TARDE MARÇO / 2010 14 ENGENHEIR O(A) DE EQ UIP AMENT OS JÚNIOR ENGENHEIRO EQUIP UIPAMENT AMENTOS TERMIN AIS E DUT OS TERMINAIS DUTOS CONHECIMENT OS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com os enunciados das 70 questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Questões 1 a 10 11 a 20 Pontos 0,5 1,0 Questões 21 a 30 31 a 40 Pontos 1,5 2,0 Questões 41 a 50 51 a 60 Pontos 2,5 3,0 Questões 61 a 70 - Pontos 3,5 - b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃORESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta. 04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. Exemplo: A C D E 05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que: a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA; c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA. Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento. 11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA. 12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br). 6 7 5 4 3 2 1 HIDROGÊNIO LÍTIO SÓDIO POTÁSSIO RUBÍDIO CÉSIO FRÂNCIO H Li 3 1,0079 IA IIA 226,03 Ra 88 137,33 Ba 56 87,62 Sr 38 40,078(4) Ca 20 24,305 Mg 12 9,0122 Be 4 2 ESCÂNDIO 7 6 Ac-Lr 89 a 103 Massa atômica relativa. A incerteza no último dígito é ± 1, exceto quando indicado entre parênteses. Massa Atômica Símbolo 57 a 71 88,906 Y 39 44,956 IVB 261 Rf 104 178,49(2) Hf 72 91,224(2) Zr 40 47,867 Ti 22 4 VB 262 Db 105 180,95 Ta 73 92,906 Nb 41 50,942 V 23 5 57 58 140,12 Ce 227,03 Ac 89 232,04 Th 90 Série dos Actinídios 138,91 La VIB 231,04 Pa 91 140,91 Pr 59 Sg 106 183,84 W 74 95,94 Mo 42 51,996 Cr 24 6 VIIB 238,03 U 92 144,24(3) Nd 60 Bh 107 186,21 Re 75 98,906 Tc 43 54,938 Mn 25 7 VIII 237,05 Np 93 146,92 Pm 61 Hs 108 190,23(3) Os 76 101,07(2) Ru 44 55,845(2) Fe 26 8 VIII 239,05 Pu 94 150,36(3) Sm 62 Mt 109 192,22 Ir 77 102,91 Rh 45 58,933 Co 27 9 VIII 241,06 Am 95 151,96 Eu 63 Uun 110 195,08(3) Pt 78 106,42 Pd 46 58,693 Ni 28 10 IB Gd 244,06 Cm 96 157,25(3) 64 Uuu 111 196,97 Au 79 107,87 Ag 47 63,546(3) Cu 29 11 IIB 249,08 Bk 97 158,93 Tb 65 Uub 112 200,59(2) Hg 80 112,41 Cd 48 65,39(2) Zn 30 12 Com massas atômicas referidas ao isótopo 12 do carbono B 5 13 IIIA 252,08 Cf 98 162,50(3) Dy 66 204,38 Tl 81 114,82 In 49 69,723 Ga 31 26,982 Al 13 10,811(5) CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS Série dos Lantanídios IIIB Sc 21 3 La-Lu Número Atômico 223,02 Fr 87 132,91 Cs 55 85,468 Rb 37 39,098 K 19 22,990 Na 11 6,941(2) NOME DO ELEMENTO BERÍLIO MAGNÉSIO CÁLCIO ESTRÔNCIO BÁRIO RÁDIO 1 LANTÂNIO ACTÍNIO 1 CÉRIO TÓRIO ÍTRIO TITÂNIO ZIRCÔNIO HÁFNIO RUTHERFÓRDIO VANÁDIO NIÓBIO TÂNTALO DÚBNIO CRÔMIO MOLIBDÊNIO TUNGSTÊNIO SEABÓRGIO PRASEODÍMIO PROTACTÍNIO MANGANÊS TECNÉCIO RÊNIO BÓHRIO NEODÍMIO URÂNIO FERRO RUTÊNIO ÓSMIO HASSIO PROMÉCIO NETÚNIO COBALTO RÓDIO IRÍDIO MEITNÉRIO SAMÁRIO PLUTÔNIO NÍQUEL PALÁDIO PLATINA UNUNILIO EURÓPIO AMERÍCIO COBRE PRATA OURO UNUNÚNIO GADOLÍNIO CÚRIO ZINCO CÁDMIO MERCÚRIO UNÚNBIO TÉRBIO BERQUÉLIO BORO ALUMÍNIO GÁLIO ÍNDIO TÁLIO DISPRÓSIO CALIFÓRNIO CARBONO SILÍCIO GERMÂNIO ESTANHO CHUMBO HÓLMIO EINSTÊINIO IVA Ho 252,08 Es 99 164,93 67 207,2 Pb 82 118,71 Sn 50 72,61(2) Ge 32 28,086 Si 14 12,011 C 6 14 NITROGÊNIO FÓSFORO ARSÊNIO ANTIMÔNIO BISMUTO ÉRBIO FÉRMIO VA 257,10 Fm 100 167,26(3) Er 68 208,98 Bi 83 121,76 Sb 51 74,922 As 33 30,974 P 15 14,007 N 7 15 OXIGÊNIO ENXOFRE SELÊNIO TELÚRIO POLÔNIO TÚLIO MENDELÉVIO VIA 258,10 Md 101 168,93 Tm 69 209,98 Po 84 127,60(3) Te 52 78,96(3) Se 34 32,066(6) S 16 15,999 O 8 16 FLÚOR CLORO BROMO IODO ASTATO ITÉRBIO NOBÉLIO 9 259,10 No 102 173,04(3) Yb 70 209,99 At 85 126,90 I 53 79,904 Br 35 35,453 Cl 17 18,998 F VIIA 17 HÉLIO NEÔNIO ARGÔNIO CRIPTÔNIO XENÔNIO RADÔNIO LUTÉCIO 2 LAURÊNCIO ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS 262,11 Lr 103 174,97 Lu 71 222,02 Rn 86 131,29(2) Xe 54 83,80 Kr 36 39,948 Ar 18 20,180 Ne 10 4,0026 He 2 VIIIA 18 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Considere os dados abaixo para responder às questões de nos 1 e 2. && + kx = F(t) , Um determinado problema de vibrações de um grau de liberdade é representado pela equação diferencial mx onde m é a massa do sistema, k é a rigidez elástica da mola, x é o deslocamento vibratório e F(t) é a excitação externa. Os parâmetros m e k são constantes. 1 & A solução da equação homogênea associada a este problema, para x(0) e x(0) diferentes de zero, é (A) (B) (C) (D) (E) oscilatória com amplitude crescente. oscilatória com amplitude decrescente. oscilatória com amplitude constante. não oscilatória e assintótica a um valor constante igual a zero. não oscilatória e assintótica a um valor constante diferente de zero. 2 Considerando m = 20 kg, k = 1000 N/m e F(t) = 100 N (constante), o gráfico que representa a forma da solução da equação & diferencial para x(0) e x(0) iguais a zero é x(m) x(m) 0,1 (A) (B) 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 t(s) 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 t(s) x(m) (C) 0,1 x(m) 0,2 (D) 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 t(s) 0,1 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 t(s) 0,1 x(m) 0 (E) -0,1 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 t(s) 3 ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS 3 6 r r A equação rg - Ñp = 0 da hidrostática representa o com- Um veículo percorre, em linha reta, uma distância AB de 1000 m, obedecendo à equação x = 10t2 e, em seguida, uma distância BC de 1000 m, obedecendo à equação 1000 + 200(t - 10), onde x é a distância percorrida e t o tempo corrente. As acelerações do veículo, nos trechos AB e BC, em m/s2, são, respectivamente, (A) 20 e 0 (B) 40 e 0 (C) 40 e 20 (D) 20 e 200 (E) 20t e 200 portamento da pressão p, em uma massa fluida D incompressível ( r constante). Nessa equação, representa o operador (A) divergente e é expresso por Considere a figura e os dados abaixo para responder às questões de nos 4 e 5. (B) divergente e é expresso por N P ¶ v ¶ r ¶ r i+ j+ k . ¶x ¶y ¶z ¶ ¶x + ¶ ¶y + ¶ ¶z . (C) gradiente e é expresso por ¶ v ¶ r ¶ r i+ j+ k . ¶x ¶y ¶z (D) gradiente e é expresso por ¶ ¶ ¶ . + + ¶x ¶y ¶z (E) rotacional e é expresso por ¶ v ¶ r ¶ r i+ j+ k . ¶x ¶y ¶z y M R w O x 7 Uma barra rígida gira no sentido anti-horário a uma rotação w, conforme indicado na figura acima. Considere os vetores posição R e rotação As tensões principais atuantes em um ponto material de w. uma estrutura podem ser determinadas pela solução do 4 problema de autovalor, expresso por ( s - s I ( l = 0, onde O vetor aceleração normal do ponto P, expresso por w x (w x R(, é um vetor s é o tensor das tensões, s é uma tensão principal, I é a (A) (B) (C) (D) paralelo ao segmento OP e com sentido de O para P. paralelo ao segmento OP e com sentido de P para O. perpendicular ao eixo y e com sentido de x negativo. perpendicular ao segmento OP e com sentido de P para M. (E) perpendicular ao segmento OP e com sentido de P para N. matriz identidade e l é um vetor com os cossenos diretores. Os valores de s , em MPa, referentes ao tensor s= 5 é 1 2ù êë2 1úû MPa valem (A) 1 e -3 Sendo R =2 i + 2 j e w = 5 k, o vetor velocidade do ponto P é expresso por (B) -1 e -3 (A) 10 i +10 j (B) 10 i - 10 j (C) 2 e -1 (C) - 10 i +10 j (D) 20 i - 20 j (D) 3 e -1 (E) 3 e (E) 20 i + 20 j ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS 4 1 Considere a figura e os dados abaixo para responder às questões de nos 8 e 9. D M F 11 motor elétrico cabo roldana N B plataforma A A C 1m B A treliça ABCD mostrada na figura acima está sujeita a uma força concentrada F atuante no pino D. 1m embarcação 5000 N A plataforma de carregamento de uma embarcação pesa 5000 N e é acionada por um motor elétrico que comanda uma roldana com 20 cm de raio, conforme mostrado na figura acima. O torque necessário ao motor para manter a plataforma na configuração de equilíbrio estático indicada na figura, em kN.m, é (A) 0,5 (B) 0,8 (C) 1,0 (D) 1,5 (E) 2,0 8 A direção e o sentido da reação no apoio A é paralela ao segmento (A) AM e sentido de A para M. (B) AN e sentido de A para N. (C) AN e sentido de N para A. (D) AM e sentido de M para A. (E) AC e sentido de C para A. Considere o texto e a figura a seguir para responder às questões de nos 12 e 13. 9 As barras sujeitas à tensão de tração são (A) AD, AB e BC. (B) AD, BD e BC. (C) AB, BD e CD. (D) BC, BD e CD. (E) BC, CD e AD. Um veículo é içado por um guindaste, conforme ilustrado pela figura abaixo. A massa do veículo juntamente com a da plataforma é de 1500 kg. Despreze o efeito inercial do tambor e da roldana e quaisquer efeitos dissipativos ocorrentes no sistema. Considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s2. 10 ROLDANA CORDA CABO 45° MÁQUINA TAMBOR 45° CORDA VEÍCULO + PLATAFORMA DESLOCAMENTO DA MÁQUINA FOPERÁRIO O operário de uma indústria de equipamentos recebeu a ordem de deslocar, ligeiramente, uma máquina de sua posição original. Como a força necessária para deslocar a máquina é de 550 N e a força máxima que o operário consegue exercer na corda é de 400 N, ele idealizou o arranjo apresentado na figura acima para gerar um mecanismo amplificador de sua força. Com base nesse arranjo, conclui-se que a força máxima que atuará na máquina, em N, é (A) 100 2 (B) 200 2 (C) 400 / 2 (D) 400 2 12 Durante o içamento a uma velocidade constante de 1 m/s, a tração no cabo, em kN, vale (A) 5 (B) 10 (C) 15 (D) 20 (E) 25 13 Ao sair do repouso, na operação de elevação, a tração no cabo foi medida e registrada em 39 kN. Durante o pequeno intervalo de tempo em que o veículo passou do repouso para a condição de velocidade de elevação de 1 m/s, sua aceleração média, em m/s2, foi (A) 8 (B) 10 (C) 12 (D) 16 (E) 20 (E) 600 5 ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS 14 18 O ácido cianídrico (HCN) é comumente lembrado pela sua alta toxicidade. Todavia, este ácido é largamente utilizado na indústria, como, por exemplo, na produção do metacrilato de metila (H 2 C=C(CH 3 )OOCH 3 ), precursor do Poli(Metacrilato de Metila) (PMMA), polímero usado na fabricação de tintas látex e lentes de contato. A respeito do HCN e do metacrilato de metila foram feitas as afirmativas a seguir. Segundo alguns especialistas, um dos fatores determinantes para a longa duração da Primeira Guerra Mundial teria sido o fato de a Alemanha continuar produzindo explosivos, graças ao processo Haber-Bosch, utilizado para converter nitrogênio e hidrogênio gasosos em amônia, conforme a reação abaixo. ¾¾® 2NH3(g) N2(g) + 3H2(g) ¬¾¾ I - Quando dissolvido em água, o HCN se comporta como um ácido de Bronsted-Lowry. II - O metacrilato de metila é um éster. III - O metacrilato de metila sofre polimerização por adição. (A) Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. Pressão parcial Para alcançar o equilíbrio dinâmico, as pressões parciais dos reagentes e produtos sofrem alteração, segundo o Princípio de LeChatelier. O gráfico que representa adequadamente o comportamento das pressões parciais das substâncias envolvidas na reação antes e após a adição de certa quantidade de gás hidrogênio é NH3 H2 N2 Tempo A gasolina é uma mistura complexa de compostos, constituída basicamente de hidrocarbonetos. Considerando o octano como o hidrocarboneto representativo da gasolina (densidade 0,75 g/mL), a quantidade aproximada de CO2 que um