Claudia Gaiovis Unfadenite Caseosa Caprina Monografia apresentada ao Curso de Medicina Veterimiria da Faculdade de Ciencias Biol6gicas e da Saude da Universidade Tuiuti do Parana, como requisito parcial para obtem;ao do titulo de Medico Veterinario. Professor Orientador: Dr. Shigehiro Funayama Curitiba Maio/2004 SUMARIO LlSTA DE FIGURAS iii RESUMO ABSTRACT iv . 1 INTRODUVAO 2 REVISAO DE LlTERATURA . 2 2.1 Etiologia 2 2.2 Ocorrencia .. 4 2.3 Patologia . 5 2.4 Patogenia . 9 2.4.1 Mecanismo delnfecC(8o 10 2.5 Diagnostico 11 2.6 Prafilaxia. .. 14 2.7Vacinas 13 2.8 Contrale. 15 2.9 Problemas econ6micos 15 Conclusoes 18 Referencias 19 LlSTA DE FIGURA FIGURA 1- BANHO PARASITICIDA 4 FIGURA 2- CORTE DE UM NODULO... 7 FIGURA 3- CABRA COM ABSCESSO ROMPIDO............... 8 FIGURA 4- OVELHA COM ABCESSO 8 NO PESCOC;:O. RESUMO A linfadenite caseosa pseudotuberculosis. nos linfonodos principalmente e uma patologia provocada pelo Esta infecyao acarreta 0 aparecimento e em 6rgaos internos. nas regioes de grandes A doenya cria90es apresentam perda de peso, baixa capacidade Nao existe uma medida profilatica eficaz e cosmopolita de cabras. reprodutiva Corynebacterium de abscessos Os animais linfonodos, abscessos, para a erradica9ao da doen9a, pseudotuberculosis, doen9a cosmopolita. iii infectados e pouca produ9ao de leite. programas de controle como a vacina9ao. Pa"lavras Chaves: linfadenite caseosa, Corynebacterium caseosos e endemica, apenas ABSTRACT The caseous lymphadenitis pseudotuberculosis. is This infection a pathology causes caused the appearance by Corynebacterium of caseous lymph nodes and in inside organs. The disease is cosmopolite abscess and endemic, in regions with large goat breeding. All animals infected have shown weakness, capacity of prophylactic reproduction procedure and to deficient eradicate milk this production. disease, but There only is some no Corynebacterium nodes, abscess, cosmopolite disease. iv pseudotuberculosis, low efficient vaccinations program. Key words: caseous lymphadenitis, in mainly, lymph 1 INTRODUC;Ao A linfadenite caseosa (LAC) e uma molestia cr6nica de ovinos e caprinos, freqOentemente como ocorre como infecc;:ao ina parente, e assim sendo detectada achado incidental Corynebacterium produtor em pseudotuberculosis de uma exotoxina abscessos abatidos. (C. avis), (uma fosfolipase t6xico, que Ihe permite sobreviver E uma animais 0 microrganismo um bacilo difter6ide D) e que contem no interior do macr6fago e exerce poucos efeitos A infecc;:ao raramente sido originalmente e observada em bovinos, e gram-positivo (JONES et aI., 2000). no estado menDs que a doenc;:a se generalize (BLOOD e RADOSTITS, apenas causal lipidio de superficie doenc;:a cr6nica dos ovinos e caprinos, caracterizada nos linfonodos que pela formac;:ao de geral do ovino, a 1992). embora essa molestia tenha descrita em 1888 de um caso de linfangite bovina (JONES et aI., 2000). A doenc;:a ocorre em todo 0 mundo e e uma infecc;:ao endemica regioes onde ha .grandes criac;:oes de ovelhas e cabras (FRASER, importante aI., 1985\ 1 citado em www.icb.ufmg.br/-vasco/coryne/lac.htm nas 1997 e UNANIN et em 07/05/04. 2 2 REVISAO DE LlTERATURA 2.1 ETIOLOGIA o Corynebacterium pseudotuberculosis pode ser produzida experimentalmentepor ou por via intravenosa possui forma intracelulares. de (BLOOD bastonetes inoculagao dos bacilos em tecido linfatico e RADOSTITS,1992). pequenos, 0 microrganismo e 0 agente etiol6gico da doenga, que e e encontrado ovelhas e cabras e um grupo (isolados dos bovinos sao umgrupo exotoxina antagonicamente C. pseudotuberculosis gram-positiv~ e causa infecgoes no solo e em estrume contaminado com exsudato purulento. Dois bi6tipos foram identificados: que infecta 0 um grupo nitrat~-negativ~ nitrato-positivo que infecta cavalos heterog{meo). Todas as cepas produzem uma similar com atividade (fosfolipase D), que parece ser leucot6xica, podendo lesar as celulas endoteliais e disseminar-se do local inicial da infecgao para linfonodos quimica paredes de microrganismo suas a resistir a regionais celulares e 6rgaos (conteudo agao fagocitaria enzimatica viscerais. lipidico A composigao elevado) capacita 0 dos macr6fagos mantendo assim a a frequemcia de ovelhas infectadas em uma infecgao em estagio cr6nico (FRASER, 1997). Numa populagao australiana, inspegao em abatedouros adultas, mencionando foi de 3,45 entre cordeiros e 54% entre as ovelhas indices similares nas Americas do Norte e do SuI. A doenga foi descrita em cabras domesticas com taxa de prevalencia de 8% em grande populagao. Em alguns rebanhos caprinos ele ja e estabelecido muito significativa de perdas. Uma prevalencia selvagens (BLOOD e RADOSTITS, como uma causa similar foi registrada em cabras 1991). A infecgao pode ocorrer ap6s penetragao do microrganismo atraves da pele intacta ou das membranas mucosas; entretanto, em muitos casos, e provavel iniciarse por contaminagao das feridas na pele com material purulento dos abscessos de 3 outras ovelhas e cabras- Os abscessos frentes primarias de contaminayao alimenta<;:ao e manuseio pulmonares ambiental. contaminados em um rebanho pela entrada de um portador saudavel de linfaticos. infec980 a infecyao castra<;:ao que se por constituida dos microrganismos Com frequencia contaminadO pus pelo proveniente como mostra a Figura amitraz, emulsificante Composi<;:ao: Composi<;:ao: amitraz), intacta. semanas secre<;:oes procedentes solo, ou pelo recem formados. 1. A bacteria e surfactante); e ou lavados com estao especialmente esses Entretanto, importante os suscetiveis e 0 pode sob reviver Ectocid Ectobion liquidos e cirurgico ® ® ® em (Bayer (Vansil Ind. Com. (Probion Ltda durante pelo menos 24 horas, e a infec<;:ao se propaga Os carneiros de tosquia, pode caudectomia material para este fim como, por exemplo, 0 Bovitraz Cypermetrina); dos ou dos abrigos por longos perfodos no meio ambiente. de abscessos SA - Composiyao: pele de um rebanho ha pouco tempo que outra forma de contaminayao elaborados - pelas pr6prio liquidos comerciais Ltda provindo introduzida 1997). ocorre devido as lesoes das tosquias, contaminam banho por parasiticida Rep. que podem sobreviver A contamina<;:ao do solo ou das camas propiciar a permanencia demonstrou-se esta de pel a dissemina<;:ao do e no solo. A doenya e comumente infectado ou at raves do contato nos pastos (FRASER, A fonte rotos sao as Tonel de banho, tosa, equipamento sao responsaveis 0 pus contem grande numero de bacterias microrganismo. durante meses no feno, raspadeira ganglios e superficiais infectados ap6s - pel a duas a infec<;:ao pela facilidade de contamina<;:ao pel a bacteria e a pele (BLOOD e RADOSTITS, 1992). 4 FIGURA 1- BANHO PARASITICIDA 2.2 OCORRENCIA A linfadenite verificada caseosa em paises e uma enfermidade como: Australia, Estados Unidos da America Argentina, (MERCHANT de ocorrencia Nova Zelandia, e PACKER; como a causadora da linfadenite No Brasil, a ocorrencia diversos estados. rebanhos de caprinos 30%. Segundo apontou-se e Holanda e Canada caseosa em camelos (AFZAL e SAKIR). a distribui<;:ao geografica da Empresa MAlA ROCHA, Baiana 0 prejuizo a quatro de Desenvolvimento causado milh6es pela incidencia (www.bahia.ba.gov.br/). epocas e em da LAC nos em torno de Agricola - da LAC no de reais por ano, levando-se conta que 20% do rebanho caprino da Bahia e contaminado pseudotuberculosis do Sui e a C. pseudotuberculosis no Estado da Bahia e relata ram uma incidencia da Bahia pode chegar sendo ANDERSON da LAC tem side relatada em diferentes et al. estudaram 0 presidente EBDA, HERMiNIO estado COSTA Africa CAMPBELL; NAIRN; BATEY), Egito, india, Turquia, Sudao, Fran<;:a, Noruega, (AWAD; BARAKA et al.; BATEY). No Paquistao, universal, em com 0 Corynebacterium 5 No nordeste destes pequenos observa-se a maior frequemcia ruminantes, orientac;:ao adequada no Brasil, da vegetac;:ao contendo pela concentrac;:ao espinhos e da falta a sanidade aos criadores de caprinos e ovinos, quanto de de seu rebanho. (www.caprinet.com.br) No Ceara, SILVA et ai, estudaram cativeiro, dos quais submandibulares, testfculos. 50% mostraram retrofaringeos, durante dois anos caprinos comprometimento cadeia cervical, dos mantidos gtmglios pre-escapulares, em protfdeos, pre-curais SILVA, ainda no Ceara, estudou 656 caprinos e observou e uma incidencia de 41,6% de abscess os superficiais sendo a regiao pre-escapular a mais afetada. Neste 486 que desses, internos nos trabalho, apresentaram foram abscessos abatidos externos caprinos, e 11,5% sendo abscessos epididimo, figado, bac;:o, ubere, rins, linfonodos retrofaringeos No Estado do Rio de Janeiro, LANGENEGGER 17,3% pulmoes, e mediastinicos. et aI., encontraram uma incidencia de 29,4% da LAC em 13 rebanhos de caprinos leiteiros. Estudos na regiao Sudeste relataram que a incidencia da LAC e de 33% (MAGALHAES et al.). 