ANO 4 ~cz . Outubro ~(Z 1951 I N.O 45, ... Condições de assinatura Por trimestre: 12 numeros ••••• 7$00 Anuncios: Preços convencionais Ião se devolvem DI originais, embora não aejam publicado •• I REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DIRECTOR, EDITOR E -= MONTE ESTORIL = SEMANáRIO REPUBLICANO Um PROPRIETARIO - Adn1inistrador - ANTONIO ANTONIO COMPOSTO ALVES AI:-VES~(Fil~h~O~)_-======= ~ niversario I Mem"oravel g:or todo o paiz se comemora hoje mais um aniversario da proclamaçâo da .71epublica em flortugal, ou seja o decorrer de 2/ anos de provações, que mais teem servido para a radicar na alma popular. flara aqueles que tombaram na luta em prol do ideal por que ardorosamente se bateram, vã(l as nossas sentidas homenagens. tantos foram, nesta jd longa caminhada, 'do's mais Ousados e prestigiosos, quando tanto haVia àinda a esperar·da sua fé, da sua inleligencia e dos seu~ preciosos conselhos. 91. compensar-nos de perdas tão permaturas, constatamos que se vão revelando nOVas mentalidades, oficiais e soldados Valorosos das fileiras da :Jlepublica. f})esde hoje cm diante devem dC3aparecer a$ 'Cclddadc~ ou loucuras dos adversarios, desistindo de uma vez para sempre de tentativas para derrubarem o regímen rt;publicano, pois é tempo de sobra para os conVencer da inutilidade dos seus designios. Se a :Jlepublica durante a sua infancia conseguiu resistir a todos os golpes, mesmo aos que traiçoeiramente lhe fora'!l dirigidos, nada haverá que para o futuro e decorrido tanto tempo, a faça abalar nos seus alicerces. ~em os ataques dos seus inimigos, nem os erros dos seus adeptos podem ddvia-la da sua finalidade historica - :Jlegime do flovo e para o flovo. flf' queles que, por convicção e por tradições respeitaveis não querem dar um passo em frente, impõe-se o dever de não perturbarem a marcha ascensional da Wemocracia. 9l os irriquietos, aos ambiciosos e aventureiros de profissão, que aparecem em todai'a /parte, com todas as situações e regimes, ·diremos que as suas criminosas tentativas de nada servirão para impedir o triunfo das nOVas ideias, espalhadas e acarinhadas por todo o Nundo. (j exercito e a 9frmada republicanas de flortugal, irmanados sempre no mesmo pensamento de defeza e prestigio, hâo-de continuar sendo a guarda vigilante do :Jlegime que os seus precursores lhes entregaram em 5 d'(jutubro de /9/0. o '3:ovo, sempre generoso e bom, como o foi apoz a victoria, dedicar-lhe-ha sempre o mesmo acrisolado amôr e ele_ vado espirito de civismo com que tem sabido honrá-lo. 'We todas as bôcas, de toda a parte, do norte ao sul de flortugal se brade em unisono 'Víva a Republica! • NAS ~ 'd a d es III vportunl merecido Atr[l.ve:t. de toda a nossa vida, que é algo l!)ng!:l. já, tivemos sempre o maior c 11to pela gratidão, embora nós, por uma questão de principio, não concordemos com certas manifestações de reconhecimento. 'por serem deprimentes para quem as presta, e irritantes para quem as recebe. Apreciamos as demonstrações de solidariedade entre amigos ou siml'les conhecidos, com tanto mais valor, quanto maior fôr a sua espontaneidade Ao mais pequenp serviço ou atenção recebidos temos feito sempre por corresponder com demonstrações de afecto e sincera amisade, desejosos de retribuir no maximo o pouco ou muito que tenhamos recebido. TODA a gente censura Mperamellte a Companhia do Gaz e Electricidade, onde mandam portugueses I estrangeirados, pela falta de luz que se nota em toda a zona de Cascais. E desde que para aqui veio um senhor engenheiro, transferido da Sociedade Estoril, onde nos dizem não ter deixado saudades~ as coisas pioram dia a dia, evidenciando-se por um egoismo feroz, bem compensado, decerto, pelos mentores desse malfadado monopólio. Mas não haverá maneira, de, mesmo antes de termiuar o contracto, se conseguir modificar a situação em beneficio dos interesses gerais do Concelho? No proximo numero diremos de nossa justl,;,a, apresentando uma solução para o problema. • •• INFORMAM-NOS que no bairro Olival da Parede está uma enorme estrumeira incomodando os habitantes e moradores das proximidades desse local, desde os meados do verão. O senhor desta avaria grossa já. fez o mesmo o ano passado, sem que sofre~se o mais leve incomodo ou sequer fosse e:hamado ao cumprimento dos seus deveres para com a saúde do proximo. Chamamos para o caso a ate.nção das entidades que superintendem nos assuntos e e IMPRESSO FERNANDES" Rua Cruz dos Poiais, 103 -Lisboa Todos os artigos não assinados são da exclusiva responsabilidade do director do jornal ~eco11hecimeato E "OFICINAS I - d~ h;ó' :>n.