UNE ESCO/UIA A CARTA PARA P A FORMAÇÃO DOS AR RQUITETO OS Ediçção Revisad da 2011 Aprovada a pela Asse embleia Gerral da UIA, Tokyo 2011 1. Págin na 1 Co omentáriios sobre e a tradu ução(1) Dura ante anos, nos fixamos f na ideia a de que a form mação do arquite eto baseia-se na a aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades h e co ompetências. Habilidades e co ompetências que e não são dons s, dádivas conccedidas pela gra aça divina a alg guns indivvíduos. Elas pod dem ser desenvvolvidas e aprim moradas na eno orme maioria do os indivíduos. Na N língua inglesa a existe o vocábulo que traduz essa ideia “skills - lea arned power of o doing someth hing competently” – capacida ade aprendida de fazer algo com competência Esse e conceito nos guiou g por 30 an nos na educaçã ão de arquitetoss. Na presente tradução sofrem mos uma forte ttentação de red duzir seuss termos a esse e trinômio - aqu uisição de conh hecimentos e desenvolvimento d o de habilidade es e competênccias. Mas isso seria s criarr outro documen nto. A Ca arta da Unesco//UIA tem um texxto muitas veze es “trick”. Foi pe ensado em uma a língua e traduzido para outra ou foi pensado o em muittas línguas? Às vezes, na nosssa percepção, o texto em franccês difere sutilm mente em sentiido do texto em m inglês. O texto o em franccês parece muitas vezes maiis fácil de levarr para nossa lííngua, mas em um ou outro momento, m pare ece que perde uma preccisão típica da objetividade o da língua l inglesa. Em vários trechos, parece haver uma u liberdade de d traduzir que vai além do co ontexto: “undersstanding” é “com mprendre” e de epois e compreensão o e conhecimen nto. Algumas de essas questões,, as mais gritan ntes, vira “connaissance””. Para nós, há diferença entre o entendimento, estão apontad das em notas de e rodapé. que podem ter outro O o objetivo da trad dução é apena as tornar aces ssível, num mo omento em qu ue a formação o é duramente e questionada, um docu umento de referrência, importa ante e caro a tod dos nós. o Inttrodução Nóss, arquitetos, envolvidos com a evolução da qua alidade do ambiente a con nstruído em um mundo em rápiida mudança a, acreditam mos que tudo o que tenha um impacto o sobre a maneira em que q o ambie ente con nstruído é planejado, pro ojetado, fabricado, usad do, equipado o, configurad do e mantid do, pertence ao dom mínio da arquitetura. Nós nos sentim mos responssáveis pela melhoria m da formação te eórica e práttica doss futuros arquitetos de fo orma a lhes permitir ressponder às expectativas e das socieda ades do sécculo XXI, em todo o mundo, sobrre assentame entos human nos sustentá áveis em cada contexto cultural. c amos consciientes do fatto de que, ap pesar do núm mero impresssionante de contribuições excepcionais, Esta por vezes, espe etaculares da a nossa proffissão, o perccentual do ambiente a con nstruído atua almente, que e foi p arquiteto os e urban nistas, é surpreendenttemente baixo. Há ain nda projjetado e construído por opo ortunidades para p desenvvolver novas tarefas para a a profissão, na medid da em que os o arquitetos s se con nscientizarem m de necesssidades identtificadas de crescimento o e oportunid dades ofereccidas em áre eas que e não têm sido, s até ag gora, uma preocupação p o importante para a nossa profissã ão. Portanto o, é neccessária uma a maior dive ersidade no exercício da d profissão e, como consequência a, na formaçção teórrica e prática a dos arquittetos. O obje etivo fundam mental da ed ducação é fo ormar o arqu uiteto como um "gen neralista". Isso o se aplica a particularrmente para a aqueles que trabalham no contexto c do os países em dessenvolvimentto, onde os arquitetos podem aceita ar o papel de e "facilitadorr" ao invés de d "provedorr" e ond de a profissã ão pode ain nda enfrenta ar novos dessafios. Não há dúvida de que a capacidade c d dos arqu uitetos para resolver problemas pode e contribuir muito m para ta arefas relacio onadas ao de esenvolvime ento com munitário(2) programas p a autofinanciad dos, equipam mentos educcacionais, ettc. e, assim m, garantir uma u con ntribuição sig gnificativa para a melhoria da qualida ade de vida daqueles d que e não exerce em seus plen nos dire eitos de cidad dãos e que não n estão en ntre os cliente es tradiciona ais dos arquittetos. 