SINOPSES DAS ATRAÇÕES Sábado (18/02) El Guincho (Espanha) Celebrado pelo mundo em shows e festivais como uma verdadeira festa em cima do palco, El Guincho, nome do trabalho musical de Pablo Díaz-Reixa, junta referências do afrobeat, ritmos latinos e do eletrorock em um enorme caldeirão dançante. Nascido nas Ilhas Canárias e vivendo atualmente em Barcelona, Pablo "El Guincho", carrega o multiculturalismo em si dando continuidade aos princípios da Tropicália brasileira como revelam as músicas de seus discos "Folías" (2007), "Alegranza!" (2008) e "Pop Negro" (2010) todos bem recebidos mundialmente. www.elguincho.com Siba (PE) Rabequeiro, violeiro, cantador, arranjador e compositor, Siba Veloso é mesmo um talento de Pernambuco. Cinco anos depois do seu último álbum com a Fuloresta, o novo trabalho do pernambucano Siba, Avante, mostra uma nova reinvenção do artista. O disco, produzido por Fernando Catatau, e o show mostram que Siba volta à guitarra, instrumento que ficou “na gaveta” desde quando era integrante do grupo Mestre Ambrósio. O peso regional com que Siba carregou suas composições nos últimos anos não se perdeu, estando presente, inclusive, em regravações. Mas o novo som do artista ganhou uma leveza poética e conseguiu fazer uma promissora nova fase que será apresentada no palco no Rec-Beat. www.mundosiba.com.br Gang do Eletro (PA) A relação do Rec-Beat com a música paraense, uma das mais ricas e efervescentes atualmente no Brasil, continua e a produção aposta as fichas no tecnobrega da Gang do Eletro. Apadrinhados pelo fenômeno Gaby Amarantos, o trio representa a nova geração do ritmo que se refaz a cada dia. Com muita energia no palco e apoiados na batida do DJ Wado Squash, o trio promete colocar fogo no Cais da Alfândega. A Gang do Eletro surgiu em 2008, quando o cantor Marcos Maderito e o DJ Waldo Squash criaram “Festa na Lage”, hit instantâneo das festas de aparelhagem no Pará. Dois anos depois, eles ganharam o reforço do jovem casal de cantores Willian Love e Keila Gentil. http://soundcloud.com/gangdoeletro Tibério Azul (PE) Tibério Azul apresentará no Rec-Beat seu primeiro trabalho solo, intitulado Bandarra - ou o caminho que vai dar no sol, um disco orgânico cheio de vida. Lançado no final de 2011 o disco alcançou rapidamente crítica, público e artistas com convites para importantes festivais, espaço e elogios na mídia nacional e figurando em diversas listas de lançamento mais importante do ano. Pela estrada, Tibério coleciona projetos ousados e criativos. No princípio da carreira, desenvolveu ao lado do artista Castor Luiz uma proposta de expressão artística líteromusical e criou a banda Mula Manca & a Fabulosa Figura. Com o grupo lançou dois discos, O circo da Solidão e Amor e Pastel, tocou em festivais independentes, circulou pelo país, ganhou prêmios, fez turnê por escolas, recitou, escreveu, musicou e recebeu atenção de importantes canais de comunicação nacional como MTV, Folha de São Paulo e TV Cultura. http://tiberioazul.com.br Stank – DJ Dolores e Yuri Queiroga (PE) Formado pelo multinstrumentista Yuri Queiroga e pelo DJ Dolores (Helder Aragão), o Stank é um duo que oferece uma combinação de aparelhos como telefones e tablets com guitarras e beats dançantes. O setlist conta com remixes bastante autorais para artistas como China, Eddie, Coco Raízes e Gaby Amarantes. A partir de jam sessions em uma turnê no Canadá em 2010, a dupla decidiu levar esse novo som à frente e vai gravar seu EP de estreia em abril deste ano. Domingo (19/02) Systema Solar (Colômbia) Systema Solar é uma das grandes revelações musicais da Colômbia nos últimos anos e são os grandes responsáveis pelo tempero latino do Rec-Beat 2012. É a partir da mistura dos ritmos tradicionais do Caribe colombiano com batidas eletrônicas e outras sonoridades latinas, que o grupo vem conquistando o mundo e emplacando turnês pela Europa, EUA e América Latina. Em 2012, além do Rec-Beat, Systema Solar já é presença confirmada em importantes festivais como o Lollapalooza do Chile e o Vive Latino do México. www.systemasolar.com Tony Tornado (SP) Um dos percussores da soul music e do funk no Brasil, o cantor e ator Tony Tornado, acompanhado do conjunto