TERRATREME é uma estrutura de produção de cinema que reúne realizadores e produtores em busca de novos modelos
de produção que lhes permitam um maior grau de liberdade e autonomia nos processos criativos. Esta plataforma pretende articular a pesquisa, a pedagogia e a criação cinematográfica dentro de uma lógica de produção baseada na autonomia dos realizadores.
Do seu currículo, realça-se a presença em diversos festivais de cinema, nacionais e internacionais, tendo obtido inúmeros
prémios e distinções. Em 10 anos de experiência, a TERRATREME consolidou a sua capacidade na produção e distribuição
de filmes, em parceria com entidades financiadoras.
Actualmente procura afirmar-se na cena internacional, através de diferentes co-produções em curso e da presença em
diversos festivais internacionais.
TERRATREME Filmes
Rua Dom Duarte, 3, 5º esq. 1100-198 Lisboa
+351 21 241 57 54 | 963 103 409
NIF: 504 866 044
www.terratreme.pt | [email protected]
LINHA VERMELHA José Filipe Costa
2011 | 80’ | 4:3 | BetaDigital
Em 1975, a equipa de Thomas Harlan filmou a ocupação da herdade da Torre Bela, no centro de Portugal. Três décadas e meia depois,
Linha Vermelha revisita esse filme emblemático do período revolucionário português: de que maneira Harlan interveio nos acontecimentos que parecem desenrolar-se naturalmente frente à câmara? Qual foi o impacto do filme na vida dos ocupantes e na memória
sobre esse período?
Com o apoio Financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura; co-financiado pela Rádio e Televisão de Portugal, Goethe
Institute
INDIE LISBOA 2011
A CASA QUE EU QUERO Joana Frazão e Raquel Marques
2010 | 60’ | 16:9 | BetaDigital
Uma viagem de carro no Norte de Portugal. As casas de emigrantes ao longo da estrada apresentam-se como fachadas dispostas
num catálogo de uma agência imobiliária. É Verão e estas casas estão habitadas. Visitamos o seu interior, guiados pelos que as sonharam e construíram. No fim das férias, as casas voltam a ficar fechadas e as aldeias esvaziam-se.
CINEMATECA PORTUGUESA | PANORAMA 2010 | DOCEUROPA 201O | FESTIVAL DE MÚSICAS DO MUNDO, SINES 2010 | SEMANA LUSÓFONA
2011, LIVERPOOL | FESTIVAL ROTAS E RITUAIS, CINEMA SÃO JORGE, LISBOA | RETROSPECTIVA DO CINEMA PORTUGUÊS- VARSÓVIA 2011
NOMADLAB – 5 OLHARES, 5 DOCUMENTÁRIOS
Cinco documentários produzidos em Moçambique no contexto do projecto de produção cinematográfica NOMADLAB,coordenado por
Luísa Homem e Pedro Pinho. Em parceria com o FESTIVAL DE CINEMA DOCUMENTÁRIO DOCKANEMA e do PROGRAMA INOV-ART
DA DGARTES
INTERVALO Nelson Mabuie
2010 | 15’ | BetaDigital
CURTACINEMA 2010- FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS METRAGENS DO RIO DE JANEIRO - GRANDE
PRÉMIO JÚRI JOVEM MENÇÃO HONROSA JÚRI OFICIAL | PANORAMA 2010
JOHANA: A TERRA QUE ROUBOU OS NOSSO MARIDOS Natércia Chicane
2010 | 15’ | BetaDigital
PANORAMA 2010 |DOCKANEMA – FESTIVAL DO FILME DOCUMENTÁRIO, 2010, MAPUTO, MOÇAMBIQUE | FESTIVAL DE CINE AFRICANO DE TARIFA, 2010, TARIFA, ESPANHA | FESTIVAL INTERNATIONAL D´AFRIQUE ET DES ILÊS, 2010, LE PORT, RÉUNION,
FRANÇA | DOCLISBOA, 2010, LISBOA, PORTUGAL |FAIAL FILMES FEST – FESTIVAL DE CURTAS DAS ILHAS, 2010, HORTA, AÇORES,
PORTUGAL
OLHEM Eliane Beeson
2010 | 15’ | BetaDigital
PANORAMA 2010 | DOCLISBOA, 2010, LISBOA, PORTUGAL | FAIAL FILMES FEST – FESTIVAL DE CURTAS DAS ILHAS, 2010, HORTA,
AÇORES, PORTUGAL | MIRADAS DOC – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINE DOCUMENTAL DE GUÍA DE ISORA, 2010, GUÍA DE
ISORA, ILHAS CANÁRIAS, ESPANHA | DOCKANEMA – FESTIVAL DO FILME DOCUMENTÁRIO, 2010, MAPUTO, MOÇAMBIQUE
