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NOV 2001
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Normas Técnicas
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NBR 14773
Cabo óptico dielétrico protegido contra
ataque de roedores para aplicação em
linhas de dutos - Especificação
Origem: Projeto 03:086.01-031:2001
ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:086.01 - Comissão de Estudo de Cabos de Fibras Ópticas
NBR 14773 - In duct rodent protected dieletric optical fiber cable - Specification
Descriptor: Óptical fiber cable
Válida a partir de 31.12.2001
Palavra-chave: Cabo óptico
11 páginas
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis na fabricação dos cabos ópticos dielétricos protegidos contra o ataque de
roedores. Estes cabos são indicados preferencialmente para instalações subterrâneas para aplicação em linhas de dutos.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 6246:1986 - Fios e cabos elétricos - Dobramento a frio - Método de ensaio
NBR 7310:1982 - Transporte, armazenamento e utilização de bobinas de condutores elétricos em madeira - Procedimento
NBR 9136:1998 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de penetração de umidade - Método de ensaio
NBR 9140:1998 - Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos - Ensaio de comparação de cores - Método de ensaio
NBR 9141:1998 - Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos - Ensaio de tração e alongamento à ruptura - Método de ensaio
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NBR 14773:2001
NBR 9142:1999 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de resistência a fissuração - Método de ensaio
NBR 9143:1999 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de contração - Método de ensaio
NBR 9149:1998 - Cabos telefônicos - Ensaio de escoamento do composto de enchimento - Método de ensaio
NBR 11137:2000 - Carretéis de madeira para acondicionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e estruturas
NBR 13486:1995 - Fibras ópticas - Terminologia
NBR 13487:2000 - Fibras ópticas tipo multimodo índice gradual - Especificação
NBR 13488:2000 - Fibras ópticas tipo monomodo de dispersão normal - Especificação
NBR 13491:2000 - Fibras ópticas - Determinação da atenuação óptica - Método de ensaio
NBR 13502:2000 - Fibras ópticas - Verificação da uniformidade da atenuação óptica - Método de ensaio
NBR 13507:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de compressão - Método de ensaio
NBR 13508:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de curvatura - Método de ensaio
NBR 13509:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de impacto - Método de ensaio
NBR 13510:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de ciclo térmico - Método de ensaio
NBR 13511:2001 - Fibras e cabos ópticos - Ensaio de ataque químico a fibra óptica tingida - Método de ensaio
NBR 13512:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de tração em cabos ópticos e determinação da deformação da fibra óptica Método de ensaio
NBR 13513:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de torção - Método de ensaio
NBR 13514:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de flexão alternada - Método de ensaio
NBR 13517:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de abrasão - Método de ensaio
NBR 13518:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de dobramento - Método de ensaio
NBR 13519:2001 - Fibras e cabos ópticos - Ensaio de ciclo térmico na fibra óptica tingida - Método de ensaio
NBR 13520:2000 - Fibras ópticas - Determinação da variação da atenuação óptica - Método de ensaio
NBR 13975:1997 - Fibras ópticas - Determinação da força de extração do revestimento - Método de ensaio
NBR 13976:1997 - Cabos ópticos - Imersão - Método de ensaio
NBR 13977:1997 - Cabos ópticos - Determinação do tempo de indução oxidativa (OIT) - Método de ensaio
NBR 13990:1997 - Cabo óptico subterrâneo - Determinação do desempenho, quando submetido à vibração - Método de
ensaio
NBR 14076:1998 - Cabos ópticos - Determinação do comprimento de onda de corte em fibra monomodo cabeada - Método de ensaio
NBR 14104:1998 - Amostragem e inspeção em fábrica de cabos e cordões ópticos - Procedimento
NBR 14602:2000 - Fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada - Especificação
NBR 14604:2000 - Fibras ópticas monomodo de dispersão deslocada e não-nula - Especificação
NM-IEC 60811-1-1:2001 Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos.
Parte 1: Métodos para aplicação geral. Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas
NBR 14775:2001 - Cabos ópticos - Determinação da resistência dos cabos ópticos ao ataque de roedores - Método de
ensaio
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3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 13486 e as seguintes:
3.1 cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedore s para aplicação em linhas de dutos: Conjunto constituído por fibras ópticas tipo monomodo ou tipo multimodo índice gradual, revestidas em acrilato, elementos de proteção da
unidade básica, eventuais enchimentos, com elementos de proteção da(s) unidade(s) básicas e núcleo resistente à penetração de umidade, protegidos por um revestimento interno de material termoplástico, uma barreira resistente à ação de
roedores e um revestimento externo de material termoplástico.
