Audiência Pública Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil Fevereiro de 2012 Sumário do cenário econômico (1) • Bancos Centrais (BCs) de economias avançadas estão adotando políticas monetárias expansionistas, ampliando significativamente a liquidez no mercado financeiro global... • ... o que tem contribuído para a redução da aversão ao risco no início de 2012. • Esse cenário deve intensificar o fluxo de capitais para as economias emergentes. • As economias emergentes enfrentaram o desafio do intenso fluxo de capitais em 2010 e 2011 com uma combinação de políticas macroeconômicas, inclusive medidas macroprudenciais. 2 Sumário do cenário econômico (2) • Quanto ao cenário internacional, apesar da melhora recente das expectativas, a perspectiva continua sendo de desaceleração do crescimento em 2012, com crescimento baixo nos próximos anos. • A economia brasileira deverá acelerar o crescimento ao longo de 2012, com a inflação continuando na trajetória de convergência para a meta. 3 Ampla liquidez no mercado financeiro global 4 BCs e a condução da política monetária Bancos centrais responsáveis pela emissão das principais moedas de reserva sinalizam: • Manutenção das taxas de juros (nominal e real) em patamares historicamente baixos • Ampliação dos programas de expansão monetária (afrouxamento quantitativo – QE) 5 Taxa de juros em patamar historicamente baixo • FED (EUA): entre 0% e 0,25% aa (perspectiva de permanecer baixo até 2014) • BCE (Euro): 1,00% ao ano • BoE (UK): 0,50% ao ano • BoJ (Jp): entre 0% e 0,10% ao ano 6 Taxa de juros real* negativa em vários países 10,0 7,5 % 5,0 2,5 0,0 Mundo Economias Avançadas 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 -2,5 Economias Emergentes * Taxa básica de juros / Expectativa de inflação 2012 Fonte: Hervé Hannoun (2012), Monetary policy in the crisis: testing the limits of monetary policy”, BIS. 7 Taxa de juros abaixo da “Regra de Taylor” Regra “mecânica” que define a taxa de juros que minimiza os desvios da inflação em relação à meta e do produto em relação ao produto potencial, atribuindo pesos diferentes aos dois desvios. Regra de Taylor Global Taxa básica de juros Taxa de juros – Regra de Taylor Fonte: Hervé Hannoun (2012), Monetary policy in the crisis: testing the limits of monetary policy”, BIS. 8 Programas de expansão monetária Motivos pelos quais os BCs estão adotando programas de expansão monetária (política não convencional) • Esgotamento dos instrumentos convencionais de política monetária (tx de juros em patamar historicamente baixo) • Restaurar os canais de transmissão da política monetária • Adequar as condições de liquidez no sistema financeiro • Assegurar a solvência do sistema financeiro, facilitando o processo de recomposição patrimonial das IFs 9 Programas de expansão monetária • FED – Estados Unidos − Operações extraordinárias de apoio aos mercados financeiros (2008) − Afrouxamento quantitativo (QE): QE1 (2008) e QE2 (2010) e Twist (2011) − Novo programa (QE3) não está descartado • BCE – Zona do Euro − Covered Bond Purchase Programme (2009) Securities Market Program (2010) − Longer term refinancing operations (LTRO) – 1ª tranche de € 489 bi (2011) e 2ª tranche (programada para o final de fev/12) • BoE – Reino Unido − £ 275 bi (out/11) + £ 50 bi (fev/12) para a compra de títulos públicos • BoJ - Japão − ¥ 55 tri (out/11) + ¥ 10 tri (fev/12) para aquisição de títulos públicos e privados 10 Bancos centrais – Expansão total de ativos US$ 4,6 trilhões (∆ de 112%) Expansão total dos ativos do FED, BCE, BoJ e BoE entre 2008 e 2012 10.000 9.000 7.000 BoJ Asset Purchase Program BoE Asset Purchase Facility 2 jan 12 LTRO jul 11 jul 08 jan 08 jul 07 jan 07 3.000 jul 10 4.000 jul 09 QE 1, e outras operações do FED jan 10 5.000 BoE Asset Purchase Facility 1 QE 2 jan 11 6.000 jan 09 US$ bilhões 8.000 * Fed, BCE, Banco da Inglaterra e Banco do Japão OBS.: datas referem-se ao anúncio do respectivo programa Fonte: Bloomberg 11 Menor aversão ao risco no início de 2012 12 Cenário internacional • Início de 2012 caracterizado por: − Menor aversão ao risco em nível global − Ampliação da liquidez global • Contudo, permanecem presentes fatores de risco: − Sobre-endividamento das economias europeias − Zona do Euro em recessão − Pouca tração na recuperação dos EUA − Redução do crescimento na China e emergentes 13 Menor aversão ao risco em nível global Fatores motivando menor aversão ao risco em 2012 • Ação do Banco Central Europeu (BCE) Redução do risco de ruptura na Zona do Euro Redução do estresse no sistema financeiro europeu Melhores condições de rolagem das dívidas soberanas europeias • EUA - Expectativas positivas em relação à economia • China - Redução do risco de pouso forçado • Ações dos bancos centrais - Ampla liquidez de recursos em busca de maiores retornos BCE – Banco Central Europeu BoJ – Banco Central do Japão BoE – Banco Central da Inglaterra FED – Banco Central dos Estados Unidos (BCE, BoJ, BoE e FED) 14 Condições de financiamento apresentam melhora Custo do dinheiro no mercado interbancário 400 350 300 pontos base 250 200 150 100 50 0 Libor-OIS spread Fonte: Bloomberg jan 12 jul 11 jan 11 jul 10 jan 10 jul 09 jan 09 jul 08 jan 08 jul 07 jan 07 jul 06 jan 06 jul 05 jan 05 -50 Euribor-OIS spread 15 Recuperação das bolsas no início de 2012 30% 2011 Acumulado de 2012* 20% 15,1% 14,6% 13,9% 11,3% 10% 0% 8,2% 8,1% 5,4% 7,3% 0,0% -1,3% -5,6% -10% -13,1% -14,7% -20% -17,0% -18,1% -17,3% -21,7% China Japão Espanha França Reino Unido Alemanha Brasil EUA Itália -25,2% -30% * Acumulado no ano até 27 de fevereiro (na moeda de cada país). Fonte: Bloomberg 16 Fluxo de capitais para economias emergentes retornam no início de 2012 17 Fluxo de capitais – Retomada em 2012 Ampla liquidez no mercado financeiro global + Menor aversão ao risco no início de 2012 Retomada do fluxo de capitais para economias emergentes 18 Fluxo de capitais para os emergentes 25 Depois de um movimento de saída no 2º/2011 .... 