Tribunal Regional de Talentos apresenta:
Mary Lidian, a fotógrafa
O retrato falado da semana é sobre a servidora Mary Lidian de Lima, secretária de Gestão de
Pessoas do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL). Mais especificamente sobre sua
percepção fotográfica, que nem de longe segue a lógica do consenso. Isso pode ser percebido por meio de
um dos seus entretenimentos favoritos: captar imagens por onde passa. Seu juízo estético tem liberdade no
olhar, afirma pluralidade, poesia visual e sensibilidade social. Os ensaios fotográficos que produz são
verdadeira matéria-prima de seus sonhos.
Mary usa o foco de sua câmera para poetizar o cotidiano, para questionar e reconsiderar o mundo
comum projetado. Seus retratos ampliam o entendimento da vida, sob a combinação de luzes, sombras e
narrativas visuais.
Como num diário, ela assenta sobre os retratos os pensamentos artísticos nos quais vibram
imagens, matizes de cores, ícones e traços culturais. Apropria-se da policromia para dar a tônica de sua
refinada capacidade de registrar leituras e releituras dos caminhos, rotas e trilhas percorridos em suas
andanças pelo mundo afora. Quando opta pelos os efeitos monocrômicos, seu trabalho é ainda mais poético.
Suas fotografias revelam seu universo lúdico, poético, plástico e imagético. Conheça um pouco
mais Mary Lidian, personagem que ganha foco nesta edição do Tribunal Regional de Talentos.
- Quando você dirigiu sua atenção para a arte da fotografia?
Desde criança tinha uma fascinação pela arte da fotografia, pois nos permite admirar e relembrar pessoas,
lugares e momentos que foram registrados pela máquina fotográfica.
No início da adolescência tive meu primeiro contato com uma máquina e virei a fotógrafa da família.
Amadora, mas fotógrafa.
- O que anda mirando por sua lente?
Abeleza da vida.
- Só a estética do belo a interessa?
A beleza está no olhar de quem vê, não simplesmente na estética do objeto a ser fotografado. Você pode
fotografar uma cena "feia" e apresentar um registro poético daquilo que foi fotografado.
- Viaja para fotografar ou fotografar é uma viagem?
Fotografar é uma viagem, mas tenho o sonho de viajar para fotografar. Às vezes vejo uma imagem que me
encanta e fico imaginando: se tivesse minha máquina aqui, se pudesse parar e procurar o melhor ângulo...
- Algum tema é mais especial para fotografar?
Amo fotografar paisagens e crianças, por sua espontaneidade.
- Quanto há de inspiração, sorte e técnica nas fotos que faz?
100% inspiração.
- Quando opta por fotos coloridas ou preto e branco?
Isso depende da foto, da luz. Geralmente prefiro que as fotos de paisagens sejam coloridas para apresentar a
generosidade da natureza, a beleza da vida. Acho que a foto preto e branco fica muito bem para pessoas, pois
dá um ar de mistério e de requinte à imagem. Porém, dependendo da luz na paisagem, produzo algumas
fotos de paisagem em preto e branco.
- O que Mary Lidian ainda não fotografou?
São tantas possibilidades que não é possível dimensionar.
- Qual a fotografia que sonha fazer?
Sonho em fazer uma exposição de fotos, mas não tenho um tema específico.
Amo fotografar o crepúsculo, mas o que importa para mim é o efeito que uma imagem pode causar na vida
das pessoas, a poesia que nos transmite, se nos faz sonhar. É isso que importa, a sua arte.
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Mary Lidian, a fotógrafa