Companhia de Água e Esgoto do Amapá
CAESA
Agente de Saneamento
ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA:
1. Compreensão e interpretação de textos ....................................................................................................................................................... 01
2. Gêneros e tipos textuais ............................................................................................................................................................................... 01
3. Semântica ..................................................................................................................................................................................................... 57
4. Coerência e coesão ...................................................................................................................................................................................... 01
5. Funções da linguagem .................................................................................................................................................................................. 43
6. Figuras de linguagem.................................................................................................................................................................................... 57
7. Ortografia e Acentuação gráfica (Novas Regras) ......................................................................................................................................... 15
8. Classe de palavras (flexões e empregos) ..................................................................................................................................................... 18
9. Colocação pronominal .................................................................................................................................................................................. 18
10. Pontuação ................................................................................................................................................................................................... 42
11. Vozes verbais .............................................................................................................................................................................................. 18
12. Regência (verbal e nominal) ....................................................................................................................................................................... 40
13. Uso da crase ............................................................................................................................................................................................... 41
14. Concordância (verbal e nominal) ................................................................................................................................................................ 39
15. Estrutura do período e da oração (aspectos sintáticos e semânticos) ....................................................................................................... 36
MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO:
1. Aritmética: sistemas de numeração; operações e problemas com números naturais; divisibilidade, múltipla e divisores, m.m.c e m.d.c,
critérios de divisibilidade, números primos; operações e problemas envolvendo números racionais na forma fracionária e na forma
decimal; valor absoluto. Médias: aritmética simples, aritmética ponderada, geométricas e harmônicas ......................................................... 01
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2. Geometria: reconhecimento de figuras planas; ângulos, triângulos, quadriláteros, círculo e suas propriedades. Unidades de medidas:
tempo, comprimento, superfície, volume, capacidade e massa ....................................................................................................................... 17
3. Matemática comercial: razão e proporção; divisão proporcional; regra de três simples e compostas; porcentagem; juros simples ........... 26
4. Álgebra: expressões algébricas; equações, inequações e sistema de 1º e 2º graus; problemas de 1º e 2º graus ..................................... 32
5. Problemas de raciocínio lógico ..................................................................................................................................................................... 40
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA:
1. Hardware: componentes básicos de um microcomputador e seu funcionamento: principais periféricos .................................................... 01
2. Software: sistema operacional Microsoft Windows 7: principais comandos e funções. Conhecimentos do aplicativo do
Microsoft Office 2010 ........................................................................................................................................................................................ 05
3. Segurança: requisitos básicos; cópias de segurança; vírus e antivírus ....................................................................................................... 32
4. Internet: conceitos básicos e utilização de ferramentas de navegação........................................................................................................ 33
ATUALIDADES:
1. Fatos e acontecimentos relevantes divulgados nas mídias sociais na área política, geoeconômica e cultural no Brasil e no mundo
recentemente .................................................................................................................................................................................................... 01
2. Fatos e informações históricas, culturais e geoeconômicas do Amapá ....................................................................................................... 40
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS:
1. Princípios de meio ambiente e ecologia, poluição da água, do ar e do solo e origem das contaminações; ciclo hidrológico, distribuição
da água no planeta, doenças de veiculação hídrica. Geração, coleta, transporte, reuso, reciclagem, redução e destino final de resíduos
sólidos urbano-sanitários, seus impactos ambientais; problemática, histórico, prevenção e controle de poluição por disposição de
esgotos domésticos em corpos hídricos. Processos de tratamento de água e esgoto. Tratamento preliminar, primário, secundário e
terciário de esgotos domésticos, disposição final adequada de efluentes tratados, desinfecção .................................................................... 01
2. Principais componentes dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, finalidade e importância; estações de
bombeamento e elevatórias, estações de tratamento de água potável e de esgotos sanitários; captação, adução, tratamento,
preservação e distribuição de água para consumo humano; ramais prediais, micro e macro medição, economias e ligações, índice de
perdas do sistema; coleta, afastamento e tratamento de esgotos sanitários; rede coletora, interceptores, caixas de inspeção; peças e
materiais empregados especificamente para água e para esgoto; reuso de água .......................................................................................... 01
3. Princípios de funcionamento, limpeza e conservação de bombas centrífugas, bombas peristálticas dosadoras, roscas e esteiras
transportadoras, válvulas, registros, stop logs, comportas, gradeamentos e peneiras mecanizadas, interceptores e emissários de esgoto,
tubulações, adutoras, reservatórios de água e caixas de inspeção; Conceitos básicos de hidráulica industrial, mecânica industrial e
eletricidade; velocidade, vazão e força de escoamento; pressão e coluna d'água; golpe de aríete ................................................................ 01
4. Noções básicas de química analítica: estrutura de um laboratório de análise química; uso de vidrarias e equipamentos laboratoriais;
transporte, limpeza e secagem de utensílios; concentração de substâncias preparo e diluição de soluções; uso de colorímetros
portáteis e análises químicas em campo; coleta e preservação de amostras de sistemas de tratamento de água e esgotos; noções de
higiene e segurança ocupacional, uso de EPIs e EPCs; emissão, revisão, registro, controle e arquivamento de documentos, boletins
analíticos, leitura, registro e interpretação de dados operacionais (vazão, pressão, temperatura, volume, etc.) e demais serviços de
natureza administrativa ..................................................................................................................................................................................... 26
5. Produtos químicos utilizados no tratamento de água e esgotos: coagulantes/floculantes (sulfato de alumínio, cloreto férrico, sulfato
ferroso, PAC); agentes desinfetantes (cloro gasoso, hipoclorito de sódio, hipoclorito de cálcio, dióxido de cloro, ozônio, ultravioleta);
reguladores de pH (hidróxido de sódio, cal vigem); agentes de fluoretação .................................................................................................... 51
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LEGISLAÇÃO SANEAMENTO BÁSICO:
1. Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997: Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos .......................................................................... 01
2. Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007 ....................................................................................................................................................... 05
3. Decreto nº 217, de 21 de junho de 2010 (Diretrizes nacionais para o saneamento básico) ........................................................................ 12
4. Decreto nº 8.141, de 20 de novembro de 2013: Dispõe sobre o Plano Nacional de Saneamento Básico – PNSB..................................... 22
5. Decreto nº 8.211, de 21 de março de 2014 .................................................................................................................................................. 23
Conhecimentos sobre a história da CAESA ..................................................................................................................................................... 23
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adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por
isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não
ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra
alternativa mais completa.
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento
do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao
texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontextualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso
para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para
ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta
será mais consciente e segura.
1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS.
2. GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS. 4. COERÊNCIA E COESÃO
Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finalidade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve
compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de
necessitar de um bom léxico internalizado.
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de
texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá
até o fim, ininterruptamente;
03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos
umas três vezes ou mais;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta,
incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que
aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se
perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais
exata ou a mais completa;
12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de
lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta,
mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a
resposta;
16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor,
definindo o tema e a mensagem;
17. O autor defende ideias e você deve percebê-las;
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto.
Ex.: Ele morreu de fome.
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização
do fato (= morte de "ele").
Ex.: Ele morreu faminto.
faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava
quando morreu.;
19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as ideias estão coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza
de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo
Cunegundes
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto
em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um
confronto entre todas as partes que compõem o texto.
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por
trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justificase por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor
diante de uma temática qualquer.
Denotação e Conotação
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expressão gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma convenção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + significado) que se constroem as noções de denotação e conotação.
O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários,
o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a
atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão,
depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada
construção frasal, uma nova relação entre significante e significado.
Os textos literários exploram bastante as construções de base conotativa, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações
diferenciadas em seus leitores.
Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polissemia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do
contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra
ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste
caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim
ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e
esclareçam o sentido.
Como Ler e Entender Bem um Texto
Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e
de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira
cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extraem-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo
nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar
palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para
resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça
a memória visual, favorecendo o entendimento.
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva,
há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim
de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
TEXTO NARRATIVO
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto
com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da
época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui
não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica
da fonte e na identificação do autor.
• As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, forças naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar
dos fatos.
Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou
heroína, personagem principal da história.
A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de
resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exceto, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais
Língua Portuguesa
O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos desígnios do protagonista, chama-se antagonista, e é com ele que a personagem principal
contracena em primeiro plano.
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qual a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é
feita em 1a pessoa ou 3a pessoa.
As personagens secundárias, que são chamadas também de comparsas, são os figurantes de influência menor, indireta, não decisiva na narração.
O narrador que está a contar a história também é uma personagem,
pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor importância, ou ainda uma pessoa estranha à história.
Formas de apresentação da fala das personagens
Como já sabemos, nas histórias, as personagens agem e falam. Há
três maneiras de comunicar as falas das personagens.
Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de personagem: as planas: que são definidas por um traço característico, elas não
alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e
tendem à caricatura; as redondas: são mais complexas tendo uma dimensão psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações
perante os acontecimentos.
Discurso Direto: É a representação da fala das personagens através do diálogo.
Exemplo:
“Zé Lins continuou: carnaval é festa do povo. O povo é dono da
verdade. Vem a polícia e começa a falar em ordem pública. No carnaval a cidade é do povo e de ninguém mais”.
• Sequência dos fatos (enredo): Enredo é a sequência dos fatos, a
trama dos acontecimentos e das ações dos personagens. No enredo podemos distinguir, com maior ou menor nitidez, três ou quatro estágios
progressivos: a exposição (nem sempre ocorre), a complicação, o climax, o
desenlace ou desfecho.
No discurso direto é frequente o uso dos verbo de locução ou descendi:
dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de
travessões. Porém, quando as falas das personagens são curtas ou rápidas
os verbos de locução podem ser omitidos.
•
Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente,
as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre,
na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a
história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou
seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de interesses entre as personagens.
O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior tensão do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho,
ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos.
• Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens participam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gênero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano
constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance
social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central,
que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, relacionados ao principal.
• Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lugares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter
informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas vezes, principalmente nos textos literários, essas informações são
extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos
narrativo.
• Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num
determinado tempo, que consiste na identificação do momento,
dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade salienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações
podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos,
ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fato que aconteceu depois.
Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas
próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens.
Exemplo:
“Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passados, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade
que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os menos sombrios por vir”.
•
Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se
mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração.
Exemplo:
“Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando
alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles
lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem
que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela
hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés
no chão como eles? Só sendo doido mesmo”.
(José Lins do Rego)
TEXTO DESCRITIVO
Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais característicos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc.
As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes,
tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que
vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que
o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem
unificada.
Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, variando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a
pouco.
O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo
material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela
natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões
fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da
sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu
espírito.
• Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dissemos, é a personagem que está a contar a história. A posição em
que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o
aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracterizado por:
- visão “por detrás” : o narrador conhece tudo o que diz respeito às
personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acontecimentos e a narração é feita em 3a pessoa.
- visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narrativa que é feito em 1a pessoa.
- visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê,
aquilo que é observável exteriormente no comportamento da personagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narrador é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa.
• Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de
apresentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista através do
Língua Portuguesa
•
Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra técnica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas:
• Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é
transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente
através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subjetiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferências, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o
que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objetivo, fenomênico, ela é exata e dimensional.
• Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das
personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos,
pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamento, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, social e econômico .
• Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o
observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama,
para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as
partes mais típicas desse todo.
• Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos
ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma
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•
•
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visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e
típicos.
Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada, que
se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de um
incêndio, de uma briga, de um naufrágio.
Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características gerais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabulário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É
predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer
convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanismos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc.
Na escrita, o que fazemos é buscar intenções de sermos entendidos e
desejamos estabelecer um contato verbal com os ouvintes e leitores, e
todas as frases ou palavras articuladas produzem significações dotadas de
intencionalidade, criando assim unidades textuais ou discursivas. Dentro
deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerência é de
relevada importância para a produção textual, pois nela se dará uma sequência das ideias e da progressão de argumentos a serem explanadas.
Sendo a argumentação o procedimento que tornará a tese aceitável, a
apresentação de argumentos atingirá os seus interlocutores em seus objetivos; isto se dará através do convencimento da persuasão. Os mecanismos
da coesão e da coerência serão então responsáveis pela unidade da formação textual.
TEXTO DISSERTATIVO
Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextos
verbais mais amplos, como por jogos de elipses, por força semântica, por
recorrências lexicais, por estratégias de substituição de enunciados.
Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação consta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou questão, e pressupõe um exame crítico do assunto sobre o qual se vai escrever
com clareza, coerência e objetividade.
Um mecanismo mais fácil de fazer a comunicação entre as pessoas é a
linguagem, quando ela é em forma da escrita e após a leitura, (o que ocorre
agora), podemos dizer que há de ter alguém que transmita algo, e outro
que o receba. Nesta brincadeira é que entra a formação de argumentos
com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicação; nisto, estes
argumentos explanados serão o germe de futuras tentativas da comunicação ser objetiva e dotada de intencionalidade, (ver Linguagem e Persuasão).
A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir
o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como
finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão.
A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizando o contexto.
Quanto à forma, ela pode ser tripartida em:
• Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados fundamentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e objetiva da definição do ponto de vista do autor.
• Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colocadas na introdução serão definidas com os dados mais relevantes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias
articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num
conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e desencadeia a conclusão.
• Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia
central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a introdução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para
haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer
em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese
e opinião.
- Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é
a obra ou ação que realmente se praticou.
- Hipótese: É a suposição feita acerca de uma coisa possível ou
não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação sobre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido.
- Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou
desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e objetos descritos, é um parecer particular, um sentimento que se tem a
respeito de algo.
Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; não tem em sua
unidade a mono característica da dominação do idioma/língua, e sim o
propósito de executar a interação do meio e cultura de cada indivíduo. As
relações intertextuais são de grande valia para fazer de um texto uma
alusão à outros textos, isto proporciona que a imersão que os argumentos
dão tornem esta produção altamente evocativa.
A paráfrase é também outro recurso bastante utilizado para trazer a um
texto um aspecto dinâmico e com intento. Juntamente com a paródia, a
paráfrase utiliza-se de textos já escritos, por alguém, e que tornam-se algo
espetacularmente incrível. A diferença é que muitas vezes a paráfrase não
possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetição de argumentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes diferentes. A criação de um texto requer bem mais do que simplesmente a
junção de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. É necessário ter
na escolha das palavras e do vocabulário o cuidado de se requisitá-las,
bem como para se adotá-las. Um texto não é totalmente auto-explicativo,
daí vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu histórico
uma relação interdiscursiva e intertextual.
As metáforas, metomínias, onomatopeias ou figuras de linguagem, entram em ação inseridos num texto como um conjunto de estratégias capazes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia também é muito
utilizada para causar este efeito, umas de suas características salientes, é
que a ironia dá ênfase à gozação, além de desvalorizar ideias, valores da
oposição, tudo isto em forma de piada.
O TEXTO ARGUMENTATIVO
Baseado em Adilson Citelli
A linguagem é capaz de criar e representar realidades, sendo caracterizada pela identificação de um elemento de constituição de sentidos. Os
discursos verbais podem ser formados de várias maneiras, para dissertar
ou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em práticas um conjunto de
referências codificadas há muito tempo e dadas como estruturadoras do
tipo de texto solicitado.
Uma das últimas, porém não menos importantes, formas de persuadir
através de argumentos, é a Alusão ("Ler não é apenas reconhecer o dito,
mais também o não-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou
conceitos pré estabelecidos, sem porém com objetivos de forma clara e
concisa. O que acontece é a formação de um ambiente poético e sugerível,
capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensação...
Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo”
São Paulo SP, Editora ..Scipione, 1994 - 6ª edição.
Para se persuadir por meio de muitos recursos da língua é necessário
que um texto possua um caráter argumentativo/descritivo. A construção de
um ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua
análise e esta dar-se-á a partir do momento em que a compreensão do
conteúdo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A formação discursiva é responsável pelo emassamento do conteúdo que se deseja transmitir,
ou persuadir, e nele teremos a formação do ponto de vista do sujeito, suas
análises das coisas e suas opiniões. Nelas, as opiniões o que fazemos é
soltar concepções que tendem a ser orientadas no meio em que o indivíduo
viva. Vemos que o sujeito lança suas opiniões com o simples e decisivo
intuito de persuadir e fazer suas explanações renderem o convencimento
do ponto de vista de algo/alguém.
Língua Portuguesa
TIPOLOGIA TEXTUAL
A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles
verbais e não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia
intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os
interlocutores.
Esses interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um
texto escrito, pois nunca escrevemos para nós mesmos, nem mesmo
falamos sozinhos.
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É de fundamental importância sabermos classificar os textos dos quais
travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que
existem tipos textuais e gêneros textuais.
impacientemente. A mulher parecia ter fugido de um filme romântico dos
anos 40."
O narrador é uma figura criada pelo autor para apresentar os fatos que
constituem o relato, é a voz que conta o que está acontecendo. Esta voz
pode ser de uma personagem, ou de uma testemunha que conta os fatos
na primeira pessoa ou, também, pode ser a voz de uma terceira pessoa
que não intervém nem como ator nem como testemunha.
Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado
ou ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto,
ou descrevemos algum lugar pelo qual visitamos, e ainda, fazemos um
retrato verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver.
É exatamente nestas situações corriqueiras que classificamos os
nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e
Dissertação.
Além disso, o narrador pode adotar diferentes posições, diferentes pontos de vista: pode conhecer somente o que está acontecendo, isto é, o que
as personagens estão fazendo ou, ao contrário, saber de tudo: o que fazem, pensam, sentem as personagens, o que lhes aconteceu e o que lhes
acontecerá. Estes narradores que sabem tudo são chamados oniscientes.
Para melhor exemplificarmos o que foi dito, tomamos como exemplo
um Editorial, no qual o autor expõe seu ponto de vista sobre determinado
assunto, uma descrição de um ambiente e um texto literário escrito em
prosa.
A Novela
É semelhante ao conto, mas tem mais personagens, maior número de
complicações, passagens mais extensas com descrições e diálogos. As
personagens adquirem uma definição mais acabada, e as ações secundárias podem chegar a adquirir tal relevância, de modo que terminam por
converter-se, em alguns textos, em unidades narrativas independentes.
Em se tratando de gêneros textuais, a situação não é diferente, pois se
conceituam como gêneros textuais as diversas situações
sociocomunciativas que participam da nossa vida em sociedade. Como
exemplo, temos: uma receita culinária, um e-mail, uma reportagem, uma
monografia, e assim por diante. Respectivamente, tais textos classificar-seiam como: instrucional, correspondência pessoal (em meio eletrônico), texto
do ramo jornalístico e, por último, um texto de cunho científico.
A Obra Teatral
Os textos literários que conhecemos como obras de teatro (dramas,
tragédias, comédias, etc.) vão tecendo diferentes histórias, vão desenvolvendo diversos conflitos, mediante a interação linguística das personagens,
quer dizer, através das conversações que têm lugar entre os participantes
nas situações comunicativas registradas no mundo de ficção construído
pelo texto. Nas obras teatrais, não existe um narrador que conta os fatos,
mas um leitor que vai conhecendo-os através dos diálogos e/ ou monólogos
das personagens.
Mas como toda escrita perfaz-se de uma técnica para compô-la, é
extremamente importante que saibamos a maneira correta de produzir esta
gama de textos. À medida que a praticamos, vamos nos aperfeiçoando
mais e mais na sua performance estrutural. Por Vânia Duarte
O Conto
É um relato em prosa de fatos fictícios. Consta de três momentos perfeitamente diferenciados: começa apresentando um estado inicial de equilíbrio; segue com a intervenção de uma força, com a aparição de um conflito,
que dá lugar a uma série de episódios; encerra com a resolução desse
conflito que permite, no estágio final, a recuperação do equilíbrio perdido.
Devido à trama conversacional destes textos, torna-se possível encontrar neles vestígios de oralidade (que se manifestam na linguagem espontânea das personagens, através de numerosas interjeições, de alterações
da sintaxe normal, de digressões, de repetições, de dêiticos de lugar e
tempo. Os sinais de interrogação, exclamação e sinais auxiliares servem
para moldar as propostas e as réplicas e, ao mesmo tempo, estabelecem
os turnos de palavras.
Todo conto tem ações centrais, núcleos narrativos, que estabelecem
entre si uma relação causal. Entre estas ações, aparecem elementos de
recheio (secundários ou catalíticos), cuja função é manter o suspense.
Tanto os núcleos como as ações secundárias colocam em cena personagens que as cumprem em um determinado lugar e tempo. Para a apresentação das características destes personagens, assim como para as indicações de lugar e tempo, apela-se a recursos descritivos.
As obras de teatro atingem toda sua potencialidade através da representação cênica: elas são construídas para serem representadas. O diretor
e os atores orientam sua interpretação.
Estes textos são organizados em atos, que estabelecem a progressão
temática: desenvolvem uma unidade informativa relevante para cada contato apresentado. Cada ato contém, por sua vez, diferentes cenas, determinadas pelas entradas e saídas das personagens e/ou por diferentes quadros, que correspondem a mudanças de cenografias.
Um recurso de uso frequente nos contos é a introdução do diálogo das
personagens, apresentado com os sinais gráficos correspondentes (os
travessões, para indicar a mudança de interlocutor).
A observação da coerência temporal permite ver se o autor mantém a
linha temporal ou prefere surpreender o leitor com rupturas de tempo na
apresentação dos acontecimentos (saltos ao passado ou avanços ao
futuro).
Nas obras teatrais são incluídos textos de trama descritiva: são as
chamadas notações cênicas, através das quais o autor dá indicações aos
atores sobre a entonação e a gestualidade e caracteriza as diferentes
cenografias que considera pertinentes para o desenvolvimento da ação.
Estas notações apresentam com frequência orações unimembres e/ou
bimembres de predicado não verbal.
A demarcação do tempo aparece, geralmente, no parágrafo inicial. Os
contos tradicionais apresentam fórmulas características de introdução de
temporalidade difusa: "Era uma vez...", "Certa vez...".
O Poema
Os tempos verbais desempenham um papel importante na construção
e na interpretação dos contos. Os pretéritos imperfeito e o perfeito predominam na narração, enquanto que o tempo presente aparece nas descrições e nos diálogos.
Texto literário, geralmente escrito em verso, com uma distribuição espacial muito particular: as linhas curtas e os agrupamentos em estrofe dão
relevância aos espaços em branco; então, o texto emerge da página com
uma silhueta especial que nos prepara para sermos introduzidos nos misteriosos labirintos da linguagem figurada. Pede uma leitura em voz alta, para
captar o ritmo dos versos, e promove uma tarefa de abordagem que pretende extrair a significação dos recursos estilísticos empregados pelo
poeta, quer seja para expressar seus sentimentos, suas emoções, sua
versão da realidade, ou para criar atmosferas de mistério de surrealismo,
relatar epopeias (como nos romances tradicionais), ou, ainda, para apresentar ensinamentos morais (como nas fábulas).
O pretérito imperfeito apresenta a ação em processo, cuja incidência
chega ao momento da narração: "Rosário olhava timidamente seu pretendente, enquanto sua mãe, da sala, fazia comentários banais sobre a história familiar." O perfeito, ao contrário, apresenta as ações concluídas no
passado: "De repente, chegou o pai com suas botas sujas de barro, olhou
sua filha, depois o pretendente, e, sem dizer nada, entrou furioso na sala".
A apresentação das personagens ajusta-se à estratégia da definibilidade: são introduzidas mediante uma construção nominal iniciada por um
artigo indefinido (ou elemento equivalente), que depois é substituído pelo
definido, por um nome, um pronome, etc.: "Uma mulher muito bonita entrou
apressadamente na sala de embarque e olhou à volta, procurando alguém
Língua Portuguesa
O ritmo - este movimento regular e medido - que recorre ao valor sonoro das palavras e às pausas para dar musicalidade ao poema, é parte
essencial do verso: o verso é uma unidade rítmica constituída por uma série
métrica de sílabas fônicas. A distribuição dos acentos das palavras que
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compõem os versos tem uma importância capital para o ritmo: a musicalidade depende desta distribuição.
O corpo da letra dos títulos também é um indicador a considerar sobre
a posição adotada pela redação.
Lembramos que, para medir o verso, devemos atender unicamente à
distância sonora das sílabas. As sílabas fônicas apresentam algumas
diferenças das sílabas ortográficas. Estas diferenças constituem as chamadas licenças poéticas: a diérese, que permite separar os ditongos em suas
sílabas; a sinérese, que une em uma sílaba duas vogais que não constituem um ditongo; a sinalefa, que une em uma só sílaba a sílaba final de uma
palavra terminada em vogal, com a inicial de outra que inicie com vogal ou
h; o hiato, que anula a possibilidade da sinalefa. Os acentos finais também
incidem no levantamento das sílabas do verso. Se a última palavra é paroxítona, não se altera o número de sílabas; se é oxítona, soma-se uma
sílaba; se é proparoxítona, diminui-se uma.
A Notícia
Transmite uma nova informação sobre acontecimentos, objetos ou
pessoas.
As notícias apresentam-se como unidades informativas completas, que
contêm todos os dados necessários para que o leitor compreenda a informação, sem necessidade ou de recorrer a textos anteriores (por exemplo,
não é necessário ter lido os jornais do dia anterior para interpretá-la), ou de
ligá-la a outros textos contidos na mesma publicação ou em publicações
similares.
É comum que este texto use a técnica da pirâmide invertida: começa
pelo fato mais importante para finalizar com os detalhes. Consta de três
partes claramente diferenciadas: o título, a introdução e o desenvolvimento.
O título cumpre uma dupla função - sintetizar o tema central e atrair a
atenção do leitor. Os manuais de estilo dos jornais (por exemplo: do Jornal
El País, 1991) sugerem geralmente que os títulos não excedam treze
palavras. A introdução contém o principal da informação, sem chegar a ser
um resumo de todo o texto. No desenvolvimento, incluem-se os detalhes
que não aparecem na introdução.
A rima é uma característica distintiva, mas não obrigatória dos versos,
pois existem versos sem rima (os versos brancos ou soltos de uso frequente na poesia moderna). A rima consiste na coincidência total ou parcial dos
últimos fonemas do verso. Existem dois tipos de rimas: a consoante (coincidência total de vogais e consoante a partir da última vogal acentuada) e a
assonante (coincidência unicamente das vogais a partir da última vogal
acentuada). A métrica mais frequente dos versos vai desde duas até dezesseis sílabas. Os versos monossílabos não existem, já que, pelo acento,
são considerados dissílabos.
A notícia é redigida na terceira pessoa. O redator deve manter-se à
margem do que conta, razão pela qual não é permitido o emprego da
primeira pessoa do singular nem do plural. Isso implica que, além de omitir
o eu ou o nós, também não deve recorrer aos possessivos (por exemplo,
não se referirá à Argentina ou a Buenos Aires com expressões tais como
nosso país ou minha cidade).
As estrofes agrupam versos de igual medida e de duas medidas diferentes combinadas regularmente. Estes agrupamentos vinculam-se à
progressão temática do texto: com frequência, desenvolvem uma unidade
informativa vinculada ao tema central.
Os trabalhos dentro do paradigma e do sintagma, através dos mecanismos de substituição e de combinação, respectivamente, culminam com a
criação de metáforas, símbolos, configurações sugestionadoras de vocábulos, metonímias, jogo de significados, associações livres e outros recursos
estilísticos que dão ambiguidade ao poema.
Esse texto se caracteriza por sua exigência de objetividade e veracidade: somente apresenta os dados. Quando o jornalista não consegue comprovar de forma fidedigna os dados apresentados, costuma recorrer a
certas fórmulas para salvar sua responsabilidade: parece, não está descartado que. Quando o redator menciona o que foi dito por alguma fonte,
recorre ao discurso direto, como, por exemplo:
TEXTOS JORNALÍSTICOS
O ministro afirmou: "O tema dos aposentados será tratado na Câmara
dos Deputados durante a próxima semana.
Os textos denominados de textos jornalísticos, em função de seu portador (jornais, periódicos, revistas), mostram um claro predomínio da função
informativa da linguagem: trazem os fatos mais relevantes no momento em
que acontecem. Esta adesão ao presente, esta primazia da atualidade,
condena-os a uma vida efêmera. Propõem-se a difundir as novidades
produzidas em diferentes partes do mundo, sobre os mais variados temas.
O estilo que corresponde a este tipo de texto é o formal.
Nesse tipo de texto, são empregados, principalmente, orações
enunciativas, breves, que respeitam a ordem sintática canônica. Apesar das
notícias preferencialmente utilizarem os verbos na voz ativa, também é
frequente o uso da voz passiva: Os delinquentes foram perseguidos pela
polícia; e das formas impessoais: A perseguição aos delinquentes foi feita
por um patrulheiro.
De acordo com este propósito, são agrupados em diferentes seções:
informação nacional, informação internacional, informação local, sociedade,
economia, cultura, esportes, espetáculos e entretenimentos.
A ordem de apresentação dessas seções, assim como a extensão e o
tratamento dado aos textos que incluem, são indicadores importantes tanto
da ideologia como da posição adotada pela publicação sobre o tema abordado.
A progressão temática das notícias gira em tomo das perguntas o quê?
quem? como? quando? por quê e para quê?.
Os textos jornalísticos apresentam diferentes seções. As mais comuns
são as notícias, os artigos de opinião, as entrevistas, as reportagens, as
crônicas, as resenhas de espetáculos.
Contém comentários, avaliações, expectativas sobre um tema da atualidade que, por sua transcendência, no plano nacional ou internacional, já é
considerado, ou merece ser, objeto de debate.
A publicidade é um componente constante dos jornais e revistas, à
medida que permite o financiamento de suas edições. Mas os textos publicitários aparecem não só nos periódicos como também em outros meios
amplamente conhecidos como os cartazes, folhetos, etc.; por isso, nos
referiremos a eles em outro momento.
Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de análise ou pesquisa e as colunas que levam o nome de seu autor. Os editoriais expressam a
posição adotada pelo jornal ou revista em concordância com sua ideologia,
enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opiniões de
seus redatores, o que pode nos levar a encontrar, muitas vezes, opiniões
divergentes e até antagônicas em uma mesma página.
O Artigo de Opinião
Em geral, aceita-se que os textos jornalísticos, em qualquer uma de
suas seções, devem cumprir certos requisitos de apresentação, entre os
quais destacamos: uma tipografia perfeitamente legível, uma diagramação
cuidada, fotografias adequadas que sirvam para complementar a informação linguística, inclusão de gráficos ilustrativos que fundamentam as explicações do texto.
Embora estes textos possam ter distintas superestruturas, em geral se
organizam seguindo uma linha argumentativa que se inicia com a identificação do tema em questão, acompanhado de seus antecedentes e alcance, e
que segue com uma tomada de posição, isto é, com a formulação de uma
tese; depois, apresentam-se os diferentes argumentos de forma a justificar
esta tese; para encerrar, faz-se uma reafirmação da posição adotada no
início do texto.
É pertinente observar como os textos jornalísticos distribuem-se na publicação para melhor conhecer a ideologia da mesma. Fundamentalmente,
a primeira página, as páginas ímpares e o extremo superior das folhas dos
jornais trazem as informações que se quer destacar. Esta localização
antecipa ao leitor a importância que a publicação deu ao conteúdo desses
textos.
Língua Portuguesa
A efetividade do texto tem relação direta não só com a pertinência dos
argumentos expostos como também com as estratégias discursivas usadas
para persuadir o leitor. Entre estas estratégias, podemos encontrar as
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seguintes: as acusações claras aos oponentes, as ironias, as insinuações,
as digressões, as apelações à sensibilidade ou, ao contrário, a tomada de
distância através do uso das construções impessoais, para dar objetividade
e consenso à análise realizada; a retenção em recursos descritivos - detalhados e precisos, ou em relatos em que as diferentes etapas de pesquisa
estão bem especificadas com uma minuciosa enumeração das fontes da
informação. Todos eles são recursos que servem para fundamentar os
argumentos usados na validade da tese.
TEXTOS DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
Esta categoria inclui textos cujos conteúdos provêm do campo das ciências em geral. Os referentes dos textos que vamos desenvolver situamse tanto nas Ciências Sociais como nas Ciências Naturais.
Apesar das diferenças existentes entre os métodos de pesquisa destas
ciências, os textos têm algumas características que são comuns a todas
suas variedades: neles predominam, como em todos os textos informativos,
as orações enunciativas de estrutura bimembre e prefere-se a ordem
sintática canônica (sujeito-verbo-predicado).
A progressão temática ocorre geralmente através de um esquema de
temas derivados. Cada argumento pode encerrar um tópico com seus
respectivos comentários.
Incluem frases claras, em que não há ambiguidade sintática ou semântica, e levam em consideração o significado mais conhecido, mais difundido
das palavras.
Estes artigos, em virtude de sua intencionalidade informativa, apresentam uma preeminência de orações enunciativas, embora também incluam,
com frequência, orações dubitativas e exortativas devido à sua trama
argumentativa. As primeiras servem para relativizar os alcances e o valor
da informação de base, o assunto em questão; as últimas, para convencer
o leitor a aceitar suas premissas como verdadeiras. No decorrer destes
artigos, opta-se por orações complexas que incluem proposições causais
para as fundamentações, consecutivas para dar ênfase aos efeitos, concessivas e condicionais.
O vocabulário é preciso. Geralmente, estes textos não incluem vocábulos a que possam ser atribuídos um multiplicidade de significados, isto é,
evitam os termos polissêmicos e, quando isso não é possível, estabelecem
mediante definições operatórias o significado que deve ser atribuído ao
termo polissêmico nesse contexto.
Para interpretar estes textos, é indispensável captar a postura
ideológica do autor, identificar os interesses a que serve e precisar sob que
circunstâncias e com que propósito foi organizada a informação exposta.
Para cumprir os requisitos desta abordagem, necessitaremos utilizar
estratégias tais como a referência exofórica, a integração crítica dos dados
do texto com os recolhidos em outras fontes e a leitura atenta das
entrelinhas a fim de converter em explícito o que está implícito.
A Definição
Expande o significado de um termo mediante uma trama descritiva, que
determina de forma clara e precisa as características genéricas e diferenciais do objeto ao qual se refere. Essa descrição contém uma configuração
de elementos que se relacionam semanticamente com o termo a definir
através de um processo de sinonímia.
Embora todo texto exija para sua interpretação o uso das estratégias
mencionadas, é necessário recorrer a elas quando estivermos frente a um
texto de trama argumentativa, através do qual o autor procura que o leitor
aceite ou avalie cenas, ideias ou crenças como verdadeiras ou falsas,
cenas e opiniões como positivas ou negativas.
Recordemos a definição clássica de "homem", porque é o exemplo por
excelência da definição lógica, uma das construções mais generalizadas
dentro deste tipo de texto: O homem é um animal racional. A expansão do
termo "homem" - "animal racional" - apresenta o gênero a que pertence,
"animal", e a diferença específica, "racional": a racionalidade é o traço que
nos permite diferenciar a espécie humana dentro do gênero animal.
A Reportagem
Usualmente, as definições incluídas nos dicionários, seus portadores
mais qualificados, apresentam os traços essenciais daqueles a que se
referem: Fiscis (do lat. piscis). s.p.m. Astron. Duodécimo e último signo ou
parte do Zodíaco, de 30° de amplitude, que o Sol percorre aparentemente
antes de terminar o inverno.
É uma variedade do texto jornalístico de trama conversacional que,
para informar sobre determinado tema, recorre ao testemunho de uma
figura-chave para o conhecimento deste tópico.
A conversação desenvolve-se entre um jornalista que representa a publicação e um personagem cuja atividade suscita ou merece despertar a
atenção dos leitores.
Como podemos observar nessa definição extraída do Dicionário de La
Real Academia Espa1ioJa (RAE, 1982), o significado de um tema base ou
introdução desenvolve-se através de uma descrição que contém seus
traços mais relevantes, expressa, com frequência, através de orações
unimembres, constituídos por construções endocêntricas (em nosso exemplo temos uma construção endocêntrica substantiva - o núcleo é um substantivo rodeado de modificadores "duodécimo e último signo ou parte do
Zodíaco, de 30° de amplitude..."), que incorporam maior informação mediante proposições subordinadas adjetivas: "que o Sol percorre aparentemente antes de terminar o inverno".
A reportagem inclui uma sumária apresentação do entrevistado, realizada com recursos descritivos, e, imediatamente, desenvolve o diálogo. As
perguntas são breves e concisas, à medida que estão orientadas para
divulgar as opiniões e ideias do entrevistado e não as do entrevistador.
A Entrevista
Da mesma forma que reportagem, configura-se preferentemente mediante uma trama conversacional, mas combina com frequência este tecido
com fios argumentativos e descritivos. Admite, então, uma maior liberdade,
uma vez que não se ajusta estritamente à fórmula pergunta-resposta, mas
detém-se em comentários e descrições sobre o entrevistado e transcreve
somente alguns fragmentos do diálogo, indicando com travessões a mudança de interlocutor. É permitido apresentar uma introdução extensa com
os aspectos mais significativos da conversação mantida, e as perguntas
podem ser acompanhadas de comentários, confirmações ou refutações
sobre as declarações do entrevistado.
As definições contêm, também, informações complementares relacionadas, por exemplo, com a ciência ou com a disciplina em cujo léxico se
inclui o termo a definir (Piscis: Astron.); a origem etimológica do vocábulo
("do lat. piscis"); a sua classificação gramatical (s.p.m.), etc.
Essas informações complementares contêm frequentemente
abreviaturas, cujo significado aparece nas primeiras páginas do Dicionário:
Lat., Latim; Astron., Astronomia; s.p.m., substantivo próprio masculino, etc.
Por tratar-se de um texto jornalístico, a entrevista deve necessariamente incluir um tema atual, ou com incidência na atualidade, embora a
conversação possa derivar para outros temas, o que ocasiona que muitas
destas entrevistas se ajustem a uma progressão temática linear ou a temas
derivados.
O tema-base (introdução) e sua expansão descritiva - categorias básicas da estrutura da definição - distribuem-se espacialmente em blocos, nos
quais diferentes informações costumam ser codificadas através de tipografias diferentes (negrito para o vocabulário a definir; itálico para as etimologias, etc.). Os diversos significados aparecem demarcados em bloco mediante barras paralelas e /ou números.
Como ocorre em qualquer texto de trama conversacional, não existe
uma garantia de diálogo verdadeiro; uma vez que se pode respeitar a vez
de quem fala, a progressão temática não se ajusta ao jogo argumentativo
de propostas e de réplicas.
Prorrogar (Do Jat. prorrogare) V.t.d. l. Continuar, dilatar, estender uma
coisa por um período determinado. 112. Ampliar, prolongar 113. Fazer
continuar em exercício; adiar o término de.
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observamos que... etc. O uso do impessoal enfatiza a distância existente
entre o experimentador e o experimento, enquanto que a primeira pessoa,
do plural e do singular enfatiza o compromisso de ambos.
A Nota de Enciclopédia
Apresenta, como a definição, um tema-base e uma expansão de trama
descritiva; porém, diferencia-se da definição pela organização e pela amplitude desta expansão.
A Monografia
A progressão temática mais comum nas notas de enciclopédia é a de
temas derivados: os comentários que se referem ao tema-base constituemse, por sua vez, em temas de distintos parágrafos demarcados por subtítulos. Por exemplo, no tema República Argentina, podemos encontrar os
temas derivados: traços geológicos, relevo, clima, hidrografia, biogeografia,
população, cidades, economia, comunicação, transportes, cultura, etc.
Este tipo de texto privilegia a análise e a crítica; a informação sobre um
determinado tema é recolhida em diferentes fontes.
Os textos monográficos não necessariamente devem ser realizados
com base em consultas bibliográficas, uma vez que é possível terem como
fonte, por exemplo, o testemunho dos protagonistas dos fatos, testemunhos
qualificados ou de especialistas no tema.
Estes textos empregam, com frequência, esquemas taxionômicos, nos
quais os elementos se agrupam em classes inclusivas e incluídas. Por
exemplo: descreve-se "mamífero" como membro da classe dos vertebrados; depois, são apresentados os traços distintivos de suas diversas variedades: terrestres e aquáticos.
As monografias exigem uma seleção rigorosa e uma organização coerente dos dados recolhidos. A seleção e organização dos dados servem
como indicador do propósito que orientou o trabalho. Se pretendemos, por
exemplo, mostrar que as fontes consultadas nos permitem sustentar que os
aspectos positivos da gestão governamental de um determinado personagem histórico têm maior relevância e valor do que os aspectos negativos,
teremos de apresentar e de categorizar os dados obtidos de tal forma que
esta valorização fique explícita.
Uma vez que nestas notas há predomínio da função informativa da linguagem, a expansão é construída sobre a base da descrição científica, que
responde às exigências de concisão e de precisão.
As características inerentes aos objetos apresentados aparecem através de adjetivos descritivos - peixe de cor amarelada escura, com manchas
pretas no dorso, e parte inferior prateada, cabeça quase cônica, olhos muito
juntos, boca oblíqua e duas aletas dorsais - que ampliam a base informativa
dos substantivos e, como é possível observar em nosso exemplo, agregam
qualidades próprias daquilo a que se referem.
Nas monografias, é indispensável determinar, no primeiro parágrafo, o
tema a ser tratado, para abrir espaço à cooperação ativa do leitor que,
conjugando seus conhecimentos prévios e seus propósitos de leitura, fará
as primeiras antecipações sobre a informação que espera encontrar e
formulará as hipóteses que guiarão sua leitura. Uma vez determinado o
tema, estes textos transcrevem, mediante o uso da técnica de resumo, o
que cada uma das fontes consultadas sustenta sobre o tema, as quais
estarão listadas nas referências bibliográficas, de acordo com as normas
que regem a apresentação da bibliografia.
O uso do presente marca a temporalidade da descrição, em cujo tecido
predominam os verbos estáticos - apresentar, mostrar, ter, etc. - e os de
ligação - ser, estar, parecer, etc.
O trabalho intertextual (incorporação de textos de outros no tecido do
texto que estamos elaborando) manifesta-se nas monografias através de
construções de discurso direto ou de discurso indireto.
O Relato de Experimentos
Contém a descrição detalhada de um projeto que consiste em
manipular o ambiente para obter uma nova informação, ou seja, são textos
que descrevem experimentos.
Nas primeiras, incorpora-se o enunciado de outro autor, sem modificações, tal como foi produzido. Ricardo Ortiz declara: "O processo da economia dirigida conduziu a uma centralização na Capital Federal de toda
tramitação referente ao comércio exterior'] Os dois pontos que prenunciam
a palavra de outro, as aspas que servem para demarcá-la, os traços que
incluem o nome do autor do texto citado, 'o processo da economia dirigida declara Ricardo Ortiz - conduziu a uma centralização...') são alguns dos
sinais que distinguem frequentemente o discurso direto.
O ponto de partida destes experimentos é algo que se deseja saber,
mas que não se pode encontrar observando as coisas tais como estão; é
necessário, então, estabelecer algumas condições, criar certas situações
para concluir a observação e extrair conclusões. Muda-se algo para constatar o que acontece. Por exemplo, se se deseja saber em que condições
uma planta de determinada espécie cresce mais rapidamente, pode-se
colocar suas sementes em diferentes recipientes sob diferentes condições
de luminosidade; em diferentes lugares, areia, terra, água; com diferentes
fertilizantes orgânicos, químicos etc., para observar e precisar em que
circunstâncias obtém-se um melhor crescimento.
Quando se recorre ao discurso indireto, relata-se o que foi dito por outro, em vez de transcrever textualmente, com a inclusão de elementos
subordinadores e dependendo do caso - as conseguintes modificações,
pronomes pessoais, tempos verbais, advérbios, sinais de pontuação, sinais
auxiliares, etc.
A macroestrutura desses relatos contém, primordialmente, duas categorias: uma corresponde às condições em que o experimento se realiza,
isto é, ao registro da situação de experimentação; a outra, ao processo
observado.
Discurso direto: ‘Ás raízes de meu pensamento – afirmou Echeverría nutrem-se do liberalismo’
Discurso indireto: 'Écheverría afirmou que as raízes de seu
pensamento nutriam -se do liberalismo'
Nesses textos, então, são utilizadas com frequência orações que começam com se (condicionais) e com quando (condicional temporal):
Os textos monográficos recorrem, com frequência, aos verbos discendi
(dizer, expressar, declarar, afirmar, opinar, etc.), tanto para introduzir os
enunciados das fontes como para incorporar os comentários e opiniões do
emissor.
Se coloco a semente em um composto de areia, terra preta, húmus, a
planta crescerá mais rápido.
Quando rego as plantas duas vezes ao dia, os talos começam a
mostrar manchas marrons devido ao excesso de umidade.
Se o propósito da monografia é somente organizar os dados que o autor recolheu sobre o tema de acordo com um determinado critério de classificação explícito (por exemplo, organizar os dados em tomo do tipo de fonte
consultada), sua efetividade dependerá da coerência existente entre os
dados apresentados e o princípio de classificação adotado.
Estes relatos adotam uma trama descritiva de processo. A variável
tempo aparece através de numerais ordinais: Em uma primeira etapa, é
possível observar... em uma segunda etapa, aparecem os primeiros brotos
...; de advérbios ou de locuções adverbiais: Jogo, antes de, depois de, no
mesmo momento que, etc., dado que a variável temporal é um componente
essencial de todo processo. O texto enfatiza os aspectos descritivos, apresenta as características dos elementos, os traços distintivos de cada uma
das etapas do processo.
Se a monografia pretende justificar uma opinião ou validar uma hipótese, sua efetividade, então, dependerá da confiabilidade e veracidade das
fontes consultadas, da consistência lógica dos argumentos e da coerência
estabelecida entre os fatos e a conclusão.
O relato pode estar redigido de forma impessoal: coloca-se, colocado
em um recipiente ... Jogo se observa/foi observado que, etc., ou na primeira
pessoa do singular, coloco/coloquei em um recipiente ... Jogo observo/observei que ... etc., ou do plural: colocamos em um recipiente... Jogo
Língua Portuguesa
Estes textos podem ajustar-se a diferentes esquemas lógicos do tipo
problema /solução, premissas /conclusão, causas / efeitos.
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Os conectores lógicos oracionais e extra oracionais são marcas linguísticas relevantes para analisar as distintas relações que se estabelecem
entre os dados e para avaliar sua coerência.
to, ferramentas para consertar algo, diferentes partes de um aparelho, etc.),
a outra, desenvolve as instruções.
As listas, que são similares em sua construção às que usamos habitualmente para fazer as compras, apresentam substantivos concretos acompanhados de numerais (cardinais, partitivos e múltiplos).
A Biografia
É uma narração feita por alguém acerca da vida de outra(s) pessoa(s).
Quando o autor conta sua própria vida, considera-se uma autobiografia.
As instruções configuram-se, habitualmente, com orações bimembres,
com verbos no modo imperativo (misture a farinha com o fermento), ou
orações unimembres formadas por construções com o verbo no infinitivo
(misturar a farinha com o açúcar).
Estes textos são empregados com frequência na escola, para apresentar ou a vida ou algumas etapas decisivas da existência de personagens
cuja ação foi qualificada como relevante na história.
Tanto os verbos nos modos imperativo, subjuntivo e indicativo como as
construções com formas nominais gerúndio, particípio, infinitivo aparecem
acompanhados por advérbios palavras ou por locuções adverbiais que
expressam o modo como devem ser realizadas determinadas ações (separe cuidadosamente as claras das gemas, ou separe com muito cuidado as
claras das gemas). Os propósitos dessas ações aparecem estruturados
visando a um objetivo (mexa lentamente para diluir o conteúdo do pacote
em água fria), ou com valor temporal final (bata o creme com as claras até
que fique numa consistência espessa). Nestes textos inclui-se, com frequência, o tempo do receptor através do uso do dêixis de lugar e de tempo:
Aqui, deve acrescentar uma gema. Agora, poderá mexer novamente. Neste
momento, terá que correr rapidamente até o lado oposto da cancha. Aqui
pode intervir outro membro da equipe.
Os dados biográficos ordenam-se, em geral, cronologicamente, e, dado
que a temporalidade é uma variável essencial do tecido das biografias, em
sua construção, predominam recursos linguísticos que asseguram a conectividade temporal: advérbios, construções de valor semântico adverbial
(Seus cinco primeiros anos transcorreram na tranquila segurança de sua
cidade natal Depois, mudou-se com a família para La Prata), proposições
temporais (Quando se introduzia obsessivamente nos tortuosos caminhos
da novela, seus estudos de física ajudavam-no a reinstalar-se na realidade), etc.
A veracidade que exigem os textos de informação científica manifestase nas biografias através das citações textuais das fontes dos dados apresentados, enquanto a ótica do autor é expressa na seleção e no modo de
apresentação destes dados. Pode-se empregar a técnica de acumulação
simples de dados organizados cronologicamente, ou cada um destes dados
pode aparecer acompanhado pelas valorações do autor, de acordo com a
importância que a eles atribui.
TEXTOS EPISTOLARES
Os textos epistolares procuram estabelecer uma comunicação por escrito com um destinatário ausente, identificado no texto através do cabeçalho. Pode tratar-se de um indivíduo (um amigo, um parente, o gerente de
uma empresa, o diretor de um colégio), ou de um conjunto de indivíduos
designados de forma coletiva (conselho editorial, junta diretora).
Atualmente, há grande difusão das chamadas "biografias não autorizadas" de personagens da política, ou do mundo da Arte. Uma característica que parece ser comum nestas biografias é a intencionalidade de
revelar a personagem através de uma profusa acumulação de aspectos
negativos, especialmente aqueles que se relacionam a defeitos ou a vícios
altamente reprovados pela opinião pública.
Estes textos reconhecem como portador este pedaço de papel que, de
forma metonímica, denomina-se carta, convite ou solicitação, dependendo
das características contidas no texto.
Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organização espacial, cujos componentes são os seguintes: cabeçalho, que estabelece o lugar e o tempo da produção, os dados do destinatário e a forma de
tratamento empregada para estabelecer o contato: o corpo, parte do texto
em que se desenvolve a mensagem, e a despedida, que inclui a saudação
e a assinatura, através da qual se introduz o autor no texto. O grau de
familiaridade existente entre emissor e destinatário é o princípio que orienta
a escolha do estilo: se o texto é dirigido a um familiar ou a um amigo, optase por um estilo informal; caso contrário, se o destinatário é desconhecido
ou ocupa o nível superior em uma relação assimétrica (empregador em
relação ao empregado, diretor em relação ao aluno, etc.), impõe-se o estilo
formal.
TEXTOS INSTRUCIONAIS
Estes textos dão orientações precisas para a realização das mais diversas atividades, como jogar, preparar uma comida, cuidar de plantas ou
animais domésticos, usar um aparelho eletrônico, consertar um carro, etc.
Dentro desta categoria, encontramos desde as mais simples receitas culinárias até os complexos manuais de instrução para montar o motor de um
avião. Existem numerosas variedades de textos instrucionais: além de
receitas e manuais, estão os regulamentos, estatutos, contratos, instruções,
etc. Mas todos eles, independente de sua complexidade, compartilham da
função apelativa, à medida que prescrevem ações e empregam a trama
descritiva para representar o processo a ser seguido na tarefa empreendida.
A Carta
A construção de muitos destes textos ajusta-se a modelos convencionais cunhados institucionalmente. Por exemplo, em nossa comunidade,
estão amplamente difundidos os modelos de regulamentos de copropriedade; então, qualquer pessoa que se encarrega da redação de um texto deste
tipo recorre ao modelo e somente altera os dados de identificação para
introduzir, se necessário, algumas modificações parciais nos direitos e
deveres das partes envolvidas.
As cartas podem ser construídas com diferentes tramas (narrativa e argumentativa), em tomo das diferentes funções da linguagem (informativa,
expressiva e apelativa).
Referimo-nos aqui, em particular, às cartas familiares e amistosas, isto
é, aqueles escritos através dos quais o autor conta a um parente ou a um
amigo eventos particulares de sua vida. Estas cartas contêm acontecimentos, sentimentos, emoções, experimentados por um emissor que percebe o
receptor como ‘cúmplice’, ou seja, como um destinatário comprometido
afetivamente nessa situação de comunicação e, portanto, capaz de extrair a
dimensão expressiva da mensagem.
Em nosso cotidiano, deparamo-nos constantemente com textos instrucionais, que nos ajudam a usar corretamente tanto um processador de
alimentos como um computador; a fazer uma comida saborosa, ou a seguir
uma dieta para emagrecer. A habilidade alcançada no domínio destes
textos incide diretamente em nossa atividade concreta. Seu emprego
frequente e sua utilidade imediata justificam o trabalho escolar de abordagem e de produção de algumas de suas variedades, como as receitas e as
instruções.
Uma vez que se trata de um diálogo à distância com um receptor conhecido, opta-se por um estilo espontâneo e informal, que deixa transparecer marcas da oralidade: frases inconclusas, nas quais as reticências
habilitam múltiplas interpretações do receptor na tentativa de concluí-las;
perguntas que procuram suas respostas nos destinatários; perguntas que
encerram em si suas próprias respostas (perguntas retóricas); pontos de
exclamação que expressam a ênfase que o emissor dá a determinadas
expressões que refletem suas alegrias, suas preocupações, suas dúvidas.
As Receitas e as Instruções
Referimo-nos às receitas culinárias e aos textos que trazem instruções
para organizar um jogo, realizar um experimento, construir um artefato,
fabricar um móvel, consertar um objeto, etc.
Estes textos reúnem em si as diferentes classes de orações. As enunciativas, que aparecem nos fragmentos informativos, alternam-se com as
dubitativas, desiderativas, interrogativas, exclamativas, para manifestar a
Estes textos têm duas partes que se distinguem geralmente a partir da
especialização: uma, contém listas de elementos a serem utilizados (lista
de ingredientes das receitas, materiais que são manipulados no experimen-
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subjetividade do autor. Esta subjetividade determina também o uso de
diminutivos e aumentativos, a presença frequente de adjetivos qualificativos, a ambiguidade lexical e sintática, as repetições, as interjeições.
Para isso, foi preciso determinar muito bem o sentido de progresso. Do
ponto de vista material, considera-se ganho humano apenas aquilo que
concorre para equilibrar a ação transformadora do homem sobre a natureza e
a integridade da vida natural. Desenvolvimento, sim, mas sustentável: o
adjetivo exprime uma condição, para cercear as iniciativas predatórias. Cada
novidade tecnológica há de ser investigada quanto a seus efeitos sobre o
homem e o meio em que vive. Cada intervenção na natureza há de adequarse a um planejamento que considere a qualidade e a extensão dos efeitos.
A Solicitação
É dirigida a um receptor que, nessa situação comunicativa estabelecida
pela carta, está revestido de autoridade à medida que possui algo ou tem a
possibilidade de outorgar algo que é considerado valioso pelo emissor: um
emprego, uma vaga em uma escola, etc.
Esta assimetria entre autor e leitor um que pede e outro que pode ceder ou não ao pedido, — obriga o primeiro a optar por um estilo formal, que
recorre ao uso de fórmulas de cortesia já estabelecidas convencionalmente
para a abertura e encerramento (atenciosamente ..com votos de estima e
consideração . . . / despeço-me de vós respeitosamente . ../ Saúdo-vos com
o maior respeito), e às frases feitas com que se iniciam e encerram-se
estes textos (Dirijo-me a vós a fim de solicitar-lhe que ... O abaixo-assinado,
Antônio Gonzalez, D.NJ. 32.107 232, dirigi-se ao Senhor Diretor do Instituto
Politécnico a fim de solicitar-lhe...)
As solicitações podem ser redigidas na primeira ou terceira pessoa do
singular. As que são redigidas na primeira pessoa introduzem o emissor
através da assinatura, enquanto que as redigidas na terceira pessoa identificam-no no corpo do texto (O abaixo assinado, Juan Antonio Pérez, dirigese a...).
A progressão temática dá-se através de dois núcleos informativos: o
primeiro determina o que o solicitante pretende; o segundo, as condições
que reúne para alcançar aquilo que pretende. Estes núcleos, demarcados
por frases feitas de abertura e encerramento, podem aparecer invertidos
em algumas solicitações, quando o solicitante quer enfatizar suas condições; por isso, as situa em um lugar preferencial para dar maior força à sua
apelação.
Em suma: já está ocorrendo, há algum tempo, uma avaliação ética e
política de todas as formas de progresso que afetam nossa relação com o
mundo e, portanto, a qualidade da nossa vida. Não é pouco, mas ainda não
é suficiente. Aos cientistas, aos administradores, aos empresários, aos
industriais e a todos nós – cidadãos comuns – cabe a tarefa cotidiana de
zelarmos por nossas ações que inflectem sobre qualquer aspecto da qualidade de vida. A tarefa começa em nossa casa, em nossa cozinha e banheiro, em nosso quintal e jardim – e se estende à preocupação com a rua, com
o bairro, com a cidade.
“Meu coração não é maior do que o mundo”, dizia o poeta. Mas um
mundo que merece a atenção do nosso coração e da nossa inteligência é,
certamente, melhor do que este em que estamos vivendo.
Não custa interrogar, a cada vez que alguém diz progresso, o sentido
preciso – talvez oculto - da palavra mágica empregada. (Alaor Adauto de
Mello)
1.
(A))
(B)
Essas solicitações, embora cumpram uma função apelativa, mostram
um amplo predomínio das orações enunciativas complexas, com inclusão
tanto de proposições causais, consecutivas e condicionais, que permitem
desenvolver fundamentações, condicionamentos e efeitos a alcançar, como
de construções de infinitivo ou de gerúndio: para alcançar essa posição, o
solicitante lhe apresenta os seguintes antecedentes... (o infinitivo salienta
os fins a que se persegue), ou alcançando a posição de... (o gerúndio
enfatiza os antecedentes que legitimam o pedido).
(C)
(D)
(E)
2.
I.
A argumentação destas solicitações institucionalizaram-se de tal maneira que aparece contida nas instruções de formulários de emprego, de
solicitação de bolsas de estudo, etc.
II.
III.
Texto extraído de: ESCOLA, LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS, Ana Maria
Kaufman, Artes Médicas, Porto Alegre, RS.
(A)
(C)
EXERCÍCIOS – INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue.
3.
(A)
No coração do progresso
(B)
Há séculos a civilização ocidental vem correndo atrás de tudo o que
classifica como progresso. Essa palavra mágica aplica-se tanto à invenção
do aeroplano ou à descoberta do DNA como à promoção do papai no novo
emprego. “Estou fazendo progressos”, diz a titia, quando enfim acerta a
mão numa velha receita. Mas quero chegar logo ao ponto, e convidar o
leitor a refletir sobre o sentido dessa palavra, que sempre pareceu abrir
todas as portas para uma vida melhor.
(C)
(D)
(E))
Quando, muitos anos atrás, num daqueles documentários de cinema,
via-se uma floresta sendo derrubada para dar lugar a algum empreendimento, ninguém tinha dúvida em dizer ou pensar: é o progresso. Uma
represa monumental era progresso. Cada novo produto químico era um
progresso. As coisas não mudaram tanto: continuamos a usar indiscriminadamente a palavrinha mágica. Mas não deixaram de mudar um pouco:
desde que a Ecologia saiu das academias, divulgou-se, popularizou-se e
tornou-se, efetivamente, um conjunto de iniciativas em favor da preservação ambiental e da melhoria das condições da vida em nosso pequenino
planeta.
Língua Portuguesa
4.
(A)
(C)
(E)
9
Centraliza-se, no texto, uma concepção de progresso, segundo a
qual este deve ser
equacionado como uma forma de equilíbrio entre as atividades
humanas e o respeito ao mundo natural.
identificado como aprimoramento tecnológico que resulte em atividade economicamente viável.
caracterizado como uma atividade que redunde em maiores lucros
para todos os indivíduos de uma comunidade.
definido como um atributo da natureza que induz os homens a aproveitarem apenas o que é oferecido em sua forma natural.
aceito como um processo civilizatório que implique melhor distribuição de renda entre todos os agentes dos setores produtivos.
Considere as seguintes afirmações:
A banalização do uso da palavra progresso é uma consequência do
fato de que a Ecologia deixou de ser um assunto acadêmico.
A expressão desenvolvimento sustentável pressupõe que haja
formas de desenvolvimento nocivas e predatórias.
Entende o autor do texto que a magia da palavra progresso advém
do uso consciente e responsável que a maioria das pessoas vem fazendo dela.
Em relação ao texto está correto APENAS que se afirmar em
I.
(B))II.
III.
(D) I e II.
(E) II e III.
Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente uma frase do
texto em:
Mas quero chegar logo ao ponto = devo me antecipar a qualquer
conclusão.
continuamos a usar indiscriminadamente a palavrinha mágica =
seguimos chamando de mágico tudo o que julgamos sem preconceito.
para cercear as iniciativas predatórias = para ir ao encontro das
ações voluntariosas.
ações que inflectem sobre qualquer aspecto da qualidade da vida =
práticas alheias ao que diz respeito às condições de vida.
há de adequar-se a um planejamento = deve ir ao encontro do que
está planificado.
Cada intervenção na natureza há de adequar-se a um planejamento
pelo qual se garanta que a qualidade da vida seja preservada.
Os tempos e os modos verbais da frase acima continuarão corretamente articulados caso se substituam as formas sublinhadas, na ordem em que surgem, por
houve - garantiria – é
(B) haveria - garantiu - teria sido
haveria - garantisse – fosse
(D) haverá - garantisse - e
havia - garantiu – é
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5.
(A))
(B)
(C)
(D)
(E)
6.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E))
7.
I.
II.
III.
(A)
(B))
(C)
(D)
(E)
8.
(A))
(B)
(C)
(D)
(E)
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As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na
frase:
Já faz muitos séculos que se vêm atribuindo à palavra progresso
algumas conotações mágicas.
Deve-se ao fato de usamos muitas palavras sem conhecer seu
sentido real muitos equívocos ideológicos.
Muitas coisas a que associamos o sentido de progresso não chega a
representarem, de fato, qualquer avanço significativo.
Se muitas novidades tecnológicas houvesse de ser investigadas a
fundo, veríamos que são irrelevantes para a melhoria da vida.
Começam pelas preocupações com nossa casa, com nossa rua, com
nossa cidade a tarefa de zelarmos por uma boa qualidade da vida.
Está correto o emprego de ambas as expressões sublinhadas na
frase:
De tudo aquilo que classificamos como progresso costumamos
atribuir o sentido de um tipo de ganho ao qual não queremos abrir
mão.
É preferível deixar intacta a mata selvagem do que destruí-la em
nome de um benefício em que quase ninguém desfrutará.
A titia, cuja a mão enfim acertou numa velha receita, não hesitou em
ver como progresso a operação à qual foi bem sucedida.
A precisão da qual se pretende identificar o sentido de uma palavra
depende muito do valor de contexto a que lhe atribuímos.
As inovações tecnológicas de cujo benefício todos se aproveitam
representam, efetivamente, o avanço a que se costuma chamar progresso.
Considere as seguintes afirmações, relativas a aspectos da construção ou da expressividade do texto:
No contexto do segundo parágrafo, a forma plural não mudaram
tanto atende à concordância com academias.
No contexto do terceiro parágrafo, a expressão há de adequar-se
exprime um dever imperioso, uma necessidade premente.
A expressão Em suma, tal como empregada no quarto parágrafo,
anuncia a abertura de uma linha de argumentação ainda inexplorada
no texto.
Está correto APENAS o que se afirmar em
I.
II.
III.
I e II.
II e III.
A palavra progresso frequenta todas as bocas, todas pronunciam a
palavra progresso, todas atribuem a essa palavra sentidos mágicos
que elevam essa palavra ao patamar dos nomes miraculosos.
Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se os
elementos sublinhados, na ordem dada, por:
a pronunciam - lhe atribuem - a elevam
a pronunciam - atribuem-na - elevam-na
lhe pronunciam - lhe atribuem - elevam-lhe
a ela pronunciam - a ela atribuem - lhe elevam
pronunciam-na - atribuem-na - a elevam
9.
(A)
Está clara e correta a redação da seguinte frase:
Caso não se determine bem o sentido da palavra progresso, pois que
é usada indiscriminadamente, ainda assim se faria necessário que
reflitamos sobre seu verdadeiro sentido.
(B) Ao dizer o poeta que seu coração não é maior do que o mundo,
devemos nos inspirar para que se estabeleça entre este e o nosso
coração os compromissos que se reflitam numa vida melhor.
(C) Nada é desprezível no espaço do mundo, que não mereça nossa
atenção quanto ao fato de que sejamos responsáveis por sua melhoria, seja o nosso quintal, nossa rua, enfim, onde se esteja.
(D)) Todo desenvolvimento definido como sustentável exige, para fazer
jus a esse adjetivo, cuidados especiais com o meio ambiente, para
que não venham a ser nocivos seus efeitos imediatos ou futuros.
(E) Tem muita ciência que, se saísse das limitações acadêmicas, acabariam por se revelarem mais úteis e mais populares, em vista da Ecologia, cujas consequências se sente mesmo no âmbito da vida prática.
Língua Portuguesa
10.
(A)
(B))
(C)
(D)
(E)
Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período:
Toda vez que é pronunciada, a palavra progresso, parece abrir a
porta para um mundo, mágico de prosperidade garantida.
Por mínimas que pareçam, há providências inadiáveis, ações aparentemente irrisórias, cuja execução cotidiana é, no entanto, importantíssima.
O prestígio da palavra progresso, deve-se em grande parte ao modo
irrefletido, com que usamos e abusamos, dessa palavrinha mágica.
Ainda que traga muitos benefícios, a construção de enormes represas, costuma trazer também uma série de consequências ambientais
que, nem sempre, foram avaliadas.
Não há dúvida, de que o autor do texto aderiu a teses ambientalistas
segundo as quais, o conceito de progresso está sujeito a uma permanente avaliação.
Leia o texto a seguir para responder às questões de números 11 a 24.
De um lado estão os prejuízos e a restrição de direitos causados pelos
protestos que param as ruas de São Paulo. De outro está o direito à livre
manifestação, assegurado pela Carta de 1988. Como não há fórmula
perfeita de arbitrar esse choque entre garantias democráticas fundamentais, cabe lançar mão de medidas pontuais – e sobretudo de bom senso.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estima em R$ 3 milhões
o custo para a população dos protestos ocorridos nos últimos três anos na
capital paulista. O cálculo leva em conta o combustível consumido e as
horas perdidas de trabalho durante os engarrafamentos causados por
protestos. Os carros enfileirados por conta de manifestações nesses três
anos praticamente cobririam os 231 km que separam São Paulo de São
Carlos.
A Justiça é o meio mais promissor, em longo prazo, para desestimular
os protestos abusivos que param o trânsito nos horários mais inconvenientes e acarretam variados transtornos a milhões de pessoas. É adequada a
atitude da CET de enviar sistematicamente ao Ministério Público relatórios
com os prejuízos causados em cada manifestação feita fora de horários e
locais sugeridos pela agência ou sem comunicação prévia.
Com base num documento da CET, por exemplo, a Procuradoria acionou um líder de sindicato, o qual foi condenado em primeira instância a
pagar R$ 3,3 milhões aos cofres públicos, a título de reparação. O direito à
livre manifestação está previsto na Constituição. No entanto, tal direito não
anula a responsabilização civil e criminal em caso de danos provocados
pelos protestos.
O poder público deveria definir, de preferência em negociação com as
categorias que costumam realizar protestos na capital, horários e locais
vedados às passeatas. Práticas corriqueiras, como a paralisia de avenidas
essenciais para o tráfego na capital nos horários de maior fluxo, deveriam
ser abolidas.
(Folha de S.Paulo, 29.09.07. Adaptado)
11.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
12.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
10
De acordo com o texto, é correto afirmar que
a Companhia de Engenharia de Tráfego não sabe mensurar o custo
dos protestos ocorridos nos últimos anos.
os prejuízos da ordem de R$ 3 milhões em razão dos engarrafamentos já foram pagos pelos manifestantes.
os protestos de rua fazem parte de uma sociedade democrática e
são permitidos pela Carta de 1988.
após a multa, os líderes de sindicato resolveram organizar protestos
de rua em horários e locais predeterminados.
o Ministério Público envia com frequência estudos sobre os custos
das manifestações feitas de forma abusiva.
No primeiro parágrafo, afirma-se que não há fórmula perfeita para
solucionar o conflito entre manifestantes e os prejuízos causados ao
restante da população. A saída estaria principalmente na
sensatez.
Carta de 1998.
Justiça.
Companhia de Engenharia de Tráfego.
na adoção de medidas amplas e profundas.
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13.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
14.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
15.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
16.
(A)
(C)
17.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
18.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
19.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
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De acordo com o segundo parágrafo do texto, os protestos que
param as ruas de São Paulo representam um custo para a população
da cidade. O cálculo desses custos é feito a partir
das multas aplicadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego
(CET).
dos gastos de combustível e das horas de trabalho desperdiçadas
em engarrafamentos.
da distância a ser percorrida entre as cidades de São Paulo e São
Carlos.
da quantidade de carros existentes entre a capital de São Paulo e
São Carlos.
do número de usuários de automóveis particulares da cidade de São
Paulo.
20.
A quantidade de carros parados nos engarrafamentos, em razão das
manifestações na cidade de São Paulo nos últimos três anos, é equiparada, no texto,
a R$ 3,3 milhões.
ao total de usuários da cidade de São Carlos.
ao total de usuários da cidade de São Paulo.
ao total de combustível economizado.
a uma distância de 231 km.
(A)
(C)
No terceiro parágrafo, a respeito do poder da Justiça em coibir os
protestos abusivos, o texto assume um posicionamento de
indiferença, porque diz que a decisão não cabe à Justiça.
entusiasmo, porque acredita que o órgão já tem poder para impedir
protestos abusivos.
decepção, porque não vê nenhum exemplo concreto do órgão para
impedir protestos em horários de pico.
confiança, porque acredita que, no futuro, será uma forma bemsucedida de desestimular protestos abusivos.
satisfação, porque cita casos em que a Justiça já teve êxito em
impedir protestos em horários inconvenientes e em avenidas movimentadas.
De acordo com o texto, a atitude da Companhia de Engenharia de
Tráfego de enviar periodicamente relatórios sobre os prejuízos causados em cada manifestação é
pertinente.
(B) indiferente.
irrelevante.
(D) onerosa.
(E) inofensiva.
No quarto parágrafo, o fato de a Procuradoria condenar um líder
sindical
é ilegal e fere os preceitos da Carta de 1998.
deve ser comemorada, ainda que viole a Constituição.
é legal, porque o direito à livre manifestação não isenta o manifestante da responsabilidade pelos danos causados.
é nula, porque, segundo o direito à livre manifestação, o acusado
poderá entrar com recurso.
é inédita, porque, pela primeira vez, apesar dos direitos assegurados,
um manifestante será punido.
Dentre as soluções apontadas, no último parágrafo, para resolver o
conflito, destaca-se
multa a líderes sindicais.
fiscalização mais rígida por parte da Companhia de Engenharia de
Tráfego.
o fim dos protestos em qualquer via pública.
fixar horários e locais proibidos para os protestos de rua.
negociar com diferentes categorias para que não façam mais manifestações.
No trecho – É adequada a atitude da CET de enviar relatórios –,
substituindo-se o termo atitude por comportamentos, obtém-se, de
acordo com as regras gramaticais, a seguinte frase:
É adequada comportamentos da CET de enviar relatórios.
É adequado comportamentos da CET de enviar relatórios.
São adequado os comportamentos da CET de enviar relatórios.
São adequadas os comportamentos da CET de enviar relatórios.
São adequados os comportamentos da CET de enviar relatórios.
Língua Portuguesa
(A)
(C)
21.
(A)
(C)
22.
23.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
24.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
No trecho – No entanto, tal direito não anula a responsabilização civil
e criminal em caso de danos provocados pelos protestos –, a locução
conjuntiva no entanto indica uma relação de
causa e efeito.
(B) oposição.
comparação.
(D) condição.
(E) explicação.
“Não há fórmula perfeita de arbitrar esse choque.” Nessa frase, a
palavra arbitrar é um sinônimo de
julgar.
(B) almejar.
condenar.
(D) corroborar.
(E) descriminar.
No trecho – A Justiça é o meio mais promissor para desestimular os
protestos abusivos – a preposição para estabelece entre os termos
uma relação de
tempo.
(B) posse.
causa.
(D) origem.
(E) finalidade.
Na frase – O poder público deveria definir horários e locais –, substituindo-se o verbo definir por obedecer, obtém-se, segundo as regras
de regência verbal, a seguinte frase:
O poder público deveria obedecer para horários e locais.
O poder público deveria obedecer a horários e locais.
O poder público deveria obedecer horários e locais.
O poder público deveria obedecer com horários e locais.
O poder público deveria obedecer os horários e locais.
Transpondo para a voz passiva a frase – A Procuradoria acionou um
líder de sindicato – obtém-se:
Um líder de sindicato foi acionado pela Procuradoria.
Acionaram um líder de sindicato pela Procuradoria.
Acionaram-se um líder de sindicato pela Procuradoria.
Um líder de sindicato será acionado pela Procuradoria.
A Procuradoria foi acionada por um líder de sindicato.
Leia o texto para responder às questões de números 25 a 34.
DIPLOMA E MONOPÓLIO
Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. É embaraçoso verificar que ainda não foram resolvidos os
enguiços entre diplomas e carreiras. Falta-nos descobrir que a concorrência
(sob um bom marco regulatório) promove o interesse da sociedade e que o
monopólio só é bom para quem o detém. Não fora essa ignorância, como
explicar a avalanche de leis que protegem monopólios espúrios para o
exercício profissional?
Desde a criação dos primeiros cursos de direito, os graduados apenas
ocasionalmente exercem a profissão. Em sua maioria, sempre ocuparam
postos de destaque na política e no mundo dos negócios. Nos dias de hoje,
nem 20% advogam.
Mas continua havendo boas razões para estudar direito, pois esse é
um curso no qual se exercita lógica rigorosa, se lê e se escreve bastante.
Torna os graduados mais cultos e socialmente mais produtivos do que se
não houvessem feito o curso. Se aprendem pouco, paciência, a culpa é
mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. Diante dessa
polivalência do curso de direito, os exames da OAB são uma solução
brilhante. Aqueles que defenderão clientes nos tribunais devem demonstrar
nessa prova um mínimo de conhecimento. Mas, como os cursos são também úteis para quem não fez o exame da Ordem ou não foi bem sucedido
na prova, abrir ou fechar cursos de “formação geral” é assunto do MEC,
não da OAB. A interferência das corporações não passa de uma prática
monopolista e ilegal em outros ramos da economia. Questionamos também
se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a
dificuldade das provas, pois essa é também uma forma de limitar a concorrência – mas trata-se aí de uma questão secundária. (...)
(Veja, 07.03.2007. Adaptado)
25. Assinale a alternativa que reescreve, com correção gramatical, as
frases: Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não foram
resolvidos os enguiços entre diplomas e carreiras.
11
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APOSTILAS OPÇÃO
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
26.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
27.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
28.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
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Faz quase dois séculos que se fundou escolas de direito e medicina
no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveu os enguiços entre diplomas e carreiras.
Faz quase dois séculos que se fundava escolas de direito e medicina
no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveram os
enguiços entre diplomas e carreiras.
Faz quase dois séculos que se fundaria escolas de direito e medicina
no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveu os enguiços entre diplomas e carreiras.
Faz quase dois séculos que se fundara escolas de direito e medicina
no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolvera os enguiços entre diplomas e carreiras.
Faz quase dois séculos que se fundaram escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveram
os enguiços entre diplomas e carreiras.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, de
acordo com a norma culta, as frases: O monopólio só é bom para
aqueles que ____________. / Nos dias de hoje, nem 20% advogam,
e apenas 1% ____________. / Em sua maioria, os advogados sempre ____________.
o retêem / obtem sucesso / se apropriaram os postos de destaque na
política e no mundo dos negócios
o retém / obtém sucesso / se apropriaram aos postos de destaque na
política e no mundo dos negócios
o retém / obtêem sucesso / se apropriaram os postos de destaque na
política e no mundo dos negócios
o retêm / obtém sucesso / sempre se apropriaram de postos de
destaque na política e no mundo dos negócios
o retem / obtêem sucesso / se apropriaram de postos de destaque na
política e no mundo dos negócios
Assinale a alternativa em que se repete o tipo de oração introduzida
pela conjunção se, empregado na frase – Questionamos também se
uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a
dificuldade das provas, ...
A sociedade não chega a saber se os advogados são muito corporativos.
Se os advogados aprendem pouco, a culpa é da fragilidade do
ensino básico.
O advogado afirma que se trata de uma questão secundária.
É um curso no qual se exercita lógica rigorosa.
No curso de direito, lê-se bastante.
Assinale a alternativa em que se admite a concordância verbal tanto
no singular como no plural como em: A maioria dos advogados ocupam postos de destaque na política e no mundo dos negócios.
Como o direito, a medicina é uma carreira estritamente profissional.
Os Estados Unidos e a Alemanha não oferecem cursos de administração em nível de bacharelado.
Metade dos cursos superiores carecem de boa qualificação.
As melhores universidades do país abastecem o mercado de trabalho com bons profissionais.
A abertura de novos cursos tem de ser controlada por órgãos oficiais.
(B)
(C)
(D)
(E)
31.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
32.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
33.
I.
II.
III.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
34.
29.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
30.
(A)
Assinale a alternativa que apresenta correta correlação de tempo
verbal entre as orações.
Se os advogados demonstrarem um mínimo de conhecimento,
poderiam defender bem seus clientes.
Embora tivessem cursado uma faculdade, não se desenvolveram
intelectualmente.
É possível que os novos cursos passam a ter fiscalização mais
severa.
Se não fosse tanto desconhecimento, o desempenho poderá ser
melhor.
Seria desejável que os enguiços entre diplomas e carreiras se resolvem brevemente.
A substituição das expressões em destaque por um pronome pessoal
está correta, nas duas frases, de acordo com a norma culta, em:
I. A concorrência promove o interesse da sociedade. / A concorrência
promove-o. II. Aqueles que defenderão clientes. / Aqueles que lhes
Língua Portuguesa
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
defenderão.
I. O governo fundou escolas de direito e de medicina. / O governo
fundou elas. II. Os graduados apenas ocasionalmente exercem a
profissão. / Os graduados apenas ocasionalmente exercem-la.
I. Torna os graduados mais cultos. / Torna-os mais cultos. II. É
preciso mencionar os cursos de administração. / É preciso mencionar-lhes.
I. Os advogados devem demonstrar muitos conhecimentos. Os
advogados devem demonstrá-los. II. As associações mostram à sociedade o seu papel. / As associações mostram-lhe o seu papel.
I. As leis protegem os monopólios espúrios. / As leis protegem-os. II.
As corporações deviam fiscalizar a prática profissional. / As corporações deviam fiscalizá-la.
Assinale a alternativa em que as palavras em destaque exercem,
respectivamente, a mesma função sintática das expressões assinaladas em: Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão.
Se aprendem pouco, a culpa é da fragilidade do ensino básico.
A interferência das corporações não passa de uma prática monopolista.
Abrir e fechar cursos de “formação geral” é assunto do MEC.
O estudante de direito exercita preferencialmente uma lógica rigorosa.
Boas razões existirão sempre para o advogado buscar conhecimento.
Assinale a alternativa que reescreve a frase de acordo com a norma
culta.
Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. / Os
graduados apenas ocasionalmente se dedicam a profissão.
Os advogados devem demonstrar nessa prova um mínimo de conhecimento. / Os advogados devem primar nessa prova por um mínimo
de conhecimento.
Ele não fez o exame da OAB. / Ele não procedeu o exame da OAB.
As corporações deviam promover o interesse da sociedade. / As
corporações deviam almejar do interesse da sociedade.
Essa é uma forma de limitar a concorrência. / Essa é uma forma de
restringir à concorrência.
Assinale a alternativa em que o período formado com as frases I, II e III
estabelece as relações de condição entre I e II e de adição entre I e III.
O advogado é aprovado na OAB.
O advogado raciocina com lógica.
O advogado defende o cliente no tribunal.
Se o advogado raciocinar com lógica, ele será aprovado na OAB e
defenderá o cliente no tribunal com sucesso.
O advogado defenderá o cliente no tribunal com sucesso, mas terá
de raciocinar com lógica e ser aprovado na OAB.
Como raciocinou com lógica, o advogado será aprovado na OAB e
defenderá o cliente no tribunal com sucesso.
O advogado defenderá o cliente no tribunal com sucesso porque
raciocinou com lógica e foi aprovado na OAB.
Uma vez que o advogado raciocinou com lógica e foi aprovado na
OAB, ele poderá defender o cliente no tribunal com sucesso.
Na frase – Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. – a palavra paciência
vem entre vírgulas para, no contexto,
garantir a atenção do leitor.
separar o sujeito do predicado.
intercalar uma reflexão do autor.
corrigir uma afirmação indevida.
retificar a ordem dos termos.
Atenção: As questões de números 35 a 42 referem-se ao texto abaixo.
SOBRE ÉTICA
A palavra Ética é empregada nos meios acadêmicos em três acepções.
Numa, faz-se referência a teorias que têm como objeto de estudo o comportamento moral, ou seja, como entende Adolfo Sanchez Vasquez, “a
teoria que pretende explicar a natureza, fundamentos e condições da moral,
relacionando-a com necessidades sociais humanas.” Teríamos, assim,
nessa acepção, o entendimento de que o fenômeno moral pode ser estu12
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dado racional e cientificamente por uma disciplina que se propõe a descrever as normas morais ou mesmo, com o auxílio de outras ciências, ser
capaz de explicar valorações comportamentais.
Um segundo emprego dessa palavra é considerá-la uma categoria filosófica e mesmo parte da Filosofia, da qual se constituiria em núcleo especulativo e reflexivo sobre a complexa fenomenologia da moral na convivência humana. A Ética, como parte da Filosofia, teria por objeto refletir sobre
os fundamentos da moral na busca de explicação dos fatos morais.
Numa terceira acepção, a Ética já não é entendida como objeto descritível de uma Ciência, tampouco como fenômeno especulativo. Trata-se
agora da conduta esperada pela aplicação de regras morais no comportamento social, o que se pode resumir como qualificação do comportamento
do homem como ser em situação. É esse caráter normativo de Ética que a
colocará em íntima conexão com o Direito. Nesta visão, os valores morais
dariam o balizamento do agir e a Ética seria assim a moral em realização,
pelo reconhecimento do outro como ser de direito, especialmente de dignidade. Como se vê, a compreensão do fenômeno Ética não mais surgiria
metodologicamente dos resultados de uma descrição ou reflexão, mas sim,
objetivamente, de um agir, de um comportamento consequencial, capaz de
tornar possível e correta a convivência. (Adaptado do site Doutrina Jus
Navigandi)
35.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
36.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
37.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
38.
(A)
(C)
39.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
40.
(A)
(B)
(C)
As diferentes acepções de Ética devem-se, conforme se depreende
da leitura do texto,
aos usos informais que o senso comum faz desse termo.
às considerações sobre a etimologia dessa palavra.
aos métodos com que as ciências sociais a analisam.
às íntimas conexões que ela mantém com o Direito.
às perspectivas em que é considerada pelos acadêmicos.
A concepção de ética atribuída a Adolfo Sanchez Vasquez é retomada na seguinte expressão do texto:
núcleo especulativo e reflexivo.
objeto descritível de uma Ciência.
explicação dos fatos morais.
parte da Filosofia.
comportamento consequencial.
No texto, a terceira acepção da palavra ética deve ser entendida
como aquela em que se considera, sobretudo,
o valor desejável da ação humana.
o fundamento filosófico da moral.
o rigor do método de análise.
a lucidez de quem investiga o fato moral.
o rigoroso legado da jurisprudência.
Dá-se uma íntima conexão entre a Ética e o Direito quando ambos
revelam, em relação aos valores morais da conduta, uma preocupação
filosófica.
(B) descritiva.
prescritiva.
(D) contestatária.
(E) tradicionalista.
Considerando-se o contexto do último parágrafo, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído pelo que está entre parênteses, sem prejuízo para o sentido, no seguinte caso:
(...) a colocará em íntima conexão com o Direito. (inclusão)
(...) os valores morais dariam o balizamento do agir (...) (arremate)
(...) qualificação do comportamento do homem como ser em situação. (provisório)
(...) nem tampouco como fenômeno especulativo. (nem, ainda)
(...) de um agir, de um comportamento consequencial... (concessivo)
As normas de concordância estão plenamente observadas na frase:
Costumam-se especular, nos meios acadêmicos, em torno de três
acepções de Ética.
As referências que se faz à natureza da ética consideram-na, com
muita frequência, associada aos valores morais.
Não coubessem aos juristas aproximar-se da ética, as leis deixariam
de ter a dignidade humana como balizamento.
Língua Portuguesa
(D)
(E)
41.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
42.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Não derivam das teorias, mas das práticas humanas, o efetivo valor
de que se impregna a conduta dos indivíduos.
Convém aos filósofos e juristas, quaisquer que sejam as circunstâncias, atentar para a observância dos valores éticos.
Está clara, correta e coerente a redação do seguinte comentário
sobre o texto:
Dentre as três acepções de Ética que se menciona no texto, uma
apenas diz respeito à uma área em que conflui com o Direito.
O balizamento da conduta humana é uma atividade em que, cada um
em seu campo, se empenham o jurista e o filósofo.
Costuma ocorrer muitas vezes não ser fácil distinguir Ética ou Moral,
haja vista que tanto uma quanto outra pretendem ajuizar à situação
do homem.
Ainda que se torne por consenso um valor do comportamento humano, a Ética varia conforme a perspectiva de atribuição do mesmo.
Os saberes humanos aplicados, do conhecimento da Ética, costumam apresentar divergências de enfoques, em que pese a metodologia usada.
Transpondo-se para a voz passiva a frase Nesta visão, os valores
morais dariam o balizamento do agir, a forma verbal resultante deverá ser:
seria dado.
teriam dado.
seriam dados.
teriam sido dados.
fora dado.
Atenção: As questões de números 43 a 48 referem-se ao texto abaixo.
O HOMEM MORAL E O MORALIZADOR
Depois de um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmicas, estamos certos disto: o moralizador e o homem moral são figuras diferentes, se
não opostas. O homem moral se impõe padrões de conduta e tenta respeitá-los; o moralizador quer impor ferozmente aos outros os padrões que ele
não consegue respeitar.
A distinção entre ambos tem alguns corolários relevantes.
Primeiro, o moralizador é um homem moral falido: se soubesse respeitar o padrão moral que ele impõe, ele não precisaria punir suas imperfeições nos outros. Segundo, é possível e compreensível que um homem
moral tenha um espírito missionário: ele pode agir para levar os outros a
adotar um padrão parecido com o seu. Mas a imposição forçada de um
padrão moral não é nunca o ato de um homem moral, é sempre o ato de
um moralizador. Em geral, as sociedades em que as normas morais ganham força de lei (os Estados confessionais, por exemplo) não são regradas por uma moral comum, nem pelas aspirações de poucos e escolhidos
homens exemplares, mas por moralizadores que tentam remir suas próprias falhas morais pela brutalidade do controle que eles exercem sobre os
outros. A pior barbárie do mundo é isto: um mundo em que todos pagam
pelos pecados de hipócritas que não se aguentam. (Contardo Calligaris,
Folha de S. Paulo, 20/03/2008)
43. Atente para as afirmações abaixo.
I.
Diferentemente do homem moral, o homem moralizador não se
preocupa com os padrões morais de conduta.
II.
Pelo fato de impor a si mesmo um rígido padrão de conduta, o homem moral acaba por impô-lo à conduta alheia.
III. O moralizador, hipocritamente, age como se de fato respeitasse os
padrões de conduta que ele cobra dos outros.
(A)
(C)
44.
(A)
(B)
13
Em relação ao texto, é correto o que se afirma APENAS em
I.
(B) II.
III.
(D) I e II.
(E) II e III.
No contexto do primeiro parágrafo, a afirmação de que já decorreu
um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmicas indica um fator
determinante para que
concluamos que o homem moderno já não dispõe de rigorosos
padrões morais para avaliar sua conduta.
consideremos cada vez mais difícil a discriminação entre o homem
moral e o homem moralizador.
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APOSTILAS OPÇÃO
(C)
(D)
(E)
45.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
46.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
47.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
48.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
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reconheçamos como bastante remota a possibilidade de se caracterizar um homem moralizador.
identifiquemos divergências profundas entre o comportamento de um
homem moral e o de um moralizador.
divisemos as contradições internas que costumam ocorrer nas atitudes tomadas pelo homem moral.
O autor do texto refere-se aos Estados confessionais para exemplificar uma sociedade na qual
normas morais não têm qualquer peso na conduta dos cidadãos.
hipócritas exercem rigoroso controle sobre a conduta de todos.
a fé religiosa é decisiva para o respeito aos valores de uma moral
comum.
a situação de barbárie impede a formulação de qualquer regra moral.
eventuais falhas de conduta são atribuídas à fraqueza das leis.
Na frase A distinção entre ambos tem alguns corolários relevantes,
o sentido da expressão sublinhada está corretamente traduzido em:
significativos desdobramentos dela.
determinados antecedentes dela.
reconhecidos fatores que a causam.
consequentes aspectos que a relativizam.
valores comuns que ela propicia.
Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais na
frase:
Se o moralizador vier a respeitar o padrão moral que ele impusera, já
não podia ser considerado um hipócrita.
Os moralizadores sempre haveriam de desrespeitar os valores
morais que eles imporão aos outros.
A pior barbárie terá sido aquela em que o rigor dos hipócritas servisse de controle dos demais cidadãos.
Desde que haja a imposição forçada de um padrão moral, caracterizava-se um ato típico do moralizador.
Não é justo que os hipócritas sempre venham a impor padrões
morais que eles próprios não respeitam.
Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na
frase:
O moralizador está carregado de imperfeições de que ele não costuma acusar em si mesmo.
Um homem moral empenha-se numa conduta cujo o padrão moral
ele não costuma impingir na dos outros.
Os pecados aos quais insiste reincidir o moralizador são os mesmos
em que ele acusa seus semelhantes.
Respeitar um padrão moral das ações é uma qualidade da qual não
abrem mão os homens a quem não se pode acusar de hipócritas.
Quando um moralizador julga os outros segundo um padrão moral de
cujo ele próprio não respeita, demonstra toda a hipocrisia em que é
capaz.
Atenção: As questões de números 49 a 54 referem-se ao texto abaixo.
FIM DE FEIRA
Quando os feirantes já se dispõem a desarmar as barracas, começam
a chegar os que querem pagar pouco pelo que restou nas bancadas, ou
mesmo nada, pelo que ameaça estragar. Chegam com suas sacolas cheias
de esperança. Alguns não perdem tempo e passam a recolher o que está
pelo chão: um mamãozinho amolecido, umas folhas de couve amarelas, a
metade de um abacaxi, que serviu de chamariz para os fregueses compradores. Há uns que se aventuram até mesmo nas cercanias da barraca de
pescados, onde pode haver alguma suspeita sardinha oculta entre jornais,
ou uma ponta de cação obviamente desprezada.
Finda a feira, esvaziada a rua, chega o caminhão da limpeza e os funcionários da prefeitura varrem e lavam tudo, entre risos e gritos. O trânsito é
liberado, os carros atravancam a rua e, não fosse o persistente cheiro de
peixe, a ninguém ocorreria que ali houve uma feira, frequentada por tão
diversas espécies de seres humanos. (Joel Rubinato, inédito)
49.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
50.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
51.
I.
II.
III.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
52.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
53.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Há feirantes que facilitam o trabalho dessas pessoas: oferecem-lhes o
que, de qualquer modo, eles iriam jogar fora.
Mas outros parecem ciumentos do teimoso aproveitamento dos refugos, e chegam a recolhê-los para não os verem coletados. Agem para
salvaguardar não o lucro possível, mas o princípio mesmo do comércio.
Parecem temer que a fome seja debelada sem que alguém pague por isso.
E não admitem ser acusados de egoístas: somos comerciantes, não assistentes sociais, alegam.
Língua Portuguesa
54.
(A)
(B)
(C)
14
Nas frases parecem ciumentos do teimoso aproveitamento dos
refugos e não admitem ser acusados de egoístas, o narrador do texto
mostra-se imparcial diante de atitudes opostas dos feirantes.
revela uma perspectiva crítica diante da atitude de certos feirantes.
demonstra não reconhecer qualquer proveito nesse tipo de coleta.
assume-se como um cronista a quem não cabe emitir julgamentos.
insinua sua indignação contra o lucro excessivo dos feirantes.
Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um
segmento do texto em:
serviu de chamariz respondeu ao chamado.
alguma suspeita sardinha possivelmente uma sardinha.
teimoso aproveitamento = persistente utilização.
o princípio mesmo do comércio = preâmbulo da operação comercial.
Agem para salvaguardar = relutam em admitir.
Atente para as afirmações abaixo.
Os riscos do consumo de uma sardinha suspeita ou da ponta de um
cação que foi desprezada justificam o emprego de se aventuram, no
primeiro parágrafo.
O emprego de alegam, no segundo parágrafo, deixa entrever que o
autor não compactua com a justificativa dos feirantes.
No último parágrafo, o autor faz ver que o fim da feira traz a superação de tudo o que determina a existência de diversas espécies de
seres humanos.
Em relação ao texto, é correto o que se afirmar APENAS em
I.
II.
III.
I e II.
II e III.
Está INCORRETA a seguinte afirmação sobre um recurso de construção do texto: no contexto do
primeiro parágrafo, a forma ou mesmo nada faz subentender a
expressão verbal querem pagar.
primeiro parágrafo, a expressão fregueses compradores faz subentender a existência de “fregueses” que não compram nada.
segundo parágrafo, a expressão de qualquer modo está empregada
com o sentido de de toda maneira.
segundo parágrafo, a expressão para salvaguardar está empregada
com o sentido de a fim de resguardar.
terceiro parágrafo, a expressão não fosse tem sentido equivalente ao
de mesmo não sendo.
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para
preencher de modo correto a lacuna da frase:
Frutas e verduras, mesmo quando desprezadas, não ...... (deixar) de
as recolher quem não pode pagar pelas boas e bonitas.
......-se (dever) aos ruidosos funcionários da limpeza pública a providência que fará esquecer que ali funcionou uma feira.
Não ...... (aludir) aos feirantes mais generosos, que oferecem as
sobras de seus produtos, a observação do autor sobre o egoísmo
humano.
A pouca gente ...... (deixar) de sensibilizar os penosos detalhes da
coleta, a que o narrador deu ênfase em seu texto.
Não ...... (caber) aos leitores, por força do texto, criticar o lucro
razoável de alguns feirantes, mas sim, a inaceitável impiedade de outros.
A supressão da vírgula altera o sentido da seguinte frase:
Fica-se indignado com os feirantes, que não compreendem a carência dos mais pobres.
No texto, ocorre uma descrição o mais fiel possível da tradicional
coleta de um fim de feira.
A todo momento, dá-se o triste espetáculo de pobreza centralizado
nessa narrativa.
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APOSTILAS OPÇÃO
(D)
(E)
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Certamente, o leitor não deixará de observar a preocupação do autor
em distinguir os diferentes caracteres humanos.
Em qualquer lugar onde ocorra uma feira, ocorrerá também a humilde coleta de que trata a crônica.
DISTINÇÃO ENTRE X E CH:
RESPOSTAS
1. A
2. B
3. E
4. C
5. A
6. E
7. B
8. A
9. D
10. B
11. C
12. A
13. B
14. E
15. D
16. A
17. C
18. D
19. E
20. B
21. A
22. E
23. B
24. A
25. E
26. D
27. A
28. C
29. B
30. D
31. E
32. B
33. A
34. C
35. E
36. B
37. A
38. C
39. D
40. E
c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e –ZITO: cafezal, cinzeiro,
chapeuzinho, cãozito, etc.
41. B
42. A
43. C
44. D
45. B
46. A
47. E
48. D
49. B
50. C
51. D
52. E
53. D
54. A
7. Ortografia e Acentuação gráfica (Novas Regras)
As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas
que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de
modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua.
Eis algumas observações úteis:
DISTINÇÃO ENTRE J E G
1. Escrevem-se com J:
a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste,
canjerê, pajé, etc.
b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrijecer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc.
c) As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei,
despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis.
d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc.
e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais
mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija.
2. Escrevem-se com G:
a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem,
ferrugem, etc.
b) Exceções: pajem, lambujem. Os finais: ÁGIO, ÉGIO, ÓGIO e ÍGIO:
estágio, egrégio, relógio refúgio, prodígio, etc.
c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir.
1. Escrevem-se com X
a) Os vocábulos em que o X é o precedido de ditongo: faixa, caixote,
feixe, etc.
c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc.
d) EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de
árvore que produz o látex).
e) Observação: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, enchapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafadas com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja,
pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, encher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en +
radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar:
en + radical de chapéu; enchumaçar: en + radical de chumaço).
2. Escrevem-se com CH:
a) charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estrebuchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, salsicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachimbo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochila, piche, pichar, tchau.
b) Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que
possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia se
distingue pelo contraste entre o x e o ch.
Exemplos:
• brocha (pequeno prego)
• broxa (pincel para caiação de paredes)
• chá (planta para preparo de bebida)
• xá (título do antigo soberano do Irã)
• chalé (casa campestre de estilo suíço)
• xale (cobertura para os ombros)
• chácara (propriedade rural)
• xácara (narrativa popular em versos)
• cheque (ordem de pagamento)
• xeque (jogada do xadrez)
• cocho (vasilha para alimentar animais)
• coxo (capenga, imperfeito)
DISTINÇÃO ENTRE S, SS, Ç E C
Observe o quadro das correlações:
Correlações Exemplos
t-c
ato - ação; infrator - infração; Marte - marcial
ter-tenção
abster - abstenção; ater - atenção; conter - contenção, deter
- detenção; reter - retenção
aspergir - aspersão; imergir - imersão; submergir - submerrg - rs
são;
rt - rs
inverter - inversão; divertir - diversão
pel - puls
impelir - impulsão; expelir - expulsão; repelir - repulsão
corr - curs
sent - sens correr - curso - cursivo - discurso; excursão - incursão
sentir - senso, sensível, consenso
ced - cess
ceder - cessão - conceder - concessão; interceder - intergred - gress cessão.
exceder - excessivo (exceto exceção)
prim - press agredir - agressão - agressivo; progredir - progressão progresso - progressivo
tir - ssão
imprimir - impressão; oprimir - opressão; reprimir - repressão.
admitir - admissão; discutir - discussão, permitir - permissão.
(re)percutir - (re)percussão
DISTINÇÃO ENTRE S E Z
1. Escrevem-se com S:
a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc.
b) O sufixo ÊS e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos pátrios
ou que indicam profissão, título honorífico, posição social, etc.: português – portuguesa, camponês – camponesa, marquês – marquesa,
burguês – burguesa, montês, pedrês, princesa, etc.
c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc.
d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocábulo for
erudito ou de aplicação científica, não haverá dúvida, hipótese, exegese análise, trombose, etc.
e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa,
causa.
f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina
em S: pesquisar (pesquisa), analisar (análise), avisar (aviso), etc.
g) Quando for possível a correlação ND - NS: escandir: escansão; pretender: pretensão; repreender: repreensão, etc.
2. Escrevem-se em Z.
a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que têm o
mesmo radical. Civilizar: civilização, civilizado; organizar: organização,
organizado; realizar: realização, realizado, etc.
b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados
de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc.
Língua Portuguesa
PALAVRAS COM CERTAS DIFICULDADES
ONDE-AONDE
Emprega-se AONDE com os verbos que dão ideia de movimento. Equivale sempre a PARA ONDE.
AONDE você vai?
AONDE nos leva com tal rapidez?
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2) substantivos próprios (antropônimos, alcunhas, topônimos, nomes
sagrados, mitológicos, astronômicos): José, Tiradentes, Brasil,
Amazônia, Campinas, Deus, Maria Santíssima, Tupã, Minerva, ViaLáctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc.
O deus pagão, os deuses pagãos, a deusa Juno.
Naturalmente, com os verbos que não dão ideia de “movimento” emprega-se ONDE
ONDE estão os livros?
Não sei ONDE te encontrar.
MAU - MAL
MAU é adjetivo (seu antônimo é bom).
Escolheu um MAU momento.
Era um MAU aluno.
3) nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas
religiosas: Idade Média, Renascença, Centenário da Independência
do Brasil, a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães, etc.
4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da República,
etc.
5) nomes de altos conceitos religiosos ou políticos: Igreja, Nação,
Estado, Pátria, União, República, etc.
MAL pode ser:
a) advérbio de modo (antônimo de bem).
Ele se comportou MAL.
Seu argumento está MAL estruturado
b) conjunção temporal (equivale a assim que).
MAL chegou, saiu
c) substantivo:
O MAL não tem remédio,
Ela foi atacada por um MAL incurável.
6) nomes de ruas, praças, edifícios, estabelecimentos, agremiações,
órgãos públicos, etc.:
Rua do 0uvidor, Praça da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco
do Brasil, Teatro Municipal, Colégio Santista, etc.
7) nomes de artes, ciências, títulos de produções artísticas, literárias e
científicas, títulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os
Lusíadas, 0 Guarani, Dicionário Geográfico Brasileiro, Correio da
Manhã, Manchete, etc.
CESÃO/SESSÃO/SECÇÃO/SEÇÃO
CESSÃO significa o ato de ceder.
Ele fez a CESSÃO dos seus direitos autorais.
A CESSÃO do terreno para a construção do estádio agradou a todos os
torcedores.
8) expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sr. Presidente,
Excelentíssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc.
SESSÃO é o intervalo de tempo que dura uma reunião:
Assistimos a uma SESSÃO de cinema.
Reuniram-se em SESSÃO extraordinária.
9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do
Oriente, o falar do Norte.
Mas: Corri o país de norte a sul. O Sol nasce a leste.
SECÇÃO (ou SEÇÃO) significa parte de um todo, subdivisão:
Lemos a noticia na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de esportes.
Compramos os presentes na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de brinquedos.
10) nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o
Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc.
HÁ / A
Na indicação de tempo, emprega-se:
HÁ para indicar tempo passado (equivale a faz):
HÁ dois meses que ele não aparece.
Ele chegou da Europa HÁ um ano.
A para indicar tempo futuro:
Daqui A dois meses ele aparecerá.
Ela voltará daqui A um ano.
FORMAS VARIANTES
Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer
uma delas é considerada correta. Eis alguns exemplos.
aluguel ou aluguer
hem? ou hein?
alpartaca, alpercata ou alpargata imundície ou imundícia
amídala ou amígdala
infarto ou enfarte
assobiar ou assoviar
laje ou lajem
assobio ou assovio
lantejoula ou lentejoula
azaléa ou azaleia
nenê ou nenen
bêbado ou bêbedo
nhambu, inhambu ou nambu
bílis ou bile
quatorze ou catorze
cãibra ou cãimbra
surripiar ou surrupiar
carroçaria ou carroceria
taramela ou tramela
chimpanzé ou chipanzé
relampejar, relampear, relampeguear
ou relampar
debulhar ou desbulhar
porcentagem ou percentagem
fleugma ou fleuma
EMPREGO DE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS
Escrevem-se com letra inicial maiúscula:
1) a primeira palavra de período ou citação.
Diz um provérbio árabe: "A agulha veste os outros e vive nua."
No início dos versos que não abrem período é facultativo o uso da
letra maiúscula.
Língua Portuguesa
Escrevem-se com letra inicial minúscula:
1) nomes de meses, de festas pagãs ou populares, nomes gentílicos,
nomes próprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval,
ingleses, ave-maria, um havana, etc.
2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando
empregados em sentido geral:
São Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua pátria.
3) nomes comuns antepostos a nomes próprios geográficos: o rio
Amazonas, a baía de Guanabara, o pico da Neblina, etc.
4) palavras, depois de dois pontos, não se tratando de citação direta:
"Qual deles: o hortelão ou o advogado?" (Machado de Assis)
"Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso,
mirra." (Manuel Bandeira)
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
ORTOGRAFIA OFICIAL
Por Paula Perin dos Santos
O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas da
Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da língua no cenário
internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros:
2009 – vigência ainda não obrigatória, 2010 a 2012 – adaptação completa
dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigatória em todo o território nacional. Cabe lembrar que esse “Novo Acordo
Ortográfico” já se encontrava assinado desde 1990 por oito países que
falam a língua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas só agora é que teve
sua implementação.
É equívoco afirmar que este acordo visa uniformizar a língua, já que
uma língua não existe apenas em função de sua ortografia. Vale lembrar
que a ortografia é apenas um aspecto superficial da escrita da língua, e que
as diferenças entre o Português falado nos diversos países lusófonos
subsistirão em questões referentes à pronúncia, vocabulário e gramática.
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Uma língua muda em função de seus falantes e do tempo, não por meio de
Leis ou Acordos.
A queixa de muitos estudantes e usuários da língua escrita é que, depois de internalizada uma regra, é difícil “desaprendê-la”. Então, cabe aqui
uma dica: quando se tiver uma dúvida sobre a escrita de alguma palavra, o
ideal é consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fácil acesso) ou, na
melhor das hipóteses, use um sinônimo para referir-se a tal palavra.
Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira
descomplicada, apontando como é que fica estabelecido de hoje em diante
a Ortografia Oficial do Português falado no Brasil.
Alfabeto
A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo
as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhuma
novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios e
palavras importadas do idioma inglês, como:
km – quilômetro,
kg – quilograma
Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros.
Trema
Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito
textos científicos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever
linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus
derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bündchen não vai
deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso,
o “ü” lê-se “i”)
QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA
1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou
não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou
“LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos
abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S”
Ex.
Chá
Gás
Dará
Pará
vatapá
Aliás
dá-lo
recuperá-los
guardá-la
réis (moeda)
méis
pastéis
ninguém
Mês
Sapé
Café
Vocês
pontapés
português
vê-lo
Conhecê-los
Fé
Véu
céu
Chapéus
parabéns
nós
cipó
avós
compôs
só
robô
avó
pô-los
compô-los
dói
mói
anzóis
Jerusalém
Resumindo:
Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que
seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraílo” são acentuadas porque as semivogais “i” e “u” estão tônicas nestas
palavras.
2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:
•
L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível.
•
N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.
•
R – câncer, caráter, néctar, repórter.
•
X – tórax, látex, ônix, fênix.
•
PS – fórceps, Quéops, bíceps.
•
Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs.
•
ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.
•
I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.
•
ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon.
•
UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.
•
US – ânus, bônus, vírus, Vênus.
Língua Portuguesa
Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes (semivogal+vogal):
Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
3. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisântemo, público, pároco, proparoxítona.
QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS
4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:
Formarem sílabas sozinhos ou com “S”
Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta.
•
IMPORTANTE
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”,
se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos
de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente.
Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a
sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso.
5. Trema
Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai
permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira,
como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”)
6. Acento Diferencial
O acento diferencial permanece nas palavras:
pôde (passado), pode (presente)
pôr (verbo), por (preposição)
Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do
verbo está no singular ou plural:
SINGULAR PLURAL
Ele tem
Eles têm
Ele vem
Eles vêm
Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como:
conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.
DIVISÃO SILÁBICA
Não se separam as letras que formam os dígrafos CH, NH, LH, QU,
GU.
1- chave: cha-ve
aquele: a-que-le
palha: pa-lha
manhã: ma-nhã
guizo: gui-zo
Não se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam
a seguinte formação: consoante + L ou consoante + R
2emblema:
em-ble-ma
abraço:
a-bra-ço
reclamar:
re-cla-mar
recrutar:
re-cru-tar
flagelo:
fla-ge-lo
drama:
dra-ma
globo:
glo-bo
fraco:
fra-co
implicar:
im-pli-car
agrado:
a-gra-do
atleta:
a-tle-ta
atraso:
a-tra-so
prato:
pra-to
Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC.
3- correr:
cor-rer
desçam:
des-çam
passar:
pas-sar
exceto:
ex-ce-to
fascinar:
fas-ci-nar
4-
17
Não se separam as letras que representam um ditongo.
mistério:
mis-té-rio
herdeiro:
her-dei-ro
cárie:
cá-rie
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Separam-se as letras que representam um hiato.
5- saúde:
sa-ú-de
cruel:
cru-el
rainha:
ra-i-nha
enjoo:
en-jo-o
Não se separam as letras que representam um tritongo.
6- Paraguai:
Pa-ra-guai
saguão:
sa-guão
Consoante não seguida de vogal, no interior da palavra, fica na sílaba
que a antecede.
7- torna:
tor-na
núpcias:
núp-cias
técnica:
téc-ni-ca submeter: sub-me-ter
absoluto:
ab-so-lu-to perspicaz: pers-pi-caz
Consoante não seguida de vogal, no início da palavra, junta-se à sílaba
que a segue
8pneumático: pneu-má-ti-co
gnomo:
gno-mo
psicologia:
psi-co-lo-gia
No grupo BL, às vezes cada consoante é pronunciada separadamente,
mantendo sua autonomia fonética. Nesse caso, tais consoantes ficam em
sílabas separadas.
9- sublingual:
sublinhar:
sublocar:
sub-lin-gual
sub-li-nhar
sub-lo-car
Preste atenção nas seguintes palavras:
trei-no
so-cie-da-de
gai-o-la
ba-lei-a
des-mai-a-do
im-bui-a
ra-diou-vin-te
ca-o-lho
te-a-tro
co-e-lho
du-e-lo
ví-a-mos
a-mné-sia
gno-mo
co-lhei-ta
quei-jo
pneu-mo-ni-a
fe-é-ri-co
dig-no
e-nig-ma
e-clip-se
Is-ra-el
mag-nó-lia
8. CLASSE DE PALAVRAS (FLEXÕES E EMPREGOS)
9. COLOCAÇÃO PRONOMINAL. 11. VOZES VERBAIS
Morfologia - Estrutura e formação de palavras.
Em linguística, um fonema é a menor unidade sonora (fonética) de uma
língua que estabelece contraste de significado para diferenciar palavras.
Por exemplo, a diferença entre as palavras prato e trato, quando faladas,
está apenas no primeiro fonema: P na primeira e T na segunda.
Classificação dos Fonemas
Os fonemas são classificados em vogais, semivogais e consoantes.
VOGAIS
Vogal é o fonema produzido pelo ar que, expelido dos pulmões, faz vibrar as cordas vocais e não encontra nenhum obstáculo na sua passagem
pelo aparelho fonador. Classificam-se em:
Quanto à intensidade
- Vogal tônica: é a vogal onde se encontra o acento prosódico principal
da palavra.
- Vogal subtônica: é a vogal onde se encontra o acento prosódico secundário da palavra.
- Vogal átona: é uma vogal onde não existe qualquer acento prosódico.
Exemplo: Na palavra automaticamente, o primeiro “e” é a vogal tônica,
o segundo “a” é a vogal subtônica, e as demais vogais são átonas.
Nota 1: Em alguns idiomas como o chinês não existe o conceito de intensidade da vogal. Em seu lugar, existe o conceito de tom, em que as
sílabas são distinguidas pela maneira como são entonadas. Em português,
Língua Portuguesa
o conceito de “tom” existe quando se diferencia uma pergunta de uma
afirmação (ex.: “o açúcar é branco.”; “o açúcar é branco?”) ou em uma frase
exclamativa: “(ex.: “como o açúcar é branco!”).
Nota 2: Em nenhuma palavra de até três sílabas existem vogais subtônicas em português. E em algumas preposições, artigos, pronomes e
conjunções com uma ou duas sílabas (ex.: por, em, para, um, o, pelo), não
existem vogais tônicas.
Quanto ao timbre
Vogais abertas: São as vogais articuladas ao se abrir o máximo
a boca. Por exemplo: nas palavras “amora” e “café”, todas as vogais são
abertas.
Vogais fechadas: São as vogais articuladas ao se abrir o mínimo
a boca. Por exemplo: nas palavras “êxodo” e “fôlego”, todas as vogais são
fechadas.
Alguns gramáticos da língua portuguesa ainda classificam as vogais “e”
e “o” na categoria de vogais reduzidas quando são átonas no fim de uma
palavra, que em geral são pronunciadas como “i” e “u”. Por exemplo, nas
palavras “análise” e “camelo”.
Quanto ao modo de articulação
Vogais orais: São as vogais pronunciadas completamente através da cavidade oral. Em português, existem sete vogais orais, a saber: “a”,
“ê”, “é”, “i”, “ô”, “ó” e “u”.
Vogais nasais: São as vogais pronunciadas em que uma parte
do ar usado para a pronúncia escapa pela cavidade nasal. Em português,
existem seis vogais nasais. Nas palavras: “maçã”, “armazém”, “capim”,
“garçom”, “compra” e “fundo”, os grafemas assinalados em negrito representam vogais nasais. Também são nasais os ditongos “ão”, “ãe”, “õe”,
“âim” (como em “câimbra”) e o ditongo “ui” da palavra “muito”.
Quanto ao ponto de articulação
Vogais anteriores: São as vogais pronunciadas com a parte traseira da língua curvada para baixo. Em português, são anteriores as vogais
“a”, “â”, “o”, “ó” e “u”.
Vogais posteriores: São as vogais pronunciadas com a parte traseira da língua curvada para cima. Em português, são posteriores as vogais
“e”, “é” e “i”.
Nota 1: Alguns gramáticos da língua portuguesa consideram as vogais
“a” e “â” como vogais médias ou vogais centrais, porque nessas vogais, em
português, não há curvatura da língua.
Nota 2: Em alguns idiomas como o alemão, para cada vogal anterior
existe uma posterior correspondente. As vogais posteriores derivadas de
vogais anteriores são representadas pelo trema (ä, ö, u).
SEMIVOGAIS
As semivogais são fonemas que não ocupam a posição de núcleo da
sílaba, devendo, portanto, associam-se a uma vogal para formarem uma
sílaba. Em português, somente os fonemas representados pelas letras “i” e
“u” em ditongos e tritongos são considerados semivogais. Um ditongo é
sempre formado por uma vogal mais uma semivogal. Quando a semivogal
vem antes da vogal, o ditongo é dito “crescente” (como em “jaguar”). Quando a semivogal vem depois, o ditongo é dito “decrescente” (como em “demais”). Nos ditongos “ui” e “iu”, uma das letras é sempre considerada vogal
e a outra é semivogal. No caso dos tritongos, todos eles são formados por
uma vogal intercalada entre duas semivogais.
CONSOANTES
Consoantes são fonemas assilábicos que se produzem após ultrapassar um obstáculo que se opõe à corrente de ar no aparelho fonador. Estes
obstáculos incluem os lábios, os dentes, a língua, o palato, o véu palatino e
a úvula. Classificam-se da seguinte maneira:
Quanto ao papel das cordas vocais
- Consoantes surdas: São as consoantes pronunciadas sem que as
cordas vocais sejam postas em vibração. São surdas as seguintes consoantes em português: f, k, p, s, t, ch.
- Consoantes sonoras: São as consoantes pronunciadas com a vibração das cordas vocais. São sonoras as seguintes consoantes em português: b, d, g, j, l, lh, m, n, nh, r, v, z.
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Quanto ao modo de articulação
- Consoantes oclusivas: São as consoantes pronunciadas fechando-se
totalmente o aparelho fonador, sem dar espaço para o ar sair. São oclusivas as seguintes consoantes: p, t, k, b, d, g.
- Consoantes fricativas: São as consoantes pronunciadas através de
uma corrente de ar que se fricciona em um obstáculo. São fricativas as
seguintes consoantes em português: f, j, s, ch, v, z.
- Consoantes laterais: São as consoantes pronunciadas ao fazer passar a corrente de ar nos dois cantos da boca ao lado da língua. Em português, são laterais apenas as consoantes “l” e “lh”.
- Consoantes vibrantes: São as consoantes pronunciadas através da
vibração de algum elemento do aparelho fonador, em geral a língua ou o
véu palatino. Em português, são vibrantes apenas as duas variedades do
“r”, como em “carro” e em “caro”.
- Consoantes nasais: São as consoantes em que o ar sai pelas fossas
nasais, em vez da boca. Em português, são nasais as consoantes “m”, “n” e
“nh”.
Quanto ao ponto de articulação
- Consoantes bilabiais: São as consoantes pronunciadas com o contato dos dois lábios. Em português, são bilabiais as consoantes: p, b, m.
- Consoantes dentais: São as consoantes pronunciadas com a língua
entre os dentes. Não existem consoantes dentais em português. Em outros
idiomas, pode ser citado como exemplo o “th” do inglês.
- Consoantes alveolares: São as consoantes pronunciadas com o contato da língua nos alvéolos dos dentes. Em português, são alveolares as
consoantes: t, d, n, s, z, l e o “r” fraco.
- Consoantes labiodentais: São as consoantes pronunciadas com o
contato dos lábios na arcada superior dos dentes. Em português, são
labiodentais as consoantes “f” e “v”.
- Consoantes palatais: São as consoantes pronunciadas com o contato da língua com o palato. Em português, são palatais as seguintes consoantes: j, ch, lh e nh.
- Consoantes retroflexivas: São as consoantes pronunciadas com a
língua curvada. Em português, somente em alguns dialetos do Brasil têm
uma consoante retroflexiva, o chamado “r” caipira.
- Consoantes velares: São as consoantes pronunciadas com a parte
traseira da língua no véu palatino. Em português, são velares as consoantes: k, g e rr (na maioria dos dialetos).
- Consoantes uvulares: São as consoantes pronunciadas através da
vibração da úvula. Em português, somente o dialeto fluminense tem uma
consoante uvular; no caso, o “r” forte. Também é considerado uvular o “h”
aspirado de idiomas como o inglês.
- Consoantes glotais: São as consoantes pronunciadas através da vibração da glote. Não há consoantes glotais em português e em praticamente nenhum dos idiomas ocidentais. Exemplos de idiomas com consoantes
glotais são o hebraico e o árabe.
Nota: No Brasil, é perceptível a diferença de pronúncia da palavra tia
entre pessoas do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, por exemplo. De
modo geral, para os primeiros, a letra “t” é um fonema palatal (pronunciado
mais ou menos como “txia”, enquanto para os segundos representa um
fonema alveolar. Ainda que — assim como em prato e trato — os sons
correspondentes à letra t de tia sejam diferentes (isto é, letras iguais e sons
diferentes), o fonema é um só, visto que, na língua, não se estabelece
distinção de significado ao pronunciar-se /tia/ ou /txia/.
Fonética
Em sentido mais elementar, a Fonética é o estudo dos sons ou dos fonemas, entendendo-se por fonemas os sons emitidos pela voz humana, os
quais caracterizam a oposição entre os vocábulos. Por exemplo, em ‘pato’ e
‘bato’ é o som inicial das consoantes p- e b- que opõe entre si as duas
palavras. Tal som recebe a denominação de Fonema. Pelo visto, pode-se
dizer que cada letra do nosso alfabeto representa um fonema, mas fica a
advertência de que num estudo mais profundo a teoria mostra outra realidade, que não convém inserir nas noções elementares de que estamos
tratando. A Letra é a representação gráfica, isto é, uma representação
escrita de um determinado som.
Língua Portuguesa
LETRAS
FONEMAS
EXEMPLOS
A
à (AM, AN) - A
ANTA DO CAMPO - ÁRVORE
B
BÊ
BOI BRAVO - BALEIA
C
SÊ - KÊ
CERVO – COBRA
D
DÊ
DROMEDÁRIO - DINOSSAURO
E
Ê – EM, EN - E
ELEFANTE – ENTE – ÉGUA
F
FÊ
FOCA - FLAMINGO
G
JÊ - GUÊ
GIRAFA – GATO
H
Ø
HIPOPÓTAMO - HOMEM
I
IM - I
ÍNDIO - IGREJA
J
JÊ
JIBÓIA - JACARÉ
L
LÊ - U
LEÃO - SOL
M
MÊ – (~)
MACACO – CAMBUÍ
N
NÊ – (~)
NATUREZA – PONTE
O
Õ (OM, ON) – O – Ô
ONÇA – AVÓ – AVÔ
P
PÊ
PORCO - PATO
Q
KÊ
QUERO-QUERO - QUEIJO
R
RRÊ – RÊ
RATO BURRO – ARARA
S
SÊ – ZÊ – Ø
SAPO – CASA – NASCER
T
TÊ
TATU - TUBARÃO
U
U – UM, UN
URUBU – ATUM
V
U – UM, UN
X
XÊ – ZÊ – SÊ – Ø - KSÊ
VACA - VEADO
XARÉU – EXEMPLO – MÁXIMO
– EXCETO - TÁXI
Z
ZÊ
ZEBRA - ZORRO
Tradicionalmente, costuma-se classificar os fonemas em vogais, semivogais e consoantes, com algumas divergências entre os autores.
VOGAIS
aeiou
As vogais são sons musicais produzidos pela vibração das cordas vocais. São chamados fonemas silábicos, pois constituem o fonema central
de toda sílaba.
AS VOGAIS SÃO CLASSIFICADAS CONFORME:
Função Das Cavidades Bucal E Nasal
Orais - a, e, i, o, u
Nasais - ã, ê, î, õ, û.
Zona De Articulação
Média - a
Anteriores - e, i
Posteriores - o, u
Timbre
Abertas - á, é, ó
Fechadas - ê, ô
Reduzidas - fale, hino.
Intensidade
Tônicas - saci, óvulo, peru
Átonas - moço, uva, vida.
Semivogais - I U
Só há duas semivogais: I e U, quando se incorporam à vogal numa
mesma sílaba da palavra, formando-se um ditongo ou tritongo. Por exemplo: cai-ça-ra, te-sou-ro, Pa-ra-guai.
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Características Das Semivogais:
Ficam sempre ao lado de outra vogal na mesma sílaba da palavra.
São átonas.
CONSOANTES
As consoantes são fonemas que soam com alguma vogal. Portanto,
são fonemas assilábicos, isto é, sozinhos não formam sílaba.
BCDFGHJLMNPQRSTVXZ
ENCONTROS VOCÁLICOS
À sequência de duas ou três vogais em uma palavra, damos o nome de
encontro vocálico. Por exemplo, cooperativa.
TRÊS SÃO OS ENCONTROS VOCÁLICOS: DITONGO
É a reunião de uma vogal junto a uma semivogal, ou a reunião de uma
semivogal junto a uma vogal em uma só sílaba. Por exemplo, rei-na-do.
OS DITONGOS CLASSIFICAM-SE EM:
Crescentes
A semivogal antecede a vogal. Ex: quadro.
Decrescentes
A vogal antecede a semivogal. Ex: rei.
Observações:
Sendo aberta a vogal do ditongo, diz-se que ele é oral aberto. Ex: céu.
Sendo fechada, diz-se que é oral fechado. Ex: ouro.
Sendo nasal, diz-se que é nasal. Ex: pão.
Após a vogal, as letras E e O, que se reduzem, respectivamente, a I e
U, têm valor de semivogal. Ex: mãe; anão.
TRITONGO
É o encontro, na mesma sílaba, de uma vogal tônica ladeada de duas
semivogais. Ex: sa-guão; U-ru-guai.
Pelos exemplos dados, conclui-se que os tritongos podem ser nasais
ou orais.
HIATO
É o encontro de duas vogais que se pronunciam separadamente, em
duas diferentes emissões de voz. Por exemplo, mi-ú-do, bo-a-to, hi-a-to.
O hiato forma um encontro vocálico disjunto, isto é, na separação da
palavra em sílabas, cada vogal fica em uma sílaba diferente.
SÍLABA
Dá-se o nome de sílaba ao fonema ou grupo de fonemas pronunciados
numa só emissão de voz. Quanto ao número de sílabas, o vocábulo classifica-se em:
Monossílabo
Possui uma só sílaba. (fé, sol)
Dissílabo
Possui duas sílabas. (casa, pombo)
Trissílabo
Possui três sílabas. (cidade, atleta)
Polissílabo
Possui mais de três sílabas. (escolaridade, reservatório).
TONICIDADE
Nas palavras com mais de uma sílaba, sempre existe uma sílaba que
se pronuncia com mais força do que as outras: é a sílaba tônica. Por exemplo, em lá-gri-ma, a sílaba tônica é lá; em ca-der-no, der; em A-ma-pá, pá.
Considerando-se a posição da sílaba tônica, classificam-se as palavras
em:
Oxítonas
Quando a tônica é a última sílaba. (sabor, dominó)
Proparoxítonas
Quando a tônica é a antepenúltima. (úmido, cálice)
Obs: A maioria das palavras de nossa língua é paroxítona.
MONOSSÍLABOS
Átonos
São os de pronúncia branda, os que têm a vogal fraca, inacentuada.
Também são chamados clíticos. Incluem-se na lista dos monossílabos
átonos, os artigos, as preposições, as conjunções, os pronomes pessoais
oblíquos, as combinações pronominais e o pronome relativo ‘que’. Por
exemplo, a, de, nem, lhe, no, me, se.
Tônicos
São os de pronúncia forte, independentemente de sinal gráfico sobre a
sílaba. Por exemplo, pé, gás, foz, dor.
Rizotônicas
São as palavras cujo acento tônico incide no radical. Por exemplo, descrevo, descreves, descreve.
Arrizotônicas
São as palavras cujo acento tônico fica fora do radical. Por exemplo,
descreverei, descreverás, descreverá.
Obs: As denominações rizotônico e arrizotônico dizem respeito especialmente às formas verbais.
ENCONTROS CONSONANTAIS
O agrupamento de duas ou mais consoantes numa mesma palavra denomina-se encontro consonantal. Os encontros consonantais podem ser:
Conjuntos ou inseparáveis, terminados em L ou R. Por exemplo, plebeu e crô-ni-ca. Exceto: sub-li-nhar.
Disjuntos ou separáveis por vogal não representada na escrita, mas
que é percebida, na pronúncia, entre as duas consoantes. Por exemplo, ritmo, ad-mi-rar, ob-je-ti-vo.
DÍGRAFOS
São duas letras que representam um só fonema, sendo uma grafia
composta para um som simples. Há os seguintes dígrafos:
Os terminados em H, representados pelos grupos ch, lh, nh. Por exemplo, chave, malha, ninho.
Os constituídos de letras dobradas, representados pelos grupos rr e ss.
Por exemplo, carro, pássaro.
Os grupos gu, qu, sc, sç, xc, xs. Por exemplo, guerra, quilo, nascer,
cresça, exceto.
As vogais nasais em que a nasalidade é indicada por m ou n, encerrando a sílaba por em uma palavra. Por exemplo, pomba, campo, onde,
canto, manto.
Não há como confundir encontro consonantal com dígrafo por uma razão muito simples: os dígrafos são consoantes que se combinam, mas não
formam um encontro consonantal por constituírem um só fonema.
ESTRUTURA DE PALAVRAS
As palavras, em Língua Portuguesa, podem ser decompostas em vários
elementos chamados elementos mórficos ou elementos de estrutura das
palavras.
Exs.:
cinzeiro = cinza + eiro
endoidecer = en + doido + ecer
predizer = pre + dizer
Os principais elementos móficos são:
RADICAL
É o elemento mórfico em que está a ideia principal da palavra.
Exs.: amarelecer = amarelo + ecer
enterrar = en + terra + ar
pronome = pro + nome
Paroxítonas
Quando a tônica é a penúltima. (quadro, mártir)
Língua Portuguesa
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PREFIXO
CLASSES GRAMATICAIS
É o elemento mórfico que vem antes do radical.
Exs.: anti - herói
in - feliz
SUBSTANTIVOS
SUFIXO
É o elemento mórfico que vem depois do radical.
Exs.: med - onho
cear – ense
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
As palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a
língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns vocábulos caem em desuso (arcaísmos), enquanto outros nascem (neologismos) e outros mudam de significado com o passar do tempo.
Na Língua Portuguesa, em função da estruturação e origem das palavras encontramos a seguinte divisão:
• palavras primitivas - não derivam de outras (casa, flor)
• palavras derivadas - derivam de outras (casebre, florzinha)
• palavras simples - só possuem um radical (couve, flor)
• palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor,
aguardente)
Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conhecimento dos seguintes processos de formação:
Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radicais. São dois tipos de composição.
Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá nome aos seres em geral.
São, portanto, substantivos.
a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra,
Valéria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado.
b) os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres: trabalho, corrida, tristeza beleza altura.
CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS
a) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espécie:
rio, cidade, pais, menino, aluno
b) PRÓPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento.
Os substantivos próprios são sempre grafados com inicial maiúscula: Tocantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair.
c) CONCRETO - quando designa os seres de existência real ou não, propriamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifique que é sempre possível visualizar em nossa mente o substantivo concreto, mesmo que ele não possua existência real: casa, cadeira, caneta,
fada, bruxa, saci.
d) ABSTRATO - quando designa as coisas que não existem por si, isto é, só
existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, sendo,
pois, impossível visualizá-lo como um ser. Os substantivos abstratos vão,
portanto, designar ações, estados ou qualidades, tomados como seres:
trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza.
• justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol,
sexta-feira);
Os substantivos abstratos, via de regra, são derivados de verbos ou adjetivos
trabalhar
- trabalho
correr
- corrida
alto
- altura
belo
- beleza
• aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de
elementos (pernalta, de perna + alta).
Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o
acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação.
• prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil);
• sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente);
• parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo
e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável
pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva;
• regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se
substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda /
de ajudar);
• imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva
("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio
a comum).
FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS
a) PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua
portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal.
b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da língua portuguesa:
florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro.
c) SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio,
tempo, sol.
d) COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-decolônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol.
COLETIVOS
Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo
de seres da mesma espécie.
Veja alguns coletivos que merecem destaque:
alavão - de ovelhas leiteiras
alcateia - de lobos
álbum - de fotografias, de selos
antologia - de trechos literários escolhidos
armada - de navios de guerra
armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc)
arquipélago - de ilhas
assembleia - de parlamentares, de membros de associações
atilho - de espigas de milho
atlas - de cartas geográficas, de mapas
banca - de examinadores
bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios
bando - de aves, de pessoal em geral
cabido - de cônegos
cacho - de uvas, de bananas
cáfila - de camelos
cambada - de ladrões, de caranguejos, de chaves
cancioneiro - de poemas, de canções
Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros
processos para formação de palavras, como:
• Hibridismo: são palavras compostas, ou derivadas, constituídas
por elementos originários de línguas diferentes (automóvel e monóculo,
grego e latim / sociologia, bígamo, bicicleta, latim e grego / alcaloide, alcoômetro, árabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal - africano e
latino / sambódromo - africano e grego / burocracia - francês e grego);
• Onomatopeia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zunzum, miau);
• Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua
compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.)
• Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma sequência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de
siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista)
• Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas palavras, ou para palavras que adquirem um novo significado. pciconcursos
Língua Portuguesa
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caravana - de viajantes
cardume - de peixes
clero - de sacerdotes
colmeia - de abelhas
concílio - de bispos
conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa
congregação - de professores, de religiosos
congresso - de parlamentares, de cientistas
conselho - de ministros
consistório - de cardeais sob a presidência do papa
constelação - de estrelas
corja - de vadios
elenco - de artistas
enxame - de abelhas
enxoval - de roupas
esquadra - de navios de guerra
esquadrilha - de aviões
falange - de soldados, de anjos
farândola - de maltrapilhos
fato - de cabras
fauna - de animais de uma região
feixe - de lenha, de raios luminosos
flora - de vegetais de uma região
frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus
girândola - de fogos de artifício
horda - de invasores, de selvagens, de bárbaros
junta - de bois, médicos, de examinadores
júri - de jurados
legião - de anjos, de soldados, de demônios
malta - de desordeiros
manada - de bois, de elefantes
matilha - de cães de caça
ninhada - de pintos
nuvem - de gafanhotos, de fumaça
panapaná - de borboletas
pelotão - de soldados
penca - de bananas, de chaves
pinacoteca - de pinturas
plantel - de animais de raça, de atletas
quadrilha - de ladrões, de bandidos
ramalhete - de flores
réstia - de alhos, de cebolas
récua - de animais de carga
romanceiro - de poesias populares
resma - de papel
revoada - de pássaros
súcia - de pessoas desonestas
vara - de porcos
vocabulário - de palavras
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS
Como já assinalamos, os substantivos variam de gênero, número e
grau.
Gênero
Em Português, o substantivo pode ser do gênero masculino ou feminino: o lápis, o caderno, a borracha, a caneta.
Podemos classificar os substantivos em:
a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, são os que apresentam duas formas, uma
para o masculino, outra para o feminino:
aluno/aluna
homem/mulher
menino /menina
carneiro/ovelha
Quando a mudança de gênero não é marcada pela desinência, mas
pela alteração do radical, o substantivo denomina-se heterônimo:
padrinho/madrinha
bode/cabra
cavaleiro/amazona
pai/mãe
b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: são os que apresentam uma única
forma, tanto para o masculino como para o feminino. Subdividem-se
em:
1. Substantivos epicenos: são substantivos uniformes, que designam
animais: onça, jacaré, tigre, borboleta, foca.
Língua Portuguesa
Caso se queira fazer a distinção entre o masculino e o feminino, devemos acrescentar as palavras macho ou fêmea: onça macho, jacaré fêmea
2. Substantivos comuns de dois gêneros: são substantivos uniformes que
designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero é feita pelo artigo, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, a
estudante, este dentista.
3. Substantivos sobrecomuns: são substantivos uniformes que designam
pessoas. Neste caso, a diferença de gênero não é especificada por artigos ou outros determinantes, que serão invariáveis: a criança, o cônjuge, a pessoa, a criatura.
Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim:
uma criança do sexo masculino / o cônjuge do sexo feminino.
Alguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gênero:
São masculinos
o anátema
o telefonema
o teorema
o trema
o edema
o eclipse
o lança-perfume
o fibroma
o estratagema
o proclama
São femininos
o grama (unidade de peso) a abusão
o dó (pena, compaixão)
a aluvião
o ágape
a análise
o caudal
a cal
o champanha
a cataplasma
o alvará
a dinamite
o formicida
a comichão
o guaraná
a aguardente
o plasma
o clã
a derme
a omoplata
a usucapião
a bacanal
a líbido
a sentinela
a hélice
Mudança de Gênero com mudança de sentido
Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido.
Veja alguns exemplos:
o cabeça (o chefe, o líder)
o capital (dinheiro, bens)
o rádio (aparelho receptor)
o moral (ânimo)
o lotação (veículo)
o lente (o professor)
a cabeça (parte do corpo)
a capital (cidade principal)
a rádio (estação transmissora)
a moral (parte da Filosofia, conclusão)
a lotação (capacidade)
a lente (vidro de aumento)
Plural dos Nomes Simples
1. Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S: casa,
casas; pai, pais; imã, imãs; mãe, mães.
2. Os substantivos terminados em ÃO formam o plural em:
a) ÕES (a maioria deles e todos os aumentativos): balcão, balcões; coração,
corações; grandalhão, grandalhões.
b) ÃES (um pequeno número): cão, cães; capitão, capitães; guardião,
guardiães.
c) ÃOS (todos os paroxítonos e um pequeno número de oxítonos): cristão,
cristãos; irmão, irmãos; órfão, órfãos; sótão, sótãos.
Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma
de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães;
ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc.
3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém,
armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns.
4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar,
lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou abdômenes); hífen, hífens (ou hífenes).
Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones.
5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, animais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis.
Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules.
6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil,
fósseis; réptil, répteis.
Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, barris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis.
7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o
pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou monossílabos tônicos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses;
burguês, burgueses; mês, meses; ás, ases.
São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os
substantivos terminados em X com valor de KS: o tórax, os tórax; o ônix,
os ônix.
8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o substantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do substantivo primitivo: coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezitos.
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Analítico
Substantivos só usados no plural
afazeres
arredores
cãs
confins
férias
núpcias
olheiras
viveres
anais
belas-artes
condolências
exéquias
fezes
óculos
pêsames
copas, espadas, ouros e paus (naipes)
Plural dos Nomes Compostos
1. Somente o último elemento varia:
a) nos compostos grafados sem hífen: aguardente, aguardentes; claraboia, claraboias; malmequer, malmequeres; vaivém, vaivéns;
b) nos compostos com os prefixos grão, grã e bel: grão-mestre, grãomestres; grã-cruz, grã-cruzes; bel-prazer, bel-prazeres;
c) nos compostos de verbo ou palavra invariável seguida de substantivo
ou adjetivo: beija-flor, beija-flores; quebra-sol, quebra-sóis; guardacomida, guarda-comidas; vice-reitor, vice-reitores; sempre-viva, sempre-vivas. Nos compostos de palavras repetidas mela-mela, melamelas; recoreco, recorecos; tique-tique, tique-tiques)
Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tamanho: boca pequena, prédio imenso, livro grande.
Sintético
Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados.
Principais sufixos aumentativos
AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO,
ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão,
povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentuça.
Principais Sufixos Diminutivos
ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO,
ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho,
montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim,
pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo,
homúncula, apícula, velhusco.
Observações:
2. Somente o primeiro elemento é flexionado:
a) nos compostos ligados por preposição: copo-de-leite, copos-de-leite;
pinho-de-riga, pinhos-de-riga; pé-de-meia, pés-de-meia; burro-semrabo, burros-sem-rabo;
b) nos compostos de dois substantivos, o segundo indicando finalidade
ou limitando a significação do primeiro: pombo-correio, pomboscorreio; navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada;
banana-maçã, bananas-maçã.
A tendência moderna é de pluralizar os dois elementos: pomboscorreios, homens-rãs, navios-escolas, etc.
3. Ambos os elementos são flexionados:
a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couvesflores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartascompromissos.
b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amorperfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-pálida,
caras-pálidas.
São invariáveis:
a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pisa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo;
b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-nãomolha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nemdesocupa-o-copo;
c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o
perde-ganha, os perde-ganha.
Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso
por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guardamarinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, padres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou
salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate.
Adjetivos Compostos
Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona.
Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latinoamericanos; cívico-militar, cívico-militares.
1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o
segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos
amarelo-ouro, paredes azul-piscina.
• Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adquirem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc.
Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc.
• É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afetivo: Joãozinho, amorzinho, etc.
• Há casos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente formal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois sentidos: cartaz,
ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc.
• Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e diminutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho, grandinho, bonzinho, pequenito.
Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lugar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, apresentam radicais
diferentes para designar o sexo:
bode - cabra
genro - nora
burro - besta
padre - madre
carneiro - ovelha
padrasto - madrasta
cão - cadela
padrinho - madrinha
cavalheiro - dama
pai - mãe
compadre - comadre
veado - cerva
frade - freira
zangão - abelha
frei – soror
etc.
ADJETIVOS
FLEXÃO DOS ADJETIVOS
Gênero
Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser:
a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêneros: homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mulher simples; aluno feliz - aluna feliz.
b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, outra para o feminino: homem simpático / mulher simpática / homem
alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa
Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é semelhante a dos substantivos.
Número
a) Adjetivo simples
Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os
substantivos simples:
pessoa honesta
pessoas honestas
regra fácil
regras fáceis
homem feliz
homens felizes
Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam invariáveis:
blusa vinho
blusas vinho
camisa rosa
camisas rosa
2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: surdos-mudos > surdas-mudas.
3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho.
Graus do substantivo
Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais
podem ser: sintéticos ou analíticos.
Língua Portuguesa
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Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos:
acre - acérrimo
ágil - agílimo
agradável - agradabilíssimo
agudo - acutíssimo
amargo - amaríssimo
amável - amabilíssimo
amigo - amicíssimo
antigo - antiquíssimo
áspero - aspérrimo
atroz - atrocíssimo
audaz - audacíssimo
benéfico - beneficentíssimo
benévolo - benevolentíssimo capaz - capacíssimo
célebre - celebérrimo
cristão - cristianíssimo
cruel - crudelíssimo
doce - dulcíssimo
eficaz - eficacíssimo
feroz - ferocíssimo
fiel - fidelíssimo
frágil - fragilíssimo
frio - frigidíssimo
humilde - humílimo (humildíssimo)
incrível - incredibilíssimo
inimigo - inimicíssimo
íntegro - integérrimo
jovem - juveníssimo
livre - libérrimo
magnífico - magnificentíssimo
magro - macérrimo
maléfico - maleficentíssimo
manso - mansuetíssimo
miúdo - minutíssimo
negro - nigérrimo (negríssimo) nobre - nobilíssimo
pessoal - personalíssimo
pobre - paupérrimo (pobríssimo)
possível - possibilíssimo
preguiçoso - pigérrimo
próspero - prospérrimo
provável - probabilíssimo
público - publicíssimo
pudico - pudicíssimo
sábio - sapientíssimo
sagrado - sacratíssimo
salubre - salubérrimo
sensível - sensibilíssimo
simples – simplicíssimo
tenro - tenerissimo
terrível - terribilíssimo
tétrico - tetérrimo
velho - vetérrimo
visível - visibilíssimo
voraz - voracíssimo
vulnerável - vuInerabilíssimo
b) Adjetivos compostos
Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último elemento varia, tanto em gênero quanto em número:
acordos sócio-político-econômico
causa sócio-político-econômica
acordo luso-franco-brasileiro
lente côncavo-convexa
camisa verde-clara
sapato marrom-escuro
acordos sócio-político-econômicos
causas sócio-político-econômicas
acordo luso-franco-brasileiros
lentes côncavo-convexas
camisas verde-claras
sapatos marrom-escuros
Observações:
1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável:
camisa verde-abacate
camisas verde-abacate
sapato marrom-café
sapatos marrom-café
blusa amarelo-ouro
blusas amarelo-ouro
2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis:
blusa azul-marinho
blusas azul-marinho
camisa azul-celeste
camisas azul-celeste
3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos
variam:
menino surdo-mudo
meninos surdos-mudos
menina surda-muda
meninas surdas-mudas
Graus do Adjetivo
As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser expressas em dois graus:
- o comparativo
- o superlativo
Comparativo
Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma
outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual,
superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo:
- Comparativo de igualdade:
O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral.
Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente.
- Comparativo de superioridade:
O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro.
Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico.
- Comparativo de inferioridade:
A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro.
Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável.
Adjetivos Gentílicos e Pátrios
Argélia – argelino
Bagdá - bagdali
Bizâncio - bizantino
Bogotá - bogotano
Bóston - bostoniano
Braga - bracarense
Bragança - bragantino
Brasília - brasiliense
Bucareste - bucarestino, - Buenos Aires - portenho, buenairense
bucarestense
Campos - campista
Cairo - cairota
Caracas - caraquenho
Canaã - cananeu
Ceilão - cingalês
Catalunha - catalão
Chipre - cipriota
Chicago - chicaguense
Córdova - cordovês
Coimbra - coimbrão, conimCreta - cretense
bricense
Cuiabá - cuiabano
Córsega - corso
EI Salvador - salvadorenho
Croácia - croata
Espírito Santo - espírito-santense,
Egito - egípcio
capixaba
Equador - equatoriano
Évora - eborense
Filipinas - filipino
Finlândia - finlandês
Florianópolis - florianopolitano Formosa - formosano
Fortaleza - fortalezense
Foz do lguaçu - iguaçuense
Gabão - gabonês
Galiza - galego
Genebra - genebrino
Gibraltar - gibraltarino
Goiânia - goianense
Granada - granadino
Groenlândia - groenlandês
Guatemala - guatemalteco
Guiné - guinéu, guineense
Haiti - haitiano
Himalaia - himalaico
Honduras - hondurenho
Hungria - húngaro, magiar
Ilhéus - ilheense
Iraque - iraquiano
Jerusalém - hierosolimita
João Pessoa - pessoense
Juiz de Fora - juiz-forense
La Paz - pacense, pacenho
Lima - limenho
Macapá - macapaense
Macau - macaense
Maceió - maceioense
Madagáscar - malgaxe
Madri - madrileno
Manaus - manauense
Marajó - marajoara
Minho - minhoto
Moçambique - moçambicano Mônaco - monegasco
Montevidéu - montevideano
Natal - natalense
Normândia - normando
Nova lguaçu - iguaçuano
Pequim - pequinês
Pisa - pisano
Porto - portuense
Póvoa do Varzim - poveiro
Quito - quitenho
Rio de Janeiro (Est.) - fluminense
Santiago - santiaguense
Rio de Janeiro (cid.) - carioca
São Paulo (Est.) - paulista
Rio Grande do Norte - potiguar
Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensidade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou relativo:
- Superlativo absoluto
Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser:
Esta cidade é poluidíssima.
Esta cidade é muito poluída.
- Superlativo relativo
Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a
outros seres:
Este rio é o mais poluído de todos.
Este rio é o menos poluído de todos.
Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico:
- Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade muito trabalhador, excessivamente frágil, etc.
- Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – antiquíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc.
Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o comparativo e o superlativo, as seguintes formas especiais:
NORMAL
COM. SUP.
SUPERLATIVO
ABSOLUTO
RELATIVO
bom
melhor
ótimo
melhor
mau
pior
péssimo
pior
grande
maior
máximo
maior
pequeno
menor
mínimo
menor
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São Paulo (cid.) - paulistano
Terra do Fogo - fueguino
Três Corações - tricordiano
Tripoli - tripolitano
Veneza - veneziano
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Veja, a seguir, alguns desses pronomes:
Salvador – salvadorenho, soteropolitano
Toledo - toledano
Rio Grande do Sul - gaúcho
Varsóvia - varsoviano
Vitória - vitoriense
PRONOME
Vossa Alteza
Vossa Eminência
Vossa Excelência
Magnificência
Vossa Reverendíssima
Vossa Santidade
Vossa Senhoria
Vossa Majestade
Locuções Adjetivas
As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais substantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas, geralmente, podem
ser substituídas por um adjetivo correspondente.
ABREV.
V. A.
V .Ema
V.Exa
V. Mag a
V. Revma
V.S.
V.Sa
V.M.
EMPREGO
príncipes, duques
cardeais
altas autoridades em geral Vossa
reitores de universidades
sacerdotes em geral
papas
funcionários graduados
reis, imperadores
São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, você, vocês.
EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS
PRONOMES
Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa, que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso.
Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome
substantivo.
• Ele chegou. (ele)
• Convidei-o. (o)
Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a extensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo.
• Esta casa é antiga. (esta)
• Meu livro é antigo. (meu)
Classificação dos Pronomes
Há, em Português, seis espécies de pronomes:
• pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas
de tratamento:
• possessivos: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexões;
• demonstrativos: este, esse, aquele e flexões; isto, isso, aquilo;
• relativos: o qual, cujo, quanto e flexões; que, quem, onde;
• indefinidos: algum, nenhum, todo, outro, muito, certo, pouco, vários, tanto quanto, qualquer e flexões; alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, algo.
• interrogativos: que, quem, qual, quanto, empregados em frases interrogativas.
PRONOMES PESSOAIS
Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do discurso:
1ª pessoa:
quem fala, o emissor.
Eu sai (eu)
Nós saímos (nós)
Convidaram-me (me)
Convidaram-nos (nós)
2ª pessoa:
com quem se fala, o receptor.
Tu saíste (tu)
Vós saístes (vós)
Convidaram-te (te)
Convidaram-vos (vós)
3ª pessoa:
de que ou de quem se fala, o referente.
Ele saiu (ele)
Eles sairam (eles)
Convidei-o (o)
Convidei-os (os)
Os pronomes pessoais são os seguintes:
NÚMERO
singular
plural
PESSOA
1ª
2ª
3ª
1ª
2ª
3ª
CASO RETO
eu
tu
ele, ela
nós
vós
eles, elas
CASO OBLÍQUO
me, mim, comigo
te, ti, contigo
se, si, consigo, o, a, lhe
nós, conosco
vós, convosco
se, si, consigo, os, as, lhes
PRONOMES DE TRATAMENTO
Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tratamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância
deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a
você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso.
Língua Portuguesa
1. Os pronomes pessoais do caso reto (EU, TU, ELE/ELA, NÓS, VÓS,
ELES/ELAS) devem ser empregados na função sintática de sujeito.
Considera-se errado seu emprego como complemento:
Convidaram ELE para a festa (errado)
Receberam NÓS com atenção (errado)
EU cheguei atrasado (certo)
ELE compareceu à festa (certo)
2. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os
pronomes retos:
Convidei ELE (errado)
Chamaram NÓS (errado)
Convidei-o. (certo)
Chamaram-NOS. (certo)
3. Os pronomes retos (exceto EU e TU), quando antecipados de preposição, passam a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se correto seu emprego como complemento:
Informaram a ELE os reais motivos.
Emprestaram a NÓS os livros.
Eles gostam muito de NÓS.
4. As formas EU e TU só podem funcionar como sujeito. Considera-se
errado seu emprego como complemento:
Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado)
Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo)
Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de
preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas
MIM e TI:
Ninguém irá sem EU. (errado)
Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado)
Ninguém irá sem MIM. (certo)
Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo)
Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e
TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam
como sujeito de um verbo no infinitivo.
Deram o livro para EU ler (ler: sujeito)
Deram o livro para TU leres (leres: sujeito)
Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obrigatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de
sujeito.
5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em
que os referidos pronomes não sejam reflexivos:
Querida, gosto muito de SI.
(errado)
Preciso muito falar CONSIGO.
(errado)
Querida, gosto muito de você.
(certo)
Preciso muito falar com você.
(certo)
Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os
pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos:
Ele feriu-se
Cada um faça por si mesmo a redação
O professor trouxe as provas consigo
6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados
normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais
pronomes devem ser substituídos pela forma analítica:
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Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois
Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios.
7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As combinações possíveis são as seguintes:
me+o=mo
me + os = mos
te+o=to
te + os = tos
lhe+o=lho
lhe + os = lhos
nos + o = no-lo
nos + os = no-los
vos + o = vo-lo
vos + os = vo-los
lhes + o = lho
lhes + os = lhos
A combinação também é possível com os pronomes oblíquos femininos
a, as.
me+a=ma
me + as = mas
te+a=ta
te + as = tas
- Você pagou o livro ao livreiro?
- Sim, paguei-LHO.
Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que
representa o livreiro) com O (que representa o livro).
8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como
complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas
LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos
indiretos:
O menino convidou-a.
(V.T.D )
O filho obedece-lhe.
(V.T. l )
Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões)
aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as
construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de
verbos transitivos diretos:
Eu lhe vi ontem.
(errado)
Nunca o obedeci.
(errado)
Eu o vi ontem.
(certo)
Nunca lhe obedeci.
(certo)
9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar
como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar,
sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse infinitivo:
Deixei-o sair.
Vi-o chegar.
Sofia deixou-se estar à janela.
É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvolvendo as orações reduzidas de infinitivo:
Deixei-o sair = Deixei que ele saísse.
10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos:
A mim, ninguém me engana.
A ti tocou-te a máquina mercante.
Vossa Excelência já aprovou os projetos?
Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração.
14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE,
VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª
pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como
pronomes de terceira pessoa:
Você trouxe seus documentos?
Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas.
COLOCAÇÃO DE PRONOMES
Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A,
NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições:
1. Antes do verbo - próclise
Eu te observo há dias.
2. Depois do verbo - ênclise
Observo-te há dias.
3. No interior do verbo - mesóclise
Observar-te-ei sempre.
Ênclise
Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a
ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento
direto ou indireto.
O pai esperava-o na estação agitada.
Expliquei-lhe o motivo das férias.
Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a
ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos:
1. Quando o verbo iniciar a oração:
Voltei-me em seguida para o céu límpido.
2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa:
Como eu achasse muito breve, explicou-se.
3. Com o imperativo afirmativo:
Companheiros, escutai-me.
4. Com o infinitivo impessoal:
A menina não entendera que engorda-las seria apressar-lhes um
destino na mesa.
5. Com o gerúndio, não precedido da preposição EM:
E saltou, chamando-me pelo nome, conversou comigo.
6. Com o verbo que inicia a coordenada assindética.
A velha amiga trouxe um lenço, pediu-me uma pequena moeda de meio
franco.
1.
Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonasmo vicioso e sim ênfase.
11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo,
exercendo função sintática de adjunto adnominal:
Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro.
Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos.
12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar
uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de modéstia:
Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes.
Vós sois minha salvação, meu Deus!
13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando
nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando
falamos dessa pessoa:
Ao encontrar o governador, perguntou-lhe:
Língua Portuguesa
2.
3.
4.
Próclise
Na linguagem culta, a próclise é recomendada:
Quando o verbo estiver precedido de pronomes relativos, indefinidos,
interrogativos e conjunções.
As crianças que me serviram durante anos eram bichos.
Tudo me parecia que ia ser comida de avião.
Quem lhe ensinou esses modos?
Quem os ouvia, não os amou.
Que lhes importa a eles a recompensa?
Emília tinha quatorze anos quando a vi pela primeira vez.
Nas orações optativas (que exprimem desejo):
Papai do céu o abençoe.
A terra lhes seja leve.
Com o gerúndio precedido da preposição EM:
Em se animando, começa a contagiar-nos.
Bromil era o suco em se tratando de combater a tosse.
Com advérbios pronunciados juntamente com o verbo, sem que haja
pausa entre eles.
Aquela voz sempre lhe comunicava vida nova.
Antes, falava-se tão-somente na aguardente da terra.
Mesóclise
Usa-se o pronome no interior das formas verbais do futuro do presente
e do futuro do pretérito do indicativo, desde que estes verbos não estejam
precedidos de palavras que reclamem a próclise.
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Lembrar-me-ei de alguns belos dias em Paris.
Dir-se-ia vir do oco da terra.
Mas:
Não me lembrarei de alguns belos dias em Paris.
Jamais se diria vir do oco da terra.
Com essas formas verbais a ênclise é inadmissível:
Lembrarei-me (!?)
Diria-se (!?)
O Pronome Átono nas Locuções Verbais
1. Auxiliar + infinitivo ou gerúndio - o pronome pode vir proclítico ou
enclítico ao auxiliar, ou depois do verbo principal.
Podemos contar-lhe o ocorrido.
Podemos-lhe contar o ocorrido.
Não lhes podemos contar o ocorrido.
O menino foi-se descontraindo.
O menino foi descontraindo-se.
O menino não se foi descontraindo.
2. Auxiliar + particípio passado - o pronome deve vir enclítico ou proclítico
ao auxiliar, mas nunca enclítico ao particípio.
"Outro mérito do positivismo em relação a mim foi ter-me levado a Descartes ."
Tenho-me levantado cedo.
Não me tenho levantado cedo.
O uso do pronome átono solto entre o auxiliar e o infinitivo, ou entre o
auxiliar e o gerúndio, já está generalizado, mesmo na linguagem culta.
Outro aspecto evidente, sobretudo na linguagem coloquial e popular, é o da
colocação do pronome no início da oração, o que se deve evitar na linguagem escrita.
PRONOMES POSSESSIVOS
Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa.
Quando digo, por exemplo, “meu livro”, a palavra “meu” informa que o
livro pertence a 1ª pessoa (eu)
Eis as formas dos pronomes possessivos:
1ª pessoa singular: MEU, MINHA, MEUS, MINHAS.
2ª pessoa singular: TEU, TUA, TEUS, TUAS.
3ª pessoa singular: SEU, SUA, SEUS, SUAS.
1ª pessoa plural: NOSSO, NOSSA, NOSSOS, NOSSAS.
2ª pessoa plural: VOSSO, VOSSA, VOSSOS, VOSSAS.
3ª pessoa plural: SEU, SUA, SEUS, SUAS.
Os possessivos SEU(S), SUA(S) tanto podem referir-se à 3ª pessoa
(seu pai = o pai dele), como à 2ª pessoa do discurso (seu pai = o pai de
você).
Por isso, toda vez que os ditos possessivos derem margem a ambiguidade, devem ser substituídos pelas expressões dele(s), dela(s).
Ex.:Você bem sabe que eu não sigo a opinião dele.
A opinião dela era que Camilo devia tornar à casa deles.
Eles batizaram com o nome delas as águas deste rio.
Os possessivos devem ser usados com critério. Substituí-los pelos pronomes oblíquos comunica á frase desenvoltura e elegância.
Crispim Soares beijou-lhes as mãos agradecido (em vez de: beijou as
suas mãos).
Não me respeitava a adolescência.
A repulsa estampava-se-lhe nos músculos da face.
O vento vindo do mar acariciava-lhe os cabelos.
Além da ideia de posse, podem ainda os pronomes exprimir:
1. Cálculo aproximado, estimativa:
Ele poderá ter seus quarenta e cinco anos
2. Familiaridade ou ironia, aludindo-se á personagem de uma história
O nosso homem não se deu por vencido.
Chama-se Falcão o meu homem
3. O mesmo que os indefinidos certo, algum
Língua Portuguesa
Eu cá tenho minhas dúvidas
Cornélio teve suas horas amargas
4. Afetividade, cortesia
Como vai, meu menino?
Não os culpo, minha boa senhora, não os culpo
No plural usam-se os possessivos substantivados no sentido de parentes de família.
É assim que um moço deve zelar o nome dos seus?
Podem os possessivos ser modificados por um advérbio de intensidade.
Levaria a mão ao colar de pérolas, com aquele gesto tão seu, quando
não sabia o que dizer.
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
São aqueles que determinam, no tempo ou no espaço, a posição da
coisa designada em relação à pessoa gramatical.
Quando digo “este livro”, estou afirmando que o livro se encontra perto
de mim a pessoa que fala. Por outro lado, “esse livro” indica que o livro está
longe da pessoa que fala e próximo da que ouve; “aquele livro” indica que o
livro está longe de ambas as pessoas.
Os pronomes demonstrativos são estes:
ESTE (e variações), isto = 1ª pessoa
ESSE (e variações), isso = 2ª pessoa
AQUELE (e variações), próprio (e variações)
MESMO (e variações), próprio (e variações)
SEMELHANTE (e variação), tal (e variação)
Emprego dos Demonstrativos
1. ESTE (e variações) e ISTO usam-se:
a) Para indicar o que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela que
fala).
Este documento que tenho nas mãos não é meu.
Isto que carregamos pesa 5 kg.
b) Para indicar o que está em nós ou o que nos abrange fisicamente:
Este coração não pode me trair.
Esta alma não traz pecados.
Tudo se fez por este país..
c) Para indicar o momento em que falamos:
Neste instante estou tranquilo.
Deste minuto em diante vou modificar-me.
d) Para indicar tempo vindouro ou mesmo passado, mas próximo do
momento em que falamos:
Esta noite (= a noite vindoura) vou a um baile.
Esta noite (= a noite que passou) não dormi bem.
Um dia destes estive em Porto Alegre.
e) Para indicar que o período de tempo é mais ou menos extenso e no
qual se inclui o momento em que falamos:
Nesta semana não choveu.
Neste mês a inflação foi maior.
Este ano será bom para nós.
Este século terminará breve.
f) Para indicar aquilo de que estamos tratando:
Este assunto já foi discutido ontem.
Tudo isto que estou dizendo já é velho.
g) Para indicar aquilo que vamos mencionar:
Só posso lhe dizer isto: nada somos.
Os tipos de artigo são estes: definidos e indefinidos.
2. ESSE (e variações) e ISSO usam-se:
a) Para indicar o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela com
quem se fala):
Esse documento que tens na mão é teu?
Isso que carregas pesa 5 kg.
b) Para indicar o que está na 2ª pessoa ou que a abrange fisicamente:
Esse teu coração me traiu.
Essa alma traz inúmeros pecados.
Quantos vivem nesse pais?
c) Para indicar o que se encontra distante de nós, ou aquilo de que desejamos distância:
O povo já não confia nesses políticos.
Não quero mais pensar nisso.
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d) Para indicar aquilo que já foi mencionado pela 2ª pessoa:
Nessa tua pergunta muita matreirice se esconde.
O que você quer dizer com isso?
e) Para indicar tempo passado, não muito próximo do momento em que
falamos:
Um dia desses estive em Porto Alegre.
Comi naquele restaurante dia desses.
f) Para indicar aquilo que já mencionamos:
Fugir aos problemas? Isso não é do meu feitio.
Ainda hei de conseguir o que desejo, e esse dia não está muito distante.
Veja este exemplo:
Armando comprou a casa QUE lhe convinha.
A palavra que representa o nome casa, relacionando-se com o termo
casa é um pronome relativo.
PRONOMES RELATIVOS são palavras que representam nomes já referidos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-se relativos.
A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente.
No exemplo dado, o antecedente é casa.
Outros exemplos de pronomes relativos:
Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos.
O lugar onde paramos era deserto.
Traga tudo quanto lhe pertence.
Leve tantos ingressos quantos quiser.
3. AQUELE (e variações) e AQUILO usam-se:
a) Para indicar o que está longe das duas primeiras pessoas e refere-se á
3ª.
Aquele documento que lá está é teu?
Aquilo que eles carregam pesa 5 kg.
b) Para indicar tempo passado mais ou menos distante.
Naquele instante estava preocupado.
Daquele instante em diante modifiquei-me.
Usamos, ainda, aquela semana, aquele mês, aquele ano, aquele
século, para exprimir que o tempo já decorreu.
4. Quando se faz referência a duas pessoas ou coisas já mencionadas,
usa-se este (ou variações) para a última pessoa ou coisa e aquele (ou
variações) para a primeira:
Ao conversar com lsabel e Luís, notei que este se encontrava nervoso
e aquela tranquila.
5. Os pronomes demonstrativos, quando regidos pela preposição DE,
pospostos a substantivos, usam-se apenas no plural:
Você teria coragem de proferir um palavrão desses, Rose?
Com um frio destes não se pode sair de casa.
Nunca vi uma coisa daquelas.
6. MESMO e PRÓPRIO variam em gênero e número quando têm caráter
reforçativo:
Zilma mesma (ou própria) costura seus vestidos.
Luís e Luísa mesmos (ou próprios) arrumam suas camas.
7. O (e variações) é pronome demonstrativo quando equivale a AQUILO,
ISSO ou AQUELE (e variações).
Nem tudo (aquilo) que reluz é ouro.
O (aquele) que tem muitos vícios tem muitos mestres.
Das meninas, Jeni a (aquela) que mais sobressaiu nos exames.
A sorte é mulher e bem o (isso) demonstra de fato, ela não ama os
homens superiores.
8. NISTO, em início de frase, significa ENTÃO, no mesmo instante:
A menina ia cair, nisto, o pai a segurou
9. Tal é pronome demonstrativo quando tomado na acepção DE ESTE,
ISTO, ESSE, ISSO, AQUELE, AQUILO.
Tal era a situação do país.
Não disse tal.
Tal não pôde comparecer.
Pronome adjetivo quando acompanha substantivo ou pronome (atitudes tais merecem cadeia, esses tais merecem cadeia), quando acompanha
QUE, formando a expressão que tal? (? que lhe parece?) em frases como
Que tal minha filha? Que tais minhas filhas? e quando correlativo DE QUAL
ou OUTRO TAL:
Suas manias eram tais quais as minhas.
A mãe era tal quais as filhas.
Os filhos são tais qual o pai.
Tal pai, tal filho.
É pronome substantivo em frases como:
Não encontrarei tal (= tal coisa).
Não creio em tal (= tal coisa)
PRONOMES RELATIVOS
Língua Portuguesa
Posso saber o motivo por que (ou pelo qual) desistiu do concurso?
Eis o quadro dos pronomes relativos:
VARIÁVEIS
INVARIÁVEIS
Masculino
o qual
os quais
cujo
cujos
quanto
quantos
Feminino
a qual
as quais
cuja
cujas
quanta
quantas
quem
que
onde
Observações:
1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente,
vem sempre antecedido de preposição, e equivale a O QUAL.
O médico de quem falo é meu conterrâneo.
2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem
sempre um substantivo sem artigo.
Qual será o animal cujo nome a autora não quis revelar?
3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos
de um dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas.
Tenho tudo quanto quero.
Leve tantos quantos precisar.
Nenhum ovo, de todos quantos levei, se quebrou.
4. ONDE, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a
EM QUE.
A casa onde (= em que) moro foi de meu avô.
PRONOMES INDEFINIDOS
Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de
modo vago, impreciso, indeterminado.
1. São pronomes indefinidos substantivos: ALGO, ALGUÉM, FULANO,
SICRANO, BELTRANO, NADA, NINGUÉM, OUTREM, QUEM, TUDO
Exemplos:
Algo o incomoda?
Acreditam em tudo o que fulano diz ou sicrano escreve.
Não faças a outrem o que não queres que te façam.
Quem avisa amigo é.
Encontrei quem me pode ajudar.
Ele gosta de quem o elogia.
2. São pronomes indefinidos adjetivos: CADA, CERTO, CERTOS, CERTA
CERTAS.
Cada povo tem seus costumes.
Certas pessoas exercem várias profissões.
Certo dia apareceu em casa um repórter famoso.
PRONOMES INTERROGATIVOS
Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de
modo impreciso à 3ª pessoa do discurso.
Exemplos:
Que há?
Que dia é hoje?
Reagir contra quê?
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Por que motivo não veio?
Quem foi?
Qual será?
Quantos vêm?
Quantas irmãs tens?
VERBO
CONCEITO
“As palavras em destaque no texto abaixo exprimem ações, situandoas no tempo.
Queixei-me de baratas. Uma senhora ouviu-me a queixa. Deu-me a receita de como matá-las. Que misturasse em partes iguais açúcar, farinha e
gesso. A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso esturricaria dentro elas.
Assim fiz. Morreram.”
(Clarice Lispector)
Essas palavras são verbos. O verbo também pode exprimir:
a) Estado:
Não sou alegre nem sou triste.
Sou poeta.
b) Mudança de estado:
Meu avô foi buscar ouro.
Mas o ouro virou terra.
c) Fenômeno:
Chove. O céu dorme.
VERBO é a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de
estado e fenômeno, situando-se no tempo.
FLEXÕES
O verbo é a classe de palavras que apresenta o maior número de flexões na língua portuguesa. Graças a isso, uma forma verbal pode trazer em
si diversas informações. A forma CANTÁVAMOS, por exemplo, indica:
• a ação de cantar.
• a pessoa gramatical que pratica essa ação (nós).
• o número gramatical (plural).
• o tempo em que tal ação ocorreu (pretérito).
• o modo como é encarada a ação: um fato realmente acontecido no
passado (indicativo).
• que o sujeito pratica a ação (voz ativa).
Portanto, o verbo flexiona-se em número, pessoa, modo, tempo e voz.
1. NÚMERO: o verbo admite singular e plural:
O menino olhou para o animal com olhos alegres. (singular).
Os meninos olharam para o animal com olhos alegres. (plural).
2. PESSOA: servem de sujeito ao verbo as três pessoas gramaticais:
1ª pessoa: aquela que fala. Pode ser
a) do singular - corresponde ao pronome pessoal EU. Ex.: Eu adormeço.
b) do plural - corresponde ao pronome pessoal NÓS. Ex.: Nós adormecemos.
2ª pessoa: aquela que ouve. Pode ser
a) do singular - corresponde ao pronome pessoal TU. Ex.:Tu adormeces.
b) do plural - corresponde ao pronome pessoal VÓS. Ex.:Vós adormeceis.
3ª pessoa: aquela de quem se fala. Pode ser
a) do singular - corresponde aos pronomes pessoais ELE, ELA. Ex.: Ela
adormece.
b) do plural - corresponde aos pronomes pessoas ELES, ELAS. Ex.: Eles
adormecem.
3. MODO: é a propriedade que tem o verbo de indicar a atitude do falante
em relação ao fato que comunica. Há três modos em português.
a) indicativo: a atitude do falante é de certeza diante do fato.
A cachorra Baleia corria na frente.
b) subjuntivo: a atitude do falante é de dúvida diante do fato.
Talvez a cachorra Baleia corra na frente.
c) imperativo: o fato é enunciado como uma ordem, um conselho, um
pedido
Corra na frente, Baleia.
4. TEMPO: é a propriedade que tem o verbo de localizar o fato no tempo,
em relação ao momento em que se fala. Os três tempos básicos são:
Língua Portuguesa
a) presente: a ação ocorre no momento em que se fala:
Fecho os olhos, agito a cabeça.
b) pretérito (passado): a ação transcorreu num momento anterior àquele
em que se fala:
Fechei os olhos, agitei a cabeça.
c) futuro: a ação poderá ocorrer após o momento em que se fala:
Fecharei os olhos, agitarei a cabeça.
O pretérito e o futuro admitem subdivisões, o que não ocorre com o
presente.
Veja o esquema dos tempos simples em português:
Presente (falo)
INDICATIVO
Pretérito perfeito ( falei)
Imperfeito (falava)
Mais- que-perfeito (falara)
Futuro do presente (falarei)
do pretérito (falaria)
Presente (fale)
SUBJUNTIVO
Pretérito imperfeito (falasse)
Futuro (falar)
Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que
se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema
dos tempos simples.
Infinitivo impessoal (falar)
Pessoal (falar eu, falares tu, etc.)
FORMAS NOMINAIS
Gerúndio (falando)
Particípio (falado)
5. VOZ: o sujeito do verbo pode ser:
a) agente do fato expresso.
O carroceiro disse um palavrão.
(sujeito agente)
O verbo está na voz ativa.
b) paciente do fato expresso:
Um palavrão foi dito pelo carroceiro.
(sujeito paciente)
O verbo está na voz passiva.
c) agente e paciente do fato expresso:
O carroceiro machucou-se.
(sujeito agente e paciente)
O verbo está na voz reflexiva.
6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: dá-se o nome de
rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical.
Falo - Estudam.
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está
fora do radical.
Falamos - Estudarei.
7. CLASSIFICACÃO DOS VERBOS: os verbos classificam-se em:
a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua
conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: canto cantei - cantarei – cantava - cantasse.
b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou
nas desinências: faço - fiz - farei - fizesse.
c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa,
como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fenômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc.
d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o
mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: matado - morto - enxugado - enxuto.
e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação.
verbo ser: sou - fui
verbo ir: vou - ia
QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO
1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou
explícito. Quase todos os verbos são pessoais.
O Nino apareceu na porta.
2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implícito ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. São impessoais:
a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: chover, nevar, ventar,
etc.
Garoava na madrugada roxa.
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b) HAVER, no sentido de existir, ocorrer, acontecer:
Houve um espetáculo ontem.
Há alunos na sala.
Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Anica com seus olhos
claros.
c) FAZER, indicando tempo decorrido ou fenômeno meteorológico.
Fazia dois anos que eu estava casado.
Faz muito frio nesta região?
Gutenberg inventou a imprensa. (voz ativa)
A imprensa foi inventada por Gutenberg. (voz passiva)
Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa
passará a agente da passiva e o verbo assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo.
Outros exemplos:
Os calores intensos provocam as chuvas.
As chuvas são provocadas pelos calores intensos.
Eu o acompanharei.
Ele será acompanhado por mim.
Todos te louvariam.
Serias louvado por todos.
Prejudicaram-me.
Fui prejudicado.
Condenar-te-iam.
Serias condenado.
O VERBO HAVER (empregado impessoalmente)
O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na
3ª pessoa do singular - quando significa:
1) EXISTIR
Há pessoas que nos querem bem.
Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá.
Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios.
Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores.
2) ACONTECER, SUCEDER
Houve casos difíceis na minha profissão de médico.
Não haja desavenças entre vós.
Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos.
3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado:
Há meses que não o vejo.
Haverá nove dias que ele nos visitou.
Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava.
O fato aconteceu há cerca de oito meses.
Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no
pretérito imperfeito, e não no presente:
Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada.
Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos.
Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo.
Havia (e não HÁ) muito tempo que a polícia o procurava.
4) REALIZAR-SE
Houve festas e jogos.
Se não chovesse, teria havido outros espetáculos.
Todas as noites havia ensaios das escolas de samba.
5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e
seguido de infinitivo):
Em pontos de ciência não há transigir.
Não há contê-lo, então, no ímpeto.
Não havia descrer na sinceridade de ambos.
Mas olha, Tomásia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas.
E não houve convencê-lo do contrário.
Não havia por que ficar ali a recriminar-se.
Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução adverbial de
há muito (= desde muito tempo, há muito tempo):
De há muito que esta árvore não dá frutos.
De há muito não o vejo.
O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com
ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª
pessoa do singular:
Vai haver eleições em outubro.
Começou a haver reclamações.
Não pode haver umas sem as outras.
Parecia haver mais curiosos do que interessados.
Mas haveria outros defeitos, devia haver outros.
A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO. Pode ser
construída de três modos:
Hajam vista os livros desse autor.
Haja vista os livros desse autor.
Haja vista aos livros desse autor.
CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA
Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o
sentido da frase.
Exemplo:
Língua Portuguesa
EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS
a) Presente
Emprega-se o presente do indicativo para assinalar:
- um fato que ocorre no momento em que se fala.
Eles estudam silenciosamente.
Eles estão estudando silenciosamente.
- uma ação habitual.
Corra todas as manhãs.
- uma verdade universal (ou tida como tal):
O homem é mortal.
A mulher ama ou odeia, não há outra alternativa.
- fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do pretérito para dar
maior realce à narrativa.
Em 1748, Montesquieu publica a obra "O Espírito das Leis".
É o chamado presente histórico ou narrativo.
- fatos futuros não muito distantes, ou mesmo incertos:
Amanhã vou à escola.
Qualquer dia eu te telefono.
b) Pretérito Imperfeito
Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para designar:
- um fato passado contínuo, habitual, permanente:
Ele andava à toa.
Nós vendíamos sempre fiado.
- um fato passado, mas de incerta localização no tempo. É o que ocorre
por exemplo, no início das fábulas, lendas, histórias infantis.
Era uma vez...
- um fato presente em relação a outro fato passado.
Eu lia quando ele chegou.
c) Pretérito Perfeito
Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já
ocorrido, concluído.
Estudei a noite inteira.
Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o
momento presente.
Tenho estudado todas as noites.
d) Pretérito mais-que-perfeito
Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação passada em
relação a outro fato passado (ou seja, é o passado do passado):
A bola já ultrapassara a linha quando o jogador a alcançou.
e) Futuro do Presente
Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar um fato
futuro em relação ao momento em que se fala.
Irei à escola.
f)
30
Futuro do Pretérito
Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para assinalar:
um fato futuro, em relação a outro fato passado.
Eu jogaria se não tivesse chovido.
um fato futuro, mas duvidoso, incerto.
Seria realmente agradável ter de sair?
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-
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Um fato presente: nesse caso, o futuro do pretérito indica polidez e às
vezes, ironia.
Daria para fazer silêncio?!
Modo Subjuntivo
a) Presente
Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar:
- um fato presente, mas duvidoso, incerto.
Talvez eles estudem... não sei.
- um desejo, uma vontade:
Que eles estudem, este é o desejo dos pais e dos professores.
b) Pretérito Imperfeito
Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma
hipótese, uma condição.
Se eu estudasse, a história seria outra.
Nós combinamos que se chovesse não haveria jogo.
e) Pretérito Perfeito
Emprega-se o pretérito perfeito composto do subjuntivo para apontar
um fato passado, mas incerto, hipotético, duvidoso (que são, afinal, as
características do modo subjuntivo).
Que tenha estudado bastante é o que espero.
d) Pretérito Mais-Que-Perfeito - Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito
do subjuntivo para indicar um fato passado em relação a outro fato
passado, sempre de acordo com as regras típicas do modo subjuntivo:
Se não tivéssemos saído da sala, teríamos terminado a prova tranquilamente.
e) Futuro
Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já concluído em relação a outro fato futuro.
Quando eu voltar, saberei o que fazer.
VERBOS IRREGULARES
DAR
Presente do indicativo dou, dás, dá, damos, dais, dão
Pretérito perfeito
dei, deste, deu, demos, destes, deram
Pretérito mais-que-perfeito
dera, deras, dera, déramos, déreis, deram
Presente do subjuntivo dê, dês, dê, demos, deis, dêem
Imperfeito do subjuntivo desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem
Futuro do subjuntivo der, deres, der, dermos, derdes, derem
MOBILIAR
Presente do indicativo
Presente do subjuntivo
Imperativo
AGUAR
Presente do indicativo
Pretérito perfeito
Presente do subjuntivo
mobilio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam
mobilie, mobilies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobiliem
mobília, mobilie, mobiliemos, mobiliai, mobiliem
águo, águas, água, aguamos, aguais, águam
aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram
águe, agues, ague, aguemos, agueis, águem
MAGOAR
Presente do indicativo magoo, magoas, magoa, magoamos, magoais, magoam
Pretérito perfeito
magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoaram
Presente do subjuntivo magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem
Conjugam-se como
magoar, abençoar, abotoar, caçoar, voar e perdoar
APIEDAR-SE
Presente do indicativo: apiado-me, apiadas-te, apiada-se, apiedamo-nos, apiedaisvos, apiadam-se
Presente do subjuntivo apiade-me, apiades-te, apiade-se, apiedemo-nos, apiedeivos, apiedem-se
Nas formas rizotônicas, o E do radical é substituído por A
MOSCAR
Presente do indicativo musco, muscas, musca, moscamos, moscais, muscam
Presente do subjuntivo musque, musques, musque, mosquemos, mosqueis, musquem
Nas formas rizotônicas, o O do radical é substituído por U
RESFOLEGAR
Presente do indicativo resfolgo, resfolgas, resfolga, resfolegamos, resfolegais,
resfolgam
Presente do subjuntivo resfolgue, resfolgues, resfolgue, resfoleguemos, resfolegueis,
resfolguem
Nas formas rizotônicas, o E do radical desaparece
Língua Portuguesa
NOMEAR
Presente da indicativo nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam
Pretérito imperfeito
nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis,
nomeavam
Pretérito perfeito
nomeei, nomeaste, nomeou, nomeamos, nomeastes, nomearam
Presente do subjuntivo nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem
Imperativo afirmativo nomeia, nomeie, nomeemos, nomeai, nomeiem
Conjugam-se como
nomear, cear, hastear, peritear, recear, passear
COPIAR
Presente do indicativo copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam
Pretérito imperfeito
copiei, copiaste, copiou, copiamos, copiastes, copiaram
Pretérito mais-que-perfeito
copiara, copiaras, copiara, copiáramos, copiáreis, copiaram
Presente do subjuntivo copie, copies, copie, copiemos, copieis, copiem
Imperativo afirmativo copia, copie, copiemos, copiai, copiem
ODIAR
Presente do indicativo odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam
Pretérito imperfeito
odiava, odiavas, odiava, odiávamos, odiáveis, odiavam
Pretérito perfeito
odiei, odiaste, odiou, odiamos, odiastes, odiaram
Pretérito mais-que-perfeito
odiara, odiaras, odiara, odiáramos, odiáreis,
odiaram
Presente do subjuntivo odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem
Conjugam-se como odiar, mediar, remediar, incendiar, ansiar
CABER
Presente do indicativo caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem
Pretérito perfeito
coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam
Pretérito mais-que-perfeito
coubera, couberas, coubera, coubéramos,
coubéreis, couberam
Presente do subjuntivo caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam
Imperfeito do subjuntivo coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis,
coubessem
Futuro do subjuntivo couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem
O verbo CABER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no
imperativo negativo
CRER
Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem
Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam
Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam
Conjugam-se como crer, ler e descrer
DIZER
Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem
Pretérito perfeito
disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram
Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis,
disseram
Futuro do presente
direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão
Futuro do pretérito
diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam
Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam
Pretérito imperfeito
dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis,
dissesse
Futuro
disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem
Particípio
dito
Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer
FAZER
Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem
Pretérito perfeito
fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram
Pretérito mais-que-perfeito
fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram
Futuro do presente
farei, farás, fará, faremos, fareis, farão
Futuro do pretérito
faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam
Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam
Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam
Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, fizessem
Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem
Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer
PERDER
Presente do indicativo perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem
Presente do subjuntivo perca, percas, perca, percamos, percais. percam
Imperativo afirmativo perde, perca, percamos, perdei, percam
PODER
Presente do Indicativo posso, podes, pode, podemos, podeis, podem
Pretérito Imperfeito
podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam
Pretérito perfeito
pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam
Pretérito mais-que-perfeito pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, puderam
Presente do subjuntivo possa, possas, possa, possamos, possais, possam
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APOSTILAS OPÇÃO
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Pretérito imperfeito
pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis,
pudessem
Futuro
puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem
Infinitivo pessoal
pode, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem
Gerúndio
podendo
Particípio
podido
O verbo PODER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no
imperativo negativo
PROVER
Presente do indicativo provejo, provês, provê, provemos, provedes, proveem
Pretérito imperfeito
provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam
Pretérito perfeito
provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram
Pretérito mais-que-perfeito
provera, proveras, provera, provêramos, provêreis, proveram
Futuro do presente
proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão
Futuro do pretérito
proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, proveriam
Imperativo
provê, proveja, provejamos, provede, provejam
Presente do subjuntivo proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais. provejam
Pretérito imperfeito
Futuro
Gerúndio
Particípio
provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis,
provessem
prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem
provendo
provido
QUERER
Presente do indicativo quero, queres, quer, queremos, quereis, querem
Pretérito perfeito
quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram
Pretérito mais-que-perfeito
quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quiséreis, quiseram
Presente do subjuntivo queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram
Pretérito imperfeito
quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos quisésseis,
quisessem
Futuro
quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem
REQUERER
Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem
Pretérito perfeito
requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste,
requereram
Pretérito mais-que-perfeito
requerera, requereras, requerera, requereramos,
requerereis, requereram
Futuro do presente
requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis,
requererão
Futuro do pretérito
requereria, requererias, requereria, requereríamos, requereríeis, requereriam
Imperativo
requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram
Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais,
requeiram
Pretérito Imperfeito
requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos,
requerêsseis, requeressem,
Futuro
requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes,
requerem
Gerúndio
requerendo
Particípio
requerido
O verbo REQUERER não se conjuga como querer.
REAVER
Presente do indicativo reavemos, reaveis
Pretérito perfeito
reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram
Pretérito mais-que-perfeito
reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis,
reouveram
Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem
Futuro
reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes,
reouverem
O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresenta a letra v
SABER
Presente do indicativo sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem
Pretérito perfeito
soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam
Pretérito mais-que-perfeito
soubera, souberas, soubera, soubéramos,
soubéreis, souberam
Pretérito imperfeito
sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam
Presente do subjuntivo soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis,
soubessem
Futuro
souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem
Língua Portuguesa
VALER
Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem
Presente do subjuntivo valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham
Imperativo afirmativo vale, valha, valhamos, valei, valham
TRAZER
Presente do indicativo trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem
Pretérito imperfeito
trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam
Pretérito perfeito
trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos, trouxestes, trouxeram
Pretérito mais-que-perfeito
trouxera, trouxeras, trouxera, trouxéramos,
trouxéreis, trouxeram
Futuro do presente
trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão
Futuro do pretérito
traria, trarias, traria, traríamos, traríeis, trariam
Imperativo
traze, traga, tragamos, trazei, tragam
Presente do subjuntivo traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam
Pretérito imperfeito
trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis,
trouxessem
Futuro
trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxerem
Infinitivo pessoal
trazer, trazeres, trazer, trazermos, trazerdes, trazerem
Gerúndio
trazendo
Particípio
trazido
VER
Presente do indicativo vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem
Pretérito perfeito
vi, viste, viu, vimos, vistes, viram
Pretérito mais-que-perfeito
vira, viras, vira, viramos, vireis, viram
Imperativo afirmativo vê, veja, vejamos, vede vós, vejam vocês
Presente do subjuntivo veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam
Pretérito imperfeito
visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem
Futuro
vir, vires, vir, virmos, virdes, virem
Particípio
visto
ABOLIR
Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem
Pretérito imperfeito
abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam
Pretérito perfeito
aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram
Pretérito mais-que-perfeito
abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis,
aboliram
Futuro do presente
abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão
Futuro do pretérito
aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam
Presente do subjuntivo não há
Presente imperfeito
abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis,
abolissem
Futuro
abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem
Imperativo afirmativo abole, aboli
Imperativo negativo
não há
Infinitivo pessoal
abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem
Infinitivo impessoal
abolir
Gerúndio
abolindo
Particípio
abolido
O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I.
AGREDIR
Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem
Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam
Imperativo
agride, agrida, agridamos, agredi, agridam
Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I.
COBRIR
Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem
Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram
Imperativo
cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram
Particípio
coberto
Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir
FALIR
Presente do indicativo falimos, falis
Pretérito imperfeito
falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam
Pretérito mais-que-perfeito
falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram
Pretérito perfeito
fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram
Futuro do presente
falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão
Futuro do pretérito
faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam
Presente do subjuntivo não há
Pretérito imperfeito
falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem
Futuro
falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem
Imperativo afirmativo fali (vós)
Imperativo negativo
não há
Infinitivo pessoal
falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem
Gerúndio
falindo
Particípio
falido
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APOSTILAS OPÇÃO
FERIR
Presente do indicativo firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem
Presente do subjuntivo fira, firas, fira, firamos, firais, firam
Conjugam-se como FERIR: competir, vestir, inserir e seus derivados.
MENTIR
Presente do indicativo minto, mentes, mente, mentimos, mentis, mentem
Presente do subjuntivo minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam
Imperativo
mente, minta, mintamos, menti, mintam
Conjugam-se como MENTIR: sentir, cerzir, competir, consentir, pressentir.
FUGIR
Presente do indicativo fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem
Imperativo
foge, fuja, fujamos, fugi, fujam
Presente do subjuntivo fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam
IR
Presente do indicativo vou, vais, vai, vamos, ides, vão
Pretérito imperfeito
ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
Pretérito perfeito
fui, foste, foi, fomos, fostes, foram
Pretérito mais-que-perfeito
fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram
Futuro do presente
irei, irás, irá, iremos, ireis, irão
Futuro do pretérito
iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam
Imperativo afirmativo vai, vá, vamos, ide, vão
Imperativo negativo
não vão, não vá, não vamos, não vades, não vão
Presente do subjuntivo vá, vás, vá, vamos, vades, vão
Pretérito imperfeito
fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem
Futuro
for, fores, for, formos, fordes, forem
Infinitivo pessoal
ir, ires, ir, irmos, irdes, irem
Gerúndio
indo
Particípio
ido
OUVIR
Presente do indicativo
Presente do subjuntivo
Imperativo
Particípio
ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem
ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam
ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam
ouvido
PEDIR
Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem
Pretérito perfeito
pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram
Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam
Imperativo
pede, peça, peçamos, pedi, peçam
Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir
POLIR
Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem
Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam
Imperativo
pule, pula, pulamos, poli, pulam
REMIR
Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem
Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam
RIR
Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem
Pretérito imperfeito
ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam
Pretérito perfeito
ri, riste, riu, rimos, ristes, riram
Pretérito mais-que-perfeito
rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram
Futuro do presente
rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão
Futuro do pretérito
riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam
Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam
Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam
Pretérito imperfeito
risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem
Futuro
rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Infinitivo pessoal
rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Gerúndio
rindo
Particípio
rido
Conjuga-se como rir: sorrir
VIR
Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm
Pretérito imperfeito
vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham
Pretérito perfeito
vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram
Pretérito mais-que-perfeito
viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram
Futuro do presente
virei, virás, virá, viremos, vireis, virão
Futuro do pretérito
viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam
Imperativo afirmativo vem, venha, venhamos, vinde, venham
Presente do subjuntivo venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham
Pretérito imperfeito
viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem
Futuro
vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem
Infinitivo pessoal
vir, vires, vir, virmos, virdes, virem
Língua Portuguesa
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Gerúndio
vindo
Particípio
vindo
Conjugam-se como vir: intervir, advir, convir, provir, sobrevir
SUMIR
Presente do indicativo sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem
Presente do subjuntivo suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam
Imperativo
some, suma, sumamos, sumi, sumam
Conjugam-se como SUMIR: subir, acudir, bulir, escapulir, fugir, consumir, cuspir
ADVÉRBIO
Advérbio é a palavra que modifica a verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio, exprimindo uma circunstância.
Os advérbios dividem-se em:
1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, aí, aquém, além, algures, alhures,
nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avante, através, defronte, aonde, etc.
2) TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre,
nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve,
brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc.
3) MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior,
melhor, suavemente, tenazmente, comumente, etc.
4) ITENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, demasiado, meio, completamente, profundamente, quanto, quão, tanto, bem,
mal, quase, apenas, etc.
5) AFIRMAÇÃO: sim, deveras, certamente, realmente, efetivamente, etc.
6) NEGAÇÃO: não.
7) DÚVIDA: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá, decerto,
provavelmente, etc.
Há Muitas Locuções Adverbiais
1) DE LUGAR: à esquerda, à direita, à tona, à distância, à frente, à entrada, à saída, ao lado, ao fundo, ao longo, de fora, de lado, etc.
2) TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, de tarde, à tarde, à noite,
às ave-marias, ao entardecer, de manhã, de noite, por ora, por fim, de
repente, de vez em quando, de longe em longe, etc.
3) MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a contento, a esmo, de bom
grado, de cor, de mansinho, de chofre, a rigor, de preferência, em geral, a cada passo, às avessas, ao invés, às claras, a pique, a olhos vistos, de propósito, de súbito, por um triz, etc.
4) MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a martelo, a máquina, a tinta, a paulada, a mão, a facadas, a picareta, etc.
5) AFIRMAÇÃO: na verdade, de fato, de certo, etc.
6) NEGAÇAO: de modo algum, de modo nenhum, em hipótese alguma,
etc.
7) DÚVIDA: por certo, quem sabe, com certeza, etc.
Advérbios Interrogativos
Onde?, aonde?, donde?, quando?, porque?, como?
Palavras Denotativas
Certas palavras, por não se poderem enquadrar entre os advérbios, terão classificação à parte. São palavras que denotam exclusão, inclusão,
situação, designação, realce, retificação, afetividade, etc.
1) DE EXCLUSÃO - só, salvo, apenas, senão, etc.
2) DE INCLUSÃO - também, até, mesmo, inclusive, etc.
3) DE SITUAÇÃO - mas, então, agora, afinal, etc.
4) DE DESIGNAÇÃO - eis.
5) DE RETIFICAÇÃO - aliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc.
6) DE REALCE - cá, lá, sã, é que, ainda, mas, etc.
Você lá sabe o que está dizendo, homem...
Mas que olhos lindos!
Veja só que maravilha!
NUMERAL
Numeral é a palavra que indica quantidade, ordem, múltiplo ou fração.
O numeral classifica-se em:
- cardinal - quando indica quantidade.
- ordinal - quando indica ordem.
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APOSTILAS OPÇÃO
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- multiplicativo - quando indica multiplicação.
- fracionário - quando indica fracionamento.
Exemplos:
Silvia comprou dois livros.
Antônio marcou o primeiro gol.
Na semana seguinte, o anel custará o dobro do preço.
O galinheiro ocupava um quarto da quintal.
Emprego do Numeral
Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc.
empregam-se de 1 a 10 os ordinais.
João Paulo I I (segundo) ano lll (ano terceiro)
Luis X (décimo)
ano I (primeiro)
Pio lX (nono)
século lV (quarto)
De 11 em diante, empregam-se os cardinais:
Leão Xlll (treze)
ano Xl (onze)
Pio Xll (doze)
século XVI (dezesseis)
Luis XV (quinze)
capitulo XX (vinte)
QUADRO BÁSICO DOS NUMERAIS
Algarismos
Cardinais
Romanos
I
II
Arábicos
1
2
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
3
4
5
6
7
8
9
10
11
XII
12
XIII
13
XIV
14
XV
15
XVI
16
XVII
17
XVIII
18
XIX
19
terceiro
quarto
quinto
sexto
sétimo
oitavo
nono
décimo
décimo
primeiro
doze
décimo
segundo
treze
décimo
terceiro
quatorze
décimo
quarto
quinze
décimo
quinto
dezesseis
décimo
sexto
dezessete
décimo
sétimo
dezoito
décimo
oitavo
dezenove décimo nono
XX
XXX
XL
20
30
40
vinte
trinta
quarenta
L
50
cinquenta
LX
60
sessenta
LXX
70
setenta
LXXX
XC
80
90
oitenta
noventa
C
CC
CCC
CD
100
200
300
400
D
500
DC
600
DCC
700
DCCC
800
CM
900
M
1000
um
dois
Ordinais
primeiro
segundo
três
quatro
cinco
seis
sete
oito
nove
dez
onze
vigésimo
trigésimo
quadragésimo
quinquagésimo
sexagésimo
septuagésimo
octogésimo
nonagésimo
cem
centésimo
duzentos ducentésimo
trezentos trecentésimo
quatrocen- quadringentos
tésimo
quinhenquingentétos
simo
seiscentos sexcentésimo
setecen- septingentétos
simo
oitocentos octingentésimo
novecen- nongentésitos
mo
mil
milésimo
Língua Portuguesa
Numerais
Multiplica- Fracionários
tivos
simples
duplo
meio
dobro
tríplice
terço
quádruplo
quarto
quíntuplo
quinto
sêxtuplo
sexto
sétuplo
sétimo
óctuplo
oitavo
nônuplo
nono
décuplo
décimo
onze avos
doze avos
treze avos
quatorze
avos
quinze avos
dezesseis
avos
dezessete
avos
dezoito avos
dezenove
avos
vinte avos
trinta avos
quarenta
avos
cinquenta
avos
sessenta
avos
setenta avos
oitenta avos
noventa
avos
centésimo
ducentésimo
trecentésimo
quadringentésimo
quingentésimo
sexcentésimo
septingentésimo
octingentésimo
nongentésimo
milésimo
Se o numeral aparece antes, é lido como ordinal.
XX Salão do Automóvel (vigésimo)
VI Festival da Canção (sexto)
lV Bienal do Livro (quarta)
XVI capítulo da telenovela (décimo sexto)
Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao
emprego do ordinal.
Hoje é primeiro de setembro
Não é aconselhável iniciar período com algarismos
16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia
A título de brevidade, usamos constantemente os cardinais pelos ordinais. Ex.: casa vinte e um (= a vigésima primeira casa), página trinta e dois
(= a trigésima segunda página). Os cardinais um e dois não variam nesse
caso porque está subentendida a palavra número. Casa número vinte e um,
página número trinta e dois. Por isso, deve-se dizer e escrever também: a
folha vinte e um, a folha trinta e dois. Na linguagem forense, vemos o
numeral flexionado: a folhas vinte e uma a folhas trinta e duas.
ARTIGO
Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determinálos. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número.
Dividem-se em
• definidos: O, A, OS, AS
• indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS.
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular.
Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado).
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso,
geral.
Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, indeterminado).
lsoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido.
CONJUNÇÃO
Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações.
Conjunções Coordenativas
1) ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc.
2) ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no
entanto, etc.
3) ALTERNATIVAS: ou, ou.., ou, ora... ora, já... já, quer, quer, etc.
4) CONCLUSIVAS. logo, pois, portanto, por conseguinte, por consequência.
5) EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque, pois, etc.
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
10)
34
Conjunções Subordinativas
CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc.
CAUSAIS: porque, já que, visto que, que, pois, porquanto, etc.
COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal como, mais que, etc.
CONFORMATIVAS: segundo, conforme, consoante, como, etc.
CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que,
etc.
INTEGRANTES: que, se, etc.
FINAIS: para que, a fim de que, que, etc.
CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho... que, de sorte que, de
