PRESS KIT
10ª BIENAL DO MERCOSUL
MENSAGENS DE UMA NOVA AMÉRICA
23 de outubro a 6 de dezembro de 2015
Porto Alegre – Brasil
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Mostras, Espaços Expositivos e Horários
Modernismo em Paralaxe
Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - MARGS (Praça da Alfândega, s/n - Centro, Porto Alegre)
Horário: De terça a domingo, das 9h às 19h.
Biografia da Vida Urbana
Memorial do Rio Grande do Sul (Praça da Alfândega, s/n - Centro, Porto Alegre)
Horário: De terça a domingo, das 9h às 19h.
Antropofagia Neobarroca
Santander Cultural (Sete de Setembro 1028 - Centro, Porto Alegre)
Horário: De terça a sábado, das 9h às 19h. Domingo, das 13h às 19h
Marginália da Forma / Olfatória: O Cheiro na Arte / A Poeira e o Mundo dos Objetos / Aparatos do Corpo
Usina do Gasômetro (Av. Pres. João Goularte, 551 - Centro, Porto Alegre)
Horário: De terça a domingo, das 9h às 21h.
Plataforma Síntese
Instituto Ling (R. João Caetano, 440 - Três Figueiras, Porto Alegre)
Horário: De segunda a sexta, das 10h30 às 22h. Sábado, das 10h30 às 21h. Domingo, das 10h30 às 20h.
Programa Educativo e a obra A Logo for America - Alfredo Jaar
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (R. dos Andradas, 1223 - Centro Histórico, Porto Alegre)
Horário: De terça a sexta, das 10h às 19h. Sábado, das 10h às 18h.
Projeto Colaborativo Confesión - Cenário olfativo-acústico – Oswaldo Maciá
Acervo Independente (R. General Auto, 219. Centro Histórico, Porto Alegre)
Horário: De segunda a sexta, das 14h às 19h. Sábado, das 14h às 18h.
CONTATOS IMPRENSA
Sala de Imprensa: 2º andar do Memorial do Rio Grande do Sul (Sala de Pinturas)
Credenciamento: [email protected]
Equipe
Ariela Dedigo – Coordenação
[email protected]
51 8346.0173
Juliano Martins – Jornalista Assistente
[email protected]
51 8346.0175
Kixi Dalzotto – Produtora
[email protected]
51 8346.0171
Links Importantes
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Banco de imagens: http://goo.gl/Oxf8h9
Blog Educativo: http://www.fundacaobienal.art.br/site/educativo/blog
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10ª BIENAL DO MERCOSUL
MENSAGENS DE UMA NOVA AMÉRICA
23 de outubro a 6 de dezembro de 2015
Porto Alegre – Brasil
Com o título Mensagens de Uma Nova América a 10ª Bienal do Mercosul, em sua 10ª edição, retoma sua vocação
histórica ao priorizar novamente a arte produzida nos países da América Latina. A exposição tem o historiador de arte
Gaudêncio Fidelis (Brasil) como curador-chefe. A equipe curatorial é formada pelo curador-adjunto Márcio
Tavares (Brasil), pela curadora-assistente Ana Zavadil (Brasil) e pelo Dialogante – Curador do Programa Educativo
Cristián G. Gallegos (Chile). Nesta edição, a Bienal apresenta 646 obras de 263 artistas de 20 países: Brasil, Chile,
Paraguai, Cuba, México, Uruguai, Argentina, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Equador, Guatemala, Peru, Costa Rica,
Panamá, Nicarágua, El Salvador, Porto Rico, Jamaica e Honduras.
A plataforma curatorial da 10ª Bienal do Mercosul está voltada para a exibição da produção artística dos países
latino-americanos, retomando uma vocação inicial apontada em sua primeira edição, cuja estratégia curatorial era
“reescrever” a história da arte da América Latina. Esta edição da exposição busca promover a visibilidade, a
legibilidade e a recepção da produção artística destes países através de uma exposição de grande envergadura que
se constrói em torno da produção mais relevante desta região. A exposição pretende dar conta de um considerável
número de “pontos cegos” deixados pela crítica e pela historiografia, trazendo à superfície obras cuja contribuição
artística ainda não recebeu a merecida consideração crítica.
Quatro grandes campos conceituais compõem a 10ª Bienal do Mercosul: A Jornada da Adversidade, A Insurgência
dos Sentidos, O Desapagamento dos Trópicos e A Jornada Continua. Além de sete exposições, esta edição promove
atividades voltadas para a formação profissional no campo curatorial por meio da Escola Experimental de Curadoria e
o desenvolvimento de um Programa Educativo.
A 10ª Bienal será realizada considerando o substrato histórico da arte e sinalizando para uma dimensão de
excelência e significado cultural e artístico da produção contemporânea. Para tanto, apresentará um vasto número de
obras canônicas e não canônicas, perfazendo um amplo arco histórico até a produção atual.
A exposição irá lançar mão de um arrojado projeto curatorial que partirá de balizadores conceituais cuja contribuição
tem sido relevante para a região como a antropofagia de Oswald de Andrade, o neobarroco como estratégia de
miscigenação, a investigação dos outros sentidos além do olhar e as novas investidas da forma artística a partir dos
diversos “modernismos” dos países latino-americanos. A plataforma curatorial da 10ª Bienal do Mercosul pretende
dar uma contribuição a uma história de exposições sobre a arte da América Latina, intervindo de maneira
considerável para a apresentação de novos modelos curatoriais de promoção da produção artística e de sua
legibilidade histórica.
CAMPOS CONCEITUAIS
I – A Jornada da Adversidade
A primeira parte estrutural do projeto da 10ª Bienal do Mercosul tem origem na emblemática frase de Hélio Oiticica
“Da Adversidade Vivemos!”, publicada no catálogo da exposição Nova Objetividade Brasileira no Museu de Arte
Moderna do Rio de Janeiro, em 1967. Ciente da dificuldade de construir condições razoáveis para a circulação da
arte na arena pública, considerando os diversos momentos de instabilidade política pelos quais passaram os países
da América Latina, A Jornada da Adversidade será composta por quatro vetores a serem tomados como referência
teórica e conceitual: Precariedade, Dificuldade, Resistência e Generosidade Criativa.
Para os artistas de muitos países latino-americanos não é possível ignorar os imensos obstáculos a serem
transpostos para que a arte possa ser produzida e circule, tais como a resistência às intempéries políticas e
econômicas a que seus países estão submetidos historicamente ou a crítica insolvência institucional de que
eventualmente padecem. Consciente destas dificuldades, a exposição levará a cabo uma organização consciente de
uma “política da adversidade”. Ainda que anunciada por um artista brasileiro, essa política simboliza bem as imensas
dificuldades pelas quais ultrapassa a arte em toda a região, muitas vezes às margens dos grandes centros
internacionais de circulação da produção artística, em suma, os centros econômicos e políticos mundiais. Este
segmento da exposição tem como inclinação política desenvolver os princípios de uma “pedagogia da memória”, que
dará sustentação ao Programa Educativo, que seja capaz de manter em constante fluxo a imensa fortuna criativa da
arte dos países da América Latina, considerando esta área geográfica e sua produção artística como prioridade
absoluta da exposição.
Para o trabalho a ser desenvolvido na 10ª Bienal do Mercosul, a Pedagogia da Memória é abordada como um
conceito que se sustenta na validação da experiência como um recurso de materialização da historicidade a partir da
qual constitui infinitas interpretações. Deste modo, os processos de compreensão da produção artística ganham um
conteúdo pedagógico de reflexão, transformador e produtor de novos sentidos. Portanto, a partir dele emerge a ideia
de que a produção artística suscita uma experiência de alteridade na qual as obras não são tratadas apenas como
meros objetos, mas como “operações conceituais” que instigam relações entre um todo e as partes, entre a
visibilidade e a potência de significação, bem como com as sensibilidades afetivas que elas podem engendrar entre o
espaço de criação das obras e o horizonte de expectativa criado pela sua visibilidade. Assim, o fenômeno
pedagógico se oferece como um processo de diálogo aberto e contingente que impõe uma relação pluridisciplinar
que transita pelos âmbitos estéticos, políticos e culturais do passado, mas retroalimentados pelo presente.
