FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE MODA SANTO ANTÔNIO DA PLATINA- PR 1 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico 1. PERFIL DA INSTITUIÇÃO A FANORPI - Faculdade do Norte Pioneiro, com sede em Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná, é estabelecimento de Ensino Superior, mantido pelo CETEC - Centro Educacional Tecnológico de Ensino e Cultura, sociedade comercial com CGC nº 002.088.640/0001-20, com contrato social registrado na Junta Comercial do Estado do Paraná, na Comarca de Santo Antônio da Platina, sob nº 41200365240 e 97/167879-0 de 24 de julho de 1997. É regida pela legislação do ensino superior, pelo estatuto da entidade mantenedora e seus atos normativos internos: regimento e normas deliberativas próprios. Estão em pleno funcionamento os cursos: Administração de Empresas, criado e autorizado a funcionar pelo Parecer n° 153/99 de 23/03/1999 do CNE e pela Portaria Ministerial n.º 587/99 publicada no DOU em 24/03/99, Ciências Contábeis, criado e autorizado a funcionar pelo Parecer n.o 437 de 01/07/99, do CNE e pela Portaria Ministerial n,o 1.003/99, publicada no DOU em 05/07/99; Ciências Econômicas, criado e autorizado a funcionar pelo Parecer n.o 518 de 28/06/99, do CNE e pela Portaria Ministerial n.º 988/99, publicada no DOU em 29/06/99, Comunicação Social - habilitação Jornalismo criado e autorizado pela Portaria Ministerial nº 2761 de 12/12/01 e Comunicação Social - habilitação Publicidade e Propaganda criado e autorizado pela Portaria Ministerial nº 710/02 de 14/01/02; Comunicação Social, bacharelado com habilitação em Jornalismo foi autorizado a funcionar através da Portaria Ministerial nº 2761 de 12/12/01 e publicada no DOU em 17/12/01, e com habilitação em Publicidade e Propaganda foi autorizado a pela Portaria Ministerial nº 710de 13/03/2002, DOU 14/03/2002 publicada em 14/03/2002, Pedagogia autorizado pela Portaria Ministerial nº 801, de 11de março de 2005, o curso de Direito autorizado pela Portaria Ministerial nº 616, de 5 de julho de 2007, Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda, autorizado pela Portaria Ministerial nº 29 de 20/06/2006e publicado no D.O.U no dia 22/06/2006 e Curso Superior de Tecnologia em Marketing, autorizado pela Portaria Ministerial nº 29 de 20/06/2006e publicado no D.O.U no dia 2 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico 22/06/2006. A FANORPI teve seu regimento aprovado pela Portaria nº 1083 de 14 de dezembro de 2006, DOU de 15 de dezembro de 2006. 2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Instituição: Faculdade do Norte Pioneiro Curso: Tecnologia em Design de Moda Mobilidade: Tecnólogo Turno e número de vagas: Noturno – 50 vagas Periodicidade: semestral Ano de autorização: junho de 2006 Autorizado pela resolução: Portaria nº 29 de 20/06/2006, publicado no D.O.U. em 22/06/2006 Alteração da Denominação: Design de Moda Portaria nº 362, publicado no D.O.U 22/05/2007 Coordenação: Professora Eliza Harumi Ogawa 3 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico 3. HISTÓRICO DO CURSO O curso de Tecnologia em Design de Moda iniciou-se em agosto de 2006. Com uma grade curricular atualizada, o curso busca a formação de um profissional empreendedor na área de moda, sem deixar as atividades básicas da profissão como: elaboração e gerenciamento de projetos e protótipos, pesquisas na área, entre outras relacionadas. Atualmente o curso de design de moda disponibiliza de laboratório de costura, informática, desenho, modelagem, criação e biblioteca, teciteca além de os alunos usufruírem de toda a infra-estrutura da faculdade que compõe de mais sete cursos: administração de empresas, ciências econômicas, ciências contábeis, pedagogia, jornalismo, marketing, publicidade e propaganda e Direito . Além das tarefas acadêmicas, os estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda tiveram a oportunidade de participar de diversas atividades junto às empresas e à comunidade externa, como desfiles em eventos locais, visitas técnicas, e projetos de inclusão social. Os alunos atuam em diversos segmentos do setor de confecção e vestuário, até em nível de docência. 3.1. Contexto de inserção do curso na região A região do Norte Pioneiro do Paraná está mudando seu perfil, sendo antes um pólo agropecuário, hoje assume características de centro comercial, industrial e educacional. Essa mudança de perfil, que se acentuou nos últimos anos, abre espaço para profissionais de diversas áreas, inclusive o de moda. A região do Norte Pioneiro possui uma população que ultrapassa 300 mil habitantes e é composta de vinte e seis cidades: Abatiá, Andirá, Barra do Jacaré, Cambará, Carlópolis, Conselheiro Mairinck, Curiúva, Figueira, Guapirama, Ibaiti, Jaboti, Jacarezinho, Japira, Joaquim Távora, Jundiaí do Sul, Pinhalão, Quatiguá, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal, Salto do Itararé, Santana do Itararé, Santo Antônio da 4 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Platina, São José da Boa Vista, Siqueira Campos, Tomazina e Wenceslau Braz. De acordo com AMUNORPI (Associação dos Municípios do Norte Pioneiro) a região em questão desenvolve o setor de confecção tanto com marcas próprias quanto com facções. Ainda segundo a AMUNORPI a região vêm se afirmando como um pólo industrial. O cenário apresentado mostra a necessidade de profissionais capacitados na área. Logo, a proposta do curso superior de Tecnologia em Design de Moda busca um comprometimento com a região através da qualificação de profissionais em nível superior para o desenvolvimento de atividades de elaboração e gerenciamento de produtos e produção na indústria do vestuário. 3.2. Contexto de inserção do curso na instituição A Faculdade do Norte Pioneiro (Fanorpi) iniciou suas atividades em 1999, ofertando curso de administração de empresas. Percebendo a necessidade de cursos superiores na região, trouxe em junho 1999 os de Ciências Contábeis e no ano seguinte o curso de Ciências Econômicas, além dos cursos de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e Publicidade e Propaganda, iniciados em 2002. A instituição oferece ainda cursos de Pedagogia, Direito, tecnológico de Marketing. O curso Tecnólogo de Design de Moda é de suma importância para a instituição, permitiu a formação de um novo perfil profissional, que irá agregar conhecimentos e capacitação para a região do Norte Pioneiro, que é carente desse profissional. 3.3. Contexto de inserção do curso na área específica da atuação profissional O mercado de trabalho esta em ascensão para este profissional, atualmente as empresas buscam profissionais de design de moda que atendam a demanda do mercado globalizado, profissionais estes que devem atender a todas as etapas do setor de vestuário, serviços e empresas, lideres do mercado. O papel do profissional de 5 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Design de Moda é capacitar e desenvolver o discente para a atuação no setor de confecção nas áreas de gerência, supervisão de desenvolvimento do setor. O profissional possuirá conhecimentos relativos à administração da produção, qualidade, produtividade, arranjo físico de indústrias e de serviços terceirizados, estoques, custos, investimentos, marketing e empreendedorismo. Portanto o profissional por nós formado esta alinhado com as necessidades e tendências do mercado, mercado este exigente, sofisticado, globalizado e constante mutação. 4. JUSTIFICATIVA O segmento têxtil e de confecção reúne no Brasil mais de 20 mil empresas e emprega mais de 14 milhões de trabalhadores sendo que nos últimos 2 anos criou mais de 60 mil postos de trabalho, gerando 33 bilhões de reais somente em 2006 para o país. A Fanorpi abrange um raio de aproximadamente 200 km com uma população estimada de 1.300.000 habitantes, dados coletados pela AMUNORPI (Associação dos Municípios do Norte Pioneiro do Paraná) e sudoeste de São Paulo, onde existe um acelerado crescimento da indústria do vestuário. Em análise na região verificou-se a necessidade de gerentes da indústria de confecção que tenha plenos conhecimentos em todo o processo de fabricação dos produtos de moda, desde seu desenvolvimento até a sua distribuição; gerentes de produção que tenham domínio de todo o processo de produção do produto de vestuário; profissionais de criação que tenham conhecimentos gerais de moda para a elaboração produtos; profissionais que atuem na área de modelagem e empreendedores que tenham interesse em criar uma nova marca. 5. METODOLOGIA UTILIZADA PARA A REFORMULAÇÃO DO PROJETO 6 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico A reformulação do Projeto Político Pedagógico do Curso superior de Tecnologia em Design de Moda fez-se necessária devido à constante mudança deste segmento. Para isto foi feito um levantamento dos pontos fortes e fracos do curso, a fim de identificar as necessidades de melhorias. A estrutura curricular do Curso de Tecnologia Design de Moda obedecem ao disposto na Lei n.o 9.394, de 20/12/96, no Decreto 5.154, de 23/07/2004, no Parecer n.o 436/01, de 02/04/2001, na Resolução CNE/CP 3, nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico - DCN, Parecer n.o 29/02, 03/12/2002, e nas resoluções específicas, para cada curso, expedidas pelos órgãos competentes. Após análise das diretrizes dos cursos de tecnologia e do Decreto nº 5.626 de 22 de Dezembro de 2005, que preceitua a ofertada da disciplina de Libras – Língua Brasileira de Sinais, como Optativa, visando adequar-se às normas impostas pelo MEC. 6. OBJETIVOS 6.1 – Objetivo geral Capacitar e desenvolver o discente na formação de um profissional que possa atuar no setor de comércio e confecção nas áreas de gerência, supervisão de desenvolvimento de produto e áreas afins, assim como, atualizar aqueles já inseridos no mercado de trabalho, favorecendo a melhoria da qualidade e produtividade das empresas e proporcionando ainda uma visão empreendedora. 6.2 - Objetivos Específicos Formar tecnólogos em design de moda capazes de atuar na indústria do vestuário e áreas afins; 7 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Desenvolver a consciência de um designer na elaboração de projetos e produtos; Capacitar os formandos com os conteúdos necessários para a sua atuação no mercado de trabalho; Desenvolver habilidades relacionadas as áreas de atuação do profissional de moda; Proporcionar uma visão empreendedora aos formandos para a abertura de sua própria empresa; Unir teoria e prática na formação dos discentes através de estágios, atividades complementares e eventos em geral. Estimular o aluno em conhecer todos os processos e atuações de relacionadas a moda; Elaborar e executar produtos de moda a fim de analisar e criticar os resultados obtidos de forma a desenvolver no aluno a capacidade de auto-crítica de suas próprias invenções. Equilibrar disciplinas práticas e teóricas através dos equipamentos e laboratórios disponíveis na instituição. Elaborar projetos e trabalhos ao longo dos semestres a fim de proporcionar ao aluno a autonomia que esse vivenciará no mercado de trabalho; Proporcionar aos alunos o desenvolvimento de sua formação pessoal e de seus conhecimentos através das atividades desenvolvidas durante o curso; Exercitar a criatividade dos alunos com projetos e trabalhos diferenciados; Desenvolver no aluno uma consciência social e crítica, a fim de capacitá-lo a atuar em um mercado de grande complexidade, e a tratar com inteligência responsável o uso da vestimenta como ferramenta de comunicação; Estimular o aluno a desenvolver produtos que possam auxiliar os indivíduos na escolha de seus vestuários, porém de maneira responsável e ética, por meio das 8 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico disciplinas e dos projetos realizados no curso. 