EXPOSIÇÃO AO BISFENOL-A Ana Caroline Lisboa Satis, Stephani Helena Bagatim, Natalia Notto Serena, Solange Cordeiro, Yvian Hayashi Cantarelli. - Faculdades Pequeno Principe. RESUMO O Bisfenol-A (BFA) é uma substância utilizada na fabricação do policarbonato, um tipo de material utilizado para a fabricação da maioria dos plásticos e resinas epóxi (SBEM, 2014).Existem estudos que mostram a toxicidade do BFA quando em contato com alimentos, pois essa exposição é a forma mais comum da contaminação pela substância nos seres humanos (GUIDA, et. al., 2015). O BFA é uma das substâncias mais estudadas do mundo devido aos vários efeitos que são considerados prejudiciais a cobaias de laboratório e, devido à probabilidade da nocividade desse composto aos humanos. A metodologia empregada foi de revisão de artigos e livros, seguindo a estrutura do Arco de Maguerez. A solução encontrada para a problemática do BFA é a proibição do composto em produtos para bebês e gestantes e evitar o uso de plásticos que contenham o bisfenol-A. Palavras-chave: Bisfenol-A, BFA, ação teratogênica, riscos. INTRODUÇÃO Graças à grande estabilidade, resistência e flexibilidade de sua estrutura, as resinas de Bisfenol-A (BFA) são muito utilizadas industrialmente (GOLOUBKOVA; SPRITZER. 2000). O Bisfenol-A, é uma substância largamente utilizada na produção de policarbonato e vernizes epóxi (ANVISA, 2015). Este composto pode ser encontrado em óculos e lentes ópticas, garrafas de água reutilizáveis e recipientes de armazenamento de alimentos, equipamentos médicos e de segurança capacetes e materiais de construção, sendo que a maior exposição e contaminação causada pelo BFA são observadas nas embalagens de alimentos (GUIDA, et. al., 2015). Dentre todos os riscos que o BFA pode causar, os principais são câncer, obesidade, problemas cardíacos e alterações comportamentais. Durante a gravidez, a mulher que está exposta ao composto, existe o risco de alterações congênitas, pois o BFA afeta a síntese de DNA. Isso se deve ao fato de que, durante o desenvolvimento, a taxa de síntese de DNA é alta, facilitando o aparecimento de problemas (SINGH,S.; LI, S. 2015). Com a crescente utilização do plástico em vários produtos e sua alta durabilidade, traz preocupação em relação à saúde humana (BESERRA, 2002). OBJETIVO GERAL Explorar os riscos causados pela exposição ao Bisfenol-A, dando enfoque ao risco teratogênico. REVISAO BIBLIOGRÁFICA O BISFENOL-A O Bisfenol- A, ou 2,2-bis(4-hidroxifenil) propano (BFA) é um dos compostos mais estudados no mundo, pois sua segurança é questionada e muito pesquisada (ABIQUIM, 2011). Estima-se que em 2008 a produção total mundial de BFA foi de aproximadamente 5,2 milhões de toneladas (KONIECZNA, A.; RUTKOWSKA, A.; RACHOŃ, D. 2015) Os Estados Unidos Food and Drug Administration (FDA) emitiu uma avaliação identificando BFA como causador de possível risco à saúde dos fetos, bebês e crianças, pois, após a polimerização, algumas moléculas BFA permanecem não ligadas e podem migrar e contaminar os alimentos e bebidas. O FDA, no entanto, afirma que o BFA é seguro nos níveis atuais que ocorrem nos alimentos (desde que não consumido em excesso) (BLESSON, C.; YALLAMPALLI, C. 2015). A figura a seguir apresenta a estrutura do Bisfenol-A. Figura 1 – Estrutura do Bisfenol A Fonte: http://www.bisphenol-a-europe.org/en_GB/what-is-bisphenol-a Acesso em: 20/04/2015 APLICAÇÕES É um composto utilizado na fabricação de policarbonato, um tipo de resina utilizado na fabricação da maioria dos plásticos, e das resinas epóxi (SBEM, 2014). O policarbonato é um tipo de plástico resistente, duradouro, de grande transparência e alta resistência ao calor e ao impacto, e as resinas epóxi são utilizadas principalmente como revestimento de aplicações industriais e de consumo (ABIQUIM, 2011). O BFA é metabolizado no fígado pela uridina 5'-difosfo-glucuronil-transferase (UGT), que catalisa a glucuronidação do BFA (Figura 2). Também pode ser metabolizado em outras substâncias tal como BFA-sulfato ou bisfenol-3,4-quinona (KONIECZNA, A.; RUTKOWSKA, A.; RACHOŃ, D. 2015). Figura 2 – Metabolismo do BFA. Sangue Urina Fonte: KONIECZNA, A.; RUTKOWSKA, A.; RACHOŃ, D. 2015. Acredita-se que a maior fonte de exposição ao BFA seja através da alimentação, por meio da contaminação dos alimentos e bebidas que ficam em contato com a substância durante seu armazenamento. Estudos mostram que o momento da contaminação acontece com o contato prolongado da substância através da ação do BFA com o ácido ou base dos alimentos ou da exposição desse contato a altas temperaturas (GUIDA, et. al., 2015). RISCOS DA EXPOSIÇÃO AO BPFA RISCOS As principais vias de contaminação humana são alimentos e absorção pela pele; exposição durante os estágios iniciais de desenvolvimento pode ocorrer por via