20 15 ... o fluxo de capital retornou no início de 2012 US$ Bilhões 10 5 0 -5 -10 -15 Ações ago 11 set 11 out 11 nov 11 dez 11 jan 12 jul 11 jun 11 mai 11 abr 11 mar 11 fev 11 jan 11 dez 10 nov 10 out 10 set 10 ago 10 jul 10 jun 10 mai 10 abr 10 mar 10 fev 10 jan 10 -20 Títulos Fonte: FMI (Perspectiva da Economia Mundial, janeiro/2012) 19 Fluxo de capitais para o Brasil em 2012 20 15 US$ bilhões 10 5 0 -5 Fluxo financeiro líquido * fev 12 jan 12 dez 11 nov 11 out 11 set 11 ago 11 jul 11 jun 11 mai 11 abr 11 mar 11 fev 11 jan 11 -10 Fluxo comercial líquido *até 14/fev Fonte: BCB 20 Economia Internacional 21 Estados Unidos • Melhora da perspectiva de crescimento − Indicadores de produção e consumo acima da expectativa − Redução moderada do desemprego − Melhora marginal do mercado imobiliário • Obstáculos permanecem presentes − − − − Setor imobiliário ainda frágil Endividamento das famílias alto Nível de desemprego elevado Baixo espaço de manobra da política fiscal • Riscos externos para os EUA − Crise na Europa − Desaceleração da demanda externa (EME) − Petróleo 22 EUA – Expectativa de crescimento 3,5 3.10 3,0 3.00 % 2.50 2,5 2.20 2,0 2012 Fonte: Bloomberg fev 12 jan 12 dez 11 nov 11 out 11 set 11 ago 11 jul 11 jun 11 1,5 2013 23 Consumo vs Renda disponível 10,3 7,5 7,0 10,1 6,5 6,0 5,5 9,7 5,0 9,5 % US$ trilhões 9,9 4,5 4,0 9,3 3,5 9,1 3,0 renda disponível (E) Fonte: Federal Reserve gastos pessoais (E) dez 11 set 11 jun 11 mar 11 dez 10 set 10 jun 10 mar 10 dez 09 set 09 jun 09 mar 09 2,5 dez 08 8,9 taxa de poupança pessoal (D) 24 Desemprego em queda lenta 66,5 9,5 66,0 8,5 65,5 7,5 65,0 % % 10,5 6,5 5,5 64,5 Desemprego médio 2004-2007 = 5,0% 64,0 taxa de desemprego (E) Fonte: BLS / Bloomberg jan 12 jul 11 jan 11 jul 10 jan 10 jul 09 jan 09 jul 08 63,0 jan 08 3,5 jul 07 63,5 jan 07 4,5 taxa de participação (D) 25 Endividamento das famílias 140 Endividamento das famílias ainda em patamar elevado, apesar da redução recente. 130 120 110 % 100 90 80 70 60 2011 2008 2005 2002 1999 1996 1993 1990 1987 1984 1981 1978 1975 1972 1969 1966 1963 1960 50 dívida/renda disponível Fonte: Bloomberg 26 Zona do Euro • Ação do BCE injetando liquidez no sistema financeiro fez reduzir a tensão dos mercados, facilitando a rolagem das dívidas soberanas • Alívio nos mercado dá mais tempo para a adoção de reformas estruturais e consolidação fiscal • Sentimento do setor produtivo melhorou no rastro da menor aversão global ao risco, porém ainda se encontra no campo negativo • Expectativas de crescimento continuam sendo revisadas para baixo • 6 países estão em recessão: Grécia, Portugal, Itália, Bélgica, Holanda e República Checa 27 Redução do risco soberano 500 pontos base 400 300 200 100 Itália Espanha jan 12 jul 11 jan 11 jul 10 jan 10 jul 09 jan 09 0 França Risco soberano medido pelo CDS de 5 anos Fonte: Bloomberg 28 Redução do custo de rolagem das emissões soberanas Itália 8 Espanha 8 7,3 7,0 7 7 6,6 6,1 5 6 4,8 4,6 4 3,6 3 5,1 5,0 5 3,7 4 3 2,5 2 1 % ao ano % ao ano 6 6,7 6,3 2,5 2 1 0,6 0 0,4 0 3m 2 anos Nov 11 Fonte: Bloomberg 5 anos Feb 12 10 anos 3m 2 anos Nov 11 5 anos 10 anos Feb 12 29 30 Fonte: Bloomberg 01/01/12 11/01/11 09/01/11 07/01/11 05/01/11 03/01/11 01/01/11 11/01/10 09/01/10 07/01/10 05/01/10 03/01/10 01/01/10 11/01/09 09/01/09 07/01/09 05/01/09 03/01/09 01/01/09 11/01/08 09/01/08 07/01/08 05/01/08 03/01/08 01/01/08 11/01/07 09/01/07 07/01/07 05/01/07 03/01/07 01/01/07 Zona do Euro – Atividade econômica (PMI) 70 Apesar da redução dos riscos, o sentimento é de contração da atividade econômica. 