PLANO DE INSOLVÊNCIA João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. Processo de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT Tribunal Judicial de Viana do Castelo, 4.º Juízo Cível Versão 1.0 – 03/10/2013 Administrador de Insolvência Dr. Nelson Caetano de Sá Soares de Oliveira Zona Industrial Neiva II Fase S. Romão do Neiva 4935-232 Viana do Castelo Telm. 965 01 69 15 Tel. 258 35 14 94 Fax. 258 35 14 95 E-mail: [email protected] Elaborado por Orteve Ana Patrícia Röseler Soares de Oliveira Economista INFORMAÇÃO O presente Plano de Insolvência, versão 1.0, irá ser enviado a todos os credores cujo e.mail é do nosso conhecimento. Tal como decorre do artigo 210.º do C.I.R.E., o presente Plano de Insolvência é susceptível de ser alterado até e na própria assembleia de votação do Plano. Mais informamos que no caso de alterações ao presente Plano de Insolvência, versão 1.0, serão enviadas segundas versões a todos os credores. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 4 1.1 Identificação da Insolvente....................................................................................... 4 1.2 Administrador da Insolvência.................................................................................. 4 2. CARATERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DA INSOLVENTE ......................................... 5 2.1 Caracterização da Insolvente ................................................................................... 5 2.2 Causas da situação económica difícil....................................................................... 5 2.3 Perspectiva actual e futura ....................................................................................... 6 3. SÍNTESE DA EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA .................................. 7 4. CONTEÚDO DO PLANO DE INSOLVÊNCIA .......................................................... 8 5. PROVIDÊNCIAS COM INCIDÊNCIA NO PASSIVO (Art.º 196.º do C.I.R.E.)..... 9 5.1 Recuperação dos créditos e plano de reembolso .................................................... 9 5.2 Antecipação de pagamento do plano prestacional ............................................... 10 6. ALTERAÇÕES DECORRENTES DO PLANO DE INSOLVÊNCIA PARA AS POSIÇÕES JURÍDICAS DOS CREDORES ................................................................. 11 7. RECUPERAÇÃO vs LIQUIDAÇÃO.......................................................................... 12 8. OUTRAS PROVIDÊNCIAS E INFORMAÇÕES ..................................................... 14 9. FISCALIZAÇÃO .......................................................................................................... 15 10. ANEXOS ...................................................................................................................... 16 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. 1. INTRODUÇÃO 1.1 Identificação da Insolvente Denominação Social: João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. NIPC: 509 698 000 Capital Social: 5.000,00€ CAE Principal: 25.110- R3 Sede: Zona Industrial Neiva II Fase, S. Romão do Neiva, 4935-232 Viana do Castelo Objecto social: Transformação de metais ferrosos e outros para a produção de diversas estruturas metálicas Gerência: João Felgueiras de Passos Fernandes, NIF 176 946 993 1.2 Administrador da Insolvência Nelson Caetano de Sá Soares de Oliveira Rua do Covêlo, 223- 3º andar, 4200-239 Porto Telefone: 225 073 582 Fax: 225 073 581 E-mail: [email protected] Pág. 4 de 17 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. 2. CARATERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DA INSOLVENTE 2.1 Caracterização da Insolvente A “João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda.” (doravante designada “JPF” ou “Insolvente”), é uma sociedade comercial unipessoal por quotas, com sede na Zona Industrial Neiva (Viana do Castelo). A empresa encontra-se inserida no sector secundário, tendo como objecto social a transformação de metais ferrosos e outros para a produção de diversas estruturas metálicas, (mais precisamente serralharia). A empresa efectua trabalhos com contrato directo ou subempreitado, em território nacional e europeu, para clientes inseridos na construção civil e obras públicas e empresas metalúrgicas. Esta empresa vem desde Janeiro de 2011 adaptando a sua estrutura na tentativa de acompanhar as diferentes necessidades dos mercados e conjunturas económicas. 2.2 Causas da situação económica difícil Como é do conhecimento da generalidade dos credores, a origem da situação económica difícil da JPF não está nem nunca esteve relacionada com a qualidade dos seus produtos e serviços. Apesar ter sido constituída recentemente (em Janeiro de 2011), o nascimento da JPF advém da actividade desenvolvida em nome individual pelo seu sócio-gerente, de longa data e com uma alargada carteira de clientes. Na realidade, foi apenas a partir do ano de 2012 que a JPF sentiu os graves efeitos da crise económica e financeira que o país atravessa. A suspensão do investimento no mercado interno, quer no sector público quer no privado, influenciou de forma severa a quebra das vendas da empresa. A estratégia da empresa orientou-se então não apenas para o mercado interno, mas também para o europeu (França), no sentido de aumentar o seu volume de negócios. Não obstante, a dependência da empresa relativamente a outros sectores económicos, o aumento do preço da matéria-prima (ferro e aço inox), a paralisação da construção civil e Pág. 5 de 17 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. das obras públicas, apresentaram-se como principais obstáculos ao crescimento do negócio. De destacar ainda que, no decorrer do ano de 2012, a situação da tesouraria da Insolvente deteriorou-se, devido ao não recebimento por parte de um cliente francês de um valor de cerca de 62 mil euros. Os aspectos referidos cumulativamente conduziram a JPF à presente situação de insolvência. 2.3 Perspectiva actual e futura Pese embora o difícil quadro financeiro, graças ao trabalho desenvolvido ao longo dos anos e do know-how acumulado, a JPF detém uma consistente carteira de clientes e de obras contratadas, assim como contratos em negociação. Neste sentido, a Insolvente considera que possui uma carteira de encomendas e clientes que garantem a sua continuidade e consequentemente o cumprimento de todas as suas obrigações, presentes e passadas. Importa ainda neste ponto destacar que a Insolvente demonstrou desde o primeiro momento em que foi requerida a sua insolvência, forte intenção e motivação de recuperação do negócio, de forma a cumprir, na medida e no máximo das suas possibilidades, para com os credores da insolvência. Pág. 6 de 17 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. 