PLANO DE INSOLVÊNCIA
João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda.
Processo de Insolvência
Processo: 1550/13.4TBVCT
Tribunal Judicial de Viana do Castelo, 4.º Juízo Cível
Versão 1.0 – 03/10/2013
Administrador de Insolvência
Dr. Nelson Caetano de Sá Soares de
Oliveira
Zona Industrial Neiva II Fase
S. Romão do Neiva
4935-232 Viana do Castelo
Telm. 965 01 69 15
Tel. 258 35 14 94
Fax. 258 35 14 95
E-mail: [email protected]
Elaborado por Orteve
Ana Patrícia Röseler Soares de Oliveira Economista
INFORMAÇÃO
O presente Plano de Insolvência, versão 1.0, irá ser enviado a todos os credores cujo
e.mail é do nosso conhecimento.
Tal como decorre do artigo 210.º do C.I.R.E., o presente Plano de Insolvência é susceptível
de ser alterado até e na própria assembleia de votação do Plano.
Mais informamos que no caso de alterações ao presente Plano de Insolvência, versão 1.0,
serão enviadas segundas versões a todos os credores.
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 4
1.1 Identificação da Insolvente....................................................................................... 4
1.2 Administrador da Insolvência.................................................................................. 4
2. CARATERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DA INSOLVENTE ......................................... 5
2.1 Caracterização da Insolvente ................................................................................... 5
2.2 Causas da situação económica difícil....................................................................... 5
2.3 Perspectiva actual e futura ....................................................................................... 6
3. SÍNTESE DA EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA .................................. 7
4. CONTEÚDO DO PLANO DE INSOLVÊNCIA .......................................................... 8
5. PROVIDÊNCIAS COM INCIDÊNCIA NO PASSIVO (Art.º 196.º do C.I.R.E.)..... 9
5.1 Recuperação dos créditos e plano de reembolso .................................................... 9
5.2 Antecipação de pagamento do plano prestacional ............................................... 10
6. ALTERAÇÕES DECORRENTES DO PLANO DE INSOLVÊNCIA PARA AS
POSIÇÕES JURÍDICAS DOS CREDORES ................................................................. 11
7. RECUPERAÇÃO vs LIQUIDAÇÃO.......................................................................... 12
8. OUTRAS PROVIDÊNCIAS E INFORMAÇÕES ..................................................... 14
9. FISCALIZAÇÃO .......................................................................................................... 15
10. ANEXOS ...................................................................................................................... 16
Plano de Insolvência
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João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda.
1. INTRODUÇÃO
1.1 Identificação da Insolvente
Denominação Social: João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda.
NIPC: 509 698 000
Capital Social: 5.000,00€
CAE Principal: 25.110- R3
Sede: Zona Industrial Neiva II Fase, S. Romão do Neiva, 4935-232 Viana do Castelo
Objecto social: Transformação de metais ferrosos e outros para a produção de diversas
estruturas metálicas
Gerência: João Felgueiras de Passos Fernandes, NIF 176 946 993
1.2 Administrador da Insolvência
Nelson Caetano de Sá Soares de Oliveira
Rua do Covêlo, 223- 3º andar, 4200-239 Porto
Telefone: 225 073 582
Fax: 225 073 581
E-mail: [email protected]
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2. CARATERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DA INSOLVENTE
2.1 Caracterização da Insolvente
A “João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda.” (doravante designada “JPF” ou
“Insolvente”), é uma sociedade comercial unipessoal por quotas, com sede na Zona
Industrial Neiva (Viana do Castelo).
A empresa encontra-se inserida no sector secundário, tendo como objecto social a
transformação de metais ferrosos e outros para a produção de diversas estruturas metálicas,
(mais precisamente serralharia). A empresa efectua trabalhos com contrato directo ou
subempreitado, em território nacional e europeu, para clientes inseridos na construção civil
e obras públicas e empresas metalúrgicas.
Esta empresa vem desde Janeiro de 2011 adaptando a sua estrutura na tentativa de
acompanhar as diferentes necessidades dos mercados e conjunturas económicas.
