UNESP – Universidade Estadual Paulista Campus de Rio Claro MODELOS EM HIDROGEOLOGIA Disciplina: Hidrogeologia 2010 O QUE É UM MODELO ? “Modelo é uma ferramenta desenvolvida para representar uma versão simplificada da realidade.” WANG & ANDERSON (1982) MODELOS A principal motivação para a utilização de modelos matemáticos é realizar previsão de certos fenômenos. MODELO REALIDADE PREVISÃO ? MODELOS Qual a necessidade de se fazer previsões em Hidrogeologia? Rebaixamento do lençol freático em minas Migração de contaminantes em água subterrâneas Elevação da potenciometria após a construção de barragens Impacto gerado pela explotação de aquíferos para abastecimento MODELOS Previsão do impacto na potenciometria induzida pela explotação excessiva de aquíferos 2010-2020 Circle areas proportional to pumping rate (cubic ft/day) 100,000 Water Levels in the Sandstone Aquifer (feet above sea level) Well Locations and Pumping Rates 2010-2020 Shallow Deep MODELOS Previsão do impacto na potenciometria induzida pela explotação excessiva de aquíferos MODELOS Previsão de migração de plumas de contaminantes MODELOS Previsão de migração de plumas de contaminantes TIPOS DE MODELOS Modelos físicos Modelos analógicos Modelos matemáticos MODELOS O modelo físico ou modelo reduzido constitui a representação em escala laboratorial dos processos estudados. Normalmente este tipo de modelagem física é utilizado auxiliar no entendimento de fenômenos complexos e complementar os resultados dos modelos matemáticos. Possuem a vantagem de serem realizados através de experimentos controlados em laboratório. Modelos físicos Fonte: http://www.wvca.us/education/groundwater_model/groundwater_model.jpg Modelos físicos Modelos analógicos Tais modelos consistem na representação de certos fenômenos a partir de outros em menor escala, por analogia com as leis físicas que regem estes fenômenos (WANG & ANDERSON, 1982). Diversos fenômenos na natureza obedecem o mesmo princípio físico e, são portanto, matematicamente idênticos. Lei de Darcy Q KA dh dl Lei de Ohm I A dV dl Lei de Fourrier dT Q KA dl Em virtude da existência de uma analogia matemática e física entre as leis de Ohm e Darcy, circuitos elétricos foram empregados no passado para representar e simular explotação de aquíferos. Modelos analógicos A existência de similaridades nas formulações matemáticas que descrevem o fluxo de corrente elétrica (Lei de Ohm) com aquelas que descrevem o fluxo de água subterrânea (Lei de Darcy) permitiu que o primeiro fenômeno fosse utilizado para a simulação do segundo. Modelos analógicos Conjunto de resistores e capacitores elétricos representando um aquífero. http://www.sws.uiuc.edu/hilites/achieve/gwmodded.asp Modelos analógicos http://www.sws.uiuc.edu/hilites/achieve/gwmodded.asp Modelos Matemáticos Soluções analíticas Soluções por aproximação numérica Tipos: Diferenças finitas Elementos finitos Volumes finitos Elementos de contorno Elementos analíticos Modelos Matemáticos Os modelos matemáticos são representados por um conjunto de expressões matemáticas compostas pelos seguintes elementos: Equações Governantes Condições de contorno e iniciais Equações Governantes As Equações Governantes representam a estrutura básica dos Modelos Matemáticos, constituindo representações matemáticas que descrevem um fenômeno físico, tais como fluxo de corrente elétrica, fluxo térmico, propagação de deformação em mecânica e fluxo de água subterrânea (WANG e ANDERSON, 1982). Patankar (1980) define as equações