Groovadelics, sobe ao palco Rec-Beat para mostrar todo seu swing e gingado da black music. Mesmo com carreira dupla, Tony nunca abandonou os palcos, nem seu amor pela música. Num show carregado de fragmentos daquela que é a década de ouro dos "nightclubs" (boates), da soul music, Tony promete esquentar a noite do carnaval recifense em grande estilo. Aliando ainda elementos da black music contemporânea, Tony traz em seu novo show influências de artistas gringos do twist como Chubby Checker e Little Richard, fruto dos quatro anos e meio em que esteve nos Estados Unidos recentemente. www.tonytornado.com.br Silver Apples (Estados Unidos) Uma das figuras mais interessantes da história da música eletrônica, pioneiro no uso de osciladores de frequência em palcos de musica pop, o cantor e compositor americano Simeon Coxe lll conheceu os sons sintetizados durante um espetáculo de música contemporânea na segunda metade dos anos 60. Juntamente com Danny Taylor (falecido em 2005) criou os Silver Apples, uma dupla voltada para a experimentação utilizando apenas uma bateria (tocada pelo parceiro) e um conjunto de osciladores interconectados (batizado com o nome dele mesmo, The Simeon). Silver Apples se colocou à frente de todas as bandas de seu tempo. Seus álbuns lançados em 1968 e 1969 vem, nas ultimas décadas, alcançando mais e mais prestígio entre as novas gerações, principalmente entre os apreciadores de música eletrônica e festivais do gênero, onde Simeon Coxe lll vem se apresentando com cada vez mais frequência. www.silverapples.com Sany Pitbull (RJ) Em parceria com a Red Bull Funk-se Tour, o Rec-Beat traz para o Recife Sany Pitbull, que tem mais de 20 anos de funk no currículo e é apontado como um dos expoentes da nova fase do estilo. Diferenciado de outros produtores de funk por apostar na vertente instrumental do gênero, utilizando pouco – ou quase nenhum– vocal em suas músicas, Sany vem experimentando sonoridades pouco comuns ao universo do funk, utilizando de barulhos de construção a gongos orientais em suas produções. A bagunça foi batizada de “pós-baile funk” pelos alemães do selo Man Recordings, que lança os discos do DJ. Seu show no Rec-Beat contará com a participação do embolador, rapper, compositor e intérprete Zé Brown. Pernambucano, Zé Brown apresenta um trabalho solo que faz referência a diversas experiências que teve no decorrer da sua vida: sons, ritmos, tradições que o influenciaram, amizades que cultivou e parcerias que desenvolveu; isso desde a década de 90 quando começou a se apresentar como MC. http://soundcloud.com/sanypitbull Embuás (PE) Formada por 11 músicos, a “orquestra” Embuás inspira-se em conceitos contemporâneos e mistura experiências sonoras dançantes com batidas da música moderna. Uma sonoridade incorporada da música universal e tradicional dos diferentes povos, aliada a um humor teatral, fez a banda receber calorosos aplausos do público em bares e palcos de Recife, cidade onde vem se apresentando desde 2004. O estilo da banda pode ser entendido por jazz contemporâneo/world music. Embuás é composta por oito instrumentos de sopro, dentre estes três didjeridoos (antigo e exótico instrumento de sopro dos aborígenes australianos), um saxofone, dois trompetes, um clarinete/flauta, e um trombone, uma bateria com percussões inusitadas, duas guitarras elétricas e um baixo, numa abordagem que vai muito além do habitual jazz. http://soundcloud.com/embuas Segunda (20/02) Bixiga 70 (SP) Criada no bairro paulista do Bixiga, a banda faz, no nome, uma referência ao Afrika’70, que acompanhava o nigeriano Fela Kuti (1938-1997), o criador do afrobeat. Mistura de sonoridades africanas, jazz e funk, o gênero não saiu de moda. Considerado por muitos o berço do samba paulistano, o bairro do Bixiga também hospeda e alimenta a imaginação desses dez músicos que buscam estreitar laços entre passado e futuro por meio de uma leitura da música cosmopolita de países como Gana e Nigéria, dos tambores dos terreiros e do samba, da música malinké e de uma atitude despretensiosa e sem limites para o improviso e a dança. http://bixiga70.com José Paes de Lira (Lirinha, PE) Depois de quase onze anos a frente da banda Cordel do Fogo