7. PERFIL DESEJADO DO GRADUANDO Tendo em vista as DCN´s, o egresso do curso superior de Tecnologia em Design de Moda da Fanorpi caracteriza-se por sua competência profissional, social e intelectual em matéria de criação e produção artística e possuindo também conhecimento de todo o processo industrial de produtos e acessórios de moda, gerenciamento, e da produção do vestuário. O Tecnólogo em Design de Moda elabora e gerencia projetos para a indústria de confecção do vestuário, considerando fatores estéticos, simbólicos, ergonômicos e produtivos. O profissional egresso apresenta perfil capaz de atuar no desenvolvimento de produtos, projetos e processos com consciência ambiental devido aos conceitos adquiridos de design, visando a sustentabilidade. O curso colabora com a formação para a atuação empreendedora no desenvolvimento do design aplicado à moda e áreas afins. Os tecnólogos em Design de Moda também terão visão integradora o que possibilita o entendimento das suas relações com os processos de mudanças sociais através de uma visão abrangente e com ações localizadas que contribuam com os projetos de desenvolvimento regional com percepção crítica, propiciando uma capacidade de adequação à complexidade e velocidade do mundo contemporâneo. Um profissional crítico, criativo e inovador na prática, buscando a identificação e a solução de problemas ligados às atividades e projetos na área da moda e com visão ética, humanística, empreendedora, científica e tecnológica consciente de sua responsabilidade sobre os impactos da sua atividade na sociedade e no ambiente em sintonia com o mercado e as necessidades do usuário. O profissional deve, ainda, utilizar criticamente, em sua atividade profissional, o instrumental teórico-prático oferecido em seu curso, sendo, portanto competente para elaborar produtos, processos e projetos de maneira ética, ambiental e social a fim de atender as necessidades da sociedade contemporânea com capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar 9 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico as mudanças nas condições de trabalho. O profissional tecnólogo em Design de Moda deve ser multidisciplinar sendo capaz de atuar nas diversas áreas que seu campo necessita com criatividade e inovação com critérios sócio éticos, culturais e ambientais. Para atender esta demanda, o Curso Tecnológico de Design de Moda forma profissionais capazes de compreender, desenvolver e gerenciar todo o processo construtivo (criação, planejamento e execução) do produto, de maneira criativa e inovadora. Estão aptos a identificar tendências e adequar os projetos de design às necessidades do usuário e ao mercado, sem esquecer a viabilidade técnica e econômica da produção. Um exemplo é o projeto interdisciplinar Produção de Moda, realizado anualmente na atividade denominada Fashion Dinner, no qual estudantes acompanham profissionais da área (maquiadores, fotógrafos e estilistas) na produção, maquiagem e sessão de fotos de modelos. Em outros componentes ocorrem também práticas de modelagem, de planejamento de risco e corte, de treinamento operacional e variadas técnicas de tingimento em diferentes tecidos. O estudante cria e confecciona a própria roupa que é apresentada em desfile com características beneficentes desenvolvido como atividade diferencial da IES. Logo o egresso será capaz de gerenciar, supervisionar, administrar, criar, elaborar, projetar e pesquisar todas as atividades relacionadas com a moda e área afins através da pesquisa de tendências de comportamento, cores, formas, textura e acabamentos; o desenvolvimento de produtos de moda aplicando visão histórica e sociológica, elaboração de portfólios e dossiês, representação gráfica de suas criações e elaboração de protótipos e modelos com a análise de viabilidade técnica. Diante disso, esse profissional terá a formação necessária para atender tanto as demandas profissionais de seu segmento quanto as sociais vivenciadas pela sociedade. 8. ÁREAS DE ATUAÇÃO DO FUTURO PROFISSIONAL 10 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico O mercado de trabalho para o profissional da moda é amplo, isso porque o setor têxtil e de confecções é um grande empregador no Brasil. A área emprega tanto diretamente, com profissionais ligados à moda, quanto indiretamente, com profissionais ligados à logística, gerência e planejamento de produtos e serviços que são utilizados no processo. O consumo de produtos da moda também vem crescendo na nossa sociedade, com isso as indústrias ligadas ao setor experimentam forte expansão. A própria preocupação das pessoas com o seu estilo pessoal e a importância na afirmação das identidades sociais facilita a entrada dos profissionais no mercado de trabalho. As ofertas de emprego acompanham a industrialização dos processos de confecção de vestuário e acessórios. O tecnólogo formado pela Fanorpi, ao concluir o curso estará apto a exercer as funções relacionadas à área de moda, além das previstas pelas diretrizes do MEC. O tecnólogo em design de moda poderá elaborar e gerenciar projetos na indústria do vestuário, levando em consideração os fatores estéticos-simbólicos, ergonômicos e produtivos. Além disso, estará apto a efetuar todo tipo de pesquisa de tendência relacionadas a moda como: produção de desfiles, looks conceituais e comerciais, pesquisas de comportamento, cores, materiais, texturas, formas, estamparia, serigrafia, acabamentos e de mercado. Essa profissional poderá atuar em cargos de gerência de produtos, gerenciamento de produção, assistente de desenvolvimento de produtos, assistente de produção, modelista, desenhista, criação de novas marcas, empreendedor de seu próprio negócio e consultor de empresas de vestuário. Poderá ainda trabalhar no desenvolvimento e representação gráfica de suas criações ou de terceiros, elaboração de dossiês, elaboração de portifólios, sendo todas essas áreas relacionadas com a parte gráfica do produto de moda. Logo o formando em tecnologia em design de moda poderá atuar em áreas relacionadas com o universo e atuação da moda. 11 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico 9. PAPEL DOS DOCENTES Os professores do curso de tecnologia em design de moda que ministram as disciplinas específicas do curso, possuem formação superior em moda, além de possuir experiências práticas em indústrias de confecção. Na faculdade, eles atuam além da sala de aula, com atividades práticas junto aos alunos e participam de eventos elaborados pela coordenação. Os docentes são mediadores do conhecimento, críticos e participativos. Eles atuam de maneira dinâmica na formação do futuro publicitário, apresentando aos estudantes teoria e prática do mercado de trabalho nacional, regional e local. Os professores incentivam a pesquisa e buscam interagir as disciplinas, através da interdisciplinaridade. Além de desenvolverem trabalhos práticos em laboratórios, aproximando o acadêmico do mercado de trabalho. 10. ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO CURSO COM A AUTO- A avaliação do curso é feita de várias formas, a saber: 1. Avaliação periódica mediante reuniões e acompanhamento de sugestões ou reclamações do corpo discente e docente, bem como secretaria, coordenação e diretoria; 2. Avaliação mediante questionário próprio, a cada fim de semestre; 3. Avaliação pela CPA – Comissão Própria de Auto Avaliação - é a comissão interna da Faculdade do Norte Pioneiro, subordinada ao SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), do Ministério da Educação – MEC, instituído pela Lei nº 10.861/2004 e Portaria Ministerial n° 2.051, de 9 de julho de 2004. As avaliações ocorrem num processo cíclico, criativo e renovador de levantamento, análise, interpretação e síntese das dimensões que definem a instituição de ensino superior. A avaliação do curso é constante, propostas a partir dos processos avaliativos, norteada por uma pesquisa de cunho qualitativa e quantitativa, cuja metodologia baseia-se no levantamento de dados, 12 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico cuja análise permitem identificar as fragilidades e potencialidades, havendo o direcionamento para ações de melhorias junto às instâncias de gestão da IES concomitantes com a legislação do Ciclo Avaliativo. Como potencialidades podemos destacar: a experiência profissional e acadêmica dos professores; o comprometimento do corpo docente; o espírito de equipe no trabalho desempenhado pelo corpo docente, coordenação, coordenação pedagógica, secretaria, direção e demais departamentos; o engajamento do corpo discente na construção e solidificação do curso de Design de Moda; atuação democrática da coordenação; sala de informática bem equipada; acervo bibliográfico atualizado. O curso exige constante atualização, sendo necessárias contínuas ações de evolução e melhoria do curso. Não obstante, releva-se, neste ensejo, que as potencialidades da IES sobrepõem-se às necessidades, ressaltando-se a qualidade do corpo docente, funcionários, corpo discente, a organização didático-pedagógica, assim como os resultados obtidos nas sucessivas avaliações de cunho institucional realizadas pelo MEC/INEP. É preponderante o papel que é desenvolvido pela CPA no tocante ao acompanhamento nas ações decorrentes dos processos de avaliação do Curso de Design de Moda, haja vista a participação de membros discentes e docentes na estrutura da CPA. As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de curso, ENADE, CPC e outras), no âmbito dos cursos têm reflexos em todas instâncias da IES, sendo que através dos formulários se consegue perceber se a IES e os cursos atendem às demandas necessárias não só para a satisfação dos seus discentes, mas para alcançar resultados satisfatórios sobre o nível de aprendizado, uma vez que pelo processo de autoavaliação se pode identificar a qualidade e entrega dos planos de ensino, o grau de exigência das avaliações, a articulação das disciplinas com outras (interdisciplinaridade), dentre 13 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico outras informações que auxiliam no alcance de resultados positivos em exames como o ENADE. A avaliação do curso além dos instrumentos próprios, também é acompanhada diariamente através do contato do discente e docente com a Coordenação Pedagógica quando da elaboração de requerimento com texto próprio que pleitea e/ou identifica itens para melhoria. Tal documento gera ações de cunho interno para sanar as situações identificadas. 14 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico 11 ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS 11.1 Matriz Curricular MATRIZ CURRICULAR 1º Período HORA AULA História da Indumentária e da Moda 80 Desenho Básico 80 Modelagem Básica 80 Pesquisa e Criação 40 Tecnologia da Costura 80 Fundamentos do Design 40 Total 400 2º Período Tecnologia da Confecção 80 Modelagem Plana 80 Desenho Técnico 40 Administração da Produção 80 Moda Contemporânea 40 Comunicação 40 Optativa 40 Total 400 15 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico 3º Período Tecnologia Têxtil 80 Modelagem Plana Avançada 80 Análise de Custos 40 Desenho de Moda 40 Desenvolvimento do Produto 120 Ética e sociologia do Trabalho 40 Total 400 4º Período Marketing 80 Empreendedorismo 80 Modelagem Plana Aplicada 80 Execução de Protótipo 40 Planejamento de Coleção 80 Programação Visual 40 16 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Total Projeto Pedagógico 400 Total Carga Horária 1600 Atividades Complementares 120 Estágio Supervisionado 120 Trabalho de Conclusão de Curso 160 Carga Horária Total 2000 ROL DE DISCIPLINAS OPTATIVAS BÁSICAS Denominação LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais Desenho Informatizado Modelagem Tridimensional Marketing Social em Design de Moda Responsabilidade Social em Design de Moda C. H. 40 40 40 40 40 17 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico 12. EMENTAS 1º SEMESTRE HISTÓRIA DA INDUMENTÁRIA E DA MODA Ementa A história da moda desde a pré-história até o séc. XIX; A evolução dos trajes e estilos através dos tempos; Significado da moda nas diferentes civilizações; Análise da indumentária e da moda no contexto social, cultural e estético. Bibliografia: Básica: KOHLER, Carl. História do vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 2001. LAVER, James. A roupa e a moda: uma história concisa. 7. ed. Companhia das Letras: São Paulo, 2003. LURIE, Alison. A linguagem das roupas. Rocco: Rio de Janeiro, 1997. Complementar: HOLLANDER, Anne. O sexo e as roupas: a evolução do traje moderno. Rocco: Rio de Janeiro, 1996. DUBY, Georges. ARIES, Philipar. História da vida privada: São Paulo: Companhia das Letras, 2004. FISCHER, Anette. Construção de vestuário. São Paulo: Bookman, 2010. SORGER, Richard; UDALE, Jenny. Fundamentos de design de moda. São Paulo: Bookman, 2009. BAUDOT, François. Moda do século. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. DESENHO BÁSICO Ementa: Estudo da anatomia da figura humana e suas partes; Cânones de proporção; Estudos dos movimentos do homem. Bibliografia: Básica: WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes: 2010. ABLING, Bina. Desenho de moda: volume 1. São Paulo: Blucher, 2011. WILLIAN, Robin. Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento visual. 3. ed. São Paulo: Callis, 2009. 18 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Complementar: DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2007. MORAES, Dijon de. Limites do design. 3.ed. São Paulo: Studio Nobel, 1999. GOMES FILHO, João. Gestalt do Objeto: sistema de leitura visual da forma. 9. ed. São Paulo: Escrituras editora, 2009. MORRIS, Bethan. Fashion Illustrator: manual do ilustrador de moda. 2. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2009. PARRAMON, Jose M. Como desenhar a anatomia do corpo humano. Barcelona: Parramón Ediciones, [s.d.]. MODELAGEM BÁSICA Ementa: Conceitos e métodos da modelagem industrial; Antropometria; Estudo de tabelas de medidas; Elaboração de bases de modelagem femininas; Preparação de modelagem para o corte. Bibliografia: Básica: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL. Moldes femininos: noções básicas. 6. reimp. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2012. (Métodos de modelagem). ROLLIM, Cristina. Noções básicas para modelagem industrial: introdução à tecnologia têxtil e de modelagem. Rio de Janeiro: Edição do autor, 2009. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2008. Complementar: DUARTE, Sonia; SAGGESE, Sylvia. Modelagem industrial brasileira. 4. ed. Rio de Janeiro: Guarda-Roupa, 2008. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Moldes Femininos: Noções Básicas. Rio de Janeiro: SENAC, 2012. SABRÁ, Flávio (Org.). Modelagem: tecnologia em produção de vestuário. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2009. ALVES, Lourdes. Manual do corte e costura. Blumenau: Odorizzi, 2001. PIRES, Dorotéia Baduy (Org.). Design de moda: olhares diversos. Barueri: Estação das Letras e Cores, 2008. PESQUISA E CRIAÇÃO Ementas: 19 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Métodos e técnicas de pesquisa e criação; A pesquisa como instrumento de mercado; Elaboração de questionário; Coleta e interpretação de dados; Ferramentas da criatividade e etapas do processo criativo; Elaboração de painéis de imagens; Relação entre pesquisa e criação no desenvolvimento de produto. Bibliografia: Básica: NACHMANOVITCH, Stephen. Ser criativo: o poder da improvisação na vida e na arte. São Paulo: Summus, 1993. FEGHALI, Marta Kasznar; DWYER, Daniela. As engrenagens da moda. 2. ed. Rio de Janeiro: SENAC- RJ, 2010. CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2006. Complementar: SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. Lakatos, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 1992. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2002. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 11.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. 12. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. TECNOLOGIA DA COSTURA Ementas: Nomenclatura, utilização e operacionalização da máquina de costura; Classificação e identificação de linhas e agulhas utilizadas na costura industrial; Classificação e identificação de pontos de costura utilizados na confecção; Técnicas e processos utilizados na montagem de produto; Seqüencial operacional do produto; Ficha técnica operacional; Costura. Bibliografia: Básica: ALVES, Lourdes. Manual do corte e costura. Blumenau: Odorizzi, 2001. BARRETO, Antônio Amaro Menezes. Qualidade e produtividade na indústria de confecção: uma questão de sobrevivência. Londrina: [s.n.], 1997. OLIVETE, Ana Luiza; PEREIRA, Paula Virgínia de Britto Lopes; ARRUDA, Káthia 20 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Oliveira. Técnicas de modelagem e costura feminina. 2. ed. Brasília, DF: LK editora, 2010. (Coleção Tecnologia fácil, Corte e costura). Complementar: LEITE, Adriana Sampaio; VELLOSO, Marta Delgado. Desenho técnico de roupa feminina. 3. ed. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2004. SORGER, Richard; UDALEA, Jenny. Fundamentos de design de moda. Porto Alegre: Bookman, 2010. TREPTOW, Dóris. Inventando moda: planejamento de coleção. 4. ed. Brusque: D. Treptow, 2009. SARTI, Gustavo. O que toda mulher precisa saber sobre moda: um guia completo de moda, estilo e comportamento para a mulher moderna. São Paulo: Marco Zero, 2010. ROLLIM, Cristina. Noções básicas para modelagem industrial: introdução à tecnologia têxtil e de modelagem. Rio de Janeiro: Edição do autor, 2009. FUNDAMENTOS DO DESIGN Ementas: Conceitos e fundamentos do design; Campos de atuação; Aplicação do design à moda; Escolas, referências e paradigmas do design; Relações entre necessidades, produtos, formas, cultura; Sustentabilidade. Bibliografia: Básica: MORAES, Dijon de. Limites do Design. 3. ed. São Paulo: Studio Nobel, 2008. CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. 3. ed.São Paulo: Edgar Blücher, 2011. MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. São Paulo: Edusp, 2002. Complementar: GOMES FILHO, João. Gestald do objeto: sistema de leitura visual da forma. 9. ed. São Paulo: Escrituras, 2012. KAZAZIAN, Thierry (Org.). Design e desenvolvimento sustentável: haverá a idade das coisas leves. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005. PIRES, Dorotéia Baduy (Org.). Design de moda: olhares diversos. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2008. RENFREW, Elinor; RENFREW, Colin. Desenvolvendo uma coleção. Porto Alegre: Bookman, 2010. MATHARU, Gurmit. O que é Design de Moda. Porto Alegre: Bookman: 2011. 21 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico 2º SEMESTRE TECNOLOGIA DA CONFECÇÃO Ementas: Etapas do processo produtivo; Técnicas e tecnologia do setor de modelagem; Técnicas de encaixe, risco e corte; Tecnologias aplicadas nos setores de modelagem, corte, produção e acabamento; Fluxo de produção; Sistemas de controle de produção; Técnicas de controle de qualidade; Eliminação de desperdício; Ficha técnica do produto. Bibliografia: Básica: BARRETO, Antônio Amaro Menezes. Qualidade e produtividade na indústria de confecção: uma questão de sobrevivência. Londrina: [S.n], 1997. 175 p. TREPTOW, Doris. . Inventando moda: planejamento de coleção.4. Ed. Brusque: D. Treptow, 2009. 212 p. MENDONÇA, Arthur. Organização da produção têxtil. 3. ed. Porto: Publindustria, 2012. Complementar: SABRÁ, Flávio (Org.). Modelagem: tecnologia em produção de vestuário. São Paulo, 2009. 158 p. SISSONS, Juliana. Malharia. Porto Alegre: Bookman, 2012. (Fundamentos de design de moda; v. 6). DUARTE, Sonia; SAGGESE, Sylvia. Modelagem industrial brasileira. 5. ed. Rio de Janeiro: Guarda-Roupa, 2010. FULCO, Paulo, SILVA, Rosa Lúcia de Almeida. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro. Editora: SENAC Nacional, 2003. Senac Nacional. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro. Editora: SENAC Nacional, 2012. MODELAGEM PLANA Ementas: Diagramação de bases femininas; Transposição de pences; Protótipo; Correção e prova; Estudo da viabilidade das bases desenvolvidas. Bibliografia: Básica: 22 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2008. DUARTE, Sonia; SAGGESE, Sylvia. Modelagem industrial brasileira. 4. ed. Rio de Janeiro: Guarda-Roupa, 2008. BELMIRO, Arnaldo. Modelagem para confecção de roupas: para mulheres, crianças, homens. Rio de Janeiro: Ediouro, 1985. Complementar: SABRÁ, Flávio (Org.). Modelagem: tecnologia em produção de vestuário. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. OLIVETE, Ana Luiza; PEREIRA, Paula Virgínia de Britto Lopes; ARRUDA, Káthia Oliveira. Técnicas de modelagem e costura feminina. 2. ed. Brasília, DF: LK editora, 2010. (Coleção Tecnologia fácil, Corte e costura). TREPTOW, Dóris. Inventando moda: planejamento de coleção. 4. ed. Brusque: D. Treptow, 2009. – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Moldes Femininos: Noções Básicas. Rio de Janeiro: SENAC, 2012. ROLLIM, Cristina. Noções básicas para modelagem industrial: introdução à tecnologia têxtil e de modelagem. Rio de Janeiro: Edição do autor, 2009. DESENHO TÉCNICO Ementa: Técnicas de representação gráfica do desenho planificado; Técnicas de representação manual do desenho planificado; Estudo de proporção e aplicação de escalas; Diagramação do desenho planificado em ficha técnica; Computação gráfica aplicada ao desenho planificado. Bibliografia: Básica: LEITE, Adriana Sampaio; VELLOSO, Marta Delgado. Desenho técnico de roupa feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2006. ALVES, Robson; LAMARCA, Katia P. Desenho técnico no CorelDraw: moda feminina. São Paulo: All Print, 2009. CAMARENA, Elá. Desenho de moda no CorelDraw X5. São Paulo: SENAC-SP, 2011. Complementar: 23 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico WILLIAN, Robin. Design para quem não é Designer: noções básicas de planejamento visual. São Paulo: Callis, 2005. TREPTOW, Doris. Inventando Moda: planejamento de coleção. São Paulo: Empório do livro, 2005. JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. MORRIS, Bethan. Fashion Illustrator: manual do ilustrador de moda. São Paulo: Cosac Naify, 2009. MORAES, Dijon. Limites do design. 3.ed. São Paulo: Studio Nobel, 1999. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO Ementas: Estudo de tempos e métodos; Lay-out de postos de trabalho; Ergonomia; Medida do trabalho por método fisiológico; Estudo dos movimentos; Conceitos da administração da produção; Tomada de decisão; Analise de concorrência; Planejamento de processos; PCP - planejamento e controle de produção; Fabricação, transporte e armazenamento; Estudo de viabilidade técnica e econômica; Otimização da produção. Bibliografia: Básica: BARRETO, Antônio Amaro Menezes. Qualidade e produtividade na indústria de confecção: uma questão de sobrevivência. Londrina: [s.n.], 1997. Moreira, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 1998. BARNES, Ralph M. Estudo de Movimentos e de tempos: projeto e medida de trabalho. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. Complementar: MARTINS, Petrônio; LAUGENI, Fernando P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2003. TOLEDO JÚNIOR, Itys-Fides Bueno de. Planejamento, programação e controle de produção. 9.ed. São Paulo: Itys-Fides, 2007. TOLEDO JÚNIOR, Itys-Fides Bueno de. Cronoanálise: base da racionalização, da produtividade e da redução de custos. São Paulo: Itys-Fides, 2011. TOLEDO JÚNIOR, Itys-Fides Bueno de. Custo padrão: base da racionalização, da produtividade e da redução de custos. 17.ed. São Paulo: Itys-Fides, 2011. Toledo Junior, Itys-Fides Bueno de. Balanceamento de linhas. 8.ed. São Paulo: ItysFides, 2007. COMUNICAÇÃO 24 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Ementas: Comunicação social; Semiótica; O poder da marca; Tribos; Identificação de estilos; Moda e comunicação. Bibliografia: Básica: DORFLES, Gillo. Modas e modos: arte e comunicação. Lisboa: Edições 70, 1979. MEADOWS, Toby. Como montar & gerenciar um marca de moda. Porto Alegre: Bookman, 2010. BARNARD, Malcom. Moda e comunicação. Rio de Janeiro: Rocco, 2003. Complementar: LURIE. Alison. A linguagem das roupas. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. DAVIS, Flora. A comunicação não-verbal. São Paulo: Summus. 1979. (Nobvas buscas em educação; v. 5). KALIL, Gloria (Org.). Fashion marketing: relação da moda com o mercado. São Paulo: SENAC-SP, 2010. SORCINELLI, Paolo (Org.). Estudar a moda: corpos, vestuários, estratégias. 2. ed. São Paulo: SENAC-SP, 2008. PALOMINO. Erika. A moda. 2. ed. São Paulo: PubliFolha, 2003. MODA CONTEMPORÂNEA Ementas: História da moda do séc. XX até a atualidade; Estilistas; Alta costura; Prêt-à-porter; Macro e micro tendências. Bibliografia: Básica: MULLER, Florence. Arte & moda. São Paulo: Cosac & Naify, 2000. BAUDOT, François. Moda do século. 2. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2002. CALLAN, Georgina O’Hara. Enciclopédia da moda: de 1840 à década de 90. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. Complementar: PONCHNA, Marie-France. Dior. São Paulo: Cosac & Naify, 2000. WOLFERSON, Bob; BORGES, Paulo. Moda no Brasil por brasileiros. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. KALIL, Gloria. Chic: um guia básico de moda e estilo. 23. ed. São Paulo: SENAC-SP, 2004. LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. 