Universidade São Judas Tadeu
Pós – Graduação Latu Senso
Gestão Integrada da Logística
Adriana dos Santos Gomes
Estela Paulino da Silva
Luiz Cássio Jorquera
Wesley Felipe de Oliveira
ARMAZENAGEM E TI
São Paulo – SP
2013
Universidade São Judas Tadeu
Pós – Graduação Latu Senso
Gestão Integrada da Logística
Adriana dos Santos Gomes RA: 200907168
Estela Paulino da Silva RA: 974070131
Luiz Cássio Jorquera RA: 201380168
Wesley Felipe de Oliveira RA: 200801612
Turma: GIL131M
ARMAZENAGEM E TI
Trabalho apresentado
a disciplina Tecnologia da Informação
aplicada a Logística para obtenção de conceito
Orientador: Prof. Ms. Maurício Pimentel
São Paulo – SP
2013
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SUMÁRIO
Introdução ............................................................................................... 4
Armazenagem e TI ................................................................................. 5
1.1 Logística de Armazenagem ......................................................... 5
1.2 TI e Logística ............................................................................... 7
1.3 Sistema de Gerenciamento de Armazéns (WMS) ....................... 8
1.4 Implantação de Sistemas WMS ................................................. 10
Pergunta Provocadora .......................................................................... 11
Considerações Finais ........................................................................... 12
Referências Bibliográficas .................................................................... 13
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INTRODUÇÃO
Segundo Ballou, “a logística no ambiente empresarial estuda como a administração
pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e
consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivo para as
atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos”
(1993, p. 17).
Lambert (1998, p.262) afirma que a tecnologia da informação e de software de
distribuição são fatores adicionais que levaram as empresas a se tornarem mais
interessadas em administração da logística. Os avanços tecnológicos,
particularmente na tecnologia da informação (TI) permitem antecipar as vantagens
competitivas, oferecidas pelas novas estruturas que emergem no ambiente
econômico atual. Neste contexto, na logística, seja o transporte do produto, seja a
informação correlata, torna-se um requisito fundamental para o sucesso das
empresas.
Nesse contexto, as empresas procuram obter um alto nível de desempenho e
redução significativa de custos. Para tanto, a Tecnologia da Informação (TI) é
utilizada em larga escala e adquire importância sem precedentes, aperfeiçoando os
processos de produção, distribuição, transporte, comunicação, comércio e finanças.
O WMS permite agilizar as operações e controlar com mais precisão a entrada e
saída das mercadorias dos Armazéns. Diante disso, conclui-se que, apesar de um
investimento inicial considerado alto para pequenas empresas, ele é amortizado
devido aos benefícios obtidos, tais como a redução de custo e de desperdícios. No
entanto, caso a caso deve ser analisado e classificado de acordo com o que mais
atender as características da empresa.
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1. ARMAZENAGEM E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)
1.1 LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
A Logística é considerada, atualmente, como uma ferramenta para a criação de
vantagens competitivas nas organizações. Os mercados globalizados precisam de
trocas eficientes e eficazes de produtos e matérias-primas. Os principais elementos
que diferenciam uma empresa logisticamente são a agilidade, flexibilidade e
confiabilidade.
A estruturação de um sistema logístico exige recursos, e estes são considerados
custos apenas pelas empresas que não conseguem perceber que os investimentos
em logística contribuem para o sucesso empresarial, por agregar valor ao produto ou
serviço e resultar em valor reconhecido pelo cliente.
A Logística de Armazenagem é a atividade que compreende o planejamento,
coordenação, controle e desenvolvimento das operações destinadas a abrigar,
manter adequadamente estocado e em condições de uso, bem como expedir no
momento oportuno os materiais necessários à empresa.
Objetivos da Logística de Armazenagem:
•
•
•
•
•
Maximizar o uso dos espaços;
Facilitar o acesso aos itens do Depósito;
Proteger e abrigar os materiais;
Facilitar a movimentação interna do Depósito;
Maximizar a utilização de mão - de – obra e equipamentos.
Instalações de Armazenamento
São áreas destinadas ao recebimento, conferência, estocagem e expedição de
materiais.
Tipos de Instalações:
•
•
•
Armazém: edificação com piso, cobertura, paredes frontais e laterais;
Galpão: Edificação com piso, cobertura e, quando necessário, cercos frontais
e laterais;
Pátio: Área coberta, com piso drenado, compactado e, quando necessário,
pavimentado e provido de limitações frontais e laterais;
Manuseio e Acondicionamento de Produtos
O Manuseio ou Movimentação Interna significa transportar pequenas quantidades de
bens por distâncias relativamente pequenas. É executada dentro de depósitos,
fábricas e lojas, assim como no transbordo entre modais de transporte.