MOSTRAS E ARTISTAS
Biografia da Vida Urbana: A ideia de Biografia da Vida Urbana é propiciar uma experiência artística acerca do
fraturado processo de urbanização da América Latina tomando a cidade de Porto Alegre como referência e ponto de
partida. Esta exposição pretende abordar as relações entre os fluxos de comunicação como plataforma criativa de
reflexão sobre o espaço urbano. Para tanto, utilizará uma variada gama de obras de arte para constituir uma narrativa
contemporânea sobre a experiência do conviver nas cidades da América Latina. Biografia da Vida Urbana é uma
exposição que se inicia no interior do espaço expositivo e se desenvolve na cidade por meio de diversos dispositivos
que permitirão detalhar um conjunto de experiências sobre a urbanidade dos países latino-americanos que ainda não
foram suficientemente explorados.
LOCAL: Memorial do Rio Grande do Sul
ARTISTAS
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Adriano Costa (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1975)
Albano Afonso (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1964)
Alexander Apóstol (Barquisimeto-Venezuela, 1969)
Alfredo Jaar (Santiago-Chile, 1956)
Allora (Philadelphia-Estados Unidos, 1974) & Calzadilla (Havana-Cuba, 1971)
Almandrade (São Felipe-Bahia, Brasil, 1953)
Ana Flores (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1962)
Ana Norogrando (Cachoeira do Sul-Rio Grande do Sul, Brasil, 1951)
André Petry (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1958)
Andrés Marroquín Winkelmann (Lima-Peru, 1983)
Andrés Orjuela (Bogotá-Colômbia, 1985)
Antonio Caro (Bogotá-Colômbia, 1950)
Augusto de Campos (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1931)
Britto Velho (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1946)
Carlos Castro Arias (Bogotá, Colombia, 1976)
Cícero Dias (Escada-Pernambuco, Brasil, 1907 - Paris-França, 2003)
Cildo Meireles (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1948)
Claudio Tozzi (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1944)
Didonet Thomaz (Bento Gonçalves-Rio Grande do Sul, Brasil, 1950)
Diego Melero (San Justo-Argentina, 1960)
Ding Musa (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1979)
Donna Conlon (Atlanta- Geórgia, Estados Unidos, 1966) & Jonathan Harker (Quito-Ecuador, 1975)
Eduardo Haesbaert (Faxinal do Soturno-Rio Grande do Sul, Brasil, 1968)
Felipe Ehrenberg (Cidade do México-México, 1943)
Flávio Cerqueira (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1983)
Frantz (Rio Pardo-Rio Grande do Sul, Brasil, 1963)
Galeno (Parnaíba-Piauí, Brasil, 1957)
Giancarlo Scaglia (Lima-Perú,1981)
Gilda Vogt (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, 1953)
Huanchaco (Trujillo-La Libertad, Peru, 1978)
Iván Navarro (Santiago-Chile, 1972)
João Modé (Resende-Rio de Janeiro, Brasil, 1961)
José Carlos Martinat (Lima-Peru, 1974)
Julio Plaza (Madri-Espanha, 1938 - São Paulo-São Paulo, Brasil, 2003)
Kukuli Velarde (Cusco-Peru, 1962)
Leonardo Finotti (Uberlândia-Minas Gerais, Brasil, 1977)
Lygia Clark (Belo Horizonte-Minas Gerais, Brasil, 1920 - Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1988)
Luiz Paulo Baravelli (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1942)
Marcelo Armani (Carlos Barbosa-Rio Grande do Sul, Brasil, 1978)
Mário Röhnelt (Pelotas-Rio Grande do Sul, Brasil, 1950)
Miguel Rio Branco (Las Palmas de Gran Canaria, Ilhas Canárias-Espanha, 1946)
Milton Machado (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1947)
Montez Magno (Timbaúba-Pernambuco, Brasil, 1934)
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Paola Monzillo (Montevidéu-Uruguai, 1986)
Paul Ramirez Jonas (Pomona-Califórnia, Estados Unidos, 1965)
Paulo Bruscky (Recife-Pernambuco, Brasil, 1949)
Paulo Climachauska (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1962)
Paulo Nazareth (Governador Valadares-Minas Gerais, Brasil, 1977)
René Francisco (Holguín-Cuba, 1960)
Romanita Disconzi (Santiago-Rio Grande do Sul, Brasil, 1940)
Rommulo Vieira Conceição (Salvador-Bahia, Brasil, Brasil, 1968)
San Poggio (La Plata-Argentina, 1979)
Shirley Paes Leme (Cachoeira Dourada-Goiás, Brasil, 1955)
Tony Camargo (Paula Freitas-Paraná, Brasil, 1979)
Véio (Nossa Senhora da Glória-SE, 1948)
Victor Meirelles (Florianópolis-Santa Catarina, Brasil, 1832 - Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1903)
Ximena Garrido-Lecca (Lima-Peru, 1980)
Waldemar Cordeiro (Roma-Itália, 1925 - São Paulo-São Paulo, Brasil, 1973)
Walterio Iraheta (San Salvador-El Salvador, 1968)
Wesley Duke Lee (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1931 - 2010)
Modernismo em Paralaxe: Exposição que irá reescrever a constituição da modernidade específica dos países da
América Latina – ou de suas diversas modernidades – que se mostram, em muitos casos, ocultas pela crítica e pela
historiografia. A exposição apresenta uma visão revisionista da modernidade destes países que se transforma em
uma confluência de obras, teoria e manifestos artísticos que constituem uma redefinição do projeto moderno nas
margens.
LOCAL: Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli – MARGS
ARTISTAS
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Abraham Palatnik (Natal-Rio Grande do Norte, Brasil, 1928)
Adán Vallecillo (Danlí-Honduras, 1977)
Adrián Gaitán (Cali-Colômbia, 1983)
Albano Afonso (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1964)
Alberto Baraya (Bogotá-Colômbia, 1968)
Alberto Bitar (Belém-Pará, Brasil, 1970)
Alberto da Veiga Guignard (Nova Friburgo-RJ, 1896 - Belo Horizonte-MG, 1962)
Almir Mavignier (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1925)
Alvaro Seixas (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1982)
Amilcar de Castro (Paraisópolis-Minas Gerais, Brasil, 1920 - Belo Horizonte-Minas Gerais, Brasil, 2002)
Ana Norogrando (Cachoeira do Sul-Rio Grande do Sul, Brasil, 1951)
Analivia Cordeiro (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1954)
André Petry (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1958)
Antonio Dias (Campina Grande-Paraíba, Brasil, 1944)
Ascânio MMM (Fão-Portugal, 1941)
Augusto de Campos (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1931)
Beatriz Dagnese (Nova Bassano-Rio Grande do Sul, Brasil, 1954)
Britto Velho (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1946)
Carlos Asp (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1949)
Carlos Cruz-Diez (Caracas-Venezuela, 1923)
Carmelo Arden Quin (Rivera-Uruguai, 1913-2010)
César Paternosto (La Plata-Argentina, 1931)
Diego Masi (Montevidéu-Uruguai, 1965)
Diego Rivera (Guanajuato-México,1886 - Cidade do México-México, 1957)
Dirnei Prates (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1965)
