1 UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2014/2018 (Versão Preliminar) Dezembro/2013 2 GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO Eduardo Henrique Accioly Campos SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - SECTEC Marcelino Granja de Menezes REITOR Carlos Fernando de Araújo Calado VICE-REITOR Rivaldo Mendes de Albuquerque PRÓ-REITORIAS Pró-Reitora Administrativa – PROADMI Pedro Henrique de Barros Falcão Pró-Reitor de Planejamento – PROPLAN Béda Barkokébas Júnior Pró-Reitora de Graduação – PROGRAD Izabel Christina de Avelar Silva Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa – PROPEGE Viviane Colares Soares de Andrade Amorim Pró-Reitor de Extensão e Cultura – PROEC Gilberto Dias Alves 3 ELABORAÇÃO COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PDI Agostinho da Silva Rosas Dilene Aguiar Souto Maior Maria do Carmo Tinôco Brandão Tercina Maria Lustosa Barros Bezerra COLABORADORES Ângela Maria Gondim Sales Alencar Ferreira Anna Lúcia Miranda Costa Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos Cézar Augusto Cerqueira Claudia Alves de Sena Emília Isabel de M. Cavalcanti Eveline Glória Borges Samary Geysianne Barbosa Mascarenhas Gilberto Dias Alves Itamar Lages Izabel Christina de Avelar Silva Izabele Sousa Barros José Roberto de Souza Cavalcanti José Thomaz M. Correia Luiz Alberto R. Rodrigues Márcio Luiz Machado Nogueira Maria Bernadete Campos Maria do Socorro Mendonça Cavalcanti Maria Helena A. Cunha Mônica Maria Moreira da Silva Nely Barbosa de Santana Rivaldo Mendes de Albuquerque Yuri Gonçalves Guerra Santos 4 APOIO TÉCNICO Dilene Aguiar Souto Maior Maria do Carmo Tinôco Brandão Tarcisio Fulgêncio Alves da Silva Tercina Maria Lustosa Barros Bezerra Yuri Gonçalves Guerra Santos REVISORES Maria do Carmo Tinôco Brandão Tarcisio Fulgêncio Alves da Silva Yuri Gonçalves Guerra Santos 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................. 8 1. PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................. 9 1.1 Breve Histórico ........................................................................... 9 1.2 Missão e Visão ......................................................................... 13 1.2.1 Missão ............................................................................ 13 1.2.2 Visão .............................................................................. 13 1.3 Diretrizes, Estratégias e Metas ................................................... 14 1.4 Áreas de Atuação Acadêmica ..................................................... 36 2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI..........................40 2.1 Inserção regional ...................................................................... 40 2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas ...................................................... 40 2.2.1 Filosóficos ....................................................................... 41 2.2.2 Teórico-metodológicos ...................................................... 42 2.3 Organização didático-pedagógica ................................................ 44 2.3.1 Flexibilização curricular ..................................................... 45 2.3.2 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular ....... 45 2.3.3 Atividades práticas e estágio ............................................. 47 2.4 Políticas de Ensino .................................................................... 48 2.5 Políticas de Extensão e Cultura ................................................... 53 2.6 Políticas de Pesquisa ................................................................. 54 2.7 Políticas de Gestão ................................................................... 55 2.8 Responsabilidade Social ............................................................ 56 3. DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS (PRESENCIAL E A DISTÂNCIA) ......................................................60 3.1 Oferta de Cursos ...................................................................... 60 3.2 Expansão da oferta de cursos..................................................... 74 4. PERFIL DO CORPO DOCENTE......................................................79 4.1 Composição ............................................................................. 79 4.2 Plano de Carreira ...................................................................... 83 4.3 Critérios de seleção e contratação .............................................. 84 6 4.4 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do quadro .................................................................... 84 4.5 Políticas de qualificação e Plano de expansão do corpo docente ...... 85 5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .............................................89 5.1 Estrutura Organizacional ........................................................... 89 5.2 Organogramas ......................................................................... 93 5.2.1 Organograma Institucional ................................................ 94 5.2.2 Organograma Acadêmico .................................................. 95 5.2.3 Proposições de reforma do organograma 2014-2018 ............ 96 5.3 Órgãos Colegiados .................................................................... 97 5.3.1 Conselho Universitário - CONSUN ....................................... 97 5.3.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE ................. 99 5.4 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ................................. 101 5.4.1 Conselho de Gestão Acadêmica e Administrativa – CGA ...... 101 6. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES .......................104 6.1 Programas de apoio ................................................................ 104 6.1.1 Serviço de Orientação Psicopedagógica ............................. 104 6.1.2 Núcleo de Apoio ao Estudante - NAE ................................. 105 6.2 Organização Estudantil ............................................................ 107 7. INFRAESTRUTURA ...................................................................109 7.1 Infraestrutura Física................................................................ 109 7.2 Bibliotecas ............................................................................. 111 7.2.1 Acervo .......................................................................... 113 7.2.2 Serviços Oferecidos ........................................................ 114 7.3 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de necessidades especiais ........................ 121 7.4 Cronograma de expansão da infraestrutura ............................... 121 8. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ..........................................123 8.1 Autoavaliação Institucional ...................................................... 123 8.2 Comissão Própria de Avaliação - CPA ........................................ 123 8.3 Núcleos da Avaliação Institucional ............................................ 128 8.4 Dimensões da Avaliação .......................................................... 128 7 8.5 Etapas do Processo de Autoavaliação ........................................ 129 8.5.1 Etapa de Preparação: Mobilização Sensibilização, e Planejamento ......................................................................... 129 8.5.2 Etapa do Desenvolvimento .............................................. 131 8.5.2.1 Ações das CSAs .................................................. 133 8.5.3 Etapa de Consolidação .................................................... 133 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................135 8 INTRODUÇÃO O presente Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI para o período de 2014 a 2018, encontra-se em versão preliminar para aprovação dos colegiados superiores da Universidade de Pernambuco. 9 1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 Breve Histórico A Universidade de Pernambuco - UPE tem a sua origem na Fundação de Ensino Superior de Pernambuco - FESP, instalada em 1965, pelo Governo do Estado, para manter um complexo de instituições de ensino superior de tradição em Pernambuco e no Nordeste. Extinta a antiga FESP, foi criada, em seu lugar, a Fundação Universidade de Pernambuco - UPE, reconhecida através da Portaria nº 964, de 12 de junho de 1991, do Ministério da Educação. A Fundação Universidade de Pernambuco é a mantenedora da Universidade de Pernambuco (UPE), integrante do Sistema Estadual de Ensino. É uma instituição de ensino, pesquisa e extensão, com função político-social de formar profissionais cidadãos para atuarem e promoverem mudanças na sociedade, com as seguintes finalidades, além das previstas em lei: I – produzir e socializar conhecimentos e tecnologias com vistas à promoção humana, econômica e social; II – elevar, permanentemente, a qualidade do ensino superior e contribuir para sua expansão em todos os níveis; III – propor e desenvolver uma política científica de ação transformadora, de modo a atender as demandas formuladas pela sociedade e a expandir as fronteiras da ciência para além das necessidades imediatas. A Fundação Universidade de Pernambuco - UPE, é entidade pública mantida pelo erário estadual, criada pela Lei Estadual nº 10.518, de 29 de novembro de 1990, com base no Art. 186 da Constituição do Estado de Pernambuco, e reconhecida pela Portaria Ministerial nº 964, de 12 de junho de 1991. A Fundação Universidade de Pernambuco - UPE fundamenta-se nos seguintes princípios básicos: I – autonomia universitária; 10 II – gestão democrática; III – caráter público e gratuito; IV – pluralismo de idéias; V – respeito às diferenças de gênero, de idade, de origem, de etnias, de credo, ideológicas e partidárias; VI – civilidade e ética; VII- responsabilidade social. A UPE tem por finalidade formar profissionais em nível de graduação e de pós-graduação, "lato sensu" e "stricto sensu", nos campos do saber de sua abrangência, estimular atividades de pesquisa, capacitar docentes bem como gerar tecnologias com vistas ao seu aproveitamento no processo produtivo, atuando na prestação de serviços sócio-técnico-culturais à comunidade. Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, em dezembro de 1996, que determinou nova organização aos sistemas de ensino federal, estadual e municipal, a Universidade de Pernambuco, na condição de instituição estadual de ensino superior, deixa a subordinação ao MEC e passa para o Sistema Estadual de Ensino, ligando-se ao Conselho Estadual de Educação CEE. Todavia, os Sistemas de Ensino convivem em regime de colaboração, o que faz a UPE articular-se permanentemente com o Conselho Nacional de Educação. Portanto, até 1996, o credenciamento de Universidades e reconhecimento de cursos era de competência do MEC. Posteriormente, os processos das universidades estaduais ficam no âmbito do Conselho Estadual de Educação - CEE. As novas normas, que regulamentam os procedimentos de autorização e reconhecimento dos cursos, limitam os prazos de validade destes em, no mínimo, três anos e, no máximo, cinco anos. Os cursos oferecidos pela Universidade de Pernambuco - UPE funcionam de acordo com a legislação em vigor, renovando o seu 11 reconhecimento pelo CEE -Conselho Estadual de Educação, nos prazos legalmente estabelecidos. Na estrutura do Governo do Estado, a UPE, a princípio, era vinculada à Secretaria de Educação, passando desde 2004 a ser vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia. A Universidade de Pernambuco - UPE tem como princípios: a defesa da UPE como universidade pública e gratuita; o pluralismo de idéias e a promoção da autonomia do ser humano; o respeito às diferenças políticas/partidárias e as de gênero, de idade, de origem, de etnia e de credo; a autonomia e independência frente a pressões de ordem política, ideológica ou econômica que possam desviar a Universidade de seus objetivos científicos, culturais, sociais e institucionais; o respeito e a solidariedade na comunidade acadêmica institucional; a liberdade de expressão dentro das normas da civilidade, dos preceitos da ética e da moral; a interlocução permanente com a sociedade, assegurando o controle social. Na qualidade da Educação Superior, produção de conhecimentos e formação de profissionais, a Universidade de Pernambuco mantém compromissos com: a erradicação de todas as formas de exclusão social; a garantia do sistema de direitos e de cidadania; o processo democrático no País, no Estado e na própria UPE; a universalização e a elevação da qualidade da educação pública; a sustentação ecológica para viabilizar o convívio humano com a natureza; as políticas de prevenção e combate ao uso de drogas; a convivência pacífica e a não-violência. 12 A UPE possui uma estrutura de ensino concebida, pioneiramente, no modelo multicampi, ou seja, suas Unidades concentradas em regiões geográficas diferenciadas, tanto na capital como no interior, com características peculiares, tendo em vista a oferta de ensino superior nas diversas regiões do Estado. Em sintonia com a legislação e as normas legais em vigor e por sua ação formadora na comunidade, a UPE vem afirmando uma peculiar identidade social, pedagógica e científica. Como instituição pública estadual, a UPE exerce a sua autonomia da seguinte forma: Estabelecendo uma política de ensino, pesquisa e extensão bem como seu regime acadêmico e modalidades de ensino presencial e a distância; Definindo normas próprias de funcionamento; Apresentando suas próprias pedagogias, criando, modificando ou extinguindo normas, em sintonia com a expectativa da comunidade universitária e as exigências da sociedade; Fixando critérios de seleção, admissão, avaliação, promoção e habilitação de alunos e professores; Concedendo graus, diplomas, certificados, títulos honoríficos e outros distintivos universitários; Exercitando a autonomia administrativa; Promovendo e zelando o nome e a imagem da Universidade de Pernambuco. 13 1.2 Missão e Visão 1.2.1 Missão Promover a educação mediante atividades de ensino, pesquisa e extensão que propiciem, de modo reflexivo e crítico, a interação com a sociedade local, regional, nacional e internacional, com uma formação integral, humanística, científica, tecnológica, ética, política e socioambiental de profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento sociocultural, tecnológico e econômico do estado de Pernambuco e do Nordeste. 1.2.2 Visão Ser reconhecida pela sociedade e por diversas instâncias de governo, devido a sua contribuição para o desenvolvimento sustentável em todas as regiões do Estado, em razão da excelência no ensino, na pesquisa e na extensão universitária, assumindo-se, definitivamente, como Universidade estatal, pública e gratuita. 14 1.3 Diretrizes, Estratégias e Metas DIMENSÃO 1 - Sustentabilidade Financeira SITUAÇÃO EM 2013: Insuficiência dos recursos próprios originários do Tesouro do Estado, da Iniciativa privada, da prestação de serviços e de recursos federais, para a sustentabilidade da expansão da gestão, do ensino, da pesquisa e da extensão da Universidade de Pernambuco. I - DIRETRIZ: VIABILIZAR AS CONDIÇÕES DE SUSTENTABILIDADE E AUTO-SUFICIÊNCIA ECONÔMICO-FINANCEIRA DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO PARA A MANUTENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL. Estratégias: 1.1 Buscar a autonomia financeira através dos recursos do Tesouro do Estado, da Iniciativa privada, da prestação de serviços, das fundações de apoio à pesquisa (FAPEs ) CNPq, CAPES, INEP, entre outros, para manutenção e ampliação das atividades acadêmicas, administrativas e de gestão, sem necessariamente estarem vinculados a baremas orçamentários; 1.2 Estabelecer articulação entre o planejamento orçamentário e a obtenção dos recursos financeiros com os diferentes órgãos financiadores e de fomento, dos governos estadual, federal e de iniciativa privada; 1.3 Desenvolver metodologias viáveis para captação de recursos, possíveis e capazes de manter a sustentabilidade financeira da UPE; 1.4 Estabelecer contrapartida institucional dos recursos obtidos por meio das habilidades e competências dos pesquisadores e servidores envolvidos em pesquisas, consultorias, assessorias, extensão, entre outras, gerando contribuições para a sustentabilidade da Universidade; 1.5 Estimular à articulação da UPE com outras instâncias de governo 15 e seus órgãos financiadores. 1.6 Criar e implantar Câmara de Gestão Universitária com vistas a definir e acompanhar assuntos relacionados a administração. II - DIRETRIZ: FORTALECER A CAPTAÇÃO DE RECURSOS E A GESTÃO FINANCEIRA DA UPE, COM ALTERNATIVAS DE FINANCIAMENTOS DE PROJETOS E PROGRAMAS. Estratégias: 2.1 Ampliar a assessoria de captação de recursos orçamentários e de execução financeira, socializando passos e peculiaridades do processo; 2.2 Regular a atuação institucional de grupos de consultoria, projetos e programas existentes na UPE como mais uma possibilidade de inclusão de expansão orçamentária e financeira; 2.3 Monitorar e aperfeiçoar a execução financeira dos recursos externos captados por convênios e programas, destravando-se as dificuldades operacionais; 2.4 Fortalecer os núcleos existentes na UPE para captação de recursos públicos e privados destinados à inovação tecnológica; 2.5 Capacitar servidores em identificar fontes de financiamento, negociação de projetos, execução financeira, relatórios e prestação de contas. SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: A UPE fortalecida com a conquista da autonomia financeira que possibilite o desenvolvimento e a sustentabilidade das funções universitárias, e com processos alternativos complementares de captação de recursos otimizados e consolidados. META 2014-2018 : Elevar o teto proveniente do tesouro do estado e do crescimento de outras fontes de receita de modo a assegurar a sustentabilidade das funções universitárias e a autonomia financeira 16 da Universidade de Pernambuco. DIMENSÃO 2 - GESTÃO ORGANIZACIONAL SITUAÇÃO ATUAL 2013: Modelo de gestão parcialmente integrado, que não leva em consideração as diferentes desigualdades entre as Unidades da UPE. Há uma reduzida articulação e comunicação interna entre as gestões de ensino, pesquisa, extensão. III - DIRETRIZ: ADEQUAR PROPOSTA DE MUDANÇAS NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, CORRIGINDO OU MINIMIZANDO AS DESIGUALDADES ESTRUTURAIS ENTRE OS CAMPI. Estratégias: 3.1 Apresentar uma nova proposta de mudanças na estrutura organizacional da UPE; 3.2 Implantar Fórum de discussão e monitoramento permanente da agenda de prioridades institucionais, com o envolvimento de todas as representações das categorias funcionais que compõem a Universidade, visando a comunicação e integração; 3.3 Revisar e divulgar os instrumentos normativos institucionais incluindo-os na revisão do estatuto e regimento da UPE. IV - DIRETRIZ: FORTALECER COMPETÊNCIAS PARA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA UPE. Estratégias: 4.1 Socializar informações sobre o cotidiano universitário de forma integrada com fortalecimento dos órgãos de comunicação; 4.2 Redimensionar e ampliar os mecanismos de monitoramento da gestão institucional; 4.3 Divulgar o código de convivência em todos os espaços da UPE; 17 4.4 Ofertar educação continuada aos gestores e ao corpo funcional; 4.5 Fortalecer os processos logísticos internos, com vistas a atender as demandas institucionais básicas, alinhadas as diretrizes de sua Mantenedora. V - DIRETRIZ: DEFINIR AÇÕES DE INTEGRAÇÃO ENTRE AS PRÓREITORIAS BEM COMO ENTRE AS COORDENADORIAS DOS CAMPI DA UPE. Estratégias: 5.1 Garantir a articulação entre ensino, pesquisa e extensão nos projetos de cursos e programas, apoiados pelas ações administrativas (gestão de pessoas, financeira, orçamentária e logística). 5.2 Integrar as ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão, absorvendo as mudanças resultantes entre as diversas fronteiras do conhecimento e em função das necessidades emergentes da sociedade. SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: Desenvolvimento integrado das ações universitárias para consolidação da política de gestão organizacional; A UPE com estrutura organizacional equilibrada dos Campi, com distribuição equânime de pessoal, de investimentos e de logística. META 2014-2018: Ajustar a estrutura organizacional dos Campi universitários, de modo a dotá-los de estruturas semelhantes e articuladas, a fim de potencializar as políticas de gestão acadêmica e administrativa, bem como seus resultados. 