2.3 Patologia A linfadenite tambem conhecida caseosa consiste numa Os caprinos e ovinos sao muito sensiveis pela hipertrofia dos ganglios linfaticos animal. A maior fonte de infecc;:ao cuja drenagem abscessos doenc;:a infecto-contagiosa como "mal do caroc;:o" ou falsa tuberculose" cronica, (AYERS; BROWN). a este tipo de infecc;:ao que se caracteriza localizados nas diversas e a secrec;:ao proveniente regioes do corpo do de abortos e abscessos natural ocorre de nove a 40 dias ap6s a fistulac;:ao. 0 conteudo e rico em C. pseudotuberculosis animais ou ainda contaminar podendo infectar a agua, 0 solo e os alimentos, diretamente expondo, dos outros indiretamente, outros animais (GOUVEIA). Embora este microrganismo rico e umido (oito meses) seja capaz de prolongada e em materia organica, possa se multiplicar no solo (JUBB). sobrevivencia nao ha evidencias em solo de que ele 6 A LAC e uma doenya recorrente e cronica. Um abscesso lentamente, localizado e nao doloroso pode se desenvolver que aumenta no ponto de entrada da pele ou no linfonodo regional, a partir do qual pode se disseminar atraves do sangue ou do sistema linfatico e causar abscesso de linfonodos ou 6rgaos internos (FRASER, 1997). Evidemcias microsc6picas indicam que a lesao tem inicio como um pequeno ninho de celulas epiteli6ides, necrose de caseayao, mas logo em seguida e substituida que passa a ser a caracteristica predominante. por uma A massa caseosa central logo e circundada por uma delgada camada de celulas epiteli6ides mescladas com linf6citos, e a essa camada e acrescentada externo de tecido conjuntivo fibroso. A medida uma camada reforyo que a lesao vai crescendo, as camadas reativas epiteli6ides e fibrosa sofrem necrose; a camada epiteli6ide morre primeiro. Enquanto a camada fibrosa ainda permanece camadas exte rnas sucessivamente. com um aspecto centimetros a esta, que por sua vez visivel, formam-se tambem 0 resultado e uma massa concentricamente de cebola cortada, que pode atingir vao necrosando laminada, esferica, e um diametro de varios como pode ser observada na Figura 2. Pode ocorrer calcificayao, nao sao observadas celulas gigantes (JONES et al). FIGURA 2- CORTE DE UM N6DULO novas mas 7 Tem-se proposto que os linfonodos superficiais tais como os pre-curais e preescapulares (mandibula, abaixo da orelha, escapula, crural e regiao mamaria) constituem, geralmente, os sitios primarios da infec<;ao, enquanto que na fase tardia da doen<;a pod era ocorrer particularmente a forma<;ao de abscessos nos linfonodos viscerais os mediastinais, bronquiais e sublombares. A infecyao generalizada pode apresentar abscessos nos pulm6es, figado, rins e, em menor escala, no ba<;o, na medula e no sistema reprodutivo (FRASER, 1997) Alem dos caprinos e ovinos, esta enfermidade causa linfangite ulcerativa em eqOideos e abscessos laborat6rio (www.caprinet.com.br). caracteristico; lesao superficiais 0 aspecto suinos, cervos macrosc6pico e animais dos de linfonodos e todo node fica muito aumentado e e praticamente substituido por uma glob6ide concentricas; em bovin~s, solitaria. Nas sec<;6es transversais, observam-se camadas de capsula fibrosa alternam-se caseoso que pode ter uma cor esverdeada arenosa. Nos pulm6es, as les6es sao semelhantes lamina<;6es com um material friavel e e ocasionalmente Gom uma textura a abscessos, contendo uma massa semifluida central de pus amarelado ou esverdeado (JONES et aI., 2000). Os abscessos superficiais aumentam e pod em romper-se, como mostra a Figura 3. Em ovelhas de pastagem, superficiais nas regi6es pre-escapular e liberando ocorrem pre-femoral, pus infeccioso muitos abscess os provavelmente transmissao ocorrendo no momenta da tosa. Eles ocorrem principalmente com na cabeya e regiao do pesco<;o de cabras e ovelhas para a produ<;ao como mostra a Figura 4, devido animais a transmissao por alimentos, nao apresentam localiza<;ao do abscesso nenhuma cevador e outros fomites contaminados. caracteristica que interfere 6bvia da doenya, Os a nao ser a nas fun<;6es de respira<;ao ou degluti<;ao. Pode haver recidiva no mesmo local (FRASER,1997). 8 FIGURA 3 - CABRA COM ABSCESSO ROMPIDO FIGURA 4- OVELHA COM ABSCESSO BLOOD preenchidos e com menor extensao RADOSTITS (1991), pus amarelo-esverdeado NO PESCO<;:O descrevem os principalmente abscessos caseosos nos linfonodos e em nos mais internos. Na fase inicial, 0 pus e mole e pastoso e na fase final e firme e seco, com uma apar€mcia laminada caracteristica. A broncopneumonia e difusa tambem presente. com pus mais liquido e de colorayao semelhante pode estar 9 2.4 PATOGENIA A patogenia totalmente da elucidada. vias respiratorias, infecyao Acredita-se percutanea pela C. pseudotuberculosis ainda que a bacteria penetre no hospedeiro e digestiva. A contaminayao de instalayao, umidade e do acumulo de restos de materia organica, propiciando Em algumas criayoes 0 contagio frequente devido manejo infecyoes atraves tambem pode verifica ao inadequado de ferimentos de tosquia, importante naturalmente ser nas regioes caprinos e extensivo aridas do nordeste e a vegetayao do estes bastonetes possibilidade vivam no com material animal, e traumatica, intestino da causando-Ihes multiplas do manejo, onde 0 regime pela via digestiva e CORREA, e penetram na e mais Essa via como se de criayiio de lesoes na pele e menos frequente 1992). Suspeita-se pele purulentas atraves presentes e que de feridas no solo. Ha ingestao. (UNESP, 2004) no tecido subcutaneo, a C. pseudotuberculosis induzindo a formayao caracteristicos sao formados. denso, e amarelado, branco 0 exsudato torna-se que aumenta diametro (FRASER, Estes abscessos de consistencia podendo 1988; CORREA e CORREA, local mente sendo em seguida regionais onde os abscessos constituem-se do tipo queijo mais seco e permanece lentamente, multiplicam-se de micro abscessos, carreado pela corrente linfatica aferente aos linfonodos conspicua, a permanencia podendo ocasionar fecal ou descargas Ao penetrar no hospedeiro cronicas, de pel a via percutanea independente ocorre devido as lesoes de mucosa (CORREA contaminadas a presenya corte de cauda e marcayao. brasileiro, e na mucosa oral dos animais. A infecyao atraves das e h8 precariedade no que tange a falta de ventilayao, C. pseudotuberculosis. esta por meio da primeira via e mais comum quando os animais sao criados em regime fechado nas condiyoes nao de pus caseoso, coalho. Em lesoes conti do em uma capsula medir de um a dois centimetr~s 1992). de 10 24.1 MECANISMO o DE INFEC<;Ao C. pseudotuberculosis macrofagos funde-se (JOLLY ELLIS et a; GYLES com 0 lisossomo, fagolisossomo possui a capacidade resultando et al). Apos a fagocitose, e as bacterias continuam na morte da celula hospedeira novas bacterias (HARD: TASHJIAN Este microrganismo como os 0 fagossomo a multiplicar-se dentro do e na libera<;:ao de inumeras e CAMPBELL). produz uma potente difierica (JOLLY; ONON) que estruturalmente a de invadir fagocitos, exotoxina, a semelhante toxina se trata de um lipidio toxico associ ado parede celular. A extra<;:ao desse lipidio nao afeta a viabilidade do microrganismo (HARD; MUCKLE e GYLES) A caracteriza<;:ao das proteinas soluveis da C. pseudotuberculosis que 0 alto conteudo de lipidios da parede Ihe permite resistir celular, bem como propicia sua permanencia como patogeno em macrofagos et al ). JOLLY exotoxina (BENTO e ZONI; CARVALHO na decada tin ham potencial camundongos receberam e que para aumentar anticorpos que extratos presentes 0 principal linfonodos. parece extravasamento aumentando ser papel da toxina 0 de facilitar de plasma enzimatica intracelular facultativo vascular no soro da exotoxina, a multiplica<;:ao e/ou 0 transporte a digestao de bacterias a permeabilidade antitoxina, varias inje<;:oes com doses subletais dessa, retardando naturais, de 60, evidenciaram contendo em cobaias de equin~s neutralizavam de C. pseudotuberculosis, da infec<;:ao para para os em infec<;:oes conduzindo os linfonodos dessa forma, as chances de bacterias infectantes e que a a<;:i3o desse microrganismo a dissemina<;:i3o da bacteria no sitio demonstrou a um regionais, serem carreadas pela drenagem linfatica (CARNE; JOLLY). CARNE uma e ONON fosfolipase (ceramida), possiveis tratando-se de a exotoxina converter do C. pseudotuberculosis esfingomielina de uma esfingomielinase. em Estes autores de a<;:i3o para a exotoxina de um efeito indireto, associados 5-hidroxitriptamina identificaram capaz mecanismos primeiro consistindo intimamente D como N-acetilesfingosil propuseram dois da C. pseudotuberculosis, 0 em que a toxina atuaria em mastocitos aos vasos sanguineos, que atuariam nas membranas levando a libera<;:i3o de histamina do tecido endotelial adjacente, e 11 aumentando sua permeabilidade. Ja 0 segundo prop6e uma ayao direta da exotoxina nas celulas endoteliais, pel a atividade esfingomielinastica. 