-, "h= <1 .. n""nrtftTon> ..,.(nu l'<:rrd ... de tempo limpar esse perigoso fóco de infecção. A Henrique Leal Pancada Nunca esperámos que dos serviços prestados a outrem nos viessem benesses, pois muito confortados nos julgamos de a dedicação que tributamos não sirva ainda para nos prejudicar e fazer mal, o que, infelizmente, já tem acontecido, e de quem menos espera;amos. Isto no que respeita aos individuos entre si. Relativamente ao que cada um faça eUI beneficio da colectividade, . entende~os que deve ser bem realça, do, nãor;só para todos ficarmos agradecidos" mas 'tambem 'para que, nesta fase de egoísmo tremendo que avassala o mundo, os bons exemplos frutifiquem. E é por isso que nós, sem desejarmos ferir a modestia do ex. mo sr. Henrique Leal Pancada, que já nesta hora se encontra longe da Patria, prestamos hojê homenagem ao ilustre cidadão, doador do importante lote de 'terreno para a construção do Novo Hospital de Cascais, e que já foi aceite pela respectiva mesa admi-: nistrativa, depois do parecer favoravel das entidades técnicas. O ilustre benemérito, praticando um acto de tão relevante generosidade, mantem ao mesmo tempo a tradição humanitaria e bemfazeja da famiBa Leal Pancada, a quem endereçamos os protestos do nosso maior respeito. ••• Inglaterra que até ha pouco deu cartas em todo o mundo, sendo considerada a nação mais calma e previdente, acaba de sofrer um rude golpe no seu credito internacional. E quais as cousequencias a que essa telTivel perturbação pode conduzir o paiz que neste momento assiste com impacien cia á conferencia da Tauola Redonda? .. O ámauhã vem deprei>sa, e por isso aguardemos com serenidade e confiança o que o futuro a todos nos reserva. A ••• pedido da Comissão de Iniciativa, a Direcção I-lidraulica do Tejo intimou já. os proprietarios que teem ligações clandestinas. com a ribeira que desagúa na praia do Monte Estoril, para que sejam tapadas essas ligações. A mesma Direcção está elaborando um projecto p1.ra resolver definitivamente o despejo dos esgotos na referida praia Ainda bem, mas oxalá que isso não fi_ que só em projectos ... ••• VUI<?S ha. dias uma con.ta d? Hotel Pa- rIS, em que um amIgo nosso pagou de uma só noite, por um quarto de casal, modesto e muito simples, a importancia de 881$00. Se não vissemos, dificilmenttl acreditariamos nesta tremenda exorbitancia, que é necessario pôr a descoberto, para que o a.buso não se repita. Onde está o criterio do proprietario do Hotel Paris, que se permite levar aquela importancia só pela dormida de um casal, num aposento que nada tem de luxuoso, e ainda por cima sem toalhas, que éÓ a muito custo as conseguiu pela manhã? E é para isto que andamos a queimar as pestanas e a consumir tanta energia e paciencia! Haja decôro e estimaremos qne estes casos não se repitam, porque então falaremos doutra fórma, e dôa a quem doêr. Dissemos o nome do Hotel, a fim de não pagar o justo pelo pecador. o EST'O IL ha Na lon • A eOSTA DO SOL E o SEU eOMER<;IQ Mais um novo estabelecimento se in~u gnrou ha dias na Avcnida S. Pedl'o, do Monte Estoril, devido ao espirito empreendedor do nosso presado amigo sr. Duarte Rodrigues, que no meio comercial e industrial gosa de largo e justo prestigio. O moderno e luxuoli1o estahelecimento é uma filial da importante casa «Eletrigian, de LiRhoa. estaudo nll. gl1lJ. gm·.en"in /) . Hernani Pedroso Rodrigues que, como sou pai, vai revelar-se Ulll incansavel trabalhador. Dllarte Rodrigues é tambem um dedica- Bem se. lJode dizerr, PO?' me?'ecido, que o Diario de Noticias iniciou, com a sua campanha conti)'a o analfabetismo, a mais louva?Jel e a mais patq'iotico bntalha em qne a .rJ1'ande Pm-P'rensa se tem ernpenltaclfl 110S ultinws decenios. Po?' muito que isto ca1Me en!J1~lhos áqueles cujo lema é contm?'io a educação POpulfl?', (T ve'l'dade é que nâo se pode admiti?', nem mesmo concebe'!', a desg·}'açdaa pM'centageJII de ana~labetos que Po'rtugaZ mantem, a despeito de esta?'171.0S em pleno secuio X"y:' no sf>.culo da luz, na epoca do prrog'l'es. .~o incessante e da cl1)ilisaç(lo maxima. Uma vez .'lá, nestas GoZ,l.nas, lia algwns meses, fl'i,~ámos, rom. lIlâ.'l0a (' ve?'dade, que ii falta de inst?'ução se deve no nosso Pafs muito do no!