Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder
Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008
Gênero, Sexualidade e Violência na Escola e na Família: Experiências de Jovens-Mulheres de
Planaltina/ DF
Wivian Weller, Iraci Pereira da Silva (UnB)
Escola; juventude; sexualidade.
ST 51 - Gênero e sexualidade nas práticas escolares
Notas Introdutórias
As mulheres têm conquistado vários espaços ocupados anteriormente somente por homens, o
que representa uma mudança significativa na estrutura da sociedade. Mesmo com as mudanças
alcançadas pelo movimento feminista e com as transformações sociais e culturais que levaram
muitas mulheres a denunciarem atos de violência sofridos em casa, as jovens-mulheres, muitas
vezes, são excluídas destes estudos. Nesse sentido, julga-se necessário investigar como essas
mudanças vêm sendo percebidas pelas juventudes e como são constituídas as representações sobre o
feminino e o masculino. O presente trabalho apresenta a visão de jovens-mulheres do ensino médio
sobre relações de gênero, sexualidade e violência tanto na escola como na família, assim como suas
experiências no meio social em que vivem. Para tanto foram realizados grupos de discussão com
meninas na faixa etária de 14 a 21 anos de idade em uma escola localizada em Planaltina, DF.
Durante a pesquisa de campo observou-se que muitas alunas vivenciam casos de violência,
descrevem experiências de discriminação por ser mulher e demonstram conhecer políticas públicas
voltadas para a redução das desigualdades de gênero e para o combate da violência contra a mulher.
O que é ser jovem e o que é ser mulher
Uma das questões que dirigimos às jovens nos grupos de discussão buscava analisar a
compreensão do que é ser jovem e ser mulher no contexto em que elas vivem. Pode parecer simples
interpretação, mas as jovens mostraram dificuldade em definir quem são as mulheres e quem são as
jovens. Para as entrevistadas existe uma diferenciação de papéis sociais que estão relacionados aos
ambientes e pessoas com quem estão interagindo:
Ff: Digamos que é uma transição que passa de adolescente. Digamos que uma
conturbação que ao mesmo tempo em que você tem que assumir o papel de jovem
você é uma adolescente você tem que assumir um papel maior que é ser uma
mulher (51) de você tá com responsabilidades você é jovem e tem que assumir
responsabilidade de um emprego, talvez você seja uma jovem casada aí tem outras
responsabilidades, que é trabalho, casa, talvez, filhos aí você acaba sendo uma
jovem mulher, acaba sendo precoce. O que é normal ver hoje em dia. Também tipo
hoje em dia a menina com 16 anos ela é olhada como uma mulher de 30, aí como
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ela esta na adolescência, quer fazer altas coisas que suas amigas fazem, aí como ela
falou arruma um estágio, arruma um emprego, então, tem que deixar de lado o jeito
de se vestir, o jeito de falar algumas coisas que você gosta, amigos, namorados (3)
abrir mão da vida pessoal pra por poder entrar na sociedade, principalmente, escola
e família que cobra muito.
Portanto, ser jovem não está relacionado diretamente à idade, mas às responsabilidades
assumidas, tais como trabalho ou casamento. Outro aspecto importante a ser observado é que para
elas ser mãe precocemente implica em um abandono do jeito específico de se vestir, de falar, assim
como um distanciamento dos amigos e namorados. Enfim, deve abrir mão da vida pessoal para ser
mulher, o que seria um estágio superior de maturidade. Outra jovem exemplifica:
Ef: A sociedade cobra muito, né? Principalmente quando você é jovem, no mundo
de hoje esta tão difícil ser um jovem. Não tem aquela liberdade de se expressar, de
você sair, ser você mesmo. Já me contaram de mulheres que atrapalharam a sua
vida por algum motivo (2) vem a voltar a trabalhar, a estudar, correr atrás de seu
objetivo e possa se realizar como um jovem. Ser jovem e mulher na escola na
igreja, é muita responsabilidade e muito difícil é complicado. Eu por experiência
própria me casei com 14 anos, tive um filho com 17 anos. Eu estraguei toda minha
vida que eu tinha pela frente. Adolescência igual eu tenho hoje. A minha
adolescência foi tomar conta de uma casa, uma responsabilidade muito grande
tomar conta de um filho, e hoje assim depois de nove anos é que eu tô vivendo
minha adolescência. Abri mão da adolescência para [me] tornar uma mulher.
