ORAÇÃO
O Oleiro e o Vaso
Tu estás, ó Deus, no centro do Universo.
Não há limites para o Teu poder e glória. Tu
és o Arquiteto de toda a criação: O oleiro
competente de todos os vasos. Desejamos
ser barro nas tuas mãos, Senhor.
Um dia eu mesmo me fiz oleiro: procurei
barro para fazer um vaso. Certa manhã não
coletara o material. É que o barro estava
endurecido! Dias depois me foi possível colhê-lo.
Comecei,Então, a trabalhá-lo.
PRIMEIRO
PASSO, limpar o
barro.
(Retirar todas as
pedras, os paus, as
impurezas).
SEGUNDO
PASSO, bater o
barro.
Quanto mais batia, mais
maleável ficava!
A moldagem foi
a TERCEIRA
ETAPA.
E o barro não
expunha desejo
algum!
QUARTA ETAPA,
deixar o vaso na
prateleira: Era
necessário
amadurecer o
barro moldado.
Mas houve o QUINTO
PASSO no processo:
O polimento (igualmente
trabalhoso).
O fogo foi a última etapa. E eu levei o vaso ao
forno – última prova! Os que resistiram ao
calor foram aprovados. Os vasos aprovados
seguiram para a vitrine.
Houve os que racharam e quebraram!
Os quebrados destinaram-se ao lixo!
Aí compreende-se
o que é ser vaso
nas mãos do
Oleiro (Deus, o
oleiro eficaz)
Há, porém, um
detalhe final: Na
olaria de
Deus não existe lixo!
Dos vasos
quebrados
(reprovados) Ele
junta os cacos e faz
um vaso novo.
• Disse o Senhor a Jeremias: “Levanta-te, e
Desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as
minhas palavras. Desci, pois, à casa do oleiro,
e eis que ele estava ocupado com a sua obra
sobre as rodas. Como o vaso, que ele fazia de
barro, se estragou na mão do oleiro, tornou a
Fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem
aos seus olhos fazer. Então veio a mim a
Palavra do Senhor, dizendo: Não poderei eu
fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de
Israel?
Diz o Senhor. Eis que, como o barro na
mão do oleiro, assim sois vós na minha
mão, ó casa de Israel. Se em qualquer
tempo eu falar acerca duma nação, e
acerca dum reino, para arrancar, para
derrubar e para destruir, assim será.”
(Jer. 18,1-7)
Acompanhando de perto o
trabalho do oleiro, assim como fez
Jeremias, podemos perceber que
o barro é escolhido, peneirado,
lavado, amassado e colocado de
lado por certo tempo até estar
pronto para ser transformado em
vaso.
Os vasos sempre são servos. Eles já são
projetados para uma determinada finalidade.
Servem para guardar água, azeite, vinho, tinta,
condimentos, pedras preciosas, tesouros e até
mesmo as Sagradas Escrituras. O que dá
dignidade e importância ao vaso é o que ele
guarda no seu interior.
Desde que nos deixamos abandonar nas
mãos de Deus para que nos torne
novos, somos responsáveis pelo que
carregamos dentro de nós. Pois é isso
que nos dará excelência e dignidade
como mulheres consagradas.
QUEREMOS SER VASO NOVO
EM TUAS MÃOS, SENHOR.
Não importa como anda a nossa vida, mas o que
dela faremos para merecer a misericórdia DIVINA.
Podemos nos sentir como vasos quebrados, em
cacos, mas o Oleiro, mesmo que encontre em nós
argila dura e difícil de ser trabalhada, (por causa da
nossa resistência em nos deixar moldar), insiste, e,
um dia, entregamo-nos nas suas mãos, e Ele enfim
nos fará criaturas novas.
E dizemos juntos com Isaías:
“Mas agora Senhor, tu és nosso Pai,
nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro;
e todas nós, obra das tuas mãos” (Is 64,8)
Eu quero ser,
Senhor amado,
Como um vaso nas
mãos do oleiro.
Rompe minha vida,
Faze-me de novo.
Eu quero ser,
Eu quero ser,
Um vaso NOVO.
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O oleiro e o vaso