Toda a informação contida neste documento é da inteira responsabilidade da Associação ABRAÇO e
das pessoas que nos remetem, tendo sido corrigidos, alterados os nomes e as fotos adaptadas pois não
correspondem aos nossos utentes mas apenas a amigos, voluntários e colaboradores.
UM BOLETIM PARA PESSOAS
INFECTADAS E AFECTADAS PELO
VIH/SIDA
®
ASSOCIAÇÃO DE APOIO A PESSOAS COM VIH/SIDA
EDIÇÃO ESPECIAL ANO 12 - JANEIRO / JUNHO
* DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
INDÍCE + ARTIGOS
INDÍCE
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Editorial;
Actividades a Desenvolver pela Delegação de
Setúbal em 2008;
“A Mente e a Dor”;
Novo Kit do Programa Troca de Seringas;
A psicoterapia como meio libertador e curativo
da culpabilidade inconsciente;
Seminário Nacional de Integração da
Igualdade a Nível Local;
Cimeira sobre a investigação de vacina do VIH
O que é a contagem de CD4?;
Campanha Prevenção no Salão Erótico 2007 ABRAÇO GAIA;
Espaço do Utente;
Agenda Nacional; Agenda Internacional;
Sugestão literária;
Fichas de sócio;
Cupão;
Copyright © ABRAÇO.
Todos os direitos reservados
EDITORIAL
Uma das vertentes em que a Associação Abraço
se tem envolvido ao longo dos anos tem sido,
de facto, a INFORMAÇÃO e PREVENÇÃO para
combater esta problemática tão devastadora
quanto o é o VIH/SIDA, que vem ceifando milhares
de vidas anualmente e que, apesar de todas as
acções encetadas no sentido de minimizar os seus
efeitos epidémicos tão nefastos, ainda existe um
grande número de pessoas que não observa as
regras fundamentais de protecção cabal contra
este dilema.
que se consiga ajudar pelo menos uma pessoa
por dia, no sentido de evitar a propagação desta
problemática, então estamos no bom caminho,
pois o dia já valeu a pena, por termos assistido
com a resolução de mais um problema ou por
termos ajudado a salvar mais uma vida”.
É também com muito pesar que vimos os
CAD móveis serem descontinuados, dado
considerarmos que tem sido, na realidade, um
serviço primordial de rastreio e na luta contra o
VIH.
É aí que entramos nós, também, os que estamos
empenhados em tentar minimizar e/ou evitar o
mais possível este conjunto de circunstâncias
gravosas, através de Campanhas de Prevenção,
de modo a educar as pessoas de forma a que
o seu quotidiano se vá ajustando em termos
comportamentais e saibam agir e proteger-se
adequadamente. Assim, temos o nosso Boletim,
que embora tardiamente –por motivos que estão
fora do nosso controlo- cá vai chegando com
mais informação sobre o VIH/SIDA, tanto a nível
Nacional como Internacional, e no qual faremos
referências várias, a saber, um novo espaço
reservado aos nossos leitores, onde poderão
ver as suas dúvidas, sugestões, informações
e actividades literárias ou de outra ordem
publicadas.
Estamos a incluir também, entre outros assuntos,
artigos de colaboradores, tanto da própria Abraço,
como externos à mesma e que são de um valor
inestimável, bem como uma mais-valia extrema
para os conteúdos divulgados.
António Guarita
Coordenação Boletim - ABRAÇO - Lisboa
Logo, a luta contra esta epidemia continua e tem
de continuar incessantemente até se conseguir
uma redução de riscos a tal nível que tenhamos a
boa sensação de missão cumprida a 100%.
Adoptando o mote que me foi passado por uma
ONG londrina, com quem colaborei durante um
bom tempo, até ao início do ano anterior, “desde
Ficha Técnica
Edição: ABRAÇO Direcção: ABRAÇO Redacção: António Guarita, Samuel Fernandes Marketing: Vera Aveleira & Heloisa
Flores Cooperação Internacional: António Guarita Serviços Jurídicos: Paula Policarpo Design Gráfico: Inês Gonçalves
Projectos: Equipa ABRAÇO. Norte, Sul, Ilhas e Voluntários Colaboradores Produção: António Guarita, Samuel Fernandes, Inês Gonçalves
Distribuição: Centro de Documentação ISNN 0872-8623 Distribuição: Gratuita Depósito Legal: 104216/96 Paginação: Inês Gonçalves
Impressão: Impriluz Gráfica, Lda. Tiragem: 20 000 Exemplares
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*A Direcção reserva o direito de alterar ou reduzir os textos dos colaboradores por razões de espaço.
Copyright © ABRAÇO. Todos os direitos reservados
ARTIGOS
Actividades a Desenvolver pela Delegação de Setúbal em 2008
* Participação no Projecto Março Jovem 2008
promovido pela Câmara Municipal do Seixal,
realizado nos Antigos Refeitórios da Fábrica da
Mundet, no Seixal, de 29 de Fevereiro a 30 de
Março de 2008.
Esta iniciativa consistiu na exposição de material
de prevenção.
No total, foram distribuídos 800 preservativos,
400 folhetos e 200 boletins.
* Participação na Festa da Primavera, promovida
pela Escola Secundária Dom Manuel Martins, no
dia 13 de Março de 2008.
Esta iniciativa baseou-se na exposição de
material de venda e na distribuição de material
de prevenção.
Contabilizou-se a venda de material no valor de
61,00€ e a distribuição de 300 preservativos e
40 folhetos.
Esta actividade consistiu na exposição de
material de venda e na distribuição de material
de prevenção.
No final, registou-se 50,00€ em material de
venda, 150 preservativos distribuídos, assim
como 50 folhetos e 50 boletins.
* Realização de uma banca no Hipermercado
Pingo Doce de Portalegre nos dias 31 de Maio e
1 de Junho de 2008.
Esta actividade consistiu na exposição de
material de venda e na distribuição de material
de prevenção.
Contabilizou-se a venda de material no valor de
129,00€ e a distribuição de 250 preservativos e
50 folhetos.
* Participação na Feira de Artesanato de Lavre
que se realizou no dia 21 de Junho de 2008.
Esta iniciativa consistiu na exposição de material
de venda e na distribuição de materiais de
prevenção e informação.
No total, registaram-se vendas no valor de
67,50€ tendo sido distribuídos 800 preservativos,
60 folhetos e 60 boletins.
* Participação na Festa Animalargo de 13 a 25
de Junho de 2008 a em que não se realizaram
vendas de material nem distribuição de materiais
de prevenção e informação uma vez que se
verificou um furto de materiais para venda no
valor de 88,00€.
* Participação na II Mostra de Associativismo
Jovem integrado nas comemorações do Março
Jovem em Setúbal, promovido pelo Gabinete da
Juventude da Câmara Municipal de Setúbal, que
se realizou na Avenida Luísa Todi, nos dias 27, 28
e 29 de Março de 2008.
Esta actividade consistiu na exposição de
material de venda e na distribuição de material
de prevenção.