O SALÃO AZUL Luciana Hees
2010 | 19’ | BetaDigital
PANORAMA 2010 | FESTIVAL DE CINE AFRICANO DE TARIFA, 2010, TARIFA, ESPANHA| DOCLISBOA, 2010, LISBOA, PORTUGAL|
DOCKANEMA – FESTIVAL DO FILME DOCUMENTÁRIO, 2010, MAPUTO, MOÇAMBIQUE | INTERNATIONAL FILM FESTIVAL ROTERDÃO 2011 | THE IMAGES FILM FESTIVAL 2011, CANADA | AFRYKAMERA 2011- AFRICAN FILM FESTIVAL- POLÓNIA
OS 5 ELEMENTOS Madjer Rachid
2010 | 20’ | BetaDigital
PANORAMA 2010 LISBOA
VISITA GUIADA
Tiago Hespanha
2009 | 56’ | 16:9 | HDV, B&W
Todos os anos vêm a Portugal milhões de turistas à descoberta de um pais, um povo e uma cultura. Muitos vão contactando com
vários guias que lhes tentam passar uma visão da história e da identidade nacional. Visita Guiada toma como ponto de partida a construção desses discursos e a sua leitura, numa viagem de norte a sul de Portugal.
Com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian; co-financiado pela RTP.
PRÉMIO DO PÚBLICO PARA MELHOR CURTA-METRAGEM, INDIELISBOA, LISBOA, PORTUGAL, 2009
CINESUL - FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE CINEMA E VÍDEO 2010 | FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, LISBOA, PORTUGAL, 2009 | RTP
2 – TELEVISÃO PORTUGUESA, 2009 | MOSTRA-ME, CINEMA SÃO JORGE, LISBOA, PORTUGAL, 2009 | 17º CURTAS DE VILA DO CONDE, VILA DO
CONDE, PORTUGAL, 2009 | FESTIVAL DOCKANEMA -MAPUTO, MOÇAMBIQUE, 2009 | FESTIVAL TOUS EN SCÈNE, NEUILLY-SUR SEINE, PARIS,
FRANÇA, 200
SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS Leonor Noivo
2009 | 56’ | 16:9 | BetaDigital
Andam aos pares de porta em porta e entram nas casas de quem os quer ouvir. Discutem as questões da fé, da família, do recato,
da religião, da existência. O modelo que perseguem assemelha-se a uma prova pessoal, iniciática, durante os dois anos que passam
longe de casa. Os Elderes e as Sisters, jovens missionários do movimento Mórmon, saem do seu país, estudam outra língua e outra
cultura, absorvidos por esse espírito de missão. Aspiram ser os exemplos dos rapazes e raparigas perfeitos.
Com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian; co-financiado pela RTP.
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN | INDIELISBOA 2009 | FESTVAL RELIGIONS TODAY 2009 | FESTIVAL TOUS EN SCÈNE, NEUILLY-SUR SEINE
2009, PARIS | MOSTRA INT. DO FILME ETNOGRÁFICO BRASIL 2009 | RTP 2
CANTO DA TERRA D’ÁGUA Adriano Smaldone e Francesco Giarrusso
2009 | 32’ | 16:9 | BetaDigital
As pedras, os campos, a vegetação que devora as casas desabitadas e que se apropria novamente do que lhe foi tirado.
O trabalho do tempo sobre o homem e do homem sobre as coisas, os seus gestos e a sua memória. David, escultor de máscaras de
madeira, e Adélia, cantora de cantigas, são os protagonistas deste filme que decorre na região fronteiriça de Trás-os-Montes. Eles
testemunham a condição de abandono desta terra em cujo chão raivoso sobrevivem vestígios de um antiquíssimo oceano.
Com o apoio do ICA - Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura (Pesquisa e Desenvolvimento)
FESTIVAL DO FILME DOCUMENTÁRIO E ETNOGRÁFICO FORUMDOC.BH.2009 BELO HORIZONTE | EXTREMA’DOC CÁCERES, 2009 | BERGAMO
FILM MEETING 2010 | PANORAMA 2010
JOTTA: A MINHA MALADRESSE É UMA FORMA DE DELICATESSE
Francisco Moreira e Salomé Lamas
2009 | 70’ | 16:9 | BetaDigital
A minha maladresse...” propõe um olhar sobre o universo plástico da artista Ana Jotta. Traçando pelo caminho, um retrato análogo
do mundo de relações da artista e abordando questões paralelas como a possibilidade da interpretação ou da arte como sistema de
valor.
