PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
BIOLOGIA
QUESTÃO 01
Quando bactérias ou fungos conseguem penetrar pela pele ou mucosas, ocorre
um processo de infecção em nosso organismo e o sistema imunitário entra em ação
para eliminar o agente invasor.
Sobre a atuação do sistema imunitário, marque, para as afirmativas abaixo, (V)
Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Os macrófagos fagocitam os microorganismos e, após a digestão celular,
expõem na superfície da membrana celular partes do agente infeccioso
(antígeno), sinalizando para outros leucócitos que houve a captura do invasor.
) Linfócitos T auxiliadores (CD4) reconhecem os antígenos apresentados pelos
macrófagos através de receptores especiais de membrana.
) Assim que os linfócitos CD4 reconhecem os antígenos, liberam interleucinas
que estimulam linfócitos B a se diferenciarem em plasmócitos e liberarem
anticorpos para inativar o agente invasor.
) Os linfócitos T e B continuam a se multiplicar indefinidamente após uma
infecção, mesmo depois de o agente invasor já ter sido eliminado, guardando
as informações nos anticorpos para um próximo contato com o antígeno.
QUESTÃO 02
Em uma atividade de campo no litoral, um professor de Biologia levou seus
alunos para conhecer um pouco da diversidade biológica e das características dos
animais presentes na região entre-marés de um costão rochoso. Para facilitar a
observação, o professor programou a visita em um período de maré baixa. Ao chegar
ao local, pediu que seus alunos registrassem os animais observados. Na lista
elaborada pelos alunos estavam presentes caramujos, cracas, caranguejos,
mexilhões, esponjas, estrelas-do-mar, ascídias e pepinos-do-mar.
Sobre a classificação biológica dos animais observados, marque, para as
afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Os organismos pertencem aos filos de moluscos, artrópodes, cnidários,
equinodermos, cordados.
) Há dois representantes do filo dos moluscos e um representante dos
cordados.
) Estrelas-do-mar são equinodermos e cracas são crustáceos.
) Nenhum dos organismos representados pertence ao grupo dos poríferos.
1
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 03
Até hoje é utilizado o sistema criado por Lineu para nomear as espécies,
denominado nomenclatura binomial, por utilizar dois nomes. Por exemplo, os nomes
científicos de cães, lobos e gatos são, respectivamente, Canis familiaris, Canis lupus e
Felis catus.
Sobre esses animais, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Cães e lobos são animais pertencentes ao mesmo gênero, mas pertencentes
a espécies diferentes.
) Os nomes científicos de gatos e lobos também podem ser escritos como Felis
catus e Canis lupus, respectivamente.
) Gatos e cães, por serem animais domésticos, possuem características
taxonômicas mais semelhantes entre si do que as que existem entre lobos e
cães.
) Os nomes científicos de cães e lobos também podem ser escritos como canis
familiaris e canis lupus, respectivamente.
QUESTÃO 04
O cladograma abaixo indica as relações filogenéticas entre os grupos de plantas
atuais. As letras indicam grupos de plantas e os números indicam a aquisição de uma
determinada característica.
A
Pteridófitas
Angiospermas
B
fruto
2
1
Sobre o cladograma, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) A letra A corresponde ao grupo das Briófitas e o número 1 corresponde aos
tecidos condutores.
) Os grupos A, B e Angiospermas são Traqueófitas.
) A letra B corresponde ao grupo das Gimnospermas.
) A característica 2 refere-se à presença de semente.
2
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
FILOSOFIA
QUESTÃO 05
Alguns autores costumam chamar de ‘milagre grego’ a passagem do
pensamento mítico para o pensamento crítico racional e filosófico.
Atenuando a ênfase dada a essa ‘mutação’, no entanto, alguns estudiosos
mais recentes pretendem superar essa visão simplista e a-histórica,
realçando o fato de que o surgimento da racionalidade crítica foi o
resultado de um processo muito lento, preparado pelo passado mítico,
cujas características não desaparecem ‘como por encanto’ na nova
abordagem filosófica do mundo. Ou seja, o surgimento da filosofia na
Grécia não é o resultado de um salto, um ‘milagre’ realizado por um povo
privilegiado [...].
ARANHA, Maria L.A.; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: Introdução à filosofia. São
Paulo: Moderna, 2000, p. 63-64.
Com base no texto acima e em seus conhecimentos, marque, para as
afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) O “milagre grego” que determinou o nascimento da filosofia na Grécia ocorreu
no VI séc. a.C., com Platão e Aristóteles.
) Entre os fatores históricos que propiciaram o surgimento da filosofia na Grécia
encontra-se o nascimento da pólis (cidade-Estado), evento que provocou a
racionalização da vida pública e dos procedimentos relacionados à política.
) Acreditava-se que a legitimidade das narrativas mítico-religiosas na Grécia
antiga repousava na inspiração dos rapsodos que as narravam e não no
logos (razão), que, por sua vez, está na base do pensamento filosófico.
) Homero e Hesíodo foram importantes autores da longa tradição mítica que
existiu na Grécia antiga. Em suas obras, por isso mesmo, não se podem
encontrar o rigor e a coerência exigidos pelo exercício da filosofia.
QUESTÃO 06
O conflito é pai de todas as coisas e de todas rei; de uns fez deuses, de
outros homens, alguns, escravos, outros, livres.
Heráclito. DIELS, H; KRANZ, W. Os Pré-socráticos, Fragmento 53.
No mesmo rio entramos e não entramos, nós mesmos somos e não
somos.
Heráclito. DIELS, H; KRANZ, W. Os Pré-socráticos. Fragmento 49a.
Com base nos fragmentos acima e em seus conhecimentos, marque para as
afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Heráclito foi um típico representante do período Antropológico da filosofia na
Grécia. A sua doutrina trata essencialmente do Homem enquanto ser social.
) Para Heráclito, a luta entre os elementos opostos da Natureza é fundamental
para a existência do Cosmos. Sem o conflito, nada existiria.
) Heráclito, assim como Parmênides, defende a imobilidade absoluta do Ser.
Para ele, só o que jamais se modifica existe e pode ser conhecido.
) Para Heráclito, o movimento que surge da luta entre os opostos é pura
harmonia. O devir, segundo ele, não é caótico, portanto.
3
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 07
Eu, eu sou, eu, eu existo, isto é certo. Mas, por quanto tempo? Ora,
enquanto penso, pois, talvez pudesse ocorrer também que, se eu já não
tivesse nenhum pensamento, deixasse totalmente de ser. Agora, não
admito nada que não seja necessariamente verdadeiro: sou, portanto,
precisamente, só coisa pensante, isto é, mente ou ânimo ou intelecto ou
razão, vocábulos cuja significação eu antes ignorava. Sou, porém, uma
coisa verdadeira e verdadeiramente existente. Mas, qual coisa? Já disse:
coisa pensante.
DESCARTES. Meditações sobre Filosofia Primeira (Segunda Meditação). Tradução de
Fausto Castilho. Edições CEMODECON. Campinas: IFCH-UNICAMP, p. 27.
Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia de René
Descartes, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Para Descartes, o erro/engano é o resultado de um mau uso da razão, da sua
aplicação inadequada. O método deve pôr a razão em um caminho que
garanta a correção do seu uso.
) Uma das regras do método cartesiano é a da evidência. Tal regra diz que
jamais se deve aceitar uma coisa como verdadeira que não se saiba ser
evidentemente como tal.
) A investigação de Descartes aponta essencialmente para uma única certeza:
a de que só sabemos que nada sabemos.
) Com o argumento do Cogito (“Penso, logo existo”), Descartes refuta o
ceticismo, estabelecendo o que considera ser uma certeza irrefutável.