~so mau-esta?' e, até, mnitos do.ç c·J'ime.s que 'l~OS 1.~ltimos anos se teem 9'egistado. A campanha do Diario de ~oti cins, a,qo?'a, rem dalt'-nos ?'azão, confi'l'ma'lu1o, pO'l' meio de opiniões auto?"isadas e insuspeitas, que o mais se?'io mal que nos aflige Á o analjabetis?llo nacional. Eu, sei -- e sabem-no todos, afinal, - que ha rnnito quem defenda o mis(yravel p?'incipio de q1.6e o Povo não deve se·r instrt'uido, pO')'qua?~toJ êle, se não sonbe'l' lM', não pode?'(Í toma?' t conhecimento di'l'ecto com aq1.6ela especie M literratum, tida e havida pm' subve'l'siva, De jacto assim é, mas até , mesmo PO?' êsse lado que se enca?'e a questão ainda resulta p'l'oveitoso que o P01)O saiba le?' (e pena é, ainda, , que mais alguma coisa não saiba) pois 86 assim poderia dije?'ença?' o justo do Í?ljuStO, o aceitavel do inaceitavel, Se lerulo liv'l'oS e panfletos dout'l'ina'l'iamente ?'evoluciona?'ios o Povo se pode deixar leva?' PO?' essasdout?'inas, a verdade rnanda que se diga que bem peo?' se'l'á êle não saber le?' . . , nem sabe?' ouvi'l' po?'jaltade inst?'ução. Diz-se semp?'/!', a pl'oposito e a desp'roposito de quais que?' ?'eivindicações q1~e se esbocem, que as massas popula?'es se deixam conduzi?' pO'1' meia duzia ds ,mene'l.{/)'s., a maio?' pa'i'te das vezes mal-intencionados e aZJenas videirinhos. Ora se isto ?'cp?'esenta ((. expressão da vM'dade, mais uma, e ,qlrande razão essa para que lim'emos essas massas popula?'es de ttio nocivas ,qa?''1'as, facultando-lhes o unico meio possivel pa?'a se pode'1'em o?'ienta'l' pO'l' si p'l'op'l'ios: a inst'l''tu;ao. I Comissão de Jniciati~a de TariSllo de Cascais abertura duma estrada r.I~ prt' 40 Guinoho á Malveira, que foi solicitada em nosso oficio de 10 de Jnlho findo, Por proposta do sr. Administrador I Delegado, fica deliberado q ue se tomem Resumo das deliberações tomadas nas urgentes providencias junto da Camara suas sessões de 7, 11 e 18 de Setembro Muuicipal de Cascais, sobre a constante de 1931. falta d'agua que ultimamente se tem feito sentir em guasi toda a região do (Conclusdo) Cllnc~ lho, dando origem a varias reclaOficiar-se á. Camara Municipal de mações que nos tem sido feitas pelos Casc!li:'l, transmitinrlo copias dos oficios veraueantes que aqUI se encontram. ti oca.dos entre esta Comissão e a DirecTomar em cons ' deração uma solicitação Gera.l dos Serviços Florestais e ção do Conselho N 8clOnlll de Turismo, Ag licolas, referentes ao Decreto 19.2õ2 para que auxilemos a publicação da seque determina a arboris ação das zouas I parata o «Turismo» do Anuario Comerde Turismo. ciai de Portugal, p ara propaganda das Delibera.-se de novo ins!stir j unto da regiões de turismo do Paiz. Vota-se DirecçAo dos Serviços ~idrauli \! os, par~ uma \'erba de escudos quiuhtlntos, que seja dado resposta aos nossos ofiA utorisada a execução da miniatura cios de 21 de Março e 3 de J unho finda 'l'aça de Honra, instituida por esta dos, em que se solicita o est.u i a do proComissão, para a dispnta anual dtls corjecto do porto !ie abrigo, em Cascais, da ridas de cavalos, no H lpodromo da Mamudança de directriz do colector exisrinha, em Cascais, tente na praia do Monte Estoril e da Toma-se conhecimento por intermepossibilidade de construção dum esporão , dia do sr. Preside!lt~ da Camara, que na refelida praia, a fim de provocar o es : a já encarie-g'o u o jardineiro da Caseu açoreamento. mara, para fazer o traçado do ajardinaTomase conhecimento de que já se mento do adro da Igreja de Santo Anacha expropriado o terreno do L 'lrgo tonio do Estoril, manda~o executar por das Palmeiras, segundo publicação no esta Comissão. IIDiario do Governo», n.O 186, 2. 1 serie, Delibera-se atender á solicitação feita de 13 de Agosto p. p., devendo o mes- I a esta Comissão, pela DelegaçãO de mo terreno ser Iljardinado, segundo o Saude do Concelho, pedindo o nosso projecto elaboradü pela Camara Municiauxilio mooelario para aquisição de vapal de Cascais. , rios ap etrechos e preparado!'