0. OBJETIVOS Os objetivos de esta carta são o, em primeiiro lugar, que e ela seja us sada para a criação de u uma rede glo obal e arquitetos, no seio da a qual, cada progresso individual po ossa ser com mpartilhado por de educação de 1 2 Docum mento Traduzido o por Luiz Aug gusto Contier, te endo por base os documento os em inglês “U UNESCO/UIA Charter C For Archite ectural Educatiion” e em franccês “Charte UIA A / UNESCO de e la Formation n des Architecttes”. Nas notass seguintes, En refe fere-se ao texto original no docu umento em ingllês e Fr refere-sse ao texto origiinal no documen nto em francês. En: co ommunity devellopment; Fr: dévveloppement co ommunautaire UNE ESCO/UIA A CARTA PARA P A FORMAÇÃO DOS AR RQUITETO OS Ediçção Revisad da 2011 Aprovada a pela Asse embleia Gerral da UIA, Tokyo 2011 1. Págin na 2 todo os e que ela aumente a compreensão de qu ue a formaçã ão dos arqu uitetos é um m dos desaffios amb bientais e pro ofissionais mais m significa ativos do mun ndo contemp porâneo. Nóss, portanto, declaramos: d I. CONSID DERAÇÕE ES GERAIS S 0. Que os educadores e devem prep parar os arq quitetos para a desenvolvver novas so oluções para a o presente e para o fu uturo, porque e o novo te empo vai tra azer com ele e importante es e complex xos desafios devido à de egradação social s e funccional em muitos m assen ntamentos humanos. Esstes desafios incluem urrbanização global e um consequente esgota amento em ambientes já s urbanos e infraestrutu ura social, e a existentess, uma gravve escassezz de habitaçção, serviços crescente e exclusão de e arquitetos em projetos relacionados com o amb biente constrruído. 1. Que a arrquitetura, a qualidade das construçõ ões e sua in ntegração ha armoniosa no o seu ambie ente circundan nte, o respeito pelas pa aisagens natturais e urba anas, bem como c o patrrimônio cultu ural coletivo e individual são questõess de interesse e público. 2. Que é de e interesse público, ass segurar que os arquiteto os sejam ca apazes de compreenderr as caracteríssticas region nais e tradu uzir as nece essidades, expectativas e mentos para a a e melhoram qualidade e de vida doss indivíduos, grupos sociais, comunid dades e asse entamentos humanos. h 3. Que os métodos m de formação e aprendizag gem(3) para os arquiteto os sejam divversificados, de forma a desenvolverr uma riquezza cultural e permitir a flexibilidade e no desenvvolvimento dos d programa as de ensino o para atender às mudanças nas demandas e nos requissitos do clie ente (incluindo o métodos de d entrega de projeto(44)). dos usuá ários, da prrofissão de arquiteto e da indústria da construçção, mantend do-se atençã ão sobre as motivaçõess políticas e financeiras por trás de ta ais mudançass. 4. Que, con ndicionado ao a reconhec cimento da importância dos costum mes e práticcas, culturaiss e regionais e à necesssidade de in ntegrar essas variantes nos currícullos, há um terreno t com mum (5) m de ensino e usados e que, ao se estabelecer critério os , se torn nará entre os diferentes métodos e de arquitetura a e organizaçõe es profissiona ais avaliarem m e melhorarrem possível a países, a escolas a formaçã ão dos futuro os arquitetoss. 5. Que a crescente c m mobilidade do os arquiteto os entre os diferentes países requer um mú útuo reconheccimento ou validação v de e diplomas, certificados s e outras evidências de d qualificaçção formal. 