2.5 DIAGNOSTICO o diagnostico linfonodos clinico superficiais abscessos. da linfadenite para verificar e realizado apalpando-se os a existe!ncia de hipertrofia caseosa e supurayao de Cuidados especiais devem ser tomados, confundir este diagnostico, a superficial devido pyogenes e Staphylococcus formayao causado por Fasciola pois alguns sintomas podem tanto na forma superficial como na visceral. de abscessos aureus; hepatica; externos causados com a formayao com a formayao Na forma por Actinomyces de edema submandibular de cisto salivar, linfosarcoma e outros tumores e com a inoculayao sUbcutanea de vacinas. Ja na forma visceral devido a adenomatose pulmonar, pasteurelose, neoplasia, paratuberculosis (www.snagricultura.org.br. Alem diferentes do 2004). diagnostico tecnicas sorologicos e outros clinico, indiretas, LANGENEGER propostas (soroneutralizayao para e LANGENEGER ao longo dos anos, antitoxinas da C. tais como: relatam testes pseudotuberculosis, imunodifusao em gel de agarose, hemaglutinayao indireta, fixayao do complemento, Enzyme- identifica Linked- Immunosorbent (ELISA) que tanto anticorpo como antigeno e a imunidade mediada por celula, a partir de testes alergicos. Em virtu de das divergencias dos resultados dos testes indiretos caprina, 0 isolamento direto da C. pseudotuberculosis para 0 diagnostico da LAC a partir do material purulento I de linfonodos permanece como um dos procedimentos mais fidedignos de diagnostico in vivo. o diagnostico geralmente pode se basear em sinais clinicos e historias do rebanho. Para diagnostico definitiv~, um aspirado de abscesso deve ser submetido a exame bacteriologico; C. pseudotuberculosis pode ser facilmente isolada, embora possa ser recuperada em culturas mistas com outros microrganismos piogenicos. A linfadenite supurativa e os abscessos tambem pod em ser causados por varios outros microrganismos piogenicos, tais como Actinomyces pyogenes, Staphylococcus 12 aureus e Pasteurella epididimo multicida. ou testiculos, ser examinados Abscessos escrotais geralmente nao envolvem como com Brucella ovis. Animais definhados para pneumonia progressiva ovina, 0 tambem devem paratuberculose e parasitismo (FRASER,1997). JONES et al (2000), relatam que os achados macrosc6picos se tipicos, nada sao praticamente acrescentam. A conclusivos. identificac;:ao Comumente causal demonstrac;:ao de sua morfologia difter6ide cultura. descreveram BLOOD linfonodos et al perifericos (1992) sao um problema dos que e diagn6stico. a melioidose, superficial. que embora as infecc;:§o por Pasteurella dos carneiros, causada caseosa les6es das linfadenite multocida presenc;:a de pus esverdeado depende da de crescimento hipertrofias em carneiros em palpaveis dos geralmente se com presenc;:a de pus caseoso tem evoluc;:ao muito mais cronica duas doenc;:as ten ham supurativa e tambem em abscessos por micrococo as de rebanho A linfadenite Tem side encontrada os testes de patogenicidade microrganismos e das caracteristicas deve a esta doenc;:a. Por ter valor patognomonico esverdeado e microsc6picos, em cordeiros, uma situados semelhanc;:a causada pela doenc;:a caracterizada pel a muito pr6ximos aos linfonodos gram-positivo. A ultima doenc;:a ocorreu na Franc;:a e no Quenia, sendo referida como doenc;:a de Morel. 2.6 PROFILAXIA o tratamento o microrganismo responder nao costuma ser tentado, segundo BLOOD et al (1992), embora seja sensivel a outros tratamentos progressiva penicilina. Nao ha um tratamento faz-se devido a efetivo desnecessario locais e a natureza parecem nao realmente nao na maieria dos casos. para a LAC, 0 usa de antibi6ticos impossibilidade necessario doenga. Recomenda-se, Os abscessos que nao 0 cirurgico da doenc;:a torna 0 tratamento recomendavel, portanto a deste penetrar 0 usa de medidas na capsula para tentar conter essa a inspeyao peri6dica do rebanho, 0 isolamento dos animais doentes, a incisao cirurgica dos abscessos profilaticas nao e dos abscessos, perifericos antes que estes se rompam 13 espontaneamente, desinfecyao ferimento pois 0 escudado constitui foco ativo de infec<;:ao, tratamento e do umbigo dos animais recem nascidos assim como de qualquer tipo de superficial com soIUl;:ao de iodo a 10%. Alem limpeza e desinfecyao das instalayoes, A formayao de abscessos tratamento profilatico rebanhos ou individuos em quarentena fazer a e realizar exames peri6dicos 2004). limita a penetrayao e terapelltico infectados, deve-se que devem ser venti ladas, de modo a evitar umidade, manter os animais adquiridos no rebanho (www.snagricultura.org.br. disso, nao e eficacia eliminara os abscessos 0 dos antibi6ticos. a C. pseudotuberculosis recorrem de ap6s a drenagem ou tentativa de excisao cirurgica (FRASER,1997). 2.7VACINAS Na Argentina desenvolver nos anos 60, Dr. Quevedo da C. pseudotuberculosis alcanyaram foi 0 primeiro grupo de cientistas uma vacina contra a C. pseudotuberculosis. formalizada Eles utilizaram em adjuvante de aluminio, uma reduyao de 60% da infecyao (EGGLETON a uma cultura desta forma, et al.). Tem surgido na literatura relatos de testes de vacina viva atenuada contra a C. pseudotuberculosis. RIBEIRO uma et ali desenvolveram linhagem naturalmente letais da toxina bacteriana, desenvolvimento uma atenuayao porem dos abscessos dessa uma vacina viva, preparada bacteria com a vacinayao disseminayao obtiveram sistemica 83% de contra efeitos pode ocorrer com 0 e cabras com mutantes da C. produzidos em seu laborat6rio. ALVES e OLANDER avaliaram a eficacia de uma vacina no controle da LAC usando um tox6ide a 3%, produzido pseudotuberculosis. e e a proteyao com (BLOOD et al 1991) Ja SIMONS et al. observaram da doenya ao vacinar camundongos pseudotuberculosis em caprinos, atenuada 0 que se consegue imunoproteyao. e testaram Um grupo de caprinos vezes, essa vacina, por via sllbcutanea, a partir da exotoxina da raya pardo alpino senda tambem desafiada PLD do C. recebeu par via duas 14 intradermica com inoculo parametros observados detectados pelo macroscopicos propagagao contendo foram: teste de 4,2 x 10'/mL manifestag6es Inibiyao demonstraram da de C. pseudotuberculosis. patologicas Hemolise e titulos Sinergica (IHS). Os sorologicos Os achados que a vacina toxoide a 3%, reduz a multiplicagao da C. pseudotuberculosis do local da infecc;:ao para outras e a partes do corpo do animal, reduzindo a extensao da doenc;:a. A Empresa Baiana de Desenvolvimento 2000 uma vacina viva atenuada, ovino, a qual Abastecimento foi - EBDA - langou em maio de a 1002 contra a linfadenite recentemente para produyao Agricola liberada pelo e comercializagao comece em caprinos, aos dois a tres meses desaparece. de idade, da e do nacional. uma eficiencia recomenda-se quando de caprino e Agricultura em todo 0 territorio vacina foi testada em campo e em laboratorio e apresentou Com base em achados caseosa Ministerio Essa de 83%. que a imunoprofilaxia a imunidade passiva da mae (BLOOD et ai, 1992). A imunizac;:ao utilizando essa vacina somente pode ser feita apos tres meses de vida do animal, sua protegao e de um ano, devendo ser repetida anualmente. conservac;:ao da 1002 (www.bahia.ba.gov.br. A tentativa favoravelmente deve ser feita em refrigerayao entre de imunizac;:ao utilizando a vacina BCG tem sido citada e a de que os carneiros confinados area no controle consiste reagem por periodos longos relata BLOOD et ai, 1992. Nos ultimos anos tem surgido as vacinas de DNA, representando introduzi-Ios 8°C para ovinos, em particular quando se vacinam os carneiros em torno bem ao teste de tuberculina promissora a 2004). de um mes de idade. Uma desvantagem tecnica 2° A em clonar de doenc;:as infecciosas acidos nucleicos em dentro de celulas vivas que codificarao do DNA plasmidial carregando relagao a vacinas utilizando em animais e humanos. ou proteinas Essa plasmideos e posteriormente, um antigeno especifico. um gene vacinal constitui patogenos uma nova e 0 usa uma grande vantagem recombinantes (OLIVEIRA em e AZEVEDO). Grupos de ovinos vacinados gene da fosfolipase com vacina de DNA, ou seja, plasmideos D modificado geneticamente, com 0 induziam uma protec;:ao nesses 15 animais, quando foram inoculados da C. pseudotuberculosis experimentalmente ,demonstraram com uma linhagem selvagem CHAPLIN et al. 2.8 Controle Alem da vacina, pode se fazer um contrale da eliminayao pela separayao de todos os carneiras que tenham da fonte de infecyao linfonodos aumentados de preferemcia na epoca da tosquia, quando a palpayao e mais facil (BLOOD et al.). FRASER microrganismo aqueles ve a prevenyao a partir de animais com importantes (1997), abscessos para serem baseada infectados recorrentes a devem separados, aqueles suscetiveis. jovens devem ser criados isolados reduzida Animais ser separados. com desinfetados abscesso todas devem as vezes ser tosados que foram por Ferimentos cutaneos devem ser tratados topicamente Partos e amputayao da cauda ultimo, contaminados devem com animais de iodo. infectados, mais velhos e os equipamentos exsudato drenado. e suturados se necessario ser feitos em locais campos novos. Alem de tomar cuidados com 0 liquido das banheiras sendo valiosa a adiyao de um agente bactericida e muito de abscess os tendo-se em mente que os fomites podem transmitir a doenya. Animais e aqueles sao e lavados com soluyao dos mais velhos, do definhados Quando com desenvolvimento devem ser isolados e estes abscess os lancetados Animais na transmissao limpos ou em carrapaticidas eficiente ao liquido de imersao das banheiras relata BLOOD et aI., 1992. 