IMPACTOS REGIONAIS DA CRISE: Clique para E editar o estilo TRAJETÓRIAS PERSPECTIVAS do título mestre Recife, 02 de dezembro de 2009. Clique para editar o estilo 1. Contexto Internacional do título mestre 1. Contexto Internacional Menor impacto e saída mais rápida nas economias emergentes. Taxa de Crescimento do PIB (%) Países Selecionados 10,0 Clique para editar o estilo do título mestre 9,0 2008 8,0 8,5 9,0 2009 6,0 2010 5,1 4,2 4,0 3,5 3,1 3,0 2,9 1,7 1,5 2,0 0,7 0,4 0,3 0,0 -2,0 -0,7 -1,1 -0,7 -2,5 -2,7 -4,0 -4,2 -6,0 -5,4 Mundo Zona do Euro Brasil Estados Unidos Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, October 2009. Japão China América Latina 1. Contexto Internacional Desemprego cresce mais nas economias desenvolvidas. Taxa Desemprego (% da força de trabalho) Países Selecionados Clique para editar o estilo do título mestre 2008 2009 2010 Zona do Euro 7,6 9,9 11,7 Alemanha 7,4 8,0 10,7 EUA 5,8 9,3 10,1 Japao 4,0 5,4 6,1 G7 5,9 8,2 9,4 Brasil* 7,9 8,4 7,9 Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, October 2009. * Dados e projeções do DEPEC-Bradesco 1. Contexto Internacional A intervenção do Estado diferenciou-se internacionalmente, com o Brasil situando-se entre os países de menor custo fiscal Programas de estimulo fiscal de combate à crise (% do PIB) 9 8 7 6 Clique para editar o estilo do título mestre 5 4 3 2 1,2 1 Fonte dos dados primários: FMI. Ja pã o A u s Á tr fr ic ália a do S ul R ú ss ia A rá C h b ia in S a au di ta C o ré ia Ín d ia B ra si l Fr an ça A rg en R ti ei na n o U n id o In d on és ia M éx ic o C an ad á E Ale st m ad an o h s U a ni d os Itá li Tu a rq ui a 0 Clique para editar o estilo 2. A Trajetória do Brasil do título mestre 2. A Trajetória do Brasil: Setor Produtivo A economia brasileira sentiu a crise, mas já iniciou a retomada a partir do segundo trimestre de 2009. Produto Interno Bruto 2008/2009 Clique para editar o estilo do título mestre 8,0 7,0 6,8 6,2 6,0 6,1 5,0 (%) 4,0 3,0 2,0 1,3 1,0 0,0 -1,0 -1,2 -2,0 -1,8 -3,0 1º trim. 2008 2º trim. 2008 3º trim. 2008 4º trim. 2008 Fonte: PIB Trimestral – IBGE. Variação (%) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior 1º trim. 2009 2º trim. 2009 2. A Trajetória do Brasil: Setor Produtivo Indústria fortemente atingida. Sinais de recuperação consistente nos últimos meses. Produção Física Industrial (média de 2002 = 100) 250 200 Clique para editar o estilo do título mestre 150 100 50 0 Indústria de transformação Fonte: PIM-PF. IBGE. Metalurgia básica Máquinas e equipamentos Veículos automotores 2. A Trajetória do Brasil: Setor Produtivo Comércio mantém crescimento puxado por mercado interno. Índice do Volume de Vendas do Comércio Varejista (2003 = 100) Clique para editar o estilo do título mestre Fonte: PMC. IBGE. 2. A Trajetória do Brasil: Mercado de Trabalho Mercado interno e políticas anti-cíclicas mantêm emprego. Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas (Em mil pessoas) Clique para editar o estilo do título mestre Fonte: PME. IBGE. 2. A Trajetória do Brasil: Mercado de Trabalho Por isso, no Brasil, diferentemente dos países desenvolvidos, a taxa de desemprego já reverteu uma discreta tendência de alta. Taxa de desocupação, das pessoas com 10 anos ou mais de idade (%) 9,5 Clique para editar o estilo do título mestre 9,0 9,0 2008 8,8 8,6 8,5 2009 8,5 8,2 8,1 8,0 8,1 8,0 8,0 7,5 7,7 7,6 7,6 7,5 7,0 6,8 6,5 6,0 Jan Fonte: PME. IBGE. Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2. A Trajetória do Brasil: Mercado Financeiro Perdas no mercado de capitais. Bolsa recupera nível pré-crise. Evolução do Índice Bovespa (IBOV11) 80.000 Clique para editar o estilo do título mestre 71.210 70.000 63.990 64.236 60.000 59.645 50.000 59.770 52.068 50.595 45.218 40.000 30.000 20.000 10.000 0 Fonte: BM&F Bovespa. 