6. e diplomas, certificados c o outros títtulos de qua ou alificação form mal Que o reconhecimento mútuo de mpo da arqu uitetura deve em ser basea ados em crittérios objetivvos, para exerrcício profisssional no cam assegurando que os titulares de tais qualifica ações recebe eram e continuam a man nter formaçã ão(6) aracterísticas enunciadas nesta carta a. com as ca 7. Que a vissão do mund do futuro, tra ansmitida na as escolas de arquitetura a, deve inclu uir as seguin ntes metas: (7) • Uma qualidade q de e vida decentte para todoss os habitanttes dos assentamentos humanos h . 3 4 5 6 7 Fr: Qu ue les méthodes s de formation et e d'apprentissa age; En: That methods m of education and train ning Métod dos de entrega de projeto (pro oject delivery) traduzido t literalmente para o francês, é um conceito parte e da cultura profiss sional norte am mericana. Referre-se ao que entre e nós, é co onhecido como o “entregáveis””, ou seja, está á ligado ao contra ato e refere-se aos a produtos da as diversas eta apas de trabalho o. Fr: éta ablissant des crritères; En: by establishing e cap pabilities Fr:...g garantissant qu ue les titulaires de telles qualiffications ont biien reçu et con ntinuent à main ntenir le type de e formation deman ndée dans cettte Charte.; En:: ...guaranteeing g that holders of such qualiffications have received and continue c to mainta ain the kind of education e and training called for in this Charrter. Fr: une e qualité de vie e décente pourr tous les habita ants du monde e; En: inhabitan nts of human s ettlements. Foii mantida a versão o literal do ing glês porque entendemos e qu ue traz uma inferência i à moradia m em núcleos organiz zados com caractterísticas urbanas, o que se pe erde no francês s. UNE ESCO/UIA A CARTA PARA P A FORMAÇÃO DOS AR RQUITETO OS Ediçção Revisad da 2011 Aprovada a pela Asse embleia Gerral da UIA, Tokyo 2011 1. Págin na 3 • Uma aplicação a tecnológica qu ue respeite as necessid dades sociaiss, culturais e estéticas dos d homen ns com um conhecimen nto do uso adequado a do os materiais na arquitetu ura, bem co omo seus custos c iniciais e de manu utenção. • Um desenvolvime ento ecologiccamente equilibrado e sustentável do ambientte construído o e natura al, incluindo o aproveitam mento raciona al dos recurs sos disponíve eis. • Uma arquitetura que q é valoriizada como sendo de propriedade p onsabilidade de e de respo todos. 8. estões relativvas à arquittetura e ao ambiente sejam s introd duzidas na formação f ge eral Que que ministrada no ensino o fundamental e médio o, porque a consciência a antecipada a do ambie ente i é imp portante para a os futuros arquitetos, proprietários e construído desde a mais tenra idade usuários das construçções. 9. em ser criado os sistemas de educação o continuada a para os arq quitetos, porq que a educaçção Que deve em arquiitetura nuncca deve serr considerad da como um m processo concluído, mas como um processo que deve co ontinuar ao lo ongo da vida a. 10. Que a forrmação sobre e o patrimôn nio arquitetôn nico é essenc cial para: • Compreensão do desenvolvimento suste entável(8), contexto c soccial e sentid do espacial na concepção de um edifício, e • Transformar a menttalidade arqu uitetônica do os profission nais de forma a que o méttodo de criaçção seja um ma parte de um processo o cultural co ontínuo e harmonioso (cff. anexo X, do d Relatório da UIA em formação para p o patrim mónio arquite etônico da UIIA Comissão o, educação,, reflexão gru upo obre a formaçção em patrim mónio, Turim m 2008). n ° 7 so 1 11. Que a diversidade cultural, c que é tão necesssária para a humanidad de como a biodiversidad b eé e toda a hu umanidade e deve ser reconhecida a e para a natureza, é a herança comum de da, para o benefício das d geraçõe es presente es e futurass. (Consulte e a “UNES SCO entendid Declarattion on Cultural Diversity”” (9)de Novem mbro de 2001 1). 