MELHORIA DA QUALIDADE DE ENSINO INCLUSÃO PROJETO PEDAGÓGICO DAS ESCOLAS PROGRESSÃO CONTINUADA DA APRENDIZAGEM PROJETO PEDAGÓGICO DA SEE DO QUE TRATARÁ ESTE TEXTO Onde foi publicado lugar/suporte Contexto de um texto Leitor Por que leio isto? O que sei sobre o tema? Autor Quem escreveu? Por que terá escrito? •entreter •informar •fazer com que compreendam •comunicar intenções •dar instruções “ Quanto mais se lê , mais se amplia a competência para aprender o diálogo que textos travam entre si por meio de referências, citações e alusões. Por isso cada livro que se lê torna maior a capacidade de aprender, de maneira mais completa, o sentido dos textos . “ Para entender o texto- Leitura e Redação José Luiz Fiorin e Francisco Platão Savioli Ática-1992 “ O significado de um texto não se limita ao que apenas está nele; seu significado resulta da interseção com outros. Os textos incorporam modelos, vestígios de outros textos e de outros gêneros. Diz-se que todo texto remete a outros textos no passado e aponta para outros no futuro .” Angela B. Kleiman –Silvia Moraes Leitura e Interdisciplinaridade Tecendo redes nos projetos da escola Mercado das Letras/1999 SEQÜÊNCIA DIDÁTICA A seqüência de atividades ... ... permite ler com os alunos diferentes exemplos de um mesmo gênero ou subgênero (poemas, contos, de aventuras, contos fantásticos...); diferentes obras de um mesmo autor ou diferentes gêneros sobre um mesmo tema. Délia Lerner- É possível ler na escola? - Revista Lectura y Vida- Nº 17- março/ 1996- SEQÜÊNCIA DIDÁTICA ... incluem situações de leitura em que ler é o único propósito explícito e compartilhado com os alunos. Contribuem, assim para a conquista de vários objetivos didáticos: comunicar o prazer de ler simplesmente para conhecer outros mundos possíveis: desenvolver as possibilidades dos alunos apreciarem a qualidade literária, (detectar ausência); formar critérios de seleção de material a ser lido; gerar comportamento leitor (como o rastreamento de um determinado gênero, tema ou autor). Délia Lerner- É possível ler na escola? - Revista Lectura y Vida- Nº 17- março/ 1996- SEQÜÊNCIA DIDÁTICA Atividades Permanentes: repetem-se de forma sistemática possibilitam o contato intenso com um tipo de texto aproxima as crianças com textos que não leriam por si mesmas Exemplos: hora do conto, hora da curiosidades científicas, hora da notícia, hora da poesia... Délia Lerner- É possível ler na escola? - Revista Lectura y Vida- Nº 17- março/ 1996- SEQÜÊNCIA DIDÁTICA Atividades Ocasionais: tratam de assuntos/gêneros, que não se relacionam às atividades previstas para o período. Exemplos: crise energética, corrupção, temas de interesse que emergem da sociedade... Délia Lerner- É possível ler na escola? - Revista Lectura y Vida- Nº 17- março/ 1996- SEQÜÊNCIA DIDÁTICA Atividades de Sistematização guardam sempre uma relação direta com os objetivos didáticos e com os conteúdos que estão sendo trabalhados, porque se destinam à sistematização dos conhecimentos lingüísticos construídos através de outras modalidades organizativas. Exemplo: depois de uma seqüência de atividades centradas na leitura de fábulas, cria-se uma situação cujo objetivo é refletir sobre os traços característicos das fábulas e as diferenças em relação aos contos Délia Lerner- É possível ler na escola? - Revista Lectura y Vida- Nº 17- março/ 1996- COMO UM ALUNO NÃO ALFABETIZADO LÊ? •Inventando uma história a partir das ilustrações do livro; •Relembrando uma história que conhece de memória; •Fazendo de conta que lê um poema ou letra de canção que sabe; •Adivinhando a mensagem de uma propaganda pela ilustração, por palavras que sabe de memória e outras pistas que o texto traz. Amigos da Escola- 3 Reforço Escolar: Construindo o sucesso pág.26 Cenpec-1999 MARCAS DO TEXTO CONTO Introdução –apresentação de um estado inicial de equilíbrio –apresentação das personagens/ tempo / lugar Desenvolvimento - Conflito – uma série de episódios Conclusão - Resolução – recuperação do equilíbrio perdido Caracterização das personagens e do ambiente Narrador - seu ponto de vista em relação aos acontecimentos 1 MARCAS DO TEXTO Linguagem CONTO -função literária – tem uma intencionalidade estética: emprega-se todos os recursos da língua , com liberdade e originalidade para criar beleza e recorre a todas as potencialidades