No final dos três dias registou-se 43,50€ em
material de venda, 400 preservativos distribuídos,
assim como 150 folhetos e 150 boletins.
* Participação na Feira de Santiago que se
realizará em Setúbal entre os dias 26 de Julho e
10 de Agosto de 2008.
Esta actividade consistirá na exposição de
material de venda e na distribuição de material
de prevenção e informação.
* Participação na Feira Moinho da Maré em
Setúbal que se realizará entre os dias 29 e 31 de
Agosto de 2008.
* Realização de uma banca no Largo do Bocage no
âmbito do estágio curricular da aluna Ana Aleixo,
que se realizou no dia 19 de Maio de 2008.
Largo José Luís Champalimaud, n.º 4 A
1600-110 Lisboa
Tel: (+351) 21 799 75 00
Fax: (+351) 21 799 75 99
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Ana Moreira
ABRAÇO - Setúbal
RECEPÇÃO
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ARTIGOS
A Mente e a Dor
Imagine que por alguns momentos você fecha os
olhos e observa a sua mente, os seus pensamentos
e, até mesmo, as suas sensações físicas. Mesmo
que alguns desses pensamentos ou essas
sensações não sejam assim tão confortáveis.
Você concentra-se nesse estado de observador de
si mesmo. Ao fazê-lo irá ganhar uma distância
inicial, mesmo que pequena, das suas emoções e
das suas sensações físicas.
Uma vez que se coloca nessa postura poderá
também ir para além dessa posição de observador.
Pode criar outros pensamentos, compostos não
só por imagens, como por palavras, sons, cheiros
ou outras informações sensoriais.
luz. Um pensamento
poderoso, com um
conjunto de mensagens
que são emitidas para o
seu próprio corpo com
o objectivo de relaxar
ou de aliviar.
Este é o tipo de
linguagem
que
algumas abordagens
terapêuticas
ou
meditativas propõem
aos seus praticantes.
Abordagens
como
a
meditação,
a
visualização criativa ou
a hipnose clínica.Uma
linguagem multissensorial, com uma componente
mais ou menos visual, quase poética que funciona
como um mobilizador poderoso de recursos que
este nosso ser físico possui.
Através de uma linguagem como esta,
transmitimos pedidos, sugestões, indicações aos
nossos sistemas imunitários, endócrinos, linfáticos
ou outros envolvidos nas nossas circunstâncias
de dor, com o objectivo de o nosso organismo
reagir positivamente à dor física ou à perturbação
emocional.
Imagine então que nessa postura de observador
e criador de pensamentos, você coloca na sua
mente uma construção. A construção de uma
energia, de uma luz ou de uma força de bem
estar e de equilíbrio. Independentemente das
suas crenças ou convicções, apenas usa a sua
imaginação. E toda a gente, com maior ou menor
dificuldade, pode imaginar uma luz. Fechar os
olhos e pensar numa lâmpada acesa, no Sol, num
feixe de luz entre as nuvens, etc.etc. Também
você certamente conseguirá. Se para além disso,
adicionar a essa luz alguns elementos que a sua
própria imaginação ou criatividade lhe trazem,
essa luz ou esse pensamento tornar-se-á ainda
mais presente ou activo.
Se por exemplo, associar a esta sua luz/energia/
força alguns componentes como cor, som,
temperatura, cheiro ou forma, você cria a SUA
SERV. ADMIN. & FINANCEIROS
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É também importante sublinhar que o trabalho
com a dor física se reveste de alguns cuidados
prévios. Ou seja, não deveremos intervir com a
dor só a nível mental sem antes haver um despiste
e uma identificação clara das causas da dor. A
dor é uma informação vital. Transmite-nos uma
necessidade de atenção para com o nosso corpo e
em muitos casos uma intervenção farmacológica
ou cirúrgica é necessária. No entanto, quando
essas causas estão identificadas, o caminho está
aberto para usarmos a nossa mente na gestão
dessas circunstâncias.
Mário Rui Santos
Hipnoterapeuta
www.MarioRuiSantos.net
HELPDESK & SITE
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ARTIGOS
” Novo Kit do Programa Troca de Seringas”
Organização: Associação Nacional
Farmácias e Coordenação Nacional Luta
contra a SIDA
âmbito Nacional criado em 1993, que resulta de
uma parceria entre o Ministério da Saúde, através
da Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA, e a
Associação Nacional de Farmácia.
Introdução:
No final do ano passado encontravam-se no
O kit do programa troca de seringas, terá programa 1.341 farmácias e 35 protocolos com
a partir de agora
(07.09.2007) dois novos entidades governamentais e não-governamentais
componentes:
que levam para o terreno a disponibilização de
material de injecção a utilizadores de droga.
* Um recipiente;
(para como se diz fazer o caldo )
Conclusão:
Entre Outubro de 1993 e Dezembro 2006,
*Ácido cítrico;
foram recolhidas 38.282.762 seringas, sendo os
destritos de Lisboa, Porto, Setúbal e Faro os que
Ambos no sentido de minimizar ao hábitos de apresentam o maior volume de trocas.
partilha de material de injecção e consequente
diminuição de doenças infecciosas em utilizadores A alteração da composição do Kit, com a inclusão
de drogas injectáveis.
do recipiente e do ácido cítrico, resulta de
recomendações internacionais da Organização
Desenvolvimento:
Mundial de Saúde e de um estudo piloto
A apresentação pública do novo Kit foi realizada realizado em 2004 em Lisboa, Porto e Algarve,
no passado dia 7 de Setembro no Auditório da que considerou indispensével o fornecimento
Faculdade de Farmácia de Lisboa, contando destes dois útensilios, que quando partilhados
com a presença do Dr. Luís Matias ( Director podem ser um veículo de transmissão de doenças
da Associação Nacional das Farmácias ); Prof. infecciosas.
Doutor Tato Marinho ( Presidente da Associação
Portuguesa para o Estudo do FÍGADO ); Dra. Carla A Abraço foi felicitada pela Alta Comissária da
Torre (Coordenação Nacional para a Infecção Saúde pelo nosso trabalho e por ter sido a única
VIH/SIDA; Dra. Carla Caldeira (Departamento Ong a dar os parabéns à ANF ( Associação Nacional
de Programas de Cuidados Farmacêuticos ,ANF de Farmácia ) pelo trabalho efectuado ao longo
); Prof. Doutor Henrique de Barros (Coordenador destes 15 anos de Troca de Seringas e pelo bom
Nacional para a Infecção VIH/SIDA) e a Prof. desempenho que tem tido connosco.
Doutora Maria do Céu Machado (Alta Comissária
da Saúde), entre equipas de rua, farmácias, Toquei no assunto das Trocas de Seringas em meio
privados e Ongs.
Prisional, que apesar de já estar regulamentada,
ainda falta limar muitas arestas ( acesso universal
Foi feita uma análise do impacto do Programa de e não discriminação pelo seu uso/troca e como irá
Troca de Seringas em Portugal desde 1993, bem funcionar? )
como dos novos desafios que a infecção VIH/SIDA
e outras doenças infecciosas, nomeadamente a Foi comentado pelo Prof. Henrique de Barros que
Hepatite C.
está ainda em processo de andamento e que será
também um sucesso……………. a ver vamos.