DOCLISBOA 2009 | PANORAMA , ABRIL 2010, LISBOA, PORTUGAL
BAB SEBTA
Frederico Lobo e Pedro Pinho 2008 | 108’ | 16:9 | BetaDigital
BAB SEBTA significa em árabe a porta de Ceuta e é o nome da passagem na fronteira entre Marrocos e Ceuta. É o local para onde
convergem aqueles que, vindos de várias partes de África, procuram chegar à Europa. O filme BAB SEBTA percorre quatro cidades
ao encontro dos rituais de espera e das vozes desses viajantes.
Com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, INDE, RTP2, Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura, IPAD e Bazar do Vídeo. Coproduzido com a PATÊ FILMES e Gil & Miller.
PRIX MARSEILLE ESPÉRANCE – FID MARSEILLE 2008 (FRANÇA)
PRÉMIO MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS – DOCLISBOA 2008 (PORTUGAL)
MELHOR FILME - FÓRUM DOC BH 2009 (BRASIL)
CINEMATECA PORTUGUESA | ÉTATS GÉNÉRAUX DU FILM DOCUMENTAIRE | FESTIVAL DE CINE DE MAR DEL PLATA 2008 | LES ÉCRANS
DOCUMENTAIRES, ARCUEIL 2008 | HÔTEL DE VILLE, BIBLIOTHÈQUE DOCUMENTATION INTERNATIONALE CONTEMPORAINE| CPH:DOX 2008
INTERNATIONAL DOCUMENTARY FILM FESTIVAL | FILMER À TOUT PRIX | FICLUANDA 2008 | FUNDAÇÃO SERRALVES | RTP 2 | PANORAMA
2009, LISBOA, PORTUGAL | ALÈS – FESTIVAL ITINÉRANCES, FRANÇA | CINÉMA SÉMAPHORE, NIMES, FRANÇA | CINÉMONOBLET, MONOBLET
| BFI – BRITISH FILM INSTITUTE | DIKUFEST 2009 |DOCKANEMA 2009 | FESTIVAL DES LIBERTÉS 2009 |FESTIVAL INTERNACIONAL DO FILME
ETNOGRÁFICO 2009, BRASIL| 13º FESTIVAL DO FILME DOCUMENTÁRIO E ETNOGRÁFICO DE BELO HORIZONTE
RETRATO DE INVERNO DE UMA PAISAGEM ARDIDA Inês Sapeta Dias
2008 | 42’ | 1:1,33 | 16mm
Fixar o presente de uma paisagem destruída pelo fogo, procurar o que ficou (as cores, as texturas, os silêncios) nos escombros e
restos. Vontade de olhar de frente o corpo morto da árvore que ardeu, e perceber o seu lugar na terra onde ainda resta. Observação
da passagem do tempo sobre a árvore queimada, e percepção da sua imobilidade.
Com o apoio Financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura; co-financiado pela RTP.
AVANT-PREMIÈRE DOCS KINGDOM 2008| SECÇÃO NUEVOS CAMINOS DO 15º FESTIVAL INTERNACIONAL DE VALDÍVIA, CHILE | SELECÇÃO OFICIAL FESTIVAL FILMSTOCK 2008, REINO UNIDO | 23º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA MAR DEL PLATA 2008, ARGENTINA | NEW YORK
INDEPENDENT FILM AND VIDEO FESTIVAL 2009, EUA | FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS-METRAGENS DE VILA DO CONDE 2009
RETRATOS Luísa Homem
2007 | 29’ | BetaDigital
Local de cruzamento e partilha de culturas presentes em Lisboa, a Praça da Figueira é o ponto de partida de Retratos, um documentário que, através de testemunhos e ambientes, apresenta a diversidade de formas de estar dos imigrantes e dos portugueses de
origem africana residentes em Portugal. Ao contrário dos participantes do debate Portugal e os Portugueses vistos pelos Imigrantes
(Fórum Gulbenkian Imigração, 2007), em Retratos os imigrantes presentes encontraram tudo menos conforto e facilidade ao imigrarem. Hoje, são canalizadores da riqueza cultural que a sua presença emana no nosso país.