automóvel irá produzir após o consumo de 100 L de combustível, em Kg, será (A) 232 (B) 323 (C) 342 (D) 372 (E) 462 (B) N2 H2 NH3 (C) Sabendo-se que o pH de uma solução aquosa de NaOH é 12, a concentração dessa solução, em mol/L, é (A) 10-12 (B) 10-8 (C) 10-6 (D) 10-4 (E) 10-2 Pressão parcial Tempo 16 H2 NH3 N2 (D) Em um laboratório, um técnico titulou 25,00 mL de uma solução de hidróxido de sódio (NaOH), cuja concentração era desconhecida, com 50,00 mL de uma solução 0,25 mol/L de ácido clorídrico (HCl). A concentração da solução de NaOH, em mol/L, é (A) 0,25 (B) 0,50 (C) 0,75 (D) 1,00 (E) 1,25 Pressão parcial Tempo 17 ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS Pressão parcial 15 N2 NH3 H2 (E) Pressão parcial Tempo H2 NH3 N2 Tempo 6 19 23 Um candidato realiza um concurso cuja prova de conhecimentos específicos é composta de 20 questões de múltipla escolha. Cada uma das questões apresenta cinco alternativas e somente uma está correta. A probabilidade de o candidato marcar ao acaso as vinte questões e acertar todas vale, aproximadamente, (A) 10−2 (B) 10−5 −10 (C) 10 (D) 10−14 −20 (E) 10 Um difusor, operando em regime permanente, é alimentado com um escoamento de argônio a 300 K. Suponha que o argônio se comporte como um gás ideal com calor específico a uma pressão constante, dado por c p= 0,5 kJ/kg.K, e que as velocidades do escoamento na entrada e na saída ( do difusor à seguinte relação: ) 2 é V2 - Vsai 2 ùú = 31 kJ/kg. Após uma análise ëê entra û 20 termodinâmica, na qual o escoamento é modelado Qual dos tipos de distribuição a seguir corresponde a uma distribuição de variável aleatória contínua, aplicada frequentemente em situações em que valores extremos são menos prováveis do que valores moderados? (A) Binomial. (B) Normal. (C) de Poisson. (D) Geométrica. (E) Hipergeométrica. como adiabático e com variação de energia potencial nula, para a temperatura na seção de descarga do difusor, Seis válvulas são escolhidas, aleatoriamente, da produção obtém-se, em K, (A) 238,0 (B) 270,0 (C) 362,0 (D) 460,0 (E) 662,0 de um fabricante que apresenta 10% de peças defeituosas. 24 21 Um inventor sugeriu a construção de uma central térmica, visando a aproveitar a diferença de temperatura existente entre a água situada próxima à superfície do oceano e a água situada em profundidades mais elevadas, onde as temperaturas são bastante baixas. Essa central irá absorver o calor da água quente próxima à superfície e rejeitar calor da água fria a algumas centenas de metros de profundidade. Sabendo-se que as temperaturas envolvidas nas duas regiões mencionadas valem, respectivamente, 25 °C e 5 °C, o rendimento térmico máximo dessa central, em %, será, aproximadamente, (A) 5,0 (B) 6,7 (C) 20,0 (D) 80,0 (E) 93,3 Qual a probabilidade de duas dessas válvulas apresentarem defeitos? Considere Cn,k = obedeçam n! . k! (n-k )! (A) C6,2 x 2 x (0,9)6 (B) C6,2 x (0,1) x (0,5)4 (C) C6,2 x (0,1)2 x (0,9)4 (D) C6,2 x (0,1)2 x (0,9)6 (E) C2,6 x (0,1)2 x (0,9)6 22 Uma grande empresa compra compressores de três fábricas. Uma delas está situada no Rio de Janeiro, a segunda, em São Paulo e a terceira, no Espírito Santo. A fábrica do Rio de Janeiro produz duas vezes mais compressores do que as outras duas, que produzem a mesma quantidade no período de um ano. Sabe-se que, em geral, compressores comprados nessas fábricas apresentam defeitos, numa proporção de 2% para os fabricados no Rio, 4% para os de São Paulo e 5%, no Espírito Santo. Todos os compressores são colocados em um mesmo depósito, e um deles é pego ao acaso. A probabilidade de esse equipamento ser da fábrica localizada no Rio de Janeiro, considerando que é defeituoso, em %, é de, aproximadamente, (A) 2,0 (B) 17,0 (C) 25,0 (D) 31,0 (E) 47,0 25 Um ciclo de refrigeração, operando em regime permanente, remove 180 kJ/min de energia, por transferência de calor, de um espaço mantido a -45 °C e descarrega energia, por transferência de calor, para as vizinhanças a 15 °C. Sabendo-se que o coeficiente de desempenho do ciclo é 30% daquele associado a um ciclo de refrigeração reversível, operando entre reservatórios a estas duas temperaturas e que 1 W = 1J/s, o valor da potência de entrada necessária para o ciclo, em kW, é (A) 1,25 (B) 2,63 (C) 4,00 (D) 6,00 (E) 7,40 7 ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS 26 28 Um engenheiro necessita saber o valor da energia interna específica de uma amostra de água sob determinada pressão e temperatura. A água da amostra se encontra como líquido comprimido (sub-resfriado), porém o engenheiro não dispõe de tabelas com dados do líquido comprimido, dispondo somente de tabelas referentes às regiões da água em estado saturado e em estado de vapor superaquecido. Uma aproximação adequada pode ser obtida, se o engenheiro considerar a energia interna específica do líquido comprimido igual à do (A) líquido saturado na temperatura dada. (B) líquido saturado na pressão dada. (C) vapor saturado na temperatura dada. (D) vapor saturado na pressão dada. (E) vapor superaquecido na pressão dada. O corpo negro é uma idealização muito utilizada em radiação, sendo conceituado como aquele que (A) absorve toda a radiação incidente, vinda de todas as direções, em todos os comprimentos de onda, sem que o corpo a reflita, transmita ou espalhe. (B) absorve toda a radiação incidente, vinda de todas as direções, em todos os comprimentos de onda, podendo refletir de forma especular ou difusa parte da radiação absorvida. (C) absorve somente parte da radiação incidente, e a fração absorvida varia com o comprimento de onda da radiação e com a temperatura na qual a radiação é emitida. (D) absorve somente parte da radiação incidente, e a fração absorvida varia apenas com a temperatura na qual a radiação é emitida. (E) reflete toda a radiação incidente, sem que o corpo a absorva ou transmita. 