2.9 PROBLEMAS ECONOMICOS A LAC trata-se de um serio problema atraves da diminuic;ao da produc;ao com perdas econ6micas de leite, desvalorizaC;8o evidenciadas da pele, cicatrizes, ao custo das drogas e da mao de obra para tratar os abscessos. devido As perda a 16 na produyao sao observadas quando 0 linfonodos afetado esta localizado em area especffica (mandibular, regiao crural, ubere). diminuiyao as atividades normais do animal, como mastigayao, locomo<;:aono pasto, a procura de alimenta<;:aoe a lacta<;:ao. Na forma visceral, a doen<;:a atinge os 6rgaos 0 que resulta no emagrecimento, condenayao da carcaya e a morte do animal (CAPRINET,2004). As perdas economicas resultam da redu<;:aodo ganho de peso, capacidade reprodutiva e produ<;:aode leite, bem como da condena<;:aoda carcaya e desvaloriza<;:aodo couro (FRASER, 1997). 17 CONCLUSOES A linfadenite caseosa e uma doenc;a que causa grandes perdas economicas para 0 produtor, podendo infectar 0 rebanho todo. A enfermidade pode se instalar atraves de ambientes mal desinfectados, materiais purulentos pseudotuberculosis e 0 agente e por fezes. etiol6gico da contaminados, A bacteria doenc;a, que fomites Corynebacteriun infecta atraves da penetrac;ao da pele ou mucosas intactas ou nao. o tratamento nao e realizado com freqOencia por nao ter a eficacia esperada, sendo a vacinac;ao e programas de controle da doenc;a os recursos mais utilizados. A detecc;ao da infecc;ao podera encontrar um aumento dos linfonodos eficientes, quando os abscessos ser feita at raves da palpac;ao procurando perifericos. Muitas vezes este exame nao e estao localizados em 6rgaos internos. Para manutenc;ao de um capril sadio deve-se cuidar na aquisic;ao de novos animais, exigindo a certificac;ao de vacinas contra a LAC. Todos os animais adquiridos sinais que caracterizam devem ficar em quarentena a enfermidade. para observac;ao dos 18 Referimcias AYERS, JL. Caseous pathogenesis, BROWN, lymphadenitis in goats and sheep: a review of diagnosis, and immunity. J Am Vet Med Assoc, 1977 CC, Olander HJ. Caseous Iynfadenitis of goats and sheep: a review. Vet Bull, 1987 BLOOD, D.C. RADOSTISTS, Guanabara O.M. Clinica veterinaria, 7° ed. Rio de Janeiro. Koogam. 1991. BLOOD, D. C; RADOSTISTS, enfermedades del ganado Nueva York. Interamericana O.M. Medicina vacuno, ovino, McGraw-HilI. veterinaria: porcino, caprino y equino. 7° ed. 1992.2 Vol. CORREA, W.M; CORREA, C. N. Enfermidades domesticos. libro de texto de las infecciosas dos mamiferos Sao Paulo. Medsi. 1992. FRASER, C.M. Manual Merck de veterinaria; tratamento, e controle preven«ao de doen«as um manual de diagnostico, para 0 veterinario, 7° ed. Sao Paulo. Roca. 1997. JONES, T. C; HUNT, R.D; KING,N.W Patologia Manole.2000. UFMG consultado em 07/05/04 www.icb.ufmg.br/-vasco/corynellac.htm www.bahia.ba.gov.brlseagriebdalindex.html www.fmvz.unesp.br/neurologia/ovabces.htm www.caprinetcom.br/artigo12032004-0 1.sthm www.snagricultura.or/artigos/arttec-cabra.htm Veterinaria. 6° ed. Sao Paulo. "'I r 7 {- UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Faculdade de Ciencias Biologicas e da Saude Curso de Medicina Veterinaria TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO (T,e,e.) Curitiba Maio/2004 ;-.' if Reitor Prof" Luiz Guilherme Rangel Santos Pro-Reitor Administrativo Sr. Carlos Eduardo Rangel Santos Pro-Reitora Academica Prof" Carmen Luiza da Silva Pro-Reitor de Planejamento Sr. Afonso Celso Rangel dos Santos Pro-Reitora de Pos-Gradua\fao, Pesquisa e Extensao Prof" Elizabeth Tereza Brunini Sbardelini Secretilrio Geral Prof" Joao Henrique Ribas de Lima Diretor da Faculdade de Ciencias Biologicas Prof" Joao Henrique Faryniuk e da Saude Coordenador do Curso de Medicina Veterinaria Prof" !talo Minardi Coordenador de Estilgio Curricular Prof" Sergio Jose Meireles Bronze do Curso de Medicina Metodologia Cientifica Prof" Lucimeris Ruaro Schuta CAMPUS TORRES Avenida Comendador Franco, 1860 - Jardim Botanico CEP 80.215-090 - Cur'itiba - PR Fone: (41) 331-7600 Veterinaria APRESENTACAO Este Trabalho Medicina de Conclusao Veterinaria Universidade da Faculdade de Curso de (T.C.C.) Ci€mcias Tuiuti do Parana, tem como requisito Medico Veterinario. Este T.C.C. e composto relatadas as atividades desenvolvidas abril de 2004, na Cabanha Germani, cumprimento curricular ao estagio apresentado 6iOl6gicas parcial a e ao Curso da obtenyao Saude do tftulo de durante 0 periodo de 27 de fevereiro e iii da do Relatorio de Estagio, no qual estao localizada Caseosa". de da no municipio Monografia de Gravataiintitulada: a 10 de RS em "Linfadenite Ao meu pai Raul e minha mae Jayr, as minhas irmas Candida e Camila, aos tios, primos, amigos, professores e demais colegas que estiveram sempre presentes ao meu lado, me orientando e incentivando, OED/CO iv AGRADECIMENTOS A Deus, por ter me dado a vida e me iluminado de minha caminhada, serei eternamente As minhas pelas lagrimas derramadas, irmas Candida e mais dificeis grata. Aos meus pais, Raul e Jayr, pela dedica9ao, pela saudade superada, nos momentos Camila, pelas dificuldades passadas, meu muito obrigada. pelo carinho, pela amizade e reconhecimento. Ao avo Jose Candido (in memoriam), que me incentivou e me apoiou ate 0 momento de sua morte. Aos demais familiares e amigos que de uma forma ou de outra contribuiram para a realiza9ao desse momenta tao especial. Aos proprietarios da Cabanha Germani, Mario e Beatriz e demais amigos que fiz no periodo de estagio, agrade90. Aos professores, funcionarios e colegas da Universidade Tuiuti do Parana, 0 meu reconhecimento. A Cristiane Gugelmin, pela sua dedica9ao e apoio para aquisiyi:io desse titulo agrade90. Ao Professor, ensinamentos orientador passados, e acima de tudo amigo, Shigehiro pelas conversas, de tudo confian9a depositada, explica90es, serei eternamente v grata. incentiv~s, Funayama, pelos amparo e acima "Quando voce admite a ignorancia, voce esta abrindo a porta da sabedoria. Socrates vi U Claudia Gaiovis RELATORIO DE EST AGIO CURRICULAR Relat6rio de Estagio Curricular apresentado ao Curso de Medicina Veterinaria da Faculdade de Cie!ncias Biol6gicas e da Saude da Universidade Tuiutido.Parana, como requisito parcial para obten~o do titulo de Medico Veterinario. Professor Orientador: Dr. Shigehiro Funayama Orientador Profissional: Dr. Marlize Germer. Curitiba Maio/2004 SUMARIO LlSTA DE TABELAS . . iv v LIST A DE FIGURAS .. RESUMO... .. ....H.... 1 INTRODUCAO 2 HISTORICO .. ......H vi . . DA PROPRIEDADE 3 ATIVIDADES REALIZADAS 3 NO ESTAGIO 3.1 MANEJO ALiMENTAR. . 4 . 4 3.1.1 Ra980 4 3.1.2 Cevada 6 3.1.3 Farinha de citrus............................................................................................. 6 3.1.4 Frutas.... 7 '.' . 3.1.5. Pastagem .. . 7 3.1.5.1 Milheto . 3.1.5.2 Cameron 7 8 . 3.1.5.3 Aveia . 9 3.1.6 Sal Mineral. 9 3.2 MANEJO REPRODUTIVO 3.2.1 Monta natural.. 3.2.2 Insemina<;8o artificial (IA) 10 . .................... 10 ...................................................................... 3.3 NASCIMENTOS. 13 15 3.4 MANEJO SANITARIO 18 .. 3.4.1 Vacina<;8o e vermifuga980. 18 3.4.2 Enterotoxemia. 19 3.4.3 Suplemento vitamfnico 19 3.4.4 Toxemia da prenhes 3.4.5 Prolapso vaginaL.. 3.4.6 Mamite ou mastite 19 .. 20 21 3.4.7 Linfadenite caseasa............................................................................ 25 .3.4..8 Tetana... 25 3.5 PRODUCAo 4 SUGESTOES DE LEITE ' 26 DE MELHORIAS .. 27 28 5 RELAGAO DE MEDICAMENTOS 6 CONCLUSAO. . . 30 31 Literatura consultada iii LlSTA DE TABELAS TABELA 1- NUMERO DE ANIMAlS ADUL TOS E A QUANTIDADE TABELA 2- IDADE DO ANIMAL, NUMERO DE ANIMAlS QUANTI DADE DE RA<;AO............. TABELA 3- NUMERO DE ANIMAlS DE RA<;AO... POR BAIA E A 6 POR BAIA E A QUANTIDADE TABELA 4- OAT AS DAS COBERTURAS, REPRODUTOR TABELA 5- DATA DA INSEMINA<;AO, UTILIZADO 5 DE CEVADA. 