60 Percepção positiva 50 Percepção negativa 40 30 China • Combate à inflação foi o principal desafio da China em 2011 − Governo apertou as condições monetárias e creditícias − Inflação começou a recuar no final do ano • Desafio da China é manter taxas de crescimento elevadas − Cenário de “pouso forçado” é de baixa probabilidade • Recessão na Europa e redução do ritmo de crescimento global podem dificultar a estratégia chinesa (exportação para EU: 21,5% do total) 31 Fonte: Bloomberg IPC - Cheio jan 2012 jul 2011 jan 2011 jul 2010 jan 2010 jul 2009 jan 2009 jul 2008 jan 2008 jul 2007 jan 2007 em 12 meses China – Inflação 25 20 15 10 5 0 -5 Alimentos 32 China – Expectativas de crescimento 16 14,2 14 12,7 10.0 10,4 10,1 9,6 9,2 9,2 8,5 8,2 2013* var. % anual 10 11,3 2012* 12 8 6 4 2 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 0 * Expectativas coletadas pela Bloomberg Fonte: Bloomberg 33 Fonte: Datastream Exportação jan 12 nov 11 set 11 jul 11 mai 11 mar 11 jan 11 nov 10 set 10 jul 10 mai 10 mar 10 jan 10 var% anual China – Exportações e importações 100 80 60 40 20 0 -20 Importação 34 China – Exportações por destino (2011) Exportações da China (destino) 7,6% 6,4% 47,4% Fonte: Bloomberg 17,1% 21,5% EUA Europa Ásia América Latina Outros 35 Economia Global Menor crescimento 36 Crescimento do PIB Últimas projeções Diferença em relação a set/11 2011 2012 2013 2012 2013 Mundo 3,8 3,3 3,9 -0,7 -0,6 Economias Avançadas 1,6 1,2 1,9 -0,7 -0,5 EUA 1,8 1,8 2,2 0,0 -0,3 Zona do Euro 1,6 -0,5 0,8 -1,6 -0,7 Japão -0,9 1,7 1,6 -0,6 -0,4 6,2 5,4 5,9 -0,7 -0,6 Brasil 2,9 3,0 4,0 -0,6 -0,2 China 9,2 8,2 8,8 -0,8 -0,7 Economias Emergentes Fonte: FMI (Perspectiva da Economia Mundial, janeiro/12) 37 Economia Brasileira 38 Brasil – Perspectivas para 2012 • Crescimento econômico acelera ao longo de 2012 • Inflação em trajetória descendente, convergindo para a meta • Manutenção de um mix de política econômica compatível com maior crescimento da economia e convergência da inflação para a meta 39 Dinâmica do PIB – Expectativa de Mercado % 4,0 2,0 1T 13* 4T 12* 3T 12* 2T 12* 1T 12* 4T 11* 0,0 *Focus (24/fev) Fonte: Focus 40 Inflação convergindo para o centro da meta • Inflação mensal compatível com a convergência para a meta • Inflação mensal nos próximos meses menor que a observada em 2011 41 Inflação mensal em patamar baixo desde maio/11 1,0 0,9 0,8 0,83 0,83 0,80 0,79 0,75 0,7 0,77 0,63 % 0,6 0,56 0,53 0,5 0,52 0,47 0,50 0,43 0,4 0,37 0,15 0,16 jul 11 0,2 jun 11 0,3 0,1 Fonte: IBGE jan 12 dez 11 nov 11 out 11 set 11 ago 11 mai 11 abr 11 mar 11 fev 11 jan 11 dez 10 nov 10 out 10 0,0 42 Inflação - convergência para a meta em 2012 % em 12 meses 8 6 4 2 IPCA Expectativas de mercado* jan 12 jan 11 jan 10 jan 09 jan 08 jan 07 jan 06 jan 05 jan 04 