forma que, de modo que, etc.
PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto... tanto mais,
etc.
TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, depois que, etc.
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APOSTILAS OPÇÃO
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VALOR LÓGICO E SINTÁTICO DAS CONJUNÇÕES
Examinemos estes exemplos:
1º) Tristeza e alegria não moram juntas.
2º) Os livros ensinam e divertem.
3º) Saímos de casa quando amanhecia.
No primeiro exemplo, a palavra E liga duas palavras da mesma oração: é
uma conjunção.
No segundo a terceiro exemplos, as palavras E e QUANDO estão ligando
orações: são também conjunções.
Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da
mesma oração.
No 2º exemplo, a conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa
da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a
conjunção E é coordenativa.
No 3º exemplo, a conjunção liga duas orações que se completam uma à
outra e faz com que a segunda dependa da primeira: por isso, a conjunção
QUANDO é subordinativa.
As conjunções, portanto, dividem-se em coordenativas e subordinativas.
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
As conjunções coordenativas podem ser:
1) Aditivas, que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas
também, mas ainda, senão também, como também, bem como.
O agricultor colheu o trigo e o vendeu.
Não aprovo nem permitirei essas coisas.
Os livros não só instruem mas também divertem.
As abelhas não apenas produzem mel e cera mas ainda polinizam
as flores.
2) Adversativas, que exprimem oposição, contraste, ressalva, compensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, sendo, ao
passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso.
Querem ter dinheiro, mas não trabalham.
Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia.
Não vemos a planta crescer, no entanto, ela cresce.
A culpa não a atribuo a vós, senão a ele.
O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula.
O exército do rei parecia invencível, não obstante, foi derrotado.
Você já sabe bastante, porém deve estudar mais.
Eu sou pobre, ao passo que ele é rico.
Hoje não atendo, em todo caso, entre.
3) Alternativas, que exprimem alternativa, alternância ou, ou ... ou,
ora ... ora, já ... já, quer ... quer, etc.
Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos.
Ou você estuda ou arruma um emprego.
Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo.
Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando.
"Já chora, já se ri, já se enfurece."
(Luís de Camões)
4) Conclusivas, que iniciam uma conclusão: logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), por isso.
As árvores balançam, logo está ventando.
Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável.
O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te.
5) Explicativas, que precedem uma explicação, um motivo: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo).
Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem
causar incêndios.
Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas.
Observação: A conjunção A pode apresentar-se com sentido adversa-
Conjunções subordinativas
As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma à
outra. Com exceção das integrantes, essas conjunções iniciam orações que
traduzem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição ou
hipótese, conformidade, consequência, finalidade, proporção, tempo).
Abrangem as seguintes classes:
1) Causais: porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já
que, uma vez que, desde que.
O tambor soa porque é oco. (porque é oco: causa; o tambor soa: efeito).
Como estivesse de luto, não nos recebeu.
Desde que é impossível, não insistirei.
2) Comparativas: como, (tal) qual, tal a qual, assim como, (tal) como, (tão
ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto)
quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), o mesmo que
(= como).
Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento.
O exército avançava pela planície qual uma serpente imensa.
"Os cães, tal qual os homens, podem participar das três categorias."
(Paulo Mendes Campos)
"Sou o mesmo que um cisco em minha própria casa."
(Antônio Olavo Pereira)
"E pia tal a qual a caça procurada."
(Amadeu de Queirós)
"Por que ficou me olhando assim feito boba?"
(Carlos Drummond de Andrade)
Os pedestres se cruzavam pelas ruas que nem formigas apressadas.
Nada nos anima tanto como (ou quanto) um elogio sincero.
Os governantes realizam menos do que prometem.
3) Concessivas: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda
quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por
menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que
(= embora não).
Célia vestia-se bem, embora fosse pobre.
A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer.
Beba, nem que seja um pouco.
Dez minutos que fossem, para mim, seria muito tempo.
Fez tudo direito, sem que eu lhe ensinasse.
Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas
afirmações.
Não sei dirigir, e, dado que soubesse, não dirigiria de noite.
4) Condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que
(= se não), a não ser que, a menos que, dado que.
Ficaremos sentidos, se você não vier.
Comprarei o quadro, desde que não seja caro.
Não sairás daqui sem que antes me confesses tudo.
"Eleutério decidiu logo dormir repimpadamente sobre a areia, a menos
que os mosquitos se opusessem."
(Ferreira de Castro)
5) Conformativas: como, conforme, segundo, consoante. As coisas não
são como (ou conforme) dizem.
"Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar."
(Machado de Assis)
6) Consecutivas: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto,
tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de
forma que, de maneira que, sem que, que (não).
Minha mão tremia tanto que mal podia escrever.
Falou com uma calma que todos ficaram atônitos.
Ontem estive doente, de sorte que (ou de modo que) não saí.
Não podem ver um cachorro na rua sem que o persigam.
Não podem ver um brinquedo que não o queiram comprar.
tivo:
Sofrem duras privações a [= mas] não se queixam.
"Quis dizer mais alguma coisa a não pôde."
(Jorge Amado)
Língua Portuguesa
7) Finais: para que, a fim de que, que (= para que).
Afastou-se depressa para que não o víssemos.
Falei-lhe com bons termos, a fim de que não se ofendesse.
Fiz-lhe sinal que se calasse.
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8) Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto
mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tanto mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto.
À medida que se vive, mais se aprende.
À proporção que subíamos, o ar ia ficando mais leve.
Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo.
Os soldados respondiam, à medida que eram chamados.
4) Modal: Sairás sem que te vejam. (sem que = de modo que não)
Observação:
São incorretas as locuções proporcionais à medida em que, na medida
que e na medida em que. A forma correta é à medida que:
"À medida que os anos passam, as minhas possibilidades diminuem."
(Maria José de Queirós)
Preposições são palavras que estabelecem um vínculo entre dois termos de uma oração. O primeiro, um subordinante ou antecedente, e o
segundo, um subordinado ou consequente.
Exemplos:
Chegaram a Porto Alegre.
Discorda de você.
Fui até a esquina.
Casa de Paulo.
9) Temporais: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre
que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que,
etc.
Venha quando você quiser.
Não fale enquanto come.
Ela me reconheceu, mal lhe dirigi a palavra.
Desde que o mundo existe, sempre houve guerras.
Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia.
"Ninguém o arredava dali, até que eu voltasse." (Carlos Povina Cavalcânti)
10) Integrantes: que, se.
Sabemos que a vida é breve.
Veja se falta alguma coisa.
Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações.
PREPOSIÇÃO
Preposições Essenciais e Acidentais
As preposições essenciais são: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA,
DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE e
ATRÁS.
Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a outras classes, sendo chamadas, por isso, de preposições acidentais: afora,
conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não obstante, salvo,
segundo, senão, tirante, visto, etc.
INTERJEIÇÃO
Observação:
Em frases como Sairás sem que te vejam, Morreu sem que ninguém o
chorasse, consideramos sem que conjunção subordinativa modal. A NGB,
porém, não consigna esta espécie de conjunção.
Interjeição é a palavra que comunica emoção. As interjeições podem
ser:
-
Locuções conjuntivas: no entanto, visto que, desde que, se bem que,
por mais que, ainda quando, à medida que, logo que, a rim de que, etc.
Muitas conjunções não têm classificação única, imutável, devendo, portanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contexto. Assim, a conjunção que pode ser:
1) Aditiva (= e):
Esfrega que esfrega, mas a nódoa não sai.
A nós que não a eles, compete fazê-lo.
2) Explicativa (= pois, porque):
Apressemo-nos, que chove.
3) Integrante:
Diga-lhe que não irei.
4) Consecutiva:
Tanto se esforçou que conseguiu vencer.
Não vão a uma festa que não voltem cansados.
Onde estavas, que não te vi?
5) Comparativa (= do que, como):
A luz é mais veloz que o som.
Ficou vermelho que nem brasa.
6) Concessiva (= embora, ainda que):
Alguns minutos que fossem, ainda assim seria muito tempo.
Beba, um pouco que seja.
7) Temporal (= depois que, logo que):
Chegados que fomos, dirigimo-nos ao hotel.
8) Final (= pare que):
Vendo-me à janela, fez sinal que descesse.
9) Causal (= porque, visto que):
"Velho que sou, apenas conheço as flores do meu tempo." (Vivaldo
Coaraci)
LOCUÇÃO INTERJETIVA é a conjunto de palavras que têm o mesmo
valor de uma interjeição.
Minha Nossa Senhora! Puxa vida! Deus me livre! Raios te partam!
Meu Deus! Que maravilha! Ora bolas! Ai de mim!
15. ESTRUTURA DO PERÍODO E DA ORAÇÃO (ASPECTOS
SINTÁTICOS E SEMÂNTICOS).
FRASE
Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo.
O tempo está nublado.
Socorro!
Que calor!
ORAÇÃO
Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal.
A fanfarra desfilou na avenida.
As festas juninas estão chegando.
PERÍODO
Período é a frase estruturada em oração ou orações.
O período pode ser:
• simples - aquele constituído por uma só oração (oração absoluta).
Fui à livraria ontem.
• composto - quando constituído por mais de uma oração.
Fui à livraria ontem e comprei um livro.
A locução conjuntiva sem que, pode ser, conforme a frase:
1) Concessiva: Nós lhe dávamos roupa a comida, sem que ele pedisse. (sem que = embora não)
2) Condicional: Ninguém será bom cientista, sem que estude muito.
(sem que = se não,caso não)
3) Consecutiva: Não vão a uma festa sem que voltem cansados.
(sem que = que não)
Língua Portuguesa
alegria: ahl oh! oba! eh!
animação: coragem! avante! eia!
admiração: puxa! ih! oh! nossa!
aplauso: bravo! viva! bis!
desejo: tomara! oxalá!
dor: aí! ui!
silêncio: psiu! silêncio!
suspensão: alto! basta!
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
São dois os termos essenciais da oração:
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3. COMPLEMENTO NOMINAL
SUJEITO
Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa.
Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes)
O sujeito pode ser:
- simples:
quando tem um só núcleo
As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas;
núcleo: rosas)
- composto:
quando tem mais de um núcleo
O burro e o cavalo saíram em disparada.
(suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo)
- oculto:
ou elíptico ou implícito na desinência verbal
Chegaste com certo atraso. (suj.: oculto: tu)
- indeterminado:
quando não se indica o agente da ação verbal
Come-se bem naquele restaurante.
- Inexistente:
quando a oração não tem sujeito
Choveu ontem.
Há plantas venenosas.
PREDICADO
Predicado é o termo da oração que declara alguma coisa do sujeito.
O predicado classifica-se em:
1. Nominal: é aquele que se constitui de verbo de ligação mais predicativo
do sujeito.
Nosso colega está doente.
Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PARECER,
PERMANECER, etc.
Predicativo do sujeito é o termo que ajuda o verbo de ligação a
comunicar estado ou qualidade do sujeito.
Nosso colega está doente.
A moça permaneceu sentada.
2. Predicado verbal é aquele que se constitui de verbo intransitivo ou
transitivo.
O avião sobrevoou a praia.
Verbo intransitivo é aquele que não necessita de complemento.
O sabiá voou alto.
Verbo transitivo é aquele que necessita de complemento.
• Transitivo direto: é o verbo que necessita de complemento sem auxílio
de proposição.
Minha equipe venceu a partida.
• Transitivo indireto: é o verbo que necessita de complemento com
auxílio de preposição.
Ele precisa de um esparadrapo.
• Transitivo direto e indireto (bitransitivo) é o verbo que necessita ao
mesmo tempo de complemento sem auxílio de preposição e de
complemento com auxilio de preposição.
Damos uma simples colaboração a vocês.
3. Predicado verbo nominal: é aquele que se constitui de verbo
intransitivo mais predicativo do sujeito ou de verbo transitivo mais
predicativo do sujeito.
Os rapazes voltaram vitoriosos.
• Predicativo do sujeito: é o termo que, no predicado verbo-nominal,
ajuda o verbo intransitivo a comunicar estado ou qualidade do sujeito.
Ele morreu rico.
• Predicativo do objeto é o termo que, que no predicado verbo-nominal,
ajuda o verbo transitivo a comunicar estado ou qualidade do objeto
direto ou indireto.
Elegemos o nosso candidato vereador.
Complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de
um nome com auxílio de preposição. Esse nome pode ser representado por
um substantivo, por um adjetivo ou por um advérbio.
Toda criança tem amor aos pais. - AMOR (substantivo)
O menino estava cheio de vontade. - CHEIO (adjetivo)
Nós agíamos favoravelmente às discussões. - FAVORAVELMENTE
(advérbio).
4. AGENTE DA PASSIVA
Agente da passiva é o termo da oração que pratica a ação do verbo na
voz passiva.
A mãe é amada PELO FILHO.
O cantor foi aplaudido PELA MULTIDÃO.
Os melhores alunos foram premiados PELA DIREÇÃO.
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO
TERMOS ACESSÓRIOS são os que desempenham na oração uma
função secundária, limitando o sentido dos substantivos ou exprimindo
alguma circunstância.
São termos acessórios da oração:
1. ADJUNTO ADNOMINAL
Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os
substantivos. Pode ser expresso:
• pelos adjetivos: água fresca,
• pelos artigos: o mundo, as ruas
• pelos pronomes adjetivos: nosso tio, muitas coisas
• pelos numerais: três garotos; sexto ano
• pelas locuções adjetivas: casa do rei; homem sem escrúpulos
2. ADJUNTO ADVERBIAL
Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo,
lugar, modo etc.), modificando o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.
Cheguei cedo.
José reside em São Paulo.
3. APOSTO
Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece,
desenvolve ou resume outro termo da oração.
Dr. João, cirurgião-dentista,
Rapaz impulsivo, Mário não se conteve.
O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado.
4. VOCATIVO
Vocativo é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou
interpelar alguém ou alguma coisa.
Tem compaixão de nós, ó Cristo.
Professor, o sinal tocou.
Rapazes, a prova é na próxima semana.
PERÍODO COMPOSTO - PERÍODO SIMPLES
No período simples há apenas uma oração, a qual se diz absoluta.
Fui ao cinema.
O pássaro voou.
PERÍODO COMPOSTO
No período composto há mais de uma oração.
(Não sabem) (que nos calores do verão a terra dorme) (e os homens
folgam.)
Período composto por coordenação
Apresenta orações independentes.
(Fui à cidade), (comprei alguns remédios) (e voltei cedo.)
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
Chama-se termos integrantes da oração os que completam a
significação transitiva dos verbos e dos nomes. São indispensáveis à
compreensão do enunciado.
Período composto por subordinação
Apresenta orações dependentes.
(É bom) (que você estude.)
1. OBJETO DIRETO
Objeto direto é o termo da oração que completa o sentido do verbo
transitivo direto. Ex.: Mamãe comprou PEIXE.
2. OBJETO INDIRETO
Objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido do verbo
transitivo indireto.
As crianças precisam de CARINHO.
Língua Portuguesa
Período composto por coordenação e subordinação
Apresenta tanto orações dependentes como independentes. Este
período é também conhecido como misto.
(Ele disse) (que viria logo,) (mas não pôde.)
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ORAÇÃO COORDENADA
Oração coordenada é aquela que é independente.
As orações coordenadas podem ser:
- Sindética:
Aquela que é independente e é introduzida por uma conjunção
coordenativa.
Viajo amanhã, mas volto logo.
Por terem as funções do substantivo, as orações subordinadas
substantivas classificam-se em:
1) SUBJETIVA (sujeito)
Convém que você estude mais.
Importa que saibas isso bem. .
É necessário que você colabore. (SUA COLABORAÇÃO) é necessária.
2) OBJETIVA DIRETA (objeto direto)
Desejo QUE VENHAM TODOS.
Pergunto QUEM ESTÁ AI.
- Assindética:
Aquela que é independente e aparece separada por uma vírgula ou
ponto e vírgula.
Chegou, olhou, partiu.
A oração coordenada sindética pode ser:
3) OBJETIVA INDIRETA (objeto indireto)
Aconselho-o A QUE TRABALHE MAIS.
Tudo dependerá DE QUE SEJAS CONSTANTE.
Daremos o prêmio A QUEM O MERECER.
1. ADITIVA:
Expressa adição, sequência de pensamento. (e, nem = e não), mas,
também:
Ele falava E EU FICAVA OUVINDO.
Meus atiradores nem fumam NEM BEBEM.
A doença vem a cavalo E VOLTA A PÉ.
4) COMPLETIVA NOMINAL
Complemento nominal.
Ser grato A QUEM TE ENSINA.
Sou favorável A QUE O PRENDAM.
5) PREDICATIVA (predicativo)
Seu receio era QUE CHOVESSE. = Seu receio era (A CHUVA)
Minha esperança era QUE ELE DESISTISSE.
Não sou QUEM VOCÊ PENSA.
2. ADVERSATIVA:
Ligam orações, dando-lhes uma ideia de compensação ou de contraste
(mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc).
A espada vence MAS NÃO CONVENCE.
O tambor faz um grande barulho, MAS É VAZIO POR DENTRO.
Apressou-se, CONTUDO NÃO CHEGOU A TEMPO.
3. ALTERNATIVAS:
Ligam palavras ou orações de sentido separado, uma excluindo a outra
(ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, etc).
Mudou o natal OU MUDEI EU?
“OU SE CALÇA A LUVA e não se põe o anel,
OU SE PÕE O ANEL e não se calça a luva!”
(C. Meireles)
4. CONCLUSIVAS:
Ligam uma oração a outra que exprime conclusão (LOGO, POIS,
PORTANTO, POR CONSEGUINTE, POR ISTO, ASSIM, DE MODO QUE,
etc).
Ele está mal de notas; LOGO, SERÁ REPROVADO.
Vives mentindo; LOGO, NÃO MERECES FÉ.
5. EXPLICATIVAS:
Ligam a uma oração, geralmente com o verbo no imperativo, outro que
a explica, dando um motivo (pois, porque, portanto, que, etc.)
Alegra-te, POIS A QUI ESTOU. Não mintas, PORQUE É PIOR.
Anda depressa, QUE A PROVA É ÀS 8 HORAS.
ORAÇÃO INTERCALADA OU INTERFERENTE
É aquela que vem entre os termos de uma outra oração.
O réu, DISSERAM OS JORNAIS, foi absolvido.
A oração intercalada ou interferente aparece com os verbos:
CONTINUAR, DIZER, EXCLAMAR, FALAR etc.
ORAÇÃO PRINCIPAL
Oração principal é a mais importante do período e não é introduzida
por um conectivo.
ELES DISSERAM que voltarão logo.
ELE AFIRMOU que não virá.
PEDI que tivessem calma. (= Pedi calma)
ORAÇÃO SUBORDINADA
Oração subordinada é a oração dependente que normalmente é
introduzida por um conectivo subordinativo. Note que a oração principal
nem sempre é a primeira do período.
Quando ele voltar, eu saio de férias.
Oração principal: EU SAIO DE FÉRIAS
Oração subordinada: QUANDO ELE VOLTAR
6) APOSITIVAS (servem de aposto)
Só desejo uma coisa: QUE VIVAM FELIZES = (A SUA FELICIDADE)
Só lhe peço isto: HONRE O NOSSO NOME.
7) AGENTE DA PASSIVA
O quadro foi comprado POR QUEM O FEZ = (PELO SEU AUTOR)
A obra foi apreciada POR QUANTOS A VIRAM.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor e a função de
um adjetivo.
Há dois tipos de orações subordinadas adjetivas:
1) EXPLICATIVAS:
Explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente,
atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma
informação.
Deus, QUE É NOSSO PAI, nos salvará.
Ele, QUE NASCEU RICO, acabou na miséria.
2) RESTRITIVAS:
Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo
indispensáveis ao sentido da frase:
Pedra QUE ROLA não cria limo.
As pessoas A QUE A GENTE SE DIRIGE sorriem.
Ele, QUE SEMPRE NOS INCENTIVOU, não está mais aqui.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Oração subordinada adverbial é aquela que tem o valor e a função de
um advérbio.
As orações subordinadas adverbiais classificam-se em:
1) CAUSAIS: exprimem causa, motivo, razão:
Desprezam-me, POR ISSO QUE SOU POBRE.
O tambor soa PORQUE É OCO.
2) COMPARATIVAS: representam o segundo termo de uma
comparação.
O som é menos veloz QUE A LUZ.
Parou perplexo COMO SE ESPERASSE UM GUIA.
3) CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite:
POR MAIS QUE GRITASSE, não me ouviram.
Os louvores, PEQUENOS QUE SEJAM, são ouvidos com agrado.
CHOVESSE OU FIZESSE SOL, o Major não faltava.
4) CONDICIONAIS: exprimem condição, hipótese:
SE O CONHECESSES, não o condenarias.
Que diria o pai SE SOUBESSE DISSO?
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA
Oração subordinada substantiva é aquela que tem o valor e a função
de um substantivo.
Língua Portuguesa
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APOSTILAS OPÇÃO
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5) CONFORMATIVAS: exprimem acordo ou conformidade de um fato
com outro:
Fiz tudo COMO ME DISSERAM.
Vim hoje, CONFORME LHE PROMETI.
9)
6) CONSECUTIVAS: exprimem uma consequência, um resultado:
A fumaça era tanta QUE EU MAL PODIA ABRIR OS OLHOS.
Bebia QUE ERA UMA LÁSTIMA!
Tenho medo disso QUE ME PÉLO!
11)
7) FINAIS: exprimem finalidade, objeto:
Fiz-lhe sinal QUE SE CALASSE.
Aproximei-me A FIM DE QUE ME OUVISSE MELHOR.
8) PROPORCIONAIS: denotam proporcionalidade:
À MEDIDA QUE SE VIVE, mais se aprende.
QUANTO MAIOR FOR A ALTURA, maior será o tombo.
9) TEMPORAIS: indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na
oração principal:
ENQUANTO FOI RICO todos o procuravam.
QUANDO OS TIRANOS CAEM, os povos se levantam.
10) MODAIS: exprimem modo, maneira:
Entrou na sala SEM QUE NOS CUMPRIMENTASSE.
Aqui viverás em paz, SEM QUE NINGUÉM TE INCOMODE.
ORAÇÕES REDUZIDAS
Oração reduzida é aquela que tem o verbo numa das formas nominais:
gerúndio, infinitivo e particípio.
Exemplos:
• Penso ESTAR PREPARADO = Penso QUE ESTOU PREPARADO.
• Dizem TER ESTADO LÁ = Dizem QUE ESTIVERAM LÁ.
• FAZENDO ASSIM, conseguirás = SE FIZERES ASSIM,
conseguirás.
• É bom FICARMOS ATENTOS. = É bom QUE FIQUEMOS
ATENTOS.
• AO SABER DISSO, entristeceu-se = QUANDO SOUBE DISSO,
entristeceu-se.
• É interesse ESTUDARES MAIS.= É interessante QUE ESTUDES
MAIS.
• SAINDO DAQUI, procure-me. = QUANDO SAIR DAQUI, procureme.
10)
12)
13)
14)
15)
16)
CONCORDÂNCIA VERBAL
CASOS GERAIS
1)
2)
14. CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
Concordância é o processo sintático no qual uma palavra determinante
se adapta a uma palavra determinada, por meio de suas flexões.
3)
Principais Casos de Concordância Nominal
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
O artigo, o adjetivo, o pronome relativo e o numeral concordam em
gênero e número com o substantivo.
As primeiras alunas da classe foram passear no zoológico.
O adjetivo ligado a substantivos do mesmo gênero e número vão
normalmente para o plural.
Pai e filho estudiosos ganharam o prêmio.
O adjetivo ligado a substantivos de gêneros e número diferentes vai
para o masculino plural.
Alunos e alunas estudiosos ganharam vários prêmios.
O adjetivo posposto concorda em gênero com o substantivo mais
próximo:
Trouxe livros e revista especializada.
O adjetivo anteposto pode concordar com o substantivo mais próximo.
Dedico esta música à querida tia e sobrinhos.
O adjetivo que funciona como predicativo do sujeito concorda com o
sujeito.
Meus amigos estão atrapalhados.
O pronome de tratamento que funciona como sujeito pede o predicativo no gênero da pessoa a quem se refere.
Sua excelência, o Governador, foi compreensivo.
Os substantivos acompanhados de numerais precedidos de artigo
vão para o singular ou para o plural.
Já estudei o primeiro e o segundo livro (livros).
Língua Portuguesa
Os substantivos acompanhados de numerais em que o primeiro vier
precedido de artigo e o segundo não vão para o plural.
Já estudei o primeiro e segundo livros.
O substantivo anteposto aos numerais vai para o plural.
Já li os capítulos primeiro e segundo do novo livro.
As palavras: MESMO, PRÓPRIO e SÓ concordam com o nome a
que se referem.
Ela mesma veio até aqui.
Eles chegaram sós.
Eles próprios escreveram.
A palavra OBRIGADO concorda com o nome a que se refere.
Muito obrigado. (masculino singular)
Muito obrigada. (feminino singular).
A palavra MEIO concorda com o substantivo quando é adjetivo e fica
invariável quando é advérbio.
Quero meio quilo de café.
Minha mãe está meio exausta.
É meio-dia e meia. (hora)
As palavras ANEXO, INCLUSO e JUNTO concordam com o substantivo a que se referem.
Trouxe anexas as fotografias que você me pediu.
A expressão em anexo é invariável.
Trouxe em anexo estas fotos.
Os adjetivos ALTO, BARATO, CONFUSO, FALSO, etc, que substituem advérbios em MENTE, permanecem invariáveis.
Vocês falaram alto demais.
O combustível custava barato.
Você leu confuso.
Ela jura falso.
CARO, BASTANTE, LONGE, se advérbios, não variam, se adjetivos,
sofrem variação normalmente.
Esses pneus custam caro.
Conversei bastante com eles.
Conversei com bastantes pessoas.
Estas crianças moram longe.
Conheci longes terras.
4)
5)
6)
7)
8)
9)
39
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
O menino chegou. Os meninos chegaram.
Sujeito representado por nome coletivo deixa o verbo no singular.
O pessoal ainda não chegou.
A turma não gostou disso.
Um bando de pássaros pousou na árvore.
Se o núcleo do sujeito é um nome terminado em S, o verbo só irá ao
plural se tal núcleo vier acompanhado de artigo no plural.
Os Estados Unidos são um grande país.
Os Lusíadas imortalizaram Camões.
Os Alpes vivem cobertos de neve.
Em qualquer outra circunstância, o verbo ficará no singular.
Flores já não leva acento.
O Amazonas deságua no Atlântico.
Campos foi a primeira cidade na América do Sul a ter luz elétrica.
Coletivos primitivos (indicam uma parte do todo) seguidos de nome
no plural deixam o verbo no singular ou levam-no ao plural, indiferentemente.
A maioria das crianças recebeu, (ou receberam) prêmios.
A maior parte dos brasileiros votou (ou votaram).
O verbo transitivo direto ao lado do pronome SE concorda com o
sujeito paciente.
Vende-se um apartamento.
Vendem-se alguns apartamentos.
O pronome SE como símbolo de indeterminação do sujeito leva o
verbo para a 3ª pessoa do singular.
Precisa-se de funcionários.
A expressão UM E OUTRO pede o substantivo que a acompanha no
singular e o verbo no singular ou no plural.
Um e outro texto me satisfaz. (ou satisfazem)
A expressão UM DOS QUE pede o verbo no singular ou no plural.
Ele é um dos autores que viajou (viajaram) para o Sul.
A expressão MAIS DE UM pede o verbo no singular.
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Mais de um jurado fez justiça à minha música.
As palavras: TUDO, NADA, ALGUÉM, ALGO, NINGUÉM, quando
empregadas como sujeito e derem ideia de síntese, pedem o verbo
no singular.
As casas, as fábricas, as ruas, tudo parecia poluição.
Os verbos DAR, BATER e SOAR, indicando hora, acompanham o
sujeito.
Deu uma hora.
Deram três horas.
Bateram cinco horas.
Naquele relógio já soaram duas horas.
A partícula expletiva ou de realce É QUE é invariável e o verbo da
frase em que é empregada concorda normalmente com o sujeito.
Ela é que faz as bolas.
Eu é que escrevo os programas.
O verbo concorda com o pronome antecedente quando o sujeito é
um pronome relativo.
Ele, que chegou atrasado, fez a melhor prova.
Fui eu que fiz a lição
Quando a LIÇÃO é pronome relativo, há várias construções possíveis.
• que: Fui eu que fiz a lição.
• quem: Fui eu quem fez a lição.
• o que: Fui eu o que fez a lição.
Verbos impessoais - como não possuem sujeito, deixam o verbo na
terceira pessoa do singular. Acompanhados de auxiliar, transmitem a
este sua impessoalidade.
Chove a cântaros. Ventou muito ontem.
Deve haver muitas pessoas na fila. Pode haver brigas e discussões.
CONCORDÂNCIA DOS VERBOS SER E PARECER
1) Nos predicados nominais, com o sujeito representado por um dos
pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO, os verbos SER e PARECER concordam com o predicativo.
Tudo são esperanças.
Aquilo parecem ilusões.
Aquilo é ilusão.
2) Nas orações iniciadas por pronomes interrogativos, o verbo SER concorda sempre com o nome ou pronome que vier depois.
Que são florestas equatoriais?
Quem eram aqueles homens?
3) Nas indicações de horas, datas, distâncias, a concordância se fará com
a expressão numérica.
São oito horas.
Hoje são 19 de setembro.
De Botafogo ao Leblon são oito quilômetros.
4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER
fica no singular.
Três batalhões é muito pouco.
Trinta milhões de dólares é muito dinheiro.
5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular.
Maria era as flores da casa.
O homem é cinzas.
6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER
concorda com o predicativo.
Dançar e cantar é a sua atividade.
Estudar e trabalhar são as minhas atividades.
7) Quando o sujeito ou o predicativo for pronome pessoal, o verbo SER
concorda com o pronome.
A ciência, mestres, sois vós.
Em minha turma, o líder sou eu.
8) Quando o verbo PARECER estiver seguido de outro verbo no infinitivo,
apenas um deles deve ser flexionado.
Os meninos parecem gostar dos brinquedos.
Os meninos parece gostarem dos brinquedos.
Língua Portuguesa
12. REGÊNCIA (VERBAL E NOMINAL)
Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramaticalmente do outro.
A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e
adjetivos).
Exemplos:
- acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM
EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR
PARA = passagem
A regência verbal trata dos complementos do verbo.
ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA
1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto)
• pretender (transitivo indireto)
No sítio, aspiro o ar puro da montanha.
Nossa equipe aspira ao troféu de campeã.
2. OBEDECER - transitivo indireto
Devemos obedecer aos sinais de trânsito.
3. PAGAR - transitivo direto e indireto
Já paguei um jantar a você.
4. PERDOAR - transitivo direto e indireto.
Já perdoei aos meus inimigos as ofensas.
5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto
Prefiro Comunicação à Matemática.
6. INFORMAR - transitivo direto e indireto.
Informei-lhe o problema.
7. ASSISTIR - morar, residir:
Assisto em Porto Alegre.
• amparar, socorrer, objeto direto
O médico assistiu o doente.
• PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto
Assistimos a um belo espetáculo.
• SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto
Assiste-lhe o direito.
8. ATENDER - dar atenção
Atendi ao pedido do aluno.
• CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto
Atenderam o freguês com simpatia.
9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto
A moça queria um vestido novo.
• GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto
O professor queria muito a seus alunos.
10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto
Todos visamos a um futuro melhor.
• APONTAR, MIRAR - objeto direto
O artilheiro visou a meta quando fez o gol.
• pör o sinal de visto - objeto direto
O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia.
11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto
Devemos obedecer aos superiores.
Desobedeceram às leis do trânsito.
12. MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE, ESTABELECER-SE
• exigem na sua regência a preposição EM
O armazém está situado na Farrapos.
Ele estabeleceu-se na Avenida São João.
13. PROCEDER - no sentido de "ter fundamento" é intransitivo.
Essas tuas justificativas não procedem.
• no sentido de originar-se, descender, derivar, proceder, constrói-se
com a preposição DE.
Algumas palavras da Língua Portuguesa procedem do tupi-guarani
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•
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14. ESQUECER E LEMBRAR
• quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto:
Esqueci o nome desta aluna.
Lembrei o recado, assim que o vi.
• quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto:
Esqueceram-se da reunião de hoje.
Lembrei-me da sua fisionomia.
15.
•
•
•
•
•
•
•
Viajaremos à Colômbia.
(Observe: A Colômbia é bela - Venho da Colômbia)
no sentido de dar início, realizar, é construído com a preposição A.
O secretário procedeu à leitura da carta.
Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa.
perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos.
pagar - Pago o 13° aos professores.
dar - Daremos esmolas ao pobre.
emprestar - Emprestei dinheiro ao colega.
ensinar - Ensino a tabuada aos alunos.
agradecer - Agradeço as graças a Deus.
pedir - Pedi um favor ao colega.
16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto:
O amor implica renúncia.
• no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição
COM:
O professor implicava com os alunos
• no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposição EM:
Implicou-se na briga e saiu ferido
•
Nem todos os nomes de localidades aceitam o artigo: Curitiba, Brasília,
Fortaleza, Goiás, Ilhéus, Pelotas, Porto Alegre, São Paulo, Madri, Veneza, etc.
Viajaremos a Curitiba.
(Observe: Curitiba é uma bela cidade - Venho de Curitiba).
•
Haverá crase se o substantivo vier acompanhado de adjunto que o
modifique.
Ela se referiu à saudosa Lisboa.
Vou à Curitiba dos meus sonhos.
•
Antes de numeral, seguido da palavra "hora", mesmo subentendida:
Às 8 e 15 o despertador soou.
•
Antes de substantivo, quando se puder subentender as palavras “moda” ou "maneira":
Aos domingos, trajava-se à inglesa.
Cortavam-se os cabelos à Príncipe Danilo.
•
Antes da palavra casa, se estiver determinada:
Referia-se à Casa Gebara.
•
Não há crase quando a palavra "casa" se refere ao próprio lar.
Não tive tempo de ir a casa apanhar os papéis. (Venho de casa).
•
Antes da palavra "terra", se esta não for antônima de bordo.
Voltou à terra onde nascera.
Chegamos à terra dos nossos ancestrais.
Mas:
Os marinheiros vieram a terra.
O comandante desceu a terra.
•
Se a preposição ATÉ vier seguida de palavra feminina que aceite o
artigo, poderá ou não ocorrer a crase, indiferentemente:
Vou até a (á ) chácara.
Cheguei até a(à) muralha
•
A QUE - À QUE
Se, com antecedente masculino ocorrer AO QUE, com o feminino
ocorrerá crase:
Houve um palpite anterior ao que você deu.
Houve uma sugestão anterior à que você deu.
Se, com antecedente masculino, ocorrer A QUE, com o feminino não
ocorrerá crase.
Não gostei do filme a que você se referia.
Não gostei da peça a que você se referia.
O mesmo fenômeno de crase (preposição A) - pronome demonstrativo
A que ocorre antes do QUE (pronome relativo), pode ocorrer antes do
de:
Meu palpite é igual ao de todos
Minha opinião é igual à de todos.
17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A:
Ele foi a São Paulo para resolver negócios.
quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA:
Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso.
18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa
como sujeito:
O sujeito será sempre "a coisa difícil", e ele só poderá aparecer na 3ª
pessoa do singular, acompanhada do pronome oblíquo. Quem sente dificuldade, será objeto indireto.
Custou-me confiar nele novamente.
Custar-te-á aceitá-la como nora.
13. USO DA CRASE
Crase é a fusão da preposição A com outro A.
Fomos a a feira ontem = Fomos à feira ontem.
EMPREGO DA CRASE
•
•
•
•
em locuções adverbiais:
à vezes, às pressas, à toa...
em locuções prepositivas:
em frente à, à procura de...
em locuções conjuntivas:
à medida que, à proporção que...
pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a,
as
Fui ontem àquele restaurante.
Falamos apenas àquelas pessoas que estavam no salão:
Refiro-me àquilo e não a isto.
A CRASE É FACULTATIVA
• diante de pronomes possessivos femininos:
Entreguei o livro a(à) sua secretária.
NÃO OCORRE CRASE
•
antes de nomes masculinos:
Andei a pé.
Andamos a cavalo.
•
antes de verbos:
Ela começa a chorar.
Cheguei a escrever um poema.
em expressões formadas por palavras repetidas:
Estamos cara a cara.
•
•
antes de pronomes de tratamento, exceto senhora, senhorita e dona:
Dirigiu-se a V. Sa com aspereza.
Escrevi a Vossa Excelência.
Dirigiu-se gentilmente à senhora.
•
quando um A (sem o S de plural) preceder um nome plural:
Não falo a pessoas estranhas.
Jamais vamos a festas.
• diante de substantivos próprios femininos:
Dei o livro à(a) Sônia.
CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE
•
Antes dos nomes de localidades, quando tais nomes admitirem o artigo
A:
Língua Portuguesa
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10. PONTUAÇÃO
Pontuação é o conjunto de sinais gráficos que indica na escrita as
pausas da linguagem oral.
PONTO
Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porém, mais
calmo, resolveu o problema sozinho.
DOIS PONTOS
•
O ponto é empregado em geral para indicar o final de uma frase declarativa. Ao término de um texto, o ponto é conhecido como final. Nos casos
comuns ele é chamado de simples.
•
Também é usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cristo), a.C. (antes de Cristo), E.V. (Érico Veríssimo).
•
PONTO DE INTERROGAÇÃO
É usado para indicar pergunta direta.
Onde está seu irmão?
Às vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamação.
A mim ?! Que ideia!
PONTO DE EXCLAMAÇÃO
É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas.
Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória!
Ó jovens! Lutemos!
VÍRGULA
A vírgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pausa na fala. Emprega-se a vírgula:
• Nas datas e nos endereços:
São Paulo, 17 de setembro de 1989.
Largo do Paissandu, 128.
• No vocativo e no aposto:
Meninos, prestem atenção!
Termópilas, o meu amigo, é escritor.
• Nos termos independentes entre si:
O cinema, o teatro, a praia e a música são as suas diversões.
•
•
•
•
•
Com certas expressões explicativas como: isto é, por exemplo. Neste
caso é usado o duplo emprego da vírgula:
Ontem teve início a maior festa da minha cidade, isto é, a festa da padroeira.
Após alguns adjuntos adverbiais:
No dia seguinte, viajamos para o litoral.
•
TRAVESSÃO
Marca, nos diálogos, a mudança de interlocutor, ou serve para isolar
palavras ou frases
– "Quais são os símbolos da pátria?
– Que pátria?
– Da nossa pátria, ora bolas!" (P. M Campos).
– "Mesmo com o tempo revoltoso - chovia, parava, chovia, parava outra
vez.
– a claridade devia ser suficiente p'ra mulher ter avistado mais alguma
coisa". (M. Palmério).
• Usa-se para separar orações do tipo:
– Avante!- Gritou o general.
– A lua foi alcançada, afinal - cantava o poeta.
Usa-se também para ligar palavras ou grupo de palavras que formam
uma cadeia de frase:
• A estrada de ferro Santos – Jundiaí.
• A ponte Rio – Niterói.
• A linha aérea São Paulo – Porto Alegre.
ASPAS
•
•
•
•
•
Após a primeira parte de um provérbio.
O que os olhos não veem, o coração não sente.
Para enfatizar palavras ou expressões:
Apesar de todo esforço, achei-a “irreconhecível" naquela noite.
•
Em alguns casos de termos oclusos:
Eu gostava de maçã, de pêra e de abacate.
Títulos de obras literárias ou artísticas, jornais, revistas, etc.
"Fogo Morto" é uma obra-prima do regionalismo brasileiro.
•
Em casos de ironia:
A "inteligência" dela me sensibiliza profundamente.
Veja como ele é “educado" - cuspiu no chão.
São usadas para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
Não me disseste que era teu pai que ...
Para realçar uma palavra ou expressão.
Hoje em dia, mulher casa com "pão" e passa fome...
•
PARÊNTESES
•
Para indicar ironia, malícia ou qualquer outro sentimento.
Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu também...
PONTO E VÍRGULA
•
São usadas para:
Indicar citações textuais de outra autoria.
"A bomba não tem endereço certo." (G. Meireles)
Para indicar palavras ou expressões alheias ao idioma em que se
expressa o autor: estrangeirismo, gírias, arcaismo, formas populares:
Há quem goste de “jazz-band”.
Não achei nada "legal" aquela aula de inglês.
Com certas conjunções. Neste caso também é usado o duplo emprego
da vírgula:
Isso, entretanto, não foi suficiente para agradar o diretor.
RETICÊNCIAS
•
Enunciar a fala dos personagens:
Ele retrucou: Não vês por onde pisas?
Para indicar uma citação alheia:
Ouvia-se, no meio da confusão, a voz da central de informações de
passageiros do vôo das nove: “queiram dirigir-se ao portão de embarque".
Para explicar ou desenvolver melhor uma palavra ou expressão anterior:
Desastre em Roma: dois trens colidiram frontalmente.
Enumeração após os apostos:
Como três tipos de alimento: vegetais, carnes e amido.
Separar orações coordenadas de certa extensão ou que mantém
alguma simetria entre si.
"Depois, lracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. "
(Meireles, Cecília, "Flor de Poemas").
•
Nas indicações cênicas dos textos teatrais:
"Mãos ao alto! (João automaticamente levanta as mãos, com os olhos
fora das órbitas. Amália se volta)".
(G. Figueiredo)
•
Quando se intercala num texto uma ideia ou indicação acessória:
"E a jovem (ela tem dezenove anos) poderia mordê-lo, morrendo de
fome."
(C. Lispector)
Para separar orações coordenadas já marcadas por vírgula ou no seu
interior.
Língua Portuguesa
Empregamos os parênteses:
Nas indicações bibliográficas.
"Sede assim qualquer coisa.
serena, isenta, fiel".
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Para isolar orações intercaladas:
"Estou certo que eu (se lhe ponho
Minha mão na testa alçada)
Sou eu para ela."
ver sobre o tema, tomando nota livremente das ideias que ele suscita. O
passo seguinte consiste em organizar essas ideias e encadeá-las segundo
a relação que se estabelece entre elas.
(M. Bandeira)
COLCHETES [ ]
Os colchetes são muito empregados na linguagem científica.
ASTERISCO
O asterisco é muito empregado para chamar a atenção do leitor para
alguma nota (observação).
BARRA
A barra é muito empregada nas abreviações das datas e em algumas
abreviaturas.
5. FUNÇÕES DA LINGUAGEM
A linguagem escrita tem identidade própria e não pretende ser mera
reprodução da linguagem oral. Ao redigir, o indivíduo conta unicamente
com o significado e a sonoridade das palavras para transmitir conteúdos
complexos, estimular a imaginação do leitor, promover associação de ideias
e ativar registros lógicos, sensoriais e emocionais da memória.
Redação é o ato de exprimir ideias, por escrito, de forma clara e organizada. O ponto de partida para redigir bem é o conhecimento da gramática
do idioma e do tema sobre o qual se escreve. Um bom roteiro de redação
deve contemplar os seguintes passos: escolha da forma que se pretende
dar à composição, organização das ideias sobre o tema, escolha do vocabulário adequado e concatenação das ideias segundo as regras linguísticas
e gramaticais.
Para adquirir um estilo próprio e eficaz é conveniente ler e estudar os
grandes mestres do idioma, clássicos e contemporâneos; redigir frequentemente, para familiarizar-se com o processo e adquirir facilidade de expressão; e ser escrupuloso na correção da composição, retificando o que
não saiu bem na primeira tentativa. É importante também realizar um
exame atento da realidade a ser retratada e dos eventos a que o texto se
refere, sejam eles concretos, emocionais ou filosóficos. O romancista, o
cientista, o burocrata, o legislador, o educador, o jornalista, o biógrafo,
todos pretendem comunicar por escrito, a um público real, um conteúdo que
quase sempre demanda pesquisa, leitura e observação minuciosa de fatos
empíricos. A capacidade de observar os dados e apresentá-los de maneira
própria e individual determina o grau de criatividade do escritor.
Para que haja eficácia na transmissão da mensagem, é preciso ter em
mente o perfil do leitor a quem o texto se dirige, quanto a faixa etária, nível
cultural e escolar e interesse específico pelo assunto. Assim, um mesmo
tema deverá ser apresentado diferentemente ao público infantil, juvenil ou
adulto; com formação universitária ou de nível técnico; leigo ou especializado. As diferenças hão de determinar o vocabulário empregado, a extensão
do texto, o nível de complexidade das informações, o enfoque e a condução
do tema principal a assuntos correlatos.
Organização das ideias. O texto artístico é em geral construído a partir
de regras e técnicas particulares, definidas de acordo com o gosto e a
habilidade do autor. Já o texto objetivo, que pretende antes de mais nada
transmitir informação, deve fazê-lo o mais claramente possível, evitando
palavras e construções de sentido ambíguo.
Para escrever bem, é preciso ter ideias e saber concatená-las. Entrevistas com especialistas ou a leitura de textos a respeito do tema abordado
são bons recursos para obter informações e formar juízos a respeito do
assunto sobre o qual se pretende escrever. A observação dos fatos, a
experiência e a reflexão sobre seu conteúdo podem produzir conhecimento
suficiente para a formação de ideias e valores a respeito do mundo circundante.
É importante evitar, no entanto, que a massa de informações se disperse, o que esvaziaria de conteúdo a redação. Para solucionar esse
problema, pode-se fazer um roteiro de itens com o que se pretende escre-
Língua Portuguesa
Vocabulário e estilo. Embora quase todas as palavras tenham sinônimos, dois termos quase nunca têm exatamente o mesmo significado. Há
sutilezas que recomendam o emprego de uma ou outra palavra, de acordo
com o que se pretende comunicar. Quanto maior o vocabulário que o
indivíduo domina para redigir um texto, mais fácil será a tarefa de comunicar a vasta gama de sentimentos e percepções que determinado tema ou
objeto lhe sugere.
Como regras gerais, consagradas pelo uso, deve-se evitar arcaísmos e
neologismos e dar preferência ao vocabulário corrente, além de evitar
cacofonias (junção de vocábulos que produz sentido estranho à ideia
original, como em "boca dela") e rimas involuntárias (como na frase, "a
audição e a compreensão são fatores indissociáveis na educação infantil").
O uso repetitivo de palavras e expressões empobrece a escrita e, para
evitá-lo, devem ser escolhidos termos equivalentes.
A obediência ao padrão culto da língua, regido por normas gramaticais,
linguísticas e de grafia, garante a eficácia da comunicação. Uma frase
gramaticalmente incorreta, sintaticamente mal estruturada e grafada com
erros é, antes de tudo, uma mensagem ininteligível, que não atinge o
objetivo de transmitir as opiniões e ideias de seu autor.
Tipos de redação. Todas as formas de expressão escrita podem ser
classificadas em formas literárias -- como as descrições e narrações, e
nelas o poema, a fábula, o conto e o romance, entre outros -- e nãoliterárias, como as dissertações e redações técnicas.
Descrição. Descrever é representar um objeto (cena, animal, pessoa,
lugar, coisa etc.) por meio de palavras. Para ser eficaz, a apresentação das
características do objeto descrito deve explorar os cinco sentidos humanos
-- visão, audição, tato, olfato e paladar --, já que é por intermédio deles que
o ser humano toma contato com o ambiente.
A descrição resulta, portanto, da capacidade que o indivíduo tem de
perceber o mundo que o cerca. Quanto maior for sua sensibilidade, mais
rica será a descrição. Por meio da percepção sensorial, o autor registra
suas impressões sobre os objetos, quanto ao aroma, cor, sabor, textura ou
sonoridade, e as transmite para o leitor.
Narração. O relato de um fato, real ou imaginário, é denominado narração. Pode seguir o tempo cronológico, de acordo com a ordem de sucessão
dos acontecimentos, ou o tempo psicológico, em que se privilegiam alguns
eventos para atrair a atenção do leitor. A escolha do narrador, ou ponto de
vista, pode recair sobre o protagonista da história, um observador neutro,
alguém que participou do acontecimento de forma secundária ou ainda um
espectador onisciente, que supostamente esteve presente em todos os
lugares, conhece todos os personagens, suas ideias e sentimentos.
A apresentação dos personagens pode ser feita pelo narrador, quando
é chamada de direta, ou pelas próprias ações e comportamentos deste,
quando é dita indireta. As falas também podem ser apresentadas de três
formas: (1) discurso direto, em que o narrador transcreve de forma exata a
fala do personagem; (2) discurso indireto, no qual o narrador conta o que o
personagem disse, lançando mão dos verbos chamados dicendi ou de
elocução, que indicam quem está com a palavra, como por exemplo "disse", "perguntou", "afirmou" etc.; e (3) discurso indireto livre, em que se
misturam os dois tipos anteriores.
O conjunto dos acontecimentos em que os personagens se envolvem
chama-se enredo. Pode ser linear, segundo a sucessão cronológica dos
fatos, ou não-linear, quando há cortes na sequência dos acontecimentos. É
comumente dividido em exposição, complicação, clímax e desfecho.
Dissertação. A exposição de ideias a respeito de um tema, com base
em raciocínios e argumentações, é chamada dissertação. Nela, o objetivo
do autor é discutir um tema e defender sua posição a respeito dele. Por
essa razão, a coerência entre as ideias e a clareza na forma de expressão
são elementos fundamentais.
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A organização lógica da dissertação determina sua divisão em introdução, parte em que se apresenta o tema a ser discutido; desenvolvimento,
em que se expõem os argumentos e ideias sobre o assunto, fundamentando-se com fatos, exemplos, testemunhos e provas o que se quer demonstrar; e conclusão, na qual se faz o desfecho da redação, com a finalidade
de reforçar a ideia inicial.
Texto jornalístico e publicitário. O texto jornalístico apresenta a peculiaridade de poder transitar por todos os tipos de linguagem, da mais formal,
empregada, por exemplo, nos periódicos especializados sobre ciência e
política, até aquela extremamente coloquial, utilizada em publicações
voltadas para o público juvenil. Apesar dessa aparente liberdade de estilo, o
redator deve obedecer ao propósito específico da publicação para a qual
escreve e seguir regras que costumam ser bastante rígidas e definidas,
tanto quanto à extensão do texto como em relação à escolha do assunto,
ao tratamento que lhe é dado e ao vocabulário empregado.
Podemos começar uma redação fazendo uma afirmação, uma declaração, uma descrição, uma pergunta, e de muitas outras maneiras. O que se
deve guardar é que uma introdução serve para lançar o assunto, delimitar o
assunto, chamar a atenção do leitor para o assunto que vamos desenvolver.
Uma introdução não deve ser muito longa para não desmotivar o leitor.
Se a redação dever ter trinta linhas, aconselha-se a que o aluno use de
quatro a seis para a parte introdutória.
DEFEITOS A EVITAR
I.
Iniciar uma ideia geral, mas que não se relaciona com a segunda
parte da redação.
II.
Iniciar com digressões (o início dever ser curto).
III. Iniciar com as mesmas palavras do título.
IV. Iniciar aproveitando o título, com se este fosse um elemento d
primeira frase.
V.
Iniciar com chavões
Exemplos:
Desde os primórdios da Antiguidade...
Não é fácil a respeito de...
Bem, eu acho que...
Um dos problemas mais discutidos na atualidade...
O texto publicitário é produzido em condições análogas a essas e ainda
mais estritas, pois sua intenção, mais do que informar, é convencer o
público a consumir determinado produto ou apoiar determinada ideia. Para
isso, a resposta desse mesmo público é periodicamente analisada, com o
intuito de avaliar a eficácia do texto.
Redação técnica. Há diversos tipos de redação não-literária, como os
textos de manuais, relatórios administrativos, de experiências, artigos
científicos, teses, monografias, cartas comerciais e muitos outros exemplos
de redação técnica e científica.
Embora se deva reger pelos mesmos princípios de objetividade, coerência e clareza que pautam qualquer outro tipo de composição, a redação
técnica apresenta estrutura e estilo próprios, com forte predominância da
linguagem denotativa. Essa distinção é basicamente produzida pelo objetivo que a redação técnica persegue: o de esclarecer e não o de impressionar.
As dissertações científicas, elaboradas segundo métodos rigorosos e
fundamentadas geralmente em extensa bibliografia, obedecem a padrões
de estruturação do texto criados e divulgados pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT). A apresentação dos trabalhos científicos deve
incluir, nessa ordem: capa; folha de rosto; agradecimentos, se houver;
sumário; sinopse ou resumo; listas (de ilustrações, tabelas, gráficos etc.); o
texto do trabalho propriamente dito, dividido em introdução, método, resultados, discussão e conclusão; apêndices e anexos; bibliografia; e índice.
A preparação dos originais também obedece a algumas normas definidas pela ABNT e pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação
(IBBD) para garantia de uniformidade. Essas normas dizem respeito às
dimensões do papel, ao tamanho das margens, ao número de linhas por
página e de caracteres ou espaços por linha, à entrelinha e à numeração
das páginas, entre outras características. ©Encyclopaedia Britannica do
Brasil Publicações Ltda.
COMO ESCREVER BEM UMA REDAÇÃO
Paulo Sergio Rodrigues
Os grandes escritores possuem tal convívio e domínio da linguagem
escrita como maneira de manifestação que não se preocupam mais em
determinar as partes do texto que estão produzindo. A lógica da estruturação do texto vai determinando, simultaneamente, a distribuição das partes
do texto, que deve conter começo, meio e fim.
O aluno, todavia, não possui muito domínio das palavras ou orações;
portanto, torna-se fundamental um cuidado especial para compor a redação
em partes fundamentais. Alguns professores costumam determinar em
seus manuais de redação outra nomenclatura para as três partes vitais de
um texto escrito. Ao invés de começo, meio e fim, elas recebem os nomes
de introdução, desenvolvimento e conclusão ou, ainda, início, desenvolvimento e fecho. Todos esses nomes referem-se aos mesmos elementos.
Parece-nos que irrelevante o nome que cada pessoa atribui. O importante é
que as pessoas saibam que elas devem existir em sua redação.
Vejamos, sucintamente, cada uma delas.
A. INTRODUÇÃO (início, começo)
Língua Portuguesa
B. DESENVOLVIMENTO (meio, corpo)
A parte substancial e decisória de uma redação é o seu desenvolvimento. É nela que o aluno tem a oportunidade de colocar um conteúdo
razoável, lógico. Se o desenvolvimento da redação é sua parte mais importante, deverá ocupar o maior número de linhas. Supondo-se uma redação
de trinta linhas, a redação deverá destinar de catorze (14) a dezoito (18)
linhas para o corpo ou desenvolvimento da mesma.
DEFEITOS A EVITAR
• Pormenores, divagações, repetições, exemplos excessivos de tal
sorte a não sobrar espaço para a conclusão.
C. CONCLUSÃO (fecho, final)
Assim como a introdução, o fim deverá ocupar uma pequena parte do
texto. Se a redação está planejada para trinta linhas, a parte da conclusão
deve ter quatro a seis linhas.
Na conclusão, nossas ideias propõem uma solução. O ponto de vista
do escritor, apesar de ter aparecido nas outras partes, adquire maior destaque na conclusão.
Se alguém introduz um assunto, desenvolve-o brilhantemente, mas não
coloca uma conclusão: o leitor sentir-se-á perdido, estupefato.
DEFEITOS A EVITAR
I. Não finalizar (é o principal defeito)
II. Avisar que vai concluir, utilizando expressões como "Em resumo"
ou "Concluindo"
ERROS COMUNS
O Estado de S. Paulo também nos premia com o título Os cem erros
mais comuns, e que igualmente merecem ser lido e guardados, pois a
gente os comete no dia a dia. São erros gramaticais e ortográficos que
devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com
maior frequência, merecem atenção redobrada. Veja quais são e analise o
roteiro para fugir deles.
1 - "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom.
Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.
2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal:
Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos
casos iguais.
4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar
admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam
dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam
ideias.
5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim:
Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
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6 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre
mim e você. / Entre eles e ti.
7 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use
apenas há dez anos ou dez anos atrás.
8 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair
fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais,
ganhar grátis, viúva do falecido.
9 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a
menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís
XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.
10 - "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra
razão, use "por que" separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que
(razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado
nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.
11 - Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não
agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram)
aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu
à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.
12 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra:
Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a
morrer sem glória.
13 - O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o
sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro:
O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado
e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.
14 - Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar),
"beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinquenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado),
"calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro"
(invólucro).
15 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes,
nossas férias, felizes núpcias.
16 - Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem
ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair,
mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.
17 - Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por
isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A
mulher o deixou. / Ela o ama.
18 - "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compramse terrenos. / Procuram-se empregados.
19 - "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses
casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. /
Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.
20 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não
em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao
circo.
21 - Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.
22 - Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também
em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em
via de conclusão.
23 - Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.
24 - O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como
circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da
mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.
25 - A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e
sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção
de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas,
sessão do Congresso.
26 - Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina:
um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo,
são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.
27 - "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.
28 - Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se em-
Língua Portuguesa
prega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.
29 - A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira
inicia-se (inaugura-se) amanhã.
30 - Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube
que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com
as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga
nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. /
Depois o procuro.
31 - O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).
32 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele
quer chegar. / Aonde vamos?
33 - "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.
34 - O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram.
Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse,
predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.
35 - Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio
esperta, meio amiga.
36 - "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª
pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.
37 - A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade,
não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com
você.
38 - A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida
custa 5 reais.
39 - Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao
meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.
40 - Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.
41 - Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância
no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele
foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.
42 - "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o
saudaram.
43 - Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo,
assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador
negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. /
Embora tente negar, vai deixar a empresa.
44 - Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.
45 - Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por
substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas
creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas
pretas, fitas amarelas.
46 - Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece,
porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infraestrutura, primeira-dama, valerefeição, meio-de-campo, etc.
47 - Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar
o colega.
48 - O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no
STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. /
Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. /
Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi
apresentada ao (e não "junto ao") Procon.
49 - As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou
õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.
50 - Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te,
se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito
(antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam)
um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá-se"). / Os
amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. / Tendo-me formado (e
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nunca tendo "formado-me").
51 - Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro
(não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá
daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco
menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.
52 - Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de
que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de
prata, estátua de madeira.
53 - A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A
artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.
54 - Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.
55 - Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentarse em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao
piano, à máquina, ao computador.
56 - Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular,
a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.
57 - O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou
por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate
por.
58 - À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida
que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em
vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.
59 - Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não
queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos,
enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).
60 - Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a
forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem,
eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.
61 - A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava.
Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue
ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três
meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no maisque-perfeito do indicativo.)
62 - Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as.
Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a,
etc.
63 - Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos socialdemocratas.
64 - Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i
exige trema: Tranquilo, consequência, linguiça, aguentar, Birigui.
65 - Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou
por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira)
foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada
homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.
66 - "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os
amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.
67 - Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a:
Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.
68 - Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quando equivale a próprio, é
variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.
69 - Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o
mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. /
Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a
decisão dos servidores (e não "dos mesmos").
70 - Vou sair "essa" noite. Este designa o tempo no qual se está ou o
objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este
dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).
71 - A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre:
Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.
72 - A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de
é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos
seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível
dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.
73 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição:
Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário:
Língua Portuguesa
Ao invés de entrar, saiu.
74 - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da
mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se
ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.
75 - Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se
como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e
incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem,
incendeio.
76 - Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeque",
etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram,
adequou, adequasse, etc.
77 - Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que
depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem
fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por
exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas.
Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.
78 - Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra
v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo",
"reavê", etc.
79 - Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de
querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse,
puseram, puséssemos.
80 - O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos
bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em
uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.
81 - A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde
ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use
em que: A tese em que ele defende essa ideia. / O livro em que... / A faixa
em que ele canta... / Na entrevista em que...
82 - Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas
ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os
empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão
aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.
83 - Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr
a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros:
fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou
verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto:
Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.
84 - "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria
punição ao réu.
85 - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa
é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).
86 - Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha
viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite
também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode
resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido
(extenso) e cumprido (concretizado).
87 - O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa:
O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu
sem sequer nos avisar.
88 - Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em
cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão
em cores, desenho em cores.
89 - "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me
estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância
quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas
esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras).
90 - A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso: A realidade das
pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi
punida (e não "foram punidas").
91 - O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.
92 - "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia:
Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.
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93 - A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que
ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não
que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.
94 - É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição
com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele
chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos
terem ocorrido...
95 - Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo
mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com
você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si").
96 - Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meianoite.
97 - A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.
98 - "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas ideias...
99 - Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de:
Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale
a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a
inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da
mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.
100 - "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a
seu ver, a nosso ver.
ERROS GRAVES
"Os dez erros mais graves" é um dos títulos com os quais O Estado de
S. Paulo nos homenageia com dicas sobre como errar pouco ao escrever.
Vale a pena ler isso e guardar para não cometer erros tão crassos. E olhem
que eles são muito mais comuns do que a gente imagina. Vamos à lista dos
"dez mais":
Alguns erros revelam maior desconhecimento da língua que outros. Os
dez abaixo estão nessa situação.
1 - Quando "estiver" voltado da Europa. Nunca confunda tiver e tivesse com estiver e estivesse. Assim: Quanto tiver voltado da
Europa. / Quando estiver satisfeito. / Se tivesse saído mais cedo.
/ Se estivesse em condições.
2 - Que "seje" feliz. O subjuntivo de ser e estar é seja e esteja: Que
seja feliz. / Que esteja (e nunca "esteje") alerta.
3 - Ele é "de menor". O de não existe: Ele é menor.
4 - A gente "fomos" embora. Concordância normal: A gente foi embora. E também: O pessoal chegou (e nunca "chegaram"). / A
turma falou (e nunca "falaram".
5 - De "formas" que. Locuções desse tipo não têm s: De forma que,
de maneira que, de modo que, etc.
6 - Fiquei fora de "si". Os pronomes combinam entre si: Fiquei fora
de mim. / Ele ficou fora de si. / Ficamos fora de nós. / Ficaram fora de si.
7 - Acredito "de" que. Não use o de antes de qualquer que: Acredito
que, penso que, julgo que, disse que, revelou que, creio que, espero que, etc.
8 - Fale alto porque ele "houve" mal. A confusão está-se tornando
muito comum. O certo é: Fale alto porque ele ouve mal. Houve é
forma de haver: Houve muita chuva esta semana.
9 - Ela veio, "mais" você, não. É mas, conjunção, que indica ressalva, restrição: Ela veio, mas você, não.
10 - Fale sem "exitar". Escreva certo: hesitar. Veja outros erros de
grafia e entre parênteses a forma correta: "areoporto" (aeroporto), "metereologia" (meteorologia), "deiche" (deixe), enchergar
(enxergar), "exiga" (exija). E nunca troque menos por "menas",
verdadeiro absurdo linguístico.
ESTRANGEIRISMOS
Há um bom número de palavras estrangeiras empregadas em nosso
idioma, as quais ainda não foram devidamente assimiladas, i. é, aportuguesadas. Devem guardar a sua grafia originária.
PALAVRAS DERIVADAS DE NOMES ESTRANGEIROS
Escrevem-se em tudo pela grafia original, exceto na terminação, que
deve ser vernácula. Ex..- bachiano (bakl), beethoveniano, byronismo,
comtiano, treudiano, treudismo, garrettiano, goethiano, hegelianismo [gue],
hoftmânnico, kantiano, neokantismo, littreano, littreísta, malherbiano, malpl-
Língua Portuguesa
ghia, maithusiano, oftenbachiano (bak), pasteurizar, rabeiaísiano, shakespeariano, spengleria-no, taylorismo, voltairiano, wertheriano, zwingliano,
etc.
NORMAS GERAIS - ADMINISTRAÇÃO
Esta palavra nunca é nome próprio. Portanto, a gente só se refere à
administração de fulano, sicrano ou beltrano, colocando o termo em letras
minúsculas.
AMBIGUIDADE
Tente ao máximo não usar textos ou formas ambíguas. Isso é um defeito grave, pois induz o leitor ao erro. Ambiguidades ocorrem quando: há
ausência de vírgulas, o adjunto adverbial foi colocado no lugar errado, há
sucessão inadequada de termos, o 'que' foi colocado em outra posição que
não logo depois do nome que substitui e, finalmente, quando se abusa da
preposição 'de'. Ambíguo quer dizer, literalmente, "que se pode tomar em
mais de um sentido". Alguns exemplos: "Gols de bandeja" (o jornal queria
se referir a um torneio de futebol disputado por garçons), "Hoje é proibido
ficar doente" (a notícia falava de greve em hospitais), "Cachorro faz mal à
moça" (a personagem teve indigestão ao comer um cachorro quente com
salsicha estragada), "Comeu a mãe e foi parar no hospital" (um menino
colocou na boca um animal de nome 'mãe d'água', que provoca queimaduras graves se ingerido), "Vendem-se cobertores para casal de lã (ambiguidade provocada por troca da ordem das palavras), "Estamos liquidando
pijamas para homens brancos" (má disposição das palavras na frase), "A
ordem do ministro que vai de Brasília..." (ambiguidade do pronome relativo
'que'), "Subindo a serra, avistei vários animais" (ambiguidade provocada
pelo gerúndio. Quem subia a serra?), "Eu noivaria com você, Verinha, se
tivesse um pouco de dinheiro" (ambiguidade ocasionada por omissão de
termos; eu ou você?), "Ele pensava no antigo amor e julgava que a sua
agressividade teria contribuído para o término do romance" (ambiguidade
ocasionada pelo emprego de um pronome que é válido tanto para 'ele'
como para 'ela'; dele ou dela?)
APÓSTROFO
Sinal que indica supressão de letras e seu uso é restrito a poucos casos. 1 - supressão de letra em versos por exigência de métrica: co'este,
esp'rança, etc. 2 - pronúncias populares: tá, teve aqui, etc. 3 - apócope da
vogal e, em palavras compostas ligadas de preposição: estrela-d'alva, olhod'água, pau-d'arco, mãe-d'água e poucas mais.
Não se usa apóstrofo em combinações pronominais, combinações das
preposições, formas aglutinadas e antes de maiúsculas. Neste último caso,
para não prejudicar títulos: "O jornalista da Gazeta é Pedro."
ASPAS
Estes sinais, também chamados de vírgulas-dobradas, têm alguns empregos específicos.
1 - assinalam as transcrições textuais: Caxias disse: "Sigam-me os
que forem brasileiros!"
2 - realçam os nomes das obras de arte ou de publicações, sejam elas
livros, revistas ou outras. No caso de jornais, usamos o itálico: A
notícia do escândalo foi publicada por "O Globo", do Rio de Janeiro.
3 - caracterizam nomes, títulos honoríficos, apelidos e outros: Eles
passaram as férias no navio de turismo "Princesa Isabel".
4 - marcam as expressões, palavras, vocábulos, letras, etc., exemplificadas no contexto de uma frase: Encerrou as despedidas com um
"até breve" cheio de esperanças.
5 - separam os chamados estrangeirismos, neologismos ou quaisquer
palavras que soem estranhas ao contexto: O ideal é substituir o
"petit pois" pelo brasileiríssimo ervilha.
CARGOS
Escreva sempre em letras minúsculas: presidente, secretário, ministro,
diretor, prefeito, professor, vereador, etc. Mas tome cuidado com isso, pois
às vezes as regras da língua portuguesa consagram algumas formas como
nomes próprios. Em caso de dúvida, consulte sempre o dicionário. Ou
então o manual de normas de redação da Folha de S. Paulo, e trata muito
bem da questão.
DATAS E ENDEREÇOS
Usamos sempre os dois recursos em nossos textos, para ajudar o leitor
que lê o Vitória On Line, o Diário de Vitória ou nossos impressos destinados
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à imprensa. Tanto datas (terça-feira (15) quanto endereços corretos e
completos de locais de solenidades, intervenções da Prefeitura, etc., têm
que ser citados obrigatoriamente. Somos prestadores de serviços.
DECLARAÇÃO TEXTUAL
Há um velho princípio jornalístico que diz o seguinte: quanto menos se
usa esse tipo de recurso, mais valor ele tem. Portanto, declarações textuais
devem ser usadas quando o que a pessoa diz tem muito impacto. Evidentemente, em casos de transcrição de documentos, discursos, etc., o princípio não se aplica.
DINHEIRO
Sempre que a gente fala de moeda estrangeira, é preciso converter o
valor para o Real pela cotação do dia. No caso do dólar é mais fácil. Nos
casos das demais moedas é mais difícil, mas os sites de jornais e bancos
nos informam com precisão. Basta escrever, por exemplo: "A venda foi feita
por US$ 200 mil (R$ 397 mil)."
DIVISÃO SILÁBICA
Para escansão silábica ou no fim da linha, deve ser feita pelas sílabas
pronunciadas, e não por elementos morfológicos. Por princípio geral, separam-se as letras pelas sílabas e nunca partindo o que se pronuncia no
mesmo impulso da voz. Como normas particulares, a língua portuguesa
registra as seguintes: 1) nunca se partem ditongos nem tritongos: flui-do,
herói-co, sa-guôes. 2) encontros de duas consoantes que não sejam iniciais
ou isoladas: as-sar, con-vic-ção, ter-ra. 3) encontros de mais de duas
consoantes são partidos antes da última ou antes de encontro consonantal
perfeito: ist-mo, cir-cuns-cre-ver, com-prar. 4) consoantes iniciais e isoladas, encontros consonantais iniciais e perfeitos terminados em i ou r, ch, ih,
nh, gu, qu, formam sílaba com a vogal seguinte: ba-se, a-guar-dar, cinquen-ta. As exceções são bl, br, dl. Como orientações finais, nunca parta o
vocábulo de tal forma que no final ou no início da linha apareça uma palavra obscena ou ridícula e, caso coincida um hífen com a repartição da
palavra, não será preciso repetir aquele que sai no início da linha seguinte.
DOIS PONTOS
Usam-se dois pontos em cinco hipóteses: antes de citação, de enumeração, de explicação, de complementação e de conclusão. Antes de citação
a pontuação vem seguida de letra maiúscula. Em todas as outras quatro
hipóteses, o que a segue é letra minúscula. Exemplos:
Antes de citação: "E o homem disse:
- Não atire, por favor!"
Antes de enumeração: "Comprou diversas bebidas no supermercado:
Uísque, licor, cerveja e até refrigerante."
Antes de explicação: "Fiquei feliz quando a vi: sabia que ela ia se recuperar."
Antes de complementação: "O fígado só tem uma ideologia: cuidado
com as imitações." (esta é de Luís Fernando Veríssimo.
Antes de conclusão: "O lugar é lindo e as praias, paradisíacas: vamos
de qualquer maneira."
DOUTOR
Desnecessário dizer que jornalisticamente usa-se sempre a profissão
da pessoa. "O gastroenterologista Fulano de Tal vai dirigir o programa da
Semus...", e vai por aí. Pode-se fazer citação deste termo apenas quando
for necessário dizer que uma determinada pessoa fez doutorado. O mesmo
princípio aplica-se a "mestre" e "mestrado".
ECOLOGIA
Como usamos muito este termo, aqui vai um recado: ninguém comete
crime contra a ecologia, mas apenas contra o ambiente, a natureza, etc.
Ecologia estuda a relação homem-ambiente. Já o ambientalismo é um
movimento.
ESTE, ESSE, AQUELE
Este é algo que está próximo, ao nosso lado. "Este lápis é meu", você
diria, segurando seu próprio lápis. Esse está ao largo da pessoa, não perto
mas não muito longe. "Esse lápis é seu?", você perguntaria à pessoa da
mesa ao lado. Aquele está longe: "Aquele lápis é de alguém aqui?", qualquer um de nós perguntaria, apontando o final da sala. Esta mesma regra
serve para "neste", "nesse" e "naquele".
ETC.
Língua Portuguesa
Este termo, etecétera, quer dizer "e mais outros". Deve ser usado homeopaticamente e jamais em títulos.
FALA DO ENTREVISTADO
Para abrir aspas e deixar o entrevistado falar, é preciso tomar cuidado
com o verbo ou outro termo a ser usado. Os que normalmente antecedem
as vírgulas são estes:
• DIZ - Pode ser usado em quaisquer circunstâncias;
• AFIRMA - Igualmente. Só que, para este, recomenda-se utilização
quando a afirmação for enfática: '"Não sou corrupto", afirmou o
prefeito Celso Pitta';
• CONTA - Significa o mesmo que "relata". Pode ser usado em
quaisquer circunstâncias, principalmente quando se trata de relato
de algum fato que a fonte esteja fazendo ao jornalista;
• RELATA - Acima. O mesmo que "conta";
• REVELA - Só quando a pessoa estiver dizendo uma coisa que
ninguém ainda sabia;
• CONFIDENCIA - Deve ser evitado ao máximo, porque se assim
fosse não estaria no jornal. Pode-se usar apenas da seguinte
forma: "Segundo Paulo Maluf confidenciou a Celso Pitta, era
preciso ter jogado fora os computadores da prefeitura.";
• INFORMA - Deve ser usado quando a pessoa estiver tornando
pública uma informação ainda não conhecida e referente a um fato
de interesse público;
• EXPLICA - Só quando o entrevistado estiver explicando dados
relacionados com alguma coisa;
• ESCLARECE - Fica nas proximidades do "informa", com a
diferença de que só deve ser usado quando houver alguma dúvida
relacionada a algo;
• ENFATIZA - Usa-se quando alguém destaca um ou mais pontos
ligados a uma informação, destacando-os;
• DESTACA - O mesmo que o anterior:
• LEMBRA - Melhor usar quando o entrevistado estiver falando de
fato ocorrido há muito tempo;
• RESSALTA - Este, é melhor usar este verbo quando o entrevistado
estiver destacando algum fato, ponto ou detalhe do todo;
• AVALIA - No caso deste verbo, usa-se corretamente quando o
entrevistado estiver fazendo algum julgamento, sobretudo juízo de
valor;
• SEGUNDO FULANO - Recurso que torna o uso livre;
• SEGUNDO INFORMA FULANO - O mesmo que o anterior. O
melhor é desprezar o 'informa', pois há restrições a seu uso";
• DE ACORDO COM - Também de uso livre.
FOLCLORE
A gente jamais usa com sentido de ridículo. No nosso caso, folclore é
tudo o que faz parte da cultura popular de nossa cidade, do Espírito Santo,
do Brasil. Ou que tenha relação com o conceito.
FRASE/ORAÇÃO/PERÍODO/PARÁGRAFO
Como a gente erra muito nas construções de textos, vamos transcrever
o que o manual da Folha fala sobre isso. É o melhor manual para explicar o
item: "Frase designa qualquer enunciado capaz de comunicar alguma coisa
a alguém. Pode ser desde uma simples palavra ('Obrigado!') ao mais complexo período proustiano. Quando a frase afirma ou nega alguma coisa, ou
seja, quando apresenta estrutura sintática, pode ser chamada de oração:
'Deus é luz.' Toda oração tem verbo ou locução verbal, mesmo que às
vezes um deles não esteja expresso. Período é o nome que se dá a frases
constituídas de uma ou mais orações. É simples (uma única oração) ou
composto (com mais de uma oração): 'Padre Teófilo disse que Deus é luz.'
Em textos noticiosos, evite períodos muito longos." Portanto, basta seguir a
receita que dá tudo certo. Ela mostra de forma clara como se dá o encadeamento das palavras que acabam formando o que a gente escreve. Já o
parágrafo deve conter pensamento completo. Uma ideia pronta e acabada.
Ele se liga a um outro, com outra ideia ou pensamento, e assim por diante.
Um texto completo é uma série de elos, como os de uma corrente. De
parágrafos que se ligam.
GÍRIA
Evite-a ao máximo. Ela banaliza e pode até confundir o texto. Normalmente, usam-se gírias somente em transcrições de declarações de terceiros. Mesmo assim, é sempre bom usar o bom senso.
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GOLEADOR
Esta é para quem escreve sobre esporte: não se deve usar este termo
para quem marca apenas um gol numa partida. De dois para cima, tudo
bem. E quem faz mais gols em um campeonato deve ser chamado de
'artilheiro'.
GORDO
Evite. Quando for absolutamente necessário dar esta informação, ou
use o peso exato da pessoa ou o termo 'obeso'.
GOVERNO
Escreva sempre com minúsculas: governo federal, governo estadual,
etc.
HORÁRIO
Vamos uniformizar nosso texto. O dia começa à 0 hora e termina às 24
horas. A madrugada vai de 0 hora às 6 horas; a manhã, das 6 horas às 12
horas (também podemos dizer meio-dia); a tarde, das 12 horas às 18 horas;
a noite, das 18 horas às 24 horas. Em horas quebradas, a gente usa 12h45
ou então 15h24, e daí por diante. Tempos marcados são indicados assim:
2h10min36s356. Conferências e congêneres duram sempre "quatro horas e
35 minutos". Finalmente, quando houver diferença de fuso horário, diga "às
21 horas de Paris (16 horas de Brasília)".
IDADE
Quando for necessário informar, escreva; "Maria do Socorro, de14
anos, esteve ontem..." Quando isso constranger a pessoa, evite. Pessoas
idosas, sobretudo mulheres, às vezes não gostam de revelar suas idades.
IDENTIFICAÇÃO
Pessoas devem ser identificadas pelo cargo, função, condição ou profissão. Quando se tratar de servidor municipal, primeiramente pelo cargo.
Aliás, citar o cargo da pessoa é indispensável. E sempre que possível esse
cargo deve anteceder o nome, até porque as pessoas costumam ser notícia
em função de suas atividades. Exemplo: "O prefeito de Vitória, Luiz Paulo
Vellozo Lucas, esteve ontem..."
IMPRENSA
Imprensa é meio de comunicação escrita. Portanto, usa-se para designar jornal, revista e outros impressos. Não existe "imprensa escrita" porque
é pleonasmo. Nem "imprensa falada" porque é errado. Quando a designação abranger a todos, devemos dizer "meios de comunicação".
organismos, quando for o caso.
MEIO AMBIENTE
Não usemos como sinônimo de ecologia, que é uma disciplina, um ramo da biologia.
MENOR
Evite o termo para se referir a criança ou adolescente. A legislação
brasileira vigente proíbe a publicação de nome de criança ou adolescente a
que se atribuam infrações. Use as iniciais como explicado em "INICIAIS".
METÁFORA
Figura de linguagem na qual o significado imediato de uma palavra é
substituído por outro. Pode ajudar a tornar o texto didático. Mas evitemos
as já desgastadas pelo excesso de uso: aurora da vida, luz no fim do túnel,
silêncio sepulcral, página virada e outras. Valente soldado do fogo, por
exemplo, é o fim da picada.
MÍDIA
Designa os meios de comunicação, sendo palavra que o português tirou do inglês. Mídia eletrônica identifica os meios de comunicação eletrônicos como o Diário de Vitória. Mídia impressa são os meios de comunicação
impressos.
MINORIA
Este conceito não é usado apenas por critério quantitativo, mas também político. Minorias étnicas, raciais, religiosas, sexuais, políticas, ideológicas ou de qualquer outro tipo devem ser tratadas sem preconceitos.
MORTE
Não use falecimento, passamento, trespasse ou outro tipo de eufemismo. Pessoas, bichos e plantas morrem mesmo.
MULHERES
Trate mulheres que são personagens de notícia da mesma forma que
os homens. Informe profissão, cargo e, quando possível, idade. Na segunda menção à pessoa em um mesmo texto, identifique-a pelo sobrenome ou
então pela designação com a qual ela é mais conhecida.
NARIZ-DE-CERA
Parágrafo introdutório que retarda a entrada no assunto específico do
texto. É sinal de prolixidade incompatível com o jornalismo.
INICIAIS
O ideal é evitar abreviar nomes próprios. Quando não houver alternativa, não coloque espaço entre as iniciais: (B.J.L.).
NEGRO
Significa raça. As pessoas desta raça jamais devem ser chamadas de
pretas ou de qualquer outra designação preconceituosa. Preto, por sinal, é
uma cor. Assim como amarelo, vermelho, azul, etc.
INTERTÍTULOS
Devemos usar um por lauda, para tornar mais leve o texto. O ideal é
que o primeiro venha logo após o segundo parágrafo. Daí para a frente, um
a cada 25/30 linhas. E o intertítulo deve ter uma única palavra.
NOMES CIENTÍFICOS
Escreva em itálico, com o gênero em maiúscula e a espécie em minúscula. Da seguinte forma: Homo sapiens (espécie humana).
IRONIA
Evite sempre. Nós fazemos notícia, não fazemos editoriais.
JORNAIS E OUTROS
Sempre que a gente tiver que escrever nomes de jornais, usemos o recurso do itálico. A Gazeta, TV Tribuna, Notícia Agora, etc.
LEAD
Em inglês, esta palavra quer dizer "conduzir", "liderar". Atualmente, há
muita gente que contesta o princípio do uso do "o quê, que, quando, como,
onde e por quê?" na redação das aberturas de matérias jornalísticas. Ainda
assim, responder a essas questões na abertura da notícia é o melhor
caminho para produzir um bom texto. Como na Prefeitura de Vitória nós
lidamos quase sempre com informações de natureza fatual, noticiosas, é
imperioso usar o recurso para introduzir o leitor no texto e prender sua
atenção. O primeiro parágrafo deve ser, sempre que possível, uma síntese
da notícia. Deve dar ao leitor informações suficientes para que ele se sinta
informado. O ideal é que tenha cinco linhas. Mas pode ter seis e, em situações extremas, sete. Nunca mais do que isso. Também é preciso que seja
escrito em ordem direta (sujeito, verbo e predicado), sempre respeitadas as
normais que obrigam a citação do nome da Prefeitura, secretarias ou outros
Língua Portuguesa
NOMES ESTRANGEIROS
Respeite a grafia original, mas ignore toda a espécie de sinais que não
tenham correspondentes em português. Em casos de nomes próprios
provenientes de línguas com outros alfabetos, o ideal é transliterar de
acordo com a pronúncia aproximada. Quando o nome tiver um correspondente consagrado em língua portuguesa, use-o em lugar da grafia original
(Nova York em lugar de New York).
NOMES PRÓPRIOS
Escreva de acordo com o registro original ou com a forma usada profissionalmente pela pessoa. Nomes próprios não seguem regras ortográficas.
Em caso de dúvida, peça à pessoa para soletrar seu nome. Ninguém gosta
de ver o nome escrito errado.
NUMERAIS
A maioria dos jornais escreve por extenso números inteiros de zero a
dez, além de cem e mil, sejam cardinais ou ordinais. Depois do dez, escrevemos os algarismos. Evite, quando não for obrigatório, o uso de algarismos romanos.
OPINIÃO
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Jornalistas devem se abster de opinar ou emitir juízo de valor ao redigir
uma notícia. Jornalismo crítico não depende da opinião de quem escreve;
um registro, confronto de dados, informações e opiniões alheias podem ser
muito mais contundentes do que a opinião de um jornalista.
O PREFEITO
O prefeito deve ser sempre citado, nas aberturas de texto, por seu nome completo: "Luiz Paulo Vellozo Lucas". Nas sequências das matérias,
com o nome pelo qual é chamado normalmente: "Luiz Paulo". Deve-se usar
tal princípio para citar todas as autoridades da Prefeitura: secretários,
prefeitinhos, etc. E para não haver erros ou reclamações, sempre que uma
autoridade nova ingressar no serviço municipal, ela deve ser consultada
sobre como gosta de ser chamada. Evidentemente, não devemos usar
apelidos, a não ser que sejam consagrados no lugar do nome.
ÓRGÃOS SUBORDINADOS
Em muitos textos, citamos os órgãos que são subordinados à Prefeitura. Secretarias, administrações regionais, etc. Nestes casos, devemos unir
os dois na citação da procedência. Exemplo: "A Prefeitura de Vitória, por
intermédio da Secretaria da Saúde (Semus), anuncia hoje..." Ou então: "A
Secretaria da Saúde (Semus) da Prefeitura de Vitória anuncia hoje..."
PAÍS
Com maiúscula, principalmente quando se referir ao Brasil.
PALÁCIO
Este sempre vem em letras maiúsculas, pois designa sede de poder.
Palácio da Alvorada, Palácio Anchieta, Palácio Domingos Martins, Palácio
do Governo, etc. O termo Paço Municipal também deve ser grafado com
maiúsculas.
PALAVRÃO
Nem pensar. O nível do jornalismo deve ser sempre preservado. O uso
de expressões chulas vulgariza o trabalho jornalístico. Mesmo quando o
vulgar é usado pelo entrevistado, deve ser suprimido. A menos que a
notícia só exista em unção disso. E, mesmo assim, dependendo do palavrão, ele deve ser escrito só com a primeira letra seguida de três pontinhos.
PALAVRAS COMPOSTAS
As palavras compostas podem ser estruturadas destas maneiras: substantivo + substantivo: navio-fantasma; substantivo + de + substantivo: águade-colônia; substantivo + adjetivo: amor-perfeito; adjetivo + substantivo:
belas-artes; forma verbal + substantivo: porta-estandarte; adjetivo + adjetivo: amarelo-escuro; forma verbal + forma verbal: corre-corre; advérbio +
advérbio: menos-mal; advérbio + adjetivo: meio-morto; advérbio + particípio:
bem-feito. Há, ainda, outras combinações bem mais complexas: deus-nosacuda, chove-não-molha.
PALAVRAS ESTRANGEIRAS
Só use se não houver correspondente em português. Ervilha todo
mundo sabe o que é. Petit pois, só os professores de francês. Há exceções.
Aqui no Brasil, soutien, que a gente escreve como sutiã, é mais comum que
"porta-seios". Trata-se de uma palavra que foi aportuguesada.
PARLAMENTO/CONGRESSO
Não são sinônimos, embora pareça. Parlamento é conceito mais geral,
mas há uma tendência da língua de reservar o termo para assembleias de
países com regime parlamentarista. Congresso é a palavra mais comum
para designar a reunião de duas câmaras em regimes presidencialistas.
Nós somos um país que tem regime bicameral e, portanto, Congresso.
PASTA
Quando este termo significar o cargo que a pessoa exerce, o "P" tem
que vir maiúsculo pois está substituindo o cargo: "o titular da Pasta (ministro
da Fazenda) viajou ontem para Brasília".
PIEGUICE
A função do jornalismo é informar e não comover. Emoção, em jornalismo, é resultado de fatos narrados e não de estilo. A propósito, vale a
pena lembrar um texto publicado por um grande jornal de São Paulo, na
década de 30, e que se referia a uma garota que cometera suicídio: "Tinha
17 anos, na flor da mocidade, virgem e bela, Oh!, destino implacável.
Morreu como morrem as flores nas campinas...", e foi embora o poeta de
Língua Portuguesa
redação com seus lamentos infindáveis...
PIRÂMIDE INVERTIDA
Técnica de redação jornalística que remete as informações mais importantes para o início do texto e as demais, em hierarquização decrescente,
em seguida. Isso servia aos interesses dos jornais, que às vezes precisavam cortar as matérias pelo "pé". Por isso, era costume dizer que pé de
matéria e pé de galinha tinham sido feitos para cortar. Não temos este
problema no Diário de Vitória, mas a técnica é a ideal, pois ajuda o leitor.
Ele tem o principal logo no início da leitura e, se quiser parar antes do final,
não perderá nada de muito importante.
PLANALTO
Nome do palácio que serve como sede do governo brasileiro, em Brasília. Deve ser sempre escrito em maiúscula.
PLEONASMO
É a redundância de termos. Em texto jornalístico, como vício, é intolerável: "O alpinista João da Cruz subiu para cima da montanha". "O marido
de Joana entrou para dentro do quarto".
PLURAL DE PALAVRAS COMPOSTAS
A regra prática é esta: flexione os elementos variáveis (substantivos e
adjetivos) e não flexione os que não forem (verbos, advérbios e prefixos).
Exemplos: dois termos variáveis - cirurgiões-dentistas, curtas-metragens; o
segundo variável - sempre-vivas, mal-educados; o primeiro variável - pésde-moleque, canetas-tinteiro; nenhum varia - os leva-e-traz, os bota-fora;
casos especiais - os louva-a-deus, os diz-que-diz, os bem-te-vis, os bemme-queres e os malmequeres. Outros casos: adjetivos. Quando há dois
adjetivos, só o segundo vai para o plural - político-sociais, castanho-claros.
As exceções são três: surdos-mudos, azul-marinho e azul-celeste, os dois
últimos invariáveis. Quando a primeira palavra é um adjetivo e a segunda
um substantivo, o adjetivo composto não tem forma especial de plural:
vestidos verde-musgo, salas cor-de-rosa.
POR OUTRO LADO E VIA DE REGRA
Evite ao máximo esse cacoete de linguagem. "Via de regra", então,
nem pensar. Este último teve um destino trágico. Conta-se que em um
jornal do Rio de Janeiro, determinado repórter tinha o hábito de usá-lo. O
diretor de redação já havia implorado ao moço para parar de escrever
assim, mas sem sucesso. Um dia, ele não suportou mais. Pegou o jornal,
destacou em vermelho o cacoete e escreveu ao lado: "Meu filho, via de
regra é b...".
POR QUE/PORQUE
Usa-se por que (separado) em frases interrogativas; Por que ela não
chegou? Também se usa separado em frases afirmativas quando significam a razão pela qual: Ele não disse por que não veio. Usa-se porque
(junto) quando se dá explicação ou causa: Ele não veio porque não quis.
Também se usa o porque (junto) nas interrogativas em que a resposta já é
sugerida: Você não veio porque estava viajando? Há, finalmente, formas
por quê e porquê. Usa-se por quê (acentuado) em final de frase ou quando
se quer enfatizar ainda mais uma pausa forte, marcada por vírgula: Ela não
chegou ainda por quê?; Não sei por quê, mas acho.." . Já o porquê (junto) é
substantivo: "Não entendo o porquê de sua indiferença".
POVO
Deve-se evitar o termo em sociedades nacionais organizadas em estruturas complexas como a nossa. Não temos problemas étnicos. O ideal é
usar população ou sociedade.
PREÇO
É praxe dizer que o preço está caro ou barato. Mas é errado. Preços só
podem ser altos ou baixos. Caras e baratas são as mercadorias: "Eu ia
comprar aquela camisa, mas ela está muito cara."
PREFEITURA
Nós trabalhamos para a Prefeitura de Vitória. Portanto, em todos os
textos em que falamos de realizações dela, ou de atos dos quais ela participe direta ou indiretamente, temos que citá-la logo no lead. Se for impossível, no máximo no sub-lead. E citá-la como "Prefeitura de Vitória". Não é
preciso dizer "Prefeitura Municipal de Vitória". E nunca devemos dizer
"PMV". No geral, escreva com maiúscula quando fizer parte de nome
completo: Prefeitura de Vitória. Sempre que for ser feita uma segunda
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menção, use minúscula: os servidores da prefeitura estão fazendo vários
cursos de aperfeiçoamento. Quando usarmos apenas Prefeitura, devemos
fazê-lo também em caixa alta. Há menos que estejamos falando de forma
genérica: "Há prefeitura que não acaba mais no Brasil!"
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Sempre em maiúsculas. Mesmo quando o termo vier simplificado: "o
candidato à Presidência."
PRESIDENTE
Usar sempre como substantivo comum-de-dois: o presidente, a presidente.
PRESIDENTE E OUTROS
Deve-se usar o cargo em letras maiúsculas quanto ele substitui o nome. Em minúsculas quando não acontece isso. Exemplos: "O Presidente da
República viajou ontem..." Ou então: "O presidente Fernando Henrique
Cardoso esteve ontem..." Isso se aplica a governador, prefeito e aos nomes
das unidades da federação (estados). A palavra "município" segue a mesma regra. Não há uma norma absoluta para tal procedimento, mas é assim
que acontece na maioria dos casos e é recomendado por professores da
língua portuguesa.
PRIMEIRO MUNDO
Escrever com maiúsculas. Assim como Terceiro e Quarto Mundo.
O mesmo que bairrismo. Pode levar as pessoas a não entenderem o
que se está querendo dizer. A menos que o texto seja sobre isso, evite
chamar, por exemplo, um camelô de marreteiro. Ou abóbora com carne
seca de jerimum com jabá. Até porque "jabá", em jornalismo, é pecado
mortal.
REIS E DEMAIS SOBERANOS
Sempre com minúscula: O rei da Espanha, Catarina foi imperatriz da
Rússia, etc. O mesmo se aplica a outras classificações, como reitor, por
exemplo.
REPETIÇÃO DE PALAVRAS
É sumamente necessário evitar sempre. O emprego de vocabulário
amplo enriquece o texto jornalístico. Mas cuidado com uma armadilha: o
uso de muitos sinônimos pode levar à imprecisão. Não podemos ficar
chamando o advogado de jurista, doutor ou causídico. Neste caso, é melhor
repetir o termo.
RESENHA
A gente faz muito, sobretudo em artes e espetáculos. Deve ser bem informativa, para que o leitor tenha ideia do conteúdo da obra, autor, etc. Mas
exige emissão de opinião. Como os nossos textos são todos assinados,
problema nenhum. De qualquer forma, as críticas jamais devem ser agressivas.
PROFISSÕES
Escreva sempre com minúsculas: jornalista, médico, escritor, sanitarista...
REVISTA
Escreva os nomes por extenso, sem aspas: Manchete, Isto É, Caras,
Veja, Época.
PROGRAMA DE TV
Escreva sempre os nomes dos programas sem aspas e com maiúsculas no início de cada palavra: Jornal Nacional, Fantástico, Jornal da Manchete.
SALTO
Salto com vara, salto ornamental, salto-mortal. Cuidado, pois alguns
têm hífen e outros, não. O mesmo acontece com salva: salva de palmas,
salva-vidas.
PROPAGANDA
Definição de mestre Aurélio Buarque de Holanda: "atividade que visa a
influenciar o homem com objetivo religioso, político ou cívico". Tendo finalidade comercial, deve-se usar publicidade.
PROVÍNCIA
Jamais usar com conotação preconceituosa. O termo refere-se a Estado, mas só é usado em alguns países da Europa, como a Áustria.
QUE
Evite o excesso, para tornar o texto mais leve. Se for necessário o uso
de muito "que", utilize ponto e divida o período em dois ou três. O "quê"
acentuado existe da mesma forma que o "por quê" com acento: "Ela tem
um quê de Sônia Braga". Neste caso, ele se transforma em substantivo.
REGÊNCIA
Eis um dos mais extensos e difíceis capítulos da sintaxe. E que provoca muitos erros. Como a maioria das gramáticas aborda só em parte o
tema, dúvidas têm que ser tiradas caso a caso, com o uso do dicionário ou
livros à disposição. "Português Instrumental", (veja bibliografia) tem bom
capítulo sobre o assunto. Vamos dar só três regras básicas: a) - não ligue
duas ou mais palavras com regimes diferentes a um mesmo complemento.
Não escreva: Gostei e recitei o poema; o correto é: Gostei do poema e o
recitei. B) - evite construções com infinitivo precedido das contrações do e
da. Não escreva: Já é hora do ministro se demitir. O certo é: Já é hora de o
ministro se demitir. C) - não omita preposições necessárias, embora alguns
puristas façam isso: Ambos concordaram (em) que essas ideias não tinham
senso comum (Machado de Assis).
REGIÕES GEOGRÁFICAS
Com maiúsculas, se forem oficiais: Triângulo Mineiro, Vale do Canaã.
Este mesmo princípio se aplica a regiões geográficas, quando referentes a
partes de um território: Região Sul do Espírito Santo, Região Norte, Sul do
País, Norte do Estado. OBS: note que, no penúltimo exemplo, país entrou
com "P" maiúsculo porque substitui o nome "Brasil".
REGIONALISMO
Língua Portuguesa
SÃO/SANTO
Informação aos agnósticos e protestantes de maneira geral: são, para
os nomes começados com consoante; santo, para os começados com
vogal: "são Tomás de Aquino", "santo André".
SE
É preciso ter cuidado aqui. Ele pode ter nove funções diferentes, mas
jamais será sujeito. Portanto, é errado dizer: aluga-se casas; não se podia
evitar os aumentos". Nos dois casos, os sujeitos são casas e aumentos.
Então, os verbos têm que concordar com eles: alugam-se casas; não se
podiam evitar os aumentos. O termo também costuma causar problemas
em mais dois tipos de construção; a) - partícula apassivadora (voz passiva):
alugam-se casas (casas são alugadas). b) - índice de indeterminação do
sujeito (sujeito indeterminado): aqui passeia-se muito. Tomem cuidado
também com construções onde o se é perfeitamente dispensável e até
absurdo: É possível se dizer que a língua é difícil; Por se falar nisso; A
confusão tornou difícil se perceber quem estava por perto. Nestes casos,
basta tirar a partícula e os textos ficam corretos.
SEÇÃO/SESSÃO/CESSÃO
Eis nova fonte de erros: seção quer dizer parte, divisão: seção de pessoal; sessão significa tempo de duração de alguma coisa: sessão de cinema; finalmente, cessão quer dizer o ato de ceder: fazer cessão de seus
direitos.
SE NÃO/SENÃO
Se não deve ser usado quando a expressão puder ser substituída por
caso não ou quando não. Ou então quando introduzir oração como conjunção integrante: Perguntou se não era tarde demais. Senão deve ser usado
nos demais casos: Corre, senão a polícia te pega.
SIGLA
Geralmente elas criam dificuldades para o leitor. Portanto, a não ser
que seja uma sigla consagrada (PMDB, por exemplo), a gente deve colocála logo adiante do nome completo: Secretaria Municipal de Esportes (Semesp). Sigla em título, somente se for consagrada. Além disso, quando se
tratar de termos não pronunciáveis como palavras, todas as letras devem
vir em caixa alta. Se formar uma palavra, alto e baixo. Esta regra tem uma
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única exceção: ONU. É que a sigla foi assim registrada pela organização.
•
TACHAR/TAXAR
Tacha é um tipo de prego. O termo também significa mancha, nódoa,
defeito. O vereador foi tachado de corrupto. Já taxa é uma e espécie de
imposto.
-
TEMPOS VERBAIS
É preciso tomar cuidado com o uso correto dos tempos verbais. Muitas
vezes a gente tenta escrever uma coisa e escreve outra, por não ter este
cuidado. Note o exemplo: O desfalque foi grande. O desfalque teria sido
grande. No primeiro caso a gente está fazendo uma afirmação. No segundo, praticamente duvidando da informação. Portanto, é preciso não esquecer que os tempos verbais obedecem a regras de correlação. E consultar
livros sobre o assunto sempre que houver dúvidas a esse respeito.
TÍTULOS DE OBRAS
Escrevam os nomes das obras e espetáculos sem aspas e com maiúsculas no início de cada palavra: E o Vento Levou, Mulheres à Beira de um
Ataque de Nervos, O Inspetor Geral.
TODO DIA/TODO O DIA
Sem artigo significa diariamente. Com o artigo, durante o dia inteiro.
Coisa parecida acontece com todo mundo e todo o mundo. Sem o artigo
significa todos. Com ele, o mundo inteiro.
TRANSCRIÇÃO
Transcrições literais de trechos de obras devem ser feitas sempre entre
aspas. E usadas homeopaticamente, como já foi dito.
TRATAMENTO DE PESSOA
Depois de identificado pela primeira vez na matéria, o personagem da
notícia deve ser citado apenas pelo sobrenome ou nome pelo qual é mais
conhecido. "Luiz Paulo", e nunca "Vellozo Lucas". Quando se tratar de
político, é necessário dizer o cargo, o partido e o Estado. Da segunda
menção em diante, o tratamento deve ser igual ao das demais pessoas.
TRATAMENTO DO LEITOR
Sempre no singular: Leia matéria no site da Secretaria de Cultura. Não
devemos escrever "Leiam..."
VÁLIDO
Vamos usar apenas no sentido de ter validade ou vigência.
VELHO
Como isso geralmente significa deteriorado pelo tempo, não vamos
usar para designar pessoa. O ideal é dizer a idade. Não sendo possível,
pode-se usar idoso. E idosas são pessoas com mais de 60 anos.
VIAS E LOGRADOUROS
Escreva sempre com minúsculas: avenida Beira Mar, rua General Osório. Mas isso não é regra geral. Praia da Costa, Praça do Índio, Bairro da
Penha, Praia de Camburi e outras formam um nome composto. Tudo
abrindo com letras maiúsculas. Da mesma forma, Região da Grande São
Pedro cabe na explicação que fala das regiões geográficas.
-
VOZ PASSIVA
Evite. Tira a ênfase do noticiário jornalístico. Prefira sempre a voz ativa
Fonte: http://www.vitoria.es.gov.br/manual/norgerais.htm
AMBIGUIDADE
A duplicidade de sentido, seja de uma palavra ou de uma expressão,
dá-se o nome de ambiguidade. Ocorre geralmente, nos seguintes casos:
Má colocação do Adjunto Adverbial
Exemplos: Crianças que recebem leite materno frequentemente são
mais sadias.
As crianças são mais sadias porque recebem leite frequentemente ou
são frequentemente mais sadias porque recebem leite?
Eliminando a ambiguidade: Crianças que recebem frequentemente leite
materno são mais sadias.
Crianças que recebem leite materno são frequentemente mais sadias.
Uso Incorreto do Pronome Relativo
Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes que estava
sobre a cama.
O que estava sobre a cama: o estojo vazio ou a aliança de diamantes?
Eliminando a ambiguidade: Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de
diamantes a qual estava sobre a cama.
Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes o qual estava
sobre a cama.
Observação: Neste exemplo, pelo fato de os substantivos estojo e
aliança pertencerem a gêneros diferentes, resolveu-se o problema
substituindo os substantivos por o qual/a qual. Se pertencessem ao mesmo
gênero, haveria necessidade de uma reestruturação diferente.
Má Colocação de Pronomes, Termos, Orações ou Frases
Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seu quarto.
O garotinho estava no quarto dele ou da senhora?
Eliminando a ambiguidade: Aquela velha senhora encontrou o
garotinho no quarto dela.
VISAR, ALMEJAR, ASPIRAR
Há normas específicas para as transições direta e indireta de verbo, no
caso de "visar". Exemplo: "Com o projeto, a Prefeitura de Vitória visa a
devolver a Vitória a paisagem urbana que a caracteriza como uma das mais
antigas cidades do Brasil." O certo/errado é feito da seguinte maneira:
Em projeto de deputada está no senado e visa combater a evasão escolar. O texto não está correto. É que o verbo visar pode ter as seguintes
predicações verbais:
•
Verbo transitivo direto, ou seja, verbo sem preposição alguma,
quando significar dirigir a vista ou o olhar a algo, apontar arma
de fogo contra alguém ou pôr o sinal de visto em algo. Veja
alguns exemplos:
A professora visou o garoto mais peralta da turma com um olhar
de censura.
O atirador visou o alvo demoradamente.
A professora visou todos os trabalhos dos alunos.
Língua Portuguesa
Verbo transitivo indireto, com a preposição a, quando significar
ter por fim ou objetivo, almejar, mesmo que o elemento que
surgir à frente do verbo seja outro verbo no infinitivo. Veja alguns
exemplos:
Ele visa a uma vaga em Medicina.
Sempre visou a ter muito dinheiro.
Quando o verbo aspirar for transitivo indireto, não admitirá o uso
do pronome lhe como objeto indireto. Deveremos usar as formas
analíticas a ele, a ela, a eles, a elas. Por exemplo: Ao cargo de
diretor, aspiro a ele, sim.
A frase apresentada deve, então, ser assim escrita:
Projeto de deputada está no Senado e visa a combater a evasão
escolar.
Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dele.
Ex.: Sentado na varanda, o menino avistou um mendigo.
Quem estava sentado na varanda: o menino ou o mendigo?
Eliminando a ambiguidade: O menino avistou um mendigo que estava
sentado na varanda.
O menino que estava sentado na varanda avistou o mendigo.
Dissertação
A todo instante nos deparamos com situações que exigem a exposição
de ideias, argumentos e pontos de vista, muitas vezes precisamos expor
aquilo que pensamos sobre determinado assunto.
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Em muitas situações somos induzidos a organizar nossos
pensamentos e ideias e utilizar a linguagem para dissertar.
Mas o que é dissertar?
Dissertar é, através da organização de palavras, frases e textos,
apresentar ideias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos.
Neste momento temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o
que pensamos através da fundamentação, justificação, explicação,
persuasão e de provas.
A elaboração de textos dissertativos requer domínio da modalidade
escrita da língua, desde a questão ortográfica ao uso de um vocabulário
preciso e de construções sintáticas organizadas, além de conhecimento do
assunto que se vai abordar e posição crítica (pessoal) diante desse
assunto.
A atividade dissertadora desenvolve o gosto de pensar e escrever o
que pensa, de questionar o mundo, de procurar entender e transformar a
realidade.
Passos para escrever o texto dissertativo
O texto deve ser produzido de forma a satisfazer os objetivos que o
escritor se propôs a alcançar.
Há uma estrutura consagrada para a organização desse tipo de texto.
Consiste em organizar o material obtido em três partes: a introdução, o
desenvolvimento e a conclusão.
• Introdução: A introdução deve apresentar de maneira clara o
assunto que será tratado e delimitar as questões, referentes ao
assunto, que serão abordadas.
Neste momento pode-se formular uma tese, que deverá ser
discutida e provada no texto, propor uma pergunta, cuja resposta
deverá constar no desenvolvimento e explicitada na conclusão.
- Desenvolvimento: É a parte do texto em que as ideias, pontos de
vista, conceitos, informações de que dispõe serão desenvolvidas;
desenroladas e avaliadas progressivamente.
- Conclusão: É o momento final do texto, este deverá apresentar um
resumo forte de tudo o que já foi dito. A conclusão deve expor uma
avaliação final do assunto discutido.
Cada uma dessa partes se relaciona umas com as outras, seja
preparando-as ou retomando-as, portanto, não são isoladas.
A produção de textos dissertativos está ligada à capacidade
argumentativa daquele que se dispõe a essa construção.
É importante destacar que a obtenção de informações, referentes aos
diversos assuntos seja através da leitura, de conversas, de viagens, de
experiências do dia-a-dia e dos mais variados veículos de informação
podem sanar a carência de informações e consequentemente darem
suporte ao produzir um texto.
Por Marina Cabral
A Argumentação
A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer
alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado.
sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no
respeito que o indivíduo adquire por essas regras” (Piaget, 1994, p.11). A
essência da moral é o respeito às regras. A capacidade intelectual de
compreender que a regra expressa uma racionalidade em si mesma
equilibrada.
O trecho citado deve estar de acordo com as ideias do texto, assim tal
estratégia poderá funcionar bem.
Argumentação por comprovação
A sustentação da argumentação se dará a partir das informações
apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) que o acompanham.
Esse recurso é explorado quando o objetivo é contestar um ponto de
vista equivocado.
Veja:
O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da
Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e
do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de
crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada
Estado.
Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da
população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é
obrigatório, não frequentam as salas de aula.
O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8
mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7
200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39
mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil).
Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que demonstre sua
tese.
Argumentação por raciocínio lógico
A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para
demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária, e não
fruto de uma interpretação pessoal que pode ser contestada.
Para a construção de um bom texto argumentativo se faz necessário o
conhecimento sobre a questão proposta, fundamentação para serem
realizados com sucesso.
Narração
A narração consiste em arranjar uma sequência de fatos na qual os
personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o
tempo passa.
O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo,
espaço e conflito. Seus elementos são: narrador, enredo, personagens,
espaço e tempo.
Dessa forma, o texto narrativo apresenta uma determinada estrutura:
Esquematizando temos:
- Apresentação;
- Complicação ou desenvolvimento;
- Clímax;
- Desfecho.
Sempre que argumentamos, temos o intuito de convencer alguém a
pensar como nós.
No momento da construção textual, os argumentos são essenciais,
esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender
nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a correta.
Há diferentes tipos de argumentos, a escolha certa consolida o texto.
Argumentação por citação
Sempre que queremos defender uma ideia, procuramos pessoa
‘consagradas’, que pensam como nós acerca do tema em evidência.
Apresentamos no corpo de nosso texto a menção de uma informação
extraída de outra fonte.
A citação pode ser apresentada assim:
Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste num
Língua Portuguesa
Protagonistas e Antagonistas
A narrativa é centrada num conflito vivido pelos personagens. Diante
disso, a importância dos personagens na construção do texto é evidente.
Podemos dizer que existe um protagonista (personagem principal) e
um antagonista (personagem que atua contra o protagonista, impedindo-o
de alcançar seus objetivos). Há também os adjuvantes ou coadjuvantes,
esses são personagens secundários que também exercem papéis
fundamentais na história.
Narração e Narratividade
Em nosso cotidiano encontramos textos narrativos; contamos e/ou
ouvimos histórias o tempo todo.
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Mas os textos que não pertencem ao campo da ficção não são
considerados narração, pois essas não têm como objetivo envolver o leitor
pela trama, pelo conflito.
Podemos dizer que nesses relatos há narratividade, que quer dizer, o
modo de ser da narração.
Os Elementos da Narrativa
Os elementos que compõem a narrativa são:
- Foco narrativo (1º e 3º pessoa);
- Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante);
- Narrador (narrador-personagem, narrador-observador).
- Tempo (cronológico e psicológico);
- Espaço.
Narrador e o Foco Narrativo
O narrador é elemento fundamental para o sucesso do texto, pois esse
é o dono da voz, o que conta os fatos e seu desenvolvimento. Atua como
intermediário entre a ação narrada e o leitor.
O narrador assume uma posição em relação ao fato narrado (foco
narrativo), o seu ponto de vista constitui a perspectiva a partir da qual o
narrador conta a história.
O foco narrativo em 1ª pessoa
Na narração em 1ª pessoa o narrador é um dos personagens,
protagonista ou secundário. Nesse caso ele apresenta aquilo que presencia
ao participar dos acontecimentos. Dessa forma, nem tudo aquilo que o
narrador afirma refere-se à “verdade”, pois ele tem sua própria visão acerca
dos fatos; sendo assim expressa sua opinião.
Foco narrativo em 3ª pessoa
Na narração em 3ª pessoa o narrador é onisciente. Nos oferece uma
visão distanciada da narrativa; além de dispor de inúmeras informações que
o narrador em 1ª pessoa não oferece.
Nesse tipo de narrativa os sentimentos, as ideias, os pensamentos, as
intenções, os desejos dos personagens são informados graças à
onisciência do narrador que é chamado de narrador observador.
O ENREDO
O enredo é a estrutura da narrativa, o desenrolar dos acontecimentos
gera um conflito que por sua vez é o responsável pela tensão da narrativa.
OS PERSONAGENS
Os personagens são aqueles que participam da narrativa, podem ser
reais ou imaginários, ou a personificação de elementos da natureza, ideias,
etc.
Dependendo de sua importância na trama os personagens podem ser
principais ou secundários.
Há personagem que apresenta personalidade e/ou comportamento de
forma evidente, comuns em novelas e filmes, tornando-se personagem
caricatural.
O ESPAÇO
O espaço onde transcorrem as ações, onde os personagens se
movimentam auxilia na caracterização dos personagens, pois pode interagir
com eles ou por eles ser transformado.
O TEMPO
A duração das ações apresentadas numa narrativa caracteriza o tempo
(horas, dias, anos, assim como a noção de passado, presente e futuro).
O tempo pode ser cronológico, fatos apresentados na ordem dos
acontecimentos, ou psicológico, tempo pertencente ao mundo interior do
personagem.
Quando lidamos com o tempo psicológico a técnica do flashback é
bastante explorada, uma vez que a narrativa volta no tempo por meio das
recordações do narrador.
Língua Portuguesa
Concluindo
Ao produzir uma narração o escritor deve estar atento à todas as
etapas. Dando ênfase ao elemento que se quer destacar. Uma boa dica é:
observar os bons romancistas e contistas, voltando a atenção para seus
roteiros, na forma como trabalham os elementos em suas narrativas.
A Gramática na Narração
A narração pressupõe mudanças, pois há o desenrolar dos fatos e
acontecimentos, dessa forma os verbos de ação predominam nos textos
narrativos.
Descrição
Na descrição não há sucessão de acontecimentos no tempo, de sorte
que não haverá transformações de estado da pessoa, coisa ou ambiente
que está sendo descrito diferentemente da narração, mas sim a
apresentação pura e simples do estado do ser descrito em um determinado
momento.
A descrição se caracteriza por ser o retrato de pessoas, objetos ou
cenas. Para produzir o retrato de um ser, de um objeto ou de uma cena,
podemos utilizar a linguagem não-verbal, como no caso das fotos, pinturas
e gravuras, ou a linguagem verbal (oral ou escrita). A utilização de uma
dessas linguagens não exclui necessariamente a outra: pense, por
exemplo, nas fotos ou ilustrações com legendas, em que a linguagem
verbal é utilizada como complemento da linguagem não-verbal. Pense
também num anúncio de animal de estimação perdido em que, ao lado da
descrição verbal, também seja apresentada, como complemento àquela
informação, a sua foto.
A Descrição Verbal
A descrição verbal também trabalha com imagens, representadas por
palavras devidamente organizadas em frases. Essas imagens podem ou
não vir associadas a informações.
Pode-se entender a descrição como um tipo de texto em que, por meio
da enumeração de detalhes e da relação de informações, dados e
características, vai-se construindo a imagem verbal daquilo que se pretende
descrever. Observe que, no texto de Arthur Nestrovski, o autor enumera
elementos constantes do trabalho de Sebastião Salgado, associando a eles
informações que não estão presentes na foto.
A descrição, entretanto, não se resume a uma enumeração pura e
simples. Se assim fosse, a descrição de Arthur Nestrovski faz da foto de
Sebastião Salgado nada nos esclareceria além daquilo da própria foto nos
diz. É essencial revelar também traços distintivos, ou seja, aquilo que
distingue o objeto descrito dos demais. Observe que, ao descrever a foto, o
autor nos revela características que, talvez, não tivéssemos percebido
quando a olhamos pela primeira vez, além das impressões que ela lhe
causou.
Uma observação
Dificilmente você encontrará um texto exclusivamente descrito (isso
ocorre em catálogos, manuais e demais textos instrucionais). O mais
comum é haver trechos descritivos inseridos em textos narrativos e
dissertativos. Em romances, por exemplo, que são textos narrativos por
excelência, você pode perceber várias passagens descritivas, tanto de
personagens como de ambientes.
O Ponto de Vista
O Ponto de vista é a posição que escolhemos para melhor observar o
ser ou o objeto que vamos descrever. No entanto, nas descrições, além da
posição física, é fundamental a atitude, ou seja, a predisposição psicológica
que temos com relação àquilo que vamos descrever. o ponto de vista (físico
e psicológico) que adotarmos acabará determinando os recursos
expressivos (vocabulário, figuras, tipo de frase) que utilizaremos na
descrição.
O ponto de vista físico vai determinar a ordem da apresentação dos
detalhes, que devem ser apresentados progressivamente. Observe o que
diz Othon M. Garcia, em sua obra Comunicação em prosa moderna p. 217:
Nunca é, por exemplo, boa norma apresentar todos os detalhes
acumulados em um só período. Deve-se, ao contrário, oferecê-los ao leitor
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APOSTILAS OPÇÃO
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pouco a pouco, verificando as partes focalizadas e associando-as ou
interligando-as.
Na descrição de uma pessoa, por exemplo, podemos, inicialmente,
passar uma visão geral e depois, aproximando-se dela, a visão dos
detalhes: como são seus olhos, seu nariz, sua boca, seu sorriso, o que
esse sorriso revela (inquietação, ironia, desprezo, desespero...), etc.
Na descrição de objetos, é importante que, além da imagem visual,
sejam transmitidas ao leitor outras referências sensoriais, como as táteis (o
objeto é liso ou áspero?), as auditivas (o som que ele emite é grave ou
agudo?), as olfativas (o objeto exala algum cheiro?).
A descrição de paisagens (uma planície, uma praia, por exemplo) ou
de ambientes (como uma sala, um escritório) -- as cenas -- também não
devem se limitar a uma visão geral. É preciso ressaltar seus detalhes, e
isso não é percebido apenas pela visão. Certamente, numa paisagem ou
ambiente haverá ruídos, sensações térmicas, cheiros, que deverão ser
transmitidos ao leitor, evitando que a descrição se transforme numa fria e
pouco expressiva fotografia. Também poderão integrar a cena pessoas,
vultos, animais ou coisas, que lhe dão vida. É, portanto, fundamental
destocar esses elementos.
A finalidade da descrição, como você sabe, é apresentar-nos o retrato
de um ser (uma pessoa, uma coisa, um lugar, uma paisagem, etc.) por
meio dos traços que o tornam singular, característico, a ponto de ele não
ser confundido com nenhum outro.
O fato de o narrador apresentar sua visão pessoal da personagem por
meio de juízos de valor (daí o caráter subjetivo da descrição) não deve ser
considerado um defeito; na descrição não devemos nos limitar a fornecer
ao leitor um retrato frio e sem vida. Ao contrário das fotografias e pinturas, a
descrição deve apresentar o ser retratado progressivamente, de modo que
os detalhes convirjam para uma imagem unificada daquilo que está sendo
descrito.
A descrição deve, pois, ir além do simples retrato: deve transmitir ao
leitor uma visão pessoal ou uma interpretação do autor acerca daquilo que
descreve, de modo a, por meio dos sentidos, nos transmitir uma imagem
singular, original e criativa. Mesmo que, salvo a técnica ou científica, toda
descrição revela, em maior ou menor grau, a impressão do autor sobre
aquilo que descreve.
deve ser denotativa.
A Gramática da Descrição
A descrição apresenta uma gramática muito particular: predominam as
frases nominais, as orações centradas em predicados nominais (afinal,
estamos descrevendo o " mundo das coisas"; falamos como as coisas são);
os adjetivos ganham expressividade tanto na função de adjunto adnominal
quanto na de predicativo; os períodos são curtos e prevalece a
coordenação; quando há subordinação, predominam as orações adjetivas
(adjuntos adnominais de um substantivo). Um recurso comum às
descrições é a comparação (para que o interlocutor tenha mais elementos
para montar a imagem do ser descrito); daí o emprego constante do
conectivo como.
Por não trabalhar com a sucessão temporal (como faz a narração), os
verbos aparecem no presente (como as coisas são no momento da fala) ou
no pretérito, com predomínio do imperfeito (como as coisas eram quando o
observador as percebeu); quando há um marco temporal no passado, é
possível o emprego do mais-que-perfeito.
Coerência Textual
Um texto pode ser incoerente em ou para determinada situação se seu
autor não consegue inferir um sentido ou uma ideia através da articulação
de suas frases e parágrafos e por meio de recursos linguísticos (pontuação,
vocabulário, etc.).
A coerência textual é a relação lógica entre as ideias, pois essas
devem se complementar, é o resultado da não-contradição entre as partes
do texto.
A coerência de um texto inclui fatores como o conhecimento que o
produtor e o receptor têm do assunto abordado no texto, conhecimento de
mundo, o conhecimento que esses têm da língua que usam e
intertextualidade.
Pode-se concluir que texto coerente é aquele do qual é possível
estabelecer sentido, é entendido como um princípio de interpretabilidade.
Veja o exemplo: “As crianças estão morrendo de fome por causa da
riqueza do país.”
“Adoro sanduíche porque engorda.”
Convém lembrar o que já dissemos anteriormente: excetuando as
descrições técnicas ou científicas, dificilmente você encontrará uma
descrição absolutamente objetiva, já que sempre haverá alguma
interferência do autor com relação àquilo que está sendo descrito. É o grau
dessa interferência que vai distinguir a descrição objetiva da subjetiva:
nesta, a interferência do autor é sempre maior e costuma se caracterizar
pela emissão de juízos de valor; naquela, o autor interfere menos, evita os
juízos de valor e tento nos passar uma imagem mais próxima do real.
As frases acima são contraditórias, não apresentam informações
claras, portanto, são incoerentes.
Como você pôde perceber, os bons escritores, ao descreverem um
personagem, valorizam detalhes, às vezes pequenos e aparentemente
insignificantes, que o individualizam: é o tipo de bigode ou de sobrancelha,
o tipo de olho ou o modo de olhar, o vocabulário e o modo de falar, algum
tique nervoso, etc. Também não apreendem a realidade apenas por meio
da visão; apesar de se falar em "retrato verbal", uma boa descrição não
pode prescindir das outras sensações. A percepção da realidade se dá por
meio de visão, da audição, do olfato, do tato, da gustação. Por isso mesmo
é comum encontrarmos sinestesias em textos descritivos.
Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as
frases e os parágrafos.
Descrição técnica
Um tipo especial de descrição objetiva é a descrição técnica, que
procura transmitir a imagem do objeto por meio de uma linguagem técnica,
com vocabulário preciso, normalmente ligado a uma área da ciência. É o
caso da descrição de peças e aparelhos, de experiências e fenômenos, do
funcionamento de mecanismos, da redação de manuais de instrução e de
artigos científicos.
As palavras destacadas no texto têm o papel de ligar as partes do
texto, podemos dizer que elas são responsáveis pela coesão do texto.
Coesão
Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um
texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que
as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando
continuidade ao outro.
Observe a coesão presente no texto a seguir: “Os sem-terra fizeram um
protesto em Brasília contra a política agrária do país, porque consideram
injusta a atual distribuição de terras. Porém o ministro da Agricultura
considerou a manifestação um ato de rebeldia, uma vez que o projeto de
Reforma Agrária pretende assentar milhares de sem-terra.”
JORDÃO, R., BELLEZI C. Linguagens. São Paulo: Escala Educacional, 2007, 566 p.
Há vários recursos que respondem pela coesão do texto, os principais
são:
-
Nas descrições técnicas devem-se buscar a clareza e a precisão para
que se alcance uma comunicação eficaz, objetiva e convincente, que não
dê margem a interpretações variadas. Por isso, nestes textos, a linguagem
Língua Portuguesa
Palavras de transição: são palavras responsáveis pela coesão do
texto, estabelecem a inter-relação entre os enunciados (orações,
frases, parágrafos), são preposições, conjunções, alguns advérbios
e locuções adverbiais.
Veja algumas palavras e expressões de transição e seus respectivos
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sentidos:
- inicialmente (começo, introdução)
- primeiramente (começo, introdução)
- primeiramente (começo, introdução)
- antes de tudo (começo, introdução)
- desde já (começo, introdução)
- além disso (continuação)
- do mesmo modo (continuação)
- acresce que (continuação)
- ainda por cima (continuação)
- bem como (continuação)
- outrossim (continuação)
- enfim (conclusão)
- dessa forma (conclusão)
- em suma (conclusão)
- nesse sentido (conclusão)
- portanto (conclusão)
- afinal (conclusão)
- logo após (tempo)
- ocasionalmente (tempo)
- posteriormente (tempo)
- atualmente (tempo)
- enquanto isso (tempo)
- imediatamente (tempo)
- não raro (tempo)
- concomitantemente (tempo)
- igualmente (semelhança, conformidade)
- segundo (semelhança, conformidade)
- conforme (semelhança, conformidade)
- assim também (semelhança, conformidade)
- de acordo com (semelhança, conformidade)
- daí (causa e consequência)
- por isso (causa e consequência)
- de fato (causa e consequência)
- em virtude de (causa e consequência)
- assim (causa e consequência)
- naturalmente (causa e consequência)
- então (exemplificação, esclarecimento)
- por exemplo (exemplificação, esclarecimento)
- isto é (exemplificação, esclarecimento)
- a saber (exemplificação, esclarecimento)
- em outras palavras (exemplificação, esclarecimento)
- ou seja (exemplificação, esclarecimento)
- quer dizer (exemplificação, esclarecimento)
- rigorosamente falando(exemplificação, esclarecimento).
- Coesão por referência: existem palavras que têm a função de fazer
referência, são elas:
- pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os...
- pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso...
- pronomes demonstrativos: este, esse, aquele...
- pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo...
- pronomes relativos: que, o qual, onde...
- advérbios de lugar: aqui, aí, lá...
- Coesão por substituição: substituição de um nome (pessoa, objeto,
lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do texto por uma palavra ou
expressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no corpo do
texto.
Ex: Porto Alegre pode ser substituída por “a capital gaúcha”;
Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos”;
João Paulo II: Sua Santidade;
Vênus: A Deusa da Beleza.
Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados agrupados em
conjuntos.
Por Marina Cabral
Parágrafo
Os textos em prosa, sejam eles narrativos, descritivos ou dissertativos,
são estruturados geralmente em unidades menores, os parágrafos,
identificados por um ligeiro afastamento de sua primeira linha em relação à
margem esquerda da folha. Possuem extensão variada: há parágrafos
Língua Portuguesa
longos e parágrafos curtos. O que vai determinar sua extensão é a unidade
temática, já que cada ideia exposta no texto deve corresponder a um
parágrafo.
"O parágrafo é uma unidade de composição, constituída por um ou
mais de um período em que desenvolve determinada ideia central, ou
nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas
pelo sentido e logicamente decorrentes dela."
[GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 7.ed. Rio de Janeiro:
FGV, 1978, p. 203.]
Essa definição não se aplica a todo o tipo de parágrafo: trata-se de um
modelo - denominado parágrafo-padrão - que, por ser cultivado por bons
escritores modernos, o aluno poderá (e até deverá) imitar:
Muito comum nos textos de natureza dissertativa, que trabalham com
ideias e exigem maior rigor e objetividade na composição, o parágrafopadrão apresente a seguinte estrutura:
a) introdução - também denominada tópico fasal, é constituída de
uma ou duas frases curtas, que expressam, de maneira sintética, a
ideia principal do parágrafo, definindo seu objetivo;
b) desenvolvimento - corresponde a uma ampliação do tópico frasal,
com apresentação de ideias secundárias que o fundamentam ou
esclarecem;
c) conclusão - nem sempre presente, especialmente nos parágrafos
mais curtos e simples, a conclusão retoma a ideia central, levando
em consideração os diversos aspectos selecionados no
desenvolvimento.
Nas dissertações, os parágrafos são estruturados a partir de uma ideia
que normalmente é apresentada em sua introdução, desenvolvida e
reforçada por uma conclusão.
Os Parágrafos na Dissertação Escolar
As dissertações escolares, normalmente, costumam ser estruturadas
em quatro ou cinco parágrafos (um parágrafo para a introdução, dois ou
três para o desenvolvimento e um para a conclusão).
É claro que essa divisão não é absoluta. Dependendo do tema
proposto e da abordagem que se dê a ele, ela poderá sofrer variações. Mas
é fundamental que você perceba o seguinte: a divisão de um texto em
parágrafos (cada um correspondendo a uma determinada ideia que nele se
desenvolve) tem a função de facilitar, para quem escreve, a estruturação
coerente do texto e de possibilitar, a quem lê, uma melhor compreensão do
texto em sua totalidade.
Parágrafo Narrativo
Nas narrações, a ideia central do parágrafo é um incidente, isto é, um
episódio curto.
Nos parágrafos narrativos, há o predomínio dos verbos de ação que se
referem a personagens, além de indicações de circunstâncias relativas ao
fato: onde ele ocorreu, quando ocorreu, por que ocorreu, etc.
O que falamos acima aplica-se ao parágrafo narrativo propriamente
dito, ou seja, aquele que relata um fato (lembrando que podemos ter, em
um texto narrativo, parágrafos descritivos e dissertativos).
Nas narrações existem também parágrafos que servem para reproduzir
as falas dos personagens. No caso do discurso direto (em geral antecedido
por dois-pontos e introduzido por travessão), cada fala de um personagem
deve corresponder a um parágrafo para que essa fala não se confunda com
a do narrador ou com a de outro personagem.
Parágrafo Descritivo
A ideia central do parágrafo descritivo é um quadro, ou seja, um
fragmento daquilo que está sendo descrito (uma pessoa, uma paisagem,
um ambiente, etc.), visto sob determinada perspectiva, num determinado
momento. Alterado esse quadro, teremos novo parágrafo.
O parágrafo descritivo vai apresentar as mesmas características da
descrição: predomínio de verbos de ligação, emprego de adjetivos que
caracterizam o que está sendo descrito, ocorrência de orações justapostas
ou coordenadas.
Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/paragrafo.htm
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3. SEMÂNTICA.
Quanto à significação, as palavras podem ser:
1. Sinônimas - quando apresentam sentidos semelhantes: falecer e
morrer, belo e bonito; longe e distante, etc.
2. Antônimas - quando têm significação oposta: triste e alegre, bondade
e maldade, riqueza e pobreza.
3. Homônimas - quando são escritas ou pronunciadas de modo idêntico
mas são diferentes quanto ao significado.
Os homônimos podem ser:
a) perfeitos - quando possuem a mesma grafia (homógrafos) e a
mesma pronúncia (homófonos):
cura (padre) - cura (do v. curar)
verão (estação) - verão (verbo ver)
são (sadio) - são (verbo ser)
b) imperfeitos - quando têm a mesma grafia mas pronúncia diferente
(homógrafos) ou a mesma pronúncia mas grafia diferente (homófonos). Exemplos: selo (substantivo) - selo (verbo selar) / ele (pronome) - ele (letra)
4. Parônimas - quando se assemelham na forma mas têm significados
diferentes.
Exemplos: descriminar (inocentar) - discriminar (distinguir) / discente
(relativo a alunos) - docente (relativo a professores)
DENOTAÇAO E CONOTAÇAO
A denotação é a propriedade que possui uma palavra de limitar-se a
seu próprio conceito, de trazer apenas o seu significado primitivo, original.
A conotação é a propriedade que possui uma palavra de ampliar-se no
seu campo semântico, dentro de um contexto, podendo causar várias
interpretações.
Observe os exemplos:
Denotação
As estrelas do céu.
Vesti-me de verde.
O fogo do isqueiro.
Conotação
As estrelas do cinema.
O jardim vestiu-se de flores.
O fogo da paixão.
SENTIDO PRÓPRIO E SENTIDO FIGURADO
As palavras podem ser empregadas no sentido próprio ou no sentido
figurado:
Construí um muro de pedra - sentido próprio
Maria tem um coração de pedra – sentido figurado.
A água pingava lentamente – sentido próprio.
6. FIGURAS DE LINGUAGEM
Consideradas pelos autores clássicos gregos e romanos como integrantes da arte da retórica, de grande importância literária, as figuras de
linguagem contribuem também para a evolução da língua.
Figuras de linguagem são maneiras de falar diferentes do cotidiano
comum, com o fim de chamar a atenção por meio de expressões mais
vivas. Visa também dar relevo ao valor autônomo do signo linguístico, o que
é característica própria da linguagem literária. As figuras podem ser de
dicção (ou metaplasmos), quando dizem respeito à própria articulação dos
vocábulos; de palavra (ou tropos), quando envolvem a significação dos
termos empregados; de pensamento, que ocorre todas as vezes que se
apresenta caprichosamente a linguagem espiritual; ou de construção,
quando é conseguida por meios sintáticos.
Língua Portuguesa
Metaplasmos. Todas as figuras que acrescentam, suprimem, permutam
ou transpõem fonemas nas palavras são metaplasmos. Assim, por exemplo, mui em vez de muito; enamorado, em vez de namorado; cuidoso, em
vez de cuidadoso; desvario, em vez de desvairo.
Figuras de palavras. As principais figuras de palavras são a metáfora,
a metonímia e o eufemismo. Recurso essencial na poesia, a metáfora é a
transferência de um termo para outro campo semântico, por uma comparação subentendida (como por exemplo quando se chama uma pessoa astuta
de "águia"). A metonímia consiste em designar um objeto por meio de um
termo designativo de outro objeto, que tem com o primeiro uma dentre
várias relações: (1) de causa e efeito (trabalho, por obra); (2) de continente
e conteúdo (garrafa, por bebida); (3) lugar e produto (porto, por vinho do
Porto); (4) matéria e objeto (cobre, por moeda de cobre); (5) concreto e
abstrato (bandeira, por pátria); (6) autor e obra (um Portinari, por um quadro
pintado por Portinari); (7) a parte pelo todo (vela, por embarcação). O
eufemismo é a expressão que suaviza o significado inconveniente de outra,
como chamar uma pessoa estúpida de "pouco inteligente", ou "descuidado", ao invés de "grosseiro".
Figuras de construção e de pensamento. Tanto as figuras de construção quanto as de pensamento são às vezes englobadas como "figuras
literárias". As primeiras são: assindetismo (falta de conectivos), sindetismo
(abuso de conectivos), redundância (ou pleonasmo), reticência (ou interrupção), transposição (ou anástrofe, isto é, a subversão da ordem habitual dos
termos). As principais figuras de pensamento são a comparação (ou imagem), a antítese (ou realce de pensamentos contraditórios), a gradação, a
hipérbole (ou exagero, como na frase: "Já lhe disse milhares de vezes"), a
lítotes (ou diminuição, por humildade ou escárnio, como quando se diz que
alguém "não é nada tolo", para indicar que é esperto).
Figuras de sintaxe. Quando se busca maior expressividade, muitas vezes usam-se lacunas, superabundâncias e desvios nas estruturas da frase.
Nesse caso, a coesão gramatical dá lugar à coesão significativa. Os processos que ocorrem nessas particularidades de construção da frase chamam-se figuras de sintaxe. As mais empregadas são a elipse, o zeugma, o
anacoluto, o pleonasmo e o hipérbato.
Na elipse ocorre a omissão de termos, facilmente depreendidos do contexto geral ou da situação ("Sei que [tu] me compreendes."). Zeugma é uma
forma de elipse que consiste em fazer participar de dois ou mais enunciados um termo expresso em apenas um deles ("Eu vou de carro, você [vai]
de bicicleta."). O anacoluto consiste na quebra da estrutura regular da frase,
interrompida por outra estrutura, geralmente depois de uma pausa ("Quem
o feio ama, bonito lhe parece."). O pleonasmo é a repetição do conteúdo
significativo de um termo, para realçar a ideia ou evitar ambiguidade ("Vi
com estes olhos!"). Hipérbato é a inversão da ordem normal das palavras
na oração, ou das orações no período, com finalidade expressiva, como na
abertura do Hino Nacional Brasileiro: "Ouviram do Ipiranga as margens
plácidas / de um povo heróico o brado retumbante. ("As margens plácidas
do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico.") ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Metaplasmo
As palavras, tanto no tempo quanto no espaço, estão sujeitas a alterações fonéticas, que chegam por vezes a desfigurá-las. Só se admite que a
palavra "cheio" era, em sua origem latina, o vocábulo plenus, porque leis
fonéticas e documentos provam essa identidade.
Metaplasmo é a alteração fonética que ocorre na evolução dos fonemas, dos vocábulos e até das frases. Os metaplasmos que dizem respeito
aos fonemas são vários. Na transformação do latim em português alguns
foram frequentíssimos, como o abrandamento, a queda, a simplificação e a
vocalização.
No caso do abrandamento, as consoantes fortes (proferidas sem voz)
tendem a ser proferidas com voz, quando intervocálicas (lupus > lobo,
defensa > defesa). Na queda, as consoantes brandas tendem a desaparer
na mesma posição (luna > lua, gelare > gear). Excetuam-se m, r, e por
vezes g (amare > amar, legere > ler, regere > reger). O b, excetuando-se
também, muda-se em v (debere > dever).
Ocorre a simplificação quando as consoantes geminadas reduzem-se a
singelas (bucca > boca, caballus > cavalo). O atual digrama ss não constitui
exceção, porque pronunciado simplesmente como ç (passus > passo).
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Quanto ao rr, para muitos conserva a geminação, na pronúncia trilada,
como no castelhano (terra > terra); para outros os dois erres se simplificam
num r uvular, muito próximo do r grasseyé francês.
•
•
Consiste a vocalização na troca das consoantes finais de sílabas interiores em i, ou u: (acceptus > aceito, absente > ausente). Muitos brasileiros
estendem isso ao l, como em "sol", que proferem "çóu", criando um ditongo
que não existe em português.
•
•
•
•
Os vocábulos revelam, em sua evolução, metaplasmos que se classificam como de aumento, de diminuição, e de troca. Como exemplos de
acréscimos anotam-se os fonemas que se agregam às antigas formas. Em
"estrela" há um e inicial, e mais um r, que não havia no originário stella.
Observem-se essas evoluções: foresta > floresta, ante > antes. "Brata",
oriundo de blatta, diz-se atualmente "barata". Decréscimos são supressões
como as observadas na transformação de episcopus em "bispo". Ou em
amat > ama, polypus > polvo, enamorar > namorar.
Apontam-se trocas em certas transformações. Note-se a posição do r
em: pigritia > preguiça, crepare > quebrar, rabia > raiva. Os acentos também se deslocam às vezes, deslizando para a frente (produção), como em
júdice > juiz, ou antecipando-se (correpção), como em amassémus >
amássemos. A crase (ou fusão) é um caso particular de diminuição, característico aliás da língua portuguesa, e consiste em se reduzirem duas ou
três vogais consecutivas a uma só: avoo > avô, avoa > avó, aa > à, maior >
mor, põer > pôr. A crase é também normal em casos como "casa amarela"
(káz ãmáréla).
Os metaplasmos são, em literatura, principalmente na poesia, figuras
de dicção. Os poetas apelam para as supressões, para as crases, para os
hiatos, como para recursos de valor estilístico. A um poeta é lícito dizer no
Brasil: "E o rosto of'rece a ósculos vendidos" (Gonçalves Dias). Quando
Bilac versifica: "Brenha rude, o luar beija à noite uma ossada" dá ao encontro u-a um tratamento diferente daquele que lhe notamos adiante em:
"Contra esse adarve bruto em vão rodavam "no ar". No ar reduzido a um
ditongo constitui uma sinérese. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
FIGURAS DE ESTILO
METÁFORA = significa transposição. Consiste no uso de uma palavra
ou expressão em outro sentido que não o próprio, fundamentando-se na
íntima relação de semelhança entre coisas e fatos. A metáfora é sempre
uma imagem, isto é, representação mental de uma realidade sensível. É
uma espécie de comparação latente ou abreviada. Por exemplo: Paulo é
um touro.
COMPARAÇÃO = consiste em comparar dois termos, em que vêm expressos termos comparativos, constituindo-se em intermediário entre o
sentido próprio e o figurado. Por exemplo: Paulo é forte como um touro.
METONÍMIA = significa mudança de nome. Consiste na troca de um
nome por outro com o qual esteja em íntima relação por uma circunstância,
de modo que um implique o outro. Há metonímia quando se emprega:
• o efeito pela causa = Sócrates tomou a morte(= o veneno).
• a causa pelo efeito = Vivo do meu trabalho(= do produto de meu
trabalho).
• o autor pela obra = Eu li Castro Alves(= a obra de Castro Alves).
• o continente pelo conteúdo = Traga-me um copo d’água(= a água
do copo).
• a marca pelo produto = Comprei um gol(= carro).
• o conteúdo pelo continente = As ondas fustigavam a areia(= a
praia).
• o instrumento pela pessoa = Ele é um bom garfo(= comilão).
• o sinal pela coisa significada = A cruz dominará o Oriente(= Cristianismo).
• o lugar pelo produto = Ele só fuma Havana(= cigarro da cidade de
Havana).
SINÉDOQUE = consiste em alcançar ou restringir a significação própria
de uma palavra. É o emprego do mais pelo menos ou vice-versa, isto é, a
troca de um nome pelo outro de modo que um contenha o outro.
• a parte pelo todo = No horizonte surgia uma vela(= um navio).
• o todo pela parte = O mundo é egoísta(= os homens).
Língua Portuguesa
o singular pelo plural = O homem é mortal(= os homens).
a espécie pelo gênero = Ganhei o pão com o suor do rosto(= alimento).
o indivíduo pela classe = Ele é um Atenas(= cidade culta).
a espécie pelo indivíduo = No entender do Apóstolo…(São Paulo).
a matéria pelo instrumento = Ela possui lindos bronzes(= objetos).
o abstrato pelo concreto = A audácia vencerá(= os audaciosos).
CATACRESE = é o desvio da significação de uma palavra por outra,
ante a inexistência de vocábulo apropriado. Origina-se da semelhança
formal entre dois objetos, dois seres. É uma metáfora estereotipada. Por
exemplo: Dente de alho; pernas da mesa.
ELIPSE = é a omissão de um termo da frase facilmente subentendido.
Por exemplo: "Na terra tanta guerra, tanto engano, tanta necessidade
aborrecida, no mar tanta tormenta e tanto engano"(Camões). Os casos
mais comuns são de verbos (ser e haver), a conjunção integrante(que), a
preposição(de) das orações subordinadas substantivas indiretas e completivas nominais, sujeito oculto.
ZEUGMA = é a omissão de um termo já expresso anteriormente na frase. Por exemplo: Nem ele entende a nós, nem nós a ele.
PLEONASMO = consiste na repetição de uma mesma ideia por meio
de vocábulos ou expressões diferentes. Por exemplo: Resta-me a mim
somente uma esperança.
POLISSÍNDETO = é a repetição de uma conjunção. Por exemplo: E rola, e rebola, como uma bola.
ANACOLUTO = consiste na interrupção do esquema sintático inicial da
frase, que termina por outro esquema sintático. Por exemplo: Este, o rei
que têm não foi nascido príncipe(Camões).
ONOMATOPEIA = consiste no uso de palavras que imitam o som ou a
voz natural dos seres. Graças a seu valor descritivo, é também excelente
subsídio da linguagem afetiva. Por exemplo: Os sinos bimbalhavam ruidosamente.
RETICÊNCIA = consiste na proposital suspensão do pensamento,
quando se julga o silêncio mais expressivo que as palavras. Por exemplo:
Nós dois … e, entre nós dois, implacável e forte.
SILEPSE = concordância ideológica. A concordância não é feita com o
elemento gramatical expresso, mas sim com a ideia, com o sentido real.
A silepse pode ser: de gênero = Vossa Majestade mostrou-se generoso. (V.Majestade = feminino e generoso = masculino); de número = O povo
lhe pediram que ficasse. (o povo = singular e pediram = plural); de pessoa =
Os brasileiros somos nós.(os brasileiros = 3ª pessoa e somos = 1ª pessoa).
ANTÍTESE = consiste na exposição de uma ideia através de conceitos
ou pensamentos opostos, quer fazendo confrontos, quer associando-os.
Por exemplo: Buscas a vida, e eu a morte; procuras a luz, e eu as trevas.
IRONIA = consiste no uso de uma expressão, pela qual dizemos o contrário do que pensamos com intenção sarcástica e entonação apropriada.
Por exemplo: A excelente D. Celeste era mestra na arte de judiar dos
alunos.
EUFEMISMO = consiste no uso de uma expressão em sentido figurado
para suavizar, atenuar uma expressão rude ou desagradável. Por exemplo:
Ficou rico por meios ilícitos (= roubou).
HIPÉRBOLE = consiste em exagerar a realidade, a fim de impressionar
o espírito de quem ouve. Por exemplo: Ele se afogava num dilúvio de
cartas.
PROSOPOPEIA = consiste na personificação de coisas e evocação de
deuses ou de mortos. Por exemplo: As estrelas disseram-me: aqui estamos.
ANTONOMÁSIA = substituição de um nome próprio por um nome comum, por uma apelido ou por um título que tornou a pessoa conhecida. Por
exemplo: O Mártir da Inconfidência (para Tiradentes).
PERÍFRASE = rodeio de palavras, circunlóquio: por exemplo: A mais
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antiga das profissões (a prostituição).
SINESTESIA = figura que se baseia na soma de sensações percebidas
por diferentes órgãos dos sentidos. Por exemplo: A ondulação sonora e
táctil entrava pelos meus ouvidos.
PARADOXO = expressão contraditória. Por exemplo: Ia divina, num
simples vestido roxo, que a vestia como se a despisse (Raul Pompéia).
APÓSTROFE = é uma invocação, um chamado emotivo. Por exemplo:
Deuses impassíveis… Por que é que nos criastes? (Antero de Quental).
GRADAÇÃO = é a disposição das ideias numa ordem gradativa. Por
exemplo: Homens simples, fortes, bravos… hoje míseros escravos sem ar,
sem luz, sem razão… (Castro Alves).
ASSÍNDETO = é a ausência de conectivos numa sequência de frases.
Por exemplo: Destrançou os cabelos, soltou-os, trançou-os de novo (Pedro
Rabelo).
HIPÉRBATO = é uma inversão dos termos da frase, uma alteração na
ordem direta. Por exemplo: Já da morte o palor me cobre o rosto (Álvares
de Azevedo).
ANÁFORA = é a repetição de um termo no início das frases ou versos.
Por exemplo: Tem mais sombra no encontro que na espera. Tem mais
samba a maldade que a ferida (Chico Buarque de Holanda).
ALITERAÇÃO = é a repetição de sons consonantais iguais ou semelhantes. Por exemplo: E as cantilenas de serenos sons amenos fogem
fluidas, fluindo à fina flor dos fenos (Eugênio de Castro).
ASSONÂNCIA = é a repetição de sons vocálicos iguais ou semelhantes. Por exemplo: Até amanhã, sou Ana da cama, da cana, fulana, sacana
(Chico Buarque de Holanda).
PARANOMÁSIA = é o encontro de duas palavras muito semelhantes
quanto à forma. Por exemplo: Ser capaz, como um rio, (…) de lavar do
límpido a mágoa da mancha (Thiago de Mello).
Fonte: http://www.micropic.com.br/noronha/grama_fig.htm
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
A comunicação verbal se processa da seguinte forma: o emissor envia
mensagem ao receptor. Para que possa ser compreendida, a mensagem
requer um contexto, isto é, uma situação a que ela se refere; um código
pelo menos parcialmente comum entre o emissor e o receptor e, finalmente,
um canal que torne possível a comunicação.
No ato de comunicação verbal, podemos dar maior ênfase a um fator
do que a outro. Daí a existência de seis funções da linguagem:
Observe a força expressiva dos verbos no modo imperativo na tentativa
de influenciar o comportamento do receptor.
A função referencial centraliza -se no contexto, no referente, e tem por
finalidade a própria informação, procurando transmitir dados da realidade
de maneira objetiva, utiliza, Sobretudo, a denotação.
“O plano econômico divulgado pelo governo é relevante, por repor a reforma fiscal na agenda do dia, mas não passa de uma tentativa de pacto
entre União, Estados e Municípios contra o contribuinte”.
(Folha de São Paulo, 08/11/92)
A função fática centraliza -se no canal e tem por finalidade estabelecer,
prolongar ou interromper o processo de comunicação. Quando atendemos
ao telefone e dizemos “alô”. Estamos fazendo uso dessa função da linguagem.
Veja um exemplo:
- Como vai?
- Tudo bem!
- Claro! Sem dúvida...
- Sabe... hum!.., hum! Tá me entendendo?
- Claro! é isso aí.
A função metalinguística concentra-se no próprio código: procura falar
do próprio código, ou verificar-se ele é comum ao emissor e ao receptor. o
texto abaixo serve como exemplo de uso dessa função de linguagem:
- O médico disse que eu estou com um pólipo no intestino.
- Mas o que é pólipo?
- Pólipo é um tumor pediculado.
- E o que é pediculado?
- É um tumor em forma de pedículo.
- Mas o que é pedículo?
-...Deixa para lá... de qualquer forma, é bom mesmo você ir tirar esse
“pólipo”.
Dizemos que há metalinguagem quando se utiliza um código para se
falar dele próprio.
Assim, um filme que discorre sobre o próprio cinema, um poema que
fala sobre a própria poesia, são exemplos de utilização da metalinguagem.
A função poética centraliza -se na própria mensagem.
É importante saber que dificilmente você encontrará um texto que ocorra apenas uma única função da linguagem. Um mesmo texto pode apresentar diversas funções da linguagem. Mas sempre haverá uma predominante.
PROVA SIMULADA
01.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Assinale a alternativa correta quanto ao uso e à grafia das palavras.
Na atual conjetura, nada mais se pode fazer.
O chefe deferia da opinião dos subordinados.
O processo foi julgado em segunda estância.
O problema passou despercebido na votação.
Os criminosos espiariam suas culpas no exílio.
02.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
A alternativa correta quanto ao uso dos verbos é:
Quando ele vir suas notas, ficará muito feliz.
Ele reaveu, logo, os bens que havia perdido.
A colega não se contera diante da situação.
Se ele ver você na rua, não ficará contente.
Quando você vir estudar, traga seus livros.
A função conativa centraliza -se no receptor, na segunda pessoa (com
quem está falando), procurando influenciá-lo. O uso do imperativo é a
característica dessa função da linguagem.
03.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O particípio verbal está corretamente empregado em:
Não estaríamos salvados sem a ajuda dos barcos.
Os garis tinham chego às ruas às dezessete horas.
O criminoso foi pego na noite seguinte à do crime.
O rapaz já tinha abrido as portas quando chegamos.
A faxineira tinha refazido a limpeza da casa toda.
Os anúncios publicitários, na intenção de convencer o receptor, utilizam
em larga a função conativa.
04.
Assinale a alternativa que dá continuidade ao texto abaixo, em
conformidade com a norma culta.
. Emotiva
. Conativa
. Referencial
. Fática
. Metalinguística
. Poética
A função emotiva centraliza -se no próprio emissor, na primeira pessoa
do discurso, procurando expressar sentimentos e emoções. O uso de
interjeições e sinais de pontuação, com o ponto de exclamação e as reticências, é característica dessa função da linguagem.
Ex: meu amor, tem dó!
Ah! morena, tem pena...
Ex: não deixe a peteca cair.
Língua Portuguesa
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APOSTILAS OPÇÃO
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
05.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Nem só de beleza vive a madrepérola ou nácar. Essa substância do
interior da concha de moluscos reúne outras características interessantes, como resistência e flexibilidade.
Se puder ser moldada, daria ótimo material para a confecção de
componentes para a indústria.
Se pudesse ser moldada, dá ótimo material para a confecção de
componentes para a indústria.
Se pode ser moldada, dá ótimo material para a confecção de componentes para a indústria.
Se puder ser moldada, dava ótimo material para a confecção de
componentes para a indústria.
Se pudesse ser moldada, daria ótimo material para a confecção de
componentes para a indústria.
O uso indiscriminado do gerúndio tem-se constituído num problema
para a expressão culta da língua. Indique a única alternativa em que
ele está empregado conforme o padrão culto.
Após aquele treinamento, a corretora está falando muito bem.
Nós vamos estar analisando seus dados cadastrais ainda hoje.
Não haverá demora, o senhor pode estar aguardando na linha.
No próximo sábado, procuraremos estar liberando o seu carro.
Breve, queremos estar entregando as chaves de sua nova casa.
(C)
(D)
(E)
12.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
13.
06.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
De acordo com a norma culta, a concordância nominal e verbal está
correta em:
As características do solo são as mais variadas possível.
A olhos vistos Lúcia envelhecia mais do que rapidamente.
Envio-lhe, em anexos, a declaração de bens solicitada.
Ela parecia meia confusa ao dar aquelas explicações.
Qualquer que sejam as dúvidas, procure saná-las logo.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
14.
07.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Assinale a alternativa em que se respeitam as normas cultas de
flexão de grau.
Nas situações críticas, protegia o colega de quem era amiquíssimo.
Mesmo sendo o Canadá friosíssimo, optou por permanecer lá durante as férias.
No salto, sem concorrentes, seu desempenho era melhor de todos.
Diante dos problemas, ansiava por um resultado mais bom que ruim.
Comprou uns copos baratos, de cristal, da mais malíssima qualidade.
Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa cujas palavras completam, correta e respectivamente, as frases dadas.
08. Os pesquisadores trataram de avaliar visão público financiamento
estatal ciência e tecnologia.
(A) à ... sobre o ... do ... para
(B) a ... ao ... do ... para
(C) à ... do ... sobre o ... a
(D) à ... ao ... sobre o ... à
(E) a ... do ... sobre o ... à
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
15.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
16.
09.
(A)
(C)
10.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
11.
(A)
(B)
Quanto perfil desejado, com vistas qualidade dos candidatos, a
franqueadora procura ser muito mais criteriosa ao contratá-los, pois
eles devem estar aptos comercializar seus produtos.
ao ... a ... à
(B) àquele ... à ... à
àquele...à ... a
(D) ao ... à ... à
(E) àquele ... a ... a
Assinale a alternativa gramaticalmente correta de acordo com a
norma culta.
Bancos de dados científicos terão seu alcance ampliado. E isso
trarão grandes benefícios às pesquisas.
Fazem vários anos que essa empresa constrói parques, colaborando
com o meio ambiente.
Laboratórios de análise clínica tem investido em institutos, desenvolvendo projetos na área médica.
Havia algumas estatísticas auspiciosas e outras preocupantes apresentadas pelos economistas.
Os efeitos nocivos aos recifes de corais surge para quem vive no
litoral ou aproveitam férias ali.
A frase correta de acordo com o padrão culto é:
Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às
chuvas.
Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos reclamações.
Língua Portuguesa
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
17.
(A)
(B)
60
Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à
cultura.
Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da
culpa.
Faltam conferir três pacotes da mercadoria.
A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negócios das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis
investidores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de seleção não só permite às empresas avaliar os investidores com relação
aos negócios, mas também identificar o perfil desejado dos investidores.
(Texto adaptado)
Para eliminar as repetições, os pronomes apropriados para substituir
as expressões: das empresas de franquia, às empresas, os investidores e dos investidores, no texto, são, respectivamente:
seus ... lhes ... los ... lhes
delas ... a elas ... lhes ... deles
seus ... nas ... los ... deles
delas ... a elas ... lhes ... seu
seus ... lhes ... eles ... neles
Assinale a alternativa em que se colocam os pronomes de acordo
com o padrão culto.
Quando possível, transmitirei-lhes mais informações.
Estas ordens, espero que cumpram-se religiosamente.
O diálogo a que me propus ontem, continua válido.
Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada.
Me transmita as novidades quando chegar de Paris.
O pronome oblíquo representa a combinação das funções de objeto
direto e indireto em:
Apresentou-se agora uma boa ocasião.
A lição, vou fazê-la ainda hoje mesmo.
Atribuímos-lhes agora uma pesada tarefa.
A conta, deixamo-la para ser revisada.
Essa história, contar-lha-ei assim que puder.
Desejava o diploma, por isso lutou para obtê-lo.
Substituindo-se as formas verbais de desejar, lutar e obter pelos
respectivos substantivos a elas correspondentes, a frase correta é:
O desejo do diploma levou-o a lutar por sua obtenção.
O desejo do diploma levou-o à luta em obtê-lo.
O desejo do diploma levou-o à luta pela sua obtenção.
Desejoso do diploma foi à luta pela sua obtenção.
Desejoso do diploma foi lutar por obtê-lo.
Ao Senhor Diretor de Relações Públicas da Secretaria de Educação
do Estado de São Paulo. Face à proximidade da data de inauguração
de nosso Teatro Educativo, por ordem de , Doutor XXX, Digníssimo
Secretário da Educação do Estado de YYY, solicitamos a máxima
urgência na antecipação do envio dos primeiros convites para o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de São Paulo, o Reverendíssimo Cardeal da Arquidiocese de São Paulo e os Reitores das
Universidades Paulistas, para que essas autoridades possam se
programar e participar do referido evento.
Atenciosamente,
ZZZ
Assistente de Gabinete.
De acordo com os cargos das diferentes autoridades, as lacunas
são correta e adequadamente preenchidas, respectivamente, por
Ilustríssimo ... Sua Excelência ... Magníficos
Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Magníficos
Ilustríssimo ... Vossa Excelência ... Excelentíssimos
Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Excelentíssimos
Ilustríssimo ... Vossa Senhoria ... Digníssimos
Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se
respeitam as regras de pontuação.
Por sinal, o próprio Senhor Governador, na última entrevista, revelou,
que temos uma arrecadação bem maior que a prevista.
Indagamos, sabendo que a resposta é obvia: que se deve a uma
A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO
(C)
(D)
(E)
18.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
sociedade inerte diante do desrespeito à sua própria lei? Nada.
O cidadão, foi preso em flagrante e, interrogado pela Autoridade
Policial, confessou sua participação no referido furto.
Quer-nos parecer, todavia, que a melhor solução, no caso deste
funcionário, seja aquela sugerida, pela própria chefia.
Impunha-se, pois, a recuperação dos documentos: as certidões
negativas, de débitos e os extratos, bancários solicitados.
O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e predicado
que formam um período simples, se aplica, adequadamente, apenas a:
Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral.
O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período.
O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas.
Muito riso, pouco siso – provérbio apropriado à falta de juízo.
Os concorrentes à vaga de carteiro submeteram-se a exames.
Leia o período para responder às questões de números 19 e 20.
O livro de registro do processo que você procurava era o que estava
sobre o balcão.
19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem a
(A) processo e livro.
(B) livro do processo.
(C) processos e processo.
(D) livro de registro.
(E) registro e processo.
20.
I.
II.
III.
IV.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
21.
I.
II.
III.
IV.
(A)
(C)
22.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
23.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
24.
Analise as proposições de números I a IV com base no período
acima:
há, no período, duas orações;
o livro de registro do processo era o, é a oração principal;
os dois quê(s) introduzem orações adverbiais;
de registro é um adjunto adnominal de livro.
Está correto o contido apenas em
II e IV.
III e IV.
I, II e III.
I, II e IV.
I, III e IV.
O Meretíssimo Juiz da 1.ª Vara Cível devia providenciar a leitura do
acórdão, e ainda não o fez. Analise os itens relativos a esse trecho:
as palavras Meretíssimo e Cível estão incorretamente grafadas;
ainda é um adjunto adverbial que exclui a possibilidade da leitura
pelo Juiz;
o e foi usado para indicar oposição, com valor adversativo equivalente ao da palavra mas;
em ainda não o fez, o o equivale a isso, significando leitura do acórdão, e fez adquire o respectivo sentido de devia providenciar.
Está correto o contido apenas em
II e IV.
(B) III e IV.
I, II e III.
(D) I, III e IV.
(E) II, III e IV.
O rapaz era campeão de tênis. O nome do rapaz saiu nos jornais.
Ao transformar os dois períodos simples num único período composto, a alternativa correta é:
O rapaz cujo nome saiu nos jornais era campeão de tênis.
O rapaz que o nome saiu nos jornais era campeão de tênis.
O rapaz era campeão de tênis, já que seu nome saiu nos jornais.
O nome do rapaz onde era campeão de tênis saiu nos jornais.
O nome do rapaz que saiu nos jornais era campeão de tênis.
O jardineiro daquele vizinho cuidadoso podou, ontem, os enfraquecidos galhos da velha árvore.
Assinale a alternativa correta para interrogar, respectivamente, sobre
o adjunto adnominal de jardineiro e o objeto direto de podar.
Quem podou? e Quando podou?
Qual jardineiro? e Galhos de quê?
Que jardineiro? e Podou o quê?
Que vizinho? e Que galhos?
Quando podou? e Podou o quê?
O público observava a agitação dos lanterninhas da plateia.
Língua Portuguesa
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
25.
I.
II.
III.
IV.
V.
(A)
(C)
26.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
27.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
28.
(A)
(C)
29.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
30.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
61
Sem pontuação e sem entonação, a frase acima tem duas possibilidades
de leitura. Elimina-se essa ambiguidade pelo estabelecimento correto das
relações entre seus termos e pela sua adequada pontuação em:
O público da plateia, observava a agitação dos lanterninhas.
O público observava a agitação da plateia, dos lanterninhas.
O público observava a agitação, dos lanterninhas da plateia.
Da plateia o público, observava a agitação dos lanterninhas.
Da plateia, o público observava a agitação dos lanterninhas.
Felizmente, ninguém se machucou.
Lentamente, o navio foi se afastando da costa.
Considere:
felizmente completa o sentido do verbo machucar;
felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de
modo;
felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do fato;
lentamente especifica a forma de o navio se afastar;
felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos.
Está correto o contido apenas em
I, II e III.
(B) I, II e IV.
I, III e IV.
(D) II, III e IV.
(E) III, IV e V.
O segmento adequado para ampliar a frase – Ele comprou o carro...,
indicando concessão, é:
para poder trabalhar fora.
como havia programado.
assim que recebeu o prêmio.
porque conseguiu um desconto.
apesar do preço muito elevado.
É importante que todos participem da reunião.
O segmento que todos participem da reunião, em relação a
É importante, é uma oração subordinada
adjetiva com valor restritivo.
substantiva com a função de sujeito.
substantiva com a função de objeto direto.
adverbial com valor condicional.
substantiva com a função de predicativo.
Ele realizou o trabalho como seu chefe o orientou. A relação estabelecida pelo termo como é de
comparatividade.
(B) adição.
conformidade.
(D) explicação.
(E) consequência.
A região alvo da expansão das empresas, _____, das redes de
franquias, é a Sudeste, ______ as demais regiões também serão
contempladas em diferentes proporções; haverá, ______, planos diversificados de acordo com as possibilidades de investimento dos
possíveis franqueados.
A alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas e
relaciona corretamente as ideias do texto, é:
digo ... portanto ... mas
como ... pois ... mas
ou seja ... embora ... pois
ou seja ... mas ... portanto
isto é ... mas ... como
Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos
investidores, os locais das futuras lojas de franquia serão divulgados.
A alternativa correta para substituir Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos investidores por uma oração reduzida, sem alterar o sentido da frase, é:
Porque concluindo o processo de seleção dos investidores ...
Concluído o processo de seleção dos investidores ...
Depois que concluíssem o processo de seleção dos investidores ...
Se concluído do processo de seleção dos investidores...
Quando tiverem concluído o processo de seleção dos investidores ...
RESPOSTAS
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APOSTILAS OPÇÃO
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
01.
D
11.
B
21.
B
02.
A
12.
A
22.
A
03.
C
13.
C
23.
C
04.
E
14.
E
24.
E
05.
A
15.
C
25.
D
06.
B
16.
A
26.
E
07.
D
17.
B
27.
B
08.
E
18.
E
28.
C
09.
C
19.
D
29.
D
10.
D
20.
A
30.
B
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
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Língua Portuguesa
62
A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
BASE DE UM SISTEMA DE NUMERAÇÃO
É o conjunto de nomes ou símbolos necessários para representar
qualquer número.
Base 7 - No sistema de base 7, os elementos de um conjunto são contados de 7 em 7, por meio dos algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Contandose os 365 dias do ano de 7 em 7, obtemos o número de semanas num ano.
Base 5 - No sistema de base 5 ou quinário, contamos de 5 em 5, empregando os algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5.
Base 2 - No sistema de base 2 ou binário contamos de 2 em 2, utilizando apenas os algarismos 0 e 1.
Os computadores eletrônicos empregam o sistema binário, traduzindo
o algarismo 1 por uma lâmpada acesa (circuito fechado) e o algarismo 0 por
uma lâmpada apagada (circuito aberto). E a leitura dos números é feita no
quadro do computador de acordo com o que as lâmpadas acusam.
1.ARITMÉTICA:SISTEMAS DE NUMERAÇÃO; OPERAÇÕES E PROBLEMAS COM NÚMEROS NATURAIS; DIVISIBILIDADE, MÚLTIPLA E DIVISORES, M.M.C E M.D.C,
CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE, NÚMEROS PRIMOS;
OPERAÇÕES E PROBLEMAS ENVOLVENDO NÚMEROS
RACIONAIS NA FORMA FRACIONÁRIA E NA FORMA
DECIMAL; VALOR ABSOLUTO. MÉDIAS: ARITMÉTICA
SIMPLES, ARITMÉTICA PODERADA, GEOMÉTRICAS E
HARMÔNICAS.
NÚMEROS DECIMAIS
Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc, chama-se fração
decimal.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
Ex:
Numeração: Processo de representação dos números, utilizando-se
símbolos e palavras.
3
4
7
, etc
,
,
10
100
100
Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
Sistema de numeração: É um sistema de contagem ou um conjunto
de regras para indicarmos os números.
3
= três décimos,
10
4
= quatro centésimos
100
7
= sete milésimos
1000
Base de uma contagem: É o número de elementos do agrupamento
que se faz para contar os elementos do conjunto.
Ex.: Quando os palitos de uma caixa de fósforos são contados um a
um, diz-se que foi empregada a base 1.
Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
Sistema de número decimal
Principio da posição decimal: Todo algarismo colocado
imediatamente à esquerda do outro, representa unidade de ordem, imediatamente superiores a este (10 vezes maior) sendo que o primeiro algarismo
à direita representa unidade simples.
3
=0,3
10
7
= 0,007
1000
Características fundamentais:
1) Base dez, na contagem.
2) Os dez algarismos: 1, 2, 3, 4, 5, 8, 7, 8, 9, O para formarem os
numerais.
3) O princípio da posição decimal, para a colocação dos algarismos.
Ordens: são as unidades, dezenas, centenas, milhares etc., também
chamadas posições.
Valor relativo ou posicional de um algarismo: É o número de
unidades simples, dezenas, centenas, milhares, etc., que ele representa de
acordo com sua posição no numeral.
Valor absoluto de um algarismo: É o valor que ele representa quando
considerado isoladamente.
8 1 9 7 ORDENS
7 = unidades – valor absoluto: 7, posicional: 7
9 = dezenas – valor absoluto: 9; posicional: 90
1 = centenas – valor absoluto: 1; posicional: 100
8 = milhares = valor absoluto: 8; posicional: 8000
4
= 0,04
100
Outros exemplos:
1)
34
= 3,4
10
2)
635
2187
= 6,35 3)
=218,7
100
10
Note que a vírgula “caminha” da direita para a esquerda, a quantidade
de casas deslocadas é a mesma quantidade de zeros do denominador.
Exercícios. Representar em números decimais:
1)
35
10
Respostas:
2)
1) 3,5
473
100
2) 4,73
3)
430
1000
3) 0,430
Leitura de um número decimal
Ex.:
Nota: Os números podem ser representados utilizando-se outras bases
que não a base decimal; tais bases formarão novos sistemas numéricos
onde seus elementos diferirão daqueles constituintes do sistema decimal.
Tomando-se um número de determinado sistema como referencial, pode-se
realizar mudança de base determinando o numeral que lhe será
correspondente na nova base.
Nota: símbolo “zero” serve para indicar as ordens vazias. Enquanto os
algarismos de um a nove são chamados de algarismos significativos, “zero”
(0) é chamado algarismo insignificativo.
O conjunto dos números 1, 2, 3, 4, ........,n, que surgiram naturalmente
de um processo de contagem reunido ao conjunto formado pelo “zero” (O),
forma o conjunto dos números naturais, que se escreve:
N = {0, 1, 2, 3, 4, ......., n, ............}
Matemática/Raciocínio Lógico
1
A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Exercícios
1)
Transformar as frações em números decimais.
OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS
Adição e Subtração
Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou subtraem-se unidades de
mesma ordem. Exemplo 1:
1)
2)
1)
3)
4)
5)
Exemplo 2:
47,3 - 9,35
47,30
9,35
______
37,95
3)
2) 0,8
1
4
3) 0,25
2) 25,8 : 0,2
1) 4
2) 129
5) 200,0833....
3) 35,07
Multiplicação de um número decimal por 10, 100, 1000
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... vezes maior, deslocase a vírgula para a direita, respectivamente, uma, duas, três, . . . casas
decimais.
2,75 x 10 = 27,5
6,50 x 100 = 650
0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780
0,060 x 1.000 = 60 0,825 x 1.000 = 825
DIVISÃO
Para dividir os números decimais, procede-se assim:
1) iguala-se o número de casas decimais;
2) suprimem-se as vírgulas;
3) efetua-se a divisão como se fossem números inteiros.
Multiplicação com números decimais
Multiplicam-se dois números decimais como se fossem inteiros e separam-se os resultados a partir da direita, tantas casas decimais quantos
forem os algarismos decimais dos números dados.
Exemplo:
5,32 x 3,8
5,32 → 2 casas,
x 3,8→ 1 casa após a virgula
______
4256
1596 +
______
20,216 → 3 casas após a vírgula
Exemplos:
♦ 6 : 0,15 =
0,15
Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto 285
Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma vírgula ao quociente
e zeros ao resto
♦ 2 : 4 0,5
Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vírgula no quociente e
zero no dividendo
♦ 0,35 : 7 =
0,350 7,00 350 : 700 = 0,05
Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vírgula no quociente e
um zero no dividendo. Como 350 não é divisível por 700, acrescenta-se
outro zero ao quociente e outro ao dividendo
2) 629,9
DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS
Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000
Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o divisor e quando o
dividendo for menor que o divisor acrescentamos um zero antes da vírgula
no quociente.
Ex.:
a) 3:4
3 |_4_
30 0,75
20
0
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, .... vezes menor, desloca-se a vírgula para a esquerda, respectivamente, uma, duas, três, ... casas
decimais.
Exemplos:
25,6 : 10 = 2,56
04 : 10 = 0,4
315,2 : 100 = 3,152
018 : 100 = 0,18
0042,5 : 1.000 = 0,0425
0015 : 1.000 = 0,015
46 | 20
60 2,3
0
Obs.: Para transformar qualquer fração em número decimal basta dividir o numerador pelo denominador.
Ex.: 2/5 =
2
| 5 , então 2/5=0,4
20 0,4
Matemática/Raciocínio Lógico
6,00
000
40
Igualam – se as casas decimais.
Cortam-se as vírgulas.
7,85 : 5 = 7,85 : 5,00
785 : 500 = 1,57
Exercícios. Efetuar as operações:
1) 2,41 . 6,3
2) 173,4 . 3,5 + 5 . 4,6
3) 31,2 . 0,753
=
4
5
Efetuar as operações:
1,6 : 0,4
45,6 : 1,23
178 : 4,5-3,4.1/2
235,6 : 1,2 + 5 . 3/4
Respostas:
4) 37,855
Exercícios. Efetuar as operações:
1) 0,357 + 4,321 + 31,45
2) 114,37 - 93,4
3) 83,7
+ 0,53 - 15, 3
Respostas: 1) 36,128 2) 20,97
3) 68,93
b) 4,6:2
4,6 |2,0
2)
Respostas: 1) 0,2
10 + 0,453 + 2,832
10,000
+
0,453
2,832
_______
13,285
Respostas: 1) 15,183
3) 23,4936
1
5
2
milhar
centena
dezena
Unidade décisimples mo
centésimo
milésimo
1 000
100
10
1
0,01
0,001
0,1
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APOSTILAS OPÇÃO
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• ∃x significo “existe x” é o quantificador existencial e significo “existe”.
O símbolo ∃ | x significa “existe um único x”.
LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
Procedemos do seguinte modo:
1º) Lemos a parte inteira (como um número natural).
2º) Lemos a parte decimal (como um número natural), acompanhada
de uma das palavras:
décimos, se houver uma ordem (ou casa) decimal
centésimos, se houver duas ordens decimais;
milésimos, se houver três ordens decimais.
Exemplos:
1) 1,2
2) 12,75
3) 8,309
ADIÇÃO
Lê-se: "um inteiro e
dois décimos".
Lê-se: "doze inteiros
e setenta e cinco
centésimos".
Lê-se: "oito inteiros e
trezentos e nove
milésimos''.
b) 0,38
c) 0,421
Comutativa
∀ a, b ∈ N, a + b = b + a
Comutativa
∀ a, b ∈ N, a . b = b . a
Associativo
Associativa
∀ a, b, c ∈ N, a + (b + c) = (a + ∀ a, b, c ∈ N, a . (b . c) = (a
b) + c
. b) . c
Elemento Neutro
∃ 0 ∈ N, tal que ∀ a ∈ N
a+0=0+a=a
Observações:
1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte decimal é lida.
Exemplos:
a) 0,5
Fechamento
∀ a, b ∈ N, a + b = c ∈ N
MULTIPLICAÇÃO
Fechamento
∀ a, b ∈ N, a . b = c ∈ N
- Lê-se: "cinco
décimos".
- Lê-se: "trinta e oito
centésimos".
- Lê-se: "quatrocentos
e vinte e um
milésimos".
Elemento Neutro
∃ 1 ∈ N, tal que ∀ a ∈ N
a.1=1.a=a
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição
∀ a, b, c ∈ N, a . (b + c) = a . b + a . c
OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Veja a operação: 2 + 3 = 5 .
2) Um número decimal não muda o seu valor se acrescentarmos ou
suprimirmos zeros â direita do último algarismo.
Exemplo.
0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " .......
A operação efetuada chama-se adição e é indicada escrevendo-se o
sinal + (lê-se: “mais") entre os números.
3) Todo número natural pode ser escrito na forma de número decimal,
colocando-se a vírgula após o último algarismo e zero (ou zeros) a
sua direita.
Exemplos:
34 = 34,00... 176 = 176,00...
Os números 2 e 3 são chamados parcelas. 0 número 5, resultado da
operação, é chamado soma.
2 → parcela
+ 3 → parcela
5 → soma
NÚMEROS NATURAIS
A reta dos números naturais
Consideremos uma régua numerada de 1 a 30.
Nela estão representados os números naturais de 1 a 30, ou seja, o
conjunto dos números naturais de 1 a 30. O conjunto dos números naturais
é infinito e é assim representado:
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ,9, 10, 11, 12, .........}
A adição de três ou mais parcelas pode ser efetuada adicionando-se o
terceiro número à soma dos dois primeiros ; o quarto número à soma dos
três primeiros e assim por diante.
Sucessivas ampliações dos campos numéricos
Você já tem algum conhecimento o respeito dos campos ou conjuntos
numéricos com os quais iremos trabalhar nesta unidade. Mostraremos
como se ampliam sucessivamente esses conjuntos, a partir do conjunto N,
e também como se acrescentam outras propriedades para as operações
como elementos dos novos conjuntos.
Veja agora outra operação: 7 - 3 = 4
Quando tiramos um subconjunto de um conjunto, realizamos a operação de subtração, que indicamos pelo sinal - .
→ minuendo
7
- 3 → subtraendo
→ resto ou diferença
4
3+2+6 =
5 + 6 = 11
0 minuendo é o conjunto maior, o subtraendo o subconjunto que
se tira e o resto ou diferença o conjunto que sobra.
O CONJUNTO N E SUAS PROPRIEDADES
Seja o conjunto N:
N = { 0, 1, 2, 3. ... , n, ...}
Somando a diferença com o subtraendo obtemos o minuendo. Dessa
forma tiramos a prova da subtração.
4+3=7
Você deve se lembrar que este conjunto tem sua origem a partir de
conjuntos finitos e eqüipotentes: a uma classe de todos os conjuntos eqüipotentes entre si associou-se o mesmo cardinal, o mesmo número e a
mesma representação ou numeral.
EXPRESSÕES NUMÉRICAS
Para calcular o valor de uma expressão numérica envolvendo adição e
subtração, efetuamos essas operações na ordem em que elas aparecem na
expressão.
Propriedades das operações em N
Para expressar matematicamente as propriedades das operações em
N e nos sucessivos conjuntos, usaremos a notação usual e prática dos
quantificadores. São eles:
• ∀x significa “qualquer que seja x é o quantificador universal e significa “qualquer que seja”;
Matemática/Raciocínio Lógico
Exemplos:
35 – 18 + 13 =
17 + 13 = 30
3
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Veja outro exemplo: 47 + 35 - 42 - 15 =
82 - 42 - 15=
40 - 15 = 25
Quando uma expressão numérica contiver os sinais de parênteses ( ),
colchetes [ ] e chaves { }, procederemos do seguinte modo:
1º
2º
3º
1)
2)
MULTIPLICAÇÃO
Observe: 4 X 3 =12
A operação efetuada chama-se multiplicação e é indicada escrevendose um ponto ou o sinal x entre os números.
Efetuamos as operações indicadas dentro dos parênteses;
efetuamos as operações indicadas dentro dos colchetes;
efetuamos as operações indicadas dentro das chaves.
Os números 3 e 4 são chamados fatores. O número 12, resultado da
operação, é chamado produto.
3 X 4 = 12
35 +[ 80 - (42 + 11) ] =
= 35 + [ 80 - 53] =
= 35 + 27 = 62
3
X 4
12
18 + { 72 – [ 43 + (35 - 28 + 13) ] } =
= 18 + { 72 – [ 43 + 20 ] } =
= 18 + { 72 – 63} =
= 18 + 9 = 27
produto
Por convenção, dizemos que a multiplicação de qualquer número por 1
é igual ao próprio número.
CÁLCULO DO VALOR DESCONHECIDO
A multiplicação de qualquer número por 0 é igual a 0.
Quando pretendemos determinar um número natural em certos tipos de
problemas, procedemos do seguinte modo:
- chamamos o número (desconhecido) de x
- escrevemos a igualdade correspondente
- calculamos o seu valor
A multiplicação de três ou mais fatores pode ser efetuada multiplicando-se o terceiro número pelo produto dos dois primeiros; o quarto numero
pelo produto dos três primeiros; e assim por diante.
3 x 4 x 2 x 5 =
12 x 2 x 5
24 x 5 = 120
Exemplos:
1) Qual o número que, adicionado a 15, é igual a 31?
Solução:
Seja x o número desconhecido. A igualdade correspondente será:
x + 15 = 31
EXPRESSÕES NUMÉRICAS
Sinais de associação
O valor das expressões numéricas envolvendo as operações de adição, subtração e multiplicação é obtido do seguinte modo:
efetuamos as multiplicações
efetuamos as adições e subtrações, na ordem em que aparecem.
Calculando o valor de x temos:
x + 15 = 31
x = 31 - 15
x = 16
Quando um número passa de um lado para outro da igualdade ele muda de sinal.
2) Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11. Qual é esse número?
Solução:
Seja x o número desconhecido. A igualdade correspondente será:
x - 25 = 11
x = 11 + 25
x = 36
1)
3.4 + 5.8- 2.9=
=12 + 40 - 18
= 34
2)
9 . 6 - 4 . 12 + 7 . 2 =
= 54 - 48 + 14 =
= 20
Não se esqueça:
Se na expressão ocorrem sinais de parênteses colchetes e chaves,
efetuamos as operações na ordem em que aparecem:
1º) as que estão dentro dos parênteses
2º) as que estão dentro dos colchetes
3º) as que estão dentro das chaves.
Passamos o número 25 para o outro lado da igualdade e com isso ele
mudou de sinal.
3) Qual o número natural que, adicionado a 8, é igual a 20?
Solução:
x + 8 = 20
x = 20 - 8
x = 12
Exemplo:
22 + {12 +[ ( 6 . 8 + 4 . 9 ) - 3 . 7] – 8 . 9 }
= 22 + { 12 + [ ( 48 + 36 ) – 21] – 72 } =
= 22 + { 12 + [ 84 – 21] – 72 } =
= 22 + { 12 + 63 – 72 } =
= 22 + 3 =
= 25
4) Determine o número natural do qual, subtraindo 62, obtemos 43.
Solução:
x - 62 = 43
x = 43 + 62
x = 105
DIVISÃO
Observe a operação:
30 : 6 = 5
Para sabermos se o problema está correto é simples, basta substituir o
x pelo valor encontrado e realizarmos a operação. No último exemplo
temos:
Também podemos representar a divisão das seguintes maneiras:
x = 105
30
105 - 62 = 43
Matemática/Raciocínio Lógico
fatores
6
ou
30
=5
6
5
4
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APOSTILAS OPÇÃO
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O dividendo (D) é o número de elementos do conjunto que dividimos o
divisor (d) é o número de elementos do subconjunto pelo qual dividimos o
dividendo e o quociente (c) é o número de subconjuntos obtidos com a
divisão.
7)
Adicionando 1 ao dobro de certo número obtemos 7. Qual é
esse numero?
2 . x +1 = 7
2x = 7 - 1
2x = 6
x =6:2
x =3
O número procurado é 3.
Prova: 2. 3 +1 = 7
8)
Subtraindo 12 do triplo de certo número obtemos 18. Determinar esse número.
3 . x -12 = 18
3 x = 18 + 12
3 x = 30
x = 30 : 3
x = 10
9)
Dividindo 1736 por um número natural, encontramos 56. Qual o
valor deste numero natural?
1736 : x = 56
1736
= 56 . x
56 . x
= 1736
x. 56
= 1736
x
= 1736 : 56
x
= 31
10)
O dobro de um número é igual a 30. Qual é o número?
2.x
= 30
2x = 30
x = 30 : 2
x = 15
11)
O dobro de um número mais 4 é igual a 20. Qual é o número ?
2 . x + 4 = 20
2 x = 20 - 4
2 x = 16
x = 16 : 2
x=8
12)
Paulo e José têm juntos 12 lápis. Paulo tem o dobro dos lápis
de José. Quantos lápis tem cada menino?
José: x
Paulo: 2x
Paulo e José: x + x + x = 12
3x = 12
x = 12 : 3
x=4
José: 4 - Paulo: 8
13)
A soma de dois números é 28. Um é o triplo do outro. Quais
são esses números?
um número: x
o outro número: 3x
x + x + x + x = 28 (os dois números)
4 x = 28
x = 28 : 4
x = 7 (um número)
Essa divisão é exata e é considerada a operação inversa da multiplicação.
SE 30 : 6 = 5, ENTÃO 5 x 6 = 30
observe agora esta outra divisão:
32 6
2 5
32 = dividendo
6 = divisor
5 = quociente
2 = resto
Essa divisão não é exata e é chamada divisão aproximada.
ATENÇÃO:
1) Na divisão de números naturais, o quociente é sempre menor ou
igual ao dividendo.
2) O resto é sempre menor que o divisor.
3) O resto não pode ser igual ou maior que o divisor.
4) O resto é sempre da mesma espécie do dividendo. Exemplo: dividindo-se laranjas por certo número, o resto será laranjas.
5) É impossível dividir um número por 0 (zero), porque não existe
um número que multiplicado por 0 dê o quociente da divisão.
PROBLEMAS
1)
Determine um número natural que, multiplicado por 17, resulte
238.
X . 17 = 238
X = 238 : 17
X = 14
Prova: 14 . 17 = 238
2)
Determine um número natural que, dividido por 62, resulte 49.
x : 62 = 49
x = 49 . 62
x = 3038
3)
Determine um número natural que, adicionado a 15, dê como
resultado 32
x + 15 = 32
x = 32 - 15
x =17
4)
Quanto devemos adicionar a 112, a fim de obtermos 186?
x – 112 = 186
x = 186 - 112
x = 74
5)
Quanto devemos subtrair de 134 para obtermos 81?
134 – x = 81
- x = 81 - 134
- x = - 53
(multiplicando por -1)
x = 53
Prova: 134 - 53 = 81
6)
3x = 3 . 7 = 21 (o outro número).
Resposta: 7 e 21
14)
Ricardo pensou em um número natural, adicionou-lhe 35, subtraiu 18 e obteve 40 no resultado. Qual o número pensado?
x + 35 - 18 = 40
x= 40 - 35 + 18
x = 23
Prova: 23 + 35 - 18 = 40
Matemática/Raciocínio Lógico
5
Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas. Marcelo tem bolinhas a mais que Pedro. Quantas bolinhas tem cada um?
Pedro: x
Marcelo: x + 6
x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro)
2 x + 6 = 30
2 x = 30 - 6
2 x = 24
x = 24 : 2
x = 12 (Pedro)
Marcelo: x + 6 =12 + 6 =18
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4ª) para elevar um produto a um expoente, eleva-se cada fator a esse expoente.
(a. b)m = am . bm
EXPRESSÕES NUMÉRICAS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES
Sinais de associação:
O valor das expressões numéricas envolvendo as quatro operações é
obtido do seguinte modo:
- efetuamos as multiplicações e as divisões, na ordem em que aparecem;
- efetuamos as adições e as subtrações, na ordem em que aparecem;
Exemplo 1)
3 .15 + 36 : 9 =
= 45 + 4
= 49
Exemplo 2)
18 : 3 . 2 + 8 - 6 . 5 : 10 =
= 6 . 2 + 8 - 30 : 10 =
= 12 + 8 - 3 =
= 20 - 3
= 17
Exemplos:
(4 . 7)3 = 43 . 73 ;
RADICIAÇÃO
Suponha que desejemos determinar um número que, elevado ao quadrado, seja igual a 9. Sendo x esse número, escrevemos:
X2 = 9
De acordo com a potenciação, temos que x = 3, ou seja:
32 = 9
A operação que se realiza para determinar esse número 3 é chamada
radiciação, que é a operação inversa da potenciação.
Indica-se por:
2
POTENCIAÇÃO
9 =3
(lê-se: raiz quadrada de 9 é igual a 3)
Daí , escrevemos:
Considere a multiplicação: 2 . 2 . 2 em que os três fatores são todos
iguais a 2.
Esse produto pode ser escrito ou indicado na forma 23 (lê-se: dois elevado à terceira potência), em que o 2 é o fator que se repete e o 3 corresponde à quantidade desses fatores.
Assim, escrevemos:
23 = 2 . 2 . 2 = 8
(3 fatores)
2
9 = 3 ⇔ 32 = 9
Na expressão acima, temos que:
- o símbolo chama-se sinal da raiz
- o número 2 chama-se índice
- o número 9 chama-se radicando
- o número 3 chama-se raiz,
A operação realizada chama-se potenciação.
O número que se repete chama-se base.
O número que indica a quantidade de fatores iguais a base chama-se
expoente.
O resultado da operação chama-se potência.
23 = 8
3
expoente
base potência
- o símbolo
2
9
chama-se radical
As raízes recebem denominações de acordo com o índice. Por exemplo:
2
raiz quadrada de 36
3
raiz cúbica de 125
36
125
4
81
5
32
Observações:
1) os expoentes 2 e 3 recebem os nomes especiais de quadrado e
cubo, respectivamente.
2) As potências de base 0 são iguais a zero. 02 = 0 . 0 = 0
3) As potências de base um são iguais a um.
Exemplos: 13 = 1 . 1 . 1 = 1
15 = 1 . 1 . 1 . 1 . 1 = 1
4) Por convenção, tem-se que:
a potência de expoente zero é igual a 1 (a0 = 1, a ≠ 0)
30 = 1 ; 50 = 1 ; 120 = 1
a potência de expoente um é igual à base (a1 = a)
21 = 2 ; 71 = 7 ; 1001 =100
raiz quarta de 81
raiz quinta de 32 e assim por diante
No caso da raiz quadrada, convencionou-se não escrever o índice 2.
2 49 =
Exemplo :
49 = 7, pois 72 = 49
EXERCÍCIOS
01) Calcule:
a) 10 - 10 : 5 =
b) 45 : 9 + 6 =
c) 20 + 40 : 10 =
d) 9. 7 - 3 =
e) 30 : 5 + 5 =
f) 6 . 15 - 56 : 4 =
g) 63 : 9 . 2 - 2 =
h) 56 - 34 : 17 . 19 =
i) 3 . 15 : 9 + 54 :18 = j) 24 -12 : 4+1. 0 =
PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS
1ª) para multiplicar potências de mesma base, conserva-se a base e
adicionam-se os expoentes.
am . an = a m + n
Exemplos:
32 . 38 = 32 + 8 = 310
5 . 5 6 = 51 + 6 = 57
Respostas:
a) 8
c) 24
e) 11
g) 12
i) 8
2ª) para dividir potências de mesma base, conserva-se a base e subtraem-se os expoentes.
am : an = am - n
Exemplos:
37 : 33 = 3 7 – 3 = 74
510 : 58 = 5 10 – 8 = 52
02)
a)
b)
c)
d)
e)
f)
3ª) para elevar uma potência a um outro expoente, conserva-se base
e multiplicam-se os expoentes.
Exemplo:
(32)4 = 32 . 4 = 38
Matemática/Raciocínio Lógico
(3. 5)2 = 32 . 52
6
b) 11
d) 60
f) 76
h) 18
j) 21
Calcule o valor das expressões:
23 + 32 =
3 . 52 - 72 =
2 . 33 - 4. 23 =
53 - 3 . 62 + 22 - 1 =
(2 + 3)2 + 2 . 34 - 152 : 5 =
1 + 72 - 3 . 24 + (12 : 4)2 =
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APOSTILAS OPÇÃO
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Respostas:
a) 17
c) 22
e) 142
PROBLEMAS
b) 26
d) 20
f) 11
Vamos calcular o valor de x nos mais diversos casos:
1) x + 4 = 10
Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inversa da adição:
x = 10 - 4
x=6
03) Uma indústria de automóveis produz, por dia, 1270 unidades. Se
cada veículo comporta 5 pneus, quantos pneus serão utilizados
ao final de 30 dias? (Resposta: 190.500)
2) 5x = 20
Aplicando a operação inversa da multiplicação, temos:
x = 20 : 5
x=4
04) Numa divisão, o divisor é 9,o quociente é 12 e o resto é 5. Qual é
o dividendo? (113)
05) Numa divisão, o dividendo é 227, o divisor é 15 e o resto é 2.
Qual é o quociente? (15)
06) Numa divisão, o dividendo é 320, o quociente é 45 e o resto é 5.
Qual é o divisor? (7)
3) x - 5 = 10
Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inversa da subtração:
x = 10 + 5
x =15
07) Num divisão, o dividendo é 625, o divisor é 25 e o quociente é 25.
Qual ê o resto? (0)
4) x : 2 = 4
Aplicando a operação inversa da divisão, temos:
x=4.2
x=8
08) Numa chácara havia galinhas e cabras em igual quantidade. Sabendo-se que o total de pés desses animais era 90, qual o número de galinhas?
Resposta: 15 ( 2 pés + 4 pés = 6 pés ; 90 : 6 = 15).
OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS
09) O dobro de um número adicionado a 3 é igual a 13. Calcule o
número.(5)
Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5,
.....,}
10) Subtraindo 12 do quádruplo de um número obtemos 60. Qual é
esse número (Resp: 18)
Assim, os números precedidos do sinal + chamam-se positivos, e os
precedidos de - são negativos.
Exemplos:
Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....}
Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....}
11) Num joguinho de "pega-varetas", André e Renato fizeram 235
pontos no total. Renato fez 51 pontos a mais que André. Quantos
pontos fez cada um? (92 e 143)
O conjunto dos números inteiros relativos é formado pelos números inteiros positivos, pelo zero e pelos números inteiros negativos. Também o
chamamos de CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o representamos
pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, ... }
12) Subtraindo 15 ao triplo de um número obtemos 39. Qual é o número? (18)
13) Distribuo 50 balas, em iguais quantidades, a 3 amigos. No final
sobraram 2. Quantas balas coube a cada um? (16)
O zero não é um número positivo nem negativo. Todo número positivo
é escrito sem o seu sinal positivo.
Exemplo:
+ 3 = 3 ; +10 = 10
14) A diferença entre dois números naturais é zero e a sua soma é
30. Quais são esses números? (15)
Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...}
N é um subconjunto de Z.
15) Um aluno ganha 5 pontos por exercício que acerta e perde 3 pontos por exercício que erra. Ao final de 50 exercícios tinha 130 pontos. Quantos exercícios acertou? (35)
REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA
Cada número inteiro pode ser representado por um ponto sobre uma
reta. Por exemplo:
16) Um edifício tem 15 andares; cada andar, 30 salas; cada sala, 3
mesas; cada mesa, 2 gavetas; cada gaveta, 1 chave. Quantas
chaves diferentes serão necessárias para abrir todas as gavetas?
(2700).
...
...
17) Se eu tivesse 3 dúzias de balas a mais do que tenho, daria 5 e ficaria com 100. Quantas balas tenho realmente? (69)
-2
B’
-1
A’
0
0
+1
A
+2
B
+3
C
+4 ...
D ...
Ao ponto zero, chamamos origem, corresponde o número zero.
18) A soma de dois números é 428 e a diferença entre eles é 34. Qual
é o número maior? (231)
Nas representações geométricas, temos à direita do zero os números
inteiros positivos, e à esquerda do zero, os números inteiros negativos.
19) Pensei num número e juntei a ele 5, obtendo 31. Qual é o número? (26)
Observando a figura anterior, vemos que cada ponto é a representação
geométrica de um número inteiro.
20) Qual o número que multiplicado por 7 resulta 56? (8)
Exemplos:
ponto C é a representação geométrica do número +3
ponto B' é a representação geométrica do número -2
21) O dobro das balas que possuo mais 10 é 36. Quantas balas possuo? (13).
ADIÇÃO DE DOIS NÚMEROS INTEIROS
1) A soma de zero com um número inteiro é o próprio número inteiro: 0
+ (-2) = -2
22) Raul e Luís pescaram 18 peixinhos. Raul pescou o dobro de
Luís. Quanto pescou cada um? (12 e 6)
Matemática/Raciocínio Lógico
-3
C’
7
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2) A soma de dois números inteiros positivos é um número inteiro positivo igual à soma dos módulos dos números dados: (+700) + (+200) =
+900
Observação:
Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais podem ser resumidos do
seguinte modo:
(+)=+
+(-)=- (+)=- - (- )=+
3) A soma de dois números inteiros negativos é um número inteiro negativo igual à soma dos módulos dos números dados: (-2) + (-4) = -6
Exemplos:
4) A soma de dois números inteiros de sinais contrários é igual à diferença dos módulos, e o sinal é o da parcela de maior módulo: (-800) +
(+300) = -500
- ( -2) = +2
- (+3) = -3
+(-6 ) = -6
+(+1) = +1
PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO
A subtração possui uma propriedade.
ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS
A soma de três ou mais números inteiros é efetuada adicionando-se todos
os números positivos e todos os negativos e, em seguida, efetuandose a soma do número negativo.
Exemplos:
1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) =
(+17) + (-11) = +6
FECHAMENTO: A diferença de dois números inteiros é sempre um
número inteiro.
MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
1º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS POSITIVOS
Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6
Exemplo:
(+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6
2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) =
(+5) + (-12) = -7
PROPRIEDADES DA ADIÇÃO
A adição de números inteiros possui as seguintes propriedades:
Logo: (+3) . (+2) = +6
Observando essa igualdade, concluímos: na multiplicação de números
inteiros, temos:
(+) . (+) =+
1ª) FECHAMENTO
A soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro: (-3) +
(+6) = + 3 ∈ Z
2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É NEGATIVO
Exemplos:
1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12
2ª) ASSOCIATIVA
Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a + (b + c) = (a + b) +
c
Exemplo:
ou seja: (+3) . (-4) = -12
(+3) +[(-4) + (+2)] = [(+3) + (-4)] + (+2)
(+3) + (-2) = (-1) + (+2)
+1 = +1
2) Lembremos que: -(+2) = -2
(-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15
ou seja: (-3) . (+5) = -15
3ª) ELEMENTO NEUTRO
Se a é um número inteiro qualquer, temos: a+ 0 = a e 0 + a = a
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos:
(+).(-)=(-).(+)=Exemplos :
(+5) . (-10) = -50
(+1) . (-8) = -8
(-2 ) . (+6 ) = -12
(-7) . (+1) = -7
Isto significa que o zero é elemento neutro para a adição.
Exemplo: (+2) + 0 = +2 e 0 + (+2) = +2
4ª) OPOSTO OU SIMÉTRICO
Se a é um número inteiro qualquer, existe um único número oposto ou
simétrico representado por (-a), tal que: (+a) + (-a) = 0 = (-a) + (+a)
3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS NEGATIVOS
Exemplo:
(-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18
isto é: (-3) . (-6) = +18
Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0
5ª) COMUTATIVA
Se a e b são números inteiros, então:
a+b=b+a
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( - ) . ( - ) = +
Exemplos: (-4) . (-2) = +8
Exemplo:
(+4) + (-6) = (-6) + (+4)
-2 = -2
As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser resumidas na seguinte:
(+).(+)=+
(+).(-)=(- ).( -)=+
(-).(+)=-
SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para 5ºC, sofrendo, portanto, um aumento de 8ºC, aumento esse que pode ser representado por:
(+5) - (-3) = (+5) + (+3) = +8
Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é igual a 0: (+5) . 0 = 0
PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS
Exemplos: 1)
(+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) =
(-20) . (-2 ) . (+3 ) =
(+40) . (+3 ) = +120
Portanto:
A diferença entre dois números dados numa certa ordem é a soma do
primeiro com o oposto do segundo.
Exemplos:
1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4
2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7
3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7
2)
Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eliminando os parênte- ( -4 ) = +4
Matemática/Raciocínio Lógico
(-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) =
(+2 ) . (+3 ) . (-2 ) =
(+6 ) . (-2 ) = -12
Podemos concluir que:
Quando o número de fatores negativos é par, o produto sempre é
positivo.
ses
- (+4 ) = -4
(-5) . (-4) = +20
8
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Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é a mesma que vimos para a multiplicação:
(+):(+)=+
(+):( -)=(- ):( -)=+
( -):(+)=-
Quando o número de fatores negativos é ímpar, o produto sempre
é negativo.
PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO
No conjunto Z dos números inteiros são válidas as seguintes propriedades:
1ª) FECHAMENTO
Exemplo:
(+4 ) . (-2 ) = - 8 ∈ Z
Então o produto de dois números inteiros é inteiro.
Exemplos:
( +8 ) : ( -2 ) = -4
(+1 ) : ( -1 ) = -1
PROPRIEDADE
Como vimos: (+4 ) : (+3 ) ∉ Z
Portanto, não vale em Z a propriedade do fechamento para a divisão.
Alem disso, também não são válidas as proposições associativa, comutativa e do elemento neutro.
2ª) ASSOCIATIVA
Exemplo:
(+2 ) . (-3 ) . (+4 )
Este cálculo pode ser feito diretamente, mas também podemos fazê-lo,
agrupando os fatores de duas maneiras:
(+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 )
(+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 )
-24 = -24
POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
CONCEITO
De modo geral, temos o seguinte:
Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, então: a . (b . c) =
(a . b) . c
A notação
(+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 )
3ª) ELEMENTO NEUTRO
Observe que:
(+4 ) . (+1 ) = +4 e (+1 ) . (+4 ) = +4
é um produto de três fatores iguais
Analogamente:
( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 )
Qualquer que seja o número inteiro a, temos:
a . (+1 ) = a
e
(+1 ) . a = a
é um produto de quatro fatores iguais
Portanto potência é um produto de fatores iguais.
O número inteiro +1 chama-se neutro para a multiplicação.
4ª) COMUTATIVA
Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
e
(-4 ) . (+2 ) = - 8
Na potência (+5 )2 = +25, temos:
+5 ---------- base
2 ---------- expoente
+25 ---------- potência
0bservacões :
(+2 ) 1 significa +2, isto é, (+2 )1 = +2
( -3 )1 significa -3, isto é, ( -3 )1 = -3
Portanto:
(+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a . b = b . a isto é, a
ordem dos fatores não altera o produto.
5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À SUBTRAÇÃO
Observe os exemplos:
(+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 )
(+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 )
CÁLCULOS
O EXPOENTE É PAR
Calcular as potências
1)
(+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16
2)
( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16
Conclusão:
Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c
A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da
multiplicação em relação à adição.
b) a . [b – c] = a . b - a . c
A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da
multiplicação em relação à subtração.
isto é, (+2)4 = +16
isto é, (-2 )4 = +16
Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16
Então, de modo geral, temos a regra:
Quando o expoente é par, a potência é sempre um número positivo.
DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Outros exemplos:
CONCEITO
Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multiplicado por 2, dê 16.
16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16
(-1)6 = +1 (+3)2 = +9
O EXPOENTE É ÍMPAR
Calcular as potências:
1)
(+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8
isto é, (+2)3 = + 8
2) ( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8
ou seja, (-2)3 = -8
0 número procurado é 8. Analogamente, temos:
1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12
2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12
3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12
4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12
Observamos que: (+2 )3 = +8 e ( -2 )3 = -8
A divisão de números inteiros só pode ser realizada quando o quociente é um número inteiro, ou seja, quando o dividendo é múltiplo do divisor.
Daí, a regra:
Quando o expoente é ímpar, a potência tem o mesmo sinal da base.
Outros exemplos: (- 3) 3 = - 27
(+2)4 = +16
Portanto, o quociente deve ser um número inteiro.
PROPRIEDADES
PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
Exemplos:
(+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5
( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10
Exemplos:
( -8 ) : (+2 ) = -4
( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro
Matemática/Raciocínio Lógico
(-10) : ( -5 ) = +2
(-12) : (+3 ) = -4
9
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Para multiplicar potências de mesma base, mantemos a base e somamos os expoentes.
Para multiplicar potências de mesma base, mantemos a base e somamos os expoentes.
QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
(+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3
( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4
QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
(+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3
( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4
Para dividir potências de mesma base em que o expoente do dividendo
é maior que o expoente do divisor, mantemos a base e subtraímos os
expoentes.
Para dividir potências de mesma base em que o expoente do dividendo
é maior que o expoente do divisor, mantemos a base e subtraímos os
expoentes.
POTÊNCIA DE POTÊNCIA
[( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15
POTÊNCIA DE POTÊNCIA
[( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15
Para calcular uma potência de potência, conservamos a base da primeira potência e multiplicamos os expoentes .
POTÊNCIA DE UM PRODUTO
[( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4
Para calcular a potência de um produto, sendo n o expoente, elevamos
cada fator ao expoente n.
Para calcular uma potência de potência, conservamos a base da primeira potência e multiplicamos os expoentes .
POTÊNCIA DE UM PRODUTO
[( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4
Para calcular a potência de um produto, sendo n o expoente, elevamos
cada fator ao expoente n.
POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO
(+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0
e (+2 )5 : (+2 )5 = 1
POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO
(+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0
e (+2 )5 : (+2 )5 = 1
Consequentemente:
Consequentemente: (+2
)0
= 1
( -4
)0
(+2 )0 = 1 ( -4 )0 = 1
=1
Qualquer potência de expoente zero é igual a 1.
Qualquer potência de expoente zero é igual a 1.
Observação:
Não confundir -32 com ( -3 )2, porque -32 significa -( 3 )2 e portanto:
2
-3 = -( 3 )2 = -9
Observação:
Não confundir -32 com ( -3 )2, porque -32 significa -( 3 )2 e portanto
-32 = -( 3 )2 = -9
enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9
Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2
enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9
Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2
MÚLTIPLOS E DIVISORES
CÁLCULOS
O EXPOENTE É PAR
Calcular as potências
(+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é, (+2)4 = +16
( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, (-2 )4 = +16
Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16
Então, de modo geral, temos a regra:
Quando o expoente é par, a potência é sempre um número positivo.
Outros exemplos: (-1)6 = +1
(+3)2 = +9
O EXPOENTE É ÍMPAR
Exemplos:
Calcular as potências:
1)
(+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8
isto é, (+2)3 = + 8
2)
( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8
ou seja, (-2)3 = -8
Observamos que: (+2 )3 = +8 e ( -2 )3 = -8
Daí, a regra:
Quando o expoente é ímpar, a potência tem o mesmo sinal da base.
Outros exemplos: (- 3) 3 = - 27
(+2)4 = +16
PROPRIEDADES
PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
Exemplos:
(+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5
( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10
Matemática/Raciocínio Lógico
DIVISIBILIDADE
Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4, 6 ou 8.
Ex.: O número 74 é divisível por 2, pois termina em 4.
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos
seus algarismos é um número divisível por 3.
Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e 6 é divisível por 3
Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades é 0 ou 5
(ou quando termina em o ou 5).
Ex.: O número 320 é divisível por 5, pois termina em 0.
Um número é divisível por 10 quando o algarismo das unidades é 0 (ou
quando termina em 0).
Ex.: O número 500 é divisível por 10, pois termina em 0.
NÚMEROS PRIMOS
Um número natural é primo quando é divisível apenas por dois números distintos: ele próprio e o 1.
Exemplos:
• O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois números diferentes: ele próprio e o 1.
• O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois números distintos: ele próprio e o 1.
• O número natural que é divisível por mais de dois números diferentes é chamado composto.
• O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4.
• O número 1 não é primo nem composto, pois é divisível apenas
por um número (ele mesmo).
• O número 2 é o único número par primo.
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3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e escrevemos o produto
obtido na linha correspondente.
x1
12 2
2
6 2
3 3
1
DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORAÇÃO)
Um número composto pode ser escrito sob a forma de um produto de
fatores primos.
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 =
22 . 3 . 5 que é chamada de forma fatorada.
4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos divisores já obtidos, escrevendo os produtos nas linhas correspondentes, sem repeti-los.
x1
12 2
2
6 2
4
3 3
1
Para escrever um número na forma fatorada, devemos decompor esse
número em fatores primos, procedendo do seguinte modo:
Dividimos o número considerado pelo menor número primo possível de
modo que a divisão seja exata.
Dividimos o quociente obtido pelo menor número primo possível.
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo menor número
primo possível, até que se obtenha o quociente 1.
Exemplo:
60
2
0 30
0
12 2
6 2
3 3
1
2
15
5
3
0
5
1
Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
Os números obtidos à direita dos fatores primos são os divisores do
número considerado. Portanto:
D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12}
Exemplos:
1)
Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à direita do número e,
à direita dessa barra, escrever os divisores primos; abaixo do número
escrevem-se os quocientes obtidos. A decomposição em fatores primos
estará terminada quando o último quociente for igual a 1.
Exemplo:
60 2
30 2
15 3
5 5
1
30 2
15 3
5 5
1
1
2
3, 6
5, 10, 15, 30
D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}
MÁXIMO DIVISOR COMUM
Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou mais números o
maior dos divisores comuns a esses números.
Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois números é o chamado método das divisões sucessivas (ou algoritmo de Euclides), que
consiste das etapas seguintes:
1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a divisão for exata,
o M.D.C. entre esses números é o menor deles.
2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o menor dos dois
números) pelo resto obtido na divisão anterior, e, assim, sucessivamente, até se obter resto zero. 0 ultimo divisor, assim determinado, será o M.D.C. dos números considerados.
Na prática, a maneira mais usada é a seguinte:
1º) Decompomos em fatores primos o número considerado.
12 2
6 2
3 3
1
Exemplo:
Calcular o M.D.C. (24, 32)
2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores primos e, à sua direita e acima, escrevemos o numero 1 que é divisor de todos os números.
1
12 2
6 2
3 3
1
Matemática/Raciocínio Lógico
D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18}
2)
DIVISORES DE UM NÚMERO
Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos divisores do número 12, temos:
D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12}
1
2
3, 6
9, 18
18 2
9 3
3 3
1
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
Consideremos o número 12 e vamos determinar todos os seus divisores Uma maneira de obter esse resultado é escrever os números naturais
de 1 a 12 e verificar se cada um é ou não divisor de 12, assinalando os
divisores.
1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12
= = = =
=
==
x1
2
4
3, 6, 12
32
8
24
24
8
1
0
3
Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8
11
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APOSTILAS OPÇÃO
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Resposta:
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou mais números o
menor dos múltiplos (diferente de zero) comuns a esses números.
O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou mais números,
chamado de decomposição em fatores primos, consiste das seguintes
etapas:
1º) Decompõem-se em fatores primos os números apresentados.
2º) Determina-se o produto entre os fatores primos comuns e nãocomuns com seus maiores expoentes. Esse produto é o M.M.C
procurado.
Exemplos: Calcular o M.M.C (12, 18)
− 25
é,
não existe número inteiro cujo quadrado seja -25, isto
não existe no conjunto Z dos números inteiros.
Conclusão: os números inteiros positivos têm, como raiz quadrada, um
número positivo, os números inteiros negativos não têm raiz quadrada no
conjunto Z dos números inteiros.
RADICIAÇÃO
A raiz n-ésima de um número b é um número a tal que an = b.
b = a ⇒ an = b
n
Decompondo em fatores primos esses números, temos:
12 2
18
2
6
2
9
3
3
3
3
3
1
1
12 = 22 . 3
5
raiz
2
radical
3
Outros exemplos :
Observação: Esse processo prático costuma ser simplificado fazendose uma decomposição simultânea dos números. Para isso, escrevem-se os
números, um ao lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da
barra vertical, colocada após o último número, escrevem-se os fatores
primos comuns e não-comuns. 0 calculo estará terminado quando a última
linha do dispositivo for composta somente pelo número 1. O M.M.C dos
números apresentados será o produto dos fatores.
8
= 2 pois 2 3 = 8
− 8 = - 2 pois ( -2 )3 = -8
PROPRIEDADES (para a ≥ 0, b ≥
3
Exemplo:
Calcular o M.M.C (36, 48, 60)
36, 48, 60 2
18, 24, 30 2
9, 12, 15 2
9, 6, 15 2
9, 3, 15 3
3, 1, 5 3
1, 1 5 5
1, 1, 1
1ª)
m
2ª)
n
3ª)
n
4ª)
5ª)
m: p
a = a
a ⋅b = n a ⋅n b
n
n: p
a:b = n a :n b
( a)
m
m n
n
= m an
a = m ⋅n a
0)
15
4
310 = 3 3 2
6 = 2⋅ 3
4
5
5
=4
16
16
( x)
3
6
5
= 3 x5
3 = 12 3
EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS INTEIROS ENVOLVENDO
AS QUATRO OPERAÇÕES
Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 24 . 32 . 5 = 720
Para calcular o valor de uma expressão numérica com números inteiros, procedemos por etapas.
RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS
1ª ETAPA:
a) efetuamos o que está entre parênteses ( )
b) eliminamos os parênteses
2ª ETAPA:
a) efetuamos o que está entre colchetes [ ]
b) eliminamos os colchetes
3º ETAPA:
a) efetuamos o que está entre chaves { }
b) eliminamos as chaves
CONCEITO
Consideremos o seguinte problema:
Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25.
Solução: (+5 )2 = +25
e
( -5 )2 =+25
Resposta: +5 e -5
Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de +25.
Raízes quadradas
+ 3 e -3
+ 4 e -4
+ 1 e -1
+ 8 e -8
+ 9 e -9
+ 7 e -7
+6 e -6
25 significa a raiz quadrada de 25, isto é
25 = +5 , então: − 25 = −5
O símbolo
Como
índice
radicando pois 25 = 32
18 = 2 . 32
Resposta: M.M.C (12, 18) = 22 . 32 = 36
Outros exemplos:
Número
+9
+16
+1
+64
+81
+49
+36
32 = 2
5
32
Em cada etapa, as operações devem ser efetuadas na seguinte ordem:
1ª) Potenciação e radiciação na ordem em que aparecem.
2ª) Multiplicação e divisão na ordem em que aparecem.
3ª) Adição e subtração na ordem em que aparecem.
Exemplos:
1)
2 + 7 . (-3 + 4) =
2 + 7 . (+1) =
2+7 =9
25 = +5
Agora, consideremos este problema.
Qual ou quais os números inteiros cujo quadrado é -25?
Solução: (+5 )2 = +25 e (-5 )2 = +25
Matemática/Raciocínio Lógico
12
2)
(-1 )3 + (-2 )2 : (+2 ) =
-1+ (+4) : (+2 ) =
-1 + (+2 ) =
-1 + 2 = +1
3)
-(-4 +1) – [-(3 +1)] =
-(-3) - [-4 ] =
+3 + 4 = 7
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APOSTILAS OPÇÃO
–2( -3 –1)2 +3 . ( -1 – 3)3 + 4
-2 . ( -4 )2 + 3 . ( - 4 )3 + 4
-2 . (+16) + 3 . (- 64) + 4
-32 – 192 + 4 =
220
4)
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NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚMERO FRACIONÁRIO:
=
=
1 2 3
= = = ⋅ ⋅ ⋅ (definido pela classe de equivalência
2 4 6
presenta o mesmo número racional 1/2).
NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS
a) decimais: quando têm como denominador 10 ou uma potência de
(-288) : (-12)2 - (-125) : ( -5 )2 =
(-288) : (+144) - (-125) : (+25) =
(-2 ) - (- 5 ) = -2 + 5 = +3
5)
10 =
6)
(-10 - 8) : (+6 ) - (-25) : (-2 + 7 ) =
(-18) : (+6 ) - (-25) : (+5 ) =
-3 - (- 5) =
- 3 + 5 = +2
=
d) aparentes: todas as que simbolizam um número natural =
20
= 5,
4
f)
a
, sendo a e b números naturais, com a condição de b
b
≠ 0, corresponde um número fracionário
a
b
por uma parte natural e uma parte fracionária;
.O termo a
tural é 2 e a parte fracionária
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por uma fração
de denominador 1. Logo, é possível reunir tanto os números naturais como
os fracionários num único conjunto, denominado conjunto dos números
racionais absolutos, ou simplesmente conjunto dos números racionais Q.
Qual seria a definição de um número racional absoluto ou simplesmente racional? A definição depende das seguintes considerações:
a) O número representado por uma fração não muda de valor quando
multiplicamos ou dividimos tanto o numerador como o denominador por um mesmo número natural, diferente de zero.
Exemplos: usando um novo símbolo: ≈
≈ é o símbolo de equivalência para frações
2 2 × 5 10 10 × 2 20
≈
≈
≈
≈
≈ ⋅⋅⋅
3 3 × 5 15 15 × 2 30
b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as frações equivalentes a uma fração dada.
fração:
3
)
1
Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele
definido por uma classe de equivalência da qual cada fração é um representante.
NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO NATURAL:
0 0
= = ⋅⋅⋅
1 2
3
,
4
presenta o mesmo número racional 1)
e assim por diante.
Matemática/Raciocínio Lógico
4
.
7
5
3
,
, etc.
12 7
4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que não possua termos
primos entre si, basta dividir os dois ternos pelo seu divisor comum.
8
8:4 2
=
=
12 12 : 4 3
5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES.
Para comparar duas ou mais frações quaisquer primeiramente convertemos em frações equivalentes de mesmo denominador. De duas frações
que têm o mesmo denominador, a maior é a que tem maior numerador.
Logo:
6
8
9
1 2 3
<
<
⇔ < <
12 12 12
2 3 4
(ordem crescente)
De duas frações que têm o mesmo numerador, a maior é a que tem
menor denominador.
Exemplo:
(definido pela classe de equivalência que re-
(definido pela classe de equivalência que re-
 4
 2  A parte na 7
h) irredutível: é aquela que não pode ser mais simplificada, por ter
seus termos primos entre si.
presenta o mesmo número racional 0)
1 2
1 = = = ⋅⋅⋅
1 2
8 8
= , etc.
5 5
g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao numeral formado
chama-se numerador e o termo b denominador.
0=
frações iguais: são as que possuem os termos iguais =
3
3
=
,
4
4
ser diferente de zero.
1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado (a, b) de números
3 6 9 12
, , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da
1 2 3 4
8
= 4 , etc.
2
e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as frações, com exceção
daquelas que possuem como denominador 10, 102, 103 ...
Os números racionais são representados por um numeral em forma de
naturais, sendo b
etc.
5 8 9
, , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
5 1 5
NÚMEROS RACIONAIS
fração ou razão,
1 3 2
, , ,⋅ ⋅ ⋅
2 4 7
c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou maiores que 1 =
2 . ( -3 )2 + (-40) : (+2)3 - 22 =
2 . (+9 ) + (-40) : (+8 ) - 4 =
+18 + (-5) - 4 =
+ 18 - 9 = +9
8)
5 7
,
,⋅ ⋅ ⋅ etc.
10 100
b) próprias: aquelas que representam quantidades menores do que 1
–52 : (+25) - (-4 )2 : 24 - 12 =
-25 : (+25) - (+16) : 16 - 1 =
-1 - (+1) –1 =
-1 -1 –1 = -3
7)
que re-
7 7
>
2 5
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
A soma ou a diferença de duas frações é uma outra fração, cujo calculo
recai em um dos dois casos seguintes:
13
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1º CASO: Frações com mesmo denominador. Observemos as figuras
seguintes:
Observações:
Para adicionar mais de duas frações, reduzimos todas ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos a operação.
Exemplos.
3 5 1 1
b) + + + =
4 6 8 2
18 20 3 12
= + + + =
24 24 24 24
18+ 20+ 3 +12
=
=
24
53
=
24
2 7 3
+ + =
15 15 15
2+7+3
=
=
15
12 4
= =
15 5
a)
3
6
2
6
5
6
Indicamos por:
3 2 5
+ =
6 6 6
Havendo número misto, devemos transformá-lo em fração imprópria:
Exemplo:
1 5
1
+
+3 =
3 12
6
7
5 19
+
+
=
3 12
6
28
5
38
+
+
=
12 12 12
28 + 5 + 38 71
=
12
12
2
2
6
5
6
3
6
Indicamos por:
5 2 3
− =
6 6 6
Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo denominador, procedemos do seguinte modo:
• adicionamos ou subtraímos os numeradores e mantemos o denominador comum.
• simplificamos o resultado, sempre que possível.
Exemplos:
Se a expressão apresenta os sinais de parênteses ( ), colchetes [ ] e
chaves { }, observamos a mesma ordem:
1º) efetuamos as operações no interior dos parênteses;
2º) as operações no interior dos colchetes;
3º) as operações no interior das chaves.
Exemplos:
2 3 5 4
1) +  −  −  =
3 4 2 2
9  1
 8
=
+
− =
 12 12  2
17 1
=
− =
12 2
17
6
=
−
=
12 12
11
=
12
3 1 3 +1 4
+ =
=
5 5
5
5
4 8 4 + 8 12 4
+ =
=
=
9 9
9
9 3
7 3 7−3 4 2
− =
= =
6 6
6
6 3
2 2 2−2 0
− =
= =0
7 7
7
7
  3 1   2 3 
2)5 −  −  − 1 +  =
  2 3   3 4 
  9 2   5 3 
= 5 −  −  −  +  =
  6 6   3 4 
Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é
maior que o subtraendo, ou igual a ele.
2º CASO: Frações com denominadores diferentes:
Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com denominadores diferentes, procedemos do seguinte modo:
• Reduzimos as frações ao mesmo denominador.
• Efetuamos a operação indicada, de acordo com o caso anterior.
• Simplificamos o resultado (quando possível).
Exemplos:
5 3
1 2
2) + =
1) + =
8 6
3 4
15 12
4
6
=
+
=
=
+
=
24 24
12 12
15 + 12
4+6
=
=
=
=
24
12
27 9
=
=
10 5
=
=
24 8
12
 7   20 9 
= 5 −  −  +  =
 6   12 12 
 30 7  29
= − −
=
 6 6  12
23 29
−
=
6 12
46 29
=
−
=
12 12
17
=
12
=
6
Matemática/Raciocínio Lógico
14
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Calcular o mmc (3,4): MMC(3,4) = 12
NÚMEROS RACIONAIS
(12 : 4) ⋅ 3 temos:
1
3 (12 : 3 ) ⋅ 1
e
=
e
12
12
3
4
4
9
e
12
12
4
1
A fração
é equivalente a
.
12
3
3
9
A fração
equivalente
.
4
12
Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dizemos que uma unidade dividida em duas partes iguais e indicamos 1/2.
onde: 1 = numerador e
2 = denominador
Exercícios:
1) Achar três frações equivalentes às seguintes frações:
1)
1
4
Respostas: 1)
Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes hachuramos 2).
Quando o numerador é menor que o denominador temos uma fração
própria. Observe:
Observe:
2
3
4 6 8
2)
, ,
6 9 12
2)
2
3
4
,
,
8 12 16
COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES
a) Frações de denominadores iguais.
Se duas frações tem denominadores iguais a maior será aquela: que tiver maior numerador.
Ex.:
Quando o numerador é maior que o denominador temos uma fração
imprópria.
1 3
<
4 4
ou
b) Frações com numeradores iguais
Se duas frações tiverem numeradores iguais, a menor será aquela que
tiver maior denominador.
FRAÇÕES EQUIVALENTES
Duas ou mais frações são equivalentes, quando representam a mesma
quantidade.
3
1
>
4 4
Ex.:
7
7
>
4 5
ou
7
7
<
4
5
c) Frações com numeradores e denominadores receptivamente diferentes.
Reduzimos ao mesmo denominador e depois comparamos. Exemplos:
1
2
denominadores iguais (ordem decrescente)
>
3
3
4
4
numeradores iguais (ordem crescente)
>
3
5
Simplificação de frações
Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador
por um número diferente de zero.
Quando não for mais possível efetuar as divisões, dizemos que a fração é irredutível. Exemplo:
18 : 2 9 : 3 3
=
=
12 : 2 6 : 3 2
1
2
3
Dizemos que:
=
=
2
4
6
Fração irredutível ou simplificada.
- Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou dividir o numerador por mesmo número diferente de zero.
1 2
2
Ex:
⋅
=
ou
2 2
4
Exercícios: Simplificar
1 3
3
. =
2 3
6
Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador,
por um mesmo número diferente de zero.
Quando não for mais possível efetuar as divisões dizemos que a fração
é irredutível.
Respostas:
Ex.:
3
4
36
45
4
2)
5
2)
1
3
e
3
4
Calcular o mmc (3,4) = 12
18 2
9
3
:
=
=
⇒ Fração Irredutível ou Simplificada
12 2
6
6
1
3 (12 : 3 ) ⋅ 1
=
e
e
12
3
4
4
9
e
12
12
1
3
e
3
4
Matemática/Raciocínio Lógico
9
12
Redução de frações ao menor denominador comum
Exemplo:
Exemplo:
1)
1)
15
(12 : 4) ⋅ 3
12
temos:
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A fração
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4
3
9
1
é equivalente a
. A fração
equivalente
.
12
4
12
3
Exemplo:
DIVISÃO DE FRAÇÕES
Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo inverso da Segunda.
2
4
?
⇒ numeradores diferentes e denominadores diferentes
3
5
Exemplo:
= m.m.c.(3, 5) = 15
Exercícios. Calcular:
(15 : 3).2
(15.5).4 10
12
=
(ordem crescente)
?
<
15
15
15
15
8 6
 2 3  4 1
3)  +  :  − 
:
15 25
5 5 3 3
20
Respostas: 1) 6 2)
3) 1
9
1)
Exercícios: Colocar em ordem crescente:
5
4
e
3
3
2
2
Respostas:
1)
<
5
3
4
5
3
3)
<
<
3
6
2
1)
2
2
e
5
3
2)
5 2
4
,
e
6 3
5
4
5
2)
<
3
3
3)
4 2
:
3 9
Eleva o numerador e o denominador ao expoente dado. Exemplo:
3
23
8
2
  = 3 =
27
3
3
Exercícios. Efetuar:
3