Com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian
FESTIVAL MIGRANT DAYS LISBOA 2009 | ENTRE MUNDOS LISBOA 2008 | FROM & ABOUT: FILMES CONTEMPORÂNEOS SOBRE IMIGRAÇÃO EM
PORTUGAL BRUXELAS 2007| SERRALVES EM FESTA PORTO 2007| RTP2 - PROGRAMA “NÓS” ACIME, 2007 | FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN 2007
EXCURSÃO Leonor Noivo
2006 | 24’ | 4:3 | BetaDigital
O folheto prometia um dia fantástico de diversão numa excursão que nos levaria a passear pelo país. A viagem, só para pessoas com
mais de 25 anos, incluía também um delicioso almoço, brindes e uma “demonstração de artigos para o lar e saúde”. Imperdível, dizia
o folheto.
MELHOR CURTA-METRAGEM PORTUGUESA, INDIELISBOA 2007 (PORTUGAL)
MENÇÃO HONROSA ONDA CURTA, INDIELISBOA 2007 (PORTUGAL)
DOCLISBOA 2006 (PORTUGAL) | PANORAMA 2008 (PORTUGAL) |ENCONTROS DE VIANA 2008 (PORTUGAL)
PINTURA HABITADA Joana Ascensão
2006 | 50’ | 4:3 | BetaDigital
Documentário sobre o trabalho de Helena Almeida, artista plástica que, desde finais dos anos 60, tem desenvolvido uma obra na
qual explora os limites dos diferentes meios que utiliza, sejam eles a pintura, o desenho, a fotografia ou o vídeo. O filme centra-se
nas várias fases e elementos envolvidos no elaborado processo criativo através do qual Helena Almeida constrói as suas obras, colocando em cena o próprio corpo.
Com o apoio financeiro do Serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto das Artes do Ministério da Cultura e Fundação LusoAmericana para o Desenvolvimento
PRÉMIO MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS – DOCLISBOA 2006
PROGRAMA DE ITINERÂNCIA CINEMATOGRÁFICA (ICA/MC) 2007, PORTUGAL
O CASINO Hugo Maia
2006 | 13’ | 4:3 | BetaDigital
Lisboa, Abril de 2006. É inaugurado o casino em Lisboa, numa cerimónia onde afluíram populares e convidados VIP, os
primeiros assistindo na via pública ao que se passa e os segundos convivendo numa enorme tenda montada para o efeito;
mas ambos esperando o momento em que o casino abrirá as suas portas. qual a diferença de comportamentos entre os
dois grupos presentes?
DOCLISBOA 2006- COMPETIÇÃO NACIONAL LISBOA
ESTADOS DA MATÉRIA Susana Nobre
2005 | 15’ | 4:3 | BetaDigital
O ritual quotidiano de uma casa habitada por uma mãe e a filha de dois anos. O automatismo dos gestos da vida material e a sua
suspensão em pequenos acontecimentos.
Com o apoio Financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura; co-financiado pela RTP.
MELHOR DOCUMENTÁRIO E MELHOR FILME PORTUGUÊS – FESTIVAL INTERNACIONAL DE AROUCA 2006
PROGRAMA DE ITINERÂNCIA CINEMATOGRÁFICA (ICA/MC) 2006, PORTUGAL| CICLE DE DOCUMENTAIRES PORTUGAIS, ORLÉANS 2008 | PANORAMA 2008, LISBOA
O QUE PODE UM ROSTO Susana Nobre
2003 | 103’ | 4:3 | BetaDigital
Documentário sobre o cancro realizado no Instituto Português de Oncologia de Lisboa a partir do encontro com doentes na vida activa
das consultas, dos tratamentos, das salas de espera.
Com o apoio financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura; co-financiado pela RTP e pelo Serviço de Saúde e Desenvolvimento Humano da Fundação Calouste Gulbenkian.
DOCS KINGDOM 2003, PORTUGAL| PROGRAMA DE ITINERÂNCIA CINEMATOGRÁFICA (ICA/MC) 2007
A TERCEIRA PENA Nathalie Mansoux
2011 | 90’ | 16:9 | HD
A Terceira Pena esboça uma viagem, a partir da experiência aberta e sonhada da emigração até à experiência muito mais limitada
e realista da repatriação: dos Açores aos Estados Unidos, da comunidade açoriana de Fall River, em Massachusetts, a uma sala de
tribunal, e do centro de acolhimento de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, até uma vida desconhecida.
