[email protected]
24.92155269 e 21.79142882
Rua Seis, 201, Vila Verde - Resende, RJ - 27512.210
apresentação
Associação de formação multidisciplinar que, através da diversidade de olhares, tem como
missão:
Proporcionar meios para o desenvolvimento do homem em sua plenitude,
através de políticas e soluções em cultura, planejamento e gestão.
E, visa:
Tornar-se referência na construção e implementação de políticas que desenvolvam a
cultura e a capacidade crítica e reflexiva do ser humano, organizações e
sociedade.
Possui três orientações produtivas...
francisco
Soluções em planejamento e gestão para organizações, desenvolve...
•
•
•
Programa Desenvolvimento de Líderes
Soluções focadas na liderança para o terceiro milênio.
Gestão Integrada de Pessoas
Workshops e palestras focadas na idéia de recursos, competências e capacitações
dinâmicas.
Gestão e Planejamento Estratégico
Workshops, palestras e oficinas baseadas na visão integral do homem e das
organizações.
benjamim
Soluções culturais para todos, para sociedade em geral, desenvolve...
•
Gestão de Projetos Culturais
Construção e aplicação de projetos culturais, orientados para inserção e manutenção da
organização nas práticas de responsabilidade social e cidadania empresarial.
Fazem parte desta orientação a criação de eventos, oficinas, exposições, entre tantas
outras possibilidades de ofertar informação, conhecimento e cultura para a sociedade.
sofia
Soluções culturais para organizações, promove...
•
Educação para organizações
Soluções focadas no desenvolvimento do saber e mudança de cultura interna para as
organizações.
Integram essa orientação a criação de produtos e prestação de serviços para mudança
e/ou aprimoramento do comportamento organizacional.
O foco sempre está voltado para a capacidade de inovação das organizações, visto que
este fator tem sido considerado primordial quando se fala em poder competitivo do
grupo.
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e
xercício
Programa
Desenvolvimento de Líderes
‘o desenvolvimento da consciência desperta auxilia a busca pela
liderança de nosso própria vida, é um meio para tornarmos mestres
de nós mesmos...’
Facilitador: Edson Filho
[email protected]
2011
Organizações
...são entendidas como um conjunto de partes [pessoas] que interagem entre si e com o ambiente em que está
inserido, se desenvolve e transaciona, formando um todo complexo.
Podem existir de diversos tipos e tamanhos, e algumas concorrem entre si por tentarem satisfazer as mesmas
necessidades, dos mesmos clientes.
Assim como todos nós, ao longo do tempo as organizações evoluíram, e hoje não dependem mais de tempo e
espaço para seu desenvolvimento e conquista de seus objetivos.
Até aqui, a preocupação estava no ambiente interno [produção, processos e pessoas] das empresas.
Foi a partir de 1980 que surge a ‘onda’ de atenção com o ambiente externo das organizações. Desenvolve-se então a
preocupação com a preservação ambiental e com os relacionamentos firmados entre pessoas e entre organizações.
Pela visão sistêmica, o comportamento das partes influencia o resultado do todo. E, por fim, o comportamento das
organizações influencia o ambiente onde elas estão inseridas.
No modelo de redes, popularizado com o ‘boom’ da internet, a chave para o sucesso é representada pelas parcerias
firmadas, entre pessoas ou organizações. É como um casamento, uma troca, onde a complementaridade deve falar
mais alto.
Por fim, a partir de 2008, questiona-se qual o caminho a seguir... Fato é que as pessoas continuam sendo
consideradas ‘chave do sucesso’, fonte de criatividade e de poder competitivo. Parcerias com ‘pessoas’ devem ser
estimuladas e concretizadas a fim de que esforços sejam mobilizados para alcance dos objetivos que as pessoas e as
organizações se propõem a alcançar.
Modelos de Comportamentos
...são entendidos como padrões de atitudes, formas pré estabelecidas de ações do ser humano. Estes padrões são
resultantes da história de vida de cada um, influenciam e sofrem influências do ambiente em que se apresenta.
Além disso, é preciso destacar algumas características no comportamento humano. São elas:
[a] Racionalidade Limitada
[b] Interdependência das Ações
[c] Informação Imperfeita
[d] Oportunismo
[e] Coalisão de Grupos
[f] Empatia
Tipos de Homens
Sob o foco do desenvolvimento do homem, Gurdjieff definiu tipos de homens que chamou de: homem não
evoluído e homem evoluído.
* Homem não evoluído: vivencia apenas os centros inferiores de energia, sendo que cada pessoa tende a possuir um
dos centros mais desenvolvidos do que os outros, surgindo daí três subtipos de homens.
[a] homem físico, prevalece todas as funções físicas e motoras do ser humano. Refere-se ao trabalho externo do
organismo, seus movimentos e ações que envolvem deslocamentos no espaço tridimensional, tais como andar,
escrever, comer, falar, movimentos reflexos aprendidos, etc. Está associado aos membros superiores, inferiores e a
parte da região abdominal.
[b] homem emocional, voltado para o que dá colorido à nossa vida e ações através das emoções e sentimentos como
amor, ódio, alegria, raiva, tristeza, medo, etc. Traz, também, o impulso motivacional individual para viver.
[c] homem intelectual, nele estão englobadas todas as funções de perceber, pensar, raciocinar, criar, trabalhar com
conceitos, palavras, linguagem, imaginação, etc.
É a partir desta divisão em três subtipos de homens que surge a divisão em nove modelos de comportamento do
eneagrama. Todos nós nascemos dentro de uma dessas três categorias e só atingimos a categoria de homem
evoluído a partir de um trabalho de autoconhecimento, sendo necessário um esforço consciente para o crescimento.
Se esse esforço não for feito, nascemos e morremos dentro de, somente, um desses três tipos de homem.