do sistema lingüístico para produzir uma obra de arte. -linguagem opaca, não explícita, com muitos vazios ou espaços em branco, indeterminados que devem ser preenchidos pelo leitor para construir o sentido. - adequada ao tema bem como à intencionalidade do autor. -apresenta recurso do diálogo das personagens, introduzido pelos sinais de pontuação (travessão); -verbo: -pretérito perfeito e imperfeito predominam na narração -pretérito imperfeito – apresenta a ação em processo -pretérito perfeito – ações concluídas, no passado. O texto literário exige que o leitor compartilhe do jogo da imaginação e utilize os seus conhecimentos prévios do mundo para captar o sentido de coisas não ditas, de ações inexplicáveis, de sentimentos não expressos. 2 MARCAS DO TEXTO Texto de Divulgação Científica Apresentação - tema – base Desenvolvimento ou expansão - por subtemas derivados do tema – base (demarcados por subtítulos) Esquemas taxionômicos – os elementos se agrupam ou se organizam em classes e subclasses. Ex.: mamíféros de vertebrados, com diversas variedades terrestres e aquáticas. Recursos explicativos – comparação, metáforas. definição, exemplificação, paráfrase, Recursos visuais – fotos, tabelas, gráficos, esquemas. 3 MARCAS DO TEXTO Linguagem Texto de Divulgação Científica função informativa – informar, tornar acessível, de forma objetiva, o conhecimento científico. – a expansão é construída sobre a base da descrição científica, que responde às exigências de concisão e de precisão, utilizando-se de termos técnicos e palavras com significados mais conhecidos e adequados ao tema abordado. - caracterização dos objetos apresentados por adjetivos descritivos que ampliam a base informativa dos substantivos. - inclui frases claras, em que não há ambigüidade sintática ou semântica. – verbo – uso do presente marca a atemporalidade da descrição. Predominam os verbos estáticos (apresentar, mostrar) e os de ligação (ser, estar parecer) 4 MARCAS DO TEXTO POEMA Ritmo – unidade ritmica do verso, constituída por uma série métrica de sílabas fônicas. Rima – característica distintiva, mas não obrigatória dos versos. Consiste na coincidência total ou parcial dos últimos fonemas do verso. -Rima consoante – coincidência total de vogais e consoantes a partir da última vogal acentuada. -Rima assonante - coincidência unicamente das vogais a partir da última vogal acentuada. 5 MARCAS DO TEXTO POEMA Métrica – quantidade de sílabas sonoras (diferentes de sílabas ortográficas) de cada verso (linha do poema). A métrica mais freqüente vai de duas até dezesseis sílabas. Estrofe – agrupam versos de igual medida e de duas medidas diferentes combinadas regularmente. Vinculam-se à progressão temática do texto: com freqüência , desenvolvem uma unidade informativa vinculada ao tema central. Linguagem – rica em metáforas, símbolos, metonímias, jogo de significados, associações livres e outros recursos estilísticos que dão ambigüidade ao poema. 6 MARCAS DO TEXTO Texto Teatral Constitui-se em dramas tragédias, comédias que tecem histórias, desenvolvendo conflitos, mediante a interação lingüística das personagens. Objetivo – obra para representação cênica (diretor e atores) Narrador – em geral, não existe um narrador que conta os fatos, mas um leitor que vai conhecendo-os através dos diálogos e/ou monólogos das personagens. Organização: em atos, que estabelecem progressão temática. Ato: desenvolve uma unidade informativa relevante para cada conflito, com diferentes cenas e/ou quadros. 7 MARCAS DO TEXTO Texto Teatral Cenas: determinadas pelas entradas e saídas das personagens Quadros - correspondem a mudanças de cenografias. Notações Cênicas – trechos de trama descritiva para dar indicações aos atores sobre a entonação e a gestualidade e caracterizar as diferentes cenografias das respectivas ações. Linguagem – conversacional, encontras-se vestígios de oralidade 8 MARCAS DO TEXTO Textos Híbridos -Trazem informações em tom narrativo/descritivo, algumas vezes, em versos. -Linguagem – mistura linguagem ficcional/poética com a linguagem informativa, apresentando também textos ou trechos em linguagem mais científica. - Apresenta ainda recursos gráfico-visuais: ilustrações com fotografias, desenhos, mapas, pinturas. Objetivo: aproximar o leitor do texto 9 Marina Martins Arthur Luiz Piza