Dudi Maia Rosa (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1946)
Eduardo Terrazas (Guadalajara-México, 1936)
Estrada (Buenos Aires-Argentina, 1942)
Federico Herrero (San José-Costa Rica, 1978)
Feliciano Centurión (San Ignacio-Argetina, 1962 - Buenos Aires-Argentina, 1996)
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Felipe Cohen (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1976)
Felipe Rivas (Chile-Valdivia, 1982)
Ferreira Gullar (São Luís-Maranhão, Brasil, 1930)
Flávio de Carvalho (Amparo da Barra Mansa-Rio de Janeiro, Brasil, 1899 - Valinhos-São Paulo, Brasil, 1973)
Flávio Cerqueira (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1983)
Flávio Morsch (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, Brasil, 1963)
Francisco Ugarte (Guadalajara-México, 1973)
Frantz (Rio Pardo-Rio Grande do Sul, Brasil, 1963)
Franz Weissmann (Knittefeld-Áustria, 1911 - Rio de janeiro-Rio de Janeiro, 2005)
Gabriel de la Mora (Colima-México, 1968)
Gabriel Fernández Ledezma (Aguascalientes-México, 1900 - Cidade do México-México, 1983)
Galeno (Parnaíba-Piauí, Brasil, 1957)
Germán Cueto (Cidade do México-México, 1893 – 1975)
Hélio Oiticica (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1937 - 1980)
Horacio Zabala (Buenos Aires-Argentina, 1943)
Iberê Camargo (Restinga Seca-RS, Brasil, 1914 - Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1994)
Iole de Freitas (Belo Horizonte-Minas Gerais, Brasil, 1945)
Ione Saldanha (Alegrete-Rio Grande do Sul, Brasil, 1919 - Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 2001)
Iván Candeo (Caracas-Venezuela, 1983)
Ivan Serpa (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1923 - 1973)
Jac Leirner (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1961)
Jesús Rafael Soto (Ciudad Bolívar-Venezuela, 1923 - Paris-França, 2005)
João Fahrion (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1898 - 1970)
João Osório Brzezinski (Castro-Paraná, Brasil, 1941)
Joaquim do Rego Monteiro (Recife-Pernambuco, Brasil,1903 - Paris-França, 1934)
José Dávila (Guadalajara-México, 1974)
José Luis Falconi (Lima-Perú, 1975)
José Resende (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1945)
Juan Pablo Renzi (Casilda-Argentina, 1940 - Buenos Aires-Argentina, 1992)
Judith Lauand (Pontal-São Paulo, Brasil, 1922)
Julio Plaza (Madri-Espanha, 1938 - São Paulo-São Paulo, Brasil, 2003)
Karin Lambrecht (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1957)
Leonilson (Fortaleza-Ceará, Brasil, 1957 - São Paulo-São Paulo, Brasil, 1993)
Luis Ernesto Arocha (Barranquilla-Colombia, 1932)
Luiz Paulo Baravelli (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1942)
Luiz Sacilotto (Santo André-São Paulo, 1924 - São Bernardo do Campo-São Paulo, 2003)
Lucio Fontana (Rosario de Santa Fé-Argentina, 1899 - Comabbio-Varese, Itália, 1968)
Lygia Clark (Belo Horizonte-Minas Gerais, Brasil, 1920 - Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1988)
Lygia Pape (Nova Friburgo-Rio de Janeiro, Brasil, 1927 - Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 2004)
Macaparana (Macaparana-Pernambuco, Brasil, 1952)
Mário Cravo Jr. (Salvador-Bahia, Brasil, 1923)
Mário Röhnelt (Pelotas-Rio Grande do Sul, Brasil, 1950)
Milton Kurtz (Santa Maria-Rio Grande do Sul, Brasil, 1951 - Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1996)
Milton Machado (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1947)
Mira Schendel (Zurique-Suíça, 1919 - São Paulo-São Paulo, Brasil, 1988)
Montez Magno (Timbaúba-Pernambuco, Brasil, 1934)
Nelson Leirner (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1932)
Paulo Flores (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1926 - Santa Maria-Rio Grande do Sul, Brasil, 1957)
Pedro Weingärtner (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1853 - 1929)
Pia Camil (Cidade do México-México, 1980)
Tarsila do Amaral (Capivari-São Paulo, Brasil, 1886 - São Paulo-São Paulo, Brasil, 1973)
Tony Camargo (Paula Freitas-Paraná, Brasil, 1979)
Rafael Alonso (Niterói-Rio de Janeiro, Brasil, 1983)
Rodrigo Cass (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1983)
Rodrigo Garcia Dutra (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil,1981)
Rubem Valentim (Salvador-Bahia, Brasil, 1922 - São Paulo-São Paulo, Brasil, 1991)
Saint Clair Cemin (Cruz Alta-Rio Grande do Sul, Brasil, 1951)
Sérgio Camargo (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1930 - 1990)
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Shirley Paes Leme (Cachoeira Dourada-Goiás, Brasil, 1955)
Véio (Nossa Senhora da Glória-SE, 1948)
Vicente do Rego Monteiro (Recife-Pernambuco, Brasil, 1899 - 1970)
Xavier Guerrero (San Pedro de las Colonias, Coahuila-México, 1896 - Cidade do México-México, 1974)
Waldemar Cordeiro (Roma-Itália, 1925 - São Paulo-São Paulo, Brasil, 1973)
Waltércio Caldas (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1946)
Willys de Castro (Uberlândia-Minas Gerais, Brasil, 1926 - São Paulo-São Paulo, Brasil, 1988)
II – A Insurgência dos Sentidos
A Insurgência dos Sentidos tratará do que se pode considerar a emergência de uma “sensibilidade periférica”, que
assinala não somente uma inclinação da formação do canône artístico diferenciada daquela localizada junto aos
grandes centros de produção artística internacional, como determina uma nova geografia das margens. Mas, assinala
igualmente uma grande disposição para explorar os sentidos que podemos considerar subalternos em relação àquele
tido como hegemônico no campo da arte, ou seja, a visão. Assim, sentidos como o olfato, tato, paladar e audição
também terão um papel significativo na 10ª Bienal. Este segmento expositivo visa expandir diversas vias que
permitem outras formas de encontro entre o visitante e a obra. O contato com os trabalhos artísticos através da
exploração de outros sentidos além da visão permitem à exposição introduzir campos de expansão interpretativos
não tradicionais, voltados para a uma relação multidirecional da percepção entre o espectador e a obra de arte.
MOSTRAS E ARTISTAS
Antropofagia Neobarroca: O barroco contemporâneo da América Latina, o neobarroco, tornou-se antes de tudo um
instrumento de resistência e de autodefinição pós-colonial a partir da década de 1970, reivindicando as raízes
históricas do Barroco para se transformar em um instrumento de emancipação cultural. Esta exposição se estrutura a
partir do conceito de antropofagia de Oswald de Andrade em conjunção com o neobarroco. Por meio desta mostra a
10ª Bienal do Mercosul buscará explorar como estratégias que remontam a formas de caráter indígena confrontaram
e modificaram sistemas europeus de colonização cultural em uma espécie de antropofagia cultural que se mostra
atual ainda hoje.
