Jornal Valor --- Página 5 da edição "04/06/2012 1a CAD C" ---- Impressa por pbarros às 03/06/2012@17:03:20
Jornal Valor Econômico - CAD C - FINANCAS - 4/6/2012 (17:3) - Página 5- Cor: BLACKCYANMAGENTAYELLOW
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Segunda-feira, 4 de junho de 2012
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C5
Finanças
Crise Bancos da zona do euro se desfazem de US$ 300 bi em operações na região; movimento deve continuar
Europeus reduzem exposição em emergentes
Assis Moreira
De Genebra
Os bancos da zona do euro cortaram US$ 300 bilhões de sua exposição nas economias emergentes num prazo de seis meses. O movimento deve continuar e resultar
em corte de 20% da exposição total
nesses mercados, de acordo com o
Royal Bank of Canadá (RBC).
A forte contração econômica,
aumento de calotes, fragilidade
nos preços dos ativos, deterioração
de negócios e intensificação de riscos financeiros ou políticos têm
forçado os bancos na zona do euro
a reduzirem seus balanços, diz Nick Chamie, economista-chefe para
mercados emergentes do RBC.
Em novembro, o RBC estimou
que as instituições europeias precisavam cortar € 1,4 trilhão nos balanços, para alcançar o “Tier 1” de
9%, o nível de capital mínimo de
melhor qualidade, e um terço dessa redução viria com a venda de
ativos nos emergentes.
Agora, o banco canadense calcula que as instituições da zona
do euro baixaram de US$ 2,6 trilhões para US$ 2,3 trilhões sua
exposição nos dois últimos trimestres de 2011. A expectativa é
de que, ao final deste mês, outros
US$ 200 bilhões de venda de ativos tenham sido realizados.
As instituições europeias vem
se desalavancando nos emergentes por meio da redução de financiamentos e da venda de fatias de filiais. No segundo caso, o
RBC calcula que US$ 12 bilhões
de vendas de participações em filiais tomaram o rumo das matrizes para reforçar seu capital.
O RBC acha que outras vendas
poderão se materializar na América Latina, como o fundo de pensão
do BBVA na região. Por sua vez, o
Santander Brasil rejeita enfaticamente planos de venda.
Numa lista de 38 fatias de negócios que os europeus tiveram
de abandonar, boa parte foi comprada por bancos dos próprios
emergentes. É o caso de uma operação do HSBC no Chile, adquirida pelo Itaú Unibanco. Instituições chinesas compraram fatias
de operações europeias na América Latina e Ásia.
Chamie atribui a desalavancagem à parte da saída de capital gerada pela repatriação de euros para as matrizes europeias. É dinheiro que saiu do sistema bancário local, reduzindo a capacidade disponível de funding, diz o analista.
O declínio nos empréstimos
nos emergentes também é evidente e “representa um freio no
crescimento do crédito e, assim,
no crescimento econômico”.
Os bancos da zona do euro
tem prazo até o dia 30 para alcançar o nível de 9% de capital
mínimo de melhor qualidade
(Tier 1). Mas a desalavancagem,
tanto dos europeus como de outras instituições de países desenvolvidos, deve continuar, em
meio a recessão, fraca rentabilidade e mercados deteriorados.
Para o analista, o processo global de desalavancagem poderá
continuar em 2012 e além,
atuando como um persistente
contra-peso para moedas dos
emergentes, crescimento global
e mercados, ajudando na valorização do dólar americano.
Em relatório, o Banco Internacional de Compensações (BIS) confirma a mais forte baixa na exposição de bancos desenvolvidos no
exterior desde a falência do Lehman Brothers, há três anos. Os empréstimos externos para economias desenvolvidas caíram US$
630 bilhões, essencialmente na zona do euro. E declinaram US$ 75
bilhões nos emergentes no último
trimestre de 2011, basicamente na
Ásia-Pacífico. Somente cresceram
em América Latina e Caribe.