! para a deFica autorillado entregar-se á Camara : sin{ecç1ío das sargetas das ruas de va· Municipal de Cascais, mais a quantia rias l ocalidades do Ooncelho, evitando de trinta mil escudos, por conta da assim a propagação de moscas e mosquinossa participação da escadaria do Montos ..Fica autorisad? ? ?l1steio por esta te Estoril. ComiSSão, para o IllICIO desses trabaFica autorisado em principio adquilhos. rir-se 250 fotografias com aspectos paMonte Estoril, 22 de Setembro de noramicos da região, movimento de 1931. praias e festas, de~tinadas á propaganda O Chefe da Secretaria no estrangeiro. Baena Guililarães Oficiar-se de novo ao Conselho N 1\cional de Turismo, solicitando informações sobre a reparação da estrada de I : Este número foi visado : Cascais á Bôca do' Inferno e desta á praia do Gnincho, e da possibilidade da , pela Comissão de Censura Pacil MJ·rá ronvence'1', pa'l'a este ou aquele fim, um analjabeto. Dijicil é" sem duvida, a'1''1'asfa?' 'Uln ridadtl() culto e c01l.~ciente () malO'i' (")"1'0 - e mesmo mais do q'l./e e?'ro - da HepubUca, .foi não ab?'ir escola,~ PO?' todo.Ç a.e; aldeias pondo ?wlas p,,'ofessO'i'es competentes, av.stM'oS, apostolas da !]'i'ande Cruzada qUfl se chmno Inst'J'uçtro. J.Ytro ua.~ta o e.~j09'qo 1)a,·t{(':ll1a9'. E' ne.Cf>.ssa·rio que o E,tado, rOJ/stituidQ pa?'a a dej eza e protecçllO do.s seu.~ cidadàos, Sr' lemb')'e deles, dando-lhes, !]'}'atuitaJ/lMtte, fal'Ílll1 fl·}.~té, .';:f'ln peias nem, Mlt·J'(II:e.~, a JleCf>.ssa'I'ja. ru,ltu?'a, a. indispens(l1)el pa')'cela de inst'l'uqão, a qne t erml incontl'stavel di,,'eito todos . O.~ s/we., /tu,mano.ç. Apl'oveite-sfl a .fJ·)'ond'iosa campanha 0 11'0. iniciada . S ecundem-na todos, pom'e,s e ? 'ico.~, .{J'rande.ç e pequenos, e ,zfwt·ro de ))wia duzia de anos po·)·t/lf/al podl!?''; dei.m·1' de se?' o verr/}onhoso e.~te lUlal de iglw1'f1.ntes qu,f3 até f1.fJ.lÚ tem sido. Util 6 'IU~O esqu.f>.ce'} , que se a jome de pIlo 1/no tf'.1n nada de boa consellwi?'a, a fome de inst'l'ução nelo deve .ç('.'l' menos pe,'l'i,fjosa, menos a,fj?·essiva. Um homem que sabe le'I', ,w?'malmente é wn ente ntil â Sociedade em que vivo e de que faz [la·rte. Cm analfabeto, se tambem pode SBr util, muito facilmente se conve?'te em inutil, q16ando não chega a se'r perrnicioso. UJ'ge inst'l'ui'l' o Povo. Bem haja, pois, o Dial'io de Noticias, pela sua actual campanha, pelo seu nobilitante gesto em lJ?'ol da inst?'ução publica. Oxalâ todos com]J'1'eendam o seu pat'l'iotico alcance e entu.siasticamente se disponham a colabo?'a'l' nessa g,,'ande Obm., Cl~jOS j?'utos pode'l'ão traze?'" mellw'I'es dias ao nosso lindo PO'l'tu,gal! , MAFREIJO Linha em fóra Entre St. o Amaro de Oeiras e Paço d' Arcos existe um matadouro à beira da linha, com estrumeiras adjacentes que exalam um cheiro nauseabundo e insuportavel, carecendo dos reparos e atell~üo de quem superintende nos serviçal' de higiene do Concelho de Oeiras, pois aquilo csM provocando os pl'otCl:ltos e cenSlll'as de tOdOB 08 passageiros qne nnjam 110S comboios de , transito por aquele local. Estamos convencidos de que serão adotadas inergic3.s e imediatas providencias, para bem da Enúde publica e do ~)om nome do concelho.onde es;;c monturo fica situado. I' I Il(terior de piliel de 'Elebigie) recentemente ineugureda e onde nada falta • o aASIlO ESqçORlb Vai ae/wlo pequelLo o Novo Cusi/tO-/!-awril., llIule e.tá reunindo o que !ta ele melhor na socl:edaile eltg mte M Li8hoa, linho, d.e Cascais e t:;intra. ,zCIItlllJaMo-8f tambem a r.olo1'tia estrangeira. Na noite do pennltimo sabado Ctmse,quimoll to//lllr nota, elltre outrall, daI} 8enl/o1"(ts : Ministra da Alemanha, Secretaria de l!'rança, COflde&Sa de Soieal e filha, Von dessa de ldanha-aNova, Condessa de Cas'eJo Mendo, Vondessa de CanoHo, Condessa de Valhariz, Condessa de Carni e, Condessa de Valhom, londessa das Ualveas (lJ, Maria), Viscoudessa de Asseoa (D. Luiza), Viscondessa de Ribamar e filha, D. Horanila CardOllo, O. Piedade Valuez Briffa, I • l\Iaria Emília Infante da Cam ara de Tril.}neiros de Martel, D. Felismiua de Sonsa de Eiro, j). Maria <\ na POl'toearrero da Camara Mesquita e filh8s, D. Amelia Dias Pinto da 1{oclU', D. Palmira da Costa e Silva, I . Maria da Couceição 13racourt Comargo, D. Muia Antonia Braconrt Pestana de Vascoucelos, D. Alda Guedes l'Íllto :\lachauo e filhas, D. Eliza Gomes e filba, D. Maria da Conceição Pinto de MOl:'aes Sarmeuto Cohen, D. Eliza J iogo da ~ilva dos Reis Torgal, JJ. lzabel de Sousa Rego de Campos Henriques e filha, I I. Maria Izabel Ortigão Burnay de Almeida 13010 e filha, D. Carlota lJonteno Gorjão Henriques e filha, D. Sofia BllZaglo Abecassis e filhas, D. Maria Cristina Fontes Pereira de Melo e filhas, lJ. Hita de Somer Pereira, D. Felizmina Cardim, D. Tomazia Ereira, Arttir:iticos, gottOSOS, tomae 10racetol poderoso dissolyente do Acido