transplacentária e durante a amamentação (COSTA, E. et.al.2014). O quadro 1 abaixo apresenta os principais riscos causados pela exposição ao bisfenol-A. Quadro 1- Principais riscos do BFA RISCO Obesidade CAUSA DO RISCO Pode afetar o tecido adiposo, aumentando o número de REFERÊNCIA MENALE, C. et al. 2015 células de gordura ou de tamanho através da regulação da expressão dos genes envolvidos diretamente na homeostase metabólica. A exposição ao bisfenol-A induz a proliferação de células de câncer. Estudos realizados em homens com Câncer de próstata câncer da próstata mostraram uma maior KONIECZNA, A.; RUTKOWSKA, A.; RACHOŃ, D. 2015. concentração de BFA na urina destes, comparados ao grupo controle. Exposição a BFA aumentou a proliferação de células Câncer de mama cancerígenas e a expressão dos receptores de KONIECZNA, A.; RUTKOWSKA, A.; RACHOŃ, D. 2015. progesterona. Mulheres expostas ao bisfenol-A (BFA) durante a gestação, em doses ambientalmente relevantes, Diabetes apresentam intolerância à glicose e profunda MAGDALENA,A.; GÁRCIA, A.; NADAL, A. 2015. sensibilidade à insulina, além de aumento do peso corporal. A exposição ao BFA crônica reduz a remodelação cardiovascular após um Problemas Cardíacos infarto do miocárdio, PATEL, B.et.al. 2015 aumentando a inflamação e reduzindo a função de reparação do miofibroblasto. O BFA atua como desregulador endócrino devido a sua capacidade de Problemas Hormonais competir com a ligação de hormônios esteróides SINGH,S.; LI, S. 2015 endógenos aos seus receptores, agindo como um estrogênio artificial Devido à ação estrogênica no BFA, existem estudos Puberdade Precoce recentes, porém ainda não definitivos, que pesquisam a probabilidade do BFA ter ligação com a puberdade ELIOT, 2009 precoce, sendo uma substância que possivelmente altera o desenvolvimento humano. Há entre a ligação da ação do BFA com os casos de endometriose. A alteração hormonal causada com Infertilidade e endometriose relação à produção de estrogênio favorece a PODGAEC, S. 2015 inflamação e a proliferação do endométrio, e, consequentemente, a infertilidade. Alterações Genéticas Modificações epigenéticas causadas por exposição in utero ao BFA podem induzir alterações na expressão de SINGH,S.; LI, S. 2015 genes que podem persistir por toda a vida. Estudos mostram alterações sexuais secundárias de desenvolvimento e Teratogênico alterações neurocomportamentais na SINGH,S.; LI, S. 2015 primeira infância de crianças as quais as mães teriam sido expostas ao BFA. Fonte: As Autoras, 2015. RISCO TERATOGÊNICO Dos riscos citados acima, escolheu-se o risco teratogênico para dar mais ênfase e discorrer mais detalhes, devido ao impacto e abrangência desse tema. Pode-se caracterizar uma substância como estrogênica a partir de duas propriedades: afinidade pelo receptor de estrogênios, testada tanto in vitro como in vivo, e demonstração de efeito trófico no trato reprodutivo feminino (PENNIE, W. 1998). O BFA é considerado uma substância xenoestrogênita, ou seja, uma substância química de origem exógena que interfere na produção, liberação, transporte, metabolismo, ligação ou eliminação dos hormônios naturais, que são responsáveis pelo mecanismo de manutenção de homeostase e regulação de processos de desenvolvimento (GOLOUBKOVA, T. 2000). A exposição à desreguladores endócrinos, como ao BFA é particularmente preocupante no contexto do desenvolvimento, pois o período de desenvolvimento precoce é o mais suscetível a alterações, visto que a taxa de síntese de DNA é alta, principalmente se a exposição ocorreu durante os períodos críticos de diferenciação sexual (ou seja, no final da gestação) (SINGH,S.; LI, S. 2015). Os hormônios, especificamente do sistema endócrino, possuem neste estágio um papel crucial para o desenvolvimento saudável do embrião. Independente do fator que interfere diretamente no fluxo dessas informações estes podem acarretar uma perturbação no desenvolvimento. Hormônios como do sexo feminino a progesterona o estrógeno, e os hormônios do sexo masculino como a testosterona são alterados com a exposição do organismo ao BFA (GREENPEACE, 2015). Existem relatos de efeitos sobre o comportamento da criança, provenientes da exposição ao BFA pré-natal, como ansiedade, depressão e hiperatividade (HARLEY, K. et.al. 2013). Outros autores afirmam que a exposição parece ter um impacto adverso na regulação hormonal da tireóide, e também está associada com comportamento agressivo e perda de memória (MIODOVNIK, A. et.al. 2010) Um estudo realizado com 757 gestantes revelou associação significativa entre os níveis de BFA e peso ao nascer do bebê, apresentando aumento de peso, sendo essa associação mais pronunciada em recém-nascidos do sexo masculino. Além disso, o índice ponderal (classifica os recém-nascidos com restrição de