18 DIMENSÃO 3 - POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO DA GRADUAÇÃO SITUAÇÃO ATUAL 2013: Obsolescência de carreiras universitárias ou de seus projetos de curso; assim como a falta de conhecimento do desempenho dos egressos no mundo do trabalho; Tímidas as experiências internacionais de alunos de graduação e pós-graduação; Ausência de uma interlocução entre a UPE e as Políticas de desenvolvimento do Estado com vistas a oferta de novos cursos de graduação nos três graus de formação (licenciatura, bacharelado, tecnológico) e nas duas modalidades (presencial e a distância); Falta de avaliação contínua e regulação interna das formações profissionais, visando às novas exigências do mundo do trabalho e da sociedade, para dar conta da missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável do estado de Pernambuco; Pouca integração entre as áreas de conhecimento e seus cursos, projetos pedagógicos distintos para cursos iguais em campi diferentes, dificultando a mobilidade docente e discente; Rigidez das Matrizes curriculares, dificultando a flexibilização curricular e formação de redes de conhecimento, favorecendo a retenção e a limitação da formação do estudante; Falta de estimulo para o uso das tecnologias de inovação pedagógica, das estratégias midiáticas e de internet de qualidade nos cursos de graduação; Necessidade de instrumentalizar a gestão acadêmica a partir das coordenações pedagógicas e do Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs). VI - DIRETRIZ: Expandir e regular os cursos de Graduação conforme a legislação do MEC; Fortalecer a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs), promovendo a flexibilização curricular e a formação cidadã; Incluir a Avaliação do Desempenho de Alunos e Avaliação do Curso em todos os PPCs; Manter interlocução permanente com órgãos governamentais, com o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação, com outras 19 instituições de ensino superior e com a sociedade, para análise das políticas relacionadas com a oferta de cursos de graduação; Reconhecer as necessidades sociais do estado e região formulando políticas de Graduação, abertura de cursos e avaliação da pertinência dos existentes. Estratégias: 6.1 Realizar estudos para propor extinções, criações ou reformulações de cursos, para subsidiar as decisões colegiadas; 6.2 Acompanhar as mudanças na legislação educacional, atualizando o conhecimento humanístico, científico, tecnológico para atualizar as carreiras profissionais; 6.3 Utilizar a educação a distância como oportunidade sempre crescente de inclusão social e de educação continuada; 6.4 Dispor das tecnologias midiáticas e de internet em cursos presenciais; 6.5 Disponibilizar material didático-pedagógico de ensino produzido no Ensino a Distancia (EAD) no formato de Recursos Educacionais Abertos (REA) os utilizado como suporte de mídia; 6.6 Manter a ampliação da oferta de cursos de graduação a distância de seis para dez nos campi nos próximos 5 anos; 6.7 Promover avanços nas políticas de acesso e de mobilidade na UPE; 6.8 Aprofundar discussões sobre questões de juventude e definir uma política de motivação para a participação ativa na vida acadêmica; 6.9 Integrar o PDI e os Projetos Pedagógicos de Cursos aos demais instrumentos de auto-avaliação da Universidade; 6.10 Organizar os projetos de cursos orientados pelos princípios da produção de conhecimento, ensejando a prática da curiosidade científica como forma de conhecer o mundo e reinventá-lo para a construção de uma sociedade inclusiva; 6.11 Revisar periodicamente os PPCs com vistas a sua atualização, qualificação ou eventual desativação. 6.12 Realizar anualmente estudos coletivos sobre os PPCs dos cursos, para estimar a relação entre professores e componentes curriculares, definindo o quantitativo do quadro de docentes por curso/campi da UPE; 6.13 Elevar a permanência dos alunos na graduação, melhorando a proporção ingressantes/concluintes na UPE; 6.14 Discutir, a cada dois anos, os PPCs das licenciaturas para intervenções necessárias na formação de professores, visando a elevação da qualidade da educação básica; 6.15 Acompanhar as mudanças na legislação educacional, na atualização do conhecimento humanístico, científico e tecnológico 20 para atualizar a formação profissional; 6.16 Acompanhar os indicadores de graduação presencial e a distância, analisando os resultados dos exames nacionais dos cursos; 6.17 Analisar os indicadores de gestão da Graduação - número de alunos por desempenho curso, dos tempo médio estudantes, de integralização relação curricular, estudante/docente e estudante/técnico administrativo; VII - DIRETRIZ: INOVAÇÃO PEDAGÓGICA, INTEGRAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR: Buscar, permanentemente, maior qualidade no ensino de graduação, visando à formação de profissionais com habilidades e competências para atuar nas diversas áreas profissionais. Reforçar a formação para a docência da educação básica e estimular a produção cientifica; Empreender o ensino para além da reprodução do conhecimento, preocupando-se com as questões da cidadania, da ética e da diversidade sociocultural; Consolidar uma política de formação docente com atenção especial a flexibilidade do sistema curricular de modo a permitir que docentes e discentes estejam integrados em áreas, cursos e campi distintos; Permitir ao discente a construção de uma formação ampla a partir da organização de um currículo escolar com elementos profissionais e sociais. Estratégias: 7.1 Desenvolver esforços para ampliação dos programas de bolsas de iniciação científica; 7.2 Apoiar a inovação de processos e produtos; 7.3 Manter a política de concursos públicos para ingresso de docentes com qualificação preferencial de portadores de diploma de doutoramento; 7.4 Criar parcerias Nacionais e Internacionais para consolidar o Programa de Fortalecimento Acadêmico – PFA na Graduação da UPE; 7.5 Incluir, nas atribuições do professor, o estudo e a discussão coletiva do Projeto Pedagógico do Curso – PPC; 21 7.6 Promover a inclusão acadêmica e social, em consonância com a legislação vigente; 7.7 Acompanhar os prazos para o recredenciamento da UPE e os reconhecimentos de cursos; 7.8 Apoiar o desenvolvimento das práticas pedagógicas dos cursos, estimulando a inovação e incorporação das novas tecnologias educacionais; 7.9 Fortalecer fóruns de discussão que favoreçam a integração e flexibilização curricular entre os cursos dos diferentes campi; 7.10 Apoiar o desenvolvimento da Política de Mobilidade Estudantil. VIII - DIRETRIZ: PROMOVER O EQUILÍBRIO ENTRE A LÓGICA TEÓRICO-ACADÊMICA E A LÓGICA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Estratégias: 8.1 Garantir a interação e integração entre o Pleno dos Cursos e o NDE; 8.2 Fortalecer o NDE e os Plenos dos Cursos como suportes para a excelência do ensino; 8.3 Garantir aos Projetos Pedagógicos de Cursos, em relação à formação teórica e prática, à formação básica e diferenciada, os estágios curriculares e às atividades práticas, aproximando cada vez mais a formação universitária do campo de trabalho; 8.4 Garantir o registro e acompanhamento dos egressos da Universidade em atendimento as novas exigências legais; 8.5 Inserir nos editais de concursos para docentes do Magistério Superior os critérios de apresentação de doutorado e valorização da experiência internacional dos candidatos; 8.6 Promover o ensino das línguas inglesa e espanhola nos cursos de graduação. SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: Instituição de reconhecida excelência e referência nas áreas profissionais, humanísticas e na produção científica. Meta 2014-2018: - Ter cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e 22 tecnológicos) em condições de obter conceitos 4 ou 5 nas avaliações do INEP/SINAES. - Utilizar educação a distância, tecnologias midiáticas, internet e outras tecnologias, no sentido de potencializar e integrar no interior dos cursos presenciais, o ensino, a produção de conhecimentos e de atividades extensionistas, com qualidade e no ritmo compatível com a contemporaneidade. - Ampliar a área de estudos de Humanidades e Artes com a expansão de cursos de graduação nos campi da UPE. DIMENSÃO 4 - POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO DA PÓSGRADUAÇÃO E PESQUISA SITUAÇÃO ATUAL 2013: Necessidade de ampliação dos cursos stricto e lato sensu nos diversos campi da UPE. IX - DIRETRIZ: FORTALECER A GESTÃO ACADÊMICA PEDAGÓGICA DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UPE. E Estratégias: 9.1 Apoiar a criação de cursos de pós-graduação que atendam a demanda dos diversos setores produtivos do Estado e da região; 9.2 Ampliar a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu de três para dez nos próximos 5 anos (2014-2018); 9.3 Avaliar e acompanhar os cursos de residências na área de saúde, especializações e MBAs. X - DIRETRIZ: Implantar e consolidar programas de Pós-Graduação stricto sensu, para formação de massa crítica qualificada nas áreas da saúde, tecnologia e educação. Estratégias: 10.1 Estimular e apoiar à criação de Programas stricto sensu, visando a 23 interiorização de tais programas, e estabelecendo redes de pesquisa; 10.2 Duplicar os doutorados nos próximos 5 anos (2014-2018); 10.3 Manter a estimulação da qualificação do corpo docente; 10.4 Implantar um sistema de gerenciamento acadêmico nas pósgraduações da UPE; 10.5 Ampliar os mecanismos de apoio e de incentivo à produção científica e tecnológica; 10.6 Ampliar a política institucional de Pesquisa e de Pós-Graduação, com fim de garantir uma maior inserção da UPE no cenário regional, nacional e internacional; 10.7 Incentivar à criação de núcleos interdisciplinares integrados aos núcleos de pesquisa vinculados aos programas stricto sensu; 10.8 Articular e negociar com as agências financiadoras para ampliar o quantitativo de bolsas; 10.9 Atender às chamadas públicas de órgãos de fomento federais e estaduais, visando à captação de recursos para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, visando à elaboração de dissertações de mestrado, teses de doutorado e o consequente aumento da produção científica; 10.10 Manter o incentivo aos professores do quadro efetivo para qualificação em Programas de Pós-Graduação Stricto sensu (mestrado e doutorado); 10.11 Ampliar as parcerias Nacionais e Internacionais para consolidar o Programa de Fortalecimento Acadêmico – PFA na Pós-Graduação; 10.12 Atualizar o acervo bibliográfico, dos laboratórios e dos setores de informática acompanhando os avanços das inovações técnicocientíficas, atendendo a legislação vigente para a Pós-Graduação com qualidade e excelência; 10.13 Melhorar a qualidade dos cursos stricto sensu, mestrado e doutorado, elevando o conceito para 5 dos programas e/ou cursos de mestrado e doutorado nos próximos 5 anos (2014-2018); 10.14 Estimular à participação de alunos e professores da PósGraduação em processos avaliativos; 10.15 Ampliar gradualmente a oferta de matrículas na pósgraduação stricto sensu (mestrado e doutorado), presenciais e a 24 distância, principalmente no interior; 10.16 Articular com a CAPES e FACEPE, para melhoria dos financiamentos para a pesquisa na Pós-Graduação; 10.17 Ampliar o acervo digital de referências bibliográficas para os cursos de pós-graduação; XI - DIRETRIZ: Fortalecer os grupos de pesquisa para formação da base tecnológica que resultem na geração e transferência de conhecimentos e produtos, na promoção da saúde, além da inclusão social. Estratégias: 11.1 Incentivar à cooperação entre grupos de pesquisa e entre a UPE e outras instituições nacionais e internacionais, por meio da utilização compartilhada de infraestrutura física e laboratorial e por meio da cooperação técnica e científica; 11.2 Fortalecer e ampliar a infraestrutura física multiusuário de apoio à pesquisa; 11.3 Estimular as parcerias dos grupos de pesquisa da UPE com o setor produtivo. XII - DIRETRIZ: FORTALECER A CULTURA DA PESQUISA NA UPE. Estratégias: 12.1 Ampliar a agenda de eventos acadêmicos e científicos com os resultados das pesquisas; 12.2 Apoiar a mobilidade dos pesquisadores; 12.3 Implantar meios e tecnologias de produção e divulgação científica ; 12.4 Incentivar aos núcleos e grupos de pesquisa da UPE; 12.5 Apoiar à publicação de artigos e a divulgação de pesquisas, estudos e produtos desenvolvidos; 25 12.6 Divulgar as tecnologias produzidas na UPE; 12.7 Fortalecer o Comitê de Ética em Pesquisa em Humanos e Comitê de Ética em Pesquisa com Uso de Animais; 12.8 Requalificar os espaços para o desenvolvimento da pesquisas; 12.9 Desenvolver um sistema de suporte ao pesquisador, viabilizando informações atualizadas sobre programas e editais em curso; 12.10 Redefinir critérios e padrões para avaliação e acompanhamento das pesquisas. SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: Programas de Pós-Graduação stricto sensu consolidados com melhoria dos conceitos dos programas existentes de acordo com avaliação da CAPES. Cursos de doutorado criados nos cursos de mestrado já em funcionamento, consolidando os programas stricto sensu. A UPE com uma política institucional de pesquisa consolidada. Meta 2014-2018: - Atender, por meio da formação lato sensu, demandas da sociedade e dos setores produtivos por uma educação continuada para o desenvolvimento científico e tecnológico regional. - Apoiar e equipar Núcleos de Pesquisas para fortalecer a base científica e tecnológica da UPE, para fins de geração e transferência de conhecimentos e produtos, e para fins de inclusão social no Nordeste. - Ampliar e consolidar programas e cursos em nível stricto sensu, a fim de qualificar profissionais nas áreas da saúde, biologia, tecnologia, educação e humanidades. DIMENSÃO 5 - POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO DA EXTENSÃO SITUAÇÃO ATUAL 2013: 26 Pouca articulação da extensão com a Graduação e a Pós-graduação. Estrutura humana deficitária para o atendimento das demandas da PROEC e das coordenadorias setoriais de extensão. XIII - DIRETRIZ: Fortalecer a relação transformadora entre universidade e sociedade, articulando-se a extensão o ensino e a pesquisa, consolidando compromissos, parcerias e ações múltiplas, disponibilizando os conhecimentos, técnicas e competências à comunidade externa. Estratégias: 13.1 Consolidar programas de extensão vinculados aos setores da organização acadêmico-administrativa em parceria com os setores organizados da sociedade; 13.2 Criar projetos de extensão desenvolvidos componentes curriculares dos cursos; a partir dos 13.3 Conceber e realizar de cursos de extensão, presenciais e não presenciais, com bases nas demandas e necessidades dos cursos de graduação e da sociedade; 13.4 Realizar eventos de ação cultural multidisciplinar para complementar o processo de formação acadêmica, contribuindo para o desenvolvimento cultural e da melhoria da qualidade de vida da sociedade; 13.5 Prestar serviços de ação continua como atividades assistenciais e realização de consultorias; 13.6 Ampliar a estrutura humana para o atendimento das demandas da PROEC e nas Coordenadorias Setoriais de Extensão e Cultura nos Campi da UPE; 13.7 Articular permanentemente com a direção acadêmica e coordenações de cursos, numa perspectiva de integração do ensino, pesquisa e extensão; 13.8 Estimular a participação de alunos e professores em processos 27 avaliativos da extensão; 13.9 Aprimorar a avaliação sistemática da extensão, catalogando e registrando as ações extensionistas e organizando os dados sobre essas atividades acadêmicas; 13.10 Expandir, articular e negociar com as agências financiadoras para ampliar o quantitativo de bolsas para a extensão; 13.11 Buscar parceiros para financiamento de programas e projetos de extensão com os diferentes órgãos a nível Estadual, Municipal, Empresarial, entre outros; 13.12 Criar parcerias Nacionais e Internacionais para consolidar o Programa de Fortalecimento Acadêmico – PFA - na Extensão; 13.13 Apoiar a publicação de artigos e a divulgação de ações extensionistas desenvolvidas; 13.14 Apoiar a divulgação de produtos extensionisas produzidos na UPE. XIV - DIRETRIZ: Incentivar ações de cultura e manifestações artísticas que procurem resgatar as raízes culturais de grupos organizados em âmbito regional, nacional e internacional. Estratégias: 14.1 Ampliar e consolidar eventos de ação cultural multidisciplinar para complementar o processo de formação acadêmica, contribuindo para o fortalecimento cultural dos alunos, da comunidade acadêmica e da sociedade. SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: A extensão com maior flexibilidade dispondo de autonomia e agilidade para responder as demandas da sociedade e possibilitando gerar recursos. 28 Meta 2014-2018: - Articular a Universidade com a sociedade, estabelecendo compromissos, parcerias e ações múltiplas na transferência de conhecimentos, tecnologias e competências aos diversos segmentos sociais. - Incentivar ações de cultura e manifestações artísticas que procurem resgatar as raízes culturais de grupos organizados em âmbito regional e nacional e internacional. DIMENSÃO 6 - GESTÃO DE PESSOAS SITUAÇÃO ATUAL 2013: Recursos humanos em quantidade insuficiente e com baixa aderência às propostas institucionais da UPE. XV - DIRETRIZ: DEFINIR E IMPLANTAR POLÍTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS, JUNTO A SUA MANTENEDORA PARA AS CARREIRAS DE MAGISTERIO SUPERIOR, TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E CARREIRAS PRÓPRIAS. Estratégias: 15.1 Conceber e implementar uma Pró-Reitoria de Desenvolvimento de Pessoas; 15.2 Definir os critérios orientadores das Políticas de Gestão de Pessoas para cada carreira profissional, alinhadas as políticas de sua mantenedora; 15.3 Redimensionar os quadros de talentos no: magistério superior, técnico-administrativo, carreiras próprias, cargo comissionados e funções gratificadas constantes do Manual de Serviços; 15.4 Distribuir o quantitativo de servidores técnico-administrativos, de modo a assegurar a sustentabilidade institucional; 15.5 Fazer uso da tecnologia da Informação como facilitador das ações dos processos administrativos. 29 XVI - DIRETRIZ: ESTABELECER PROGRAMA DE AVALIAÇÂO E QUALIFICAÇÃO PERMANENTE DOS RECURSOS HUMANOS. Estratégias: 16.1 Qualificar os servidores, nas especificidades de cada nível de formação e área do conhecimento, e de acordo com as necessidades das atividades que desenvolve na UPE, em conformidade com as exigências legais; 16.2 Atualizar periodicamente os servidores na operacionalização de sistemas informatizados internos da UPE e externos de órgãos públicos estaduais e nacionais, parceiros no financiamento de projetos e programas; 16.3 Consolidar e ampliar o Programa Anual de Capacitação para os servidores da UPE; 16.4 Capacitar os servidores com vistas a captação de orçamento, execução financeira, elaboração de pedidos de compras e prestação de contas institucionais, de programas e projetos; 16.5 Adotar mecanismos de avaliação de desempenho e de resultados nos quadros de pessoal da UPE; 16.6 Capacitar servidores para identificar fontes de financiamento, apresentação e negociação de projetos, execução financeira, relatórios e prestação de contas. SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: A UPE com seus quadros de talentos no magistério superior, técnico-administrativo e carreiras próprias, devidamente qualificadas, e engajadas no projeto institucional da Universidade, sempre atentos às Pernambuco e do Nordeste Brasileiro. demandas do estado de 30 Meta 2014-2018: - Consolidar políticas de Gestão de Pessoas que valorizem a qualificação dos servidores e possam promover justiça social. - Criar uma política salarial estadual para os quadros de Magistério Superior e de Pessoal Técnico-administrativo da Universidade de Pernambuco. DIMENSÃO 7 – INTERNACIONALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE SITUAÇÃO ATUAL 2013: Ações para a internacionalização ainda frágeis em razão da deficiente estrutura física, organizacional e de recursos humanos. Existência de barreiras linguísticas pela baixa proficiência de alunos, servidores técnico-administrativos e professores em línguas estrangeiras. XVII - DIRETRIZ: Fortalecer as ações de internacionalização da Universidade e ampliação da estrutura de relações internacionais. Estratégias: 17.1 Redimensionar a Assessoria Internacional na estrutura organizacional da UPE, de modo a dotá-la de orçamento, espaço físico, pessoal técnico-especializado, mobiliário, tecnologias de informação e comunicação, para maior resolutividade, acolhimento e envio de estudantes, professores e pessoal técnico-administrativo em processos de mobilidade e outras ações internacionais; 17.2 Implantar uma política de internacionalização, com metas e estratégias nos planos de graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão e cultura; 17.3 Ampliar o programa de inclusão/fortalecimento dos conteúdos internacionais, interculturais, de mobilidade estudantil e de ensino de línguas nos Projetos Pedagógicos de Curso-PPCs; 17.4 Ampliar oportunidades para intercâmbios e mobilidades internacionais para alunos e professores entre a Universidade de Pernambuco, outras universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, para crescimento pessoal e institucional, incluindo 31 concessão de bolsas de estudo; 17.5 Fomentar as pesquisas internacionais, a fim de fortalecer a produção do conhecimento; 17.6 Incentivar programas de co-tutela e de duplo-diploma com instituições parceiras estrangeiras; 17.7 Identificar, articular e captar recursos de fontes financiadoras internacionais, de corporações nacionais e estrangeiras, para fins de estudo, pesquisa, extensão e cultura; 17.8 Qualificar alunos, servidores técnico-administrativos e professores em língua estrangeira, dotando-os de condições para viver e trabalhar em um mundo globalizado; 17.9 Orientar professores, alunos e bolsistas internacionais, sobre benefícios, respeito, equidade, direitos, diversidade cultural e linguística; 17.11 Implantar mecanismos de monitoramento e avaliação das ações de internacionalização; 17.12 Estimular as relações de reciprocidade com a sociedade, promovendo parcerias interinstitucionais e internacionais em questões de relevância regional e nacional. SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: Universidade internacionalizada, permitindo uma formação profissional de acordo com as necessidades da sociedade frente ao mundo globalizado. Meta 2014-2018: - Existência de um escritório de Relações Internacionais estruturado; - Pesquisas