MESMO COM ZONA DO EURO ENFRAQUECIDA, EXISTE
OTIMISMO PARA O BRASIL EM 2012
É fato que a volatilidade, a saúde fiscal e econômica da Europa estão
causando preocupações no mercado Global. A saída da crise do Euro tem
sido mais lenta em função da demora das atitudes políticas necessárias.
Já em relação ao Brasil, nossas perspectivas são positivas; o país
vem conquistando dia a dia a confiança do capital internacional. Por outro
lado, a instabilidade do câmbio deverá continuar presente, podendo assim,
afetar o andamento dos produtos brasileiros.
O custo do capital de giro deverá ser menor em função da
expectativa de redução da taxa Selic, o que deverá balançar a economia e
mudar o cenário que as empresas estão vivenciando, melhorando assim, a
liquidez no cumprimento de suas obrigações. Acreditamos que o resultado
deste quarto trimestre deverá apresentar um melhor desempenho em
relação à atividade doméstica.
Em nossa visão, o cenário que se desenha para 2012 será positivo e
a economia deverá apresentar um reaquecimento, com perspectivas de
crescimento à volta de 5,0%. Desta forma, mantemos nossa opinião de
que, este estará atrelado fortemente à demanda doméstica.
Acreditamos ainda que o governo continua na direção certa, com a
flexibilidade necessária para administrar os movimentos do sistema
financeiro. Importante dizer que, o incentivo das utilizações das emissões
locais como fonte de recursos para as empresas é um ponto favorável.
O destaque atual permanece para os FIDCs, pois este mercado acaba
sendo privilegiado em função do interesse dos investidores institucionais
coincidirem com a performance destes ativos no atual momento, os quais
deverão ser impulsionados ainda mais pelas diversas fundações que
possuem interesse em alocar seus investimentos nestes veículos.
Em relação ao fluxo de concessões de crédito, este vem apresentando
queda neste último trimestre de 2011.
Por Suzy Campos
Relações com Investidores - SRM
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