1/58 ÍNDICE RELATÓRIO INTERCALAR DE GESTÃO _____________________________________________________ 3 CONTAS CONSOLIDADAS _______________________________________________________________ 9 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS _________________________________________________ 11 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS________________________________ 17 CONTAS INDIVIDUAIS ________________________________________________________________ 31 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS ___________________________________________________ 33 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS ____________________________________________ 37 2/58 COMPTA – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e associadas Informação financeira sobre o primeiro trimestre de 2014 RELATÓRIO INTERCALAR DE GESTÃO Atividade reportada ao período de 1 de Janeiro a 30 de Setembro de 2014, ao 3º trimestre de 2014 e e sua comparação com a dos períodos homólogos de 2013 (Considerações feitas sobre contas não auditadas) Principais indicadores (valores consolidados e em 000'€) Jan/Set de 2014 2013 Proveitos operacionais 21.624 V.A. % ([14]/[13]) 20.859 + 765 3,7% EBITDA1 1.344 1.140 + 204 17,9% Lucros retidos das operações em continuidade +173 ‐201 + 374 186,1% Lucros retidos do exercício 2.378 ‐201 + 2.579 1283,1% 1 EBITDA = Resultados operacionais – Gastos de depreciação e amortização Enquadramento – a conjuntura envolvente Em meados de 2013 assistiu‐se a uma viragem na economia portuguesa, que iniciou uma fase de recuperação, em‐ bora ainda incipiente e que tem vindo a evoluir gradualmente. A conjuntura envolvendo os principais parceiros comerciais da economia portuguesa, especialmente os da zona euro, também se tem caraterizado por um baixo crescimento, facto que, naturalmente, não nos é particularmente favorável. Contudo, as projeções apontam para aumento da atividade no segundo semestre de 2014, que certamente se refle‐ tirá em aumento da procura interna e da exportação de bens e serviços. A execução orçamental registada no 1º semestre de 2014 apoiou‐se mais num aumento das receitas fiscais do que do que na contração da despesa. A queda do PIB nos últimos anos é, essencialmente, reflexo de quedas na procura interna, nomeadamente na componente de investimento. No Inquérito de Conjuntura ao Investimento, de julho de 2014, sobressai, entre outras conclusões que se podem retirar, que o fator limitativo ao crescimento mais apontado pelos inquiridos foi o da deterioração das perspetivas de venda, o que mostra a fase incipiente em que a recuperação da economia ainda se encontra. Não obstante, assiste‐se a um crescimento moderado, decorrente de uma, embora fraca, mas de qualquer forma recuperação da procura interna. A favorecer esta tendência registam‐se melhorias nas condições de financiamento da economia incluindo, nomea‐ damente, evolução favorável das taxas de juro praticadas, muito embora ainda muito dependentes do perfil de risco dos agentes económicos. Mas temos presente que, no que à atividade do Grupo diz respeito, a evolução do investi‐ mento, onde a nossa atividade se concentra, continua muito condicionada pelas condições de acesso ao mercado do crédito. 3/58 O Grupo Muito embora exibindo sinais de recuperação, a evolução fortemente recessiva que caracterizou a conjuntura ma‐ croeconómica nos últimos exercícios, não deixa, como é natural, de influenciar a atividade do Grupo. A situação patrimonial evoluiu nos períodos homólogos dos últimos três exercícios conforme se ilustra no quadro que a seguir se apresenta. Principais rubricas de balanço Contas consolidadas (não auditadas) (em 000'€) 30 de Setembro de 2014 2013 2012 Ativo Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis 1.013 Ativos fixos intangíveis 3.351 Outros ativos 1.788 Ativos por impostos diferidos 124 Total do ativo não corrente 6.276 Ativo corrente Inventários 1.015 Clientes 9.339 Outras contas a receber 4.565 Outros ativos 383 Caixa e depósitos bancários 708 Total do ativo corrente 16.010 Total do ativo 22.286 Capital próprio Capital social 14.775 Reservas e resultados ‐14.313 Total do capital próprio 462 Passivo Passivo não corrente Empréstimos e descobertos bancário 22 Outros passivos 73 Passivos por impostos diferidos 19 114 Passivo corrente Fornecedores 8.021 Empréstimos e descobertos bancário 8.255 Outras contas a pagar 5.284 Outros passivos 150 21.710 Total do passivo 21.824 Total do Capital próprio+Passivo 22.286 31/12 2013 [a] 9.249 306 17 371 9.943 9.332 262 16 1.297 10.907 959 2.494 1.534 371 5.358 897 12.245 6.239 312 1.654 21.347 31.290 450 10.966 6.157 276 564 18.413 29.320 142 11.436 5.036 8.807 791 26.212 31.570 14.775 ‐17.339 ‐2.564 14.775 ‐16.372 ‐1.597 14.775 ‐16.735 ‐1.960 9.337 135 20 9.492 9.457 25 121 9.603 104 98 20 222 9.585 8.994 5.350 433 24.362 33.854 31.290 6.028 8.979 6.120 187 21.314 30.917 29.320 7.093 8.098 7.089 11.028 33.308 33.530 31.570 [a] ‐ Audi ta da s As principais rubricas do ativo e do passivo, nomeadamente Ativos fixos tangíveis, Outros ativos, Empréstimos e descobertos bancários (não correntes) e outros passivos mostram valores que são apenas comparáveis com os que se inscrevem à data de 31 de dezembro p.p., na medida em que refletem efeitos das operações deliberadas em Assembleia Geral de 25 de julho de 2013, entretanto concretizadas. Já no relatório anual de 2013 bem como no relatório intercalar reportado ao primeiro semestre de 2014, a elas se fez referência, descrevendo‐as com maior minúcia. Esses efeitos já estavam refletidos no balanço de 31 de dezembro de 2013. 4/58 Para além destas considerações e tanto mais porque são independentes daqueles factos, há que realçar a evolução favorável registada nos saldos de clientes e de outras contas a receber, bem como reduções assinaláveis nos saldos de outras contas a pagar. Já os saldos a favor de fornecedores mostram acréscimo também significativo. Na análise destes indicadores deve ter‐se presente que, por vezes, eles são significativamente influenciados por situações con‐ junturais decorrentes da evolução da atividade. O passivo remunerado manteve‐se praticamente ao mesmo nível do registado no final do período anterior. O capital próprio mostra‐se positivo, influenciado pelo resultado líquido do período (9 meses) cuja explicação à frente se dará com maior detalhe. A atividade do grupo nos três períodos em comparação aparece sintetizada no quadro que se segue e que será comentado com um pouco mais de detalhe. Demonstrações dos resultados por natureza Contas Consolidadas (não auditadas) Rendimentos e ganhos Vendas Prestações de serviços Outros proveitos operacionais Total dos proveitos operacionais Gastos e perdas Custo das vendas Fornecimentos e serviços externos Custos com pessoal Gastos de depreciação e de amortização Outros custos operacionais Total dos custos operacionais Resultados operacionais Resultados financeiros Resultado antes de impostos Imposto do período Lucros retidos de operações descontinuadas (a) Resultado líquido do período Interesses minoritários (b) Resultado líquido do período (em 000'€) Períodosde 1 de Janeiro a 30 de Setembro de 2014 2013 2012 9.051 11.550 1.023 21.624 9.779 10.820 260 20.859 9.916 10.450 260 20.626 ‐7.980 ‐7.484 ‐4.722 ‐515 ‐94 ‐20.795 829 ‐549 280 ‐107 2.205 2.378 ‐25 2.403 ‐8.793 ‐5.868 ‐4.936 ‐647 ‐122 ‐20.366 493 ‐575 ‐82 ‐119 ‐ ‐201 ‐4 ‐197 ‐8.845 ‐5.485 ‐5.246 ‐349 ‐186 ‐20.111 515 ‐733 ‐218 ‐188 ‐ ‐406 41 ‐447 (a ) ‐ Antes dos interesses minoritários (b) ‐ Atribuível a detentores do capital da empresa‐mãe O terceiro trimestre de 2014 acentuou a tendência que já se assinalou em períodos anteriores de reforço de posição relativa da componente de prestação de serviços e, inversamente, de perda de posição na componente de vendas de mercadorias: Rendimentos e ganhos (em 000'€) Vendas 3.º Trimestre de 2014 2013 2.631 2.772 Prestações de serviços 3.964 Outros proveitos operacionais Total dos proveitos operacionais VA ‐141 % ‐5,1% 3.611 353 9,8% 205 123 82 66,7% 6.800 6.506 294 4,5% Quer no período de 9 meses quer no trimestre a evolução global da atividade foi positiva, crescendo 3,6% no pri‐ meiro caso e 4,5% no segundo. Em termos de Volume de Negócios (Vendas + Prestações de Serviços) os valores mostram crescimento marginal nos 9 meses e uma evolução positiva de 1,75% nos trimestres em apreço. O valor 5/58 registado na rubrica de Outros Proveitos Operacionais decorre, fundamentalmente, de trabalhos realizados para entidades do próprio Grupo. O Custo das vendas teve evolução consonante com a das vendas e delas resulta uma melhoria nas margens de comercialização dos produtos que de 10,1% nos 9 primeiros meses de 2013 subiram para 11,8% no período homó‐ logo de 2014. Porque parte significativa da atividade na vertente da prestação de serviços tem origem em serviços adquiridos no exterior, a correspondente componente dos custos mostra evolução no mesmo sentido. A componente de custos com o pessoal exibe uma contração de cerca de 4,3%, que resulta de medidas adotadas de racionalização de custos neste setor. Da mesma forma se encontram evoluções favoráveis nos restantes fatores de custo operacionais, do que tido resulta uma evolução bastante significativa nos resultados operacionais consolidados, isto é, +336 mil euros, ou seja, +68%. O EBITDA (R.O.‐ G.D.A.) reflete a evolu‐ ção das diversas componentes já referi‐ das, com os comportamentos e condicio‐ nalismos que se descreveram. Evolução do EBITDA consolidado (000'€) 1.344 1.140 Nos períodos em apreço, de 2012 para 2014, o EBITDA mostra uma evolução muito positiva, superior a 55%. Focando a análise nos respetivos terceiros trimes‐ tres, a evolução foi de mais 65 mil euros ou +23%. 863 O EBITDA continua a consolidar a tendên‐ cia de crescimento que já se verificava nos períodos anteriores. Nos primeiros nove meses de 2013 ultrapassou a marca assinalável do milhão de euros e no 9M/2012 9M/2013 9M/2014 mesmo período do corrente exercício aproximou‐se de 1,4 M€ o que repre‐ senta um crescimento de quase 18% relativamente ao período homólogo imediatamente anterior. Ou um pouco mais do que uma vez e meia o registado no período idêntico de 2012. LUCRO RETIDO DAS OPERAÇÕES EM CONTINUIDADE (CONSOLIDADO E EM 000'€) 300 173 200 100 0 ‐100 9M/2012 9M/2013 9M/2014 ‐200 ‐201 ‐300 ‐400 Atendendo à despicienda variação dos resultados financeiros que, por sua vez, traduzem também uma redu‐ zida amplitude do passivo remune‐ rado, o resultado antes de impostos registado no período em apreço, mos‐ tra‐se positivo, contrariamente ao que acontecera nos dois períodos ho‐ mólogos imediatamente anteriores. O valor de Lucros retidos de opera‐ ções descontinuadas tem a sua ori‐ gem em operação que provocou a al‐ teração do perímetro de consolidação do Grupo e a que se fez alusão no re‐ latório anterior. ‐406 Os terceiros trimestres caraterizam‐ se, tradicionalmente, por apresentar níveis mais baixos de atividade, relativamente aos restantes, especialmente face ao que inclui os últimos três meses de cada exercício. Os resultados registados nos três terceiros trimestre mais recentes mostram‐se negativos mas recuperaram no período mais recente: ‐141 mil, ‐171 mil e ‐84 mil euros. ‐500 6/58 O Grupo continuou a dedicar especial interesse e atenção ao processo de internacionalização, tendo já no período em análise reforçado a prospeção em novos mercados, nomeadamente no Brasil e no México, apostando na criação de redes de parcerias com empresas locais no objetivo da criação futura de canais de venda indireta dos Produtos Compta. Procura‐se, preferencialmente, expandir e reforçar a área de produtos próprios Compta que ofereçam respostas objetivas para as temáticas da Otimização e Redução do Consumo Energético, Automação de Redes de Água Potável ou Redes de Saneamento, Gestão de Resíduos Industriais e Urbanos, Gestão Portuária e Gestão de Produção Agrí‐ cola. Para tal o Grupo está a recorrer ao seu capital intelectual em termos de I&D, experiência setorial e capacidade tecnológica, que aliadas a instituições de ensino, Clientes e forças vivas de determinados setores, lhe permitem responder com produtos próprios verticais, dotados de funcionalidades pré concebidas e testadas, facilmente repli‐ cáveis e de rápida implementação noutros mercados de maior dimensão. Esta estratégia, estamos confiantes, vai favorecer a expansão futura do Grupo a outras áreas geográficas onde ne‐ cessariamente se perspetivam progressos nos próximos exercícios. Estrategicamente, deu‐se continuidade aos principais objetivos traçados com a continuação da consolidação das operações em Portugal, a exportação de conhecimento oriundo em Portugal e a internacionalização através de aposta concreta na inovação aliada à especialização em produtos próprios Compta para determinados nichos de mercado. No que diz respeito à casa‐mãe, a Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., observa‐se pequena variação patrimonial em termos globais entre o final do ano anterior e o do último trimestre. Parcelarmente assina‐ lam‐se como variações mais significativas as registadas nos ativos intangíveis que são o reflexo de movimentos in‐ versos relevados