6 CABRAS COBERT AS E 13 NUMERO DA CABRA E SEMEM 14 TABELA 6- NUMERO DA CABRA, NASCIMENTOS VIVOS E NUMERO DE FETOS TABELA 7- EXAMES REALIZADOS EM 25 CABRAS DA PRODU<;AO UTILIZANDO 0 TESTE DE CMT...... iv 17 25 L1STA DE FIGURAS FIGURA 1 - CUL TURA DE MILHETO (Pent'iisetum typhoides.) 8 FIGURA 2 - REPRODUTOR SAANEN "FRANJINHA".. 11 FIGURA 3 - REPRODUTOR SAANEN "GRANOAO" 11 FIGURA 4 -INICIO DE UM PARTO... . FIGURA 5 - RECEM NASCIDO SAANEN, AP6s FIGURA 6 - PROLAPSO VAGINAL SER UMPO E PARTO AP6s FIGURA 9 - RECEM NASCIDO COM TETANO v COM JORNAL.... . FIGURA 7 - INICIO DA MAMITE GANGRENOSA FIGURA 8 - MAMITE GANGRENOSA 16 17 DIAS 16 21 ....................................... 22 . 22 26 RESUMO Neste cinqOenta cidade descritas relat6rio e duas constam as atividades horas de estagio de Gravatai IRS, distrito curricular durante na Cabanha de Morungava. neste relat6rio foram relacionadas manejo e sanidade realizadas Germani, As atividades a caprinocultura animaL Todas as atividades foram situada na e leiteira, COni enfase ao praticos desse tipo de manejo. Palavras-chave: Saanen, Staphylococcus aureus, leite, nascidos. vi e desenvolvidas muito importantes, consolida<;:ao dos conhecimentos alimenta<;:ao, as trezentas para a recem- 1 INTRODUCAO Em Portugal, abastecimento ate fin& do seculo XVIII e come<;:o do seculo XIX, 0 de leite as popula<;:oes era feito pela cabra, dar 0 ditado "Ieite de cabra, manteiga de vaca, queijo de ovelha", indicando-se com isto as voca<;:oes do leite de cada uma dessas femeas para uma c~rreta utiliza<;:ao pelo homem. A cabra e 0 animal por excelencia para ser explorado por pequenos e medios produtores, e a mais apta das especies para valorizar tanto 0 leite como a carne. o leite de cabra e um produto Produ980 e uma exigEmcia da ciencia de relevantes moderna qualidades dieteticas. da nutric;:ao que obrigou A sua a rever para melhor se adaptar aos pad roes atuais. 0 leite de cabra e mais certos conceitos que um alimento; e mais que um fator economico; e um valioso medicamento natural. (Fernando Vieira de Sa, 1988). A maioria Nestes sistemas, casos dos rebanhos 0 manejo sao mantidos vantagens maiores, em pastagens na criagao de caprinos especializada, assim como, porque necessidade 0 controle Alguns produtores ou semi-extensiva. E em certos rusticas,. nativas. ou artificiais. A& principais neste metodo sao 0 baixo custo de mao de obra com ra<;:ao e com galpoes. reprodutivo e &anilario Ja as desvantagens dos animais e mais difrcil, sao ha sucesso Este sistema e 0 utilizado no local do era pequena. da caprinocultura ambientais depende de varios e do clima que infiuenciam do manejo, dos fatores economicos, com os anima is, do emprego de tecnologias conforme a regiao e a epoca. (intensivo},. que se caracteriza no entanto,. aumenta 0 custo. com mao de obra, custo e de plantagao de pastagens. estagio,. ja que a propriedade pastagens, extensiva utilizam 0 sistema confinado areasgrandes, com construgoes o de forma de uma area maior para a criagao e facilidade para roubos. p~r dispensar condigoes e criada e pouco exigente 0 que diminui os custos. fatores a disponibilidade tais como: das de agua e de da dedica<;:ao, do tempo dispendido apropriadas e da situac;:ao de mercado 2 De modo geral, a caprinocultura requer cui dad os basicos como qualquer outra cultura, seja para os pequenos, medios e grandes produtores. Esta atividade constitui uma renda extra para as famflias dos pequenos e medios produtores. Este relat6rio tem como objetivo mostrar a realidade da cria980 de cabras, dando enfase causadores proprietarios. ao manejo com alimenta9i3o, sanidade de doen98s, os quais causam grandes e controle dos principais perdas econ6micas para os 2 HISTORICO DA PROPRIEDADE o estagio distrito foi realizado de Morungava. foram acompanhadas na Cabanha As atividades Germani na cidade de Gravataf desenvolvidas nesta caprinocultura - RS no leiteira e registradas. A propriedade possui uma area territorial uma parte (um hectare) e utilizada de tres hectares aproximadamente, para as plantac;Xies de milheto (Pennisetum typhoides) e aveia (Avena sativa L) que sao utilizadas como pastagens. o cabras plantel da Cabanha adultas, terneiras, e constitufdo recem-nascidas cria<;:ao e do tipo intensivo confinamento Germani por noventa e bodes. dois metodos: com variac;ao de 5 a 10% dependendo realizadas eram liberadas a do a monta natural com bodes e a inseminac;ao artificial realizada pelo pr6prio proprietario. A produ<;:ao de leite foi em media de trezentos de leiteiras durante uma hora por dia. pre-selecionados numero contando Por opc;ao do proprietario e apenas as cabras adultas Para reproduc;ao foram utilizados cooperativa animais, animais em produ<;:ao. Parte local para processamento vendas e cinqOenta litros semanais, da estac;ao do ano, pico de lactac;ao e do do leite coletado e transportado de leite pasteurizado para particulares das cidades media diaria do plantel era em torno de cinqOenta litros, levando-se duas orden has (manha e tarde) a e comercializa<;:ao, e a cad a quinze dias sao e a media individual vizinhas. A em conta as e de um litro por animal ordenhado. o numero de anima is em lacta<;:ao era de aproximadamente trinta cabras, mas esse numero varia conforme a epoca do ana e do perfodo reprodutivo. o exemplo, proprietario informou a linfadenite que ocarrem caseosa alguns problemas e enterotoxemia, bem adotados para mante-Ios sob controle em baixos nfveis. sanitarios, como como par os procedimentos 4 3 ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE 0 EST AGIO 3.1 MANEJO ALiMENTAR A alimenta~o e um fator limitante para cria~o, principalmente quando 0 objetivo e a produ~o de leite em que uma dieta balanceada deve ser idealizada para que os componentes da dieta sejam convertidos em leite com bom rendimento. Desde que a meta e a produ~ao de leite de boa qualidade, os alimentos oferecidos aos animais devem ser cuidadosamente balanceados para evitar a produ~ao de leite com taxas de proteinas, gorduras, vitaminas e sais minerais inferiores aos valores normais. A dieta mal balanceada causa a diminui~ao do periodo de lacta~o, 0 que acarreta prejuizos para 0 produtor. Outra razao pela qual se deve levar em conta uma boa alimenta~o e a manuten~o do bom estado fisico do animal, evitando dessa forma problemas como a perda de periodos de cio e subseqOentementea baixa produ~o de leite. A alimenta~o utilizada na propriedade era do tipo basico, isto e, aquela utilizada pela maioria das culturas leiteiras que visam a boa produ~ao de leite e enrique~m a qualidade do mesmo. 0 plantio de forrageiras que se adaptam nas varia~6es climaticas da regiao era uma pratica rotineira na propriedade. Entretanto, como a dieta nao foi s6 de forrageiras, utilizava-se ainda um tipo de ra~o adequada para melhorar 0 rendimento da produ~o de leite. 3.1.1 Ra~ao A ra~ao oferecida as cabras durante esta~6es do ano. Utilizava-se 0 0 verao e a mesma oferecida em outras mesmo tipo de ra~o para vacas leiteiras. Todos os animais da Cabanha Germani recebiam 0 mesmo tipo de ra~ao, desde as novilhas ate as cabras adultas. Por motivo nao informado, 0 proprietario nao usou uma ra~ao apropriada efetuadas para cad a esl<3gio de desenvolvimento composi90es em grande quantidade do animal. Normalmente de ra9ao prontas eram para 0 consumo animal. A ra9ao possui os seguintes componentes: • Farelo de Milho: obtido da moagem tegumento graos integrais, energetico • e parte amilacea), sendo seca do grao (mistura com pouco mais volumoso do germen, mais de proteina por conter fibra do que os e com valor equivalente; Sorgo: rico em energia e energia nao metabolizavel (ENM), principalmente amido, pobre em fibras e valor proteico igual ou maior que 0 milho; • Farelo de soja: residuo do processo de extra9ao do grao, sobra da casca e fragmentos da soja, formando 0 farelo, rico em proteina (17%) e fibra bruta (29%); • Casca de Arroz (alto teor de lignina e silicia e baixo valor nutritivo); • Outros componentes em menores escalas. Este tipo de ra9i3o era adicionado nos cochos duas vezes ao dia para cabras adultas e em lacta9i3o, varian do 0 numero de animais e a quantidade de ra9ao como mostra a tabela a seguir: TABELA 1- NUMERO DE ANIMAlS ADUL TOS POR BAIA E A QUANTI DADE DE RA<;Ao NUMERO DE ANIMAlS POR BAIA QUANTI DADE DE RA<;AO 2 a 3 animais 800 9 ou 1 pote de medida 4 a 5 animais 1,2 kg ou 1 pote e meio de medida A quantidade de ra9i3o sendo de ra9i3o mostrada adicionada na Tabela aos animais 1 refere-se ap6s a ordenha a uma administra980 da manha e antes da ordenha da noite. As terneiras, cabras com idade entre 6-8 meses, cabras meses de idade e entre dois a quatro meses que pertencem com quatro a seis a outras faixas etarias recebiam a mesma ra((80 de acordo com os valores indicados na Tabela 2. 