ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DA ABDEH – IV SEMINÁRIO DE ENGENHARIA CLÍNICA – 2004
ANÁLISE PÓS-OCUPAÇÃO EM UMA
UNIDADE DE CENTRO CIRÚRGICO
Antônio Pedro Alves de Carvalho
Lucianne Fialho Batista
Leonardo Teixeira Kelsch Vieira
RESUMO
A pesquisa sobre Estabelecimentos Assistenciais de Saúde tem obtido avanços na qualidade do projeto
arquitetônico pela análise das diversas soluções funcionais das unidades que compõem um hospital. Enquadrado
como zona crítica quanto aos cuidados de controle de infecção hospitalar pelas normas da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), o Centro Cirúrgico traz o que há de mais complexo num hospital, em termos de
equipamentos e organização espacial, requerendo um especial cuidado e pesquisa na sua programação e concepção
arquitetônica, buscando-se sempre minimizar custos e maximizar sua assepsia. No presente trabalho é destacada a
arquitetura de uma unidade de Centro Cirúrgico, analisada pelo ponto de vista daqueles que sofrem diretamente os
problemas inerentes à distribuição de seus espaços, concluindo-se que, apesar dos problemas de distribuição espacial
e manutenção predial, os usuários desse tipo de espaço hospitalar encontram formas de adaptarem suas rotinas de
modo a não prejudicarem sua atividade-fim, que é o bem estar dos pacientes.
ABSTRACT
Pos-ocupation analysis in a Surgical Suite
The research about establishments assisting of health have taken advances in the Architectural Design
quality from several functional solutions analysis of hospital units. Regarded like critical zone, in case of control and care
of hospital infection for the rules of Sanity Vigilance National Agency (ANVISA), the Surgical Suite got the major
complexity in the hospital, in terms of equipament and spatial organization, searching a special care and research in its
archtectural programming and conception, always trying the minimum cost and maximum neatness. In this paper will be
detached the Surgical Suite architecture, analyzed from the point of view whom bears directly the spatial distribution
problems. The conclusion was that, in spite of the spatial distribution and building maitenance problems, the hospital
space users have taken ways to adapt their routines without the prejudice of the end activity: the patients well being.
PALAVRAS-CHAVE: Avaliação pós-ocupação. Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Arquitetura
Hospitalar. Centro Cirúrgico. Arquitetura e Saúde.
INTRODUÇÃO
No presente trabalho, são demonstrados exemplos das principais filosofias adotadas
na distribuição espacial de Centros Cirúrgicos, como forma de enquadrar a análise efetuada
através da visita a uma unidade em funcionamento, utilizando a metodologia de Avaliação PósOcupação (APO).
Com o objetivo de implementar uma análise comparativa, são descritos alguns projetos
de Centro Cirúrgico com partidos arquitetônicos considerados padrões. Seguindo o já clássico
estudo de Smith (1964), os exemplos apresentados são divididos pelas filosofias de distribuição
em Corredor Único, Corredor Duplo e Corredor Periférico, que são as mais usuais. Com os
avanços dos conceitos e técnicas de assepsia, o partido de corredor único é, atualmente, o
mais utilizado, embora não se possa menosprezar os outros arranjos.
EXEMPLOS DE SOLUÇÕES DE CENTROS CIRÚRGICOS
A seguir, será apresentado um exemplo de cada partido citado.
Centro Cirúrgico em Corredor Único
O exemplo mostrado na fig. 01 apresenta um Centro Cirúrgico em corredor único com
dois acessos: o de funcionários, e o de pacientes. O acesso de funcionários se processa
através de um pequeno hall, dando nos vestiários masculino e feminino, que conduzem a uma
área de estar. No limite entre o estar e o interior da unidade é colocado um banco para troca de
propés. Uma sala de administração controla e fiscaliza o acesso.
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A entrada de pacientes leva diretamente a um extremo do corredor principal do Centro
Cirúrgico, onde estão situados o posto e serviços de apoio. As quatro salas de cirurgia
encontram-se em área restrita, sendo que as duas maiores possuem salas de apoio. A área de
escovação está colocada entre estas salas.
Esse tipo de partido permite soluções de projetos mais compactos, com zonas bem
definidas, separando as áreas de trabalho por níveis crescentes de cuidados de assepsia.