QUESTÃO DISCURSIVA
Pelo fato de sua integração ao agostinianismo, a doutrina platônica da
reminiscência sofre uma transformação profunda. O que há de verdade
permanente na doutrina do Mênon (de Platão) é que o pensamento
encontra o inteligível em vez de criá-lo; o erro de Platão foi imaginar não se
sabe qual preexistência da alma em relação ao corpo [...]. Platão tem
razão em dizer que a alma encontra a verdade em si mesma; conclui mal,
a partir disso, que ela se lembra da verdade como nos lembramos de um
conhecimento passado.
GILSON, Etienne. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. Tradução de Cristiane Ayoub.
São Paulo: Discurso Editorial; Paulus, 2006, p. 155.
Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia de Santo
Agostinho, faça o que se pede.
A) De que forma a doutrina do Mestre Interior se relaciona com o conhecimento da
verdade?
B) Cite uma diferença entre a Doutrina da Iluminação Divina, de Agostinho, e a teoria
platônica da reminiscência.
4
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
FÍSICA
GLOSSÁRIO
P

PV  nRT

t
m
V
   0T
P1V1 P2V2

T1
T2
A  A0 T
  PV
V  V0T
R  1
T2
T1
n
m
M
P = P0 + gh
Q = mL
TK = 273 + TC
U  Q  
P=
Q  mcT
F
A
E = gV
1
1
1
=
+
f
p p'
  Fd cos 
v  f
5
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 08
Um aeróstato é uma aeronave mais leve que a mesma quantidade de ar que ele
desloca. O exemplo mais comum é o balão de ar quente, mostrado na figura abaixo.
Um balão considerado padrão tem em média 3.000 m3 de ar aquecido em seu interior
e pode levar entre 2 e 5 pessoas. À medida que o ar no interior do balão é aquecido
pelos queimadores, a sua densidade vai mudando conforme mostra a tabela abaixo.
10m
Nível do mar
Temperatura
o
( C)
Densidade
3
(kg/m )
20
1,20
30
1,16
40
1,13
50
1,11
60
1,06
70
1,03
80
1,00
90
0,97
100
0,95
200
0,75
Considere que duas pessoas de 70 kg e 80 kg estejam a bordo do balão, cuja
estrutura tem massa de 600 kg. A temperatura externa é 20 ⁰C.
Com base nas informações dadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V)
Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Com o aquecimento do ar dentro do balão, são formadas correntes de
convecção de ar entre a posição dos queimadores e as paredes do balão.
) A uma temperatura de 20o, a diferença de pressão entre a base e o topo do
balão é 120 Pa.
) Admitindo-se que o ar dentro do balão não escape, quanto mais alto o balão
subir, mais combustível será gasto para flutuar.
) O balão decolará apenas quando o ar em seu interior atingir a temperatura de
200 ⁰C.
6
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 09
Em algumas cenas de filmes antigos de faroeste, os índios norte-americanos
detectavam a chegada da cavalaria dos “caras pálidas” encostando o ouvido no chão.
A figura abaixo ilustra uma situação em que a cavalaria emite um sinal com frequência
de 440 Hz para iniciar o ataque aos índios, os quais a esperam do outro lado do lago.
cavalaria
índios
Lago
Solo
660 m
5,72 km
Considere que o som se propaga sem atenuações com velocidade de 319 m/s
no ar, 1.320 m/s na água e 5.720 m/s no solo.
Com base nas informações dadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V)
Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Os índios ouvirão o sinal de ataque da cavalaria 18,5s antes de colocarem o
ouvido no chão.
) O sinal se propaga na água com comprimento de onda de 3m, que é maior do
que o comprimento de onda do sinal que se propagaria no solo.
) Os índios perceberão que, com a aproximação da cavalaria em direção à
margem do lago, o som produzido pelatropa ficará mais grave com o passar
do tempo.
) A situação ideal para a propagação do som entre os índios e a cavalaria
ocorre quando existe vácuo entre eles, pois no vácuo o som se propaga com
velocidade igual à da luz, que é de 300.000 km/s.
7
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 10
O fenômeno da refração da luz está presente no nosso dia a dia. Por exemplo,
uma caneta, quando colocada dentro de um copo de água, parece estar quebrada, ou,
quando olhamos uma piscina, temos a impressão de sua profundidade ir diminuindo
conforme nos afastamos do extremo oposto da sua borda. Um estudante, sentado
próximo à janela de sua casa, observou que a luz do Sol era refratada no vidro da
janela, como mostra a figura abaixo. Então, resolveu verificar se aprendeu os
conceitos sobre óptica ensinados pelo professor em sala de aula.
ar
vidro
θ1
θ2
10cm
10cm
Considere o índice de refração do ar igual a 1 e do vidro igual a 1,5.
Com base nas informações dadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V)
Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. (Dica:
).
√
1. (
2. (
3. (
4. (
)
)
)
)
O ângulo θ2 é 45⁰.
A velocidade da luz no vidro é maior do que no ar.
O ângulo θ1 é aproximadamente 30⁰.
Parte da luz incidente ao atingir o vidro é refletida por um ângulo de 45⁰.
QUESTÃO 11
O aquecimento global consiste no aumento da temperatura média dos oceanos
e do ar próximo à superfície terrestre. Acredita-se que a maior parte do aumento da
temperatura observada no século XX deva-se ao efeito estufa. Uma das
consequências do aquecimento global é o derretimento das geleiras, que contribui
para o aumento do nível dos oceanos. É possível fazer um experimento caseiro para
estudar o que acontece quando uma geleira derrete. Para isso, coloque uma pedra de
gelo de 100 g a -10 ⁰C dentro de uma garrafa térmica com 1 kg de água à temperatura
de 20 ⁰C, e a pressão de 1 atm.
Considere o calor latente de fusão do gelo 80 cal/g e os calores específicos da
água e do gelo iguais a 1 cal/g.⁰C e 0,5 cal/g.⁰C, respectivamente.
Com base nas informações dadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V)
Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Não é preciso haver preocupação com o aquecimento global, pois, como a
energia do planeta é conservada, a temperatura do planeta será constante
em média.
) Para derreter metade da pedra de gelo são necessárias 4.000 cal.
) A pedra de gelo derrete porque sua temperatura aumenta durante a mudança
de fase de sólido para líquido.
) A temperatura de equilíbrio do sistema após o derretimento da pedra de gelo
é maior que 10 ⁰C.
8
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
GEOGRAFIA
QUESTÃO 12
As indústrias podem ser classificadas com base em vários critérios, sendo, em
geral, mais utilizado aquele que leva em consideração o tipo e destino do bem
produzido.
Nestes contextos, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa
ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) As indústrias de bens de produção ou de base são caracterizadas por
utilizarem uma expressiva quantidade de matérias-primas e combustíveis; por
apresentarem consumo intensivo de energia e localizarem-se próximas às
fontes fornecedoras, especialmente portos e ferrovias. São exemplos desse
tipo de indústria as siderúrgicas, as metalúrgicas e as petroquímicas.
) As indústrias de bens duráveis originaram-se na segunda Revolução
Industrial, a partir da invenção da eletricidade e do motor a combustão
interna. A indústria automobilística, a eletrônica e a de eletrodomésticos são
exemplos típicos desse tipo de indústria.
) As indústrias de bens de capital ou intermediárias são caracterizadas por
equipar outras indústrias (leves ou pesadas) e tendem a localizar-se em
grandes regiões industriais.
) As indústrias de bens de consumo não duráveis são consideradas as
indústrias mais tradicionais, originadas a partir da Revolução Industrial, com a
invenção do tear mecânico. São responsáveis pela produção de mercadorias
consideradas de primeira necessidade e, em geral, de baixo custo unitário.
QUESTÃO 13
As mudanças na dinâmica da agricultura brasileira têm sua origem em meados
do século XX, alcançando maior expressão no país nas décadas de 1970 e 1980. As
medidas decorrentes desses projetos assentavam-se nas transformações da base
técnica, processo chamado de modernização da agropecuária.