3. SÍNTESE DA EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA Com base nos dados históricos da empresa, bem como nas previsões da evolução da sua capacidade produtiva, são apresentados nos seguintes anexos os elementos de análise contabilístico-financeiros da viabilidade da actividade. No ANEXO I é apresentado o resultado da exploração previsional de 2013 a 2019, isto é, a demonstração de resultados. As vendas previsionais, têm por base estimativas da Insolvente, de acordo com os contratos firmados, a carteira de clientes actuais e o esforço de ampliação do negócio. De destacar ainda que para a elaboração dos restantes dados previsionais de exploração, privilegiaram-se para a previsão dos custos de exploração (custo das matérias vendidas, fornecimentos e serviços externos, gastos com pessoal e gastos de depreciação e amortização), os dados históricos retirados da contabilidade. No ANEXO II é apresentado o plano de pagamentos aos credores da Insolvente no período entre 2013 e 2019, resumido e detalhado por credor. No ANEXO III é apresentada a demonstração previsional sintética de fluxos de caixa, isto é, a origem e aplicação dos meios de tesouraria de 2013 a 2019. No ANEXO IV é apresentada a evolução patrimonial de 2013 a 2019, o balanço próforma. Pág. 7 de 17 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. 4. CONTEÚDO DO PLANO DE INSOLVÊNCIA O plano de insolvência elaborado assenta num pressuposto base que consiste no saneamento financeiro da empresa. Este plano, embora não consiga satisfazer na totalidade os interesses dos credores, será a melhor solução para evitar, dentro das actuais condicionantes, um mal maior à generalidade dos seus credores, e foi elaborado com base nos meios libertos previstos. É total convicção do seu gerente e detentor do capital, que a sociedade é economicamente viável, razão por que apresenta o presente plano de recuperação baseado nos seguintes pressupostos: • Dilatar os prazos de cumprimento dos seus créditos, de forma a que os meios líquidos libertos sejam compatíveis com o escalonamento da amortização da dívida. • Perdão de juros vencidos e vincendos; • Flexibilizar a sua estrutura de custos, nomeadamente através do controlo de forma eficiente dos custos dos contratos e da optimização de consumos e fornecimentos externos; • Continuação do processo de procura de ampliação da carteira de clientes e encomendas no mercado nacional. Pág. 8 de 17 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. 5. PROVIDÊNCIAS COM INCIDÊNCIA NO PASSIVO (Art.º 196.º do C.I.R.E.) Tendo em linha de conta tudo o que até aqui foi explanado, a Insolvente propõe à Assembleia de Credores que vote favoravelmente a manutenção da actividade da Empresa, aprovando o Plano de Insolvência nos termos que se passam a descrever. 5.1 Recuperação dos créditos e plano de reembolso O plano de pagamentos e suas contingências, de seguida propostas, incidirão sobre os seguintes créditos reconhecidos: Credores Privilegiados Credores Comuns Valores dos Créditos Totais Capital Juros 47.150,99 4.808,89 Capital 130.705,35 672,09 51.959,88 Total Juros 131.377,44 183.337,32 O reembolso dos créditos ficará sujeito às seguintes regras e Plano de Pagamentos: 1. Credores Privilegiados 1.1. Instituto da Segurança Social, IP • Perdão de 80% do total de juros vencidos; • Amortização da totalidade do valor do capital em dívida, acrescidos do juros que resultarem dos valores fixados no ponto anterior, num prazo de 48 prestações mensais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira no mês seguinte ao trânsito em julgado da sentença homologatória ao plano de insolvência; • Manutenção da suspensão das acções executivas pendentes para cobrança de dívidas à Segurança Social, após aprovação e homologação do plano de insolvência até integral cumprimento do plano de pagamentos que venha a ser autorizado. Pág. 9 de 17 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. 