e produção de conhecimentos fortalecidos pelas oportunidades de pesquisas conjuntas com as Universidades e instituições internacionais. - Ampliação da participação da Universidade de Pernambuco em redes internacionais. DIMENSÃO 8 – Infraestrutura Física, Tecnológica e de Sistema de Informação SITUAÇÃO ATUAL 2013: Infraestrutura Física, Tecnológica e de Sistemas de Informação ainda insuficientes para as atividades de 32 ensino, pesquisa, extensão e gestão. XVIII - DIRETRIZ: AMPLIAR, INFRAESTRUTURA FÍSICA DA UPE. MANTER E REQUALIFICAR A Estratégias: 18.1 Instalar estrutura laboratorial atualizada e complementar ao ensino, à extensão e à pesquisa nos diversos campi, bem como um órgão de acompanhamento das instalações físicas existentes e planejamento da expansão desses espaços laboratoriais; 18.2 Planejar estruturas físicas com espaços informatizados e compartilhados para as atividades de ensino, pesquisa e extensão; 18.3 Implantar política de conservação e manutenção do patrimônio da UPE; 18.4 Ampliar ou requalificar espaços de convivência para docentes, discentes e técnico-administrativos; 18.5 Ampliar a estrutura física do Ensino a Distância e dos campi, em qualidade e quantidade necessária para atender as necessidades de professores, tutores, técnicos e estudantes; 18.6 Requalificar, construir e equipar as bibliotecas e arquivos documentais da UPE; 18.7 Melhorar a estrutura de acessibilidade e atendimento a portadores de necessidades especiais; 18.8 Construir, equipar e instalar os novos campi; 18.9 Definir políticas de aquisição de terrenos e imóveis para atender à necessidade de instalação e/ou expansão da UPE; 18.10 Definir equipamentos; uma política de aquisição e manutenção de 18.11 Implantar um banco de dados da estrutura física da UPE para recuperar o acervo técnico, vetorizar o manual dos projetos de engenharia e arquitetura e digitalizar as imagens; 18.13 Elaborar detalhamento dos projetos de padronização da 33 universidade: salas de aula, laboratórios, bibliotecas, administrativos, esporte, auditório, entre outros; espaços 18.14 Concluir a Elaboração do Plano Diretor de Urbanização contemplando todos os Campi da UPE. XIX - DIRETRIZ: AMPLIAR, MANTER E REQUALIFICAR INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UPE. A Estratégias: 19.1 Definir o modelo de governança corporativa de tecnologia da informação a ser adota pela UPE; 19.2 Adotar no Planejamento da UPE um modelo de política de segurança da informação; 19.3 Ampliar a estrutura tecnológica do EAD e dos campi, em qualidade e quantidade necessárias para atender as necessidades de professores, tutores, técnicos e estudantes; 19.4 Planejar os padrões de comunicações institucionais a serem adotadas na UPE: 19.5 Criar um padrão institucional para o uso e divulgação dos meios de acesso à Internet nos campi, como redes locais cabeadas e redes sem fio wi-fi; 19.6 Ampliar o padrão institucional da telefonia em cada Campi; 19.7 Ampliar o gerenciamento dos serviços de rede e datacenter para todos os campi; 19.8 Ampliar o serviço de inventário eletrônico de hardware e software para todos os campi, de forma que todos passem a ser inventariados, eletronicamente, em tempo real e de forma centralizada; 19.9 Ampliar o serviço de segurança da informação contra códigos maliciosos para todos os campi; 19.10 Ampliar o serviço de backup de dados e backup de serviços para todos os campi; 19.11 Ampliar o serviço de outsourcing de impressoras e multifuncionais para todos os campi; 19.12 Requalificar a velocidade de Internet de cada campus, garantindo a relação de qualidade do serviço; 19.13 Implantar o serviço de service desk unificado para atendimento de suporte técnico á toda a UPE; 19.14 Ampliar o padrão de laboratórios de informática da graduação e extensão em dois alunos por computador, e o padrão da pósgraduação e pesquisa em um aluno por computador; 19.15 Requalificar os acessos via rede local cabeada, em todos os campi, de forma a estabelecer o padrão de qualidade de 1000Mbps/ponto; 19.16 Requalificar as salas técnicas e data centers em todos os campi, de forma a garantir uma disponibilidade mínima de suporte, 34 nos casos de interrupções de energia elétrica; 19.17 Planejar a inclusão de inovações tecnológicas institucionais dentro das graduações e pós-graduações; 19.18 Ampliar a equipe técnica de tecnologia da informação para melhorar a prestação de serviços institucionais e de novos projetos. XX - DIRETRIZ: AMPLIAR, MANTER E FORTALECER O SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA UPE. Estratégias: 20.1 Ampliar e unificar o sistema de gestão acadêmica com todos os setores da UPE: pesquisa, extensão, pós-graduação, processo de ingresso, vestibular, concursos e imprensa; 20.2 Integralizar um sistema de gestão acadêmica com a aplicação do modelo de ensino adotado pela UPE; 20.3 Construir um sistema de dotação orçamentária articulado com a execução e controle das ações físicas e financeiras, a fim de prestar melhor suporte à tomada de decisões da área de planejamento; 20.4 Implantar um sistema de gestão de processos para reduzir o trânsito de papel; 20.5 Implantar sistemas corporativos de E-procurement e gestão de contratos para compras de materiais e serviços para todos os campi; 20.6 Implantar sistema de gestão de conteúdo para os sites da UPE; 20.7 Criar um sistema de controle para visibilidade da marca UPE dentro das redes e mídias sociais. XXI - DIRETRIZ: AMPLIAR E FORTALECER O NÚCLEO COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UPE. DE Estratégias: 21.1 Redimensionar em termos de atribuições e objetivos esse setor; 21.2 Ampliar a equipe de monitoramento dos serviços de comunicação e tecnologia da informação para operar 24h por dia e 07 dias na semana; 21.3 Ampliar as equipes de projetos para suportar as demandas de requalificação física da UPE; 21.4 Requalificar as equipes técnicas de prestação de suporte de todos os campi; 21.8 Fortalecer a comunicação e a tecnologia da informação, promovendo inovação e suporte de sistemas de informação . XXII - DIRETRIZ: IMPLEMENTAR O PROCESSO DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS EXTERNOS COMO UMA ATIVIDADE PARTICIPATIVA, ARTICULADA E CONTÍNUA, INTEGRADA AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL DA UPE. 35 Estratégias: 22.1 Divulgar em todos os campi da UPE, através de palestras em cada um dos campi, a importância da captação de recursos externos como atividade planejada, contribuindo para o desenvolvimento de programas e projetos que favoreçam o fortalecimento das atividades das áreas de ensino, pesquisa e extensão. SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: A UPE com infraestruturas física, informacional e tecnológica adequada e suficiente para suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Meta 2014-2018: Adequação da infraestrutura física e informacional da UPE compatível com as demandas de qualidade e capaz de acompanhar os avanços dos conhecimentos e das tecnologias. 36 1.4 Áreas de Atuação Acadêmica A Universidade de Pernambuco - UPE é uma instituição universitária pública estadual vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia, composta, atualmente, por treze unidades acadêmicas e três hospitais universitários, distribuídos em estrutura multicampi que cobre a Região Litorânea, a Zona da Mata, o Agreste e o Sertão do Estado de Pernambuco. A atividade ensino saúde parte integrante da UPE, é realizada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) e no Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco Prof. Luiz Tavares (PROCAPE), todos situados na região litorânea. A gestão superior é exercida pela Reitoria e pelos Conselhos (Conselho Universitário, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e Conselho Social). Destaca-se o Conselho Universitário – deliberativo, consultivo e normativo – ao qual compete a regulamentação e organização dos processos eleitorais; a criação e extinção de cursos e programas na área de ensino, unidades de educação e saúde; o plano de ação e orçamentário, inclusive de Cargos e Salários; entre outras atribuições. Considerando á área do Ensino, a UPE abrange a graduação, a pós-graduação, o ensino fundamental, médio, além de cursos de curta duração e outras atividades de extensão. Na Graduação a UPE oferta 48 cursos presenciais e 04 na modalidade a distância. No último vestibular da UPE (2013) foram ofertadas 3.470 vagas, somando todos os campi, para as quais se inscreveram 52.173 candidatos. Quanto à pós-graduação, a universidade oferece 13 cursos stricto sensu - um doutorado e doze mestrados acadêmicos; 64 cursos de especialização, sendo 63 presenciais e um a distância; 32 programas de residência e 11 MBAs. 37 Em 2012, os cursos de pós-graduação tiveram 3.909 alunos matriculados, 3.435 em cursos lato sensu e 474 em cursos stricto sensu. Em termos de Pesquisa, a UPE possui 110 grupos de pesquisa cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No ano de 2012, no que se refere à distribuição dos grupos por área do conhecimento, percebe-se uma maior concentração na área de Ciências da Saúde, seguida pela área de Ciências Humanas. Em 2012 a universidade ofereceu 264 bolsas de Iniciação Científica (IC), quanto à produção científica, a instituição apresenta inúmeras publicações com um aumento substantivo a partir de 2004, com tendência crescente nos anos seguintes. A Extensão Universitária na UPE realiza-se por meio de programas, projetos, cursos, eventos e prestações de serviços desenvolvidos pela UPE, a partir de suas unidades de educação e de educação e saúde ou, ainda, de suas pró-reitorias. As ações de extensão da universidade estão classificadas em áreas do conhecimento, seguindo as orientações do CNPq, e em Áreas Temáticas, seguindo as orientações do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX)1. Entre as atividades de extensão realizadas pela UPE destaca-se o Programa Pré-Vestibular da Universidade de Pernambuco (PREVUPE), que tem como objetivo “ preparar alunos oriundos das Redes Pública Estadual e Municipal de Ensino do Estado de Pernambuco candidatos aos Vestibulares para concorrerem, em nível 1 Áreas do Conhecimento: 1. Ciências Exatas e da Terra; 2. Ciências Agrárias; 3. Ciências Biológicas; 4. Ciências Sociais; 5. Engenharia / Tecnologia; 6. Ciências Humanas; 7. Ciências da Saúde; 8. Linguística, Letras e Artes. Áreas Temáticas: 1. Comunicação; 2. Meio Ambiente; 3. Cultura; 4. Saúde; 5. Direitos Humanos e Justiça; 6. Tecnologia e Produção; 7. Educação; 8. Trabalho. 38 de igualdade, com os candidatos oriundos da Rede Particular de Ensino”. Unidades de educação e saúde Três Unidades de Educação e Saúde pertencem a UPE: o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC); o Centro Universitário Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) e o Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco Professor Luiz Tavares (PROCAPE) - esse atende à demanda referenciada em cardiologia incluindo a realização de procedimentos de alta complexidade em assistência cardiovascular. O Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) atua na UPE como hospital-escola, para formação e desenvolvimento do conhecimento das Faculdades de Ciências Médicas, Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG), Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Escola Superior de Educação Física (ESEF) e Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP). O HUOC está diretamente subordinado à Reitoria da UPE em termos de supervisão e controle administrativo. No âmbito do ensino, encontra-se vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia, e no plano da assistência encontra-se inserido na rede de estabelecimentos de saúde vinculada ao Sistema Único de Saúde. O CISAM é uma unidade de saúde de referência no Estado de Pernambuco no atendimento a gestantes e partos de alto risco, com o maior número de ocorrências obstétricas integrada à Central de Leitos do estado, sendo os seus leitos disponibilizados para o Sistema Único de Saúde (SUS). É também Hospital Referência na Assistência à Mulher Vítima de Violência Sexual. O Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco Prof. Luiz Tavares (PROCAPE) atende à demanda referenciada em Cardiologia por meio de consultas especializadas, até a realização de 39 procedimentos de alta complexidade em assistência cardiovascular, contando, inclusive, com laboratório de eletrofisiologia, implante de marca passo, implante de células tronco, cirurgias e transplantes cardíacos. O serviço atende desde o recém-nascido ao paciente idoso. Destaca-se o diagnóstico complementar por meio de equipamentos de última geração que não existem em outros hospitais da rede pública do estado. 40 2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI 2.1 Inserção Regional A Universidade de Pernambuco - UPE está presente nas diferentes regiões do Estado de Pernambuco, promovendo o desenvolvimento local e regional. Pode-se afirmar que os municípios, que abrigam unidades da UPE, vêm apresentando, ao longo dos anos, melhorias sociais, econômicas e culturais para a região, além de alavancar o crescimento dos municípios periféricos. Abaixo, a relação de Unidades que vêm contribuindo de forma decisiva para o crescimento da região: a) Campus Arcoverde; b) Campus Benfica; c) Campus Camaragibe; d) Campus Caruaru; e) Campus Garanhuns; f) Campus Mata Norte; g) Campus Mata Sul; h) Campus Petrolina; i) Campus Salgueiro; j) Campus Santo Amaro; k) Campus Serra Talhada. 2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas A Universidade de Pernambuco, a partir de seus princípios filosóficos, teóricos e metodológicos, se compromete em romper com paradigmas contrários à formação plena do ser humano. Fundamenta-se na concepção de educação que tem por base o 41 documento da UNESCO: “Educação - Um Tesouro a Descobrir coordenado por Jacques Delors. “... ela [a educação] situa-se, mais do que nunca, no âmago do desenvolvimento da pessoa e das comunidades; sua missão consiste em permitir que todos, sem exceção, façam frutificar seus talentos e suas potencialidades criativas, o que implica, por parte de cada um, a capacidade de assumir sua própria responsabilidade e de realizar seu projeto pessoal.” (DELORS, 2012, p.10). Nesta perspectiva, a UPE reafirma seu comprometimento e responsabilidade social com a educação integral e qualificação profissional dos discentes canalizando esforços em busca da excelência acadêmica e técnica, através do tripé – ensino, pesquisa e extensão. Para tanto estabelece como princípios, os seguintes pressupostos: 2.2.1 Filosóficos o A educação efetivamente democrática revela-se no respeito ao saber próprio de cada ser humano Pernambuco respeita a pluralidade – a Universidade cultural que define de sua comunidade. O respeito aos diferentes “quereres” e “saberes”, torna a UPE uma instituição ética e de valores humanitários. o O ser humano tem uma vocação ontológica que o transforma em um ser da práxis quando atua para transformar o mundo – o reconhecimento ao saber próprio de cada ser humano possibilita que este se torne consciente de seu papel como protagonista de diferentes histórias, refletindo sobre seus próprios atos e implicações sociais que podem provocar. o O conhecimento é resultante da relação que o ser humano 42 (sujeito cognoscente) cognoscível), numa estabelece relação sobre dialética – algo refletir (objeto crítica e sistematicamente sobre o objeto a ser apreendido permite que homens e mulheres possam dar maior significado ao ato de aprender. o Movemo-nos a partir da ética universal, impulsionando avanços tecnológicos em favor da satisfação das necessidades sociais da maioria – a Universidade de Pernambuco, instituição educacional pública compromete-se socialmente em atender as demandas sociais impostas, objetivando contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos pernambucanos. 2.2.2 Teórico-metodológicos o A Educação Superior deve estar comprometida com uma educação emancipadora – a prática pedagógica dialógica é condição essencial à formação plena do ser humano. Recheadas de valores éticos, essas práticas possibilitam a formação de um sujeito crítico, consciente de seu papel no e com o mundo. o O acesso democrático ao conhecimento é oportunidade do exercício de cidadania plena – é preciso repelir paradigmas contrários à educação emancipadora e a favor de uma educação “bancária” e “conteudista”. Docentes e discentes são protagonistas efetivos do ato de ensinar e aprender, são sujeitos do diálogo que precede e procede à formação do conhecimento. Eles precisam ser capazes de “usar o conhecimento científico de todas as áreas para resolver problemas novos de modo original, o que implica o domínio não só dos conteúdos, mas dos caminhos metodológicos e das formas de trabalho intelectual multidisciplinar, e exige educação inicial e continuada rigorosa, em níveis crescentes de complexidade” 43 (Kuenzer, 2001, p.18). o O docente é um sujeito em formação constante - como organizador do trabalho pedagógico, se disponibiliza ao ato incansável da pesquisa, da busca pelo saber mais. Consciente que é um dos protagonistas do ato educativo, e não o único e sensibiliza-se pelo saber do outro, diferente do seu, mas, não mais ou menos importante. “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo, educo e me educo. Pesquiso para conhecer e o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”. (FREIRE, 2000) o O discente como sujeito da práxis - a prática pedagógica dialógica e crítica articula ensino e pesquisa, promove reflexões sobre o saber e fazer, problematiza, instiga, questiona o feito e o acabado. Sujeitos epistemologicamente curiosos frequentam a Universidade, aprendem juntos, questionam a realidade com o objetivo de modificá-la, tornála mais humana. o A avaliação é uma prática formativa e emancipadora – enquanto prática educativa e ética possibilita a ressignificação da proposta educativa. “Educadores, que exercem seu direito de avaliar, exercem cidadania e são capazes de desenvolver práticas avaliativas democráticas, visando qualificar cada vez mais a sua prática pedagógica, garantindo aos seus alunos o direito ao 44 atendimento das suas necessidades básicas de aprendizagem”. (Albuquerque, 2001) o Indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão – a questão da pesquisa e da produção científica são indicadores relevantes à avaliação da qualidade das IES – Instituições de Ensino Superior, pelo SINAES. Produção acadêmico-científica. Análise das publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de teses, organização de eventos científicos, realização de intercâmbios e cooperação com outras instituições nacionais e internacionais, formação interdisciplinaridade, política de de grupos de pesquisa, investigação, relevância social e científica, etc. (SINAES, 2004, p.17) o Formação continuada do docente – os protagonistas do fazer pedagógico (docentes e discentes) são responsáveis por ressignificar o ato educativo através de atitudes e instrumentos de avaliação de caráter formativa e emancipadora, revelando indícios de práticas ou atos contrários aos princípios ideológicos estabelecidos pela UPE. 2.3 Organização didático-pedagógica A UPE preserva a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, inspirada nos princípios da gestão democrática, esta organizada com base na formação de colegiados, representações e comissões em diferentes níveis, eleição dos dirigentes pela comunidade acadêmica na forma da lei e do seu Estatuto e Regimento Geral e com a participação da comunidade acadêmica no planejamento institucional. 45 2.3.1 – Flexibilização curricular A flexibilização curricular compreende modificações na estrutura curricular do Curso de maneira a ressignificar a prática docente e proporcionar ao discente melhores condições para sua formação e inserção no mercado de trabalho. Estas modificações curriculares estão previstas nos projetos Pedagógicos dos Cursos, e organizadas em atividades e projetos que promovem associação de novas experiências com aquelas estabelecidas na integralização mínima prevista na matriz curricular. Neste sentido, a Universidade de Pernambuco mantém um processo constante de atualização, inovação e avaliação dos projetos pedagógicos dos seus cursos de graduação, conforme as especificidades da área de formação. Entretanto, dentre as inovações referentes a flexibilidade dos componentes curriculares, temos como proposta: - Criar uma aproximação da estrutura curricular entre os componentes curriculares dos Cursos de Licenciaturas que existem nos diferentes campi da UPE, respeitando suas especificidades, e com isso facilitar a mobilidade estudantil e de professores dos referidos Cursos. - A implantação de cursos tecnológicos em campi onde já existe bacharelado e/ou licenciatura oferecerá a todos os alunos oportunidade de uma formação mais ampla a partir da escolha livremente de disciplinas eletivas que atendam os interesses intelectuais e sociais do discente. 