Sobre as características da modernização da agropecuária brasileira, marque,
para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) No processo de modernização da atividade agropecuária, a matéria-prima de
origem animal ou vegetal é transformada em produtos de maior valor
agregado, necessitando para isso de uma rede de estabelecimentos, como
cooperativas, indústrias e centros de distribuição.
) A modernização técnica da agropecuária difunde-se de maneira desigual pelo
território brasileiro, sendo mais concentrada na região Norte, que possui
sistemas agropecuários dotados de tecnologia intensiva que resultam na
elevada produtividade.
) As unidades produtivas rurais modernas consomem grandes quantidades de
insumos industrializados, como fertilizantes, máquinas e equipamentos, e
estão cada vez mais especializadas na produção, passando a integrar
cadeias produtivas complexas.
) Com a modernização da atividade agropecuária, os estabelecimentos rurais,
sobretudo os da pecuária e da agricultura familiar, abandonaram as técnicas
rudimentares de plantio e manejo do gado, como o sistema de roça
caracterizada pela ordenha, plantio e colheita manual.
9
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 14
30,0
Evolução da taxa de mortalidade no Brasil, 1940-2010
Taxa de mortalidade (%o)
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
1940
1950
1960
1970
1980
1991
1999
2010
Anos
Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acesso em: 20 Ago. 2012.
Analise o gráfico acima sobre a evolução da mortalidade no Brasil e marque,
para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) O decréscimo nas taxas de mortalidade no Brasil, a partir dos anos 1940, foi
possível, entre outros fatores, pelo surgimento de novos recursos para a
prevenção de endemias, como os antibióticos e o combate na proliferação de
insetos vetores de doenças.
) Antes dos anos de 1940, as reformas urbanas e os investimentos em serviços
de saúde não foram suficientes para baixar os índices de mortalidade, pois as
medidas sanitárias implantadas privilegiaram as áreas centrais das cidades,
deixando as periferias em situação precária e apenas alguns grupos sociais
beneficiados.
) O Programa Nacional de Vacinação, implantado pelo Ministério da Saúde, a
partir de 1973, não interferiu de forma significativa na redução da taxa de
mortalidade, especialmente infantil, uma vez que as doenças infantis já
tinham sido combatidas anteriormente.
) Apesar da redução nas taxas de mortalidade apresentadas no gráfico, ainda
hoje a mortalidade infantil tem grande participação nessa taxa e suas causas
estão relacionadas à precariedade no atendimento médico e no sistema de
saneamento básico, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
10
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 15
O Plano Diretor pode ser definido como um conjunto de princípios e regras
orientadoras da ação dos agentes que constroem e utilizam o espaço urbano.
BRASIL. Estatuto da Cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos. 2 ed.
Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2002. p. 40.
Para poder planejar é preciso saber aonde se quer ir. O plano diretor
deverá definir o caminho a ser seguido.
Disponível em: < http://urbanidades.arq.br/2008/06/o-que-e-plano-diretor>. Acesso em:Out.
2012.
Em relação ao Plano Diretor no contexto do planejamento urbano, marque, para
as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
)
2. (
)
3. (
)
4. (
)
O Plano Diretor, por meio do estabelecimento de princípios, diretrizes e
normas, deve fornecer orientações para as ações que, de alguma maneira,
norteiem o desenvolvimento urbano.
O zoneamento é um instrumento importante para o Plano Diretor, pois
impõe limites às iniciativas privadas, individuais e até mesmo públicas,
contribuindo para o uso e ocupação do espaço urbano de forma mais
organizada e sustentável.
A elaboração do Plano Diretor de um determinado município deve ser
conduzida pelo poder executivo, articulado com o poder legislativo. A
sociedade civil, neste caso, não precisa participar, pois ela já está
representada pelo prefeito e vereadores.
O Plano Diretor não está definido no Estatuto das Cidades, por isso é
necessário que os municípios elaborem e implantem seu próprio plano, para
que ele sirva como instrumento básico para orientar a política de
desenvolvimento e ordenamento da expansão urbana do município.
11
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
HISTÓRIA
QUESTÃO 16
Ao estudarmos o Brasil do século XIX, deparamos com um fato de cuja
importância os contemporâneos brasileiros tinham consciência mais nítida
do que os analistas posteriores. Trata-se da grande diferença verificada na
evolução das colônias espanhola e portuguesa da América que tão
profundamente afetaria o futuro dos países da região.
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: elite política imperial. 2 ed.rev. Rio de
Janeiro: Editora UFRJ, Relume-Dumará, 1996, p.11-12.
A respeito da comparação entre as transformações políticas vividas no século
XIX pelo Brasil e pela América hispânica, marque, para as afirmativas abaixo,
(V)Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Diferentemente da América hispânica, o Brasil conseguiu, após o seu
processo de emancipação, manter uma unidade política e territorial.
) Assim como na América hispânica, no Brasil os resultados das ações
militares de Napoleão Bonaparte na Europa no início do século XIX foram
irrelevantes.
) Ao contrário da América hispânica, o Brasil implantou um modelo político
baseado na igualdade jurídica e política entre todos os brasileiros.
) Tal como no Brasil, as elites da América hispânica recusaram as lideranças
metropolitanas na condução do processo de independência política.
QUESTÃO 17
A denominação “República dos coronéis” refere-se aos coronéis da antiga
Guarda Nacional, que eram em sua maioria proprietários rurais com base
local de poder. A expressão pode prestar-se a equívocos porque se, de um
lado, o fenômeno do coronelismo se associa à Primeira República, de
outro seria errôneo dizer que a República “pertenceu” aos “coronéis”.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 12ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
2004, p. 263.
Sobre a consolidação da política republicana nas primeiras décadas do século
XX, marque, para as afirmativas abaixo, (V)Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Nos primeiros anos da República no Brasil, o coronelismo representou uma
variante do chamado “clientelismo”, no qual os líderes locais controlavam os
votantes em sua área de influência, trocando votos por favores variados.
) As eleições, durante a República das Oligarquias, também ficaram
conhecidas como as “eleições do cacete”, chamadas assim devido à violência
com que os liberais alteravam os resultados do pleito.
) Como estabelecia a Constituição republicana de 1891, o voto no Brasil era
aberto, o que acabou permitindo que os eleitores ficassem sujeitos à pressão
dos chefes políticos, distorcendo a prática eleitoral no país.
) Os “coronéis”, embora importantes para sustentação do sistema oligárquico,
dependiam de outras instâncias para manter seu poder, tais como os
governos estaduais, de onde partiam as diretrizes políticas nacionais.
12
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 18
Que o governo de Cuba jamais celebre tratados ou outros convênios com
qualquer potência ou potências estrangeiras, os quais possam prejudicar
ou tender a prejudicar a independência de Cuba, nem de modo algum
autorize ou permita que qualquer potência ou potências estrangeiras
obtenham, por colonização ou para finalidades militares, navais ou outras,
ocupação ou controle de qualquer porção da ilha.
Emenda Platt, 1902. Primeiro parágrafo. GOTT, Richard. Cuba: uma nova história. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2006, p. 366.(Adaptado)
A nova república cubana, nascida em 1902, teve como primeiro presidente
Estrada Palma, nascido nos Estados Unidos, cujo governo foi marcado por
intervenções militares esporádicas daquela nação.
Sobre a Emenda Platt, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa e (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Garantiu aos Estados Unidos o direito de ocupação militar da ilha em caso de
instabilidade política e ameaça aos seus interesses.
) Possibilitou a Cuba a proteção efetiva contra o imperialismo econômico e
político das potências capitalistas da época.
) Tornou Cuba um protetorado dos Estados Unidos até a consolidação do
regime democrático na ilha ainda no governo de Estrada Palma.
) Estava inscrita na política externa de Theodore Roosevelt para a América
Latina, mais conhecida como a política do Big Stick.
QUESTÃO 19
Nação em seu sentido político moderno é uma comunidade de indivíduos,
vinculados social e economicamente, que compartilham certo território, que
reconhecem a existência de um passado comum; que têm uma visão de
futuro em comum.