1.2. Ministério Publico (AT) • Perdão de 80% do total de juros vencidos; • Amortização da totalidade do valor do capital em dívida, acrescidos do juros que resultarem dos valores fixados no ponto anterior, num prazo de 36 prestações mensais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira no mês seguinte ao trânsito em julgado da sentença homologatória ao plano de insolvência; • Manutenção da suspensão das acções executivas pendentes para cobrança de dívidas à Autoridade Tributária, após aprovação e homologação do plano de insolvência até integral cumprimento do plano de pagamentos que venha a ser autorizado. 2. Credores Comuns Quanto aos restantes créditos constantes da relação de créditos reconhecidos a que se refere o art.º 129.º do C.I.R.E., é proposto: • Perdão da totalidade dos juros vencidos e vincendos; • Pagamento da totalidade do capital reconhecido ao longo de 6 anos em pagamentos mensais, iguais e sucessivos, vencendo-se a primeira no mês seguinte ao trânsito em julgado da sentença homologatória ao plano de insolvência. 5.2 Antecipação de pagamento do plano prestacional Nos termos do presente Plano de Insolvência, todos os credores serão integralmente ressarcidos do capital em dívida, tal como reconhecido. No entanto, a Insolvente, salvaguarda a possibilidade de, por sua iniciativa, e tendo presente possíveis melhorias nos seus resultados de exploração, proceder à antecipação dos respectivos pagamentos de forma generalizada. Pág. 10 de 17 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. 6. ALTERAÇÕES DECORRENTES DO PLANO DE INSOLVÊNCIA PARA AS POSIÇÕES JURÍDICAS DOS CREDORES Das providências com incidência sobre os créditos da insolvência, presentes no ponto 5, resultam as seguintes alterações sobre as posições jurídicas dos credores: a) Relativamente aos credores privilegiados, enumerados no capítulo 5, perdão parcial dos juros vencidos; b) Relativamente aos credores comuns, enumerados no capítulo 5, perdão total dos juros vencidos e vincendos; c) A aprovação do plano determina por isso uma redução da posição jurídica dos credores afectados pelas alíneas a) e b). O perdão de juros vencidos e vincendos proposto tem por base o sacrifício que é pedido a todos os grupos de credores e, sobretudo, considerando que este perdão é necessário a que fiquem assegurados os fluxos financeiros que permitam dar cumprimento a todas as necessidades decorrentes da actividade operacional e ainda permitir o cumprimento do plano de insolvência no que respeita ao pagamento aos credores. Pág. 11 de 17 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. 7. RECUPERAÇÃO vs LIQUIDAÇÃO Tendo em devida consideração o conteúdo do presente documento, os pilares que sustentam a recuperação da sociedade, e por todos os motivos expostos, a recuperação da sociedade assume-se como a solução mais satisfatória aos interesses dos credores. É importante referir, que além da enorme vontade e confiança da insolvente na sua recuperação, o cenário que se coloca resultante da não aprovação do presente plano (liquidação da sociedade) é desastroso para a quase totalidade dos credores. Senão vejamos: Resultado da recuperação: a) O plano de pagamentos assegura o pagamento de cerca de 178.818,12 €; b) O plano de pagamentos assegura o pagamento da totalidade dos créditos; c) Mantêm-se pelo menos 15 empregos, o sustento e estabilidade das suas famílias; d) Mantêm-se o dinamismo económico e comercial da zona geográfica onde se instala; e) Mantêm-se uma empresa extremamente competente, profissional, competitiva e com potencial de crescimento; Resultado da liquidação: a) Como deve ser do conhecimento da generalidade dos credores, a venda de bens em liquidação, especialmente em insolvência reduz drasticamente o valor real de venda. Por várias razões como sejam a fraca actividade económica do país, principalmente a industrial, como também o baixo