3.2 material hidroexpansível: Material que apresenta um acréscimo de seu volume na medida em que absorve água.
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4 Requisitos gerais
Na fabricação dos cabos ópticos dielétricos protegidos contra ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos, devem ser observados processos de modo que os cabos prontos satisfaçam os requisitos técnicos fixados por esta Norma.
4.1 Designação dos cabos ópticos dielétricos protegidos contra o ataque de roedores para aplicação em linhas de
dutos
Os cabos ópticos dielétricos protegidos contra o ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos são designados pelo seguinte código:
CFOA - X - Y - W - Z
onde:
CFOA é o cabo com fibra óptica revestida em acrilato;
X é o tipo de fibra óptica, conforme tabela 1;
Y é a formação do núcleo, conforme tabela 2;
W é o tipo de barreira à penetração de umidade, conforme tabela 3;
Z é o número de fibras ópticas, conforme tabela 4.
Tabela 1 - Tipo de fibra óptica
Tipo
X
Multimodo
MM
Monomodo com dispersão normal
SM
Monomodo com dispersão deslocada para 1 550 nm
DS
Monomodo com dispersão deslocada e não-nula
NZD
Tabela 2 - Aplicação do cabo e formação do núcleo
Aplicação
Dielétrico em duto
Formação do núcleo
Y
Tubos encordoados
DDR
Tubo único
DDRU
Ranhuras
DDRH
Tabela 3 - Tipo de barreira à penetração de umidade
Tipo
W
Núcleo preenchido com composto não-higroscópico (geleado)
G
Núcleo protegido com material hidroexpansível (seco)
S
Tabela 4 - Número de fibras ópticas
Número de fibras ópticas Z
2
4
6
8
10
12
18
24
30
36
48
60
72
84
96
108
120
132
144
156
168
180
192
204
216
228
240
252
264
276
288
NOTA - Cabos com formações acima de 288 fibras devem ser objeto de acordo entre comprador e fornecedor.
4.2 Materiais do cabo
4.2.1 Todos os materiais utilizados na fabricação dos cabos ópticos devem ser dielétricos.
4.2.2 Os materiais utilizados na fabricação do cabo devem ser compatíveis entre si.
4.3 Fibras ópticas
4.3.1 As fibras ópticas tipo multimodo índice gradual utilizadas na fabricação dos cabos devem estar conforme NBR 13487.
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4.3.2 As fibras ópticas tipo monomodo com dispersão normal utilizadas na fabricação dos cabos devem estar conforme
NBR 13488.
4.3.3 As fibras ópticas tipo monomodo com dispersão deslocada para 1 550 nm utilizadas na fabricação dos cabos devem
estar conforme a NBR 14602.
4.3.4 As fibras ópticas tipo monomodo com dispersão deslocada e não-nula utilizadas na fabricação dos cabos devem estar conforme a NBR 14604.
4.3.5 Não são permitidas emendas nas fibras ópticas durante o proc esso de fabricação do cabo.
4.4 Formação do núcleo
4.4.1 O núcleo deve ser constituído de unidades básicas.
4.4.2 Uma ou mais unidades básicas devem ser dispostas em elem entos de proteção adequados, de modo a atender os
requisitos especificados por esta Norma.
4.4.3 Os elementos de proteção podem ser constituídos de:
a) tubos encordoados (stranding loose tube): construção contendo elemento central ao redor do qual são dispostos, em
uma ou mais coroas, tubetes de material polimérico de forma longitudinal, helicoidal ou preferencialmente reverso (SZ),
contendo em cada tubete uma unidade básica;
b) tubo único (central loose tube): construção contendo um único tubo central de material polimérico contendo uma ou
mais unidades básicas;
c) ranhuras (slotted core): construção contendo um núcleo de material polimérico com uma quantidade definida de
ranhuras dispostas de forma longitudinal, helicoidal ou preferencialmente reverso (SZ), contendo em cada ranhura uma
ou mais unidades básicas.
4.4.4 Os cabos ópticos de até 12 fibras ópticas compostos por tubos encordoados ou ranhuras devem ser constituídos de
unidades básicas, devendo cada uma conter duas fibras ópticas.