Assumir diferentes papéis sociais acaba sendo uma espécie de cobrança da sociedade que
exige da jovem uma responsabilidade maior que terá como mãe/esposa. Essa passagem da condição
de jovem para mãe/esposa, elas vêem como uma transição que requer uma "seriedade" e um
comprometimento maior com a família, sendo necessário, muitas vezes deixar de lado, até mesmo,
a escola. Ou então, fazer dos papéis sociais de acordo com o lugar e o grupo que freqüenta:
Cf: eu acho assim que você é uma jovem e é uma adolescente, depende da situação,
porque você não vai ser uma jovem e não vai ser sempre uma mulher ai é
generalizar de mais, é pedir de mais da gente.
Além da divisão de papéis há também a diferença entre os jovens-homens, que são mais livres
que as jovens-mulheres. As entrevistadas consideram que os pais e a família cobram mais da
mulher, pois além das suas responsabilidades atribuídas ao sexo feminino corre o risco de serem
discriminadas se resolverem fazer uso da mesma liberdade que os homens. Apesar das cobranças as
jovens acreditam que também existem vantagens para as mulheres, sobretudo, com o ingresso no
mercado de trabalho. O trabalho representa de certa forma uma busca por igualdade e por
reconhecimento no espaço social em que estão inseridas:
Af: Pra mim ser jovem é a pessoa que depende do pai e mãe. Mulher já é vida de
casa, marido, filho e tal
Df: Ser mais independente
Ef: É
Af: Também tem isso
Cf: Trabalhar, ter seu próprio dinheiro
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Y: Isso é ser mulher?
Bf: É. Não depender de pai e mãe
Já outro grupo associou o conceito de ser jovem a ter um trabalho, mas mesmo assim
continuam a depender do pai e da mãe porque ainda moram na mesma casa. As jovens desse grupo
têm consciência de que não são mais adolescentes e sim jovens-mulheres. No entanto, estabelecem
uma relação entre o conceito de ser mulher e o de ser responsável. Para uma grande maioria das
entrevistadas a confirmação da transição de papéis acontece quando assumem novas
responsabilidadades dentro da própria família. Para estas jovens-mulheres a maternidade retira a
condição de jovem transformando-as em mulheres. Este fenômeno pode ser compreendido pelo
contexto cultural e os sistemas de valores dominantes existentes em determinada sociedade. Sendo
que estes parâmetros, muitas vezes, estão arraigados a uma sociedade sexista.
A entrada no mercado de trabalho precocemente foi apontada como uma das causas das
jovens tornarem-se mulheres antes do tempo. Algumas meninas relataram que a família passa a
tratá-las diferente quando assumem para si outras responsabilidades, além do estudo. O carinho e a
aproximação ficam mais distantes, talvez, essa mudança aconteça em virtude das novas atribuições
que a jovem-mulher recebe.
Df: Ah, eu era paparicada bastante pelo meu pai, só que aí quando eu perdi ele,
entendeu? Aí comecei já trabalhar, eu perdi ele com 11 anos. Ah, já como tinha
minha mãe, tinha meus irmãos. A gente era pequeno, comecei a trabalhar com 11
anos pra ajudar ela, né? Aí eu já não tinha a mesma vida que eu tinha antes, era
diferente. Já tive que aprender a ter responsabilidade, estudar, trabalhar tudo ao
mesmo tempo. Chegava do serviço tarde já (2) já ia pra escola seis horas. Minha
vida é corrida!
Para algumas meninas ser jovem não possui apenas aspectos negativos. Apesar de todas essas
características que determinam à condição de ser jovem, acrescentam que nessa fase da vida podese aproveitar de maneira despreocupada, namorar e sair para as baladas:
Af: Ser jovem é curtir a vida de uma maneira assim despreocupada, relaxada, ta
nem aí pra nada
Ef: Viver a vida massa
Df: @ Namorar muito@
Cf: Beijar muito na boca
Af: Ser mulher é você ter responsabilidades, ter a cabeça no lugar. É ter atitudes
mais, assim de mulher mesmo, ter a cabeça no lugar
Df: Não, tá concordando?
Bf: Bem, a gente sempre, é jovem e é mulher ao mesmo tempo. A gente tem que
saber ser as duas coisas
Df: Tem que ter responsabilidades
Bf: Tem que saber dividir as duas coisas, porque quando a gente fica jovem a
responsabilidade é maior. Os nossos pais começam nos tratar não só como jovens,
mas também como mulher
Ef: Cobra mais,
Bf: Cobra mais, como ser já grande
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Cf: Porque ser jovem é um pulo já pra ser adulto, rapidinho você começa ter mais
responsabilidade
Bf: Não. Numa festa a gente nunca é mulher, a gente sempre é mais jovem, né?