4
1) Adição e Subtração
a) Com denominadores iguais somam-se ou subtraem-se os numeradores e conserva-se o denominador comum.
2 + 5 +1 8
1
5
2
+
+
=
=
3
3
3
3
3
1
4−3
3
4
−
=
=
5
5
5
5
1)
1
9
2)
Respostas: 1)
Respostas: 1)
 1 3   2 1
+ ⋅ − 
5 5 3 3
24 4
4
2)
3)
=
30 5
15
2 3 4
⋅ ⋅
5 2 3
10 5
=
12 6
3) 
Matemática/Raciocínio Lógico
9
=
2
3
16
25
1
3
3)
2)
4
5
9  1
+ 
16  2 
2
3) 1
MÉDIA ARITMÉTICA
Média aritmética de n números é o quociente da divisão da soma desses números por n.
Exemplo: Achar a média aritmética dos números 5,7 e 9.
5 + 7 + 9 21
=
3
3
Ma =
Ma = 7
Generalizando, a média aritmética entre os números a,b,c,d,..., 1, será:
Ma =
a + b + c + d + .... + 1
n
Para multiplicar duas ou mais frações devemos multiplicar os numeradores
das frações entre si, assim como os seus denominadores.
2)
4
Exercícios. Efetuar:
MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES
Exercícios: Calcular:
4
=
9
Exemplo:
1)
2 3 2 3
6
3
. = x =
=
5 4 5 4 20 10
3
Extrai raiz do numerador e do denominador.
1 3 2
mmc. (2, 4, 3) = 12
+ + =
2 4 3
(12 : 2).1 + (12 : 4).3 + (12.3).2 6 + 9 + 8 23
=
=
12
12
12
4 2
2)
− = mmc. (3,9) = 9
3 9
(9 : 3).4 - (9 : 9).2 12 - 2 10
=
=
9
9
9
Exemplo:
2
RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES
1)
2 5 1
5 1
2 1 1
+ + 2) −
3) + −
7 7 7
6 6
3 4 3
8
7
4 2
2)
3)
Respostas:
1)
=
7
12
6 3
4
 1
 4  1
 3)   −  
2
 
