Companhia de Água e Esgoto do Amapá CAESA Agente de Saneamento ÍNDICE LÍNGUA PORTUGUESA: 1. Compreensão e interpretação de textos ....................................................................................................................................................... 01 2. Gêneros e tipos textuais ............................................................................................................................................................................... 01 3. Semântica ..................................................................................................................................................................................................... 57 4. Coerência e coesão ...................................................................................................................................................................................... 01 5. Funções da linguagem .................................................................................................................................................................................. 43 6. Figuras de linguagem.................................................................................................................................................................................... 57 7. Ortografia e Acentuação gráfica (Novas Regras) ......................................................................................................................................... 15 8. Classe de palavras (flexões e empregos) ..................................................................................................................................................... 18 9. Colocação pronominal .................................................................................................................................................................................. 18 10. Pontuação ................................................................................................................................................................................................... 42 11. Vozes verbais .............................................................................................................................................................................................. 18 12. Regência (verbal e nominal) ....................................................................................................................................................................... 40 13. Uso da crase ............................................................................................................................................................................................... 41 14. Concordância (verbal e nominal) ................................................................................................................................................................ 39 15. Estrutura do período e da oração (aspectos sintáticos e semânticos) ....................................................................................................... 36 MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO: 1. Aritmética: sistemas de numeração; operações e problemas com números naturais; divisibilidade, múltipla e divisores, m.m.c e m.d.c, critérios de divisibilidade, números primos; operações e problemas envolvendo números racionais na forma fracionária e na forma decimal; valor absoluto. Médias: aritmética simples, aritmética ponderada, geométricas e harmônicas ......................................................... 01 1 Agente de Saneamento Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 2. Geometria: reconhecimento de figuras planas; ângulos, triângulos, quadriláteros, círculo e suas propriedades. Unidades de medidas: tempo, comprimento, superfície, volume, capacidade e massa ....................................................................................................................... 17 3. Matemática comercial: razão e proporção; divisão proporcional; regra de três simples e compostas; porcentagem; juros simples ........... 26 4. Álgebra: expressões algébricas; equações, inequações e sistema de 1º e 2º graus; problemas de 1º e 2º graus ..................................... 32 5. Problemas de raciocínio lógico ..................................................................................................................................................................... 40 CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA: 1. Hardware: componentes básicos de um microcomputador e seu funcionamento: principais periféricos .................................................... 01 2. Software: sistema operacional Microsoft Windows 7: principais comandos e funções. Conhecimentos do aplicativo do Microsoft Office 2010 ........................................................................................................................................................................................ 05 3. Segurança: requisitos básicos; cópias de segurança; vírus e antivírus ....................................................................................................... 32 4. Internet: conceitos básicos e utilização de ferramentas de navegação........................................................................................................ 33 ATUALIDADES: 1. Fatos e acontecimentos relevantes divulgados nas mídias sociais na área política, geoeconômica e cultural no Brasil e no mundo recentemente .................................................................................................................................................................................................... 01 2. Fatos e informações históricas, culturais e geoeconômicas do Amapá ....................................................................................................... 40 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS: 1. Princípios de meio ambiente e ecologia, poluição da água, do ar e do solo e origem das contaminações; ciclo hidrológico, distribuição da água no planeta, doenças de veiculação hídrica. Geração, coleta, transporte, reuso, reciclagem, redução e destino final de resíduos sólidos urbano-sanitários, seus impactos ambientais; problemática, histórico, prevenção e controle de poluição por disposição de esgotos domésticos em corpos hídricos. Processos de tratamento de água e esgoto. Tratamento preliminar, primário, secundário e terciário de esgotos domésticos, disposição final adequada de efluentes tratados, desinfecção .................................................................... 01 2. Principais componentes dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, finalidade e importância; estações de bombeamento e elevatórias, estações de tratamento de água potável e de esgotos sanitários; captação, adução, tratamento, preservação e distribuição de água para consumo humano; ramais prediais, micro e macro medição, economias e ligações, índice de perdas do sistema; coleta, afastamento e tratamento de esgotos sanitários; rede coletora, interceptores, caixas de inspeção; peças e materiais empregados especificamente para água e para esgoto; reuso de água .......................................................................................... 01 3. Princípios de funcionamento, limpeza e conservação de bombas centrífugas, bombas peristálticas dosadoras, roscas e esteiras transportadoras, válvulas, registros, stop logs, comportas, gradeamentos e peneiras mecanizadas, interceptores e emissários de esgoto, tubulações, adutoras, reservatórios de água e caixas de inspeção; Conceitos básicos de hidráulica industrial, mecânica industrial e eletricidade; velocidade, vazão e força de escoamento; pressão e coluna d'água; golpe de aríete ................................................................ 01 4. Noções básicas de química analítica: estrutura de um laboratório de análise química; uso de vidrarias e equipamentos laboratoriais; transporte, limpeza e secagem de utensílios; concentração de substâncias preparo e diluição de soluções; uso de colorímetros portáteis e análises químicas em campo; coleta e preservação de amostras de sistemas de tratamento de água e esgotos; noções de higiene e segurança ocupacional, uso de EPIs e EPCs; emissão, revisão, registro, controle e arquivamento de documentos, boletins analíticos, leitura, registro e interpretação de dados operacionais (vazão, pressão, temperatura, volume, etc.) e demais serviços de natureza administrativa ..................................................................................................................................................................................... 26 5. Produtos químicos utilizados no tratamento de água e esgotos: coagulantes/floculantes (sulfato de alumínio, cloreto férrico, sulfato ferroso, PAC); agentes desinfetantes (cloro gasoso, hipoclorito de sódio, hipoclorito de cálcio, dióxido de cloro, ozônio, ultravioleta); reguladores de pH (hidróxido de sódio, cal vigem); agentes de fluoretação .................................................................................................... 51 2 Agente de Saneamento Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br LEGISLAÇÃO SANEAMENTO BÁSICO: 1. Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997: Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos .......................................................................... 01 2. Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007 ....................................................................................................................................................... 05 3. Decreto nº 217, de 21 de junho de 2010 (Diretrizes nacionais para o saneamento básico) ........................................................................ 12 4. Decreto nº 8.141, de 20 de novembro de 2013: Dispõe sobre o Plano Nacional de Saneamento Básico – PNSB..................................... 22 5. Decreto nº 8.211, de 21 de março de 2014 .................................................................................................................................................. 23 Conhecimentos sobre a história da CAESA ..................................................................................................................................................... 23 3 Agente de Saneamento Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A PRESENTE APOSTILA NÃO ESTÁ VINCULADA A EMPRESA ORGANIZADORA DO CONCURSO PÚBLICO A QUE SE DESTINA, ASSIM COMO SUA AQUISIÇÃO NÃO GARANTE A INSCRIÇÃO DO CANDIDATO OU MESMO O SEU INGRESSO NA CARREIRA PÚBLICA. O CONTEÚDO DESTA APOSTILA ALMEJA ENGLOBAR AS EXIGENCIAS DO EDITAL, PORÉM, ISSO NÃO IMPEDE QUE SE UTILIZE O MANUSEIO DE LIVROS, SITES, JORNAIS, REVISTAS, ENTRE OUTROS MEIOS QUE AMPLIEM OS CONHECIMENTOS DO CANDIDATO, PARA SUA MELHOR PREPARAÇÃO. ATUALIZAÇÕES LEGISLATIVAS, QUE NÃO TENHAM SIDO COLOCADAS À DISPOSIÇÃO ATÉ A DATA DA ELABORAÇÃO DA APOSTILA, PODERÃO SER ENCONTRADAS GRATUITAMENTE NO SITE DA APOSTILAS OPÇÃO, OU NOS SITES GOVERNAMENTAIS. INFORMAMOS QUE NÃO SÃO DE NOSSA RESPONSABILIDADE AS ALTERAÇÕES E RETIFICAÇÕES NOS EDITAIS DOS CONCURSOS, ASSIM COMO A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DO MATERIAL RETIFICADO, NA VERSÃO IMPRESSA, TENDO EM VISTA QUE NOSSAS APOSTILAS SÃO ELABORADAS DE ACORDO COM O EDITAL INICIAL. QUANDO ISSO OCORRER, INSERIMOS EM NOSSO SITE, www.apostilasopcao.com.br, NO LINK “ERRATAS”, A MATÉRIA ALTERADA, E DISPONIBILIZAMOS GRATUITAMENTE O CONTEÚDO ALTERADO NA VERSÃO VIRTUAL PARA NOSSOS CLIENTES. CASO HAJA ALGUMA DÚVIDA QUANTO AO CONTEÚDO DESTA APOSTILA, O ADQUIRENTE DESTA DEVE ACESSAR O SITE www.apostilasopcao.com.br, E ENVIAR SUA DÚVIDA, A QUAL SERÁ RESPONDIDA O MAIS BREVE POSSÍVEL, ASSIM COMO PARA CONSULTAR ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS E POSSÍVEIS ERRATAS. TAMBÉM FICAM À DISPOSIÇÃO DO ADQUIRENTE DESTA APOSTILA O TELEFONE (11) 2856-6066, DENTRO DO HORÁRIO COMERCIAL, PARA EVENTUAIS CONSULTAS. EVENTUAIS RECLAMAÇÕES DEVERÃO SER ENCAMINHADAS POR ESCRITO, RESPEITANDO OS PRAZOS ESTITUÍDOS NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE ACORDO COM O ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL. APOSTILAS OPÇÃO A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa. Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontextualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta será mais consciente e segura. 1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS. 2. GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS. 4. COERÊNCIA E COESÃO Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finalidade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de necessitar de um bom léxico internalizado. Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte: 01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos umas três vezes ou mais; 04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão; 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente; 09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva; 13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais; 14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende ideias e você deve percebê-las; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.; 19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as ideias estão coordenadas entre si; 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo Cunegundes As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um confronto entre todas as partes que compõem o texto. Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justificase por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor diante de uma temática qualquer. Denotação e Conotação Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expressão gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma convenção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + significado) que se constroem as noções de denotação e conotação. O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada construção frasal, uma nova relação entre significante e significado. Os textos literários exploram bastante as construções de base conotativa, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações diferenciadas em seus leitores. Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polissemia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e esclareçam o sentido. Como Ler e Entender Bem um Texto Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extraem-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça a memória visual, favorecendo o entendimento. Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS TEXTO NARRATIVO No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor. • As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, forças naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar dos fatos. Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou heroína, personagem principal da história. A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exceto, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais Língua Portuguesa O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos desígnios do protagonista, chama-se antagonista, e é com ele que a personagem principal contracena em primeiro plano. 1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos qual a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é feita em 1a pessoa ou 3a pessoa. As personagens secundárias, que são chamadas também de comparsas, são os figurantes de influência menor, indireta, não decisiva na narração. O narrador que está a contar a história também é uma personagem, pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor importância, ou ainda uma pessoa estranha à história. Formas de apresentação da fala das personagens Como já sabemos, nas histórias, as personagens agem e falam. Há três maneiras de comunicar as falas das personagens. Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de personagem: as planas: que são definidas por um traço característico, elas não alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e tendem à caricatura; as redondas: são mais complexas tendo uma dimensão psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações perante os acontecimentos. Discurso Direto: É a representação da fala das personagens através do diálogo. Exemplo: “Zé Lins continuou: carnaval é festa do povo. O povo é dono da verdade. Vem a polícia e começa a falar em ordem pública. No carnaval a cidade é do povo e de ninguém mais”. • Sequência dos fatos (enredo): Enredo é a sequência dos fatos, a trama dos acontecimentos e das ações dos personagens. No enredo podemos distinguir, com maior ou menor nitidez, três ou quatro estágios progressivos: a exposição (nem sempre ocorre), a complicação, o climax, o desenlace ou desfecho. No discurso direto é frequente o uso dos verbo de locução ou descendi: dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de travessões. Porém, quando as falas das personagens são curtas ou rápidas os verbos de locução podem ser omitidos. • Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente, as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre, na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de interesses entre as personagens. O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior tensão do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho, ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos. • Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens participam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gênero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, relacionados ao principal. • Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lugares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas vezes, principalmente nos textos literários, essas informações são extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos narrativo. • Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num determinado tempo, que consiste na identificação do momento, dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade salienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fato que aconteceu depois. Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens. Exemplo: “Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passados, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os menos sombrios por vir”. • Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração. Exemplo: “Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés no chão como eles? Só sendo doido mesmo”. (José Lins do Rego) TEXTO DESCRITIVO Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais característicos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc. As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes, tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem unificada. Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, variando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a pouco. O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu espírito. • Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dissemos, é a personagem que está a contar a história. A posição em que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracterizado por: - visão “por detrás” : o narrador conhece tudo o que diz respeito às personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acontecimentos e a narração é feita em 3a pessoa. - visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narrativa que é feito em 1a pessoa. - visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê, aquilo que é observável exteriormente no comportamento da personagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narrador é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa. • Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de apresentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista através do Língua Portuguesa • Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra técnica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas: • Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subjetiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferências, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objetivo, fenomênico, ela é exata e dimensional. • Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos, pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamento, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, social e econômico . • Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama, para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as partes mais típicas desse todo. • Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma 2 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO • • A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e típicos. Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada, que se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de um incêndio, de uma briga, de um naufrágio. Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características gerais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabulário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanismos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. Na escrita, o que fazemos é buscar intenções de sermos entendidos e desejamos estabelecer um contato verbal com os ouvintes e leitores, e todas as frases ou palavras articuladas produzem significações dotadas de intencionalidade, criando assim unidades textuais ou discursivas. Dentro deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerência é de relevada importância para a produção textual, pois nela se dará uma sequência das ideias e da progressão de argumentos a serem explanadas. Sendo a argumentação o procedimento que tornará a tese aceitável, a apresentação de argumentos atingirá os seus interlocutores em seus objetivos; isto se dará através do convencimento da persuasão. Os mecanismos da coesão e da coerência serão então responsáveis pela unidade da formação textual. TEXTO DISSERTATIVO Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextos verbais mais amplos, como por jogos de elipses, por força semântica, por recorrências lexicais, por estratégias de substituição de enunciados. Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação consta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou questão, e pressupõe um exame crítico do assunto sobre o qual se vai escrever com clareza, coerência e objetividade. Um mecanismo mais fácil de fazer a comunicação entre as pessoas é a linguagem, quando ela é em forma da escrita e após a leitura, (o que ocorre agora), podemos dizer que há de ter alguém que transmita algo, e outro que o receba. Nesta brincadeira é que entra a formação de argumentos com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicação; nisto, estes argumentos explanados serão o germe de futuras tentativas da comunicação ser objetiva e dotada de intencionalidade, (ver Linguagem e Persuasão). A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão. A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizando o contexto. Quanto à forma, ela pode ser tripartida em: • Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados fundamentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e objetiva da definição do ponto de vista do autor. • Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colocadas na introdução serão definidas com os dados mais relevantes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e desencadeia a conclusão. • Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a introdução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese e opinião. - Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é a obra ou ação que realmente se praticou. - Hipótese: É a suposição feita acerca de uma coisa possível ou não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação sobre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido. - Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e objetos descritos, é um parecer particular, um sentimento que se tem a respeito de algo. Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; não tem em sua unidade a mono característica da dominação do idioma/língua, e sim o propósito de executar a interação do meio e cultura de cada indivíduo. As relações intertextuais são de grande valia para fazer de um texto uma alusão à outros textos, isto proporciona que a imersão que os argumentos dão tornem esta produção altamente evocativa. A paráfrase é também outro recurso bastante utilizado para trazer a um texto um aspecto dinâmico e com intento. Juntamente com a paródia, a paráfrase utiliza-se de textos já escritos, por alguém, e que tornam-se algo espetacularmente incrível. A diferença é que muitas vezes a paráfrase não possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetição de argumentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes diferentes. A criação de um texto requer bem mais do que simplesmente a junção de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. É necessário ter na escolha das palavras e do vocabulário o cuidado de se requisitá-las, bem como para se adotá-las. Um texto não é totalmente auto-explicativo, daí vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu histórico uma relação interdiscursiva e intertextual. As metáforas, metomínias, onomatopeias ou figuras de linguagem, entram em ação inseridos num texto como um conjunto de estratégias capazes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia também é muito utilizada para causar este efeito, umas de suas características salientes, é que a ironia dá ênfase à gozação, além de desvalorizar ideias, valores da oposição, tudo isto em forma de piada. O TEXTO ARGUMENTATIVO Baseado em Adilson Citelli A linguagem é capaz de criar e representar realidades, sendo caracterizada pela identificação de um elemento de constituição de sentidos. Os discursos verbais podem ser formados de várias maneiras, para dissertar ou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em práticas um conjunto de referências codificadas há muito tempo e dadas como estruturadoras do tipo de texto solicitado. Uma das últimas, porém não menos importantes, formas de persuadir através de argumentos, é a Alusão ("Ler não é apenas reconhecer o dito, mais também o não-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou conceitos pré estabelecidos, sem porém com objetivos de forma clara e concisa. O que acontece é a formação de um ambiente poético e sugerível, capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensação... Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo” São Paulo SP, Editora ..Scipione, 1994 - 6ª edição. Para se persuadir por meio de muitos recursos da língua é necessário que um texto possua um caráter argumentativo/descritivo. A construção de um ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua análise e esta dar-se-á a partir do momento em que a compreensão do conteúdo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A formação discursiva é responsável pelo emassamento do conteúdo que se deseja transmitir, ou persuadir, e nele teremos a formação do ponto de vista do sujeito, suas análises das coisas e suas opiniões. Nelas, as opiniões o que fazemos é soltar concepções que tendem a ser orientadas no meio em que o indivíduo viva. Vemos que o sujeito lança suas opiniões com o simples e decisivo intuito de persuadir e fazer suas explanações renderem o convencimento do ponto de vista de algo/alguém. Língua Portuguesa TIPOLOGIA TEXTUAL A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles verbais e não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os interlocutores. Esses interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um texto escrito, pois nunca escrevemos para nós mesmos, nem mesmo falamos sozinhos. 3 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos É de fundamental importância sabermos classificar os textos dos quais travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais e gêneros textuais. impacientemente. A mulher parecia ter fugido de um filme romântico dos anos 40." O narrador é uma figura criada pelo autor para apresentar os fatos que constituem o relato, é a voz que conta o que está acontecendo. Esta voz pode ser de uma personagem, ou de uma testemunha que conta os fatos na primeira pessoa ou, também, pode ser a voz de uma terceira pessoa que não intervém nem como ator nem como testemunha. Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto, ou descrevemos algum lugar pelo qual visitamos, e ainda, fazemos um retrato verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente nestas situações corriqueiras que classificamos os nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e Dissertação. Além disso, o narrador pode adotar diferentes posições, diferentes pontos de vista: pode conhecer somente o que está acontecendo, isto é, o que as personagens estão fazendo ou, ao contrário, saber de tudo: o que fazem, pensam, sentem as personagens, o que lhes aconteceu e o que lhes acontecerá. Estes narradores que sabem tudo são chamados oniscientes. Para melhor exemplificarmos o que foi dito, tomamos como exemplo um Editorial, no qual o autor expõe seu ponto de vista sobre determinado assunto, uma descrição de um ambiente e um texto literário escrito em prosa. A Novela É semelhante ao conto, mas tem mais personagens, maior número de complicações, passagens mais extensas com descrições e diálogos. As personagens adquirem uma definição mais acabada, e as ações secundárias podem chegar a adquirir tal relevância, de modo que terminam por converter-se, em alguns textos, em unidades narrativas independentes. Em se tratando de gêneros textuais, a situação não é diferente, pois se conceituam como gêneros textuais as diversas situações sociocomunciativas que participam da nossa vida em sociedade. Como exemplo, temos: uma receita culinária, um e-mail, uma reportagem, uma monografia, e assim por diante. Respectivamente, tais textos classificar-seiam como: instrucional, correspondência pessoal (em meio eletrônico), texto do ramo jornalístico e, por último, um texto de cunho científico. A Obra Teatral Os textos literários que conhecemos como obras de teatro (dramas, tragédias, comédias, etc.) vão tecendo diferentes histórias, vão desenvolvendo diversos conflitos, mediante a interação linguística das personagens, quer dizer, através das conversações que têm lugar entre os participantes nas situações comunicativas registradas no mundo de ficção construído pelo texto. Nas obras teatrais, não existe um narrador que conta os fatos, mas um leitor que vai conhecendo-os através dos diálogos e/ ou monólogos das personagens. Mas como toda escrita perfaz-se de uma técnica para compô-la, é extremamente importante que saibamos a maneira correta de produzir esta gama de textos. À medida que a praticamos, vamos nos aperfeiçoando mais e mais na sua performance estrutural. Por Vânia Duarte O Conto É um relato em prosa de fatos fictícios. Consta de três momentos perfeitamente diferenciados: começa apresentando um estado inicial de equilíbrio; segue com a intervenção de uma força, com a aparição de um conflito, que dá lugar a uma série de episódios; encerra com a resolução desse conflito que permite, no estágio final, a recuperação do equilíbrio perdido. Devido à trama conversacional destes textos, torna-se possível encontrar neles vestígios de oralidade (que se manifestam na linguagem espontânea das personagens, através de numerosas interjeições, de alterações da sintaxe normal, de digressões, de repetições, de dêiticos de lugar e tempo. Os sinais de interrogação, exclamação e sinais auxiliares servem para moldar as propostas e as réplicas e, ao mesmo tempo, estabelecem os turnos de palavras. Todo conto tem ações centrais, núcleos narrativos, que estabelecem entre si uma relação causal. Entre estas ações, aparecem elementos de recheio (secundários ou catalíticos), cuja função é manter o suspense. Tanto os núcleos como as ações secundárias colocam em cena personagens que as cumprem em um determinado lugar e tempo. Para a apresentação das características destes personagens, assim como para as indicações de lugar e tempo, apela-se a recursos descritivos. As obras de teatro atingem toda sua potencialidade através da representação cênica: elas são construídas para serem representadas. O diretor e os atores orientam sua interpretação. Estes textos são organizados em atos, que estabelecem a progressão temática: desenvolvem uma unidade informativa relevante para cada contato apresentado. Cada ato contém, por sua vez, diferentes cenas, determinadas pelas entradas e saídas das personagens e/ou por diferentes quadros, que correspondem a mudanças de cenografias. Um recurso de uso frequente nos contos é a introdução do diálogo das personagens, apresentado com os sinais gráficos correspondentes (os travessões, para indicar a mudança de interlocutor). A observação da coerência temporal permite ver se o autor mantém a linha temporal ou prefere surpreender o leitor com rupturas de tempo na apresentação dos acontecimentos (saltos ao passado ou avanços ao futuro). Nas obras teatrais são incluídos textos de trama descritiva: são as chamadas notações cênicas, através das quais o autor dá indicações aos atores sobre a entonação e a gestualidade e caracteriza as diferentes cenografias que considera pertinentes para o desenvolvimento da ação. Estas notações apresentam com frequência orações unimembres e/ou bimembres de predicado não verbal. A demarcação do tempo aparece, geralmente, no parágrafo inicial. Os contos tradicionais apresentam fórmulas características de introdução de temporalidade difusa: "Era uma vez...", "Certa vez...". O Poema Os tempos verbais desempenham um papel importante na construção e na interpretação dos contos. Os pretéritos imperfeito e o perfeito predominam na narração, enquanto que o tempo presente aparece nas descrições e nos diálogos. Texto literário, geralmente escrito em verso, com uma distribuição espacial muito particular: as linhas curtas e os agrupamentos em estrofe dão relevância aos espaços em branco; então, o texto emerge da página com uma silhueta especial que nos prepara para sermos introduzidos nos misteriosos labirintos da linguagem figurada. Pede uma leitura em voz alta, para captar o ritmo dos versos, e promove uma tarefa de abordagem que pretende extrair a significação dos recursos estilísticos empregados pelo poeta, quer seja para expressar seus sentimentos, suas emoções, sua versão da realidade, ou para criar atmosferas de mistério de surrealismo, relatar epopeias (como nos romances tradicionais), ou, ainda, para apresentar ensinamentos morais (como nas fábulas). O pretérito imperfeito apresenta a ação em processo, cuja incidência chega ao momento da narração: "Rosário olhava timidamente seu pretendente, enquanto sua mãe, da sala, fazia comentários banais sobre a história familiar." O perfeito, ao contrário, apresenta as ações concluídas no passado: "De repente, chegou o pai com suas botas sujas de barro, olhou sua filha, depois o pretendente, e, sem dizer nada, entrou furioso na sala". A apresentação das personagens ajusta-se à estratégia da definibilidade: são introduzidas mediante uma construção nominal iniciada por um artigo indefinido (ou elemento equivalente), que depois é substituído pelo definido, por um nome, um pronome, etc.: "Uma mulher muito bonita entrou apressadamente na sala de embarque e olhou à volta, procurando alguém Língua Portuguesa O ritmo - este movimento regular e medido - que recorre ao valor sonoro das palavras e às pausas para dar musicalidade ao poema, é parte essencial do verso: o verso é uma unidade rítmica constituída por uma série métrica de sílabas fônicas. A distribuição dos acentos das palavras que 4 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos compõem os versos tem uma importância capital para o ritmo: a musicalidade depende desta distribuição. O corpo da letra dos títulos também é um indicador a considerar sobre a posição adotada pela redação. Lembramos que, para medir o verso, devemos atender unicamente à distância sonora das sílabas. As sílabas fônicas apresentam algumas diferenças das sílabas ortográficas. Estas diferenças constituem as chamadas licenças poéticas: a diérese, que permite separar os ditongos em suas sílabas; a sinérese, que une em uma sílaba duas vogais que não constituem um ditongo; a sinalefa, que une em uma só sílaba a sílaba final de uma palavra terminada em vogal, com a inicial de outra que inicie com vogal ou h; o hiato, que anula a possibilidade da sinalefa. Os acentos finais também incidem no levantamento das sílabas do verso. Se a última palavra é paroxítona, não se altera o número de sílabas; se é oxítona, soma-se uma sílaba; se é proparoxítona, diminui-se uma. A Notícia Transmite uma nova informação sobre acontecimentos, objetos ou pessoas. As notícias apresentam-se como unidades informativas completas, que contêm todos os dados necessários para que o leitor compreenda a informação, sem necessidade ou de recorrer a textos anteriores (por exemplo, não é necessário ter lido os jornais do dia anterior para interpretá-la), ou de ligá-la a outros textos contidos na mesma publicação ou em publicações similares. É comum que este texto use a técnica da pirâmide invertida: começa pelo fato mais importante para finalizar com os detalhes. Consta de três partes claramente diferenciadas: o título, a introdução e o desenvolvimento. O título cumpre uma dupla função - sintetizar o tema central e atrair a atenção do leitor. Os manuais de estilo dos jornais (por exemplo: do Jornal El País, 1991) sugerem geralmente que os títulos não excedam treze palavras. A introdução contém o principal da informação, sem chegar a ser um resumo de todo o texto. No desenvolvimento, incluem-se os detalhes que não aparecem na introdução. A rima é uma característica distintiva, mas não obrigatória dos versos, pois existem versos sem rima (os versos brancos ou soltos de uso frequente na poesia moderna). A rima consiste na coincidência total ou parcial dos últimos fonemas do verso. Existem dois tipos de rimas: a consoante (coincidência total de vogais e consoante a partir da última vogal acentuada) e a assonante (coincidência unicamente das vogais a partir da última vogal acentuada). A métrica mais frequente dos versos vai desde duas até dezesseis sílabas. Os versos monossílabos não existem, já que, pelo acento, são considerados dissílabos. A notícia é redigida na terceira pessoa. O redator deve manter-se à margem do que conta, razão pela qual não é permitido o emprego da primeira pessoa do singular nem do plural. Isso implica que, além de omitir o eu ou o nós, também não deve recorrer aos possessivos (por exemplo, não se referirá à Argentina ou a Buenos Aires com expressões tais como nosso país ou minha cidade). As estrofes agrupam versos de igual medida e de duas medidas diferentes combinadas regularmente. Estes agrupamentos vinculam-se à progressão temática do texto: com frequência, desenvolvem uma unidade informativa vinculada ao tema central. Os trabalhos dentro do paradigma e do sintagma, através dos mecanismos de substituição e de combinação, respectivamente, culminam com a criação de metáforas, símbolos, configurações sugestionadoras de vocábulos, metonímias, jogo de significados, associações livres e outros recursos estilísticos que dão ambiguidade ao poema. Esse texto se caracteriza por sua exigência de objetividade e veracidade: somente apresenta os dados. Quando o jornalista não consegue comprovar de forma fidedigna os dados apresentados, costuma recorrer a certas fórmulas para salvar sua responsabilidade: parece, não está descartado que. Quando o redator menciona o que foi dito por alguma fonte, recorre ao discurso direto, como, por exemplo: TEXTOS JORNALÍSTICOS O ministro afirmou: "O tema dos aposentados será tratado na Câmara dos Deputados durante a próxima semana. Os textos denominados de textos jornalísticos, em função de seu portador (jornais, periódicos, revistas), mostram um claro predomínio da função informativa da linguagem: trazem os fatos mais relevantes no momento em que acontecem. Esta adesão ao presente, esta primazia da atualidade, condena-os a uma vida efêmera. Propõem-se a difundir as novidades produzidas em diferentes partes do mundo, sobre os mais variados temas. O estilo que corresponde a este tipo de texto é o formal. Nesse tipo de texto, são empregados, principalmente, orações enunciativas, breves, que respeitam a ordem sintática canônica. Apesar das notícias preferencialmente utilizarem os verbos na voz ativa, também é frequente o uso da voz passiva: Os delinquentes foram perseguidos pela polícia; e das formas impessoais: A perseguição aos delinquentes foi feita por um patrulheiro. De acordo com este propósito, são agrupados em diferentes seções: informação nacional, informação internacional, informação local, sociedade, economia, cultura, esportes, espetáculos e entretenimentos. A ordem de apresentação dessas seções, assim como a extensão e o tratamento dado aos textos que incluem, são indicadores importantes tanto da ideologia como da posição adotada pela publicação sobre o tema abordado. A progressão temática das notícias gira em tomo das perguntas o quê? quem? como? quando? por quê e para quê?. Os textos jornalísticos apresentam diferentes seções. As mais comuns são as notícias, os artigos de opinião, as entrevistas, as reportagens, as crônicas, as resenhas de espetáculos. Contém comentários, avaliações, expectativas sobre um tema da atualidade que, por sua transcendência, no plano nacional ou internacional, já é considerado, ou merece ser, objeto de debate. A publicidade é um componente constante dos jornais e revistas, à medida que permite o financiamento de suas edições. Mas os textos publicitários aparecem não só nos periódicos como também em outros meios amplamente conhecidos como os cartazes, folhetos, etc.; por isso, nos referiremos a eles em outro momento. Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de análise ou pesquisa e as colunas que levam o nome de seu autor. Os editoriais expressam a posição adotada pelo jornal ou revista em concordância com sua ideologia, enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opiniões de seus redatores, o que pode nos levar a encontrar, muitas vezes, opiniões divergentes e até antagônicas em uma mesma página. O Artigo de Opinião Em geral, aceita-se que os textos jornalísticos, em qualquer uma de suas seções, devem cumprir certos requisitos de apresentação, entre os quais destacamos: uma tipografia perfeitamente legível, uma diagramação cuidada, fotografias adequadas que sirvam para complementar a informação linguística, inclusão de gráficos ilustrativos que fundamentam as explicações do texto. Embora estes textos possam ter distintas superestruturas, em geral se organizam seguindo uma linha argumentativa que se inicia com a identificação do tema em questão, acompanhado de seus antecedentes e alcance, e que segue com uma tomada de posição, isto é, com a formulação de uma tese; depois, apresentam-se os diferentes argumentos de forma a justificar esta tese; para encerrar, faz-se uma reafirmação da posição adotada no início do texto. É pertinente observar como os textos jornalísticos distribuem-se na publicação para melhor conhecer a ideologia da mesma. Fundamentalmente, a primeira página, as páginas ímpares e o extremo superior das folhas dos jornais trazem as informações que se quer destacar. Esta localização antecipa ao leitor a importância que a publicação deu ao conteúdo desses textos. Língua Portuguesa A efetividade do texto tem relação direta não só com a pertinência dos argumentos expostos como também com as estratégias discursivas usadas para persuadir o leitor. Entre estas estratégias, podemos encontrar as 5 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos seguintes: as acusações claras aos oponentes, as ironias, as insinuações, as digressões, as apelações à sensibilidade ou, ao contrário, a tomada de distância através do uso das construções impessoais, para dar objetividade e consenso à análise realizada; a retenção em recursos descritivos - detalhados e precisos, ou em relatos em que as diferentes etapas de pesquisa estão bem especificadas com uma minuciosa enumeração das fontes da informação. Todos eles são recursos que servem para fundamentar os argumentos usados na validade da tese. TEXTOS DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA Esta categoria inclui textos cujos conteúdos provêm do campo das ciências em geral. Os referentes dos textos que vamos desenvolver situamse tanto nas Ciências Sociais como nas Ciências Naturais. Apesar das diferenças existentes entre os métodos de pesquisa destas ciências, os textos têm algumas características que são comuns a todas suas variedades: neles predominam, como em todos os textos informativos, as orações enunciativas de estrutura bimembre e prefere-se a ordem sintática canônica (sujeito-verbo-predicado). A progressão temática ocorre geralmente através de um esquema de temas derivados. Cada argumento pode encerrar um tópico com seus respectivos comentários. Incluem frases claras, em que não há ambiguidade sintática ou semântica, e levam em consideração o significado mais conhecido, mais difundido das palavras. Estes artigos, em virtude de sua intencionalidade informativa, apresentam uma preeminência de orações enunciativas, embora também incluam, com frequência, orações dubitativas e exortativas devido à sua trama argumentativa. As primeiras servem para relativizar os alcances e o valor da informação de base, o assunto em questão; as últimas, para convencer o leitor a aceitar suas premissas como verdadeiras. No decorrer destes artigos, opta-se por orações complexas que incluem proposições causais para as fundamentações, consecutivas para dar ênfase aos efeitos, concessivas e condicionais. O vocabulário é preciso. Geralmente, estes textos não incluem vocábulos a que possam ser atribuídos um multiplicidade de significados, isto é, evitam os termos polissêmicos e, quando isso não é possível, estabelecem mediante definições operatórias o significado que deve ser atribuído ao termo polissêmico nesse contexto. Para interpretar estes textos, é indispensável captar a postura ideológica do autor, identificar os interesses a que serve e precisar sob que circunstâncias e com que propósito foi organizada a informação exposta. Para cumprir os requisitos desta abordagem, necessitaremos utilizar estratégias tais como a referência exofórica, a integração crítica dos dados do texto com os recolhidos em outras fontes e a leitura atenta das entrelinhas a fim de converter em explícito o que está implícito. A Definição Expande o significado de um termo mediante uma trama descritiva, que determina de forma clara e precisa as características genéricas e diferenciais do objeto ao qual se refere. Essa descrição contém uma configuração de elementos que se relacionam semanticamente com o termo a definir através de um processo de sinonímia. Embora todo texto exija para sua interpretação o uso das estratégias mencionadas, é necessário recorrer a elas quando estivermos frente a um texto de trama argumentativa, através do qual o autor procura que o leitor aceite ou avalie cenas, ideias ou crenças como verdadeiras ou falsas, cenas e opiniões como positivas ou negativas. Recordemos a definição clássica de "homem", porque é o exemplo por excelência da definição lógica, uma das construções mais generalizadas dentro deste tipo de texto: O homem é um animal racional. A expansão do termo "homem" - "animal racional" - apresenta o gênero a que pertence, "animal", e a diferença específica, "racional": a racionalidade é o traço que nos permite diferenciar a espécie humana dentro do gênero animal. A Reportagem Usualmente, as definições incluídas nos dicionários, seus portadores mais qualificados, apresentam os traços essenciais daqueles a que se referem: Fiscis (do lat. piscis). s.p.m. Astron. Duodécimo e último signo ou parte do Zodíaco, de 30° de amplitude, que o Sol percorre aparentemente antes de terminar o inverno. É uma variedade do texto jornalístico de trama conversacional que, para informar sobre determinado tema, recorre ao testemunho de uma figura-chave para o conhecimento deste tópico. A conversação desenvolve-se entre um jornalista que representa a publicação e um personagem cuja atividade suscita ou merece despertar a atenção dos leitores. Como podemos observar nessa definição extraída do Dicionário de La Real Academia Espa1ioJa (RAE, 1982), o significado de um tema base ou introdução desenvolve-se através de uma descrição que contém seus traços mais relevantes, expressa, com frequência, através de orações unimembres, constituídos por construções endocêntricas (em nosso exemplo temos uma construção endocêntrica substantiva - o núcleo é um substantivo rodeado de modificadores "duodécimo e último signo ou parte do Zodíaco, de 30° de amplitude..."), que incorporam maior informação mediante proposições subordinadas adjetivas: "que o Sol percorre aparentemente antes de terminar o inverno". A reportagem inclui uma sumária apresentação do entrevistado, realizada com recursos descritivos, e, imediatamente, desenvolve o diálogo. As perguntas são breves e concisas, à medida que estão orientadas para divulgar as opiniões e ideias do entrevistado e não as do entrevistador. A Entrevista Da mesma forma que reportagem, configura-se preferentemente mediante uma trama conversacional, mas combina com frequência este tecido com fios argumentativos e descritivos. Admite, então, uma maior liberdade, uma vez que não se ajusta estritamente à fórmula pergunta-resposta, mas detém-se em comentários e descrições sobre o entrevistado e transcreve somente alguns fragmentos do diálogo, indicando com travessões a mudança de interlocutor. É permitido apresentar uma introdução extensa com os aspectos mais significativos da conversação mantida, e as perguntas podem ser acompanhadas de comentários, confirmações ou refutações sobre as declarações do entrevistado. As definições contêm, também, informações complementares relacionadas, por exemplo, com a ciência ou com a disciplina em cujo léxico se inclui o termo a definir (Piscis: Astron.); a origem etimológica do vocábulo ("do lat. piscis"); a sua classificação gramatical (s.p.m.), etc. Essas informações complementares contêm frequentemente abreviaturas, cujo significado aparece nas primeiras páginas do Dicionário: Lat., Latim; Astron., Astronomia; s.p.m., substantivo próprio masculino, etc. Por tratar-se de um texto jornalístico, a entrevista deve necessariamente incluir um tema atual, ou com incidência na atualidade, embora a conversação possa derivar para outros temas, o que ocasiona que muitas destas entrevistas se ajustem a uma progressão temática linear ou a temas derivados. O tema-base (introdução) e sua expansão descritiva - categorias básicas da estrutura da definição - distribuem-se espacialmente em blocos, nos quais diferentes informações costumam ser codificadas através de tipografias diferentes (negrito para o vocabulário a definir; itálico para as etimologias, etc.). Os diversos significados aparecem demarcados em bloco mediante barras paralelas e /ou números. Como ocorre em qualquer texto de trama conversacional, não existe uma garantia de diálogo verdadeiro; uma vez que se pode respeitar a vez de quem fala, a progressão temática não se ajusta ao jogo argumentativo de propostas e de réplicas. Prorrogar (Do Jat. prorrogare) V.t.d. l. Continuar, dilatar, estender uma coisa por um período determinado. 112. Ampliar, prolongar 113. Fazer continuar em exercício; adiar o término de. Língua Portuguesa 6 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos observamos que... etc. O uso do impessoal enfatiza a distância existente entre o experimentador e o experimento, enquanto que a primeira pessoa, do plural e do singular enfatiza o compromisso de ambos. A Nota de Enciclopédia Apresenta, como a definição, um tema-base e uma expansão de trama descritiva; porém, diferencia-se da definição pela organização e pela amplitude desta expansão. A Monografia A progressão temática mais comum nas notas de enciclopédia é a de temas derivados: os comentários que se referem ao tema-base constituemse, por sua vez, em temas de distintos parágrafos demarcados por subtítulos. Por exemplo, no tema República Argentina, podemos encontrar os temas derivados: traços geológicos, relevo, clima, hidrografia, biogeografia, população, cidades, economia, comunicação, transportes, cultura, etc. Este tipo de texto privilegia a análise e a crítica; a informação sobre um determinado tema é recolhida em diferentes fontes. Os textos monográficos não necessariamente devem ser realizados com base em consultas bibliográficas, uma vez que é possível terem como fonte, por exemplo, o testemunho dos protagonistas dos fatos, testemunhos qualificados ou de especialistas no tema. Estes textos empregam, com frequência, esquemas taxionômicos, nos quais os elementos se agrupam em classes inclusivas e incluídas. Por exemplo: descreve-se "mamífero" como membro da classe dos vertebrados; depois, são apresentados os traços distintivos de suas diversas variedades: terrestres e aquáticos. As monografias exigem uma seleção rigorosa e uma organização coerente dos dados recolhidos. A seleção e organização dos dados servem como indicador do propósito que orientou o trabalho. Se pretendemos, por exemplo, mostrar que as fontes consultadas nos permitem sustentar que os aspectos positivos da gestão governamental de um determinado personagem histórico têm maior relevância e valor do que os aspectos negativos, teremos de apresentar e de categorizar os dados obtidos de tal forma que esta valorização fique explícita. Uma vez que nestas notas há predomínio da função informativa da linguagem, a expansão é construída sobre a base da descrição científica, que responde às exigências de concisão e de precisão. As características inerentes aos objetos apresentados aparecem através de adjetivos descritivos - peixe de cor amarelada escura, com manchas pretas no dorso, e parte inferior prateada, cabeça quase cônica, olhos muito juntos, boca oblíqua e duas aletas dorsais - que ampliam a base informativa dos substantivos e, como é possível observar em nosso exemplo, agregam qualidades próprias daquilo a que se referem. Nas monografias, é indispensável determinar, no primeiro parágrafo, o tema a ser tratado, para abrir espaço à cooperação ativa do leitor que, conjugando seus conhecimentos prévios e seus propósitos de leitura, fará as primeiras antecipações sobre a informação que espera encontrar e formulará as hipóteses que guiarão sua leitura. Uma vez determinado o tema, estes textos transcrevem, mediante o uso da técnica de resumo, o que cada uma das fontes consultadas sustenta sobre o tema, as quais estarão listadas nas referências bibliográficas, de acordo com as normas que regem a apresentação da bibliografia. O uso do presente marca a temporalidade da descrição, em cujo tecido predominam os verbos estáticos - apresentar, mostrar, ter, etc. - e os de ligação - ser, estar, parecer, etc. O trabalho intertextual (incorporação de textos de outros no tecido do texto que estamos elaborando) manifesta-se nas monografias através de construções de discurso direto ou de discurso indireto. O Relato de Experimentos Contém a descrição detalhada de um projeto que consiste em manipular o ambiente para obter uma nova informação, ou seja, são textos que descrevem experimentos. Nas primeiras, incorpora-se o enunciado de outro autor, sem modificações, tal como foi produzido. Ricardo Ortiz declara: "O processo da economia dirigida conduziu a uma centralização na Capital Federal de toda tramitação referente ao comércio exterior'] Os dois pontos que prenunciam a palavra de outro, as aspas que servem para demarcá-la, os traços que incluem o nome do autor do texto citado, 'o processo da economia dirigida declara Ricardo Ortiz - conduziu a uma centralização...') são alguns dos sinais que distinguem frequentemente o discurso direto. O ponto de partida destes experimentos é algo que se deseja saber, mas que não se pode encontrar observando as coisas tais como estão; é necessário, então, estabelecer algumas condições, criar certas situações para concluir a observação e extrair conclusões. Muda-se algo para constatar o que acontece. Por exemplo, se se deseja saber em que condições uma planta de determinada espécie cresce mais rapidamente, pode-se colocar suas sementes em diferentes recipientes sob diferentes condições de luminosidade; em diferentes lugares, areia, terra, água; com diferentes fertilizantes orgânicos, químicos etc., para observar e precisar em que circunstâncias obtém-se um melhor crescimento. Quando se recorre ao discurso indireto, relata-se o que foi dito por outro, em vez de transcrever textualmente, com a inclusão de elementos subordinadores e dependendo do caso - as conseguintes modificações, pronomes pessoais, tempos verbais, advérbios, sinais de pontuação, sinais auxiliares, etc. A macroestrutura desses relatos contém, primordialmente, duas categorias: uma corresponde às condições em que o experimento se realiza, isto é, ao registro da situação de experimentação; a outra, ao processo observado. Discurso direto: ‘Ás raízes de meu pensamento – afirmou Echeverría nutrem-se do liberalismo’ Discurso indireto: 'Écheverría afirmou que as raízes de seu pensamento nutriam -se do liberalismo' Nesses textos, então, são utilizadas com frequência orações que começam com se (condicionais) e com quando (condicional temporal): Os textos monográficos recorrem, com frequência, aos verbos discendi (dizer, expressar, declarar, afirmar, opinar, etc.), tanto para introduzir os enunciados das fontes como para incorporar os comentários e opiniões do emissor. Se coloco a semente em um composto de areia, terra preta, húmus, a planta crescerá mais rápido. Quando rego as plantas duas vezes ao dia, os talos começam a mostrar manchas marrons devido ao excesso de umidade. Se o propósito da monografia é somente organizar os dados que o autor recolheu sobre o tema de acordo com um determinado critério de classificação explícito (por exemplo, organizar os dados em tomo do tipo de fonte consultada), sua efetividade dependerá da coerência existente entre os dados apresentados e o princípio de classificação adotado. Estes relatos adotam uma trama descritiva de processo. A variável tempo aparece através de numerais ordinais: Em uma primeira etapa, é possível observar... em uma segunda etapa, aparecem os primeiros brotos ...; de advérbios ou de locuções adverbiais: Jogo, antes de, depois de, no mesmo momento que, etc., dado que a variável temporal é um componente essencial de todo processo. O texto enfatiza os aspectos descritivos, apresenta as características dos elementos, os traços distintivos de cada uma das etapas do processo. Se a monografia pretende justificar uma opinião ou validar uma hipótese, sua efetividade, então, dependerá da confiabilidade e veracidade das fontes consultadas, da consistência lógica dos argumentos e da coerência estabelecida entre os fatos e a conclusão. O relato pode estar redigido de forma impessoal: coloca-se, colocado em um recipiente ... Jogo se observa/foi observado que, etc., ou na primeira pessoa do singular, coloco/coloquei em um recipiente ... Jogo observo/observei que ... etc., ou do plural: colocamos em um recipiente... Jogo Língua Portuguesa Estes textos podem ajustar-se a diferentes esquemas lógicos do tipo problema /solução, premissas /conclusão, causas / efeitos. 7 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Os conectores lógicos oracionais e extra oracionais são marcas linguísticas relevantes para analisar as distintas relações que se estabelecem entre os dados e para avaliar sua coerência. to, ferramentas para consertar algo, diferentes partes de um aparelho, etc.), a outra, desenvolve as instruções. As listas, que são similares em sua construção às que usamos habitualmente para fazer as compras, apresentam substantivos concretos acompanhados de numerais (cardinais, partitivos e múltiplos). A Biografia É uma narração feita por alguém acerca da vida de outra(s) pessoa(s). Quando o autor conta sua própria vida, considera-se uma autobiografia. As instruções configuram-se, habitualmente, com orações bimembres, com verbos no modo imperativo (misture a farinha com o fermento), ou orações unimembres formadas por construções com o verbo no infinitivo (misturar a farinha com o açúcar). Estes textos são empregados com frequência na escola, para apresentar ou a vida ou algumas etapas decisivas da existência de personagens cuja ação foi qualificada como relevante na história. Tanto os verbos nos modos imperativo, subjuntivo e indicativo como as construções com formas nominais gerúndio, particípio, infinitivo aparecem acompanhados por advérbios palavras ou por locuções adverbiais que expressam o modo como devem ser realizadas determinadas ações (separe cuidadosamente as claras das gemas, ou separe com muito cuidado as claras das gemas). Os propósitos dessas ações aparecem estruturados visando a um objetivo (mexa lentamente para diluir o conteúdo do pacote em água fria), ou com valor temporal final (bata o creme com as claras até que fique numa consistência espessa). Nestes textos inclui-se, com frequência, o tempo do receptor através do uso do dêixis de lugar e de tempo: Aqui, deve acrescentar uma gema. Agora, poderá mexer novamente. Neste momento, terá que correr rapidamente até o lado oposto da cancha. Aqui pode intervir outro membro da equipe. Os dados biográficos ordenam-se, em geral, cronologicamente, e, dado que a temporalidade é uma variável essencial do tecido das biografias, em sua construção, predominam recursos linguísticos que asseguram a conectividade temporal: advérbios, construções de valor semântico adverbial (Seus cinco primeiros anos transcorreram na tranquila segurança de sua cidade natal Depois, mudou-se com a família para La Prata), proposições temporais (Quando se introduzia obsessivamente nos tortuosos caminhos da novela, seus estudos de física ajudavam-no a reinstalar-se na realidade), etc. A veracidade que exigem os textos de informação científica manifestase nas biografias através das citações textuais das fontes dos dados apresentados, enquanto a ótica do autor é expressa na seleção e no modo de apresentação destes dados. Pode-se empregar a técnica de acumulação simples de dados organizados cronologicamente, ou cada um destes dados pode aparecer acompanhado pelas valorações do autor, de acordo com a importância que a eles atribui. TEXTOS EPISTOLARES Os textos epistolares procuram estabelecer uma comunicação por escrito com um destinatário ausente, identificado no texto através do cabeçalho. Pode tratar-se de um indivíduo (um amigo, um parente, o gerente de uma empresa, o diretor de um colégio), ou de um conjunto de indivíduos designados de forma coletiva (conselho editorial, junta diretora). Atualmente, há grande difusão das chamadas "biografias não autorizadas" de personagens da política, ou do mundo da Arte. Uma característica que parece ser comum nestas biografias é a intencionalidade de revelar a personagem através de uma profusa acumulação de aspectos negativos, especialmente aqueles que se relacionam a defeitos ou a vícios altamente reprovados pela opinião pública. Estes textos reconhecem como portador este pedaço de papel que, de forma metonímica, denomina-se carta, convite ou solicitação, dependendo das características contidas no texto. Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organização espacial, cujos componentes são os seguintes: cabeçalho, que estabelece o lugar e o tempo da produção, os dados do destinatário e a forma de tratamento empregada para estabelecer o contato: o corpo, parte do texto em que se desenvolve a mensagem, e a despedida, que inclui a saudação e a assinatura, através da qual se introduz o autor no texto. O grau de familiaridade existente entre emissor e destinatário é o princípio que orienta a escolha do estilo: se o texto é dirigido a um familiar ou a um amigo, optase por um estilo informal; caso contrário, se o destinatário é desconhecido ou ocupa o nível superior em uma relação assimétrica (empregador em relação ao empregado, diretor em relação ao aluno, etc.), impõe-se o estilo formal. TEXTOS INSTRUCIONAIS Estes textos dão orientações precisas para a realização das mais diversas atividades, como jogar, preparar uma comida, cuidar de plantas ou animais domésticos, usar um aparelho eletrônico, consertar um carro, etc. Dentro desta categoria, encontramos desde as mais simples receitas culinárias até os complexos manuais de instrução para montar o motor de um avião. Existem numerosas variedades de textos instrucionais: além de receitas e manuais, estão os regulamentos, estatutos, contratos, instruções, etc. Mas todos eles, independente de sua complexidade, compartilham da função apelativa, à medida que prescrevem ações e empregam a trama descritiva para representar o processo a ser seguido na tarefa empreendida. A Carta A construção de muitos destes textos ajusta-se a modelos convencionais cunhados institucionalmente. Por exemplo, em nossa comunidade, estão amplamente difundidos os modelos de regulamentos de copropriedade; então, qualquer pessoa que se encarrega da redação de um texto deste tipo recorre ao modelo e somente altera os dados de identificação para introduzir, se necessário, algumas modificações parciais nos direitos e deveres das partes envolvidas. As cartas podem ser construídas com diferentes tramas (narrativa e argumentativa), em tomo das diferentes funções da linguagem (informativa, expressiva e apelativa). Referimo-nos aqui, em particular, às cartas familiares e amistosas, isto é, aqueles escritos através dos quais o autor conta a um parente ou a um amigo eventos particulares de sua vida. Estas cartas contêm acontecimentos, sentimentos, emoções, experimentados por um emissor que percebe o receptor como ‘cúmplice’, ou seja, como um destinatário comprometido afetivamente nessa situação de comunicação e, portanto, capaz de extrair a dimensão expressiva da mensagem. Em nosso cotidiano, deparamo-nos constantemente com textos instrucionais, que nos ajudam a usar corretamente tanto um processador de alimentos como um computador; a fazer uma comida saborosa, ou a seguir uma dieta para emagrecer. A habilidade alcançada no domínio destes textos incide diretamente em nossa atividade concreta. Seu emprego frequente e sua utilidade imediata justificam o trabalho escolar de abordagem e de produção de algumas de suas variedades, como as receitas e as instruções. Uma vez que se trata de um diálogo à distância com um receptor conhecido, opta-se por um estilo espontâneo e informal, que deixa transparecer marcas da oralidade: frases inconclusas, nas quais as reticências habilitam múltiplas interpretações do receptor na tentativa de concluí-las; perguntas que procuram suas respostas nos destinatários; perguntas que encerram em si suas próprias respostas (perguntas retóricas); pontos de exclamação que expressam a ênfase que o emissor dá a determinadas expressões que refletem suas alegrias, suas preocupações, suas dúvidas. As Receitas e as Instruções Referimo-nos às receitas culinárias e aos textos que trazem instruções para organizar um jogo, realizar um experimento, construir um artefato, fabricar um móvel, consertar um objeto, etc. Estes textos reúnem em si as diferentes classes de orações. As enunciativas, que aparecem nos fragmentos informativos, alternam-se com as dubitativas, desiderativas, interrogativas, exclamativas, para manifestar a Estes textos têm duas partes que se distinguem geralmente a partir da especialização: uma, contém listas de elementos a serem utilizados (lista de ingredientes das receitas, materiais que são manipulados no experimen- Língua Portuguesa 8 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos subjetividade do autor. Esta subjetividade determina também o uso de diminutivos e aumentativos, a presença frequente de adjetivos qualificativos, a ambiguidade lexical e sintática, as repetições, as interjeições. Para isso, foi preciso determinar muito bem o sentido de progresso. Do ponto de vista material, considera-se ganho humano apenas aquilo que concorre para equilibrar a ação transformadora do homem sobre a natureza e a integridade da vida natural. Desenvolvimento, sim, mas sustentável: o adjetivo exprime uma condição, para cercear as iniciativas predatórias. Cada novidade tecnológica há de ser investigada quanto a seus efeitos sobre o homem e o meio em que vive. Cada intervenção na natureza há de adequarse a um planejamento que considere a qualidade e a extensão dos efeitos. A Solicitação É dirigida a um receptor que, nessa situação comunicativa estabelecida pela carta, está revestido de autoridade à medida que possui algo ou tem a possibilidade de outorgar algo que é considerado valioso pelo emissor: um emprego, uma vaga em uma escola, etc. Esta assimetria entre autor e leitor um que pede e outro que pode ceder ou não ao pedido, — obriga o primeiro a optar por um estilo formal, que recorre ao uso de fórmulas de cortesia já estabelecidas convencionalmente para a abertura e encerramento (atenciosamente ..com votos de estima e consideração . . . / despeço-me de vós respeitosamente . ../ Saúdo-vos com o maior respeito), e às frases feitas com que se iniciam e encerram-se estes textos (Dirijo-me a vós a fim de solicitar-lhe que ... O abaixo-assinado, Antônio Gonzalez, D.NJ. 32.107 232, dirigi-se ao Senhor Diretor do Instituto Politécnico a fim de solicitar-lhe...) As solicitações podem ser redigidas na primeira ou terceira pessoa do singular. As que são redigidas na primeira pessoa introduzem o emissor através da assinatura, enquanto que as redigidas na terceira pessoa identificam-no no corpo do texto (O abaixo assinado, Juan Antonio Pérez, dirigese a...). A progressão temática dá-se através de dois núcleos informativos: o primeiro determina o que o solicitante pretende; o segundo, as condições que reúne para alcançar aquilo que pretende. Estes núcleos, demarcados por frases feitas de abertura e encerramento, podem aparecer invertidos em algumas solicitações, quando o solicitante quer enfatizar suas condições; por isso, as situa em um lugar preferencial para dar maior força à sua apelação. Em suma: já está ocorrendo, há algum tempo, uma avaliação ética e política de todas as formas de progresso que afetam nossa relação com o mundo e, portanto, a qualidade da nossa vida. Não é pouco, mas ainda não é suficiente. Aos cientistas, aos administradores, aos empresários, aos industriais e a todos nós – cidadãos comuns – cabe a tarefa cotidiana de zelarmos por nossas ações que inflectem sobre qualquer aspecto da qualidade de vida. A tarefa começa em nossa casa, em nossa cozinha e banheiro, em nosso quintal e jardim – e se estende à preocupação com a rua, com o bairro, com a cidade. “Meu coração não é maior do que o mundo”, dizia o poeta. Mas um mundo que merece a atenção do nosso coração e da nossa inteligência é, certamente, melhor do que este em que estamos vivendo. Não custa interrogar, a cada vez que alguém diz progresso, o sentido preciso – talvez oculto - da palavra mágica empregada. (Alaor Adauto de Mello) 1. (A)) (B) Essas solicitações, embora cumpram uma função apelativa, mostram um amplo predomínio das orações enunciativas complexas, com inclusão tanto de proposições causais, consecutivas e condicionais, que permitem desenvolver fundamentações, condicionamentos e efeitos a alcançar, como de construções de infinitivo ou de gerúndio: para alcançar essa posição, o solicitante lhe apresenta os seguintes antecedentes... (o infinitivo salienta os fins a que se persegue), ou alcançando a posição de... (o gerúndio enfatiza os antecedentes que legitimam o pedido). (C) (D) (E) 2. I. A argumentação destas solicitações institucionalizaram-se de tal maneira que aparece contida nas instruções de formulários de emprego, de solicitação de bolsas de estudo, etc. II. III. Texto extraído de: ESCOLA, LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS, Ana Maria Kaufman, Artes Médicas, Porto Alegre, RS. (A) (C) EXERCÍCIOS – INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue. 3. (A) No coração do progresso (B) Há séculos a civilização ocidental vem correndo atrás de tudo o que classifica como progresso. Essa palavra mágica aplica-se tanto à invenção do aeroplano ou à descoberta do DNA como à promoção do papai no novo emprego. “Estou fazendo progressos”, diz a titia, quando enfim acerta a mão numa velha receita. Mas quero chegar logo ao ponto, e convidar o leitor a refletir sobre o sentido dessa palavra, que sempre pareceu abrir todas as portas para uma vida melhor. (C) (D) (E)) Quando, muitos anos atrás, num daqueles documentários de cinema, via-se uma floresta sendo derrubada para dar lugar a algum empreendimento, ninguém tinha dúvida em dizer ou pensar: é o progresso. Uma represa monumental era progresso. Cada novo produto químico era um progresso. As coisas não mudaram tanto: continuamos a usar indiscriminadamente a palavrinha mágica. Mas não deixaram de mudar um pouco: desde que a Ecologia saiu das academias, divulgou-se, popularizou-se e tornou-se, efetivamente, um conjunto de iniciativas em favor da preservação ambiental e da melhoria das condições da vida em nosso pequenino planeta. Língua Portuguesa 4. (A) (C) (E) 9 Centraliza-se, no texto, uma concepção de progresso, segundo a qual este deve ser equacionado como uma forma de equilíbrio entre as atividades humanas e o respeito ao mundo natural. identificado como aprimoramento tecnológico que resulte em atividade economicamente viável. caracterizado como uma atividade que redunde em maiores lucros para todos os indivíduos de uma comunidade. definido como um atributo da natureza que induz os homens a aproveitarem apenas o que é oferecido em sua forma natural. aceito como um processo civilizatório que implique melhor distribuição de renda entre todos os agentes dos setores produtivos. Considere as seguintes afirmações: A banalização do uso da palavra progresso é uma consequência do fato de que a Ecologia deixou de ser um assunto acadêmico. A expressão desenvolvimento sustentável pressupõe que haja formas de desenvolvimento nocivas e predatórias. Entende o autor do texto que a magia da palavra progresso advém do uso consciente e responsável que a maioria das pessoas vem fazendo dela. Em relação ao texto está correto APENAS que se afirmar em I. (B))II. III. (D) I e II. (E) II e III. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente uma frase do texto em: Mas quero chegar logo ao ponto = devo me antecipar a qualquer conclusão. continuamos a usar indiscriminadamente a palavrinha mágica = seguimos chamando de mágico tudo o que julgamos sem preconceito. para cercear as iniciativas predatórias = para ir ao encontro das ações voluntariosas. ações que inflectem sobre qualquer aspecto da qualidade da vida = práticas alheias ao que diz respeito às condições de vida. há de adequar-se a um planejamento = deve ir ao encontro do que está planificado. Cada intervenção na natureza há de adequar-se a um planejamento pelo qual se garanta que a qualidade da vida seja preservada. Os tempos e os modos verbais da frase acima continuarão corretamente articulados caso se substituam as formas sublinhadas, na ordem em que surgem, por houve - garantiria – é (B) haveria - garantiu - teria sido haveria - garantisse – fosse (D) haverá - garantisse - e havia - garantiu – é A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 5. (A)) (B) (C) (D) (E) 6. (A) (B) (C) (D) (E)) 7. I. II. III. (A) (B)) (C) (D) (E) 8. (A)) (B) (C) (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase: Já faz muitos séculos que se vêm atribuindo à palavra progresso algumas conotações mágicas. Deve-se ao fato de usamos muitas palavras sem conhecer seu sentido real muitos equívocos ideológicos. Muitas coisas a que associamos o sentido de progresso não chega a representarem, de fato, qualquer avanço significativo. Se muitas novidades tecnológicas houvesse de ser investigadas a fundo, veríamos que são irrelevantes para a melhoria da vida. Começam pelas preocupações com nossa casa, com nossa rua, com nossa cidade a tarefa de zelarmos por uma boa qualidade da vida. Está correto o emprego de ambas as expressões sublinhadas na frase: De tudo aquilo que classificamos como progresso costumamos atribuir o sentido de um tipo de ganho ao qual não queremos abrir mão. É preferível deixar intacta a mata selvagem do que destruí-la em nome de um benefício em que quase ninguém desfrutará. A titia, cuja a mão enfim acertou numa velha receita, não hesitou em ver como progresso a operação à qual foi bem sucedida. A precisão da qual se pretende identificar o sentido de uma palavra depende muito do valor de contexto a que lhe atribuímos. As inovações tecnológicas de cujo benefício todos se aproveitam representam, efetivamente, o avanço a que se costuma chamar progresso. Considere as seguintes afirmações, relativas a aspectos da construção ou da expressividade do texto: No contexto do segundo parágrafo, a forma plural não mudaram tanto atende à concordância com academias. No contexto do terceiro parágrafo, a expressão há de adequar-se exprime um dever imperioso, uma necessidade premente. A expressão Em suma, tal como empregada no quarto parágrafo, anuncia a abertura de uma linha de argumentação ainda inexplorada no texto. Está correto APENAS o que se afirmar em I. II. III. I e II. II e III. A palavra progresso frequenta todas as bocas, todas pronunciam a palavra progresso, todas atribuem a essa palavra sentidos mágicos que elevam essa palavra ao patamar dos nomes miraculosos. Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: a pronunciam - lhe atribuem - a elevam a pronunciam - atribuem-na - elevam-na lhe pronunciam - lhe atribuem - elevam-lhe a ela pronunciam - a ela atribuem - lhe elevam pronunciam-na - atribuem-na - a elevam 9. (A) Está clara e correta a redação da seguinte frase: Caso não se determine bem o sentido da palavra progresso, pois que é usada indiscriminadamente, ainda assim se faria necessário que reflitamos sobre seu verdadeiro sentido. (B) Ao dizer o poeta que seu coração não é maior do que o mundo, devemos nos inspirar para que se estabeleça entre este e o nosso coração os compromissos que se reflitam numa vida melhor. (C) Nada é desprezível no espaço do mundo, que não mereça nossa atenção quanto ao fato de que sejamos responsáveis por sua melhoria, seja o nosso quintal, nossa rua, enfim, onde se esteja. (D)) Todo desenvolvimento definido como sustentável exige, para fazer jus a esse adjetivo, cuidados especiais com o meio ambiente, para que não venham a ser nocivos seus efeitos imediatos ou futuros. (E) Tem muita ciência que, se saísse das limitações acadêmicas, acabariam por se revelarem mais úteis e mais populares, em vista da Ecologia, cujas consequências se sente mesmo no âmbito da vida prática. Língua Portuguesa 10. (A) (B)) (C) (D) (E) Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período: Toda vez que é pronunciada, a palavra progresso, parece abrir a porta para um mundo, mágico de prosperidade garantida. Por mínimas que pareçam, há providências inadiáveis, ações aparentemente irrisórias, cuja execução cotidiana é, no entanto, importantíssima. O prestígio da palavra progresso, deve-se em grande parte ao modo irrefletido, com que usamos e abusamos, dessa palavrinha mágica. Ainda que traga muitos benefícios, a construção de enormes represas, costuma trazer também uma série de consequências ambientais que, nem sempre, foram avaliadas. Não há dúvida, de que o autor do texto aderiu a teses ambientalistas segundo as quais, o conceito de progresso está sujeito a uma permanente avaliação. Leia o texto a seguir para responder às questões de números 11 a 24. De um lado estão os prejuízos e a restrição de direitos causados pelos protestos que param as ruas de São Paulo. De outro está o direito à livre manifestação, assegurado pela Carta de 1988. Como não há fórmula perfeita de arbitrar esse choque entre garantias democráticas fundamentais, cabe lançar mão de medidas pontuais – e sobretudo de bom senso. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estima em R$ 3 milhões o custo para a população dos protestos ocorridos nos últimos três anos na capital paulista. O cálculo leva em conta o combustível consumido e as horas perdidas de trabalho durante os engarrafamentos causados por protestos. Os carros enfileirados por conta de manifestações nesses três anos praticamente cobririam os 231 km que separam São Paulo de São Carlos. A Justiça é o meio mais promissor, em longo prazo, para desestimular os protestos abusivos que param o trânsito nos horários mais inconvenientes e acarretam variados transtornos a milhões de pessoas. É adequada a atitude da CET de enviar sistematicamente ao Ministério Público relatórios com os prejuízos causados em cada manifestação feita fora de horários e locais sugeridos pela agência ou sem comunicação prévia. Com base num documento da CET, por exemplo, a Procuradoria acionou um líder de sindicato, o qual foi condenado em primeira instância a pagar R$ 3,3 milhões aos cofres públicos, a título de reparação. O direito à livre manifestação está previsto na Constituição. No entanto, tal direito não anula a responsabilização civil e criminal em caso de danos provocados pelos protestos. O poder público deveria definir, de preferência em negociação com as categorias que costumam realizar protestos na capital, horários e locais vedados às passeatas. Práticas corriqueiras, como a paralisia de avenidas essenciais para o tráfego na capital nos horários de maior fluxo, deveriam ser abolidas. (Folha de S.Paulo, 29.09.07. Adaptado) 11. (A) (B) (C) (D) (E) 12. (A) (B) (C) (D) (E) 10 De acordo com o texto, é correto afirmar que a Companhia de Engenharia de Tráfego não sabe mensurar o custo dos protestos ocorridos nos últimos anos. os prejuízos da ordem de R$ 3 milhões em razão dos engarrafamentos já foram pagos pelos manifestantes. os protestos de rua fazem parte de uma sociedade democrática e são permitidos pela Carta de 1988. após a multa, os líderes de sindicato resolveram organizar protestos de rua em horários e locais predeterminados. o Ministério Público envia com frequência estudos sobre os custos das manifestações feitas de forma abusiva. No primeiro parágrafo, afirma-se que não há fórmula perfeita para solucionar o conflito entre manifestantes e os prejuízos causados ao restante da população. A saída estaria principalmente na sensatez. Carta de 1998. Justiça. Companhia de Engenharia de Tráfego. na adoção de medidas amplas e profundas. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 13. (A) (B) (C) (D) (E) 14. (A) (B) (C) (D) (E) 15. (A) (B) (C) (D) (E) 16. (A) (C) 17. (A) (B) (C) (D) (E) 18. (A) (B) (C) (D) (E) 19. (A) (B) (C) (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos De acordo com o segundo parágrafo do texto, os protestos que param as ruas de São Paulo representam um custo para a população da cidade. O cálculo desses custos é feito a partir das multas aplicadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). dos gastos de combustível e das horas de trabalho desperdiçadas em engarrafamentos. da distância a ser percorrida entre as cidades de São Paulo e São Carlos. da quantidade de carros existentes entre a capital de São Paulo e São Carlos. do número de usuários de automóveis particulares da cidade de São Paulo. 20. A quantidade de carros parados nos engarrafamentos, em razão das manifestações na cidade de São Paulo nos últimos três anos, é equiparada, no texto, a R$ 3,3 milhões. ao total de usuários da cidade de São Carlos. ao total de usuários da cidade de São Paulo. ao total de combustível economizado. a uma distância de 231 km. (A) (C) No terceiro parágrafo, a respeito do poder da Justiça em coibir os protestos abusivos, o texto assume um posicionamento de indiferença, porque diz que a decisão não cabe à Justiça. entusiasmo, porque acredita que o órgão já tem poder para impedir protestos abusivos. decepção, porque não vê nenhum exemplo concreto do órgão para impedir protestos em horários de pico. confiança, porque acredita que, no futuro, será uma forma bemsucedida de desestimular protestos abusivos. satisfação, porque cita casos em que a Justiça já teve êxito em impedir protestos em horários inconvenientes e em avenidas movimentadas. De acordo com o texto, a atitude da Companhia de Engenharia de Tráfego de enviar periodicamente relatórios sobre os prejuízos causados em cada manifestação é pertinente. (B) indiferente. irrelevante. (D) onerosa. (E) inofensiva. No quarto parágrafo, o fato de a Procuradoria condenar um líder sindical é ilegal e fere os preceitos da Carta de 1998. deve ser comemorada, ainda que viole a Constituição. é legal, porque o direito à livre manifestação não isenta o manifestante da responsabilidade pelos danos causados. é nula, porque, segundo o direito à livre manifestação, o acusado poderá entrar com recurso. é inédita, porque, pela primeira vez, apesar dos direitos assegurados, um manifestante será punido. Dentre as soluções apontadas, no último parágrafo, para resolver o conflito, destaca-se multa a líderes sindicais. fiscalização mais rígida por parte da Companhia de Engenharia de Tráfego. o fim dos protestos em qualquer via pública. fixar horários e locais proibidos para os protestos de rua. negociar com diferentes categorias para que não façam mais manifestações. No trecho – É adequada a atitude da CET de enviar relatórios –, substituindo-se o termo atitude por comportamentos, obtém-se, de acordo com as regras gramaticais, a seguinte frase: É adequada comportamentos da CET de enviar relatórios. É adequado comportamentos da CET de enviar relatórios. São adequado os comportamentos da CET de enviar relatórios. São adequadas os comportamentos da CET de enviar relatórios. São adequados os comportamentos da CET de enviar relatórios. Língua Portuguesa (A) (C) 21. (A) (C) 22. 23. (A) (B) (C) (D) (E) 24. (A) (B) (C) (D) (E) No trecho – No entanto, tal direito não anula a responsabilização civil e criminal em caso de danos provocados pelos protestos –, a locução conjuntiva no entanto indica uma relação de causa e efeito. (B) oposição. comparação. (D) condição. (E) explicação. “Não há fórmula perfeita de arbitrar esse choque.” Nessa frase, a palavra arbitrar é um sinônimo de julgar. (B) almejar. condenar. (D) corroborar. (E) descriminar. No trecho – A Justiça é o meio mais promissor para desestimular os protestos abusivos – a preposição para estabelece entre os termos uma relação de tempo. (B) posse. causa. (D) origem. (E) finalidade. Na frase – O poder público deveria definir horários e locais –, substituindo-se o verbo definir por obedecer, obtém-se, segundo as regras de regência verbal, a seguinte frase: O poder público deveria obedecer para horários e locais. O poder público deveria obedecer a horários e locais. O poder público deveria obedecer horários e locais. O poder público deveria obedecer com horários e locais. O poder público deveria obedecer os horários e locais. Transpondo para a voz passiva a frase – A Procuradoria acionou um líder de sindicato – obtém-se: Um líder de sindicato foi acionado pela Procuradoria. Acionaram um líder de sindicato pela Procuradoria. Acionaram-se um líder de sindicato pela Procuradoria. Um líder de sindicato será acionado pela Procuradoria. A Procuradoria foi acionada por um líder de sindicato. Leia o texto para responder às questões de números 25 a 34. DIPLOMA E MONOPÓLIO Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. É embaraçoso verificar que ainda não foram resolvidos os enguiços entre diplomas e carreiras. Falta-nos descobrir que a concorrência (sob um bom marco regulatório) promove o interesse da sociedade e que o monopólio só é bom para quem o detém. Não fora essa ignorância, como explicar a avalanche de leis que protegem monopólios espúrios para o exercício profissional? Desde a criação dos primeiros cursos de direito, os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. Em sua maioria, sempre ocuparam postos de destaque na política e no mundo dos negócios. Nos dias de hoje, nem 20% advogam. Mas continua havendo boas razões para estudar direito, pois esse é um curso no qual se exercita lógica rigorosa, se lê e se escreve bastante. Torna os graduados mais cultos e socialmente mais produtivos do que se não houvessem feito o curso. Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. Diante dessa polivalência do curso de direito, os exames da OAB são uma solução brilhante. Aqueles que defenderão clientes nos tribunais devem demonstrar nessa prova um mínimo de conhecimento. Mas, como os cursos são também úteis para quem não fez o exame da Ordem ou não foi bem sucedido na prova, abrir ou fechar cursos de “formação geral” é assunto do MEC, não da OAB. A interferência das corporações não passa de uma prática monopolista e ilegal em outros ramos da economia. Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, pois essa é também uma forma de limitar a concorrência – mas trata-se aí de uma questão secundária. (...) (Veja, 07.03.2007. Adaptado) 25. Assinale a alternativa que reescreve, com correção gramatical, as frases: Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não foram resolvidos os enguiços entre diplomas e carreiras. 11 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (A) (B) (C) (D) (E) 26. (A) (B) (C) (D) (E) 27. (A) (B) (C) (D) (E) 28. (A) (B) (C) (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Faz quase dois séculos que se fundou escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveu os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundava escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveram os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundaria escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveu os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundara escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolvera os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundaram escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveram os enguiços entre diplomas e carreiras. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, de acordo com a norma culta, as frases: O monopólio só é bom para aqueles que ____________. / Nos dias de hoje, nem 20% advogam, e apenas 1% ____________. / Em sua maioria, os advogados sempre ____________. o retêem / obtem sucesso / se apropriaram os postos de destaque na política e no mundo dos negócios o retém / obtém sucesso / se apropriaram aos postos de destaque na política e no mundo dos negócios o retém / obtêem sucesso / se apropriaram os postos de destaque na política e no mundo dos negócios o retêm / obtém sucesso / sempre se apropriaram de postos de destaque na política e no mundo dos negócios o retem / obtêem sucesso / se apropriaram de postos de destaque na política e no mundo dos negócios Assinale a alternativa em que se repete o tipo de oração introduzida pela conjunção se, empregado na frase – Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, ... A sociedade não chega a saber se os advogados são muito corporativos. Se os advogados aprendem pouco, a culpa é da fragilidade do ensino básico. O advogado afirma que se trata de uma questão secundária. É um curso no qual se exercita lógica rigorosa. No curso de direito, lê-se bastante. Assinale a alternativa em que se admite a concordância verbal tanto no singular como no plural como em: A maioria dos advogados ocupam postos de destaque na política e no mundo dos negócios. Como o direito, a medicina é uma carreira estritamente profissional. Os Estados Unidos e a Alemanha não oferecem cursos de administração em nível de bacharelado. Metade dos cursos superiores carecem de boa qualificação. As melhores universidades do país abastecem o mercado de trabalho com bons profissionais. A abertura de novos cursos tem de ser controlada por órgãos oficiais. (B) (C) (D) (E) 31. (A) (B) (C) (D) (E) 32. (A) (B) (C) (D) (E) 33. I. II. III. (A) (B) (C) (D) (E) 34. 29. (A) (B) (C) (D) (E) 30. (A) Assinale a alternativa que apresenta correta correlação de tempo verbal entre as orações. Se os advogados demonstrarem um mínimo de conhecimento, poderiam defender bem seus clientes. Embora tivessem cursado uma faculdade, não se desenvolveram intelectualmente. É possível que os novos cursos passam a ter fiscalização mais severa. Se não fosse tanto desconhecimento, o desempenho poderá ser melhor. Seria desejável que os enguiços entre diplomas e carreiras se resolvem brevemente. A substituição das expressões em destaque por um pronome pessoal está correta, nas duas frases, de acordo com a norma culta, em: I. A concorrência promove o interesse da sociedade. / A concorrência promove-o. II. Aqueles que defenderão clientes. / Aqueles que lhes Língua Portuguesa (A) (B) (C) (D) (E) defenderão. I. O governo fundou escolas de direito e de medicina. / O governo fundou elas. II. Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. / Os graduados apenas ocasionalmente exercem-la. I. Torna os graduados mais cultos. / Torna-os mais cultos. II. É preciso mencionar os cursos de administração. / É preciso mencionar-lhes. I. Os advogados devem demonstrar muitos conhecimentos. Os advogados devem demonstrá-los. II. As associações mostram à sociedade o seu papel. / As associações mostram-lhe o seu papel. I. As leis protegem os monopólios espúrios. / As leis protegem-os. II. As corporações deviam fiscalizar a prática profissional. / As corporações deviam fiscalizá-la. Assinale a alternativa em que as palavras em destaque exercem, respectivamente, a mesma função sintática das expressões assinaladas em: Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. Se aprendem pouco, a culpa é da fragilidade do ensino básico. A interferência das corporações não passa de uma prática monopolista. Abrir e fechar cursos de “formação geral” é assunto do MEC. O estudante de direito exercita preferencialmente uma lógica rigorosa. Boas razões existirão sempre para o advogado buscar conhecimento. Assinale a alternativa que reescreve a frase de acordo com a norma culta. Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. / Os graduados apenas ocasionalmente se dedicam a profissão. Os advogados devem demonstrar nessa prova um mínimo de conhecimento. / Os advogados devem primar nessa prova por um mínimo de conhecimento. Ele não fez o exame da OAB. / Ele não procedeu o exame da OAB. As corporações deviam promover o interesse da sociedade. / As corporações deviam almejar do interesse da sociedade. Essa é uma forma de limitar a concorrência. / Essa é uma forma de restringir à concorrência. Assinale a alternativa em que o período formado com as frases I, II e III estabelece as relações de condição entre I e II e de adição entre I e III. O advogado é aprovado na OAB. O advogado raciocina com lógica. O advogado defende o cliente no tribunal. Se o advogado raciocinar com lógica, ele será aprovado na OAB e defenderá o cliente no tribunal com sucesso. O advogado defenderá o cliente no tribunal com sucesso, mas terá de raciocinar com lógica e ser aprovado na OAB. Como raciocinou com lógica, o advogado será aprovado na OAB e defenderá o cliente no tribunal com sucesso. O advogado defenderá o cliente no tribunal com sucesso porque raciocinou com lógica e foi aprovado na OAB. Uma vez que o advogado raciocinou com lógica e foi aprovado na OAB, ele poderá defender o cliente no tribunal com sucesso. Na frase – Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. – a palavra paciência vem entre vírgulas para, no contexto, garantir a atenção do leitor. separar o sujeito do predicado. intercalar uma reflexão do autor. corrigir uma afirmação indevida. retificar a ordem dos termos. Atenção: As questões de números 35 a 42 referem-se ao texto abaixo. SOBRE ÉTICA A palavra Ética é empregada nos meios acadêmicos em três acepções. Numa, faz-se referência a teorias que têm como objeto de estudo o comportamento moral, ou seja, como entende Adolfo Sanchez Vasquez, “a teoria que pretende explicar a natureza, fundamentos e condições da moral, relacionando-a com necessidades sociais humanas.” Teríamos, assim, nessa acepção, o entendimento de que o fenômeno moral pode ser estu12 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos dado racional e cientificamente por uma disciplina que se propõe a descrever as normas morais ou mesmo, com o auxílio de outras ciências, ser capaz de explicar valorações comportamentais. Um segundo emprego dessa palavra é considerá-la uma categoria filosófica e mesmo parte da Filosofia, da qual se constituiria em núcleo especulativo e reflexivo sobre a complexa fenomenologia da moral na convivência humana. A Ética, como parte da Filosofia, teria por objeto refletir sobre os fundamentos da moral na busca de explicação dos fatos morais. Numa terceira acepção, a Ética já não é entendida como objeto descritível de uma Ciência, tampouco como fenômeno especulativo. Trata-se agora da conduta esperada pela aplicação de regras morais no comportamento social, o que se pode resumir como qualificação do comportamento do homem como ser em situação. É esse caráter normativo de Ética que a colocará em íntima conexão com o Direito. Nesta visão, os valores morais dariam o balizamento do agir e a Ética seria assim a moral em realização, pelo reconhecimento do outro como ser de direito, especialmente de dignidade. Como se vê, a compreensão do fenômeno Ética não mais surgiria metodologicamente dos resultados de uma descrição ou reflexão, mas sim, objetivamente, de um agir, de um comportamento consequencial, capaz de tornar possível e correta a convivência. (Adaptado do site Doutrina Jus Navigandi) 35. (A) (B) (C) (D) (E) 36. (A) (B) (C) (D) (E) 37. (A) (B) (C) (D) (E) 38. (A) (C) 39. (A) (B) (C) (D) (E) 40. (A) (B) (C) As diferentes acepções de Ética devem-se, conforme se depreende da leitura do texto, aos usos informais que o senso comum faz desse termo. às considerações sobre a etimologia dessa palavra. aos métodos com que as ciências sociais a analisam. às íntimas conexões que ela mantém com o Direito. às perspectivas em que é considerada pelos acadêmicos. A concepção de ética atribuída a Adolfo Sanchez Vasquez é retomada na seguinte expressão do texto: núcleo especulativo e reflexivo. objeto descritível de uma Ciência. explicação dos fatos morais. parte da Filosofia. comportamento consequencial. No texto, a terceira acepção da palavra ética deve ser entendida como aquela em que se considera, sobretudo, o valor desejável da ação humana. o fundamento filosófico da moral. o rigor do método de análise. a lucidez de quem investiga o fato moral. o rigoroso legado da jurisprudência. Dá-se uma íntima conexão entre a Ética e o Direito quando ambos revelam, em relação aos valores morais da conduta, uma preocupação filosófica. (B) descritiva. prescritiva. (D) contestatária. (E) tradicionalista. Considerando-se o contexto do último parágrafo, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído pelo que está entre parênteses, sem prejuízo para o sentido, no seguinte caso: (...) a colocará em íntima conexão com o Direito. (inclusão) (...) os valores morais dariam o balizamento do agir (...) (arremate) (...) qualificação do comportamento do homem como ser em situação. (provisório) (...) nem tampouco como fenômeno especulativo. (nem, ainda) (...) de um agir, de um comportamento consequencial... (concessivo) As normas de concordância estão plenamente observadas na frase: Costumam-se especular, nos meios acadêmicos, em torno de três acepções de Ética. As referências que se faz à natureza da ética consideram-na, com muita frequência, associada aos valores morais. Não coubessem aos juristas aproximar-se da ética, as leis deixariam de ter a dignidade humana como balizamento. Língua Portuguesa (D) (E) 41. (A) (B) (C) (D) (E) 42. (A) (B) (C) (D) (E) Não derivam das teorias, mas das práticas humanas, o efetivo valor de que se impregna a conduta dos indivíduos. Convém aos filósofos e juristas, quaisquer que sejam as circunstâncias, atentar para a observância dos valores éticos. Está clara, correta e coerente a redação do seguinte comentário sobre o texto: Dentre as três acepções de Ética que se menciona no texto, uma apenas diz respeito à uma área em que conflui com o Direito. O balizamento da conduta humana é uma atividade em que, cada um em seu campo, se empenham o jurista e o filósofo. Costuma ocorrer muitas vezes não ser fácil distinguir Ética ou Moral, haja vista que tanto uma quanto outra pretendem ajuizar à situação do homem. Ainda que se torne por consenso um valor do comportamento humano, a Ética varia conforme a perspectiva de atribuição do mesmo. Os saberes humanos aplicados, do conhecimento da Ética, costumam apresentar divergências de enfoques, em que pese a metodologia usada. Transpondo-se para a voz passiva a frase Nesta visão, os valores morais dariam o balizamento do agir, a forma verbal resultante deverá ser: seria dado. teriam dado. seriam dados. teriam sido dados. fora dado. Atenção: As questões de números 43 a 48 referem-se ao texto abaixo. O HOMEM MORAL E O MORALIZADOR Depois de um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmicas, estamos certos disto: o moralizador e o homem moral são figuras diferentes, se não opostas. O homem moral se impõe padrões de conduta e tenta respeitá-los; o moralizador quer impor ferozmente aos outros os padrões que ele não consegue respeitar. A distinção entre ambos tem alguns corolários relevantes. Primeiro, o moralizador é um homem moral falido: se soubesse respeitar o padrão moral que ele impõe, ele não precisaria punir suas imperfeições nos outros. Segundo, é possível e compreensível que um homem moral tenha um espírito missionário: ele pode agir para levar os outros a adotar um padrão parecido com o seu. Mas a imposição forçada de um padrão moral não é nunca o ato de um homem moral, é sempre o ato de um moralizador. Em geral, as sociedades em que as normas morais ganham força de lei (os Estados confessionais, por exemplo) não são regradas por uma moral comum, nem pelas aspirações de poucos e escolhidos homens exemplares, mas por moralizadores que tentam remir suas próprias falhas morais pela brutalidade do controle que eles exercem sobre os outros. A pior barbárie do mundo é isto: um mundo em que todos pagam pelos pecados de hipócritas que não se aguentam. (Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 20/03/2008) 43. Atente para as afirmações abaixo. I. Diferentemente do homem moral, o homem moralizador não se preocupa com os padrões morais de conduta. II. Pelo fato de impor a si mesmo um rígido padrão de conduta, o homem moral acaba por impô-lo à conduta alheia. III. O moralizador, hipocritamente, age como se de fato respeitasse os padrões de conduta que ele cobra dos outros. (A) (C) 44. (A) (B) 13 Em relação ao texto, é correto o que se afirma APENAS em I. (B) II. III. (D) I e II. (E) II e III. No contexto do primeiro parágrafo, a afirmação de que já decorreu um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmicas indica um fator determinante para que concluamos que o homem moderno já não dispõe de rigorosos padrões morais para avaliar sua conduta. consideremos cada vez mais difícil a discriminação entre o homem moral e o homem moralizador. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (C) (D) (E) 45. (A) (B) (C) (D) (E) 46. (A) (B) (C) (D) (E) 47. (A) (B) (C) (D) (E) 48. (A) (B) (C) (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos reconheçamos como bastante remota a possibilidade de se caracterizar um homem moralizador. identifiquemos divergências profundas entre o comportamento de um homem moral e o de um moralizador. divisemos as contradições internas que costumam ocorrer nas atitudes tomadas pelo homem moral. O autor do texto refere-se aos Estados confessionais para exemplificar uma sociedade na qual normas morais não têm qualquer peso na conduta dos cidadãos. hipócritas exercem rigoroso controle sobre a conduta de todos. a fé religiosa é decisiva para o respeito aos valores de uma moral comum. a situação de barbárie impede a formulação de qualquer regra moral. eventuais falhas de conduta são atribuídas à fraqueza das leis. Na frase A distinção entre ambos tem alguns corolários relevantes, o sentido da expressão sublinhada está corretamente traduzido em: significativos desdobramentos dela. determinados antecedentes dela. reconhecidos fatores que a causam. consequentes aspectos que a relativizam. valores comuns que ela propicia. Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais na frase: Se o moralizador vier a respeitar o padrão moral que ele impusera, já não podia ser considerado um hipócrita. Os moralizadores sempre haveriam de desrespeitar os valores morais que eles imporão aos outros. A pior barbárie terá sido aquela em que o rigor dos hipócritas servisse de controle dos demais cidadãos. Desde que haja a imposição forçada de um padrão moral, caracterizava-se um ato típico do moralizador. Não é justo que os hipócritas sempre venham a impor padrões morais que eles próprios não respeitam. Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: O moralizador está carregado de imperfeições de que ele não costuma acusar em si mesmo. Um homem moral empenha-se numa conduta cujo o padrão moral ele não costuma impingir na dos outros. Os pecados aos quais insiste reincidir o moralizador são os mesmos em que ele acusa seus semelhantes. Respeitar um padrão moral das ações é uma qualidade da qual não abrem mão os homens a quem não se pode acusar de hipócritas. Quando um moralizador julga os outros segundo um padrão moral de cujo ele próprio não respeita, demonstra toda a hipocrisia em que é capaz. Atenção: As questões de números 49 a 54 referem-se ao texto abaixo. FIM DE FEIRA Quando os feirantes já se dispõem a desarmar as barracas, começam a chegar os que querem pagar pouco pelo que restou nas bancadas, ou mesmo nada, pelo que ameaça estragar. Chegam com suas sacolas cheias de esperança. Alguns não perdem tempo e passam a recolher o que está pelo chão: um mamãozinho amolecido, umas folhas de couve amarelas, a metade de um abacaxi, que serviu de chamariz para os fregueses compradores. Há uns que se aventuram até mesmo nas cercanias da barraca de pescados, onde pode haver alguma suspeita sardinha oculta entre jornais, ou uma ponta de cação obviamente desprezada. Finda a feira, esvaziada a rua, chega o caminhão da limpeza e os funcionários da prefeitura varrem e lavam tudo, entre risos e gritos. O trânsito é liberado, os carros atravancam a rua e, não fosse o persistente cheiro de peixe, a ninguém ocorreria que ali houve uma feira, frequentada por tão diversas espécies de seres humanos. (Joel Rubinato, inédito) 49. (A) (B) (C) (D) (E) 50. (A) (B) (C) (D) (E) 51. I. II. III. (A) (B) (C) (D) (E) 52. (A) (B) (C) (D) (E) 53. (A) (B) (C) (D) (E) Há feirantes que facilitam o trabalho dessas pessoas: oferecem-lhes o que, de qualquer modo, eles iriam jogar fora. Mas outros parecem ciumentos do teimoso aproveitamento dos refugos, e chegam a recolhê-los para não os verem coletados. Agem para salvaguardar não o lucro possível, mas o princípio mesmo do comércio. Parecem temer que a fome seja debelada sem que alguém pague por isso. E não admitem ser acusados de egoístas: somos comerciantes, não assistentes sociais, alegam. Língua Portuguesa 54. (A) (B) (C) 14 Nas frases parecem ciumentos do teimoso aproveitamento dos refugos e não admitem ser acusados de egoístas, o narrador do texto mostra-se imparcial diante de atitudes opostas dos feirantes. revela uma perspectiva crítica diante da atitude de certos feirantes. demonstra não reconhecer qualquer proveito nesse tipo de coleta. assume-se como um cronista a quem não cabe emitir julgamentos. insinua sua indignação contra o lucro excessivo dos feirantes. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento do texto em: serviu de chamariz respondeu ao chamado. alguma suspeita sardinha possivelmente uma sardinha. teimoso aproveitamento = persistente utilização. o princípio mesmo do comércio = preâmbulo da operação comercial. Agem para salvaguardar = relutam em admitir. Atente para as afirmações abaixo. Os riscos do consumo de uma sardinha suspeita ou da ponta de um cação que foi desprezada justificam o emprego de se aventuram, no primeiro parágrafo. O emprego de alegam, no segundo parágrafo, deixa entrever que o autor não compactua com a justificativa dos feirantes. No último parágrafo, o autor faz ver que o fim da feira traz a superação de tudo o que determina a existência de diversas espécies de seres humanos. Em relação ao texto, é correto o que se afirmar APENAS em I. II. III. I e II. II e III. Está INCORRETA a seguinte afirmação sobre um recurso de construção do texto: no contexto do primeiro parágrafo, a forma ou mesmo nada faz subentender a expressão verbal querem pagar. primeiro parágrafo, a expressão fregueses compradores faz subentender a existência de “fregueses” que não compram nada. segundo parágrafo, a expressão de qualquer modo está empregada com o sentido de de toda maneira. segundo parágrafo, a expressão para salvaguardar está empregada com o sentido de a fim de resguardar. terceiro parágrafo, a expressão não fosse tem sentido equivalente ao de mesmo não sendo. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher de modo correto a lacuna da frase: Frutas e verduras, mesmo quando desprezadas, não ...... (deixar) de as recolher quem não pode pagar pelas boas e bonitas. ......-se (dever) aos ruidosos funcionários da limpeza pública a providência que fará esquecer que ali funcionou uma feira. Não ...... (aludir) aos feirantes mais generosos, que oferecem as sobras de seus produtos, a observação do autor sobre o egoísmo humano. A pouca gente ...... (deixar) de sensibilizar os penosos detalhes da coleta, a que o narrador deu ênfase em seu texto. Não ...... (caber) aos leitores, por força do texto, criticar o lucro razoável de alguns feirantes, mas sim, a inaceitável impiedade de outros. A supressão da vírgula altera o sentido da seguinte frase: Fica-se indignado com os feirantes, que não compreendem a carência dos mais pobres. No texto, ocorre uma descrição o mais fiel possível da tradicional coleta de um fim de feira. A todo momento, dá-se o triste espetáculo de pobreza centralizado nessa narrativa. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Certamente, o leitor não deixará de observar a preocupação do autor em distinguir os diferentes caracteres humanos. Em qualquer lugar onde ocorra uma feira, ocorrerá também a humilde coleta de que trata a crônica. DISTINÇÃO ENTRE X E CH: RESPOSTAS 1. A 2. B 3. E 4. C 5. A 6. E 7. B 8. A 9. D 10. B 11. C 12. A 13. B 14. E 15. D 16. A 17. C 18. D 19. E 20. B 21. A 22. E 23. B 24. A 25. E 26. D 27. A 28. C 29. B 30. D 31. E 32. B 33. A 34. C 35. E 36. B 37. A 38. C 39. D 40. E c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e –ZITO: cafezal, cinzeiro, chapeuzinho, cãozito, etc. 41. B 42. A 43. C 44. D 45. B 46. A 47. E 48. D 49. B 50. C 51. D 52. E 53. D 54. A 7. Ortografia e Acentuação gráfica (Novas Regras) As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua. Eis algumas observações úteis: DISTINÇÃO ENTRE J E G 1. Escrevem-se com J: a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste, canjerê, pajé, etc. b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrijecer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc. c) As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei, despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis. d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc. e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija. 2. Escrevem-se com G: a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem, ferrugem, etc. b) Exceções: pajem, lambujem. Os finais: ÁGIO, ÉGIO, ÓGIO e ÍGIO: estágio, egrégio, relógio refúgio, prodígio, etc. c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir. 1. Escrevem-se com X a) Os vocábulos em que o X é o precedido de ditongo: faixa, caixote, feixe, etc. c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc. d) EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de árvore que produz o látex). e) Observação: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, enchapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafadas com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja, pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, encher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en + radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar: en + radical de chapéu; enchumaçar: en + radical de chumaço). 2. Escrevem-se com CH: a) charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estrebuchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, salsicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachimbo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochila, piche, pichar, tchau. b) Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia se distingue pelo contraste entre o x e o ch. Exemplos: • brocha (pequeno prego) • broxa (pincel para caiação de paredes) • chá (planta para preparo de bebida) • xá (título do antigo soberano do Irã) • chalé (casa campestre de estilo suíço) • xale (cobertura para os ombros) • chácara (propriedade rural) • xácara (narrativa popular em versos) • cheque (ordem de pagamento) • xeque (jogada do xadrez) • cocho (vasilha para alimentar animais) • coxo (capenga, imperfeito) DISTINÇÃO ENTRE S, SS, Ç E C Observe o quadro das correlações: Correlações Exemplos t-c ato - ação; infrator - infração; Marte - marcial ter-tenção abster - abstenção; ater - atenção; conter - contenção, deter - detenção; reter - retenção aspergir - aspersão; imergir - imersão; submergir - submerrg - rs são; rt - rs inverter - inversão; divertir - diversão pel - puls impelir - impulsão; expelir - expulsão; repelir - repulsão corr - curs sent - sens correr - curso - cursivo - discurso; excursão - incursão sentir - senso, sensível, consenso ced - cess ceder - cessão - conceder - concessão; interceder - intergred - gress cessão. exceder - excessivo (exceto exceção) prim - press agredir - agressão - agressivo; progredir - progressão progresso - progressivo tir - ssão imprimir - impressão; oprimir - opressão; reprimir - repressão. admitir - admissão; discutir - discussão, permitir - permissão. (re)percutir - (re)percussão DISTINÇÃO ENTRE S E Z 1. Escrevem-se com S: a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc. b) O sufixo ÊS e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos pátrios ou que indicam profissão, título honorífico, posição social, etc.: português – portuguesa, camponês – camponesa, marquês – marquesa, burguês – burguesa, montês, pedrês, princesa, etc. c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc. d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocábulo for erudito ou de aplicação científica, não haverá dúvida, hipótese, exegese análise, trombose, etc. e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa, causa. f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina em S: pesquisar (pesquisa), analisar (análise), avisar (aviso), etc. g) Quando for possível a correlação ND - NS: escandir: escansão; pretender: pretensão; repreender: repreensão, etc. 2. Escrevem-se em Z. a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que têm o mesmo radical. Civilizar: civilização, civilizado; organizar: organização, organizado; realizar: realização, realizado, etc. b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc. Língua Portuguesa PALAVRAS COM CERTAS DIFICULDADES ONDE-AONDE Emprega-se AONDE com os verbos que dão ideia de movimento. Equivale sempre a PARA ONDE. AONDE você vai? AONDE nos leva com tal rapidez? 15 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 2) substantivos próprios (antropônimos, alcunhas, topônimos, nomes sagrados, mitológicos, astronômicos): José, Tiradentes, Brasil, Amazônia, Campinas, Deus, Maria Santíssima, Tupã, Minerva, ViaLáctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc. O deus pagão, os deuses pagãos, a deusa Juno. Naturalmente, com os verbos que não dão ideia de “movimento” emprega-se ONDE ONDE estão os livros? Não sei ONDE te encontrar. MAU - MAL MAU é adjetivo (seu antônimo é bom). Escolheu um MAU momento. Era um MAU aluno. 3) nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas religiosas: Idade Média, Renascença, Centenário da Independência do Brasil, a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães, etc. 4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da República, etc. 5) nomes de altos conceitos religiosos ou políticos: Igreja, Nação, Estado, Pátria, União, República, etc. MAL pode ser: a) advérbio de modo (antônimo de bem). Ele se comportou MAL. Seu argumento está MAL estruturado b) conjunção temporal (equivale a assim que). MAL chegou, saiu c) substantivo: O MAL não tem remédio, Ela foi atacada por um MAL incurável. 6) nomes de ruas, praças, edifícios, estabelecimentos, agremiações, órgãos públicos, etc.: Rua do 0uvidor, Praça da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco do Brasil, Teatro Municipal, Colégio Santista, etc. 7) nomes de artes, ciências, títulos de produções artísticas, literárias e científicas, títulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os Lusíadas, 0 Guarani, Dicionário Geográfico Brasileiro, Correio da Manhã, Manchete, etc. CESÃO/SESSÃO/SECÇÃO/SEÇÃO CESSÃO significa o ato de ceder. Ele fez a CESSÃO dos seus direitos autorais. A CESSÃO do terreno para a construção do estádio agradou a todos os torcedores. 8) expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sr. Presidente, Excelentíssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc. SESSÃO é o intervalo de tempo que dura uma reunião: Assistimos a uma SESSÃO de cinema. Reuniram-se em SESSÃO extraordinária. 9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do Oriente, o falar do Norte. Mas: Corri o país de norte a sul. O Sol nasce a leste. SECÇÃO (ou SEÇÃO) significa parte de um todo, subdivisão: Lemos a noticia na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de esportes. Compramos os presentes na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de brinquedos. 10) nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc. HÁ / A Na indicação de tempo, emprega-se: HÁ para indicar tempo passado (equivale a faz): HÁ dois meses que ele não aparece. Ele chegou da Europa HÁ um ano. A para indicar tempo futuro: Daqui A dois meses ele aparecerá. Ela voltará daqui A um ano. FORMAS VARIANTES Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer uma delas é considerada correta. Eis alguns exemplos. aluguel ou aluguer hem? ou hein? alpartaca, alpercata ou alpargata imundície ou imundícia amídala ou amígdala infarto ou enfarte assobiar ou assoviar laje ou lajem assobio ou assovio lantejoula ou lentejoula azaléa ou azaleia nenê ou nenen bêbado ou bêbedo nhambu, inhambu ou nambu bílis ou bile quatorze ou catorze cãibra ou cãimbra surripiar ou surrupiar carroçaria ou carroceria taramela ou tramela chimpanzé ou chipanzé relampejar, relampear, relampeguear ou relampar debulhar ou desbulhar porcentagem ou percentagem fleugma ou fleuma EMPREGO DE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS Escrevem-se com letra inicial maiúscula: 1) a primeira palavra de período ou citação. Diz um provérbio árabe: "A agulha veste os outros e vive nua." No início dos versos que não abrem período é facultativo o uso da letra maiúscula. Língua Portuguesa Escrevem-se com letra inicial minúscula: 1) nomes de meses, de festas pagãs ou populares, nomes gentílicos, nomes próprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval, ingleses, ave-maria, um havana, etc. 2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando empregados em sentido geral: São Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua pátria. 3) nomes comuns antepostos a nomes próprios geográficos: o rio Amazonas, a baía de Guanabara, o pico da Neblina, etc. 4) palavras, depois de dois pontos, não se tratando de citação direta: "Qual deles: o hortelão ou o advogado?" (Machado de Assis) "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, mirra." (Manuel Bandeira) ACENTUAÇÃO GRÁFICA ORTOGRAFIA OFICIAL Por Paula Perin dos Santos O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas da Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da língua no cenário internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros: 2009 – vigência ainda não obrigatória, 2010 a 2012 – adaptação completa dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigatória em todo o território nacional. Cabe lembrar que esse “Novo Acordo Ortográfico” já se encontrava assinado desde 1990 por oito países que falam a língua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas só agora é que teve sua implementação. É equívoco afirmar que este acordo visa uniformizar a língua, já que uma língua não existe apenas em função de sua ortografia. Vale lembrar que a ortografia é apenas um aspecto superficial da escrita da língua, e que as diferenças entre o Português falado nos diversos países lusófonos subsistirão em questões referentes à pronúncia, vocabulário e gramática. 