4.4.5 Os cabos ópticos compostos por tubo único de até 12 fibras ópticas devem ser constituídos por fibras ópticas reunidas.
4.4.6 Os cabos ópticos de 18 a 36 fibras ópticas devem ser constituídos de unidades básicas, devendo cada uma conter
seis fibras ópticas.
4.4.7 Os cabos ópticos de 48 ou mais fibras ópticas devem ser constituídos de unidades básicas, devendo cada uma conter 12 fibras ópticas.
4.4.8 As unidades básicas devem ser reunidas com passo e sentido escolhidos pelo fabricante, de modo a satisfazer as
características previstas por esta Norma.
4.4.9 Podem ser colocados enchimentos de material polimérico compatível com os demais materiais do cabo, a fim de formar um núcleo cilíndrico.
4.4.10 No caso de cabos ópticos constituídos por tubos encordoados dispostos em mais de uma coroa, opcionalmente estas podem ser separadas por fitas, a fim de facilitar a sua identificação.
4.5 Identificação das unidades básicas e das fibras ópticas
4.5.1 A identificação das unidades básicas deve ser conforme apres entado na tabela 5. Para os cabos ópticos constituídos
de mais de uma coroa de tubetes encordoados, a identificação constante na tabela 5 aplica-se a cada coroa individualmente.
Tabela 5 - Identificação das unidades básicas
Unidades básicas
Tipo de identificação
Piloto
(1)
Direcional
(2)
Normal
(3 em diante)
Código de cores
Verde
Amarela
Natural ou branca
4.5.2 No caso de cabos ópticos constituídos por tubos encordoados dispostos em mais de uma coroa, a identificação das
unidades básicas, piloto e direcional, a partir da segunda coroa, pode ser feita através de cores distintas do disposto na tabela 5.
4.5.3 Identificação por códigos de cores de unidades básicas, amarrações e outros sistemas de identificação podem ser
adotados, devendo ser objeto de acordo entre comprador e fornecedor.
4.5.4 A identificação das fibras ópticas deve ser feita usando código de cores conforme mostrado na tabela 6.
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Tabela 6 - Código de cores das fibras ópticas
Fibra
Cor
Valor padrão Munsell
1
Verde
2,5 G 4/6
2
Amarela
2,5 Y 8/8
3
Branca
Ver 4.5.7
4
Azul
2,5 B 5/6
5
Vermelha
2,5 R 4/6
6
Violeta
2,5 P 4/6
7
Marrom
2,5 YR 3,5/6
8
Rosa
2,5 R 5/12
9
Preta
N2
10
Cinza
N5
11
Laranja
2,5 YR 6/14
12
Água-marinha
10 BG 5/4 a 8/4
4.5.5 A fibra óptica tingida deve apresentar um colorido uniforme e contínuo, de fácil identificação, com um acabamento superficial liso, ao longo de todo o seu comprimento, conforme NBR 9140.
4.5.6 É recomendável que as cores da pintura das fibras ópticas apresentem tonalidade, luminosidade e saturação iguais
ou mais elevadas que o valor do padrão Munsell apresentado na tabela 6, com exceção da cor branca.
4.5.7 É recomendável que a cor branca tenha valor N 9 do padrão Munsell de cor, com um limite mínimo de luminosidade
igual a N 8,75.
4.6 Barreira à penetração de umidade do núcleo e dos elementos de proteção das unidades básicas
4.6.1 Os elementos de proteção das unidades básicas devem ser preenchidos com composto não-higroscópico que assegure o enchimento dos espaços intersticiais.
4.6.2 O núcleo do cabo óptico geleado deve ser preenchido com composto não-higroscópico que assegure o enchimento
dos espaços intersticiais e que limite a penetração e propagação de umidade no interior do cabo.
4.6.3 O núcleo do cabo óptico seco deve ser protegido com materiais hidroexpansíveis, de forma a assegurar a sua resistência à penetração de umidade.
4.6.4 Os compostos de preenchimento e os materiais hidroexpansív eis devem ser homogêneos, inodoros e devem permitir
a identificação visual das partes componentes do cabo.
4.6.5 Os compostos de preenchimento e os materiais hidroexpansív eis devem ser livres de impurezas, partículas metálicas
ou outros materiais estranhos.
4.6.6 Os compostos de preenchimento e os materiais hidroexpansív eis devem ser facilmente removíveis, não tóxicos e não
devem provocar danos ao operador.