2.3.2 - Oportunidades diferenciadas de integralização curricular Considera-se integralização curricular o cumprimento da carga horária de todos os componentes curriculares ofertados pelo Curso, 46 delineados nas Diretrizes Curriculares específicas, bem como os Estágios, as Atividades Práticas e as Atividades Complementares expressos no Projeto Pedagógico do Curso. Além das atividades acadêmicas obrigatórias inseridas na estrutura curricular dos cursos de graduação, deve constar no Projeto Pedagógico um conjunto de outras atividades necessárias à formação que possibilite a integralização curricular. Neste sentido, os cursos de graduação (em suas modalidades) da Universidade de Pernambuco oportunizam a seus alunos a participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão, através de projetos desenvolvidos em parcerias com entidades públicas e privadas sem fins lucrativos. É importante salientar a desempenho importância dos alunos do acompanhamento em tais atividades, e avaliação bem como do sua autorização junto ao Colegiado do Curso. Neste contexto, podemos afirmar que são várias as atividades possíveis para a integralização dos Cursos da Universidade de Pernambuco, sejam os componentes curriculares ou as atividades complementares. As primeiras, apontadas anteriormente, têm caráter obrigatório ou eletivo, são consideradas como necessárias para a formação integral e generalista do discente. As Atividades Complementares também norteadas pelas Diretrizes Curriculares objetivam oportunizar aos discentes uma participação em atividades que contribuam para sua formação. Tais atividades estão compreendidas como participação do formando em: congressos, seminários, monitorias, cursos de extensão, oficinas, mostras pedagógicas e apresentações de trabalhos científicos (artigos, pôster, capítulo de livro). Os acadêmicos dos cursos de Licenciatura que exercem o magistério terão aproveitado suas atividades profissionais para fins de integralização da prática pedagógica, nos termos do parágrafo único do Art. 1º da Resolução CNE/CP 002 de 19 de fevereiro de 47 2002; Estágio Curricular para os alunos das Licenciaturas nas Escolas de Aplicação que estão sob a responsabilidade da UPE. 2.3.3 - Atividades práticas e estágio O estágio curricular, nos cursos de graduação, tem um papel mais relevante e mais abrangente na formação profissional de nível superior do que o de simples oportunidade de “aplicação de teorias” ou de “vivências do que estudou”. Para que o estágio, como um momento curricular, seja imprescindível à inserção do graduando no mundo do trabalho, ele integra competências adquiridas ao longo do curso, aproximando o acadêmico à situações concretas com as quais vai se defrontar na atuação profissional. Superando a tradicional dicotomia entre informação (teoria) e seu uso ou aplicação (prática), o estágio curricular concebido conforme os objetivos do projeto curricular, possibilita a integração de saberes provenientes do conhecimento geral e específico e das experiências. Então, se constitui em um espaço formativo que favorece à atuação responsável, à expansão da visão do campo profissional e à melhoria do comportamento social do graduando. A perspectiva de efetivação entre os benefícios recíprocos-campo de estágio e universidade ocorre em relação às novas idéias trazidas pelo estudante para uma renovação de posturas profissionais no campo de atuação – em termos de evolução e qualidade, como por outro lado, há o acréscimo de conhecimentos proporcionados pelas instituições/organizações, em situações reais de convívio e de trabalho. A seleção e posterior indicação de espaços nos quais se dá a atuação do estagiário, sendo da responsabilidade da unidade de ensino, pauta-se pela sintonia de objetivos comuns às duas instituições responsáveis pela qualidade da oferta. O planejamento 48 das ações, a partir da instituição de origem, prevendo formas de reflexão, discussão e socialização das orientações e das produções dos estagiários, está articulado à proposta da instituição/organização campo de estágio, em seus objetivos, projetos e expectativas, face à sociedade e ao mundo do trabalho. Dessa forma, a preocupação pelo desenvolvimento da formação profissional, em todas as áreas, está materializada numa nova organização curricular, na qual a apropriação dos conhecimentos e dos saberes profissionais dá-se através das ações e das reflexões, mediadas pela indagação, pela investigação e pelo trabalho coletivo diante de situações reais. O projeto pedagógico dos cursos, desenvolvendo uma metodologia interativa e interdisciplinar, concebe o estágio como um espaço e um tempo curricular integrador de competências e de habilidades (profissionais) à luz dos conhecimentos, tendo como foco relevante o desenvolvimento de atitudes sociais e a capacidade de responder aos desafios do mundo. 2.4 Políticas de Ensino Adoção de mecanismos que permitam o fortalecimento da autonomia Universitária. Incentivo ao desenvolvimento de posturas democráticas, de respeito à pluraridade de ideias, à diversidade, nas suas múltiplas expressões, conduzidas por princípios éticos e concretizadas na solidariedade pela comunidade acadêmica. Fomento à pesquisa tendo como objetivo a produção do saber e as soluções de problemas presentes na sociedade, para a qual, o retorno lhe é dado pela Universidade. 49 Provimento à Universidade de modernos recursos tecnológicos, favorecedores da comunicação, da melhoria da qualidade do ensino e da divulgação da produção do conhecimento. Expansão da oportunidade de acesso ao conhecimento e à participação ativa na sociedade, de um maior contingente populacional. Interiorização da oferta de cursos universitários, presenciais e a distância. Valorização do potencial de desempenho dos recursos humanos, atuantes nos diversos segmentos da Universidade e em especial, da área docente. Manutenção do compromisso e da responsabilidade social da UPE, mediante a integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Garantia de mecanismos de inclusão, destinados à população com vulnerabilidade socioeconômica. Avaliação da Educação Superior oferecida pela Instituição, em todas as suas dimensões de apoio. Criação de novos Cursos de Graduação, mediante atendimento à demanda. Revisão periódica dos projetos político-pedagógicos dos Cursos de Graduação vigentes, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais e as necessidades detectadas pelas demandas sociais e acadêmicas. Articulação entre os Projetos Políticos Pedagógicos dos Cursos e o Projeto Pedagógico da Instituição UPE. Inserção interinstitucional para ampliação em novos campos de ação profissionalizante. Agilização dos meios convencionais e informações para todos os segmentos da UPE. tecnológicos de 50 Estímulo à articulação e ao intercâmbio entre a UPE e outras Instituições para ampliação dos campos de exercício da prática profissional. Conforme dispõe o Capítulo I da resolução 17/2011 do CONSUN/UPE, são consideradas atividades de ensino as ações dos docentes diretamente vinculadas aos componentes curriculares e programas dos cursos que incidam diretamente na melhoria das condições de oferta de ensino, compreendendo: 1. As atividades na Graduação; e 2. As atividades na Pós-Graduação 1.1- GRADUAÇÃO Atividades Acadêmicas: I. Obrigatórias no ensino; II. Complementares: De Fortalecimento da Graduação; De Gestão Acadêmica dos Cursos de Graduação 1.2- PÓS-GRADUAÇÃO Atividades Acadêmicas I. II. Atividades de Docência de Componente Curricular; Supervisão de Estágio Docente; III. Atividades em Laboratórios de Ensino e/ou Pesquisa; IV. Atividades e Estudos de Campo; V. VI. Orientação de Dissertação e Tese; Orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso Lato Sensu. Atividades de Gestão Acadêmica de Cursos e/ou Programas VII. Coordenação de Programa Stricto Sensu; 51 VIII. IX. X. XI. XII. XIII. Vice-Coordenação de Programa Stricto Sensu; Coordenação de componentes curriculares; Coordenação de Laboratórios; Participação na Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa; Participação no Pleno do Curso stricto sensu; Participação em Reuniões dos Programas de Pós-Graduação Lato Sensu – Residências. Partindo desse Universidade de entendimento, Pernambuco a tem Política por de base ensino as da seguintes considerações: I. A formação humana e profissional constitui-se de uma tarefa complexa, que exige constante atualização e adequação de conhecimentos e práticas; II. As expectativas relativas à formação profissional solicitam a vivência do saber ser, saber fazer, saber conviver e aprender a aprender nos processos didático-pedagógicos. São os seguintes objetivos que orientam esta Política: I. Articular ações que contribuam para a melhoria do desempenho profissional; II. Incentivar novas práticas em educação; III. Fomentar a reflexão coletiva de temas ligados à complexidade da vida humana, que se entrelaçam com o cotidiano da educação; IV. Organizar atividades teóricas e práticas de natureza didático-pedagógica; V. Incentivar e socializar experiências em conformidade com os eixos de cada Projeto Pedagógico dos cursos da UPE; VI. Desenvolver projetos que atendam a aspectos diretamente relacionados com ações inovadoras de educação; 52 VII. Fortalecer a prática pedagógica na UPE, com vistas à articulação entre o ensino, pesquisa e extensão; VIII. Estimular a geração de projetos de pesquisa e intervenção em práticas pedagógicas; IX. Incentivar a socialização da produção acadêmica; X. Intercambiar saberes e práticas pedagógicas entre as unidades de educação da UPE. O Programa de Fortalecimento Acadêmico (PFA) foi criado da UPE para garantir financiamento de ações, no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, com a perspectiva de contribuir para a elevação do nível de qualidade das atividades desenvolvidas na Universidade de Pernambuco. A seguir, apresentamos os objetivos de ações do PFA, distribuídas entre, Auxílios, Bolsas e Programas Institucionais: 1. Auxílios: 1.1. Apoio à Graduação: apoiar, de forma complementar, o desenvolvimento de projetos com fins à realização de atividades pedagógicas complementares, de acordo com o planejamento dos componentes curriculares atinentes ao Projeto Pedagógico dos cursos de graduação da Universidade de Pernambuco – UPE. 1.2. Inovação Pedagógica – a) fortalecer o ensino de graduação na UPE, apoiando o desenvolvimento de projetos inovadores de currículos e práticas pedagógicas; e B) financiar projetos experimentais voltados à ação de inovação que fomente mudanças em toda a universidade, articulando áreas de conhecimento, cursos e componentes curriculares atinentes ao Projeto Pedagógico dos Cursos de graduação da Universidade. 2. Bolsas: 2.1. Iniciação Científica – a) Promover o interesse pela pesquisa no campo da Ciência e Tecnologia, despertando a vocação científica e incentivando talentos entre estudantes de graduação, mediante sua 53 participação em projetos de pesquisa que introduzam o jovem universitário no domínio do método científico, em todas as suas etapas; b) Qualificar e permitir criação de programas de pósgraduação e aprimorar o processo formativo de profissionais, tanto técnico-científico quanto do ponto de vista ético-humanista, comprometidos com o desenvolvimento socioeconômico da região; c) Estimular pesquisadores produtivos a engajarem estudantes de graduação no processo de investigação científica, consolidando grupos e linhas de pesquisa e incrementando a relação entre a PósGraduação e a Graduação; e d) Contribuir para tornar a UPE um Centro de Excelência na produção do conhecimento científico. 2.2. Monitoria - Fortalecer o ensino de graduação na Universidade de Pernambuco – UPE, apoiando o desenvolvimento de Projetos Docentes para Monitoria. 2.5 Políticas de Extensão e Cultura A Extensão, entendida como processo educativo, cultural e científico articula ensino e pesquisa e destina-se a viabilizar as relações mútuas e de complementaridade entre a Universidade e a sociedade. No desenvolvimento dessas políticas deve-se assegurar: I - a produção do conhecimento resultante do confronto com as realidades brasileira e regional; II - a democratização do acesso ao conhecimento acadêmico; III - a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade; IV - a articulação com o ensino e a pesquisa e com as demandas da sociedade; 54 V - o envolvimento dos acadêmicos em práticas que contribuam para a sua formação; VI - a contribuição para alterações nas concepções e práticas curriculares; VII - a priorização de ações de natureza interdisciplinar, que permitam a contextualização das ações, numa perspectiva global e que busque a transformação social; VIII - a interação entre a Universidade e a comunidade, por meio de ações de caráter pluralista, que contemplem os diferentes segmentos da sociedade. 2.6 Políticas de Pesquisa A Política de Pesquisa da UPE (básica e aplicada) deve incentivar a produção de conhecimento capaz de intensificar o desenvolvimento de programas e projetos integrados aos interesses sociais. Assim concebida, a Política de Pesquisa se deve disciplinar pelos seguintes princípios norteadores: 2.6.1. Fortalecimento das atividades de pesquisa, na forma de contingente humano no nível de pós-graduação Stricto Sensu que produza conhecimento novo e o aplique para a melhoria da sociedade; 2.6.2. Manutenção, ampliação e modernização da infraestrutura de apoio à pesquisa, priorizando os ambientes multiusuários; 2.6.3. Ampliação e consolidação dos meios de divulgação dos grupos de pesquisa, dos projetos e dos resultados das pesquisas; 2.6.4. Expansão e consolidação das atividades dos grupos de pesquisa de forma sustentável; 2.6.5. Monitoramento e avaliação, anualmente, da produção cultural, científica, tecnológica, inovadora e a inserção social dos docentes da pós-graduação Stricto Sensu; 55 2.6.6. Integração da base física para pesquisa, dos recursos humanos e dos potenciais negócios que podem ser originados a partir das atividades de investigação científica, tecnológica e inovadora; 2.6.7. Criação de mecanismos de institucionalização da pesquisa; 2.6.8. Fomento da difusão de novos produtos e processos de pesquisa, na forma de um sistema de compartilhamento de estrutura física e de recursos humanos; 2.6.9. Participação nos fóruns nacionais e internacionais de captação de recursos financeiros para pesquisa na forma de bolsas de estudos, recursos para melhoria da infraestrutura, participação em congressos, capacitação de pessoal de apoio entre outros; 2.6.10. Ampliação das parcerias estratégicas entre a universidade e a sociedade; 2.6.11. Ampliação defendendo a e disseminação propriedade da intelectual e inovação tecnológica, fornecendo apoio às incubadoras tecnológicas; 2.6.12. Apoio a grupos emergentes de pesquisa e indução à captação de recursos; 2.6.13. Incentivo a realização de pesquisas que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico e científico-tecnológico-inovador da região; 2.6.14. Desenvolvimento de instrumentos para acompanhar, controlar e avaliar a execução da pesquisa; 2.6.15. Apoio a realização de eventos técnico-científico, local, regional, nacional e internacional, visando o incentivo à pesquisa e a pós-graduação. 2.7 Políticas de Gestão A proposição da UPE para implementação de sua política de gestão, para os próximos anos, estará centrada numa atualização do 56 sistema de planejamento da universidade, com a institucionalização do planejamento estratégico. Isso será complementado pela atualização da gestão organizacional e da infraestrutura em apoio às atividades principais de ensino, pesquisa, extensão. Os programas de desenvolvimento individual de servidores são essenciais nesse processo, assim como um melhor relacionamento com organizações que afetam o funcionamento da universidade. 2.8 Responsabilidade social Na produção de conhecimentos e na formação de profissionaiscidadãos a UPE preserva os seguintes compromissos sociais: I – a erradicação de todas as formas de exclusão social; II – a garantia do sistema de direitos coletivos e individuais; III – respeitar o processo democrático no País, no Estado e na própria UPE; IV – a universalização e a elevação da qualidade da educação pública; V – o desenvolvimento sustentável articulando o crescimento humano com a preservação da natureza; VI – as políticas de promoção da paz. Nessa dimensão a UPE buscou a interação efetiva com a sociedade, embasada na sua missão educativa e científica. Considerase, principalmente, a contribuição da UPE em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico, produção artística e do patrimônio cultural. As ações de Responsabilidade Social realizadas pela universidade inserem-se na perspectiva de atuação das instituições de ensino superior, isto é, partem de atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, contemplando as diversas áreas do 57 conhecimento humano. Dentre estas podemos apontar algumas dessas ações. a) O PREVUPE (Pré-Vestibular da Universidade de Pernambuco) é um Projeto Social que atende alunos de Escolas Públicas em geral que, desde 1999 já atendeu 54.883 alunos. Funciona nas Unidades de Ensino da UPE, Autarquias Públicas, e Escolas Estaduais, aos finais de semana, cedidas pela Secretaria de Educação do Estado. Desde 2007, este Programa está sendo mantido financeiramente pelo Governo do Estado através da Secretaria de Educação. b) O PROGRAPE é um Programa de Graduação em Pedagogia para formação, em regime especial, de professores que atuam na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, com vistas à melhoria do ensino nessa etapa da educação básica, ainda muito carente de professores habilitados em nível superior. Trata-se de um Programa Especial, de responsabilidade da Universidade de Pernambuco - UPE, sob a coordenação e a execução dos Campi Mata Norte, Garanhuns e Petrolina. Esse programa vem sendo desenvolvido desde 1999, para atender às demandas educacionais da sociedade, formando professores em parceria com os municípios. O PROGRAPE tem como público-alvo os professores de nível médio, em efetivo exercício na rede oficial de ensino, atuando na educação infantil e no ensino fundamental – 1ª a 4ª série, mantendo convênios com 120 Prefeituras e algumas Instituições do Estado de Pernambuco. A UPE, através desse Programa, beneficia a formação de, aproximadamente, 12.000 professores em todo o território do Estado. c) O PARFOR é um Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica na modalidade presencial, também é um Programa emergencial instituído para atender o disposto no artigo 11, inciso III do Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 58 2009 e implantado em regime de colaboração entre a Capes, os estados, municípios o Distrito Federal e as Instituições de Educação Superior – IES. O Programa fomenta a oferta de turmas especiais em cursos de: I. Licenciatura – para docentes ou tradutores intérpretes de Libras em exercício na rede pública da educação básica que não tenham formação superior ou que mesmo tendo essa formação se disponham a realizar curso de licenciatura na etapa/disciplina em que atua em sala de aula; II. Segunda licenciatura – para professores licenciados que estejam em exercício há pelo menos três anos na rede pública de educação básica e que atuem em área distinta da sua formação inicial, ou para profissionais licenciados que atuam como tradutor intérprete de Libras na rede pública de Educação Básica; III. Formação pedagógica – para docentes ou tradutores intérpretes de Libras graduados não licenciados que se encontram no exercício da docência na rede pública da educação básica. d) O PROLINFO, Programa de Línguas e Informática, onde são oferecidos cursos de inglês, espanhol e de informática a toda a comunidade. Onde o material didático é ofertado gratuitamente aos alunos e já faz parte da UPE há, aproximadamente, 10 anos. e) O Programa Ciências Sem Fronteiras, A Universidade de Pernambuco está credenciada no que busca, dentre outros objetivos, investir na formação de pessoal altamente qualificado nas competências e habilidades necessárias para o avanço da sociedade do conhecimento, através do aumento da presença de pesquisadores e estudantes de vários níveis em instituições de excelência no exterior; 59 f) A Arte na Medicina utiliza-se das manifestações artísticas no processo de humanização da medicina e com finalidade terapêutica, desde 1996. Tem como público-alvo crianças e adolescentes portadores de câncer e cardiopatias, adolescentes usuários de drogas, pacientes em geral, estudantes de medicina, profissionais médicos, professores universitários da área de saúde, funcionários dos hospitais. No momento em atividade os seguintes projetos: Encontro Médico Cultural de Pernambuco, Música é Vida, Escolinha de Iniciação Musical e Artes, Encontro Cultural de Pacientes de Pernambuco, Oficina de Contos de Fadas, Arte na Cabeça, Cirurgia Musical, Aprendendo com arte, O Som da Vida, Humanização pela Linguagem. 