GUIMARÃES. Samuel Pinheiro. Nação, Nacionalismo, Estado. Estudos Avançados. n. 62,
jan./abr. 2008, p. 145. (Adaptado)
A finalidade última da operação política resultante na fusão de Estado e
nação é justamente a de desenvolver o sentimento nacional, de cultivar a
ideia segundo a qual todos os habitantes de um Estado pertencem à
mesma nação e que a divisão política entre as nações é algo justo, natural
e até sagrado.
BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola, PAQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. 5ª
ed. Brasília: Ed. UNB, 1993, p. 800-8001. (Adaptado)
Os textos apresentam as concepções modernas de nação e nacionalismo.
Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) O sentimento nacional de pertencimento à nação é próprio à natureza
humana
) O nacionalismo é uma ideologia elaborada para garantir a coesão da nação.
) A ideologia do nacionalismo levou à formação das nações modernas.
) As nações são construções políticas, assim como o sentimento nacional.
13
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
LÍNGUA ESTRANGEIRA: Espanhol
La falta de conectividad es un escollo en las escuelas
Por María Eugenia Pintos
Según un estudio, sólo el 10% de los profesores usa las PC a diario.
En clase: Integrar las netbooks al aula, un desafío pendiente
Las netbooks del programa Conectar Igualdad todavía no se colaron en la actividad
diaria curricular de las aulas. Es más: lejos están de hacer realidad el aprendizaje a
través de formas de representación alternativa. Según un estudio del Observatorio de
la Educación Básica de la Argentina, sólo el 10% de los profesores del secundario usa
las computadoras en clase todos los días, mientras que el 58% directamente no las
usa nunca.
La encuesta abarcó a 550 escuelas argentinas con entrevistas a 571 directores, 815
docentes y 325 preceptores. La tarea de campo estuvo en manos del equipo de la
Dirección Nacional de Información y Evaluación de la Calidad Educativa (Diniece) del
Ministerio de Educación de la Nación.
“Si bien me parecen útiles como herramienta educativa, los problemas de
infraestructura son una constante”, cuenta Inés, una profesora de Historia de una
escuela pública del Municipio de Morón. Y agrega: “Las baterías de las computadoras
se acaban muchas veces a mitad de clase; a esto se le suma que ni siquiera contamos
con suficiente cantidad de enchufes para poder recargarlas”, denuncia. Otro limitante.
“A muchos alumnos se les terminan bloqueando las máquinas y nos consultan a
nosotros. Parecemos más técnicos que maestros. Tendríamos que tener un ayudante
de sistema porque esto nos dificulta la integración de las máquinas a las aulas”,
reconoce Inés.
Otro dato que aparece como restrictivo es la distribución geográfica del acceso a
Internet. El 23% de las máquinas entregadas a docentes no tiene conexión. “Y si hay
Internet, tampoco contamos con capacidad suficiente de banda ancha para ser
utilizada por toda una escuela al mismo tiempo. Es común que nos turnemos con los
profesores y programemos entre todos el uso con esquemas de tiempo
predeterminados”, acota Inés.
La docente también menciona otra complicación vinculada a las claves de seguridad
de wi fi: “Las conocen todos los alumnos y las terminan usando en las cercanías de la
escuelas. Todo el barrio termina conociendo y utilizando la clave del colegio”,
denuncia.
El diagnóstico del estudio del Observatorio deja demostrado que, en definitiva,
docentes y alumnos terminan usando las netbooks casi exclusivamente en sus casas.
Disponível em: <http://www.clarin.com/sociedad/falta-conectividad-escollo-escuelas_0_767323320.html>.
Acesso em: 08 set. 2012.
14
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 20
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
O programa Conectar Igualdad apresenta, entre seus problemas,
1. (
2. (
3. (
4. (
)
)
)
)
número pequeno de tomadas nas salas de aula.
quantidade insuficiente de computadores para os alunos.
porcentagem elevada de professores que não fazem uso da tecnologia.
baixa durabilidade das baterias dos computadores.
QUESTÃO 21
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
El título del texto informa que la falta de conectividad es un “escollo” en las
escuelas argentinas. La idea del “escollo” se confirma en:
1. (
2. (
3. (
4. (
) “[las netbooks] lejos están de hacer realidad el aprendizaje a través de formas
de representación alternativa.”
) “Según un estudio, sólo el 10% de los profesores usa las PC a diario.”
) “La encuesta abarcó a 550 escuelas argentinas con entrevistas a 571
directores, 815 docentes y 325 preceptores.”
) “Si bien me parecen útiles como herramienta educativa, los problemas de
infraestructura son una constante.”
QUESTÃO 22
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
A la hora de utilizar las computadoras del programa Conectar Igualdad en las
clases, algunas de las causas que ocasionan problemas son
1. (
2. (
3. (
4. (
)
)
)
)
los sistemas operacionales instalados en las computadoras.
las dificultades de los profesores en el uso de la computadora.
el descuido de los alumnos con las máquinas que utilizan.
la falta de especialistas en la ayuda con problemas técnicos.
QUESTÃO 23
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
Acerca das dificuldades associadas à Internet, afirma-se no texto que
1. (
2. (
3. (
4. (
)
)
)
)
a capacidade da banda larga é suficiente para a demanda.
o acesso nas proximidades atrapalha a conexão na escola.
o tempo de uso precisa ser diagramado pelos docentes.
a utilização das senhas de acesso foi liberada nos bairros.
15
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
LÍNGUA ESTRANGEIRA: Inglês
Are Generic Drugs Safe?
By Chris Woolston
 What you've always heard:
Switching from brand-name to generic
drugs is safe and can save you money.
In fact, the average price of a generic
medication is 80 percent less than its
brand-name alternative. The FDA
promises that when a generic drug is
approved, it has met "rigorous
standards" of quality, purity, and
potency  a guarantee that makes a
swap very appealing.
 The headlines now:
By the end of the year, ten top-selling
brand-name drugs in America will be
available as generics. If you're taking
Lipitor for cholesterol, your doctor might
suggest generic atorvastatin instead.
Patients with asthma will soon have a
choice
between
Singulair
and
montelukast. The blood thinner Plavix
will soon compete with the generic
clopidogerol.
 But wait…
The American College of Cardiology
has warned that the absorption rates
and potency of generics may differ from
those of certain types of brand-name
drugs  a discrepancy that could be lifethreatening in some cases. With some
medications, slight changes in the level
of the drug in the blood can cause
unintended side effects. For example,
too weak a dose of a blood thinner
could leave a person vulnerable to a
heart attack or stroke; too strong a dose
might cause internal bleeding.
 So what should you do?
With any medication  generic or brandname  there's a chance of
complications, says Sheila Weiss Smith,
former director of the Center for Drug
Safety at the University of Maryland. But
if
your
health-care
professional
recommends switching to a generic, you
can feel confident about making a
change. Generics may not be exact
copies of brand-name versions, but
because they have the same active
ingredients in the same amounts,
they're just as safe and effective. In the
rare cases in which drug strength must
be exact  blood thinners or certain
drugs for heart failure, for example  a
doctor should carefully monitor any
switch to a generic.
70%
of prescriptions
filled in the U.S.
are for generic
drugs.
Disponível em: <http://:www.rd.com>. Acesso em: 10 Set. 2012.
16
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 20
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
According to the text, it is possible to state that generic drugs are
1. (
2. (
3. (
4. (
)
)
)
)
cheaper than regular drugs.
not approved by the FDA.
exact copies of market drugs.
growing in demand in the U.S.A.
QUESTÃO 21
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
The word “drug” is used in this context to refer to
1. (
2. (
3. (
4. (
)
)
)
)
medications.
addiction.
medicine.
narcotics.
QUESTÃO 22
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
According to the text, it is possible to infer that
1. (
2. (
3. (
4. (
)
)
)
)
some generics may differ from brand-names drugs.
generics may put your life at risk in some cases.
