RETRATOS DE ORLEANS 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 1 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR FICHA CATALOGRÁFICA (Preparada pela Bibliotecária Vera Lúcia de Souza - CRB-SC:161) CAPA E DIAGRAMAÇÃO Anselmo Dandolini ACERVO DAS FOTOS Terezinha Debiasi Carminati e Jucely Lottin COORDENÇÃO GERAL O Autor REVISÃO O Autor EDITORA COPIART Editora Lottin, Jucely 16/05/1935 Orleans e História / Jucely Lottin. - Orleans: Copiart, 2009 208 p. 1. História - Santa Catarina. 2. Fotografia - Santa Catarina. I. Título L899 CDU - 93/77(816.4) CDD - 981 HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA Foi através da fotografia que o homem encontrou uma das formas mais perfeitas e práticas para gravar e reproduzir suas manifestações culturais. A palavra vem de Foto + grafo (escrever com a luz), sendo o processo pelo qual formamos e fixamos a imagem de um sujeito em material sensível à luz. Leonardo da Vinci, além de descobrir que era possível visualizar a imagem de um objeto sobre uma superfície plana através da utilização de uma câmera escura e um pequeno orifício mostrou que esta imagem se formava invertida. Os raios de luz caminham em linha reta, o que faz com que a luz procedente de um sujeito, ao passar por um pequeno orifício e se projetar no plano oposto, tenha várias características: 1. A imagem se forma invertida de cima para baixo; isto se deve à trajetória retilínea da luz; 2. A imagem é muito tênue, porque a maioria dos raios não chegam até o plano de projeção; 3. Quanto maior o orifício, menor a definição da imagem. Isto se dá pelo fato de os raios divergentes saídos de um mesmo ponto do sujeito alcançarem pontos diferentes no plano de projeção, criando discos de difusão. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 3 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR 4. A utilização de um pequeno orifício e principalmente a utilização de conjuntos de lentes (objetivas) possibilita a formação de uma imagem nítida. Ao fotografarmos pessoas, objetos ou uma paisagem, estamos necessariamente registrando um momento histórico. Fotografia O homem sempre procurou meios de reproduzir fielmente a realidade a sua volta e registrar de forma verossímil os fatos históricos. Esse sonho, acalentado pela pintura realista, materializou-se no século XIX com a invenção da fotografia, que desde então passou a ser utilizada quer no campo da documentação, quer como meio de expressão artística. Fotografia (do grego photos, “luz”, e graphos, “gravação”) é um processo técnico pelo qual se obtém o registro de uma imagem mediante a ação da luz sobre uma superfície (chapa, filme ou papel) revestida de uma camada de sais de prata, que são sensíveis à luz. Por extensão, inclui-se a formação de imagens que resultam da ação de certas radiações invisíveis (raios ultravioleta e infravermelhos) e imagens registradas em outros materiais sensíveis que não contêm prata, por meio de processos químicos ou físicos ou ambos, combinados. Outras técnicas relacionam-se com o processo fotográfico, como o registro de imagens por raios X, feixes eletrônicos e radiações nucleares e a gravação e transmissão de imagens luminosas estáticas ou dinâmicas, na forma de sinais eletromagnéticos (televisão e videoteipe). História A fotografia nasceu de muitas experiências de alquimistas e químicos quanto à ação da luz. Desde 1525 sabia-se do escurecimento dos sais de prata. O trabalho do físico alemão Johann Henrich Schulze, em 1727, e do químico suíço Carl Wilhelm Scheele, em 1777, comprovou que o enegrecimento dos sais se deve à ação da luz. Após inventar o fisionotraço e a litografia, o francês Joseph-Nicéphore Niepce obteve, em 1817, imagens com cloreto de prata sobre papel. Em 1822, ele fixou uma imagem pouco contrastada sobre uma placa metálica: as partes claras em betume-da-judéia (insolúvel sob a ação da luz) e as sombras na base metálica. Quatro anos depois, Niepce produziu a primeira fotografia conseguida no mundo, tirada da janela de sua casa e preservada até hoje. Louis-Jacques Mandé Daguerre pesquisou com Niepce desde 1829 e dez anos mais tarde lançou o processo chamado daguerreótipo, em que uma placa de cobre prateada e polida, submetida a vapores de iodo, formava sobre si uma camada de iodeto de prata. Exposta à luz numa câmara escura (de quatro a dez minutos, conforme a iluminação do objeto, e com abertura em torno de f/15), essa placa era revelada em vapor de mercúrio aquecido, que aderia às partes onde a luz incidia e mostrava as imagens, fixadas por uma solução de tiossulfato de sódio. Embora o daguerreótipo não permitisse cópias, o sistema de Daguerre logo se difundiu por todo o mundo. Os tempos de exposição, de início muito longos, encurtaram-se com o trabalho do austríaco Friedrich Voigtländer, que em 1840 criou lentes com abertura maior, e do britânico John F. Goddard, que ressensibilizava a placa com bromo. O químico britânico William Henry Fox Talbot lançou, em 1841, outro processo para obter e fixar imagens, o calótipo. Um papel impregnado de iodeto de prata era exposto à luz em câmara escura, e depois a imagem era revelada com ácido gálico e fixada com tiossulfato de sódio. Daí resultava um negativo, que era impregnado de óleo até tornar-se transparente. O positivo se fazia, como hoje, por contato com papel sensibilizado. Embora o calótipo tivesse menor definição que o daguerreótipo, foi a primeira fase na linha de desenvolvimento da fotografia, dentro da qual o daguerreótipo conduziria à fotogravura, processo utilizado para reprodução de fotografias em revistas e jornais. Em 1851, o britânico Frederick Scott Archer inventou a emulsão de colódio úmida. A uma solução de piroxilina em éter e álcool, adicionava um 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 5 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR iodeto solúvel, com certa quantidade de brometo, e cobria uma placa de vidro com o preparado. Na câmara escura, o colódio iodizado, imerso em banho de prata, formava iodeto de prata com excesso de nitrato. Ainda úmida, a placa era exposta à luz na câmara, revelada por imersão em pirogalol com ácido acético e fixada com tiossulfato de sódio. Em 1864, o processo foi aperfeiçoado e passou-se a produzir uma emulsão seca de brometo de prata em colódio. Em 1874, as emulsões passaram a ser lavadas em água corrente, para eliminar sais residuais e preservar as placas. Três anos antes, no entanto, o britânico Richard Leach Maddox fabricou as primeiras placas secas com gelatina em lugar de colódio. Em 1877, grandes empresas já dominavam o comércio de emulsões rápidas. O NASCIMENTO DE ORLEANS 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 7 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR OS NOMES DE NOSSAS RUAS Quando do planejamento urbano de Orleans, por volta de 1884, a Empresa Colonizadora não se descuidou em projetar um sistema viário formado por ruas e avenidas largas e bem dimensionadas. Ainda hoje, comportam o trafego de veículos de pequeno e grande porte, em todas as suas ruas. Até mesmo as casas mais antigas foram construídas num alinhamento de modo a preservar as ruas com as atuais dimensões, jamais foi demolida uma casa para alargamento de ruas, a exemplo de muitas outras cidades. Três ruas cujos nomes se conservam há mais de um século: Rua 15 de Novembro, Rua Campos Elíseos e Rua Santa Otilia. A primeira delas foi a Rua 15 de Novembro, cujo nome, segundo se tem notícia, é em decorrência a uma lei federal, que obrigava aos municípios adotarem a data da Proclamação da República em uma das suas principais ruas. Rua Campos Elíseos foi , logicamente uma homenagem ao Conde d´Eu. Há muito tempo conhecida também por Coloninha, o nome lembra um dos principais logradouros de Paris. E, finalmente Rua Santa Otilia que foi em uma homenagem à nossa padroeira. A nomenclatura de nossas ruas vem, de há muito tempo, sofrendo algumas alterações, umas justas, e outras nem tanto. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 9 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Vista parcial da cidade, início anos 70, com destaque para Rua Antonio da Silva Cascaes e Rua Aristiliano Ramos. Mesmo ângulo da outr a foto, ano 2000, com destaque para edifícios e avenidas centrais. Rua Aristi liano Ramos Rua XV de no vembro , Centro da cidade, grande desfile do cinqüentenário do município, o povo vendo a Banda passar e as descolas desfilando juntas, puxadas pelo carr o da Rainha e princesas da Festa. No fundo a Igreja que apesar de já possuir sua torre não aparece na foto. (Acervo J.Lottin) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 11 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Rua XV de Novembro com Getúlio Vargas. (Prefeitura e Hotel Brasil) Rua XV de Novembro Bar da Esquina Rua XV de Novembro. Desfi le escolar, anos 40 Rua João Pessoa. (Salão João XXIII) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 13 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Rua do Cinema em dia de procissão. Rua do Hospital Rua Rui Barbosa. Rua Expedicionário Spancerski 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 15 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Rua Antônio da Silva Cascaes. (Vista da torre da igreja) Esquina da XV de Novembro com Getúlio Vargas. (Desfile) Esquina da XV de Novembro com Santa Otíl ia. (Casa da Empr esa Grão-Pará) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 17 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Rua João Pessoa. (Casa Otto Pfutzenreuter) Rua Getúlio Vargas. (Casa de Edmundo Angulski) Rua Getúlio Vargas. (Casa e Alfaiataria do seu Tito) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 19 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Rua do Clube 14 de Julho. Atual Rua Getúlio Vargas. ORLEANS HOJE Resultado do conjunto de ações e acontecimentos, espontâneos ou induzidos, durante o longo período desde o ano de sua fundação, esta é a Orleans que temos hoje. Poderia ter dado mais certo, é bem verdade, não houvesse a proclamação da república aniquilada com a monarquia, arrasando até o seu patrimônio. Isto nos atingiu em cheio. Nossa colônia foi projetada para ser um modelo e na verdade tudo caminhava para isto, de 1883 a 1889 , mesmo com as imigrações dificultadas por determinação do governo Italiano, ocorreram mais ordenadamente neste período. A organização da colônia foi exemplar e justo nestes 6 anos somente houve investimentos por parte dos Príncipes. Com a Proclamação da República a Empresa foi confiscada e posteriormente vendida. Os objetivos foram reformulados, a nova administração da empresa mudou seu rumo para a obtenção do lucro e cada imigrante seguia seu próprio caminho. A criação do distrito em 1888 nos deu uma meia emancipação, as coisas dependiam parte da Prefeitura de Tubarão e a outra da Empresa de Terras. A criação do município em 1913. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 21 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Vista recente da cidade. Vista recente da cidade. Vista recente da cidade. Vista recente da cidade. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 23 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Vista recente da cidade. Vista recente da cidade. PARÓQUIA SANTA OTILIA 100 ANOS Nasceu a paróquia na verdade juntamente com a cidade de Orleans, na região dos Campos Elíseos, (a Coloninha), na margem da Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina. Ali existia somente uma casa pertencente ao Sr. Pedro Silvano, onde o Padre Cipriano Buonacuore, vigário de Tubarão, rezou a primeira missa de Orleans, em 1887. Quando da criação do Distrito de Orleans, a própria lei cita e já reconhece a cidade como a futura paróquia, criando a freguesia sob a invocação de Santa Otília, numa homenagem a filha do Comendador Caetano Pinto Júnior, que se chamava Otília. Com o desenvolvimento da cidade, já a partir da definição de seu nome, por ocasião da visita do Conde d´Eu, em 1884, foram traçadas as ruas e divididos os lotes, reservando uma grande área, superior a 2.000 quadrados, onde hoje está construído o Fórum da Comarca e uma réplica da primeira capela que ali se construiu. Foram iniciadas naturalmente as providências para a construção da igreja e constituição da futura paróquia. Houve uma ajuda de Dona Otilia e também da empresa e passaram à construção da capela, iniciada em 1890 e concluída em 1892. A firma Cabral, de Laguna, fez a doação da imagem da padroeira Santa Otília. A nova igreja foi consagrada pelos Padres Francisco Topp, Carlos Schmees e Frederico Auling. A primeira visita de um bispo a Orleans foi em agosto 1896, Dom José de Camargo Barros, retornando uma segunda vez em julho de 1902. Durante a visita do Bispo Dom João Becker, nos dias 19, 20 e 21 de julho de 1909, ficou praticamente criado o curato e passou a funcionar. Foi 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 25 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR iniciada neste ano a casa paroquial, ficando pronta muitos anos depois. Em 1911, chegou aqui o Padre Jacinto Bertero, sendo removido no mesmo ano. Em seguida o Padre Afonso Vergnano assumiu ficando até 1915, quando foi transferido para Jaguaruna. Em 1913 foi feito um censo pela igreja acusando o seguinte resultado: brasileiros: 3500, italianos: 2.500 alemães: 1.000, polacos: 400, outros: 600. De um total de 8000, 7.200 eram católicos. Em 1915 assumiu a paróquia, ou o curato de Santa Otília, o padre alemão Ernesto Schultz que mesmo enfrentando uma expulsão por parte de alguns fiéis durante a guerra, ficou até 15 de agosto de 1919. A propósito de sua expulsão transcrevemos uma declaração feita pelo Padre Ernesto no fatídico dia: “ No mês de novembro de 1917, me aconteceu no dia 22 de noite, depois da declaração de guerra do Brasil ao Império de Alemanha, apareceu na escuridão uma troça de gente nova em companhia do comerciante João Thomaz Cardoso, o farmacêutico José Antunes Mattos, o hoteleiro Fiusi, o professor da Escola Olimpio, chefiados pelo Sr. Ramiro Machado caixeiro da Casa Pinho daqui, para me expulsar da minha casa paroquial e dos meus serviços de Padre.” No ano seguinte o Padre Schultz fez mais o seguinte registro “ no mês de março de 1919 recebi pela vontade unanime do povo deste curato, principalmente pela instancia dos católicos da vila de Orleans, nova jurisdição sobre o mesmo curato. Dora em diante reinava uma completa harmonia entre o povo e mim e quem me tinha mostrado hostilidade no tempo da declaração de guerra me ficou amigo sincero até hoje.” Ainda em 15/08/1919, com a saída do Pe. Schultz, reassumiu o Pe. Afonso Vergnano, a quem o bispo delegou poderes de reformar a casa paroquial a fim de funcionar um colégio e procedesse a construção de uma outra nova para a residência das irmãs. O Padre constituiu comissão que passou a trabalhar, inclusive telegrafando ao bispo, assumindo o compromisso em nome da comunidade. Entre marchas e contra marchas chegaram a efetivar todo o plano de construção e reforma de casas para viabilizar o funcionamento do colégio. Infelizmente, apesar do compromisso do Senhor Bispo Diocesano, Primeira Capela de Orleans, nos Campos Eliseos em dia de festa. (O começo dos 100 anos da Paróquia) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 27 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR que se comprometeu em trazer as irmãs, todo o projeto foi prejudicado com a decisão descabida através de exigências absurdas, conforme carta do Mons. Toop, reproduzido nesta parte. Conforme nota do Pe. Vergnano no documento enviado pelo Mons. Topp, as irmãs queriam, na verdade, era a propriedade do imóvel para aordem a que pertenciam. Em 9/06/1923, assumiu a paróquia o Pe. Guilherme Farinha da Silva, de origem portuguesa respondendo também pelo curato de Pedras Grandes. A nova matriz foi iniciada por este vigário em 1924 e quando ele faleceu, em 31/07/1931, a construção estava apenas no alicerce. Com a morte do Pe. Farinha, respondeu pela paróquia o Pe. Paschoal Somadosy que ficou em Orleans até a chegada do Pe. Antônio Kondlick, em 26/02/1933. O Pe. Antônio Kondlick tinha conhecimentos de engenharia civil e muito dinamismo, conseguindo motivar a população para a construção deste nosso grande e monumental templo. Foi inaugurado, numa primeira etapa, ainda sem reboco interno e sem as torres no ano de 1935. A primeira missa foi rezada pelo vigário Pe. Antônio Kondlick e a benção da nova igreja foi procedida pelo Pe. Coadjutor Germano Peters que esteve em Orleans auxiliando o vigário de 28/02/1933 até 29/09/1934, quando foi para Imarui. Em 2/2/1941, com a saída do Pe. Antônio, retornou o Pe. Germano Peters, aqui permanecendo até janeiro de 1956. Este período do Pe. Germano ainda foi de sacrifícios no uso de aranhas para visitação das capelas. A 2 de janeiro de 1956 assumiu a paróquia o Pe. Santos Spricigo, aqui ficando até sua morte em 08/08/1992. Em sua longa estada, superior a vinte anos, o Pe. Santos, atravessou etapas conturbadas da vida política local, entretanto foi bastante produtiva a sua gestão a frente de nossa paróquia. A construção da torre da igreja, da casa paroquial, da sede social João XXIII, além de embelezar o centro da cidade, melhorou as condições de atendimento e uso de todo aquele complexo pelos católicos. Em 20/08/1992 esteve a frente da paróquia o Pe. Walmor Della Justina filho de Orleans. A partir de 07/02/ 1993 assumiu na condição de vigário de nossa paróquia o Pe. Lino Brunnel, aqui permanecendo até a presente data, tendo se destacado pela reorganização de toda a paróquia e a distribuição das tarefas administrativas entre representantes da comunidade católica. CONSTRUÇÃO DA NOVA MATRIZ No ano de 1922, uma grande festa foi realizada em prol da matriz de Orleans, conforme programa reproduzido nesta parte, cuja comissãoencarregada era assim composta: Padre Afonso Vergnano, Luiz Verani Cascaes, Otto Pfutzenreuter, Matheus Debiasi, Gastão Cordini, Alexandrina da Silva Cascaes, Judith Santiago e Ema José Lima.. Dentre as maneiras de arrecadação de fundos para a nova igreja, chegaram a construir ao lado da mesma, um cinema para proporcionar renda destinada à construção. A primeira pedra para a construção da matriz foi colocada em 15 de dezembro de 1924, em cujo local foi rezada uma missa campal pelo Pe. Farinha. Testemunharam o ato de bênção e colocação da