O recipiente e o ácido cítrico associam-se ao Kit
“Prevenção Sida” até agora composto por duas Achei que apesar de todas estas ilustres pessoas,
seringas, dois toalhetes desinfectantes com ficou a faltar na mesa um representante
álcool a 70 graus, um preservativo, uma ampola dos utilizadores de drogas, (profissionais na
de àgua bidestilada, um filtro e um folheto matéria).
informativo.
O Programa de Troca de Seringas “Diz não a uma
Seringa em segunda mão” é um programa de
Cândida Alves
CAAP - ABRAÇO - Lisboa
MARKETING & PRODUÇÃO
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
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ARTIGOS
A psicoterapia como meio libertador e curativo da culpabilidade inconsciente
Num acompanhamento psicoterapêutico de um
homossexual, o sentimento inconsciente de
culpa ou culpabilidade inconsciente é uma noção
psicoterapêutica nem sempre facil de entender,
pela existência de uma certa incongruência
normativa, pois é dificil admitir a realidade de
sentimentos inconscientes; o que se sente é,
por definição, consciente. O que se sentiu é que
pode ter mergulhado no inconsciente e ficar
como resíduo dinâmico condicionante e propulsor
de atitudes ou comportamentos cuja motivação
real permanece inconsciente: a culpa outrora
sentida, e agora ignorada, é que persiste como
motivo oculto da conduta actual que leva o sujeito
a refugiar-se no "armário" ou mesmo a assumir
atitudes homofóbicas, tanto nos elementos do
sexo masculino, como feminino, a fim de afastar
de si as suspeitas da sua homossexualidade e no
fim a procurar o tão desejado amor e aceitação
que procura desesperadamente nos outros,
familiares e sociedade em geral, como um pedido
de desculpa por ser como é!
O conceito de necessidade de punição, equivalente
ao de sentimento inconsciente de culpa,obedece
a uma nomenclatura menos incongruente e
adquire uma correcção e clareza suficientes,
se acrescentarmos a necessidade de punição
por motivos inconscientes, descrevendo assim,
com precisão, o comportamento do chamado
masoquismo moral.
Esta culpa inconsciente ou inconsciência de culpa
ignorada como vector no sentido físico preciso de
GABINETE DE APOIO JURÍDICO
Tel: 937146310
Horário: 15H30 - 17H - 4as feiras
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força dirigida com expressão somática de toda a
ansiedade e mau estar, de um modo mais lato
do comportamento vai inscrever-se, por efeito da
regressão, na conduta transferencial e de uma
forma sondável pelo psicoterapeuta e reconhecível
pelo sujeito, competindo ao primeiro encontrar o
momento preciso em que o perceber dessa culpa
actuante pode coincidir com a capacidade do
sujeito para a sua consciencialização.
Esse tempo, essa hora de interpretação,
determina-se frequentemente pela coincidência
de emoções actuais vividas na transferência com
emoções de uma recordação do passado infantil,
de uma fantasia ou de um sonho.
Em todo o processo psicoterapêutico, que é em
si mesmo um acto de amor e de colaboração e
trabalho de equipa entre psicoterapeuta e sujeito,
é fundamental a eficácia da interpretação do
psicoterapeuta.
Raramente, no entanto, a interpretação eficaz
é possivel sem um conjunto de dados, oriundos
de vários contextos, que permita um enunciado
suficientemente prenhe de significância. Um ou
escassos elementos concordantes são, em regra,
insuficientes para produzir o efeito da evidência;
são, no entanto, passos no caminho interpretativo,
intervenções preparatórias e de aproximação que
vão aludindo à meta final, ao significado preciso da
ulterior interpretação, entretanto cuidadosamente
elaborada que conduz à libertação, à plenitude do
assumir da sua vida afectiva, da sua escolha por
direito próprio e que só a psicoterapia eficaz pode
garantir, evitando o recurso à depressão, a uma
vida frustrante ou em último caso ao suicídio.
JOSÉ ANTÓNIO MACHADO TEIXEIRA
(PSICOTERAPEUTA)
R. CÂNDIDO DOS REIS, Nº4, r/c Esq
2775-558 CARCAVELOS
214580702 – 919031177 934579934
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ARTIGOS
Seminário Nacional de Integração da Igualdade a Nível Local
Organização: Comissão para a Cidadania e
Igualdade de Género e a Câmara Municipal
do Montijo
Introdução:
A Comissão para a Cidadania e Igualdade de
Género ( CIG ) e a Câmara Municipal do Montijo
promoveram o Seminário Nacional de Integração
da Igualdade a Nível Local: Apresentação de
Boas Práticas, no passado dia 29 de Janeiro, no
Cinema -Teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo.
No debate estiveram representadas as autarquias
do Montijo, Santarém, Valongo, Mértola,
Cabeceiras de Basto, Moura, Montemor-o-Velho
e Tavira, que apresentaram diagnósticos locais
e boas práticas no âmbito da Igualdade de
Género.
Pretendeu-se aplicar os seguintes critérios de
avaliação:
1-Critérios:
2-Relevância;
Eficácia;
Eficiência;
Sustentabilidade;
Impacto;
Participação
e
Satisfação;
3-Indicadores;
4-Percepção sobre a pertinência dos objectivos
do projecto/programa; Nível de coerência entre
os instrumentos de planeamento; Adequabilidade
e coerência no processo de implementação
do projecto às características específicas do
Concelho;
Nº de metas alcançadas/nº de metas propostas;
Nº de actividades concretizadas/Nº de actividades
planeadas; Taxa de execução financeira dos
projectos; Celebração de um protocolo de
sustentabilidade; Grau de motivação dos dirigentes
das entidades parceiras; Tipo de recursos
disponibilizados pelas entidades parceiras, para
o projecto; Nível de concretização dos objectivos
gerais do projecto/programa; Taxa de participação
dos parceiros nas actividades do projecto/
programa; Taxa de participação da comunidade
nas actividades dinamizadas; Nível de satisfação
das entidades parceiras e Nível de satisfação da
comunidade.
O Seminário contou com a presença do
Secretário de Estado da Presidência do Conselho
de Ministros, Jorge Lacão, e a Presidente da CIG,
Elza Pais.
Desenvolvimento:
Na sessão de abertura, estiveram presentes Maria
Amélia Antunes, presidente da Câmara Municipal
do Montijo e Elza Pais, presidente da Comissão
para a Cidadania e Igualdade de Género. Foram
divulgados os Diagnósticos locais e boas práticas
no Âmbito Igualdade de Género, das já referidas
autarquias.
João Paiva, Técnico Superior da Comissão para
a Cidadania e Igualdade de Género tirou as
conclusões desta iniciativa.
Depois de um apontamento musical onde a
“Desfolhada” foi interpretada pela montijense
Manuela Cavaco, a sessão de encerramento ficou
a cargo da presidente da Câmara do Montijo Maria
Amélia Antunes e de Jorge Lacão, Secretário de
estado da Presidência do Concelho de Ministros.