Plavix might be safer than the generic clopidogerol.
most doctors are afraid to prescribe generic drugs.
QUESTÃO 23
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
According to the text, one can infer that
1. (
2. (
3. (
4. (
)
)
)
)
some generic drugs may lead to complications.
patients with heart conditions can`t take generics.
cardiologists must keep an eye on patients on generics.
you do not need prescriptions to switch to a generic.
17
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
LÍNGUA PORTUGUESA
5
10
15
20
25
30
30
35
O sul-africano biamputado Oscar Pistorius, de 25 anos, foi um dos destaques
da Olimpíada de Londres. Disputou com atletas aptos a prova dos 400 metros e do
revezamento 4 x 400. Não chegou ao pódio, mas fez história. Desde 2007 ele lutava
nos tribunais para provar que suas próteses, de fibra de carbono, não lhe conferiam
vantagem sobre esportistas sem a deficiência. Na semana passada, logo depois de
ser derrotado pelo paraense Alan Fonteles, de 20 anos, na final dos 200 metros da
Paralimpíada londrina, na mesma pista onde fora aplaudido de pé há um mês,
Pistorius deu um tiro em sua própria prótese ao reclamar do resultado. Alegou que as
pernas artificiais do brasileiro eram longas demais. Acusou Fonteles de tirar vantagem
da tecnologia, argumentação semelhante à que ele mesmo enfrentara durante anos.
“Foi uma corrida injusta”, afirmou Pistorius. “Não consigo competir com a amplitude da
passada de Alan.” Na cabeça do sul-africano, as próteses do concorrente, trocadas
antes dos Jogos por um modelo 5 centímetros mais longo, davam-lhe uma vantagem
ilegal. Não davam.
As próteses de Fonteles estavam abaixo do limite estipulado pelo Comitê
Paralímpico Internacional. Mesmo com próteses mais longas, a amplitude de passada
de Fonteles foi menor que a do rival – o brasileiro deu 98 passos até a linha de
chegada, com amplitude média de 2 metros, enquanto o sul-africano percorreu os 200
metros em 92 passadas, como 2,2 metros de amplitude média. Nem a conquista
posterior de Pistorius no revezamento 4 x 100 nem as desculpas pelas declarações
agressivas foram suficientes para apagar a mancha de mau perdedor, o avesso do
modo como ele é celebrado.
Pode-se questionar a diferença de desempenho entre um atleta amputado em
cima de próteses e um apto – mas não entre dois esportistas com equipamentos
semelhantes e dentro das normas. Pistorius, mais do que ninguém, sabe disso. O
principal argumento da Federação Internacional de Atletismo para proibi-lo de competir
na Olimpíada de Pequim, em 2008, ao lado de campeões sem problemas físicos, era
que ele consumia menos oxigênio que atletas ditos normais. A tese foi derrubada. No
entanto, a vitória jurídica não encerrou a questão científica. Os mesmos pesquisadores
que analisaram o sul-africano para o processo judicial publicaram em 2009 um estudo
no qual revelaram uma nítida vantagem de Pistorius (no entanto, como era alegação
ausente dos autos do processo, não foi levado à corte): as próteses têm a metade do
peso das pernas biológicas de um atleta de alto nível. Por essa razão, um biamputado
consegue reposicionar-se durante a corrida em tempo 20% menor que os melhores
velocistas do mundo. Se fosse dotado de pernas de carne e osso, o sul-africano seria
um corredor mais lento do que é hoje. São argumentos que ajudam a explicar por que
ele se destacou na Olimpíada de Londres – mas inúteis para confrontá-lo com um
igual, Alan Fonteles.
SALVADOR, Alexandre. Um tiro na prótese. Veja, São Paulo, n. 37, p. 82, 12 set. 2012.
18
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 24
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
O atleta sul-africano, Oscar Pistorius,
1. (
2. (
3. (
4. (
) participou dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos realizados em Londres, em
2012.
) consome menos oxigênio que atletas ditos normais durante as competições.
) usa próteses que lhe conferem vantagem em relação a atletas sem
deficiência.
) venceu a prova dos 400 metros realizada durante os Jogos Olímpicos de
Londres.
QUESTÃO 25
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
O título do texto, Um tiro na prótese,
1. (
2. (
3. (
4. (
) subverte a expressão “um tiro no pé”, pois trata com ironia um atleta cujos
pés tiveram de ser substituídos por próteses de fibra de carbono.
) alude à expressão “um tiro no pé”, visto que se refere ao erro cometido pelo
atleta sul-africano ao questionar a vitória do brasileiro.
) mantém uma relação de intertextualidade com a expressão “um tiro no pé”,
pois remete a alguém que procura levar vantagem, mas acaba se
prejudicando.
) parafraseia a expressão “um tiro no pé”, já que a torna adequada à realidade
dos atletas paralímpicos.
QUESTÃO 26
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
O autor do texto, ao afirmar que as próteses de Alan Fonteles estavam abaixo
do limite estipulado pelo Comitê Paralímpico Internacional, e, ao indicar a quantidade
de passadas dadas por ele e por seu concorrente  o atleta sul-africano Oscar
Pistorius  e suas respectivas amplitudes, objetiva
1. (
2. (
3. (
4. (
) apresentar os argumentos em que Pistorius se baseou para contestar a vitória
do atleta brasileiro.
) esclarecer que a afirmação de Pistorius, de que tinha sido uma corrida injusta,
não tinha qualquer fundamento.
) argumentar que a vantagem na competição era de Pistorius, pois suas
passadas foram em menor número e mais amplas que as passadas de
Fonteles.
) reiterar a informação de que Fonteles não tirou vantagem da tecnologia por
ter usado um modelo de prótese 5 centímetros mais longo.
19
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 27
Entre os objetivos que podem ser identificados em um texto, estão, entre outros,
os de informar e defender uma opinião. Marque (V) Verdadeira, para as afirmativas
que apresentam sequências que objetivam informar ou defender uma opinião, (F)
Falsa, para as afirmativas que NÃO apresentam sequências que objetivam informar
ou defender uma opinião ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) “Desde 2007 ele lutava nos tribunais para provar que suas próteses, de fibra
de carbono, não lhe conferiam vantagem sobre esportistas sem a deficiência.”
(linhas 3-5)
) “Pistorius, mais do que ninguém, sabe disso.” (linha 25)
) “O principal argumento da Federação Internacional de Atletismo para proibi-lo
de competir na Olimpíada de Pequim, em 2008, ao lado de campeões sem
problemas físicos, era que ele consumia menos oxigênio que atletas ditos
normais.” (linhas 25-28)
) “Se fosse dotado de pernas de carne e osso, o sul-africano seria um corredor
mais lento do que é hoje.” (linhas 35 e 36)
20
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
LITERATURA
QUESTÃO 28
XXV
A Bocage.
Tu, que no pego impuro das orgias
Mergulhavas ansioso e descontente,
E, quanto à tona vinhas de repente,
Cheias as mãos de pérolas trazias;
Tu, que do amor e pelo amor vivias,
E que, como de límpida nascente,
Dos lábios e dos olhos a torrente
Dos versos e das lágrimas vertias;
Mestre querido! viverás, enquanto
Houver quem pulse o mágico instrumento,
E preze a língua que prezavas tanto:
E enquanto houver num canto do universo
Quem ame e sofra, e amor e sofrimento
Saiba, chorando, traduzir no verso.
BILAC, Olavo. Antologia poética. Porto Alegre: L&PM, 2012. p. 40.
Sobre o soneto transcrito acima, marque, para as afirmativas abaixo, (V)
Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Olavo Bilac homenageia, neste soneto, o poeta árcade Bocage, apontando
para algumas de suas características, como a passionalidade e a
preocupação com a forma poética.
) O soneto é metalinguístico, uma vez que tece comentários sobre a própria
poesia, e aponta para a sua importância como expressão dos sentimentos.