3 2
119
9
1
1)
2)
3)
72
16
16
2) 
Respostas:
b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo denominador depois soma ou subtrai.
Ex:
Exercícios. Calcular:
2
1) 
Ex:
2 5
⋅
5 4
2)
POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
1)
4 2
4 3
12
6
: = . =
=
5 3
5 2
10
5
MÉDIA PONDERADA
Ao tirarmos a média aritmética de varias quantidades, devemos levar
em considerações certas circunstancias que influem nos valores dessas
quantidades.
Para calcular a media aritmética ponderada, multiplicamos os números
pelos respectivos pesos e dividimos a soma desses produtos pela soma
dos pesos.
Vamos calcular a media ponderada dos números 15, 20 e 32, atribuindo-lhes respectivamente os pesos 4, 3 e 2.
Mp =
16
15 ⋅ 4 + 20 ⋅ 3 + 32 + 2 60 + 60 + 64 184
=
=
= 20,44
4+3+2
9
9
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APOSTILAS OPÇÃO
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Generalizando, calcular a média ponderada dos números N, N', N", ......
atribuindo-lhes, respectivamente, os pesos p, p', p",...
Mp =
ÂNGULO
A união de duas semi-retas de mesma origem é um ângulo.
Np + N' p'+N" p"...
p + p'+p"+...
MÉDIA HARMÔNICA
Calculamos a média harmônica de n números a, b, c,..., dividindo n pela soma dos inversos desses números. Assim:
Mh =
n
1 1 1
+ + + ....
a b c
ANGULO RASO
É formado por semi-retas opostas.
Exemplos
Calcular a media harmônica dos números 2,3 e 4.
Mh =
3
3
=
= 2,77
1 1 1 13
+ +
2 3 4 12
MÉDIA GEOMÉTRICA
Média geométrica ou proporcional de dois números é igual à raiz quadrada do produto desses números.
Assim, a média geométrica entre 6 e 24 será:
ANGULOS SUPLEMENTARES
São ângulos que determinam por soma um ângulo raso.
Mg = 6x24 = 12
2. GEOMETRIA: RECONHECIMENTO DE FIGURAS PLANAS; ÂNGULOS, TRIANGULOS, QUADRILÁTEROS, CÍRCULO E SUAS PROPRIEDADES. UNIDADES DE MEDIDAS: TEMPO, COMPRIMENTO, SUPERFÍCIE, VOLUME,
CAPACIDADE E MASSA.
GEOMETRIA PLANA
CONGRUÊNCIA DE ÂNGULOS
O conceito de congruência é primitivo. Não há definição. lntuitivamente,
quando imaginamos dois ângulos coincidindo ponto a ponto, dizemos que
possuem a mesma medida ou são congruentes (sinal de congruência: ≅ ).
1.POSTULADOS
a) A reta é ilimitada; não tem origem nem extremidades.
b) Na reta existem infinitos pontos.
c) Dois pontos distintos determinam uma única reta (AB).
2. SEMI-RETA
Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois subconjuntos,
denominando-se cada um deles semi-reta.
ÂNGULO RETO
Considerando ângulos suplementares e congruentes entre si, diremos
que se trata de ângulos retos.
3. SEGMENTO
Sejam A e B dois pontos distintos sobre a
determinadas as semi-retas:
AB
e
reta
AB .
Ficam
BA .
AB ∩ BA = AB
A intersecção das duas semi-retas define o segmento
MEDIDAS
1 reto ↔ 90° (noventa graus)
1 raso ↔ 2 retos ↔ 180°
AB .
1° ↔ 60' (um grau - sessenta minutos)
1' ↔ 60" (um minuto - sessenta segundos)
Matemática/Raciocínio Lógico
17
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APOSTILAS OPÇÃO
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) )
a ≅ m
) )
b ≅n
) )  ângulos correspondentes congruentes
c ≅ p
) )
d ≅ q 
As subdivisões do segundo são: décimos, centésimos etc.
Consequências:
4
ângulos alternos congruentes:
) )
d ≅ n = 180 0 (alternos
) )
c ≅ m = 180 0 internos)
90o = 89o 59’ 60”
ÂNGULOS COMPLEMENTARES
São ângulos cuja soma é igual a um reto.
) )
a ≅ p (alternos
) )
b ≅ q externos)
5
ângulos colaterais suplementares:
) )
a + q = 180 o 
) )
(colaterais externos)
b + p = 180 o 
) )
d + m = 180 o 
(colaterais internos)
) )
c + n = 180 o 
1.
REPRESENTAÇÃO
x é o ângulo; (90° - x) seu complemento e (180° - x) seu suplemento.
BISSETRIZ
É a semi-reta que tem origem no vértice do ângulo e o divide em dois
ângulos congruentes.
2.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Determine o complemento de 34°15'34".
Resolução:
89° 59' 60"
- 34° 15' 34"
55° 44' 26"
Resp.: 55° 44' 26"
As medidas 2x + 20° e 5x - 70° são de ângulos opostos pelo
vértice. Determine-as.
Resolução:
2x + 20° = 5x - 70° ⇔
⇔ - 70° + 20° = 5x - 2x ⇔
⇔
90° = 3x ⇔
x = 30°
ANGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE
São ângulos formados com as semi-retas apostas duas a duas.
Resp. : 30°
3.
Ângulos apostos pelo vértice são congruentes (Teorema).
x + y = 90o
x + y = 90 o