2.2 Causas da situação económica difícil
Como é do conhecimento da generalidade dos credores, a origem da situação económica
difícil da JPF não está nem nunca esteve relacionada com a qualidade dos seus produtos e
serviços.
Apesar ter sido constituída recentemente (em Janeiro de 2011), o nascimento da JPF
advém da actividade desenvolvida em nome individual pelo seu sócio-gerente, de longa
data e com uma alargada carteira de clientes.
Na realidade, foi apenas a partir do ano de 2012 que a JPF sentiu os graves efeitos da crise
económica e financeira que o país atravessa. A suspensão do investimento no mercado
interno, quer no sector público quer no privado, influenciou de forma severa a quebra das
vendas da empresa.
A estratégia da empresa orientou-se então não apenas para o mercado interno, mas também
para o europeu (França), no sentido de aumentar o seu volume de negócios.
Não obstante, a dependência da empresa relativamente a outros sectores económicos, o
aumento do preço da matéria-prima (ferro e aço inox), a paralisação da construção civil e
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das obras públicas, apresentaram-se como principais obstáculos ao crescimento do
negócio.
De destacar ainda que, no decorrer do ano de 2012, a situação da tesouraria da Insolvente
deteriorou-se, devido ao não recebimento por parte de um cliente francês de um valor de
cerca de 62 mil euros.
Os aspectos referidos cumulativamente conduziram a JPF à presente situação de
insolvência.
2.3 Perspectiva actual e futura
Pese embora o difícil quadro financeiro, graças ao trabalho desenvolvido ao longo dos anos
e do know-how acumulado, a JPF detém uma consistente carteira de clientes e de obras
contratadas, assim como contratos em negociação.
Neste sentido, a Insolvente considera que possui uma carteira de encomendas e clientes
que garantem a sua continuidade e consequentemente o cumprimento de todas as suas
obrigações, presentes e passadas.
Importa ainda neste ponto destacar que a Insolvente demonstrou desde o primeiro
momento em que foi requerida a sua insolvência, forte intenção e motivação de
recuperação do negócio, de forma a cumprir, na medida e no máximo das suas
possibilidades, para com os credores da insolvência.
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3. SÍNTESE DA EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA
Com base nos dados históricos da empresa, bem como nas previsões da evolução da sua
capacidade produtiva, são apresentados nos seguintes anexos os elementos de análise
contabilístico-financeiros da viabilidade da actividade.
No ANEXO I é apresentado o resultado da exploração previsional de 2013 a 2019, isto é, a
demonstração de resultados.
As vendas previsionais, têm por base estimativas da Insolvente, de acordo com os
contratos firmados, a carteira de clientes actuais e o esforço de ampliação do negócio.
De destacar ainda que para a elaboração dos restantes dados previsionais de exploração,
privilegiaram-se para a previsão dos custos de exploração (custo das matérias vendidas,
fornecimentos e serviços externos, gastos com pessoal e gastos de depreciação e
amortização), os dados históricos retirados da contabilidade.
No ANEXO II é apresentado o plano de pagamentos aos credores da Insolvente no
período entre 2013 e 2019, resumido e detalhado por credor.
No ANEXO III é apresentada a demonstração previsional sintética de fluxos de caixa, isto
é, a origem e aplicação dos meios de tesouraria de 2013 a 2019.
No ANEXO IV é apresentada a evolução patrimonial de 2013 a 2019, o balanço próforma.
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4. CONTEÚDO DO PLANO DE INSOLVÊNCIA
O plano de insolvência elaborado assenta num pressuposto base que consiste no
saneamento financeiro da empresa.
Este plano, embora não consiga satisfazer na totalidade os interesses dos credores, será a
melhor solução para evitar, dentro das actuais condicionantes, um mal maior à
generalidade dos seus credores, e foi elaborado com base nos meios libertos previstos.