60 3. DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS (PRESENCIAL E A DISTÂNCIA) 3.1 Oferta de Cursos Campus Benfica Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco (FCAP) Graduação: Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Administração Manhã e Noite Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 96 144 Pós-Graduação: Lato Sensu – Administração de Marketing; Administração Financeira; Gerente de Cidades; Gestão da Capacidade Humana nas Organizações; Gestão de Negócios; Gestão de Pessoas na Administração Pública – Sefaz; Gestão Governamental; MBA em Gestão com Pessoas; MBA em Gestão de Custos e Controladoria; MBA em Gestão de Serviços; MBA em Logística Empresarial; MBA em Marketing; MBA em Planejamento e Gestão Ambiental; MBA em Planejamento e Gestão Organizacional; 61 MBA em Serviços de Saúde e Gestão Hospitalar; MBA Especialista em Gestão do Ministério Público; Planejamento e Gestão do Mercado Imobiliário; Planejamento e Gestão Organizacional; Planejamento e Gestão Pública. Stricto Sensu – Mestrado Profissional em Gestão do Desenvolvimento Local Sustentável. Cursos sequenciais: Curso Superior Sequencial de Formação Específica em Gestão Imobiliária; Curso Superior Sequencial de Formação Específica em Administração Pública. Escola Politécnica de Pernambuco (POLI) Graduação: Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Engenharia Civil Engenharia Elétrica Eletrônica Engenharia Elétrica Eletrotécnica Engenharia de Automação e Controle Engenharia da Computação Engenharia Mecânica Industrial Engenharia de Telecomunicações Manhã, Tarde e Noite Pós-Graduação: Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 80 120 Manhã, Tarde e Noite 16 24 Manhã, Tarde e Noite 32 48 Manhã, Tarde e Noite 24 36 Manhã 32 48 Manhã, Tarde e Noite 24 36 Manhã, Tarde e Noite 16 24 62 Lato Sensu – Engenharia de Segurança no Trabalho; Engenharia de Software; Engenharia de Soldagem; Engenharia Naval; Gestão da Manutenção; Gestão da Qualidade e Produtividade; Gestão e Controle Ambiental; Gestão Global de Projetos (de software); Inspeção, Manutenção e Recuperação de Estruturas; MBA em Tecnologia e Gestão da Construção de Edifícios; Redes Inteligentes. Stricto Sensu – Mestrado Acadêmico em Engenharia Civil; Mestrado Acadêmico Engenharia da Computação; Mestrado Acadêmico em Engenharia de Sistemas; Mestrado em Tecnologia da Energia. Campus Camaragibe Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP) Graduação: Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Odontologia Direito Diurno Diurno Pós-Graduação: Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 40 60 12 18 63 Lato Sensu – Cirurgia Buco-Maxilo-Facial; Dentística; Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial; Endodontia; Fonoaudiologia; Implantodontia; Odontogeriatria; Odontologia para Pacientes Especiais; Odontopediatria; Ortodontia; Patologia Bucal; Saúde Coletiva. Residência – Cirurgia Buco-Maxilo-Facial Stricto Sensu – Mestrado em Odontologia; Mestrado em Hebiatria; Mestrado em Perícias Forenses; Doutorado em Odontologia. Campus Mata Norte (Nazaré da Mata) Graduação: Cursos (Licenciatura) Ciências Biológicas Geografia História Turnos de Funcionamento Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional Tarde e Noite 36 54 Noite Noite 24 24 36 36 64 Letras (Português e Espanhol e suas literaturas) Letras (Português e Inglês e suas literaturas) Matemática Pedagogia Tarde 16 24 Noite 24 36 Tarde e Noite Noite 32 24 48 36 Cursos (Tecnológico) Turnos de Funcionamento Gestão em Logística Tarde Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 16 24 Pós-Graduação: Lato Sensu – Desenvolvimento e Gestão da Capacidade Humana Organizações; Educação Ambiental; Educação e Linguagem; Educação Infantil; Ensino da Biologia; Geografia do Mundo Tropical; Gestão Ambiental; História do Nordeste do Brasil; Língua Portuguesa; Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa; Literatura Brasileira; Microbiologia Geral; Planejamento e Gestão Educacional; Psicopedagogia. nas 65 Campus Santo Amaro Escola Superior de Educação Física (ESEF) Graduação: Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Educação Física Diurno Cursos (Licenciatura) Turnos de Funcionamento Educação Física Diurno Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 30 78 Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 52 40 Pós-Graduação: Lato Sensu – Atividade Física e Saúde Publica; Avaliação da Performance Humana; Educação Física Adaptada a Portadores de Doenças CrônicoDegenerativa e Idosos; Educação Física Escolar; Ensino da Dança; Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica; Treinamento Esportivo; Treinamento de Força para a Saúde; Stricto Sensu – Mestrado Acadêmico em Educação Física UPE/UFPB; Doutorado em Educação Física UPE/UFPB. Faculdade de Ciências Médicas (FCM) 66 Graduação: Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Medicina Saúde Coletiva Diurno Manhã Pós-Graduação: Lato Sensu – Especialização Cardiologia; Dermatologia; Gastroenterologia; Geriatria; Otorrinolaringologia; Pneumologia; Reprodução Humana; Saúde Mental; Residência Multiprofissional – Saúde Coletiva; Saúde da Família; Saúde Mental; Residência Médica – Cancerologia Cirúrgica; Cancerologia Pediátrica; Cardiologia; Cirurgia Cardiovascular; Cirurgia Geral; Clínica Médica; Dermatologia; Gastroenterologia; Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 60 90 8 12 67 Infectologia Pediátrica; Infectologia; Mastologia; Medicina de Família e Comunidade; Neurologia; Obstetrícia e Ginecologia; Pediatria; Urologia. Stricto Sensu – Mestrado Acadêmico em Ciências da Saúde; Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG) Graduação: Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Enfermagem Diurno Cursos (Licenciatura) Turnos de Funcionamento Ciências Sociais Noite Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 48 72 Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 16 24 Pós-Graduação: Lato Sensu – Assistência Domiciliar e Gestão em Home Care; Enfermagem em Estomaterapia: Estomias, Feridas e Incontinências; Enfermagem em Nefrologia; Enfermagem em Suporte Avançado a Vida: Emergência e UTI; 68 Enfermagem em Suporte Avançado à Vida: Enfermagem e UTI; Gestão de Sistemas e Ações de Saúde; Saúde da Família; Saúde da Mulher; Saúde Pública – Gestão de Sistemas e Ações de Saúde; Saúde Pública com Ênfase em PSF. Residências – Centro Cirúrgico Emergência Geral; Enfermagem Cardiológica; Enfermagem em Atendimento Pré-Hospitalar; Enfermagem em Hematologia e Hemoterapia; Enfermagem em Infectologia; Enfermagem em Oncologia; Enfermagem Psiquiátrica; Neurologia / Neurocirurgia; Saúde da Mulher; Unidade de Terapia Intensiva. Stricto Sensu – Mestrado Acadêmico em Enfermagem UPE/UEPB. Instituto de Ciências Biológicas (ICB) Graduação: Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Ciências Biológicas Diurno Pós-Graduação: Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 32 48 69 Lato Sensu – Biologia Molecular; Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente; Hematologia; Microbiologia Clínica; Patologia Clinica; Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental; Prevenção e Controle de Infecção em Serviços de Saúde; Psicologia Saúde Mental; Saúde do Idoso. Stricto Sensu – Mestrado Acadêmico em Biologia Celular e Molecular Aplicada. Campus Caruaru Graduação: Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Sistema de Informação Administração (com ênfase em Marketing da Moda) Pós-Graduação: Lato Sensu – Gestão de Pessoas; Saúde Pública. Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional Diurno 16 24 Noite 20 30 70 Campus Mata Sul (Palmares) Graduação: Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Serviço Social Manhã Cursos (Tecnológico) Turnos de Funcionamento Gestão em Logística Manhã Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 16 24 Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 16 24 Campus Garanhuns Graduação: Cursos (Licenciatura) Ciências Biológicas Computação Geografia História Letras (Português e suas literaturas) Matemática Pedagogia Turnos de Funcionamento Noite 20 30 Diurno Noite Noite 16 20 20 24 30 30 Noite 20 30 Noite Noite 20 20 30 30 Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Medicina Psicologia Diurno Diurno Pós-Graduação: Lato Sensu – Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 16 24 20 30 71 Ensino de Biologia; Ensino de Geografia; Ensino de História; Ensino de Língua Portuguesa; Ensino de Matemática; Psicopedagogia; Saúde Pública; Supervisão Escolar e Gestão Pedagógica. Campus Arcoverde Graduação: Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Direito Odontologia Noite Diurno Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 12 18 8 12 Campus Petrolina Graduação: Cursos (Licenciatura) Ciências Biológicas Geografia História Letras (Inglês e suas Literaturas) Letras (Português e suas Literaturas) Matemática Pedagogia Turnos de Funcionamento Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional Tarde e Noite 48 72 Tarde e Noite Tarde e Noite 24 32 36 48 Noite 8 12 Tarde e Noite 36 54 Noite Tarde e Noite 24 48 36 72 72 Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Enfermagem Fisioterapia Nutrição Diurno Diurno Diurno Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 16 24 16 24 20 30 Pós-Graduação: Lato Sensu – Educação Ambiental; Ensino de Biologia; Ensino de História; Ensino de Língua Portuguesa; Ensino de Matemática; Geografia; Gestão de Recursos Humanos; Língua Inglesa; Psicopedagogia. Campus Salgueiro Graduação: Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Administração Noite Cursos (Tecnológico) Turnos de Funcionamento Gestão em Logística Manhã Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 20 30 Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 16 24 73 Campus Serra Talhada Graduação: Cursos (Bacharelado) Turnos de Funcionamento Medicina Diurno Vagas Vestibular Vestibular Seriado Tradicional 8 12 Núcleo de Educação a Distância (NEAD) Graduação: Cursos (Licenciatura) Ciências Biológicas Letras (Português e suas Literaturas) Pedagogia Polos de Funcionamento Floresta Garanhuns Gravatá Ouricuri Surubim Tabira Cabrobó Floresta Garanhuns Gravatá Surubim Tabira Cabrobó Floresta Garanhuns Gravatá Ouricuri Surubim Tabira Vagas por Polo Vagas Totais 50 300 50 300 50 350 Cursos (Bacharelado) Polos de Funcionamento Vagas por Polo Vagas Totais Administração Pública Garanhuns Surubim Tabira 50 150 Pós-Graduação: 74 Lato Sensu – Biologia; Gestão em Saúde; Matemática. Pólos de Ensino: Cabrobó; Fernando de Noronha; Floresta; Garanhuns; Gravatá; Nazaré da Mata; Ouricuri; Palmares; Petrolina; Surubim; Tabira. 3.2 Expansão da oferta de cursos Considerando: 1. O crescimento econômico do estado de Pernambuco, ocorrido sobremaneira nos últimos quatro anos; 2. Os arranjos produtivos e vocações locais; 3. A capacidade de resposta da Universidade de Pernambuco a estratégia de expansão da Formação Profissional e a missão social da instituição; 4. A preocupação em descentralizar o ensino superior, oportunizando a ampliação da formação profissional e o desenvolvimento local; 75 5. O interesse Público por Cursos Superiores como preconizado pelo MEC. Propõem-se: I- Expansão de Cursos de Graduação 1.1- Campus Santo Amaro 1.1.1- Presenciais Licenciatura em Ciências Biológicas; Bacharelado em Fisioterapia; Bacharelado em Nutrição. 1.1.2- Semi-presenciais Tecnológico em Gestão da Saúde; Tecnológico em Processos Educacionais. 1.2 Campus Benfica 1.2.1-Presenciais Tecnológico de logística; Bacharelado em controladoria e finanças; Bacharelado em Ciências Contábeis; Bacharelado em Economia; Licenciatura em Física; Licenciatura em Química; Licenciatura em Matemática. 1.2.2 - Semi-presenciais Tecnológico em Segurança Publica; Tecnológico em Segurança no Trânsito. 76 1.3-Campus Mata Norte 1.3.1-Presenciais Bacharelado em Química; Licenciatura em Química; Bacharelado em Farmácia; Bacharelado em Biomedicina; Tecnológico em Logística. 1.3.2 - Semi-presenciais Tecnológico em Logística; Tecnologia de Sistemas Biomédicos; Tecnológico em Processos Escolares. 1.3 Campus Mata Sul 1.3.1- Presenciais Bacharelado em Sistemas de Informação. 1.3.2- Semi-presenciais Tecnológico em Saneamento Ambiental; Tecnológico em Logística; Tecnológico em Gestão Ambiental; Tecnológico em Controle de Obras; Tecnológico em Produção Sucroalcooleira. 1.4- Campus Petrolina 1.4.1- Presenciais Bacharelado Odontologia; Tecnológico em Alimentos; 77 Tecnológico em Vinicultura e Enologia. 1.4.2- Semi-presenciais Tecnológico em Gestão da Saúde; Tecnológico em Gestão em Processos Educacionais. 1.5- Campus Garanhuns 1.5.1- Presenciais Bacharelado em Enfermagem; Bacharelado em Fisioterapia; Bacharelado em Biomedicina; Licenciatura em Filosofia; Licenciatura em Espanhol; Licenciatura em Química. 1.5.2- Semi-presenciais Tecnológico em Gestão da Saúde; Tecnológico em Processos Escolares. 1.6- Campus Arcoverde 1.6.1- Presenciais Bacharelado em Comunicação Social; Bacharelado em Ciências Sociais; Bacharelado em Saúde Coletiva; Bacharelado em Fonoaudiologia; Tecnológico em Radiologia. 1.7- Campus Caruaru 1.7.1- Presenciais 78 Tecnológico em Logística; Tecnológico em Marketing; Tecnológico em Gestão da Tecnologia de Informação; Tecnológico em Produção de Vestuário. 1.7.2- Semi-presenciais Tecnológico em Gestão Comercial; Tecnológico de Gestão de Cooperativa. 1.8- Campus Serra Talhada 1.8.1- Presenciais Bacharelado em Enfermagem. 1.8.2- Semi-presenciais Tecnológicos em Gestão em Saúde. 1.9- Campus Salgueiro 1.9.1- Presenciais Bacharelado em Ciências Contábeis; Tecnológico de Logística; Tecnológico em Controle de Obras; Tecnológicos em Obras Hidráulicas. 1.9.2- Semi-presenciais Tecnológico em Gestão Comercial. 79 IV. PERFIL DO CORPO DOCENTE 4.1 Composição No ano de 2013, a UPE contou com a colaboração de 937 professores ativos das 1009 vagas no total, conforme Gráfico nº 1, todos regulamentados pelo: Decreto do Estado de Pernambuco nº 22.098/2000; pelas Leis do Estado de Pernambuco de nº 12.638/2004; 12.980/2005; 13.066/2006, 13.167/2006, e pelas Leis-Complementares do Estado de Pernambuco de nº 84/2006, 101/2007, 155/2010 e 195/2011. Gráfico nº 1 - MAGISTÉRIO DA UPE VAGOS; 66 OCUPADOS; 937 Fonte: PROADMI – 2013 O Gráfico nº 2 expõe o quantitativo de docentes da UPE – 2013 por categoria funcional, as quais são: Professor Auxiliar, Professor Assistente, Professor Adjunto, Professor Associado e Professor Titular, além dos cargos vigentes que se encontram vagos, dependendo da realização de concurso público. 80 A UPE tem investido fortemente na qualificação formal de seu corpo docente, fato que se traduziu em uma forte elevação da proporção de doutores na instituição nos anos 2012 e 2013. Gráfico nº 2 -QUANTITATIVO DE DOCENTES UPE - 2013 PROFESSOR AUXILIAR; 113 PROFESSOR PROFESSOR VAGOS; 66 TITULAR; 28 ASSOCIADO; 26 PROFESSOR ADJUNTO; 394 PROFESSOR ASSISTENTE; 376 Fonte: PROADMI - 2013 A Tabela nº 01 – aponta os números: total, subtotal por Unidade de Educação e Unidade de Educação e Saúde, referente ao cargo de Professor ocupado pelos docentes da UPE, sendo o mesmo apresentado por campi – 2013. É de se chamar a atenção que os novos campi (III Mata Sul e VII Serra Talhada) ainda não dispõem de corpo docente por serem novos, além da defasagem existente em alguns campi. As Unidades de Educação e Saúde (CISAM e HUOC) possuem em seus quadros a lotação de Professores. 81 Tabela nº 1 – Docentes por Campi, Unidade de Educação e Unidade de Educação e Saúde. CAMPUS AUXILIAR REITORIA 6 ESEF 6 FCM 15 FENSG 12 I ICB 7 METROPOLITANO CISAM 1 HUOC PROCAPE FOP 3 FCAP 12 POLI 12 II MATA NORTE 7 III MATA SUL IV CARUARU V GARANHUNS 1 VI ARCOVERDE VII SERRA TALHADA VIII SALGUEIRO 1 IX PETROLINA 30 TOTAL GERAL Fonte: PROADMI – 2013 PROFESSOR SUBTOTAL ASSISTENTE ADJUNTO ASSOCIADO TITULAR 9 10 1 26 13 18 3 40 49 80 9 4 157 37 15 64 17 38 3 65 1 2 1 1 2 0 8 62 5 1 79 10 9 10 41 41 87 6 4 150 61 28 1 97 12 20 14 4 26 11 72 15 6 16 53 14 2 12 119 937 Tabela nº 2 – Docentes por titulação, Experiência Acadêmica no Magistério Superior. EXPERIÊNCIA ACADÊMICA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR /ANOS QUANTIDADE DE DOCENTES TITULAÇÃO GRADUAÇÃO ESPECIALISTA MESTRES REGIME DE TRABALHO 10h/a 20h/a 30h/a 40h/a 10h/a 20h/a 30h/a 40h/a 10h/a 20h/a 30h/a 40h/a SEM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA AFASTADOS LEGALMENTE 1a2 2a3 3a4 ≥4 02 02 10 10 04 04 14 14 02 02 28 28 09 09 137 17 11 137 02 02 23 23 24 24 311 62 18 38 34 13 226 82 02 02 10h/a 22 20h/a DOUTORES 11 30h/a 319 40h/a Fonte: PROADMI 2013 22 14 95 02 07 12 31 319 Gráfico 3 - Docentes por Titulação sem Dedicação Exclusiva 360 350 354 292 300 250 250 176 200 2012 138 150 2013 100 50 30 23 0 graduação especialísta mestre doutor Fonte: PROADMI 2013 Gráfico 4 - Docentes por Titulação com Dedicação Exclusiva 130 140 120 95 100 80 62 72 2012 60 2013 40 11 20 17 0 graduação especialísta mestre doutor Fonte: PROADMI 2013 Por sua vez, o regime de trabalho predominante da Universidade, ainda é o sem dedicação exclusiva, como demonstra o Gráfico 3, porém o Gráfico 4, aponta para um crescimento dos 83 profissionais que atuam em regime de dedicação exclusiva, fato que revela a política institucional de estímulo às atividades de ensino, pesquisa e extensão, porém sem salários atrativos 4.2 Plano de Carreira A carreira do Magistério Superior na Universidade de Pernambuco compõe-se das seguintes classes: Professor Titular; Professor Associado; Professor Adjunto; Professor Assistente; e Professor Auxiliar, sendo que cada classe compreende quatro níveis, designados pelos números de 1 a 4, exceto a de Professor Titular, que possui um só nível. A progressão dos cargos de professores da Universidade de Pernambuco obedece ao que determinam as Leis-Complementares de nº 101/ 2007, 155/ 2010 e 195/ 2011. A carreira de Professor Associado é regulamentada pela legislação já citada e o Decreto do Governo de Pernambuco de número 38.765/ 2012 e pelas Resoluções do CONSUN de nº 029/ 2010; 01/ 2011; 018/ 2011 e 02/ 2013. Além desta regulamentação, o Plano de Carreira docente da UPE traz um modelo de avaliação que explicita e estabelece as diretrizes para progressão funcional docente com base na titulação e no desempenho acadêmico. O processo de avaliação previsto atende à diversificação e às peculiaridades de todas as áreas de atividades acadêmicas e profissionais da Universidade. O processo de progressão do professor começa dentro de uma comissão criada exclusivamente para este fim dentro do Centro Acadêmico, chegando até ao Conselho de Política de Pessoal da Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco, que avalia todos os casos de progressão da Universidade. Este Órgão é o mantenedor da Universidade. 84 4.3 Critério de Seleção e Contratação Concurso público: Constituição Federal de 1988. Estatuto do funcionário público do Estado de Pernambuco Art. 13 e 15 da Lei 6.123 de 20.07. 1968. 4.4 Procedimentos para Substituição (definitiva e eventual) dos Professores do Quadro Constituição Federal de 1988. Estatuto do funcionário público do Estado de Pernambuco Art. 79, 81 e outros da Lei 6.123 de 20.07. 1968 Definitivo por: Exoneração; Demissão; Falecimento; Aposentadoria; Posse em outro cargo. Eventual por: Promoção; Transferência; Disponibilidade; Licenças: médica para tratamento de saúde, gestante, por doença em pessoa da família, para trato de interesse particular e prêmio; Exercer mandato eletivo; Ausência do Estado para estudo ou missão oficial, desde que autorizado pelo Governador. 85 4.5 Políticas de Qualificação e Plano de Expansão do Corpo Docente Mesmo tendo a UPE um corpo docente em que a maioria tem curso de pós-graduação, com os títulos de doutor, mestre e especialista, faz-se necessário um espaço permanente para a sua formação, aperfeiçoamento, discussão e trocas de experiências do exercício da docência (saberes pedagógicos), imprescindível ao aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem. Desde o ano 2010 implantou-se o PRODOCÊNCIA, o qual é desenvolvido numa ação conjunta entre a Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD e as Unidades de Educação desde então, várias ações foram executadas. O pleito pela ampliação do quadro docente tem por premissa a ratificação da missão social desta instituição, com vistas a responder ao desafio da melhoria da qualidade das dimensões do ensino, da pesquisa e da extensão, bem como às demandas requeridas pelo crescente desenvolvimento socioeconômico do estado de Pernambuco, ocorrido, sobremaneira, nos últimos anos, com notável destaque para o crescimento e sustentabilidade dos arranjos produtivos e vocações locais. Estabelecemos, para tanto, quantitativos de docentes para o conjunto dos cursos, conforme o disposto nos quadros expostos mais adiante, em atenção às especificidades de cada área/subárea de formação acadêmico-profissional, com respaldo em critérios técnicos, inferidos no Marco Legal que regulamenta a educação nacional, já utilizado, analogamente, por outras universidades do País, a saber: a) Limite mínimo, de acordo com o Art. 57 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, da carga horária docente nas instituições públicas de educação superior de oito horas semanais de aulas; 86 b) Mínimo de 16 docentes em cada curso de licenciatura, face aos parâmetros estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para cursos de graduação, na modalidade Licenciatura; c) Mínimo de 23 docentes para cursos da área de bacharelado, com exceção do curso de Medicina que deve dispor de 55 docentes, no mínimo, face aos parâmetros estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para curso de graduação, na modalidade Bacharelado; d) Adequação do número de docentes por curso da UPE para responder à Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que regulamenta os estágios obrigatórios e não-obrigatórios em Instituições de Educação Superior no País, preconizado em seu Art. 9º, Inciso III, que as instituições de ensino devem “indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente”. e) Adequação do efetivo dos plenos de cursos de graduação em consonância com a Resolução nº 01 da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), que normatiza o Núcleo Docente Estruturante (NDE), “constituindo-se de um grupo de docentes, em cada curso, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso” (Art. 1º). f) Cumprimento ao estabelecido nos instrumentos de avaliação de cursos elaborados pelo INEP e analisados pelas Comissões de Avaliadores ad hoc. Os quadros abaixo apresentam complementação do corpo docente da UPE: a demanda de 87 Quadro 01: Complementação de Quadro Docente para Cursos já consolidados da UPE Campus/Unidade Garanhuns (07 cursos) Caruaru (02 cursos) Camaragibe Pós-graduação Curso Licenciatura em Ciências