CONTEÚDOS E INFORMAÇÃO
Sócios: Carlos Gonçalves - [email protected]
N/Sócios: Cláudia Alexandre - [email protected]
Voluntários: Cláudia Alexandre - [email protected]
Reclusos: [email protected]
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ARTIGOS
Cimeira sobre a investigação de vacina
do VIH
Conclusão:
“Pensar global, agir local”. Este foi o mote deste
documento. Partindo dos principais documentos
enquadradores em matéria de politica europeia e
nacional, pretendeu-se diagnosticar as fragilidades
e as oportunidades, em matéria de igualdade de
género no Concelho do Montijo.
A elaboração do Plano Municipal para a Igualdade
de Género no Concelho do Montijo foi, de facto,
um exercício pioneiro, atendendo à complexidade
da problemática sobre a qual este incide, bem
como ao esforço de compilação e análise de dados
e indicadores anteriormente dispersos.
Definidos que estão os objectivos estratégicos em
matéria de igualdade de género para o Concelho
do Montijo, importa agora reunir esforços e
sinergias entre os parceiros da Rede Social e do
projecto Montijo Saudável, no sentido da sua
concretização, racionalizando recursos humanos
e materiais.
Os programas e projectos futuros, no âmbito
da igualdade de género, devem atravessar as
diferentes esferas de desenvolvimento local
(solidariedade social, educação e formação,
emprego e conciliação, cultura, desporto e
politica) garantindo, deste modo, a aplicação
do mainstreaming de género na definição,
concretização e avaliação dos projectos/
programas implementados.
Conhece-se, actualmente, muito mais sobre
igualdade de género no Montijo. Todavia, este
documento é um primeiro exercício, um ponto
de partida, que certamente contribuirá para
perspectivar uma forma de organização social
mais justa, onde homens e mulheres, cidadãos e
cidadãs do Montijo, possam ver incrementada a
sua participação, em cada esfera da sua vida.
Cândida Alves
CAAP - ABRAÇO - Lisboa
Ana Moreira
ABRAÇO - Setúbal
APARTAMENTOS DE ACOLHIMENTO
TEMPORÁRIO
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Retrospectiva vs Prospectiva
Enquanto os dados de um ensaio clínico
quanto à eficácia da terceira vacina contra o
VIH estão a ser analisados, a especialidade
é “bombardeada” com uma panóplia de
opiniões.
Por Richard Jefferys
A 25 de Março, o Instituto Nacional de
Alergias
e
Doenças
Infecciosas
(NIAID)
convocou uma cimeira especial de um dia
em Bethesda, Maryland, EUA, para angariar
contributos sobre três problemas importantes
na investigação de uma vacina contra a SIDA;
* investigação básica, descoberta e desenvolvimento relacionados com a vacina;
* desenvolvimento e utilização em cobaias animais;
*investigação e ensaios clínicos;
Em relação ao primeiro tópico, houve uma
concordância generalizada de que a geração de
anticorpos eficazes continua a ser um objectivo
essencial e uma melhor compreensão da questão
de saber se os anticorpos não-neutralizantes
podem ajudar na protecção que é urgentemente
necessária. (Alguns cientistas têm sugerido que
apenas isolando o vírus do VIH pode ser uma
propriedade útil para os anticorpos, pois pode
facilitar a supressão através de um mecanismo
chamado citotoxicidade celular dependente de
anticorpos).
Infelizmente, porém, alguns oradores não
conseguiram resistir a recorrer à hipérbole, ou
seja, ao exagero.
Rafi Ahmed, imunologista celular, da Emory
University, afirmou que “se encolheu” ao
ter conhecimento de que a Merck estava a
desenvolver uma vacina à base de células T,
embora ele faça parte da Comissão Consultiva
sobre Imunologia da HIV Vaccine Trials Network
e não iparece ter expressado este sentimento, a
qualquer momento, durante o desenvolvimento
dos ensaios clínicos. Ahmed expressou o seu
optimismo anteriormente, também, sobre
o facto de as células T poderem mediar o
controlo da replicação do vírus na ausência de
CAD – CENTRO DE APOIO DOMICILIÁRIO
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ARTIGOS
anticorpos, porque ele tem isto documentado
nos seus próprios estudos sobre a LCMV (vírus
da coriomeningite linfocítica). Ao argumentar, na
cimeira, que os anticorpos -até os anticorpos não
neutralizantes- são provavelmente fundamentais,
Ahmed pode ter-se querido referir à vacina do
DNA/MVA desenvolvida pela sua colega Harriet
Robinson na Emory University; Robinson informa
que a sua candidata a vacina induz à isolação
dos anticorpos e argumenta que (com base
em evidência dos estudos do vírus de desafio
SHIV89.6P)
A discussão das respostas das células T girou
em torno dos prováveis desajustamentos dos
testes actuais, que podem não medir as funções
mais importantes (por ex.: as células T CD8, a
capacidade de reconhecer e eliminar as células
infectadas por VIH). Os testes de laboratório,
por norma, detectam as respostas às pequenas
partículas de VIH, chamadas péptidos, e, no tubo
de ensaio, as elevadas concentrações destes
péptidos podem tornar mais fácil do que é para
as células T reconhecerem quando se manifestam
(por células infectadas ou pela apresentação de
antígenos).
A capacidade que as células T têm de proliferar
foi
amiúde
referida
como
fundamental.
Curiosamente, até 2006, tinha havido apenas
uma apresentação de poster sobre a capacidade
proliferativa das células T, específicas ao VIH,
induzida pela vacina da Merck (os resultados
não foram impressionantes). Vários participantes
levantaram a questão da amplitude; o investigador
David Watkins sublinhou que os macacos rhesus
respondem tipicamente a múltiplos epítopos na
proteína Gag, enquanto que os indivíduos que
receberam a vacina da Merck apresentaram uma
resposta média a apenas um dos epítopos de cada
uma das três proteínas incluídas na vacina (Gag,
Pol e Nef). Respostas aos múltiplos epítopos Gag
foram também mencionadas como tendo uma
relação com pessoas infectadas com uma carga
viral mais baixa.
O departamento sobre cobaias animais e a sua
utilização lamentaram a falta de recursos e fez
uma retrospectiva sobre as falhas do vírus de
desafio SHIV89.6P. O SHIV89.6P é um híbrido
criado em laboratório, composto de elementos
internos de SIV, o correspondente HIV nos símios
e com envelope de VIH. Foi originalmente criado
para facilitar os estudos das vacinas à base de
anticorpos. No entanto, porque se mostrou
de uma forma consistente que causava uma
quebra muito rápida e imediata nas contagens
de células T CD4 nos símios (ao contrário do
SIV, que tem tipicamente um impacto variável e
inconsistente nas contagens de células T CD4),
foi usado também em testes à célula T, incluindo
a da Merck. O motivo foi que a consistência da
perda de células T CD4 significava que, se uma
vacina mantinha as contagens de células T CD4
em animais imunizados, em termos estatísticos,
podiam ser capturadas diferenças significativas
entre a vacina e os grupos placebo em estudos
envolvendo apenas pequenos grupos de animais.