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Funções de um Armazém:
• Recebimento;
• Unitização;
• Estocagem;
• Separação / Embalagem (Picking);
• Consolidação;
• Expedição;
• Transporte.
Áreas de recebimento e expedição: são áreas internas e distintas, localizadas
obrigatoriamente junto à porta principal do armazém e próximas ao escritório.
Destinadas às operações de guarda do material durante as fases do recebimento,
conferência e perícia, e do fornecimento ou expedição do material. Devem ter como
acessórios: estantes e porta-paletes.
Recebimento: deve ser realizado de maneira séria e objetiva, atentando para a
integridade do produto e a conferência dos mesmos. Uma equipe capacitada para
essa função agiliza o processo. As pessoas que possuem experiência nessa área,
conhecem o sistema de carregamento de dados (ERP), sistemas de localização e
sabem quanto de material e produto foi recebido e armazenado sucintamente.
Processo de Unitização: uma estratégia fácil e simples quando nos referimos à
redução de tempo de carga e descarga, redução de tempo de movimentação, à
otimização dos espaços, redução de danos aos produtos, etc. As formas mais
conhecidas da unitização de carga são: paletização e a conteinerização.
Na paletização, produtos são colocados em paletes de madeira e são presos
geralmente por um filme plástico chamado strach e firmemente arramados ao palete,
para segurança dos produtos.
Na conteinerização, produtos em grande quantidade são colocados dentro do
contêiner e amarrados de maneira que seja fácil a movimentação, descarga e
manuseio dos mesmos.
Processo de Estocagem: atividade imprescindível em um armazém e está
interligada ao processo de endereçamento e localização dos produtos, otimizando
tempo e manuseio na operação. Identificar com placas, códigos de barras, cadastro
em sistema de fácil acesso e etiquetagem dos mesmos, ajudam a manter um bom
controle e fluxo de materiais dentro do armazém. Temos diversos tipos de
estocagem e diversos tipos de produtos que necessitam tratamentos diferenciados.
Picking (Separação / Embalagem): sistema adotado para a preparação e
separação de pedidos e embalagem de itens caracterizados por mais críticos e que
possuem maior giro no estoque. Para definir a zona de picking é necessário fazer
análises e verificar através da curva ABC, como exemplo, pra determinar esse
processo na cadeia logística. Existem alguns tipos de picking como o Picking
Discreto, Picking por Onda, Picking por Lote, Picking por zona e entre outras. Como
um armazém pode conter diversos tipos de produtos e maneiras específicas de
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coletar e separar, a empresa determina qual é o tipo de Picking mais viável e mais
rápido de acordo o processo de separação, manuseio e produto.
Consolidação: procedimento utilizado com o propósito de otimizar os espaços
dentro de um veículo, visando a redução de tempo de carga e descarga e os custos
de transporte. Geralmente as cargas de vários clientes são acondicionados da
melhor maneira possível.
Expedição: Esta etapa acontece quando os produtos e materiais estão prontos para
serem enviados aos clientes e tem por responsabilidade verificar:
• Se as mercadorias estão em conformidade com o pedido do cliente;
• Se as notas fiscais foram emitidas corretamente e em conformidade com os
produtos separados;
• Se a separação dos pedidos está de acordo com qual transportadora;
Transporte: Esta etapa ocorre dependendo da necessidade do cliente e do tipo de
transporte que a empresa utiliza. Rodoviário, Aéreo, Marítimo e Ferroviário são
alguns dos modais utilizados no Brasil, inclusive o modal rodoviário é bem mais
flexível e chega a praticamente em qualquer lugar. A maioria das empresas utilizamse de transportadoras terceirizadas para entregar nas diversas regiões do país.
Como já foi citado, se a empresa trabalha nacionalmente com seus produtos, ela vai
utilizar de transporte Rodoviário, agora se ela é exportadora, além do modal
rodoviário, utilizar-se-á também de um segundo modal, podendo ser o marítimo,
aéreo ou ferroviário.
1.2 TI E LOGÍSTICA
O termo Tecnologia da Informação (TI) serve para designar o conjunto de recursos
tecnológicos (hardwares, seus dispositivos e periféricos; softwares e seus recursos;
rede de telecomunicação; sistemas de gerenciamento de dados e informações)
utilizados para dar suporte para a geração e uso da informação.