Encantado, José Paes de Lira, Lirinha, abraçou mais um desafio e enfrentou a angústia de trilhar novos caminhos com sua produção musical. Em 2011 lançou seu primeiro trabalho solo, batizado LIRA e considerado um dos melhores álbuns do ano. Em LIRA, Lirinha se reinventa com uma sonoridade que passa pela utilização de guitarras, teclados, sintetizadores, percussão e bateria, resultando em uma surpreendente e inovadora incursão em território que lhe é familiar: a tênue fronteira entre a música e a poesia. Além das faixas inéditas do álbum LIRA, o show no Rec-Beat contará com algumas músicas de sua autoria, registradas quando integrava o grupo Cordel do Fogo Encantado. Integram a banda de Lirinha: Neilton (guitarras), Ângelo Medrado (bateria), Astronauta Pinguim (teclado), Hugo Carranca (percussão) e Igor Medeiros (sintetizador). www.josepaesdelira.com.br Agridoce (Pitty e Martin, BA) Longe da distorção e das baterias barulhentas, Pitty e Martin Mendezz (músico de sua banda) fundaram o projeto Agridoce. Com uma pegada mais acústica, bem diferente de tudo aquilo que o público já ouviu no som da cantora baiana, a dupla conduz belas e novíssimas canções, em maior parte do tempo com piano, violão e voz. Definido por eles como representante do "fofolk" (folk mais fofo), o projeto lançado ainda no final de 2011 conta com canções em inglês, português e francês, que chegam pela primeira vez ao Recife no palco do Rec-Beat. www.myspace.com/somagridoce OY – Joy Frempong (Suíça) Usando a memória infantil de vários amigos, a suíça Oy entrou em uma verdadeira jornada musical para suas composições. O trabalho começou em 2007 e contou com ajuda de outros amigos nas gravações como Christophe Calpini (samplers de bateria), Flo Götte (baixo), Marcel Blatti (bateria) e Nicolas Rombouts (baixo acústico). OY lançou seu primeiro trabalho em fevereiro de 2010 pelo cultuado selo Creaked Records. Suas músicas são puro noise e sombrias capazes de criar imagens sonoras e ferver qualquer pista de dança. Nas apresentações ao vivo, OY dispensa a banda base que usa para gravar em estúdio e parte para experimentações e abusa de imagens em telões para criar ambientes nunca antes visitados. www.myspace.com/oyrempong Rumbanda (PE) Oito mulheres fazem o som percussivo da Rumbanda, que se desenvolveu a partir de 2001, na oficina de percussão, sob a coordenação de Toca Ogan, percussionista da Nação Zumbi, e tem como produtor cultural e direção musical o percussionista Marcos Axé, integrante da banda de Otto. Representantes do Nascedouro de Peixinhos – na Região Metropolitana do Recife e que é um celeiro de percussionistas –, as integrantes da Rumbanda fazem música de qualidade com ancestralidade e toque feminino, mas sem perder a pegada do som percussivo. A presença afro-brasileira no som do grupo é forte e o nome da banda dá a dica de sua marca: o “Rum” é um instrumento usado no culto aos Orixás, cujo som remete ao passo que das danças e é responsável pela marcação principal e embelezamento dos ritmos. Nas apresentações, esse contexto fica ainda mais forte com a presença de dançarinos que ajudam a espalhar a energia das mulheres do palco para o público. www.facebook.com/rumbanda.peixinhos REC-BITINHO Fadas Magrinhas (PE) O encanto dos contos folclóricos e populares de pernambucano está neste novo projeto das gêmeas Lulu e Aninha Araújo. Com um repertório diversificado e estruturado para o universo lúdico e mágico das crianças, as Fadas Magrinhas prometem divertir a futura geração de foliões clássicos infantis em ritmos de frevo, como também transformados em marchinhas. As gêmeas já trabalharam com grandes músicos do estado, entre eles Naná Vasconcelos. Giullari Del Diavolo (Itália) Para os pequenos foliões, o Rec-Bitinho leva a magia do circo para o Cais da Alfândega com os italianos do Giuliari Del Diavolo. A atração retrata, de forma cômica, o confronto entre o anjo Gabriel, um malabarista perfeccionista e sua ajudante, a sambista Querubina. Durante o número, são utilizadas técnicas sofisticadas de malabarismo, bolas de contato e fogo. Conhecidos pelos apaixonados pela arte circense, o grupo já passou por edições do Festival de Circo do Recife e promete