pedra as senhoras Vitalina Cordini, Alice Verani, Alzira Lima, Hercilia Rocha, Hermelina Minati, Maria Claumann; senhores João Cardoso Bittencourt, João Pacheco dos Reis, Ramiro José Machado, Antônio da Silva Cascaes, Rodolfo Sampaio e José Antunes Mattos. A comissão encarregada da construção da nova igreja, foi composta por Pe. Guilherme Farinha, Felisberto Rocha, Raul Cordini, Amadeu Fabre, Otto Pfutzenreuter e Luiz Verani Cascaes. Dentre os relatos existentes sobre o acontecimento selecionamos o seguinte: “Não mediram esforços para que os forasteiros pudessem satisfazer os apetites, pois não faltou o churrasco, porco assado e galinhas oferecidas 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 29 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR pelas senhoras de Orleans, que também suportaram o calor do forno, necessário para que pudessem fazer parte do menu. Várias bebidas, indispensáveis em festas desta natureza, sem produzirem efeitos à boa ordem, se fizeram representar menos mal na festança que nada faltou”. Até a morte do Pe. Farinha em 1931 foi construído apenas o alicerce. Após 1933, com a chegada do Pe. Antônio Kondlick, foi dado grande impulso à construção. A MUDANÇA DO PROJETO DA MATRIZ O projeto original da matriz não foi construído como se pode observar na foto aqui reproduzida estavam projetadas duas torres. A mudança se deu em função de parecer técnico, do qual extraímos algumas partes citadas adiante: PARECER- Parte edificação “Estudando a planta de fundação, observam-se cotas de largura insuficiente para as partes vitais da edificação. As mesmas exigem sobrecargas diretas superior a 2,2 kg por 1 cm2 para as torres e superior a 2 kgs para as paredes laterais da nave..... Parte arquitetônica: O projeto procura apresentar um templo de muita imponência. Observa-se, porém, de início a grande falta de harmonia no conjunto. As torres laterais não tem ligação entre sí e não formam um só corpo com a grande parte central......Em detalhe há graves erros: Porque essas rodas nos prolongamentos dos umbrais das enormes janelas? E essa fantasia nascendo do arco da porta principal? Opino que, a bem da boa e elevada harmonia da arte sacra, não se deve construir o que está desenhado na planta junto.” Neste ano eram fabriqueiros os senhores: Presidente e Vice: Afonso Zanini e Edmundo Angulski; Tesoureiro Otto Pfutzenreuter, Secretário Samuel Sandrini, Procuradores Virginio Pizzolatti e Giacomo Della Justina, Comissão Construtora da Igreja: Fabriqueiros: Manoel Pizzolatti, José Sandrini, Fernando Volpato, Antônio Francisco, Giacomo Nicoladelli e André Spricigo. Em 1941 retornou a Orleans, agora na condição de Vigário, o Pe. Germano Peters e durante um período de 15 anos, com relação ao templo, somente rebocou internamente o prédio, bem como foi feito o piso. O grande trabalho de conclusão da igreja e obras complementares como casa paroquial, sede social foi realizado na gestão do Pe. Santos Spricigo. A torre com 31,50 m de altura, largura de 9 x 9 m, ficou concluída e foi inaugurada no dia 24 de janeiro de 1960. Na obra foram gastos, na época, Cr$ 1.789.756,00, assim distribuídos: 123.000 Tijolos 945 sacas de cimento 54.040 kgs de cal 77 m3. de Pedra Britada 17.688 kgs de ferro 119 kgs de Pregos Madeiras Fretes Materiais diversos Mão de obra Tintas Total Cr$ 122,515,00 Cr$ 148.619,00 Cr$ 109.618,00 Cr$ 37.350,00 Cr$ 336.208,00 Cr$ 10.479,00 Cr$ 108.972,00 Cr$ 25.056,00 Cr$ 34.895,00 Cr$ 702.523,00 Cr$ 153.521,00 Cr$ 1.789.756,00 Recebido por doação: 600m3 de areia, 12m3 de Argila, doação em dias de serviço 1.023, Fretes Cr$ 130.000,00, 68m3 de Madeira, doações em dinheiro Cr$ 446.300,00. Observe-se que, além da ajuda em material e em dinheiro, houve também uma participação da comunidade com 1.023 dias de serviço. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 31 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR A casa paroquial foi construída logo depois da torre e um pouco mais tarde a sede social João XXIII. É interessante registrar ainda as obras de acabamento em torno da praça da matriz, como calçadas e escadarias. Outro registro se faz necessário: Tudo foi realizado com a grande colaboração do povo através de festas promovidas pela paróquia não só na cidade como nas localidades do interior, num período difícil para a economia do município. Mas valeu a pena o sacrifício. Valeu a boa vontade daqueles que projetaram, executaram e concluíram esta grandiosa obra, cartão postal da cidade e um dos maiores templos do Estado de Santa Catarina. Houve a participação do Eng. Jayme Mazon, nosso conterrâneo na elaboração dos cálculos para a construção da torre. Umas das primeiras fotos nos anos sessenta tão logo concluída a sua torre. (Acervo Jucely Lottin) Iniciada propriamente em 1933, pelo PE. Antonio Kondl ick esta foto identifica um estágio de construção dos primeiros anos a provavelmente já em 1935. Acervo histórico e fotográfico de Jucely Lottin. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 33 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Esta imagem por certo retrocede aos anos 50 tendo em vista até mesmo pela falta de calçamento na rua XV de novembro e quaisquer melhoria em f rente a Igreja. (Acervo Jucely Lot tin) Uma vista nostálgica da cidade no final dos anos sessenta com uma vista dos fundos a Matriz Santa Otil ia além do conjunto de casas no centro da cidade, inclusive o cine Verane como também a Igreja Batista bem ao lado da casa do Gregório B righenti. (Acervo Jucely Lottin.) A foto é de outro ângulo do final dos anos sessenta v endo-se a rua XV de novembr o ainda sem calçamento , os dois bares da cidade. (Acerv o Jucely Lottin.) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 35 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Igreja Matriz sem torre. Esquina do Obelisco ao Imigrnate. Numa fotografia focando os fundos da Matriz Santa Otil ia deixa em primeir o plano o sobrado dos Pacheco , que foi sede da Prefeitura por algum tempo no passado, e toda a rua de do cinema (Caf é Filho que já foi João Pessoa). Mostra nos f undos alguns casarões da Rua XV como a de Toneza Cascaes além do prédio da Empresa e Pref eit ura no final da Rua Wenceslau Spancerski. (Acervo Jucely Lottin – anos 60) Ainda com o seu interior sem reboco, provavelmente nos anos quarenta, todo engalanado com faixas descendo de seu alto teto, mostrando claramente os andaimes para início das obras do acabamento. (Acervo Jucely Lot tin) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 37 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Coral da Matriz Santa Otília na regência do Maestro Vadico . Banda estr ela do oriente ao lado da igreja. Fundos da igreja Matriz visto da Avenida João Pessoa em dia de Desfile da Banda. Fachada da Matriz sem torre, vista da Rua XV de Novembro. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 39 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Torre da Igreja Matriz em construção. Uma vista aérea tirada num ângulo di ferente destacando o lado esquerdo da Matriz ainda isolada do conjunto de prédios que a cerca no dias de hoje. (Década 60 Acervo - Acevo Jucely Lot tin) Cada dia que passa nossa Matriz Santa Otilia vai perdendo o seu encanto isolado passando a integrar um conjunto urbano rodeada de prédios, uma edificação muito comum em nossa cidade. (Acerv o JucelyLottin2002) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 41 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR ÍNDIOS Da existência de bugres chamados “BOTOCUDOS” já se tinha conhecimento na chegada dos primeiros imigrantes alemães ao longo das margens do Rio Braço do Norte em 1874, como também com a vinda dos imigrantes italianos para Azambuja e Armazém. Sabe-se que nos primeiros anos não aconteceram fatos ou litígios de maiores conseqüências. Por inabilidade e mesmo ausência completa de pessoas ou religiosos especializados em contatos e aproximações com indígenas, como ocorreu na maior parte do país, registraram-se as primeiras ocorrências. Foi sem dúvida nenhuma a maior causa de abandono das terras pelos imigrantes, o terrorismo causado por atos dos bugres. Não se sabe exatamente quem começou, por um lado existem notícias de ataques dos bugres que inicialmente tentavam roubar ferramentas usadas na lavoura e surgiam para amedrontar ou até mesmo para uma aproximação com os imigrantes. Houve reação e represália dos colonos, tendo em vista o desaparecimento de utensílios e provavelmente por aí se tenha iniciado uma guerra de razoável duração e significativos prejuízos. Em Orleans, o primeiro caso concreto de ataque dos bugres foi contra a família Meneghetti, no Distrito de Grão Pará. Começou com o fato de a família ter encontrado um veado ferido à beira da estrada e o ter recolhido para casa. À tarde, quando retornavam para a roça foram atacados e na ocasião o chefe da família foi ferido mortalmente. A morte desse colono gerou grande pânico na Colônia e a mobilização de forças para caça dos índios. A falta de habilidade, motivada por completo desconhecimento dos colonizadores em relação aos bugres gerou um massacre que praticamente dizimou as tribos existentes. Não foi menor o sofrimento