16 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Uma língua muda em função de seus falantes e do tempo, não por meio de Leis ou Acordos. A queixa de muitos estudantes e usuários da língua escrita é que, depois de internalizada uma regra, é difícil “desaprendê-la”. Então, cabe aqui uma dica: quando se tiver uma dúvida sobre a escrita de alguma palavra, o ideal é consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fácil acesso) ou, na melhor das hipóteses, use um sinônimo para referir-se a tal palavra. Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira descomplicada, apontando como é que fica estabelecido de hoje em diante a Ortografia Oficial do Português falado no Brasil. Alfabeto A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhuma novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios e palavras importadas do idioma inglês, como: km – quilômetro, kg – quilograma Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros. Trema Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito textos científicos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bündchen não vai deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso, o “ü” lê-se “i”) QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA 1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou “LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S” Ex. Chá Gás Dará Pará vatapá Aliás dá-lo recuperá-los guardá-la réis (moeda) méis pastéis ninguém Mês Sapé Café Vocês pontapés português vê-lo Conhecê-los Fé Véu céu Chapéus parabéns nós cipó avós compôs só robô avó pô-los compô-los dói mói anzóis Jerusalém Resumindo: Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraílo” são acentuadas porque as semivogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras. 2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em: • L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível. • N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen. • R – câncer, caráter, néctar, repórter. • X – tórax, látex, ônix, fênix. • PS – fórceps, Quéops, bíceps. • Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs. • ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão. • I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis. • ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon. • UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns. • US – ânus, bônus, vírus, Vênus. Língua Portuguesa Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes (semivogal+vogal): Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio. 3. Todas as proparoxítonas são acentuadas. Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisântemo, público, pároco, proparoxítona. QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS 4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando: Formarem sílabas sozinhos ou com “S” Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta. • IMPORTANTE Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos? Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso. 5. Trema Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira, como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”) 6. Acento Diferencial O acento diferencial permanece nas palavras: pôde (passado), pode (presente) pôr (verbo), por (preposição) Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do verbo está no singular ou plural: SINGULAR PLURAL Ele tem Eles têm Ele vem Eles vêm Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como: conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc. DIVISÃO SILÁBICA Não se separam as letras que formam os dígrafos CH, NH, LH, QU, GU. 1- chave: cha-ve aquele: a-que-le palha: pa-lha manhã: ma-nhã guizo: gui-zo Não se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam a seguinte formação: consoante + L ou consoante + R 2emblema: em-ble-ma abraço: a-bra-ço reclamar: re-cla-mar recrutar: re-cru-tar flagelo: fla-ge-lo drama: dra-ma globo: glo-bo fraco: fra-co implicar: im-pli-car agrado: a-gra-do atleta: a-tle-ta atraso: a-tra-so prato: pra-to Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC. 3- correr: cor-rer desçam: des-çam passar: pas-sar exceto: ex-ce-to fascinar: fas-ci-nar 4- 17 Não se separam as letras que representam um ditongo. mistério: mis-té-rio herdeiro: her-dei-ro cárie: cá-rie A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Separam-se as letras que representam um hiato. 5- saúde: sa-ú-de cruel: cru-el rainha: ra-i-nha enjoo: en-jo-o Não se separam as letras que representam um tritongo. 6- Paraguai: Pa-ra-guai saguão: sa-guão Consoante não seguida de vogal, no interior da palavra, fica na sílaba que a antecede. 7- torna: tor-na núpcias: núp-cias técnica: téc-ni-ca submeter: sub-me-ter absoluto: ab-so-lu-to perspicaz: pers-pi-caz Consoante não seguida de vogal, no início da palavra, junta-se à sílaba que a segue 8pneumático: pneu-má-ti-co gnomo: gno-mo psicologia: psi-co-lo-gia No grupo BL, às vezes cada consoante é pronunciada separadamente, mantendo sua autonomia fonética. Nesse caso, tais consoantes ficam em sílabas separadas. 9- sublingual: sublinhar: sublocar: sub-lin-gual sub-li-nhar sub-lo-car Preste atenção nas seguintes palavras: trei-no so-cie-da-de gai-o-la ba-lei-a des-mai-a-do im-bui-a ra-diou-vin-te ca-o-lho te-a-tro co-e-lho du-e-lo ví-a-mos a-mné-sia gno-mo co-lhei-ta quei-jo pneu-mo-ni-a fe-é-ri-co dig-no e-nig-ma e-clip-se Is-ra-el mag-nó-lia 8. CLASSE DE PALAVRAS (FLEXÕES E EMPREGOS) 9. COLOCAÇÃO PRONOMINAL. 11. VOZES VERBAIS Morfologia - Estrutura e formação de palavras. Em linguística, um fonema é a menor unidade sonora (fonética) de uma língua que estabelece contraste de significado para diferenciar palavras. Por exemplo, a diferença entre as palavras prato e trato, quando faladas, está apenas no primeiro fonema: P na primeira e T na segunda. Classificação dos Fonemas Os fonemas são classificados em vogais, semivogais e consoantes. VOGAIS Vogal é o fonema produzido pelo ar que, expelido dos pulmões, faz vibrar as cordas vocais e não encontra nenhum obstáculo na sua passagem pelo aparelho fonador. Classificam-se em: Quanto à intensidade - Vogal tônica: é a vogal onde se encontra o acento prosódico principal da palavra. - Vogal subtônica: é a vogal onde se encontra o acento prosódico secundário da palavra. - Vogal átona: é uma vogal onde não existe qualquer acento prosódico. Exemplo: Na palavra automaticamente, o primeiro “e” é a vogal tônica, o segundo “a” é a vogal subtônica, e as demais vogais são átonas. Nota 1: Em alguns idiomas como o chinês não existe o conceito de intensidade da vogal. Em seu lugar, existe o conceito de tom, em que as sílabas são distinguidas pela maneira como são entonadas. Em português, Língua Portuguesa o conceito de “tom” existe quando se diferencia uma pergunta de uma afirmação (ex.: “o açúcar é branco.”; “o açúcar é branco?”) ou em uma frase exclamativa: “(ex.: “como o açúcar é branco!”). Nota 2: Em nenhuma palavra de até três sílabas existem vogais subtônicas em português. E em algumas preposições, artigos, pronomes e conjunções com uma ou duas sílabas (ex.: por, em, para, um, o, pelo), não existem vogais tônicas. Quanto ao timbre Vogais abertas: São as vogais articuladas ao se abrir o máximo a boca. Por exemplo: nas palavras “amora” e “café”, todas as vogais são abertas. Vogais fechadas: São as vogais articuladas ao se abrir o mínimo a boca. Por exemplo: nas palavras “êxodo” e “fôlego”, todas as vogais são fechadas. Alguns gramáticos da língua portuguesa ainda classificam as vogais “e” e “o” na categoria de vogais reduzidas quando são átonas no fim de uma palavra, que em geral são pronunciadas como “i” e “u”. Por exemplo, nas palavras “análise” e “camelo”. Quanto ao modo de articulação Vogais orais: São as vogais pronunciadas completamente através da cavidade oral. Em português, existem sete vogais orais, a saber: “a”, “ê”, “é”, “i”, “ô”, “ó” e “u”. Vogais nasais: São as vogais pronunciadas em que uma parte do ar usado para a pronúncia escapa pela cavidade nasal. Em português, existem seis vogais nasais. Nas palavras: “maçã”, “armazém”, “capim”, “garçom”, “compra” e “fundo”, os grafemas assinalados em negrito representam vogais nasais. Também são nasais os ditongos “ão”, “ãe”, “õe”, “âim” (como em “câimbra”) e o ditongo “ui” da palavra “muito”. Quanto ao ponto de articulação Vogais anteriores: São as vogais pronunciadas com a parte traseira da língua curvada para baixo. Em português, são anteriores as vogais “a”, “â”, “o”, “ó” e “u”. Vogais posteriores: São as vogais pronunciadas com a parte traseira da língua curvada para cima. Em português, são posteriores as vogais “e”, “é” e “i”. Nota 1: Alguns gramáticos da língua portuguesa consideram as vogais “a” e “â” como vogais médias ou vogais centrais, porque nessas vogais, em português, não há curvatura da língua. Nota 2: Em alguns idiomas como o alemão, para cada vogal anterior existe uma posterior correspondente. As vogais posteriores derivadas de vogais anteriores são representadas pelo trema (ä, ö, u). SEMIVOGAIS As semivogais são fonemas que não ocupam a posição de núcleo da sílaba, devendo, portanto, associam-se a uma vogal para formarem uma sílaba. Em português, somente os fonemas representados pelas letras “i” e “u” em ditongos e tritongos são considerados semivogais. Um ditongo é sempre formado por uma vogal mais uma semivogal. Quando a semivogal vem antes da vogal, o ditongo é dito “crescente” (como em “jaguar”). Quando a semivogal vem depois, o ditongo é dito “decrescente” (como em “demais”). Nos ditongos “ui” e “iu”, uma das letras é sempre considerada vogal e a outra é semivogal. No caso dos tritongos, todos eles são formados por uma vogal intercalada entre duas semivogais. CONSOANTES Consoantes são fonemas assilábicos que se produzem após ultrapassar um obstáculo que se opõe à corrente de ar no aparelho fonador. Estes obstáculos incluem os lábios, os dentes, a língua, o palato, o véu palatino e a úvula. Classificam-se da seguinte maneira: Quanto ao papel das cordas vocais - Consoantes surdas: São as consoantes pronunciadas sem que as cordas vocais sejam postas em vibração. São surdas as seguintes consoantes em português: f, k, p, s, t, ch. - Consoantes sonoras: São as consoantes pronunciadas com a vibração das cordas vocais. São sonoras as seguintes consoantes em português: b, d, g, j, l, lh, m, n, nh, r, v, z. 18 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Quanto ao modo de articulação - Consoantes oclusivas: São as consoantes pronunciadas fechando-se totalmente o aparelho fonador, sem dar espaço para o ar sair. São oclusivas as seguintes consoantes: p, t, k, b, d, g. - Consoantes fricativas: São as consoantes pronunciadas através de uma corrente de ar que se fricciona em um obstáculo. São fricativas as seguintes consoantes em português: f, j, s, ch, v, z. - Consoantes laterais: São as consoantes pronunciadas ao fazer passar a corrente de ar nos dois cantos da boca ao lado da língua. Em português, são laterais apenas as consoantes “l” e “lh”. - Consoantes vibrantes: São as consoantes pronunciadas através da vibração de algum elemento do aparelho fonador, em geral a língua ou o véu palatino. Em português, são vibrantes apenas as duas variedades do “r”, como em “carro” e em “caro”. - Consoantes nasais: São as consoantes em que o ar sai pelas fossas nasais, em vez da boca. Em português, são nasais as consoantes “m”, “n” e “nh”. Quanto ao ponto de articulação - Consoantes bilabiais: São as consoantes pronunciadas com o contato dos dois lábios. Em português, são bilabiais as consoantes: p, b, m. - Consoantes dentais: São as consoantes pronunciadas com a língua entre os dentes. Não existem consoantes dentais em português. Em outros idiomas, pode ser citado como exemplo o “th” do inglês. - Consoantes alveolares: São as consoantes pronunciadas com o contato da língua nos alvéolos dos dentes. Em português, são alveolares as consoantes: t, d, n, s, z, l e o “r” fraco. - Consoantes labiodentais: São as consoantes pronunciadas com o contato dos lábios na arcada superior dos dentes. Em português, são labiodentais as consoantes “f” e “v”. - Consoantes palatais: São as consoantes pronunciadas com o contato da língua com o palato. Em português, são palatais as seguintes consoantes: j, ch, lh e nh. - Consoantes retroflexivas: São as consoantes pronunciadas com a língua curvada. Em português, somente em alguns dialetos do Brasil têm uma consoante retroflexiva, o chamado “r” caipira. - Consoantes velares: São as consoantes pronunciadas com a parte traseira da língua no véu palatino. Em português, são velares as consoantes: k, g e rr (na maioria dos dialetos). - Consoantes uvulares: São as consoantes pronunciadas através da vibração da úvula. Em português, somente o dialeto fluminense tem uma consoante uvular; no caso, o “r” forte. Também é considerado uvular o “h” aspirado de idiomas como o inglês. - Consoantes glotais: São as consoantes pronunciadas através da vibração da glote. Não há consoantes glotais em português e em praticamente nenhum dos idiomas ocidentais. Exemplos de idiomas com consoantes glotais são o hebraico e o árabe. Nota: No Brasil, é perceptível a diferença de pronúncia da palavra tia entre pessoas do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, por exemplo. De modo geral, para os primeiros, a letra “t” é um fonema palatal (pronunciado mais ou menos como “txia”, enquanto para os segundos representa um fonema alveolar. Ainda que — assim como em prato e trato — os sons correspondentes à letra t de tia sejam diferentes (isto é, letras iguais e sons diferentes), o fonema é um só, visto que, na língua, não se estabelece distinção de significado ao pronunciar-se /tia/ ou /txia/. Fonética Em sentido mais elementar, a Fonética é o estudo dos sons ou dos fonemas, entendendo-se por fonemas os sons emitidos pela voz humana, os quais caracterizam a oposição entre os vocábulos. Por exemplo, em ‘pato’ e ‘bato’ é o som inicial das consoantes p- e b- que opõe entre si as duas palavras. Tal som recebe a denominação de Fonema. Pelo visto, pode-se dizer que cada letra do nosso alfabeto representa um fonema, mas fica a advertência de que num estudo mais profundo a teoria mostra outra realidade, que não convém inserir nas noções elementares de que estamos tratando. A Letra é a representação gráfica, isto é, uma representação escrita de um determinado som. Língua Portuguesa LETRAS FONEMAS EXEMPLOS A Ã (AM, AN) - A ANTA DO CAMPO - ÁRVORE B BÊ BOI BRAVO - BALEIA C SÊ - KÊ CERVO – COBRA D DÊ DROMEDÁRIO - DINOSSAURO E Ê – EM, EN - E ELEFANTE – ENTE – ÉGUA F FÊ FOCA - FLAMINGO G JÊ - GUÊ GIRAFA – GATO H Ø HIPOPÓTAMO - HOMEM I IM - I ÍNDIO - IGREJA J JÊ JIBÓIA - JACARÉ L LÊ - U LEÃO - SOL M MÊ – (~) MACACO – CAMBUÍ N NÊ – (~) NATUREZA – PONTE O Õ (OM, ON) – O – Ô ONÇA – AVÓ – AVÔ P PÊ PORCO - PATO Q KÊ QUERO-QUERO - QUEIJO R RRÊ – RÊ RATO BURRO – ARARA S SÊ – ZÊ – Ø SAPO – CASA – NASCER T TÊ TATU - TUBARÃO U U – UM, UN URUBU – ATUM V U – UM, UN X XÊ – ZÊ – SÊ – Ø - KSÊ VACA - VEADO XARÉU – EXEMPLO – MÁXIMO – EXCETO - TÁXI Z ZÊ ZEBRA - ZORRO Tradicionalmente, costuma-se classificar os fonemas em vogais, semivogais e consoantes, com algumas divergências entre os autores. VOGAIS aeiou As vogais são sons musicais produzidos pela vibração das cordas vocais. São chamados fonemas silábicos, pois constituem o fonema central de toda sílaba. AS VOGAIS SÃO CLASSIFICADAS CONFORME: Função Das Cavidades Bucal E Nasal Orais - a, e, i, o, u Nasais - ã, ê, î, õ, û. Zona De Articulação Média - a Anteriores - e, i Posteriores - o, u Timbre Abertas - á, é, ó Fechadas - ê, ô Reduzidas - fale, hino. Intensidade Tônicas - saci, óvulo, peru Átonas - moço, uva, vida. Semivogais - I U Só há duas semivogais: I e U, quando se incorporam à vogal numa mesma sílaba da palavra, formando-se um ditongo ou tritongo. Por exemplo: cai-ça-ra, te-sou-ro, Pa-ra-guai. 19 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Características Das Semivogais: Ficam sempre ao lado de outra vogal na mesma sílaba da palavra. São átonas. CONSOANTES As consoantes são fonemas que soam com alguma vogal. Portanto, são fonemas assilábicos, isto é, sozinhos não formam sílaba. BCDFGHJLMNPQRSTVXZ ENCONTROS VOCÁLICOS À sequência de duas ou três vogais em uma palavra, damos o nome de encontro vocálico. Por exemplo, cooperativa. TRÊS SÃO OS ENCONTROS VOCÁLICOS: DITONGO É a reunião de uma vogal junto a uma semivogal, ou a reunião de uma semivogal junto a uma vogal em uma só sílaba. Por exemplo, rei-na-do. OS DITONGOS CLASSIFICAM-SE EM: Crescentes A semivogal antecede a vogal. Ex: quadro. Decrescentes A vogal antecede a semivogal. Ex: rei. Observações: Sendo aberta a vogal do ditongo, diz-se que ele é oral aberto. Ex: céu. Sendo fechada, diz-se que é oral fechado. Ex: ouro. Sendo nasal, diz-se que é nasal. Ex: pão. Após a vogal, as letras E e O, que se reduzem, respectivamente, a I e U, têm valor de semivogal. Ex: mãe; anão. TRITONGO É o encontro, na mesma sílaba, de uma vogal tônica ladeada de duas semivogais. Ex: sa-guão; U-ru-guai. Pelos exemplos dados, conclui-se que os tritongos podem ser nasais ou orais. HIATO É o encontro de duas vogais que se pronunciam separadamente, em duas diferentes emissões de voz. Por exemplo, mi-ú-do, bo-a-to, hi-a-to. O hiato forma um encontro vocálico disjunto, isto é, na separação da palavra em sílabas, cada vogal fica em uma sílaba diferente. SÍLABA Dá-se o nome de sílaba ao fonema ou grupo de fonemas pronunciados numa só emissão de voz. Quanto ao número de sílabas, o vocábulo classifica-se em: Monossílabo Possui uma só sílaba. (fé, sol) Dissílabo Possui duas sílabas. (casa, pombo) Trissílabo Possui três sílabas. (cidade, atleta) Polissílabo Possui mais de três sílabas. (escolaridade, reservatório). TONICIDADE Nas palavras com mais de uma sílaba, sempre existe uma sílaba que se pronuncia com mais força do que as outras: é a sílaba tônica. Por exemplo, em lá-gri-ma, a sílaba tônica é lá; em ca-der-no, der; em A-ma-pá, pá. Considerando-se a posição da sílaba tônica, classificam-se as palavras em: Oxítonas Quando a tônica é a última sílaba. (sabor, dominó) Proparoxítonas Quando a tônica é a antepenúltima. (úmido, cálice) Obs: A maioria das palavras de nossa língua é paroxítona. MONOSSÍLABOS Átonos São os de pronúncia branda, os que têm a vogal fraca, inacentuada. Também são chamados clíticos. Incluem-se na lista dos monossílabos átonos, os artigos, as preposições, as conjunções, os pronomes pessoais oblíquos, as combinações pronominais e o pronome relativo ‘que’. Por exemplo, a, de, nem, lhe, no, me, se. Tônicos São os de pronúncia forte, independentemente de sinal gráfico sobre a sílaba. Por exemplo, pé, gás, foz, dor. Rizotônicas São as palavras cujo acento tônico incide no radical. Por exemplo, descrevo, descreves, descreve. Arrizotônicas São as palavras cujo acento tônico fica fora do radical. Por exemplo, descreverei, descreverás, descreverá. Obs: As denominações rizotônico e arrizotônico dizem respeito especialmente às formas verbais. ENCONTROS CONSONANTAIS O agrupamento de duas ou mais consoantes numa mesma palavra denomina-se encontro consonantal. Os encontros consonantais podem ser: Conjuntos ou inseparáveis, terminados em L ou R. Por exemplo, plebeu e crô-ni-ca. Exceto: sub-li-nhar. Disjuntos ou separáveis por vogal não representada na escrita, mas que é percebida, na pronúncia, entre as duas consoantes. Por exemplo, ritmo, ad-mi-rar, ob-je-ti-vo. DÍGRAFOS São duas letras que representam um só fonema, sendo uma grafia composta para um som simples. Há os seguintes dígrafos: Os terminados em H, representados pelos grupos ch, lh, nh. Por exemplo, chave, malha, ninho. Os constituídos de letras dobradas, representados pelos grupos rr e ss. Por exemplo, carro, pássaro. Os grupos gu, qu, sc, sç, xc, xs. Por exemplo, guerra, quilo, nascer, cresça, exceto. As vogais nasais em que a nasalidade é indicada por m ou n, encerrando a sílaba por em uma palavra. Por exemplo, pomba, campo, onde, canto, manto. Não há como confundir encontro consonantal com dígrafo por uma razão muito simples: os dígrafos são consoantes que se combinam, mas não formam um encontro consonantal por constituírem um só fonema. ESTRUTURA DE PALAVRAS As palavras, em Língua Portuguesa, podem ser decompostas em vários elementos chamados elementos mórficos ou elementos de estrutura das palavras. Exs.: cinzeiro = cinza + eiro endoidecer = en + doido + ecer predizer = pre + dizer Os principais elementos móficos são: RADICAL É o elemento mórfico em que está a ideia principal da palavra. Exs.: amarelecer = amarelo + ecer enterrar = en + terra + ar pronome = pro + nome Paroxítonas Quando a tônica é a penúltima. (quadro, mártir) Língua Portuguesa 20 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos PREFIXO CLASSES GRAMATICAIS É o elemento mórfico que vem antes do radical. Exs.: anti - herói in - feliz SUBSTANTIVOS SUFIXO É o elemento mórfico que vem depois do radical. Exs.: med - onho cear – ense FORMAÇÃO DAS PALAVRAS As palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns vocábulos caem em desuso (arcaísmos), enquanto outros nascem (neologismos) e outros mudam de significado com o passar do tempo. Na Língua Portuguesa, em função da estruturação e origem das palavras encontramos a seguinte divisão: • palavras primitivas - não derivam de outras (casa, flor) • palavras derivadas - derivam de outras (casebre, florzinha) • palavras simples - só possuem um radical (couve, flor) • palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor, aguardente) Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conhecimento dos seguintes processos de formação: Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radicais. São dois tipos de composição. Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá nome aos seres em geral. São, portanto, substantivos. a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra, Valéria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado. b) os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres: trabalho, corrida, tristeza beleza altura. CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS a) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espécie: rio, cidade, pais, menino, aluno b) PRÓPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento. Os substantivos próprios são sempre grafados com inicial maiúscula: Tocantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair. c) CONCRETO - quando designa os seres de existência real ou não, propriamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifique que é sempre possível visualizar em nossa mente o substantivo concreto, mesmo que ele não possua existência real: casa, cadeira, caneta, fada, bruxa, saci. d) ABSTRATO - quando designa as coisas que não existem por si, isto é, só existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, sendo, pois, impossível visualizá-lo como um ser. Os substantivos abstratos vão, portanto, designar ações, estados ou qualidades, tomados como seres: trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza. • justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol, sexta-feira); Os substantivos abstratos, via de regra, são derivados de verbos ou adjetivos trabalhar - trabalho correr - corrida alto - altura belo - beleza • aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de elementos (pernalta, de perna + alta). Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação. • prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil); • sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente); • parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva; • regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda / de ajudar); • imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva ("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio a comum). FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS a) PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal. b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da língua portuguesa: florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro. c) SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio, tempo, sol. d) COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-decolônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol. COLETIVOS Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo de seres da mesma espécie. Veja alguns coletivos que merecem destaque: alavão - de ovelhas leiteiras alcateia - de lobos álbum - de fotografias, de selos antologia - de trechos literários escolhidos armada - de navios de guerra armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc) arquipélago - de ilhas assembleia - de parlamentares, de membros de associações atilho - de espigas de milho atlas - de cartas geográficas, de mapas banca - de examinadores bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios bando - de aves, de pessoal em geral cabido - de cônegos cacho - de uvas, de bananas cáfila - de camelos cambada - de ladrões, de caranguejos, de chaves cancioneiro - de poemas, de canções Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros processos para formação de palavras, como: • Hibridismo: são palavras compostas, ou derivadas, constituídas por elementos originários de línguas diferentes (automóvel e monóculo, grego e latim / sociologia, bígamo, bicicleta, latim e grego / alcaloide, alcoômetro, árabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal - africano e latino / sambódromo - africano e grego / burocracia - francês e grego); • Onomatopeia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zunzum, miau); • Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.) • Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma sequência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista) • Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas palavras, ou para palavras que adquirem um novo significado. pciconcursos Língua Portuguesa 21 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos caravana - de viajantes cardume - de peixes clero - de sacerdotes colmeia - de abelhas concílio - de bispos conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa congregação - de professores, de religiosos congresso - de parlamentares, de cientistas conselho - de ministros consistório - de cardeais sob a presidência do papa constelação - de estrelas corja - de vadios elenco - de artistas enxame - de abelhas enxoval - de roupas esquadra - de navios de guerra esquadrilha - de aviões falange - de soldados, de anjos farândola - de maltrapilhos fato - de cabras fauna - de animais de uma região feixe - de lenha, de raios luminosos flora - de vegetais de uma região frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus girândola - de fogos de artifício horda - de invasores, de selvagens, de bárbaros junta - de bois, médicos, de examinadores júri - de jurados legião - de anjos, de soldados, de demônios malta - de desordeiros manada - de bois, de elefantes matilha - de cães de caça ninhada - de pintos nuvem - de gafanhotos, de fumaça panapaná - de borboletas pelotão - de soldados penca - de bananas, de chaves pinacoteca - de pinturas plantel - de animais de raça, de atletas quadrilha - de ladrões, de bandidos ramalhete - de flores réstia - de alhos, de cebolas récua - de animais de carga romanceiro - de poesias populares resma - de papel revoada - de pássaros súcia - de pessoas desonestas vara - de porcos vocabulário - de palavras FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS Como já assinalamos, os substantivos variam de gênero, número e grau. Gênero Em Português, o substantivo pode ser do gênero masculino ou feminino: o lápis, o caderno, a borracha, a caneta. Podemos classificar os substantivos em: a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, são os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino: aluno/aluna homem/mulher menino /menina carneiro/ovelha Quando a mudança de gênero não é marcada pela desinência, mas pela alteração do radical, o substantivo denomina-se heterônimo: padrinho/madrinha bode/cabra cavaleiro/amazona pai/mãe b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: são os que apresentam uma única forma, tanto para o masculino como para o feminino. Subdividem-se em: 1. Substantivos epicenos: são substantivos uniformes, que designam animais: onça, jacaré, tigre, borboleta, foca. Língua Portuguesa Caso se queira fazer a distinção entre o masculino e o feminino, devemos acrescentar as palavras macho ou fêmea: onça macho, jacaré fêmea 2. Substantivos comuns de dois gêneros: são substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero é feita pelo artigo, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, a estudante, este dentista. 3. Substantivos sobrecomuns: são substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero não é especificada por artigos ou outros determinantes, que serão invariáveis: a criança, o cônjuge, a pessoa, a criatura. Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim: uma criança do sexo masculino / o cônjuge do sexo feminino. Alguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gênero: São masculinos o anátema o telefonema o teorema o trema o edema o eclipse o lança-perfume o fibroma o estratagema o proclama São femininos o grama (unidade de peso) a abusão o dó (pena, compaixão) a aluvião o ágape a análise o caudal a cal o champanha a cataplasma o alvará a dinamite o formicida a comichão o guaraná a aguardente o plasma o clã a derme a omoplata a usucapião a bacanal a líbido a sentinela a hélice Mudança de Gênero com mudança de sentido Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. Veja alguns exemplos: o cabeça (o chefe, o líder) o capital (dinheiro, bens) o rádio (aparelho receptor) o moral (ânimo) o lotação (veículo) o lente (o professor) a cabeça (parte do corpo) a capital (cidade principal) a rádio (estação transmissora) a moral (parte da Filosofia, conclusão) a lotação (capacidade) a lente (vidro de aumento) Plural dos Nomes Simples 1. Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S: casa, casas; pai, pais; imã, imãs; mãe, mães. 2. Os substantivos terminados em ÃO formam o plural em: a) ÕES (a maioria deles e todos os aumentativos): balcão, balcões; coração, corações; grandalhão, grandalhões. b) ÃES (um pequeno número): cão, cães; capitão, capitães; guardião, guardiães. c) ÃOS (todos os paroxítonos e um pequeno número de oxítonos): cristão, cristãos; irmão, irmãos; órfão, órfãos; sótão, sótãos. Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães; ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc. 3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém, armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns. 4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar, lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou abdômenes); hífen, hífens (ou hífenes). Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones. 5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, animais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis. Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules. 6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil, fósseis; réptil, répteis. Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, barris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis. 7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou monossílabos tônicos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses; burguês, burgueses; mês, meses; ás, ases. São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os substantivos terminados em X com valor de KS: o tórax, os tórax; o ônix, os ônix. 8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o substantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do substantivo primitivo: coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezitos. 22 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Analítico Substantivos só usados no plural afazeres arredores cãs confins férias núpcias olheiras viveres anais belas-artes condolências exéquias fezes óculos pêsames copas, espadas, ouros e paus (naipes) Plural dos Nomes Compostos 1. Somente o último elemento varia: a) nos compostos grafados sem hífen: aguardente, aguardentes; claraboia, claraboias; malmequer, malmequeres; vaivém, vaivéns; b) nos compostos com os prefixos grão, grã e bel: grão-mestre, grãomestres; grã-cruz, grã-cruzes; bel-prazer, bel-prazeres; c) nos compostos de verbo ou palavra invariável seguida de substantivo ou adjetivo: beija-flor, beija-flores; quebra-sol, quebra-sóis; guardacomida, guarda-comidas; vice-reitor, vice-reitores; sempre-viva, sempre-vivas. Nos compostos de palavras repetidas mela-mela, melamelas; recoreco, recorecos; tique-tique, tique-tiques) Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tamanho: boca pequena, prédio imenso, livro grande. Sintético Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados. Principais sufixos aumentativos AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO, ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão, povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentuça. Principais Sufixos Diminutivos ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO, ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho, montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim, pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo, homúncula, apícula, velhusco. Observações: 2. Somente o primeiro elemento é flexionado: a) nos compostos ligados por preposição: copo-de-leite, copos-de-leite; pinho-de-riga, pinhos-de-riga; pé-de-meia, pés-de-meia; burro-semrabo, burros-sem-rabo; b) nos compostos de dois substantivos, o segundo indicando finalidade ou limitando a significação do primeiro: pombo-correio, pomboscorreio; navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada; banana-maçã, bananas-maçã. A tendência moderna é de pluralizar os dois elementos: pomboscorreios, homens-rãs, navios-escolas, etc. 3. Ambos os elementos são flexionados: a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couvesflores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartascompromissos. b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amorperfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-pálida, caras-pálidas. São invariáveis: a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pisa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo; b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-nãomolha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nemdesocupa-o-copo; c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o perde-ganha, os perde-ganha. Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guardamarinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, padres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate. Adjetivos Compostos Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona. Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latinoamericanos; cívico-militar, cívico-militares. 1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos amarelo-ouro, paredes azul-piscina. • Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adquirem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc. Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc. • É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afetivo: Joãozinho, amorzinho, etc. • Há casos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente formal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois sentidos: cartaz, ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc. • Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e diminutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho, grandinho, bonzinho, pequenito. Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lugar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, apresentam radicais diferentes para designar o sexo: bode - cabra genro - nora burro - besta padre - madre carneiro - ovelha padrasto - madrasta cão - cadela padrinho - madrinha cavalheiro - dama pai - mãe compadre - comadre veado - cerva frade - freira zangão - abelha frei – soror etc. ADJETIVOS FLEXÃO DOS ADJETIVOS Gênero Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser: a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêneros: homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mulher simples; aluno feliz - aluna feliz. b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, outra para o feminino: homem simpático / mulher simpática / homem alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é semelhante a dos substantivos. Número a) Adjetivo simples Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os substantivos simples: pessoa honesta pessoas honestas regra fácil regras fáceis homem feliz homens felizes Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam invariáveis: blusa vinho blusas vinho camisa rosa camisas rosa 2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: surdos-mudos > surdas-mudas. 3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho. Graus do substantivo Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais podem ser: sintéticos ou analíticos. Língua Portuguesa 23 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos: acre - acérrimo ágil - agílimo agradável - agradabilíssimo agudo - acutíssimo amargo - amaríssimo amável - amabilíssimo amigo - amicíssimo antigo - antiquíssimo áspero - aspérrimo atroz - atrocíssimo audaz - audacíssimo benéfico - beneficentíssimo benévolo - benevolentíssimo capaz - capacíssimo célebre - celebérrimo cristão - cristianíssimo cruel - crudelíssimo doce - dulcíssimo eficaz - eficacíssimo feroz - ferocíssimo fiel - fidelíssimo frágil - fragilíssimo frio - frigidíssimo humilde - humílimo (humildíssimo) incrível - incredibilíssimo inimigo - inimicíssimo íntegro - integérrimo jovem - juveníssimo livre - libérrimo magnífico - magnificentíssimo magro - macérrimo maléfico - maleficentíssimo manso - mansuetíssimo miúdo - minutíssimo negro - nigérrimo (negríssimo) nobre - nobilíssimo pessoal - personalíssimo pobre - paupérrimo (pobríssimo) possível - possibilíssimo preguiçoso - pigérrimo próspero - prospérrimo provável - probabilíssimo público - publicíssimo pudico - pudicíssimo sábio - sapientíssimo sagrado - sacratíssimo salubre - salubérrimo sensível - sensibilíssimo simples – simplicíssimo tenro - tenerissimo terrível - terribilíssimo tétrico - tetérrimo velho - vetérrimo visível - visibilíssimo voraz - voracíssimo vulnerável - vuInerabilíssimo b) Adjetivos compostos Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último elemento varia, tanto em gênero quanto em número: acordos sócio-político-econômico causa sócio-político-econômica acordo luso-franco-brasileiro lente côncavo-convexa camisa verde-clara sapato marrom-escuro acordos sócio-político-econômicos causas sócio-político-econômicas acordo luso-franco-brasileiros lentes côncavo-convexas camisas verde-claras sapatos marrom-escuros Observações: 1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável: camisa verde-abacate camisas verde-abacate sapato marrom-café sapatos marrom-café blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro 2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis: blusa azul-marinho blusas azul-marinho camisa azul-celeste camisas azul-celeste 3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos variam: menino surdo-mudo meninos surdos-mudos menina surda-muda meninas surdas-mudas Graus do Adjetivo As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser expressas em dois graus: - o comparativo - o superlativo Comparativo Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual, superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo: - Comparativo de igualdade: O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral. Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente. - Comparativo de superioridade: O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro. Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico. - Comparativo de inferioridade: A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro. Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável. Adjetivos Gentílicos e Pátrios Argélia – argelino Bagdá - bagdali Bizâncio - bizantino Bogotá - bogotano Bóston - bostoniano Braga - bracarense Bragança - bragantino Brasília - brasiliense Bucareste - bucarestino, - Buenos Aires - portenho, buenairense bucarestense Campos - campista Cairo - cairota Caracas - caraquenho Canaã - cananeu Ceilão - cingalês Catalunha - catalão Chipre - cipriota Chicago - chicaguense Córdova - cordovês Coimbra - coimbrão, conimCreta - cretense bricense Cuiabá - cuiabano Córsega - corso EI Salvador - salvadorenho Croácia - croata Espírito Santo - espírito-santense, Egito - egípcio capixaba Equador - equatoriano Évora - eborense Filipinas - filipino Finlândia - finlandês Florianópolis - florianopolitano Formosa - formosano Fortaleza - fortalezense Foz do lguaçu - iguaçuense Gabão - gabonês Galiza - galego Genebra - genebrino Gibraltar - gibraltarino Goiânia - goianense Granada - granadino Groenlândia - groenlandês Guatemala - guatemalteco Guiné - guinéu, guineense Haiti - haitiano Himalaia - himalaico Honduras - hondurenho Hungria - húngaro, magiar Ilhéus - ilheense Iraque - iraquiano Jerusalém - hierosolimita João Pessoa - pessoense Juiz de Fora - juiz-forense La Paz - pacense, pacenho Lima - limenho Macapá - macapaense Macau - macaense Maceió - maceioense Madagáscar - malgaxe Madri - madrileno Manaus - manauense Marajó - marajoara Minho - minhoto Moçambique - moçambicano Mônaco - monegasco Montevidéu - montevideano Natal - natalense Normândia - normando Nova lguaçu - iguaçuano Pequim - pequinês Pisa - pisano Porto - portuense Póvoa do Varzim - poveiro Quito - quitenho Rio de Janeiro (Est.) - fluminense Santiago - santiaguense Rio de Janeiro (cid.) - carioca São Paulo (Est.) - paulista Rio Grande do Norte - potiguar Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensidade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou relativo: - Superlativo absoluto Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser: Esta cidade é poluidíssima. Esta cidade é muito poluída. - Superlativo relativo Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a outros seres: Este rio é o mais poluído de todos. Este rio é o menos poluído de todos. Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico: - Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade muito trabalhador, excessivamente frágil, etc. - Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – antiquíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc. Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o comparativo e o superlativo, as seguintes formas especiais: NORMAL COM. SUP. SUPERLATIVO ABSOLUTO RELATIVO bom melhor ótimo melhor mau pior péssimo pior grande maior máximo maior pequeno menor mínimo menor Língua Portuguesa 24 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO São Paulo (cid.) - paulistano Terra do Fogo - fueguino Três Corações - tricordiano Tripoli - tripolitano Veneza - veneziano A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Veja, a seguir, alguns desses pronomes: Salvador – salvadorenho, soteropolitano Toledo - toledano Rio Grande do Sul - gaúcho Varsóvia - varsoviano Vitória - vitoriense PRONOME Vossa Alteza Vossa Eminência Vossa Excelência Magnificência Vossa Reverendíssima Vossa Santidade Vossa Senhoria Vossa Majestade Locuções Adjetivas As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais substantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas, geralmente, podem ser substituídas por um adjetivo correspondente. ABREV. V. A. V .Ema V.Exa V. Mag a V. Revma V.S. V.Sa V.M. EMPREGO príncipes, duques cardeais altas autoridades em geral Vossa reitores de universidades sacerdotes em geral papas funcionários graduados reis, imperadores São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, você, vocês. EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS PRONOMES Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa, que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso. Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome substantivo. • Ele chegou. (ele) • Convidei-o. (o) Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a extensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo. • Esta casa é antiga. (esta) • Meu livro é antigo. (meu) Classificação dos Pronomes Há, em Português, seis espécies de pronomes: • pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas de tratamento: • possessivos: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexões; • demonstrativos: este, esse, aquele e flexões; isto, isso, aquilo; • relativos: o qual, cujo, quanto e flexões; que, quem, onde; • indefinidos: algum, nenhum, todo, outro, muito, certo, pouco, vários, tanto quanto, qualquer e flexões; alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, algo. • interrogativos: que, quem, qual, quanto, empregados em frases interrogativas. PRONOMES PESSOAIS Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do discurso: 1ª pessoa: quem fala, o emissor. Eu sai (eu) Nós saímos (nós) Convidaram-me (me) Convidaram-nos (nós) 2ª pessoa: com quem se fala, o receptor. Tu saíste (tu) Vós saístes (vós) Convidaram-te (te) Convidaram-vos (vós) 3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente. Ele saiu (ele) Eles sairam (eles) Convidei-o (o) Convidei-os (os) Os pronomes pessoais são os seguintes: NÚMERO singular plural PESSOA 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª CASO RETO eu tu ele, ela nós vós eles, elas CASO OBLÍQUO me, mim, comigo te, ti, contigo se, si, consigo, o, a, lhe nós, conosco vós, convosco se, si, consigo, os, as, lhes PRONOMES DE TRATAMENTO Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tratamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso. Língua Portuguesa 1. Os pronomes pessoais do caso reto (EU, TU, ELE/ELA, NÓS, VÓS, ELES/ELAS) devem ser empregados na função sintática de sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento: Convidaram ELE para a festa (errado) Receberam NÓS com atenção (errado) EU cheguei atrasado (certo) ELE compareceu à festa (certo) 2. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os pronomes retos: Convidei ELE (errado) Chamaram NÓS (errado) Convidei-o. (certo) Chamaram-NOS. (certo) 3. Os pronomes retos (exceto EU e TU), quando antecipados de preposição, passam a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se correto seu emprego como complemento: Informaram a ELE os reais motivos. Emprestaram a NÓS os livros. Eles gostam muito de NÓS. 4. As formas EU e TU só podem funcionar como sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento: Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado) Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo) Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas MIM e TI: Ninguém irá sem EU. (errado) Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado) Ninguém irá sem MIM. (certo) Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo) Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam como sujeito de um verbo no infinitivo. Deram o livro para EU ler (ler: sujeito) Deram o livro para TU leres (leres: sujeito) Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obrigatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de sujeito. 5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em que os referidos pronomes não sejam reflexivos: Querida, gosto muito de SI. (errado) Preciso muito falar CONSIGO. (errado) Querida, gosto muito de você. (certo) Preciso muito falar com você. (certo) Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos: Ele feriu-se Cada um faça por si mesmo a redação O professor trouxe as provas consigo 6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais pronomes devem ser substituídos pela forma analítica: 25 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios. 7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As combinações possíveis são as seguintes: me+o=mo me + os = mos te+o=to te + os = tos lhe+o=lho lhe + os = lhos nos + o = no-lo nos + os = no-los vos + o = vo-lo vos + os = vo-los lhes + o = lho lhes + os = lhos A combinação também é possível com os pronomes oblíquos femininos a, as. me+a=ma me + as = mas te+a=ta te + as = tas - Você pagou o livro ao livreiro? - Sim, paguei-LHO. Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que representa o livreiro) com O (que representa o livro). 8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos indiretos: O menino convidou-a. (V.T.D ) O filho obedece-lhe. (V.T. l ) Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões) aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de verbos transitivos diretos: Eu lhe vi ontem. (errado) Nunca o obedeci. (errado) Eu o vi ontem. (certo) Nunca lhe obedeci. (certo) 9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar, sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse infinitivo: Deixei-o sair. Vi-o chegar. Sofia deixou-se estar à janela. É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvolvendo as orações reduzidas de infinitivo: Deixei-o sair = Deixei que ele saísse. 10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos: A mim, ninguém me engana. A ti tocou-te a máquina mercante. Vossa Excelência já aprovou os projetos? Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração. 14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE, VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como pronomes de terceira pessoa: Você trouxe seus documentos? Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas. COLOCAÇÃO DE PRONOMES Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A, NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições: 1. Antes do verbo - próclise Eu te observo há dias. 2. Depois do verbo - ênclise Observo-te há dias. 3. No interior do verbo - mesóclise Observar-te-ei sempre. Ênclise Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento direto ou indireto. O pai esperava-o na estação agitada. Expliquei-lhe o motivo das férias. Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos: 1. Quando o verbo iniciar a oração: Voltei-me em seguida para o céu límpido. 2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa: Como eu achasse muito breve, explicou-se. 3. Com o imperativo afirmativo: Companheiros, escutai-me. 4. Com o infinitivo impessoal: A menina não entendera que engorda-las seria apressar-lhes um destino na mesa. 5. Com o gerúndio, não precedido da preposição EM: E saltou, chamando-me pelo nome, conversou comigo. 6. Com o verbo que inicia a coordenada assindética. A velha amiga trouxe um lenço, pediu-me uma pequena moeda de meio franco. 1. Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonasmo vicioso e sim ênfase. 11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo, exercendo função sintática de adjunto adnominal: Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro. Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos. 12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de modéstia: Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes. Vós sois minha salvação, meu Deus! 13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando falamos dessa pessoa: Ao encontrar o governador, perguntou-lhe: Língua Portuguesa 2. 3. 4. Próclise Na linguagem culta, a próclise é recomendada: Quando o verbo estiver precedido de pronomes relativos, indefinidos, interrogativos e conjunções. As crianças que me serviram durante anos eram bichos. Tudo me parecia que ia ser comida de avião. Quem lhe ensinou esses modos? Quem os ouvia, não os amou. Que lhes importa a eles a recompensa? Emília tinha quatorze anos quando a vi pela primeira vez. Nas orações optativas (que exprimem desejo): Papai do céu o abençoe. A terra lhes seja leve. Com o gerúndio precedido da preposição EM: Em se animando, começa a contagiar-nos. Bromil era o suco em se tratando de combater a tosse. Com advérbios pronunciados juntamente com o verbo, sem que haja pausa entre eles. Aquela voz sempre lhe comunicava vida nova. Antes, falava-se tão-somente na aguardente da terra. Mesóclise Usa-se o pronome no interior das formas verbais do futuro do presente e do futuro do pretérito do indicativo, desde que estes verbos não estejam precedidos de palavras que reclamem a próclise. 26 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Lembrar-me-ei de alguns belos dias em Paris. Dir-se-ia vir do oco da terra. Mas: Não me lembrarei de alguns belos dias em Paris. Jamais se diria vir do oco da terra. Com essas formas verbais a ênclise é inadmissível: Lembrarei-me (!?) Diria-se (!?) O Pronome Átono nas Locuções Verbais 1. Auxiliar + infinitivo ou gerúndio - o pronome pode vir proclítico ou enclítico ao auxiliar, ou depois do verbo principal. Podemos contar-lhe o ocorrido. Podemos-lhe contar o ocorrido. Não lhes podemos contar o ocorrido. O menino foi-se descontraindo. O menino foi descontraindo-se. O menino não se foi descontraindo. 2. Auxiliar + particípio passado - o pronome deve vir enclítico ou proclítico ao auxiliar, mas nunca enclítico ao particípio. "Outro mérito do positivismo em relação a mim foi ter-me levado a Descartes ." Tenho-me levantado cedo. Não me tenho levantado cedo. O uso do pronome átono solto entre o auxiliar e o infinitivo, ou entre o auxiliar e o gerúndio, já está generalizado, mesmo na linguagem culta. Outro aspecto evidente, sobretudo na linguagem coloquial e popular, é o da colocação do pronome no início da oração, o que se deve evitar na linguagem escrita. PRONOMES POSSESSIVOS Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa. Quando digo, por exemplo, “meu livro”, a palavra “meu” informa que o livro pertence a 1ª pessoa (eu) Eis as formas dos pronomes possessivos: 1ª pessoa singular: MEU, MINHA, MEUS, MINHAS. 2ª pessoa singular: TEU, TUA, TEUS, TUAS. 3ª pessoa singular: SEU, SUA, SEUS, SUAS. 1ª pessoa plural: NOSSO, NOSSA, NOSSOS, NOSSAS. 2ª pessoa plural: VOSSO, VOSSA, VOSSOS, VOSSAS. 3ª pessoa plural: SEU, SUA, SEUS, SUAS. Os possessivos SEU(S), SUA(S) tanto podem referir-se à 3ª pessoa (seu pai = o pai dele), como à 2ª pessoa do discurso (seu pai = o pai de você). Por isso, toda vez que os ditos possessivos derem margem a ambiguidade, devem ser substituídos pelas expressões dele(s), dela(s). Ex.:Você bem sabe que eu não sigo a opinião dele. A opinião dela era que Camilo devia tornar à casa deles. Eles batizaram com o nome delas as águas deste rio. Os possessivos devem ser usados com critério. Substituí-los pelos pronomes oblíquos comunica á frase desenvoltura e elegância. Crispim Soares beijou-lhes as mãos agradecido (em vez de: beijou as suas mãos). Não me respeitava a adolescência. A repulsa estampava-se-lhe nos músculos da face. O vento vindo do mar acariciava-lhe os cabelos. Além da ideia de posse, podem ainda os pronomes exprimir: 1. Cálculo aproximado, estimativa: Ele poderá ter seus quarenta e cinco anos 2. Familiaridade ou ironia, aludindo-se á personagem de uma história O nosso homem não se deu por vencido. Chama-se Falcão o meu homem 3. O mesmo que os indefinidos certo, algum Língua Portuguesa Eu cá tenho minhas dúvidas Cornélio teve suas horas amargas 4. Afetividade, cortesia Como vai, meu menino? Não os culpo, minha boa senhora, não os culpo No plural usam-se os possessivos substantivados no sentido de parentes de família. É assim que um moço deve zelar o nome dos seus? Podem os possessivos ser modificados por um advérbio de intensidade. Levaria a mão ao colar de pérolas, com aquele gesto tão seu, quando não sabia o que dizer. PRONOMES DEMONSTRATIVOS São aqueles que determinam, no tempo ou no espaço, a posição da coisa designada em relação à pessoa gramatical. Quando digo “este livro”, estou afirmando que o livro se encontra perto de mim a pessoa que fala. Por outro lado, “esse livro” indica que o livro está longe da pessoa que fala e próximo da que ouve; “aquele livro” indica que o livro está longe de ambas as pessoas. Os pronomes demonstrativos são estes: ESTE (e variações), isto = 1ª pessoa ESSE (e variações), isso = 2ª pessoa AQUELE (e variações), próprio (e variações) MESMO (e variações), próprio (e variações) SEMELHANTE (e variação), tal (e variação) Emprego dos Demonstrativos 1. ESTE (e variações) e ISTO usam-se: a) Para indicar o que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela que fala). Este documento que tenho nas mãos não é meu. Isto que carregamos pesa 5 kg. b) Para indicar o que está em nós ou o que nos abrange fisicamente: Este coração não pode me trair. Esta alma não traz pecados. Tudo se fez por este país.. c) Para indicar o momento em que falamos: Neste instante estou tranquilo. Deste minuto em diante vou modificar-me. d) Para indicar tempo vindouro ou mesmo passado, mas próximo do momento em que falamos: Esta noite (= a noite vindoura) vou a um baile. Esta noite (= a noite que passou) não dormi bem. Um dia destes estive em Porto Alegre. e) Para indicar que o período de tempo é mais ou menos extenso e no qual se inclui o momento em que falamos: Nesta semana não choveu. Neste mês a inflação foi maior. Este ano será bom para nós. Este século terminará breve. f) Para indicar aquilo de que estamos tratando: Este assunto já foi discutido ontem. Tudo isto que estou dizendo já é velho. g) Para indicar aquilo que vamos mencionar: Só posso lhe dizer isto: nada somos. Os tipos de artigo são estes: definidos e indefinidos. 2. ESSE (e variações) e ISSO usam-se: a) Para indicar o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela com quem se fala): Esse documento que tens na mão é teu? Isso que carregas pesa 5 kg. b) Para indicar o que está na 2ª pessoa ou que a abrange fisicamente: Esse teu coração me traiu. Essa alma traz inúmeros pecados. Quantos vivem nesse pais? c) Para indicar o que se encontra distante de nós, ou aquilo de que desejamos distância: O povo já não confia nesses políticos. Não quero mais pensar nisso. 27 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos d) Para indicar aquilo que já foi mencionado pela 2ª pessoa: Nessa tua pergunta muita matreirice se esconde. O que você quer dizer com isso? e) Para indicar tempo passado, não muito próximo do momento em que falamos: Um dia desses estive em Porto Alegre. Comi naquele restaurante dia desses. f) Para indicar aquilo que já mencionamos: Fugir aos problemas? Isso não é do meu feitio. Ainda hei de conseguir o que desejo, e esse dia não está muito distante. Veja este exemplo: Armando comprou a casa QUE lhe convinha. A palavra que representa o nome casa, relacionando-se com o termo casa é um pronome relativo. PRONOMES RELATIVOS são palavras que representam nomes já referidos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-se relativos. A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente. No exemplo dado, o antecedente é casa. Outros exemplos de pronomes relativos: Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos. O lugar onde paramos era deserto. Traga tudo quanto lhe pertence. Leve tantos ingressos quantos quiser. 3. AQUELE (e variações) e AQUILO usam-se: a) Para indicar o que está longe das duas primeiras pessoas e refere-se á 3ª. Aquele documento que lá está é teu? Aquilo que eles carregam pesa 5 kg. b) Para indicar tempo passado mais ou menos distante. Naquele instante estava preocupado. Daquele instante em diante modifiquei-me. Usamos, ainda, aquela semana, aquele mês, aquele ano, aquele século, para exprimir que o tempo já decorreu. 4. Quando se faz referência a duas pessoas ou coisas já mencionadas, usa-se este (ou variações) para a última pessoa ou coisa e aquele (ou variações) para a primeira: Ao conversar com lsabel e Luís, notei que este se encontrava nervoso e aquela tranquila. 5. Os pronomes demonstrativos, quando regidos pela preposição DE, pospostos a substantivos, usam-se apenas no plural: Você teria coragem de proferir um palavrão desses, Rose? Com um frio destes não se pode sair de casa. Nunca vi uma coisa daquelas. 6. MESMO e PRÓPRIO variam em gênero e número quando têm caráter reforçativo: Zilma mesma (ou própria) costura seus vestidos. Luís e Luísa mesmos (ou próprios) arrumam suas camas. 7. O (e variações) é pronome demonstrativo quando equivale a AQUILO, ISSO ou AQUELE (e variações). Nem tudo (aquilo) que reluz é ouro. O (aquele) que tem muitos vícios tem muitos mestres. Das meninas, Jeni a (aquela) que mais sobressaiu nos exames. A sorte é mulher e bem o (isso) demonstra de fato, ela não ama os homens superiores. 8. NISTO, em início de frase, significa ENTÃO, no mesmo instante: A menina ia cair, nisto, o pai a segurou 9. Tal é pronome demonstrativo quando tomado na acepção DE ESTE, ISTO, ESSE, ISSO, AQUELE, AQUILO. Tal era a situação do país. Não disse tal. Tal não pôde comparecer. Pronome adjetivo quando acompanha substantivo ou pronome (atitudes tais merecem cadeia, esses tais merecem cadeia), quando acompanha QUE, formando a expressão que tal? (? que lhe parece?) em frases como Que tal minha filha? Que tais minhas filhas? e quando correlativo DE QUAL ou OUTRO TAL: Suas manias eram tais quais as minhas. A mãe era tal quais as filhas. Os filhos são tais qual o pai. Tal pai, tal filho. É pronome substantivo em frases como: Não encontrarei tal (= tal coisa). Não creio em tal (= tal coisa) PRONOMES RELATIVOS Língua Portuguesa Posso saber o motivo por que (ou pelo qual) desistiu do concurso? Eis o quadro dos pronomes relativos: VARIÁVEIS INVARIÁVEIS Masculino o qual os quais cujo cujos quanto quantos Feminino a qual as quais cuja cujas quanta quantas quem que onde Observações: 1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente, vem sempre antecedido de preposição, e equivale a O QUAL. O médico de quem falo é meu conterrâneo. 2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem sempre um substantivo sem artigo. Qual será o animal cujo nome a autora não quis revelar? 3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos de um dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas. Tenho tudo quanto quero. Leve tantos quantos precisar. Nenhum ovo, de todos quantos levei, se quebrou. 4. ONDE, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a EM QUE. A casa onde (= em que) moro foi de meu avô. PRONOMES INDEFINIDOS Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de modo vago, impreciso, indeterminado. 1. São pronomes indefinidos substantivos: ALGO, ALGUÉM, FULANO, SICRANO, BELTRANO, NADA, NINGUÉM, OUTREM, QUEM, TUDO Exemplos: Algo o incomoda? Acreditam em tudo o que fulano diz ou sicrano escreve. Não faças a outrem o que não queres que te façam. Quem avisa amigo é. Encontrei quem me pode ajudar. Ele gosta de quem o elogia. 2. São pronomes indefinidos adjetivos: CADA, CERTO, CERTOS, CERTA CERTAS. Cada povo tem seus costumes. Certas pessoas exercem várias profissões. Certo dia apareceu em casa um repórter famoso. PRONOMES INTERROGATIVOS Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de modo impreciso à 3ª pessoa do discurso. Exemplos: Que há? Que dia é hoje? Reagir contra quê? 28 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Por que motivo não veio? Quem foi? Qual será? Quantos vêm? Quantas irmãs tens? VERBO CONCEITO “As palavras em destaque no texto abaixo exprimem ações, situandoas no tempo. Queixei-me de baratas. Uma senhora ouviu-me a queixa. Deu-me a receita de como matá-las. Que misturasse em partes iguais açúcar, farinha e gesso. A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso esturricaria dentro elas. Assim fiz. Morreram.” (Clarice Lispector) Essas palavras são verbos. O verbo também pode exprimir: a) Estado: Não sou alegre nem sou triste. Sou poeta. b) Mudança de estado: Meu avô foi buscar ouro. Mas o ouro virou terra. c) Fenômeno: Chove. O céu dorme. VERBO é a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de estado e fenômeno, situando-se no tempo. FLEXÕES O verbo é a classe de palavras que apresenta o maior número de flexões na língua portuguesa. Graças a isso, uma forma verbal pode trazer em si diversas informações. A forma CANTÁVAMOS, por exemplo, indica: • a ação de cantar. • a pessoa gramatical que pratica essa ação (nós). • o número gramatical (plural). • o tempo em que tal ação ocorreu (pretérito). • o modo como é encarada a ação: um fato realmente acontecido no passado (indicativo). • que o sujeito pratica a ação (voz ativa). Portanto, o verbo flexiona-se em número, pessoa, modo, tempo e voz. 1. NÚMERO: o verbo admite singular e plural: O menino olhou para o animal com olhos alegres. (singular). Os meninos olharam para o animal com olhos alegres. (plural). 2. PESSOA: servem de sujeito ao verbo as três pessoas gramaticais: 1ª pessoa: aquela que fala. Pode ser a) do singular - corresponde ao pronome pessoal EU. Ex.: Eu adormeço. b) do plural - corresponde ao pronome pessoal NÓS. Ex.: Nós adormecemos. 2ª pessoa: aquela que ouve. Pode ser a) do singular - corresponde ao pronome pessoal TU. Ex.:Tu adormeces. b) do plural - corresponde ao pronome pessoal VÓS. Ex.:Vós adormeceis. 3ª pessoa: aquela de quem se fala. Pode ser a) do singular - corresponde aos pronomes pessoais ELE, ELA. Ex.: Ela adormece. b) do plural - corresponde aos pronomes pessoas ELES, ELAS. Ex.: Eles adormecem. 3. MODO: é a propriedade que tem o verbo de indicar a atitude do falante em relação ao fato que comunica. Há três modos em português. a) indicativo: a atitude do falante é de certeza diante do fato. A cachorra Baleia corria na frente. b) subjuntivo: a atitude do falante é de dúvida diante do fato. Talvez a cachorra Baleia corra na frente. c) imperativo: o fato é enunciado como uma ordem, um conselho, um pedido Corra na frente, Baleia. 4. TEMPO: é a propriedade que tem o verbo de localizar o fato no tempo, em relação ao momento em que se fala. Os três tempos básicos são: Língua Portuguesa a) presente: a ação ocorre no momento em que se fala: Fecho os olhos, agito a cabeça. b) pretérito (passado): a ação transcorreu num momento anterior àquele em que se fala: Fechei os olhos, agitei a cabeça. c) futuro: a ação poderá ocorrer após o momento em que se fala: Fecharei os olhos, agitarei a cabeça. O pretérito e o futuro admitem subdivisões, o que não ocorre com o presente. Veja o esquema dos tempos simples em português: Presente (falo) INDICATIVO Pretérito perfeito ( falei) Imperfeito (falava) Mais- que-perfeito (falara) Futuro do presente (falarei) do pretérito (falaria) Presente (fale) SUBJUNTIVO Pretérito imperfeito (falasse) Futuro (falar) Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema dos tempos simples. Infinitivo impessoal (falar) Pessoal (falar eu, falares tu, etc.) FORMAS NOMINAIS Gerúndio (falando) Particípio (falado) 5. VOZ: o sujeito do verbo pode ser: a) agente do fato expresso. O carroceiro disse um palavrão. (sujeito agente) O verbo está na voz ativa. b) paciente do fato expresso: Um palavrão foi dito pelo carroceiro. (sujeito paciente) O verbo está na voz passiva. c) agente e paciente do fato expresso: O carroceiro machucou-se. (sujeito agente e paciente) O verbo está na voz reflexiva. 6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: dá-se o nome de rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical. Falo - Estudam. Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está fora do radical. Falamos - Estudarei. 7. CLASSIFICACÃO DOS VERBOS: os verbos classificam-se em: a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: canto cantei - cantarei – cantava - cantasse. b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências: faço - fiz - farei - fizesse. c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa, como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fenômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc. d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: matado - morto - enxugado - enxuto. e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. verbo ser: sou - fui verbo ir: vou - ia QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO 1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou explícito. Quase todos os verbos são pessoais. O Nino apareceu na porta. 2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implícito ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. São impessoais: a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: chover, nevar, ventar, etc. Garoava na madrugada roxa. 29 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos b) HAVER, no sentido de existir, ocorrer, acontecer: Houve um espetáculo ontem. Há alunos na sala. Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Anica com seus olhos claros. c) FAZER, indicando tempo decorrido ou fenômeno meteorológico. Fazia dois anos que eu estava casado. Faz muito frio nesta região? Gutenberg inventou a imprensa. (voz ativa) A imprensa foi inventada por Gutenberg. (voz passiva) Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo. Outros exemplos: Os calores intensos provocam as chuvas. As chuvas são provocadas pelos calores intensos. Eu o acompanharei. Ele será acompanhado por mim. Todos te louvariam. Serias louvado por todos. Prejudicaram-me. Fui prejudicado. Condenar-te-iam. Serias condenado. O VERBO HAVER (empregado impessoalmente) O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na 3ª pessoa do singular - quando significa: 1) EXISTIR Há pessoas que nos querem bem. Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá. Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios. Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores. 2) ACONTECER, SUCEDER Houve casos difíceis na minha profissão de médico. Não haja desavenças entre vós. Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos. 3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado: Há meses que não o vejo. Haverá nove dias que ele nos visitou. Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava. O fato aconteceu há cerca de oito meses. Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no pretérito imperfeito, e não no presente: Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada. Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos. Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo. Havia (e não HÁ) muito tempo que a polícia o procurava. 4) REALIZAR-SE Houve festas e jogos. Se não chovesse, teria havido outros espetáculos. Todas as noites havia ensaios das escolas de samba. 5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e seguido de infinitivo): Em pontos de ciência não há transigir. Não há contê-lo, então, no ímpeto. Não havia descrer na sinceridade de ambos. Mas olha, Tomásia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas. E não houve convencê-lo do contrário. Não havia por que ficar ali a recriminar-se. Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução adverbial de há muito (= desde muito tempo, há muito tempo): De há muito que esta árvore não dá frutos. De há muito não o vejo. O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª pessoa do singular: Vai haver eleições em outubro. Começou a haver reclamações. Não pode haver umas sem as outras. Parecia haver mais curiosos do que interessados. Mas haveria outros defeitos, devia haver outros. A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO. Pode ser construída de três modos: Hajam vista os livros desse autor. Haja vista os livros desse autor. Haja vista aos livros desse autor. CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o sentido da frase. Exemplo: Língua Portuguesa EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS a) Presente Emprega-se o presente do indicativo para assinalar: - um fato que ocorre no momento em que se fala. Eles estudam silenciosamente. Eles estão estudando silenciosamente. - uma ação habitual. Corra todas as manhãs. - uma verdade universal (ou tida como tal): O homem é mortal. A mulher ama ou odeia, não há outra alternativa. - fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do pretérito para dar maior realce à narrativa. Em 1748, Montesquieu publica a obra "O Espírito das Leis". É o chamado presente histórico ou narrativo. - fatos futuros não muito distantes, ou mesmo incertos: Amanhã vou à escola. Qualquer dia eu te telefono. b) Pretérito Imperfeito Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para designar: - um fato passado contínuo, habitual, permanente: Ele andava à toa. Nós vendíamos sempre fiado. - um fato passado, mas de incerta localização no tempo. É o que ocorre por exemplo, no início das fábulas, lendas, histórias infantis. Era uma vez... - um fato presente em relação a outro fato passado. Eu lia quando ele chegou. c) Pretérito Perfeito Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já ocorrido, concluído. Estudei a noite inteira. Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o momento presente. Tenho estudado todas as noites. d) Pretérito mais-que-perfeito Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação passada em relação a outro fato passado (ou seja, é o passado do passado): A bola já ultrapassara a linha quando o jogador a alcançou. e) Futuro do Presente Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar um fato futuro em relação ao momento em que se fala. Irei à escola. f) 30 Futuro do Pretérito Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para assinalar: um fato futuro, em relação a outro fato passado. Eu jogaria se não tivesse chovido. um fato futuro, mas duvidoso, incerto. Seria realmente agradável ter de sair? A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO - A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Um fato presente: nesse caso, o futuro do pretérito indica polidez e às vezes, ironia. Daria para fazer silêncio?! Modo Subjuntivo a) Presente Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar: - um fato presente, mas duvidoso, incerto. Talvez eles estudem... não sei. - um desejo, uma vontade: Que eles estudem, este é o desejo dos pais e dos professores. b) Pretérito Imperfeito Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma hipótese, uma condição. Se eu estudasse, a história seria outra. Nós combinamos que se chovesse não haveria jogo. e) Pretérito Perfeito Emprega-se o pretérito perfeito composto do subjuntivo para apontar um fato passado, mas incerto, hipotético, duvidoso (que são, afinal, as características do modo subjuntivo). Que tenha estudado bastante é o que espero. d) Pretérito Mais-Que-Perfeito - Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo para indicar um fato passado em relação a outro fato passado, sempre de acordo com as regras típicas do modo subjuntivo: Se não tivéssemos saído da sala, teríamos terminado a prova tranquilamente. e) Futuro Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já concluído em relação a outro fato futuro. Quando eu voltar, saberei o que fazer. VERBOS IRREGULARES DAR Presente do indicativo dou, dás, dá, damos, dais, dão Pretérito perfeito dei, deste, deu, demos, destes, deram Pretérito mais-que-perfeito dera, deras, dera, déramos, déreis, deram Presente do subjuntivo dê, dês, dê, demos, deis, dêem Imperfeito do subjuntivo desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem Futuro do subjuntivo der, deres, der, dermos, derdes, derem MOBILIAR Presente do indicativo Presente do subjuntivo Imperativo AGUAR Presente do indicativo Pretérito perfeito Presente do subjuntivo mobilio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam mobilie, mobilies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobiliem mobília, mobilie, mobiliemos, mobiliai, mobiliem águo, águas, água, aguamos, aguais, águam aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram águe, agues, ague, aguemos, agueis, águem MAGOAR Presente do indicativo magoo, magoas, magoa, magoamos, magoais, magoam Pretérito perfeito magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoaram Presente do subjuntivo magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem Conjugam-se como magoar, abençoar, abotoar, caçoar, voar e perdoar APIEDAR-SE Presente do indicativo: apiado-me, apiadas-te, apiada-se, apiedamo-nos, apiedaisvos, apiadam-se Presente do subjuntivo apiade-me, apiades-te, apiade-se, apiedemo-nos, apiedeivos, apiedem-se Nas formas rizotônicas, o E do radical é substituído por A MOSCAR Presente do indicativo musco, muscas, musca, moscamos, moscais, muscam Presente do subjuntivo musque, musques, musque, mosquemos, mosqueis, musquem Nas formas rizotônicas, o O do radical é substituído por U RESFOLEGAR Presente do indicativo resfolgo, resfolgas, resfolga, resfolegamos, resfolegais, resfolgam Presente do subjuntivo resfolgue, resfolgues, resfolgue, resfoleguemos, resfolegueis, resfolguem Nas formas rizotônicas, o E do radical desaparece Língua Portuguesa NOMEAR Presente da indicativo nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam Pretérito imperfeito nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis, nomeavam Pretérito perfeito nomeei, nomeaste, nomeou, nomeamos, nomeastes, nomearam Presente do subjuntivo nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem Imperativo afirmativo nomeia, nomeie, nomeemos, nomeai, nomeiem Conjugam-se como nomear, cear, hastear, peritear, recear, passear COPIAR Presente do indicativo copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam Pretérito imperfeito copiei, copiaste, copiou, copiamos, copiastes, copiaram Pretérito mais-que-perfeito copiara, copiaras, copiara, copiáramos, copiáreis, copiaram Presente do subjuntivo copie, copies, copie, copiemos, copieis, copiem Imperativo afirmativo copia, copie, copiemos, copiai, copiem ODIAR Presente do indicativo odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam Pretérito imperfeito odiava, odiavas, odiava, odiávamos, odiáveis, odiavam Pretérito perfeito odiei, odiaste, odiou, odiamos, odiastes, odiaram Pretérito mais-que-perfeito odiara, odiaras, odiara, odiáramos, odiáreis, odiaram Presente do subjuntivo odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem Conjugam-se como odiar, mediar, remediar, incendiar, ansiar CABER Presente do indicativo caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem Pretérito perfeito coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam Pretérito mais-que-perfeito coubera, couberas, coubera, coubéramos, coubéreis, couberam Presente do subjuntivo caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam Imperfeito do subjuntivo coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis, coubessem Futuro do subjuntivo couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem O verbo CABER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no imperativo negativo CRER Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam Conjugam-se como crer, ler e descrer DIZER Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, disseram Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, dissesse Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem Particípio dito Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer FAZER Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, fizessem Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer PERDER Presente do indicativo perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem Presente do subjuntivo perca, percas, perca, percamos, percais. percam Imperativo afirmativo perde, perca, percamos, perdei, percam PODER Presente do Indicativo posso, podes, pode, podemos, podeis, podem Pretérito Imperfeito podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam Pretérito perfeito pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam Pretérito mais-que-perfeito pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, puderam Presente do subjuntivo possa, possas, possa, possamos, possais, possam 31 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Pretérito imperfeito pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, pudessem Futuro puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem Infinitivo pessoal pode, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem Gerúndio podendo Particípio podido O verbo PODER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no imperativo negativo PROVER Presente do indicativo provejo, provês, provê, provemos, provedes, proveem Pretérito imperfeito provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam Pretérito perfeito provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram Pretérito mais-que-perfeito provera, proveras, provera, provêramos, provêreis, proveram Futuro do presente proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão Futuro do pretérito proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, proveriam Imperativo provê, proveja, provejamos, provede, provejam Presente do subjuntivo proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais. provejam Pretérito imperfeito Futuro Gerúndio Particípio provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, provessem prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem provendo provido QUERER Presente do indicativo quero, queres, quer, queremos, quereis, querem Pretérito perfeito quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram Pretérito mais-que-perfeito quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quiséreis, quiseram Presente do subjuntivo queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram Pretérito imperfeito quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos quisésseis, quisessem Futuro quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem REQUERER Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste, requereram Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos, requerereis, requereram Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis, requererão Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requereríeis, requereriam Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem, Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes, requerem Gerúndio requerendo Particípio requerido O verbo REQUERER não se conjuga como querer. REAVER Presente do indicativo reavemos, reaveis Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis, reouveram Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresenta a letra v SABER Presente do indicativo sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem Pretérito perfeito soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam Pretérito mais-que-perfeito soubera, souberas, soubera, soubéramos, soubéreis, souberam Pretérito imperfeito sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam Presente do subjuntivo soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis, soubessem Futuro souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem Língua Portuguesa VALER Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem Presente do subjuntivo valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham Imperativo afirmativo vale, valha, valhamos, valei, valham TRAZER Presente do indicativo trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem Pretérito imperfeito trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam Pretérito perfeito trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos, trouxestes, trouxeram Pretérito mais-que-perfeito trouxera, trouxeras, trouxera, trouxéramos, trouxéreis, trouxeram Futuro do presente trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão Futuro do pretérito traria, trarias, traria, traríamos, traríeis, trariam Imperativo traze, traga, tragamos, trazei, tragam Presente do subjuntivo traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam Pretérito imperfeito trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem Futuro trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxerem Infinitivo pessoal trazer, trazeres, trazer, trazermos, trazerdes, trazerem Gerúndio trazendo Particípio trazido VER Presente do indicativo vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem Pretérito perfeito vi, viste, viu, vimos, vistes, viram Pretérito mais-que-perfeito vira, viras, vira, viramos, vireis, viram Imperativo afirmativo vê, veja, vejamos, vede vós, vejam vocês Presente do subjuntivo veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam Pretérito imperfeito visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem Futuro vir, vires, vir, virmos, virdes, virem Particípio visto ABOLIR Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis, aboliram Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam Presente do subjuntivo não há Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis, abolissem Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Imperativo afirmativo abole, aboli Imperativo negativo não há Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Infinitivo impessoal abolir Gerúndio abolindo Particípio abolido O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I. AGREDIR Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I. COBRIR Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram Particípio coberto Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir FALIR Presente do indicativo falimos, falis Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam Pretérito mais-que-perfeito falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram Pretérito perfeito fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram Futuro do presente falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão Futuro do pretérito faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam Presente do subjuntivo não há Pretérito imperfeito falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem Futuro falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Imperativo afirmativo fali (vós) Imperativo negativo não há Infinitivo pessoal falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Gerúndio falindo Particípio falido 32 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO FERIR Presente do indicativo firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem Presente do subjuntivo fira, firas, fira, firamos, firais, firam Conjugam-se como FERIR: competir, vestir, inserir e seus derivados. MENTIR Presente do indicativo minto, mentes, mente, mentimos, mentis, mentem Presente do subjuntivo minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam Imperativo mente, minta, mintamos, menti, mintam Conjugam-se como MENTIR: sentir, cerzir, competir, consentir, pressentir. FUGIR Presente do indicativo fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem Imperativo foge, fuja, fujamos, fugi, fujam Presente do subjuntivo fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam IR Presente do indicativo vou, vais, vai, vamos, ides, vão Pretérito imperfeito ia, ias, ia, íamos, íeis, iam Pretérito perfeito fui, foste, foi, fomos, fostes, foram Pretérito mais-que-perfeito fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram Futuro do presente irei, irás, irá, iremos, ireis, irão Futuro do pretérito iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam Imperativo afirmativo vai, vá, vamos, ide, vão Imperativo negativo não vão, não vá, não vamos, não vades, não vão Presente do subjuntivo vá, vás, vá, vamos, vades, vão Pretérito imperfeito fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem Futuro for, fores, for, formos, fordes, forem Infinitivo pessoal ir, ires, ir, irmos, irdes, irem Gerúndio indo Particípio ido OUVIR Presente do indicativo Presente do subjuntivo Imperativo Particípio ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam ouvido PEDIR Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem Pretérito perfeito pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir POLIR Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam Imperativo pule, pula, pulamos, poli, pulam REMIR Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam RIR Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem Pretérito imperfeito ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam Pretérito perfeito ri, riste, riu, rimos, ristes, riram Pretérito mais-que-perfeito rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram Futuro do presente rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão Futuro do pretérito riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam Pretérito imperfeito risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem Futuro rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem Infinitivo pessoal rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem Gerúndio rindo Particípio rido Conjuga-se como rir: sorrir VIR Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm Pretérito imperfeito vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham Pretérito perfeito vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram Pretérito mais-que-perfeito viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram Futuro do presente virei, virás, virá, viremos, vireis, virão Futuro do pretérito viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam Imperativo afirmativo vem, venha, venhamos, vinde, venham Presente do subjuntivo venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham Pretérito imperfeito viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem Futuro vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem Infinitivo pessoal vir, vires, vir, virmos, virdes, virem Língua Portuguesa A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Gerúndio vindo Particípio vindo Conjugam-se como vir: intervir, advir, convir, provir, sobrevir SUMIR Presente do indicativo sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem Presente do subjuntivo suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam Imperativo some, suma, sumamos, sumi, sumam Conjugam-se como SUMIR: subir, acudir, bulir, escapulir, fugir, consumir, cuspir ADVÉRBIO Advérbio é a palavra que modifica a verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio, exprimindo uma circunstância. Os advérbios dividem-se em: 1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, aí, aquém, além, algures, alhures, nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avante, através, defronte, aonde, etc. 2) TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre, nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve, brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc. 3) MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior, melhor, suavemente, tenazmente, comumente, etc. 4) ITENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, demasiado, meio, completamente, profundamente, quanto, quão, tanto, bem, mal, quase, apenas, etc. 5) AFIRMAÇÃO: sim, deveras, certamente, realmente, efetivamente, etc. 6) NEGAÇÃO: não. 7) DÚVIDA: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá, decerto, provavelmente, etc. Há Muitas Locuções Adverbiais 1) DE LUGAR: à esquerda, à direita, à tona, à distância, à frente, à entrada, à saída, ao lado, ao fundo, ao longo, de fora, de lado, etc. 2) TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, de tarde, à tarde, à noite, às ave-marias, ao entardecer, de manhã, de noite, por ora, por fim, de repente, de vez em quando, de longe em longe, etc. 3) MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a contento, a esmo, de bom grado, de cor, de mansinho, de chofre, a rigor, de preferência, em geral, a cada passo, às avessas, ao invés, às claras, a pique, a olhos vistos, de propósito, de súbito, por um triz, etc. 4) MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a martelo, a máquina, a tinta, a paulada, a mão, a facadas, a picareta, etc. 5) AFIRMAÇÃO: na verdade, de fato, de certo, etc. 6) NEGAÇAO: de modo algum, de modo nenhum, em hipótese alguma, etc. 7) DÚVIDA: por certo, quem sabe, com certeza, etc. Advérbios Interrogativos Onde?, aonde?, donde?, quando?, porque?, como? Palavras Denotativas Certas palavras, por não se poderem enquadrar entre os advérbios, terão classificação à parte. São palavras que denotam exclusão, inclusão, situação, designação, realce, retificação, afetividade, etc. 1) DE EXCLUSÃO - só, salvo, apenas, senão, etc. 2) DE INCLUSÃO - também, até, mesmo, inclusive, etc. 3) DE SITUAÇÃO - mas, então, agora, afinal, etc. 4) DE DESIGNAÇÃO - eis. 5) DE RETIFICAÇÃO - aliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc. 6) DE REALCE - cá, lá, sã, é que, ainda, mas, etc. Você lá sabe o que está dizendo, homem... Mas que olhos lindos! Veja só que maravilha! NUMERAL Numeral é a palavra que indica quantidade, ordem, múltiplo ou fração. O numeral classifica-se em: - cardinal - quando indica quantidade. - ordinal - quando indica ordem. 33 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos - multiplicativo - quando indica multiplicação. - fracionário - quando indica fracionamento. Exemplos: Silvia comprou dois livros. Antônio marcou o primeiro gol. Na semana seguinte, o anel custará o dobro do preço. O galinheiro ocupava um quarto da quintal. Emprego do Numeral Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc. empregam-se de 1 a 10 os ordinais. João Paulo I I (segundo) ano lll (ano terceiro) Luis X (décimo) ano I (primeiro) Pio lX (nono) século lV (quarto) De 11 em diante, empregam-se os cardinais: Leão Xlll (treze) ano Xl (onze) Pio Xll (doze) século XVI (dezesseis) Luis XV (quinze) capitulo XX (vinte) QUADRO BÁSICO DOS NUMERAIS Algarismos Cardinais Romanos I II Arábicos 1 2 III IV V VI VII VIII IX X XI 3 4 5 6 7 8 9 10 11 XII 12 XIII 13 XIV 14 XV 15 XVI 16 XVII 17 XVIII 18 XIX 19 terceiro quarto quinto sexto sétimo oitavo nono décimo décimo primeiro doze décimo segundo treze décimo terceiro quatorze décimo quarto quinze décimo quinto dezesseis décimo sexto dezessete décimo sétimo dezoito décimo oitavo dezenove décimo nono XX XXX XL 20 30 40 vinte trinta quarenta L 50 cinquenta LX 60 sessenta LXX 70 setenta LXXX XC 80 90 oitenta noventa C CC CCC CD 100 200 300 400 D 500 DC 600 DCC 700 DCCC 800 CM 900 M 1000 um dois Ordinais primeiro segundo três quatro cinco seis sete oito nove dez onze vigésimo trigésimo quadragésimo quinquagésimo sexagésimo septuagésimo octogésimo nonagésimo cem centésimo duzentos ducentésimo trezentos trecentésimo quatrocen- quadringentos tésimo quinhenquingentétos simo seiscentos sexcentésimo setecen- septingentétos simo oitocentos octingentésimo novecen- nongentésitos mo mil milésimo Língua Portuguesa Numerais Multiplica- Fracionários tivos simples duplo meio dobro tríplice terço quádruplo quarto quíntuplo quinto sêxtuplo sexto sétuplo sétimo óctuplo oitavo nônuplo nono décuplo décimo onze avos doze avos treze avos quatorze avos quinze avos dezesseis avos dezessete avos dezoito avos dezenove avos vinte avos trinta avos quarenta avos cinquenta avos sessenta avos setenta avos oitenta avos noventa avos centésimo ducentésimo trecentésimo quadringentésimo quingentésimo sexcentésimo septingentésimo octingentésimo nongentésimo milésimo Se o numeral aparece antes, é lido como ordinal. XX Salão do Automóvel (vigésimo) VI Festival da Canção (sexto) lV Bienal do Livro (quarta) XVI capítulo da telenovela (décimo sexto) Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao emprego do ordinal. Hoje é primeiro de setembro Não é aconselhável iniciar período com algarismos 16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia A título de brevidade, usamos constantemente os cardinais pelos ordinais. Ex.: casa vinte e um (= a vigésima primeira casa), página trinta e dois (= a trigésima segunda página). Os cardinais um e dois não variam nesse caso porque está subentendida a palavra número. Casa número vinte e um, página número trinta e dois. Por isso, deve-se dizer e escrever também: a folha vinte e um, a folha trinta e dois. Na linguagem forense, vemos o numeral flexionado: a folhas vinte e uma a folhas trinta e duas. ARTIGO Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determinálos. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número. Dividem-se em • definidos: O, A, OS, AS • indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS. Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular. Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado). Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, geral. Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, indeterminado). lsoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido. CONJUNÇÃO Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. Conjunções Coordenativas 1) ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc. 2) ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc. 3) ALTERNATIVAS: ou, ou.., ou, ora... ora, já... já, quer, quer, etc. 4) CONCLUSIVAS. logo, pois, portanto, por conseguinte, por consequência. 5) EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque, pois, etc. 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 34 Conjunções Subordinativas CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc. CAUSAIS: porque, já que, visto que, que, pois, porquanto, etc. COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal como, mais que, etc. CONFORMATIVAS: segundo, conforme, consoante, como, etc. CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que, etc. INTEGRANTES: que, se, etc. FINAIS: para que, a fim de que, que, etc. CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho... que, de sorte que, de forma que, de modo que, etc. PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto... tanto mais, etc. TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, depois que, etc. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos VALOR LÓGICO E SINTÁTICO DAS CONJUNÇÕES Examinemos estes exemplos: 1º) Tristeza e alegria não moram juntas. 2º) Os livros ensinam e divertem. 3º) Saímos de casa quando amanhecia. No primeiro exemplo, a palavra E liga duas palavras da mesma oração: é uma conjunção. No segundo a terceiro exemplos, as palavras E e QUANDO estão ligando orações: são também conjunções. Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da mesma oração. No 2º exemplo, a conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a conjunção E é coordenativa. No 3º exemplo, a conjunção liga duas orações que se completam uma à outra e faz com que a segunda dependa da primeira: por isso, a conjunção QUANDO é subordinativa. As conjunções, portanto, dividem-se em coordenativas e subordinativas. CONJUNÇÕES COORDENATIVAS As conjunções coordenativas podem ser: 1) Aditivas, que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas também, mas ainda, senão também, como também, bem como. O agricultor colheu o trigo e o vendeu. Não aprovo nem permitirei essas coisas. Os livros não só instruem mas também divertem. As abelhas não apenas produzem mel e cera mas ainda polinizam as flores. 2) Adversativas, que exprimem oposição, contraste, ressalva, compensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, sendo, ao passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso. Querem ter dinheiro, mas não trabalham. Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia. Não vemos a planta crescer, no entanto, ela cresce. A culpa não a atribuo a vós, senão a ele. O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula. O exército do rei parecia invencível, não obstante, foi derrotado. Você já sabe bastante, porém deve estudar mais. Eu sou pobre, ao passo que ele é rico. Hoje não atendo, em todo caso, entre. 3) Alternativas, que exprimem alternativa, alternância ou, ou ... ou, ora ... ora, já ... já, quer ... quer, etc. Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos. Ou você estuda ou arruma um emprego. Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo. Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando. "Já chora, já se ri, já se enfurece." (Luís de Camões) 4) Conclusivas, que iniciam uma conclusão: logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), por isso. As árvores balançam, logo está ventando. Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável. O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te. 5) Explicativas, que precedem uma explicação, um motivo: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo). Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem causar incêndios. Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas. Observação: A conjunção A pode apresentar-se com sentido adversa- Conjunções subordinativas As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma à outra. Com exceção das integrantes, essas conjunções iniciam orações que traduzem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição ou hipótese, conformidade, consequência, finalidade, proporção, tempo). Abrangem as seguintes classes: 1) Causais: porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já que, uma vez que, desde que. O tambor soa porque é oco. (porque é oco: causa; o tambor soa: efeito). Como estivesse de luto, não nos recebeu. Desde que é impossível, não insistirei. 2) Comparativas: como, (tal) qual, tal a qual, assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), o mesmo que (= como). Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento. O exército avançava pela planície qual uma serpente imensa. "Os cães, tal qual os homens, podem participar das três categorias." (Paulo Mendes Campos) "Sou o mesmo que um cisco em minha própria casa." (Antônio Olavo Pereira) "E pia tal a qual a caça procurada." (Amadeu de Queirós) "Por que ficou me olhando assim feito boba?" (Carlos Drummond de Andrade) Os pedestres se cruzavam pelas ruas que nem formigas apressadas. Nada nos anima tanto como (ou quanto) um elogio sincero. Os governantes realizam menos do que prometem. 3) Concessivas: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (= embora não). Célia vestia-se bem, embora fosse pobre. A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer. Beba, nem que seja um pouco. Dez minutos que fossem, para mim, seria muito tempo. Fez tudo direito, sem que eu lhe ensinasse. Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas afirmações. Não sei dirigir, e, dado que soubesse, não dirigiria de noite. 4) Condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (= se não), a não ser que, a menos que, dado que. Ficaremos sentidos, se você não vier. Comprarei o quadro, desde que não seja caro. Não sairás daqui sem que antes me confesses tudo. "Eleutério decidiu logo dormir repimpadamente sobre a areia, a menos que os mosquitos se opusessem." (Ferreira de Castro) 5) Conformativas: como, conforme, segundo, consoante. As coisas não são como (ou conforme) dizem. "Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar." (Machado de Assis) 6) Consecutivas: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que (não). Minha mão tremia tanto que mal podia escrever. Falou com uma calma que todos ficaram atônitos. Ontem estive doente, de sorte que (ou de modo que) não saí. Não podem ver um cachorro na rua sem que o persigam. Não podem ver um brinquedo que não o queiram comprar. tivo: Sofrem duras privações a [= mas] não se queixam. "Quis dizer mais alguma coisa a não pôde." (Jorge Amado) Língua Portuguesa 7) Finais: para que, a fim de que, que (= para que). Afastou-se depressa para que não o víssemos. Falei-lhe com bons termos, a fim de que não se ofendesse. Fiz-lhe sinal que se calasse. 35 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 8) Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tanto mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto. À medida que se vive, mais se aprende. À proporção que subíamos, o ar ia ficando mais leve. Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo. Os soldados respondiam, à medida que eram chamados. 4) Modal: Sairás sem que te vejam. (sem que = de modo que não) Observação: São incorretas as locuções proporcionais à medida em que, na medida que e na medida em que. A forma correta é à medida que: "À medida que os anos passam, as minhas possibilidades diminuem." (Maria José de Queirós) Preposições são palavras que estabelecem um vínculo entre dois termos de uma oração. O primeiro, um subordinante ou antecedente, e o segundo, um subordinado ou consequente. Exemplos: Chegaram a Porto Alegre. Discorda de você. Fui até a esquina. Casa de Paulo. 9) Temporais: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, etc. Venha quando você quiser. Não fale enquanto come. Ela me reconheceu, mal lhe dirigi a palavra. Desde que o mundo existe, sempre houve guerras. Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia. "Ninguém o arredava dali, até que eu voltasse." (Carlos Povina Cavalcânti) 10) Integrantes: que, se. Sabemos que a vida é breve. Veja se falta alguma coisa. Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. PREPOSIÇÃO Preposições Essenciais e Acidentais As preposições essenciais são: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE e ATRÁS. Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a outras classes, sendo chamadas, por isso, de preposições acidentais: afora, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não obstante, salvo, segundo, senão, tirante, visto, etc. INTERJEIÇÃO Observação: Em frases como Sairás sem que te vejam, Morreu sem que ninguém o chorasse, consideramos sem que conjunção subordinativa modal. A NGB, porém, não consigna esta espécie de conjunção. Interjeição é a palavra que comunica emoção. As interjeições podem ser: - Locuções conjuntivas: no entanto, visto que, desde que, se bem que, por mais que, ainda quando, à medida que, logo que, a rim de que, etc. Muitas conjunções não têm classificação única, imutável, devendo, portanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contexto. Assim, a conjunção que pode ser: 1) Aditiva (= e): Esfrega que esfrega, mas a nódoa não sai. A nós que não a eles, compete fazê-lo. 2) Explicativa (= pois, porque): Apressemo-nos, que chove. 3) Integrante: Diga-lhe que não irei. 4) Consecutiva: Tanto se esforçou que conseguiu vencer. Não vão a uma festa que não voltem cansados. Onde estavas, que não te vi? 5) Comparativa (= do que, como): A luz é mais veloz que o som. Ficou vermelho que nem brasa. 6) Concessiva (= embora, ainda que): Alguns minutos que fossem, ainda assim seria muito tempo. Beba, um pouco que seja. 7) Temporal (= depois que, logo que): Chegados que fomos, dirigimo-nos ao hotel. 8) Final (= pare que): Vendo-me à janela, fez sinal que descesse. 9) Causal (= porque, visto que): "Velho que sou, apenas conheço as flores do meu tempo." (Vivaldo Coaraci) LOCUÇÃO INTERJETIVA é a conjunto de palavras que têm o mesmo valor de uma interjeição. Minha Nossa Senhora! Puxa vida! Deus me livre! Raios te partam! Meu Deus! Que maravilha! Ora bolas! Ai de mim! 15. ESTRUTURA DO PERÍODO E DA ORAÇÃO (ASPECTOS SINTÁTICOS E SEMÂNTICOS). FRASE Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo. O tempo está nublado. Socorro! Que calor! ORAÇÃO Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal. A fanfarra desfilou na avenida. As festas juninas estão chegando. PERÍODO Período é a frase estruturada em oração ou orações. O período pode ser: • simples - aquele constituído por uma só oração (oração absoluta). Fui à livraria ontem. • composto - quando constituído por mais de uma oração. Fui à livraria ontem e comprei um livro. A locução conjuntiva sem que, pode ser, conforme a frase: 1) Concessiva: Nós lhe dávamos roupa a comida, sem que ele pedisse. (sem que = embora não) 2) Condicional: Ninguém será bom cientista, sem que estude muito. (sem que = se não,caso não) 3) Consecutiva: Não vão a uma festa sem que voltem cansados. (sem que = que não) Língua Portuguesa alegria: ahl oh! oba! eh! animação: coragem! avante! eia! admiração: puxa! ih! oh! nossa! aplauso: bravo! viva! bis! desejo: tomara! oxalá! dor: aí! ui! silêncio: psiu! silêncio! suspensão: alto! basta! TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO São dois os termos essenciais da oração: 36 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 3. COMPLEMENTO NOMINAL SUJEITO Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa. Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes) O sujeito pode ser: - simples: quando tem um só núcleo As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas; núcleo: rosas) - composto: quando tem mais de um núcleo O burro e o cavalo saíram em disparada. (suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo) - oculto: ou elíptico ou implícito na desinência verbal Chegaste com certo atraso. (suj.: oculto: tu) - indeterminado: quando não se indica o agente da ação verbal Come-se bem naquele restaurante. - Inexistente: quando a oração não tem sujeito Choveu ontem. Há plantas venenosas. PREDICADO Predicado é o termo da oração que declara alguma coisa do sujeito. O predicado classifica-se em: 1. Nominal: é aquele que se constitui de verbo de ligação mais predicativo do sujeito. Nosso colega está doente. Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PARECER, PERMANECER, etc. Predicativo do sujeito é o termo que ajuda o verbo de ligação a comunicar estado ou qualidade do sujeito. Nosso colega está doente. A moça permaneceu sentada. 2. Predicado verbal é aquele que se constitui de verbo intransitivo ou transitivo. O avião sobrevoou a praia. Verbo intransitivo é aquele que não necessita de complemento. O sabiá voou alto. Verbo transitivo é aquele que necessita de complemento. • Transitivo direto: é o verbo que necessita de complemento sem auxílio de proposição. Minha equipe venceu a partida. • Transitivo indireto: é o verbo que necessita de complemento com auxílio de preposição. Ele precisa de um esparadrapo. • Transitivo direto e indireto (bitransitivo) é o verbo que necessita ao mesmo tempo de complemento sem auxílio de preposição e de complemento com auxilio de preposição. Damos uma simples colaboração a vocês. 3. Predicado verbo nominal: é aquele que se constitui de verbo intransitivo mais predicativo do sujeito ou de verbo transitivo mais predicativo do sujeito. Os rapazes voltaram vitoriosos. • Predicativo do sujeito: é o termo que, no predicado verbo-nominal, ajuda o verbo intransitivo a comunicar estado ou qualidade do sujeito. Ele morreu rico. • Predicativo do objeto é o termo que, que no predicado verbo-nominal, ajuda o verbo transitivo a comunicar estado ou qualidade do objeto direto ou indireto. Elegemos o nosso candidato vereador. Complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de um nome com auxílio de preposição. Esse nome pode ser representado por um substantivo, por um adjetivo ou por um advérbio. Toda criança tem amor aos pais. - AMOR (substantivo) O menino estava cheio de vontade. - CHEIO (adjetivo) Nós agíamos favoravelmente às discussões. - FAVORAVELMENTE (advérbio). 4. AGENTE DA PASSIVA Agente da passiva é o termo da oração que pratica a ação do verbo na voz passiva. A mãe é amada PELO FILHO. O cantor foi aplaudido PELA MULTIDÃO. Os melhores alunos foram premiados PELA DIREÇÃO. TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO TERMOS ACESSÓRIOS são os que desempenham na oração uma função secundária, limitando o sentido dos substantivos ou exprimindo alguma circunstância. São termos acessórios da oração: 1. ADJUNTO ADNOMINAL Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os substantivos. Pode ser expresso: • pelos adjetivos: água fresca, • pelos artigos: o mundo, as ruas • pelos pronomes adjetivos: nosso tio, muitas coisas • pelos numerais: três garotos; sexto ano • pelas locuções adjetivas: casa do rei; homem sem escrúpulos 2. ADJUNTO ADVERBIAL Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo, lugar, modo etc.), modificando o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio. Cheguei cedo. José reside em São Paulo. 3. APOSTO Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. Dr. João, cirurgião-dentista, Rapaz impulsivo, Mário não se conteve. O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado. 4. VOCATIVO Vocativo é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou interpelar alguém ou alguma coisa. Tem compaixão de nós, ó Cristo. Professor, o sinal tocou. Rapazes, a prova é na próxima semana. PERÍODO COMPOSTO - PERÍODO SIMPLES No período simples há apenas uma oração, a qual se diz absoluta. Fui ao cinema. O pássaro voou. PERÍODO COMPOSTO No período composto há mais de uma oração. (Não sabem) (que nos calores do verão a terra dorme) (e os homens folgam.) Período composto por coordenação Apresenta orações independentes. (Fui à cidade), (comprei alguns remédios) (e voltei cedo.) TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO Chama-se termos integrantes da oração os que completam a significação transitiva dos verbos e dos nomes. São indispensáveis à compreensão do enunciado. Período composto por subordinação Apresenta orações dependentes. (É bom) (que você estude.) 1. OBJETO DIRETO Objeto direto é o termo da oração que completa o sentido do verbo transitivo direto. Ex.: Mamãe comprou PEIXE. 2. OBJETO INDIRETO Objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido do verbo transitivo indireto. As crianças precisam de CARINHO. Língua Portuguesa Período composto por coordenação e subordinação Apresenta tanto orações dependentes como independentes. Este período é também conhecido como misto. (Ele disse) (que viria logo,) (mas não pôde.) 37 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ORAÇÃO COORDENADA Oração coordenada é aquela que é independente. As orações coordenadas podem ser: - Sindética: Aquela que é independente e é introduzida por uma conjunção coordenativa. Viajo amanhã, mas volto logo. Por terem as funções do substantivo, as orações subordinadas substantivas classificam-se em: 1) SUBJETIVA (sujeito) Convém que você estude mais. Importa que saibas isso bem. . É necessário que você colabore. (SUA COLABORAÇÃO) é necessária. 2) OBJETIVA DIRETA (objeto direto) Desejo QUE VENHAM TODOS. Pergunto QUEM ESTÁ AI. - Assindética: Aquela que é independente e aparece separada por uma vírgula ou ponto e vírgula. Chegou, olhou, partiu. A oração coordenada sindética pode ser: 3) OBJETIVA INDIRETA (objeto indireto) Aconselho-o A QUE TRABALHE MAIS. Tudo dependerá DE QUE SEJAS CONSTANTE. Daremos o prêmio A QUEM O MERECER. 1. ADITIVA: Expressa adição, sequência de pensamento. (e, nem = e não), mas, também: Ele falava E EU FICAVA OUVINDO. Meus atiradores nem fumam NEM BEBEM. A doença vem a cavalo E VOLTA A PÉ. 4) COMPLETIVA NOMINAL Complemento nominal. Ser grato A QUEM TE ENSINA. Sou favorável A QUE O PRENDAM. 5) PREDICATIVA (predicativo) Seu receio era QUE CHOVESSE. = Seu receio era (A CHUVA) Minha esperança era QUE ELE DESISTISSE. Não sou QUEM VOCÊ PENSA. 2. ADVERSATIVA: Ligam orações, dando-lhes uma ideia de compensação ou de contraste (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc). A espada vence MAS NÃO CONVENCE. O tambor faz um grande barulho, MAS É VAZIO POR DENTRO. Apressou-se, CONTUDO NÃO CHEGOU A TEMPO. 3. ALTERNATIVAS: Ligam palavras ou orações de sentido separado, uma excluindo a outra (ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, etc). Mudou o natal OU MUDEI EU? “OU SE CALÇA A LUVA e não se põe o anel, OU SE PÕE O ANEL e não se calça a luva!” (C. Meireles) 4. CONCLUSIVAS: Ligam uma oração a outra que exprime conclusão (LOGO, POIS, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, POR ISTO, ASSIM, DE MODO QUE, etc). Ele está mal de notas; LOGO, SERÁ REPROVADO. Vives mentindo; LOGO, NÃO MERECES FÉ. 5. EXPLICATIVAS: Ligam a uma oração, geralmente com o verbo no imperativo, outro que a explica, dando um motivo (pois, porque, portanto, que, etc.) Alegra-te, POIS A QUI ESTOU. Não mintas, PORQUE É PIOR. Anda depressa, QUE A PROVA É ÀS 8 HORAS. ORAÇÃO INTERCALADA OU INTERFERENTE É aquela que vem entre os termos de uma outra oração. O réu, DISSERAM OS JORNAIS, foi absolvido. A oração intercalada ou interferente aparece com os verbos: CONTINUAR, DIZER, EXCLAMAR, FALAR etc. ORAÇÃO PRINCIPAL Oração principal é a mais importante do período e não é introduzida por um conectivo. ELES DISSERAM que voltarão logo. ELE AFIRMOU que não virá. PEDI que tivessem calma. (= Pedi calma) ORAÇÃO SUBORDINADA Oração subordinada é a oração dependente que normalmente é introduzida por um conectivo subordinativo. Note que a oração principal nem sempre é a primeira do período. Quando ele voltar, eu saio de férias. Oração principal: EU SAIO DE FÉRIAS Oração subordinada: QUANDO ELE VOLTAR 6) APOSITIVAS (servem de aposto) Só desejo uma coisa: QUE VIVAM FELIZES = (A SUA FELICIDADE) Só lhe peço isto: HONRE O NOSSO NOME. 7) AGENTE DA PASSIVA O quadro foi comprado POR QUEM O FEZ = (PELO SEU AUTOR) A obra foi apreciada POR QUANTOS A VIRAM. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS Oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor e a função de um adjetivo. Há dois tipos de orações subordinadas adjetivas: 1) EXPLICATIVAS: Explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente, atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma informação. Deus, QUE É NOSSO PAI, nos salvará. Ele, QUE NASCEU RICO, acabou na miséria. 2) RESTRITIVAS: Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo indispensáveis ao sentido da frase: Pedra QUE ROLA não cria limo. As pessoas A QUE A GENTE SE DIRIGE sorriem. Ele, QUE SEMPRE NOS INCENTIVOU, não está mais aqui. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS Oração subordinada adverbial é aquela que tem o valor e a função de um advérbio. As orações subordinadas adverbiais classificam-se em: 1) CAUSAIS: exprimem causa, motivo, razão: Desprezam-me, POR ISSO QUE SOU POBRE. O tambor soa PORQUE É OCO. 2) COMPARATIVAS: representam o segundo termo de uma comparação. O som é menos veloz QUE A LUZ. Parou perplexo COMO SE ESPERASSE UM GUIA. 3) CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite: POR MAIS QUE GRITASSE, não me ouviram. Os louvores, PEQUENOS QUE SEJAM, são ouvidos com agrado. CHOVESSE OU FIZESSE SOL, o Major não faltava. 4) CONDICIONAIS: exprimem condição, hipótese: SE O CONHECESSES, não o condenarias. Que diria o pai SE SOUBESSE DISSO? ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA Oração subordinada substantiva é aquela que tem o valor e a função de um substantivo. Língua Portuguesa 38 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 5) CONFORMATIVAS: exprimem acordo ou conformidade de um fato com outro: Fiz tudo COMO ME DISSERAM. Vim hoje, CONFORME LHE PROMETI. 9) 6) CONSECUTIVAS: exprimem uma consequência, um resultado: A fumaça era tanta QUE EU MAL PODIA ABRIR OS OLHOS. Bebia QUE ERA UMA LÁSTIMA! Tenho medo disso QUE ME PÉLO! 11) 7) FINAIS: exprimem finalidade, objeto: Fiz-lhe sinal QUE SE CALASSE. Aproximei-me A FIM DE QUE ME OUVISSE MELHOR. 8) PROPORCIONAIS: denotam proporcionalidade: À MEDIDA QUE SE VIVE, mais se aprende. QUANTO MAIOR FOR A ALTURA, maior será o tombo. 9) TEMPORAIS: indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na oração principal: ENQUANTO FOI RICO todos o procuravam. QUANDO OS TIRANOS CAEM, os povos se levantam. 10) MODAIS: exprimem modo, maneira: Entrou na sala SEM QUE NOS CUMPRIMENTASSE. Aqui viverás em paz, SEM QUE NINGUÉM TE INCOMODE. ORAÇÕES REDUZIDAS Oração reduzida é aquela que tem o verbo numa das formas nominais: gerúndio, infinitivo e particípio. Exemplos: • Penso ESTAR PREPARADO = Penso QUE ESTOU PREPARADO. • Dizem TER ESTADO LÁ = Dizem QUE ESTIVERAM LÁ. • FAZENDO ASSIM, conseguirás = SE FIZERES ASSIM, conseguirás. • É bom FICARMOS ATENTOS. = É bom QUE FIQUEMOS ATENTOS. • AO SABER DISSO, entristeceu-se = QUANDO SOUBE DISSO, entristeceu-se. • É interesse ESTUDARES MAIS.= É interessante QUE ESTUDES MAIS. • SAINDO DAQUI, procure-me. = QUANDO SAIR DAQUI, procureme. 10) 12) 13) 14) 15) 16) CONCORDÂNCIA VERBAL CASOS GERAIS 1) 2) 14. CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL) Concordância é o processo sintático no qual uma palavra determinante se adapta a uma palavra determinada, por meio de suas flexões. 3) Principais Casos de Concordância Nominal 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) O artigo, o adjetivo, o pronome relativo e o numeral concordam em gênero e número com o substantivo. As primeiras alunas da classe foram passear no zoológico. O adjetivo ligado a substantivos do mesmo gênero e número vão normalmente para o plural. Pai e filho estudiosos ganharam o prêmio. O adjetivo ligado a substantivos de gêneros e número diferentes vai para o masculino plural. Alunos e alunas estudiosos ganharam vários prêmios. O adjetivo posposto concorda em gênero com o substantivo mais próximo: Trouxe livros e revista especializada. O adjetivo anteposto pode concordar com o substantivo mais próximo. Dedico esta música à querida tia e sobrinhos. O adjetivo que funciona como predicativo do sujeito concorda com o sujeito. Meus amigos estão atrapalhados. O pronome de tratamento que funciona como sujeito pede o predicativo no gênero da pessoa a quem se refere. Sua excelência, o Governador, foi compreensivo. Os substantivos acompanhados de numerais precedidos de artigo vão para o singular ou para o plural. Já estudei o primeiro e o segundo livro (livros). Língua Portuguesa Os substantivos acompanhados de numerais em que o primeiro vier precedido de artigo e o segundo não vão para o plural. Já estudei o primeiro e segundo livros. O substantivo anteposto aos numerais vai para o plural. Já li os capítulos primeiro e segundo do novo livro. As palavras: MESMO, PRÓPRIO e SÓ concordam com o nome a que se referem. Ela mesma veio até aqui. Eles chegaram sós. Eles próprios escreveram. A palavra OBRIGADO concorda com o nome a que se refere. Muito obrigado. (masculino singular) Muito obrigada. (feminino singular). A palavra MEIO concorda com o substantivo quando é adjetivo e fica invariável quando é advérbio. Quero meio quilo de café. Minha mãe está meio exausta. É meio-dia e meia. (hora) As palavras ANEXO, INCLUSO e JUNTO concordam com o substantivo a que se referem. Trouxe anexas as fotografias que você me pediu. A expressão em anexo é invariável. Trouxe em anexo estas fotos. Os adjetivos ALTO, BARATO, CONFUSO, FALSO, etc, que substituem advérbios em MENTE, permanecem invariáveis. Vocês falaram alto demais. O combustível custava barato. Você leu confuso. Ela jura falso. CARO, BASTANTE, LONGE, se advérbios, não variam, se adjetivos, sofrem variação normalmente. Esses pneus custam caro. Conversei bastante com eles. Conversei com bastantes pessoas. Estas crianças moram longe. Conheci longes terras. 