8 9 II. OBJETIVOS DA FORMAÇÃ F ÃO 0. Que a fo ormação em arquitetura desenvolve a capacidad de nos aluno os para conceber, proje etar, entender e realizar o ato de cons strução, no contexto da prática da arquitetura a q que equilibra a as e a emoçção, a razão o e a intuição o dando form ma física às necessidade n es da socieda ade tensões entre e do indivvíduo. 1. Que a arquitetura é uma discip plina que ussa conhecim mentos de ciências c hum manas, ciênc cias sociais e naturais, teccnologia, ciên ncias ambien ntais, artes e humanidades. 2. Que a ed ducação que conduz à qu ualificação fo ormal e que permite a prrática profisssional no cam mpo da arquittetura tem que q ser gara antida como do ensino superior, de e nível unive ersitário, com m a arquiteturra como asssunto princip pal das mattérias, e serr oferecida por universidades, esco olas politécniccas e cursos superiores. Essa formaçção deve manter equilíbriio entre teoriia e prática. 3. Que a forrmação em arquitetura a in nclui os seguintes objetivo os fundamen ntais: 3.1.. Competência para criar projetoss de arquitettura que sattisfaçam tan nto às exigê ências estéticas os requisitoss técnicos; quanto ao 3.2.. Conhecim mento adequ uado da hisstória e dass teorias da a arquitetura a assim co omo das arttes, tecnologia as e ciênciass humanas correlatas; c 3.3.. Conhecim mento das arrtes plásticas s como um fator f que pod de influencia ar a qualidade do projeto o de Fr: le d développementt durable; En: sustentability s Declarração Universa al da UNESCO sobre a Divers sidade Cultura al - Texto dispo onível nas líng guas oficiais da d Unesco: inglês s, russo, espan nhol, francês, chinês e árab e. http://u unesdoc.unesco o.org/images/00 012/001271/127 7160m.pdf UNE ESCO/UIA A CARTA PARA P A FORMAÇÃO DOS AR RQUITETO OS Ediçção Revisad da 2011 Aprovada a pela Asse embleia Gerral da UIA, Tokyo 2011 1. Págin na 4 arquiteturra; 3.4.. Conhecim mento adequado no qu ue diz resp peito ao urbanismo, planejamento urbano e as competên ncias(10) nece essárias ao processo p de planejamento; 3.5.. Compreensão(11) dass relações qu ue existem entre e as pessoas e espa aços arquitettônicos e, en ntre ente (entorn no) e, igualm mente, a ne ecessidade de d harmonizzar as criaçõ ões estes e o seu ambie arquitetôn nicas e os esspaços que os o cercam em m função da escala e das necessidad des humanas; 3.6.. Compreensão da prrofissão de arquiteto e de seu papel p na so ociedade, em m especial no d que e levam em conta c fatores s sociais; desenvolvvimento de diretrizes 3.7.. Compreensão dos mé étodos de investigação e preparação o de diretrize es para a concepção de um projeto; 3.8.. Conhecim mento(12) de projeto estru utural, de co onstrução e problemas de d engenharria relacionad dos com o pro ojeto de edifíícios; 3.9.. Conhecim mento adequ uado dos pro oblemas doss materiais, tecnologias e função do os edifícios, de modo a proporcionarp -lhes condiçõ ões internas de conforto e proteção climática; c 3.10 0. Habilidad de de projeta ar para aten nder aos requisitos doss usuários das d edificaçõ ões dentro dos d limites de ecorrentes de e orçamentos s e exigência as de normas de constru ução; 3.11 1. Conhecim mento adequado das indústrias, i o organizações s, regulame entações e procedimen ntos envolvido os na transpo osição da co oncepção parra a construçção de edifíc cios bem com mo a integraçção dos plano os na concep pção geral. 3.12 2. Consciên ncia das ressponsabilidad des face ao os valores humanos, sociais, s cultu urais, urban nos, arquitetôn nicos e ambientais, bem como ao pattrimônio arqu uitetônico; 3.13 3. Conhecim mento adequ uado dos me eios para alccançar um prrojeto ecolog gicamente re esponsável, e a conservação e a recu uperação do meio ambien nte; 3.14 4. Desenvollvimento de e competên ncia criativa a em técnicas constrrutivas, basseada em um conhecim mento abrang gente(13) das disciplinas e métodos co onstrutivos re elacionados à arquitetura a; 3.15 5. Conhecim mento adequ uado de finan nciamento, g gestão de pro ojetos, contro ole de custoss e métodoss de contrataçção do projeto o (project de elivery)(14); 3.16 6. Formação o(15) em técn nicas de pesquisa como parte integra ante da educcação em arrquitetura, ta anto para estu udantes quan nto professorres. 