4.6.7 Os compostos de preenchimento e os materiais hidroexpansív eis devem apresentar características de modo a não
degradar os componentes do cabo.
4.7 Proteção do núcleo
4.7.1 O núcleo do cabo deve ser protegido termicamente de forma adequada, de modo a evitar danos às fibras ópticas e
às unidades básicas, não permitindo a adesão entre elas provocada pela transferência de calor durante a aplicação dos revestimentos.
4.8 Cordão de rasgamento
4.8.1 Sob os revestimentos devem ser colocados um ou mais fios de material não-metálico, destinados ao corte e abertura
longitudinal dos revestimentos.
4.8.2 O cordão de rasgamento deve permitir, sem o seu rompimento, a abertura de pelo menos 1 m dos revestimentos.
4.9 Elemento de tração
4.9.1 O elemento de tração deve fornecer resistência mecânica ao cabo, de modo que este tenha o desempenho previsto
nesta Norma.
4.9.2 O material do elemento de tração deve ter características contínuas em todo o comprimento do cabo.
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4.9.3 São admitidas emendas, desde que sejam atendidos todos os requisitos desta Norma.
4.10 Revestimento interno
4.10.1 Sobre o núcleo do cabo óptico dielétrico deve ser aplicado um revestimento de material termoplástico.
4.10.2 O revestimento interno deve ser contínuo, homogêneo, de asp ecto uniforme, isento de furos ou outras imperfeições.
4.11 Barreira resistente à ação de roedores
4.11.1 Sobre o revestimentointerno, deve ser aplicada uma barreira resistente à ação de roedores, de forma a atender aos
requisitos desta Norma.
4.11.2 Esta barreira deve ser constituída de materiais não tóxicos de forma a não causar danos aos operadores durante
seu manuseio e ao meio ambiente.
4.12 Revestimento externo
4.12.1 Externamente aos demais elementos do cabo, deve ser aplicado, por extrusão, um revestimento de material termoplástico, na cor preta, contendo aditivos adequados.
4.12.2 O revestimento deve ser contínuo, homogêneo, de aspecto uniforme e isento de imperfeições.
4.13 Identificação
4.13.1 No núcleo do cabo deve haver uma identificação contendo impressos o nome do fabricante e o ano de fabricação,
em intervalos não superiores a 50 cm, ao longo do eixo do cabo.
4.13.2 Sobre o revestimento externo devem ser gravados o nome do fabricante, a designação do cabo, o número do lote e
o ano de fabricação, com legibilidade perfeita e permanente, em intervalos de 1 m ao longo do eixo do cabo.
4.13.3 A pedido do comprador podem ser impressas informações adicionais.
4.14 Marcação seqüencial
4.14.1 A marcação métrica seqüencial deve ser feita em intervalos de 1 m, ao longo do revestimento externo do cabo.
4.14.2 A marcação deve ser feita com algarismos de altura, forma, es paçamento e método de gravação ou impressão tais
que se obtenha legibilidade perfeita e permanente. Não são permitidas marcações ilegíveis adjacentes.
4.14.3 Na medida da marcação do comprimento ao longo do eixo do cabo, é tolerada uma variação para menos de até
0,5%, não havendo restrição de tolerância para mais.
4.14.4 A marcação inicial deve ser feita na cor branca ou em relevo. Se a marcação não satisfizer os requisitos anteriores,
é permitida a remarcação na cor amarela.
4.14.5 A remarcação deve ser feita de forma a não se sobrepor à marcação inicial defeituosa.
4.14.6 Não é permitida nenhuma outra remarcação além da citada.
4.15 Características dimensionais
As características dimensionais dos cabos ópticos dielétricos devem ser conforme 5.6.
4.16 Unidade de compra
A unidade de compra para os cabos ópticos dielétricos deve ser o metro.
4.17 Acondicionamento e fornecimento
4.17.1 Cada lance de cabo deve ser fornecido acondicionado em um carretel de madeira com diâmetro mínimo do tambor
de 22 vezes o diâmetro do cabo óptico. A largura total do carretel não deve exceder 1,5 m e altura total não deve ser superior a 2,7 m.
4.17.2 Os carretéis devem conter um número de voltas tais que entre a camada superior e as bordas dos discos laterais
exista um espaço livre mínimo de 6 cm.