crescimento intra- uterino) é aumentado com a exposição ao BFA, especialmente em recémnascidos do sexo feminino (LEE, B. et.al. 2014). LEGISLAÇÃO A presença de BFA é proibida somente na composição de mamadeiras e artigos destinados a alimentação de lactantes, sendo essa uma medida preventiva que está vigente desde janeiro de 2012, por meio da Resolução RDC n. 41/2011 (ANVISA, 2015). A ANVISA determinou através da RDC nº 17/2008, como medida preventiva, que o limite máximo de migração específica (LME) para o BFA contido em aditivos para embalagens plásticas e equipamentos em contatos com alimentos é de 0,6 mg/kg e no caso de embalagens plásticas e equipamentos plásticos em contato com alimentos, o LME é de 3,0 mg/kg (ANVISA, 2010). METODOLOGIA A pesquisa foi realizada a partir de uma situação problema, iniciada do artigo proposto, publicado na revista Veja: “Exposição ao Bisfenol-A na gravidez aumenta risco de diabetes no filho”. Baseada no tema, realizou-se uma revisão de literatura, a qual foi organizada na metodologia do Arco de Maguerez, utilizando a situação problema e focando na ação teratogênica do BFA. A metodologia trabalha os conteúdos envolvendo a observação da realidade e a definição de problema de estudo. Além disso, aborda problemas dos quais as respostas não estão imediatamente prontas. (BERBEL, 2002). Esta observação foi realizada através de revisão da literatura. RESULTADOS Há uma grande controvérsia a respeito dos efeitos do BFA no organismo. Conhece-se muito pouco a respeito dos efeitos da exposição ao BFA, sendo que apesar de ser um material muito resistente, sua liberação é possível quando há uma polimerização incompleta ou através da hidrolização causada por altas temperaturas Como a questão do BFA envolve também os interesses da indústria química, existem muitos estudos que defendem o uso desse componente como inofensivo à saúde humana (GOLOUBKOVA, 2000). Sabendo-se de todos os possíveis riscos causados pelo BFA, foram tomadas medidas de prevenção para evitar ao máximo a exposição em seres humanos. Como forma de prevenção, não se deve esquentar em microondas bebidas e alimentos em embalagens plásticas (aquecimento favorece a contaminação) e também levá-los ao freezer (além do aquecimento, o resfriamento também aumenta a exposição do alimento). Evitar o consumo de bebidas e alimentos enlatados, e também a utilização de pratos, copos e utensílios de plástico também pode servir como uma medida preventiva, principalmente em gestantes e crianças na primeira idade (SBEM, 2014). A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que proíbe o uso do BFA na fabricação de mamadeiras e utensílios para crianças, também é uma medida preventiva até que a nocividade do BFA seja descartada (ANVISA, 2014) CONSIDERAÇÕES FINAIS Devido a suas propriedades tóxicas e possíveis riscos à saúde, o BFA é um composto muito pesquisado e questionado (ABIQUIM, 2011), sendo que existem muitas pesquisas e revisões de literatura que buscam expor e provar para a sociedade os possíveis riscos causados pela substância no meio ambiente, nos alimentos e, consequentemente, na saúde do ser humano. Muitos dos estudos podem ser controversos, pois, ao mesmo tempo que muitos pesquisadores tentam provar a nocividade do BFA em testes feitos em cobaias de laboratório, os dados levantados ainda não foram os suficientes para comprovar o quanto o BFA pode afetar a saúde humana; tais como as diferenças toxicocinéticas entre os ratos de laboratório e os humanos, as diferenças das rotas de exposição testadas (oral e demais rotas), resultados que não podem ser reprodutíveis em escalas maiores em humanos, devido à possível exposição ao risco de contaminação em grande escala em seres humanos e o conhecimento incompleto do mecanismo de ação do BFA no organismo humano (ANVISA, 2010). Algumas medidas preventivas que podem ser tomadas, como evitar o armazenamento, congelamento e aquecimento de alimentos em recipientes de plástico, de forma que pesquisas mostram que nessas condições há uma maior migração de BFA e risco de contaminação do alimento (SBEM, 2014), até que a nocividade do BFA possa ser cientificamente comprovada em seres humanos. REFERÊNCIAS Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Disponível em http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/90666300462a38a5ba4abfec1b28f937/ Embalagens.pdf?MOD=AJPERES Acesso em: 20/04/2015 Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM). Disponível em: http://www.bisfenol-a.org.br/ Acesso em: 16/04/2015 BERBEL, N., O Problema de Estudo na Metodologia da Problematização. Londrina, 2002. Disponível em: <http://www.uel.br/pos/mestredu/images/stories/downloads/docentes/conheca_neusi _arq1.pdf>. Acesso em: 09/05/2015. 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