Co-produção com Les Films Grain de Sable
Com o apoio do Programa MEDIA, Fundação Calouste Gulbenkian, Direcção das Comunidades dos Açores Grupo Bensaúde e RTP Açores
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Frederico Lobo e Tiago Hespanha
2011 | 60’ | 16:9 | 16mm e HD
A cultura fabril implementada nos últimos 150 anos na região do Vale do Ave levou a que, com o colapso das estratégias de produção
originárias da revolução industrial, toda uma região entrasse numa profunda recessão social e identitária. A proliferação de unidades
de produção industrial no Vale do Ave impôs, sobre uma região rural, uma vivência quotidiana fabril. Os efeitos desta alteração são
irreversíveis e lançam toda a região num impasse: se por um lado, o retorno à ruralidade é desajustado da realidade social e cultural
da região, por outro, o antigo vigor industrial não é recuperável.
Com o apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura (Pesquisa e Desenvolvimento)
ESQUECIMENTO João Vladimiro
2011 | 60’ | 1:1.66 | 35mm
A partir de um movimento de regresso à natureza, deixando a cidade para trás, um percurso de (re)descoberta de nós mesmos
através e paisagens, gestos e sensações há muito abandonadas.
Com o apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura e da RTP.
AS CIDADES E AS TROCAS Luisa Homem e Pedro Pinho
2011 | 90’ | 1:1.66 | 16mm
No porto de uma cidade europeia, um navio de carga prepara-se para zarpar. Empilhadoras carregam paletes de caixotes com mantimentos. Os motores arrancam. À medida que a terra se afasta ficamos a sós com o mar, com o céu e com a angústia dos espaços
abertos. Rui, um dos marinheiros, prepara o seu camarote para a longa viagem. A passagem do tempo sente-se nas variações de luz
e nas alterações da paisagem. Chegados ao porto, Rui abandona o navio e atravessa a população mestiça que se agita no porto da
cidade. Enquanto os empreiteiros das muitas obras em curso na ilha descarregam as suas encomendas, Rui terá alguns dias de folga
antes de voltar a partir. À noite a cidade fervilha.
Uma co-produção: Ébano Multimedia
Com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian
VIDA ACTIVA Susana Nobre
2011 | 90’ | 4:3 | BetaDigital
O Instituto de Emprego e Formação Profissional desenvolve um programa de requalificação de mão-de-obra baseado no reconhecimento de saberes escolares e profissionais que foram adquiridos pela experiência de vida. os participantes, sem a escolaridade
obrigatória ou com uma profissão adquirida pela experiência, fazem um levantamento detalhado sobre a sua história, sobre aquilo
que sabem fazer, com vista a obterem um certificado.
CRÓNICA PARISIENSE Luís Miguel Correia
2011 | 25’ | 4:3 | HD
Durante a sua estadia em paris, em 1939, o compositor português Fernando Lopes-Graça tem a sorte de conhecer pessoalmente
Béla Bartók. É uma rara oportunidade para mostrar as canções que acaba de escrever ao compositor húngaro que tanto admira, mas
a mera ideia deixa-o aterrorizado. Com o passar do tempo, vai ficando desinibido e acaba por decidir-se a ir para a frente com a ideia.
Nesse mesmo momento, Béla Bartók afasta-se e Lopes-Graça perde a oportunidade para sempre.
Com o apoio Financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura; co-financiado pela Rádio e Televisão de Portugal e pela Câmara Municipal de Sines.
INCÊNDIO Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes, inspirado numa ideia de André Dias
2010 | 23’ | 16:9 | BetaDigital
A melhor aula termina com uma lição.
Com o apoio Financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura; co-financiado pela RTP
INDIE LISBOA 2011 | TABOR FILM FESTIVAL 2011
LISBOA – PROVÍNCIA Susana Nobre
2010 | 20’ | 1:1,66 | 35mm
Em casa de um doente, uma enfermeira executa os gestos de cuidar. Maria do Céu é enfermeira há mais de quarenta anos num antigo
hospital de Lisboa dedicado ao cuidado de doentes com cancro. Veio de uma aldeia no Alentejo com dezasseis anos para Lisboa. No
hospital, lê o processo de uma doente falecida, sua amiga. O processo é depositado no arquivo. Maria do Céu retorna ao Alentejo, onde
canta no coro da casa do povo da terra onde nasceu.
Com o apoio Financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura; co-financiado pela RTP.
FESTIVAL DE CURTAS DE VILA DO CONDE 2010 - COMPETIÇÃO NACIONAL | CURTA CINEMA- FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS DO RIO DE
JANEIRO 2011 | FESTIVAL DE CINEMA LUSO-BRASILEIRO DE SANTA MARIA DA FEIRA 2010| INTERNATIONAL FILM FESTIVAL ROTERDÃO 2011
| LE FESTIVAL PREMIERS PLANS – D’ANGERS 2011 | RETROSPECTIVA DO CINEMA PORTUGUÊS- VARSÓVIA 2011
ESTAÇÃO
Luís Miguel Correia
2007 | 33´| 1:1.33 | 35mm
Sérgio, um jovem estudante universitário passa o tempo num café do subúrbio onde mora. a filha do dono do café, Mónica, ajuda o
pai atrás do balcão. enquanto dois amigos esperam por eles para irem jantar fora, Sérgio e Mónica discutem a sua situação amorosa,
ameaçada pelos receios dela relativamente às diferenças culturais entre os dois..