0 Cenário de referência (RI dez/11) *Focus: 24/fev Fonte: Focus 43 Inflação - convergência para a meta em 2012 % em 12 meses 8 6 4 2 IPCA Expectativas de mercado* jan 12 jan 11 jan 10 jan 09 jan 08 jan 07 jan 06 jan 05 jan 04 0 Cenário de mercado (RI dez/11) *Focus: 17/fev Fonte: Focus 44 Inflação no início de 2012 7,5 % em 12 meses 7,0 6,5 6,0 IPCA-15 5,98% IPC-M 5,62% 5,5 5,0 IPC-Fipe 3ªqs 4,74% 4,5 IPCA-15 Fonte: IBGE / Fipe / FGV IPC-Fipe 3ª sem fev 12 jan 12 dez 11 nov 11 out 11 set 11 ago 11 jul 11 jun 11 mai 11 abr 11 mar 11 fev 11 jan 11 4,0 IPC-M 45 Fonte: IBGE / Fipe / FGV fev 12 jan 12 dez 11 nov 11 out 11 set 11 ago 11 jul 11 jun 11 mai 11 abr 11 mar 11 fev 11 jan 11 % em 12 meses Inflação no início de 2012 12,0 10,5 9,0 7,5 6,0 4,5 IGP-M 3,44% 3,0 IGP-M 46 Considerações Finais 47 Arcabouço da política econômica • O Brasil vem adotando uma política macroeconômica consistente, baseada em três pilares: − Metas de Inflação − Responsabilidade fiscal − Câmbio flutuante • A moderna regulação do Sistema Financeiro Nacional tem sido essencial para a estabilidade financeira • Esse arcabouço tem sido bem sucedido, permitindo: − Aumento da renda per capita − Redução da desigualdade 48 PIB per capita R$ 19.921 20.000 19.000 18.000 R$ (2010) 17.000 16.000 15.000 14.000 13.000 12.000 11.000 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* 10.000 *Projeção do Banco Central do Brasil (Relatório de Inflação – dez 11) Fonte: BCB / IBGE 49 Fonte: IBGE 6 jan 12 jan 11 jan 10 jan 09 jan 08 jan 07 jan 06 jan 05 jan 04 jan 03 % (dessazonalizado) Desemprego 14 13 12 11 10 9 8 7 jan 12 5,6% 5 dados até jan 12 50 Índice de Gini – Desigualdade de renda (PNAD) Índice de Gini (Censo) 0,630 0,62 índice (de 0 a 1) 0,64 0,62 0,600 0,597 0,58 0,56 0,536 0,54 0,52 0,58 2010 0,50 2000 índice (de 0 a 1) 0,60 0,60 0,573 0,56 0,565 0,54 0,518 0,52 0,509 1981 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 0,50 rendimento do trabalho (pessoas) Fonte: IBGE todos os rendimentos (domicílios) 51 Política econômica – Avaliação positiva • Mesmo diante de um cenário internacional complexo: A classificação de risco da economia brasileira tem sido elevada O custo do financiamento soberano no mercado internacional é o menor dos últimos 40 anos 52 Classificação de risco da economia brasileira Elevação da classificação do risco da dívida soberana do Brasil em 2011 • Fitch (4/4): BBB- → BBB • Moody's (20/6): Baa3 → Baa2(↑) • S&P (17/11): BBB- → BBB 53 Classificação de risco da economia brasileira Baa1 / BBB+ 13 upgrades em 2011: • abril: Fitch • junho: Moody’s • novembro: S&P 12 Baa2 / BBB 11 Baa3 / BBB- grau de investimento Ba1 / BB+10 Ba2 / BB 9 Ba3 / BB- 8 Moody's Fonte: Moody’s / S&P / Fitch S&P 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 5 1996 B3 / B- 6 1995 B2 / B 7 1994 B1 / B+ Fitch 54 Emissões soberanas 6,50 Taxa de retorno (%) - Prazo 10 anos 6,00 % 5,50 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 Janeiro Maio Dezembro Abril Agosto Julho Janeiro 2009 2009 2009 2010 2010 2011 2012 Fonte: MF/STN 55 Muito Obrigado! 56