Biológicas Licenciatura em Letras Licenciatura em Matemática Licenciatura em História Licenciatura em Geografia Demanda 2012 01 Demanda 2013 03 Adjunto 02 03 02 02 Assistente Adjunto Licenciatura em Pedagogia - Assistente Psicologia Sistemas de Informação Administração Doutorado em Odontologia Mestrado em Hebiatria Mestrado em Perícias Forenses 01 01 01 01 01 Fisioterapia Enfermagem 01 Total Adjunto Assistente Adjunto 04 02 04 03 01 03 02 06 01 01 01 31 11 06 04 01 02 01 02 03 Licenciatura em Matemática Petrolina (08 cursos) Nazaré da Mata (06 cursos) Benfica/ POLI (07 cursos) + Pósgraduação Santo Amaro/ICB (04 cursos) + Pósgraduação Santo Amaro/FCM (01 curso) + Pósgraduação 03 Assistente 03 Licenciatura em Geografia 31 01 Licenciatura em História Licenciatura em Pedagogia Licenciatura em Ciências Biológicas Licenciatura em Letras/Português Licenciatura em Ciências Biológicas Licenciatura em Letras Licenciatura em Matemática Licenciatura em História Licenciatura em Geografia Licenciatura em Pedagogia Ciclo Básico Ciclo Profissional 03 - - 02 02 02 Assistente 02 02 02 02 02 02 03 04 Adjunto Assistente 04 02 03 04 04 06 14 08 30 29 Adjunto Ciências Biológicas; Enfermagem; Odontologia; Medicina; Mestrado em Biologia Celular e Molecular Aplicada Curso Médico Santo Amaro/ESEF (02 cursos) + Pósgraduação Santo Amaro/FENSG (01 Curso) + Pósgraduação 08 04 12 02 - 02 07 Educação Física 03 Enfermagem 10 05 02 Total 60 07 108 168 88 Quadro 02: Demanda de Docentes para os novos Cursos da UPE Campus/Unidade Curso Justificativas Medicina GARANHUNS Licenciatura em Computação Composição Integral de quadro docente (Estatutário) 20 12 2013 2014 2015 Total 08 15 15 15 53 06 06 - 12 06 Arcoverde 10 10 06 Direito 68 08 10 10 08 Odontologia Administração Salgueiro Nutrição Petrolina Mata Norte Campus Serra Talhada Total - 06 06 - 12 03 03 03 03 06 06 06 02 06 06 06 02 06 06 06 02 Medicina 10 10 10 10 Enfermagem 10 10 05 05 Logística Serviço Social Campus Mata Sul Complementação de quadro docente (Estatutário). O curso conta com apenas dois professores efetivos. Complementação de quadro docente (Estatutário). O curso conta com apenas três professores efetivos. Composição Integral de quadro docente (Estatutário) Logística 12 20 40 70 247 Total geral da demanda: 455 docentes Obs. Os cursos ainda não criados terão dimensionamento do quadro docente em conformidade com os parâmetros já mencionados que deverão seguir para pleito junto ao Governo do estado, tratando-se de ampliação do teto de vagas para o quadro de pessoal da UPE. 89 5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 5.1 Estrutura Organizacional Gestão Central: Reitor Vice-Reitor Pró-Reitoria Administrativa - PROADMI Pró-Reitoria de Planejamento - PROPLAN Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PROPEGE Pró-Reitoria de Extensão e Cultura - PROEC Órgãos da Universidade: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE Conselho Universitário - CONSUN Órgãos de Apoio: Núcleo de Comunicação e Tecnologia da Informação - NCTI Procuradoria Jurídica – PROJUR Assessorias: Relações Internacionais Relações Institucionais Imprensa e Comunicação Ouvidoria Central Orgãos Suplementares: Comissão de Ética em Uso de Animais – CEUA Comissão Própria de Avaliação - CPA Comitê de Ética em Pesquisa - CEP Editoria da UPE - EDUPE 90 Núcleo de Apoio ao Estudante - NAE Núcleo de Diversidade e Identidades Sociais - NDIS Núcleo de Estudos África Brasil - NEAB Núcleo de Estudos Sobre Violência e Promoção da Saúde - NEVUPE Núcleo de Gestão de Bibliotecas e Documentação – NBID Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT Núcleo de Telessaúde - NUTES Núcleo em Educação à Distância - NEAD Núcleo Integrado de Saúde Coletiva - NISC Órgão maior da administração da UPE, a Reitoria coordena todas as atividades da instituição. Instalada na sede do Campus Metropolitano do Recife, a Reitoria e os órgãos que a compõem são responsáveis pelo planejamento, execução e fiscalização de tudo que acontece na Universidade. Na Reitoria funciona o gabinete do Reitor, as Pró-Reitorias, os Colegiados Superiores (CONSUN e CEPE), os órgãos de apoio e os órgãos suplementares. A Pró-Reitoria de Administração – PROADMI compete à organização, coordenação e execução das atividades administrativas e operacionais de suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão da UPE. A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PROPEGE tem por missão: dirigir, coordenar, apoiar e fomentar todos os esforços e produções em Pós-Graduação e Pesquisa da Instituição. Divisões da PROPEGE: Coordenação Geral de Pós-Graduação; Coordenação Geral de Pesquisa; Núcleo de Captação de Recursos; Programa de Fortalecimento Acadêmico - PFA; Ciência Sem Fronteiras; Programas Stricto Sensu; Programas Lato Sensu; Sistema de Informação Sobre Pós-Graduação e Pesquisa - SISPG; Emissão de Certificados de Treinamentos (Periódicos da Capes). 91 A Pró-Reitoria de Planejamento - PROPLAN tem por objetivo básico assegurar a formulação e execução das políticas e diretrizes da UPE, através do planejamento, acompanhamento, controle e avaliação dos planos, programas e projetos visando a unidade de ação. Divisões da PROPLAN: Coordenação de Planejamento; Coordenação de Orçamento. A Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD tem por objetivo, planejar, gerir e desenvolver políticas e programas que assegurem a oferta e a melhoria da qualidade do ensino de graduação nas Unidades de Educação da UPE. Fazem parte da PROGRAD, a Coordenação de Projetos Discentes e a Coordenação Docente. Competências da Coordenação de Projetos docentes: o Emitir parecer e acompanhar processos de contratação nomeada de alteração de carga horária, de afastamento e substituição de docentes; o Assessorar, acompanhar e avaliar, em conjunto com o Departamento de Ensino, as atividades acadêmicas pertinentes ao corpo docente; o Propor políticas e diretrizes de capacitação e atualização do corpo docente; o Promover atividades de intercâmbio e de renovação de conhecimentos/experiências do corpo docente; o Desempenhar outras atribuições inerentes ao órgão. Competências da Coordenação Discente: o Elaborar o catálogo de cursos e o calendário escolar; o Orientar e acompanhar os procedimentos para o ingresso do aluno nos cursos de graduação através do vestibular e extravestibular, de acordo com a legislação em vigor; 92 o Normalizar e controlar os procedimentos para organização, controle e acompanhamento dos registros escolares do corpo discente; o Supervisionar o controle acadêmico realizado pelas Unidades de Ensino; o Expedir e registrar os diplomas de conclusão de curso de graduação; o Expedir e registrar os diplomas dos cursos de Pós-Graduação; o Desempenhar outras atribuições inerentes ao órgão. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura- PROEC é composta pelo: Pró-Reitor; Coordenação Geral; Coordenação Geral de Cultura; Coordenação Geral de Esportes; Equipe Técnica; Secretaria Geral e Apoio Administrativo. A Procuradoria Jurídica – PROJUR é um órgão de apoio à Universidade de Pernambuco, representando-a juridicamente de forma exclusiva, além de prestar, com exclusividade, consultoria e assessoria jurídica aos órgãos da UPE. O Núcleo de Comunicação e Tecnologia da Informação – NCTI é o setor de suporte direto ao gabinete da reitoria da Universidade de Pernambuco que cuida dos assuntos pertinentes a comunicação de dados, como: Internet, intranet e extranet, e dos assuntos de tecnologia da informação, como: governança da tecnologia da informação, segurança da informação, gestão dos contratos de tecnologias (impressoras, telefonia fixa, nobreaks, datacenter, central de chamados) e que coordena as macro estratégias a serem implementadas corporativamente por todas as unidades que compõe a rede da UPE. Ainda é atribuído ao NCTI a missão de prestar o suporte técnico aos usuários do campus reitoria e mentorar as áreas de suporte técnico das demais unidades, atuando como setor de cabeça para assuntos pertinentes a tecnologia, como procedimentos de suporte técnico, capacitação da unidades, apoio na confecção de 93 termos de referência, revisor e aprovador de termos de referência em assuntos de tecnologia de hardware e software. 5.2 Organogramas Organogramas em fase de construção, apresentam-se versões preliminares. 94 5.2.1 Organograma Institucional 95 5.2.2 Organograma Acadêmico 96 5.2.3 Proposições de reforma do organograma 2014 -2018 97 5.3 Órgãos Colegiados 5.3.1 Conselho Universitário – CONSUN O Conselho Universitário - CONSUN, colegiado deliberativo, consultivo e normativo superior da UPE, no que tange à administração, às gestões econômico-financeira e patrimonial e ao planejamento geral da Universidade, é constituído: I. do Reitor como Presidente, com voto de qualidade, além do voto comum; II. do Vice-Reitor como Vice-Presidente; III. dos Pró-Reitores; IV. dos Diretores das Unidades de Educação e das Unidades de Educação e Saúde; V. de 04 (quatro) representantes da carreira do Magistério Superior, indicados pela ADUPE para um mandato de dois anos, sendo um deles aposentado; VI. de 05 (cinco) representantes estudantis, com mandato de um ano, sendo 04 (quatro) de graduação, indicados pelo Diretório Central dos Estudantes e 01 (um) de pós-graduação, eleito por seus pares; VII. de 04 (quatro) professores eleitos por seus pares para um mandato de dois anos, sendo um de cada classe da carreira do Magistério Superior; VIII. de 05 (cinco) representantes dos servidores técnicoadministrativos, com mandatos de dois anos, indicados por sua representação sindical - SINDUPE; IX. de 02 (dois) representantes da comunidade, indicados pelo Conselho Social, entre seus membros que não pertençam ao quadro da UPE, para um mandato de 02 (dois) anos. Os conselheiros mencionados nos incisos de I a IV são membros natos. Os professores deverão perfazer, no mínimo, 70% (setenta por cento) do total de membros do Conselho Universitário CONSUN. Serão abertos todos os votos proferidos pelos membros do Conselho Universitário- CONSUN. São atribuições do Conselho Universitário - CONSUN: I. aprovar, por 2/3 (dois terços) dos votos de seus membros presentes, as alterações deste Estatuto e, por maioria simples dos seus membros presentes, as alterações do Regimento Geral; II. fixar o total de vagas a serem oferecidas anualmente pela UPE e a sua distribuição pelos diversos cursos, respeitadas as disposições legais vigentes e ouvido o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão CEPE; III. assegurar a gestão democrática no âmbito da Universidade, inclusive regulamentando e organizando os processos eleitorais e proclamando os eleitos; IV. criar e extinguir cursos e programas de educação superior assim como planos de pesquisa científica, de produção artística e de ações 98 de extensão, inclusive convênios de cooperação didático-científica, ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE; V. criar, incorporar, desmembrar, fundir, extinguir ou alterar órgãos, Unidades de Educação ou Unidades de Educação e Saúde nas estruturas da UPE, ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE; VI. julgar recursos de decisões do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE e dos Conselhos de Gestão Acadêmica e Administrativa - CGA em matéria que envolva arguição de ilegalidade; VII. julgar recursos interpostos de decisões da Reitoria e dos colegiados das Unidades de Educação e de Educação e Saúde, salvo em matéria de competência privativa do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE; VIII. decidir pelo voto de 2/3 (dois terços) dos seus membros presentes sobre a intervenção em qualquer das Unidades de Educação e de Educação e Saúde, por motivo de infringência à legislação vigente, deste Estatuto ou do Regimento Geral; IX. aprovar a abertura de inquérito administrativo pelo voto de 2/3 (dois terços) dos seus membros presentes, visando à apuração da responsabilidade do Reitor e/ou Vice-Reitor, na infringência aos dispositivos legais, estatutários e regimentais; X. criar, alterar e extinguir o instituto de apoio à UPE, pronunciandose sobre seu regimento, orçamentos, balanços e prestações de contas; XI. aprovar o Plano Geral de ação da Universidade assim como os Planos de Carreira e Vencimentos dos servidores docentes e dos técnico-administrativos; XII. aprovar o Relatório Anual das atividades da UPE, apresentado pelo Reitor no primeiro trimestre de cada ano; XIII. aprovar o Plano Plurianual e suas revisões e a Proposta Orçamentária Anual da UPE; XIV. homologar contratos, acordos e convênios com órgãos do poder público ou com entidades privadas; XV. instituir bandeiras, símbolos e flâmulas no âmbito da Universidade; XVI. aprovar, para os devidos encaminhamentos, a alienação de bens imóveis e aceitação de encargos; XVII. deliberar sobre a outorga de títulos honoríficos de Doutor Honoris Causa, Professor Honoris Causa e de Professor Emérito assim como sobre a criação e a concessão de homenagens, dignidades universitárias, medalhas e prêmios; XVIII. aprovar Regimentos da Reitoria, das Unidades de Educação, das Unidades de Educação e Saúde bem como dos órgãos suplementares, ouvido, previamente, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE no que for da competência específica desse órgão; XIX. zelar pelo nome e pela imagem da UPE; 99 XX. elaborar e aprovar o seu próprio Regimento; XXI. decidir sobre os casos omissos neste Estatuto; XXII. exercer as demais atribuições que lhe sejam conferidas pela legislação em vigor. O Conselho Universitário - CONSUN deliberará em nível de Conselho Pleno e opinará em nível de suas duas câmaras: I. Câmara de Planejamento e de Gestão Financeira e Patrimonial; II. Câmara de Recursos Humanos O Conselho Universitário, no seu Regimento disporá, sobre o modo de constituição, grau de competência e funcionamento de suas Câmaras, respeitados o Estatuto e o Regimento Geral da Universidade. Ele se reúne ordinariamente, uma vez por mês, por convocação do Reitor e, extraordinariamente, quando convocado pela mesma autoridade ou por requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros e deliberará pela maioria simples de seus membros presentes. 5.3.2 Conselho de Extensão – CEPE Ensino, Pesquisa e O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE, órgão deliberativo, normativo e consultivo superior, em matéria de ensino, pesquisa e extensão, é constituído: I. do Reitor como Presidente, com voto de qualidade, além do voto comum; II. do Vice-Reitor como Vice-Presidente; III. dos Pró-Reitores; IV. de 01 (um) representante docente de cada Conselho de Gestão Acadêmica das Unidades de Educação e das Unidades de Educação e Saúde, indicado pelo Diretor da respectiva Unidade, para um mandato de dois anos; V. de 02 (dois) docentes indicados pela sua representação sindical – ADUPE; VI. de 06 (seis) representantes estudantis, sendo 04 (quatro) de graduação, indicados pelo Diretório Central de Estudantes, e de 02 (dois) representantes estudantis da Pós-Graduação, eleitos por seus pares, todos com mandato de 1 (um) ano; VII. de 02 (dois) servidores técnico-administrativos, indicados pela representação sindical – SINDUPE, para um mandato de dois anos. Os Conselheiros mencionados nos incisos I a IV são membros natos. 5.3.2.1 Atribuições do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE: I. deliberar e decidir como colegiado superior da UPE em matéria de ensino, de pesquisa e de extensão; II. estabelecer diretrizes gerais de ensino, pesquisa e extensão, coordenando, compatibilizando e integrando as programações, 100 projetos e atividades em todas as instâncias e órgãos da Universidade; III. aprovar projetos de cursos e programas de graduação e pósgraduação, em matéria de ensino, pesquisa e extensão, observadas as diretrizes gerais pertinentes assim como a criação, fusão, desdobramento ou supressão de matrizes e perfis curriculares, de áreas de estudo, disciplinas e atividades e/ou de suas respectivas cargas horárias; IV. propor a criação, a alteração e a extinção dos cursos sequenciais, de graduação e pós-graduação, de acordo com a legislação educacional; V. propor a criação, agregação, incorporação, reestruturação, redenominação ou extinção de Unidades de Educação, de Unidades de Educação e Saúde e de seus órgãos acadêmicos e de gestão; VI. propor ao CONSUN o número de vagas para a matrícula inicial nos cursos da UPE; VII. estabelecer planos de atividades didáticas e científicas da UPE, ressalvada a competência do Conselho Universitário na parte relativa ao aumento de despesas; VIII. aprovar o calendário acadêmico da Universidade; IX. emitir normas sobre seleção de pessoal docente e condições para afastamentos, remoções e transferências de professores, propostas pelo colegiado maior das Unidades de Educação; X. rever, em grau de recurso, as decisões do colegiado maior da Unidade de Educação e de Educação e Saúde, em matéria de ensino, pesquisa e extensão; XI. estabelecer normas sobre admissão, cancelamento, trancamento de matrícula, transferência de alunos, mudança de curso, reintegração aos estudos, processo seletivo e aproveitamento de estudos; XII. zelar pelo nome e pela imagem da UPE; XIII. propor alteração do Estatuto e do Regimento Geral da UPE em matéria de sua competência, para aprovação pelo CONSUN; XIV. elaborar e aprovar o seu próprio Regimento; XV. deliberar sobre matérias que lhe sejam atribuídas neste Estatuto e no Regimento Geral da Universidade. Das decisões do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE cabe recurso para o CONSUN, somente por estrita arguição de ilegalidade, no prazo de 10 (dez) dias úteis, a contar da data do conhecimento da decisão pelo interessado. O CEPE reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, por convocação do Reitor e, extraordinariamente, quando convocado pela mesma autoridade ou por requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros e deliberará pela maioria simples de seus membros presentes. O CEPE deliberará em nível de Conselho Pleno e opinará em nível das seguintes Câmaras: I. Câmara de Graduação; 101 II. Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa; III. Câmara de Extensão e Cultura. As Câmaras serão presididas pelo Pró-Reitor respectivo, e o vice-presidente será eleito pelos seus membros. Estando presente nas reuniões de qualquer das Câmaras, o Reitor as presidirá. A composição de cada Câmara será fixada anualmente pelo CEPE, na última reunião de cada exercício civil. O CEPE poderá dispor, em Regimento próprio, sobre o modo de constituição, grau de competência e funcionamento de suas Câmaras, respeitados o presente Estatuto e o Regimento da UPE. 5.4 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas 5.4.1 Conselho de Administrativa – CGA Gestão Acadêmica e O Conselho de gestão acadêmica e administrativa – CGA, colegiado máximo de cada Unidade da UPE, delibera, normatiza e opina nos assuntos acadêmicos, disciplinares, administrativos e patrimoniais, em reuniões ordinárias, convocada pelo seu presidente e em regiões extraordinárias, pela mesma autoridade ou por 1/3 (um terço) de seus membros. Às atribuições previstas para o CGA inclui ainda: Propor ao CEPE e ao CONSUN através do Diretor, as complementações necessárias à estrutura organizacional da Unidade; julgar, por solicitação do Diretor, decisões ou impasses gerados no âmbito da convivência universitária ;exercer outras atribuições de sua competência. O CGA será composto pelos seguintes conselheiros: I. o Diretor como Presidente, com voto de qualidade, além do voto comum; II. o Vice-Diretor como Vice-Presidente; III. os 06 (seis) coordenadores: de graduação, de pós-graduação e pesquisa, de extensão e cultura, de planejamento, administrativofinanceiro e de apoio acadêmico; IV. os coordenadores dos cursos de graduação e 01 (um) representante dos coordenadores de pós-graduação de cursos lato sensu e 01 (um) representante dos coordenadores de pós-graduação de programas stricto sensu; V. 01 (um) representante docente de cada classe do Magistério Superior, com mandato de 02 (dois) anos, eleito por seus pares; VI. representação estudantil, sendo 75% (setenta e cinco por cento) de graduação, indicados pelo Diretório Acadêmico da Unidade e 25% (vinte e cinco por cento) de representantes estudantis de pós- 102 graduação, eleitos por seus pares, ambos com mandato de 01 (um) ano; VII. representante dos servidores técnico-administrativos, escolhido entre seus pares, com mandato de dois anos. Os conselheiros mencionados nos incisos I a III são membros natos. Na composição dos Conselhos de Gestão Acadêmica e Administrativa – CGA será respeitado um percentual de 70% (setenta por cento) para professores e um percentual de 15%(quinze por cento) tanto para a representação estudantil como para os servidores técnico administrativos. A regulamentação e as atribuições do Conselho de Gestão Acadêmica e Administrativa - CGA serão definidas no Regimento Geral da Universidade e no da própria Unidade de Educação. São atribuições do Conselho de Gestão Acadêmica e Administrativa - CGA: I. elaborar e aprovar o Regimento da Unidade de Educação e submetê-lo à aprovação do CONSUN; II. organizar e supervisionar as eleições de Diretor, de Vice-Diretor e de representantes para este colegiado, as quais se realizarão na forma deste Estatuto e das normas definidas e homologadas pelo CONSUN; III. deliberar sobre matérias pedagógicas, científicas, de extensão e administrativas da Unidade de Educação, que promovam a educação superior, submetendo-as aos colegiados superiores, quando for o caso; IV. pronunciar-se sobre o processo de formação cidadã e profissional dos alunos, individualmente ou em grupo, e sobre o desempenho e a regularidade de sua vida acadêmica, adotando medidas educativas e disciplinares, sempre que necessárias; V. propor ao CONSUN, respeitando-se a normativa específica, a concessão de títulos de Doutor Honoris Causa, Professor Honoris Causa e de Professor Emérito, mediante voto de 2/3 (dois terços) de seus membros presentes; VI. exercer, em grau de recurso, a instância máxima na Unidade de Educação em matérias acadêmica, administrativa e disciplinar; VII. aprovar Planos e Relatórios de Trabalho dos docentes e das Coordenadorias antes de cada período letivo; VIII. aprovar as propostas das Coordenadorias Acadêmicas para a área de ensino, pesquisa, extensão e cultura; IX. propor ao CEPE, ouvidas as Coordenadorias de Graduação e de Pós-Graduação e Pesquisa, o número de vagas por curso; X. aprovar o Manual do Aluno e o Calendário Acadêmico específicos da Unidade de Educação, em consonância com os gerais da Universidade; XI. aprovar o planejamento dos cursos, as disciplinas a serem ofertadas extraordinariamente e as vagas por componente curricular para fins de matrícula, considerando as avaliações periódicas da instituição e de cada curso, de modo a assegurar qualidade ao 103 respectivo Projeto Pedagógico de Cursos de Graduação e de PósGraduação; XII. propor ao CEPE a criação de novos cursos, a aprovação de Projeto(s) Pedagógico(s) de Curso ou de sua alteração, conforme documento aprovado pelas Coordenadorias de Graduação, de PósGraduação e Pesquisa e de Extensão e Cultura; XIII. julgar os recursos interpostos das decisões do Diretor da Unidade ou das Coordenadorias; XIV. pronunciar-se sobre atos de movimentação acadêmica de professores tanto no interior das Coordenadorias Acadêmicas, das Coordenadorias de Curso e da Unidade, quanto no âmbito externo institucional; XV. pronunciar-se sobre processos disciplinares, seletivos, de admissão, desempenho profissional, afastamentos e avaliação de docentes; XVI. aprovar e encaminhar solicitações de concurso de servidores docentes, apresentados pelos Plenos dos Cursos bem como por comissões de avaliação; XVII. aprovar Plano de Capacitação Docente; XVIII. apreciar o Relatório Anual de Atividades da Unidade de Educação, apresentados pelo Diretor no 1º trimestre de cada ano subsequente; XIX. apreciar a proposta orçamentária da Unidade de Educação; XX. exercer as demais funções de sua competência específica e outras que lhe sejam atribuídas pelo Regimento Geral. 