4,32m2
01
12,96m2
20
19
11,52m2
11.52m2
18
17
6,48m2
5,76m2
14
15
8,64m2
8,64m2
02
16
12.96m2
11,52m2
13
Propé
4,80m2
03
04
12,96m2
8,64m2
08
9,72m2
21
33
11
32,40m2
10,80m2
09
05
21
16,20m2
43,56m2
08
08
11,40m2
11,40m2
10
24,96m2
43,20m2
07
11,40m2
10
31,20m2
10
12
10
35,64m2
12,96m2
35,64m2
11
Roupa
Suja
12,96m2
Lixo
2,88m2
1- Vestiário Masculino; 2- Vestiário Feminino; 3- Estar dos Médicos; 4- Copa; 5- Administração; 6- Expurgo;
7- DML; 8- Troca de Macas; 9- Recuperação; 10- Salas de Cirurgia (4); 11- Apoio à Cirurgia (2); 12- Área de
Escovação; 13- Raios-X; 14- Depósito de Equipamentos; 15- Sala de Serviço; 16- Posto; 17- Depósito de
Medicamentos; 18- Depósito de Anestésicos; 19- Depósito de Mat. Esterilizado; 20- Rouparia; 21- Espera de
Visitantes
Figura 01 – Planta Baixa Centro Cirúrgico Hospital Geral da Paralela – Corredor único
Fonte: SAPUCAIA; LEMOS; CUNHA, 2002, p. 204
Centro Cirúrgico em Corredor Duplo
Nesse partido, há uma zona de descarte e limpeza formada por um corredor de serviço
contíguo às salas de cirurgia. O material retirado é levado ao expurgo localizado no fim desse
corredor. O corredor de limpeza não possui ligação com as zonas de acesso do centro
cirúrgico, tendo contato com as salas de cirurgia através de guichês. Todo material recolhido é
levado para a área de limpeza da Central de Material e Esterilização (CME), localizada ao lado
do Centro Cirúrgico (fig.02).
10
7
2
3
4
6
5
7
11
8
12
9
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30
28
27
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26
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14
36
24 23
19 20
22
21
33
1
32
17
17
17
17
18
34
15
16
35
1-Corredor de acesso pacientes; 2- Estar dos Médicos; 3- Vestiário Masculino; 4- Secretaria; 5- Vestiário Feminino; 6Área de Transferência; 7- Preparo de Pacientes para Cirurgia Ambulatorial; 8- Sanitário; 9- Sala de Recuperação; 10Box para Pacientes; 11- Antecâmara; 12-Copa; 13- Estoque; 14- Sala de Preparo e Esterilização; 15Recepção/Expurgo/Limpeza do Material; 16- Corredor de Descarte; 17- Salas de Cirurgia (4); 18- Cirurgia Especial;
19- Farmácia Satélite; 20- Preparo de Injetáveis; 21- Troca de Roupa; 22- Sala de Indução; 23- Sala de Exames de
Congelação; 24- Sala de Preparo de Equipamentos; 25- DML; 26- Sala da Enfermeira Chefe; 27- Depósito de Raios-X;
28- Câmara Escura; 29- Depósito de Equipamentos; 30- Depósito de Material de Anestesia; 31- Sala de transferência
para sala de Recuperação; 32- Depósito de Material Esterilizado; 33- Sala de Transferência para Sala de Cirurgia
Especial; 34- Vestiário; 35- Expurgo
Figura 02 – Planta Baixa Centro Cirúrgico – Corredor duplo
Fonte: LAMB, 2000, p.42
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Centro Cirúrgico em Corredor Periférico
No Centro Cirúrgico com corredor periférico, nota-se, da mesma forma que o exemplo
anterior, a separação de fluxos, havendo, no entanto, a comunicação dos corredores – com o
de serviços mais interior, e o de acesso de pacientes contornando as salas cirúrgicas. As salas
de cirurgia possuem acessos para um hall interno (de serviço) e para os corredores periféricos
(de pacientes), através de portas (fig.03).
Figura 03 – Planta Baixa Centro Cirúrgico – Corredor periférico, Arq. João Carlos Bross
Fonte: Hospital Roberto Santos
A UNIDADE VISITADA
Foi visitado o Centro Cirúrgico de um hospital de grande porte e gerência pública da
cidade de Salvador, sendo analisada sua distribuição arquitetônica e o grau de satisfação dos
seus funcionários em relação às soluções existentes relativamente aos seguintes pontos:
localização dos ambientes, suficiência de área, estado das instalações e materiais de
acabamento.
Partido Arquitetônico
Como se pode ver na figura 04, o Centro Cirúrgico visitado tem um partido em corredor
único, com CME localizado dentro da unidade. As salas de cirurgia estão localizadas ao longo
do corredor principal, juntamente com as áreas administrativas e de recuperação, não havendo
separação de zonas em níveis crescentes de assepsia.