6 TABELA 2-IDADE DO ANIMAL, NUMERO DE ANIMAlS QUANTI DADE DE RA<;:Ao IDADE DO ANIMAL NUMERO DE ANIMAlS POR BAIA 12 6 - 8 meses 4 - 6 meses 08 2 - 4 meses 05 POR BAIA E QUANTI DADE DE RACAO 1,6 kgl 2 potes de medida 1,2 kgl 1pote e meio de medida 800g1 1 pote de medida 3.1.2 Cevada ou residuo de cervejaria A cevada e uma das materias residuo resultante para os animais, do processo primas utilizadas de fabrica980 com alto valor proteico outros nutrientes com boa digestibilidade Para as cabras em Produ980, ap6s terem se alimentado as quantidades de cerveja. 0 da cerveja e utilizado como alimento (24%), vitaminas como niacina, tiamina e e palatabilidade. a cevada era disponibilizada imediatamente com a ra98o, isto e, duas vezes ao dia e de acordo com indicadas na Tabela 3. TABELA 3- NUMERO DE ANIMAlS NUMERO na fabrica980 DE ANIMAlS POR BAIA E QUANTI DADE DE CEVADA POR BAIA QUANTIDADE DE CEVADA 4 - 5 animais 2,4 kg 1 2 potes de medida 2 - 3 animais 1,2 kg 11 pote de medida 3.1.3 Farinha de citrus ou poJpa de citrus Como a cevada, a farinha de citrus resulta da tritura980 das cascas e baga90s de frutas citricas, incluindo as sementes. Eo um alimento pobre em proteina digestivel "" (2,5%), mas por outro lado, rico em nutrientes adidonado cal a polpa, este subproduto As cabras quando de bicarbonato totais torna-se rico em caldo, 2%, e pobre em f6sforo. (ANDRIGUETTO, suplementa980 digestiveis alimentadas (74%). Quando podendo conter ate 1981) com este alimento recebem uma de s6dio para diminuir 0 alto grau de acidez ruminal. 7 3.1.4 Frutas Apesar da pequena produyao da propriedade, frutas como a goiaba, para, laranja e bergamota eram utilizadas como complemento caqui, alimentar. 3.1.5 Pastagem A mudanya necessaria, do tipo de uma vez que existem forrageiras em funyao plantas que se adaptam da estayao climatica e melhor em determinado clima que em outro. A propriedade bem definidas, esta situada em uma regiao, onde as estay6es 0 verao e muito quente e seco, e 0 inverno muita umidade. 0 plantio de determinada da capacidade planta forrageira climaticas sao e rigoroso com geadas e deve ser feito em funyao de adaptayao do vegetal ao solo e clima. 3.1.5.1 Milheto No verao tambem conhecido a 150 dias, e semeado na propriedade 0 milheto (Pennisetum typhoides), como pasto italiano ou tif6ide, possui um cicio vegetativo respondendo bem atrav8s da brotayao, a ate cinco cortes de 120 ao ano, finalizando com 0 pastoreio. o milheto ap6s atingir um tamanho altura aproximadamente) apropriado para 0 consumo (50 cm de pode-se utiliza-Io para 0 consumo, como mostra a Figura 1, sendo colhido de forma parcelada. 0 vegetal era cortado com uma foice e colocado em um balaio para posterior distribuiyao a lotayao da baia. Essa alimentayao as cabras, em quantidades correspondentes era feita uma vez pela manha, ap6s a rayao e outra no fim da tarde ap6s a ordenha. No sistema de pastoreio, era permitido as cabras se alimentarem nas culturas uma hora por dia, no perfodo fazendo um aproveitamento da pastagem. da tarde entre diretamente 14:00 e 15:00 horas, FIGURA 1- CUL TURA DE MILHETO (Pennisetum typhoides) 3.1.5.2 Cameron Outra purpureum graminea consumida Schum), tambem como graminea perene, pelos conhecido animais era 0 cameron como napier e capim elefanle. usada principalmente (Pennisetum Classificada como fonte de pasto reserva para alimentalYao verde ou para a silagem. Nao era plantada em grandes quantidades local, sendo necessario buscar em uma propriedade de grande porte, podendo nas formas descritas, propriedade vizinha. Por ser uma graminea atingir entre 3 a 5 metros de altura, ela era cortada pedalYos menores para melhor aproveitamento, Regularmente, proxima. em da alimentalYao peros animais. tanto 0 milheto como 0 cameron dependendo no eram oferecidos da sua disponibilizalYao aos animais na propriedade ou da 9 3.1.5.3 Aveia Com para 0 0 fim do verao e a entrada do outono, inicia -se a preparayao do solo plantio de forrageiras que serao consumidas no inverno. Por ser uma das pastagens mais usadas e que melhor se adapta a temperaturas baixas, a aveia (Avena sativa L), era a pastagem utilizada na propriedade. Recomendada para 0 corte e pastoreio, tem um inicio de atividade de corte a partir de 60 dias ap6s a semeadura, dependendo das condic;:oesciimaticas. o mesmo processo de corte que ocorre com 0 milheto e 0 cameron dava-se com a aveia, com as mesmas quantidades de distribuic;:aoe freqCII@!ncia. Todas as pastagens cultivadas eram oferecidas a todos os animais da propriedade, au seja, em todas as faixas etarias. 3.1.6 Sal mineral A deficiencia de cloreto de s6dio na alimentac;:aoconduz a disturbios sobre a saude e a produtividade animal. Em animais adultos carentes, observa a apatia, apetite depravado, pelagem aspera, queda da produc;:ao,perda da fecundidade e morte ap6s certo periodo. Os animais produtores de leite sao mais sensiveis a dietas pobres em cloreto de s6dio, observando queda nitida na produc;:aode leite. Alem do cloreto de s6dio, outros sais minerais como, por exemplo, 0 f6sforo, calcio, ferro, magnesia, cobalto e tambem algumas vitaminas sao imprescindiveis nas dietas dos animais destinados a produyao de leite. Os sais minerais eram colocados essa finalidade. a vontade nos cochos construidos para 10 3.2 MANEJO REPRODUTIVO Para importante, qualquer tipo pois deve-se de criayao que ocorra este processo fisiol6gico ano, 0 manejo e a sanidade desarmonia, reproduyao alimentar ou animal, 0 manejo levar em conta tres fatores melhor, em nao acontecera, e muito que sao indispensaveis reprodutivo para natural mente. Estes fatores situayao animal. precaria, Se um desses todo 0 sao: a epoca do itens estiver processo ou se ocorrer, tera serios problemas fisiol6gico em da tanto para 0 animal quanto para 0 criador. Na propriedade Germani, os metodos de reproduyao natural (MN) e a inseminayao As cabras da cabanha utilizados foram a monta artificial (IA). iniciaram do cio em 26 de marya, totalizando seu periodo fertil ou demonstraram 0 inicio um numero de vinte seis animais cobertos doze dias de trabalho entre monta natural e inseminayao em artificial. 3.2.1 Manta natural Para a monta natural foram utilizados Saanen e um da raya Anglo-nubiana. Franjinha, pr6xima tres reprodutores, Um reprodutor como mostra a Figura 2, pertencente a propriedade, ao galpao das cabras. Assim com a sua presenya, demonstrando reprodutor coberturas. seu periodo fertil (cio) com mais intensidade, e forte e atrai a femea. Este sendo dois da raya Saanen reprodutor com 0 nome de ficava em uma baia as cabras acabavam pois 0 odor exalado pelo realizou um total de seis 13 FIGURA 2- REPRODUTOR o segundo criador. Foi responsavel reprodutor usado para SAANEN "FRANJINHA" Saanen como mostra a Figura 3, era de um outro que por sete coberturas FIGURA 3-REPRODUTOR se nivelasse 0 na propriedade. SAANEN "GRANDAO" padrao das crias, sendo 14 o reprodutor da rac;:aAnglo-nubiana participava das coberturas, Com a monta natural, qualquer demonstrava pessoa levava 0 bode ate a cabra que estar no cio e deixava fazer a cobertura. o controle estimativa era jovem sendo a primeira vez que pertencia a cabanha, e cobriu seis cabras. reprodutivo de quando e muito importante acontecerao mesmo padrao de idade e tamanho com a cabra e 0 recem nascido. certificar se 0 animal metodos. 0 primeiro foi mantendo um plantel com 0 e podendo fazer uma melhor observac;:ao E necessario realmente e 0 mais para 0 criador para se ter uma os partos, saber a data da cobertura coberto utilizando-se para isso e dois simples, e usado tinta at6xica no peito do bode que marcara a cabra coberta, mas este metodo nao da a certeza de que houve a fecundac;:ao. 0 ultra-som e 0 segundo fecundac;:ao e acompanhar a gestac;:ao. numero cobertura, de identificac;:ao da cabra metodo, Tambem coberta com ele pode-se e muito importante e 0 reprodutor para que nao tenha consanguinidade A Tabela 4 mostra a data das coberturas, que garantir a anotar 0 realizou a entre os animais. 