Urlco Recalcificae os vossos filhos pe~o OSSO(iENIO (Saes de calcio SOLUVEIS O mais racional recalcificante I ESTORIL D. Emilia Aranha Gonçalves, D. Eliza Andresen Guimarães, lJ. Maria Helena Nobre da Costa, O. ~Iaria José Magalhães Continha Guedes, D. Margerith May de Carvalho, I '. Maria Cohen Espirito ::;anto Silva, D. Maria do Carmo Soares de Albergaria Burnay, lJ. Guita Calheiros e Meneses, D. 1\1al'ia Izabel de Castro Pereira de Arriaga e Cunha, D. 13erta de Guimarães de Mend a, li. Sarah Bastos da lJunha Eça, D. Maria Amelia Santa Rita Gomes Neto e filha, D. Angelica Varvajal Telf's da S11va, D. Judith de Sousa e Faro de Lancastre e filha, I I. Joana Hessano Garcia e filha, D. Catarina de Vilhena de ~onsa Rego, I I. Maria Izabel de Avilez de Sousa Rego, D. Lndivi na. Soares de Albergada I iniz, D Eugenia de Vilhena Palma, O. Llliza de Sá Paes do Amaral Macieira, D. Albertina Cordeiro Rebelo, 1 • Catarina Cordeiro, D. lzabel Cnrry Cabral de CarvaIhosa e filha, D. Emília de Clllheiros e Meneses, 11 . Lea Cohen Zagury e filha, 1>. Virginia Luppi, 1). Maria Machado Malheiro Raymão, I • Emilia da Ponseca dos Santos l\Iendouçà e filha, 1J. ~la ria Natalia Leça da Veiga Piuto Coelho, I> Eugenia Santos Lonreiro, D. Ilda de Guimarães de Magalhães Continho, 1). Maria Jacinta Teixeira Rastos Neves Pereira, n. Luiza :'Iaria Machado de Perry Vidal, D. Ilda Garcia liosado de 13astos, I I . Maria das Merces Bianchi Plantier, D. Maria Tereza Borges de Sonsa Ximenes Tdes, D. Elvira Diogo da Silva, I • Maria LUlza I iogo Silva Teixeira, D. 1"lora 13astos do Amaral e filhas, D. Alice 130rges de Oliveira Pires, D. Alhertina Go. mes de Amorim de Guiularães Serodio, I'. Beatriz Bracourt, D. Amelia Rojão Cayola da Mota, D. N •o T~I:HO DllI'ante a grande prova que constituiu destacou-se um nome que infundiu grande simpa.tia, alio só pelo 3eu leal e dedicado espirito desportivo, mas ainda pela sua resióltencia. fisica. E' Francisco de ~Iat08, que durante todo o percul'i!o .serviu de incenti , vo aOR seus companheiro,;, animando-os com . o seu exemplo e asna persistencia. EI claro quo foi bítstan~o feliz, correndo sempre n'1. Illesma rnflqllina, de marca «Novelty&, não sofrendo a menor avaria durante o percurso, parecendo· nos que foi , ao unioa hieieleta que chegou até final com este excelcnte resultado, motivo porque I!~ranciseo dc Matos tenciona correr na III Volta, in~crevendo-~e na eatcgoria dos veterenos . Oxalà que. aillSim· seja e nós vl"jamos. D. Maria Julieta La Rocq Gomes de Amorim, D. Maria da Camara Assis, D. Palmira Maldonado, D. Maria Emília Pinto Coelho, D. Gabriela Pereira Cantadoa, D. Ema e D. Maria Dias Costa, D. Maria Luiza de Pina, etc, etc. '. G'arage de Reaolha rT <> <> I.a <> Raul Florencio Canas & Irmão 8LoÇãO . O LARGO OBTENDE <> "Flôres do Parque" <> <> MONTE ESTORIL <> Agua d,e Colónia <> <> ~'Costa do Sol" DE ---DE--- Francisco Manuel de Azevedo Preparado inofensivo com produclo9 de qualidade Otalho preferido por toda a gente GERENTES: 8 D~:~~~~~~~ Farina" Depositario de gazolina e de todos os produtos da Companhia SHELL Pneus Englebert e doutras marcas, assim como todos os acessorios 8 Serafim Acosta e <> francisco D. Caldfllra O Fernando Gato l.li Av. S1iboia - Monte Estoril .li veterano ciclista a II I 'oita de Portugal em hIcicleta I'. rTFIXADOR- 8 o Helena Roque Gameiro Leitão de Barros, D. Julia Assis Brito, Sellhora do I Ir. Frallcisco Assis de Brito, II. :\Iaria Julieta da Costa e ~ilva, JJ. Lniza Bragança Pinto Coelho, D. Maria Luiza Paiva Haposo de Almeida, Senhora do 1'. I' ntonio Assis de 13rito, D. Sofia Liebermaister de Vasconcelos Guimarães, D. Maria Josefina 13urnay Rugeroni, 0. :\I~ria Ana ( aldeira Coelho Furtado Pereira, D. Carmen 13urnay de Vilhena, 1). Alice Lopes de Almeida Smith, D. Semi Zagury Casalis, D. Natalia Zagnry Contreiras, D. Paloma Benoliel Zagllry, 1>. Maria Re-ssig e filha, L'. Maria Antonia de SOllsa PU'es Rebelo, 1J. Maria Henriqueta Gaivão de Sá Ferreira Intante da Camara, }). Maria babel da Camara Assis Posser de Andrade, D. Haqael Vicira del\latos e filha, I I. Beatriz Consiglierc Pedroso de Pina, D. Adelina Contreiras :::iantos, O. Maria de Castro Pereira, D. Cristina Liebzrl\lail:lter, D. Maria do Carmo Barros da Cam~ra de SOUBa Coutinho, li. Marb Barros Luiza ~atnrnillo e filha, ~enhora de Jaime Vosta, Senhora de .