) O uso do soneto constitui um contraste entre o Parnasianismo e o Arcadismo,
que se recusava a utilizar esta forma fixa em sua expressão nacional.
) Olavo Bilac considera, neste soneto, Bocage como seu mestre, uma vez que,
em seu projeto poético parnasiano, copia-lhe o estilo erótico e pornográfico.
21
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 29
Rubião tinha febre. Comeu pouco e sem vontade. A comadre pediu-lhe
contas da vida que passara na Corte, ao que ele respondeu que levaria
muito tempo, e só a posteridade a acabaria. Os sobrinhos de seu sobrinho,
concluiu ele magnificamente, é que hão de ver-me em toda a minha glória.
Começou, porém, um resumo. No fim de dez minutos, a comadre não
entendia nada, tão desconcertados eram os fatos e os conceitos; mais
cinco minutos, entrou a sentir medo. Quando os minutos chegaram a vinte,
pediu licença e foi a uma vizinha dizer que Rubião parecia ter virado o
juízo.
ASSIS, Machado de. Quincas Borba. São Paulo:Globo, 1997.p. 258-259.
Sobre o trecho acima, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) O trecho de Quincas Borba refere-se aos momentos finais de Rubião, cuja
insanidade mental intensifica-se depois que ele volta a Barbacena. Tal
loucura, aliás, se assemelha à que antes vitimara seu amigo e filósofo,
Quincas Borba.
) Louco, faminto, miserável; este final trágico de Rubião exemplificaria a tese
do Humanitismo, “ao vencedor as batatas”; frase, aliás, repetida por ele,
durante seus devaneios e andanças por Barbacena.
) Durante seus delírios em Barbacena, Rubião manteve junto de si o cão
Quincas Borba, o qual, ironicamente, será o único que sobreviverá às
sandices do dono, terminando a vida de forma tranquila ao lado de comadre
Angélica.
) A temática da loucura é uma das obsessões da obra machadiana. Em
Memórias Póstumas de Brás Cubas, por exemplo, aparecerá pela primeira
vez o filósofo delirante Quincas Borba com sua filosofia do humanitismo.
22
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 30
Bom-Crioulo tinha despido a camisa de algodão, e, nu da cintura pra cima,
numa riquíssima exibição de músculos, os seios muito salientes, [...] um
sulco profundo e liso d’alto a baixo no dorso, nem sequer gemia, como se
estivesse a receber o mais leve dos castigos.
CAMINHA, Adolfo. Bom Crioulo. São Paulo: Ática, 1995, p.7.
De acordo com o trecho acima, marque, para as afirmativas abaixo, (V)
Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) A descrição do corpo de Amaro se aproxima muito do ideal do corpo
masculino contemporâneo, moldado nas academias de ginástica; no entanto,
os músculos de o Bom-Crioulo foram adquiridos com o árduo trabalho de
marinheiro.
) Amaro era sempre alvo de castigos cruéis, pois era comum, na Marinha do
século XIX, o uso de chicotadas como forma de punição, o que levou BomCrioulo a liderar o famoso movimento popular intitulado “A revolta da
Chibata”.
) Amaro é um protagonista que difere dos heróis do Romantismo brasileiro. Era
negro, ex-escravo, homossexual e assassino. Sua habilidade com a navalha
e seus problemas com a bebida metiam medo até no mais corajoso dos
marinheiros.
) De nada adiantaram os castigos corporais recebidos na Marinha, muito
menos sua prisão; Amaro, depois de uns goles de cachaça, sempre se metia
em brigas e confusões, até ser brutalmente assassinado pelo seu parceiro
sexual, de nome Aleixo.
QUESTÃO 31
Muito obrigado, ele disse. Vê-se que o senhor é um homem educado,
instruído. Os senhores podem ir embora, que não daremos queixa à
polícia. Ele disso isso olhando para os outros, que estavam quietos
apavorados no chão, e fazendo um gesto com as mãos abertas, como
quem diz, calma minha gente, já levei este bunda suja no papo.
FONSECA, Rubem. Feliz ano novo. In: Contos reunidos. São Paulo: Companhia das
Letras, 1994. p. 370.
O trecho transcrito acima pertence ao conto “Feliz ano novo” do livro homônimo
de Rubem Fonseca.
Sobre o referido texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Várias vozes narrativas interagem e se mesclam, havendo, inclusive, a
presença do discurso indireto livre.
) A violência gratuita e a barbárie são características da narrativa “Feliz ano
novo”, com um desfecho moralista e edificante.
) As vozes de Zequinha, Pereba e do narrador são dominantes, não permitindo
que os “bacanas” se manifestem.
) O conto pode ser interpretado como uma tentativa de acordo entre classes
sociais antagônicas, o que pode ser visto no trecho acima.
23
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
MATEMÁTICA
QUESTÃO 32
No passado, alguns castelos eram protegidos com a construção de um lago
circundando a propriedade e uma ponte de acesso para os visitantes. Considere a
figura representativa da vista superior de um desses castelos, descrita como segue,
em que o lago apresenta uma largura constante de x m (metros) e a região retangular
ocupada pelo castelo apresenta lados na razão 2:3.
Sabe-se que um trajeto de percurso mínimo composto de uma volta completa na
margem externa, passando pela ponte e efetuando uma volta completa na margem
interna, mede 980 m. São percorridos 1540 m quando o trajeto for composto de duas
voltas completas na margem externa, acrescidos de uma passagem pela ponte e uma
volta completa na margem interna.
Considerando as informações apresentadas, marque, para as afirmativas abaixo,
(V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
)
)
)
)
O perímetro da margem interna do lago é igual a 460 m.
A medida da ponte é de 30 m.
A área da região retangular ocupada pelo castelo é igual a 9600 m2.
Uma pessoa nadará 20 2 m ao percorrer a menor trajetória de extremidades
A e B (presentes na figura dada).
24
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 33
Uma região triangular de uma floresta é delimitada por três estradas retilíneas,
representadas no mapa abaixo pelas retas
,
e
.
No interior dessa região de floresta (interior do triângulo), foi construído um ponto
de observação
que está à mesma distância das estradas
,
e
.
Considerando as informações apresentadas, marque, para as afirmativas abaixo,
(V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Os lados da região de floresta determinados pelas estradas
e
medem, respectivamente, √
e
.
) A distância entre o ponto e a estrada
é
.
√
) A área ocupada pela região de floresta é igual a √
.
) A distância comum
entre o ponto de observação
e cada uma das
estradas é igual a
(
√
√ )
25
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 34
Ao morrer, o pai de Roberto e Rosa, que foi casado com Dona Maria deixou uma
grande fazenda de herança, que tem forma quadrangular com lado medindo 10 km.
Na partilha da herança, a família concordou em preservar a sede da fazenda, que
ficou na divisa comum das partes que coube a cada um dos herdeiros. A figura a
seguir ilustra a partilha acordada, em que DE=2 km, CF=6 km, M é ponto médio de ̅̅̅̅
e a sede S está à mesma distância dos pontos F e E.
Considerando as informações apresentadas, marque, para as afirmativas abaixo,
(V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
) Coube a Dona Maria
da herança deixada por seu marido.
) A cerca da divisa (EF), com a qual a parte de Dona Maria faz com as partes
de seus dois filhos tem comprimento igual a √ km.
) Os ângulos de visão (180o) e (em graus) que Roberto e Rosa têm,
respectivamente, de suas terras a partir da sede (S) satisfazem as igualdades
( )= .
sen(180o)
√
4. (
) A parte herdada por Roberto é 40% maior do que a parte herdada por Rosa.
26
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 35
A trufa tradicional de chocolate é um doce feito com chocolate e recheado com
um creme. Uma trufa tradicional tem sua parte externa (casca de chocolate) na forma
da superfície de um sólido formado pela junção de uma semiesfera de raio
com
um cilindro circular reto de altura
e raio da base igual a
, conforme ilustra o
esquema da figura a seguir (
e
).