37.558 35.908 39.485 2. A Trajetória do Brasil: Mercado Financeiro Crédito cresce no Brasil em meio ao aperto geral: atuação destacada dos bancos públicos Clique para editar o estilo do título mestre Fonte dos dados primários: Banco Central do Brasil. 2. A Trajetória do Brasil: Mercado Financeiro Crédito de curto prazo pelos bancos públicos cresceu mais rápido do que o crédito de outros bancos.BNDES teve atuação destacada no crédito para exportação e investimentos. Bancos Públicos ampliam o crédito na crise Clique para editar o estilo do título mestre EVOLUÇÃO DO CRÉDITO BANCÁRIO Índice (set/08 =100) 140 135 132,9 Bancos Públicos 130 Bancos Privados 125,2 125 120 112,9 113,9 115 100 115,9 118,3 119,5 121,2 09/08 a 07/09 Outros Bancos Públicos 42% Bancos Privados 18% 109,0 110 105 CONTRIBUIÇÃO AO CRÉDITO BANCÁRIO 105,3 100 103,4 103,8 102,6 103,1 102,9 101,8 102,4 102,5 103,3 101,5 Fonte: Bacen e BNDES. ju n/ 09 ju l/0 9 ab r/0 9 m ai /0 9 ja n/ 09 fe v/ 09 m ar /0 9 de z/ 08 se t/0 8 ou t/0 8 no v/ 08 95 BNDES 40% 2. A Trajetória do Brasil: Mercado Financeiro Redução da taxa Selic, mas a taxa de juros real ainda é alta. Taxa de juros efetiva real (% a.a) 2008-2009 8,0 Clique para editar o estilo do título mestre 7,8 7,5 7,0 7,1 6,8 6,5 6,6 6,0 5,5 6,0 5,6 5,0 4,7 4,5 4,0 3,5 3,0 Fonte: Banco Central do Brasil. 4,5 4,3 2. A Trajetória do Brasil: Setor Externo O setor externo foi afetado pela queda da demanda do país (Imp.) e do resto do mundo (Exp.). As políticas governamentais amorteceram a queda mas a recuperação ainda não se completou Exportações x Importações 2008-2009 Clique para editar o estilo do título mestre 25.000 Exportações ( US$ 1.000.000 FOB) 20.000 15.000 10.000 5.000 0 Fonte: Secex - MDIC. Importações 2. A Trajetória do Brasil: Setor Externo O Real se desvalorizou no pico da crise, mas retomou rapidamente sua trajetória de valorização Taxa de câmbio comercial: R$ / US$ 2008-2009 2,60 2,40 2,20 Clique para editar o estilo do título mestre 2,34 2,38 2,18 2,12 2,00 1,91 1,80 1,76 1,60 1,75 1,20 1,00 Fonte: IPEAdata. 1,89 1,74 1,63 1,68 1,57 1,40 1,95 2. A Trajetória do Brasil: Setor Externo O investimento estrangeiro direto sofreu forte retração, refletindo a insegurança inicial dos investidores com o desempenho econômico dos países emergentes Investimento Estrangeiro Direto 2008-2009 Clique para editar o estilo do título mestre 1 816 2009 Setembro 2008 6 241 17 691 Jan-Set 30 855 - 5 000 10 000 15 000 20 000 US$ Milhões Fonte: IPEAdata. 25 000 30 000 35 000 2. A Trajetória do Brasil: Finanças Públicas Devido à queda no nível de atividade e aos incentivos fiscais, a arrecadação federal declinou. Acentuada retomada em Outubro Arrecadação das receitas administradas pela RFB R$ Milhões* 2008-2009 70.000 65.000 Clique para editar o estilo do título mestre 65.028 64.764 63.009 60.000 60.359 60.345 56.858 60.563 56.447 55.000 56.101 52.532 51.124 50.000 50.394 49.558 45.431 45.000 2009 40.000 2008 35.000 30.000 JAN FEV MAR ABR MAI Fonte: Receita Federal do Brasil. * Valores a preços de Out/09 inflacionados pelo IPCA. JUN JUL AGO SET OUT 2. A Trajetória do Brasil: Finanças Públicas O ICMS está em recuperação desde julho em harmonia com a saída do país da recessão. Arrecadação de ICMS 2008-2009 Clique para editar o estilo do título mestre 22.000 21.000 R$ milhões* 20.000 19.000 18.000 2008 17.000 2009 16.000 15.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Fonte: Confaz. * Valores a preços de Ago/09 deflacionados pelo IGP-DI. Jul Ago Set Out Nov Dez 2. A Trajetória do Brasil: Finanças Públicas O impacto sobre a base do FPE (IR+IPI), devido à queda no nível de atividade e à renúncia fiscal, conduziram a União a diminuir os repasses para os estados. Transferências Constitucionais: FPE 2008-2009 Clique para editar o estilo do título mestre 3.800 3.600 R$ Milhões 3.400 3.200 3.000 2.800 2008 2.600 2009 2.400 2.200 2.000 Jan Fonte: STN. Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2. A Trajetória do Brasil: Finanças Públicas O mesmo problema provocou a queda no FPM. União compensou parcialmente essa perda Transferências Constitucionais: FPM 2008-2009 Clique para editar o estilo do título mestre Fonte: STN. Clique para editar o estilo 3. Impactos Regionais do título mestre 3. Impactos Regionais: Setor Produtivo Os estados nordestinos apresentaram desempenho econômico positivo e diferenciado. Os estados exportadores foram negativamente afetados Produto Interno Bruto Variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior 2008/2009 Clique para editar o estilo do título mestre 1º trim 2008 2º trim 2008 3º trim 2008 4º trim 2008 1º trim 2009 2º trim 2009 Brasil 6,1 6,2 6,8 1,3 -1,8 -1,2 Ceará 5,4 8,6 6,2 5,0 3,1 2,5 Pernambuco 8,7 6,2 7,6 4,9 1,5 5,9 Bahia 5,6 6,2 6,2 1,3 0,6 0,6 Minas Gerais 6,7 9,7 9,1 -1,0 -5,3 -4,8 São Paulo¹ 9,8 8,1 8,3 1,9 Rio Grande do Sul 4,1 3,6 5,3 -3,9 -8,8 -5,3 Fonte: Agencias estaduais. IBGE ¹O Estado de São Paulo faz a divulgação do seu PIB apenas quando contabilizado todo o ano. Estima-se que o seu desempenho se aproxime do brasileiro para os dois primeiros trimestres de 2009. 3. Impactos Regionais: Setor Produtivo A indústria foi afetada em todo o País, com os estados do Sul e Sudeste registrando as maiores perdas Produção Física Industrial (média de 2002 = 100) Clique para editar o estilo do título mestre -1,0 Goiás -11,1 Rio Grande do Sul -12,2 São Paulo Minas Gerais -8,6 Bahia Jan - Set 09 Jan - Set 08 -6,5 Pernambuco -6,1 Ceará -11,3 Brasil 50,0 (%) -18,5 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 110,0 120,0 130,0 140,0 150,0 Fonte: PIM-PF. IBGE. * Comparação do acumulado entre Jan-Set de 2009 em relação ao mesmo periodo de 2008. 3. Impactos Regionais: Setor Produtivo Com exceções (RS.MG.GO), as vendas do comércio ignoraram a crise e, sustentadas no crescimento do mercado interno, mantiveram crescimento Índice do Volume de Vendas do Comércio Varejista (2003 = 100) Clique para editar o estilo do título mestre -0,8 Goiás -4,8 Rio Grande do Sul 2,9 São Paulo (%) -0,1 Minas Gerais 2,2 jan - set 09 Bahia jan - set 08 0,7 Pernambuco 5,7 Ceará 4,7 Brasil 50,0 70,0 90,0 110,0 130,0 150,0 Fonte: PMC. IBGE. * Comparação do acumulado entre Jan-Set de 2009 em relação ao mesmo periodo de 2008. 170,0 190,0 3. Impactos Regionais: Mercado de Trabalho O desemprego cresce rapidamente no primeiro trimestre deste ano, para declinar a partir do segundo.Na RMSP, crescimento foi mais acentuado. Taxa de desocupação¹, das pessoas com 10 anos ou mais de idade 13,0 Clique para editar o estilo do título mestre 12,0 BA 12,1 11,7 11,0 PE (%) 10,0 9,0 10,3 10,3 10,5 9,1 SP 8,9 8,8 9,1 8,1 8,0 MG 7,0 RS 6,0 11,2 7,7 7,2 6,6 6,3 6,5 5,7 5,0 5,5 5,2 5,5 4,0 1º trim 08 2º trim 08 3º trim 08 4º trim 08 Fonte: PME. IBGE. ¹ Valores correspondentes as Regiões Metropolitanas de cada Estado 1º trim 09 2º trim 09 3º trim 09 3. Impactos Regionais: Setor Externo As exportações registraram queda substancial, sobretudo nos Estados com economias mais abertas (SP,MG, BA). Exportações Média de 2008 = 100 Clique para editar o estilo do título mestre -15,9 GO -22,2 RS -29,0 SP (%) -24,6 MG jan - Out 09 jan - Out 08 -18,4 CE -24,2 BA -16,9 PE 50 60 70 80 90 100 110 Fonte: Secex - MDIC. * Comparação do acumulado entre Jan-Out de 2009 em relação ao mesmo período de 2008. 120 3. Impactos Regionais: Setor Externo As importações foram reduzidas, refletindo a retração no nível de atividade interna, sobremodo na indústria. RS, MG e BA foram mais afetados. Importações Média de 2008 = 100 Clique para editar o estilo do título mestre -14,6 GO -41,0 RS -27,3 SP (%) -31,6 MG jan - Out 09 jan - Out 08 -19,9 CE -32,4 BA -27,1 PE 50 60 70 80 90 100 Fonte: Secex - MDIC. * Comparação do acumulado entre Jan-Out de 2009 em relação ao mesmo período de 2008. 