104 6. Políticas de Atendimento aos Discentes 6.1 Programas de Apoio 6.1.1 Serviço de Orientação Psicopedagógica O Serviço de Orientação Psicopedagógica - SOPPE caracterizase como um serviço dirigido aos estudantes universitários, em processo de formação profissional. A orientação psicopedagógica focaliza a assistência à pessoa do estudante no enfrentamento dos problemas de aprendizagem e o cuidado com a saúde mental. Tem como objetivo específico promover ao longo da formação profissional, o autoconhecimento, reflexões sobre a escolha profissional, a natureza do objeto do estudo do curso escolhido, construção impactos da processuais identidade emergentes profissional, e a no processo da apresentação de ferramentas complementares à prática profissional. Este conjunto de ações foi pensado como suporte à construção do conhecimento dos estudantes universitários. Até o presente momento o SOPPE realizou o trabalho de acolhimento junto aos estudantes dos primeiros períodos do curso de medicina, ciências biológicas e enfermagem devendo se expandir para todas as unidades da UPE até 2018. . A realidade mostra que os estudantes universitários apresentam uma série de conflitos e alterações psicológicas na passagem do ensino médio para o ensino superior, indicando que este momento é permeado de sentimentos de medo, ansiedade e insegurança frente à perspectiva de adaptação ao processo de construção do conhecimento e as expectativas de consolidar a profissionalização. Observamos também que ao longo da formação profissional os diferentes cenários de aprendizagem provocam em alguns impactos geradores de situações de impasses, resistências, ansiedades e medos os quais interferem na tranquilidade necessária para a promoção da aprendizagem. O momento final do curso 105 também é outro momento critico no qual o estudante precisa se deparar com novas possibilidades de escolhas e autoafirmação. Entendendo a formação profissional como um processo multifacetado, dinâmico e singular consideramos importante que a Universidade tenha esse espaço institucional que cuide da pessoa do estudante e o ajude a analisar o contexto psicopedagógico de sua formação profissional. A literatura mostra que essa não uma realidade especifica da UPE, mas, é um fenômeno reconhecido e estudado em outras instituições de ensino superior no Brasil e no Exterior desde a década de cinquenta. O SOPPE tem como metas em curto prazo favorecer o autoconhecimento do estudante no enfrentamento cotidiano de seus projetos de vida mediados pela construção do conhecimento e contribuir com a busca de qualidade de vida no contexto de formação profissional. Como meta em médio prazo, a construção de um projeto Saúde e Qualidade de Vida no Campus de característica interdisciplinar capaz de mobilizar as Unidades de Ensino e dirigido a toda comunidade acadêmica. Do ponto de vista da produção acadêmica o SOPPE pretende também produzir novos conhecimentos nos campos da Educação e Saúde a partir da sistematização dos dados emergentes ao longo da execução dos seus projetos de assistência e pesquisa. 6.1.2 Núcleo de Apoio ao Estudante - NAE O Núcleo de Apoio ao Estudante – NAE destina-se a apoiar os estudantes, fomentando ações para o desenvolvimento profissional e a sua permanência acadêmicas, na culturais, Universidade, esportivas e assistência. 6.1.2.1 Recursos por de meio lazer, de atividades prestando-lhes 106 o Verbas do orçamento da UPE; o Verbas incluídas em seu favor no orçamento dos municípios, Estado e União; o Recursos provenientes de convênios, prestações de serviços, concursos, cursos, seminários, entre outros, realizados pelo Instituto de Apoio a Universidade de Pernambuco - IAUPE; o Subsídios, subvenções, doações e legados provenientes de pessoas físicas ou jurídicas a ele destinados; o Produto de vendas, até 5% (cinco por cento) de publicações, impressos e patentes; o Quaisquer outras fontes que, por lei, contrato ou outro título, lhes sejam atribuídas. o A de 6.1.2.2 Comissões Gestão, de natureza normativa e deliberativa, constituída do Coordenador, de um representante de cada Pró-Reitoria acadêmica e de quatro estudantes indicados pelo Diretório Central dos Estudantes - DCE, sendo dois oriundos de Unidades da capital e outros dois, do interior; o A Consultiva, presidida pelo Coordenador, constituída dos membros da Comissão de Gestão, de um representante de cada Diretório Acadêmico e dos Centros Acadêmicos, assegurada, no mínimo, uma reunião por ano. 6.1.2.3 Ações de Permanência Desenvolvimento Acadêmico e 107 o Bolsas de Permanência e Desenvolvimento Acadêmico Através do Programa de Fortalecimento Acadêmico – PFA e do Núcleo de Apoio ao Estudante – NAE, constitui-se, por meio de Edital, a concessão de bolsa de apoio financeiro para estudantes de graduação, com vulnerabilidade socioeconômica, que não exerçam atividade remunerada e que se encontrem devidamente matriculados nas Unidades de Educação e Educação e Saúde da Universidade de Pernambuco. As bolsas oferecidas por este Edital devem ser concebidas com o propósito de atender preferencialmente às necessidades de moradia, alimentação e transporte, para assegurar aos contemplados condições de permanência e desenvolvimento de suas atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão na UPE. o Ações de Permanência e Desenvolvimento Acadêmico previstas até 2018: Residência universitária; Restaurantes universitários; Creches; Auxílio ao estudante em atividades acadêmicas, científicas e culturais. 6.2 Organização Estudantil A UPE reconhece como órgão de representação do corpo discente de graduação, no plano da Universidade, o Diretório Central dos Estudantes – DCE e, no plano das Unidades, os Diretórios e/ou Centros Acadêmicos – DA/CA, organizados nos termos dos respectivos estatutos e legalmente constituídos. É assegurado aos órgãos de representação do corpo discente da graduação legalmente constituídos o direito ao espaço físico 108 necessário institucional. a sua organização, respeitando a disponibilidade 109 7. INFRAESTRUTURA 7.1 Infraestrutura Física A adequação da infraestrutura da instituição em função das atividades de ensino, pesquisa e extensão; as políticas institucionais de conservação; atualização, segurança e sua utilização no desenvolvimento de práticas pedagógicas é o alvo da Universidade de Pernambuco através de sua estrutura multicampi. Em consonância com o Projeto de Interiorização do Ensino Superior do Governo do Estado de Pernambuco, a UPE vem priorizando a melhoria das instalações físicas dos Campi do Interior existentes, assim como a criação de novos Campi. Neste sentido iniciou o ano de 2012, disponibilizando para utilização pela comunidade acadêmica, novas instalações físicas para os Campi Garanhuns e Salgueiro, cujas obras foram concluídas em 2011. Nas instalações da Reitoria foi concluída em 2012 a construção do bloco “D”, com 2.869 m², disponibilizando espaços adequados para os servidores das Pró-Reitorias: PROPEGE, PROGRAD, PROEC e dos órgãos suplementares: EDUPE, NCTI, NEAD e NBID. Em 2013 segue a requalificação dos espaços de circulação, estacionamento e outras edificações de apoio. No Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros - CISAM foi concluída a obra de requalificação e reformas em 2013. Em 2012, foi iniciado o processo de contratação do projeto executivo da sede do Instituto de Inovação Tecnológica (IIT), lócus multidisciplinar para a transformação de resultados inovadores das pesquisas em patentes e eventuais futuros produtos. 110 Tabela 7.1 – Área Edificada e Territorial por Campus, Unidade ou Local em 2012 111 7.2 Bibliotecas O Núcleo de Gestão de Bibliotecas e Documentação – NBID, é órgão suplementar da UPE, destina-se a propor e implementar políticas e diretrizes para o desenvolvimento de atividades das bibliotecas, centros de documentação e arquivos da Universidade. O NBID tem um órgão colegiado, presidido pelo seu Coordenador e composto por servidores bibliotecários e arquivistas. Esse órgão coordena a elaboração do plano anual de gestão das bibliotecas, de centros de documentação e arquivo das Unidades de Educação e de Educação e Saúde, monitorando e avaliando suas ações; assegurando a execução do plano de destinação de documentos institucionais e de depósito legal das publicações produzidas no âmbito da UPE. O NBID tem um órgão executivo, com um coordenador e duas divisões, sendo uma de biblioteca destinada à documentação e informação técnico-administrativa e outra de arquivo para documentação administrativo-financeira. São 12 bibliotecas na UPE, que funcionam como apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão: o Biblioteca Central Oliveira Lima / Biblioteca da Faculdade de Ciências Médicas – FCM; o Biblioteca Irmã Maria Marillac – FENSG; o Biblioteca da Escola Superior de Educação Física – ESEF; o Biblioteca da Escola Politécnica de Pernambuco – POLI; o Biblioteca Lêucio Lemos da Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco – FCAP; o Biblioteca da Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP; o Biblioteca da Faculdade de Ciência, Educação e Tecnologia de Garanhuns – FACETEG; o Biblioteca da Faculdade de Ciência e Tecnologia de Caruaru – FACITEC; 112 o Biblioteca da Faculdade de Ciência e Tecnologia de Salgueiro – FACITES; o Biblioteca da Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata – FFPNM; o Biblioteca da UPE Campus Petrolina; o Biblioteca Prof. Ovídio Montenegro – PROCAPE. Em 2011, o acervo das bibliotecas da UPE, reuniu em livros 72.910 títulos, e, em volumes 146.524 exemplares, além de 2.517 títulos e 41.029 volumes de periódicos. A UPE adquiriu por compra, 1.938 títulos e 8.891 volumes de livros e 10 títulos e 180 volumes de periódicos. Por doação foram adquiridos 2.242 títulos e 3.130 volumes de livros e 400 títulos e 709 volumes de periódicos. Os empréstimos de publicações totalizaram 115.678 e as consultas ao acervo representaram 95.882. As bibliotecas da UPE dispõem de 81 funcionários, sendo 20 bibliotecárias, 04 agentes administrativos 28 estagiários, 05 cooperadores, 04 serventes, 20 assistentes administrativos. Para a nova biblioteca do PROCAPE, foram adquiridos equipamentos de informática e mobiliário: 06 microcomputadores, 01 impressora Laser, 01 impressora térmica não fiscal, 01 leitor de código de barras, 02 teclados numéricos pin, 02 baias para 06 lugares com suportes para teclado e 06 suportes para CPU e estabilizador, dando segmento a implantação do software Pergamum (Sistema Integrado de Biblioteca). O Núcleo de Gestão de Bibliotecas e Documentação - NBID junto à Reitoria renovou a aquisição da base Medicina Net. Foi iniciada em 2010 a coleção digital de livros eletrônicos da área de saúde com a aquisição de 343 títulos da OVDI e 03 títulos específicos de Odontologia da Livraria Atheneu. Foi adquirido para as 113 bibliotecas o sistema de segurança de acervo, licitado em 2011 finalizado em março de 2012. A Biblioteca do campus de Arcoverde por ainda não dispor de espaço próprio mantém o acervo adquirido e os equipamentos na FACETEG. As bibliotecas da POLI e das unidades de educação e saúde de Garanhuns, Nazaré da Mata e Petrolina tiveram seu espaço físico ampliado e reformado e está sendo adquirido mobiliário novo. 7.2.1 Acervo O acervo das bibliotecas da UPE é formado de: o Livros; o Teses, dissertações e monografias (graduação e especialização); o Obras de Referência (dicionários, enciclopédias, guias, catálogos, etc.); o Folhetos (publicações com menos de 50 páginas); o Regulamentação desportiva; o Periódicos (jornais, revistas, etc.); o Fitas de vídeo; o Slides; o CDs, DVDs; o Outros materiais. Foi utilizado o software Pergamum. gestão de bibliotecas, desenvolvido pela Esse novo software de PUC do Paraná foi implantado em toda a Rede de Bibliotecas da UPE. A Política de Desenvolvimento do Acervo inclui a compra e manutenção da bibliografia básica dos cursos de graduação, especialização e mestrado. As aquisições adquiridas em 2011 resultaram de orçamento da Reitoria, das Unidades de Educação e de campanhas de doações com a nossa comunidade universitária, 114 intercâmbios com Instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais. Além das novas aquisições o acervo está sendo restaurado ou encadernado. 7.2.2 Serviços Oferecidos Além dos convênios de acesso a bases com a CAPES - Portal de periódicos, oferecemos o acesso ao Medicina Net da área de saúde, além dos 343 livros digitais da LWW da Ovid, e mantemos convênio com o IBICT - BDTD/UPE, Ministério da Saúde - BiblioSUS, UFMG SIBRADID e BIREME – BVS. Nos espaços das bibliotecas ocorrem palestras e eventos . As Bibliotecas operam com: o Empréstimo domiciliar (informatizado); o Empréstimos entre Bibliotecas (UPE e outras Instituições de Ensino); o Terminal de consulta ao acervo (informatizado); o Sala de estudo em grupo; o Cabines de estudo individuais; o Ambiente climatizado; o Biblioteca Digital de Teses e Dissertações - BDTD/IBICT/UPE; o Acesso ao Portal de Periódicos Eletrônicos da CAPES; o Serviço de assistência ao usuário (orientação no uso da Biblioteca, acervo e levantamentos bibliográficos); o Normalização bibliográfica (orientação na utilização de normas técnicas para apresentação de trabalhos acadêmicos); o Catalogação de publicações (elaboração de fichas catalográficas); o Acesso à internet (equipamentos Windows Professional 7); o Serviço de alerta (boletins, sumários); o Feira de livros usados (anual); novos, com tela LCD, 115 o Palestras e orientações para utilização dos serviços das Bibliotecas da UPE e outras IES; o Orientação e palestras para otimização do uso de sites de pesquisa e utilização da internet; o Atendimento a pedido de artigos de periódicos pela BIREME (IES e Instituições de Pesquisa). Setorialmente as Bibliotecas oferecem os seguintes serviços: 1. FCM – Campus Santo Amaro 1.1. Orientação para os alunos do curso de graduação, especialização e mestrado sobre as normas técnicas; Orientação para os alunos da disciplina de metodologia científica; Visita orientada sob uso da Biblioteca e do acervo bibliográfico ao usuário; Empréstimos e consultas. 1.2. Instalação do sistema CAPES, Web TV, mídia exclusiva; Empréstimo entre biblioteca; Solicitação de fotocópias dos artigos científicos através da Biblioteca Virtual de Saúde – BIREME. 1.3. A Biblioteca disponibiliza aos seus usuários os sistemas de Bibliotecas Virtuais, Bases de Dados e as Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações - BDTD. 2. FENSG –Campus Santo Amaro 2.1. Além dos serviços tradicionais oferecidos pelas Bibliotecas Universitárias, algumas bibliotecas da UPE, inclusive a de Enfermagem (FENSG), oferecem orientação e revisão de Trabalhos de Conclusão de Cursos, tanto em sala de aula, junto aos professores de Metodologia Científica, quanto na Biblioteca. 3. ESEF – Campus Santo Amaro 3.1. Empréstimo domiciliar (informatizado); Empréstimos entre Bibliotecas (UPE e outras Instituições de Ensino); Terminal de consulta ao acervo (informatizado); Sala de 116 estudo em grupo; Sala de estudo individual; Biblioteca Digital de Teses e Dissertações – BDTD/IBICT/UPE; Acesso ao Portal de Periódicos Eletrônicos da CAPES; Serviço de assistência ao usuário (orientação levantamentos no uso bibliográficos); da Biblioteca, Normalização acervo e bibliográfica (orientação na utilização de normas técnicas para apresentação de trabalhos acadêmicos); Catalogação de publicações; Acesso à internet; Serviço de alerta; Feira de livros usados (anual); Palestras e orientações no uso de sites de pesquisa e utilização da internet; Atendimento a pedido de artigos de periódicos pela BIREME. 4. POLI – Campus Benfica 4.1. Com serviços de atendimento ao público – interno e externo, através de empréstimos e consultas, a Biblioteca da Escola Politécnica de Pernambuco – POLI/UPE oferece consultas ao acervo “in loco”, podendo também ser realizadas através da biblioteca virtual, onde computadores estão à disposição do público usuários, como: alunos, servidores e professores, etc. 5. FCAP –Campus Benfica 5.1. A Biblioteca da FCAP dispõe de sala de informática com computadores ligados à internet, sala de vídeo, empréstimo entre bibliotecas; empréstimo de DVD’s para professores (para o alunado só no recinto da biblioteca); sumário de periódicos (fornecendo o artigo solicitado com a referência segundo as normas da ABNT); exposição semanal das novas publicações; renovação de empréstimos por telefone e orientação de trabalhos acadêmicos, Portal de periódicos CAPES e COMUT. 6. FOP – Campus Camaragibe 6.1. Transmissão de notícias relacionadas à pesquisa e à pós- graduação no Brasil através da instalação do sistema Cape Web TV, mídia exclusiva, oportunizando a transmissão para 117 professores, pesquisadores, servidores e alunos de instituições de ensino e pesquisa de todo o Brasil, através de um monitor LCD onde o fluxo de alunos e professores é bastante intenso. 6.2. Realização de capacitações com a presença de alunos de graduação e pós-graduação nas principais bases de dados na área de saúde, como o Portal da BVS/BIREME, National Library of Medicine/PUBMED e Portal de Periódicos da Capes. Ao todo foram 344 alunos capacitados através do Programa PróMultiplicar em toda Universidade de Pernambuco, com o envolvimento direto da Biblioteca da FOP e coordenação da PROPEGE/UPE. 6.3. Participação da Biblioteca da FOP/UPE como Centro Cooperante da BVS/BIREME, e tendo como responsabilidade a indexação dos periódicos “Revista Paulista de Odontologia” e “Odontologia Clínico-Científica” na base de dados da LILACS – Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde. 6.4. A Biblioteca também é responsável pela correção e normalização Odontologia do de periódico Pernambuco, editado a pela “Revista Faculdade de Cirurgia de e Traumatologia Buco-Maxilo-facial” e acompanha o seu cadastro junto ao catálogo de revistas eletrônicas de Odontologia, o Rev@Odonto coordenado pela BVS/Odontologia e supervisão técnica da Faculdade de Odontologia da USP. 7. Campus Mata Norte – Nazaré da Mata 7.1. A Biblioteca da FFPNM oferece sistema informatizado com acesso disponível em link específico da home page da FFPNM e rede integrada de bibliotecas. 8. Campus Garanhuns 8.1. A Biblioteca da FACETEG disponibiliza para seus usuários, microcomputadores ligados à internet, com amplo espaço para estudos individuais e em grupo. 118 9. Campus Petrolina 9.1. A Biblioteca da UPE Campus Petrolina, oferece espaço com computadores ligados à internet, empréstimos e consultas, com amplo espaço para estudos individuais e em grupo. 10. Campus Caruaru 10.1. A Biblioteca da UPE Campus Caruaru, oferece espaço com computadores ligados à internet, empréstimos e consultas. 11. Campus Salgueiro 11.1. com A Biblioteca da UPE Campus Salgueiro, oferece espaço computadores ligados à internet, empréstimos e consultas. 12. Biblioteca do PROCAPE 12.1. A Biblioteca da UPE no PROCAPE possui equipamentos de informática e mobiliário microcomputadores, 01 adquiridos impressora em Laser, 01 2012, 06 impressora térmica não fiscal, 01 leitor de código de barras, 02 teclados numéricos pin, 02 baias para 06 lugares com suportes para teclado e 06 suportes para CPU implantação do software Pergamum (Sistema Integrado de Biblioteca) salas de estudos individuais e coletivas. 