4) 5) 6) 7) 8) 9) 39 O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. O menino chegou. Os meninos chegaram. Sujeito representado por nome coletivo deixa o verbo no singular. O pessoal ainda não chegou. A turma não gostou disso. Um bando de pássaros pousou na árvore. Se o núcleo do sujeito é um nome terminado em S, o verbo só irá ao plural se tal núcleo vier acompanhado de artigo no plural. Os Estados Unidos são um grande país. Os Lusíadas imortalizaram Camões. Os Alpes vivem cobertos de neve. Em qualquer outra circunstância, o verbo ficará no singular. Flores já não leva acento. O Amazonas deságua no Atlântico. Campos foi a primeira cidade na América do Sul a ter luz elétrica. Coletivos primitivos (indicam uma parte do todo) seguidos de nome no plural deixam o verbo no singular ou levam-no ao plural, indiferentemente. A maioria das crianças recebeu, (ou receberam) prêmios. A maior parte dos brasileiros votou (ou votaram). O verbo transitivo direto ao lado do pronome SE concorda com o sujeito paciente. Vende-se um apartamento. Vendem-se alguns apartamentos. O pronome SE como símbolo de indeterminação do sujeito leva o verbo para a 3ª pessoa do singular. Precisa-se de funcionários. A expressão UM E OUTRO pede o substantivo que a acompanha no singular e o verbo no singular ou no plural. Um e outro texto me satisfaz. (ou satisfazem) A expressão UM DOS QUE pede o verbo no singular ou no plural. Ele é um dos autores que viajou (viajaram) para o Sul. A expressão MAIS DE UM pede o verbo no singular. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 10) 11) 12) 13) 14) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Mais de um jurado fez justiça à minha música. As palavras: TUDO, NADA, ALGUÉM, ALGO, NINGUÉM, quando empregadas como sujeito e derem ideia de síntese, pedem o verbo no singular. As casas, as fábricas, as ruas, tudo parecia poluição. Os verbos DAR, BATER e SOAR, indicando hora, acompanham o sujeito. Deu uma hora. Deram três horas. Bateram cinco horas. Naquele relógio já soaram duas horas. A partícula expletiva ou de realce É QUE é invariável e o verbo da frase em que é empregada concorda normalmente com o sujeito. Ela é que faz as bolas. Eu é que escrevo os programas. O verbo concorda com o pronome antecedente quando o sujeito é um pronome relativo. Ele, que chegou atrasado, fez a melhor prova. Fui eu que fiz a lição Quando a LIÇÃO é pronome relativo, há várias construções possíveis. • que: Fui eu que fiz a lição. • quem: Fui eu quem fez a lição. • o que: Fui eu o que fez a lição. Verbos impessoais - como não possuem sujeito, deixam o verbo na terceira pessoa do singular. Acompanhados de auxiliar, transmitem a este sua impessoalidade. Chove a cântaros. Ventou muito ontem. Deve haver muitas pessoas na fila. Pode haver brigas e discussões. CONCORDÂNCIA DOS VERBOS SER E PARECER 1) Nos predicados nominais, com o sujeito representado por um dos pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO, os verbos SER e PARECER concordam com o predicativo. Tudo são esperanças. Aquilo parecem ilusões. Aquilo é ilusão. 2) Nas orações iniciadas por pronomes interrogativos, o verbo SER concorda sempre com o nome ou pronome que vier depois. Que são florestas equatoriais? Quem eram aqueles homens? 3) Nas indicações de horas, datas, distâncias, a concordância se fará com a expressão numérica. São oito horas. Hoje são 19 de setembro. De Botafogo ao Leblon são oito quilômetros. 4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER fica no singular. Três batalhões é muito pouco. Trinta milhões de dólares é muito dinheiro. 5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular. Maria era as flores da casa. O homem é cinzas. 6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER concorda com o predicativo. Dançar e cantar é a sua atividade. Estudar e trabalhar são as minhas atividades. 7) Quando o sujeito ou o predicativo for pronome pessoal, o verbo SER concorda com o pronome. A ciência, mestres, sois vós. Em minha turma, o líder sou eu. 8) Quando o verbo PARECER estiver seguido de outro verbo no infinitivo, apenas um deles deve ser flexionado. Os meninos parecem gostar dos brinquedos. Os meninos parece gostarem dos brinquedos. Língua Portuguesa 12. REGÊNCIA (VERBAL E NOMINAL) Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramaticalmente do outro. A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e adjetivos). Exemplos: - acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR PARA = passagem A regência verbal trata dos complementos do verbo. ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA 1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto) • pretender (transitivo indireto) No sítio, aspiro o ar puro da montanha. Nossa equipe aspira ao troféu de campeã. 2. OBEDECER - transitivo indireto Devemos obedecer aos sinais de trânsito. 3. PAGAR - transitivo direto e indireto Já paguei um jantar a você. 4. PERDOAR - transitivo direto e indireto. Já perdoei aos meus inimigos as ofensas. 5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto Prefiro Comunicação à Matemática. 6. INFORMAR - transitivo direto e indireto. Informei-lhe o problema. 7. ASSISTIR - morar, residir: Assisto em Porto Alegre. • amparar, socorrer, objeto direto O médico assistiu o doente. • PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto Assistimos a um belo espetáculo. • SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto Assiste-lhe o direito. 8. ATENDER - dar atenção Atendi ao pedido do aluno. • CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto Atenderam o freguês com simpatia. 9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto A moça queria um vestido novo. • GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto O professor queria muito a seus alunos. 10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto Todos visamos a um futuro melhor. • APONTAR, MIRAR - objeto direto O artilheiro visou a meta quando fez o gol. • pör o sinal de visto - objeto direto O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia. 11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto Devemos obedecer aos superiores. Desobedeceram às leis do trânsito. 12. MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE, ESTABELECER-SE • exigem na sua regência a preposição EM O armazém está situado na Farrapos. Ele estabeleceu-se na Avenida São João. 13. PROCEDER - no sentido de "ter fundamento" é intransitivo. Essas tuas justificativas não procedem. • no sentido de originar-se, descender, derivar, proceder, constrói-se com a preposição DE. Algumas palavras da Língua Portuguesa procedem do tupi-guarani 40 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO • A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 14. ESQUECER E LEMBRAR • quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto: Esqueci o nome desta aluna. Lembrei o recado, assim que o vi. • quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto: Esqueceram-se da reunião de hoje. Lembrei-me da sua fisionomia. 15. • • • • • • • Viajaremos à Colômbia. (Observe: A Colômbia é bela - Venho da Colômbia) no sentido de dar início, realizar, é construído com a preposição A. O secretário procedeu à leitura da carta. Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa. perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos. pagar - Pago o 13° aos professores. dar - Daremos esmolas ao pobre. emprestar - Emprestei dinheiro ao colega. ensinar - Ensino a tabuada aos alunos. agradecer - Agradeço as graças a Deus. pedir - Pedi um favor ao colega. 16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto: O amor implica renúncia. • no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição COM: O professor implicava com os alunos • no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposição EM: Implicou-se na briga e saiu ferido • Nem todos os nomes de localidades aceitam o artigo: Curitiba, Brasília, Fortaleza, Goiás, Ilhéus, Pelotas, Porto Alegre, São Paulo, Madri, Veneza, etc. Viajaremos a Curitiba. (Observe: Curitiba é uma bela cidade - Venho de Curitiba). • Haverá crase se o substantivo vier acompanhado de adjunto que o modifique. Ela se referiu à saudosa Lisboa. Vou à Curitiba dos meus sonhos. • Antes de numeral, seguido da palavra "hora", mesmo subentendida: Às 8 e 15 o despertador soou. • Antes de substantivo, quando se puder subentender as palavras “moda” ou "maneira": Aos domingos, trajava-se à inglesa. Cortavam-se os cabelos à Príncipe Danilo. • Antes da palavra casa, se estiver determinada: Referia-se à Casa Gebara. • Não há crase quando a palavra "casa" se refere ao próprio lar. Não tive tempo de ir a casa apanhar os papéis. (Venho de casa). • Antes da palavra "terra", se esta não for antônima de bordo. Voltou à terra onde nascera. Chegamos à terra dos nossos ancestrais. Mas: Os marinheiros vieram a terra. O comandante desceu a terra. • Se a preposição ATÉ vier seguida de palavra feminina que aceite o artigo, poderá ou não ocorrer a crase, indiferentemente: Vou até a (á ) chácara. Cheguei até a(à) muralha • A QUE - À QUE Se, com antecedente masculino ocorrer AO QUE, com o feminino ocorrerá crase: Houve um palpite anterior ao que você deu. Houve uma sugestão anterior à que você deu. Se, com antecedente masculino, ocorrer A QUE, com o feminino não ocorrerá crase. Não gostei do filme a que você se referia. Não gostei da peça a que você se referia. O mesmo fenômeno de crase (preposição A) - pronome demonstrativo A que ocorre antes do QUE (pronome relativo), pode ocorrer antes do de: Meu palpite é igual ao de todos Minha opinião é igual à de todos. 17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A: Ele foi a São Paulo para resolver negócios. quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA: Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso. 18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa como sujeito: O sujeito será sempre "a coisa difícil", e ele só poderá aparecer na 3ª pessoa do singular, acompanhada do pronome oblíquo. Quem sente dificuldade, será objeto indireto. Custou-me confiar nele novamente. Custar-te-á aceitá-la como nora. 13. USO DA CRASE Crase é a fusão da preposição A com outro A. Fomos a a feira ontem = Fomos à feira ontem. EMPREGO DA CRASE • • • • em locuções adverbiais: à vezes, às pressas, à toa... em locuções prepositivas: em frente à, à procura de... em locuções conjuntivas: à medida que, à proporção que... pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a, as Fui ontem àquele restaurante. Falamos apenas àquelas pessoas que estavam no salão: Refiro-me àquilo e não a isto. A CRASE É FACULTATIVA • diante de pronomes possessivos femininos: Entreguei o livro a(à) sua secretária. NÃO OCORRE CRASE • antes de nomes masculinos: Andei a pé. Andamos a cavalo. • antes de verbos: Ela começa a chorar. Cheguei a escrever um poema. em expressões formadas por palavras repetidas: Estamos cara a cara. • • antes de pronomes de tratamento, exceto senhora, senhorita e dona: Dirigiu-se a V. Sa com aspereza. Escrevi a Vossa Excelência. Dirigiu-se gentilmente à senhora. • quando um A (sem o S de plural) preceder um nome plural: Não falo a pessoas estranhas. Jamais vamos a festas. • diante de substantivos próprios femininos: Dei o livro à(a) Sônia. CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE • Antes dos nomes de localidades, quando tais nomes admitirem o artigo A: Língua Portuguesa 41 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 10. PONTUAÇÃO Pontuação é o conjunto de sinais gráficos que indica na escrita as pausas da linguagem oral. PONTO Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porém, mais calmo, resolveu o problema sozinho. DOIS PONTOS • O ponto é empregado em geral para indicar o final de uma frase declarativa. Ao término de um texto, o ponto é conhecido como final. Nos casos comuns ele é chamado de simples. • Também é usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cristo), a.C. (antes de Cristo), E.V. (Érico Veríssimo). • PONTO DE INTERROGAÇÃO É usado para indicar pergunta direta. Onde está seu irmão? Às vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamação. A mim ?! Que ideia! PONTO DE EXCLAMAÇÃO É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas. Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória! Ó jovens! Lutemos! VÍRGULA A vírgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pausa na fala. Emprega-se a vírgula: • Nas datas e nos endereços: São Paulo, 17 de setembro de 1989. Largo do Paissandu, 128. • No vocativo e no aposto: Meninos, prestem atenção! Termópilas, o meu amigo, é escritor. • Nos termos independentes entre si: O cinema, o teatro, a praia e a música são as suas diversões. • • • • • Com certas expressões explicativas como: isto é, por exemplo. Neste caso é usado o duplo emprego da vírgula: Ontem teve início a maior festa da minha cidade, isto é, a festa da padroeira. Após alguns adjuntos adverbiais: No dia seguinte, viajamos para o litoral. • TRAVESSÃO Marca, nos diálogos, a mudança de interlocutor, ou serve para isolar palavras ou frases – "Quais são os símbolos da pátria? – Que pátria? – Da nossa pátria, ora bolas!" (P. M Campos). – "Mesmo com o tempo revoltoso - chovia, parava, chovia, parava outra vez. – a claridade devia ser suficiente p'ra mulher ter avistado mais alguma coisa". (M. Palmério). • Usa-se para separar orações do tipo: – Avante!- Gritou o general. – A lua foi alcançada, afinal - cantava o poeta. Usa-se também para ligar palavras ou grupo de palavras que formam uma cadeia de frase: • A estrada de ferro Santos – Jundiaí. • A ponte Rio – Niterói. • A linha aérea São Paulo – Porto Alegre. ASPAS • • • • • Após a primeira parte de um provérbio. O que os olhos não veem, o coração não sente. Para enfatizar palavras ou expressões: Apesar de todo esforço, achei-a “irreconhecível" naquela noite. • Em alguns casos de termos oclusos: Eu gostava de maçã, de pêra e de abacate. Títulos de obras literárias ou artísticas, jornais, revistas, etc. "Fogo Morto" é uma obra-prima do regionalismo brasileiro. • Em casos de ironia: A "inteligência" dela me sensibiliza profundamente. Veja como ele é “educado" - cuspiu no chão. São usadas para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. Não me disseste que era teu pai que ... Para realçar uma palavra ou expressão. Hoje em dia, mulher casa com "pão" e passa fome... • PARÊNTESES • Para indicar ironia, malícia ou qualquer outro sentimento. Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu também... PONTO E VÍRGULA • São usadas para: Indicar citações textuais de outra autoria. "A bomba não tem endereço certo." (G. Meireles) Para indicar palavras ou expressões alheias ao idioma em que se expressa o autor: estrangeirismo, gírias, arcaismo, formas populares: Há quem goste de “jazz-band”. Não achei nada "legal" aquela aula de inglês. Com certas conjunções. Neste caso também é usado o duplo emprego da vírgula: Isso, entretanto, não foi suficiente para agradar o diretor. RETICÊNCIAS • Enunciar a fala dos personagens: Ele retrucou: Não vês por onde pisas? Para indicar uma citação alheia: Ouvia-se, no meio da confusão, a voz da central de informações de passageiros do vôo das nove: “queiram dirigir-se ao portão de embarque". Para explicar ou desenvolver melhor uma palavra ou expressão anterior: Desastre em Roma: dois trens colidiram frontalmente. Enumeração após os apostos: Como três tipos de alimento: vegetais, carnes e amido. Separar orações coordenadas de certa extensão ou que mantém alguma simetria entre si. "Depois, lracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. " (Meireles, Cecília, "Flor de Poemas"). • Nas indicações cênicas dos textos teatrais: "Mãos ao alto! (João automaticamente levanta as mãos, com os olhos fora das órbitas. Amália se volta)". (G. Figueiredo) • Quando se intercala num texto uma ideia ou indicação acessória: "E a jovem (ela tem dezenove anos) poderia mordê-lo, morrendo de fome." (C. Lispector) Para separar orações coordenadas já marcadas por vírgula ou no seu interior. Língua Portuguesa Empregamos os parênteses: Nas indicações bibliográficas. "Sede assim qualquer coisa. serena, isenta, fiel". 42 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO • A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Para isolar orações intercaladas: "Estou certo que eu (se lhe ponho Minha mão na testa alçada) Sou eu para ela." ver sobre o tema, tomando nota livremente das ideias que ele suscita. O passo seguinte consiste em organizar essas ideias e encadeá-las segundo a relação que se estabelece entre elas. (M. Bandeira) COLCHETES [ ] Os colchetes são muito empregados na linguagem científica. ASTERISCO O asterisco é muito empregado para chamar a atenção do leitor para alguma nota (observação). BARRA A barra é muito empregada nas abreviações das datas e em algumas abreviaturas. 5. FUNÇÕES DA LINGUAGEM A linguagem escrita tem identidade própria e não pretende ser mera reprodução da linguagem oral. Ao redigir, o indivíduo conta unicamente com o significado e a sonoridade das palavras para transmitir conteúdos complexos, estimular a imaginação do leitor, promover associação de ideias e ativar registros lógicos, sensoriais e emocionais da memória. Redação é o ato de exprimir ideias, por escrito, de forma clara e organizada. O ponto de partida para redigir bem é o conhecimento da gramática do idioma e do tema sobre o qual se escreve. Um bom roteiro de redação deve contemplar os seguintes passos: escolha da forma que se pretende dar à composição, organização das ideias sobre o tema, escolha do vocabulário adequado e concatenação das ideias segundo as regras linguísticas e gramaticais. Para adquirir um estilo próprio e eficaz é conveniente ler e estudar os grandes mestres do idioma, clássicos e contemporâneos; redigir frequentemente, para familiarizar-se com o processo e adquirir facilidade de expressão; e ser escrupuloso na correção da composição, retificando o que não saiu bem na primeira tentativa. É importante também realizar um exame atento da realidade a ser retratada e dos eventos a que o texto se refere, sejam eles concretos, emocionais ou filosóficos. O romancista, o cientista, o burocrata, o legislador, o educador, o jornalista, o biógrafo, todos pretendem comunicar por escrito, a um público real, um conteúdo que quase sempre demanda pesquisa, leitura e observação minuciosa de fatos empíricos. A capacidade de observar os dados e apresentá-los de maneira própria e individual determina o grau de criatividade do escritor. Para que haja eficácia na transmissão da mensagem, é preciso ter em mente o perfil do leitor a quem o texto se dirige, quanto a faixa etária, nível cultural e escolar e interesse específico pelo assunto. Assim, um mesmo tema deverá ser apresentado diferentemente ao público infantil, juvenil ou adulto; com formação universitária ou de nível técnico; leigo ou especializado. As diferenças hão de determinar o vocabulário empregado, a extensão do texto, o nível de complexidade das informações, o enfoque e a condução do tema principal a assuntos correlatos. Organização das ideias. O texto artístico é em geral construído a partir de regras e técnicas particulares, definidas de acordo com o gosto e a habilidade do autor. Já o texto objetivo, que pretende antes de mais nada transmitir informação, deve fazê-lo o mais claramente possível, evitando palavras e construções de sentido ambíguo. Para escrever bem, é preciso ter ideias e saber concatená-las. Entrevistas com especialistas ou a leitura de textos a respeito do tema abordado são bons recursos para obter informações e formar juízos a respeito do assunto sobre o qual se pretende escrever. A observação dos fatos, a experiência e a reflexão sobre seu conteúdo podem produzir conhecimento suficiente para a formação de ideias e valores a respeito do mundo circundante. É importante evitar, no entanto, que a massa de informações se disperse, o que esvaziaria de conteúdo a redação. Para solucionar esse problema, pode-se fazer um roteiro de itens com o que se pretende escre- Língua Portuguesa Vocabulário e estilo. Embora quase todas as palavras tenham sinônimos, dois termos quase nunca têm exatamente o mesmo significado. Há sutilezas que recomendam o emprego de uma ou outra palavra, de acordo com o que se pretende comunicar. Quanto maior o vocabulário que o indivíduo domina para redigir um texto, mais fácil será a tarefa de comunicar a vasta gama de sentimentos e percepções que determinado tema ou objeto lhe sugere. Como regras gerais, consagradas pelo uso, deve-se evitar arcaísmos e neologismos e dar preferência ao vocabulário corrente, além de evitar cacofonias (junção de vocábulos que produz sentido estranho à ideia original, como em "boca dela") e rimas involuntárias (como na frase, "a audição e a compreensão são fatores indissociáveis na educação infantil"). O uso repetitivo de palavras e expressões empobrece a escrita e, para evitá-lo, devem ser escolhidos termos equivalentes. A obediência ao padrão culto da língua, regido por normas gramaticais, linguísticas e de grafia, garante a eficácia da comunicação. Uma frase gramaticalmente incorreta, sintaticamente mal estruturada e grafada com erros é, antes de tudo, uma mensagem ininteligível, que não atinge o objetivo de transmitir as opiniões e ideias de seu autor. Tipos de redação. Todas as formas de expressão escrita podem ser classificadas em formas literárias -- como as descrições e narrações, e nelas o poema, a fábula, o conto e o romance, entre outros -- e nãoliterárias, como as dissertações e redações técnicas. Descrição. Descrever é representar um objeto (cena, animal, pessoa, lugar, coisa etc.) por meio de palavras. Para ser eficaz, a apresentação das características do objeto descrito deve explorar os cinco sentidos humanos -- visão, audição, tato, olfato e paladar --, já que é por intermédio deles que o ser humano toma contato com o ambiente. A descrição resulta, portanto, da capacidade que o indivíduo tem de perceber o mundo que o cerca. Quanto maior for sua sensibilidade, mais rica será a descrição. Por meio da percepção sensorial, o autor registra suas impressões sobre os objetos, quanto ao aroma, cor, sabor, textura ou sonoridade, e as transmite para o leitor. Narração. O relato de um fato, real ou imaginário, é denominado narração. Pode seguir o tempo cronológico, de acordo com a ordem de sucessão dos acontecimentos, ou o tempo psicológico, em que se privilegiam alguns eventos para atrair a atenção do leitor. A escolha do narrador, ou ponto de vista, pode recair sobre o protagonista da história, um observador neutro, alguém que participou do acontecimento de forma secundária ou ainda um espectador onisciente, que supostamente esteve presente em todos os lugares, conhece todos os personagens, suas ideias e sentimentos. A apresentação dos personagens pode ser feita pelo narrador, quando é chamada de direta, ou pelas próprias ações e comportamentos deste, quando é dita indireta. As falas também podem ser apresentadas de três formas: (1) discurso direto, em que o narrador transcreve de forma exata a fala do personagem; (2) discurso indireto, no qual o narrador conta o que o personagem disse, lançando mão dos verbos chamados dicendi ou de elocução, que indicam quem está com a palavra, como por exemplo "disse", "perguntou", "afirmou" etc.; e (3) discurso indireto livre, em que se misturam os dois tipos anteriores. O conjunto dos acontecimentos em que os personagens se envolvem chama-se enredo. Pode ser linear, segundo a sucessão cronológica dos fatos, ou não-linear, quando há cortes na sequência dos acontecimentos. É comumente dividido em exposição, complicação, clímax e desfecho. Dissertação. A exposição de ideias a respeito de um tema, com base em raciocínios e argumentações, é chamada dissertação. Nela, o objetivo do autor é discutir um tema e defender sua posição a respeito dele. Por essa razão, a coerência entre as ideias e a clareza na forma de expressão são elementos fundamentais. 43 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A organização lógica da dissertação determina sua divisão em introdução, parte em que se apresenta o tema a ser discutido; desenvolvimento, em que se expõem os argumentos e ideias sobre o assunto, fundamentando-se com fatos, exemplos, testemunhos e provas o que se quer demonstrar; e conclusão, na qual se faz o desfecho da redação, com a finalidade de reforçar a ideia inicial. Texto jornalístico e publicitário. O texto jornalístico apresenta a peculiaridade de poder transitar por todos os tipos de linguagem, da mais formal, empregada, por exemplo, nos periódicos especializados sobre ciência e política, até aquela extremamente coloquial, utilizada em publicações voltadas para o público juvenil. Apesar dessa aparente liberdade de estilo, o redator deve obedecer ao propósito específico da publicação para a qual escreve e seguir regras que costumam ser bastante rígidas e definidas, tanto quanto à extensão do texto como em relação à escolha do assunto, ao tratamento que lhe é dado e ao vocabulário empregado. Podemos começar uma redação fazendo uma afirmação, uma declaração, uma descrição, uma pergunta, e de muitas outras maneiras. O que se deve guardar é que uma introdução serve para lançar o assunto, delimitar o assunto, chamar a atenção do leitor para o assunto que vamos desenvolver. Uma introdução não deve ser muito longa para não desmotivar o leitor. Se a redação dever ter trinta linhas, aconselha-se a que o aluno use de quatro a seis para a parte introdutória. DEFEITOS A EVITAR I. Iniciar uma ideia geral, mas que não se relaciona com a segunda parte da redação. II. Iniciar com digressões (o início dever ser curto). III. Iniciar com as mesmas palavras do título. IV. Iniciar aproveitando o título, com se este fosse um elemento d primeira frase. V. Iniciar com chavões Exemplos: Desde os primórdios da Antiguidade... Não é fácil a respeito de... Bem, eu acho que... Um dos problemas mais discutidos na atualidade... O texto publicitário é produzido em condições análogas a essas e ainda mais estritas, pois sua intenção, mais do que informar, é convencer o público a consumir determinado produto ou apoiar determinada ideia. Para isso, a resposta desse mesmo público é periodicamente analisada, com o intuito de avaliar a eficácia do texto. Redação técnica. Há diversos tipos de redação não-literária, como os textos de manuais, relatórios administrativos, de experiências, artigos científicos, teses, monografias, cartas comerciais e muitos outros exemplos de redação técnica e científica. Embora se deva reger pelos mesmos princípios de objetividade, coerência e clareza que pautam qualquer outro tipo de composição, a redação técnica apresenta estrutura e estilo próprios, com forte predominância da linguagem denotativa. Essa distinção é basicamente produzida pelo objetivo que a redação técnica persegue: o de esclarecer e não o de impressionar. As dissertações científicas, elaboradas segundo métodos rigorosos e fundamentadas geralmente em extensa bibliografia, obedecem a padrões de estruturação do texto criados e divulgados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A apresentação dos trabalhos científicos deve incluir, nessa ordem: capa; folha de rosto; agradecimentos, se houver; sumário; sinopse ou resumo; listas (de ilustrações, tabelas, gráficos etc.); o texto do trabalho propriamente dito, dividido em introdução, método, resultados, discussão e conclusão; apêndices e anexos; bibliografia; e índice. A preparação dos originais também obedece a algumas normas definidas pela ABNT e pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD) para garantia de uniformidade. Essas normas dizem respeito às dimensões do papel, ao tamanho das margens, ao número de linhas por página e de caracteres ou espaços por linha, à entrelinha e à numeração das páginas, entre outras características. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. COMO ESCREVER BEM UMA REDAÇÃO Paulo Sergio Rodrigues Os grandes escritores possuem tal convívio e domínio da linguagem escrita como maneira de manifestação que não se preocupam mais em determinar as partes do texto que estão produzindo. A lógica da estruturação do texto vai determinando, simultaneamente, a distribuição das partes do texto, que deve conter começo, meio e fim. O aluno, todavia, não possui muito domínio das palavras ou orações; portanto, torna-se fundamental um cuidado especial para compor a redação em partes fundamentais. Alguns professores costumam determinar em seus manuais de redação outra nomenclatura para as três partes vitais de um texto escrito. Ao invés de começo, meio e fim, elas recebem os nomes de introdução, desenvolvimento e conclusão ou, ainda, início, desenvolvimento e fecho. Todos esses nomes referem-se aos mesmos elementos. Parece-nos que irrelevante o nome que cada pessoa atribui. O importante é que as pessoas saibam que elas devem existir em sua redação. Vejamos, sucintamente, cada uma delas. A. INTRODUÇÃO (início, começo) Língua Portuguesa B. DESENVOLVIMENTO (meio, corpo) A parte substancial e decisória de uma redação é o seu desenvolvimento. É nela que o aluno tem a oportunidade de colocar um conteúdo razoável, lógico. Se o desenvolvimento da redação é sua parte mais importante, deverá ocupar o maior número de linhas. Supondo-se uma redação de trinta linhas, a redação deverá destinar de catorze (14) a dezoito (18) linhas para o corpo ou desenvolvimento da mesma. DEFEITOS A EVITAR • Pormenores, divagações, repetições, exemplos excessivos de tal sorte a não sobrar espaço para a conclusão. C. CONCLUSÃO (fecho, final) Assim como a introdução, o fim deverá ocupar uma pequena parte do texto. Se a redação está planejada para trinta linhas, a parte da conclusão deve ter quatro a seis linhas. Na conclusão, nossas ideias propõem uma solução. O ponto de vista do escritor, apesar de ter aparecido nas outras partes, adquire maior destaque na conclusão. Se alguém introduz um assunto, desenvolve-o brilhantemente, mas não coloca uma conclusão: o leitor sentir-se-á perdido, estupefato. DEFEITOS A EVITAR I. Não finalizar (é o principal defeito) II. Avisar que vai concluir, utilizando expressões como "Em resumo" ou "Concluindo" ERROS COMUNS O Estado de S. Paulo também nos premia com o título Os cem erros mais comuns, e que igualmente merecem ser lido e guardados, pois a gente os comete no dia a dia. São erros gramaticais e ortográficos que devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior frequência, merecem atenção redobrada. Veja quais são e analise o roteiro para fugir deles. 1 - "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar. 2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias. 3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais. 4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam ideias. 5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer. 44 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 6 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti. 7 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás. 8 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido. 9 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter. 10 - "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use "por que" separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado. 11 - Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes. 12 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória. 13 - O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias. 14 - Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinquenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro). 15 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias. 16 - Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me. 17 - Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama. 18 - "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compramse terrenos. / Procuram-se empregados. 19 - "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos. 20 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo. 21 - Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade. 22 - Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão. 23 - Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres. 24 - O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo. 25 - A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso. 26 - Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc. 27 - "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de. 28 - Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se em- Língua Portuguesa prega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão. 29 - A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã. 30 - Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro. 31 - O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho). 32 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos? 33 - "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo. 34 - O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc. 35 - Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga. 36 - "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui. 37 - A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você. 38 - A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais. 39 - Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas. 40 - Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano. 41 - Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória. 42 - "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram. 43 - Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa. 44 - Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado. 45 - Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas. 46 - Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infraestrutura, primeira-dama, valerefeição, meio-de-campo, etc. 47 - Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega. 48 - O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon. 49 - As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos. 50 - Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá-se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. / Tendo-me formado (e 45 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos nunca tendo "formado-me"). 51 - Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias. 52 - Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira. 53 - A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos. 54 - Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala. 55 - Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentarse em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador. 56 - Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu. 57 - O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por. 58 - À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem. 59 - Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam). 60 - Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem. 61 - A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no maisque-perfeito do indicativo.) 62 - Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc. 63 - Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos socialdemocratas. 64 - Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranquilo, consequência, linguiça, aguentar, Birigui. 65 - Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos. 66 - "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto. 67 - Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores. 68 - Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quando equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia. 69 - Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos"). 70 - Vou sair "essa" noite. Este designa o tempo no qual se está ou o objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20). 71 - A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora. 72 - A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria. 73 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Língua Portuguesa Ao invés de entrar, saiu. 74 - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos. 75 - Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio. 76 - Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeque", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc. 77 - Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc. 78 - Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc. 79 - Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos. 80 - O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue. 81 - A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa ideia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que... 82 - Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados. 83 - Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc. 84 - "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu. 85 - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito). 86 - Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado). 87 - O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar. 88 - Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores. 89 - "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras). 90 - A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso: A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas"). 91 - O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido. 92 - "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas. 46 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 93 - A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc. 94 - É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido... 95 - Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si"). 96 - Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meianoite. 97 - A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg. 98 - "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas ideias... 99 - Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás. 100 - "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver. ERROS GRAVES "Os dez erros mais graves" é um dos títulos com os quais O Estado de S. Paulo nos homenageia com dicas sobre como errar pouco ao escrever. Vale a pena ler isso e guardar para não cometer erros tão crassos. E olhem que eles são muito mais comuns do que a gente imagina. Vamos à lista dos "dez mais": Alguns erros revelam maior desconhecimento da língua que outros. Os dez abaixo estão nessa situação. 1 - Quando "estiver" voltado da Europa. Nunca confunda tiver e tivesse com estiver e estivesse. Assim: Quanto tiver voltado da Europa. / Quando estiver satisfeito. / Se tivesse saído mais cedo. / Se estivesse em condições. 2 - Que "seje" feliz. O subjuntivo de ser e estar é seja e esteja: Que seja feliz. / Que esteja (e nunca "esteje") alerta. 3 - Ele é "de menor". O de não existe: Ele é menor. 4 - A gente "fomos" embora. Concordância normal: A gente foi embora. E também: O pessoal chegou (e nunca "chegaram"). / A turma falou (e nunca "falaram". 5 - De "formas" que. Locuções desse tipo não têm s: De forma que, de maneira que, de modo que, etc. 6 - Fiquei fora de "si". Os pronomes combinam entre si: Fiquei fora de mim. / Ele ficou fora de si. / Ficamos fora de nós. / Ficaram fora de si. 7 - Acredito "de" que. Não use o de antes de qualquer que: Acredito que, penso que, julgo que, disse que, revelou que, creio que, espero que, etc. 8 - Fale alto porque ele "houve" mal. A confusão está-se tornando muito comum. O certo é: Fale alto porque ele ouve mal. Houve é forma de haver: Houve muita chuva esta semana. 9 - Ela veio, "mais" você, não. É mas, conjunção, que indica ressalva, restrição: Ela veio, mas você, não. 10 - Fale sem "exitar". Escreva certo: hesitar. Veja outros erros de grafia e entre parênteses a forma correta: "areoporto" (aeroporto), "metereologia" (meteorologia), "deiche" (deixe), enchergar (enxergar), "exiga" (exija). E nunca troque menos por "menas", verdadeiro absurdo linguístico. ESTRANGEIRISMOS Há um bom número de palavras estrangeiras empregadas em nosso idioma, as quais ainda não foram devidamente assimiladas, i. é, aportuguesadas. Devem guardar a sua grafia originária. PALAVRAS DERIVADAS DE NOMES ESTRANGEIROS Escrevem-se em tudo pela grafia original, exceto na terminação, que deve ser vernácula. Ex..- bachiano (bakl), beethoveniano, byronismo, comtiano, treudiano, treudismo, garrettiano, goethiano, hegelianismo [gue], hoftmânnico, kantiano, neokantismo, littreano, littreísta, malherbiano, malpl- Língua Portuguesa ghia, maithusiano, oftenbachiano (bak), pasteurizar, rabeiaísiano, shakespeariano, spengleria-no, taylorismo, voltairiano, wertheriano, zwingliano, etc. NORMAS GERAIS - ADMINISTRAÇÃO Esta palavra nunca é nome próprio. Portanto, a gente só se refere à administração de fulano, sicrano ou beltrano, colocando o termo em letras minúsculas. AMBIGUIDADE Tente ao máximo não usar textos ou formas ambíguas. Isso é um defeito grave, pois induz o leitor ao erro. Ambiguidades ocorrem quando: há ausência de vírgulas, o adjunto adverbial foi colocado no lugar errado, há sucessão inadequada de termos, o 'que' foi colocado em outra posição que não logo depois do nome que substitui e, finalmente, quando se abusa da preposição 'de'. Ambíguo quer dizer, literalmente, "que se pode tomar em mais de um sentido". Alguns exemplos: "Gols de bandeja" (o jornal queria se referir a um torneio de futebol disputado por garçons), "Hoje é proibido ficar doente" (a notícia falava de greve em hospitais), "Cachorro faz mal à moça" (a personagem teve indigestão ao comer um cachorro quente com salsicha estragada), "Comeu a mãe e foi parar no hospital" (um menino colocou na boca um animal de nome 'mãe d'água', que provoca queimaduras graves se ingerido), "Vendem-se cobertores para casal de lã (ambiguidade provocada por troca da ordem das palavras), "Estamos liquidando pijamas para homens brancos" (má disposição das palavras na frase), "A ordem do ministro que vai de Brasília..." (ambiguidade do pronome relativo 'que'), "Subindo a serra, avistei vários animais" (ambiguidade provocada pelo gerúndio. Quem subia a serra?), "Eu noivaria com você, Verinha, se tivesse um pouco de dinheiro" (ambiguidade ocasionada por omissão de termos; eu ou você?), "Ele pensava no antigo amor e julgava que a sua agressividade teria contribuído para o término do romance" (ambiguidade ocasionada pelo emprego de um pronome que é válido tanto para 'ele' como para 'ela'; dele ou dela?) APÓSTROFO Sinal que indica supressão de letras e seu uso é restrito a poucos casos. 1 - supressão de letra em versos por exigência de métrica: co'este, esp'rança, etc. 2 - pronúncias populares: tá, teve aqui, etc. 3 - apócope da vogal e, em palavras compostas ligadas de preposição: estrela-d'alva, olhod'água, pau-d'arco, mãe-d'água e poucas mais. Não se usa apóstrofo em combinações pronominais, combinações das preposições, formas aglutinadas e antes de maiúsculas. Neste último caso, para não prejudicar títulos: "O jornalista da Gazeta é Pedro." ASPAS Estes sinais, também chamados de vírgulas-dobradas, têm alguns empregos específicos. 1 - assinalam as transcrições textuais: Caxias disse: "Sigam-me os que forem brasileiros!" 2 - realçam os nomes das obras de arte ou de publicações, sejam elas livros, revistas ou outras. No caso de jornais, usamos o itálico: A notícia do escândalo foi publicada por "O Globo", do Rio de Janeiro. 3 - caracterizam nomes, títulos honoríficos, apelidos e outros: Eles passaram as férias no navio de turismo "Princesa Isabel". 4 - marcam as expressões, palavras, vocábulos, letras, etc., exemplificadas no contexto de uma frase: Encerrou as despedidas com um "até breve" cheio de esperanças. 5 - separam os chamados estrangeirismos, neologismos ou quaisquer palavras que soem estranhas ao contexto: O ideal é substituir o "petit pois" pelo brasileiríssimo ervilha. CARGOS Escreva sempre em letras minúsculas: presidente, secretário, ministro, diretor, prefeito, professor, vereador, etc. Mas tome cuidado com isso, pois às vezes as regras da língua portuguesa consagram algumas formas como nomes próprios. Em caso de dúvida, consulte sempre o dicionário. Ou então o manual de normas de redação da Folha de S. Paulo, e trata muito bem da questão. DATAS E ENDEREÇOS Usamos sempre os dois recursos em nossos textos, para ajudar o leitor que lê o Vitória On Line, o Diário de Vitória ou nossos impressos destinados 47 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos à imprensa. Tanto datas (terça-feira (15) quanto endereços corretos e completos de locais de solenidades, intervenções da Prefeitura, etc., têm que ser citados obrigatoriamente. Somos prestadores de serviços. DECLARAÇÃO TEXTUAL Há um velho princípio jornalístico que diz o seguinte: quanto menos se usa esse tipo de recurso, mais valor ele tem. Portanto, declarações textuais devem ser usadas quando o que a pessoa diz tem muito impacto. Evidentemente, em casos de transcrição de documentos, discursos, etc., o princípio não se aplica. DINHEIRO Sempre que a gente fala de moeda estrangeira, é preciso converter o valor para o Real pela cotação do dia. No caso do dólar é mais fácil. Nos casos das demais moedas é mais difícil, mas os sites de jornais e bancos nos informam com precisão. Basta escrever, por exemplo: "A venda foi feita por US$ 200 mil (R$ 397 mil)." DIVISÃO SILÁBICA Para escansão silábica ou no fim da linha, deve ser feita pelas sílabas pronunciadas, e não por elementos morfológicos. Por princípio geral, separam-se as letras pelas sílabas e nunca partindo o que se pronuncia no mesmo impulso da voz. Como normas particulares, a língua portuguesa registra as seguintes: 1) nunca se partem ditongos nem tritongos: flui-do, herói-co, sa-guôes. 2) encontros de duas consoantes que não sejam iniciais ou isoladas: as-sar, con-vic-ção, ter-ra. 3) encontros de mais de duas consoantes são partidos antes da última ou antes de encontro consonantal perfeito: ist-mo, cir-cuns-cre-ver, com-prar. 4) consoantes iniciais e isoladas, encontros consonantais iniciais e perfeitos terminados em i ou r, ch, ih, nh, gu, qu, formam sílaba com a vogal seguinte: ba-se, a-guar-dar, cinquen-ta. As exceções são bl, br, dl. Como orientações finais, nunca parta o vocábulo de tal forma que no final ou no início da linha apareça uma palavra obscena ou ridícula e, caso coincida um hífen com a repartição da palavra, não será preciso repetir aquele que sai no início da linha seguinte. DOIS PONTOS Usam-se dois pontos em cinco hipóteses: antes de citação, de enumeração, de explicação, de complementação e de conclusão. Antes de citação a pontuação vem seguida de letra maiúscula. Em todas as outras quatro hipóteses, o que a segue é letra minúscula. Exemplos: Antes de citação: "E o homem disse: - Não atire, por favor!" Antes de enumeração: "Comprou diversas bebidas no supermercado: Uísque, licor, cerveja e até refrigerante." Antes de explicação: "Fiquei feliz quando a vi: sabia que ela ia se recuperar." Antes de complementação: "O fígado só tem uma ideologia: cuidado com as imitações." (esta é de Luís Fernando Veríssimo. Antes de conclusão: "O lugar é lindo e as praias, paradisíacas: vamos de qualquer maneira." DOUTOR Desnecessário dizer que jornalisticamente usa-se sempre a profissão da pessoa. "O gastroenterologista Fulano de Tal vai dirigir o programa da Semus...", e vai por aí. Pode-se fazer citação deste termo apenas quando for necessário dizer que uma determinada pessoa fez doutorado. O mesmo princípio aplica-se a "mestre" e "mestrado". ECOLOGIA Como usamos muito este termo, aqui vai um recado: ninguém comete crime contra a ecologia, mas apenas contra o ambiente, a natureza, etc. Ecologia estuda a relação homem-ambiente. Já o ambientalismo é um movimento. ESTE, ESSE, AQUELE Este é algo que está próximo, ao nosso lado. "Este lápis é meu", você diria, segurando seu próprio lápis. Esse está ao largo da pessoa, não perto mas não muito longe. "Esse lápis é seu?", você perguntaria à pessoa da mesa ao lado. Aquele está longe: "Aquele lápis é de alguém aqui?", qualquer um de nós perguntaria, apontando o final da sala. Esta mesma regra serve para "neste", "nesse" e "naquele". ETC. Língua Portuguesa Este termo, etecétera, quer dizer "e mais outros". Deve ser usado homeopaticamente e jamais em títulos. FALA DO ENTREVISTADO Para abrir aspas e deixar o entrevistado falar, é preciso tomar cuidado com o verbo ou outro termo a ser usado. Os que normalmente antecedem as vírgulas são estes: • DIZ - Pode ser usado em quaisquer circunstâncias; • AFIRMA - Igualmente. Só que, para este, recomenda-se utilização quando a afirmação for enfática: '"Não sou corrupto", afirmou o prefeito Celso Pitta'; • CONTA - Significa o mesmo que "relata". Pode ser usado em quaisquer circunstâncias, principalmente quando se trata de relato de algum fato que a fonte esteja fazendo ao jornalista; • RELATA - Acima. O mesmo que "conta"; • REVELA - Só quando a pessoa estiver dizendo uma coisa que ninguém ainda sabia; • CONFIDENCIA - Deve ser evitado ao máximo, porque se assim fosse não estaria no jornal. Pode-se usar apenas da seguinte forma: "Segundo Paulo Maluf confidenciou a Celso Pitta, era preciso ter jogado fora os computadores da prefeitura."; • INFORMA - Deve ser usado quando a pessoa estiver tornando pública uma informação ainda não conhecida e referente a um fato de interesse público; • EXPLICA - Só quando o entrevistado estiver explicando dados relacionados com alguma coisa; • ESCLARECE - Fica nas proximidades do "informa", com a diferença de que só deve ser usado quando houver alguma dúvida relacionada a algo; • ENFATIZA - Usa-se quando alguém destaca um ou mais pontos ligados a uma informação, destacando-os; • DESTACA - O mesmo que o anterior: • LEMBRA - Melhor usar quando o entrevistado estiver falando de fato ocorrido há muito tempo; • RESSALTA - Este, é melhor usar este verbo quando o entrevistado estiver destacando algum fato, ponto ou detalhe do todo; • AVALIA - No caso deste verbo, usa-se corretamente quando o entrevistado estiver fazendo algum julgamento, sobretudo juízo de valor; • SEGUNDO FULANO - Recurso que torna o uso livre; • SEGUNDO INFORMA FULANO - O mesmo que o anterior. O melhor é desprezar o 'informa', pois há restrições a seu uso"; • DE ACORDO COM - Também de uso livre. FOLCLORE A gente jamais usa com sentido de ridículo. No nosso caso, folclore é tudo o que faz parte da cultura popular de nossa cidade, do Espírito Santo, do Brasil. Ou que tenha relação com o conceito. FRASE/ORAÇÃO/PERÍODO/PARÁGRAFO Como a gente erra muito nas construções de textos, vamos transcrever o que o manual da Folha fala sobre isso. É o melhor manual para explicar o item: "Frase designa qualquer enunciado capaz de comunicar alguma coisa a alguém. Pode ser desde uma simples palavra ('Obrigado!') ao mais complexo período proustiano. Quando a frase afirma ou nega alguma coisa, ou seja, quando apresenta estrutura sintática, pode ser chamada de oração: 'Deus é luz.' Toda oração tem verbo ou locução verbal, mesmo que às vezes um deles não esteja expresso. Período é o nome que se dá a frases constituídas de uma ou mais orações. É simples (uma única oração) ou composto (com mais de uma oração): 'Padre Teófilo disse que Deus é luz.' Em textos noticiosos, evite períodos muito longos." Portanto, basta seguir a receita que dá tudo certo. Ela mostra de forma clara como se dá o encadeamento das palavras que acabam formando o que a gente escreve. Já o parágrafo deve conter pensamento completo. Uma ideia pronta e acabada. Ele se liga a um outro, com outra ideia ou pensamento, e assim por diante. Um texto completo é uma série de elos, como os de uma corrente. De parágrafos que se ligam. GÍRIA Evite-a ao máximo. Ela banaliza e pode até confundir o texto. Normalmente, usam-se gírias somente em transcrições de declarações de terceiros. Mesmo assim, é sempre bom usar o bom senso. 48 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos GOLEADOR Esta é para quem escreve sobre esporte: não se deve usar este termo para quem marca apenas um gol numa partida. De dois para cima, tudo bem. E quem faz mais gols em um campeonato deve ser chamado de 'artilheiro'. GORDO Evite. Quando for absolutamente necessário dar esta informação, ou use o peso exato da pessoa ou o termo 'obeso'. GOVERNO Escreva sempre com minúsculas: governo federal, governo estadual, etc. HORÁRIO Vamos uniformizar nosso texto. O dia começa à 0 hora e termina às 24 horas. A madrugada vai de 0 hora às 6 horas; a manhã, das 6 horas às 12 horas (também podemos dizer meio-dia); a tarde, das 12 horas às 18 horas; a noite, das 18 horas às 24 horas. Em horas quebradas, a gente usa 12h45 ou então 15h24, e daí por diante. Tempos marcados são indicados assim: 2h10min36s356. Conferências e congêneres duram sempre "quatro horas e 35 minutos". Finalmente, quando houver diferença de fuso horário, diga "às 21 horas de Paris (16 horas de Brasília)". IDADE Quando for necessário informar, escreva; "Maria do Socorro, de14 anos, esteve ontem..." Quando isso constranger a pessoa, evite. Pessoas idosas, sobretudo mulheres, às vezes não gostam de revelar suas idades. IDENTIFICAÇÃO Pessoas devem ser identificadas pelo cargo, função, condição ou profissão. Quando se tratar de servidor municipal, primeiramente pelo cargo. Aliás, citar o cargo da pessoa é indispensável. E sempre que possível esse cargo deve anteceder o nome, até porque as pessoas costumam ser notícia em função de suas atividades. Exemplo: "O prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, esteve ontem..." IMPRENSA Imprensa é meio de comunicação escrita. Portanto, usa-se para designar jornal, revista e outros impressos. Não existe "imprensa escrita" porque é pleonasmo. Nem "imprensa falada" porque é errado. Quando a designação abranger a todos, devemos dizer "meios de comunicação". organismos, quando for o caso. MEIO AMBIENTE Não usemos como sinônimo de ecologia, que é uma disciplina, um ramo da biologia. MENOR Evite o termo para se referir a criança ou adolescente. A legislação brasileira vigente proíbe a publicação de nome de criança ou adolescente a que se atribuam infrações. Use as iniciais como explicado em "INICIAIS". METÁFORA Figura de linguagem na qual o significado imediato de uma palavra é substituído por outro. Pode ajudar a tornar o texto didático. Mas evitemos as já desgastadas pelo excesso de uso: aurora da vida, luz no fim do túnel, silêncio sepulcral, página virada e outras. Valente soldado do fogo, por exemplo, é o fim da picada. MÍDIA Designa os meios de comunicação, sendo palavra que o português tirou do inglês. Mídia eletrônica identifica os meios de comunicação eletrônicos como o Diário de Vitória. Mídia impressa são os meios de comunicação impressos. MINORIA Este conceito não é usado apenas por critério quantitativo, mas também político. Minorias étnicas, raciais, religiosas, sexuais, políticas, ideológicas ou de qualquer outro tipo devem ser tratadas sem preconceitos. MORTE Não use falecimento, passamento, trespasse ou outro tipo de eufemismo. Pessoas, bichos e plantas morrem mesmo. MULHERES Trate mulheres que são personagens de notícia da mesma forma que os homens. Informe profissão, cargo e, quando possível, idade. Na segunda menção à pessoa em um mesmo texto, identifique-a pelo sobrenome ou então pela designação com a qual ela é mais conhecida. NARIZ-DE-CERA Parágrafo introdutório que retarda a entrada no assunto específico do texto. É sinal de prolixidade incompatível com o jornalismo. INICIAIS O ideal é evitar abreviar nomes próprios. Quando não houver alternativa, não coloque espaço entre as iniciais: (B.J.L.). NEGRO Significa raça. As pessoas desta raça jamais devem ser chamadas de pretas ou de qualquer outra designação preconceituosa. Preto, por sinal, é uma cor. Assim como amarelo, vermelho, azul, etc. INTERTÍTULOS Devemos usar um por lauda, para tornar mais leve o texto. O ideal é que o primeiro venha logo após o segundo parágrafo. Daí para a frente, um a cada 25/30 linhas. E o intertítulo deve ter uma única palavra. NOMES CIENTÍFICOS Escreva em itálico, com o gênero em maiúscula e a espécie em minúscula. Da seguinte forma: Homo sapiens (espécie humana). IRONIA Evite sempre. Nós fazemos notícia, não fazemos editoriais. JORNAIS E OUTROS Sempre que a gente tiver que escrever nomes de jornais, usemos o recurso do itálico. A Gazeta, TV Tribuna, Notícia Agora, etc. LEAD Em inglês, esta palavra quer dizer "conduzir", "liderar". Atualmente, há muita gente que contesta o princípio do uso do "o quê, que, quando, como, onde e por quê?" na redação das aberturas de matérias jornalísticas. Ainda assim, responder a essas questões na abertura da notícia é o melhor caminho para produzir um bom texto. Como na Prefeitura de Vitória nós lidamos quase sempre com informações de natureza fatual, noticiosas, é imperioso usar o recurso para introduzir o leitor no texto e prender sua atenção. O primeiro parágrafo deve ser, sempre que possível, uma síntese da notícia. Deve dar ao leitor informações suficientes para que ele se sinta informado. O ideal é que tenha cinco linhas. Mas pode ter seis e, em situações extremas, sete. Nunca mais do que isso. Também é preciso que seja escrito em ordem direta (sujeito, verbo e predicado), sempre respeitadas as normais que obrigam a citação do nome da Prefeitura, secretarias ou outros Língua Portuguesa NOMES ESTRANGEIROS Respeite a grafia original, mas ignore toda a espécie de sinais que não tenham correspondentes em português. Em casos de nomes próprios provenientes de línguas com outros alfabetos, o ideal é transliterar de acordo com a pronúncia aproximada. Quando o nome tiver um correspondente consagrado em língua portuguesa, use-o em lugar da grafia original (Nova York em lugar de New York). NOMES PRÓPRIOS Escreva de acordo com o registro original ou com a forma usada profissionalmente pela pessoa. Nomes próprios não seguem regras ortográficas. Em caso de dúvida, peça à pessoa para soletrar seu nome. Ninguém gosta de ver o nome escrito errado. NUMERAIS A maioria dos jornais escreve por extenso números inteiros de zero a dez, além de cem e mil, sejam cardinais ou ordinais. Depois do dez, escrevemos os algarismos. Evite, quando não for obrigatório, o uso de algarismos romanos. OPINIÃO 49 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Jornalistas devem se abster de opinar ou emitir juízo de valor ao redigir uma notícia. Jornalismo crítico não depende da opinião de quem escreve; um registro, confronto de dados, informações e opiniões alheias podem ser muito mais contundentes do que a opinião de um jornalista. O PREFEITO O prefeito deve ser sempre citado, nas aberturas de texto, por seu nome completo: "Luiz Paulo Vellozo Lucas". Nas sequências das matérias, com o nome pelo qual é chamado normalmente: "Luiz Paulo". Deve-se usar tal princípio para citar todas as autoridades da Prefeitura: secretários, prefeitinhos, etc. E para não haver erros ou reclamações, sempre que uma autoridade nova ingressar no serviço municipal, ela deve ser consultada sobre como gosta de ser chamada. Evidentemente, não devemos usar apelidos, a não ser que sejam consagrados no lugar do nome. ÓRGÃOS SUBORDINADOS Em muitos textos, citamos os órgãos que são subordinados à Prefeitura. Secretarias, administrações regionais, etc. Nestes casos, devemos unir os dois na citação da procedência. Exemplo: "A Prefeitura de Vitória, por intermédio da Secretaria da Saúde (Semus), anuncia hoje..." Ou então: "A Secretaria da Saúde (Semus) da Prefeitura de Vitória anuncia hoje..." PAÍS Com maiúscula, principalmente quando se referir ao Brasil. PALÁCIO Este sempre vem em letras maiúsculas, pois designa sede de poder. Palácio da Alvorada, Palácio Anchieta, Palácio Domingos Martins, Palácio do Governo, etc. O termo Paço Municipal também deve ser grafado com maiúsculas. PALAVRÃO Nem pensar. O nível do jornalismo deve ser sempre preservado. O uso de expressões chulas vulgariza o trabalho jornalístico. Mesmo quando o vulgar é usado pelo entrevistado, deve ser suprimido. A menos que a notícia só exista em unção disso. E, mesmo assim, dependendo do palavrão, ele deve ser escrito só com a primeira letra seguida de três pontinhos. PALAVRAS COMPOSTAS As palavras compostas podem ser estruturadas destas maneiras: substantivo + substantivo: navio-fantasma; substantivo + de + substantivo: águade-colônia; substantivo + adjetivo: amor-perfeito; adjetivo + substantivo: belas-artes; forma verbal + substantivo: porta-estandarte; adjetivo + adjetivo: amarelo-escuro; forma verbal + forma verbal: corre-corre; advérbio + advérbio: menos-mal; advérbio + adjetivo: meio-morto; advérbio + particípio: bem-feito. Há, ainda, outras combinações bem mais complexas: deus-nosacuda, chove-não-molha. PALAVRAS ESTRANGEIRAS Só use se não houver correspondente em português. Ervilha todo mundo sabe o que é. Petit pois, só os professores de francês. Há exceções. Aqui no Brasil, soutien, que a gente escreve como sutiã, é mais comum que "porta-seios". Trata-se de uma palavra que foi aportuguesada. PARLAMENTO/CONGRESSO Não são sinônimos, embora pareça. Parlamento é conceito mais geral, mas há uma tendência da língua de reservar o termo para assembleias de países com regime parlamentarista. Congresso é a palavra mais comum para designar a reunião de duas câmaras em regimes presidencialistas. Nós somos um país que tem regime bicameral e, portanto, Congresso. PASTA Quando este termo significar o cargo que a pessoa exerce, o "P" tem que vir maiúsculo pois está substituindo o cargo: "o titular da Pasta (ministro da Fazenda) viajou ontem para Brasília". PIEGUICE A função do jornalismo é informar e não comover. Emoção, em jornalismo, é resultado de fatos narrados e não de estilo. A propósito, vale a pena lembrar um texto publicado por um grande jornal de São Paulo, na década de 30, e que se referia a uma garota que cometera suicídio: "Tinha 17 anos, na flor da mocidade, virgem e bela, Oh!, destino implacável. Morreu como morrem as flores nas campinas...", e foi embora o poeta de Língua Portuguesa redação com seus lamentos infindáveis... PIRÂMIDE INVERTIDA Técnica de redação jornalística que remete as informações mais importantes para o início do texto e as demais, em hierarquização decrescente, em seguida. Isso servia aos interesses dos jornais, que às vezes precisavam cortar as matérias pelo "pé". Por isso, era costume dizer que pé de matéria e pé de galinha tinham sido feitos para cortar. Não temos este problema no Diário de Vitória, mas a técnica é a ideal, pois ajuda o leitor. Ele tem o principal logo no início da leitura e, se quiser parar antes do final, não perderá nada de muito importante. PLANALTO Nome do palácio que serve como sede do governo brasileiro, em Brasília. Deve ser sempre escrito em maiúscula. PLEONASMO É a redundância de termos. Em texto jornalístico, como vício, é intolerável: "O alpinista João da Cruz subiu para cima da montanha". "O marido de Joana entrou para dentro do quarto". PLURAL DE PALAVRAS COMPOSTAS A regra prática é esta: flexione os elementos variáveis (substantivos e adjetivos) e não flexione os que não forem (verbos, advérbios e prefixos). Exemplos: dois termos variáveis - cirurgiões-dentistas, curtas-metragens; o segundo variável - sempre-vivas, mal-educados; o primeiro variável - pésde-moleque, canetas-tinteiro; nenhum varia - os leva-e-traz, os bota-fora; casos especiais - os louva-a-deus, os diz-que-diz, os bem-te-vis, os bemme-queres e os malmequeres. Outros casos: adjetivos. Quando há dois adjetivos, só o segundo vai para o plural - político-sociais, castanho-claros. As exceções são três: surdos-mudos, azul-marinho e azul-celeste, os dois últimos invariáveis. Quando a primeira palavra é um adjetivo e a segunda um substantivo, o adjetivo composto não tem forma especial de plural: vestidos verde-musgo, salas cor-de-rosa. POR OUTRO LADO E VIA DE REGRA Evite ao máximo esse cacoete de linguagem. "Via de regra", então, nem pensar. Este último teve um destino trágico. Conta-se que em um jornal do Rio de Janeiro, determinado repórter tinha o hábito de usá-lo. O diretor de redação já havia implorado ao moço para parar de escrever assim, mas sem sucesso. Um dia, ele não suportou mais. Pegou o jornal, destacou em vermelho o cacoete e escreveu ao lado: "Meu filho, via de regra é b...". POR QUE/PORQUE Usa-se por que (separado) em frases interrogativas; Por que ela não chegou? Também se usa separado em frases afirmativas quando significam a razão pela qual: Ele não disse por que não veio. Usa-se porque (junto) quando se dá explicação ou causa: Ele não veio porque não quis. Também se usa o porque (junto) nas interrogativas em que a resposta já é sugerida: Você não veio porque estava viajando? Há, finalmente, formas por quê e porquê. Usa-se por quê (acentuado) em final de frase ou quando se quer enfatizar ainda mais uma pausa forte, marcada por vírgula: Ela não chegou ainda por quê?; Não sei por quê, mas acho.." . Já o porquê (junto) é substantivo: "Não entendo o porquê de sua indiferença". POVO Deve-se evitar o termo em sociedades nacionais organizadas em estruturas complexas como a nossa. Não temos problemas étnicos. O ideal é usar população ou sociedade. PREÇO É praxe dizer que o preço está caro ou barato. Mas é errado. Preços só podem ser altos ou baixos. Caras e baratas são as mercadorias: "Eu ia comprar aquela camisa, mas ela está muito cara." PREFEITURA Nós trabalhamos para a Prefeitura de Vitória. Portanto, em todos os textos em que falamos de realizações dela, ou de atos dos quais ela participe direta ou indiretamente, temos que citá-la logo no lead. Se for impossível, no máximo no sub-lead. E citá-la como "Prefeitura de Vitória". Não é preciso dizer "Prefeitura Municipal de Vitória". E nunca devemos dizer "PMV". No geral, escreva com maiúscula quando fizer parte de nome completo: Prefeitura de Vitória. Sempre que for ser feita uma segunda 50 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos menção, use minúscula: os servidores da prefeitura estão fazendo vários cursos de aperfeiçoamento. Quando usarmos apenas Prefeitura, devemos fazê-lo também em caixa alta. Há menos que estejamos falando de forma genérica: "Há prefeitura que não acaba mais no Brasil!" PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Sempre em maiúsculas. Mesmo quando o termo vier simplificado: "o candidato à Presidência." PRESIDENTE Usar sempre como substantivo comum-de-dois: o presidente, a presidente. PRESIDENTE E OUTROS Deve-se usar o cargo em letras maiúsculas quanto ele substitui o nome. Em minúsculas quando não acontece isso. Exemplos: "O Presidente da República viajou ontem..." Ou então: "O presidente Fernando Henrique Cardoso esteve ontem..." Isso se aplica a governador, prefeito e aos nomes das unidades da federação (estados). A palavra "município" segue a mesma regra. Não há uma norma absoluta para tal procedimento, mas é assim que acontece na maioria dos casos e é recomendado por professores da língua portuguesa. PRIMEIRO MUNDO Escrever com maiúsculas. Assim como Terceiro e Quarto Mundo. O mesmo que bairrismo. Pode levar as pessoas a não entenderem o que se está querendo dizer. A menos que o texto seja sobre isso, evite chamar, por exemplo, um camelô de marreteiro. Ou abóbora com carne seca de jerimum com jabá. Até porque "jabá", em jornalismo, é pecado mortal. REIS E DEMAIS SOBERANOS Sempre com minúscula: O rei da Espanha, Catarina foi imperatriz da Rússia, etc. O mesmo se aplica a outras classificações, como reitor, por exemplo. REPETIÇÃO DE PALAVRAS É sumamente necessário evitar sempre. O emprego de vocabulário amplo enriquece o texto jornalístico. Mas cuidado com uma armadilha: o uso de muitos sinônimos pode levar à imprecisão. Não podemos ficar chamando o advogado de jurista, doutor ou causídico. Neste caso, é melhor repetir o termo. RESENHA A gente faz muito, sobretudo em artes e espetáculos. Deve ser bem informativa, para que o leitor tenha ideia do conteúdo da obra, autor, etc. Mas exige emissão de opinião. Como os nossos textos são todos assinados, problema nenhum. De qualquer forma, as críticas jamais devem ser agressivas. PROFISSÕES Escreva sempre com minúsculas: jornalista, médico, escritor, sanitarista... REVISTA Escreva os nomes por extenso, sem aspas: Manchete, Isto É, Caras, Veja, Época. PROGRAMA DE TV Escreva sempre os nomes dos programas sem aspas e com maiúsculas no início de cada palavra: Jornal Nacional, Fantástico, Jornal da Manchete. SALTO Salto com vara, salto ornamental, salto-mortal. Cuidado, pois alguns têm hífen e outros, não. O mesmo acontece com salva: salva de palmas, salva-vidas. PROPAGANDA Definição de mestre Aurélio Buarque de Holanda: "atividade que visa a influenciar o homem com objetivo religioso, político ou cívico". Tendo finalidade comercial, deve-se usar publicidade. PROVÍNCIA Jamais usar com conotação preconceituosa. O termo refere-se a Estado, mas só é usado em alguns países da Europa, como a Áustria. QUE Evite o excesso, para tornar o texto mais leve. Se for necessário o uso de muito "que", utilize ponto e divida o período em dois ou três. O "quê" acentuado existe da mesma forma que o "por quê" com acento: "Ela tem um quê de Sônia Braga". Neste caso, ele se transforma em substantivo. REGÊNCIA Eis um dos mais extensos e difíceis capítulos da sintaxe. E que provoca muitos erros. Como a maioria das gramáticas aborda só em parte o tema, dúvidas têm que ser tiradas caso a caso, com o uso do dicionário ou livros à disposição. "Português Instrumental", (veja bibliografia) tem bom capítulo sobre o assunto. Vamos dar só três regras básicas: a) - não ligue duas ou mais palavras com regimes diferentes a um mesmo complemento. Não escreva: Gostei e recitei o poema; o correto é: Gostei do poema e o recitei. B) - evite construções com infinitivo precedido das contrações do e da. Não escreva: Já é hora do ministro se demitir. O certo é: Já é hora de o ministro se demitir. C) - não omita preposições necessárias, embora alguns puristas façam isso: Ambos concordaram (em) que essas ideias não tinham senso comum (Machado de Assis). REGIÕES GEOGRÁFICAS Com maiúsculas, se forem oficiais: Triângulo Mineiro, Vale do Canaã. Este mesmo princípio se aplica a regiões geográficas, quando referentes a partes de um território: Região Sul do Espírito Santo, Região Norte, Sul do País, Norte do Estado. OBS: note que, no penúltimo exemplo, país entrou com "P" maiúsculo porque substitui o nome "Brasil". REGIONALISMO Língua Portuguesa SÃO/SANTO Informação aos agnósticos e protestantes de maneira geral: são, para os nomes começados com consoante; santo, para os começados com vogal: "são Tomás de Aquino", "santo André". SE É preciso ter cuidado aqui. Ele pode ter nove funções diferentes, mas jamais será sujeito. Portanto, é errado dizer: aluga-se casas; não se podia evitar os aumentos". Nos dois casos, os sujeitos são casas e aumentos. Então, os verbos têm que concordar com eles: alugam-se casas; não se podiam evitar os aumentos. O termo também costuma causar problemas em mais dois tipos de construção; a) - partícula apassivadora (voz passiva): alugam-se casas (casas são alugadas). b) - índice de indeterminação do sujeito (sujeito indeterminado): aqui passeia-se muito. Tomem cuidado também com construções onde o se é perfeitamente dispensável e até absurdo: É possível se dizer que a língua é difícil; Por se falar nisso; A confusão tornou difícil se perceber quem estava por perto. Nestes casos, basta tirar a partícula e os textos ficam corretos. SEÇÃO/SESSÃO/CESSÃO Eis nova fonte de erros: seção quer dizer parte, divisão: seção de pessoal; sessão significa tempo de duração de alguma coisa: sessão de cinema; finalmente, cessão quer dizer o ato de ceder: fazer cessão de seus direitos. SE NÃO/SENÃO Se não deve ser usado quando a expressão puder ser substituída por caso não ou quando não. Ou então quando introduzir oração como conjunção integrante: Perguntou se não era tarde demais. Senão deve ser usado nos demais casos: Corre, senão a polícia te pega. SIGLA Geralmente elas criam dificuldades para o leitor. Portanto, a não ser que seja uma sigla consagrada (PMDB, por exemplo), a gente deve colocála logo adiante do nome completo: Secretaria Municipal de Esportes (Semesp). Sigla em título, somente se for consagrada. Além disso, quando se tratar de termos não pronunciáveis como palavras, todas as letras devem vir em caixa alta. Se formar uma palavra, alto e baixo. Esta regra tem uma 51 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos única exceção: ONU. É que a sigla foi assim registrada pela organização. • TACHAR/TAXAR Tacha é um tipo de prego. O termo também significa mancha, nódoa, defeito. O vereador foi tachado de corrupto. Já taxa é uma e espécie de imposto. - TEMPOS VERBAIS É preciso tomar cuidado com o uso correto dos tempos verbais. Muitas vezes a gente tenta escrever uma coisa e escreve outra, por não ter este cuidado. Note o exemplo: O desfalque foi grande. O desfalque teria sido grande. No primeiro caso a gente está fazendo uma afirmação. No segundo, praticamente duvidando da informação. Portanto, é preciso não esquecer que os tempos verbais obedecem a regras de correlação. E consultar livros sobre o assunto sempre que houver dúvidas a esse respeito. TÍTULOS DE OBRAS Escrevam os nomes das obras e espetáculos sem aspas e com maiúsculas no início de cada palavra: E o Vento Levou, Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, O Inspetor Geral. TODO DIA/TODO O DIA Sem artigo significa diariamente. Com o artigo, durante o dia inteiro. Coisa parecida acontece com todo mundo e todo o mundo. Sem o artigo significa todos. Com ele, o mundo inteiro. TRANSCRIÇÃO Transcrições literais de trechos de obras devem ser feitas sempre entre aspas. E usadas homeopaticamente, como já foi dito. TRATAMENTO DE PESSOA Depois de identificado pela primeira vez na matéria, o personagem da notícia deve ser citado apenas pelo sobrenome ou nome pelo qual é mais conhecido. "Luiz Paulo", e nunca "Vellozo Lucas". Quando se tratar de político, é necessário dizer o cargo, o partido e o Estado. Da segunda menção em diante, o tratamento deve ser igual ao das demais pessoas. TRATAMENTO DO LEITOR Sempre no singular: Leia matéria no site da Secretaria de Cultura. Não devemos escrever "Leiam..." VÁLIDO Vamos usar apenas no sentido de ter validade ou vigência. VELHO Como isso geralmente significa deteriorado pelo tempo, não vamos usar para designar pessoa. O ideal é dizer a idade. Não sendo possível, pode-se usar idoso. E idosas são pessoas com mais de 60 anos. VIAS E LOGRADOUROS Escreva sempre com minúsculas: avenida Beira Mar, rua General Osório. Mas isso não é regra geral. Praia da Costa, Praça do Índio, Bairro da Penha, Praia de Camburi e outras formam um nome composto. Tudo abrindo com letras maiúsculas. Da mesma forma, Região da Grande São Pedro cabe na explicação que fala das regiões geográficas. - VOZ PASSIVA Evite. Tira a ênfase do noticiário jornalístico. Prefira sempre a voz ativa Fonte: http://www.vitoria.es.gov.br/manual/norgerais.htm AMBIGUIDADE A duplicidade de sentido, seja de uma palavra ou de uma expressão, dá-se o nome de ambiguidade. Ocorre geralmente, nos seguintes casos: Má colocação do Adjunto Adverbial Exemplos: Crianças que recebem leite materno frequentemente são mais sadias. As crianças são mais sadias porque recebem leite frequentemente ou são frequentemente mais sadias porque recebem leite? Eliminando a ambiguidade: Crianças que recebem frequentemente leite materno são mais sadias. Crianças que recebem leite materno são frequentemente mais sadias. Uso Incorreto do Pronome Relativo Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes que estava sobre a cama. O que estava sobre a cama: o estojo vazio ou a aliança de diamantes? Eliminando a ambiguidade: Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes a qual estava sobre a cama. Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes o qual estava sobre a cama. Observação: Neste exemplo, pelo fato de os substantivos estojo e aliança pertencerem a gêneros diferentes, resolveu-se o problema substituindo os substantivos por o qual/a qual. Se pertencessem ao mesmo gênero, haveria necessidade de uma reestruturação diferente. Má Colocação de Pronomes, Termos, Orações ou Frases Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seu quarto. O garotinho estava no quarto dele ou da senhora? Eliminando a ambiguidade: Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dela. VISAR, ALMEJAR, ASPIRAR Há normas específicas para as transições direta e indireta de verbo, no caso de "visar". Exemplo: "Com o projeto, a Prefeitura de Vitória visa a devolver a Vitória a paisagem urbana que a caracteriza como uma das mais antigas cidades do Brasil." O certo/errado é feito da seguinte maneira: Em projeto de deputada está no senado e visa combater a evasão escolar. O texto não está correto. É que o verbo visar pode ter as seguintes predicações verbais: • Verbo transitivo direto, ou seja, verbo sem preposição alguma, quando significar dirigir a vista ou o olhar a algo, apontar arma de fogo contra alguém ou pôr o sinal de visto em algo. Veja alguns exemplos: A professora visou o garoto mais peralta da turma com um olhar de censura. O atirador visou o alvo demoradamente. A professora visou todos os trabalhos dos alunos. Língua Portuguesa Verbo transitivo indireto, com a preposição a, quando significar ter por fim ou objetivo, almejar, mesmo que o elemento que surgir à frente do verbo seja outro verbo no infinitivo. Veja alguns exemplos: Ele visa a uma vaga em Medicina. Sempre visou a ter muito dinheiro. Quando o verbo aspirar for transitivo indireto, não admitirá o uso do pronome lhe como objeto indireto. Deveremos usar as formas analíticas a ele, a ela, a eles, a elas. Por exemplo: Ao cargo de diretor, aspiro a ele, sim. A frase apresentada deve, então, ser assim escrita: Projeto de deputada está no Senado e visa a combater a evasão escolar. Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dele. Ex.: Sentado na varanda, o menino avistou um mendigo. Quem estava sentado na varanda: o menino ou o mendigo? Eliminando a ambiguidade: O menino avistou um mendigo que estava sentado na varanda. O menino que estava sentado na varanda avistou o mendigo. Dissertação A todo instante nos deparamos com situações que exigem a exposição de ideias, argumentos e pontos de vista, muitas vezes precisamos expor aquilo que pensamos sobre determinado assunto. 52 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Em muitas situações somos induzidos a organizar nossos pensamentos e ideias e utilizar a linguagem para dissertar. Mas o que é dissertar? Dissertar é, através da organização de palavras, frases e textos, apresentar ideias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste momento temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o que pensamos através da fundamentação, justificação, explicação, persuasão e de provas. A elaboração de textos dissertativos requer domínio da modalidade escrita da língua, desde a questão ortográfica ao uso de um vocabulário preciso e de construções sintáticas organizadas, além de conhecimento do assunto que se vai abordar e posição crítica (pessoal) diante desse assunto. A atividade dissertadora desenvolve o gosto de pensar e escrever o que pensa, de questionar o mundo, de procurar entender e transformar a realidade. Passos para escrever o texto dissertativo O texto deve ser produzido de forma a satisfazer os objetivos que o escritor se propôs a alcançar. Há uma estrutura consagrada para a organização desse tipo de texto. Consiste em organizar o material obtido em três partes: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. • Introdução: A introdução deve apresentar de maneira clara o assunto que será tratado e delimitar as questões, referentes ao assunto, que serão abordadas. Neste momento pode-se formular uma tese, que deverá ser discutida e provada no texto, propor uma pergunta, cuja resposta deverá constar no desenvolvimento e explicitada na conclusão. - Desenvolvimento: É a parte do texto em que as ideias, pontos de vista, conceitos, informações de que dispõe serão desenvolvidas; desenroladas e avaliadas progressivamente. - Conclusão: É o momento final do texto, este deverá apresentar um resumo forte de tudo o que já foi dito. A conclusão deve expor uma avaliação final do assunto discutido. Cada uma dessa partes se relaciona umas com as outras, seja preparando-as ou retomando-as, portanto, não são isoladas. A produção de textos dissertativos está ligada à capacidade argumentativa daquele que se dispõe a essa construção. É importante destacar que a obtenção de informações, referentes aos diversos assuntos seja através da leitura, de conversas, de viagens, de experiências do dia-a-dia e dos mais variados veículos de informação podem sanar a carência de informações e consequentemente darem suporte ao produzir um texto. Por Marina Cabral A Argumentação A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado. sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” (Piaget, 1994, p.11). A essência da moral é o respeito às regras. A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa uma racionalidade em si mesma equilibrada. O trecho citado deve estar de acordo com as ideias do texto, assim tal estratégia poderá funcionar bem. Argumentação por comprovação A sustentação da argumentação se dará a partir das informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) que o acompanham. Esse recurso é explorado quando o objetivo é contestar um ponto de vista equivocado. Veja: O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada Estado. Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula. O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil). Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que demonstre sua tese. Argumentação por raciocínio lógico A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal que pode ser contestada. Para a construção de um bom texto argumentativo se faz necessário o conhecimento sobre a questão proposta, fundamentação para serem realizados com sucesso. Narração A narração consiste em arranjar uma sequência de fatos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa. O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Seus elementos são: narrador, enredo, personagens, espaço e tempo. Dessa forma, o texto narrativo apresenta uma determinada estrutura: Esquematizando temos: - Apresentação; - Complicação ou desenvolvimento; - Clímax; - Desfecho. Sempre que argumentamos, temos o intuito de convencer alguém a pensar como nós. No momento da construção textual, os argumentos são essenciais, esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a correta. Há diferentes tipos de argumentos, a escolha certa consolida o texto. Argumentação por citação Sempre que queremos defender uma ideia, procuramos pessoa ‘consagradas’, que pensam como nós acerca do tema em evidência. Apresentamos no corpo de nosso texto a menção de uma informação extraída de outra fonte. A citação pode ser apresentada assim: Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste num Língua Portuguesa Protagonistas e Antagonistas A narrativa é centrada num conflito vivido pelos personagens. Diante disso, a importância dos personagens na construção do texto é evidente. Podemos dizer que existe um protagonista (personagem principal) e um antagonista (personagem que atua contra o protagonista, impedindo-o de alcançar seus objetivos). Há também os adjuvantes ou coadjuvantes, esses são personagens secundários que também exercem papéis fundamentais na história. Narração e Narratividade Em nosso cotidiano encontramos textos narrativos; contamos e/ou ouvimos histórias o tempo todo. 53 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Mas os textos que não pertencem ao campo da ficção não são considerados narração, pois essas não têm como objetivo envolver o leitor pela trama, pelo conflito. Podemos dizer que nesses relatos há narratividade, que quer dizer, o modo de ser da narração. Os Elementos da Narrativa Os elementos que compõem a narrativa são: - Foco narrativo (1º e 3º pessoa); - Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante); - Narrador (narrador-personagem, narrador-observador). - Tempo (cronológico e psicológico); - Espaço. Narrador e o Foco Narrativo O narrador é elemento fundamental para o sucesso do texto, pois esse é o dono da voz, o que conta os fatos e seu desenvolvimento. Atua como intermediário entre a ação narrada e o leitor. O narrador assume uma posição em relação ao fato narrado (foco narrativo), o seu ponto de vista constitui a perspectiva a partir da qual o narrador conta a história. O foco narrativo em 1ª pessoa Na narração em 1ª pessoa o narrador é um dos personagens, protagonista ou secundário. Nesse caso ele apresenta aquilo que presencia ao participar dos acontecimentos. Dessa forma, nem tudo aquilo que o narrador afirma refere-se à “verdade”, pois ele tem sua própria visão acerca dos fatos; sendo assim expressa sua opinião. Foco narrativo em 3ª pessoa Na narração em 3ª pessoa o narrador é onisciente. Nos oferece uma visão distanciada da narrativa; além de dispor de inúmeras informações que o narrador em 1ª pessoa não oferece. Nesse tipo de narrativa os sentimentos, as ideias, os pensamentos, as intenções, os desejos dos personagens são informados graças à onisciência do narrador que é chamado de narrador observador. O ENREDO O enredo é a estrutura da narrativa, o desenrolar dos acontecimentos gera um conflito que por sua vez é o responsável pela tensão da narrativa. OS PERSONAGENS Os personagens são aqueles que participam da narrativa, podem ser reais ou imaginários, ou a personificação de elementos da natureza, ideias, etc. Dependendo de sua importância na trama os personagens podem ser principais ou secundários. Há personagem que apresenta personalidade e/ou comportamento de forma evidente, comuns em novelas e filmes, tornando-se personagem caricatural. O ESPAÇO O espaço onde transcorrem as ações, onde os personagens se movimentam auxilia na caracterização dos personagens, pois pode interagir com eles ou por eles ser transformado. O TEMPO A duração das ações apresentadas numa narrativa caracteriza o tempo (horas, dias, anos, assim como a noção de passado, presente e futuro). O tempo pode ser cronológico, fatos apresentados na ordem dos acontecimentos, ou psicológico, tempo pertencente ao mundo interior do personagem. Quando lidamos com o tempo psicológico a técnica do flashback é bastante explorada, uma vez que a narrativa volta no tempo por meio das recordações do narrador. Língua Portuguesa Concluindo Ao produzir uma narração o escritor deve estar atento à todas as etapas. Dando ênfase ao elemento que se quer destacar. Uma boa dica é: observar os bons romancistas e contistas, voltando a atenção para seus roteiros, na forma como trabalham os elementos em suas narrativas. A Gramática na Narração A narração pressupõe mudanças, pois há o desenrolar dos fatos e acontecimentos, dessa forma os verbos de ação predominam nos textos narrativos. Descrição Na descrição não há sucessão de acontecimentos no tempo, de sorte que não haverá transformações de estado da pessoa, coisa ou ambiente que está sendo descrito diferentemente da narração, mas sim a apresentação pura e simples do estado do ser descrito em um determinado momento. A descrição se caracteriza por ser o retrato de pessoas, objetos ou cenas. Para produzir o retrato de um ser, de um objeto ou de uma cena, podemos utilizar a linguagem não-verbal, como no caso das fotos, pinturas e gravuras, ou a linguagem verbal (oral ou escrita). A utilização de uma dessas linguagens não exclui necessariamente a outra: pense, por exemplo, nas fotos ou ilustrações com legendas, em que a linguagem verbal é utilizada como complemento da linguagem não-verbal. Pense também num anúncio de animal de estimação perdido em que, ao lado da descrição verbal, também seja apresentada, como complemento àquela informação, a sua foto. A Descrição Verbal A descrição verbal também trabalha com imagens, representadas por palavras devidamente organizadas em frases. Essas imagens podem ou não vir associadas a informações. Pode-se entender a descrição como um tipo de texto em que, por meio da enumeração de detalhes e da relação de informações, dados e características, vai-se construindo a imagem verbal daquilo que se pretende descrever. Observe que, no texto de Arthur Nestrovski, o autor enumera elementos constantes do trabalho de Sebastião Salgado, associando a eles informações que não estão presentes na foto. A descrição, entretanto, não se resume a uma enumeração pura e simples. Se assim fosse, a descrição de Arthur Nestrovski faz da foto de Sebastião Salgado nada nos esclareceria além daquilo da própria foto nos diz. É essencial revelar também traços distintivos, ou seja, aquilo que distingue o objeto descrito dos demais. Observe que, ao descrever a foto, o autor nos revela características que, talvez, não tivéssemos percebido quando a olhamos pela primeira vez, além das impressões que ela lhe causou. Uma observação Dificilmente você encontrará um texto exclusivamente descrito (isso ocorre em catálogos, manuais e demais textos instrucionais). O mais comum é haver trechos descritivos inseridos em textos narrativos e dissertativos. Em romances, por exemplo, que são textos narrativos por excelência, você pode perceber várias passagens descritivas, tanto de personagens como de ambientes. O Ponto de Vista O Ponto de vista é a posição que escolhemos para melhor observar o ser ou o objeto que vamos descrever. No entanto, nas descrições, além da posição física, é fundamental a atitude, ou seja, a predisposição psicológica que temos com relação àquilo que vamos descrever. o ponto de vista (físico e psicológico) que adotarmos acabará determinando os recursos expressivos (vocabulário, figuras, tipo de frase) que utilizaremos na descrição. O ponto de vista físico vai determinar a ordem da apresentação dos detalhes, que devem ser apresentados progressivamente. Observe o que diz Othon M. Garcia, em sua obra Comunicação em prosa moderna p. 217: Nunca é, por exemplo, boa norma apresentar todos os detalhes acumulados em um só período. Deve-se, ao contrário, oferecê-los ao leitor 54 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos pouco a pouco, verificando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as. Na descrição de uma pessoa, por exemplo, podemos, inicialmente, passar uma visão geral e depois, aproximando-se dela, a visão dos detalhes: como são seus olhos, seu nariz, sua boca, seu sorriso, o que esse sorriso revela (inquietação, ironia, desprezo, desespero...), etc. Na descrição de objetos, é importante que, além da imagem visual, sejam transmitidas ao leitor outras referências sensoriais, como as táteis (o objeto é liso ou áspero?), as auditivas (o som que ele emite é grave ou agudo?), as olfativas (o objeto exala algum cheiro?). A descrição de paisagens (uma planície, uma praia, por exemplo) ou de ambientes (como uma sala, um escritório) -- as cenas -- também não devem se limitar a uma visão geral. É preciso ressaltar seus detalhes, e isso não é percebido apenas pela visão. Certamente, numa paisagem ou ambiente haverá ruídos, sensações térmicas, cheiros, que deverão ser transmitidos ao leitor, evitando que a descrição se transforme numa fria e pouco expressiva fotografia. Também poderão integrar a cena pessoas, vultos, animais ou coisas, que lhe dão vida. É, portanto, fundamental destocar esses elementos. A finalidade da descrição, como você sabe, é apresentar-nos o retrato de um ser (uma pessoa, uma coisa, um lugar, uma paisagem, etc.) por meio dos traços que o tornam singular, característico, a ponto de ele não ser confundido com nenhum outro. O fato de o narrador apresentar sua visão pessoal da personagem por meio de juízos de valor (daí o caráter subjetivo da descrição) não deve ser considerado um defeito; na descrição não devemos nos limitar a fornecer ao leitor um retrato frio e sem vida. Ao contrário das fotografias e pinturas, a descrição deve apresentar o ser retratado progressivamente, de modo que os detalhes convirjam para uma imagem unificada daquilo que está sendo descrito. A descrição deve, pois, ir além do simples retrato: deve transmitir ao leitor uma visão pessoal ou uma interpretação do autor acerca daquilo que descreve, de modo a, por meio dos sentidos, nos transmitir uma imagem singular, original e criativa. Mesmo que, salvo a técnica ou científica, toda descrição revela, em maior ou menor grau, a impressão do autor sobre aquilo que descreve. deve ser denotativa. A Gramática da Descrição A descrição apresenta uma gramática muito particular: predominam as frases nominais, as orações centradas em predicados nominais (afinal, estamos descrevendo o " mundo das coisas"; falamos como as coisas são); os adjetivos ganham expressividade tanto na função de adjunto adnominal quanto na de predicativo; os períodos são curtos e prevalece a coordenação; quando há subordinação, predominam as orações adjetivas (adjuntos adnominais de um substantivo). Um recurso comum às descrições é a comparação (para que o interlocutor tenha mais elementos para montar a imagem do ser descrito); daí o emprego constante do conectivo como. Por não trabalhar com a sucessão temporal (como faz a narração), os verbos aparecem no presente (como as coisas são no momento da fala) ou no pretérito, com predomínio do imperfeito (como as coisas eram quando o observador as percebeu); quando há um marco temporal no passado, é possível o emprego do mais-que-perfeito. Coerência Textual Um texto pode ser incoerente em ou para determinada situação se seu autor não consegue inferir um sentido ou uma ideia através da articulação de suas frases e parágrafos e por meio de recursos linguísticos (pontuação, vocabulário, etc.). A coerência textual é a relação lógica entre as ideias, pois essas devem se complementar, é o resultado da não-contradição entre as partes do texto. A coerência de um texto inclui fatores como o conhecimento que o produtor e o receptor têm do assunto abordado no texto, conhecimento de mundo, o conhecimento que esses têm da língua que usam e intertextualidade. Pode-se concluir que texto coerente é aquele do qual é possível estabelecer sentido, é entendido como um princípio de interpretabilidade. Veja o exemplo: “As crianças estão morrendo de fome por causa da riqueza do país.” “Adoro sanduíche porque engorda.” Convém lembrar o que já dissemos anteriormente: excetuando as descrições técnicas ou científicas, dificilmente você encontrará uma descrição absolutamente objetiva, já que sempre haverá alguma interferência do autor com relação àquilo que está sendo descrito. É o grau dessa interferência que vai distinguir a descrição objetiva da subjetiva: nesta, a interferência do autor é sempre maior e costuma se caracterizar pela emissão de juízos de valor; naquela, o autor interfere menos, evita os juízos de valor e tento nos passar uma imagem mais próxima do real. As frases acima são contraditórias, não apresentam informações claras, portanto, são incoerentes. Como você pôde perceber, os bons escritores, ao descreverem um personagem, valorizam detalhes, às vezes pequenos e aparentemente insignificantes, que o individualizam: é o tipo de bigode ou de sobrancelha, o tipo de olho ou o modo de olhar, o vocabulário e o modo de falar, algum tique nervoso, etc. Também não apreendem a realidade apenas por meio da visão; apesar de se falar em "retrato verbal", uma boa descrição não pode prescindir das outras sensações. A percepção da realidade se dá por meio de visão, da audição, do olfato, do tato, da gustação. Por isso mesmo é comum encontrarmos sinestesias em textos descritivos. Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os parágrafos. Descrição técnica Um tipo especial de descrição objetiva é a descrição técnica, que procura transmitir a imagem do objeto por meio de uma linguagem técnica, com vocabulário preciso, normalmente ligado a uma área da ciência. É o caso da descrição de peças e aparelhos, de experiências e fenômenos, do funcionamento de mecanismos, da redação de manuais de instrução e de artigos científicos. As palavras destacadas no texto têm o papel de ligar as partes do texto, podemos dizer que elas são responsáveis pela coesão do texto. Coesão Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro. Observe a coesão presente no texto a seguir: “Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a política agrária do país, porque consideram injusta a atual distribuição de terras. Porém o ministro da Agricultura considerou a manifestação um ato de rebeldia, uma vez que o projeto de Reforma Agrária pretende assentar milhares de sem-terra.” JORDÃO, R., BELLEZI C. Linguagens. São Paulo: Escala Educacional, 2007, 566 p. Há vários recursos que respondem pela coesão do texto, os principais são: - Nas descrições técnicas devem-se buscar a clareza e a precisão para que se alcance uma comunicação eficaz, objetiva e convincente, que não dê margem a interpretações variadas. Por isso, nestes textos, a linguagem Língua Portuguesa Palavras de transição: são palavras responsáveis pela coesão do texto, estabelecem a inter-relação entre os enunciados (orações, frases, parágrafos), são preposições, conjunções, alguns advérbios e locuções adverbiais. Veja algumas palavras e expressões de transição e seus respectivos 55 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos sentidos: - inicialmente (começo, introdução) - primeiramente (começo, introdução) - primeiramente (começo, introdução) - antes de tudo (começo, introdução) - desde já (começo, introdução) - além disso (continuação) - do mesmo modo (continuação) - acresce que (continuação) - ainda por cima (continuação) - bem como (continuação) - outrossim (continuação) - enfim (conclusão) - dessa forma (conclusão) - em suma (conclusão) - nesse sentido (conclusão) - portanto (conclusão) - afinal (conclusão) - logo após (tempo) - ocasionalmente (tempo) - posteriormente (tempo) - atualmente (tempo) - enquanto isso (tempo) - imediatamente (tempo) - não raro (tempo) - concomitantemente (tempo) - igualmente (semelhança, conformidade) - segundo (semelhança, conformidade) - conforme (semelhança, conformidade) - assim também (semelhança, conformidade) - de acordo com (semelhança, conformidade) - daí (causa e consequência) - por isso (causa e consequência) - de fato (causa e consequência) - em virtude de (causa e consequência) - assim (causa e consequência) - naturalmente (causa e consequência) - então (exemplificação, esclarecimento) - por exemplo (exemplificação, esclarecimento) - isto é (exemplificação, esclarecimento) - a saber (exemplificação, esclarecimento) - em outras palavras (exemplificação, esclarecimento) - ou seja (exemplificação, esclarecimento) - quer dizer (exemplificação, esclarecimento) - rigorosamente falando(exemplificação, esclarecimento). - Coesão por referência: existem palavras que têm a função de fazer referência, são elas: - pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os... - pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso... - pronomes demonstrativos: este, esse, aquele... - pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo... - pronomes relativos: que, o qual, onde... - advérbios de lugar: aqui, aí, lá... - Coesão por substituição: substituição de um nome (pessoa, objeto, lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do texto por uma palavra ou expressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no corpo do texto. Ex: Porto Alegre pode ser substituída por “a capital gaúcha”; Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos”; João Paulo II: Sua Santidade; Vênus: A Deusa da Beleza. Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados agrupados em conjuntos. Por Marina Cabral Parágrafo Os textos em prosa, sejam eles narrativos, descritivos ou dissertativos, são estruturados geralmente em unidades menores, os parágrafos, identificados por um ligeiro afastamento de sua primeira linha em relação à margem esquerda da folha. Possuem extensão variada: há parágrafos Língua Portuguesa longos e parágrafos curtos. O que vai determinar sua extensão é a unidade temática, já que cada ideia exposta no texto deve corresponder a um parágrafo. "O parágrafo é uma unidade de composição, constituída por um ou mais de um período em que desenvolve determinada ideia central, ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela." [GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 7.ed. Rio de Janeiro: FGV, 1978, p. 203.] Essa definição não se aplica a todo o tipo de parágrafo: trata-se de um modelo - denominado parágrafo-padrão - que, por ser cultivado por bons escritores modernos, o aluno poderá (e até deverá) imitar: Muito comum nos textos de natureza dissertativa, que trabalham com ideias e exigem maior rigor e objetividade na composição, o parágrafopadrão apresente a seguinte estrutura: a) introdução - também denominada tópico fasal, é constituída de uma ou duas frases curtas, que expressam, de maneira sintética, a ideia principal do parágrafo, definindo seu objetivo; b) desenvolvimento - corresponde a uma ampliação do tópico frasal, com apresentação de ideias secundárias que o fundamentam ou esclarecem; c) conclusão - nem sempre presente, especialmente nos parágrafos mais curtos e simples, a conclusão retoma a ideia central, levando em consideração os diversos aspectos selecionados no desenvolvimento. Nas dissertações, os parágrafos são estruturados a partir de uma ideia que normalmente é apresentada em sua introdução, desenvolvida e reforçada por uma conclusão. Os Parágrafos na Dissertação Escolar As dissertações escolares, normalmente, costumam ser estruturadas em quatro ou cinco parágrafos (um parágrafo para a introdução, dois ou três para o desenvolvimento e um para a conclusão). É claro que essa divisão não é absoluta. Dependendo do tema proposto e da abordagem que se dê a ele, ela poderá sofrer variações. Mas é fundamental que você perceba o seguinte: a divisão de um texto em parágrafos (cada um correspondendo a uma determinada ideia que nele se desenvolve) tem a função de facilitar, para quem escreve, a estruturação coerente do texto e de possibilitar, a quem lê, uma melhor compreensão do texto em sua totalidade. Parágrafo Narrativo Nas narrações, a ideia central do parágrafo é um incidente, isto é, um episódio curto. Nos parágrafos narrativos, há o predomínio dos verbos de ação que se referem a personagens, além de indicações de circunstâncias relativas ao fato: onde ele ocorreu, quando ocorreu, por que ocorreu, etc. O que falamos acima aplica-se ao parágrafo narrativo propriamente dito, ou seja, aquele que relata um fato (lembrando que podemos ter, em um texto narrativo, parágrafos descritivos e dissertativos). Nas narrações existem também parágrafos que servem para reproduzir as falas dos personagens. No caso do discurso direto (em geral antecedido por dois-pontos e introduzido por travessão), cada fala de um personagem deve corresponder a um parágrafo para que essa fala não se confunda com a do narrador ou com a de outro personagem. Parágrafo Descritivo A ideia central do parágrafo descritivo é um quadro, ou seja, um fragmento daquilo que está sendo descrito (uma pessoa, uma paisagem, um ambiente, etc.), visto sob determinada perspectiva, num determinado momento. Alterado esse quadro, teremos novo parágrafo. O parágrafo descritivo vai apresentar as mesmas características da descrição: predomínio de verbos de ligação, emprego de adjetivos que caracterizam o que está sendo descrito, ocorrência de orações justapostas ou coordenadas. Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/paragrafo.htm 56 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 3. SEMÂNTICA. Quanto à significação, as palavras podem ser: 1. Sinônimas - quando apresentam sentidos semelhantes: falecer e morrer, belo e bonito; longe e distante, etc. 2. Antônimas - quando têm significação oposta: triste e alegre, bondade e maldade, riqueza e pobreza. 3. Homônimas - quando são escritas ou pronunciadas de modo idêntico mas são diferentes quanto ao significado. Os homônimos podem ser: a) perfeitos - quando possuem a mesma grafia (homógrafos) e a mesma pronúncia (homófonos): cura (padre) - cura (do v. curar) verão (estação) - verão (verbo ver) são (sadio) - são (verbo ser) b) imperfeitos - quando têm a mesma grafia mas pronúncia diferente (homógrafos) ou a mesma pronúncia mas grafia diferente (homófonos). Exemplos: selo (substantivo) - selo (verbo selar) / ele (pronome) - ele (letra) 4. Parônimas - quando se assemelham na forma mas têm significados diferentes. Exemplos: descriminar (inocentar) - discriminar (distinguir) / discente (relativo a alunos) - docente (relativo a professores) DENOTAÇAO E CONOTAÇAO A denotação é a propriedade que possui uma palavra de limitar-se a seu próprio conceito, de trazer apenas o seu significado primitivo, original. A conotação é a propriedade que possui uma palavra de ampliar-se no seu campo semântico, dentro de um contexto, podendo causar várias interpretações. Observe os exemplos: Denotação As estrelas do céu. Vesti-me de verde. O fogo do isqueiro. Conotação As estrelas do cinema. O jardim vestiu-se de flores. O fogo da paixão. SENTIDO PRÓPRIO E SENTIDO FIGURADO As palavras podem ser empregadas no sentido próprio ou no sentido figurado: Construí um muro de pedra - sentido próprio Maria tem um coração de pedra – sentido figurado. A água pingava lentamente – sentido próprio. 6. FIGURAS DE LINGUAGEM Consideradas pelos autores clássicos gregos e romanos como integrantes da arte da retórica, de grande importância literária, as figuras de linguagem contribuem também para a evolução da língua. Figuras de linguagem são maneiras de falar diferentes do cotidiano comum, com o fim de chamar a atenção por meio de expressões mais vivas. Visa também dar relevo ao valor autônomo do signo linguístico, o que é característica própria da linguagem literária. As figuras podem ser de dicção (ou metaplasmos), quando dizem respeito à própria articulação dos vocábulos; de palavra (ou tropos), quando envolvem a significação dos termos empregados; de pensamento, que ocorre todas as vezes que se apresenta caprichosamente a linguagem espiritual; ou de construção, quando é conseguida por meios sintáticos. Língua Portuguesa Metaplasmos. Todas as figuras que acrescentam, suprimem, permutam ou transpõem fonemas nas palavras são metaplasmos. Assim, por exemplo, mui em vez de muito; enamorado, em vez de namorado; cuidoso, em vez de cuidadoso; desvario, em vez de desvairo. Figuras de palavras. As principais figuras de palavras são a metáfora, a metonímia e o eufemismo. Recurso essencial na poesia, a metáfora é a transferência de um termo para outro campo semântico, por uma comparação subentendida (como por exemplo quando se chama uma pessoa astuta de "águia"). A metonímia consiste em designar um objeto por meio de um termo designativo de outro objeto, que tem com o primeiro uma dentre várias relações: (1) de causa e efeito (trabalho, por obra); (2) de continente e conteúdo (garrafa, por bebida); (3) lugar e produto (porto, por vinho do Porto); (4) matéria e objeto (cobre, por moeda de cobre); (5) concreto e abstrato (bandeira, por pátria); (6) autor e obra (um Portinari, por um quadro pintado por Portinari); (7) a parte pelo todo (vela, por embarcação). O eufemismo é a expressão que suaviza o significado inconveniente de outra, como chamar uma pessoa estúpida de "pouco inteligente", ou "descuidado", ao invés de "grosseiro". Figuras de construção e de pensamento. Tanto as figuras de construção quanto as de pensamento são às vezes englobadas como "figuras literárias". As primeiras são: assindetismo (falta de conectivos), sindetismo (abuso de conectivos), redundância (ou pleonasmo), reticência (ou interrupção), transposição (ou anástrofe, isto é, a subversão da ordem habitual dos termos). As principais figuras de pensamento são a comparação (ou imagem), a antítese (ou realce de pensamentos contraditórios), a gradação, a hipérbole (ou exagero, como na frase: "Já lhe disse milhares de vezes"), a lítotes (ou diminuição, por humildade ou escárnio, como quando se diz que alguém "não é nada tolo", para indicar que é esperto). Figuras de sintaxe. Quando se busca maior expressividade, muitas vezes usam-se lacunas, superabundâncias e desvios nas estruturas da frase. Nesse caso, a coesão gramatical dá lugar à coesão significativa. Os processos que ocorrem nessas particularidades de construção da frase chamam-se figuras de sintaxe. As mais empregadas são a elipse, o zeugma, o anacoluto, o pleonasmo e o hipérbato. Na elipse ocorre a omissão de termos, facilmente depreendidos do contexto geral ou da situação ("Sei que [tu] me compreendes."). Zeugma é uma forma de elipse que consiste em fazer participar de dois ou mais enunciados um termo expresso em apenas um deles ("Eu vou de carro, você [vai] de bicicleta."). O anacoluto consiste na quebra da estrutura regular da frase, interrompida por outra estrutura, geralmente depois de uma pausa ("Quem o feio ama, bonito lhe parece."). O pleonasmo é a repetição do conteúdo significativo de um termo, para realçar a ideia ou evitar ambiguidade ("Vi com estes olhos!"). Hipérbato é a inversão da ordem normal das palavras na oração, ou das orações no período, com finalidade expressiva, como na abertura do Hino Nacional Brasileiro: "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / de um povo heróico o brado retumbante. ("As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico.") ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. Metaplasmo As palavras, tanto no tempo quanto no espaço, estão sujeitas a alterações fonéticas, que chegam por vezes a desfigurá-las. Só se admite que a palavra "cheio" era, em sua origem latina, o vocábulo plenus, porque leis fonéticas e documentos provam essa identidade. Metaplasmo é a alteração fonética que ocorre na evolução dos fonemas, dos vocábulos e até das frases. Os metaplasmos que dizem respeito aos fonemas são vários. Na transformação do latim em português alguns foram frequentíssimos, como o abrandamento, a queda, a simplificação e a vocalização. No caso do abrandamento, as consoantes fortes (proferidas sem voz) tendem a ser proferidas com voz, quando intervocálicas (lupus > lobo, defensa > defesa). Na queda, as consoantes brandas tendem a desaparer na mesma posição (luna > lua, gelare > gear). Excetuam-se m, r, e por vezes g (amare > amar, legere > ler, regere > reger). O b, excetuando-se também, muda-se em v (debere > dever). Ocorre a simplificação quando as consoantes geminadas reduzem-se a singelas (bucca > boca, caballus > cavalo). O atual digrama ss não constitui exceção, porque pronunciado simplesmente como ç (passus > passo). 57 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Quanto ao rr, para muitos conserva a geminação, na pronúncia trilada, como no castelhano (terra > terra); para outros os dois erres se simplificam num r uvular, muito próximo do r grasseyé francês. • • Consiste a vocalização na troca das consoantes finais de sílabas interiores em i, ou u: (acceptus > aceito, absente > ausente). Muitos brasileiros estendem isso ao l, como em "sol", que proferem "çóu", criando um ditongo que não existe em português. • • • • Os vocábulos revelam, em sua evolução, metaplasmos que se classificam como de aumento, de diminuição, e de troca. Como exemplos de acréscimos anotam-se os fonemas que se agregam às antigas formas. Em "estrela" há um e inicial, e mais um r, que não havia no originário stella. Observem-se essas evoluções: foresta > floresta, ante > antes. "Brata", oriundo de blatta, diz-se atualmente "barata". Decréscimos são supressões como as observadas na transformação de episcopus em "bispo". Ou em amat > ama, polypus > polvo, enamorar > namorar. Apontam-se trocas em certas transformações. Note-se a posição do r em: pigritia > preguiça, crepare > quebrar, rabia > raiva. Os acentos também se deslocam às vezes, deslizando para a frente (produção), como em júdice > juiz, ou antecipando-se (correpção), como em amassémus > amássemos. A crase (ou fusão) é um caso particular de diminuição, característico aliás da língua portuguesa, e consiste em se reduzirem duas ou três vogais consecutivas a uma só: avoo > avô, avoa > avó, aa > à, maior > mor, põer > pôr. A crase é também normal em casos como "casa amarela" (káz ãmáréla). Os metaplasmos são, em literatura, principalmente na poesia, figuras de dicção. Os poetas apelam para as supressões, para as crases, para os hiatos, como para recursos de valor estilístico. A um poeta é lícito dizer no Brasil: "E o rosto of'rece a ósculos vendidos" (Gonçalves Dias). Quando Bilac versifica: "Brenha rude, o luar beija à noite uma ossada" dá ao encontro u-a um tratamento diferente daquele que lhe notamos adiante em: "Contra esse adarve bruto em vão rodavam "no ar". No ar reduzido a um ditongo constitui uma sinérese. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. FIGURAS DE ESTILO METÁFORA = significa transposição. Consiste no uso de uma palavra ou expressão em outro sentido que não o próprio, fundamentando-se na íntima relação de semelhança entre coisas e fatos. A metáfora é sempre uma imagem, isto é, representação mental de uma realidade sensível. É uma espécie de comparação latente ou abreviada. Por exemplo: Paulo é um touro. COMPARAÇÃO = consiste em comparar dois termos, em que vêm expressos termos comparativos, constituindo-se em intermediário entre o sentido próprio e o figurado. Por exemplo: Paulo é forte como um touro. METONÍMIA = significa mudança de nome. Consiste na troca de um nome por outro com o qual esteja em íntima relação por uma circunstância, de modo que um implique o outro. Há metonímia quando se emprega: • o efeito pela causa = Sócrates tomou a morte(= o veneno). • a causa pelo efeito = Vivo do meu trabalho(= do produto de meu trabalho). • o autor pela obra = Eu li Castro Alves(= a obra de Castro Alves). • o continente pelo conteúdo = Traga-me um copo d’água(= a água do copo). • a marca pelo produto = Comprei um gol(= carro). • o conteúdo pelo continente = As ondas fustigavam a areia(= a praia). • o instrumento pela pessoa = Ele é um bom garfo(= comilão). • o sinal pela coisa significada = A cruz dominará o Oriente(= Cristianismo). • o lugar pelo produto = Ele só fuma Havana(= cigarro da cidade de Havana). SINÉDOQUE = consiste em alcançar ou restringir a significação própria de uma palavra. É o emprego do mais pelo menos ou vice-versa, isto é, a troca de um nome pelo outro de modo que um contenha o outro. • a parte pelo todo = No horizonte surgia uma vela(= um navio). • o todo pela parte = O mundo é egoísta(= os homens). Língua Portuguesa o singular pelo plural = O homem é mortal(= os homens). a espécie pelo gênero = Ganhei o pão com o suor do rosto(= alimento). o indivíduo pela classe = Ele é um Atenas(= cidade culta). a espécie pelo indivíduo = No entender do Apóstolo…(São Paulo). a matéria pelo instrumento = Ela possui lindos bronzes(= objetos). o abstrato pelo concreto = A audácia vencerá(= os audaciosos). CATACRESE = é o desvio da significação de uma palavra por outra, ante a inexistência de vocábulo apropriado. Origina-se da semelhança formal entre dois objetos, dois seres. É uma metáfora estereotipada. Por exemplo: Dente de alho; pernas da mesa. ELIPSE = é a omissão de um termo da frase facilmente subentendido. Por exemplo: "Na terra tanta guerra, tanto engano, tanta necessidade aborrecida, no mar tanta tormenta e tanto engano"(Camões). Os casos mais comuns são de verbos (ser e haver), a conjunção integrante(que), a preposição(de) das orações subordinadas substantivas indiretas e completivas nominais, sujeito oculto. ZEUGMA = é a omissão de um termo já expresso anteriormente na frase. Por exemplo: Nem ele entende a nós, nem nós a ele. PLEONASMO = consiste na repetição de uma mesma ideia por meio de vocábulos ou expressões diferentes. Por exemplo: Resta-me a mim somente uma esperança. POLISSÍNDETO = é a repetição de uma conjunção. Por exemplo: E rola, e rebola, como uma bola. ANACOLUTO = consiste na interrupção do esquema sintático inicial da frase, que termina por outro esquema sintático. Por exemplo: Este, o rei que têm não foi nascido príncipe(Camões). ONOMATOPEIA = consiste no uso de palavras que imitam o som ou a voz natural dos seres. Graças a seu valor descritivo, é também excelente subsídio da linguagem afetiva. Por exemplo: Os sinos bimbalhavam ruidosamente. RETICÊNCIA = consiste na proposital suspensão do pensamento, quando se julga o silêncio mais expressivo que as palavras. Por exemplo: Nós dois … e, entre nós dois, implacável e forte. SILEPSE = concordância ideológica. A concordância não é feita com o elemento gramatical expresso, mas sim com a ideia, com o sentido real. A silepse pode ser: de gênero = Vossa Majestade mostrou-se generoso. (V.Majestade = feminino e generoso = masculino); de número = O povo lhe pediram que ficasse. (o povo = singular e pediram = plural); de pessoa = Os brasileiros somos nós.(os brasileiros = 3ª pessoa e somos = 1ª pessoa). ANTÍTESE = consiste na exposição de uma ideia através de conceitos ou pensamentos opostos, quer fazendo confrontos, quer associando-os. Por exemplo: Buscas a vida, e eu a morte; procuras a luz, e eu as trevas. IRONIA = consiste no uso de uma expressão, pela qual dizemos o contrário do que pensamos com intenção sarcástica e entonação apropriada. Por exemplo: A excelente D. Celeste era mestra na arte de judiar dos alunos. EUFEMISMO = consiste no uso de uma expressão em sentido figurado para suavizar, atenuar uma expressão rude ou desagradável. Por exemplo: Ficou rico por meios ilícitos (= roubou). HIPÉRBOLE = consiste em exagerar a realidade, a fim de impressionar o espírito de quem ouve. Por exemplo: Ele se afogava num dilúvio de cartas. PROSOPOPEIA = consiste na personificação de coisas e evocação de deuses ou de mortos. Por exemplo: As estrelas disseram-me: aqui estamos. ANTONOMÁSIA = substituição de um nome próprio por um nome comum, por uma apelido ou por um título que tornou a pessoa conhecida. Por exemplo: O Mártir da Inconfidência (para Tiradentes). PERÍFRASE = rodeio de palavras, circunlóquio: por exemplo: A mais 58 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos antiga das profissões (a prostituição). SINESTESIA = figura que se baseia na soma de sensações percebidas por diferentes órgãos dos sentidos. Por exemplo: A ondulação sonora e táctil entrava pelos meus ouvidos. PARADOXO = expressão contraditória. Por exemplo: Ia divina, num simples vestido roxo, que a vestia como se a despisse (Raul Pompéia). APÓSTROFE = é uma invocação, um chamado emotivo. Por exemplo: Deuses impassíveis… Por que é que nos criastes? (Antero de Quental). GRADAÇÃO = é a disposição das ideias numa ordem gradativa. Por exemplo: Homens simples, fortes, bravos… hoje míseros escravos sem ar, sem luz, sem razão… (Castro Alves). ASSÍNDETO = é a ausência de conectivos numa sequência de frases. Por exemplo: Destrançou os cabelos, soltou-os, trançou-os de novo (Pedro Rabelo). HIPÉRBATO = é uma inversão dos termos da frase, uma alteração na ordem direta. Por exemplo: Já da morte o palor me cobre o rosto (Álvares de Azevedo). ANÁFORA = é a repetição de um termo no início das frases ou versos. Por exemplo: Tem mais sombra no encontro que na espera. Tem mais samba a maldade que a ferida (Chico Buarque de Holanda). ALITERAÇÃO = é a repetição de sons consonantais iguais ou semelhantes. Por exemplo: E as cantilenas de serenos sons amenos fogem fluidas, fluindo à fina flor dos fenos (Eugênio de Castro). ASSONÂNCIA = é a repetição de sons vocálicos iguais ou semelhantes. Por exemplo: Até amanhã, sou Ana da cama, da cana, fulana, sacana (Chico Buarque de Holanda). PARANOMÁSIA = é o encontro de duas palavras muito semelhantes quanto à forma. Por exemplo: Ser capaz, como um rio, (…) de lavar do límpido a mágoa da mancha (Thiago de Mello). Fonte: http://www.micropic.com.br/noronha/grama_fig.htm ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO A comunicação verbal se processa da seguinte forma: o emissor envia mensagem ao receptor. Para que possa ser compreendida, a mensagem requer um contexto, isto é, uma situação a que ela se refere; um código pelo menos parcialmente comum entre o emissor e o receptor e, finalmente, um canal que torne possível a comunicação. No ato de comunicação verbal, podemos dar maior ênfase a um fator do que a outro. Daí a existência de seis funções da linguagem: Observe a força expressiva dos verbos no modo imperativo na tentativa de influenciar o comportamento do receptor. A função referencial centraliza -se no contexto, no referente, e tem por finalidade a própria informação, procurando transmitir dados da realidade de maneira objetiva, utiliza, Sobretudo, a denotação. “O plano econômico divulgado pelo governo é relevante, por repor a reforma fiscal na agenda do dia, mas não passa de uma tentativa de pacto entre União, Estados e Municípios contra o contribuinte”. (Folha de São Paulo, 08/11/92) A função fática centraliza -se no canal e tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper o processo de comunicação. Quando atendemos ao telefone e dizemos “alô”. Estamos fazendo uso dessa função da linguagem. Veja um exemplo: - Como vai? - Tudo bem! - Claro! Sem dúvida... - Sabe... hum!.., hum! Tá me entendendo? - Claro! é isso aí. A função metalinguística concentra-se no próprio código: procura falar do próprio código, ou verificar-se ele é comum ao emissor e ao receptor. o texto abaixo serve como exemplo de uso dessa função de linguagem: - O médico disse que eu estou com um pólipo no intestino. - Mas o que é pólipo? - Pólipo é um tumor pediculado. - E o que é pediculado? - É um tumor em forma de pedículo. - Mas o que é pedículo? -...Deixa para lá... de qualquer forma, é bom mesmo você ir tirar esse “pólipo”. Dizemos que há metalinguagem quando se utiliza um código para se falar dele próprio. Assim, um filme que discorre sobre o próprio cinema, um poema que fala sobre a própria poesia, são exemplos de utilização da metalinguagem. A função poética centraliza -se na própria mensagem. É importante saber que dificilmente você encontrará um texto que ocorra apenas uma única função da linguagem. Um mesmo texto pode apresentar diversas funções da linguagem. Mas sempre haverá uma predominante. PROVA SIMULADA 01. (A) (B) (C) (D) (E) Assinale a alternativa correta quanto ao uso e à grafia das palavras. Na atual conjetura, nada mais se pode fazer. O chefe deferia da opinião dos subordinados. O processo foi julgado em segunda estância. O problema passou despercebido na votação. Os criminosos espiariam suas culpas no exílio. 