25 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico PALOMINO. Erika. A moda. 2. ed. São Paulo: PubliFolha, 2003. OPTATIVA A disciplina optativa será escolhida pelos acadêmicos, dentro do rol das optativas que serão oferecidas. BIBLIOGRAFIA A bibliografia básica e complementar será indicada pelo professor quando na escolha da disciplina. 3º SEMESTRE ANÁLISE DE CUSTOS Ementas: Contabilidade de custos; Tipos de custos; Critérios para a definição de custos fixos e variáveis; Viabilidade econômica; Sistemas de custos de produto; Ponto de equilíbrio; Formação de preço. Bibliografia: Básica: MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 8.ed. São Paulo: Atlas, 1998. OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Contabilidade de custos para não contadores. São Paulo: Atlas, 2000. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1998. Complementar: ILDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2000. NAKAGAWA, Masayuri. Gestão estratégica de custos: conceitos, sistemas e implementação. São Paulo: Atlas, 1991. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos fácil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. LEONE, George S. Guerra. Custos: planejamento, implantação e controle. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. CONSELHO REGIONAL DE CONTABILDIADE DE SÃO PAULO. Custos: ferramenta de gestão. São Paulo: Atlas, 2000. TECNOLOGIA TÊXTIL 26 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Ementas: Classificação, composição e propriedades de fibras têxteis; Tipos de fios; Sistemas de fiação; Processos de produção de tecidos plano, malhas, não tecidos e outros tipos; Beneficiamentos têxteis: gerais, superfícies e especiais; Tecidos tecnológicos; Teciteca. Bibliografia: Básica: PEZZOLO, Dinah Bueno. Tecidos: história, tramas, tipos e usos. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2007. SALEN, Vidal. Tingimento têxtil: fibras, conceitos e tecnologia. [Rio de Janeiro]: Edgard Blucher, 2010. EDGARDS, Clive. Como compreender design têxtil: guia rápido para entender estampas e padronagens. São Paulo: SENAC, 2012 . Complementar: SABRÁ, Flávio (Org.). Modelagem: tecnologia em produção de vestuário. São Paulo, 2009. 158 p. Maia, Felicia Assmar. Fibras da Amazônia na Produção de Moda: uma proposta de identificação geográfica. Aparecida, SP, 2009. NOBREGA, Chrystus Menezes da. Artesanato em fibras vegetais: confecção de flores. 2. ed. [São Paulo]: LK editora, 2010. MENDONÇA, Artur. Organização da produção em confecção têxtil. Porto: Publindústria, 2012. UDALE, Jenny. Fundamentos de design de moda: tecidos e moda. Porto Alegre: Bookman, 2009. 176p. (Fundamentos de design de moda ; v.2). MODELAGEM PLANA AVANÇADA Ementa: Elaboração de bases; Diagramação de bases masculinas e infantis; Protótipo; Correção e prova; Estudo da viabilidade das bases desenvolvidas; Interpretação de modelos. Bibliografia: Básica: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2007. DUARTE, Sonia; SAGGESE, Sylvia. Modelagem industrial brasileira. 4. ed. Rio de Janeiro: Guarda-Roupa, 2008. Belmiro Arnaldo. Modelagem para confecções de roupas. Rio de Janeiro: Ediouro, 27 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico 1985. Complementares: ROSA, Stefania. Alfaiataria: modelagem plana masculina. 2. ed. Brasília, DF: SENACDF, 2009. FISCHER, Anette. Construção de vestuário. Porto Alegre: Bookman, 2010. (Fundamentos de design de moda, v. 03). Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Moldes Femininos: Noções Básicas. Rio de Janeiro: SENAC, 2012. WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1998. Rollim, Cristina. Noções básicas para a modelagem industrial: introdução à tecnologia têxtil e de modelagem. Rio de Janeiro: Edição do autor, 2009. DESENHO DE MODA Ementa: Estilização; Planejamento; Técnicas de ilustração; computacionais; Desenvolvimento de traço pessoal. Utilização de ferramentas Bibliografia: Básica: ABLING, Bina. Desenho de Moda: volume 1. São Paulo: Blucher, 2011. LEITE, Adriana Sampaio, VELLOSO, Marta Delgado. Desenho Técnico de Roupa Feminina. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2007. ROMANATO, Daniella. Transformando imagens de moda com CorelPhoto-Paint. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. Complementares: MORAES, Dijon de. Limites do design. 3.ed. São Paulo: Studio Nobel, 1999. MORRIS, Bethan. Fashion Illustrator: manual do ilustrador de moda. São Paulo: Cosac Naify, 2009. WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1998. WILLIAN, Robin. Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento visual. São Paulo: Callis, 2005. JONES, Sue. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify: 2005. ÉTICA E SOCIOLOGIA DO TRABALHO Ementas: Conceito de ética; Princípios de comportamento ético; Ética e responsabilidade social e empresarial; Relações de trabalho e mercado de trabalho; Relações interpessoais; 28 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Moda, ética e sociologia. Bibliografia: Básica: COSTA, Cristina. Sociologia: introdução a ciência da sociedade. São Paulo: Paz e Terra. 1982. OLIVEIRA, Sílvio Luiz. Sociologia das organizações. São Paulo: Pioneira, 2002. TOMAZI, Nelson Dácio (Coord.). Iniciação à Sociologia: São Paulo; Atual, 1993. Complementares: BERNARDES, Cyro. Sociologia aplicada à administração. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1995. FLEURY, Maria Tereza Leme; FISCHER, Rosa Maria (Coord.). Cultura e poder nas organizações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996. DOMINGUEZ, José Maurício. Teorias sociológicas no século XX. 3. ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2008. FERREIRA, Delson. Manual de sociologia: dos clássicos à sociedade da informação.São Paulo: Atlas, 2001. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995. DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO Ementa: Projeto e desenvolvimento de produto; Pesquisa de tendências sócio-cultural e estética; Briefing; Cartela de cores; Cartela de materiais; Viabilidade técnica e econômica do produto; Execução e teste de protótipo; Estudo de público-alvo; Conceito de marca; Ciclo do produto: princípios de gestão do design. Bibliografia: Básica: NACHMANOVITCH, Stephen. Ser criativo: o poder da improvisação na vida e na arte. São Paulo: Summus, 1993. FAERM, Steven. Curso de design de moda: princípios, prática e técnicas. Barcelona: Gustavo Gili, 2012. BAXTER, Mike. Projeto de produto: um guia prático para o design de novos produtos. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. Complementares: TAMBINI, Michael. O design do século. 2.ed. São Paulo: Ática, 1999. TREPTOW, Doris. Inventando moda: planejamento de coleção. Brusque: D. Treptow, 2003. MORGADO, Maurício Gerbaudo; GONÇALVES, Marcelo Neves. Varejo: administração 29 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico de empresas comerciais. 2.ed. São Paulo SENAC, 1999. OSTRAWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1997. DUAILIBI, Roberto. Criatividade e marketing. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2004. 4º SEMESTRE MODELAGEM PLANA APLICADA Ementa: Interpretação de moldes femininos, masculinos e infantis; Graduação; Execução de moldes a partir de desenhos elaborados pelos alunos. Bibliografia: Básica: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2007. DUARTE, Sonia; SAGGESE, Sylvia. Modelagem industrial brasileira. 4. ed. Rio de Janeiro: Guarda-Roupa, 2008. OLIVETE, Ana Luiza; PEREIRA, Paula Virgínia de Britto Lopes; ARRUDA, Káthia Oliveira. Técnicas de modelagem e costura feminina. 2. ed. Brasília, DF: LK editora, 2010. (Coleção Tecnologia fácil, Corte e costura). Complementares: BELMIRO, Arnaldo. Modelagem para confecção de roupas: para mulheres, crianças, homens. Rio de Janeiro: Ediouro, 1985. ROSA, Stefania. Alfaiataria: modelagem plana masculina. 2. ed. Brasília, DF: SENACDF, 2009. FISCHER, Anette. Construção de vestuário. Porto Alegre: Bookman, 2010. (Fundamentos de design de moda, v. 03). SORGER, Richard; UDALEA, Jenny. Fundamentos de design de moda. Porto Alegre: Bookman, 2010. SABRÁ, Flávio (Org.). Modelagem: tecnologia em produção de vestuário. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2009. EXECUÇÃO DE PROTÓTIPO Ementa: Risco, enfesto e encaixe dos moldes elaborados; Corte; Costura e acabamentos; Teste de viabilidade do produto. 30 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Bibliografia: Básica: TREPTOW, Doris. Inventando moda: planejamento de coleção. 4. ed. Brusque: Do autor, 2007. FEGHALI, Marta Kasznar; DWYER, Daniela. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: SENAC Rio, 2006. ROSA, Stefania. Alfaiataria: modelagem plana masculina. Brasília, DF: SENAC-DF, 2009. Complementares: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 2. ed. rev. São Paulo: E. Blücher, 2008. JONES, Sue Jenkyn. Fashion design: manual do estilista. São Paulo: Cosac & Naify, 2007. TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de administração cientifica. São Paulo: Atlas, 1995. COLENGHI, Vitor Mature. O & M e qualidade total: uma integração perfeita. 2.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MARKETING Ementas: Conceito de marketing interno e externo; Marketing pessoal; Marketing e mercado; Comportamento do consumidor; Planejamento de marketing; Decisões de propaganda e promoção de vendas; Tipos de mercado; Branding; Marketing nos pontos de venda. Bibliografia: Básica: CHURCHILL JUNIOR, Gilbert ; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva, 2000. RICHERS, Raimar. Marketing: uma visão brasileira. São Paulo: Negócio, 2000. KLOTER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2000. Complementares: COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. 31 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico ROCHA, Ângela da. Marketing: teoria e prática no Brasil. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999. TREPTOW, Dóris. Inventando moda: planejamento de coleção. 4. ed. Brusque: D. Treptow, 2007. KALIL, Gloria (Org.). Fashion marketing: relação da moda com o mercado. São Paulo: SENAC São Paulo, 2010. SANDHUSEN, Richard. Marketing básico. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. EMPREENDEDORISMO Ementas Conceito de empreendedorismo; Planejamento e desenvolvimento de negócios; Espírito empreendedor; Capacidade empreendedora; Aplicação de instrumentos que visam o desenvolvimento empreendedor; Noções de terceirização; Perfil do empreendedor; Plano de negócios; Planejamento e estruturação de equipes; Inserção de profissionais na empresa; Gestão de recursos humanos; Avaliação de desempenho; Gestão estratégica de pessoas; Clima organizacional; Cultura organizacional; Qualidade de vida no ambiente de trabalho. Bibliografia: Básica: CHÉR, Rogério. O meu próprio negócio: todos os passos para avaliação, planejamento, abertura e gerenciamento de um negócio próspero. 3. ed. São Paulo: Negócio, 2002. DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: Person Education do Brasil, 1989. WOLLHEIM, Bob; MARCONDES, Pyr. Empreender: não é brincadeira!. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Complementares: SEBRAE. Programa empreendedor: aprender a empreender. Curitiba: SEBRAE, s.d. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. São Paulo: Pioneira Thomson, 2003. PINCHOT III, Gifford. Intrapreneuring: por que você não precisa deixar a empresa para tornar-se um empreendedor. São Paulo: Harbra, 1989. SCHULTZ, Howard. Dedique-se de coração: como a Starbucks se tornou uma grande empresa de xícara em xícara. São Paulo: Negócio, 1999. PLANEJAMENTO DE COLEÇÃO 32 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Ementas: Desenvolvimento de geração e seleção de alternativas; Execução de books de moda; Prova e avaliação das peças pilotos; Conceito de coleção; Planejamento de coleção (estratégias de planejamentos e de desenvolvimentos de novos produtos); Cronograma de coleção; Dimensão da coleção; Mix de produtos e Mix de moda. Bibliografia: Básica: PIRES, Dorotéia Baduy (Org.). Design de moda: olhares diversos. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2008. SORCINELLI, Paolo (Org.). Estudar a moda: corpos, vestuários e estratégias. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2008. TREPTOW, Doris. Inventando moda: planejamento de coleção. São Paulo: Empório do livro, 2005. Complementares: RENFREW, Elinor; RENFREW, Colin. Desenvolvendo uma coleção. Porto Alegre: Bookman: 2010. JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. BAXTER, Mike. Projeto de produto: um guia prático para o design de novos produtos. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. DISITZER, Márcia; VIEIRA, Silvia. A Moda como ela é: Bastidores, Criação e Profissionalização. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2006. DE MASI, Domenico. O ócio criativo. São Paulo: Sextante, 2001. PROGRAMAÇÃO VISUAL Ementas: Princípios de diagramação; Estudo de identificação visual: marcas, logomarcas e logotipos; Percepção visual: forma e cor; Elementos tipográficos na composição visual; Unidade visual; Conceitos e exemplos de ambientação; Programação visual aplicada na informática; Elementos básicos da composição visual: equilíbrio e tensão, harmonia e contraste, proporção; Introdução à teoria da cor: Cores primárias,cores secundárias e cores complementares. A harmonia: combinação, escala de tons e contraste simultâneo. A cor e a moda. Bibliografia: Básica: DONDIS, Donis Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 33 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico WILLIAN, Robin. Design para quem não é Designer: noções básicas de planejamento visual. São Paulo: Callis, 2005. AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Cor. Porto Alegre: Bookman: 2010. Complementares: FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgar Blunch, 2006. WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes: 2010. MORAES, Dijon de. Limites do design. 3.ed. São Paulo: Studio Nobel, 1999. GOMES FILHO, João. Gestalt do Objeto: sistema de leitura visual da forma. SãoPaulo: Escrituras editora, 2004. BARNARD, Malcolm. Moda e Comunicação. Rio de Janeiro: Rocco, 2003. 13. A CONSTRUÇÃO GRADUAÇÃO DO TRIPÉ ENSINO/PESQUISA/EXTENSÃO E PÓS- O conhecido tripé ensino-pesquisa-extensão (compreendidos nesta ordem) como sendo três engrenagens de uma máquina gigantesca, ligadas por uma espécie de correia de transmissão: a conduz b que conduz c que conduz, assim sucessivamente. Princípio Básico: Tem-se hoje como princípio que, para a formação do Profissional Cidadão é imprescindível sua efetiva interação com a Sociedade, seja para se situar historicamente, para se identificar culturalmente ou para referenciar sua formação com os problemas que um dia terá de enfrentar. A EXTENSÃO entendida como prática acadêmica que interliga a FANORPI nas suas atividades de ensino e de pesquisa, com as demandas da maioria da população, possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia, cada vez mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes. É importante consolidar a prática da EXTENSÃO, possibilitando a constante busca do equilíbrio entre as demandas socialmente exigidas e as inovações que surgem do trabalho acadêmico. O principal objetivo deste tripé é o processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade; indispensável na formação do aluno, na 34 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade, o que implica em relações multi, inter ou transdisciplinares e interprofissionais. Dar prioridade às práticas voltadas ao atendimento de necessidades sociais emergentes, como as relacionadas com a área de educação, saúde e habitação, produção de alimentos, geração de emprego e ampliação da renda; Considerar as atividades voltadas para a produção e preservação cultural e artística como relevantes para o desenvolvimento nacional e regional; Estimular a inclusão da Educação Ambiental e do Desenvolvimento Sustentável como componentes da atividade extensionista; Valorizar programas de EXTENSÃO interinstitucionais sob a forma de consórcios, redes ou parcerias, e as atividades voltadas para o intercâmbio e para a solidariedade nacional e internacional; Tornar permanente a avaliação institucional das atividades de EXTENSÃO universitária como um dos parâmetros de avaliação da própria faculdade; Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber e do desenvolvimento tecnológico e social do país. 14. AVALIAÇÃO DOS DOCENTES A avaliação realizada pela Instituição é formal, sistemática e diagnóstica, uma vez que verifica a atuação dos professores, coordenador e funcionários, apontando os pontos fracos e reorientando a prática pedagógica com melhorias. Todos os alunos contribuem com esta avaliação, onde dentro de um período estabelecido em calendário são avaliados os docentes, coordenador e funcionários, sendo um processo de sigiloso que no final do período de avaliação, os avaliados tomam conhecimento do resultado e dos comentários feitos pelos alunos. 35 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Os resultados das avaliações e os comentários são disponibilizados á Coordenação, que na seqüência procura chamar cada professor, coordenador e funcionário individualmente para discutir os pontos fracos e fortes da avaliação realizada. A partir dos relatórios dessa avaliação interna, o coordenador poderá propor, discutir e desenvolver ações que visam à melhoria do processo ensino aprendizagem no curso e na instituição, sendo reorientadas todas as atividades ligadas ao conhecimento do aluno. Essa avaliação faz-se necessário para reafirmar o compromisso do curso no ensino-aprendizagem. A avaliação dos docentes não é classificatória, serve de parâmetro para analisar o desenvolvimento dos critérios e objetivos estabelecido pelo professor na aprendizagem, seja em sala de aula ou em projetos (aulas práticas), que desenvolve os alunos da instituição. 15. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Descrição dos procedimentos e formas de avaliação do processo de ensino e aprendizagem indicação das avaliações presenciais, pesos das avaliações, periodicidade das atividades e desempenho mínimo. Conforme Regimento Geral da FANORPI, com “trecho transcrito abaixo”, observa-se que a instituição adota Sistema de Avaliação do processo de ensino e aprendizagem decorrente da política institucional de ensino previsto no projeto pedagógico do curso. Para complemento da avaliação do processo de ensino e aprendizagem, a Fanorpi instituiu o Núcleo de Atendimento e Apoio Psicopedagógico (com regimento próprio) que é um órgão de apoio acadêmico e visa contribuir com a excelência da qualidade do ensino, oferecendo ao professor e ao acadêmico que possibilita o compartilhamento de dificuldades no âmbito acadêmico e pessoal. A instituição tem implantado a plataforma Sagres(Sistema de Apoio e Gestão Acadêmica), que possibilita ao docente o acompanhamento sistemático e periódico do 36 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico desempenho do aluno no decorrer do bimestre (com levantamentos parciais de notas e faltas). Trecho transcrito do Regimento da Faculdade: CAPÍTULO VI DO PLANEJAMENTO DE ENSINO E DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO Art. 85. O Plano de Ensino de disciplina é elaborado pelo respectivo professor ou grupo de professores, de acordo com o Plano de Curso e em observância das diretrizes curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, aprovado pelo Colegiado de Curso e comunicado aos alunos no início de cada período letivo. § 1º. O Plano de Ensino deve conter a indicação da ementa, dos objetivos da disciplina, da justificativa, do conteúdo programático, da carga horária disponível para cada conteúdo, da metodologia a ser seguida, dos critérios de avaliação, do material e da bibliografia necessária. § 2º. É obrigatório o cumprimento do conteúdo programático previsto. $ 3º. É obrigatório a freqüência do docente. § 4º. As alterações a serem efetuadas após aprovação do primeiro plano de ensino da disciplina, somente poderão entrar em vigor no semestre seguinte, após aprovação do colegiado de curso. § 5º. Durante a primeira quinzena de cada semestre letivo, o professor deverá divulgar o plano de ensino da(s) disciplina(s) sob sua responsabilidade. 37 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Art. 86. A avaliação de desempenho acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento, e a FANORPI considera que a avaliação do desempenho escolar em seus cursos deve: I. constituir-se em processo contínuo e sistemático, de natureza diagnóstica, formativa, que possa realimentar permanentemente o processo educativo em seus objetivos, conteúdos programáticos e procedimentos de ensino; II. utilizar-se de procedimentos, estratégias e instrumentos diferenciados, articulados de forma coerente com a natureza da disciplina e com os domínios de aprendizagem desenvolvidos no processo de ensino; III. manter coerência entre as propostas curriculares, o plano de ensino desenvolvido pelo professor e o próprio processo de avaliação do desempenho e rendimento escolar do aluno; e IV. constituir-se em referencial de análise do rendimento do aluno, do desempenho da disciplina e do curso, possibilitando intervenção pedagógica e administrativa em diferentes níveis, do professor, do próprio aluno, da Coordenadoria de Curso, da Direção de Ensino e da Direção Geral da FANORPI, com vistas a assegurar a qualidade da formação do profissional e do cidadão. Art. 87. A freqüência às aulas e demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas, sendo adotado o regime de atividades domiciliares nos casos previstos em lei, observadas as normas emanadas do CONSEPE. § 1º. Independentemente dos demais resultados obtidos, considerar-se-á reprovado o aluno que não cumprir a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total sendo-lhe, conseqüentemente, vedada a prestação de exames finais ou provas suplementares. 38 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico § 2º. A verificação e registro da freqüência são de responsabilidade do professor, e seu controle, para o efeito dos parágrafos anteriores, da Secretaria Acadêmica. § 3º. Nos casos dos estágios supervisionados, práticas de ensino, disciplinas que exigem aulas práticas registradas em seus planos de ensino, trabalhos de graduação e monografias, a avaliação da aprendizagem deverá obedecer as normas especificadas pelo Colegiado do Curso. Art. 88. O aproveitamento do desempenho escolar do aluno é avaliado mediante verificações parciais e verificação final expressas em notas de zero (0) a dez (10), permitindo-se apenas uma (01) casa decimal. Parágrafo único. Não haverá arredondamento de nota ou média. Art. 89. A verificação do processo ensino-aprendizagem faz-se, em cada disciplina, considerando os seguintes aspectos: I. desenvolvimento de capacidades cognitivas e habilidades específicas; II. assimilação progressiva de conhecimento; e III. trabalhos individuais ou em grupos em atividades curriculares de estudo e de aplicação de conhecimento. § 1º Na verificação da aprendizagem, o professor limitar-se-á aos tópicos constantes do plano de ensino ministrado até o momento da realização das atividades avaliativas. § 2º As verificações da aprendizagem deverão ser realizadas em dia útil, dentro do horário de aulas da disciplina/turma. § 3º A realização de verificações de aprendizagem em dias, horários, locais e duração diversos do estabelecido no parágrafo anterior poderá ocorrer, desde que haja anuência, por escrito, do professor e de todos os alunos a serem avaliados, cujo documento deverá ser juntado ao Diário de Classe respectivo. 