em outros ativos fixos, decorrentes, ambas, da operação acima referida. Quanto à atividade desenvolvida por esta empresa, é de assinalar um crescimento de quase um milhão de euros no seu volume de negócios entre os dois períodos de nove meses homólogos, crescimento este que, no entanto, não foi acompanhado pelas margens já que o custo das mercadorias vendidas bem como os fornecimentos e serviços de terceiros cresceram mais do que proporcionalmente. De qualquer forma foi possível registar um resultado líquido positivo, na ordem dos 97 mil euros, cerca de 1/3 do valor apurado no período homólogo. Sublinhe‐se, no entanto, que retirando o efeito dos ganhos e perdas imputados a associadas, a evolução seria no sentido crescente e assaz significativa. Expetativas para o corrente exercício A situação económica na Europa, e em concreto em Portugal, contínua a não ser a mais favorável. A economia Portuguesa apresenta alguns sinais positivos que, contudo, não são por enquanto suficientemente robustos. Não obstante, o Grupo Compta continua a desenvolver esforços para incrementar a sua atividade, privilegiando os seus dois eixos de atuação fundamentais, a Integração e os Produtos Próprios. Ao nível da Integração, este esforço será realizado através do desenvolvimento de serviços que permitam crescer na cadeia de valor, através da prestação de serviços mais complexos e alinhados com as necessidades do mercado. Por outro lado continuar‐se‐á o esforço de investimento para dotar esta área de respostas concretas em termos de serviços e soluções que estejam alinhados com as necessidades da terceira plataforma tecnológica, ou seja, com soluções na área da Cloud, Mobilidade, Big Data e Social Business, onde o Grupo tem atuado e onde pretende ex‐ pandir a sua oferta. Esta estratégia é indispensável para o desenvolvimento e consolidação da componente de prestação de serviços, a qual, como já se realçou anteriormente, tem vindo a aumentar significativamente o seu peso no volume de negócios do Grupo ao longo dos últimos exercícios. Será, ainda, de referir que no período em análise continuaram a ser esta‐ belecidas novas alianças com parceiros de vulto nas suas respetivas áreas de atuação, o que certamente se conver‐ terá em mais negócios nos exercícios subsequentes. Já ao nível dos Produtos Próprios, o Grupo concentra esforços no desenvolvimento de respostas próprias, verticali‐ zadas e perfeitamente ajustadas às temáticas emergentes das “Cidades Inteligentes” e da “Internet das Coisas” (IoT). 7/58 Nesta área, o Grupo tem desenvolvido um vasto conjunto de Produtos orientados para os mercados verticais do Ambiente, Energia, Logística e Agricultura. No último trimestre de 2014 dever‐se‐á intensificar a comercialização de novos Produtos Compta, nomeadamente na área da energia. Estas ações visam fortalecer a performance do Grupo no mercado nacional, sendo que a oferta agora produzida será fulcral também para alimentar o processo de internacionalização em curso, do qual se espera resulte uma melhoria de desempenho, especialmente pelo desenvolvimento de oportunidades na América do Sul, onde já se fecharam os primeiros negócios e onde outros projetos estão em curso. É de salientar que perante um mercado nacional limitado em termos de dimensão e procura disponível, o desem‐ penho além‐fronteiras será fundamental para a contribuição e crescimento dos resultados do Grupo. Desta forma, mantém‐se a perspetiva de poder vir a fechar o ano em linha com o orçamento aprovado para o exer‐ cício já em curso, não sendo por isso necessário proceder a eventuais correções. Outras informações Quer a sociedade mãe quer as restantes sociedades englobadas no perímetro de consolidação estão em situação regular perante o estado ou quaisquer outros entes públicos. Para os efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 246.º do Código dos Valores Mobiliários os membros do Conselho de Administração da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação contida nas demonstrações financeiras apresentadas, embora não auditada, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropri‐ ada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das empresas incluídas no períme‐ tro de consolidação (com a ressalva descrita no parágrafo anterior), e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios sociais, do desempenho e da posição do conjunto das sociedades abrangidas pela consolidação. Algés, 25 de novembro de 2014 O Conselho de Administração da COMPTA ‐ Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Armindo Lourenço Monteiro Presidente Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Vice-Presidente João Arnaldo Rodrigues de Sousa Administrador Jorge Manuel Martins Delgado Administrador Miguel Guimarães Cardoso e Cunha Administrador 8/58 CONTAS CONSOLIDADAS 9/58 10/58 Demonstrações financeiras consolidadas Demonstração consolidada da posição financeira em 30 de Setembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013 (Contas não auditadas) No tas Rubricas ATIVO Ativo não corrente Ati vos fi xos ta ngívei s Ati vos i nta ngívei s Pa rti ci pa ções fi na ncei ra s ‐ método do cus to 14 15 6 Outros a cti vos fi na ncei ros Outra s conta s a receber Ati vos por i mpos tos di feri dos 17 16 Ativo corrente Inventá ri os Cl i entes Outra s conta s a receber Ati vos deti dos pa ra venda Impos tos s obre o rendi mento a receber Ca i xa e s eus equi va l entes 10 17 17 13 18 Total do ativo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Ca pi ta l nomi na l Pres ta ções s upl ementa res e outros i ns trumentos de Acções própri a s Prémi os de emi s s ã o Res erva s nã o di s tri buívei s Res erva s di s tri buívei s Res erva s de convers ã o ca mbi a l Excedentes de va l ori za çã o de a cti vos fi xos Excedentes de va l ori za çã o de a cti vos fi na ncei ros Res ul ta dos a cumul a dos Res ul ta do l íqui do do período Capital próprio atribuível ao grupo Interes s es nã o control a dos Total do capital próprio Passivo Passivo não corrente Emprés ti mos e des cobertos ba ncá ri os Pa s s i vos por i mpos tos di feri dos Pa s s i vos por l oca çã o fi na ncei ra 19 19 21 22 23 16 23 Passivo corrente Fornecedores Emprés ti mos e des cobertos ba ncá ri os Outra s conta s a pa ga r Pa s s i vos deti dos pa ra venda Impos to corrente s obre o rendi mento a pa ga r Pa s s i vos por l oca çã o fi na ncei ra 24 23 24 13 23 Total do passivo Total do capital próprio e do passivo 19 20 11/58 30/09/2014 (U.m.: €) 31/12/2013 1.012.590 3.350.523 23.249 959.212 2.494.395 16.249 1.678 1.763.082 124.411 6.275.533 162 1.763.082 124.411 5.357.510 1.015.324 9.339.089 4.565.210 ‐ 383.321 707.579 16.010.522 142.433 11.435.532 5.036.064 8.417.596 389.469 791.085 26.212.179 22.286.055 31.569.689 14.775.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.195.731 1.541.294 (7.042) 191.810 (141.623) (21.498.888) 2.403.302 333.369 129.034 14.775.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.198.960 1.541.294 13.220 193.034 (141.623) (21.863.181) 366.841 (2.042.670) 82.798 462.404 (1.959.872) 22.102 19.144 72.618 104.124 19.585 97.919 113.864 221.628 8.021.257 8.255.444 5.283.789 ‐ 125.723 23.575 7.093.102 8.098.296 7.088.935 10.636.564 368.095 22.942 21.709.788 33.307.934 21.823.652 33.529.562 22.286.055 31.569.689 Demonstração consolidada dos resultados por natureza para os trimestre findos em 30 de Setembro de 2014 e de 2013 (U.m.: €) Notas (Contas não auditadas) 2014 2013 3º/T 9M 3º/T 9M 9.779.145 10.820.314 RENDIMENTOS E GANHOS Venda s Pres ta ções de s ervi ços 8 8 2.630.477 3.963.575 9.051.449 11.550.033 2.771.355 3.611.034 Outros provei tos opera ci ona i s 9 205.465 1.022.858 123.273 259.391 6.799.517 21.624.340 6.505.663 20.858.850 Total de proveitos operacionais (A) GASTOS E PERDAS Cus to da s venda s 10 Forneci mentos e s ervi ços externos Ga s tos com pes s oa l Ga s tos de depreci a çã o e de a morti za çã o Provi s ões e perda s por i mpa ri da de Outros cus tos opera ci ona i s (2.354.016) (7.979.968) (2.543.011) (8.792.662) (2.403.038) (7.483.960) (1.871.663) (5.868.186) 11 14; 15 17 Total de custos operacionais (B) (1.664.918) (4.721.959) (1.806.294) (222.530) (514.837) (267.978) (1) (7.217) ‐ (28.267) (87.452) (35.160) (4.935.752) (646.859) (4.127) (118.058) (6.672.769) (20.795.392) (6.524.106) (20.365.644) Resultados operacionais (A)‐(B) 126.748 828.948 (18.444) 493.206 Perda s fi na ncei ros 12 (181.037) (607.136) (194.559) (619.239) Ga nhos fi na ncei ros 12 7.249 57.790 23.988 44.401 Resultados financeiros (C) (173.788) (549.346) (170.571) (574.838) Resultado antes de impostos (A)‐(B)+(C) (47.040) 279.602 Impos to do período (37.015) (106.455) (43.509) (119.733) Lucros retidos das operações em continuidade Lucros reti dos de opera ções des conti nua da s (189.015) (81.633) 19 (84.056) 173.147 (170.571) (201.365) 13 ‐ ‐ 2.205.194 ‐ Lucros retidos do exercício (84.056) 2.378.341 Interes s es nã o control a dos Lucros retidos do exercício atribuível a detentores do capital da Empresa‐mãe (47.908) (24.960) (33.208) (4.017) (36.147) 2.403.302 (232.524) (201.365) (199.315) (197.349) Res ul ta dos bá s i cos por a cçã o de opera ções conti nua da s de opera ções des conti nua da s Res ul ta dos di l uídos por a cçã o (€p/ acção ) de opera ções conti nua da s de opera ções des conti nua da s 12/58 (0,00) 0,01 (0,01) (0,01) 0,00 0,07 0,00 0,00 (0,00) 0,01 (0,01) (0,01) 0,00 0,07 0,00 0,00 Demonstração consolidada do rendimento integral para os trimestre findos em 30 de Setembro de 2014 e de 2013 (U.m.: €) Notas (Contas não auditadas) 3º/T 2013 9M 3º/T (84.056) 2.378.341 Outros rendi mentos Va ri a çã o da res erva de convers ã o ca mbi a l (17.790) (20.262) 6.996 4.617 Outro rendimento integral líquido do período (B) (17.790) (20.262) 6.996 4.617 Total do rendimento integral do período ([A)+(B)] (101.846) 2.358.080 (225.528) (196.748) (53.937) (47.908) 2.383.040 (24.960) (192.320) (33.208) (192.731) (4.017) 13/58 (232.524) 9M Resultado líquido do período (A) Atri buível a : Detentores do ca pi ta l da Empres a ‐mã e Interes s es nã o control a dos 2014 (201.365) Demonstração das alterações no capital próprio consolidado no trimestre findo em 30 de setembro de 2014 14.775.000 ‐ 14.775.000 (3.610) (72.604) 1.198.960 ‐ 366.841 366.841 ‐ (7.001) ‐ (2.042.670) SUB‐TOTAL 2.403.302 333.369 2.383.040 ‐ 2.403.302 ‐ (366.841) ‐ (3.772) ‐ 1.224 193.034 (141.623) (21.863.181) (1.224) ‐ 13.220 ‐ 1.541.294 ‐ Resultado líquido do período (1.307.143) 82.798 ‐ (U.m.: €) (1.959.872) ‐ 80.774 (16.578) 2.358.080 (16.578) 87.775 (24.960) 462.404 ‐ 129.034 ‐ ‐ (383) (2.442.289) ‐ 26.015 ‐ 8.225 (196.748) ‐ 17.790 (4.017) (2.613.022) ‐ ‐ 3.825 ‐ (2.441.906) Interesses não controlados 1.307.143 194.666 (141.623) (20.575.462) (1.307.143) ‐ (1.384) ‐ ‐ 1.541.294 ‐ ‐ 17.790 (72.604) 1.198.960 ‐ ‐ ‐ (3.610) ‐ ‐ ‐ 1.950.000 ‐ ‐ ‐ 1.224 ‐ ‐ ‐ (1.224) ‐ ‐ ‐ (192.731) ‐ (197.349) ‐ ‐ (2.616.848) ‐ ‐ (197.349) ‐ 4.617 193.442 (141.623) (21.863.590) ‐ 3.233 ‐ 1.541.294 ‐ (72.604) 1.198.960 ‐ (3.610) ‐ 1.950.000 TOTAL (Contas não auditadas) Movimentos no período 1.950.000 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (3.229) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 191.810 (141.623) (21.498.888) (20.262) (7.042) ‐ ‐ Excedente de valorização de ativos fixos 1.541.294 ‐ Resultados acumulados Reservas de conversão cambial (72.604) 1.195.731 ‐ (3.610) ‐ 14.775.000 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 1.950.000 Ajustamento ao valor dos ativos financeiros Reservas distribuíveis Demonstração das alterações no capital próprio consolidado no trimestre findo em 30 de setembro de 2013 14.775.000 Prémios de emissão ‐ Posição em 1/1/2014 Rendimento integral total Posição em 30/9/2014 Posição em 1/1/2013 Rendimento integral total Realização de excedentes de ‐ valorização de ativos fixos Aplicação do resultado líquido do ‐ exercício anterior Outros ganhos/perdas reconhecidos ‐ diretamente no capital próprio Posição em 30/9/2013 Reservas não distribuíveis Ações (quotas) próprias ‐ Prestações suple‐ mentares e outros instrumentos de capital Realização de excedentes de valorização de ativos fixos Aquisição e alienação de subsidiárias Aplicação do resultado líquido do exercício anterior Outros ganhos/perdas reconhecidos diretamente no capital próprio Capital nominal 14/58 Demonstrações dos fluxos de caixa, consolidados, para os trimestre findos em 30 de Setembro de 2014 e de 2013 (Contas não auditadas) (U.m.: €) Trimestres findos em 30/9/2014 30/9/2013 + 23.497.206 ‐ 14.860.605 ‐ 2.650.031 + 5.986.571 ‐ 309.676 ‐ 5.683.589 ‐ 6.695 + 24.407.053 ‐ 16.190.970 ‐ 2.611.952 + 5.604.131 ‐ 215.601 ‐ 7.015.053 ‐ 1.626.523 Fluxos de caixa de actividades operacionais Recebi mentos de cl i entes Pa ga mentos a fornecedores Pa ga mentos a o pes s oa l Fluxo gerado pelas operações Pa ga mento/recebi mento do i mpos to s obre o rendi mento Outros recebi mentos /pa ga mentos Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) Fluxos de caixa de actividades de investimento Recebimentos provenientes de: Juros e provei tos s i mi l a res ‐ + 16.435 Pagamentos respeitantes a: Acti vos Ta ngívei s ‐ 8.697 ‐ 239.688 Fluxos das actividades de investimento (2) ‐ 8.697 Fluxos de caixa de actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Fi na nci a mentos obti dos + 7.603.035 Outros recebi mentos de fi na nci a mento + 4.961.619 Pagamentos respeitantes a: Fi na nci a mentos obti dos ‐ 7.344.599 Amorti za çã o de contra tos de l oca çã o fi na ncei ra ‐ 17.674 Juros e cus tos s i mi l a res ‐ 252.433 Outros pa ga mentos proveni entes de a cti vi da des de fi na nci a ‐ 5.018.063 Fluxos das actividades de financiamento (3) ‐ 68.115 ‐ 223.253 + 481.820 + 15.587.044 ‐ 299.304 ‐ 19.487 ‐ 375.854 ‐ 13.743.282 + 1.630.937 Variação de caixa e seus equivalentes[ (4)=(1)+(2)+(3)] Efei to da s di ferença s de câ mbi o Caixa e seus equivalentes no início do período ‐ 83.506 ‐ 218.840 ‐ ‐ + 791.085 + 842.740 Caixa e seus equivalentes no fim do período + 707.579 + 623.900 ‐ 83.506 ‐ 218.840 15/58 16/58 Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas COMPTA ‐ EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. E SUBSIDIÁRIAS Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas em 30 de setembro de 2014 (Contas não auditadas ‐ Montantes expressos em euros ‐ €) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Casa‐mãe: Designação: Compta: .... Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Sede: ............................. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés Constituição: ................. 16 de maio de 1972 Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informa‐ ção (TI). Há ‐1972 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000‐1:2005 e NP EN ISO 9001. Tem a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais ‐ Comunicações, Infraestru‐ turas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta. A empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços para estas áreas e beneficia duma longa lista de referências nacionais e internacionais. O Grupo Entende‐se aqui por Grupo o conjunto formado pela casa‐mãe e pelas restantes empresas abrangidas no âm‐ bito da consolidação, as quais a seguir se identificam. Na sua maioria, quer em termos de número de socieda‐ des quer em termos de volume de negócios, são empresas que desenvolvem, integram e otimizam soluções na área das Tecnologias de Informação. Empresas Sigla Sede CPT Algés, Portugal Empresa‐Mãe Data de constituição /participação Capital Social (€) Partici‐ pação do Grupo Compta ‐ Equipamentos e serviços de informática, S.A. Empresas de TI 16/05/1972 14.775.000 Compta B2B ‐ Tecnologias de informação, S.A. B2B Compta Angola ‐ Tecnologias de Informação, S.A. Compta Infra‐Estruturas e Segurança, S.A. Compta Enterprise Communications, S.A. ‐ Algés, Portugal 18/1/2001 250.000 99,8% CAO Luanda, Angola 30/5/2007 39.785 55% CIS Alfena, Portugal 7/2/2008 1.000.000 75% CEC Algés, Portugal 23/1/2009 250.000 81% Compta Videoconferência e Multimédia, S.A., CVM Algés, Portugal 29/1/2009 100.000 100% Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A. SMK Alfena, Portugal 19/5/2000 50.000 100% Compta - Emerging Business, S.A. CEB Évora, Portugal 2/6/2010 250.000 80% 17/58 2. POLITICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das opera‐ ções, com base nas políticas contabilísticas divulgadas nas demonstrações financeiras consolidadas do exer‐ cício findo em 31 de dezembro de 2013, e de acordo com a IAS 34 ‐ Relato Financeiro Intercalar. 3. GESTÃO DO RISCO 3.1. Gestão do risco financeiro O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez. Risco cambial As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a existir no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu forne‐ cedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra. No final do período em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a pagar cerca de 1.039 mil USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura cambial. A exposição a outras moedas, nomeadamente a Libra Esterlina, não é materialmente relevante. Taxa de juro Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (entre 1 a 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo. Risco de crédito O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou‐se por não efetivar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo no Grupo diretrizes mais rígidas na atribuição de crédito. A Direção Financeira mantém o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente. Risco de Liquidez O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring. 18/58 4. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas incluídas na consolidação no final do período, pelo método de consolidação integral, são: Empresas Sede Data de constituição /participação Capital social Compta – Equip. e serviços de informática, S.A. (Empresa‐Mãe) Algés, Portugal 16/05/1972 14.775.000 ‐ Compta B2B ‐ Tecnologias de informação, S.A. Algés, Portugal 18/1/2001 250.000 99,8% Compta Angola ‐ Tecnologias de Informação, S.A. Luanda, Angola 30/5/2007 39.785 55% Compta Infra‐Estruturas e Segurança, S.A. Alfena, Portugal 7/2/2008 1.000.000 75% a) Compta Enterprise Communications, S.A. Algés, Portugal 23/1/2009 250.000 81% a) Compta Videoconferência e Multimédia, S.A., Algés, Portugal 29/1/2009 100.000 100% a) Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A. Alfena, Portugal 19/5/2000 50.000 100% a) Compta - Emerging Business, S.A. Évora, Portugal 2/6/2010 250.000 80% a) Empresas de TI Partici‐ pação do Grupo a) Obs. a) a) b) Participação direta da Casa‐Mãe; b) Capital: USD 50.000. 5. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO Em 2013 foi ratificada em Assembleia Geral da Compta, uma operação de redução e aumento de capital da DEZ, S.A. que a conduzirá à saída do perímetro de consolidação. No final do primeiro semestre de 2014 foi possível concretizar a operação, tendo a referida empresa sido excluída do perímetro. 6. OUTRAS EMPRESAS Os investimentos financeiros registados a custo de aquisição, no final do período, são os seguintes: Participações financeiras pelo método de custo AITECOEIRAS‐A.P/Int.,Tec.,Prom.Des .Emp.de Oei ra s DEZ ‐ Des envol vi mento Empres a ri a l , S.A. Opex‐Soc.Ges t.de Si s t.de Neg.Mul ti l a tera l , S.A. Unes ul 7. 30/09/2014 31/12/2013 10 000 7 000 6 000 249 23 249 10 000 ‐ 6 000 249 16 249 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS Para efeitos de apresentação de uma imagem da atuação das empresas consolidantes devidamente segmen‐ tada entendeu‐se adequado proceder a agrupamentos em função dos tipos de atividade. Assim, adotaram‐se os seguintes segmentos operacionais relatáveis: Comunicações – inclui‐se aqui toda a atividade relacionada com a oferta do Grupo em matéria de networ‐ king; Infraestruturas e Segurança – compreende a atividade de fornecimento de soluções de infraestruturas de TI, storage e segurança; Soluções Compta – engloba a oferta aplicacional de Produtos Compta, quer baseada em soluções próprias, quer baseada em soluções de terceiros, bem como a atividade de consultoria em TI’s e em processos; Rh e Consultoria – agrega a prestação de serviços de apoio contabilístico, financeiro, de rh e afins. A maioria dos réditos ocorre em território nacional; também os ativos estão, na sua maioria, neste território. 19/58 Em relação ao período em análise o relato por segmentos era o seguinte: 9M/2014 Comunicações Soluções Compta Infraestrut. e RH e Segurança Consultoria 4 552 667 5 140 467 Outros Eliminações Consolidado RÉDITOS Vendas externas 10 495 928 ‐ 412 420 20 601 482 Vendas inter‐segmentais 1 183 050 399 050 2 425 500 ‐ 203 900 (4 211 500) ‐ Réditos totais 5 735 717 5 539 517 12 921 428 ‐ 616 320 (4 211 500) 20 601 482 225 842 241 024 391 013 ‐ RESULTADOS Resultados segmentais Gastos da empresa não imputados Resultados operacionais 225 842 (28 932) ‐ 828 948 (12 189) (13 299) (164 450) ‐ (417 199) (607 136) Proveitos financeiros ‐ 57 790 Impostos sobre os rendimentos 391 013 ‐ 828 948 ‐ Gastos financeiros Parte de lucros líquidos em associada ‐ 241 024 (28 932) ‐ ‐ 1 891 77 088 ‐ (21 189) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (37 935) (106 455) (18 617) (13 714) (36 189) ‐ (505 255) ‐ 173 147 Lucro das operações descontínuadas Resultados de actividades ordinárias 195 037 2 205 194 2 205 194 Interesses minoritários (24 960) (24 960) Lucros retidos atribuível a detentores do capital da Empresa‐mãe 195 037 ‐ 215 902 215 902 ‐ 267 463 267 463 ‐ ‐ ‐ ‐ 1 724 900 ‐ ‐ 2 403 302 ‐ Em relação ao período homólogo do período anterior, o relato por segmentos era o seguinte: 9M/2013 Comunicações Soluções Compta Infraestrut. e RH e Segurança Consultoria Outros Eliminações Consolidado RÉDITOS Vendas externas 5 501 444 3 661 361 10 782 633 172 997 481 025 Vendas inter‐segmentais 625 500 347 500 1 248 000 475 500 ‐ (2 696 500) ‐ 20 599 459 Réditos totais 6 126 944 4 008 861 12 030 633 648 497 481 025 (2 696 500) 20 599 459 (400 133) 122 732 748 506 81 169 RESULTADOS Resultados segmentais Gastos da empresa não imputados (59 069) ‐ 493 206 (400 133) 122 732 Gastos financeiros (39 072) (13 554) (94 052) (62 474) (410 087) Proveitos financeiros ‐ Impostos sobre os rendimentos 81 169 493 206 ‐ Resultados operacionais Parte de lucros líquidos em associada ‐ 748 506 (59 069) ‐ ‐ (619 239) 454 12 978 ‐ 30 968 44 401 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (35 894) (12 970) (29 876) (6 385) (34 609) Resultados de actividades ordinárias (475 099) 96 663 637 556 12 311 (119 733) (472 797) ‐ (201 365) (4 017) (4 017) (468 780) ‐ (197 349) Lucro das operações descontínuadas Interesses minoritários Lucros retidos atribuível a detentores (475 099) 96 663 do capital da Empresa‐mãe 637 556 12 311 20/58 8. RÉDITOS DAS VENDAS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS Nos períodos em análise, as vendas e prestações de serviço foram as seguintes: Vendas de produtos Comuni ca ções Sol uções Compta Infra es trutura s e Segura nça Venda s i nters egmenta i s Prestações de serviços Comuni ca ções Sol uções Compta Infra es trutura s e Segura nça RH e Cons ul tori a Outros Venda s i nters egmenta i s 9M/2014 9M/2013 3 398 054 1 786 596 5 213 299 (1 346 500) 9 051 449 2 435 500 626 715 7 115 430 (398 500) 9 779 145 2 337 663 3 752 921 7 708 129 ‐ 616 320 (2 865 000) 11 550 033 3 691 444 3 382 145 4 915 203 648 497 481 025 (2 298 000) 10 820 314 20 601 482 20 599 459 9. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS Relativamente aos períodos em comparação esta rubrica tinha a seguinte composição Saldos em Tra ba l hos pa ra a própri a empres a Subs ídi os à expl ora çã o Outros provei tos opera ci ona i s Revers ões de a morti za ções e a jus ta mentos Correções rel a ti va s e exercíci os a nteri ores 30/09/2014 724 503 75 037 35 653 110 293 77 372 30/09/2013 ‐ 193 272 28 493 31 918 5 708 1 022 858 259 391 : O detalhe dos Trabalhos para a própria empresa é o seguinte: 30/09/2014 30/09/2013 Produtos desenvolvidos pela empresa (a vos intangíveis subjacentes) Softma ker ‐ Softwa re e s ervi ços i nformá ti cos , SA 33 007 ‐ Compa 77 016 ‐ Da s hboa rd a poi o à deci s ã o Compta ‐ Equi pa mentos e s ervi ços de i nformá ti ca , SA ‐ SIG/SOG 340 730 ‐ GIC 45 625 ‐ BAT 45 625 ‐ GTR ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 182 500 ‐ 724 503 ‐ Total 10. INVENTÁRIOS Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidas no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte decomposição: Mercadorias‐ movimentos Sa l do i ni ci a l Compra s Sa l do fi na l Cus to da s exi s tênci a s vendi da s e ma téri a s cons umi da s 21/58 3T/2014 142 433 8 852 860 1 015 324 (7 979 968) 3T/2013 203 920 9 058 457 469 714 (8 792 662) A quantia registada nos inventários decompõem‐se da seguinte forma: Saldos em Mercadorias Ajustamento para o valor realizável líquido Quantias escrituradas 30/09/2014 1 015 324 1 015 324 ‐ 1 015 324 30/09/2013 469 714 469 714 ‐ 469 714 Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos. 11. PESSOAL Nos finais dos períodos em análise, esta rubrica apresentava os valores abaixo indicados; o número médio de pessoal ao serviço era, nesses períodos, o que se refere: Ga s tos com pes s oa l (€) Número médi o de pes s oa s a o s ervi ço 30/09/2014 4 721 959 215 30/09/2013 4 935 752 222 12. RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros têm a seguinte composição: Saldos em Juros e outros custos financeiros Juros s uporta dos Di ferença s de câ mbi o des fa vorá vei s Outros cus tos e perda s fi na ncei ra s Outros proveitos e ganhos financeiros Juros obti dos Di ferença s de câ mbi o fa vorá vei s Outros provei tos e ga nhos fi na ncei ros Resultados financeiros 30/09/2014 30/09/2013 (288 401) (107 621) (211 114) (607 136) (412 119) (25 189) (181 931) (619 239) 3 013 54 777 ‐ 57 790 (549 346) 11 624 25 237 7 540 44 401 (574 838) 13. ATIVOS E PASSIVOS DETIDOS PARA VENDA No final de 2013, a Empresa apresentava os seguintes ativos classificados como detidos para venda, resultantes da operação referenciada na nota 5. com a empresa DEZ, SA: 31/12/2013 Ativo não corrente Ati vos fi xos ta ngívei s Ativo corrente Cli entes Outra s conta s a receber Impos tos s obre o rendi mento a receber Ca i xa e s eus equi va l entes Ativos disponíves para venda 22/58 7 835 378 562 205 6 832 11 576 1 604 8 417 596 Os passivos classificados como detidos para venda eram os seguintes: 31/12/2013 Passivo não corrente Emprés ti mos e des cobertos ba ncá ri os Outra s conta s a pa ga r Passivo corrente Fornecedores Emprés ti mos e des cobertos ba ncá ri os Outra s conta s a pa ga r Impos to corrente s obre o rendi mento a pa ga r Passivos disponíves para venda 9 000 000 1 291 373 95 740 99 700 104 218 45 533 10 636 564 14. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS Durante os períodos em análise ocorreram os seguintes movimentos no valor dos ativos tangíveis e nas respe‐ tivas amortizações acumuladas: Saldo em 01/01/14 Movimentos ocorridos em 9M/2014 Aumentos Ativo Bruto Terrenos e recurs os na tura i s Edi fíci os e outra s cons truções Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Ferra menta s e utens íl i os Equi pa mento a dmi ni s tra ti vo Outra s Imobi l i za ções corpórea s Depreciações Edi fíci os e outra s cons truções Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Ferra menta s e utens íl i os Equi pa mento a dmi ni s tra ti vo Outra s i mobi l i za ções corpórea s Valor líquido ‐ ‐ 48 257 22 502 ‐ 13 874 63 304 147 937 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 427 (991) ‐ ‐ ‐ 66 (499) 232 859 793 963 13 243 392 161 989 53 998 1 196 650 68 039 15 750 890 250 270 13 066 874 123 703 58 124 1 143 371 1 898 14 644 240 11 808 58 257 4 241 8 818 6 154 314 89 591 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 427 (994) 2 525 ‐ 2 500 11 4 467 262 505 13 124 137 130 469 66 941 1 152 025 2 223 14 738 299 959 212 1 012 590 Movimentos ocorridos em 9M/2013 Aumentos Depreciações Edi fíci os e outra s cons truções Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Ferra menta s e utens íl i os Equi pa mento a dmi ni s tra ti vo Outra s i mobi l i za ções corpórea s Valor líquido ‐ Saldo em 30/09/14 232 859 793 536 13 196 127 139 487 53 998 1 182 776 4 669 15 603 452 Saldo em 01/01/13 Ativo Bruto Terrenos e recurs os na tura i s Edi fíci os e outra s cons truções Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Ferra menta s e utens íl i os Equi pa mento a dmi ni s tra ti vo Outra s Imobi l i za ções corpórea s Alienações Transfer., abates e ajustam. Alienações Transfer., abates e ajustam. Saldo em 30/09/13 2 584 783 8 095 354 13 434 010 172 529 55 314 1 237 071 12 596 25 591 658 ‐ ‐ 207 650 ‐ ‐ ‐ 2 223 209 874 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (274) (389 550) (1 485) ‐ (1 425) (42) (392 775) 2 584 783 8 095 081 13 252 110 171 044 55 314 1 235 646 14 778 25 408 757 1 780 375 13 099 920 140 699 58 090 1 169 394 8 082 16 256 560 124 045 382 709 3 497 25 9 458 1 590 521 325 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (267) (388 832) (1 806) ‐ (501) 289 (391 117) 1 904 153 13 093 797 142 390 58 116 1 178 350 9 961 16 386 768 9 335 098 9 021 988 23/58 15. OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS Durante os períodos em comparação os movimentos ocorridos no valor dos outros ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas, foram os seguintes: Movimentos ocorridos em 9M/2014 Saldo em 01/01/14 Ativo bruto Projetos de des envol vi mento Progra ma s computa dor Inta ngívei s em curs o Outros a ti vos i nta ngívei s Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Projetos de des envol vi mento Progra ma s computa dor Outros a ti vos i nta ngívei s Valor líquido Aquisições 1 235 225 121 000 1 143 000 608 609 3 107 833 ‐ ‐ 1 273 359 8 015 1 281 374 Saldo em 01/01/14 Amortiza‐ ção do exercício Transferências Alienações e abates ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ Perda p/im‐ paridade do exercício 306 435 30 250 88 560 425 245 541 695 43 694 28 049 613 439 2 494 394 ‐ ‐ ‐ ‐ Saldo em 30/09/14 (2 061 336) ‐ 2 061 336 ‐ ‐ 3 296 561 121 000 355 023 616 624 4 389 207 Transfe‐ rências e abates Saldo em 30/09/14 ‐ ‐ ‐ ‐ 848 131 73 944 116 609 1 038 684 3 350 523 Movimentos ocorridos em 9M/2013 Saldo em 01/01/13 Ativo bruto Projetos de des envol vi mento Progra ma s computa dor Outros a ti vos i nta ngívei s Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Projetos de des envol vi mento Progra ma s computa dor Outros a ti vos i nta ngívei s Valor líquido Aquisições 635 225 121 000 18 210 774 435 ‐ ‐ ‐ ‐ Saldo em 01/01/13 Amortiza‐ ção do exercício 404 650 3 361 18 210 426 221 348 213 Transferências Alienações e abates ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ Perda p/im‐ paridade do exercício 95 284 30 250 ‐ 125 534 ‐ ‐ ‐ ‐ Transfe‐ rências e abates ‐ ‐ ‐ ‐ Saldo em 30/09/13 635 225 121 000 18 210 774 435 Saldo em 30/09/13 499 934 33 611 18 210 551 755 222 680 16. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Encontram‐se registados ativos por impostos diferidos, decorrentes de prejuízos fiscais reportáveis, por ser convicção do Conselho de Administração da empresa‐mãe, Compta, S.A., a sua recuperação através dos lucros futuros. 01/01/14 Variação 30/09/14 Ativos por impostos diferidos Prejuízos fi s ca i s reportá vei s 124 411 ‐ 124 411 124 411 ‐ 124 411 ‐ ‐ Passivos por impostos diferidos Tri buta çã o da s ma i s va l i a s Rea va l i a çã o de a ti vos fi xos ta ngívei s ‐ 19 585 (441) 19 144 19 585 (441) 19 144 24/58 No final do período os prejuízos fiscais reportáveis vencem‐se nos seguintes exercícios: Exercício 2014 Montantes 208 760 2015 207 231 Total 415 992 17. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER A rubrica de Clientes decompunha‐se da seguinte forma: Saldos em Clientes Cl i entes Ajus ta mentos por i mpa ri da des de cl i entes 30/09/2014 31/12/2013 9 856 456 12 032 398 (517 367) (596 867) 9 339 089 11 435 532 Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber não correntes tinha a seguinte de‐ composição: Saldos em Outras contas a receber não correntes E‐Tempus SGPS, SA Ajustamentos e perdas de imparidade E‐Tempus SGPS, SA Saldo de outras contas a receber não correntes 30/09/2014 31/12/2013 4 746 702 4 746 702 4 746 702 4 746 702 (2 983 621) (2 983 621) 1 763 082 (2 983 621) (2 983 621) 1 763 082 Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber correntes tinha a seguinte decompo‐ sição: Saldos em Outras contas a receber Adi a nta mentos a fornecedores Aci oni s ta s Es ta do e outros entes públ i cos Outros Acrés ci mo de rendi mentos Di feri mentos Ajustamentos e perdas de imparidade Outros Saldo de outras contas a receber 30/09/2014 31/12/2013 234 361 894 531 88 778 1 222 077 1 702 227 559 293 4 701 267 1 266 070 818 602 49 554 1 339 307 970 109 728 479 5 172 122 (136 057) (136 057) 4 565 210 (136 057) (136 057) 5 036 064 25/58 Os movimentos de imparidades para dividas a receber acumuladas são os seguintes: Clientes Outros Devedores Total 3T/2014 3T/2013 3T/2014 3T/2013 3T/2014 3T/2013 Saldos em 1/1 596 867 561 244 3 119 678 3 545 610 3 716 545 4 106 853 Impa ri da de 7 217 4 127 ‐ ‐ 7 217 4 127 Revers ã o de i mpa ri da de (110 293) (31 917) ‐ ‐ (110 293) (31 917) Di mi nui ções /recl a s s i fi ca ções 23 577 517 367 Saldos em 30/9 (13 217) ‐ ‐ 23 577 (13 217) 520 237 3 545 610 3 637 045 4 065 846 3 119 678 18. CAIXA E EQUIVALENTES Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Caixa e seus equivalentes, constantes da demonstração de fluxos de caixa e balanço, tinha a seguinte decomposição: Saldos em 30/09/2014 31/12/2013 Depós i tos ba ncá ri os i medi a ta mente rea l i zá vei s 695 266 780 986 Numerá ri o 12 313 10 099 707 579 791 085 19. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 de ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cênti‐ mos cada, sendo detido como segue: Posições em Acionistas % Broadloop Investments SGPS, S.A. Banco Comercial Português , S.A. Companhia de Seguros Tranquilidade, S.A. Dr. Armindo Lourenço Monteiro (i) Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão (ii) Fundo de Pensões do Grupo Banco Comercial Português Dr. José Eugénio Soares Vinagre Outros 30/09/2014 Quantidade Valor (nominal) de ações 30/09/2013 Quantidade Valor (nominal) de ações % 67,71% 22,17% 20 008 650 6 550 000 10 004 325 3 275 000 67,71% 22,17% 20 008 650 6 550 000 10 004 325 3 275 000 1,04% 306 960 153 480 1,04% 306 960 153 480 0,91% 270 000 135 000 0,91% 270 000 135 000 0,61% 180 000 90 000 0,61% 180 000 90 000 0,44% 130 074 65 037 0,44% 130 074 65 037 0,01% 3 012 1 506 0,01% 3 012 1 506 7,11% 2 101 304 1 050 652 7,11% 2 101 304 1 050 652 100% 29 550 000 14 775 000 100% 29 550 000 14 775 000 Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha: Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ações): Qua nti da de de a ções Ca rtei ra da Compta , S.A. Movimentos em 9M/2014 Carteira em Movimentos em 2013 Carteira em 30/09/2014 Adquiridas Alienadas Adquiridas Alienadas 30/09/2013 ‐ ‐ 7 200 ‐ ‐ 7 200 ‐ ‐ 7 200 ‐ ‐ 7 200 26/58 O cálculo do resultado por ação básico e diluído, no final de cada um dos períodos em análise, é baseado na seguinte informação: 30/09/2014 30/09/2013 Número de ações Número médio ponderado de ações para efeito de cálculo do resultado líquido por ação básico Número médio ponderado de ações para efeito de cálculo do resultado líquido por ação diluído 29 550 000 29 550 000 29 550 000 29 550 000 Resultado operações em continuidade Resultado para efeito de cálculo dos resultados líquidos por ação básico (resultado líquido do período) 173 147 (201 365) 173 147 (201 365) Resultados por ação Básico 0,01 (0,01) Diluído 0,01 (0,01) 20. PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital. 21. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS Nos finais dos períodos considerados, os saldos da rubrica de excedentes de valorização de ativos financeiros decompunham‐se da seguinte forma: Empresa Participada 30/09/2014 31/03/2014 Compta B2B ‐ Tecnol ogi a s de Informa çã o, S.A. (74 750) (74 750) Compta IS ‐ Infra Es trutura s e Segura nça , S.A. (36 873) (36 873) Softmaker ‐ Softwa re e Si s tema s Informá ti cos , S.A. (30 000) (30 000) (141 623) (141 623) 22. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A INTERESSES NÃO CONTROLADOS Nos termos dos períodos em análise, o capital próprio atribuível a interesses não controlados tinha as seguintes composições: Compta B2B, S.A. Compta Angol a , S.A. Dez, S.A. Compta Infra ‐Es trutura s e Segura nça , S.A. Compta Enterpri s e Comuni ca ti ons , S.A. Compta Emergi ng Bus i nes s , S.A. 30/09/2014 31/12/2013 (733) (323 019) ‐ 479 777 (82 194) 55 204 (728) (276 263) (87 775) 449 788 (82 005) 79 779 129 034 82 798 27/58 23. EMPRÉSTIMOS E DESCOBERTOS BANCÁRIOS E LOCAÇÃO FINANCEIRA, CORRENTES E NÃO CORRENTES Os empréstimos e descobertos bancários, correntes e não correntes, decompunham‐se, no final de cada um dos dois períodos, da seguinte forma: Saldos Mútuos Des cobertos Fa ctori ng Aci oni s ta s Subtotal Lea s i ng em 30‐09‐14 Corrente Não corrente 2 185 233 ‐ 2 459 819 ‐ 3 610 392 ‐ ‐ 22 102 8 255 444 22 102 23 575 72 618 Total 2 185 233 2 459 819 3 610 392 22 102 8 277 546 96 194 8 279 019 8 373 739 94 720 em 31‐12‐2013 Não corrente 83 194 ‐ ‐ 20 930 104 124 97 919 8 121 238 202 043 Corrente 2 235 948 2 417 629 3 444 589 131 8 098 296 22 942 Total 2 319 142 2 417 629 3 444 589 21 061 8 202 420 120 861 8 323 281 De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam, no final do período, os seguintes vencimen‐ tos: Mútuos Des cobertos ba ncá ri os Fa ctori ng Aci oni s ta s Subtotal Loca çã o fi na ncei ra Vencimento 2016 2017 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 22 102 ‐ 22 102 ‐ 24 807 26 103 2015 2 185 233 2 459 819 3 610 392 ‐ 8 255 444 23 575 8 279 019 46 909 26 103 > 2018 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 21 709 21 709 As taxas anuais para os empréstimos mais significativos eram, no final do período, as seguintes: Tipo de Empréstimo Res ta ntes Valores Taxas 4 645 052 Indexantes variando entre EUR1M e 3M e spreads entre 1% e 8% Estes financiamentos têm subjacentes os seguintes compromissos: Tipo CCC s Lea s i ng fi na ncei ro Valor Compromisso Hi poteca de i móvel 50 000 Hi 96 194 poteca de i móvel 146 194 Os imóveis com hipoteca associada aos financiamentos encontram‐se registados no final do período em apreço na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor líquido de 764 mil euros. Os financiamentos indicados apresen‐ tam as condições habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornam‐se exigíveis em caso de incum‐ primento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumprimento das obrigações para com a Administração Fiscal e a Segurança Social, em caso de ar‐ resto, penhora ou alienação dos imóveis. No que diz respeito à manutenção de participações acionistas, esta traduz‐se no compromisso de que será mantida uma participação não inferior a 51% do capital social: - da Broadloop, SGPS, de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, con‐ juntamente, na Compta, S.A.; - de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjuntamente, na Broad‐ loop, SGPS. De igual forma, aqueles dois acionistas individuais devem manter a gestão das empresas referidas. 28/58 24. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar apresentavam‐se, nos finais dos dois períodos, como segue: Saldos em Fornecedores 30/09/2014 31/12/2013 8 021 257 7 093 102 Outras contas a pagar Fornecedores ‐ Fa ctura s em recepçã o e conferênci a Adi a nta mentos por conta de venda s Es ta do e outros entes públ i cos Outros Acrés ci mo de ga s tos Rendi mentos a reconhecer 450 767 338 614 696 771 841 999 1 713 782 1 241 856 ‐ 447 018 1 550 104 849 470 1 746 433 2 495 911 5 283 789 7 088 935 25. GARANTIAS PRESTADAS No final de cada um dos dois períodos o Grupo tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas para concursos públicos e para aquisições materiais como segue: Saldos em Ga ra nti a s ba ncá ri a s 30/09/14 30/09/13 1 375 448 2 118 942 106 430 135 167 1 481 878 2 254 110 Seguros de ca uçã o Miraflores, 20 de novembro de 2014 29/58 30/58 CONTAS INDIVIDUAIS 31/58 32/58 Demonstrações financeiras individuais Balanços em 30 de setembro de 2014 e de 2013 (Contas não auditadas) (U.m.: €) Rubri ca s Nota s ATIVO Ativo não corrente Ati vos fi xos ta ngívei s Goodwill Ati vos i nta ngívei s Pa rti ci pa ções fi na ncei ra s ‐ método de equi va l ênci a p Pa rti ci pa ções fi na ncei ra s ‐ outros métodos Outros a ti vos fi na ncei ros Ati vos por i mpos tos diferi dos Ativo corrente Inventá ri os Cl i entes Adi a nta mentos a fornecedores Es ta do e outros entes públ i cos Aci oni s ta s Outra s conta s a receber Di feri mentos Ca i xa e s eus equi va l entes 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 12 15 16 Total do ativo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Ca pita l rea l i za do Ações própri a s Outros i ns trumentos de ca pi ta l própri o Prémi os de emi s s ã o Res erva s l ega i s Outra s res erva s Res ul ta dos tra ns i ta dos Excedentes de va l ori za çã o de a ti vos fi na ncei ros Excedentes de reva l ori za çã o Res ul ta do l íqui do do período Total do capital próprio Passivo Passivo não corrente Fi na nci a mentos obti dos Pa s s i vos por i mpos tos di feri dos Total do passivo não corrente Passivo corrente Fornecedores Es ta do e outros entes públ i cos Fi na nci a mentos obti dos Outra s conta s a pa ga r Di feri mentos Total do passivo corrente Total do passivo Total do capital próprio e do passivo 17 17 18 17 19 19 20 21 23 10 22 13 23 22 15 30/09/2014 30/09/2013 932.088 36.873 2.440.429 1.988.647 23.249 2.290.524 ‐ 7.711.810 914.277 36.873 135.291 1.755.427 16.249 4.165.573 301.874 7.325.565 547.804 5.187.986 143.764 279.316 883.112 2.266.779 386.904 289.986 116.408 5.353.409 103.647 272.093 785.573 3.020.958 420.145 279.084 9.985.651 17.697.461 10.351.317 17.676.882 14.775.000 (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.195.731 1.541.294 (18.321.206) (96.660) 191.810 97.284 1.257.038 14.775.000 (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.195.731 1.541.294 (17.068.600) (96.660) 193.442 287.474 2.701.467 72.618 19.144 91.762 185.076 19.732 204.808 4.309.085 207.694 8.370.793 2.818.357 642.733 16.348.661 16.440.423 17.697.461 2.571.095 484.805 8.817.594 2.378.404 518.708 14.770.607 14.975.414 17.676.882 33/58 Demonstração dos resultados por natureza para os terceiros trimestres de 2014 e de 2013 (Contas não auditadas) (U.m.: €) Terceiro tri mes tre de RENDIMENTOS E GASTOS Nota s 24 Venda s e s ervi ços pres ta dos Subs ídi os à expl ora çã o Ga nhos /perda s i mputa dos a s ubs idi á ri a s , a s s oci a das e empreendi mentos conjuntos Tra ba l hos pa ra a própri a enti da de Cus to da s merca dori a s vendi da s e ma téri a s cons umi da Forneci mentos e s ervi ços externos Ga s tos com pes s oal Impa rida de de dívida s a receber (perda s /revers ões ) Impa rida de de i nves ti mentos nã o depreci á vei s /a morti zá vei s Outros rendi mentos e ga nhos Outros ga s tos e perda s sultado antes de depreciações, gastos financeiros e impostos Ga s tos /revers ões de depreci a çã o e de amorti za çã o sultado operacional (antes de gastos financeiros e impostos) Juros e ga s tos s i mi l a res s uporta dos Gastos de financiamento Resultado antes de impostos Impos to do período Resultado líquido do período 25 2014 2013 11.357.966 10.441.471 ‐ 28.176 8 (8.334) 419.329 26 12 614.480 (4.390.116) (5.157.204) (1.564.828) 112.145 ‐ (3.418.830) (4.615.579) (1.706.422) 71.023 29 (61.550) (6.121) 30 143.556 (150.007) 896.108 (360.582) 535.525 (400.306) (400.306) 135.219 (37.935) 97.284 59.580 (97.183) 1.175.444 (466.540) 708.904 (386.821) (386.821) 322.083 (34.609) 287.474 11 27 28 31 5; 7 32 34/58 35/58 Posição no final do período 14.775.000 [6] (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.195.731 1.541.294 ‐ ‐ (17.068.600) (1.200.514) (1.201.738) 1.224 (15.868.086) (96.660) ‐ ‐ ‐ (96.660) 193.442 (1.224) ‐ (1.224) 194.666 1.219.527 ‐ (1.219.527) 97.284 1.351.522 97.284 1.254.239 1.254.239 ‐ 17.789 ‐ 2.396.204 1.257.038 97.284 97.284 ‐ ‐ ‐ 1.159.754 287.474 2.701.467 305.263 1.507.001 ‐ ‐ ‐ 1.541.294 191.810 (1.224) ‐ (1.224) (1.254.239) Resultado integral ([4]=[2]+[3]) ‐ ‐ ‐ 1.195.731 (96.660) ‐ ‐ ‐ 193.034 287.474 ‐ ‐ ‐ (72.604) (18.321.206) (1.253.015) (1.254.239) 1.224 (96.660) 287.474 (0) (0) ‐ 1.950.000 1.541.294 ‐ ‐ ‐ Resultados transitados (17.068.192) Ajustamento s de ativos financeiros Resultado líquido do período [3] ‐ 1.195.731 ‐ ‐ Outrass 1.541.294 Excedentes de revalorização 17.789 [2] ‐ ‐ (72.604) ‐ ‐ ‐ 1.195.731 Terceiro trimestre de 2013 1.950.000 ‐ ‐ ‐ (72.604) Resultado líquido do período 1.219.527 Realização de excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis Outras alterações reconhecidas em capitais próprios (3.610) Posição no início do período [1] 14.775.000 (3.610) ‐ Posição no final do período 14.775.000 [6] Resultado integral ([4]=[2]+[3]) Res ulta do l íqui do do período [3] ‐ ‐ ‐ ‐ 1.950.000 Outros instrumentos de capital (U.m.: €) [2] ‐ (3.610) Ações próprias ‐ 14.775.000 Posição no início do período [1] Rea l i za ção de excedentes de reva l ori zaçã o de ati vos fi xos tangívei s Outras a l tera ções reconheci das em capi tai s própri os Capital Movimentos no período Prémios de emissão Terceiro trimestre de 2014 Reservas legais (Contas não auditadas) TOTAL Demonstração das alterações no capital próprio nos terceiros trimestres de 2014 e de 2013 Demonstração dos fluxos de caixa nos terceiros trimestres de 2014 e de 2013 (Contas não auditadas) (U.m.: €) Terceiro tri mes tre de Rubricas 2014 2013 + 13.949.688 ‐ 10.032.879 ‐ 993.551 + 2.923.258 ‐ 103.476 ‐ 2.433.132 + 386.649 + 17.322.039 ‐ 12.799.891 ‐ 943.401 + 3.578.747 ‐ 56.306 ‐ 2.739.644 + 782.797 Fluxos de caixa de atividades operacionais Recebimentos de cl i entes Pa ga mentos a fornecedores Pa ga mentos a o pes s oa l Fluxos gerados pelas operações Pa ga mento/recebi mento de i mpos tos s obre o rendi mento Outros recebi mentos /pa ga mentos Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) Fluxos de caixa de atividades de investimento Recebimentos proveni entes de: Juros e rendi mentos s i mi la res Pa ga mentos res pei ta ntes a : Ati vos fi xos ta ngívei s Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) ‐ + 9.551 ‐ ‐ ‐ 237.433 ‐ 227.882 Fluxos de caixa de atividades de financiamento Recebimentos proveni entes de: Fi na nci a mentos obti dos Juros e provei tos s i mi l a res Outra s opera ções de fi na nci a mento Pa ga mentos res pei ta ntes a : Fi na nci a mentos obti dos Juros e ga s tos s imil a res Outra s opera ções de fi na nci a mento Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes [(4)=(1)+(2)+(3)] Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período ‐ + 300.000 + 1.247 ‐ + 4.960.360 + 6.664.132 ‐ 110.433 ‐ 205.235 ‐ 5.011.516 ‐ 365.577 ‐ 138.107 ‐ 250.434 ‐ 7.098.369 ‐ 522.778 + 21.072 + 268.914 + 289.986 + 21.072 + 32.137 + 246.947 + 279.084 + 32.137 36/58 COMPTA ‐ EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. Anexo às demonstrações financeiras individuais em 30 de setembro de 2014 (Contas não auditadas ‐ montantes expressos em euros ‐ €) 1. IDENTIFICAÇÃO Designação: .... Compta ‐ Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Sede: .............. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés Constituição: ... 16 de maio de 1972 Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informa‐ ção. Há ‐1972 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000‐1:2005 e NP EN ISO 9001. Com a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais ‐ Comunicações, Infraestruturas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta ‐ a empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços para estas áreas e uma longa lista de referências nacionais e internacionais. 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO Decorrente da aprovação do Decreto‐Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho as demonstrações financeiras do perí‐ odo findo em 30 de setembro de 2014 foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Contabi‐ lística (SNC). 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 3.1. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a par‐ tir dos livros e registos contabilísticos, com base no princípio do custo histórico, exceto nas situações abaixo identificadas, por força da aplicação das NCRF. 3.2. As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras são as se‐ guintes: A. Saldos e transações expressos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são registadas nas demonstrações financeiras à taxa de câmbio em vigor à data da transação. À data de cada balanço os ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são transpostos para Euros à taxa de fecho. Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados ao custo histórico são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor à data em que a transação ocorreu. Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados pelo justo valor são transpostos pelo uso da taxa de câmbio em vigor na data de determinação do justo valor. 37/58 As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, resultantes da liquidação de itens monetários ou do relato de itens monetários a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas durante o período, ou relatadas em demonstrações financeiras anteriores, são reconhecidas nos rendimen‐ tos e gastos do período em que ocorrem, exceto as relativas a ganhos e perdas em itens não mone‐ tários cujos ganhos ou perdas são reconhecidos diretamente no capital próprio. B. Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009, data da transição para as NCRF, encon‐ tram‐se registados ao custo histórico, deduzido de depreciações e perdas de imparidade acumula‐ das. Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram‐se registados ao custo de aqui‐ sição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem quando é provável que bene‐ fícios económicos futuros fluirão para a empresa e o custo pode ser fiavelmente mensurado. Os custos de assistência diária do bem, custos de conservação e reparação, são reconhecidos como gasto no período em que são suportados. Após os bens se encontrarem disponíveis para uso, as depreciações são calculadas tendo por base a quantia depreciável dos bens pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado e imputadas aos resultados do período numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual é determinada tendo em consideração o período esperado de utilização do ativo. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recupe‐ rável no final da sua vida útil. Na data do balanço, é efetuada uma revisão das vidas úteis e dos valores residuais dos ativos procedendo‐se aos ajustamentos que se revelem necessários. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Vida útil (anos) Edifícios e outras construções 50 Equipamento básico 8 Equipamento de transporte 8 Equipamento administrativo 16 Outros ativos fixos tangíveis 8 Anualmente são efetuadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em ativos fixos tangíveis e, sempre que existam, é determinada a sua quantia recuperável. Sempre que a quan‐ tia escriturada dos ativos fixos tangíveis excede a sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, exceto se o ativo estiver escriturado pela quantia revalorizada, sendo a perda por imparidade, neste caso, tratada como decréscimo de reva‐ lorização. A reversão das perdas por imparidade ocorre quando, subsequentemente, se verifique um aumento no valor recuperável do ativo e é reconhecida nos resultados, a não ser que o ativo esteja escriturado pela quantia revalorizada sendo, neste caso, tratada como um acréscimo de re‐ valorização. Um item do ativo fixo tangível é desreconhecido aquando da sua alienação ou quando não se espe‐ ram benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação. Qualquer ganho ou perda decorrente do desreconhecimento do ativo, determinado pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada do ativo na data de alienação/abate é reconhecido em resultados como “outros rendimentos e ganhos” ou “outros gastos e perdas”. 