É total convicção do seu gerente e detentor do capital, que a sociedade é economicamente
viável, razão por que apresenta o presente plano de recuperação baseado nos seguintes
pressupostos:
•
Dilatar os prazos de cumprimento dos seus créditos, de forma a que os meios
líquidos libertos sejam compatíveis com o escalonamento da amortização da dívida.
•
Perdão de juros vencidos e vincendos;
•
Flexibilizar a sua estrutura de custos, nomeadamente através do controlo de forma
eficiente dos custos dos contratos e da optimização de consumos e fornecimentos
externos;
•
Continuação do processo de procura de ampliação da carteira de clientes e
encomendas no mercado nacional.
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5. PROVIDÊNCIAS COM INCIDÊNCIA NO PASSIVO (Art.º 196.º do C.I.R.E.)
Tendo em linha de conta tudo o que até aqui foi explanado, a Insolvente propõe à
Assembleia de Credores que vote favoravelmente a manutenção da actividade da Empresa,
aprovando o Plano de Insolvência nos termos que se passam a descrever.
5.1 Recuperação dos créditos e plano de reembolso
O plano de pagamentos e suas contingências, de seguida propostas, incidirão sobre os
seguintes créditos reconhecidos:
Credores Privilegiados Credores Comuns
Valores dos Créditos
Totais
Capital
Juros
47.150,99
4.808,89
Capital
130.705,35 672,09
51.959,88
Total
Juros
131.377,44
183.337,32
O reembolso dos créditos ficará sujeito às seguintes regras e Plano de Pagamentos:
1. Credores Privilegiados
1.1. Instituto da Segurança Social, IP
•
Perdão de 80% do total de juros vencidos;
•
Amortização da totalidade do valor do capital em dívida, acrescidos do juros
que resultarem dos valores fixados no ponto anterior, num prazo de 48
prestações mensais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira no mês seguinte
ao trânsito em julgado da sentença homologatória ao plano de insolvência;
•
Manutenção da suspensão das acções executivas pendentes para cobrança de
dívidas à Segurança Social, após aprovação e homologação do plano de
insolvência até integral cumprimento do plano de pagamentos que venha a ser
autorizado.
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1.2. Ministério Publico (AT)
•
Perdão de 80% do total de juros vencidos;
•
Amortização da totalidade do valor do capital em dívida, acrescidos do juros que
resultarem dos valores fixados no ponto anterior, num prazo de 36 prestações
mensais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira no mês seguinte ao trânsito
em julgado da sentença homologatória ao plano de insolvência;
•
Manutenção da suspensão das acções executivas pendentes para cobrança de
dívidas à Autoridade Tributária, após aprovação e homologação do plano de
insolvência até integral cumprimento do plano de pagamentos que venha a ser
autorizado.
2. Credores Comuns
Quanto aos restantes créditos constantes da relação de créditos reconhecidos a que se
refere o art.º 129.º do C.I.R.E., é proposto:
•
Perdão da totalidade dos juros vencidos e vincendos;
•
Pagamento da totalidade do capital reconhecido ao longo de 6 anos em pagamentos
mensais, iguais e sucessivos, vencendo-se a primeira no mês seguinte ao trânsito
em julgado da sentença homologatória ao plano de insolvência.
5.2 Antecipação de pagamento do plano prestacional
Nos termos do presente Plano de Insolvência, todos os credores serão integralmente
ressarcidos do capital em dívida, tal como reconhecido.
No entanto, a Insolvente, salvaguarda a possibilidade de, por sua iniciativa, e tendo
presente possíveis melhorias nos seus resultados de exploração, proceder à antecipação dos
respectivos pagamentos de forma generalizada.
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6. ALTERAÇÕES DECORRENTES DO PLANO DE INSOLVÊNCIA PARA AS
POSIÇÕES JURÍDICAS DOS CREDORES
Das providências com incidência sobre os créditos da insolvência, presentes no ponto 5,
resultam as seguintes alterações sobre as posições jurídicas dos credores:
a) Relativamente aos credores privilegiados, enumerados no capítulo 5, perdão parcial
dos juros vencidos;
b) Relativamente aos credores comuns, enumerados no capítulo 5, perdão total dos
juros vencidos e vincendos;
c) A aprovação do plano determina por isso uma redução da posição jurídica dos
credores afectados pelas alíneas a) e b).