02. (A) (B) (C) (D) (E) A alternativa correta quanto ao uso dos verbos é: Quando ele vir suas notas, ficará muito feliz. Ele reaveu, logo, os bens que havia perdido. A colega não se contera diante da situação. Se ele ver você na rua, não ficará contente. Quando você vir estudar, traga seus livros. A função conativa centraliza -se no receptor, na segunda pessoa (com quem está falando), procurando influenciá-lo. O uso do imperativo é a característica dessa função da linguagem. 03. (A) (B) (C) (D) (E) O particípio verbal está corretamente empregado em: Não estaríamos salvados sem a ajuda dos barcos. Os garis tinham chego às ruas às dezessete horas. O criminoso foi pego na noite seguinte à do crime. O rapaz já tinha abrido as portas quando chegamos. A faxineira tinha refazido a limpeza da casa toda. Os anúncios publicitários, na intenção de convencer o receptor, utilizam em larga a função conativa. 04. Assinale a alternativa que dá continuidade ao texto abaixo, em conformidade com a norma culta. . Emotiva . Conativa . Referencial . Fática . Metalinguística . Poética A função emotiva centraliza -se no próprio emissor, na primeira pessoa do discurso, procurando expressar sentimentos e emoções. O uso de interjeições e sinais de pontuação, com o ponto de exclamação e as reticências, é característica dessa função da linguagem. Ex: meu amor, tem dó! Ah! morena, tem pena... Ex: não deixe a peteca cair. Língua Portuguesa 59 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (A) (B) (C) (D) (E) 05. (A) (B) (C) (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Nem só de beleza vive a madrepérola ou nácar. Essa substância do interior da concha de moluscos reúne outras características interessantes, como resistência e flexibilidade. Se puder ser moldada, daria ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. Se pudesse ser moldada, dá ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. Se pode ser moldada, dá ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. Se puder ser moldada, dava ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. Se pudesse ser moldada, daria ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. O uso indiscriminado do gerúndio tem-se constituído num problema para a expressão culta da língua. Indique a única alternativa em que ele está empregado conforme o padrão culto. Após aquele treinamento, a corretora está falando muito bem. Nós vamos estar analisando seus dados cadastrais ainda hoje. Não haverá demora, o senhor pode estar aguardando na linha. No próximo sábado, procuraremos estar liberando o seu carro. Breve, queremos estar entregando as chaves de sua nova casa. (C) (D) (E) 12. (A) (B) (C) (D) (E) 13. 06. (A) (B) (C) (D) (E) De acordo com a norma culta, a concordância nominal e verbal está correta em: As características do solo são as mais variadas possível. A olhos vistos Lúcia envelhecia mais do que rapidamente. Envio-lhe, em anexos, a declaração de bens solicitada. Ela parecia meia confusa ao dar aquelas explicações. Qualquer que sejam as dúvidas, procure saná-las logo. (A) (B) (C) (D) (E) 14. 07. (A) (B) (C) (D) (E) Assinale a alternativa em que se respeitam as normas cultas de flexão de grau. Nas situações críticas, protegia o colega de quem era amiquíssimo. Mesmo sendo o Canadá friosíssimo, optou por permanecer lá durante as férias. No salto, sem concorrentes, seu desempenho era melhor de todos. Diante dos problemas, ansiava por um resultado mais bom que ruim. Comprou uns copos baratos, de cristal, da mais malíssima qualidade. Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa cujas palavras completam, correta e respectivamente, as frases dadas. 08. Os pesquisadores trataram de avaliar visão público financiamento estatal ciência e tecnologia. (A) à ... sobre o ... do ... para (B) a ... ao ... do ... para (C) à ... do ... sobre o ... a (D) à ... ao ... sobre o ... à (E) a ... do ... sobre o ... à (A) (B) (C) (D) (E) 15. (A) (B) (C) (D) (E) 16. 09. (A) (C) 10. (A) (B) (C) (D) (E) 11. (A) (B) Quanto perfil desejado, com vistas qualidade dos candidatos, a franqueadora procura ser muito mais criteriosa ao contratá-los, pois eles devem estar aptos comercializar seus produtos. ao ... a ... à (B) àquele ... à ... à àquele...à ... a (D) ao ... à ... à (E) àquele ... a ... a Assinale a alternativa gramaticalmente correta de acordo com a norma culta. Bancos de dados científicos terão seu alcance ampliado. E isso trarão grandes benefícios às pesquisas. Fazem vários anos que essa empresa constrói parques, colaborando com o meio ambiente. Laboratórios de análise clínica tem investido em institutos, desenvolvendo projetos na área médica. Havia algumas estatísticas auspiciosas e outras preocupantes apresentadas pelos economistas. Os efeitos nocivos aos recifes de corais surge para quem vive no litoral ou aproveitam férias ali. A frase correta de acordo com o padrão culto é: Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às chuvas. Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos reclamações. Língua Portuguesa (A) (B) (C) (D) (E) 17. (A) (B) 60 Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à cultura. Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da culpa. Faltam conferir três pacotes da mercadoria. A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negócios das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis investidores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de seleção não só permite às empresas avaliar os investidores com relação aos negócios, mas também identificar o perfil desejado dos investidores. (Texto adaptado) Para eliminar as repetições, os pronomes apropriados para substituir as expressões: das empresas de franquia, às empresas, os investidores e dos investidores, no texto, são, respectivamente: seus ... lhes ... los ... lhes delas ... a elas ... lhes ... deles seus ... nas ... los ... deles delas ... a elas ... lhes ... seu seus ... lhes ... eles ... neles Assinale a alternativa em que se colocam os pronomes de acordo com o padrão culto. Quando possível, transmitirei-lhes mais informações. Estas ordens, espero que cumpram-se religiosamente. O diálogo a que me propus ontem, continua válido. Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada. Me transmita as novidades quando chegar de Paris. O pronome oblíquo representa a combinação das funções de objeto direto e indireto em: Apresentou-se agora uma boa ocasião. A lição, vou fazê-la ainda hoje mesmo. Atribuímos-lhes agora uma pesada tarefa. A conta, deixamo-la para ser revisada. Essa história, contar-lha-ei assim que puder. Desejava o diploma, por isso lutou para obtê-lo. Substituindo-se as formas verbais de desejar, lutar e obter pelos respectivos substantivos a elas correspondentes, a frase correta é: O desejo do diploma levou-o a lutar por sua obtenção. O desejo do diploma levou-o à luta em obtê-lo. O desejo do diploma levou-o à luta pela sua obtenção. Desejoso do diploma foi à luta pela sua obtenção. Desejoso do diploma foi lutar por obtê-lo. Ao Senhor Diretor de Relações Públicas da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Face à proximidade da data de inauguração de nosso Teatro Educativo, por ordem de , Doutor XXX, Digníssimo Secretário da Educação do Estado de YYY, solicitamos a máxima urgência na antecipação do envio dos primeiros convites para o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de São Paulo, o Reverendíssimo Cardeal da Arquidiocese de São Paulo e os Reitores das Universidades Paulistas, para que essas autoridades possam se programar e participar do referido evento. Atenciosamente, ZZZ Assistente de Gabinete. De acordo com os cargos das diferentes autoridades, as lacunas são correta e adequadamente preenchidas, respectivamente, por Ilustríssimo ... Sua Excelência ... Magníficos Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Magníficos Ilustríssimo ... Vossa Excelência ... Excelentíssimos Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Excelentíssimos Ilustríssimo ... Vossa Senhoria ... Digníssimos Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se respeitam as regras de pontuação. Por sinal, o próprio Senhor Governador, na última entrevista, revelou, que temos uma arrecadação bem maior que a prevista. Indagamos, sabendo que a resposta é obvia: que se deve a uma A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (C) (D) (E) 18. (A) (B) (C) (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos sociedade inerte diante do desrespeito à sua própria lei? Nada. O cidadão, foi preso em flagrante e, interrogado pela Autoridade Policial, confessou sua participação no referido furto. Quer-nos parecer, todavia, que a melhor solução, no caso deste funcionário, seja aquela sugerida, pela própria chefia. Impunha-se, pois, a recuperação dos documentos: as certidões negativas, de débitos e os extratos, bancários solicitados. O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e predicado que formam um período simples, se aplica, adequadamente, apenas a: Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral. O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período. O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas. Muito riso, pouco siso – provérbio apropriado à falta de juízo. Os concorrentes à vaga de carteiro submeteram-se a exames. Leia o período para responder às questões de números 19 e 20. O livro de registro do processo que você procurava era o que estava sobre o balcão. 19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem a (A) processo e livro. (B) livro do processo. (C) processos e processo. (D) livro de registro. (E) registro e processo. 20. I. II. III. IV. (A) (B) (C) (D) (E) 21. I. II. III. IV. (A) (C) 22. (A) (B) (C) (D) (E) 23. (A) (B) (C) (D) (E) 24. Analise as proposições de números I a IV com base no período acima: há, no período, duas orações; o livro de registro do processo era o, é a oração principal; os dois quê(s) introduzem orações adverbiais; de registro é um adjunto adnominal de livro. Está correto o contido apenas em II e IV. III e IV. I, II e III. I, II e IV. I, III e IV. O Meretíssimo Juiz da 1.ª Vara Cível devia providenciar a leitura do acórdão, e ainda não o fez. Analise os itens relativos a esse trecho: as palavras Meretíssimo e Cível estão incorretamente grafadas; ainda é um adjunto adverbial que exclui a possibilidade da leitura pelo Juiz; o e foi usado para indicar oposição, com valor adversativo equivalente ao da palavra mas; em ainda não o fez, o o equivale a isso, significando leitura do acórdão, e fez adquire o respectivo sentido de devia providenciar. Está correto o contido apenas em II e IV. (B) III e IV. I, II e III. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. O rapaz era campeão de tênis. O nome do rapaz saiu nos jornais. Ao transformar os dois períodos simples num único período composto, a alternativa correta é: O rapaz cujo nome saiu nos jornais era campeão de tênis. O rapaz que o nome saiu nos jornais era campeão de tênis. O rapaz era campeão de tênis, já que seu nome saiu nos jornais. O nome do rapaz onde era campeão de tênis saiu nos jornais. O nome do rapaz que saiu nos jornais era campeão de tênis. O jardineiro daquele vizinho cuidadoso podou, ontem, os enfraquecidos galhos da velha árvore. Assinale a alternativa correta para interrogar, respectivamente, sobre o adjunto adnominal de jardineiro e o objeto direto de podar. Quem podou? e Quando podou? Qual jardineiro? e Galhos de quê? Que jardineiro? e Podou o quê? Que vizinho? e Que galhos? Quando podou? e Podou o quê? O público observava a agitação dos lanterninhas da plateia. Língua Portuguesa (A) (B) (C) (D) (E) 25. I. II. III. IV. V. (A) (C) 26. (A) (B) (C) (D) (E) 27. (A) (B) (C) (D) (E) 28. (A) (C) 29. (A) (B) (C) (D) (E) 30. (A) (B) (C) (D) (E) 61 Sem pontuação e sem entonação, a frase acima tem duas possibilidades de leitura. Elimina-se essa ambiguidade pelo estabelecimento correto das relações entre seus termos e pela sua adequada pontuação em: O público da plateia, observava a agitação dos lanterninhas. O público observava a agitação da plateia, dos lanterninhas. O público observava a agitação, dos lanterninhas da plateia. Da plateia o público, observava a agitação dos lanterninhas. Da plateia, o público observava a agitação dos lanterninhas. Felizmente, ninguém se machucou. Lentamente, o navio foi se afastando da costa. Considere: felizmente completa o sentido do verbo machucar; felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de modo; felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do fato; lentamente especifica a forma de o navio se afastar; felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos. Está correto o contido apenas em I, II e III. (B) I, II e IV. I, III e IV. (D) II, III e IV. (E) III, IV e V. O segmento adequado para ampliar a frase – Ele comprou o carro..., indicando concessão, é: para poder trabalhar fora. como havia programado. assim que recebeu o prêmio. porque conseguiu um desconto. apesar do preço muito elevado. É importante que todos participem da reunião. O segmento que todos participem da reunião, em relação a É importante, é uma oração subordinada adjetiva com valor restritivo. substantiva com a função de sujeito. substantiva com a função de objeto direto. adverbial com valor condicional. substantiva com a função de predicativo. Ele realizou o trabalho como seu chefe o orientou. A relação estabelecida pelo termo como é de comparatividade. (B) adição. conformidade. (D) explicação. (E) consequência. A região alvo da expansão das empresas, _____, das redes de franquias, é a Sudeste, ______ as demais regiões também serão contempladas em diferentes proporções; haverá, ______, planos diversificados de acordo com as possibilidades de investimento dos possíveis franqueados. A alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas e relaciona corretamente as ideias do texto, é: digo ... portanto ... mas como ... pois ... mas ou seja ... embora ... pois ou seja ... mas ... portanto isto é ... mas ... como Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos investidores, os locais das futuras lojas de franquia serão divulgados. A alternativa correta para substituir Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos investidores por uma oração reduzida, sem alterar o sentido da frase, é: Porque concluindo o processo de seleção dos investidores ... Concluído o processo de seleção dos investidores ... Depois que concluíssem o processo de seleção dos investidores ... Se concluído do processo de seleção dos investidores... Quando tiverem concluído o processo de seleção dos investidores ... RESPOSTAS A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 01. D 11. B 21. B 02. A 12. A 22. A 03. C 13. C 23. C 04. E 14. E 24. E 05. A 15. C 25. D 06. B 16. A 26. E 07. D 17. B 27. B 08. E 18. E 28. C 09. C 19. D 29. D 10. D 20. A 30. B _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Língua Portuguesa 62 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos BASE DE UM SISTEMA DE NUMERAÇÃO É o conjunto de nomes ou símbolos necessários para representar qualquer número. Base 7 - No sistema de base 7, os elementos de um conjunto são contados de 7 em 7, por meio dos algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Contandose os 365 dias do ano de 7 em 7, obtemos o número de semanas num ano. Base 5 - No sistema de base 5 ou quinário, contamos de 5 em 5, empregando os algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5. Base 2 - No sistema de base 2 ou binário contamos de 2 em 2, utilizando apenas os algarismos 0 e 1. Os computadores eletrônicos empregam o sistema binário, traduzindo o algarismo 1 por uma lâmpada acesa (circuito fechado) e o algarismo 0 por uma lâmpada apagada (circuito aberto). E a leitura dos números é feita no quadro do computador de acordo com o que as lâmpadas acusam. 1.ARITMÉTICA:SISTEMAS DE NUMERAÇÃO; OPERAÇÕES E PROBLEMAS COM NÚMEROS NATURAIS; DIVISIBILIDADE, MÚLTIPLA E DIVISORES, M.M.C E M.D.C, CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE, NÚMEROS PRIMOS; OPERAÇÕES E PROBLEMAS ENVOLVENDO NÚMEROS RACIONAIS NA FORMA FRACIONÁRIA E NA FORMA DECIMAL; VALOR ABSOLUTO. MÉDIAS: ARITMÉTICA SIMPLES, ARITMÉTICA PODERADA, GEOMÉTRICAS E HARMÔNICAS. NÚMEROS DECIMAIS Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc, chama-se fração decimal. SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL Ex: Numeração: Processo de representação dos números, utilizando-se símbolos e palavras. 3 4 7 , etc , , 10 100 100 Escrevendo estas frações na forma decimal temos: Sistema de numeração: É um sistema de contagem ou um conjunto de regras para indicarmos os números. 3 = três décimos, 10 4 = quatro centésimos 100 7 = sete milésimos 1000 Base de uma contagem: É o número de elementos do agrupamento que se faz para contar os elementos do conjunto. Ex.: Quando os palitos de uma caixa de fósforos são contados um a um, diz-se que foi empregada a base 1. Escrevendo estas frações na forma decimal temos: Sistema de número decimal Principio da posição decimal: Todo algarismo colocado imediatamente à esquerda do outro, representa unidade de ordem, imediatamente superiores a este (10 vezes maior) sendo que o primeiro algarismo à direita representa unidade simples. 3 =0,3 10 7 = 0,007 1000 Características fundamentais: 1) Base dez, na contagem. 2) Os dez algarismos: 1, 2, 3, 4, 5, 8, 7, 8, 9, O para formarem os numerais. 3) O princípio da posição decimal, para a colocação dos algarismos. Ordens: são as unidades, dezenas, centenas, milhares etc., também chamadas posições. Valor relativo ou posicional de um algarismo: É o número de unidades simples, dezenas, centenas, milhares, etc., que ele representa de acordo com sua posição no numeral. Valor absoluto de um algarismo: É o valor que ele representa quando considerado isoladamente. 8 1 9 7 ORDENS 7 = unidades – valor absoluto: 7, posicional: 7 9 = dezenas – valor absoluto: 9; posicional: 90 1 = centenas – valor absoluto: 1; posicional: 100 8 = milhares = valor absoluto: 8; posicional: 8000 4 = 0,04 100 Outros exemplos: 1) 34 = 3,4 10 2) 635 2187 = 6,35 3) =218,7 100 10 Note que a vírgula “caminha” da direita para a esquerda, a quantidade de casas deslocadas é a mesma quantidade de zeros do denominador. Exercícios. Representar em números decimais: 1) 35 10 Respostas: 2) 1) 3,5 473 100 2) 4,73 3) 430 1000 3) 0,430 Leitura de um número decimal Ex.: Nota: Os números podem ser representados utilizando-se outras bases que não a base decimal; tais bases formarão novos sistemas numéricos onde seus elementos diferirão daqueles constituintes do sistema decimal. Tomando-se um número de determinado sistema como referencial, pode-se realizar mudança de base determinando o numeral que lhe será correspondente na nova base. Nota: símbolo “zero” serve para indicar as ordens vazias. Enquanto os algarismos de um a nove são chamados de algarismos significativos, “zero” (0) é chamado algarismo insignificativo. O conjunto dos números 1, 2, 3, 4, ........,n, que surgiram naturalmente de um processo de contagem reunido ao conjunto formado pelo “zero” (O), forma o conjunto dos números naturais, que se escreve: N = {0, 1, 2, 3, 4, ......., n, ............} Matemática/Raciocínio Lógico 1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Exercícios 1) Transformar as frações em números decimais. OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS Adição e Subtração Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou subtraem-se unidades de mesma ordem. Exemplo 1: 1) 2) 1) 3) 4) 5) Exemplo 2: 47,3 - 9,35 47,30 9,35 ______ 37,95 3) 2) 0,8 1 4 3) 0,25 2) 25,8 : 0,2 1) 4 2) 129 5) 200,0833.... 3) 35,07 Multiplicação de um número decimal por 10, 100, 1000 Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... vezes maior, deslocase a vírgula para a direita, respectivamente, uma, duas, três, . . . casas decimais. 2,75 x 10 = 27,5 6,50 x 100 = 650 0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780 0,060 x 1.000 = 60 0,825 x 1.000 = 825 DIVISÃO Para dividir os números decimais, procede-se assim: 1) iguala-se o número de casas decimais; 2) suprimem-se as vírgulas; 3) efetua-se a divisão como se fossem números inteiros. Multiplicação com números decimais Multiplicam-se dois números decimais como se fossem inteiros e separam-se os resultados a partir da direita, tantas casas decimais quantos forem os algarismos decimais dos números dados. Exemplo: 5,32 x 3,8 5,32 → 2 casas, x 3,8→ 1 casa após a virgula ______ 4256 1596 + ______ 20,216 → 3 casas após a vírgula Exemplos: ♦ 6 : 0,15 = 0,15 Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto 285 Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma vírgula ao quociente e zeros ao resto ♦ 2 : 4 0,5 Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vírgula no quociente e zero no dividendo ♦ 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 = 0,05 Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vírgula no quociente e um zero no dividendo. Como 350 não é divisível por 700, acrescenta-se outro zero ao quociente e outro ao dividendo 2) 629,9 DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000 Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o divisor e quando o dividendo for menor que o divisor acrescentamos um zero antes da vírgula no quociente. Ex.: a) 3:4 3 |_4_ 30 0,75 20 0 Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, .... vezes menor, desloca-se a vírgula para a esquerda, respectivamente, uma, duas, três, ... casas decimais. Exemplos: 25,6 : 10 = 2,56 04 : 10 = 0,4 315,2 : 100 = 3,152 018 : 100 = 0,18 0042,5 : 1.000 = 0,0425 0015 : 1.000 = 0,015 46 | 20 60 2,3 0 Obs.: Para transformar qualquer fração em número decimal basta dividir o numerador pelo denominador. Ex.: 2/5 = 2 | 5 , então 2/5=0,4 20 0,4 Matemática/Raciocínio Lógico 6,00 000 40 Igualam – se as casas decimais. Cortam-se as vírgulas. 7,85 : 5 = 7,85 : 5,00 785 : 500 = 1,57 Exercícios. Efetuar as operações: 1) 2,41 . 6,3 2) 173,4 . 3,5 + 5 . 4,6 3) 31,2 . 0,753 = 4 5 Efetuar as operações: 1,6 : 0,4 45,6 : 1,23 178 : 4,5-3,4.1/2 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4 Respostas: 4) 37,855 Exercícios. Efetuar as operações: 1) 0,357 + 4,321 + 31,45 2) 114,37 - 93,4 3) 83,7 + 0,53 - 15, 3 Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93 b) 4,6:2 4,6 |2,0 2) Respostas: 1) 0,2 10 + 0,453 + 2,832 10,000 + 0,453 2,832 _______ 13,285 Respostas: 1) 15,183 3) 23,4936 1 5 2 milhar centena dezena Unidade décisimples mo centésimo milésimo 1 000 100 10 1 0,01 0,001 0,1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos • ∃x significo “existe x” é o quantificador existencial e significo “existe”. O símbolo ∃ | x significa “existe um único x”. LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL Procedemos do seguinte modo: 1º) Lemos a parte inteira (como um número natural). 2º) Lemos a parte decimal (como um número natural), acompanhada de uma das palavras: décimos, se houver uma ordem (ou casa) decimal centésimos, se houver duas ordens decimais; milésimos, se houver três ordens decimais. Exemplos: 1) 1,2 2) 12,75 3) 8,309 ADIÇÃO Lê-se: "um inteiro e dois décimos". Lê-se: "doze inteiros e setenta e cinco centésimos". Lê-se: "oito inteiros e trezentos e nove milésimos''. b) 0,38 c) 0,421 Comutativa ∀ a, b ∈ N, a + b = b + a Comutativa ∀ a, b ∈ N, a . b = b . a Associativo Associativa ∀ a, b, c ∈ N, a + (b + c) = (a + ∀ a, b, c ∈ N, a . (b . c) = (a b) + c . b) . c Elemento Neutro ∃ 0 ∈ N, tal que ∀ a ∈ N a+0=0+a=a Observações: 1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte decimal é lida. Exemplos: a) 0,5 Fechamento ∀ a, b ∈ N, a + b = c ∈ N MULTIPLICAÇÃO Fechamento ∀ a, b ∈ N, a . b = c ∈ N - Lê-se: "cinco décimos". - Lê-se: "trinta e oito centésimos". - Lê-se: "quatrocentos e vinte e um milésimos". Elemento Neutro ∃ 1 ∈ N, tal que ∀ a ∈ N a.1=1.a=a Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição ∀ a, b, c ∈ N, a . (b + c) = a . b + a . c OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO Veja a operação: 2 + 3 = 5 . 2) Um número decimal não muda o seu valor se acrescentarmos ou suprimirmos zeros â direita do último algarismo. Exemplo. 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " ....... A operação efetuada chama-se adição e é indicada escrevendo-se o sinal + (lê-se: “mais") entre os números. 3) Todo número natural pode ser escrito na forma de número decimal, colocando-se a vírgula após o último algarismo e zero (ou zeros) a sua direita. Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00... Os números 2 e 3 são chamados parcelas. 0 número 5, resultado da operação, é chamado soma. 2 → parcela + 3 → parcela 5 → soma NÚMEROS NATURAIS A reta dos números naturais Consideremos uma régua numerada de 1 a 30. Nela estão representados os números naturais de 1 a 30, ou seja, o conjunto dos números naturais de 1 a 30. O conjunto dos números naturais é infinito e é assim representado: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ,9, 10, 11, 12, .........} A adição de três ou mais parcelas pode ser efetuada adicionando-se o terceiro número à soma dos dois primeiros ; o quarto número à soma dos três primeiros e assim por diante. Sucessivas ampliações dos campos numéricos Você já tem algum conhecimento o respeito dos campos ou conjuntos numéricos com os quais iremos trabalhar nesta unidade. Mostraremos como se ampliam sucessivamente esses conjuntos, a partir do conjunto N, e também como se acrescentam outras propriedades para as operações como elementos dos novos conjuntos. Veja agora outra operação: 7 - 3 = 4 Quando tiramos um subconjunto de um conjunto, realizamos a operação de subtração, que indicamos pelo sinal - . → minuendo 7 - 3 → subtraendo → resto ou diferença 4 3+2+6 = 5 + 6 = 11 0 minuendo é o conjunto maior, o subtraendo o subconjunto que se tira e o resto ou diferença o conjunto que sobra. O CONJUNTO N E SUAS PROPRIEDADES Seja o conjunto N: N = { 0, 1, 2, 3. ... , n, ...} Somando a diferença com o subtraendo obtemos o minuendo. Dessa forma tiramos a prova da subtração. 4+3=7 Você deve se lembrar que este conjunto tem sua origem a partir de conjuntos finitos e eqüipotentes: a uma classe de todos os conjuntos eqüipotentes entre si associou-se o mesmo cardinal, o mesmo número e a mesma representação ou numeral. EXPRESSÕES NUMÉRICAS Para calcular o valor de uma expressão numérica envolvendo adição e subtração, efetuamos essas operações na ordem em que elas aparecem na expressão. Propriedades das operações em N Para expressar matematicamente as propriedades das operações em N e nos sucessivos conjuntos, usaremos a notação usual e prática dos quantificadores. São eles: • ∀x significa “qualquer que seja x é o quantificador universal e significa “qualquer que seja”; Matemática/Raciocínio Lógico Exemplos: 35 – 18 + 13 = 17 + 13 = 30 3 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Veja outro exemplo: 47 + 35 - 42 - 15 = 82 - 42 - 15= 40 - 15 = 25 Quando uma expressão numérica contiver os sinais de parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }, procederemos do seguinte modo: 1º 2º 3º 1) 2) MULTIPLICAÇÃO Observe: 4 X 3 =12 A operação efetuada chama-se multiplicação e é indicada escrevendose um ponto ou o sinal x entre os números. Efetuamos as operações indicadas dentro dos parênteses; efetuamos as operações indicadas dentro dos colchetes; efetuamos as operações indicadas dentro das chaves. Os números 3 e 4 são chamados fatores. O número 12, resultado da operação, é chamado produto. 3 X 4 = 12 35 +[ 80 - (42 + 11) ] = = 35 + [ 80 - 53] = = 35 + 27 = 62 3 X 4 12 18 + { 72 – [ 43 + (35 - 28 + 13) ] } = = 18 + { 72 – [ 43 + 20 ] } = = 18 + { 72 – 63} = = 18 + 9 = 27 produto Por convenção, dizemos que a multiplicação de qualquer número por 1 é igual ao próprio número. CÁLCULO DO VALOR DESCONHECIDO A multiplicação de qualquer número por 0 é igual a 0. Quando pretendemos determinar um número natural em certos tipos de problemas, procedemos do seguinte modo: - chamamos o número (desconhecido) de x - escrevemos a igualdade correspondente - calculamos o seu valor A multiplicação de três ou mais fatores pode ser efetuada multiplicando-se o terceiro número pelo produto dos dois primeiros; o quarto numero pelo produto dos três primeiros; e assim por diante. 3 x 4 x 2 x 5 = 12 x 2 x 5 24 x 5 = 120 Exemplos: 1) Qual o número que, adicionado a 15, é igual a 31? Solução: Seja x o número desconhecido. A igualdade correspondente será: x + 15 = 31 EXPRESSÕES NUMÉRICAS Sinais de associação O valor das expressões numéricas envolvendo as operações de adição, subtração e multiplicação é obtido do seguinte modo: efetuamos as multiplicações efetuamos as adições e subtrações, na ordem em que aparecem. Calculando o valor de x temos: x + 15 = 31 x = 31 - 15 x = 16 Quando um número passa de um lado para outro da igualdade ele muda de sinal. 2) Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11. Qual é esse número? Solução: Seja x o número desconhecido. A igualdade correspondente será: x - 25 = 11 x = 11 + 25 x = 36 1) 3.4 + 5.8- 2.9= =12 + 40 - 18 = 34 2) 9 . 6 - 4 . 12 + 7 . 2 = = 54 - 48 + 14 = = 20 Não se esqueça: Se na expressão ocorrem sinais de parênteses colchetes e chaves, efetuamos as operações na ordem em que aparecem: 1º) as que estão dentro dos parênteses 2º) as que estão dentro dos colchetes 3º) as que estão dentro das chaves. Passamos o número 25 para o outro lado da igualdade e com isso ele mudou de sinal. 3) Qual o número natural que, adicionado a 8, é igual a 20? Solução: x + 8 = 20 x = 20 - 8 x = 12 Exemplo: 22 + {12 +[ ( 6 . 8 + 4 . 9 ) - 3 . 7] – 8 . 9 } = 22 + { 12 + [ ( 48 + 36 ) – 21] – 72 } = = 22 + { 12 + [ 84 – 21] – 72 } = = 22 + { 12 + 63 – 72 } = = 22 + 3 = = 25 4) Determine o número natural do qual, subtraindo 62, obtemos 43. Solução: x - 62 = 43 x = 43 + 62 x = 105 DIVISÃO Observe a operação: 30 : 6 = 5 Para sabermos se o problema está correto é simples, basta substituir o x pelo valor encontrado e realizarmos a operação. No último exemplo temos: Também podemos representar a divisão das seguintes maneiras: x = 105 30 105 - 62 = 43 Matemática/Raciocínio Lógico fatores 6 ou 30 =5 6 5 4 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos O dividendo (D) é o número de elementos do conjunto que dividimos o divisor (d) é o número de elementos do subconjunto pelo qual dividimos o dividendo e o quociente (c) é o número de subconjuntos obtidos com a divisão. 7) Adicionando 1 ao dobro de certo número obtemos 7. Qual é esse numero? 2 . x +1 = 7 2x = 7 - 1 2x = 6 x =6:2 x =3 O número procurado é 3. Prova: 2. 3 +1 = 7 8) Subtraindo 12 do triplo de certo número obtemos 18. Determinar esse número. 3 . x -12 = 18 3 x = 18 + 12 3 x = 30 x = 30 : 3 x = 10 9) Dividindo 1736 por um número natural, encontramos 56. Qual o valor deste numero natural? 1736 : x = 56 1736 = 56 . x 56 . x = 1736 x. 56 = 1736 x = 1736 : 56 x = 31 10) O dobro de um número é igual a 30. Qual é o número? 2.x = 30 2x = 30 x = 30 : 2 x = 15 11) O dobro de um número mais 4 é igual a 20. Qual é o número ? 2 . x + 4 = 20 2 x = 20 - 4 2 x = 16 x = 16 : 2 x=8 12) Paulo e José têm juntos 12 lápis. Paulo tem o dobro dos lápis de José. Quantos lápis tem cada menino? José: x Paulo: 2x Paulo e José: x + x + x = 12 3x = 12 x = 12 : 3 x=4 José: 4 - Paulo: 8 13) A soma de dois números é 28. Um é o triplo do outro. Quais são esses números? um número: x o outro número: 3x x + x + x + x = 28 (os dois números) 4 x = 28 x = 28 : 4 x = 7 (um número) Essa divisão é exata e é considerada a operação inversa da multiplicação. SE 30 : 6 = 5, ENTÃO 5 x 6 = 30 observe agora esta outra divisão: 32 6 2 5 32 = dividendo 6 = divisor 5 = quociente 2 = resto Essa divisão não é exata e é chamada divisão aproximada. ATENÇÃO: 1) Na divisão de números naturais, o quociente é sempre menor ou igual ao dividendo. 2) O resto é sempre menor que o divisor. 3) O resto não pode ser igual ou maior que o divisor. 4) O resto é sempre da mesma espécie do dividendo. Exemplo: dividindo-se laranjas por certo número, o resto será laranjas. 5) É impossível dividir um número por 0 (zero), porque não existe um número que multiplicado por 0 dê o quociente da divisão. PROBLEMAS 1) Determine um número natural que, multiplicado por 17, resulte 238. X . 17 = 238 X = 238 : 17 X = 14 Prova: 14 . 17 = 238 2) Determine um número natural que, dividido por 62, resulte 49. x : 62 = 49 x = 49 . 62 x = 3038 3) Determine um número natural que, adicionado a 15, dê como resultado 32 x + 15 = 32 x = 32 - 15 x =17 4) Quanto devemos adicionar a 112, a fim de obtermos 186? x – 112 = 186 x = 186 - 112 x = 74 5) Quanto devemos subtrair de 134 para obtermos 81? 134 – x = 81 - x = 81 - 134 - x = - 53 (multiplicando por -1) x = 53 Prova: 134 - 53 = 81 6) 3x = 3 . 7 = 21 (o outro número). Resposta: 7 e 21 14) Ricardo pensou em um número natural, adicionou-lhe 35, subtraiu 18 e obteve 40 no resultado. Qual o número pensado? x + 35 - 18 = 40 x= 40 - 35 + 18 x = 23 Prova: 23 + 35 - 18 = 40 Matemática/Raciocínio Lógico 5 Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas. Marcelo tem bolinhas a mais que Pedro. Quantas bolinhas tem cada um? Pedro: x Marcelo: x + 6 x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro) 2 x + 6 = 30 2 x = 30 - 6 2 x = 24 x = 24 : 2 x = 12 (Pedro) Marcelo: x + 6 =12 + 6 =18 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 4ª) para elevar um produto a um expoente, eleva-se cada fator a esse expoente. (a. b)m = am . bm EXPRESSÕES NUMÉRICAS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES Sinais de associação: O valor das expressões numéricas envolvendo as quatro operações é obtido do seguinte modo: - efetuamos as multiplicações e as divisões, na ordem em que aparecem; - efetuamos as adições e as subtrações, na ordem em que aparecem; Exemplo 1) 3 .15 + 36 : 9 = = 45 + 4 = 49 Exemplo 2) 18 : 3 . 2 + 8 - 6 . 5 : 10 = = 6 . 2 + 8 - 30 : 10 = = 12 + 8 - 3 = = 20 - 3 = 17 Exemplos: (4 . 7)3 = 43 . 73 ; RADICIAÇÃO Suponha que desejemos determinar um número que, elevado ao quadrado, seja igual a 9. Sendo x esse número, escrevemos: X2 = 9 De acordo com a potenciação, temos que x = 3, ou seja: 32 = 9 A operação que se realiza para determinar esse número 3 é chamada radiciação, que é a operação inversa da potenciação. Indica-se por: 2 POTENCIAÇÃO 9 =3 (lê-se: raiz quadrada de 9 é igual a 3) Daí , escrevemos: Considere a multiplicação: 2 . 2 . 2 em que os três fatores são todos iguais a 2. Esse produto pode ser escrito ou indicado na forma 23 (lê-se: dois elevado à terceira potência), em que o 2 é o fator que se repete e o 3 corresponde à quantidade desses fatores. Assim, escrevemos: 23 = 2 . 2 . 2 = 8 (3 fatores) 2 9 = 3 ⇔ 32 = 9 Na expressão acima, temos que: - o símbolo chama-se sinal da raiz - o número 2 chama-se índice - o número 9 chama-se radicando - o número 3 chama-se raiz, A operação realizada chama-se potenciação. O número que se repete chama-se base. O número que indica a quantidade de fatores iguais a base chama-se expoente. O resultado da operação chama-se potência. 23 = 8 3 expoente base potência - o símbolo 2 9 chama-se radical As raízes recebem denominações de acordo com o índice. Por exemplo: 2 raiz quadrada de 36 3 raiz cúbica de 125 36 125 4 81 5 32 Observações: 1) os expoentes 2 e 3 recebem os nomes especiais de quadrado e cubo, respectivamente. 2) As potências de base 0 são iguais a zero. 02 = 0 . 0 = 0 3) As potências de base um são iguais a um. Exemplos: 13 = 1 . 1 . 1 = 1 15 = 1 . 1 . 1 . 1 . 1 = 1 4) Por convenção, tem-se que: a potência de expoente zero é igual a 1 (a0 = 1, a ≠ 0) 30 = 1 ; 50 = 1 ; 120 = 1 a potência de expoente um é igual à base (a1 = a) 21 = 2 ; 71 = 7 ; 1001 =100 raiz quarta de 81 raiz quinta de 32 e assim por diante No caso da raiz quadrada, convencionou-se não escrever o índice 2. 2 49 = Exemplo : 49 = 7, pois 72 = 49 EXERCÍCIOS 01) Calcule: a) 10 - 10 : 5 = b) 45 : 9 + 6 = c) 20 + 40 : 10 = d) 9. 7 - 3 = e) 30 : 5 + 5 = f) 6 . 15 - 56 : 4 = g) 63 : 9 . 2 - 2 = h) 56 - 34 : 17 . 19 = i) 3 . 15 : 9 + 54 :18 = j) 24 -12 : 4+1. 0 = PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS 1ª) para multiplicar potências de mesma base, conserva-se a base e adicionam-se os expoentes. am . an = a m + n Exemplos: 32 . 38 = 32 + 8 = 310 5 . 5 6 = 51 + 6 = 57 Respostas: a) 8 c) 24 e) 11 g) 12 i) 8 2ª) para dividir potências de mesma base, conserva-se a base e subtraem-se os expoentes. am : an = am - n Exemplos: 37 : 33 = 3 7 – 3 = 74 510 : 58 = 5 10 – 8 = 52 02) a) b) c) d) e) f) 3ª) para elevar uma potência a um outro expoente, conserva-se base e multiplicam-se os expoentes. Exemplo: (32)4 = 32 . 4 = 38 Matemática/Raciocínio Lógico (3. 5)2 = 32 . 52 6 b) 11 d) 60 f) 76 h) 18 j) 21 Calcule o valor das expressões: 23 + 32 = 3 . 52 - 72 = 2 . 33 - 4. 23 = 53 - 3 . 62 + 22 - 1 = (2 + 3)2 + 2 . 34 - 152 : 5 = 1 + 72 - 3 . 24 + (12 : 4)2 = A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Respostas: a) 17 c) 22 e) 142 PROBLEMAS b) 26 d) 20 f) 11 Vamos calcular o valor de x nos mais diversos casos: 1) x + 4 = 10 Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inversa da adição: x = 10 - 4 x=6 03) Uma indústria de automóveis produz, por dia, 1270 unidades. Se cada veículo comporta 5 pneus, quantos pneus serão utilizados ao final de 30 dias? (Resposta: 190.500) 2) 5x = 20 Aplicando a operação inversa da multiplicação, temos: x = 20 : 5 x=4 04) Numa divisão, o divisor é 9,o quociente é 12 e o resto é 5. Qual é o dividendo? (113) 05) Numa divisão, o dividendo é 227, o divisor é 15 e o resto é 2. Qual é o quociente? (15) 06) Numa divisão, o dividendo é 320, o quociente é 45 e o resto é 5. Qual é o divisor? (7) 3) x - 5 = 10 Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inversa da subtração: x = 10 + 5 x =15 07) Num divisão, o dividendo é 625, o divisor é 25 e o quociente é 25. Qual ê o resto? (0) 4) x : 2 = 4 Aplicando a operação inversa da divisão, temos: x=4.2 x=8 08) Numa chácara havia galinhas e cabras em igual quantidade. Sabendo-se que o total de pés desses animais era 90, qual o número de galinhas? Resposta: 15 ( 2 pés + 4 pés = 6 pés ; 90 : 6 = 15). OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS 09) O dobro de um número adicionado a 3 é igual a 13. Calcule o número.(5) Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, .....,} 10) Subtraindo 12 do quádruplo de um número obtemos 60. Qual é esse número (Resp: 18) Assim, os números precedidos do sinal + chamam-se positivos, e os precedidos de - são negativos. Exemplos: Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....} Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....} 11) Num joguinho de "pega-varetas", André e Renato fizeram 235 pontos no total. Renato fez 51 pontos a mais que André. Quantos pontos fez cada um? (92 e 143) O conjunto dos números inteiros relativos é formado pelos números inteiros positivos, pelo zero e pelos números inteiros negativos. Também o chamamos de CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o representamos pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, ... } 12) Subtraindo 15 ao triplo de um número obtemos 39. Qual é o número? (18) 13) Distribuo 50 balas, em iguais quantidades, a 3 amigos. No final sobraram 2. Quantas balas coube a cada um? (16) O zero não é um número positivo nem negativo. Todo número positivo é escrito sem o seu sinal positivo. Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10 14) A diferença entre dois números naturais é zero e a sua soma é 30. Quais são esses números? (15) Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...} N é um subconjunto de Z. 15) Um aluno ganha 5 pontos por exercício que acerta e perde 3 pontos por exercício que erra. Ao final de 50 exercícios tinha 130 pontos. Quantos exercícios acertou? (35) REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA Cada número inteiro pode ser representado por um ponto sobre uma reta. Por exemplo: 16) Um edifício tem 15 andares; cada andar, 30 salas; cada sala, 3 mesas; cada mesa, 2 gavetas; cada gaveta, 1 chave. Quantas chaves diferentes serão necessárias para abrir todas as gavetas? (2700). ... ... 17) Se eu tivesse 3 dúzias de balas a mais do que tenho, daria 5 e ficaria com 100. Quantas balas tenho realmente? (69) -2 B’ -1 A’ 0 0 +1 A +2 B +3 C +4 ... D ... Ao ponto zero, chamamos origem, corresponde o número zero. 18) A soma de dois números é 428 e a diferença entre eles é 34. Qual é o número maior? (231) Nas representações geométricas, temos à direita do zero os números inteiros positivos, e à esquerda do zero, os números inteiros negativos. 19) Pensei num número e juntei a ele 5, obtendo 31. Qual é o número? (26) Observando a figura anterior, vemos que cada ponto é a representação geométrica de um número inteiro. 20) Qual o número que multiplicado por 7 resulta 56? (8) Exemplos: ponto C é a representação geométrica do número +3 ponto B' é a representação geométrica do número -2 21) O dobro das balas que possuo mais 10 é 36. Quantas balas possuo? (13). ADIÇÃO DE DOIS NÚMEROS INTEIROS 1) A soma de zero com um número inteiro é o próprio número inteiro: 0 + (-2) = -2 22) Raul e Luís pescaram 18 peixinhos. Raul pescou o dobro de Luís. Quanto pescou cada um? (12 e 6) Matemática/Raciocínio Lógico -3 C’ 7 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 2) A soma de dois números inteiros positivos é um número inteiro positivo igual à soma dos módulos dos números dados: (+700) + (+200) = +900 Observação: Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais podem ser resumidos do seguinte modo: (+)=+ +(-)=- (+)=- - (- )=+ 3) A soma de dois números inteiros negativos é um número inteiro negativo igual à soma dos módulos dos números dados: (-2) + (-4) = -6 Exemplos: 4) A soma de dois números inteiros de sinais contrários é igual à diferença dos módulos, e o sinal é o da parcela de maior módulo: (-800) + (+300) = -500 - ( -2) = +2 - (+3) = -3 +(-6 ) = -6 +(+1) = +1 PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO A subtração possui uma propriedade. ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS A soma de três ou mais números inteiros é efetuada adicionando-se todos os números positivos e todos os negativos e, em seguida, efetuandose a soma do número negativo. Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) = (+17) + (-11) = +6 FECHAMENTO: A diferença de dois números inteiros é sempre um número inteiro. MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS 1º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS POSITIVOS Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6 Exemplo: (+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6 2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) = (+5) + (-12) = -7 PROPRIEDADES DA ADIÇÃO A adição de números inteiros possui as seguintes propriedades: Logo: (+3) . (+2) = +6 Observando essa igualdade, concluímos: na multiplicação de números inteiros, temos: (+) . (+) =+ 1ª) FECHAMENTO A soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro: (-3) + (+6) = + 3 ∈ Z 2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É NEGATIVO Exemplos: 1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12 2ª) ASSOCIATIVA Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a + (b + c) = (a + b) + c Exemplo: ou seja: (+3) . (-4) = -12 (+3) +[(-4) + (+2)] = [(+3) + (-4)] + (+2) (+3) + (-2) = (-1) + (+2) +1 = +1 2) Lembremos que: -(+2) = -2 (-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15 ou seja: (-3) . (+5) = -15 3ª) ELEMENTO NEUTRO Se a é um número inteiro qualquer, temos: a+ 0 = a e 0 + a = a Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: (+).(-)=(-).(+)=Exemplos : (+5) . (-10) = -50 (+1) . (-8) = -8 (-2 ) . (+6 ) = -12 (-7) . (+1) = -7 Isto significa que o zero é elemento neutro para a adição. Exemplo: (+2) + 0 = +2 e 0 + (+2) = +2 4ª) OPOSTO OU SIMÉTRICO Se a é um número inteiro qualquer, existe um único número oposto ou simétrico representado por (-a), tal que: (+a) + (-a) = 0 = (-a) + (+a) 3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS NEGATIVOS Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18 isto é: (-3) . (-6) = +18 Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0 5ª) COMUTATIVA Se a e b são números inteiros, então: a+b=b+a Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( - ) . ( - ) = + Exemplos: (-4) . (-2) = +8 Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4) -2 = -2 As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser resumidas na seguinte: (+).(+)=+ (+).(-)=(- ).( -)=+ (-).(+)=- SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para 5ºC, sofrendo, portanto, um aumento de 8ºC, aumento esse que pode ser representado por: (+5) - (-3) = (+5) + (+3) = +8 Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é igual a 0: (+5) . 0 = 0 PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) = (-20) . (-2 ) . (+3 ) = (+40) . (+3 ) = +120 Portanto: A diferença entre dois números dados numa certa ordem é a soma do primeiro com o oposto do segundo. Exemplos: 1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4 2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7 3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7 2) Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eliminando os parênte- ( -4 ) = +4 Matemática/Raciocínio Lógico (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) = (+2 ) . (+3 ) . (-2 ) = (+6 ) . (-2 ) = -12 Podemos concluir que: Quando o número de fatores negativos é par, o produto sempre é positivo. ses - (+4 ) = -4 (-5) . (-4) = +20 8 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO - A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é a mesma que vimos para a multiplicação: (+):(+)=+ (+):( -)=(- ):( -)=+ ( -):(+)=- Quando o número de fatores negativos é ímpar, o produto sempre é negativo. PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO No conjunto Z dos números inteiros são válidas as seguintes propriedades: 1ª) FECHAMENTO Exemplo: (+4 ) . (-2 ) = - 8 ∈ Z Então o produto de dois números inteiros é inteiro. Exemplos: ( +8 ) : ( -2 ) = -4 (+1 ) : ( -1 ) = -1 PROPRIEDADE Como vimos: (+4 ) : (+3 ) ∉ Z Portanto, não vale em Z a propriedade do fechamento para a divisão. Alem disso, também não são válidas as proposições associativa, comutativa e do elemento neutro. 2ª) ASSOCIATIVA Exemplo: (+2 ) . (-3 ) . (+4 ) Este cálculo pode ser feito diretamente, mas também podemos fazê-lo, agrupando os fatores de duas maneiras: (+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 ) (+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 ) -24 = -24 POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS CONCEITO De modo geral, temos o seguinte: Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, então: a . (b . c) = (a . b) . c A notação (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) 3ª) ELEMENTO NEUTRO Observe que: (+4 ) . (+1 ) = +4 e (+1 ) . (+4 ) = +4 é um produto de três fatores iguais Analogamente: ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) Qualquer que seja o número inteiro a, temos: a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a é um produto de quatro fatores iguais Portanto potência é um produto de fatores iguais. O número inteiro +1 chama-se neutro para a multiplicação. 4ª) COMUTATIVA Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8 e (-4 ) . (+2 ) = - 8 Na potência (+5 )2 = +25, temos: +5 ---------- base 2 ---------- expoente +25 ---------- potência 0bservacões : (+2 ) 1 significa +2, isto é, (+2 )1 = +2 ( -3 )1 significa -3, isto é, ( -3 )1 = -3 Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 ) Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a . b = b . a isto é, a ordem dos fatores não altera o produto. 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À SUBTRAÇÃO Observe os exemplos: (+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 ) (+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 ) CÁLCULOS O EXPOENTE É PAR Calcular as potências 1) (+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 2) ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 Conclusão: Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, temos: a) a . [b + c] = a . b + a . c A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição. b) a . [b – c] = a . b - a . c A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da multiplicação em relação à subtração. isto é, (+2)4 = +16 isto é, (-2 )4 = +16 Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16 Então, de modo geral, temos a regra: Quando o expoente é par, a potência é sempre um número positivo. DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS Outros exemplos: CONCEITO Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multiplicado por 2, dê 16. 16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16 (-1)6 = +1 (+3)2 = +9 O EXPOENTE É ÍMPAR Calcular as potências: 1) (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8 isto é, (+2)3 = + 8 2) ( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8 ou seja, (-2)3 = -8 0 número procurado é 8. Analogamente, temos: 1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12 2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12 3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12 4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12 Observamos que: (+2 )3 = +8 e ( -2 )3 = -8 A divisão de números inteiros só pode ser realizada quando o quociente é um número inteiro, ou seja, quando o dividendo é múltiplo do divisor. Daí, a regra: Quando o expoente é ímpar, a potência tem o mesmo sinal da base. Outros exemplos: (- 3) 3 = - 27 (+2)4 = +16 Portanto, o quociente deve ser um número inteiro. PROPRIEDADES PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE Exemplos: (+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5 ( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10 Exemplos: ( -8 ) : (+2 ) = -4 ( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro Matemática/Raciocínio Lógico (-10) : ( -5 ) = +2 (-12) : (+3 ) = -4 9 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Para multiplicar potências de mesma base, mantemos a base e somamos os expoentes. Para multiplicar potências de mesma base, mantemos a base e somamos os expoentes. QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE (+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3 ( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4 QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE (+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3 ( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4 Para dividir potências de mesma base em que o expoente do dividendo é maior que o expoente do divisor, mantemos a base e subtraímos os expoentes. Para dividir potências de mesma base em que o expoente do dividendo é maior que o expoente do divisor, mantemos a base e subtraímos os expoentes. POTÊNCIA DE POTÊNCIA [( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15 POTÊNCIA DE POTÊNCIA [( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15 Para calcular uma potência de potência, conservamos a base da primeira potência e multiplicamos os expoentes . POTÊNCIA DE UM PRODUTO [( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4 Para calcular a potência de um produto, sendo n o expoente, elevamos cada fator ao expoente n. Para calcular uma potência de potência, conservamos a base da primeira potência e multiplicamos os expoentes . POTÊNCIA DE UM PRODUTO [( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4 Para calcular a potência de um produto, sendo n o expoente, elevamos cada fator ao expoente n. POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO (+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0 e (+2 )5 : (+2 )5 = 1 POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO (+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0 e (+2 )5 : (+2 )5 = 1 Consequentemente: Consequentemente: (+2 )0 = 1 ( -4 )0 (+2 )0 = 1 ( -4 )0 = 1 =1 Qualquer potência de expoente zero é igual a 1. Qualquer potência de expoente zero é igual a 1. Observação: Não confundir -32 com ( -3 )2, porque -32 significa -( 3 )2 e portanto: 2 -3 = -( 3 )2 = -9 Observação: Não confundir -32 com ( -3 )2, porque -32 significa -( 3 )2 e portanto -32 = -( 3 )2 = -9 enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9 Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2 enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9 Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2 MÚLTIPLOS E DIVISORES CÁLCULOS O EXPOENTE É PAR Calcular as potências (+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é, (+2)4 = +16 ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, (-2 )4 = +16 Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16 Então, de modo geral, temos a regra: Quando o expoente é par, a potência é sempre um número positivo. Outros exemplos: (-1)6 = +1 (+3)2 = +9 O EXPOENTE É ÍMPAR Exemplos: Calcular as potências: 1) (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8 isto é, (+2)3 = + 8 2) ( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8 ou seja, (-2)3 = -8 Observamos que: (+2 )3 = +8 e ( -2 )3 = -8 Daí, a regra: Quando o expoente é ímpar, a potência tem o mesmo sinal da base. Outros exemplos: (- 3) 3 = - 27 (+2)4 = +16 PROPRIEDADES PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE Exemplos: (+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5 ( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10 Matemática/Raciocínio Lógico DIVISIBILIDADE Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4, 6 ou 8. Ex.: O número 74 é divisível por 2, pois termina em 4. Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos é um número divisível por 3. Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e 6 é divisível por 3 Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades é 0 ou 5 (ou quando termina em o ou 5). Ex.: O número 320 é divisível por 5, pois termina em 0. Um número é divisível por 10 quando o algarismo das unidades é 0 (ou quando termina em 0). Ex.: O número 500 é divisível por 10, pois termina em 0. NÚMEROS PRIMOS Um número natural é primo quando é divisível apenas por dois números distintos: ele próprio e o 1. Exemplos: • O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois números diferentes: ele próprio e o 1. • O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois números distintos: ele próprio e o 1. • O número natural que é divisível por mais de dois números diferentes é chamado composto. • O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4. • O número 1 não é primo nem composto, pois é divisível apenas por um número (ele mesmo). • O número 2 é o único número par primo. 10 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e escrevemos o produto obtido na linha correspondente. x1 12 2 2 6 2 3 3 1 DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORAÇÃO) Um número composto pode ser escrito sob a forma de um produto de fatores primos. Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 22 . 3 . 5 que é chamada de forma fatorada. 4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos divisores já obtidos, escrevendo os produtos nas linhas correspondentes, sem repeti-los. x1 12 2 2 6 2 4 3 3 1 Para escrever um número na forma fatorada, devemos decompor esse número em fatores primos, procedendo do seguinte modo: Dividimos o número considerado pelo menor número primo possível de modo que a divisão seja exata. Dividimos o quociente obtido pelo menor número primo possível. Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo menor número primo possível, até que se obtenha o quociente 1. Exemplo: 60 2 0 30 0 12 2 6 2 3 3 1 2 15 5 3 0 5 1 Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 Os números obtidos à direita dos fatores primos são os divisores do número considerado. Portanto: D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12} Exemplos: 1) Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à direita do número e, à direita dessa barra, escrever os divisores primos; abaixo do número escrevem-se os quocientes obtidos. A decomposição em fatores primos estará terminada quando o último quociente for igual a 1. Exemplo: 60 2 30 2 15 3 5 5 1 30 2 15 3 5 5 1 1 2 3, 6 5, 10, 15, 30 D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30} MÁXIMO DIVISOR COMUM Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou mais números o maior dos divisores comuns a esses números. Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois números é o chamado método das divisões sucessivas (ou algoritmo de Euclides), que consiste das etapas seguintes: 1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a divisão for exata, o M.D.C. entre esses números é o menor deles. 2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o menor dos dois números) pelo resto obtido na divisão anterior, e, assim, sucessivamente, até se obter resto zero. 0 ultimo divisor, assim determinado, será o M.D.C. dos números considerados. Na prática, a maneira mais usada é a seguinte: 1º) Decompomos em fatores primos o número considerado. 12 2 6 2 3 3 1 Exemplo: Calcular o M.D.C. (24, 32) 2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores primos e, à sua direita e acima, escrevemos o numero 1 que é divisor de todos os números. 1 12 2 6 2 3 3 1 Matemática/Raciocínio Lógico D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18} 2) DIVISORES DE UM NÚMERO Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos divisores do número 12, temos: D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12} 1 2 3, 6 9, 18 18 2 9 3 3 3 1 Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 Consideremos o número 12 e vamos determinar todos os seus divisores Uma maneira de obter esse resultado é escrever os números naturais de 1 a 12 e verificar se cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores. 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 = = = = = == x1 2 4 3, 6, 12 32 8 24 24 8 1 0 3 Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8 11 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Resposta: MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou mais números o menor dos múltiplos (diferente de zero) comuns a esses números. O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou mais números, chamado de decomposição em fatores primos, consiste das seguintes etapas: 1º) Decompõem-se em fatores primos os números apresentados. 2º) Determina-se o produto entre os fatores primos comuns e nãocomuns com seus maiores expoentes. Esse produto é o M.M.C procurado. Exemplos: Calcular o M.M.C (12, 18) − 25 é, não existe número inteiro cujo quadrado seja -25, isto não existe no conjunto Z dos números inteiros. Conclusão: os números inteiros positivos têm, como raiz quadrada, um número positivo, os números inteiros negativos não têm raiz quadrada no conjunto Z dos números inteiros. RADICIAÇÃO A raiz n-ésima de um número b é um número a tal que an = b. b = a ⇒ an = b n Decompondo em fatores primos esses números, temos: 12 2 18 2 6 2 9 3 3 3 3 3 1 1 12 = 22 . 3 5 raiz 2 radical 3 Outros exemplos : Observação: Esse processo prático costuma ser simplificado fazendose uma decomposição simultânea dos números. Para isso, escrevem-se os números, um ao lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da barra vertical, colocada após o último número, escrevem-se os fatores primos comuns e não-comuns. 0 calculo estará terminado quando a última linha do dispositivo for composta somente pelo número 1. O M.M.C dos números apresentados será o produto dos fatores. 8 = 2 pois 2 3 = 8 − 8 = - 2 pois ( -2 )3 = -8 PROPRIEDADES (para a ≥ 0, b ≥ 3 Exemplo: Calcular o M.M.C (36, 48, 60) 36, 48, 60 2 18, 24, 30 2 9, 12, 15 2 9, 6, 15 2 9, 3, 15 3 3, 1, 5 3 1, 1 5 5 1, 1, 1 1ª) m 2ª) n 3ª) n 4ª) 5ª) m: p a = a a ⋅b = n a ⋅n b n n: p a:b = n a :n b ( a) m m n n = m an a = m ⋅n a 0) 15 4 310 = 3 3 2 6 = 2⋅ 3 4 5 5 =4 16 16 ( x) 3 6 5 = 3 x5 3 = 12 3 EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS INTEIROS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 24 . 32 . 5 = 720 Para calcular o valor de uma expressão numérica com números inteiros, procedemos por etapas. RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS 1ª ETAPA: a) efetuamos o que está entre parênteses ( ) b) eliminamos os parênteses 2ª ETAPA: a) efetuamos o que está entre colchetes [ ] b) eliminamos os colchetes 3º ETAPA: a) efetuamos o que está entre chaves { } b) eliminamos as chaves CONCEITO Consideremos o seguinte problema: Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25. Solução: (+5 )2 = +25 e ( -5 )2 =+25 Resposta: +5 e -5 Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de +25. Raízes quadradas + 3 e -3 + 4 e -4 + 1 e -1 + 8 e -8 + 9 e -9 + 7 e -7 +6 e -6 25 significa a raiz quadrada de 25, isto é 25 = +5 , então: − 25 = −5 O símbolo Como índice radicando pois 25 = 32 18 = 2 . 32 Resposta: M.M.C (12, 18) = 22 . 32 = 36 Outros exemplos: Número +9 +16 +1 +64 +81 +49 +36 32 = 2 5 32 Em cada etapa, as operações devem ser efetuadas na seguinte ordem: 1ª) Potenciação e radiciação na ordem em que aparecem. 2ª) Multiplicação e divisão na ordem em que aparecem. 3ª) Adição e subtração na ordem em que aparecem. Exemplos: 1) 2 + 7 . (-3 + 4) = 2 + 7 . (+1) = 2+7 =9 25 = +5 Agora, consideremos este problema. Qual ou quais os números inteiros cujo quadrado é -25? Solução: (+5 )2 = +25 e (-5 )2 = +25 Matemática/Raciocínio Lógico 12 2) (-1 )3 + (-2 )2 : (+2 ) = -1+ (+4) : (+2 ) = -1 + (+2 ) = -1 + 2 = +1 3) -(-4 +1) – [-(3 +1)] = -(-3) - [-4 ] = +3 + 4 = 7 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO –2( -3 –1)2 +3 . ( -1 – 3)3 + 4 -2 . ( -4 )2 + 3 . ( - 4 )3 + 4 -2 . (+16) + 3 . (- 64) + 4 -32 – 192 + 4 = 220 4) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚMERO FRACIONÁRIO: = = 1 2 3 = = = ⋅ ⋅ ⋅ (definido pela classe de equivalência 2 4 6 presenta o mesmo número racional 1/2). NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS a) decimais: quando têm como denominador 10 ou uma potência de (-288) : (-12)2 - (-125) : ( -5 )2 = (-288) : (+144) - (-125) : (+25) = (-2 ) - (- 5 ) = -2 + 5 = +3 5) 10 = 6) (-10 - 8) : (+6 ) - (-25) : (-2 + 7 ) = (-18) : (+6 ) - (-25) : (+5 ) = -3 - (- 5) = - 3 + 5 = +2 = d) aparentes: todas as que simbolizam um número natural = 20 = 5, 4 f) a , sendo a e b números naturais, com a condição de b b ≠ 0, corresponde um número fracionário a b por uma parte natural e uma parte fracionária; .O termo a tural é 2 e a parte fracionária 2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por uma fração de denominador 1. Logo, é possível reunir tanto os números naturais como os fracionários num único conjunto, denominado conjunto dos números racionais absolutos, ou simplesmente conjunto dos números racionais Q. Qual seria a definição de um número racional absoluto ou simplesmente racional? A definição depende das seguintes considerações: a) O número representado por uma fração não muda de valor quando multiplicamos ou dividimos tanto o numerador como o denominador por um mesmo número natural, diferente de zero. Exemplos: usando um novo símbolo: ≈ ≈ é o símbolo de equivalência para frações 2 2 × 5 10 10 × 2 20 ≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅ 3 3 × 5 15 15 × 2 30 b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as frações equivalentes a uma fração dada. fração: 3 ) 1 Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele definido por uma classe de equivalência da qual cada fração é um representante. NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO NATURAL: 0 0 = = ⋅⋅⋅ 1 2 3 , 4 presenta o mesmo número racional 1) e assim por diante. Matemática/Raciocínio Lógico 4 . 7 5 3 , , etc. 12 7 4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que não possua termos primos entre si, basta dividir os dois ternos pelo seu divisor comum. 8 8:4 2 = = 12 12 : 4 3 5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES. Para comparar duas ou mais frações quaisquer primeiramente convertemos em frações equivalentes de mesmo denominador. De duas frações que têm o mesmo denominador, a maior é a que tem maior numerador. Logo: 6 8 9 1 2 3 < < ⇔ < < 12 12 12 2 3 4 (ordem crescente) De duas frações que têm o mesmo numerador, a maior é a que tem menor denominador. Exemplo: (definido pela classe de equivalência que re- (definido pela classe de equivalência que re- 4 2 A parte na 7 h) irredutível: é aquela que não pode ser mais simplificada, por ter seus termos primos entre si. presenta o mesmo número racional 0) 1 2 1 = = = ⋅⋅⋅ 1 2 8 8 = , etc. 5 5 g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao numeral formado chama-se numerador e o termo b denominador. 0= frações iguais: são as que possuem os termos iguais = 3 3 = , 4 4 ser diferente de zero. 1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado (a, b) de números 3 6 9 12 , , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da 1 2 3 4 8 = 4 , etc. 2 e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as frações, com exceção daquelas que possuem como denominador 10, 102, 103 ... Os números racionais são representados por um numeral em forma de naturais, sendo b etc. 5 8 9 , , ,⋅ ⋅ ⋅ etc. 5 1 5 NÚMEROS RACIONAIS fração ou razão, 1 3 2 , , ,⋅ ⋅ ⋅ 2 4 7 c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou maiores que 1 = 2 . ( -3 )2 + (-40) : (+2)3 - 22 = 2 . (+9 ) + (-40) : (+8 ) - 4 = +18 + (-5) - 4 = + 18 - 9 = +9 8) 5 7 , ,⋅ ⋅ ⋅ etc. 10 100 b) próprias: aquelas que representam quantidades menores do que 1 –52 : (+25) - (-4 )2 : 24 - 12 = -25 : (+25) - (+16) : 16 - 1 = -1 - (+1) –1 = -1 -1 –1 = -3 7) que re- 7 7 > 2 5 OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO A soma ou a diferença de duas frações é uma outra fração, cujo calculo recai em um dos dois casos seguintes: 13 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1º CASO: Frações com mesmo denominador. Observemos as figuras seguintes: Observações: Para adicionar mais de duas frações, reduzimos todas ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos a operação. Exemplos. 3 5 1 1 b) + + + = 4 6 8 2 18 20 3 12 = + + + = 24 24 24 24 18+ 20+ 3 +12 = = 24 53 = 24 2 7 3 + + = 15 15 15 2+7+3 = = 15 12 4 = = 15 5 a) 3 6 2 6 5 6 Indicamos por: 3 2 5 + = 6 6 6 Havendo número misto, devemos transformá-lo em fração imprópria: Exemplo: 1 5 1 + +3 = 3 12 6 7 5 19 + + = 3 12 6 28 5 38 + + = 12 12 12 28 + 5 + 38 71 = 12 12 2 2 6 5 6 3 6 Indicamos por: 5 2 3 − = 6 6 6 Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo denominador, procedemos do seguinte modo: • adicionamos ou subtraímos os numeradores e mantemos o denominador comum. • simplificamos o resultado, sempre que possível. Exemplos: Se a expressão apresenta os sinais de parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }, observamos a mesma ordem: 1º) efetuamos as operações no interior dos parênteses; 2º) as operações no interior dos colchetes; 3º) as operações no interior das chaves. Exemplos: 2 3 5 4 1) + − − = 3 4 2 2 9 1 8 = + − = 12 12 2 17 1 = − = 12 2 17 6 = − = 12 12 11 = 12 3 1 3 +1 4 + = = 5 5 5 5 4 8 4 + 8 12 4 + = = = 9 9 9 9 3 7 3 7−3 4 2 − = = = 6 6 6 6 3 2 2 2−2 0 − = = =0 7 7 7 7 3 1 2 3 2)5 − − − 1 + = 2 3 3 4 9 2 5 3 = 5 − − − + = 6 6 3 4 Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é maior que o subtraendo, ou igual a ele. 2º CASO: Frações com denominadores diferentes: Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com denominadores diferentes, procedemos do seguinte modo: • Reduzimos as frações ao mesmo denominador. • Efetuamos a operação indicada, de acordo com o caso anterior. • Simplificamos o resultado (quando possível). Exemplos: 5 3 1 2 2) + = 1) + = 8 6 3 4 15 12 4 6 = + = = + = 24 24 12 12 15 + 12 4+6 = = = = 24 12 27 9 = = 10 5 = = 24 8 12 7 20 9 = 5 − − + = 6 12 12 30 7 29 = − − = 6 6 12 23 29 − = 6 12 46 29 = − = 12 12 17 = 12 = 6 Matemática/Raciocínio Lógico 14 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Calcular o mmc (3,4): MMC(3,4) = 12 NÚMEROS RACIONAIS (12 : 4) ⋅ 3 temos: 1 3 (12 : 3 ) ⋅ 1 e = e 12 12 3 4 4 9 e 12 12 4 1 A fração é equivalente a . 12 3 3 9 A fração equivalente . 4 12 Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dizemos que uma unidade dividida em duas partes iguais e indicamos 1/2. onde: 1 = numerador e 2 = denominador Exercícios: 1) Achar três frações equivalentes às seguintes frações: 1) 1 4 Respostas: 1) Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes hachuramos 2). Quando o numerador é menor que o denominador temos uma fração própria. Observe: Observe: 2 3 4 6 8 2) , , 6 9 12 2) 2 3 4 , , 8 12 16 COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES a) Frações de denominadores iguais. Se duas frações tem denominadores iguais a maior será aquela: que tiver maior numerador. Ex.: Quando o numerador é maior que o denominador temos uma fração imprópria. 1 3 < 4 4 ou b) Frações com numeradores iguais Se duas frações tiverem numeradores iguais, a menor será aquela que tiver maior denominador. FRAÇÕES EQUIVALENTES Duas ou mais frações são equivalentes, quando representam a mesma quantidade. 3 1 > 4 4 Ex.: 7 7 > 4 5 ou 7 7 < 4 5 c) Frações com numeradores e denominadores receptivamente diferentes. Reduzimos ao mesmo denominador e depois comparamos. Exemplos: 1 2 denominadores iguais (ordem decrescente) > 3 3 4 4 numeradores iguais (ordem crescente) > 3 5 Simplificação de frações Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador por um número diferente de zero. Quando não for mais possível efetuar as divisões, dizemos que a fração é irredutível. Exemplo: 18 : 2 9 : 3 3 = = 12 : 2 6 : 3 2 1 2 3 Dizemos que: = = 2 4 6 Fração irredutível ou simplificada. - Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou dividir o numerador por mesmo número diferente de zero. 1 2 2 Ex: ⋅ = ou 2 2 4 Exercícios: Simplificar 1 3 3 . = 2 3 6 Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador, por um mesmo número diferente de zero. Quando não for mais possível efetuar as divisões dizemos que a fração é irredutível. Respostas: Ex.: 3 4 36 45 4 2) 5 2) 1 3 e 3 4 Calcular o mmc (3,4) = 12 18 2 9 3 : = = ⇒ Fração Irredutível ou Simplificada 12 2 6 6 1 3 (12 : 3 ) ⋅ 1 = e e 12 3 4 4 9 e 12 12 1 3 e 3 4 Matemática/Raciocínio Lógico 9 12 Redução de frações ao menor denominador comum Exemplo: Exemplo: 1) 1) 15 (12 : 4) ⋅ 3 12 temos: A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A fração A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 4 3 9 1 é equivalente a . A fração equivalente . 12 4 12 3 Exemplo: DIVISÃO DE FRAÇÕES Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo inverso da Segunda. 2 4 ? ⇒ numeradores diferentes e denominadores diferentes 3 5 Exemplo: = m.m.c.(3, 5) = 15 Exercícios. Calcular: (15 : 3).2 (15.5).4 10 12 = (ordem crescente) ? < 15 15 15 15 8 6 2 3 4 1 3) + : − : 15 25 5 5 3 3 20 Respostas: 1) 6 2) 3) 1 9 1) Exercícios: Colocar em ordem crescente: 5 4 e 3 3 2 2 Respostas: 1) < 5 3 4 5 3 3) < < 3 6 2 1) 2 2 e 5 3 2) 5 2 4 , e 6 3 5 4 5 2) < 3 3 3) 4 2 : 3 9 Eleva o numerador e o denominador ao expoente dado. Exemplo: 3 23 8 2 = 3 = 27 3 3 Exercícios. Efetuar: 3 4 1) Adição e Subtração a) Com denominadores iguais somam-se ou subtraem-se os numeradores e conserva-se o denominador comum. 2 + 5 +1 8 1 5 2 + + = = 3 3 3 3 3 1 4−3 3 4 − = = 5 5 5 5 1) 1 9 2) Respostas: 1) Respostas: 1) 1 3 2 1 + ⋅ − 5 5 3 3 24 4 4 2) 3) = 30 5 15 2 3 4 ⋅ ⋅ 5 2 3 10 5 = 12 6 3) Matemática/Raciocínio Lógico 9 = 2 3 16 25 1 3 3) 2) 4 5 9 1 + 16 2 2 3) 1 MÉDIA ARITMÉTICA Média aritmética de n números é o quociente da divisão da soma desses números por n. Exemplo: Achar a média aritmética dos números 5,7 e 9. 5 + 7 + 9 21 = 3 3 Ma = Ma = 7 Generalizando, a média aritmética entre os números a,b,c,d,..., 1, será: Ma = a + b + c + d + .... + 1 n Para multiplicar duas ou mais frações devemos multiplicar os numeradores das frações entre si, assim como os seus denominadores. 2) 4 Exercícios. Efetuar: MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES Exercícios: Calcular: 4 = 9 Exemplo: 1) 2 3 2 3 6 3 . = x = = 5 4 5 4 20 10 3 Extrai raiz do numerador e do denominador. 1 3 2 mmc. (2, 4, 3) = 12 + + = 2 4 3 (12 : 2).1 + (12 : 4).3 + (12.3).2 6 + 9 + 8 23 = = 12 12 12 4 2 2) − = mmc. (3,9) = 9 3 9 (9 : 3).4 - (9 : 9).2 12 - 2 10 = = 9 9 9 Exemplo: 2 RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES 1) 2 5 1 5 1 2 1 1 + + 2) − 3) + − 7 7 7 6 6 3 4 3 8 7 4 2 2) 3) Respostas: 1) = 7 12 6 3 4 1 4 1 3) − 2 3 2 119 9 1 1) 2) 3) 72 16 16 2) Respostas: b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo denominador depois soma ou subtrai. Ex: Exercícios. Calcular: 2 1) Ex: 2 5 ⋅ 5 4 2) POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES OPERAÇÕES COM FRAÇÕES 1) 4 2 4 3 12 6 : = . = = 5 3 5 2 10 5 MÉDIA PONDERADA Ao tirarmos a média aritmética de varias quantidades, devemos levar em considerações certas circunstancias que influem nos valores dessas quantidades. Para calcular a media aritmética ponderada, multiplicamos os números pelos respectivos pesos e dividimos a soma desses produtos pela soma dos pesos. Vamos calcular a media ponderada dos números 15, 20 e 32, atribuindo-lhes respectivamente os pesos 4, 3 e 2. Mp = 16 15 ⋅ 4 + 20 ⋅ 3 + 32 + 2 60 + 60 + 64 184 = = = 20,44 4+3+2 9 9 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Generalizando, calcular a média ponderada dos números N, N', N", ...... atribuindo-lhes, respectivamente, os pesos p, p', p",... Mp = ÂNGULO A união de duas semi-retas de mesma origem é um ângulo. Np + N' p'+N" p"... p + p'+p"+... MÉDIA HARMÔNICA Calculamos a média harmônica de n números a, b, c,..., dividindo n pela soma dos inversos desses números. Assim: Mh = n 1 1 1 + + + .... a b c ANGULO RASO É formado por semi-retas opostas. Exemplos Calcular a media harmônica dos números 2,3 e 4. Mh = 3 3 = = 2,77 1 1 1 13 + + 2 3 4 12 MÉDIA GEOMÉTRICA Média geométrica ou proporcional de dois números é igual à raiz quadrada do produto desses números. Assim, a média geométrica entre 6 e 24 será: ANGULOS SUPLEMENTARES São ângulos que determinam por soma um ângulo raso. Mg = 6x24 = 12 2. GEOMETRIA: RECONHECIMENTO DE FIGURAS PLANAS; ÂNGULOS, TRIANGULOS, QUADRILÁTEROS, CÍRCULO E SUAS PROPRIEDADES. UNIDADES DE MEDIDAS: TEMPO, COMPRIMENTO, SUPERFÍCIE, VOLUME, CAPACIDADE E MASSA. GEOMETRIA PLANA CONGRUÊNCIA DE ÂNGULOS O conceito de congruência é primitivo. Não há definição. lntuitivamente, quando imaginamos dois ângulos coincidindo ponto a ponto, dizemos que possuem a mesma medida ou são congruentes (sinal de congruência: ≅ ). 1.POSTULADOS a) A reta é ilimitada; não tem origem nem extremidades. b) Na reta existem infinitos pontos. c) Dois pontos distintos determinam uma única reta (AB). 2. SEMI-RETA Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois subconjuntos, denominando-se cada um deles semi-reta. ÂNGULO RETO Considerando ângulos suplementares e congruentes entre si, diremos que se trata de ângulos retos. 3. SEGMENTO Sejam A e B dois pontos distintos sobre a determinadas as semi-retas: AB e reta AB . Ficam BA . AB ∩ BA = AB A intersecção das duas semi-retas define o segmento MEDIDAS 1 reto ↔ 90° (noventa graus) 1 raso ↔ 2 retos ↔ 180° AB . 1° ↔ 60' (um grau - sessenta minutos) 1' ↔ 60" (um minuto - sessenta segundos) Matemática/Raciocínio Lógico 17 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ) ) a ≅ m ) ) b ≅n ) ) ângulos correspondentes congruentes c ≅ p ) ) d ≅ q As subdivisões do segundo são: décimos, centésimos etc. Consequências: 4 ângulos alternos congruentes: ) ) d ≅ n = 180 0 (alternos ) ) c ≅ m = 180 0 internos) 90o = 89o 59’ 60” ÂNGULOS COMPLEMENTARES São ângulos cuja soma é igual a um reto. ) ) a ≅ p (alternos ) ) b ≅ q externos) 5 ângulos colaterais suplementares: ) ) a + q = 180 o ) ) (colaterais externos) b + p = 180 o ) ) d + m = 180 o (colaterais internos) ) ) c + n = 180 o 1. REPRESENTAÇÃO x é o ângulo; (90° - x) seu complemento e (180° - x) seu suplemento. BISSETRIZ É a semi-reta que tem origem no vértice do ângulo e o divide em dois ângulos congruentes. 2. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Determine o complemento de 34°15'34". Resolução: 89° 59' 60" - 34° 15' 34" 55° 44' 26" Resp.: 55° 44' 26" As medidas 2x + 20° e 5x - 70° são de ângulos opostos pelo vértice. Determine-as. Resolução: 2x + 20° = 5x - 70° ⇔ ⇔ - 70° + 20° = 5x - 2x ⇔ ⇔ 90° = 3x ⇔ x = 30° ANGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE São ângulos formados com as semi-retas apostas duas a duas. Resp. : 30° 3. Ângulos apostos pelo vértice são congruentes (Teorema). x + y = 90o x + y = 90 o ⇔ x 2 ⇔ x 2 = +1 = +1 y 7 7 y o x + y = 90o x + y = 90 ⇔ 90o 9 x + y 9 = y y =7 7 TEOREMA FUNDAMENTAL SOBRE RETAS PARALELAS Se uma reta transversal forma com duas retas de um plano ângulos correspondentes congruentes, então as retas são paralelas. ⇒ x = 20° e y = 70° Resp.: As medidas são 20° e 70°. 4. Matemática/Raciocínio Lógico As medidas de dois ângulos complementares estão entre si como 2 está para 7. Calcule-as. Resolução: Sejam x e y as medidas de 2 ângulos complementares. Então: 18 Duas retas paralelas cortadas por uma transversal formam 8 ângulos. Sendo 320° a soma dos ângulos obtusos internos, calcule os demais ângulos. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Resolução: De acordo com a figura seguinte, teremos pelo enunciado: â + â = 320° ⇔ 2â = 320° ⇔ Soma dos ângulos externos: ) ) ) Aex + B ex + Cex = 360° â = 160° - – Classificação Sendo b a medida dos ângulos agudos, vem: ) ) a+b = 180° ou 160° + ) b = 180° ) ⇒ b = 20° Resp.: Os ângulos obtusos medem 160° e os agudos 20°. 5) Na figura, determine x. Resolução: Pelos ângulos alternos internos: x + 30° = 50° ⇒ TRIÂNGULOS - x = 20° – Ângulos ∆ ABC = AB ∪ BC ∪ CA AB; BC; CA são os lados ) ) ) A; B; C são ângulos internos ) ) ) A ex ; Bex ; C ex são angulos externos Obs. : Se o triângulo possui os 3 ângulos menores que 90°, é acutângulo; e se possui um dos seus ângulos maior do que 90°, é obtusângulo. - Congruência de triângulos Dizemos que dois triângulos são congruentes quando os seis elementos de um forem congruentes com os seis elementos correspondentes do outro. LEI ANGULAR DE THALES: ) ) ) A + B + C = 180° ) ) A ≅ A' ) ) B ≅ B' ) ) C ≅ C ' e AB BC AC ≅ A' B' ≅ B 'C ' ≅ A' C' ⇔ ∆ABC ≅ ∆A' B' C' Conseqüências: ) ) ) ) ) A + A ex = 180° ) ) ) ⇒ Aex = B + C A + B + C = 180° - Analogamente: ALA : ) ) Bex = A + ) ) C ex = B + LAL: LLL: ) C ) A Matemática/Raciocínio Lógico LAAO : 19 - Critérios de congruência Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois lados e o ângulo entre eles congruentes. Dois triângulos serão congruentes se possuírem os três lados respectivamente congruentes. Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois ângulos e o lado entre eles congruentes. Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois ângulos e o lado oposto a um deles congruentes. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 1 A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos • - Pontos notáveis do triângulo O segmento que une o vértice ao ponto médio do lado oposto é denominado MEDIANA. O encontro das medianas é denominado BARICENTRO. O perímetro de um triângulo é 13 cm. Um dos lados é o dobro do outro e a soma destes dois lados é 9 cm. Calcule as medidas dos lados. Resolução: G é o baricentro Propriedade: AG = 2GM BG = 2GN CG = 2GP 2 a + b + c = 13 a = 2b a + b = 9 3b = 9 b =3 A perpendicular baixada do vértice ao lado oposto é denominada ALTURA. O encontro das alturas é denominado ORTOCENTRO. Portanto: e a = c = As medidas são : 3 cm; 4 cm; 6 cm • Num triângulo isósceles um dos ângulos da base mede 47°32'. Calcule o ângulo do vértice. Resolução: 3 4 INCENTRO é o encontro das bissetrizes internas do triângulo. (É centro da circunferência inscrita.) CIRCUNCENTRO é o encontro das mediatrizes dos lados do triângulo, lÉ centro da circunferência circunscrita.) – Desigualdades Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe o maior ângulo e vice-Versa. x + 47° 32' + 47° 32' = 180° ⇔ x + 94° 64' = 180° ⇔ x + 95° 04' = 180° ⇔ x = 180° - 95° 04' x = 84° 56' rascunho: 179° 60' - 95° 04' 84° 56' Resp. : O ângulo do vértice é 84° 56'. Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a soma dos outros dois. • - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de um triângulo, determine o maior número inteiro possível para ser medida do terceiro lado em cm. • a) Resolução: ⇔ Determine x nas figuras: b) x < 6 + 8 ⇒ x < 14 6 < x + 8 ⇒ x > -2 8 < x + 6 ⇒ x > 2 ⇒ 2 < x < 14 Assim, o maior numero inteiro possível para medir o terceiro lado é 13. Matemática/Raciocínio Lógico 20 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Resolução: a) 80° + x = 120° ⇒ x = 40° b) x + 150° + 130° = 360° ⇒ x = 80° • Determine x no triângulo: Resolução: Propriedades: • Lados opostos congruentes. • Ângulos apostos congruentes. • Diagonais se encontram no ponto médio ) ∆ABC isósceles, vem: B ≅ ) ) ) ) B ≅ C = 50° , pois A + B + Sendo Assim, x = 80° + 50° ⇒ Retângulo: "Paralelogramo com um ângulo reto". ) C e portanto: ) C = 180° . c) x = 130° POLIGONOS O triângulo é um polígono com o menor número de lados possível (n = 3), De um modo geral dizemos; polígono de n lados. Propriedades: • Todas as do paralelogramo. • Diagonais congruentes. - Número de diagonais - d) Losango: "Paralelogramo com os quatro lados congruentes". d = n ( n - 3) 2 ( n = número de lados ) De 1 vértice saem (n - 3) diagonais. De n vértices saem n . (n - 3) diagonais; mas, cada uma é considerada duas vezes. d = Logo ; n ( n - 3) 2 - - Soma dos ângulos internos - - Soma dos ângulos externos Propriedades: 1. Todas as do paralelogramo. 2. Diagonais são perpendiculares. 3. Diagonais são bissetrizes internas. Si = 180° ( n - 2 ) Quadrado: "Retângulo e losango ao mesmo tempo". e) Se = - – Quadriláteros Trapézio: "Dois lados paralelos". a) AB // DC Obs: um polígono é regular quando é equiângulo e equilátero. SEMELHANÇAS Paralelogramo: “Lados opostos paralelos dois a dois”. b) AB // DC 1. TEOREMA DE THALES Um feixe de retas paralelas determina sobre um feixe de retas concorrentes segmentos correspondentes proporcionais. e AD // BC Matemática/Raciocínio Lógico 21 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 4. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO Na figura: AB EF MN = = = ... CD GH PQ AC EG MP = = = ... BC FG NP etc... A é vértice do ângulo reto (Â = 90° ) ) ) B + C = 90° m = projeção do cateto c sobre a hipotenusa a n = projeção do cateto b sobre a hipotenusa a H é o pé da altura AH = h. 4.1. – Relações 2. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS Dada a correspondência entre dois triângulos, dizemos que são semelhantes quando os ângulos correspondentes forem congruentes e os lados correspondentes proporcionais. ∆AHB ~ ∆CAB ⇔ 1. ⇔ AB 2 = CB ⋅ HB 3. CRITÉRIOS DE SEMELHANÇA a) (AA~ ) Dois triângulos possuindo dois ângulos correspondentes congruentes são semelhantes. • (LAL~) Dois triângulos, possuindo dois lados proporcionais e os ângulos entre eles formados congruentes, são semelhantes. • (LLL) Dois triângulos, possuindo os três lados proporcionais, são semelhantes. c2 = a . m ou ∆AHC ~ ∆BAC ⇔ 2. (I) AC HC = ⇔ BC AC ⇔ AC 2 = BC ⋅ HC Representação: ) ) A ≅ A' ) ) ∆ABC ~ ∆A'B'C'⇔ B ≅ B' ) ) C ≅ C' AB HB ⇔ ⇔ CB AB ou (II) b2 = a . n Cada cateto é média proporcional entre a hipotenusa e a sua projeção sobre a mesma. e ∆AHB ~ ∆CHA ⇔ 3. AB BC AC = = =k A'B' B'C' A'C' AH HB = ⇔ CH HA ⇔ AH 2 = CH ⋅ HB ou h2 = m . n razão de semelhança (III) A altura é média proporcional entre os segmentos que determina sobre a hipotenusa Exemplo: calcule x Conseqüências: (I) + (II) vem: c 2 + b 2 = am + an ⇔ ⇔ c 2 + b 2 = a (m + n ) ⇔ a ⇔ c +b = a 2 2 2 4.2. - Teorema de Pitágoras Resolução : a2 + b2 = ∆ABC ~ ∆MNC ⇔ AB AC x 9 = ⇒ = ∴x = 6 MN MC 4 6 Matemática/Raciocínio Lógico O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. 22 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos P em relação à circunferência. Exemplo: Na figura, M é ponto médio de e M̂ 2 2 δ 2 = d −R BC , Â = 90° = 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al. 6. POLÍGONOS REGULARES a) Quadrado: Resolução: a) Teorema de Pitágoras: BC 2 = AB 2 + AC 2 ⇒ BC 2 = 52 + 2 2 ⇒ MB = AB = lado do quadrado ( l 4) OM = apótema do quadrado (a4) OA = OB = R = raio do círculo 29 2 Relações: ⇒ BC = 29 ≅ 5,38 b) e AB BC ∆ABC ~ ∆MBI ⇔ = MB BI ou 5 29 29 = ⇔ BI = = 2,9 BI 10 29 2 • AB 2 = R 2 + R 2 ⇒ • OM = • Área do quadrado: AB 2 a4 = ⇒ l4 2 S 4 = l 24 b) Triângulo equilátero: Logo, sendo AI = AB - BI, teremos: AI = 5 - 2,9 5. ⇒ AI = 2,1 RELAÇÕES MÉTRICAS NO CÍRCULO AC = l 3 (lado do triângulo) OA = R (raio do círculo) OH = a (apótema do triângulo) Relações: AC2 = AH2 + HC2 ⇒ h= l3 3 2 (altura em função do lado) Nas figuras valem as seguintes relações: 1. AO = 2 OH ⇒ (o raio é o dobro do apótema) δ 2 =PA . PB=PM . PN R = 2a l3 = R 3 o número δ2 é denominado Potência do ponto Matemática/Raciocínio Lógico (lado em função do raio) 1. Área: S= l 23 3 4 (área do triângulo equilátero em função do lado) 23 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos c) Hexágono regular: Trapézio: S= AB = l 6 (lado do hexágono) OA = OB = R (raio do círculo) OM = a (apótema) 7. Relações: • ∆ OAB a. OM é altura 1. Área: é equilátero ∆O AB S = 6 ⋅ S ∆ABC ⇒ Retângulo: Paralelogramo: Triângulo: Resolução: ⇒ ⇒ R 3 a= 2 S= 3R 2 3 2 1. Pitágoras: a2 = b2 + c2 ⇒ S=b.h ⇒ ⇒ a2 =122 + 92 ⇒ a = 15 92 = 15 . m ⇒ m = 5,4 122 = 15 . n ⇒ n = 9,6 2. C2 = a . m 3. b2 = a . n As diagonais de um losango medem 6m e 8m. Calcule o seu perímetro: Resolução: ⇒ S=b.h S= b ⋅h 2 l 2 = 4 2 = 32 ⇒ O perímetro é: 2 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm e 12 cm. Calcule as suas projeções sobre a hipotenusa. ÁREAS DE FIGURAS PLANAS (B + b )h Losango: S= l = 5m P = 4 X 5 m = 20 Calcule x na figura: D⋅d 2 Resolução: PA . PB = PM . PN ⇔ Matemática/Raciocínio Lógico 24 ⇒ 2. ( 2 + x ) = 4 X 10 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 4 + 2 x = 40 ⇔ ⇔ 2 x = 36 A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ⇔ x=18 Calcule a altura de um triângulo equilátero cuja área é Resolução: 9 3 m2: l2 3 l2 3 S= ⇒9 3= ∴ l = 6m 4 4 l 3 6 3 h= ⇒h= ∴ h=3 3 m 2 2 SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS DE COMPRIMENTO As medidas lineares de comprimento têm como unidade legal o metro, representado por m. Assim, medir uma distancia significa compara-la com o metro e determinar quantas vezes ela o contém. No quadro abaixo, vemos o metro, seus múltiplos e submúltiplos. Múltiplos Uni Submúltiplos dad e Nome quilô hectôme decâmet met decímet centímet milímetr metro tro ro ro ro ro o Símbo km hm dam m dm cm mm lo Valor 1000 100 m 10 m 1 m 0,1 m 0,01 m 0,001 m m Observando a quadro apresentado, podemos notar que cada unidade de comprimento é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, podemos escrever: 1 km = 10 hm 1m = 10 dm 1 hm = 10 dam 1 dm = 10 cm 1 dam = 10 m 1 cm = 10 mm MEDIDAS DE SUPERFÍCIE Medir uma superfície é compará-la com outra superfície tomada como unidade. A medida de uma superfície é chamada área da superfície. A unidade legal de medida da área de uma superfície é a área de um quadrilátero cujos lados medem 1 metro e que tem a seguinte forma: 1m 1m 1m 1m Essa unidade é chamada metro quadrado e representada por m2 . Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade de área ê cem vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, podemos escrever: 1 km2 = 100 hm2 1m2 = 100 dm2 1 hm2 = 100 dam2 1 dm2 = 100 cm2 1 dam2 = 100 m2 1 cm2 = 100 mm2 MEDIDAS DE VOLUME Medir um solido, ou a -"quantidade de espaço" ocupada por ele significa compara-lo com outro sólido tomado como unidade. A medida de um sólido É chamada volume do sólido. Essa unidade é chamada metro cúbico e é representada por m3. O metro cúbico, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro seguinte: Múltiplos Unidad Submúltiplos e quilômet hectômetr decâmet metro decímet centí milím Nome ro o ro cúbico ro metro etro cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico Valor hectôme tro quadrad o decâmet metro ro quadrad quadrad o o decím etro quadr ado centí metro quadr ado hm3 1 000 000 1 000 000m3 000m3 dam3 m3 cm3 dm3 1000 m3 1 m3 0,001 m3 mm3 0,0000 0,0000 01 m3 00001 m3 Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade de volume é mil vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, podemos escrever: 1 km3 = 1000 hm3 1m3 = 1000 dm3 1 hm3 = 1000 dam3 1 dm3 = 1000 cm3 1 dam3 = 1000 m3 1 cm3 = 1000 mm3 MEDIDAS DE CAPACIDADE A capacidade, por ser um volume, pode ser medida em unidades volume, já estudadas. Todavia, uma unidade prática - o litro ( l ) – foi definida, de acordo com a seguinte condição: 1 litro = 1 dm3 ou seja, 1 litro equivale ao volume de um cubo de 1 dm de aresta. O litro, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro seguinte: O metro quadrado, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro seguinte: Múltiplos Unidade Submúltiplos Nome quilômet ro quadrad o km3 Símbol o Nome milím etro quadr ado Símbol o Valor Múltiplos Unida de hectoli decalit tro ro litro hl dal l 100 10 l 1l Submúltiplos decilitr centilit o ro dl cl 0,1 l 0,01 l mililitro ml 0,001 l l Símbo km2 lo hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2 Valor 1 000 000m2 10 000 m2 100 m2 1 m2 0,01 m2 0,000 1 m2 0,000 001 m2 Matemática/Raciocínio Lógico Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade de capacidade é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, podemos escrever: 1 hl = 10 dal 1dal = 10 litros 1 litro = 10 dl 1 dl = 10 cl 1 cl = 10 ml 25 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos MEDIDAS DE MASSA A unidade legal adotada para medir a massa dos corpos é o quilograma (kg). Na prática, costuma-se usar como unidade-padrão o grama (g), que corresponde a milésima parte do quilograma, o grama, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no seguinte quadro: Múltiplos Nome quilogra ma hectogr ama Unidad e 1º) 2º) 3º) Submúltiplos As principais medidas agrárias utilizadas no Brasil são: 1 Hectare = 10.000 m2 1 Alqueire Paulista = 24.400 m2 1 Alqueire Mineiro = 48.800 m2 3. MATEMÁTICA COMERCIAL: RAZÃO E PROPORÇÃO; DIVISÃO PROPORCIONAL; REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA; PORCENTAGEM; JUROS SIMPLES. decagr grama decigr centigra miligr ama ama ma ama RAZÕES E PROPORÇÕES Símbol o Valor kg hg dag g dg cg mg 1 000 g 100 g 10 g 1g 0,1 g 0,01 g 0,00 1g Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade de massa é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, podemos escrever: 1 kg = 10 hg 1 g = 10 dg 1 hg = 10 dag 1 dg = 10 cg 1 dag = 10 g 1 cg = 10 mg MEDIDAS DE TEMPO Por não pertencerem ao sistema métrico decimal, apresentamos aqui um rápido estudo das medidas de tempo. A unidade legal para a medida de tempo é o segundo. os seus múltiplos são apresentados no quadro seguinte: unidade Múltiplos nome segundo minuto hora dia símbolo valor s 1s min 60 s h d 60 min = 3 600 s 24 h = 1 440 min = 86 400 s 1. INTRODUÇÃO Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um reajuste de $ 80,00, como você reagiria? Acharia caro, normal, ou abaixo da expectativa? Esse mesmo valor, que pode parecer caro no reajuste da mensalidade, seria considerado insignificante, se se tratasse de um acréscimo no seu salário. Naturalmente, você já percebeu que os $ 80,00 nada representam, se não forem comparados com um valor base e se não forem avaliados de acordo com a natureza da comparação. Por exemplo, se a mensalidade escolar fosse de $ 90,00, o reajuste poderia ser considerado alto; afinal, o valor da mensalidade teria quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo considerando o salário mínimo, $ 80,00 seriam uma parte mínima. . A fim de esclarecer melhor este tipo de problema, vamos estabelecer regras para comparação entre grandezas. 2. RAZÃO Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos", "De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática", "Um dia de sol, para cada dois de chuva". Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma comparação entre dois números. Assim, no primeiro caso, destacamos 5 entre 20; no segundo, 2 entre 10, e no terceiro, 1 para cada 2. Todas as comparações serão matematicamente expressas por um quociente chamado razão. Teremos, pois: De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos. Razão = De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática. As medidas de tempo inferiores ao segundo não têm designação própria; utilizamos, então, submúltiplos decimais. Razão = Assim, dizemos: décimos de segundo, centésimos de segundo, ou milésimos de segundo. Para efetuar a mudança de uma unidade para outra, devemos multiplicá-la (ou dividi-la) pelo valor dessa unidade: 10 min = 600 s - eqüivale a 10 . 60 = 600 2400 s = 40 min - eqüivale a 2400 . 60 = 40 12 h = 720 min - eqüivale a 12 . 60 = 720 1 d = 86400s - eqüivale a 1440 min . 60 = 86 400 2 10 c. Um dia de sol, para cada dois de chuva. Utilizam-se também as unidades de tempo estabelecidas pelas convenções usuais do calendário civil e da Astronomia, como, por exemplo, 1 mês, o ano, o século, etc. Da análise do quadro apresentado e da observação 2, podemos afirmar que: 1 min = 60 s 1 h = 60 min = 3 600 s 1 d = 24 h 1 mês = 30 d 1 ano = 12 meses 1 século = 100 anos 5 20 Razão = 1 2 A razão entre dois números a e b, com b quociente ≠ 0, é o a , ou a : b. b Nessa expressão, a chama-se antecedente e b, conseqüente. Outros exemplos de razão : Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor. Razão = 1 10 Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou todas. MEDIDAS AGRÁRIAS As medidas agrárias são utilizadas para medição de grandes lotes de terras, tais como: sítios, fazendas, etc. Matemática/Raciocínio Lógico Razão = 26 6 6 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3 partes de zinco. Razão = 2 (ferro) 5 Razão = 3 (zinco). 5 Exemplo: 21 + 7 28 7 = = 12 + 4 16 4 3. PROPORÇÃO Há situações em que as grandezas que estão sendo comparadas podem ser expressas por razões de antecedentes e conseqüentes diferentes, porém com o mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pesquisa escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de Matemática, poderemos supor que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma escola, 20 deverão gostar de Matemática. Na verdade, estamos afirmando que 10 estão representando em 40 o mesmo que 20 em 80. Escrevemos: 10 40 = 20 80 A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o nome de proporção. a c , com b e d ≠ 0, e b d a c = teremos uma proporção se . b d Dadas duas razões Na expressão acima, a e c são chamados de antecedentes e b e d de conseqüentes. . A proporção também pode ser representada como a : b : : c : d. Qualquer uma dessas expressões é lida assim: a está para b assim como c está para d. E importante notar que b e c são denominados meios e a e d, extremos. Exemplo: A proporção 3 9 = , 7 21 21 7 = 12 4 21 - 7 14 7 = = 12 - 4 8 4 GRANDEZAS PROPORCIONAIS E DIVISÃO PROPORCIONAL 1. INTRODUÇÃO: No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem números, tais como: preço, peso, salário, dias de trabalho, índice de inflação, velocidade, tempo, idade e outros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situações mensuráveis como uma grandeza. Você sabe que cada grandeza não é independente, mas vinculada a outra conveniente. O salário, por exemplo, está relacionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem de idade, velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois tipos básicos de dependência entre grandezas proporcionais. 2. PROPORÇÃO DIRETA Grandezas como trabalho produzido e remuneração obtida são, quase sempre, diretamente proporcionais. De fato, se você receber $ 2,00 para cada folha que datilografar, sabe que deverá receber $ 40,00 por 20 folhas datilografadas. Podemos destacar outros exemplos de grandezas diretamente proporcionais: Velocidade média e distância percorrida, pois, se você dobrar a velocidade com que anda, deverá, num mesmo tempo, dobrar a distância percorrida. Área e preço de terrenos. ou 3 : 7 : : 9 : 21, é Altura de um objeto e comprimento da sombra projetada por ele. lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 está para 21. Temos ainda: 3 e 9 como antecedentes, 7 e 21 como conseqüentes, 7 e 9 como meios e 3 e 21 como extremos. 3.1 Propriedade fundamental O produto dos extremos é igual ao produto dos meios: a b = c ⇔ ad = bc ; b, c ≠ 0 d Exemplo: Se 6 24 = , então 24 96 6.96 = 24 . 24 = 576. 3.2 Adição (ou subtração) dos antecedentes e conseqüentes Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos antecedentes está para a soma (ou diferença) dos conseqüentes assim como cada antecedente está para seu conseqüente. Ou seja: a c = , entao b d a - c a ou = = b - d b Se a + c b + d c d = a b = Duas grandezas São diretamente proporcionais quando, aumentando (ou diminuíndo) uma delas numa determinada razão, a outra diminui (ou aumenta) nessa mesma razão. 3. PROPORÇÃO INVERSA Grandezas como tempo de trabalho e número de operários para a mesma tarefa são, em geral, inversamente proporcionais. Veja: Para uma tarefa que 10 operários executam em 20 dias, devemos esperar que 5 operários a realizem em 40 dias. Podemos destacar outros exemplos de grandezas inversamente proporcionais: Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você dobrar a velocidade com que anda, mantendo fixa a distância a ser percorrida, reduzirá o tempo do percurso pela metade. Número de torneiras de mesma vazão e tempo para encher um tanque, pois, quanto mais torneiras estiverem abertas, menor o tempo para completar o tanque. Podemos concluir que: Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas numa determinada razão, a outra diminui (ou aumenta) na mesma razão. c , d Essa propriedade é válida desde que nenhum denominador seja nulo. Matemática/Raciocínio Lógico Assim: Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de reconhecer a natureza da proporção, e destacar a razão. Considere a situação de um grupo de pessoas que, em férias, se instale num acampamento que cobra $100,00 a diária individual. 27 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Observe na tabela a relação entre o número de pessoas e a despesa diária: Número de pessoas 1 2 4 5 10 Despesa diária ( $ ) 100 200 400 500 1.000 Você pode perceber na tabela que a razão de aumento do número de pessoas é a mesma para o aumento da despesa. Assim, se dobrarmos o número de pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa. Esta é portanto, uma proporção direta, ou melhor, as grandezas número de pessoas e despesa diária são diretamente proporcionais. Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a quantia a ser gasta pelo grupo seja sempre de $2.000,00. Perceba, então, que o tempo de permanência do grupo dependerá do número de pessoas. Analise agora a tabela abaixo: Número de pessoas 1 Tempo de permanência (dias) 20 2 4 5 4.2 Inversamente proporcional E se nosso problema não fosse efetuar divisão em partes diretamente proporcionais, mas sim inversamente? Por exemplo: suponha que as duas pessoas, A e B, trabalharam durante um mesmo período para fabricar e vender por $ 160,00 um certo artigo. Se A chegou atrasado ao trabalho 3 dias e B, 5 dias, como efetuar com justiça a divisão? O problema agora é dividir $160,00 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, pois deve ser levado em consideração que aquele que se atrasa mais deve receber menos. Dividir um número em partes inversamente proporcionais a outros números dados é encontrar partes desse número que sejam diretamente proporcionais aos inversos dos números dados e cuja soma reproduza o próprio número. No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, que são os números de atraso de A e B. Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber e de y o que B tem a receber. x + y = 160 10 Teremos: 10 5 4 2 x + y 1 1 + 3 5 Dividir um número em partes diretamente proporcionais a outros números dados é encontrar partes desse número que sejam diretamente proporcionais aos números dados e cuja soma reproduza o próprio número. No nosso problema, temos de dividir 660 em partes diretamente proporcionais a 6 e 5, que são as horas que A e B trabalharam. Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber, e de y o que B tem a receber. Teremos então: X + Y = 660 X 6 = Y 5 Esse sistema pode ser resolvido, usando as propriedades de proporção. Assim: 160 = 8 15 6 ⋅ 660 11 Matemática/Raciocínio Lógico ⇒ x + y = 8 15 x 1 3 ⇒ x = 160 1 ⋅ ⇒ 8 3 15 1 15 ⋅ ⇒ x = 100 3 8 Como x + y = 160, então y = 60. Concluíndo, A deve receber $ 100,00 e B, $ 60,00. 4.3 Divisão proporcional composta Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreiteira foi contratada para pavimentar uma rua. Ela dividiu o trabalho em duas turmas, prometendo pagá-las proporcionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira: na primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5 dias; na segunda turma, 12 homens trabalharam durante 4 dias. Estamos considerando que os homens tinham a mesma capacidade de trabalho. A empreiteira tinha $ 29.400,00 para dividir com justiça entre as duas turmas de trabalho. Como fazê-lo? Essa divisão não é de mesma natureza das anteriores. Trata-se aqui de uma divisão composta em partes proporcionais, já que os números obtidos deverão ser proporcionais a dois números e também a dois outros. Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias, produzindo o mesmo resultado de 50 homens, trabalhando por um dia. Do mesmo modo, na segunda turma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equivalente a 48 homens trabalhando um dia. Para a empreiteira, o problema passaria a ser, portanto, de divisão diretamente proporcional a 50 (que é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4). Para dividir um número em partes de tal forma que uma delas seja proporcional a m e n e a outra a p e q, basta divida esse número em partes proporcionais a m . n e p . q. = 360 Como X + Y = 660, então Y = 300 Concluindo, A deve receber $ 360,00 enquanto B, $ 300,00. x 1 3 ⇒ x = 160 ⋅ = Substituindo X + Y por 660, vem: ⇒ X = x 1 3 = Mas, como x + y = 160, então 4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS 4. 1 Diretamente proporcional Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de um mesmo objeto, sendo que A o fez durante 6 horas e B durante 5 horas. Como, agora, elas deverão dividir com justiça os $ 660,00 apurados com sua venda? Na verdade, o que cada um tem a receber deve ser diretamente proporcional ao tempo gasto na confecção do objeto. 660 X = 11 6 y 1 5 = Resolvendo o sistema, temos: Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o tempo de permanência se reduzirá à metade. Esta é, portanto, uma proporção inversa, ou melhor, as grandezas número de pessoas e número de dias são inversamente proporcionais. X + Y 6 + 5 x 1 3 Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes inversamente proporcionais a certos números é o mesmo que fazer a divisão em partes diretamente proporcionais ao inverso dos números dados. Resolvendo nosso problema, temos: 28 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Chamamos de x: a quantia que deve receber a primeira turma; y: a quantia que deve receber a segunda turma. Assim: x y x y = ou = 10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48 x + y x ⇒ = 50 + 48 50 29400 x Como x + y = 29400, então = 98 50 29400 ⋅ 50 ⇒ x = ⇒ 15.000 Portanto y = 14 400. Concluindo, a primeira turma deve receber $15.000,00 da empreiteira, e a segunda, $ 14.400,00. 8 x Observe que colocamos na mesma linha valores que se correspondem: 6 horas e 900 km; 8 horas e o valor desconhecido. Já que a proporção é direta, podemos escrever: 6 900 = 8 x Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒ x = 7200 = 1 200 6 Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8 horas. Vamos analisar outra situação em que usamos a regra de três. Concluíndo, o automóvel percorrerá a mesma distância em 12 horas. Regra de três simples é um processo prático utilizado para resolver problemas que envolvam pares de grandezas direta ou inversamente proporcionais. Essas grandezas formam uma proporção em que se conhece três termos e o quarto termo é procurado. REGRA DE TRÊS COMPOSTA Vamos agora utilizar a regra de três para resolver problemas em que estão envolvidas mais de duas grandezas proporcionais. Como exemplo, vamos analisar o seguinte problema. Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias produzem 2 000 peças. Quantas máquinas serão necessárias para se produzir 1 680 peças em 6 dias? Como nos problemas anteriores, você deve verificar a natureza da proporção entre as grandezas e escrever essa proporção. Vamos usar o mesmo modo de dispor as grandezas e os valores envolvidos. Grandeza 1: número de máquinas Grandeza 2: dias Grandeza 3: número de peças 10 20 2000 x 6 1680 Natureza da proporção: para estabelecer o sentido das setas é necessário fixar uma das grandezas e relacioná-la com as outras. Supondo fixo o número de dias, responda à questão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará o número de peças fabricadas?" A resposta a essa questão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são diretamente proporcionais. Agora, supondo fixo o número de peças, responda à questão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará o número de dias necessários para o trabalho?" Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as grandezas 1 e 2 são inversamente proporcionais. Para se escrever corretamente a proporção, devemos fazer com que as setas fiquem no mesmo sentido, invertendo os termos das colunas convenientes. Naturalmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a coluna da grandeza 2. 10 6 x 0 Agora, vamos escrever a proporção: Grandeza 2: velocidade Matemática/Raciocínio Lógico 90 8 60 8 ⋅ 90 = ⇒x= = 12 x 90 60 Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h, percorre um certo espaço durante 8 horas. Qual será o tempo necessário para percorrer o mesmo espaço com uma velocidade de 60 km/h? Grandeza 1: tempo 60 Escrevendo a proporção, temos: Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes, para indicar a natureza da proporção. Se elas estiverem no mesmo sentido, as grandezas são diretamente proporcionais; se em sentidos contrários, são inversamente proporcionais. Nesse problema, para estabelecer se as setas têm o mesmo sentido, foi necessário responder à pergunta: "Considerando a mesma velocidade, se aumentarmos o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são diretamente proporcionais. x x Retomando o problema do automóvel, vamos resolvê-lo com o uso da regra de três de maneira prática. Devemos dispor as grandezas, bem como os valores envolvidos, de modo que possamos reconhecer a natureza da proporção e escrevê-la. 900 90 60 REGRA DE TRÊS SIMPLES 6 8 Como a proporção é inversa, será necessário invertermos a ordem dos termos de uma das colunas, tornando a proporção direta. Assim: REGRA DE TRÊS SIMPLES Grandeza 2: distância percorrida (km) (km/h) A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço percorrido, se aumentarmos a velocidade, o tempo aumentará?" é negativa. Vemos, então, que as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais. Observação: Firmas de projetos costumam cobrar cada trabalho usando como unidade o homem-hora. O nosso problema é um exemplo em que esse critério poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria homem-dia. Seria obtido o valor de $ 300,00 que é o resultado de 15 000 : 50, ou de 14 400 : 48. Assim: Grandeza 1: tempo (horas) (horas) 29 2000 1680 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 10 6 2000 = ⋅ x 20 1680 Principal: número sobre o qual se vai calcular a porcentagem. Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do principal. Porcentagem: número que se obtém somando cada uma das 100 partes do principal até conseguir a taxa. (Lembre-se de que uma grandeza proporcional a duas outras é proporcional ao produto delas.) 10 12000 10 ⋅ 33600 = ⇒x= = 28 x 33600 12000 Concluíndo, serão necessárias 28 máquinas. Regra de três composta é um processo prático utilizado para resolver problemas que envolvem mais de duas grandezas proporcionais. A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma porcentagem de um principal conhecido, não é necessário utilizar a montagem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e tomarmos tantas destas partes quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo. Exemplo: Calcular 32% de 4.000. Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a resposta para o problema. Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa PORCENTAGEM 1. INTRODUÇÃO Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha vitrinas, freqüentemente se vê às voltas com expressões do tipo: • "O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%." • "O rendimento da caderneta de poupança em fevereiro foi de 18,55%." • "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 381,1351. • "Os preços foram reduzidos em até 0,5%." divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o principal por Vamos usar esse raciocínio de agora em diante : Porcentagem = taxa X principal JUROS SIMPLES Mesmo supondo que essas expressões não sejam completamente desconhecidas para uma pessoa, é importante fazermos um estudo organizado do assunto porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é ferramenta indispensável para a maioria dos problemas relativos à Matemática Comercial. 2. PORCENTAGEM O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números usando a proporção direta. Só que uma das razões da proporção é um fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação em que você tiver de calcular 40% de $ 300,00, o seu trabalho será determinar um valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso pode ser resumido na proporção: Consideremos os seguintes fatos: Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo prazo de 6 meses e recebi, ao fim desse tempo, R$ 24 000,00 de juros. O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00. Se eu comprar essa mesma televisão em 10 prestações, vou pagar por ela R$ 4.750,00. Portanto, vou pagar R$750,00 de juros. No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em dinheiro que se recebe por emprestar uma quantia por determinado tempo. No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em dinheiro que se paga quando se compra uma mercadoria a prazo. Assim: Quando depositamos ou emprestamos certa quantia por determinado tempo, recebemos uma compensação em dinheiro. Quando pedimos emprestada certa quantia por determinado tempo, pagamos uma compensação em dinheiro. Quando compramos uma mercadoria a prazo, pagamos uma compensação em dinheiro. 40 x = 100 300 Então, o valor de x será de $ 120,00. Sabendo que em cálculos de porcentagem será necessário utilizar sempre proporções diretas, fica claro, então, que qualquer problema dessa natureza poderá ser resolvido com regra de três simples. 3. TAXA PORCENTUAL O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recurso que torna fácil o entendimento do assunto, mas não é o único caminho possível e nem sequer o mais prático. Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar nomes a alguns termos. Veremos isso a partir de um exemplo. Pelas considerações feitas na introdução, podemos dizer que : Juros é uma compensação em dinheiro que se recebe ou que se paga. Nos problemas de juros simples, usaremos a seguinte nomenclatura: dinheiro depositado ou emprestado denomina-se capital. O porcentual denomina-se taxa e representa o juro recebido ou pago a cada R$100,00, em 1 ano. Exemplo: Calcular 20% de 800. Calcular 20%, ou 20 100 32 ou 0,32. 100 O período de depósito ou de empréstimo denomina-se tempo. A compensação em dinheiro denomina-se juro. de 800 é dividir 800 em 100 partes e tomar RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES 20 dessas partes. Como a centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas partes será 160. Chamamos: 20% de taxa porcentual; porcentagem. Vejamos alguns exemplos: 800 de principal; 160 de 1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um capital de R$ 720 000,00, empregado a 25% ao ano, durante 5 anos. De acordo com os dados do problema, temos: Temos, portanto: Matemática/Raciocínio Lógico 30 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 25% em 1ano ⇒ 125% (25 . 5) em 5 anos nal do aparelho era de R$ 800,00 e os juros simples cobrados pela firma foram de R$ 160,00. Qual foi a taxa (%) mensal dos juros cobrados? 125 125% = = 1,25 100 Respostas R$ 4 400,00 R$ 70 000,00 R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00 R$ 5 220,00 1,1% R$ 1 075,00 e R$ 215,00 R$ 109 600,00 2,5% Nessas condições, devemos resolver o seguinte problema: Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai: x = 125% de 720 000 = 1,25 . 720 000 = 150 000. Resposta: Os juros produzidos são de R$ 150.000,00 2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ lo 000,00 a uma taxa de 1,8% ao mês, durante 6 meses. Quanto esse capital me renderá de juros? 1,8% em 1 mês ⇒ 6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses 10,8% = 10,8 = 100 0,108 Dai: x = 0,108 . 10 000 = 1080 Resposta: Renderá juros de R$ 1 080,00. 3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia durante 6 meses, a uma taxa de 1,2% ao mês, e devo pagar R$ 3 600,00 de juros. Qual foi a quantia emprestada? De acordo com os dados do problema: 1,2% em 1 mês ⇒ 6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses 7,2% = 7,2 = 0,072 100 Nessas condições, devemos resolver o seguinte problema: 3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule x. Dai: 3600 = 0,072 . x ⇒ 0,072x = 3 600 ⇒ x= 3600 0,072 x = 50 000 Resposta : A quantia emprestada foi de R$ 50.000,00. 4.° exemplo: Um capital de R$ 80 000,00, aplicado durante 6 meses, rendeu juros de R$ 4 800,00. Qual foi a taxa (em %) ao mês? De acordo com os dados do problema: x% em 1 mês ⇒ (6x)% em 6 meses Devemos, então, resolver o seguinte problema: 4 800 representam quantos % de 80 000? Dai: 4 800 = 6x . 80 000 ⇒ 480 000 x = 4 800 4 800 48 ⇒ x= ⇒ x = 0,01 x= 480 000 4 800 1 0,01 = =1% 100 JUROS COMPOSTOS 1. Introdução O dinheiro e o tempo são dois fatores que se encontram estreitamente ligados com a vida das pessoas e dos negócios. Quando são gerados excedentes de fundos, as pessoas ou as empresas, aplicam-no a fim de ganhar juros que aumentem o capital original disponível; em outras ocasiões, pelo contrário, tem-se a necessidade de recursos financeiros durante um período de tempo e deve-se pagar juros pelo seu uso. Em período de curto-prazo utiliza-se, geralmente, como já se viu, os juros simples. Já em períodos de longo-prazo, utiliza-se, quase que exclusivamente, os juros compostos. 2. Conceitos Básicos No regime dos juros simples, o capital inicial sobre o qual calculam-se os juros, permanece sem variação alguma durante todo o tempo que dura a operação. No regime dos juros compostos, por sua vez, os juros que vão sendo gerados, vão sendo acrescentados ao capital inicial, em períodos determinados e, que por sua vez, irão gerar um novo juro adicional para o período seguinte. Diz-se, então, que os juros capitalizam-se e que se está na presença de uma operação de juros compostos. Nestas operações, o capital não é constante através do tempo; pois aumenta ao final de cada período pela adição dos juros ganhos de acordo com a taxa acordada. Esta diferença pode ser observada através do seguinte exemplo: Exemplo 1: Suponha um capital inicial de $ 1.000,00 aplicado à taxa de 30.0 % a.a. por um período de 3 anos a juros simples e compostos. Qual será o total de juros ao final dos 3 anos sob cada um dos rearmes de juros? Pelo regime de juros simples: J = c . i . t = $ 1.000,00 (0,3) (3) = $ 900,00 Resposta: A taxa foi de 1% ao mês. Resolva os problemas: - Emprestando R$ 50 000,00 à taxa de 1,1% ao mês, durante 8 meses, quanto deverei receber de juros? - Uma pessoa aplica certa quantia durante 2 anos, à taxa de 15% ao ano, e recebe R$ 21 000,00 de juros. Qual foi a quantia aplicada? - Um capital de R$ 200 000,00 foi aplicado durante 1 ano e 4 meses à taxa de 18% ao ano. No final desse tempo, quanto receberei de juros e qual o capital acumulado (capital aplicado + juros)? - Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00. Como vou comprá-lo no prazo de 10 meses, a loja cobrará juros simples de 1,6% ao mês. Quanto vou pagar por esse aparelho. - A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6 meses, rendeu juros de R$ 31 000,00. Qual foi a taxa (%) mensal da aplicação - Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou compra-la no prazo de 5 meses, a loja vendedora cobrara juros simples de 1,5% ao mês. Quanto pagarei por essa geladeira e qual o valor de cada prestação mensal, se todas elas são iguais. - Comprei um aparelho de som no prazo de 8 meses. O preço origi- Matemática/Raciocínio Lógico Pelo regime de juros compostos: n J = Co (1 + i) − 1 = [ ] J = $1.000,00 (13 , ) − 1 = $1.197,00 3 Demonstrando agora, em detalhes, o que se passou com os cálculos, temos: Ano Juros simples Juros Compostos 1 $1.000,00(0,3) = $ 300,00 $1.000,00(0,3) = $ 300,00 2 $1.000,00(0,3) = $ 300,00 $1.300,00(0,3) = $ 390,00 3 $1.000,00(0,3) = $ 300,00 $1.690,00(0,3) = $ 507,00 $900,00 $1.197,00 Vamos dar outro exemplo de juros compostos: Suponhamos que você coloque na poupança $ 100,00 e os juros são de 10% ao mês. Decorrido o primeiro mês você terá em sua poupança: 31 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 100,00 + 10,00 = 110,00 da parte literal. No segundo mês você terá: 110,00 + 11,00 =111,00 Exemplos: 1) 2 x4 y3 z = 2.x4.y3.z1 (somando os expoentes da parte literal temos, 4 + 3 + 1 = 8) grau 8. No terceiro mês você terá: 111,00 + 11,10 = 111,10 Expressão polinômio: É toda expressão literal constituída por uma soma algébrica de termos ou monômios. E assim por diante. Para se fazer o cálculo é fácil: basta calcular os juros de cada mês e adicionar ao montante do mês anterior. Exemplos: 1)2a2b - 5x 2)3x2 + 2b+ 1 Polinômios na variável x são expressões polinomiais com uma só variável x, sem termos semelhantes. 4. ÁLGEBRA: EXPRESSÕES ALGÉBRICAS; EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMA DE 1º E 2º GRAUS; PROBLEMAS DE 1º E 2º GRAUS. Exemplo: 5x2 + 2x - 3 denominada polinômio na variável x cuja forma geral é a0 + a1x + a2x2 + a3x3 + ... + anxn, onde a0, a1, a2, a3, ..., an são os coeficientes. Grau de um polinômio não nulo, é o grau do monômio de maior grau. EXPRESSÕES LITERAIS OU ALGÉBRICAS IGUALDADES E PROPRIEDADES Exemplo: 5a2x - 3a4x2y + 2xy São expressões constituídas por números e letras, unidos por sinais de operações. Grau 2+1 = 3, grau 4+2+1= 7, grau 1+1= 2, 7 é o maior grau, logo o grau do polinômio é 7. Exemplo: 3a2; -2axy + 4x2; xyz; x/3 + 2 , é o mesmo que 3.a2; -2.a.x.y + 4.x2; x.y.z; x : 3 + 2, as letras a, x, y e z representam um número qualquer. Chama-se valor numérico de uma expressão algébrica quando substituímos as letras pelos respectivos valores dados: Exercícios 1) Dar os graus e os coeficientes dos monômios: 1) -3x y2 z grau coefciente__________ -a7 x2 z2 grau coeficiente__________ xyz grau coeficiente__________ Exemplo: 3x2 + 2y para x = -1 e y = 2, substituindo os respectivos valores temos, 3.(-1)2 + 2.2 → 3 . 1+ 4 → 3 + 4 = 7 é o valor numérico da expressão. 2) Dar o grau dos polinômios: 1) 2x4y - 3xy2+ 2x grau __________ 2) -2+xyz+2x5 y2 grau __________ Respostas: 1) 1) grau 7, coeficiente –3 2) grau 11, coeficiente –1 3) grau 3, coeficiente 1 2) 1) grau 5 2) grau 7 Exercícios. Calcular os valores numéricos das expressões: 1) 3x - 3y para x = 1 e y =3 2) x + 2a para x =-2 e a = 0 3) 5x2 - 2y + a para x =1, y =2 e a =3 Respostas: 1) -6 2) -2 3) 4 CÁLCULO COM EXPRESSÕES LITERAIS Termo algébrico ou monômio: é qualquer número real, ou produto de números, ou ainda uma expressão na qual figuram multiplicações de fatores numéricos e literais. Exemplo: 5x4 : -2, 3 x ,-4a , Adição e Subtração de monômios e expressões polinômios: eliminam-se os sinais de associações, e reduzem os termos semelhantes. 3 , -x Exemplo: 3x2 + (2x - 1) - (-3a) + (x2 - 2x + 2) - (4a) 3x2 + 2x - 1 + 3a + x2 - 2x + 2 - 4a = 3x2 + 1.x2 + 2x - 2x + 3a - 4a - 1 + 2 = (3+1)x2+(2-2)x+(3-4)a- 1+2 = 4x2 + 0x - 1.a+ 1 = 4x2 - a + 1 Partes do termo algébrico ou monômio. Exemplo: sinal (-) -3x5ybz 3 coeficiente numérico ou parte numérica x5ybz parte literal Obs.: 1) as letras a, b, c ... (início do alfabeto) são usadas como constantes (valor fixo) As letras x, y, z (final do alfabeto) são usadas como variáveis (valor variável) 2) quando o termo algébrico não vier expresso o coeficiente ou parte numérica fica subentendido que este coeficiente é igual a 1. Exemplo: 1) a3bx4 = 1.a3bx4 2) -abc = -1.a.b.c Termos semelhantes: Dois ou mais termos são semelhantes se possuem as mesmas letras elevadas aos mesmos expoentes e sujeitas às mesmas operações. Exemplos: 1) a3 bx, -4a3 bx e 2a3 bx são termos semelhantes. 