⇔
x 2 ⇔ x
2

=
+1 = +1


y 7
7

y
o
x + y = 90o
x + y = 90


⇔  90o 9
x + y 9
=
 y
 y =7
7


TEOREMA FUNDAMENTAL SOBRE RETAS PARALELAS
Se uma reta transversal forma com duas retas de um plano ângulos
correspondentes congruentes, então as retas são paralelas.
⇒ x = 20° e y = 70°
Resp.: As medidas são 20° e 70°.
4.
Matemática/Raciocínio Lógico
As medidas de dois ângulos complementares estão entre si como
2 está para 7. Calcule-as.
Resolução: Sejam x e y as medidas de 2
ângulos
complementares. Então:
18
Duas retas paralelas cortadas por uma transversal formam 8
ângulos. Sendo 320° a soma dos ângulos obtusos internos,
calcule os demais ângulos.
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APOSTILAS OPÇÃO
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Resolução:
De acordo com a figura seguinte, teremos pelo enunciado:
â + â = 320°
⇔
2â = 320°
⇔
Soma dos ângulos externos:
)
)
)
Aex + B ex + Cex = 360°
â = 160°
-
– Classificação
Sendo b a medida dos ângulos agudos, vem:
) )
a+b
= 180° ou 160° +
)
b
= 180°
)
⇒ b = 20°
Resp.: Os ângulos obtusos medem 160° e os agudos 20°.
5) Na figura, determine x.
Resolução: Pelos ângulos alternos internos:
x + 30° = 50° ⇒
TRIÂNGULOS
-
x = 20°
– Ângulos
∆ ABC = AB ∪ BC ∪ CA
AB; BC; CA são os lados
) ) )
A; B; C
são ângulos internos
) ) )
A ex ; Bex ; C ex são angulos externos
Obs. : Se o triângulo possui os 3 ângulos menores que 90°, é
acutângulo; e se possui um dos seus ângulos maior do que 90°, é
obtusângulo.
- Congruência de triângulos
Dizemos que dois triângulos são congruentes quando os seis
elementos de um forem congruentes com os seis elementos
correspondentes do outro.
LEI ANGULAR DE THALES:
) ) )
A + B + C = 180°
)
)
A ≅ A'
)
)
B ≅ B'
)
)
C ≅ C '
e
 AB

 BC

 AC
≅
A' B'
≅ B 'C '
≅ A' C'
⇔ ∆ABC ≅ ∆A' B' C'
Conseqüências:
) )
)
) )
A + A ex = 180° 
) ) )
 ⇒ Aex = B + C
A + B + C = 180°
-
Analogamente:
ALA :
)
)
Bex = A +
)
)
C ex = B +
LAL:
LLL:
)
C
)
A
Matemática/Raciocínio Lógico
LAAO :
19
- Critérios de congruência
Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois lados e
o ângulo entre eles congruentes.
Dois triângulos serão congruentes se possuírem os três
lados respectivamente congruentes.
Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois
ângulos e o lado entre eles congruentes.
Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois
ângulos e o lado oposto a um deles congruentes.
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APOSTILAS OPÇÃO
1
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•
- Pontos notáveis do triângulo
O segmento que une o vértice ao ponto médio do lado oposto é
denominado MEDIANA.
O encontro das medianas é denominado BARICENTRO.
O perímetro de um triângulo é 13 cm. Um dos lados é o dobro do
outro e a soma destes dois lados é 9 cm. Calcule as medidas dos
lados.
Resolução:
G é o baricentro
Propriedade: AG = 2GM
BG = 2GN
CG = 2GP
2
a + b + c = 13
a
= 2b
a + b
= 9
3b = 9
b =3
A perpendicular baixada do vértice ao lado oposto é denominada
ALTURA.
O encontro das alturas é denominado ORTOCENTRO.
Portanto:
e
a =
c =
As medidas são : 3 cm; 4 cm; 6 cm
•
Num triângulo isósceles um dos ângulos da base mede 47°32'.
Calcule o ângulo do vértice.
Resolução:
3
4
INCENTRO é o encontro das bissetrizes internas do triângulo. (É
centro da circunferência inscrita.)
CIRCUNCENTRO é o encontro das mediatrizes dos lados do
triângulo, lÉ centro da circunferência circunscrita.)
– Desigualdades
Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe o maior ângulo e
vice-Versa.
x + 47° 32' + 47° 32' = 180° ⇔
x + 94° 64' = 180° ⇔
x + 95° 04' = 180° ⇔ x = 180° - 95° 04'
x = 84° 56'
rascunho:
179° 60'
- 95° 04'
84° 56'
Resp. : O ângulo do vértice é 84° 56'.
Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a soma dos outros
dois.
•
- EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de um triângulo,
determine o maior número inteiro possível para ser medida do
terceiro lado em cm.
•
a)
Resolução:
⇔
Determine x nas figuras:
b)
x < 6 + 8 ⇒ x < 14
6 < x + 8 ⇒ x > -2
8 < x + 6 ⇒ x > 2
⇒
2 < x < 14
Assim, o maior numero inteiro possível para medir o terceiro lado é 13.
Matemática/Raciocínio Lógico
20
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APOSTILAS OPÇÃO
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Resolução:
a) 80° + x = 120° ⇒ x = 40°
b) x + 150° + 130° = 360° ⇒ x = 80°
•
Determine x no triângulo:
Resolução:
Propriedades:
•
Lados opostos congruentes.
•
Ângulos apostos congruentes.
•
Diagonais se encontram no ponto médio
)
∆ABC isósceles, vem: B ≅
)
)
)
)
B ≅ C = 50° , pois A + B +
Sendo
Assim, x = 80° + 50°
⇒
Retângulo:
"Paralelogramo com um ângulo reto".
)
C e portanto:
)
C = 180° .
c)
x = 130°
POLIGONOS
O triângulo é um polígono com o menor número de lados possível (n =
3),
De um modo geral dizemos; polígono de n lados.
Propriedades:
•
Todas as do paralelogramo.
•
Diagonais congruentes.
- Número de diagonais
-
d)
Losango:
"Paralelogramo com os quatro lados congruentes".
d =
n ( n - 3)
2
( n = número de lados )
De 1 vértice saem (n - 3) diagonais.
De n vértices saem n . (n - 3) diagonais; mas, cada uma é considerada
duas vezes.
d =
Logo ;
n ( n - 3)
2
-
- Soma dos ângulos internos
-
- Soma dos ângulos externos
Propriedades:
1. Todas as do paralelogramo.
2. Diagonais são perpendiculares.
3. Diagonais são bissetrizes internas.
Si = 180° ( n - 2 )
Quadrado:
"Retângulo e losango ao mesmo tempo".
e)
Se =
-
– Quadriláteros
Trapézio:
"Dois lados paralelos".
a)
AB // DC
Obs: um polígono é regular quando é equiângulo e equilátero.
SEMELHANÇAS
Paralelogramo:
“Lados opostos paralelos dois a dois”.
b)
AB // DC
1. TEOREMA DE THALES
Um feixe de retas paralelas determina sobre um feixe de retas
concorrentes segmentos correspondentes proporcionais.
e AD // BC
Matemática/Raciocínio Lógico
21
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APOSTILAS OPÇÃO
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4.
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Na figura:
AB
EF
MN
=
=
= ...
CD
GH
PQ
AC
EG
MP
=
=
= ...
BC
FG
NP
etc...
A é vértice do ângulo reto (Â = 90° )
)
)
B + C = 90°
m = projeção do cateto c sobre a hipotenusa a
n = projeção do cateto b sobre a hipotenusa a
H é o pé da altura AH = h.
4.1. – Relações
2. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
Dada a correspondência entre dois triângulos, dizemos que são
semelhantes quando os ângulos correspondentes forem congruentes e os
lados correspondentes proporcionais.
∆AHB ~ ∆CAB ⇔
1.
⇔ AB 2 = CB ⋅ HB
3. CRITÉRIOS DE SEMELHANÇA
a) (AA~ )
Dois
triângulos
possuindo
dois
ângulos
correspondentes congruentes são semelhantes.
• (LAL~)
Dois triângulos, possuindo dois lados proporcionais e
os ângulos entre eles formados congruentes, são
semelhantes.
• (LLL)
Dois triângulos, possuindo os três lados
proporcionais, são semelhantes.
c2 = a . m
ou
∆AHC ~ ∆BAC ⇔
2.
(I)
AC HC
=
⇔
BC AC
⇔ AC 2 = BC ⋅ HC
Representação:
) )
A ≅ A'
) )
∆ABC ~ ∆A'B'C'⇔ B ≅ B'
) )
C ≅ C'
AB
HB
⇔
⇔
CB
AB
ou
(II)
b2 = a . n
Cada cateto é média proporcional entre a hipotenusa e a sua
projeção sobre a mesma.
e
∆AHB ~ ∆CHA ⇔
3.
AB BC AC
=
=
=k
A'B' B'C' A'C'
AH HB
=
⇔
CH HA
⇔ AH 2 = CH ⋅ HB
ou
h2 = m . n
razão de semelhança
(III)
A altura é média proporcional entre os segmentos que
determina sobre a hipotenusa
Exemplo: calcule x
Conseqüências:
(I) + (II) vem:
c 2 + b 2 = am + an ⇔
⇔ c 2 + b 2 = a (m + n ) ⇔
a
⇔ c +b = a
2
2
2
4.2. - Teorema de Pitágoras
Resolução :
a2 + b2 =
∆ABC ~ ∆MNC ⇔
AB
AC
x 9
=
⇒ = ∴x = 6
MN
MC
4 6
Matemática/Raciocínio Lógico
O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos
catetos.
22
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APOSTILAS OPÇÃO
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P em relação à circunferência.
Exemplo:
Na figura, M é ponto médio de
e
M̂
2
2
δ 2 = d −R
BC , Â = 90°
= 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al.
6.
POLÍGONOS REGULARES
a) Quadrado:
Resolução:
a) Teorema de Pitágoras:
BC 2 = AB 2 + AC 2 ⇒ BC 2 = 52 + 2 2 ⇒
MB =
AB = lado do quadrado ( l 4)
OM = apótema do quadrado (a4)
OA = OB = R = raio do círculo
29
2
Relações:
⇒ BC = 29 ≅ 5,38
b)
e
AB BC
∆ABC ~ ∆MBI ⇔
=
MB BI
ou
5
29
29
=
⇔ BI =
= 2,9
BI
10
29
2
•
AB 2 = R 2 + R 2 ⇒
•
OM =
•
Área do quadrado:
AB
2
a4 =
⇒
l4
2
S 4 = l 24
b) Triângulo equilátero:
Logo, sendo AI = AB - BI, teremos:
AI = 5 - 2,9
5.
⇒
AI =
2,1
RELAÇÕES MÉTRICAS NO CÍRCULO
AC = l 3 (lado do triângulo)
OA = R (raio do círculo)
OH = a (apótema do triângulo)
Relações:
AC2 = AH2 + HC2
⇒
h=
l3 3
2
(altura em função do lado)
Nas figuras valem as seguintes relações:
1.
AO = 2 OH ⇒
(o raio é o dobro do apótema)
δ 2 =PA . PB=PM . PN
R = 2a
l3 = R 3
o número
δ2
é denominado Potência do ponto
Matemática/Raciocínio Lógico
(lado em função do raio)
1.
Área:
S=
l 23 3
4
(área do triângulo equilátero em função do lado)
23
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APOSTILAS OPÇÃO
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c) Hexágono regular:
Trapézio:
S=
AB = l 6 (lado do hexágono)
OA = OB = R (raio do círculo)
OM = a (apótema)
7.
Relações:
•
∆ OAB
a.
OM é altura
1.
Área:
é equilátero
∆O
AB
S = 6 ⋅ S ∆ABC ⇒
Retângulo:
Paralelogramo:
Triângulo:
Resolução:
⇒
⇒
R 3
a=
2
S=
3R 2 3
2
1.
Pitágoras: a2 = b2 + c2
⇒
S=b.h
⇒
⇒
a2 =122 + 92 ⇒
a = 15
92 = 15 . m
⇒
m = 5,4
122 = 15 . n
⇒
n = 9,6
2.
C2 = a . m
3.
b2 = a . n
As diagonais de um losango medem 6m e 8m. Calcule o seu
perímetro:
Resolução:
⇒
S=b.h
S=
b ⋅h
2
l 2 = 4 2 = 32 ⇒
O perímetro é:
2
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm e 12 cm. Calcule
as suas projeções sobre a hipotenusa.
ÁREAS DE FIGURAS PLANAS
(B + b )h
Losango:
S=
l = 5m
P = 4 X 5 m = 20
Calcule x na figura:
D⋅d
2
Resolução:
PA . PB = PM . PN
⇔
Matemática/Raciocínio Lógico
24
⇒
2. ( 2 + x ) = 4 X 10
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APOSTILAS OPÇÃO
4 + 2 x = 40
⇔
⇔
2 x = 36
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
⇔
x=18
Calcule a altura de um triângulo equilátero cuja área é
Resolução:
9 3 m2:
l2 3
l2 3
S=
⇒9 3=
∴ l = 6m
4
4
l 3
6 3
h=
⇒h=
∴ h=3 3 m
2
2
SISTEMA DE MEDIDAS
MEDIDAS DE COMPRIMENTO
As medidas lineares de comprimento têm como unidade legal o metro,
representado por m. Assim, medir uma distancia significa compara-la com o
metro e determinar quantas vezes ela o contém.
No quadro abaixo, vemos o metro, seus múltiplos e submúltiplos.
Múltiplos
Uni
Submúltiplos
dad
e
Nome quilô hectôme decâmet met decímet centímet milímetr
metro
tro
ro
ro
ro
ro
o
Símbo km
hm
dam
m
dm
cm
mm
lo
Valor
1000 100 m
10 m
1 m 0,1 m
0,01 m 0,001 m
m
Observando a quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
de comprimento é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Assim, podemos escrever:
1 km = 10 hm
1m = 10 dm
1 hm = 10 dam
1 dm = 10 cm
1 dam = 10 m
1 cm = 10 mm
MEDIDAS DE SUPERFÍCIE
Medir uma superfície é compará-la com outra superfície tomada como
unidade. A medida de uma superfície é chamada área da superfície.
A unidade legal de medida da área de uma superfície é a área de um
quadrilátero cujos lados medem 1 metro e que tem a seguinte forma:
1m
1m
1m
1m
Essa unidade é chamada metro quadrado e representada por m2 .
Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
de área ê cem vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim,
podemos escrever:
1 km2 = 100 hm2
1m2 = 100 dm2
1 hm2 = 100 dam2
1 dm2 = 100 cm2
1 dam2 = 100 m2
1 cm2 = 100 mm2
MEDIDAS DE VOLUME
Medir um solido, ou a -"quantidade de espaço" ocupada por ele significa compara-lo com outro sólido tomado como unidade. A medida de um
sólido É chamada volume do sólido.
Essa unidade é chamada metro cúbico e é representada por m3. O
metro cúbico, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro
seguinte:
Múltiplos
Unidad
Submúltiplos
e
quilômet hectômetr decâmet metro decímet centí milím
Nome
ro
o
ro
cúbico
ro
metro etro
cúbico
cúbico
cúbico
cúbico cúbico cúbico
Valor
hectôme
tro
quadrad
o
decâmet metro
ro
quadrad
quadrad o
o
decím
etro
quadr
ado
centí
metro
quadr
ado
hm3
1 000 000 1 000
000m3
000m3
dam3
m3
cm3
dm3
1000 m3
1 m3
0,001
m3
mm3
0,0000 0,0000
01 m3 00001
m3
Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
de volume é mil vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Assim, podemos escrever:
1 km3 = 1000 hm3
1m3 = 1000 dm3
1 hm3 = 1000 dam3
1 dm3 = 1000 cm3
1 dam3 = 1000 m3
1 cm3 = 1000 mm3
MEDIDAS DE CAPACIDADE
A capacidade, por ser um volume, pode ser medida em unidades volume, já estudadas. Todavia, uma unidade prática - o litro ( l ) – foi definida,
de acordo com a seguinte condição:
1 litro = 1 dm3
ou seja, 1 litro equivale ao volume de um cubo de 1 dm de aresta. O
litro, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro seguinte:
O metro quadrado, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no
quadro seguinte:
Múltiplos
Unidade Submúltiplos
Nome quilômet
ro
quadrad
o
km3
Símbol
o
Nome
milím
etro
quadr
ado
Símbol
o
Valor
Múltiplos
Unida
de
hectoli decalit
tro
ro
litro
hl
dal
l
100
10 l
1l
Submúltiplos
decilitr centilit
o
ro
dl
cl
0,1 l 0,01 l
mililitro
ml
0,001 l
l
Símbo km2
lo
hm2
dam2
m2
dm2
cm2
mm2
Valor 1 000
000m2
10 000
m2
100 m2
1 m2
0,01
m2
0,000
1 m2
0,000
001
m2
Matemática/Raciocínio Lógico
Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
de capacidade é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Assim, podemos escrever:
1 hl = 10 dal
1dal = 10 litros
1 litro = 10 dl
1 dl = 10 cl
1 cl = 10 ml
25
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MEDIDAS DE MASSA
A unidade legal adotada para medir a massa dos corpos é o quilograma (kg). Na prática, costuma-se usar como unidade-padrão o grama (g),
que corresponde a milésima parte do quilograma, o grama, seus múltiplos e
submúltiplos são apresentados no seguinte quadro:
Múltiplos
Nome
quilogra
ma
hectogr
ama
Unidad
e
1º)
2º)
3º)
Submúltiplos
As principais medidas agrárias utilizadas no Brasil são:
1 Hectare = 10.000 m2
1 Alqueire Paulista = 24.400 m2
1 Alqueire Mineiro = 48.800 m2
3. MATEMÁTICA COMERCIAL: RAZÃO E PROPORÇÃO;
DIVISÃO PROPORCIONAL; REGRA DE TRÊS SIMPLES E
COMPOSTA; PORCENTAGEM; JUROS SIMPLES.
decagr grama decigr centigra miligr
ama
ama
ma
ama
RAZÕES E PROPORÇÕES
Símbol
o
Valor
kg
hg
dag
g
dg
cg
mg
1 000 g
100 g
10 g
1g
0,1 g
0,01 g
0,00
1g
Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
de massa é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim,
podemos escrever:
1 kg = 10 hg
1 g = 10 dg
1 hg = 10 dag
1 dg = 10 cg
1 dag = 10 g
1 cg = 10 mg
MEDIDAS DE TEMPO
Por não pertencerem ao sistema métrico decimal, apresentamos aqui
um rápido estudo das medidas de tempo.
A unidade legal para a medida de tempo é o segundo. os seus
múltiplos são apresentados no quadro seguinte:
unidade
Múltiplos
nome
segundo minuto
hora
dia
símbolo
valor
s
1s
min
60 s
h
d
60 min = 3 600 s
24 h = 1 440
min = 86 400 s
1. INTRODUÇÃO
Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um reajuste de $ 80,00,
como você reagiria? Acharia caro, normal, ou abaixo da expectativa? Esse
mesmo valor, que pode parecer caro no reajuste da mensalidade, seria
considerado insignificante, se se tratasse de um acréscimo no seu salário.
Naturalmente, você já percebeu que os $ 80,00 nada representam, se
não forem comparados com um valor base e se não forem avaliados de
acordo com a natureza da comparação. Por exemplo, se a mensalidade
escolar fosse de $ 90,00, o reajuste poderia ser considerado alto; afinal, o
valor da mensalidade teria quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo
considerando o salário mínimo, $ 80,00 seriam uma parte mínima. .
A fim de esclarecer melhor este tipo de problema, vamos estabelecer
regras para comparação entre grandezas.
2. RAZÃO
Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada 20 habitantes, 5
são analfabetos", "De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática", "Um dia
de sol, para cada dois de chuva".
Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma comparação entre
dois números. Assim, no primeiro caso, destacamos 5 entre 20; no segundo, 2 entre 10, e no terceiro, 1 para cada 2.
Todas as comparações serão matematicamente expressas por um
quociente chamado razão.
Teremos, pois:
De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos.
Razão =
De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática.
As medidas de tempo inferiores ao segundo não têm designação
própria; utilizamos, então, submúltiplos decimais.
Razão =
Assim, dizemos: décimos de segundo, centésimos de segundo, ou
milésimos de segundo.
Para efetuar a mudança de uma unidade para outra, devemos
multiplicá-la (ou dividi-la) pelo valor dessa unidade:
10 min = 600 s - eqüivale a 10 . 60 = 600
2400 s = 40 min - eqüivale a 2400 . 60 = 40
12 h = 720 min - eqüivale a 12 . 60 = 720
1 d = 86400s - eqüivale a 1440 min . 60 = 86 400
2
10
c. Um dia de sol, para cada dois de chuva.
Utilizam-se também as unidades de tempo estabelecidas pelas convenções usuais do calendário civil e da Astronomia, como, por exemplo, 1
mês, o ano, o século, etc.
Da análise do quadro apresentado e da observação 2, podemos
afirmar que:
1 min = 60 s
1 h = 60 min = 3 600 s
1 d = 24 h
1 mês = 30 d
1 ano = 12 meses
1 século = 100 anos
5
20
Razão =
1
2
A razão entre dois números a e b, com b
quociente
≠ 0, é o
a
, ou a : b.
b
Nessa expressão, a chama-se antecedente e b, conseqüente. Outros
exemplos de razão :
Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor.
Razão =
1
10
Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou todas.
MEDIDAS AGRÁRIAS
As medidas agrárias são utilizadas para medição de grandes lotes de
terras, tais como: sítios, fazendas, etc.
Matemática/Raciocínio Lógico
Razão =
26
6
6
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3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3 partes de zinco.
Razão =
2
(ferro)
5
Razão =
3
(zinco).
5
Exemplo:
21 + 7
28
7
=
=
12 + 4
16
4
3. PROPORÇÃO
Há situações em que as grandezas que estão sendo comparadas podem ser expressas por razões de antecedentes e conseqüentes diferentes,
porém com o mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pesquisa
escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de Matemática, poderemos supor que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma
escola, 20 deverão gostar de Matemática. Na verdade, estamos afirmando
que 10 estão representando em 40 o mesmo que 20 em 80.
Escrevemos:
10
40
=
20
80
A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o nome de
proporção.
a
c
, com b e d ≠ 0,
e
b
d
a
c
=
teremos uma proporção se
.
b
d
Dadas duas razões
Na expressão acima, a e c são chamados de antecedentes e b e d de
conseqüentes. .
A proporção também pode ser representada como a : b : : c : d. Qualquer uma dessas expressões é lida assim: a está para b assim como c está
para d. E importante notar que b e c são denominados meios e a e d,
extremos.
Exemplo:
A proporção
3
9
=
,
7
21
21
7
=
12
4
21 - 7
14
7
=
=
12 - 4
8
4
GRANDEZAS PROPORCIONAIS E DIVISÃO PROPORCIONAL
1. INTRODUÇÃO:
No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem números, tais como: preço, peso, salário, dias de trabalho, índice de inflação, velocidade,
tempo, idade e outros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situações mensuráveis como uma grandeza. Você sabe que cada grandeza não
é independente, mas vinculada a outra conveniente. O salário, por exemplo,
está relacionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem de idade,
velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois tipos básicos de dependência
entre grandezas proporcionais.
2. PROPORÇÃO DIRETA
Grandezas como trabalho produzido e remuneração obtida são, quase
sempre, diretamente proporcionais. De fato, se você receber $ 2,00 para
cada folha que datilografar, sabe que deverá receber $ 40,00 por 20 folhas
datilografadas.
Podemos destacar outros exemplos de grandezas diretamente
proporcionais:
Velocidade média e distância percorrida, pois, se você dobrar a velocidade com que anda, deverá, num mesmo tempo, dobrar a distância percorrida.
Área e preço de terrenos.
ou 3 : 7 : : 9 : 21, é
Altura de um objeto e comprimento da sombra projetada por ele.
lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 está para 21.
Temos ainda:
3 e 9 como antecedentes,
7 e 21 como conseqüentes,
7 e 9 como meios e
3 e 21 como extremos.
3.1 Propriedade fundamental
O produto dos extremos é igual ao produto dos meios:
a
b
=
c
⇔ ad = bc ; b, c ≠ 0
d
Exemplo:
Se
6
24
=
, então
24
96
6.96 = 24 . 24 = 576.
3.2 Adição (ou subtração) dos antecedentes e conseqüentes
Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos antecedentes está para
a soma (ou diferença) dos conseqüentes assim como cada antecedente
está para seu conseqüente. Ou seja:
a
c
=
, entao
b
d
a - c
a
ou
=
=
b - d
b
Se
a + c
b + d
c
d
=
a
b
=
Duas grandezas São diretamente proporcionais quando, aumentando (ou diminuíndo) uma delas numa determinada razão, a
outra diminui (ou aumenta) nessa mesma razão.
3. PROPORÇÃO INVERSA
Grandezas como tempo de trabalho e número de operários para a
mesma tarefa são, em geral, inversamente proporcionais. Veja: Para uma
tarefa que 10 operários executam em 20 dias, devemos esperar que 5
operários a realizem em 40 dias.
Podemos destacar outros exemplos de grandezas inversamente
proporcionais:
Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você dobrar a velocidade com que anda, mantendo fixa a distância a ser percorrida, reduzirá o
tempo do percurso pela metade.
Número de torneiras de mesma vazão e tempo para encher um tanque,
pois, quanto mais torneiras estiverem abertas, menor o tempo para completar o tanque.
Podemos concluir que:
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando,
aumentando (ou diminuindo) uma delas numa determinada razão, a
outra diminui (ou aumenta) na mesma razão.
c
,
d
Essa propriedade é válida desde que nenhum denominador seja nulo.
Matemática/Raciocínio Lógico
Assim:
Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de reconhecer a
natureza da proporção, e destacar a razão. Considere a situação de um
grupo de pessoas que, em férias, se instale num acampamento que cobra
$100,00 a diária individual.
27
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Observe na tabela a relação entre o número de pessoas e a despesa
diária:
Número de
pessoas
1
2
4
5
10
Despesa
diária ( $ )
100
200
400
500
1.000
Você pode perceber na tabela que a razão de aumento do número de
pessoas é a mesma para o aumento da despesa. Assim, se dobrarmos o
número de pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa. Esta é
portanto, uma proporção direta, ou melhor, as grandezas número de pessoas e despesa diária são diretamente proporcionais.
Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a quantia a ser gasta
pelo grupo seja sempre de $2.000,00. Perceba, então, que o tempo de
permanência do grupo dependerá do número de pessoas.
Analise agora a tabela abaixo:
Número de
pessoas
1
Tempo
de
permanência (dias)
20
2
4
5
4.2 Inversamente proporcional
E se nosso problema não fosse efetuar divisão em partes diretamente
proporcionais, mas sim inversamente? Por exemplo: suponha que as duas
pessoas, A e B, trabalharam durante um mesmo período para fabricar e
vender por $ 160,00 um certo artigo. Se A chegou atrasado ao trabalho 3
dias e B, 5 dias, como efetuar com justiça a divisão? O problema agora é
dividir $160,00 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, pois deve
ser levado em consideração que aquele que se atrasa mais deve receber
menos.
Dividir um número em partes inversamente proporcionais a outros
números dados é encontrar partes desse número que sejam
diretamente proporcionais aos inversos dos números dados e
cuja soma reproduza o próprio número.
No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, que são os números de atraso de A e B. Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber e de y o que B tem a
receber.
x + y = 160
10
Teremos:
10
5
4
2
x + y
1
1
+
3
5
Dividir um número em partes diretamente proporcionais a outros
números dados é encontrar partes desse número que sejam
diretamente proporcionais aos números dados e cuja soma
reproduza o próprio número.
No nosso problema, temos de dividir 660 em partes diretamente proporcionais a 6 e 5, que são as horas que A e B trabalharam.
Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber, e
de y o que B tem a receber.
Teremos então:
X + Y = 660
X
6
=
Y
5
Esse sistema pode ser resolvido, usando as propriedades de
proporção. Assim:
160
=
8
15
6
⋅ 660
11
Matemática/Raciocínio Lógico
⇒
x + y
=
8
15
x
1
3
⇒ x =
160
1
⋅
⇒
8
3
15
1
15
⋅
⇒ x = 100
3
8
Como x + y = 160, então y = 60. Concluíndo, A deve receber $ 100,00
e B, $ 60,00.
4.3 Divisão proporcional composta
Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreiteira foi contratada para pavimentar uma rua. Ela dividiu o trabalho em duas turmas, prometendo
pagá-las proporcionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira: na
primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5 dias; na segunda turma,
12 homens trabalharam durante 4 dias. Estamos considerando que os
homens tinham a mesma capacidade de trabalho. A empreiteira tinha $
29.400,00 para dividir com justiça entre as duas turmas de trabalho. Como
fazê-lo?
Essa divisão não é de mesma natureza das anteriores. Trata-se aqui
de uma divisão composta em partes proporcionais, já que os números
obtidos deverão ser proporcionais a dois números e também a dois outros.
Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias, produzindo o mesmo resultado de 50 homens, trabalhando por um dia. Do mesmo modo, na
segunda turma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equivalente a
48 homens trabalhando um dia.
Para a empreiteira, o problema passaria a ser, portanto, de divisão
diretamente proporcional a 50 (que é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4).
Para dividir um número em partes de tal forma que uma delas
seja proporcional a m e n e a outra a p e q, basta divida esse
número em partes proporcionais a m . n e p . q.
= 360
Como X + Y = 660, então Y = 300
Concluindo, A deve receber $ 360,00 enquanto B, $ 300,00.
x
1
3
⇒ x = 160 ⋅
= Substituindo X + Y por 660, vem:
⇒ X =
x
1
3
=
Mas, como x + y = 160, então
4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS
4. 1 Diretamente proporcional
Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de um mesmo objeto,
sendo que A o fez durante 6 horas e B durante 5 horas. Como, agora, elas
deverão dividir com justiça os $ 660,00 apurados com sua venda? Na
verdade, o que cada um tem a receber deve ser diretamente proporcional
ao tempo gasto na confecção do objeto.
660
X
=
11
6
y
1
5
=
Resolvendo o sistema, temos:
Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o tempo de permanência se reduzirá à metade. Esta é, portanto, uma proporção inversa, ou
melhor, as grandezas número de pessoas e número de dias são inversamente proporcionais.
X + Y
6 + 5
x
1
3
Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes inversamente proporcionais a certos números é o mesmo que fazer a divisão em partes
diretamente proporcionais ao inverso dos números dados.
Resolvendo nosso problema, temos:
28
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Chamamos de x: a quantia que deve receber a primeira turma; y: a
quantia que deve receber a segunda turma. Assim:
x
y
x
y
=
ou
=
10 ⋅ 5
12 ⋅ 4
50
48
x + y
x
⇒
=
50 + 48
50
29400
x
Como x + y = 29400, então
=
98
50
29400 ⋅ 50
⇒ x =
⇒ 15.000
Portanto y = 14 400.
Concluindo, a primeira turma deve receber $15.000,00 da empreiteira,
e a segunda, $ 14.400,00.
8
x
Observe que colocamos na mesma linha valores que se correspondem:
6 horas e 900 km; 8 horas e o valor desconhecido.
Já que a proporção é direta, podemos escrever:
6 900
=
8
x
Então: 6 . x = 8 . 900
⇒ x =
7200
= 1 200
6
Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8 horas.
Vamos analisar outra situação em que usamos a regra de três.
Concluíndo, o automóvel percorrerá a mesma distância em 12 horas.
Regra de três simples é um processo prático utilizado para resolver
problemas que envolvam pares de grandezas direta ou inversamente
proporcionais. Essas grandezas formam uma proporção em que se
conhece três termos e o quarto termo é procurado.
REGRA DE TRÊS COMPOSTA
Vamos agora utilizar a regra de três para resolver problemas em que
estão envolvidas mais de duas grandezas proporcionais. Como exemplo,
vamos analisar o seguinte problema.
Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias produzem 2 000 peças. Quantas máquinas serão necessárias para se produzir 1 680 peças em
6 dias?
Como nos problemas anteriores, você deve verificar a natureza da proporção entre as grandezas e escrever essa proporção. Vamos usar o
mesmo modo de dispor as grandezas e os valores envolvidos.
Grandeza 1:
número de máquinas
Grandeza 2:
dias
Grandeza 3:
número de peças
10
20
2000
x
6
1680
Natureza da proporção: para estabelecer o sentido das setas é
necessário fixar uma das grandezas e relacioná-la com as outras.
Supondo fixo o número de dias, responda à questão: "Aumentando o
número de máquinas, aumentará o número de peças fabricadas?" A resposta a essa questão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são diretamente proporcionais.
Agora, supondo fixo o número de peças, responda à questão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará o número de dias necessários para o trabalho?" Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as grandezas 1 e 2 são inversamente proporcionais.
Para se escrever corretamente a proporção, devemos fazer com que as
setas fiquem no mesmo sentido, invertendo os termos das colunas convenientes. Naturalmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a coluna
da grandeza 2.
10
6
x
0
Agora, vamos escrever a proporção:
Grandeza 2: velocidade
Matemática/Raciocínio Lógico
90
8 60
8 ⋅ 90
=
⇒x=
= 12
x 90
60
Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h, percorre um certo
espaço durante 8 horas. Qual será o tempo necessário para percorrer o
mesmo espaço com uma velocidade de 60 km/h?
Grandeza 1: tempo
60
Escrevendo a proporção, temos:
Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes, para indicar a natureza da proporção. Se elas estiverem no mesmo sentido, as grandezas
são diretamente proporcionais; se em sentidos contrários, são inversamente proporcionais.
Nesse problema, para estabelecer se as setas têm o mesmo sentido,
foi necessário responder à pergunta: "Considerando a mesma velocidade,
se aumentarmos o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a
resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são diretamente proporcionais.
x
x
Retomando o problema do automóvel, vamos resolvê-lo com o uso da
regra de três de maneira prática.
Devemos dispor as grandezas, bem como os valores envolvidos, de
modo que possamos reconhecer a natureza da proporção e escrevê-la.
900
90
60
REGRA DE TRÊS SIMPLES
6
8
Como a proporção é inversa, será necessário invertermos a ordem dos
termos de uma das colunas, tornando a proporção direta. Assim:
REGRA DE TRÊS SIMPLES
Grandeza 2: distância percorrida
(km)
(km/h)
A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço percorrido, se aumentarmos a velocidade, o tempo aumentará?" é negativa. Vemos, então,
que as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais.
Observação: Firmas de projetos costumam cobrar cada trabalho
usando como unidade o homem-hora. O nosso problema é um exemplo em
que esse critério poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria
homem-dia. Seria obtido o valor de $ 300,00 que é o resultado de 15 000 :
50, ou de 14 400 : 48.
Assim:
Grandeza 1: tempo
(horas)
(horas)
29
2000
1680
A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
10
6
2000
=
⋅
x
20
1680
Principal: número sobre o qual se vai calcular a porcentagem.
Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do principal.
Porcentagem: número que se obtém somando cada uma das 100
partes do principal até conseguir a taxa.
(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a duas outras é
proporcional ao produto delas.)
10 12000
10 ⋅ 33600
=
⇒x=
= 28
x
33600
12000
Concluíndo, serão necessárias 28 máquinas.
Regra de três composta é um processo prático utilizado para resolver
problemas que envolvem mais de duas grandezas proporcionais.
A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma
porcentagem de um principal conhecido, não é necessário utilizar a montagem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e tomarmos
tantas destas partes quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo.
Exemplo:
Calcular 32% de 4.000.
Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1
280 que é a resposta para o problema.
Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa
PORCENTAGEM
1. INTRODUÇÃO
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha vitrinas,
freqüentemente se vê às voltas com expressões do tipo:
• "O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%."
• "O rendimento da caderneta de poupança em fevereiro foi de
18,55%."
• "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 381,1351.
• "Os preços foram reduzidos em até 0,5%."
divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o principal por
Vamos usar esse raciocínio de agora em diante :
Porcentagem = taxa X principal
JUROS SIMPLES
Mesmo supondo que essas expressões não sejam completamente
desconhecidas para uma pessoa, é importante fazermos um estudo organizado do assunto porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é ferramenta indispensável para a maioria dos problemas relativos à Matemática
Comercial.
2. PORCENTAGEM
O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números
usando a proporção direta. Só que uma das razões da proporção é um
fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação
em que você tiver de calcular 40% de $ 300,00, o seu trabalho será determinar um valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso
pode ser resumido na proporção:
Consideremos os seguintes fatos:
Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo prazo de 6 meses e
recebi, ao fim desse tempo, R$ 24 000,00 de juros.
O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00. Se eu comprar
essa mesma televisão em 10 prestações, vou pagar por ela R$
4.750,00. Portanto, vou pagar R$750,00 de juros.
No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em dinheiro que se recebe por emprestar uma quantia por determinado tempo.
No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em dinheiro que se paga
quando se compra uma mercadoria a prazo.
Assim:
Quando depositamos ou emprestamos certa quantia por determinado tempo, recebemos uma compensação em dinheiro.
Quando pedimos emprestada certa quantia por determinado tempo, pagamos uma compensação em dinheiro.
Quando compramos uma mercadoria a prazo, pagamos uma compensação em dinheiro.
40
x
=
100 300
Então, o valor de x será de $ 120,00.
Sabendo que em cálculos de porcentagem será necessário utilizar
sempre proporções diretas, fica claro, então, que qualquer problema dessa
natureza poderá ser resolvido com regra de três simples.
3. TAXA PORCENTUAL
O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recurso que torna fácil o entendimento do assunto, mas não é o único caminho
possível e nem sequer o mais prático.
Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar
nomes a alguns termos. Veremos isso a partir de um exemplo.
Pelas considerações feitas na introdução, podemos dizer que :
Juros é uma compensação em dinheiro que se recebe ou que se paga.
Nos problemas de juros simples, usaremos a seguinte nomenclatura:
dinheiro depositado ou emprestado denomina-se capital.
O porcentual denomina-se taxa e representa o juro recebido ou pago a
cada R$100,00, em 1 ano.
Exemplo:
Calcular 20% de 800.
Calcular 20%, ou
20
100
32
ou 0,32.
100
O período de depósito ou de empréstimo denomina-se tempo.
A compensação em dinheiro denomina-se juro.
de 800 é dividir 800 em 100 partes e tomar
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES
20 dessas partes. Como a centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas
partes será 160.
Chamamos: 20% de taxa porcentual;
porcentagem.
Vejamos alguns exemplos:
800 de principal; 160 de
1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um capital de R$ 720
000,00, empregado a 25% ao ano, durante 5 anos.
De acordo com os dados do problema, temos:
Temos, portanto:
Matemática/Raciocínio Lógico
30
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25% em 1ano ⇒ 125% (25 . 5) em 5 anos
nal do aparelho era de R$ 800,00 e os juros simples cobrados pela
firma foram de R$ 160,00. Qual foi a taxa (%) mensal dos juros cobrados?
125
125% =
= 1,25
100
Respostas
R$ 4 400,00
R$ 70 000,00
R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00
R$ 5 220,00
1,1%
R$ 1 075,00 e R$ 215,00
R$ 109 600,00
2,5%
Nessas condições, devemos resolver o seguinte problema:
Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai:
x = 125% de 720 000 =
1,25 . 720 000 = 150 000.
Resposta: Os juros produzidos são de R$ 150.000,00
2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ lo 000,00 a uma taxa de 1,8%
ao mês, durante 6 meses. Quanto esse capital me renderá de juros?
1,8% em 1 mês ⇒ 6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses 10,8% =
10,8
=
100
0,108
Dai:
x = 0,108 . 10 000 = 1080
Resposta: Renderá juros de R$ 1 080,00.
3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia durante 6 meses, a uma
taxa de 1,2% ao mês, e devo pagar R$ 3 600,00 de juros. Qual foi a
quantia emprestada?
De acordo com os dados do problema:
1,2% em 1 mês ⇒ 6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses
7,2% =
7,2
= 0,072
100
Nessas condições, devemos resolver o seguinte problema:
3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule x.
Dai:
3600 = 0,072 . x ⇒ 0,072x = 3 600 ⇒
x=
3600
0,072
x = 50 000
Resposta : A quantia emprestada foi de R$ 50.000,00.
4.° exemplo: Um capital de R$ 80 000,00, aplicado durante 6 meses,
rendeu juros de R$ 4 800,00. Qual foi a taxa (em %) ao mês?
De acordo com os dados do problema:
x% em 1 mês ⇒ (6x)% em 6 meses
Devemos, então, resolver o seguinte problema:
4 800 representam quantos % de 80 000?
Dai:
4 800 = 6x . 80 000 ⇒ 480 000 x = 4 800
4 800
48
⇒ x=
⇒ x = 0,01
x=
480 000
4 800
1
0,01 =
=1%
100
JUROS COMPOSTOS
1. Introdução
O dinheiro e o tempo são dois fatores que se encontram estreitamente
ligados com a vida das pessoas e dos negócios. Quando são gerados excedentes de fundos, as pessoas ou as empresas, aplicam-no a fim de
ganhar juros que aumentem o capital original disponível; em outras ocasiões, pelo contrário, tem-se a necessidade de recursos financeiros durante
um período de tempo e deve-se pagar juros pelo seu uso.
Em período de curto-prazo utiliza-se, geralmente, como já se viu, os
juros simples. Já em períodos de longo-prazo, utiliza-se, quase que
exclusivamente, os juros compostos.
2. Conceitos Básicos
No regime dos juros simples, o capital inicial sobre o qual calculam-se
os juros, permanece sem variação alguma durante todo o tempo que dura a
operação. No regime dos juros compostos, por sua vez, os juros que vão
sendo gerados, vão sendo acrescentados ao capital inicial, em períodos
determinados e, que por sua vez, irão gerar um novo juro adicional para o
período seguinte.
Diz-se, então, que os juros capitalizam-se e que se está na presença
de uma operação de juros compostos.
Nestas operações, o capital não é constante através do tempo; pois
aumenta ao final de cada período pela adição dos juros ganhos de acordo
com a taxa acordada.
Esta diferença pode ser observada através do seguinte exemplo:
Exemplo 1: Suponha um capital inicial de $ 1.000,00 aplicado à taxa
de 30.0 % a.a. por um período de 3 anos a juros simples e compostos. Qual
será o total de juros ao final dos 3 anos sob cada um dos rearmes de juros?
Pelo regime de juros simples:
J = c . i . t = $ 1.000,00 (0,3) (3) = $ 900,00
Resposta: A taxa foi de 1% ao mês.
Resolva os problemas:
- Emprestando R$ 50 000,00 à taxa de 1,1% ao mês, durante 8 meses, quanto deverei receber de juros?
- Uma pessoa aplica certa quantia durante 2 anos, à taxa de 15% ao
ano, e recebe R$ 21 000,00 de juros. Qual foi a quantia aplicada?
- Um capital de R$ 200 000,00 foi aplicado durante 1 ano e 4 meses
à taxa de 18% ao ano. No final desse tempo, quanto receberei de
juros e qual o capital acumulado (capital aplicado + juros)?
- Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00. Como vou comprá-lo
no prazo de 10 meses, a loja cobrará juros simples de 1,6% ao
mês. Quanto vou pagar por esse aparelho.
- A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6 meses, rendeu juros de R$ 31 000,00. Qual foi a taxa (%) mensal da aplicação
- Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou compra-la no prazo
de 5 meses, a loja vendedora cobrara juros simples de 1,5% ao
mês. Quanto pagarei por essa geladeira e qual o valor de cada
prestação mensal, se todas elas são iguais.
- Comprei um aparelho de som no prazo de 8 meses. O preço origi-
Matemática/Raciocínio Lógico
Pelo regime de juros compostos:
n
J = Co (1 + i) − 1 =


[
]
J = $1.000,00 (13
, ) − 1 = $1.197,00
3
Demonstrando agora, em detalhes, o que se passou com os cálculos,
temos:
Ano Juros simples
Juros Compostos
1 $1.000,00(0,3) = $ 300,00 $1.000,00(0,3) = $ 300,00
2 $1.000,00(0,3) = $ 300,00 $1.300,00(0,3) = $ 390,00
3 $1.000,00(0,3) = $ 300,00
$1.690,00(0,3) = $ 507,00
$900,00
$1.197,00
Vamos dar outro exemplo de juros compostos:
Suponhamos que você coloque na poupança $ 100,00 e os juros são
de 10% ao mês.
Decorrido o primeiro mês você terá em sua poupança:
31
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100,00 + 10,00 = 110,00
da parte literal.
No segundo mês você terá:
110,00 + 11,00 =111,00
Exemplos:
1) 2 x4 y3 z = 2.x4.y3.z1 (somando os expoentes da parte literal temos, 4
+ 3 + 1 = 8) grau 8.
No terceiro mês você terá:
111,00 + 11,10 = 111,10
Expressão polinômio: É toda expressão literal constituída por uma
soma algébrica de termos ou monômios.
E assim por diante.
Para se fazer o cálculo é fácil: basta calcular os juros de cada mês e
adicionar ao montante do mês anterior.
Exemplos: 1)2a2b - 5x
2)3x2 + 2b+ 1
Polinômios na variável x são expressões polinomiais com uma só variável x, sem termos semelhantes.
4. ÁLGEBRA: EXPRESSÕES ALGÉBRICAS; EQUAÇÕES,
INEQUAÇÕES E SISTEMA DE 1º E 2º GRAUS; PROBLEMAS DE 1º E 2º GRAUS.
Exemplo:
5x2 + 2x - 3 denominada polinômio na variável x cuja forma geral é a0 +
a1x + a2x2 + a3x3 + ... + anxn, onde a0, a1, a2, a3, ..., an são os coeficientes.
Grau de um polinômio não nulo, é o grau do monômio de maior grau.
EXPRESSÕES LITERAIS OU ALGÉBRICAS
IGUALDADES E PROPRIEDADES
Exemplo: 5a2x - 3a4x2y + 2xy
São expressões constituídas por números e letras, unidos por sinais de
operações.
Grau 2+1 = 3, grau 4+2+1= 7, grau 1+1= 2, 7 é o maior grau, logo o grau do
polinômio é 7.
Exemplo: 3a2; -2axy + 4x2; xyz; x/3 + 2 , é o mesmo que 3.a2; -2.a.x.y
+ 4.x2; x.y.z; x : 3 + 2, as letras a, x, y e z representam um número qualquer.
Chama-se valor numérico de uma expressão algébrica quando substituímos as letras pelos respectivos valores dados:
Exercícios
1)
Dar os graus e os coeficientes dos monômios:
1) -3x y2 z grau
coefciente__________
-a7 x2 z2 grau
coeficiente__________
xyz grau
coeficiente__________
Exemplo:
3x2 + 2y para x = -1 e y = 2, substituindo os respectivos valores temos, 3.(-1)2 + 2.2 → 3 . 1+ 4 → 3 + 4 = 7 é o valor numérico
da expressão.
2) Dar o grau dos polinômios:
1) 2x4y - 3xy2+ 2x grau __________
2) -2+xyz+2x5 y2
grau __________
Respostas:
1) 1) grau 7, coeficiente –3
2) grau 11, coeficiente –1
3) grau 3, coeficiente 1
2) 1) grau 5
2) grau 7
Exercícios.
Calcular os valores numéricos das expressões:
1) 3x - 3y
para x = 1 e y =3
2) x + 2a
para x =-2 e a = 0
3) 5x2 - 2y + a para x =1, y =2 e a =3
Respostas: 1) -6
2) -2
3) 4
CÁLCULO COM EXPRESSÕES LITERAIS
Termo algébrico ou monômio: é qualquer número real, ou produto de
números, ou ainda uma expressão na qual figuram multiplicações de fatores numéricos e literais.
Exemplo:
5x4 : -2,
3 x ,-4a ,
Adição e Subtração de monômios e expressões polinômios: eliminam-se os sinais de associações, e reduzem os termos semelhantes.
3 , -x
Exemplo:
3x2 + (2x - 1) - (-3a) + (x2 - 2x + 2) - (4a)
3x2 + 2x - 1 + 3a + x2 - 2x + 2 - 4a =
3x2 + 1.x2 + 2x - 2x + 3a - 4a - 1 + 2 =
(3+1)x2+(2-2)x+(3-4)a- 1+2 =
4x2 + 0x - 1.a+ 1 =
4x2 - a + 1
Partes do termo algébrico ou monômio.
Exemplo:
sinal (-)
-3x5ybz
3 coeficiente numérico ou parte numérica
x5ybz parte literal
Obs.:
1) as letras a, b, c ... (início do alfabeto) são usadas como constantes
(valor fixo)
As letras x, y, z (final do alfabeto) são usadas como variáveis (valor
variável)
2) quando o termo algébrico não vier expresso o coeficiente ou parte
numérica fica subentendido que este coeficiente é igual a 1.
Exemplo: 1) a3bx4 = 1.a3bx4 2) -abc = -1.a.b.c
Termos semelhantes: Dois ou mais termos são semelhantes se possuem as mesmas letras elevadas aos mesmos expoentes e sujeitas às
mesmas operações.
Exemplos:
1) a3 bx, -4a3 bx e 2a3 bx são termos semelhantes.
2) -x3 y, +3x3 y e 8x3 y são termos semelhantes.
Grau de um monômio ou termo algébrico: E a soma dos expoentes
Matemática/Raciocínio Lógico
Obs.: As regras de eliminação de parênteses são as mesmas usadas
para expressões numéricas no conjunto Z.
Exercícios. Efetuar as operações:
1) 4x+(5a)+(a -3x) + (x -3a)
2) 4x2 - 7x + 6x2 + 2 + 4x - x2 + 1
Respostas: 1) 2x +3a
2) 9x2 - 3x + 3
MULTIPLICAÇÃO DE EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
Multiplicação de dois monômios: Multiplicam-se os coeficientes e após
o produto dos coeficientes escrevem-se as letras em ordem alfabética,
dando a cada letra o novo expoente igual à soma de todos os expoentes
dessa letra e repetem-se em forma de produto as letras que não são comuns aos dois monômios.
Exemplos:
32
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1) 2x4 y3 z.3xy2 z3 ab = 2.3.x 4+1 . y 3+2. z 1+3.a.b = 6abx5y5z4
2) -3a2bx.5ab=3.5.a2+.b1 +1.x = -15a3b2 x
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qualquer uma ( I ou II) por -1, escolhendo a II, temos:
2x + y = 11

 x + y = 8 ( - 1)
Exercícios: Efetuar as multiplicações.
1) 2x2 yz.4x3 y3 z =
2) -5abx3.2a2 b2 x2 =
Respostas: 1) 8x5 y4 z2
2) -10a3 b3 x5
soma-se membro a membro
2x + y = 11
+

 - x - y =-8
EQUAÇÕES DO 1.º GRAU
x+0 = 3
x=3
Equação: É o nome dado a toda sentença algébrica que exprime uma
relação de igualdade.
Ou ainda: É uma igualdade algébrica que se verifica somente para determinado valor numérico atribuído à variável. Logo, equação é uma igualdade condicional.
Exemplo: 5 + x = 11
↓
↓
1 0.membro
20.membro
onde x é a incógnita, variável ou oculta.
2x + y = 11
→
- x − y = − 8
Agora, substituindo x = 3 na equação II: x + y = 8, fica: x + y = 8, fica 3
+ y = 11, portanto y = 8
Exemplo 3:
5x + 2y = 18

3x y = 2
-Ι
- ΙΙ
neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por 2 (para “desaparecer” a variável y).
5x + 2y = 18

3x y = 2 .(2)
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES
5 x + 2y = 18
⇒
6 x − 2y = 4
soma-se membro a membro:
5x + 2y = 18
6x – 2y = 4
Para resolver uma equação (achar a raiz) seguiremos os princípios gerais que podem ser aplicados numa igualdade.
Ao transportar um termo de um membro de uma igualdade para outro,
sua operação deverá ser invertida.
Exemplo:
2x + 3 = 8 + x
fica assim: 2x - x = 8 - 3 = 5 ⇒ x = 5
11x+ 0=22 ⇒ 11x = 22 ⇒ x =
22
⇒x=2
11
Substituindo x = 2 na equação I:
5x + 2y = 18 ⇒ 5 . 2 + 2y = 18
10 + 2y = 18
2y = 18 - 10
2y = 8
y = 8/2 ⇒ y =4
então V = {(2,4)}
Note que o x foi para o 1.º membro e o 3 foi para o 2.º membro com as
operações invertidas.
Dizemos que 5 é a solução ou a raiz da equação, dizemos ainda que é
o conjunto verdade (V).
Exercícios
Resolva as Equações
1) 3x + 7 = 19 2) 4x +20=0
3) 7x - 26 = 3x -6
Respostas:
1) x = 4 ou V = {4}
2) x = -5 ou V = {-5}
3) x = -8 ou V = {-8}
Exercícios. Resolver os sistemas de Equação Linear:
7 x − y = 20
5 x + y = 16
5 x + y = 7
8 x − 3 y = 2
1) 
2) 
8 x − 4 y = 28
2x − 2y = 10
3) 
EQUAÇÕES DO 1.º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS OU SISTEMA DE
EQUAÇÕES LINEARES
Respostas: 1) V = {(3,1)}
3) V {(2,3)}
2) V = {(1,2)}
Resolução por adição.
 x+y=7
,Soma-se membro a membro.
 x + y =1
INEQUAÇÕES DO 1.º GRAU
Exemplo 1: 
1) x + y —7 ,Sabendo que o valor de x é igual 4 substitua este valor
em qualquer uma das equações ( I ou II ),
2) x – y = 1
2x +0 =8
Substitui em I fica:
2x = 8
4+y=7
8
x=
2
Distinguimos as equações das inequações pelo sinal, na equação temos sinal de igualdade (=) nas inequações são sinais de desigualdade.
> maior que, ≥ maior ou igual, < menor que ,
≤ menor ou igual
Exemplo 1: Determine os números naturais de modo que 4 + 2x > 12.
y = 7 –4 ⇒ y = 3
4 + 2x > 12
2x > 12 - 4
2x > 8 ⇒
x=4
Se quisermos verificar se está correto, devemos substituir os valores
encontrados x e y nas equações
x+y=7
x–y=1
4 +3 = 7
4-3=1
Dizemos que o conjunto verdade: V = {(4, 3)}
Exemplo 2 :
2x + y = 11

 x+y=8
Exemplo 2: Determine os números inteiros de modo que 4 + 2x ≤ 5x
+ 13
4+2x ≤ 5x + 13
2x - 5x ≤ 13 - 4
-. 3x ≤ 9 . (-1) ⇒ 3x ≥ - 9, quando multiplicamos por (-1), invertemos o
sinal dê desigualdade ≤ para ≥, fica:
3x ≥ - 9, onde x ≥ -9/3 ou x ≥ - 3
Note que temos apenas a operação +, portanto devemos multiplicar
Matemática/Raciocínio Lógico
x >8/2 ⇒ x > 4
Exercícios. Resolva:
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APOSTILAS OPÇÃO
1) x - 3 ≥ 1 – x,
2) 2x + 1 ≤ 6 x -2
3) 3 – x ≤ -1 + x
Respostas:
1) x ≥ 2
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3) 2a2 (2a + 1)
2) 3a (x + 2ay)
2) x ≥ 3/4 3) x ≥ 2
2.º Caso: Trinômio quadrado perfeito (É a “operação inversa” dos
produtos notáveis caso 1)
Exemplo 1:
PRODUTOS NOTÁVEIS
1.º Caso: Quadrado da Soma.
(a+b)2 = (a+b). (a+b)= a2 + ab + ab + b2
↓ ↓
1.º 2.º ⇒ a + 2ab +b2
Resumindo: “O quadrado da soma é igual ao quadrado do primeiro
mais duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o quadrado do 2.º.
Exercícios. Resolver os produtos notáveis:
1)(a+2)2
2) (3+2a)2 3) (x2+3a)2
Respostas: 1.º caso
1) a2 + 4a + 4
2
4
2
2) 9 + 12a + 4a 3) x + 6x a + 9a2
2.º Caso : Quadrado da diferença
(a-b)2 = (a - b). (a - b) = a2 – ab – ab - b2
↓ ↓
1.º 2.º ⇒ a - 2ab + b2
a2 + 2ab
2
3.º Caso: Produto da soma pela diferença
(a – b) (a + b) = a2 – ab + ab +b2 = a2 - b2
↓ ↓ ↓ ↓
1.º 2.º 1.º 2.º
FATORAÇÃO ALGÉBRICA
4a2 + 4a + 1 ⇒ extrair as raízes dos extremos
4a2 + 4a + 1 ⇒
4a2 = 2a , 1 = 1 e o termo central é 2.2a.1 = 4a, então 4a2 + 4a + 1 =
(2a + 1)2
Exercícios.
Fatorar os trinômios (soma)
1) x2 + 2xy + y2
2) 9a2 + 6a + 1
3) 16 + 8a + a2
Respostas: 2.º caso
2) (3a + 1)2
1) (x + y)2
3) (4 + a)2
Fazendo com trinômio (quadrado da diferença) x2 – 2xy + y2, extrair as
raízes dos extremos
x2 = x e
y 2 = y, o termo central é -2.x.y, então:
x2 - 2xy + y2 = (x – y)2
Exemplo 2:
16 - 8a + a2, extrair as raízes dos extremos 16 = 4 e
termo central -2.4.a = -8a, então: 16 - 8a + a2 = (4- a)2
Exercícios.
Fatorar:
1) x2 - 2xy + y2
3) 4a2 - 8a + 4
a2 = a,
2) 4 - 4a + a2
Respostas: 2.º caso
2) (2 - a)2
1) (x – y)2
3) (4a - 2)2
3.º Caso: (Diferença de dois quadrados) (note que é um binômio)
Exemplo 1:
a2 - b2, extrair as raízes dos extremos
ca: a2 - b2 = (a + b) . (a - b)
a2 = a e
b2 = b, então fi-
4 = 2,
a2 = a, fica: (4 -
Exemplo 2:
1.º Caso: Fator Comum
Exemplo 1:
2a + 2b: fator comum é o coeficiente 2, fica:
2 .(a+b). Note que se fizermos a distributiva voltamos no início (Fator
comum e distributiva são “operações inversas”)
2
Exemplo 2:
Resumindo: “O produto da soma pela diferença é igual ao quadrado
do 1.º menos o quadrado do 2.º.
Exercícios. Efetuar os produtos da soma pela diferença:
1) (a - 2) (a + 2)
2) (2a - 3) (2a + 3)
3) (a2- 1) (a2 + 1)
Respostas: 3.º caso
1) a2 – 4
2) 4a2 – 9
3) a2 – 1
2
a2 +
2ab + b ⇒ a = a e b = b e o termo do meio é 2.a.b, então a2
+ 2ab + b2 = (a + b)2 (quadrado da soma).
Resumindo: “O quadrado da diferença é igual ao quadrado do 1.º menos duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o quadrado do 2.º.
Exercícios. Resolver os produtos notáveis:
1) (a - 2)2
2) (4 - 3a)2 3) (y2 - 2b)2
Respostas: 2.º caso
1) a2 - 4a +4
2) 16 - 24a + 9a2 3) y4 - 4y2b + 4b2
+ b2 ⇒ extrair as raízes quadradas do extremo
4 - a2 , extrair as raízes dos extremos
2
a ) = (2 - a). (2+ a)
Exercícios. Fatorar:
1) 5a + 5b
2) ab + ax 3) 4ac + 4ab
Respostas: 1.º caso
1) 5 (a+b) 2) a (a+x)
3) 4a (c+b)
Exercícios. Fatorar:
1) x2 - y2
2) 9 – b2 3) 16x2 - 1
Respostas: 3.º caso
2) (3 + b) (3 - b)
1) (x + y) (x - y)
3) (4x + 1) (4x - 1)
EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS
Exemplo 2:
3a2 + 6a: Fator comum dos coeficientes (3, 6) é 3, porque MDC (3, 6) =
3.
O m.d.c. entre: “a e a2 é “a” (menor expoente), então o fator comum da
expressão 3a + 6a é 3a2. Dividindo 3a2: 3a = a e 6a : 3a = 2, fica: 3a. (a +
2).
Exercícios. Fatorar:
2) 3ax + 6a2y
3) 4a3 + 2a2
1) 4a2 + 2a
Respostas: 1.º caso
1) 2a (2a + 1)
Matemática/Raciocínio Lógico
São Equações cujas variáveis estão no denominador
Ex: 4/x = 2, 1/x + 3/2x = 8, note que nos dois exemplos x ≠ 0, pois o
denominador deverá ser sempre diferente de zero.
Para resolver uma equação fracionária, devemos achar o m.m.c. dos
denominadores e multiplicamos os dois membros por este m.m.c. e simplificamos, temos então uma equação do 1.º grau.
34
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APOSTILAS OPÇÃO
Ex:
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1
7
+3 = , x ≠ 0,
m.m.c. = 2x
x
2
1
7
+3 =
. 2x
x
2
2x
14x
+ 6x =
, simplificar
x
2
2x
14x
+ 6x =
(cortar o x), fica:
x
2
3
4)
5 ⋅ 3 4 = 3 5 . 4 = 3 20
3 ⋅ 5 ⋅ 6 = 3 . 5 . 6 = 90
5)
Exercícios.
Efetuar as multiplicações
3⋅ 8
1)
2)
2 = x ou x = 2 ou V = { 2 }
3)
24
Respostas: 1)
2 + 6x = 7x ⇒ equação do 1.º grau. Resolvendo temos: 2 = 7x - 6x
5⋅ 5
3
6 ⋅3 4 ⋅3 5
2) 5
3)
3
120
Para a divisão de radicais usamos a propriedade também com índices
a
iguais
= a : b = a:b
b
Exemplos:
Exercícios.
Resolver as equações fracionárias:
3 1
3
+ =
x 2 2x
1
5
2) + 1 =
x
2x
x≠0
1)
2
10
3
3)
= 18 : 2 = 18 : 2 = 9 = 3
20
2)
x≠0
Respostas:
Equações 1) V = {-3}
18
1)
15
3
5
= 20 : 10 = 20 : 10 = 2
= 3 15 : 3 5 = 3 15 : 5 = 3 3
2) V = 3/2
RADICAIS
Exercícios. Efetuar as divisões
4 = 2, 1 = 1, 9 = 3, 16 = 4 , etc., são raízes exatas são
5 = 2,2360679775..., etc. não são raízes exatas, não são
1,73205807...,
números inteiros. São números irracionais. Do mesmo modo
3
3
8 =2,
3 =
2 = 1,41421356...,
números inteiros, portanto são racionais:
1)
27 = 3 ,
2,080083823052..,
3
3
64 = 4 ,etc., são racionais, já
3
Nomes: n a = b : n = índice; a = radicando
propriedade
2, 3 2, - 2 são semelhantes observe o n = 2 “raiz quadra3
2) 5 7 ,
3
7 , 2 7 são semelhantes
Operações: Adição e Subtração
Só podemos adicionar e subtrair radicais semelhantes.
Exemplos:
1)
3 2 − 2 2 + 5 2 = (3 − 2 + 5 ) 2 = 6 2
2)
5 6 − 3 6 + 7 6 = (5 − 3 + 7) 6 = 9 6
3
3
6
3
5
3
3
3
24
6
2) 2
3) 2
n n
a simplificar índice com expoente do radicando.
1)Simplificar,
12 2
Exemplos:
da” pode omitir o índice, ou seja, 2 5 =
2
2
3)
Exemplos:
Exemplos:
= sinal da raiz e b =
raiz. Dois radicais são semelhantes se o índice e o radicando forem iguais.
1)
3
16
3
Simplificação de Radicais
Podemos simplificar radicais, extraindo parte de raízes exatas usando a
9 =
20 = 2,714417616595... são irracionais.
2)
Respostas: 1)
1 = 1,
3
3
6
2= 12 =
3
12 decompor 12 em fatores primos:
2
22 ⋅ 3 = 22 ⋅ 3 = 2 3
32 , decompondo 32 fica:
2) Simplificar
32 2
16 2
8
2
4
2
2
2
32 = 22 ⋅ 22 ⋅ 2 = 2 2 ⋅ 2 2 ⋅ 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 4 2
3
3
Multiplicação e Divisão de Radicais
Só podemos multiplicar radicais com mesmo índice e usamos a propriedade: n a ⋅ n b = n ab
Exemplos
1)
2 ⋅ 2 = 2.2 =
2)
3 ⋅ 4 = 3 . 4 = 12
3)
3
4 =2
3 ⋅ 3 9 = 3 3 . 9 = 3 27 = 3
Matemática/Raciocínio Lógico
3) Simplificar 128 , decompondo fica:
128 2
64
2
32
2
16
2
8
2
4
2
2
2
1
fica
3
35
3
3
3
128 = 23 ⋅ 23 ⋅ 2 = 23 ⋅ 23 ⋅ 3 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 3 2 = 43 2
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APOSTILAS OPÇÃO
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1)3y2 + 5y + 0 = 0
2)2x2 - 2x + 1 = 0
2
2
3)5y - 2y + 3 = 04) 6x + 0x +3 = 0
Exercícios
Simplificar os radicais:
20
1)
50
2)
3)
Respostas: 1) 2 5
3
40
Racionalização de Radiciação
Em uma fração quando o denominador for um radical devemos raciona-
2
lizá-lo. Exemplo :
devemos multiplicar o numerador e o denominador
3
Respostas:
1) a =3, b = 5 e c = 0
2)a = 2, b = -2 e c = 1
3) a = 5, b = -2 e c =3
3
3) 2. 5
2) 5 2
Equações Completas e Incompletas
Pela definição, o coeficiente a sempre diferente de zero, os coeficiente
b e c são diferentes de zero.
pelo mesmo radical do denominador.
2
3
⋅
3
2
3
e
3
=
2 3
=
3⋅3
2 3
=
9
2 3
3
2 3
são frações equivalentes. Dizermos que
3
Exemplos:
3 é o fator
3x2 - 2x - 1= 0
racionalizante.
y2 – 2y – 3 = 0
Exercícios.
Racionalizar:
1
1)
2)
5
Respostas:
3
2
3 1
⋅
2
3
2
2
=
2
3
2
2) 2
3 1
2 ⋅ 22
=
23 4
3 3
2
=
Quando uma equação é incompleta, b = 0 ou c = 0, costuma-se
escrever a equação sem termos de coeficiente nulo.
2
6 /2
3)
Exemplos:
x2 - 16 = 0,
b = 0 (Não está escrito o termo x)
x2 + 4x = 0,
c = 0 (Não está escrito o termo independente ou
termo constante)
x2 = 0,
b = 0, c = 0 (Não estão escritos o termo x
e termo independente)
devemos fazer:
2⋅3 2
y2 + 2y + 5 = 0
3
3)
2
5 /5
1)
Outros exemplos:
2
23 4 3
= 4
2
Forma Normal da Equação do 2.º Grau
ax 2 + bx + c = 0
Exercícios.
Racionalizar:
1)
1
3
2)
4
Respostas:
3
3
22
3)
3
2
3
3
1) 3 16 / 4 2) 3 2 / 2
Exercícios
Escreva as equações na forma normal:
1) 7x2 + 9x = 3x2 – 1
2) 5x2 - 2x = 2x2 + 2
Respostas: 1)4x2 + 9x + 1= 0 2) 3x2 - 2x –2 = 0
3)
3
18 / 3
EQUAÇÕES DO 2.º GRAU
Definição:
Denomina-se equação de 2.º grau com variável toda
equação de forma:
ax2 + bx + c = 0
onde : x é variável e a,b, c ε R, com a ≠ 0.
Exemplos:
3x2 - 6x + 8 = 0
2x2 + 8x + 1 = 0
x2 + 0x – 16 = 0 y2 - y + 9 = 0
- 3y2 - 9y+0 = 0 5x2 + 7x - 9 = 0
Coeficiente da Equação do 2.º Grau
Os números a, b, c são chamados de coeficiente da equação do 2.º
grau, sendo que:
• a representa sempre o coeficiente do termo x2.
• b representa sempre o coeficiente do termo x.
• c é chamado de termo independente ou termo constante.
Exemplos:
a)3x2 + 4x + 1= 0
a =3,b = 4,c = 1
c) - 2x2 -3x +1 = 0
a = -2, b = -3, c = 1
São equações completas.
Resolução de Equações Completas
Para resolver a equação do 2.º Grau, vamos utilizar a fórmula
resolutiva ou fórmula de Báscara.
A expressão b2 - 4ac, chamado discriminante de equação, é
representada pela letra grega ∆ (lê-se deita).
∆ = b2 - 4ac logo se ∆ > 0 podemos escrever:
x=
RESUMO
NA RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO 2.º GRAU COMPLETA PODEMOS
USAR AS DUAS FORMAS:
ou
∆ = b2 - 4ac
x=
− b ± b2 − 4 a c
2a
Exemplos:
a) 2x2 + 7x + 3 = 0
b) y2 + 0y + 3 = 0
a = 1,b = 0, c = 3
d) 7y2 + 3y + 0 = 0
a = 7, b = 3, c = 0
Exercícios
Destaque os coeficientes:
Matemática/Raciocínio Lógico
−b± ∆
2a
36
x=
−b± ∆
2a
a = 2, b =7, c = 3
x=
2
− (+ 7 ) ± (7 ) − 4 ⋅ 2 ⋅ 3
− b ± b2 − 4 a c
⇒ x=
2⋅2
2a
x=
− (+ 7) ± 49 − 24
− (+ 7) ± 25
⇒x =
4
4
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APOSTILAS OPÇÃO
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− (+ 7) ± 5
−7 + 5 -2 -1
⇒x'=
=
=
4
4
4 2
−7 − 5 -12
x"=
=
=-3
4
4

