Geometria Plana 01 Prof. Valdir I – ÂNGULOS 1. Definição - é a reunião de duas semi-retas de mesma origem. 6. Bissetriz de um ângulo – a bissetriz de um ângulo é a semi-reta de origem no vértice do ângulo que o divide em dois ângulos de mesma medida (congruentes). A α=β O α bissetriz β B Ângulo AÔB, onde AO e BO são os lados e O é o vértice. 2. Abertura do ângulo – os ângulos são medidos em graus ou radianos que são as unidades mais importantes. 7. Ângulos formados por duas retas paralelas e uma transversal. t Uma volta = 360° α r θ [1° = 60 minutos( ‘ ) e 1’ = 60 segundos (“ )] β λ r // s Uma volta = 2.π radianos. Agudo: 0° < α < 90° Reto: α = 90° Obtuso: 90° < α < 180° a s 3. Classificação de ângulos quanto à medida (α α) c b d 4. Ângulos complementares e suplementares. Ângulos alternos internos: θ e b, λ e a. Ângulos alternos externos: α e d, β e c. Ângulos correspondentes: α e a, β e b, θ e c, λ e d. Ângulos colaterais internos: θ e a, λ e b. Ângulos colaterais externos: α e c, β e d. Complementares – são dois ângulos cuja soma das medidas é 90°. Observações: Obs.: ângulo raso = 180°. β=θ=b=c α=λ=a=d β + α = θ + λ = 180° a + b = c + d = 180° θ + a = λ + b = 180° α + c = β + d = 180° Suplementares – são dois ângulos cuja soma das medidas é 180°. Obs.: Se a medida de um ângulo é α, então: 90°– α = complemento de α. 180° – α = suplemento de α. Explementares – são dois ângulos cuja diferença é 180°. Replementares – são dois ângulos cuja soma é 360°. 8. Teorema angular de Tales Teorema: “Se um polígono tem três ângulos internos, então a soma das medidas desses ângulos é 180°”. C θ 5. Ângulos adjacentes e opostos pelo vértice. α + β + θ = 180° Adjacentes – são dois ângulos que possuem apenas um lado em comum. (As regiões internas são disjuntas). A A Os ângulos AÔB e BÔC são adjacentes. B O β α B Prova: Pelo vértice C do triângulo ABC traçaremos a reta t paralela ao lado AB. C t x y θ C Opostos pelo vértice (OPV) - são dois ângulos cujos lados de um deles são as respectivas semi-retas opostas aos lados do outro. α β A C A β Assim, teremos: x = β e y = α . Como x + θ + y = 180°, teremos que: AÔB e CÔD – OPV O B α + β + θ = 180° D Obs.: Dois ângulos OPV têm medidas iguais. www.cursosimbios.com.br 1 Obs.: O teorema de Tales pode aparecer “disfarçado” em várias situações aplicáveis na prática. Observe as figuras abaixo: 9. Teorema do ângulo externo “Em um triângulo qualquer, a medida de um ângulo externo é igual à soma das medidas dos ângulos internos não adjacentes”. θ C A B ∅=α+θ α Prova: Observe que: ∅ + β = 180° (1) α + β + θ = 180° (2) De (1) e (2), vem que ∅ = α + θ. Provado C B Se MN // BC ⇒ Obs.: Em um triângulo isósceles, os ângulos da base têm a mesma medida. N AM AN MN = = AB AC BC IV – SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, possuem os três ângulos ordenadamente congruentes e os lados homólogos proporcionais. β α M x=y⇒α=β y x A N M ∅ β base II – DESIGULADADE TRIANGULAR Sejam os números reais a, b e c as medidas dos lados de um triângulo qualquer. Sendo assim, teremos: |a - b |< c < a + b |a - c |< b < a + c |b - c |< a < b + c Ou seja, a medida de cada lado é maior que o módulo da diferença e menor que a soma das medidas dos outros dois lados. Exemplo: Os lados de um triângulo medem 3 cm, 4 cm e x. Sendo assim, determine o intervalo possível para os valores de x. C’ θ C θ α α β A β B’ B A’ ∇ ABC ∼ ∇ A’B’C’ ⇔ AC AB BC = = =k A'C' A'B' B'C' Resolução: 4 – 3 < x < 3 + 4 ⇒ 1 < x < 7. Conclusão: A medida x do lado é um número real maior que 1 e menor que 7. III – TEOREMA DE TALES “Se duas retas são transversais de um feixe de retas paralelas, então dois segmentos quaisquer de uma delas são proporcionais a dois segmentos correspondentes da outra”. m A B n r E F s k é a constante de proporcionalidade ou razão de semelhança dos triângulos ABC e A’B’C’. Obs.: É fácil concluir que semelhança de triângulos é explicada pelo Teorema de Tales. V – TRIÂNGULO RETÂNGULO Consideremos o triângulo retângulo ABC , sendo: BC – hipotenusa. AB e AC – catetos. AH – altura relativa à hipotenusa BH – projeção ortogonal de AB sobre BC. CH – projeção ortogonal de AC sobre BC. A C β α t G b c D H hipótese: r//s//t//w, m e n transversais. h w B β m n H α C a tese: AB EF = BC FG www.cursosimbios.com.br 2 ah = bc a b c = = ⇒ 2 c h m c = a.m (1) 1º) ∇ ABC ∼ ∇ BHA ⇒ {b 2º) ∇ ABC ∼ ∇ BHC ⇒ a b c = = ⇒ b n h 3º) ∇ ABH ∼ ∇ BHC ⇒ c h m = = ⇒ { h² = m.n b n h 2 = a.n (2) Teorema de Pitágoras Das equações (1) e (2), teremos que: b² + c² = a.m + a.n = a(m + n) = a.a = a² ⇒ a² = b² + c² Ou seja: “O quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos” (Teorema de Pitágoras). www.cursosimbios.com.br 3