-\ plebou Feneira, P. delina I iniz de Almeida, li. i\Ianuela de Carvalho Hicca, D. Estrela de Carvalho Papuin, I). Maria da Conceição de Carvalho Ricca, D. Virginia Mària 13otelho de Mefo, I). Maria Vieira da Rocha, D. Maria Antouia de Saldanha i\larreca Franco, D. Judith 13enjamim Pinto, O. Maria delaide Sal{lrna Rolim, D. Leonor Correia de Há (Asseca), D. Maria JoslÍ Canas de Vosta e Silva D. Maria Luiza Gomes de Amorim, I'. Maria José Caldeira Coelho, D. Maria Sarah Guimarães, Maria da Piedade Briffa Roque de Pinho (Alto Mearim , D. Eugenia Maria de Aranjo Perestre}o de VasMncellos, Serv:ços de Transportes e Camionagem SERViÇO PERMANENTE Avenida da Republica (Estrada Nacional) 'J.ELEFONR N.· 66 PAREDE I XX.XXX.XXXX.XXXXXXXXXXXXXXXX.MX.XXXXXXXMXXXXXXXXXXXXX~XXXXXXXXXXXXXXMXXXXXXXXXXXX~.XXXX.XXC.XX~X~(X~XX.X · XX~XXXXXXXX~XXXXX~xX x I X EnsIpreZa x = Electricidade ~_ ~ X t Instalações completas, Telefones, Ventoinhas, Para-raios; Lustres, Motores, Bombas centrifugas e materilll electrico Electrica ESTORIL - Gran['e Farque do Estoril -- Telefone 90 (INTRA - Telefone 29 LISBOA _ Rua d'l Prata, 120-122 - Telefone 2 5359 Oficinas: largo de Santa Marinha, 26 X x Agua, Gás, Aquecimento, Material sanitario nacionnl e estrRngciro, bombas de todos os sistem!LII, Montagens comple•tas de ca,as de banho e reparações dc aP!lrelhos electrieos • x • X~XXXXXXXX.XXXXXXXXXXMXX.M.XXXXXX ! 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Oliveira Lima, a l'ealisar uma conferencia de modo que, tecnicamente, toda a popula.Ção possa aperceber-se da importancia deste grande melhoramento ~ U Porto de Abrigo em Cascais, E' absolutamente necessario alimentarmos O fogo saf{rado, a fim de mais facilmente chegarmo~ a soluções praticas e consentaneas com a justiça e a razão da nossa causa. Torna-se preciso dizer que nada pedimos para pesar nas despezas gerais da Nação, pois sómente pretendemos que as receitas r ' sultantes de turismo e regulamentação do .iogo sejam integralmente aplicados em melhoramentos locais. facilitando-se com essa garantia uma grande operação de credito, pela qual se permita construir o Porto de Abrigo, o saneamento do concelho e em· belezamento de praias, evitando o desaparecimento destas. Para a zona que é hoje considerada mundialmente, e que dia a dia está. atraindo mais estrangeiros, não é demais que alguma coisa se faça no sentido de aumentar o seu prestigio. Estamos certos de que, caminhando unidos e bem orientados, as aspirações de toda a Costa do Sol hão-de merecer o melhor acolhimento das estancias superiores, porque o seu deferimento vai decerto reflectir·se no bom nome do Paiz. A'vante, pois, com fé e persistencia. 8airro Escolar do Estoril III o mais originai e interessante que existe IJI ~ em Portugal pela sua modelar organlsação Grande festa nautiaa em aasaais O Grupo Dramatico Sportivo de Cascais está organisando um festival nautico para o proximo dia 11 do corre11te, em que serão disputados va'iosos premios, taças, medalhas de ouro e prata, com um bem elaborado programa, que a seguir publicamos: 400 metl'os livres. 200 » 50 .. . » para rapazes de 12 a 14 anos. 40 » "para rapazes até 11 an08. 100» para rapazes ate 16 anos. 80 • para rapazes até 16 anos. 80 • . ' para senhoraB. Estafetas 3 X 100. Saltos em altura. Mergnlhos de submersão (maior distancia). 1 travessia de CaBcais (Palacio Palmela - Maregrafo). Caça ao pato (6 patos). Corrida de "Pirogas" (600 metros). Corrida de .Charut08» (500 metros) . Corrida de "Chatas> a remos (1000 metros). Corrida de }lor's Açoreanos. Corrida de barcos internacionais de 12 pé!!. Corrida de Stars. Corrida de ~halupas de 2.& classe. Corrida de Ol1t-bords (classe Cl. Corrida de Out-bords (classe ilimitada). Corrida de monotipos C. N. P. (seniora e juniors). O Sportivo de Cascais vai entrar numa fase de rejuvenescimento, honrando as suaq gloriosas tradições, pois em breve tempo terá readquirido o seu logar ao lado das melhores organisações do desporto nacio nal. Todas as colectividades desportivas do concelho e os banhistas que actualmente se encontram na Costa do Sol podem inscrever-se, desde que não sejam nadadores filiados. Nas praias de Cascais, Estoris, Tamariz, Parede e Carcavelos estilo já afixados os cadernos de inscrição, sendo de louvar tão oportuna iniciativa, pois estamos certos de que os seus dirigentes jámais desanimam da cruzada de civismo e camaradagem em que estão empenhados, continuando a trilo ' balhar