39 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Art. 90. Cabe ao docente responsável por cada disciplina, elaborar e avaliar os resultados dos exercícios acadêmicos sob a forma de testes, provas, trabalhos, argüições, seminários, pesquisas, projetos, relatórios e outras alternativas, de acordo com a natureza da disciplina. Art. 91. Ao conjunto dos aspectos verificados no semestre letivo ou ano letivo ou período especial correspondem as seguintes notas: a) Nota de Verificação Periódica (NVP); b) Nota de Verificação Final (NVF); e c) Nota Final (NF). § 1º A Nota de Verificação Parcial (NVP) é atribuída, obrigatoriamente, como resultado da verificação do aproveitamento do aluno ocorrido na disciplina em até dois períodos distintos, no semestre letivo ou em até quatro períodos distintos, no ano letivo, de acordo com o plano de ensino apreciado pelo Colegiado de Curso. § 2º A Nota de Verificação Final (NVF) é atribuída como resultado da avaliação do aproveitamento do aluno referente à sistematização do conteúdo programático da disciplina. § 3º A Nota Final (NF) corresponde à média aritmética simples das Notas de Verificação Parcial (NVP) e de Verificação Final (NVF). Art. 92. Findo o período letivo, no prazo determinado no Calendário Acadêmico, o professor deve entregar na Secretaria Acadêmica a nota final de avaliação dos seus alunos. Art. 93. É considerado aprovado o aluno que: 40 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico I. obtiver freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) das aulas e demais atividades programadas, em cada disciplina; e II. obtiver, a Nota Final da disciplina, nota igual ou superior a cinco (5), na escala de zero (0) a dez (10). § 1º Será dispensado da Verificação Final o aluno que obtiver Nota de Verificação Parcial (NVP) superior a 7 (sete), sendo considerada a sua Nota Final a sua NVP. § 2º Será automaticamente reprovado o aluno que obtiver Nota de Verificação Parcial (NVP) inferior a 3 (três), independente da Nota de Verificação Final (NVF). § 3º As notas que correspondem à média final, em disciplinas cursadas sem aproveitamento, serão substituídas no histórico escolar do aluno, quando cursadas novamente com aprovação. Art. 94. É atribuída nota zero (0) ao aluno que: I. usar meios ilícitos ou não autorizados pelo professor quando da elaboração de trabalhos de verificação parciais, provas, ou qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimento, por atribuições de notas, sem prejuízo de aplicação de sanções previstas neste regimento; e II. ausentar-se sem justificativa legal à s provas, ou demais atividades de avaliação, nas datas fixadas, e não requerer, em tempo hábil, segunda chamada. Art. 95. O aluno que deixar de comparecer às avaliações de aproveitamento, nas datas fixadas, poderá requerer, na Secretaria Acadêmica, segunda chamada por disciplina, no prazo máximo de três (3) dias úteis a contar da data de suas realizações, segundo as normas estabelecidas pelo CONSEPE. 41 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Art. 96. É garantido ao aluno o direito a pedido de reconsideração e revisão das notas atribuídas pelo professor da disciplina ao seu desempenho escolar, de acordo com a regulamentação do CONSEPE. Art. 97. É promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas cursadas no semestre ou ano, de acordo com a especificidade do regime de cada curso. Parágrafo único. Admite-se, ainda, a promoção com dependência de, no máximo, duas disciplinas por semestre, não cumulativas. Art. 98. O aluno promovido em regime de dependência poderá matricular-se nas disciplinas do semestre seguinte, após matricular-se nas disciplinas de que depende, observando-se na nova etapa a compatibilidade de horários, bem como se aplicando a todas as disciplinas as mesmas exigências de freqüência e aproveitamento estabelecidas nos artigos anteriores. § 1º O aluno em regime de dependência não fica isento do pagamento dos encargos relativos às disciplinas que reprovou. § 2º Os custos gerados pela dependência serão arcados pelos alunos matriculados na disciplina. § 3º Não se admite nova promoção com dependência de disciplina do semestre não imediatamente anterior a hipótese, ressalvada do não oferecimento da disciplina. § 4º O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão poderá aprovar o oferecimento de disciplinas em regime de dependência em dias e horários especiais, obedecidos, em quaisquer hipóteses, o conteúdo e carga horária previstos nos planos de ensino e aprovados pelo Colegiado de Curso, para cada disciplina integrante dos currículos plenos constantes do Anexo deste Regimento. 42 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Art. 99. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos aplicados por banca examinadora especial, designada pela Direção Geral, poderão ter aproveitamento desses estudos e abreviar a duração dos seus cursos, de acordo com as normas aprovadas pelo CONSEPE. Parágrafo único. A banca examinadora, nomeada pelo Diretor Geral da Instituição, deverá ser composta de, no mínimo, 3 professores possuidores do título de mestre e ou doutor, preferencialmente, na área específica da disciplina. 16. ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE DESIGN DE MODA Os discentes são orientados a ler a Lei 11.788/08, presente no anexo do Manual de Estágios da FANORPI, onde estabelece direitos e deveres para quem deseja realizá-lo. O estágio é fundamental para a formação do acadêmico, pois por meio dele que a IES e os alunos mantém contato com a demanda do mercado para aquela área específica da formação, como aborda a Lei 11.788/08: Art. 1º. Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação 43 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro especial e Projeto Pedagógico dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. O Estágio Supervisionado no curso de Tecnólogo em Design de Moda é desenvolvido no 3º e 4º período, onde o aluno deverá cumprir a carga horária de 120 hrs, sendo desempenhadas 60hrs no 3º período, 60hrs no 4º período. Faz parte da matriz curricular e é obrigatório, uma vez que é requisito essencial para aprovação do estudante e obtenção de diploma. O estágio supervisionado é parte fundamental na formação do estudante, pois permite o diálogo entre as realidades acadêmicas e do mercado de trabalho. Por meio dele, o estudante desenvolve habilidades e competências essenciais para sua área de atuação e tem a oportunidade de se tornar um profissional qualificado, onde o aluno terá condições de disputar uma vaga no mercado de trabalho, pois terá desenvolvido também habilidades comportamentais que só são aprendidas na prática cotidiana. Assim, no final do estágio o estudante irá elaborar um relatório de atividades que deverá conter detalhes de todas as atividades desenvolvidas. Os estágios poderão ser desenvolvidos empresas ou organizações das seguintes áreas: • Indústrias de confecção de pequeno, médio e grande porte; • Estamparias Industriais. • Empresas produtoras de eventos de moda. • Escritórios de desenvolvimento de produto e pesquisa de moda. • Escritórios e centros de pesquisa de tendências e mercado de moda • Setor de confecção nas áreas de gerência, supervisão de desenvolvimento de produto e áreas afins; • Lojas de Tecidos e de roupas; O Estágio Supervisionado pode ser realizado no máximo em três empresas ou 44 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico organizações, sendo a carga horária das atividades distribuídas em diferentes setores, quando efetivado em apenas um estabelecimento, podendo ser desempenhadas no máximo 8hrs por dia de estágio. 45 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico PLANO DE REALIZAÇÃO E CARGA HORÁRIA Carga Horária Proposta Atividades Propostas 1º Bimestre 3º Período 2º Bimestre Apresentação da declaração da concedente do Estágio 5 Apresentar o relatório de Estágio 20 Apresentar o relatório bimestral 5 Realizar estudos práticos e pesquisas dirigidas para o tema escolhido 20 Elaborar o relatório de Estágio 5 Apresentar o relatório bimestral 5 Total Atividades Propostas 1º Bimestre 4º Período 2º Bimestre 60 Carga Horária Proposta Realizar estudos políticos e pesquisas dirigidas para o tema escolhido 10 Elaborar o relatório de Estágio 15 Apresentar o relatório bimestral 5 Elaborar o relatório de Estágio 15 Apresentar o relatório científico e acadêmico do Estágio Supervisionado 10 Apresentar o relatório bimestral 5 46 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Total 60 REGULAMENTO ATIVIDADES DO ESTÁGIO DOS CURSOS TECNOLÓGICOS Dispõe sobre o Estágio Supervisionado dos Cursos Tecnológicos da FANORPI CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º. Este Regulamento disciplina as atividades de Acompanhamento e Orientação do Estágio Supervisionado dos Cursos Tecnológicos. Art. 2º. O Estágio Supervisionado dos cursos Tecnológicos constitui-se como atividade curricular obrigatória, supervisionada e orientada pelo NAE – Núcleo de Atendimento ao Estudante, e poderá ter o seu desenvolvimento em empresas tais como: agência de propaganda/comunicação, veículos de comunicação, fornecedores de serviços ou produtos para agências de comunicação e em empresas anunciantes do setor do Marketing, Indústrias de confecção de pequeno, médio e grande porte, Estamparias Industriais, Empresas produtoras de eventos de moda, Escritórios de desenvolvimento de produto e pesquisa de moda, Escritórios e centros de pesquisa de tendências e mercado de moda, Setor de confecção nas áreas de gerência, supervisão de desenvolvimento de produto e áreas afins, Lojas de Tecidos e de roupas, regularmente 47 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico constituída, e que ofereça condições ao discente explicitar seus conhecimentos técnico-científicos. Art. 3º. O Estágio Supervisionado dos Cursos Tecnológicos desenvolver-se-á do 3º ao 4º semestre do curso. Art. 4º. A carga horária total integralizada do Estágio Supervisionado dos Cursos Tecnológicos é de 120 horas distribuída, respectivamente, entre os semestres do curso. § 1º. A carga horária semestral do Estágio Supervisionado será de 60 horas semestrais. § 2º. O cumprimento da carga horária destinada ao desenvolvimento do Estágio Supervisionado nos semestres é um dos requisitos para a colação de grau dos Tecnólogos. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Art. 5º. As atividades do Estágio Supervisionado dos Tecnólogos são obrigatórias e preponderantemente práticas e devem proporcionar ao estudante a participação em situações reais do trabalho na área do curso. Art. 6º. No Estágio Supervisionado dos cursos Tecnólogos, o estudante se submete às atividades que lhe trazem, além da experiência necessária para o seu preparo profissional, uma visão concreta do meio e das condições de trabalho nas organizações nas áreas de afins, enriquecendo o seu currículo e sua formação como profissional. Art. 7º. O Acompanhamento e Orientação de Estágio do curso Superior de Tecnologia tem como finalidade: 48 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico I - Proporcionar ao estagiário condições de desenvolver suas habilidades, analisar criticamente situações e identificar problemáticas relacionadas ao ambiente organizacional; II - Incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais; CAPÍTULO III DA ESTRUTURA DO ESTÁGIO Art. 8º. A estrutura da prática do Estágio dos Cursos Tecnólogos responsável pelo planejamento, organização, realização e avaliação, é composta por: I – Coordenação do Curso; II – Coordenação do NAE; III – Professor Orientador de Estágio. Art. 9º. O Coordenador do Curso, em conjunto com a NAE – Núcleo de Atendimento ao Estudante, Professor Orientador e Supervisor da concedente, deverão definir o exercício do conjunto de atividades de orientação básica ao estagiário e de administração dos atos relativos à política, ao planejamento e à supervisão do Estágio. Art. 10º. O NAE – Núcleo de Atendimento ao Estudante será responsável pela orientação das atividades de estágio dos cursos. Art. 11º. Compete ao NAE – Núcleo de Atendimento ao Estudante: I – orientar o desenvolvimento do estágio; II - providenciar seguros contra acidentes pessoais; 49 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico III – instruir o aluno sobre termo de compromisso entre o estagiário, instituição de ensino e unidade concedente; IV - manter as pastas do estagiário devidamente atualizadas; CAPÍTULO IV DAS OBRIGAÇÕES DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO Art. 12º. Celebrar termo de compromisso com o estagiário, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação acadêmica do estagiário. Art. 13º. Indicar professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário. Art. 14º. Exigir do estagiário a apresentação bimestral de relatório das atividades, do qual deverá constar visto do professor orientador e do supervisor da parte concedente. Art. 15º. Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações acadêmicas. CAPÍTULO V DAS OBRIGAÇÕES DA CONCEDENTE Art. 16º. Celebrar Termo de Compromisso com a Instituição de Ensino e o estagiário, zelando por seu cumprimento. 