−1
S =  , - 3

2
− 25
x=±
x=
S=φ
ou S = { }
c)
9x2 – 81= 0
9x2 = 81
x2 =
ou
81
9
x2 = 9
b) 2x2 +7x + 3 = 0
∆ b2 - 4.a. c
∆ =72 - 4 . 2 . 3
∆ = 49 - 24
∆ = 25
x= ± 9
x=±3
S = { ±3}
a = 2, b = 7, c = 3
Equação da forma: ax = 0 onde b = 0, c = 0
A equação incompleta ax = 0 admite uma única solução x = 0.
Exemplo:
3x2
=0
− (+ 7) ± 25
− (+ 7) ± 5
⇒x =
4
4
−7 + 5 -2 -1
e
⇒ ‘x'=
=
=
4
4 2
−7 − 5 -12
x"=
=
=-3
4
4

−1
S =  , - 3

2
x=
=
x2
=0
x2
S={0}
= +
0
Exercícios
1) 4x2 - 16 = 0
2) 5x2 - 125 = 0
3) 3x2 + 75x = 0
Observação: fica ao SEU CRITÉRIO A ESCOLHA DA FORMULA.
Exercícios
Resolva as equações do 2.º grau completa:
1) x2 - 9x +20 = 0
2) 2x2 + x – 3 = 0
3) 2x2 - 7x – 15 = 0
4) x2 +3x + 2 = 0
5) x2 - 4x +4 = 0
Respostas
1) V = { 4,5)
2) V = {1, 3/4 }
3) V = {-3/4,5/2}
4) V = { -1, -2 }
5) V = {2}
Equação do 2.º grau Incompleta
Estudaremos a resolução das equações incompletas do 2.º grau no
conjunto R. Equação da forma: ax2 + bx = 0 onde c = 0
0
3
x2
Respostas:
1) V = { -2, + 2}
2) V = { -5, +5}
3) V = { 0, -25}
RELAÇÕES ENTRE COEFICIENTE E RAÍZES
Seja a equação ax2 + bx + c = 0 ( a ≠ 0), sejam x’ e x” as raízes dessa
equação existem x’ e x” reais dos coeficientes a, b, c.
x'=
−b+ ∆
2a
e x"=
−b− ∆
2a
Relação: Soma das Raízes
x'+ x"=
−b+ ∆ −b − ∆
⇒
+
2a
2a
Exemplo:
2x2 - 7x = 0 Colocando-se o fator x em evidência (menor expoente)
−b + ∆ −b − ∆
2a
−2b
b
⇒ x'+ x"= −
x'+ x"=
a
2a
x (2x - 7) = 0
Daí a soma das raízes é igual a -b/a ou seja, x’+ x” = -b/a
x'+x"=
x=0
Relação da soma: x ' + x " = −
ou
2x – 7 = 0 ⇒ x =
7
2
Relação: Produto das Raízes
x'⋅ x"=
Os números reais 0 e 7/2 são as raízes da equação S = {0; 7/2)
Equação da forma: ax2 + c = 0, onde b = 0
x'⋅x"=
Exemplos:
a) x2 - 81 = 0
x2
(− b + ∆ )⋅ (− b − ∆ )
4a2
( )
x = ± 81 →pela relação fundamental.
x = ± 9 S = {+9; - 9 }
− 25 não representa número real, isto é
− 25 ∉
R.
x2
−b+ ∆ −b− ∆
⋅
⇒
2a
2a
 − b2  − ∆ 2



x'⋅x"= 
⇒ ∆ = b2 − 4 ⋅ a ⋅ c ⇒
2
4a
= 81→transportando-se o termo independente para o 2.º termo.
b) x2 +25 = 0
b
a
⇒
b2 − b2 + 4ac
4a2
⇒
x'⋅x"=
= -25 a equação dada não tem raízes em R.
Matemática/Raciocínio Lógico
b2 −  b2 − 4ac 


x '⋅x "=
4a2
37
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APOSTILAS OPÇÃO
x'⋅x"=
4ac
4a2
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⇒ x '⋅x " =
c
a
c
Daí o produto das raízes é igual a
ou seja:
a
3) ax2 + 3ax - 1 = 0
4) x2 + 3x - 2 = 0
Respostas:
1) S = 6 e P = 3
2) S = (a + b) e P = ab
3) S =3 e P =-1/a
4) S = -1 e P = -2
c
x '⋅x " =
a
(Relação de produto)
Sua Representação:
• Representamos a Soma por S
b
S=x'+x"= −
a
• Representamos o Produto pôr P
P = x '⋅x " =
Exemplos:
1) 9x2 - 72x +45 = 0
a = 9, b = 72, c = 45.
2) 3x2 +21x – 24= 0
a = 3, b = 21,c = -24
c
a
Aplicações das Relações
Se considerarmos a = 1, a expressão procurada é x2 + bx + c: pelas
relações entre coeficientes e raízes temos:
x’ + x”= -b
b = - ( x’ + x”)
x’ . x” = c
c = x’ . x”
Daí temos: x2 + bx + c = 0
b
(-72) = 72 = 8
S=x'+x"= − =a
9
9
c 45
P = x '⋅x " = =
=5
a 9
Representação
Representando a soma
x’ + x” = S
Representando o produto x’ . x” = P
E TEMOS A EQUAÇÃO: x2 - Sx + P = 0
(21) = - 21 = −7
b
=3
3
a
c + (- 24 ) − 24
P = x '⋅x " = =
=
= −8
3
3
a
S=x'+x"= −
Exemplos:
a) raízes 3 e -4
S = x’+ x” = 3 + (-4) =3 – 4 = -1
P = x’ .x” = 3 . (-4) = -12
x - Sx + P = 0
x2 + x – 12 = 0
b) 0,2 e 0,3
S = x’+ x” =0,2 + 0,3 = 0,5
P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06
x2 - Sx + P = 0
x2 + 0,5x + 0,06 = 0
a = 4,
3) 4x2 - 16 = 0
c = -16
b = 0, (equação incompleta)
b -0
=
=0
a 4
c + (- 16 ) − 16
P = x'⋅x " = =
=
= −4
4
4
a
S=x'+x"= −
a = a+1
3
4
5 3 10 + 3 13
S = x’+ x” = + =
=
2 4
4
4
5 3 15
P=x.x=
. =
2 4 8
c)
4) ( a+1)2 - ( a + 1) x + 2a+ 2 = 0
b = - (a+ 1)
c = 2a+2
[- (a + 1)] = a + 1 = 1
b
=a
a +1
a +1
c 2a + 2 2(a + 1)
P = x '⋅x " = =
=2
=
a
a +1
a +1
S=x'+x"= −
x2 - Sx + P = 0
x2 -
Se a = 1 essas relações podem ser escritas:
x'+ x"= −
x'⋅x"=
c
1
Exemplo:
x2 -7x+2 = 0
b
1
5
e
2
13
15
x+
=0
4
8
x ' + x " = −b
d) 4+ e –4
S = x’ +x” = 4 + (-4) = 4 –4 = 0
P = x’ . x” = 4 . (-4) = -16
x2 – Sx + P = 0
x2 –16 = 0
x '⋅x "=c
a = 1, b =-7, c = 2
Exercícios
Componha a equação do 2.º grau cujas raízes são:
1) 3 e 2
2) 6 e –5 3) 2 e -4/5
(- 7) = 7
b
S=x'+ x"= − =a
1
c 2
P = x '⋅x " = = = 2
a 1
4) 3 +
5
5) 6 e 0
Respostas:
1) x2 -3x+6= 0 2) x2 - x - 30 = 0
3)x2 - 6x/5 - 8/5 = 0
4) x2 - 6x + 4 = 0 5) x2 - 6x = 0
Exercícios
Calcule a Soma e Produto
1) 2x2 - 12x + 6 = 0
2) x2 - (a + b)x + ab = 0
Matemática/Raciocínio Lógico
5 e3-
38
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APOSTILAS OPÇÃO
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Um problema de 2.º grau pode ser resolvido por meio de uma equação
ou de um sistema de equações do 2.º grau.
Para resolver um problema do segundo grau deve-se seguir três etapas:
• Estabelecer a equação ou sistema de equações correspondente ao
problema (traduzir matematicamente), o enunciado do problema para
linguagem simbólica.
• Resolver a equação ou sistema
• Interpretar as raízes ou solução encontradas
RESOLUÇÃO DA EQUAÇÃO BIQUADRADA
Para a resolução das equações biquadradas usaremos uma variável
auxiliar em substituição à variável considerada.
A equação ax4 - bx2 + c = 0, podemos escrever na forma: a(x2)2 +b(x2)
+c = 0. Substituição de x2 por y: ay2 + by + c = 0
Cada valor positivo de y na equação dada dará origem às duas raízes
da equação. Exemplo de Resolução de Equação Biquadrada, em R:
a) x4 - 8x2 + 15 = 0
Fazendo x2 = y e substituição x2 na equação
∆ =b2 –4ac
x4 - 8x2 + 15 = 0
∆ =(8)2 - 4.1.15
2
2
2
(x ) - 8x +15 = 0
∆ = 64 - 60
y2 - 8y + 15 = 0⇒
∆ =4
Exemplo:
Qual é o número cuja soma de seu quadrado com seu dobro é igual a
15?
número procurado : x
equação: x2 + 2x = 15
Equação do 2.º grau
−8± 4
−8 ± 2
−b ± ∆
→ y=
→ y=
→
2 ⋅1
2
2a
−8 + 2 10
−8 − 2 6
y'=
=
=5
y' " =
= =3
2
2
2
2
2
2
x = y x = y"
a = 1

 2
2

y 2 - 8y + 15 = 0b = 8 comox2=y x = 5 x = 3

c = 15

x = ± 5 x = ± 3
y=
Resolução:
x2 + 2x –15 = 0
x=
− 2 ± 64
∆ =b2 -4ac
2 ⋅1
−2 ± 8
∆ = (2)2 - 4 . 1 . (-15)
2
−2 + 8 6
x'=
= =3
∆ = 4 + 60
2
2
−2 − 8 −10
x"=
=
= −5
2
2
x=
{
S = + 5 ,− 5 ,+ 3 ,− 3
∆ = 64
Os números são 3 e - 5.
Verificação:
x2 + 2x –15 = 0
(3)2 + 2 (3) – 15 = 0
9 + 6 – 15 = 0
0=0
(V)
{
S = ± 5 ,± 3
}
b) x4 +3x2 + 2 = 0
Fazendo x = y substituímos x2 na equação
∆ =b2 –4ac
x4 +3x2 + 2 = 0
∆ =(3)2 - 4.1.2
(x2)2 + 3x2 +2 = 0
∆=9-8
y2 +3y + 2 = 0⇒
∆=1
x2 + 2x –15 = 0
(-5)2 + 2 (-5) – 15 = 0
25 – 10 – 15 = 0
0=0
(V)
Equação do 2.º grau
RESOLVA OS PROBLEMAS DO 2.º GRAU:
− (3) ± 1
−3 ± 1
−b ± ∆
→ y=
→ y=
→
2 ⋅1
2
2a
−3 + 1 −2
−3 − 1 −4
y'=
=
= −1
y"=
=
= −2
2
2
2
2
a = 1

2
y + 3y + 2 = 0b = 3
c = 2

y=
1) O quadrado de um número adicionado com o quádruplo do mesmo
número é igual a 32.
2) A soma entre o quadrado e o triplo de um mesmo número é igual a
10. Determine esse número.
3) O triplo do quadrado de um número mais o próprio número é igual a
30. Determine esse numero.
4) A soma do quadrado de um número com seu quíntuplo é igual a 8
vezes esse número, determine-o.
Respostas:
1) 4 e -8
3) -1013 e 3
}
 x 2 = y'

x 2 = −1
como x2 = y 
x = ± − 1

∉ R
2) -5 e 2
4) 0 e 3
GRAU SUPERIOR A DOIS
EQUAÇÃO BIQUADRADA
x 2 = −2
x = ± −2
∉R
Resolva as Equações Biquadradas:
1) 5x4 + 6x + 1 = 0
2) x4 + 6x2 + 10 = 0
3) x4 - 50x2 + 49 = 0
4) x4 - 7x2 + 12 = 0
Respostas:
1)V = ∅
2)V = ∅
Definição: Denomina-se equação biquadrada com uma variável toda
equação da forma:
ax4 + bx2 + c=0 onde a, b, e ∈ R e a ≠ 0.
3)V={ -1, 1, -49, 49}
Exemplos:
a) 3x4- 37x2+ 5 = 0
b) x4-81 =0
d) 3x4- 27x2 = 0
c) 7y4 - 40y2 - 4 = 0
Observações:
A-) A equação é do 4.º grau.
B-) Os expoentes da variável são números pares.
Matemática/Raciocínio Lógico
x 2 = y"
4) V = { -2, 2, - 3 , 3 }
Vejamos a resolução da equação de grau 3:
1-) Colocar em evidência o menor coeficiente (número) e menor expoente.
2-) O fator em evidência é x = 0.
3-) Resolver equação do 2.º grau completa ou incompleta.
4-) Vamos ter três (3) respostas.
39
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VEJAMOS A FORMA DA EQUAÇÃO DE GRAU 3: ax3+bx2+cx = 0
A) x ( ax2 + bx + c) = 0
x’ = 0
e ax2 + bx +c = 0
Verificação:
2x − 4 = 6 → 2 ⋅ 20 − 4 = 6 →
40 − 4 = 6 → 36 = 6 → 6 = 6 (V)
Exemplos:
a) 4x3 - 5x2 + x = 0
x (4x2 - 5x + 1) = 0
S = {20}
→ x’ = 0
V={20)
2
a = 4

2
4x - 5x + 1b = -5
c = 1

x 2 + 3x - 4 = 0 →  x 2 + 3x - 4  = (0)2 →


b)
x2 + 3x - 4 = 0 → ∆ =b2 –4ac →
∆ = 9 +16 → ∆ =25
− (+ 3) ± 25
-3±5
→x=
→
2 ⋅1
2
-3 + 5 2
-3 − 5 −8
x'=
= = 1 x" =
=
= −4
2
2
2
2
∆ =b2 –4ac
∆ =(-5)2 - 4.4.1
∆=9
x=
− (− 5) ± 9
−b± ∆
+5 ± 3
→x =
→ x=
→
2⋅4
2a
8
5+3 8
5−3 2 1
x" =
= =1
x' " =
= =
8
8
8
8 4
1

S = 0, 1, 
4


x=
Verificação:
x 2 + 3x - 4 = 0 →
(1)2 + 3 ⋅ 1 - 4 = 0 →
1+ 3 − 4 = 0 → 0 = 0 → 0 = 0
x 2 + 3x - 4 = 0 →
b) x3 – 6x2 = 0 → x2( x – 6) =0
→ x2 = 0 ⇒ x = 0
x–6=0 →x=6
S = {0, 0, 6} OU S = {0, 6}
(− 4)2 + 3 ⋅ (- 4) - 4 = 0 →
16 − 12 − 4 = 0 → 0 = 0 → 0 = 0
c)
x+1=
x − 1 → (x + 1)2 =
c) x3 - 16x = 0 → x (x2 - 16) = 0 → x = 0
x2 +2x +1 = x –1 → x2 +2x +1 - x +1=0
x2 - 16 = 0 → x2 = 16 → x = ± 16 → x = ± 4
S = { 0,+4,-4}
a = 1