LOCAL: Santander Cultural
ARTISTAS
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Anônimo (Primeira metade do século XIX, Minas Gerais)
Anônimo (Primeira metade do século XIX, Pernambuco)
Anônimo (Século XVIII - XIX)
Anônimo (Século XVIII)
Anônimo (Século XIX)
Anônimo (1720)
Anônimo Novohispânico (Século XVIII)
Anônimo, Taller Jesuítico (Século XVIII)
Autor Desconhecido (Século XVI, Missões)
Adriana Minoliti (Buenos Aires-Argentina, 1980)
Adriana Varejão (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1964)
Albano Afonso (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1964)
Aleijadinho (Ouro Preto-Minas Gerais, Brasil, 1730 - 1814)
Álvaro Barrios (Barranquilla-Colombia, 1945)
Ana Norogrando (Cachoeira do Sul-Rio Grande do Sul, Brasil, 1951)
Andres Bedoya (La Paz-Bolivia, 1979)
Ayrson Heráclito (Macaúbas-Bahia, Brasil, 1968)
Barrão (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1959)
Beatriz Dagnese (Nova Bassano-Rio Grande do Sul, Brasil, 1954)
Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1960)
Britto Velho (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1946)
Blanca González (Cidade do México-México, 1981)
Carlos Castro Arias (Bogotá, Colombia, 1976)
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Carlos Zerpa (Valencia-Venezuela, 1950)
Daniel Lezama (Cidade do México-México, 1968)
Dirnei Prates (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1965)
Dudi Maia Rosa (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1946)
Emilia Sandoval (Chihuahua-México, 1975)
Estrada (Buenos Aires-Argentina, 1942)
Federico Arnaud (Salto-Uruguai,1970)
Fernando Corona (Santander-Espanha, 1895 - Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1979)
Fernando Lindote (Santana do Livramento-Rio Grande do Sul, Brasil, 1960)
Francisco Goitia (Fresnillo-México, 1882 - Cidade do México-México, 1960)
Francisco Ugarte (Guadalajara-México, 1973)
Fredi Casco (Asunción-Paraguay, 1967)
Fritzia Irízar (Culiacán-México, 1977)
Galeno (Parnaíba-Piauí, Brasil, 1957)
Gilda Vogt (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1953)
Gilvan Samico (Recife-Pernambuco, Brasil, 1928 - 2013)
Gustavo Tabares (Montevidéu-Uruguai, 1968)
John Mario Ortiz (Medellín-Colômbia, 1973)
Jose Castrellón (Ciudad de Panamá -Panamá, 1980)
José Clemente Orozco (Ciudad Guzmán-México, 1883 - Cidade do México-México, 1949)
José Maria Jara (Veracruz-México, 1866 - Michoacán-México, 1939)
Juan Burgos (Durazno-Uruguai, 1963)
Kimani Beckford (St. Catherine- Jamaica, 1988)
Lygia Clark (Belo Horizonte-Minas Gerais, Brasil, 1920 - Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1988)
Luiz Zerbini (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1959)
Márcia X (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1959 - 2005)
Márcio Sampaio (Santa Maria de Itabira-Minas Gerais, Brasil, 1941)
Marçal Athayde (Pedreiras-Maranhão, Brasil, 1963)
Mário Röhnelt (Pelotas-Rio Grande do Sul, Brasil, 1950)
Marisol Malatesta (Lima-Peru, 1976)
Mestre Piranga (Piranga-Minas Gerais, Brasil, Século XVIII)
Miguel Ángel Rojas (Bogotá-Colômbia, 1946)
Moises Barrios (Cidade da Guatemala-Guatemala, 1946)
Mónica Restrepo (Bogotá-Colômbia, 1982)
Naiana Magalhães (Fortaleza-Ceará, Brasil, 1986)
Oscar Figueroa (San José-Costa Rica, 1986)
Paulo Bruscky (Recife-Pernambuco, Brasil, 1949)
Pedro Américo (Areia-Paraíba, Brasil, 1843 - Florença-Itália, 1905)
Ricardo Migliorisi (Asunción-Paraguay, 1948)
Rodrigo Cass (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1983)
Rodrigo Matheus (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1974)
Rosana Ricalde (Niterói-Rio de Janeiro, Brasil, 1971)
San Poggio (La Plata-Argentina, 1979)
Sandra Cinto (Santo André-São Paulo, Brasil, 1968)
Saturnino Herrán (Aguascalientes-México, 1887 - Cidade do México -México, 1918)
Shirley Paes Leme (Cachoeira Dourada-Goiás, Brasil, 1955)
Thiago Martins de Melo (São Luís-Maranhão, Brasil, 1981)
Tunga (Palmares-Pernambuco, Brasil, 1952)
Vicente do Rego Monteiro (Recife-Pernambuco, Brasil, 1899 - 1970)
Zenón Páez (Tobati-Paraguay, 1927)
Wesley Duke Lee (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1931 - 2010)
Wilson Alves (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1948)
Olfatória: O Cheiro na Arte: A mostra irá introduzir aspectos da produção moderna e contemporânea da América
Latina que desafiam os cânones estabelecidos ao privilegiar manifestações antioculares através dos desdobramentos
de questões relativas ao olfato. Esta exposição analisa as hierarquias classificatórias do cheiro no universo da arte
como possibilidade de novas estratégias interpretativas.
LOCAL: Usina do Gasômetro
ARTISTAS
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Alexandre Vogler (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1973)
Amélia Toledo (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1926)
Angélica Pérez Germain (Califórnia-Estados Unidos, 1972 - Islas Juan Fernández-Chile, 2010)
Antonieta Santos Feio (Belém-Pará, Brasil, 1897 - Santos-São Paulo, Brasil, 1980)
Antonio Manuel (Avelãs de Caminho-Portugal, 1947)
Britto Velho (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1946)
Daniel Lezama (Cidade do México-México, 1968)
Ding Musa (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1979)
Dudi Maia Rosa (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1946)
Ernesto Neto (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1964)
Estevão da Silva (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1844 -1891)
Flávio Cerqueira (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1983)
Fritzia Irízar (Culiacán-México, 1977)
Hélio Oiticica (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1937 - 1980)
José Ronaldo Lima (Rio Casca-Minas Gerais, Brasil, 1939)
Juraci Dórea (Feira de Santana-Bahia, Brasil, 1944)
Lygia Pape (Nova Friburgo-Rio de Janeiro, Brasil, 1927 - Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 2004)
Marcelo Silveira (Gravatá-Pernambuco, Brasil, 1962)
Melissa Barbery (Belém-Pará, Brasil, 1977)
Oswaldo Maciá (Cartagena-Colômbia, 1960)
Pablo Lobato (Bom Despacho-Minas Gerais, Brasil, 1976)
Patricia Wich (Asunción-Paraguay, 1978)
Paulo Bruscky (Recife-Pernambuco, Brasil, 1949)
Rubén Ortiz-Torres (Cidade do México-México, 1964)
Rubens Gerchman (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1942 - São Paulo-São Paulo, Brasil, 2008)
Saidel Brito Lorenzo (Matanzas-Cuba, 1973)
Sandra Cinto (Santo André-São Paulo, Brasil, 1968)
Shirley Paes Leme (Cachoeira Dourada-Goiás, Brasil, 1955)
Waltércio Caldas (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1946)
Aparatos do Corpo: Dentro da história, da arte vestimentas, acessórios e outros mecanismos vêm sendo explorados
na representação de pinturas, objetos e através da própria história da moda. A indumentária reflete o status de poder,
atribuições mágicas, rituais religiosos, códigos culturais e barreiras sociais, entre outros inúmeros atributos. Códigos
de vestimenta e seu aparato são instrumentais para discutir questões da história da arte tais como derivação cultural,
hibridismo, influências transnacionais, pós-colonialismo e exotismo que ultrapassam a constituição da arte através
dos tempos.
LOCAL: Usina do Gasômetro
ARTISTAS
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Ana Norogrando (Cachoeira do Sul-Rio Grande do Sul, Brasil, 1951)
Analivia Cordeiro (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1954)
Arthur Bispo do Rosário (Japaratuba-Sergipe, Brasil, 1911 - Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1989)
Avatar Moraes (Bagé-Rio Grande do Sul, Brasil, 1933 - Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 2011)
Benvenuto Chavajay (San Pedro La Laguna Atitlán, Sololá-Guatemala, 1980)
Berenice Gorini (Nova Veneza-Santa Catarina, Brasil, 1941)
Carlo Spatuzza (Asunción-Paraguay, 1966)
Flávio de Carvalho (Amparo da Barra Mansa-Rio de Janeiro, Brasil, 1899 - Valinhos-São Paulo, Brasil, 1973)
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Iberê Camargo (Restinga Seca-RS, Brasil, 1914 - Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1994)
Iole de Freitas (Belo Horizonte-Minas Gerais, Brasil, 1945)
Jac Leirner (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1961)
Javier Castro (Havana-Cuba, 1984) e Luis Gárciga (Havana-Cuba, 1971)
Jhafis Quintero (La Chorrera-Panamá, 1973)
Laura Lima (Governador Valadares-Minas Gerais, Brasil, 1971)
Laura Miranda (Curitiba-Paraná, Brasil, 1958)
Leopoldo Plentz (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1952)
Leticia Parente (Salvador-Bahia, Brasil, 1930 - Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1991)
Lygia Clark (Belo Horizonte-MG, 1920 - Rio de Janeiro-RJ, 1988)
Macaparana (Macaparana-Pernambuco, Brasil, 1952)
Marcos Benítez (Asunción-Paraguay, 1973)
Nazareth Pacheco (São Paulo-SP, 1961)
Regina José Galindo (Cidade de Guatemala-Guatemala, 1974)
Shirley Paes Leme (Cachoeira Dourada-Goiás, Brasil, 1955)
Tony Camargo (Paula Freitas-Paraná, Brasil, 1979)
Wilson Cavalcante (Pelotas-Rio Grande do Sul, Brasil, 1950)
III – O desapagamento dos Trópicos
Os museus e a academia são instâncias institucionais determinantes na constituição da história da arte. Podemos
considerá-los os grandes responsáveis por determinar aquilo que ganhará visibilidade ou permanecerá na
obscuridade de suas reservas técnicas, ou até mesmo o que não chegará a entrar em seu interior, ou ainda ascender
ao patamar das narrativas hegemônicas. Ao mesmo tempo, estas instâncias são responsáveis por assegurar o
patrimônio artístico para gerações futuras e constituem plataformas de extrema relevância para definir um campo de
legibilidade para a arte e sua história. Entretanto, a história da arte é constituída de inúmeros pontos cegos e uma
considerável trajetória de exclusões. A importância de exposições de grande envergadura como as bienais consiste
também na possibilidade de formar um conjunto de obras que juntas se mostram determinantes para formar uma
história da arte, que muitas vezes se pode considerar paralela à história da arte oficial estabelecida pela academia ou
pelas instituições museológicas.