COIU denodo pelo grande amor ao seu club. Que os seus generosos esforços em prol do Grupo Dramatico Sportivo de Cascais sejam coroados do maior e mais completo exito, são os nossos votos. ARepublica, precedente eu'ropeu, OPovo, sustentaculo da Republica Ao proclamar-se a Republica em Portugal, toda a Europa - excepção vivia em regimen monarquico. Imperavam amda, embora diminuidas nos seus poderes absolutos por constituições mais 011 menos liberais, as grandes dinastias historicas. O acto revolucionado de 5 de Outubro de 1910 representou, sob o ponto de vista democrata, um precedente tão valioso que Jaurés, então, nas colunas de l'Humanité, não hesit?U em classificá-lo de sintoma iniludivel d~ uma proxima derrocada dos SIstemas autocraticos europeus. Cumpriu-se a pI:ofecia. A guerra de 1914, em que os fmperioR julgaram encontrar a exaltação 'dos seus poderes militares, foi, pelo contrario, uma lobrega fossa em que todos se sepultaram. Aqui10 que ninguem se atreveria a profetizar, êonsumou-se com a maior das simplicidades. Desfez-se o heteroclitico imperio austro-h ngaro e, dos seus fragmentos, nasceram varias republicas. Caiu sem grandeza ~ .À.lemunha do Kaiser e. das suas ruinas, saiu a 'Constituição de Weimar, essencial~ente democrata e republicana. O historico imperio islamita, aquele cuja bandeira. era o crescente de Mahomet, derruiu-se egualmente com os seus pachás barbaros e os seus walis dissolutos. A Russia, potencia maxima, patrimonio de um s6 senhor, perdeu igunlmente o seu imperador e papa. - papa da religião ortodoxa herdada de Bysancio. Uma das ultimas grandes monarquias europeias, a da Espanha, desapareceu, como por encanto, na primavera deste ano. E vai finalizar quando sobre a mais estavel e sabia das monarquias, a Grau-Bretanha, a catastrofe monetaria e economica é uma sombra que oculta, quem sabe se para sempre, o seu prestigio universal e universalmente tido por inabalavel. Historicamente, encerrou-se o periodo das monal·quias. E, nesta hora suprema, inicio de um novo ciclo cujas caracteristicas ainda não se apercebem, há que recordar o-precedente portuguez. Se ele foi possivel, num continente aristocratizado, há vinte e um anos, é porque havia um povo e uma fé. Sem o ardor mistico dessa fé e sem as varonis energias desse povo, a Republica derrocar-se-hfa ao primeiro impulso monarquista. Não foi assim porque o Povo não quiz. A Republica encerra, portanto, o va]or supremo de corresponder a uma Cl'eação colectiva, a um pensamento eminentemente nacional, á vontade de uma potencia humilde mas invencivel, que é o POyo. E ele persistirá, ~.travez de todas as contingencias, na sua função de zelador incorruptivel e s cri ca O do regimen politico que escolheu e construiu. t~ita da França e da Suissa - CON~IGLIERI Xanuel Flernande da Silva, do "71niã eiclista l!rmezinde", o 2. o a chegar ao Estoril e o 6.'" na classificação geral, dos fortes. eom José :Nlaria ~icolau, vencedor da prova e !João Flrancisco constitue a melhor équipe portugueza do peda}. ÇQiJJ] sA PEREIRA (5 representante do :Norte, absolutamente desajudado e sem o mais leve apoio, mostrou-se á altura da sua representação. t.' opinião dominan~ ~ que, se não ex~ tisse tanto facciosismo, poderia ter sido o vencedor da II Volta. ~ aorridas da marinha . . , Apesar do ultimo domingo ter tido a coincidencia de dois motivos desportivos, e ambos aguardados com entusiasmo, nem por isso as corr:das da Marinha deixaram de marcar no seu primeiro dia, por ser um espectaculo que desperta sempre muita animação, especialmente na élite da Costa do Sol, tendo as apos(as mutuas atingido um elevado numerario. Tudo faz prever que hoje e amanhã tenham um granpe interesse, tanto mais que aparecem alguns dos cavalos mais favoritos dos apreciadores deste elegante desporto. Para se apreciar o valor das corridas, damo> a seguir a nota de uma parte da selecta assistencia, recordando-nos ter visto, entre outras, as senhoras: Condessa de Mendia e filhas, Coudessa das Alca. çovas e filha, Condessa de Seisal e filha, Condesl'a das Galveas, Condessa de Castro, Conaessa de Carroli, COllde~Ra de Carnide, Condessa de Murça, Condessa de Calhariz, Condessa das Galveas ID. Maria Guiomar). D Piedade Valdez Brifa, D. Maria Valdez Loureiro, JJ. Amelia Dias Pinto da Rocha, D. Camiln de Faivn Haposo e filha, D. Maria de Jesus Gil d~ Gouveia Beltrão, D. Alice Gnedes de Hel'edia, D. Maria Ana Portocarrero da Camara Mesquista e filhas, D. Virginia da ~il Vil Leitiío, I). Palmira da Costa e Silva, D: Judit Fialho de Sousa Coutinho, I • Flora Bastos Amarai e filhas, I'. Feli€mina Cardim, D. 