“Este anúncio é de caráter exclusivamente informativo, não se tratando de oferta de venda de cotas”
ANÚNCIO DE ENCERRAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA DE COTAS DO
FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RIO NEGRO - FII
CNPJ/MF nº 15.006.286/0001-90
(“Fundo”)
Coordenador Líder e Estruturador
Registro CVM concedido em 07 de maio de 2012 sob o nº CVM/SRE/RFI/2012/013
Código ISIN nº BRRNGOCTF003
XP INVESTIMENTOS CORRETORA DE CÂMBIO, TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., instituição financeira integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários,
com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Avenida das Américas, nº 3.434, bloco 7, 2º andar (parte), Barra da Tijuca, CEP 22640-102, inscrita no CNPJ/MF sob o
nº 02.332.886/0001-04, na qualidade de coordenadora líder (“Coordenador Líder”), comunica, nesta data, que foram subscritas e integralizadas 2.676.000 (dois milhões, seiscentos e setenta e seis mil)
cotas, emitidas em classe única, escriturais, com valor unitário de R$ 100,00 (cem reais), na data da primeira integralização (respectivamente, “Data de Emissão” e “Cotas”),
integrantes da 1ª (primeira) emissão do Fundo de Investimento Imobiliário Rio Negro - FII (“Fundo”) no montante total de
R$ 267.600.000,00
O Fundo é administrado pelo CITIBANK DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., com sede na Avenida Paulista, nº 1.111, 2º andar, parte, São Paulo - SP,
CNPJ nº 33.868.597/0001-40 (“Instituição Administradora”). As Cotas foram colocadas conforme o seguinte demonstrativo:
Tipo de Investidor
Pessoas físicas
Quantidade de Quotas
Número de Subscritores
2.599.863
5.591
Clubes de investimento
461
1
Fundos de investimento
23.075
1
Entidades de previdência privada
4.614
1
Companhias seguradoras
–
–
Investidores estrangeiros
–
–
Instituições intermediárias participantes do consórcio de distribuição
–
–
Instituições financeiras ligadas ao Fundo e/ou aos participantes do consórcio de distribuição
–
–
860
1
Demais instituições financeiras
Demais pessoas jurídicas ligadas ao Fundo e/ou aos participantes do consórcio de distribuição
–
–
47.127
48
Sócios, administradores, empregados, prepostos e demais pessoas ligadas ao Fundo e/ou aos participantes
do consórcio de distribuição
–
–
Outros
–
–
TOTAL
2.676.000
5.643
Demais pessoas jurídicas
A Oferta foi aprovada através do “Instrumento Particular de Constituição do FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RIO NEGRO - FII”, formalizado em 31 de janeiro de 2012 e,
registrado na mesma data perante o 6º Ofício de Registro de Títulos e Documentos da Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, sob o nº 1.667.775, o qual também aprovou o regulamento do Fundo.
A Oferta foi realizada tanto no ambiente da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), como diretamente no Escriturador. A Oferta realizada no
ambiente da BM&FBOVESPA contou com excesso de demanda, de modo que foi efetuado o rateio proporcional das Cotas subscritas entre os Investidores que formalizaram Boletim de
Subscrição junto às instituições participantes da Oferta. O percentual de rateio aplicado às Cotas Subscritas foi de 46,149%.
Ademais, conforme o disposto no artigo 55 da Instrução CVM 400, uma vez que a Oferta contou com excesso de demanda superior a um terço da quantidade de Cotas ofertada,
não foi realizada a colocação das Cotas junto a quaisquer Pessoas Vinculadas.
O Coordenador Líder é a instituição legalmente habilitada e contratada para realizar a distribuição de Cotas do Fundo.
A prestação dos serviços de escrituração, custódia, tesouraria e controladoria dos ativos integrantes do patrimônio do Fundo serão realizados pela própria Instituição Administradora, ou seja,
o CITIBANK DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., com sede na Avenida Paulista, nº 1.111, 2º andar, parte, São Paulo - SP, CNPJ nº 33.868.597/0001-40.
AS APLICAÇÕES DO FUNDO NÃO CONTAM COM GARANTIA DA INSTITUIÇÃO ADMINISTRADORA, DO GESTOR, DE QUALQUER PARTE A ELES RELACIONADAS, DE QUALQUER
MECANISMO DE SEGURO OU, AINDA, DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS - FGC. A RENTABILIDADE OBTIDA NO PASSADO NÃO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE
FUTURA. AO INVESTIDOR É RECOMENDADA A LEITURA CUIDADOSA DO PROSPECTO E DO REGULAMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO AO APLICAR SEUS RECURSOS.
A distribuição das Cotas do Fundo encerrou-se no dia 01 de junho de 2012.
Coordenador Líder e Estruturador
Coordenador Contratado
Estruturador
Coordenador
Administrador, Custodiante e Escriturador
Gestão
Participantes Especiais
Corretoras Consorciadas
Corretora de Valores
corretora de valores, desde 1953