* homem evoluído: nesta categoria também existem subtipos, dependendo do nível de desenvolvimento alcançado,
em função do trabalho de ampliação de consciência realizado. E, para entendermos melhor o que é crescimento
pessoal e evolução possível ao ser humano, precisamos entender os conceitos de consciência, realidade e
subjetividade.
[a] consciência: para Gurdjieff, é uma espécie de tomada de conhecimento interior da pessoa, independente da sua
atividade intelectual; é antes de tudo uma tomada de conhecimento de si mesmo, de quem realmente somos, onde
estamos, do que estamos fazendo, do que sabemos, do que sentimos, bem como do que conhecemos do nosso papel
no mundo, a cada instante da vida. A consciência possui graus visíveis e observáveis de acordo com sua duração
[tempo], freqüência [quantidade] e amplitude [conteúdo, profundidade].
Consciência ao nível do sono [enquanto dormimos]
Consciência de vigília [quando estamos acordados, mas na realidade estamos dormindo para nós e para o
mundo ao redor; é o estado em que vivemos mecanicamente, sem termos conhecimento mais profundo de
nós mesmos e do ambiente]
Consciência de si [quando conseguimos perceber, definindo exatamente o que fazemos, pensamos e
sentimos a cada momento]
Consciência objetiva [envolve o conhecimento permanente de si e do mundo que nos rodeia de modo
sincrônico e objetivo]
[b] realidades: o ser humano vive simultaneamente em três realidades. Essas três realidades devem estar alinhadas e
fluindo juntas. Caso isto não ocorra, teremos a subjetividade, o que pode trazer doenças, infelicidade e todo tipo de
problemas. Se conseguirmos viver sem subjetividade e sem doenças, estaremos vivendo a REALIDADE OBJETIVA.
Realidade do corpo físico [refere-se ao nosso organismo como um todo]
Realidade do EU [o que é real para a pessoa, tanto do ponto de vista mental, como emocional. É o que cada
um pensa e sente internamente]
Realidade da Lei Geral [refere-se ao conjunto de coletivos a que a pessoa pertence; são os acontecimentos do
nosso cotidiano e sobre os quais, dependendo de nossa energia, temos e sofremos pouca interferência].
[c] subjetividade: é quando não consigo viver sincronicamente as três realidades: corpo, EU e Lei Geral, fixando-me
na realidade do EU, entendendo tudo não como é, mas como EU acho que é. É uma visão parcial e desconectada da
visão geral das três realidades.
Tipo um: quando a pessoa mantem contato com a realidade da Lei Geral, mas não concorda com ela e tem
uma visão pessoal, fragmentada do que está acontecendo. Estando nesse tipo de subjetividade a pessoa vive
sob o domínio das emoções negativas.
Tipo dois: quando a pessoa não tem consciência da Lei Geral e vive totalmente alienada dela. Vive no seu
mundo subjetivo, irreal.
Tanto a subjetividade tipo um como tipo dois nos tiram do movimento e do fluxo da vida, colocando-nos fora dos
padrões universais. Isto é, quando estamos subjetivos, estamos sujeitos a doenças, stress, etc.
A subjetividade pode se manifestar através da Identificação, Consideração, Emoções Negativas, Mentira e Mania de
Grandeza.
Eneagrama
‘Como espelho da alma, o eneagrama não é a resposta, mas um guia entre muitos outros. Guias mostram o
caminho, mas andar cabe a cada um de nós’ [Andréas Ebert].
Centro Motor [tipos Oito, Nove e Um]
São tipos focados na ação e sensação. Encaram a vida como uma espécie de campo de batalha. Reagem mais
instintivamente e são mais diretos. Interessam-se por poder e justiça, e precisam saber quem está no comando. Têm
pouco domínio sobre suas emoções. Ficam escondidos atrás de uma fachada de autoconfiança.
Centro Emocional [tipos Dois, Três e Quatro]
São tipos focados na emoção. Seu tema é relação interpessoal. Seu bem-estar depende de como as pessoas à sua
volta reagem a seu respeito. Seu domínio é o mundo dos sentimentos. Têm dificuldade de se concentrarem em si
mesmos, precisando estar à disposição dos outros. Escondem-se atrás de uma fachada de bondade. Valorizam o
prestígio e a aparência. Comportam-se de forma alegre e desembaraçada, mas internamente se sentem vazios,
incapazes e envergonhados.
Centro Intelectual [tipos Cinco, Seis e Sete]
São tipos focados no intelecto. Buscam analisar e refletir antes de agir. Parecem ter menos necessidades pessoais.
Agem de forma clara, convincente e inteligente. Entretanto, internamente sentem-se isolados e confusos,
escondendo suas emoções atrás de um fachada de objetividade e imparcialidade.
Descrição dos Modelos
Tipo 1 - O Perfeccionista
Vício emocional [Raiva]
São disciplinados, objetivos, determinados, comprometidos, intransigentes, rígidos, intolerantes, exageradamente
exigentes e tensos.
Crescimento pessoal:
Evitar a crítica exagerada e o julgamento em certo ou errado. Aceitar a diversidade, pois as diferenças não são
necessariamente erros ou imperfeições. Aprender a aceitar a si mesmo e aos outros como são. Buscar
espontaneidade nas emoções e satisfação de suas necessidades, sem privações. Prestar mais atenção na natureza, no
que está vivo e em crescimento.
Tipo 2 – O Prestativo, Doador
Vício emocional [Orgulho]
São empáticos, carismáticos, voluntariosos, envolventes, inconseqüentes, ingênuos, teimosos e intempestivos.
Crescimento pessoal:
Valorizar a sua própria vontade, habilidades e realizações. Encontrar tempo para fazer o que é importante para si
mesmo. Aprender a servir sem ser invasivo ou impertinente. Saber dizer não. Livrar-se da adulação e falar mais
direta e objetivamente, sem rodeios. Lembrar-se de falar mais sobre si mesmo, invés de estimular que o outro fale
de si mesmo. Dizer o que quer invés de culpar o mundo por não conseguir adivinhar o que precisa fazer para
satisfazê-lo.