Sem macacos rhesus imediatamente disponíveis
para investigação, isto não era um assunto sem
importância.. Mas acabou por se tornar claro
que o SHIV89.6P não foi útil para a avaliação
das vacinas à base de células T: uma série de
vacinas que se sabe não oferecerem protecção
contra outros vírus mostraram alguma eficácia
contra o SHIV89.6P e um controlo a longo
prazo - um objectivo essencial na abordagem
das células T - demonstrou que também estava
associado à existência de respostas de anticorpos
neutralizantes.
A Merck realizou um estudo de acompanhamento
usando o vírus de desafio SIV de macacos rhesus
e, neste caso, apenas o adenovírus não produziu
qualquer efeito, enquanto a vacina de DNA seguido
pela inoculação do adenovírus teve um efeito
significativo; mas somente em macacos rhesus
com genes de resposta imunitária específica
conhecidas pelos seus benefícios no controlo do
SIV.
Richard Jefferys
http://www.treatmentactiongroup.org/
publication.aspx?id=1574
TAG-TREATMENT ACTION GROUP
25.03.2008
António Guarita
Tradução e adaptação
Coordenação Boletim - ABRAÇO - Lisboa
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
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9
ARTIGOS
As células CD4 e a Carga Viral
As células CD4, ou células T-helper, são glóbulos
brancos que organizam a resposta do sistema
imunitário a alguns micro-organismos, incluindo
as bactérias, infecções por fungos e vírus.
É por isso que é importante acompanhar a sua
evolução, em vez de concentrar-se em demasia
nos resultados dos testes. É melhor também que
a sua contagem de CD4 seja medida na mesma
clínica e sensivelmente na mesma altura do dia,
A contagem de CD4 é a medição do numero de sempre que possível. Se tiver uma infecção, como
células CD4, num milímetro cúbico de sangue a gripe ou a herpes, é melhor adiar a contagem
(não do corpo inteiro). Isto escreve-se, por vezes, de CD4 até que se sinta melhor.
"células CD4/mm3".
Se tiver uma contagem de CD4 relativamente
A contagem de CD4 de uma pessoa que não está elevada, não apresentar sintomas e se não
infectada pelo VIH pode situar-se entre 500 e estiver a tomar medicamentos anti-retrovíricos,
1200. O VIH pode infectar as células CD4 e usá- só é necessário fazer a contagem aos CD4 de três
las para produzir mais cópias de VIH.
em três meses.
Mesmo quando uma pessoa seropositiva se sente
bem e não tem quaisquer sintomas, milhões
de células CD4 são infectadas pelo VIH e são
destruídas diariamente e mais uns milhões de
células CD4 são produzidas para as substituírem.
O que as contagens de CD4 prevêem
A maior parte das pessoas com VIH apercebem-se
que a sua contagem de CD4 normalmente decai
ao longo dos anos.
Porém, se a sua contagem tiver vindo a diminuir
rapidamente, se estiver a participar num ensaio
clínico ou se tiver apenas iniciado um novo
tratamento, o seu médico pode sugerir que a sua
contagem seja efectuada com mais frequência.
Se estiver a passar por alterações muito grandes
na sua contagem de CD4, então pode ser que o
número de glóbulos brancos se tenha alterado,
possivelmente em resposta a uma infecção.
Nestas circunstâncias, o seu médico pode ter que
analisar os resultados de outros testes, os quais
dão uma indicação das condições do sistema
imunitário, tal como a proporção CD4/CD8 ou a
percentagem de CD4 para decidir se a variação
considerável na contagem de CD4 é importante.
Uma contagem de CD4 entre 500 e 200 é um
indicativo de que ocorreram alguns danos no
sistema imunitário. Se a sua contagem de CD4
diminuir para baixo de 350, ou começar a diminuir
rapidamente, o seu médico deveria discutir consigo
sobre se deve iniciar o tratamento anti-VIH.
Percentagens de CD4
Em vez da contagem ao número de células CD4
Se a sua contagem de CD4 cair abaixo de 250- por mm3, os médicos avaliam por vezes qual a
200, recomenda-se que se inicie tratamento com percentagem de todos os glóbulos brancos que
medicamentos anti-VIH, porque este é o nível no corresponde a células CD4. A isto chama-se a
qual o risco de doenças associadas à SIDA é em percentagem das células CD4; em pessoas que
muito maior escala.
são VIH negativas, um resultado normal é de
cerca de 40%. Pensa-se que uma percentagem
A informação mais importante que a sua carga de CD4 abaixo de cerca de 20% reflecte o mesmo
viral lhe pode dar é a tendência geral da saúde do risco de ficar doente, devido ao VIH como uma
seu sistema imunitário, quer esteja a deteriorar contagem de CD4 de cerca de 200 (em 2006;
ou a melhorar.
actualmente é de 350).
Alterações na contagem de CD4
A sua contagem de CD4 pode subir e descer, em
resposta a infecções, stress, tabagismo, exercício,
ciclo menstrual, pílula contraceptiva, hora do dia
e até mesmo as estações do ano. Diferentes tipos
de máquinas de contagem de CD4 dão também
leituras diferentes.
PREVENÇÃO
Tel: 917528696
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10
Carga viral é o termo utilizado para descrever a
quantidade de VIH no sangue. Quanto mais VIH
houver no sangue, mais rapidamente as células
de CD4 são susceptíveis de desaparecer e maior
o risco de desenvolver sintomas ou mais doenças
nos próximos anos.
ARTIGOS
O que é o teste à carga viral?
Os testes à carga viral calculam o número de
partículas de VIH na parte líquida ou do plasma
do sangue. Isto é feito procurando os genes do
VIH, chamados de VIH ARN.
O resultado de um teste à carga viral é descrito
como o número de cópias de VIH ARN por
mililitro.
Actualmente, existem vários testes à carga viral
em uso. Cada teste usa uma técnica diferente para
medir o número de partículas de VIH, mas todos
os testes são igualmente fiáveis a determinar se a
sua carga viral está baixa, média ou alta.
Na sua generalidade, todos os testes à carga
viral já são igualmente precisos na medição de
tipos de VIH, que são comuns em África e na
Ásia. No passado, alguns dos testes nem sempre
conseguiam detectar estas estirpes do VIH.
Todavia, as estirpes de VIH em diferentes partes
do mundo estão sempre em mutação e a misturarse umas com as outras e existe o risco de os
testes não terem a capacidade de detectar novas
estirpes de VIH.
aumento de 50.000 para 100.000 pode não ser
significativo, embora possa parecer um grande
aumento. A carga viral parece ter duplicado, mas
está dentro da margem de erro para este teste.
O ideal seria a carga viral ser medida quando se
está bem. Se tiver uma infecção ou se foi vacinado
recentemente, a sua carga viral poderá aumentar
temporariamente.
Deve preocupar-se no momento em que os
resultados ao longo de vários meses mostram
uma tendência para subir ou quando o aumento é
mais elevado que o triplo.