O perdão de juros vencidos e vincendos proposto tem por base o sacrifício que é pedido a
todos os grupos de credores e, sobretudo, considerando que este perdão é necessário a que
fiquem assegurados os fluxos financeiros que permitam dar cumprimento a todas as
necessidades decorrentes da actividade operacional e ainda permitir o cumprimento do
plano de insolvência no que respeita ao pagamento aos credores.
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7. RECUPERAÇÃO vs LIQUIDAÇÃO
Tendo em devida consideração o conteúdo do presente documento, os pilares que
sustentam a recuperação da sociedade, e por todos os motivos expostos, a recuperação da
sociedade assume-se como a solução mais satisfatória aos interesses dos credores.
É importante referir, que além da enorme vontade e confiança da insolvente na sua
recuperação, o cenário que se coloca resultante da não aprovação do presente plano
(liquidação da sociedade) é desastroso para a quase totalidade dos credores. Senão
vejamos:
Resultado da recuperação:
a) O plano de pagamentos assegura o pagamento de cerca de 178.818,12 €;
b) O plano de pagamentos assegura o pagamento da totalidade dos créditos;
c) Mantêm-se pelo menos 15 empregos, o sustento e estabilidade das suas famílias;
d) Mantêm-se o dinamismo económico e comercial da zona geográfica onde se
instala;
e) Mantêm-se uma empresa extremamente competente, profissional, competitiva e
com potencial de crescimento;
Resultado da liquidação:
a) Como deve ser do conhecimento da generalidade dos credores, a venda de bens em
liquidação, especialmente em insolvência reduz drasticamente o valor real de
venda. Por várias razões como sejam a fraca actividade económica do país,
principalmente a industrial, como também o baixo valor dado por terceiros a bens
em liquidação de insolvência, tornariam o valor de venda destes muito inferior ao
valor comparativo se vendido em laboração ou continuidade, podendo este chegar a
18.500 € (aproximadamente 50% do valor do inventário dos bens – conforme
anexo avaliação efectuado por perito);
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b) Acresce ao valor de venda do património, o da cobrança de valores pendentes e
passíveis de cobrança a clientes, que ascende a aproximadamente 26.000 €;
c) Em caso de liquidação, o valor proveniente da realização de todo o activo seria em
absorvido pelo pagamento de indemnizações aos trabalhadores (aproximadamente
25.000€) e de parte dos créditos privilegiados.
d) Por esta via, os credores comuns, 74% do total dos créditos, fornecedores, não irão
ser ressarcidos de qualquer montante.
Análise da decisão de aprovação da proposta de plano de insolvência:
a) Pelos motivos até agora expostos, a recuperação assume-se de longe
como a solução mais satisfatória ao interesse dos credores;
b) A recuperação aponta para um pagamento 4 vezes superior ao do valor
previsível da liquidação, 179.000 € vs 44.500 €;
c) Em 2015, o valor recebido pelos credores da insolvência será já maior do
que em caso de liquidação imediata, 65.000 €;
d) Assegura-se a manutenção da actividade da Insolvente, mantêm-se
empregos, garantindo-se deste modo a sobrevivência e sustento de várias
famílias.
e) As consequências da não aprovação deste plano para credores comuns,
74% dos credores reconhecidos, seriam desastrosas, pois não receberiam
qualquer montante.
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8. OUTRAS PROVIDÊNCIAS E INFORMAÇÕES
O incumprimento do Plano de Insolvência confere aos credores o direito de reclamarem a
dívida integral.
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9. FISCALIZAÇÃO
Propõe-se que a execução do Plano de Insolvência será fiscalizada pelo Administrador de
Insolvência, nos termos do Art.º 220.º do CIRE, auferindo uma remuneração mensal de
500,00 €, durante 12 meses.