0 numero da cabra coberta e 0 reprodutor utilizado. TABELA 4- DATAS DAS COBERTURAS, REPRODUTOR DATA DA COBERTURA 29/mar NUMERO CABRA COBERTA DA CABRA E REPRODUTOR 98209 SA Franjinha SA 30/mar 1 AN BodinhoAN 30/mar 2AN BodinhoAN 30/mar 02009 SA Grandao SA 30/mar 93001SA Grandao SA 30/mar 096 SA BodinhoAN 30/mar 99053 SA Franjinha SA 30/mar 00003 SA Grandao SA 02/abr 01 AN BodinhoAN 02/abr Velha c/ estrela AN BodinhoAN 02/abr 99178 SA Franjinha SA 04/abr 02010 SA Franjinha SA 04/abr 0515 SA Franjinha SA 15 04/abr 1001 SA Grandao SA 04/abr 1034 SA Grandao SA Grandao SA OS/abr SIN SA 06/abr 1006 SA Grandao SA 06/abr 00002 SA Franjinha SA 07/abr Maos brancas AN NOTA: SA (Saanen) BodinhoAN AN (Anglo-nubiana) 3.2.2 Inseminac;:ao artificial (IA) Como ja foi citado, 0 metodo de reprodUl;:ao de monta natural foi no momento 0 escolhido pelo criador, no entanto a IA, tambem aconteceu. Alguns animais foram cobertos p~r este metodo. As inseminac;:6es eram realizadas animais linhagem com maior valor e da qualidade zootecnico, dos visando rebanhos. As sempre em 0 melhoramento inseminac;:6es artificiais da eram realizadas pele pr6prio criador, 0 Sr. Mario Germani. o Sr. Mario realizava os pr6prios criadores IA em caban has vizinhas. Em algumas situac;:6es, levavam suas cabras no periodo fertil ou pr6ximo deste, para realizar a inseminac;:ao na Cabanha Germani, diminuindo as chances de perder 0 cio. Todas as inseminac;:6es foram feitas em cabras anglo-nubianas, pois na presente data, 0 criador mantinha a disposic;:ao somente semen dessa raya. Na Tabela 5 pede-se analisar a data da lA, 0 numero da cabra e 0 semem utilizado. TABELA 5 - DATA DA INSEMINA~Ao, UTILIZADO DATA DA INSEMINA<;AO I NUMERO DA CABRA SEMEM NUMERO DA CABRA SEMEM UTILIZADO 27/mar 11 AN Biscuitt 30/mar 06 AN Richard 01/abr 10AN Richard 04/abr 05 AN Richard 06/abr 25 AN Richard 16 06/abr 08AN Richard 06/abr 07 AN Richard NOTA: (AN) Anglo nubiano 3.3 NASCIMENTOS A gestac;:aoda cabra varia entre 145 a 158 dias, sendo esta varia<;ao normal. Uma antecipa<;aosignificativa em relac;:aoao periodo minimo pode ser considerada anormal, denominando-se de parto prematuro, ou pode ser considerado aborto se as nao prenhes e 0 feto nascer com ate dois meses antes da data 0 prevista. Na propriedade, manejo empregado para as cabras prenhes e para 0 mesmo com rela<;aoao tipo de alimenta<;ao e pastoreio (FERNANDO VIEIRA DE sA, 1988). Observou-se os seguintes sinais de aproxima<;8odo parto: • A partir de oito dias antes do parto, a excitac;:aoda cabra era cada vez maior; tendo esta, dificuldade em manter a. mesma posi<;aopor muito tempo, levantando-se e deitando-se com frequelncia. Os tecidos da vulva entumesciam, os labios da vulva ficavam salientes, vermelhos, deixando sair corrimento viscoso e limpido, sinais que evoluiam a medida que a hora do parte se aproxima. Outros sinais de aproxima<;aodo parto sao descritos em literaturas, tais como: • Seis horas antes do parto, inicia-se 0 periodo de c6licas; as orelhas tomam varias posi<;6es; olhos salientes; aspecto de sofrimento, fianco cava-se; 0 0 osso da bacia torna-se muito saliente devido a queda do ventre dado respira<;ao acelerada; 0 relaxamento dos ligamentos sacro-iliacos; libere entumecido e a vulva secreta abundante muco. • 0 inicio do parto se da pela saida da bolsa de agua. A cabra deitada de fianco tem os dois membros do mesmo lado debaixo do corpo, os outros dois estao livres. A femea come<;a os puxos e a bolsa vai saindo lentamente ate se romper, surgindo de imediato as patas 17 dianteiras e 0 focinho que serve de dilatador da vulva e em poucos minutos e expulso. Este sinal pode ser visualizado na Figura 4. FIGURA 4- INfclO DE UM PARTO • Ap6s 0 nascimento, limpa-se 0 focinho e a cabe<;:a do recem-nascido a tim de come<;:ar a respirar livremente palha, manta ou com jornal e em seguida limpo 0 corpo do animal, limpa-se com mantendo-o limpo e ativando a circula<;:8o do mesmo, como mostra a Figura 5. FIGURA 5 - RECEM NASCIDO SAANEN, AP6s JORNAL SER LlMPO COM 18 • Em seguida eram levados para baia dos recem-nascidos realizada a limpeza do umbigo. Utilizava-se onde era como metodo alternativo de cura do umbigo, 0 mata bicheira, previne a instala<;ao de mifases e demais agentes causadores • Na cabra.ocorre de infee<;ao. a elimina<;ao dos inv61ucros fetais ou as bolsas que devem estar eliminadas em 8 horas, caso contrario deve-se utilizar metodos farmacol6gicos. Em outubro de 2003, oito cabras foram cobertas iniciados no dia 16 de mar<;o e finalizados oito cabras, apenas no dia 22 do corrente uma teve complica<;oes tiveram de ser retirados e tiveram no momenta seus partos meso Destas do parte e os fetos por via cervical com ajuda da forya humana, mesmos estavam mortos dentro da cabra e a mesma nao conseguia los naturalmente. As outras cabras tiveram intervenyao humana. Abaixo, na Tabela parte normal, 6, pode-se pois os expulsa- nao precisando verificar 0 numero de de animais que criaram eo numero de animais que sobreviveram. TABELA 6- NUMERO DA CABRA, NASCIMENTOS VIVOS CABRA FETOS E NUMERO DE FETOS MACHOS VIVOS FEMEAS VIVAS NASCIDOS 2020 2 2015 4 2 2022 2018 2 2017 2 2 2021 2 2 2023 3 2 2019 2 Pode-se observar fetos bem formados. um numero muito grande de mortes intra-uterina de 19 3.4 MANEJO o rebanho. SANITARIO manejo sanitario Fazer 0 controle e muito importante para ou ate mesmo a erradicagao podendo ser de ordem viral, bacteriana ou parasitaria, desempenho bem estar de algumas e necessario de um doengas para 0 bom do animal. Alguns metodos de controle faram realizados exemplo, 0 vacinagao contra carbunculo sintomatico, na propriedade enterotoxemia como, por e gang rena gasosa, vermifugagao. 3.4.1 Vacinagao e vermifugagao A realizagao da vacina Gasosa e Enterotoxemia®, contra 0 Carbunculo na quantidade Sintomatico, Gangrena de 2 mL par animal, via subcutanea, na regiao do vazio. Tambem terneiras, foi realizada a vermifugagao sendo usado 0 Albendathor dependendo das cabras recem 10® , via oral na quantidade nascidas e de 3 a 5 mL do peso do animal. 3.4.2 Enterotoxemia A enterotoxemia a pode levar morte do animal. Na propriedade surto desta patologia, pode ser encontrado ocorrendo e uma doenya que dependendo houve ha um tempo, um grande levando ao 6bito muitos animais. ficou contaminado, alguns casos de diarreia pelo Clostridium perfringens. Foram administrado Como e um bacilo e no solo, ou ate na agua, 0 ambiente ate os dias atuais, de forma esporadica, ocasionada do grau de severidade atendidos um antibi6tico, via intramuscular. dezoito animais a Tormicina com sinais de diarreia, sendo LA®, com indicagao de 0,5 a 2 mL por 20 Em casos observava-se severos, em que nas fezes sementes em que eram soltos para 0 animal de goiabas, ir ao campo, melhoras, era tambem administrado dose de 20 mL foi administrada estava muito ingeridas e 0 antibi6tico um antit6xico, debilitado e pelo animal na hora n80 apresentava 0 Mercepton injetavel®. Uma por via intramuscular. Tambem foi realizado como metodo de preVen((80, a limpeza das baias, e a pulveriza((80 com cal virgem nas mesmas. 3.4.3 Supiemento Vitaminico A pedido subcutanea, do proprietario foi aplicada 0 Profit Modificador Organico uma dose Leivas Leite~ de 5 mL por via em todos os animais da propriedade. 3.4.4 Toxemia da prenhez Na propriedade prenhes. A primeira Apresentou, foram tratadas criou quatro duas cabras com sinais de toxemia animais, mas dois encontravam-se da mortos. em seguida sinal de decubito esternal, falta de apetite e limitava- 0 tratamento se em beber agua. foi a apliCa((80 de 500 mL via instituido endovenosa de Polijet ® ; 4 mL de Tormicina Calfomag® por via subcutanea. LA® via intramuscular; Foram necessarios e 30 mL de sete dias para a cabra voltar a comer e andar, obtendo sua total reabilita((80. No segundo realizada a intramuscular recUpera((80. caso, a cabra apresentava mesma de 5 terapia mL. Este adicionando-se animal os mesmos apenas demorou 15 sinais clinicos, 0 dias Ferrodex® para sua foi via total 21 3.4.5 Prolapso vaginal Urn caso acometida de prolapso vaginal foi observado no perlodo. por esta patologia estava em estado gestacional meses, quando apresentou geneticamente, 0 problema. 0 prolapso assim, a mae dessa cabra apresentou e uma A cabra de tres para quatro doen<;a transmitida a doen<;a em sua quarta gesta<;ao, sendo retirada ap6s 0 parto da reprodu<;ao. A cabra acima descrita estava em sua primeira gesta<;ao. para expulsao do feto como mostra a Figura 6, mas os mesmos ja infec<;ao ocasionada Foram retirados usando a for<;a humana. FIGURA 6 - PROLAPSO VAGINAL 3.4.6 Mamite ou mastite E PARTO e come<;ou a fazer que 0 parto, a 0 prolapso, as contra<;5es movimentos mortos devido recolheu iniciaram antecedem estavam a cabra Quando os pela exposi<;ao do prolapso. 22 3.4.6 Mamite ou mastite Ap6s apresentou ter criado, uma mamite a cabra fulminante acima negro azulado como pode ser observado gangrenoso, com direito, VIEIRA DE sA, 1988). Apresentou 0 tratamento 7 mL de Tormicina vaginal, a cor para na Figura 7, desenvolvendo tipo seroso. 0 rumen parou de funcionar. 