divertir a futura geração de foliões que passarem pelo palco do Rec-Beat no final da tarde da segunda de carnaval, às 17h. www.giullarideldiavolo.com Terça (21/02) Criolo (SP) Kleber Gomes, mais conhecido como Criolo, atua artisticamente há mais de 20 anos, mas despontou em 2011 como um novo sopro no hip hop brasileiro, que há anos andava estagnado, e aparece no topo de praticamente todas as listas de melhores de 2011 da crítica especializada. Compondo desde os 11 anos de idade, ele é capaz de criar letras e transformar pequenas cenas em rimas como se fosse uma máquina industrial. No Rec-Beat, Criolo apresentará seu disco Nó na Orelha, que impressiona pelo estilhaçamento de ritmos e pelas letras que passeiam de imagens poéticas a ataques críticos, tudo com bom humor. Entre outros títulos recentes, Criolo foi sucesso no VMB 2011 – Melhor Disco (Nó na Orelha), Melhor Música (Não existe Amor em SP) e Revelação. Chamando a atenção de nomes como Chico Buarque, Criolo tem ainda outro álbum: Ainda Há tempo (2006), com críticas sociais ferrenhas e pegada forte do hip hop. www.criolo.net Yusa (Cuba) Yusa representa a música contemporânea cubana que condensam a tradição com sons vindos de diferentes partes do mundo. No caso particular desta compositora e intérprete, há mistura de rock, jazz, pop, música negra, brasileira e a tradicional cubana: rumba e trova. Reside em Havana, mas sua música já a levou para todos os continentes, como também a uma nomeação ao prêmio internacional da BBC de Londres. A relação de Yusa com o Brasil vai além das influências. Em 2005 foi convidada pelo músico Lenine com o qual formou um trio junto ao percussionista argentino Ramiro Mussoto e se apresentaram em Paris. Com quatro discos lançados, a cubana vem ao Brasil com seu último trabalho gravado em 2010, em Buenos Aires. www.yusamusic.com Dona Onete e convidados (PA) Ela é a diva do carimbó chamegado. Com composições picantes, baseada nos ritmos tradicionais do Pará, Ionete da Silveira Gama, a Dona Onete, tem 72 anos com a vitalidade de quem tem 20. No Rec-Beat, ela estará com seu novo Show “Dona Onete Convida”, com Luê Soares, Lia Sophia e Felipe Cordeiro. Esse projeto foi criado este ano, para comemorar os 396 anos da cidade de Belém no Conexão Cultura ao vivo, Programa de Rádio que passa na TV (Cultura). O grupo promete tremer o palco com as canções do seu novo trabalho, o “Feitiço Caboclo”, primeiro disco da carreira. Dona Onete cresceu entre Belém e Igarapé-Miri, onde trabalhou como professora de História e Estudos Paraenses. Inspirada pelas pesquisas que fazia sobre a cultura e o folclore da região, começou a compor suas próprias canções. Afastada da música por quase dez anos, foi redescoberta em Belém, pelo Coletivo Rádio Cipó, com quem passou a fazer shows por todo o Brasil, misturando carimbó, lundu e banguê. A música “Amor Brejeiro” foi um dos sucessos dessa parceria, que rendeu muitas outras composições, com um estilo próprio e contagiante. Cibelle (SP) Foi com o seu curioso “tropical punk” que a cantora, compositora, multi-instrumentista e atriz, Cibelle, conquistou os ouvidos de diversos países da Europa. Em palco, ela mostra como a interpretação e a psicodelia se tornam um show à parte. A performática Cibelle, no entanto, recusa rótulos musicais, tendo suas influências passeando desde Tom Jobim e Jackson do Pandeiro até Nina Simone e Bjork. Dona de uma voz apaixonante, Cibelle promete fazer um show inesquecível e impactante no Rec-Beat 2012. http://www.myspace.com/cibelleblackbird Lucas e Orquestra dos Prazeres (PE) Filho de bailarinos, Lucas começou a ser artista aos dois anos e meio de idade e, deste então, vem recolhendo referências que usa no seu espetáculo de percussão. Nele, Lucas integra à sua arte a herança cultural de sua família e cultiva suas raízes do coco e do maracatu. Enfatizando o respeito e reverência aos grandes mestres – das mais variadas linhas, como eruditos e africanos –, o show com a Orquestra dos Prazeres reúne percussão, canto, movimento e luz. Formada por 19 integrantes, a Orquestra dos Prazeres leva o sobrenome de Lucas, que começou a se apresentar com o grupo em 2011. http://www.facebook.com/orquestradosprazeres