Tipo 3 – O empreendedor, o bem-sucedido
Vício emocional [Vaidade]
São eficientes, dedicados, negociadores, objetivos, dissimulados, calculistas, impessoais e manipuladores.
Crescimento pessoal:
Perguntar-se frequentemente ‘o que estou sentindo agora?’. Fazer as coisas por prazer e não apenas como uma
tarefa a ser cumprida, ou então, ficar um tempo sem fazer nada. Prestar atenção nas suas sensações físicas. ‘Pegar
mais leve’ em relação às suas ambições. Estimular a solidariedade e o companheirismo, esforçando-se para ver e
reconhecer os pontos fortes das outras pessoas.
Tipo 4 – O excêntrico, o romântico
Vício emocional [Inveja]
São sensíveis, criativos, detalhistas, exigentes, instáveis, críticos mordazes, queixosos, e pouco objetivos.
Crescimento pessoal:
Ficar mais com os ‘pés no chão’ e viver o ‘aqui e agora’. Dizer às pessoas o que está sentindo, invés de esperar que
elas adivinhem. Descobrir em si qualidades as quais inveja nos outros. Criar objetivos alcançáveis e comemorar as
suas realizações do dia.
Tipo 5 – O intelectual, estrategista, observador
Vício emocional [Avareza]
São planejadores, analíticos, ponderados, lógicos, apáticos, distantes, frios e calculistas.
Crescimento pessoal:
Permitir-se ter e registrar sensações e emoções agradáveis. Fazer uma atividade física que a faça se interessar e
perceber seu próprio corpo. Permitir-se viver alguns luxos e prazeres. Ampliar, aos poucos, seus limites. Tentar
retribuir os sentimentos das pessoas.
Tipo 6 – O cético, o questionador
Vício emocional [Medo]
São leais, gregários, comprometidos, organizados, ansiosos, preocupados, desconfiados e legalistas.
Crescimento pessoal:
Fazer atividade física para focar mais no seu corpo e menos na cabeça. Saber relaxar. Observar os pensamentos
paranóicos e se perguntar ‘isto é real ou é imaginação?’. Saber apreciar os sucessos do seu passado. Praticar a fé
entregando-se mais de coração às coisas. Não abdicar de usar sua autoridade quando lhe for de direito. Numa
discussão, buscar pontos de acordo, invés de buscar os pontos de desacordo. Criar opções agradáveis para situações
aparentemente ameaçadoras.
Tipo 7 – O entusiasta, o sonhador, ‘bon vivant’
Vício emocional [Gula]
São criativos, bem-humorados, improvisadores, otimistas, anti-rotina, argumentadores compulsivos, pouco sensíveis
aos valores dos outros e possuem dificuldades com as regras.
Crescimento pessoal:
Vivenciar todas as experiências, inclusive as percebidas como difíceis. Aprender a aceitar o conflito como fonte de
crescimento. Concentrar-se mais profundamente naquilo que faz e num número menor de opções. Começar e
terminar uma coisa de cada vez. Aprender a comer, mastigar, engolir e digerir, tanto a comida, como a sua própria
dor.
Tipo 8 – O durão, confrontador
Vício emocional [Luxúria]
São assertivos, objetivos, realizadores, eficazes, insensíveis, autoritários, intimidadores e agressivos.
Crescimento pessoal:
Fazer meditação. Respirar e relaxar várias vezes ao dia. Aceitar sua vulnerabilidade como sinal de inocência.
Observar suas atitudes autoritárias e de repressão. Prestar atenção em como fala com os outros, lembrando-se de
que elevar a voz costuma fazer as outras pessoas pararem de ouvir. Ouvir as pessoas atentamente e refletir sobre
seus pontos de vista, antes de responder. Dar um tempo para as pessoas, invés de querer tudo para já. ‘Pegar mais
leve’.
Tipo 9 – O pacifista, preservacionista
Vício emocional [Indolência]
São calmos, mediadores, flexíveis, carismáticos, indecisos, apáticos, procrastinadores e dependentes.
Crescimento pessoal:
Evitar depreciar-se, considerando os outros mais importantes. Tomar decisões e fazer planos com cronograma
definido. Assumir e expressar as coisas que lhe desagradam. Aprender a ‘dizer não’ a novos compromissos.
Observar suas dispersões mentais. Observar o seu silêncio, tentando saber se não é uma espécie de resistência
passiva.
Desenvolvimento Humano
Mais uma vez, chamo atenção, nesse momento, para a importância das pessoas dentro das organizações.
Costumeiramente, afirmamos que na sociedade em que vivemos, a única forma de ‘derrubar’ o concorrente é
através da inovação, é fazendo diferente. Para isso, é preciso um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes.
E, quem detém isso são as pessoas.
Logo, investir no entendimento, desenvolvimento e satisfação das necessidades reais das pessoas se torna
primordial. As organizações que conseguem realizar essa tarefa, sem dúvida, conquistarão mercados e alcançarão o
sucesso tão esperado.
De outro ângulo, as pessoas precisam aceitar e praticar a questão do autodesenvolvimento, já que o futuro delas
depende somente delas. Assim, investir em qualificação, capacitação, desenvolvimento é tarefa que cabe a cada um
de nós.
No final das contas, algumas lições devem ficar claras:
 O mundo está cada vez mais dinâmico e a informação [base de qualquer desenvolvimento e também da
inovação] está à disposição de todos, basta querer acessá-la.
 Em mercados dinâmicos, o que vale não é a disputa por preço, qualidade ou produtividade, e sim a disputa
pela mercadoria nova, pelo serviço novo [inovação].