4. Que a forrmação do arquiteto envo olve a aquisição das seguintes capaccitações: 4.1.. CONCEP PÇÃO(16) • Capaccidade de ser criativo, ino ovar e asseg gurar a lidera ança da conccepção. • Capaccidade de reunir informaçções, identificar problem mas, aplicar análise a e julg gamento crítico, bem como c formula ar estratégiass de ação. • Capaccidade de pe ensar tridimen nsionalmente e na busca de d uma conccepção. • Capaccidade de conciliar fa atores diverrgentes, inte egrar conhe ecimentos e usar essas compe etências na criação c de um ma solução de d projeto. 10 11 12 13 14 15 16 Em ing glês, o termo utilizado u é skills s - learned pow wer of doing so omething compe etently – capac cidade aprendid da de fazer algo co om competência. Fr: Faculté de comprrendre; En:unde erstanding Fr: Co onnaissance; En: E Understandin ng Fr: con nnaissance solilide; En: compre ehensive underrstanding Idem n nota 4 Fr: Forrmation en tech hniques de rech herche; En: Tra aining in researrch Fr: Conception; En: Design D UNE ESCO/UIA A CARTA PARA P A FORMAÇÃO DOS AR RQUITETO OS Ediçção Revisad da 2011 Aprovada a pela Asse embleia Gerral da UIA, Tokyo 2011 1. Págin na 5 4.2.. CONHEC CIMENTO 4.2..1. Estudos artísticos e culturais • Capaccidade de agir a com ple eno conhecimento dos precedentess históricos e culturais da arquite etura local e mundial. • Capaccidade de agir a com o conhecimen nto das arte es plásticas,, como uma a influência na qualidade do proje eto arquitetôn nico. • Compreensão dass questões pa atrimoniais no n ambiente construído. • Conscciência das relações entre e arquitetura e ou utras disciplinas relacio onadas com m a criatividade. 4.2..2. Estudos sociais • Capaccidade de ag gir com conh hecimento da a sociedade e trabalhar com os clientes e usuárrios que re epresentam as a necessida ades da socie edade. • Capaccidade de desenvolver d diretrizes de e projeto attravés de definição dass necessidad des sociaiss, de usuários e clientes; pesquisarr e definir re equisitos con ntextuais e funcionais f p para diversos tipos de a ambientes co onstruídos. • Compreensão do contexto social s em que q os amb bientes cons struídos são o criados, das d exigên ncias ergonô ômicas e espaciais e das questões de e equidade e de acessibilidade. • Conhe ecimento doss códigos, re egulamentoss e normas re elevantes pa ara o planeja amento, proje eto, constrrução, salubrridade, segurrança e uso do ambiente e construído. • Conhe ecimento em m filosofia, po olítica e ética relacionadas à arquitetu ura. 4.2..3. Estudos Ambientais s • Capaccidade de ag gir com conhe ecimento doss sistemas naturais n e dos ambientes construídos s. • Compreensão de questões q de conservação e manejo de d resíduos. • Compreensão do ciclo c de vida a dos materia ais, questõess de sustenta abilidade eco ológica, impa acto ambie ental, projeto com vista ao a uso reduzido de energ gia, bem com mo sistemas passivos e sua s gestão o. • Conhe ecimento da história e da d prática do o paisagismo o, urbanismo o, bem como o planejame ento em nív veis regionaiis e nacionais e sua relaçção com a de emografia e recursos loccais e mundia ais. • Conscciência da ge estão de siste emas natura ais, tendo em m conta os ris scos de desa astres natura ais. 4.2..4. Estudos Técnicos • Conhe ecimento téccnico de estru utura, materiais e constru ução. ea • Capaccidade de ag gir com comp petência técnica inovado ora no uso de d técnicas construtivas c comprreensão de sua s evolução o. • Compreensão doss processos de concepção técnica e a integraçã ão de estrutu ura, tecnolog gias emas de insttalações prediais em um todo funcion nalmente eficcaz. constrrutivas e siste • Compreensão doss sistemas de d instalaçõe es prediais, bem b como dos d sistemass de transpo orte, nicação, man nutenção e segurança. s comun • Conscciência do papel p da do ocumentação o técnica e das especificações na a realização do projeto o, e nos proccessos de pla anejamento, custo e con ntrole da consstrução. 