valor dado por terceiros a bens em liquidação de insolvência, tornariam o valor de venda destes muito inferior ao valor comparativo se vendido em laboração ou continuidade, podendo este chegar a 18.500 € (aproximadamente 50% do valor do inventário dos bens – conforme anexo avaliação efectuado por perito); Pág. 12 de 17 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. b) Acresce ao valor de venda do património, o da cobrança de valores pendentes e passíveis de cobrança a clientes, que ascende a aproximadamente 26.000 €; c) Em caso de liquidação, o valor proveniente da realização de todo o activo seria em absorvido pelo pagamento de indemnizações aos trabalhadores (aproximadamente 25.000€) e de parte dos créditos privilegiados. d) Por esta via, os credores comuns, 74% do total dos créditos, fornecedores, não irão ser ressarcidos de qualquer montante. Análise da decisão de aprovação da proposta de plano de insolvência: a) Pelos motivos até agora expostos, a recuperação assume-se de longe como a solução mais satisfatória ao interesse dos credores; b) A recuperação aponta para um pagamento 4 vezes superior ao do valor previsível da liquidação, 179.000 € vs 44.500 €; c) Em 2015, o valor recebido pelos credores da insolvência será já maior do que em caso de liquidação imediata, 65.000 €; d) Assegura-se a manutenção da actividade da Insolvente, mantêm-se empregos, garantindo-se deste modo a sobrevivência e sustento de várias famílias. e) As consequências da não aprovação deste plano para credores comuns, 74% dos credores reconhecidos, seriam desastrosas, pois não receberiam qualquer montante. Pág. 13 de 17 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. 8. OUTRAS PROVIDÊNCIAS E INFORMAÇÕES O incumprimento do Plano de Insolvência confere aos credores o direito de reclamarem a dívida integral. Pág. 14 de 16 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. 9. FISCALIZAÇÃO Propõe-se que a execução do Plano de Insolvência será fiscalizada pelo Administrador de Insolvência, nos termos do Art.º 220.º do CIRE, auferindo uma remuneração mensal de 500,00 €, durante 12 meses. Pág. 15 de 16 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. 10. ANEXOS Anexo I – Conta de exploração previsional Anexo II – Plano de pagamentos Anexo III – Demonstração previsional de fluxos de caixa Anexo IV – Balanço pró-forma Pág. 16 de 16 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. ANEXO I - CONTA DE EXPLORAÇÃO PREVISIONAL 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Vendas 363.092 366.723 370.390 374.094 377.835 381.614 385.430 CMVMC -92.136 -93.058 -93.988 -94.928 -95.877 -96.836 -97.805 Fornecimento e serviços externos -119.057 -120.247 -121.450 -122.664 -123.891 -125.130 -126.381 Gastos com o pessoal -110.053 -111.154 -112.265 -113.388 -114.522 -115.667 -116.824 Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas EBITDA (Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos) 41.846 42.264 42.687 43.114 43.545 43.981 44.420 -12.042 -12.191 -12.323 -12.443 -4.762 -779 -874 EBIT (Resultado Operacional) 29.804 30.074 30.364 30.671 38.783 43.201 43.547 RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 29.804 30.074 30.364 30.671 38.783 43.201 43.547 -7.749 -7.819 -7.895 -7.975 -10.084 -11.232 -11.322 22.055 22.254 22.469 22.697 28.699 31.969 32.224 Gastos/reversões de depreciação e amortização Juros e gastos similares suportados Imposto sobre o rendimento do período RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. ANEXO II - PLANO DE PAGAMENTOS Cap.Inicial 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Credores Privilegiados Instituto da Segurança Social, IP - 60 meses 39.732,42 -7.946,48 -7.946,48 -7.946,48 -7.946,50 0,00 Ministério Público (AT) - 36 meses Total dos Credores Privilegiados 8.380,35 48.112,77 -2.793,45 -10.739,93 -2.793,45 -2.793,46 -10.739,93 -10.739,94 0,01 -7.946,47 0,00 -7.946,50 0,00 0,00 -21.784,23 -21.784,23 -21.784,23 -21.784,23 -21.784,23 -21.784,20 0,00 -7.946,48 Credores Comuns Fornecedores - 72 meses 130.705,35 Total dos Credores Comuns 130.705,35 0,00 -21.784,23 -21.784,23 -21.784,23 -21.784,23 -21.784,23 -21.784,20 Total 178.818,12 0,00 -32.524,16 -32.524,16 -32.524,17 -29.730,70 -29.730,73 -21.784,20 Saldo Acumulado 178.818,12 178.818,12 146.293,96 113.769,80 81.245,63 51.514,93 21.784,20 0,00 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. ANEXO II - PLANO DE PAGAMENTOS Ord. Identificação do Credor 17 Instituto da Segurança Social, IP 26 Ministério Público (AT) A Pagar 2014 2015 2016 2017 2018 39.732,42 7.946,48 7.946,48 7.946,48 7.946,48 7.946,50 8.380,35 2.793,45 2.793,45 2.793,45 2019 950,00 158,33 158,33 158,33 158,33 158,33 158,35 2 António Araújo da Costa 76,43 12,74 12,74 12,74 12,74 12,74 12,73 3 Arieiv, Lda. 26,71 4,45 4,45 4,45 4,45 4,45 4,46 3.043,25 507,21 507,21 507,21 507,21 507,21 507,20 70,70 11,78 11,78 11,78 11,78 11,78 11,80 6 Avicopia - Comunicações, Informática Escritório, Lda. 566,83 94,47 94,47 94,47 94,47 94,47 94,48 7 Carlos Magno - Aluminios, Unipessoal Lda. 613,93 102,32 102,32 102,32 102,32 102,32 102,33 1 Alexandrino Barbosa & Malheiro, Pinturas, Lda. 4 Armazens de Ferro, Aço e Metais, Lda. 5 Auto Rabal - Comércio de Automóveis e Acessórios, Lda. 147,60 24,60 24,60 24,60 24,60 24,60 24,60 1.337,16 222,86 222,86 222,86 222,86 222,86 222,86 10 Dimacer - Comércio Equipamentos Industriais, Lda. 1.101,70 183,62 183,62 183,62 183,62 183,62 183,60 11 Electrolethes - Martins, Carvalhido &Arieira, Lda. 8 Casa Cambão - Comércio de Materiais de Construção, Lda. 9 Comercial Gallardo, S.A. 3.689,34 614,89 614,89 614,89 614,89 614,89 614,89 12 Extinsegur - Equipamentos de Segurança, Lda. 118,87 19,81 19,81 19,81 19,81 19,81 19,82 13 Ferragens de Viana, Lda. 112,91 18,82 18,82 18,82 18,82 18,82 18,81 14 FTB - Fábrica da Barca, S.A. 1.000,00 166,67 166,67 166,67 166,67 166,67 166,65 15 Galvaza - Construções Metálicas e Galvanização, Lda. 5.226,88 871,15 871,15 871,15 871,15 871,15 871,13 524,78 87,46 87,46 87,46 87,46 87,46 87,48 16 Govil - Metalização, Lda. 885,60 147,60 147,60 147,60 147,60 147,60 147,60 19 J. Cabral, Lda. (Gasin II, Unipessoal, Lda.) 21.556,63 3.592,77 3.592,77 3.592,77 3.592,77 3.592,77 3.592,78 20 J Mano & Cardante, Lda. 11.223,26 1.870,54 1.870,54 1.870,54 1.870,54 1.870,54 1.870,56 21 Luis Mina, Lda. 26.753,68 4.458,95 4.458,95 4.458,95 4.458,95 4.458,95 4.458,93 1.580,17 263,36 263,36 263,36 263,36 263,36 263,37 13.607,27 2.267,88 2.267,88 2.267,88 2.267,88 2.267,88 2.267,87 356,14 59,36 59,36 59,36 59,36 59,36 59,34 18 Irmãos Jácome, Lda. 22 Manuel Almeida - Maquinas e Ferragens, Lda. 23 Manuel Carvalhosa & Ca., Lda. 24 Manuel Eduardo Veiga do Paço, Lda. 25 Minho Trónica - Electrónica Industrial, Lda. 27 Móveis Cambão, Lda. 28 Movilima - Norberto Fernandes, Lda. 29 Noxfap - Importação e Exportação Metais Finos, Lda. 30 Orlando & Mina, Lda. 31 Perfiviana - Comércio de Aluminio, Lda. 32 Portugal Alves - Inox, Lda. 33 Portugal Alves - Produtos Siderurgicos, S.A. 34 PT Comunicações, S.A. 275,00 45,83 45,83 45,83 45,83 45,83 45,85 1.160,96 193,49 193,49 193,49 193,49 193,49 193,51 615,00 102,50 102,50 102,50 102,50 102,50 102,50 563,73 93,96 93,96 93,96 93,96 93,96 93,93 1.643,28 273,88 273,88 273,88 273,88 273,88 273,88 11.283,62 1.880,60 1.880,60 1.880,60 1.880,60 