MOSTRAS E ARTISTAS
A Poeira e o Mundo dos Objetos: O pó é formado por granulações infinitas de partículas das mais diversas fontes e
especificidades, representando, portanto, a diversidade, visto que não promove discriminação entre seus fragmentos.
Esta mostra irá apresentar uma breve trajetória da poeira em obras de arte ao longo da história da arte e sua
presença em procedimentos artísticos. Assim como todas as mostras do projeto da 10ª Bienal do Mercosul A Poeira
e O Mundo dos Objetos apresenta aspectos de uma pedagogia da memória, que será explorada no Programa
Educativo.
LOCAL: Usina do Gasômetro
ARTISTAS
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Adriana Varejão (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1964)
André Petry (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1958)
Albano Afonso (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1964)
Barrão (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1959)
Brígida Baltar (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1959)
Camila Sposati (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1972)
Carlos Castro Arias (Bogotá, Colombia, 1976)
Daniel Mallorquín (Asunción-Paraguay, 1984)
Daniel Monroy Cuevas (Guadalajara, Jalisco-México,1980)
Daniela Seixas (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1984)
Décio Noviello (São Gonçalo do Sapucaí-Minas Gerais, Brasil, 1929)
Diana Fonseca (La Habana-Cuba, 1978)
Dudi Maia Rosa (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1946)
Fritzia Irízar (Culiacán-México, 1977)
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Gabriel de la Mora (Colima-México, 1968)
Gastón Ugalde (La Paz-Bolívia, 1944)
Geórgia Kyriakakis (Ilhéus-Bahia, Brasil, 1961)
Ismael Monticelli (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1987)
João Castilho (Belo Horizonte-Minas Gerais, Brasil, 1978)
Jonas Arrabal (Cabo Frio-Rio de Janeiro, Brasil, 1984)
Juan Manuel Echavarria (Medellín-Colômbia, 1947)
Karin Lambrecht (Porto Alegre-Rio Gande do Sul, Brasil, 1957)
Lucas Simões (Catanduva-São Paulo, Brasil, 1980)
Manfredo de Souzanetto (Jacinto-Minas Gerais, Brasil, 1947)
Marisol Malatesta (Lima-Peru, 1976)
Mauricio Kabistan (Managua-Nicaragua, 1980)
Miguel Rodríguez Sepúlveda (Tamaulipas-México, 1971)
Niura Bellavinha (Belo Horizonte-Minas Gerais, Brasil, 1960)
Nuno Ramos (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1960)
Raquel Bessio (Montevidéu-Uruguai, 1946)
Raquel Stolf (Indaial-Santa Catarina, Brasil, 1975)
Regina de Paula (Curitiba-Paraná, Brasil, 1957)
Rodolfo Díaz Cervantes (Cidade do México-México,1980)
Rulfo (Montevidéu-Uruguai, 1970)
Saint Clair Cemin (Cruz Alta-Rio Grande do Sul, Brasil, 1951)
Sérvulo Esmeraldo (Crato-Ceará, Brasil, 1929)
Shirley Paes Leme (Cachoeira Dourada-Goiás, Brasil, 1955)
Tiago Tebet (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1986)
Walterio Iraheta (San Salvador-El Salvador, 1968)
Marginália da Forma: A exposição pretende assinalar um vasto conjunto de obras de arte que, ainda que muitas
sejam conhecidas, mantém-se à margem do interesse da crítica e da historiografia e não foram inscritas em uma
narrativa da história da arte da América Latina da maneira que deveriam. A exposição apresenta um conjunto de
obras cuja proposta é mudar a percepção de que a história da arte da América Latina é constituída ainda de um
pequeno grupo de obras dignas de serem incluídas no campo de interesse crítico e historiográfico consolidado dentro
da dimensão geográfica desses países, e apresentada em exposições internacionais sobre a região.
LOCAL: Usina do Gasômetro
ARTISTAS
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Almandrade (São Felipe-Bahia, Brasil, 1953)
Álvaro Barrios (Barranquilla-Colômbia, 1945)
Analivia Cordeiro (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1954)
Carlos Asp (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1949)
Dudi Maia Rosa (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1946)
Eduardo Haesbaert (Faxinal do Soturno-Rio Grande do Sul, Brasil, 1968)
Fernando Lindote (Santana do Livramento-Rio Grande do Sul, Brasil, 1960)
Frantz (Rio Pardo-Rio Grande do Sul, Brasil, 1963)
Gê Orthof (Petrópolis-Rio de Janeiro, Brasil, 1959)
Hélio Oiticica (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1937 - 1980)
Heloisa Schneiders da Silva (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1955 - 2005)
Ilsa Monteiro (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1925)
Iole de Freitas (Belo Horizonte-Minas Gerais, Brasil, 1945)
Jaildo Marinho (Santa Maria da Boa Vista-Pernambuco, Brasil, 1970)
Jorge Francisco Soto (Montevidéu-Uruguai, 1960)
Karin Lambrecht (Porto Alegre-Rio Grande do Sul, Brasil, 1957)
LIUBA (Boyadjieva-Sofia, Bulgária, 1923 - São Paulo-São Paulo, Brasil, 2005)
Macaparana (Macaparana-Pernambuco, Brasil, 1952)
Maria Martins (Campanha-Minas Gerais, Brasil, 1894 - Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1973)
Milton Machado (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1947)
Oscar Bony (Misiones-Argentina, 1941 - Buenos Aires-Argentina, 2002)
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Osvaldo Salerno (Asunción-Paraguay, 1952)
Santiago Roose (Lima-Perú, 1975)
Solá Franco (Guaiaquil-Equador, 1915 - Santiago-Chile, 1996)
Tony Camargo (Paula Freitas-Paraná, Brasil, 1979)
Walter Lima (Salvador-Bahia, Brasil, 1946)
PLATAFORMA SÍNTESE
Síntese é uma plataforma da 10a Bienal do Mercosul Mensagens de uma Nova América que resume a perspectiva
curatorial desta edição através de cada uma de suas sete exposições: Marginália da Forma (Usina do Gasômetro),
Olfatória: O Cheiro na Arte (Usina do Gasômetro), Aparatos do Corpo (Usina do Gasômetro), Antropofagia
Neobarroca (Santander Cultural), A Poeira e o Mundo dos Objetos (Usina do Gasômetro), Biografia da Vida Urbana
(Memorial do Rio Grande do Sul) e Modernismo em Paralaxe (Museu de Arte do Rio Grande do Sul). As obras que
integram esta plataforma estão conectadas a cada uma destas mostras e foram escolhidas especificamente para se
interconectar a cada uma delas conceitualmente, estabelecendo uma rede de significados que a exposição busca
enfatizar.
Localizada em uma região fora do centro de Porto Alegre, Síntese se caracteriza como uma manifestação deliberada
de assinalar, conforme escreveu Frederico Morais no catálogo da primeira Bienal do Mercosul em 1987, que “o
centro começa a ser modificado pelas margens”. Esse deslocamento designa, portanto, uma disposição de enfatizar
um grupo de obras como instrumental para o desenvolvimento de um conjunto de problemas estéticos e artísticos
que foram colocados em desenvolvimento pela plataforma curatorial desta Bienal e ampliados através de cada uma
delas.