Por exemplo, um aumento de 5.000 para 25.000
é significativo. Representa um aumento em 5
vezes na quantidade de vírus no sangue desde o
último teste à carga viral.
No entanto, o melhor ainda é confirmar esta
tendência com a repetição do teste.
Os efeitos das vacinas e infecções
Se actualmente tiver uma infecção ou se foi
vacinado recentemente, pode verificar-se um
aumento temporário na carga viral. Nestes casos,
Se o resultado da sua carga viral não lhe parecer o melhor é evitar fazer um outro teste à carga
correcta (por exemplo, baixa, quando a contagem viral pelo menos durante um mês depois de uma
de CD4 também é baixa), os vários testes vacina ou de uma doença.
diferentes à carga viral podem ser usados para
obter um quadro mais fiável.
Por que é que preciso de conhecer a minha
carga viral e a contagem de CD4?
Variações naturais
As contagens da carga viral podem aumentar Se actualmente não estiver a tomar tratamento
ou diminuir de uma amostra de sangue para a anti-VIH.
seguinte, mas isto pode não ter qualquer impacto Se não estiver a tomar medicamentos anti-VIH, a
a longo prazo na saúde da pessoa que está a ser sua carga viral pode fornecer informação, quanto
testada.
ao rumo provável que a infecção por VIH pode
tomar, se não for tratada.
Os investigadores têm estudado as alterações
da carga viral em pessoas que não estão em Um estudo dos níveis da carga viral em pessoas
tratamento e descobriram que dois testes sem tratamento sugere que, associados à
distintos à mesma amostra de sangue podem contagem de CD4, podem ajudar a prever o risco
fornecer resultados que diferem em tanto como de desenvolvimento de sintomas no futuro.
o triplo. Por exemplo, isto significa que não deve
necessariamente ficar preocupado se a carga viral Entre as pessoas com a mesma contagem de
subir de 5.000 para 15.000 numa altura em que CD4, a pesquisa mostra que os que têm uma
não está em tratamento.
carga viral mais elevada tendem a desenvolver
sintomas mais rapidamente do que os que têm
De igual modo, se não estiver em tratamento, um uma carga viral mais baixa.
FORMAÇÃO
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ARTIGOS
Entre as pessoas com a mesma carga viral, os que
têm uma contagem de CD4 mais baixa tendem a
desenvolver sintomas mais rapidamente.
Tal como a tabela na página seguinte mostra,
se associados, tanto a contagem de CD4 como
a carga viral fornecem informação preciosa para
prever a probabilidade de desenvolver SIDA de
curto a médio prazo.
a ênfase na contagem de CD4 e não na carga
viral. Era recomendado que as pessoas iniciassem
o tratamento antes que o CD4 baixasse para
menos de 200 (hoje em dia, o recomendado é de
cerca de 350), pois as pessoas que iniciassem o
tratamento com uma contagem de CD4 estariam
mais em risco de morte, a curto prazo, do que os
que iniciam antes que os seus CD4 fiquem abaixo
deste nível.
Se examinar a coluna das pessoas cujas contagens
de CD4 se situavam entre 351 e 500, existe Com contagens de CD4 mais elevadas, o panorama
uma grande diferença no risco de progressão da é muito menos claro e, nestas circunstâncias, o
doença, dependendo da sua carga viral.
tempo de duração dependerá do nível da carga
viral, a velocidade em que a contagem de CD4
Prevendo a progressão
está a diminuir, a probabilidade de atingir uma
Percentagem de pessoas que desenvolvem a SIDA boa aderência, a manifestação de sintomas e
no espaço de 3 anos (pressupondo que não estão os desejos do paciente. As pessoas a quem se
a fazer tratamento).
aconselha iniciarem o tratamento, mas decidem
não o fazer, devem rever esta decisão regularmente
Os investigadores também analisaram o risco de e monitorizar os seus CD4 e a carga viral com
desenvolver SIDA ou morrer para pessoas em mais regularidade.
tratamento. Ao controlar um número muito grande
de pessoas durante alguns anos, descobriram Um tratamento anti-VIH eficaz tem como
que as pessoas que não se deram tão bem com resultado uma redução na carga viral. Se iniciar
a terapia anti-VIH eram propensas às seguintes o tratamento anti-VIH, o seu médico irá fazer o
características quando iniciaram a terapia anti- teste á sua carga viral
VIH:
Carga viral nas mulheres
Uma contagem de CD4 abaixo dos 200.
Quando se comparam as mulheres e os homens
Uma carga viral acima das 100.000 cópias.
seropositivos, com as mesmas contagens de
Idade superior a 50 anos.
células CD4, as mulheres têm, em média, a
Ser utilizador de drogas injectáveis.
tendência para ter uma carga viral ligeiramente
Já teve uma doença específica da SIDA.
mais baixa. Porém, isto não se traduz por eventuais
diferenças na resposta ao tratamento.
É possível calcular o risco individual da progressão
da doença visitando:
Contagens CD4 e a carga viral em crianças
http://www.art-cohort-collaboration.org
Contagens de CD4 normais tendem a ser muito
e inserindo características individuais tais como mais elevadas em crianças muito pequenas do
a contagem de CD4, carga viral, idade, historial que em adultos.
de utilização de drogas e doenças passadas
relacionadas com o VIH.
Nos bebés seropositivos, a carga viral de VIH pode
aumentar para níveis muito elevados (mais de 1
Decidir se deve iniciar o tratamento
milhão de cópias/ml) dentro de poucas semanas e
O nível da sua carga viral, juntamente com outros têm um declínio gradual durante os primeiros anos
indicadores, pode ajudar a decidir se deve iniciar de vida. O motivo para isto não é conhecido.
o tratamento anti-VIH.
O efeito do tratamento
De momento, evidência de investigação que ajuda Um tratamento anti-VIH eficaz tem como resultado
os médicos a tomar decisões acerca de quando as uma redução na carga viral. Se iniciar o tratamento
pessoas com infecção de VIH estabelecida (mais do anti-VIH, o seu médico irá testar a sua carga viral
que 6 meses) devem iniciar o tratamento, coloca após 4 a 12 semanas de tratamento para ver em
CENTRO DE ATENDIMENTO E APOIO
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ATENDIMENTO E APOIO
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ARTIGOS
quanto a sua carga viral desceu.
Alterações na carga viral sao por vezes expressas
usando uma escala de logaritmo (log).
Exemplo
Se a sua carga viral cai de 100.000 para
10.000, isto é uma redução de 1 log.
Exemplo
Se a sua carga viral cai de 100.000 para
1.000, isto é uma redução de 2 log.
Exemplo
Se a sua carga viral cai de 100.000 para
100, isto é uma redução de 3 log.
Carga viral indetectável
O que é a carga viral indetectável?
Todos os testes de carga viral têm um nível mais
baixo para além do qual não conseguem detectar
o VIH de uma forma fiável.
Este ponto chama-se “limite de detecção” e varia
de um kit de rastreio para outro.