Que curtir, que fazer coisas perigosas. Na igreja, já vai aquele lado mulher, aquele
lado mais calmo, quieto
É possível observar que em nenhum momento as jovens-entrevistadas fizeram
referência sobre sua condição juvenil e a exclusão no mercado de trabalho. Também não fizeram
apontamentos sobre a maneira como são vistas pela sociedade. Tendo em vista que os/as jovens,
muitas vezes, são vistos como um problema social, devido ao envolvimento de alguns com a
criminalidade, a violência e as drogas.
Relações com os jovens do sexo oposto (aluna/aluno e aluna/professor)
Neste tópico buscou-se verificar como se constituem as relações entre os jovens de ambos os
sexos e que tipo de representações são estruturadas em relação ao masculino e ao feminino no
âmbito da escola. O objetivo era, basicamente, analisar como as jovens-mulheres vêem as relações
entre sexos opostos em sala de aula e como esse tipo de relação pode ser abordado pelos
professores.
A mulher enfrenta problemas em relação à cobrança feita pelo grupo social a que pertence,
sendo que esta cobrança é muito mais intensa no ambiente escolar, no qual os alunos, também,
possuem esta postura machista. A escola por sua vez não utiliza nenhum mecanismo que erradique
tais atitudes e comportamentos. Como afirmam as jovens:
Af: [...] mas assim nesse ponto de mulher você sofre muito preconceito, por que às
vezes você tem um namorado, você é casada e tudo aí você está conversando com
outro, até mesmo no trabalho de escola, esta conversando com alguém e dali já te
reparam. Poxa, uma garota que é casada está conversando com outro rapaz, então
assim gera aquela polêmica, mesmo que não tenha nada a ver, gera um certo
preconceito mediante a sociedade.
Df: O pior é que você não pode ter amigo na escola, tipo você esta aqui sentado aí
(4) senta no intervalo senta cinco homens ao seu redor, por que tem um amigo ali
aí você é vista com aquele monte homem você é vista como piranha porque aqui na
escola o termo que se usa é esse (2) piranha mesmo, não tem o que fazer sofre mais
preconceito ainda.
Não só a escola alimenta o preconceito no contexto escolar, mas, principalmente o professor
em sala de aula. Muitas vezes, esta manutenção acontece por meio de atitudes pequenas que
evidenciam o preconceito contra as jovens-mulheres.
Cf: Se os professor pega naquele tititi, né? Ele já separa porque ele acha que
já tá tendo um casinho dentro da própria sala. @ Ai já quer separar @ Foi o
caso do professor, que separou a gente @ Eu e o Paulo.
Bf: @ Ah, separaram um casalsinho @
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Para as entrevistadas uma forma de resolver estes problemas seria acabar com as diferenças
na sala de aula. O professor deveria abordar a temática durante as aulas e não assumir posturas que
demonstrem preconceito ou discriminação contra as mulheres. Mas, para isso acontecer, seria
necessário que a mudança iniciasse, primeiramente, com o professor para depois os alunos tomarem
consciência e mudarem seus comportamentos.
Percepções sobre a violência contra a mulher
A violência contra a mulher é uma prática antiga mantida e encoberta pela sociedade. Nos
últimos anos vemos um avanço na procura pela erradicação desse crime. O governo, a sociedade
civil e organizações internacionais estão criando atividades que busquem a igualdade entre os sexos.
Uma das jovens-entrevistada relata uma cena de violência vivida por ela dentro de casa:
Y: Vocês já tiveram algum problema assim de violência? Poderiam contar algo
sobre isso.
Ff: Eu tive, mais ou menos um mal entendido com meu marido e aí ele me bateu e
eu tava grávida, acho que de uns 7 meses, aí eu disse para ele: você bateu, mas
espera daqui uns 3 meses aí você bate de novo. Quer dizer eu fui logo para parte
agressiva, né? Mais na hora eu não pensei, liguei na policia (... ) aí o policial
chegou conversou comigo, falo você gosta do seu marido? Eu falei sô apaixonada
pelo meu marido, ele é tudo na minha vida. Aí ele falou assim você tem certeza que
você quer fazer isso? (...) conversei com os policiais e tudo, então se você gosta
dele o melhor que você tem que fazer é se conformar e tentar entrar num consenso
porque é isso que um policial te fala numa delegacia. Se vocês forem espancadas é
isso que vocês vão ouvir
Neste segmento da entrevista é vemos um caso de violência doméstica que a jovem sofreu e
sua justificativa pelo ocorrido em sua casa. O que nos leva a refletir sobre a violência contra a
mulher, que muitas vezes chegamos a pensar ser coisa do passado, que não acontece mais e, se
acontece, não é com tanta freqüência. Mas, a falta de denúncia, o consentimento da vítima quando
assume uma parte da suposta culpa da briga, o perdão as agressões em nome do amor que sente
pelo marido e a passividade de instituições públicas em relação a esse tipo de violência, são formas
de manter e incentivar os crimes cometidos contra os direitos das mulheres.