2) -x3 y, +3x3 y e 8x3 y são termos semelhantes. Grau de um monômio ou termo algébrico: E a soma dos expoentes Matemática/Raciocínio Lógico Obs.: As regras de eliminação de parênteses são as mesmas usadas para expressões numéricas no conjunto Z. Exercícios. Efetuar as operações: 1) 4x+(5a)+(a -3x) + (x -3a) 2) 4x2 - 7x + 6x2 + 2 + 4x - x2 + 1 Respostas: 1) 2x +3a 2) 9x2 - 3x + 3 MULTIPLICAÇÃO DE EXPRESSÕES ALGÉBRICAS Multiplicação de dois monômios: Multiplicam-se os coeficientes e após o produto dos coeficientes escrevem-se as letras em ordem alfabética, dando a cada letra o novo expoente igual à soma de todos os expoentes dessa letra e repetem-se em forma de produto as letras que não são comuns aos dois monômios. Exemplos: 32 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 1) 2x4 y3 z.3xy2 z3 ab = 2.3.x 4+1 . y 3+2. z 1+3.a.b = 6abx5y5z4 2) -3a2bx.5ab=3.5.a2+.b1 +1.x = -15a3b2 x A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos qualquer uma ( I ou II) por -1, escolhendo a II, temos: 2x + y = 11 x + y = 8 ( - 1) Exercícios: Efetuar as multiplicações. 1) 2x2 yz.4x3 y3 z = 2) -5abx3.2a2 b2 x2 = Respostas: 1) 8x5 y4 z2 2) -10a3 b3 x5 soma-se membro a membro 2x + y = 11 + - x - y =-8 EQUAÇÕES DO 1.º GRAU x+0 = 3 x=3 Equação: É o nome dado a toda sentença algébrica que exprime uma relação de igualdade. Ou ainda: É uma igualdade algébrica que se verifica somente para determinado valor numérico atribuído à variável. Logo, equação é uma igualdade condicional. Exemplo: 5 + x = 11 ↓ ↓ 1 0.membro 20.membro onde x é a incógnita, variável ou oculta. 2x + y = 11 → - x − y = − 8 Agora, substituindo x = 3 na equação II: x + y = 8, fica: x + y = 8, fica 3 + y = 11, portanto y = 8 Exemplo 3: 5x + 2y = 18 3x y = 2 -Ι - ΙΙ neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por 2 (para “desaparecer” a variável y). 5x + 2y = 18 3x y = 2 .(2) RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES 5 x + 2y = 18 ⇒ 6 x − 2y = 4 soma-se membro a membro: 5x + 2y = 18 6x – 2y = 4 Para resolver uma equação (achar a raiz) seguiremos os princípios gerais que podem ser aplicados numa igualdade. Ao transportar um termo de um membro de uma igualdade para outro, sua operação deverá ser invertida. Exemplo: 2x + 3 = 8 + x fica assim: 2x - x = 8 - 3 = 5 ⇒ x = 5 11x+ 0=22 ⇒ 11x = 22 ⇒ x = 22 ⇒x=2 11 Substituindo x = 2 na equação I: 5x + 2y = 18 ⇒ 5 . 2 + 2y = 18 10 + 2y = 18 2y = 18 - 10 2y = 8 y = 8/2 ⇒ y =4 então V = {(2,4)} Note que o x foi para o 1.º membro e o 3 foi para o 2.º membro com as operações invertidas. Dizemos que 5 é a solução ou a raiz da equação, dizemos ainda que é o conjunto verdade (V). Exercícios Resolva as Equações 1) 3x + 7 = 19 2) 4x +20=0 3) 7x - 26 = 3x -6 Respostas: 1) x = 4 ou V = {4} 2) x = -5 ou V = {-5} 3) x = -8 ou V = {-8} Exercícios. Resolver os sistemas de Equação Linear: 7 x − y = 20 5 x + y = 16 5 x + y = 7 8 x − 3 y = 2 1) 2) 8 x − 4 y = 28 2x − 2y = 10 3) EQUAÇÕES DO 1.º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS OU SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES Respostas: 1) V = {(3,1)} 3) V {(2,3)} 2) V = {(1,2)} Resolução por adição. x+y=7 ,Soma-se membro a membro. x + y =1 INEQUAÇÕES DO 1.º GRAU Exemplo 1: 1) x + y —7 ,Sabendo que o valor de x é igual 4 substitua este valor em qualquer uma das equações ( I ou II ), 2) x – y = 1 2x +0 =8 Substitui em I fica: 2x = 8 4+y=7 8 x= 2 Distinguimos as equações das inequações pelo sinal, na equação temos sinal de igualdade (=) nas inequações são sinais de desigualdade. > maior que, ≥ maior ou igual, < menor que , ≤ menor ou igual Exemplo 1: Determine os números naturais de modo que 4 + 2x > 12. y = 7 –4 ⇒ y = 3 4 + 2x > 12 2x > 12 - 4 2x > 8 ⇒ x=4 Se quisermos verificar se está correto, devemos substituir os valores encontrados x e y nas equações x+y=7 x–y=1 4 +3 = 7 4-3=1 Dizemos que o conjunto verdade: V = {(4, 3)} Exemplo 2 : 2x + y = 11 x+y=8 Exemplo 2: Determine os números inteiros de modo que 4 + 2x ≤ 5x + 13 4+2x ≤ 5x + 13 2x - 5x ≤ 13 - 4 -. 3x ≤ 9 . (-1) ⇒ 3x ≥ - 9, quando multiplicamos por (-1), invertemos o sinal dê desigualdade ≤ para ≥, fica: 3x ≥ - 9, onde x ≥ -9/3 ou x ≥ - 3 Note que temos apenas a operação +, portanto devemos multiplicar Matemática/Raciocínio Lógico x >8/2 ⇒ x > 4 Exercícios. Resolva: 33 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 1) x - 3 ≥ 1 – x, 2) 2x + 1 ≤ 6 x -2 3) 3 – x ≤ -1 + x Respostas: 1) x ≥ 2 A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 3) 2a2 (2a + 1) 2) 3a (x + 2ay) 2) x ≥ 3/4 3) x ≥ 2 2.º Caso: Trinômio quadrado perfeito (É a “operação inversa” dos produtos notáveis caso 1) Exemplo 1: PRODUTOS NOTÁVEIS 1.º Caso: Quadrado da Soma. (a+b)2 = (a+b). (a+b)= a2 + ab + ab + b2 ↓ ↓ 1.º 2.º ⇒ a + 2ab +b2 Resumindo: “O quadrado da soma é igual ao quadrado do primeiro mais duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o quadrado do 2.º. Exercícios. Resolver os produtos notáveis: 1)(a+2)2 2) (3+2a)2 3) (x2+3a)2 Respostas: 1.º caso 1) a2 + 4a + 4 2 4 2 2) 9 + 12a + 4a 3) x + 6x a + 9a2 2.º Caso : Quadrado da diferença (a-b)2 = (a - b). (a - b) = a2 – ab – ab - b2 ↓ ↓ 1.º 2.º ⇒ a - 2ab + b2 a2 + 2ab 2 3.º Caso: Produto da soma pela diferença (a – b) (a + b) = a2 – ab + ab +b2 = a2 - b2 ↓ ↓ ↓ ↓ 1.º 2.º 1.º 2.º FATORAÇÃO ALGÉBRICA 4a2 + 4a + 1 ⇒ extrair as raízes dos extremos 4a2 + 4a + 1 ⇒ 4a2 = 2a , 1 = 1 e o termo central é 2.2a.1 = 4a, então 4a2 + 4a + 1 = (2a + 1)2 Exercícios. Fatorar os trinômios (soma) 1) x2 + 2xy + y2 2) 9a2 + 6a + 1 3) 16 + 8a + a2 Respostas: 2.º caso 2) (3a + 1)2 1) (x + y)2 3) (4 + a)2 Fazendo com trinômio (quadrado da diferença) x2 – 2xy + y2, extrair as raízes dos extremos x2 = x e y 2 = y, o termo central é -2.x.y, então: x2 - 2xy + y2 = (x – y)2 Exemplo 2: 16 - 8a + a2, extrair as raízes dos extremos 16 = 4 e termo central -2.4.a = -8a, então: 16 - 8a + a2 = (4- a)2 Exercícios. Fatorar: 1) x2 - 2xy + y2 3) 4a2 - 8a + 4 a2 = a, 2) 4 - 4a + a2 Respostas: 2.º caso 2) (2 - a)2 1) (x – y)2 3) (4a - 2)2 3.º Caso: (Diferença de dois quadrados) (note que é um binômio) Exemplo 1: a2 - b2, extrair as raízes dos extremos ca: a2 - b2 = (a + b) . (a - b) a2 = a e b2 = b, então fi- 4 = 2, a2 = a, fica: (4 - Exemplo 2: 1.º Caso: Fator Comum Exemplo 1: 2a + 2b: fator comum é o coeficiente 2, fica: 2 .(a+b). Note que se fizermos a distributiva voltamos no início (Fator comum e distributiva são “operações inversas”) 2 Exemplo 2: Resumindo: “O produto da soma pela diferença é igual ao quadrado do 1.º menos o quadrado do 2.º. Exercícios. Efetuar os produtos da soma pela diferença: 1) (a - 2) (a + 2) 2) (2a - 3) (2a + 3) 3) (a2- 1) (a2 + 1) Respostas: 3.º caso 1) a2 – 4 2) 4a2 – 9 3) a2 – 1 2 a2 + 2ab + b ⇒ a = a e b = b e o termo do meio é 2.a.b, então a2 + 2ab + b2 = (a + b)2 (quadrado da soma). Resumindo: “O quadrado da diferença é igual ao quadrado do 1.º menos duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o quadrado do 2.º. Exercícios. Resolver os produtos notáveis: 1) (a - 2)2 2) (4 - 3a)2 3) (y2 - 2b)2 Respostas: 2.º caso 1) a2 - 4a +4 2) 16 - 24a + 9a2 3) y4 - 4y2b + 4b2 + b2 ⇒ extrair as raízes quadradas do extremo 4 - a2 , extrair as raízes dos extremos 2 a ) = (2 - a). (2+ a) Exercícios. Fatorar: 1) 5a + 5b 2) ab + ax 3) 4ac + 4ab Respostas: 1.º caso 1) 5 (a+b) 2) a (a+x) 3) 4a (c+b) Exercícios. Fatorar: 1) x2 - y2 2) 9 – b2 3) 16x2 - 1 Respostas: 3.º caso 2) (3 + b) (3 - b) 1) (x + y) (x - y) 3) (4x + 1) (4x - 1) EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS Exemplo 2: 3a2 + 6a: Fator comum dos coeficientes (3, 6) é 3, porque MDC (3, 6) = 3. O m.d.c. entre: “a e a2 é “a” (menor expoente), então o fator comum da expressão 3a + 6a é 3a2. Dividindo 3a2: 3a = a e 6a : 3a = 2, fica: 3a. (a + 2). Exercícios. Fatorar: 2) 3ax + 6a2y 3) 4a3 + 2a2 1) 4a2 + 2a Respostas: 1.º caso 1) 2a (2a + 1) Matemática/Raciocínio Lógico São Equações cujas variáveis estão no denominador Ex: 4/x = 2, 1/x + 3/2x = 8, note que nos dois exemplos x ≠ 0, pois o denominador deverá ser sempre diferente de zero. Para resolver uma equação fracionária, devemos achar o m.m.c. dos denominadores e multiplicamos os dois membros por este m.m.c. e simplificamos, temos então uma equação do 1.º grau. 34 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Ex: A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1 7 +3 = , x ≠ 0, m.m.c. = 2x x 2 1 7 +3 = . 2x x 2 2x 14x + 6x = , simplificar x 2 2x 14x + 6x = (cortar o x), fica: x 2 3 4) 5 ⋅ 3 4 = 3 5 . 4 = 3 20 3 ⋅ 5 ⋅ 6 = 3 . 5 . 6 = 90 5) Exercícios. Efetuar as multiplicações 3⋅ 8 1) 2) 2 = x ou x = 2 ou V = { 2 } 3) 24 Respostas: 1) 2 + 6x = 7x ⇒ equação do 1.º grau. Resolvendo temos: 2 = 7x - 6x 5⋅ 5 3 6 ⋅3 4 ⋅3 5 2) 5 3) 3 120 Para a divisão de radicais usamos a propriedade também com índices a iguais = a : b = a:b b Exemplos: Exercícios. Resolver as equações fracionárias: 3 1 3 + = x 2 2x 1 5 2) + 1 = x 2x x≠0 1) 2 10 3 3) = 18 : 2 = 18 : 2 = 9 = 3 20 2) x≠0 Respostas: Equações 1) V = {-3} 18 1) 15 3 5 = 20 : 10 = 20 : 10 = 2 = 3 15 : 3 5 = 3 15 : 5 = 3 3 2) V = 3/2 RADICAIS Exercícios. Efetuar as divisões 4 = 2, 1 = 1, 9 = 3, 16 = 4 , etc., são raízes exatas são 5 = 2,2360679775..., etc. não são raízes exatas, não são 1,73205807..., números inteiros. São números irracionais. Do mesmo modo 3 3 8 =2, 3 = 2 = 1,41421356..., números inteiros, portanto são racionais: 1) 27 = 3 , 2,080083823052.., 3 3 64 = 4 ,etc., são racionais, já 3 Nomes: n a = b : n = índice; a = radicando propriedade 2, 3 2, - 2 são semelhantes observe o n = 2 “raiz quadra3 2) 5 7 , 3 7 , 2 7 são semelhantes Operações: Adição e Subtração Só podemos adicionar e subtrair radicais semelhantes. Exemplos: 1) 3 2 − 2 2 + 5 2 = (3 − 2 + 5 ) 2 = 6 2 2) 5 6 − 3 6 + 7 6 = (5 − 3 + 7) 6 = 9 6 3 3 6 3 5 3 3 3 24 6 2) 2 3) 2 n n a simplificar índice com expoente do radicando. 1)Simplificar, 12 2 Exemplos: da” pode omitir o índice, ou seja, 2 5 = 2 2 3) Exemplos: Exemplos: = sinal da raiz e b = raiz. Dois radicais são semelhantes se o índice e o radicando forem iguais. 1) 3 16 3 Simplificação de Radicais Podemos simplificar radicais, extraindo parte de raízes exatas usando a 9 = 20 = 2,714417616595... são irracionais. 2) Respostas: 1) 1 = 1, 3 3 6 2= 12 = 3 12 decompor 12 em fatores primos: 2 22 ⋅ 3 = 22 ⋅ 3 = 2 3 32 , decompondo 32 fica: 2) Simplificar 32 2 16 2 8 2 4 2 2 2 32 = 22 ⋅ 22 ⋅ 2 = 2 2 ⋅ 2 2 ⋅ 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 4 2 3 3 Multiplicação e Divisão de Radicais Só podemos multiplicar radicais com mesmo índice e usamos a propriedade: n a ⋅ n b = n ab Exemplos 1) 2 ⋅ 2 = 2.2 = 2) 3 ⋅ 4 = 3 . 4 = 12 3) 3 4 =2 3 ⋅ 3 9 = 3 3 . 9 = 3 27 = 3 Matemática/Raciocínio Lógico 3) Simplificar 128 , decompondo fica: 128 2 64 2 32 2 16 2 8 2 4 2 2 2 1 fica 3 35 3 3 3 128 = 23 ⋅ 23 ⋅ 2 = 23 ⋅ 23 ⋅ 3 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 3 2 = 43 2 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1)3y2 + 5y + 0 = 0 2)2x2 - 2x + 1 = 0 2 2 3)5y - 2y + 3 = 04) 6x + 0x +3 = 0 Exercícios Simplificar os radicais: 20 1) 50 2) 3) Respostas: 1) 2 5 3 40 Racionalização de Radiciação Em uma fração quando o denominador for um radical devemos raciona- 2 lizá-lo. Exemplo : devemos multiplicar o numerador e o denominador 3 Respostas: 1) a =3, b = 5 e c = 0 2)a = 2, b = -2 e c = 1 3) a = 5, b = -2 e c =3 3 3) 2. 5 2) 5 2 Equações Completas e Incompletas Pela definição, o coeficiente a sempre diferente de zero, os coeficiente b e c são diferentes de zero. pelo mesmo radical do denominador. 2 3 ⋅ 3 2 3 e 3 = 2 3 = 3⋅3 2 3 = 9 2 3 3 2 3 são frações equivalentes. Dizermos que 3 Exemplos: 3 é o fator 3x2 - 2x - 1= 0 racionalizante. y2 – 2y – 3 = 0 Exercícios. Racionalizar: 1 1) 2) 5 Respostas: 3 2 3 1 ⋅ 2 3 2 2 = 2 3 2 2) 2 3 1 2 ⋅ 22 = 23 4 3 3 2 = Quando uma equação é incompleta, b = 0 ou c = 0, costuma-se escrever a equação sem termos de coeficiente nulo. 2 6 /2 3) Exemplos: x2 - 16 = 0, b = 0 (Não está escrito o termo x) x2 + 4x = 0, c = 0 (Não está escrito o termo independente ou termo constante) x2 = 0, b = 0, c = 0 (Não estão escritos o termo x e termo independente) devemos fazer: 2⋅3 2 y2 + 2y + 5 = 0 3 3) 2 5 /5 1) Outros exemplos: 2 23 4 3 = 4 2 Forma Normal da Equação do 2.º Grau ax 2 + bx + c = 0 Exercícios. Racionalizar: 1) 1 3 2) 4 Respostas: 3 3 22 3) 3 2 3 3 1) 3 16 / 4 2) 3 2 / 2 Exercícios Escreva as equações na forma normal: 1) 7x2 + 9x = 3x2 – 1 2) 5x2 - 2x = 2x2 + 2 Respostas: 1)4x2 + 9x + 1= 0 2) 3x2 - 2x –2 = 0 3) 3 18 / 3 EQUAÇÕES DO 2.º GRAU Definição: Denomina-se equação de 2.º grau com variável toda equação de forma: ax2 + bx + c = 0 onde : x é variável e a,b, c ε R, com a ≠ 0. Exemplos: 3x2 - 6x + 8 = 0 2x2 + 8x + 1 = 0 x2 + 0x – 16 = 0 y2 - y + 9 = 0 - 3y2 - 9y+0 = 0 5x2 + 7x - 9 = 0 Coeficiente da Equação do 2.º Grau Os números a, b, c são chamados de coeficiente da equação do 2.º grau, sendo que: • a representa sempre o coeficiente do termo x2. • b representa sempre o coeficiente do termo x. • c é chamado de termo independente ou termo constante. Exemplos: a)3x2 + 4x + 1= 0 a =3,b = 4,c = 1 c) - 2x2 -3x +1 = 0 a = -2, b = -3, c = 1 São equações completas. Resolução de Equações Completas Para resolver a equação do 2.º Grau, vamos utilizar a fórmula resolutiva ou fórmula de Báscara. A expressão b2 - 4ac, chamado discriminante de equação, é representada pela letra grega ∆ (lê-se deita). ∆ = b2 - 4ac logo se ∆ > 0 podemos escrever: x= RESUMO NA RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO 2.º GRAU COMPLETA PODEMOS USAR AS DUAS FORMAS: ou ∆ = b2 - 4ac x= − b ± b2 − 4 a c 2a Exemplos: a) 2x2 + 7x + 3 = 0 b) y2 + 0y + 3 = 0 a = 1,b = 0, c = 3 d) 7y2 + 3y + 0 = 0 a = 7, b = 3, c = 0 Exercícios Destaque os coeficientes: Matemática/Raciocínio Lógico −b± ∆ 2a 36 x= −b± ∆ 2a a = 2, b =7, c = 3 x= 2 − (+ 7 ) ± (7 ) − 4 ⋅ 2 ⋅ 3 − b ± b2 − 4 a c ⇒ x= 2⋅2 2a x= − (+ 7) ± 49 − 24 − (+ 7) ± 25 ⇒x = 4 4 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos − (+ 7) ± 5 −7 + 5 -2 -1 ⇒x'= = = 4 4 4 2 −7 − 5 -12 x"= = =-3 4 4 −1 S = , - 3 2 − 25 x=± x= S=φ ou S = { } c) 9x2 – 81= 0 9x2 = 81 x2 = ou 81 9 x2 = 9 b) 2x2 +7x + 3 = 0 ∆ b2 - 4.a. c ∆ =72 - 4 . 2 . 3 ∆ = 49 - 24 ∆ = 25 x= ± 9 x=±3 S = { ±3} a = 2, b = 7, c = 3 Equação da forma: ax = 0 onde b = 0, c = 0 A equação incompleta ax = 0 admite uma única solução x = 0. Exemplo: 3x2 =0 − (+ 7) ± 25 − (+ 7) ± 5 ⇒x = 4 4 −7 + 5 -2 -1 e ⇒ ‘x'= = = 4 4 2 −7 − 5 -12 x"= = =-3 4 4 −1 S = , - 3 2 x= = x2 =0 x2 S={0} = + 0 Exercícios 1) 4x2 - 16 = 0 2) 5x2 - 125 = 0 3) 3x2 + 75x = 0 Observação: fica ao SEU CRITÉRIO A ESCOLHA DA FORMULA. Exercícios Resolva as equações do 2.º grau completa: 1) x2 - 9x +20 = 0 2) 2x2 + x – 3 = 0 3) 2x2 - 7x – 15 = 0 4) x2 +3x + 2 = 0 5) x2 - 4x +4 = 0 Respostas 1) V = { 4,5) 2) V = {1, 3/4 } 3) V = {-3/4,5/2} 4) V = { -1, -2 } 5) V = {2} Equação do 2.º grau Incompleta Estudaremos a resolução das equações incompletas do 2.º grau no conjunto R. Equação da forma: ax2 + bx = 0 onde c = 0 0 3 x2 Respostas: 1) V = { -2, + 2} 2) V = { -5, +5} 3) V = { 0, -25} RELAÇÕES ENTRE COEFICIENTE E RAÍZES Seja a equação ax2 + bx + c = 0 ( a ≠ 0), sejam x’ e x” as raízes dessa equação existem x’ e x” reais dos coeficientes a, b, c. x'= −b+ ∆ 2a e x"= −b− ∆ 2a Relação: Soma das Raízes x'+ x"= −b+ ∆ −b − ∆ ⇒ + 2a 2a Exemplo: 2x2 - 7x = 0 Colocando-se o fator x em evidência (menor expoente) −b + ∆ −b − ∆ 2a −2b b ⇒ x'+ x"= − x'+ x"= a 2a x (2x - 7) = 0 Daí a soma das raízes é igual a -b/a ou seja, x’+ x” = -b/a x'+x"= x=0 Relação da soma: x ' + x " = − ou 2x – 7 = 0 ⇒ x = 7 2 Relação: Produto das Raízes x'⋅ x"= Os números reais 0 e 7/2 são as raízes da equação S = {0; 7/2) Equação da forma: ax2 + c = 0, onde b = 0 x'⋅x"= Exemplos: a) x2 - 81 = 0 x2 (− b + ∆ )⋅ (− b − ∆ ) 4a2 ( ) x = ± 81 →pela relação fundamental. x = ± 9 S = {+9; - 9 } − 25 não representa número real, isto é − 25 ∉ R. x2 −b+ ∆ −b− ∆ ⋅ ⇒ 2a 2a − b2 − ∆ 2 x'⋅x"= ⇒ ∆ = b2 − 4 ⋅ a ⋅ c ⇒ 2 4a = 81→transportando-se o termo independente para o 2.º termo. b) x2 +25 = 0 b a ⇒ b2 − b2 + 4ac 4a2 ⇒ x'⋅x"= = -25 a equação dada não tem raízes em R. Matemática/Raciocínio Lógico b2 − b2 − 4ac x '⋅x "= 4a2 37 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO x'⋅x"= 4ac 4a2 A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ⇒ x '⋅x " = c a c Daí o produto das raízes é igual a ou seja: a 3) ax2 + 3ax - 1 = 0 4) x2 + 3x - 2 = 0 Respostas: 1) S = 6 e P = 3 2) S = (a + b) e P = ab 3) S =3 e P =-1/a 4) S = -1 e P = -2 c x '⋅x " = a (Relação de produto) Sua Representação: • Representamos a Soma por S b S=x'+x"= − a • Representamos o Produto pôr P P = x '⋅x " = Exemplos: 1) 9x2 - 72x +45 = 0 a = 9, b = 72, c = 45. 2) 3x2 +21x – 24= 0 a = 3, b = 21,c = -24 c a Aplicações das Relações Se considerarmos a = 1, a expressão procurada é x2 + bx + c: pelas relações entre coeficientes e raízes temos: x’ + x”= -b b = - ( x’ + x”) x’ . x” = c c = x’ . x” Daí temos: x2 + bx + c = 0 b (-72) = 72 = 8 S=x'+x"= − =a 9 9 c 45 P = x '⋅x " = = =5 a 9 Representação Representando a soma x’ + x” = S Representando o produto x’ . x” = P E TEMOS A EQUAÇÃO: x2 - Sx + P = 0 (21) = - 21 = −7 b =3 3 a c + (- 24 ) − 24 P = x '⋅x " = = = = −8 3 3 a S=x'+x"= − Exemplos: a) raízes 3 e -4 S = x’+ x” = 3 + (-4) =3 – 4 = -1 P = x’ .x” = 3 . (-4) = -12 x - Sx + P = 0 x2 + x – 12 = 0 b) 0,2 e 0,3 S = x’+ x” =0,2 + 0,3 = 0,5 P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06 x2 - Sx + P = 0 x2 + 0,5x + 0,06 = 0 a = 4, 3) 4x2 - 16 = 0 c = -16 b = 0, (equação incompleta) b -0 = =0 a 4 c + (- 16 ) − 16 P = x'⋅x " = = = = −4 4 4 a S=x'+x"= − a = a+1 3 4 5 3 10 + 3 13 S = x’+ x” = + = = 2 4 4 4 5 3 15 P=x.x= . = 2 4 8 c) 4) ( a+1)2 - ( a + 1) x + 2a+ 2 = 0 b = - (a+ 1) c = 2a+2 [- (a + 1)] = a + 1 = 1 b =a a +1 a +1 c 2a + 2 2(a + 1) P = x '⋅x " = = =2 = a a +1 a +1 S=x'+x"= − x2 - Sx + P = 0 x2 - Se a = 1 essas relações podem ser escritas: x'+ x"= − x'⋅x"= c 1 Exemplo: x2 -7x+2 = 0 b 1 5 e 2 13 15 x+ =0 4 8 x ' + x " = −b d) 4+ e –4 S = x’ +x” = 4 + (-4) = 4 –4 = 0 P = x’ . x” = 4 . (-4) = -16 x2 – Sx + P = 0 x2 –16 = 0 x '⋅x "=c a = 1, b =-7, c = 2 Exercícios Componha a equação do 2.º grau cujas raízes são: 1) 3 e 2 2) 6 e –5 3) 2 e -4/5 (- 7) = 7 b S=x'+ x"= − =a 1 c 2 P = x '⋅x " = = = 2 a 1 4) 3 + 5 5) 6 e 0 Respostas: 1) x2 -3x+6= 0 2) x2 - x - 30 = 0 3)x2 - 6x/5 - 8/5 = 0 4) x2 - 6x + 4 = 0 5) x2 - 6x = 0 Exercícios Calcule a Soma e Produto 1) 2x2 - 12x + 6 = 0 2) x2 - (a + b)x + ab = 0 Matemática/Raciocínio Lógico 5 e3- 38 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Um problema de 2.º grau pode ser resolvido por meio de uma equação ou de um sistema de equações do 2.º grau. Para resolver um problema do segundo grau deve-se seguir três etapas: • Estabelecer a equação ou sistema de equações correspondente ao problema (traduzir matematicamente), o enunciado do problema para linguagem simbólica. • Resolver a equação ou sistema • Interpretar as raízes ou solução encontradas RESOLUÇÃO DA EQUAÇÃO BIQUADRADA Para a resolução das equações biquadradas usaremos uma variável auxiliar em substituição à variável considerada. A equação ax4 - bx2 + c = 0, podemos escrever na forma: a(x2)2 +b(x2) +c = 0. Substituição de x2 por y: ay2 + by + c = 0 Cada valor positivo de y na equação dada dará origem às duas raízes da equação. Exemplo de Resolução de Equação Biquadrada, em R: a) x4 - 8x2 + 15 = 0 Fazendo x2 = y e substituição x2 na equação ∆ =b2 –4ac x4 - 8x2 + 15 = 0 ∆ =(8)2 - 4.1.15 2 2 2 (x ) - 8x +15 = 0 ∆ = 64 - 60 y2 - 8y + 15 = 0⇒ ∆ =4 Exemplo: Qual é o número cuja soma de seu quadrado com seu dobro é igual a 15? número procurado : x equação: x2 + 2x = 15 Equação do 2.º grau −8± 4 −8 ± 2 −b ± ∆ → y= → y= → 2 ⋅1 2 2a −8 + 2 10 −8 − 2 6 y'= = =5 y' " = = =3 2 2 2 2 2 2 x = y x = y" a = 1 2 2 y 2 - 8y + 15 = 0b = 8 comox2=y x = 5 x = 3 c = 15 x = ± 5 x = ± 3 y= Resolução: x2 + 2x –15 = 0 x= − 2 ± 64 ∆ =b2 -4ac 2 ⋅1 −2 ± 8 ∆ = (2)2 - 4 . 1 . (-15) 2 −2 + 8 6 x'= = =3 ∆ = 4 + 60 2 2 −2 − 8 −10 x"= = = −5 2 2 x= { S = + 5 ,− 5 ,+ 3 ,− 3 ∆ = 64 Os números são 3 e - 5. Verificação: x2 + 2x –15 = 0 (3)2 + 2 (3) – 15 = 0 9 + 6 – 15 = 0 0=0 (V) { S = ± 5 ,± 3 } b) x4 +3x2 + 2 = 0 Fazendo x = y substituímos x2 na equação ∆ =b2 –4ac x4 +3x2 + 2 = 0 ∆ =(3)2 - 4.1.2 (x2)2 + 3x2 +2 = 0 ∆=9-8 y2 +3y + 2 = 0⇒ ∆=1 x2 + 2x –15 = 0 (-5)2 + 2 (-5) – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0 0=0 (V) Equação do 2.º grau RESOLVA OS PROBLEMAS DO 2.º GRAU: − (3) ± 1 −3 ± 1 −b ± ∆ → y= → y= → 2 ⋅1 2 2a −3 + 1 −2 −3 − 1 −4 y'= = = −1 y"= = = −2 2 2 2 2 a = 1 2 y + 3y + 2 = 0b = 3 c = 2 y= 1) O quadrado de um número adicionado com o quádruplo do mesmo número é igual a 32. 2) A soma entre o quadrado e o triplo de um mesmo número é igual a 10. Determine esse número. 3) O triplo do quadrado de um número mais o próprio número é igual a 30. Determine esse numero. 4) A soma do quadrado de um número com seu quíntuplo é igual a 8 vezes esse número, determine-o. Respostas: 1) 4 e -8 3) -1013 e 3 } x 2 = y' x 2 = −1 como x2 = y x = ± − 1 ∉ R 2) -5 e 2 4) 0 e 3 GRAU SUPERIOR A DOIS EQUAÇÃO BIQUADRADA x 2 = −2 x = ± −2 ∉R Resolva as Equações Biquadradas: 1) 5x4 + 6x + 1 = 0 2) x4 + 6x2 + 10 = 0 3) x4 - 50x2 + 49 = 0 4) x4 - 7x2 + 12 = 0 Respostas: 1)V = ∅ 2)V = ∅ Definição: Denomina-se equação biquadrada com uma variável toda equação da forma: ax4 + bx2 + c=0 onde a, b, e ∈ R e a ≠ 0. 3)V={ -1, 1, -49, 49} Exemplos: a) 3x4- 37x2+ 5 = 0 b) x4-81 =0 d) 3x4- 27x2 = 0 c) 7y4 - 40y2 - 4 = 0 Observações: A-) A equação é do 4.º grau. B-) Os expoentes da variável são números pares. Matemática/Raciocínio Lógico x 2 = y" 4) V = { -2, 2, - 3 , 3 } Vejamos a resolução da equação de grau 3: 1-) Colocar em evidência o menor coeficiente (número) e menor expoente. 2-) O fator em evidência é x = 0. 3-) Resolver equação do 2.º grau completa ou incompleta. 4-) Vamos ter três (3) respostas. 39 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos VEJAMOS A FORMA DA EQUAÇÃO DE GRAU 3: ax3+bx2+cx = 0 A) x ( ax2 + bx + c) = 0 x’ = 0 e ax2 + bx +c = 0 Verificação: 2x − 4 = 6 → 2 ⋅ 20 − 4 = 6 → 40 − 4 = 6 → 36 = 6 → 6 = 6 (V) Exemplos: a) 4x3 - 5x2 + x = 0 x (4x2 - 5x + 1) = 0 S = {20} → x’ = 0 V={20) 2 a = 4 2 4x - 5x + 1b = -5 c = 1 x 2 + 3x - 4 = 0 → x 2 + 3x - 4 = (0)2 → b) x2 + 3x - 4 = 0 → ∆ =b2 –4ac → ∆ = 9 +16 → ∆ =25 − (+ 3) ± 25 -3±5 →x= → 2 ⋅1 2 -3 + 5 2 -3 − 5 −8 x'= = = 1 x" = = = −4 2 2 2 2 ∆ =b2 –4ac ∆ =(-5)2 - 4.4.1 ∆=9 x= − (− 5) ± 9 −b± ∆ +5 ± 3 →x = → x= → 2⋅4 2a 8 5+3 8 5−3 2 1 x" = = =1 x' " = = = 8 8 8 8 4 1 S = 0, 1, 4 x= Verificação: x 2 + 3x - 4 = 0 → (1)2 + 3 ⋅ 1 - 4 = 0 → 1+ 3 − 4 = 0 → 0 = 0 → 0 = 0 x 2 + 3x - 4 = 0 → b) x3 – 6x2 = 0 → x2( x – 6) =0 → x2 = 0 ⇒ x = 0 x–6=0 →x=6 S = {0, 0, 6} OU S = {0, 6} (− 4)2 + 3 ⋅ (- 4) - 4 = 0 → 16 − 12 − 4 = 0 → 0 = 0 → 0 = 0 c) x+1= x − 1 → (x + 1)2 = c) x3 - 16x = 0 → x (x2 - 16) = 0 → x = 0 x2 +2x +1 = x –1 → x2 +2x +1 - x +1=0 x2 - 16 = 0 → x2 = 16 → x = ± 16 → x = ± 4 S = { 0,+4,-4} a = 1 x + x + 2 = 0b = +1 c = +2 1) V = { -9, 0} 4)V={0,9} 2) V = { -7,0,3} Definição: Chama-se equação irracional toda equação que tem variável ou incógnita sobre radical: Exemplos: 1+ x = 1− x x 2 − 5x + 4 = 2 x −x=3 Resolução de Equações Irracionais Para resolver uma Equação Irracional deve seguir a regra: a) Elevar ambos os membros a uma potência conveniente a fim de transformá-la numa equação racional. b) A equação obtida nem sempre é equivalente à equação dada. c) A verificação é OBRIGATÓRIA. A IMPORTÂNCIA DA VERIFICAÇÃO A verificação entre as soluções encontradas na equação racional, aquelas que são raízes verdadeiras, caso contrário pode introduzir raízes estranhas à equação dada. Exemplos: a) ( )2 x −1 → ∆ = b2 + 4.a.c ∆ = ( 1)2 – 4 . 1 . 2 → ∆ =-7 S = Ø não existe raiz negativa 5. PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO LÓGICO. EQUAÇÃO IRRACIONAL x+2 =5 ( (V) 2 Exercícios. Resolver: 1) 3x3 - 27x2 = 0 2) x3 + 4x2 - 21x = 0 3) y3 + 27y2 -24 = 0 4) x3 - 18x2 + 81x = 0 Respostas: 3)V={0} (V) )2 2 x − 4 = 6 → 2x - 4 = (6 )2 → 2 x − 4 = 36 → 2 x = 36 + 4 → 40 2x = 40 → x = → x = 20 2 Matemática/Raciocínio Lógico COMPREENSÃO DE ESTRUTURAS LÓGICAS Neste roteiro, o principal objetivo será a investigação da validade de ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais um é a CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS. Os argumentos estão tradicionalmente divididos em DEDUTIVOS e INDUTIVOS. ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando b premissas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira. Premissa : "Todo homem é mortal." Premissa : "João é homem." Conclusão : "João é mortal." Esses argumentos serão objeto de estudo neste roteiro. ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não basta para assegurar a verdade da conclusão. Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado." Premissa : "Está chovendo." Conclusão: "Ficará nublado." Não trataremos do estudo desses argumentos neste roteiro. As premissas e a conclusão de um argumento, formuladas em uma linguagem estruturada, permitem que o argumento possa ter uma análise lógica apropriada para a verificação de sua validade. Tais técnicas de análise serão tratadas no decorrer deste roteiro. UMA CLASSIFICAÇÃO DA LÓGICA LÓGICA INDUTIVA: útil no estudo da teoria da probabilidade, não será abordada neste roteiro. LÓGICA DEDUTIVA: que pode ser dividida em: • LÓGICA CLÁSSICA- Considerada como o núcleo da lógica dedutiva. É o que chamamos hoje de CÁLCULO DE PREDICADOS DE 1a ORDEM com ou sem igualdade e de alguns de seus subsistemas. Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDEN40 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO TIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os quais serão abordados mais adiante. • LÓGICAS COMPLEMENTARES DA CLÁSSICA: Complementam de algum modo a lógica clássica estendendo o seu domínio. Exemplos: lógicas modal , deôntica, epistêmica , etc. • LÓGICAS NÃO - CLÁSSICAS: Assim caracterizadas por derrogarem algum ou alguns dos princípios da lógica clássica. Exemplos: paracompletas e intuicionistas (derrogam o princípio do terceiro excluído); paraconsistentes (derrogam o princípio da contradição); não-aléticas (derrogam o terceiro excluído e o da contradição); não-reflexivas (derrogam o princípio da identidade); probabilísticas, polivalentes, fuzzy-logic, etc... "ESBOÇO" DO DESENVOLVIMENTO DA LÓGICA • PERÍODO ARISTOTÉLICO (390 a.C. a 1840 d.C.) A história da Lógica tem início com o filósofo grego ARISTÓTELES (384 - 322a.C.) de Estagira (hoje Estavo) na Macedônia. Aristóteles criou a ciência da Lógica cuja essência era a teoria do silogismo (certa forma de argumento válido). Seus escritos foram reunidos na obra denominada Organon ou Instrumento da Ciência. Na Grécia, distinguiram-se duas grandes escolas de Lógica, a PERIPATÉTICA (que derivava de Aristóteles) e a ESTÓICA fundada por Zenão (326-264a.C.). A escola ESTÓICA foi desenvolvida por Crisipo (280-250a.C.) a partir da escola MEGÁRIA (fundada por Euclides, um seguidor de Sócrates). Segundo Kneale e Kneale (O Desenvolvimento da Lógica), houve durante muitos anos uma certa rivalidade entre os Peripatéticos e os Megários e que isto talvez tenha prejudicado o desenvolvimento da lógica, embora na verdade as teorias destas escolas fossem complementares. GOTTFRIED WILHELM LEIBNIZ (1646-1716) merece ser citado, apesar de seus trabalhos terem tido pouca influência nos 200 anos seguidos e só foram apreciados e conhecidos no século XIX. PERÍODO BOOLEANO: (1840 a 1910) • Inicia-se com GEORGE BOOLE (1815-1864) e AUGUSTUS DE MORGAN (1806-1871). Publicaram os fundamentos da chamada Álgebra da lógica, respectivamente com MATHEMATICAL ANALYSIS OF LOGIC e FORMAL LOGIC. • GOTLOB FREGE (1848-1925) um grande passo no desenvolvimento da lógica com a obra BEGRIFFSSCHRIFT de 1879. As idéias de Frege só foram reconhecidas pelos lógicos mais ou menos a partir de 1905. É devido a Frege o desenvolvimento da lógica que se seguiu. • GIUSEPPE PEANO (1858-1932) e sua escola com Burali-Forti, Vacca, Pieri, Pádoa, Vailati, etc. Quase toda simbologia da matemática se deve a essa escola italiana. - PERÍODO ATUAL: (1910- ........) • Com BERTRAND RUSSELL (1872-1970) e ALFRED NORTH WHITEHEAD (1861-1947) se inicia o período atual da lógica, com a obra PRINCIPIA MATHEMATICA. • DAVID HILBERT (1862-1943) e sua escola alemã com von Neuman, Bernays, Ackerman e outros. • KURT GÖDEL (1906-1978) e ALFRED TARSKI (1902-1983) com suas importantes contribuições. Surgem as Lógicas não-clássicas: N.C.A. DA COSTA (Universidade de São Paulo) com as lógicas paraconsistentes, L. A. ZADEH (Universidade de Berkeley-USA) com a lógica "fuzzy" e as contribuições dessas lógicas para a Informática, no campo da Inteligência Artificial com os Sistemas Especialistas. Hoje as especialidades se multiplicam e as pesquisas em Lógica englobam muitas áreas do conhecimento. CÁLCULO PROPOSICIONAL Como primeira e indispensável parte da Lógica Matemática temos o CÁLCULO PROPOSICIONAL ou CÁLCULO SENTENCIAL ou ainda CÁLCULO DAS SENTENÇAS. CONCEITO DE PROPOSIÇÃO PROPOSIÇÃO: sentenças declarativas afirmativas (expressão de uma linguagem) da qual tenha sentido afirmar que seja verdadeira ou que seja falsa. • A lua é quadrada. • A neve é branca. • Matemática é uma ciência. Não serão objeto de estudo as sentenças interrogativas ou exclamativas. Matemática/Raciocínio Lógico A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos OS SÍMBOLOS DA LINGUAGEM DO CÁLCULO PROPOSICIONAL • VARIÁVEIS PROPOSICIONAIS: letras latinas minúsculas p,q,r,s,.... para indicar as proposições (fórmulas atômicas) . Exemplos: A lua é quadrada: p A neve é branca : q • CONECTIVOS LÓGICOS: As fórmulas atômicas podem ser combinadas entre si e, para representar tais combinações usaremos os conectivos lógicos : ∧: e , ∨: ou , → : se...então , ↔ : se e somente se , ∼: não Exemplos: • A lua é quadrada e a neve é branca. : p ∧ q (p e q são chamados conjunctos) • A lua é quadrada ou a neve é branca. : p ∨ q ( p e q são chamados disjunctos) • Se a lua é quadrada então a neve é branca. : p → q (p é o antecedente e q o consequente) • A lua é quadrada se e somente se a neve é branca. : p ↔ q • A lua não é quadrada. : ∼p • SÍMBOLOS AUXILIARES: ( ), parênteses que servem para denotar o "alcance" dos conectivos; Exemplos: • Se a lua é quadrada e a neve é branca então a lua não é quadrada. : ((p ∧ q) → ∼ p) • A lua não é quadrada se e somente se a neve é branca. : ((∼ ∼ p) ↔q)) • DEFINIÇÃO DE FÓRMULA : 1. Toda fórmula atômica é uma fórmula. 2. Se A e B são fórmulas então (A ∨ B) , (A ∧ B) , (A → B) , (A ↔ B) e (∼ ∼ A) também são fórmulas. 3. São fórmulas apenas as obtidas por 1. e 2. . Com o mesmo conectivo adotaremos a convenção pela direita. Exemplo: a fórmula p ∨ q ∧ ∼ r → p → ∼ q deve ser entendida como (((p ∨ q) ∧ (∼ ∼ r)) → ( p → (∼ ∼ q))) AS TABELAS VERDADE A lógica clássica é governada por três princípios (entre outros) que podem ser formulados como segue: • Princípio da Identidade: Todo objeto é idêntico a si mesmo. • Princípio da Contradição: Dadas duas proposições contraditórias (uma é negação da outra), uma delas é falsa. • Princípio do Terceiro Excluído: Dadas duas proposições contraditórias, uma delas é verdadeira. Com base nesses princípios as proposições simples são ou verdadeiras ou falsas - sendo mutuamente exclusivos os dois casos; daí dizer que a lógica clássica é bivalente. Para determinar o valor (verdade ou falsidade) das proposições compostas (moleculares), conhecidos os valores das proposições simples (atômicas) que as compõem usaremos tabelas-verdade : 1.Tabela verdade da "negação" : ~p é verdadeira (falsa) se e somente se p é falsa (verdadeira). p ~p V F F V 2. Tabela verdade da "conjunção": a conjunção é verdadeira se e somente os conjunctos são verdadeiros. p q p∧q V V V V F F F V F F F F 3. Tabela verdade da "disjunção" : a disjunção é falsa se, e somente, os disjunctos são falsos. p q p∨q V V V V F V F V V F F F 41 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 4. Tabela verdade da "implicação": a implicação é falsa se, e somente se, o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso. p q p→q V V V V F F F V V F F V 5. Tabela verdade da "bi-implicação": a bi-implicação é verdadeira se, e somente se seus componentes são ou ambos verdadeiros ou ambos falsos p q p↔q V V V V F F F V F F F V Exemplo: Construir a tabela verdade da fórmula : ((p ∨ q) → ~p) → (q ∧ p) p q ((p ∨ q) → ∼p) → (q ∧ p) V V V F F V V V F V F F F V F V V V V F F F F F V V F F • NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE: Cada proposição simples (atômica) tem dois valores V ou F, que se excluem. Para n atômicas distintas, há tantas possibilidades quantos são os arranjos com repetição de 2 (V e F) elementos n a n. Segue-se que o número de linhas da tabela verdade é 2n. Assim, para duas proposições são 22 = 4 linhas; para 3 proposições são 23 = 8; etc. Exemplo: a tabela - verdade da fórmula ((p ∧ q) → r) terá 8 linhas como segue : p q r ((p ∧ q) → r ) V V V V V V V F V F V F V F V V F F F V F V V F V F V F F V F F V F V F F F F V NOTA: "OU EXCLUSIVO" É importante observar que "ou" pode ter dois sentidos na linguagem habitual: inclusivo (disjunção) ∨ ("vel") e exclusivo ∨ ( "aut") onde p ∨q significa ((p ∨ q) ∧∼ (p ∧ q)). p q ((p ∨ q) ∧ ∼ (p ∧ q)) V V V F F V V F V V V F F V V V V F F F F FV F CONSTRUÇÃO DE TABELAS-VERDADE 1. TABELA-VERDADE DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA Dadas várias proposições simples p, q, r,..., podemos combiná-las pelos conectivos lógicos: ∼ , Λ , V , → , ↔ e construir proposições compostas, tais como: P (p, q) = ∼ p V (p →q) Q (p, q) = (p ↔ ∼ q) Λq R (p, q, r) = ( p → ∼ q V r ) Λ ∼ ( q V ( p ↔ ∼ r ) ) Então, com o emprego das tabelas-verdade das operações lógicas fundamentais: ∼ p, p Λ q, p V q, p →q, p ↔ q é possível construir a tabela-verdade correspondente a qualquer proposição composta dada, tabela-verdade esta que mostrará exatamente os casos em que a proposição composta será verdadeira(V) ou falsa(F), admitindo-se, como é sabido, que o seu valor lógico só depende dos valores lógicos das proposições simples componentes. 2. NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE O número de linhas da tabela-verdade de uma proposição composta depende do número de proposições simples que a integram, sendo dado pelo seguinte teorema: Matemática/Raciocínio Lógico A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A tabela-verdade de uma proposição composta com n proposições simples componentes contém 2n linhas. Dem. Com efeito, toda proposição simples tem dois valores lógicos: V e F, que se excluem. Portanto, para uma proposição composta P(p1, p2, ... pn) com n proposições simples componentes p1, p2, ... pn há tantas possibilidades de atribuição dos valores lógicos V e F a tais componentes quantos são os arranjos com repetição n a n dos dois elementos V e F, isto é, A2, n = 2n, segundo ensina a Análise Combinatória. 3. CONSTRUÇÃO DA TABELA-VERDADE DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA Para a construção prática da tabela-verdade de uma proposição composta começa-se por contar o número de proposições simples que a integram. Se há n proposições simples componentes: p1, p2, ... pn então a tabela-verdade contém 2n linhas. Posto isto, à 1ª proposição simples p1 atribuem-se 2n/2 = 2n - 1 valores V seguidos de 2n – 2 valores F; à 2ª proposição simples p2 atribuem-se 2n/4 = 2n - 2 valores V, seguidos de 2n - 2 valores F, seguidos de 2n - 2 valores V, seguidos, finalmente, de 2n - 2 valores F; e assim por diante. De modo genérico, a k-ésima proposição simples pk(k ≤ n) atribuem-se alternadamente 2n/ 2k = 2n - k valores V seguidos de igual número de valores F. No caso, p. ex., de uma proposição composta com cinco (5) proposições simples componentes, a tabela-verdade contém 25 = 32 linhas, e os grupos de valores V e F se alternam de 16 em 16 para a 1ª proposição simples p1, de 8 em 8 para a 2ª proposição simples p2, de 4 em 4 para a 3ª proposição simples p3, de 2 em 2 para a 4ª proposição simples p4, e, enfim, de 1 em 1 para a 5ª proposição simples p5. 4. EXEMPLIFICAÇAO (1) Construir a tabela-verdade da proposição: P ( p, q) = ∼ (p Λ ∼ q) 1ª Resolução - Forma-se, em primeiro lugar, o par de colunas correspondentes às duas proposições simples componentes p e q. Em seguida, forma-se a coluna para ∼ q. Depois, forma-se a coluna para p Λ ∼ q. Afinal, forma-se a coluna relativa aos valores lógicos da proposição composta dada. p q ∼q pΛ∼q ∼ (p Λ ∼ q) V V F F V V F V V F F V F F V F F V F V 2.ª Resolução — Formam-se primeiro as colunas correspondentes às duas proposições simples p e q. Em seguida, à direita, traça-se uma coluna para cada uma dessas proposições e para cada um dos conectivos que figuram na proposição composta dada. p q (p q) ∼ Λ ∼ V F V V F V F F Depois, numa certa ordem, completam-se essas colunas, escrevendo cm cada uma delas os valores lógicos convenientes, no modo abaixo indicado: p q (p q) ∼ Λ ∼ V V V V F F F V F F V V V F F V V F F F V F F V F F V F 4 1 3 2 1 Os valores lógicos da proposição composta dada encontram-se na coluna completada em último lugar (coluna 4). Portanto, os valores lógicos da proposição composta dada correspondentes a todas as possíveis atribuições dos valores lógicos V e F às proposições simples componentes p e q (VV, VF, FV e FF) são V, F, V e V, isto é, simbolicamente: P(VV)=V, P(VF)=F, P(FV)=V, P(FF)=V ou seja, abreviadamente: P(VV, VF, FV, FF) = VFVV Observe-se que a proposição P(p, q) associa a cada um dos elementos do conjunto U — { VV, VF, FV, FF } um único elemento do conjunto {V, F} isto é, P(p, q) outra coisa não é que uma função de U em {V, F} P(p,q) : U → {V,F} 42 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte: 2ª Resolução: 3ª Resolução — Resulta de suprimir na tabela-verdade anterior as duas primeiras colunas da esquerda relativas às proposições simples componentes p e q que dá a seguinte tabela-verdade simplificada para a proposição composta dada: (p q) Λ ∼ ∼ V V F F V F V V V F V F F F V V F F V F 4 1 3 2 1 Construir a tabela-verdade da proposição: P (p, q) = ∼ ( p Λ q) V ∼ (q ↔ p) 1ª Resolução: p q p Λ q q ↔ p ∼ ( p Λ q) ∼ (q ↔ p) p V V V V F F F F q V V F F V V F F r V F V F V F V F p V V V V F F F F 1 V V V V V F V F V 3 ∼ F V F V F V F V 2 → F V F F V V V F 4 r V F V F V F V F 1 q V V F F V V F F 1 Λ F V F F F V F F 3 ∼ F V F V F V F V 2 r V F V F V F V F 1 Portanto, simbolicamente: P(VVV) = F, P(VVF) = V, P(VFV) = F, P(FVV) = V, P(FVF) V, P(FFV) = V, P(VFF) = F P(FFF) = F ou seja, abreviadamente: P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = FVFFVVVF Observe-se que a proposição P(p, q, r) outra coisa n~o é que uma função de U = {VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF} em {V, F} , cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte: (2) V V F F V F V F V F F F V F F V 2ª Resolução: p q ∼ V V F V F V F V V F F V 3 F V V V Λ V F F F 2 (p V V F F 1 q) V F V F 1 ∼ ( p Λ q) V ∼ (q ↔ p) F V V V F V V F ∼ F V V F 3 V F V V V 4 (q V F V F 1 ↔ V F F V 2 p) V V F F 1 3ª Resolução: Portanto, simbolicamente: P(VV)=F, P(VF)=V, P(FV)=V, P(FF)=V ou seja, abreviadamente: P(VV, VF, FV, FF) = FVVV Observe-se que P(p, a) outra coisa não é que uma função de U = { VV, VF, FV, FF} em (V, F} , cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte: 3ª Resolução: ∼ F V V V 3 (3) Λ V F F F 2 (p V V F F 1 q) V F V F 1 V F V V V 4 ∼ F V V F 3 (q V F V F 1 ↔ V F F V 2 p) V V F F 1 r V F V F V F V F ∼r F V F V F V F V pV∼r qΛ∼r V F V V V F V F F F V V F F V F Matemática/Raciocínio Lógico pV∼r→qΛ∼r F V F F V V V F V V V V F V F V 3 ∼ F V F V F V F V 2 r V F V F V F V F 1 → F V F F V V V F 4 Λ F V F F F V F F 3 q V V F F V V F F 1 ∼ F V F V F V F V 2 r V F V F V F V F 1 p q r V V V V F F F F V V F F V V F F V F V F V F V F (p → V V V V V F V F F V F V F V F V 1 2 q) V V F F V V F F 1 Λ V F F F V F V V 3 (q → V V V F F V F V V V V F F V F V 1 2 r) V F V F V F V F 1 Portanto, simbolicamente: P(VVV) = V, P(VVF) = V, P(VFV) = V, P(FVV) = V, P(FVF) V, P(FFV) = V, Construir a tabela-verdade da proposição: P(p, q, r) = p V ∼ r → q Λ ∼ r q V V F F V V F F V (4) Construir a tabela-verdade da proposição: P(p, q, r) = (p → q) Λ (q → r) → (p → r) Resolução: → V V V V V V V V 4 (p → V V V F V V V F F V F V F V F V 1 2 r) V F V F V F V F 1 P(VFF) = V P(FFF) = V ou seja, abreviadamente: P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = VVVVVVVV 1ª Resolução: p V V V V F F F F p V V V V F F F F 1 Observe-se que a última coluna (coluna 4) da tabela-verdade da proposição P(p, q, r) só encerra a letra V(verdade), isto é, o valor lógico desta proposição é sempre V quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições componentes p, q e r. (5) Construir a tabela-verdade da proposição: P(p, q, r) =(p → ( ~ q V r )) Λ ~ (q V (p ↔~ r)) 43 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Resolução: (p V V V V F F F F 1 → V F V V V V V V 4 (~ q V r )) F F V V F F V V 2 V V F F V V F F 1 V F V V V F V V 3 V F V F V F V F 1 Λ F F V F F F F V 6 ~ (q V (p F F V F F F F V 5 V V F F V V F F 1 V V F V V V V F 4 V V V V F F F F 1 ↔ F V F V V F V F 3 ~ r)) F V F V F V F V 2 V F V F V F V F 1 Note-se que é uma tabela-verdade simplificada da proposição P(p, q, r), pois, não encerra as colunas relativas às proposições componentes p, q e r. Portanto, simbolicamente: P(VVV) = F, P(VVF) = F, P(VFV) = V, P(VFF) = F P(FVV) = F, P(FVF)= F, P(PFV) = F, P(FFF) = V ou seja, abreviadamente: P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = FFVFFFFV 5. VALOR LÓGICO DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA Dada uma proposição composta P(p, q, r,.. .), pode-se sempre determinar o seu valor lógico (V ou F) quando são dados ou conhecidos os valores lógicos respectivos das proposições componentes p, q, r . Exemplos: (1) Sabendo que os valores lógicos das proposições p e q são respectivamente V e F, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: P(p, q) = ∼ (p V q) ↔ ∼ p Λ ∼ q Resolução — Temos, sucessivamente: V(P) = ∼ (V V F) ↔ ∼ V Λ ∼ F = ∼ V ↔ F Λ V = F ↔ F = V Sejam as proposições p: π =3 e q: sen π 2 =0. Determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: P(p, q) = (p → q) → (p → p Λ q) Resolução — As proposições componentes p e q são ambas falsas, isto é, V(p) = F e V(q) = F. Portanto: V(P) = (F→F) → (F → F Λ F) = V → (F → F) = V → V = V (3) Sabendo que V(p) = V, V(q) = F e V(r) E, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: =P(p, q, r) = (q ↔ (r → ∼p)) V ((∼ q → p) ↔ r) Resolução - Temos, sucessivamente: V(P) = ( F ↔ ( F → ∼ V)) V ((∼ F → V ) ↔ F) = = ( F ↔ ( F → F)) V ((V → V ) ↔ F) = = ( F ↔ V)) V (( V ↔F ) = F V F = F (4) Sabendo que V(r) V, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: p ∼ q V r. Resolução — Como r é verdadeira (V), a disjunção ∼ q V r é verdadeira(V). Logo, a condicional dada é verdadeira(V), pois, o seu consequente é verdadeiro (V). (5) Sabendo que V(q) = V, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição:: (p → q) → ( ∼ q → ∼ p). Resolução — Como q é verdadeira (V), então ∼ q é falsa (F). Logo, a condicional ∼ q → p é verdadeira(V), pois, o seu antecedente é falso(F). Por consequência, a condicional dada é verdadeira(V), pois, o seu consequente é verdadeiro(V). (6) Sabendo que as proposições “x = 0”, e “x = y” são verdadeiras e que a proposição “y = z” é falsa, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: x ≠ 0 V x ≠ y → y ≠z Resolução - Temos, sucessivamente: ∼ V V ∼V → ∼F = F V F → V = F → V = V Matemática/Raciocínio Lógico ARGUMENTOS. REGRAS DE INFERÊNCIA 1. DEFINIÇÃO DE ARGUMENTO Sejam P1, P2, ... , Pn ( n ≥ 1) e Q proposições quaisquer, simples ou compostas. Definição - Chama-se argumento toda a afirmação de que uma dada sequência finita P1, P2, ... , Pn ( n ≥ 1) de proposições tem como consequência ou acarreta uma proposição final Q. As proposições P1, P2, ... , Pn dizem-se as premissas do argumento, e a proposição final Q diz-se a conclusão do argumento. Um argumento de premissas P1, P2, ... , Pn e de conclusão Q indica-se por: P1, P2, ... , Pn |— Q e se lê de uma das seguintes maneiras: (i) “P1, P2 ,..., Pn acarretam Q” (ii) “Q decorre de P1, P2 ,..., Pn” (iii) “ Q se deduz de P1, P2 ,..., Pn” (iv) “Q se infere de P1, P2 ,..., Pn” Um argumento que consiste em duas premissas e uma conclusão chama-se silogismo. 2. VALIDADE DE UM ARGUMENTO Definição - Um argumento P1, P2, ... , Pn |— Q diz-se válido se e somente se a conclusão Q é verdadeira todas as vezes que as premissas P1, P2 ,..., Pn são verdadeiras. Em outros termos, um argumento P1, P2, ... , Pn |— Q é válido se e somente se for V o valor lógico da conclusão Q todas as vezes que as premissas P1, P2 ,..., Pn tiverem o valor lógico V. Portanto, todo argumento válido goza da seguinte propriedade característica: A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da conclusão. Um argumento não-válido diz-se um sofisma. Deste modo, todo argumento tem um valor lógico, digamos V se é válido (correto, legítimo) ou F se é um sofisma (incorreto, ilegítimo). As premissas dos argumentos são verdadeiras ou, pelo menos admitidas como tal. Aliás, a Lógica só se preocupa com a validade dos argumentos e não com a verdade ou a falsidade das premissas e das conclusões. A validade de um argumento depende exclusivamente da relação existente entre as premissas e a conclusão. Portanto, afirmar que um dado argumento é válido significa afirmar que as premissas estão de tal modo relacionadas com a conclusão que não é possível ter a conclusão falsa se as premissas são verdadeiras. 3. CRITÉRIO DE VALIDADE DE UM ARGUMENTO Teorema — Um argumento P1, P2, ... , Pn |— Q é válido se e somente se a condicional: (P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn ) → Q (1) é tautológica. Dem. Com efeito, as premissas P1, P2, ... , Pn são todas verdadeiras se e somente se a proposição P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn é verdadeira. Logo, o argumento P1, P2, ... , Pn |— Q é válido se e somente se a conclusão Q é verdadeira todas as vezes que a proposição P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn é verdadeira, ou seja, se e somente se a proposição P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn implica logicamente a conclusão Q: P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn ⇒ Q ou, o que é equivalente, se a condicional (1) é tautológica. NOTA - Se o argumento P1 (p, q, r,...),..., Pn(p, q, r,...) |— Q(p, q, r,...) é válido, então o argumento da “mesma forma”: P1 (P, Q, R,...),..., Pn(P, Q, R,...) |— Q(P, Q, R,...) também é válido, quaisquer que sejam as proposições R, S, T, ... Exemplificando, do argumento válido p |— p V q (1) segue-se a validade dos argumentos: (~p Λ r) |— (~ p Λ r) V (~ s → r ); (p → V s) |— (p → r V s) V (~ r Λ s) pois, ambos têm a mesma forma de (1). Portanto, a validade ou não-validade de um argumento depende apenas da sua forma e não de seu conteúdo ou da verdade c falsidade das proposições que o integram. Argumentos diversos podem ter a mesma 44 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos forma, e como é a forma que determina a validade, é lícito falar da validade de uma dada forma ao invés de falar da validade de um dado argumento. E afirmar que uma dada forma é válida equivale a asseverar que não existe argumento algum dessa forma com premissas verdadeiras e uma conclusão falsa, isto é, todo argumento de forma válida é um argumento válido. Vice-versa, dizer que um argumento é válido equivale a dizer que tem forma válida. II. Regra de Simplificação (SIMP): (i) p Λ q p III. Regra da Conjunção (CONJ): p (i) q pVq 4. CONDICIONAL ASSOCIADA A UM ARGUMENTO Consoante o Teorema anterior (§3), dado um argumento qualquer: P1, P2, ... , Pn |— Q a este argumento corresponde a condicional: (P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn ) → Q com antecedente é a conjunção das premissas e cujo consequente é a conclusão, denominada “condicional associada” ao argumento dado. Reciprocamente, a toda condicional corresponde um argumento cujas premissas são as diferentes proposições cuja conjunção formam o antecedente e cuja conclusão é o consequente. Exemplificando, a “condicional associada” ao argumento: p Λ ~q, p → ~ r, q V ~ s |— ~ (r V s) é ( p Λ ~q) Λ ( p → ~ r) Λ ( q V ~ s) → ~ (r V s) IV. 5. ARGUMENTOS VÁLIDOS FUNDAMENTAIS São argumentos válidos fundamentais ou básicos (de uso corrente) os constantes da seguinte lista: II. Adição (AD): (i) p |— p V q; Conjunção (CONJ): (i) p, q |— p Λ q; (ii) p, q |— q Λ p IV. Absorção (ABS): p → q |— p → ( p Λ q) V. Modus ponens (MP): p→q, p |—q VI. Modus tollens (MI): p→q, ~ q|— p VII. Silogismo disjuntivo (SD): (i) p V q, ~ p |— q; (ii) p V q, ~ q |— p III. Regra Modus ponens (MP): p→q p q VI: Regra Modus tollens (MI): p→q ~q ~p VII. Regra do Silogismo disjuntivo (SD): (i) p V q (ii) ~p q Regra do Dilema destrutivo (DD): p→q r→s ~qV~s ~pV~r Com o auxílio destas dez regras de inferência pode-se demonstrar a validade de uni grande número de argumentos mais complexos. 1. Regra da Adição - Dada uma proposição p, dela se pode deduzir a sua disjunção com qualquer outra proposição, isto é, deduzir p V q, ou p V r, ou s V p, ou t V p, etc. Dilema construtivo (DC): p → q, r → s, p V r |— q V s Dilema destrutivo (DD): p → q, r → s, ~ q V ~ s |— ~ p V ~ r A validade destes dez argumentos é consequência imediata das tabelas-verdade. Exemplos: (a) (1) p P (2) pV~q (c) 6. REGRAS DE INFERÊNCIA Os argumentos básicos da lista anterior são usados para fazer “inferências”, isto é, executar os “passos” de uma dedução ou demonstração, e por isso chamam-se também, regras de inferência, sendo habitual escrevêlos na forma padronizada abaixo indicada colocando as premissas sobre um traço horizontal e, em seguida, a conclusão sob o mesmo traço. Regra da Adição (AD): (i) p pVq Matemática/Raciocínio Lógico Regra do Dilema construtivo (DC): p→q r→s pVr qVs X. X. I. pVq ~q p 7. EXEMPLOS DO USO DAS REGRAS DE INFERÊNCIA Damos a seguir exemplos simples do uso de cada uma das regras de inferência na dedução de conclusões a partir de premissas dadas. VIII. Silogismo hipotético (5H): p → q, q → r |— p → r IX. Regra da Absorção (ABS): p→q V. IX. (ii) p Λ q |— q qV p VIII. Regra do Silogismo hipotético (SH): p→q q→r p→r (ii) p |— q V p Simplificação (SIMP): (i) p Λ q |— p; p q (ii) p → (p Λ q) e o “argumento correspondente” à condicional: ( p → q V r ) Λ ~ s Λ ( q V r → s) → ( s → p V ~q ) é p → q V r , ~ s, q V r → s |— s → p V ~q I. pΛq q (ii) (ii) p qV p (c) (1) (2) (1) (2) pΛq P (p Λ q) V r x≠0 P x≠0Vx≠1 (b) (1) (2) ~p P qV~p (b) (1) p V q P (2) (r Λ s) V (p V q) (b) (1) x ≠ 0 P (2) x = 2 V x < 1 II. Regra da Simplificação — Da conjunção p Λ q de duas proposições se pode deduzir cada uma das proposições, p ou q. Exemplos: (a) (1) (b) (1) p Λ ~ q P (p V q) Λ r P (2) pVq (2) ~ q 45 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (c) (1) (2) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos x>0Λx≠1 P x≠1 (b) x∈AΛx∈B P x∈A (1) (2) III. Regra da Conjunção -- Permite deduzir de duas proposições dadas p e q (premissas) a sua conjunção p Λ q ou q Λ p (conclusão). (a) (c) (1) (2) (3) pVq P ~r P (p V q) Λ ~ r (b) (1) (2) (3) x<5 P x>1 P x > 1Λ x < 5 (d) (1) (2) (3) pVq P qVr P (p Λ q) V (q V r) (1) (2) (3) x∈A P x∉B P x∉BΛx∈A IV. Regra da Absorção Esta regra permite, dada uma condicional - como premissa, dela deduzir como conclusão uma outra condicional com o mesmo antecedente p e cujo consequente é a conjunção p Λ q das duas proposições que integram a premissa, isto é, p → p Λ q. Exemplos: (a) (1) x=2→x<3 P (2) x=2→x=2Λx<3 (b) (1) x ∈ A → x ∈ A ∪ B P (2) x ∈ A → x ∈ A Λ x ∈ A ∪ B V. Regra Modus ponens - Também é chamada Regra de separação e permite deduzir q (conclusão) a partir de p → q e p (premissas). Exemplos: (a) (b) (e) (1) (2) (3) ~p→~q ~p ~q (b) P P (1) (2) (3) p→q Λr p q Λr (1) (2) (3) x≠0→x+y >1 x≠0 x+y >1 (c) P P P P pΛq→r pΛq r (1) (2) (3) ~pVr→sΛ~q ~pVr sΛ~q (1) (2) (3) (f) P P (1) (2) (3) x∈A∩B→x∈A P x∈A∩B P x∈A VII. Regra do Silogismo disjuntivo — Permite deduzir da disjunção p V q de duas proposições e da negação ~ p (ou ~ q) de uma delas a outra proposição q (ou p). (b) (1) (2) (3) P (b) (1) (2) (3) ~pV~q ~~ p ~q x=0Vx=1 P x ≠1 P x=0 (d) (1) (2) (3) ~ (p → q) V r P ~ ~ (p → q) P r Matemática/Raciocínio Lógico (a) (1) (2) (3) ~p→~q ~q→~r ~p→~r (c) (1) (2) (3) (p → q) → r P r → (q Λ s) P (p → q) → (q Λ s) P P P (b) (1) (2) (3) (d) (1) (2) (3) ~p→qVr qVr→~s ~ p → ~s P P |x|=0→x=0 P x=0→x+1=1 P |x|=0→x+1=1 IX. Regra do Dilema construtivo — Nesta regra, as premissas são duas condicionais e a disjunção dos seus antecedentes, e a conclusão é a disjunção dos consequentes destas condicionais. (a) (1) (b) (1) x < y → x = 2 P (p Λ q) → ~ r P (2) (2) x < y → x = 2 P s→t P (3) (3) x<yVx<y P (p Λ q) V s P (4) ~r Vt (4) x = 2 V x > 2 X.Regra do Dilema destrutivo Nesta regra, as premissas são duas condicionais e a disjunção da negação dos seus consequentes, e a conclusão é a disjunção da negação dos antecedentes destas condicionais. (a) (1) (b) (1) x + y = 7→ x = 2 P ~q→r P (2) (2) y - x =2 → x = 3 P p→~s P (3) ~ r V ~~s P (3) x ≠ 2 V x ≠ 3 P (4) ~~ q V ~p (4) x + y ≠ 7 V y –x ≠ 2 P P VI. Regra Modus tollens - Permite, a partir das premissas p → q (condicional) o ~ q (negação do consequente), deduzir como conclusão ~ p (negação do antecedente). Exemplos: (a) (1) q Λ r → s P (2) ~ s P (3) ~ (q Λ r) (b) (1) p → ~ q P (2) ~ ~ q P (3) ~ p (c) (1) p → q Λ r P (2) ~(q Λ r) P (3) ~ p (d) (1) x ≠ 0 → x = y P (2) x ≠ y P (3) x = 0 Exemplos: (a) (1) (p Λ q) V r (2) ~r (3) pΛq VIII. Regra do Silogismo hipotético Esta regra permite, dadas duas condicionais: p → q e q → r (premissas), tais que o consequente da primeira coincide com o antecedente da segunda, deduzir uma terceira condicional p → r (conclusão) cujo antecedente e consequente são respectivamente o antecedente da premissa p → q e o consequente da outra premissa q → r (transitividade da seta → ). Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais. 4. (A) (B) (C) (D) (E) Todos os marinheiros são republicanos. Assim sendo, o conjunto dos marinheiros contém o conjunto dos republicanos. o conjunto dos republicanos contém o conjunto dos marinheiros. todos os republicanos são marinheiros. algum marinheiro não é republicano. nenhum marinheiro é republicano. 2. (A) (B) (C) (D) (E) Assinale a alternativa que apresenta uma contradição. Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano é espião. Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não é espião. Nenhum espião é vegetariano e algum es pião não é vegetariano. Algum espião é vegetariano e algum es pião não é vegetariano. Todo vegetariano é espião e algum espião não é vegetariano. 3. Todos os que conhecem João e Maria admiram Maria. Alguns que conhecem Maria não a admiram. Logo, todos os que conhecem Maria a admiram. ninguém admira Maria. alguns que conhecem Maria não conhecem João. quem conhece João admira Maria. só quem conhece João e Maria conhece Maria. (A) (B) (C) (D) (E) 4. (A) (B) (C) (D) (E) 5. (A) 46 Válter tem inveja de quem é mais rico do que ele. Geraldo não é mais rico do que quem o inveja. Logo, quem não é mais rico do que Válter é mais pobre do que Válter. Geraldo é mais rico do que Válter. Válter não tem inveja de quem não é mais rico do que ele. Válter inveja só quem é mais rico do que ele. Geraldo não é mais rico do que Válter. Em uma avenida reta, a padaria fica entre o posto de gasolina e a banca de jornal, e o posto de gasolina fica entre a banca de jornal e a sapataria. Logo, a sapataria fica entre a banca de jornal e a padaria. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (B) (C) (D) (E) a banca de jornal fica entre o posto de gasolina e a padaria. o posto de gasolina fica entre a padaria e a banca de jornal. a padaria fica entre a sapataria e o posto de gasolina. o posto de gasolina fica entre a sapataria e a padaria. 6. Um técnica de futebol, animado com as vitórias obtidas pela sua equipe nos últimos quatro jogos, decide apostar que essa equipe também vencerá o próximo jogo. Indique a Informação adicional que tornaria menos provável a vitória esperada. Sua equipe venceu os últimos seis jogos, em vez de apenas quatro. Choveu nos últimos quatro jogos e há previsão de que não choverá no próximo jogo. Cada um dos últimos quatro jogos foi ganho por uma diferença de mais de um gol. O artilheiro de sua equipe recuperou-se do estiramento muscular. Dois dos últimos quatro jogos foram realizados em seu campo e os outros dois, em campo adversário. (A) (B) (C) (D) (E) 7. (A) (B) (C) (D) (E) 8. (A) 9. (A) (B) (C) (D) (E) 10. Marta corre tanto quanto Rita e menos do que Juliana. Fátima corre tanto quanto Juliana. Logo, Fátima corre menos do que Rita. Fátima corre mais do que Marta. Juliana corre menos do que Rita. Marta corre mais do que Juliana. Juliana corre menos do que Marta. Há 4 caminhos para se ir de X a Y e 6 caminhos para se ir de Y a Z. O número de caminhos de X a Z que passam por Y é 10. (B) 12. (C) 18. (D) 24. (E) 32. Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas plantas que tem clorofila são comestíveis. Logo, algumas plantas verdes são comestíveis. algumas plantas verdes não são comestíveis. algumas plantas comestíveis têm clorofila. todas as plantas que têm clorofila são comestíveis. todas as plantas vendes são comestíveis. (A) (B) (C) (D) (E) A proposição 'É necessário que todo acontecimento tenha causa' é equivalente a É possível que algum acontecimento não tenha causa. Não é possível que algum acontecimento não tenha causa. É necessário que algum acontecimento não tenha causa. Não é necessário que todo acontecimento tenha causa. É impossível que algum acontecimento tenha causa. 11. (A) Continuando a sequência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos 21. (B) 22. (C) 23. (D) 24. (E) 25. 12. ' ... ó pensador crítico precisa ter uma tolerância e até predileção por estados cognitivos de conflito, em que o problema ainda não é totalmente compreendido. Se ele ficar aflito quando não sabe 'a resposta correta', essa ansiedade pode impedir a exploração mais completa do problema.' (David Canaher, Senso Crítico). O autor quer dizer que o pensador crítico precisa tolerar respostas corretas. nunca sabe a resposta correta. precisa gostar dos estados em que não sabe a resposta correta. que não fica aflito explora com mais dificuldades os problemas. não deve tolerar estados cognitivos de conflito. (A) (B) (C) (D) (E) 13. (A) (B) (C) (D) (E) As rosas são mais baratas do que os lírios. Não tenho dinheiro suficiente para comprar duas dúzias de rosas. Logo, tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de rosas. não tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de rosas. não tenho dinheiro. suficiente para comprar meia dúzia de lírios. não tenho dinheiro suficiente para comprar duas dúzias de lírios. tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de lírios. Matemática/Raciocínio Lógico A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 14. (A) (B) (C) (D) (E) Se você se esforçar, então irá vencer. Assim sendo, seu esforço é condição suficiente para vencer. seu esforço é condição necessária para vencer. se você não se esforçar, então não irá vencer. você vencerá só se se esforçar. mesmo que se esforce, você não vencerá. 15. (A) (B) (C) (D) (E) Se os tios de músicos sempre são músicos, então os sobrinhos de não músicos nunca são músicos. os sobrinhos de não músicos sempre são músicos. os sobrinhos de músicos sempre são músicos. os sobrinhos de músicos nunca são músicos. os sobrinhos de músicos quase sempre são músicos. 16. O paciente não pode estar bem e ainda ter febre. O paciente está bem. Logo, o paciente tem febre e não está bem. tem febre ou não está bem. tem febre. não tem febre. não está bem. (A) (B) (C) (D) (E) INSTRUÇÃO: Utilize o texto a seguir para responder às questões de nº 17 e 18. "O primeiro impacto da nova tecnologia de aprendizado será sobre a educação universal. Através dos tempos, as escolas, em sua maioria, gastaram horas intermináveis tentando ensinar coisas que eram melhor aprendidas do que ensinadas, isto é, coisas que são aprendidas de forma comportamental e através de exercícios, repetição e feedback. Pertencem a esta categoria todas as matérias ensinadas no primeiro grau, mas também muitas daquelas ensinadas em estágios posteriores do processo educacional. Essas matérias - seja ler e escrever, aritmética, ortografia, história, biologia, ou mesmo matérias avançadas como neurocirurgia, diagnóstico médico e a maior parte da engenharia - são melhor aprendidas através de programas de computador. O professor motiva, dirige, incentiva. Na verdade, ele passa a ser um líder e um recurso. Na escola de amanhã os estudantes serão seus próprios instrutores, com programas de computador como ferramentas. Na verdade, quanto mais jovens forem os estudantes, maior o apelo do computador para eles e maior o seu sucesso na sua orientação e instrução. Historicamente, a escola de primeiro grau tem sido totalmente intensiva de mão-de-obra. A escola de primeiro grau de amanhã será fortemente intensiva de capital. Contudo, apesar da tecnologia disponível, a educação universal apresenta tremendos desafios. Os conceitos tradicionais de educação não são mais suficientes. Ler, escrever e aritmética continuarão a ser necessários como hoje, mas a educação precisará ir muito além desses itens básicos. Ela irá exigir familiaridade com números e cálculos; uma compreensão básica de ciência e da dinâmica da tecnologia; conhecimento de línguas estrangeiras. Também será necessário aprender a ser eficaz como membro de uma organização, como empregado." (Peter Drucker, A sociedade póscapitalista). 17. Para Peter Drucker, o ensino de matérias como aritmética, ortografia, história e biologia (A) deve ocorrer apenas no primeiro grau. (B) deve ser diferente do ensino de matérias como neurocirurgia e diagnóstico médico. (C) será afetado pelo desenvolvimento da informática. (D) não deverá se modificar, nas próximas décadas. (E) deve se dar através de meras repetições e exercícios. 18. (A) (B) (C) (D) (E) 47 Para o autor, neste novo cenário, o computador terá maior eficácia educacional quanto mais jovem for o estudante. tende a substituir totalmente o professor em sala de aula. será a ferramenta de aprendizado para os professores. tende a ser mais utilizado por médicos. será uma ferramenta acessória na educação. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 19. (A) (B) (C) (D) (E) 20. (A) (B) (C) (D) (E) Assinale a alternativa em que se chega a uma conclusão por um processo de dedução. Vejo um cisne branco, outro cisne branco, outro cisne branco ... então todos os cisnes são brancos. Vi um cisne, então ele é branco. Vi dois cisnes brancos, então outros cisnes devem ser brancos. Todos os cisnes são brancos, então este cisne é branco. Todos os cisnes são brancos, então este cisne pode ser branco. Cátia é mais gorda do que Bruna. Vera é menos gorda do que Bruna. Logo, Vera é mais gorda do que Bruna. Cátia é menos gorda do que Bruna. Bruna é mais gorda do que Cátia. Vera é menos gorda do que Cátia. Bruna é menos gorda do que Vera. 21. Todo cavalo é um animal. Logo, (A) toda cabeça de animal é cabeça de cavalo. (B) toda cabeça de cavalo é cabeça de animal. (C) todo animal é cavalo. (D) nem todo cavalo é animal. (E) nenhum animal é cavalo. 22. (A) Em uma classe, há 20 alunos que praticam futebol mas não praticam vôlei e há 8 alunos que praticam vôlei mas não praticam futebol. O total dos que praticam vôlei é 15. Ao todo, existem 17 alunos que não praticam futebol. O número de alunos da classe é 30. (B) 35. (C) 37. (D) 42. (E) 44. INSTRUÇÃO: Utilize o texto a seguir para responder às questões de nº 23 e 24. "Os homens atribuem autoridade a comunicações de posições superiores, com a condição de que estas comunicações sejam razoavelmente consistentes com as vantagens de escopo e perspectiva que são creditadas a estas posições. Esta autoridade é, até um grau considerável, independente da habilidade pessoal do sujeito que ocupa a posição. E muitas vezes reconhecido que, embora este sujeito possa ter habilidade pessoal limitada, sua recomendação deve ser superior pela simples razão da vantagem de posição. Esta é a autoridade de posição. Mas é óbvio que alguns homens têm habilidade superior. O seu conhecimento e a sua compreensão, independentemente da posição, geram respeito. Os homens atribuem autoridade ao que eles dizem, em uma organização, apenas por esta razão. Esta é a autoridade de liderança.' (Chester Barnard, The Functions of the Executive). 23. (A) (B) (C) (D) (E) 24. (A) (B) (C) (D) (E) 25. (A) (B) (C) Para o autor, autoridade de posição e autoridade de liderança são sinônimos. autoridade de posição é uma autoridade superior à autoridade de liderança. a autoridade de liderança se estabelece por características individuais de alguns homens. a autoridade de posição se estabelece por habilidades pessoais superiores de alguns líderes. tanto a autoridade de posição quanto a autoridade de liderança são ineficazes. Durante o texto, o autor procura mostrar que as pessoas não costumam respeitar a autoridade de posição. também respeitam autoridade que não esteja ligada a posições hierárquicas superiores. respeitam mais a autoridade de liderança do que de posição. acham incompatíveis os dois tipos de autoridade. confundem autoridade de posição e liderança. Utilizando-se de um conjunto de hipóteses, um cientista deduz uma predição sobre a ocorrência de um certo eclipse solar. Todavia, sua predição mostra-se falsa. O cientista deve logicamente concluir que todas as hipóteses desse conjunto são falsas. a maioria das hipóteses desse conjunto é falsa. pelo menos uma hipótese desse conjunto é falsa. Matemática/Raciocínio Lógico A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos (D) (E) pelo menos uma hipótese desse conjunto é verdadeira. a maioria das hipóteses desse conjunto é verdadeira. 26. (A) (B) (C) (D) (E) Se Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial, então ele cometeu um grave delito. Mas Francisco não desviou dinheiro da campanha assistencial. Logo, Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial. Francisco não cometeu um grave delito. Francisco cometeu um grave delito. alguém desviou dinheiro da campanha assistencial. alguém não desviou dinheiro da campanha assistencial. 27. (A) (B) (C) (D) (E) Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo, se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu. Rodrigo é culpado. se Rodrigo não mentiu. então ele não é culpado. Rodrigo mentiu. se Rodrigo é culpado, então ele mentiu. 28. (A) (C) Continuando a sequência de letras F, N, G, M, H . . ..., ..., temos, respectivamente, O, P. (B) I, O. E, P. (D) L, I. (E) D, L. 29. (A) (C) Continuando a sequência 4, 10, 28, 82, ..., temos 236. (B) 244. 246. (D) 254. (E) 256. 30. Assinale a alternativa em que ocorre uma conclusão verdadeira (que corresponde à realidade) e o argumento inválido (do ponto de vista lógico). Sócrates é homem, e todo homem é mortal, portanto Sócrates é mortal. Toda pedra é um homem, pois alguma pedra é um ser, e todo ser é homem. Todo cachorro mia, e nenhum gato mia, portanto cachorros não são gatos. Todo pensamento é um raciocínio, portanto, todo pensamento é um movimento, visto que todos os raciocínios são movimentos. Toda cadeira é um objeto, e todo objeto tem cinco pés, portanto algumas cadeiras tem quatro pés. (A) (B) (C) (D) (E) 31. • • • • (A) (C) Cinco ciclistas apostaram uma corrida. "A" chegou depois de "B". "C" e "E" chegaram ao mesmo tempo. "D" chegou antes de "B". quem ganhou, chegou sozinho. Quem ganhou a corrida foi A. (B) B. C. (D) D. (E) E. Gabarito: 1-B; 2-A; 3-C; 4-E; 5-E; 6-B; 7-B; 8-D; 9-C; 10-B; 11-C; 12-C; 13-D; 14-A; 15-A; 16-D; 17-C; 18-A; 19-D; 20-D; 21-B; 22-E; 23-C; 24-B; 25-C; 26-E; 27-A; 28-D; 29-B; 30-E; 31-D. RACIOCÍNIO LÓGICO Os problemas seguintes requerem raciocínio para sua solução. A fim de provar que uma resposta é correta, uma vez encontrada, necessita-se de um raciocínio cujas premissas estejam contidas no enunciado do problema, e cuja conclusão seja a resposta ao mesmo. Se a resposta é correta, poder-se-á construir um raciocínio válido. 0 leitor é solicitado, ao trabalhar com estes problemas, a preocupar-se não só em encontrar as respostas corretas, mas em formular também os raciocínios que provem a correção das respostas. Daremos, a seguir, alguns exercícios resolvidos para que o candidato possa inteirar-se do funcionamento do assunto. 48 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Exercício 1 Assinale a alternativa que não faz parte do conjunto dado: a) São Paulo b) Campinas c) Porto Alegre d) Santos e) Franca Resposta: C – São Paulo, Campinas, Santos e Franca são cidades do Estado de São Paulo, ao passo que Porto Alegre não é cidade do nosso Estado. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) Exercício 2 Assinale o número que completa a sequência apresentada: 1, 3, 5, 7, 9, ... 13 11 15 17 19 Resposta: b – Os números 1, 3, 5, 7, 9 formam uma sequência, ou seja, a sequência dos números ímpares. Portanto, o próximo número é 11. Exercício 3 REAL está para BRASIL assim como DÓLAR está para ................. Estados Unidos França Canadá Austrália Alemanha Resposta – A - Real é a moeda brasileira e dólar é a moeda dos Estados Unidos. Exercício 4 O carro amarelo anda mais rapidamente do que o vermelho e este mais rapidamente que o azul. Qual o carro que está se movimentando com maior velocidade? o amarelo o azul o vermelho o vermelho e o azul impossível responder Resposta – A – Lendo direitinho o enunciado vemos claramente que o carro amarelo anda mais depressa. a) b) c) d) e) Exercício 5 Um tijolo pesa 1 quilo mais meio tijolo. Quanto pesam três tijolos? 5 kg 4 kg 4,5 kg 5,5 kg 3,5 kg Resposta C – Pelo enunciado, um tijolo pesa um quilo e meio. Portanto, três tijolos deverão pesar 3 x 1,5 = 4,5 kg. Enunciado para as próximas questões: Cinco moças estão sentadas na primeira fila da sala de aula: são Maria, Mariana, Marina, Marisa e Matilde. Marisa está numa extremidade e Marina na outra. Mariana senta-se ao lado de Marina e Matilde, ao lado de Marisa. Responda as perguntas: 6. Quantas estão entre Marina e Marisa? 7. Quem está no meio? 8. Quem está entre Matilde e Mariana? 9. Quem está entre Marina e Maria? 10. Quantas estão entre Marisa e Mariana? Se lermos direitinho o enunciado podemos concluir e fazer um desenho para ilustrar e assim responder a todas as perguntas: MARISA MATILDE MARIA MARIANA 8. Maria 9. Mariana 10. duas Exercício 11 Qual o número que falta no quadro a seguir? 5 10 5 6 14 8 3 10 ...... Resposta: 7 – A soma dos extremos é o número central. 5 + 5 = 10 6 + 8 = 14 3 + 7 = 10 a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) Exercício 13 ALTO está para BAIXO, assim como GRANDE está para ................. nanico baixinho pequeno gabiru mínimo Resposta: C – O contrário de grande é pequeno. a) b) c) d) e) Exercício 14 Assinale a alternativa que não tem as mesmas características das demais, quanto às patas: formiga aranha abelha traça borboleta Resposta – b – Aranha tem oito patas. As outras têm seis. a) b) c) d) e) Exercício 15 Assinale qual destes animais, cujos nomes estão ocultos entre as letras, é o menor: OSÃBI TOGA LIVAJA ATOR RAFAGI Resposta: D – RATO (as outras: bisão, gato, javali, girafa) Exercício 16 Escreva o número que falta: 20 17 14 ...... 8 5 Resposta: 11 20 – 3 = 17; 17 – 3 = 14; 14 – 3 = 11; 11 – 3 = 8; 8 – 3 = 5 Exercício 17 O vaqueiro está tocando as vaca numa estrada. Uma delas anda na frente de duas outras, uma anda entre duas e uma anda atrás de duas. Quantas eram as vacas? Resposta: 3 VACA VACA VACA MARINA Respostas: 6. três 7. Maria Matemática/Raciocínio Lógico Exercício 12 Qual a palavra que não faz parte do grupo? LIVRO REVISTA JORNAL ENCICLOPÉDIA CARNE Resposta E – Os quatro primeiros são vendidos em livrarias e carne não. Exercício 18 Como dispor oito oitos de forma que a soma seja 1.000? 49 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Resposta: 888 + 88 + 8 + 8 + 8 = 1.000 a) b) c) d) Exercício 19 A mãe de Takada tem cinco filhos: Tanaco, Taneco, Tanico, Tanoco. Qual é o quinto filho? Tanuco Takuda Tanuka Takada Resposta: D – Takada. É claro que é Takada, que também é sua filha, de acordo com o enunciado do problema. a) b) c) d) Exercício 29 Assinale o número que falta: 10 20 30 11 13 17 .... 33 47 Resposta: 21 (21 é a soma dos dois números superiores: 10 + 11 = 21). Exercício 20 Sabendo-se que seis raposas, em seis minutos, comem seis galinhas, pergunta-se: Quantas raposas, em sessenta minutos, comem sessenta galinhas? Resposta: 6 raposas (é só fazer o cálculo). Exercício 30 Coloque a letra que falta: A C E G I ....... A resposta é K, pois as letras pulam de duas em duas. Sempre que aparecerem problemas com letras, deve-se levar em conta a letra K. Exercício 21 Coloque a sílaba que completa a primeira palavra e começa a segunda e com ambas forma uma terceira. RE (........) TA Resposta: GA – REGA – GATA – REGATA a) b) c) d) e) a) b) c) d) a) b) c) d) Exercício 22 Assinale qual das marcas a seguir não é de carro: ROFD OLWVGASKNE VROCHETEL TONREMING TAIF Resposta: REMINGTON – é máquina de escrever e as outras marcas de automóvel (Ford, Volkswagen, Chevrolet, Fiat). Exercício 23 Complete o número que falta: 10 20 30 12 15 ....... 15 20 35 27 31 33 29 Resposta: a (12 + 15 = 27) Exercício 24 Ao medir uma vara verificou-se que ela tem 5 metros mais a metade de seu próprio comprimento. Qual o real comprimento da vara? 12 metros 10 metros 8 metros 16 metros Resposta: B Exercício 25 O pai do meu neto é o neto de meu pai. Quantas pessoas estão envolvidas nesse relacionamento de parentesco? Resposta: 4 a) b) c) d) Exercício 26 Um macaco caiu no fundo de um poço de 30 metros de profundidade. Em cada hora ele sobe 5 m e escorrega 4 m. Depois de quantas horas sairá do poço? 30 horas 24 horas 28 horas 26 horas Resposta: D – 26 horas Exercício 27 A sala tem quatro cantos. Cada canto tem um gato. Cada gato vê três gatos. Quantos gatos estão na sala: Resposta: 4 gatos. Matemática/Raciocínio Lógico Exercício 28 Porque prefere o barbeiro carioca cortar o cabelo de dois capixabas a cortar o cabelo de um paulista? porque ganha o dobro do dinheiro porque paulista gosta de pedir desconto porque paulista gosta de dar o calote porque paulista não corta cabelo com carioca Resposta: A Exercício 31 Escreva o número que falta: 50 45 40 35 .... 25 20 Resposta: 30 (os números decrescem de cinco em cinco). Exercício 32 Assinale o número que continua a sequência: 12 34 56 ...... a) 78 b) 76 c) 62 d) 98 Resposta: A (os números “pulam” de 22 cada vez: 12 + 22 = 34 etc.) Exercício 33 Para que haja uma representação teatral não pode faltar: a) palco b) bilheteria c) ator (ou atriz) d) auditório e) texto Resposta C – (é impossível uma representação teatral sem ator ou atriz). TESTES 01) A) B) C) Considere as afirmações: se Patrícia é uma boa amiga, Vítor diz a verdade; se Vítor diz a verdade, Helena não é uma boa amiga; se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma boa amiga. A análise do encadeamento lógico dessas três afirmações permite concluir que elas: a) b) implicam necessariamente que Patrícia é uma boa amiga são consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa amiga, quer Patrícia não seja uma boa amiga implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e que Helena não é uma boa amiga são equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga c) d) 02) a) b) c) d) 50 Na questão, observe que há uma relação entre o primeiro e o segundo grupos de letras. A mesma relação deverá existir entre o terceiro grupo e um dos cinco grupos que aparecem nas alternativas, ou seja, aquele que substitui corretamente o ponto de interrogação. Considere que a ordem alfabética adotada é a oficial e exclui as letras K, W e Y. CASA : LATA : : LOBO : ? SOCO TOCO TOMO VOLO A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 03) a) b) c) d) 04) a) c) 05) a) c) 06) I. II. a) b) c) d) 07) a) b) c) d) Uma das formas mais simples de argumentar consiste em duas frases, uma das quais é conclusão da outra, que é chamada premissa. Dentre as opções a seguir, assinale aquela em que a associação está correta. Premissa: Os exames finais devem ser extintos. Conclusão: Os exames finais dão muito trabalho a alunos e a professores. Premissa: Os índios brasileiros eram culturalmente primitivos. Conclusão: Os índios brasileiros cultuavam vários deuses. Premissa: N é um número inteiro múltiplo de 6. Conclusão: N não é um número ímpar. Premissa: É possível que um candidato ganhe as eleições presidenciais. Conclusão: O tal candidato tem muitos eleitores no interior do país. Em uma carpintaria há mestres-carpinteiros e aprendizes. Os mestres têm todos a mesma capacidade de trabalho. Os aprendizes, também. Se 8 mestres juntamente com 6 aprendizes têm a mesma capacidade de produção de 6 mestres juntamente com 10 aprendizes, a capacidade de um dos mestres, sozinho, corresponde à de: 2 aprendizes. b) 3 aprendizes. 4 aprendizes. d) 5 aprendizes. Regina e Roberto viajaram recentemente e voltaram três dias antes do dia depois do dia de antes de amanhã. Hoje é terça-feira. Em que dia Regina e Roberto voltaram? Quarta-feira. b) Quinta-feira. Sexta-feira. d) Domingo. Considere as seguintes afirmativas: Todas as pessoas inteligentes gostam de cinema; Existem pessoas antipáticas e inteligentes. Admitindo-se que as afirmações acima são corretas, pode-se concluir que: todas as pessoas que gostam de cinema são inteligentes. toda pessoa antipática é inteligente. podem existir pessoas antipáticas que não gostem de cinema. as afirmações a, b e c são todas falsas. Considere uma pergunta e duas informações as quais assumiremos como verdadeiras. Pergunta: Entre João, Nuno e Luís, quem é o mais baixo? Informação 1: João é mais alto do que Luís. Informação 2: Nuno é mais alto do que Luís. Diante desses dados conclui-se que: a primeira informação, sozinha, é suficiente para que se responda corretamente à pergunta, e a segunda, insuficiente. a segunda informação, sozinha, é suficiente para que se responda corretamente à pergunta, e a primeira, insuficiente. as duas informações, em conjunto, são suficientes para que se responda corretamente à pergunta, e cada uma delas, sozinha, é insuficiente. as duas informações, em conjunto, são insuficientes para que se responda corretamente à pergunta. 08) a) b) c) d) Se Lucia é pintora, então ela é feliz. Portanto: Se Lucia não é feliz, então ela não é pintora. Se Lucia é feliz, então ela é pintora. Se Lucia é feliz, então ela não é pintora. Se Lucia não é pintora, então ela é feliz. 09) Considere que, em um determinado instante, P passageiros aguardavam seu voo em uma sala de embarque de certo aeroporto. Na primeira chamada embarcaram os idosos, que correspondiam à metade de P; na segunda, embarcaram as mulheres não idosas, cuja quantidade correspondia à metade do número de passageiros que haviam ficado na sala; na terceira, embarcaram alguns homens, em quantidade igual à metade do número de passageiros que ainda restavam na sala. Se, logo após as três chamadas, chegaram à sala mais 24 passageiros e, nesse momento, o total de passageiros na sala passou a ser a metade de P, então na: primeira chamada embarcaram 34 passageiros. a) Matemática/Raciocínio Lógico A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos b) c) d) primeira chamada embarcaram 36 passageiros. segunda chamada embarcaram 16 passageiros. segunda chamada embarcaram 18 passageiros. 10) Dizer que "André é artista ou Bernardo não é engenheiro" é logicamente equivalente a dizer que: André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro. Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro. Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. a) b) c) d) 11) a) c) 12) a) b) c) d) 13) a) b) c) d) 14) a) c) 15) a) b) c) d) 16) a) b) c) d) 51 Um trapézio ABCD, com altura igual a h, possui bases AB = a e CD = b, com a > b. As diagonais deste trapézio determinam quatro triângulos. A diferença entre as áreas dos triângulos que têm por bases AB e CD respectivamente e por vértices opostos a interseção das diagonais do trapézio é igual a: (a + b)/2 b) (a + b)h/2 (a - b)h/2 d) (a - b)/2 Um psicólogo faz terapia de grupo com quatro pessoas: João, Pedro, Paulo e José. Em um determinado dia, sua sessão foi realizada em uma mesa retangular com dois lugares de cada lado oposto da mesa e com o psicólogo e Paulo nas cabeceiras. Sendo assim, um lugar na mesa estava vago e este não estava perto do psicólogo. Dado esse cenário, pode-se afirmar, com certeza, que: o lugar vago estava perto do Paulo. o lugar vago estava perto do José. o lugar vago estava perto do João. o lugar vago estava perto do Pedro. Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se o jardim é florido, então o passarinho não canta. Ora, o passarinho canta. Logo: o jardim é florido e o gato mia o jardim é florido e o gato não mia o jardim não é florido e o gato mia o jardim não é florido e o gato não mia Três amigas, Tânia, Janete e Angélica, estão sentadas lado a lado em um teatro. Tânia sempre fala a verdade; Janete às vezes fala a verdade; Angélica nunca fala a verdade. A que está sentada à esquerda diz: "Tânia é quem está sentada no meio". A que está sentada no meio diz: "Eu sou Janete". Finalmente, a que está sentada à direita diz: "Angélica é quem está sentada no meio". A que está sentada à esquerda, a que está sentada no meio e a que está sentada à direita são, respectivamente: Janete, Tânia e Angélica b) Janete, Angélica e Tânia Angélica, Janete e Tânia d) Angélica, Tânia e Janete Com a promulgação de uma nova lei, um determinado concurso deixou de ser realizado por meio de provas, passando a análise curricular a ser o único material para aprovação dos candidatos. Neste caso, todos os candidatos seriam aceitos, caso preenchessem e entregassem a ficha de inscrição e tivessem curso superior, a não ser que não tivessem nascido no Brasil e/ou tivessem idade superior a 35 anos. José preencheu e entregou a ficha de inscrição e possuía curso superior, mas não passou no concurso. Considerando o texto acima e suas restrições, qual das alternativas abaixo, caso verdadeira, criaria uma contradição com a desclassificação de José? José tem menos de 35 anos e preencheu a ficha de inscrição corretamente. José tem mais de 35 anos, mas nasceu no Brasil. José tem menos de 35 anos e curso superior completo. José tem menos de 35 anos e nasceu no Brasil. Se Beatriz não é mãe de Ana, é tia de Paula. Se Beatriz é irmã de Flávio, é mãe de Ana. Se Beatriz é mãe de Ana, não é irmã de Flávio. Se Beatriz não é irmã de Flávio, não é tia de Paula. Logo, Beatriz: não é mãe de Ana, é irmã de Flávio e não é tia de Paula. é mãe de Ana, é irmã de Flávio e não é tia de Paula. não é mãe de Ana, é irmã de Flávio e é tia de Paula. é mãe de Ana, não é irmã de Flávio e não é tia de Paula. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 17) a) c) 18) a) 19) a) b) c) d) 20) a) b) c) d) 21) a) b) c) d) 22) a) b) c) d) 23) a) c) Em uma empresa, há 12 dirigentes de níveis hierárquicos distintos capacitados para a elaboração de determinado estudo: 5 diretores e 7 gerentes. Para isso, entre esses 12 dirigentes, 4 serão sorteados aleatoriamente para integrarem um grupo que realizará o referido estudo. A probabilidade de os 4 dirigentes sorteados serem do mesmo nível hierárquico está entre: 0,01 e 0,05. b) 0,06 e 0,10. 0,11 e 0,15. d) 0,16 e 0,20. Estava olhando para o Norte. Girei 90º para a esquerda e passei, portanto, a olhar para o Oeste. Girei 180º e depois girei 45º à esquerda. Depois girei 90º à esquerda e, depois, 135º à direita. Passei, nesse momento, a olhar para o: Norte; b) Leste; c) Nordeste; d) Sudeste; O rei ir à caça é condição necessária para o duque sair do castelo, e é condição suficiente para a duquesa ir ao jardim. Por outro lado, o conde encontrar a princesa é condição necessária e suficiente para o barão sorrir e é condição necessária para a duquesa ir ao jardim. O barão não sorriu. Logo: A duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou a princesa. Se o duque não saiu do castelo, então o conde encontrou a princesa. O rei não foi à caça e o conde não encontrou a princesa. O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim. Antônio, Bento, Ciro e Dorival são profissionais liberais. Um deles é advogado, outro é paisagista, outro é veterinário e outro é professor. Sabe-se que: o veterinário não é Antônio e nem Ciro; Bento não é veterinário e nem paisagista; Ciro não é advogado e nem paisagista. A conclusão correta quanto à correspondência entre carreira e profissional está indicada em: advogado – Dorival paisagista - Dorival paisagista – Antônio advogado - Antônio Um psicólogo faz terapia de grupo com quatro pessoas: João, Pedro, Paulo e José. Em um determinado dia, sua sessão foi realizada em uma mesa retangular com dois lugares de cada lado oposto da mesa e com o psicólogo e Paulo nas cabeceiras. Sendo assim, um lugar na mesa estava vago e este não estava perto do psicólogo. Dado esse cenário, pode-se afirmar, com certeza, que: o lugar vago estava perto do Paulo. o lugar vago estava perto do José. o lugar vago estava perto do João. o lugar vago estava perto do Pedro. Em um certo aeroporto, Ana caminhava à razão de um metro por segundo. Ao utilizar uma esteira rolante de 210 metros, que se movimenta no mesmo sentido em que ela caminhava, continuou andando no mesmo passo. Ao chegar ao final da esteira, Ana verificou ter levado exatamente 1 minuto para percorrer toda a extensão da esteira. Se Ana não tivesse continuado a caminhar quando estava sobre a esteira, o tempo que levaria para ser transportada do início ao fim da esteira seria igual a: 1 minuto e 20 segundos. 1 minuto e 24 segundos. 1 minuto e 30 segundos. 1 minuto e 40 segundos. Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de um grupo de cinco suspeitos: Armando, Celso, Edu, Juarez e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado, cada um deles respondeu: Armando: "Sou inocente" Celso: "Edu é o culpado" Edu: "Tarso é o culpado" Juarez: "Armando Disse a verdade" Tarso: "Celso mentiu" Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que todos os outros disseram a verdade, pode-se concluir que o culpado é: Armando b) Celso Edu d) Tarso Matemática/Raciocínio Lógico A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 24) a) c) 25) a) b) c) d) 26) • • • a) b) c) d) Três amigos, Mário, Nilo e Oscar, juntamente com suas esposas, sentaram-se, lado a lado, à beira do cais, para apreciar o pôr-do-sol. Um deles é flamenguista, outro é palmeirense, e outro vascaíno. Sabe-se, também, que um é arquiteto, outro é biólogo, e outro é cozinheiro. Nenhum deles sentou-se ao lado da esposa, e nenhuma pessoa sentou-se ao lado de outra do mesmo sexo. As esposas chamam-se, não necessariamente nesta ordem, Regina, Sandra e Tânia. O arquiteto sentou-se em um dos dois lugares do meio, ficando mais próximo de Regina do que de Oscar ou do que do flamenguista. O vascaíno está sentado em uma das pontas, e a esposa do cozinheiro está sentada à sua direita. Mário está sentado entre Tânia, que está à sua esquerda, e Sandra. As esposas de Nilo e de Oscar são, respectivamente: Regina e Sandra b) Tânia e Sandra Sandra e Tânia d) Regina e Tânia Se é verdade que “Nenhum artista é atleta”, então também será verdade que: todos não-artistas são não-atletas nenhum atleta é não-artista nenhum artista é não-atleta pelo menos um não-atleta é artista Os advogados Clóvis, Rui e Raimundo trabalham em agências diferentes de um mesmo banco, denominadas Norte, Sul e Leste. Exercem, não necessariamente nesta ordem, suas funções nos setores de Financiamento, Cobrança e Ouvidoria. Sabe-se, ainda, que: Clóvis e o advogado da Agência Leste não trabalham na Ouvidoria. O advogado da Agência Norte não é Clóvis nem Rui. Na Agência Sul, o advogado não trabalha na Ouvidoria nem no Financiamento. É possível concluir que: Clóvis trabalha no setor de Cobranças da Agência Norte. Rui, o advogado da Agência Leste, trabalha no setor de Ouvidoria. nem Raimundo, nem Rui trabalham no setor de Financiamento. nas Agências Sul e Norte, os advogados não trabalham com Financiamento. 27) Uma grande empresa multinacional oferece a seus funcionários cursos de português, inglês e italiano. Sabe-se que 20 funcionários cursam italiano e inglês; 60 funcionários cursam português e 65 cursam inglês; 21 funcionários não cursam nem português nem italiano; o número de funcionários que praticam só português é idêntico ao número dos funcionários que praticam só italiano; 17 funcionários praticam português e italiano; 45 funcionários praticam português e inglês; 30, entre os 45, não praticam italiano. Com estas informações pode-se concluir que a diferença entre o total de funcionários da empresa e o total de funcionários que não estão matriculados em qualquer um dos cursos é igual a: a) 93 b) 83 c) 103 d) 113 28) a) b) c) d) 29) a) b) c) d) 52 Suponha que exista uma pessoa que só fala mentiras às terças, quartas e quintas-feiras, enquanto que, nos demais dias da semana, só fala a verdade. Nessas condições, somente em quais dias da semana seria possível ela fazer a afirmação "Eu menti ontem e também mentirei amanhã."? Terça e quinta-feira. Terça e sexta-feira. Quarta e quinta-feira. Quarta-feira e sábado. Paulo, João, Beto, Marcio e Alfredo estão numa festa. Sabendo-se que cada um deles possui diferentes profissões: advogado, administrador, psicólogo, físico e médico. Temos: o advogado gosta de conversar com beto, Marcio e João, mas odeia conversar com o médico Beto joga futebol com o físico Paulo, Beto e marcio jogam vôlei com o administrador alfredo move uma ação trabalhista contra o médico. Podemos afirmar que Paulo é.... Paulo é o advogado, João é o administrador Alfredo é o advogado, Paulo é o médico. Marcio é o psicólogo, Alfredo é o médico Beto é o físico, Alfredo é o administrador A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 30) a) b) c) d) Considerando-se que todos os Gringles são Jirnes e que nenhum Jirnes é Trumps, a afirmação de que nenhum Trumps pode ser Gringles é: Necessariamente verdadeira. Verdadeira, mas não necessariamente. Necessariamente falsa. Falsa, mas não necessariamente. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 38) a) 39) 31) a) 32) III a) b) c) d) 33) a) 34) a) 35) a) b) c) d) 36) a) b) c) d) 37) a) c) Para entrar na sala da diretoria de uma empresa é preciso abrir dois cadeados. Cada cadeado é aberto por meio de uma senha. Cada senha é constituída por 3 algarismos distintos. Nessas condições, o número máximo de tentativas para abrir os cadeados é 518.400 b) 1.440 c) 720 d) 120 Uma companhia de ônibus realiza viagens entre as cidades de Corumbá e Bonito. Dois ônibus saem simultaneamente, um de cada cidade, para percorrerem o mesmo trajeto em sentido oposto. O ônibus 165 sai de Corumbá e percorre o trajeto a uma velocidade de 120 km/h. Enquanto isso, o 175 sai de Bonito e faz a sua viagem a 90 km/h. Considerando que nenhum dos dois realizou nenhuma parada no trajeto, podemos afirmar que: Quando os dois se cruzarem na estrada, o ônibus 175 estará mais perto de Bonito do que o 165. Quando os dois se cruzarem na estrada, o ônibus 165 terá andado mais tempo do que o 175. Somente a hipótese (I) está errada. Somente a hipótese (II) está errada. Ambas as hipóteses estão erradas. Nenhuma das hipóteses está errada. a) 40) A hipotenusa de um triangulo retângulo mede 10 cm, e um de seus catetos mede 6 cm. A área deste triangulo é igual a: 24 cm2 b) 30 cm2 c) 40 cm2 d) 48 cm2 O menor complementar de um elemento genérico xij de uma matriz X é o determinante que se obtém suprimindo a linha e a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz Y = yij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B = (bij). Sabendose que (aij) = (i+j)2 e que bij = i2 , então o menor complementar do elemento y23 é igual a: 0 b) -8 c) -80 d) 8 Maria vai de carona no carro de sua amiga e se propõe a pagar a tarifa do pedágio, que é de R$ 3,80. Verificou que tem no seu portaníqueis moedas de todos os valores do atual sistema monetário brasileiro, sendo: duas moedas do menor valor, três do maior valor e uma moeda de cada um dos outros valores. Sendo assim, ela tem o suficiente para pagar a tarifa e ainda lhe sobrarão: doze centavos. onze centavos. dez centavos. nove centavos. Existem três caixas I, II e III contendo transistores. Um técnico constatou que: se passasse 15 transistores da caixa I para a caixa II, esta ficaria com 46 transistores a mais do que a caixa I tinha inicialmente; se passasse 8 transistores da caixa II para a caixa III, esta ficaria com 30 transistores a mais do que a caixa II tinha inicialmente. Se o total de transistores nas três caixas era de 183, então o número inicial de transistores em: I era um número par. II era um número ímpar. III era um número menor que 85. I e III era igual a 119. Para asfaltar 1 quilômetro de estrada, 30 homens gastaram 12 dias trabalhando 8 horas por dia, enquanto que 20 homens, para asfaltarem 2 quilômetros da mesma estrada, trabalhando 12 horas por dia, gastam x dias. Calcule o valor de x. 30 b) 22 25 d) 24 Matemática/Raciocínio Lógico a) 41) a) b) c) d) 42) a) b) c) d) 43) a) b) c) d) 53 Uma circunferência sobre um plano determina duas regiões nesse mesmo plano. Duas circunferências distintas sobre um mesmo plano determinam, no máximo, 4 regiões. Quantas regiões, no máximo, 3 circunferências distintas sobre um mesmo plano podem determinar nesse plano? 4 b) 7 c) 5 d) 8 Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca Luís à frente de três portas e lhe diz: “Atrás de uma destas portas encontra-se uma barra de ouro, atrás de cada uma das outras, um tigre feroz. Eu sei onde cada um deles está. Podes escolher uma porta qualquer. Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que se encontra um dos tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás mudar a tua escolha”. Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das portas não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a fera, e aproveitando-se do que dissera o imperador, muda sua escolha e diz: “Temível imperador, não quero mais a porta que escolhi; quero, entre as duas portas que eu não havia escolhido, aquela que não abriste”. A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís tenha escolhido a porta que conduz à barra de ouro é igual a: 1/2. b) 1/3. c) 2/3. d) 2/5. Num concurso para preencher uma vaga para o cargo de gerente administrativo da empresa M, exatamente quatro candidatos obtiveram a nota máxima. São eles, André, Bruno, Célio e Diogo. Para decidir qual deles ocuparia a vaga, os quatro foram submetidos a uma bateria de testes e a algumas entrevistas. Ao término dessa etapa, cada candidato fez as seguintes declarações: André declarou: Se Diogo não foi selecionado, então Bruno foi selecionado. Bruno declarou: André foi selecionado ou eu não fui selecionado. Célio declarou: Se Bruno foi selecionado, então eu não fui selecionado. Diogo declarou: Se André não foi selecionado, então Célio foi. Admitindo-se que, das quatro afirmações acima, apenas a declaração de Diogo seja falsa, é correto concluir que o candidato selecionado para preencher a vaga de gerente administrativo foi: Célio b) André c) Bruno d) Diogo Os 61 aprovados em um concurso, cujas notas foram todas distintas, foram distribuídos em duas turmas, de acordo com a nota obtida no concurso: os 31 primeiros foram colocados na turma A e os 30 seguintes na turma B. As médias das duas turmas no concurso foram calculadas. Depois, no entanto, decidiu-se passar o último colocado da turma A para a turma B. Com isso: A média da turma A melhorou, mas a da B piorou. A média da turma A piorou, mas a da B melhorou. As médias de ambas as turmas melhoraram. As médias de ambas as turmas pioraram. Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre verdadeira, independentemente da verdade dos termos que a compõem. Um exemplo de tautologia é: se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme é gordo Na Consoantelândia, fala-se o consoantês. Nessa língua, existem 10 letras: 6 do tipo I e 4 do tipo II. As letras do tipo I são: b, d, h, k, l, t. As letras do tipo II são: g, p, q, y. Nessa língua, só há uma regra de acentuação: uma palavra só será acentuada se tiver uma letra do tipo II precedendo uma letra do tipo I. Pode-se afirmar que: dhtby é acentuada. pyg é acentuada. kpth não é acentuada. kydd é acentuada. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 44) a) c) d) 45) a) b) c) d) 46) a) c) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A seção "Dia a dia", do Jornal da Tarde de 6 de janeiro de 1996, trazia esta nota:"Técnicos da CETESB já tinham retirado, até o fim da tarde de ontem, 75 litros da gasolina que penetrou nas galerias de águas pluviais da Rua João Boemer, no Pari, Zona Norte. A gasolina se espalhou pela galeria devido ao tombamento de um tambor num posto de gasolina desativado." De acordo com a nota, a que conclusão se pode chegar a respeito da quantidade de litros de gasolina vazada do tambor para as galerias pluviais? Corresponde a 75 litros. b) É menor do que 75 litros. É maior do que 75 litros. É impossível ter qualquer ideia a respeito da quantidade de gasolina. Certo dia, durante o expediente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, três funcionários Antero, Boris e Carmo executaram as tarefas de arquivar um lote de processos, protocolar um lote de documentos e prestar atendimento ao público, não necessariamente nesta ordem. Considere que: cada um deles executou somente uma das tarefas mencionadas; todos os processos do lote, todos os documentos do lote e todas as pessoas atendidas eram procedentes de apenas uma das cidades: Belo Horizonte, Uberaba e Uberlândia, não respectivamente; Antero arquivou os processos; os documentos protocolados eram procedentes de Belo Horizonte; a tarefa executada por Carmo era procedente de Uberlândia. Nessas condições, é correto afirmar que: Carmo protocolou documentos. a tarefa executada por Boris era procedente de Belo Horizonte. Boris atendeu às pessoas procedentes de Uberaba. as pessoas atendidas por Antero não eram procedentes de Uberaba. Se Rasputin não tivesse existido, Lenin também não existiria. Lenin existiu. Logo, Lenin e Rasputin não existiram. b) Lenin não existiu. Rasputin existiu. d) Rasputin não existiu. Assinale a alternativa correspondente ao número de cinco dígitos no qual o quinto dígito é a metade do quarto e um quarto do terceiro dígito. O terceiro dígito é a metade do primeiro e o dobro do quarto. O segundo dígito é três vezes o quarto e tem cinco unidades a mais que o quinto. a) 17942 b) 25742 c)c65384 d)c86421 TESTE DE HABILIDADE VERBAL 1) 2) 3) 4) 5) 6) a) 49) a) b) c) d) De quantos modos é possível formar um subconjunto, com exatamente 3 elementos, do conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6} no qual NÃO haja elementos consecutivos? 4 b) 6 c) 8 d) 18 Se todos os jaguadartes são momorrengos e todos os momorrengos são cronópios então pode-se concluir que: É possível existir um jaguadarte que não seja momorrengo. É possível existir um momorrengo que não seja jaguadarte. Todos os momorrengos são jaguadartes. É possível existir um jaguadarte que não seja cronópio. 50) Em uma urna temos 3 bolas azuis, cada uma com 5 cm³ de volume, 3 cubos pretos, cada um com 2 cm³ de volume e 1 cubo azul de 3 cm³ de volume. Retirando-se quatro objetos da urna, sem reposição, necessariamente um deles: a) terá volume menor do que 3 cm³. b) terá volume maior do que 3 cm³. c) será uma bola. d) será azul. RESPOSTAS 1. B 11. 2. B 12. 3. C 13. 4. A 14. 5. D 15. 6. C 16. 7. C 17. 8. A 18. 9. C 19. 10. D 20. C A C B D D B B C C 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. A B D C D D A A B A 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. Matemática/Raciocínio Lógico B C A C A D D D C D 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. C A D C B C D A A D Escreva, dentro do parêntese, a palavra sinônima das demais. REPREENSÃO (..............) CACHIMBO Escreva a sílaba que completa a primeira palavra, inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. B R E (..............) D A 7) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. GIOSÁ MISNA ACERÁ COERF 8) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que precede as demais, constituindo-se com elas unidades semânticas. DA RUA DA CARA (................) D`GUA DE- PEIXE 9) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que se relaciona com as duas outras. RECENTE (...............) NOTÍCIA 47) 48) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que se relaciona com as demais. PARA LAVAR (..............) DE GUERRA Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira e inicia a segunda . DE (..............) NEL Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. BOUFETL CETSOLOB VILOBLO LIVEROIR Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite os seguintes prefixos, formando palavras correntes da língua. 10) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. AR (...............) R 11) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. FRNAÊCS NÊGLSI ORGELIÓ SEAHPNOL 12) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que precede as demais, constituindo-se com elas unidades semânticas. CIVIL LIVRO (..............) ROUPA CHUVA 13) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma terceira . C (..............) DO Conceito: peça do vestuário. 14) Escreva, dentro do parêntese, a palavra sinônima das duas outras. FISIONOMIA (..............) VENTO 15) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. TROAT RSÔCA BLOHCAA BIOSCTOI TGRIE 54 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 16) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos, formando com eles palavras correntes da língua. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 28) Assinale a palavra que não tem relação com as demais. ABRÍLASI ECFIER CRTUIIAB TOSPEER 29) Escreva, dentro do parêntese, o termo que completa a primeira palavra, inicia a segunda, e com ambas formas uma terceira. A T O R (..............) D O R. 17) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. R E (..............) T E R Conceito: voltar 18) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. ARCOV AJENAL SORA AMAGRIDAR íLORI 19) Escreva, dentro do parêntese,- a palavra que tem o mesmo significado que as duas outras. U N E (..............) R E S I D Ê N C I A 20) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que corresponde às duas outras. INSETO (..............) ALVO DE TIRO 21) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que significa as duas outras. INSTRUMENTO DE DESENHO (........) RITMO 22) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. B (................) C O Conceito final: flutua 30) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos formando com eles palavras correntes da língua. 31) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. ALC RAIEA IMCETNO ÓVITRAI 32) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. D E S (..............) R. Conceito final: separar 33) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. ZERCIUOR LIABR NTAERAZU DLÓRA PETSEA 34) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos formando com eles palavras correntes da língua. 23) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. MDÉIOC ETISNDAT EMBROSTE VODAAGOD 24) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos, formando com eles palavras correntes da língua. 35) Escreva, dentro do parêntese, o termo que completa a primeira palavra, inicia a segunda e forma com ambas uma terceira. L (..............) R Conceito final: justiçar 36) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que corresponde as duas outras, T A B A C O (..............) L U T O 37) Escreva, dentro parêntese, o termo.que admite esses prefixos formando com eles palavras correntes da língua 25) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda, e com ambas forma uma terceira. A L (..............) C E 26) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que tem o mesmo significado que as duas outras. POESIA (..............) ATRÁS. 38) Assinale o nome que não se relaciona com os demais. UECLIDES AD CNUHA OWSLAOD CZRU UHMBREOT ED ACPOMS AMDOHAC ED SISAS 39) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que corresponde às duas outras. ANIMAL (..............) CALOURO 27) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos, formando com eles palavras correntes da língua, Matemática/Raciocínio Lógico 40) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda e, com ambas, forma uma terceira. T R A N S (..........) T E 55 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos RESPOSTA DO TESTE DE HABILIDADE VERBAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16. 17. 18. 19. 20. 21 22. 23. 34. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 TANQUE. CORO. LIVREIRO.(As demais palavras referem-se a esportes: futebol, cestobol, volibol). UMA. PITO. CA. COFRE. (Todas as demais palavras referem-se a Estados do Brasil: Minas,Goiás, Ceará). OLHO. NOVA. RASA. RELÓGIO. (As demais palavras referem-se a nacionalidades: francês, inglês espanhol). GUARDA. ALÇA. AR. TIGRE ou (GRITE) (As demais palavras correspondem a alimentos: rosca bolacha, biscoito, torta). ORA. VER. JANELA. (As demais palavras correspondem a flores: cravo, rosa, margarida, lírio). CASA. MOSCA. COMPASSO. AR. SETEMBRO. (As demais palavras correspondem a profissões: médico, dentista, advogado). ELA. FA. VERSO. ATO. ESPERTO. (As demais palavras correspondem a capitais: Brasília, Recife, Curitiba). DOA. EIA. VITÓRIA. (As demais palavras correspondem a material de construção: cal, areia, cimento). LIGA. NATUREZA. (As demais palavras correspondem a moedas: cruzeiro, libra, dólar, peseta). ACA. INCHA. FUMO. AMA. OSWALDO CRUZ. (Célebre como médico sanitarista; os demais são homens de letras, escritores: Euclides da Cunha, Machado de Assis, Humberto de Campos). BICHO. POR. TESTE DE HABILIDADE NUMÉRICA 1) 2) Escreva o número que falta. 18 20 24 32 Escreva o número que falta. ? 3) Escreva o número que falta. 212 179 146 113 4) Escreva o número que falta. 5) Escreva o número que falta. 6 8 10 11 ? 14 14 6) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 17 (112) 39 28 ( . . . ) 49 7) Escreva o número que falta. 7 13 24 45 8) ? ? Escreva o número que falta. 3 9 3 5 7 1 7 1 ? 9) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 234 (333) 567 345 (. . .) 678 10) Escreva o número que falta. 11) Escreva o número que falta. 4 5 7 11 19 ? 12) Escreva o número que falta. 6 7 9 13 21 ? 34 ? 13) Escreva o número que falta. 4 8 6 6 2 4 8 6 ? 14) Escreva o número que falta. 64 48 40 36 15) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 718 (26) 582 474 (. . .) 226 16) Escreva o número que falta. 17) Escreva o número que falta. 15 13 12 11 Matemática/Raciocínio Lógico 56 9 9 ? A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 32) Escreva o número que falta. 18) Escreva o número que falta. 9 4 1 6 6 2 1 9 ? 19) Escreva o número que falta. 11 12 14 ? 26 42 20) Escreva o número que falta. 8 5 2 4 2 0 9 6 ? 21) Escreva o número que falta. 33) Escreva o número que falta. 0 3 8 15 34) Escreva o número que falta. 1 3 2 ? ? 3 7 35) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 447 (336) 264 262 (. . .) 521 36) Escreva o número que falta. 4 7 9 11 22) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 341 (250) 466 282 (. . .) 398 14 15 19 ? 37) Escreva o número que falta. 3 7 16 6 13 28 9 19 ? 23) Escreva o número que falta. 38) Escreva o número que falta. 24) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 12 (336) 14 15 (. . .) 16 39) Escreva os números que faltam. 25) Escreva o número que falta. 4 7 6 8 4 8 6 5 ? 26) Escreva o número que falta. 7 14 10 12 14 9 ? 40) Escreva o número que falta. 27) Escreva o número que falta. 28) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 17 (102) 12 14 (. . .) 11 29) Escreva o número que falta. 172 84 40 18 30) Escreva o número que falta. 1 5 13 29 31) Escreva o número que falta. ? ? Matemática/Raciocínio Lógico 41) Escreva, dentro do parêntese e fora deste os números que faltam. 9 (45) 81 8 (36) 64 10 (. . ) ? 42) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 643 (111) 421 269 (. . .) 491 43) Escreva o número que falta. 57 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 44) Escreva o número que falta. 2) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 3) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 4) Escolha, dentre as numeradas, a figura que corresponde à incógnita. 5) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 6) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 7) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 8) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 9) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 45) Escreva o número que falta. 46) Escreva o número que falta. 7 19 37 61 ? 47) Escreva o número que falta. 48) Escreva o número que falta. 49) Escreva o número que falta. 857 969 745 1193 ? * 50) Escreva o número que falta. 5 41 149 329 ? Não ter relação no sentido de não conservar as mesmas relações com as demais, por questão de detalhe, posição etc. 10) Assinale a figura que não tem relação com as demais. TESTE DE HABILIDADE VÍSUO-ESPACIAL 1) Assinale a figura que não tem relação* com as demais. 11) Assinale a figura que não tem relação com as demais. Matemática/Raciocínio Lógico 58 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 12) Assinale a figura que não tem relação com as demais. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 21) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 13) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 22) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 14) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 15) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 23) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 16) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 24) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 17) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 25) Assinale afigura que não tem relação com es demais. 18) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 26) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 19) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 27) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 20) Assinale a figura que não tem relação com as demais. Matemática/Raciocínio Lógico 59 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 28) Assinale a figura que não tem relação com as demais. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 34) Assinale as duas figuras que não tem relação com as demais. 35) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. 29) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 36) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 30) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. 37) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 31) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 38) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. 32) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 39) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais. 33) Assinale as figuras que não têm relação com as demais. Matemática/Raciocínio Lógico 60 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 40) Assinale as figuras que não têm relação com as demais. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 45) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais. 41) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. 46) Assinale as duas figuras que não têm relação com as demais. 42) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 47) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais. 43) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. 48) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais. 44) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais. 49) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais. Matemática/Raciocínio Lógico 61 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 50) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. TESTE DE HABILIDADE NUMËRICA - Respostas A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 25. 2. (A terceira coluna é o dobro da diferença entre a primeira e a segunda). 26 19. (Existem duas séries, uma aumenta de 3, 4 e 5; a outra diminui de 2 e 3 sucessivamente). 27 3. (Subtraia a soma da segunda e da quarta patas da soma da primeira e terceira patas para obter o número da cauda). 28 77. (O número inserto no parêntese é a metade do produto dos números de fora do parêntese). 29 7. (Divida por dois cada número e subtraia 2 para obter o termo seguinte). 30 61. (Some o dobro da diferença entre os números sucessivos a cada um, para obter o seguinte). 1 2 48. (Some 2, 4, 8 e, finalmente 16). 24. (No sentido contrário aos ponteiros do relógio, os números aumentam em 2, 3, 4, 5 e 6). 31 11. (Multiplique por dois cada número e some 1 para obter o número do setor oposto). 3 80. (Subtraia 33 de cada número). 32 46. (Junte 1 a cada número e logo multiplique-o por dois para obter o número seguinte). 4 5. (Os braços para cima se somam e os para baixo se subtraem, para obter o número da cabeça). 18. (Existem duas séries alternadas, uma que aumenta de 4 em 4 e a outra de 3 em 3). 33 24. (A série aumenta em 3, 5, 7 e 9). 34 5. (Existem duas séries alternadas; uma que aumenta de 2 em 2 e outra que aumenta de 1 em 1). 35 518. (O número inserto no parêntese é o dobro da diferença dos números que estão fora do mesmo), 36 19. (Há duas séries alternadas; uma que aumenta de 5 em 5 e outra que aumenta de 4 em 4). 37 40. (Os números da segunda coluna se formam tomando os da primeira, multiplicando-os por 2 e juntando 1; os da terceira coluna, tomando os da segunda, multiplicando-os por 2 e juntando 2. Assim: [2 x 19] + 2 = 40). 38 3. (Subtraia a soma dos números das pernas, da soma dos números dos braços para obter o número da cabeça). 5 6 154. (Some os números de fora do parêntese e multiplique por 2). 7 86. (Multiplique o número por dois e subtraia 1, 2, 3 e 4). 8 3. (Subtraia os números das duas primeiras colunas e divida por 2). 9 333. (Subtraia o número da esquerda do número da direita para obter o número inserto no parêntese). 10 5. (O número da cabeça é igual a semi--soma dos números dos pés). 11 35. (A série aumenta em 1, 2, 4, 8 e 16 unidades sucessivamente). 12 37. (Multiplique cada termo por 2 e subtraia 5 para obter o seguinte). 13 7. (Os números da terceira coluna são a semi-soma dos números das outras duas colunas). 39 (Os numeradores aumentam de 3,4, 5 e 6, enquanto que os denominadores aumentam de 4, 5, 6 e 7). 14 33. (A série diminui em 16, 8, 4, 2 e 1 sucessivamente). 40 152. (Multiplique cada número por 2 e some 2, 3, 4, 5 e 6). 15 14. (Some os números de fora do parêntese e divida por 50 para obter o número inserto no mesmo). 41 16 17 3. (No sentido dos ponteiros do relógio, multiplique por 3). 6. (Existem duas séries alternadas: uma diminui de 3 em 3; a outra de 2 em 2). 42 55 e 100. (O número procurado atrás do parêntese é igual ao quadrado do número diante do parêntese. O número inserto no parêntese é igual à semi--soma dos números de fora do mesmo). 111 (O número inserto no parêntese é a metade da diferença dos números de fora do parêntese). 18 4. (Cada fileira soma 14). 19 20 43 66. (Multiplique por 2 o número precedente, no sentido dos ponteiros do relógio e subtraia 2). 18. (Dobre cada termo e subtraia 10 para obter o seguinte). 44 3. (Os números diminuem em saltos iguais, 3 na primeira fileira, 2 na segunda e 3 na terceira). 179. (Cada número se obtém multiplicando por dois o precedente e juntando-se 1, 3, 5, 7 e finalmente 9). 45 6. (Há duas séries alternadas. Cada uma se eleva ao quadrado e se soma um 2 constante). A primeira é: O 3 6 9 Quadrado; O 9 36 81 Mais dois: 2 11 38 83 A segunda é 5 4 3 2 Quadrado: 25 16 9 4 Mais dois: 27 18 11 6 46 91. (Some 1 ao primeiro número (7+1 = 8), junte esta soma ao segundo número (8 + 19 = 27) e seguir até que se obtenha: (125 +o número que falta = ?). 21 18. (Os números são o dobro de seus opostos diametralmente). 22 232. (Subtraia a parte esquerda da parte direita e multiplique o resultado por dois). 23 21. (Os números aumentam em intervalos de 2, 4, 6 e 8). 24 480. (O número inserto no parêntese é o dobro do produto dos números de fora do mesmo). Matemática/Raciocínio Lógico 62 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos As somas obtidas até aqui formam a série 1, 8, 27, 64, 125 que são os cubos 1, 2, 3, 4 e 5. Para completar a série, tome-se o cubo de 6 que é = 216). Assim, [125.+ ? = 216]. 47 64. (Os números e respectivos quadrados ficam em setores opostos). 48 6. (Some todos os números que se acham nos ângulos dos triângulos e subtraia os que estão fora. Obtém-se, assim, o número do círculo). 49 297. (A diferença se multiplica por dois cada vez, e se soma ou se subtrai alternadamente dos números sucessivos). 50 581. (Começar a série: 0 2 Multiplicar por 3 O Elevar ao quadrado: O 36 Somar 5: 5 41 21 5. (1 e 3, e 2 e 4 são duplas que podem se sobreporem girando 45°. A figura 5 não pode sobrepor-se porque a cruz e o círculo interiores ficariam em posição diferente). 22 4. (Os setores preto, branco ou hachur giram em sentido contrário aos ponteiros do relógio; na figura 4 os setores branco e hachur estão em posição diferente). 23 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 24 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 25 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 26 3. (1 e 4 formam urna dupla e o mesmo ocorre com 2 e 5. Em cada dupla os retângulos preto e hachur alternam sua posição; a figura 3 tem o sombreado em posição diferente). 4 6 8 6 12 18 27 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 144 324 576 28 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 149 329 581). 29 30 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 3. (A figura principal gira no sentido dos ponteiros do relógio; a seta, no sentido contrário). 31 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 24 TESTE DE HABILIDADE VÍSUO – ESPACIAL Respostas 1 4. (Todas as outras figuras podem inverterem-se sem qualquer diferença). 32 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 2 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 33 3 4 . (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 1 e 2. (As outras figuras podem girar até se sobreporem; 1 e 2 não o podem). 4 1. (A figura principal gira 180° e o círculo pequeno passa para o outro lado). 5 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 6. 4. (A figura gira 90° cada vez, em sentido contrário aos ponteiros do relógio, exceto a 4 que gira no sentido dos mencionados ponteiros). 7 2 e 5. (As outras figuras podem girar até se sobreporem; 2 e 5 não o podem). 35 2. (A figura principal gira 90° no sentido contrário aos ponteiros do relógio junto com as figuras pequenas, que por sua vez trocam por sua oposta após o giro; isto é, as da parte superior passam para a base e as da base a parte superior) . 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 36 8. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 8 4. (A figura gira 90° cada vez em sentido contrário aos ponteiros do relógio, exceto o 4 que gira no mesmo sentido dos mencionados ponteiros). 37 3. (Todas as outras figuras seguem a regra de que o desenho completo gira 90° cada vez; na figura 3 o sombreado gira incorretamente). 9 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem no plano do papel). 38 3, (A figura principal gira 180° (de cima para baixo) e as três listras pretas passaram a ser duas; as três pequenas alteram sua posição passando a contígua em sentido contrário aos ponteiros do relógio). 10 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 39 1, 3 e 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 11 3. (As outras três figuras são esquemas de urna mão esquerda; a de n.° 3 é o esquema de urna mão direita). 40 3 e 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 12 3. (A figura gira 45° cada vez em sentido contrário aos ponteiros do relógio, porém o sombreado preto avança urna posição a mais, exceto em 3, que é, portanto, a figura que não corresponde as demais). 41 2. (O que na primeira figura é redondo torna-se quadrado; o que aponta para cima passa a apontar para baixo). 42 7. (Todas as figuras podem girar até se sobreporem). 43 13 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 14 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 15 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 16 5. (O conjunto completo de 4 círculos gira num ângulo de 90° cada vez. Em 5 os círculos com + e o com x trocaram suas posições. Em todas as demais figuras o + está na mesma fileira que o círculo preto). 17 6. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 18 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 19 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 3. (As figuras superior e inferior alteram suas posições; a figura interior superior permanece; porém o sombreado da figura da base troca com o da parte não sombreada. Os contornos da direita e esquerda da figura principal alternam sua posição). 5, 6 e 8. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 2, 6 e 7. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 1 e 4. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 1, 6 e 8. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 1, 6 e 7. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 2, 3 e 7. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 2. (O sombreado passa das figuras exteriores as interiores e viceversa; a posição — vertical ou horizontal — permanece constante). 20 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). Testes extraídos de: FAÇA SEU TESTE - Volumes 1 a 7 Editora Mestre Jou - São Paulo Matemática/Raciocínio Lógico 44 45 46 47 48 49 50 63 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 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Trocar o disco rígido por um mais espaçoso, instalar mais memória RAM ou mesmo uma placa de vídeo mais robusta são tarefas bem mais fáceis do que em outros tipos de computador. Os notebooks (termo cuja tradução literal é cadernos), são a versão móvel dos desktops. E este é o seu grande trunfo: poder ser levado para tudo quanto é lado. E com o aprimoramento dos processadores voltados para esse tipo de equipamento, muitos notebooks – também conhecidos como laptops ou computadores de colo – não perdem em nada para os desktops quando o assunto é desempenho. Aliás, há modelos portáteis tão poderosos e grandes que até foram classificados em outra categoria de computador: a dos desknotes, notebooks com telas de 17 polegadas ou mais, que mais servem para ficar na mesa do que na mochila. O lado ruim dos notes tradicionais é que são mais limitados em termos de upgrade, já que além de não contarem com a mesma diversidade de componentes que os seus irmãos de mesa, uma expansão de funções em um notebook é bem mais cara. CONHECIMENTOS EM INFORMÁTICA 1. HARDWARE: COMPONENTES BÁSICOS DE UM MICROCOMPUTADOR E SEU FUNCIONAMENTO: PRINCIPAIS PERIFÉRICOS. Definição A informática é a ciência que tem como objetivo estudar o tratamento da informação através do computador. Este conceito ou esta definição é ampla devido a que o termo informática é um campo de estudo igualmente amplo. A informática ajuda ao ser humano na tarefa de potencializar as capacidades de comunicação, pensamento e memória. A informática é aplicada em várias áreas da atividade social, e podemos perfeitamente usar como exemplo as aplicações multimídia, arte, desenho computadorizado, ciência, vídeo jogos, investigação, transporte público e privado, telecomunicações, robótica de fabricação, controle e monitores de processos industriais, consulta e armazenamento de informação, e até mesmo gestão de negócios. A informática se popularizou no final do século XX, quando somente era usada para processos industriais e de uso muito limitado, e passou a ser usada de forma doméstica estendendo seu uso a todo aquele que pudesse possuir um computador. A informática, à partir de essa época começou a substituir os costumes antigos de fazer quase tudo a mão e potencializou o uso de equipamentos de música, televisores, e serviços tão essenciais nos dias atuais como a telecomunicação e os serviços de um modo geral. O termo informática provém das palavras de origem francesa “informatique” (união das palavras “information”, Informática e “Automatique”, automática. Se trata de um ramo da engenharia que tem relação ao tratamento da informação automatizada mediante o uso de máquinas. Este campo de estudo, investigação e trabalho compreende o uso da computação para solucionar problemas vários mediante programas, desenhos, fundamentos teóricos científicos e diversas técnicas. A informática produziu um custo mais baixo nos setores de produção e o incremento da produção de mercadorias nas grandes indústrias graças a automatização dos processos de desenho e fabricação. Com aparecimento de redes mundiais, entre elas, a mais famosa e conhecida por todos hoje em dia, a internet, também conhecida como a rede das redes, a informação é vista cada vez mais como um elemento de criação e de intercambio cultural altamente participativo. A Informática, desde o seu surgimento, facilitou a vida dos seres humanos em vários sentidos e nos dias de hoje pode ser impossível viver sem o uso dela.queconceito.com.Br All-in-one ou Tudo-em-um Como o próprio nome diz, esse computador de mesa – ou desktop – traz tudo dentro de uma única peça. Nada de monitor de um lado e CPU do outro: tudo o que vai neste último foi incorporado ao gabinete do monitor, o que inclui placa-mãe, disco rígido, drive óptico, portas USB e por aí vai. Já teclado e mouse continuam de fora. Mas o bom é que diversos modelos de computador AIO vêm com modelos sem fios desse acessório. Ou seja, se você for o felizardo comprador de um PC do tipo com uma tela de 20 polegadas ou superior, mais placa sintonizadora de TV (digital, de preferência) poderá usá-lo com um televisor turbinado. Imagina poder assistir TV, gravar a programação, dar stop na transmissão de TV ao vivo e, ainda por cima, dar uma “internetada” na hora do intervalo? E, pra completar, sem ver a bagunça de cabos típica dos desktops convencionais e ainda contar com tela touschscreen – como o modelo ao lado, o HP TouchSmart? Os pontos negativos desse equipamento são o custo, bem mais alto do que o de um desktop convencional. Tablet PC Há anos que a indústria aposta nos tablets PCs, computadores portáteis que contam com tela sensível ao toque rotacionável. A possibilidade de torcer a tela e dobrá-la sobre o teclado faz com que seja possível segurá-lo com uma mão (o que pode ser um pouco penoso por causa do peso) e escrever ou desenhar na tela com a outra por meio de uma canetinha conhecida como stylus. Os ancestrais diretos dos tablets atuais já viveram dias melhores no mercado. No entanto, ainda são lançados modelos do tipo todos os anos, como o netbook conversível Asus EeePC Touch T101MT que testamos há alguns dias. Voltados principalmente para o mercado corporativo, dificilmente você, usuário doméstico, verá um desses sendo usado por aí. Netbook Versão reduzida e bem mais econômica dos notebooks, os netbooks surgiram como a mais nova sensação do mercado – mas não conseguiram manter o pique. A queda do preço dos notebooks e o surgimento de outros tipos de computador reduziram o alcance desses pequenos. Como contam com pouquíssimos recursos computacionais, são voltados para o usuário que vive em trânsito e só precisa acessar a internet para baixar e-mails, visitar um site ou outro e só. Nem com drive óptico eles vêm, o que obriga o proprietário a comprar um drive externo ou depender de arquivos que possam ser rodados a partir de pen drives caso necessite instalar mais programas. E como são equipados com telas de até 10 polegadas e processadores da família Intel Atom, dificilmente o usuário conseguirá rodar algum programa diferente do que os que já vêm com ele. Por outro lado, em matéria de consumo de bateria, os netbooks são imbatíveis: há modelos que aguentam até 10 horas longe da tomada em uso normal. Tipos De Computadores Emerson Rezende Podemos dizer com tranquilidade que vivemos atualmente um verdadeiro “boom” no que se refere à diversidade de formas, preços, tamanhos e cores de computadores pessoais. A variedade é tão grande que o consumidor pode se sentir perdido em meio a tantas opções ou, na pior das hipóteses, até mesmo enganado ou prejudicado. Afinal, já pensou adquirir determinado equipamento e descobrir que poderia ter comprado outro? E que ele só não fez isso porque não havia sido informado, seja pela imprensa especializada, pelos “amigos que manjam de informática” ou, pior, pelo vendedor da loja? Quem detém a informação, detém o poder, caro leitor internauta. Vamos mostrar aqui alguns exemplos do quanto o formato dos computadores pessoais (PCs) pode variar. E detalhe: com exceção do tablet, todos os modelos estão à venda por aí. Desktops e notebooks Vamos dar uma repassada nos tipos básicos de computador. Os desktops são os computadores de mesas. Compostos por monitor, mouse, teclado e a Unidade de Processamento Central (CPU), aquele módulo onde ficam o drive óptico, disco rígido e demais componentes, é o formato mais tradicional dos PCs. A maior vantagem dos desktops é maior possibilidade Conhecimentos de Informática Nettop Eis um dos formatos (ou fatores de forma, para os mais técnicos) de computador mais surpreendente que você pode encontrar. Trata-se da versão de mesa dos netbooks. Ou seja, pegue um desses, tire a tela , o teclado e coloque tudo isso em um gabinete do tamanho de uma caixa de DVD (ok, um pouco maior, vai) e você terá um glorioso nettop. Feitos inicialmente para serem uma versão econômica de PCs para uso comercial – como caixas de lojas e supermercados, por exemplo – logo surgiram modelos para serem conectados à TV, como o aparelho produzido pela 1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Positivo Informática ao lado. Com saída HDMI, leitor de disco Blu-Ray e um processador Intel Atom que trabalha em conjunto com um chip gráfico poderoso, esse computador ainda traz o poder do Windows Media Center para dar mais inteligência à sua TV. O lado ruim do nettop é que ainda há pouquíssimos modelos no mercado e, os que já foram lançados, não são nada baratos. indústria telefônica e seu uso em monitores de computadores ainda está em fase de expansão. Secure Digital Card No básico, cartões SD são pequenos cartões que são usados popularmente em câmeras, celulares e GPS, para fornecer ou aumentar a memória desses dispositivos. Existem muitas versões, mas a mais conhecida, sem dúvida é o micro-SD, o cartão de memória que funciona na maioria dos celulares. Dispositivos de Entrada e Saída do Computador Dispositivos de entrada/saída é um termo que caracteriza os tipos de dispositivo de um computador. Imput/Output é um termo da informática referente aos dispositivos de Entrada e Saída. Quando um hardware insere dados no computador, dizemos que ele é um dispositivo de entrada. Agora quando esses dados são colocados a mostra, ou quando saem para outros dispositivos, dizemos que estes hardwares são dispositivos de saída. Saber quais são os dispositivos de entrada e saída de um computador é fácil. Não pense que é um bicho de sete cabeças. Listarei neste artigo os principais dispositivos de entrada e saída do computador. Os cartões de memória Secure Digital Card ou SD Card são uma evolução da tecnologiaMultiMediaCard (ou MMC). Adicionam capacidades de criptografia e gestão de direitos digitais (daí oSecure), para atender às exigências da indústria da música e uma trava para impedir alterações ou a exclusão do conteúdo do cartão, assim como os disquetes de 3½". Se tornou o padrão de cartão de memória com melhor custo/benefício do mercado (ao lado do Memory Stick), desbancando o concorrente Compact Flash, devido a sua popularidade e portabilidade, e conta já com a adesão de grandes fabricantes como Canon,Kodak e Nikon que anteriormente utilizavam exclusivamente o padrão CF (sendo que seguem usando o CF apenas em suas câmeras profissionais). Além disso, está presente também em palmtops, celulares (nos modelos MiniSD, MicroSD e Transflash), sintetizadores MIDI, tocadores de MP3 portáteis e até em aparelhos de som automotivo. Dispositivo de Entrada do Computador Teclado – Principal dispositivo de entrada do computador. É nele que você insere caracteres e comandos do computador. No início da computação sua existência era primordial para que o ser humano pudesse interagi com o computador. O inserimento de dados eram feitos através dos prompt de comandos. Mouse – Não menos importante que os teclados os mouses ganharam grande importância com advento da interface gráfica. É através dos botões do mouse que interagirmos com o computador. Os sistemas operacionais de hoje estão voltados para uma interface gráfica e intuitiva onde é difícil imaginar alguém usando um computador sem este periférico de entrada. Ícones de programas, jogos e links da internet, tudo isto é clicado através dos mouses. Touchpad – É um dispositivo sensível ao toque que na informática tem a mesma função que o mouse. São utilizados principalmente em Notebooks. Web Cam – Câmera acoplada no computador e embutida na maioria dos notebooks. Dependendo do programa usado, sua função e capturar imagens que podem ser salvos tanto como arquivos de imagem ou como arquivos de vídeo. Scanner – Periférico semelhante a uma copiadora, mas com função contraria. O escâner tem a função de capturar imagens e textos de documentos expostos sobre a sua superfície. Estes dados serão armazenados no próprio computador. Microfone – Periférico de entrada com a função de gravação de voz e testes de pronuncias. Também podem ser usados para conversação online. Hardware O hardware pode ser definido como um termo geral para equipamentos como chaves, fechaduras, dobradiças, trincos, puxadores, fios, correntes, material de canalização, ferramentas, utensílios, talheres e peças de máquinas. No âmbito eletrônico o termo "hardware" é bastante utilizado, principalmente na área de computação, e se aplica à unidade central de processamento, à memória e aos dispositivos de entrada e saída. O termo "hardware" é usado para fazer referência a detalhes específicos de uma dada máquina, incluindo-se seu projeto lógico pormenorizado bem como a tecnologia de embalagem da máquina. O software é a parte lógica, o conjunto de instruções e dados processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em algo útil para o ser humano. O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal telemóveis), entre outros. Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de projeto de hardware é conhecida como arquitetura de computadores. Para fins contábeis e financeiros, o hardware é considerado um bem de capital. Dispositivo de Saída do Computador Monitor – Principal dispositivo de saída de um computador. Sua função é mostrar tudo que está sendo processado pelo computador. Impressora – Dispositivo com a função de imprimir documentos para um plano, folha A4, A3, A2, A1 e etc. Este documento pode ser um desenho, textos, fotos e gravuras. Existem diversos tipos de impressora as mais conhecidas são a matricial, jato de tinta, a laser e a Plotter. Caixas de Som – Dispositivo essencial para quem desejar processar arquivos de áudio como MP3, WMA e AVI. Dispositivos de Entrada e Saída O avanço da tecnologia deu a possibilidade de se criar um dispositivo com a capacidade de enviar e transmitir dados. Tais periféricos são classificados como dispositivos de entrada e saída. São eles: Pen Drives – Tipo de memória portátil e removível com capacidade de transferir dados ou retirar dados de um computador. Impressora Multifuncional - Como o próprio nome já diz este tipo impressora poder servir tanto como copiadora ou scanner. Monitor Touchscreen – Tela de monitor sensível ao toque. Através dela você recebe dados em forma de imagem e também enviar dados e comandos ao computador através do toque. A tecnologia é mais usada na Conhecimentos de Informática História do Hardware A Humanidade tem utilizado dispositivos para auxiliar a computação há milênios. Pode se considerar que o ábaco, utilizado para fazer cálculos, tenha sido um dos primeiros hardwares usados pela humanidade. A partir do século XVII surgem as primeiras calculadoras mecânicas. Em 1623 Wilhelm Schickard construiu a primeira calculadora mecânica. APascalina de Blaise Pascal (1642) e a calculadora de Gottfried Wilhelm von Leibniz (1670) vieram a seguir. 2 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos arquitetura, o utilizador está restringido a escolher de entre os produtos da empresa e não pode montar o seu próprio computador. Neste momento, a Apple não pertence exatamente a uma arquitetura fechada, mas a ambas as arquiteturas, sendo a única empresa que produz computadores que podem correr o seu sistema operativo de forma legal, mas também fazendo parte do mercado de compatíveis IBM. Principais componentes 1 Microprocessador (Intel, AMD e VIA) 2 Disco rígido (memória de massa, não volátil, utilizada para escrita e armazenamento dos dados) 3 Periféricos (impressora, scanner, webcam, etc.) 4 Softwares (sistema operativo, softwares específicos) 5 BIOS ou EFI 6 Barramento 7 Memória RAM 8 Dispositivos de multimídia (som, vídeo, etc.) 9 Memórias Auxiliares (hd, cdrom, floppy etc.) 10 Memória cache 11 Teclado 12 Mouse 13 Placa-Mãe Em 1822 Charles Babbage apresenta sua máquina diferencial e em 1835 descreve sua máquina analítica. Esta máquina tratava-se de um projeto de um computador programável de propósito geral, empregando cartões perfurados para entrada e uma máquina de vapor para fornecer energia. Babbage é considerado o pioneiro e pai da computação. 8Ada Lovelace, filha de lord Byron, traduziu e adicionou anotações ao Desenho da Máquina Analítica. A partir disto, a tecnologia do futuro foi evoluindo passando pela criação de calculadoras valvuladas, leitores de cartões perfurados, máquinas a vapor e elétrica, até que se cria o primeiro computador digital durante a segunda guerra mundial. Após isso, a evolução dos hardwares vem sendo muita rápida e sofisticada. A indústria do hardware introduziu novos produtos com reduzido tamanho como um sistema embarcado, computadores de uso pessoal, telefones, assim como as novas mídias contribuindo para a sua popularidade. Sistema binário Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis de tensão (0:1), pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema binário (aceso, apagado). Conexões do hardware Uma conexão para comunicação em série é feita através de um cabo ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um dispositivo externo como o mouse e o teclado, um modem, um digitalizador (scanner) e alguns tipos de impressora. Esse tipo de conexão transfere um bit de dado de cada vez, muitas vezes de forma lenta. A vantagem de transmissão em série é que é mais eficaz a longas distâncias. Uma conexão para comunicação em paralelo é feita através de um cabo ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um periférico como modem externo, utilizado em conexões discadas de acesso a rede, alguns tipos de impressoras, um disco rÍgido externo dentre outros. Essa conexão transfere oito bits de dado de cada vez, ainda assim hoje em dia sendo uma conexão mais lenta que as demais. Uma conexão para comunicação USB é feita através de um cabo ou um conjunto de cabos que são utilizados para trocar informações entre a CPU e um periférico como webcams, um teclado, um mouse, uma câmera digital, um pda, um mp3 player. Ou que se utilizam da conexão para armazenar dados como por exemplo um pen drive. As conexões USBs se tornaram muito populares devido ao grande número de dispositivos que podiam ser conectadas a ela e a utilização do padrão PnP (Plug and Play). A conexão USB também permite prover a alimentação elétrica do dispositivo conectada a ela. Redes Existem alguns hardwares que dependem de redes para que possam ser utilizados, telefones, celulares, máquinas de cartão de crédito, as placas modem, os modems ADSL e Cable, os Acess points, roteadores, entre outros. A criação de alguns hardwares capazes de conectar dois ou mais hardwares possibilitou a existência de redes de hardware, a criação de redes de computadores e da rede mundial de computadores (Internet) é, hoje, um dos maiores estímulos para que as pessoas adquiram hardwares de computação. Overclock Overclock é uma expressão sem tradução (seria algo como sobre-pulso (de disparo) ou ainda aumento do pulso). Pode-se definir o overclock como o ato de aumentar a frequência de operação de um componente (em geral chips) que compõe um dispositivo (VGA ou mesmo CPU) no intuito de obter ganho de desempenho. Existem várias formas de efetuar o overclock, uma delas é por software e outra seria alterando a BIOS do dispositivo. Exemplos de hardware Caixas de som Cooler Dissipador de calor CPU ou Microprocessador Dispositivo de armazenamento (CD/DVD/Blu-ray, Disco Rídido (HD), pendrive/cartão de memória) Estabilizador Gabinete Hub ou Concentrador Impressora Joystick Memória RAM Microfone Modem Monitor Mouse No-Break ou Fonte de alimentação ininterrupta Placa de captura Placa sintonizadora de TV Placa de som Placa de vídeo Placa-mãe Scanner ou Digitalizador Teclado Webcam Arquiteturas de computadores A arquitetura dos computadores pode ser definida como "as diferenças na forma de fabricação dos computadores". Com a popularização dos computadores, houve a necessidade de um equipamento interagir com o outro, surgindo a necessidade de se criar um padrão. Em meados da década de 1980, apenas duas "arquiteturas" resistiram ao tempo e se popularizaram foram: o PC (Personal Computer ou em português Computador Pessoal), desenvolvido pela empresa IBM e Macintosh (carinhosamente chamado de Mac) desenvolvido pela empresa Apple Inc.. Como o IBM-PC se tornou a arquitetura "dominante" na época, acabou tornando-se padrão para os computadores que conhecemos hoje. Arquitetura aberta A arquitectura aberta (atualmente mais utilizada, criada inicialmente pela IBM) é a mais aceita atualmente, e consiste em permitir que outras empresas fabriquem computadores com a mesma arquitetura, permitindo que o usuário tenha uma gama maior de opções e possa montar seu próprio computador de acordo com suas necessidades e com custos que se enquadrem com cada usuário. Arquitetura fechada A arquitetura fechada consiste em não permitir o uso da arquitetura por outras empresas, ou senão ter o controle sobre as empresas que fabricam computadores dessa arquitetura. Isso faz com que os conflitos de hardware diminuam muito, fazendo com que o computador funcione mais rápido e aumentando a qualidade do computador. No entanto, nesse tipo de Conhecimentos de Informática 3 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Dispositivo de armazenamento Por meios ópticos. Exemplos: CD, DVD. Por meios eletrônicos (SSDs) - chip - Exemplos: cartão de memória, pen drive. Frisando que: Memória RAM é um dispositivo de armazenamento temporário de informações. Dispositivos de armazenamento por meio magnético Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais antigos e mais utilizados atualmente, por permitir uma grande densidade de informação, ou seja, armazenar grande quantidade de dados em um pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se aperfeiçoando no decorrer do tempo. Para a gravação, a cabeça de leitura e gravação do dispositivo gera um campo magnético que magnetiza os dipolos magnéticos, representando assim dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade utilizada. Para a leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça de leitura e gravação e, quando em contacto com os dipolos magnéticos da mídia verifica se esta atrai ou repele o campo magnético, sabendo assim se o pólo encontrado na molécula é norte ou sul. Como exemplo de dispositivos de armazenamento por meio magnético, podemos citar os Discos Rígidos . Os dispositivos de armazenamento magnéticos que possuem mídias removíveis normalmente não possuem capacidade e confiabilidade equivalente aos dispositivos fixos, pois sua mídia é frágil e possui capacidade de armazenamento muito pequena se comparada a outros tipos de dispositivos de armazenamento magnéticos. Dispositivos de armazenamento por meio óptico Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de armazenar informações (dados) para posterior consulta ou uso. Essa gravação de dados pode ser feita praticamente usando qualquer forma de energia, desde força manual humana como na escrita, passando por vibrações acústicas em gravações fonográficas até modulação de energia eletromagnética em fitas magnéticas e discos ópticos. Os dispositivos de armazenamento por meio óptico são os mais utilizados para o armazenamento de informações multimídia, sendo amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de programas no computador. Um dispositivo de armazenamento pode guardar informação, processar informação ou ambos. Um dispositivo que somente guarda informação é chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que processam informações (equipamento de armazenamento de dados) podem tanto acessar uma mídia de gravação portátil ou podem ter um componente permanente que armazena e recupera dados. Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são os CD-ROMs, CD-RWs, DVD-ROMs, DVD-RWs etc. A leitura das informações em uma mídia óptica se dá por meio de um feixe laser de alta precisão, que é projetado na superfície da mídia. A superfície da mídia é gravada com sulcos microscópicos capazes de desviar o laser em diferentes direções, representando assim diferentes informações, na forma de dígitos binários (bits). A gravação das informações em uma mídia óptica necessita de uma mídia especial, cuja superfície é feita de um material que pode ser “queimado” pelo feixe laser do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que representam os dígitos binários (bits). Armazenamento eletrônico de dados é o armazenamento que requer energia elétrica para armazenar e recuperar dados. A maioria dos dispositivos de armazenamento que não requerem visão e um cérebro para ler os dados se enquadram nesta categoria. Dados eletromagnéticos podem ser armazenados em formato analógico ou digital em uma variedade de mídias. Este tipo de dados é considerado eletronicamente codificado, sendo ou não armazenado eletronicamente em um dispositivo semicondutor (chip), uma vez que certamente um dispositivo semicondutor foi utilizado para gravá-la em seu meio. A maioria das mídias de armazenamento processadas eletronicamente (incluindo algumas formas de armazenamento de dados de computador) são considerados de armazenamento permanente (não volátil), ou seja, os dados permanecem armazenados quando a energia elétrica é removida do dispositivo. Em contraste, a maioria das informações armazenadas eletronicamente na maioria dos tipos de semicondutores são microcircuitos memória volátil, pois desaparecem com a remoção da energia elétrica. Dispositivos de armazenamento por meio eletrônico (SSDs) Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o que mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa de armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida como memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não possuírem partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam se movimentar para ler ou gravar informações. Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser encontrados com as mais diversas aplicações, desde Pen Drives, até cartões de memória para câmeras digitais, e, mesmo os discos rígidos possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando como buffer. Com exceção de Códigos de barras e OCR, o armazenamento eletrônico de dados é mais fácil de se revisar e pode ser mais econômico do que métodos alternativos, devido à exigência menor de espaço físico e à facilidade na troca (re-gravação) de dados na mesma mídia. Entretanto, a durabilidade de métodos como impressão em papel é ainda superior à muitas mídias eletrônicas. As limitações relacionadas à durabilidade podem ser superadas ao se utilizar o método de duplicação dos dados eletrônicos, comumente chamados de cópia de segurança ou back-up. A gravação das informações em um dispositivo de armazenamento por meio eletrônico se dá através dos materiais utilizados na fabricação dos chips que armazenam as informações. Para cada dígito binário (bit) a ser armazenado nesse tipo de dispositivo existem duas portas feitas de material semicondutor, a porta flutuante e a porta de controle. Entre estas duas portas existe uma pequena camada de óxido, que quando carregada com elétrons representa um bit 1 e quando descarregada representa um bit 0. Esta tecnologia é semelhante à tecnologia utilizada nas memórias RAM Tipos de dispositivos de armazenamento: Por meios magnéticos. Exemplos: Disco Rígido, disquete. Conhecimentos de Informática 4 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos do tipo dinâmica, mas pode reter informação por longos períodos de tempo, por isso não é considerada uma memória RAM propriamente dita. MHz), lembrando que o i7 tem 8 núcleos, cada um com estas especificações. Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico tem a vantagem de possuir um tempo de acesso muito menor que os dispositivos por meio magnético, por não conterem partes móveis. O principal ponto negativo desta tecnologia é o seu custo ainda muito alto, portanto dispositivos de armazenamento por meio eletrônico ainda são encontrados com pequenas capacidades de armazenamento e custo muito elevado se comparados aos dispositivos magnéticos. Processadores bons são indispensáveis para as mais simples aplicações no dia a dia. Tarefas como abrir um arquivo, até rodar os games mais atuais, o processador é quem faz tudo isso acontecer. A Tecnologia dos processadores está evoluindo cada vez mais. Atualmente temos processadores domésticos com 8 núcleos, e cada vez aumenta mais a capacidade de processamento dos novos produtos lançados no mercado. Yuri Pacievitch Processador Memória RAM e ROM O processador, também chamado de CPU (central processing unit), é o componente de hardware responsável por processar dados e transformar em informação. Ele também transmite estas informações para a placa mãe, que por sua vez as transmite para onde é necessário (como o monitor, impressora, outros dispositivos). A placa mãe serve de ponte entre o processador e os outros componentes de hardware da máquina. Outras funções do processador são fazer cálculos e tomar decisões lógicas. De uma forma bastante simplificada, memória é um dispositivo que possui a função de guardar dados em forma de sinais digitais por certo tempo. Existem dois tipos de memórias: RAM e ROM. A memória RAM (Random Access Memory) é aquela que permite a gravação e a regravação dos dados, no entanto, se o computador for desligado, por exemplo, perde as informações registradas. Já a memória ROM (Read Only Memory) permite a gravação de dados uma única vez, não sendo possível apagar ou editar nenhuma informação, somente acessar a mesma. 2. SOFTWARE: SISTEMA OPERACIONAL MICROSOFT WINDOWS 7: PRINCIPAIS COMANDOS E FUNÇÕES. CONHECIMENTO DO APLICATIVO DO MICROSOFT OFFICE 2010. Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento exibido por essa seqüência de instruções quando executada em um computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e especificações. Para fins contábeis e financeiros, o Software é considerado um bem de capital. Este produto passa por várias etapas como: análise econômica, análise de requisitos, especificação, codificação,teste, documentação, Treinamento, manutenção e implantação nos ambientes. Software como programa de computador Um programa de computador é composto por uma sequência de instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado. O termo "software" foi criado na década de 1940, e é um trocadilho com o termo hardware. Hardware, em inglês, significa ferramenta física. Software seria tudo o que faz o computador funcionar excetuando-se a parte física dele. Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de interpretar e executar as instruções de que é formado. Quando um software está representado como instruções que podem ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e o notável de interpretadores são as máquinas virtuais, como a máquina virtual Java (JVM), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado. O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores, existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas de automação industrial, calculadora etc. Algumas características do processador em geral: • Frequência de Processador (Velocidade, clock). Medido em hertz, define a capacidade do processador em processar informações ao mesmo tempo. • Cores: O core é o núcleo do processador. Existem processadorescore e multicore, ou seja, processadores com um núcleo e com vários núcleos na mesma peça. • Cache: A memória Cache é um tipo de memória auxiliar, que faz diminuir o tempo de transmissão de informações entre o processador e outros componentes • Potência: Medida em Watts é a quantia de energia que é consumida por segundo. 1W = 1 J/s (Joule por segundo) A Evolução dos processadores é surpreendente. A primeira marca no mercado foi a INTEL, com o a CPU 4004, lançado em 1970. Este CPU era para uma calculadora. Por isto, muitos dizem que os processadores começaram em 1978, com a CPU 8086, também da Intel. Alguns anos mais tarde, já em 2006, é lançado o CORE 2 DUO, um super salto na tecnologia dos processadores. Para comparar: CPU 8086: Numero de transistores 29000 Frequência máxima 8 Mhz Tamanho do registro da CPU 16 bits Tamanho da BUS externa 16 bits Core i7 Suporte: Socket LGA 1366 Frequência (MHz): 3,2 GHz Bus processador: 4,8 GTps Gravação: 32 nm Tamanho Cache L1: 6 x 64 KB Tamanho Cache L2: 6 x 256 KB Tamanho Cache L3: 12 MB Arquitetura: Core i7 Westmere • o o o o • o o o o o o o o A construção de um programa de computador Um programa é um conjunto de instruções para o processador (linguagem de máquina). Entretanto, pode-se utilizar linguagens de programação, que traduza comandos em instruções para o processador. Nota-se a diferença entre os processadores. O CPU 8086 tem frequência de 8 MHz, enquanto que o i7 tem uma frequência de 3,2 GHz (3200 Conhecimentos de Informática 5 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ferramentas de Correção e Otimização Servidores Software de programação: O conjunto de ferramentas que Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens de programação, pois estas foram projetadas para aproximar-se das linguagens usadas por seres humanos. Raramente a linguagem de máquina é usada para desenvolver um programa. Atualmente existe uma quantidade muito grande de linguagens de programação, dentre elas as mais populares no momento são Java, Visual Basic, C, C++, PHP, dentre outras. Alguns programas feitos para usos específicos, como por exemplo software embarcado ou software embutido, ainda são feitos em linguagem de máquina para aumentar a velocidade ou diminuir o espaço consumido. Em todo caso, a melhoria dos processadores dedicados também vem diminuindo essa prática, sendo a C uma linguagem típica para esse tipo de projeto. Essa prática, porém, vem caindo em desuso, principalmente devido à grande complexidade dos processadores atuais, dos sistemas operacionais e dos problemas tratados. Muito raramente, realmente apenas em casos excepcionais, é utilizado o código de máquina, a representação numérica utilizada diretamente pelo processador. O programa é inicialmente "carregado" na memória principal. Após carregar o programa, o computador encontra o Entry Point ou ponto inicial de entrada do programa que carregou e lê as instruções sucessivamente byte por byte. As instruções do programa são passadas para o sistema ou processador onde são traduzidas da linguagens de programação para a linguagem de máquina, sendo em seguida executadas ou diretamente para o hardware, que recebe as instruções na forma de linguagem de máquina. Tipos de programas de computador Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que fazem diversas tarefas. Eles podem ser classificados em duas grandes categorias: 1. Software de sistema que incluiu o firmware (O BIOS dos computadores pessoais, por exemplo), drivers de dispositivos, o sistema operacional e tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem ao usuário interagir com o computador e seus periféricos. 2. Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais tarefas específicas. Aplicativos podem ter uma abrangência de uso de larga escala, muitas vezes em âmbito mundial; nestes casos, os programas tendem a ser mais robustos e mais padronizados. Programas escritos para um pequeno mercado têm um nível de padronização menor. Ainda é possível usar a categoria Software embutido ou software embarcado, indicando software destinado a funcionar dentro de uma máquina que não é um computador de uso geral e normalmente com um destino muito específico. Software aplicativo: é aquele que permite aos usuários executar uma ou mais tarefas específicas, em qualquer campo de atividade que pode ser automatizado especialmente no campo dos negócios. Inclui, entre outros: Aplicações de controle e sistemas de automação industrial. aplicações de informática para o escritório. Software educacional. Software de negócios. Banco de dados. Telecomunicações. video games. Software médico. Software de calculo numérico e simbólico. Atualmente, temos um novo tipo de software. O software como serviço, que é um tipo de software armazenado num computador que se acessa pela internet, não sendo necessário instalá-lo no computador do usuário. Geralmente esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas funcionalidades das versões armazenadas localmente. Outra classificação possível em 3 tipos é: Software de sistema: Seu objetivo é separar usuário e programador de detalhes do computador específico que está sendo usado. O software do sistema lhe dá ao usuário interfaces de alto nível e ferramentas que permitem a manutenção do sistema. Inclui, entre outros: Sistemas operacionais Drivers ferramentas de diagnóstico Conhecimentos de Informática permitem ao programador desenvolver programas de computador usando diferentes alternativas e linguagens de programação, de forma prática. Inclui, entre outros: Editores de texto Compiladores Intérpretes linkers Depuradores Ambientes de Desenvolvimento Integrado : Agrupamento das ferramentas anteriores, geralmente em um ambiente visual, de modo que o programador não precisa digitar vários comandos para a compilação, interpretação, depuração, etc. Geralmente equipados com uma interface de usuário gráfica avançada. Fonte Wikipedia MICROSOFT WINDOWS 7: BARRA DE TAREFAS, MENUS DO SISTEMA, ÁREA DE TRABALHO, ÁREA DE TRANSFERÊNCIA, PROGRAMAS E APLICATIVOS BÁSICOS DO SISTEMA OPERACIONAL. CONCEITOS DE ARQUIVOS, PASTAS, SUBPASTAS E ATALHOS. MANIPULAÇÃO DE PASTAS E ARQUIVOS, COMPACTAR E DESCOMPACTAR PASTAS E ARQUIVOS. PROPRIEDADES DE ARQUIVOS (NOME, TIPO, TAMANHO). COMPARTILHAMENTO DE PASTAS E ARQUIVOS. Como Criar Contas de Usuário com as Ferramentas Administrativas do Windows Na plataforma Windows a tarefa de criar contas de usuário não se deve apenas ao item Contas de Usuário do Painel de Controle. Existe um outro caminho que permite a mesma funcionalidade, porém com mais detalhes, este caminho é através das Ferramentas Administrativas do Windows. Para que você entenda com mais clareza veja o tutorial abaixo realizado no Windows 7. Acesse o Painel de Controle e entre no item Ferramentas Administrativas, em seguida acesse as ferramentas do item Gerenciamento do Computador. Acessando o Gerenciamento do Computador você visualizará o menu de navegação localizado a esquerda do painel e no painel central todas as contas disponíveis para acesso ao Windows. Para criar uma nova conta utilize o painel de navegação, em Ferramentas do Sistema expanda o item Usuários e Grupos Locais para visualizar a pasta Usuários. Clique com o botão direito do mouse na pasta Usuários e selecione Novo Usuário... Em seguida observamos a janela Novo Usuário, onde você digitará as informações pertinentes do novo usuário para o Windows onde apenas o campo Nome de Usuário é obrigatório. A senha deve ser inserida, quanto maior e mais complexa melhor para sua segurança, caso não deseje colocá-la apenas deixe em branco. Os itens restantes podem ser configurados de acordo com as necessidades do administrador do computador e do novo usuário. 6 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Após criar a nova conta é necessário realizar o logoff (via menu Iniciar) da conta atual, e automaticamente o novo usuário aparecerá na tela de boas-vindas do Windows 7. Lembrando que todo este procedimento só poderá ser realizado pelo usuário administrador ou pela própria conta de administrador padrão do sistema assim como toda e qualquer alteração só poderá ser feita via administrador. Depois de personalizar ao seu gosto clique em Salvar alterações para aplicar as configurações. Como criar um slide para a área de trabalho do Windows 7 No Windows 7 os planos de fundo da área de trabalho estão mais personalizados do que no Windows vista. Agora você pode selecionar várias imagens ao mesmo tempo com o objetivo de criar um slide, e configurá-las para que mudem aleatoriamente. No Painel de controle acesse o ícone Personalização, e em seguida você poderá escolher dentre alguns pacotes de imagens para criar um slide para o plano de fundo da sua área de trabalho. Dentre essas imagens é possível escolher fotos, imagens da internet, enfim, que ficará ao seu critério. Na imagem abaixo você pode escolher dentre vários pacotes de planos de fundo. Basta selecionar o desejado e partir para configurá-los. Como personalizar a barra de tarefas do Windows 7 No Windows 7 a barra de tarefas apresenta alguns novos recursos que o Windows Vista não possui, uma das principais novidades é a combinação de telas quando utilizadas do mesmo programa. Na imagem abaixo você poderá enxergar como configurar e personalizar ao seu gosto. Para acessála clique com o botão direito no menu Iniciar e clique em Propriedades. Primeiro vamos ás caixinhas de seleção, nelas você poderá aplicar os seguintes recursos: Nos itens Plano de fundo da área de trabalho é possível configurar o tempo em que um slide muda para outro e cor de janela. Isso você verá na tela abaixo. - Bloquear barra de tarefas (Para fixá-la obrigatoriamente na parte inferior da área de trabalho) - Ocultar Automaticamente a barra de tarefas (Para usá-la somente quando passar o mouse) - Usar ícones pequenos (Ajuda a diminuir o tamanho total da barra de tarefas) No recurso de seleção a seguir você poderá definir o local dessa barra para as posições: Superior, Direita, Esquerda ou Inferior. Conhecimentos de Informática 7 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos E o mais novo recurso é o da combinação de janelas, perfeito para aqueles que utilizam muitos programas ao mesmo tempo, pois agora você não se preocupará de ter que ficar olhando para um monte de janelas. brio entre a aparência e o desempenho. Após escolher os itens clique em Aplicar e Ok para que a configuração desejada entre em vigor no Windows 7. As opções são: - Sempre combinar, ocultar rótulos (Não importando a quantidade de programas a barra combinará as janelas somente pelo ícone do programa, ou seja, sem rótulos) Como utilizar as Notas autoadesivas do Windows 7 Dentre os programas novos que acompanham no novo sistema Windows 7 temos as Notas Autoadesivas que simula uma espécie de etiqueta adesiva de anotação. É um novo recurso que permite a inserção de pequenos textos que servem para avisos, recados, etc. Para utilizá-las, basta clicar sobre Notas Autoadesivas na lista de programas no menu Acessórios do menu Iniciar. Ao executar uma nova nota será inserida na área de trabalho pronta para receber textos. Você também poderá modificar a cor clicando com o botão direito sobre a nota e selecionar dentre as cores disponíveis. Para adicionar uma nova nota posicione a seta do mouse em sua área superior e clique no botão +. Para fechá-la clique no botão x na outra extremidade da nota, mas lembre-se que dessa maneira o texto digitado não será salvo. O programa salva as notas automaticamente se for fechado, sendo que as notas só aparecerão na área de trabalho com o programa em execução, você poderá checar que estará minimizado na barra de tarefas e as notas estarão sendo exibidas. - Combinar quando a barra de tarefas estiver cheia (Exibirá normalmente as janelas do modo tradicional com os rótulos até o quanto a barra suportar, quando ultrapassar combinará os rótulos sumirão) - Nunca combinar (As janelas serão exibidas tradicionalmente como nos sistemas anteriores) E por último as notificações dos ícones da parte direita da barra de tarefas que também não são novidades para nós usuários das versões anteriores do Windows. Após configurar á seu gosto clique em Aplicar e Ok. Como Configurar Grupo Doméstico no Windows 7 Um novo recurso no sistema Windows 7 é a possibilidade de criar grupos domésticos que facilita todo um processo para realizar o compartilhamento de impressora e arquivos. Muito útil para Administradores de redes. É uma forma mais simples de se configurar uma "rede" lógica. Tendo uma estrutura física que garanta o interligamento de máquinas é possível criar um grupo doméstico em uma única máquina e distribuir para as outras com Windows 7. Siga o tutorial abaixo. Para criar o grupo acesse a Central de Rede e Compartilhamento do Windows 7 pelo Painel de controle. Como ajustar efeitos visuais no Windows 7 No Windows 7 você também pode configurar alguns recursos visuais para melhorar o desempenho. Para acessar rapidamente utilize as teclas Windows + Pause Break, clique em Configurações avançadas do sistema e entre na aba avançado, na guia Desempenho clique no botão Configurações para visualizar as Opções de desempenho. Em seguida clique em Escolher o que você deseja compartilhar. Na janela opções de desempenho você verá as opções de ajuste de efeitos visuais. Onde 2 são contraditórias, Ajustar para obter uma melhor aparência e Ajustar para obter um melhor desempenho. Pois a 1° opção citada define cada item da lista marcado para utilizar todos os recursos visuais do sistema de vídeo otimizando a aparência a todo vapor, e a 2° opção desmarcar todos os itens da lista definindo o sistema de vídeo para a configuração mínima, porém otimizando o desempenho do sistema operacional justificando que quanto mais recursos visuais menor é o desempenho do computador e vice-versa. Mas com a opção Personalizar você poderá escolher o item a qual deseje que o sistema de vídeo utilize, dessa maneira haverá um maior equilí- Conhecimentos de Informática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Marque as bibliotecas desejadas para o compartilhar e clique em Avançar. Ao executá-lo pela primeira vez o programa mostrará uma mensagem indicando a necessidade de verificação, na imagem acima a mensagem se refere que a verificação já foi realizada com sucesso e sem detecção nenhuma. Quanto ao escaneamento você poderá realizar 3 tipos: Verificação Rápida, Completa ou Personalizada. As 2 primeiras verificações são iniciadas automaticamente ao se clicá-las, quanto a verificação Personalizada será possível selecionar os diretórios do seu sistema para ser scaneado. Para acioná-la clique na setinha ao lado do botão Verificar, em seguida clique em Verificação Personalizada. O próximo passo é anotar a senha gerada pelo grupo e repassar para as outras máquinas (usuários) se conectarem ao grupo doméstico criado. Ao estar conectados poderão compartilhar tudo que foi configurado para o grupo. Para que outro usuário se conecte ao grupo basta entrar no Centro de Rede e Compartilhamento, clicar em Disponível para ingressar, inserir a senha gerada e pronto. Depois de ingressar o usuário poderá acessar os arquivos compartilhados pelo Windows explorer. Clique no botão Selecionar e marque as unidades desejadas para realizar a verificação e clique em Ok e você voltará para a janela anterior. Como utilizar o Windows Defender no Windows 7 Uma combinação interessante e razoavelmente eficaz de proteção no Windows 7 é a utilização manual do Windows Defender aliado a um bom antivírus. A execução contínua de um bom programa antivírus constantemente atualizado ajuda muito a proteger o seu computador de vírus, spywares, etc. No caso do Windows Defender é aconselhável sua ativação manual a cada período prolongado do seu computador. Para executá-lo rapidamente faça o seguinte: Abra o menu Iniciar, no campo Pesquisar programas e arquivos, digite Windows defender. O ícone do programa surgirá no painel superior do campo de pesquisa do menu Iniciar. Conhecimentos de Informática 9 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Em seguida clique no botão Verificar agora e aguarde o término da verificação. 3. Digite um nome para identificar o ponto e evitar enganos posteriormente: Lembre-se que o Windows Defender não é um Antivírus, e que deve ser utilizado juntamente com qualquer antivírus legítimo para que seu Windows 7 mantenha-se protegido. Criando Ponto de Restauração no Windows 7 Durante o uso do computador, instalamos e removemos dezenas de programas do sistema operacional. Estas mudanças podem causar falhas e problemas sérios ao Windows, em especial quando lidamos com desenvolvedores ruins e certas aplicações específicas, como antivírus e temas para a Área de Trabalho. Muitas vezes instalamos o aplicativo e tudo parece correr bem, até que algumas funções passam a apresentar erros e outras simplesmente não funcionam mais. Tudo o que queremos nessa hora é voltar no tempo, o que pode ser feito graças à Restauração do Sistema. A função também serve como tentativa de solucionar qualquer comportamento diferente que o Windows passe a apresentar, o que pode ser causado por diversos fatores – falhas inexplicadas do sistema, atualizações feitas de modo errado, vírus. 4. Clique em criar e aguarde o término do processo. Fácil assim, seu primeiro ponto de restauração do sistema está criado! Agora vamos ensiná-lo a reverter situações complicadas que o Windows 7 possa apresentar. O processo é tão fácil quanto o primeiro e em boa parte dos casos gera resultados satisfatórios para os usuários. Restaure o sistema 1. Abra novamente o Menu Iniciar e digite Restauração para encontrar o processo: Como funciona Ao criarmos um ponto de retorno dentro da Restauração do Sistema, fazemos com que o computador memorize todas as configurações inerentes ao funcionamento da máquina, o que em geral acontece no registro do Windows. Desta forma, temos a segurança de poder voltar atrás quando instalamos um aplicativo danoso à saúde do sistema operacional. Criar um ponto de restauração no Windows 7 é muito fácil e demanda poucos segundos de atenção. Siga os seguintes passos para realizar o processo: Crie o ponto de restauração 1. Clique no botão Iniciar e digite Criar ponto na lacuna de pesquisa para encontrar a função, como indicado na figura: 2. Caso a restauração recomendada não seja a que você criou, marque a seleção Escolher um outro ponto de restauração: 2. Selecione a função Criar, localizada na parte inferior da janela: Conhecimentos de Informática 10 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 3. Escolha o ponto de sua preferência e clique para avançar: causados por aplicativos instalados e danos feitos ao registro, a tarefa recupera o bom funcionamento do computador na grande maioria dos casos. Fonte: computerdicas 4. Salve seus arquivos importantes e somente após ter certeza de que tudo está correto clique em Concluir para começar a restauração. Em alguns casos podem ser necessários diversos minutos para retornar o seu Windows 7 a um ponto anterior no tempo. Para problemas causados por aplicativos instalados e danos feitos ao registro, a tarefa recupera o bom funcionamento do computador na grande maioria dos casos. Fonte: computerdicas Em alguns casos podem ser necessários diversos minutos para retornar o seu Windows 7 a um ponto anterior no tempo. Para problemas MICROSOFT WORD 2010: EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS, CABEÇALHOS, RODAPÉS, PARÁGRAFOS, DIVISÃO EM COLUNAS, ESTRUTURA BÁSICA DE DOCUMENTOS, FORMATAÇÃO DE FONTES, TABULAÇÃO, MARCADORES NUMÉRICOS E MARCADORES SIMBÓLICOS, FORMATAÇÃO DE TABELAS, IMPRESSÃO, VERIFICAÇÃO E CORREÇÃO ORTOGRÁFICA, VERIFICAÇÃO E CORREÇÃO GRAMATICAL, NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, QUEBRA DE SEÇÕES, ÍNDICES, INSERÇÃO E FORMATAÇÃO DE OBJETOS, LEGENDAS, CAMPOS PREDEFINIDOS, CAIXAS DE TEXTO, MALA DIRETA E TECLAS DE ATALHO. Seguido os passos teremos a seguinte tela inicial: Botões de Controle Barra de Título Barra de Menus Régua Barra de Rolagem Área de Trabalho Barra de Status INTRODUÇÃO O Office Word está com um novo formato, uma nova interface do usuário que substitui os menus, as barras de ferramentas e a maioria dos painéis de tarefas das versões anteriores do Word com um único mecanismo simples e fácil de aprender. Conhecimentos de Informática 11 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A nova interface do usuário foi criada para ajudá-lo a ser mais produtivo no Word, para facilitar a localização dos recursos certos para diversas tarefas, para descobrir novas funcionalidades e ser mais eficiente. A principal substituição de menus e barras de ferramentas no Office Word é a Faixa de Opções. Criada para uma fácil navegação, a Faixa de Opções consiste de guias organizadas ao redor de situações ou objetos específicos. Os controles em cada guia são organizados em diversos grupos. A Faixa de Opções pode hospedar um conteúdo mais rico que o dos menus e das barras de ferramentas, incluindo botões, galerias e caixas de diálogo. SALVANDO O DOCUMENTO Definição: salvar um documento significa guardá-lo em algum lugar no computador para quando você quiser utilizá-lo novamente é só abri-lo que tudo o que você fez estará lá intacto do jeito que você deixou e escolha Salvar como (CTRL+B) 1º Salvando clique em 2º Nesta tela é que você define onde será salvo e o nome desse arquivo depois clique em salvar Diferença entre salvar e salvar como 1. Salvar como: é usado sempre que o documento for salvo pela primeira vez, mesmo se for clicado em salvar aparecerá à tela do salvar como. 2. Salvar: É usado quando o documento já esta salvo e você o abre para fazer alguma alteração nesse caso usa-se o salvar. novo clique no Botão Refazer ou (CTRL+Y) A opção refazer digitação esta localizada ABRINDO DOCUMENTO no topo da tela 1º Clique em e escolha Abrir (CTRL+A) 2º Nesta tela é só procurar o arquivo onde foi salvo VISUALIZAR IMPRESSÃO Definição: visualiza o documento como ele vai ficar quando for impresso. A opção visualizar impressão esta localizada no topo da tela por pa- drão o botão visualizar impressão não aparece. 1º Colocar o botão clique na seta ao lado do Refazer digitação vai aparecer um submenu marque a opção visualização de impressão DESFAZER Definição: Desfaz a digitação, supomos que você tenha digitado uma linha por engano é só clicar no botão desfazer que ele vai desfazendo digitação. A opção desfazer é localizado no topo da tela (CTRL+Z) 2º clique sobre REFAZER Definição: supõe-se que você tenha digitado dez linhas a apagou por engano nove linhas, para você não ter que digitar as nove linhas tudo de Conhecimentos de Informática 12 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Obs. Coloque o cursor do mouse sobre a tela branca vai aparecer uma lupa com um sinal de + significa que você pode aumentar o zoom quando dentro da lupa aparecer um sinal de – significa para reduzir o zoom 3º Sair da Visualização aperte a tecla ESC ou Definição: O criar um novo documento em branco 1º Clique no Botão Microsoft Office e, em seguida, clique em Novo ou CTRL+O VISUALIZAR DUAS PÁGINAS Definição: Serve para quando for necessário visualizar mais de uma página ao mesmo tempo em que está localizada na mesma tela anterior MUDANDO DE PAGINA Definição: Essas opções PRÓXIMA PÁGINA e PÁGINA ANTERIOR que aparecem quando você visualiza impressão elas permitem que você visualize todas as páginas de seu documento sem precisar sair do visualizar impressão. 1º clique Navega para a próxima página do documento Navega para página anterior do documento ZOOM Definição: Zoom significa Aumentar ou diminuir a visualização do documento você define o zoom em porcentagem quando o zoom é aumentado você consegue visualizar o seu documento mais próximo da tela, quando ele é diminuído você consegue visualizar o documento mais distante da tela. 1º Aba Exibição clique 3º Nesta tela que é definido o tamanho do zoom Conhecimentos de Informática 13 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 2º Escolha Documento em Branco e Criar IMPRESSÃO RÁPIDA Definição: imprime em folha Por padrão esse botão não aparece no topo para colocá-lo 2º Clique em imprimir a caixa de diálogo abaixo é onde é definida a impressão 1º clique sobre a Impressora IMPRIMIR Definição: Outro modo de imprimir um documento aqui poderá escolher quais páginas, quantas cópias serão impressas, enquanto na impressão rápida ele imprime o documento inteiro se tiver 10 páginas as 10 serão impressas. 1º clique sobre ou (CTRL+P) Definição: Em Intervalo de Página • Todos: Significa que todas as páginas do documento serão impressas • Página Atual: Significa que apenas a página que tiver o cursor nela será impressa • Paginas: Neste campo são definidas quais páginas serão impressas ex: 1, 2,3 coloque a vírgula como separador Em Cópias • Numero de Cópias: escolha a quantidade de cópias que você irá querer clicando na setinha pra cima para aumentar e setinha pra baixo para diminuir a quantidade de cópias ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA Definição: a verificação de ortografia permite a correção de erros ortográficos e de palavras digitadas erradas, existe o erro que aparece com um risco verde em baixo da palavra significando que aquela palavra tem erro ortográfico, ou seja, excesso de espaço, conjugação do verbo errado, erro de crase, etc. Existe também outro erro quando a palavra aparece com um risco vermelho este tipo de erro aparece quando a palavra digitada não existe no dicionário do Word. Obs. Um exemplo utilizando os dois erros o Verde e o Vermelho 1º O primeiro erro é o verde está entre Carga e o do contém entre essas duas palavras um excesso de espaço, ou seja, ao invés de se colocar apenas um espaço foi colocado dois. Ex: Carga do Sistema Operacional 2º O Segundo erro é o vermelho o ocasionamento deste erro foi que no Conhecimentos de Informática 14 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos dicionário do Word a palavra que existe é ortográfico e não ortografio. Ex:Verifique a ortografio Corrigindo o erro: Existem duas formas de se corrigir erros ortográficos 1º forma: 1. Clique com o botão direito sobre o erro verde 2. Olha que beleza o Word acusou o erro, esta mostrando que existe excesso de espaço entre as palavras em questão para corrigi-la clique sobre a opção que lhe é mostrada que é verificar o excesso de espaço entre as palavras que o erro é corrigido automaticamente. Próximo erro: O Word acusou outro erro e mostra várias opções para que você escolha procure a palavra que é correta e clique em Alterar no nosso caso a correta é a primeira que ele mostra selecione-a e clique em Alterar Clique com o botão direito sobre o erro vermelho O Word mostra várias opções que ele encontrou em seu dicionário basta escolher a correta e clicar em cima, no nosso caso a primeira opção é a correta clique-a, caso nenhuma das opções que o Word mostrar fosse a correta clique na opção Ignorar que o Word não corrigirá a palavra em questão se em seu texto tiver 10 palavras Ex: “ortografio” caso você queira ignorar este erro, ou seja, mantê-lo não precisa ignorar um por um, clique na opção Ignorar tudo que todas as palavras “ortografio “serão ignoradas”. SELECIONANDO TEXTO Definição: Para selecionar um texto coloque o cursor do mouse antes da primeira palavra do texto quando o cursor virar um I clique com o botão esquerdo e o segure arrastando-o, olhe no exemplo abaixo a parte roxa é a parte do texto selecionada. Ex: COPIANDO TEXTO Definição: Quando é necessário utilizar um determinado texto em outro documento não é necessário digitar tudo novamente faça o seguinte. 1º selecione parte do texto a ser copiado 2º Na Aba Inicio clique sobre Copiar ou (CTRL+C) COLAR O TEXTO Definição: Colar significa pegar o texto que foi copiado e colocá-lo em outro lugar. 1º Após ter copiado o texto no exemplo anterior 2º Forma: é usar o Corretor ortográfico 2º Na Aba Início clique em Colar 1º Aba Revisão ou (F7) Observe a tela abaixo: o Word acusou excesso de espaço entre as duas palavras caso esteja correto, clique no botão Ignorar uma vez caso esteja errado escolha a sugestão do corretor que é Verifique o excesso de espaço entre as palavras clique no botão Alterar no nosso caso o excesso de espaço está errado, clique em Alterar. ou (CTRL+V) RECORTAR TEXTO Definição: Recortar um texto é o ato de se transferir de um lugar para outro, sendo diferente do copiar que copia o texto e mantém o texto no lugar, enquanto que o recortar arranca-o daquele lugar onde está para outro que você escolher. 1º selecione o texto a ser recortado 2º na Aba Inicio clique sobre Recortar ou (CTRL+X) Formatando o Texto Para mudar o visual do texto, selecione o texto, clique na guia Início e utilize as ferramentas da seção Fonte, da seção Parágrafo e da seção Estilo. Conhecimentos de Informática 15 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Seção Fonte desmarque a opção Cor da fonte Definição: Cor da fonte é utilizada quando se deseja alterar a cor do texto ou de uma palavra 1º Selecione o texto a ser mudada a cor 2º Aba Início clique em Cor da Fonte Você pode alterar o tipo da fonte, o tamanho da fonte, aplicar o negrito, itálico ou sublinhado ao texto selecionado, desenhar uma linha no meio do texto selecionado, criar letras pequenas abaixo ou acima da linha do texto, alterar todo o texto selecionado para maiúsculas, minúsculas ou outros usos comuns de maiúsculas/minúsculas, fazer o texto parecer como se tivesse sido marcado com um marca-texto e alterar a cor do texto. Você pode também abrir a caixa de diálogo Fonte, pressionando CTRL+ D. Obs. Quando falar fonte significa letra Tipo da fonte Definição: Tipo da fonte permite ao usuário a mudança do estilo da letra. 1º Selecione o texto a ser mudado o tipo da fonte 2º Aba Início clique em Tipo da Fonte ou (CTRL+SHIFT+F) Ex: Carro Tamanho da fonte Definição: Tamanho da fonte permite que a letra seja aumentada ou diminuída 1º Selecione o texto a ser mudado o tipo da fonte (letra) 2º Aba Início clique em Tipo da Fonte ou (CTRL+SHIFT+P) Aumentar Fonte Definição: Aqui é outro modo de se aumentar a letra 1º Selecione o texto a ser mudado 2º Aba Início clique em Aumentar Fonte ou (CTRL+SHIFT+>) Formate o texto abaixo utilizando as ferramentas da seção Fonte. 1. Para o título, colocamos negrito e a cor da fonte vermelha. 2. Para o parágrafo, colocamos a cor da fonte azul escuro. 3. Para o trecho Roberto Oliveira Cunha, colocamos itálico e a cor da fonte vermelha. Você pode também limpar toda a formatação da seleção, deixando o texto sem formatação. Negrito Definição: O negrito geralmente é utilizado para destacar uma letra, uma palavra que você acha muito importante quando o negrito é colocado a letra fica mais grossa que as normais. 1º Selecione o texto a ser negritado 2º Aba início clique em Negrito ou (CTRL+N) Ex: Carro Obs. Para retirar o negrito do texto selecione o texto que foi negritado e desmarque a opção Sublinhado Definição: O sublinhado faz com que o texto fique com um risco em baixo 1º Selecione o texto a ser sublinhado 2º Aba Início clique em Sublinhado ou (CTRL+S) Ex: Office Obs. Para retirar o sublinhado do texto selecione o texto que foi sublinhado e desmarque a opção Itálico Definição: A letra com itálico fica tombada 1º Selecione o texto a ter o itálico 2º Aba Início clique em Itálico ou (CTRL+I) Ex: Office Tachado Definição: A letra tachada fica com um risco no meio dela 1º Selecione o texto a ser Tachado 2º Aba Início clique em Tachado Ex: Carro Obs. Para retirar o tachado do texto selecione o texto que tem o Tachado e Conhecimentos de Informática Reduzir Fonte Definição: outro modo de se diminuir o tamanho da letra 1º Selecione o texto a ser mudado 2º Aba Início clique em Reduzir Fonte ou (CTRL+SHIFT+<) Primeira letra da sentença em maiúscula Definição: faz com que a primeira letra do parágrafo selecionado fique em maiúscula 1º Aba Início Ex: Convertendo a primeira letra para maiúscula Minúscula Definição: faz com que todo texto selecionado fique em minúscula 1º Aba Início Ex: convertendo todo texto para minúscula Maiúsculas Definição: Faz com que todo texto selecionado fique em maiúscula 1º Aba Início Ex: CONVERTENDO TODO TEXTO SELECIONADO PARA MAIÚSCULA Colocar cada palavra em maiúscula Definição: faz com que toda inicial das palavras passem para maiúscula 1º Aba Início Ex: Convertendo A Inicial De Cada Palavra Alinhar à Esquerda Definição: Faz com o alinhamento do texto fique a esquerda. 1º Selecione o texto a ser alinhado 2º Aba Início clique em Alinhar Texto a Esquerda ou (CTRL+Q) Centralizar Definição: Faz com que o texto digitado fique no centro da página 1º Selecione o texto a ser alinhado 2º Aba Início clique em Centralizar ou (CTRL+E) Alinhar à Direita Definição: Faz com o texto fique alinhada a sua direita 1º Selecione o texto a ser alinhado 2º Aba Início clique em Alinhar texto à Direita Justificar Definição: Alinha a margem direita e esquerda, adicionando espaços extras entre as palavras conforme o necessário 1º Selecione o texto a ser alinhado 2º Aba Início clique em Justificar ou (CTRL+J) Ex: A memória ROM significa Memória apenas de leitura. Esta memória que esta fixa ao computador, não pode ser ampliada e vem com instruções que fazem a checagem geral. No instante inicial quando se liga o computador for encontrado algum problema é emitido um sinal com um código de 16 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos alerta. Obs. Olhe como a margem esquerda e direita ficaram retas Marcadores 1º Aba Inicio clique em Marcador Ex: • Vectra • Corsa Obs. Para que a próxima linha tenha um marcador aperte ENTER para pular para linha de baixo No Campo Substituir por é pela palavra que será trocada No exemplo, será procurada, no texto, a palavra “programa” e será substituída por “projeto” Símbolos Obs. Substituir: A palavra encontrada é substituída Substitui Tudo: A palavra encontrada e todas iguais a ela serão substituídas Ficará: País decide ampliar o projeto nuclear INSERIR NÚMERO DE PÁGINA Definição: Numerar pagina significa numerá-las sequencialmente. Ações possíveis: 1. inserir equações matemáticas ou desenvolver suas próprias equações usando uma biblioteca de símbolos matemáticos. inserir símbolos que não constam do teclado, como símbolos de copyright, símbolos de marca registrada, marcas de parágrafo e caracteres Unicode. temos as seguintes opções: 1º Guia inserir 1. Início da Página: a numeração ficará no início da Página 2. Fim da Página: Será colocada a numeração no fim da página INSERIR NÚMERO DE PÁGINA Definição: Numerar pagina significa numerá-las sequencialmente. Numeração 1º Aba Inicio clique em Numeração Ex: 1. Vectra 2. Corsa temos as seguintes opções: 1º Guia inserir 1. Início da Página: a numeração ficará no início da Página 2. Fim da Página: Será colocada a numeração no fim da página Aumentar Recuo 1º Coloque o cursor no início do parágrafo na Aba Início clique em Aumentar Recuo ele vai criar um espaço entre a margem esquerda e o parágrafo é o mesmo que apertar a tecla TAB 2º Coloque o curso no início da palavra e na Aba Início clique em Diminuir Recuo ele vai diminuir o espaço entre o seu parágrafo e a margem esquerda é o mesmo que apertar o BACKSPACE INSERIR CABEÇALHO E RODAPÉ Espaçamento entre as linhas Definição: Espaçamento é um espaço dado entre uma linha e outra 1º Na Aba Início clique em 1,5 Espaçamento entre linhas escolha Localizar Definição: Serve para localizar qualquer palavra em seu documento. 1º na Guia Início ou (CTRL+L) Ex: País decide ampliar o programa nuclear 2º Digite a palavra a ser procurada no campo Localizar digite neste campo “programa” que lhe será mostrado o resultado. Inserindo Cabeçalho Definição: O conteúdo do cabeçalho será exibido no alto de cada página impressa 1ºAba Inserir Ex: Digite: Apostila Office Data e Hora no Cabeçalho 1º Aba Inserir Editar Cabeçalho clique em Escolha o modelo de data e hora a serem exibidos Substituir Definição: Serve para substituir uma palavra por outra Ex: País decide ampliar o programa nuclear ou (CTRL+U) 1º Na Guia Inicio No campo Localizar é palavra que vai ser localizada no texto Conhecimentos de Informática 17 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Inserindo o Rodapé Definição: O conteúdo do Rodapé será exibido na parte inferior de cada página impressa 1º Aba Inserir Ex: Digite: Apostila Office Data e Hora no Rodapé A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos CLIPART Definição: são desenhos que são inseridos no documento 1º Aba Inserir 2º Na tela abaixo clique em Organizar Clipes Editar Cabeçalho clique em 1º Aba Inserir Escolha o modelo de data e hora a serem exibidos Letra Capitular Definição: Cria uma letra maiúscula no início de um parágrafo 1º Selecione a letra que vai receber o capitular escolha Capitular 2º Aba Inserir Obs. Para retirar o capitular selecione a letra capitulada e escolha a opção nenhum COLUNAS Definição: Divide o texto em duas ou mais colunas 1º Selecione o texto a ser dividido em coluna 2º Aba layout da Página 3º Na tela abaixo clique sobre a coleção do Office/ na pasta Esporte escolha o Carrinho, clique na seta ao lado e clique em copiar depois colar Controle de quebra Descrição: Quando uma página chega ao fim é necessário pular para a próxima página é através de quebras de páginas que se consegue 1º Aba Layout Da Pagina escolha Quebra De Página ou (CTRL+ENTER) IMAGEM Definição: Permite que o usuário possa adicionar figuras ao documento Inserção de objetos FORMAS Definição: Inserir formas prontas como círculo, retângulos, setas, linhas, símbolos de fluxograma e textos explicativos 1º Aba Inserir/Imagem 2º Localize a figura e clique em inserir Conhecimentos de Informática 18 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1º Aba Inserir 2º Escolha o pergaminho que esta com a seleção em amarelo, em seguida a seta do mouse vai ficar parecido + clique segure e arraste formando um pergaminho. 3º Depois que o pergaminho foi inserido vai aparecer uma aba chamada formatar clique editar texto e clique dentro da forma que foi criada e digite Microsoft Office 4º Colocar a sombra Aba Formatar GRÁFICO 1º Aba Inserir/Gráfico 2º é nesta tela que é definido o que vai aparecer no gráfico Mudando o Tipo de Gráfico Neste exemplo será trocado o tipo de gráfico o anterior é um gráfico de barras agora colocaremos um do tipo pizza usando o mesmo dado da tabela anterior Conhecimentos de Informática 19 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Usaremos o gráfico anterior para transformá-lo em gráfico de pizza 1º Coloque a seta do mouse em cima do gráfico quando a seta do mouse virar uma cruz 2º clique com o Botão Direito Legenda Uma legenda é um rótulo numerado, como Figura 1, que pode ser adicionado a uma figura, uma tabela, uma equação ou outro objeto. Rótulo selecionado por você 3º EQUAÇÃO Definição: Inserir equações matemáticas ou desenvolver suas próprias equações Ex: 1º Aba Inserir escolha a Equação Índice Use esse procedimento se criou um documento usando os estilos de títulos. 1. Clique no local que deseja inserir o índice analítico, normalmente no início de um documento. 2. Na guia Referências, no grupo Sumário, clique em Sumário e, em seguida, clique no estilo de sumário desejado. Excluir um índice analítico • Número que Microsoft Office Word insere para você Você pode variar o rótulo da legenda e o formato do número para tipos de itens diferentes — por exemplo, Tabela II e Equação 1-A. Você também pode criar um novo rótulo da legenda, como Foto. Se, posteriormente, você adicionar, excluir ou mover as legendas, poderá atualizar os números de uma só vez com facilidade. Você pode adicionar legendas a figuras, equações ou outros objetos. Também é possível usá-las na criação de um índice dos itens por exemplo, um índice de ilustrações ou de equações. Se os objetos do documento estiverem formatados como objetos flutuantes (objeto sobreposto: um elemento gráfico ou outro objeto inserido na camada de desenho para que você possa posicioná-lo com precisão na página, ou na frente ou atrás do texto ou de outros objetos.), siga as instruções para a adição de legendas a objetos flutuantes. Adicionar uma legenda Selecionar o objeto (tabela, equação, figura ou outro objeto) ao qual você deseja adicionar uma legenda. Na guia Referências, no grupo Legendas, clique em Inserir Legenda. Na lista Rótulo, selecione o rótulo que descreva melhor o objeto, como uma imagem ou equação. Se a lista não contiver o rótulo correto, clique em Novo Rótulo, digite o novo rótulo na caixa Rótulo e clique em OK. Digite qualquer texto, incluindo a pontuação, que você deseja exibir depois do rótulo. Selecione outras opções desejadas. TABELA 1º Aba Inserir Na guia Referências, no grupo Índice Analítico, clique em Índice Analítico. Conhecimentos de Informática 20 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 5º Escolha a Borda Mesclando Célula Definição: Mesclar uma célula significa tirar a divisão da linha no exemplo abaixo mesclaremos a primeira linha. 1º Crie uma tabela com Duas linhas e Duas colunas 2º Selecione a primeira linha coloque o cursor do mouse à borda esquerda da tabela quando o cursor do mouse virar uma seta preta de um clique 2º Definindo a quantidade de linhas e colunas que irão aparecer 3º Aba Layout clique Dividir célula Definição: O ato de dividir uma célula é quando tem apenas uma linha e você a dividi em várias colunas 1º Selecione-a 2º Na Aba Layout clique em 3º É na tela abaixo que você escolhe o numero de colunas para uma determinada quantidade de linha No exemplo abaixo dividiremos apenas uma linha em duas colunas 3º Selecione a Tabela Como: do lado esquerdo no início da tabela coloque o cursor do mouse quando virar uma cruz de um clique 4º para colocar a Borda clique com o botão direito em cima da tabela e escolha Bordas e Sombreamento Inserindo linha Definição: supomos que precisássemos incluir uma linha entre a primeira e a linha que está escrito gasolina como você faria apagaria tudo e fazia novamente, claro que não basta inserir uma linha entre elas por exemplo nós queremos colocar essa linha a cima da linha que tem a gasolina e seu preço faça o seguinte. 1º De um clique em gasolina com o Botão Direito Inserir Linhas Acima Conhecimentos de Informática 21 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1º selecione a linha 2º na Aba Layout Vai ficar assim Inserindo coluna Definição: Agora será adicionada uma coluna ao lado da coluna gasolina 3º Ficará assim Auto Ajuste Definição: Ajustando a tabela de acordo com as necessidades são 3 os ajustes que dão para ser feito em uma tabela no nosso exemplo será escolhido AutoAjuste de Conteúdo cuja tabela será ajustada de acordo com o seu conteúdo. 1º Selecione a Tabela e na aba layout escolha 1º de um clique com o Botão Direito na coluna gasolina Inserir Colunas à Esquerda Excluir Tabela Aqui será excluída a tabela inteira 1º Selecione a tabela 2º Aba Layout Excluir/ Excluir Tabela Parágrafo Vai ficar assim Excluindo Linha Neste exemplo excluiremos a linha que esta em branco Conhecimentos de Informática Ações possíveis: • iniciar uma lista com marcadores, iniciar uma lista numerada ou iniciar uma lista de vários níveis. • diminuir ou aumentar o nível do recuo do parágrafo. • colocar o texto selecionado em ordem alfabética ou classificar dados numéricos. • mostrar marcas de parágrafo e outros símbolos de formatação 22 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO • • • ocultos. alinhar o texto à esquerda, centralizar o texto, alinhar o texto à direita e alinhar o texto às margens esquerda e direita, adicionando espaço extra entre as palavras conforme necessário. personalizar a quantidade de espaço adicionado antes e depois dos parágrafos. colorir o plano de fundo atrás do texto ou parágrafo selecionado e personalizar as bordas do texto ou das células selecionadas. Formate o texto abaixo utilizando as ferramentas da seção Parágrafo. 1. Centralizamos o título. 2. Justificamos o parágrafo. 3. Alinhamos à direita. 4. Colocamos o sombreamento laranja para o documento inteiro. Inserindo caixa de texto 1. 2. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Em geral, informações da mesma categoria são digitadas em uma coluna (no exemplo, a coluna B é a descrição do produto vendido; a coluna C é o valor unitário), mas essa estrutura não é rígida: você pode agrupar as informações por linha ou por outras formas mais convenientes para o seu caso. A possibilidade de usar fórmulas é o que diferencia um programa de planilha de uma calculadora. Quando colocamos uma fórmula em uma célula, dizemos que o conteúdo dessa célula deve ser calculado em função dos valores contidos em outras células. Na planilha abaixo, o preço total de uma venda é calculado multiplicando- se o preço unitário pela quantidade vendida de produtos do mesmo tipo. Em nosso exemplo, a coluna A registra a quantidade de produtos e a coluna C traz o preço unitário do produto. A coluna D mostra o preço total. O conteúdo de cada célula é calculado multiplicando-se os valores da coluna A pelos valores da coluna C. Para que esse cálculo seja feito automaticamente, devemos digitar a fórmula =A4*C4 na célula D4. Quando modificamos o valor de A4, o valor de D4 é recalculado automaticamente de acordo com a fórmula registrada na célula. Caixa de Texto; Dê um clique no Menu Inserir Faça em qualquer local da tela uma Caixa de Texto e digite: OPÇÃO, como mostra a Figura a seguir: OPÇÃO MICROSOFT EXCEL 2010: CONCEITOS: CÉLULAS, LINHAS, COLUNAS, PASTAS E GRÁFICOS; ELABORAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS, ESTRUTURA BÁSICA DE PLANILHAS, FÓRMULAS, FUNÇÕES, MACROS, IMPRESSÃO, NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, IMPORTAÇÃO DE DADOS EXTERNOS, CLASSIFICAÇÃO, INSERÇÃO DE OBJETOS E CONTROLE DE QUEBRAS. Estrutura Básica das planilhas Conceitos de células, linhas e colunas Efetue cálculos, analise informações e visualize dados em planilhas usando Para executar o Microsoft Office Excel, clique em Iniciar Todos os programas Microsoft Office Microsoft Office Excel. Quando você cria uma planilha nova, a tela do computador é dividida em linhas e colunas, formando uma grade. A interseção de uma linha e de uma coluna é chamada de célula. As linhas são numeradas sequencialmente, as colunas são identificadas por letras também sequenciais e cada célula pela linha e coluna que a forma. Uma célula pode conter números, texto ou fórmulas. Por exemplo, a célula A4 (na tela abaixo) contém o valor 10 e a célula D2 contém o texto “Valor total”. Conhecimentos de Informática Normalmente, uma planilha é criada em duas etapas. Primeiro você determina os itens que deseja calcular e as fórmulas a serem usadas para fazer esse cálculo. Depois, na fase de utilização da planilha, é preciso digitar os valores correspondentes a cada item; os resultados serão calculados automaticamente. Aqui mostraremos como criar uma planilha, usando o programa Microsoft Office Excel, mas o procedimento descrito aplica-se a qualquer programa de planilha. Como exemplo, vamos fazer uma planilha para controlar o faturamento de uma empresa que vende apenas quatro produtos. Embora as fórmulas sejam diferentes para cada planilha, o procedimento será sempre o mesmo. Quando abrimos o Microsoft Office Excel, já aparece um desenho básico de planilha na tela. Precisamos, então, organizar as informações em linhas e colunas e determinar uma região para cada tipo de informação. No layout, apenas definimos onde cada informação será colocada, mas ainda não a digitamos. No nosso exemplo, vamos registrar o faturamento de cada um dos quatro produtos, mês a mês. A partir dessas informações, calcularemos: - O faturamento mensal de cada produto. - O faturamento anual de cada produto. A planilha tem espaços reservados tanto para as informações que serão digitadas quanto para as que serão calculadas automaticamente. As informações serão digitadas da célula B4 até a célula E15. Por exemplo, na célula B4 digitaremos o faturamento do mês de janeiro correspondente a engrenagens; na célula C4, o faturamento de janeiro de parafusos; na célula B5, o faturamento de fevereiro de engrenagens, e assim por diante, até o faturamento de dezembro de arruelas na célula E15. 23 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO As informações da coluna F, sobre faturamento mensal total, e as informações da linha 17, sobre o faturamento anual por produto, serão calculadas automaticamente. Primeiro, vamos escrever as fórmulas para calcular o faturamento total mensal (coluna F). Esse faturamento é a soma dos valores vendidos de cada produto. Assim, o faturamento total de janeiro (célula F4) será a soma do faturamento de cada produto nesse mês (da célula B4 até a E4). Portanto, na célula F4 digitaremos a seguinte fórmula: Isso indica para o programa de planilha que o valor de F4 será a soma dos valores das células B4, C4, D4 e E4. Pastas e Gráficos Inserindo e Excluindo Planilhas Uma pasta de trabalho padrão apresenta, inicialmente, 3 planilhas. Caso necessite de mais planilhas, você pode incluí-las, utilizando o seguinte comando: Inserir Planilha (SHIFT + F11). Uma pasta de trabalho padrão apresenta, inicialmente, 3 planilhas. Caso não necessite de todas, você pode excluir as desnecessárias, selecionando-as e utilizando os comandos: Clique com o botão direito do mouse sobre a planilha e clique na opção Excluir. Renomeando Planilhas No Microsoft Office Excel, um arquivo, ou seja, uma pasta, pode conter várias planilhas diferentes, sendo, portanto, fundamental nomeá-las de maneira a distingui-las. A nomeação não grava a planilha, por isso é necessário utilizar o comando Salvar (CTRL + B). Para nomear a planilha, utilize um dos seguintes comandos: Clique duplamente na guia da planilha que deseja renomear. Digite o nome da planilha e pressione a tecla ENTER. Inserindo e Excluindo Gráficos O Microsoft Office Excel apresenta um excelente recurso para a criação dos gráficos: a guia Inserir. Com esse recurso, o programa orienta o usuário a construir um gráfico. Para inserir um gráfico, selecione a área com os dados que deseja apresentar nele. Selecione, inclusive, os dados que serão apresentados como legenda e como gráfico. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos introduzidos posteriormente nos locais corretos, bastando para isso fazer a escolha adequada entre as opções de inserção, encontradas na guia Início: Selecione o local adequado e clique na ferramenta Inserir, Inserir Linhas na Planilha ou Inserir Colunas na Planilha. De modo semelhante é possível fazer a exclusão de colunas ou linhas que tenham sido introduzidas equivocadamente ou que não sejam mais necessárias. O comando de exclusão de linhas ou colunas pode ser encontrado na guia Início, na ferramenta Excluir, Excluir Linhas da Planilha ou Excluir Colunas da Planilha. Alterando a Altura e Largura de Linhas e Colunas A definição de tamanho é extremamente comum para as linhas e colunas. Porém, no Microsoft Office Excel, as linhas e colunas da planilha que contêm títulos ou aquelas que contêm células de conteúdo formatado com um tipo de letra diferente podem ter a altura aumentada ou diminuída. Para alterar a altura de uma linha ou largura de uma coluna, faça o seguinte: aponte o mouse entre as linhas 1 e 2, clique e arraste para alterar a altura da linha ou aponte o mouse entre as colunas A e B, clique e arraste para alterar a largura da coluna. Formatação da planilha Formatando a Tabela Seção Fonte Você pode mudar o visual das letras, números ou outros caracteres digitados das células selecionadas. Seção Alinhamento O Microsoft Office Excel identifica dentro da área selecionada o que irá ser apresentado como legenda e como gráfico, porque o programa “entende” que, na maioria das vezes, a área selecionada está disposta segundo padrões que facilitam a identificação dos elementos. Você pode modificar o alinhamento das letras, números ou outros caracteres digitados das células selecionadas. Seção Número Você pode formatar os números das células selecionadas. Gráficos - Elaboração de tabelas e gráficos Trabalhando com Linhas e Colunas Inserindo e Excluindo Linhas e Colunas Imagine que, durante a digitação de uma sequência de dados, alguns dados foram esquecidos, ficando a tabela incompleta. Os dados podem ser Conhecimentos de Informática 24 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Como você pode observar por meio de uma análise geral, o gráfico indica que Suyama vendeu mais geleia em janeiro e fevereiro, mas seu desempenho caiu em março, quando Peacock saiu-se melhor. Os gráficos transformam dados em imagens. Vamos supor que você esteja vendo uma planilha que mostra quantas caixas de geleia do Sir Rodney foram vendidas por três vendedores durante três meses. Como você criaria um gráfico para fazer uma análise comparativa do desempenho desses vendedores a cada mês? Para começar, selecione os dados desejados para o gráfico, além dos títulos de coluna e de linha. na barra de Em seguida, clique no botão Assistente de Gráfico ferramentas para abrir o Assistente de Gráfico. Quando o assistente for aberto, o tipo de gráfico de Colunas será selecionado. Você poderá selecionar facilmente outro tipo de gráfico para comunicar suas ideias, mas nesse caso, aceite o tipo de Colunas que é geralmente usado para a comparação de itens. Em seguida, clique no botão Concluir na parte inferior do assistente. Basta seguir esse procedimento para criar um gráfico rapidamente. Clique no botão Assistente de Gráfico na barra de ferramentas para abrir o Assistente de Gráfico. Como os dados da planilha aparecem no gráfico A linha de dados de cada vendedor recebeu uma cor no gráfico. A legenda do gráfico, criada com base nos títulos das linhas na planilha, informa qual cor representa os dados de cada vendedor. Os dados de Peacock, por exemplo, são representados pela cor lavanda. Os dados de cada vendedor aparecem em três colunas separadas do gráfico, uma para cada mês. A célula B2 da planilha torna-se a coluna de gráfico janeiro de Peacock, C2 torna-se a coluna fevereiro e D2 torna-se a coluna março de Peacock. Todas as colunas do gráfico atingem uma altura proporcional ao valor da célula que representam. Você pode comparar o desempenho total ou mês a mês dos vendedores. No lado esquerdo do gráfico, o Excel criou uma escala de números segundo a qual é possível interpretar a altura das colunas. Agora, os títulos das colunas da planilha estão na parte inferior do gráfico. Esses títulos tornam-se as categorias nas quais os valores das linhas da planilha são organizados. Conhecimentos de Informática As linhas da planilha tornam-se colunas do gráfico. Os rótulos das linhas tornam-se o texto da legenda do gráfico, e os rótulos das colunas tornam-se os nomes das categorias na parte inferior do gráfico. Atualizar e posicionar gráficos As alterações feitas aos dados da planilha serão mostradas instantaneamente no gráfico. O assistente posicionou o gráfico como um objeto na planilha, junto com os dados, conforme mostrado na imagem. Também é possível posicionar um gráfico em uma outra planilha de uma pasta de trabalho. Esse procedimento será mostrado na próxima lição. Quando o gráfico é um objeto, é possível movê-lo e redimensioná-lo. Você verá como fazer isso nesta sessão prática. Também é possível imprimi-lo junto com os dados de origem. O assistente posicionou o gráfico na mesma planilha que os dados. Você pode mover o gráfico na planilha arrastando-o para qualquer lugar. Diga ao assistente o que você deseja 25 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Você pode definir como o Assistente de Gráfico compara os dados. Vamos supor que você queira comparar o desempenho dos vendedores individualmente, para que possa analisar como eles se saíram ao longo do tempo. Novamente, selecione os dados da Geleia do Sir Rodney e abra . o Assistente de Gráfico clicando no botão Assistente de Gráfico Mas dessa vez, clique no botão Avançar, em vez de clicar em Concluir. Isso fará com que seja exibida a guia Intervalo de Dados como a Etapa 2 do Assistente de Gráfico. Guia Intervalo de Dados É possível alterar a estrutura do gráfico nesta guia. O gráfico da primeira lição (à esquerda na imagem) compara os vendedores entre si, a cada mês. Para fazer isso, o Excel agrupou pelas colunas e comparou as linhas da planilha. Se o Excel agrupasse por linhas e comparasse as colunas, o gráfico mostraria algo completamente diferente. Indicaria o melhor ou o pior desempenho de cada vendedor, mensalmente, conforme exibido à direita na imagem. Você poderia escolher a comparação a ser feita selecionando Linhas ou Colunas na opção Séries em. A opção recebeu esse nome porque os valores da planilha usados no gráfico são chamados séries de dados. Você decide se deseja comparar e agrupar a série em linhas ou colunas. Veja o resultado da sua escolha na visualização da guia. Você mesmo testará essa escolha na sessão prática. Guia Série Você pode usar essa guia para excluir ou adicionar uma série de dados ao gráfico. Por exemplo, talvez você decida colocar no gráfico somente dois dos vendedores, em vez dos três selecionados na planilha. A guia permite a realização dessa alteração, sem que você volte à planilha, além de oferecer a visualização das alterações. Observação A exclusão ou a adição de uma série de dados nessa guia não altera os dados na planilha. Inserir títulos de gráficos e eixos no Assistente de Gráfico. Há mais guias no Assistente de Gráfico e você poderá ver as opções de cada uma na sessão prática. Cada guia oferece uma visualização para que seja possível observar a aparência do gráfico, caso você mude alguma de suas escolhas. Vários tipos de gráficos oferecem diversos conjuntos de opções. No caso de um gráfico de colunas agrupadas, as guias são: 1. Eixos Onde é possível ocultar ou exibir as informações mostradas ao longo dos eixos. 2. Linhas de Grade Onde é possível ocultar ou exibir as linhas que se estendem pelo gráfico. 3. Legenda Onde é possível colocar a legenda do gráfico em locais diferentes no mesmo. 4. Rótulos de Dados Onde você pode definir o rótulo do gráfico com os títulos de linha e de coluna para cada valor, e com os próprios valores numéricos. No entanto, tenha cuidado: é fácil truncar um gráfico e tornar sua leitura difícil. 5. Tabela de Dados Onde é possível exibir uma tabela contendo todos os dados usados na criação do gráfico. Você poderá fazer isso se colocar um gráfico em uma planilha separada na pasta de trabalho e quiser que os dados fiquem visíveis com esse gráfico. Esse é o próximo passo. 6. Local do Gráfico A Etapa 4 do assistente oferece a você a opção de posicionar o gráfico. Como nova planilha ou Como objeto em. Se optar por uma nova planilha, você poderá escolher um título para ela. Se decidir posicionar o gráfico como objeto, ele aparecerá na mesma planilha com os dados usados em sua criação. Se você criar o gráfico da maneira rápida clicando em Concluir assim que vir esse botão no assistente, ele será posicionado automaticamente Como objeto em. De acordo com o modo que você escolher, selecione Linhas ou Colunas na opção Séries em. Adicionar títulos É uma boa ideia adicionar títulos descritivos ao gráfico, para que os leitores não tenham que adivinhar seu conteúdo. A guia Títulos na Etapa 3 do assistente possui caixas para três títulos: um para o gráfico, na parte superior, e um para cada eixo do gráfico, vertical e horizontal. Após a inserção dos títulos, eles serão mostrados na visualização da guia. Você pode adicionar um título ao gráfico digitando-o na caixa Título do gráfico. Por exemplo: Geleia do Sir Rodney. Em seguida vem a caixa de título do Eixo das categorias (X). Esta é a designação do Excel para as categorias na parte inferior do gráfico (janeiro etc.). Você pode denominar esse eixo como Vendas do Primeiro Trimestre. Em seguida vem a caixa de título do Eixo dos valores (Y). A escala de números que indicam a quantidade de caixas vendidas fica neste gráfico. Você pode denominar esse eixo como Caixas Vendidas. Linhas de Grade Legenda Tabela de Dados Uso de fórmulas Funções de uma planilha são comandos mais compactos e rápidos para se executar fórmulas. Com elas é possível fazer operações complexas Conhecimentos de Informática 26 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO com uma única fórmula. As funções são agrupadas em categorias, para ficar mais fácil a sua localização. As funções também facilitam o trabalho com planilhas especializadas. Um engenheiro pode utilizar funções matemáticas para calcular a resistência de um material. Um contador usará funções financeiras para elaborar o balanço de uma empresa. Entre as diversas funções, destacam-se: Funções financeiras - Para calcular juros, rendimento de aplicações, depreciação de ativos etc. Funções matemáticas e trigonométricas - Permite calcular raiz quadrada, fatorial, seno, tangente etc. Funções estatísticas - Para calcular a média de valores, valores máximos e mínimos de uma lista, desvio padrão, distribuições etc. Funções lógicas - Possibilitam comparar células e apresentar valores que não podem ser calculados com fórmulas tradicionais. A escolha de um ou outro tipo de função depende do objetivo da planilha. Por isso, a Ajuda do programa de planilha é um valioso aliado. Ela contém a lista de todas as funções do programa, normalmente com exemplo. Para ilustrar, usaremos a função estatística MÉDIA e a função lógica SE em uma planilha que controla a nota dos alunos de uma escola. Se a média for superior a 5, o aluno é aprovado; caso contrário, é reprovado. Na tela abaixo, as notas foram digitadas nas colunas de B até E e suas médias colocadas na coluna F, com o auxílio da função MÉDIA. Essa função calcula a média das células indicadas. Para aplicá-la: Primeiro efetuaremos a fórmula para calcular a média do aluno Digite a fórmula =Média(B3:E3) na célula F3. Ela indica o próximo passo a ser dado: o cálculo da média das células de B3 a E3 (a média de B3, C3, D3 e E3). Célula Fórmula F3 =Média(B3:E3) Fórmula SE Para que o programa indique se um aluno foi aprovado ou não, a média obtida por esse aluno deve ser comparada com 5. Isso é feito digitandose a fórmula =Se(F3<5;”Reprovado”;”Aprovado”) na célula G3. O conteúdo da célula G3 é determinado pela condição de teste F3<5. Ela exibirá o “Reprovado” caso a condição F3<5 seja verdadeira, ou seja, se o aluno obtiver média inferior a 5. Mostrará o valor “Aprovado” no caso de a condição F3<5 ser falsa, ou seja, se o aluno obtiver uma média igual ou maior que 5. O uso da função soma: Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Uma função é uma fórmula especial, predefinida, que toma um ou mais valores (os parâmetros), executa uma operação e produz um valor ou valores. As funções podem ser usadas isoladamente ou como bloco de construção de outras fórmulas. O uso de funções simplifica as planilhas, especialmente aquelas que realizam cálculos extensos e complexos. Por exemplo, ao invés de digitar a fórmula =A1+A2+A3+A4+...+A200, você pode usar a função SOMA(A1:A200), para calcular a soma das células do intervalo entre a célula A1 e a célula A200. Se uma função aparecer no início de uma fórmula, anteceda-a com um sinal de igual, como em qualquer fórmula. Os parênteses informam ao Excel onde os argumentos iniciam e terminam; lembre-se de que não pode haver espaço antes ou depois dos parênteses. Os argumentos podem ser números, textos, valores lógicos ou referências. A sintaxe de uma função começa com o nome da função, seguido de um parêntese de abertura, os argumentos da função separados por pontoe-vírgula (;) e um parêntese de fechamento. Se a função iniciar uma fórmula, digite um sinal de igual (=) antes do nome da função. Essa sintaxe não possui exceções, ou seja: Em primeiro lugar vem o nome da função e uma abertura de parênteses. Por Ex. =Soma( Em seguida, vem uma lista de parâmetros separados por ponto-evírgula (;). O número de parâmetros varia de função para função. Algumas possuem um único parâmetro, outras possuem dois ou mais, e assim por diante. Por exemplo, a função soma pode conter, no mínimo, um parâmetro e, no máximo, trinta parâmetros. Por Ex. =Soma(A1;C3;F4). Essa fórmula retorna o valor da soma dos valores das células passadas como parâmetros, ou seja, essa fórmula é equivalente à: =A1+C3+F4. Após a lista de parâmetros, fechamos os parênteses. Por Ex. =Soma (A1;C3;F4). Agora nossa fórmula está completa. Na a seguir temos mais alguns exemplos de utilização da função SOMA(). =SOMA(A1:A20) Soma dos valores no intervalo de células de A1 até A20. =SOMA(A1:A20;C23) Soma dos valores no intervalo de células de A1 até A20, mais o valor da célula C23. =SOMA(A1:A20;C23;235) Soma dos valores no intervalo de células de A1 até A20, mais o valor da célula C23, mais o valor 235, o qual foi passado diretamente como parâmetro. =SOMA(A1:A20;C10:C50) Soma dos valores no intervalo de células de A1 até A20 mais os valores do intervalo de C10 até C50. Função média =MÉDIA( ) Essa função produz a média (aritmética) dos argumentos. Ela aceita de 1 a 30 argumentos, e os argumentos devem ser números, matrizes ou referências que contenham números. Importante: o nome da função deve ser escrito com o acento; caso contrário será gerado um erro. Sintaxe: =MÉDIA(núm1;núm2;intervalo 1;intervalo 2;...) Por ex.: =MÉDIA(5;6;7) irá retornar o valor 6. =MÉDIA(A1:A20) irá retornar a média dos valores na faixa de A1 até A20 =MÁXIMO( ) Essa função retorna o maior número da lista de argumentos, ou seja, fornece o valor do maior número que estiver dentro do intervalo de células passado como parâmetro. A função MÁXIMO( ) aceita até 30 argumentos. Os argumentos devem ser números ou matrizes ou referências que contenham números. Importante: o nome da função deve ser escrito com o acento; caso contrário será gerado um erro. Sintaxe: =MÁXIMO(núm1;núm2;intervalo 1;intervalo 2;...) São usados argumentos que sejam números, células vazias, valores lógicos ou representações de números em forma de texto. Argumentos que sejam valores de erro ou texto que não possa ser traduzido em números causarão erros. Exemplo: Se o intervalo A1:A5 contiver os números 10, 7, 9, 27 e 2, então: =MÁXIMO(A1:A5) resultado 27 27 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO =MÁXIMO(A1:A5;30)resultado 30 =MÍNIMO( ) Essa função é bem parecida com a função MÁXIMO(), só que retorna o menor número de uma lista de argumentos, ou que esteja dentro do intervalo de células. Essa função também aceita até 30 argumentos que devem ser números, ou matrizes ou referências que contenham números. Sintaxe: =MÍNIMO(núm1;núm2;intervalo 1;intervalo2;...) =MÍNIMO( ) Essa função é bem parecida com a função MÁXIMO(), só que retorna o menor número de uma lista de argumentos, ou que esteja dentro do intervalo de células. Essa função também aceita até 30 argumentos que devem ser números, ou matrizes ou referências que contenham números. Sintaxe: =MÍNIMO(núm1;núm2;intervalo 1;intervalo2;...) Exemplo: Se A1:A5 contiver os números 10, 7, 9, 27 e 2, então: =MÍNIMO(A1:A5) resultado 2 =MÍNIMO(A1:A5;0) resultado 0 Funções e Macros Essa função conta a quantidade de valores contida na lista de argumentos ou no intervalo das células especificadas como argumento. Essa função aceita de 1 a 30 argumentos. Os argumentos devem ser números, ou matrizes ou referências que contenham números. Sintaxe: =CONT.VALORES(valor1;valor2;intervalo1;...) Exemplo: Se todas as células em A1:A10 contiverem dados, quer sejam números, textos ou qualquer outro dado, exceto a célula A3, então: =CONT.VALORES(A1:A10) --> resulta 9 =CONT.SE( ) Essa função conta de acordo com um critério definido. Por exemplo, em uma planilha com dados sobre os funcionários, podemos querer contar quantos funcionários estão locados para o departamento de Contabilidade. Podemos usar a função CONT.SE, para, a partir da coluna Seção, contar quantos funcionários pertencem ao departamento de Contabilidade. Sintaxe: =CONT.SE(FAIXA; Critério) Exemplo: Se na faixa de B2 até B50 tivermos 10 vezes a palavra CONTAB, indicando que o funcionário é da Contabilidade, então: =CONT.SE(B2:B50;"CONTAB") --> Retorna 10 NOTA: o critério deve vir sempre entre aspas, mesmo que seja um teste numérico. Por exemplo, para contar quantos valores maiores do que 20 existem na faixa de A1 até A50, utilizamos a seguinte fórmula: =CONT.SE(A1:A50;">20"). =SOMASE( ) Essa função procura em uma coluna por determinados valores (por exemplo, procura em uma coluna pela Seção do funcionário) e, caso encontre o valor procurado, utiliza os valores de outra coluna para ir somando. Por exemplo, em uma planilha com dados sobre os funcionários, podemos querer somar o total de salários para todos os funcionários que estão locados para o departamento de Contabilidade. Podemos usar a função SOMASE() para, a partir da coluna Seção, verificar os funcionários que pertencem a Contabilidade (CONTAB) e somar os respectivos salários na coluna de Salários. Sintaxe: =SOMASE(FAIXA_DE_TESTE;Critério;FAIXA_VALORES_A_SOMAR) Exemplo: Se na faixa de B2 até B50 tivermos 10 vezes a palavra CONTAB, indicando que o funcionário é da Contabilidade, e na coluna F, de F2 até F50, tivermos as informações sobre o salário, então: =SOMASE(B2:B50;"CONTAB";F2:F50) Retorna a soma dos salários dos 10 funcionários da Contabilidade. Em resumo, procura na faixa de B2:B50 pela palavra CONTAB; ao encontrar, desloca-se para a coluna F (onde está o valor dos salários) e vai somando os valores dos salários para os funcionários do departamento de Contabilidade. Impressão Clique na planilha que deseja visualizar antes de imprimi-la. Clique no Botão do Microsoft Office , clique na seta ao lado de Imprimir e, em seguida, clique em Visualizar Impressão. Atalho do teclado Você também pode pressionar CTRL+F2. Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Na guia Visualizar Impressão, siga um destes procedimentos: Para visualizar as páginas anterior e posterior, no grupo Visualizar, clique em Próxima Página e Página Anterior. Para exibir as margens da página, no grupo Visualizar, marque a caixa de seleção Mostrar Margens. Isso exibirá as margens no modo de exibição Visualizar Impressão. Para alterar as margens, você pode arrastá-las para a altura e largura desejadas. Você também pode alterar a largura das colunas arrastando identificadores no topo da página de visualização de impressão. Imprimir várias planilhas de uma vez Selecione as planilhas que você deseja imprimir. Para selecionar Faça o seguinte Uma única planilha Clique na guia da planilha. Caso a guia desejada não esteja exibida, clique nos botões de rolagem de guias para exibi-la e clique na guia. Duas ou mais planilhas adjacentes Clique na guia da primeira planilha. Em seguida, mantenha pressionada a tecla SHIFT enquanto clica na guia da última planilha que deseja selecionar. Duas ou mais planilhas não adjacentes Clique na guia da primeira planilha. Em seguida, mantenha pressionada a tecla CTRL enquanto clica nas guias das outras planilhas que deseja selecionar. Todas as planilhas de uma pasta de trabalho Clique com o botão direito do mouse em uma guia de planilha e clique em Selecionar Todas as Planilhas no menu de atalho (menu de atalho: um menu que mostra uma lista de comandos relevantes a um item específico. Para exibir um menu de atalho, clique com o botão direito do mouse em um item ou pressione SHIFT+F10.). Dica Quando várias planilhas estão selecionadas, aparece [Grupo] em uma barra de título na parte superior da planilha. Para cancelar uma seleção de várias planilhas em uma pasta de trabalho, clique em qualquer planilha não selecionada. Se não houver uma planilha não selecionada visível, clique com o botão direito do mouse na guia de uma planilha selecionada e clique em Desagrupar Planilhas no menu de atalho. Clique no Botão do Microsoft Office e clique em Imprimir. Atalho do teclado Também é possível pressionar CTRL+P. Dica Para imprimir rapidamente ou visualizar a impressão antes de executá-la, clique no Botão do Microsoft Office , na seta próximo a Imprimir e, em seguida, clique em Impressão Rápida ou Visualizar Impressão. Imprimir uma tabela do Excel Para ativar a tabela, clique em uma de suas células. Clique no Botão do Microsoft Office e em Imprimir. Atalho do teclado Também é possível pressionar CTRL+P. Em Imprimir, selecione Tabela. Inserção de objetos Podemos incorporar tabelas, figuras, cliparts do Word dentro no Excel, objetos do Power Point, clip multimídia etc, ou seja poderemos adicionar ferramentas de outros aplicativos do Office dentro de uma planilha do Excel. Inserir um objeto vinculado ou um objeto incorporado a partir de um arquivo do Excel 3. Abra o documento do Word e a planilha do Excel que contém os dados a partir dos quais você deseja criar um objeto vinculado ou um objeto incorporado. 4. Alterne para o Excel e, em seguida, selecione toda a planilha, um intervalo de células ou o gráfico que deseja. 5. Pressione CTRL+C. 6. Alterne para o documento do Word e clique no local que você deseja que as informações sejam exibidas. 7. Na guia Início, no grupo Área de Transferência, clique na seta abaixo de Colar e, em seguida, clique em Colar Especial. 8. Na lista Como, selecione objeto do Microsoft Office Excel . 9. Clique em Colar para inserir um objeto incorporado ou clique em Colar vínculo para inserir um vínculo ao objeto. Controle de quebras Para imprimir o número exato de páginas desejadas, use Visualizar Quebra de Página para ajustar rapidamente as quebras de página (quebra de página: divisor que separa as páginas de uma planilha para impressão. O Excel insere quebras de página automáticas com base no tamanho do papel, nas configurações de margem, nas opções de escala e nas posições de qualquer quebra de página manual inserida por você.). Nesse modo de exibição, as quebras de página inseridas manualmente são exibidas como 28 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO linhas sólidas. As linhas tracejadas indicam onde o Microsoft Office Excel insere quebras de página automaticamente. O modo de exibição Visualização da Quebra de Página é especialmente útil para ver de que forma outras alterações feitas por você (como alterações na orientação de página e na formatação) afetam as quebras de página automáticas. Por exemplo, alterar a altura da linha e a largura da coluna pode afetar o posicionamento das quebras de página automáticas. Também é possível fazer alterações nas quebras de página afetadas pelas configurações da margem do driver da impressora atual. 1 .Na guia Exibir, no grupo Modos de Exibição da Planilha, clique em Visualização da Quebra de Página. Siga um destes procedimentos: Para mover uma quebra de página, arraste a quebra de página para um novo local. Observação Mover uma quebra de página automática a transforma em uma quebra de página manual. Para inserir uma quebra de página horizontal ou vertical, selecione uma linha ou coluna abaixo ou à direita do local no qual deseja inseri-la, clique com o botão direito do mouse e clique em Inserir Quebra de Página no menu de atalho. Para remover uma quebra de página manual, arraste-a para o exterior da área de visualização de quebra de página. Para remover todas as quebras de página manuais, clique com o botão direito do mouse em qualquer célula na planilha e, em seguida, clique em Redefinir Todas as Quebras de Página no menu de atalho. Para retornar ao modo de exibição Normal depois de concluir o trabalho com as quebras de página, na guia Exibir, no grupo Modos de Exibição da Pasta de Trabalho, clique em Normal. Numeração de páginas No menu Ver, clique em Cabeçalho e Rodapé. Clique em Personalizar Cabeçalho ou Personalizar Rodapé. Para especificar onde pretende que apareça o número de página, clique dentro da caixa Secção esquerda, Secção central ou Secção direita. Clique no botão do número de página e, em seguida, clique em OK. Será apresentada uma imagem de pré-visualização do cabeçalho ou rodapé na caixa de diálogo Configurar Página. Sugestão: Para começar a numerar páginas com um número diferente do 1, clique no separador Página da caixa de diálogo Configurar Página e, em seguida, escreva o número na caixa Número da Primeira Página. Obtenção de dados externos falta tela Muitas vezes os dados que você precisaria digitar para criar uma planilha estão prontos em outro arquivo. O Excel pode importar informações da Internet, de bancos de dados e de arquivos de texto: A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos parte do texto numa célula. Os separadores comuns são tabulação, vírgula, ponto-e-vírgula ou espaço. Devemos definir um separador na hora de importar os dados. Para importar dados de um arquivo de texto faça assim: 1. No menu Dados, escolha Obter dados externos e clique em Importar arquivo de texto; 2. Selecione o arquivo na lista de pastas do computador; 3. Responda às perguntas do assistente e clique em Concluir. Importação de dados: Para importar dados de um banco de dados externo basta seguir os seguintes passos: 1. passo: Clique no menu dados e escolha a opção obter dados externos: Escolha a opção Criar nova consulta como na figura abaixo: Classificação Em uma classificação crescente, o Microsoft Office Excel usa a ordem a seguir. Em uma classificação decrescente, essa ordem é invertida. Números Os números são classificados do menor número negativo ao maior número positivo. Datas As datas são classificadas da mais antiga para a mais recente. Texto O texto alfanumérico é classifico da esquerda para a direita, caractere por caractere. Use o AutoFiltro para ver apenas o que deseja, por exemplo, o nome de um produto entre vários. Pronto para Filtrar? Primeiro, você decide o que deseja ver. Vamos supor que tenha uma planilha de registros de vendas que inclua vendedores, produtos e região de cada venda. Você deseja concentrar-se nas vendas de um vendedor, de uma região ou de um produto? A escolha é sua. Você pode usar filtros para várias finalidades diferentes. Ver os produtos mais ou menos vendidos, identificar os funcionários com mais ou menos tempo de férias ou localizar os alunos com as maiores ou menores notas. Você também pode criar seus próprios filtros. Deseja localizar dois itens ao mesmo tempo? Números em um intervalo específico? Números acima ou abaixo de um determinado valor? O Excel pode fazer tudo isso para você. Da Internet Para importar dados de uma página de Internet você deve informar o endereço da página e quais dados serão importados. Faça assim: No menu Dados clique em Obter dados externos e em Criar consulta à Web. Surgirá a caixa de diálogo Nova consulta à Web: De bancos de dados O Excel pode importar dados de vários tipos de bancos de dados. Para isso ele conta com o auxílio do programa Microsoft Query, que faz a tarefa de se conectar a um banco de dados. Para importar dados de um banco de dados faça assim: Escolha o tipo de banco de dados desejado e siga as instruções do Microsoft Query. Para cada banco de dados a sequência a seguir é diferente. De arquivos de texto Arquivos de texto podem ser importados para o Excel. Lembre-se que o texto precisa estar dividido em partes, cada parte será inserida numa célula. O Excel procura os separadores de texto para saber como colocar cada Conhecimentos de Informática 29 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Planilhas bem organizadas são fáceis de filtrar. Títulos de coluna que descrevem o respectivo conteúdo. Uma coluna contendo apenas números. Uma coluna contendo apenas texto. Será mais fácil filtrar dados nessa planilha, pois ela está bem organizada. Se os dados da planilha ainda não estão organizados, o ideal é organizá-los antes de filtrar. Lembre-se destas diretrizes ao preparar dados da planilha para filtrar: 1. Use títulos A primeira linha de cada coluna deve ter um título que descreva o conteúdo, como "Nome do Produto" ou "Nome do Funcionário". 2. Não misture Os dados de cada coluna devem ser apenas de um tipo. Não misture texto em uma coluna com números nem números em uma coluna com data. 3. Não interrompa Os dados não devem ser interrompidos por linhas ou colunas vazias. Não há problema quanto a células individuais vazias. 4. Mantenha separado Os dados a serem filtrados deverão estar em sua própria planilha. Se isso não for possível, deverão ser separados dos outros dados por uma linha ou coluna vazia. Primeiro, preparar-se para filtrar Depois de filtrar a coluna Fornecedor, você verá na coluna Nome do Produto apenas os produtos distribuídos pela Biscoitos Especiais. Vamos supor que uma planilha contenha dados de vários produtos alimentícios diferentes, distribuídos por 28 fornecedores diferentes. Digamos que você queira ver apenas os produtos fornecidos pela Biscoitos Especiais Ltda. Você ativou o AutoFiltro e as setas foram exibidas. O Excel está pronto para você selecionar os dados que deseja ver. Para ver apenas os dados desse fornecedor, filtre por fornecedor e, para isso, clique na seta de AutoFiltro na coluna Fornecedor. Quando você clica em uma seta de AutoFiltro, é exibida uma lista. A lista contém todos os itens da coluna, em ordem alfabética ou numérica, para que você possa localizar rapidamente o item desejado. Neste exemplo, você pode rolar para Biscoitos Especiais Ltda. e clicar. Quando você clica em Biscoitos Especiais Ltda., o Excel oculta todas as linhas da planilha, com exceção daquelas que contêm esse texto nessa coluna. Você pode ver os produtos fornecidos pela Biscoitos Especiais na coluna Nome do Produto. Como as linhas de todos os outros fornecedores estão ocultas, os produtos dos outros fornecedores também estão. Na imagem, você pode ver os quatro produtos fornecidos pela Biscoitos Especiais. Aplicar mais de um filtro Clique em uma célula nos dados que deseja filtrar. No menu Dados, aponte para Filtrar e clique em AutoFiltro. As setas de AutoFiltro são exibidas à direita do título de cada coluna. O comando AutoFiltro mostrado como selecionado pela marca de seleção. Setas de AutoFiltro na planilha. Clique em qualquer célula nos dados que deseja filtrar. No menu Dados, aponte para Filtrar e clique em AutoFiltro. As setas de AutoFiltro são exibidas à direita do título de cada coluna. É isso. Você está pronto para filtrar. Clique em Biscoitos de Chocolate para Chá para aplicar outro filtro e ver dados apenas desse produto. Crie outro filtro clicando na seta de AutoFiltro na coluna Cidade e clicando em Boston. Clique na seta de AutoFiltro na coluna Fornecedor para ver uma lista alfabética dos nomes nessa coluna. Na lista, clique em Biscoitos Especiais Ltda. para ocultar todos os dados, com exceção de Biscoitos Especiais. Conhecimentos de Informática Na coluna Quantidade, você vê todos os pedidos desse produto em Boston cronologicamente. Depois de filtrar uma coluna, se você quiser se concentrar em informações ainda mais específicas, poderá filtrar em outras colunas sucessivamente. Você pode clicar na seta ao lado de qualquer título de qualquer coluna e aplicar um filtro. Por exemplo, depois de filtrar por fornecedor, você pode clicar na seta de AutoFiltro da coluna Nome do Produto e filtrar essa coluna para ver apenas um dos quatro produtos fornecidos pela Biscoitos Especiais. Na imagem, você pode ver a coluna Nome do Produto com sua lista de AutoFiltro. Depois de filtrar por produto, você pode filtrar por local se desejar, clicando na seta de AutoFiltro da coluna Cidade e clicando em Boston. Depois disso, você verá, na coluna Quantidade, todos os pedidos de biscoitos em Boston no trimestre. 30 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Observação Você pode filtrar colunas em qualquer ordem escolhida. Os filtros são aplicados progressivamente, na ordem em que são aplicados. Cada filtro limita os dados aos quais é possível aplicar o próximo filtro. Usar 10 Primeiros para localizar os maiores ou menores Clique na seta de AutoFiltro ao lado da coluna e clique em (10 Primeiros...). A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1. Valores em um intervalo, como todos os números entre dois números específicos. 2. Valores fora de um intervalo, como todas as datas anteriores ou posteriores a um par de datas específico. 3. Valores iguais a outro valor ou diferentes. 4. Especificar texto que faz parte de outro texto. 5. E você verá muitas outras opções no Cartão de Referência Rápida no final do curso. Para criar um filtro personalizado, clique na seta de AutoFiltro e clique em (Personalizar...) para abrir a caixa de diálogo AutoFiltro. Ver se os dados foram filtrados Filtre os primeiros ou últimos itens ou porcentagens usando a caixa de diálogo AutoFiltro - 10 Primeiros. Selecione Primeiros ou Últimos. Selecione um número de 1 a 500. Selecione Itens ou Por cento. Outro filtro versátil é o 10 Primeiros. Você pode usá-lo em colunas de números ou datas. O filtro 10 Primeiros faz muito mais do que o nome indica. Com esse filtro, você pode localizar os primeiros itens ou os últimos itens (os menores ou maiores números ou datas). E, apesar do nome, você não está limitado a localizar os 10 primeiros ou os 10 últimos itens. É possível escolher quantos itens deseja ver: apenas um ou até 500. O filtro 10 Primeiros também pode filtrar pela porcentagem do total das linhas de uma coluna. Se uma coluna contém 100 números e você deseja ver os 15 maiores, pode selecionar 15%. Para ver os 50 últimos, selecione 50%. Você pode usar o filtro 10 Primeiros para localizar os produtos de maior ou menor preço, para identificar funcionários com as datas de contratação mais recentes ou para ver as maiores ou menores notas do aluno. Para usar o filtro 10 Primeiros em uma coluna de dados, clique na seta AutoFiltro da coluna. Você verá (10 Primeiros...) ao lado do início da lista exibida quando faz isso. Clicar na lista abre a caixa de diálogo AutoFiltro 10 Primeiros. Na caixa de diálogo, selecione Primeiros ou Últimos. Em seguida, selecione um número. Finalmente, selecione Itens ou Por cento. Você experimentará isso na sessão prática no final da lição. Criar filtros personalizados Os resultados do filtro são exibidos na barra de status. Modo de Filtro é exibido na barra de status. Os números das linhas mostram que há algumas ocultas e os números das linhas visíveis mudam de cor. A seta de AutoFiltro na coluna filtrada muda de cor. Os filtros ocultam dados. É para isso que eles servem. Mas se você não souber que os dados foram filtrados, talvez queira saber por que eles não são exibidos. Você pode ter aberto a planilha filtrada de outra pessoa ou até mesmo ter esquecido que aplicou um filtro. Portanto, o Excel informa, de várias maneiras, quando uma planilha contém filtros. 1. Barra de status Logo após a filtragem dos dados, você verá os resultados do filtro no canto inferior esquerdo da barra de status: "126 de 2155 registros localizados" ou algo semelhante. Depois de um tempo, os números desaparecerão e, no lugar deles, Modo de Filtro será exibido na barra de status. 2. Números das linhas Você pode dizer pelos números das linhas descontínuos que algumas estão ocultas e os números das linhas visíveis mudam de cor para indicar que estão filtradas. 3. Cor da seta As setas de AutoFiltro de cada coluna filtrada mudarão de cor para mostrar que a coluna está filtrada. Remover filtros Clique na seta de AutoFiltro ao lado da coluna e clique em (Personalizar...). Crie um filtro personalizado usando a caixa de diálogo Personalizar AutoFiltro. Ao filtrar escolhendo na lista ao lado de uma seta de AutoFiltro, você oculta tudo com exceção da escolha feita. Para ver mais do que uma seleção em uma coluna, você pode criar filtros personalizados. É possível também usar AutoFiltros personalizados para localizar itens não disponíveis na lista ao lado da seta, como: Conhecimentos de Informática Para remover um filtro de uma coluna, clique na seta de AutoFiltro ao lado da coluna e clique em (Tudo). Para remover todos os filtros de uma vez, no menu Dados, aponte para Filtrar e clique em Mostrar Todos. Para remover as setas de AutoFiltro das colunas, no menu Dados, aponte para Filtrar e clique em AutoFiltro. A maneira de remover um filtro depende de quantos filtros foram aplicados e de quantos você deseja remover. 31 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO • Uma coluna Para remover um filtro de uma única coluna, clique na seta de AutoFiltro ao lado da coluna e clique em (Tudo). Isso exibirá os dados ocultos pelo filtro. • Todas as colunas Para remover todos os filtros de uma vez, aponte para Filtrar no menu Dados e clique em Mostrar Todos. Isso exibirá todos os dados ocultos mas manterá o AutoFiltro ativado. • AutoFiltro Para desativar o AutoFiltro, aponte para Filtrar no menu Dados e clique em AutoFiltro. Lembre-se: a filtragem não muda os dados de forma alguma. Assim que você remover o filtro, todos os dados voltarão a ser exibidos da mesma maneira que antes. 