Porém, apenas porque o nível de VIH é demasiado
baixo para ser medido por estes testes, não significa
necessariamente que o vírus tenha desaparecido
por completo. O vírus pode encontrar-se ainda
no seu sangue, mas em quantidades demasiado
pequenas para que o teste o detecte. Os testes
de carga viral só medem a quantidade de VIH
no sangue. Mesmo se você tiver uma carga viral
indetectável, isso não significa que sua carga viral
noutras partes do seu corpo, tal como os seus
gânglios linfáticos, seja indetectável.
Quais são os limites de detecção dos testes
actuais?
Para os testes utilizados no passado, o limite mais
baixo de detecção era de 400 ou 500 cópias.
No entanto, testes ultra-sensíveis que medem
tao baixo quanto 50 cópias já são utilizadas de
forma rotineira.
Alguns testes conseguem medir até menos e são
usados em investigação.
A vantagem de se ter carga viral
indetectável
É desejável ter uma carga viral indetectável por
duas razões:
* um risco muito baixo de desenvolver SIDA.
ADIÇÃO & TROCA DE SERINGAS
Horário: 13H-15H - 18H-19H
2ª e 6ª feira
Email: [email protected]
* um risco
resistências
muito
baixo
de
desenvolver
Os médicos agora acham que uma carga viral
indetectável (abaixo das 50 cópias) deve ser o
objectivo do tratamento.
Algumas pessoas levam de 3 a 6 meses a chegar a
este ponto, enquanto outras alcançam o limite de
detecção entre 4 a 12 semanas, e outras podem
nunca atingir este objectivo.
As pessoas que tomam antiretrovirais pela primeira
vez conseguem mais provavelmente reduzir a sua
carga viral a estes níveis muito baixos do que as
que fizeram tratamento anteriormente.
Alguns médicos recomendarão a mudança da
terapia combinada ou a adição de um outro
medicamento (depois de terem feito um teste de
resistência e descobrirem que este medicamento
vai ser eficaz), se não tiver uma carga viral
indetectável após 3 meses de estar a fazer uma
nova terapia de combinação.
Os médicos, porém, têm opiniões divergentes
no que respeita à rapidez com que o tratamento
deve ser alterado. Alguns são a favor de uma
alteração ‘antecipada’ para reduzir o risco de
resistências. Outros afirmam que esta abordagem
pode fazer com que se pare com os tratamentos
dos quais estava ainda a beneficiar. Veja abaixo
“As oscilações na carga viral”, para informação
adicional sobre quando deve ponderar uma
mudança.
Ao mudar de tratamento, o ideal seria fazê-lo para
uma terapia de combinação que não se tenha
tomado anteriormente e que seja improvável que
haja resistências cruzadas com os medicamentos
que tomou antes. Isto pode representar mais um
desafio por já ter feito outros tratamentos.
Pode também ser o caso de quanto mais
rapidamente a sua carga viral ficar abaixo das 50
cópias, mais tempo se deveria manter nesse nível,
desde que continue a tomar os medicamentos de
acordo com a indicação do médico.
Após 6 meses numa terapia de combinação de
primeira linha, o ideal seria que a sua carga viral
tivesse ficado abaixo das 50 cópias. Todavia,
algumas pessoas não respondem assim tão bem.
REFEITÓRIO
Horário: 12H30 - 14H
2ª a 6ª feira
13
ARTIGOS
Oscilações na carga viral
É provável que as pessoas com uma carga
viral indetectável sofram pequenas oscilações
na mesma de vez em quando. É normal que
a carga viral possa aumentar de menos de 50
cópias para 100 ou 200 cópias num único teste
e que fique indetectável no teste seguinte. Isto
é comum e não significa necessariamente que
o seu tratamento esteja a falhar. A maioria das
oscilações da carga viral parecem dever-se a
erros em testes de laboratório.
Porém, se a carga viral continuar a subir de
teste para teste ou se se mantiver acima das 50
cópias sem ultrapassar as 500 cópias, isto pode
ser indicativo de que pode haver uma falência
no tratamento e que se
pode desenvolver
resistências.
Nesta altura, deve falar com o seu médico, no
sentido de mudar de tratamento. Quanto mais
tempo a sua carga viral se mantiver detectável,
enquanto estiver a fazer o a sua actual terapia
de combinação, mais provável se torna a
possibilidade de desenvolver resistências aos
medicamentos.
No entanto, os actuais testes às resistências não
as conseguem detectar até que a carga viral seja
superior a 1.000 cópias.
A carga viral e as resistências aos
medicamentos
Desenvolvimento
de
resistências
Se o VIH desenvolver resistências aos
medicamentos que está a tomar, isto quer dizer
que os mesmos não têm capacidade para suprimir
o VIH eficazmente e a carga viral geralmente
começará a aumentar.
A manutenção da carga viral abaixo do nível
de detecção está associada a um risco muito
baixo de desenvolvimento de resistências aos
medicamentos antiretrovirais que você está a
tomar. Isso ocorre porque a possibilidade de
desenvolver resistências, quando está a tomar
medicamentos anti-VIH, depende da quantidade
de VIH que ainda está a ser produzida no seu
organismo.
Quanto mais baixa for a sua carga viral, menor
LINHA TELEFÓNICA DA ABRAÇO
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Horário: 10H - 19H - 2ª a 6ª feira
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14
o risco de desenvolvimento de resistências aos
medicamentos que está a tomar.
Assim, ao suprimir a carga viral para níveis
indetectáveis (abaixo das 50 cópias) torna
susceptível o atraso de desenvolvimento de
resistências por mais tempo.
As resistências cruzadas
O VIH que desenvolveu resistências a um
dos medicamentos que você está a tomar,
pode também ser resistente a alguns outros
medicamentos semelhantes e que ainda não
tenha tomado. Isto chama-se resistências
cruzadas.
As resistências cruzadas podem limitar a
variedade de medicamentos que você pode tomar
no futuro. A fim de manter tantas opções em
aberto quanto possível, alguns médicos afirmam
que o tratamento deve ter sempre por objectivo
uma carga viral indetectável.
Contudo, outros médicos são da opinião que, se
mudar de medicação sempre que a sua carga
viral ultrapassar o limite de detecção, pode ficar
sem opção de medicamentos relativamente
depressa.
A carga viral e a transmissão do VIH
Se tiver níveis elevados de VIH no sangue, pode
ter também níveis elevados de VIH no sémen ou
no fluido vaginal. É provável que as pessoas com
carga viral elevada sejam mais infecciosas.
O tratamento anti-VIH que reduz a carga viral no
sangue, normalmente também reduz os níveis
de VIH no sémen e no fluido vaginal.
Porém, se a carga viral no seu sangue se tornar
indetectável depois do tratamento, isto não
significa que o VIH tenha desaparecido do seu
sémen ou fluido vaginal. Ainda core o risco de
passar o vírus durante as relações sexuais, se
não estiver a usar um preservativo com o(a)
seu(sua) parceiro(a).
As infecções sexualmente transmissíveis não
tratadas, especialmente a gonorreia, pode
aumentar a carga viral nos fluidos sexuais e
significa que o risco de passar o VIH ao(à) seu(sua)
parceiro(a) é maior se não usar preservativo.