Sabe-se que o chocolate corresponde a
do volume dessa trufa e que o
tamanho do papel para embalagem (área) corresponde a 4 vezes a área da superfície
da trufa.
Obs.: Utilize
4 e lembre-se de que a área de uma esfera de raio R é
4
.
Considerando as informações apresentadas, marque, para as afirmativas abaixo,
(V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) O volume de chocolate contido em uma trufa é
) A quantidade de embalagem usada para embalar uma trufa é igual a
.
) É possível embalar uma trufa usando um papel de embalagem na forma de
um quadrado de lado
.
) Se o preço do
de chocolate for
e o preço do
do recheio da
trufa for
, o custo dos ingredientes (chocolate e recheio) de uma trufa
está entre R$0,64 e R$0,65.
27
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUÍMICA
QUESTÃO 36
Propulsores de veículos espaciais, também conhecidos como motoresfoguetes, exigem propelentes especiais, altamente energéticos, que
ofereçam alto impulso específico. Alguns destes propelentes são sólidos
(finamente divididos) e são constituídos de uma mistura complexa e
estável de compostos oxidantes que, quando ignitados, queimam de uma
maneira homogênea, contínua e controlada, formando, a altas
temperaturas, moléculas gasosas de baixa massa molecular.
SCIAMARELI, J. et al. Propelente sólido compósito polibutadiênico: I –Influência do agente
de ligação. Química Nova, vol.25, no.1, São Paulo, 2002. (Adaptado)
A equação química balanceada abaixo representa a reação de ignição e
combustão do sal perclorato de amônio (NH4ClO4), resina polibutadiênica hidroxilada
((CH2)n) e alumínio (Al) utilizados nos propulsores.
NH4ClO4(s) + (CH2)n(s) + 2Al(s)
½ N2(g) + CO(g) + 5/2H2(g) + Al2O3(s) + HCl(g)
Com base no texto e na equação química fornecida, marque, para as
afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) O número de oxidação do alumínio (Al) varia de + 2 para 0.
) O perclorato de amônio (NH4ClO4) é o agente redutor da reação química.
) Os reagentes devem ser pulverizados para aumentar a taxa de
desenvolvimento da reação química.
) O cloreto de hidrogênio gasoso formado na reação, quando em água,
modifica a acidez do meio.
QUESTÃO 37
A eletrólise é um processo químico não espontâneo que consiste na passagem
de uma corrente elétrica proveniente de um gerador. Dentre suas principais
aplicações, destacam-se a produção de metais (a partir de soluções aquosas) e a
deposição de finas camadas de metais sobre peças metálicas – processo também
conhecido como galvanoplastia.
Com relação aos processos eletroquímicos, marque, para as afirmativas abaixo,
(V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
)
)
)
)
A eletrólise aquosa de cloreto de sódio forma gás hidrogênio.
Para a realização da eletrólise ígnea, o eletrólito deve estar fundido.
No caso da eletrólise ígnea, o cátion é atraído pelo polo positivo (ânodo).
Na eletrólise aquosa, os íons positivos da solução são oxidados pelo
recebimento de elétrons.
28
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 38
No Brasil, a indústria automotiva é obrigada por lei a gravar o número do chassi
nos vidros dos automóveis. Um dos produtos químicos utilizados para esta finalidade é
uma solução aquosa de fluoreto de hidrogênio (HF), ou ácido fluorídrico. Este reagente
é obtido pela reação entre o ácido sulfúrico (H2SO4) e fluorita (CaF2), conforme a
equação química balanceada abaixo:
H2SO4(aq) + CaF2(s)
CaSO4(s) + 2HF(g)
Sobre a reação química e sua estequiometria, marque, para as afirmativas
abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Os coeficientes do balanceamento são 1, 2, 1, 2, respectivamente.
) O fluoreto de cálcio será o reagente limitante da reação caso tenham sido
utilizados 2 mols de ácido sulfúrico e 100g fluoreto.
) A equação química apresentada é uma reação do tipo oxirredução.
) Nas CNTP são formados 22,4 L de gás fluorídrico para 1 mol de ácido
sulfúrico.
QUESTÃO 39
Nas águas dos oceanos, encontram-se diversos íons dissolvidos, como
cloretos, sódio, sulfatos, bicarbonatos, magnésio, potássio entre outros, que
contribuem para a sua constante salinidade. Um estudante extraiu uma amostra de
aproximadamente 200 mL de água do mar, acrescentou 10 g de açúcar (sacarose) e
fez algumas verificações quanto às propriedades desta nova solução.
Com base em seus conhecimentos químicos, marque, para as afirmativas
abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
)
)
)
)
A pressão de vapor do sistema diminui a partir da adição do açúcar.
O ponto de fusão da solução final é maior que o da inicial.
A condutibilidade elétrica da solução resultante aumentou.
A concentração dos íons presentes na solução final permanece a mesma da
solução inicial.
29
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
SOCIOLOGIA
QUESTÃO 40
Quando Durkheim debruçou-se sobre o objeto sociológico ou sobre o chamado
“reino social”, percebeu particularidades que o tornavam único. Deste modo, a ciência
que deveria estudá-lo, também deveria ter um método próprio.
Acerca do objeto e do método sociológico, de acordo com Durkheim, marque,
para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Para Durkheim, a sociedade não é um somatório de indivíduos ou uma
sobreposição das suas consciências.
) Um pensamento encontrado em todas as consciências individuais não é um
fato social, mas sua manifestação no indivíduo.
) A objetividade do fato social obriga o cientista a tratar seu objeto de pesquisa
como coisa, como algo que não depende dele.
) Dada a dependência que o suicídio, em geral, tem da decisão do indivíduo,
ele não pode ser considerado um fato social.
QUESTÃO 41
Apesar da redução dos homicídios em SP e no Rio, o povo permanece
atemorizado. [...] Nesta semana, surgiram informações de que, no Rio de
Janeiro e em São Paulo, houve queda nos índices gerais de violência. O
Rio de Janeiro registrou o menor número de mortes violentas dos últimos
20 anos. Quanto a São Paulo, os homicídios dolosos baixaram em 14%,
comparados aos dados dos anos de 2009 e 2010: 4.543 vítimas fatais em
2010 ante 4.785 no ano anterior.
Disponível em: < http://www.cartacapital.com.br/politica/criminalidade-e-medo-no-brasil/>.
Acesso em: 10 Ago. 2012.
Acerca da concepção de Durkheim sobre a normalidade e a patologia dos fatos
sociais, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) Para ser normal, o crime deve, necessariamente, ser odiado.
) A generalidade de um fato social, isto é, sua replicação no corpo social, é um
sintoma de sua normalidade.
) Dado o sofrimento social provocado pela criminalidade, Durkheim
recomendava sua eliminação como passo fundamental da garantia da ordem.
) Para caracterizar a normalidade ou a morbidade do fato social, deve-se levar
em consideração sua taxa e o comprometimento do consenso social.
30
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
QUESTÃO 42
O surgimento da Sociologia como ciência particular está intimamente
relacionado à expansão do capitalismo na Europa. As novas condições práticas
impostas por esse sistema social elegiam a sociedade como um problema a ser
investigado e, já no século XVIII, pensadores sociais preconizavam o que no século
XIX seria conhecido como Sociologia.
Em face das condições empíricas da sociedade capitalista e das respostas
teóricas dadas pela nascente Sociologia, marque, para as afirmativas abaixo, (V)
Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) As revoluções burguesas que romperam com o Antigo Regime foram de
ordem política na medida em que instauraram, no caso da Inglaterra, a
monarquia parlamentar e, no caso da França, a república presidencialista;
porém, não alteraram a estrutura metafísica e teológica do Antigo Regime.