4.17.3 Os carretéis utilizados devem estar de acordo com a NBR 11137.
4.17.4 As extremidades do cabo devem ser solidamente presas à estrutura do carretel, de modo a não permitir que o cabo
se solte ou se desenrole durante o transporte.
4.17.5 A extremidade interna do cabo na bobina deve estar adequad amente protegida para evitar danos durante o transporte, ser acessível para testes, possuir um comprimento livre de no mínimo 2 m e ser acomodada com diâmetro de no mínimo 22 vezes o diâmetro externo do cabo.
4.17.6 A pedido do comprador, deve ser aplicado na extremidade ext erna um dispositivo de puxamento compatível com
sua aplicação.
4.17.7 Após efetuados todos os ensaios exigidos para o cabo, as extremidades do lance devem ser fechadas, a fim de
prevenir a entrada de umidade.
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NBR 14773:2001
4.17.8 Cada lance do cabo óptico deve ter um comprimento nominal de 2 000 m, podendo, a pedido do comprador, ser fornecido em comprimento específico. A tolerância de cada lance deve ser de + 3%, não sendo admitidos comprimentos inferiores ao especificado.
4.17.9 Devem ser marcadas em cada bobina, com caracteres perfeitamente legíveis e indeléveis, as seguintes informações:
a) nome do comprador;
b) número da bobina;
c) designação do cabo;
d) comprimento real do cabo na bobina, em metros;
e) massa bruta e massa líquida, em quilogramas;
f) uma seta ou indicação apropriada para indicar o sentido em que o cabo deve ser desenrolado;
g) identificação de remarcação, quando aplicável.
4.17.10 O transporte, armazenamento e utilização das bobinas dos cabos ópticos devem ser feitos conforme NBR 7310.
5 Requisitos específicos
Os requisitos específicos dos cabos ópticos dielétricos protegidos contra o ataque de roedores, devem ser conforme descrito nesta Norma. Caso o cabo não possua características homogêneas ao longo do perímetro da capa, devem ser realizados os ensaios previstos neste item que garantam a avaliação do ponto mais frágil.
5.1 Requisitos ópticos
5.1.1 Atenuação óptica
A atenuação das fibras ópticas no cabo deve ser especificada pelo comprador e verificada conforme NBR 13491.
5.1.2 Uniformidade de atenuação óptica
5.1.2.1 Diferença dos coeficientes de atenuação médios
A diferença dos coeficientes de atenuação médios a cada 500 m de cabo não deve apresentar variação maior que o apresentado na tabela 7, conforme NBR 13502.
Tabela 7 - Acréscimo ou variação de atenuação
Comprimento de onda
Tipo de fibra
óptica
Acréscimo ou variação (máx.)
de operação
nm
de medida
nm
do coeficiente de
atenuação
dB/km
de atenuação
dB
Multimodo
850
850 ± 20
0,2
0,2
Multimodo
850/1 300
1 310 ± 20
0,2
0,2
Monomodo
1 310
1 310 ± 20
0,1
0,1
Monomodo
1 310/1 550
1 550 ± 20
0,05
0,1
Monomodo
1 550
1 550 ± 20
0,05
0,1
5.1.2.2 Descontinuidade óptica localizada
Não deve ser admitida descontinuidade óptica localizada na atenuação de fibra óptica com valores superiores a 0,1 dB para
fibras ópticas tipo multimodo índice gradual, 0,05 dB para fibras ópticas tipo monomodo com dispersão normal, monomodo
com dispersão deslocada para 1 550 nm e tipo monomodo com dispersão deslocada e não-nula conforme NBR 13502.
5.1.3 Comprimento de onda de corte
O comprimento de onda de corte das fibras ópticas tipo monomodo com dispersão normal deve ser no máximo de 1 270 nm
e para fibras ópticas monomodo com dispersão deslocada para 1 550 nm e monomodo com dispersão deslocada e nãonula deve ser de no máximo 1 350 nm, após encabeadas, conforme NBR 14076.
5.2 Requisitos ambientais
5.2.1 Contração do revestimento interno e externo
Quando submetido ao ensaio de contração, o material do revestimento interno e externo não deve apresentar uma contração maior que 5%, conforme NBR 9143.
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NBR 14773:2001
5.2.2 Escoamento do composto de enchimento
O cabo óptico, após ser submetido ao ensaio de escoamento do composto de enchimento, não deve apresentar escoamento ou gotejamento, conforme NBR 9149.
