Obra em ritmo acelerado Máquinas e operários trabalham em cinco pontos diferentes do trecho de 14,5km como será a duplicação O que está previsto emitida em 12 de dezembro de 2014 z A primeira parte da obra a iniciar foi do lote 2 (sentido Arroio Taquara-Centro), no dia 16 de dezembro, com limpeza da área pela Sultepa, empresa responsável pelo trecho de 9,4 km, entre a Ulbra e o Trevo da Uglione, no valor de R$ 165,1 milhões z A obra no lote 1 (Trevo do CastelinhoCentro) começou em 5 de janeiro pela Continental, responsável pelo trecho de 5,1 km e se estende da Uglione ao Castelinho, no valor de R$ 144,18 milhões z Os contratos preveem duplicação e melhorias em 14,5 km, entre a ponte sobre o Arroio Taquara, na BR-287 (próximo à Ulbra, no distrito de Boca do Monte), e o Trevo do Castelinho, na BR-158, melhorando a ligação entre as regiões oeste e leste de Santa Maria z O prazo é de 36 meses (6 meses para de projetos e 30 para a execução, que ocorrem simultaneamente), com conclusão prevista para meados de 2017 z O valor total é de R$ 309 milhões z A licença de instalação da Fepam foi z Limpeza, retirada de árvores, terraplenagem, drenagem, pavimentação, interseções, viadutos, pontes e sinalização z Serão 16 viadutos e 3 passagens subterrâneas z Haverá iluminação, ciclovia, calçadas e paradas de ônibus em todo o trecho z Serão construídas três passarelas para pedestres – Na Vila Floresta, no bairro São João e no bairro Pinheiro Machado z O limite de velocidade será de 80km/h na maioria do trajeto acompanhe o trabalho Na última quinta-feira, percorremos o perímetro da travessia urbana em Santa Maria para ver como está o andamento do trabalho. Começamos na ponte sobre o Arroio Taquara, no distrito de Boca do Monte, na BR-287, e seguimos em direção à área central da cidade, onde a rodovia passa a se chamar BR-158, até o Trevo do Castelinho. Nos 14,5 quilômetros que serão duplicados, há trechos em obras e trechos onde as máquinas ainda não chegaram. Veja abaixo e na página ao lado: EM OBRAS SEM OBRAS z Trecho 2 – Acesso à Ulbra Havia duas máquinas e dois caminhões e homens trabalhando na área que passa por terraplanagem. Uma retroescavadeira abria uma valeta em um terreno perto do local. Um caminhão carregava tubos de concreto para a tubulação z Trecho 4 – Perto do Distrito Industrial Não há obras neste ponto da BR-287, onde se aproxima a parte urbana da cidade e onde existem casas e empresas nas margens, que devem ser desapropriadas z Trecho 3 – Ponte sobre o Arroio Ferreira Cinco máquinas e homens trabalhando no trecho, onde também está sendo feita terraplanagem e drenagem. Esse é o ponto onde a área terraplanada é mais larga z Trecho 5 – Acesso ao bairro Santa Marta Não há máquinas nem homens trabalhando. O local fica na área urbana e tem diversas casas em uma linha de terra que fica entre a rodovia e uma rua de chão paralela à BR. Essas casas devem ser desapropriadas z Trecho 7 – Lombada eletrônica perto da sucata do Alemão, na BR-287. Depois da ponte sobre o Arroio Cadena e da passarela no bairro Urlândia, existe um trecho em obras. A limpeza da área e retirada de árvores é mais recente. Havia uma máquina, um caminhão e alguns funcionários trabalhando na abertura e nivelamento da nova pista z Trecho 6 – Trevo da Avenida Walter Jobim A obra também não chegou a esse ponto, onde há inúmeras empresas, principalmente de comércio de veículos, estabelecidas na faixa de domínio do Dnit e devem ser desapropriadas Trecho 2 Trecho 1 Trecho 3 Ulbra Trecho 5 Trecho 9 BR–158 Trecho 7 Trecho 4 Trecho 6 Trecho 8 Trevo do Castelinho BR–287 Rosário do Sul BR–158 BR–158 BR–287 Trevo da Uglione Viaduto próximo à rodoviária Itaara ERS–509 Faixa Velha de Camobi Faixa Nova de Camobi São Sepé EM OBRAS z Trecho 1 – Ponte sobre o Arroio Taquara, no distrito de Boca do Monte É o início do lote 2, que será executado pela empresa Sultepa e vai da ponte sobre o Arroio Taquara (a um quilômetro da Ulbra) até o Trevo da Uglione. Cerca de 100 metros antes da ponte, placas avisam: trecho em obras. Na quinta-feira, por volta das 10h20min, havia quatro máquinas trabalhando no local e pelo menos cinco funcionários. A área foi limpa e eles trabalhavam na terraplanagem e em um ponto onde será construída uma galeria (tubulação que canaliza a água de pequenos arroios no local) que passará por baixo da rodovia fotos ronald mendes z Trecho 9 – BR-158, do acesso à Av. Fernando Ferrari até o Trevo do Castelinho. O trecho faz parte do lote 1,executado pela empresa Continental. Foi feito o corte de árvores, mas muitas ainda não haviam sido removidas. No percurso entre o acesso à Fernando Ferrari e o viaduto de ferro, havia duas máquinas, um caminhão e diversos funcionários trabalhando na limpeza e nivelamento da área lateral onde será construída a nova pista, e na construção de canalizações de água. Junto ao viaduto, a obra ocorre nos dois lados, com empedramento. Após o viaduto, até o Trevo do Castelinho, a lateral esquerda da BR já foi empedrada z Trecho 8 – Trevo da Uglione Depois de um trecho em obras perto da lombada eletrônica, no perímetro perto do Trevo da Uglione não houve intervenções. Algumas casas ficam a menos de três metros do acostamento e deverão ser desapropriadas. Além disso, o ponto é considerado um dos mais complexos pelo Dnit em função do entroncamento com a BR-392 e do fluxo de veículos e caminhões. O Dnit estuda rotas alternativas para os motoristas Remoção de imóveis segue indefinida A empresa que fará a consulta especializada em gestão ambiental para a obra da travessia urbana ainda não foi contratada. O Dnit analisa os documentos da vencedora da licitação e, se tudo estiver certo, assinará o contrato. Enquanto a contratação não é efetivada, não há definição sobre quando e como as desapropriações serão feitas. Só o que se sabe é que cada caso será analisado, e nem todos os moradores ou empresários removidos terão direito a indenização. Os vereadores de Santa Maria marcaram para esta quinta-feira, às 19h, na agência da Caixa Econômica Federal no Parque Pinheiro Machado, uma reunião entre o Dnit e os moradores possivelmente atingidos pela obra. O contrato com a empresa responsável pela gestão ambiental prevê ainda a criação e manutenção de um site onde a população poderá acompanhar a obra. A empresa montará uma equipe com advogados, assistentes sociais e engenheiros, para monitorar a retirada das casas e empresas construídas na faixa de domínio do Dnit e atender a população atingida. É o caso da dona de casa Marfisa Correia Loreira, 66 anos, que mora há 17 anos em uma casa que fica a cerca de dois metros do acostamento, perto do Trevo da Uglione. A idosa diz que ainda não foi procurada para tratar da desapropriação, mas está ansiosa: – Já que vou ter que sair daqui, que seja logo. A moradora não soube dizer quanto vale o imóvel nem o terreno de 130 metros quadrados. Mas espera que o dinheiro dê para comprar uma casa em um local mais seguro.