E.S. de Valença
“Preparação duma solução de CuSO 4 5 H 2 O e posterior diluição”
Realizado por:
Tiago Afonso nº21 10ºB
Grupo 3 (turno 2)
Valença, 5 de Fevereiro de 2004
Índice
Pág.
1. Introdução
2
2. Procedimento experimental
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3. Resultados
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4. Cálculos
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5. Discussão de resultados
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6. Conclusão
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7. Bibliografia
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Técnicas laboratoriais de química – Bloco I – A.L2.1
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1 . Introdução
Em primeiro lugar convém recordar que o manuseamento de
reagentes implica o conhecimento das normas de segurança a
respeitar, bem como as propriedades próprias do soluto, que obrigam
a procedimentos particulares, nomeadamente o uso de luvas, uso de
banho de gel………
A preparação laboratorial de soluções com uma dada
composição exige que se cumpram determinados passos,
independentemente de se pretender um título rigoroso [solução
padrão (aquela solução cuja concentração é rigorosamente
conhecida)] ou não muito rigoroso.
Dentro das soluções, existem três categorias: soluções diluídas,
concentradas e saturadas. Quanto maior for a quantidade de soluto
presente num dado volume de solução, maior é a sua concentração.
Por isso, nas soluções mais concentradas existe maior quantidade de
soluto do que nas soluções diluídas, para um mesmo volume de
solução.
Nas actividades laboratoriais que foram efectuadas (e que vão
ser neste relatório abordadas por assim dizer), o soluto utilizado foi o
Sulfato de Cobre Pentahidratado (CuSO 4 5 H 2 O). Este sólido, está
destinado às indústrias de nutrição animal, como suplemento em sal
mineral, como fonte de cobre nas formulações de fertilizantes em
geral (líquidos e sólidos), algicidas, pigmentos, anodização de
alumínio, indústrias cerâmicas, fritas, micronutrientes, etc…
Depois desta breve tomada de conhecimentos, já nos
encontramos o suficientemente informados para iniciarmos a
experiência. Por isso, podemos desde já indicar os objectivos
pretendidos com a realização desta actividade laboratorial, sendo
esses os seguintes:
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ü Preparar 100,0 cm 3 duma solução de 0,030 mol dm
−3
a
partir do sólido CuSO 4 5 H 2 O;
ü Preparar uma solução diluída a partir duma mais
concentrada (a anterior), tendo em conta o factor de
diluição 2,5 (que vai ser indicado mais adiante neste
relatório).
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2 . Procedimento Experimental
2.1 – Preparação de 100,0 cm 3 de uma solução 0,030 mol dm −3 a
partir do sólido CuSO 4 5 H 2 O (sulfato de cobre penta-hidratado)
v Material utilizado:
ü Esguicho;
ü Balança Semianalítica;
ü Vidro de Relógio;
ü Espátula;
ü Vareta;
ü Gobelé;
ü Balão Volumétrico 100ml ±0.1ml IN A 20ºC;
ü Funil;
ü Conta-gotas.
v Procedimentos realizados:
ü Colocamos o vidro de relógio sobre a balança analítica
e taramo-la;
ü Com o auxílio de uma espátula, deitamos CuSO 4 5 H 2 O
aos poucos no vidro de relógio até obter 0.75g;
ü Tiramos o vidro de relógio de cima da balança e
voltamos a colocá-lo sobre ela;
ü Repetimos o procedimento anterior e registamos os
resultados obtidos;
ü Deitamos o CuSO 4 5 H 2 O para um gobelé e com o
esguicho “limpámos” as paredes do vidro de relógio
para que o sólido ficasse todo no gobelé;
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ü Deitamos um pouco de água desionizada com o
esguicho e de seguida agitámos com a vareta de modo
a dissolver o mais possível o soluto;
ü Colocamos o funil na boca do balão volumétrico e com
o auxílio da vareta transvazamos a solução para
dentro do balão;
ü Deitamos um pouco mais de água no gobelé e
transvazamos de novo a solução para o balão
volumétrico, de maneira a que não ficassem restos do
soluto no gobelé;
ü Colocamos a rolha no balão e agitamo-lo para
homogeneizar a solução;
ü Quando verificamos que a solução estava bem
dissolvida, acrescentamos água ao balão (com o
esguicho), até perto do traço de referência (100 ml) e
em seguida, com o conta-gotas, até ao respectivo
traço;
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ü Finalmente, rolhamos novamente o balão, agitamo-lo
para proceder à homogeneização da solução e
colocamos um rótulo com a sua identificação e outros
itens.