x + x + 2 = 0b = +1
c = +2

1) V = { -9, 0}
4)V={0,9}
2) V = { -7,0,3}
Definição: Chama-se equação irracional toda equação que tem variável ou incógnita sobre radical:
Exemplos:
1+ x = 1− x
x 2 − 5x + 4 = 2
x −x=3
Resolução de Equações Irracionais
Para resolver uma Equação Irracional deve seguir a regra:
a) Elevar ambos os membros a uma potência conveniente a fim de
transformá-la numa equação racional.
b) A equação obtida nem sempre é equivalente à equação dada.
c) A verificação é OBRIGATÓRIA.
A IMPORTÂNCIA DA VERIFICAÇÃO
A verificação entre as soluções encontradas na equação racional,
aquelas que são raízes verdadeiras, caso contrário pode introduzir raízes
estranhas à equação dada.
Exemplos:
a)
(
)2
x −1 →
∆ = b2 + 4.a.c
∆ = ( 1)2 – 4 . 1 . 2 → ∆ =-7
S = Ø não existe raiz negativa
5. PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO LÓGICO.
EQUAÇÃO IRRACIONAL
x+2 =5
(
(V)
2
Exercícios. Resolver:
1) 3x3 - 27x2 = 0 2) x3 + 4x2 - 21x = 0
3) y3 + 27y2 -24 = 0
4) x3 - 18x2 + 81x = 0
Respostas:
3)V={0}
(V)
)2
2 x − 4 = 6 → 2x - 4 = (6 )2 →
2 x − 4 = 36 → 2 x = 36 + 4 →
40
2x = 40 → x =
→ x = 20
2
Matemática/Raciocínio Lógico
COMPREENSÃO DE ESTRUTURAS LÓGICAS
Neste roteiro, o principal objetivo será a investigação da validade de
ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais um é a CONCLUSÃO e
os demais PREMISSAS. Os argumentos estão tradicionalmente divididos
em DEDUTIVOS e INDUTIVOS.
ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando b premissas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira.
Premissa : "Todo homem é mortal."
Premissa : "João é homem."
Conclusão : "João é mortal."
Esses argumentos serão objeto de estudo neste roteiro.
ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não basta para
assegurar a verdade da conclusão.
Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado."
Premissa : "Está chovendo."
Conclusão: "Ficará nublado."
Não trataremos do estudo desses argumentos neste roteiro.
As premissas e a conclusão de um argumento, formuladas em uma linguagem estruturada, permitem que o argumento possa ter uma análise
lógica apropriada para a verificação de sua validade. Tais técnicas de
análise serão tratadas no decorrer deste roteiro.
UMA CLASSIFICAÇÃO DA LÓGICA
LÓGICA INDUTIVA: útil no estudo da teoria da probabilidade, não será
abordada neste roteiro.
LÓGICA DEDUTIVA: que pode ser dividida em:
• LÓGICA CLÁSSICA- Considerada como o núcleo da lógica dedutiva. É o que chamamos hoje de CÁLCULO DE PREDICADOS DE 1a
ORDEM com ou sem igualdade e de alguns de seus subsistemas.
Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDEN40
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TIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os
quais serão abordados mais adiante.
• LÓGICAS COMPLEMENTARES DA CLÁSSICA: Complementam
de algum modo a lógica clássica estendendo o seu domínio.
Exemplos: lógicas modal , deôntica, epistêmica , etc.
• LÓGICAS NÃO - CLÁSSICAS: Assim caracterizadas por derrogarem algum ou alguns dos princípios da lógica clássica. Exemplos:
paracompletas e intuicionistas (derrogam o princípio do terceiro
excluído); paraconsistentes (derrogam o princípio da contradição);
não-aléticas (derrogam o terceiro excluído e o da contradição);
não-reflexivas (derrogam o princípio da identidade); probabilísticas,
polivalentes, fuzzy-logic, etc...
"ESBOÇO" DO DESENVOLVIMENTO DA LÓGICA
• PERÍODO ARISTOTÉLICO (390 a.C. a 1840 d.C.)
A história da Lógica tem início com o filósofo grego ARISTÓTELES
(384 - 322a.C.) de Estagira (hoje Estavo) na Macedônia. Aristóteles criou a ciência da Lógica cuja essência era a teoria do silogismo (certa forma de argumento válido). Seus escritos foram reunidos na obra denominada Organon ou Instrumento da Ciência. Na
Grécia, distinguiram-se duas grandes escolas de Lógica, a PERIPATÉTICA (que derivava de Aristóteles) e a ESTÓICA fundada por
Zenão (326-264a.C.). A escola ESTÓICA foi desenvolvida por Crisipo (280-250a.C.) a partir da escola MEGÁRIA (fundada por Euclides, um seguidor de Sócrates). Segundo Kneale e Kneale (O
Desenvolvimento da Lógica), houve durante muitos anos uma certa
rivalidade entre os Peripatéticos e os Megários e que isto talvez tenha prejudicado o desenvolvimento da lógica, embora na verdade
as teorias destas escolas fossem complementares.
GOTTFRIED WILHELM LEIBNIZ (1646-1716) merece ser citado,
apesar de seus trabalhos terem tido pouca influência nos 200 anos
seguidos e só foram apreciados e conhecidos no século XIX.
PERÍODO BOOLEANO: (1840 a 1910)
• Inicia-se com GEORGE BOOLE (1815-1864) e AUGUSTUS DE
MORGAN (1806-1871). Publicaram os fundamentos da chamada
Álgebra da lógica, respectivamente com MATHEMATICAL
ANALYSIS OF LOGIC e FORMAL LOGIC.
• GOTLOB FREGE (1848-1925) um grande passo no desenvolvimento da lógica com a obra BEGRIFFSSCHRIFT de 1879. As
idéias de Frege só foram reconhecidas pelos lógicos mais ou menos a partir de 1905. É devido a Frege o desenvolvimento da lógica
que se seguiu.
• GIUSEPPE PEANO (1858-1932) e sua escola com Burali-Forti,
Vacca, Pieri, Pádoa, Vailati, etc. Quase toda simbologia da matemática se deve a essa escola italiana.
- PERÍODO ATUAL: (1910- ........)
• Com BERTRAND RUSSELL (1872-1970) e ALFRED NORTH
WHITEHEAD (1861-1947) se inicia o período atual da lógica, com
a obra PRINCIPIA MATHEMATICA.
• DAVID HILBERT (1862-1943) e sua escola alemã com von Neuman, Bernays, Ackerman e outros.
• KURT GÖDEL (1906-1978) e ALFRED TARSKI (1902-1983) com
suas importantes contribuições. Surgem as Lógicas não-clássicas:
N.C.A. DA COSTA (Universidade de São Paulo) com as lógicas
paraconsistentes, L. A. ZADEH (Universidade de Berkeley-USA)
com a lógica "fuzzy" e as contribuições dessas lógicas para a Informática, no campo da Inteligência Artificial com os Sistemas Especialistas.
Hoje as especialidades se multiplicam e as pesquisas em Lógica englobam muitas áreas do conhecimento.
CÁLCULO PROPOSICIONAL
Como primeira e indispensável parte da Lógica Matemática temos o
CÁLCULO PROPOSICIONAL ou CÁLCULO SENTENCIAL ou ainda
CÁLCULO DAS SENTENÇAS.
CONCEITO DE PROPOSIÇÃO
PROPOSIÇÃO: sentenças declarativas afirmativas (expressão de
uma linguagem) da qual tenha sentido afirmar que seja verdadeira ou que
seja falsa.
• A lua é quadrada.
• A neve é branca.
• Matemática é uma ciência.
Não serão objeto de estudo as sentenças interrogativas ou exclamativas.
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OS SÍMBOLOS DA LINGUAGEM DO CÁLCULO PROPOSICIONAL
• VARIÁVEIS PROPOSICIONAIS: letras latinas minúsculas
p,q,r,s,.... para indicar as proposições (fórmulas atômicas) .
Exemplos: A lua é quadrada: p
A neve é branca : q
• CONECTIVOS LÓGICOS: As fórmulas atômicas podem ser combinadas entre si e, para representar tais combinações usaremos os
conectivos lógicos :
∧: e , ∨: ou , → : se...então , ↔ : se e somente se , ∼: não
Exemplos:
• A lua é quadrada e a neve é branca. : p ∧ q (p e q são chamados conjunctos)
• A lua é quadrada ou a neve é branca. : p ∨ q ( p e q são chamados disjunctos)
• Se a lua é quadrada então a neve é branca. : p → q (p é o antecedente e q o consequente)
• A lua é quadrada se e somente se a neve é branca. : p ↔ q
• A lua não é quadrada. : ∼p
•
SÍMBOLOS AUXILIARES: ( ), parênteses que servem
para denotar o "alcance" dos conectivos;
Exemplos:
• Se a lua é quadrada e a neve é branca então a lua
não é quadrada. : ((p ∧ q) → ∼ p)
• A lua não é quadrada se e somente se a neve é branca. : ((∼
∼ p) ↔q))
• DEFINIÇÃO DE FÓRMULA :
1. Toda fórmula atômica é uma fórmula.
2. Se A e B são fórmulas então (A ∨ B) , (A ∧ B) , (A → B)
, (A ↔ B) e (∼
∼ A) também são fórmulas.
3. São fórmulas apenas as obtidas por 1. e 2. .
Com o mesmo conectivo adotaremos a convenção pela
direita.
Exemplo: a fórmula p ∨ q ∧ ∼ r → p → ∼ q deve ser entendida
como (((p ∨ q) ∧ (∼
∼ r)) → ( p → (∼
∼ q)))
AS TABELAS VERDADE
A lógica clássica é governada por três princípios (entre outros) que podem ser formulados como segue:
• Princípio da Identidade: Todo objeto é idêntico a si mesmo.
• Princípio da Contradição: Dadas duas proposições contraditórias
(uma é negação da outra), uma delas é falsa.
• Princípio do Terceiro Excluído: Dadas duas proposições contraditórias, uma delas é verdadeira.
Com base nesses princípios as proposições simples são ou verdadeiras ou falsas - sendo mutuamente exclusivos os dois casos; daí dizer que a
lógica clássica é bivalente.
Para determinar o valor (verdade ou falsidade) das proposições compostas (moleculares), conhecidos os valores das proposições simples
(atômicas) que as compõem usaremos tabelas-verdade :
1.Tabela verdade da "negação" : ~p é verdadeira (falsa) se e somente
se p é falsa (verdadeira).
p
~p
V
F
F
V
2. Tabela verdade da "conjunção": a conjunção é verdadeira se e somente os conjunctos são verdadeiros.
p
q
p∧q
V
V
V
V
F
F
F
V
F
F
F
F
3. Tabela verdade da "disjunção" : a disjunção é falsa se, e somente,
os disjunctos são falsos.
p
q
p∨q
V
V
V
V
F
V
F
V
V
F
F
F
41
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4. Tabela verdade da "implicação": a implicação é falsa se, e somente
se, o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso.
p
q
p→q
V
V
V
V
F
F
F
V
V
F
F
V
5. Tabela verdade da "bi-implicação": a bi-implicação é verdadeira se, e
somente se seus componentes são ou ambos verdadeiros ou ambos falsos
p
q
p↔q
V
V
V
V
F
F
F
V
F
F
F
V
Exemplo: Construir a tabela verdade da fórmula : ((p ∨ q) → ~p)
→ (q ∧ p)
p
q
((p ∨ q) → ∼p) → (q ∧ p)
V
V
V
F
F
V
V
V
F
V
F
F
F
V
F
V
V
V
V
F
F
F
F
F
V
V
F
F
• NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE: Cada proposição simples (atômica) tem dois valores V ou F, que se excluem.
Para n atômicas distintas, há tantas possibilidades quantos são os
arranjos com repetição de 2 (V e F) elementos n a n. Segue-se
que o número de linhas da tabela verdade é 2n. Assim, para duas
proposições são 22 = 4 linhas; para 3 proposições são 23 = 8; etc.
Exemplo: a tabela - verdade da fórmula ((p ∧ q) → r) terá 8 linhas como segue :
p
q
r
((p ∧ q) → r )
V
V
V
V
V
V
V
F
V
F
V
F
V
F V
V
F
F
F V
F
V
V
F V
F
V F
F V
F
F
V
F V
F
F
F
F V
NOTA: "OU EXCLUSIVO" É importante observar que "ou"
pode ter dois sentidos na linguagem habitual: inclusivo (disjunção) ∨ ("vel") e exclusivo ∨ ( "aut") onde p ∨q significa ((p ∨ q)
∧∼ (p ∧ q)).
p
q
((p ∨ q) ∧ ∼ (p ∧ q))
V
V
V
F F V
V
F
V
V V F
F
V
V
V V F
F
F
F
FV F
CONSTRUÇÃO DE TABELAS-VERDADE
1. TABELA-VERDADE DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA
Dadas várias proposições simples p, q, r,..., podemos combiná-las
pelos conectivos lógicos: ∼ , Λ , V , → , ↔
e construir proposições compostas, tais como:
P (p, q) = ∼ p V (p →q)
Q (p, q) = (p ↔ ∼ q) Λq
R (p, q, r) = ( p → ∼ q V r ) Λ ∼ ( q V ( p ↔ ∼ r ) )
Então, com o emprego das tabelas-verdade das operações lógicas
fundamentais: ∼ p, p Λ q, p V q, p →q, p ↔ q é possível construir a
tabela-verdade correspondente a qualquer proposição composta dada,
tabela-verdade esta que mostrará exatamente os casos em que a proposição composta será verdadeira(V) ou falsa(F), admitindo-se, como é sabido, que o seu valor lógico só depende dos valores lógicos das proposições
simples componentes.
2. NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE
O número de linhas da tabela-verdade de uma proposição composta
depende do número de proposições simples que a integram, sendo dado
pelo seguinte teorema:
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A tabela-verdade de uma proposição composta com n proposições simples componentes contém 2n linhas.
Dem. Com efeito, toda proposição simples tem dois valores lógicos: V e
F, que se excluem. Portanto, para uma proposição composta P(p1, p2, ... pn)
com n proposições simples componentes p1, p2, ... pn há tantas possibilidades de atribuição dos valores lógicos V e F a tais componentes quantos são
os arranjos com repetição n a n dos dois elementos V e F, isto é, A2, n = 2n,
segundo ensina a Análise Combinatória.
3. CONSTRUÇÃO DA TABELA-VERDADE DE UMA PROPOSIÇÃO
COMPOSTA
Para a construção prática da tabela-verdade de uma proposição composta começa-se por contar o número de proposições simples que a integram. Se há n proposições simples componentes: p1, p2, ... pn então a
tabela-verdade contém 2n linhas. Posto isto, à 1ª proposição simples p1
atribuem-se 2n/2 = 2n - 1 valores V seguidos de 2n – 2 valores F; à 2ª proposição simples p2 atribuem-se 2n/4 = 2n - 2 valores V, seguidos de 2n - 2 valores
F, seguidos de 2n - 2 valores V, seguidos, finalmente, de 2n - 2 valores F; e
assim por diante. De modo genérico, a k-ésima proposição simples pk(k ≤
n) atribuem-se alternadamente 2n/ 2k = 2n - k valores V seguidos de igual
número de valores F.
No caso, p. ex., de uma proposição composta com cinco (5) proposições simples componentes, a tabela-verdade contém 25 = 32 linhas, e os
grupos de valores V e F se alternam de 16 em 16 para a 1ª proposição
simples p1, de 8 em 8 para a 2ª proposição simples p2, de 4 em 4 para a 3ª
proposição simples p3, de 2 em 2 para a 4ª proposição simples p4, e, enfim,
de 1 em 1 para a 5ª proposição simples p5.
4. EXEMPLIFICAÇAO
(1) Construir a tabela-verdade da proposição: P ( p, q) = ∼ (p Λ ∼ q)
1ª Resolução - Forma-se, em primeiro lugar, o par de colunas correspondentes às duas proposições simples componentes p e q. Em seguida,
forma-se a coluna para ∼ q. Depois, forma-se a coluna para p Λ ∼ q. Afinal,
forma-se a coluna relativa aos valores lógicos da proposição composta
dada.
p
q
∼q
pΛ∼q
∼ (p Λ ∼ q)
V
V
F
F
V
V
F
V
V
F
F
V
F
F
V
F
F
V
F
V
2.ª Resolução — Formam-se primeiro as colunas correspondentes às
duas proposições simples p e q. Em seguida, à direita, traça-se uma coluna
para cada uma dessas proposições e para cada um dos conectivos que
figuram na proposição composta dada.
p
q
(p
q)
∼
Λ
∼
V
F
V
V
F
V
F
F
Depois, numa certa ordem, completam-se essas colunas, escrevendo
cm cada uma delas os valores lógicos convenientes, no modo abaixo
indicado:
p
q
(p
q)
∼
Λ
∼
V
V
V
V
F
F
F
V
F
F
V
V
V
F
F
V
V
F
F
F
V
F
F
V
F
F
V
F
4
1
3
2
1
Os valores lógicos da proposição composta dada encontram-se na coluna completada em último lugar (coluna 4).
Portanto, os valores lógicos da proposição composta dada correspondentes a todas as possíveis atribuições dos valores lógicos V e F às proposições simples componentes p e q (VV, VF, FV e FF) são V, F, V e V, isto é,
simbolicamente:
P(VV)=V,
P(VF)=F,
P(FV)=V,
P(FF)=V
ou seja, abreviadamente: P(VV, VF, FV, FF) = VFVV
Observe-se que a proposição P(p, q) associa a cada um dos elementos
do conjunto U — { VV, VF, FV, FF } um único elemento do conjunto {V, F}
isto é, P(p, q) outra coisa não é que uma função de U em {V, F}
P(p,q) : U → {V,F}
42
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cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte:
2ª Resolução:
3ª Resolução — Resulta de suprimir na tabela-verdade anterior as duas
primeiras colunas da esquerda relativas às proposições simples componentes p e q que dá a seguinte tabela-verdade simplificada para a
proposição composta dada:
(p
q)
Λ
∼
∼
V
V
F
F
V
F
V
V
V
F
V
F
F
F
V
V
F
F
V
F
4
1
3
2
1
Construir a tabela-verdade da proposição:
P (p, q) = ∼ ( p Λ q) V ∼ (q ↔ p)
1ª Resolução:
p
q
p Λ q q ↔ p ∼ ( p Λ q) ∼ (q ↔ p)
p
V
V
V
V
F
F
F
F
q
V
V
F
F
V
V
F
F
r
V
F
V
F
V
F
V
F
p
V
V
V
V
F
F
F
F
1
V
V
V
V
V
F
V
F
V
3
∼
F
V
F
V
F
V
F
V
2
→
F
V
F
F
V
V
V
F
4
r
V
F
V
F
V
F
V
F
1
q
V
V
F
F
V
V
F
F
1
Λ
F
V
F
F
F
V
F
F
3
∼
F
V
F
V
F
V
F
V
2
r
V
F
V
F
V
F
V
F
1
Portanto, simbolicamente:
P(VVV) = F,
P(VVF) = V, P(VFV) = F,
P(FVV) = V,
P(FVF) V, P(FFV) = V,
P(VFF) = F
P(FFF) = F
ou seja, abreviadamente:
P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = FVFFVVVF
Observe-se que a proposição P(p, q, r) outra coisa n~o é que uma função de U = {VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF} em {V, F} , cuja
representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte:
(2)
V
V
F
F
V
F
V
F
V
F
F
F
V
F
F
V
2ª Resolução:
p
q
∼
V
V
F
V
F
V
F
V
V
F
F
V
3
F
V
V
V
Λ
V
F
F
F
2
(p
V
V
F
F
1
q)
V
F
V
F
1
∼ ( p Λ q) V ∼
(q ↔ p)
F
V
V
V
F
V
V
F
∼
F
V
V
F
3
V
F
V
V
V
4
(q
V
F
V
F
1
↔
V
F
F
V
2
p)
V
V
F
F
1
3ª Resolução:
Portanto, simbolicamente:
P(VV)=F, P(VF)=V,
P(FV)=V, P(FF)=V
ou seja, abreviadamente: P(VV, VF, FV, FF) = FVVV
Observe-se que P(p, a) outra coisa não é que uma função de U = { VV,
VF, FV, FF} em (V, F} , cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte:
3ª Resolução:
∼
F
V
V
V
3
(3)
Λ
V
F
F
F
2
(p
V
V
F
F
1
q)
V
F
V
F
1
V
F
V
V
V
4
∼
F
V
V
F
3
(q
V
F
V
F
1
↔
V
F
F
V
2
p)
V
V
F
F
1
r
V
F
V
F
V
F
V
F
∼r
F
V
F
V
F
V
F
V
pV∼r qΛ∼r
V
F
V
V
V
F
V
F
F
F
V
V
F
F
V
F
Matemática/Raciocínio Lógico
pV∼r→qΛ∼r
F
V
F
F
V
V
V
F
V
V
V
V
F
V
F
V
3
∼
F
V
F
V
F
V
F
V
2
r
V
F
V
F
V
F
V
F
1
→
F
V
F
F
V
V
V
F
4
Λ
F
V
F
F
F
V
F
F
3
q
V
V
F
F
V
V
F
F
1
∼
F
V
F
V
F
V
F
V
2
r
V
F
V
F
V
F
V
F
1
p
q
r
V
V
V
V
F
F
F
F
V
V
F
F
V
V
F
F
V
F
V
F
V
F
V
F
(p →
V V
V V
V F
V F
F V
F V
F V
F V
1 2
q)
V
V
F
F
V
V
F
F
1
Λ
V
F
F
F
V
F
V
V
3
(q →
V V
V F
F V
F V
V V
V F
F V
F V
1 2
r)
V
F
V
F
V
F
V
F
1
Portanto, simbolicamente:
P(VVV) = V,
P(VVF) = V, P(VFV) = V,
P(FVV) = V,
P(FVF) V, P(FFV) = V,
Construir a tabela-verdade da proposição:
P(p, q, r) = p V ∼ r → q Λ ∼ r
q
V
V
F
F
V
V
F
F
V
(4)
Construir a tabela-verdade da proposição:
P(p, q, r) = (p → q) Λ (q → r) → (p → r)
Resolução:
→
V
V
V
V
V
V
V
V
4
(p →
V V
V F
V V
V F
F V
F V
F V
F V
1 2
r)
V
F
V
F
V
F
V
F
1
P(VFF) = V
P(FFF) = V
ou seja, abreviadamente:
P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = VVVVVVVV
1ª Resolução:
p
V
V
V
V
F
F
F
F
p
V
V
V
V
F
F
F
F
1
Observe-se que a última coluna (coluna 4) da tabela-verdade da proposição P(p, q, r) só encerra a letra V(verdade), isto é, o valor lógico desta
proposição é sempre V quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições componentes p, q e r.
(5) Construir a tabela-verdade da proposição:
P(p, q, r) =(p → ( ~ q V r )) Λ ~ (q V (p ↔~ r))
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Resolução:
(p
V
V
V
V
F
F
F
F
1
→
V
F
V
V
V
V
V
V
4
(~
q
V
r ))
F
F
V
V
F
F
V
V
2
V
V
F
F
V
V
F
F
1
V
F
V
V
V
F
V
V
3
V
F
V
F
V
F
V
F
1
Λ
F
F
V
F
F
F
F
V
6
~
(q
V
(p
F
F
V
F
F
F
F
V
5
V
V
F
F
V
V
F
F
1
V
V
F
V
V
V
V
F
4
V
V
V
V
F
F
F
F
1
↔
F
V
F
V
V
F
V
F
3
~
r))
F
V
F
V
F
V
F
V
2
V
F
V
F
V
F
V
F
1
Note-se que é uma tabela-verdade simplificada da proposição P(p, q,
r), pois, não encerra as colunas relativas às proposições componentes p, q
e r.
Portanto, simbolicamente:
P(VVV) = F,
P(VVF) = F, P(VFV) = V,
P(VFF) = F
P(FVV) = F,
P(FVF)= F, P(PFV) = F,
P(FFF) = V
ou seja, abreviadamente:
P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = FFVFFFFV
5. VALOR LÓGICO DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA
Dada uma proposição composta P(p, q, r,.. .), pode-se sempre determinar o seu valor lógico (V ou F) quando são dados ou conhecidos os valores
lógicos respectivos das proposições componentes p, q, r .
Exemplos:
(1) Sabendo que os valores lógicos das proposições p e q são respectivamente V e F, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição:
P(p, q) = ∼ (p V q) ↔ ∼ p Λ ∼ q
Resolução — Temos, sucessivamente:
V(P) = ∼ (V V F) ↔ ∼ V Λ ∼ F = ∼ V ↔ F Λ V = F ↔ F = V
Sejam as proposições p:
π
=3 e q: sen
π
2
=0.
Determinar o valor lógico (V ou F) da proposição:
P(p, q) = (p → q) → (p → p Λ q)
Resolução — As proposições componentes p e q são ambas falsas, isto é, V(p) = F e V(q) = F. Portanto:
V(P) = (F→F) → (F → F Λ F) = V → (F → F) = V → V = V
(3) Sabendo que V(p) = V, V(q) = F e V(r) E, determinar o valor lógico
(V ou F) da proposição:
=P(p, q, r) = (q ↔ (r → ∼p)) V ((∼ q → p) ↔ r)
Resolução - Temos, sucessivamente:
V(P) = ( F ↔ ( F → ∼ V)) V ((∼ F → V ) ↔ F) =
= ( F ↔ ( F → F)) V ((V → V ) ↔ F) =
= ( F ↔ V)) V (( V ↔F ) = F V F = F
(4) Sabendo que V(r) V, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: p ∼ q V r.
Resolução — Como r é verdadeira (V), a disjunção ∼ q V r é verdadeira(V). Logo, a condicional dada é verdadeira(V), pois, o seu consequente é
verdadeiro (V).
(5) Sabendo que V(q) = V, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição:: (p → q) → ( ∼ q → ∼ p).
Resolução — Como q é verdadeira (V), então ∼ q é falsa (F). Logo, a
condicional ∼ q → p é verdadeira(V), pois, o seu antecedente é falso(F).
Por consequência, a condicional dada é verdadeira(V), pois, o seu consequente é verdadeiro(V).
(6) Sabendo que as proposições “x = 0”, e “x = y” são verdadeiras e
que a proposição “y = z” é falsa, determinar o valor lógico (V ou F) da
proposição: x ≠ 0 V x ≠ y → y ≠z
Resolução - Temos, sucessivamente:
∼ V V ∼V → ∼F = F V F → V = F → V = V
Matemática/Raciocínio Lógico
ARGUMENTOS. REGRAS DE INFERÊNCIA
1. DEFINIÇÃO DE ARGUMENTO
Sejam P1, P2, ... , Pn ( n ≥ 1) e Q proposições quaisquer, simples ou
compostas.
Definição - Chama-se argumento toda a afirmação de que uma dada
sequência finita P1, P2, ... , Pn ( n ≥ 1) de proposições tem como consequência ou acarreta uma proposição final Q.
As proposições P1, P2, ... , Pn dizem-se as premissas do argumento, e
a proposição final Q diz-se a conclusão do argumento.
Um argumento de premissas P1, P2, ... , Pn e de conclusão Q indica-se
por: P1, P2, ... , Pn |— Q
e se lê de uma das seguintes maneiras:
(i)
“P1, P2 ,..., Pn acarretam Q”
(ii) “Q decorre de P1, P2 ,..., Pn”
(iii) “ Q se deduz de P1, P2 ,..., Pn”
(iv) “Q se infere de P1, P2 ,..., Pn”
Um argumento que consiste em duas premissas e uma conclusão
chama-se silogismo.
2. VALIDADE DE UM ARGUMENTO
Definição - Um argumento P1, P2, ... , Pn |— Q diz-se válido se e somente se a conclusão Q é verdadeira todas as vezes que as premissas P1,
P2 ,..., Pn são verdadeiras.
Em outros termos, um argumento P1, P2, ... , Pn |— Q é válido se e
somente se for V o valor lógico da conclusão Q todas as vezes que as
premissas P1, P2 ,..., Pn tiverem o valor lógico V.
Portanto, todo argumento válido goza da seguinte propriedade característica: A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da conclusão.
Um argumento não-válido diz-se um sofisma.
Deste modo, todo argumento tem um valor lógico, digamos V se é válido (correto, legítimo) ou F se é um sofisma (incorreto, ilegítimo).
As premissas dos argumentos são verdadeiras ou, pelo menos admitidas como tal. Aliás, a Lógica só se preocupa com a validade dos argumentos e não com a verdade ou a falsidade das premissas e das conclusões.
A validade de um argumento depende exclusivamente da relação existente entre as premissas e a conclusão. Portanto, afirmar que um dado
argumento é válido significa afirmar que as premissas estão de tal modo
relacionadas com a conclusão que não é possível ter a conclusão falsa se
as premissas são verdadeiras.
3. CRITÉRIO DE VALIDADE DE UM ARGUMENTO
Teorema — Um argumento P1, P2, ... , Pn |— Q é válido se e somente
se a condicional:
(P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn ) → Q
(1) é tautológica.
Dem. Com efeito, as premissas P1, P2, ... , Pn são todas verdadeiras se
e somente se a proposição P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn é verdadeira. Logo, o argumento P1, P2, ... , Pn |— Q é válido se e somente se a conclusão Q é verdadeira todas as vezes que a proposição P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn é verdadeira,
ou seja, se e somente se a proposição P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn implica logicamente a conclusão Q:
P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn ⇒ Q ou, o que é equivalente, se a condicional (1) é
tautológica.
NOTA - Se o argumento
P1 (p, q, r,...),..., Pn(p, q, r,...) |— Q(p, q, r,...)
é válido, então o argumento da “mesma forma”:
P1 (P, Q, R,...),..., Pn(P, Q, R,...) |— Q(P, Q, R,...)
também é válido, quaisquer que sejam as proposições R, S, T, ...
Exemplificando, do argumento válido p |— p V q (1) segue-se a validade dos argumentos:
(~p Λ r) |— (~ p Λ r) V (~ s → r );
(p → V s) |— (p → r V s) V (~ r Λ s)
pois, ambos têm a mesma forma de (1).
Portanto, a validade ou não-validade de um argumento depende apenas da sua forma e não de seu conteúdo ou da verdade c falsidade das
proposições que o integram. Argumentos diversos podem ter a mesma
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forma, e como é a forma que determina a validade, é lícito falar da validade
de uma dada forma ao invés de falar da validade de um dado argumento. E
afirmar que uma dada forma é válida equivale a asseverar que não existe
argumento algum dessa forma com premissas verdadeiras e uma conclusão falsa, isto é, todo argumento de forma válida é um argumento válido.
Vice-versa, dizer que um argumento é válido equivale a dizer que tem
forma válida.
II.
Regra de Simplificação (SIMP):
(i) p Λ q
p
III. Regra da Conjunção (CONJ):
p
(i) q
pVq
4. CONDICIONAL ASSOCIADA A UM ARGUMENTO
Consoante o Teorema anterior (§3), dado um argumento qualquer: P1,
P2, ... , Pn |— Q
a este argumento corresponde a condicional:
(P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn ) → Q
com antecedente é a conjunção das premissas e cujo consequente é a
conclusão, denominada “condicional associada” ao argumento dado.
Reciprocamente, a toda condicional corresponde um argumento cujas
premissas são as diferentes proposições cuja conjunção formam o antecedente e cuja conclusão é o consequente.
Exemplificando, a “condicional associada” ao argumento:
p Λ ~q, p → ~ r, q V ~ s |— ~ (r V s) é
( p Λ ~q) Λ ( p → ~ r) Λ ( q V ~ s) → ~ (r V s)
IV.
5. ARGUMENTOS VÁLIDOS FUNDAMENTAIS
São argumentos válidos fundamentais ou básicos (de uso corrente) os
constantes da seguinte lista:
II.
Adição (AD):
(i) p |— p V q;
Conjunção (CONJ):
(i) p, q |— p Λ q;
(ii) p, q |— q Λ p
IV.
Absorção (ABS):
p → q |— p → ( p Λ q)
V.
Modus ponens (MP): p→q,
p |—q
VI.
Modus tollens (MI): p→q,
~ q|— p
VII.
Silogismo disjuntivo (SD):
(i) p V q, ~ p |— q; (ii) p V q, ~ q |— p
III.
Regra Modus ponens (MP):
p→q
p
q
VI:
Regra Modus tollens (MI):
p→q
~q
~p
VII.
Regra do Silogismo disjuntivo (SD):
(i) p V q
(ii)
~p
q
Regra do Dilema destrutivo (DD):
p→q
r→s
~qV~s
~pV~r
Com o auxílio destas dez regras de inferência pode-se demonstrar a
validade de uni grande número de argumentos mais complexos.
1. Regra da Adição - Dada uma proposição p, dela se pode deduzir a
sua disjunção com qualquer outra proposição, isto é, deduzir p V q, ou p V
r, ou s V p, ou t V p, etc.
Dilema construtivo (DC):
p → q, r → s, p V r |— q V s
Dilema destrutivo (DD):
p → q, r → s, ~ q V ~ s |— ~ p V ~ r
A validade destes dez argumentos é consequência imediata das tabelas-verdade.
Exemplos:
(a) (1)
p
P
(2)
pV~q
(c)
6. REGRAS DE INFERÊNCIA
Os argumentos básicos da lista anterior são usados para fazer “inferências”, isto é, executar os “passos” de uma dedução ou demonstração, e
por isso chamam-se também, regras de inferência, sendo habitual escrevêlos na forma padronizada abaixo indicada colocando as premissas sobre
um traço horizontal e, em seguida, a conclusão sob o mesmo traço.
Regra da Adição (AD):
(i) p
pVq
Matemática/Raciocínio Lógico
Regra do Dilema construtivo (DC):
p→q
r→s
pVr
qVs
X.
X.
I.
pVq
~q
p
7. EXEMPLOS DO USO DAS REGRAS DE INFERÊNCIA
Damos a seguir exemplos simples do uso de cada uma das regras de
inferência na dedução de conclusões a partir de premissas dadas.
VIII. Silogismo hipotético (5H):
p → q,
q → r |— p → r
IX.
Regra da Absorção (ABS):
p→q
V.
IX.
(ii) p Λ q |— q
qV p
VIII. Regra do Silogismo hipotético (SH):
p→q
q→r
p→r
(ii) p |— q V p
Simplificação (SIMP):
(i) p Λ q |— p;
p
q
(ii)
p → (p Λ q)
e o “argumento correspondente” à condicional:
( p → q V r ) Λ ~ s Λ ( q V r → s) → ( s → p V ~q )
é
p → q V r , ~ s, q V r → s |— s → p V ~q
I.
pΛq
q
(ii)
(ii)
p
qV p
(c)
(1)
(2)
(1)
(2)
pΛq P
(p Λ q) V r
x≠0
P
x≠0Vx≠1
(b)
(1)
(2)
~p
P
qV~p
(b)
(1) p V q P
(2) (r Λ s) V (p V q)
(b) (1) x ≠ 0
P
(2) x = 2 V x < 1
II. Regra da Simplificação — Da conjunção p Λ q de duas proposições
se pode deduzir cada uma das proposições, p ou q.
Exemplos:
(a) (1)
(b) (1) p Λ ~ q P
(p V q) Λ r P
(2)
pVq
(2) ~ q
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(c)
(1)
(2)
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x>0Λx≠1 P
x≠1
(b)
x∈AΛx∈B P
x∈A
(1)
(2)
III. Regra da Conjunção -- Permite deduzir de duas proposições dadas
p e q (premissas) a sua conjunção p Λ q ou q Λ p (conclusão).
(a)
(c)
(1)
(2)
(3)
pVq
P
~r
P
(p V q) Λ ~ r
(b)
(1)
(2)
(3)
x<5
P
x>1
P
x > 1Λ x < 5
(d)
(1)
(2)
(3)
pVq
P
qVr
P
(p Λ q) V (q V r)
(1)
(2)
(3)
x∈A
P
x∉B
P
x∉BΛx∈A
IV. Regra da Absorção Esta regra permite, dada uma condicional - como premissa, dela deduzir como conclusão uma outra condicional com o
mesmo antecedente p e cujo consequente é a conjunção p Λ q das duas
proposições que integram a premissa, isto é, p → p Λ q.
Exemplos:
(a) (1)
x=2→x<3 P
(2)
x=2→x=2Λx<3
(b) (1) x ∈ A → x ∈ A ∪ B
P
(2) x ∈ A → x ∈ A Λ x ∈ A ∪ B
V. Regra Modus ponens - Também é chamada Regra de separação e
permite deduzir q (conclusão) a partir de p → q e p (premissas).
Exemplos:
(a)
(b)
(e)
(1)
(2)
(3)
~p→~q
~p
~q
(b)
P
P
(1)
(2)
(3)
p→q Λr
p
q Λr
(1)
(2)
(3)
x≠0→x+y >1
x≠0
x+y >1
(c)
P
P
P
P
pΛq→r
pΛq
r
(1)
(2)
(3)
~pVr→sΛ~q
~pVr
sΛ~q
(1)
(2)
(3)
(f)
P
P
(1)
(2)
(3)
x∈A∩B→x∈A P
x∈A∩B
P
x∈A
VII. Regra do Silogismo disjuntivo — Permite deduzir da disjunção p
V q de duas proposições e da negação ~ p (ou ~ q) de uma delas a outra
proposição q (ou p).
(b)
(1)
(2)
(3)
P
(b)
(1)
(2)
(3)
~pV~q
~~ p
~q
x=0Vx=1 P
x ≠1
P
x=0
(d)
(1)
(2)
(3)
~ (p → q) V r P
~ ~ (p → q) P
r
Matemática/Raciocínio Lógico
(a)
(1)
(2)
(3)
~p→~q
~q→~r
~p→~r
(c)
(1)
(2)
(3)
(p → q) → r
P
r → (q Λ s)
P
(p → q) → (q Λ s)
P
P
P
(b)
(1)
(2)
(3)
(d) (1)
(2)
(3)
~p→qVr
qVr→~s
~ p → ~s
P
P
|x|=0→x=0 P
x=0→x+1=1 P
|x|=0→x+1=1
IX. Regra do Dilema construtivo — Nesta regra, as premissas são
duas condicionais e a disjunção dos seus antecedentes, e a conclusão é a
disjunção dos consequentes destas condicionais.
(a) (1)
(b) (1) x < y → x = 2 P
(p Λ q) → ~ r P
(2)
(2) x < y → x = 2 P
s→t
P
(3)
(3)
x<yVx<y P
(p Λ q) V s
P
(4)
~r Vt
(4) x = 2 V x > 2
X.Regra do Dilema destrutivo Nesta regra, as premissas são duas condicionais e a disjunção da negação dos seus consequentes, e a conclusão
é a disjunção da negação dos antecedentes destas condicionais.
(a) (1)
(b) (1) x + y = 7→ x = 2 P
~q→r
P
(2)
(2) y - x =2 → x = 3 P
p→~s P
(3)
~ r V ~~s P
(3) x ≠ 2 V x ≠ 3
P
(4)
~~ q V ~p
(4) x + y ≠ 7 V y –x ≠ 2
P
P
VI. Regra Modus tollens - Permite, a partir das premissas p → q
(condicional) o ~ q (negação do consequente), deduzir como conclusão ~ p
(negação do antecedente).
Exemplos:
(a) (1) q Λ r → s P
(2) ~ s
P
(3) ~ (q Λ r)
(b) (1) p → ~ q
P
(2) ~ ~ q
P
(3) ~ p
(c) (1) p → q Λ r
P
(2) ~(q Λ r)
P
(3) ~ p
(d) (1) x ≠ 0 → x = y P
(2) x ≠ y
P
(3) x = 0
Exemplos:
(a) (1)
(p Λ q) V r
(2)
~r
(3)
pΛq
VIII. Regra do Silogismo hipotético Esta regra permite, dadas duas
condicionais: p → q e q → r (premissas), tais que o consequente da primeira coincide com o antecedente da segunda, deduzir uma terceira condicional p → r (conclusão) cujo antecedente e consequente são respectivamente o antecedente da premissa p → q e o consequente da outra premissa q
→ r (transitividade da seta → ).
Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos,
geométricos e matriciais.
4.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Todos os marinheiros são republicanos. Assim sendo,
o conjunto dos marinheiros contém o conjunto dos republicanos.
o conjunto dos republicanos contém o conjunto dos marinheiros.
todos os republicanos são marinheiros.
algum marinheiro não é republicano.
nenhum marinheiro é republicano.
2.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Assinale a alternativa que apresenta uma contradição.
Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano é espião.
Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não é espião.
Nenhum espião é vegetariano e algum es pião não é vegetariano.
Algum espião é vegetariano e algum es pião não é vegetariano.
Todo vegetariano é espião e algum espião não é vegetariano.
3.
Todos os que conhecem João e Maria admiram Maria. Alguns que
conhecem Maria não a admiram. Logo,
todos os que conhecem Maria a admiram.
ninguém admira Maria.
alguns que conhecem Maria não conhecem João.
quem conhece João admira Maria.
só quem conhece João e Maria conhece Maria.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
4.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
5.
(A)
46
Válter tem inveja de quem é mais rico do que ele. Geraldo não é
mais rico do que quem o inveja. Logo,
quem não é mais rico do que Válter é mais pobre do que Válter.
Geraldo é mais rico do que Válter.
Válter não tem inveja de quem não é mais rico do que ele.
Válter inveja só quem é mais rico do que ele.
Geraldo não é mais rico do que Válter.
Em uma avenida reta, a padaria fica entre o posto de gasolina e a
banca de jornal, e o posto de gasolina fica entre a banca de jornal e a
sapataria. Logo,
a sapataria fica entre a banca de jornal e a padaria.
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APOSTILAS OPÇÃO
(B)
(C)
(D)
(E)
a banca de jornal fica entre o posto de gasolina e a padaria.
o posto de gasolina fica entre a padaria e a banca de jornal.
a padaria fica entre a sapataria e o posto de gasolina.
o posto de gasolina fica entre a sapataria e a padaria.
6.
Um técnica de futebol, animado com as vitórias obtidas pela sua
equipe nos últimos quatro jogos, decide apostar que essa equipe
também vencerá o próximo jogo. Indique a Informação adicional que
tornaria menos provável a vitória esperada.
Sua equipe venceu os últimos seis jogos, em vez de apenas quatro.
Choveu nos últimos quatro jogos e há previsão de que não choverá
no próximo jogo.
Cada um dos últimos quatro jogos foi ganho por uma diferença de
mais de um gol.
O artilheiro de sua equipe recuperou-se do estiramento muscular.
Dois dos últimos quatro jogos foram realizados em seu campo e os
outros dois, em campo adversário.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
7.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
8.
(A)
9.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
10.
Marta corre tanto quanto Rita e menos do que Juliana. Fátima corre
tanto quanto Juliana. Logo,
Fátima corre menos do que Rita.
Fátima corre mais do que Marta.
Juliana corre menos do que Rita.
Marta corre mais do que Juliana.
Juliana corre menos do que Marta.
Há 4 caminhos para se ir de X a Y e 6 caminhos para se ir de Y a Z.
O número de caminhos de X a Z que passam por Y é
10.
(B) 12.
(C) 18.
(D) 24.
(E) 32.
Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas plantas que tem
clorofila são comestíveis. Logo,
algumas plantas verdes são comestíveis.
algumas plantas verdes não são comestíveis.
algumas plantas comestíveis têm clorofila.
todas as plantas que têm clorofila são comestíveis.
todas as plantas vendes são comestíveis.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
A proposição 'É necessário que todo acontecimento tenha causa' é
equivalente a
É possível que algum acontecimento não tenha causa.
Não é possível que algum acontecimento não tenha causa.
É necessário que algum acontecimento não tenha causa.
Não é necessário que todo acontecimento tenha causa.
É impossível que algum acontecimento tenha causa.
11.
(A)
Continuando a sequência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos
21.
(B) 22.
(C) 23.
(D) 24.
(E) 25.
12.
' ... ó pensador crítico precisa ter uma tolerância e até predileção por
estados cognitivos de conflito, em que o problema ainda não é totalmente compreendido. Se ele ficar aflito quando não sabe 'a resposta
correta', essa ansiedade pode impedir a exploração mais completa
do problema.' (David Canaher, Senso Crítico).
O autor quer dizer que o pensador crítico
precisa tolerar respostas corretas.
nunca sabe a resposta correta.
precisa gostar dos estados em que não sabe a resposta correta.
que não fica aflito explora com mais dificuldades os problemas.
não deve tolerar estados cognitivos de conflito.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
13.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
As rosas são mais baratas do que os lírios. Não tenho dinheiro
suficiente para comprar duas dúzias de rosas. Logo,
tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de rosas.
não tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de rosas.
não tenho dinheiro. suficiente para comprar meia dúzia de lírios.
não tenho dinheiro suficiente para comprar duas dúzias de lírios.
tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de lírios.
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14.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Se você se esforçar, então irá vencer. Assim sendo,
seu esforço é condição suficiente para vencer.
seu esforço é condição necessária para vencer.
se você não se esforçar, então não irá vencer.
você vencerá só se se esforçar.
mesmo que se esforce, você não vencerá.
15.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Se os tios de músicos sempre são músicos, então
os sobrinhos de não músicos nunca são músicos.
os sobrinhos de não músicos sempre são músicos.
os sobrinhos de músicos sempre são músicos.
os sobrinhos de músicos nunca são músicos.
os sobrinhos de músicos quase sempre são músicos.
16.
O paciente não pode estar bem e ainda ter febre. O paciente está
bem. Logo, o paciente
tem febre e não está bem.
tem febre ou não está bem.
tem febre.
não tem febre.
não está bem.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
INSTRUÇÃO: Utilize o texto a seguir para responder às questões de nº
17 e 18.
"O primeiro impacto da nova tecnologia de aprendizado será sobre a
educação universal. Através dos tempos, as escolas, em sua maioria,
gastaram horas intermináveis tentando ensinar coisas que eram melhor
aprendidas do que ensinadas, isto é, coisas que são aprendidas de forma
comportamental e através de exercícios, repetição e feedback. Pertencem a
esta categoria todas as matérias ensinadas no primeiro grau, mas também
muitas daquelas ensinadas em estágios posteriores do processo educacional. Essas matérias - seja ler e escrever, aritmética, ortografia, história,
biologia, ou mesmo matérias avançadas como neurocirurgia, diagnóstico
médico e a maior parte da engenharia - são melhor aprendidas através de
programas de computador. O professor motiva, dirige, incentiva. Na verdade, ele passa a ser um líder e um recurso.
Na escola de amanhã os estudantes serão seus próprios instrutores,
com programas de computador como ferramentas. Na verdade, quanto
mais jovens forem os estudantes, maior o apelo do computador para eles e
maior o seu sucesso na sua orientação e instrução. Historicamente, a
escola de primeiro grau tem sido totalmente intensiva de mão-de-obra. A
escola de primeiro grau de amanhã será fortemente intensiva de capital.
Contudo, apesar da tecnologia disponível, a educação universal apresenta tremendos desafios. Os conceitos tradicionais de educação não são
mais suficientes. Ler, escrever e aritmética continuarão a ser necessários
como hoje, mas a educação precisará ir muito além desses itens básicos.
Ela irá exigir familiaridade com números e cálculos; uma compreensão
básica de ciência e da dinâmica da tecnologia; conhecimento de línguas
estrangeiras. Também será necessário aprender a ser eficaz como membro
de uma organização, como empregado." (Peter Drucker, A sociedade póscapitalista).
17. Para Peter Drucker, o ensino de matérias como aritmética, ortografia,
história e biologia
(A) deve ocorrer apenas no primeiro grau.
(B) deve ser diferente do ensino de matérias como neurocirurgia e
diagnóstico médico.
(C) será afetado pelo desenvolvimento da informática.
(D) não deverá se modificar, nas próximas décadas.
(E) deve se dar através de meras repetições e exercícios.
18.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
47
Para o autor, neste novo cenário, o computador
terá maior eficácia educacional quanto mais jovem for o estudante.
tende a substituir totalmente o professor em sala de aula.
será a ferramenta de aprendizado para os professores.
tende a ser mais utilizado por médicos.
será uma ferramenta acessória na educação.
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APOSTILAS OPÇÃO
19.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
20.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Assinale a alternativa em que se chega a uma conclusão por um
processo de dedução.
Vejo um cisne branco, outro cisne branco, outro cisne branco ...
então todos os cisnes são brancos.
Vi um cisne, então ele é branco.
Vi dois cisnes brancos, então outros cisnes devem ser brancos.
Todos os cisnes são brancos, então este cisne é branco.
Todos os cisnes são brancos, então este cisne pode ser branco.
Cátia é mais gorda do que Bruna. Vera é menos gorda do que Bruna.
Logo,
Vera é mais gorda do que Bruna.
Cátia é menos gorda do que Bruna.
Bruna é mais gorda do que Cátia.
Vera é menos gorda do que Cátia.
Bruna é menos gorda do que Vera.
21. Todo cavalo é um animal. Logo,
(A) toda cabeça de animal é cabeça de cavalo.
(B) toda cabeça de cavalo é cabeça de animal.
(C) todo animal é cavalo.
(D) nem todo cavalo é animal.
(E) nenhum animal é cavalo.
22.
(A)
Em uma classe, há 20 alunos que praticam futebol mas não praticam
vôlei e há 8 alunos que praticam vôlei mas não praticam futebol. O
total dos que praticam vôlei é 15. Ao todo, existem 17 alunos que não
praticam futebol. O número de alunos da classe é
30.
(B) 35.
(C) 37.
(D) 42.
(E) 44.
INSTRUÇÃO: Utilize o texto a seguir para responder às questões de nº
23 e 24.
"Os homens atribuem autoridade a comunicações de posições superiores, com a condição de que estas comunicações sejam razoavelmente
consistentes com as vantagens de escopo e perspectiva que são creditadas
a estas posições. Esta autoridade é, até um grau considerável, independente da habilidade pessoal do sujeito que ocupa a posição. E muitas vezes
reconhecido que, embora este sujeito possa ter habilidade pessoal limitada,
sua recomendação deve ser superior pela simples razão da vantagem de
posição. Esta é a autoridade de posição.
Mas é óbvio que alguns homens têm habilidade superior. O seu conhecimento e a sua compreensão, independentemente da posição, geram
respeito. Os homens atribuem autoridade ao que eles dizem, em uma
organização, apenas por esta razão. Esta é a autoridade de liderança.'
(Chester Barnard, The Functions of the Executive).
23.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
24.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
25.
(A)
(B)
(C)
Para o autor,
autoridade de posição e autoridade de liderança são sinônimos.
autoridade de posição é uma autoridade superior à autoridade de
liderança.
a autoridade de liderança se estabelece por características individuais de alguns homens.
a autoridade de posição se estabelece por habilidades pessoais
superiores de alguns líderes.
tanto a autoridade de posição quanto a autoridade de liderança são
ineficazes.
Durante o texto, o autor procura mostrar que as pessoas
não costumam respeitar a autoridade de posição.
também respeitam autoridade que não esteja ligada a posições
hierárquicas superiores.
respeitam mais a autoridade de liderança do que de posição.
acham incompatíveis os dois tipos de autoridade.
confundem autoridade de posição e liderança.
Utilizando-se de um conjunto de hipóteses, um cientista deduz uma
predição sobre a ocorrência de um certo eclipse solar. Todavia, sua
predição mostra-se falsa. O cientista deve logicamente concluir que
todas as hipóteses desse conjunto são falsas.
a maioria das hipóteses desse conjunto é falsa.
pelo menos uma hipótese desse conjunto é falsa.
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(D)
(E)
pelo menos uma hipótese desse conjunto é verdadeira.
a maioria das hipóteses desse conjunto é verdadeira.
26.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Se Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial, então ele
cometeu um grave delito. Mas Francisco não desviou dinheiro da
campanha assistencial. Logo,
Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial.
Francisco não cometeu um grave delito.
Francisco cometeu um grave delito.
alguém desviou dinheiro da campanha assistencial.
alguém não desviou dinheiro da campanha assistencial.
27.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo,
se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu.
Rodrigo é culpado.
se Rodrigo não mentiu. então ele não é culpado.
Rodrigo mentiu.
se Rodrigo é culpado, então ele mentiu.
28.
(A)
(C)
Continuando a sequência de letras F, N, G, M, H . . ..., ..., temos,
respectivamente,
O, P.
(B) I, O.
E, P.
(D) L, I.
(E) D, L.
29.
(A)
(C)
Continuando a sequência 4, 10, 28, 82, ..., temos
236.
(B) 244.
246.
(D) 254.
(E) 256.
30.
Assinale a alternativa em que ocorre uma conclusão verdadeira (que
corresponde à realidade) e o argumento inválido (do ponto de vista
lógico).
Sócrates é homem, e todo homem é mortal, portanto Sócrates é
mortal.
Toda pedra é um homem, pois alguma pedra é um ser, e todo ser é
homem.
Todo cachorro mia, e nenhum gato mia, portanto cachorros não são
gatos.
Todo pensamento é um raciocínio, portanto, todo pensamento é um
movimento, visto que todos os raciocínios são movimentos.
Toda cadeira é um objeto, e todo objeto tem cinco pés, portanto
algumas cadeiras tem quatro pés.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
31.
•
•
•
•
(A)
(C)
Cinco ciclistas apostaram uma corrida.
"A" chegou depois de "B".
"C" e "E" chegaram ao mesmo tempo.
"D" chegou antes de "B".
quem ganhou, chegou sozinho.
Quem ganhou a corrida foi
A.
(B) B.
C.
(D) D.
(E) E.
Gabarito:
1-B; 2-A; 3-C; 4-E; 5-E; 6-B; 7-B; 8-D; 9-C; 10-B; 11-C; 12-C; 13-D;
14-A; 15-A; 16-D; 17-C; 18-A; 19-D; 20-D; 21-B; 22-E; 23-C; 24-B;
25-C; 26-E; 27-A; 28-D; 29-B; 30-E; 31-D.
RACIOCÍNIO LÓGICO
Os problemas seguintes requerem raciocínio para sua solução. A fim
de provar que uma resposta é correta, uma vez encontrada, necessita-se
de um raciocínio cujas premissas estejam contidas no enunciado do
problema, e cuja conclusão seja a resposta ao mesmo. Se a resposta é
correta, poder-se-á construir um raciocínio válido. 0 leitor é solicitado, ao
trabalhar com estes problemas, a preocupar-se não só em encontrar as
respostas corretas, mas em formular também os raciocínios que provem a
correção das respostas.
Daremos, a seguir, alguns exercícios resolvidos para que o candidato
possa inteirar-se do funcionamento do assunto.
48
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Exercício 1
Assinale a alternativa que não faz parte do conjunto dado:
a) São Paulo
b) Campinas
c) Porto Alegre
d) Santos
e) Franca
Resposta: C – São Paulo, Campinas, Santos e Franca são cidades do
Estado de São Paulo, ao passo que Porto Alegre não é cidade do
nosso Estado.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
Exercício 2
Assinale o número que completa a sequência apresentada: 1, 3, 5, 7,
9, ...
13
11
15
17
19
Resposta: b – Os números 1, 3, 5, 7, 9 formam uma sequência, ou
seja, a sequência dos números ímpares. Portanto, o próximo número é
11.
Exercício 3
REAL está para BRASIL assim como DÓLAR está para .................
Estados Unidos
França
Canadá
Austrália
Alemanha
Resposta – A - Real é a moeda brasileira e dólar é a moeda dos
Estados Unidos.
Exercício 4
O carro amarelo anda mais rapidamente do que o vermelho e este mais
rapidamente que o azul. Qual o carro que está se movimentando com
maior velocidade?
o amarelo
o azul
o vermelho
o vermelho e o azul
impossível responder
Resposta – A – Lendo direitinho o enunciado vemos claramente que o
carro amarelo anda mais depressa.
a)
b)
c)
d)
e)
Exercício 5
Um tijolo pesa 1 quilo mais meio tijolo. Quanto pesam três tijolos?
5 kg
4 kg
4,5 kg
5,5 kg
3,5 kg
Resposta C – Pelo enunciado, um tijolo pesa um quilo e meio.
Portanto, três tijolos deverão pesar 3 x 1,5 = 4,5 kg.
Enunciado para as próximas questões:
Cinco moças estão sentadas na primeira fila da sala de aula: são
Maria, Mariana, Marina, Marisa e Matilde.
Marisa está numa extremidade e Marina na outra. Mariana senta-se ao
lado de Marina e Matilde, ao lado de Marisa.
Responda as perguntas:
6. Quantas estão entre Marina e Marisa?
7. Quem está no meio?
8. Quem está entre Matilde e Mariana?
9. Quem está entre Marina e Maria?
10. Quantas estão entre Marisa e Mariana?
Se lermos direitinho o enunciado podemos concluir e fazer um desenho
para ilustrar e assim responder a todas as perguntas:
MARISA
MATILDE
MARIA
MARIANA
8. Maria
9. Mariana
10. duas
Exercício 11
Qual o número que falta no quadro a seguir?
5
10
5
6
14
8
3
10
......
Resposta: 7 – A soma dos extremos é o número central.
5 + 5 = 10
6 + 8 = 14
3 + 7 = 10
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
Exercício 13
ALTO está para BAIXO, assim como GRANDE está para .................
nanico
baixinho
pequeno
gabiru
mínimo
Resposta: C – O contrário de grande é pequeno.
a)
b)
c)
d)
e)
Exercício 14
Assinale a alternativa que não tem as mesmas características das
demais, quanto às patas:
formiga
aranha
abelha
traça
borboleta
Resposta – b – Aranha tem oito patas. As outras têm seis.
a)
b)
c)
d)
e)
Exercício 15
Assinale qual destes animais, cujos nomes estão ocultos entre as
letras, é o menor:
OSÃBI
TOGA
LIVAJA
ATOR
RAFAGI
Resposta: D – RATO (as outras: bisão, gato, javali, girafa)
Exercício 16
Escreva o número que falta:
20 17 14 ...... 8 5
Resposta: 11
20 – 3 = 17; 17 – 3 = 14; 14 – 3 = 11; 11 – 3 = 8; 8 – 3 = 5
Exercício 17
O vaqueiro está tocando as vaca numa estrada. Uma delas anda na
frente de duas outras, uma anda entre duas e uma anda atrás de duas.
Quantas eram as vacas?
Resposta: 3
VACA
VACA
VACA
MARINA
Respostas:
6. três
7. Maria
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Exercício 12
Qual a palavra que não faz parte do grupo?
LIVRO
REVISTA
JORNAL
ENCICLOPÉDIA
CARNE
Resposta E – Os quatro primeiros são vendidos em livrarias e carne
não.
Exercício 18
Como dispor oito oitos de forma que a soma seja 1.000?
49
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Resposta: 888 + 88 + 8 + 8 + 8 = 1.000
a)
b)
c)
d)
Exercício 19
A mãe de Takada tem cinco filhos: Tanaco, Taneco, Tanico, Tanoco.
Qual é o quinto filho?
Tanuco
Takuda
Tanuka
Takada
Resposta: D – Takada. É claro que é Takada, que também é sua filha,
de acordo com o enunciado do problema.
a)
b)
c)
d)
Exercício 29
Assinale o número que falta:
10
20 30
11
13 17
....
33 47
Resposta: 21 (21 é a soma dos dois números superiores: 10 + 11 =
21).
Exercício 20
Sabendo-se que seis raposas, em seis minutos, comem seis galinhas,
pergunta-se: Quantas raposas, em sessenta minutos, comem sessenta
galinhas?
Resposta: 6 raposas (é só fazer o cálculo).
Exercício 30
Coloque a letra que falta:
A C E G I .......
A resposta é K, pois as letras pulam de duas em duas.
Sempre que aparecerem problemas com letras, deve-se levar em conta
a letra K.
Exercício 21
Coloque a sílaba que completa a primeira palavra e começa a segunda
e com ambas forma uma terceira.
RE (........) TA
Resposta: GA – REGA – GATA – REGATA
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
a)
b)
c)
d)
Exercício 22
Assinale qual das marcas a seguir não é de carro:
ROFD
OLWVGASKNE
VROCHETEL
TONREMING
TAIF
Resposta: REMINGTON – é máquina de escrever e as outras marcas
de automóvel (Ford, Volkswagen, Chevrolet, Fiat).
Exercício 23
Complete o número que falta:
10
20
30
12
15
.......
15
20
35
27
31
33
29
Resposta: a (12 + 15 = 27)
Exercício 24
Ao medir uma vara verificou-se que ela tem 5 metros mais a metade de
seu próprio comprimento. Qual o real comprimento da vara?
12 metros
10 metros
8 metros
16 metros
Resposta: B
Exercício 25
O pai do meu neto é o neto de meu pai. Quantas pessoas estão
envolvidas nesse relacionamento de parentesco?
Resposta: 4
a)
b)
c)
d)
Exercício 26
Um macaco caiu no fundo de um poço de 30 metros de profundidade.
Em cada hora ele sobe 5 m e escorrega 4 m. Depois de quantas horas
sairá do poço?
30 horas
24 horas
28 horas
26 horas
Resposta: D – 26 horas
Exercício 27
A sala tem quatro cantos. Cada canto tem um gato. Cada gato vê três
gatos. Quantos gatos estão na sala:
Resposta: 4 gatos.
Matemática/Raciocínio Lógico
Exercício 28
Porque prefere o barbeiro carioca cortar o cabelo de dois capixabas a
cortar o cabelo de um paulista?
porque ganha o dobro do dinheiro
porque paulista gosta de pedir desconto
porque paulista gosta de dar o calote
porque paulista não corta cabelo com carioca
Resposta: A
Exercício 31
Escreva o número que falta:
50 45 40 35 .... 25 20
Resposta: 30 (os números decrescem de cinco em cinco).
Exercício 32
Assinale o número que continua a sequência:
12
34
56 ......
a) 78
b) 76
c) 62
d) 98
Resposta: A (os números “pulam” de 22 cada vez: 12 + 22 = 34 etc.)
Exercício 33
Para que haja uma representação teatral não pode faltar:
a) palco
b) bilheteria
c) ator (ou atriz) d) auditório
e) texto
Resposta C – (é impossível uma representação teatral sem ator ou
atriz).
TESTES
01)
A)
B)
C)
Considere as afirmações:
se Patrícia é uma boa amiga, Vítor diz a verdade;
se Vítor diz a verdade, Helena não é uma boa amiga;
se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma boa amiga.
A análise do encadeamento lógico dessas três afirmações permite
concluir que elas:
a)
b)
implicam necessariamente que Patrícia é uma boa amiga
são consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa amiga, quer
Patrícia não seja uma boa amiga
implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e que Helena não
é uma boa amiga
são equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga
c)
d)
02)
a)
b)
c)
d)
50
Na questão, observe que há uma relação entre o primeiro e o segundo
grupos de letras. A mesma relação deverá existir entre o terceiro grupo
e um dos cinco grupos que aparecem nas alternativas, ou seja, aquele
que substitui corretamente o ponto de interrogação. Considere que a
ordem alfabética adotada é a oficial e exclui as letras K, W e Y.
CASA : LATA : : LOBO : ?
SOCO
TOCO
TOMO
VOLO
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APOSTILAS OPÇÃO
03)
a)
b)
c)
d)
04)
a)
c)
05)
a)
c)
06)
I.
II.
a)
b)
c)
d)
07)
a)
b)
c)
d)
Uma das formas mais simples de argumentar consiste em duas
frases, uma das quais é conclusão da outra, que é chamada premissa. Dentre as opções a seguir, assinale aquela em que a associação
está correta.
Premissa: Os exames finais devem ser extintos.
Conclusão: Os exames finais dão muito trabalho a alunos e a professores.
Premissa: Os índios brasileiros eram culturalmente primitivos.
Conclusão: Os índios brasileiros cultuavam vários deuses.
Premissa: N é um número inteiro múltiplo de 6.
Conclusão: N não é um número ímpar.
Premissa: É possível que um candidato ganhe as eleições presidenciais.
Conclusão: O tal candidato tem muitos eleitores no interior do país.
Em uma carpintaria há mestres-carpinteiros e aprendizes. Os mestres têm todos a mesma capacidade de trabalho. Os aprendizes,
também. Se 8 mestres juntamente com 6 aprendizes têm a mesma
capacidade de produção de 6 mestres juntamente com 10 aprendizes, a capacidade de um dos mestres, sozinho, corresponde à de:
2 aprendizes.
b) 3 aprendizes.
4 aprendizes.
d) 5 aprendizes.
Regina e Roberto viajaram recentemente e voltaram três dias antes
do dia depois do dia de antes de amanhã. Hoje é terça-feira. Em que
dia Regina e Roberto voltaram?
Quarta-feira.
b) Quinta-feira.
Sexta-feira.
d) Domingo.
Considere as seguintes afirmativas:
Todas as pessoas inteligentes gostam de cinema;
Existem
pessoas
antipáticas
e
inteligentes.
Admitindo-se que as afirmações acima são corretas, pode-se concluir
que:
todas as pessoas que gostam de cinema são inteligentes.
toda pessoa antipática é inteligente.
podem existir pessoas antipáticas que não gostem de cinema.
as afirmações a, b e c são todas falsas.
Considere uma pergunta e duas informações as quais assumiremos
como verdadeiras.
Pergunta: Entre João, Nuno e Luís, quem é o mais baixo?
Informação 1: João é mais alto do que Luís.
Informação 2: Nuno é mais alto do que Luís.
Diante desses dados conclui-se que:
a primeira informação, sozinha, é suficiente para que se responda
corretamente à pergunta, e a segunda, insuficiente.
a segunda informação, sozinha, é suficiente para que se responda
corretamente à pergunta, e a primeira, insuficiente.
as duas informações, em conjunto, são suficientes para que se
responda corretamente à pergunta, e cada uma delas, sozinha, é insuficiente.
as duas informações, em conjunto, são insuficientes para que se
responda corretamente à pergunta.
08)
a)
b)
c)
d)
Se Lucia é pintora, então ela é feliz. Portanto:
Se Lucia não é feliz, então ela não é pintora.
Se Lucia é feliz, então ela é pintora.
Se Lucia é feliz, então ela não é pintora.
Se Lucia não é pintora, então ela é feliz.
09)
Considere que, em um determinado instante, P passageiros aguardavam seu voo em uma sala de embarque de certo aeroporto. Na
primeira chamada embarcaram os idosos, que correspondiam à metade de P; na segunda, embarcaram as mulheres não idosas, cuja
quantidade correspondia à metade do número de passageiros que
haviam ficado na sala; na terceira, embarcaram alguns homens, em
quantidade igual à metade do número de passageiros que ainda restavam na sala. Se, logo após as três chamadas, chegaram à sala
mais 24 passageiros e, nesse momento, o total de passageiros na
sala passou a ser a metade de P, então na:
primeira chamada embarcaram 34 passageiros.
a)
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b)
c)
d)
primeira chamada embarcaram 36 passageiros.
segunda chamada embarcaram 16 passageiros.
segunda chamada embarcaram 18 passageiros.
10)
Dizer que "André é artista ou Bernardo não é engenheiro" é logicamente equivalente a dizer que:
André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro.
Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro
Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
a)
b)
c)
d)
11)
a)
c)
12)
a)
b)
c)
d)
13)
a)
b)
c)
d)
14)
a)
c)
15)
a)
b)
c)
d)
16)
a)
b)
c)
d)
51
Um trapézio ABCD, com altura igual a h, possui bases AB = a e CD =
b, com a > b. As diagonais deste trapézio determinam quatro triângulos. A diferença entre as áreas dos triângulos que têm por bases AB
e CD respectivamente e por vértices opostos a interseção das diagonais do trapézio é igual a:
(a + b)/2
b) (a + b)h/2
(a - b)h/2
d) (a - b)/2
Um psicólogo faz terapia de grupo com quatro pessoas: João, Pedro,
Paulo e José. Em um determinado dia, sua sessão foi realizada em
uma mesa retangular com dois lugares de cada lado oposto da mesa
e com o psicólogo e Paulo nas cabeceiras. Sendo assim, um lugar na
mesa estava vago e este não estava perto do psicólogo.
Dado esse cenário, pode-se afirmar, com certeza, que:
o lugar vago estava perto do Paulo.
o lugar vago estava perto do José.
o lugar vago estava perto do João.
o lugar vago estava perto do Pedro.
Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se o jardim é florido,
então o passarinho não canta. Ora, o passarinho canta. Logo:
o jardim é florido e o gato mia
o jardim é florido e o gato não mia
o jardim não é florido e o gato mia
o jardim não é florido e o gato não mia
Três amigas, Tânia, Janete e Angélica, estão sentadas lado a lado
em um teatro. Tânia sempre fala a verdade; Janete às vezes fala a
verdade; Angélica nunca fala a verdade. A que está sentada à esquerda diz: "Tânia é quem está sentada no meio". A que está sentada no meio diz: "Eu sou Janete". Finalmente, a que está sentada à
direita diz: "Angélica é quem está sentada no meio". A que está sentada à esquerda, a que está sentada no meio e a que está sentada à
direita são, respectivamente:
Janete, Tânia e Angélica
b) Janete, Angélica e Tânia
Angélica, Janete e Tânia
d) Angélica, Tânia e Janete
Com a promulgação de uma nova lei, um determinado concurso
deixou de ser realizado por meio de provas, passando a análise curricular a ser o único material para aprovação dos candidatos. Neste
caso, todos os candidatos seriam aceitos, caso preenchessem e entregassem a ficha de inscrição e tivessem curso superior, a não ser
que não tivessem nascido no Brasil e/ou tivessem idade superior a
35 anos. José preencheu e entregou a ficha de inscrição e possuía
curso superior, mas não passou no concurso. Considerando o texto
acima e suas restrições, qual das alternativas abaixo, caso verdadeira, criaria uma contradição com a desclassificação de José?
José tem menos de 35 anos e preencheu a ficha de inscrição corretamente.
José tem mais de 35 anos, mas nasceu no Brasil.
José tem menos de 35 anos e curso superior completo.
José tem menos de 35 anos e nasceu no Brasil.
Se Beatriz não é mãe de Ana, é tia de Paula. Se Beatriz é irmã de
Flávio, é mãe de Ana. Se Beatriz é mãe de Ana, não é irmã de Flávio. Se Beatriz não é irmã de Flávio, não é tia de Paula. Logo, Beatriz:
não é mãe de Ana, é irmã de Flávio e não é tia de Paula.
é mãe de Ana, é irmã de Flávio e não é tia de Paula.
não é mãe de Ana, é irmã de Flávio e é tia de Paula.
é mãe de Ana, não é irmã de Flávio e não é tia de Paula.
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APOSTILAS OPÇÃO
17)
a)
c)
18)
a)
19)
a)
b)
c)
d)
20)
a)
b)
c)
d)
21)
a)
b)
c)
d)
22)
a)
b)
c)
d)
23)
a)
c)
Em uma empresa, há 12 dirigentes de níveis hierárquicos distintos
capacitados para a elaboração de determinado estudo: 5 diretores e
7 gerentes. Para isso, entre esses 12 dirigentes, 4 serão sorteados
aleatoriamente para integrarem um grupo que realizará o referido estudo. A probabilidade de os 4 dirigentes sorteados serem do mesmo
nível hierárquico está entre:
0,01 e 0,05.
b) 0,06 e 0,10.
0,11 e 0,15.
d) 0,16 e 0,20.
Estava olhando para o Norte. Girei 90º para a esquerda e passei,
portanto, a olhar para o Oeste. Girei 180º e depois girei 45º à esquerda. Depois girei 90º à esquerda e, depois, 135º à direita. Passei,
nesse momento, a olhar para o:
Norte;
b) Leste;
c) Nordeste;
d) Sudeste;
O rei ir à caça é condição necessária para o duque sair do castelo, e
é condição suficiente para a duquesa ir ao jardim. Por outro lado, o
conde encontrar a princesa é condição necessária e suficiente para o
barão sorrir e é condição necessária para a duquesa ir ao jardim. O
barão não sorriu. Logo:
A duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou a princesa.
Se o duque não saiu do castelo, então o conde encontrou a princesa.
O rei não foi à caça e o conde não encontrou a princesa.
O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim.
Antônio, Bento, Ciro e Dorival são profissionais liberais. Um deles é
advogado, outro é paisagista, outro é veterinário e outro é professor.
Sabe-se que: o veterinário não é Antônio e nem Ciro; Bento não é
veterinário e nem paisagista; Ciro não é advogado e nem paisagista.
A conclusão correta quanto à correspondência entre carreira e profissional está indicada em:
advogado – Dorival
paisagista - Dorival
paisagista – Antônio
advogado - Antônio
Um psicólogo faz terapia de grupo com quatro pessoas: João, Pedro,
Paulo e José. Em um determinado dia, sua sessão foi realizada em
uma mesa retangular com dois lugares de cada lado oposto da mesa
e com o psicólogo e Paulo nas cabeceiras. Sendo assim, um lugar na
mesa estava vago e este não estava perto do psicólogo.
Dado esse cenário, pode-se afirmar, com certeza, que:
o lugar vago estava perto do Paulo.
o lugar vago estava perto do José.
o lugar vago estava perto do João.
o lugar vago estava perto do Pedro.
Em um certo aeroporto, Ana caminhava à razão de um metro por
segundo. Ao utilizar uma esteira rolante de 210 metros, que se movimenta no mesmo sentido em que ela caminhava, continuou andando no mesmo passo. Ao chegar ao final da esteira, Ana verificou ter
levado exatamente 1 minuto para percorrer toda a extensão da esteira. Se Ana não tivesse continuado a caminhar quando estava sobre a
esteira, o tempo que levaria para ser transportada do início ao fim da
esteira seria igual a:
1 minuto e 20 segundos.
1 minuto e 24 segundos.
1 minuto e 30 segundos.
1 minuto e 40 segundos.
Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de um grupo
de cinco suspeitos: Armando, Celso, Edu, Juarez e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado, cada um deles respondeu:
Armando: "Sou inocente"
Celso: "Edu é o culpado"
Edu: "Tarso é o culpado"
Juarez: "Armando Disse a verdade"
Tarso: "Celso mentiu"
Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que todos os
outros disseram a verdade, pode-se concluir que o culpado é:
Armando
b) Celso
Edu
d) Tarso
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24)
a)
c)
25)
a)
b)
c)
d)
26)
•
•
•
a)
b)
c)
d)
Três amigos, Mário, Nilo e Oscar, juntamente com suas esposas,
sentaram-se, lado a lado, à beira do cais, para apreciar o pôr-do-sol.
Um deles é flamenguista, outro é palmeirense, e outro vascaíno. Sabe-se, também, que um é arquiteto, outro é biólogo, e outro é cozinheiro. Nenhum deles sentou-se ao lado da esposa, e nenhuma pessoa sentou-se ao lado de outra do mesmo sexo. As esposas chamam-se, não necessariamente nesta ordem, Regina, Sandra e Tânia. O arquiteto sentou-se em um dos dois lugares do meio, ficando
mais próximo de Regina do que de Oscar ou do que do flamenguista.
O vascaíno está sentado em uma das pontas, e a esposa do cozinheiro está sentada à sua direita. Mário está sentado entre Tânia,
que está à sua esquerda, e Sandra. As esposas de Nilo e de Oscar
são, respectivamente:
Regina e Sandra
b) Tânia e Sandra
Sandra e Tânia
d) Regina e Tânia
Se é verdade que “Nenhum artista é atleta”, então também será
verdade que:
todos não-artistas são não-atletas
nenhum atleta é não-artista
nenhum artista é não-atleta
pelo menos um não-atleta é artista
Os advogados Clóvis, Rui e Raimundo trabalham em agências
diferentes de um mesmo banco, denominadas Norte, Sul e Leste.
Exercem, não necessariamente nesta ordem, suas funções nos setores de Financiamento, Cobrança e Ouvidoria. Sabe-se, ainda, que:
Clóvis e o advogado da Agência Leste não trabalham na Ouvidoria.
O advogado da Agência Norte não é Clóvis nem Rui.
Na Agência Sul, o advogado não trabalha na Ouvidoria nem no
Financiamento.
É possível concluir que:
Clóvis trabalha no setor de Cobranças da Agência Norte.
Rui, o advogado da Agência Leste, trabalha no setor de Ouvidoria.
nem Raimundo, nem Rui trabalham no setor de Financiamento.
nas Agências Sul e Norte, os advogados não trabalham com Financiamento.
27)
Uma grande empresa multinacional oferece a seus funcionários
cursos de português, inglês e italiano. Sabe-se que 20 funcionários
cursam italiano e inglês; 60 funcionários cursam português e 65 cursam inglês; 21 funcionários não cursam nem português nem italiano;
o número de funcionários que praticam só português é idêntico ao
número dos funcionários que praticam só italiano; 17 funcionários
praticam português e italiano; 45 funcionários praticam português e
inglês; 30, entre os 45, não praticam italiano. Com estas informações
pode-se concluir que a diferença entre o total de funcionários da empresa e o total de funcionários que não estão matriculados em qualquer um dos cursos é igual a:
a) 93
b) 83
c) 103
d) 113
28)
a)
b)
c)
d)
29)
a)
b)
c)
d)
52
Suponha que exista uma pessoa que só fala mentiras às terças,
quartas e quintas-feiras, enquanto que, nos demais dias da semana,
só fala a verdade. Nessas condições, somente em quais dias da semana seria possível ela fazer a afirmação "Eu menti ontem e também
mentirei amanhã."?
Terça e quinta-feira.
Terça e sexta-feira.
Quarta e quinta-feira.
Quarta-feira e sábado.
Paulo, João, Beto, Marcio e Alfredo estão numa festa. Sabendo-se
que cada um deles possui diferentes profissões: advogado, administrador, psicólogo, físico e médico. Temos: o advogado gosta de conversar com beto, Marcio e João, mas odeia conversar com o médico
Beto joga futebol com o físico Paulo, Beto e marcio jogam vôlei com
o administrador alfredo move uma ação trabalhista contra o médico.
Podemos afirmar que Paulo é....
Paulo é o advogado, João é o administrador
Alfredo é o advogado, Paulo é o médico.
Marcio é o psicólogo, Alfredo é o médico
Beto é o físico, Alfredo é o administrador
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APOSTILAS OPÇÃO
30)
a)
b)
c)
d)
Considerando-se que todos os Gringles são Jirnes e que nenhum
Jirnes é Trumps, a afirmação de que nenhum Trumps pode ser Gringles é:
Necessariamente verdadeira.
Verdadeira, mas não necessariamente.
Necessariamente falsa.
Falsa, mas não necessariamente.
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38)
a)
39)
31)
a)
32)
III a)
b)
c)
d)
33)
a)
34)
a)
35)
a)
b)
c)
d)
36)
a)
b)
c)
d)
37)
a)
c)
Para entrar na sala da diretoria de uma empresa é preciso abrir dois
cadeados. Cada cadeado é aberto por meio de uma senha. Cada
senha é constituída por 3 algarismos distintos. Nessas condições, o
número máximo de tentativas para abrir os cadeados é
518.400
b) 1.440
c) 720
d) 120
Uma companhia de ônibus realiza viagens entre as cidades de
Corumbá e Bonito. Dois ônibus saem simultaneamente, um de cada
cidade, para percorrerem o mesmo trajeto em sentido oposto. O ônibus 165 sai de Corumbá e percorre o trajeto a uma velocidade de
120 km/h. Enquanto isso, o 175 sai de Bonito e faz a sua viagem a
90 km/h. Considerando que nenhum dos dois realizou nenhuma parada no trajeto, podemos afirmar que:
Quando os dois se cruzarem na estrada, o ônibus 175 estará mais
perto de Bonito do que o 165.
Quando os dois se cruzarem na estrada, o ônibus 165 terá andado
mais tempo do que o 175.
Somente a hipótese (I) está errada.
Somente a hipótese (II) está errada.
Ambas as hipóteses estão erradas.
Nenhuma das hipóteses está errada.
a)
40)
A hipotenusa de um triangulo retângulo mede 10 cm, e um de seus
catetos mede 6 cm. A área deste triangulo é igual a:
24 cm2
b) 30 cm2
c) 40 cm2
d) 48 cm2
O menor complementar de um elemento genérico xij de uma matriz X
é o determinante que se obtém suprimindo a linha e a coluna em que
esse elemento se localiza. Uma matriz Y = yij, de terceira ordem, é a
matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B = (bij). Sabendose que (aij) = (i+j)2 e que bij = i2 , então o menor complementar do
elemento y23 é igual a:
0
b) -8
c) -80
d) 8
Maria vai de carona no carro de sua amiga e se propõe a pagar a
tarifa do pedágio, que é de R$ 3,80. Verificou que tem no seu portaníqueis moedas de todos os valores do atual sistema monetário brasileiro, sendo: duas moedas do menor valor, três do maior valor e
uma moeda de cada um dos outros valores. Sendo assim, ela tem o
suficiente para pagar a tarifa e ainda lhe sobrarão:
doze centavos.
onze centavos.
dez centavos.
nove centavos.
Existem três caixas I, II e III contendo transistores. Um técnico constatou que: se passasse 15 transistores da caixa I para a caixa II, esta
ficaria com 46 transistores a mais do que a caixa I tinha inicialmente;
se passasse 8 transistores da caixa II para a caixa III, esta ficaria
com 30 transistores a mais do que a caixa II tinha inicialmente.
Se o total de transistores nas três caixas era de 183, então o número
inicial de transistores em:
I era um número par.
II era um número ímpar.
III era um número menor que 85.
I e III era igual a 119.
Para asfaltar 1 quilômetro de estrada, 30 homens gastaram 12 dias
trabalhando 8 horas por dia, enquanto que 20 homens, para asfaltarem 2 quilômetros da mesma estrada, trabalhando 12 horas por dia,
gastam x dias. Calcule o valor de x.
30
b) 22
25
d) 24
Matemática/Raciocínio Lógico
a)
41)
a)
b)
c)
d)
42)
a)
b)
c)
d)
43)
a)
b)
c)
d)
53
Uma circunferência sobre um plano determina duas regiões nesse
mesmo plano. Duas circunferências distintas sobre um mesmo plano
determinam, no máximo, 4 regiões. Quantas regiões, no máximo, 3
circunferências distintas sobre um mesmo plano podem determinar
nesse plano?
4
b) 7
c) 5
d) 8
Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca Luís à frente
de três portas e lhe diz: “Atrás de uma destas portas encontra-se
uma barra de ouro, atrás de cada uma das outras, um tigre feroz. Eu
sei onde cada um deles está. Podes escolher uma porta qualquer.
Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que se encontra um dos tigres, para que tu
mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás mudar a tua
escolha”. Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das
portas não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver
a fera, e aproveitando-se do que dissera o imperador, muda sua escolha e diz: “Temível imperador, não quero mais a porta que escolhi;
quero, entre as duas portas que eu não havia escolhido, aquela que
não abriste”. A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís tenha escolhido a porta que conduz à barra de ouro é igual a:
1/2.
b) 1/3.
c) 2/3.
d) 2/5.
Num concurso para preencher uma vaga para o cargo de gerente
administrativo da empresa M, exatamente quatro candidatos obtiveram a nota máxima. São eles, André, Bruno, Célio e Diogo. Para decidir qual deles ocuparia a vaga, os quatro foram submetidos a uma
bateria de testes e a algumas entrevistas. Ao término dessa etapa,
cada candidato fez as seguintes declarações:
André declarou: Se Diogo não foi selecionado, então Bruno foi
selecionado.
Bruno declarou: André foi selecionado ou eu não fui selecionado.
Célio declarou: Se Bruno foi selecionado, então eu não fui selecionado.
Diogo declarou: Se André não foi selecionado, então Célio foi.
Admitindo-se que, das quatro afirmações acima, apenas a declaração de Diogo seja falsa, é correto concluir que o candidato selecionado para preencher a vaga de gerente administrativo foi:
Célio
b) André
c) Bruno
d) Diogo
Os 61 aprovados em um concurso, cujas notas foram todas distintas,
foram distribuídos em duas turmas, de acordo com a nota obtida no
concurso: os 31 primeiros foram colocados na turma A e os 30 seguintes na turma B. As médias das duas turmas no concurso foram
calculadas. Depois, no entanto, decidiu-se passar o último colocado
da turma A para a turma B. Com isso:
A média da turma A melhorou, mas a da B piorou.
A média da turma A piorou, mas a da B melhorou.
As médias de ambas as turmas melhoraram.
As médias de ambas as turmas pioraram.
Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre verdadeira,
independentemente da verdade dos termos que a compõem. Um
exemplo de tautologia é:
se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo
se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo
se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo
se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme
é gordo
Na Consoantelândia, fala-se o consoantês. Nessa língua, existem 10
letras: 6 do tipo I e 4 do tipo II.
As letras do tipo I são: b, d, h, k, l, t.
As letras do tipo II são: g, p, q, y.
Nessa língua, só há uma regra de acentuação: uma palavra só será
acentuada se tiver uma letra do tipo II precedendo uma letra do tipo I.
Pode-se afirmar que:
dhtby é acentuada.
pyg é acentuada.
kpth não é acentuada.
kydd é acentuada.
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APOSTILAS OPÇÃO
44)
a)
c)
d)
45)
a)
b)
c)
d)
46)
a)
c)
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A seção "Dia a dia", do Jornal da Tarde de 6 de janeiro de 1996,
trazia esta nota:"Técnicos da CETESB já tinham retirado, até o fim da
tarde de ontem, 75 litros da gasolina que penetrou nas galerias de
águas pluviais da Rua João Boemer, no Pari, Zona Norte. A gasolina
se espalhou pela galeria devido ao tombamento de um tambor num
posto de gasolina desativado."
De acordo com a nota, a que conclusão se pode chegar a respeito da
quantidade de litros de gasolina vazada do tambor para as galerias
pluviais?
Corresponde a 75 litros.
b) É menor do que 75 litros.
É maior do que 75 litros.
É impossível ter qualquer ideia a respeito da quantidade de gasolina.
Certo dia, durante o expediente do Tribunal de Contas do Estado de
Minas Gerais, três funcionários Antero, Boris e Carmo executaram as
tarefas de arquivar um lote de processos, protocolar um lote de documentos e prestar atendimento ao público, não necessariamente
nesta ordem. Considere que:
cada um deles executou somente uma das tarefas mencionadas;
todos os processos do lote, todos os documentos do lote e todas as
pessoas atendidas eram procedentes de apenas uma das cidades:
Belo Horizonte, Uberaba e Uberlândia, não respectivamente;
Antero arquivou os processos;
os documentos protocolados eram procedentes de Belo Horizonte;
a tarefa executada por Carmo era procedente de Uberlândia.
Nessas condições, é correto afirmar que:
Carmo protocolou documentos.
a tarefa executada por Boris era procedente de Belo Horizonte.
Boris atendeu às pessoas procedentes de Uberaba.
as pessoas atendidas por Antero não eram procedentes de Uberaba.
Se Rasputin não tivesse existido, Lenin também não existiria. Lenin
existiu. Logo,
Lenin e Rasputin não existiram.
b) Lenin não existiu.
Rasputin existiu.
d) Rasputin não existiu.
Assinale a alternativa correspondente ao número de cinco dígitos no
qual o quinto dígito é a metade do quarto e um quarto do terceiro dígito. O terceiro dígito é a metade do primeiro e o dobro do quarto. O
segundo dígito é três vezes o quarto e tem cinco unidades a mais
que o quinto.
a) 17942
b) 25742
c)c65384
d)c86421
TESTE DE HABILIDADE VERBAL
1)
2)
3)
4)
5)
6)
a)
49)
a)
b)
c)
d)
De quantos modos é possível formar um subconjunto, com exatamente 3 elementos, do conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6} no qual NÃO haja
elementos consecutivos?
4
b)
6
c)
8
d) 18
Se todos os jaguadartes são momorrengos e todos os momorrengos
são cronópios então pode-se concluir que:
É possível existir um jaguadarte que não seja momorrengo.
É possível existir um momorrengo que não seja jaguadarte.
Todos os momorrengos são jaguadartes.
É possível existir um jaguadarte que não seja cronópio.
50)
Em uma urna temos 3 bolas azuis, cada uma com 5 cm³ de volume,
3 cubos pretos, cada um com 2 cm³ de volume e 1 cubo azul de 3
cm³ de volume. Retirando-se quatro objetos da urna, sem reposição,
necessariamente um deles:
a) terá volume menor do que 3 cm³. b) terá volume maior do que 3 cm³.
c) será uma bola.
d) será azul.
RESPOSTAS
1. B
11.
2. B
12.
3. C
13.
4. A
14.
5. D
15.
6. C
16.
7. C
17.
8. A
18.
9. C
19.
10. D
20.
C
A
C
B
D
D
B
B
C
C
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
A
B
D
C
D
D
A
A
B
A
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
Matemática/Raciocínio Lógico
B
C
A
C
A
D
D
D
C
D
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
50.
C
A
D
C
B
C
D
A
A
D
Escreva, dentro do parêntese, a palavra sinônima das demais. REPREENSÃO (..............) CACHIMBO
Escreva a sílaba que completa a primeira palavra, inicia a segunda e
com ambas forma uma terceira. B R E (..............) D A
7)
Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
GIOSÁ
MISNA
ACERÁ
COERF
8)
Escreva, dentro do parêntese, a palavra que precede as demais,
constituindo-se com elas unidades semânticas.
DA RUA
DA CARA
(................)
D`GUA
DE- PEIXE
9)
Escreva, dentro do parêntese, a palavra que se relaciona com as duas
outras. RECENTE (...............) NOTÍCIA
47)
48)
Escreva, dentro do parêntese, a palavra que se relaciona com as
demais. PARA LAVAR (..............) DE GUERRA
Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira e
inicia a segunda . DE (..............) NEL
Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
BOUFETL
CETSOLOB
VILOBLO
LIVEROIR
Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite os seguintes prefixos, formando palavras correntes da língua.
10) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira,
inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. AR (...............) R
11) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
FRNAÊCS
NÊGLSI
ORGELIÓ
SEAHPNOL
12) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que precede as demais,
constituindo-se com elas unidades semânticas.
CIVIL
LIVRO
(..............)
ROUPA
CHUVA
13) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira,
inicia a segunda e com ambas forma uma terceira .
C (..............) DO Conceito: peça do vestuário.
14) Escreva, dentro do parêntese, a palavra sinônima das duas outras.
FISIONOMIA (..............) VENTO
15) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
TROAT
RSÔCA
BLOHCAA
BIOSCTOI
TGRIE
54
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APOSTILAS OPÇÃO
16) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos,
formando com eles palavras correntes da língua.
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
28) Assinale a palavra que não tem relação com as demais.
ABRÍLASI
ECFIER
CRTUIIAB
TOSPEER
29) Escreva, dentro do parêntese, o termo que completa a primeira palavra, inicia a segunda, e com ambas formas uma terceira.
A T O R (..............) D O R.
17) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira,
inicia a segunda e com ambas forma uma terceira.
R E (..............) T E R Conceito: voltar
18) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
ARCOV
AJENAL
SORA
AMAGRIDAR
íLORI
19) Escreva, dentro do parêntese,- a palavra que tem o mesmo significado que as duas outras.
U N E (..............) R E S I D Ê N C I A
20) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que corresponde às duas
outras.
INSETO (..............) ALVO DE TIRO
21) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que significa as duas outras.
INSTRUMENTO DE DESENHO (........) RITMO
22) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira,
inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. B (................) C O
Conceito final: flutua
30) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos
formando com eles palavras correntes da língua.
31) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
ALC
RAIEA
IMCETNO
ÓVITRAI
32) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira,
inicia a segunda e com ambas forma uma terceira.
D E S (..............) R.
Conceito final: separar
33) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
ZERCIUOR
LIABR
NTAERAZU
DLÓRA
PETSEA
34) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos
formando com eles palavras correntes da língua.
23) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
MDÉIOC
ETISNDAT
EMBROSTE
VODAAGOD
24) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos,
formando com eles palavras correntes da língua.
35) Escreva, dentro do parêntese, o termo que completa a primeira
palavra, inicia a segunda e forma com ambas uma terceira.
L (..............) R
Conceito final: justiçar
36) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que corresponde as duas
outras, T A B A C O (..............) L U T O
37) Escreva, dentro parêntese, o termo.que admite esses prefixos formando com eles palavras correntes da língua
25) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira,
inicia a segunda, e com ambas forma uma terceira.
A L (..............) C E
26) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que tem o mesmo significado
que as duas outras. POESIA (..............) ATRÁS.
38) Assinale o nome que não se relaciona com os demais.
UECLIDES AD CNUHA
OWSLAOD CZRU
UHMBREOT ED ACPOMS
AMDOHAC ED SISAS
39) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que corresponde às duas
outras.
ANIMAL (..............) CALOURO
27) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos,
formando com eles palavras correntes da língua,
Matemática/Raciocínio Lógico
40) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira,
inicia a segunda e, com ambas, forma uma terceira.
T R A N S (..........) T E
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RESPOSTA DO TESTE DE HABILIDADE VERBAL
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16.
17.
18.
19.
20.
21
22.
23.
34.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
TANQUE.
CORO.
LIVREIRO.(As demais palavras referem-se a esportes: futebol,
cestobol, volibol).
UMA.
PITO.
CA.
COFRE. (Todas as demais palavras referem-se a Estados do Brasil:
Minas,Goiás, Ceará).
OLHO.
NOVA.
RASA.
RELÓGIO. (As demais palavras referem-se a nacionalidades: francês, inglês espanhol).
GUARDA.
ALÇA.
AR.
TIGRE ou (GRITE) (As demais palavras correspondem a alimentos:
rosca bolacha, biscoito, torta).
ORA.
VER.
JANELA. (As demais palavras correspondem a flores: cravo, rosa,
margarida, lírio).
CASA.
MOSCA.
COMPASSO.
AR.
SETEMBRO. (As demais palavras correspondem a profissões:
médico, dentista, advogado).
ELA.
FA.
VERSO.
ATO.
ESPERTO. (As demais palavras correspondem a capitais: Brasília,
Recife, Curitiba).
DOA.
EIA.
VITÓRIA. (As demais palavras correspondem a material de construção: cal, areia, cimento).
LIGA.
NATUREZA. (As demais palavras correspondem a moedas: cruzeiro,
libra, dólar, peseta).
ACA.
INCHA.
FUMO.
AMA.
OSWALDO CRUZ. (Célebre como médico sanitarista; os demais são
homens de letras, escritores: Euclides da Cunha, Machado de Assis,
Humberto de Campos).
BICHO.
POR.
TESTE DE HABILIDADE NUMÉRICA
1)
2)
Escreva o número que falta.
18 20
24
32
Escreva o número que falta.
?
3)
Escreva o número que falta.
212 179
146
113
4)
Escreva o número que falta.
5)
Escreva o número que falta.
6 8
10
11
?
14
14
6)
Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
17 (112)
39
28 ( . . . )
49
7)
Escreva o número que falta.
7 13
24
45
8)
?
?
Escreva o número que falta.
3 9
3
5 7
1
7 1
?
9)
Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
234 (333)
567
345 (. . .)
678
10) Escreva o número que falta.
11) Escreva o número que falta.
4 5
7
11
19
?
12) Escreva o número que falta.
6 7
9
13
21
?
34
?
13) Escreva o número que falta.
4 8
6
6 2
4
8 6
?
14) Escreva o número que falta.
64 48
40
36
15) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
718 (26)
582
474 (. . .)
226
16) Escreva o número que falta.
17) Escreva o número que falta.
15 13
12
11
Matemática/Raciocínio Lógico
56
9
9
?
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32) Escreva o número que falta.
18) Escreva o número que falta.
9 4
1
6 6
2
1 9
?
19) Escreva o número que falta.
11 12
14
?
26
42
20) Escreva o número que falta.
8 5
2
4 2
0
9 6
?
21) Escreva o número que falta.
33) Escreva o número que falta.
0 3
8
15
34) Escreva o número que falta.
1 3
2
?
?
3
7
35) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
447 (336)
264
262 (. . .)
521
36) Escreva o número que falta.
4 7
9
11
22) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
341 (250)
466
282 (. . .)
398
14
15
19 ?
37) Escreva o número que falta.
3 7
16
6 13
28
9 19
?
23) Escreva o número que falta.
38) Escreva o número que falta.
24) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
12 (336)
14
15 (. . .)
16
39) Escreva os números que faltam.
25) Escreva o número que falta.
4 7
6
8 4
8
6 5
?
26) Escreva o número que falta.
7 14
10
12
14
9
?
40) Escreva o número que falta.
27) Escreva o número que falta.
28) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
17 (102)
12
14 (. . .)
11
29) Escreva o número que falta.
172 84
40
18
30) Escreva o número que falta.
1 5
13
29
31) Escreva o número que falta.
?
?
Matemática/Raciocínio Lógico
41) Escreva, dentro do parêntese e fora deste os números que faltam.
9 (45)
81
8 (36)
64
10 (. . )
?
42) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
643 (111)
421
269 (. . .)
491
43) Escreva o número que falta.
57
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44) Escreva o número que falta.
2)
Assinale a figura que não tem relação com as demais.
3)
Assinale a figura que não tem relação com as demais.
4)
Escolha, dentre as numeradas, a figura que corresponde à incógnita.
5)
Assinale a figura que não tem relação com as demais.
6)
Assinale a figura que não tem relação com as demais.
7)
Assinale a figura que não tem relação com as demais.
8)
Assinale a figura que não tem relação com as demais.
9)
Assinale a figura que não tem relação com as demais.
45) Escreva o número que falta.
46) Escreva o número que falta.
7 19
37
61
?
47) Escreva o número que falta.
48) Escreva o número que falta.
49) Escreva o número que falta.
857 969
745
1193
?
*
50) Escreva o número que falta.
5 41
149
329
?
Não ter relação no sentido de não conservar as mesmas relações com
as demais, por questão de detalhe, posição etc.
10) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
TESTE DE HABILIDADE VÍSUO-ESPACIAL
1)
Assinale a figura que não tem relação* com as demais.
11) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
Matemática/Raciocínio Lógico
58
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12) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
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21) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
13) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
22) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
14) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
15) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
23) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
16) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
24) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
17) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
25) Assinale afigura que não tem relação com es demais.
18) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
26) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
19) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
27) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
20) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
Matemática/Raciocínio Lógico
59
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APOSTILAS OPÇÃO
28) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
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34) Assinale as duas figuras que não tem relação com as demais.
35) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita.
29) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
36) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
30) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita.
37) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
31) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
38) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita.
32) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
39) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais.
33) Assinale as figuras que não têm relação com as demais.
Matemática/Raciocínio Lógico
60
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APOSTILAS OPÇÃO
40) Assinale as figuras que não têm relação com as demais.
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45) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais.
41) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita.
46) Assinale as duas figuras que não têm relação com as demais.
42) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
47) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais.
43) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita.
48) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais.
44) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais.
49) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais.
Matemática/Raciocínio Lógico
61
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APOSTILAS OPÇÃO
50) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita.
TESTE DE HABILIDADE NUMËRICA - Respostas
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
25. 2. (A terceira coluna é o dobro da diferença entre a primeira e a segunda).
26
19. (Existem duas séries, uma aumenta de 3, 4 e 5; a outra diminui de
2 e 3 sucessivamente).
27
3. (Subtraia a soma da segunda e da quarta patas da soma da primeira e terceira patas para obter o número da cauda).
28
77. (O número inserto no parêntese é a metade do produto dos números de fora do parêntese).
29
7. (Divida por dois cada número e subtraia 2 para obter o termo seguinte).
30
61. (Some o dobro da diferença entre os números sucessivos a cada
um, para obter o seguinte).
1
2
48. (Some 2, 4, 8 e, finalmente 16).
24. (No sentido contrário aos ponteiros do relógio, os números aumentam em 2, 3, 4, 5 e 6).
31
11. (Multiplique por dois cada número e some 1 para obter o número
do setor oposto).
3
80. (Subtraia 33 de cada número).
32
46. (Junte 1 a cada número e logo multiplique-o por dois para obter o
número seguinte).
4
5. (Os braços para cima se somam e os para baixo se subtraem, para
obter o número da cabeça).
18. (Existem duas séries alternadas, uma que aumenta de 4 em 4 e a
outra de 3 em 3).
33
24. (A série aumenta em 3, 5, 7 e 9).
34
5. (Existem duas séries alternadas; uma que aumenta de 2 em 2 e
outra que aumenta de 1 em 1).
35
518. (O número inserto no parêntese é o dobro da diferença dos
números que estão fora do mesmo),
36
19. (Há duas séries alternadas; uma que aumenta de 5 em 5 e outra
que aumenta de 4 em 4).
37
40. (Os números da segunda coluna se formam tomando os da primeira, multiplicando-os por 2 e juntando 1; os da terceira coluna, tomando os da segunda, multiplicando-os por 2 e juntando 2. Assim: [2
x 19] + 2 = 40).
38
3. (Subtraia a soma dos números das pernas, da soma dos números
dos braços para obter o número da cabeça).
5
6
154. (Some os números de fora do parêntese e multiplique por 2).
7
86. (Multiplique o número por dois e subtraia 1, 2, 3 e 4).
8
3. (Subtraia os números das duas primeiras colunas e divida por 2).
9
333. (Subtraia o número da esquerda do número da direita para obter
o número inserto no parêntese).
10
5. (O número da cabeça é igual a semi--soma dos números dos pés).
11
35. (A série aumenta em 1, 2, 4, 8 e 16 unidades sucessivamente).
12
37. (Multiplique cada termo por 2 e subtraia 5 para obter o seguinte).
13
7. (Os números da terceira coluna são a semi-soma dos números das
outras duas colunas).
39
(Os numeradores aumentam de 3,4, 5 e 6, enquanto que os
denominadores aumentam de 4, 5, 6 e 7).
14
33. (A série diminui em 16, 8, 4, 2 e 1 sucessivamente).
40
152. (Multiplique cada número por 2 e some 2, 3, 4, 5 e 6).
15
14. (Some os números de fora do parêntese e divida por 50 para obter
o número inserto no mesmo).
41
16
17
3. (No sentido dos ponteiros do relógio, multiplique por 3).
6. (Existem duas séries alternadas: uma diminui de 3 em 3; a outra de
2 em 2).
42
55 e 100. (O número procurado atrás do parêntese é igual ao quadrado do número diante do parêntese. O número inserto no parêntese é
igual à semi--soma dos números de fora do mesmo).
111 (O número inserto no parêntese é a metade da diferença dos
números de fora do parêntese).
18
4. (Cada fileira soma 14).
19
20
43
66. (Multiplique por 2 o número precedente, no sentido dos ponteiros
do relógio e subtraia 2).
18. (Dobre cada termo e subtraia 10 para obter o seguinte).
44
3. (Os números diminuem em saltos iguais, 3 na primeira fileira, 2 na
segunda e 3 na terceira).
179. (Cada número se obtém multiplicando por dois o precedente e
juntando-se 1, 3, 5, 7 e finalmente 9).
45
6. (Há duas séries alternadas. Cada uma se eleva ao quadrado e se
soma um 2 constante).
A primeira é: O
3
6
9
Quadrado;
O
9
36
81
Mais dois:
2
11
38
83
A segunda é 5
4
3
2
Quadrado:
25
16
9
4
Mais dois:
27
18
11
6
46
91. (Some 1 ao primeiro número (7+1 = 8), junte esta soma ao segundo número (8 + 19 = 27) e seguir até que se obtenha: (125 +o número
que falta = ?).
21
18. (Os números são o dobro de seus opostos diametralmente).
22
232. (Subtraia a parte esquerda da parte direita e multiplique o resultado por dois).
23
21. (Os números aumentam em intervalos de 2, 4, 6 e 8).
24
480. (O número inserto no parêntese é o dobro do produto dos números de fora do mesmo).
Matemática/Raciocínio Lógico
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As somas obtidas até aqui formam a série 1, 8, 27, 64, 125 que são os
cubos 1, 2, 3, 4 e 5. Para completar a série, tome-se o cubo de 6 que
é = 216). Assim, [125.+ ? = 216].
47
64. (Os números e respectivos quadrados ficam em setores opostos).
48
6. (Some todos os números que se acham nos ângulos dos triângulos
e subtraia os que estão fora. Obtém-se, assim, o número do círculo).
49
297. (A diferença se multiplica por dois cada vez, e se soma ou se
subtrai alternadamente dos números sucessivos).
50
581.
(Começar a série:
0 2
Multiplicar por
3 O
Elevar ao quadrado:
O 36
Somar 5:
5 41
21
5. (1 e 3, e 2 e 4 são duplas que podem se sobreporem girando 45°.
A figura 5 não pode sobrepor-se porque a cruz e o círculo interiores ficariam em posição diferente).
22
4. (Os setores preto, branco ou hachur giram em sentido contrário aos
ponteiros do relógio; na figura 4 os setores branco e hachur estão em
posição diferente).
23
1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
24
4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
25
4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
26
3. (1 e 4 formam urna dupla e o mesmo ocorre com 2 e 5. Em cada
dupla os retângulos preto e hachur alternam sua posição; a figura 3
tem o sombreado em posição diferente).
4
6
8
6
12
18
27
5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
144
324
576
28
6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem).
149
329
581).
29
30
3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
3. (A figura principal gira no sentido dos ponteiros do relógio; a seta,
no sentido contrário).
31
3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
24
TESTE DE HABILIDADE VÍSUO – ESPACIAL
Respostas
1
4. (Todas as outras figuras podem inverterem-se sem qualquer diferença).
32
5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
2
3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
33
3
4 . (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
1 e 2. (As outras figuras podem girar até se sobreporem; 1 e 2 não o
podem).
4
1. (A figura principal gira 180° e o círculo pequeno passa para o outro
lado).
5
1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
6.
4. (A figura gira 90° cada vez, em sentido contrário aos ponteiros do
relógio, exceto a 4 que gira no sentido dos mencionados ponteiros).
7
2 e 5. (As outras figuras podem girar até se sobreporem; 2 e 5 não o podem).
35
2. (A figura principal gira 90° no sentido contrário aos ponteiros do
relógio junto com as figuras pequenas, que por sua vez trocam por
sua oposta após o giro; isto é, as da parte superior passam para a base e as da base a parte superior) .
4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
36
8. (As outras figuras podem girar até se sobreporem).
8
4. (A figura gira 90° cada vez em sentido contrário aos ponteiros do
relógio, exceto o 4 que gira no mesmo sentido dos mencionados ponteiros).
37
3. (Todas as outras figuras seguem a regra de que o desenho completo gira 90° cada vez; na figura 3 o sombreado gira incorretamente).
9
4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem no plano
do papel).
38
3, (A figura principal gira 180° (de cima para baixo) e as três listras
pretas passaram a ser duas; as três pequenas alteram sua posição
passando a contígua em sentido contrário aos ponteiros do relógio).
10
2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
39
1, 3 e 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem).
11
3. (As outras três figuras são esquemas de urna mão esquerda; a de
n.° 3 é o esquema de urna mão direita).
40
3 e 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem).
12
3. (A figura gira 45° cada vez em sentido contrário aos ponteiros do
relógio, porém o sombreado preto avança urna posição a mais, exceto
em 3, que é, portanto, a figura que não corresponde as demais).
41
2. (O que na primeira figura é redondo torna-se quadrado; o que
aponta para cima passa a apontar para baixo).
42
7. (Todas as figuras podem girar até se sobreporem).
43
13
5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
14
1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
15
4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
16
5. (O conjunto completo de 4 círculos gira num ângulo de 90° cada
vez. Em 5 os círculos com + e o com x trocaram suas posições. Em
todas as demais figuras o + está na mesma fileira que o círculo preto).
17
6. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
18
3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
19
2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
3. (As figuras superior e inferior alteram suas posições; a figura interior superior permanece; porém o sombreado da figura da base troca
com o da parte não sombreada. Os contornos da direita e esquerda
da figura principal alternam sua posição).
5, 6 e 8. (As outras figuras podem girar até se sobreporem).
2, 6 e 7. (As outras figuras podem girar até se sobreporem).
1 e 4. (As outras figuras podem girar até se sobreporem).
1, 6 e 8. (As outras figuras podem girar até se sobreporem).
1, 6 e 7. (As outras figuras podem girar até se sobreporem).
2, 3 e 7. (As outras figuras podem girar até se sobreporem).
2. (O sombreado passa das figuras exteriores as interiores e viceversa; a posição — vertical ou horizontal — permanece constante).
20
2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
Testes extraídos de: FAÇA SEU TESTE - Volumes 1 a 7
Editora Mestre Jou - São Paulo
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de se fazer upgrade no hardware. Trocar o disco rígido por um mais espaçoso, instalar mais memória RAM ou mesmo uma placa de vídeo mais
robusta são tarefas bem mais fáceis do que em outros tipos de computador.
Os notebooks (termo cuja tradução literal é cadernos), são a versão móvel
dos desktops. E este é o seu grande trunfo: poder ser levado para tudo
quanto é lado. E com o aprimoramento dos processadores voltados para
esse tipo de equipamento, muitos notebooks – também conhecidos como
laptops ou computadores de colo – não perdem em nada para os desktops
quando o assunto é desempenho. Aliás, há modelos portáteis tão poderosos e grandes que até foram classificados em outra categoria de computador: a dos desknotes, notebooks com telas de 17 polegadas ou mais, que
mais servem para ficar na mesa do que na mochila. O lado ruim dos notes
tradicionais é que são mais limitados em termos de upgrade, já que além de
não contarem com a mesma diversidade de componentes que os seus
irmãos de mesa, uma expansão de funções em um notebook é bem mais
cara.
CONHECIMENTOS EM INFORMÁTICA
1. HARDWARE: COMPONENTES BÁSICOS DE UM MICROCOMPUTADOR E SEU FUNCIONAMENTO: PRINCIPAIS
PERIFÉRICOS.
Definição
A informática é a ciência que tem como objetivo estudar o tratamento
da informação através do computador. Este conceito ou esta definição é
ampla devido a que o termo informática é um campo de estudo igualmente
amplo.
A informática ajuda ao ser humano na tarefa de potencializar as capacidades de comunicação, pensamento e memória. A informática é aplicada
em várias áreas da atividade social, e podemos perfeitamente usar como
exemplo as aplicações multimídia, arte, desenho computadorizado, ciência,
vídeo jogos, investigação, transporte público e privado, telecomunicações,
robótica de fabricação, controle e monitores de processos industriais,
consulta e armazenamento de informação, e até mesmo gestão de negócios. A informática se popularizou no final do século XX, quando somente
era usada para processos industriais e de uso muito limitado, e passou a
ser usada de forma doméstica estendendo seu uso a todo aquele que
pudesse possuir um computador. A informática, à partir de essa época
começou a substituir os costumes antigos de fazer quase tudo a mão e
potencializou o uso de equipamentos de música, televisores, e serviços tão
essenciais nos dias atuais como a telecomunicação e os serviços de um
modo geral.
O termo informática provém das palavras de origem francesa “informatique” (união das palavras “information”, Informática e “Automatique”, automática. Se trata de um ramo da engenharia que tem relação ao tratamento
da informação automatizada mediante o uso de máquinas. Este campo de
estudo, investigação e trabalho compreende o uso da computação para
solucionar problemas vários mediante programas, desenhos, fundamentos
teóricos científicos e diversas técnicas.
A informática produziu um custo mais baixo nos setores de produção e
o incremento da produção de mercadorias nas grandes indústrias graças a
automatização dos processos de desenho e fabricação.
Com aparecimento de redes mundiais, entre elas, a mais famosa e conhecida por todos hoje em dia, a internet, também conhecida como a rede
das redes, a informação é vista cada vez mais como um elemento de
criação e de intercambio cultural altamente participativo.
A Informática, desde o seu surgimento, facilitou a vida dos seres humanos em vários sentidos e nos dias de hoje pode ser impossível viver sem
o uso dela.queconceito.com.Br
All-in-one ou Tudo-em-um
Como o próprio nome diz, esse computador de mesa – ou desktop –
traz tudo dentro de uma única peça. Nada de monitor de um lado e CPU do
outro: tudo o que vai neste último foi incorporado ao gabinete do monitor, o
que inclui placa-mãe, disco rígido, drive óptico, portas USB e por aí vai. Já
teclado e mouse continuam de fora. Mas o bom é que diversos modelos de
computador AIO vêm com modelos sem fios desse acessório. Ou seja, se
você for o felizardo comprador de um PC do tipo com uma tela de 20 polegadas ou superior, mais placa sintonizadora de TV (digital, de preferência)
poderá usá-lo com um televisor turbinado. Imagina poder assistir TV, gravar
a programação, dar stop na transmissão de TV ao vivo e, ainda por cima,
dar uma “internetada” na hora do intervalo? E, pra completar, sem ver a
bagunça de cabos típica dos desktops convencionais e ainda contar com
tela touschscreen – como o modelo ao lado, o HP TouchSmart? Os pontos
negativos desse equipamento são o custo, bem mais alto do que o de um
desktop convencional.
Tablet PC
Há anos que a indústria aposta nos tablets PCs, computadores portáteis que contam com tela sensível ao toque rotacionável. A possibilidade de
torcer a tela e dobrá-la sobre o teclado faz com que seja possível segurá-lo
com uma mão (o que pode ser um pouco penoso por causa do peso) e
escrever ou desenhar na tela com a outra por meio de uma canetinha
conhecida como stylus. Os ancestrais diretos dos tablets atuais já viveram
dias melhores no mercado. No entanto, ainda são lançados modelos do tipo
todos os anos, como o netbook conversível Asus EeePC Touch T101MT
que testamos há alguns dias. Voltados principalmente para o mercado
corporativo, dificilmente você, usuário doméstico, verá um desses sendo
usado por aí.
Netbook
Versão reduzida e bem mais econômica dos notebooks, os netbooks
surgiram como a mais nova sensação do mercado – mas não conseguiram
manter o pique. A queda do preço dos notebooks e o surgimento de outros
tipos de computador reduziram o alcance desses pequenos. Como contam
com pouquíssimos recursos computacionais, são voltados para o usuário
que vive em trânsito e só precisa acessar a internet para baixar e-mails,
visitar um site ou outro e só. Nem com drive óptico eles vêm, o que obriga o
proprietário a comprar um drive externo ou depender de arquivos que
possam ser rodados a partir de pen drives caso necessite instalar mais
programas. E como são equipados com telas de até 10 polegadas e processadores da família Intel Atom, dificilmente o usuário conseguirá rodar
algum programa diferente do que os que já vêm com ele. Por outro lado,
em matéria de consumo de bateria, os netbooks são imbatíveis: há modelos
que aguentam até 10 horas longe da tomada em uso normal.
Tipos De Computadores
Emerson Rezende
Podemos dizer com tranquilidade que vivemos atualmente um verdadeiro “boom” no que se refere à diversidade de formas, preços, tamanhos e
cores de computadores pessoais. A variedade é tão grande que o consumidor pode se sentir perdido em meio a tantas opções ou, na pior das hipóteses, até mesmo enganado ou prejudicado. Afinal, já pensou adquirir determinado equipamento e descobrir que poderia ter comprado outro? E que
ele só não fez isso porque não havia sido informado, seja pela imprensa
especializada, pelos “amigos que manjam de informática” ou, pior, pelo
vendedor da loja?
Quem detém a informação, detém o poder, caro leitor internauta. Vamos mostrar aqui alguns exemplos do quanto o formato dos computadores
pessoais (PCs) pode variar. E detalhe: com exceção do tablet, todos os
modelos estão à venda por aí.
Desktops e notebooks
Vamos dar uma repassada nos tipos básicos de computador. Os
desktops são os computadores de mesas. Compostos por monitor, mouse,
teclado e a Unidade de Processamento Central (CPU), aquele módulo onde
ficam o drive óptico, disco rígido e demais componentes, é o formato mais
tradicional dos PCs. A maior vantagem dos desktops é maior possibilidade
Conhecimentos de Informática
Nettop
Eis um dos formatos (ou fatores de forma, para os mais técnicos) de
computador mais surpreendente que você pode encontrar. Trata-se da
versão de mesa dos netbooks. Ou seja, pegue um desses, tire a tela , o
teclado e coloque tudo isso em um gabinete do tamanho de uma caixa de
DVD (ok, um pouco maior, vai) e você terá um glorioso nettop. Feitos
inicialmente para serem uma versão econômica de PCs para uso comercial
– como caixas de lojas e supermercados, por exemplo – logo surgiram
modelos para serem conectados à TV, como o aparelho produzido pela
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Positivo Informática ao lado. Com saída HDMI, leitor de disco Blu-Ray e um
processador Intel Atom que trabalha em conjunto com um chip gráfico
poderoso, esse computador ainda traz o poder do Windows Media Center
para dar mais inteligência à sua TV. O lado ruim do nettop é que ainda há
pouquíssimos modelos no mercado e, os que já foram lançados, não são
nada baratos.
indústria telefônica e seu uso em monitores de computadores ainda está
em fase de expansão.
Secure Digital Card
No básico, cartões SD são pequenos cartões que são usados
popularmente em câmeras, celulares e GPS, para fornecer ou aumentar a
memória desses dispositivos. Existem muitas versões, mas a mais
conhecida, sem dúvida é o micro-SD, o cartão de memória que funciona na
maioria dos celulares.
Dispositivos de Entrada e Saída do Computador
Dispositivos de entrada/saída é um termo que caracteriza os tipos de
dispositivo de um computador.
Imput/Output é um termo da informática referente aos dispositivos de
Entrada e Saída.
Quando um hardware insere dados no computador, dizemos que ele é
um dispositivo de entrada. Agora quando esses dados são colocados a
mostra, ou quando saem para outros dispositivos, dizemos que estes
hardwares são dispositivos de saída.
Saber quais são os dispositivos de entrada e saída de um computador
é fácil. Não pense que é um bicho de sete cabeças. Listarei neste artigo os
principais dispositivos de entrada e saída do computador.
Os cartões de memória Secure Digital Card ou SD Card são uma
evolução da tecnologiaMultiMediaCard (ou MMC). Adicionam capacidades
de criptografia e gestão de direitos digitais (daí oSecure), para atender às
exigências da indústria da música e uma trava para impedir alterações ou a
exclusão do conteúdo do cartão, assim como os disquetes de 3½".
Se tornou o padrão de cartão de memória com melhor custo/benefício
do mercado (ao lado do Memory Stick), desbancando o concorrente
Compact Flash, devido a sua popularidade e portabilidade, e conta já com a
adesão de grandes fabricantes como Canon,Kodak e Nikon que
anteriormente utilizavam exclusivamente o padrão CF (sendo que seguem
usando o CF apenas em suas câmeras profissionais). Além disso, está
presente também em palmtops, celulares (nos modelos MiniSD, MicroSD e
Transflash), sintetizadores MIDI, tocadores de MP3 portáteis e até em
aparelhos de som automotivo.
Dispositivo de Entrada do Computador
Teclado – Principal dispositivo de entrada do computador. É nele que
você insere caracteres e comandos do computador. No início da computação sua existência era primordial para que o ser humano pudesse interagi
com o computador. O inserimento de dados eram feitos através dos prompt
de comandos.
Mouse – Não menos importante que os teclados os mouses ganharam
grande importância com advento da interface gráfica. É através dos botões
do mouse que interagirmos com o computador. Os sistemas operacionais
de hoje estão voltados para uma interface gráfica e intuitiva onde é difícil
imaginar alguém usando um computador sem este periférico de entrada.
Ícones de programas, jogos e links da internet, tudo isto é clicado através
dos mouses.
Touchpad – É um dispositivo sensível ao toque que na informática tem
a mesma função que o mouse. São utilizados principalmente em Notebooks.
Web Cam – Câmera acoplada no computador e embutida na maioria
dos notebooks. Dependendo do programa usado, sua função e capturar
imagens que podem ser salvos tanto como arquivos de imagem ou como
arquivos de vídeo.
Scanner – Periférico semelhante a uma copiadora, mas com função
contraria. O escâner tem a função de capturar imagens e textos de documentos expostos sobre a sua superfície. Estes dados serão armazenados
no próprio computador.
Microfone – Periférico de entrada com a função de gravação de voz e
testes de pronuncias. Também podem ser usados para conversação online.
Hardware
O hardware pode ser definido como um termo geral para
equipamentos como chaves, fechaduras, dobradiças, trincos, puxadores,
fios, correntes, material de canalização, ferramentas, utensílios, talheres e
peças de máquinas. No âmbito eletrônico o termo "hardware" é bastante
utilizado, principalmente na área de computação, e se aplica à unidade
central de processamento, à memória e aos dispositivos de entrada e
saída. O termo "hardware" é usado para fazer referência a detalhes
específicos de uma dada máquina, incluindo-se seu projeto lógico
pormenorizado bem como a tecnologia de embalagem da máquina.
O software é a parte lógica, o conjunto de instruções e dados
processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos
usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é
a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em
algo útil para o ser humano.
O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais,
mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam
de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em
equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal
telemóveis), entre outros.
Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de
projeto de hardware é conhecida como arquitetura de computadores.
Para fins contábeis e financeiros, o hardware é considerado um bem de
capital.
Dispositivo de Saída do Computador
Monitor – Principal dispositivo de saída de um computador. Sua função
é mostrar tudo que está sendo processado pelo computador.
Impressora – Dispositivo com a função de imprimir documentos para
um plano, folha A4, A3, A2, A1 e etc. Este documento pode ser um desenho, textos, fotos e gravuras. Existem diversos tipos de impressora as mais
conhecidas são a matricial, jato de tinta, a laser e a Plotter.
Caixas de Som – Dispositivo essencial para quem desejar processar
arquivos de áudio como MP3, WMA e AVI.
Dispositivos de Entrada e Saída
O avanço da tecnologia deu a possibilidade de se criar um dispositivo
com a capacidade de enviar e transmitir dados. Tais periféricos são classificados como dispositivos de entrada e saída. São eles:
Pen Drives – Tipo de memória portátil e removível com capacidade de
transferir dados ou retirar dados de um computador.
Impressora Multifuncional - Como o próprio nome já diz este tipo impressora poder servir tanto como copiadora ou scanner.
Monitor Touchscreen – Tela de monitor sensível ao toque. Através
dela você recebe dados em forma de imagem e também enviar dados e
comandos ao computador através do toque. A tecnologia é mais usada na
Conhecimentos de Informática
História do Hardware
A Humanidade tem utilizado dispositivos para auxiliar a computação há
milênios. Pode se considerar que o ábaco, utilizado para fazer cálculos,
tenha sido um dos primeiros hardwares usados pela humanidade. A partir
do século XVII surgem as primeiras calculadoras mecânicas. Em 1623
Wilhelm Schickard construiu a primeira calculadora mecânica. APascalina
de Blaise Pascal (1642) e a calculadora de Gottfried Wilhelm von Leibniz
(1670) vieram a seguir.
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APOSTILAS OPÇÃO
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arquitetura, o utilizador está restringido a escolher de entre os produtos da
empresa e não pode montar o seu próprio computador.
Neste momento, a Apple não pertence exatamente a uma arquitetura
fechada, mas a ambas as arquiteturas, sendo a única empresa que produz
computadores que podem correr o seu sistema operativo de forma legal,
mas também fazendo parte do mercado de compatíveis IBM.
Principais componentes
1 Microprocessador (Intel, AMD e VIA)
2 Disco rígido (memória de massa, não volátil, utilizada para escrita
e armazenamento dos dados)
3 Periféricos (impressora, scanner, webcam, etc.)
4 Softwares (sistema operativo, softwares específicos)
5 BIOS ou EFI
6 Barramento
7 Memória RAM
8 Dispositivos de multimídia (som, vídeo, etc.)
9 Memórias Auxiliares (hd, cdrom, floppy etc.)
10 Memória cache
11 Teclado
12 Mouse
13 Placa-Mãe
Em 1822 Charles Babbage apresenta sua máquina diferencial e em
1835 descreve sua máquina analítica. Esta máquina tratava-se de um
projeto de um computador programável de propósito geral, empregando
cartões perfurados para entrada e uma máquina de vapor para fornecer
energia. Babbage é considerado o pioneiro e pai da computação. 8Ada
Lovelace, filha de lord Byron, traduziu e adicionou anotações ao Desenho
da Máquina Analítica.
A partir disto, a tecnologia do futuro foi evoluindo passando pela
criação de calculadoras valvuladas, leitores de cartões perfurados,
máquinas a vapor e elétrica, até que se cria o primeiro computador digital
durante a segunda guerra mundial. Após isso, a evolução dos hardwares
vem sendo muita rápida e sofisticada. A indústria do hardware introduziu
novos produtos com reduzido tamanho como um sistema embarcado,
computadores de uso pessoal, telefones, assim como as novas mídias
contribuindo para a sua popularidade.
Sistema binário
Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis de
tensão (0:1), pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema
binário (aceso, apagado).
Conexões do hardware
Uma conexão para comunicação em série é feita através de um cabo
ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um
dispositivo externo como o mouse e o teclado, um modem, um digitalizador
(scanner) e alguns tipos de impressora. Esse tipo de conexão transfere um
bit de dado de cada vez, muitas vezes de forma lenta. A vantagem de
transmissão em série é que é mais eficaz a longas distâncias.
Uma conexão para comunicação em paralelo é feita através de um
cabo ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU
e um periférico como modem externo, utilizado em conexões discadas de
acesso a rede, alguns tipos de impressoras, um disco rÍgido externo dentre
outros. Essa conexão transfere oito bits de dado de cada vez, ainda assim
hoje em dia sendo uma conexão mais lenta que as demais.
Uma conexão para comunicação USB é feita através de um cabo ou
um conjunto de cabos que são utilizados para trocar informações entre a
CPU e um periférico como webcams, um teclado, um mouse, uma câmera
digital, um pda, um mp3 player. Ou que se utilizam da conexão para
armazenar dados como por exemplo um pen drive. As conexões USBs se
tornaram muito populares devido ao grande número de dispositivos que
podiam ser conectadas a ela e a utilização do padrão PnP (Plug and Play).
A conexão USB também permite prover a alimentação elétrica do
dispositivo conectada a ela.
Redes
Existem alguns hardwares que dependem de redes para que possam
ser utilizados, telefones, celulares, máquinas de cartão de crédito, as placas
modem, os modems ADSL e Cable, os Acess points, roteadores, entre
outros.
A criação de alguns hardwares capazes de conectar dois ou mais
hardwares possibilitou a existência de redes de hardware, a criação de
redes de computadores e da rede mundial de computadores (Internet) é,
hoje, um dos maiores estímulos para que as pessoas adquiram hardwares
de computação.
Overclock
Overclock é uma expressão sem tradução (seria algo como sobre-pulso
(de disparo) ou ainda aumento do pulso). Pode-se definir o overclock como
o ato de aumentar a frequência de operação de um componente (em geral
chips) que compõe um dispositivo (VGA ou mesmo CPU) no intuito de obter
ganho de desempenho. Existem várias formas de efetuar o overclock, uma
delas é por software e outra seria alterando a BIOS do dispositivo.
Exemplos de hardware
Caixas de som
Cooler
Dissipador de calor
CPU ou Microprocessador
Dispositivo de armazenamento (CD/DVD/Blu-ray, Disco Rídido
(HD), pendrive/cartão de memória)
Estabilizador
Gabinete
Hub ou Concentrador
Impressora
Joystick
Memória RAM
Microfone
Modem
Monitor
Mouse
No-Break ou Fonte de alimentação ininterrupta
Placa de captura
Placa sintonizadora de TV
Placa de som
Placa de vídeo
Placa-mãe
Scanner ou Digitalizador
Teclado
Webcam
Arquiteturas de computadores
A arquitetura dos computadores pode ser definida como "as diferenças
na forma de fabricação dos computadores".
Com a popularização dos computadores, houve a necessidade de um
equipamento interagir com o outro, surgindo a necessidade de se criar um
padrão. Em meados da década de 1980, apenas duas "arquiteturas"
resistiram ao tempo e se popularizaram foram: o PC (Personal Computer ou
em português Computador Pessoal), desenvolvido pela empresa IBM e
Macintosh (carinhosamente chamado de Mac) desenvolvido pela empresa
Apple Inc..
Como o IBM-PC se tornou a arquitetura "dominante" na época, acabou
tornando-se padrão para os computadores que conhecemos hoje.
Arquitetura aberta
A arquitectura aberta (atualmente mais utilizada, criada inicialmente
pela IBM) é a mais aceita atualmente, e consiste em permitir que outras
empresas fabriquem computadores com a mesma arquitetura, permitindo
que o usuário tenha uma gama maior de opções e possa montar seu
próprio computador de acordo com suas necessidades e com custos que se
enquadrem com cada usuário.
Arquitetura fechada
A arquitetura fechada consiste em não permitir o uso da arquitetura por
outras empresas, ou senão ter o controle sobre as empresas que fabricam
computadores dessa arquitetura. Isso faz com que os conflitos de hardware
diminuam muito, fazendo com que o computador funcione mais rápido e
aumentando a qualidade do computador. No entanto, nesse tipo de
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Dispositivo de armazenamento
Por meios ópticos. Exemplos: CD, DVD.
Por meios eletrônicos (SSDs) - chip - Exemplos: cartão de
memória, pen drive.
Frisando que: Memória RAM é um dispositivo de armazenamento
temporário de informações.
Dispositivos de armazenamento por meio magnético
Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais
antigos e mais utilizados atualmente, por permitir uma grande densidade de
informação, ou seja, armazenar grande quantidade de dados em um
pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se aperfeiçoando no
decorrer do tempo.
Para a gravação, a cabeça de leitura e gravação do dispositivo gera um
campo magnético que magnetiza os dipolos magnéticos, representando
assim dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade utilizada. Para a
leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça de leitura e gravação e,
quando em contacto com os dipolos magnéticos da mídia verifica se esta
atrai ou repele o campo magnético, sabendo assim se o pólo encontrado na
molécula é norte ou sul.
Como exemplo de dispositivos de armazenamento por meio magnético,
podemos citar os Discos Rígidos .
Os dispositivos de armazenamento magnéticos que possuem mídias
removíveis normalmente não possuem capacidade e confiabilidade
equivalente aos dispositivos fixos, pois sua mídia é frágil e possui
capacidade de armazenamento muito pequena se comparada a outros tipos
de dispositivos de armazenamento magnéticos.
Dispositivos de armazenamento por meio óptico
Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de armazenar
informações (dados) para posterior consulta ou uso. Essa gravação de
dados pode ser feita praticamente usando qualquer forma de energia,
desde força manual humana como na escrita, passando por vibrações
acústicas em gravações fonográficas até modulação de energia
eletromagnética em fitas magnéticas e discos ópticos.
Os dispositivos de armazenamento por meio óptico são os mais
utilizados para o armazenamento de informações multimídia, sendo
amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar
disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações
e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de
programas no computador.
Um dispositivo de armazenamento pode guardar informação, processar
informação ou ambos. Um dispositivo que somente guarda informação é
chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que processam
informações (equipamento de armazenamento de dados) podem tanto
acessar uma mídia de gravação portátil ou podem ter um componente
permanente que armazena e recupera dados.
Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são os
CD-ROMs, CD-RWs, DVD-ROMs, DVD-RWs etc.
A leitura das informações em uma mídia óptica se dá por meio de um
feixe laser de alta precisão, que é projetado na superfície da mídia. A
superfície da mídia é gravada com sulcos microscópicos capazes de
desviar o laser em diferentes direções, representando assim diferentes
informações, na forma de dígitos binários (bits). A gravação das
informações em uma mídia óptica necessita de uma mídia especial, cuja
superfície é feita de um material que pode ser “queimado” pelo feixe laser
do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que
representam os dígitos binários (bits).
Armazenamento eletrônico de dados é o armazenamento que requer
energia elétrica para armazenar e recuperar dados. A maioria dos
dispositivos de armazenamento que não requerem visão e um cérebro para
ler os dados se enquadram nesta categoria. Dados eletromagnéticos
podem ser armazenados em formato analógico ou digital em uma variedade
de mídias. Este tipo de dados é considerado eletronicamente codificado,
sendo ou não armazenado eletronicamente em um dispositivo
semicondutor (chip), uma vez que certamente um dispositivo semicondutor
foi utilizado para gravá-la em seu meio. A maioria das mídias de
armazenamento processadas eletronicamente (incluindo algumas formas
de armazenamento de dados de computador) são considerados de
armazenamento permanente (não volátil), ou seja, os dados permanecem
armazenados quando a energia elétrica é removida do dispositivo. Em
contraste, a maioria das informações armazenadas eletronicamente na
maioria dos tipos de semicondutores são microcircuitos memória volátil,
pois desaparecem com a remoção da energia elétrica.
Dispositivos de armazenamento por meio eletrônico (SSDs)
Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o que
mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa de
armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida como
memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não possuírem
partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam se
movimentar para ler ou gravar informações.
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser
encontrados com as mais diversas aplicações, desde Pen Drives, até
cartões de memória para câmeras digitais, e, mesmo os discos rígidos
possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando como
buffer.
Com exceção de Códigos de barras e OCR, o armazenamento
eletrônico de dados é mais fácil de se revisar e pode ser mais econômico
do que métodos alternativos, devido à exigência menor de espaço físico e à
facilidade na troca (re-gravação) de dados na mesma mídia. Entretanto, a
durabilidade de métodos como impressão em papel é ainda superior à
muitas mídias eletrônicas. As limitações relacionadas à durabilidade podem
ser superadas ao se utilizar o método de duplicação dos dados eletrônicos,
comumente chamados de cópia de segurança ou back-up.
A gravação das informações em um dispositivo de armazenamento por
meio eletrônico se dá através dos materiais utilizados na fabricação dos
chips que armazenam as informações. Para cada dígito binário (bit) a ser
armazenado nesse tipo de dispositivo existem duas portas feitas de
material semicondutor, a porta flutuante e a porta de controle. Entre estas
duas portas existe uma pequena camada de óxido, que quando carregada
com elétrons representa um bit 1 e quando descarregada representa um bit
0. Esta tecnologia é semelhante à tecnologia utilizada nas memórias RAM
Tipos de dispositivos de armazenamento:
Por meios magnéticos. Exemplos: Disco Rígido, disquete.
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do tipo dinâmica, mas pode reter informação por longos períodos de tempo,
por isso não é considerada uma memória RAM propriamente dita.
MHz), lembrando que o i7 tem 8 núcleos, cada um com estas especificações.
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico tem a vantagem
de possuir um tempo de acesso muito menor que os dispositivos por meio
magnético, por não conterem partes móveis. O principal ponto negativo
desta tecnologia é o seu custo ainda muito alto, portanto dispositivos de
armazenamento por meio eletrônico ainda são encontrados com pequenas
capacidades de armazenamento e custo muito elevado se comparados aos
dispositivos magnéticos.
Processadores bons são indispensáveis para as mais simples aplicações no dia a dia. Tarefas como abrir um arquivo, até rodar os games mais
atuais, o processador é quem faz tudo isso acontecer.
A Tecnologia dos processadores está evoluindo cada vez mais. Atualmente temos processadores domésticos com 8 núcleos, e cada vez aumenta mais a capacidade de processamento dos novos produtos lançados no
mercado. Yuri Pacievitch
Processador
Memória RAM e ROM
O processador, também chamado de CPU (central processing unit), é
o componente de hardware responsável por processar dados e transformar
em informação. Ele também transmite estas informações para a placa mãe,
que por sua vez as transmite para onde é necessário (como o monitor,
impressora, outros dispositivos). A placa mãe serve de ponte entre o processador e os outros componentes de hardware da máquina. Outras funções do processador são fazer cálculos e tomar decisões lógicas.
De uma forma bastante simplificada, memória é um dispositivo que
possui a função de guardar dados em forma de sinais digitais por certo
tempo. Existem dois tipos de memórias: RAM e ROM.
A memória RAM (Random Access Memory) é aquela que permite a
gravação e a regravação dos dados, no entanto, se o computador for
desligado, por exemplo, perde as informações registradas. Já a memória
ROM (Read Only Memory) permite a gravação de dados uma única vez,
não sendo possível apagar ou editar nenhuma informação, somente acessar a mesma.
2. SOFTWARE: SISTEMA OPERACIONAL MICROSOFT
WINDOWS 7: PRINCIPAIS COMANDOS E FUNÇÕES.
CONHECIMENTO DO APLICATIVO DO MICROSOFT
OFFICE 2010.
Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções
a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou
modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software também é
o nome dado ao comportamento exibido por essa seqüência de instruções
quando executada em um computador ou máquina semelhante além de um
produto desenvolvido pela Engenharia de software, e inclui não só o
programa de computador propriamente dito, mas também manuais e
especificações. Para fins contábeis e financeiros, o Software é considerado
um bem de capital.
Este produto passa por várias etapas como: análise econômica, análise
de requisitos, especificação, codificação,teste, documentação,
Treinamento, manutenção e implantação nos ambientes.
Software como programa de computador
Um programa de computador é composto por uma sequência de
instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por uma
máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência
segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado.
O termo "software" foi criado na década de 1940, e é um trocadilho
com o termo hardware. Hardware, em inglês, significa ferramenta física.
Software seria tudo o que faz o computador funcionar excetuando-se a
parte física dele.
Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de
interpretar e executar as instruções de que é formado.
Quando um software está representado como instruções que podem
ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito
em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser
intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e
executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e o notável
de interpretadores são as máquinas virtuais, como a máquina virtual Java
(JVM), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado.
O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o
computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores,
existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas de
automação industrial, calculadora etc.
Algumas características do processador em geral:
• Frequência de Processador (Velocidade, clock). Medido em hertz,
define a capacidade do processador em processar informações ao mesmo
tempo.
• Cores: O core é o núcleo do processador. Existem processadorescore e multicore, ou seja, processadores com um núcleo e com vários
núcleos na mesma peça.
• Cache: A memória Cache é um tipo de memória auxiliar, que faz
diminuir o tempo de transmissão de informações entre o processador e
outros componentes
• Potência: Medida em Watts é a quantia de energia que é consumida por segundo. 1W = 1 J/s (Joule por segundo)
A Evolução dos processadores é surpreendente. A primeira marca no
mercado foi a INTEL, com o a CPU 4004, lançado em 1970. Este CPU era
para uma calculadora. Por isto, muitos dizem que os processadores começaram em 1978, com a CPU 8086, também da Intel.
Alguns anos mais tarde, já em 2006, é lançado o CORE 2 DUO, um
super salto na tecnologia dos processadores.
Para comparar:
CPU 8086:
Numero de transistores 29000
Frequência máxima 8 Mhz
Tamanho do registro da CPU 16 bits
Tamanho da BUS externa 16 bits
Core i7
Suporte: Socket LGA 1366
Frequência (MHz): 3,2 GHz
Bus processador: 4,8 GTps
Gravação: 32 nm
Tamanho Cache L1: 6 x 64 KB
Tamanho Cache L2: 6 x 256 KB
Tamanho Cache L3: 12 MB
Arquitetura: Core i7 Westmere
•
o
o
o
o
•
o
o
o
o
o
o
o
o
A construção de um programa de computador
Um programa é um conjunto de instruções para o processador
(linguagem de máquina). Entretanto, pode-se utilizar linguagens de
programação, que traduza comandos em instruções para o processador.
Nota-se a diferença entre os processadores. O CPU 8086 tem frequência de 8 MHz, enquanto que o i7 tem uma frequência de 3,2 GHz (3200
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ferramentas de Correção e Otimização
Servidores
Software de programação: O conjunto de ferramentas que
Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens
de programação, pois estas foram projetadas para aproximar-se das
linguagens usadas por seres humanos. Raramente a linguagem de
máquina é usada para desenvolver um programa. Atualmente existe uma
quantidade muito grande de linguagens de programação, dentre elas as
mais populares no momento são Java, Visual Basic, C, C++, PHP, dentre
outras.
Alguns programas feitos para usos específicos, como por exemplo
software embarcado ou software embutido, ainda são feitos em linguagem
de máquina para aumentar a velocidade ou diminuir o espaço consumido.
Em todo caso, a melhoria dos processadores dedicados também vem
diminuindo essa prática, sendo a C uma linguagem típica para esse tipo de
projeto. Essa prática, porém, vem caindo em desuso, principalmente devido
à grande complexidade dos processadores atuais, dos sistemas
operacionais e dos problemas tratados. Muito raramente, realmente apenas
em casos excepcionais, é utilizado o código de máquina, a representação
numérica utilizada diretamente pelo processador.
O programa é inicialmente "carregado" na memória principal. Após
carregar o programa, o computador encontra o Entry Point ou ponto inicial
de entrada do programa que carregou e lê as instruções sucessivamente
byte por byte. As instruções do programa são passadas para o sistema ou
processador onde são traduzidas da linguagens de programação para a
linguagem de máquina, sendo em seguida executadas ou diretamente para
o hardware, que recebe as instruções na forma de linguagem de máquina.
Tipos de programas de computador
Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que
fazem diversas tarefas.
Eles podem ser classificados em duas grandes categorias:
1.
Software de sistema que incluiu o firmware (O BIOS dos
computadores pessoais, por exemplo), drivers de dispositivos, o sistema
operacional e tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem
ao usuário interagir com o computador e seus periféricos.
2.
Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais
tarefas específicas. Aplicativos podem ter uma abrangência de uso de larga
escala, muitas vezes em âmbito mundial; nestes casos, os programas
tendem a ser mais robustos e mais padronizados. Programas escritos para
um pequeno mercado têm um nível de padronização menor.
Ainda é possível usar a categoria Software embutido ou software
embarcado, indicando software destinado a funcionar dentro de uma
máquina que não é um computador de uso geral e normalmente com um
destino muito específico.
Software aplicativo: é aquele que permite aos usuários executar
uma ou mais tarefas específicas, em qualquer campo de atividade que
pode ser automatizado especialmente no campo dos negócios. Inclui, entre
outros:
Aplicações de controle e sistemas de automação industrial.
aplicações de informática para o escritório.
Software educacional.
Software de negócios.
Banco de dados.
Telecomunicações.
video games.
Software médico.
Software de calculo numérico e simbólico.
Atualmente, temos um novo tipo de software. O software como serviço,
que é um tipo de software armazenado num computador que se acessa
pela internet, não sendo necessário instalá-lo no computador do usuário.
Geralmente esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas
funcionalidades das versões armazenadas localmente.
Outra classificação possível em 3 tipos é:
Software de sistema: Seu objetivo é separar usuário e programador
de detalhes do computador específico que está sendo usado. O software do
sistema lhe dá ao usuário interfaces de alto nível e ferramentas que
permitem a manutenção do sistema. Inclui, entre outros:
Sistemas operacionais
Drivers
ferramentas de diagnóstico
Conhecimentos de Informática
permitem ao programador desenvolver programas de computador usando
diferentes alternativas e linguagens de programação, de forma prática.
Inclui, entre outros:
Editores de texto
Compiladores
Intérpretes
linkers
Depuradores
Ambientes de Desenvolvimento Integrado : Agrupamento das ferramentas
anteriores, geralmente em um ambiente visual, de modo que o programador
não precisa digitar vários comandos para a compilação, interpretação,
depuração, etc. Geralmente equipados com uma interface de usuário
gráfica avançada. Fonte Wikipedia
MICROSOFT WINDOWS 7: BARRA DE TAREFAS, MENUS DO SISTEMA, ÁREA DE TRABALHO, ÁREA DE TRANSFERÊNCIA, PROGRAMAS
E APLICATIVOS BÁSICOS DO SISTEMA OPERACIONAL. CONCEITOS
DE ARQUIVOS, PASTAS, SUBPASTAS E ATALHOS. MANIPULAÇÃO
DE PASTAS E ARQUIVOS, COMPACTAR E DESCOMPACTAR PASTAS
E ARQUIVOS. PROPRIEDADES DE ARQUIVOS (NOME, TIPO, TAMANHO). COMPARTILHAMENTO DE PASTAS E ARQUIVOS.
Como Criar Contas de Usuário com as Ferramentas Administrativas do Windows
Na plataforma Windows a tarefa de criar contas de usuário não se deve
apenas ao item Contas de Usuário do Painel de Controle. Existe um outro
caminho que permite a mesma funcionalidade, porém com mais detalhes,
este caminho é através das Ferramentas Administrativas do Windows.
Para que você entenda com mais clareza veja o tutorial abaixo realizado no
Windows 7.
Acesse o Painel de Controle e entre no item Ferramentas Administrativas, em seguida acesse as ferramentas do item Gerenciamento do
Computador.
Acessando o Gerenciamento do Computador você visualizará o menu de navegação localizado a esquerda do painel e no painel central todas
as contas disponíveis para acesso ao Windows. Para criar uma nova conta
utilize o painel de navegação, em Ferramentas do Sistema expanda o
item Usuários e Grupos Locais para visualizar a pasta Usuários. Clique
com o botão direito do mouse na pasta Usuários e selecione Novo Usuário...
Em seguida observamos a janela Novo Usuário, onde você digitará as
informações pertinentes do novo usuário para o Windows onde apenas o
campo Nome de Usuário é obrigatório. A senha deve ser inserida, quanto
maior e mais complexa melhor para sua segurança, caso não deseje colocá-la apenas deixe em branco. Os itens restantes podem ser configurados
de acordo com as necessidades do administrador do computador e do novo
usuário.
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Após criar a nova conta é necessário realizar o logoff (via menu Iniciar) da conta atual, e automaticamente o novo usuário aparecerá na tela de
boas-vindas do Windows 7. Lembrando que todo este procedimento só
poderá ser realizado pelo usuário administrador ou pela própria conta de
administrador padrão do sistema assim como toda e qualquer alteração só
poderá ser feita via administrador.
Depois de personalizar ao seu gosto clique em Salvar alterações para
aplicar as configurações.
Como criar um slide para a área de trabalho do Windows 7
No Windows 7 os planos de fundo da área de trabalho estão mais personalizados do que no Windows vista. Agora você pode selecionar várias
imagens ao mesmo tempo com o objetivo de criar um slide, e configurá-las
para que mudem aleatoriamente.
No Painel de controle acesse o ícone Personalização, e em seguida
você poderá escolher dentre alguns pacotes de imagens para criar um slide
para o plano de fundo da sua área de trabalho. Dentre essas imagens é
possível escolher fotos, imagens da internet, enfim, que ficará ao seu
critério.
Na imagem abaixo você pode escolher dentre vários pacotes de planos
de fundo. Basta selecionar o desejado e partir para configurá-los.
Como personalizar a barra de tarefas do Windows 7
No Windows 7 a barra de tarefas apresenta alguns novos recursos que
o Windows Vista não possui, uma das principais novidades é a combinação
de telas quando utilizadas do mesmo programa. Na imagem abaixo você
poderá enxergar como configurar e personalizar ao seu gosto. Para acessála clique com o botão direito no menu Iniciar e clique em Propriedades.
Primeiro vamos ás caixinhas de seleção, nelas você poderá aplicar os
seguintes recursos:
Nos itens Plano de fundo da área de trabalho é possível configurar o
tempo em que um slide muda para outro e cor de janela. Isso você verá na
tela abaixo.
- Bloquear barra de tarefas (Para fixá-la obrigatoriamente na parte inferior da área de trabalho)
- Ocultar Automaticamente a barra de tarefas (Para usá-la somente
quando passar o mouse)
- Usar ícones pequenos (Ajuda a diminuir o tamanho total da barra de
tarefas)
No recurso de seleção a seguir você poderá definir o local dessa barra
para as posições: Superior, Direita, Esquerda ou Inferior.
Conhecimentos de Informática
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E o mais novo recurso é o da combinação de janelas, perfeito para
aqueles que utilizam muitos programas ao mesmo tempo, pois agora você
não se preocupará de ter que ficar olhando para um monte de janelas.
brio entre a aparência e o desempenho. Após escolher os itens clique em
Aplicar e Ok para que a configuração desejada entre em vigor no Windows
7.
As opções são:
- Sempre combinar, ocultar rótulos (Não importando a quantidade de
programas a barra combinará as janelas somente pelo ícone do programa,
ou seja, sem rótulos)
Como utilizar as Notas autoadesivas do Windows 7
Dentre os programas novos que acompanham no novo sistema Windows 7 temos as Notas Autoadesivas que simula uma espécie de etiqueta
adesiva de anotação. É um novo recurso que permite a inserção de pequenos textos que servem para avisos, recados, etc.
Para utilizá-las, basta clicar sobre Notas Autoadesivas na lista de programas no menu Acessórios do menu Iniciar. Ao executar uma nova nota
será inserida na área de trabalho pronta para receber textos. Você também
poderá modificar a cor clicando com o botão direito sobre a nota e selecionar dentre as cores disponíveis.
Para adicionar uma nova nota posicione a seta do mouse em sua área
superior e clique no botão +. Para fechá-la clique no botão x na outra
extremidade da nota, mas lembre-se que dessa maneira o texto digitado
não será salvo. O programa salva as notas automaticamente se for fechado, sendo que as notas só aparecerão na área de trabalho com o programa
em execução, você poderá checar que estará minimizado na barra de
tarefas e as notas estarão sendo exibidas.
- Combinar quando a barra de tarefas estiver cheia (Exibirá normalmente as janelas do modo tradicional com os rótulos até o quanto a
barra suportar, quando ultrapassar combinará os rótulos sumirão)
- Nunca combinar (As janelas serão exibidas tradicionalmente como
nos sistemas anteriores)
E por último as notificações dos ícones da parte direita da barra de tarefas que também não são novidades para nós usuários das versões anteriores do Windows.
Após configurar á seu gosto clique em Aplicar e Ok.
Como Configurar Grupo Doméstico no Windows 7
Um novo recurso no sistema Windows 7 é a possibilidade de criar grupos domésticos que facilita todo um processo para realizar o compartilhamento de impressora e arquivos. Muito útil para Administradores de redes.
É uma forma mais simples de se configurar uma "rede" lógica. Tendo uma
estrutura física que garanta o interligamento de máquinas é possível criar
um grupo doméstico em uma única máquina e distribuir para as outras com
Windows 7. Siga o tutorial abaixo.
Para criar o grupo acesse a Central de Rede e Compartilhamento do
Windows 7 pelo Painel de controle.
Como ajustar efeitos visuais no Windows 7
No Windows 7 você também pode configurar alguns recursos visuais
para melhorar o desempenho. Para acessar rapidamente utilize as teclas
Windows + Pause Break, clique em Configurações avançadas do sistema e entre na aba avançado, na guia Desempenho clique no botão
Configurações para visualizar as Opções de desempenho.
Em seguida clique em Escolher o que você deseja compartilhar.
Na janela opções de desempenho você verá as opções de ajuste de
efeitos visuais. Onde 2 são contraditórias, Ajustar para obter uma melhor
aparência e Ajustar para obter um melhor desempenho. Pois a 1°
opção citada define cada item da lista marcado para utilizar todos os recursos visuais do sistema de vídeo otimizando a aparência a todo vapor, e a
2° opção desmarcar todos os itens da lista definindo o sistema de vídeo
para a configuração mínima, porém otimizando o desempenho do sistema
operacional justificando que quanto mais recursos visuais menor é o desempenho do computador e vice-versa.
Mas com a opção Personalizar você poderá escolher o item a qual deseje que o sistema de vídeo utilize, dessa maneira haverá um maior equilí-
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Marque as bibliotecas desejadas para o compartilhar e clique em
Avançar.
Ao executá-lo pela primeira vez o programa mostrará uma mensagem
indicando a necessidade de verificação, na imagem acima a mensagem se
refere que a verificação já foi realizada com sucesso e sem detecção nenhuma. Quanto ao escaneamento você poderá realizar 3 tipos: Verificação
Rápida, Completa ou Personalizada. As 2 primeiras verificações são
iniciadas automaticamente ao se clicá-las, quanto a verificação Personalizada será possível selecionar os diretórios do seu sistema para ser scaneado. Para acioná-la clique na setinha ao lado do botão Verificar, em seguida clique em Verificação Personalizada.
O próximo passo é anotar a senha gerada pelo grupo e repassar para
as outras máquinas (usuários) se conectarem ao grupo doméstico criado.
Ao estar conectados poderão compartilhar tudo que foi configurado para o
grupo.
Para que outro usuário se conecte ao grupo basta entrar no Centro de
Rede e Compartilhamento, clicar em Disponível para ingressar, inserir a
senha gerada e pronto. Depois de ingressar o usuário poderá acessar os
arquivos compartilhados pelo Windows explorer.
Clique no botão Selecionar e marque as unidades desejadas para realizar a verificação e clique em Ok e você voltará para a janela anterior.
Como utilizar o Windows Defender no Windows 7
Uma combinação interessante e razoavelmente eficaz de proteção no
Windows 7 é a utilização manual do Windows Defender aliado a um bom
antivírus. A execução contínua de um bom programa antivírus constantemente atualizado ajuda muito a proteger o seu computador de vírus, spywares, etc. No caso do Windows Defender é aconselhável sua ativação manual a cada período prolongado do seu computador. Para executá-lo rapidamente faça o seguinte:
Abra o menu Iniciar, no campo Pesquisar programas e arquivos, digite Windows defender. O ícone do programa surgirá no painel superior do
campo de pesquisa do menu Iniciar.
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Em seguida clique no botão Verificar agora e aguarde o término da
verificação.
3. Digite um nome para identificar o ponto e evitar enganos posteriormente:
Lembre-se que o Windows Defender não é um Antivírus, e que deve
ser utilizado juntamente com qualquer antivírus legítimo para que seu
Windows 7 mantenha-se protegido.
Criando Ponto de Restauração no Windows 7
Durante o uso do computador, instalamos e removemos dezenas de
programas do sistema operacional. Estas mudanças podem causar falhas e
problemas sérios ao Windows, em especial quando lidamos com desenvolvedores ruins e certas aplicações específicas, como antivírus e temas para
a Área de Trabalho.
Muitas vezes instalamos o aplicativo e tudo parece correr bem, até que
algumas funções passam a apresentar erros e outras simplesmente não
funcionam mais. Tudo o que queremos nessa hora é voltar no tempo, o que
pode ser feito graças à Restauração do Sistema.
A função também serve como tentativa de solucionar qualquer comportamento diferente que o Windows passe a apresentar, o que pode ser
causado por diversos fatores – falhas inexplicadas do sistema, atualizações
feitas de modo errado, vírus.
4. Clique em criar e aguarde o término do processo.
Fácil assim, seu primeiro ponto de restauração do sistema está criado!
Agora vamos ensiná-lo a reverter situações complicadas que o Windows 7
possa apresentar. O processo é tão fácil quanto o primeiro e em boa parte
dos casos gera resultados satisfatórios para os usuários.
Restaure o sistema
1. Abra novamente o Menu Iniciar e digite Restauração para encontrar
o processo:
Como funciona
Ao criarmos um ponto de retorno dentro da Restauração do Sistema,
fazemos com que o computador memorize todas as configurações inerentes ao funcionamento da máquina, o que em geral acontece no registro do
Windows.
Desta forma, temos a segurança de poder voltar atrás quando instalamos um aplicativo danoso à saúde do sistema operacional. Criar um ponto
de restauração no Windows 7 é muito fácil e demanda poucos segundos de
atenção. Siga os seguintes passos para realizar o processo:
Crie o ponto de restauração
1. Clique no botão Iniciar e digite Criar ponto na lacuna de pesquisa
para encontrar a função, como indicado na figura:
2. Caso a restauração recomendada não seja a que você criou, marque
a seleção Escolher um outro ponto de restauração:
2. Selecione a função Criar, localizada na parte inferior da janela:
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3. Escolha o ponto de sua preferência e clique para avançar:
causados por aplicativos instalados e danos feitos ao registro, a tarefa
recupera o bom funcionamento do computador na grande maioria dos
casos.
Fonte: computerdicas
4. Salve seus arquivos importantes e somente após ter certeza de que
tudo está correto clique em Concluir para começar a restauração.
Em alguns casos podem ser necessários diversos minutos para retornar o seu Windows 7 a um ponto anterior no tempo. Para problemas
causados por aplicativos instalados e danos feitos ao registro, a tarefa
recupera o bom funcionamento do computador na grande maioria dos
casos.
Fonte: computerdicas
Em alguns casos podem ser necessários diversos minutos para retornar o seu Windows 7 a um ponto anterior no tempo. Para problemas
MICROSOFT WORD 2010: EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS, CABEÇALHOS, RODAPÉS, PARÁGRAFOS,
DIVISÃO EM COLUNAS, ESTRUTURA BÁSICA DE DOCUMENTOS, FORMATAÇÃO DE FONTES, TABULAÇÃO,
MARCADORES NUMÉRICOS E MARCADORES SIMBÓLICOS, FORMATAÇÃO DE TABELAS, IMPRESSÃO,
VERIFICAÇÃO E CORREÇÃO ORTOGRÁFICA, VERIFICAÇÃO E CORREÇÃO GRAMATICAL,
NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, QUEBRA DE SEÇÕES, ÍNDICES, INSERÇÃO E FORMATAÇÃO DE OBJETOS,
LEGENDAS, CAMPOS PREDEFINIDOS, CAIXAS DE TEXTO, MALA DIRETA E TECLAS DE ATALHO.
Seguido os passos teremos a seguinte tela inicial: Botões de
Controle
Barra de Título
Barra de
Menus
Régua
Barra de Rolagem
Área de
Trabalho
Barra de
Status
INTRODUÇÃO
O Office Word está com um novo formato, uma nova interface do usuário que substitui os menus, as barras de ferramentas e a maioria dos painéis de tarefas das versões anteriores do Word com um único mecanismo simples e fácil de aprender.
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A nova interface do usuário foi criada para ajudá-lo a ser mais produtivo no Word, para facilitar a localização dos recursos certos para diversas tarefas,
para descobrir novas funcionalidades e ser mais eficiente.
A principal substituição de menus e barras de ferramentas no Office Word é a Faixa de Opções. Criada para uma fácil navegação, a Faixa de Opções
consiste de guias organizadas ao redor de situações ou objetos específicos.
Os controles em cada guia são organizados em diversos grupos. A Faixa de Opções pode hospedar um conteúdo mais rico que o dos menus e das barras de ferramentas, incluindo botões, galerias e caixas de diálogo.
SALVANDO O DOCUMENTO
Definição: salvar um documento significa guardá-lo em algum lugar no computador para quando você quiser utilizá-lo novamente é só abri-lo que tudo o
que você fez estará lá intacto do jeito que você deixou
e escolha Salvar como (CTRL+B)
1º Salvando clique em
2º Nesta tela é que você define onde será salvo e o nome desse arquivo depois clique em salvar
Diferença entre salvar e salvar como
1. Salvar como: é usado sempre que o documento for salvo pela primeira vez, mesmo se for clicado em salvar aparecerá à tela do salvar como.
2. Salvar: É usado quando o documento já esta salvo e você o abre para fazer alguma alteração nesse caso usa-se o salvar.
novo clique no Botão Refazer ou (CTRL+Y)
A opção refazer digitação esta localizada
ABRINDO DOCUMENTO
no
topo
da
tela
1º Clique em
e escolha Abrir (CTRL+A)
2º Nesta tela é só procurar o arquivo onde foi salvo
VISUALIZAR IMPRESSÃO
Definição: visualiza o documento como ele vai ficar quando for impresso.
A opção visualizar impressão esta localizada no topo da tela por pa-
drão
o botão visualizar impressão não aparece.
1º Colocar o botão clique na seta ao lado do Refazer digitação vai aparecer
um submenu marque a opção visualização de impressão
DESFAZER
Definição: Desfaz a digitação, supomos que você tenha digitado uma linha
por engano é só clicar no botão desfazer que ele vai desfazendo digitação.
A
opção
desfazer
é
localizado
no
topo
da
tela
(CTRL+Z)
2º clique sobre
REFAZER
Definição: supõe-se que você tenha digitado dez linhas a apagou por
engano nove linhas, para você não ter que digitar as nove linhas tudo de
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Obs. Coloque o cursor do mouse sobre a tela branca vai aparecer uma lupa
com um sinal de + significa que você pode aumentar o zoom quando dentro
da lupa aparecer um sinal de – significa para reduzir o zoom
3º Sair da Visualização aperte a tecla ESC ou
Definição: O criar um novo documento em branco
1º Clique no Botão Microsoft Office e, em seguida, clique em Novo ou
CTRL+O
VISUALIZAR DUAS PÁGINAS
Definição: Serve para quando for necessário visualizar mais de uma página
ao mesmo tempo em que está localizada na mesma tela anterior
MUDANDO DE PAGINA
Definição: Essas opções PRÓXIMA PÁGINA e PÁGINA ANTERIOR que
aparecem quando você visualiza impressão elas permitem que você visualize todas as páginas de seu documento sem precisar sair do visualizar
impressão.
1º clique
Navega para a próxima página do documento
Navega para página anterior do documento
ZOOM
Definição: Zoom significa Aumentar ou diminuir a visualização do documento você define o zoom em porcentagem quando o zoom é aumentado você
consegue visualizar o seu documento mais próximo da tela, quando ele é
diminuído você consegue visualizar o documento mais distante da tela.
1º Aba Exibição clique
3º Nesta tela que é definido o tamanho do zoom
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2º Escolha Documento em Branco e Criar
IMPRESSÃO RÁPIDA
Definição: imprime em folha
Por padrão esse botão não aparece no topo para colocá-lo
2º Clique em imprimir a caixa de diálogo abaixo é onde é definida a impressão
1º clique sobre
a Impressora
IMPRIMIR
Definição: Outro modo de imprimir um documento aqui poderá escolher
quais páginas, quantas cópias serão impressas, enquanto na impressão
rápida ele imprime o documento inteiro se tiver 10 páginas as 10 serão
impressas.
1º clique sobre
ou (CTRL+P)
Definição:
Em Intervalo de Página
•
Todos: Significa que todas as páginas do documento serão
impressas
•
Página Atual: Significa que apenas a página que tiver o cursor
nela será impressa
•
Paginas: Neste campo são definidas quais páginas serão
impressas ex: 1, 2,3 coloque a vírgula como separador Em
Cópias
•
Numero de Cópias: escolha a quantidade de cópias que você
irá querer clicando na setinha pra cima para aumentar e setinha
pra baixo para diminuir a quantidade de cópias
ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA
Definição: a verificação de ortografia permite a correção de erros ortográficos e de palavras digitadas erradas, existe o erro que aparece com um
risco verde em baixo da palavra significando que aquela palavra tem erro
ortográfico, ou seja, excesso de espaço, conjugação do verbo errado, erro
de crase, etc.
Existe também outro erro quando a palavra aparece com um risco vermelho
este tipo de erro aparece quando a palavra digitada não existe no dicionário
do Word.
Obs. Um exemplo utilizando os dois erros o Verde e o Vermelho
1º O primeiro erro é o verde está entre Carga e o do contém entre essas
duas palavras um excesso de espaço, ou seja, ao invés de se colocar
apenas um espaço foi colocado dois.
Ex: Carga do Sistema Operacional
2º O Segundo erro é o vermelho o ocasionamento deste erro foi que no
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dicionário do Word a palavra que existe é ortográfico e não ortografio.
Ex:Verifique a ortografio
Corrigindo o erro: Existem duas formas de se corrigir erros ortográficos
1º forma:
1. Clique com o botão direito sobre o erro verde
2. Olha que beleza o Word acusou o erro, esta mostrando que existe
excesso de espaço entre as palavras em questão para corrigi-la clique
sobre a opção que lhe é mostrada que é verificar o excesso de
espaço entre as palavras que o erro é corrigido automaticamente.
Próximo erro: O Word acusou outro erro e mostra várias opções para que
você escolha procure a palavra que é correta e clique em Alterar no nosso
caso a correta é a primeira que ele mostra selecione-a e clique em Alterar
Clique com o botão direito sobre o erro vermelho
O Word mostra várias opções que ele encontrou em seu dicionário basta
escolher a correta e clicar em cima, no nosso caso a primeira opção é a
correta clique-a, caso nenhuma das opções que o Word mostrar fosse a
correta clique na opção Ignorar que o Word não corrigirá a palavra em
questão se em seu texto tiver 10 palavras Ex: “ortografio” caso você queira
ignorar este erro, ou seja, mantê-lo não precisa ignorar um por um, clique
na opção Ignorar tudo que todas as palavras “ortografio “serão ignoradas”.
SELECIONANDO TEXTO
Definição: Para selecionar um texto coloque o cursor do mouse antes da
primeira palavra do texto quando o cursor virar um I clique com o botão
esquerdo e o segure arrastando-o, olhe no exemplo abaixo a parte roxa é a
parte do texto selecionada.
Ex:
COPIANDO TEXTO
Definição: Quando é necessário utilizar um determinado texto em outro
documento não é necessário digitar tudo novamente faça o seguinte.
1º selecione parte do texto a ser copiado
2º Na Aba Inicio clique sobre Copiar
ou (CTRL+C)
COLAR O TEXTO
Definição: Colar significa pegar o texto que foi copiado e colocá-lo em outro
lugar.
1º Após ter copiado o texto no exemplo anterior
2º Forma: é usar o Corretor ortográfico
2º Na Aba Início clique em Colar
1º Aba Revisão
ou (F7)
Observe a tela abaixo: o Word acusou excesso de espaço entre as duas
palavras caso esteja correto, clique no botão Ignorar uma vez caso esteja
errado escolha a sugestão do corretor que é Verifique o excesso de
espaço entre as palavras clique no botão Alterar no nosso caso o excesso de espaço está errado, clique em Alterar.
ou (CTRL+V)
RECORTAR TEXTO
Definição: Recortar um texto é o ato de se transferir de um lugar para outro,
sendo diferente do copiar que copia o texto e mantém o texto no lugar,
enquanto que o recortar arranca-o daquele lugar onde está para outro que
você escolher.
1º selecione o texto a ser recortado
2º na Aba Inicio clique sobre Recortar
ou (CTRL+X)
Formatando o Texto
Para mudar o visual do texto, selecione o texto, clique na guia Início e
utilize as ferramentas da seção Fonte, da seção Parágrafo e da seção
Estilo.
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Seção Fonte
desmarque a opção
Cor da fonte
Definição: Cor da fonte é utilizada quando se deseja alterar a cor do texto
ou de uma palavra
1º Selecione o texto a ser mudada a cor
2º Aba Início clique em Cor da Fonte
Você pode alterar o tipo da fonte, o tamanho da fonte, aplicar o negrito,
itálico ou sublinhado ao texto selecionado, desenhar uma linha no meio do
texto selecionado, criar letras pequenas abaixo ou acima da linha do texto,
alterar todo o texto selecionado para maiúsculas, minúsculas ou outros
usos comuns de maiúsculas/minúsculas, fazer o texto parecer como se
tivesse sido marcado com um marca-texto e alterar a cor do texto. Você
pode também abrir a caixa de diálogo Fonte, pressionando CTRL+ D.
Obs. Quando falar fonte significa letra
Tipo da fonte
Definição: Tipo da fonte permite ao usuário a mudança do estilo da letra.
1º Selecione o texto a ser mudado o tipo da fonte
2º Aba Início clique em Tipo da Fonte ou (CTRL+SHIFT+F)
Ex: Carro
Tamanho da fonte
Definição: Tamanho da fonte permite que a letra seja aumentada ou diminuída
1º Selecione o texto a ser mudado o tipo da fonte (letra)
2º Aba Início clique em Tipo da Fonte ou (CTRL+SHIFT+P)
Aumentar Fonte
Definição: Aqui é outro modo de se aumentar a letra
1º Selecione o texto a ser mudado
2º Aba Início clique em Aumentar Fonte ou (CTRL+SHIFT+>)
Formate o texto abaixo utilizando as ferramentas da seção Fonte.
1. Para o título, colocamos negrito e a cor da fonte vermelha.
2. Para o parágrafo, colocamos a cor da fonte azul escuro.
3. Para o trecho Roberto Oliveira Cunha, colocamos itálico e a cor da fonte
vermelha.
Você pode também limpar toda a formatação da seleção, deixando o texto
sem formatação.
Negrito
Definição: O negrito geralmente é utilizado para destacar uma letra, uma
palavra que você acha muito importante quando o negrito é colocado a letra
fica mais grossa que as normais.
1º Selecione o texto a ser negritado
2º Aba início clique em Negrito
ou (CTRL+N)
Ex: Carro
Obs. Para retirar o negrito do texto selecione o texto que foi negritado e
desmarque a opção
Sublinhado
Definição: O sublinhado faz com que o texto fique com um risco em baixo
1º Selecione o texto a ser sublinhado
2º Aba Início clique em Sublinhado
ou (CTRL+S)
Ex: Office
Obs. Para retirar o sublinhado do texto selecione o texto que foi sublinhado
e desmarque a opção
Itálico
Definição: A letra com itálico fica tombada
1º Selecione o texto a ter o itálico
2º Aba Início clique em Itálico
ou (CTRL+I)
Ex: Office
Tachado
Definição: A letra tachada fica com um risco no meio dela
1º Selecione o texto a ser Tachado
2º Aba Início clique em Tachado
Ex: Carro
Obs. Para retirar o tachado do texto selecione o texto que tem o Tachado e
Conhecimentos de Informática
Reduzir Fonte
Definição: outro modo de se diminuir o tamanho da letra
1º Selecione o texto a ser mudado
2º Aba Início clique em Reduzir Fonte ou (CTRL+SHIFT+<)
Primeira letra da sentença em maiúscula
Definição: faz com que a primeira letra do parágrafo selecionado fique em
maiúscula
1º Aba Início
Ex: Convertendo a primeira letra para maiúscula
Minúscula
Definição: faz com que todo texto selecionado fique em minúscula
1º Aba Início
Ex: convertendo todo texto para minúscula
Maiúsculas
Definição: Faz com que todo texto selecionado fique em maiúscula
1º Aba Início
Ex: CONVERTENDO TODO TEXTO SELECIONADO PARA MAIÚSCULA
Colocar cada palavra em maiúscula
Definição: faz com que toda inicial das palavras passem para maiúscula
1º Aba Início
Ex: Convertendo A Inicial De Cada Palavra
Alinhar à Esquerda
Definição: Faz com o alinhamento do texto fique a esquerda.
1º Selecione o texto a ser alinhado
2º Aba Início clique em Alinhar Texto a Esquerda ou (CTRL+Q)
Centralizar
Definição: Faz com que o texto digitado fique no centro da página
1º Selecione o texto a ser alinhado
2º Aba Início clique em Centralizar ou (CTRL+E)
Alinhar à Direita
Definição: Faz com o texto fique alinhada a sua direita
1º Selecione o texto a ser alinhado
2º Aba Início clique em Alinhar texto à Direita
Justificar
Definição: Alinha a margem direita e esquerda, adicionando espaços extras
entre as palavras conforme o necessário
1º Selecione o texto a ser alinhado
2º Aba Início clique em Justificar ou (CTRL+J)
Ex: A memória ROM significa Memória apenas de leitura. Esta memória
que esta fixa ao computador, não pode ser ampliada e vem com instruções
que fazem a checagem geral. No instante inicial quando se liga o computador for encontrado algum problema é emitido um sinal com um código de
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alerta.
Obs. Olhe como a margem esquerda e direita ficaram retas
Marcadores
1º Aba Inicio clique em Marcador
Ex:
•
Vectra
•
Corsa
Obs. Para que a próxima linha tenha um marcador aperte ENTER para
pular para linha de baixo
No Campo Substituir por é pela palavra que será trocada
No exemplo, será procurada, no texto, a palavra “programa” e será substituída por “projeto”
Símbolos
Obs.
Substituir: A palavra encontrada é substituída
Substitui Tudo: A palavra encontrada e todas iguais a ela serão substituídas
Ficará: País decide ampliar o projeto nuclear
INSERIR NÚMERO DE PÁGINA
Definição: Numerar pagina significa numerá-las sequencialmente.
Ações possíveis:
1. inserir equações matemáticas ou desenvolver suas próprias equações
usando uma biblioteca de símbolos matemáticos.
inserir símbolos que não constam do teclado, como símbolos de copyright,
símbolos de marca registrada, marcas de parágrafo e caracteres Unicode.
temos as seguintes opções:
1º Guia inserir
1. Início da Página: a numeração ficará no início da Página
2. Fim da Página: Será colocada a numeração no fim da página
INSERIR NÚMERO DE PÁGINA
Definição: Numerar pagina significa numerá-las sequencialmente.
Numeração
1º Aba Inicio clique em Numeração
Ex:
1. Vectra
2. Corsa
temos as seguintes opções:
1º Guia inserir
1. Início da Página: a numeração ficará no início da Página
2. Fim da Página: Será colocada a numeração no fim da página
Aumentar Recuo
1º Coloque o cursor no início do parágrafo na Aba Início clique em Aumentar Recuo ele vai criar um espaço entre a margem esquerda e o
parágrafo é o mesmo que apertar a tecla TAB
2º Coloque o curso no início da palavra e na Aba Início clique em Diminuir Recuo ele vai diminuir o espaço entre o seu parágrafo e a margem esquerda é o mesmo que apertar o BACKSPACE
INSERIR CABEÇALHO E RODAPÉ
Espaçamento entre as linhas
Definição: Espaçamento é um espaço dado entre uma linha e outra
1º Na Aba Início clique em
1,5
Espaçamento entre linhas escolha
Localizar
Definição: Serve para localizar qualquer palavra em seu documento.
1º na Guia Início
ou (CTRL+L)
Ex: País decide ampliar o programa nuclear
2º Digite a palavra a ser procurada no campo Localizar digite neste campo
“programa” que lhe será mostrado o resultado.
Inserindo Cabeçalho
Definição: O conteúdo do cabeçalho será exibido no alto de cada página
impressa
1ºAba Inserir
Ex: Digite: Apostila Office
Data e Hora no Cabeçalho
1º Aba Inserir
Editar Cabeçalho clique em
Escolha o modelo de data e hora a serem exibidos
Substituir
Definição: Serve para substituir uma palavra por outra
Ex: País decide ampliar o programa nuclear
ou (CTRL+U)
1º Na Guia Inicio
No campo Localizar é palavra que vai ser localizada no texto
Conhecimentos de Informática
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APOSTILAS OPÇÃO
Inserindo o Rodapé
Definição: O conteúdo do Rodapé será exibido na parte inferior de cada
página impressa
1º Aba Inserir
Ex: Digite: Apostila Office
Data e Hora no Rodapé
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CLIPART
Definição: são desenhos que são inseridos no documento
1º Aba Inserir
2º Na tela abaixo clique em Organizar Clipes
Editar Cabeçalho clique em
1º Aba Inserir
Escolha o modelo de data e hora a serem exibidos
Letra Capitular
Definição: Cria uma letra maiúscula no início de um parágrafo
1º Selecione a letra que vai receber o capitular
escolha Capitular
2º Aba Inserir
Obs. Para retirar o capitular selecione a letra capitulada e escolha a opção
nenhum
COLUNAS
Definição: Divide o texto em duas ou mais colunas
1º Selecione o texto a ser dividido em coluna
2º Aba layout da Página
3º Na tela abaixo clique sobre a coleção do Office/ na pasta Esporte escolha o Carrinho, clique na seta ao lado e clique em copiar depois colar
Controle de quebra
Descrição: Quando uma página chega ao fim é necessário pular para a
próxima página é através
de quebras de páginas que se consegue
1º Aba Layout Da Pagina
escolha Quebra De Página
ou (CTRL+ENTER)
IMAGEM
Definição: Permite que o usuário possa adicionar figuras ao documento
Inserção de objetos
FORMAS
Definição: Inserir formas prontas como círculo, retângulos, setas, linhas,
símbolos de fluxograma e textos explicativos
1º Aba Inserir/Imagem
2º Localize a figura e clique em inserir
Conhecimentos de Informática
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APOSTILAS OPÇÃO
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1º Aba Inserir
2º Escolha o pergaminho que esta com a seleção em amarelo, em seguida a seta do mouse vai ficar parecido + clique segure e arraste formando um pergaminho.
3º Depois que o pergaminho foi inserido vai aparecer uma aba chamada
formatar clique editar texto e clique dentro da forma que foi criada e digite Microsoft Office
4º Colocar a sombra Aba Formatar
GRÁFICO
1º Aba Inserir/Gráfico
2º é nesta tela que é definido o que vai aparecer no gráfico
Mudando o Tipo de Gráfico
Neste exemplo será trocado o tipo de gráfico o anterior é um gráfico de
barras agora colocaremos um do tipo pizza usando o mesmo dado da
tabela anterior
Conhecimentos de Informática
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APOSTILAS OPÇÃO
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Usaremos o gráfico anterior para transformá-lo em gráfico de pizza
1º Coloque a seta do mouse em cima do gráfico quando a seta do mouse
virar uma cruz
2º clique com o Botão Direito
Legenda
Uma legenda é um rótulo numerado, como Figura 1, que pode ser adicionado a uma figura, uma tabela, uma equação ou outro objeto.
Rótulo selecionado por você
3º
EQUAÇÃO
Definição: Inserir equações matemáticas ou desenvolver suas próprias
equações
Ex:
1º Aba Inserir
escolha a Equação
Índice
Use esse procedimento se criou um documento usando os estilos de títulos.
1. Clique no local que deseja inserir o índice analítico, normalmente no
início de um documento.
2. Na guia Referências, no grupo Sumário, clique em Sumário e, em
seguida, clique no estilo de sumário desejado.
Excluir um índice analítico
•
Número que Microsoft Office Word insere para você
Você pode variar o rótulo da legenda e o formato do número para tipos
de itens diferentes — por exemplo, Tabela II e Equação 1-A. Você também
pode criar um novo rótulo da legenda, como Foto.
Se, posteriormente, você adicionar, excluir ou mover as legendas, poderá atualizar os números de uma só vez com facilidade.
Você pode adicionar legendas a figuras, equações ou outros objetos.
Também é possível usá-las na criação de um índice dos itens por exemplo,
um índice de ilustrações ou de equações.
Se os objetos do documento estiverem formatados como objetos flutuantes (objeto sobreposto: um elemento gráfico ou outro objeto inserido na
camada de desenho para que você possa posicioná-lo com precisão na
página, ou na frente ou atrás do texto ou de outros objetos.), siga as instruções para a adição de legendas a objetos flutuantes.
Adicionar uma legenda
Selecionar o objeto (tabela, equação, figura ou outro objeto) ao qual
você deseja adicionar uma legenda.
Na guia Referências, no grupo Legendas, clique em Inserir Legenda.
Na lista Rótulo, selecione o rótulo que descreva melhor o objeto,
como uma imagem ou equação. Se a lista não contiver o rótulo correto,
clique em Novo Rótulo, digite o novo rótulo na caixa Rótulo e clique
em OK.
Digite qualquer texto, incluindo a pontuação, que você deseja exibir
depois do rótulo. Selecione outras opções desejadas.
TABELA
1º Aba Inserir
Na guia Referências, no grupo Índice Analítico, clique em Índice
Analítico.
Conhecimentos de Informática
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5º Escolha a Borda
Mesclando Célula
Definição: Mesclar uma célula significa tirar a divisão da linha no exemplo
abaixo mesclaremos a primeira linha.
1º Crie uma tabela com Duas linhas e Duas colunas
2º Selecione a primeira linha coloque o cursor do mouse à borda esquerda da tabela quando o cursor do mouse virar uma seta preta de um clique
2º Definindo a quantidade de linhas e colunas que irão aparecer
3º Aba Layout clique
Dividir célula
Definição: O ato de dividir uma célula é quando tem apenas uma linha e
você a dividi em várias colunas
1º Selecione-a
2º Na Aba Layout clique em
3º É na tela abaixo que você escolhe o numero de colunas para uma
determinada quantidade de linha
No exemplo abaixo dividiremos apenas uma linha em duas colunas
3º Selecione a Tabela Como: do lado esquerdo no início da tabela coloque o cursor do mouse quando virar uma cruz de um clique
4º para colocar a Borda clique com o botão direito em cima da tabela e
escolha Bordas e Sombreamento
Inserindo linha
Definição: supomos que precisássemos incluir uma linha entre a primeira e
a linha que está escrito gasolina como você faria apagaria tudo e fazia
novamente, claro que não basta inserir uma linha entre elas por exemplo
nós queremos colocar essa linha a cima da linha que tem a gasolina e seu
preço faça o seguinte.
1º De um clique em gasolina com o Botão Direito Inserir Linhas Acima
Conhecimentos de Informática
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1º selecione a linha
2º na Aba Layout
Vai ficar assim
Inserindo coluna
Definição: Agora será adicionada uma coluna ao lado da coluna gasolina
3º Ficará assim
Auto Ajuste
Definição: Ajustando a tabela de acordo com as necessidades são 3 os
ajustes que dão para ser feito em uma tabela no nosso exemplo será
escolhido AutoAjuste de Conteúdo cuja tabela será ajustada de acordo
com o seu conteúdo.
1º Selecione a Tabela e na aba layout escolha
1º de um clique com o Botão Direito na coluna gasolina Inserir Colunas à
Esquerda
Excluir Tabela
Aqui será excluída a tabela inteira
1º Selecione a tabela
2º Aba Layout Excluir/ Excluir Tabela
Parágrafo
Vai ficar assim
Excluindo Linha
Neste exemplo excluiremos a linha que esta em branco
Conhecimentos de Informática
Ações possíveis:
• iniciar uma lista com marcadores, iniciar uma lista numerada ou
iniciar uma lista de vários níveis.
• diminuir ou aumentar o nível do recuo do parágrafo.
• colocar o texto selecionado em ordem alfabética ou classificar
dados numéricos.
• mostrar marcas de parágrafo e outros símbolos de formatação
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APOSTILAS OPÇÃO
•
•
•
ocultos.
alinhar o texto à esquerda, centralizar o texto, alinhar o texto à
direita e alinhar o texto às margens esquerda e direita, adicionando
espaço extra entre as palavras conforme necessário.
personalizar a quantidade de espaço adicionado antes e depois
dos parágrafos.
colorir o plano de fundo atrás do texto ou parágrafo selecionado e
personalizar as bordas do texto ou das células selecionadas.
Formate o texto abaixo utilizando as ferramentas da seção Parágrafo.
1. Centralizamos o título.
2. Justificamos o parágrafo.
3. Alinhamos à direita.
4. Colocamos o sombreamento laranja para o documento inteiro.
Inserindo caixa de texto
1.
2.
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Em geral, informações da mesma categoria são digitadas em uma coluna (no exemplo, a coluna B é a descrição do produto vendido; a coluna C
é o valor unitário), mas essa estrutura não é rígida: você pode agrupar as
informações por linha ou por outras formas mais convenientes para o seu
caso.
A possibilidade de usar fórmulas é o que diferencia um programa de
planilha de uma calculadora. Quando colocamos uma fórmula em uma
célula, dizemos que o conteúdo dessa célula deve ser calculado em função
dos valores contidos em outras células.
Na planilha abaixo, o preço total de uma venda é calculado multiplicando- se o preço unitário pela quantidade vendida de produtos do mesmo tipo.
Em nosso exemplo, a coluna A registra a quantidade de produtos e a
coluna C traz o preço unitário do produto. A coluna D mostra o preço total.
O conteúdo de cada célula é calculado multiplicando-se os valores da
coluna A pelos valores da coluna C. Para que esse cálculo seja feito automaticamente, devemos digitar a fórmula =A4*C4 na célula D4.
Quando modificamos o valor de A4, o valor de D4 é recalculado automaticamente de acordo com a fórmula registrada na célula.
Caixa de Texto;
Dê um clique no Menu Inserir
Faça em qualquer local da tela uma Caixa de Texto e digite:
OPÇÃO, como mostra a Figura a seguir:
OPÇÃO
MICROSOFT EXCEL 2010: CONCEITOS: CÉLULAS, LINHAS, COLUNAS, PASTAS E GRÁFICOS; ELABORAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS, ESTRUTURA BÁSICA DE PLANILHAS, FÓRMULAS, FUNÇÕES,
MACROS, IMPRESSÃO, NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, IMPORTAÇÃO DE
DADOS EXTERNOS, CLASSIFICAÇÃO, INSERÇÃO DE OBJETOS E
CONTROLE DE QUEBRAS.
Estrutura Básica das planilhas
Conceitos de células, linhas e colunas
Efetue cálculos, analise informações e visualize dados em planilhas
usando
Para executar o Microsoft Office Excel, clique em Iniciar Todos os programas Microsoft Office Microsoft Office Excel.
Quando você cria uma planilha nova, a tela do computador é dividida
em linhas e colunas, formando uma grade. A interseção de uma linha e de
uma coluna é chamada de célula. As linhas são numeradas sequencialmente, as colunas são identificadas por letras também sequenciais e cada
célula pela linha e coluna que a forma.
Uma célula pode conter números, texto ou fórmulas. Por exemplo, a célula A4 (na tela abaixo) contém o valor 10 e a célula D2 contém o texto
“Valor total”.
Conhecimentos de Informática
Normalmente, uma planilha é criada em duas etapas. Primeiro você determina os itens que deseja calcular e as fórmulas a serem usadas para
fazer esse cálculo. Depois, na fase de utilização da planilha, é preciso
digitar os valores correspondentes a cada item; os resultados serão calculados automaticamente.
Aqui mostraremos como criar uma planilha, usando o programa Microsoft Office Excel, mas o procedimento descrito aplica-se a qualquer programa de planilha. Como exemplo, vamos fazer uma planilha para controlar
o faturamento de uma empresa que vende apenas quatro produtos. Embora
as fórmulas sejam diferentes para cada planilha, o procedimento será
sempre o mesmo.
Quando abrimos o Microsoft Office Excel, já aparece um desenho básico de planilha na tela. Precisamos, então, organizar as informações em
linhas e colunas e determinar uma região para cada tipo de informação. No
layout, apenas definimos onde cada informação será colocada, mas ainda
não a digitamos. No nosso exemplo, vamos registrar o faturamento de cada
um dos quatro produtos, mês a mês. A partir dessas informações, calcularemos:
- O faturamento mensal de cada produto.
- O faturamento anual de cada produto.
A planilha tem espaços reservados tanto para as informações que serão digitadas quanto para as que serão calculadas automaticamente.
As informações serão digitadas da célula B4 até a célula E15. Por
exemplo, na célula B4 digitaremos o faturamento do mês de janeiro correspondente a engrenagens; na célula C4, o faturamento de janeiro de parafusos; na célula B5, o faturamento de fevereiro de engrenagens, e assim por
diante, até o faturamento de dezembro de arruelas na célula E15.
23
A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO
As informações da coluna F, sobre faturamento mensal total, e as informações da linha 17, sobre o faturamento anual por produto, serão calculadas automaticamente.
Primeiro, vamos escrever as fórmulas para calcular o faturamento total
mensal (coluna F). Esse faturamento é a soma dos valores vendidos de
cada produto.
Assim, o faturamento total de janeiro (célula F4) será a soma do faturamento de cada produto nesse mês (da célula B4 até a E4). Portanto, na
célula F4 digitaremos a seguinte fórmula:
Isso indica para o programa de planilha que o valor de F4 será a soma
dos valores das células B4, C4, D4 e E4.
Pastas e Gráficos
Inserindo e Excluindo Planilhas
Uma pasta de trabalho padrão apresenta, inicialmente, 3 planilhas. Caso necessite de mais planilhas, você pode incluí-las, utilizando o seguinte
comando: Inserir Planilha (SHIFT + F11).
Uma pasta de trabalho padrão apresenta, inicialmente, 3 planilhas. Caso não necessite de todas, você pode excluir as desnecessárias, selecionando-as e utilizando os comandos: Clique com o botão direito do mouse
sobre a planilha e clique na opção Excluir.
Renomeando Planilhas
No Microsoft Office Excel, um arquivo, ou seja, uma pasta, pode conter
várias planilhas diferentes, sendo, portanto, fundamental nomeá-las de
maneira a distingui-las. A nomeação não grava a planilha, por isso é necessário utilizar o comando Salvar (CTRL + B).
Para nomear a planilha, utilize um dos seguintes comandos: Clique duplamente na guia da planilha que deseja renomear.
Digite o nome da planilha e pressione a tecla ENTER.
Inserindo e Excluindo Gráficos
O Microsoft Office Excel apresenta um excelente recurso para a criação
dos gráficos: a guia Inserir. Com esse recurso, o programa orienta o usuário a construir um gráfico.
Para inserir um gráfico, selecione a área com os dados que deseja
apresentar nele. Selecione, inclusive, os dados que serão apresentados
como legenda e como gráfico.
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
introduzidos posteriormente nos locais corretos, bastando para isso fazer a
escolha adequada entre as opções de inserção, encontradas na guia Início:
Selecione o local adequado e clique na ferramenta Inserir, Inserir Linhas na
Planilha ou Inserir Colunas na Planilha.
De modo semelhante é possível fazer a exclusão de colunas ou linhas
que tenham sido introduzidas equivocadamente ou que não sejam mais
necessárias.
O comando de exclusão de linhas ou colunas pode ser encontrado na
guia Início, na ferramenta Excluir, Excluir Linhas da Planilha ou Excluir
Colunas da Planilha.
Alterando a Altura e Largura de Linhas e Colunas
A definição de tamanho é extremamente comum para as linhas e colunas.
Porém, no Microsoft Office Excel, as linhas e colunas da planilha que
contêm títulos ou aquelas que contêm células de conteúdo formatado com
um tipo de letra diferente podem ter a altura aumentada ou diminuída. Para
alterar a altura de uma linha ou largura de uma coluna, faça o seguinte:
aponte o mouse entre as linhas 1 e 2, clique e arraste para alterar a altura
da linha ou aponte o mouse entre as colunas A e B, clique e arraste para
alterar a largura da coluna.
Formatação da planilha
Formatando a Tabela
Seção Fonte
Você pode mudar o visual das letras, números ou outros caracteres digitados das células selecionadas.
Seção Alinhamento
O Microsoft Office Excel identifica dentro da área selecionada o que irá
ser apresentado como legenda e como gráfico, porque o programa “entende” que, na maioria das vezes, a área selecionada está disposta segundo
padrões que facilitam a identificação dos elementos.
Você pode modificar o alinhamento das letras, números ou outros caracteres digitados das células selecionadas.
Seção Número
Você pode formatar os números das células selecionadas.
Gráficos - Elaboração de tabelas e gráficos
Trabalhando com Linhas e Colunas
Inserindo e Excluindo Linhas e Colunas
Imagine que, durante a digitação de uma sequência de dados, alguns
dados foram esquecidos, ficando a tabela incompleta. Os dados podem ser
Conhecimentos de Informática
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APOSTILAS OPÇÃO
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Como você pode observar por meio de uma análise geral, o gráfico indica que Suyama vendeu mais geleia em janeiro e fevereiro, mas seu
desempenho caiu em março, quando Peacock saiu-se melhor.
Os gráficos transformam dados em imagens.
Vamos supor que você esteja vendo uma planilha que mostra quantas
caixas de geleia do Sir Rodney foram vendidas por três vendedores durante
três meses. Como você criaria um gráfico para fazer uma análise comparativa do desempenho desses vendedores a cada mês?
Para começar, selecione os dados desejados para o gráfico, além dos
títulos de coluna e de linha.
na barra de
Em seguida, clique no botão Assistente de Gráfico
ferramentas para abrir o Assistente de Gráfico.
Quando o assistente for aberto, o tipo de gráfico de Colunas será selecionado. Você poderá selecionar facilmente outro tipo de gráfico para
comunicar suas ideias, mas nesse caso, aceite o tipo de Colunas que é
geralmente usado para a comparação de itens.
Em seguida, clique no botão Concluir na parte inferior do assistente.
Basta seguir esse procedimento para criar um gráfico rapidamente.
Clique no botão Assistente de Gráfico na barra de ferramentas para
abrir o Assistente de Gráfico.
Como os dados da planilha aparecem no gráfico
A linha de dados de cada vendedor recebeu uma cor no gráfico. A legenda do gráfico, criada com base nos títulos das linhas na planilha, informa qual cor representa os dados de cada vendedor. Os dados de Peacock,
por exemplo, são representados pela cor lavanda. Os dados de cada vendedor aparecem em três colunas separadas do gráfico, uma para cada
mês.
A célula B2 da planilha torna-se a coluna de gráfico janeiro de Peacock, C2 torna-se a coluna fevereiro e D2 torna-se a coluna março de
Peacock. Todas as colunas do gráfico atingem uma altura proporcional ao
valor da célula que representam. Você pode comparar o desempenho total
ou mês a mês dos vendedores.
No lado esquerdo do gráfico, o Excel criou uma escala de números segundo a qual é possível interpretar a altura das colunas.
Agora, os títulos das colunas da planilha estão na parte inferior do gráfico. Esses títulos tornam-se as categorias nas quais os valores das linhas
da planilha são organizados.
Conhecimentos de Informática
As linhas da planilha tornam-se colunas do gráfico. Os rótulos das linhas tornam-se o texto da legenda do gráfico, e os rótulos das colunas tornam-se os nomes
das categorias na parte inferior do gráfico. Atualizar e posicionar gráficos
As alterações feitas aos dados da planilha serão mostradas instantaneamente no gráfico.
O assistente posicionou o gráfico como um objeto na planilha, junto
com os dados, conforme mostrado na imagem. Também é possível posicionar um gráfico em uma outra planilha de uma pasta de trabalho. Esse
procedimento será mostrado na próxima lição.
Quando o gráfico é um objeto, é possível movê-lo e redimensioná-lo.
Você verá como fazer isso nesta sessão prática. Também é possível imprimi-lo junto com os dados de origem.
O assistente posicionou o gráfico na mesma planilha que os dados.
Você pode mover o gráfico na planilha arrastando-o para qualquer lugar.
Diga ao assistente o que você deseja
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APOSTILAS OPÇÃO
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Você pode definir como o Assistente de Gráfico compara os dados.
Vamos supor que você queira comparar o desempenho dos vendedores individualmente, para que possa analisar como eles se saíram ao longo
do tempo. Novamente, selecione os dados da Geleia do Sir Rodney e abra
.
o Assistente de Gráfico clicando no botão Assistente de Gráfico
Mas dessa vez, clique no botão Avançar, em vez de clicar em Concluir. Isso fará com que seja exibida a guia Intervalo de Dados como a Etapa
2 do Assistente de Gráfico.
Guia Intervalo de Dados
É possível alterar a estrutura do gráfico nesta guia.
O gráfico da primeira lição (à esquerda na imagem) compara os vendedores entre si, a cada mês. Para fazer isso, o Excel agrupou pelas colunas
e comparou as linhas da planilha. Se o Excel agrupasse por linhas e comparasse as colunas, o gráfico mostraria algo completamente diferente.
Indicaria o melhor ou o pior desempenho de cada vendedor, mensalmente,
conforme exibido à direita na imagem.
Você poderia escolher a comparação a ser feita selecionando Linhas
ou Colunas na opção Séries em. A opção recebeu esse nome porque os
valores da planilha usados no gráfico são chamados séries de dados.
Você decide se deseja comparar e agrupar a série em linhas ou colunas.
Veja o resultado da sua escolha na visualização da guia.
Você mesmo testará essa escolha na sessão prática.
Guia Série
Você pode usar essa guia para excluir ou adicionar uma série de dados
ao gráfico. Por exemplo, talvez você decida colocar no gráfico somente dois
dos vendedores, em vez dos três selecionados na planilha. A guia permite a
realização dessa alteração, sem que você volte à planilha, além de oferecer
a visualização das alterações.
Observação A exclusão ou a adição de uma série de dados nessa
guia não altera os dados na planilha.
Inserir títulos de gráficos e eixos no Assistente de Gráfico.
Há mais guias no Assistente de Gráfico e você poderá ver as opções
de cada uma na sessão prática. Cada guia oferece uma visualização para
que seja possível observar a aparência do gráfico, caso você mude alguma
de suas escolhas. Vários tipos de gráficos oferecem diversos conjuntos de
opções. No caso de um gráfico de colunas agrupadas, as guias são:
1. Eixos Onde é possível ocultar ou exibir as informações
mostradas ao longo dos eixos.
2. Linhas de Grade Onde é possível ocultar ou exibir as linhas
que se estendem pelo gráfico.
3. Legenda Onde é possível colocar a legenda do gráfico em
locais diferentes no mesmo.
4. Rótulos de Dados Onde você pode definir o rótulo do gráfico
com os títulos de linha e de coluna para cada valor, e com os
próprios valores numéricos. No entanto, tenha cuidado: é fácil
truncar um gráfico e tornar sua leitura difícil.
5. Tabela de Dados Onde é possível exibir uma tabela contendo
todos os dados usados na criação do gráfico. Você poderá fazer
isso se colocar um gráfico em uma planilha separada na pasta
de trabalho e quiser que os dados fiquem visíveis com esse
gráfico. Esse é o próximo passo.
6. Local do Gráfico A Etapa 4 do assistente oferece a você a
opção de posicionar o gráfico. Como nova planilha ou Como
objeto em. Se optar por uma nova planilha, você poderá
escolher um título para ela. Se decidir posicionar o gráfico como
objeto, ele aparecerá na mesma planilha com os dados usados
em sua criação. Se você criar o gráfico da maneira rápida
clicando em Concluir assim que vir esse botão no assistente,
ele será posicionado automaticamente Como objeto em.
De acordo com o modo que você escolher,
selecione Linhas ou Colunas na opção Séries em.
Adicionar títulos
É uma boa ideia adicionar títulos descritivos ao gráfico, para que os leitores não tenham que adivinhar seu conteúdo. A guia Títulos na Etapa 3 do
assistente possui caixas para três títulos: um para o gráfico, na parte superior, e um para cada eixo do gráfico, vertical e horizontal. Após a inserção
dos títulos, eles serão mostrados na visualização da guia.
Você pode adicionar um título ao gráfico digitando-o na caixa Título do
gráfico. Por exemplo: Geleia do Sir Rodney.
Em seguida vem a caixa de título do Eixo das categorias (X). Esta é a
designação do Excel para as categorias na parte inferior do gráfico (janeiro
etc.). Você pode denominar esse eixo como Vendas do Primeiro Trimestre.
Em seguida vem a caixa de título do Eixo dos valores (Y). A escala de
números que indicam a quantidade de caixas vendidas fica neste gráfico.
Você pode denominar esse eixo como Caixas Vendidas.
Linhas de Grade
Legenda
Tabela de Dados
Uso de fórmulas
Funções de uma planilha são comandos mais compactos e rápidos para se executar fórmulas. Com elas é possível fazer operações complexas
Conhecimentos de Informática
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APOSTILAS OPÇÃO
com uma única fórmula. As funções são agrupadas em categorias, para
ficar mais fácil a sua localização. As funções também facilitam o trabalho
com planilhas especializadas.
Um engenheiro pode utilizar funções matemáticas para calcular a resistência de um material. Um contador usará funções financeiras para elaborar
o balanço de uma empresa. Entre as diversas funções, destacam-se:
Funções financeiras - Para calcular juros, rendimento de aplicações,
depreciação de ativos etc.
Funções matemáticas e trigonométricas - Permite calcular raiz quadrada, fatorial, seno, tangente etc.
Funções estatísticas - Para calcular a média de valores, valores máximos e mínimos de uma lista, desvio padrão, distribuições etc.
Funções lógicas - Possibilitam comparar células e apresentar valores
que não podem ser calculados com fórmulas tradicionais.
A escolha de um ou outro tipo de função depende do objetivo da planilha.
Por isso, a Ajuda do programa de planilha é um valioso aliado. Ela contém a lista de todas as funções do programa, normalmente com exemplo.
Para ilustrar, usaremos a função estatística MÉDIA e a função lógica
SE em uma planilha que controla a nota dos alunos de uma escola. Se a
média for superior a 5, o aluno é aprovado; caso contrário, é reprovado.
Na tela abaixo, as notas foram digitadas nas colunas de B até E e suas
médias colocadas na coluna F, com o auxílio da função MÉDIA. Essa
função calcula a média das células indicadas. Para aplicá-la:
Primeiro efetuaremos a fórmula para calcular a média do aluno
Digite a fórmula =Média(B3:E3) na célula F3. Ela indica o próximo passo a ser dado: o cálculo da média das células de B3 a E3 (a média de B3,
C3, D3 e E3).
Célula Fórmula
F3 =Média(B3:E3)
Fórmula SE
Para que o programa indique se um aluno foi aprovado ou não, a média obtida por esse aluno deve ser comparada com 5. Isso é feito digitandose a fórmula =Se(F3<5;”Reprovado”;”Aprovado”) na célula G3.
O conteúdo da célula G3 é determinado pela condição de teste F3<5.
Ela exibirá o “Reprovado” caso a condição F3<5 seja verdadeira, ou
seja, se o aluno obtiver média inferior a 5. Mostrará o valor “Aprovado” no
caso de a condição F3<5 ser falsa, ou seja, se o aluno obtiver uma média
igual ou maior que 5.
O uso da função soma:
Conhecimentos de Informática
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Uma função é uma fórmula especial, predefinida, que toma um ou mais
valores (os parâmetros), executa uma operação e produz um valor ou
valores. As funções podem ser usadas isoladamente ou como bloco de
construção de outras fórmulas. O uso de funções simplifica as planilhas,
especialmente aquelas que realizam cálculos extensos e complexos. Por
exemplo, ao invés de digitar a fórmula =A1+A2+A3+A4+...+A200, você
pode usar a função SOMA(A1:A200), para calcular a soma das células do
intervalo entre a célula A1 e a célula A200.
Se uma função aparecer no início de uma fórmula, anteceda-a com um
sinal de igual, como em qualquer fórmula. Os parênteses informam ao
Excel onde os argumentos iniciam e terminam; lembre-se de que não pode
haver espaço antes ou depois dos parênteses. Os argumentos podem ser
números, textos, valores lógicos ou referências.
A sintaxe de uma função começa com o nome da função, seguido de
um parêntese de abertura, os argumentos da função separados por pontoe-vírgula (;) e um parêntese de fechamento. Se a função iniciar uma fórmula, digite um sinal de igual (=) antes do nome da função. Essa sintaxe não
possui exceções, ou seja:
Em primeiro lugar vem o nome da função e uma abertura de parênteses. Por Ex.
=Soma(
Em seguida, vem uma lista de parâmetros separados por ponto-evírgula (;). O número de parâmetros varia de função para função. Algumas
possuem um único parâmetro, outras possuem dois ou mais, e assim por
diante. Por exemplo, a função soma pode conter, no mínimo, um parâmetro
e, no máximo, trinta parâmetros. Por Ex.
=Soma(A1;C3;F4). Essa fórmula retorna o valor da soma dos valores
das células passadas como parâmetros, ou seja, essa fórmula é equivalente à: =A1+C3+F4.
Após a lista de parâmetros, fechamos os parênteses. Por Ex. =Soma
(A1;C3;F4).
Agora nossa fórmula está completa.
Na a seguir temos mais alguns exemplos de utilização da função SOMA().
=SOMA(A1:A20) Soma dos valores no intervalo de células de A1 até
A20.
=SOMA(A1:A20;C23) Soma dos valores no intervalo de células de A1
até A20, mais o valor da célula C23.
=SOMA(A1:A20;C23;235) Soma dos valores no intervalo de células de
A1 até A20, mais o valor da célula C23, mais o valor 235, o qual foi passado diretamente como parâmetro.
=SOMA(A1:A20;C10:C50) Soma dos valores no intervalo de células
de A1 até A20 mais os valores do intervalo de C10 até C50.
Função média
=MÉDIA( )
Essa função produz a média (aritmética) dos argumentos. Ela aceita
de 1 a 30 argumentos, e os argumentos devem ser números, matrizes ou
referências que contenham números.
Importante: o nome da função deve ser escrito com o acento; caso
contrário será gerado um erro.
Sintaxe: =MÉDIA(núm1;núm2;intervalo 1;intervalo 2;...)
Por ex.: =MÉDIA(5;6;7) irá retornar o valor 6.
=MÉDIA(A1:A20) irá retornar a média dos valores na faixa de A1 até
A20
=MÁXIMO( )
Essa função retorna o maior número da lista de argumentos, ou seja,
fornece o valor do maior número que estiver dentro do intervalo de células
passado como parâmetro. A função MÁXIMO( ) aceita até 30 argumentos.
Os argumentos devem ser números ou matrizes ou referências que contenham números.
Importante: o nome da função deve ser escrito com o acento; caso
contrário será gerado um erro.
Sintaxe: =MÁXIMO(núm1;núm2;intervalo 1;intervalo 2;...)
São usados argumentos que sejam números, células vazias, valores
lógicos ou representações de números em forma de texto. Argumentos que
sejam valores de erro ou texto que não possa ser traduzido em números
causarão erros.
Exemplo:
Se o intervalo A1:A5 contiver os números 10, 7, 9, 27 e 2, então:
=MÁXIMO(A1:A5) resultado 27
27
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APOSTILAS OPÇÃO
=MÁXIMO(A1:A5;30)resultado 30
=MÍNIMO( )
Essa função é bem parecida com a função MÁXIMO(), só que retorna o
menor número de uma lista de argumentos, ou que esteja dentro do intervalo de células. Essa função também aceita até 30 argumentos que devem
ser números, ou matrizes ou referências que contenham números.
Sintaxe: =MÍNIMO(núm1;núm2;intervalo 1;intervalo2;...)
=MÍNIMO( )
Essa função é bem parecida com a função MÁXIMO(), só que retorna o
menor número de uma lista de argumentos, ou que esteja dentro do intervalo de células. Essa função também aceita até 30 argumentos que devem
ser números, ou matrizes ou referências que contenham números.
Sintaxe: =MÍNIMO(núm1;núm2;intervalo 1;intervalo2;...)
Exemplo:
Se A1:A5 contiver os números 10, 7, 9, 27 e 2, então:
=MÍNIMO(A1:A5) resultado 2
=MÍNIMO(A1:A5;0) resultado 0
Funções e Macros
Essa função conta a quantidade de valores contida
na lista de argumentos ou no intervalo das células especificadas como
argumento. Essa função aceita de 1 a 30 argumentos. Os argumentos
devem ser números, ou matrizes ou referências que contenham números.
Sintaxe: =CONT.VALORES(valor1;valor2;intervalo1;...)
Exemplo:
Se todas as células em A1:A10 contiverem dados, quer sejam números, textos ou qualquer outro dado, exceto a célula A3, então:
=CONT.VALORES(A1:A10) --> resulta 9
=CONT.SE( )
Essa função conta de acordo com um critério definido. Por exemplo,
em uma planilha com dados sobre os funcionários, podemos querer contar
quantos funcionários estão locados para o departamento de Contabilidade.
Podemos usar a função CONT.SE, para, a partir da coluna Seção, contar
quantos funcionários pertencem ao departamento de Contabilidade.
Sintaxe: =CONT.SE(FAIXA; Critério)
Exemplo:
Se na faixa de B2 até B50 tivermos 10 vezes a palavra CONTAB, indicando que o funcionário é da Contabilidade, então:
=CONT.SE(B2:B50;"CONTAB") --> Retorna 10
NOTA: o critério deve vir sempre entre aspas, mesmo que seja um
teste numérico. Por exemplo, para contar quantos valores maiores do que
20 existem na faixa de A1 até A50, utilizamos a seguinte fórmula:
=CONT.SE(A1:A50;">20").
=SOMASE( )
Essa função procura em uma coluna por determinados valores
(por exemplo, procura em uma coluna pela Seção do funcionário) e, caso
encontre o valor procurado, utiliza os valores de outra coluna para ir somando. Por exemplo, em uma planilha com dados sobre os funcionários,
podemos querer somar o total de salários para todos os funcionários que
estão locados para o departamento de Contabilidade. Podemos usar a
função SOMASE() para, a partir da coluna Seção, verificar os funcionários
que pertencem a Contabilidade (CONTAB) e somar os respectivos salários
na coluna de Salários.
Sintaxe:
=SOMASE(FAIXA_DE_TESTE;Critério;FAIXA_VALORES_A_SOMAR)
Exemplo:
Se na faixa de B2 até B50 tivermos 10 vezes a palavra CONTAB, indicando que o funcionário é da Contabilidade, e na coluna F, de F2 até F50,
tivermos as informações sobre o salário, então:
=SOMASE(B2:B50;"CONTAB";F2:F50)
Retorna a soma dos salários dos 10 funcionários da Contabilidade. Em
resumo, procura na faixa de B2:B50 pela palavra CONTAB; ao encontrar,
desloca-se para a coluna F (onde está o valor dos salários) e vai somando
os valores dos salários para os funcionários do departamento de Contabilidade.
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Atalho do teclado Você também pode pressionar CTRL+F2.
Conhecimentos de Informática
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
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Para visualizar as páginas anterior e posterior, no grupo Visualizar, clique em Próxima Página e Página Anterior.
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Em seguida, mantenha pressionada a tecla SHIFT enquanto clica na guia
da última planilha que deseja selecionar.
Duas ou mais planilhas não adjacentes Clique na guia da primeira planilha. Em seguida, mantenha pressionada a tecla CTRL enquanto clica nas
guias das outras planilhas que deseja selecionar.
Todas as planilhas de uma pasta de trabalho Clique com o botão direito
do mouse em uma guia de planilha e clique em Selecionar Todas as Planilhas no menu de atalho (menu de atalho: um menu que mostra uma lista de
comandos relevantes a um item específico. Para exibir um menu de atalho,
clique com o botão direito do mouse em um item ou pressione
SHIFT+F10.).
Dica Quando várias planilhas estão selecionadas, aparece [Grupo] em
uma barra de título na parte superior da planilha. Para cancelar uma seleção de várias planilhas em uma pasta de trabalho, clique em qualquer
planilha não selecionada. Se não houver uma planilha não selecionada
visível, clique com o botão direito do mouse na guia de uma planilha selecionada e clique em Desagrupar Planilhas no menu de atalho.
Clique no Botão do Microsoft Office
e clique em Imprimir.
Atalho do teclado Também é possível pressionar CTRL+P.
Dica Para imprimir rapidamente ou visualizar a impressão antes de
executá-la, clique no Botão do Microsoft Office , na seta próximo a Imprimir
e, em seguida, clique em Impressão Rápida ou Visualizar Impressão.
Imprimir uma tabela do Excel
Para ativar a tabela, clique em uma de suas células.
Clique no Botão do Microsoft Office
e em Imprimir.
Atalho do teclado Também é possível pressionar CTRL+P.
Em Imprimir, selecione Tabela.
Inserção de objetos
Podemos incorporar tabelas, figuras, cliparts do Word dentro no Excel,
objetos do Power Point, clip multimídia etc, ou seja poderemos adicionar
ferramentas de outros aplicativos do Office dentro de uma planilha do
Excel.
Inserir um objeto vinculado ou um objeto incorporado a partir de
um arquivo do Excel
3. Abra o documento do Word e a planilha do Excel que contém os
dados a partir dos quais você deseja criar um objeto vinculado
ou um objeto incorporado.
4. Alterne para o Excel e, em seguida, selecione toda a planilha,
um intervalo de células ou o gráfico que deseja.
5. Pressione CTRL+C.
6. Alterne para o documento do Word e clique no local que você
deseja que as informações sejam exibidas.
7. Na guia Início, no grupo Área de Transferência, clique na seta
abaixo de Colar e, em seguida, clique em Colar Especial.
8. Na lista Como, selecione objeto do Microsoft Office Excel .
9. Clique em Colar para inserir um objeto incorporado ou clique em
Colar vínculo para inserir um vínculo ao objeto.
Controle de quebras
Para imprimir o número exato de páginas desejadas, use Visualizar
Quebra de Página para ajustar rapidamente as quebras de página (quebra
de página: divisor que separa as páginas de uma planilha para impressão.
O Excel insere quebras de página automáticas com base no tamanho do
papel, nas configurações de margem, nas opções de escala e nas posições
de qualquer quebra de página manual inserida por você.). Nesse modo de
exibição, as quebras de página inseridas manualmente são exibidas como
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linhas sólidas. As linhas tracejadas indicam onde o Microsoft Office Excel
insere quebras de página automaticamente.
O modo de exibição Visualização da Quebra de Página é especialmente útil para ver de que forma outras alterações feitas por você (como alterações na orientação de página e na formatação) afetam as quebras de
página automáticas. Por exemplo, alterar a altura da linha e a largura da
coluna pode afetar o posicionamento das quebras de página automáticas.
Também é possível fazer alterações nas quebras de página afetadas pelas
configurações da margem do driver da impressora atual.
1 .Na guia Exibir, no grupo Modos de Exibição da Planilha, clique em
Visualização da Quebra de Página.
Siga um destes procedimentos:
Para mover uma quebra de página, arraste a quebra de página para
um novo local.
Observação Mover uma quebra de página automática a transforma
em uma quebra de página manual.
Para inserir uma quebra de página horizontal ou vertical, selecione uma
linha ou coluna abaixo ou à direita do local no qual deseja inseri-la, clique
com o botão direito do mouse e clique em Inserir Quebra de Página no
menu de atalho.
Para remover uma quebra de página manual, arraste-a para o exterior
da área de visualização de quebra de página.
Para remover todas as quebras de página manuais, clique com o botão
direito do mouse em qualquer célula na planilha e, em seguida, clique em
Redefinir Todas as Quebras de Página no menu de atalho.
Para retornar ao modo de exibição Normal depois de concluir o trabalho com as quebras de página, na guia Exibir, no grupo Modos de Exibição
da Pasta de Trabalho, clique em Normal.
Numeração de páginas
No menu Ver, clique em Cabeçalho e Rodapé.
Clique em Personalizar Cabeçalho ou Personalizar Rodapé.
Para especificar onde pretende que apareça o número de página, clique dentro da caixa Secção esquerda, Secção central ou Secção direita.
Clique no botão do número de página e, em seguida, clique em OK.
Será apresentada uma imagem de pré-visualização do cabeçalho ou
rodapé na caixa de diálogo Configurar Página.
Sugestão: Para começar a numerar páginas com um número diferente
do 1, clique no separador Página da caixa de diálogo Configurar Página e,
em seguida, escreva o número na caixa Número da Primeira Página.
Obtenção de dados externos falta tela
Muitas vezes os dados que você precisaria digitar para criar uma planilha estão prontos em outro arquivo. O Excel pode importar informações da
Internet, de bancos de dados e de arquivos de texto:
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parte do texto numa célula. Os separadores comuns são tabulação, vírgula,
ponto-e-vírgula ou espaço. Devemos definir um separador na hora de
importar os dados.
Para importar dados de um arquivo de texto faça assim:
1. No menu Dados, escolha Obter dados externos e clique em Importar
arquivo de texto;
2. Selecione o arquivo na lista de pastas do computador;
3. Responda às perguntas do assistente e clique em Concluir.
Importação de dados:
Para importar dados de um banco de dados externo basta seguir os
seguintes passos:
1. passo: Clique no menu dados e escolha a opção obter dados externos:
Escolha a opção Criar nova consulta como na figura abaixo:
Classificação
Em uma classificação crescente, o Microsoft Office Excel usa a ordem
a seguir. Em uma classificação decrescente, essa ordem é invertida.
Números Os números são classificados do menor número negativo ao
maior número positivo. Datas As datas são classificadas da mais antiga
para a mais recente. Texto O texto alfanumérico é classifico da esquerda
para a direita, caractere por caractere.
Use o AutoFiltro para ver apenas o que deseja, por exemplo, o nome
de um produto entre vários.
Pronto para Filtrar? Primeiro, você decide o que deseja ver. Vamos supor que tenha uma planilha de registros de vendas que inclua vendedores,
produtos e região de cada venda. Você deseja concentrar-se nas vendas
de um vendedor, de uma região ou de um produto? A escolha é sua.
Você pode usar filtros para várias finalidades diferentes. Ver os produtos mais ou menos vendidos, identificar os funcionários com mais ou menos
tempo de férias ou localizar os alunos com as maiores ou menores notas.
Você também pode criar seus próprios filtros. Deseja localizar dois itens ao
mesmo tempo? Números em um intervalo específico? Números acima ou
abaixo de um determinado valor? O Excel pode fazer tudo isso para você.
Da Internet
Para importar dados de uma página de Internet você deve informar o
endereço da página e quais dados serão importados. Faça assim:
No menu Dados clique em Obter dados externos e em Criar consulta à
Web. Surgirá a caixa de diálogo Nova consulta à Web:
De bancos de dados
O Excel pode importar dados de vários tipos de bancos de dados. Para
isso ele conta com o auxílio do programa Microsoft Query, que faz a tarefa
de se conectar a um banco de dados. Para importar dados de um banco de
dados faça assim:
Escolha o tipo de banco de dados desejado e siga as instruções do Microsoft Query. Para cada banco de dados a sequência a seguir é diferente.
De arquivos de texto
Arquivos de texto podem ser importados para o Excel. Lembre-se que o
texto precisa estar dividido em partes, cada parte será inserida numa célula.
O Excel procura os separadores de texto para saber como colocar cada
Conhecimentos de Informática
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APOSTILAS OPÇÃO
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Planilhas bem organizadas são fáceis de filtrar.
Títulos de coluna que descrevem o respectivo conteúdo.
Uma coluna contendo apenas números.
Uma coluna contendo apenas texto.
Será mais fácil filtrar dados nessa planilha, pois ela está bem organizada. Se os dados da planilha ainda não estão organizados, o ideal é organizá-los antes de filtrar. Lembre-se destas diretrizes ao preparar dados da
planilha para filtrar:
1. Use títulos A primeira linha de cada coluna deve ter um título
que descreva o conteúdo, como "Nome do Produto" ou "Nome
do Funcionário".
2. Não misture Os dados de cada coluna devem ser apenas de
um tipo. Não misture texto em uma coluna com números nem
números em uma coluna com data.
3. Não interrompa Os dados não devem ser interrompidos por
linhas ou colunas vazias. Não há problema quanto a células
individuais vazias.
4. Mantenha separado Os dados a serem filtrados deverão estar
em sua própria planilha. Se isso não for possível, deverão ser
separados dos outros dados por uma linha ou coluna vazia.
Primeiro, preparar-se para filtrar
Depois de filtrar a coluna Fornecedor, você verá na coluna Nome do
Produto apenas os produtos distribuídos pela Biscoitos Especiais.
Vamos supor que uma planilha contenha dados de vários produtos alimentícios diferentes, distribuídos por 28 fornecedores diferentes. Digamos
que você queira ver apenas os produtos fornecidos pela Biscoitos Especiais
Ltda.
Você ativou o AutoFiltro e as setas foram exibidas. O Excel está pronto
para você selecionar os dados que deseja ver.
Para ver apenas os dados desse fornecedor, filtre por fornecedor e, para isso, clique na seta de AutoFiltro na coluna Fornecedor.
Quando você clica em uma seta de AutoFiltro, é exibida uma lista. A lista contém todos os itens da coluna, em ordem alfabética ou numérica, para
que você possa localizar rapidamente o item desejado. Neste exemplo,
você pode rolar para Biscoitos Especiais Ltda. e clicar.
Quando você clica em Biscoitos Especiais Ltda., o Excel oculta todas
as linhas da planilha, com exceção daquelas que contêm esse texto nessa
coluna.
Você pode ver os produtos fornecidos pela Biscoitos Especiais na coluna Nome do Produto. Como as linhas de todos os outros fornecedores
estão ocultas, os produtos dos outros fornecedores também estão. Na
imagem, você pode ver os quatro produtos fornecidos pela Biscoitos Especiais.
Aplicar mais de um filtro
Clique em uma célula nos dados que deseja filtrar. No menu Dados,
aponte para Filtrar e clique em AutoFiltro. As setas de AutoFiltro são
exibidas à direita do título de cada coluna.
O comando AutoFiltro mostrado como selecionado pela marca de
seleção.
Setas de AutoFiltro na planilha.
Clique em qualquer célula nos dados que deseja filtrar. No menu Dados, aponte para Filtrar e clique em AutoFiltro.
As setas de AutoFiltro são exibidas à direita do título de cada coluna.
É isso. Você está pronto para filtrar.
Clique em Biscoitos de Chocolate para Chá para aplicar outro filtro e
ver dados apenas desse produto.
Crie outro filtro clicando na seta de AutoFiltro na coluna Cidade e clicando
em Boston.
Clique na seta de AutoFiltro na coluna Fornecedor para ver uma lista
alfabética dos nomes nessa coluna. Na lista, clique em Biscoitos
Especiais Ltda. para ocultar todos os dados, com exceção de Biscoitos
Especiais.
Conhecimentos de Informática
Na coluna Quantidade, você vê todos os pedidos desse produto em
Boston cronologicamente.
Depois de filtrar uma coluna, se você quiser se concentrar em informações ainda mais específicas, poderá filtrar em outras colunas sucessivamente. Você pode clicar na seta ao lado de qualquer título de qualquer
coluna e aplicar um filtro.
Por exemplo, depois de filtrar por fornecedor, você pode clicar na seta
de AutoFiltro da coluna Nome do Produto e filtrar essa coluna para ver
apenas um dos quatro produtos fornecidos pela Biscoitos Especiais. Na
imagem, você pode ver a coluna Nome do Produto com sua lista de AutoFiltro.
Depois de filtrar por produto, você pode filtrar por local se desejar, clicando na seta de AutoFiltro da coluna Cidade e clicando em Boston.
Depois disso, você verá, na coluna Quantidade, todos os pedidos de
biscoitos em Boston no trimestre.
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Observação Você pode filtrar colunas em qualquer ordem escolhida.
Os filtros são aplicados progressivamente, na ordem em que são aplicados.
Cada filtro limita os dados aos quais é possível aplicar o próximo filtro.
Usar 10 Primeiros para localizar os maiores ou menores
Clique na seta de AutoFiltro ao lado da coluna e clique em (10 Primeiros...).
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1.
Valores em um intervalo, como todos os números entre dois
números específicos.
2. Valores fora de um intervalo, como todas as datas anteriores
ou posteriores a um par de datas específico.
3. Valores iguais a outro valor ou diferentes.
4. Especificar texto que faz parte de outro texto.
5. E você verá muitas outras opções no Cartão de Referência
Rápida no final do curso.
Para criar um filtro personalizado, clique na seta de AutoFiltro e clique
em (Personalizar...) para abrir a caixa de diálogo AutoFiltro.
Ver se os dados foram filtrados
Filtre os primeiros ou últimos itens ou porcentagens usando a caixa de
diálogo AutoFiltro - 10 Primeiros.
Selecione Primeiros ou Últimos.
Selecione um número de 1 a 500.
Selecione Itens ou Por cento.
Outro filtro versátil é o 10 Primeiros. Você pode usá-lo em colunas de
números ou datas.
O filtro 10 Primeiros faz muito mais do que o nome indica. Com esse filtro, você pode localizar os primeiros itens ou os últimos itens (os menores
ou maiores números ou datas). E, apesar do nome, você não está limitado
a localizar os 10 primeiros ou os 10 últimos itens. É possível escolher
quantos itens deseja ver: apenas um ou até 500.
O filtro 10 Primeiros também pode filtrar pela porcentagem do total das
linhas de uma coluna. Se uma coluna contém 100 números e você deseja
ver os 15 maiores, pode selecionar 15%. Para ver os 50 últimos, selecione
50%.
Você pode usar o filtro 10 Primeiros para localizar os produtos de maior
ou menor preço, para identificar funcionários com as datas de contratação
mais recentes ou para ver as maiores ou menores notas do aluno.
Para usar o filtro 10 Primeiros em uma coluna de dados, clique na seta
AutoFiltro da coluna. Você verá (10 Primeiros...) ao lado do início da lista
exibida quando faz isso. Clicar na lista abre a caixa de diálogo AutoFiltro 10 Primeiros. Na caixa de diálogo, selecione Primeiros ou Últimos. Em
seguida, selecione um número. Finalmente, selecione Itens ou Por cento.
Você experimentará isso na sessão prática no final da lição.
Criar filtros personalizados
Os resultados do filtro são exibidos na barra de status.
Modo de Filtro é exibido na barra de status.
Os números das linhas mostram que há algumas ocultas e os
números das linhas visíveis mudam de cor.
A seta de AutoFiltro na coluna filtrada muda de cor.
Os filtros ocultam dados. É para isso que eles servem. Mas se você
não souber que os dados foram filtrados, talvez queira saber por que eles
não são exibidos. Você pode ter aberto a planilha filtrada de outra pessoa
ou até mesmo ter esquecido que aplicou um filtro. Portanto, o Excel informa, de várias maneiras, quando uma planilha contém filtros.
1. Barra de status Logo após a filtragem dos dados, você verá
os resultados do filtro no canto inferior esquerdo da barra de
status: "126 de 2155 registros localizados" ou algo
semelhante. Depois de um tempo, os números
desaparecerão e, no lugar deles, Modo de Filtro será
exibido na barra de status.
2. Números das linhas Você pode dizer pelos números das
linhas descontínuos que algumas estão ocultas e os
números das linhas visíveis mudam de cor para indicar que
estão filtradas.
3. Cor da seta As setas de AutoFiltro de cada coluna filtrada
mudarão de cor para mostrar que a coluna está filtrada.
Remover filtros
Clique na seta de AutoFiltro ao lado da coluna e clique em (Personalizar...).
Crie um filtro personalizado usando a caixa de diálogo
Personalizar AutoFiltro.
Ao filtrar escolhendo na lista ao lado de uma seta de AutoFiltro, você
oculta tudo com exceção da escolha feita. Para ver mais do que uma seleção em uma coluna, você pode criar filtros personalizados.
É possível também usar AutoFiltros personalizados para localizar itens
não disponíveis na lista ao lado da seta, como:
Conhecimentos de Informática
Para remover um filtro de uma coluna, clique na seta de AutoFiltro ao lado da coluna e clique em (Tudo).
Para remover todos os filtros de uma vez, no menu Dados,
aponte para Filtrar e clique em Mostrar Todos.
Para remover as setas de AutoFiltro das colunas, no menu Dados, aponte para Filtrar e clique em AutoFiltro.
A maneira de remover um filtro depende de quantos filtros foram aplicados e de quantos você deseja remover.
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• Uma coluna Para remover um filtro de uma única coluna, clique
na seta de AutoFiltro ao lado da coluna e clique em (Tudo). Isso exibirá os
dados ocultos pelo filtro.
• Todas as colunas Para remover todos os filtros de uma vez,
aponte para Filtrar no menu Dados e clique em Mostrar Todos. Isso
exibirá todos os dados ocultos mas manterá o AutoFiltro ativado.
• AutoFiltro Para desativar o AutoFiltro, aponte para Filtrar no
menu Dados e clique em AutoFiltro.
Lembre-se: a filtragem não muda os dados de forma alguma. Assim
que você remover o filtro, todos os dados voltarão a ser exibidos da mesma
maneira que antes.
3. SEGURANÇA: REQUISTOS BÁSICOS;
CÓPIAS DE SEGURANÇA; VÍRUS E ANTIVÍRUS.
PROCEDIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DE CÓPIA DE
SEGURANÇA (BACKUP).
Cópias de segurança dos dados armazenados em um computador são
importantes, não só para se recuperar de eventuais falhas, mas também
das consequências de uma possível infecção por vírus, ou de uma invasão.
Formas de realizar um Backup
Cópias de segurança podem ser simples como o armazenamento de
arquivos em CDs, ou mais complexas como o espelhamento de um disco
rígido inteiro em um outro disco de um computador.
Atualmente, uma unidade gravadora de CDs e um software que possibilite copiar dados para um CD são suficientes para que a maior parte dos
usuários de computadores realizem suas cópias de segurança.
Também existem equipamentos e softwares mais sofisticados e específicos que, dentre outras atividades, automatizam todo o processo de realização de cópias de segurança, praticamente sem intervenção do usuário. A
utilização de tais equipamentos e softwares envolve custos mais elevados e
depende de necessidades particulares de cada usuário.
A frequência com que é realizada uma cópia de segurança e a quantidade de dados armazenados neste processo depende da periodicidade
com que o usuário cria ou modifica arquivos. Cada usuário deve criar sua
própria política para a realização de cópias de segurança.
Cuidados com o Backup
Os cuidados com cópias de segurança dependem das necessidades
do usuário. O usuário deve procurar responder algumas perguntas antes de
adotar um ou mais cuidados com suas cópias de segurança:
Que informações realmente importantes precisam estar armazenadas
em minhas cópias de segurança?
Quais seriam as consequências/prejuízos, caso minhas cópias de
segurança fossem destruídas ou danificadas?
O que aconteceria se minhas cópias de segurança fossem furtadas?
Baseado nas respostas para as perguntas anteriores, um usuário deve
atribuir maior ou menor importância a cada um dos cuidados discutidos
abaixo:
Escolha dos dados: cópias de segurança devem conter apenas arquivos confiáveis do usuário, ou seja, que não contenham vírus ou sejam
cavalos de tróia. Arquivos do sistema operacional e que façam parte da
instalação dos softwares de um computador não devem fazer parte das
cópias de segurança. Eles pode ter sido modificados ou substituídos por
versões maliciosas, que quando restauradas podem trazer uma série de
problemas de segurança para um computador. O sistema operacional e os
softwares de um computador podem ser reinstalados de mídias confiáveis,
fornecidas por fabricantes confiáveis.
Mídia utilizada: a escolha da mídia para a realização da cópia de segurança é extremamente importante e depende da importância e da vida
útil que a cópia deve ter. A utilização de alguns disquetes para armazenar
um pequeno volume de dados que estão sendo modificados constantemente é perfeitamente viável. Mas um grande volume de dados, de maior
importância, que deve perdurar por longos períodos, deve ser armazenado
em mídias mais confiáveis, como por exemplo os CDs;
Local de armazenamento: cópias de segurança devem ser guardadas
em um local condicionado (longe de muito frio ou muito calor) e restrito, de
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modo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a este local (segurança física);
Cópia em outro local: cópias de segurança podem ser guardadas em
locais diferentes. Um exemplo seria manter uma cópia em casa e outra no
escritório. Também existem empresas especializadas em manter áreas de
armazenamento com cópias de segurança de seus clientes. Nestes casos é
muito importante considerar a segurança física de suas cópias, como
discutido no item anterior;
Criptografia dos dados: os dados armazenados em uma cópia de segurança podem conter informações sigilosas. Neste caso, os dados que
contenham informações sigilosas devem ser armazenados em algum
formato criptografado;
DISPOSITIVOS
Disco rígido, disco duro ou HD (Hard Disc) é a parte do computador
onde são armazenadas as informações, ou seja, é a "memória"
propriamente dita. Caracterizado como memória física, não-volátil, que é
aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é
desligado.
O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal
recompostos por material magnético onde os dados são gravados através
de cabeças, e revestido externamente por uma proteção metálica que é
presa ao gabinete do computador por parafusos. Também é chamado de
HD (Hard Disk) ou Winchester. É nele que normalmente gravamos dados
(informações) e a partir dele lançamos e executamos nossos programas
mais usados.
Memória RAM (Random Access Memory) é um tipo de memória de
computador. É a memória de trabalho, na qual são carregados todos os
programas e dados usados pelo utilizador. Esta é uma memória volátil, e
será perdido o seu conteúdo uma vez que a máquina seja desligada. Pode
ser SIMM, DIMM, DDR etc. É medida em bytes, kilobytes (1 Kb = 1024 ou
210 bytes), megabytes (1 Mb = 1024 Kb ou 220 bytes).
Diretório
Compartimentação lógica destinada a organizar os diversos arquivos
de programas em uma unidade de armazenamento de dados de um computador (disco rígido, disquete ou CD). Nos sistemas operacionais do
Windows e do Macintosh, os diretórios são representados por pastas
Disco flexível
Mesmo que disquete. É um suporte para armazenamento magnético de
dados digitais que podem ser alterados ou removidos. É um disco de plástico, revestido com material magnético e acondicionado em uma caixa plástica quadrada. Sua capacidade de armazenamento é 1,44Mb.
Disquete
Mesmo que disco flexível. É um suporte para armazenamento magnético de dados digitais que podem ser alterados ou removidos. É um disco de
plástico, revestido com material magnético e acondicionado em uma caixa
plástica quadrada. Sua capacidade de armazenamento é 1,44Mb.
Documento
O mesmo que arquivo. Todo o trabalho feito em um computador e gravado em qualquer meio de armazenamento, que pode ser um disco rígido,
um disquete ou um CD-Rom, de modo que fique gravado para ser consultado depois.
Drivers
Itens de software que permitem que o computador se comunique com
um periférico específico, como uma determinada placa. Cada periférico
exige um driver específico.
CD-ROM
O CD-ROM - Compact Disc, Read-Only Memory - é um disco compacto, que funciona como uma memória apenas para leitura - e, assim, é uma
forma de armazenamento de dados que utiliza ótica de laser para ler os
dados.
Um CD-ROM comum tem capacidade para armazenar 417 vezes mais
dados do que um disquete de 3,5 polegadas. Hoje, a maioria dos programas vem em CD, trazendo sons e vídeo, além de textos e gráficos.
Drive é o acionador ou leitor - assim o drive de CD-ROM é o dispositivo
em que serão tocados os CD-ROMS, para que seus textos e imagens, suas
informações, enfim, sejam lidas pela máquina e devidamente processadas.
A velocidade de leitura é indicada pela expressão 2X, 4X, 8X etc., que
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APOSTILAS OPÇÃO
revela o número de vezes mais rápidos que são em relação aos sistemas
de primeira geração.
E a tecnologia dos equipamentos evoluiu rapidamente. Os drivers de
hoje em dia têm suas velocidades nominais de 54X e 56X.
A velocidade de acesso é o tempo que passa entre o momento em que
se dá um comando e a recuperação dos dados. Já o índice de transferência
é a velocidade com a qual as informações ou instruções podem ser deslocadas entre diferentes locais.
Há dois tipos de leitor de CD-ROM: interno (embutidos no computador);
e externo ligados ao computador, como se fossem periféricos).
Atualmente, o leitor de CD-ROM (drive de CD-ROM) é um acessório
multimídia muito importância, Presente em quase todos os computadores.
Os cds hoje em dia são muito utilizados para troca de arquivos, através
do uso de cds graváveis e regraváveis. Os cds somente podem ser gravados utilizando-se um drive especial de cd, chamado gravador de cd.
DVD – Rom
Os DVDs são muito parecidos com os cds, porém a sua capacidade de
armazenamento é muito maior, para se ter uma ideia, o DVD armazena
quase que 10 vezes mais que um cd comum.
Por terem uma capacidade tão grande de armazenamento, comportam
um conteúdo multimídia com facilidade, sendo muito usados para armazenar filmes e shows.
Os drives mais atuais permitem a gravação de dvds, porém o seu preço
ainda é muito alto para o uso doméstico, porém um drive muito utilizado
hoje em dia é o comb. Este drive possui a função de gravador de cd e leitor
de dvd.
VÍRUS E ANTIVÍRUS
O que são vírus de computador?
São programas desenvolvidos para alterar nociva e clandestinamente softwares instalados em um computador. Eles têm comportamento
semelhante ao do vírus biológico: multiplicam-se, precisam de um hospedeiro, esperam o momento certo para o ataque e tentam se esconder para
não ser exterminados. Estão agrupados em famílias (boot, arquivo e programa), com milhares de variantes.
Como os vírus de computador se propagam?
Os vírus de propagam por meio de disquetes e de arquivos compartilhados, pelas redes corporativas, por arquivos anexados em mensagens de correio eletrônico e pela Internet. A rede mundial é hoje a principal
via de propagação dos vírus -principalmente os de macro e os chamados
"Cavalos de Tróia"-, pois ela permite que os usuários de computador façam
download de vários programas e arquivos de fontes nem sempre confiáveis.
Como os vírus são ativados?
Para ativar um vírus, é preciso rodar (executar) o programa infectado. Quando você executa o código do programa infectado, o código do
vírus também é executado e tentará infectar outros programas no mesmo
computador e em outros computadores conectados a ele por rede.
Que tipos de arquivo podem espalhar vírus?
Todo o arquivo que contém códigos executáveis pode espalhar
vírus (.exe, .sys, .dat, .doc, .xls etc.). Os vírus podem infectar qualquer tipo
de código executável. Por exemplo: alguns vírus infectam códigos executáveis no setor de boot de disquetes ou na área de sistema dos discos rígidos.
Outros tipos de vírus, conhecidos como "vírus de macro", podem infectar
documentos que usam macros, como o processador de textos Word e a
planilha de cálculos Excel. Macros são códigos utilizados para automatizar
tarefas repetitivas dentro de um programa.
Arquivos de dados puros estão seguros. Isso inclui arquivos gráficos, como
.bmp, .gif e .jpg, bem como textos em formato .txt. Portanto, apenas olhar
arquivos de imagens não provocará a infecção do computador com um
vírus.
O que são hoaxes?
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São boatos espalhados por mensagens de correio eletrônico,
que servem para assustar o usuário de computador. Uma mensagem no email alerta para um novo vírus totalmente destrutivo que está circulando na
rede e que infectará o micro do destinatário enquanto a mensagem estiver
sendo lida ou quando o usuário clicar em determinada tecla ou link. Quem
cria a mensagem hoax normalmente costuma dizer que a informação partiu
de uma empresa confíavel, como IBM e Microsoft, e que tal vírus poderá
danificar a máquina do usuário. Desconsidere a mensagem.
O que são cavalos de Tróia?
São programas aparentemente saudáveis que carregam escondido o código de um vírus. Por exemplo: você faz um download do que
pensa ser um joguinho legal, mas quando executa o programa, ele apaga
arquivos de seus disco rígido ou captura a sua senha da Internet e a envia
por e-mail para outra pessoa.
O que são vírus de e-mail?
Não existem vírus de e-mail. O que existem são vírus escondidos em programas anexados ao e-mail. Você não infecta seu computador
só de ler uma mensagem de correio eletrônico escrita em formato texto
(.txt). Mas evite ler o conteúdo de arquivos anexados sem antes certificarse de que eles estão livres de vírus. Salve-os em um diretório e passe um
programa antivírus atualizado. Só depois abra o arquivo.
O que fazer para evitar os vírus?
Existem vacinas para os vírus de computador. São os softwares
antivírus, que podem ser usados também como um antídoto em máquinas
já infectadas. Existem vários programas no mercado, que são atualizados
constantemente. Antes de comprar um ou baixar uma versão da Internet,
verifique se o software é certificado pelo ICSA (Internetional Computer
Security Association), uma entidade mundial que testa e aprova a qualidade
dos softwares antivírus e de outros programas de segurança.
4. INTERNET: CONCEITOS BÁSICOS E UTILIZAÇÃO DE
FERRAMENTAS DE NAVEGAÇÃO.
O que é uma Intranet?
Vamos imaginar que você seja o diretor de informática de uma companhia global. A diretora de comunicações precisa de sua ajuda para resolver