110 3. Impactos Regionais: Finanças Públicas A queda na arrecadação federal nos estados foi generalizada, à exceção de alguns, como o Ceará Arrecadação das receitas administradas pela RFB Média de 2008 = 100 Clique para editar o estilo do título mestre -12,4 SP -10,0 RS (%) -19,9 MG jan - set 09 + 2,2 CE jan - set 08 -7,7 BA -2,6 PE - 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 Fonte: Receita Federal do Brasil. *Valores a preços de Set/09. IPCA. Comparação do acumulado entre Jan-Set de 2009 em relação ao mesmo período de 2008. 3. Impactos Regionais: Finanças Públicas A queda nas transferências da União para os estados causou sérios problemas fiscais, sobremodo no NE. A União não compensou as perdas, mas facilitou o acesso das UFs a empréstimos do BNDES Transferências Constitucionais: FPE 2008-2009 Clique para editar o estilo do título mestre 3.500 3.000 Queda de 7,0% R$ Milhões 2.500 2.000 Jan - Out 08 1.500 Jan - Out 09 1.000 500 BA Fonte: STN. CE PE MG RS SP 3. Impactos Regionais: Finanças Públicas As transferências da União para os municípios declinaram, afetando mais os estados que detêm mais municípios pobres Transferências Constitucionais: FPM 2008-2009 Clique para editar o estilo do título mestre 5.000 4.500 Jan - Out 08 4.000 Jan - Out 09 R$ Milhoes 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 BA CE MG PE RS Fonte: STN. Comparação do acumulado entre Jan-Out de 2009 em relação ao mesmo período de 2008. SP GO 3. Impactos Regionais: Investimentos A política do BNDES foi anti-cíclica mas os investimentos demoram a maturar. Desembolsos cresceram mais no Nordeste e Norte. Desembolsos do BNDES por região 2008-2009 Clique para editar o estilo do título mestre 55.000 54% 50.000 Jan-Set 2008 45.000 Jan-Set 2009 40.000 R$ Milhões 35.000 30.000 25.000 20.000 196 % 15% 15.000 10.000 29 % 110 % 5.000 0 Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Fonte: BNDES. Comparação entre Jan-Set de 2009 com relação ao mesmo período do ano anterior Sul Clique para editar o estilo 4. Perspectivas do título mestre 4. Perspectivas: Economia Mundial Recuperação lenta do emprego; Aumento do endividamento agrava o desequilíbrio fiscal e a desconfiança com relação ao dólar; Clique para editar o estilo Política cambial chinesa (desvalorização artificial do Yuan) dificulta recuperação da economia mundial; do título mestre Impasses sobre regulação e reforma do sistema financeiro internacional podem gerar novas bolhas especulativas. 4. Perspectivas: Economia Brasileira Consolidação da retomada (5,0%) com boa geração de empregos mas com o investimento público comprometido pela baixa execução do PAC; Clique para editar o estilo do título mestre Tendências preocupantes no quadro fiscal: aumento do custeio, elevação do déficit nominal do setor público e redução do superávit primário; Real tende a manter-se sobrevalorizado enquanto o dólar continua a perder valor no resto do mundo;impacto sobre competitividade, dívida e inflação. Inflação deve permanecer sob controle propiciando maiores reduções nos juros básicos. 4. Perspectivas: Economia Pernambucana Cresce acima do Brasil pelos novos investimentos e por novos negócios; Diversifica a estrutura produtiva, sobretudo a indústria: petróleo, gás, química, navi-peças, farmoquímica e TIC; Clique para editar o estilo Mantém dificuldades na geração de empregos por do título mestre deficiências na qualidade da mão de obra e do sistema educacional; Aumento da concentração na RMR. Obrigado! Clique para editar o estilo www.ceplanconsult.com.br do título mestre