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10. ANEXOS
Anexo I – Conta de exploração previsional
Anexo II – Plano de pagamentos
Anexo III – Demonstração previsional de fluxos de caixa
Anexo IV – Balanço pró-forma
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ANEXO I - CONTA DE EXPLORAÇÃO PREVISIONAL
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Vendas
363.092
366.723
370.390
374.094
377.835
381.614
385.430
CMVMC
-92.136
-93.058
-93.988
-94.928
-95.877
-96.836
-97.805
Fornecimento e serviços externos
-119.057 -120.247 -121.450 -122.664 -123.891 -125.130 -126.381
Gastos com o pessoal
-110.053 -111.154 -112.265 -113.388 -114.522 -115.667 -116.824
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
EBITDA (Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos)
41.846
42.264
42.687
43.114
43.545
43.981
44.420
-12.042
-12.191
-12.323
-12.443
-4.762
-779
-874
EBIT (Resultado Operacional)
29.804
30.074
30.364
30.671
38.783
43.201
43.547
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
29.804
30.074
30.364
30.671
38.783
43.201
43.547
-7.749
-7.819
-7.895
-7.975
-10.084
-11.232
-11.322
22.055
22.254
22.469
22.697
28.699
31.969
32.224
Gastos/reversões de depreciação e amortização
Juros e gastos similares suportados
Imposto sobre o rendimento do período
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
Plano de Insolvência
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ANEXO II - PLANO DE PAGAMENTOS
Cap.Inicial
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Credores Privilegiados
Instituto da Segurança Social, IP - 60 meses
39.732,42
-7.946,48
-7.946,48
-7.946,48
-7.946,50
0,00
Ministério Público (AT) - 36 meses
Total dos Credores Privilegiados
8.380,35
48.112,77
-2.793,45
-10.739,93
-2.793,45 -2.793,46
-10.739,93 -10.739,94
0,01
-7.946,47
0,00
-7.946,50
0,00
0,00
-21.784,23
-21.784,23 -21.784,23 -21.784,23 -21.784,23 -21.784,20
0,00
-7.946,48
Credores Comuns
Fornecedores - 72 meses
130.705,35
Total dos Credores Comuns
130.705,35
0,00
-21.784,23
-21.784,23 -21.784,23 -21.784,23 -21.784,23 -21.784,20
Total
178.818,12
0,00
-32.524,16
-32.524,16 -32.524,17 -29.730,70 -29.730,73 -21.784,20
Saldo Acumulado
178.818,12 178.818,12 146.293,96 113.769,80
81.245,63
51.514,93
21.784,20
0,00
Plano de Insolvência
Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo
João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda.
ANEXO II - PLANO DE PAGAMENTOS
Ord.