Este grupo de obras representa um conjunto de operações conceituais que ativam determinadas questões
desenvolvidas ao longo da 10ª Bienal, formando um pequeno universo sobre procedimentos artísticos, assuntos,
temas e perspectivas artísticas que demarcam o campo multifacetado da arte e que servem como dispositivos de
uma pedagogia da memória. Portanto, a partir dele emerge a ideia de que a produção artística suscita uma
experiência de alteridade na qual as obras não são tratadas apenas como meros objetos, mas como “operações
conceituais” que instigam relações entre um todo e as partes, entre a visibilidade e a potência de significação; bem
como com as sensibilidades afetivas que elas podem engendrar entre o espaço de criação das obras e o horizonte
de expectativa criado pela sua visibilidade.
LOCAL: Instituto Ling
ARTISTAS
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Alberto Baraya (Bogotá-Colômbia, 1968)
Brígida Baltar (Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1959)
Dudi Maia Rosa (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1946)
Federico Herrero (San José-Costa Rica, 1978)
Flávio Cerqueira (São Paulo-São Paulo, Brasil, 1983)
Gabriel de la Mora (Colima-México, 1968)
Lygia Clark (Belo Horizonte-Minas Gerais, Brasil, 1920 - Rio de Janeiro-Rio de Janeiro, Brasil, 1988)
Macaparana (Macaparana-Pernambuco, Brasil, 1952)
Paulo Bruscky (Recife-Pernambuco, Brasil, 1949)
Waldemar Cordeiro (Roma-Itália, 1925 - São Paulo-São Paulo, Brasil, 1973)
V – A Jornada Continua
O quarto e último segmento da 10ª Bienal do Mercosul promove a formação educativa no universo curatorial como
estratégia de manutenção e consolidação de um processo contínuo de legibilidade da produção artística da América
Latina.
Escola Experimental de Curadoria
A 10ª Bienal do Mercosul, realiza pela primeira vez um exercício de reflexão extenso acerca das práticas curatoriais –
com ênfase na América Latina – através da criação de sua Escola Experimental de Curadoria em ArtEducação. Com
essa iniciativa, esta edição da mostra, por meio do projeto Mensagens de Uma Nova América, inclui definitivamente a
instância da reflexão teórica como práxis como uma das tarefas essenciais do exercício curatorial. A Escola
desenvolverá, através do intercâmbio entre profissionais com experiência em diversas áreas do conhecimento
humanístico e artístico e público interessado no labor curatorial, uma esfera de reflexões teóricas e práticas que
preparem os profissionais da América Latina no âmbito da curadoria em artEducação.
A ideia é produzir um enlace acadêmico e prático que aponte para a realização de projetos curatoriais que apaguem
os limites de cada uma das áreas (arte e educação) e apostem na transdisciplinaridade do conhecimento artístico,
preparando de modo prático-experimental, através de processos de reflexão coletivos, profissionais capazes de
integrar seu trabalho curatorial com a concepção de artEducação de modo integral e inovador.
As ações da Escola Experimental de Curadoria em ArtEducação se desenvolverão ao longo do período da exposição
– entre 23 de outubro a 6 de dezembro – com aulas abertas e oficinas ministradas por convidados nacionais e
estrangeiros. Sua estrutura está organizada em um programa composto por uma série de palestras, conferências,
workshops As atividades são direcionadas prioritariamente ao público inscrito para realizar todos o processo de
formação, para o qual é necessário 60% de presença nas atividades para obtenção de certificados de participação.
Porém, cada um dos encontros é também aberto ao público em geral, de acordo com a lotação dos espaços onde
cada uma das atividades irá ocorrer. Mais informações em www.bienalmercosul.art.br.
Projeto Editorial
A 10ª Bienal Bienal do Mercosul será acompanhada de um projeto editorial composto por uma série de publicações.
O catálogo reúne o registro da exposição 10ª Bienal do Mercosul Mensagens de Uma Nova América. Apresentará as
sete mostras da edição com imagens das obras, registros da montagem da exposição e textos dos sete curadores da
exposição. O catálogo também irá reunir registros documentais sobre a produção artística dos países da América
Latina e seus artistas, história de exposições e história da arte dos países latino-americanos.
Além do catálogo também será produzida uma publicação com os registros das atividades da Escola Experimental de
Curadoria e textos dos curadores da mostra abordando o processo curatorial da 10ª Bienal e a história da América
Latina.
PROGRAMA EDUCATIVO
Possibilidades do Impossível
Possibilidades do Impossível é o título que conduz as ações do Programa Educativo da 10ª Bienal do Mercosul
Mensagens de Uma Nova América. O nome é um convite para questionar as barreiras físicas e/ou mentais que
somos capazes de criar quando nos encontramos no campo da arte e da educação – principalmente quando se
entende o primeiro como um lugar desconhecido e o segundo, provavelmente, em vias de se conhecer.
O conceito de Experiência da Memória, que capta o cotidiano como campos temáticos que nos permitem reunir
pequenos relatos para construir uma memória desde a produção artística, a educação e os públicos em um contexto
como o da 10ª Bienal do Mercosul e de sua proposta curatorial, embasam o trabalho pedagógico que vem sendo
realizado. Tomando isso como filosofia de trabalho, o Programa Educativo se caracteriza como um espaço de
experimentação no qual se busca, a partir de experiências particulares, a construção de uma memória coletiva capaz
de dar visibilidade a uma série de reflexões, opiniões e críticas abertas em relação aos distintos processos que os
públicos da exposição são convidados a vivenciar.
As ações educativas desta edição estão organizadas em duas linhas. A primeira, a Raiz, é composta por atividades já
existentes nas edições anteriores da mostra de arte, como a formação de mediadores, encontros para professores,
publicação, material educativo e agendamento de visitas. A segunda, denominada Impossibilidades, abrange ações
específicas desta edição, compostas por três campos de trabalho: Intervenção, que são os deslocamentos da Bienal
para espaços não convencionais, como escolas, e os exercícios com artistas e a comunidade no espaço público;
Memória, que recorre a experiências nas quais os públicos se dispõem a experimentar a visita às mostras; e/ou sua
participação em atividades de Mediação/Transformação, entendido como um campo de ação no qual se articulam
diversos diálogos, debates e intercâmbios, que tomam forma em contato com professores e estudantes, públicos
que visitam a exposição e na participação de especialistas em conferências ou oficinas.
AÇÕES EDUCATIVAS DURANTE A 10ª BIENAL
Espaço Dialogante
Painéis situados na Usina do Gasômetro, no Centro Cultural Erico Verissimo e no MARGS servem como uma
“ponte” entre as artes visuais e os públicos. As pessoas são convidadas a integrar, através da escrita, de suas
análises, reflexões ou comentarios, as diversas exposições ou obras que compõem a 10ª Bienal. Este lugar integra os
espaços expositivos, com o intuito de capturar as impressões surgidas a partir de conversas com a equipe de
medidores-dialogantes, gerando um registro no espaço, o qual se relacionará sucessivamente com as diversas
reflexões que surgirão no período da Bienal, estruturando progressivamente um diálogo público atemporal.
Teu caminho, meu caminho, nosso caminho
Esta ação convida a construir possíveis trajetos de visitação a partir de um roteiro de obras presentes nos espaços
expositivos junto a comentários, sugestões, observações ou críticas, que são o resultado do percurso de obras
realizado por cada visitante. Com três pontos, situados na Usina do Gasômetro, Santander Cultural e no Centro
Cultural CEEE Erico Verissimo, a proposta é que os visitantes possam iniciar seu percurso a partir de roteiros
disponíveis nestes locais – chamados ponto de memoria. Tomando esse roteiro como ponto de partida, o visitante
cria e percorre o seu próprio caminho. A experiência resultante é integrada através de um breve relato no roteiro,
um espécie de ficha, para ser retirado em outro ponto de memória. A partir desse processo os públicos participantes
são convidados a sociabilizar suas impressões, com o objetivo de que suas experiências individuais, com o
transcorrer do período de exposição e a integração de outras experiências, transformem-se em uma memória
coletiva pública inserida na 10ª Bienal do Mercosul Mensagens de Uma Nova América.