38/58 C. Ativos intangíveis Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios eco‐ nómicos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor. As despesas de investigação suportadas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas nos resultados do período em que ocorrem. As despesas de desenvolvimento, para as quais a empresa demonstra capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais é provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvi‐ mento que não cumprem estes critérios são registadas como gasto do exercício em que são supor‐ tadas. Os custos diretamente atribuíveis necessários para criar e preparar os projetos de desenvol‐ vimento correspondem aos encargos com pessoal afeto a cada projeto individual, assim como os custos dos materiais e/ou serviços usados ou consumidos para gerar estes itens. O custo de aquisição das licenças de software é reconhecido como ativo intangível e inclui todos os custos necessários para colocar o software disponível para utilização. As licenças de software são amortizadas durante o período de vida útil estimado (6 anos). Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática, ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual usualmente se situa nos 5 anos. O período de amortização e o mé‐ todo de amortização dos ativos intangíveis com vida útil definida são revistos no final de cada perí‐ odo. A empresa realiza testes de imparidade anuais para os seus ativos intangíveis em curso, indepen‐ dentemente destes apresentarem, ou não, indícios de imparidade. Goodwill O goodwill, traduzido pelo excesso do custo de uma concentração de atividades empresariais face ao justo valor líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis do negócio adqui‐ rido, é mensurado pelo seu custo menos qualquer perda por imparidade acumulada. O goodwill não é amortizado, sendo anualmente testado quanto a imparidade. Qualquer perda por imparidade apu‐ rada é registada imediatamente nos resultados do período, não sendo posteriormente revertida. Para efeitos do teste de imparidade, o goodwill reconhecido no âmbito de uma concentração de atividades empresariais ("CAE") é alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa ("UGCs"), ou grupo de UGCs, que se espera que beneficie das sinergias da CAE. Cada unidade ou grupo de unida‐ des à qual é alocado o goodwill representa o nível mais baixo ao qual o goodwill é monitorizado, para efeitos de gestão interna, dentro da entidade. D. Locações Os contratos de locação são classificados como locações financeiras, quando são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo, ou como loca‐ ções operacionais quando não são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação. Nos contratos de locação financeira o contrato é registado como um ativo e passivo pelo menor entre o justo valor da propriedade locada e o valor atual das rendas vincendas. Os ativos são subse‐ quentemente depreciados de acordo com a política estabelecida pela empresa para os ativos fixos 39/58 tangíveis. A componente de gasto financeiro incluída na renda é imputada aos resultados do período a que respeita. Os pagamentos efetuados no âmbito de uma locação operacional são reconhecidos como gasto numa base linear durante o prazo da locação. E. Participações financeiras Participações financeiras – método da equivalência patrimonial Os investimentos em empresas do grupo e associadas são contabilizados pelo método da equiva‐ lência patrimonial, exceto quando existem restrições severas e duradouras que prejudiquem signi‐ ficativamente a capacidade de transferência de fundos, caso em que é usado o método do custo. Consideram‐se empresas do grupo as entidades sobre as quais a empresa controla direta ou indire‐ tamente mais de 50% dos direitos de voto. De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos em empresas do grupo e associadas são inicialmente reconhecidos pelo custo e as quantias escrituradas são aumentadas ou diminuídas para reconhecer a parte da empresa nos re‐ sultados da subsidiária após a data da aquisição. As quantias escrituradas são ainda ajustadas para fazer face a alterações no capital próprio das empresas do grupo ou associadas sendo o ajustamento diretamente reconhecido no capital próprio da empresa. Os ganhos e perdas não realizados em transações com empresas do grupo e associadas são elimi‐ nados na proporção da empresa nas respetivas sociedades. F. Instrumentos financeiros Contas a receber As contas a receber são mensuradas ao custo ou ao custo amortizado, menos quaisquer perdas por imparidade. Uma conta a receber encontra‐se em imparidade quando existe evidência objetiva de que a empresa não irá receber os montantes em dívida tendo em conta as condições originais da conta a receber. A perda por imparidade traduz‐se na diferença entre a quantia escriturada e a quantia que se espera vir a ser recuperável. O montante da perda por imparidade apurado é reconhecido nos resultados do período quando existe evidência objetiva de que a quantia escriturada já não é recuperável. Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalentes de caixa compreendem o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem assim como os investimentos financeiros a curto prazo de elevada liquidez. Outros ativos financeiros Os outros ativos financeiros são reconhecidos pelo respetivo custo e desreconhecido quando expi‐ ram os direitos de receber os respetivos fluxos de caixa ou quando a empresa transferiu para outra parte todos os riscos significativos e benefícios inerentes à posse do ativo financeiro. Os outros ati‐ vos financeiros, detidos para negociação ou ao justo valor através dos resultados, são subsequente‐ mente mensurados pelo justo valor. Quaisquer ganhos ou perdas decorrentes de alterações no justo valor dos ativos financeiros são reconhecidos nos resultados do período em que ocorrem. Na determinação do justo valor a empresa baseia‐se nos preços correntes de mercado sempre que estão disponíveis cotações de mercado. Quando não existem cotações de mercado disponíveis a empresa determina o justo valor através da utilização de técnicas de valorização as quais incluem transações recentes entre partes não relacionadas, outros instrumentos financeiros substancial‐ mente idênticos, análise de fluxos de caixa descontados, entre outros. 40/58 Em cada data de balanço a empresa verifica a existência de evidência objetiva de imparidade e re‐ conhece qualquer perda por imparidade apurada nos resultados do período. Quando, subsequen‐ temente, se verifica que a perda por imparidade diminuiu ou já não existe, a empresa procede à sua reversão nos resultados do período, exceto quando a perda por imparidade se relaciona com instru‐ mentos de capital próprio, não sendo a reversão, nestas situações, permitida. Empréstimos Os empréstimos obtidos são mensurados ao custo. Operações de factoring Os créditos cedidos em factoring encontram‐se evidenciados no ativo ao seu valor nominal, sendo os juros respetivos juros reconhecidos de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas sociedades de factoring sobre os créditos cedidos com direito de re‐ gresso são evidenciados no passivo. Aquando da cobrança dos valores cedidos regista‐se a regulari‐ zação dos saldos das contas a receber bem como do respetivo saldo financiado. G. Inventários Os inventários encontram‐se mensurados ao mais baixo entre o custo e o valor realizável líquido, utilizando‐se o custo médio como método de custeio. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de transformação (mão de obra direta, gastos gerais de fabrico) e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos estimados de acabamento e dos custos estimados para realizar a venda. H. Ativos não correntes detidos para venda Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) são classificados como detidos para venda se é expectável que a sua quantia escriturada venha a ser recuperada através da venda e não através do seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja al‐ tamente provável e o ativo (ou grupo para alienação) esteja disponível para venda imediata nas condições atuais. Adicionalmente, devem estar em curso ações que permitam esperar concluir a venda no prazo de um ano após a data de classificação como detido para venda. Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda são men‐ surados pelo menor valor entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos de vender, não sendo amortizados a partir do momento da sua classificação como disponíveis para venda. I. Provisões São constituídas provisões somente quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou cons‐ trutiva) resultante de um acontecimento passado, sempre que seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser fiavelmente mensurado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. J. Rédito O rédito apenas é reconhecido quando é provável que os benefícios económicos associados à tran‐ sação irão fluir para a empresa. 41/58 O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido pelo seu justo valor, líquido de impostos e descontos, quando os riscos e as vantagens inerentes à propriedade dos bens são transferidos para o comprador. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento dos serviços prestados à data do balanço. O rédito dos contratos de construção é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber e compreende a quantia inicial de rédito acordada no contrato e as variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do contrato (até ao ponto que seja provável que resultem em rédito e possam ser fiavelmente mensurados). Sempre que for possível estimar com fiabilidade o desfecho de um contrato, o rédito do contrato e os custos do contrato associados ao contrato de construção são reconhecidos como rédito e gastos respetivamente com referência à fase de acabamento da atividade do contrato à data do balanço. Uma perda esperada no contrato de construção é reconhecida imediatamente como um gasto do período. A fase de acabamento de um contrato é determinada pela proporção dos custos do con‐ trato incorridos no trabalho executado até à data face aos custos estimados totais do contrato. Quando o desfecho de um contrato de construção não pode ser estimado com fiabilidade, o rédito é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos do contrato incorridos serão recu‐ peráveis. K. Subsídios do governo Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que a empresa cumprirá as condições a eles associadas e de que irão ser recebidos. Os subsídios do governo não reembolsáveis relacionados com ativos são inicialmente reconhecidos nos capitais próprios sendo subsequentemente imputados numa base sistemática como rendimen‐ tos durante os períodos necessários para balanceá‐los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem. Os subsídios do governo para compensação por gastos ou perdas já incorridos ou para a finalidade de dar suporte financeiro imediato à entidade sem qualquer futuro custo relacionado são reconhe‐ cidos como rendimento do período em que se tornarem recebíveis. Os subsídios do governo reembolsáveis são contabilizados como passivos. L. Custos de empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gasto de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. M. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do período engloba o imposto corrente e o imposto diferido. O imposto corrente é estimado com base no valor esperado a recuperar ou a pagar às autoridades fiscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data de balanço. O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos. Os ativos e passivos por impostos diferidos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um ativo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis assim como os benefícios fiscais dão também origem a impostos diferidos ativos. 42/58 Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existên‐ cia de lucros tributáveis futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no perí‐ odo da sua reversão. Os impostos diferidos foram calculados com base nas taxas fiscais aprovadas para o período em que se prevê que seja realizado o respetivo ativo ou passivo. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas diretamente nos capitais próprios. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapar‐ tida de capitais próprios, não afetando o resultado do exercício. 3.3. Na preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC foram utilizadas estimati‐ vas significativas que afetam as quantias escrituradas de determinados ativos e passivos, rendimentos e gastos assim como de outra informação divulgada das notas/anexo durante o período de reporte. O Conselho de Administração monitoriza periodicamente as estimativas e pressupostos com base em toda a informação disponível à data de preparação/aprovação das demonstrações financeiras dos even‐ tos e transações em curso, bem como com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas, pelo que o referido procedimento não evita que os valores reais possam diferir das estimativas efetuadas. Na data do balanço, o Conselho de Administração efetuou os seguintes juízos de valor, estimativas e pressupostos: - imparidade de contas a receber; - imparidade de ativos não correntes; - provisões; 4. GESTÃO DE RISCO 4.1. Gestão do risco financeiro O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez. Risco cambial As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a existir no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu forne‐ cedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra. No final do período em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a pagar 629 mil USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura cambial. A exposição a outras moedas, nomeadamente a Libra Esterlina, não é materialmente rele‐ vante. Taxa de juro Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (até 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo. Risco de crédito O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou‐se por não utilizar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo‐se no Grupo diretrizes rígidas na 43/58 atribuição de crédito. A Direção Financeira faz o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente. Risco de Liquidez O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring. 5. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS Durante os períodos em análise, o movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: Movimentos ocorridos no terceiro trimestre de 2014 Saldo em 01/01/14 232 859 787 180 12 951 512 6 642 1 104 810 53 998 15 137 001 Ativo bruto Terrenos Edi fíci os Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Equi pa mento a dmi ni s tra ti vo Outros a ti vos fi xos ta ngívei s Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Saldo em 01/01/14 Edi fíci os Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Equi pa mento a dmi ni s tra ti vo Outros a ti vos fi xos ta ngívei s 243 914 12 858 666 5 645 1 077 830 53 723 14 239 778 Valor líquido Aquisições ‐ ‐ 27 148 ‐ ‐ 63 304 90 452 Alienações ‐ ‐ Transferências e abates ‐ ‐ (1 015) ‐ ‐ ‐ (1 015) ‐ ‐ ‐ ‐ Perdas por Amortizações Transferências imparidade do do exercício e abates exercício 11 808 ‐ ‐ 31 221 ‐ (1 015) 598 ‐ ‐ 3 143 ‐ ‐ 8 818 ‐ ‐ 55 587 ‐ (1 015) 897 223 Saldo em 30/09/14 232 859 787 180 12 977 645 6 642 1 104 810 117 302 15 226 438 Saldo em 30/09/14 255 722 12 888 872 6 244 1 080 973 62 540 14 294 350 932 088 Movimentos ocorridos no terceiro trimestre de 2013 Ativo bruto Terrenos Edi fíci os Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Equi pa mento a dmi ni s tra ti vo Outros Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Edi fíci os Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Equi pa mento a dmi ni s tra ti vo Outros Valor líquido Saldo em 01/01/13 232 859 787 180 13 146 840 6 642 1 104 810 53 998 15 332 329 Saldo em 01/01/13 228 171 12 878 773 4 848 1 073 640 53 689 14 239 121 Aquisições ‐ ‐ 193 035 ‐ ‐ ‐ 193 035 Alienações ‐ ‐ Transferências e abates ‐ ‐ (389 535) ‐ ‐ ‐ (389 535) ‐ ‐ ‐ ‐ Perdas por Amortizações Transferências imparidade do do exercício e abates exercício 11 808 ‐ ‐ 355 682 ‐ (388 824) 598 ‐ ‐ 3 143 ‐ ‐ 25 ‐ ‐ 371 256 ‐ (388 824) 1 093 209 Saldo em 30/09/13 232 859 787 180 12 950 340 6 642 1 104 810 53 998 15 135 829 Saldo em 30/09/13 239 978 12 845 631 5 446 1 076 783 53 714 14 221 552 914 277 Os imóveis registados em Ativos Fixos Tangíveis têm hipotecas associadas a financiamentos obtidos. 44/58 6. GOODWILL Durante os períodos em análise o movimento ocorrido no Goodwill, bem como nas perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: Movimentos ocorridos no terceiro trimestre de 2014 Saldo Reconhecido Desreconhe‐ Outras inicial no período cido no período alterações 332 885 ‐ ‐ ‐ 36 873 ‐ ‐ ‐ 369 758 ‐ ‐ ‐ Perdas por Saldo Desreconhe‐ Outras imparidade do inicial cido no período alterações exercício (332 885) ‐ ‐ ‐ (332 885) ‐ ‐ ‐ Valor bruto Goodwi ll Softma ker Goodwi ll Compta IS Perdas por imparidade acumulada Goodwi ll Softma ker Quantia escriturada 36 873 ‐ ‐ ‐ Saldo final 332 885 36 873 369 758 Saldo final (332 885) (332 885) 36 873 Valor bruto Goodwi l l Softmaker Goodwi l l Compta IS Perdas por imparidade acumulada Goodwi l l Softmaker Quantia escriturada 7. Movimentos ocorridos no terceiro trimestre de 2013 Saldo Reconhecido Desreconhe‐ Outras inicial no período cido no período alterações 332 885 ‐ ‐ ‐ 36 873 ‐ ‐ ‐ 369 758 ‐ ‐ ‐ Perdas por Saldo Desreconhe‐ Outras imparidade do inicial cido no período alterações exercício (332 885) ‐ ‐ ‐ (332 885) ‐ ‐ ‐ 36 873 ‐ ‐ ‐ Saldo final 332 885 36 873 369 758 Saldo final (332 885) (332 885) 36 873 ATIVOS INTANGÍVEIS Durante os períodos em análise o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amor‐ tizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: Movimentos ocorridos no terceiro trimestre de 2014 Saldo em 01/01/14 635 225 1 446 856 590 399 2 672 480 Ativo bruto Projetos de des envol vi mento Inta ngívei s em curs o Inta ngívei s a dqui ri dos Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Projetos de des envol vi mento Inta ngívei s a dqui ri dos Saldo em 01/01/14 531 695 9 840 541 535 Valor líquido Aquisições Alienações Transferências Saldo em e abates 30/09/14 2 061 336 2 696 560,64 (2 061 336) ‐ ‐ 590 399 ‐ 3 286 960 ‐ ‐ ‐ 614 480 ‐ Perdas por Transferências Amortizações imparidade do e abates do exercício exercício 216 435 ‐ ‐ 88 560 ‐ ‐ 304 995 ‐ ‐ 614 480 2 130 945 309 485 ‐ ‐ Saldo em 30/09/14 748 131 98 400 846 530 2 440 429 Movimentos ocorridos no terceiro trimestre de 2013 Ativo bruto Projetos de des envol vi mento Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Projetos de des envol vi mento Valor líquido Saldo em 01/01/13 635 225 635 225 Saldo em 01/01/13 404 650 404 650 Aquisições Alienações ‐ ‐ Transferências e abates ‐ ‐ ‐ ‐ Perdas por Transferências Amortizações imparidade do e abates do exercício exercício 95 284 ‐ ‐ 95 284 ‐ ‐ 230 575 (95 284) ‐ ‐ Saldo em 30/09/13 635 225 635 225 Saldo em 30/09/13 499 934 499 934 135 291 45/58 8. INVESTIMENTOS FINANCEIROS 8.1. Investimentos em empresas do grupo De seguida apresenta‐se a informação financeira resumida das empresas associadas e do valor da par‐ ticipação de acordo com o método de equivalência patrimonial: Associada Ativo B2B CAO CIS CVM CEC SMK CEB 30/09/2014 Resultados Balanço 11 329 1 735 846 10 750 636 44 388 1 043 657 810 100 1 741 756 Capital próprio Passivo Volume de negócios (366 611) (717 821) 1 919 107 (191 754) (432 600) (243 183) 604 521 377 940 2 453 667 8 831 530 236 141 1 476 257 1 053 283 1 137 235 ‐ 264 758 10 399 401 41 272 1 329 027 326 047 1 094 511 Participação Resultado líquido % MEP (2 702) 99,8% (67 065) 55,0% 119 954 75,0% (2 987) 100,0% (996) 81,0% 82 650 100,0% (122 874) 80,0% ‐ ‐ 1 439 330 ‐ ‐ ‐ 549 317 1 988 647 B 2B =Co mpta B 2B -Tecno lo gias de Info rmação ,S.A .; CA O=Co mpta A ngo la-Tecno lo gias de Info rmação ,S.A .; CIS=Co mpta Infraestruturas e Segurança, S.A .; CVM =Co mpta Video co nferência e M ultimédia, S.A .; CEC=Co mpta Enterprise Co mmunicatio ns, S.A .; SM K=So ftmaker, S.A .; CEB =Co mpta Emerging B usiness, S.A . Os movimentos registados no período na rubrica de Participações financeiras, pelo método de equiva‐ lência patrimonial, foram os seguintes: Movimentos do período Sa l dos em 1/1 MEP Outra s va ri a ções Sa l dos em 31/12 8.2. 3ºT/2014 1 996 981 (8 334) ‐ 1 988 647 3ºT/2013 1 318 308 419 329 17 790 1 755 427 Outras participações financeiras As participações financeiras registadas ao método de custo são as seguintes: Participações financeiras pelo método do custo AITECOEIRAS‐A.P/Int.Prom.Des .Emp.de Oei ra s DEZ ‐ Des envol vi mento Empres a ri a l , S.A. Opex‐Soc.Ges t.de Si s t.de Neg.Mul ti l a tera l , S.A Unes ul Tota i s 9. 30/09/2014 30/09/2013 10 000 7 000 6 000 249 23 249 10 000 ‐ 6 000 249 16 249 OUTROS ATIVOS FINANCEIROS A rubrica de Outros Ativos Financeiros não corrente apresenta os saldos abaixo detalhados: Saldos em 30/9/2014 Valor Desconto da bruto dívida Nã o correntes Fi na nci a mentos a a s s oci a da s Outros a cti vos Outros devedores Nã o correntes Fi na nci a mentos a a s s oci a da s Outros devedores 524 060 125 5 357 226 5 881 412 Imparidade acumulada ‐ ‐ (3 066 827,26) (3 066 827) (524 060) ‐ ‐ (524 060) Saldos em 30/9/2013 Valor Desconto da bruto dívida Imparidade acumulada 695 130 5 357 226 6 052 356 ‐ (1 191 653) (1 191 653) (695 130) ‐ (695 130) Valor líquido ‐ 125 2 290 399 2 290 524 Valor líquido ‐ 4 165 573 4 165 573 46/58 A rubrica Outros devedores – não correntes, tinha a seguinte decomposição: DEZ, S.A. E‐Tempus , S.A. Softma ker, S.A. Impa ri da de a cumul a da 3ºT/2014 ‐ 4 746 702 610 524 5 357 226 (3 066 827) 3ºT/2013 4 746 702 ‐ 610 524 5 357 226 (1 191 653) 2 290 399 4 165 573 Em 2013, na sequência de uma cessão de créditos, a dívida titulada pela DEZ, SA foi cedida à E‐Tempus SGPS, SA, sendo então ajustada pelo valor da cessão. O valor remanescente, com a aprovação de um plano de negó‐ cios, foi possível mensurar pelo custo amortizado, tendo sido registada a redução adequada do valor nominal da mesma. Em 2012, a dívida titulada pela filial Softmaker, SA foi igualmente registado pelo custo amortizado. O seu valor nominal encontra‐se abatido do montante de €83.206. 10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO O detalhe dos Ativos e Passivos por impostos diferidos no final de cada um dos exercícios em análise, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte: 30/9/2014 Ati vos por i mpos tos di feri dos Prejuízos fi s ca i s ‐ ‐ Pa s s i vos por i mpos tos di feri dos Rea va l i a çã o de a ti vos ta ngívei s 19 144 19 144 30/9/2013 301 874 301 874 19 732 19 732 Não existem perdas fiscais reportáveis que se extinguem nos próximos exercícios. 11. INVENTÁRIOS A quantia registada nos inventários decompõe‐se da seguinte forma: Sa l dos em Merca dori a s Ajus ta mento pa ra o va l or rea l i zá vel l íqui do Qua nti a s es cri tura da s 30/9/2014 547 804 547 804 ‐ 547 804 30/9/2013 116 408 116 408 ‐ 116 408 Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos. Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidos no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte decomposição: Mercadorias‐ movimentos Saldo inicial Compras Saldo final Cus to das existências vendidas e matérias consumidas 3ºT/2014 112 387 4 825 532 547 804 3ºT/2013 115 336 3 419 902 116 408 (4 390 116) (3 418 830) 47/58 12. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER A rubrica de clientes decompunha‐se da seguinte forma: Clientes Cl i entes , c/c Cl i entes de cobra nça duvi dos a Sa l do de cl i entes Valor bruto 5 187 986 584 841 5 772 827 Saldos em 30/9/2014 Desconto Imparidade da dívida acumulada ‐ ‐ ‐ (584 841) ‐ (584 841) Valor líquido 5 187 986 ‐ 5 187 986 Valor bruto 5 353 409 444 326 5 797 735 Saldos em 30/9/2013 Desconto Imparidade da dívida acumulada ‐ ‐ ‐ (444 326) ‐ (444 326) Valor líquido 5 353 409 ‐ 5 353 409 Clientes Cl i entes , c/c Cl i entes de cobra nça duvi dos a Sa l do de cl i entes No final dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber tinha a seguinte decomposição: Outras contas a receber Pes s oa l Devedores a crés ci mos de rendi mentos Outros devedores Sa l do de outra s conta s a receber Outras contas a receber Pes s oa l Devedores a crés ci mos de rendi mentos Outros devedores Sa l do de outra s conta s a receber Valor bruto 280 025 1 111 808 994 297 2 386 129 Saldos em 30/9/2014 Desconto Imparidade da dívida acumulada ‐ (50 337) ‐ ‐ ‐ (69 013) ‐ (119 350) Valor líquido 229 688 1 111 808 925 284 2 266 779 Valor bruto 244 972 992 212 1 922 725 3 159 909 Saldos em 30/9/2013 Desconto Imparidade da dívida acumulada ‐ (50 337) ‐ ‐ ‐ (88 614) ‐ (138 951) Valor líquido 194 635 992 212 1 834 111 3 020 958 Na rubrica de devedores por acréscimos encontram‐se registados os saldos dos Projetos em curso, cujas en‐ tregas de equipamento e de serviços apesar de efetuadas não tiveram a respetiva faturação aos clientes. Os movimentos de ajustamentos para cobrança duvidosa nos períodos em comparação são os seguintes: Clientes 2014 Outros devedores 2013 2014 2013 Outros ativos financeiros 2014 2013 Total 2014 2013 Saldos em 1/4 664 341 456 921 119 350 138 951 3 075 896 1 263 297 3 859 587 1 859 169 Imparidades 7 217 4 127 7 217 4 127 Reversões de imparidades (110 293) (3 506) (9 069) (71 644) (119 362) (75 150) Diminuições/reclassificações 23 577 (13 217) 23 577 (13 217) Saldos em 30/9 584 841 444 326 119 350 138 951 3 066 827 1 191 653 3 771 018 1 774 929 48/58 13. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS A rubrica de Estado e outros entes públicos tinha a seguinte decomposição: Impos to s obre rendi mento Retenções a tercei ros Impos to s obre o va l or a cres centa do Contri bui ções pa ra a s egura nça s oci a l Outros i mpos tos Impos to s obre rendi mento Retenções a tercei ros Impos to s obre o va l or a cres centa do Contri bui ções pa ra a s egura nça s oci a l Saldos em 30/9/2014 Ativo Passivo não Passivo corrente corrente corrente 250 659 ‐ 33 695 8 221 ‐ 28 514 4 857 ‐ 102 857 15 579 ‐ 42 584 ‐ ‐ 43 279 316 ‐ 207 694 Saldos em 30/9/2013 Ativo Passivo não Passivo corrente corrente corrente ‐ 30 369 242 788 8 869 ‐ 27 507 4 857 ‐ 326 886 15 579 ‐ 100 043 272 093 ‐ 484 805 A empresa tinha em curso um procedimento extrajudicial de conciliação ao abrigo do qual formalizou um plano de regularização das suas dívidas para com a segurança social e administração fiscal. Em 2011 concluiu‐se o pagamento da dívida fiscal (duração 60 meses), sendo que o plano de pagamentos à segurança social terminou no primeiro semestre de 2014 (duração de 90 meses). O plano foi pontualmente cumprido não existindo dívi‐ das em mora de qualquer natureza. 