Identificação do Credor
17 Instituto da Segurança Social, IP
26 Ministério Público (AT)
A Pagar
2014
2015
2016
2017
2018
39.732,42
7.946,48
7.946,48
7.946,48
7.946,48
7.946,50
8.380,35
2.793,45
2.793,45
2.793,45
2019
950,00
158,33
158,33
158,33
158,33
158,33
158,35
2 António Araújo da Costa
76,43
12,74
12,74
12,74
12,74
12,74
12,73
3 Arieiv, Lda.
26,71
4,45
4,45
4,45
4,45
4,45
4,46
3.043,25
507,21
507,21
507,21
507,21
507,21
507,20
70,70
11,78
11,78
11,78
11,78
11,78
11,80
6 Avicopia - Comunicações, Informática Escritório, Lda.
566,83
94,47
94,47
94,47
94,47
94,47
94,48
7 Carlos Magno - Aluminios, Unipessoal Lda.
613,93
102,32
102,32
102,32
102,32
102,32
102,33
1 Alexandrino Barbosa & Malheiro, Pinturas, Lda.
4 Armazens de Ferro, Aço e Metais, Lda.
5 Auto Rabal - Comércio de Automóveis e Acessórios, Lda.
147,60
24,60
24,60
24,60
24,60
24,60
24,60
1.337,16
222,86
222,86
222,86
222,86
222,86
222,86
10 Dimacer - Comércio Equipamentos Industriais, Lda.
1.101,70
183,62
183,62
183,62
183,62
183,62
183,60
11 Electrolethes - Martins, Carvalhido &Arieira, Lda.
8 Casa Cambão - Comércio de Materiais de Construção, Lda.
9 Comercial Gallardo, S.A.
3.689,34
614,89
614,89
614,89
614,89
614,89
614,89
12 Extinsegur - Equipamentos de Segurança, Lda.
118,87
19,81
19,81
19,81
19,81
19,81
19,82
13 Ferragens de Viana, Lda.
112,91
18,82
18,82
18,82
18,82
18,82
18,81
14 FTB - Fábrica da Barca, S.A.
1.000,00
166,67
166,67
166,67
166,67
166,67
166,65
15 Galvaza - Construções Metálicas e Galvanização, Lda.
5.226,88
871,15
871,15
871,15
871,15
871,15
871,13
524,78
87,46
87,46
87,46
87,46
87,46
87,48
16 Govil - Metalização, Lda.
885,60
147,60
147,60
147,60
147,60
147,60
147,60
19 J. Cabral, Lda. (Gasin II, Unipessoal, Lda.)
21.556,63
3.592,77
3.592,77
3.592,77
3.592,77
3.592,77
3.592,78
20 J Mano & Cardante, Lda.
11.223,26
1.870,54
1.870,54
1.870,54
1.870,54
1.870,54
1.870,56
21 Luis Mina, Lda.
26.753,68
4.458,95
4.458,95
4.458,95
4.458,95
4.458,95
4.458,93
1.580,17
263,36
263,36
263,36
263,36
263,36
263,37
13.607,27
2.267,88
2.267,88
2.267,88
2.267,88
2.267,88
2.267,87
356,14
59,36
59,36
59,36
59,36
59,36
59,34
18 Irmãos Jácome, Lda.
22 Manuel Almeida - Maquinas e Ferragens, Lda.
23 Manuel Carvalhosa & Ca., Lda.
24 Manuel Eduardo Veiga do Paço, Lda.
25 Minho Trónica - Electrónica Industrial, Lda.
27 Móveis Cambão, Lda.
28 Movilima - Norberto Fernandes, Lda.
29 Noxfap - Importação e Exportação Metais Finos, Lda.
30 Orlando & Mina, Lda.
31 Perfiviana - Comércio de Aluminio, Lda.
32 Portugal Alves - Inox, Lda.
33 Portugal Alves - Produtos Siderurgicos, S.A.
34 PT Comunicações, S.A.
275,00
45,83
45,83
45,83
45,83
45,83
45,85
1.160,96
193,49
193,49
193,49
193,49
193,49
193,51
615,00
102,50
102,50
102,50
102,50
102,50
102,50
563,73
93,96
93,96
93,96
93,96
93,96
93,93
1.643,28
273,88
273,88
273,88
273,88
273,88
273,88
11.283,62
1.880,60
1.880,60
1.880,60
1.880,60
1.880,60
1.880,62
512,37
85,40
85,40
85,40
85,40
85,40
85,37
9.158,78
1.526,46
1.526,46
1.526,46
1.526,46
1.526,46
1.526,48
1,62
0,27
0,27
0,27
0,27
0,27
0,27
63,78
10,63
10,63
10,63
10,63
10,63
10,63
36 Sardinha & Leite - Madeiras & Derivados, Lda.
1.806,66
301,11
301,11
301,11
301,11
301,11
301,11
37 Sistemas Alumisan, S.A.
2.474,18
412,36
412,36
412,36
412,36
412,36
412,38
38 Tintas e Pintura - Comércio e Aplicação Tintas, Lda.