governantes como equações diferenciais parciais que satisfazem um princípio de conservação. Diante deste princípio, as formulações de um modelo matemático, em essência, trabalham com balanço de massa ou energia. Equações Governantes Para Wang & Anderson (1982), a equação governante que representa o fluxo de água subterrânea, em sua forma analítica, é derivado da combinação da Lei de Darcy com a conservação de massa, como expresso abaixo: h h h dh K xx K yy K zz W Ss x x y y z z dt Onde: Ss é o armazenamento especifico W é a recarga Lei de Darcy: h q x K xx x h q y K yy y h q z K zz z Condições de contorno Presentes nas fronteiras do Modelo, as condições de contorno são elementos físicos que representam a interação entre os processos no interior do modelo e sua parte externa. A princípio, um modelo pode possuir um número infinito de soluções. As condições de contorno direcionam as simulações para a solução única do modelo. Condições de contorno As condições de contorno podem ser agrupadas em 3 tipos: Condição de primeiro tipo Condição de segundo tipo Condição de terceiro tipo Condições de primeiro tipo Tipo I - Contorno de carga hidráulica especificada ou carga hidráulica constante (condição de Dirichlet), que pode ser matematicamente representado pela expressão: h(x,y,z,t) = conhecido Exemplos de condição de carga hidráulica especificada (primeiro tipo). Condições de primeiro tipo H = 10 m Condições de segundo tipo O fluxo especificado pode ser nulo ou não. A condição de fluxo nulo é aplicável quando existe um contorno impermeável, uma linha de simetria, uma linha de fluxo, ou seja, onde inexista fluxo transversal a este contorno. É comum que se use este tipo de condição de contorno em simulações de dimensões reduzidas, situação onde não se conhece a extensão real do aquífero, sendo a forma deste limite delineada a partir de uma linha de fluxo obtida a partir da elaboração da potenciometria local. Reilly et al (1987), exemplifica lagos e rios como tipos de condições de contorno de fluxo especificado (não nulo), desde que estes tenham sua interação com o aqüífero bem conhecida: q = f(x,y,z,t) onde: dh (x,y,z,t) é a variação elementar tridimensional e temporal de carga hidráulica, dn é a variação elementar de distância perpendicular à direção de fluxo. Condições de segundo tipo Condições de segundo tipo 2h 0 2 y 2h 0 2 y Condições de terceiro tipo Um exemplo comumente usado para este tipo de contorno é aquele no qual existe uma camada semipermeável separando dois aqüíferos ou um aqüífero e um corpo de água superficial. O fluxo que passa deste corpo aquoso sobrejacente para o aqüífero, através da camada semipermeável é expressa pela equação de Darcy: dh ch c dn Onde: q é a o volume de água que atravessa a camada semipermeável em virtude da diferença de carga hidráulica, K’ é a condutividade hidráulica da camada semiconfinada, H’-h é a diferença de carga entre o aqüífero livre e o semiconfinado, b’ é a espessura da camada semiconfinante Condições de terceiro tipo CONDIÇÃO SEMI-PERMEÁVEL OU DE TERCEIRO TIPO (CAUCHY) Aquitardo separando sistemas hidrogeológicos adjacentes Água superficial com camada semi-permeável Área do modelo Área do modelo Condição modelo Condições iniciais As condições iniciais são componentes essenciais em modelos transientes. A simulação em regime transiente requer, no início da simulação, uma distribuição de carga hidráulica, uma vez que os valores de cargas hidráulicas calculadas em um determinado passo de tempo são