50 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Art. 17º. Oferecer instalações com condições de proporcionar ao estagiário atividades de aprendizagem social, profissional e cultural. Art. 18º. Indicar funcionário do quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar o estagiário. Art. 19º. Enviar bimestralmente à instituição de ensino Relatório de Atividades, com vista obrigatória ao estagiário. Art. 20º. Entregar no final do estágio o Termo de Realização do Estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas. Art. 21º. Compete ao Supervisor na Empresa concedente: I - Introduzir, orientar, acompanhar e organizar as atividades práticas do estagiário na empresa; II - Oferecer os meios necessários à realização de seus trabalhos; III - Manter contato com a Instituição, quando necessário; IV – Preencher e assinar o Relatório de Acompanhamento de Atividades bimestrais final com a respectiva avaliação; CAPÍTULO VI DAS OBRIGAÇÕES DOS ESTAGIÁRIOS Art. 22º. São considerados estagiários, para os efeitos deste Regulamento, os discentes regularmente matriculados nos Cursos Tecnólogos da FANORPI. 51 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Art. 23º. São atribuições dos estagiários: I - Cumprir fielmente a programação do Estágio, comunicando em tempo hábil a impossibilidade de não fazê-lo, se for o caso; II - Elaborar Relatório Bimestral sobre o desenvolvimento das tarefas que lhe forem atribuídas, submetendo-se à apreciação do supervisor da concedente e do orientador; III - Cumprir todas as normas internas da concedente, especialmente as relativas ao Estágio, que declara expressamente conhecer; IV - Informar, imediatamente, à concedente qualquer alteração na sua situação escolar, tais como: trancamento de matrícula, abandono de curso, conclusão ou transferência de instituição de ensino; V - Apresentar declaração da concedente do estágio consignando o período do Estágio, bem como, sua carga horária no final do período letivo; Parágrafo Único: O discente é obrigado a apresentar, mensalmente, a frequência ao professor orientador, assim como, o relatório bimestral das atividades práticas desenvolvidas, assinadas pelo supervisor da empresa. CAPÍTULO VII DA PRÁTICA DO ESTÁGIO Art. 24º. O Acompanhamento e a Orientação do Estágio dos cursos Tecnólogos terão seu desenvolvimento em organização dos setores responsáveis. Art. 25º. As atividades de Acompanhamento e Orientação do Estágio devem conter o seguinte conteúdo mínimo obrigatório: I – Estudos e pesquisas na áreas afins; 52 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico II – Atividades práticas supervisionadas; III – Estudos e pesquisas dirigidos para o tema escolhido pelo estagiário, sob a supervisão docente, para elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso. CAPÍTULO VIII DA AVALIAÇÃO Art. 26º. O processo de avaliação do estagiário será global e terminal em cada período letivo. Art. 27º. Os relatórios solicitados neste regulamento e a freqüência serão objetos de avaliação do professor orientador do estágio, observando as normas do processo de avaliação continuada. No final do semestre, o professor dará a Média Geral que será lançada no sistema acadêmico da FANORPI. Art. 28º. O processo de avaliação de desempenho obedecerá às normas gerais estabelecidas no Regimento, considerando-se aprovado o estagiário que: I – Atingir a frequência mínima de 75% das aulas práticas; II – Obtiver média final no período, igual ou superior a 7.0 (sete). CAPÍTULO IX DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Art. 29º. As atividades do Estágio do curso Superior de Tecnologia da Faculdade do Norte Pioneiro estão regulamentadas pela Lei 11.788, de 25/09/2008. 53 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 30º. Os relatórios serão arquivados no NAE – Núcleo de Atendimento ao Estudante após a avaliação da coordenação do curso. Art. 31º. Os casos omissos serão decididos pelo Colegiado do Curso Superior de Tecnologia. Art. 32. Os discentes matriculados nos semestres do curso são obrigados a cumprir a carga horária do estágio. Art. 32º. Este Regulamento foi aprovado pelo Colegiado dos Cursos Superiores de Tecnologia da FANORPI em 14 de dezembro de 2011. Art. 33º. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior – CONSUP. 17. MECANISMOS E ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES OBRIGATORIAS As atividades complementares, por seu turno, devem possibilitar o reconhecimento por avaliação de habilidades e competências do aluno, inclusive adquirido fora do ambiente escolar, hipóteses em que o aluno alargará o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas, internos ou externos ao curso, não se confundindo estágio curricular supervisionado com a amplitude e a rica dinâmica das atividades complementares. A FANORPI sempre pautou sua atividade pedagógica tendo como preocupação primordial o trabalho comunitário. Esta forma de organização do trabalho, com o advento ganha uma dimensão superlativa, diante da nova dinâmica das relações 54 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico econômicas e sociais, condicionadas por novas concepções de tempo e espaço. Nesta perspectiva, trabalha-se não somente com o atual e com o possível, mas também com o virtual, que é criador de movimentos paradoxais. Movimentos que determinam as relações dos sujeitos e das organizações, pertencentes a suas comunidades de origem e de adoção, locais ou distantes. Preparar pessoas que interajam neste novo e moderno meio é uma urgência, tanto em nível organizacional (empresas, negócios, etc..), como em nível pessoal de relacionamento coletivo e individual. Cumpre neste sentido seu papel primeiro a Faculdade, de capacitar recursos humanos para o desenvolvimento da comunidade. As Atividades Complementares, assim, orientam-se a estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais. Nesse sentido, as Atividades Complementares podem incluir projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, viagens técnicas, trabalhos voluntários autorizados pela instituição e dentro da área de atuação profissional, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos, conferências, além de disciplinas oferecidas por outras instituições de ensino, pela instituição em outros cursos ou de regulamentação e supervisão do exercício profissional, ainda que esses conteúdos não estejam previstos no currículo pleno de uma determinada instituição, mas nele podem ser aproveitados por que circulam em um mesmo currículo, de forma interdisciplinar e se integram com os demais conteúdos realizados. O aluno deve cumprir 120 horas em Atividades Complementares, de acordo com as normas. 55 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Sua comprovação será pela anuência do Coordenador do Curso e do Colegiado, quando as atividades não forem promovidas pelo próprio Curso. 56 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DOS CURSOS TECNOLÓGICOS RESOLUÇÃO Nº 011/2007 Regulamenta as atividades complementares dos Cursos de Tecnológicos da Fanorpi – Faculdade do Norte Pioneiro. O CONSEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, da Faculdade do Norte Pioneiro, no uso de suas atribuições, e de acordo com deliberação tomada em sua reunião ordinária, RESOLVE: Regulamentar as atividades complementares dos Cursos Tecnológicos da Faculdade do Norte Pioneiro. Art. 1° - Estabelece os critérios e os procedimentos para computação de carga horária de atividades complementares realizadas pelos discentes do Curso Tecnológicos para fins de integralização curricular das 120 horas requeridas nestas atividades no Projeto Pedagógico de Curso. Art. 2° - No inicio de cada semestre letivo, os discentes deverão requerer à Coordenadoria dos Cursos Tecnológicos, com a apresentação da devida documentação comprobatória, para computação da carga horária de sua participação em atividades complementares. 57 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Art.3° - Para fins de integralização curricular das atividades complementares, observar-se-á o critério de registro da carga horária disposta no anexo I desta Resolução. Art. 4° - Para efeitos do artigo 1° desta resolução, o aluno só poderá aproveitar as atividades realizadas a partir de sua matrícula na Fanorpi. Parágrafo único – Não se aplica o disposto do caput do artigo para os discentes ingressantes por transferências interna/externa e portadores de diploma, no caso de aproveitamento de unidades curriculares, não equivalentes, cursadas em outra Instituição. Art. 5° - Os casos omissos serão resolvidos pelos Colegiados do Curso. Art. 6° - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 58 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico NORMAS PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES Descrição da Regulamentação para validação da carga horária das Atividades Complementares previstas: Atividade/Produto Forma de registro Carga Horária Máxima Monitoria – máximo de 60 horas Por monitoria 60 h Iniciação Científica – PIBIC/PIIC e outros Relatório final 120 h Apresentação de comunicação com publicação do resumo Por evento Apresentação de póster ou painel Por evento 20 h Publicação do trabalho completo em anais e periodicos: local regional nacional internacional Participação como membro dos Conselhos Superiores ou do Colegiado do curso – máximo de 30h Por evento Por evento Por evento Por evento 25h 30h 40h 50h Outra atividade de extensão comprovado por relatório Por mandato completo Relatório Minicursos ministrados Mesa-redonda ouvinte 10 h 30 h ou proporcional Horas comprovadas Por evento o dobro da carga horária de aulas dadas. Por evento Horas constantes no certificado.* Viagens acadêmicas e culturais sob a coordenação de professor da Fanorpi Por dia de viagem 10 h Bolsa de atividade - realizadas sob a orientação de um professor. Por bolsa 20 h 59 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Máximo de 60 horas 60 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Participação em jornadas, simpósios, encontros, conferências, debates, semana de curso, cursos de curta duração, congressos, encontros, seminários, colóquios, festivais, palestras, exposições Projeto Pedagógico Horas constantes no certificado.* Por evento Observação: caso o certificado seja omisso em relação a quantidade de horas, considerar-se-á como carga horária o equivalente a 5 horas, sendo facultado ao discente apresentar declaração da Instituição responsável pela promoção o evento constando o total de horas. 18. ATIVIDADE DE CONCLUSÃO DE CURSO O curso Tecnológico de Design de Moda desenvolve o Trabalho de Conclusão de Curso no decorrer dos períodos, montando um Portfólio que deverá ser entregue ao final do curso, neste Portfólio deverá constar todas pesquisas desenvolvidas nas disciplinas do curso cumprindo a carga horária de 160h. Após a entrega destes documentos os mesmos serão submetidos a uma banca avaliadora de professores, um trabalho teórico e prático, nas áreas abordadas pelo curso, destruídas no decorrer do curso. Permitindo ao acadêmico articular os conhecimentos técnicos e teóricos das disciplinas ministradas ao longo do curso. Todo aluno regularmente matriculado estará obrigado a entrega do Trabalho de Conclusão de Curso em formato de um Portfólio, conforme as prerrogativas das Diretrizes Curriculares dos cursos Tecnológicos. 18.1 Planos de realização do portfólio Os dados constantes nas pastas deverão ser originais: 1- Abertura (estágio) Contendo: 61 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Autorização do estágio Termo de compromisso do estágio Termo de aceite do estágio Relatório de estágio Relatório de estágio descritivo Projeto Pedagógico 2- Abertura (Portifólio de Design de Moda) 3- Capa 4- Folha de rosto 5- Abertura ( assunto que vai abordar) Teciteca (Explicação do que é? E amostragem de Tecidos) 6- Abertura (assunto que irá abordar) Texturas (explicação e as texturas) Abertura (assunto que irá abordar): Desenho básico - explicação do que é (corte, risco e vinco; texturas; luz, sombra e volume; panejamento; cânones feminino, masculino e infantil; pés e pernas; mãos e braços; cabeça; corpo em movimento); Desenho de moda - explicação do que é (o corpo alongado, técnicas de representação, estilização e traço pessoal, ambientação); Desenho técnico - explicação do que é (desenho técnico e ficha técnica). 7- Abertura ( assunto que vai abordar) Tecnologia da Costura, tipos de pontos e suas respectivas maquinas (Explicação do que é e as formas de costuras). 