1.880,60 1.880,62 512,37 85,40 85,40 85,40 85,40 85,40 85,37 9.158,78 1.526,46 1.526,46 1.526,46 1.526,46 1.526,46 1.526,48 1,62 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 63,78 10,63 10,63 10,63 10,63 10,63 10,63 36 Sardinha & Leite - Madeiras & Derivados, Lda. 1.806,66 301,11 301,11 301,11 301,11 301,11 301,11 37 Sistemas Alumisan, S.A. 2.474,18 412,36 412,36 412,36 412,36 412,36 412,38 38 Tintas e Pintura - Comércio e Aplicação Tintas, Lda. 1.167,27 194,55 194,55 194,55 194,55 194,55 194,52 719,40 119,90 119,90 119,90 119,90 119,90 119,90 2.750,00 458,33 458,33 458,33 458,33 458,33 458,35 80,00 13,33 13,33 13,33 13,33 13,33 13,35 35 Sá Miranda & Filhos, Lda. 39 TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A. 40 Transportes Alvarães, Lda. 41 Trovela TIR Transportes, Unipessoal Lda. 42 Vedafix - Comércio Prod. Manutranção Industrial, Lda. 236,05 39,34 39,34 39,34 39,34 39,34 39,35 43 Viavolt, Lda. 623,89 103,98 103,98 103,98 103,98 103,98 103,99 44 Vidroantas - Comércio de Vidros, Lda. 999,92 166,65 166,65 166,65 166,65 166,65 166,67 130.705,35 21.784,21 21.784,21 21.784,21 21.784,21 21.784,21 21.784,30 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. ANEXO III - DEMONSTRAÇÃO PREVISIONAL DE FLUXOS DE CAIXA 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 ORIGENS DE FUNDOS 34.097 34.445 34.792 35.139 33.462 32.748 33.098 34.097 34.445 34.792 35.139 33.462 32.748 33.098 Inv Fundo de Maneio 27.010 540 546 551 557 562 568 Encargos Financeiros 0 0 0 0 0 0 0 1.000 1.050 1.103 1.158 1.216 1.276 1.340 0 32.524 32.524 32.524 29.731 29.731 21.784 Meios Libertos Brutos Capital Social (entrada de fundos) Suprimentos Total das Origens APLICAÇÕES DE FUNDOS Investimento em capital fixo Pagamento de créditos - Plano de Insolvência Total das Aplicações 28.010 34.114 34.172 34.233 31.503 31.569 23.692 Saldo de Tesouraria Anual 6.087 331 620 907 1.959 1.179 9.406 Saldo de Tesouraria Acumulado 6.087 6.418 7.039 7.945 9.904 11.083 20.489 Plano de Insolvência Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda. ANEXO IV - BALANÇO PRÓ-FORMA 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 40.536 29.395 18.174 6.889 3.342 3.839 40.536 29.395 18.174 6.889 3.342 3.839 4.306 175.979 176.979 178.274 179.863 182.510 184.385 194.494 ACTIVO Activo Não Corrente Activos fixos tangíveis Activo corrente Inventários Clientes Outros activos correntes 4.306 2.303 2.326 2.350 2.373 2.397 2.421 2.445 60.515 61.121 61.732 62.349 62.973 63.602 64.238 107.073 107.113 107.154 107.195 107.237 107.279 107.321 6.087 6.418 7.039 7.945 9.904 11.083 20.489 216.515 206.374 196.448 186.752 185.853 188.225 198.800 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 Reservas legais 546 546 546 546 546 546 546 Outras reservas 2.184 2.184 2.184 2.184 2.184 2.184 2.184 Resultados transitados -4.925 17.130 39.384 61.853 84.550 113.249 145.218 Resultado líquido do período 22.055 22.254 22.469 22.697 28.699 31.969 32.224 24.859 47.114 69.583 92.279 120.979 152.948 185.172 178.818 146.294 113.770 81.246 51.515 21.784 0 178.818 146.294 113.770 81.246 51.515 21.784 0 12.838 12.966 13.096 13.227 13.359 13.493 13.628 Fornecedores 8.800 8.888 8.977 9.066 9.157 9.249 9.341 Estado e Outros Entes Públicos 4.038 4.078 4.119 4.160 4.202 4.244 4.286 TOTAL PASSIVO 191.656 159.260 126.866 94.472 64.874 35.277 13.628 TOTAL PASSIVO + CAPITAIS PRÓPRIOS 216.515 206.374 196.448 186.752 185.853 188.225 198.800 Caixa e depósitos bancários TOTAL ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital realizado TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO Passivo não corrente Credores Insolvência Passivo corrente