27 29 carbono refratário aço Os trocadores de calor exercem importante papel em pesquisas científicas e aplicações tecnológicas. Esses dispositivos são utilizados para realizar o processo de troca térmica entre dois fluidos em temperaturas diferentes e podem ser classificados de diversas formas. É muito comum a classificação em função da configuração do escoamento, como mostram os trocadores bitubulares de correntes paralelas e de correntes opostas. Com relação aos trocadores de calor de correntes paralelas, afirma-se que (A) a temperatura de saída do fluido frio nunca pode ser superior à do fluido quente. (B) a alta recuperação de calor e a eficiência térmica desses trocadores fazem com que eles sejam, na maioria das vezes, preferíveis em relação aos trocadores de correntes opostas. (C) a área necessária para que ocorra uma dada taxa de transferência de calor é menor do que a necessária para o trocador de correntes opostas, considerando o mesmo valor do coeficiente global de transferência de calor para os dois arranjos. (D) para as mesmas temperaturas de entrada e saída, a média log das diferenças de temperaturas é superior à do trocador de correntes opostas. (E) possuem uso limitado aos fluidos em mudança de fase e com alta condutividade térmica, em virtude de sua baixa capacidade térmica. Ambiente Tar=30 oC har=14W/(m2. oC) 200 oC < 60 oC kcarb= 12 W/(m. oC) 48 mm Krefr= 0,16 W/(m. oC) ? kaço= 50 W/(m. oC) 10 mm Produtos químicos são armazenados em um tanque cuja parede plana é constituída de uma camada interna à base de carbono, uma camada intermediária de um material refratário e um invólucro de aço, conforme a figura acima. A temperatura da superfície interna da camada de carbono é 200 °C, e a temperatura da superfície externa do aço não pode ultrapassar 60 °C, por motivos de segurança. Considerando todos os dados contidos na figura e sabendo-se que ela não está em escala, a espessura mínima do material refratário, em metros, é, aproximadamente, (A) 0,008 (B) 0,035 (C) 0,053 (D) 0,076 (E) 0,094 ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS 30 Água a 21 °C escoa sobre uma placa lisa, aquecida a 83 °C. Considerando que o coeficiente de transferência de calor é de 200 W/(m2. °C) e que 1 W = 1 J/s, a transferência de calor da placa, em MJ/m2, durante 1 hora, é dada por (A) 0,80 (B) 44,6 (C) 62,6 (D) 124,0 (E) 208,0 8 31 32 O ciclo de potência a vapor real difere do ciclo ideal de A turbina a gás real simples difere do ciclo ideal, conhecido Rankine devido às irreversibilidades envolvidas. As fontes por ciclo padrão a ar Brayton, principalmente em virtude de irreversibilidades mais significativas para uma instala- das irreversibilidades no compressor, na turbina e nos ção de potência a vapor movida a combustível fóssil, como trocadores de calor (quando se trata de um ciclo fechado). um todo, estão associadas à Tais irreversibilidades produzem os seguintes efeitos: (A) perda de carga na caldeira e à perda de carga no (A) aumento do trabalho realizado na bomba e diminuição condensador. do calor trocado. (B) perda de carga na bomba e ao resfriamento abaixo da temperatura de saturação do líquido que deixa o (B) aumento do trabalho realizado na turbina e aumento evaporador. do trabalho consumido no compressor. (C) perda de carga no trocador de calor e ao bombeamento. (C) diminuição do trabalho realizado na turbina e diminui- (D) expansão através da turbina e à descarga de energia ção do trabalho consumido no compressor. para a água de arrefecimento quando o fluido de (D) diminuição do trabalho realizado na bomba e diminui- trabalho evapora. ção do trabalho consumido no compressor. (E) combustão e à transferência de calor posterior dos (E) diminuição do trabalho realizado na turbina e aumento produtos quentes da combustão para o fluido de traba- do trabalho consumido no compressor. lho do ciclo. 33 [qentra] = 2500 kJ/kg [Wturbina] = 805 kJ/kg Turbina Caldeira Bomba [qsai] = 1700 kJ/kg Condensador [Wbomba] = 5 kJ/kg O rendimento térmico do ciclo ideal de Rankine representado na figura acima, em %, é (A) 27,5 (B) 32,0 (C) 47,0 (D) 68,0 (E) 99,4 9 ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS 34 37 Relacione os dois tipos de mecanismos de corrosão Química e Eletroquímica - às características apresentadas abaixo. A variação da energia livre da reação ( DG) é a quantidade máxima que se pode obter de uma reação química, sob forma de energia elétrica. O potencial de oxidação (E) está relacionado com a energia livre de Gibbs do sistema e define se a reação é espontânea ou não, conforme pode ser verificado na tabela de espontaneidade de reação de corrosão abaixo. I II III IV V VI VII – Reações químicas diretas entre o material metálico e o meio corrosivo. – Reações químicas com presença de eletrólito ou de interface. – Corrosão de materiais no solo. – Ataque de metais, como níquel, por monóxido de carbono. – Deterioração de concreto por sulfato. – Corrosão em água. – Ataque de metais por solventes orgânicos em ausência de água. Metal A classificação correta é (A) (B) (C) (D) (E) Corrosão Química I, VI I, III, V e VII I, IV, V e VII II, III, IV e VII II, IV, V e VII Corrosão Eletroquímica II, III, IV e VI II, IV e VI II, III e VI I, IV, V e VI I, III e VI Corrosão tipo hidrogênio (1 atm) E (V) D G (cal/mol) +1,823 -84000 +0,47 -32500 2 -0,098 4500 2 -0,604 27800 Mg Mg(OH) Cr Cr(OH) Co Co(OH) Cu Cu(OH) 2 3 A partir da análise da tabela, conclui-se que (A) a relação entre a energia de Gibbs e o potencial não tem relação com o número de elétrons do eletrodo. (B) a relação entre a energia de Gibbs e o potencial está relacionada com o número de elétrons envolvidos na reação do eletrodo e, consequentemente a relação DG/ E do cromo é 1,5 vezes maior que a DG/E do magnésio. (C) os valores apresentados estão relacionados para corrosão tipo hidrogênio, válido para reações na presença de hidrogênio puro (H2). (D) quanto maior e mais positivo o potencial do eletrodo, mais rápida é a reação espontânea. (E) é possível formar um par galvânico com dois metais diferentes desta tabela, pois eles apresentam diferentes potenciais, sendo o produto desta reação composto pelos dois produtos apresentados na coluna de produtos sólidos. 