14. ACIONISTAS A rubrica de Acionistas tinha a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise: Acionistas Broa dl oop ‐ Inves tments , SGPS, S.A. Saldos em 30/09/2014 30/09/2013 Ativos Passivos Ativos Passivos 883 112 ‐ 785 573 ‐ 15. DIFERIMENTOS Os Diferimentos tinham a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise: Seguros Li vros e documenta çã o técni ca Contra tos de s uporte técni co Projetos em curs o Outros ga s tos a reconhecer Outros rendi mentos a reconhecer Saldos em 30/9/2014 Ativo Passivo 14 804 ‐ 1 323 ‐ 313 041 79 563 ‐ 37 882 57 737 ‐ ‐ 525 287 386 904 642 733 Saldos em 30/9/2013 Ativo Passivo 14 357 ‐ 1 323 ‐ 377 376 152 077 ‐ 37 882 27 089 ‐ ‐ 328 748 420 145 518 708 Em Contratos de suporte técnico encontram‐se registadas as prestações de serviços de assistência técnica a realizar futuramente mas faturadas no exercício, a clientes (no passivo) e de fornecedores (no ativo). Na rubrica de Outros rendimentos a reconhecer encontram‐se registados as faturações emitidas sem a respe‐ tiva entrega de equipamento e/ou conclusão dos serviços. 49/58 16. FLUXOS DE CAIXA 16.1. Na rubrica de Outros depósitos bancários encontravam‐se registados depósitos a prazo com penhor a favor de garantias bancárias prestadas, não sendo imediatamente realizáveis. 16.2. O montante apresentado em caixa e seus equivalentes decompõe‐se do seguinte modo: Sa l dos em Ca i xa Numerá ri o Depós i tos ba ncá ri os Depós i tos à ordem Outros depós i tos ba ncá ri os Ca i xa e depós i tos ba ncá ri os 30/9/2014 30/9/2013 6 264 6 264 50 722 233 000 289 986 39 820 233 000 279 084 17. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cêntimos cada, sendo detido como segue: Broa l oop Inves tments , SA Ba nco Comerci a l Português , SA C.S.Tra nqui l i da de, S.A. Dr. Armi ndo Lourenço Montei ro Eng. Fra nci s co Pi nto Ba l s emã o Fundo Pens ões ‐ BCP Dr. Jos é Eugéni o Soa res Vi na gre Outros Somas Posições em 30/9/2014 Quantidade Valor % de ações (nominal) 67,71% 20 008 650 10 004 325 € 22,17% 6 550 000 3 275 000 € 1,04% 306 960 153 480 € 135 000 € 0,91% 270 000 0,61% 180 000 90 000 € 0,44% 130 074 65 037 € 0,01% 3 012 1 506 € 7,11% 2 101 304 1 050 652 € 100,00% 29 550 000 14 775 000 € Posições em 30/9/2013 Quantidade Valor % de ações (nominal) 67,71% 20 008 650 10 004 325 € 22,17% 6 550 000 3 275 000 € 1,04% 306 960 153 480 € 0,91% 270 000 135 000 € 0,61% 180 000 90 000 € 0,44% 130 074 65 037 € 0,01% 3 012 1 506 € 7,11% 2 101 304 1 050 652 € 100,00% 29 550 000 14 775 000 € Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha: Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ações): Carteira da Compta , S.A. Movimentos no 3ºT/2014 Adquiridas Abatidas ‐ ‐ ‐ ‐ (Número de ações) Carteira em Movimentos no 3ºT/2013 30/09/2014 Adquiridas Abatidas 7 200 ‐ ‐ 7 200 ‐ ‐ Carteira em 30/09/2013 7 200 7 200 18. OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital. 50/58 19. RESERVAS As rubricas de reservas apresentaram os seguintes saldos e movimentos em cada um dos períodos em apreço: Res erva s l ega i s Outra s res erva s Res erva s l i vres Ga nhos em a ções própri a s Outra s res erva s Reservas Res erva s l ega i s Outra s res erva s Res erva s l i vres Ga nhos em a ções própri a s Outra s res erva s Reservas Movimentos no 3ºT/2014 Saldo inicial Variação Saldo final 1 195 731 ‐ 1 195 731 1 428 644 112 650 1 541 294 ‐ ‐ ‐ 1 428 644 112 650 1 541 294 2 737 025 ‐ 2 737 025 Movimentos no 3ºT/2013 Saldo inicial Variação Saldo final 1 195 731 ‐ 1 195 731 1 428 644 112 650 1 541 294 ‐ ‐ ‐ 1 428 644 112 650 1 541 294 2 737 025 ‐ 2 737 025 Reserva legal – de acordo com a legislação comercial em vigor, um mínimo de 5% do resultado líquido positivo deve ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos após esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Outras reservas – esta rubrica resulta da constituição de reservas livres e de ganhos em ações próprias da empresa. De acordo com a legislação em vigor, estas reservas não são distribuíveis ao acionistas podendo ape‐ nas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital e cobertura de resultados transitados negativos. 20. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS A rubrica de Excedentes de valorização de ativos financeiros apresenta valores decorrentes da primeira aplica‐ ção do método de equivalência patrimonial e não apresenta movimentos nos períodos em apreço: Excedentes de va l ori za çã o de a ti vos fi na ncei ros Compta B2B, S.A. Compta IS, S.A. Compta Angol a , S.‐A. Movi mentos no 3ºT/2014 Saldo Saldo Variação inicial final (74 750) ‐ (74 750) 5 209 ‐ 5 209 (27 118) ‐ (27 118) (96 660) ‐ (96 660) Movi mentos no 3ºT/2013 Saldo Saldo Variação inicial final (74 750) ‐ (74 750) 5 209 ‐ 5 209 (27 118) ‐ (27 118) (96 660) ‐ (96 660) 21. EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO A rubrica de Excedentes de revalorização apresenta os seguintes movimentos em cada um dos períodos em apreço: Excedentes de reva l ori za çã o Sa l do i ni ci a l Rea l i za çã o excedente Di ferença tempora l do i mpos to Sa l do fi na l 2014 193 034 (1 666) 442 191 810 2013 194 666 (1 666) 442 193 442 51/58 22. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR A rubrica de Fornecedores e de Outras contas a pagar apresenta os seguintes saldos no final de cada um dos períodos em análise: Fornecedores Fornecedores , conta corrente Outra s conta s a pa ga r Acrés ci mo de ga s tos Juros a l i qui da r Remunera ções a pes s oa l Outros ga s tos Pes s oa l Credores di vers os Saldos em 30/9/2014 Corrente Não corrente Saldos em 30/9/2013 Corrente Não corrente 4 309 085 4 309 085 ‐ ‐ 2 571 095 2 571 095 ‐ ‐ ‐ 360 495 662 754 11 947 1 783 161 2 818 357 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 108 597 392 248 1 152 919 13 338 711 301 2 378 404 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os financiamentos obtidos correntes e não correntes decompunham‐se da seguinte forma no final de cada um dos períodos em análise: Financiamentos obtidos Mútuos Des cobertos ba ncá ri os Factoring Loca çã o fi na ncei ra Subs i di á ri a s Financiamentos obtidos Mútuos Des cobertos ba ncá ri os Factoring Loca çã o fi na ncei ra Subs i di á ri a s Corrente 2 048 474 2 300 995 1 000 580 23 575 2 997 168 8 370 793 Saldos em 30/9/2014 Não corrente ‐ ‐ ‐ 72 618 ‐ 72 618 Total 2 048 474 2 300 995 1 000 580 96 194 2 997 168 8 443 411 Corrente 2 091 999 2 409 560 1 295 051 22 703 2 998 282 8 817 594 Saldos em 30/9/2013 Não corrente 87 604 ‐ ‐ 97 472 ‐ 185 076 Total 2 179 603 2 409 560 1 295 051 120 175 2 998 282 9 002 670 De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam os seguintes vencimentos: Mútuos Des cobertos ba ncá ri os Fa ctori ng Loca çã o fi na ncei ra Subs i di á ri a s 2015 2 048 474 2 300 995 1 000 580 23 575 2 997 168 8 370 793 2016 ‐ ‐ ‐ 24 807 ‐ 24 807 2017 ‐ ‐ ‐ 26 103 ‐ 26 103 >2018 ‐ ‐ ‐ 21 709 ‐ 21 709 52/58 As taxas de juro dos empréstimos variavam de acordo com a sua natureza, quer quanto ao seu indexante quer quanto ao seu spread. No entanto podem ser caracterizadas da seguinte forma: Mútuos e l oca çã o fi na ncei ra Fa ctori ng Taxas de juro Euri bor a 3M + s prea d entre 1% e 8% Euri bor a 1M + s prea d entre 4,25% e 6,5%. Os imóveis com hipoteca associada a financiamentos encontram‐se registados no final do período em apreço na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor de 764 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornarem‐se exigíveis em caso de incumpri‐ mento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumprimento das obrigações para com o Fisco e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos imóveis. A empresa possui um edifício em regime de locação financeira cujo contrato compreende uma cláusula de renovação e uma opção de compra no final do contrato. Os futuros pagamentos da locação decompõem‐se como segue: Locação financeira 30/09/2014 30/09/2013 23 575 22 703 72 618 97 472 96 194 120 175 Rendas vincendas Até um a no Entre um e ci nco a nos 24. VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS As Vendas e serviços prestados totalizavam os seguintes valores em cada um dos períodos em apreço: 3ºT/2014 Venda s de produtos Comuni ca ções Infra es trutura s e Segura nça Soluções Compta Pres ta ções de s ervi ços Comuni ca ções Infra es trutura s e Segura nça Soluções Compta Outros s ervi ços 3ºT/2013 2 827 909 563 407 1 390 392 4 781 708 1 981 867 1 416 003 456 830 3 854 700 1 272 751 1 958 620 2 728 567 616 320 6 576 258 1 282 520 2 404 896 2 418 331 481 024 6 586 771 11 357 966 10 441 471 25. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO A empresa obteve aprovação de um projeto no âmbito do POPH (Programa Operacional Potencial Humano) com um financiamento total de 188 mil euros para o biénio 2012/2013. Neste projeto decorreu um plano de formação orientado para o desenvolvimento de competências técnicas e sócio comportamentais dos colabo‐ radores, mediante a participação em ações de reciclagem e atualização, em conformidade com os objetivos de 53/58 contínua atualização tecnológica e de internacionalização. Os proveitos reconhecidos em 2013 deste projeto, de acordo com a sua execução foram de €28.176. 3ºT/2014 POPH 3ºT/2013 ‐ 28 176 ‐ 28 176 Adicionalmente foram obtidos apoios na realização de estágios profissionais em tecnologias de informação, na área do desenvolvimento. 26. TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE Os Trabalhos para a própria entidade totalizavam os seguintes valores nos exercícios em apreço: 3ºT/2014 340 730 45 625 45 625 182 500 614 480 SIG/SOG GIC BAT GTR 3ºT/2013 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 27. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS A rubrica de fornecimentos e serviço externos englobava os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço: Subcontra tos Servi ços es peci a l i za dos Ma teri a i s Energi a e fl ui dos Des l oca ções , es ta da s e tra ns portes Servi ços di vers os 3ºT/2014 1 511 799 2 949 713 25 716 74 505 125 890 469 580 5 157 204 3ºT/2013 1 650 785 2 252 316 26 159 69 545 113 955 502 818 4 615 579 28. GASTOS COM PESSOAL A rubrica de Gastos com pessoal registou os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço: 3ºT/2014 Remunera ções Órgã os s oci a i s Pes s oa l Enca rgos s oci a i s Enca rgos s obre remunera ções Cus tos de a çã o s oci a l Outros enca rgos s oci a i s 3ºT/2013 74 393 1 154 201 1 228 595 65 517 1 272 899 1 338 416 275 098 368 60 768 336 234 296 355 1 909 69 742 368 006 1 564 828 1 706 422 O número médio de pessoas ao serviço na empresa no período em análise era de 72, tendo sido de 65 no exercício anterior. 54/58 29. IMPARIDADE DE ATIVOS As perdas por imparidade reconhecidas e revertidas em cada período são como segue: Ativos fixos tangíveis Nos res ul ta dos do período Perda s por i mpa ri da de Saldos em 30/9/2014 Participações financeiras ‐ ‐ Ativos fixos tangíveis Nos res ul ta dos do período Perda s por i mpa ri da de Total (61 550) (61 550) (61 550) (61 550) Saldos em 30/9/2013 Participações financeiras ‐ ‐ Total (6 121) (6 121) (6 121) (6 121) 30. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Os Outros rendimentos e ganhos detalham‐se da seguinte forma em cada um dos períodos em análise: 3ºT/2014 3ºT/2013 Di ferença s de câ mbi o fa vorá vei s 50 679 20 897 orreções rel a ti va s a períodos a nteri ores 72 332 486 Juros obti dos 1 632 10 071 Rendi mentos s upl ementa res 8 465 Outros nã o es peci fi ca dos 10 447 28 126 143 556 59 580 31. OUTROS GASTOS E PERDAS Os Outros gastos e perdas detalham‐se da seguinte forma nos períodos em análise: 3ºT/2014 3ºT/2013 Impos tos 34 286 32 918 Quoti za ções 13 193 ‐ Di ferença s de câ mbi o des fa vorá vei s 90 698 12 460 Correções rel a ti va s a períodos a nteri ores 11 762 23 266 Perda s em i nventá ri os Outros nã o es peci fi ca dos ‐ 27 867 68 672 150 007 97 183 32. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS Os Juros e gastos similares suportados detalham‐se da seguinte forma nos períodos em análise: Gastos e perdas de financiamento Juros s uporta dos Outros ga s tos e perda s de fi na nci a mento 3ºT/2014 275 452 124 854 400 306 3ºT/2013 265 455 121 366 386 821 55/58 33. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES A Empresa não registou provisões nos períodos em apreço. Não existiam quaisquer ativos ou passivos contingentes à data do balanço. À data do balanço a empresa beneficiava das seguintes garantias: Saldos em 30/9/2014 30/9/2013 Ga ra nti a s ba ncá ri a s 811 796 1 794 712 Seguros de ca uçã o 104 820 133 557 916 616 1 928 270 Ga ra nti a s pres ta da s 34. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO As demonstrações financeiras do exercício findo em 30 de setembro foram objeto de análise por parte do Conselho de Administração. Não foram recebidas quaisquer informações após a data do balanço sobre condições que prevalecessem nessa data. Miraflores, 20 de novembro de 2014 56/58 57/58 58/58