Lugar de ação, documentação e memória
Espaço desenvolvido para acolher a equipe de medidadores-dialogantes e as diversas ações do Programa Educativo
Possibilidades do Impossível na 10ª Bienal do Mercosul. Instalado no Centro Cultural Erico Verissimo, recebe
diversas propostas que integram o programa, com o objetivo de produzir movimentos que convidam à reflexão e à
interação dos públicos a partir do trabalho dos mediadores-dialogantes, das conversas com artistas, das aulas
populares, das oficinas ou simplesmente no encontro dos públicos. O espaço também disponibiliza as publicações
(catálogos, livros educativos e recursos pedagógicos, entre outros) das edições anteriores, assim como de
instituições culturais e acadêmicas da região. O material estará disponível para consulta, tornando o espaço um
centro de exercícios após percorrer a Bienal. O local também abrigará e dará visibilidade aos registros da
participação do público, assim como de artistas, curadores, estudantes ou professores durante o período da Bienal,
articulando uma memória do que acontece no período da mostra ou daquilo que já aconteceu previamente à
abertura.
Objetos Cruzados
Vinte e quatro escolas, selecionadas através de uma convocatória realizada pela 10ª Bienal do Mercosul, participam
desta ação que se configura como um convite à reflexão criativa a partir de intervenções em objetos de montagem
artística – cubos brancos e molduras. Numa primeira etapa esse exercício foi realizado dentro das escolas, visando a
produzir conexões entre objetos museográficos e o cotidiano da escola a partir de ações de ressignificação e
apropriação desses objetos, distanciando-os de sua funcionalidade original para lhes atribuir novas leituras no
contexto no qual foram inseridos. Em colaboração com os professores das escolas selecionadas foram realizados
registros fotográficos dos exercícios e intervenções dos alunos nos cubos e molduras, constituindo assim uma
memória que relata a maneira como, em termos estruturais e/ou conceituais, esses objetos museográficos foram
sendo desconstruídos. Depois há uma troca desses objetos entre as escolas, como uma espécie de transferência da
memória carregada por esses objetos devido à realização dos exercícios, deixando a esse novo contexto educacional
a opção de apagar os rastros ou de se reapropriar deles, integrando-os a esse outro campo de reflexões e
ressignificações a ser elaborado por um novo grupo de estudantes. Os registros dessa ação e os objetos utilizados
pelos alunos no processo estarão em exibição no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo.
Dentro das Possibilidades
Trata-se de uma expansão da 10ª Bienal à Escola Técnica Estadual Senador Ernesto Dornelles e ao Jardim de Praça
Pica-Pau Amarelo, que experimentam a ideia de educação como espaço para a arte através de obras propostas
pelos artistas Andre Petry e Marcelo Armani. Essas obras surgem como resultado de um processo dialógico entre
todos. Dentro das Possibilidades está sendo realizado durante todo o período da mostra e convida a uma inversão
nos papéis: as escolas experimentam a educação como um espaço para a arte, enquanto a 10ª Bienal do Mercosul
experimenta a arte como lugar de educação. Tal processo é acompanhado por um programa que, elaborado em
conjunto com professores, gestores e artistas participantes, desenvolve instâncias de intercâmbio com a
comunidade escolar durante o período de exposição nesse contexto de formação.
Bienal em Família
Consiste num trabalho de receptivo e mediação, prioritariamente nos fins de semana, direcionado às famílias que
queiram conhecer e visitar a Bienal do Mercosul. O objetivo desta ação é estimular os processos de conhecimento e
aprendizagem nos contextos de grupos que se entendem como família. A partir disto, percebe-se a família como
lugar em que se constroem e se estabelecem laços afetivos que incentivam o acesso e a participação de quaisquer
de seus integrantes, num modelo contemporâneo sem limites ou restrições. Para participar deste trabalho, os
interessados podem marcar horários também através do serviço de agendamento de visitas guiadas. As famílias que
visitarem as exposições nos fins de semana e quiserem participar dessa ação poética sem ter feito agendamento
devem aguardar a disponibilidade dos mediadores para atendimento.
Agendamento de visitas
A central de agendamento funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 16h. Os horários de visitas guiadas
disponíveis estão distribuídos de terça-feira a sexta-feira. Para realizar o agendamento é necessário ter em mãos
dados como: nome, endereço, telefone e e-mail da instituição e também do responsável. Outras informações podem
ser obtidas através do e-mail [email protected].
Equipe Curatorial
Curador-chefe: Gaudêncio Fidelis (Brasil, 1965)
Curador e historiador de arte especializado em arte brasileira moderna e contemporânea e arte da América Latina.
Mestre em Arte pela New York University (NYU) e Doutor em História da Arte pela State University of New York
(SUNY) com a tese The Reception and Legibility of Brazilian Contemporary Art in the United States (1995-2005). Foi
fundador e primeiro diretor do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul – MACRS, em 1992. Publicou
diversas monografias de artistas, inúmeros artigos em jornais e revistas brasileiras e estrangeiras e ensaios
publicados em catálogos e outras publicações de arte. Participou de inúmeras conferências como palestrante e
conferencista no Brasil e exterior em diversas instituições brasileiras e estrangeiras como a Fundação Bienal de São
Paulo (Brasil), Clark Institute (EUA), Bard College Center for Curatorial Studies (EUA), Binghanton University (EUA),
entre outras. Publicou entre outros livros Uma História Concisa da Bienal do Mercosul (FBAVM, 2005). Entre as
instituições para as quais realizou curadorias, cabe destacar a Fundação Iberê Camargo, Museu de Arte
Contemporânea do Rio Grande do Sul, Santander Cultural, Oi Futuro, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado
Malagoli - MARGS e Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, quando foi curador-adjunto da 5ª Bienal, em
2005. É membro do Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico Brasileiro do IBRAM – Instituto Brasileiro de
Museus do Governo Federal e membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA. Foi diretor do Museu de
Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli – MARGS de 2011 a 2014.
Curador-adjunto: Marcio Tavares (Brasil, 1985)
Historiador e curador. Mestre em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, com atuação
acadêmica nas áreas de história e memória, história política da América Latina e história e cultura visual. Atualmente,
desenvolve pesquisas sobre a materialização da memória por meio da arte e do audiovisual. No âmbito da atuação
profissional foi Coordenador de Memória, História e Patrimônio da Secretaria de Estado da Cultura RS, Diretor do
Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, do Memorial do Rio Grande do Sul e fundador e primeiro diretor do Museu
dos Direitos Humanos do Mercosul (MDHM). Foi curador, dentre outras mostras, da exposição Deus e Sua Obra no
Sul da América: A Experiência dos Direitos Humanos Através dos Sentidos, realizada pelo MDHM em Porto Alegre.
Curadora-assistente: Ana Zavadil (Brasil)
Curadora e historiadora de arte especialista em arte brasileira moderna e contemporânea. Mestre em Artes Visuais
pela Universidade Federal de Santa Maria e professora no curso de Pós-Graduação da Universidade de Caxias do
Sul – UCS e na Universidade Feevale. Foi membro do Comitê de Acervo e Curadoria do Museu de Arte
Contemporânea do Rio Grande do Sul-MAC/RS de 2011 a 2013 e membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio
Grande do Sul de 2011 a 2013. Realizou diversas curadorias de exposições no Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Brasília e Rio de Janeiro. Entre seus trabalhos de curadoria destacam-se as exposições Tessituras de Tempo, Um
Dia Entre Abril e Junho, e Poéticas em Paralelo, realizada no Museu de Arte Contemporânea em 2012, com ênfase
na produção contemporânea emergente. Publicou inúmeros artigos em anais de congressos, jornais e revistas
acadêmicas. É autora do livro ENTRE: Curadoria A-Z, um mapeamento da produção contemporânea do RS entre
2000/2013 tendo realizado a exposição homônima no Museu de Arte Contemporânea do RS. Foi curadora-chefe do
Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli – MARGS de 2013 à 2014, onde realizou a curadoria de
exposições como A Bela Morte: Confrontos com a Natureza – Morta no Século XXI, O Cânone Pobre: Uma
Arqueologia da Precariedade na Arte; Útero Museu e Domesticidade: Gerações do Feminino na Arte; Geografias da
Criação: Arte, Moda & Design, entre outras, além de ter realizado a organização do material educativo destas
exposições para fins pedagógicos. Frequenta atualmente o Programa de Ensino Continuado da Faculdade de
Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, onde desenvolve pesquisa sobre Curadoria
Educativa.