35 Uma técnica de proteção anticorrosiva, como a imersão a quente, que consiste em revestir as peças metálicas em banho de metal protetor fundido, é a (A) cladização, na qual o alumínio é o revestimento fundido. (B) galvanização, na qual o zinco é o revestimento fundido aplicado em pecas de aço ou ferro fundido. (C) estanhação, na qual o revestimento fundido é o estanho aplicado em peças de alumínio. (D) produção de chapas chumbadas, chamadas de terneplate, em que uma liga de chumbo e cobre é o revestimento metálico. (E) deposição de estanho em chapas de aço, produzindo as folhas de flandres. 38 Aços inoxidáveis são altamente resistentes à corrosão e, por isso, são amplamente utilizados na indústria. Têm como elemento de liga predominante o cromo e podem ter a resistência aumentada pela adição de níquel e molibdênio. Com base nas fases constituintes na microestrutura, podem ser classificados em diferentes classes. Alguns exemplos são indicados a seguir, EXCETO o aço inox (A) ferrítico, como o AISI 409. (B) austenítico, como o AISI 304. (C) martensítico, como o AISI 410. (D) perlítico, como o AISI 316. (E) endurecível por precipitação, como o AISI 17-7PH. 36 A bainita é um dos microconstituintes da transformação austenítica e tem a característica de (A) apresentar as fases de ferrita e cementita formadas por processo difusivo. (B) apresentar as fases de ferrita e perilita em estrutura colunar dentrítica no processo de fundição. (C) ser formada a partir da união da ferrita e perlita em uma única fase. (D) ser formada por ferrita e cementita por processo não difusivo, como a martensita. (E) ser composta de uma matriz de austenita e agulhas alongadas de cementita. ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS Produto Sólido 10 39 41 Sobre os diferentes processos de aplicação de tinta sobre uma superfície metálica, visando à proteção anticorrosiva, é INCORRETO afirmar que, para a aplicação da tinta, utiliza-se (A) imersão simples, em que a peça é mergulhada em um banho de tinta apresentando como desvantagem a espessura irregular da tinta aplicada. (B) imersão eletroforética, em que a peça é mergulhada em banho de tinta metálica com afinidade elétrica ao metal a ser revestido, obtendo-se, após a lavagem, uma espessura uniforme da tinta. (C) aspersão, em que é necessário equipamento para forçar a tinta a passar por finos orifícios com forte jato de ar, sendo que a atomização das partículas da tinta e a direção do jato recobrem a superfície da peça. (D) uma trincha, que aplica uma camada razoavelmente espessa sobre a peça,devendo o equipamento ser limpo com solvente e guardado em papel impermeável ou plástico após a aplicação. (E) um rolo, que aplica uma camada mais fina de tinta que o da trincha, especialmente em superfícies lisas, mas oferece um acabamento mais grosseiro em relação aos demais processos. Considere um sistema de aritmética em ponto flutuante que opere com 4 dígitos na mantissa na base 10 e expoente no intervalo [-5 5]. A soma do número 0,6673 x 104 com o número 0,2358 x 102, utilizando a regra do arredondamento, é igual a (A) 6,697 x 103 (B) 66,96 x 102 1 (C) 669,60 x 10 (D) 0,6697 x 104 4 (E) 0,669658 x 10 42 A precisão numérica de uma máquina ou computador está associada a (A) erros cuja origem não é conhecida. (B) erros que ocorrem quando há falhas no método utilizado, sempre no mesmo sentido. (C) erros numéricos que, se forem descobertos, podem ser corrigidos ou anulados pela própria máquina. (D) magnitude de erros sistemáticos, os quais refletem a confiabilidade dos resultados. (E) maior ou menor concordância entre resultados obtidos nas mesmas circunstâncias. 43 O código ASCII, utilizado na representação binária de símbolos, pode também ser utilizado para números não inteiros. Desta forma, o número 101.100 na forma binária é equivalente, na forma decimal, ao número (A) 3,100 (B) 4,125 (C) 4,500 (D) 5,125 (E) 5,500 40 Os átomos do soluto são adicionados a uma solução sólida, na qual a estrutura cristalina do material metálico hospedeiro se mantém. Átomos de impurezas são distribuídos aleatoriamente e sua inclusão pode ser considerada um defeito pontual na estrutura cristalina do metal original. Nessa perspectiva, qual das afirmativas abaixo NÃO determina o grau de solubilidade do soluto no metal? (A) Para que a solubilidade seja alta, as estruturas cristalinas do metal hospedeiro e do metal de adição devem ser as mesmas. (B) Para que um soluto seja acomodado em uma solução sólida, a diferença dos raios atômicos entre os dois tipos de átomos deve ser menor do que, aproximadamente, 15%. (C) Um metal apresenta maior tendência a se dissolver em outro de maior valência. (D) Quanto mais eletronegativo for um elemento e mais eletropositivo for o outro, maior a probabilidade de formarem um composto intermetálico e não uma solução sólida substitucional. (E) O ponto de fusão dos metais deve ser, aproximadamente, o mesmo, para que o soluto se dissolva completamente no solvente, formando uma liga metaestável. 