5.2.3 Ciclo térmico do cabo
O cabo óptico deve ser submetido a - 20°C por 48 h, após o que a temperatura deve ser elevada a + 65°C, mantendo-a
neste patamar por um mesmo período de 48 h. Devem ser realizados quatro ciclos térmicos, conforme NBR 13510. É
tolerada uma variação do coeficiente de atenuação de acordo com o apresentado na tabela 7, quando medida conforme a
NBR 13520. As medições ópticas devem ser realizadas ao final de cada patamar e comparadas à medida de referência
o
realizada no patamar inicial a 25 C.
5.2.4 Envelhecimento térmico do cabo
A amostra de 30 cm do cabo completo deve ser submetida a 85°C durante 168 h em uma estufa com circulação de ar.
Após o condicionamento, o composto de enchimento deve apresentar um tempo de oxidação induzida a 190°C ± 0,5°C
maior que 20 min, conforme NBR 13977. Não deve ser observada descoloração da pintura das fibras ópticas, conforme a
NBR 9140.
5.2.5 Ciclo térmico na fibra óptica tingida
A amostra da fibra óptica tingida deve ser submetida a três ciclos térmicos de -15°C a +60°C, com duração de 8 h cada ciclo, após o que ela não deve apresentar variações de coloração quando comparada com a amostra não submetida ao
ensaio, conforme NBR 13519.
5.2.6 Penetração de umidade
O cabo óptico, após ser submetido ao ensaio de penetração de umidade durante um período de 24 h, não deve apresentar
vazamento de água pelas extremidades, conforme NBR 9136. O ensaio deve ser realizado diretamente sobre o revestimento interno.
5.3 Requisitos químicos
5.3.1 Imersão
O material do revestimento externo deve ser imerso nos seguintes líquidos separadamente:
a) água;
b) ácido clorídrico (pH = 1);
c) hidróxido de sódio (pH = 13);
d) isoctano tolueno (70/30).
Devem ser mantidas imersas amostras diferentes em cada líquido à temperatura de 25°C por um período de sete dias conforme NBR 13976. Após o período de imersão, o material não deve apresentar variação de massa superior a 5%, alteração
do brilho, trincas ou fissuras que caracterizem a ação química na superfície. A resistência à tração à ruptura do material do
revestimento externo antes e após a imersão deve ser medida conforme NBR 9141, e seus valores devem ser anotados.
5.3.2 Resistência à fissuração
O material do revestimento externo não deve apresentar falha em 10 amostras, quando submetido ao ensaio de resistência
à fissuração durante 24 h, conforme NBR 9142.
5.3.3 Ataque químico à fibra óptica tingida
A amostra da fibra óptica tingida, quando submetida ao ensaio de ataque químico, conforme NBR 13511, não deve apresentar perda de coloração ou remoção de pintura, conforme NBR 9140.
5.4 Requisitos térmicos
5.4.1 Dobramento a frio
O material do revestimento externo do cabo não deve apresentar rachaduras, quando submetido ao ensaio de dobramento
a frio a - 20°C após 24 h de condicionamento, conforme NBR 6246. O diâmetro máximo do mandril deve ser igual a 12 vezes o diâmetro externo do cabo óptico e devem ser dadas, no mínimo, duas voltas de enrolamento.
5.5 Requisitos mecânicos
5.5.1 Deformação na fibra óptica por tração no cabo
O cabo óptico deve suportar uma tração de no mínimo duas vezes o peso do cabo por quilômetro, com mínimo de 2 000 N,
sem a transferência de esforços que provoquem deformação maior que 0,2% nas fibras ópticas, quando tracionado e
0,05% após o alívio da tração, conforme NBR 13512. Durante o ensaio é tolerada variação do coeficiente de atenuação
conforme apresentado na tabela 7 e não deve haver descontinuidade óptica localizada conforme NBR 13502.
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Após registrados os valores obtidos, deve-se elevar a carga para três vezes o peso do cabo por quilômetro, com mínimo de
3 000 N, não sendo permitida uma deformação nas fibras ópticas maior que 60% do valor especificado no ensaio de tensão
mecânica constante da fibra óptica.
5.5.2 Compressão
O cabo óptico deve suportar uma carga de compressão de pelo menos uma vez o peso do cabo por quilômetro, com mínimo de 1 000 N e velocidade de aplicação das placas de compressão de 5 mm/min, conforme NBR 13507, sem causar variação de atenuação maior que os valores indicados na tabela7, conforme NBR 13520. Não deve haver, após o ensaio,
trincas ou fissuras no revestimento externo.