Dialogante – Curador do Programa Educativo: Cristián G. Gallegos (Chile)
Arte-educador, com graduação em Artes pela Universidad de Playa Ancha de Valparaíso e em Educação pela
Universidad Andrés Bello. É também Mestre em Artes Visuais pela Universidade do Chile. De 2009 a 2015
coordenou a Unidade de Educação do Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Santiago do Chile. Entre os
trabalhos mais recentes realizados com a equipe do MAC estão Diálogos a través de la ventana, visitas virtuais às
exposições do MAC (2013 y 2014); Reordenamientos, programa educativo elaborado junto com o artista Luis
Camnitzer na ocasião de sua exposição no museu (2013); Ven al MAC a convertir tu chatarra en Arte (2012). Além
disso, também foi responsável pelas curadorias pedagógicas El poder a la gente para as exposições Fútbol - El juego
sólo acaba cuando termina, com curadoria de Alfons Hug e Presentación/Representación do curador alemão Thomas
Weski (2014); e Conexiones móviles, para a exposição Esto no es un Museo, artefactos móviles al acecho, do
curador espanhol Martí Perán (2013), entre outras.
Fundação Bienal do Mercosul
Criada em 1996, a Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul é uma instituição de direito privado, sem fins
lucrativos, que tem como missão desenvolver projetos culturais e educacionais na área de artes visuais, adotando as
melhores práticas de gestão e favorecendo o diálogo entre as propostas artísticas contemporâneas e a comunidade.
Nos anos ímpares, a Fundação promove o evento Bienal do Mercosul, reconhecido como o maior conjunto de
eventos dedicados à arte contemporânea latino-americana no mundo, oportunizando o acesso à cultura e à arte a
milhares de pessoas, de forma gratuita.
Ao longo de sua trajetória, a Fundação Bienal do Mercosul sempre teve como missão a ênfase nas ações educativas
e os seguintes princípios norteadores: foco na contribuição social, buscando reais benefícios para os seus públicos,
parceiros e apoiadores; contínua aproximação com a criação artística contemporânea e seu discurso crítico;
transparência na gestão e em todas as suas ações; prioridade de investimento em educação e consolidação da
Bienal como referência nos campos da arte, da educação e pesquisa nessas áreas.
Ao longo de sua existência, a Fundação Bienal do Mercosul realizou nove edições da mostra de artes visuais,
somando 570 dias de exposições abertas ao público, 65 diferentes exposições, 5.014.707 visitas, acesso totalmente
franqueado, 1.229.460 agendamentos escolares, 202.058 m² de espaços expositivos preparados, áreas urbanas e
edifícios redescobertos e revitalizados, 3.951 obras expostas, intervenções urbanas de caráter efêmero e 16 obras
monumentais deixadas para a cidade, 185 patrocinadores e apoiadores ao longo da história, participação de 1.425
artistas, mais de mil empregos diretos e indiretos gerados por edição, além de seminários, conversa com o públicos,
oficinas, curso para professores, formação e trabalho como mediadores para 1.680 jovens. A Diretoria e os
Conselhos de Administração e Fiscal da Fundação Bienal do Mercosul atuam de forma voluntária.
Todos os eventos e ações da Fundação são oferecidos gratuitamente ao público, com recursos incentivados por uma
grande rede de patrocinadores, parceiros e apoiadores.
PATROCINADORES 10ª BIENAL DO MERCOUSUL
Patrocínio
Santander
BNDES
Itaú
Patrocínio Programa Educativo da 10ª Bienal do Mercosul
Petrobras
Apoio ao Programa Educativo da 10ª Bienal do Mercosul
Dufrio
Gerdau
Lojas Renner
Vonpar
Banrisul
Grupo RBS
Habitasul
Incentivadores do Programa Educativo
Randon
Vallourec
Marcopolo
Grupo SLC
Apoio Institucional
Aliança Francesa
Acervo Independente
Santander Cultural
CCCEV
Consulado da Argentina
Key Jump
Rage
MARGS
Memorial
PUCRS
Gasômetro
Unisinos
Apoio Institucional do Programa Educativo
Instituto Goethe
Instituto Cervantes
Itaú
O Itaú Cultural é um instituto voltado para a pesquisa e a produção de conteúdo e para o mapeamento, o incentivo e
a difusão de manifestações artístico-intelectuais. Dessa maneira, contribui para a valorização da cultura de uma
sociedade tão complexa e heterogênea como a brasileira.
Ao considerar a cultura uma ferramenta essencial à construção da identidade do país e um meio eficaz na promoção
da cidadania, o instituto busca democratizar e promover a participação social. Centro de referência cultural, há 28
anos promove e divulga a produção brasileira – no país e no exterior. Tem em programas como o Rumos e na sua
missão e visão diferenciais consistentes que o colocam entre os mais importantes institutos culturais do país.
Tem como missão, inspirar e ser inspirado pela sensibilidade e pela criatividade das pessoas para gerar experiências
transformadoras no mundo da arte e da cultura brasileiras. A sua visão é ser referência na valorização e na
articulação de experiências culturais e a mais acessível e confiável fonte de conhecimento sobre a arte e a cultura
brasileiras.
BNDES
O BNDES atua de forma expressiva no estímulo à cultura nacional, financiando ou patrocinando ações que
fomentem a economia criativa e ampliem a democratização do acesso aos bens culturais.
No setor audiovisual, o Banco apoia projetos que abrangem toda a cadeia cinematográfica, como a produção e
finalização de filmes, a construção de salas de cinema, a concretização de coproduções com outros países e a
realização de festivais de cinema em todas as regiões do Brasil. O patrocínio do BNDES à Mostra Internacional de
Cinema em São Paulo - pelo quarto ano consecutivo – é uma destas ações.
A Mostra dá visibilidade à recente produção brasileira e internacional, com destaque para filmes que estimulam a
renovação da linguagem cinematográfica. Além disso, contribui para a formação de plateia e amplia o acesso à
cultura, promovendo sessões gratuitas ou a preços populares.
Ao patrocinar iniciativas como esta, o BNDES evidencia seu compromisso com o fortalecimento de um setor
econômico relevante para a geração de emprego e renda com inclusão social. Porque para o BNDES, cultura é
sinônimo de desenvolvimento.
Santander
O olhar curatorial da 10ª Bienal do Mercosul para a América Latina, com o intuito de redescobrir o que é produzido
em países tão ricos de significados e expressões culturais, é um convite para a reflexão sobre o nosso papel na
preservação histórica da arte.
No Santander, acreditamos na força do conhecimento e na leitura atual sobre o passado. É a partir deles que
podemos modificar o futuro. O resgate de movimentos artísticos responsáveis pelo que vemos hoje é uma atitude
arrojada e incomum, mas fundamental para quem busca inovar.
O Santander Cultural recebe a mostra Antropofagia Neobarroca com obras de artistas de 14 países e estruturada
com base no conceito desenvolvido por Oswald de Andrade.
Sentimo-nos felizes de oferecer aos nossos visitantes a experiência de visualizar em um mesmo lugar trabalhos de
anônimos da primeira metade do século 18 e de artistas contemporâneos como Adriana Varejão e Samico.
Sejam bem-vindos às Mensagens de uma Nova América!
Marcos Madureira
Diretor-presidente do Santander Cultural
Petrobras
A Petrobras acredita que a criatividade e a força cultural são fontes de energia vital para o desenvolvimento do país.
É nesse sentido que a companhia faz uso corrente da ferramenta de patrocínio desde meados da década de 1980,
consolidando-se como uma das maiores patrocinadoras da cultura no Brasil.
Uma peça, um livro, um espetáculo de dança, uma escultura, um filme. Para a Petrobras, apoiar a cultura é uma
forma de garantir o acesso aos bens culturais e de afirmar a identidade brasileira, com toda a sua diversidade étnica
e regional. Daí a importância de a marca estar presente pela oitava vez na Bienal de Artes Visuais do Mercosul neste ano patrocinando o Programa Educativo, em uma proposta pedagógica que incentiva a produção cultural e a
inclusão do país em roteiros de importantes mostras, ampliando o intercâmbio e a visibilidade para as artes
produzidas no Brasil.
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Porto Alegre, 24 de setembro de 2002