1.167,27
194,55
194,55
194,55
194,55
194,55
194,52
719,40
119,90
119,90
119,90
119,90
119,90
119,90
2.750,00
458,33
458,33
458,33
458,33
458,33
458,35
80,00
13,33
13,33
13,33
13,33
13,33
13,35
35 Sá Miranda & Filhos, Lda.
39 TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A.
40 Transportes Alvarães, Lda.
41 Trovela TIR Transportes, Unipessoal Lda.
42 Vedafix - Comércio Prod. Manutranção Industrial, Lda.
236,05
39,34
39,34
39,34
39,34
39,34
39,35
43 Viavolt, Lda.
623,89
103,98
103,98
103,98
103,98
103,98
103,99
44 Vidroantas - Comércio de Vidros, Lda.
999,92
166,65
166,65
166,65
166,65
166,65
166,67
130.705,35 21.784,21 21.784,21 21.784,21 21.784,21 21.784,21 21.784,30
Plano de Insolvência
Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo
João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda.
ANEXO III - DEMONSTRAÇÃO PREVISIONAL DE FLUXOS DE CAIXA
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
ORIGENS DE FUNDOS
34.097
34.445
34.792
35.139
33.462
32.748
33.098
34.097
34.445
34.792
35.139
33.462
32.748
33.098
Inv Fundo de Maneio
27.010
540
546
551
557
562
568
Encargos Financeiros
0
0
0
0
0
0
0
1.000
1.050
1.103
1.158
1.216
1.276
1.340
0
32.524
32.524
32.524
29.731
29.731
21.784
Meios Libertos Brutos
Capital Social (entrada de fundos)
Suprimentos
Total das Origens
APLICAÇÕES DE FUNDOS
Investimento em capital fixo
Pagamento de créditos - Plano de Insolvência
Total das Aplicações
28.010
34.114
34.172
34.233
31.503
31.569
23.692
Saldo de Tesouraria Anual
6.087
331
620
907
1.959
1.179
9.406
Saldo de Tesouraria Acumulado
6.087
6.418
7.039
7.945
9.904
11.083
20.489
Plano de Insolvência
Processo: 1550/13.4TBVCT, 4.º Juízo
João Passos Fernandes, Unipessoal, Lda.
ANEXO IV - BALANÇO PRÓ-FORMA
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
40.536
29.395
18.174
6.889
3.342
3.839
40.536
29.395
18.174
6.889
3.342
3.839
4.306
175.979
176.979
178.274
179.863
182.510
184.385
194.494
ACTIVO
Activo Não Corrente
Activos fixos tangíveis
Activo corrente
Inventários
Clientes
Outros activos correntes
4.306
2.303
2.326
2.350
2.373
2.397
2.421
2.445
60.515
61.121
61.732
62.349
62.973
63.602
64.238
107.073
107.113
107.154
107.195
107.237
107.279
107.321
6.087
6.418
7.039
7.945
9.904
11.083
20.489
216.515
206.374
196.448
186.752
185.853
188.225
198.800
5.000
5.000
5.000
5.000
5.000
5.000
5.000
Reservas legais
546
546
546
546
546
546
546
Outras reservas
2.184
2.184
2.184
2.184
2.184
2.184
2.184
Resultados transitados
-4.925
17.130
39.384
61.853
84.550
113.249
145.218
Resultado líquido do período
22.055
22.254
22.469
22.697
28.699
31.969
32.224
24.859
47.114
69.583
92.279
120.979
152.948
185.172
178.818
146.294
113.770
81.246
51.515
21.784
0
178.818
146.294
113.770
81.246
51.515
21.784
0
12.838
12.966
13.096
13.227
13.359
13.493
13.628
Fornecedores
8.800
8.888
8.977
9.066
9.157
9.249
9.341
Estado e Outros Entes Públicos
4.038
4.078
4.119
4.160
4.202
4.244
4.286
TOTAL PASSIVO
191.656
159.260
126.866
94.472
64.874
35.277
13.628
TOTAL PASSIVO + CAPITAIS PRÓPRIOS
216.515
206.374
196.448
186.752
185.853
188.225
198.800
Caixa e depósitos bancários
TOTAL ACTIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
Passivo não corrente
Credores Insolvência
Passivo corrente
Download

Plano de Insolvência - João Passos Fernandes Unipessoal Lda