 Perceber os movimentos que acontecem em nós e ao nosso redor é uma de nossas tarefas principais. Isso
implica em utilizar e aprimorar a percepção.
 O que determina o sucesso não é a quantidade de recursos, mas sim o esforço e a criatividade colocada em
jogo. É fazer mais com menos. Ser assertivo. Fazer o que é preciso ser feito.
 Diante desse cenário, uma verdade é certa: se eu não fizer, o outro vai fazer.
Auto Avaliação
Para que possamos saber nossa posição atual, a posição que queremos alcançar, os
caminhos que devemos adotar, sem sombra de dúvidas a auto avaliação é o melhor
instrumento para nosso planejamento, organização e controle.
Essa avaliação se utiliza da nossa percepção para conhecermos nossas deficiências,
nossos potenciais e nossas qualidades. Em suma, é um processo de diagnóstico feito por
nós mesmos, no sentido de nos curarmos daquilo que nos prejudica.
Trabalho em Equipe
Trabalhar em equipe significa compartilhar competências, conhecimentos e
experiências, significa complementar o grupo de trabalho com características
pessoais [só suas] que o outro não possui, significa trocas e aprendizagem.
Implica em tornar a organização mais forte e completa.
Os desafios desse processo são vários e complexos. Mas as compensações, os
ganhos são infinitamente maiores.
Para que o trabalho em equipe possa acontecer da melhor forma é preciso que
os membros do grupo se livrem das roupagens, couraças, máscaras que
desenvolveram e utilizam e se entreguem em plenitude.
Liderança e Sustentabilidade
Muito se escuta falar sobre negócios ou ações sustentáveis. Temos escutado quase todos os dias esse termo e muitas
vezes não damos a devida importância a ele.
Ser sustentável implica ter saúde para continuar, ao longo dos tempos, conquistando aquilo que queremos.
Essa é a tarefa principal dos novos líderes. Líderes são pessoas que servem como exemplos, que impulsionam as
pessoas a realizarem tarefas, superarem desafios, conquistarem novas e melhores posições. Um líder é um professor,
um orientador, um motivador para as mudanças necessárias.
Existem vários tipos de líderes na sociedade. Existem os autoritários, os
carismáticos, os libertários. Existem também os participativos e os situacionais.
Independente do tipo, é preciso saber que um verdadeiro líder está sempre de
olho no futuro, antecipando-se as mudanças inesperadas. Portanto, ele precisa
estar em constante desenvolvimento, aprimorando cada vez mais sua percepção e
modificando suas atitudes para melhor.
Mais que isso, o líder do novo milênio tem a missão de reconstruir uma sociedade que está prestes ao caos. Precisa
reconquistar valores e valorizar o SER humano, que hoje está mais preocupado em TER ou APARENTAR algo que
não é seu.
***
CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS SOBRE O ENEAGRAMA
[Esta é uma tradução parcial de um trecho do "afterword" do livro "Personality Types", do Don Riso, não publicado
no Brasil]
Encarar o mundo, e, despido e indefeso encarar a terrível insegurança da existência humana é uma situação
esmagadora para qualquer um estar. Cada um dos tipos de personalidade tenta esconder de si mesmo a percepção
completa da insegurança de sua existência de uma maneira diferente. Cada tipo adota diferentes estratégias para
inflar seu ego como uma defesa contra essa solidão e insegurança.
O paradoxo é que não podemos fazer nada além de nos defender da total consciência de nossa existência. Os seres
humanos estão ameaçados pelo mistério de sua existência quer afirmem-se com esperança ou recolham-se em
desespero. O mais triste é que se cada tipo de personalidade inflar seu ego e forçar suas defesas ao extremo, trará
destruição para si mesmo. Muita abertura para a vida pode nos "queimar", pouca nos destruirá de dentro para fora.
Excesso de liberdade é tão assustador como falta total de liberdade.
De qualquer maneira, ansiedade existencial parece ser a resposta apropriada para seres que estão conscientes de sua
própria mortalidade. Nós trememos aterrorizados quando percebemos que estamos na verdade parados na beirada
do abismo de ser.
Parece só haver uma saída: ter esperança de encontrar um significado para nossas vidas, um significado que nos
conecte com algo real além de nós mesmos.
Entretanto, estamos na impossível posição de tentar encontrar um significado para nossas vidas sem sermos capazes
de conhecer nossa vida como um todo. Não há maneira de saber com certeza qual é esse significado, sem ser capaz
de sair fora desta vida para encontrar seu contexto final.
Porém, sair fora desta vida só pode ocorrer no momento da morte, quando esta vida terá chegado a um fim. Neste
momento, nós seremos aniquilados ou descobriremos que ainda existimos. Caso ainda existamos, saberemos se
nossa vida teve algum propósito e qual foi ele. Muito do mistério e da tragédia de nossa existência vem devido a
não podermos saber com certeza o significado de nossa vida antes desse momento decisivo.
Apesar da razão final de nossa vida ser misteriosa, ela afeta cada momento que vivemos. O que nós acreditamos
como sendo o significado da vida influencia nossos valores e cada escolha que fazemos. Considerando essas
realidades, nos movemos do psicológico para o metafísico onde o contexto humano terá ou não terá significado.
Pode ser que a existência humana seja "absurda" porque não há um contexto pessoal final, somente uma reciclagem
sem fim de matéria e energia em um universo impessoal. Ou pode ser que o contexto final da vida humana seja
pessoal, que existe um "Deus" cuja existência é a própria razão para a nossa. Isto é, ou não é, não havendo maneira
de sabermos qual é verdadeiro enquanto ainda estamos vivos. Esta é a razão pela qual o significado da vida sempre
envolve o conceito de "fé", quer chamemos assim ou não.
Não podemos viver sem algum tipo de crença. Se não temos fé em "Deus", precisamos ter fé em alguma outra
coisa. Porque não podemos viver sem um significado, sem referência com algo fora de nós mesmos, nós
inevitavelmente criamos "ídolos" como substitutos para a fé na transcendência e no significado que ela nos dá.