Com o apoio Financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura; co-financiado pela RTP
FANTASPORTO 2008 | 14º FESTIVAL DE CURTAS-METRAGENS DE DRAMA 2008 GRÉCIA, COMPETIÇÃO OFICIAL
SOBE, ADENSA, ESGARÇA, DESCE
2007 | 33’ | 16:9 | BetaDigital
Ana Eliseu e Mathilde Neves
Um homem e uma mulher habitam uma casa: um movimento a dois tempos num mesmo espaço. o encontro, o desencontro e a
circulação traçam-se num quotidiano feito de gestos mudos. Visão sobre fragmentos meteorológicos de uma história de amor por
contar.
Com o apoio Financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura; co-financiado pela RTP
INDIELISBOA 2007 – COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
DESTRUIÇÃO DE UMA CASA DE BANHO
2003 | 46’ | 4:3 | BetaDigital
André Dias
Uma mulher velha que trabalha a terra encontra-se na casa-de-banho de sua casa. a morte é-lhe anunciada por um ardor frio. a
mulher velha contorce-se e desenvolve manobras de destruição da casa-de-banho. Depois procura um canto por entre os escombros
e morre.
Com o apoio Financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura; co-financiado pela RTP.
VIDEOLISBOA 2003, PORTUGAL| CAMINHOS DO CINEMA PORTUGUÊS 2004, PORTUGAL | PROGRAMA DE ITINERÂNCIA CINEMATOGRÁFICA
(ICA/MC) 2004, PORTUGAL | MOSTRA DE CURTAS DA VIDEOTECA DE LISBOA 2005, PORTUGAL
A CIDADE E O SOL
2011 | 20’ | 4:3 | HD
Leonor Noivo
Uma mulher, uma morte, dois cães, uma casa, numa cidade. Uma mulher que reencontra nos gestos necessários de um quotidiano
a lembrança de quem partiu, de alguém com quem ela quebrou um dia para depois perceber que seria para todos os dias. O que
resta de uma relação, numa cidade quente, luminosa, deserta. À violência da morte, esta mulher responderá também com violência,
silenciosa. A CIDADE E O SOL é sobre a perda, sobre a forma como o quotidiano se descola da nossa vivência e identidade, perante a
experiência da morte de quem mais amamos. O sol ofusca, torna-se agressivo e, como a morte, não o conseguimos olhar de
frente – apenas o seu efeito nas sombras à nossa volta e o seu calor na nossa pele.
Com o apoio Financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura
CAIXA DE DVDs TERRATREME
Uma edição com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian
A edição da caixa de DVDs com 5 documentários é a primeira experiência da TERRATREME filmes no campo da edição. Este projecto
pretende trazer à luz filmes que não teriam outra possibilidade de serem editados dentro dos canais até hoje existentes e que no
entanto merecem ser distribuídos, como provam os seus percursos por vários festivais nacionais e internacionais onde têm sido alvo
de destaque. O que une estes 5 filmes não são afinidades de género ou de forma mas serem trabalhos de jovens realizadores, praticamente desconhecidos, guiados pela urgência de fazerem os seus filmes à sua maneira e inventando para isso modelos de produção
adaptados às necessidades dos seus projectos. VISITA GUIADA
Tiago Hespanha
2009 | 56’ | 16:9 | HDV, B&W
Todos os anos vêm a Portugal milhões de turistas à descoberta de um pais, um povo e uma cultura. Muitos vão contactando com
vários guias que lhes tentam passar uma visão da história e da identidade nacional. Visita Guiada toma como ponto de partida a construção desses discursos e a sua leitura, numa viagem de norte a sul de Portugal.
Com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian; co-financiado pela RTP.
