PSICOLOGIA ESCOLARREVISÃO
Psicologia da educação:
cumplicidade ideológica
• Ana Mercês Bahia Bock
• Porque a psicologia é necessária a
educação?
• Como responder a esta demanda ?
• Análise critica desta relação.
Porque a psicologia é necessária a
educação?
Escola tradicional
• Homem : nasce dotado de uma natureza
humana dupla, uma parte corrompida e
outra boa e construtiva.
• A escola: tem o papel de trabalhar com a
parte “ BOA”, desenvolvendo-a de tal
forma que impeça a parte corrompida de
se manifestar.
Escola tradicional
• A escola tem como função principal a
reprodução de saberes de forma
disciplinar e regrada.
• A psicologia é desnecessária pois a
escola pois o conhecimento sobre os
seres humanos já estava “ cristalizado”
professor
aluno
Relações na escola- vigilância e
disciplina
Desigualdade
ESCOLA NOVA
• Criança naturalmente boa.
• A escola como espaço de liberdade de
expressão.
• O professor é um organizador das
condições de aprendizagem
• Nada de regras.
• A PSICOLOGIA AJUDA A CONHECER
COMO A CRIANÇA SE DESENVOLVE.
Relações na escola
• A...................................p
• Aluno no comando das relãções de ensino
e aprendizagem, incentivo a curiosidade e
a visão do aluno como alguém ativo na
relação.
PSICOLOGIA NA ESCOLA NOVA
• Escalas de desenvolvimento e por
consequência a psicometria e o uso dos
testes para formar classes homogêneas.
• A psicologia torna-se cúmplice da
educação.
CUMPLICIDADE
• Contribuiu para
ocultar determinantes
sociais.
• Contribuiu para
foratlecer as
desigualdades
sociais.
• Foca no sujeito a
responsabilidades
pela aprendizagem
Cumplicidade ideológica
• A cumplicidade ideológica se dá em
proteger padrões dominantes da
sociedade utilizando-se de idéias
científicas.
• Então ambas, a psicologia e a pedagogia
acusavam a vítima.
• Família e aluno.
Consequências da cumplicidade
• Defesa do cúmplice.
• Manutenção das desigualdades.
• Propagação da imagem do individuo
separado do meio.
• Apoio ao curriculo oculto: valores em
textos, músicas etc...
• Negação do conhecimento do aluno.
continuação
• Avaliação
desigual
• O erro como saida
do trajeto desejado
• Prática corretiva e
terapêutica.
Indicações das autora
• Romper com a cumplicidade denunciando
o que é social,
• Discutir e negar a concepção de homem
como alguém descolado do contexto sócio
histórico.
• Estudar e pesquisar a subjetividade nas
relações escolares.
Contribuir para que o educador
entenda a importância de seu
papel
•
•
•
•
NAS RELAÇÕES,
NO PLANEJAMENTO
NAS AVALIAÇÕES.
NO DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO DE
SEUS ALUNOS.
KUPFER
• A PSICANÁLISE NÃO PODE AUXILIAR
DIRETAMENTE UM PROFESSOR, A
NÃO SER QUE ESTE PROFESSOR SE
ANALISE, NÃO PODE CRIAR MÉTODOS
PEDAGÓGICOS INSPIRADOS POR ELA.
• O TRABALHO DO PSICÓLOGO
ESCOLAR DEVE SE DIRIGIR
PRINCIPALMENTE AO EU.
KUPFER
• O discurso institucional que reproduzem
repetições na tentativa de preservar o igual e
garantir sua permanência.
• Algumas falas produzem rachaduras no que
está cristalizado.
• “ É exatamente como auxiliar de produção de
tais emergências que um psicólogo pode
encontrar seu lugar : eis o que pode propor uma
psicologia na escola que opere pelos
parâmetros da psicanálise.
KUPFER
• PARÂMETROS DO ESPAÇO PSI:
• ABRIR ESPAÇO PARA CIRCULAÇÃO DE
INFORMAÇÕES.
• UTILIZAR-SE DA TRANSFERENCIA PARA FAZER USO
DO ESPAÇO PSI
• NÃO ATENDERÁ NEM RECUSARÁ A DEMANDA,
APENAS FAVORECERÁ A “ESCUTA”
• MOVIMENTAR A INTERSECÇÃO ET PSICOLOGIA E
PEDAGOGIA
• ÈTICA E RESPONSABILIDADE PELO QUE DIZ.
A ESCUTA
• USANDO SEU CONHECIMENTO SOBRE
O FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM,
SERÁ NECESSÁRIO SUPOR QUE SÓ A
PALAVRA PROFERIDA PELO SUJEITO
PODE SER POR ELE OUVIDA.
O ESPAÇO PSI E A
TRANSFERÊNCIA
• AS ALTERNÂNCIAS DAS FALAS, AS
REALÇÕES QUE O PSICÓLOGO
ESTABELECE COM ESTE ESPAÇÕ VÃO
DESENHANDO E DANDO CONTORNO A
ESSE ESPAÇO
MEDICALIZAÇÃO
• PRECONCEITO: NUTRIÇÃO,
DISFUNÇÕES NEUROLÓGICAS
• INTOLERÂNCIA
• PATOLOGIZAÇÃO OU MEDICALIZAÇÃO
• MEDICALIZAÇÃO DO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
• PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM
CONTATO COM A EDUCAÇÃO
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PSICOLOGIA ESCOLAR