Claro que o ídolo universal supremo é o orgulho, o ego inflando-se e tentando ser a causa de sua própria existência,
tentando achar seu significado com os seus próprios recursos. Cada uma das personalidades descritas no Eneagrama
é tentada a usar compulsivamente um tipo particular de orgulho como uma maneira de defender-se das ansiedades
envolvidas na sua existência.
A tentação do Nove é acreditar que a tranqüilidade é um valor maior;
a do Oito é acreditar no seu próprio poder;
a do Sete é acreditar que possessões materiais o realizarão;
a do Seis é acreditar na segurança proporcionada pelas outras pessoas;
a do Cinco é acreditar que o conhecimento é um fim em si mesmo;
a do Quatro é acreditar na sua liberdade para fazer o que quiser;
a do Três é acreditar na sua própria excelência;
a do Dois é acreditar na sua própria importância e,
a tentação do Um é acreditar na sua própria retidão.
Apesar de serem tentações características de cada um dos tipos de personalidade, elas são nossas próprias tentações
também. Se existe algo para aprender estudando os tipos de personalidade é que, apesar de legitimamente
procurarmos pela felicidade através da realização pessoal, nós normalmente procuramos erradamente.
Cada tipo de personalidade cria uma espécie de profecia auto-realizável, trazendo para si aquilo que ele mais teme e,
por outro lado, perdendo o que mais quer, na sua busca pela felicidade. Se, quando buscamos a felicidade, nós
inflamos nosso ego as custas de valores mais profundos, podemos estar certos de falhar em nossa busca.
Alimentar o ego as custas do que é genuinamente bom é tolice, levando-nos para um emaranhado de bens, falsos
bens e ídolos. Cada tipo de personalidade contém em si mesmo a fonte de sua própria decepção a qual, se
enfatizada, nos tira invariavelmente da direção da nossa real realização e mais profunda felicidade. Esta é uma lei
irrevogável da psicologia humana, da qual nós precisamos nos convencer se quisermos ter coragem para procurar
pela felicidade no lugar certo e da maneira certa.
Observando cada um dos tipos de personalidade como um todo, aprendemos o que podemos esperar caso inflemos
o ego as custas de outros valores.
Forçando os outros a amá-los, os Dois terminam sendo odiados.
Engrandecendo-se, os Três acabam sendo rejeitados.
Seguindo somente seus sentimentos, os Quatro acabam desperdiçando suas vidas.
Impondo suas idéias sobre a realidade, os Cinco terminam desligados da realidade.
Sendo muito dependentes dos outros, os Seis terminam sendo abandonados.
Vivendo para o prazer, os Sete acabam frustrados e insatisfeitos.
Dominando os outros para terem o que querem, os Oito acabam destruindo tudo.
Acomodando-se demais, os Nove tornam-se conchas subdesenvolvidas e fragmentadas.
Tentando perfeição sem sensibilidade humana, os Um acabam pervertendo a própria sensibilidade.
A saída dessas inexoráveis conclusões é se convencer que apenas transcendendo o ego podemos ter esperança de
encontrar felicidade. Como a sabedoria sempre reconheceu, apenas morrendo para nós mesmos é que encontramos
a vida.
Assim, uma lição paralela pode ser tirada dessas páginas, uma que chamamos a lei da retribuição psíquica. Nós não
devemos esperar punição de Deus pelas nossas más ações. Ao contrário, devido à nossa natureza psíquica nós
trazemos a punição para nós mesmos porque pagamos um preço por cada escolha que fazemos.
O preço que pagamos pode não ser imediatamente aparente, e por essa razão é tão fácil nos enganarmos que não
haverá conseqüências para nossas ações. Mas o custo para nós estará sempre no tipo de pessoa que nos tornamos.
Pelas nossas escolhas nós nos construímos e moldamos nosso futuro, quer seja de felicidade ou de infelicidade.
Como, então, devemos agir para transcender nosso ego? O que nos motivaria a fazer isso? Como poderemos saber
o que nos tornará realmente felizes?
As pessoas sempre procuram o que elas pensam que será melhor para elas, mesmo que elas errem na escolha.
Alguns buscam riqueza, outros, fama, outros, segurança, cada qual desejando possuir aquilo que ele ou ela pensam
que trará felicidade. Mas, a não ser que encontremos o que é realmente bom procurando o que realmente
precisamos, nós vamos sair na perseguição do que desejamos até sermos distraídos por bens meramente supérfluos.
Se as pessoas concentram-se em superficialidades, elas transformam seus objetos de desejo em ídolos que não
podem satisfazê-las. Então elas sofrem e não sabem porquê.
O que é estranho é que, em nossa busca da razão da vida, nós estamos na difícil situação de buscar o que é
realmente bom para nós, sem um entendimento claro do que é. Cada tipo de personalidade tende a buscar, o que
ele pensa que é bom para ele, nos lugares errados, da maneira errada, ou ambos.
O Dois pensa que será feliz se for amado (ou adorado) pelos outros,
o Três se for admirado pelos outros,
o Quatro se ele for totalmente livre para ser ele mesmo,
o Cinco se ele tiver certeza intelectual,
o Seis se ele tiver absoluta segurança,
o Sete se ele possuir tudo que quiser,
o Oito se tiver as coisas da sua maneira,
o Nove se ele puder "fundir-se" com alguém, e
o Um se ele for perfeito.
Todas essas estratégias falham porque elas, apenas aspirações parciais, foram eleitas para principais (únicas
verdadeiras) aspirações na vida.
Como, então, pode o Eneagrama nos ajudar a encontrar o que é realmente bom para nós? A resposta é simples:
mostrando que, a necessidade genuína de cada tipo de personalidade está na sua direção de integração (que é o
sentido oposto de cada seta).