GRUPOS DE AUTO AJUDA
Email: [email protected]
ARTIGOS
O tratamento anti-VIH tem provado ser eficaz
na redução da transmissão do VIH de mãe para
filho (transmissão vertical). Se estiver grávida
ou a planear ter filhos, discuta as opções de
tratamento com o seu médico. Se tiver uma carga
viral indetectável durante a gravidez, o risco de
passar o VIH para o seu bebé será muito baixo.
Se tiver iniciado o tratamento
É possível obter uma indicação de quão bem a sua
terapia de combinação está a resultar, fazendo
testes à carga viral após um mês sensivelmente
e, novamente, após 3 meses de tratamento.Testes
posteriores deverão ser feitos a cada 12 semanas.
Podem ser necessários testes adicionais de vez em
quando, no caso da manifestação de sintomas,
por exemplo. Deveria obter esses resultados no
espaço de uma semana, se forem destinados a
mostrar uma imagem precisa do efeito actual do
tratamento. O nível a que a sua carga viral chegou
nesta altura geralmente dá-lhe uma previsão de
durante quanto tempo esta combinação específica
vai manter a carga viral baixa ou indetectável.
De quanto em quanto tempo devo fazer o
teste à carga viral?
Se não estiver a fazer tratamento
Como se mostra na tabela da pág. 5, há uma
grande diferença no risco de desenvolvimento da
SIDA entre o ter uma carga viral baixa de 5.000
em comparação com uma carga viral elevada de
50.000, mesmo quando tem uma contagem de
CD4 superior a 500.
A descida inicial da carga viral ao fim de 4 meses
é também um indicador rigoroso de quanto
Se a sua contagem de células CD4 se situar vai beneficiar com esta combinação durante os
entre 350 e 200 e estiver a cair rapidamente, próximos anos, em termos de um risco reduzido
deve ir à sua clínica todos os meses ou até mais de desenvolver a SIDA ou outras doenças. Quanto
frequentemente para um controlo mais apertado, maior for a descida nesta altura, melhor será a sua
porque um rápido declínio da contagem das perspectiva de médio a longo prazo.
células CD4 é indicação de um risco mais elevado
de doenças específicas da SIDA.
Se acabou de sofrer um aumento na carga
viral enquanto a fazer tratamento
Mesmo se a sua contagem de CD4 for actualmente Deve ser feito um outro teste no espaço de 2 a 4
superior a 500, é uma boa ideia dirigir-se à sua semanas para confirmação deste resultado.
clínica para fazer um teste à carga viral de 4 Deve fazer sempre os testes à carga viral e aos
em 4 ou de 6 em 6 meses e obter os resultados CD4 ao mesmo tempo.
rapidamente.
A sua contagem de CD4 dá-nos uma ideia da saúde
Se estiver prestes a iniciar o tratamento
do sistema imunitário.
Obtenha duas medições de carga viral de base
antes de iniciar, para que mais tarde consiga ver A monitorização da sua contagem de CD4 pode
quão bem o tratamento tem funcionado.
ajudá-lo e ao seu médico a decidirem quando deve
iniciar o tratamento ao VIH.
Carga Viral é o termo usado para descrever a
quantidade de VIH no seu sangue.
Resumo
As contagens de células CD4 e a carga viral
podem oscilar naturalmente - tem de olhar para as
tendências, não para os resultados individuais.
António Guarita
Tradução e adaptação
Coordenação Boletim - ABRAÇO - Lisboa
NAM, www.aidsmap.com
GABINETE DE APOIO AO UTENTE
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GABINETE PSICOLÓGICO
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PREVENÇÃO + ESPAÇO UTENTE
Campanha Prevenção no Salão Erótico 2007 - ABRAÇO GAIA
Espaço Utente
Reunião dos Utentes
É mensal a reunião dos utentes da Abraço
Sempre diferentes mas, com conteúdo..
Primeiras Quintas-feiras sem embaraço,
Sobre a Associação fala-se de “tudo”…
Questiona-se ou somos indagados,
Directamente, não há recados!
Das várias situações ficamos inteirados,
Quem tiver dúvidas pode esclarecer.
Os que nada dizem, ficam calados
O mais importante é entender…
As presenças ficam aquém,
Só faz falta quem está presente…
Os ausentes da razão estão sempre além,
O que por cá passa da situação está ciente!
As doutoras são as interlocutoras
Amenizam e consciencializam.
Trabalham bem, não há questão
Têm como pano de fundo a razão!...
Edite Lopes (Funchal)
CENTRO DE ATENDIMENTO - FUNCHAL
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Tel: (+351) 291 236 700
Horário: 10H - 13H / 14H - 19H
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AGENDAS
Agenda Nacional
*Comportamentos Sexuais e a Infecção VIH/SIDA em Portugal
Sessão de Apresentação dos resultados do inquérito "Saúde e Sexualidade"
2008-05-06 / 9:30 - Auditório A. Sedas Nunes, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de
Lisboa
*Ciclo de Cinema/Debate “Anjos na América”
Nos dias 17 e 24 de Junho. início às 19 horas nas instalações da APF da Rua Artilharia Um, nº 69,
1º frente, no âmbito da 9ª edição da Marcha do Orgulho LGBT (Gay Pride), realizado no dia 28 de
Junho
*Observatório de Luta Contra a Pobreza para o Concelho de Lisboa
Este projecto surge no âmbito do Protocolo de Cooperação Institucional assinado entre a Santa
Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal (REAPN) em Julho
de 2006.
* “Pensar global, agir local”, ”Seminário Nacional de Integração da Igualdade a Nível
Local”, realizado no Montijo, a 29.1.08, organizado pela Comissão para a Cidadania e Igualdade
de Género e a Câmara Municipal do Montijo.
Agenda Internacional
*Ancona, Itália – “Youth-Migration-Development Nexus International Seminar”, 11.03.2008.
Seminário organizado pelo Círcolo África, no âmbito das populações migrantes e, no caso
específico do CAAP/Abraço, a forma como são encaminhados os cidadãos não-portugueses
*Rio de Janeiro Brasil – Abril 2008, CPLP Concertação
*AIDS MEXICO 2008 – Agosto 2008
CENTRO DE ATENDIMENTO - GAIA
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SUGESTÃO LITERÁRIA
Sugestão Literária
HIV / AIDS IN EUROPE
Moving from death
sentence to chronic disease
management
ISBN 92-890-2284-1
Antiretroviral Drugs for
Treating Pregnant Women and
Preventing HIV Infection in
Infants
ISBN 92-4-159466-7
TOXICODEPENDÊNCIA
A liberdade começa no corpo
ISBN 972-754-115-1
Evaluating the Treatment of
Drug Abuse in the European
Union
ISBN 92-9168-051-6
Making an Impact in
HIV and AIDS
ISBN 1-85339-539-0
CENTRO DE ATENDIMENTO - SETÚBAL
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Tel: 265 228 882
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* as fichas de sócio podem ser encontradas no nosso site em: www.abraco.org.pt
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