44 F F D A C B a a a A viga ABCD mostrada na figura acima é solicitada por duas forças concentradas, F, de mesma intensidade, mesma direção e sentidos opostos. Analisando os diagramas de forças cortantes e momentos fletores, conclui-se que o(s) trecho(s) (A) BC está sob flexão pura. (B) BC possui uma seção onde o momento fletor é nulo. (C) CD apresenta esforço cortante variando linearmente com a posição da seção transversal. (D) AB e CD estão sob flexão pura. (E) AB e CD possuem esforço cortante nulo. 11 ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS 45 48 O momento polar de inércia das áreas da seção transversal dos eixos é uma propriedade geométrica de grande influência no dimensionamento desses componentes. Para o caso dos eixos de seção circular maciça, dobrando-se o valor do raio da seção, a tensão de cisalhamento por torção atuante em um ponto da superfície do eixo é multiplicada por (A) 0,0625 (B) 0,125 (C) 0,5 (D) 2 (E) 8 O projeto de um torquímetro extensiométrico utiliza, como elemento sensor, um eixo maciço de seção circular, em cuja superfície são instalados 4 extensômetros (strain gages) com a configuração mostrada na figura abaixo. T T P 1 2 45 o 4 3 45 o 46 Uma tubulação de seção circular está solicitada por um esforço cortante Vz, um esforço normal Nx e um momento fletor My, conforme ilustrado na figura abaixo. Quando o eixo é solicitado pelos torques indicados, as tensões normais e cisalhantes referidas ao ponto P, com seus sentidos correspondentes, ficam representadas por um estado plano de tensões, com a configuração P My (A) Q (B) Nx S τ τ σ τ τ σ τ τ σ τ τ R Vz Desprezando qualquer outra solicitação atuante na seção mostrada, afirma-se que no ponto (A) P a tensão normal é máxima. (B) Q a tensão normal é nula. (C) Q a tensão cisalhante é nula. (D) R a tensão cisalhante é máxima. (E) S a tensão normal é nula. (C) (D) σ σ σ 47 A seleção de um material a ser empregado em um projeto depende de muitas de suas características, dentre as quais destacam-se propriedades mecânicas, físicas, químicas e dimensionais. A essas propriedades estão relacionadas, respectivamente, as seguintes características: (A) forma, oxidação, ponto de fusão e tolerâncias. (B) condução de calor, forma, massa específica e ponto de fusão. (C) dureza, expansão térmica, resistência à corrosão e acabamento superficial. (D) massa específica, forma, resistência à tração e resistência à corrosão. (E) resistência ao impacto, calor específico, dureza e emissividade. ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS σ σ σ (E) σ σ 12 σ σ σ σ σ 51 49 As cartas de seleção de materiais consistem de gráficos que relacionam duas propriedades de praticamente todos os materiais. A carta que apresenta a posição dos diversos tipos de materiais em um gráfico, onde o Módulo de Elasticidade (E, em GPa) é relacionado à Resistência Elástica à tração (S, em MPa), estabelece uma comparação entre materiais com base no(a) (A) armazenamento de energia por unidade de volume, S2/E. (B) armazenamento de energia por unidade de massa, S2/ r . (C) dissipação de energia por unidade de volume, (S-1)2/E. (D) resistência mecânica em relação à massa específica, S/ r . (E) resistência mecânica por unidade de volume, S2/E. O alumínio é um material leve, macio e resistente que, em virtude da sua disponibilidade e de seu valor comercial, tem sido utilizado em escala crescente pela indústria nas mais diversas aplicações. Dentre suas inúmeras propriedades físicas, destacam-se: (A) baixo peso específico, alto coeficiente de emissão térmica e baixa condutibilidade térmica. (B) baixa resistência à corrosão, baixa ductibilidade e alta condutibilidade elétrica. (C) alta resistência à corrosão, altamente magnetizável e alto peso específico. (D) alta condutibilidade elétrica, baixa resistência à corrosão e alto coeficiente de emissão térmica. (E) alta condutibilidade térmica, baixo coeficiente de emissão térmica e boa resistência à corrosão. 52 No circuito resistivo mostrado na figura abaixo, o voltímetro monitora a tensão entre os terminais do resistor R2. O circuito é alimentado por uma fonte de tensão constante. Voltímetro 50 R2 R1 A seleção de um material para aplicações estruturais depende de diversas características físicas. Considere as curvas do diagrama s-e de três materiais metálicos, P, Q e R, mostradas na figura abaixo. R3 _ + Tensão s E Material P Se a resistência do resistor R2 for aumentada, e as demais forem mantidas inalteradas, a tensão indicada pelo voltímetro (A) diminuirá, porque a corrente que passará por R2 será menor. (B) diminuirá, porque a corrente que passará por R3 aumentará. (C) não será alterada, porque os resistores R1 e R2 estão em série. (D) não será alterada, porque o resistor R3 não foi modificado. (E) aumentará, porque o aumento de R2 será superior à diminuição da corrente que passará por R2. Material Q Material R 53 O motor elétrico de corrente contínua tem por objetivo gerar um movimento de rotação utilizando o campo magnético produzido pela energia elétrica. Dentre os diversos componentes constituintes desse motor, destaca-se o comutador, que é responsável pelo(a) (A) campo magnético externo aplicado ao rotor. (B) contato entre as escovas e a fonte de energia em corrente contínua. (C) fornecimento da corrente necessária para magnetizar os polos do rotor. (D) conversão da energia elétrica em energia mecânica. (E) inversão do sentido da corrente na fase de rotação, garantindo um único sentido para o conjugado. Deformação e O material adequado a ser utilizado na fabricação de uma estrutura que deve absorver um choque mecânico é o (A) P, devido à maior ductilidade. (B) Q, devido à maior resistência. (C) Q, devido à alta tensão de escoamento. (D) R, devido à alta tenacidade. (E) R, devido ao menor módulo de elasticidade. 