dos colonos com a perda de parentes e a permanente preocupação aterrorizante por que passavam. A morte do Meneghetti provocou a saída de umas 40 famílias italianas. O Diretor da Empresa organizou uma expedição composta de alguns colonos. Existia uma equipe paga mensalmente para extermínio dos índios, apesar de alegarem que seria para proteção dos colonos. A cada incursão eram mortos alguns bugres, como registram alguns documentos. Num documento é informado que foi praticamente extinto um grupo de indígenas e que trouxeram três menores sobreviventes: A um deles, que a equipe trouxe deram o nome de Francisco e foi encaminhado pelo Pe. Francisco Topp, que o mandou estudar a Padre. Os outros dois índios pequenos, aos quais deram os nomes de Acary e Araçary, foram encaminhados, um para Tubarão e outro para Florianópolis, sendo este último criado por um Padre. O absurdo está registrado em fotografia que publicamos neste capítulo. Estas caçadas foram realizadas em 1893. Houve um outro ataque dos índios em Rio Cachorrinhos onde mataram uma moça, de origem polonesa. Desta feita 15 famílias polonesas foram para o Rio Grande do Sul. Outras expedições foram organizadas e a guerra durou muito tempo. A Empresa manteve por algum tempo uma equipe encarregada de afugentar, para não dizer exterminar, os bugres. Na virada do século, somente pequenas ocorrências de desaparecimento de animais, plantas e ferramentas foram verificadas. Em 1954, para grande surpresa de toda a região foi encontrada na encosta da serra, em Três Barras, uma família de bugres botocudos, composta de um casal, com idade em torno de 80 anos, mal cuidados e doentes. A aproximação para os primeiros contatos foi feita por um bugre do serviço de proteção aos índios, sediado em Curitiba. Existia também um moço entre 30 e 40 anos que, provavelmente, era quem mantinha a família. O velho chamavase JUPRÚ e a velhinha GAPEN e CANHARÃ era o nome do mais jovem. Vieram para Três Barras e passaram a viver numa casa onde o casal velhinho não se adaptou e faleceu. Somente o mais jovem ficou por ali algum tempo e depois foi levado para Curitiba. Enquanto esteve por ali, visitou diversas vezes 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 43 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR a cidade de Orleans. Lembro-me de sua apresentação à população num circo de touradas instalado atrás da Igreja Matriz. Em sua morada provisória nas Três Barras utilizavam indistintamente a porta ou as janelas para entrar e sair. Morou em Três Barras uns seis meses com dois bugres mansos que ali ficaram para que o mesmo tomasse os primeiros contatos com a civilização e depois foi levado para uma reserva indígena de Matos Costa e dele não se teve mais notícias. Bugres Jupru e seu filho Canharã. Última caçada dos brugreir os dizimando os brugres de Orleans recolhendo os brugres menores. Bugres Jupru e seu filho Canharã. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 45 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Bugra Gapen, mulher de Jupru e mãe de Canharã GRUPO ESCOLAR COSTA CARNEIRO Falamos até agora no ensino primário, o único grau existente até 1935, quando passamos a contar também com o ensino complementar que se caracterizava como um 2º grau, já num estabelecimento maior, o Grupo Escolar Costa Carneiro, do qual organizamos um resumo histórico. Este estabelecimento foi o fator de geração de todo o sistema escolar de Orleans, dali desencadeando, praticamente, toda a rede de ensino hoje existente. A partir de sua implantação deixaram de existir as escolas públicas masculina e feminina. Nas pesquisas que fizemos em alguns jornais locais e de Tubarão, nos foi possível observar a movimentação das forças políticas, econômicas e sociais de Orleans na busca da melhoria do ensino da cidade. Notamos manifestações em torno de 1930 solicitando do governo uma escola reunida bem antes da existência ou definição do grupo escolar. Nada apuramos sobre a existência deste tipo de escola antes do grupo escolar. Quanto ao grupo escolar teria sido iniciado, com recursos próprios, pelo Sr. Luiz Verani Cascaes em 1929, mas a revolução de 1930 trouxe sérios embaraços para esta sua louvável iniciativa e consta que o mesmo não foi devidamente reembolsado pelo custo dos alicerces e paredes. O grupo escolar foi inaugurado em 19 de maio de 1935, com a denominação de “Comendador Costa Carneiro”, político conceituado no sul catarinense, radicado em Laguna, de origem portuguesa. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 47 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Ao ato inaugural foi registrado o comparecimento das seguintes pessoas: Luiz Sanchez Bezerra, Diretor do Departamento de Educação, representando o Governador Nereu Ramos, Professor Taciano Barreto Nascimento, Inspetor Escolar do Estado, Prof. João dos Santos Areão, Inspetor Federal, Luiz Pizzolatti, Prefeito Municipal, Manoel Bertoncini, Coletor Federal, Otto Pfützenrreuter, Chefe Escolar, Padre Germano Peters, Vigário da Paróquia, e outras pessoas da comunidade. Seu primeiro Diretor foi o Prof. Pedro Sharf e seu corpo docente era assim constituído: Ondina Reis, Júlia Dias Nunes, Zilda Cunha Cavalazzi, José Figueiró de Siqueira. Este último viria ocupar mais tarde importante cargo de direção na Secretaria de Educação do Estado, depois de ter sido diretor do grupo escolar e inspetor escolar em Orleans. Entre seus diretores destacamos, Herminio Broilo, Leandro Della Justina, até 1945, Osvaldo Fraga, Ângelo Ribeiro, de 1946 a 1948, César Araújo Góes 1948 a 1950, Gentil Fernandes e Orlinda Fortes Hammerschmidt. A partir de seu funcionamento, além dos diretores que também lecionavam, outros professores foram chegando e entre eles destacamos: Bogdana Angulski Dryll, Eduardo Gimenez, Renato Merilo, Paulo Inocenti, Paulo Michels, Herminio Brollo, Lígia Fernandes, Ester Hukstin, Olindina Machado, Zulmira Arantes, Léa Gregório dos Reis, Osvaldo Fraga, César Araújo Góes, Elza Parrela, Honorina Cavalazzi, Letícia Mattos Moura, Jesuina B. Abreu, Marta Hobold, Evandina Schmidt Ceolin, Lita Angulski e mais as professoras de Educação Física Hermelinda Cechetto Debiasi, Laurita Sandrini Dalsasso e Ivone Damásio Pickler. Mais tarde outras professoras vieram integrar o corpo docente do Costa Carneiro: Hilda Cancelier de Medeiros, Elda Pizzolatti, Juracy de Souza, Zilah Pacheco, Zilda Ceolin Mattos, Lumila S. Brognoli, Aracy Cesconeto Sandrini, Janet Sandrini, Cleusa Maria Pizzolatti Lottin, Zuleide Pizzolatti Medeiros, Carmem Zanini Pinter, Leopoldina Dalsasso, Yeta Santiago Pizzolatti, Ivete Santiago. Até ser transformado e absorvido pela escola básica, outros professores por ali passaram por períodos menores e em caráter transitório. Para nós todos que fomos alunos do Costa Carneiro, seria impossível deixar de registrar a presença de Dona Enedina Dalsasso distribuindo os doces e salgados da Dona Cota, mãe do Jacy Moraes, que fazia os famosos galinhos, os pastéis e os sonhos com bastante açúcar os quais eram vendidos à vista ou a prazo, o que no fim dava tudo certo, pelo menos para quem comia os doces. Lembramos também Dona Fany Paegle que como as outras citadas se preocupavam com as crianças de todo o grupo. Grupo Escolar Costa Carneir o 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 49 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Alunos do Costa Carneiro com as prof essores Marta Hobold, Ol inda Fortes Hammerschmidt e o diretor Cesar Goes. Todos os alunos do Costa Carneiro, professor es e diretor. Desfile do Costa Carneir o na rua XV de Novembro. Turma do Costa Carneiro. Ao Fundo Igreja Matriz sem torre. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 51 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Desfile da Independência. Escola normal Toneza Cascaes Turma do Costa Carneiro. Na direção do Prof essor Erminio Broillo - Anos 40 Professores do Costa Carneiro e autoridades locais na disputa de Basquete. Anos 40 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 53 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Alunos do Costa Carneiro na subida da rua Aristiliano Ramos. Antigos alunos e prof essores do Costa Carneiro. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 55 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Alunos e prof essores dos velhos tempos do Costa Carneiro. CINQÜENTENÁRIO DE ORLEANS Iniciava o ano de 1963 e o município não atravessava nenhuma de suas melhores fases econômicas e nem mesmo política. Alguém lembrou que era o ano do cinqüentenário, e prontamente o Lions Clube, aprefeitura, educandários e demais forças de expressão da cidade passaram a planejar os festejos comemorativos para o dia 30 de agosto, data da emancipação do município, ocorrida em 1913. Distribuídas as tarefas, cada qual tratou de executar a sua parte. Após muito trabalho em conjunto, chegou a grande data e durante uma semana Orleans viveu solenemente o seu grande dia. Acho até que aí nasceu a idéia da semana cultural de Orleans, realizada até hoje, pouco mais de vinte anos. Alvoradas e desfiles escolares embelezaram a cidade, missa solene na igreja matriz cuja grande torre tinha pouco mais de tres anos, bandas de música desfilavam com seus dobrados, comida e bebidas não faltaram. Paralelamente o Lions promoveu um encontro de clubes. A sociedade local realizou um grande baile comemorativo. O Orleans Tênis Clube foi fundado. Louças foram encomendadas com a marca de Orleans cinqüentenária. A cidade e o município foram lembrados não só por seus filhos residentes em outros lugares como, a população vizinha, também que aqui compareceu. Os correios e telégrafos fizeram um carimbo comemorativo. O carimbo apresentado neste capítulo era obtido no correio somente na semana do cinqüentenário. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 57 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Cinquentenário de Orleans. Desfile de Escolas. Coroação da Raínha do Cinquentenário pelo prefeito Luiz Mazom. Desfile de escolar es no cinquentenário na rua XV de Novembr o. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 59 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Desfile de escolares no cinquentenário em frente a prefeitura. Cidade movimentada no cinquentenário, vista da torre da Matriz. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 61 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Carimbo comemorativo ao Cinqüentenáio de Orleans. ESTRADA DE FERRO TERESA CRISTINA 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 63 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Estação de Orleans Estação Rodoviária de Pindotiba. Trem da Estrada de Ferro Thereza Chistina passando na ponte de Cabeçudas em Laguna. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 65 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Mapa do traçado da Estrada de Ferro Ther eza Chistina entre Orleans e Lauro Mül ler. OS CARNAVAIS Ao contrário do algumas informações existentes, a rivalidade entre os clubes não tinha conotação política partidária, por incrível que pareça. O Clube 14 de Julho, de maioria udenista entre seus sócios, foi por muito tempo dirigido por pedessitas como Edgar Mattos e Rafael Silvestre. O Clube União Orleanense por sua vez tinha maioria pessedista entre seu quadro social, mas foi dirigido maior parte de sua existência pelos udenistas Dante De Patta, Ernesto Kurt Hammerschmidt, Jucely Lottin e Francisco Zomer. No período de pré e pós carnaval, entre dezembro e junho as correntes eram Clube l4 e Clube União. Quando das eleições, períodos de julho a dezembro, as correntes se reformulavam e eram PSD e UDN. Feitos esses necessários registros vamos para o carnaval propriamente dito, começando por dois aspectos que julgo de vital importância para a duração e qualidade do mesmo: o segredo que era mantido na confecção das fantasias e carros alegóricos e na ausência completa de julgamento dos mesmos. Cada corrente, depois do carnaval, entendia ter sido a vitoriosa e como tal se vangloriava por todo o ano Acredito se houvesse julgamento o clube perdedor ficaria sem estímulo e poderia até desistir dos futuros confrontos. Também o sigilo foi de vital importância para a expectativa dos desfiles. O carnaval como acontecimento era constituído de desfiles de blocos e de carros alegóricos que ocorria à noite no trajeto entre Clube 14 e Igreja Matriz. O Clube 14 começava seu desfile desde a sua sede vindo até a matriz e retornava. O Clube União fazia o trajeto contrário e o encontro dos blocos e carros era, quase sempre, nas proximidades do Clube União. Após os desfiles 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 67 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR e encontros os foliões entravam nos seus respectivos salões e aí começavam os bailes propriamente ditos. Orquestras de boa qualidade, quase sempre formadas por fanáticos de seus respectivos clubes, tocavam as marchinhas dos anos anteriores e alguns do próprio carnaval. O Clube 14 tinha seu próprio hino de guerra que o Zequinha da Gertrude, com seu trombone, sabia a hora exata de tocar para ressuscitar os seus foli ões. Nos desfiles a marcha do Clube 14 era cantada do começo ao fim. Aliás, eles levavam boa vantagem com o refrão : “Clube quatorze- é cavalheiro – de capa e espadaé prazenteiro - nesta alegria - do carnaval é invencível - e não faz mal. Salve o cordão invencível Nas lides do carnaval Nossa estrela já brilhou - já brilhou Na vitória triunfal.” Se, por um lado, os quesitos de acabamento e luxo das fantasias do Clube União eram de mais destaque, a animação dos foliões do Clube 14 era de um pique capaz de amanhecer todos os quatro dias. Lembro-me de um dos carnavais mais recentes, de 60 ou 61, eu era Presidente do União e o Constantino Quarezemin do 14 e nos visitamos. Coisa pouco comum na ocasião, sendo ambos bem recebidos nos salões visitados. Os blocos Os blocos Formados por jovens de cada clube, cada qual pagava o custo de sua fantasia e se dispunha a desfilar nas noites previamente determinadas. Nos salões, os foliões dançavam tempo todo e eram incentivados a permanecerem nos salões até o dia clarear. Um ou outro visitava o clube adversário durante os bailes. Os que de antemão sabiam não ser bem recebidos evitavam a ida ao outro Clube. As fantasias eram sempre de muito bom gosto e bem feitas, mas não resistiam todo o carnaval sem algum reparo ou lavação. Eram organizados também blocos dos casados que, como os demais, custeavam suas próprias fantasias as quais eram confeccionadas por abnegadas costureiras que cada clube tinha entre os seus adeptos e fervorosos torcedores. No dois bailes infantis que eram realizados às tardes dos domingos e terças feiras, verdadeiros desfiles de fantasias aconteciam a cada carnaval. As fantasias eram feitas por abnegadas costureiras de ambos os clubes, do lado da Clube 14 eram: Fefa, Selva, D.Nida, Niza Farias e as filhas do seu Dóca. O União por sua vez, contava com o trabalho da Ines Damiani, Neide Sandrini, Zuleide Pizzolatti, Zenir Ruzza, Lorena Pizzolatti e Dona Irma Medeiros. A parte de couro era executada pelo seu Guido Pizzolatti. Carros Alegóricos Carros Alegóricos Outra prova da dedicação e obstinação dos sócios era a criação dos carros alegóricos para o carnaval. Em ambos os clubes existiam os especialistas. No Clube 14 de Julho destacavam-se Zezinho Nunes, Zezinho Dalsasso e José Paulo Angulski, no Clube União era Plínio e Ulysses Verani, Paulo Dalazen, Ivan Cascaes, Defendente Debiasi, Arlindo Zomer, sem contar os numerosos auxiliares. Poucos eram os recursos na época, as dificuldades de equipamentos, pois não existiam furadeiras, lixadeiras, colas especiais, isopor, papéis de qualidades tão variadas quanto hoje se dispõe. Com poucos recursos se operavam verdadeiros milagres. No início a iluminação era na base bastante precária de baterias que nunca produzia bons resultados. Mais tarde se fazia 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 69 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Bloco das moças do União sendo rainha Zuleide Pizzolatti Carro alegórico desfilando . com energia elétrica, ligando-se com cabos em determinados pontos nos postes o que invariavelmente trazia confusão e blecaute entre o um ponto e outro. Tudo era feito no mais absoluto segredo e a escassez de dinheiro era compensada pela criatividade de ambas as equipes. Ninguém era remunerado e se dedicava um mês ou mais com tempo integral. Destacamos para o Clube 14 os seguintes carros: Cavalo Marinho e o Dragão. O Clube União por sua vez os seguintes : Cavalos Brancos,Vaso tipo pagode japonês e Foguete Espacial. Carro alegórico desfilando. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 71 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Carro alegórico desfilando. Bloco de Chinês. Carro alegórico desfilando . Nave espacial do Clube União. Carro alegórico desfilando. Rainha do Carnaval. Carro alegórico desfilando. Nave espacial do Clube União. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 73 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR CARNAVAL MUITO ESPECIAL Provav elmente, este carnaval, real izado em 1948, tenha sido um dos melhores carnavais de nossa terra. Pela composição do bloco acima, com a Dona Zuleide Pizzolat ti esposa de Hélio Pizzolat tti também no bloco é possível observ ar o padrão desse carnaval se considerarmos as outras presenças:De pé, da esquerda par a direi ta: Lourival Car doso (guatá); Hamilton Verani, Losso Medeiros, I van Pizz olatti, Reni Rocha, Dalbi R ocha (L.Müller)Helio.. SENTADOS : Da esqeurda : Alcebíades Zomer, Celso Schambeck, Zuleide Pizzolatti, Guido Pizz olatti, Doneda e Erval Fenilli. Bloco Carnavalesco do Clube União em 1955 Carro da Rainha do Clube 14 de Julho. (Ca valo Marinho) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 75 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Carro alegórico do Clube 14 de Julho. (Carta de Baralho) Carnaval antigo. Carnaval antigo. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 77 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR FÁBRICA DE BANHA A primeira fábrica de Orleans foi da firma Pinho & Cia. de Laguna, que funcionava antes de 1900, na compra de toucinho e carnes para serem salgados e exportados, que era o processo industrial da época. Seguiram-se a de Ângelo Alberton Luiz, em sociedade com Afonso Zanini, autorizada a funcionar em 14/09/1936, a firma Vva. João Sandrini, autorizada em 24/03/ 1937 e a Cooperativa de São Ludgero, na época pertencente ao município de Orleans Vista par cial da cidade , início anos 70, com destaque para Rua Antonio da Silva Cascaes e Rua Aristiliano Ramos. A ENCHENTE DE 1974 Ocorrida em 23 e 24 de março de 1974 esta enchente foi devastadora, varrendo praticamente as margens do Rio Tubarão, da nascente até sua foz, bem como o de todos os seus afluentes. Destruiu parcialmente a cidade de Tubarão e todo o ramal ferroviário que atendia Orleans e Lauro Müller. Desde então nunca mais se viu a famosa “Maria fumaça” cruzar o nosso vale. No interior de nosso município os prejuízos foram incalculáveis, lavouras foram destruídas, rebanhos dizimados e as estradas e pontes simplesmente desapareceram. A nossa usina hidroelétrica, pioneira no sul do estado desde 1937, teve destruída a sua barragem, o canal e sua casa de máquinas. Orleans perdeu pontes no seu quadro urbano, a da ferrovia, a paralela que servia de acesso a Lauro Müller e a de concreto que dava acesso a Urussanga. Dentre as obras de grande porte destruídas destacou-se a ferrovia Teresa Cristina que jamais voltou a funcionar desde então.Casas modestas situadas ao longo das margens do rio foram levadas pelas águas. Algumas pessoas morreram em decorrência desta calamidade. A cidade ficou sem energia, que já era bastante precária, por algum tempo. Foi o único aspecto positivo da enchente, Orleans recebeu nova rede de energia que passou a ser fornecida pela concessionária estadual. Muitos recursos oficiais também foram destinados ao município para compensar suas perdas. A liberação do Fundo de Garantia aos trabalhadores injetou uma razoável quantia de recursos na economia local. De igual modo os órgãos financeiros oficiais injetaram através de financiamentos incentivados a juros reduzidos nos projetos de recuperação da economia agro industrial do município. A infra estrutura territorial foi recuperada com reconstrução de pontes e rodovias no interior municipal. Dentre as obras de grande porte destruídas destacou-se a ferrovia Teresa Cristina que jamais voltou a funcionar desde então. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 79 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR População acompanhando a enchente Rio Tubarão ultrapassando seu lei to. Casa sendo levada nas pr oximidades da Estação. Rio Tubarão ul trapassando seu lei to. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 81 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Pontes ferréa gemeas antes de ser levada pela enchente. Ponte ferréa sendo levada pela enchente. Ponte ferréa sendo levada pela enchente. Ponte ferréa sendo levada pela enchente. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 83 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Rua destruída na Coloninha. Postes destruídas no interior do município . Canoa substitui ponte destruida. Ponte da saída para Urussanga ao ser destruida. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 85 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Ponte da saída para Urussanga ao ser destruida. Ponte da saída para Urussanga ao ser destruida. BANDA MUSICAL ESTRELA DO ORIENTE Pouco antes da emancipação do município, no dia 4 de julho de 1912, foi fundada a Sociedade Musical Estrela do Oriente, de tão gloriosas tradições. Participou a banda dos mais importantes eventos do município, inauguração da ponte de rodagem no Rio Tubarão, do Hospital Municipal Santa Otília, da igreja matriz, da prefeitura e de tantos outras grandes obras. Recepcionou repetidas vezes as mais importantes personalidades que visitavam a nossa terra. Enterrou muito orleanense ilustre. Sobreviveu por muito tempo, paralisando às vezes e se reerguendo lá na frente, sempre com o auxílio e iniciativa de abnegados filhos da terra. Numa listagem publicada no livro “Colonos e Mineiros da Grande Orleans”, do Pe. João Dall´Alba, fornecida pelo nosso consagrado maestro Osvaldo Pfützenreuter, estão nomeados os maestros e músicos de então. Maestros Pedro Silva, Carlos Amaral, Manoel da Chica(Fichica), Francisco Ernesto, Lucas Evaristo, Rui Madalena, Marcírio Dias, Marcelino, Êmone Mattei, Antônio Orige e Bernardino Silva. Músicos Luiz Verani Cascaes(requinta e clarineta), João Durante(contrabaixo), Adolfo Durante(trombone e bombardino), Teófilo Durante (clarineta), Rodolfo Westphal (pistão), Augusto Westphal (contrabaixo), Walter Westphal (contrabaixo), Carlos Westphal (requinta), Roberto Westphal (bombardão), Pedro Teixeira (clarineta), Leopoldo Teixeira (clarineta), Otávio Sabino (pistão) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 87 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Vitorio Santos (pistão), Artur Teixeira (clarineta), Angileu Marques (trompa), Pedro Evaristo (trompa), Alcides de Tal (bombo), Amadeu Nascimento (bombo e pratos), Olavo Bento (trombone), Bento Rocha (trompa), Francisco Bento (trompa), Manoel Amacio (bombo), Manoel Moreira (caixa-rufo), Artur Machado (contrabaixo), Gastão Cordini (trombone), João Gregório (trombone), Gustavo de Tal pistão), Alberto Zenk (bombardão), Eliziário da Francelina (pratos), Lodoca Sabino (bombo), Antes Grünthal (clarineta), Germano Machado (trompa), Lucas Correia (trombone), Domingos Dalsasso ( contrabaixo), Otávio Dalsasso (trompa), Rafael Garbelotto ( contrabaixo e trombone), Saul Santos (trombone), Rodolfo Rufino (contrabaixo), Argemiro Afonso Pereira (contrabaixo), Militão Santos (pistão), Carlos Braz (trompa), Luiz Boava (caixa rufo), José Belmiro (tambor), Sebastião de tal ( trombone), Lúcio Ricardo Verani (requinta e clarineta) Elpidio Verani (pistão), Plínio Verani (trompa), Ulysses Verani (requinta e clarineta), José Luiz (clarineta), Antenor Luz (clarineta), Euclides Machado (trompa e barítono), Euclides Braz (trompa), Osni Braz (trompa), filho do Isidoro Augusto (pistão), Osvaldo Augusto (pistão), Redivo (trombone), Antônio Fuzzo (clarineta), Alvaci Durante (pistão), Aurélio Durante (pistão), Nico Durante (trompa e pistão), Argemiro da Silva (contrabaixo), Ervino Feldmann (trombone), Dexa Feldmann (pistão), Luciano Baschirotto (clarineta), Pedro Baschirotto (pistão), José Francisco (pistão e trombone), Antônio Vitória (trombone e bombardino), Pedro Dalazen (trombone), José da Silva Cascaes (clarineta), Zé Quilina (caixa-rufo), Aducio Canarin (trompa), José Heinzen (clarineta), José Figueró (clarineta), Alcindo da Silva Campos (contrabaixo), Alcides da Silva Campos (trombone), Orestes Rosa (tambor), Acelino Rosa (contrabaixo), Nestor Gaspar (tambor), Antônio Claudino (trompa), Osvaldo Pfutzenreuter (trompa e trombone), Oscar Pfutzenreuter (trompa), Oscar Luciano (clarineta), Bruno Feldmann (pistão), Alirio Bossle (clarineta), Bruno Grünthal (clarineta), Osmundino Mattei (pratos), Elói Dalsasso (trompa), José Jesuino Mendes (contrabaixo), Walmor Damiani (requinta), Erasmo Luciano (Clarineta), Ervindo Flausino (bombo), Dedé Belmiro (caixa-rufos), Alberto Santos (contrabaixo), Edu Durante (saxofone), Raul Lima (trompa), Aldo Bresciani (pistão) e Luiz Durante (clarineta). Desta relação de músicos cada um atuou em seu tempo até primeira grande paralisação, sendo que alguns tocavam na Banda dos Alemães. Os dobrados, a seguir listados, são de autoria de alguns músicos da própria banda e eram freqüentemente executados por ela: Venâncio, Antônio Ratz, Passarinho Preso, Despedida, Quero ver se tens capricho, Duzentos e nove, Vinte, Negro não rincha, Conservador, Vitória, Bombardeio na Bahia, Avança Negrada Avança, Júlio Brening, 19 de novembro, Otto Pfützenreuter, Orleans, José Antunes Mattos, Sargento Caveira, Corta Unha, Consideração, Ser Amigo, Ramiro Machado, João Durante, Saudades da Minha Terra e Guarani. Depois de uma paralisação mais prolongada, foi reerguida em 1957, funcionando até os anos 60. Em 1962 realizou-se uma grande festa comemorativa do cinqüentenário da banda, no dia 4 de julho. BANDA ESTRELA DO ORIENTE – Houve em determinada época(1957) uma completa renovação na banda em instrumentos e músicos decorridos muitos anos de paralização. A Diretoria tinha Aristides Zomer e Sebastião Nunes (um cada lado da banda) Zezinho Nunes era o Maestro. Os músicos todos conhecidos e de fácil r econhecimento. (Acervo Jucely Lottin) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 89 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Comemorando o aniv ersário da Banda no Clube 14 Banda Estr ela do Oriente desfilando na Rua XV de Novembro Primeiros componentes da Banda Estr ela do Oriente. Banda Estr ela do Oriente desfilando na Rua João Pessoa 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 91 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR FOTOS DIVERSAS 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 93 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR BAILE DA PRIMAVERA DO CLUBE 14 DE JULHO-Baile tradicional da sociedade orleanense realizada a cada ano. A Rainha escolhida nesta festa foi Olga Benedet. S eus pagens da esquerda para direita: Jaime Dalsasso, Egidio Cesconetto, Ian Santiago da Si lva, Altair da Si lva Cascaes e I rê José Santiago. Suas damas da direita para esquer da: Janice Zanini, Zuleide, Terezinha Thiesen, Nélida Bussolo, Iolanda Dalazen e Lizete Mazuc co. FAMILIA DE ANTONIO DA SILVA CASCAES- Da esquerda par a a direita de pé: Zézinho Cascaes , Theofilo da Silva Cascaes, o Casal Alexandrina e Antonio da Si lva Cascaes e Toneza Cascaes. S entados Nazarita Cascaes, Altair Cascaes e Orlinda Cascaes Pf utzenreuter. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 95 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Este grupo se intitulava de grupo dos 13 e essa f oto foi batida em frente a igreja dos Batista em Rio Novo. Final da década de 30. São eles : da esquerda para dir eita 1.João Marelo 2. Rodolfo Rocha 3. Domingos de Oliveira Souza 4. Martinho Gazzolla 5. Antonio da Silva Cascaes 6 José Thomaz da Silva 7. João Feldmann 8 Carlos Westphal 9. Fr ederico Feldmann 10. Paulo Schlemper 11. P edro Zaniboni 12 Rodolfo Westphal e 13. Cap. Galdino Guedes. Uma boa distração era jogar e f umar nas tardes de domingo – Este grupo na Barra do Rio Novo onde tinha uma Ferraria . Fácil reconhecer o somente o primeiro da esquerda Kurt Hammerschmidt (Gotes) e o terceiro na ponta da mesa: Henrique Hilbert O objetivo dos Tiros de Guerra era formar reservistas de 2ª categoria aptos ao desempenho de tarefas no contexto da Defesa Territorial e Defesa Civil. Esta preparação em Orleans está r egistrada nesta gr ande turma, comandada por Antonio da Silva Cascaes o 3º (Acervo Jucely Lottin) Conjunto mexicano de Tony Cascaes, tipicamente trajados da direita para esquerda Tony Cacsaes, Duilio Debiasi, Zézinho Nunes, Theofilo Cascaes e R aul Mattei. (Década de 60 acervo Jucely Lot tin) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 97 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Matriz Santa Otilia – anos 50 ainda sem reboco do lado externo e sendo iniciado na torre central. A f oto foi tirada da margem direita do Rio Tubarão no alto da estrada para Laur o Mull er. (Acervo jlottin) Um enterro com bastante gente e o Pe. Germano acompanhando anos 50. No momento da foto passavam na esquina de entrada para o hospital , no Hotel Boa Vista de Jacob Andr é Pickler. Realizado num dia de muito sol numa hora que obrigou as meninas se utilizarem de sombrinhas para se pr otegerem anos 50. Os meninos no lado direito todos de calça curta e descalços. (Acervo Jucely Lot tin) Clube 14 de Julho - Carro Pagode Chinês 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 99 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Esta é uma foto autêntica da versatil idade de Osmundino Mat tei (ou Matheus) ou ainda Mundinho. Padeiro, Goleiro do Conde d ´Eu , Rei Momo , Cantor e tudo o mais relacionado com a seresta, futebol e Festa. Por tudo isso deu nome ao estádio de futebol em nossa cidade. (Acerv o jlottin) ETEOCLE MATTEI – Alegre, humorista e gozador nato era capaz de pregar uma peça a cada amigo sem ofensas, com grande amizade e reconhecimento. Profissionalmente com uma padaria de tradição f amiliar desde seus pais Matheus e Rosinha. Saia pela cidade entregando pão fazendo piada de tudo, gozando todo mundo e sempre acompanhado de seus dois filhos Lelé e Chico. Finalizava o expediente no campo do Conde no Canudo onde, as vezes servia de tr einador. No Carnaval também muito participante como Ecônomo do Clube União. (Acervo jlottin) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 101 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Década de 50, rua XV de novembro, B anda Estrela do Oriente puxando o desfile de um 7 de setembro tendo ao fundo nossa Matriz Santa Otilia, ainda com a torre em construção – que foi inaugurada em 1960. A criançada, como sempre, acompanhando os passos da Banda tocando. (Acervo jlottin) ARENA JOVEM DE ORLEANS reunida com políticos do partido provavelmente na campanha para eleição de Pref eito realizada em 1976. Esta foi sua fundação ocorrida naquele ano no Orleans Tênis Clube. Muitos dos personagens da foto podem ser facilmente r econhecidos. (Acervo Jucely Lottin) Esta foto é do início da década de 40 pois existem 3 construções recentes: A prefeitura, o Hotel Brasil e o Armazém Siqueira. A direita, na esquina uma casa comercial uma das primeir as da cidade. (Acervo jlottin) Em baixo a Capela de Rio Pinheiros Alto onde foi sede de paróquia comandada pelo Pe. Vittorio P ozzo. (Acervo Jucely Lot tin) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 103 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Numa foto tir ada de longe, lá do Canudo em frente do Posto Hof fmann a matriz se destaca como sempre com sua construção majestosa. (Acervo jlottin) Uma vista aérea desde antes de 1884 destaca o Bairr o Vermelho ainda se construção e nossos prédios de hoje sequer haviam iniciados. (Acervo Jucely Lottin) Para revitalizar a f é católica de tempo em tempo passavam nas paróquias os Missionários despertando a fé e principalmente as vocações. Na foto o segundo da esquerda par a a direita é o Pe. Germano P eters, Vigário de então. O Terceiro- Fr ei Felício da Cunha de Vasconcellos era o líder dos missionários e mais tarde foi Bispo de B rasília por muito tempo. - Dez-1948 (Acervo Jucely Lot tin) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 105 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Desfile da Independência na Rua XV de no vembro com a construção da matriz em fase final. (Acervo Jucely Lottin) Uma vista aérea desde antes de 1884 destaca o Bairr o Vermelho ainda se construção e nossos prédios de hoje sequer haviam iniciados. (Acervo Jucely Lottin) Prédio da Pref eitura Municipal em construção. Predio da Pref eitura Municipal inaugur ada em 1937. Projeto do Engenheiro Nestor Figueira. Genro do Pref eito José Antunes Matos 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 107 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Eng. Nestor Figueira autor do projeto da Prefeitura e do Hospital Santa Otília e sua esposa filha do Pr efeito José Antunes Matos. Fundos da Igreja Matriz sem a torre. Futebol da Lomba 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 109 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Santo Debiasi e sua bicicleta de madeir a Vista aérea de Orleans anos 70 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 111 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR A FOTO E AS PERSONALIDADES Com raras exceções foram omitidas alguns nomes que não conseguimos identificar. Entretanto dos que nos foi possível identificar demonstra a representatividade da foto, razão de estarmos registrando também as funções da maioria das pessoas. Da esquerda para direita Neco Pizzolatti, indústria; Capitão Galdino Guedes, ex-Prefeito; Luiz Verani Cascaes, comerciante e dono do cinema, Luciano jovem filho do seu Pedro Tamanqueiro; comerciante, Valentim Ceolin ex-Prefeito e comerciante; Mário Dias, tesoureiro da prefeitura, Hermínio Broilo, diretor do Grupo Costa Carneiro; Fernando Genovez, industrial, Edmundo Angulski, industria e comercio e ex-Prefeito; Toneza Cascaes, secretário geral da Prefeitura; Francisco Thiesen, comerciante, Dr. Miguel De Patta, médico e dono da Clínica São Camilo; José Hulse, solicitador e cartorário; Dr. Antônio Dib Mussi , Médico; diretor do Hospital Santa Otilia e ex-Prefeito; Miroslau Mussi, dentista; José Antunes Mattos, Prefeito e farmacêutico, Dante De Patta, advogado; Juiz Tavares da Cunha Melo; Querino Ceolin, comércio; Luiz Pizzolatti, indústria; Padre Paulo Hobold vigário, Osvaldo Pfützenreuter, escrivão coletoria; Francisco Dutra Júnior, cartorário; Alberto Schambeck, usina eletricidade; Otto Pfützenreuter, comércio e ex-Prefeito; Ino Quarezemin, hoteleiro, Walmor Salomé Pereira, coletoria federal; Plínio Benicio da Silva, funcionário da empresa; José Galeano Zomer, industrial; Mário Pacheco dos Reis, tipografia; João Tabalipa, coletor estadual;, Rodolfo Dalsasso, comercio; Wilson Goulart, padaria; Benjamin Nicolazzi, gerente do Banco Inco; Kurt Hammerschmidt e Henrique Hilbert, fundição e ferraria; João Ramiro Machado, comércio; João Anguslki, delegado de polícia e Teotônio Machado Bitencourt, agente do IBGE. A janela do alto Iracema Damásio na janela baixa, Emilia Pfutzenreuter, Maria Quarezemin, Fefa Mattei e Jacinta Cordini que serviram o almoço. Naquele tempo quando existia um almoço ou jantar festivo daquele porte eram convidadas as senhoritas da sociedade para servir. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 113 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Jantar da UDN Jantar do LIONS Fabrica de Sabão de Hélio Pizzolatti Curtume Pizzolatti 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 115 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Turma do Curtume Represa da Usina Elétrica Conde d´Eu Princesa Isabel 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 117 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Represa da Usina Elétrica Represa da Usina Elétrica Usina Elétrica 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 119 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Usina Elétrica Zézinho e Olivia Cascaes Popular Tararita 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 121 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Câmara Municipal Solenidade em f rente a Prefeitura Obras do Prefeito Lauro Pacheco Ponte do Canudo em obras. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 123 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Paredão das Esculturas em obras. Irmãs Benedi tinas. Hospital Santa Otília. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 125 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Primeira fábrica da Plaszom Fábrica de Móveis Zomer Casamento a moda década de quarenta 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 127 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Comicio no Barracão. Jucely Lottin e Ivan Cascaes. Igreja em construção e vista parcial da cidade. Rei Momo Mundinho. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 129 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Rei Momo Mundinho. Rei Momo Mundinho. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 131 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Orleans sem Luz em 74 Casarão dos Pachecos em demolição . Cavaleiros na Coloninha Em festa. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 133 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Visita de Colombo Salles a Orleans Jantar a Pedro Gastão de Orleans Familia Pizzolatti Pe. João chegando em Orleans. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 135 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Bai le no Clube União Guerino e Maria Lottin Estação Ferroviária de Orleans. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 137 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Mordomos da Semana Santa Fábrica de Banha e Cadeia velha Vista parcial de Orleans. (Coloninha) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 139 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Dirigív el Zeppelin em P orto Alegre Primeira formatura do Jar dim de Infância. Primeira turma do Jardim de Infância. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 141 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Rua Getúlio Vargas Hotel Boa Vista Clínica De Patta 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 143 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Comicio no Barracão . (Time do Barracão) Primeiro caminhão de Orleans. - 1938 Vista parcial de Orleans. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 145 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Rua Aristiliano Ramos. (Fábrica Chuva de Pedra e Costa Carneiro) Banho no rio . (Canudo) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 147 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Hospital Santa Otília Carnaval Clube União 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 149 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Vila Velha - Paraná Turma da Gráfica Monumento ao I migrante, r econstruído em Rio Pinheiros Alto Viagem de Caminhão a São Paulo 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 151 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Paseio em Joinville - Lions Vista parcial de Orleans - Lado Norte. Turma da Charqueada 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 153 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 155 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Baile da Neve - Clube União Comicio Barracão Reunião Prefeito Lauro Pacheco Lions em Joinville 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 157 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Homenagem no clube união Bloco Carnavalesco Diretoria do Clube União Homenagem no Clube União 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 159 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Patronos da Semana Santa Gastão Cordini Familia Vidal Per eira Alves 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 161 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Pe. Guilherme Farinha Nino Fernandes ao centro Visi ta de D. Pedro a fundição forte 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 163 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Visita de D. Pedro 1974 Visita de D. Pedro 1974 Primeiro poste Erner gia em Orleans Cidadãos Orleanses em festa na década de 30. Entr e eles os Westphal, Bertoncini e Pizzolatti 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 165 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Solenidade Religiosa Igreja dos Letos no Rio Novo Inaugur ação do Banco Nacional do Comércio 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 167 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR O clube 4 de janeiro de Orleans Clube 3 de maio e primeira banda 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 169 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Nico Durante, Zequinha e Emilia do Carnaval. Homenagem sr. Otto Pfutzenreuter (Nely) Ponte do Canudo e pessoal da obra 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 171 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Futebol de Orleans Juventude de Orleans anos 40 Código de postura de Orleans 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 173 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Jogadores do Conde em folga Familia Otto e Hermelinda Pfutzenreuter Ser esteiras com Zequinha 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 175 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Filhos Músicos de Otto Pfutzenreuter Solenidade antiga Prefeitos e cidadãos anos 30 Personagens na semana santa 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 177 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Parte nova do Hospital Santa Otilia Casa dos Della Justina - Km 92 Casamento Edgar Mat tos – Primeira Igr eja Juventude Orleanense anos 30 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 179 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Diretoria e Rainha Clube 14 Casa Dona Benta Casarão Costinha Casa dos Bussolo Barra do Rio No vo 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 181 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Palmeira com oi to troncos Jantar entrega Carta do Lions – Clube 14 Casa de pedra Barzan 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 183 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Familia Imperial Familia Dona Rosinha Mattei Familia Etiene Starwiaski 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 185 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Time do Conde d´Eu (Dirigentes Roberto Volpato e Raulino Sandrini) Frota total de camioneiros de Orleans anos 40 Monumento ao Padre Pozzo (Rio Pinheiros Alto) 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 187 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Rio Hipólito Alunos e professores do Costa Carneiro - Anos 40 Rainhas do Carnaval (Rita) do Clube União (Nilce) com Presidente Museu Pe. Pozzo – Moenda da primeira atafona de Orleans 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 189 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Familia Purin Rio Novo Alunos de Escola Batista do Rio Novo Conjunto Musical da Igr eja Batista - Rio Novo Família de Francesco Zomer 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 191 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Casamento anos 30 Primeir o veículo da Prefei tura no tempo do Costinha Ponte 10 de novembr o Ligava Orleans – Urussanga-Laur o Muller 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 193 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Museu Ao Ar Livre 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 195 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Local no Canudo para redistribuir porcos (Sindicato) Vista parcial Orleans - Anos 30 Primeir o Prefeito de Orleans 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 197 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Família Mattei (Lelo e filhos do Eteocle) Familia Verginio Pizzolat ti Jov ens Batista - Rio No vo Casamento Leto Rio Novo 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 199 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Carro alegórico do Clube 14 - Torre Eifel Padrinhos do Museu de Pedra 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 201 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Primeiro Livro de Orleans - Jucely Lottin 1998 Primeiro sobr e Orleans - Pe. João 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 203 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Da esquerda para direi ta (de pé) : 1 Zeferino Zomer, 2 Pedro Bertoncini, 4 Lulu Verani 5 Otto Pfutzenreuter, 5.Amadeu Fabre 6Luiz Pizz olatti (Sentados) : 1Alexandre Valgas 2 João Pacheco dos Reis 3 Galdino Guedes. Formandos do Normal Regional e Professores Happy Hour da velha guarda na Churrascaria Sandrini: Losso, Panca, Osvaldo, Celso,Pedro Colombi, André, João, Lebarbenchon e Walmor. 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 205 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Familia de Matheo Debiasi Grupo carnaval clube união 1958 Carnaval 1958 2009 - Jucely Lott in - Hist oriado r. 207 R ETR AT OS D E O R LE ANS OR Programa dos 50 anos da Estrada de Ferro