8- Abertura (assunto que vai abordar) Layout completa de uma empresa 9- Abertura ( assunto que vai abordar) Execução de Protótipo (Explicação do que é? e um modelo) 10- Abertura ( assunto que vai abordar) Modelagens (Explicação do que é e 3 á 5 moldes) 62 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico 11- Abertura (assunto que irá abordar) Book de tecidos mais usados na moda. 12- Abertura (assunto que irá abordar) As tendências nos períodos atuais (colagem e desenho) 13- Abertura (assunto que irá abordar) Criação de um Book dos alunos - Descrever o Publico Alvo desta criação (desenvolver inspirado em algo, exemplo: Filmes, novelas, propagandas, datas comemorativas, tendências da moda atuais) 14- Abertura (assunto que irá abordar): Desenvolvimento de Produto da Moda (Book contendo todas as etapas do processo de planejamento e desenvolvimento do produto de moda). 15- Abertura: Fashion Dinner (descrição); Processo de desenvolvimento do Produto da Moda (Planejamento, delimitação conceitual, especificação do Projeto, geração de alternativas, avaliação e elaboração, realização) Pesquisa (do tema e da referência adotada para desenvolvimento da peça do desfile); Desenho técnico da peça inserido em ficha técnica; Ilustração da peça desenvolvida; Para as demais regras, a IES possui como norteador metodológico seu manual de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), onde padronizou a apresentação escrita e oral, sem intervir nas normas da ABNT, adota-se como referência normativa o livro da professora Marivete Basseto de Quadros intitulado “Monografias, Dissertações & Cia – Caminhos Metodológicos e Normativos”, 2ª edição. 63 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico 64 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico 18. REGULAMENTOS LABORATÓRIOS REGULAMENTO TECITECA Dispõe obre procedimentos de uso da Teciteca. CAPÍTULO I – OBJETIVO Art. 1º A Teciteca permite aos acadêmicos (as) pesquisar e identificar as características e informações técnicas, composta de tecidos, novas tendências de fios e cores; texturas de tecidos planos e malhas; elementos técnicos dos tecidos; tipos de composição de fibras e misturas; titulação de fios e efeitos fantasia e efeitos de acabamento, visando aprimorar o desenvolvimento das coleções realizadas nos cursos de moda e confecção. CAPÍTULO II – DA UTILIZAÇÃO Art. 2º A Teciteca do curso de Tecnólogo de Design de Moda da Faculdade do Norte Pioneiro – FANORPI, é um espaço de ensino e pesquisa, fica localizada no DNA. Tem como objetivo atender, prioritariamente, as disciplinas ministradas no curso. CAPÍTULO III – DO ACESSO Art. 3º A Teciteca é subordinado à Coordenação do Curso e administrado pelo professor da disciplina. Art. 4º Consulta a Teciteca, somente na IES, não podendo ser emprestada. 65 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico I - O empréstimo dos tecidos que compõem a Teciteca, só poderá ser usado dentro da instituição; CAPÍTULO IV – DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Art. 5º Definido a cada semestre, priorizando sempre os horários das disciplinas e de acordo com o funcionamento da IES. CAPÍTULO V – DA RESPONSABILIDADE Art. 6º O aluno ou grupo solicitante é responsável pela guarda e preservação da Teciteca; Art. 7º Em caso de danos, perdas ou extravio da Teciteca o(s) responsável (veis) pelo empréstimo terá (ão) o compromisso de pagar as despesas de conserto ou reposição do mesmo; Art. 8º A Teciteca somente será emprestada em horário de aula da disciplina especifica; CAPÍTULO VI – DAS NORMAS DE USO E ATENDIMENTO Art. 9º A Teciteca poderá ser utilizada para a realização de projetos e pesquisas relacionados ao curso de Design de Moda, sendo necessária uma autorização prévia do(s) responsável (is); Art. 10º Os trabalhos com a Teciteca deverão ser acompanhados e orientados pelo (a) professor (a); 66 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico CAPÍTULO VII – DAS NORMAS TÉCNICAS Art. 11º O aluno/grupo poderá utilizar a Teciteca para treinar, pesquisar e aperfeiçoar suas técnicas, desde que esteja acompanhado do responsável pela disciplina. REGULAMENTO DNA – DesigNArea Dispõe sobre os Laboratórios do Curso Tecnológico de Design de Moda da FANORPI CAPÍTULO I – NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Art. 1º - Os Laboratórios de Moda são órgãos de apoio acadêmico e está vinculado ao curso Tecnológico de Design Moda, estes visam estimular e a desenvolver a produção teórica e prática dos acadêmicos. Parágrafo único - O espaço do DNA é de uso exclusivo do curso de Design Moda e funciona de acordo com os horários das disciplinas que faz uso dos laboratórios, excepcionalmente aos sábados de acordo com as necessidades das disciplinas envolvidas com os laboratórios. Art. 2º - Compõem-se o DNA os seguintes laboratórios: Laboratório de Costura, Laboratório Têxtil, Laboratório de Modelagem, Laboratório Prático com Acervo de Modelagem, 67 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Laboratório de Serigrafia I, Laboratório de Serigrafia II. Projeto Pedagógico CAPÍTULO II – DOS RESPONSÁVEIS Art. 3º - O professor responsável pelas disciplinas que faz uso do DNA integra o corpo Docente. Parágrafo 1º - Não é atribuição do professor de ensino a realização parcial ou total de trabalhos para os alunos, mas orientá-los quanto às atividades e à utilização dos recursos disponíveis. CAPÍTULO III - DOS OBJETIVOS Art. 4º - Os Laboratórios de Moda tem por objetivos: I – apoiar a concretização de aprendizagens favorecendo a interligação da teoria/prática; II – propiciar aos acadêmicos, o desenvolvimento intelectual e visual, oportunizando o trabalho de identificação, descrição, comparação, criação. III – criar um ambiente onde os acadêmicos possam interagir com a realidade institucional; CAPÍTULO IV - DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Art. 5º - O Laboratório de Costura desenvolve as seguintes atividades: I - utilização e operacionalização da máquina de costura; II - Classificação e identificação de linhas e agulhas utilizadas na costura industrial; 68 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico III - Classificação e identificação de pontos de costura utilizados na confecção; IV - Técnicas e processos utilizados na montagem de produto; V - Ficha técnica operacional; VI - Costura. Parágrafo único - O objetivo é apoiar às atividades que viabilizem oportunidades de articulação teoria/prática. Art. 6º - O Laboratório Têxtil, desenvolve as seguintes atividades: I - Classificação, II - composição e propriedades de fibras têxteis; III - Tipos de fios; IV - Sistemas de fiação; V - Processos de produção de tecidos plano, malhas, não tecidos e outros tipos; VI - Beneficiamentos têxteis: gerais, superfícies e especiais; Parágrafo único – Compete ao laboratório conhecer e identificar os fios e fibras têxteis, e identificar os tecidos planos, malhas e não tecidos e suas aplicabilidades na indústria do vestuário. Art. 7º - O Laboratório de Modelagem, desenvolve as seguintes atividades: I - Elaboração de bases; II - Análise e elaboração de protótipo; III - Correção e prova de protótipos; IV - Estudo da viabilidade das bases desenvolvidas; V - Interpretação de bases de modelagem. VI - Modelagem plana; VII - Análise e elaboração de protótipo; 69 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico VIII - Correção e prova de protótipos; IX - Estudo da viabilidade das bases desenvolvidas; X - Interpretação de bases de modelagem Feminina, masculina, infantil; Parágrafo único – Oportunizar ao acadêmico o desenvolvimento e a interpretação das bases de moldes do vestuário feminino, masculino e infantil. Art. 8º - O Laboratório Prático com Acervo de Modelagem, desenvolve as seguintes atividades: I - Conceitos e métodos da modelagem industrial; II – Antropometria; III - Estudo de tabelas de medidas; IV - Elaboração de bases de modelagem femininas; V - Preparação de modelagem para o corte; VI - Interpretações de desenhos Parágrafo único – Proporcionar ao acadêmico a relevância da modelagem no desenvolvimento de produto. Art. 9º - O Laboratório de Serigrafia I e II, desenvolve as seguintes atividades: I - Gravação de tela, II - Silk Screen III - Tingimento das peças IV - Escurecer desenho; V - Esticar nylon no quadro; VI - Emulsionar a tela; VII - Gravação da tela na mesa de luz; 70 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico a) Processos que são realizados no laboratório: I - Abrir a tela utilizando água; II - Secar a tela; III - Preparar a mesa (berço) onde as peças serão estampadas, com cola; IV - Esticar tecidos a ser estampado sobre o berço; V - Colocar tinta na tela; VI - Estampar a pela; VII - Secar a peça; VIII - Lavar a tela e secar tela; Parágrafo único - O objetivo é demonstrar aos alunos a base de estamparia apresentando o histórico, as técnicas, desde o desenvolvimento da arte até a montagem da tela para a impressão do desenho, expondo o tingimento e tie dye, ornamentações de cores, recortes, efeitos com tintas e silk Screen. CAPÍTULO V - DOS USUÁRIOS Art. 10º - Enquadram-se como usuários dos laboratórios de Moda os docentes e discentes da FANORPI. Parágrafo 1º - Não é permitida a permanência de crianças nas dependências do DNA. CAPÍTULO VI - DA UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS 71 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Art. 11º - Os docentes são os responsáveis pelo uso do laboratório durante o período reservado para suas aulas. A entrada de alunos no DNA será permitida somente com a presença do professor e/ou funcionário. Parágrafo 1º - Os acadêmicos usuários do DNA devem atender às seguintes normas: I - É proibido lanchar ou portar lanches e/ou bebidas nas dependências do DNA; II - São de inteira responsabilidade dos alunos os cuidados com os equipamentos enquanto os estiverem usando; III - O uso do DNA deve ser exclusivamente para fins acadêmicos; IV - A Instituição não se responsabiliza por objetos deixados no DNA. CAPÍTULO VII - DA AVALIAÇÃO DO DNA Art. 12º A avaliação da ação de apoio acadêmico desenvolvida pelo DNA será realizada em conjunto com a Comissão Própria de Avaliação (CPA) da FANORPI, tendo em vista avaliar o nível de satisfação dos usuários e propor ações de melhoria. CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 13º Normas de Segurança: I - Nas áreas de trabalho poderão ser desenvolvidas somente as atividades para os quais os laboratórios foram destinados. 72 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico II - A capacidade máxima do Laboratório é de, no máximo, 30 alunos. Em casos particulares, a capacidade poderá ser reduzida, a critério do responsável pelo laboratório. III - Caberá ao responsável pelo laboratório tomar decisões que considerar necessárias em relação ao uso de equipamentos e materiais. IV - É preciso desligar o ferro ao terminar de utilizá-lo, para ele não ficar quente sobre a superfície de passar; Art. 14º Normas Gerais: I - Ao término do uso do Laboratório, os estudantes deverão limpar suas estações de trabalho, deixando as ferramentas e os materiais em seus devidos lugares. Restos de materiais, não utilizáveis deverão ser jogados no lixo. Restos de materiais reutilizáveis deverão ser guardados em caixas de reciclagem. II - Solicitações de ferramentas ou cortes específicos deverão ser feitas através de requerimentos junto a Coordenação de curso. III - Qualquer dano em algum equipamento o professor deverá comunicar por escrito à Coordenação do Curso, que tomará as providências junto à Direção da Faculdade. IV - A entrada livre após os horários de aula é permitida somente com a presença de um responsável. V - Todos os maquinários, bancada de trabalho e chão, deverão ser deixados limpos depois do uso. VI - É obrigatório colocar as ferramentas em seus devidos lugares. VII - Os alunos que não cumprirem com estas exigências receberão advertência por escrito. 73 FANORPI – Faculdade do Norte Pioneiro Projeto Pedagógico Art. 15º Normas de utilização. I - Os acessórios e equipamentos não devem sair da área do laboratório sem a autorização do coordenador. Devem ser limpos após o uso e colocados no devido local. O uso dos equipamentos não é exclusivo e deve ser compartilhado. II - Os manequins não poderão ser marcados com o nome do aluno por hipótese alguma para não danificar as peças; o professor deverá orientá-lo da forma correta de como proceder; OBS: Demais materiais serão requisitados pelos professores e deverão ser comprados pelos alunos, de acordo com a necessidade especifica de cada projeto a ser desenvolvido durante o ano letivo. 74