13 ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS 54 56 Considere as fontes trifásicas constituídas de três fontes de tensões senoidais de mesma intensidade e mesma frequência para analisar as afirmativas a seguir. A automação está diretamente ligada ao conceito de um controle em malha fechada de um processo. Considere o diagrama de blocos abaixo, referente à automação de um processo contínuo. I – Se os fasores das tensões estiverem defasados de 120o entre si, as tensões estarão em equilíbrio. II – Se os fasores das tensões estiverem defasados de 120o entre si, a potência será constante. III – Na configuração de circuito em Y (estrela), as correntes de linha são iguais às correntes de fase multiplicadas por raiz de três. ENTRADA SAÍDA 3 2 Os blocos 1, 2 e 3 referem-se, respectivamente, aos subsistemas de (A) instrumentação, controle e atuação. (B) instrumentação, atuação e controle. (C) atuação, instrumentação e controle. (D) atuação, controle e instrumentação. (E) controle, instrumentação e atuação. 57 O CLP (Controlador Lógico Programável) é um dispositivo utilizado nos sistemas de controle que podem substituir componentes como painéis e cabines de controle com centenas de relés e suas conexões, os quais são passíveis de falhas, comprometendo horas ou mesmo dias de trabalho com sua manutenção. Esse dispositivo, quando instalado em um processo produtivo, (A) apresenta ruídos eletrostáticos relativamente altos. (B) não garante a diminuição de incidência de defeitos, relativamente aos componentes que substituem. (C) não pode se comunicar com outros equipamentos eletro-eletrônicos. (D) requer outros dispositivos para manter uma documentação atualizada com o processo em execução. (E) possibilita a criação de um banco de armazenamento de programas, os quais podem ser utilizados a qualquer momento. 55 Os circuitos de corrente alternada apresentam as seguintes equações que relacionam as variáveis de potência, tensão (v) e corrente (i), nos componentes Resistor (R), Indutor (L) di(t) dv(t) e i(t) = C dt dt Essas relações, escritas na forma fasorial ficam, respectivamente, V = RI, V = jwLI e I = jwCV, onde j = -1 , e w é a frequência angular dos sinais. Analisando essas expressões, verifica-se que, para o resistor, a tensão e a corrente 58 Um dos instrumentos utilizados nos sistemas automatizados é o multímetro que, em sua forma mais simples, reduz-se a um circuito integrado que inclui um conversor AD (Analógico-Digital), uma alimentação de baixa tensão e um visor de cristal líquido (LCD). A característica desse instrumento responsável pela eliminação de sua influência no valor obtido na medição é o fato de (A) possuir alta resistência de entrada. (B) medir tensões de forma direta. (C) medir correntes de forma direta. (D) medir sinais correspondentes a correntes contínuas ou alternadas. (E) converter a tensão do sinal analógico de entrada em pulsos regulares de amplitude fixa por meio do conversor AD. estão em fase, enquanto que, relativamente à corrente, a tensão no (A) indutor está adiantada em 90o. (B) indutor está atrasada em 90o. (C) indutor está adiantada em 180o. (D) capacitor está adiantada em 90o. (E) capacitor está atrasada em 180o. ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS PROCESSO 1 Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) (A) I. (B) III. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III. e Capacitor (C): v(t) = R i(t) , v(t) = L + _ 14 59 61 O espaço anular formado entre dois cilindros concêntricos, com 0,4 m de comprimento, está preenchido com um fluido newtoniano. Os raios dos cilindros interno e externo são iguais a 120 mm e 130 mm, respectivamente. Um torque de 1,5 Nm é necessário para manter o cilindro interno girando a 60 rpm, enquanto o cilindro externo permanece imóvel. Nesta situação, a viscosidade dinâmica (Ns/m²) do fluido newtoniano é, aproximadamente, (A) 2,5/ p2 (B) 5/ p2 (C) 10/ p2 (D) 65/ p2 (E) 200/ p2 Um modelo é utilizado para estudar o escoamento de água numa válvula que apresenta seção de alimentação com diâmetro de 600 mm. A vazão na válvula é 0,9 m³/s e o fluido utilizado no modelo também é água na mesma temperatura daquela que escoa no protótipo. A semelhança entre o modelo e o protótipo é completa e o diâmetro da seção de alimentação do modelo é 60 mm. Nessas condições, a velocidade média (m/s) da água na seção de alimentação do modelo é de (A) 0,16/p (B) 0,36/p (C) 10/ p (D) 36/ p (E) 100/ p 60 62 p=64 kPa T 500 mm R S Ar z Água Óleo P Q 2m 0,5 m A figura acima mostra um manômetro diferencial colocado entre as seções P e Q de um tubo horizontal no qual escoa água (peso específico igual a 10 kN/m3). A deflexão do mercúrio (peso específico igual a 136 kN/m3) no manômetro é de 500 mm, sendo o mais baixo dos níveis o mais próximo de P. Com base nestas informações, conclui-se que a pressão relativa em (A) P excede a pressão relativa em Q em 6,3 metros de coluna d´água. (B) P excede a pressão relativa em Q em 7,3 metros de coluna d´água. (C) P excede a pressão relativa em Q em 63 metros de coluna d´água. (D) Q excede a pressão relativa em P em 6,3 metros de coluna d´água. (E) Q excede a pressão relativa em P em 7,3 metros de coluna d´água. A figura acima representa