dependentes dos valores de carga hidráulica do passo anterior. Protocolos para Aplicação de Modelos Matemáticos (PAMMs) Etapas de modelagem numérica de fluxo 1) Compilação de informações de relevância; Informações referentes a Geologia Regional e Local, Geomorfologia, Climatologia, Dados de investigações geológicas previamente existentes; 2) Elaboração de um Modelo Conceitual; A segunda etapa é representada pela formulação de modelo hidrogeológico conceitual (formulação teórica sobre a Configuração do domínio), norteado pelo levantamento de informações relevantes existentes do domínio a ser simulado, tais como aquelas relacionadas aos aspectos geológicos, propriedades hidráulicas e potenciometria da área a ser simulada. MODELO CONCEITUAL SUPERFICICAL Areia e conglomerado (CAMADA 1) Silte, argila (Unidade semi-confinante) LINCOLN PARK MONTVILLE FAIRFIELD TROY HILLS Areia e conglomerado (CAMADA 2) PARSIPPANY Layer 1 CEDAR KNOLLS EAST HANOVER NORTHERN MILLBURN FLORHAM PARK CHATHAM SLOUGH BROOK CANOE BROOK SOUTHERN MILLBURN GREEN VILLAGE LONG HILL SUMMIT OAKWOOD Layer 2 Layer 3 ROCHA (CAMADA 3) Arenito, Siltito, Basalto Etapas de modelagem numérica de fluxo Modelo Conceitual Siltitos da Fm. Rio Claro Diabásio Sedimentos aluvionares 3) Simulação numérica de fluxo Stream –aquifer System Land Surface Water Table River Surface Realidade Streambed Representation of Stream –aquifer System Impermeable Walls River Stage (HRIV) Head in Cell (h) M RBOT W Modelo Etapas de modelagem numérica de fluxo 3) Simulação numérica de fluxo Representação do Modelo conceitual em línguagem matemática, no ambiente do software. Etapas de modelagem numérica de fluxo 4) Calibração do Modelo Ajustes nos parâmetros do modelo (condutividade hidráulica, recarga, espessura do aquífero, descarga no rio) até que exista uma correspondência em nível satisfatório entre os os valores calculados pela simulação e os valores reais de carga hidráulica, vazão ou concentração. Etapas de modelagem numérica de fluxo 3) Calibração Resíduo Médio (M) Variância do residuo (VAR) Média absoluta do resíduo (MA) Raiz média do erro residual quadrático (RMS) 1 N M (cali obsi ) N 1 1 N VAR [(cali obsi ) M ]2 N 1 1 1 N MA [(cali obsi )]1/ 2 N 1 2 1 N RMS [ (cali obsi ) ]1/ 2 N 1 N Coeficiente de correlação linear ® entre os valores de cargas hidráulicas reais e calculadas (cal cal)(obs obs) i r i i 1 N (cali cal)2 i 1 N (obs obs) i 2 i 1 cali é o valor de carga hidráulica calculada, obsi é o valor de carga hidráulica observada, é o valor médio de carga hidráulica calculada, é o valor médio de carga hidráulica observada. Etapas de modelagem numérica de fluxo 3) Calibração Etapas de modelagem numérica de fluxo 6) Previsão Se o modelo matemático representa com fidelidade satisfatória a realidade, este pode ser empregado para realizar previsões do comportamento do aquífero ao longo do tempo. Modelos matemáticos Os Modelos analíticos fornecem valores exatos do problema. Contudo pressupõe um meio isotrópico, homogêneo, com geometrias simples do aquífero (retângulos, elipses, quadrados). Os Modelos numéricos fornecem valores aproximados do problema. Contudo, possuem a vantagem de permitirem a representação de meio heterogêneos, anisotrópicos e geometrias complexas dos aquíferos. Modelos Matemáticos Soluções analíticas Soluções por aproximação numérica Tipos: Diferenças finitas Elementos finitos Volumes finitos Elementos de contorno Elementos analíticos Modelos matemáticos Solução analítica de Toth (1962): cs 4cs cos2m 1x / scosh2m 1y / s h( x , y ) y0 2 2 m0 2m 12 cosh2m 1y0 / s Modelos numéricos - Discretização (a) x ( c) y Campo de poços Limite do aquífero b x y Rio Poço de bombeamento Poço de observação Nó de fonte/descarga x b Bloco de diferença finita y (b) (d) b x Elemento finito triangular y Nó de fonte/descarga Nó de fonte/descarga Figura 3.6. Representações de diferenças finitas e elementos finitos da região de um aquifero. (a) Vista do mapa do aquifero mostrando o campo de poços, os poços de observação e seus limites. (b) Grid de diferenças finitas com nós centrados no bloco, onde Dx é o espaçamento na direção x, Dy é o espaçamento na direção y, e b é a espessura do aquifero. (c) Grid de diferença finita com nós centrados na malha (d) Malha de elementos finitos com elementos triangulares onde b é a espessura do aquifero (Adaptado de MERCER & FAUST, 1980 apud WANG & ANDERSON, 1982). Conceitos básicos em diferenças finitas Considere a equação governante do fluxo de águas subterrâneas no meio poroso: 2h 2h 2h K xx 2 K yy 2 K zz 2 0 x y z Se o meio é isotrópico, então Kxx = Kyy = Kzz e, deste modo, podemos retirar os valores de condutividade hidráulica da equação, o que reduz a expressão para a Expressão Laplaciana. 2h 2h 2h 2 2 0 2 x y z Conceitos básicos em diferenças finitas Se simplificarmos o problema 3D para 2D: 2h 2h 2h 2 2 0 2 x y z 2h 2h 2 0 2 x y Podemos aproximar a equação de laplace através de seu truncamento para equações algébrica simples. h 2 x 2 hi 1, j hi , j x hi , j hi 1, j x x 2 h hi 1, j 2hi , j hi 1, j 2 x x 2 Conceitos básicos em diferenças finitas h Dx Dx Dx x hi 1, j hi , j hi , j hi 1, j 2h x x x 2 x 2 h hi 1, j 2hi , j hi 1, j 2 x x 2 Conceitos básicos em diferenças finitas O mesmo tipo de aproximação é empregada na direção Y: 2 h hi , j 1 2hi , j hi , j 1 2 y y 2 Se o Dx = Dy, então, a equação de Laplace para o ponto (i,j) simplifica para: hi 1, j hi 1, j hi , j 1 hi , j 1 4hi , j 0 Conceitos básicos em diferenças finitas A solução do problema através de métodos numéricos é realizada através de métodos iterativos. hi , j hi 1, j hi 1, j hi , j 1 hi , j 1 4 (i,j-1) (i,j) (i-1,j) (i,j+1) (i+1,j) Modelos matemáticos Solução numérica: É considerado um conjunto finito de pontos em uma malha regular. Se localiza os pontos (ou nós) mediante suas coordenadas i,j Conceitos básicos em diferenças finitas Para i=2,j=2 h1,2 h3,2 h2 ,1 h2 ,3 4h2,2 0 Para i=2,j=3 h1,2 h1,3 h3,3 h2,2 4h2 ,3 0 Para i=3,j=2 h2 ,2 h4 ,2 h3,1 h3,3 4h3,2 0 Para i=3,j=3 h2,3 h4,3 h3,2 h3,4 4h3,3 0 Métodos iterativos A solução do problema através de métodos numéricos é realizada através de métodos iterativos. Os métodos iterativos fazem aproximações sucessivas até que exista a convergência do modelo, isto é, até que a diferença entre duas iterações sucessivas seja menor que o critério de convergência. Método iterativo de Jacobi hi 1, j hi 1, j hi , j 1 hi , j 1 m hi , j m 1 m m m 4 Utilizando a equação acima, resolva o problema abaixo, utilizando o método iterativo de Jacobi, empregando um critério de convergência de 0,01. 15 15 15 15 15 ? ? 15 15 ? ? 