10 mL intramamario; prolapso alterando sendo um sinal de infecc;:ao por Staphylococcus spp (FERNANDO Propilenoglicol descrita no quarto um ubere spp. e Clostridium pouca secrec;:ao lactea, usado foi Pathozone® LA® intramuscular; e 1 litro de via oral (50 mL a cada 4 horas). Ap6s tres dias de tratamento, animal voltou a comer, a ruminar normalmente comec;:ou a secar como 0 e 0 quarto afetado pela infecc;:ao pode ser visualizado na Figura colocado em uma baia de engorda para posterior abate. FIGURA 7- INICIO DA MAMITE GANGRENOSA 8. Este animal foi 23 FIGURA 8 - MAMITE GANGRENOSA AP6s 17 DIAS A mamite ou mastite e uma das doenr;:as que mais causa danos tanto a nivel comercial como sanitario. Os principais microrganismos enfermidade sao os Staphylococcus aureus, Streptococcus causadores desta sp., Escherichia coli e alguns tipos de fungos. Os meios de contaminar;:ao podem se dar atraves do proprio ambiente em que 0 animal vive, ordenhadeira les6es de teto ou ubere, maos do ordenhador meci!mica, e de uma maneira manejo de ordenha. A mastite pode levar ao comprometimento fomites, em geral, 0 total ou parcial do ubere e em casos mais severos, 0 animal pode ir a obito. A ordenha realizada na propriedade no manejo na hora da ordenha, instituidas possuia deficiemcias principal mente onde medidas de higiene e de limpeza eram de maneira erroneas. Atraves do teste California grande numero de animais Mastites Test (CMT), pode se observar acometidos pela mastite subclinica. realizado no momento da ordenha, tomando-se bom resultado totalizando do mesmo sendo aplicado e para 0 em produr;:ao um numero de vinte cinco animais. 0 maior motivo da instalar;:ao da mastite no plantel foi 0 manejo deficiente copos os cuidados necessarios em todas as cabras um Este teste foi as mangueiras com na ordenha. solur;:ao propria 0 ordenhador para a lavava os desinfecr;:ao da 24 ordenhadeira ordenhada no infcio e no fim dos trabalhos, ele nao realiza a desinfecyiio mas entre cada cabra a ser dos mesmos, tornando assim, um meio muito facil de contagio. As mangueiras de conservayao utilizadas e limpeza. usando detergentes na ordenhadeira Apresentavam nao estavam material em bom estado de cor negra, mesmo clorados, nao tiveram nenhum resultado na limpeza. Tambem havia erros na limpeza dos tetos, onde apenas era esguichada agua a distancia, "Iavagem", nao realizando uma total desinfecyao dos tetos. Ap6s esta 0 ubere e tetos eram secos com um pan~, sendo usado 0 mesmo para todas as cabras. Outro dado importante e que 0 ordenhador nao lavava as maos em soluyao pois era feito manualmente desinfetante, 0 esgotamento entre e outra, no final da ordenha. A Tabela 7 mostra 0 resultado propriedade, uma ordenha do exame realizado com os animais da utilizando 0 teste de CMT. TABELA 7- EXAME REALIZADO UTILIZANDO TESTE DE CMT NUMERO DA CABRA 004 EM 25 CABRAS DA PRODU<;Ao TETO DIREITO N TETO ESQUERDO N 93001 N N 0002 N N 2010 P N 0005 P P 0003 N N 2009 P P 96065 N N 99059 N P 99064 P P 10026 N P 98209 P N 0006 P P 01001 P P 00515 N N 25 01034 P P 0007 N N SA 01 N P AN 01 N P 2022 P P 2023 N P 2018 P P 2020 P P 2015 P P 2017 P N 3.4.7 Linfadenite caseosa A linfadenite economicas, caseosa e uma das patologias que causa grandes com reduc;:ao do ganho de peso, reduc;:ao da produc;:ao de leite, condenac;:ao da carcac;:a e desvalorizac;:ao do couro. A cabanha venda de animais como tambem leva para julgamentos e uma doenc;:a que leva a desclassificac;:ao cuidado com a transmissao nao utilizac;:ao do colostro cuidados descrito da linfadenite. de estagio. animais apresentam a com em feiras, e neste caso ha um certo Um dos metodos de prevenc;:ao e a para os recem nascidos, com a reutilizac;:ao dos fomites. no perfodo trabalha do animal. Portanto, drenagem Nenhum A cabanha possui caso doenc;:a, muitos deles dos abscessos, de linfadenite alguns doenc;:a, usa os metodos de prevenc;:ao acima descritos, alguns perdas cuidados foi com a mas, mesmo assim, vindos de outras propriedades. 3.4.9 Tetano Apenas um caso de tetano foi descrito que pode ser observado no estagio. na Figura 9, apresentou Um recem nascido, sinais de pedalagem, ereta, aumento da frequElncia cardfaca e diminuic;:ao da frequencia cabega respiratoria. 26 o tetano e causado Gram-positivo. pelo Clostridium tetani, um bacilo anaer6bio facultativo e A provavel porta de entrada para a contamina<;:ao foi 0 umbigo, que ap6s 0 nascimento usou-se spray mata bicheiras. FIGURA 9 - RECEM NASCIDO COM TETANO 3.5 PRODU<;Ao DE LEITE Ap6s a ordenha, resfriador contendo cooperativa 0 leite era transferido para baldes e colocado em um agua e a cada sete dias, 0 leite era entregue para a local. Na pr6pria utilizando-se propriedade panelas de aluminio. panelas tampadas envasado com suas respectivas essa temperatura em embalagens ao resfriador Ap6s em um fogao a de 65° C a chama era desligada, tampas e cobertas por 30 minutos. de 1 litro, tampadas par 24 horas. a pasteuriza<;:ao lenta, As mesmas eram colocadas gas, tipo industrial, ao atingir a temperatura qual mantinha realizava-se as por um tecido 0 Em seguida, 0 leite era com tampas pr6prias e levadas este processo, 0 leite ja pasteurizado e 27 resfriado, passava por outra fase, a de congelamento, onde permanecia ate 0 momenta de entrega ao consumidor. 4 SUGESTOES DE MELHORIAS • Usar uma ra~ao para cada fase da cria~ao, melhorando 0 rendimento do animal; • Cabras em gesta~ao avan~ada, alimenta~o • devem ficar em baias separas, recebendo e observa~ao especifica; Sele~ao mais apurada das ra~as, tirando da reprodu~ao animais com baixo indice zootecnico; • A introdu~o total da insemina~ao artificial, utilizando semen de boa cada cio, qualidade; • Manejo higienico sanitario rigido, na ordenha; • Testes mensais ou quinzenais do CMT, para controle da mastite; • Afastar da produ~ao animais doentes ou que estejam em tratamento; • Controle dos medicamento animais utilizando aplicado, vermifugo, fichas individuais, vacinas, partos etc. anotando 28 5 RELA<;AO DE MEDICAMENTOS VACINAS Carbunculo sintomatico, Vencofarma gang rena gasosa e enterotoxemia. do Brasil Culturas de Clostridium chauvoei; C. septicum; C. perfringes (Welchii) tipo B-C e D; C novyi. VERMIFUGO Albendathor 10 Tortuga Cia Zootecnica Albendazole Agraria 10% ANTIBI6TICO Tormicina LA Tortuga Cia Zootecnica Oxitetraciclina Agraria base; lidocaina Pathozone Pfizer Ltda Cefaperazone s6dica ANTIT6xICO Mercepton Injetavel Bravet Ltda Acetilmetionina; piridoxina; cloridrato cloridrato de colina; de L- arginina; calcio; glicose e agua destilada. SUPLEMENTO Profit Modificador Leivas Leite S.A cloridrato ribofJavina; VITAMiNICO Organico Leivas Leite de tiamina; nicotinamida; cloridrato de pantotenato de 29 Monoglutamato de s6dio; leucina; cloridrato sulfato de L- histidina; de cobre; hipofosfito cloridrato iodeto de L- lisina; L-triptofano; de potassio; DL- metionina; L- valina; cloridrato cloreto de calcio; cloreto de magnesio; oleico; metil parahidroxibenzoato; glicina; de zinco; vitamina L- de cobalto; cloreto de s6dio; B12, 02, tween 80; acido fenol trietanolamina; hidr6xio de alumfnio e agua destilada. FERRO Ferrodex Totuga Cia Zootecnica Agraria Ferro elementar REPOSITOR DE ELETROLITOS Polijet Fagra Farmagrfcola Frutose; magnesio; cloreto S.A de s6dio, bicarbonato cloreto de s6dio; de potassio, vitamina cloreto de calcio; B1, B2, B6, B12; cloreto de nicotinamida; inasitol e agua bidestilada. Calfomag Leivas Leite S.A Borogluconato de calcio; glicerosfato solU980 estabilizada de dextrose de s6dio; cloreto de magnesio; cafefna e 30 5 CONCLUSOES A criayao de cabras, cuidados especfficos Pode-se econ6micos como de qualquer outra cultura, necessita de para 0 bom desempenho. conciuir que a estayao da regiao sao fatores ciimatica, importantes manejo utilizado e fatores para 0 bom desempenho dos animais. A falta de estrutura erradicayao do comprometendo capril. plantel, 0 fndice zootecnico 0 controle zootecnico. pode levar ao surgimento ocasionando sanitario grandes perdas de doenyas para dos anima is, diminuindo e imprescindfvel de diffcil criador ou a credibilidade do para manutenyao 0 deste padrao 31 Referencias bibliograficas ALCANTARA, Nobel.1999 P.B Plantas forrageiras, graminias e leguminosas ANDRIGUETTO, J.M Normas pad roes de nutric;ao e alimentac;ao Revisao 96. Curitiba: Golda Print. 1998. ANDRIGUETTO, J.MNutric;ao animal veterimiria. brasileiro FRASER, C. M. Manual Merck de veterinaria. GOUVEIA, RC.D. animal - 4ed Sao Paulo; Nobel 1981 BLOOD, D. C, RADOTISTS, 0 .M .Medicina Janeiro: Guanabara Koogam. 1991. Compendio veterinario: dicionario ed. Sao Paulo: Andrei. 1997. Sao Paulo 7 ed .vol 1. Rio de de medicina veterinaria. 29 7 ed. Sao Paulo: Roca. 1997. Aprenda a criar cabras. Sao Paulo: Tres. 1985. JONES,T.C, HUNT, RD, Manole. 2000. KING,N.W. 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