3. SEGURANÇA: REQUISTOS BÁSICOS; CÓPIAS DE SEGURANÇA; VÍRUS E ANTIVÍRUS. PROCEDIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DE CÓPIA DE SEGURANÇA (BACKUP). Cópias de segurança dos dados armazenados em um computador são importantes, não só para se recuperar de eventuais falhas, mas também das consequências de uma possível infecção por vírus, ou de uma invasão. Formas de realizar um Backup Cópias de segurança podem ser simples como o armazenamento de arquivos em CDs, ou mais complexas como o espelhamento de um disco rígido inteiro em um outro disco de um computador. Atualmente, uma unidade gravadora de CDs e um software que possibilite copiar dados para um CD são suficientes para que a maior parte dos usuários de computadores realizem suas cópias de segurança. Também existem equipamentos e softwares mais sofisticados e específicos que, dentre outras atividades, automatizam todo o processo de realização de cópias de segurança, praticamente sem intervenção do usuário. A utilização de tais equipamentos e softwares envolve custos mais elevados e depende de necessidades particulares de cada usuário. A frequência com que é realizada uma cópia de segurança e a quantidade de dados armazenados neste processo depende da periodicidade com que o usuário cria ou modifica arquivos. Cada usuário deve criar sua própria política para a realização de cópias de segurança. Cuidados com o Backup Os cuidados com cópias de segurança dependem das necessidades do usuário. O usuário deve procurar responder algumas perguntas antes de adotar um ou mais cuidados com suas cópias de segurança: Que informações realmente importantes precisam estar armazenadas em minhas cópias de segurança? Quais seriam as consequências/prejuízos, caso minhas cópias de segurança fossem destruídas ou danificadas? O que aconteceria se minhas cópias de segurança fossem furtadas? Baseado nas respostas para as perguntas anteriores, um usuário deve atribuir maior ou menor importância a cada um dos cuidados discutidos abaixo: Escolha dos dados: cópias de segurança devem conter apenas arquivos confiáveis do usuário, ou seja, que não contenham vírus ou sejam cavalos de tróia. Arquivos do sistema operacional e que façam parte da instalação dos softwares de um computador não devem fazer parte das cópias de segurança. Eles pode ter sido modificados ou substituídos por versões maliciosas, que quando restauradas podem trazer uma série de problemas de segurança para um computador. O sistema operacional e os softwares de um computador podem ser reinstalados de mídias confiáveis, fornecidas por fabricantes confiáveis. Mídia utilizada: a escolha da mídia para a realização da cópia de segurança é extremamente importante e depende da importância e da vida útil que a cópia deve ter. A utilização de alguns disquetes para armazenar um pequeno volume de dados que estão sendo modificados constantemente é perfeitamente viável. Mas um grande volume de dados, de maior importância, que deve perdurar por longos períodos, deve ser armazenado em mídias mais confiáveis, como por exemplo os CDs; Local de armazenamento: cópias de segurança devem ser guardadas em um local condicionado (longe de muito frio ou muito calor) e restrito, de Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos modo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a este local (segurança física); Cópia em outro local: cópias de segurança podem ser guardadas em locais diferentes. Um exemplo seria manter uma cópia em casa e outra no escritório. Também existem empresas especializadas em manter áreas de armazenamento com cópias de segurança de seus clientes. Nestes casos é muito importante considerar a segurança física de suas cópias, como discutido no item anterior; Criptografia dos dados: os dados armazenados em uma cópia de segurança podem conter informações sigilosas. Neste caso, os dados que contenham informações sigilosas devem ser armazenados em algum formato criptografado; DISPOSITIVOS Disco rígido, disco duro ou HD (Hard Disc) é a parte do computador onde são armazenadas as informações, ou seja, é a "memória" propriamente dita. Caracterizado como memória física, não-volátil, que é aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é desligado. O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal recompostos por material magnético onde os dados são gravados através de cabeças, e revestido externamente por uma proteção metálica que é presa ao gabinete do computador por parafusos. Também é chamado de HD (Hard Disk) ou Winchester. É nele que normalmente gravamos dados (informações) e a partir dele lançamos e executamos nossos programas mais usados. Memória RAM (Random Access Memory) é um tipo de memória de computador. É a memória de trabalho, na qual são carregados todos os programas e dados usados pelo utilizador. Esta é uma memória volátil, e será perdido o seu conteúdo uma vez que a máquina seja desligada. Pode ser SIMM, DIMM, DDR etc. É medida em bytes, kilobytes (1 Kb = 1024 ou 210 bytes), megabytes (1 Mb = 1024 Kb ou 220 bytes). Diretório Compartimentação lógica destinada a organizar os diversos arquivos de programas em uma unidade de armazenamento de dados de um computador (disco rígido, disquete ou CD). Nos sistemas operacionais do Windows e do Macintosh, os diretórios são representados por pastas Disco flexível Mesmo que disquete. É um suporte para armazenamento magnético de dados digitais que podem ser alterados ou removidos. É um disco de plástico, revestido com material magnético e acondicionado em uma caixa plástica quadrada. Sua capacidade de armazenamento é 1,44Mb. Disquete Mesmo que disco flexível. É um suporte para armazenamento magnético de dados digitais que podem ser alterados ou removidos. É um disco de plástico, revestido com material magnético e acondicionado em uma caixa plástica quadrada. Sua capacidade de armazenamento é 1,44Mb. Documento O mesmo que arquivo. Todo o trabalho feito em um computador e gravado em qualquer meio de armazenamento, que pode ser um disco rígido, um disquete ou um CD-Rom, de modo que fique gravado para ser consultado depois. Drivers Itens de software que permitem que o computador se comunique com um periférico específico, como uma determinada placa. Cada periférico exige um driver específico. CD-ROM O CD-ROM - Compact Disc, Read-Only Memory - é um disco compacto, que funciona como uma memória apenas para leitura - e, assim, é uma forma de armazenamento de dados que utiliza ótica de laser para ler os dados. Um CD-ROM comum tem capacidade para armazenar 417 vezes mais dados do que um disquete de 3,5 polegadas. Hoje, a maioria dos programas vem em CD, trazendo sons e vídeo, além de textos e gráficos. Drive é o acionador ou leitor - assim o drive de CD-ROM é o dispositivo em que serão tocados os CD-ROMS, para que seus textos e imagens, suas informações, enfim, sejam lidas pela máquina e devidamente processadas. A velocidade de leitura é indicada pela expressão 2X, 4X, 8X etc., que 32 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO revela o número de vezes mais rápidos que são em relação aos sistemas de primeira geração. E a tecnologia dos equipamentos evoluiu rapidamente. Os drivers de hoje em dia têm suas velocidades nominais de 54X e 56X. A velocidade de acesso é o tempo que passa entre o momento em que se dá um comando e a recuperação dos dados. Já o índice de transferência é a velocidade com a qual as informações ou instruções podem ser deslocadas entre diferentes locais. Há dois tipos de leitor de CD-ROM: interno (embutidos no computador); e externo ligados ao computador, como se fossem periféricos). Atualmente, o leitor de CD-ROM (drive de CD-ROM) é um acessório multimídia muito importância, Presente em quase todos os computadores. Os cds hoje em dia são muito utilizados para troca de arquivos, através do uso de cds graváveis e regraváveis. Os cds somente podem ser gravados utilizando-se um drive especial de cd, chamado gravador de cd. DVD – Rom Os DVDs são muito parecidos com os cds, porém a sua capacidade de armazenamento é muito maior, para se ter uma ideia, o DVD armazena quase que 10 vezes mais que um cd comum. Por terem uma capacidade tão grande de armazenamento, comportam um conteúdo multimídia com facilidade, sendo muito usados para armazenar filmes e shows. Os drives mais atuais permitem a gravação de dvds, porém o seu preço ainda é muito alto para o uso doméstico, porém um drive muito utilizado hoje em dia é o comb. Este drive possui a função de gravador de cd e leitor de dvd. VÍRUS E ANTIVÍRUS O que são vírus de computador? São programas desenvolvidos para alterar nociva e clandestinamente softwares instalados em um computador. Eles têm comportamento semelhante ao do vírus biológico: multiplicam-se, precisam de um hospedeiro, esperam o momento certo para o ataque e tentam se esconder para não ser exterminados. Estão agrupados em famílias (boot, arquivo e programa), com milhares de variantes. Como os vírus de computador se propagam? Os vírus de propagam por meio de disquetes e de arquivos compartilhados, pelas redes corporativas, por arquivos anexados em mensagens de correio eletrônico e pela Internet. A rede mundial é hoje a principal via de propagação dos vírus -principalmente os de macro e os chamados "Cavalos de Tróia"-, pois ela permite que os usuários de computador façam download de vários programas e arquivos de fontes nem sempre confiáveis. Como os vírus são ativados? Para ativar um vírus, é preciso rodar (executar) o programa infectado. Quando você executa o código do programa infectado, o código do vírus também é executado e tentará infectar outros programas no mesmo computador e em outros computadores conectados a ele por rede. Que tipos de arquivo podem espalhar vírus? Todo o arquivo que contém códigos executáveis pode espalhar vírus (.exe, .sys, .dat, .doc, .xls etc.). Os vírus podem infectar qualquer tipo de código executável. Por exemplo: alguns vírus infectam códigos executáveis no setor de boot de disquetes ou na área de sistema dos discos rígidos. Outros tipos de vírus, conhecidos como "vírus de macro", podem infectar documentos que usam macros, como o processador de textos Word e a planilha de cálculos Excel. Macros são códigos utilizados para automatizar tarefas repetitivas dentro de um programa. Arquivos de dados puros estão seguros. Isso inclui arquivos gráficos, como .bmp, .gif e .jpg, bem como textos em formato .txt. Portanto, apenas olhar arquivos de imagens não provocará a infecção do computador com um vírus. O que são hoaxes? Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos São boatos espalhados por mensagens de correio eletrônico, que servem para assustar o usuário de computador. Uma mensagem no email alerta para um novo vírus totalmente destrutivo que está circulando na rede e que infectará o micro do destinatário enquanto a mensagem estiver sendo lida ou quando o usuário clicar em determinada tecla ou link. Quem cria a mensagem hoax normalmente costuma dizer que a informação partiu de uma empresa confíavel, como IBM e Microsoft, e que tal vírus poderá danificar a máquina do usuário. Desconsidere a mensagem. O que são cavalos de Tróia? São programas aparentemente saudáveis que carregam escondido o código de um vírus. Por exemplo: você faz um download do que pensa ser um joguinho legal, mas quando executa o programa, ele apaga arquivos de seus disco rígido ou captura a sua senha da Internet e a envia por e-mail para outra pessoa. O que são vírus de e-mail? Não existem vírus de e-mail. O que existem são vírus escondidos em programas anexados ao e-mail. Você não infecta seu computador só de ler uma mensagem de correio eletrônico escrita em formato texto (.txt). Mas evite ler o conteúdo de arquivos anexados sem antes certificarse de que eles estão livres de vírus. Salve-os em um diretório e passe um programa antivírus atualizado. Só depois abra o arquivo. O que fazer para evitar os vírus? Existem vacinas para os vírus de computador. São os softwares antivírus, que podem ser usados também como um antídoto em máquinas já infectadas. Existem vários programas no mercado, que são atualizados constantemente. Antes de comprar um ou baixar uma versão da Internet, verifique se o software é certificado pelo ICSA (Internetional Computer Security Association), uma entidade mundial que testa e aprova a qualidade dos softwares antivírus e de outros programas de segurança. 4. INTERNET: CONCEITOS BÁSICOS E UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DE NAVEGAÇÃO. O que é uma Intranet? Vamos imaginar que você seja o diretor de informática de uma companhia global. A diretora de comunicações precisa de sua ajuda para resolver um problema. Ela tem de comunicar toda a política da empresa a funcionários em duas mil localidades em 50 países e não conhece um meio eficaz para fazê-lo. 1. O serviço de correio é muito lento. 2. O correio eletrônico também consome muito tempo porque exige atualizações constantes dos endereços dos funcionários. 3. O telefone é caro e consome muito tempo, além de apresentar o mesmo problema do caso anterior. 4. O fax também é muito caro e consome tempo, pelas mesmas razões. 5. Os serviços de entrega urgente de cartas e pacotes oferecido por algumas empresas nos Estados Unidos não é prático e é bastante dispendioso em alguns casos. 6. A videoconferência também apresenta um custo muito alto. Você já agilizou a comunicação com pessoas fora da empresa disponibilizando um site Web externo e publicando informações para a mídia e analistas. Com essas mesmas ferramentas, poderá melhorar a comunicação com todos dentro da empresa. De fato, uma Internei interna, ou Intranet, é uma das melhores coisas para proporcionar a comunicação dentro das organizações. Simplificando, trata-se de uma Internet particular dentro da sua organização. Um firewall evita a entrada de intrusos do mundo exterior. Uma Intranet é uma rede interna baseada no protocolo de comunicação TCP/IP, o mesmo da Internet. Ela utiliza ferramentas da World Wide Web, como a linguagem de marcação por hipertexto, Hypertext Markup Language (HTML), para atribuir todas as características da Internet à sua rede particular. As ferramentas Web colocam quase todas as informações a seu alcan- 33 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO ce mediante alguns cliques no mouse. Quando você da um clique em uma página da Web, tem acesso a informações de um outro computador, que pode estar em um país distante. Não importa onde a informação esteja: você só precisa apontar e dar um clique para obtê-la. Um procedimento simples e poderoso. Pelo fato de as Intranets serem de fácil construção e utilização, tornamse a solução perfeita para conectar todos os setores da sua organização para que as informações sejam compartilhadas, permitindo assim que seus funcionários tomem decisões mais consistentes, atendendo melhor a seus clientes. HISTÓRIA DAS INTRANETS De onde vêm as Intranets? Vamos começar pela história da Internet e da Web, para depois abordar as Intranets. Primeiro, a Internet O governo dos Estados Unidos criou a Internet na década de 70, por razões de segurança nacional. Seu propósito era proteger as comunicações militares, caso ocorresse um ataque nuclear. A destruição de um computador não afetaria o restante da rede. Na década seguinte, a Fundação Nacional de Ciência (Nacional Science Foundation — NSF) expandiu a rede para as universidades, a fim de fornecer aos pesquisadores acesso aos caros supercomputadores e facilitar a pesquisa. No começo da década de 90, a NSF permitiu que a iniciativa privada assumisse a Internet, causando uma explosão em sua taxa de crescimento. A cada ano, mais e mais pessoas passam a usar a Internet, fazendo com que o comércio na Web continue a se expandir. A INTRANET Com a introdução do Mosaic em 1993, algumas empresas mostraram interesse pela força da Web e desse programa. A mídia noticiou as primeiras organizações a criar webs internas, entre as quais a Lockheed, a Hughes e o SÃS Instituto. Profissionais provenientes do ambiente acadêmico sabiam do que as ferramentas da Internet eram capazes e tentavam avaliar, por meio de programas pilotos, seu valor comercial. A notícia se espalhou, despertando o interesse de outras empresas. Essas empresas passaram a experimentar a Internet, criando gateways (portal, porta de entrada) que conectavam seus sistemas de correio eletrônico com o resto do mundo. Em seguida, surgiram os servidores e navegadores para acesso à Web. Descobriu-se então o valor dessas ferramentas para fornecer acesso a informações internas. Os usuários passaram a colocar seus programas e sua documentação no servidor da web interna, protegidos do mundo exterior. Mais tarde, quando surgiram os grupos de discussão da Internet, percebeu-se o valor dos grupos de discussão internos. Este parece ser o processo evolutivo seguido por muitas empresas. Antes que pudéssemos perceber, essas ‘internets internas’ receberam muitos nomes diferentes. Tornaram-se conhecidas como webs internas, clones da Internet, webs particulares e webs corporativas. Diz-se que em 1994 alguém na Amdahl usou o termo Intranet para referir-se à sua Internet interna. A mídia aderiu ao nome e ele passou a ser usado. existiam outras pessoas que também usavam isoladamente esse termo. Acredito que esta seja uma daquelas ideias que ocorrem simultaneamente em lugares diferentes. Agora é um termo de uso geral. CRESCIMENTO DAS INTRANETS A Internet, a Web e as Intranets têm tido um crescimento espetacular. A mídia costuma ser um bom indicador, a única maneira de não ouvir falar do crescimento da Internet e da Web é não tendo acesso a mídia, pois muitas empresas de pequeno e praticamente todas de médio e grande porte utilizam intranets. As intranets também são muito difundidas nas escolas e nas Faculdades. QUAIS SÃO AS APLICAÇÕES DAS INTRANETS? A aplicabilidade das Intranets é quase ilimitada. Você pode publicar informações, melhorar a comunicação ou até mesmo usá-la para o groupware. Alguns usos requerem somente páginas criadas com HTML, uma linguagem simples de criação de páginas, mas outras envolvem programação sofisticada e vínculos a bancos de dados. Você pode fazer sua Intranet tão simples ou tão sofisticada quanto quiser. A seguir, alguns exemplos do uso Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos de Intranets: • Correio eletrônico • Diretórios • Gráficos • Boletins informativos e publicações • Veiculação de notícias • Manuais de orientação • Informações de benefícios • Treinamento • Trabalhos à distância (job postings) • Memorandos • Grupos de discussão • Relatórios de vendas • Relatórios financeiros • Informações sobre clientes • Planos de marketing, vídeos e apresentações • Informações de produto • Informações sobre desenvolvimento de produto e esboços • Informações sobre fornecedores • Catálogos de insumos básicos e componentes • Informações de inventario • Estatísticas de qualidade • Documentação de usuários do sistema • Administração da rede • Gerência de ativos • Groupware e workflow COMO SE CONSTITUEM AS INTRANETS? Cada Intranet é diferente, mas há muito em comum entre elas. Em algumas empresas, a Intranet é apenas uma web interna. Em outras, é uma rede completa, que inclui várias outras ferramentas. Em geral, a Intranet é uma rede completa, sendo a web interna apenas um de seus componentes. Veja a seguir os componentes comuns da Intranet: • Rede • Correio eletrônico • Web interna • Grupos de discussão • Chat • FTP • Gopher • Telnet Rede Inicialmente abordaremos a rede, que é a parte mais complexa e essencial de uma Intranet. Ela pode constituir-se de uma ou de várias redes. As mais simples são as locais (local área network — LAN), que cobrem um único edifício ou parte dele. Os tipos de LANs são: - Ethernet. São constituídas por cabos coaxiais ou cabos de par trançado (tipo telefone padrão) conectados a um hub (eixo ou ponto central), que é o vigilante do tráfego na rede. - Token Ring. Também compostas de cabos coaxiais ou de par trançado conectados a uma unidade de junção de mídia (Media Attachment Unit — MAU), que simula um anel. Os computadores no anel revezam-se transmitindo um sinal que passa por cada um de seus dispositivos, permitindo a retransmissão. - Interface de fibra para distribuição de dados (Siber Distributed Data Interface). Essas redes usam cabos de fibra ótica em vez dos de par trançado, e transmitem um sinal como as redes Token Ring. LANs sem fio (wireless) são uma tecnologia emergente, porém caras e indicadas apenas para casos em que haja dificuldade de instalação de uma rede com cabos. SURGE A WEB A World Wide Web foi criada por Tim Berners-Lee, em 1989, no Laboratório Europeu de Física de Partículas - CERN, passando a facilitar o acesso às informações por meio do hipertexto, que estabelece vínculos entre informações. Quando você dá um clique em uma frase ou palavra de hipertexto, obtém acesso a informações adicionais. Com o hipertexto, o computador localiza a informação com precisão, quer você esteja em seu escritório ou do outro lado do mundo. A Web é constituída por home pages, que são pontos de partida para a 34 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO localização de informações. Os vínculos de hipertexto nas home pages dão acesso a todos os tipos de informações, seja em forma de texto, imagem, som e/ou vídeo. Para facilitar o acesso a informações na Web, Marc Andreessen e alguns colegas, estudantes do Centro Nacional de Aplicações para Supercomputadores (National Center for Supercomputing Applications - NCSA), da Universidade de Illinois, criaram uma interface gráfica para o usuário da Web chamada Mosaic. Eles a disponibilizaram sem nenhum custo na Internet e, assim que os usuários a descobriam, passavam a baixá-la para seus computadores; a partir daí, a Web decolou. INTERNET Computador e Comunicação O computador vem se tornando uma ferramenta cada vez mais importante para a comunicação. Isso ocorre porque todos eles, independentemente de marca, modelo, tipo e tamanho, têm uma linguagem comum: o sistema binário. Pouco a pouco, percebeu-se que era fácil trocar informações entre computadores. Primeiro, de um para outro. Depois, com a formação de redes, até o surgimento da Internet, que hoje pode interligar computadores de todo o planeta. É claro que, além do custo da conexão, o candidato a internauta precisa ter um computador e uma linha telefônica ou conexão de banda larga. O software necessário para o acesso geralmente é fornecido pelo provedor. Da Rede Básica à Internet A comunicação entre computadores torna possível desde redes simples até a Internet. Isso pode ser feito através da porta serial, uma placa de rede, um modem, placas especiais para a comunicação Wireless ou as portas USB ou Firewire. O backbone – rede capaz de lidar com grandes volumes de dados – dá vazão ao fluxo de dados originados deste forma. 1. A porta serial é um canal para transmissão de dados presente em praticamente todos os computadores. Muitos dispositivos podem ser conectados ao computador através da porta serial, sendo que o mais comum deles é o mouse. A porta serial pode também ser usada para formar a rede mais básica possível: dois computadores interligados por um cabo conectado a suas portas seriais. 3. Para que uma rede seja realmente útil, é preciso que muitos computadores possam ser interligados ao mesmo tempo. Para isso, é preciso instalar em cada computador um dispositivo chamado placa de rede. Ela permitirá que muitos computadores sejam interligados simultaneamente, formando o que se chama de uma rede local, ou LAN (do inglês Local Area Network). Se essa LAN for ligada à Internet, todos os computadores conectados à LAN poderão ter acesso à Internet. É assim que muitas empresas proporcionam acesso à Internet a seus funcionários. 3. O usuário doméstico cujo computador não estiver ligado a nenhuma LAN precisará de um equipamento chamado modem. O modem (do inglês (modulator / demodulator) possibilita que computadores se comuniquem usando linhas telefônicas comuns ou a banda larga. O modem pode ser interno (uma placa instalada dentro do computador) ou externo (um aparelho separado). Através do modem, um computador pode se conectar para outro computador. Se este outro computador for um provedor de acesso, o usuário doméstico também terá acesso à Internet. Existem empresas comerciais que oferecem esse serviço de acesso à Internet. Tais empresas mantêm computadores ligados à Internet para esse fim. O usuário faz uma assinatura junto a um provedor e, pode acessar o computador do provedor e através dele, a Internet. Alguns provedores cobram uma taxa mensal para este acesso. A História da Internet Muitos querem saber quem é o “dono” da Internet ou quem ou quem administra os milhares de computadores e linhas que a fazem funcionar. Para encontrar a resposta, vamos voltar um pouco no tempo. Nos anos 60, quando a Guerra Fria pairava no ar, grandes computadores espalhados pelos Estados Unidos armazenavam informações militares estratégicas em função do perigo de um ataque nuclear soviético. Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Surgiu assim a ideia de interconectar os vários centros de computação de modo que o sistema de informações norte-americano continuasse funcionando, mesmo que um desses centros, ou a interconexão entre dois deles, fosse destruída. O Departamento de Defesa, através da ARPA (Advanced Research Projects Agency), mandou pesquisar qual seria a forma mais segura e flexível de interconectar esses computadores. Chegou-se a um esquema chamado chaveamento de pacotes. Com base nisso, em 1979 foi criada a semente do que viria a ser a Internet. A Guerra Fria acabou, mas a herança daqueles dias rendeu bastante. O que viria a ser a Internet tornou-se uma rede voltada principalmente para a pesquisa científica. Através da National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de backbones, aos quais são conectadas redes menores. Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares, todos interligados. A eles são conectadas redes menores, de forma mais ou menos anárquica. É nisso que consiste a Internet, que não tem um dono. Software de Comunicação Até agora, tratamos da comunicação entre computadores do ponto de vista do equipamento (hardware). Como tudo que é feito com computadores, a comunicação requer também programas (software). O programa a ser utilizado depende do tipo de comunicação que se pretende fazer. Os sistemas operacionais modernos geralmente são acompanhados de algum programa básico de comunicação. Por exemplo, o Internet Explorer acompanha o Windows. Com programas desse tipo é possível acessar: - Um computador local utilizando um cabo para interconectar as portas seriais dos dois computadores; - Um computador remoto, através da linha telefônica, desde que os dois computadores em comunicação estejam equipados com modens. Além desses programas de comunicação de uso genérico, existem outros mais especializados e com mais recursos. Geralmente, quando você compra um computador, uma placa fax modem ou um modem externo eles vêm acompanhados de programas de comunicação. Esses programas podem incluir também a possibilidade de enviar e receber fax via computador. Resumo Uma rede que interliga computadores espalhados por todo o mundo. Em qualquer computador pode ser instalado um programa que permite o acesso à Internet. Para este acesso, o usuário precisa ter uma conta junto a um dos muitos provedores que existem hoje no mercado. O provedor é o intermediário entre o usuário e a Internet. MECANISMOS DE CADASTRAMENTO E ACESSO A REDE Logon Significado: Procedimento de abertura de sessão de trabalho em um computador. Normalmente, consiste em fornecer para o computador um username (também chamado de login) e uma senha, que serão verificados se são válidos, ou não. Pode ser usado para fins de segurança ou para que o computador possa carregar as preferências de um determinado usuário. Login - É a identificação de um usuário para um computador. Outra expressão que tem o mesmo significado é aquele tal de "User ID" que de vez em quando aparece por aí. Username (Nome do Usuário) ou ID • Significado: Nome pelo qual o sistema operacional identifica o usuário. • usenet - Conjunto dos grupos de discussão, artigos e computadores que os transferem. A Internet inclui a Usenet, mas esta pode ser transportada por computadores fora da Internet. • user - O utilizador dos serviços de um computador, normalmente registado através de um login e uma password. • Senha é a segurança utilizada para dar acesso a serviços privados. 35 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO PROTOCOLOS E SERVIÇOS DE INTERNET Site - Um endereço dentro da Internet que permite acessar arquivos e documentos mantidos no computador de uma determinada empresa, pessoa, instituição. Existem sites com apenas um documento; o mais comum, porém, principalmente no caso de empresas e instituições, é que tenha dezenas ou centenas de documentos. O site da Geocities, por exemplo, fica no endereço http://www.geocities.com A estrutura de um site Ao visitar o site acima, o usuário chegaria pela entrada principal e escolheria o assunto que lhe interessa. Caso procure informações sobre móveis, primeiro seria necessário passar pela página que fala dos produtos e só então escolher a opção Móveis. Para facilitar a procura, alguns sites colocam ferramentas de busca na home page. Assim, o usuário pode dizer qual informação está procurando e receber uma relação das páginas que falam daquele assunto. As ligações entre as páginas, conhecidas como hyperlinks ou ligações de hipertexto, não ocorrem apenas dentro de um site. Elas podem ligar informações armazenadas em computadores, empresas ou mesmo continentes diferentes. Na Web, é possível que uma página faça referência a praticamente qualquer documento disponível na Internet. Ao chegar à página que fala sobre os móveis da empresa do exemplo acima, o usuário poderia encontrar um link para uma das fábricas que fornecessem o produto e conferir detalhes sobre a produção. De lá, poderia existir uma ligação com o site de um especialista em madeira e assim por diante. Na Web, pode-se navegar entre sites diferentes O que faz essa malha de informações funcionar é um sistema de endereçamento que permite a cada página ter a sua própria identificação. Assim, desde que o usuário saiba o endereço correto, é possível acessar qualquer arquivo da rede. Na Web, você vai encontrar também outros tipos de documentos além dessas páginas interligadas. Vai poder acessar computadores que mantém programas para serem copiados gratuitamente, conhecidos como servidores de FTP, grupos de discussão e páginas comuns de texto. URL - A Web tem um sistema de endereços específico, também chamado de URL (Uniform Resource Locator, localizador uniforme de recursos). Com ele, é possível localizar qualquer informação na Internet. Tendo em mão o endereço, como http://www.thespot.com, você pode utilizá-lo no navegador e ser transportado até o destino. O endereço da página, por exemplo, é http://www.uol.com.br/internet/fvm/url.htm Você pode copiá-lo e passar para um amigo. Cada parte de um endereço na Web significa o seguinte: http://www.uol.com.br/internet/fvm/url.htm Onde: http:// É o método pelo qual a informação deve ser buscada. No caso, http:// é o método utilizado para buscar páginas de Web. Você também vai encontrar outras formas, como ftp:// (para entrar em servidores de FTP), mailto: (para enviar mensagens) e news: (para acessar grupos de discussão), entre outros. www.uol.com.br É o nome do computador onde a informação está armazenada, também chamado de servidor ou site. Pelo nome do computador você pode antecipar que tipo de informação irá encontrar. Os que começam com www são servidores de Web e contém principalmente páginas de hipertexto. Quando o nome do servidor começar com ftp, trata-se de um lugar onde pode-se copiar arquivos. Nesse caso, você estará navegando entre os diretórios desse computador e poderá copiar um programa imediatamente para o seu micro. /internet/fvm/ É o diretório onde está o arquivo. Exatamente como no seu computador a informação na Internet está organizada em diretórios dentro dos servidores. sistema _enderecos.htm É o nome do arquivo que será trazido para o seu navegador. Você deve prestar atenção se o nome do arquivo (e dos diretórios) estão escritos em maiúsculas ou minúsculas. Na maior parte dos servidores Internet, essa diferença é importante. No exemplo acima, se você digitasse o nome do Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos arquivo como URL.HTM ou mesmo Url.Htm, a página não seria encontrada. Outro detalhe é a terminação do nome do arquivo (.htm). Ela indica o tipo do documento. No caso, htm são páginas de Web. Você também vai encontrar documentos hipertexto como este com a extensão htm, quando se trata de páginas produzidas em um computador rodando Windows. Outros tipos de arquivos disponíveis na Internet são: txt (documentos comuns de texto), exe (programas) zip, tar ou gz (compactados), au, aiff, ram e wav (som) e mov e avi (vídeo). e-mail, correio: • Significado: local em um servidor de rede no qual ficam as mensagens, tanto enviadas quanto recebidas, de um dado usuário. • e-mail - carta eletrônica. • Grupos - Uma lista de assinantes que se correspondem por correio eletrônico. Quando um dos assinantes escreve uma carta para um determinado endereço eletrônico (de gestão da lista) todos os outros a recebem, o que permite que se constituam grupos (privados) de discussão através de correio eletrônico. • mail server - Programa de computador que responde automaticamente (enviando informações, ficheiros, etc.) a mensagens de correio eletrônico com determinado conteúdo. HTTP (Hypertext Transfer Protocol) Significado: Este protocolo é o conjunto de regras que permite a transferência de informações na Web e permite que os autores de páginas de hipertextos incluam comandos que possibilitem saltos para recursos e outros documentos disponíveis em sistemas remotos, de forma transparente para o usuário. HTML - Hypertext Markup Language. É uma linguagem de descrição de paginas de informacao, standard no WWW, podendo-se definir páginas que contenham informação nos mais variados formatos: texto, som, imagens e animações. HTTP - Hypertext Transport Protocol. É o protocolo que define como é que dois programas/servidores devem interagir, de maneira a transferirem entre si comandos ou informação relativos a WWW. Newsgroup - Um grupo de news, um fórum ou grupo de discussão. NOVAS TECNOLOGIAS Cabo de fibra ótica – Embora a grande maioria dos acessos à internet ainda ocorra pelas linhas telefônicas, em 1999 começou a ser implantada no Brasil uma nova tecnologia que utiliza cabos de fibra ótica. Com eles, a conexão passa a se realizar a uma velocidade de 128, 256 e 512 kilobites por segundo (kbps), muito superior, portanto, à feita por telefone, a 33 ou 56 kps. Assim, a transferência dos dados da rede para o computador do usuário acontece muito mais rapidamente. Internet2 –Voltada para projetos nas áreas de saúde, educação e administração pública, oferece aos usuários recursos que não estão disponíveis na internet comercial, como a criação de laboratórios virtuais e de bibliotecas digitais. Nos EUA, já é possível que médicos acompanhem cirurgias a distância por meio da nova rede. Esta nova rede oferece velocidades muito superiores a da Internet, tais como 1 Megabites por segundo e velocidades superiores. Sua transmissão é feita por fibras óticas, que permitem trocas de grandes quantidades de arquivos e informações de uma forma mais rápida e segura que a Internet de hoje em dia. No Brasil, a internet2 interliga os computadores de instituições públicas e privadas, como universidades, órgãos federais, estaduais e municipais, centros de pesquisas, empresas de TV a cabo e de telecomunicação. FERRAMENTAS E APLICATIVOS COMERCIAIS DE NAVEGAÇÃO, DE CORREIO ELETRÔNICO, DE GRUPOS DE DISCUSSÃO, DE BUSCA E PESQUISA MECANISMOS DE BUSCA As informações na internet estão distribuídas entre inúmeros servidores, armazenadas de formas diversas. As páginas Web constituem o recurso hipermídia da rede, uma vez que utilizam diversos recursos como hipertextos, imagens, gráficos, sons, vídeos e animações. Buscar informações na rede não é uma tarefa difícil, ao contrário, é possível encontrar milhões de referências a um determinado assunto. O problema, contudo, não é a falta de informações, mas o excesso. Os serviços de pesquisa operam como verdadeiros bibliotecários, que nos auxiliam a encontrar as informações que desejamos. A escolha de um 36 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos “bibliotecário” específico, depende do tipo de informações que pretendemos encontrar. Todos os mecanismos de busca têm a mesma função, encontrar informações; porém nem todos funcionam da mesma maneira Vistos de uma forma simplificada, os mecanismos de busca têm três componentes principais: 1. Um programa de computador denominado robot, spider, crawler, wanderer, knowbot, worm ou web-bot. Aqui, vamos chamá-los indistintamente de robô. Esse programa "visita" os sites ou páginas armazenadas na web. Ao chegar em cada site, o programa robô "pára" em cada página dele e cria uma cópia ou réplica do texto contido na página visitada e guarda essa cópia para si. Essa cópia ou réplica vai compor a sua base de dados. 2. O segundo componente é a base de dados constituída das cópias efetuadas pelo robô. Essa base de dados, às vezes também denominada índice ou catálogo, fica armazenada no computador, também chamado servidor do mecanismo de busca. 3. O terceiro componente é o programa de busca propriamente dito. Esse programa de busca é acionado cada vez que alguém realiza uma pesquisa. Nesse instante, o programa sai percorrendo a base de dados do mecanismo em busca dos endereços - os URL - das páginas que contém as palavras, expressões ou frases informadas na consulta. Em seguida, os endereços encontrados são apresentados ao usuário. Funções básicas de um sistema de busca. Esses três componentes estão estreitamente associados às três funções básicas de um sistema de busca: ♦ a análise e a indexação (ou "cópia") das páginas da web, ♦ o armazenamento das "cópias" efetuadas e ♦ a recuperação das páginas que preenchem os requisitos indicados pelo usuário por ocasião da consulta. Para criar a base de dados de um mecanismo de busca, o programa robô sai visitando os sites da web. Ao passar pelas páginas de cada site, o robô anota os URL existentes nelas para depois ir visitar cada um desses URL. Visitar as páginas, fazer as cópias e repetir a mesma operação: cópia e armazenamento, na base de dados, do que ele encontrar nesses sites. Essa é uma das formas de um mecanismo de busca encontrar os sites na web. A outra maneira de o mecanismo de busca encontrar os sites na web é o "dono" do site informar, ao mecanismo de busca, qual o endereço, o URL, do site. Todos os mecanismos de buscas têm um quadro reservado para o cadastramento, submissão ou inscrição de novas páginas. É um hiperlink que recebe diversas denominações conforme o sistema de busca. Veja alguns exemplos. Nome do hiperlink Mecanismos de busca Acrescente uma URL RadarUol Cadastre a sua página no Radix Radix Inserir site Zeek Nos sites de língua inglesa, usam-se, geralmente, hiperlinks denominados List your site, Add URL ou Add a site. Resumindo: num mecanismo de busca, um programa de computador visita as páginas da web e cria cópias dessas páginas para si. Essas cópias vão formar a sua base de dados que será pesquisada por ocasião de uma consulta. Alguns mecanismos de busca: Radix RadarUol AltaVista Fast Search Excite Snap HotBot Radix Google Aol.Com Northern Light WebCrawler NAVEGADOR INTERNET Histórico da Internet A Internet começou no início de 1969 sob o nome ARPANET (USA). Abreviatura Descrição Gov.br Entidades governamentais Org.br Entidades não-governamentais Com.br Entidades comerciais Mil.br Entidades militares Composta de quatro computadores tinha como finalidade, demonstrar as potencialidades na construção de redes usando computadores dispersos em uma grande área. Em 1972, 50 universidades e instituições militares tinham conexões. Hoje é uma teia de redes diferentes que se comunicam entre si e que são mantidas por organizações comerciais e governamentais. Mas, por mais estranho que pareça, não há um único proprietário que realmente possua a Internet. Para organizar tudo isto, existem associações e grupos que se dedicam para suportar, ratificar padrões e resolver questões operacionais, visando promover os objetivos da Internet. A Word Wide Web A Word Wide Web (teia mundial) é conhecida também como WWW, uma nova estrutura de navegação pelos diversos itens de dados em vários computadores diferentes. O modelo da WWW é tratar todos os dados da Internet como hipertexto, “Link” isto é, vinculações entre as diferentes partes do documento para permitir que as informações sejam exploradas interativamente e não apenas de uma forma linear. Programas como o Internet Explorer, aumentaram muita a popularidade da Internet graças as suas potencialidades de examinador multimídia, capaz de apresentar documentos formatados, gráficos embutidos, vídeo, som e ligações ou vinculações e mais, total integração com a WWW. Este tipo de interface poderá levá-lo a um local (site) através de um determinado endereço (Ex: www.apostilasopcao.com.br) localizado em qualquer local, com apenas um clique, saltar para a página (home page) de um servidor de dados localizado em outro continente. Navegação Para podermos navegar na Internet é necessário um software navegador (browser) como o Internet Explorer ou Netscape (Estes dois são os mais conhecidos, embora existam diversos navegadores). Endereços na Internet Todos os endereços da Internet seguem uma norma estabelecida pelo InterNic, órgão americano pertencente a ISOC (Internet Society). No Brasil, a responsabilidade pelo registro de Nomes de Domínios na rede eletrônica Internet é do Comitê Gestor Internet Brasil (CG), órgão responsável. De acordo com as normas estabelecidas, o nome do site, ou tecnicamente falando o “nome do domínio”, segue a seguinte URL (Universal Resource Locator), um sistema universal de endereçamento, que permite que os computadores se localizem na Internet: Exemplo: http://www.apostilasopcao.com.br Onde: 1. http:// - O Hyper Text Transfer Protocol, o protocolo padrão que permite que os computadores se comuniquem. O http:// é inserido pelo browser, portanto não é necessário digitá-lo. COMO EFETUAR UMA BUSCA NA INTERNET Conhecimentos de Informática 37 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 2. www – padrão para a Internet gráfica. 3. apostilasopcao – geralmente é o nome da empresa cadastrada junto ao Comitê Gestor. 4. com – indica que a empresa é comercial. As categorias de domínios existentes na Internet Brasil são: UTILIZANDO LINKS A conexão entre páginas da Web é que caracteriza o nome World Wide Web (Rede de Amplitude Mundial). Basicamente, as páginas da Web são criadas em HTML (Hyper Text Markup Language). Como essas páginas são hipertextos, pode-se fazer links com outros endereços na Internet. Os links podem ser textos ou imagens e quando se passa o mouse em cima de algum, o ponteiro torna-se uma “mãozinha branca espalmada”, bastando apenas clicar com o botão esquerdo do mouse para que se façam links com outras páginas. INTERNET EXPLORER 7 A compilação Internet Explorer 7 inclui melhoramentos de desempenho, estabilidade, segurança e compatibilidade de aplicações. Com esta compilação, a Microsoft também introduziu melhoramentos estéticos e funcionais à interface de utilizador, completou alterações na plataforma CSS, adicionou suporte para idiomas e incluiu uma função de auto desinstalação no programa de configuração, que desinstala automaticamente versões beta anteriores do Internet Explorer 7, tornando a desinstalação da nova compilação ainda mais fácil. Clicando na setinha você verá o seguinte menu A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos O botão atualizar tem como função rebaixar a página em execução, ou seja ver o que há de novo na mesma. Geralmente utilizado para rever a página que não foi completamente baixada, falta figuras ou textos. Home O botão página inicial tem como função ir para a página que o seu navegador está configurado para abrir assim que é acionado pelo usuário, geralmente o Internet Explorer está configurado para ir a sua própria página na Microsoft, caso o usuário não adicionou nenhum endereço como página principal. Pesquisar Este botão, é altamente útil pois clicando no mesmo Internet Explorer irá abrir uma seção ao lado esquerdo do navegador que irá listar os principais, sites de busca na Internet, tal como Cadê, Google, Altavista etc. A partir daqui será possível encontrar o que você está procurando, mas veremos isto mais a fundo nas próximas páginas. Favoritos O botão favoritos contém os Websites mais interessantes definidos pelo usuário, porém a Microsoft já utiliza como padrão do IE 6 alguns sites que estão na lista de favoritos. Para você adicionar um site na lista de favoritos basta você clicar com o botão direito em qualquer parte da página de sua escolha e escolher adicionar a favoritos. Geralmente utilizamos este recurso para marcar nossas páginas preferidas, para servir de atalho. Histórico O botão histórico exibe na parte esquerda do navegador quais foram os sites visitados nas últimas semanas, ou dias com isso você pode manter um controle dos sites que você passou nas últimas semanas e dias. Bastante útil para usuários que esqueceram o nome do site e desejam acessar novamente. Página Note que os que estão em cima do que está marcado são as “próximas páginas” (isso ocorre quando você volta várias páginas), e os que estão em baixo são as páginas acessadas. E o Histórico é para ver o histórico, últimos sites acessados. Barra de endereço e botões atualizar e parar O botão tem várias funções: Recortar Copiar – Colar - Salvar Página - Enviar esta página através de e-mail - Zoom Esta ferramenta aumenta o zoom da página fazendo com que ela possa ficar ilegível. Esta outra ferramenta só precisa ser utilizada se você não conseguir enxergar direito a letras ou imagens de um site - Tamanho do texto, configura o tamanho da fonte da página - Ver código fonte, visualiza o código fonte da página - Relatório Da Segurança, verifica se a página contém diretivas de segurança ou certificadas digitais - Privacidade da página, verifica se a página esta configurada de acordo com a sua política de privacidade. Impressão Botão utilizado para imprimir a página da internet . BOTÕES DE NAVEGAÇÕES Voltar Abaixo as funções de cada botão de seu navegador Internet Explorer 7.0 da Microsoft. O botão acima possibilita voltar na página em que você acabou de sair ou seja se você estava na página da Microsoft e agora foi para a da apostilasopcao, este botão lhe possibilita voltar para a da Microsoft sem Ter que digitar o endereço (URL) novamente na barra de endereços. Alternar entre as abas Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas. Clicando no ícone abre-se uma página mostrando todas as abas e suas respectivas páginas Alternar entre as abas Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas Clicando no ícone abre-se uma página mostrando todas as abas e suas respectivas páginas Avançar O botão avançar tem a função invertida ao botão voltar citado acima. Parar O botão parar tem como função obvia parar o download da página em execução, ou seja, se você está baixando uma página que está demorando muito utilize o botão parar para finalizar o download. Conhecimentos de Informática 38 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Com relação ao sistema de busca integrado, além dos mecanismos já presentes em versões anteriores (Google, Yahoo! e Amazon, por exemplo), é possível adicionar o sistema da Answers.com como padrão. Segurança Com relação à segurança, 1. A partir da versão 1.5 as atualizações para o Firefox são automáticas, liberando o usuário de prestar atenção a alertas de segurança e aviso de novas correções para o navegador. 2. Foi criado um atalho para apagar rapidamente as informações pessoais do usuário, incluindo o histórico de sites navegados, dados digitados em formulários da web, cookies, senhas que foram gravadas, entre outros. O atalho está acessível clicando-se no menu "Ferramentas" - "Limpar dados pessoais" mas também pode ser acionado pela combinação de teclas <Ctrl> <Shift> <Del>. E, para os esquecidos, o Firefox pode ser configurado para remover esses dados automaticamente sempre que for fechado. A instalação do Firefox cria ícones novos: na tela, (uma raposa com cauda em fogo) ao lado do "Botão Iniciar". Alternar entre as abas Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas Clicando no ícone abre-se uma página mostrando todas as abas e suas respectivas páginas Download É nada mais que baixar arquivos da Internet para seu computador Upload em português significa carregar – é a transferência de um arquivo do seu computador para outro computador. Como efetuar download de uma figura na Internet. a) Clique com o botão direito do mouse sobre a figura desejada; b) Escola a opção Salvar figura como; c) Escolha o nome e a pasta onde o arquivo será baixado; d) Clique em Salvar. Como efetuar download de arquivos na Internet Alguns arquivos como jogos; músicas; papéis de parede; utilitários como antivírus etc.; são disponibilizados na Internet para download a partir de links (texto destacado ou elemento gráfico), e o procedimento é parecido com o download de figuras. a) Clique no respectivo link de download; b) Aparecerá uma tela com duas opções, Abrir arquivo ou Salvar arquivo em disco; c) Escolha Salvar arquivo em disco; d) Escolha a pasta de destino e logo em seguida clique em Salvar. e) Observa-se a seguir uma Janela (de download em execução) que mostra o tempo previsto e a porcentagem de transferência do arquivo. O tempo de transferência do arquivo varia de acordo com o ser tamanho (byte, kilobyte, megabyte). Extensões O Firefox admite dezenas de "extensões", ou seja de programas que se fundem a ele e que adicionam novos recursos ao navegador. Portanto, cada internauta pode adicionar novos recursos e adaptar o Firefox ao seu estilo de navegar. Ou seja, quem escolhe como o Firefox deve ser é o usuário. Como abrir o Navegador Para abrir o programa deve-se clicar duplo no novo atalho que aparece ao lado do botão "Iniciar" ou no ícone que aparece na tela, Ou clicar em Botão Iniciar - Programas - Mozilla Firefox - Mozilla Firefox Navegação com abas O Firefox possibilita abrir várias páginas na mesma janela, em diferentes abas ou “orelhas” que aparecem logo abaixo da barra de navegação. Assim o navegador não é carregado a cada vez que se abre uma página em outra janela e o sistema economiza memória e ganha em estabilidade. Portanto, para acessar a outra página basta clicar na sua respectiva aba. Ou seja: - um "site", pode ficar, inteiro, dentro de uma única janela, cada página em uma aba, ou - várias páginas, cujos endereços são diferentes, podem ficar em várias abas, na mesma janela. MOZILLA FIREFOX O Firefox da Fundação Mozilla, é um programa gratuito e de código aberto, e constitui-se em uma alternativa viável de navegador ("browser" para acessar a Internet). Como outros programas freeware conta, no seu desenvolvimento, com o auxílio de muitas pessoas, em todo o mundo, que contribuem para o controle de qualidade do navegador, que o copiam, testam as principais versões e sugerem melhorias. O Firefox pode ser usado sozinho, mas nada impede que seja usado simultaneamente com outro navegador, pois as suas configurações são independentes. Note-se que no caso de usar dois programas, a escolha de qual navegador deve ser o padrão do sistema fica a critério do usuário. Algumas características Desde a versão 1.5 houve várias melhorias no sistema de atualização, navegação mais rápida, suporte a SVG ("Scalable Vector Graphics"), novas versões de CSS (3), JavaScript na versão 1.6, uma nova janela de Favoritos, e melhorias no bloqueio de pop-ups, e várias correções de bugs. Nota-se que a velocidade de abertura das páginas aumentou, tanto para novas páginas quanto para as já visitadas. Mesmo páginas complexas, desenvolvidas com diversos recursos em Flash, DHTML e Shockwave, carregam em tempo sensivelmente menor. E a tecnologia de recuperação de páginas recentemente visitadas permite que, assim que você clicar no botão Voltar (Back), o site seja carregado quase que instantaneamente. Uma das alterações na interface é a possibilidade de reorganizar as abas de navegação usando o recurso de arrastar e soltar, o que é útil para quem abre muitas abas e quer deixar juntos sites relacionados entre si. Conhecimentos de Informática Como adicionar o botão “Nova aba” na barra de ferramentas Clicar em Exibir - Barras de ferramentas - Personalizar. Na janela de personalização arraste e solte o botão "Nova aba" em alguma barra de ferramentas. Como abrir uma nova aba Para abrir um link em uma nova aba: - clicar nele com o botão direito do mouse e, no menu que aparece, selecionar “Abrir em nova aba”. ou Clicar no link mantendo pressionada a tecla Ctrl ou - Selecionar “Nova aba” no "Arquivo" (ou pressionar as teclas <CTRL> e <T>) ou - Clicar no link com o botão do meio (ou clique na rodinha do mouse). ou - Usar o botão "Nova aba" na barra de ferramentas. ou - Dar um duplo clique em uma região vazia da barra de abas. Como trocar de aba utilizando o teclado - Ir para a aba da esquerda: <CTRL> <Shift> <Tab> ou <CTRL> <PgUp> - Ir para a aba da direita: <CTRL> <Tab> ou <CTRL> <PgDo> 39 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Como verificar a versão Abrir o Firefox. Clicar em "Ajuda" - "Sobre o Mozilla Firefox". Na janela que se abre verificar o número da versão. Codificação de caracteres Ao visualizar um "site", a acentuação pode aparecer toda confusa e caracteres estranhos podem estar presentes. É comum que letras com acentos e "ç" apareçam como "?" ou outros códigos. (Por exemplo: Sua codificação de caracteres está errada). Deve-se ressaltar que existem protocolos padrão que determinam a codificação dos caracteres que devem ser respeitados pelas pessoas que criam páginas para serem visualizadas na Internet. Mas, se a página ou a mensagem de e-mail não informar a codificação em que foi escrita, o texto pode aparecer não formatado corretamente. Duas das mais importantes codificações são: ISO: "International Standardization Organization". É o padrão ocidental, utilizado também no Brasil. Cada caractere só possui 1 byte (8 bits), gerando um máximo de 256 caracteres. - UTF-8: Padrão mundial, que pode ser usado em quase todos os idiomas. Cada caractere possui 2 bytes (16 bits), o que permite um valor máximo bem maior que o anterior: 65.536 caracteres. Como determinar a codificação No menu "Exibir" clicar em "Codificação" Selecionar Ocidental (ISO8859-1) e ver a página. Se ainda não estiver correta, selecionar Unicode (UTF-8) e, novamente, e ver a página. Essas são as codificações mais frequentes atualmente, mas há outras opções presentes que podem ser testadas. Como bloquear janelas de propagandas O Firefox continua com um recurso excelente: a possibilidade de bloquear o aparecimento de janelas de propagandas, ou seja, a não permissão do surgimento de propagandas no formato pop, janelas que abrem automaticamente, estourando na tela em sequência, por cima (pop up) ou por baixo (pop under) da janela que ocupa o "site" que está sendo visualizado. Evidentemente, em alguns sites é importante aparecerem janelas extras com informações relevantes (por exemplo, os sites dos bancos que usam janelas pop para informar os horários de funcionamento das agências, em dias próximos a feriados). Mas, é muito difícil (e chato, e oneroso) ter de aturar janelas pop gigantes aparecendo em qualquer "site", apenas com objetivo de propagandear artigos ou serviços nos quais não se está interessado. Há muitos programas para evitar tais anúncios, mas o Firefox já tem uma opção interna para bloquear essas janelas. Clicar em "Ferramentas" - "Opções" Abrir o item "Conteúdos" E selecionar "Bloquear janelas popup" Conhecimentos de Informática Quando uma janela popup for bloqueada, um ícone novo pode ser exibido na barra de status, informando o bloqueio. Para visitar esse site, deve-se clicar no ícone para desbloquear a popup. Como alterar o tamanho do texto, ao visualizar um "site" Se um determinado "site" tiver um tamanho de letra muito grande ou muito pequeno, pode-se controlar a sua visualização: Clicar em "Exibir" - Tamanho do texto e em Aumentar ou Diminuir ou Clicar em <Ctrl> + para aumentar ou em <Ctrl> - para diminuir o tamanho da fonte. Lembrar que <Ctrl> 0 retorna pra o tamanho normal Ordenar lista de sites favoritos Para colocar a lista de favoritos em ordem alfabética, clicar em: Favoritos - Organizar - Exibir - "Ordenar pelo nome" Como permitir Java e Java Script Clicar em "Ferramentas" - "Opções" Abrir o item "Configurações" e selecionar "Permitir Java" e "Permitir JavaScript" Como salvar uma página visitada Vá no Menu Favoritos > Adicionar Página > OK DOWNLOAD E UPLOAD Download (significa descarregar, em português), é a transferência de dados de um computador remoto para um computador local, o inverso de upload. Por vezes, é também chamado de puxar (ex: puxar o arquivo) ou baixar (baixar o arquivo). Tecnicamente, qualquer página da Internet que você abre consiste em uma série de descarregamentos. O navegador conecta-se com o servidor, descarrega as páginas HTML, imagens e outros itens e as abre, confeccionando a página que você vê. Mas o termo descarregar tornou-se sinônimo de copiar arquivos de um servidor remoto para o seu, porque quando o navegador não pode abrir um arquivo em sua janela (como um executável por exemplo) ele abre a opção para que o mesmo seja salvo por você, configurando um descarregamento. Benefícios Eles trazem arquivos favoráveis ao cotidiano e à diversão. Prejuízos Assim como podem favorecer, eles também podem danificar o computador, trazendo vírus, spams e outras pragas virtuais. Por isso, é preciso cuidado. Legalmente é proibido descarregar qualquer coisa que viole os Direitos Autorais (como músicas, imagens, vídeos, etc). Embora haja sempre exceções, o que deve ser analisado caso a caso. Problemas com spam e vírus não são exclusividade do ato de fazer um download, alguns deles espalham-se automaticamente por redes locais. Dicas para maior segurança Utilizar um antivírus é crucial, quanto maior poder maior segurança. É recomendável também que se tenha um firewall e um antispyware Upload Upload é a transferência de dados de um computador local para um servidor. Caso ambos estejam em rede, pode-se usar um servidor de FTP, 40 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO HTTP ou qualquer outro protocolo que permita a transferência. Definição Caso o servidor de upload esteja na Internet, o usuário do serviço passa a dispor de um repositório de arquivos, similar a um disco rígido, disponível para acesso em qualquer computador que esteja na Internet.Upload é parecido com Download, só que em vez de carregar arquivos para a sua máquina, você os envia para o servidor. Características Os provedores gratuitos de upload variam bastante na sua política, capacidades e prazo de validade das transferências. Mas em geral todos funcionam da seguinte forma: o usuário que envia o arquivo fornece o endereço de e-mail (ou correio eletrônico) de um destinatário. Este recebe uma mensagem de e-mail do servidor de upload, informando a disponibilidade do arquivo, junto com uma URL. Basta que ele então clique nessa URL para receber o arquivo. Gerenciamento de pop-ups e cookies O pop-up é uma janela extra que abre no navegador ao visitar uma página ou clicar em um link específico. A pop-up é utilizada pelos criadores do site para abrir alguma informação extra ou como meio de propaganda. Como ativar o Bloqueador de pop-ups Observação O Bloqueador de pop-ups está ativado por padrão. Você precisará ativá-lo apenas se estiver desativado. O Bloqueador de pop-ups pode ser ativado das seguintes maneiras: • Sob solicitação. • No menu Ferramentas. • A partir das Opções da Internet. Sob solicitação Você pode ativar o Bloqueador de pop-ups ao ser solicitado a fazer isso antes que a primeira janela pop-up apareça. No menu Ferramentas Para configurar o Bloqueador de pop-ups no menu Ferramentas, execute as seguintes etapas: 6. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em Internet Explorer. 4. No menu Ferramentas, aponte para Bloqueador de Pop-ups e clique em Habilitar Bloqueador de Pop-ups para ativar o Bloqueador de pop-ups ou em Desabilitar Bloqueador de Popups para desativá-lo. Como definir as configurações do Bloqueador de pop-ups As seguintes definições do Bloqueador de pop-ups podem ser configuradas: Permitir lista de sites Você pode permitir que as janelas pop-up abram em um site, adicionando esse site à lista de Sites permitidos. Para fazer isso, execute as seguintes etapas: 1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em Internet Explorer. 2. No menu Ferramentas, aponte para Bloqueador de Pop-ups e clique em Configurações do Bloqueador de Pop-ups. 3. Na caixa Endereços do site a ser permitido, digite o endereço do site e clique em Adicionar. 4. Clique em Fechar. Gerenciamento de Cookies Um cookie é um grupo de dados trocados entre o navegador e o servidor de páginas, colocado num arquivo (ficheiro) de texto criado no computador do utilizador. A sua função principal é a de manter a persistência de sessões HTTP. A utilização e implementação de cookies foi um adendo ao HTTP e muito debatida na altura em que surgiu o conceito, introduzido pela Netscape, devido às consequências de guardar informações confidenciais num computador - já que por vezes pode não ser devidamente seguro, como o uso costumeiro em terminais públicos. Um exemplo é aquele cookie que um site cria para que você não precise digitar sua senha novamente quando for ao site outra vez. Outros sites Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos podem utilizá-los para guardar as preferências do usuário, por exemplo, quando o sítio lhe permite escolher uma cor de fundo para suas páginas. Para excluir cookies específicos: 1 – Na guia ferramentas clique em Opções de Internet 2 – Guia Geral, clique no botão Configurações e logo após no botão Exibir Arquivos. 3 – Na próxima janela, que será a unidade de disco rígido que está sendo armazenado os cookies, localize o cookie que deseja excluir. 4 – Se desejar excluir mais de um cookie pressione CTRL à medida que for clicando em cada cookie (esta operação faz com que você selecione um grupo de cookies). 5 – Aperte a tecla Delete. 6 – Ao terminar clique Ok. Lembrete: Determinados sites da Internet armazenam seu nome de membro, senha e outras informações pessoais. Assim ao excluir todos os cookies o usuário deverá redigitar as senhas e outras informações dos sites visitados. O QUE SÃO "GRUPOS DE DISCUSSÃO" (NEWSGROUPS) Grupos de discussão, Grupos de Notícias ou Newsgroups, são espécies de fóruns, como estes que você já conhece. As comunidades do Orkut também seguem um molde parecido com os newsgroups, porém com muitas limitações. São incomparavelmente inferiores aos newsgroups. Tanto os fóruns da web como as comunidades do Orkut, você acessa pelo seu navegador (Firefox, Internet Explorer, Netscape, etc.), através de um endereço de uma página. Entretanto, para acessar os newsgroups, você precisa de um leitor, chamado newsreader (Leitor de Notícias). Um popular leitor de newsgroup, é o Outlook Express, esse mesmo que vem com o Internet Explorer e você usa para acessar seus e-mails, pois além de ser cliente de e-mail, ele tem capacidade de acessar servidores de newsgroups, mas com algumas limitações. Em alguns casos, também é possível acessar os mesmos grupos de discussão via navegador, mas isso se o administrador do servidor disponibilizar esse recurso. Porém, acessando via navegador, estaremos deixando de usar o serviço newsgroup de fato, passando a utilizar um simples fórum da Internet. Operação Basicamente, um newsgroup funciona assim: 1. Alguém envia uma mensagem para o grupo, posta ela. 2. Essa mensagem fica armazenada no servidor do news, e qualquer pessoa que acessar o servidor e o grupo onde essa mensagem foi postada, poderá visualizá-la, respondê-la, acrescentar algo, discordar, concordar, etc. A resposta também fica armazenada no servidor, e assim como a mensagem original, outras pessoas poderão "responder a resposta" da mensagem original. Para entender melhor, veja um exemplo da estrutura de um newsgroup, veja o exemplo na figura abaixo. Cada servidor possui diversos grupos dentro dele, divididos por tema. Atualmente, a maior rede brasileira de newgroups é a U-BR (http://u-br.tk). A U-BR foi criada após o UOL ter passado a não disponibilizar mais acesso via NNTP (via Gravity, Outlook Express, Agent, etc.) para não-assinantes. De certa forma, isso foi bom, pois acabou "obrigando" os usuários a buscar uma alternativa. Eis então que foi criada a U-BR. 41 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A grande vantagem da U-BR, é que ela não possui um servidor central, ou seja, se um dos servidores dela ficar "fora do ar", você pode acessar usando um outro servidor. Os temas (assuntos) disponíveis nos newsgroups em geral, variam desde Windows XP até Política, passando por hardware em geral, sociologia, turismo, cidades, moutain-bike, música, Jornada nas Estrelas, futebol, filosofia, psicologia, cidades, viagens, sexo, humor, música e muito mais. É impossível não achar um tema que lhe agrade. Instalação configuração e criação de contas Para acessar um news, você precisa usar um programa cliente, o newsreader. Um dos mais populares é o Outlook Express, da Microsoft, mas não é o melhor. Existem inúmeros programas disponíveis na Internet, que possibilitam, a criação de grupos de discurções, entre eles destacamse o Gravity, da MicroPlanet. Para usários do Linux, recomendo o Pan Newsreader (também disponível para Windows). Para configurar uma conta de acesso no Outlook Express, vá no menu Ferramentas > Contas > Adicionar > News. Siga os passos exibidos na Tela, informando o servidor de sua preferência quando solicitado, veja no exemplo: CONFIGURAÇÃO DE UMA CONTA DE NEWSGROUP MICROSFT OUTLOOK EXPRESS Para configurar o acesso aos newsgroups, siga os passos referidos em baixo: No Microsoft Outlook Express, seleccionar Tools / Accounts Clique em "Yes" para obter as mensagens dos newsgroups. Aqui vai iniciar o processo de configuração da sua conta nos newsgroups. Para tal terá de preencher o nome e endereço de correio electrónico que pretende que apareçam nas mensagens, bem como o endereço de servidor de newsgroups: news.iol.pt. Nesta janela, poderá escolher quais pretende ver, clicando no "News" desejado e posteriormente em "Subscribe". Depois de ter selecionado todos os newsgroups que pretende visualizar, deverá clicar em "OK". Conhecimentos de Informática 42 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Depois de selecionados, poderá encontrar os newsgroups escolhidos na pasta news.iol.pt. Aqui vai iniciar o processo de configuração da sua conta nos newsgroups. Para tal terá de preencher o nome e endereço de correio electrónico que pretende que apareçam nas mensagens, bem como o endereço de servidor de newsgroups: news.iol.pt. CORREIO ELETRÔNICO MICROSOFT OFFICE OUTLOOK Envie e receba e-mail; gerencie sua agenda, contatos e tarefas; e registre suas atividades usando o Microsoft Office Outlook. Iniciando o Microsoft Office Outlook Clique em Iniciar, Todos os programas, Microsoft Office, Microsoft Office Outlook. Esta versão do Outlook inclui novos recursos criados para ajudá-lo a acessar, priorizar e lidar com comunicação e informações, de forma a otimizar o seu tempo e facilitar o gerenciamento do fluxo crescente de emails recebidos. Experiência de E-mail Dinâmica. O Outlook ajuda você a ler, organizar, acompanhar e localizar e-mails com mais eficiência do que antigamente. O novo layout da janela exibe mais informações na tela de uma só vez, mesmo em monitores pequenos. A lista de mensagens foi reprojetada para utilizar o espaço de forma mais inteligente. Como resultado disso, você perderá menos tempo com a navegação e dedicará mais tempo à realização de suas tarefas. O agrupamento automático de mensagens ajuda o usuário a localizar e a ir para e-mails em qualquer lugar da lista com mais rapidez do que antes. E você ainda pode mover ou excluir todas as mensagens em um grupo de uma vez. Filtro de Lixo Eletrônico. O novo Filtro de Lixo Eletrônico ajuda a evitar muitos dos e-mails indesejáveis que você recebe todos os dias. Ele usa a tecnologia mais avançada desenvolvida pelo Centro de Pesquisa da Microsoft para avaliar se uma mensagem deve ser tratada como lixo eletrônico com base em vários fatores como, por exemplo, o horário em que a mensagem foi enviada e o seu conteúdo. O filtro não identifica nenhum remetente ou tipo de e-mail específico; ele se baseia no conteúdo da mensagem e faz uma análise avançada da estrutura da mensagem para determinar a probabilidade de ser ou não lixo eletrônico. Qualquer mensagem detectada pelo filtro é movida para a pasta Lixo Eletrônico, de onde ela pode ser recuperada ou revisada posteriormente. Você pode adicionar emails à Lista de Remetentes Confiáveis para garantir que as mensagens desses remetentes nunca sejam tratadas como lixo eletrônico e pode ainda bloquear mensagens de determinados endereços de e-mail ou nomes de domínio adicionando o remetente à Lista de Remetentes Bloqueados. Painel de Navegação. O Painel de Navegação é mais do que uma simples lista de pastas: ele combina os recursos de navegação principal e compartilhamento do Outlook em um local de fácil utilização. Em E-mail, você encontrará mais pastas de e-mail do que antigamente. Além disso, poderá adicionar suas pastas favoritas ao início da lista. Em Calendário, você poderá exibir os calendários compartilhados de outras pessoas lado a lado com o seu próprio calendário. Em Contatos, você verá a lista de todas as pastas de contatos que poderá abrir (estejam elas armazenadas no seu computador ou em um local da rede), bem como maneiras aperfeiçoadas de exibir os contatos. Todos os oito módulos do Outlook possuem uma Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos interface de usuário criada para ajudá-lo a encontrar rapidamente o que você está procurando, na forma como você gosta de ver essa informação. Painel de Leitura. O Painel de Leitura é o local ideal para ler e-mails, sem a necessidade de abrir uma janela separada para cada mensagem. Como um pedaço de papel, o Painel de Leitura é posicionado verticalmente. Esse layout é mais confortável e, em conjunto com a nova lista de mensagens de várias linhas, significa que você pode ver quase o dobro do conteúdo de um e-mail em um monitor do mesmo tamanho, se comparado com o Painel de Visualização das versões anteriores do Outlook. Sinalizadores Rápidos. Se você precisar responder a um e-mail, mas não tiver tempo agora, clique no ícone do sinalizador ao lado da mensagem para marcá-la com um Sinalizador Rápido. Os diversos sinalizadores coloridos facilitam a categorização das mensagens. A pasta denominada – Para Acompanhamento" sempre contém uma lista atualizada de todas as mensagens marcadas com sinalizadores rápidos em cada pasta da caixa de correio. Organizar por Conversação. Se você receber muitos e-mails diariamente, poderá se beneficiar da opção de agrupamento denominada Organizar por Conversação. O modo de exibição Organizar por Conversação mostra a lista de mensagens de uma forma orientada a conversação ou "segmentada". Para que você leia os e-mails com mais rapidez, esse modo de exibição mostra primeiro apenas as mensagens não lidas e marcadas com Sinalizadores Rápidos. Cada conversação pode ser ainda mais expandida para mostrar todas as mensagens, inclusive os e-mails já lidos. Para organizar as mensagens dessa forma, clique em Organizar por Conversação no menu Exibir. Pastas de Pesquisa. As Pastas de Pesquisa contêm resultados de pesquisa, atualizados constantemente, sobre todos os itens de e-mail correspondentes a critérios específicos. Você pode ver todas as mensagens não lidas de cada pasta na sua caixa de correio em uma Pasta de Pesquisa denominada "E-mails Não Lidos". Para ajudá-lo a reduzir o tamanho da caixa de correio, a Pasta de Pesquisa "E-mails Grandes" mostra os maiores e-mails da caixa de correio, independentemente da pasta em que eles estão armazenados. Você também pode criar suas próprias Pastas de Pesquisa: escolha uma pasta na lista de modelos predefinidos ou crie uma pesquisa com critérios personalizados e salve-a como uma Pasta de Pesquisa para uso futuro. Calendários Lado a Lado. Agora você pode exibir vários calendários lado a lado na janela Calendário do Outlook. Todos os calendários podem ser vistos lado a lado: calendários locais, calendários de pastas públicas, calendários de outros usuários ou lista de eventos da equipe do Microsoft Windows® SharePoint™ Services. Os calendários são codificados por cores para ajudá-lo a distingui-los. Regras e Alertas. O Outlook o alertará da chegada de novos e-mails na sua Caixa de Entrada exibindo uma notificação discreta na área de trabalho, mesmo quando você estiver usando outro programa. É possível criar rapidamente regras para arquivar e-mails com base na mensagem, selecionando a mensagem e clicando em Criar Regra. Modo de Transferência em Cachê. Se você usa o Microsoft Exchange Server não precisa mais se preocupar com problemas causados por redes lentas ou distantes. O Outlook pode baixar a caixa de correio para o seu computador, reduzindo a necessidade de comunicação com o servidor de e-mail. Se a rede ficar indisponível, o Outlook continuará utilizando as informações já baixadas — e talvez você nem perceba a queda da rede. O Outlook se adapta ao tipo de rede disponível, baixando mais itens de e-mail em redes mais rápidas e oferecendo mais controle sobre os itens baixados em redes lentas. Se usar o Outlook com o Microsoft Exchange Server, você se beneficiará de uma redução significativa no tráfego da rede, que o ajudará a obter as informações com mais rapidez. Ícones de listas de mensagens do Outlook Express Os ícones a seguir aparecem nos e-mails e indicam a prioridade das mensagens, se as mensagens possuem arquivos anexados ou ainda se as mensagens estão marcadas como lidas ou não lidas. Veja o que eles significam: 43 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Clique em Email e o Assistente para conexão com a Internet irá se abrir. Basta seguir as instruções para estabelecer uma conexão com um servidor de e-mail ou de notícias e ir preenchendo os campos de acordo com seus dados. Como criar uma conta de e-mail Para adicionar uma conta de e-mail em seu Outlook faça o seguinte: 1. Entre em contato com seu provedor de serviços de Internet ou do administrador da rede local e informe-se sobre o tipo de servidor de e-mail usado para a entrada e para a saída dos e-mails. 2. Você precisará saber o tipo de servidor usado : POP3 (Post Office Protocol), IMAP (Internet Message Access Protocol) ou HTTP (Hypertext Transfer Protocol). Precisa também saber o nome da conta e a senha, o nome do servidor de e-mail de entrada e, para POP3 e IMAP, o nome de um servidor de e-mail de saída, geralmente SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) Vamos à configuração: 3. No menu Ferramentas, clique em Contas. Logo a seguir visualizaremos o assistente de configuração do Outlook, posteriormente clique no botão adicionar- E-mail. Observação: Cada usuário pode criar várias contas de e-mail, repetindo o procedimento descrito acima para cada conta. Compartilhar contatos Para compartilhar contatos você tiver outras identidades (outras pessoas) usando o mesmo Outlook Express, poderá fazer com que um contato fique disponível para outras identidades, colocando-o na pasta Contatos compartilhados. Desta forma, as pessoas que estão em seu catálogo de endereços "aparecerão" também para outras identidades de seu Outlook. O catálogo de endereços contém automaticamente duas pastas de identidades: a pasta Contatos da identidade principal e uma pasta que permite o compartilhamento de contatos com outras identidades, a pasta Contatos compartilhados. Nenhuma destas pastas pode ser excluída. Você pode criar um novo contato na pasta compartilhada ou compartilhar um contato existente, movendo um de seus contatos para a pasta Contatos compartilhados. 1. Clique em Ferramentas/ Catálogo de Endereços. Seu catálogo de endereços irá se abrir. Se você não estiver visualizando a pasta Contatos compartilhados à esquerda, clique em Exibir de seu Catálogo de Endereços, clique em Pastas e grupos. Na lista de contatos, selecione o contato que deseja compartilhar. Arraste o contato para a pasta Contatos compartilhados ou para uma de suas subpastas. Salvar um rascunho Para salvar um rascunho da mensagem para usar mais tarde, faça o seguinte: 1. Com sua mensagem aberta, clique em Arquivo. 2. A seguir, clique em Salvar. Você também pode clicar em Salvar como para salvar uma mensagem de e-mail em outros arquivos de seu computador no formato de e-mail (.eml), texto (.txt) ou HTML (.htm ou html). Abrir anexos Para ver um anexo de arquivo, faça o seguinte: 1. No painel de visualização, clique no ícone de clipe de papel no cabeçalho da mensagem e, em seguida, clique no nome do arquivo. Ou apenas clique no símbolo de anexo Na parte superior da janela da mensagem, clique duas vezes no ícone de anexo de arquivo no cabeçalho da mensagem. (Quando uma mensagem tem um arquivo anexado, um ícone de clipe de papel é exibido ao lado dela na lista de mensagens.) Conhecimentos de Informática 44 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Salvar anexos Para salvar um anexo de arquivo de seu e-mail, faça o seguinte: 1. Clique na mensagem que tem o arquivo que você quer salvar. 2. No menu Arquivo, clique em Salvar anexos. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Para grupos de endereços, é preferível colocarmos todos eles no campo CCO e apenas um endereço no campo Para. Estaremos fazendo um favor a quem recebe, além de não estarmos divulgando o endereço de outras pessoas desnecessariamente. 3. É importante indicar no campo Assunto qual é o tema a ser tratado. Uma indicação clara nessa linha ajuda na recepção da mensagem. Lembrese de que seu destinatário pode receber muitas mensagens e não presuma que ele seja um adivinho. Colocar, por exemplo, apenas a palavra “informações” no campo assunto, não ajuda em nada. Especifique claramente o conteúdo. Por exemplo: Informações sobre novo curso. 4. No espaço reservado à mensagem, especifique logo no início o emissor e o receptor. Exemplo: Prezado Cliente Agradecemos aquisição de nossos produtos. Grato. Podemos sintetizar assim: 1. Sempre colocar o assunto. 2. Indique o emissor e o destinatário no corpo da mensagem. 3. Coloque apenas uma saudação. 4. Escreva a mensagem com palavras claras e objetivas. 5. Coloque em destaque (negrito, sublinhado, ou itálico) os aspectos principais do e-mail. 6. Digite o seu nome completo ou nome da empresa. 7. Abaixo digite o seu e-mail (no caso do destinatário querer responder para você, ou guardar seu endereço). 8. Envie a mensagem. 3. Uma nova janela se abre. Clique no(s) anexo(s) que você quer salvar. 4. Antes de clicar em Salvar, confira se o local indicado na caixa abaixo é onde você quer salvar seus anexos. (Caso não seja, clique em "Procurar" e escolha outra pasta ou arquivo.) 5. Clique em Salvar. Como redigir um e-mail A competitividade no mundo dos negócios obriga os profissionais a uma busca cada vez maior de um diferencial em sua qualificação. Sabe-se da importância de uma boa comunicação em nossos dias. Quantos não vivem às voltas com e-mails, atas, cartas e relatórios? A arte de se comunicar com simplicidade é essencial para compor qualquer texto. Incluímos aqui todas e quaisquer correspondências comerciais, empresariais ou via Internet (correio eletrônico). Uma correspondência tem como objetivo comunicar algo. Portanto, é fundamental lembrar que a comunicação só será eficiente se transmitir ao destinatário as ideias de modo simples, claro, objetivo, sem deixar dúvidas quanto ao que estamos querendo dizer. O e-mail é uma forma de comunicação escrita e, portanto, exige cuidado. A maior diferença entre um e-mail e uma correspondência via correio tradicional está na forma de transmissão, sendo a primeira, indubitavelmente, mais rápida e eficiente. Ao escrevermos um e-mail, sobretudo com finalidade comercial ou empresarial, devemos observar alguns pontos: 1. A forma como você escreve e endereça o e-mail permite que o destinatário interprete seu interesse e o quanto ele é importante para você. O bom senso deve sempre prevalecer de acordo com o tipo de mensagem a ser transmitida. A natureza do assunto e a quem se destina o e-mail determinam se a mensagem será informal ou mais formal. Em qualquer um dos casos, os textos devem ser curtos, bastante claros, objetivos. O alinhamento à esquerda facilita a leitura. 2. Quando vamos enviar um e-mail em nome de uma empresa ou organização, é conveniente deixar em destaque que se trata de uma comunicação institucional, o que não se faz necessário na correspondência tradicional, uma vez que esse aspecto é evidenciado pelo timbre, nome ou marca já impresso no papel. No caso dos e-mails, temos apenas os campos Para ou To e, para enviarmos com uma cópia para outra pessoa, preenchemos o campo CC (Cópia Carbono). Convém ressaltar que existe um outro campo que pode utilizado para enviarmos uma cópia para outra pessoa, de modo que não seja exibido o endereço em questão: é o campo CCO (Cópia Carbono Oculta). Às vezes, recebemos um e-mail com uma lista enorme de destinatários, o que não é nada recomendável. Se quisermos enviar uma mesma mensagem para um grande Veja o exemplo: Posteriormente basta clicar no botão enviar Conhecimentos de Informática Verificar novas mensagens Para saber se chegaram novas mensagens, faça o seguinte: Com seu Outlook aberto, clique em Enviar/receber na barra de ferramentas. Os e-mail serão recebidos na caixa de entrada do Outlook, caso houver algum e-mail a ser enviado, o mesmo será enviado automaticamente. Pastas Padrões As pastas padrões do Outlook não podem ser alteradas. Você poderá criar outras pastas, mas não deve mexer nas seguintes pastas: 1. Caixa de Entrada: local padrão para onde vão as mensagens que chegam ao seu Outlook. (Você pode criar pastas e regras para mudar o lugar para o qual suas mensagens devam ser encaminhadas.). 2. Caixa de Saída: aqui ficam os e-mails que você já escreveu e que vai mandar para o(s) destinatário(s). 3. Itens Enviados: nesta pasta ficam guardados os e-mails que você já mandou. 4. Itens Excluídos: aqui ficam as mensagens que você já excluiu de outra(s) pasta(s), mas continuam em seu Outlook. 5. Rascunhos: as mensagens que você está escrevendo podem ficar guardadas aqui enquanto você não as acaba de compor definitivamente. Veja como salvar uma mensagem na pasta Rascunhos. Criar novas pastas Para organizar seu Outlook, você pode criar ou adicionar quantas pastas quiser. 1. No menu Arquivo, clique em Pasta. 2. Clique em Nova. 3. Uma nova janela se abrirá. Na caixa de texto Nome da pasta, digite o nome que deseja dar à pasta e, em seguida, selecione o local para a nova pasta. Lembre-se de que o Outlook Express vai criar sua pasta nova dentro daquela que estiver selecionada no momento. Se você selecionar, por exemplo, "Caixa de Entrada" e solicitar uma nova pasta, esta será posicionada dentro da Caixa de Entrada. 45 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Se o que você quer é uma nova pasta, independente das que você já criou, selecione sempre o item Pastas Locais Dê um nome e selecione o local onde quer que fique esta nova pasta que você acabou de criar. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 4. No campo O seu Nome, preencha com o seu nome (ele aparecerá na mensagem enviada ao destinatário). No campo Endereço e Correio: digite o seu endereço eletrônico da USP e clique em Seguinte. MOZILLA THUNDERBIRD 1. Para configurar sua conta no Thunderbird, ao abrir o programa, na tela principal, clique no menu Ferramentas e em seguida em Configurar contas... 2. Clique em Adicionar conta... 5. Selecione o tipo de recepção de sua preferência (recomendado POP). No campo Servidor de Recepção: digite em letras minúsculas pop.usp.br. No campo Enviar mensagens por este servidor SMTP: digite em letras minúsculas smtp.usp.br. Ao final, clique em Seguinte. 3. Selecione a opção Conta de Correio Eletrônico e clique em Seguinte. Conhecimentos de Informática 46 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 6. No campo Nome de utilizador:, digite seu login (sem @usp.br no final) do email USP. No campo Nome de utilizador do servidor SMTP: ,digite seu login novamente. Logo após, clique em Seguinte. 7. No campo Nome da conta: digite o seu endereço eletrônico da USP e clique em Seguinte. 9. De volta à tela de Configuração de Conta, no menu do lado esquerdo, clique na opção Servidor de Saída (SMTP). 10. No campo que irá aparecer, selecione o item correspondente ao smtp da usp e em seguida clique em Editar... 8. Clique em Concluir. Conhecimentos de Informática 47 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 11. Na tela de configuração do Servidor SMTP que irá surgir, altere o número da porta de 25 para 587. 12. Na área de Autenticação e Segurança abaixo, a opção Usar nome de utilizador e senha deve estar marcada (caso não esteja, marque-a), e no campo Nome de utilizador:, logo abaixo, digite seu login (sem @usp.br no final). No item Usar ligação segura: deixe marcada a opção Não. Ao final, clique em OK. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 14. Marque a opção Deixar mensagens no servidor (para que, ao baixar as mensagens, seja mantida uma cópia no email USP). Clique em OK para finalizar. 15. Feche o Thunderbird e reabra-o novamente. Agora, basta clicar em Obter correio no menu superior para enviar/receber suas mensagens. Fonte: cce.usp.b COMUNICAÇÃO: PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO E REDE DE LOCAIS E REMOTAS 13. De volta à tela de Configuração de Conta, selecione a opção Configurações do Servidor no menu esquerdo (referente ao seu email @usp.br). Atualmente é praticamente impossível não se deparar com uma rede de computadores, em ambientes relacionados à informática, principalmente porque a maioria dos usuários de computadores se conectam a Internet que é a rede mundial de computadores. As redes de computadores surgiram da necessidade de troca de informações, onde é possível ter acesso a um dado que está fisicamente localizado distante de você, por exemplo em sistemas bancários. Neste tipo de sistema você tem os dados sobre sua conta armazenado em algum lugar, que não importa onde, e sempre que você precisar consultar informações sobre sua conta basta acessar um caixa automático. As redes não são uma tecnologia nova. Existe desde a época dos primeiros computadores, antes dos PC‘s existirem, entretanto a evolução da tecnologia permitiu que os computadores pudessem se comunicar melhor a um custo menor. Além da vantagem de se trocar dados, há também a vantagem de compartilhamento de periféricos, que podem significar uma redução nos custos de equipamentos. A figura abaixo representa uma forma de compartilhamento de impressora (periférico) que pode ser usado por 3 computadores. Conhecimentos de Informática 48 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO É importante saber que quando nos referimos a dados, não quer dizer apenas arquivos, mas qualquer tipo de informação que se possa obter de um computador. Os principais motivos que levam a implantação de uma rede de computadores são: • Possibilitar o compartilhamento de informações (programas e dados) armazenadas nos computadores da rede; • Permitir o compartilhamento de recursos associados às máquinas interligadas; • Permitir a troca de informações entre os computadores interligados; • Permitir a troca de informações entre usuários dos computadores interligados; • Possibilitar a utilização de computadores localizados remotamente; • Permitir o gerenciamento centralizado de recursos e dados; Tipos de redes Do ponto de vista da maneira com que os dados de uma rede são compartilhados podemos classificar as redes em dois tipos básicos: • Ponto-a-ponto: que é usado em redes pequenas; • Cliente/servidor: que pode ser usado em redes pequenas ou em redes grandes. Esse tipo de classificação não depende da estrutura física usada pela rede (forma como está montada), mas sim da maneira com que ela está configurada em software. Redes Ponto-a-Ponto Esse é o tipo mais simples de rede que pode ser montada, praticamente todos os Sistemas Operacionais já vêm com suporte a rede ponto-aponto (com exceção do DOS). Nesse tipo de rede, dados e periféricos podem ser compartilhados sem muita burocracia, qualquer micro pode facilmente ler e escrever arquivos armazenados em outros micros e também usar os periféricos instalados em outros PC‘s, mas isso só será possível se houver uma configuração correta, que é feita em cada micro. Ou seja, não há um micro que tenha o papel de servidor da rede, todos micros podem ser um servidor de dados ou periféricos. Apesar de ser possível carregar programas armazenados em outros micros, é preferível que todos os programas estejam instalados individualmente em cada micro. Outra característica dessa rede é na impossibilidade de utilização de servidores de banco de dados, pois não há um controle de sincronismo para acesso aos arquivos. Vantagens e Desvantagens de uma rede Ponto-a-Ponto: • Usada em redes pequenas (normalmente até 10 micros); • Baixo Custo; • Fácil implementação; • Baixa segurança; • Sistema simples de cabeamento; • Micros funcionam normalmente sem estarem conectados a rede; • Micros instalados em um mesmo ambiente de trabalho; • Não existe um administrador de rede; • Não existe micros servidores; • A rede terá problemas para crescer de tamanho. Redes Cliente/Servidor Este tipo de rede é usado quando se deseja conectar mais de 10 computadores ou quando se deseja ter uma maior segurança na rede. Nesse tipo de rede aparece uma figura denominada servidor. O servidor é um computador que oferece recursos especializados, para os demais micros da rede, ao contrário do que acontece com a rede ponto-a-ponto onde os computadores compartilham arquivos entre si e também podem estar fazendo um outro processamento em conjunto. A grande vantagem de se ter um servidor dedicado é a velocidade de resposta as solicitações do cliente (computador do usuário ou estações de trabalho), isso acontece porque além dele ser especializado na tarefa em questão, normalmente ele não executa outras tarefas. Em redes onde o desempenho não é um fator importante, pode-se ter servidores não dedicados, isto é, micros servidores que são usados também como estação de trabalho. Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Outra vantagem das redes cliente/servidor é a forma centralizada de administração e configuração, o que melhora a segurança e organização da rede. Para uma rede cliente/servidor podemos ter vários tipos de servidores dedicados, que vão variar conforme a necessidade da rede, para alguns tipos desses servidores podemos encontrar equipamentos específicos que fazem a mesma função do computador acoplado com o dispositivo, com uma vantagem, o custo desses dispositivos são bem menores. Abaixo temos exemplos de tipos de servidores: • Servidor de Arquivos: É um servidor responsável pelo armazenamento de arquivos de dados - como arquivos de texto, planilhas eletrônicas, etc. É importante saber que esse servidor só é responsável por entregar os dados ao usuário solicitante (cliente), nenhum processamento ocorre nesse servidor, os programas responsáveis pelo processamento dos dados dos arquivos devem estar instalados nos computadores clientes. • Servidor de Impressão: É um servidor responsável por processar os pedidos de impressão solicitados pelos micros da rede e enviálos para as impressoras disponíveis. Fica a cargo do servidor fazer o gerenciamento das impressões. • Servidor de Aplicações: É responsável por executar aplicações do tipo cliente/servidor como, por exemplo, um banco de dados. Ao contrário do servidor de arquivos, esse tipo de servidor faz processamento de informações. • Servidor de Correio Eletrônico: Responsável pelo processamento e pela entrega de mensagens eletrônicas. Componentes de uma Rede Cliente: Um cliente em uma rede, corresponde a todo computador que busca a utilização de recursos compartilhados ou o acesso a informações que encontram-se em pontos centralizados na rede. Servidor: Um servidor em uma rede corresponde a um computador que centraliza o oferecimento de recursos compartilhados e que atende as requisições dos computadores clientes desta rede. Usuário: Corresponde a toda pessoa que utiliza um computador cliente e que procura acesso de uma rede Administrador: O administrador de uma rede corresponde ao profissional que que cuida do gerenciamento dos recursos da rede, manutenção, segurança etc. Hardware de rede: A placa de redes ou interface corresponde ao dispositivo que anexado ao computador permite que ele possa ser conectado fisicamente à rede. Modem: É responsável pela modulação e demodulação dos dados, ou seja, codifica o sinal de entrada e saída dos dados. Sistema operacionais: Para um computador operar em uma rede, tanto no papel cliente, como no servidor, é necessário que o sistema operacional instalado neste computador possa suportar as operações de comunicação em rede. Todos os sistemas operacionais atuais suportam e reconhecem a operação em rede, implementando em suas operações de entrada e saída, as funções de utilização como clientes e servidores. Temos como exemplo os seguintes sistemas: Windows (9x, XP, NT, 2000 e 2003), Novell Netware, Mac OS, Unix e Linux. Protocolo: O protocolo de rede corresponde a um padrão de comunicação existente em uma rede. Para que dois computadores possam trocar informações entre si, é necessário que utilizem o mesmo protocolo de rede. Como exemplos de protocolos de rede atuais temos: TCP/IP, IPX/SPX, AppleTalk, SNA, NETBEUI. Topologia: Uma topologia de rede corresponde ao desenho lógico que uma rede apresenta. Mostrando principalmente o caminho da comunicação entre os computadores de uma rede. 49 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Classificação de redes de computadores As redes de computadores podem ser classificadas de duas formas: pela sua dispersão geográfica e pelo seu tipo de topologia de interconexão. Em relação a dispersão geográfica podemos classifica-las como: Rede Local - LAN (Local Área Network): que são redes de pequena dispersão geográfica dos computadores interligados que conectam computadores numa mesma sala, prédio, ou campus com a finalidade de compartilhar recursos associados aos computadores, ou permitir a comunicação entre os usuários destes equipamentos. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A grande vantagem da rede sem fio é a mobilidade que ela permite aos computadores, particularmente aos notebooks e portáteis de mão (Palmtops ou PDAs). Um exemplo pode ser dado pelo caso de uma empresa que mantém um grande depósito de armazenamento e que necessita que um funcionário possa levar um computador portátil e registrar a quantidade dos itens no estoque conferindo em cada prateleira. Este computador estaria ligado a rede da empresa, permitindo ao funcionário consultar os dados no banco de dados de estoque e atualizando esses valores se fosse necessário. Rede de Longa Distância -WAN (Wide Área Network): redes que usam linhas de comunicação das empresas de telecomunicação. É usada para interligação de computadores localizados em diferentes cidades, estados ou países. Rede Metropolitana - MAN (Metropolitan Área Network): computadores interligados em uma região de uma cidade, chegando, às vezes, a interligar até computadores de cidades vizinhas próximas. São usadas para interligação de computadores dispersos numa área geográfica mais ampla, onde não é possível ser interligada usando tecnologia para redes locais. Podemos fazer interligações entre redes, de forma que uma rede distinta possa se comunicar com uma outra rede. Entre as formas de interligações de rede destacamos a Internet, Extranet e Intranet. Internet A Internet (conhecida como rede mundial de computadores) é uma interligação de mais de uma rede local ou remota, na qual é necessário a existência de um roteador na interface entre duas redes. A transferência de dados ocorre de forma seletiva entre as redes, impedindo assim o tráfego desnecessário nas redes. A Internet tem por finalidade restringir o fluxo das comunicações locais ao âmbito de suas limitações físicas, permitindo o acesso a recursos remotos e o acesso de recursos locais por computadores remotos, quando necessário. lntranet A Intranet é uma rede privada localizada numa corporação constituída de uma ou mais redes locais interligadas e pode incluir computadores ou redes remotas. Seu principal objetivo é o compartilhamento interno de informações e recursos de uma companhia, podendo ser usada para facilitar o trabalho em grupo e para permitir teleconferências. O uso de um ou mais roteadores podem permitir a interação da rede interna com a Internet. Ela se utiliza dos protocolos TCP/IP, HTTP e os outros protocolos da Internet são usados nas comunicações e é caracterizada pelo uso da tecnologia WWW dentro de uma rede corporativa. Extranet É uma rede privada (corporativa) que usa os protocolos da Internet e os serviços de provedores de telecomunicação para compartilhar parte de suas informações com fornecedores, vendedores, parceiros e consumidores. Pode ser vista como a parte de uma Intranet que é estendida para usuários fora da companhia. Segurança e privacidade são aspectos fundamentais para permitir o acesso externo, que é realizado normalmente através das interfaces da WWW, com autenticações, criptografias e restrições de acesso. Pode ser usado para troca de grandes volumes de dados, compartilhamento de informações entre vendedores, trabalho cooperativo entre companhias, etc. Redes sem fio A tecnologia hoje, atingiu um grau de disseminação na sociedade que faz com que esteja presente em todas as áreas de trabalho e também até nas áreas do entretenimento. Esse crescimento fez com que as pessoas precisem se conectar em redes em qualquer lugar a qualquer hora. Em muitas situações é impossível ou mesmo muito custoso montar uma estrutura de conexão utilizando cabeamento convencional. É aí que entra a conexão de redes sem fio. As redes sem fio (ou também conhecidas pelos termos em inglês Wireless e WiFi) correspondem a infraestruturas que permitem a conexão de computadores entre si ou a uma rede convencional, utilizando tecnologias de comunicação que dispensam a utilizam de cabos. Conhecimentos de Informática O que é topologia física da rede “Topologia física de rede refere-se ao layout físico dos computadores em uma rede”. Os profissionais de rede utilizam esse termo quando querem referir-se ao projeto físico da rede, ou a forma como os computadores, e outros componentes de rede, ficam dispostos no projeto geral de uma rede. A forma de realizar uma tarefa pode tornar um processo mais eficiente. Computadores conectam-se para compartilharem recursos e promoverem serviços para toda a rede. A forma de conectar computadores em rede pode torná-los mais eficientes nas atividades de rede. A topologia de uma rede pode afetar o seu desempenho e sua capacidade. Montar ou organizar uma rede não é um processo muito simples. Devem-se combinar diferentes tipos de componentes, escolher o sistema operacional de rede, além de prever como estes componentes estarão sendo conectados em diferentes tipos de ambientes. Neste ponto a topologia da rede se mostra crucial, por que define como estes componentes estarão sendo interligados em diferentes ambientes e situações e em última análise definem como a informação vai se propagar na rede. A topologia física de rede também vai definir a topologia lógica da rede ou, como é mais conhecida, a tecnologia de rede a ser utilizada. Quando usado sozinho, o termo topologia, refere-se a topologia física da rede. Uma topologia normalmente não corresponde a toda a rede, mas a desenhos básicos encontrados em diversas partes de uma rede e que assim acabam formando o conjunto completo de uma rede que pode acabar combinando várias topologias. As estruturas básicas de topologia que formam uma rede podem ser: Barramento - Anel - Estrela - Malha e Sem fio Barramento Na topologia de barramento os computadores ficam conectados em um único segmento denominado barramento central ou backbone. Esse segmento conecta todos os computadores daquele segmento em uma única linha. Pode ser o caso de que este barramento central do ponto de vista físico, ser formado de pequenos trechos interligados, mas em termos de transmissão de sinal ser considerado apenas um trecho único. 50 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos No caso de um Hub o sinal enviado é simplesmente redirecionado a todas as conexões existentes neste Hub, chegando assim a todos os computadores ligados no Hub. Na topologia de estrela, há a necessidade de uma conexão de cabo entre cada computador e o Hub ou outro dispositivo agindo como ponto central. Comunicação Os computadores na topologia de barramento enviam o sinal para o backbone que é transmitido em ambas as direções para todos os computadores do barramento. Problemas com o barramento Problemas Os problemas ou desvantagens da utilização desta topologia podem ser resumidos nos seguintes: • Utilização de uma grande quantidade e metragem de cabos. Em grandes instalações de rede será preciso um cabo para conectar cada computador ao hub. Dependendo da distância que o hub fica dos computadores, a metragem e a quantidade de cabos, pode se tornar significativa. • Perda de Conexão na falha do hub. Se, por qualquer razão, o hub for desativado ou falhar, todos os computadores ligados a este hub vão perder a conexão uns com os outros. Anel Numa topologia em anel os computadores são conectados numa estrutura em anel ou um após o outro num circuito fechado. A comunicação é feita de computador a computador num sentido único (horário) através da conexão em anel. Uma característica importante desta topologia é que cada computador recebe a comunicação do computador anterior e retransmite para o próximo computador. Terminador com defeito ou solto: Se um terminador estiver com defeito, solto, ou mesmo se não estiver presente, os sinais elétricos serão retornados no cabo fazendo com que os demais computadores não consigam enviar os dados. Rompimento do backbone: Quando ocorre um rompimento no backbone, as extremidades do ponto de rompimento não estarão terminadas e os sinais começarão a retornar no cabo fazendo com que a rede seja desativada. Objetos pesados que caíam sobre o cabo podem provocar o seu rompimento. O rompimento às vezes não é visual, ficando interno ao cabo, dificultando a identificação. Funcionamento Na topologia de anel a comunicação entre os computadores é feita através de um processo denominado passagem de token ou bastão. Um sinal especial denominado Token (bastão) circula pelo anel no sentido horário e somente quando recebe o token é que um computador transmite seu sinal. O sinal circula pelo anel até chegar ao destino, passando por todos os outros computadores. Só após receber de volta o sinal é que o computador libera o token permitindo assim que outro computador possa se comunicar. Problemas O único problema da topologia de anel é a dependência total do anel físico implementado, sendo que se for rompido ou comprometido, a comunicação em todo o anel é interrompida. Estrela Na topologia estrela, os computadores ficam ligados a um ponto central que tem a função de distribuir o sinal enviado por um dos computadores a todos os outros ligados a este ponto. Esta topologia é assim chamada, pois seu desenho lembra uma estrela. Malha Na topologia em malha os computadores estariam conectados uns aos outros diretamente formando um desenho semelhante a uma trama ou malha. Funcionamento O ponto central da topologia estrela pode ser um dispositivo de rede denominado Hub ou ainda ser um dispositivo mais complexo tal como uma switch ou roteador. A implementação mais comum encontrada é a que utiliza um hub como ponto central e cabeamento de par-trançado. Conhecimentos de Informática Funcionamento A topologia em malha não é utilizada para conexão de computadores, pois implicaria em múltiplas conexões a partir de cada computador, o que 51 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO numa grande rede se tornaria inviável. Mas esta topologia pode ser encontrada na conexão de componentes avançados de rede tais como roteadores, criando assim rotas alternativas na conexão de redes. Redes sem fio Na topologia sem fio os computadores são interligados através de um meio de comunicação que utiliza uma tecnologia sem fio tal como RF (rádio -frequência) ou Infravermelho. Funcionamento A comunicação numa topologia sem fio é feita computador a computador através do uso de uma frequência comum nos dispositivos em ambos os computadores. Quando um computador entra no raio de alcance do outro computador, cada um passa a enxergar o outro, permitindo assim a comunicação entre eles. Numa rede RF multiponto, existem pontos de conexão denominados wireless access points - WAP que conectam computadores com dispositivos RF (tranceivers) a uma rede convencional. Este sistema é o mais utilizado em escritórios e também no acesso à Internet em redes metropolitanas. Problemas O principal problema da topologia sem fio é a segurança da comunicação. Pelo fato de que a comunicação sem fio pode ser capturada por qualquer receptor sintonizado na mesma frequência da comunicação, torna-se necessário que exista um mecanismo adicional de segurança na implementação desta topologia tal como a criptografia da comunicação. Outro problema também encontrado nas redes sem fio é a interferência proveniente de dois pontos. Outros dispositivos que atuam na mesma banda de espectro. Obstáculos tais como paredes ou naturais, tal como montes. Equipamentos de rede Placas Adaptadoras de Rede Para que um computador possa se conectar numa mídia de redes é necessário que exista uma expansão em seu hardware para permitir essa comunicação. Esta expansão é denominada placa adaptadora de rede e pode se apresentar de duas formas: • Como uma placa de expansão conectada em um slot vazio do computador. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Endereço físico Cada placa adaptadora de rede vem com um endereço, já designado no fabricante, que unicamente te de informação pela mídia, a placa adaptadora de rede identifica esta placa dentro da rede. Este endereço é formado internamente como um número de 48 bits e visualizado externamente como um conjunto de 12 caracteres hexadecimais. O endereço físico também é denominado endereço MAC e é exclusivo de cada placa adaptadora de rede. Cabeamento de redes Quando temos que implementar uma rede de mídia com fio, dizemos que temos que efetuar cabeamento desta rede. O processo de cabeamento corresponde a conectar todos os computadores numa rede utilizando o tipo de cabo correto em cada situação diferente que se encontrar. Para a área de redes podemos usar os seguintes tipos de cabos: • Coaxial • Par – trançado • Fibra óptica Repetidores O repetidor é um dispositivo responsável por ampliar o tamanho máximo do cabeamento da rede. Ele funciona como um amplificador de sinais, regenerando os sinais recebidos e transmitindo esses sinais para outro segmento da rede. Como o nome sugere, ele repete as informações recebidas em sua porta de entrada na sua porta de saída. Isso significa que os dados que ele mandar para um micro em um segmento, estes dados estarão disponíveis em todos os segmentos, pois o repetidor é um elemento que não analisa os quadros de dados para verificar para qual segmento o quadro é destinado. Assim ele realmente funciona como um “extensor” do cabeamento da rede. É como se todos os segmentos de rede estivessem fisicamente instalados no mesmo segmento. Hubs Os Hubs são dispositivos concentradores, responsáveis por centralizar a distribuição dos quadros de dados em redes fisicamente ligadas em estrelas. Funcionando assim como uma peça central, que recebe os sinais transmitidos pelas estações e os retransmite para todas as demais. Existem vários tipos de hubs, vejamos: Passivos: O termo “Hub” é um termo muito genérico usado para definir qualquer tipo de dispositivo concentrador. Concentradores de cabos que não possuem qualquer tipo de alimentação elétrica são chamados hubs passivos funcionando como um espelho, refletindo os sinais recebidos para todas as estações a ele conectadas. Como ele apenas distribui o sinal, sem fazer qualquer tipo de amplificação, o comprimento total dos dois trechos de cabo entre um micro e outro, passando pelo hub, não pode exceder os 100 metros permitidos pelos cabos de par trançado. Ativos: São hubs que regeneram os sinais que recebem de suas portas antes de enviá-los para todas as portas. Funcionando como repetidores. Na maioria das vezes, quando falamos somente “hub” estamos nos referindo a esse tipo de hub. Enquanto usando um Hub passivo o sinal pode trafegar apenas 100 metros somados os dois trechos de cabos entre as estações, usando um hub ativo o sinal pode trafegar por 100 metros até o hub, e após ser retransmitido por ele trafegar mais 100 metros completos. Inteligentes: São hubs que permitem qualquer tipo de monitoramento. Este tipo de monitoramento, que é feito via software capaz de detectar e se preciso desconectar da rede estações com problemas que prejudiquem o tráfego ou mesmo derrube a rede inteira; detectar pontos de congestionamento na rede, fazendo o possível para normalizar o tráfego; detectar e impedir tentativas de invasão ou acesso não autorizado à rede entre outras funções, que variam de acordo com a fabricante e o modelo do Hub. Conector de mídia Baseado na mídia a ser utilizada cada placa adaptadora de rede pode apresentar os seguintes conectores responsáveis para ligar a mídia. • RJ45 – o mais comum utilizado com cabo de par-trançado • BNC – mais antigo, uti • AUI – utilizado com adaptadores para coaxial ThickNet • ST/SC – utilizados para fibra óptica Padrão Uma placa adaptadora de rede pode utilizar um dos seguintes padrões de rede hoje utilizados: • Etthenert - o mais utilizado • Token Ring – mais antigo – em desuso • FDDI – utilizado em redes de fibra óptica MAN • WLAN – redes sem fio Velocidade Dentro de cada padrão existem diferentes velocidades de transmissão como por exemplo no caso de Ethernet: • GigaBit Ethernet – 1000 Mbits/s • Standard Ethernet – 10 Mbits/s • Fast Ethernet – 100 Mbits/s Conhecimentos de Informática Switches O switch é um hub que, em vez de ser um repetidor é uma ponte. Com isso, em vez dele replicar os dados recebidos para todas as suas portas, 52 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO ele envia os dados somente para o micro que requisitou os dados através da análise da Camada de link de dados onde possui o endereço MAC da placa de rede do micro, dando a ideia assim de que o switch é um hub Inteligente, além do fato dos switches trazerem micros processadores internos, que garantem ao aparelho um poder de processamento capaz de traçar os melhores caminhos para o trafego dos dados, evitando a colisão dos pacotes e ainda conseguindo tornar a rede mais confiável e estável. De maneira geral a função do switch é muito parecida com a de um bridge, com a exceção que um switch tem mais portas e um melhor desempenho, já que manterá o cabeamento da rede livre. Outra vantagem é que mais de uma comunicação pode ser estabelecida simultaneamente, desde que as comunicações não envolvam portas de origem ou destino que já estejam sendo usadas em outras comunicações. Diferença entre Hubs e Switches Um hub simplesmente retransmite todos os dados que chegam para todas as estações conectadas a ele, como um espelho. Causando o famoso broadcast que causa muito conflitos de pacotes e faz com que a rede fica muito lenta. O switch ao invés de simplesmente encaminhar os pacotes para todas as estações, encaminha apenas para o destinatário correto pois ele identifica as maquinas pelo o MAC addrees que é estático. Isto traz uma vantagem considerável em termos desempenho para redes congestionadas, além de permitir que, em casos de redes, onde são misturadas placas 10/10 e 10/100, as comunicações possam ser feitas na velocidade das placas envolvidas. Roteadores Roteadores são pontes que operam na camada de Rede do modelo OSI (camada três), essa camada é produzida não pelos componentes físicos da rede (Endereço MAC das placas de rede, que são valores físicos e fixos), mais sim pelo protocolo mais usado hoje em dia, o TCP/IP, o protocolo IP é o responsável por criar o conteúdo dessa camada. Isso significa que os roteadores não analisam os quadros físicos que estão sendo transmitidos, mas sim os datagramas produzidos pelo protocolo que no caso é o TCP/IP, os roteadores são capazes de ler e analisar os datagramas IP contidos nos quadros transmitidos pela rede. O papel fundamental do roteador é poder escolher um caminho para o datagrama chegar até seu destino. Em redes grandes pode haver mais de um caminho, e o roteador é o elemento responsável por tomar a decisão de qual caminho percorrer. Em outras palavras, o roteador é um dispositivo responsável por interligar redes diferentes, inclusive podendo interligar redes que possuam arquiteturas diferentes. O que são protocolos Pacote é uma estrutura de dados utilizada para que dois computadores possam enviar e receber dados em uma rede. Através do modelo OSI, cada camada relaciona-se com a superior e inferior a ela agregando informações de controle aos pacotes. Cada camada do modelo OSI se comunica com a camada adjacente à sua, ou seja, as camadas de um computador se comunicam com as mesmas camadas em um outro computador. Para que dois computadores possam enviar e receber pacotes e para que as camadas possam comunicar-se de forma adjacente (no mesmo nível) é necessário um tipo de software chamado de protocolo. Mas o que são protocolos? “Protocolos são padrões que definem a forma de comunicação entre dois computadores e seus programas”. Protocolos de Mercado Com o desenvolvimento das redes LAN e WAN, e mais recentemente com o crescimento da Internet, alguns protocolos tornaram-se mais comuns. Entre eles pode-se citar: NetBEUI, IPX/SPX e TCP/IP Cada um desses protocolos apresenta características próprias e que podem ser utilizados em situações diferentes. Endereços de IP Um host TCP/IP dentro de uma LAN é identificado por um endereço lógico de IP. O endereço de IP identifica a localização de um computador na rede da mesma forma que um endereço em uma rua identifica uma casa em uma cidade. Assim como um endereço residencial identifica uma única residência ou uma casa, um endereço de IP deve ser único em nível global Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ou mundial e ter um único formato. Um exemplo de endereços TCP/IP seria: 192.168.10.1 PROVA SIMULADA I 01. a) b) c) d) Formatar significa: dar forma transformar o texto em formato carta transformar o texto em formato ofício nenhuma das anteriores 02. a) b) c) d) A formatação funciona como enfeite alternativa de programação alternativa de espaçamento nenhuma das anteriores 03. a) b) c) d) As fontes representam programas do computador as letras apresentadas no texto os arquivos nenhuma das anteriores 04. a) b) c) d) Subscrito significa: utilizar a letra “itálico” utilizar a letra “sript” rebaixar o texto nenhuma das anteriores 05. a) b) c) d) Para copiar e remover um texto podemos selecionar o texto e usar Ctrl V – Ctrl C selecionar o texto e usar Ctrl X – Ctrl V selecionar o texto e usar Ctrl – Alt – Insert nenhuma das anteriores 06. a) b) c) d) A Mediatriz serve para calcular o meio da página calcular o cabeçalho da página adicionar espaço extra nas margens para encadernação nenhuma das anteriores 07. a) b) c) d) A Orientação define o tamanho da impressão define se a impressão deve ser feita na horizontal ou vertical o tipo de papel a ser usado nenhuma das anteriores 08. a) b) c) d) O zoom nos permite reduzir ou ampliar a apresentação da tela negritar todo o texto formar o texto parcialmente nenhuma das anteriores 09. a) b) c) d) Para salvar um documento em pasta ou disquete devemos clicar salvar + o lugar onde salvar salvar como + o lugar onde salvar salvar + arquivo + locar onde alvar nenhuma das anteriores 10. a) b) c) d) Para criar um novo documento devemos clicar Arquivo + Novo Meus documentos + Arquivo + Novo Meus documentos + Novo + Arquivo + local Nenhuma das anteriores 11. A imagem de uma página criada, por uma luz brilhante refletida, medida e quantificada, de cada ponto de uma página original, caracteriza o princípio de funcionamento de a) um plotter, somente. b) um scanner, somente. 53 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO c) d) e) uma impressora laser, somente. um plotter ou uma impressora laser. um scanner ou uma impressora laser. 12. A criação de cópias de segurança para restaurar ou recuperar arquivos perdidos, em casos de defeito no disco rígido do computador, pode ser realizada por programas a) fontes. b) aplicativos. c) compiladores. d) de editar, copiar e colar. e) de backup. 13. a) b) c) e) e) O Acessório do Windows utilizado para desenhar é o Paint. WordPad. ScanDisk. Mídia Player. Microsoft Exposition. 14. Os comandos comuns que podem ser usados em qualquer item do Windows, clicando-se o botão direito do mouse sobre o item desejado, estão contidos a) na barra de tarefas. b) na barra de propriedades. c) no menu Iniciar. d) no menu de atalho. e) no Windows Explorer. 15. A criação de um arquivo, a partir de um documento digitado no Word, é realizado através da caixa de diálogo denominada a) Novo. b) Editar. c) Arquivo. d) Salvar tudo. e) Salvar como. 16. A unidade central do computador é composta de: a) Unidade Central de Processamento e Memória de Massa. b) Dispositivos ou Unidades de Entrada. c) Unidade Central de Processamento e Memória Principal. d) Unidade de Controle e Unidade de Lógica e Aritmética. e) Periféricos ou Unidades de Entrada/Saída 17. a) b) c) d) e) A unidade central de processamento (UCP) é composta de: Unidade Central de Processamento e Memória de Massa. Dispositivos ou Unidades de Entrada. Unidade Central de Processamento e Memória Principal. Unidade de Controle e Unidade de Lógica e Aritmética. Periféricos ou Unidades de Entrada/Saída 18 a) b) c) d) e) Os periféricos do computador são as/os: Unidade Central de Processamento e Memória de Massa. Dispositivos ou Unidades de Entrada. Unidade Central de Processamento e Memória Principal. Unidade de Controle e Unidade de Lógica e Aritmética. Dispositivos ou Unidades de Entrada/Saída 19 a) b) c) d) e) A memória principal divide-se basicamente em: Memória Volátil e Memória de Massa. Memória Magnética e Memória Secundária. Memória RAM e Memória ROM. Memória de Bolha e Memória de Massa. Memória Alta e Memória Baixa. 20 a) b) c) d) São memórias auxiliares: Discos magnéticos e Memória EPROM. Discos rígidos e Fitas Magnéticas. Memória RAM e Memória ROM. Memória de Bolha e Memória Principal. Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos e) Memória Alta e Memória Baixa. 21 a) b) c) d) e) São periféricos somente de entrada: Teclado, scanner e leitora de código de barras. Discos rígidos e Fitas Magnéticas. Teclado, vídeo e impressora. Discos magnéticos e memória RAM. Scanner, plotter e leitora de cartão perfurado. 22 a) b) c) d) e) São periféricos somente de saída: Teclado, scanner e leitora de código de barras. Discos rígidos e Fitas Magnéticas. Vídeo, impressora laser e plotter. Discos magnéticos e memória RAM. Scanner, plotter e leitora de cartão perfurado. 23 a) b) c) d) e) São periféricos magnéticos de entrada/saída: Teclado, scanner e leitora de código de barras. Discos rígidos e Fitas Magnéticas. Vídeo, impressora laser e plotter. Discos magnéticos e memória RAM. Scanner, plotter e leitora de cartão perfurado. 24 a) b) c) d) e) Genericamente pode-se classificar os computadores em: Grande porte, minis e mainframes. Minicomputadores e estações de trabalho. Analógicos e microcomputadores. Mainframes, minis e microcomputadores. Transistorizados, digitais e híbridos. 25 - A definição de um microcomputador é: a) Equipamento com grande capacidade de memória principal (256 Megabytes), vários processadores, alta velocidade de processamento. b) Equipamento usado geralmente em controle de processos, com potência e capacidade menor que os mainframes. c) Equipamento baseado em um único processador, com média capacidade de armazenamento em disco fixo (10 a 80 Gigabytes), com dimensões reduzidas. d) Equipamento com ou sem unidades de disquetes, com velocidade de processamento de 10 MIPS. e) Equipamento com três processadores em paralelo e média capacidade de armazenamento em disco fixo. RESPOSTAS 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 54 A A B C B C B A 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. B A B E A D E C D 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. E C B A C B D C A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos fim de 2016, a estimativa ficou estável em 12% ao ano - o que pressupõe reduções da taxa Selic ao longo do ano que vem. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos prédeterminados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. FATOS DA ATUALIDADE NO BRASIL E NO MUNDO. Câmbio, balança e investimentos Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 subiu de R$ 3,35 para R$ 3,40 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio avançou de R$ 3,49 para R$ 3,50. A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 subiu de US$ 6,40 bilhões para US$ 7,70 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit avançou de US$ 14,79 bilhões para US$ 15 bilhões. Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil caiu de US$ 66 bilhões para US$ 65 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte permaneceu em US$ 65 bilhões. ** Aconselhamos aos senhores concursandos a se atualizarem sempre, lendo jornais, revistas, assistindo jornais, revistas, assistindo e ouvindo noticiários nas áreas de política, economia, sociedade, ou seja: tudo o que acontece dentro e fora do país.