4.2..5. Estudos de projeto • Conhe ecimento da teoria e dos métodos de e projeto. • Compreensão doss procedimen ntos e processsos de proje eto. • Conhe ecimento de precedentess de projeto e crítica de arquitetura. a 4.2..6. Estudos Profissiona ais • Capaccidade de compreender as a diferentess formas de contratação c de d serviços de d arquiteturra. • A compreensão dos meca anismos fun ndamentais da indústrria de con nstrução e de UNE ESCO/UIA A CARTA PARA P A FORMAÇÃO DOS AR RQUITETO OS Ediçção Revisad da 2011 Aprovada a pela Asse embleia Gerral da UIA, Tokyo 2011 1. Págin na 6 desenvolvimento(117), tal como finanças, investimen ntos imobiliá ários e gere enciamento de recurssos(18). • Compreensão doss potenciais papéis dos arquitetos em áreas de atividades convencionai c is e novas e em um co ontexto intern nacional. • Compreensão de princípios de negócio os e sua aplicação a pa ara o desen nvolvimento de entes constru uídos, do gerrenciamento de projetos e do funcion namento de uma u consulto oria ambie profisssional. • Conhe ecimento(19) de ética profissional e dos códig gos de conduta aplicad dos prática da arquite etura e das responsabiliidades legais do arquite eto no que concerne c reg gistro, exercício profisssional e conttratos de con nstrução. 4.3.. Habilidad de • Capaccidade de trrabalhar em colaboraçã ão com outrros arquiteto os e membrros de equip pes interdisciplinares. • Capaccidade de agir a e de co omunicar ide eias através da colaborração, faland do, calculan ndo, escrevvendo, desen nhando, mod delando e avvaliando. • Capaccidade de utilizar u habilidades manu uais, eletrôn nicas, gráficas e de mo odelagem para p explorrar, desenvollver, definir e comunicar uma propostta de projeto o. • Compreensão doss sistemas de e avaliação, que utilizam m meios man nuais e / ou e eletrônicos para p as ava aliações de desempenho d o dos ambien ntes construídos. 5. Que os in ndicadores quantitativos necessários são os segu uintes: 5.1.. A aquisiçção equilibrad da dos conh hecimentos e capacitaçõe es citados nas Seções II.3 e II.4 req quer um períod do não inferiior a cinco anos de estud dos em temp po integral em m um progra ama de estud dos acreditado em universsidade ou insstituição equ uivalente. 5.2.. Além doss cinco anoss de estudo, aos graduad dos em arqu uitetura será exigido con ncluir ao men nos dois anoss (ainda que o recomendável seja trê ês) de experiê ência prática a/treinamento o/estágio, an ntes do registtro/licença/ce ertificação para p a práticca como um m profission nal arquiteto. Com algu uma flexibilidade para fins de equivalê ência, é aceitável que de esse total, um m ano de prrática possa ser obtido antes da conclusão dos estudos acadê êmicos. III. Condições e requ uisitos de e uma esco ola creden nciada A fim de atingir oss Objetivos acima a mencionados, as seguintes s co ondições e re equisitos devvem ser levad dos onta: em co 17 18 19 1. as de arquittetura devem m ser equip padas adequ uadamente com c estúdio os, laboratórios, As escola instalaçõe es para pessquisa, estud dos avançad dos, biblioteccas e instala ações para intercâmbio de informaçã ão sobre novvas tecnologiias. 