2.2 – Preparação duma solução diluída a partir de uma mais
concentrada, tendo em conta o factor de diluição 2,5.
v Material utilizado:
ü Esguicho;
ü Pipetador Universal;
ü Pipeta Volumétrica classe A 20ml ±0,038ml EX 20ºC;
ü Balão Volumétrico 100ml classe A IN ± 0,1ml 20ºC
ü Conta-gotas.
v Procedimentos efectuados:
ü Pipetamos 40 ml da solução obtida anteriormente;
ü Colocamos esse extracto de solução num balão
volumétrico de 100ml;
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ü Com o esguicho, deitamos água no balão até chegar
perto do traço de referência (que marcava 100ml) e em
seguida com o conta-gotas até ao traço;
ü Por fim, rotulámos balão volumétrico, com a sua
identificação.
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3 . Resultados
3.1 - Preparação de 50,0 cm 3 de uma solução 0,030 mol dm −3 a
partir do sólido CuSO 4 5 H 2 O (sulfato de cobre pentahidratado)
Tabela 1 – Medição da massa do sólido na balança “Semianalítica” de
sensibilidade ± 0.01 g
Ensaio
Massa (gramas)
1
0,75
2
0,75
3
0,75
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4 . Cálculos
4.1 - Preparação de 50,0 cm 3 de uma solução 0,030 mol dm −3 a
partir do sólido CuSO 4 5 H 2 O (sulfato de cobre pentahidratado)
Dados:
Cálculos efectuados:
CuSO 4 5 H 2 O
1. n= 0.030 x 100x10 −13 ó n= 0.003 mol
V=100cm 3 =100ml
C=0.030 mol/dm −3
m
ó m= 0.003 x 249.62 ó m=
v
0.75g (aprox.)
2. Cm=
4.2 - Preparação duma solução diluída a partir de uma mais
concentrada, tendo em conta o factor de diluição 2,5.
Factor de diluição =
Vfinal=100ml
F.d.= 2,5
Vinicial= ?
Vfinal
Vinicial
Cálculos efectuados:
F.d. =
Vfinal
100
ó 2,5 =
ó
Vinicial
Vinicial
ó Vinicial=
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100
ó Vinicial= 40ml
2,5
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5 . Discussão de Resultados
Primeiramente penso que se deve referir que as classes (A e B)
atribuídas ao material utilizado têm a ver com a sua “classe” de erro
(para mais informações consultar a tabela de normas de tolerância da
pág. 60 do livro “Técnicas Laboratoriais de Química – Bloco I ” da
Porto Editora).
Os resultados que obtivemos variam minuciosamente conforme
o erro do material utilizado e dos erros cometidos durante as
medições pelo operador; por isso se pode verificar na tabela de
resultados que para obtermos uma medida exacta, devemos sempre
realizar o procedimento no mínimo três vezes para depois se obter
uma média que vai ser somada/subtraída com o erro do material ou
desvio médio.
Deve-se salientar também que grande parte dos operadores
inexperientes comete erros que se devem tentar evitar como por
exemplo quando vão observar uma medida, observam-na na vertical
e não na horizontal, sendo esta a posição correcta (ver imagem em
nos Anexos). E, parecendo que não, esta é uma regra muito
importante pois se não a praticarmos correctamente, o erro dos
resultados das medições vai ser ainda maior.
Para finalizar, há ainda um destaque a fazer que no meu
entender trata-se de um pormenor importante, pois a diluição foi
feita a partir duma solução realizada anteriormente a esta, poupando
o soluto (CuSO 4 5 H 2 O) e evitando gastos desnecessários deste, ou
seja, não fizemos uma nova solução mas sim apoveitamos a solução
já preparada para fazer uma diluição como consta nos objectivos
desta actividade laboratorial.
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6 . Conclusão
Com a realização e conclusão desta actividade laboratorial,
penso que os objectivos foram cumpridos pois os resultados foram
concordantes com estes, ou seja, a preparação da solução e a
posterior realização duma solução mais diluída foram concluídas com
êxito e como era esperado/previsto.
O único senão aquando a realização da actividade laboratorial
foi a de que fomos obrigados a utilizar um balão volumétrico de 100
ml para preparar a primeira solução quando o correcto seria um balão
de 50ml e isto devido à falta de material no laboratório.
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7 . Bibliografia
•
SIMÕES, Teresa Sobrinho; QUEIRÓS, Maria Alexandra;
SIMÕES, Maria Otilde: Técnicas Laboratoriais de QuímicaBloco I; Porto Editora; Porto;
•
MENDONÇA, Lucinda Santos; DANTAS, Maria da
Conceição; RAMALHO, Marta Duarte; Jogo de Partículas,
Química 10ºano; Texto Editora; Lisboa
•
http://www.prof2000.pt:9999/users/norberto/Amadora_0
2_03/default.asp
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8 . Anexos
Visualização correcta
Regras de Segurança a ter com o CuSO 4 5 H 2 O (sulfato de cobre
pentahidratado):
a) Manter fora do alcance das crianças;
b) Nocivo por ingestão;
c) Irritante para os olhos e para a pele.
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