'l'omasia Ereira, D. Adelaide da Silva Leitiio Pereira da Cruz, D. Felicia Gonçalves Vilar e filhae, I '. Maria do Carmo &ares de Albergaria Burnay, D. Maria Jzabel de Sousa Hego de Campos Henriques e filha, D. Catarina de Vilhena de Sousa l{ego, D. Maria Izabel dfl Avilez de Sousa Rego, V. ~ugenia de Vilhena Palma, D. Luiza de Sá PRes do Amaral Ma\lieira, I • Amelia Rezende da Silva de Melo, I . Maria Luiza de J 'aiva Haposo de Almeida, I'. Maria Carlota de Paiva Haposo i'arr('ira, I • Maria da Assunção l'inhmro Chagas 'l'aquE'nho, D. Maria Abl'anches Pinheiro Chagas, I l. Maria IZllbel de Freitas Branco da Sih-a Paes, Senhoril de João Santos Moreira, I • Carmen Burnay de Vilhena, ' . Maria Julieta da Costa e ~il va, D. MRria Gomes Pressler Lino, D. Ester 1.evy Mendes, D Maria da Piedade Brifla Roque de Pinho (Alto Mearim), . Palmira Maldonado, D. Maria da ssunção da Cam ara de Carvalho J aun e Lorena (Pombal, D. MariA da Cam ara Assis e irmã, etc. Jornal dfl (ascals Entrou no 3. 0 ano de publicidade este nosso visinho e colega com quem, embora com orientações oastante divergentes, temos sempre mantido relações cordeais e com o maior respeito pela nossa mutua indepf'ndencia, estando certos de que assim prosseguiremos pela vida fóra. Com os nOSl:lOS parabens, os votos de longa vida e prosperidades. CarnaIa JM!unicipal Pela demissão voluntaria do nosso presado amigo sr. Romano E .. teves, acaba de tomar posse o tambem nosso amigo sr. Joaquim Amancio, habil farmaceutico-qui. mico estabelecido em S. João do Estoril. Por amôr II. verdade diremos que Romano Esteves, exercendo durante alguns anos o seu logar como vereador do pelouro de Cascais, procurou servir o Concelho, mas muito especialmente a sua sMe, sempre com vontade dc acertar. Joaquim Amancio, qlle ha oastantes anos clilnhccemos e de qucm sômos amigo, foi sempr~ um homem ponderado, estando por isso convencido de que nas suas novas funções ha-de continuar a mcrecer a estima dos scus amigos e o rcspeito dos seus adversarios, estes ultimoi'l em reduzido numero, por certo . . A ambos os nossos cllmprimeutos. Sociedade dos Amiuos do Monte Estoril A entrada do pelotão a segui.r á chegada de João Francisco á méta o NOSSO JORNAL Fiei8 ao nosso programa de propagandista das bolezas da Costa do Sol e tendo aproveitado os dois domingos ultimos, ambos de grande afluencia como não ha memoria, fizemos largas tiragens dos numeros 43 e 44 de O E8toril, que foram profusamente distribuidos por todo o cOllcelbo, linha e praiaB, com ilustrações muito palpitantes de actualidade. Do n.o 43 fizemos uma distribuição gratuita de 2.000 exemplares, e do n.o 44 de ~.200 exemplares, iniciando a sua distribuição em Sintra, antes da chegada dos corredores da II Volta de Bidcleta, sendo o nosso jornal disputauissimo, contendo-se dificilmente a multidão, que impedia o andamento do automovel, o qual ostentava á frente do irradiador a legenda igual a que encima o no"~o jornal. Praia das Maçãs, Azenhas do Mar, e depois o Monte Estoril e Parque tambem apreciaram e compartilharam dessa manifestação de propaganda, que por toda a parte era elogiada, ostentando muitOR o jornal O Bstoril, que teve de ser distribuído com muita parcimonia, só lamentando que a nossa capacidade não nos tivesse permitido fazer U11l1\ tiragem cinco vezes maior, a fim de satisfazermos o maior numero, No 'l'amariz, Praia, Campo de Corridas da Marinha tambem O E8torit apareceu, sendo por toda a parte acarinhado e recebido com entusiasmo. E nesta lucta ingente em prol de~ta linda joia, já mundialmente conhecida por Costa do Sol, prosseguiremos sem desfalecimentos, porque muito e muito lhe queremos. Esta prestante Sociedade está trabalhando na organisação de uma feira de automoveis usados, que se realisará nos fins de Outubro do corrente ano, contando já com o decidido apoio do Automovel Club de Portugal. Espera tambem todas as facilidades e cooperação das entidades oficiais e das mais importantes emprezas do concelho, pois que essa iniciativa se destina á propaganda desta região, revertendo a receita liquida~ a favor do Dispensario para os pobres, em projecto. E' uma louvavel e generosa intenção, a que damos a nossa solidariedade.