O acesso dos médicos e funcionários é feito através de vestiários localizados em
pavimento superior. Uma escada, num dos extremos do Centro, interliga esses dois
pavimentos. Ainda no pavimento dos vestiários encontra-se a copa e alguns ambientes
pertencentes a outra unidade. Já o acesso dos pacientes é feito num extremo do corredor
principal, próximo à entrada de funcionários. Materiais esterilizados entram por um guichê de
recepção de materiais, diretamente da CME.
Foram analisados quatro tipos de fluxos: funcionários, pacientes, material estéril e
roupa limpa e material sujo. A escolha desses fluxos justifica-se pela relevância na definição do
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espaço arquitetônico. Projetar espaços de um Centro Cirúrgico é, antes de tudo, organizar os
seus principais fluxos, visando sua assepsia e melhor funcionamento.
O ponto mais crítico no projeto da unidade estudada é a localização da CME. Esta
unidade, integralmente dentro do Centro Cirúrgico, gera um trânsito indesejado de pessoas e
carrinhos dentro da unidade, aumentando o fluxo no corredor cirúrgico.
SALA DE CIRURGIA 2 SALA DE CIRURGIA 3
27,70 m2
29,70 m2
S. DE CIRURGIA 5
S. DE CIRURGIA 4
23,75 m2
25,10 m2
FARMÁCIA
SALA DE CIRURGIA 1
S. DE CIRURGIA 6
29,70 m2
S. DE CIRURGIA 7
26,40 m2
CIRURGIA CARDÍACA
25,10 m2
46,20 m2
29,64 m2
S. DE CIRURGIA 8
POSTO DE
ENFERMAG.
31,90 m2
19,80 m2
RECEPÇÃO DE
MAT. ESTERILIZ.
CIRCULAÇÃO
132,25 m2
8,65 m2
SALA DE RECUPERAÇÃO
42,80 m2
ANTE
CÂM. DESP.
2,85 m2
DEPÓSITO
1,80 m2
DEPÓSITO
6,60 m2
SANITÁRIO
6,35 m2
EXPURGO
CIRC.
11,30 m2
DEP. MATERIAL
ESTERILIZADO
ESPERA PACIENTES
18,40 m2
15,60 m2
23,20 m2
ESTAR
ANESTESISTAS
14,80 m2
ESTAR
MÉDICOS
6,15 m2
8,80 m2
HIGIEN.
2,20 m2
PROCED.
QUÍMICOS
DEP. MATERIAL
ESTERILIZADO
26,80 m2
11,40 m2
ARSENAL
20,00 m2
ESTERILIZAÇÃO
31,20 m2
PREPARO
45,30 m2
Figura 04 – Planta Baixa Centro Cirúrgico visitado
Fonte: Cadastro dos autores
Entrevistas
Através da aplicação de questionários, buscou-se captar a opinião dos funcionários a
respeito da organização espacial e estado de conservação dos ambientes. Esses inquéritos,
além de avaliar o nível de satisfação dos usuários do ambiente, fornecem subsídios para um
possível remanejamento do espaço estudado.
Localização dos ambientes
65% consideram a localização dos espaços boa ou ótima – destaque para a sala de
recuperação e as salas de cirurgias, que são do agrado de todos, além da copa, que foi
aprovada por estar localizada bem distante das salas de cirurgia. O posto, centralizado, foi
elogiado.
35% acham que a localização dos ambientes é regular ou ruim. Alguns acharam mal
posicionadas as áreas de escovação, outros acharam a farmácia.
Divididos entre bom ou regular ficaram a circulação vertical (escada e elevadores), sala
de utilidades e salas de estar. No que diz respeito às escadas, alguns não gostam dela dentro
do Centro Cirúrgico e acham interessante os elevadores estarem do lado de fora, porém,
consideram estes muito distantes.
Mal vistos pela maioria dos entrevistados, o DML, os sanitários para público e para
funcionários (vestiários) receberam conceitos de ruim a regular. O motivo alegado para estes
conceitos foi o fato de estarem localizados fora do Centro Cirúrgico, o que dificulta seu acesso.
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Estado das Instalações:
A grande maioria dos entrevistados (84%) acha que as instalações sanitárias, a
iluminação e o conforto climático interno no centro são ruins ou regulares, demonstrando a
precária situação de manutenção da unidade.
Materiais de Acabamento
Segundo Bicalho (2002, p.44), os materiais de acabamento usados num
estabelecimento assistencial de saúde devem tornar [...] as paredes, pisos, tetos e bancadas
lisos, resistentes, impermeáveis ou quase, laváveis e de fácil higienização. Deve-se utilizar
materiais com o menor número de frestas e ranhuras possível, formando-se, assim, uma
superfície monolítica, pois a presença de ranhuras e frestas cria ambientes propícios à
proliferação de microorganismos. O Centro Cirúrgico, classificado como área crítica, torna
obrigatório o atendimento destas recomendações.