5.5.3 Impacto
O cabo óptico deve suportar 25 ciclos de impacto contínuos, não devendo ocorrer ruptura de fibras ópticas. Caso ocorra
rompimento de uma fibra, o ensaio de impacto deve ser repetido em três novos corpos-de-prova, não sendo permitido
nenhum rompimento adicional, conforme NBR 13509. As massas de impacto devem ser conforme apresentado na tabela 8.
Não deve haver, após o ensaio, trincas ou fissuras no revestimento externo.
Tabela 8 - Massas de impacto
Diâmetro externo do cabo D
mm
Massa
kg
0 < D ≤ 3,8
0,25
3,8 < D ≤ 5,3
0,50
5,3 < D ≤ 7,5
1,00
7,5 < D ≤ 10,6
2,00
10,6 < D ≤ 14,0
4,00
14,0 < D ≤ 16,6
6,00
16,6 < D ≤ 18,9
8,00
18,9 < D ≤ 21,4
10,00
21,4 < D ≤ 24,0
13,00
24,0 < D ≤ 26,4
16,00
26,4 < D ≤ 28,6
19,00
28,6 < D
22,00
5.5.4 Curvatura
O cabo óptico deve suportar cinco voltas em torno de um mandril, com raio de curvatura de no máximo seis vezes o diâmetro externo do cabo, conforme NBR 13508, sem causar variação de atenuação maior que os valores indicados na tabela 7, conforme NBR 13520. Não deve haver, após o ensaio, trincas ou fissuras no revestimento externo.
5.5.5 Flexão alternada
O cabo óptico deve suportar ao ensaio de flexão alternada, num total de 50 ciclos contínuos, conforme a NBR 13514. É tolerada uma variação de atenuação de acordo com o indicado na tabela 7, conforme a NBR 13520.
5.5.6 Torção
O cabo óptico deve suportar 10 ciclos de torção contínuos, conforme a NBR 13513. É tolerada uma variação de atenuação
de acordo com o apresentado na tabela 7, conforme a NBR 13520. Não deve haver, após o ensaio, trincas ou fissuras no
revestimento externo.
5.5.7 Dobramento
O cabo óptico deve suportar 25 ciclos de dobramento contínuos, com massa de tracionamento de 2 kg e raio do mandril
igual a seis vezes o diâmetro externo do cabo, conforme a NBR 13518. É tolerada uma variação de atenuação de acordo
com o apresentado na tabela 7, conforme a NBR 13520. Não deve haver, após o ensaio, trincas ou fissuras no revestimento externo.
5.5.8 Abrasão
O cabo óptico deve suportar 30 ciclos de abrasão, conforme a NBR 13517, com força vertical de 40 N. Não deve haver,
após o ensaio, diminuição superior a 1 mm na espessura do revestimento externo.
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5.5.9 Vibração
O cabo óptico deve ser submetido ao ensaio de vibração conforme NBR 13990, sob as seguintes condições:
a) amplitude da vibração de 0,75 mm (1,50 mm pico-a-pico);
b) 360 ciclos com freqüência variando linearmente de 10 Hz a 55 Hz em 30 s e retornando linearmente a 10 Hz em 30 s;
c) duração de 6 h.
É tolerada uma variação de atenuação de acordo com o apresentado na tabela 7, conforme a NBR 13520.
5.5.10 Extração do revestimento da fibra óptica
A força de extração do revestimento da fibra óptica deve ser no mínimo 1,5 N e no máximo 5,0 N, conforme a NBR 13975.
5.5.11 Resistência à ação de roedores
Quinze corpos-de-prova do cabo óptico devem ser submetidos ao ensaio de resistência à ação de roedores, conforme
NBR 14775, não devendo ser observados mais de três corpos-de-prova com índice de danos igual ou superior a 3, sendo que destes é permitido apenas um corpo-de-prova com índice igual a 4 e nenhum corpo-de-prova com índice igual a 5, 6
ou 7.
5.6 Requisitos dimensionais
5.6.1 Espessura do revestimento interno
A espessura mínima absoluta do revestimento interno do cabo óptico deve ser
NBR NM-IEC 60811-1-1.
de 0,65 mm, conforme
5.6.2 Espessura do revestimento externo
A espessura mínima absoluta do revestimento externo
NBR NM-IEC 60811-1-1.
do cabo
óptico deve ser
de 1,4 mm, conforme
5.6.3 Uniformidade de espessura
A menor espessura medida dos revestimentos do cabo não deve ser inferior a 70% da maior espessura medida, conforme
NBR NM-IEC 60811-1-1.