119 Tabela 7.2 - Censo dos Dados das Bibliotecas da UPE Tabela 7.3 – Quantitativo de Títulos e Volumes de Livros e Periódicos Adquiridos Bibliotecas da UPE por Compra e Doação para as 120 Tabela 7.4 – Espaço físico das Bibliotecas da UPE Tabela 7.5 – Quantitativo de recursos humanos lotados nas bibliotecas da UPE 121 7.3 Plano Atendimento de Promoção, Acessibilidade Diferenciado a e Portadores de de Necessidades Especiais Com relação a este item todos os projetos dos novos prédios elaborados e construídos pela UPE a partir de 2007, já atendem as determinações dos referidos Decretos. Com relação aos prédios antigos, para que os mesmos sejam adequados visando atender aos citados Decretos deverá ser elaborado um diagnóstico da situação atual e identificação de soluções de adequação, visando subsidiar a elaboração dos projetos de acessibilidade. A elaboração de tais projetos já está prevista como estratégia no Plano de Diretrizes, Metas e Estratégias deste PDI. 7.4 Cronograma de Expansão da infraestrutura Apresentamos abaixo em forma de tabela a expansão prevista para 2014-2018. Tabela 7.6 – Plano de Expansão / Requalificação da Infraestrutura da UPE Item 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 Campus Empreendimento Obra de urbanização do Campus inclusive guarita (1ª etapa) Projeto e obra de Reitoria requalificação do bloco “C” – Pró-reitorias Obra de requalificação do antigo IAUPE para instalação do Reitoria restaurante e BUNKER para guarda de material de concursos/Bloco de serviços Construção de 2 blocos Arcoverde “H” e guarita Requalificação do bloco Caruaru administrativo e guarita Valor R$ 649.953 Reitoria 823.012 Fonte de recursos Situação Atual Governo do Estado Obra em andamento Governo do Estado Obra em andamento IAUPE Obra em andamento 350.818 5.993.053 806.058 FNDE FN D E Obra em andamento Recursos não liberados pelo 122 FN D E Projeto do bloco “B” para laboratórios FNDE Convênio assinado, mas ainda não houve liberação de recursos FN D E Obra em andamento FNDE Em licitação 311.718 Governo do Estado Obra em andamento 222.225 FNDE Obra em andamento 965.696 Governo do Estado Obra em andamento 2.016.798 1.6 Garanhuns 1.7 Garanhuns 1.8 Garanhuns 1.9 Garanhuns 1.10 Mata Norte 1.11 M at a Norte 1.12 Petrolina 1.13 Petrolina 1.14 Serra Talhada 1.15 Se rra Talhada Projeto e obra do 2º bloco “B” com 16 (dezesseis) salas de aulas e complemento da passarela Projeto e obra do auditório Construção do Centro de Psicologia Construção de quadra poliesportiva sem coberta Construção de um bloco “B” com 08 salas de aula Projeto de requalificação quadra poliesportiva Projeto de requalificação do auditório Projeto básico de um bloco "B" a ser construído com pilotis + 3 pavimento para implantação de 06 salas de aula Projeto básico de um bloco "B" a ser construído com pilotis + 3 pavimento para implantação de 10 salas de aula, biblioteca e administrativo (*) Total 2.242.357 556.001 333.343 FNDE 277.057 FN D E Recursos não liberados pelo FNDE Em fase de captação de recursos 5.000.000 19.898.136 (*) O valor desta obra está incluso no valor do item 1.14 Fonte: PROPLAN UPE 2013 Governo do Estado Projeto concluído Governo do Estado Projeto concluído 123 8. AUTOAVALIAÇÃO ACOMPANHAMENTO DO INSTITUCIONAL INSTITUCIONAL E DESENVOLVIMENTO 8.1 Autoavaliação Institucional O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) instituído em 14 de abril de 2004, pela Lei nº 10.861, firma-se como instrumento avaliativo institucional do ensino superior tanto na ótica avaliativa da sociedade quanto junto ao poder público. Foi criado pelo Ministério da Educação como instrumento capaz de diagnosticar, com eficiência, os diversos níveis de atuação, promovidos pelas universidades brasileiras. A avaliação não é instrumento de medida de atividades de indivíduos isolados nem de trabalhos descolados de seus meios de produção; não é mecanismo para exposição pública de fragilidades ou ineficiência de profissionais individualizados; a avaliação institucional deve ser promovida como um processo de caráter essencialmente pedagógico. A avaliação há de reconhecer não apenas as formas e a qualidade das relações na Instituição, mas também constituir as articulações, integrar as ações em malhas mais amplas de sentido, relacionando as estruturas internas aos sistemas alargados da comunidade acadêmica e da sociedade. 8.2 Comissão Própria de Avaliação - CPA A Comissão Própria de Avaliação da Universidade de Pernambuco (CPA-UPE) foi constituída através da Portaria do Reitor N° 354/04 de 14 de junho de 2004 é órgão de representação acadêmica da UPE em matéria de avaliação institucional, estando estruturada a partir da Lei N° 10.861 de 14 de abril de 2004, e outras legislações emanadas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, através da Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior – CONAES. 124 A CPA-UPE possui as seguintes competências: I. Coordenar a autoavaliação da Universidade, em conformidade com a legislação federal vigente, com o Estatuto e o Regimento Geral da Universidade de Pernambuco. II. Elaborar projetos de avaliação institucional, apresentando-os ao Conselho Universitário – CONSUN; III. Definir e construir instrumentos e procedimentos de autoavaliação juntamente com as Comissões Setoriais de Avaliação das Unidades de Educação – CSAs e de Educação e Saúde, em consonância com a legislação vigente, as especificidades e a vocação de cada unidade da UPE; IV. Contribuir para a criação e consolidação de uma cultura avaliativa, emancipatória, promovendo aprendizagem de avaliação institucional dos diversos atores da comunidade universitária e da sociedade; V. Consolidar o processo avaliativo e apresentar os resultados juntos à comunidade acadêmica da UPE e à sociedade em geral; VI. Atuar com autonomia, respeitando a identidade e a diversidade das unidades que compõem os campi da UPE; VII. Vincular-se, administrativamente, ao gabinete do Reitor; VIII. Aprovar e fazer cumprir plano de trabalho; IX. Propor alterações ao Regulamento Interno da CPA; X. Exercer outras atribuições que lhe são pertinentes A CPA-UPE na sua dinâmica deverá assegurar: o Uma avaliação institucional interna observando as dimensões peculiares da UPE; o O caráter público de todos os procedimentos; o O respeito à identidade e à diversidade das unidades de ensino e ensino e saúde; 125 o A participação representativa de todos os segmentos da UPE e da comunidade externa em todas as etapas do programa de avaliação. 8.2.1 Objetivo Geral Analisar as políticas, as práticas e as formas de gestão no ensino, na pesquisa e na extensão da Universidade de Pernambuco, com vistas a contribuir com uma cultura avaliativa emancipatória, voltada para a melhoria do Ensino Superior, e dar sua resposta à sociedade. 8.2.2 Objetivos Específicos o Contribuir para a criação e consolidação de uma cultura avaliativa emancipatória; o Organizar e coordenar os debates, envolvendo os diversos atores da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada; o Acompanhar a execução de todos os processos avaliativos em todas as suas etapas; o Coletar dados e informações acerca das políticas, das práticas e das formas de gestão da Universidade de Pernambuco; o Sistematizar as informações geradas nas unidades de ensino, hospitalares e administração central; o Efetuar a edição final do documento da avaliação contemplando uma linha propositiva; o Socializar os dados sistematizados durante todo o processo. 8.2.3 Princípios A Comissão Própria de Avaliação trabalha a partir dos seguintes princípios: 126 o Responsabilidade social o Reconhecimento da diversidade da UPE o Respeito à identidade institucional o Globalidade nas ações acadêmica interna e externa o Continuidade do processo avaliativo, o Compromisso formativo com base nas discussões coletivas o Publicização dos resultados do processo e no documento final. 8.2.4 Metodologia Na intenção de assegurar o princípio da gestão democrática no processo de autoavaliação da UPE, para conhecer políticas, processos, práticas, os agentes e as suas ações, optamos por uma concepção de avaliação de natureza emancipatória. Um paradigma eminentemente qualitativo que trata o objeto a ser avaliado numa perspectiva quantitativo–qualitativa. Essa concepção considera sujeitos da avaliação aqueles e aquelas que estão envolvidos nos diferentes níveis da esfera institucional, valorizando a participação em todo o ciclo avaliativo. Nessa perspectiva teórica, os processos metodológicos enfatizam práticas dialógicas de coleta e discussão e interpretação dos dados, assume uma perspectiva crítico-propositivo e vai tomando corpo como trabalho coletivo e interdisciplinar. Neste caso, o processo metodológico terá uma estrutura de ciclo, cuja dinâmica será de articulação e aprofundamento das informações que irão sendo coletadas através de procedimentos de observação, de escuta, de registros e de análise documental. O ciclo estruturado em três etapas, compreendendo: o a formulação do projeto de avaliação, que compreenderá as fases de mobilização , sensibilização e planejamento; 127 o o desenvolvimento, que constará de reuniões, estudos, adaptação dos instrumentos de coleta de dados já existentes, construção de outros e a coleta propriamente dita; o a consolidação, será fechada com a elaboração de um relatório conclusivo e propositivo para a Instituição, representando um balanço crítico dos seus resultados. Essas etapas deverão contemplar: o A instituição como uma totalidade integrada, permitindo a autoanálise valorativa da coerência entre a missão e as políticas institucionais efetivamente realizadas, visando à melhoria da qualidade acadêmica e ao desenvolvimento institucional; o A autoavaliação e sua prática educativa na intenção de evidenciar a autoconsciência da comunidade acadêmica em relação às suas qualidades, a seus problemas e desafios no presente e no futuro.2 8.2.5 Níveis de Análise o Nível declaratório – análise dos textos que fundamenta o projeto institucional; o Nível normativo – avaliação da coerência entre as normas e a gestão da instituição; o Nível da organização – avaliação das instâncias que promovem a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, seus compromissos acadêmicos e sociais; o Nível dos resultados – avaliação da eficácia e efetividade acadêmica e social nos processos institucionais desenvolvidos. 2 (Diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação Superior – pág 20). 128 8.3 Núcleos da Avaliação Institucional O Projeto Pernambuco de Avaliação compreende Institucional três dimensões da Universidade de intercomplementares, interdependentes e integradas, aqui denominada de núcleos: o Núcleo Básico e Comum – de caráter obrigatório a partir das Diretrizes da Avaliação das Instituições de Ensino Superior – SINAES / CONAES, para todas as unidades de ensino, unidades de saúde, setores da administração central e serviços, respeitando as características e as peculiaridades de cada uma; o Núcleo de Temas Optativos – com caráter optativo, ficando a critério da CPA e das unidades de ensino e unidades de saúde, setores da administração central e serviços a inclusão de temas que venham a qualificar o processo, os quais devem ser compreendidos como sugestões para as reflexões, discussões e tomada de decisão da comunidade acadêmica, no sentido de aprimorar constantemente a política avaliativa da UPE; o Núcleo de Documentação, Dados e Indicadores – neste, é utilizada a apropriação de dados, informações, indicadores e documentos já existentes na UPE, inclusive os extraídos dos diversos relatórios e de outros processos avaliativos internos e externos. Ainda por opção da CPA e Comissões Setoriais de Avaliação - CSAs, estabelecer outras estratégias que venham, em conjunto com documentos, dados e informações, realizar, com bases concretas, os procedimentos quantitativos e qualitativos da avaliação. 8.4 Dimensões da Avaliação Com base no art. 3º. da Lei 10.861/2004 a CPA-UPE estabeleceu as seguintes dimensões para o processo de autoavaliação institucional: 129 o Plano de desenvolvimento institucional e a missão; o Política para o ensino de graduação e pós-graduação, a pesquisa e a extensão; o Responsabilidade social da instituição; o Comunicação com a sociedade; o Política de pessoal, as carreiras dos diversos segmentos funcionais; o Organização e gestão institucional; o Infraestrutura física; o Planejamento e avaliação dos programas institucionais; o Política de atendimento aos estudantes; o Sustentabilidade financeira; o Outras, estabelecidas a partir das peculiaridades das unidades de ensino, hospitalares e da administração central. 8.5 Etapas do Processo de Autoavaliação 8.5.1 Etapa de Preparação: Sensibilização, e Planejamento Mobilização A mobilização , a sensibilização e o planejamento finalidade instituição têm como mobilizar os segmentos da comunidade interna da e, ao mesmo tempo, desencadear um processo exploratório visando reunir informações sobre a organização e a dinâmica da Instituição numa perspectiva de totalidade. Portanto, implica a discussão e a tomada de decisão sobre os objetos da avaliação, a qualidade da participação dos agentes e suas escolhas, a seleção de documentos básicos e sua análise, além da eleição de procedimentos e instrumentos básicos. A etapa compreende duas ações básicas: 130 o informar à comunidade universitária o perfil, a finalidade e as competências da CPA-UPE, e suas grandes linhas de trabalho; o desencadear um processo de escuta aos diversos segmentos, setores e serviços prestados pela Instituição. O Programa de Avaliação Institucional da Universidade de Pernambuco, estabelecido a partir das bases legais já mencionadas assume uma avaliação emancipatória, permanentemente em construção, se encontrando aberta às sugestões, indicações e propostas. A fase de mobilização e sensibilização é estabelecida a partir da mobilização da comunidade acadêmica, através de atividades de sensibilização que venham a congregar as várias unidades administrativas, de ensino e de saúde através de ações e estratégias de reuniões, seminários, visitas e palestras, sempre privilegiando a participação democrática dos vários atores envolvidos nesse processo. A mobilização e sensibilização estão presentes em todos os momentos do processo avaliativo sendo privilegiadas no momento inicial do programa de avaliação. Sua permanência em todo o processo tem a finalidade de manter e ampliar o envolvimento da comunidade acadêmica, no sentido de consolidar a cultura avaliativa na UPE. Nessa fase apoia-se nos estudos dos documentos do MEC SINAES / CONAES e nos documentos da instituição, portanto a análise documental é um dos procedimentos do processo. A apresentação e a divulgação da Autoavaliação, em suas diferentes etapas e fases utiliza estratégias de encontros gerais e setoriais; reuniões na fase de elaboração com os membros das CSAs , e com sua conclusão é realizado envio dos resultados para cada unidade de ensino e unidade de saúde. Um seminário/ fórum anual com a participação da comunidade acadêmica poderá ser planejado. 131 A divulgação do Projeto de Autoavaliação Institucional da Universidade de Pernambuco utiliza as seguintes estratégias: o Reuniões com a participação da comunidade acadêmica e segmentos da sociedade; o Informações divulgadas no site da UPE e sites das unidades e programas de pós-graduação; o Realização de visitas e encontros setorizados por unidades de ensino e saúde, e setores da administração central. 8.5.2 Etapa do Desenvolvimento A etapa do desenvolvimento, compreendida na sua totalidade, pelas ações de execução do planejamento, encontra-se norteada pela busca constante da coerência entre as ações contidas no planejamento, nas metodologias eleitas, na articulação entre os diversos setores e atores, em torno da política avaliativa da Universidade de Pernambuco, onde são desenvolvidas as seguintes ações: o Consolidação dos processos de escuta permanente através das CSAs e uso dos instrumentos diversos dos vários setores e serviços prestados pela Instituição, através de Workshops Itinerantes de visita às unidades de ensino, unidades de saúde e na administração central; o Sistematização das informações já existentes nas Pró-reitorias, Unidades de Ensino, Hospitalares e demais setores, pertinentes a processos avaliativos internos e externos; o Adaptação e construção de instrumentos de coletas de dados para uma plataforma on line a partir de 2013, disponibilizada para todos os segmentos da universidade no site da UPE; o Análise e interpretação dos resultados; 132 o Elaboração do relatório final da autoavaliação; o Criação e organização de fóruns para a discussão dos resultados e fornecimento de subsídios para a elaboração de diagnósticos das unidades de ensino e unidades de saúde subsidiando os respectivos planejamentos estratégicos. Na autoavaliação a coordenação, supervisão e condução é da Comissão Própria de Avaliação – (CPA-UPE) em consonância com o estabelecido no seu regimento onde no Art.5º afirma “ A CPA constitui a instância máxima de deliberação em matéria de avaliação institucional.” Na execução tem a participação das Comissões Setoriais de Avaliações ( CSAs ) das unidades de Ensino e Hospitalares, podendo a CPA-UPE valer-se de assessorias nas diversas áreas de conhecimento. As Comissões Setoriais de Avaliação - CSA têm em seu regimento como atribuições apoiar e subsidiar a CPA e executar o processo de autoavaliação institucional, mediando as ações entre a CPA e as unidades de ensino e unidades de saúde , reunindo, sistematizando e encaminhando as informações sobre as respectivas unidades, a partir dos campos do conhecimento. Cada Unidade de ensino constituirá a sua CSA, estruturado com representantes dos segmentos docente, técnico-administrativo e discente através de processo aprovado pelo seu Conselho Departamental. Os hospitais universitários constituirão as CSAs por deliberação do seu órgão colegiado ou na sua falta pelo dirigente máximo, devendo ser contemplado todos os níveis de servidores. Em ambos os casos deverão ser observados o seguinte perfil: o Pertencer ao quadro permanente de servidores (docentes e técnico- administrativos) e, em relação aos discentes, estar matriculado e freqüentando cursos regulares de graduação e / ou pós-graduação da Universidade de Pernambuco; 133 o Conhecimento da dinâmica administrativa e acadêmica da Unidade de Ensino ou Hospitalar bem como na área de avaliação institucional; o Identidade e interesse pela importante atividade da avaliação institucional; o Disponibilidade de dedicar carga horária às atividades inerentes à avaliação da unidade; o Possuir representatividade em sua unidade de ensino. 8.5.2.1 Ações das CSAs o Apoio à CPA na mobilização da sua unidade, para o processo de autoavaliação institucional; o Encaminhamento dos documentos existentes na sua unidade, relacionados à autoavaliação institucional, inclusive os que resultaram do processo avaliativo; o Aplicação dos instrumentos existentes e os concebidos pela CPA; o Encaminhamento à CPA resultados; parciais e final a CPA. 8.5.3 Etapa de Consolidação Caracteriza-se pela elaboração do relatório final e apresentação dos resultados obtidos a partir das informações coletadas e de suas respectivas análises, encerrando um ciclo completo do programa de autoavaliação. Ainda nesta etapa, será estabelecido um balanço crítico com indicações de propostas de (re)estruturação da política institucional e de (re)definição do papel, das responsabilidades e da atuação da UPE nas suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, na gestão acadêmica e na administração geral. O relatório final, destinado a toda a comunidade acadêmica, aos avaliadores externos e à sociedade de um modo geral, deverá 134 expressar o resultado das discussões, análises e interpretações das informações coletadas através das estratégias estabelecidas no programa como também expressar o produto final de um ciclo completo, procedendo a indicações de natureza administrativa, pedagógica e técnico-científica, a serem implementadas pelos vários setores e serviços da UPE. A divulgação, contida no processo de autoavaliação, será apresentada interna e externamente, utilizando várias estratégias, como seminários abertos, seminários específicos, documentos informativos, impressos e meio eletrônico. Como a reflexão é uma constante preocupação deste programa, nesta fase se assume um caráter avaliativo do próprio programa. Também deverá se garantir a continuidade do processo avaliativo, a identificação de possíveis falhas na condução, aplicação e conclusão deste, permitindo, assim, o (re)planejamento das ações futuras. Espera-se que o processo avaliativo como proposto promova um autoconhecimento da UPE sendo um dos seus norteadores no planejamento de ações futuras. 135 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, T. S. Currículo e Avaliação: uma articulação necessária. Recife: Centro Paulo Freire e Editora Bagaço, 2006. BRASIL. Ministério da Educação. SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Brasília: MEC, 2003. DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.pdf. Acesso em 28/07/2012 FREIRE, P.R. Pedagogia da Autonomia. 14 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. KUENZER, A. Z. “As Mudanças no Mundo do Trabalho e a Educação”. In: FERREIRA, N. S. C. (org.) Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998.