A dificuldade é que, antes de podermos nos mover na direção de integração, precisamos nos transcender
(transcender nosso ego). Nós precisamos estar dispostos e sermos capazes de ir além do ego, alcançar algo mais,
alguns valores fora de nós mesmos.
Essa autotranscendência é difícil e amedrontante porque envolve entrar em território desconhecido, sentindo,
agindo e relacionando-se de maneiras estranhas à nossa personalidade, contrárias aos nossos hábitos de até então,
em contraposição às nossas antigas atitudes e identidade, começando a superar as deficiências da nossa infância. De
certa maneira é uma espécie de renascimento, tornando-se uma nova pessoa que está aprendendo a deixar as velhas
maneiras de ser para trás e "rompendo" em um novo mundo. Pois é isso que cada tipo de personalidade precisa
fazer se quiser algum dia encontrar a felicidade verdadeira.
O 2 precisa superar a tendência à autodecepção com a autocompreensão do 4 saudável;
o 3, precisa superar a inveja maliciosa dos outros caminhando para a lealdade do 6;
o 4, superar a autodestrutiva subjetividade com a objetividade e autodisciplina do 1;
o 5, superar sua auto-anulação movendo-se para a coragem do 8;
o 6, superar suas suspeitas dos outros movendo-se para a receptividade do 9;
o 7, superar sua impulsividade movendo-se para o envolvimento do 5;
o 8, superar seu egocentrismo movendo-se para a consideração pelos outros do 2;
o 9, superar sua complacência movendo-se para a ambição do 3;
o 1, superar sua inflexibilidade movendo-se para a produtividade do 7.
Em resumo, aprender a transcender o ego nada mais é que aprender a amar. Somente o amor tem o poder de nos
salvar de nós mesmos. Até aprendermos a amar verdadeiramente a nós mesmos e aos outros não há possibilidade
de felicidade duradoura, paz ou libertação (redenção). É por não nos amarmos verdadeiramente que nos perdemos
tão facilmente nas diversas ilusões e tentações que o ego nos apresenta.
Isto é o que a psicologia precisa levar em conta para tornar-se menos estéril. Na verdade era esse o objetivo de
Freud: ajudar as pessoas a trabalhar e amar. A psicologia moderna parece ter perdido a visão disso.
Obs.: Neste ponto o autor faz comentários sobre os rumos da psicologia que considerei desnecessárias para o
objetivo desse texto. Continuamos com os parágrafos finais.
A psicologia, livros de auto-ajuda, e o Eneagrama não podem nos salvar. Eles não podem nos tornar genuinamente
felizes ou, pelo menos, felizes por longo tempo, porque eles nos mostram visões parciais da natureza humana, cada
um caminhando para a verdade da sua maneira limitada. Claro que podem nos ajudar a ficarmos mais perceptivos
sobre o que temos medo e sobre as fontes regulares de nossas infelicidades. A psicologia pode nos ajudar a
descobrir como nos comportamos, o que tipicamente desejamos e o quanto esse desejo nos conduz para conflitos e
ilusões desnecessárias.
Apesar de serem complicados e sutis, os tipos de personalidade delineados no Eneagrama são, na verdade, nada
mais que reflexos puros da natureza humana. Apesar do seu valor para nos entendermos mais objetivamente, o
Eneagrama não nos poderá dar a resposta final sobre nós mesmos, isto é outro assunto. Ele não é mágico e não
pode nos transformar em seres humanos perfeitamente realizados.
Porém, ajudando a nos entendermos como realmente somos no "nosso melhor" e no "nosso pior", o Eneagrama
reafirma algumas antigas percepções sobre a natureza humana. Finalmente, ele é apenas uma ferramenta, algo útil
até certo ponto e portanto, deve ser deixado de lado em favor do que não pode ser expresso sobre a natureza
humana.
Organizações...
...são entendidas como um conjunto de partes [pessoas] que interagem entre si e com o ambiente em que está
inserido, se desenvolve e transaciona, formando um todo complexo.
Podem existir de diversos tipos e tamanhos, e algumas concorrem entre si por tentarem satisfazer as mesmas
necessidades, dos mesmos clientes.
Assim como todos nós, ao longo do tempo as organizações evoluíram, e hoje não dependem mais de tempo e
espaço para seu desenvolvimento e conquista de seus objetivos. Assim, o desafio das empresas de hoje está,
sobretudo, na capacidade de inovação proveniente da gestão efetiva dos seus recursos.
Para que isso aconteça inúmeras ferramentas são disponibilizadas para as organizações. Dentre elas, quatro
ferramentas básicas se destacam. São elas: Planejamento, Organização, Direção e Controle.
Deve-se dizer que, para os fins a que se propõe essa consultoria, o workshop de hoje terá como foco as duas
primeiras ferramentas, das quatro citadas anteriormente.
Planejamento Estratégico
O planejamento estratégico das organizações, tal como o conhecemos, é derivado do processo de estratégia militar
dos antigos gregos e romanos. E, de forma resumida, pode ser descrito como a análise das variáveis que compõem
uma empresa. De outra forma, é entendido como o estudo preciso e detalhado dos objetivos, vantagens e
desvantagens de uma organização.
Para efeitos didáticos, vamos utilizar o seguinte esquema organizacional: um triângulo estratégico, cujos vértices são
representados pelo propósito, ambiente externo e ambiente interno.
Este modelo será utilizado durante nosso processo de planejamento, por ser considerado o modelo mais preciso da
análise organizacional.
No entanto, antes de começarmos a análise, que deverá ser construída em conjunto, vale lembrar a importância do
pensamento estratégico.
O pensamento estratégico uma característica de um modelo de comportamento, que pode ser natural ou mesmo
desenvolvido. Diz respeito à capacidade de pensar de forma circular [não linear], a capacidade de percepção das
mudanças que ocorrem dentro e fora da organização.