PRÉMIO DO PÚBLICO PARA MELHOR CURTA-METRAGEM, INDIELISBOA, LISBOA, PORTUGAL, 2009
CINESUL - FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE CINEMA E VÍDEO 2010 | FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, LISBOA, PORTUGAL, 2009 | RTP
2 – TELEVISÃO PORTUGUESA, 2009 | MOSTRA-ME, CINEMA SÃO JORGE, LISBOA, PORTUGAL, 2009 | 17º CURTAS DE VILA DO CONDE, VILA DO
CONDE, PORTUGAL, 2009 | FESTIVAL DOCKANEMA -MAPUTO, MOÇAMBIQUE, 2009 | FESTIVAL TOUS EN SCÈNE, NEUILLY-SUR SEINE, PARIS,
FRANÇA, 200
SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS Leonor Noivo
2009 | 56’ | 16:9 | BetaDigital
Andam aos pares de porta em porta e entram nas casas de quem os quer ouvir. Discutem as questões da fé, da família, do recato,
da religião, da existência. O modelo que perseguem assemelha-se a uma prova pessoal, iniciática, durante os dois anos que passam
longe de casa. Os Elderes e as Sisters, jovens missionários do movimento Mórmon, saem do seu país, estudam outra língua e outra
cultura, absorvidos por esse espírito de missão. Aspiram ser os exemplos dos rapazes e raparigas perfeitos.
Com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian; co-financiado pela RTP.
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN | INDIELISBOA 2009 | FESTVAL RELIGIONS TODAY 2009 | FESTIVAL TOUS EN SCÈNE, NEUILLY-SUR SEINE
2009, PARIS | MOSTRA INT. DO FILME ETNOGRÁFICO BRASIL 2009 | RTP 2
VIA DE ACESSO Nathalie Mansoux
2008 | 82’ | 16:9 | BetaDigital
Os últimos habitantes da Azinhaga dos Besouros, na periferia de Lisboa, não têm direito a ser incluídos no “Plano Especial de Realojamento”. Vivem a demolição do seu bairro, onde irá ser construída uma via rápida.
MELHOR LONGA-METRAGEM PORTUGUESA, INDIELISBOA 2008 (PORTUGAL)
MELHOR FILME DE DIREITOS HUMANOS, FICCO 2009 (MÉXICO)
FIDMARSEILLE 2008, FRANÇA | ÉCRANS DU CINÉMA DU DOCUMENTAIRE 2008, FRANÇA | ÉTAITS GENERAUX DU FILM DOCUMENTAIRE DE
LUSSAS 2008, FRANÇA| DOKUFEST 2009, KOSOVO| DOCKANEMA 2009, MOÇAMBIQUE| EUROPEAN PANORAMA, CROSING EUROPE FILM FESTIVAL 2009, ÁUSTRIA| BRADFORD INTERNATIONAL FILM FESTIVAL 2009, REINO UNIDO| FESTIVAL DE LASALLE 2009, FRANÇA
JARDIM João Vladimiro
2007 | 70’ | 4:3 | BetaDigital
Sim, sei que as árvores não têm olhos, a água não tem boca e as pedras não têm ouvidos. Ainda assim, comunicamos.
Neste jardim em especial, acontecem longas conversas caladas, como dois velhos conhecidos que, pela simples presença,
se falam de calma, conforto, tristeza. Aqui, assisti aos primeiros passos de uma criança, à chegada de um pato
mudo, à queda das folhas de um choupo branco.
DOCLISBOA 2007 (PORTUGAL) | FIDMARSEILLE 2008 (FRANÇA) | MAR DEL PLATA 2008 (ARGENTINA)
BAB SEBTA
Frederico Lobo e Pedro Pinho 2008 | 108’ | 16:9 | BetaDigital
BAB SEBTA significa em árabe a porta de Ceuta e é o nome da passagem na fronteira entre Marrocos e Ceuta. É o local para onde
convergem aqueles que, vindos de várias partes de África, procuram chegar à Europa. O filme BAB SEBTA percorre quatro cidades
ao encontro dos rituais de espera e das vozes desses viajantes.
Com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, INDE, RTP2, Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura, IPAD e Bazar do Vídeo. Coproduzido com a PATÊ FILMES e Gil & Miller.