um problema. Ela tem de comunicar toda a política da empresa a funcionários em duas mil localidades em 50 países e não conhece um meio eficaz
para fazê-lo.
1. O serviço de correio é muito lento.
2. O correio eletrônico também consome muito tempo porque exige
atualizações constantes dos endereços dos funcionários.
3. O telefone é caro e consome muito tempo, além de apresentar o
mesmo problema do caso anterior.
4. O fax também é muito caro e consome tempo, pelas mesmas razões.
5. Os serviços de entrega urgente de cartas e pacotes oferecido por
algumas empresas nos Estados Unidos não é prático e é bastante
dispendioso em alguns casos.
6. A videoconferência também apresenta um custo muito alto.
Você já agilizou a comunicação com pessoas fora da empresa disponibilizando um site Web externo e publicando informações para a mídia e
analistas. Com essas mesmas ferramentas, poderá melhorar a comunicação com todos dentro da empresa. De fato, uma Internei interna, ou Intranet, é uma das melhores coisas para proporcionar a comunicação dentro
das organizações.
Simplificando, trata-se de uma Internet particular dentro da sua organização. Um firewall evita a entrada de intrusos do mundo exterior. Uma
Intranet é uma rede interna baseada no protocolo de comunicação TCP/IP,
o mesmo da Internet. Ela utiliza ferramentas da World Wide Web, como a
linguagem de marcação por hipertexto, Hypertext Markup Language
(HTML), para atribuir todas as características da Internet à sua rede particular. As ferramentas Web colocam quase todas as informações a seu alcan-
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APOSTILAS OPÇÃO
ce mediante alguns cliques no mouse. Quando você da um clique em uma
página da Web, tem acesso a informações de um outro computador, que
pode estar em um país distante. Não importa onde a informação esteja:
você só precisa apontar e dar um clique para obtê-la. Um procedimento
simples e poderoso.
Pelo fato de as Intranets serem de fácil construção e utilização, tornamse a solução perfeita para conectar todos os setores da sua organização
para que as informações sejam compartilhadas, permitindo assim que seus
funcionários tomem decisões mais consistentes, atendendo melhor a seus
clientes.
HISTÓRIA DAS INTRANETS
De onde vêm as Intranets? Vamos começar pela história da Internet e
da Web, para depois abordar as Intranets.
Primeiro, a Internet
O governo dos Estados Unidos criou a Internet na década de 70, por
razões de segurança nacional. Seu propósito era proteger as comunicações
militares, caso ocorresse um ataque nuclear. A destruição de um computador não afetaria o restante da rede. Na década seguinte, a Fundação
Nacional de Ciência (Nacional Science Foundation — NSF) expandiu a
rede para as universidades, a fim de fornecer aos pesquisadores acesso
aos caros supercomputadores e facilitar a pesquisa.
No começo da década de 90, a NSF permitiu que a iniciativa privada
assumisse a Internet, causando uma explosão em sua taxa de crescimento.
A cada ano, mais e mais pessoas passam a usar a Internet, fazendo com
que o comércio na Web continue a se expandir.
A INTRANET
Com a introdução do Mosaic em 1993, algumas empresas mostraram
interesse pela força da Web e desse programa. A mídia noticiou as primeiras organizações a criar webs internas, entre as quais a Lockheed, a
Hughes e o SÃS Instituto. Profissionais provenientes do ambiente acadêmico sabiam do que as ferramentas da Internet eram capazes e tentavam
avaliar, por meio de programas pilotos, seu valor comercial. A notícia se
espalhou, despertando o interesse de outras empresas.
Essas empresas passaram a experimentar a Internet, criando gateways
(portal, porta de entrada) que conectavam seus sistemas de correio eletrônico com o resto do mundo. Em seguida, surgiram os servidores e navegadores para acesso à Web. Descobriu-se então o valor dessas ferramentas
para fornecer acesso a informações internas. Os usuários passaram a
colocar seus programas e sua documentação no servidor da web interna,
protegidos do mundo exterior. Mais tarde, quando surgiram os grupos de
discussão da Internet, percebeu-se o valor dos grupos de discussão internos. Este parece ser o processo evolutivo seguido por muitas empresas.
Antes que pudéssemos perceber, essas ‘internets internas’ receberam
muitos nomes diferentes. Tornaram-se conhecidas como webs internas,
clones da Internet, webs particulares e webs corporativas. Diz-se que em
1994 alguém na Amdahl usou o termo Intranet para referir-se à sua Internet
interna. A mídia aderiu ao nome e ele passou a ser usado. existiam outras
pessoas que também usavam isoladamente esse termo. Acredito que esta
seja uma daquelas ideias que ocorrem simultaneamente em lugares diferentes. Agora é um termo de uso geral.
CRESCIMENTO DAS INTRANETS
A Internet, a Web e as Intranets têm tido um crescimento espetacular.
A mídia costuma ser um bom indicador, a única maneira de não ouvir falar
do crescimento da Internet e da Web é não tendo acesso a mídia, pois
muitas empresas de pequeno e praticamente todas de médio e grande
porte utilizam intranets. As intranets também são muito difundidas nas
escolas e nas Faculdades.
QUAIS SÃO AS APLICAÇÕES DAS INTRANETS?
A aplicabilidade das Intranets é quase ilimitada. Você pode publicar informações, melhorar a comunicação ou até mesmo usá-la para o groupware. Alguns usos requerem somente páginas criadas com HTML, uma linguagem simples de criação de páginas, mas outras envolvem programação
sofisticada e vínculos a bancos de dados. Você pode fazer sua Intranet tão
simples ou tão sofisticada quanto quiser. A seguir, alguns exemplos do uso
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de Intranets:
• Correio eletrônico
• Diretórios
• Gráficos
• Boletins informativos e publicações
• Veiculação de notícias
• Manuais de orientação
• Informações de benefícios
• Treinamento
• Trabalhos à distância (job postings)
• Memorandos
• Grupos de discussão
• Relatórios de vendas
• Relatórios financeiros
• Informações sobre clientes
• Planos de marketing, vídeos e apresentações
• Informações de produto
• Informações sobre desenvolvimento de produto e esboços
• Informações sobre fornecedores
• Catálogos de insumos básicos e componentes
• Informações de inventario
• Estatísticas de qualidade
• Documentação de usuários do sistema
• Administração da rede
• Gerência de ativos
• Groupware e workflow
COMO SE CONSTITUEM AS INTRANETS?
Cada Intranet é diferente, mas há muito em comum entre elas. Em algumas empresas, a Intranet é apenas uma web interna. Em outras, é uma
rede completa, que inclui várias outras ferramentas. Em geral, a Intranet é
uma rede completa, sendo a web interna apenas um de seus componentes.
Veja a seguir os componentes comuns da Intranet:
• Rede
• Correio eletrônico
• Web interna
• Grupos de discussão
• Chat
• FTP
• Gopher
• Telnet
Rede
Inicialmente abordaremos a rede, que é a parte mais complexa e essencial de uma Intranet. Ela pode constituir-se de uma ou de várias redes.
As mais simples são as locais (local área network — LAN), que cobrem um
único edifício ou parte dele. Os tipos de LANs são:
- Ethernet. São constituídas por cabos coaxiais ou cabos de par
trançado (tipo telefone padrão) conectados a um hub (eixo ou ponto central), que é o vigilante do tráfego na rede.
- Token Ring. Também compostas de cabos coaxiais ou de par trançado conectados a uma unidade de junção de mídia (Media Attachment Unit — MAU), que simula um anel. Os computadores no
anel revezam-se transmitindo um sinal que passa por cada um de
seus dispositivos, permitindo a retransmissão.
- Interface de fibra para distribuição de dados (Siber Distributed Data
Interface). Essas redes usam cabos de fibra ótica em vez dos de
par trançado, e transmitem um sinal como as redes Token Ring.
LANs sem fio (wireless) são uma tecnologia emergente, porém caras e
indicadas apenas para casos em que haja dificuldade de instalação de uma
rede com cabos.
SURGE A WEB
A World Wide Web foi criada por Tim Berners-Lee, em 1989, no Laboratório Europeu de Física de Partículas - CERN, passando a facilitar o
acesso às informações por meio do hipertexto, que estabelece vínculos
entre informações. Quando você dá um clique em uma frase ou palavra de
hipertexto, obtém acesso a informações adicionais. Com o hipertexto, o
computador localiza a informação com precisão, quer você esteja em seu
escritório ou do outro lado do mundo.
A Web é constituída por home pages, que são pontos de partida para a
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localização de informações. Os vínculos de hipertexto nas home pages dão
acesso a todos os tipos de informações, seja em forma de texto, imagem,
som e/ou vídeo.
Para facilitar o acesso a informações na Web, Marc Andreessen e alguns colegas, estudantes do Centro Nacional de Aplicações para Supercomputadores (National Center for Supercomputing Applications - NCSA),
da Universidade de Illinois, criaram uma interface gráfica para o usuário da
Web chamada Mosaic. Eles a disponibilizaram sem nenhum custo na
Internet e, assim que os usuários a descobriam, passavam a baixá-la para
seus computadores; a partir daí, a Web decolou.
INTERNET
Computador e Comunicação
O computador vem se tornando uma ferramenta cada vez mais importante para a comunicação. Isso ocorre porque todos eles, independentemente de marca, modelo, tipo e tamanho, têm uma linguagem comum: o
sistema binário.
Pouco a pouco, percebeu-se que era fácil trocar informações entre
computadores. Primeiro, de um para outro. Depois, com a formação de
redes, até o surgimento da Internet, que hoje pode interligar computadores
de todo o planeta.
É claro que, além do custo da conexão, o candidato a internauta precisa ter um computador e uma linha telefônica ou conexão de banda larga. O
software necessário para o acesso geralmente é fornecido pelo provedor.
Da Rede Básica à Internet
A comunicação entre computadores torna possível desde redes simples até a Internet. Isso pode ser feito através da porta serial, uma placa de
rede, um modem, placas especiais para a comunicação Wireless ou as
portas USB ou Firewire. O backbone – rede capaz de lidar com grandes
volumes de dados – dá vazão ao fluxo de dados originados deste forma.
1. A porta serial é um canal para transmissão de dados presente em
praticamente todos os computadores. Muitos dispositivos podem
ser conectados ao computador através da porta serial, sendo que o
mais comum deles é o mouse. A porta serial pode também ser
usada para formar a rede mais básica possível: dois computadores
interligados por um cabo conectado a suas portas seriais.
3. Para que uma rede seja realmente útil, é preciso que muitos computadores possam ser interligados ao mesmo tempo. Para isso, é
preciso instalar em cada computador um dispositivo chamado placa de rede. Ela permitirá que muitos computadores sejam interligados simultaneamente, formando o que se chama de uma rede local, ou LAN (do inglês Local Area Network). Se essa LAN for ligada
à Internet, todos os computadores conectados à LAN poderão ter
acesso à Internet. É assim que muitas empresas proporcionam
acesso à Internet a seus funcionários.
3. O usuário doméstico cujo computador não estiver ligado a nenhuma LAN precisará de um equipamento chamado modem. O modem (do inglês (modulator / demodulator) possibilita que computadores se comuniquem usando linhas telefônicas comuns ou a banda larga. O modem pode ser interno (uma placa instalada dentro
do computador) ou externo (um aparelho separado). Através do
modem, um computador pode se conectar para outro computador.
Se este outro computador for um provedor de acesso, o usuário
doméstico também terá acesso à Internet. Existem empresas comerciais que oferecem esse serviço de acesso à Internet. Tais empresas mantêm computadores ligados à Internet para esse fim. O
usuário faz uma assinatura junto a um provedor e, pode acessar o
computador do provedor e através dele, a Internet. Alguns provedores cobram uma taxa mensal para este acesso.
A História da Internet
Muitos querem saber quem é o “dono” da Internet ou quem ou quem
administra os milhares de computadores e linhas que a fazem funcionar.
Para encontrar a resposta, vamos voltar um pouco no tempo. Nos anos 60,
quando a Guerra Fria pairava no ar, grandes computadores espalhados
pelos Estados Unidos armazenavam informações militares estratégicas em
função do perigo de um ataque nuclear soviético.
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Surgiu assim a ideia de interconectar os vários centros de computação
de modo que o sistema de informações norte-americano continuasse
funcionando, mesmo que um desses centros, ou a interconexão entre dois
deles, fosse destruída.
O Departamento de Defesa, através da ARPA (Advanced Research
Projects Agency), mandou pesquisar qual seria a forma mais segura e
flexível de interconectar esses computadores. Chegou-se a um esquema
chamado chaveamento de pacotes. Com base nisso, em 1979 foi criada a
semente do que viria a ser a Internet. A Guerra Fria acabou, mas a herança
daqueles dias rendeu bastante. O que viria a ser a Internet tornou-se uma
rede voltada principalmente para a pesquisa científica. Através da National
Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de
backbones, aos quais são conectadas redes menores.
Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares,
todos interligados. A eles são conectadas redes menores, de forma mais ou
menos anárquica. É nisso que consiste a Internet, que não tem um dono.
Software de Comunicação
Até agora, tratamos da comunicação entre computadores do ponto de
vista do equipamento (hardware). Como tudo que é feito com computadores, a comunicação requer também programas (software). O programa a
ser utilizado depende do tipo de comunicação que se pretende fazer.
Os sistemas operacionais modernos geralmente são acompanhados de
algum programa básico de comunicação. Por exemplo, o Internet Explorer
acompanha o Windows.
Com programas desse tipo é possível acessar:
- Um computador local utilizando um cabo para interconectar as portas seriais dos dois computadores;
- Um computador remoto, através da linha telefônica, desde que os
dois computadores em comunicação estejam equipados com modens.
Além desses programas de comunicação de uso genérico, existem outros mais especializados e com mais recursos. Geralmente, quando você
compra um computador, uma placa fax modem ou um modem externo eles
vêm acompanhados de programas de comunicação. Esses programas
podem incluir também a possibilidade de enviar e receber fax via computador.
Resumo
Uma rede que interliga computadores espalhados por todo o mundo.
Em qualquer computador pode ser instalado um programa que permite o
acesso à Internet. Para este acesso, o usuário precisa ter uma conta junto a
um dos muitos provedores que existem hoje no mercado. O provedor é o
intermediário entre o usuário e a Internet.
MECANISMOS DE CADASTRAMENTO E ACESSO A REDE
Logon
Significado: Procedimento de abertura de sessão de trabalho em um
computador. Normalmente, consiste em fornecer para o computador um
username (também chamado de login) e uma senha, que serão verificados
se são válidos, ou não. Pode ser usado para fins de segurança ou para que
o computador possa carregar as preferências de um determinado usuário.
Login - É a identificação de um usuário para um computador. Outra
expressão que tem o mesmo significado é aquele tal de "User ID" que de
vez em quando aparece por aí.
Username (Nome do Usuário) ou ID
• Significado: Nome pelo qual o sistema operacional identifica o
usuário.
• usenet - Conjunto dos grupos de discussão, artigos e computadores que os transferem. A Internet inclui a Usenet, mas esta pode
ser transportada por computadores fora da Internet.
• user - O utilizador dos serviços de um computador, normalmente
registado através de um login e uma password.
• Senha é a segurança utilizada para dar acesso a serviços privados.
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PROTOCOLOS E SERVIÇOS DE INTERNET
Site - Um endereço dentro da Internet que permite acessar arquivos e
documentos mantidos no computador de uma determinada empresa, pessoa, instituição. Existem sites com apenas um documento; o mais comum,
porém, principalmente no caso de empresas e instituições, é que tenha
dezenas ou centenas de documentos. O site da Geocities, por exemplo, fica
no endereço http://www.geocities.com
A estrutura de um site
Ao visitar o site acima, o usuário chegaria pela entrada principal e escolheria o assunto que lhe interessa. Caso procure informações sobre móveis,
primeiro seria necessário passar pela página que fala dos produtos e só
então escolher a opção Móveis. Para facilitar a procura, alguns sites colocam ferramentas de busca na home page. Assim, o usuário pode dizer qual
informação está procurando e receber uma relação das páginas que falam
daquele assunto.
As ligações entre as páginas, conhecidas como hyperlinks ou ligações
de hipertexto, não ocorrem apenas dentro de um site. Elas podem ligar
informações armazenadas em computadores, empresas ou mesmo continentes diferentes. Na Web, é possível que uma página faça referência a
praticamente qualquer documento disponível na Internet.
Ao chegar à página que fala sobre os móveis da empresa do exemplo
acima, o usuário poderia encontrar um link para uma das fábricas que
fornecessem o produto e conferir detalhes sobre a produção. De lá, poderia
existir uma ligação com o site de um especialista em madeira e assim por
diante.
Na Web, pode-se navegar entre sites diferentes
O que faz essa malha de informações funcionar é um sistema de endereçamento que permite a cada página ter a sua própria identificação. Assim,
desde que o usuário saiba o endereço correto, é possível acessar qualquer
arquivo da rede.
Na Web, você vai encontrar também outros tipos de documentos além
dessas páginas interligadas. Vai poder acessar computadores que mantém
programas para serem copiados gratuitamente, conhecidos como servidores de FTP, grupos de discussão e páginas comuns de texto.
URL - A Web tem um sistema de endereços específico, também chamado de URL (Uniform Resource Locator, localizador uniforme de recursos). Com ele, é possível localizar qualquer informação na Internet. Tendo
em mão o endereço, como http://www.thespot.com, você pode utilizá-lo no
navegador e ser transportado até o destino. O endereço da página, por
exemplo, é http://www.uol.com.br/internet/fvm/url.htm
Você pode copiá-lo e passar para um amigo.
Cada parte de um endereço na Web significa o seguinte:
http://www.uol.com.br/internet/fvm/url.htm
Onde:
http://
É o método pelo qual a informação deve ser buscada. No caso, http:// é
o método utilizado para buscar páginas de Web. Você também vai encontrar outras formas, como ftp:// (para entrar em servidores de FTP), mailto:
(para enviar mensagens) e news: (para acessar grupos de discussão),
entre outros.
www.uol.com.br
É o nome do computador onde a informação está armazenada, também chamado de servidor ou site. Pelo nome do computador você pode
antecipar que tipo de informação irá encontrar. Os que começam com www
são servidores de Web e contém principalmente páginas de hipertexto.
Quando o nome do servidor começar com ftp, trata-se de um lugar onde
pode-se copiar arquivos. Nesse caso, você estará navegando entre os
diretórios desse computador e poderá copiar um programa imediatamente
para o seu micro.
/internet/fvm/
É o diretório onde está o arquivo. Exatamente como no seu computador a informação na Internet está organizada em diretórios dentro dos
servidores.
sistema _enderecos.htm
É o nome do arquivo que será trazido para o seu navegador. Você deve prestar atenção se o nome do arquivo (e dos diretórios) estão escritos
em maiúsculas ou minúsculas. Na maior parte dos servidores Internet, essa
diferença é importante. No exemplo acima, se você digitasse o nome do
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arquivo como URL.HTM ou mesmo Url.Htm, a página não seria encontrada.
Outro detalhe é a terminação do nome do arquivo (.htm). Ela indica o tipo
do documento. No caso, htm são páginas de Web. Você também vai encontrar documentos hipertexto como este com a extensão htm, quando se trata
de páginas produzidas em um computador rodando Windows. Outros tipos
de arquivos disponíveis na Internet são: txt (documentos comuns de texto),
exe (programas) zip, tar ou gz (compactados), au, aiff, ram e wav (som) e
mov e avi (vídeo).
e-mail, correio:
• Significado: local em um servidor de rede no qual ficam as mensagens, tanto enviadas quanto recebidas, de um dado usuário.
• e-mail - carta eletrônica.
• Grupos - Uma lista de assinantes que se correspondem por correio
eletrônico. Quando um dos assinantes escreve uma carta para um
determinado endereço eletrônico (de gestão da lista) todos os outros a recebem, o que permite que se constituam grupos (privados)
de discussão através de correio eletrônico.
• mail server - Programa de computador que responde automaticamente (enviando informações, ficheiros, etc.) a mensagens de correio eletrônico com determinado conteúdo.
HTTP (Hypertext Transfer Protocol)
Significado: Este protocolo é o conjunto de regras que permite a transferência de informações na Web e permite que os autores de páginas de
hipertextos incluam comandos que possibilitem saltos para recursos e
outros documentos disponíveis em sistemas remotos, de forma transparente para o usuário.
HTML - Hypertext Markup Language. É uma linguagem de descrição
de paginas de informacao, standard no WWW, podendo-se definir páginas
que contenham informação nos mais variados formatos: texto, som, imagens e animações.
HTTP - Hypertext Transport Protocol. É o protocolo que define como é
que dois programas/servidores devem interagir, de maneira a transferirem
entre si comandos ou informação relativos a WWW.
Newsgroup - Um grupo de news, um fórum ou grupo de discussão.
NOVAS TECNOLOGIAS
Cabo de fibra ótica – Embora a grande maioria dos acessos à internet
ainda ocorra pelas linhas telefônicas, em 1999 começou a ser implantada
no Brasil uma nova tecnologia que utiliza cabos de fibra ótica. Com eles, a
conexão passa a se realizar a uma velocidade de 128, 256 e 512 kilobites
por segundo (kbps), muito superior, portanto, à feita por telefone, a 33 ou
56 kps. Assim, a transferência dos dados da rede para o computador do
usuário acontece muito mais rapidamente.
Internet2 –Voltada para projetos nas áreas de saúde, educação e administração pública, oferece aos usuários recursos que não estão disponíveis na internet comercial, como a criação de laboratórios virtuais e de
bibliotecas digitais. Nos EUA, já é possível que médicos acompanhem
cirurgias a distância por meio da nova rede. Esta nova rede oferece velocidades muito superiores a da Internet, tais como 1 Megabites por segundo e
velocidades superiores. Sua transmissão é feita por fibras óticas, que
permitem trocas de grandes quantidades de arquivos e informações de uma
forma mais rápida e segura que a Internet de hoje em dia.
No Brasil, a internet2 interliga os computadores de instituições públicas
e privadas, como universidades, órgãos federais, estaduais e municipais,
centros de pesquisas, empresas de TV a cabo e de telecomunicação.
FERRAMENTAS E APLICATIVOS COMERCIAIS DE NAVEGAÇÃO, DE
CORREIO ELETRÔNICO, DE GRUPOS DE DISCUSSÃO, DE BUSCA E
PESQUISA
MECANISMOS DE BUSCA
As informações na internet estão distribuídas entre inúmeros servidores, armazenadas de formas diversas. As páginas Web constituem o recurso hipermídia da rede, uma vez que utilizam diversos recursos como hipertextos, imagens, gráficos, sons, vídeos e animações.
Buscar informações na rede não é uma tarefa difícil, ao contrário, é
possível encontrar milhões de referências a um determinado assunto. O
problema, contudo, não é a falta de informações, mas o excesso.
Os serviços de pesquisa operam como verdadeiros bibliotecários, que
nos auxiliam a encontrar as informações que desejamos. A escolha de um
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“bibliotecário” específico, depende do tipo de informações que pretendemos
encontrar. Todos os mecanismos de busca têm a mesma função, encontrar
informações; porém nem todos funcionam da mesma maneira Vistos de
uma forma simplificada, os mecanismos de busca têm três componentes
principais:
1. Um programa de computador denominado robot, spider, crawler,
wanderer, knowbot, worm ou web-bot. Aqui, vamos chamá-los
indistintamente de robô. Esse programa "visita" os sites ou páginas
armazenadas na web. Ao chegar em cada site, o programa robô
"pára" em cada página dele e cria uma cópia ou réplica do texto
contido na página visitada e guarda essa cópia para si. Essa cópia
ou réplica vai compor a sua base de dados.
2. O segundo componente é a base de dados constituída das cópias
efetuadas pelo robô. Essa base de dados, às vezes também denominada índice ou catálogo, fica armazenada no computador,
também chamado servidor do mecanismo de busca.
3. O terceiro componente é o programa de busca propriamente dito.
Esse programa de busca é acionado cada vez que alguém realiza
uma pesquisa. Nesse instante, o programa sai percorrendo a base
de dados do mecanismo em busca dos endereços - os URL - das
páginas que contém as palavras, expressões ou frases informadas
na consulta. Em seguida, os endereços encontrados são apresentados ao usuário.
Funções básicas de um sistema de busca.
Esses três componentes estão estreitamente associados às três funções básicas de um sistema de busca:
♦ a análise e a indexação (ou "cópia") das páginas da web,
♦ o armazenamento das "cópias" efetuadas e
♦ a recuperação das páginas que preenchem os requisitos indicados
pelo usuário por ocasião da consulta.
Para criar a base de dados de um mecanismo de busca, o programa robô
sai visitando os sites da web. Ao passar pelas páginas de cada site, o robô
anota os URL existentes nelas para depois ir visitar cada um desses URL.
Visitar as páginas, fazer as cópias e repetir a mesma operação: cópia e
armazenamento, na base de dados, do que ele encontrar nesses sites. Essa
é uma das formas de um mecanismo de busca encontrar os sites na web.
A outra maneira de o mecanismo de busca encontrar os sites na web é
o "dono" do site informar, ao mecanismo de busca, qual o endereço, o URL,
do site. Todos os mecanismos de buscas têm um quadro reservado para o
cadastramento, submissão ou inscrição de novas páginas. É um hiperlink
que recebe diversas denominações conforme o sistema de busca. Veja
alguns exemplos.
Nome do hiperlink
Mecanismos de busca
Acrescente uma URL
RadarUol
Cadastre a sua página no Radix
Radix
Inserir site
Zeek
Nos sites de língua inglesa, usam-se, geralmente, hiperlinks denominados List your site, Add URL ou Add a site.
Resumindo: num mecanismo de busca, um programa de computador
visita as páginas da web e cria cópias dessas páginas para si. Essas cópias
vão formar a sua base de dados que será pesquisada por ocasião de uma
consulta.
Alguns mecanismos de busca:
Radix
RadarUol
AltaVista
Fast Search
Excite
Snap
HotBot
Radix
Google
Aol.Com
Northern Light
WebCrawler
NAVEGADOR INTERNET
Histórico da Internet
A Internet começou no início de 1969 sob o nome ARPANET (USA).
Abreviatura
Descrição
Gov.br
Entidades governamentais
Org.br
Entidades não-governamentais
Com.br
Entidades comerciais
Mil.br
Entidades militares
Composta de quatro computadores tinha como finalidade, demonstrar
as potencialidades na construção de redes usando computadores dispersos
em uma grande área. Em 1972, 50 universidades e instituições militares
tinham conexões.
Hoje é uma teia de redes diferentes que se comunicam entre si e que
são mantidas por organizações comerciais e governamentais. Mas, por
mais estranho que pareça, não há um único proprietário que realmente
possua a Internet. Para organizar tudo isto, existem associações e grupos
que se dedicam para suportar, ratificar padrões e resolver questões operacionais, visando promover os objetivos da Internet.
A Word Wide Web
A Word Wide Web (teia mundial) é conhecida também como WWW,
uma nova estrutura de navegação pelos diversos itens de dados em vários
computadores diferentes. O modelo da WWW é tratar todos os dados da
Internet como hipertexto, “Link” isto é, vinculações entre as diferentes
partes do documento para permitir que as informações sejam exploradas
interativamente e não apenas de uma forma linear.
Programas como o Internet Explorer, aumentaram muita a popularidade
da Internet graças as suas potencialidades de examinador multimídia,
capaz de apresentar documentos formatados, gráficos embutidos, vídeo,
som e ligações ou vinculações e mais, total integração com a WWW.
Este tipo de interface poderá levá-lo a um local (site) através de um determinado endereço (Ex: www.apostilasopcao.com.br) localizado em qualquer local, com apenas um clique, saltar para a página (home page) de um
servidor de dados localizado em outro continente.
Navegação
Para podermos navegar na Internet é necessário um software navegador (browser) como o Internet Explorer ou Netscape (Estes dois são os
mais conhecidos, embora existam diversos navegadores).
Endereços na Internet
Todos os endereços da Internet seguem uma norma estabelecida pelo
InterNic, órgão americano pertencente a ISOC (Internet Society).
No Brasil, a responsabilidade pelo registro de Nomes de Domínios na
rede eletrônica Internet é do Comitê Gestor Internet Brasil (CG), órgão
responsável. De acordo com as normas estabelecidas, o nome do site, ou
tecnicamente falando o “nome do domínio”, segue a seguinte URL (Universal Resource Locator), um sistema universal de endereçamento, que permite que os computadores se localizem na Internet:
Exemplo: http://www.apostilasopcao.com.br
Onde:
1. http:// - O Hyper Text Transfer Protocol, o protocolo padrão que
permite que os computadores se comuniquem. O http:// é inserido
pelo browser, portanto não é necessário digitá-lo.
COMO EFETUAR UMA BUSCA NA INTERNET
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2. www – padrão para a Internet gráfica.
3. apostilasopcao – geralmente é o nome da empresa cadastrada junto ao Comitê Gestor.
4. com – indica que a empresa é comercial.
As categorias de domínios existentes na Internet Brasil são:
UTILIZANDO LINKS
A conexão entre páginas da Web é que caracteriza o nome World Wide
Web (Rede de Amplitude Mundial).
Basicamente, as páginas da Web são criadas em HTML (Hyper Text
Markup Language). Como essas páginas são hipertextos, pode-se fazer
links com outros endereços na Internet.
Os links podem ser textos ou imagens e quando se passa o mouse em
cima de algum, o ponteiro torna-se uma “mãozinha branca espalmada”,
bastando apenas clicar com o botão esquerdo do mouse para que se façam
links com outras páginas.
INTERNET EXPLORER 7
A compilação Internet Explorer 7 inclui melhoramentos de desempenho, estabilidade, segurança e compatibilidade de aplicações. Com esta
compilação, a Microsoft também introduziu melhoramentos estéticos e
funcionais à interface de utilizador, completou alterações na plataforma
CSS, adicionou suporte para idiomas e incluiu uma função de auto desinstalação no programa de configuração, que desinstala automaticamente
versões beta anteriores do Internet Explorer 7, tornando a desinstalação da
nova compilação ainda mais fácil.
Clicando na setinha você verá o seguinte menu
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
O botão atualizar tem como função rebaixar a página em execução, ou seja ver o que há de novo na mesma. Geralmente utilizado para
rever a página que não foi completamente baixada, falta figuras ou textos.
Home
O botão página inicial tem como função ir para a página que o seu navegador está configurado para abrir assim que é acionado pelo usuário,
geralmente o Internet Explorer está configurado para ir a sua própria página
na Microsoft, caso o usuário não adicionou nenhum endereço como página
principal.
Pesquisar
Este botão, é altamente útil pois clicando no mesmo Internet Explorer
irá abrir uma seção ao lado esquerdo do navegador que irá listar os principais, sites de busca na Internet, tal como Cadê, Google, Altavista etc. A
partir daqui será possível encontrar o que você está procurando, mas
veremos isto mais a fundo nas próximas páginas.
Favoritos
O botão favoritos contém os Websites mais interessantes definidos pelo usuário, porém a Microsoft já utiliza como padrão do IE 6 alguns sites
que estão na lista de favoritos.
Para você adicionar um site na lista de favoritos basta você clicar com
o botão direito em qualquer parte da página de sua escolha e escolher
adicionar a favoritos. Geralmente utilizamos este recurso para marcar
nossas páginas preferidas, para servir de atalho.
Histórico
O botão histórico exibe na parte esquerda do navegador quais foram os
sites visitados nas últimas semanas, ou dias com isso você pode manter
um controle dos sites que você passou nas últimas semanas e dias. Bastante útil para usuários que esqueceram o nome do site e desejam acessar
novamente.
Página
Note que os que estão em cima do que está marcado são as “próximas
páginas” (isso ocorre quando você volta várias páginas), e os que estão em
baixo são as páginas acessadas. E o Histórico é para ver o histórico,
últimos sites acessados.
Barra de endereço e botões atualizar e parar
O botão tem várias funções: Recortar
Copiar – Colar - Salvar Página - Enviar esta página através de e-mail
- Zoom Esta ferramenta aumenta o zoom da página fazendo com que ela
possa ficar ilegível. Esta outra ferramenta só precisa ser utilizada se você
não conseguir enxergar direito a letras ou imagens de um site - Tamanho
do texto, configura o tamanho da fonte da página - Ver código fonte,
visualiza o código fonte da página - Relatório Da Segurança, verifica se a
página contém diretivas de segurança ou certificadas digitais - Privacidade
da página, verifica se a página esta configurada de acordo com a sua
política de privacidade.
Impressão
Botão utilizado para imprimir a página da internet .
BOTÕES DE NAVEGAÇÕES
Voltar
Abaixo as funções de cada botão de seu navegador Internet Explorer
7.0 da Microsoft.
O botão acima possibilita voltar na página em que você acabou de sair
ou seja se você estava na página da Microsoft e agora foi para a da apostilasopcao, este botão lhe possibilita voltar para a da Microsoft sem Ter que
digitar o endereço (URL) novamente na barra de endereços.
Alternar entre as abas
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Clicando no ícone abre-se uma página mostrando todas as abas e suas respectivas páginas
Alternar entre as abas
Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas
Clicando no ícone abre-se uma página mostrando todas as abas e suas respectivas páginas
Avançar
O botão avançar tem a função invertida ao botão voltar citado acima.
Parar
O botão parar tem como função obvia parar o download da página em
execução, ou seja, se você está baixando uma página que está demorando
muito utilize o botão parar para finalizar o download.
Conhecimentos de Informática
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APOSTILAS OPÇÃO
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Com relação ao sistema de busca integrado, além dos mecanismos já
presentes em versões anteriores (Google, Yahoo! e Amazon, por exemplo),
é possível adicionar o sistema da Answers.com como padrão.
Segurança
Com relação à segurança,
1. A partir da versão 1.5 as atualizações para o Firefox são automáticas, liberando o usuário de prestar atenção a alertas de segurança
e aviso de novas correções para o navegador.
2. Foi criado um atalho para apagar rapidamente as informações
pessoais do usuário, incluindo o histórico de sites navegados, dados digitados em formulários da web, cookies, senhas que foram
gravadas, entre outros. O atalho está acessível clicando-se no menu "Ferramentas" - "Limpar dados pessoais" mas também pode ser
acionado pela combinação de teclas <Ctrl> <Shift> <Del>. E, para
os esquecidos, o Firefox pode ser configurado para remover esses
dados
automaticamente
sempre
que
for
fechado.
A instalação do Firefox cria ícones novos: na tela, (uma raposa
com cauda em fogo) ao lado do "Botão Iniciar".
Alternar entre as abas
Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas
Clicando no ícone abre-se uma página mostrando todas as abas e suas respectivas páginas
Download
É nada mais que baixar arquivos da Internet para seu computador
Upload em português significa carregar – é a transferência de um arquivo
do seu computador para outro computador.
Como efetuar download de uma figura na Internet.
a) Clique com o botão direito do mouse sobre a figura desejada;
b) Escola a opção Salvar figura como;
c) Escolha o nome e a pasta onde o arquivo será baixado;
d) Clique em Salvar.
Como efetuar download de arquivos na Internet
Alguns arquivos como jogos; músicas; papéis de parede; utilitários como antivírus etc.; são disponibilizados na Internet para download a partir de
links (texto destacado ou elemento gráfico), e o procedimento é parecido
com o download de figuras.
a) Clique no respectivo link de download;
b) Aparecerá uma tela com duas opções, Abrir arquivo ou Salvar arquivo em disco;
c) Escolha Salvar arquivo em disco;
d) Escolha a pasta de destino e logo em seguida clique em Salvar.
e) Observa-se a seguir uma Janela (de download em execução) que
mostra o tempo previsto e a porcentagem de transferência do arquivo. O tempo de transferência do arquivo varia de acordo com o
ser tamanho (byte, kilobyte, megabyte).
Extensões
O Firefox admite dezenas de "extensões", ou seja de programas que se
fundem a ele e que adicionam novos recursos ao navegador. Portanto,
cada internauta pode adicionar novos recursos e adaptar o Firefox ao seu
estilo de navegar. Ou seja, quem escolhe como o Firefox deve ser é o
usuário.
Como abrir o Navegador
Para abrir o programa deve-se clicar duplo no novo atalho que aparece
ao lado do botão "Iniciar" ou no ícone que aparece na tela, Ou clicar em
Botão Iniciar - Programas - Mozilla Firefox - Mozilla Firefox
Navegação com abas
O Firefox possibilita abrir várias páginas na mesma janela, em diferentes abas ou “orelhas” que aparecem logo abaixo da barra de navegação.
Assim o navegador não é carregado a cada vez que se abre uma página
em outra janela e o sistema economiza memória e ganha em estabilidade.
Portanto, para acessar a outra página basta clicar na sua respectiva
aba. Ou seja: - um "site", pode ficar, inteiro, dentro de uma única janela,
cada página em uma aba, ou - várias páginas, cujos endereços são diferentes, podem ficar em várias abas, na mesma janela.
MOZILLA FIREFOX
O Firefox da Fundação Mozilla, é um programa gratuito e de código
aberto, e constitui-se em uma alternativa viável de navegador ("browser"
para acessar a Internet).
Como outros programas freeware conta, no seu desenvolvimento, com
o auxílio de muitas pessoas, em todo o mundo, que contribuem para o
controle de qualidade do navegador, que o copiam, testam as principais
versões e sugerem melhorias.
O Firefox pode ser usado sozinho, mas nada impede que seja usado
simultaneamente com outro navegador, pois as suas configurações são
independentes. Note-se que no caso de usar dois programas, a escolha de
qual navegador deve ser o padrão do sistema fica a critério do usuário.
Algumas características
Desde a versão 1.5 houve várias melhorias no sistema de atualização,
navegação mais rápida, suporte a SVG ("Scalable Vector Graphics"), novas
versões de CSS (3), JavaScript na versão 1.6, uma nova janela de Favoritos, e melhorias no bloqueio de pop-ups, e várias correções de bugs.
Nota-se que a velocidade de abertura das páginas aumentou, tanto para novas páginas quanto para as já visitadas. Mesmo páginas complexas,
desenvolvidas com diversos recursos em Flash, DHTML e Shockwave,
carregam em tempo sensivelmente menor. E a tecnologia de recuperação
de páginas recentemente visitadas permite que, assim que você clicar no
botão Voltar (Back), o site seja carregado quase que instantaneamente.
Uma das alterações na interface é a possibilidade de reorganizar as
abas de navegação usando o recurso de arrastar e soltar, o que é útil para
quem abre muitas abas e quer deixar juntos sites relacionados entre si.
Conhecimentos de Informática
Como adicionar o botão “Nova aba” na barra de ferramentas
Clicar em Exibir - Barras de ferramentas - Personalizar.
Na janela de personalização arraste e solte o botão "Nova aba" em alguma barra de ferramentas.
Como abrir uma nova aba
Para abrir um link em uma nova aba: - clicar nele com o botão direito
do mouse e, no menu que aparece, selecionar “Abrir em nova aba”. ou Clicar no link mantendo pressionada a tecla Ctrl ou - Selecionar “Nova aba”
no "Arquivo" (ou pressionar as teclas <CTRL> e <T>) ou - Clicar no link
com o botão do meio (ou clique na rodinha do mouse). ou - Usar o botão
"Nova aba" na barra de ferramentas. ou - Dar um duplo clique em uma
região vazia da barra de abas.
Como trocar de aba utilizando o teclado
- Ir para a aba da esquerda: <CTRL> <Shift> <Tab> ou <CTRL>
<PgUp> - Ir para a aba da direita: <CTRL> <Tab> ou <CTRL> <PgDo>
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Como verificar a versão
Abrir o Firefox. Clicar em "Ajuda" - "Sobre o Mozilla Firefox". Na janela
que se abre verificar o número da versão.
Codificação de caracteres
Ao visualizar um "site", a acentuação pode aparecer toda confusa e caracteres estranhos podem estar presentes. É comum que letras com acentos e "ç" apareçam como "?" ou outros códigos. (Por exemplo: Sua codifica&ccedil;&atilde;o de caracteres est&aacute; errada).
Deve-se ressaltar que existem protocolos padrão que determinam a
codificação dos caracteres que devem ser respeitados pelas pessoas que
criam páginas para serem visualizadas na Internet.
Mas, se a página ou a mensagem de e-mail não informar a codificação
em que foi escrita, o texto pode aparecer não formatado corretamente.
Duas das mais importantes codificações são:
ISO: "International Standardization Organization". É o padrão ocidental, utilizado também no Brasil. Cada caractere só possui 1 byte
(8 bits), gerando um máximo de 256 caracteres.
- UTF-8: Padrão mundial, que pode ser usado em quase todos os
idiomas.
Cada caractere possui 2 bytes (16 bits), o que permite um valor máximo bem maior que o anterior: 65.536 caracteres.
Como determinar a codificação
No menu "Exibir" clicar em "Codificação" Selecionar Ocidental (ISO8859-1) e ver a página. Se ainda não estiver correta, selecionar Unicode
(UTF-8) e, novamente, e ver a página. Essas são as codificações mais
frequentes atualmente, mas há outras opções presentes que podem ser
testadas.
Como bloquear janelas de propagandas
O Firefox continua com um recurso excelente: a possibilidade de bloquear o aparecimento de janelas de propagandas, ou seja, a não permissão
do surgimento de propagandas no formato pop, janelas que abrem automaticamente, estourando na tela em sequência, por cima (pop up) ou por
baixo (pop under) da janela que ocupa o "site" que está sendo visualizado.
Evidentemente, em alguns sites é importante aparecerem janelas extras com informações relevantes (por exemplo, os sites dos bancos que
usam janelas pop para informar os horários de funcionamento das agências, em dias próximos a feriados).
Mas, é muito difícil (e chato, e oneroso) ter de aturar janelas pop gigantes aparecendo em qualquer "site", apenas com objetivo de propagandear
artigos ou serviços nos quais não se está interessado.
Há muitos programas para evitar tais anúncios, mas o Firefox já tem
uma opção interna para bloquear essas janelas.
Clicar em "Ferramentas" - "Opções"
Abrir o item "Conteúdos"
E selecionar "Bloquear janelas popup"
Conhecimentos de Informática
Quando uma janela popup for bloqueada, um ícone novo pode ser
exibido na barra de status, informando o bloqueio. Para visitar esse site,
deve-se clicar no ícone para desbloquear a popup.
Como alterar o tamanho do texto, ao visualizar um "site"
Se um determinado "site" tiver um tamanho de letra muito grande ou
muito pequeno, pode-se controlar a sua visualização:
Clicar em "Exibir" - Tamanho do texto e em Aumentar ou Diminuir ou
Clicar em <Ctrl> + para aumentar ou em <Ctrl> - para diminuir o tamanho
da fonte.
Lembrar que <Ctrl> 0 retorna pra o tamanho normal
Ordenar lista de sites favoritos
Para colocar a lista de favoritos em ordem alfabética, clicar em: Favoritos - Organizar - Exibir - "Ordenar pelo nome"
Como permitir Java e Java Script
Clicar em "Ferramentas" - "Opções" Abrir o item "Configurações" e selecionar "Permitir Java" e "Permitir JavaScript"
Como salvar uma página visitada
Vá no Menu Favoritos > Adicionar Página > OK
DOWNLOAD E UPLOAD
Download (significa descarregar, em português), é a transferência de
dados de um computador remoto para um computador local, o inverso de
upload. Por vezes, é também chamado de puxar (ex: puxar o arquivo) ou
baixar (baixar o arquivo). Tecnicamente, qualquer página da Internet que
você abre consiste em uma série de descarregamentos. O navegador
conecta-se com o servidor, descarrega as páginas HTML, imagens e outros
itens e as abre, confeccionando a página que você vê. Mas o termo descarregar tornou-se sinônimo de copiar arquivos de um servidor remoto para o
seu, porque quando o navegador não pode abrir um arquivo em sua janela
(como um executável por exemplo) ele abre a opção para que o mesmo
seja salvo por você, configurando um descarregamento.
Benefícios
Eles trazem arquivos favoráveis ao cotidiano e à diversão.
Prejuízos
Assim como podem favorecer, eles também podem danificar o computador, trazendo vírus, spams e outras pragas virtuais. Por isso, é preciso
cuidado. Legalmente é proibido descarregar qualquer coisa que viole os
Direitos Autorais (como músicas, imagens, vídeos, etc). Embora haja sempre exceções, o que deve ser analisado caso a caso. Problemas com spam
e vírus não são exclusividade do ato de fazer um download, alguns deles
espalham-se automaticamente por redes locais.
Dicas para maior segurança
Utilizar um antivírus é crucial, quanto maior poder maior segurança. É
recomendável também que se tenha um firewall e um antispyware
Upload
Upload é a transferência de dados de um computador local para um
servidor. Caso ambos estejam em rede, pode-se usar um servidor de FTP,
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HTTP ou qualquer outro protocolo que permita a transferência.
Definição
Caso o servidor de upload esteja na Internet, o usuário do serviço passa a dispor de um repositório de arquivos, similar a um disco rígido, disponível para acesso em qualquer computador que esteja na Internet.Upload é
parecido com Download, só que em vez de carregar arquivos para a sua
máquina, você os envia para o servidor.
Características
Os provedores gratuitos de upload variam bastante na sua política, capacidades e prazo de validade das transferências. Mas em geral todos
funcionam da seguinte forma: o usuário que envia o arquivo fornece o
endereço de e-mail (ou correio eletrônico) de um destinatário. Este recebe
uma mensagem de e-mail do servidor de upload, informando a disponibilidade do arquivo, junto com uma URL. Basta que ele então clique nessa
URL para receber o arquivo.
Gerenciamento de pop-ups e cookies
O pop-up é uma janela extra que abre no navegador ao visitar uma página ou clicar em um link específico. A pop-up é utilizada pelos criadores do
site para abrir alguma informação extra ou como meio de propaganda.
Como ativar o Bloqueador de pop-ups
Observação O Bloqueador de pop-ups está ativado por padrão. Você
precisará ativá-lo apenas se estiver desativado.
O Bloqueador de pop-ups pode ser ativado das seguintes maneiras:
• Sob solicitação.
• No menu Ferramentas.
• A partir das Opções da Internet.
Sob solicitação
Você pode ativar o Bloqueador de pop-ups ao ser solicitado a fazer isso antes que a primeira janela pop-up apareça.
No menu Ferramentas
Para configurar o Bloqueador de pop-ups no menu Ferramentas, execute as seguintes etapas:
6. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em
Internet Explorer.
4. No menu Ferramentas, aponte para Bloqueador de Pop-ups e
clique em Habilitar Bloqueador de Pop-ups para ativar o
Bloqueador de pop-ups ou em Desabilitar Bloqueador de Popups para desativá-lo.
Como definir as configurações do Bloqueador de pop-ups
As seguintes definições do Bloqueador de pop-ups podem ser configuradas:
Permitir lista de sites
Você pode permitir que as janelas pop-up abram em um site, adicionando esse site à lista de Sites permitidos. Para fazer isso, execute as
seguintes etapas:
1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em
Internet Explorer.
2. No menu Ferramentas, aponte para Bloqueador de Pop-ups e clique em Configurações do Bloqueador de Pop-ups.
3. Na caixa Endereços do site a ser permitido, digite o endereço do
site e clique em Adicionar.
4. Clique em Fechar.
Gerenciamento de Cookies
Um cookie é um grupo de dados trocados entre o navegador e o servidor de páginas, colocado num arquivo (ficheiro) de texto criado no computador do utilizador. A sua função principal é a de manter a persistência de
sessões HTTP. A utilização e implementação de cookies foi um adendo ao
HTTP e muito debatida na altura em que surgiu o conceito, introduzido pela
Netscape, devido às consequências de guardar informações confidenciais
num computador - já que por vezes pode não ser devidamente seguro,
como o uso costumeiro em terminais públicos.
Um exemplo é aquele cookie que um site cria para que você não precise digitar sua senha novamente quando for ao site outra vez. Outros sites
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podem utilizá-los para guardar as preferências do usuário, por exemplo,
quando o sítio lhe permite escolher uma cor de fundo para suas páginas.
Para excluir cookies específicos:
1 – Na guia ferramentas clique em Opções de Internet
2 – Guia Geral, clique no botão Configurações e logo após no botão
Exibir Arquivos.
3 – Na próxima janela, que será a unidade de disco rígido que está
sendo armazenado os cookies, localize o cookie que deseja excluir.
4 – Se desejar excluir mais de um cookie pressione CTRL à medida que
for clicando em cada cookie (esta operação faz com que você selecione um grupo de cookies).
5 – Aperte a tecla Delete.
6 – Ao terminar clique Ok.
Lembrete: Determinados sites da Internet armazenam seu nome de
membro, senha e outras informações pessoais. Assim ao excluir todos os
cookies o usuário deverá redigitar as senhas e outras informações dos sites
visitados.
O QUE SÃO "GRUPOS DE DISCUSSÃO" (NEWSGROUPS)
Grupos de discussão, Grupos de Notícias ou Newsgroups, são espécies de fóruns, como estes que você já conhece. As comunidades do Orkut
também seguem um molde parecido com os newsgroups, porém com
muitas limitações. São incomparavelmente inferiores aos newsgroups.
Tanto os fóruns da web como as comunidades do Orkut, você acessa pelo
seu navegador (Firefox, Internet Explorer, Netscape, etc.), através de um
endereço de uma página.
Entretanto, para acessar os newsgroups, você precisa de um leitor,
chamado newsreader (Leitor de Notícias). Um popular leitor de newsgroup,
é o Outlook Express, esse mesmo que vem com o Internet Explorer e você
usa para acessar seus e-mails, pois além de ser cliente de e-mail, ele tem
capacidade de acessar servidores de newsgroups, mas com algumas
limitações.
Em alguns casos, também é possível acessar os mesmos grupos de
discussão via navegador, mas isso se o administrador do servidor disponibilizar esse recurso. Porém, acessando via navegador, estaremos deixando
de usar o serviço newsgroup de fato, passando a utilizar um simples fórum
da Internet.
Operação
Basicamente, um newsgroup funciona assim:
1. Alguém envia uma mensagem para o grupo, posta ela.
2. Essa mensagem fica armazenada no servidor do news, e qualquer
pessoa que acessar o servidor e o grupo onde essa mensagem foi postada,
poderá visualizá-la, respondê-la, acrescentar algo, discordar, concordar,
etc. A resposta também fica armazenada no servidor, e assim como a
mensagem original, outras pessoas poderão "responder a resposta" da
mensagem original. Para entender melhor, veja um exemplo da estrutura de
um newsgroup, veja o exemplo na figura abaixo.
Cada servidor possui diversos grupos dentro dele, divididos por tema.
Atualmente, a maior rede brasileira de newgroups é a U-BR (http://u-br.tk).
A U-BR foi criada após o UOL ter passado a não disponibilizar mais acesso
via NNTP (via Gravity, Outlook Express, Agent, etc.) para não-assinantes.
De certa forma, isso foi bom, pois acabou "obrigando" os usuários a buscar
uma alternativa. Eis então que foi criada a U-BR.
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A grande vantagem da U-BR, é que ela não possui um servidor central,
ou seja, se um dos servidores dela ficar "fora do ar", você pode acessar
usando um outro servidor. Os temas (assuntos) disponíveis nos newsgroups em geral, variam desde Windows XP até Política, passando por
hardware em geral, sociologia, turismo, cidades, moutain-bike, música,
Jornada nas Estrelas, futebol, filosofia, psicologia, cidades, viagens, sexo,
humor, música e muito mais. É impossível não achar um tema que lhe
agrade.
Instalação configuração e criação de contas
Para acessar um news, você precisa usar um programa cliente, o
newsreader. Um dos mais populares é o Outlook Express, da Microsoft,
mas não é o melhor. Existem inúmeros programas disponíveis na Internet,
que possibilitam, a criação de grupos de discurções, entre eles destacamse o Gravity, da MicroPlanet.
Para usários do Linux, recomendo o Pan Newsreader (também disponível para Windows).
Para configurar uma conta de acesso no Outlook Express, vá no menu
Ferramentas > Contas > Adicionar > News. Siga os passos exibidos na
Tela, informando o servidor de sua preferência quando solicitado, veja no
exemplo:
CONFIGURAÇÃO DE UMA CONTA DE NEWSGROUP
MICROSFT OUTLOOK EXPRESS
Para configurar o acesso aos newsgroups, siga os passos referidos em
baixo:
No Microsoft Outlook Express, seleccionar Tools / Accounts
Clique em "Yes" para obter as mensagens dos newsgroups.
Aqui vai iniciar o processo de configuração da sua conta nos newsgroups. Para tal terá de preencher o nome e endereço de correio electrónico que pretende que apareçam nas mensagens, bem como o endereço de
servidor de newsgroups: news.iol.pt.
Nesta janela, poderá escolher quais pretende ver, clicando no "News"
desejado e posteriormente em "Subscribe". Depois de ter selecionado
todos os newsgroups que pretende visualizar, deverá clicar em "OK".
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Depois de selecionados, poderá encontrar os newsgroups escolhidos
na pasta news.iol.pt.
Aqui vai iniciar o processo de configuração da sua conta nos newsgroups. Para tal terá de preencher o nome e endereço de correio electrónico que pretende que apareçam nas mensagens, bem como o endereço de
servidor de newsgroups: news.iol.pt.
CORREIO ELETRÔNICO
MICROSOFT OFFICE OUTLOOK
Envie e receba e-mail; gerencie sua agenda, contatos e tarefas; e registre suas atividades usando o Microsoft Office Outlook.
Iniciando o Microsoft Office Outlook
Clique em Iniciar, Todos os programas, Microsoft Office, Microsoft Office Outlook.
Esta versão do Outlook inclui novos recursos criados para ajudá-lo a
acessar, priorizar e lidar com comunicação e informações, de forma a
otimizar o seu tempo e facilitar o gerenciamento do fluxo crescente de emails recebidos.
Experiência de E-mail Dinâmica. O Outlook ajuda você a ler, organizar, acompanhar e localizar e-mails com mais eficiência do que antigamente. O novo layout da janela exibe mais informações na tela de uma só vez,
mesmo em monitores pequenos. A lista de mensagens foi reprojetada para
utilizar o espaço de forma mais inteligente. Como resultado disso, você
perderá menos tempo com a navegação e dedicará mais tempo à realização de suas tarefas. O agrupamento automático de mensagens ajuda o
usuário a localizar e a ir para e-mails em qualquer lugar da lista com mais
rapidez do que antes. E você ainda pode mover ou excluir todas as mensagens em um grupo de uma vez.
Filtro de Lixo Eletrônico. O novo Filtro de Lixo Eletrônico ajuda a evitar muitos dos e-mails indesejáveis que você recebe todos os dias. Ele usa
a tecnologia mais avançada desenvolvida pelo Centro de Pesquisa da
Microsoft para avaliar se uma mensagem deve ser tratada como lixo eletrônico com base em vários fatores como, por exemplo, o horário em que a
mensagem foi enviada e o seu conteúdo. O filtro não identifica nenhum
remetente ou tipo de e-mail específico; ele se baseia no conteúdo da mensagem e faz uma análise avançada da estrutura da mensagem para determinar a probabilidade de ser ou não lixo eletrônico. Qualquer mensagem
detectada pelo filtro é movida para a pasta Lixo Eletrônico, de onde ela
pode ser recuperada ou revisada posteriormente. Você pode adicionar emails à Lista de Remetentes Confiáveis para garantir que as mensagens
desses remetentes nunca sejam tratadas como lixo eletrônico e pode ainda
bloquear mensagens de determinados endereços de e-mail ou nomes de
domínio adicionando o remetente à Lista de Remetentes Bloqueados.
Painel de Navegação. O Painel de Navegação é mais do que uma
simples lista de pastas: ele combina os recursos de navegação principal e
compartilhamento do Outlook em um local de fácil utilização. Em E-mail,
você encontrará mais pastas de e-mail do que antigamente. Além disso,
poderá adicionar suas pastas favoritas ao início da lista. Em Calendário,
você poderá exibir os calendários compartilhados de outras pessoas lado a
lado com o seu próprio calendário. Em Contatos, você verá a lista de todas
as pastas de contatos que poderá abrir (estejam elas armazenadas no seu
computador ou em um local da rede), bem como maneiras aperfeiçoadas
de exibir os contatos. Todos os oito módulos do Outlook possuem uma
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interface de usuário criada para ajudá-lo a encontrar rapidamente o que
você está procurando, na forma como você gosta de ver essa informação.
Painel de Leitura. O Painel de Leitura é o local ideal para ler e-mails,
sem a necessidade de abrir uma janela separada para cada mensagem.
Como um pedaço de papel, o Painel de Leitura é posicionado verticalmente. Esse layout é mais confortável e, em conjunto com a nova lista de
mensagens de várias linhas, significa que você pode ver quase o dobro do
conteúdo de um e-mail em um monitor do mesmo tamanho, se comparado
com o Painel de Visualização das versões anteriores do Outlook.
Sinalizadores Rápidos. Se você precisar responder a um e-mail, mas
não tiver tempo agora, clique no ícone do sinalizador ao lado da mensagem
para marcá-la com um Sinalizador Rápido. Os diversos sinalizadores coloridos facilitam a categorização das mensagens. A pasta denominada – Para
Acompanhamento" sempre contém uma lista atualizada de todas as mensagens marcadas com sinalizadores rápidos em cada pasta da caixa de
correio.
Organizar por Conversação. Se você receber muitos e-mails diariamente, poderá se beneficiar da opção de agrupamento denominada Organizar por Conversação. O modo de exibição Organizar por Conversação
mostra a lista de mensagens de uma forma orientada a conversação ou
"segmentada". Para que você leia os e-mails com mais rapidez, esse modo
de exibição mostra primeiro apenas as mensagens não lidas e marcadas
com Sinalizadores Rápidos. Cada conversação pode ser ainda mais expandida para mostrar todas as mensagens, inclusive os e-mails já lidos.
Para organizar as mensagens dessa forma, clique em Organizar por Conversação no menu Exibir.
Pastas de Pesquisa. As Pastas de Pesquisa contêm resultados de
pesquisa, atualizados constantemente, sobre todos os itens de e-mail
correspondentes a critérios específicos. Você pode ver todas as mensagens não lidas de cada pasta na sua caixa de correio em uma Pasta de
Pesquisa denominada "E-mails Não Lidos". Para ajudá-lo a reduzir o tamanho da caixa de correio, a Pasta de Pesquisa "E-mails Grandes" mostra os
maiores e-mails da caixa de correio, independentemente da pasta em que
eles estão armazenados. Você também pode criar suas próprias Pastas de
Pesquisa: escolha uma pasta na lista de modelos predefinidos ou crie uma
pesquisa com critérios personalizados e salve-a como uma Pasta de Pesquisa para uso futuro.
Calendários Lado a Lado. Agora você pode exibir vários calendários
lado a lado na janela Calendário do Outlook. Todos os calendários podem
ser vistos lado a lado: calendários locais, calendários de pastas públicas,
calendários de outros usuários ou lista de eventos da equipe do Microsoft
Windows® SharePoint™ Services. Os calendários são codificados por
cores para ajudá-lo a distingui-los.
Regras e Alertas. O Outlook o alertará da chegada de novos e-mails
na sua Caixa de Entrada exibindo uma notificação discreta na área de
trabalho, mesmo quando você estiver usando outro programa. É possível
criar rapidamente regras para arquivar e-mails com base na mensagem,
selecionando a mensagem e clicando em Criar Regra.
Modo de Transferência em Cachê. Se você usa o Microsoft Exchange
Server não precisa mais se preocupar com problemas causados por redes
lentas ou distantes. O Outlook pode baixar a caixa de correio para o seu
computador, reduzindo a necessidade de comunicação com o servidor de
e-mail. Se a rede ficar indisponível, o Outlook continuará utilizando as
informações já baixadas — e talvez você nem perceba a queda da rede. O
Outlook se adapta ao tipo de rede disponível, baixando mais itens de e-mail
em redes mais rápidas e oferecendo mais controle sobre os itens baixados
em redes lentas. Se usar o Outlook com o Microsoft Exchange Server, você
se beneficiará de uma redução significativa no tráfego da rede, que o
ajudará a obter as informações com mais rapidez.
Ícones de listas de mensagens do Outlook Express
Os ícones a seguir aparecem nos e-mails e indicam a prioridade das
mensagens, se as mensagens possuem arquivos anexados ou ainda se as
mensagens estão marcadas como lidas ou não lidas. Veja o que eles
significam:
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Clique em Email e o Assistente para conexão com a Internet irá se
abrir. Basta seguir as instruções para estabelecer uma conexão com um
servidor de e-mail ou de notícias e ir preenchendo os campos de acordo
com seus dados.
Como criar uma conta de e-mail
Para adicionar uma conta de e-mail em seu Outlook faça o seguinte:
1. Entre em contato com seu provedor de serviços de Internet ou do
administrador da rede local e informe-se sobre o tipo de servidor de
e-mail usado para a entrada e para a saída dos e-mails.
2. Você precisará saber o tipo de servidor usado : POP3 (Post Office
Protocol), IMAP (Internet Message Access Protocol) ou HTTP
(Hypertext Transfer Protocol). Precisa também saber o nome da
conta e a senha, o nome do servidor de e-mail de entrada e, para
POP3 e IMAP, o nome de um servidor de e-mail de saída, geralmente SMTP (Simple Mail Transfer Protocol)
Vamos à configuração:
3. No menu Ferramentas, clique em Contas.
Logo a seguir visualizaremos o assistente de configuração do Outlook,
posteriormente clique no botão adicionar- E-mail.
Observação:
Cada usuário pode criar várias contas de e-mail, repetindo o procedimento descrito acima para cada conta.
Compartilhar contatos
Para compartilhar contatos você tiver outras identidades (outras pessoas) usando o mesmo Outlook Express, poderá fazer com que um contato
fique disponível para outras identidades, colocando-o na pasta Contatos
compartilhados. Desta forma, as pessoas que estão em seu catálogo de
endereços "aparecerão" também para outras identidades de seu Outlook. O
catálogo de endereços contém automaticamente duas pastas de identidades: a pasta Contatos da identidade principal e uma pasta que permite o
compartilhamento de contatos com outras identidades, a pasta Contatos
compartilhados. Nenhuma destas pastas pode ser excluída. Você pode
criar um novo contato na pasta compartilhada ou compartilhar um contato
existente, movendo um de seus contatos para a pasta Contatos compartilhados.
1. Clique em Ferramentas/ Catálogo de Endereços.
Seu catálogo de endereços irá se abrir. Se você não estiver visualizando a pasta Contatos compartilhados à esquerda, clique em Exibir de seu Catálogo de Endereços, clique em Pastas e grupos.
Na lista de contatos, selecione o contato que deseja compartilhar.
Arraste o contato para a pasta Contatos compartilhados ou para uma
de suas subpastas.
Salvar um rascunho
Para salvar um rascunho da mensagem para usar mais tarde, faça o
seguinte:
1. Com sua mensagem aberta, clique em Arquivo.
2. A seguir, clique em Salvar.
Você também pode clicar em Salvar como para salvar uma mensagem
de e-mail em outros arquivos de seu computador no formato de e-mail
(.eml), texto (.txt) ou HTML (.htm ou html).
Abrir anexos
Para ver um anexo de arquivo, faça o seguinte:
1. No painel de visualização, clique no ícone de clipe de papel no cabeçalho da mensagem e, em seguida, clique no nome do arquivo.
Ou apenas clique no símbolo de anexo
Na parte superior da janela da mensagem, clique duas vezes no ícone
de anexo de arquivo no cabeçalho da mensagem.
(Quando uma mensagem tem um arquivo anexado, um ícone de clipe
de papel é exibido ao lado dela na lista de mensagens.)
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Salvar anexos
Para salvar um anexo de arquivo de seu e-mail, faça o seguinte:
1. Clique na mensagem que tem o arquivo que você quer salvar.
2. No menu Arquivo, clique em Salvar anexos.
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Para grupos de endereços, é preferível colocarmos todos eles no campo CCO e apenas um endereço no campo Para. Estaremos fazendo um
favor a quem recebe, além de não estarmos divulgando o endereço de
outras pessoas desnecessariamente.
3. É importante indicar no campo Assunto qual é o tema a ser tratado.
Uma indicação clara nessa linha ajuda na recepção da mensagem. Lembrese de que seu destinatário pode receber muitas mensagens e não presuma
que ele seja um adivinho. Colocar, por exemplo, apenas a palavra “informações” no campo assunto, não ajuda em nada. Especifique claramente o
conteúdo. Por exemplo: Informações sobre novo curso.
4. No espaço reservado à mensagem, especifique logo no início o
emissor e o receptor. Exemplo:
Prezado Cliente
Agradecemos aquisição de nossos produtos.
Grato.
Podemos sintetizar assim:
1. Sempre colocar o assunto.
2. Indique o emissor e o destinatário no corpo da mensagem.
3. Coloque apenas uma saudação.
4. Escreva a mensagem com palavras claras e objetivas.
5. Coloque em destaque (negrito, sublinhado, ou itálico) os aspectos
principais do e-mail.
6. Digite o seu nome completo ou nome da empresa.
7. Abaixo digite o seu e-mail (no caso do destinatário querer responder para você, ou guardar seu endereço).
8. Envie a mensagem.
3. Uma nova janela se abre. Clique no(s) anexo(s) que você quer salvar.
4. Antes de clicar em Salvar, confira se o local indicado na caixa abaixo é onde você quer salvar seus anexos. (Caso não seja, clique em
"Procurar" e escolha outra pasta ou arquivo.)
5. Clique em Salvar.
Como redigir um e-mail
A competitividade no mundo dos negócios obriga os profissionais a
uma busca cada vez maior de um diferencial em sua qualificação. Sabe-se
da importância de uma boa comunicação em nossos dias. Quantos não
vivem às voltas com e-mails, atas, cartas e relatórios?
A arte de se comunicar com simplicidade é essencial para compor
qualquer texto. Incluímos aqui todas e quaisquer correspondências comerciais, empresariais ou via Internet (correio eletrônico).
Uma correspondência tem como objetivo comunicar algo. Portanto, é
fundamental lembrar que a comunicação só será eficiente se transmitir ao
destinatário as ideias de modo simples, claro, objetivo, sem deixar dúvidas
quanto ao que estamos querendo dizer.
O e-mail é uma forma de comunicação escrita e, portanto, exige cuidado. A maior diferença entre um e-mail e uma correspondência via correio
tradicional está na forma de transmissão, sendo a primeira, indubitavelmente, mais rápida e eficiente.
Ao escrevermos um e-mail, sobretudo com finalidade comercial ou empresarial, devemos observar alguns pontos:
1. A forma como você escreve e endereça o e-mail permite que o destinatário interprete seu interesse e o quanto ele é importante para você.
O bom senso deve sempre prevalecer de acordo com o tipo de mensagem a ser transmitida. A natureza do assunto e a quem se destina o e-mail
determinam se a mensagem será informal ou mais formal. Em qualquer um
dos casos, os textos devem ser curtos, bastante claros, objetivos.
O alinhamento à esquerda facilita a leitura.
2. Quando vamos enviar um e-mail em nome de uma empresa ou organização, é conveniente deixar em destaque que se trata de uma comunicação institucional, o que não se faz necessário na correspondência tradicional, uma vez que esse aspecto é evidenciado pelo timbre, nome ou marca
já impresso no papel.
No caso dos e-mails, temos apenas os campos Para ou To e, para enviarmos com uma cópia para outra pessoa, preenchemos o campo CC
(Cópia Carbono).
Convém ressaltar que existe um outro campo que pode utilizado para
enviarmos uma cópia para outra pessoa, de modo que não seja exibido o
endereço em questão: é o campo CCO (Cópia Carbono Oculta).
Às vezes, recebemos um e-mail com uma lista enorme de destinatários, o que não é nada recomendável. Se quisermos enviar uma mesma
mensagem para um grande
Veja o exemplo:
Posteriormente basta clicar no botão enviar
Conhecimentos de Informática
Verificar novas mensagens
Para saber se chegaram novas mensagens, faça o seguinte:
Com seu Outlook aberto, clique em Enviar/receber na barra de ferramentas.
Os e-mail serão recebidos na caixa de entrada do Outlook, caso houver
algum e-mail a ser enviado, o mesmo será enviado automaticamente.
Pastas Padrões
As pastas padrões do Outlook não podem ser alteradas. Você poderá
criar outras pastas, mas não deve mexer nas seguintes pastas:
1. Caixa de Entrada: local padrão para onde vão as mensagens que
chegam ao seu Outlook. (Você pode criar pastas e regras para
mudar o lugar para o qual suas mensagens devam ser encaminhadas.).
2. Caixa de Saída: aqui ficam os e-mails que você já escreveu e que
vai mandar para o(s) destinatário(s).
3. Itens Enviados: nesta pasta ficam guardados os e-mails que você
já mandou.
4. Itens Excluídos: aqui ficam as mensagens que você já excluiu de
outra(s) pasta(s), mas continuam em seu Outlook.
5. Rascunhos: as mensagens que você está escrevendo podem ficar
guardadas aqui enquanto você não as acaba de compor definitivamente. Veja como salvar uma mensagem na pasta Rascunhos.
Criar novas pastas
Para organizar seu Outlook, você pode criar ou adicionar quantas pastas quiser.
1. No menu Arquivo, clique em Pasta.
2. Clique em Nova.
3. Uma nova janela se abrirá.
Na caixa de texto Nome da pasta, digite o nome que deseja dar à pasta
e, em seguida, selecione o local para a nova pasta.
Lembre-se de que o Outlook Express vai criar sua pasta nova dentro
daquela que estiver selecionada no momento. Se você selecionar, por
exemplo, "Caixa de Entrada" e solicitar uma nova pasta, esta será posicionada dentro da Caixa de Entrada.
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APOSTILAS OPÇÃO
Se o que você quer é uma nova pasta, independente das que você já
criou, selecione sempre o item Pastas Locais
Dê um nome e selecione o local onde quer que fique esta nova pasta
que você acabou de criar.
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4. No campo O seu Nome, preencha com o seu nome (ele aparecerá
na mensagem enviada ao destinatário). No campo Endereço e Correio:
digite o seu endereço eletrônico da USP e clique em Seguinte.
MOZILLA THUNDERBIRD
1. Para configurar sua conta no Thunderbird, ao abrir o programa, na
tela principal, clique no menu Ferramentas e em seguida em Configurar
contas...
2. Clique em Adicionar conta...
5. Selecione o tipo de recepção de sua preferência (recomendado
POP). No campo Servidor de Recepção: digite em letras minúsculas
pop.usp.br. No campo Enviar mensagens por este servidor SMTP:
digite em letras minúsculas smtp.usp.br.
Ao final, clique em Seguinte.
3. Selecione a opção Conta de Correio Eletrônico e clique em Seguinte.
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APOSTILAS OPÇÃO
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6. No campo Nome de utilizador:, digite seu login (sem @usp.br no final) do email USP. No campo Nome de utilizador do servidor SMTP:
,digite seu login novamente. Logo após, clique em Seguinte.
7. No campo Nome da conta: digite o seu endereço eletrônico da
USP e clique em Seguinte.
9. De volta à tela de Configuração de Conta, no menu do lado esquerdo, clique na opção Servidor de Saída (SMTP).
10. No campo que irá aparecer, selecione o item correspondente ao
smtp da usp e em seguida clique em Editar...
8. Clique em Concluir.
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APOSTILAS OPÇÃO
11. Na tela de configuração do Servidor SMTP que irá surgir, altere o
número da porta de 25 para 587.
12. Na área de Autenticação e Segurança abaixo, a opção Usar nome de utilizador e senha deve estar marcada (caso não esteja, marque-a),
e no campo Nome de utilizador:, logo abaixo, digite seu login (sem
@usp.br no final). No item Usar ligação segura: deixe marcada a opção
Não. Ao final, clique em OK.
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14. Marque a opção Deixar mensagens no servidor (para que, ao
baixar as mensagens, seja mantida uma cópia no email USP). Clique em
OK para finalizar.
15. Feche o Thunderbird e reabra-o novamente. Agora, basta clicar
em Obter correio no menu superior para enviar/receber suas mensagens.
Fonte: cce.usp.b
COMUNICAÇÃO: PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO E
REDE DE LOCAIS E REMOTAS
13. De volta à tela de Configuração de Conta, selecione a opção Configurações do Servidor no menu esquerdo (referente ao seu email
@usp.br).
Atualmente é praticamente impossível não se deparar com uma rede
de computadores, em ambientes relacionados à informática, principalmente
porque a maioria dos usuários de computadores se conectam a Internet que é a rede mundial de computadores.
As redes de computadores surgiram da necessidade de troca de informações, onde é possível ter acesso a um dado que está fisicamente localizado distante de você, por exemplo em sistemas bancários. Neste tipo de
sistema você tem os dados sobre sua conta armazenado em algum lugar,
que não importa onde, e sempre que você precisar consultar informações
sobre sua conta basta acessar um caixa automático.
As redes não são uma tecnologia nova. Existe desde a época dos primeiros computadores, antes dos PC‘s existirem, entretanto a evolução da
tecnologia permitiu que os computadores pudessem se comunicar melhor a
um custo menor.
Além da vantagem de se trocar dados, há também a vantagem de
compartilhamento de periféricos, que podem significar uma redução nos
custos de equipamentos. A figura abaixo representa uma forma de compartilhamento de impressora (periférico) que pode ser usado por 3 computadores.
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APOSTILAS OPÇÃO
É importante saber que quando nos referimos a dados, não quer dizer
apenas arquivos, mas qualquer tipo de informação que se possa obter de
um computador.
Os principais motivos que levam a implantação de uma rede de computadores são:
• Possibilitar o compartilhamento de informações (programas e dados) armazenadas nos computadores da rede;
• Permitir o compartilhamento de recursos associados às máquinas
interligadas;
• Permitir a troca de informações entre os computadores interligados;
• Permitir a troca de informações entre usuários dos computadores
interligados;
• Possibilitar a utilização de computadores localizados remotamente;
• Permitir o gerenciamento centralizado de recursos e dados;
Tipos de redes
Do ponto de vista da maneira com que os dados de uma rede são
compartilhados podemos classificar as redes em dois tipos básicos:
• Ponto-a-ponto: que é usado em redes pequenas;
• Cliente/servidor: que pode ser usado em redes pequenas ou em
redes grandes.
Esse tipo de classificação não depende da estrutura física usada pela
rede (forma como está montada), mas sim da maneira com que ela está
configurada em software.
Redes Ponto-a-Ponto
Esse é o tipo mais simples de rede que pode ser montada, praticamente todos os Sistemas Operacionais já vêm com suporte a rede ponto-aponto (com exceção do DOS). Nesse tipo de rede, dados e periféricos
podem ser compartilhados sem muita burocracia, qualquer micro pode
facilmente ler e escrever arquivos armazenados em outros micros e também usar os periféricos instalados em outros PC‘s, mas isso só será possível se houver uma configuração correta, que é feita em cada micro. Ou
seja, não há um micro que tenha o papel de servidor da rede, todos micros
podem ser um servidor de dados ou periféricos.
Apesar de ser possível carregar programas armazenados em outros
micros, é preferível que todos os programas estejam instalados individualmente em cada micro. Outra característica dessa rede é na impossibilidade
de utilização de servidores de banco de dados, pois não há um controle de
sincronismo para acesso aos arquivos.
Vantagens e Desvantagens de uma rede Ponto-a-Ponto:
• Usada em redes pequenas (normalmente até 10 micros);
• Baixo Custo;
• Fácil implementação;
• Baixa segurança;
• Sistema simples de cabeamento;
• Micros funcionam normalmente sem estarem conectados a rede;
• Micros instalados em um mesmo ambiente de trabalho;
• Não existe um administrador de rede;
• Não existe micros servidores;
• A rede terá problemas para crescer de tamanho.
Redes Cliente/Servidor
Este tipo de rede é usado quando se deseja conectar mais de 10 computadores ou quando se deseja ter uma maior segurança na rede. Nesse
tipo de rede aparece uma figura denominada servidor. O servidor é um
computador que oferece recursos especializados, para os demais micros da
rede, ao contrário do que acontece com a rede ponto-a-ponto onde os
computadores compartilham arquivos entre si e também podem estar
fazendo um outro processamento em conjunto.
A grande vantagem de se ter um servidor dedicado é a velocidade de
resposta as solicitações do cliente (computador do usuário ou estações de
trabalho), isso acontece porque além dele ser especializado na tarefa em
questão, normalmente ele não executa outras tarefas. Em redes onde o
desempenho não é um fator importante, pode-se ter servidores não dedicados, isto é, micros servidores que são usados também como estação de
trabalho.
Conhecimentos de Informática
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Outra vantagem das redes cliente/servidor é a forma centralizada de
administração e configuração, o que melhora a segurança e organização da
rede.
Para uma rede cliente/servidor podemos ter vários tipos de servidores
dedicados, que vão variar conforme a necessidade da rede, para alguns
tipos desses servidores podemos encontrar equipamentos específicos que
fazem a mesma função do computador acoplado com o dispositivo, com
uma vantagem, o custo desses dispositivos são bem menores. Abaixo
temos exemplos de tipos de servidores:
• Servidor de Arquivos: É um servidor responsável pelo armazenamento de arquivos de dados - como arquivos de texto, planilhas
eletrônicas, etc. É importante saber que esse servidor só é responsável por entregar os dados ao usuário solicitante (cliente), nenhum processamento ocorre nesse servidor, os programas responsáveis pelo processamento dos dados dos arquivos devem estar instalados nos computadores clientes.
• Servidor de Impressão: É um servidor responsável por processar
os pedidos de impressão solicitados pelos micros da rede e enviálos para as impressoras disponíveis. Fica a cargo do servidor fazer
o gerenciamento das impressões.
• Servidor de Aplicações: É responsável por executar aplicações
do tipo cliente/servidor como, por exemplo, um banco de dados. Ao
contrário do servidor de arquivos, esse tipo de servidor faz processamento de informações.
• Servidor de Correio Eletrônico: Responsável pelo processamento e pela entrega de mensagens eletrônicas.
Componentes de uma Rede
Cliente: Um cliente em uma rede, corresponde a todo computador que
busca a utilização de recursos compartilhados ou o acesso a informações
que encontram-se em pontos centralizados na rede.
Servidor: Um servidor em uma rede corresponde a um computador
que centraliza o oferecimento de recursos compartilhados e que atende as
requisições dos computadores clientes desta rede.
Usuário: Corresponde a toda pessoa que utiliza um computador cliente
e que procura acesso de uma rede
Administrador: O administrador de uma rede corresponde ao profissional que que cuida do gerenciamento dos recursos da rede, manutenção,
segurança etc.
Hardware de rede: A placa de redes ou interface corresponde ao dispositivo que anexado ao computador permite que ele possa ser conectado
fisicamente à rede.
Modem: É responsável pela modulação e demodulação dos dados, ou
seja, codifica o sinal de entrada e saída dos dados.
Sistema operacionais: Para um computador operar em uma rede, tanto no papel cliente, como no servidor, é necessário que o sistema operacional instalado neste computador possa suportar as operações de comunicação em rede. Todos os sistemas operacionais atuais suportam e reconhecem a operação em rede, implementando em suas operações de entrada e
saída, as funções de utilização como clientes e servidores. Temos como
exemplo os seguintes sistemas: Windows (9x, XP, NT, 2000 e 2003), Novell
Netware, Mac OS, Unix e Linux.
Protocolo: O protocolo de rede corresponde a um padrão de comunicação existente em uma rede. Para que dois computadores possam trocar
informações entre si, é necessário que utilizem o mesmo protocolo de rede.
Como exemplos de protocolos de rede atuais temos: TCP/IP, IPX/SPX,
AppleTalk, SNA, NETBEUI.
Topologia: Uma topologia de rede corresponde ao desenho lógico que
uma rede apresenta. Mostrando principalmente o caminho da comunicação
entre os computadores de uma rede.
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Classificação de redes de computadores
As redes de computadores podem ser classificadas de duas formas:
pela sua dispersão geográfica e pelo seu tipo de topologia de interconexão.
Em relação a dispersão geográfica podemos classifica-las como:
Rede Local - LAN (Local Área Network): que são redes de pequena
dispersão geográfica dos computadores interligados que conectam computadores numa mesma sala, prédio, ou campus com a finalidade de compartilhar recursos associados aos computadores, ou permitir a comunicação
entre os usuários destes equipamentos.
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A grande vantagem da rede sem fio é a mobilidade que ela permite aos
computadores, particularmente aos notebooks e portáteis de mão (Palmtops
ou PDAs). Um exemplo pode ser dado pelo caso de uma empresa que mantém um grande depósito de armazenamento e que necessita que um funcionário possa levar um computador portátil e registrar a quantidade dos itens no
estoque conferindo em cada prateleira. Este computador estaria ligado a rede
da empresa, permitindo ao funcionário consultar os dados no banco de dados
de estoque e atualizando esses valores se fosse necessário.
Rede de Longa Distância -WAN (Wide Área Network): redes que
usam linhas de comunicação das empresas de telecomunicação. É usada
para interligação de computadores localizados em diferentes cidades,
estados ou países.
Rede Metropolitana - MAN (Metropolitan Área Network): computadores interligados em uma região de uma cidade, chegando, às vezes, a
interligar até computadores de cidades vizinhas próximas. São usadas para
interligação de computadores dispersos numa área geográfica mais ampla,
onde não é possível ser interligada usando tecnologia para redes locais.
Podemos fazer interligações entre redes, de forma que uma rede distinta possa se comunicar com uma outra rede. Entre as formas de interligações de rede destacamos a Internet, Extranet e Intranet.
Internet
A Internet (conhecida como rede mundial de computadores) é uma interligação de mais de uma rede local ou remota, na qual é necessário a
existência de um roteador na interface entre duas redes. A transferência de
dados ocorre de forma seletiva entre as redes, impedindo assim o tráfego
desnecessário nas redes. A Internet tem por finalidade restringir o fluxo das
comunicações locais ao âmbito de suas limitações físicas, permitindo o
acesso a recursos remotos e o acesso de recursos locais por computadores
remotos, quando necessário.
lntranet
A Intranet é uma rede privada localizada numa corporação constituída
de uma ou mais redes locais interligadas e pode incluir computadores ou
redes remotas. Seu principal objetivo é o compartilhamento interno de
informações e recursos de uma companhia, podendo ser usada para facilitar o trabalho em grupo e para permitir teleconferências. O uso de um ou
mais roteadores podem permitir a interação da rede interna com a Internet.
Ela se utiliza dos protocolos TCP/IP, HTTP e os outros protocolos da Internet são usados nas comunicações e é caracterizada pelo uso da tecnologia
WWW dentro de uma rede corporativa.
Extranet
É uma rede privada (corporativa) que usa os protocolos da Internet e
os serviços de provedores de telecomunicação para compartilhar parte de
suas informações com fornecedores, vendedores, parceiros e consumidores. Pode ser vista como a parte de uma Intranet que é estendida para
usuários fora da companhia. Segurança e privacidade são aspectos fundamentais para permitir o acesso externo, que é realizado normalmente
através das interfaces da WWW, com autenticações, criptografias e restrições de acesso. Pode ser usado para troca de grandes volumes de dados,
compartilhamento de informações entre vendedores, trabalho cooperativo
entre companhias, etc.
Redes sem fio
A tecnologia hoje, atingiu um grau de disseminação na sociedade que
faz com que esteja presente em todas as áreas de trabalho e também até
nas áreas do entretenimento. Esse crescimento fez com que as pessoas
precisem se conectar em redes em qualquer lugar a qualquer hora. Em
muitas situações é impossível ou mesmo muito custoso montar uma estrutura de conexão utilizando cabeamento convencional. É aí que entra a
conexão de redes sem fio. As redes sem fio (ou também conhecidas pelos
termos em inglês Wireless e WiFi) correspondem a infraestruturas que
permitem a conexão de computadores entre si ou a uma rede convencional,
utilizando tecnologias de comunicação que dispensam a utilizam de cabos.
Conhecimentos de Informática
O que é topologia física da rede
“Topologia física de rede refere-se ao layout físico dos computadores
em uma rede”.
Os profissionais de rede utilizam esse termo quando querem referir-se
ao projeto físico da rede, ou a forma como os computadores, e outros
componentes de rede, ficam dispostos no projeto geral de uma rede.
A forma de realizar uma tarefa pode tornar um processo mais eficiente.
Computadores conectam-se para compartilharem recursos e promoverem
serviços para toda a rede. A forma de conectar computadores em rede
pode torná-los mais eficientes nas atividades de rede. A topologia de uma
rede pode afetar o seu desempenho e sua capacidade.
Montar ou organizar uma rede não é um processo muito simples. Devem-se combinar diferentes tipos de componentes, escolher o sistema
operacional de rede, além de prever como estes componentes estarão
sendo conectados em diferentes tipos de ambientes.
Neste ponto a topologia da rede se mostra crucial, por que define como
estes componentes estarão sendo interligados em diferentes ambientes e
situações e em última análise definem como a informação vai se propagar
na rede.
A topologia física de rede também vai definir a topologia lógica da rede
ou, como é mais conhecida, a tecnologia de rede a ser utilizada.
Quando usado sozinho, o termo topologia, refere-se a topologia física
da rede.
Uma topologia normalmente não corresponde a toda a rede, mas a desenhos básicos encontrados em diversas partes de uma rede e que assim
acabam formando o conjunto completo de uma rede que pode acabar
combinando várias topologias.
As estruturas básicas de topologia que formam uma rede podem ser:
Barramento - Anel - Estrela - Malha e Sem fio
Barramento
Na topologia de barramento os computadores ficam conectados em um
único segmento denominado barramento central ou backbone. Esse segmento conecta todos os computadores daquele segmento em uma única
linha. Pode ser o caso de que este barramento central do ponto de vista
físico, ser formado de pequenos trechos interligados, mas em termos de
transmissão de sinal ser considerado apenas um trecho único.
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No caso de um Hub o sinal enviado é simplesmente redirecionado a
todas as conexões existentes neste Hub, chegando assim a todos os
computadores ligados no Hub.
Na topologia de estrela, há a necessidade de uma conexão de cabo
entre cada computador e o Hub ou outro dispositivo agindo como ponto
central.
Comunicação
Os computadores na topologia de barramento enviam o sinal para o
backbone que é transmitido em ambas as direções para todos os computadores do barramento.
Problemas com o barramento
Problemas
Os problemas ou desvantagens da utilização desta topologia podem
ser resumidos nos seguintes:
• Utilização de uma grande quantidade e metragem de cabos. Em
grandes instalações de rede será preciso um cabo para conectar
cada computador ao hub. Dependendo da distância que o hub fica
dos computadores, a metragem e a quantidade de cabos, pode se
tornar significativa.
• Perda de Conexão na falha do hub. Se, por qualquer razão, o hub
for desativado ou falhar, todos os computadores ligados a este hub
vão perder a conexão uns com os outros.
Anel
Numa topologia em anel os computadores são conectados numa estrutura em anel ou um após o outro num circuito fechado. A comunicação é
feita de computador a computador num sentido único (horário) através da
conexão em anel.
Uma característica importante desta topologia é que cada computador
recebe a comunicação do computador anterior e retransmite para o próximo
computador.
Terminador com defeito ou solto: Se um terminador estiver com defeito,
solto, ou mesmo se não estiver presente, os sinais elétricos serão retornados no cabo fazendo com que os demais computadores não consigam
enviar os dados.
Rompimento do backbone: Quando ocorre um rompimento no backbone, as extremidades do ponto de rompimento não estarão terminadas e os
sinais começarão a retornar no cabo fazendo com que a rede seja desativada. Objetos pesados que caíam sobre o cabo podem provocar o seu
rompimento. O rompimento às vezes não é visual, ficando interno ao cabo,
dificultando a identificação.
Funcionamento
Na topologia de anel a comunicação entre os computadores é feita
através de um processo denominado passagem de token ou bastão. Um
sinal especial denominado Token (bastão) circula pelo anel no sentido
horário e somente quando recebe o token é que um computador transmite
seu sinal. O sinal circula pelo anel até chegar ao destino, passando por
todos os outros computadores. Só após receber de volta o sinal é que o
computador libera o token permitindo assim que outro computador possa se
comunicar.
Problemas
O único problema da topologia de anel é a dependência total do anel
físico implementado, sendo que se for rompido ou comprometido, a comunicação em todo o anel é interrompida.
Estrela
Na topologia estrela, os computadores ficam ligados a um ponto central
que tem a função de distribuir o sinal enviado por um dos computadores a
todos os outros ligados a este ponto. Esta topologia é assim chamada, pois
seu desenho lembra uma estrela.
Malha
Na topologia em malha os computadores estariam conectados uns aos
outros diretamente formando um desenho semelhante a uma trama ou
malha.
Funcionamento
O ponto central da topologia estrela pode ser um dispositivo de rede
denominado Hub ou ainda ser um dispositivo mais complexo tal como uma
switch ou roteador. A implementação mais comum encontrada é a que
utiliza um hub como ponto central e cabeamento de par-trançado.
Conhecimentos de Informática
Funcionamento
A topologia em malha não é utilizada para conexão de computadores,
pois implicaria em múltiplas conexões a partir de cada computador, o que
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APOSTILAS OPÇÃO
numa grande rede se tornaria inviável. Mas esta topologia pode ser encontrada na conexão de componentes avançados de rede tais como roteadores, criando assim rotas alternativas na conexão de redes.
Redes sem fio
Na topologia sem fio os computadores são interligados através de um
meio de comunicação que utiliza uma tecnologia sem fio tal como RF (rádio
-frequência) ou Infravermelho.
Funcionamento
A comunicação numa topologia sem fio é feita computador a computador através do uso de uma frequência comum nos dispositivos em ambos
os computadores.
Quando um computador entra no raio de alcance do outro computador,
cada um passa a enxergar o outro, permitindo assim a comunicação entre
eles.
Numa rede RF multiponto, existem pontos de conexão denominados
wireless access points - WAP que conectam computadores com dispositivos RF (tranceivers) a uma rede convencional. Este sistema é o mais
utilizado em escritórios e também no acesso à Internet em redes metropolitanas.
Problemas
O principal problema da topologia sem fio é a segurança da comunicação. Pelo fato de que a comunicação sem fio pode ser capturada por qualquer receptor sintonizado na mesma frequência da comunicação, torna-se
necessário que exista um mecanismo adicional de segurança na implementação desta topologia tal como a criptografia da comunicação.
Outro problema também encontrado nas redes sem fio é a interferência
proveniente de dois pontos.
Outros dispositivos que atuam na mesma banda de espectro.
Obstáculos tais como paredes ou naturais, tal como montes.
Equipamentos de rede
Placas Adaptadoras de Rede
Para que um computador possa se conectar numa mídia de redes é
necessário que exista uma expansão em seu hardware para permitir essa
comunicação. Esta expansão é denominada placa adaptadora de rede e
pode se apresentar de duas formas:
• Como uma placa de expansão conectada em um slot vazio do
computador.
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Endereço físico
Cada placa adaptadora de rede vem com um endereço, já designado
no fabricante, que unicamente te de informação pela mídia, a placa adaptadora de rede identifica esta placa dentro da rede.
Este endereço é formado internamente como um número de 48 bits e
visualizado externamente como um conjunto de 12 caracteres hexadecimais.
O endereço físico também é denominado endereço MAC e é exclusivo
de cada placa adaptadora de rede.
Cabeamento de redes
Quando temos que implementar uma rede de mídia com fio, dizemos
que temos que efetuar cabeamento desta rede.
O processo de cabeamento corresponde a conectar todos os computadores numa rede utilizando o tipo de cabo correto em cada situação diferente que se encontrar. Para a área de redes podemos usar os seguintes tipos
de cabos:
• Coaxial
• Par – trançado
• Fibra óptica
Repetidores
O repetidor é um dispositivo responsável por ampliar o tamanho máximo do cabeamento da rede. Ele funciona como um amplificador de sinais,
regenerando os sinais recebidos e transmitindo esses sinais para outro
segmento da rede. Como o nome sugere, ele repete as informações recebidas em sua porta de entrada na sua porta de saída. Isso significa que os
dados que ele mandar para um micro em um segmento, estes dados estarão disponíveis em todos os segmentos, pois o repetidor é um elemento
que não analisa os quadros de dados para verificar para qual segmento o
quadro é destinado. Assim ele realmente funciona como um “extensor” do
cabeamento da rede. É como se todos os segmentos de rede estivessem
fisicamente instalados no mesmo segmento.
Hubs
Os Hubs são dispositivos concentradores, responsáveis por centralizar
a distribuição dos quadros de dados em redes fisicamente ligadas em
estrelas. Funcionando assim como uma peça central, que recebe os sinais
transmitidos pelas estações e os retransmite para todas as demais. Existem
vários tipos de hubs, vejamos:
Passivos: O termo “Hub” é um termo muito genérico usado para
definir qualquer tipo de dispositivo concentrador. Concentradores
de cabos que não possuem qualquer tipo de alimentação elétrica
são chamados hubs passivos funcionando como um espelho, refletindo os sinais recebidos para todas as estações a ele conectadas.
Como ele apenas distribui o sinal, sem fazer qualquer tipo de amplificação, o comprimento total dos dois trechos de cabo entre um
micro e outro, passando pelo hub, não pode exceder os 100 metros permitidos pelos cabos de par trançado.
Ativos: São hubs que regeneram os sinais que recebem de suas
portas antes de enviá-los para todas as portas. Funcionando como
repetidores. Na maioria das vezes, quando falamos somente “hub”
estamos nos referindo a esse tipo de hub. Enquanto usando um
Hub passivo o sinal pode trafegar apenas 100 metros somados os
dois trechos de cabos entre as estações, usando um hub ativo o
sinal pode trafegar por 100 metros até o hub, e após ser retransmitido por ele trafegar mais 100 metros completos.
Inteligentes: São hubs que permitem qualquer tipo de monitoramento. Este tipo de monitoramento, que é feito via software capaz
de detectar e se preciso desconectar da rede estações com problemas que prejudiquem o tráfego ou mesmo derrube a rede inteira; detectar pontos de congestionamento na rede, fazendo o possível para normalizar o tráfego; detectar e impedir tentativas de invasão ou acesso não autorizado à rede entre outras funções, que variam de acordo com a fabricante e o modelo do Hub.
Conector de mídia
Baseado na mídia a ser utilizada cada placa adaptadora de rede pode
apresentar os seguintes conectores responsáveis para ligar a mídia.
• RJ45 – o mais comum utilizado com cabo de par-trançado
• BNC – mais antigo, uti
• AUI – utilizado com adaptadores para coaxial ThickNet
• ST/SC – utilizados para fibra óptica
Padrão
Uma placa adaptadora de rede pode utilizar um dos seguintes padrões
de rede hoje utilizados:
• Etthenert - o mais utilizado
• Token Ring – mais antigo – em desuso
• FDDI – utilizado em redes de fibra óptica MAN
• WLAN – redes sem fio
Velocidade
Dentro de cada padrão existem diferentes velocidades de transmissão
como por exemplo no caso de Ethernet:
• GigaBit Ethernet – 1000 Mbits/s
• Standard Ethernet – 10 Mbits/s
• Fast Ethernet – 100 Mbits/s
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Switches
O switch é um hub que, em vez de ser um repetidor é uma ponte. Com
isso, em vez dele replicar os dados recebidos para todas as suas portas,
52
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ele envia os dados somente para o micro que requisitou os dados através
da análise da Camada de link de dados onde possui o endereço MAC da
placa de rede do micro, dando a ideia assim de que o switch é um hub
Inteligente, além do fato dos switches trazerem micros processadores
internos, que garantem ao aparelho um poder de processamento capaz de
traçar os melhores caminhos para o trafego dos dados, evitando a colisão
dos pacotes e ainda conseguindo tornar a rede mais confiável e estável. De
maneira geral a função do switch é muito parecida com a de um bridge,
com a exceção que um switch tem mais portas e um melhor desempenho,
já que manterá o cabeamento da rede livre. Outra vantagem é que mais de
uma comunicação pode ser estabelecida simultaneamente, desde que as
comunicações não envolvam portas de origem ou destino que já estejam
sendo usadas em outras comunicações.
Diferença entre Hubs e Switches
Um hub simplesmente retransmite todos os dados que chegam para
todas as estações conectadas a ele, como um espelho. Causando o famoso broadcast que causa muito conflitos de pacotes e faz com que a rede
fica muito lenta. O switch ao invés de simplesmente encaminhar os pacotes
para todas as estações, encaminha apenas para o destinatário correto pois
ele identifica as maquinas pelo o MAC addrees que é estático. Isto traz uma
vantagem considerável em termos desempenho para redes congestionadas, além de permitir que, em casos de redes, onde são misturadas placas
10/10 e 10/100, as comunicações possam ser feitas na velocidade das
placas envolvidas.
Roteadores
Roteadores são pontes que operam na camada de Rede do modelo
OSI (camada três), essa camada é produzida não pelos componentes
físicos da rede (Endereço MAC das placas de rede, que são valores físicos
e fixos), mais sim pelo protocolo mais usado hoje em dia, o TCP/IP, o
protocolo IP é o responsável por criar o conteúdo dessa camada. Isso
significa que os roteadores não analisam os quadros físicos que estão
sendo transmitidos, mas sim os datagramas produzidos pelo protocolo que
no caso é o TCP/IP, os roteadores são capazes de ler e analisar os datagramas IP contidos nos quadros transmitidos pela rede.
O papel fundamental do roteador é poder escolher um caminho para o
datagrama chegar até seu destino. Em redes grandes pode haver mais de
um caminho, e o roteador é o elemento responsável por tomar a decisão de
qual caminho percorrer. Em outras palavras, o roteador é um dispositivo
responsável por interligar redes diferentes, inclusive podendo interligar
redes que possuam arquiteturas diferentes.
O que são protocolos
Pacote é uma estrutura de dados utilizada para que dois computadores possam enviar e receber dados em uma rede. Através do modelo OSI,
cada camada relaciona-se com a superior e inferior a ela agregando informações de controle aos pacotes. Cada camada do modelo OSI se comunica com a camada adjacente à sua, ou seja, as camadas de um computador
se comunicam com as mesmas camadas em um outro computador.
Para que dois computadores possam enviar e receber pacotes e para
que as camadas possam comunicar-se de forma adjacente (no mesmo
nível) é necessário um tipo de software chamado de protocolo.
Mas o que são protocolos?
“Protocolos são padrões que definem a forma de comunicação entre dois computadores e seus programas”.
Protocolos de Mercado
Com o desenvolvimento das redes LAN e WAN, e mais recentemente
com o crescimento da Internet, alguns protocolos tornaram-se mais comuns. Entre eles pode-se citar: NetBEUI, IPX/SPX e TCP/IP
Cada um desses protocolos apresenta características próprias e que
podem ser utilizados em situações diferentes.
Endereços de IP
Um host TCP/IP dentro de uma LAN é identificado por um endereço lógico de IP. O endereço de IP identifica a localização de um computador na
rede da mesma forma que um endereço em uma rua identifica uma casa
em uma cidade. Assim como um endereço residencial identifica uma única
residência ou uma casa, um endereço de IP deve ser único em nível global
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ou mundial e ter um único formato. Um exemplo de endereços TCP/IP
seria: 192.168.10.1
PROVA SIMULADA I
01.
a)
b)
c)
d)
Formatar significa:
dar forma
transformar o texto em formato carta
transformar o texto em formato ofício
nenhuma das anteriores
02.
a)
b)
c)
d)
A formatação funciona como
enfeite
alternativa de programação
alternativa de espaçamento
nenhuma das anteriores
03.
a)
b)
c)
d)
As fontes representam
programas do computador
as letras apresentadas no texto
os arquivos
nenhuma das anteriores
04.
a)
b)
c)
d)
Subscrito significa:
utilizar a letra “itálico”
utilizar a letra “sript”
rebaixar o texto
nenhuma das anteriores
05.
a)
b)
c)
d)
Para copiar e remover um texto podemos
selecionar o texto e usar Ctrl V – Ctrl C
selecionar o texto e usar Ctrl X – Ctrl V
selecionar o texto e usar Ctrl – Alt – Insert
nenhuma das anteriores
06.
a)
b)
c)
d)
A Mediatriz serve para
calcular o meio da página
calcular o cabeçalho da página
adicionar espaço extra nas margens para encadernação
nenhuma das anteriores
07.
a)
b)
c)
d)
A Orientação define
o tamanho da impressão
define se a impressão deve ser feita na horizontal ou vertical
o tipo de papel a ser usado
nenhuma das anteriores
08.
a)
b)
c)
d)
O zoom nos permite
reduzir ou ampliar a apresentação da tela
negritar todo o texto
formar o texto parcialmente
nenhuma das anteriores
09.
a)
b)
c)
d)
Para salvar um documento em pasta ou disquete devemos clicar
salvar + o lugar onde salvar
salvar como + o lugar onde salvar
salvar + arquivo + locar onde alvar
nenhuma das anteriores
10.
a)
b)
c)
d)
Para criar um novo documento devemos clicar
Arquivo + Novo
Meus documentos + Arquivo + Novo
Meus documentos + Novo + Arquivo + local
Nenhuma das anteriores
11. A imagem de uma página criada, por uma luz brilhante refletida,
medida e quantificada, de cada ponto de uma página original, caracteriza o princípio de funcionamento de
a) um plotter, somente.
b) um scanner, somente.
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c)
d)
e)
uma impressora laser, somente.
um plotter ou uma impressora laser.
um scanner ou uma impressora laser.
12. A criação de cópias de segurança para restaurar ou recuperar arquivos perdidos, em casos de defeito no disco rígido do computador, pode ser realizada por programas
a) fontes.
b) aplicativos.
c) compiladores.
d) de editar, copiar e colar.
e) de backup.
13.
a)
b)
c)
e)
e)
O Acessório do Windows utilizado para desenhar é o
Paint.
WordPad.
ScanDisk.
Mídia Player.
Microsoft Exposition.
14. Os comandos comuns que podem ser usados em qualquer item do
Windows, clicando-se o botão direito do mouse sobre o item desejado,
estão contidos
a) na barra de tarefas.
b) na barra de propriedades.
c) no menu Iniciar.
d) no menu de atalho.
e) no Windows Explorer.
15. A criação de um arquivo, a partir de um documento digitado no Word,
é realizado através da caixa de diálogo denominada
a) Novo.
b) Editar.
c) Arquivo.
d) Salvar tudo.
e) Salvar como.
16. A unidade central do computador é composta de:
a) Unidade Central de Processamento e Memória de Massa.
b) Dispositivos ou Unidades de Entrada.
c) Unidade Central de Processamento e Memória Principal.
d) Unidade de Controle e Unidade de Lógica e Aritmética.
e) Periféricos ou Unidades de Entrada/Saída
17.
a)
b)
c)
d)
e)
A unidade central de processamento (UCP) é composta de:
Unidade Central de Processamento e Memória de Massa.
Dispositivos ou Unidades de Entrada.
Unidade Central de Processamento e Memória Principal.
Unidade de Controle e Unidade de Lógica e Aritmética.
Periféricos ou Unidades de Entrada/Saída
18 a)
b)
c)
d)
e)
Os periféricos do computador são as/os:
Unidade Central de Processamento e Memória de Massa.
Dispositivos ou Unidades de Entrada.
Unidade Central de Processamento e Memória Principal.
Unidade de Controle e Unidade de Lógica e Aritmética.
Dispositivos ou Unidades de Entrada/Saída
19 a)
b)
c)
d)
e)
A memória principal divide-se basicamente em:
Memória Volátil e Memória de Massa.
Memória Magnética e Memória Secundária.
Memória RAM e Memória ROM.
Memória de Bolha e Memória de Massa.
Memória Alta e Memória Baixa.
20 a)
b)
c)
d)
São memórias auxiliares:
Discos magnéticos e Memória EPROM.
Discos rígidos e Fitas Magnéticas.
Memória RAM e Memória ROM.
Memória de Bolha e Memória Principal.
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e)
Memória Alta e Memória Baixa.
21 a)
b)
c)
d)
e)
São periféricos somente de entrada:
Teclado, scanner e leitora de código de barras.
Discos rígidos e Fitas Magnéticas.
Teclado, vídeo e impressora.
Discos magnéticos e memória RAM.
Scanner, plotter e leitora de cartão perfurado.
22 a)
b)
c)
d)
e)
São periféricos somente de saída:
Teclado, scanner e leitora de código de barras.
Discos rígidos e Fitas Magnéticas.
Vídeo, impressora laser e plotter.
Discos magnéticos e memória RAM.
Scanner, plotter e leitora de cartão perfurado.
23 a)
b)
c)
d)
e)
São periféricos magnéticos de entrada/saída:
Teclado, scanner e leitora de código de barras.
Discos rígidos e Fitas Magnéticas.
Vídeo, impressora laser e plotter.
Discos magnéticos e memória RAM.
Scanner, plotter e leitora de cartão perfurado.
24 a)
b)
c)
d)
e)
Genericamente pode-se classificar os computadores em:
Grande porte, minis e mainframes.
Minicomputadores e estações de trabalho.
Analógicos e microcomputadores.
Mainframes, minis e microcomputadores.
Transistorizados, digitais e híbridos.
25 - A definição de um microcomputador é:
a) Equipamento com grande capacidade de memória principal (256
Megabytes), vários processadores, alta velocidade de processamento.
b) Equipamento usado geralmente em controle de processos, com
potência e capacidade menor que os mainframes.
c) Equipamento baseado em um único processador, com média capacidade de armazenamento em disco fixo (10 a 80 Gigabytes), com dimensões reduzidas.
d) Equipamento com ou sem unidades de disquetes, com velocidade de
processamento de 10 MIPS.
e) Equipamento com três processadores em paralelo e média capacidade de armazenamento em disco fixo.
RESPOSTAS
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
54
A
A
B
C
B
C
B
A
09.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
B
A
B
E
A
D
E
C
D
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
E
C
B
A
C
B
D
C
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fim de 2016, a estimativa ficou estável em 12% ao ano - o que pressupõe
reduções da taxa Selic ao longo do ano que vem.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar
conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos prédeterminados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o
crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.
FATOS DA ATUALIDADE
NO BRASIL E NO MUNDO.
Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro
para a taxa de câmbio no fim de 2015 subiu de R$ 3,35 para R$ 3,40 por
dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de
câmbio avançou de R$ 3,49 para R$ 3,50.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total
de exportações menos as importações) em 2015 subiu de US$ 6,40
bilhões para US$ 7,70 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit avançou de US$ 14,79 bilhões para US$ 15 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros
diretos no Brasil caiu de US$ 66 bilhões para US$ 65 bilhões. Para 2016,
a estimativa dos analistas para o aporte permaneceu em US$ 65 bilhões.
** Aconselhamos aos senhores concursandos a se atualizarem
sempre, lendo jornais, revistas, assistindo jornais, revistas, assistindo e ouvindo noticiários nas áreas de política, economia, sociedade, ou seja: tudo o que acontece dentro e fora do país.**
INFLAÇÃO
Se os economistas do mercado financeiro estiverem certos, o ano de
2015 terá a maior alta generalizada de preços em 13 anos. A estimativa
é que a inflação feche o ano em 9,32%, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central e que reúne expectativas coletadas junto a mais
de 100 instituições.
Foi a 17ª alta consecutiva da estimativa da taxa, para o maior patamar desde 2002 (12,53%). Na semana anterior, a previsão era que o
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficasse em 9,25% (a
maior variação desde 2003, quando foi de 9,3%).
Segundo economistas, a alta do dólar e principalmente dos preços
administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de
ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue
elevada. Para 2016, a expectativa de inflação do mercado subiu de
5,40% para 5,43% na última semana.
Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é
de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode
oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em
2015, algo que não acontece desde 2003.
Contas públicas
Hoje um dos grandes problemas do Brasil é o equilíbrio das contas
públicas, ou seja, a diferença entre as receitas e as despesas do governo federal. São essas contas nacionais que oferecem indicadores da
“saúde” da economia de modo geral.
E como esse equilíbrio é alcançado? O Estado arrecada dinheiro por
meio da cobrança de impostos que incidem sobre a renda, a propriedade, serviços e produtos. Existe ainda a receita de dividendos oriundos de
empresas públicas ou de alugueis do patrimônio público. Já as despesas
incluem gastos com obras, previdência, educação, saúde, funcionários,
pagamento da dívida pública, entre outros.
Quando o governo arrecada mais do que gasta, significa que
houve superávit primário.Quando as despesas superam as receitas,
ou seja, o governo gasta mais do que arrecada, temos um déficit primário.
Números recentes das contas públicas do Brasil mostram um país à
beira de uma crise fiscal. Segundo dados do Tesouro Nacional, o ritmo
de crescimento dos gastos do Estado é seis vezes maior que o das
receitas.
Entre janeiro e novembro de 2014, o governo federal gastou R$
933,1 bilhões. No mesmo período do ano anterior, o valor foi de R$ 827,7
bilhões. Ou seja, as despesas cresceram 12,72%, enquanto as receitas
avançaram apenas 2,8% no mesmo período, passando de R$ 890,3
bilhões (2013) para R$ 914,7 bilhões.
A diferença entre as contas (receitas menos despesas, excluindo o
pagamento da dívida pública) foi de R$ 18,3 bilhões, o pior resultado de
janeiro a novembro desde 2001 (início da série histórica desse indicador).
Para especialistas esse resultado se deve ao aumento dos gastos do
governo nas eleições, às concessões com desonerações de tributos e ao
baixo crescimento da economia que derrubou a arrecadação.
Se por um lado os gastos do governo “injetam” mais dinheiro na
economia, por outro, também influenciam na inflação. Um dos mecanismos usados para “frear” os gastos excessivos de prefeituras, governos
estaduais e da União é a Lei de Responsabilidade Fiscal, sancionada
em 2000.
A Lei estipula o limite máximo de 49% da receita corrente líquida
(RCL) nos gastos com o funcionalismo público. Na prática, ela também
ajuda a cumprir as metas de superávit, pois obriga o governo a economizar para pagar juros.
Quem estoura o limite máximo fica proibido de contrair financiamentos, de conseguir garantias de outras unidades da Federação para linhas
de crédito e de obter transferências voluntárias.
Devido ao aumento dos gastos públicos, em dezembro de 2014,
o Congresso aprovou um projeto de lei que poupa a gestão de ser res-
HISTÓRICO DO IPCA
Para o comportamento do PIB neste ano, os economistas do mercado financeiro reduziram ainda mais a previsão. Na semana passada,
passaram a estimar uma retração de 1,97% para este ano. Foi a quarta
queda seguida deste indicador. Até então, a expectativa do mercado era
de um recuo de 1,80%. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos,
ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.
PREVISÕES PARA O PIB 2015
Além disso, os economistas das instituições financeiras também deixaram de acreditar que haverá crescimento da economia brasileira em
2016. Para o ano que vem, a projeção, que estava na semana retrasada
em uma alta de 0,20%, passou para um crescimento zero. Ou seja, sem
expansão, mas ainda sem "encolhimento" do PIB.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve
para medir o comportamento da economia brasileira.
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira registrou queda de 0,2% no
primeiro trimestre de 2015, puxada pelo desempenho negativo do setor
de serviços e da indústria, bem como pelo recuo do consumo das famílias e dos investimentos. Neste início de ano, o que evitou um tombo
ainda maior do PIB foi a agropecuária.
Taxa de juros
Após o Banco Central ter subido os juros para 14,25% ao ano no fim
de julho, o maior patamar em nove anos, o mercado manteve a estimativa de que não devem ocorrer novos aumentos de juros em 2015. Para o
Atualidades
1
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ponsabilizada por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal em
2015.
Contas externas
A situação das contas externas ou da balança comercial é pautada pela diferença entre importação e exportação (matérias-primas,
produtos e transações de comércio, serviços e renda). O déficit ocorre
quando existe diferença no balanço de pagamentos em transações
correntes.
Em relação às contas externas, o Brasil está importando mais do
que exportando. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2014 a importação superou a exportação em
US$ 3,93 bilhões, sendo o primeiro saldo negativo anual desde 2000.
Segundo especialistas, o saldo negativo é devido à desvalorização
do preço de commodities (as matérias-primas que o país exporta, como
minério de ferro e soja), cenário internacional desfavorável (como a crise
da Argentina) e ao baixo preço do petróleo.
Dívida pública
Quando falta dinheiro em caixa, o governo pode se endividar e pegar
recursos emprestados de investidores para honrar compromissos. Em
troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção monetária. Para isso, ele costuma emitir títulos públicos que são vendidos no
mercado financeiro.
A dívida bruta do Brasil saltou para 62% do PIB (produto interno bruto, ou seja, a soma de toda riqueza produzida pela sociedade). Em dez
meses, o endividamento total aumentou 8,4 pontos percentuais, já que,
em dezembro de 2013, a dívida representava 53,6% de todas as riquezas produzidas pelo país.
O dinheiro que “sobra” nas contas do governo depois de pagar as
despesas (exceto juros da dívida pública) é chamado de superávit
primário. É esse dinheiro que o governo usa como poupança para pagar
os juros da dívida pública.
Manter as contas públicas em dia é crucial para o mercado financeiro internacional. Quanto menor a dívida em relação ao PIB, mais o país
mostra que é um “bom pagador”. Quanto maior a capacidade de pagamento do Brasil, menor é o risco de crédito e as chances de conseguir
taxas de juros mais baixas em empréstimos.
A dívida ainda pode aumentar se a cotação do dólar subir. Quanto
mais os encargos da dívida crescerem, pior ficará a situação fiscal.
Juros e inflação
O gasto público também pressiona a alta dos preços em geral. Com
a inflação mais alta, o governo também sobe a taxa básica de juros
(Selic). A alta dos juros pelo Banco Central é uma forma de conter o
consumo das famílias e frear a oferta de crédito pelos bancos.
Apesar disso, os juros altos deixam famílias endividadas em alerta e
“travam” financiamentos do setor produtivo, o que freia os investimentos
que o país precisa para voltar a crescer.
Austeridade
Numa situação de crise ou recessão, austeridade é o caminho escolhido por muitos governantes. Durante a crise econômica de 2008, a
palavra foi muito ouvida nos discursos dos novos ministros europeus que
realizaram reformas em meio a déficits, desemprego, calotes em dívidas,
entre outras situações. A austeridade nada mais é do que controlar
rigidamente os gastos públicos.
E para reequilibrar as finanças públicas, a saída que os governos
encontram é cortar gastos ou aumentar receitas (ou as duas coisas ao
mesmo tempo). Para ter mais dinheiro, ele pode aumentar impostos ou
contar com o crescimento da economia do país.
A carga tributária brasileira já é considerada alta. Hoje, quase 36%
do PIB são destinados ao pagamento de impostos, que também podem
vir embutidos no preço de bens, produtos e serviços (como luz, água,
carro, gasolina, transporte, imóveis etc).
Quando a economia cresce pouco, o resultado é uma arrecadação
de impostos menor do que o esperado. Quando a economia cresce
muito, as receitas avançam no mesmo ritmo, impulsionadas pela exportação ou consumo interno.
O problema é que em 2014, a economia do Brasil cresceu cerca de
1%. Além do crescimento do PIB abaixo do previsto no último ano, o
Atualidades
emprego deu sinais de desgaste, a inflação (em torno de 6,5%) e juros
registraram altas significativas e os brasileiros nunca estiveram tão
endividados.
Levantamento feito pelo Banco Central mostra que 45,88% da renda
anual acumulada pelas famílias brasileiras é para o pagamento de dívidas, quase o dobro do registrado em 2005 (21,47%).
O novo ministro da Fazenda do Brasil, Joaquim Levy, disse que fará
um ajuste fiscal e pretende cumprir a meta de superávit primário de 1,2%
do PIB para 2015. Como sem crescimento será difícil cumprir essa meta,
a tendência é que haja um maior rigor fiscal nas contas públicas.
2015, outros paises
Na Rússia, a palavra presente em todas as previsões é “recessão”.
O motivo são as sanções econômicas impostas pelos países ocidentais e
a queda no preço do petróleo, que também deve abalar economias como
a do Equador e Venezuela. Estados Unidos e Reino Unido devem manter
um crescimento estável, já que estão mais recuperados da crise de 2008.
Com o Japão em recessão e prevendo um crescimento de 1% em
2015, a China estabeleceu-se como a segunda maior economia do
mundo. Ao mesmo tempo, o país asiático mudou seu modelo de crescimento, antes voltado exclusivamente para as exportações. Hoje, ele já
apresenta um melhor equilíbrio das vendas externas e o consumo interno. Mas a previsão é de que a China tenha um crescimento sustentável
neste ano.
Na Europa, os países da União Europeia (UE) tentam manter o bloco
unido. Se em 2014 a zona do euro conseguiu evitar a recessão, para
2015 a expectativa é crescer apenas 1,1% e evitar a deflação (quando a
população para de consumir à espera de preços mais baixos, levando à
quebra de empresas e ao desemprego).
No entanto, para esses países, a instabilidade política também influencia a economia. Em janeiro, as eleições antecipadas na Grécia vão
definir se o país seguirá ou não no bloco.
Mas é importante lembrar que a difícil situação econômica que muitos países vão enfrentar em 2015 não significa que viveremos um novo
momento de crise econômica em grande escala.
A última grande crise mundial aconteceu em 2008, com o colapso do
sistema financeiro norte-americano. Foi considerada a pior crise do
capitalismo desde a Grande Depressão, em 1929. Antes, nas décadas
de 1970 e 1980, o preço elevado do petróleo produziu crises globais. A
última vez que o Brasil entrou em recessão foi em 2009, quando o país
tentava driblar os efeitos da crise financeira mundial.
http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/economiaaumento-da-divida-publica-e-baixo-crescimento-sao-entraves-para-2015.htm
13/05/2015 06:00
Rodrigo Janot pela CPI da Petrobras
Por Luciana Lima - iG Brasília
Presidente da Câmara se irritou com a busca e apreensão realizada
em seu gabinete; aliados do peemedebista já falam em "crise
institucional" caso ele não compareça à convocação
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDBRJ), tem mobilizado aliados para aprovar a convocação do procuradorgeral da República, Rodrigo Janot, para prestar depoimento à Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que funciona na Casa, sob
seu controle.
O requerimento que pede a convocação foi apresentado pelo
deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) e está pautado para a reunião
deliberativa da comissão, marcada para a próxima quinta-feira (14).
Na expectativa de que Janot entre com um pedido de mandado de
segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para não comparecer à
CPI, aliados de Cunha têm falado em "crise institucional" entre a Câmara
e o Ministério Público.
"Impedir este comentário de uma crise institucional ninguém vai
impedir. Será uma crise institucional porque envolve os representantes
de cada poder", disse o presidente da comissão, Hugo Motta (PMDBPB), que colocou o requerimento na pauta.
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"É claro que existe uma grande polêmica em relação a esse
requerimento. Pautarei todos os requerimentos apresentados até quartafeira. Pauto tudo e deixo que o relator priorize."
17/01/2015 às 18:00
A campanha eleitoral cínica e mentirosa feita por Dilma vem sendo
desmascarada a cada dia. Agora, é a vez da pancada nas contas de
luz — que podem subir em média 40%
No requerimento, Paulinho da Força justifica a necessidade de
convocação para que Janot explique a contratação, sem licitação, de
duas empresas de assessoria de imprensa para prestar serviços à PGR.
Para o deputado, as companhias Oficina da Palavra e In Press
Comunicação seriam responsáveis pela difusão de informações sigilosas
a respeito das investigações da Operação Lava Jato.
Coluna do Ricardo Setti
Ficou para a história do mau caratismo em campanhas eleitorais o
debate pela TV, no segundo turno da eleição presidencial do ano
passado, no qual a presidente Dilma afirmou que seu oponente, o tucano
Aécio Neves, iria adotar “medidas impopulares”, o que ela simplificou de
forma calhorda para “ou seja, medidas contra o povo”.
Além da convocação, mais dois requerimentos apresentados pelo
deputado pedem a quebra do sigilo telefônico de Janot e do ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo.
Em país sério, líder que anuncia adotar e principalmente líder que
põe em prática medidas impopulares — pensando no bem do país, em
consertar erros, em colocá-lo no rumo e não, como gênios do mal,
esfregando as mãos de prazer em prejudicar “o povo” –,
independentemente de sofrer prejuízos eleitorais, é candidato certo a
estadista.
Cunha é um dos alvos da Lava Jato, suspeito de se beneficiar do
esquema de corrupção da Petrobras. Elé um dos 50 investigados com
inquéritos no STF. Além da convocação, também articulada com seu
aliado Paulinho da Força, trabalha para a apresentação de uma Proposta
de Emenda à Constituição (PEC) que impede a recondução ao cargo de
procurador-geral, a quem acusa de persegui-lo.
No manequeísmo primário que vivemos no Brasil, porém, quem
toma medidas pensando em futuras gerações, e não em futuras eleições,
é apedrejado demagogicamente pelos adversários — e o pior de tudo é
que eles sabem que, uma vez no poder, terão que fazer muito, ou tudo,
do que criticavam no outro.
O presidente da Câmara não tem poupado críticas ao procurador.
Irritado com a busca e apreensão, autorizada pelo STF e realizada no
seu gabinete na semana passada, Cunha acusou Janot de ter uma
"querela pessoal" com ele. De acordo com depoimento do doleiro Alberto
Youssef, Cunha usou um requerimento da casa para chantagear uma
empresário.
O caso da presidente Dilma já está se tornando clássico. No afã de
obter votos, ela atribuiu a Aécio até iniciativas que ele não chegou a
prometer — as “medidas impopulares”, que certamente precisariam ser
levadas a efeito para fazer frente à herança maldita dilmista, foram
referidas pelo economista e ex-presidente do Banco Central Armínio
Fraga, que seria o ministro da Fazenda de Aécio.
Nos registros da casa, Cunha aparece como autor de requerimento,
apesar do documento ter sido apresentado pela então deputada Solange
Almeida (PMDB-RJ), sua aliada. Os registros apontam que o documento,
pedindo a investigação da empresa Mitsui, foi protocolado no gabinete de
Cunha. ele, no entanto, alega que a deputada, ou algum assessor pode
ter utilizado seu gabinete para redigir o pedido.
Pois foi só passar a eleição, e foi aquilo que vimos, e estamos
vendo: subida nos juros, depois uma paulada em meia dúzia de
benefícios da Previdência Social que não excluiu nem viúvas, um brutal
corte de despesas etc etc… Agora, como jornalistas independentes
cansaram de repetir durante a campanha eleitoral, chega a vez de
começar pagar a conta da demagogia de empurrar para debaixo do
tapete custos enormes, que tornariam ainda pior a inflação da herança
maldita que Dilma acabaria deixando para si própria.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-05-13/eduardo-cunhaarticula-convocacao-de-rodrigo-janot-pela-cpi-da-petrobras.html
13/05/2015 09:24
Passa de 70 número de mortos em novo terremoto no Nepal
Nesta quarta-feira (13), funcionários com megafones caminhavam
pelas ruas danificadas do Nepal convocando as pessoas a deixarem os
edifícios com risco de cair após o segundo grande terremoto em menos
de três semanas.
No caso, da energia elétrica, com preços artificialmente controlados
pelo governo anterior de Dilma, o que levou as empresas geradoras e
distribuidoras a um monumental déficit, coberto aqui e ali por
empréstimos favorecidos pelo governo para que as empresas não
quebrassem. Mas a brincadeira está acabando, e, para compensar o
arrocho artificial na eletricidade, vem aí — preparem-se, todos! — uma
paulada considerável nas contas de energia elétrica. A coisa pode
chegar a… 40% EM MÉDIA, ou seja, haverá muitos casos em que estará
acima deste patamar — isso num país em que, jurava a presidentecandidata, a inflação “está sob controle”.
O país, devastado por um forte tremor no dia 25 de abril, volta a
contar seus mortos. Já são ao menos 76 as vítimas fatais do terremoto
de magnitude 7,3 que atingiu o país na terça-feira. Outras 2.700 pessoas
ficaram feridas. Deslizamentos de terra bloquearam estradas e tornam
mais difícil a entrega de suprimentos e a ajuda.
A estimativa de que as contas de energia elétrica devem subir, em
média, 40% em 2015 vêm de uma estimativa da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), que foi apresentada na segunda-feira à
presidente Dilma Rousseff e aos novos ministros da Fazenda, Joaquim
Levy, e de Minas e Energia, Eduardo Braga.
O terremoto de terça-feira atingiu gravemente Chautara, uma cidade
que se tornou um centro para socorristas e ajuda humanitária após o
primeiro terremoto. Ali, ao menos três pessoas morreram após o
segundo tremor.
O aumento é bem maior do que o que consta no relatório de inflação
do Banco Central, que previa alta de 17% e pode representar um
acréscimo de 1,2 ponto porcentual no índice de inflação (IPCA) deste
ano.
Jamie McGoldrick, um funcionário das Nações Unidas no Nepal,
disse que o terremoto agravou os problemas de áreas atingidas pelo
primeiro tremor. "Casas danificadas foram mais danificadas ou
destruídas. Casas e escolas edifícios poupados antes foram afetados
ontem, estradas foram danificadas", disse quarta-feira.
Segundo o jornal Valor Econômico, referido em matéria de
VEJA.com, na estimativa da Aneel já está previsto o fim da ajuda do
Tesouro às elétricas.
Por iG São Paulo * |
Menos de um mês após terremoto devastar país, Nepal sobre
terremoto de 7,3 pontos de magnitude na última terça (12)
Diz ainda VEJA.com que “em ano de corte de gastos, o governo
disse na segunda-feira que não bancará mais o rombo financeiro,
deixando para trás a política tão defendida pela presidente em 2012,
baseada em subsídios ao setor”.
Entre os 14 distritos afetados pelo terremoto, alguns são
inacessíveis. Até o momento, uma grande parte da população não foi
alcançada porque as estradas foram bloqueadas por destroços do
terremoto e deslizamentos de terra.
Só em 2014 as elétricas precisaram tomar emprestados colossais
17,8 bilhões de reais.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br
Atualidades
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/mais-de-17-bilhoes-dereais-de-rombo/
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As obras anunciadas pelo governo do Estado, como o Sistema
São Lourenço, e a interligação de represas do Cantareira com o rio
Paraíba do Sul, não ficarão prontas em menos de dois anos. Com isso,
Marussia reforça a necessidade de governos e prefeituras estudarem
alternativas que impactem diretamente na vida das pessoas, para que as
autoridades não fiquem sem saída, caso as torneiras sequem.
— Há um descompasso entre o que precisaria para o ano que vem e
o que tem sido apresentado. Tem um conjunto de obras sendo
apresentadas que não resolvem a situação para 2015 e não tem um
conjunto de medidas que suavizariam a situação sendo apresentadas à
sociedade.
Após este ano, em que a maioria dos paulistas entendeu a
importância de economizar água e o governo corre para corrigiras falhas
do passado, só resta uma certeza: a crise d’água em São Paulo está
longe de terminar.
18/12/2014 às 16h10
Seca em SP: haverá água em 2015?
Para especialista, Estado vai precisar de plano de contingência e
maior economia de água
Milhões de paulistas enfrentaram, ao longo de 2014, torneiras secas
e falta de explicação do governo estadual para um problema que,
segundo especialistas, poderia ter sido evitado com planejamento
adequado. A aposta do Estado era de que as chuvas, a partir de
setembro, resolveriam a crise nas represas que abastecem a Grande
São Paulo. Mas, até dezembro, isso não aconteceu e a sétima maior
aglomeração urbana do planeta começa o próximo ano sem a certeza de
que terá água suficiente para consumo.
Marussia Whately, coordenadora do Programa Aliança pela Água do
ISA (Instituto Socioambiental), afirma que pouco do que foi feito pela
Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e
anunciado pelo governo até agora garantem o abastecimento no ano que
vem. Ela defende um plano emergencial com diversos cenários
possíveis.
Fonte:
18122014
13/08/2014 12h54
Eduardo Campos morre em
Santos após queda do avião em que viajava
— Assim como a gente não chega a uma crise desse tamanho só
por causa de um fator, a gente não sai dela somente com as medidas de
um único ator, no caso a Sabesp. Nós, da Aliança pela Água, temos feito
um apelo para que seja apresentado e que se inicie o quanto antes a
discussão de um plano de contingência para 2015. A partir de agora, nós
temos quatro meses [até o inverno, quando chove menos] para nos
organizarmos para um ano que pode ser pior do que 2014. Não existem
indícios de que a seca tenha passado até agora.
O plano proposto serviria para determinar quais medidas tomar
diante de determinada situação. Por exemplo, com mais consumidores
dependendo de caminhões-pipa, como garantir a eles que a água será
de qualidade? Como regular os preços dessa água?
Responsabilidades
Muito se falou durante este ano que o governo tinha parcela de
responsabilidade sobre a crise hídrica. Durante a eleição, o governador
Geraldo Alckmin (PSDB) culpou a seca histórica e defendeu que o
racionamento seria a pior saída. A situação mais preocupante sempre foi
a do Sistema Cantareira, conjunto de represas que abasteciam mais de 9
milhões de pessoas até o começo do ano e hoje, com medidas de
remanejamento de consumidores, abastece 6,5 milhões. Outras represas
acabaram absorvendo essa demanda extra e hoje se encontram na
mesma condição, como é o caso do Sistema Alto Tietê.
Marussia diz que o atual cenário já deveria ter sido previsto no
passado e lista três principais motivos para a crise: falha na gestão do
Sistema Cantareira, já que a Sabesp deveria ter retirado menos água ao
longo dos anos; mananciais poluídos e com entorno desmatado; e falta
de diálogo e participação da sociedade em relação à crise.
— Foi feita a gestão do Sistema Cantareira retirando a mesma
quantidade em três verões com menos chuva. É que nem um orçamento,
se você gasta mais do que ganha, uma hora vai ter dívida.
Jato caiu sobre casas em um bairro residencial da cidade, no litoral
paulista.
Presidenciável do PSB tinha viajado para cumprir agenda de
campanha.
O candidato a presidente do PSB, o ex-governador de Pernambuco
Eduardo Campos, morreu na manhã desta quarta-feira (13) após a
queda do jato particular em que viajava em um bairro residencial em
Santos, no litoral paulista. Ele tinha completado 49 anos no último
domingo (veja fotos da trajetória do presidenciável).
Chovia no momento do acidente. A Aeronáutica informou em nota
que o avião decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro,
com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). "Quando se preparava para
pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle
de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave", informou a nota (leia a
íntegra da nota ao final desta reportagem).
Moradores disseram ter visto uma bola de fogo no céu. Os destroços
atingiram residências do bairro. Seis vítimas do acidente que moravam
na área onde caiu o avião foram para a Santa Casa de Santos, entre elas
duas crianças, duas mulheres e uma idosa. Segundo o hospital, todos
passam bem.
Campos tinha uma programação de campanha em Santos nesta
quarta. De acordo com a assessoria do candidato, ele participaria às 8h,
às 9h30 e às 14h30 de entrevistas a emissoras de televisão locais. Às
10h30, concederia uma entrevista coletiva às 12h30 participaria de um
seminário sobre o Porto de Santos.
A bordo da aeronave (veja como foi a queda do avião), estavam sete
pessoas, das quais cinco passageiros (entre eles Campos) e dois
tripulantes. Veja a lista dos mortos:
CPI da Sabesp deve ser prorrogada até abril de 2015
E agora?
A garantia de milhões de consumidores tem sido o volume morto
do Cantareira — a primeira cota começou a ser captada em maio e a
segunda em novembro. Trata-se da quantidade de água do fundo das
represas, que estava abaixo das bombas. Mas, se não chover o
suficiente no verão, essa reserva não vai durar muito. Marussia lembra
que as chuvas de outubro e novembro não elevaram os níveis dos
reservatórios.
— A gente não sabe nem quanto tempo esses volumes mortos vão
demorar a encher. As chuvas não estão nem mexendo [nas medições].
Se daqui a quatro meses a gente chegar ao nível em que nós estávamos
em abril deste ano, já é uma situação que, no mínimo, vamos viver o
mesmo estresse deste ano que passou.
Além do plano de contingência, ela diz as pessoas têm de reduzir
mais ainda o gasto. O grande desafio, segundo Marussia, está nos
grandes consumidores, como shoppings, hotéis, escolas, hospitais e
outros imóveis.
Atualidades
http://noticias.r7.com/sao-paulo/seca-em-sp-havera-agua-em-2015-
- Eduardo Campos, candidado à Presidência
- Alexandre Severo e Silva, fotógrafo
- Carlos Augusto Leal Filho (Percol), assessor
- Geraldo Magela Barbosa da Cunha, piloto
- Marcos Martins, piloto
- Pedro Valadares Neto
- Marcelo de Oliveira Lyra
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o motivo do
acidente. A PF enviou seis peritos para Santos a fim de trabalhar na
apuração do caso. Aeronáutica e Polícia Civil também vão investigar.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) se deslocou para a cidade
depois de tomar conhecimento da morte de Campos. "Estamos diante de
uma tragédia que entristece todo o país. Quero em nome do povo de São
Paulo trazer nossos sentimentos a todos os familiares das pessoas que
perderam a vida nesse acidente", afirmou Alckmin.
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Os principais adversários de Campos na campanha eleitoral, Dilma e
Aécio Neves (PSDB), cancelaram os compromissos de campanha.
Todos os comitês de Dilma suspenderam as atividades após a
confirmação da morte. "Estou absolutamente perplexo", afirmou Aécio
Neves no Rio Grande do Norte.
13/08/2014 13h01
Saiba como foi a repercussão da morte de Eduardo Campos
Avião em que estava candidato do PSB à Presidência caiu em Santos.
'Lutou o bom combate', disse Dilma; 'perda é irreparável', afirmou Aécio.
A presidente Dilma Rousseff decretou luto oficial de três dias.
"Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano
Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que
nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o
respeito mútuo característico de nossa convivência", afirmou a
presidente em nota oficial. "O Brasil perde um dos seus mais talentosos
políticos, que sempre lutou com idealismo por aquilo em que acreditava.
A perda é irreparável e incompreensível", declarou Aécio Neves.
Dilma Rousseff, presidente da República
"O Brasil inteiro está de luto. Perdemos hoje um grande brasileiro,
Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro. Neto de Miguel
Arraes, exemplo de democrata para a minha geração, Eduardo foi uma
grande liderança política. Desde jovem, lutou o bom combate da política,
como deputado federal, ministro e governador de Pernambuco, por duas
vezes. Tivemos Eduardo e eu uma longa convivência no governo Lula,
nas campanhas de 2006, 2010 e durante o meu governo. Estivemos
juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna.
Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais
divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo
característico de nossa convivência. Foi um pai e marido exemplar.
Nesse momento de dor profunda, meus sentimentos estão com Renata,
companheira de toda uma vida, e com os seus amados filhos. Estou
tristíssima. Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas desta
tragédia. Decretei luto oficial de 3 dias em homenagem à memória de
Eduardo Campos. Determinei a suspensão da minha campanha por 3
dias."
Nove anos antes, em 2005, no mesmo dia (13 de agosto), morreu o
avô do presidenciável, Miguel Arrais, de quem Campos era herdeiro
político.
Campos deixou o governo de Pernambuco em abril deste ano para
concorrer à Presidência da República.
Segundo a mais recente pesquisa de intenção de voto do Ibope,
divulgada no último dia 7, ele tinha 9% das intenções de voto, atrás de
Dilma, com 38%, e Aécio, com 23%.
De acordo com a legislação eleitoral, o PSB poderá registrar em até
dez dias outro candidato para substituir Eduardo Campos na disputa pela
Presidência da República.
A morte de Eduardo Campos repercutiu de imediato no mundo
políítico.
"Estamos muito chocados com tudo", afirmou o deputado federal
Marcio França (PSB), presidente do diretório estadual do partido em São
Paulo.
França afirmou que Campos estava acompanhado de integrantes da
equipe da campanha, como jornalistas e fotógrafo. Ele relatou que a
mulher de Campos e o filho não estavam no jato – eles voltaram para
Pernambuco em um avião de carreira.
No perfil da Rede Sustentabilidade no Twitter, foi publicada a
seguinte nota: "Todos estamos chocados com a morte de Eduardo
Campos, em queda de avião hoje de manhã. Marina Silva segue agora
para Santos (SP)".
A ex-senadora Marina Silva é a candidata a vice na chapa de
Campos. Como o partido dela, a Rede Sustentabilidade, não conseguiu
registro a tempo para concorrer na eleição deste ano, ela se filiou ao
PSB. Ela poderá substituir Eduardo Campos como candidata ou
permanecer como vice.
No Congresso, parlamentares falaram sobre o episódio. O deputado
federal Júlio Delgado (PSB-MG) disse que foi informado da queda da
aeronave pelo deputado Márcio França (PSB).
"Estou atordoado. Parece que perdemos o Eduardo, uma liderança
da nossa geração", declarou Delgado antes de saber da confirmação da
morte.
Leia a íntegra da nota que a Aeronáutica divulgou sobre a queda do
avião:
O Comando da Aeronáutica informa que nesta quarta-feira (13/08),
por volta das 10h, uma aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu
na cidade de Santos, no litoral de São Paulo.
A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de
Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se
preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em
seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.
A Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que
possam ter contribuído para o acidente.
Brasília, 13 de agosto de 2014.
Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Marina Silva, ex-senadora e candidata à vice-presidência na
chapa de Campos
"Essa é sem sombra de dúvida uma tragédia que nos impõe luto e
profunda tristeza, que sei que os brasileiros todos igualmente estão
compartilhando com cada um de nós. Durante esses dez meses de
convivência aprendi a respeitá-lo, admirá-lo e a confiar nas suas atitudes
e nos seus ideais de vida. Eduardo estava empenhado com esses ideais
até os útlimos segundos de sua vida. A imagem que quero guardar dele
é da nossa despedida. Cheio de alegria, sonhos e compromisso. É com
essse respeito que peço que Deus possa consolar a sua família."
Aécio Neves (PSDB), senador e candidato a presidente
"É com imensa tristeza que recebi a notícia do acidente que vitimou
o ex-governador e meu amigo Eduardo Campos. O Brasil perde um dos
seus mais talentosos políticos, que sempre lutou com idealismo por
aquilo em que acreditava. A perda é irreparável e incompreensível. Neste
momento, minha família e eu nos unimos em oração à família de
Eduardo, seus amigos e a milhões de brasileiros que, com certeza,
partilham a mesma perplexidade e pesar."
Pastor Everaldo (PSC), candidato a presidente
"É com muita dor que perdi um amigo. Eduardo Campos era, além
de tudo, uma pessoa de bem, um pai de família, um cidadão brasileiro
que teria muito a contribuir com a democracia brasileira neste momento.
Estive com ele, na semana passada, e pude perceber o
comprometimento dele com o país. Meus pêsames à família, aos amigos
e que Deus conforte a todos."
Eduardo Jorge (PV), candidato a presidente
"A campanha presidencial do PV está suspensa para os próximos
dias. Esta perda é muito triste para o país. Eduardo Campos era uma
liderança muito jovem e muito importante para o Brasil. Toda minha
solidariedade à família."
Luciana Genro (PSOL), candidata a presidente
"Foi com aperto no peito que recebi essa morte. Essa eleição se
reverte em luto. Vai ser muito difícil continuar uma campanha com uma
tragédia dessa. Vou a Pernambuco acompanhar o enterro e as
homenagens. Minha solidariedade e tristeza. Não há diferenças políticas
que se coloquem acima dessa dor e perda."
Mauro Iasi (PCB), candidato a presidente
"O candidato Mauro Iasi (PCB) lamenta profundamente a morte do
candidato Eduardo Campos, seus assessores e pilotos, assim como das
vítimas do bairro onde o avião caiu. E manifesta toda solidariedade aos
familiares e amigos."
José Maria Eymael (PSDC), candidato a presidente
"Neste 13 de agosto de 2014, a Nação brasileira perde em
lamentável acidente aéreo Eduardo Campos e acompanhantes. A família
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/08/eduardo-campos-morreapos-queda-do-aviao-em-que-viajava.html
Atualidades
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Democrata Cristã Brasileira une-se ao povo neste momento de profundo
pesar e externa seus sentimentos à família Arraes e aos que conviveram
mais diretamente com o governador de Pernambuco."
Zé Maria (PSTU), candidato a presidente
“Como é sabido, o PSTU não tinha identidade política nem de classe
com o ex-governador. Não apoiamos seu governo em Pernambuco nem
a alternativa que representava nas eleições deste ano. Na verdade, na
disputa política entre trabalhadores e patrões na nossa sociedade, nos
encontrávamos em campos opostos. Mas, queremos registrar que,
evidentemente, lamentamos o acidente e o drama humano que causou e
enviamos nosso pesar aos familiares, dele e dos demais ocupantes do
avião acidentado. Por fim nos solidarizamos com os feridos que foram
atingidos no solo pelo mesmo acidente."
Alberto Pinto Coelho, governador de Minas Gerais
"O destino, intempestivamente, nos privou na manhã desta quartafeira de um dos arquitetos do futuro do Brasil. Idealista, conciliador,
generoso e dotado de rara sensibilidade, Eduardo Campos deixará como
legado uma trajetória política marcada pela altivez, pela inquietude diante
das injustiças e por um profundo desejo transformador. Aos familiares
dos pilotos e dos assessores que o acompanhavam, envio também as
condolências de todos os mineiros. Que Deus abençoe e dê conforto às
famílias e aos amigos neste momento tão doloroso."
Adriane Galisteu, apresentadora, no Instagram
"Que tragédia! Que Deus conforte os familiares e amigos. #rip
Eduardo Campos."
Alexandre Padilha (PT), candidato a governador em SP e exministro da Saúde
"Infelizmente, acabei de ser avisado. Foi uma tragédia. O exgovernador Eduardo Campos foi meu colega de governo durante o
governo do presidente Lula. Conheci muito a família, a esposa, os filhos.
Decidi suspender qualquer outra agenda para que a gente possa ter mais
informacões e dar conforto à familia e aos amigos."
Aloysio Nunes (PSDB-SP), senador e candidato a vicepresidente na chapa de Aécio Neves
"Estou profundamente consternado pela tragédia, pela dimensão
humana da tragédia, e pela perda de um líder político da importância de
Campos. É muito grave porque é uma pessoa de quem eu gostava
pessoalmente. Acho que é muito difícil prever o desdobramento politico.
Vai depender da decisão que o PSB tomar em relação à substituição,
mas o próprio PSB deve estar mergulhado em profunda tristeza."
Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil da Presidência
da República
"O Brasil perdeu um grande homem público e uma das mais
importantes lideranças políticas da minha geração. Estivemos lado a lado
na campanha de Lula em 1989 e fomos deputados federais juntos.
Eduardo Campos também foi ministro da Ciência e Tecnologia no
governo Lula, cargo que eu viria a ocupar depois. Campos foi, ainda, um
governador muito importante na história do estado de Pernambuco. O
fato de não estarmos no mesmo palanque nesta eleição jamais diminuiu
minha admiração pelo talento, pela competência e pelo espírito público
de Eduardo Campos. Deixo meu abraço e condolências à esposa
Renata, aos filhos, aos familiares e aos companheiros do PSB."
Amaury Jr, apresentador, no Twitter
"A efemeridade da vida. Eduardo Campos, inacreditável."
Angélica, apresentadora, no Instagram
"Meus sentimentos a familia de Eduardo Campos e a todas as
familias que sofrem com essa tragedia."
Ana Amélia Lemos (PP), candidata a governadora do RS
"A morte de Eduardo Campos é uma tragédia para todos nós. A
política brasileira perde um grande homem!"
Ana Rita (PT-ES), senadora, no Twitter
"Triste c/ a morte do presidenciável Eduardo Campos e assessores.
Minha solidariedade aos familiares, amigos e integrantes do PSB/Rede."
Anthony Garotinho (PR), candidato a governador no Rio de
Janeiro
"Foi com tristeza que recebi a notícia do trágico acidente no qual
morreram sete pessoas, entre elas o ex-governador de Pernambuco e
candidato à presidência Eduardo Campos (PSB). Em meu nome, de
Atualidades
minha família e dos republicanos do Estado do Rio de Janeiro
lamentamos esse trágico acidente e o falecimento tão prematuro de um
político de raízes históricas com o povo brasileiro. À sua família, e das
demais vítimas, o nosso respeito e conforto nesse momento tão difícil."
Antonio Anastasia (PSDB), ex-governador de Minas Gerais e
candidato a senador
"Surpreso e chocado com a triste notícia do prematuro falecimento
do ex-governador de Pernambuco e candidato a presidente da
República, Eduardo Campos, sinto-me em dificuldades para encontrar
palavras que traduzam o profundo sentimento em que me encontro
diante dessa grande perda. Jovem político com carreira brilhante como
administrador de seu estado natal, o falecimento de Eduardo significa a
interrupção de uma trajetória que tem raízes nas melhores tradições
democráticas e de apego às lutas por um Brasil melhor desde seu avô,
Miguel Arraes, e que ele, tão bem, dava prosseguimento como seu
herdeiro. Manifesto, da forma mais sincera, meu pesar a todos os seus
familiares, bem como amigos, correligionários e aos conterrâneos de
Eduardo Campos."
Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), prefeito de Salvador
"A política, o Brasil e o Nordeste perderam um dos seus
representantes mais qualificados. Como deputado, governador e
ministro, Eduardo Campos sempre trabalhou pelo desenvolvimento do
Brasil. O Brasil está de luto. No pouco tempo de sua campanha à
presidência, Campos apresentou propostas consistentes, demonstrando
que ainda tinha muito a contribuir para o futuro do país. Ele estava
sempre bem-humorado, era um grande contador de histórias. Deixo aqui
o meu sentimento à família de Eduardo Campos, em especial à
população de Pernambuco e do Nordeste."
Astrid Fontenelle, jornalista e apresentadora, no Twitter
"Não seria meu candidato, mas a vitalidade política dele era
interessante. Minha solidariedade a família. Tantos filhos... RIP Eduardo
Campos."
Beto Richa (PSDB), governador do Paraná, no Twitter
"Que Deus, na sua infinita bondade, possa amparar a família de
Eduardo Campos e nos confortar nesse momento de grande dor."
Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional
do governo dos EUA
"Nós ficamos profundamente entristecidos ao saber do acidente
aéreo que tirou a vida do candidato presidencial brasileiro Eduardo
Campos assim como dos acompanhantes de viagem dele. Nós
estendemos nossas profundas condolências à família e aos outros entes
queridos e ao povo do Brasil. Os pensamentos e orações do povo
americano estão com o Brasil nesta trágica ocasião."
Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato a governador da PB, no
Twitter
"O Brasil perde um extraordinário homem público. Perco um amigo.
Impactado com a tragédia."
Celso de Mello, ministro do STF
"Foi uma tragédia lamentável. Um homem de bem, que estava tendo
uma carreira excepcional. Um político que se projetava no âmbito
nacional. Eu apenas tenho a lamentar uma perda tão prematura."
Cesar Maia (DEM-RJ), candidato ao Senado, no Twitter
"Que noticia trágica; 49 anos, cinco filhos. Um homem de bem.
Conheci em minha casa quando prefeito. A democracia perde um
homem que contribuiria bastante para o debate político."
Cid Gomes (PROS), governador do Ceará
"Nos últimos meses a gente teve divergências partidárias, eu fiz
opção de apoiar uma candidatura e ele acabou colocando a sua
candidatura. Essa divergência sempre foi muita clara, sempre tive
diálogo aberto com ele. Não terá sido uma divergência de uma quadra
que me fará deixar de ter minha opinião sobre o Eduardo. Foi um grande
governador, foi uma candidatura que contribuía para estimular o debate."
Ciro Gomes, ex-ministro e atual secretário de saúde do Ceará
"Estou profundamente consternado com a chocante noticia da morte
de Eduardo Campos e de mais outras seis pessoas que o
acompanhavam no trágico acidente desta manhã. Me associo à dor de
sua mãe, Ana Arraes, de sua mulher, Renata , e de seus cinco filhos.
Perdeu muito o Brasil com sua precoce e inesperada ausência. Só a
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crença no destino superior da alma humana pode atenuar a dor de sua
família, de seus amigos, de seus contemporâneos da luta política."
Confederação Nacional da Indústria (CNI)
"A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lamenta a morte do exgovernador de Pernambuco Eduardo Campos. A determinação, o espírito
público, a capacidade de gestão e a habilidade de articulação política
fizeram dele um dos governadores mais bem avaliados do país e o
colocaram entre os principais presidenciáveis. (...) A perda prematura
desse jovem líder entristece a todos e empobrece a política brasileira.
Neste momento de pesar, nossos pensamentos se voltam para os
familiares das vítimas desse trágico acidente."
Dalva Figueiredo (PT), deputada federal, no Twitter
"Lamentável a morte de Eduardo Campos na queda do avião do
candidato a presidência pelo PSB. Quero transmitir meus sentimentos a
toda família e amigos pela perda trágica na manhã desta quarta-feira de
Eduardo Campos."
Daniela Mercury, cantora
"Eu e Malu estamos muito tristes com a morte de Eduardo Campos.
Ela como jornalista experiente disse logo que soubemos do acidente: a
história do Brasil está sendo mudada. Um excelente candidato,
nordestino, talentoso e doce nos deixou. Sentimos muito pelo Brasil, pela
pessoa gentil e inteligente e querida que ele era e por seus familiares e
amigos."
Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral
"Em nome do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro presidente
Dias Toffoli lamenta o trágico acidente que vitimou o candidato à
Presidência da República Eduardo Campos e equipe, ocorrido em
Santos (SP), na manhã desta quarta-feira (13). Toda a Corte Eleitoral se
solidariza com os familiares, amigos e correligionários do candidato e das
outras vítimas neste momento de pesar. E ressalta o legado político
consistente deixado por Eduardo Campos, evidenciado nas suas
passagens por cargos públicos de relevo, como governador do estado de
Pernambuco por duas vezes, ministro da Ciência e Tecnologia, deputado
federal e estadual."
Edison Lobão, ministro de Minas e Energia
"Estou profundamente chocado e triste com a morte trágica de
Eduardo Campos, com quem sempre mantive excelente relacionamento,
e a quem sempre admirei como homem público e cidadão. Eduardo
Campos foi um grande político, pelo que deixará uma lacuna na vida
pública do seu estado e do país. Solidarizo-me com a sua família, com os
familiares das demais vítimas da tragédia e com o povo de Pernambuco,
que sofre, como os demais brasileiros, a perda de um importante líder."
Eduardo Braga (PMDB-AM), senador e líder do governo no
Senado
"Perdemos nesta manhã um grande homem, um brasileiro exemplar,
um político sério e competente. Tive a honra de poder trabalhar e estar
com Campos inúmeras vezes enquanto governador do Amazonas e ele
governador de Pernambuco. Seu vigor, sua paixão na defesa e na luta
por melhorias sociais e econômicas para o povo de Pernambuco eram
contagiantes. Sem dúvida alguma, está é uma grande perda para o
país."
Eduardo Suplicy (PT), senador e candidato à reeleição, no
Facebook
"Lamento profundamente o falecimento de Eduardo Campos,
candidato à Presidência da República, ex-governador de Pernambuco. O
Brasil perde um grande valor em defesa da democracia e da realização
de justiça. Ao povo de Pernambuco, aos seus familiares, ao PSB, e à
Marina Silva meus profundos sentimentos de pesar e solidariedade."
Embaixada da Itália
"A Embaixada da Itália acolheu com enorme tristeza a trágica notícia
do falecimento do Sr. Eduardo Campos. O Embaixador da Itália no Brasil,
Sr. Raffaele Trombetta, lembra com muita simpatia do seu encontro com
ele no Recife no último mês de março, quando o então Governador do
Estado de Pernambuco o recebeu de forma muito calorosa. Nesse
momento de profunda dor queremos expressar as nossas condolências
aos familiares de Eduardo Campos e das outras vítimas do acidente."
Evandro Avelar, presidente da Federação Pernambucana de
Futebol
Atualidades
"Eduardo sempre foi um parceiro e contribuiu e muito para o futebol
do nosso estado. Todos estamos muito tristes com o ocorrido e
prestamos solidariedade à família. O futebol perdeu um grande
incentivador. Ele era a maior liderança jovem do País e desde quando
era secretário viabilizava o lazer para o povo."
Fernando Collor de Mello (PTB), senador, no Twitter
"Chocado, lamento profundamente essa tragédia que vitimou o
Eduardo Campos. Meus sentimentos à família e ao povo de
Pernambuco"
Fernando Meirelles, cineasta, no Twitter
"Triste pela família e triste pelo país, agora entregue novamente às
raposas, sem esperanças de uma saída a curto prazo."
Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo, no Twitter
"Perdemos um dos melhores políticos da nova geração. Eduardo
Campos deixa só amigos, que viam nele alegria, inteligência e
esperança. Triste."
Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente, ao Jornal Hoje
"O que me preocupa mais é a familia. Conheci o Eduardo, sempre
respeitei o Eduardo. Mas, nesta hora, é um choque para todos os
familiares. Foi um choque para a república, foi uma perda, ele abria
esperanças grandes para o Brasil. Ele teria uma presença marcante no
futuro do Brasil, e o Brasil precisa de lideres com visão, capazes de
compreender a situação e que não guardava ódio e animosidades. (;...)
Foi um candidato que respeitava os outros candidatos, pensava muito
mais no Brasil, nos problemas do país do que na pequena politica. Era
um homem que eu sempre respeitei."
Fiesp e Ciesp
"A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp e Ciesp) recebem consternados a notícia da morte do candidato à
presidência da República, Eduardo Campos. O país perde um grande
brasileiro de trajetória política marcada por dedicação diante de suas
convicções. Neste momento de dor e pesar, a Fiesp e o Ciesp prestam
solidariedade à família de Eduardo Campos."
Geraldo Alckmin (PSDB), governador de SP, ao Jornal Hoje
"Era uma liderança jovem promissora que teria muito a contribuir
para o país. Eu perco um amigo."
Geraldo Julio, prefeito do Recife
"Um momento de muita dor para todos os brasileiros,
pernambucanos. É uma pessoa muito iluminada, um grande líder político,
amigo, pai, irmão. É uma dor muito grande que certamente todos os
pernambucanos e brasileiros sentem nesse momento. A gente pede a
todos que tenham muita fé para que possamos superar esse momento. É
uma perda irreparável, um jovem de 49 anos, que fez tanto por tantos
pernambucanos e que deixa muita dor, não tem como expressar ou
medir. Queria pedir a todos recifenses e pernambucanos que
mantenham a paz e tragam muita fé e oração para a família, amigos e
todos que admiravam", disse Geraldo Julio.
Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência
da República
"Nesse momento de comoção, me associo à dor da esposa de
Eduardo Campos, Renata, de seus filhos, de toda a sua família, de todos
os seus amigos e correligionários. Tive o privilégio de conviver com ele
no governo do presidente Lula e a sua capacidade de trabalho, mas
sobretudo, de fazer amigos, e sua capacidade de sedução, sempre foram
marcas muito profundas de sua personalidade. Desejo muita força à
Renata e a toda família por essa perda dolorosa."
Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD
"O Brasil perde um grande líder, um homem público sensível, uma
esperança para os que seguem acreditando no exercício da Política
como instrumento de fortalecimento democrático. Conheci Eduardo
Campos em 1999, em Brasília. Era deputado federal, e nunca mais
deixamos de nos ver, manter um relacionamento fraterno, dialogar e falar
sobre política. Em 2010, me convidou para entrar no PSB, mas o PSD
ganharia proporções nacionais, e adiamos um projeto maior, de união,
para uma conversa posterior. Sempre que vinha a São Paulo, eu o
recebia em casa, falávamos sobre política e seus sonhos de ser
Presidente. Aprendi muito com ele. Dividíamos projetos, ideias e
lembranças da política. Eduardo deixa o exemplo de correção, de caráter
e sensibilidade que o Brasil não esquecerá. Meus sentimentos à sua
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mulher, à sua família e aos pernambucanos que tiveram a oportunidade
a honra de tê-lo como deputado, secretário de estado e governador. Um
homem público vencedor, que pensava sempre em ajudar as pessoas."
Gleisi Hoffmann (PT), senadora e candidata ao governo do
Paraná, no Twitter
"Com pesar, recebi há pouco a notícia do falecimento de Eduardo
Campos. Sempre muito triste ver alguém tão jovem (49) partir de maneira
tão trágica. Neste momento diferenças políticas ficam em segundo plano.
Me solidarizo e mando minhas orações para família e amigos."
Guido Mantega, ministro da Fazenda
"Neste momento de perplexidade, junto-me às vozes de todo o país
que lamentam a perda súbita e prematura do ex-governador de
Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos.
Meus sinceros sentimentos à sua família e amigos, extensivo aos
familiares de todas as vítimas desta tragédia."
Gustavo Krause, ex-governador de PE e ex-prefeito do Recife
"Eu fiquei absolutamente impactado, pense em uma coisa que você
não acredita que aconteceu. Se associa a um fato como esse uma
tragédia familiar. Eu penso no pai de família, na orfandande dos filhos,
penso na família. É uma tragédia pessoal familiar. É [também] uma
tragédia política, porque ele era tão jovem, candidato à presidência,
independente se você concorda ou não. Isso, de repente, desaparece,
então meu sentimento é profundo de dor e de solidariedade. Estamos
nos sentindo órfãos, não me importa se era adversário. Eu passei e ele
era a sequência da minha geração [na política], isso para mim é muito
duro. Minha filha não consegue falar, para nós todos é uma coisa muito
dura, muito forte."
Henrique Eduardo Alves, deputado pelo PMDB-RN e presidente
da Câmara
"Com extremo choque, profundo pesar e imensa consternação
recebi a informação da morte de Eduardo Campos. Fomos colegas na
Câmara por três mandatos e afirmo que Eduardo foi um homem público
digno, que honrou o estado de Pernambuco, o Nordeste e o Brasil.
Minhas condolências à família e ao povo brasileiro, que lamentam a
perda de um homem tão jovem, em seu auge político e com tantos
sonhos para a vida. Sua morte deixa uma lacuna irreparável. Somente
Deus para confortar os familiares e amigos neste momento de
insuportável dor."
Henrique Fontana (PT-RS), líder do governo na Câmara
"Estou muito impactado, com pesar muito profundo. Convivemos
bastante quando ele foi deputado federal. E depois no período dele como
ministro. Sempre foi alguém que eu admirei muito, inclusive pela forma
de ser, de fazer política, uma pessoa sempre alegre, de ótimo convívio.
Estou muito triste, inclusive como homenagem vou suspender as minhas
atividade hoje."
Humberto Costa (PT-PE), senador e líder do PT no Senado
"Todos nós estamos chocados e perplexos com essa notícia. É uma
perda irreparável para o país. É uma perda pessoal também para mim
muito grande porque tinha com ele uma relação de respeito, de amizade.
Perdi ainda dois amigos que estavam no avião. Pernambuco, um estado
que foi revolucionado por seu período no governo, perde bastante.”
Izalci, deputado federal (PSDB-DF)
"O povo brasileiro assistiu à entrevista dele ontem [no Jornal
Nacional], animado com a eleição. Isso pegou todo mundo de surpresa.
Não só por ele, mas por todas as pessoas que foram vítimas do acidente.
É lamentável. Era uma liderança nata, alguém que tinha muito para
contribuir para o país."
Jaques Wagner (PT), governador da Bahia
"Ele merece a mais elevada homenagem de todos os brasileiros. Eu,
pessoalmente, perco um grande amigo. Construímos laços de profundo
carinho, respeito e admiração. Em nosso último encontro, no enterro do
escritor Ariano Suassuna, pude abraçá-lo. Em meu nome, em nome de
minha esposa Fátima e de todas as baianas e baianos, a nossa
homenagem a esse exemplo de ser humano e homem público."
Jandira Feghali, deputada federal e líder do PCdoB na Câmara
"Eduardo era mais que um político. Era um sorriso marcante, humor
inesquecível, companheiro de debates. Era uma liderança jovem, na
defesa da democracia brasileira. Era mais do que isso também: meu
amigo. Os anos no Congresso Nacional nos aproximaram e as ideias,
lutas, identidades e diferenças marcaram nossa trajetória. Lembranças
Atualidades
que ficam. Não há dor maior que a perda de um amigo, também pai,
chefe de família, líder de seu povo. Sua história ficará conosco, na
lembrança de seus passos na política, sempre em busca de um objetivo
íntegro e democrático. Desejo afeto e solidariedade à família, que é o
que mais sinto neste momento. Força aos amigos e correligionários."
Jean Wyllys (PSOL), deputado federal, no Twitter
"Chocado com o acidente que vitimou Eduardo Campos. Um
acidente em que morreram também outras pessoas! Meus pêsames às
famílias!"
João Capiberibe (PSB-AP), senador
"Estamos ainda sob o impacto da tragédia, é muito difícil
especialmente para mim que tenho com ele uma relação política há
muitos anos, e uma relação pessoal com a família. É uma tragédia ver o
líder do nosso partido, uma liderança fantástica, com uma trajetória
brilhante, desaparecer em meio de uma campanha que tinha tudo para
ser disputada. É dramático. Se me perguntarem o que estamos
pensando para a campanha, estamos buscando conversar com outros
companheiros de campanha e vamos aguardar as informações oficiais."
João Dória Jr., presidente do Lide, no Twitter
"Brasil perde um grande brasileiro. Eduardo Campos era um patriota.
Amava seu País. Vai fazer muita falta na vida pública nacional."
João Lyra, governador de Pernambuco
"Quero levar ao povo de Pernambuco e ao povo brasileiro a minha
palavra de solidariedade e muita tristeza, e ao mesmo tempo, de muita
esperança. Convivi com Eduardo por 15 anos, e construímos uma
amizade muito firme, de cumplicidade, solidariedade e de muita
independência. Que a vida dele sirva de exemplo de muita coragem e
compromisso com o povo pernambucano e brasileiro. É um dia de muita
tristeza."
João Martins da Silva Júnior, presidente da Confederação
Nacional da Agricultura
"A CNA não toma partido. Abriu sua sede para que os candidatos à
Presidência da República, como ele, expusessem sua plataforma para a
agricultura. Posso testemunhar, como seu anfitrião na qualidade de
Presidente da CNA, que Eduardo Campos inspirou-nos respeito. Faço
esse registro para demonstrar a emoção e pesar com que recebemos a
triste notícia de sua morte. Não há dúvida de que o Brasil perdeu uma de
suas mais promissoras lideranças políticas."
José Agripino (DEM-RN), senador, no Twitter
"No aeroporto de Natal, ao lado de Aécio, estamos surpresos com a
noticia da morte de Eduardo Campos. Agenda no RN e PB cancelada."
José Carlos Aleluia, presidente estadual do DEM na Bahia
"Governando a sua terra natal, Eduardo Campos combinou amor,
responsabilidade e competência numa administração que elevou a
importância de Pernambuco no cenário nacional. Se, nos últimos anos,
nós, baianos, invejávamos a gestão eficiente e a defesa intransigente
dos interesses pernambucanos feitas por ele, agora, diante deste trágico
acidente que o retira de cena, choramos a perda do exemplo de homem
público, do talentoso político que tanto ainda poderia fazer pelo Brasil."
José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça
"Foi com profundo pesar que recebi a notícia do falecimento do exgovernador de Pernambuco e candidato à Presidência da República
Eduardo Campos. O Brasil perde hoje um homem público dedicado,
defensor intransigente da democracia e de uma sociedade mais justa e
fraterna. Neste momento de dor, transmito meus sentimentos aos
familiares de Eduardo Campos e de todas as vítimas dessa tragédia."
José Fortunati, prefeito de Porto Alegre pelo PDT
"Estou triste e chocado com a morte do Eduardo Campos. Além de
ser um político reto e excelente administrador público, era meu amigo há
anos. Tenho certeza de que o Brasil perde muito com a morte dele, e até
o debate político das eleições de 2014. Meus sinceros sentimentos às
famílias de Eduardo Campos e das outras vítimas, e também a todos os
brasileiros atingidos por essa tragédia." (pelo Twitter)
José Renato Nalini, presidente do Tribunal de Justiça de SP
"O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo lamenta o trágico
desaparecimento do ex-Governador de Pernambuco, Eduardo Campo,
solidarizando-se com a família, com o Estado de Pernambuco e com
todos os que acreditavam no futuro brilhante ora ceifado.
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São insondáveis os desígnios da Providência. A morte está sempre
à espreita. Não nos conscientizamos disso e, por esse motivo, nem
sempre vivemos cada dia como se fora o último."
José Sarney (PMDB-AP), senador
“Estou chocado com a morte de Eduardo Campos. A morte é um
fenômeno transcendental. Supera todos os sentimentos. Deus é
testemunha da minha emoção, do meu pesar e do quanto estou chocado
com o falecimento de Eduardo Campos, a quem conheci ainda jovem,
despontando como um grande talento. O Brasil perdeu uma de suas
maiores esperanças políticas. Eduardo tinha um grande futuro e vivia um
grande presente. Junto-me a sua família e ao povo brasileiro nesse
sentimento de perda, e peço a Deus que nos console e nos ampare. O
Brasil, o Nordeste e Pernambuco sentem o vazio que se abre – e que
não será preenchido. É hora de invocar o símbolo que os romanos
usavam: a coluna partida, quebrada, não completa sua beleza."
José Serra, ex-governador de São Paulo
"É com profundo pesar que eu lamento o trágico acidente que tirou a
vida do Eduardo Campos. Nós éramos amigos pessoais,
compartilhávamos muitas ideias a respeito do Brasil e do seu futuro. E
também enviar minha solidariedade à sua família, à sua mãe, Ana, à sua
mulher e aos seus cinco filhos. Minha solidariedade também aos seus
companheiros de partido. O Brasil perde um brasileiro, um político de
muito futuro. É uma perda muito grande para todos nós."
Leda Alves, secretária de cultura do Recife
"Ele passava para a gente uma serenidade que só quem tem é quem
tem a verdade dentro de si. Dudu tinha isso e passava para todos nós.
Renata (Campos, a viúva), agora conversando comigo, disse: ‘Leda, eu
penso que é um pesadelo, um pensamento ruim, e que daqui a pouco ele
chega’. Ele era um neto para mim, os meninos estão chorando muito...”
Lídice da Mata (PSB-BA), senadora e vice-líder do PSB no
Senado
"Eduardo era um político brilhante, um jovem que marcou a política
nacional pela sua seriedade, honestidade, competência, ousadia. O PSB
da Bahia está totalmente chocado."
Luciano Coutinho, presidente do BNDES
"Recebi com profundo pesar e tristeza a notícia do trágico
falecimento de Eduardo Campos. Por sua coragem, competência e
retidão no exercício da política, deixa uma enorme lacuna. O Brasil
perdeu uma liderança de primeira grandeza; os que lutam pela justiça
social, um companheiro; e eu, um amigo."
Luís Roberto Barroso, ministro do STF
"O país em geral recebe com surpresa a notícia, com grande
tristeza. era uma estrela em ascensão na política brasileira. Um político
com grande futuro, herdeiro da tradição importante de Miguel Arraes."
Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco
"Neste momento de triste surpresa e estupefação na sociedade
brasileira, dirigimos nossa solidariedade à família do ex-governador
Eduardo Henrique Accioly Campos. Brasileiro admirado em todo o país,
deixa uma trajetória política vitoriosa e marcada pela competência
administrativa. Sua perda, aos 49 anos de idade, é uma perda para todo
o Brasil, que sabia poder contar com ele com representante legítimo de
uma nova geração de dirigentes nacionais.”
Luiz Fux, ministro do STF
“É absolutamente lamentável porque é a perda de um grande
homem público, um homem republicano, com bons propósitos, também
porque com ele também desaparece os sonhos de um jovem que tinha
todo o direito de sonhar com o que ele sonhava. E isso nos alerta para o
fato de que é importante nós vivermos a vida com lisura, lealdade, com
nossos objetivos, porque nós só temos uma vida pra viver.”
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República
"Como todos os brasileiros, estou profundamente entristecido com a
trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro.
Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder
das causas populares de Pernambuco e do Brasil. O país perde um
homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de
contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso
ministro de Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo
lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno. O carinho, o
respeito e a admiração mútua sempre estiveram presentes em nossa
convivência. Nesse momento de dor, eu e Marisa nos solidarizamos com
Atualidades
sua mãe, Ana Arraes, sua esposa, Renata, seus filhos e toda a sua
família, amigos e companheiros. Também prestamos solidariedade às
famílias dos integrantes da sua equipe e dos tripulantes que falecerem
nesse terrível acidente."
Luiz Marinho (PT), prefeito de São Bernardo
"Foi com muita tristeza e pesar que recebi a notícia da morte de
Eduardo Campos. O País perdeu hoje um dos seus mais talentosos e
promissores políticos e eu, um amigo querido e companheiro de lutas.
Quis o destino que ele nos deixasse no mesmo 13 de agosto em que se
foi o seu avô, Miguel Arraes, personagem fundamental na história política
recente do País e no processo de redemocratização brasileiro, de quem
Eduardo Campos era o herdeiro político. Nesse momento de dor, me
solidarizo com todos que viam em Eduardo um exemplo de político a ser
admirado e seguido. E decreto luto oficial por três dias na nossa cidade."
Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza,
“Foi com muito pesar que recebi a notícia da morte precoce do
Eduardo Campos, que teve uma trajetória louvável e um futuro promissor
na carreira política. Encontrei-me algumas vezes com ele, por intermédio
do IDV, e a impressão que fica é que ele era uma pessoa interessada,
aberta ao diálogo e sensível às necessidades não só do setor varejista,
mas do Brasil por inteiro."
Maria das Graças Silva Foster, presidente da Petrobras
"Lamento profundamente a morte de Eduardo Campos,
especialmente por sua família, sua mulher Renata, seus amados filhos, e
por sua mãe Ana Arraes. Recebi algumas vezes o então governador
Eduardo Campos para tratar de projetos para o estado de Pernambuco,
e guardo comigo a melhor impressão de um homem determinado, um
político atuante. A morte de Eduardo Campos, aos 49 anos, é uma
tragédia inominável."
Marcelo Crivella (PRB), candidato a governador no RJ
"Hoje há no Brasil, em cada lar uma prece, em cada coração um
voto de pesar e de saudades pela perda do nosso irmão Eduardo
Campos."
Marcelo Freixo (PSOL), candidato a deputado estadual no RJ,
no Facebook
"A vida é tão rara"! Terrível a noticia da queda do avião com Eduardo
Campos e comitiva. Toda solidariedade aos familiares e amigos."
Marcelo Rubens Paiva, escritor, no Twitter
"Nossa! Tragédia triste. Pra família Arraes, pros amigos e pra política
brasileira."
Mario Covas Neto (PSDB), vereador, no Twitter
“Independente das convicções partidárias, lamento profundamente a
morte de @eduardocampos40. Minha solidariedade a toda sua família.”
Marco Aurélio Mello, ministro do STF
“Lamentável. Os brasileiros em geral estão consternados. Embaralha
a disputa, as eleições ficam em suspenso quanto à substituição dele, se
a própria vice será candidata titular ou se o partido oferecerá outro nome.
E precisamos aguardar. Agora, confirma-se a máxima de que temos
desígnios insondáveis. Ontem mesmo eu assisti à entrevista dele no
Jornal Nacional com o Bonner e a Patrícia, né? E jamais poderia pensar
esse sinistro, esse acidente, que ele fosse embora.”
Marco Feliciano (PSC), deputado federal, no Twitter
"Lamentável a tragédia ocorrida nesta manhã/SP, a queda da
aeronave q conduzia o presidenciável Eduardo Campos. Que Deus
conforte a família."
Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás
"Eduardo Campos era um homem público muito trabalhador e
criativo, focado no resultado, extremamente preocupado com o
desenvolvimento social e o progresso econômico do Brasil. Como
governadores de nossos Estados, tivemos a oportunidade de trocar
inúmeras experiências administrativas juntos."
Marta Suplicy (PT-SP), ministra da Cultura
"O Brasil perde um grande político: jovem, dinâmico e competente.
Eduardo Campos deixa uma lacuna nesta nova geração e o povo
brasileiro sentirá falta de sua contribuição para um país melhor. Meu
grande abraço a Renata e a toda família Campos."
Mendonça Filho, líder do DEM
“É um baque grande, que nos deixa atordoados. Difícil de expressar
qualquer sentimento senão o de grande consternação e do luto. Uma
tragédia que interrompe uma carreira política brilhantes. O Brasil perde
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um político jovem que tinha muito a contribuir para o nosso estado e o
país. Expresso minha total solidariedade com a família, os amigos e
todos seus admiradores.”
Michel Temer (PT), vice-presidente da República
"Não há palavras para descrever a tragédia que hoje se abateu
sobre a política brasileira. Eduardo Campos era um político de princípios
e valores herdados de sua família e levados com dignidade e honra por
toda sua trajetória no Parlamento e no Executivo. Assim como todo o
país, estou chocado com esse acidente e com as perdas para amigos e
familiares. Que Deus dê conforto a seus filhos, a sua mãe, familiares e a
tantos admiradores que deixou órfãos neste triste dia."
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
"Político de princípios, que sempre defendeu as causas populares,
Eduardo Campos contribuiu em muito com a luta em defesa dos direitos
dos trabalhadores e do povo brasileiro. Vale lembrar que Campos esteve
ao lado da classe trabalhadora na luta travada por mudanças nos portos
do País, em 2013."
Murilo Portugal, presidente da Federação Brasileira de Bancos
(Febraban)
“Estou profundamente chocado com a trágica notícia da morte do exgovernador Eduardo Campos. O Brasil e Pernambuco perderam um
grande líder político e um administrador público competente. Mas meus
pensamentos neste momento são para sua família, a quem estendo
profundo pesar em meu nome pessoal, como seu admirador e amigo.”
MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra
"Campos foi um grande amigo do MST e apoiador da luta pela terra
e pela Reforma Agrária. (...) Conhecia a questão agrária brasileira, e
como candidato à presidência, tinha clareza da necessidade de resolver
o problema da concentração da terra no Brasil e os males causados pelo
latifúndio. Comprometeu-se com o projeto de desenvolvimento
sustentável para o semiárido brasileiro e com a proposta de
desenvolvimento da região canavieira do nordeste, uma das regiões mais
pobres e com maior concentração de terra do Brasil, em consequência
da monocultura canavieira. Sem dúvida, sua morte prematura é uma
grande perda para a política nacional, e os Sem Terra perdem um amigo
e grande apoiador da luta pela terra e pela transformação social no país.
O povo brasileiro também perde um político jovem e comprometido com
as causas de um país mais justo."
Nelson Pelegrino (PT-BA), deputado federal, no Twitter
"Com a morte de Eduardo Campos o Brasil perde um dos mais
brilhantes políticos de sua geração. Eduardo tinha um futuro promissor.
Pesar."
Paulo Maluf (PP), deputado federal
"A morte de Eduardo Campos é uma tragédia irreparável. Sua
ausência deixa o país sem um de seus melhores políticos. Homem
notável, uma esperança para o futuro de todos nós. Nesse momento
terrível quero deixar minhas condolências a toda a sua família e seus
amigos. Em sinal de luto interrompi minha campanha politíca que estava
fazendo no interior de São Paulo."
Paulo Paim (PT-RS), senador, no Twitter
"Profundamente triste e chocado com a morte do grande líder e
candidato a presidente da República pelo PSB Eduardo Campos #LUTO."
Perpétua Almeida (PCdoB), deputada federal, no Twitter
"Manifesto meu pesar pela morte de Eduardo Campos. O Brasil está
perplexo. Perde a democracia, perde a boa política."
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), senador
"É com pesar, tristeza e perplexidade que recebo a notícia do
acidente e morte de Eduardo Campos. O Brasil perde muito nesse
momento."
Raymundo Damasceno, cardeal, arcebispo de Aparecida e
presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
"Esse acontecimento trágico torna mais pobre o cenário político do
País, pois ceifou a vida de um homem público, cristão autêntico, esposo
e pai exemplar, que fez da “política uma missão, um serviço à sociedade
brasileira” e, “por esse chamado”, conforme afirmou em visita ao
Presidente da CNBB, “candidatou-se à Presidência da República.”
Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado
"É com profundo pesar que lamento a morte tão precoce e trágica do
candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos. Uma
tragédia que deixa o Brasil chocado e surpreso. O país sofre a dor
Atualidades
coletiva da perda de uma das mais promissoras lideranças da política
brasileira. Eduardo Campos foi um homem respeitável em todos os
aspectos de sua personalidade, um pai exemplar e uma referência como
homem público nos cargos que exerceu. Em nome do Congresso
Nacional e em meu próprio envio condolências à família, ao PSB e ao
governo do Estado de Pernambuco. Informo, ainda que o Congresso
Nacional decretará luto oficial por um período de três dias. A Presidência
do Senado proporá também uma sessão solene para conceder a ordem
do mérito do Congresso Nacional ao ex-governador Eduardo Campos."
Ricardo Berzoini, ministro-chefe da Secretaria de Relações
Institucionais
"Foi com profundo pesar que recebi a notícia do falecimento do
companheiro de tantas lutas, Eduardo Campos. Em diversos momentos
convivemos intensamente, como parlamentares de oposição, de 1999 a
2002, depois como ministros do governo Lula e como presidentes
nacionais, eu do PT e ele do PSB. Nesse tempo de convívio, constatei no
Eduardo uma personalidade séria, honesta e comprometida com o povo
brasileiro, em especial com os mais necessitados. Manifesto minha
solidariedade com todos os familiares, amigos e apoiadores de Eduardo
Campos. A política brasileira perde um grande líder e nós todos perdemos
um interlocutor sempre atento ao diálogo e à construção da democracia."
Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal
"O Ministro Ricardo Lewandowski, no exercício da Presidência do
Supremo Tribunal Federal, lamenta o falecimento do ex-governador de
Pernambuco Eduardo Campos, ocorrido na manhã desta quarta-feira
(13). Em nome pessoal e da Corte, o Ministro Lewandowski expressa o
seu sentimento de pesar e presta condolências à família."
Ricardo Ferraço (PMDB-ES), senador, no Twitter
"Em estado de choque com o falecimento de Eduardo Campos.É
uma tragédia q deixa o Brasil todo triste com a perda de um grande
homem público."
Roberto Amaral, primeiro vice-presidente do PSB
"Não é só Pernambuco e sua gente que perdem seu líder; não é só o
PSB que perde seu líder. É o Brasil que perde um jovem e promissor
estadista. Estamos todos de luto."
Roberto Freire, deputado federal (SP) e presidente nacional do
PPS
"Para o PPS, assim como para o Brasil, a perda de Eduardo Campos
tem o peso de uma grande tragédia. Atinge a vitalidade da promessa de
renovação que ele significava para um país que clama por mudanças.
Em meu nome e em nome do partido, manifestamos solidariedade à
família de Eduardo e lamentamos profundamente sua morte, com a
convicção de que suas qualidades de homem público decente, visionário
e cheio de ideias novas farão muita falta ao país."
Roberto Magalhães, ex-governador de PE e ex-prefeito do
Recife
"Há muito tempo eu não tinha um choque tão grande e tão inesperado
como esse. A perda enorme, não apenas para seus amigos e família, mas
para Pernambuco todo. Ele foi um governador brilhante, era uma figura que
me parecia predestinada para uma grande jornada política. Embora de um
partido adversário, eu o apoiei. Meu partido também o apoiou porque ele
assumiu com muita coragem a mesma bandeira de Tancredo Neves de
1984, que são novos caminhos, uma nova política. Mais do que isso, a
restauração de tanta coisa que o Brasil precisa, a começar pelos valores
morais, político. Eu me sinto politicamente órfão."
Roberto Requião (PMDB), senador, no Twitter
"Chocado com a morte de Eduardo Campos paro um pouco para
refletir sobre a vida e a política. Condolências sinceras à família."
Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco
“Foi com muita tristeza que nós, do Itaú Unibanco, recebemos a
trágica notícia sobre o falecimento do ex-governador de Pernambuco e
candidato à Presidência, Eduardo Campos, e de outras vítimas, na
cidade de Santos. Neste momento de profundo pesar, nos solidarizamos
com seus familiares e amigos. Perdem muito também o Brasil e a
democracia brasileira. Estendemos também nossos sentimentos aos
familiares e amigos dos demais envolvidos no triste acidente.”
Robinho, jogador de futebol, no Twitter
"Muito triste o acidente que aconteceu aqui em Santos hoje. Sete
pessoas, entre elas o candidato à presidência Eduardo Campos, faleceram.
Ficam aqui o meu pesar pelas vítimas e a minha oração pelos familiares."
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corpo técnico da Casa, o falecimento do candidato à Presidência da
República e filho da ministra do TCU, Ana Arraes, Eduardo Campos,
ocorrido na manhã desta quarta-feira (13) em São Paulo. Em decorrência
da tragédia, que abala todo o País, o TCU se solidariza com as familias,
bem como com a sociedade pernambucana e brasileira, e informa que
será declarado luto oficial, inclusive com a suspensão da sessão do
Plenário de hoje (13/8)."
Vicente Neto, presidente da Embratur
"A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) lamenta profundamente
a perda de Eduardo Campos. Um grande brasileiro que desde jovem
dedicou-se à vida pública. Foi deputado federal, ministro de estado e
governador de Pernambuco por dois mandatos, quando teve um olhar
cuidadoso para as questões do turismo e para o desenvolvimento do
setor. Neste momento de muita dor, também nos solidarizamos com a
família do ex-governador e das demais vítimas deste terrível acidente.
Registramos nossos sinceros votos de pesar."
Xico Sá, escritor, no Twitter
"Pelo amor de Deus, querer saber o q muda na eleição em um
momento triste como este! É hora d lamentar a tragédia e fazer silêncio
respeitoso."
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), senador e líder do PSB no
Senado
“O destino nos pregou um grande golpe. O Brasil hoje perdeu um
dos mais brilhantes brasileiros. Eduardo Campos era um amigo, irmão,
companheiro, líder insubstituível. Representava, para milhões de
brasileiros, a esperança de um novo tempo na política brasileira.
Pedimos a Deus neste momento muita serenidade e discernimento para
superar a dor e seguir o exemplo de dedicação, compromisso e amor ao
povo brasileiro manifestados por Eduardo Campos em sua trajetória.”
Romário (PSB), candidato a senador, no Facebook
"O Brasil acaba de perder um de seus melhores quadros políticos, o
candidato a presidente pelo PSB Eduardo Campos. Tive a felicidade de
conviver muito com ele nos últimos meses, desde meu retorno ao
partido. Foi um privilégio aprender com um homem íntegro e
extremamente republicano, que amava seu país, seu povo, acreditava e
fazia uma política honesta. Sob o seu comando, o Brasil com certeza
teria um futuro bem melhor. É difícil visualizar um quadro mais
capacitado que ele para comandar o país neste momento. Uma lástima.
Campos foi governador de Pernambuco por dois mandatos, com
altíssimo índice de aprovação pelos cidadãos pernambucanos. Para eles,
seus amigos e sua família eu expresso, neste momento, minha profunda
tristeza. Força Renata, sua amada esposa, e Maria Eduarda, João,
Pedro, José e Miguel, seus queridos filhos. Luto!"
Romero Jucá (PMDB-RR), senador, no Twitter
"Lamento a morte de Eduardo Campos. Uma grande perda para o
Brasil. Minha solidariedade para a família."
Rubens Bomtempo, vice-presidente do PSB e coordenador da
campanha de Eduardo Campos no Estado do Rio
“Abalado demais com essa tragédia que levou um dos mais
preparados e promissores políticos do nosso país. Meu amigo e
companheiro de partido”, diz a mensagem publicada por Bomtempo na
internet. O encontro desta terça-feira (13) entre o prefeito e Eduardo
Campos aconteceu durante a reunião da Frente Nacional de Prefeitos
(FNP). O candidato à Presidência havia acabado de ser reeleito como
presidente nacional do PSB. A posse estava prevista para novembro."
Rubens Bueno, deputado federal e líder do PPS na Câmara
“Tinha com ele uma amizade muito grande. E nós trocávamos ideias
sempre pensando no país, na política, nos fundamentos políticos. Fico
muito triste.”
Rui Falcão, presidente nacional do PT
“O conjunto do Partido dos Trabalhadores manifesta imenso pesar
pelo falecimento do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos,
candidato à Presidência da República pelo PSB, em acidente aéreo
ocorrido na manhã desta quarta-feira, 13 de agosto. Em função deste
trágico fato, a direção nacional do Partido dos Trabalhadores decidiu
cancelar todas as atividades públicas referentes à campanha eleitoral
2014 nas esferas nacional, estadual e municipal, em manifestação de
luto com duração de três dias. O PT se solidariza com os familiares,
amigos e correligionários de Eduardo Campos neste momento de dor
diante de tão grande perda."
Supremo Tribunal Federal
"O Ministro Ricardo Lewandowski, no exercício da Presidência do
Supremo Tribunal Federal, lamenta o falecimento do ex-governador de
Pernambuco Eduardo Campos, ocorrido na manhã desta quarta-feira
(13). Em nome pessoal e da Corte, o Ministro Lewandowski expressa o
seu sentimento de pesar e presta condolências à família."
Tarso Genro (PT), governador do Rio Grande do Sul
"Eu estava em um evento de campanha quando soube e,
imediatamente, suspendemos o evento. Fui ministro com Eduardo
Campos, tínhamos relações de companheirismo. É uma grande perda
humana, grande perda política. É brutal para o país, para a família, para
todos os brasileiros. Não vou fazer considerações sobre decorrências para
o processo político. Não é correto. Tem que ter respeito à família nesse
momento. Isso [o acidente] é um acontecimento dramático que pode
acontecer em qualquer momento da história. Tivemos anos atrás a morte
do Fernando Ferrari, só para lembrar um. Temos de enfrentar de maneira
solidária, não ferir os que foram mais atingidos, que é a sua família."
Tribunal de Contas da União (TCU)
"O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro
Augusto Nardes, lamenta profundamente, em nome das autoridades e
Atualidades
http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/08/
veja-repercussao-da-morte-de-eduardo-campos.html
29/05/2014 - 17h58
Brasil é o quinto país com mais obesos no mundo, diz estudo
O Brasil é o quinto país com o maior número de obesos em todo o
mundo, segundo um estudo divulgado na revista científica Lancet.
O primeiro país no ranking é os Estados Unidos, seguido por China,
Índia, Rússia e, finalmente, o Brasil.
No mundo todo, há 2,1 bilhões de pessoas acima do peso, um salto
em relação a 1980, com o número chegava a 875 milhões. Segundo os
pesquisadores, entre as razões desse aumento está o "sedentarismo em
todos os níveis".
O levantamento aponta que 52,5% dos homens brasileiros estão
acima do peso são obesos; entre as mulheres, esse percentual é de
58,4%.
O Ministério da Saúde afirmou, no entanto, que em 2013, 54,7% dos
homens e 47,4% das mulheres no Brasil estavam acima do peso,
segundo a pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção
para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico).
Segundo o governo, essa foi a primeira vez em oito anos que o
percentual de excesso de peso e de obesidade se manteve estável no
país, 50,8% (média entre homens e mulheres). Em 2012, esse índice foi
de 51%.
Fracasso
Considerado um dos mais amplos estudos já publicados, a pesquisa
foi liderada pelo Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde (IHME), em
Washington, e executada por pesquisadores de todo o mundo.
Para Ali Mokdad, do (IHME), nenhum país está vencendo a
obesidade, já que ela é um problema relativamente novo. "Vai demorar
um tempo para vermos histórias bem sucedidas nessa área", disse.
Segundo o estudo, os níveis de obesidade estão crescendo em todo
o mundo. Mais de metade dos 671 milhões de obesos vivem em dez
países. Além dos cinco citados acima, a lista inclui ainda México, Egito,
Alemanha, Paquistão e Indonésia.
Globalmente, a proporção de adultos acima do peso (ou seja, com
índice de massa corporal de 25kg/m2 ou mais alto) cresceu de 28,8%
para 36,9% em homens e de 29,8% para 38% em mulheres.
Um dos dados que mais chamaram a atenção dos cientistas foi o
aumento da obesidade entre crianças e adolescente em países
desenvolvidos: 23,8% dos meninos e 22,6% das meninas estavam acima
do peso ou eram obesos em 2013.
O mesmo ocorreu entre crianças e adolescentes de países em
desenvolvimento: de 8,1% para 12,9% em 2013 no caso de meninos e
de 8,4% para 13,4% para as meninas.
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Desde 2006, o aumento da obesidade entre adultos em países
desenvolvidos vem desacelerando, segundo o levantamento.
Para ele, a renovação do STF é importantíssima e que o tribunal vai
passar por muitas mudanças daqui até 2018. "Em 2018, com certeza,
sairá de cena o STF dos últimos sete ou oito anos. Razão a mais para eu
me antecipar e dar o lugar para outras pessoas. Novas cabeças, novas
visões do mundo, do Estado, da Sociedade. A renovação é
importantíssima", conclui o presidente do STF.
Consumismo
Na conclusão do estudo, os pesquisadores pedem uma "liderança
global urgente" para combater fatores de risco como o consumo
excessivo de calorias, o sedentarismo, e a "promoção ativa feita pela
indústria, incentivando o consumo de comida".
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-05-29/barbosa-sobre-saidamensalao-saiu-da-minha-vida-espero-que-saia-da-de-voces.html
Segundo a pesquisa, há mais mulheres obesas do que homens em
países em desenvolvimento. Segundo Mokdad, isso se deve ao fato de
as mulheres nesses locais assumirem muitas funções --como trabalhar
fora e cuidar da família--, as deixando sem tempo para controlar seu
peso.
Nos países desenvolvidos, entretanto, há mais homens obesos do
que mulheres. Moktad disse que isso se deve às longas horas gastas
para ir do trabalho até a casa, além de fatores como um maior
sedentarismo, usando computadores.
O professor Hermann Toplak, da Universidade de Graz (Áustria),
disse que "nas últimas décadas, a modernização do nosso mundo, com
toda a tecnologia que nos cerca, nos levou a um cenário de
sedentarismo em todos os níveis".
De acordo com ele, a falta de atividade física faz com que o
autocontrole entre em uma espiral. Crianças e adultos, segundo ele, não
estão construindo uma massa muscular funcional e "o comer clássico foi
substituído por um consumo descontrolado de comida" ao longo do dia.
Os cientistas analisaram dados de pesquisas, como algumas feitas
pela OMS (Organização Mundial da Saúde), governos, e artigos
científicos.
20/02/20140 7h47
Ao menos 21 morrem em confrontos na Ucrânia; presidente culpa
oposição
Do UOL, em São Paulo
Ao menos 21 manifestantes ucranianos morreram durante
enfrentamentos com a polícia nesta quinta-feira (20), em Kiev. O total de
pessoas mortas nos protestos dos últimos dias chegou a 47 – na terçafeira (18), dia mais violento desde que a revolta contra o governo
começou, 26 morreram.
Jornais locais disseram que ao menos 13 das vítimas de hoje foram
baleadas na cabeça por franco atiradores na praça Independência, ponto
de concentração dos protestos anti-governo.
O lobby de um hotel nos arredores da praça foi usado pelos
manifestantes como necrotério improvisado e hospital para o tratamento
dos feridos.
A Presidência da Ucrânia culpou os manifestantes por terem dado
início à violência hoje. "Eles estão agindo em grupos organizados. Eles
estão usando armas de fogo, inclusive atiradores com rifles. Eles estão
disparando para matar", afirmou o governo em nota. As autoridades
falam em "dezenas" de policiais mortos e feridos.
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2014/05/29/brasil-e-oquinto-pais-com-mais-obesos-no-mundo-diz-estudo.htm
Para os manifestantes anti-governo, a violência de hoje em meio à
trégua anunciada ontem é uma "provocação deliberada" das autoridades
contra "os protestos pacíficos", declararam os três principais líderes da
oposição.
29/05/2014 17:56
“Mensalão saiu da minha vida, espero que saia da de vocês”,
diz Barbosa
O metrô da cidade está fechado. Opositores dizem que a medida
visa impedir que simpatizantes venham participar dos protestos no
centro.
Por Wilson Lima
Ao explicar os motivos que o levaram a antecipar a aposentadoria,
presidente do STF disse que precisa descansar
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, afirmou nesta quinta-feira
(29) após anunciar sua aposentadoria da Corte que precisa de descanso.
"Eu já estou há 11 anos [no Supremo]. Meus planos mais imediatos são
dois: primeiro a Copa do Mundo, em segundo plano descansar,
descansar um pouco", afirmou o ministro.
Barbosa ao anunciar saída do STF: 'Sinto-me honrado e agradeço a
todos'
Presidente do Senado: Barbosa vai deixar presidência do STF e se
aposentar em junho
Marco Aurélio Mello: 'Fomos pegos de surpresa', diz ministro
Sobre o mensalão, processo do qual foi relator e que lhe rendeu
projeção e polêmicas, Barbosa disse que é uma questão superada e não
quis se estender na resposta. "Essa questão está completamente
superada. Sai da minha vida a ação penal 470 e eu espera que saia
também da vida de vocês. Chega desse assunto", disse a jornalistas em
entrevista.
Barbosa avalia que os anos que passou no Supremo - ele foi
indicado pelo ex-presidente Lula em 2003 - foram os de maior sintonia da
Corte com o País. "O Supremo decidiu questões cruciais para a
sociedade brasileira. E nem preciso citar. Causas de impacto inegáveis
sobre a nossa sociedade. De maneira que eu me sinto muito honrado de
ter participado desse momento tão rico. Desses acontecimentos que
tiveram lugar aqui no Tribunal, de 2003 até hoje. E eu acredito e espero e
sinceramente que eles continuem a ocorrer, porque o Brasil precisa
disso", afirmou.
Poder Online: Encontro de Dilma com Joaquim Barbosa durou 10
minutos
Blog do Kennedy: Aposentadoria de Barbosa significa que hoje
nasce um político
Atualidades
Reunião
Os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha e
Polônia se reuniram com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovytch
durante esta manhã. Haviam boatos de que a reunião seria cancelada
por questões de segurança.
Sanções
O embaixador dos Estados Unidos na Ucrânia, Geoffrey Pyatt,
afirmou que seu governo já suspendeu a emissão de vistos para 20
indivíduos que estariam por trás da violência no país, e a Inglaterra pediu
que seus principais diplomatas retornassem para Londres.
Ministros de Relações Exteriores dos 28 países que integram a
União Europeia devem se reunir hoje em Bruxelas (Bélgica) para discutir
possíveis sanções contra a Ucrânia.
O presidente francês, François Hollande, afirmou que os
responsáveis pela violência "mortal" no país serão alvos das sanções.
Para ele, episódios como os de ontem são "inadmissíveis e intoleráveis".
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse
nesta quarta-feira (19) ter a expectativa de que a UE adote "medidas
pontuais contra aqueles responsáveis pela violência e uso excessivo da
força" durante os protestos. Possíveis sanções incluem um embargo
para viagens das lideranças ucranianas e o congelamento de bens.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov,
classificou as possíveis sanções europeias como "chantagem". De
acordo com ele, tais medidas são inapropriadas e apenas iriam elevar as
tensões.
Protesto em Sochi
A esquiadora ucraniana Bogdana Matsotska e seu técnico Oleg
Matsotskiy abandonaram as olimpíadas de inverno de Sochi, na Rússia,
como protesto contra o uso de força do governo contra os manifestantes.
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"Deixamos os Jogos para protestar contra as ações criminosas
tomadas durante os protestos", afirmou Matsotskiy em sua conta na rede
social Facebook. Agências de notícias informam que mais atletas
ucranianos já abandonaram a competição. (Com agências internacionais)
Ramalho informou nesta segunda-feira que não conseguiu mais
contato com o suposto denunciante.
"Em acidentes, eu sempre fico com a palavra do trabalhador, porque
as empresas costumam esconder. As empresas, aliás, têm que parar de
pensar que trabalhador é masoquista ou suicida".
Fonte: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimasnoticias/2014/02/20/mais-17-pessoas-morrem-em-confrontos-na-ucraniapresidente-culpa-oposicao.htm
ITAQUERÃO TINHA INAUGURAÇÃO PREVISTA PARA JANEIRO
02/12/2013 10h47
Mantega antecipa PIB e diz que economia cresceu 2,5% no 3º
trimestre
Do UOL, em São Paulo
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira
(2) que a economia brasileira deve registrar crescimento de 2,5% no
terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do
ano passado. O resultado oficial do PIB (Produto Interno Bruto) sai nesta
terça-feira (3).
Com um custo estimado de R$ 1 bilhão, o Itaquerão tinha previsão
de entrega para dezembro e inauguração para janeiro. O estádio estava
com 94% das obras concluídas. O Itaquerão será sede da partida de
abertura da Copa do Mundo. O Brasil fará o jogo inicial do torneio, contra
adversário não definido. Para ser a abertura do torneio, o Itaquerão teve
que aumentar a sua capacidade para 69.160 lugares apenas para a
Copa do Mundo.
"O crescimento do PIB no terceiro trimestre sobre o terceiro trimestre
de 2012 está projetado em 2,5 por cento", disse o ministro.
O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas no país e mostra
a força da economia.
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/02/sindicato-atribuiacidente-a-falha-humana-e-critica-pressa-no-itaquerao.htm
Mantega, que participa na manhã desta segunda-feira do seminário
"Brasil: uma visão de 10 anos", comentou ainda que a economia está se
recuperando gradualmente e que o investimento tem ganhado vigor.
14/10/201308h47
Vencedor do Nobel de Economia fez alerta
sobre bolha imobiliária no Brasil
Inflação
Mantega falou também sobre a inflação, e disse que é possível, nos
próximos dez anos, atingir uma média de 4% de alta anual dos preços.
Do UOL, em São Paulo
Um dos vencedores do prêmio Nobel de Economia, Robert Shiller,
afirmou no mês passado que o Brasil pode estar vivendo um bolha
imobiliária semelhante a vivida pelos Estados Unidos, e que deu origem
a crise econômica de 2008.
Para que esta média seja atingida, Mantega afirmou que o país
dependerá dos níveis de investimento e produtividade. Ele aposta que o
investimento pode chegar a 24% ou 25% do PIB em 2022.
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/02/mantega-pibcresceu-25-no-3-tri-em-comparacao-com-3-tri-de-2012.htm
Ele ganhou o prêmio Nobel de Economia junto com outros dois
professores da universidade de Chicago.
Durante apresentação em evento no país, o economista levantou
suspeitas sobre uma alta sem explicação nos preços dos imóveis.
02/12/201309h32
Sindicato atribui acidente a falha humana e
critica pressa no Itaquerão
"Suspeito que haja uma bolha imobiliária no Brasil. Os imóveis mais
que dobraram de preço no Rio de Janeiro e em São Paulo nos últimos
cinco anos [segundo números da pesquisa FipeZAP]. O que aconteceu
em cinco anos de tão dramático para os preços subirem assim? A
inflação não foi muito menor? Os preços caíram 25% em Los Angeles e
Nova York no mesmo período. E por que os preços no Brasil foram para
cima ininterruptamente?", disse.
Pedro Lopes
Do UOL, em São Paulo
O presidente do Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores nas
Indústrias da Construção Civil de São Paulo), Antonio de Sousa
Ramalho, reforçou nesta segunda-feira críticas à Odebrecht, empresa
responsável pela construção do Itaquerão. O dirigente do Sindicato crê
que o acidente que matou dois funcionários aconteceu devido a falha
humana, resultado de um trabalho realizado supostamente em meio a
inúmeras irregularidades.
Antonio Ramalho também é deputado estadual pelo PSDB. O
presidente do Sintracon acusa a Odebrecht de aplicar intensa carga de
trabalho com os funcionários no Itaquerão.
"O acidente aconteceu por falha humana causada pela pressa da
Odebrecht. A pressa é inimiga da perfeição. Todos vocês sabem que a
Fifa pressionava muito. Eles trabalham de domingo a domingo, em três
escalas", contestou.
Foram retomados nesta segunda-feira os trabalhos no estádio. Os
funcionários presentes formaram um cordão em torno do local da
tragédia e rezaram em homenagem aos dois mortos na tragédia –Fábio
Pereira, 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, 44 anos. O trecho onde
houve o desabamento de peça metálica segue interditado por tempo
indeterminado.
O presidente do Sindicato informou que recebeu denúncia de um
técnico de segurança que trabalha no Itaquerão. O suposto relatório
recebido era de que a Odebrecht ignorou alerta dado horas antes do
acidente. A empreiteira negou na sexta-feira que tenha havido um aviso
de risco de queda da peça metálica, rebatendo versão do Sindicato.
Atualidades
"Não posso cravar que exista uma bolha no Brasil"
Apesar dos indícios apontados, Shiller afirmou que não poderia ter
certeza sobre uma bolha imobiliária em andamento no país.
"Eu não posso cravar que exista uma bolha no Brasil porque não
conheço a fundo as características do mercado local. Mas comparando
os dados brasileiros com os de outros países, posso dizer que a alta
sugere cautela. Os preços dos imóveis no Japão tiveram o mesmo
movimento na década de 1980 e depois, no início dos 1990, começaram
a cair sem parar e perderam dois terços do valor até agora. São pessoas
que investem em imóveis, não são "hedge funds". Você acha que os
preços dobraram por fundamentos econômicos ou por um movimento
psicológico?"
"Eu não investiria no mercado imobiliário brasileiro"
Ainda de acordo com a apresentação feita no país no mês passado,
o professor de Yale afirmou que não investiria em imóveis no Brasil.
"É preciso evitar ativos caros, seja nas ações ou no mercado
imobiliário. Eu não investiria no mercado imobiliário brasileiro. Os
mercados financeiros são empurrados a comprar bolhas apesar de elas
acontecerem com tanta regularidade e causarem tantos prejuízos.
Sempre há novas bolhas", declarou.
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no controle do trânsito, como semáforos inteligentes, remanejamento do
fluxo de vias e corredores exclusivos para táxis e ônibus", afirmou.
"Não vamos priorizar as pessoas que usam carro, queremos priorizar
o transporte coletivo. Então, governo do estado e a prefeitura estão
investindo em recuperação de terminais, recuperação de vias e criação
de corredores exclusivos para ônibus", disse Artur.
Usuários
Usuários do transporte coletivo comentaram a redução das
passagens. Eles afirmam que além da redução da tarifa, devem ser
tomadas medidas que aumentem a qualidade do serviço. "A redução da
passagem já é um começo. Espero que a mobilização da população
continue alterando a relação entre nós e os governantes. Temos uma
situação precária quando se fala em vias e calçadas, temos muito
problemas", comenta a auxiliar administrativa, Beatriz Contreiro, de 24
anos.
"Além de ir para a faculdade, tenho outras atividades relacionadas a
minha educação e que tenho que fazer investimentos. Além disso, a
qualidade do transporte é péssima. As reivindicações não devem parar
por aí, porque temos muitas outras coisas a serem mudadas", comentou
a estudante, Ingrid Campos de 18 anos.
O assistente técnico, Davi Brasil, 26, pensa que a tarifa ainda pode
ser reduzida, pois considera o valor abusivo. "R$ 2,75 é o valor antigo.
Ou seja, não mudou nada. Os ônibus continuam com qualidade ruim.
Espero uma hora e quando chega vem lotado, então todos sabemos que
é um valor abusivo." disse ao G1.
Economista previu bolha imobiliária nos EUA
Na década de 1980, Shiller ajudou a criar o índice S&P/Case-Shiller,
o primeiro indicador de preços dos imóveis do mercado americano e
ainda hoje a principal referência dos valores praticados no país.
A partir de 2005, Shiller começou a falar abertamente sobre a bolha
no mercado imobiliário americano – a crise do subprime eclodiu três anos
depois e ainda se faz sentir ao redor do mundo.
Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/10/14/ganhador-donobel-de-economia-alertou-sobre-bolha-imobiliaria-no-brasil.htm
26/06/2013 17h58
Omar e Artur anunciam redução da tarifa de ônibus para R$ 2,75, no AM
Valor havia sido reduzido de R$ 3 para R$ 2,90 no dia 10 de junho.
Novo valor da tarifa passa a vigorar a partir de segunda-feira (1º).
O prefeito de Manaus, Arthur Neto, e o governador do Amazonas,
Omar Aziz, anunciaram a redução do valor da tarifa do transporte
coletivo para R$ 2,75, na capital. O anúncio ocorreu na tarde desta
quarta-feira (26), em entrevista coletiva na residência do governador, na
Zona Centro-Sul da cidade. O valor havia sido reduzido de R$ 3 para R$
2,90 no dia 10 de junho.
Artur informou que a medida foi discutida na manhã desta quartafeira com o governador Omar e membros do Movimento Passe Livre, em
Manaus. Segundo ele, a redução é uma resposta à mobilização da
população nas ruas.
Também foi anunciado o recapeamento de vias, reestruturação de
terminais e o início das obras do Bus Rapid System - BRS (Sistema
Rápido de Ônibus).
O prefeito afirmou ainda que irá priorizar o transporte coletivo e, para
isso, será necessário retirar investimentos de outras áreas. O governador
anunciu que vai desonerar os R$ 5 milhões/ano, referentes ao IPVA, que
as empresas deixarão de pagar e vai subsidiar R$ 12 milhões/ano, do
orçamento estadual. A Prefeitura de Manaus vai subsidiar R$ 8,4
milhões/ano.
Segundo a Prefeitura, a redução no valor da passagem vai custar
cerca de R$ 200 milhões aos cofres públicos. O valor será repassado,
anualmente, aos empresários da capital. "Ouvimos as reivindicações e
sabemos que o que prevalece é a vontade da população. Mas é claro
que futuramente estaremos tomando medidas que tragam mudanças
reais para cidade e também ao estado", comentou.
Omar disse que a qualidade de transporte também é um ponto que
deve ser estudado. "Eu e o prefeito estamos cientes de que mesmo que
o transporte seja gratuito, ainda haverá reclamaçõs, pois o transporte
também se faz com qualidade. Por isso, estaremos nos unindo para
trazer mudança que darão maior fluxo, como recapeamento e ampliação
de vias", afirmou.
A recuperação das vias do Distrito Industrial de Manaus foram
mencionadas por Omar Aziz. Segundo ele, até dezembro, as passarão
por recapeamento com um investimento de cerca de "R$ 90 milhões ".
O prefeito de Manaus, Artur Neto, aproveitou para defender
investimento que possibilitem o Índice de Passageiros por Quilômetro
(IPK) e o estímulo ao uso do transporte coletivo. "Minha administração
vai priorizar o fluxo das vias. Então, estaremos tomando medidas como o
BRS (Bus Rapid Sistem), que irá aumentar a velocidade média do
transporte, além da tarifa que será a mesma.", disse Artur. "Teremos,
com o plano de medidas que faço em parceria com o governador, ônibus
novos, limpos, ruas recapeadas e corredores exclusivos", completou.
Ele lembrou que para que ocorresse a redução, investimentos de
outras áreas teriam que ser cortados. "Procuraremos uma maneira de
cortar gastos supérfluos em outras áreas, porque sei que eles existem. O
dinheiro não cai do céu, dinheiro de áreas como a saúde, o esporte e a
educação será usado nos subsídios. R$ 700 mil por mês é o valor
aproximado dos subsídios que a Prefeitura tera que pagar", declarou.
Além da redução, o prefeito anunciou a modernização do sistema de
sinalização do trânsito de Manaus. "A empresa que nos presta serviço
atualmente será trocada, pois já estão sabendo que não estamos
satisfeitos com a maneira que ela atua. Teremos um avanço tecnológico
Atualidades
Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/06/omar-e-arturanunciam-reducao-da-tarifa-de-onibus-para-r-275-no-am.html
26/06/2013 22h37
Novo protesto leva cerca de 10 mil pessoas às ruas de Manaus,
diz PM
Grupos saíram de diferentes zonas em direção a dois pontos da
capital.
Foi o terceiro protesto em Manaus após o início das manifestações
no país.
Cerca de 10 mil pessoas participaram de um protesto em Manaus
nesta quarta-feira (26). A estimativa é da Polícia Militar do Amazonas,
que não registrou grandes ocorrências durante a manifestação. O
protesto começou por volta das 17h. Diversos grupos saíram de
diferentes zonas da capital e se encontraram em dois pontos da cidade:
na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na Zona Centro-Sul e
na praça do Largo São Sebastião, no Centro. Os manifestantes
reivindicaram melhorias na saúde, transporte e educação. Eles também
pediram a prisão dos envolvidos no 'mensalão', protestaram contra a
PEC 33 e comemoraram o arquivamento da PEC 37.
Este foi o terceiro protesto que ocorreu em Manaus após o início das
manifestações no país. No início da tarde, um grupo de
aproximadamente três mil pessoas, segundo a PM, saiu do Largo São
Sebastião e seguiu em passeata pelas avenidas Getúlio Vargas e Djalma
Batista. Os manifestantes passaram pelo Conjunto Eldorado e seguiram
pela Avenida Mário Ypiranga (antiga Recife) até a Aleam. No local, o
grupo cantou o Hino Nacional de costas para a Casa. Eles também
colocaram cartazes com frases de ordem nas grades do prédio. No lugar,
a polícia manifestou apoio aos participantes do protesto, estendendo um
cartaz com a frase 'Estamos aqui para sua proteção'.
Outro grupo de aproximadamente 150 pessoas saiu do Parque dos
Bilhares, na Zona Centro-Sul, e seguiu pela Avenida Constantino Nery até
o Largo Sebastião. No trajeto, outros manifestantes juntaram-se ao grupo.
A Avenida Eduardo Ribeiro chegou a ser interditada por conta do protesto.
De acordo com a PM, mais de mil policiais militares foram
espalhados pela cidade para acompanhar a movimentação. "Colocamos
policiamento em locais estratégicos, como Aleam, Tribunal de Justiça,
Teatro Amazonas, Prefeitura e Praça do Congresso", informou o coronel
Peter, da Polícia Militar.
Redução da tarifa
Os manifestantes comemoraram a redução da tarifa de ônibus na
capital de R$ 2, 90 para R$ 2,75. O novo valor foi anunciado minutos
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antes do início do protesto pelo governador do Amazonas, Omar Aziz e
pelo prefeito de Manaus, Artur Neto.
Alguns participantes do protesto acreditam que é possível reduzir
ainda mais o valor. "A tarifa ainda está muito alta. O valor ideal seria R$
1 ou R$ 1,50. Além disso, falta diminuir os importos dos combustíveis.
Essa medida refletiria no preço da tarifa", disse o representante
comercial Mário Antônio Tayah, de 26 anos.
Para o meteorologista Alessandro Renê, de 30 anos, a redução da
tarifa "mostra a força dos protestos. Agora isso dá mais motivação para o
povo buscar mais melhorias", disse.
pedisse aos produtores o comprovante de adesão ao Cadastro Ambiental
Rural (CAR). O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
fez uma nota técnica considerando possível a mudança e a federação
apresentou ao Banco da Amazônia, que aceitou as ponderações. O CAR
é um documento mais simplificado. O novo Código Florestal considera o
documento a primeira etapa do processo para obtenção do licenciamento
ambiental e regularização da propriedade”, justificou Muni Lourenço.
Após discussões entre os órgãos, passa ser exigido o CAR para a
liberação do crédito assistencial aos produtores rurais com área de até
quatro módulos. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária
do Estado, 95% dos produtores rurais do Amazonas possuem
propriedades com essa dimensão.
Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/06/novo-protesto-levacerca-de-10-mil-pessoas-ruas-de-manaus-diz-pm.html
Emergência
Depois de serem afetadas com a subida das águas dos rios no
Amazonas nos últimos meses, 25 cidades amazonenses tiveram a
situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa
Civil: Amaturá, Anamã, Anori, Benjamin Constant, Borba, Caapiranga,
Canutama, Carauari, Coari, Eirunepé, Fonte Boa, Guajará, Ipixuna,
Itamarati, Japurá, Juruá, Jutaí, Manacapuru, Maraã, Santo Antônio do
Içá, São Paulo de Olivença, Tefé, Tonantins, Uarini e Urucurituba.
09/06/2013 09h56
Conselho pede linha de crédito para produtores afetados pela cheia,
no AM
Em 2012, o MDA liberou R$ 200 mi em mesma linha assistencial
para o AM.
Trabalhadores de municípios em situação de emergência são
beneficiados.
Em ação semelhante adotada para amenizar os prejuízos dos
produtores afetados pelas cheias dos rios em 2012, o Conselho Nacional
de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri) reiterou ao
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) o pedido de linha especial
de crédito para atender os trabalhadores dos municípios prejudicados no
Amazonas. Em 2012, foram destinados R$ 200 milhões para os
produtores no estado.
No ano passado, 55 mil produtores amargaram prejuízos de R$ 130
milhões com danos causados na agricultura e pecuária pela subida das
águas dos rios no Amazonas. Diante das perdas, representantes do setor
e lideranças políticas amazonense conseguiram a liberação inédita junto
ao MDA da linha de crédito especial no valor de R$ 350 milhões,
destinados aos estados da região Norte. Para os municípios
amazonenses em situação de emergência reconhecida pelo Ministério da
Integração Nacional (MI) foram destinados R$ 200 milhões.
Segundo o vice-presidente do Conseagri e titular da Secretaria de
Estado da Produção Rural (Sepror), Eron Bezerra, mesmo com perdas
inferiores ao volume registrado no ano passado o auxílio econômico foi
novamente solicitado.
"Esse ano nós já reiteramos o pedido ao MDA, que consiste em uma
linha de crédito exclusiva para trabalhadores atingidos pela cheia em
cidades com situação de emergência reconhecida pelo Ministério da
Integração”, afirmou o representante.
O secretário frisou que o volume de recursos deve ser menor em
relação ao montante liberado no ano passado. “Quem vai delimitar o
valor da linha de crédito considerando o número de municípios atingidos
e suas respectivas populações é o MDA. Em 2012, tínhamos 53
municípios em estado de emergência e calamidade. Já neste ano temos
menos de 20 cidades com situação emergência pela cheia, obviamente
assim não se pode esperar o mesmo volume de recursos do ano
passado”, esclareceu Eron Bezzera.
As perdas nos setores da agricultura e pecuária neste ano são
consideradas menores em relação a 2012, sendo que na safra anterior a
matéria-prima da farinha (macaxeira) sofreu drástica redução,
provocando o aumento do preço do produto e escassez da farinha de
mandioca no mercado.
“Até várzea alta foi alcançada o que se provocou a redução brusca
da farinha, porque a mandioca no Amazonas é cultivada essencialmente
na chamada várzea alta. Quem colheu antes do tempo salvou a
produção”, revelou o secretário.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do
Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, explicou que os R$ 200 milhões
através da linha de crédito foram suficientes para atender os produtores
atingidos pela cheia. Entretanto, segundo ele, um grupo pequeno de
trabalhadores afetados não conseguiu a assistência por não possuírem
licença ambiental.
"Para solucionar essa questão, sugerimos ao Banco da Amazônia,
responsável por operar os recursos, em vez de exigir a licença ambiental
Atualidades
Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/06/conselho-pedelinha-de-credito-para-produtores-afetados-pela-cheia-no-am.html
14/12/2012 11h08
Aprovação do governo Dilma mantém recorde de 62%, diz Ibope
Aprovação pessoal entre setembro e dezembro oscilou de 77% para
78%.
Pesquisa encomendada pela CNI ouviu 2.002 eleitores em 142
municípios.
A aprovação do governo Dilma Rousseff se manteve no nível
recorde de 62% entre setembro e dezembro, de acordo com pesquisa
Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e
divulgada nesta sexta-feira (14) – veja no vídeo ao lado a avaliação de
Cristiana Lôbo e saiba no blog de Gerson Camarotti como o governo
recebeu a pesquisa.
O percentual de 62% é o dos entrevistados que consideram o
governo "bom" ou "ótimo", de acordo com o levantamento. O Ibope ouviu
2.002 eleitores com mais de 16 anos em 142 municípios entre os últimos
dias 6 e 9. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Na última edição da pesquisa, em setembro, a parcela de "bom" ou
"ótimo" também foi de 62%, melhor percentual registrado desde o início
do governo, em 2011.
O índice dos que consideram o governo "regular" se manteve em
29%. O percentual dos que classificam o governo como "ruim" ou
"péssimo" também permaneceu o mesmo (7%).
Aprovação pessoal
A aprovação pessoal de Dilma, que nesta sexta completou 65 anos
durante visita oficial à Rússia, passou de 77%, em setembro, para 78%,
variação dentro da margem de erro. O índice de quem desaprova Dilma
passou de 18% para 17%, também dentro da margem de erro.
Faixa etária
Os jovens de 25 a 29 anos são os que mais desaprovam a
presidente: 20%. Na mesma faixa de idade, 76% aprovam. O maior
índice de aprovação por faixa etária é o dos entrevistados entre 30 e 39
anos (80%).
Índice de confiança
O índice de confiança na presidente Dilma Rousseff também se
manteve estável, em 73%, de acordo com o levantamento do Ibope. Não
confiam em Dilma, segundo a pesquisa, 22% da população.
Dois últimos anos do governo
Consideram que os dois últimos anos do governo Dilma serão
ótimos ou bons 62% dos entrevistados, mesmo percentual verificado em
setembro, na última pesquisa Ibope.
Passou de 24% para 25% o índice dos que consideram que o
restante do governo será regular, e permanece em 7% o percentual dos
que acreditam que os próximos dois anos serão ruins ou péssimos.
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14/01/2013
Governo aplicou apenas 7% do Fundo Antidrogas em 2012
Economia
A pesquisa Ibope revela uma piora na avaliação da população com
relação às medidas econômicas do atual governo. O percentual dos que
aprovam a política de combate à inflação caiu de 50% para 45%,
ultrapassando a margem de erro. Desaprovam as ações do governo em
relação ao controle da inflação 50% dos entrevistados. Os outros 5% não
souberam ou não quiseram responder.
O problema das drogas no país nunca esteve tão evidente. Em
2012, a ação na cracolândia paulistana e a ocupação de favelas no Rio
de Janeiro mostraram tentativas de reduzir as consequências do tráfico
nos grandes centros. Porém, nesse mesmo ano, a execução
orçamentária do principal programa do governo federal para a questão
das drogas não esteve de acordo com a proporção do problema.
Segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas, foram
desembolsados 21,6 milhões de reais dos 322,5 milhões previstos para o
Fundo Nacional Antidrogas (Funad) – apenas 7%.
Também houve queda na avaliação da população com relação aos
impostos. O índice de desaprovação subiu de 57% em setembro para
65%. Apenas 30% dos brasileiros aprovam os impostos cobrados, contra
38% em setembro.
Aumentou ainda o descontentamento em relação à taxa de juros. O
índice de aprovação passou de 49% para 41%, enquanto o percentual de
desaprovação passou de 43% para 51%.
Até o valor dos empenhos para as ações do programa foi baixo no
ano passado. Dos 322,5 milhões de reais autorizados, apenas 21,6%
foram reservados em orçamentos para serem usados posteriormente, o
que equivalente a 69,5 milhões.
O combate ao desemprego é bem avaliado por 56% dos
entrevistados, contra 41%.
O Funad é gerido pela Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas
(Senad), vinculada ao Ministério da Justiça. Seu objetivo é o
desenvolvimento, a implantação e a execução de ações, programas e
atividades de repressão, prevenção, tratamento, recuperação e
reinserção social de usuários de drogas. O dinheiro destinado ao fundo
provém de dotações específicas estabelecidas no orçamento da União,
de doações, de recursos de qualquer bem de valor econômico
apreendido em decorrência do tráfico de drogas e de atividades ilícitas
de produção ou comercialização de entorpecentes, após decisão judicial
ou administrativa tomada em caráter definitivo.
Áreas sociais
Em relação à área da saúde, a taxa de aprovação do governo
passou de 33% para 25%. Desaprovam as medidas do governo no setor
74% da população.
A segurança pública sofreu queda de dez pontos percentuais na
aprovação em comparação com setembro - 40% para 30%. A
desaprovação subiu de 57% para 68%.
Segundo afirmou em novembro do ano passado o coordenador
nacional de gestão do Funad, Mauro Costa, a execução foi prejudicada
porque a maioria das ações são realizadas em cooperação com
universidades, que ficaram em greve durante mais de três meses em
alguns estados.
A área mais bem avaliada do governo é a do combate à fome e à
pobreza, com 62% de aprovação e 36% de desaprovação, índices que
se mantiveram estáveis, dentro da margem de erro em relação à
pesquisa de setembro.
As medidas de proteção ao meio ambiente são aprovadas por 52% e
desaprovadas por 42%.
O coordenador do fundo afirma que a intenção é que, neste ano, a
execução orçamentária do programa seja “muito melhor”, o que poderia
ter acontecido já em 2012, não fossem as greves. “A execução não é
linear, pois gasta-se muito tempo planejando a ação para depois
ocorrerem os dispêndios”, explica. “Porém, em 2013 já estaremos muito
adiantados em relação ao que apresentamos ano passado.”
Com relação à educação, a aprovação é de 43%, menor que os 47%
registrados em setembro. Desaprovam as ações de educação do
governo 56%.
Mensalão
Histórico
De acordo com a pesquisa, as notícias mais lembradas em
dezembro pela população, citadas por 23% dos entrevistados, se referem
ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, que
condenou 25 dos 37 réus.
O histórico de execução do Funad mostra-se ineficiente. Nos últimos
nove anos, a soma das dotações autorizadas para o fundo atingiu 590,6
milhões de reais, porém apenas 143,1 milhões foram aplicados – 24,2%
do total.
Em segundo lugar, está o noticiário sobre o anúncio do governo de
redução do custo de energia elétrica, com 14%. A Operação Porto
Seguro, da Polícia Federal, que investiga um sistema de fraudes em
pareceres públicos para beneficiar empresas privadas, foi mencionada
por 10% dos entrevistados.
A falta de recursos desembolsados para as ações do programa está
refletida nos resultados da última pesquisa do Instituto Nacional de
Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O Brasil perde apenas
para os Estados Unidos em número de usuários de cocaína e crack.
Foram 2,8 milhões de consumidores no país, contra 4,1 milhões
registrados pelo primeiro colocado.
O mesmo percentual foi verificado quanto a notícias sobre a CPI do
Cachoeira, comissão criada por Câmara e Senado para investigar a
relação do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários. A
posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim
Barbosa, relator do mensalão, foi mencionado por 5% dos entrevistados.
25% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
Segundo a pesquisa, o Brasil é o maior mercado mundial do crack e
o segundo maior de cocaína. Coordenador do estudo, o médico Ronaldo
Laranjeira afirma que enquanto os países desenvolvidos diminuem o
consumo da droga, os emergentes, como o Brasil, estão na contramão,
elevando o número de usuários. “Isso mostra que temos uma rede de
tráfico no Brasil inteiro que sustenta quase três milhões de usuários de
cocaína e crack.”
Comparação com Lula
De acordo com a pesquisa, 59% dos brasileiros consideram o
governo Dilma igual ao governo Lula. Em setembro, esse índice era de
57%.
Outro ponto preocupante do relatório é a idade que os dependentes
começam a usar drogas. Quase metade dos entrevistados disse ter
experimentado cocaína antes dos 18 anos, e 78% deles consideraram
fácil encontrar drogas para comprar.
Teve leve queda, de 22% para 21% o percentual dos que
consideram o atual governo melhor do que o anterior, e subiu de 18%
para 19% os que consideram a gestão de Dilma melhor que a de Lula.
As duas variações estão dentro da margem de erro. O restante dos
entrevistados não respondeu.
Entre os usuários de crack e cocaína, a busca pelo tratamento fica
abaixo de 10%. “O acesso é muito difícil no Brasil e a qualidade do
tratamento é muito precária. Então, temos que criar um sistema que
realmente funcione”, disse Laranjeira
A maior preferência pelo governo do ex-presidente é verificada no
Nordeste (23%). Na região Sul, verifica-se o contrário: 23% consideram
Dilma melhor que Lula. Os entrevistados com maior poder econômico
também preferem o governo da presidente Dilma Rousseff.
Atualidades
Por Reinaldo Azevedo
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10/06/2013 - 10h18
JBS vira líder global em aves com aquisição da Seara
TATIANA FREITAS. DE SÃO PAULO
A JBS se torna líder global na produção de carne de frango após a
aquisição da Seara Brasil, divisão de aves, suínos e processados do
grupo Marfrig, anunciada oficialmente nesta segunda-feira (10).
A empresa, que já é a maior produtora de carne bovina do mundo,
liderava o mercado de frango nos Estados Unidos e também tinha
operações no México e em Porto Rico.
A companhia também dá um salto no segmento de alimentos
processados, de maior valor agregado, e passa a ocupar a posição de
segunda maior companhia do Brasil nesse segmento, atrás apenas da
BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão.
A expansão também impactará o seu faturamento, que deve subir
para perto de R$ 100 bilhões. Segundo Wesley Batista, presidente da
JBS, a Seara adicionará R$ 10 bilhões à receita global da JBS.
No ano passado, a JBS faturou R$ 76 bilhões, e a companhia
estimava um crescimento para algo entre R$ 88 bilhões e R$ 90 bilhões
em 2013 apenas com as unidades que já faziam parte do portfólio da
empresa.
A JBS, que é líder mundial na produção de couros, também
consolida a sua posição nesse mercado com a aquisição da Zenda,
divisão de couros da Marfrig.
Para a Marfrig, o negócio representa a redução do seu
endividamento, que atingiu R$ 13 bilhões no primeiro trimestre, em mais
de 60%. "Praticamente zeramos a nossa dívida bancária. Todo o
endividamento da Marfrig, a partir de agora, estará no mercado de
capitais", disse Sergio Rial, presidente da Seara Foods.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/06/1292597-jbs-vira-liderglobal-em-aves-com-aquisicao-da-seara.shtml
Número dois na hierarquia,
diretor-executivo da PF deixa o cargo
Ao mesmo tempo, no entanto, o faturamento global da Marfrig cai
em um terço, para R$ 16 bilhões. A empresa continuará na produção e
venda de carne bovina, distribuição de alimentos e no mercado de "food
service". A operação da Marfrig fora do Brasil não sofrerá mudanças.
Do UOL*, em São Paulo
O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira (10) a
exoneração do diretor-executivo da Polícia Federal, Paulo de Tarso
Teixeira. Em seu lugar, foi nomeado para a função Rogério Viana Galloro.
"A melhor decisão neste momento foi adequar a estrutura de capital
da empresa para crescer nos segmentos que sabemos fazer bem. A
companhia teve origem no mercado de bovinos e opera bem nessa
área", disse Rial. Segundo ele, a empresa também ganha fôlego para
focar na sua expansão internacional, especialmente na Ásia.
A diretoria-executiva é o segundo posto mais alto no escalão da PF
– fica abaixo apenas da diretoria-geral, a cargo de Leandro Daiello
Coimbra.
A transação incluiu 30 fábricas e 21 centros de distribuição. A JBS
também absorverá os pro
Download

Agente de Saneamento