Dentre as principais mudanças que devem ser monitoradas pelos gestores estão: mudanças tecnológicas, mudanças
culturais, mudanças demográficas, mudanças geográficas, mudanças políticas e mudanças econômicas. Esse grupo
de mudanças permeia tanto o ambiente interno quanto o ambiente externo da organização, e pode fazer com que
seus objetivos sejam alterados e/ou alcançados/não alcançados. Além disso, dois outros aspectos devem ser levados
em consideração: a cultura da própria organização e o seu estilo gerencial.
A vigília desses fenômenos é de fundamental importância para o sucesso organizacional.
Exercício 01: Você já parou para pensar/sentir quais mudanças interferem na sua vida? Como acontece isso? Quais
são suas reações? [ver inventário número um].
O Propósito Organizacional
Para o planejamento das nossas ações/estratégias, o estudo organizacional
deve ser realizado previamente. Nesse sentido, é preciso estabelecer
primeiro o propósito organizacional.
O propósito de uma empresa diz respeito ao que ela acredita ser e querer
ser. Assim, é necessário estar claro, bem entendido e aceito por todos:
A Missão [é sua razão de existir, motivo maior de sua criação, sua essência, pautada no seu negócio].
 Petrobras - Atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, nos mercados
nacional e internacional, fornecendo produtos e serviços adequados às necessidades dos clientes e
contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua.
 AlsaFitness Academia - Contribuir para a melhoria da qualidade de vida e bem estar dos alunos gerando a
promoção da saúde emocional física e social.
 Velox Academia - Oferecer qualidade numa filosofia que abrange o indivíduo em sua totalidade.
 Les Mills International - Proporcionar experiências inesquecíveis, a toda hora e em qualquer lugar.
Exercício 02: Qual a sua missão?
A Visão [lugar onde se quer chegar, objetivo a ser atingido num período de médio ou longo prazo, mobilizando as
pessoas para a ação]
 Petrobras - Seremos uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo e a preferida pelos
nossos públicos de interesse.
 AlsaFitness Academia - Desejamos ser uma academia reconhecida no mercado de trabalho principalmente
pelos seus resultados perante a sociedade.
 Walt Disney - Um mundo com pessoas felizes.
Exercício 03: Qual a sua visão? O que você quer ser em dezembro de 2012?
Princípios e Valores [sentimentos dos quais não se ‘abre mão’ para o alcance do objetivo traçado anteriormente,
comportamentos que pautam as estratégias em busca do sucesso, criam clareza nos conflitos]
 Petrobras - Desenvolvimento Sustentável, Integração, Resultados, Prontidão para mudanças,
Empreendedorismo e inovação, Ética e transparência, Respeito à vida, Diversidade humana e cultural,
Pessoas e Orgulho de ser Petrobras.
 Rio Sport Center Academia - Bem-estar, Qualidade, Comprometimento, Simpatia, Respeito e Saúde.
 Les Mills International - Mudar o mundo, Coragem, Tribo.
Exercício 04: Quais são seus Valores? Que Princípios guiam seus comportamentos? [ver inventário dois].
O Ambiente Externo
O ambiente externo de uma organização diz respeito ao ambiente no qual ela está inserida, se desenvolve e
transaciona. Este ambiente é cheio de variáveis e muda constantemente, sobretudo em função das tecnologias de
informação e comunicação.
Acompanhar e analisar estas variáveis se torna de suma importância para as empresas que querem sobreviver ao
mercado globalizado, e muito mais importante para aquelas que querem se tornar referência e garantir maiores
vantagens competitivas.
Existem inúmeras metodologias para a investigação sobre o ambiente externo. Vamos tratar aqui de duas das mais
conhecidas e utilizadas. São elas: 5 Forças de Porter e a Análise do Vértice Direito do Triângulo Estratégico
[apresentado anteriormente].
As 5 Forças de Porter
Economias de Escala
Diferenciação de Serviços
Vantagens de Custo
Regulamentação
Nº pequeno de fornecedores?
Qual sua importância para os
fornecedores? Fornecedores
substitutos?
Exercício 05: Como anda seu poder competitivo, analisando estas forças?
Nº pequeno de
compradores?
Serviços diferenciados?
Os compradores estão tendo
lucros significativos?
Existem Concorrentes?
Quantos?
Existem produtos
substitutos, genéricos,
similares sendo ofertados
no mercado?
A Análise do Vértice Direito do Triângulo Estratégico
Por essa análise, entende-se a investigação e compreensão dos seguintes elementos:
Exercício 06: Quais são as condições do seu ambiente externo?
O Ambiente Interno
O ambiente interno de uma organização é formado pelo conjunto de suas capacitações, de suas competências, que
por sua vez são entendidas como a melhor combinação dos recursos que ela possui.
Conhecer bem suas competências, assim como suas deficiências, ajuda na escolha do melhor caminho a seguir, na
batalha diária contra o concorrente. É também uma possibilidade de nos curarmos daquilo que nos prejudica.
Para análise desse ambiente, o seguinte esquema pode ser criado:
Organização = conjunto de recursos físicos, financeiros, humanos e tecnológicos [metodologias]
Organização = conjunto de competências, já que:
Competência = combinação de recursos
Metodologicamente, costumamos classificar as competências de uma organização como:
 Pontos Fortes [as melhores competências, que diferenciam positivamente a organização em relação ao
concorrente e geram liderança de mercado]
 Pontos a Melhorar [competências medianas, que podem ser aprimoradas, não causam diferencial no
mercado]
 Pontos Fracos [competências negativas, que necessitam de atenção, desenvolvimento, aprimoramento
urgente]
Seja qual for seu inventário de competências duas considerações são de extrema importância. A primeira é que a
quantidade de recursos ou competências acumuladas não determina o sucesso, mas sim a sua real aplicação no dia a
dia da organização. Nesse sentido, o foco está na efetiva utilização das competências. A segunda consideração, por
sua vez, diz respeito ao desenvolvimento das competências, que se dá pelo conhecimento. À medida que se adquire
conhecimento e o processo de aprendizagem se dá, as competências vão sendo melhoradas, criando a possibilidade
de fazer com que a organização crie diferencial positivo no mercado.