um tanque fechado e pressurizado, exposto ao ar atmosférico, contendo ar e óleo (peso específico igual a 8 kN/m³). O tanque possui uma janela de inspeção quadrada com 0,5 m de lado, cuja borda superior está localizada a 2 m abaixo da superfície do óleo. Um manômetro instalado no topo do tanque indica uma pressão de 64 kPa. Nessa situação, afirma-se que o módulo da força resultante (kN) que atua na janela é de (A) 19,5 (B) 20,0 (C) 20,5 (D) 45,5 (E) 82,0 15 ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS 66 63 O funcionamento dos compressores centrífugos sob determinadas circunstâncias sofre restrições que acabam por delimitar uma área útil de operação sobre o conjunto de curvas características. Nessa perspectiva, analise as afirmativas a seguir. -4 Um óleo de viscosidade cinemática 4 x 10 m²/s escoa em um tubo liso de ferro fundido de 0,4 m de diâmetro e 2 x 10³ m de comprimento, com uma velocidade média de 1,5 m/s. O escoamento é plenamente desenvolvido e a aceleração da gravidade é considerada igual a 10 m/s². Com I – O surge é um fenômeno caracterizado pela instabilidade do ponto operacional que ocorre quando a vazão volumétrica que o sistema se mostra capaz de absorver é inferior a um certo valor mínimo. II – O limite de stonewall tem como resultado prático a impossibilidade de aumento de vazão volumétrica a partir do ponto onde este fenômeno ocorre, além de uma acentuada queda na eficiência do processo de compressão. III – A máxima rotação em regime contínuo de operação é definida em função do nível de esforços a que é submetido o conjunto rotativo, enquanto a rotação mínima deve se situar acima da primeira velocidade crítica de vibração. base nessas informações, a perda de carga (m), no tubo, é (A) 8 (B) 12 (C) 24 (D) 48 (E) 64 64 Os fabricantes de ventiladores apresentam todas as suas informações técnicas e curvas de desempenho considerando o ar nas condições padrão, onde a sua massa específica é rS. Um ventilador, cuja condição real de operação é tal que a massa específica do ar é rS / 2, deve fornecer . uma vazão mássica m, a uma pressão total Pt, para aten- É(São) correta(s) a(s) afirmativa(s) (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. der às necessidades de um sistema de ventilação. Nessa situação, a vazão volumétrica e a pressão total a serem empregadas no catálogo do fabricante para a seleção do ventilador devem ser, respectivamente, iguais a . (A) 2 m / rS e 2 Pt . (B) m / (2 rS) e Pt /2 . (C) m / rS e 2 Pt . (D) m rS / 2 e Pt /2 . (E) [ m / rS]² e Pt 67 Em uma turbina a gás regenerativa, dotada de dois estágios de compressão com interresfriamento e dois estágios de expansão com reaquecimento entre eles, a temperatura de saída do segundo estágio de expansão é (A) maior que a temperatura de saída do segundo estágio de compressão. (B) menor que a temperatura de descarga do regenerador para a atmosfera. (C) maior que a temperatura de saída do reaquecedor. (D) menor que a temperatura de entrada do interresfriador. (E) menor que a temperatura de entrada da câmara de combustão. 65 Em uma turbina a vapor considerada adiabática, na qual se despreza a variação de energia cinética e potencial entre a entrada e a saída da turbina, se a entalpia específica do vapor na saída da turbina aumentar, mantidas as condições na entrada e a pressão na saída constantes, o con- 68 sumo específico de vapor (kg de vapor/kW-h) e o rendi- Se fosse utilizado um número infinito de estágios de reaquecimento em uma turbina a gás, o processo de expansão tenderia a um processo (A) adiabático e reversível. (B) isotérmico. (C) isobárico. (D) adiabático. (E) isocórico. mento adiabático irão, respectivamente, (A) aumentar e aumentar. (B) aumentar e diminuir. (C) aumentar e permanecer constante. (D) diminuir e diminuir. (E) diminuir e aumentar. ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS 16 69 Denomina-se descarga livre padrão (d.l.p.) a quantidade de ar livre descarregada por um compressor corrigida para as condições reinantes na admissão. A tabela a seguir apresenta a d.l.p. para um compressor alternativo de um estágio com pressão absoluta de sucção de 100 kPa (atmosférica) e pressão manométrica de descarga de 700 kPa, em função da potência do motor elétrico que o aciona. Nestas condições, a temperatura de descarga excede a temperatura de sucção em 80%. 6,0 0,0175 7,0 0,0200 12,0 0,0350 Com base nestas informações e considerando o ar um gás ideal, para se obter 0,0045 m³/s de ar comprimido na descarga do compressor sob a pressão manométrica de 700 kPa, a potência de acionamento (kW) deverá ser de (A) 3,5 (B) 5,0 (C) 6,0 (D) 7,0 (E) 12,0 70 Uma refinaria utiliza, hipoteticamente, uma única bomba centrífuga operando com uma carga H, uma vazão Q, uma rotação N e uma potência P, para escoar um derivado de petróleo através de um oleoduto. Numa situação de emergência, a bomba deve ser substituída por outra, geometricamente semelhante, para continuar executando a mesma tarefa. Se a bomba substituta operar com a mesma rotação N, mas possuir um impelidor cujo diâmetro é o dobro daquele correspondente ao da bomba substituída, a carga, a vazão de operação e a potência serão, para a bomba substituta, respectivamente, iguais a (A) H/8, Q/4 e P/32 (B) H/4, Q/8 e P/32 (C) 4 H, Q e 8 P (D) 4 H, 8 Q e 32 P (E) 8 H, 4 Q e 32 P H 0,0150 N 5,0 U 0,0100 SC 3,5 O d.l.p. (m3/s) R A Potência de Acionamento (kW) 17 ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS O H N U SC R A ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS 18 O H N U SC R A 19 ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR TERMINAIS E DUTOS