PRIX MARSEILLE ESPÉRANCE – FID MARSEILLE 2008 (FRANÇA)
PRÉMIO MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS – DOCLISBOA 2008 (PORTUGAL)
MELHOR FILME - FÓRUM DOC BH 2009 (BRASIL)
CINEMATECA PORTUGUESA | ÉTATS GÉNÉRAUX DU FILM DOCUMENTAIRE | FESTIVAL DE CINE DE MAR DEL PLATA 2008 | LES ÉCRANS
DOCUMENTAIRES, ARCUEIL 2008 | HÔTEL DE VILLE, BIBLIOTHÈQUE DOCUMENTATION INTERNATIONALE CONTEMPORAINE| CPH:DOX 2008
INTERNATIONAL DOCUMENTARY FILM FESTIVAL | FILMER À TOUT PRIX | FICLUANDA 2008 | FUNDAÇÃO SERRALVES | RTP 2 | PANORAMA
2009, LISBOA, PORTUGAL | ALÈS – FESTIVAL ITINÉRANCES, FRANÇA | CINÉMA SÉMAPHORE, NIMES, FRANÇA | CINÉMONOBLET, MONOBLET
| BFI – BRITISH FILM INSTITUTE | DIKUFEST 2009 |DOCKANEMA 2009 | FESTIVAL DES LIBERTÉS 2009 |FESTIVAL INTERNACIONAL DO FILME
ETNOGRÁFICO 2009, BRASIL| 13º FESTIVAL DO FILME DOCUMENTÁRIO E ETNOGRÁFICO DE BELO HORIZONTE
NOMADLAB
NOMADLAB é um projecto de formação e desenvolvimento na área do cinema e da imagem em movimento. Destinado a promover
a cultura visual e a dotar de ferramentas de leitura pessoas de contextos sociais periféricos. NOMADLAB dirige-se a populações
deslocadas ou para as quais os temas da mobilidade e da viagem assumam a forma do quotidiano. Migrantes, nómadas, estrangeiros
são convidados a apropriar-se de conhecimentos e materiais que lhes permitam o acesso à produção de linguagens visuais - de que
sempre participaram como consumidores, mas de que estão habitualmente excluídos enquanto criadores.
NOMADLAB propõe-se a produzir olhares sobre o mundo a partir de contextos sociais associados à ideia de trans-territorialidade.
Propõe como tema de trabalho a realidade da não-pertença a um lugar. Insiste num discurso da diversidade e da multiplicidade de
olhares - resiste ao discurso da integração. A extrema ambição de NOMADLAB reside em, adequando a escala e os recursos dos seus
ateliers às condições materiais dos meios a que se dirige, conseguir que a pertinência das suas experiências estejam à altura da energia e efervescência que se vive nos territórios da periferia. NOMADLAB participa na criação de um olhar crítico sobre a totalidade das
imagens difundidas. Abre caminho ao apetite pela diversidade de propostas estéticas e pela proliferação de discursos. NOMADLAB
não recusa o discurso dominante e monolítico de um lugar - engole-o, digere, apropria-se e fá-lo explodir numa profusão de olhares,
de pequenas histórias, de momentos, de ideias vagas, de acidentes, de deambulações.
NOMADLAB - MAPUTO, MOÇAMBIQUE
com o apoio do FESTIVAL DE CINEMA DOCUMENTÁRIO DOCKANEMA e do PROGRAMA INOV-ART DA DGARTES
Formadores: Luísa Homem e Pedro Pinho
INTERVALO Nelson Mabuie | 2010 | 15´| 4:3 | BetaDigital
JOHANA: A TERRA QUE ROUBOU OS NOSSOS MARIDOS Natércia Chicane | 2010 | 15`| 16:9 | BetaDigital
OLHEM Eliane Beeson | 2010 | 15´| 16:9 | BetaDigital
O SALÃO AZUL Luciana Hees | 2010 | 19´| 16:9 | BetaDigital
OS 5 ELEMENTOS Madjer Rachid | 2010 | 20´| 16:9 | BetaDigital
PRÓXIMOS LABORATÓRIOS:
NOMADLAB CASAL DA BOBA- Outubro/Dezembro 2010 | em parceria com VENDE-SE FILMES
+ info: http://nomadlab.blogspot.com/
A MEMÓRIA DOS MAIS VELHOS - Ateliê Sénior de Cinema
Coordenado por Susana Nobre
Kind of Black Box, Lisboa | Dezembro de 2004 a Fevereiro de 2005
Ateliê de composição vídeo destinado a pessoas de meia idade e idade avançada a quem se propõe a realização de um filme de
curta duração, a partir de um trabalho sobre a memória. O objectivo principal deste ateliê é desenvolver com os participantes a
criação de narrativas sobre vestígios de acontecimentos, lugares, objectos, actividades, pessoas, que estes gostassem de preservar
contra o seu esquecimento. Não se trata apenas de um registo de lembranças, mas de introduzir um movimento de transformação
entre o vivido e o narrado, num exercício livre e orientado na construção de um olhar sobre uma reescrita da memória, uma rememoração transformada em discurso pelo cinema.
Apoiado financeiramente pelo Instituto do Cinema e Audiovisual do Ministério da Cultura (Acções de Formação).
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CV - terratreme