2. Que a fim m de promovver um entendimento co omum e elevvar o nível de d formação do arquiteto o, a criação de uma rede global, para a intercâmb bio de inform mações, profe essores e alu unos seniore es é tão neces ssária quantto a rede re egional para promover uma u compre eensão de diversos d clim mas, materiais, práticas culturais e loca ais. O uso de e examinado ores externoss é um método reconheccido para ating gir e manter padrões equ uivalentes ao os níveis naccionais e glob bais. 3. Que cada instituição o de ensino o deve ajusstar o núme ero de aluno os de acord do com a sua s de de ensin nar e a selleção dos candidatos c d deve estar em conform midade com as capacidad competên ncias necesssárias para uma u formaçã ão bem suce edida em arq quitetura, e issso será obttido através de d processo o de seleçã ão adequado implemen ntado na en ntrada de cada c progra ama Fr: fon nctionnement fo ondamental des modes de construction dan ns le domaine de la construcction et des industries de dévelo oppement; En: fundamental fu workings of the co onstruction and development d in ndustries Fr: gesstion des équipe ements; En:faciilities management Fr: Con nnaissance; En: Understanding g UNE ESCO/UIA A CARTA PARA P A FORMAÇÃO DOS AR RQUITETO OS Ediçção Revisad da 2011 Aprovada a pela Asse embleia Gerral da UIA, Tokyo 2011 1. Págin na 7 acadêmicco. 4. Que a re elação professore/aluno deve refletir a metodologia de enssino de proje eto em estú údio requerida a para obter as competê ências acima a, assim com mo o ensino o no estúdio o deve ser uma u parte imp portante do processo p de aprendizage a m. 5. Que o tra abalho individ dual de proje eto com o diálogo direto professor/alluno deve fo ormar a base e do período de d aprendizagem; a intera ação contínu ua entre a prrática e o ens sino de arquitetura deve ser incentivad da e proteg gida e o tra abalho de cconcepção do d projeto deve d ser um ma síntese dos d conhecim mentos adquiridos e das respectivas r h habilidades. 6. Que o de esenvolvime ento de habiilidades de desenho co onvencional ainda é uma exigência do programa a de formaçã ão e a moderrna tecnologia de informática e o des senvolvimento de softwa ares especializzados tornam m imperativo o ensinar o uso de com mputadores em todos os o aspectos da formação o do arquiteto o. 7. Que a pesquisa p e publicação devem se er considera adas como atividades inerentes aos a educadorres de arquitetura e dev vem abrange er métodos aplicados e experiência as no exercício profission nal da arquite etura, na prá ática do projeto e nos métodos m de construtivos, c n bem como nas disciplinas teóricas. 8. e entos de ensino devem criar sistem mas de auto avaliação e avaliação por Que os estabelecime terceiros, realizadas em interva alos regulare es, incluindo o na comisssão de ava aliação equip pes composta as, entre ou utros, por ed ducadores experientes e de d outras es scolas ou outros o países s e profission nais arquitettos não vincculados à academia a ou participar do sistema a de validaçção aprovado o pela UNESC CO-UIA ou de d um sistem ma reconheciido equivalen nte. 9. Que a ed ducação devve ser formalizada atra avés da dem monstração individual i da as capacidad des adquiridas, ao final do programa de esttudos, sendo a parte principal co onstituída pela p ação de um m projeto arq quitetônico demonstrand d do os conhe ecimentos adquiridos a e as apresenta competên ncias(20) corrrelatas. Para a este fim, as a bancas de evem ser co onstituídos p por uma equ uipe interdiscip plinar, incluiindo examin nadores exte ernos à esccola, que po odem ser profissionais p ou acadêmiccos de outra as escolas ou o países, mas m que deve em ter expe eriência e co onhecimento no processo de avaliação o nesse níve el. 10. f de bene eficiar a grande varieda ade de méto odos de enssino, incluindo o ensino o à Que, a fim distância,, são desejávveis program mas de interccâmbio de professores e alunos de nível n avança ado. Projetos finais f poderiiam ser com mpartilhados entre as esc colas de arq quitetura com mo um meio de facilitar a comparaçã ão entre os resultados e auto avalia ação dos esstabelecimen ntos de ensiino, através de um sistema de prêmios s internacion nais, exposiçções