Surgem então as perguntas:
Exercício 07: Como está seu repertório de competências? Quais são seus pontos fortes, pontos fracos e pontos a
melhorar?
INVENTÁRIO NÚMERO UM – AS MUDANÇAS E SUAS INFLUÊNCIAS
Tipo de Mudança
Tecnológicas
Culturais
Demográficas
Geográficas
Políticas
Econômicas
Cultura Organizacional
Estilo Gerencial
Efeito
Ações
EXERCÍCIOS DOIS E TRÊS [MISSÃO E VISÃO]
[exercício 03: visão]
...e durante todos os dias me comprometo
em cumprir esta missão para que em
dezembro de 2016 EU SEJA...
[exercício 02: missão]
EU vim ao mundo para...
INVENTÁRIO NÚMERO DOIS –LISTA DE VALORES [SEGUNDO GFMI BODY SYSTEMS]
Realiazação
Diversidade
Integridade
Educação
Conhecimento
Aprendizado
Liberdade
Atendimento
Família
Caridade
Força
Desenvolvimento
Iniciativa
Comunicação
Mente aberta
Sinceridade
Competência
Inovação
Perseverança
Pioneirismo
Cooperação
Pensamento Positivo
Criatividade
Satisfação do cliente
Independência
Determinação
Disciplina
...
...
...
Descobrimento
Inteligência
Regulação
Justiça
Competitividade
Autoridade
Fraternidade
Imparcialidade
Desafio
Pureza
Mérito
Colaboração
Auto respeito
Amizade
Simplicidade
Transparência
Genialidade
Bondade
Padronização
Sucesso
Criação conjunta
Coragem
Honestidade
Hospitalidade
Prosperidade
Pontualidade
Racionalidade
Integração
Regularidade
Alegria
Vida religiosa
Liderança
Serviços essenciais
Oportunidades
Resultados
Mudança
Segurança
Auto ajuda
Riqueza
Comprometimento
Nutrição
Comunidade
Compaixão
Visão global
Espiritualidade
Força
Harmonia
Saúde e bem estar
Continuidade
Tradição
Resolução
Individualidade
Diplomacia
Cultura
Razão
Precisão
Confiança
Trabalho em equipe
Respeito
Lealdade
Beleza
Calma, Quietude
Honra
Orgulho
Clareza
Auto confiança
Livre arbítrio
Simplicidade
Diversão
Generosidade
Democracia
Conformidade
Felicidade
União
Ajuda
Cortesia
Honra
Confiança
Variedade
Informação
Consenso
Responsabilidade
Tarefa
Aventura
Eficiência
Entretenimento
Igualdade
Excelência
Fé
Legalidade
Flexibilidade
Organização
Coletivo
Seriedade
Servir
Ordem
Habilidades
Velocidade
Gratidão
Sutileza
Prazer
Atitude Positiva
Tolerância
Tranquilidade
Entrega
Sabedoria
Qualidade
Estabilidade
EXERCÍCIO 05: AS CINCO FORÇAS DE PORTER
Quanto e de que forma você é
dependente de seu comprador?
Quantos e quais são os teus
[possíveis] substitutos? O que
eles fazem de melhor?
Quais as dificuldades de entrada
no mercado da ‘educação física’?
EU
Quantos e quais são seus
concorrentes? O que eles fazem
de melhor?
Quanto e de que forma você é
dependente de seu fornecedor?
EXERCÍCIO 06: O VÉRTICE DIREITO DO TRIÂNCULO ESTRATÉGICO
Tendências
Descontinuidades
Catalisadores
Oportunidades
Ofensores
Ameaças
Curto Prazo
Longo Prazo
Impacto
Positivo
Impacto
Negativo
EXERCÍCIO 07: REPERTÓRIO DE COMPETÊNCIAS
O que fazer diante dessa realidade?
Planejamento Estratégico
O planejamento estratégico das organizações, tal como o conhecemos, é derivado do processo de estratégia militar
dos antigos gregos e romanos. E, de forma resumida, pode ser descrito como a análise das variáveis que compõem
uma empresa. De outra forma, é entendido como o estudo preciso e detalhado dos objetivos, vantagens e
desvantagens de uma organização.
Para efeitos didáticos, vamos utilizar o seguinte esquema organizacional: um triângulo estratégico, cujos vértices são
representados pelo propósito, ambiente externo e ambiente interno.
Feitas essas observações, elas precisam ser analisadas com muito cuidado. E, depois de estabelecido o propósito, as
vantagens e desvantagens [tanto no ambiente interno, quanto no externo], é preciso criar um plano de
investimentos [ou plano de negócios] para a organização.
O Plano de Investimentos
É entendido como um documento formal e estruturado, resultado do planejamento estratégico. Nele se descreve,
detalhadamente, as ações, recursos, responsabilidades, valores e prazos necessários para que o objetivo final seja
alcançado.
Tal documento deve estar disponível para todos da organização, para que tenham conhecimento real do
comprometimento da organização [sobretudo a alta administração] com os desafios propostos.
Plano de Investimentos
Estratégias
Vínculos
Tecnologia
Recursos
Responsável
Valores
Prazo
Prioridade
[o que?]
[depende de
que?]
Ações
[necessidades?]
[quem?]
[quanto
custa?]
[quando e até
quando?]
[urgente,
importante,
necessário]
[como?]
Observações
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Após a execução destas ações, a organização deverá se encontrar exatamente no lugar proposto através da Visão, indicada no planejamento estratégico.