Parte IV: Movimentação de Terras
Avaliação da Distribuição de Terras
1. CÁLCULO DO VOLUME DE TERRAS DE ATERRO E ESCAVAÇÃO
2. MAPA DE MOVIMENTAÇÃO DE TERRAS (MMT)
3. GRÁFICO DE MOVIMENTAÇÃO DE TERRAS
1. Cálculo do Volume de Terras
Pressupostos:
i. Considera-se que as terras obtidas de escavação possuem
as propriedades necessárias para serem usadas em aterro
ii. Não se contabiliza de forma separada a decapagem do
terreno, i.e., o retirar das terras vegetais, raízes para
regularização
do
terreno
antes
da
implantação
e
da
movimentação de terras
iii. Não se entra em conta com:
Empolamento: aumento de volume de terras depois de
escavação (Vf>Vi)
Compactação: diminuição do volume de terras depois de
colocação em aterro e compactadas (Vf<Vi)
Estes dois fenómenos são contrários, mas não se compensam
necessariamente, dependem muito da natureza dos solos.
iv. Para o Cálculo dos Volumes de Terras entre perfis, usa-se o
Método da média das distâncias
1. Cálculo do Volume de Terras
Método da média das distâncias
Consiste em considerar a secção da estrada constante entre os
pontos intermédios de dois perfis transversais consecutivos e
calcular o volume do prisma assim resultante.
d 
d
V = A1 ×  1 + 2 
2 
 2
A1
Se o perfil seguinte a um perfil exclusivamente de escavação for
só de aterro, ou vice-versa, define-se o ponto de passagem
(p.p.), o ponto no qual o volume de terras a movimentar é nulo,
correspondendo a um perfil transversal fictício de área nula.
Também existem outros métodos:
Método “exacto”
Volume do prismóide: V =
d
× ( A1 + A2 + 4 Am ) ; Am para d/2
6
Método da Área Média
 A + A2 
V = d × 1

2


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Notas anexas (IV)