Considerações Finais
A mulher ao longo dos anos tem conquistado seu espaço e procurado vencer o preconceito
que sofre na sociedade. Já é possível ver alguns resultados dessa luta. Mas, ainda hoje as relações de
gênero não são vistas como uma questão a ser abordada tanto pelos homens como pelas mulheres.
Como afirma Joan Scott (1995) as relações de gênero são relações sociais entre os sexos.
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O conceito de gênero não deve ser pensando somente em relação aos papéis masculinos e
femininos. A finalidade é entender o gênero como parte da identidade dos sujeitos. O que ficou
evidente nos grupos de discussão é que as alunas do ensino médio ao mesmo tempo em que se vêem
como jovens, desempenham vários outros papéis sociais. Na escola são vistas como adolescentes;
já em casa tudo é diferente, às vezes assumem o papel de mãe cuidando dos filhos ou irmãos mais
novos; às vezes de neta ou até mesmo de esposa, quando se casam. Tudo depende do contexto em
que estão inseridas.
A partir das falas das entrevistadas pode-se concluir que elas, apesar de jovens, também
sofrem com a discriminação de gênero. Algumas apontaram que a sociedade não abre espaço para a
construção da equidade entre os pares. Um exemplo disso é a “punição social” de uma jovem
entrevistada por esta querer manter amizade com homens: no contexto social ela passa a ser vista
como “imoral” e portadora de atitudes “depravadas”. Essa situação está ligada ao fato do meio
social exigir da mulher um comportamento diferente do homem e pelo fato de vivermos em uma
sociedade machista e preconceituosa, que aprova a desigualdade entre os sexos.
Dentro da escola e da família essa cobrança também é mantida. A subordinação da mulher
dentro do contexto familiar não se remete apenas à obediência e ao cuidado com a família. A
mulher passa a ser vista como propriedade do marido, existe uma relação de opressão e dominação.
Este comportamento é reproduzido por meio de piadas, brincadeiras que carregam em si uma visão
machista e pejorativa que depreciam a imagem da mulher, sendo que isso, também, é passado para
as filhas que crescem neste meio social.
As mudanças ocorridas nas famílias brasileiras nas últimas décadas abriram espaço para se
repensar à constituição familiar e a redefinição dos papéis sociais. A saída da mulher para o
mercado de trabalho levou, homens e mulheres, a questionarem suas responsabilidades e colocou
em questão o modelo ideal de família. Porém, o que vemos, atualmente, é que mesmo com estas
modificações a mulher além de cuidar, deve prover e realizar afazeres domésticos (cf. LEILA/
PISCITELLI/ GOLDANI, 2002).
Com a inserção da mulher no mercado de trabalho ela deixou de ser vista apenas como
protetora do lar, uma vez que ela, atualmente, não só contribui para a renda familiar, mas, em
muitos casos, é ela a responsável pelo sustento da família. Contudo, independente da geração, o
esforço em busca pela igualdade de oportunidades no mercado de trabalho continua sendo um dos
principais objetivos do movimento feminista.
Outro fator preponderante observado durante a pesquisa é o fator cultural, pois se encontra
enraizado em todos os meios sociais. A idéia de que a mulher merece uma atenção especial, é um
ponto de vista, quase, unânime em nossa sociedade. Entretanto, isto, são apenas ilustrações,
ideologias sem fundamento prático, pois, o que vemos é uma sociedade patriarcal e sexista. Além
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da família, algumas instituições também alimentam esses valores, atitudes e padrões que
discriminam a mulher, como foi denunciado pelas jovens-mulheres.
Nos programas escolares precisa haver a inclusão da dimensão gênero mostrando como a
hierarquia existente na cultura brasileira de subordinação da mulher ao homem traz desequilíbrios
de todas as ordens. A escola não pode ficar isolada de um processo amplo de transformações para
alcançar a equidade de gênero.
Uma das primeiras iniciativas a serem tomadas na escola é o respeito às diferenças. A escola
deve oferecer subsídios para que a relação com o outro estimule o convívio e o respeito às
diferenças, partindo da premissa de que vivemos em uma sociedade multicultural e pluriétnica.
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