** INFLAÇÃO Se os economistas do mercado financeiro estiverem certos, o ano de 2015 terá a maior alta generalizada de preços em 13 anos. A estimativa é que a inflação feche o ano em 9,32%, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central e que reúne expectativas coletadas junto a mais de 100 instituições. Foi a 17ª alta consecutiva da estimativa da taxa, para o maior patamar desde 2002 (12,53%). Na semana anterior, a previsão era que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficasse em 9,25% (a maior variação desde 2003, quando foi de 9,3%). Segundo economistas, a alta do dólar e principalmente dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada. Para 2016, a expectativa de inflação do mercado subiu de 5,40% para 5,43% na última semana. Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003. Contas públicas Hoje um dos grandes problemas do Brasil é o equilíbrio das contas públicas, ou seja, a diferença entre as receitas e as despesas do governo federal. São essas contas nacionais que oferecem indicadores da “saúde” da economia de modo geral. E como esse equilíbrio é alcançado? O Estado arrecada dinheiro por meio da cobrança de impostos que incidem sobre a renda, a propriedade, serviços e produtos. Existe ainda a receita de dividendos oriundos de empresas públicas ou de alugueis do patrimônio público. Já as despesas incluem gastos com obras, previdência, educação, saúde, funcionários, pagamento da dívida pública, entre outros. Quando o governo arrecada mais do que gasta, significa que houve superávit primário.Quando as despesas superam as receitas, ou seja, o governo gasta mais do que arrecada, temos um déficit primário. Números recentes das contas públicas do Brasil mostram um país à beira de uma crise fiscal. Segundo dados do Tesouro Nacional, o ritmo de crescimento dos gastos do Estado é seis vezes maior que o das receitas. Entre janeiro e novembro de 2014, o governo federal gastou R$ 933,1 bilhões. No mesmo período do ano anterior, o valor foi de R$ 827,7 bilhões. Ou seja, as despesas cresceram 12,72%, enquanto as receitas avançaram apenas 2,8% no mesmo período, passando de R$ 890,3 bilhões (2013) para R$ 914,7 bilhões. A diferença entre as contas (receitas menos despesas, excluindo o pagamento da dívida pública) foi de R$ 18,3 bilhões, o pior resultado de janeiro a novembro desde 2001 (início da série histórica desse indicador). Para especialistas esse resultado se deve ao aumento dos gastos do governo nas eleições, às concessões com desonerações de tributos e ao baixo crescimento da economia que derrubou a arrecadação. Se por um lado os gastos do governo “injetam” mais dinheiro na economia, por outro, também influenciam na inflação. Um dos mecanismos usados para “frear” os gastos excessivos de prefeituras, governos estaduais e da União é a Lei de Responsabilidade Fiscal, sancionada em 2000. A Lei estipula o limite máximo de 49% da receita corrente líquida (RCL) nos gastos com o funcionalismo público. Na prática, ela também ajuda a cumprir as metas de superávit, pois obriga o governo a economizar para pagar juros. Quem estoura o limite máximo fica proibido de contrair financiamentos, de conseguir garantias de outras unidades da Federação para linhas de crédito e de obter transferências voluntárias. Devido ao aumento dos gastos públicos, em dezembro de 2014, o Congresso aprovou um projeto de lei que poupa a gestão de ser res- HISTÓRICO DO IPCA Para o comportamento do PIB neste ano, os economistas do mercado financeiro reduziram ainda mais a previsão. Na semana passada, passaram a estimar uma retração de 1,97% para este ano. Foi a quarta queda seguida deste indicador. Até então, a expectativa do mercado era de um recuo de 1,80%. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. PREVISÕES PARA O PIB 2015 Além disso, os economistas das instituições financeiras também deixaram de acreditar que haverá crescimento da economia brasileira em 2016. Para o ano que vem, a projeção, que estava na semana retrasada em uma alta de 0,20%, passou para um crescimento zero. Ou seja, sem expansão, mas ainda sem "encolhimento" do PIB. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira registrou queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2015, puxada pelo desempenho negativo do setor de serviços e da indústria, bem como pelo recuo do consumo das famílias e dos investimentos. Neste início de ano, o que evitou um tombo ainda maior do PIB foi a agropecuária. Taxa de juros Após o Banco Central ter subido os juros para 14,25% ao ano no fim de julho, o maior patamar em nove anos, o mercado manteve a estimativa de que não devem ocorrer novos aumentos de juros em 2015. Para o Atualidades 1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ponsabilizada por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal em 2015. Contas externas A situação das contas externas ou da balança comercial é pautada pela diferença entre importação e exportação (matérias-primas, produtos e transações de comércio, serviços e renda). O déficit ocorre quando existe diferença no balanço de pagamentos em transações correntes. Em relação às contas externas, o Brasil está importando mais do que exportando. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2014 a importação superou a exportação em US$ 3,93 bilhões, sendo o primeiro saldo negativo anual desde 2000. Segundo especialistas, o saldo negativo é devido à desvalorização do preço de commodities (as matérias-primas que o país exporta, como minério de ferro e soja), cenário internacional desfavorável (como a crise da Argentina) e ao baixo preço do petróleo. Dívida pública Quando falta dinheiro em caixa, o governo pode se endividar e pegar recursos emprestados de investidores para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção monetária. Para isso, ele costuma emitir títulos públicos que são vendidos no mercado financeiro. A dívida bruta do Brasil saltou para 62% do PIB (produto interno bruto, ou seja, a soma de toda riqueza produzida pela sociedade). Em dez meses, o endividamento total aumentou 8,4 pontos percentuais, já que, em dezembro de 2013, a dívida representava 53,6% de todas as riquezas produzidas pelo país. O dinheiro que “sobra” nas contas do governo depois de pagar as despesas (exceto juros da dívida pública) é chamado de superávit primário. É esse dinheiro que o governo usa como poupança para pagar os juros da dívida pública. Manter as contas públicas em dia é crucial para o mercado financeiro internacional. Quanto menor a dívida em relação ao PIB, mais o país mostra que é um “bom pagador”. Quanto maior a capacidade de pagamento do Brasil, menor é o risco de crédito e as chances de conseguir taxas de juros mais baixas em empréstimos. A dívida ainda pode aumentar se a cotação do dólar subir. Quanto mais os encargos da dívida crescerem, pior ficará a situação fiscal. Juros e inflação O gasto público também pressiona a alta dos preços em geral. Com a inflação mais alta, o governo também sobe a taxa básica de juros (Selic). A alta dos juros pelo Banco Central é uma forma de conter o consumo das famílias e frear a oferta de crédito pelos bancos. Apesar disso, os juros altos deixam famílias endividadas em alerta e “travam” financiamentos do setor produtivo, o que freia os investimentos que o país precisa para voltar a crescer. Austeridade Numa situação de crise ou recessão, austeridade é o caminho escolhido por muitos governantes. Durante a crise econômica de 2008, a palavra foi muito ouvida nos discursos dos novos ministros europeus que realizaram reformas em meio a déficits, desemprego, calotes em dívidas, entre outras situações. A austeridade nada mais é do que controlar rigidamente os gastos públicos. E para reequilibrar as finanças públicas, a saída que os governos encontram é cortar gastos ou aumentar receitas (ou as duas coisas ao mesmo tempo). Para ter mais dinheiro, ele pode aumentar impostos ou contar com o crescimento da economia do país. A carga tributária brasileira já é considerada alta. Hoje, quase 36% do PIB são destinados ao pagamento de impostos, que também podem vir embutidos no preço de bens, produtos e serviços (como luz, água, carro, gasolina, transporte, imóveis etc). Quando a economia cresce pouco, o resultado é uma arrecadação de impostos menor do que o esperado. Quando a economia cresce muito, as receitas avançam no mesmo ritmo, impulsionadas pela exportação ou consumo interno. O problema é que em 2014, a economia do Brasil cresceu cerca de 1%. Além do crescimento do PIB abaixo do previsto no último ano, o Atualidades emprego deu sinais de desgaste, a inflação (em torno de 6,5%) e juros registraram altas significativas e os brasileiros nunca estiveram tão endividados. Levantamento feito pelo Banco Central mostra que 45,88% da renda anual acumulada pelas famílias brasileiras é para o pagamento de dívidas, quase o dobro do registrado em 2005 (21,47%). O novo ministro da Fazenda do Brasil, Joaquim Levy, disse que fará um ajuste fiscal e pretende cumprir a meta de superávit primário de 1,2% do PIB para 2015. Como sem crescimento será difícil cumprir essa meta, a tendência é que haja um maior rigor fiscal nas contas públicas. 2015, outros paises Na Rússia, a palavra presente em todas as previsões é “recessão”. O motivo são as sanções econômicas impostas pelos países ocidentais e a queda no preço do petróleo, que também deve abalar economias como a do Equador e Venezuela. Estados Unidos e Reino Unido devem manter um crescimento estável, já que estão mais recuperados da crise de 2008. Com o Japão em recessão e prevendo um crescimento de 1% em 2015, a China estabeleceu-se como a segunda maior economia do mundo. Ao mesmo tempo, o país asiático mudou seu modelo de crescimento, antes voltado exclusivamente para as exportações. Hoje, ele já apresenta um melhor equilíbrio das vendas externas e o consumo interno. Mas a previsão é de que a China tenha um crescimento sustentável neste ano. Na Europa, os países da União Europeia (UE) tentam manter o bloco unido. Se em 2014 a zona do euro conseguiu evitar a recessão, para 2015 a expectativa é crescer apenas 1,1% e evitar a deflação (quando a população para de consumir à espera de preços mais baixos, levando à quebra de empresas e ao desemprego). No entanto, para esses países, a instabilidade política também influencia a economia. Em janeiro, as eleições antecipadas na Grécia vão definir se o país seguirá ou não no bloco. Mas é importante lembrar que a difícil situação econômica que muitos países vão enfrentar em 2015 não significa que viveremos um novo momento de crise econômica em grande escala. A última grande crise mundial aconteceu em 2008, com o colapso do sistema financeiro norte-americano. Foi considerada a pior crise do capitalismo desde a Grande Depressão, em 1929. Antes, nas décadas de 1970 e 1980, o preço elevado do petróleo produziu crises globais. A última vez que o Brasil entrou em recessão foi em 2009, quando o país tentava driblar os efeitos da crise financeira mundial. http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/economiaaumento-da-divida-publica-e-baixo-crescimento-sao-entraves-para-2015.htm 13/05/2015 06:00 Rodrigo Janot pela CPI da Petrobras Por Luciana Lima - iG Brasília Presidente da Câmara se irritou com a busca e apreensão realizada em seu gabinete; aliados do peemedebista já falam em "crise institucional" caso ele não compareça à convocação O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDBRJ), tem mobilizado aliados para aprovar a convocação do procuradorgeral da República, Rodrigo Janot, para prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que funciona na Casa, sob seu controle. O requerimento que pede a convocação foi apresentado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) e está pautado para a reunião deliberativa da comissão, marcada para a próxima quinta-feira (14). Na expectativa de que Janot entre com um pedido de mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para não comparecer à CPI, aliados de Cunha têm falado em "crise institucional" entre a Câmara e o Ministério Público. "Impedir este comentário de uma crise institucional ninguém vai impedir. Será uma crise institucional porque envolve os representantes de cada poder", disse o presidente da comissão, Hugo Motta (PMDBPB), que colocou o requerimento na pauta. 2 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos "É claro que existe uma grande polêmica em relação a esse requerimento. Pautarei todos os requerimentos apresentados até quartafeira. Pauto tudo e deixo que o relator priorize." 17/01/2015 às 18:00 A campanha eleitoral cínica e mentirosa feita por Dilma vem sendo desmascarada a cada dia. Agora, é a vez da pancada nas contas de luz — que podem subir em média 40% No requerimento, Paulinho da Força justifica a necessidade de convocação para que Janot explique a contratação, sem licitação, de duas empresas de assessoria de imprensa para prestar serviços à PGR. Para o deputado, as companhias Oficina da Palavra e In Press Comunicação seriam responsáveis pela difusão de informações sigilosas a respeito das investigações da Operação Lava Jato. Coluna do Ricardo Setti Ficou para a história do mau caratismo em campanhas eleitorais o debate pela TV, no segundo turno da eleição presidencial do ano passado, no qual a presidente Dilma afirmou que seu oponente, o tucano Aécio Neves, iria adotar “medidas impopulares”, o que ela simplificou de forma calhorda para “ou seja, medidas contra o povo”. Além da convocação, mais dois requerimentos apresentados pelo deputado pedem a quebra do sigilo telefônico de Janot e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Em país sério, líder que anuncia adotar e principalmente líder que põe em prática medidas impopulares — pensando no bem do país, em consertar erros, em colocá-lo no rumo e não, como gênios do mal, esfregando as mãos de prazer em prejudicar “o povo” –, independentemente de sofrer prejuízos eleitorais, é candidato certo a estadista. Cunha é um dos alvos da Lava Jato, suspeito de se beneficiar do esquema de corrupção da Petrobras. Elé um dos 50 investigados com inquéritos no STF. Além da convocação, também articulada com seu aliado Paulinho da Força, trabalha para a apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impede a recondução ao cargo de procurador-geral, a quem acusa de persegui-lo. No manequeísmo primário que vivemos no Brasil, porém, quem toma medidas pensando em futuras gerações, e não em futuras eleições, é apedrejado demagogicamente pelos adversários — e o pior de tudo é que eles sabem que, uma vez no poder, terão que fazer muito, ou tudo, do que criticavam no outro. O presidente da Câmara não tem poupado críticas ao procurador. Irritado com a busca e apreensão, autorizada pelo STF e realizada no seu gabinete na semana passada, Cunha acusou Janot de ter uma "querela pessoal" com ele. De acordo com depoimento do doleiro Alberto Youssef, Cunha usou um requerimento da casa para chantagear uma empresário. O caso da presidente Dilma já está se tornando clássico. No afã de obter votos, ela atribuiu a Aécio até iniciativas que ele não chegou a prometer — as “medidas impopulares”, que certamente precisariam ser levadas a efeito para fazer frente à herança maldita dilmista, foram referidas pelo economista e ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que seria o ministro da Fazenda de Aécio. Nos registros da casa, Cunha aparece como autor de requerimento, apesar do documento ter sido apresentado pela então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), sua aliada. Os registros apontam que o documento, pedindo a investigação da empresa Mitsui, foi protocolado no gabinete de Cunha. ele, no entanto, alega que a deputada, ou algum assessor pode ter utilizado seu gabinete para redigir o pedido. Pois foi só passar a eleição, e foi aquilo que vimos, e estamos vendo: subida nos juros, depois uma paulada em meia dúzia de benefícios da Previdência Social que não excluiu nem viúvas, um brutal corte de despesas etc etc… Agora, como jornalistas independentes cansaram de repetir durante a campanha eleitoral, chega a vez de começar pagar a conta da demagogia de empurrar para debaixo do tapete custos enormes, que tornariam ainda pior a inflação da herança maldita que Dilma acabaria deixando para si própria. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-05-13/eduardo-cunhaarticula-convocacao-de-rodrigo-janot-pela-cpi-da-petrobras.html 13/05/2015 09:24 Passa de 70 número de mortos em novo terremoto no Nepal Nesta quarta-feira (13), funcionários com megafones caminhavam pelas ruas danificadas do Nepal convocando as pessoas a deixarem os edifícios com risco de cair após o segundo grande terremoto em menos de três semanas. No caso, da energia elétrica, com preços artificialmente controlados pelo governo anterior de Dilma, o que levou as empresas geradoras e distribuidoras a um monumental déficit, coberto aqui e ali por empréstimos favorecidos pelo governo para que as empresas não quebrassem. Mas a brincadeira está acabando, e, para compensar o arrocho artificial na eletricidade, vem aí — preparem-se, todos! — uma paulada considerável nas contas de energia elétrica. A coisa pode chegar a… 40% EM MÉDIA, ou seja, haverá muitos casos em que estará acima deste patamar — isso num país em que, jurava a presidentecandidata, a inflação “está sob controle”. O país, devastado por um forte tremor no dia 25 de abril, volta a contar seus mortos. Já são ao menos 76 as vítimas fatais do terremoto de magnitude 7,3 que atingiu o país na terça-feira. Outras 2.700 pessoas ficaram feridas. Deslizamentos de terra bloquearam estradas e tornam mais difícil a entrega de suprimentos e a ajuda. A estimativa de que as contas de energia elétrica devem subir, em média, 40% em 2015 vêm de uma estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que foi apresentada na segunda-feira à presidente Dilma Rousseff e aos novos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e de Minas e Energia, Eduardo Braga. O terremoto de terça-feira atingiu gravemente Chautara, uma cidade que se tornou um centro para socorristas e ajuda humanitária após o primeiro terremoto. Ali, ao menos três pessoas morreram após o segundo tremor. O aumento é bem maior do que o que consta no relatório de inflação do Banco Central, que previa alta de 17% e pode representar um acréscimo de 1,2 ponto porcentual no índice de inflação (IPCA) deste ano. Jamie McGoldrick, um funcionário das Nações Unidas no Nepal, disse que o terremoto agravou os problemas de áreas atingidas pelo primeiro tremor. "Casas danificadas foram mais danificadas ou destruídas. Casas e escolas edifícios poupados antes foram afetados ontem, estradas foram danificadas", disse quarta-feira. Segundo o jornal Valor Econômico, referido em matéria de VEJA.com, na estimativa da Aneel já está previsto o fim da ajuda do Tesouro às elétricas. Por iG São Paulo * | Menos de um mês após terremoto devastar país, Nepal sobre terremoto de 7,3 pontos de magnitude na última terça (12) Diz ainda VEJA.com que “em ano de corte de gastos, o governo disse na segunda-feira que não bancará mais o rombo financeiro, deixando para trás a política tão defendida pela presidente em 2012, baseada em subsídios ao setor”. Entre os 14 distritos afetados pelo terremoto, alguns são inacessíveis. Até o momento, uma grande parte da população não foi alcançada porque as estradas foram bloqueadas por destroços do terremoto e deslizamentos de terra. Só em 2014 as elétricas precisaram tomar emprestados colossais 17,8 bilhões de reais. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br Atualidades Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/mais-de-17-bilhoes-dereais-de-rombo/ 3 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos As obras anunciadas pelo governo do Estado, como o Sistema São Lourenço, e a interligação de represas do Cantareira com o rio Paraíba do Sul, não ficarão prontas em menos de dois anos. Com isso, Marussia reforça a necessidade de governos e prefeituras estudarem alternativas que impactem diretamente na vida das pessoas, para que as autoridades não fiquem sem saída, caso as torneiras sequem. — Há um descompasso entre o que precisaria para o ano que vem e o que tem sido apresentado. Tem um conjunto de obras sendo apresentadas que não resolvem a situação para 2015 e não tem um conjunto de medidas que suavizariam a situação sendo apresentadas à sociedade. Após este ano, em que a maioria dos paulistas entendeu a importância de economizar água e o governo corre para corrigiras falhas do passado, só resta uma certeza: a crise d’água em São Paulo está longe de terminar. 18/12/2014 às 16h10 Seca em SP: haverá água em 2015? Para especialista, Estado vai precisar de plano de contingência e maior economia de água Milhões de paulistas enfrentaram, ao longo de 2014, torneiras secas e falta de explicação do governo estadual para um problema que, segundo especialistas, poderia ter sido evitado com planejamento adequado. A aposta do Estado era de que as chuvas, a partir de setembro, resolveriam a crise nas represas que abastecem a Grande São Paulo. Mas, até dezembro, isso não aconteceu e a sétima maior aglomeração urbana do planeta começa o próximo ano sem a certeza de que terá água suficiente para consumo. Marussia Whately, coordenadora do Programa Aliança pela Água do ISA (Instituto Socioambiental), afirma que pouco do que foi feito pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e anunciado pelo governo até agora garantem o abastecimento no ano que vem. Ela defende um plano emergencial com diversos cenários possíveis. Fonte: 18122014 13/08/2014 12h54 Eduardo Campos morre em Santos após queda do avião em que viajava — Assim como a gente não chega a uma crise desse tamanho só por causa de um fator, a gente não sai dela somente com as medidas de um único ator, no caso a Sabesp. Nós, da Aliança pela Água, temos feito um apelo para que seja apresentado e que se inicie o quanto antes a discussão de um plano de contingência para 2015. A partir de agora, nós temos quatro meses [até o inverno, quando chove menos] para nos organizarmos para um ano que pode ser pior do que 2014. Não existem indícios de que a seca tenha passado até agora. O plano proposto serviria para determinar quais medidas tomar diante de determinada situação. Por exemplo, com mais consumidores dependendo de caminhões-pipa, como garantir a eles que a água será de qualidade? Como regular os preços dessa água? Responsabilidades Muito se falou durante este ano que o governo tinha parcela de responsabilidade sobre a crise hídrica. Durante a eleição, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) culpou a seca histórica e defendeu que o racionamento seria a pior saída. A situação mais preocupante sempre foi a do Sistema Cantareira, conjunto de represas que abasteciam mais de 9 milhões de pessoas até o começo do ano e hoje, com medidas de remanejamento de consumidores, abastece 6,5 milhões. Outras represas acabaram absorvendo essa demanda extra e hoje se encontram na mesma condição, como é o caso do Sistema Alto Tietê. Marussia diz que o atual cenário já deveria ter sido previsto no passado e lista três principais motivos para a crise: falha na gestão do Sistema Cantareira, já que a Sabesp deveria ter retirado menos água ao longo dos anos; mananciais poluídos e com entorno desmatado; e falta de diálogo e participação da sociedade em relação à crise. — Foi feita a gestão do Sistema Cantareira retirando a mesma quantidade em três verões com menos chuva. É que nem um orçamento, se você gasta mais do que ganha, uma hora vai ter dívida. Jato caiu sobre casas em um bairro residencial da cidade, no litoral paulista. Presidenciável do PSB tinha viajado para cumprir agenda de campanha. O candidato a presidente do PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morreu na manhã desta quarta-feira (13) após a queda do jato particular em que viajava em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista. Ele tinha completado 49 anos no último domingo (veja fotos da trajetória do presidenciável). Chovia no momento do acidente. A Aeronáutica informou em nota que o avião decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). "Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave", informou a nota (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem). Moradores disseram ter visto uma bola de fogo no céu. Os destroços atingiram residências do bairro. Seis vítimas do acidente que moravam na área onde caiu o avião foram para a Santa Casa de Santos, entre elas duas crianças, duas mulheres e uma idosa. Segundo o hospital, todos passam bem. Campos tinha uma programação de campanha em Santos nesta quarta. De acordo com a assessoria do candidato, ele participaria às 8h, às 9h30 e às 14h30 de entrevistas a emissoras de televisão locais. Às 10h30, concederia uma entrevista coletiva às 12h30 participaria de um seminário sobre o Porto de Santos. A bordo da aeronave (veja como foi a queda do avião), estavam sete pessoas, das quais cinco passageiros (entre eles Campos) e dois tripulantes. Veja a lista dos mortos: CPI da Sabesp deve ser prorrogada até abril de 2015 E agora? A garantia de milhões de consumidores tem sido o volume morto do Cantareira — a primeira cota começou a ser captada em maio e a segunda em novembro. Trata-se da quantidade de água do fundo das represas, que estava abaixo das bombas. Mas, se não chover o suficiente no verão, essa reserva não vai durar muito. Marussia lembra que as chuvas de outubro e novembro não elevaram os níveis dos reservatórios. — A gente não sabe nem quanto tempo esses volumes mortos vão demorar a encher. As chuvas não estão nem mexendo [nas medições]. Se daqui a quatro meses a gente chegar ao nível em que nós estávamos em abril deste ano, já é uma situação que, no mínimo, vamos viver o mesmo estresse deste ano que passou. Além do plano de contingência, ela diz as pessoas têm de reduzir mais ainda o gasto. O grande desafio, segundo Marussia, está nos grandes consumidores, como shoppings, hotéis, escolas, hospitais e outros imóveis. Atualidades http://noticias.r7.com/sao-paulo/seca-em-sp-havera-agua-em-2015- - Eduardo Campos, candidado à Presidência - Alexandre Severo e Silva, fotógrafo - Carlos Augusto Leal Filho (Percol), assessor - Geraldo Magela Barbosa da Cunha, piloto - Marcos Martins, piloto - Pedro Valadares Neto - Marcelo de Oliveira Lyra A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o motivo do acidente. A PF enviou seis peritos para Santos a fim de trabalhar na apuração do caso. Aeronáutica e Polícia Civil também vão investigar. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) se deslocou para a cidade depois de tomar conhecimento da morte de Campos. "Estamos diante de uma tragédia que entristece todo o país. Quero em nome do povo de São Paulo trazer nossos sentimentos a todos os familiares das pessoas que perderam a vida nesse acidente", afirmou Alckmin. 4 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Os principais adversários de Campos na campanha eleitoral, Dilma e Aécio Neves (PSDB), cancelaram os compromissos de campanha. Todos os comitês de Dilma suspenderam as atividades após a confirmação da morte. "Estou absolutamente perplexo", afirmou Aécio Neves no Rio Grande do Norte. 13/08/2014 13h01 Saiba como foi a repercussão da morte de Eduardo Campos Avião em que estava candidato do PSB à Presidência caiu em Santos. 'Lutou o bom combate', disse Dilma; 'perda é irreparável', afirmou Aécio. A presidente Dilma Rousseff decretou luto oficial de três dias. "Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência", afirmou a presidente em nota oficial. "O Brasil perde um dos seus mais talentosos políticos, que sempre lutou com idealismo por aquilo em que acreditava. A perda é irreparável e incompreensível", declarou Aécio Neves. Dilma Rousseff, presidente da República "O Brasil inteiro está de luto. Perdemos hoje um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro. Neto de Miguel Arraes, exemplo de democrata para a minha geração, Eduardo foi uma grande liderança política. Desde jovem, lutou o bom combate da política, como deputado federal, ministro e governador de Pernambuco, por duas vezes. Tivemos Eduardo e eu uma longa convivência no governo Lula, nas campanhas de 2006, 2010 e durante o meu governo. Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência. Foi um pai e marido exemplar. Nesse momento de dor profunda, meus sentimentos estão com Renata, companheira de toda uma vida, e com os seus amados filhos. Estou tristíssima. Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas desta tragédia. Decretei luto oficial de 3 dias em homenagem à memória de Eduardo Campos. Determinei a suspensão da minha campanha por 3 dias." Nove anos antes, em 2005, no mesmo dia (13 de agosto), morreu o avô do presidenciável, Miguel Arrais, de quem Campos era herdeiro político. Campos deixou o governo de Pernambuco em abril deste ano para concorrer à Presidência da República. Segundo a mais recente pesquisa de intenção de voto do Ibope, divulgada no último dia 7, ele tinha 9% das intenções de voto, atrás de Dilma, com 38%, e Aécio, com 23%. De acordo com a legislação eleitoral, o PSB poderá registrar em até dez dias outro candidato para substituir Eduardo Campos na disputa pela Presidência da República. A morte de Eduardo Campos repercutiu de imediato no mundo políítico. "Estamos muito chocados com tudo", afirmou o deputado federal Marcio França (PSB), presidente do diretório estadual do partido em São Paulo. França afirmou que Campos estava acompanhado de integrantes da equipe da campanha, como jornalistas e fotógrafo. Ele relatou que a mulher de Campos e o filho não estavam no jato – eles voltaram para Pernambuco em um avião de carreira. No perfil da Rede Sustentabilidade no Twitter, foi publicada a seguinte nota: "Todos estamos chocados com a morte de Eduardo Campos, em queda de avião hoje de manhã. Marina Silva segue agora para Santos (SP)". A ex-senadora Marina Silva é a candidata a vice na chapa de Campos. Como o partido dela, a Rede Sustentabilidade, não conseguiu registro a tempo para concorrer na eleição deste ano, ela se filiou ao PSB. Ela poderá substituir Eduardo Campos como candidata ou permanecer como vice. No Congresso, parlamentares falaram sobre o episódio. O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) disse que foi informado da queda da aeronave pelo deputado Márcio França (PSB). "Estou atordoado. Parece que perdemos o Eduardo, uma liderança da nossa geração", declarou Delgado antes de saber da confirmação da morte. Leia a íntegra da nota que a Aeronáutica divulgou sobre a queda do avião: O Comando da Aeronáutica informa que nesta quarta-feira (13/08), por volta das 10h, uma aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. A Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que possam ter contribuído para o acidente. Brasília, 13 de agosto de 2014. Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica Marina Silva, ex-senadora e candidata à vice-presidência na chapa de Campos "Essa é sem sombra de dúvida uma tragédia que nos impõe luto e profunda tristeza, que sei que os brasileiros todos igualmente estão compartilhando com cada um de nós. Durante esses dez meses de convivência aprendi a respeitá-lo, admirá-lo e a confiar nas suas atitudes e nos seus ideais de vida. Eduardo estava empenhado com esses ideais até os útlimos segundos de sua vida. A imagem que quero guardar dele é da nossa despedida. Cheio de alegria, sonhos e compromisso. É com essse respeito que peço que Deus possa consolar a sua família." Aécio Neves (PSDB), senador e candidato a presidente "É com imensa tristeza que recebi a notícia do acidente que vitimou o ex-governador e meu amigo Eduardo Campos. O Brasil perde um dos seus mais talentosos políticos, que sempre lutou com idealismo por aquilo em que acreditava. A perda é irreparável e incompreensível. Neste momento, minha família e eu nos unimos em oração à família de Eduardo, seus amigos e a milhões de brasileiros que, com certeza, partilham a mesma perplexidade e pesar." Pastor Everaldo (PSC), candidato a presidente "É com muita dor que perdi um amigo. Eduardo Campos era, além de tudo, uma pessoa de bem, um pai de família, um cidadão brasileiro que teria muito a contribuir com a democracia brasileira neste momento. Estive com ele, na semana passada, e pude perceber o comprometimento dele com o país. Meus pêsames à família, aos amigos e que Deus conforte a todos." Eduardo Jorge (PV), candidato a presidente "A campanha presidencial do PV está suspensa para os próximos dias. Esta perda é muito triste para o país. Eduardo Campos era uma liderança muito jovem e muito importante para o Brasil. Toda minha solidariedade à família." Luciana Genro (PSOL), candidata a presidente "Foi com aperto no peito que recebi essa morte. Essa eleição se reverte em luto. Vai ser muito difícil continuar uma campanha com uma tragédia dessa. Vou a Pernambuco acompanhar o enterro e as homenagens. Minha solidariedade e tristeza. Não há diferenças políticas que se coloquem acima dessa dor e perda." Mauro Iasi (PCB), candidato a presidente "O candidato Mauro Iasi (PCB) lamenta profundamente a morte do candidato Eduardo Campos, seus assessores e pilotos, assim como das vítimas do bairro onde o avião caiu. E manifesta toda solidariedade aos familiares e amigos." José Maria Eymael (PSDC), candidato a presidente "Neste 13 de agosto de 2014, a Nação brasileira perde em lamentável acidente aéreo Eduardo Campos e acompanhantes. A família http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/08/eduardo-campos-morreapos-queda-do-aviao-em-que-viajava.html Atualidades 5 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Democrata Cristã Brasileira une-se ao povo neste momento de profundo pesar e externa seus sentimentos à família Arraes e aos que conviveram mais diretamente com o governador de Pernambuco." Zé Maria (PSTU), candidato a presidente “Como é sabido, o PSTU não tinha identidade política nem de classe com o ex-governador. Não apoiamos seu governo em Pernambuco nem a alternativa que representava nas eleições deste ano. Na verdade, na disputa política entre trabalhadores e patrões na nossa sociedade, nos encontrávamos em campos opostos. Mas, queremos registrar que, evidentemente, lamentamos o acidente e o drama humano que causou e enviamos nosso pesar aos familiares, dele e dos demais ocupantes do avião acidentado. Por fim nos solidarizamos com os feridos que foram atingidos no solo pelo mesmo acidente." Alberto Pinto Coelho, governador de Minas Gerais "O destino, intempestivamente, nos privou na manhã desta quartafeira de um dos arquitetos do futuro do Brasil. Idealista, conciliador, generoso e dotado de rara sensibilidade, Eduardo Campos deixará como legado uma trajetória política marcada pela altivez, pela inquietude diante das injustiças e por um profundo desejo transformador. Aos familiares dos pilotos e dos assessores que o acompanhavam, envio também as condolências de todos os mineiros. Que Deus abençoe e dê conforto às famílias e aos amigos neste momento tão doloroso." Adriane Galisteu, apresentadora, no Instagram "Que tragédia! Que Deus conforte os familiares e amigos. #rip Eduardo Campos." Alexandre Padilha (PT), candidato a governador em SP e exministro da Saúde "Infelizmente, acabei de ser avisado. Foi uma tragédia. O exgovernador Eduardo Campos foi meu colega de governo durante o governo do presidente Lula. Conheci muito a família, a esposa, os filhos. Decidi suspender qualquer outra agenda para que a gente possa ter mais informacões e dar conforto à familia e aos amigos." Aloysio Nunes (PSDB-SP), senador e candidato a vicepresidente na chapa de Aécio Neves "Estou profundamente consternado pela tragédia, pela dimensão humana da tragédia, e pela perda de um líder político da importância de Campos. É muito grave porque é uma pessoa de quem eu gostava pessoalmente. Acho que é muito difícil prever o desdobramento politico. Vai depender da decisão que o PSB tomar em relação à substituição, mas o próprio PSB deve estar mergulhado em profunda tristeza." Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República "O Brasil perdeu um grande homem público e uma das mais importantes lideranças políticas da minha geração. Estivemos lado a lado na campanha de Lula em 1989 e fomos deputados federais juntos. Eduardo Campos também foi ministro da Ciência e Tecnologia no governo Lula, cargo que eu viria a ocupar depois. Campos foi, ainda, um governador muito importante na história do estado de Pernambuco. O fato de não estarmos no mesmo palanque nesta eleição jamais diminuiu minha admiração pelo talento, pela competência e pelo espírito público de Eduardo Campos. Deixo meu abraço e condolências à esposa Renata, aos filhos, aos familiares e aos companheiros do PSB." Amaury Jr, apresentador, no Twitter "A efemeridade da vida. Eduardo Campos, inacreditável." Angélica, apresentadora, no Instagram "Meus sentimentos a familia de Eduardo Campos e a todas as familias que sofrem com essa tragedia." Ana Amélia Lemos (PP), candidata a governadora do RS "A morte de Eduardo Campos é uma tragédia para todos nós. A política brasileira perde um grande homem!" Ana Rita (PT-ES), senadora, no Twitter "Triste c/ a morte do presidenciável Eduardo Campos e assessores. Minha solidariedade aos familiares, amigos e integrantes do PSB/Rede." Anthony Garotinho (PR), candidato a governador no Rio de Janeiro "Foi com tristeza que recebi a notícia do trágico acidente no qual morreram sete pessoas, entre elas o ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência Eduardo Campos (PSB). Em meu nome, de Atualidades minha família e dos republicanos do Estado do Rio de Janeiro lamentamos esse trágico acidente e o falecimento tão prematuro de um político de raízes históricas com o povo brasileiro. À sua família, e das demais vítimas, o nosso respeito e conforto nesse momento tão difícil." Antonio Anastasia (PSDB), ex-governador de Minas Gerais e candidato a senador "Surpreso e chocado com a triste notícia do prematuro falecimento do ex-governador de Pernambuco e candidato a presidente da República, Eduardo Campos, sinto-me em dificuldades para encontrar palavras que traduzam o profundo sentimento em que me encontro diante dessa grande perda. Jovem político com carreira brilhante como administrador de seu estado natal, o falecimento de Eduardo significa a interrupção de uma trajetória que tem raízes nas melhores tradições democráticas e de apego às lutas por um Brasil melhor desde seu avô, Miguel Arraes, e que ele, tão bem, dava prosseguimento como seu herdeiro. Manifesto, da forma mais sincera, meu pesar a todos os seus familiares, bem como amigos, correligionários e aos conterrâneos de Eduardo Campos." Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), prefeito de Salvador "A política, o Brasil e o Nordeste perderam um dos seus representantes mais qualificados. Como deputado, governador e ministro, Eduardo Campos sempre trabalhou pelo desenvolvimento do Brasil. O Brasil está de luto. No pouco tempo de sua campanha à presidência, Campos apresentou propostas consistentes, demonstrando que ainda tinha muito a contribuir para o futuro do país. Ele estava sempre bem-humorado, era um grande contador de histórias. Deixo aqui o meu sentimento à família de Eduardo Campos, em especial à população de Pernambuco e do Nordeste." Astrid Fontenelle, jornalista e apresentadora, no Twitter "Não seria meu candidato, mas a vitalidade política dele era interessante. Minha solidariedade a família. Tantos filhos... RIP Eduardo Campos." Beto Richa (PSDB), governador do Paraná, no Twitter "Que Deus, na sua infinita bondade, possa amparar a família de Eduardo Campos e nos confortar nesse momento de grande dor." Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional do governo dos EUA "Nós ficamos profundamente entristecidos ao saber do acidente aéreo que tirou a vida do candidato presidencial brasileiro Eduardo Campos assim como dos acompanhantes de viagem dele. Nós estendemos nossas profundas condolências à família e aos outros entes queridos e ao povo do Brasil. Os pensamentos e orações do povo americano estão com o Brasil nesta trágica ocasião." Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato a governador da PB, no Twitter "O Brasil perde um extraordinário homem público. Perco um amigo. Impactado com a tragédia." Celso de Mello, ministro do STF "Foi uma tragédia lamentável. Um homem de bem, que estava tendo uma carreira excepcional. Um político que se projetava no âmbito nacional. Eu apenas tenho a lamentar uma perda tão prematura." Cesar Maia (DEM-RJ), candidato ao Senado, no Twitter "Que noticia trágica; 49 anos, cinco filhos. Um homem de bem. Conheci em minha casa quando prefeito. A democracia perde um homem que contribuiria bastante para o debate político." Cid Gomes (PROS), governador do Ceará "Nos últimos meses a gente teve divergências partidárias, eu fiz opção de apoiar uma candidatura e ele acabou colocando a sua candidatura. Essa divergência sempre foi muita clara, sempre tive diálogo aberto com ele. Não terá sido uma divergência de uma quadra que me fará deixar de ter minha opinião sobre o Eduardo. Foi um grande governador, foi uma candidatura que contribuía para estimular o debate." Ciro Gomes, ex-ministro e atual secretário de saúde do Ceará "Estou profundamente consternado com a chocante noticia da morte de Eduardo Campos e de mais outras seis pessoas que o acompanhavam no trágico acidente desta manhã. Me associo à dor de sua mãe, Ana Arraes, de sua mulher, Renata , e de seus cinco filhos. Perdeu muito o Brasil com sua precoce e inesperada ausência. Só a 6 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos crença no destino superior da alma humana pode atenuar a dor de sua família, de seus amigos, de seus contemporâneos da luta política." Confederação Nacional da Indústria (CNI) "A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lamenta a morte do exgovernador de Pernambuco Eduardo Campos. A determinação, o espírito público, a capacidade de gestão e a habilidade de articulação política fizeram dele um dos governadores mais bem avaliados do país e o colocaram entre os principais presidenciáveis. (...) A perda prematura desse jovem líder entristece a todos e empobrece a política brasileira. Neste momento de pesar, nossos pensamentos se voltam para os familiares das vítimas desse trágico acidente." Dalva Figueiredo (PT), deputada federal, no Twitter "Lamentável a morte de Eduardo Campos na queda do avião do candidato a presidência pelo PSB. Quero transmitir meus sentimentos a toda família e amigos pela perda trágica na manhã desta quarta-feira de Eduardo Campos." Daniela Mercury, cantora "Eu e Malu estamos muito tristes com a morte de Eduardo Campos. Ela como jornalista experiente disse logo que soubemos do acidente: a história do Brasil está sendo mudada. Um excelente candidato, nordestino, talentoso e doce nos deixou. Sentimos muito pelo Brasil, pela pessoa gentil e inteligente e querida que ele era e por seus familiares e amigos." Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral "Em nome do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro presidente Dias Toffoli lamenta o trágico acidente que vitimou o candidato à Presidência da República Eduardo Campos e equipe, ocorrido em Santos (SP), na manhã desta quarta-feira (13). Toda a Corte Eleitoral se solidariza com os familiares, amigos e correligionários do candidato e das outras vítimas neste momento de pesar. E ressalta o legado político consistente deixado por Eduardo Campos, evidenciado nas suas passagens por cargos públicos de relevo, como governador do estado de Pernambuco por duas vezes, ministro da Ciência e Tecnologia, deputado federal e estadual." Edison Lobão, ministro de Minas e Energia "Estou profundamente chocado e triste com a morte trágica de Eduardo Campos, com quem sempre mantive excelente relacionamento, e a quem sempre admirei como homem público e cidadão. Eduardo Campos foi um grande político, pelo que deixará uma lacuna na vida pública do seu estado e do país. Solidarizo-me com a sua família, com os familiares das demais vítimas da tragédia e com o povo de Pernambuco, que sofre, como os demais brasileiros, a perda de um importante líder." Eduardo Braga (PMDB-AM), senador e líder do governo no Senado "Perdemos nesta manhã um grande homem, um brasileiro exemplar, um político sério e competente. Tive a honra de poder trabalhar e estar com Campos inúmeras vezes enquanto governador do Amazonas e ele governador de Pernambuco. Seu vigor, sua paixão na defesa e na luta por melhorias sociais e econômicas para o povo de Pernambuco eram contagiantes. Sem dúvida alguma, está é uma grande perda para o país." Eduardo Suplicy (PT), senador e candidato à reeleição, no Facebook "Lamento profundamente o falecimento de Eduardo Campos, candidato à Presidência da República, ex-governador de Pernambuco. O Brasil perde um grande valor em defesa da democracia e da realização de justiça. Ao povo de Pernambuco, aos seus familiares, ao PSB, e à Marina Silva meus profundos sentimentos de pesar e solidariedade." Embaixada da Itália "A Embaixada da Itália acolheu com enorme tristeza a trágica notícia do falecimento do Sr. Eduardo Campos. O Embaixador da Itália no Brasil, Sr. Raffaele Trombetta, lembra com muita simpatia do seu encontro com ele no Recife no último mês de março, quando o então Governador do Estado de Pernambuco o recebeu de forma muito calorosa. Nesse momento de profunda dor queremos expressar as nossas condolências aos familiares de Eduardo Campos e das outras vítimas do acidente." Evandro Avelar, presidente da Federação Pernambucana de Futebol Atualidades "Eduardo sempre foi um parceiro e contribuiu e muito para o futebol do nosso estado. Todos estamos muito tristes com o ocorrido e prestamos solidariedade à família. O futebol perdeu um grande incentivador. Ele era a maior liderança jovem do País e desde quando era secretário viabilizava o lazer para o povo." Fernando Collor de Mello (PTB), senador, no Twitter "Chocado, lamento profundamente essa tragédia que vitimou o Eduardo Campos. Meus sentimentos à família e ao povo de Pernambuco" Fernando Meirelles, cineasta, no Twitter "Triste pela família e triste pelo país, agora entregue novamente às raposas, sem esperanças de uma saída a curto prazo." Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo, no Twitter "Perdemos um dos melhores políticos da nova geração. Eduardo Campos deixa só amigos, que viam nele alegria, inteligência e esperança. Triste." Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente, ao Jornal Hoje "O que me preocupa mais é a familia. Conheci o Eduardo, sempre respeitei o Eduardo. Mas, nesta hora, é um choque para todos os familiares. Foi um choque para a república, foi uma perda, ele abria esperanças grandes para o Brasil. Ele teria uma presença marcante no futuro do Brasil, e o Brasil precisa de lideres com visão, capazes de compreender a situação e que não guardava ódio e animosidades. (;...) Foi um candidato que respeitava os outros candidatos, pensava muito mais no Brasil, nos problemas do país do que na pequena politica. Era um homem que eu sempre respeitei." Fiesp e Ciesp "A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp) recebem consternados a notícia da morte do candidato à presidência da República, Eduardo Campos. O país perde um grande brasileiro de trajetória política marcada por dedicação diante de suas convicções. Neste momento de dor e pesar, a Fiesp e o Ciesp prestam solidariedade à família de Eduardo Campos." Geraldo Alckmin (PSDB), governador de SP, ao Jornal Hoje "Era uma liderança jovem promissora que teria muito a contribuir para o país. Eu perco um amigo." Geraldo Julio, prefeito do Recife "Um momento de muita dor para todos os brasileiros, pernambucanos. É uma pessoa muito iluminada, um grande líder político, amigo, pai, irmão. É uma dor muito grande que certamente todos os pernambucanos e brasileiros sentem nesse momento. A gente pede a todos que tenham muita fé para que possamos superar esse momento. É uma perda irreparável, um jovem de 49 anos, que fez tanto por tantos pernambucanos e que deixa muita dor, não tem como expressar ou medir. Queria pedir a todos recifenses e pernambucanos que mantenham a paz e tragam muita fé e oração para a família, amigos e todos que admiravam", disse Geraldo Julio. Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República "Nesse momento de comoção, me associo à dor da esposa de Eduardo Campos, Renata, de seus filhos, de toda a sua família, de todos os seus amigos e correligionários. Tive o privilégio de conviver com ele no governo do presidente Lula e a sua capacidade de trabalho, mas sobretudo, de fazer amigos, e sua capacidade de sedução, sempre foram marcas muito profundas de sua personalidade. Desejo muita força à Renata e a toda família por essa perda dolorosa." Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD "O Brasil perde um grande líder, um homem público sensível, uma esperança para os que seguem acreditando no exercício da Política como instrumento de fortalecimento democrático. Conheci Eduardo Campos em 1999, em Brasília. Era deputado federal, e nunca mais deixamos de nos ver, manter um relacionamento fraterno, dialogar e falar sobre política. Em 2010, me convidou para entrar no PSB, mas o PSD ganharia proporções nacionais, e adiamos um projeto maior, de união, para uma conversa posterior. Sempre que vinha a São Paulo, eu o recebia em casa, falávamos sobre política e seus sonhos de ser Presidente. Aprendi muito com ele. Dividíamos projetos, ideias e lembranças da política. Eduardo deixa o exemplo de correção, de caráter e sensibilidade que o Brasil não esquecerá. Meus sentimentos à sua 7 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos mulher, à sua família e aos pernambucanos que tiveram a oportunidade a honra de tê-lo como deputado, secretário de estado e governador. Um homem público vencedor, que pensava sempre em ajudar as pessoas." Gleisi Hoffmann (PT), senadora e candidata ao governo do Paraná, no Twitter "Com pesar, recebi há pouco a notícia do falecimento de Eduardo Campos. Sempre muito triste ver alguém tão jovem (49) partir de maneira tão trágica. Neste momento diferenças políticas ficam em segundo plano. Me solidarizo e mando minhas orações para família e amigos." Guido Mantega, ministro da Fazenda "Neste momento de perplexidade, junto-me às vozes de todo o país que lamentam a perda súbita e prematura do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos. Meus sinceros sentimentos à sua família e amigos, extensivo aos familiares de todas as vítimas desta tragédia." Gustavo Krause, ex-governador de PE e ex-prefeito do Recife "Eu fiquei absolutamente impactado, pense em uma coisa que você não acredita que aconteceu. Se associa a um fato como esse uma tragédia familiar. Eu penso no pai de família, na orfandande dos filhos, penso na família. É uma tragédia pessoal familiar. É [também] uma tragédia política, porque ele era tão jovem, candidato à presidência, independente se você concorda ou não. Isso, de repente, desaparece, então meu sentimento é profundo de dor e de solidariedade. Estamos nos sentindo órfãos, não me importa se era adversário. Eu passei e ele era a sequência da minha geração [na política], isso para mim é muito duro. Minha filha não consegue falar, para nós todos é uma coisa muito dura, muito forte." Henrique Eduardo Alves, deputado pelo PMDB-RN e presidente da Câmara "Com extremo choque, profundo pesar e imensa consternação recebi a informação da morte de Eduardo Campos. Fomos colegas na Câmara por três mandatos e afirmo que Eduardo foi um homem público digno, que honrou o estado de Pernambuco, o Nordeste e o Brasil. Minhas condolências à família e ao povo brasileiro, que lamentam a perda de um homem tão jovem, em seu auge político e com tantos sonhos para a vida. Sua morte deixa uma lacuna irreparável. Somente Deus para confortar os familiares e amigos neste momento de insuportável dor." Henrique Fontana (PT-RS), líder do governo na Câmara "Estou muito impactado, com pesar muito profundo. Convivemos bastante quando ele foi deputado federal. E depois no período dele como ministro. Sempre foi alguém que eu admirei muito, inclusive pela forma de ser, de fazer política, uma pessoa sempre alegre, de ótimo convívio. Estou muito triste, inclusive como homenagem vou suspender as minhas atividade hoje." Humberto Costa (PT-PE), senador e líder do PT no Senado "Todos nós estamos chocados e perplexos com essa notícia. É uma perda irreparável para o país. É uma perda pessoal também para mim muito grande porque tinha com ele uma relação de respeito, de amizade. Perdi ainda dois amigos que estavam no avião. Pernambuco, um estado que foi revolucionado por seu período no governo, perde bastante.” Izalci, deputado federal (PSDB-DF) "O povo brasileiro assistiu à entrevista dele ontem [no Jornal Nacional], animado com a eleição. Isso pegou todo mundo de surpresa. Não só por ele, mas por todas as pessoas que foram vítimas do acidente. É lamentável. Era uma liderança nata, alguém que tinha muito para contribuir para o país." Jaques Wagner (PT), governador da Bahia "Ele merece a mais elevada homenagem de todos os brasileiros. Eu, pessoalmente, perco um grande amigo. Construímos laços de profundo carinho, respeito e admiração. Em nosso último encontro, no enterro do escritor Ariano Suassuna, pude abraçá-lo. Em meu nome, em nome de minha esposa Fátima e de todas as baianas e baianos, a nossa homenagem a esse exemplo de ser humano e homem público." Jandira Feghali, deputada federal e líder do PCdoB na Câmara "Eduardo era mais que um político. Era um sorriso marcante, humor inesquecível, companheiro de debates. Era uma liderança jovem, na defesa da democracia brasileira. Era mais do que isso também: meu amigo. Os anos no Congresso Nacional nos aproximaram e as ideias, lutas, identidades e diferenças marcaram nossa trajetória. Lembranças Atualidades que ficam. Não há dor maior que a perda de um amigo, também pai, chefe de família, líder de seu povo. Sua história ficará conosco, na lembrança de seus passos na política, sempre em busca de um objetivo íntegro e democrático. Desejo afeto e solidariedade à família, que é o que mais sinto neste momento. Força aos amigos e correligionários." Jean Wyllys (PSOL), deputado federal, no Twitter "Chocado com o acidente que vitimou Eduardo Campos. Um acidente em que morreram também outras pessoas! Meus pêsames às famílias!" João Capiberibe (PSB-AP), senador "Estamos ainda sob o impacto da tragédia, é muito difícil especialmente para mim que tenho com ele uma relação política há muitos anos, e uma relação pessoal com a família. É uma tragédia ver o líder do nosso partido, uma liderança fantástica, com uma trajetória brilhante, desaparecer em meio de uma campanha que tinha tudo para ser disputada. É dramático. Se me perguntarem o que estamos pensando para a campanha, estamos buscando conversar com outros companheiros de campanha e vamos aguardar as informações oficiais." João Dória Jr., presidente do Lide, no Twitter "Brasil perde um grande brasileiro. Eduardo Campos era um patriota. Amava seu País. Vai fazer muita falta na vida pública nacional." João Lyra, governador de Pernambuco "Quero levar ao povo de Pernambuco e ao povo brasileiro a minha palavra de solidariedade e muita tristeza, e ao mesmo tempo, de muita esperança. Convivi com Eduardo por 15 anos, e construímos uma amizade muito firme, de cumplicidade, solidariedade e de muita independência. Que a vida dele sirva de exemplo de muita coragem e compromisso com o povo pernambucano e brasileiro. É um dia de muita tristeza." João Martins da Silva Júnior, presidente da Confederação Nacional da Agricultura "A CNA não toma partido. Abriu sua sede para que os candidatos à Presidência da República, como ele, expusessem sua plataforma para a agricultura. Posso testemunhar, como seu anfitrião na qualidade de Presidente da CNA, que Eduardo Campos inspirou-nos respeito. Faço esse registro para demonstrar a emoção e pesar com que recebemos a triste notícia de sua morte. Não há dúvida de que o Brasil perdeu uma de suas mais promissoras lideranças políticas." José Agripino (DEM-RN), senador, no Twitter "No aeroporto de Natal, ao lado de Aécio, estamos surpresos com a noticia da morte de Eduardo Campos. Agenda no RN e PB cancelada." José Carlos Aleluia, presidente estadual do DEM na Bahia "Governando a sua terra natal, Eduardo Campos combinou amor, responsabilidade e competência numa administração que elevou a importância de Pernambuco no cenário nacional. Se, nos últimos anos, nós, baianos, invejávamos a gestão eficiente e a defesa intransigente dos interesses pernambucanos feitas por ele, agora, diante deste trágico acidente que o retira de cena, choramos a perda do exemplo de homem público, do talentoso político que tanto ainda poderia fazer pelo Brasil." José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça "Foi com profundo pesar que recebi a notícia do falecimento do exgovernador de Pernambuco e candidato à Presidência da República Eduardo Campos. O Brasil perde hoje um homem público dedicado, defensor intransigente da democracia e de uma sociedade mais justa e fraterna. Neste momento de dor, transmito meus sentimentos aos familiares de Eduardo Campos e de todas as vítimas dessa tragédia." José Fortunati, prefeito de Porto Alegre pelo PDT "Estou triste e chocado com a morte do Eduardo Campos. Além de ser um político reto e excelente administrador público, era meu amigo há anos. Tenho certeza de que o Brasil perde muito com a morte dele, e até o debate político das eleições de 2014. Meus sinceros sentimentos às famílias de Eduardo Campos e das outras vítimas, e também a todos os brasileiros atingidos por essa tragédia." (pelo Twitter) José Renato Nalini, presidente do Tribunal de Justiça de SP "O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo lamenta o trágico desaparecimento do ex-Governador de Pernambuco, Eduardo Campo, solidarizando-se com a família, com o Estado de Pernambuco e com todos os que acreditavam no futuro brilhante ora ceifado. 8 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos São insondáveis os desígnios da Providência. A morte está sempre à espreita. Não nos conscientizamos disso e, por esse motivo, nem sempre vivemos cada dia como se fora o último." José Sarney (PMDB-AP), senador “Estou chocado com a morte de Eduardo Campos. A morte é um fenômeno transcendental. Supera todos os sentimentos. Deus é testemunha da minha emoção, do meu pesar e do quanto estou chocado com o falecimento de Eduardo Campos, a quem conheci ainda jovem, despontando como um grande talento. O Brasil perdeu uma de suas maiores esperanças políticas. Eduardo tinha um grande futuro e vivia um grande presente. Junto-me a sua família e ao povo brasileiro nesse sentimento de perda, e peço a Deus que nos console e nos ampare. O Brasil, o Nordeste e Pernambuco sentem o vazio que se abre – e que não será preenchido. É hora de invocar o símbolo que os romanos usavam: a coluna partida, quebrada, não completa sua beleza." José Serra, ex-governador de São Paulo "É com profundo pesar que eu lamento o trágico acidente que tirou a vida do Eduardo Campos. Nós éramos amigos pessoais, compartilhávamos muitas ideias a respeito do Brasil e do seu futuro. E também enviar minha solidariedade à sua família, à sua mãe, Ana, à sua mulher e aos seus cinco filhos. Minha solidariedade também aos seus companheiros de partido. O Brasil perde um brasileiro, um político de muito futuro. É uma perda muito grande para todos nós." Leda Alves, secretária de cultura do Recife "Ele passava para a gente uma serenidade que só quem tem é quem tem a verdade dentro de si. Dudu tinha isso e passava para todos nós. Renata (Campos, a viúva), agora conversando comigo, disse: ‘Leda, eu penso que é um pesadelo, um pensamento ruim, e que daqui a pouco ele chega’. Ele era um neto para mim, os meninos estão chorando muito...” Lídice da Mata (PSB-BA), senadora e vice-líder do PSB no Senado "Eduardo era um político brilhante, um jovem que marcou a política nacional pela sua seriedade, honestidade, competência, ousadia. O PSB da Bahia está totalmente chocado." Luciano Coutinho, presidente do BNDES "Recebi com profundo pesar e tristeza a notícia do trágico falecimento de Eduardo Campos. Por sua coragem, competência e retidão no exercício da política, deixa uma enorme lacuna. O Brasil perdeu uma liderança de primeira grandeza; os que lutam pela justiça social, um companheiro; e eu, um amigo." Luís Roberto Barroso, ministro do STF "O país em geral recebe com surpresa a notícia, com grande tristeza. era uma estrela em ascensão na política brasileira. Um político com grande futuro, herdeiro da tradição importante de Miguel Arraes." Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco "Neste momento de triste surpresa e estupefação na sociedade brasileira, dirigimos nossa solidariedade à família do ex-governador Eduardo Henrique Accioly Campos. Brasileiro admirado em todo o país, deixa uma trajetória política vitoriosa e marcada pela competência administrativa. Sua perda, aos 49 anos de idade, é uma perda para todo o Brasil, que sabia poder contar com ele com representante legítimo de uma nova geração de dirigentes nacionais.” Luiz Fux, ministro do STF “É absolutamente lamentável porque é a perda de um grande homem público, um homem republicano, com bons propósitos, também porque com ele também desaparece os sonhos de um jovem que tinha todo o direito de sonhar com o que ele sonhava. E isso nos alerta para o fato de que é importante nós vivermos a vida com lisura, lealdade, com nossos objetivos, porque nós só temos uma vida pra viver.” Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República "Como todos os brasileiros, estou profundamente entristecido com a trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro. Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder das causas populares de Pernambuco e do Brasil. O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso ministro de Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno. O carinho, o respeito e a admiração mútua sempre estiveram presentes em nossa convivência. Nesse momento de dor, eu e Marisa nos solidarizamos com Atualidades sua mãe, Ana Arraes, sua esposa, Renata, seus filhos e toda a sua família, amigos e companheiros. Também prestamos solidariedade às famílias dos integrantes da sua equipe e dos tripulantes que falecerem nesse terrível acidente." Luiz Marinho (PT), prefeito de São Bernardo "Foi com muita tristeza e pesar que recebi a notícia da morte de Eduardo Campos. O País perdeu hoje um dos seus mais talentosos e promissores políticos e eu, um amigo querido e companheiro de lutas. Quis o destino que ele nos deixasse no mesmo 13 de agosto em que se foi o seu avô, Miguel Arraes, personagem fundamental na história política recente do País e no processo de redemocratização brasileiro, de quem Eduardo Campos era o herdeiro político. Nesse momento de dor, me solidarizo com todos que viam em Eduardo um exemplo de político a ser admirado e seguido. E decreto luto oficial por três dias na nossa cidade." Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, “Foi com muito pesar que recebi a notícia da morte precoce do Eduardo Campos, que teve uma trajetória louvável e um futuro promissor na carreira política. Encontrei-me algumas vezes com ele, por intermédio do IDV, e a impressão que fica é que ele era uma pessoa interessada, aberta ao diálogo e sensível às necessidades não só do setor varejista, mas do Brasil por inteiro." Maria das Graças Silva Foster, presidente da Petrobras "Lamento profundamente a morte de Eduardo Campos, especialmente por sua família, sua mulher Renata, seus amados filhos, e por sua mãe Ana Arraes. Recebi algumas vezes o então governador Eduardo Campos para tratar de projetos para o estado de Pernambuco, e guardo comigo a melhor impressão de um homem determinado, um político atuante. A morte de Eduardo Campos, aos 49 anos, é uma tragédia inominável." Marcelo Crivella (PRB), candidato a governador no RJ "Hoje há no Brasil, em cada lar uma prece, em cada coração um voto de pesar e de saudades pela perda do nosso irmão Eduardo Campos." Marcelo Freixo (PSOL), candidato a deputado estadual no RJ, no Facebook "A vida é tão rara"! Terrível a noticia da queda do avião com Eduardo Campos e comitiva. Toda solidariedade aos familiares e amigos." Marcelo Rubens Paiva, escritor, no Twitter "Nossa! Tragédia triste. Pra família Arraes, pros amigos e pra política brasileira." Mario Covas Neto (PSDB), vereador, no Twitter “Independente das convicções partidárias, lamento profundamente a morte de @eduardocampos40. Minha solidariedade a toda sua família.” Marco Aurélio Mello, ministro do STF “Lamentável. Os brasileiros em geral estão consternados. Embaralha a disputa, as eleições ficam em suspenso quanto à substituição dele, se a própria vice será candidata titular ou se o partido oferecerá outro nome. E precisamos aguardar. Agora, confirma-se a máxima de que temos desígnios insondáveis. Ontem mesmo eu assisti à entrevista dele no Jornal Nacional com o Bonner e a Patrícia, né? E jamais poderia pensar esse sinistro, esse acidente, que ele fosse embora.” Marco Feliciano (PSC), deputado federal, no Twitter "Lamentável a tragédia ocorrida nesta manhã/SP, a queda da aeronave q conduzia o presidenciável Eduardo Campos. Que Deus conforte a família." Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás "Eduardo Campos era um homem público muito trabalhador e criativo, focado no resultado, extremamente preocupado com o desenvolvimento social e o progresso econômico do Brasil. Como governadores de nossos Estados, tivemos a oportunidade de trocar inúmeras experiências administrativas juntos." Marta Suplicy (PT-SP), ministra da Cultura "O Brasil perde um grande político: jovem, dinâmico e competente. Eduardo Campos deixa uma lacuna nesta nova geração e o povo brasileiro sentirá falta de sua contribuição para um país melhor. Meu grande abraço a Renata e a toda família Campos." Mendonça Filho, líder do DEM “É um baque grande, que nos deixa atordoados. Difícil de expressar qualquer sentimento senão o de grande consternação e do luto. Uma tragédia que interrompe uma carreira política brilhantes. O Brasil perde 9 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos um político jovem que tinha muito a contribuir para o nosso estado e o país. Expresso minha total solidariedade com a família, os amigos e todos seus admiradores.” Michel Temer (PT), vice-presidente da República "Não há palavras para descrever a tragédia que hoje se abateu sobre a política brasileira. Eduardo Campos era um político de princípios e valores herdados de sua família e levados com dignidade e honra por toda sua trajetória no Parlamento e no Executivo. Assim como todo o país, estou chocado com esse acidente e com as perdas para amigos e familiares. Que Deus dê conforto a seus filhos, a sua mãe, familiares e a tantos admiradores que deixou órfãos neste triste dia." Miguel Torres, presidente da Força Sindical "Político de princípios, que sempre defendeu as causas populares, Eduardo Campos contribuiu em muito com a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro. Vale lembrar que Campos esteve ao lado da classe trabalhadora na luta travada por mudanças nos portos do País, em 2013." Murilo Portugal, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) “Estou profundamente chocado com a trágica notícia da morte do exgovernador Eduardo Campos. O Brasil e Pernambuco perderam um grande líder político e um administrador público competente. Mas meus pensamentos neste momento são para sua família, a quem estendo profundo pesar em meu nome pessoal, como seu admirador e amigo.” MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra "Campos foi um grande amigo do MST e apoiador da luta pela terra e pela Reforma Agrária. (...) Conhecia a questão agrária brasileira, e como candidato à presidência, tinha clareza da necessidade de resolver o problema da concentração da terra no Brasil e os males causados pelo latifúndio. Comprometeu-se com o projeto de desenvolvimento sustentável para o semiárido brasileiro e com a proposta de desenvolvimento da região canavieira do nordeste, uma das regiões mais pobres e com maior concentração de terra do Brasil, em consequência da monocultura canavieira. Sem dúvida, sua morte prematura é uma grande perda para a política nacional, e os Sem Terra perdem um amigo e grande apoiador da luta pela terra e pela transformação social no país. O povo brasileiro também perde um político jovem e comprometido com as causas de um país mais justo." Nelson Pelegrino (PT-BA), deputado federal, no Twitter "Com a morte de Eduardo Campos o Brasil perde um dos mais brilhantes políticos de sua geração. Eduardo tinha um futuro promissor. Pesar." Paulo Maluf (PP), deputado federal "A morte de Eduardo Campos é uma tragédia irreparável. Sua ausência deixa o país sem um de seus melhores políticos. Homem notável, uma esperança para o futuro de todos nós. Nesse momento terrível quero deixar minhas condolências a toda a sua família e seus amigos. Em sinal de luto interrompi minha campanha politíca que estava fazendo no interior de São Paulo." Paulo Paim (PT-RS), senador, no Twitter "Profundamente triste e chocado com a morte do grande líder e candidato a presidente da República pelo PSB Eduardo Campos #LUTO." Perpétua Almeida (PCdoB), deputada federal, no Twitter "Manifesto meu pesar pela morte de Eduardo Campos. O Brasil está perplexo. Perde a democracia, perde a boa política." Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), senador "É com pesar, tristeza e perplexidade que recebo a notícia do acidente e morte de Eduardo Campos. O Brasil perde muito nesse momento." Raymundo Damasceno, cardeal, arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) "Esse acontecimento trágico torna mais pobre o cenário político do País, pois ceifou a vida de um homem público, cristão autêntico, esposo e pai exemplar, que fez da “política uma missão, um serviço à sociedade brasileira” e, “por esse chamado”, conforme afirmou em visita ao Presidente da CNBB, “candidatou-se à Presidência da República.” Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado "É com profundo pesar que lamento a morte tão precoce e trágica do candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos. Uma tragédia que deixa o Brasil chocado e surpreso. O país sofre a dor Atualidades coletiva da perda de uma das mais promissoras lideranças da política brasileira. Eduardo Campos foi um homem respeitável em todos os aspectos de sua personalidade, um pai exemplar e uma referência como homem público nos cargos que exerceu. Em nome do Congresso Nacional e em meu próprio envio condolências à família, ao PSB e ao governo do Estado de Pernambuco. Informo, ainda que o Congresso Nacional decretará luto oficial por um período de três dias. A Presidência do Senado proporá também uma sessão solene para conceder a ordem do mérito do Congresso Nacional ao ex-governador Eduardo Campos." Ricardo Berzoini, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais "Foi com profundo pesar que recebi a notícia do falecimento do companheiro de tantas lutas, Eduardo Campos. Em diversos momentos convivemos intensamente, como parlamentares de oposição, de 1999 a 2002, depois como ministros do governo Lula e como presidentes nacionais, eu do PT e ele do PSB. Nesse tempo de convívio, constatei no Eduardo uma personalidade séria, honesta e comprometida com o povo brasileiro, em especial com os mais necessitados. Manifesto minha solidariedade com todos os familiares, amigos e apoiadores de Eduardo Campos. A política brasileira perde um grande líder e nós todos perdemos um interlocutor sempre atento ao diálogo e à construção da democracia." Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal "O Ministro Ricardo Lewandowski, no exercício da Presidência do Supremo Tribunal Federal, lamenta o falecimento do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, ocorrido na manhã desta quarta-feira (13). Em nome pessoal e da Corte, o Ministro Lewandowski expressa o seu sentimento de pesar e presta condolências à família." Ricardo Ferraço (PMDB-ES), senador, no Twitter "Em estado de choque com o falecimento de Eduardo Campos.É uma tragédia q deixa o Brasil todo triste com a perda de um grande homem público." Roberto Amaral, primeiro vice-presidente do PSB "Não é só Pernambuco e sua gente que perdem seu líder; não é só o PSB que perde seu líder. É o Brasil que perde um jovem e promissor estadista. Estamos todos de luto." Roberto Freire, deputado federal (SP) e presidente nacional do PPS "Para o PPS, assim como para o Brasil, a perda de Eduardo Campos tem o peso de uma grande tragédia. Atinge a vitalidade da promessa de renovação que ele significava para um país que clama por mudanças. Em meu nome e em nome do partido, manifestamos solidariedade à família de Eduardo e lamentamos profundamente sua morte, com a convicção de que suas qualidades de homem público decente, visionário e cheio de ideias novas farão muita falta ao país." Roberto Magalhães, ex-governador de PE e ex-prefeito do Recife "Há muito tempo eu não tinha um choque tão grande e tão inesperado como esse. A perda enorme, não apenas para seus amigos e família, mas para Pernambuco todo. Ele foi um governador brilhante, era uma figura que me parecia predestinada para uma grande jornada política. Embora de um partido adversário, eu o apoiei. Meu partido também o apoiou porque ele assumiu com muita coragem a mesma bandeira de Tancredo Neves de 1984, que são novos caminhos, uma nova política. Mais do que isso, a restauração de tanta coisa que o Brasil precisa, a começar pelos valores morais, político. Eu me sinto politicamente órfão." Roberto Requião (PMDB), senador, no Twitter "Chocado com a morte de Eduardo Campos paro um pouco para refletir sobre a vida e a política. Condolências sinceras à família." Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco “Foi com muita tristeza que nós, do Itaú Unibanco, recebemos a trágica notícia sobre o falecimento do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência, Eduardo Campos, e de outras vítimas, na cidade de Santos. Neste momento de profundo pesar, nos solidarizamos com seus familiares e amigos. Perdem muito também o Brasil e a democracia brasileira. Estendemos também nossos sentimentos aos familiares e amigos dos demais envolvidos no triste acidente.” Robinho, jogador de futebol, no Twitter "Muito triste o acidente que aconteceu aqui em Santos hoje. Sete pessoas, entre elas o candidato à presidência Eduardo Campos, faleceram. Ficam aqui o meu pesar pelas vítimas e a minha oração pelos familiares." 10 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos corpo técnico da Casa, o falecimento do candidato à Presidência da República e filho da ministra do TCU, Ana Arraes, Eduardo Campos, ocorrido na manhã desta quarta-feira (13) em São Paulo. Em decorrência da tragédia, que abala todo o País, o TCU se solidariza com as familias, bem como com a sociedade pernambucana e brasileira, e informa que será declarado luto oficial, inclusive com a suspensão da sessão do Plenário de hoje (13/8)." Vicente Neto, presidente da Embratur "A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) lamenta profundamente a perda de Eduardo Campos. Um grande brasileiro que desde jovem dedicou-se à vida pública. Foi deputado federal, ministro de estado e governador de Pernambuco por dois mandatos, quando teve um olhar cuidadoso para as questões do turismo e para o desenvolvimento do setor. Neste momento de muita dor, também nos solidarizamos com a família do ex-governador e das demais vítimas deste terrível acidente. Registramos nossos sinceros votos de pesar." Xico Sá, escritor, no Twitter "Pelo amor de Deus, querer saber o q muda na eleição em um momento triste como este! É hora d lamentar a tragédia e fazer silêncio respeitoso." Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), senador e líder do PSB no Senado “O destino nos pregou um grande golpe. O Brasil hoje perdeu um dos mais brilhantes brasileiros. Eduardo Campos era um amigo, irmão, companheiro, líder insubstituível. Representava, para milhões de brasileiros, a esperança de um novo tempo na política brasileira. Pedimos a Deus neste momento muita serenidade e discernimento para superar a dor e seguir o exemplo de dedicação, compromisso e amor ao povo brasileiro manifestados por Eduardo Campos em sua trajetória.” Romário (PSB), candidato a senador, no Facebook "O Brasil acaba de perder um de seus melhores quadros políticos, o candidato a presidente pelo PSB Eduardo Campos. Tive a felicidade de conviver muito com ele nos últimos meses, desde meu retorno ao partido. Foi um privilégio aprender com um homem íntegro e extremamente republicano, que amava seu país, seu povo, acreditava e fazia uma política honesta. Sob o seu comando, o Brasil com certeza teria um futuro bem melhor. É difícil visualizar um quadro mais capacitado que ele para comandar o país neste momento. Uma lástima. Campos foi governador de Pernambuco por dois mandatos, com altíssimo índice de aprovação pelos cidadãos pernambucanos. Para eles, seus amigos e sua família eu expresso, neste momento, minha profunda tristeza. Força Renata, sua amada esposa, e Maria Eduarda, João, Pedro, José e Miguel, seus queridos filhos. Luto!" Romero Jucá (PMDB-RR), senador, no Twitter "Lamento a morte de Eduardo Campos. Uma grande perda para o Brasil. Minha solidariedade para a família." Rubens Bomtempo, vice-presidente do PSB e coordenador da campanha de Eduardo Campos no Estado do Rio “Abalado demais com essa tragédia que levou um dos mais preparados e promissores políticos do nosso país. Meu amigo e companheiro de partido”, diz a mensagem publicada por Bomtempo na internet. O encontro desta terça-feira (13) entre o prefeito e Eduardo Campos aconteceu durante a reunião da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). O candidato à Presidência havia acabado de ser reeleito como presidente nacional do PSB. A posse estava prevista para novembro." Rubens Bueno, deputado federal e líder do PPS na Câmara “Tinha com ele uma amizade muito grande. E nós trocávamos ideias sempre pensando no país, na política, nos fundamentos políticos. Fico muito triste.” Rui Falcão, presidente nacional do PT “O conjunto do Partido dos Trabalhadores manifesta imenso pesar pelo falecimento do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, candidato à Presidência da República pelo PSB, em acidente aéreo ocorrido na manhã desta quarta-feira, 13 de agosto. Em função deste trágico fato, a direção nacional do Partido dos Trabalhadores decidiu cancelar todas as atividades públicas referentes à campanha eleitoral 2014 nas esferas nacional, estadual e municipal, em manifestação de luto com duração de três dias. O PT se solidariza com os familiares, amigos e correligionários de Eduardo Campos neste momento de dor diante de tão grande perda." Supremo Tribunal Federal "O Ministro Ricardo Lewandowski, no exercício da Presidência do Supremo Tribunal Federal, lamenta o falecimento do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, ocorrido na manhã desta quarta-feira (13). Em nome pessoal e da Corte, o Ministro Lewandowski expressa o seu sentimento de pesar e presta condolências à família." Tarso Genro (PT), governador do Rio Grande do Sul "Eu estava em um evento de campanha quando soube e, imediatamente, suspendemos o evento. Fui ministro com Eduardo Campos, tínhamos relações de companheirismo. É uma grande perda humana, grande perda política. É brutal para o país, para a família, para todos os brasileiros. Não vou fazer considerações sobre decorrências para o processo político. Não é correto. Tem que ter respeito à família nesse momento. Isso [o acidente] é um acontecimento dramático que pode acontecer em qualquer momento da história. Tivemos anos atrás a morte do Fernando Ferrari, só para lembrar um. Temos de enfrentar de maneira solidária, não ferir os que foram mais atingidos, que é a sua família." Tribunal de Contas da União (TCU) "O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Augusto Nardes, lamenta profundamente, em nome das autoridades e Atualidades http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/08/ veja-repercussao-da-morte-de-eduardo-campos.html 29/05/2014 - 17h58 Brasil é o quinto país com mais obesos no mundo, diz estudo O Brasil é o quinto país com o maior número de obesos em todo o mundo, segundo um estudo divulgado na revista científica Lancet. O primeiro país no ranking é os Estados Unidos, seguido por China, Índia, Rússia e, finalmente, o Brasil. No mundo todo, há 2,1 bilhões de pessoas acima do peso, um salto em relação a 1980, com o número chegava a 875 milhões. Segundo os pesquisadores, entre as razões desse aumento está o "sedentarismo em todos os níveis". O levantamento aponta que 52,5% dos homens brasileiros estão acima do peso são obesos; entre as mulheres, esse percentual é de 58,4%. O Ministério da Saúde afirmou, no entanto, que em 2013, 54,7% dos homens e 47,4% das mulheres no Brasil estavam acima do peso, segundo a pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). Segundo o governo, essa foi a primeira vez em oito anos que o percentual de excesso de peso e de obesidade se manteve estável no país, 50,8% (média entre homens e mulheres). Em 2012, esse índice foi de 51%. Fracasso Considerado um dos mais amplos estudos já publicados, a pesquisa foi liderada pelo Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde (IHME), em Washington, e executada por pesquisadores de todo o mundo. Para Ali Mokdad, do (IHME), nenhum país está vencendo a obesidade, já que ela é um problema relativamente novo. "Vai demorar um tempo para vermos histórias bem sucedidas nessa área", disse. Segundo o estudo, os níveis de obesidade estão crescendo em todo o mundo. Mais de metade dos 671 milhões de obesos vivem em dez países. Além dos cinco citados acima, a lista inclui ainda México, Egito, Alemanha, Paquistão e Indonésia. Globalmente, a proporção de adultos acima do peso (ou seja, com índice de massa corporal de 25kg/m2 ou mais alto) cresceu de 28,8% para 36,9% em homens e de 29,8% para 38% em mulheres. Um dos dados que mais chamaram a atenção dos cientistas foi o aumento da obesidade entre crianças e adolescente em países desenvolvidos: 23,8% dos meninos e 22,6% das meninas estavam acima do peso ou eram obesos em 2013. O mesmo ocorreu entre crianças e adolescentes de países em desenvolvimento: de 8,1% para 12,9% em 2013 no caso de meninos e de 8,4% para 13,4% para as meninas. 11 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Desde 2006, o aumento da obesidade entre adultos em países desenvolvidos vem desacelerando, segundo o levantamento. Para ele, a renovação do STF é importantíssima e que o tribunal vai passar por muitas mudanças daqui até 2018. "Em 2018, com certeza, sairá de cena o STF dos últimos sete ou oito anos. Razão a mais para eu me antecipar e dar o lugar para outras pessoas. Novas cabeças, novas visões do mundo, do Estado, da Sociedade. A renovação é importantíssima", conclui o presidente do STF. Consumismo Na conclusão do estudo, os pesquisadores pedem uma "liderança global urgente" para combater fatores de risco como o consumo excessivo de calorias, o sedentarismo, e a "promoção ativa feita pela indústria, incentivando o consumo de comida". http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-05-29/barbosa-sobre-saidamensalao-saiu-da-minha-vida-espero-que-saia-da-de-voces.html Segundo a pesquisa, há mais mulheres obesas do que homens em países em desenvolvimento. Segundo Mokdad, isso se deve ao fato de as mulheres nesses locais assumirem muitas funções --como trabalhar fora e cuidar da família--, as deixando sem tempo para controlar seu peso. Nos países desenvolvidos, entretanto, há mais homens obesos do que mulheres. Moktad disse que isso se deve às longas horas gastas para ir do trabalho até a casa, além de fatores como um maior sedentarismo, usando computadores. O professor Hermann Toplak, da Universidade de Graz (Áustria), disse que "nas últimas décadas, a modernização do nosso mundo, com toda a tecnologia que nos cerca, nos levou a um cenário de sedentarismo em todos os níveis". De acordo com ele, a falta de atividade física faz com que o autocontrole entre em uma espiral. Crianças e adultos, segundo ele, não estão construindo uma massa muscular funcional e "o comer clássico foi substituído por um consumo descontrolado de comida" ao longo do dia. Os cientistas analisaram dados de pesquisas, como algumas feitas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), governos, e artigos científicos. 20/02/20140 7h47 Ao menos 21 morrem em confrontos na Ucrânia; presidente culpa oposição Do UOL, em São Paulo Ao menos 21 manifestantes ucranianos morreram durante enfrentamentos com a polícia nesta quinta-feira (20), em Kiev. O total de pessoas mortas nos protestos dos últimos dias chegou a 47 – na terçafeira (18), dia mais violento desde que a revolta contra o governo começou, 26 morreram. Jornais locais disseram que ao menos 13 das vítimas de hoje foram baleadas na cabeça por franco atiradores na praça Independência, ponto de concentração dos protestos anti-governo. O lobby de um hotel nos arredores da praça foi usado pelos manifestantes como necrotério improvisado e hospital para o tratamento dos feridos. A Presidência da Ucrânia culpou os manifestantes por terem dado início à violência hoje. "Eles estão agindo em grupos organizados. Eles estão usando armas de fogo, inclusive atiradores com rifles. Eles estão disparando para matar", afirmou o governo em nota. As autoridades falam em "dezenas" de policiais mortos e feridos. http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2014/05/29/brasil-e-oquinto-pais-com-mais-obesos-no-mundo-diz-estudo.htm Para os manifestantes anti-governo, a violência de hoje em meio à trégua anunciada ontem é uma "provocação deliberada" das autoridades contra "os protestos pacíficos", declararam os três principais líderes da oposição. 29/05/2014 17:56 “Mensalão saiu da minha vida, espero que saia da de vocês”, diz Barbosa O metrô da cidade está fechado. Opositores dizem que a medida visa impedir que simpatizantes venham participar dos protestos no centro. Por Wilson Lima Ao explicar os motivos que o levaram a antecipar a aposentadoria, presidente do STF disse que precisa descansar O presidente do STF, Joaquim Barbosa, afirmou nesta quinta-feira (29) após anunciar sua aposentadoria da Corte que precisa de descanso. "Eu já estou há 11 anos [no Supremo]. Meus planos mais imediatos são dois: primeiro a Copa do Mundo, em segundo plano descansar, descansar um pouco", afirmou o ministro. Barbosa ao anunciar saída do STF: 'Sinto-me honrado e agradeço a todos' Presidente do Senado: Barbosa vai deixar presidência do STF e se aposentar em junho Marco Aurélio Mello: 'Fomos pegos de surpresa', diz ministro Sobre o mensalão, processo do qual foi relator e que lhe rendeu projeção e polêmicas, Barbosa disse que é uma questão superada e não quis se estender na resposta. "Essa questão está completamente superada. Sai da minha vida a ação penal 470 e eu espera que saia também da vida de vocês. Chega desse assunto", disse a jornalistas em entrevista. Barbosa avalia que os anos que passou no Supremo - ele foi indicado pelo ex-presidente Lula em 2003 - foram os de maior sintonia da Corte com o País. "O Supremo decidiu questões cruciais para a sociedade brasileira. E nem preciso citar. Causas de impacto inegáveis sobre a nossa sociedade. De maneira que eu me sinto muito honrado de ter participado desse momento tão rico. Desses acontecimentos que tiveram lugar aqui no Tribunal, de 2003 até hoje. E eu acredito e espero e sinceramente que eles continuem a ocorrer, porque o Brasil precisa disso", afirmou. Poder Online: Encontro de Dilma com Joaquim Barbosa durou 10 minutos Blog do Kennedy: Aposentadoria de Barbosa significa que hoje nasce um político Atualidades Reunião Os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha e Polônia se reuniram com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovytch durante esta manhã. Haviam boatos de que a reunião seria cancelada por questões de segurança. Sanções O embaixador dos Estados Unidos na Ucrânia, Geoffrey Pyatt, afirmou que seu governo já suspendeu a emissão de vistos para 20 indivíduos que estariam por trás da violência no país, e a Inglaterra pediu que seus principais diplomatas retornassem para Londres. Ministros de Relações Exteriores dos 28 países que integram a União Europeia devem se reunir hoje em Bruxelas (Bélgica) para discutir possíveis sanções contra a Ucrânia. O presidente francês, François Hollande, afirmou que os responsáveis pela violência "mortal" no país serão alvos das sanções. Para ele, episódios como os de ontem são "inadmissíveis e intoleráveis". O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse nesta quarta-feira (19) ter a expectativa de que a UE adote "medidas pontuais contra aqueles responsáveis pela violência e uso excessivo da força" durante os protestos. Possíveis sanções incluem um embargo para viagens das lideranças ucranianas e o congelamento de bens. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, classificou as possíveis sanções europeias como "chantagem". De acordo com ele, tais medidas são inapropriadas e apenas iriam elevar as tensões. Protesto em Sochi A esquiadora ucraniana Bogdana Matsotska e seu técnico Oleg Matsotskiy abandonaram as olimpíadas de inverno de Sochi, na Rússia, como protesto contra o uso de força do governo contra os manifestantes. 12 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos "Deixamos os Jogos para protestar contra as ações criminosas tomadas durante os protestos", afirmou Matsotskiy em sua conta na rede social Facebook. Agências de notícias informam que mais atletas ucranianos já abandonaram a competição. (Com agências internacionais) Ramalho informou nesta segunda-feira que não conseguiu mais contato com o suposto denunciante. "Em acidentes, eu sempre fico com a palavra do trabalhador, porque as empresas costumam esconder. As empresas, aliás, têm que parar de pensar que trabalhador é masoquista ou suicida". Fonte: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimasnoticias/2014/02/20/mais-17-pessoas-morrem-em-confrontos-na-ucraniapresidente-culpa-oposicao.htm ITAQUERÃO TINHA INAUGURAÇÃO PREVISTA PARA JANEIRO 02/12/2013 10h47 Mantega antecipa PIB e diz que economia cresceu 2,5% no 3º trimestre Do UOL, em São Paulo O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira (2) que a economia brasileira deve registrar crescimento de 2,5% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado oficial do PIB (Produto Interno Bruto) sai nesta terça-feira (3). Com um custo estimado de R$ 1 bilhão, o Itaquerão tinha previsão de entrega para dezembro e inauguração para janeiro. O estádio estava com 94% das obras concluídas. O Itaquerão será sede da partida de abertura da Copa do Mundo. O Brasil fará o jogo inicial do torneio, contra adversário não definido. Para ser a abertura do torneio, o Itaquerão teve que aumentar a sua capacidade para 69.160 lugares apenas para a Copa do Mundo. "O crescimento do PIB no terceiro trimestre sobre o terceiro trimestre de 2012 está projetado em 2,5 por cento", disse o ministro. O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas no país e mostra a força da economia. http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/02/sindicato-atribuiacidente-a-falha-humana-e-critica-pressa-no-itaquerao.htm Mantega, que participa na manhã desta segunda-feira do seminário "Brasil: uma visão de 10 anos", comentou ainda que a economia está se recuperando gradualmente e que o investimento tem ganhado vigor. 14/10/201308h47 Vencedor do Nobel de Economia fez alerta sobre bolha imobiliária no Brasil Inflação Mantega falou também sobre a inflação, e disse que é possível, nos próximos dez anos, atingir uma média de 4% de alta anual dos preços. Do UOL, em São Paulo Um dos vencedores do prêmio Nobel de Economia, Robert Shiller, afirmou no mês passado que o Brasil pode estar vivendo um bolha imobiliária semelhante a vivida pelos Estados Unidos, e que deu origem a crise econômica de 2008. Para que esta média seja atingida, Mantega afirmou que o país dependerá dos níveis de investimento e produtividade. Ele aposta que o investimento pode chegar a 24% ou 25% do PIB em 2022. http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/02/mantega-pibcresceu-25-no-3-tri-em-comparacao-com-3-tri-de-2012.htm Ele ganhou o prêmio Nobel de Economia junto com outros dois professores da universidade de Chicago. Durante apresentação em evento no país, o economista levantou suspeitas sobre uma alta sem explicação nos preços dos imóveis. 02/12/201309h32 Sindicato atribui acidente a falha humana e critica pressa no Itaquerão "Suspeito que haja uma bolha imobiliária no Brasil. Os imóveis mais que dobraram de preço no Rio de Janeiro e em São Paulo nos últimos cinco anos [segundo números da pesquisa FipeZAP]. O que aconteceu em cinco anos de tão dramático para os preços subirem assim? A inflação não foi muito menor? Os preços caíram 25% em Los Angeles e Nova York no mesmo período. E por que os preços no Brasil foram para cima ininterruptamente?", disse. Pedro Lopes Do UOL, em São Paulo O presidente do Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo), Antonio de Sousa Ramalho, reforçou nesta segunda-feira críticas à Odebrecht, empresa responsável pela construção do Itaquerão. O dirigente do Sindicato crê que o acidente que matou dois funcionários aconteceu devido a falha humana, resultado de um trabalho realizado supostamente em meio a inúmeras irregularidades. Antonio Ramalho também é deputado estadual pelo PSDB. O presidente do Sintracon acusa a Odebrecht de aplicar intensa carga de trabalho com os funcionários no Itaquerão. "O acidente aconteceu por falha humana causada pela pressa da Odebrecht. A pressa é inimiga da perfeição. Todos vocês sabem que a Fifa pressionava muito. Eles trabalham de domingo a domingo, em três escalas", contestou. Foram retomados nesta segunda-feira os trabalhos no estádio. Os funcionários presentes formaram um cordão em torno do local da tragédia e rezaram em homenagem aos dois mortos na tragédia –Fábio Pereira, 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, 44 anos. O trecho onde houve o desabamento de peça metálica segue interditado por tempo indeterminado. O presidente do Sindicato informou que recebeu denúncia de um técnico de segurança que trabalha no Itaquerão. O suposto relatório recebido era de que a Odebrecht ignorou alerta dado horas antes do acidente. A empreiteira negou na sexta-feira que tenha havido um aviso de risco de queda da peça metálica, rebatendo versão do Sindicato. Atualidades "Não posso cravar que exista uma bolha no Brasil" Apesar dos indícios apontados, Shiller afirmou que não poderia ter certeza sobre uma bolha imobiliária em andamento no país. "Eu não posso cravar que exista uma bolha no Brasil porque não conheço a fundo as características do mercado local. Mas comparando os dados brasileiros com os de outros países, posso dizer que a alta sugere cautela. Os preços dos imóveis no Japão tiveram o mesmo movimento na década de 1980 e depois, no início dos 1990, começaram a cair sem parar e perderam dois terços do valor até agora. São pessoas que investem em imóveis, não são "hedge funds". Você acha que os preços dobraram por fundamentos econômicos ou por um movimento psicológico?" "Eu não investiria no mercado imobiliário brasileiro" Ainda de acordo com a apresentação feita no país no mês passado, o professor de Yale afirmou que não investiria em imóveis no Brasil. "É preciso evitar ativos caros, seja nas ações ou no mercado imobiliário. Eu não investiria no mercado imobiliário brasileiro. Os mercados financeiros são empurrados a comprar bolhas apesar de elas acontecerem com tanta regularidade e causarem tantos prejuízos. Sempre há novas bolhas", declarou. 13 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos no controle do trânsito, como semáforos inteligentes, remanejamento do fluxo de vias e corredores exclusivos para táxis e ônibus", afirmou. "Não vamos priorizar as pessoas que usam carro, queremos priorizar o transporte coletivo. Então, governo do estado e a prefeitura estão investindo em recuperação de terminais, recuperação de vias e criação de corredores exclusivos para ônibus", disse Artur. Usuários Usuários do transporte coletivo comentaram a redução das passagens. Eles afirmam que além da redução da tarifa, devem ser tomadas medidas que aumentem a qualidade do serviço. "A redução da passagem já é um começo. Espero que a mobilização da população continue alterando a relação entre nós e os governantes. Temos uma situação precária quando se fala em vias e calçadas, temos muito problemas", comenta a auxiliar administrativa, Beatriz Contreiro, de 24 anos. "Além de ir para a faculdade, tenho outras atividades relacionadas a minha educação e que tenho que fazer investimentos. Além disso, a qualidade do transporte é péssima. As reivindicações não devem parar por aí, porque temos muitas outras coisas a serem mudadas", comentou a estudante, Ingrid Campos de 18 anos. O assistente técnico, Davi Brasil, 26, pensa que a tarifa ainda pode ser reduzida, pois considera o valor abusivo. "R$ 2,75 é o valor antigo. Ou seja, não mudou nada. Os ônibus continuam com qualidade ruim. Espero uma hora e quando chega vem lotado, então todos sabemos que é um valor abusivo." disse ao G1. Economista previu bolha imobiliária nos EUA Na década de 1980, Shiller ajudou a criar o índice S&P/Case-Shiller, o primeiro indicador de preços dos imóveis do mercado americano e ainda hoje a principal referência dos valores praticados no país. A partir de 2005, Shiller começou a falar abertamente sobre a bolha no mercado imobiliário americano – a crise do subprime eclodiu três anos depois e ainda se faz sentir ao redor do mundo. Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/10/14/ganhador-donobel-de-economia-alertou-sobre-bolha-imobiliaria-no-brasil.htm 26/06/2013 17h58 Omar e Artur anunciam redução da tarifa de ônibus para R$ 2,75, no AM Valor havia sido reduzido de R$ 3 para R$ 2,90 no dia 10 de junho. Novo valor da tarifa passa a vigorar a partir de segunda-feira (1º). O prefeito de Manaus, Arthur Neto, e o governador do Amazonas, Omar Aziz, anunciaram a redução do valor da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,75, na capital. O anúncio ocorreu na tarde desta quarta-feira (26), em entrevista coletiva na residência do governador, na Zona Centro-Sul da cidade. O valor havia sido reduzido de R$ 3 para R$ 2,90 no dia 10 de junho. Artur informou que a medida foi discutida na manhã desta quartafeira com o governador Omar e membros do Movimento Passe Livre, em Manaus. Segundo ele, a redução é uma resposta à mobilização da população nas ruas. Também foi anunciado o recapeamento de vias, reestruturação de terminais e o início das obras do Bus Rapid System - BRS (Sistema Rápido de Ônibus). O prefeito afirmou ainda que irá priorizar o transporte coletivo e, para isso, será necessário retirar investimentos de outras áreas. O governador anunciu que vai desonerar os R$ 5 milhões/ano, referentes ao IPVA, que as empresas deixarão de pagar e vai subsidiar R$ 12 milhões/ano, do orçamento estadual. A Prefeitura de Manaus vai subsidiar R$ 8,4 milhões/ano. Segundo a Prefeitura, a redução no valor da passagem vai custar cerca de R$ 200 milhões aos cofres públicos. O valor será repassado, anualmente, aos empresários da capital. "Ouvimos as reivindicações e sabemos que o que prevalece é a vontade da população. Mas é claro que futuramente estaremos tomando medidas que tragam mudanças reais para cidade e também ao estado", comentou. Omar disse que a qualidade de transporte também é um ponto que deve ser estudado. "Eu e o prefeito estamos cientes de que mesmo que o transporte seja gratuito, ainda haverá reclamaçõs, pois o transporte também se faz com qualidade. Por isso, estaremos nos unindo para trazer mudança que darão maior fluxo, como recapeamento e ampliação de vias", afirmou. A recuperação das vias do Distrito Industrial de Manaus foram mencionadas por Omar Aziz. Segundo ele, até dezembro, as passarão por recapeamento com um investimento de cerca de "R$ 90 milhões ". O prefeito de Manaus, Artur Neto, aproveitou para defender investimento que possibilitem o Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK) e o estímulo ao uso do transporte coletivo. "Minha administração vai priorizar o fluxo das vias. Então, estaremos tomando medidas como o BRS (Bus Rapid Sistem), que irá aumentar a velocidade média do transporte, além da tarifa que será a mesma.", disse Artur. "Teremos, com o plano de medidas que faço em parceria com o governador, ônibus novos, limpos, ruas recapeadas e corredores exclusivos", completou. Ele lembrou que para que ocorresse a redução, investimentos de outras áreas teriam que ser cortados. "Procuraremos uma maneira de cortar gastos supérfluos em outras áreas, porque sei que eles existem. O dinheiro não cai do céu, dinheiro de áreas como a saúde, o esporte e a educação será usado nos subsídios. R$ 700 mil por mês é o valor aproximado dos subsídios que a Prefeitura tera que pagar", declarou. Além da redução, o prefeito anunciou a modernização do sistema de sinalização do trânsito de Manaus. "A empresa que nos presta serviço atualmente será trocada, pois já estão sabendo que não estamos satisfeitos com a maneira que ela atua. Teremos um avanço tecnológico Atualidades Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/06/omar-e-arturanunciam-reducao-da-tarifa-de-onibus-para-r-275-no-am.html 26/06/2013 22h37 Novo protesto leva cerca de 10 mil pessoas às ruas de Manaus, diz PM Grupos saíram de diferentes zonas em direção a dois pontos da capital. Foi o terceiro protesto em Manaus após o início das manifestações no país. Cerca de 10 mil pessoas participaram de um protesto em Manaus nesta quarta-feira (26). A estimativa é da Polícia Militar do Amazonas, que não registrou grandes ocorrências durante a manifestação. O protesto começou por volta das 17h. Diversos grupos saíram de diferentes zonas da capital e se encontraram em dois pontos da cidade: na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na Zona Centro-Sul e na praça do Largo São Sebastião, no Centro. Os manifestantes reivindicaram melhorias na saúde, transporte e educação. Eles também pediram a prisão dos envolvidos no 'mensalão', protestaram contra a PEC 33 e comemoraram o arquivamento da PEC 37. Este foi o terceiro protesto que ocorreu em Manaus após o início das manifestações no país. No início da tarde, um grupo de aproximadamente três mil pessoas, segundo a PM, saiu do Largo São Sebastião e seguiu em passeata pelas avenidas Getúlio Vargas e Djalma Batista. Os manifestantes passaram pelo Conjunto Eldorado e seguiram pela Avenida Mário Ypiranga (antiga Recife) até a Aleam. No local, o grupo cantou o Hino Nacional de costas para a Casa. Eles também colocaram cartazes com frases de ordem nas grades do prédio. No lugar, a polícia manifestou apoio aos participantes do protesto, estendendo um cartaz com a frase 'Estamos aqui para sua proteção'. Outro grupo de aproximadamente 150 pessoas saiu do Parque dos Bilhares, na Zona Centro-Sul, e seguiu pela Avenida Constantino Nery até o Largo Sebastião. No trajeto, outros manifestantes juntaram-se ao grupo. A Avenida Eduardo Ribeiro chegou a ser interditada por conta do protesto. De acordo com a PM, mais de mil policiais militares foram espalhados pela cidade para acompanhar a movimentação. "Colocamos policiamento em locais estratégicos, como Aleam, Tribunal de Justiça, Teatro Amazonas, Prefeitura e Praça do Congresso", informou o coronel Peter, da Polícia Militar. Redução da tarifa Os manifestantes comemoraram a redução da tarifa de ônibus na capital de R$ 2, 90 para R$ 2,75. O novo valor foi anunciado minutos 14 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos antes do início do protesto pelo governador do Amazonas, Omar Aziz e pelo prefeito de Manaus, Artur Neto. Alguns participantes do protesto acreditam que é possível reduzir ainda mais o valor. "A tarifa ainda está muito alta. O valor ideal seria R$ 1 ou R$ 1,50. Além disso, falta diminuir os importos dos combustíveis. Essa medida refletiria no preço da tarifa", disse o representante comercial Mário Antônio Tayah, de 26 anos. Para o meteorologista Alessandro Renê, de 30 anos, a redução da tarifa "mostra a força dos protestos. Agora isso dá mais motivação para o povo buscar mais melhorias", disse. pedisse aos produtores o comprovante de adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR). O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) fez uma nota técnica considerando possível a mudança e a federação apresentou ao Banco da Amazônia, que aceitou as ponderações. O CAR é um documento mais simplificado. O novo Código Florestal considera o documento a primeira etapa do processo para obtenção do licenciamento ambiental e regularização da propriedade”, justificou Muni Lourenço. Após discussões entre os órgãos, passa ser exigido o CAR para a liberação do crédito assistencial aos produtores rurais com área de até quatro módulos. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado, 95% dos produtores rurais do Amazonas possuem propriedades com essa dimensão. Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/06/novo-protesto-levacerca-de-10-mil-pessoas-ruas-de-manaus-diz-pm.html Emergência Depois de serem afetadas com a subida das águas dos rios no Amazonas nos últimos meses, 25 cidades amazonenses tiveram a situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil: Amaturá, Anamã, Anori, Benjamin Constant, Borba, Caapiranga, Canutama, Carauari, Coari, Eirunepé, Fonte Boa, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Japurá, Juruá, Jutaí, Manacapuru, Maraã, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tefé, Tonantins, Uarini e Urucurituba. 09/06/2013 09h56 Conselho pede linha de crédito para produtores afetados pela cheia, no AM Em 2012, o MDA liberou R$ 200 mi em mesma linha assistencial para o AM. Trabalhadores de municípios em situação de emergência são beneficiados. Em ação semelhante adotada para amenizar os prejuízos dos produtores afetados pelas cheias dos rios em 2012, o Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri) reiterou ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) o pedido de linha especial de crédito para atender os trabalhadores dos municípios prejudicados no Amazonas. Em 2012, foram destinados R$ 200 milhões para os produtores no estado. No ano passado, 55 mil produtores amargaram prejuízos de R$ 130 milhões com danos causados na agricultura e pecuária pela subida das águas dos rios no Amazonas. Diante das perdas, representantes do setor e lideranças políticas amazonense conseguiram a liberação inédita junto ao MDA da linha de crédito especial no valor de R$ 350 milhões, destinados aos estados da região Norte. Para os municípios amazonenses em situação de emergência reconhecida pelo Ministério da Integração Nacional (MI) foram destinados R$ 200 milhões. Segundo o vice-presidente do Conseagri e titular da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Eron Bezerra, mesmo com perdas inferiores ao volume registrado no ano passado o auxílio econômico foi novamente solicitado. "Esse ano nós já reiteramos o pedido ao MDA, que consiste em uma linha de crédito exclusiva para trabalhadores atingidos pela cheia em cidades com situação de emergência reconhecida pelo Ministério da Integração”, afirmou o representante. O secretário frisou que o volume de recursos deve ser menor em relação ao montante liberado no ano passado. “Quem vai delimitar o valor da linha de crédito considerando o número de municípios atingidos e suas respectivas populações é o MDA. Em 2012, tínhamos 53 municípios em estado de emergência e calamidade. Já neste ano temos menos de 20 cidades com situação emergência pela cheia, obviamente assim não se pode esperar o mesmo volume de recursos do ano passado”, esclareceu Eron Bezzera. As perdas nos setores da agricultura e pecuária neste ano são consideradas menores em relação a 2012, sendo que na safra anterior a matéria-prima da farinha (macaxeira) sofreu drástica redução, provocando o aumento do preço do produto e escassez da farinha de mandioca no mercado. “Até várzea alta foi alcançada o que se provocou a redução brusca da farinha, porque a mandioca no Amazonas é cultivada essencialmente na chamada várzea alta. Quem colheu antes do tempo salvou a produção”, revelou o secretário. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, explicou que os R$ 200 milhões através da linha de crédito foram suficientes para atender os produtores atingidos pela cheia. Entretanto, segundo ele, um grupo pequeno de trabalhadores afetados não conseguiu a assistência por não possuírem licença ambiental. "Para solucionar essa questão, sugerimos ao Banco da Amazônia, responsável por operar os recursos, em vez de exigir a licença ambiental Atualidades Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/06/conselho-pedelinha-de-credito-para-produtores-afetados-pela-cheia-no-am.html 14/12/2012 11h08 Aprovação do governo Dilma mantém recorde de 62%, diz Ibope Aprovação pessoal entre setembro e dezembro oscilou de 77% para 78%. Pesquisa encomendada pela CNI ouviu 2.002 eleitores em 142 municípios. A aprovação do governo Dilma Rousseff se manteve no nível recorde de 62% entre setembro e dezembro, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira (14) – veja no vídeo ao lado a avaliação de Cristiana Lôbo e saiba no blog de Gerson Camarotti como o governo recebeu a pesquisa. O percentual de 62% é o dos entrevistados que consideram o governo "bom" ou "ótimo", de acordo com o levantamento. O Ibope ouviu 2.002 eleitores com mais de 16 anos em 142 municípios entre os últimos dias 6 e 9. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Na última edição da pesquisa, em setembro, a parcela de "bom" ou "ótimo" também foi de 62%, melhor percentual registrado desde o início do governo, em 2011. O índice dos que consideram o governo "regular" se manteve em 29%. O percentual dos que classificam o governo como "ruim" ou "péssimo" também permaneceu o mesmo (7%). Aprovação pessoal A aprovação pessoal de Dilma, que nesta sexta completou 65 anos durante visita oficial à Rússia, passou de 77%, em setembro, para 78%, variação dentro da margem de erro. O índice de quem desaprova Dilma passou de 18% para 17%, também dentro da margem de erro. Faixa etária Os jovens de 25 a 29 anos são os que mais desaprovam a presidente: 20%. Na mesma faixa de idade, 76% aprovam. O maior índice de aprovação por faixa etária é o dos entrevistados entre 30 e 39 anos (80%). Índice de confiança O índice de confiança na presidente Dilma Rousseff também se manteve estável, em 73%, de acordo com o levantamento do Ibope. Não confiam em Dilma, segundo a pesquisa, 22% da população. Dois últimos anos do governo Consideram que os dois últimos anos do governo Dilma serão ótimos ou bons 62% dos entrevistados, mesmo percentual verificado em setembro, na última pesquisa Ibope. Passou de 24% para 25% o índice dos que consideram que o restante do governo será regular, e permanece em 7% o percentual dos que acreditam que os próximos dois anos serão ruins ou péssimos. 15 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 14/01/2013 Governo aplicou apenas 7% do Fundo Antidrogas em 2012 Economia A pesquisa Ibope revela uma piora na avaliação da população com relação às medidas econômicas do atual governo. O percentual dos que aprovam a política de combate à inflação caiu de 50% para 45%, ultrapassando a margem de erro. Desaprovam as ações do governo em relação ao controle da inflação 50% dos entrevistados. Os outros 5% não souberam ou não quiseram responder. O problema das drogas no país nunca esteve tão evidente. Em 2012, a ação na cracolândia paulistana e a ocupação de favelas no Rio de Janeiro mostraram tentativas de reduzir as consequências do tráfico nos grandes centros. Porém, nesse mesmo ano, a execução orçamentária do principal programa do governo federal para a questão das drogas não esteve de acordo com a proporção do problema. Segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas, foram desembolsados 21,6 milhões de reais dos 322,5 milhões previstos para o Fundo Nacional Antidrogas (Funad) – apenas 7%. Também houve queda na avaliação da população com relação aos impostos. O índice de desaprovação subiu de 57% em setembro para 65%. Apenas 30% dos brasileiros aprovam os impostos cobrados, contra 38% em setembro. Aumentou ainda o descontentamento em relação à taxa de juros. O índice de aprovação passou de 49% para 41%, enquanto o percentual de desaprovação passou de 43% para 51%. Até o valor dos empenhos para as ações do programa foi baixo no ano passado. Dos 322,5 milhões de reais autorizados, apenas 21,6% foram reservados em orçamentos para serem usados posteriormente, o que equivalente a 69,5 milhões. O combate ao desemprego é bem avaliado por 56% dos entrevistados, contra 41%. O Funad é gerido pela Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), vinculada ao Ministério da Justiça. Seu objetivo é o desenvolvimento, a implantação e a execução de ações, programas e atividades de repressão, prevenção, tratamento, recuperação e reinserção social de usuários de drogas. O dinheiro destinado ao fundo provém de dotações específicas estabelecidas no orçamento da União, de doações, de recursos de qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico de drogas e de atividades ilícitas de produção ou comercialização de entorpecentes, após decisão judicial ou administrativa tomada em caráter definitivo. Áreas sociais Em relação à área da saúde, a taxa de aprovação do governo passou de 33% para 25%. Desaprovam as medidas do governo no setor 74% da população. A segurança pública sofreu queda de dez pontos percentuais na aprovação em comparação com setembro - 40% para 30%. A desaprovação subiu de 57% para 68%. Segundo afirmou em novembro do ano passado o coordenador nacional de gestão do Funad, Mauro Costa, a execução foi prejudicada porque a maioria das ações são realizadas em cooperação com universidades, que ficaram em greve durante mais de três meses em alguns estados. A área mais bem avaliada do governo é a do combate à fome e à pobreza, com 62% de aprovação e 36% de desaprovação, índices que se mantiveram estáveis, dentro da margem de erro em relação à pesquisa de setembro. As medidas de proteção ao meio ambiente são aprovadas por 52% e desaprovadas por 42%. O coordenador do fundo afirma que a intenção é que, neste ano, a execução orçamentária do programa seja “muito melhor”, o que poderia ter acontecido já em 2012, não fossem as greves. “A execução não é linear, pois gasta-se muito tempo planejando a ação para depois ocorrerem os dispêndios”, explica. “Porém, em 2013 já estaremos muito adiantados em relação ao que apresentamos ano passado.” Com relação à educação, a aprovação é de 43%, menor que os 47% registrados em setembro. Desaprovam as ações de educação do governo 56%. Mensalão Histórico De acordo com a pesquisa, as notícias mais lembradas em dezembro pela população, citadas por 23% dos entrevistados, se referem ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, que condenou 25 dos 37 réus. O histórico de execução do Funad mostra-se ineficiente. Nos últimos nove anos, a soma das dotações autorizadas para o fundo atingiu 590,6 milhões de reais, porém apenas 143,1 milhões foram aplicados – 24,2% do total. Em segundo lugar, está o noticiário sobre o anúncio do governo de redução do custo de energia elétrica, com 14%. A Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que investiga um sistema de fraudes em pareceres públicos para beneficiar empresas privadas, foi mencionada por 10% dos entrevistados. A falta de recursos desembolsados para as ações do programa está refletida nos resultados da última pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O Brasil perde apenas para os Estados Unidos em número de usuários de cocaína e crack. Foram 2,8 milhões de consumidores no país, contra 4,1 milhões registrados pelo primeiro colocado. O mesmo percentual foi verificado quanto a notícias sobre a CPI do Cachoeira, comissão criada por Câmara e Senado para investigar a relação do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários. A posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, relator do mensalão, foi mencionado por 5% dos entrevistados. 25% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder. Segundo a pesquisa, o Brasil é o maior mercado mundial do crack e o segundo maior de cocaína. Coordenador do estudo, o médico Ronaldo Laranjeira afirma que enquanto os países desenvolvidos diminuem o consumo da droga, os emergentes, como o Brasil, estão na contramão, elevando o número de usuários. “Isso mostra que temos uma rede de tráfico no Brasil inteiro que sustenta quase três milhões de usuários de cocaína e crack.” Comparação com Lula De acordo com a pesquisa, 59% dos brasileiros consideram o governo Dilma igual ao governo Lula. Em setembro, esse índice era de 57%. Outro ponto preocupante do relatório é a idade que os dependentes começam a usar drogas. Quase metade dos entrevistados disse ter experimentado cocaína antes dos 18 anos, e 78% deles consideraram fácil encontrar drogas para comprar. Teve leve queda, de 22% para 21% o percentual dos que consideram o atual governo melhor do que o anterior, e subiu de 18% para 19% os que consideram a gestão de Dilma melhor que a de Lula. As duas variações estão dentro da margem de erro. O restante dos entrevistados não respondeu. Entre os usuários de crack e cocaína, a busca pelo tratamento fica abaixo de 10%. “O acesso é muito difícil no Brasil e a qualidade do tratamento é muito precária. Então, temos que criar um sistema que realmente funcione”, disse Laranjeira A maior preferência pelo governo do ex-presidente é verificada no Nordeste (23%). Na região Sul, verifica-se o contrário: 23% consideram Dilma melhor que Lula. Os entrevistados com maior poder econômico também preferem o governo da presidente Dilma Rousseff. Atualidades Por Reinaldo Azevedo 16 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 10/06/2013 - 10h18 JBS vira líder global em aves com aquisição da Seara TATIANA FREITAS. DE SÃO PAULO A JBS se torna líder global na produção de carne de frango após a aquisição da Seara Brasil, divisão de aves, suínos e processados do grupo Marfrig, anunciada oficialmente nesta segunda-feira (10). A empresa, que já é a maior produtora de carne bovina do mundo, liderava o mercado de frango nos Estados Unidos e também tinha operações no México e em Porto Rico. A companhia também dá um salto no segmento de alimentos processados, de maior valor agregado, e passa a ocupar a posição de segunda maior companhia do Brasil nesse segmento, atrás apenas da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão. A expansão também impactará o seu faturamento, que deve subir para perto de R$ 100 bilhões. Segundo Wesley Batista, presidente da JBS, a Seara adicionará R$ 10 bilhões à receita global da JBS. No ano passado, a JBS faturou R$ 76 bilhões, e a companhia estimava um crescimento para algo entre R$ 88 bilhões e R$ 90 bilhões em 2013 apenas com as unidades que já faziam parte do portfólio da empresa. A JBS, que é líder mundial na produção de couros, também consolida a sua posição nesse mercado com a aquisição da Zenda, divisão de couros da Marfrig. Para a Marfrig, o negócio representa a redução do seu endividamento, que atingiu R$ 13 bilhões no primeiro trimestre, em mais de 60%. "Praticamente zeramos a nossa dívida bancária. Todo o endividamento da Marfrig, a partir de agora, estará no mercado de capitais", disse Sergio Rial, presidente da Seara Foods. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/06/1292597-jbs-vira-liderglobal-em-aves-com-aquisicao-da-seara.shtml Número dois na hierarquia, diretor-executivo da PF deixa o cargo Ao mesmo tempo, no entanto, o faturamento global da Marfrig cai em um terço, para R$ 16 bilhões. A empresa continuará na produção e venda de carne bovina, distribuição de alimentos e no mercado de "food service". A operação da Marfrig fora do Brasil não sofrerá mudanças. Do UOL*, em São Paulo O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira (10) a exoneração do diretor-executivo da Polícia Federal, Paulo de Tarso Teixeira. Em seu lugar, foi nomeado para a função Rogério Viana Galloro. "A melhor decisão neste momento foi adequar a estrutura de capital da empresa para crescer nos segmentos que sabemos fazer bem. A companhia teve origem no mercado de bovinos e opera bem nessa área", disse Rial. Segundo ele, a empresa também ganha fôlego para focar na sua expansão internacional, especialmente na Ásia. A diretoria-executiva é o segundo posto mais alto no escalão da PF – fica abaixo apenas da diretoria-geral, a cargo de Leandro Daiello Coimbra. A transação incluiu 30 fábricas e 21 centros de distribuição. A JBS também absorverá os pro