Na unidade estudada, a maioria das paredes são revestidas de azulejo na cor azul
claro, todo o piso é de alta resistência com cantos retos e o teto é revestido com reboco e tinta
na cor branca.
67% das avaliações dos materiais de acabamento ficaram entre ruim a regular. O
revestimento das paredes recebeu melhores conceitos, prova de que o azulejo agrada pela sua
facilidade de limpeza. As portas e as janelas tiveram os piores conceitos: as portas, devido ao
ruído que causam ao bater, seu estado de conservação, a sua mecânica (algumas são portas
de abrir convencionais) e, também, há o fato das fechaduras estarem inutilizadas. As janelas
tiveram má avaliação pelo fato de serem antigas e, em alguns ambientes, consideradas
desnecessárias.
Com conceitos melhores que as esquadrias, estão o teto e o piso que, no entanto, não
receberam grandes elogios. Alguns ressaltaram a importância do piso da escada de acesso ao
centro ser anti-derrapante e de alta resistência.
Suficiência dos Espaços:
Neste aspecto, 67% dos entrevistados acham os espaços do Centro Cirúrgico bons ou
ótimos. Entre os ambientes que contribuíram para esse bom desempenho, destacam-se: a
copa que, mesmo fora do centro, agrada por ser muito grande; as salas de cirurgias que,
apesar de possuirem dimensões variadas, foram consideradas amplas; as áreas de escovação,
consideradas de bom tamanho e, por último, a sala de serviços ou farmácia e a sala de
recuperação que, apesar de receberem uma nota regular, foram consideradas espaçosas pela
maioria. O comprimento e largura do corredor foram elogiados.
CONCLUSÃO
A unidade estudada funciona sem maiores problemas, apesar de não se enquadrar nas
atuais recomendações para projetos de Centro Cirúrgico com corredor único. Seus usuários
adaptam-se à organização espacial existente, minimizando os problemas que poderiam causar,
notadamente em relação à questão da dificuldade no controle de seus fluxos. Numa possível
reforma, contudo, uma melhor adequação de suas zonas de trabalho seria a mais importante
tarefa.
REFERÊNCIAS
BICALHO, Flávio de Castro; BARCELLOS, Regina Maria Gonçalves. Materiais de Acabamento
em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. In: CARVALHO, Antônio Pedro Alves de. (Org.)
Temas de Arquitetura de Estabelecimentos de Assistência de Saúde. Salvador:
Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Arquitetura, 2002.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Departamento de Normas Técnicas.
Resolução da Diretoria Colegiada n°50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o
Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos
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físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 2002. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/50_02rdc.pdf.
CARVALHO, Antônio P. A. de. (org.) Anais do II Seminário de Arquitetura Hospitalar. II
Curso de Especialização de Arquitetura em Sistemas de Saúde. Salvador: Universidade
Federal da Bahia. Faculdade de Arquitetura/Instituto de Saúde coletiva. Brasília: Ministério da
Saúde, 2000. 85 p.
______. Temas de arquitetura de estabelecimentos assistenciais de saúde. Salvador:
Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Arquitetura, 2002.
INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL (ed.) Planejamento de Hospitais. São Paulo:
FSP/USP, 1954.
KOTAKA, Filomena. Avaliação da organização espacial quanto aos fluxos das circulações
de um hospital geral. 1992.159p. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de
Saúde Pública, USP, São Paulo.
LAMB, Paulo L. Centro Cirúrgico e Recuperação Pós-Anestésica: planejamento. Porto
Alegre: Edição do Autor, 2000. 140p.
MIQUELIN, Lauro Carlos. Anatomia dos edifícios hospitalares. São Paulo: CEDAS, 1992.
ORNSTEIN, Sheila. Avaliação pós-ocupação do ambiente construído. São Paulo:
EDUSP/Nobel, 1992.
SMITH, Warwick. Planning the surgical suite. New York: F.W. Dodge, 1960. 470p.
Antônio Pedro Alves de Carvalho é arquiteto, professor Doutor da Faculdade de Arquitetura da
Universidade Federal da Bahia, Coordenador do Curso de Especialização em Arquitetura em Sistemas de Saúde,
Coordenador do Grupo de Estudos em Arquitetura e Engenharia Hospitalar (GEA-hosp).
Lucianne Fialho Batista é arquiteta, especialista em Arquitetura em Sistemas de Saúde e professora da
Faculdade Metropolitana de Camaçari (FAMEC).
Leonardo Teixeira Kelsch Vieira é graduando de arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade
Federal da Bahia e bolsista do PIBIC/CNPQ.
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