15 15 15 15 15 Método iterativo de Jacobi hi 1, j hi 1, j hi , j 1 hi , j 1 m hi , j m 1 m m 4 7ª iteração 5ª 6ª 1ª iteração 11ª 9ª 4ª 2ª iteração 3ª 10ª 8ª 14,993 14,993 13,125 13,125 14,531 14,531 14,766 14,766 14,985 14,941 14,063 14,063 14,985 14,883 14,883 11,250 14,98 11,250 14,98 7,500 14,941 7,500 CC = 0,01 14,98 14,98 7,500 14,063 7,500 13,125 13,125 14,993 14,063 14,941 11,250 14,993 14,531 14,531 14,766 14,766 14,941 11,250 14,883 14,985 14,883 14,985 Resíduo 4 11,250 -7,500 8 14,941 -14,883 0,059 5 2 14,531 13,125 -14,063 -11,250 0,469 1,875 9 11 14,971 14,993 -14,941 -14,985 ==0,938 0,030 0,007 6 7 14,766 14,883 -14,531 -14,766 0,234 0,117 Resíduo 1 7,5 – 0 -13,125 = 7,500==3,500 10====14,063 14,985 -14,971 0,015 8 15 15 15 7 15 15 13,125 11,250 14,766 14,993 14,883 14,531 14,980 14,063 14,941 7,500 14,985 11,250 14,993 14,883 13,125 14,531 14,766 14,980 14,941 14,063 14,985 7,500 15 Resíduo 6 5 4 3 15 13,125 11,250 14,993 14,531 14,766 14,941 14,063 14,980 7,500 14,883 14,985 13,125 11,250 14,993 14,883 14,531 14,941 14,766 14,063 14,980 7,500 14,985 15 2 1 15 15 15 15 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Iteração 9 10 11 12 13 14 15 m Método iterativo de Gauss-Siedel Neste método, ao contrário do Jacobi, são usados dois resultados já calculados dentro da iteração. hi , j m1 hi 1, j m1 hi 1, j m 1 4 hi , j 1 hi , j 1 m m Método iterativo de Gauss-Siedel hi , j m1 hi 1, j m1 hi 1, j m 1 hi , j 1 hi , j 1 m m 4 5ª 3ª iteração 4ª 6ª 1ª 2ª 7ª CC = 0,010 14,956 14,297 14,995 14,824 14,978 14,648 14,912 14,989 7,500 9,357 12,188 14,997 13,594 14,998 2 4,688 Máximo Resíduo 5 3 6 = 0,312 7 2,109 0,033 0,008 1 12,188 4 0,507 14,978 14,648 14,997 14,912 14,989 14,824 14,956 14,995 9,357 12,188 13,594 14,998 14,297 14,999 14 15 15 15 15 12,188 14,824 14,956 14,989 14,997 14,297 7,500 14,684 14,912 14,998 13,594 14,978 9,357 14,995 15 9,357 14,978 13,594 14,998 14,912 14,995 14,824 14,297 14,989 14,999 12,188 14,956 14,997 15 15 15 Resíduo máximo 12 10 8 6 4 2 0 1 15 15 15 15 2 3 4 5 Iteração 6 7 8 Método iterativo de SOR (Successive Over Relaxation) Neste método são empregados dois resultados já calculados dentro da iteração e o resíduo é multiplicado por fator de relaxação, w (valores entre 1 e 2), o que promove a aceleração da convergência do modelo. hi , j m 1 (1 ) hi 1, j m 1 hi 1, j m 1 4 hi , j 1 hi , j 1 m m Método iterativo de SOR (Successive Over Relaxation) hi , j m 1 (1 ) hi 1, j m 1 hi 1, j m 1 hi , j 1 hi , j 1 m 4 1ª 3ª 2ª iteração 5ª 4ª w = 1,1 CC = 0,010 8,250 15,013 15,099 13,210 10,519 14,691 15,005 15,002 15,006 15,011 Máximo Resíduo 2 3 4 = 4,960 1,799 -0,033 1 5 14,035 -0,009 10,519 15,038 14,035 15,013 14,691 14,926 15,002 15,000 15,011 15,005 16 15 15 15 15 14 15 15 13,210 14,691 15,006 8,250 10,519 15,011 15,005 15,002 15,009 15,013 14,926 15,038 14,035 14,691 15,005 15,011 10,519 15,000 15,002 15,013 15 15 Resíduo Máximo 12 10 8 6 4 2 0 -2 15 15 15 15 1 2 2 3 3 Iteração 4 4 5 5 6 m Diferenças Finitas EXEMPLO Suponha um hipotético aquífero aluvial, delimitado lateralmente por rochas impermeáveis do Embasamento Cristalino. O aquífero recebe influxo de água de um lago artificial a montante e descarrega em um rio à jusante. Calcule com o Excel, empregando técnicas de Diferenças Finitas, a distribuição de carga hidráulica entre o rio e o lago, admitindo-se que o aquífero seja homogêneo e isotrópico. Diferenças Finitas Diferenças Finitas Células fictícias hi , j hi , j 1 hi , j Células fictícias hi 1, j hi 1, j hi , j 1 hi , j 1 hi , j hi , j 1 4 Diferenças Finitas H m i, j CC.(H i, j ) CE.(H i 1, j ) CW .(H i 1, j ) CS .(H i , j 1 ) CN .(H i , j 1 ) Wi , j CE CW CS CN CC 1 CE 2 2 Ki , j Ki 1, j Ki , j Ki 1, j x 1 CW 2 2 K i , j K i 1, j K i , j K i 1, j x 1 CS 2 2 Ki , j Ki , j 1 Ki , j Ki , j 1 x 1 CN 2 2 Ki , j Ki , j 1 Ki , j Ki , j 1 x Wi , j Qi , j xyHi. j Diferenças Finitas