) A Revolução Industrial inaugurou um novo modo de organização do trabalho
e de relações sociais de produção, cujas consequências sociais e
econômicas colocaram em foco a situação dramática na qual vivia a classe
trabalhadora, sendo este um problema prático que a nova ciência do social
teria de responder.
) Na nascente Sociologia do século XIX, a sociedade é comparável a um
sistema físico ou biológico; ou seja, ela possui uma estrutura, cuja produção e
reprodução dependem do funcionamento harmonioso das e entre as partes
que a constituem.
) As primeiras teorias sociológicas basearam-se no Evolucionismo Social,
corrente que explica a origem e a história das sociedades, a partir da
passagem do simples ao complexo, do subjetivo para o objetivo, da
solidariedade mecânica para a solidariedade orgânica.
QUESTÃO 43
O processo de compra e consumo de mercadorias pode ser entendido, pela
perspectiva weberiana, como ação orientada por valores significativos. O consumidor
escolhe a mercadoria orientando-se tanto pela ação de outros consumidores, como
por motivações individuais.
Com base na tipologia das ações sociais formuladas por Webere levando em
conta como o consumidor pode orientar sua ação na compra da mercadoria, marque,
para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1. (
2. (
3. (
4. (
) A ação social pode ser afetiva quando o consumidor escolhe o que vai
comprar com base nos costumes de seu grupo, família ou hábito.
) A ação social pode ser tradicional quando o consumidor escolhe o que vai
comprar com base no preço da mercadoria.
) A ação social pode ser racional com relação a valores quando o consumidor
escolhe o que vai comprar com base no compromisso social do fabricante.
) A ação social pode ser racional com relação a fins quando o consumidor
escolhe o que vai comprar com base no uso especifico que fará do produto.
31
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
REDAÇÃO
ORIENTAÇÃO GERAL
Leia com atenção todas as instruções.
A) Você encontrará três situações para fazer sua redação. Leia as situações
propostas até o fim e escolha a proposta com a qual que você tenha maior
afinidade.
B) Após a escolha de um dos gêneros, assinale sua opção no alto da Folha de
Resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero.
C) Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o
aspecto da situação escolhida que você pretende abordar. Escreva o título no
lugar apropriado na folha de prova.
D) Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura: JOSÉ ou JOSEFA.
E) Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de
prova.
F) Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
G) Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da
orientação geral e as relativas ao tema que
escolheu, sua redação será penalizada.
32
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
SITUAÇÃO A
Alan Fonteles
Daniel Dias
Ádria Santos
A partir das imagens de medalhistas brasileiros paralímpicos, redija um TEXTO
DE OPINIÃO, argumentando a favor da seguinte tese:
O esporte tem poder de superação e impossível é uma palavra que não deveria
existir.
SITUAÇÃO B
Leia a entrevista abaixo.
RBP: Nono lugar em Pequim, como o Brasil chega para os Jogos de Londres?
Parsons: Acredito que teremos a melhor participação de todos os tempos. Nossos
atletas vão chegar muito bem preparados. O trabalho começou assim que a nova
diretoria assumiu o CPB, em 2009. Fizemos uma grande avaliação do que fora feito
até então e partimos para a criação de programas e projetos com o objetivo de uma
boa participação em Londres e também no Rio, em 2016. Porém, o ponto final para
onde todos estes projetos convergem neste ciclo é Londres.
RBP: O que o senhor destacaria nesta preparação?
Parsons: Começamos com um planejamento com todas as confederações e
coordenadores das modalidades, o que foi muito importante para sabermos aonde
queríamos chegar e o que seria necessário para atingir os objetivos. Tivemos o
programa ouro, um intercâmbio internacional intenso, as seleções permanentes
contaram com muito mais fases de treinamento, além de aperfeiçoar e profissionalizar
a retaguarda, para dar condições a estes atletas de se preocuparem apenas em
treinar, se alimentar bem, descansar e competir. O investimento nestes atletas foi
muito maior do que nos ciclos anteriores.
RBP: O que lhe dá tanta confiança nos resultados em Londres?
Parsons: As projeções que fizemos baseadas nos números das competições de que
participamos são muito positivas. As campanhas do Parapan, dos mundiais de todas
as modalidades e das competições internacionais estão melhores do que nos ciclos
anteriores, demonstrando que os investimentos estão rendendo os frutos esperados.
RBP: Qual a importância da aclimatação em Manchester?
Parsons: Apenas o hipismo, vela e tiro, por questões logísticas, não estarão em
Manchester. Também nesta questão o planejamento propiciou que pudéssemos
33
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
TIPO 1
aproveitar as oportunidades. Com dois anos de antecedência, assinamos Manchester
para fazermos nossa aclimatação. Desde que assinamos, viemos trabalhando no
ajuste fino da preparação. É a primeira vez que se faz isso para todas as modalidades,
e certamente o ganho será percebido no desempenho de nossos atletas. Conhecemos
exatamente todos os detalhes da vila e da operação de Londres.
RBP: Esta preparação também deve ter custado mais caro, não?
Parsons: Nosso orçamento praticamente triplicou. Em 2008 tivemos cerca de R$ 20
milhões, contra quase R$ 60 em 2012. Contamos com parceiros importantes sem os
quais não chegaríamos tão fortes em Londres. Toda a preparação em Manchester, a
participação no Parapan, além de treinamentos de seleções contaram com o apoio do
Governo Federal, através do Ministério dos Esportes. A Caixa continua um parceiro
muito importante. Não é à toa que em atletismo e natação temos alguns dos
resultados mais expressivos do Brasil. Os governos do Estado de São Paulo e do
município do Rio de Janeiro foram muito importantes nesta reta final. São parceiros
que fomos agregando ao longo da preparação, dentro de um planejamento, nenhum
chegou de forma aleatória. Cada parceiro sabe o seu papel específico no programa de
preparação. Todos se sentirão vitoriosos.
RBP: Não é muita pressão entrar nos Jogos com o objetivo de chegar ao sétimo
lugar?
Parsons: Todos os resultados e projeções apontam para a direção do sétimo lugar.
Os atletas que foram bem em Pequim continuam, surgiram novos valores, alguns
favoritos em suas provas. Tudo nos leva a crer que vamos atingir este sétimo lugar.
Porém, trabalhamos com metas e o objetivo primário é a manutenção do Brasil entre
os primeiros, no grupo dos top 10, para se acostumar a estar entre as grandes
potências.
RBP: Para chegar ao sétimo lugar o Brasil teria de ganhar posições que hoje
estão com Rússia, Austrália, Canadá...
Parsons: Na verdade, nas nossas projeções a Rússia vai ter um crescimento muito
grande e ficar entre os cinco primeiros. Canadá, África do Sul e Austrália são nossos
principais adversários, mas também temos de manter atenção em relação a países
que vem subindo bastante e estão atrás da gente, como Espanha, Alemanha e
França. Está todo mundo trabalhando, ninguém está parado. Tem ainda os países
emergentes, como a Coréia do Sul e o Japão, que vêm subindo bastante. Não pode
bobear e achar que só deve olhar para cima, tem de olhar para baixo também.
Disponível em: <http://www.cpb.org.br/wp-content/uploads/2012/08/Revista-Brasil-Paral%C3%ADmpicoEdi%C3%A7%C3%A3o-41.pdf>. Acesso em: 21 set. 2012.(fragmento).
Redija um RESUMO das principais ideias contidas na entrevista feita com
Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), publicada na
revista Brasil Paralímpico.
SITUAÇÃO C
Com base na entrevista apresentada na situação B, redija uma NOTÍCIA sobre
a futura participação dos atletas brasileiros na Paralimpíada do Rio de Janeiro, em
2016.
34
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014
REDAÇÃO –
TIPO 1
FOLHA DE RASCUNHO
ESTE RASCUNHO NÃO SERÁ CORRIGIDO
Número
da linha
Título da Redação:
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
35
Download

Prova Tipo 1 - Diretoria de Processos Seletivos