e public cações na intternet. IV. CONCL LUSÃO Esta Carta foi ela aborada por iniciativa da UNESCO e da UIA, parra ser aplica ada internacio onalmente para p a form mação do arq quiteto e pre ecisa da gara antia de prote eção, de dessenvolvimentto e ação urg gente. A Carta constitui uma estrutura que propo orciona direçção e orienta ação aos alunos e professsores de tod das as insstituições en nvolvidas na formação e na prática d da arquitetura e urbanismo. É conce ebida como um "docu umento dinâmico" que será s regularm mente revisa ado, tendo assim a em co onta as nova as orientaçõ ões, exigê ências e dese envolvimento os na prática a da profissão o, bem como o nos sistemas educacionais. Além de todos os o aspectos estéticos, té écnicos e financeiros, das d responsa abilidades profissionais, p as upações, exxpressas pe ela Carta, são s relacionadas com o comprom misso social da princiipais preocu profisssão, ou sejja, a conscciência do papel p e da responsabilidade do arquiteto em sua respecttiva socie edade, bem como c a melhoria da qualiidade de vida a através de e assentamen ntos humano os sustentáve eis. 20 Fr: qu ui démontre les s connaissance es acquises ett les compéten nces concomita antes; En: dem monstrating the e acquired knowle edge and concomitant skills UNE ESCO/UIA A CARTA PARA P A FORMAÇÃO DOS AR RQUITETO OS Ediçção Revisad da 2011 Aprovada a pela Asse embleia Gerral da UIA, Tokyo 2011 1. Págin na 8 A Cartta UNESCO-UIA A inicialmente escrita em 1996 foi elaborada a por um grupo de dez especialistas, coorden nada por Ferna ando Ramoss Galino (Espan nha), e incluindo o: Lakhman Alw wis (Sri Lanka), Balkrishna Doshi (Índia), Alexa andre Koudryavvtsev (Rússia), Jean J -Pierre e Elog Mbassi (Benin), ( Xavier Cortes Rocha (México), Ashrraf Salama (Egito), Roland Scchweitzer (Françça), Roberto Se egre (Brasil), Vladimir Slap peta (República Checa), Paul Virilio V (França). Esse ttexto foi revisad do em 2004/200 05 pelo Comitê de d Validação de e Educação Arq quitetônica UNE ESCO-UIA, em colaboração co om a Comissão de Educaçção da UIA. Os autores dessa a revisão foram:: Jaime Lerner (Brasil), repressentando UIA e Wolf Tochterm mann (Alema anha), represen ntando a UNES SCO, co-presid dentes, Fernand do Ramos Galino (Espanha), repórter de Geral, G Brigitte Colin C (Françça), representan ndo a UNESCO O, Jean-Claude e Riguet (Françça), UIA Secre etário Geral e os seguintes membros m region nais: Ambro ose A. Adebayo o (África do Sul)), Louise Cox (A Austrália), Nobu uaki Furuya (Ja apão), Sara Maria Giraldo Mejia (Colômbia), Paul P Hyett (Reino ( Unido) , Alexandre Koudryavtsev (Rú ússia), Said Mouliné (Marrocoss), Alexandru Sandu S (Romênia a), James Sche eeler (EUA), Roland Schwe eitzer (França), Zakia Shafie (E Egito), Vladimir Slapeta S (Repúb blica Checa), Alain Viaro (Suíça a), Enrique Viva anco o (Equador). Riofrio ão Educação da a UIA. Os autore es dessa revisão o são: Esse texto foi revisado em 2008-2011 pela Comissã Louise e Cox (Austrália a), Presidente da a UIA, Fernand do Ramos Galino (Espanha) e Sungjung Chou ugh (R. da Core eia), co-diretores da Comissão Ensino da UIA, Wolf Tocchtermann (Alem manha), Co-Pre esidente Conse elho de Validaç ção de educaçã ão arquitetônica a da sentando UNES SCO, Roland Schweitzer S (Frrança), Alain Viaro V (Suíça) Alexandre A Koud dryavtsev (Rússia), UNESCO-UIA repres mir Slapeta (Re epública Checa), Patricia Mora Morales (Costa Rica), Kate e Schwennsen (EUA), Nobua aki Furuya (Jap pão), Vladim Rodne ey Harber (Áfric ca do Sul), Zakkia Shafie (Egitto), em colaborração com os seguintes s mem mbros dos Grup pos de Reflexão o da Educação UIA Comis ssão: Jörg Joppien (Alemanha a), Giorgio Cirillli (Itália), Nana a Kutateladze (Georgia), Jame es Scheeler (EU UA), orge Kunihiro (JJapão), Magda Mostafa M (Egito), Seif A. Alnaga a (Egito). Hectorr Garcia Escorza (México), Geo