5.6.4 Ovalização
A ovalização do cabo óptico deve ser no máximo 15% conforme NBR NM-IEC 60811-1-1. A ovalização deve ser calculada
conforme a equação:
Ov (%) =
(Dmáx. - Dmín. ). 100
Dmín.
onde:
OV é a ovalização percentual do cabo óptico, em porcentagem;
Dmáx. é o maior valor de diâmetro medido na mesma seção transversal, em milímetros;
Dmín. é o menor valor de diâmetro medido na mesma seção transversal, em milímetros.
5.6.5 Diâmetro externo do cabo
O diâmetro externo máximo do cabo óptico, medido conforme a NBR NM-IEC 60811-1-1, deve ser conforme a tabela 9.
Tabela 9 - Diâmetro externo do cabo óptico
Formação do cabo óptico
Até 144 fibras ópticas
Diâmetro externo máximo do cabo
mm
22
De 156 a 288 fibras ópticas
25
Acima de 288 fibras ópticas
A ser acordado entre comprador e fornecedor
6 Inspeção
6.1 O fabricante deve fornecer todas as facilidades e meios para r ealização dos ensaios exigidos nesta Norma, quer para
os cabos prontos, quer durante o processo de fabricação, no que diz respeito aos materiais utilizados no cabo.
6.2 As medições de atenuação óptica dos requisitos desta Norma devem ser realizadas no comprimento de onda de acordo com o apresentado na tabela 7.
6.3 Todos os ensaios e verificações desta Norma estão discrimina dos e classificados conforme apresentado na tabela 10,
com os respectivos métodos de ensaio e tipos de inspeção, conforme a NBR 14104.
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Tabela 10 - Classificação e discriminação dos métodos de ensaio
Requisitos
Ópticos
Ensaio
Método de ensaio
Inspeção
Atenuação óptica
NBR 13491
N
Uniformidade de atenuação óptica
NBR 13502
N
Comprimento de onda de corte
NBR 14076
P
Contração do revestimento interno e externo
NBR 9143
P
Escoamento do composto de enchimento
NBR 9149
P
Ciclo térmico do cabo
NBR 13510
Q
NBR 9140 e NBR 13977
Q
Ciclo térmico na fibra óptica tingida
NBR 13519
Q
Penetração de umidade
NBR 9136
P
NBR 9141 e NBR 13976
Q
NBR 9142
Q
NBR 9140 e NBR 13511
Q
Dobramento a frio
NBR 6246
Q
Deformação na fibra óptica por tração no cabo
NBR 13512
Q
Compressão
NBR 13507
P
Impacto
NBR 13509
P
Curvatura
NBR 13508
P
Flexão alternada
NBR 13514
P
Torção
NBR 13513
P
Dobramento
NBR 13518
P
Abrasão
NBR 13517
Q
Vibração
NBR 13990
Q
Extração do revestimento da fibra óptica
NBR 13975
P
Resistência à ação de roedores
NBR 14775
Q
Espessura do revestimento interno
NBR NM-IEC 60811-1-1
N
Espessura do revestimento externo
NBR NM-IEC 60811-1-1
N
Uniformidade de espessura
NBR NM-IEC 60811-1-1
N
Ovalização
NBR NM-IEC 60811-1-1
P
Diâmetro externo do cabo
NBR NM-IEC 60811-1-1
P
Identificação
Ver 4.13
N
Marcação seqüencial
Ver 4.14
N
Código de cores
Ver 4.5
N
Ambientais
Envelhecimento térmico do cabo
Imersão
Químicos
Resistência à fissuração
Ataque químico à fibra óptica tingida
Térmicos
Mecânicos
Dimensionais
Visuais
Onde:
N = inspeção normal
P = inspeção periódica
Q = inspeção de qualificação
7 Aceitação e rejeição
7.1 Sobre todas as bobinas devem ser aplicados os critérios de ac eitação conforme a NBR 14104.
7.2 Na inspeção visual, as unidades do lote devem atender às con dições estabelecidas em 4.17, exceto em 4.17.9 e
4.17.10.
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NBR 14773 Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de