Apresentação do
Professor
AAC – Ética e Educação
Teleaula 1
Prof. Me. Ademir Antonio Engelmann
Ementa
1. Introdução: origens, a
humanização, moral e ética,
posturas morais
2. Ética na História: bastidores,
origens, na Antiguidade,
Medieval, Moderna e
Contemporânea
3. Ética na Educação: O
conhecimento, conceitos em
Educação, a formação humana
Referências para Consulta
SUNG, Jung Mo. Conversando
sobre ética e sociedade.
Petrópolis. RJ: Vozes, 1995.
SANTOS, A. Raimundo. Ética. SP:
Ave-Maria, 2000.
VAZQUES, A. S. Ética. 16. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
Graduação: Filosofia, Puc/Pr
Especialização:
•
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•
•
•
Gestão das Escolas
Interdisciplinaridade na Ed. Básica
Docência e Gestão do Ensino Superior
Coordenador curso de Filosofia/Bagozzi
Coordenador curso de Pós/Bagozzi
Organização da Disciplina
Estudo de conceitos
Historicidade das ideias e
conceitos
Reflexão sobre a ação humana:
teoria e prática
Foco na Diversidade
Presença da ética na atualidade
VAZ, C. H. De Lima. Escritos de
Filosofia IV – Introdução à Ética
Filosófica 1. 2. ed. São Paulo:
Loyola, 2002.
COMPARATO, Fabio Konder. Ética direito, moral e religião no mundo
moderno. São Paulo: Companhia das
Letras, 2006.
SINGER, Peter. Ética Prática. 3. ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2002.
1
Contextualização
O Porquê da Ética
O que devo fazer?
É correto fazer isso?
O que é uma pessoa ética?
Como devo agir?
ÉTICA vem do grego “ethos”,
que significa “modo de ser”
Instrumentalização
ou “caráter” enquanto forma
de vida adquirida ou
conquistada pelo homem
2
Moral
MORAL = costume, realização
da ação – conjunto de regras,
de condutas admitidas em
determinadas épocas,
consideradas absolutamente
válidas. É aquilo que acontece
Origem latina: “mos” – “mores”:
costumes
O conjunto de problemas,
soluções e respostas = CULTURA
HUMANA
A Cultura visa o BEM do homem
A escolha das ações se faz pela
JUSTIÇA: critério distributivo do
bem
A ação é boa porque é justa
A ação é má porque é injusta
Lei
Hábitos e costumes considerados
como fundamentais, se
transformam em LEIS
“Leis são acordos explícitos, de
caráter obrigatório, estabelecidos
entre pessoas de um grupo, para
garantir justiça mínima ou direitos
mínimos do ser”
A Moral envolve o “Conjunto de
hábitos costumes, efetivamente
vivenciados por um grupo
humano” (Antonio Raimundo dos
Santos)
Válido bom justo busca o bem = morais
Inválido mal injusto impede o bem = imorais
Moral e Lei - Semelhanças
Ambas são instrumentos da
justiça
Ambas originam-se das
necessidades humanas
Ambas são históricas
Ambas são sociais
Ambas são questionáveis
Ambas dependem de instituições
que as preservem
3
Moral e Lei - Diferenças
A Moral é um instrumento informal
de justiça e a Lei é formal (escrita
e promulgada)
A Moral, quando rejeitada
provoca rejeição do grupo e a
Lei quando rejeitada, gera a
punição
A Moral possui variações num
grupo e a Lei possui um sistema
jurídico único
A Moral é indicada como boa ou
má e a Lei é imposta como
obrigatória
Ética
Por que falar sobre Ética?
É uma questão de sobrevivência
É a reflexão sobre a ação
humana, para extrair dela o
conjunto excelente de
ações.
Garante a Justiça – É o
fundamento que sustenta todo o
agir ético, do plano individual ao
Garante a Dignidade humana:
“Tratar o homem como um fim
em si mesmo e nunca como um
simples meio”
(Kant)
Por que falar sobre Ética?
Garante uma melhor qualidade
de vida – cidadania civil, social e
econômica
global
Garante a Autonomia – Os atos
visam o bem e a realização
Busca a felicidade – Vai além da
realização subjetiva: é política,
social, cultural, profissional, em
nível de esperança e de fé
4
A Humanização
O ser humano não nasce pronto
Homem: ser de insatisfação
A humanização se faz na
mudança
É através da negação do estado
atual que o homem cresce
A ação humana visa suprir as
necessidades: biológicas, sociais
e transcendentais
Homem, como ser racional:
transforma necessidades problema solução
Possibilidade de escolha (por ato
voluntário racional) qual é a
melhor opção
A esse conjunto chamamos de
CIÊNCIA
Ciência: ato teórico em si (fazer
ciência)
• O produto desse ato é o
conteúdo das ciências
Homem: como ser racional:
• Prática (animal)
• Teórica (racional)
O animal mecanismos básicos
para a produção de suas
respostas:
• Mecanismo instintivo
• Mecanismo automático (rotina)
“Para isso existem as escolas não
para ensinar as respostas, mas
para ensinar as perguntas. As
respostas nos permitem andar
sobre a terra firme. Mas,
somente as perguntas nos
permitem entrar pelo mar
desconhecido” (Rubem Alves)
O conjunto de respostas é
diversificado em:
atividades instintivas e culturais
(automáticas), as quais tendem a
cristalizar respostas únicas.
teoria que exige avanço com
novas possibilidades
5
Desafios da Vida:
conhecer as suas necessidades
conhecer as suas potencialidades
Estabelecer relações
O conjunto de satisfação garante a
realização
O conjunto de realização garante a
felicidade
O ser humano como
agente
1) Ação relacional obrigatória
Necessidades humanas:
Necessidades biológicas:
(sobreviver)
manutenção e Reprodução
Ao contrário: necessidades
podem não ser satisfeitas de
forma adequada, o que gera
frustração e o conjunto de
frustrações gera a infelicidade
Necessidades sociais: (conviver)
convivência
Necessidades transcendentais
(acreditar) percepção da
incompletude
2) Ser humano agente e paciente
das circunstâncias
TRANSCENDENT
E
3) “Eu e minhas circunstâncias”
OUTRO
HOME
M
EU
4) Consciência da realidade
MUNDO
6
Aplicação Prática
2) Diferença entre o ser e o dever-
ser
3) Responsabilidade pelas ações
4) Conflitos inevitáveis
5) Consciência ética
1)
•
•
•
•
O que devo fazer? Logo:
não somos seres acabados
não nascemos programados
não somos seres predestinados
não nasce humano, se faz
humano
Ética e construção da
realidade
Cultura: uma segunda
natureza
Cultura: uma realidade social
Relação com o Diferente
Legitimidade e a ordem
estabelecida
Posturas morais
1)Moral Essencialista
2) Moral Individualista
Síntese
3) Ética da Responsabilidade
7
Por que estudar Ética?
Ética e Moral
Moral e Lei: semelhanças e
diferenças
Ética e o processo de
Humanização
O ser humano é o agente ético:
sobreviver, conviver e acreditar
8
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