O termo hardware passa essencialmente pelo conceito de equipamento, isto é,
computadores e periféricos, e softwares são os programas utilizados pelos
computadores para executar suas funções. Alguns hardwares utilizados em
atividades logísticas são:
• códigos de barra, tecnologia de colocação de códigos legíveis por computador em
itens, meio eficaz de identificar produtos mediante a conversão pelo computador da
leitura feita por um sensor. Segundo Gonçalves (2007, p. 336), o código de barras é
uma das mais importantes aplicações de hardwares na Logística, já que simplifica a
entrada de dados nos sistemas informatizados e, conseqüentemente, facilita as
operações nos pontos de vendas, despacho e recebimento de cargas;
• EPC (Eletronic Product Code),são etiquetas eletrônicas que servem como
identificação por rádio freqüência, tecnologia bastante utilizada em itens de maior
valor agregado;
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• coletores de dados, amplamente utilizados no varejo, seja na entrada, na
movimentação e na saída de produtos, contagem de estoque e inventários;
• sistemas de rádio freqüência (são constituídos de coletores de dados operados a
distância);
O uso de tecnologia da informação em serviços de armazenagem
As empresas, atualmente, têm terceirizado os serviços que não fazem parte do seu
núcleo de competência, inclusive as atividades logísticas, a fim de concentrarem
seus esforços nas suas atividades do seu corebusiness. Diante disso, prestadores
de serviço logístico e operadores logísticos passaram a ter um nível maior de
exigência por parte dessas empresas que compram seus serviços.
Devido a esses fatores, as movimentações logísticas de transporte e armazenagem
têm se tornado mais complexas e o nível de serviço dessas empresas tem de ser
elevado. Para tanto, com o objetivo de aumentar a rapidez das operações de
movimentação nos Centros de Distribuição (CDs) e reduzir desperdícios, as
empresas têm buscado implantar softwares de gestão de operações. Neste caso,
para operação de armazenagem, o WMS é a tecnologia da informação indicada para
o uso nestas atividades logísticas e pode levar as empresas a obterem melhores
resultados, assegurando qualidade de seus serviços compatível com a desejada
pelos seus clientes.
1.3 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARMAZÉNS (WMS)
O WMS (Warehouse Management System), ou Sistema de Gerenciamento de
Armazéns, é responsável pelo gerenciamento das funções básicas do processo de
armazenagem (receber, estocar e separar), integrando um software com tecnologias
de leitura de código de barras, rádio frequência e entre outras. Otimiza as atividades
operacionais (fluxo de materiais) e administrativas (fluxo de informações)
ocasionando redução de custos, melhoria no nível de serviço e nos indicadores de
desempenho. Também pode se integrar a sistemas de clientes e fornecedores
Segundo Banzato (1998), o WMS possui diversas funções para apoiar a estratégia
de logística operacional direta de uma empresa, entre elas: programação e entrada
de pedidos; planejamento e alocação de recursos; portaria; recebimento; inspeção;
definição de endereçamento dos produtos; estocagem; separação de pedidos
(picking); embalagem; carregamento; expedição; emissão de documentos;
inventário; definição e controle de rotas de coleta.
Banzato (1998), elaborou uma lista de outros recursos de TI voltados à
armazenagem: DRP (Distribution Requirements Planning), Planejamento das
Necessidades de Distribuição; EDI (Eletronic Data Interchange), Intercâmbio
Eletrônico de Dados; Código de Barras; RFID (Radio-Frequency Identification),
Identificação por Rádio Freqüência).
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Objetivos e funcionalidades de um sistema WMS
Sucupira (2004) afirma que um sistema WMS tem como objetivos:
- Aumentar a precisão das informações de estoque – os erros, para mais ou
para menos, causam faltas e excessos em estoque, além de provocarem sérios
problemas de atendimento ao cliente.
- Aumentar a velocidade e qualidade das operações do centro de distribuição –
com o uso de equipamentos de movimentação automatizados, controlados pelo
próprio sistema computadorizado (WMS), de coletores de dados através de códigos
de barras e da comunicação on-line por radiofreqüência.
- Aumentar a produtividade do pessoal e dos equipamentos do depósito – os
sistemas WMS, através do seu princípio de convocação ativa e da sua habilidade
em trabalhar com equipamentos de movimentação automatizados, propiciam grande
redução de custos com pessoal, além de reduzir a necessidade de equipamentos
para a mesma quantidade de movimentações, se estas fossem feitas através de
sistemas tradicionais.
De acordo com o referido autor, seguem abaixo as principais funcionalidades de um
sistema WMS:
- Rastreabilidade das operações – todas as atividades cadastradas nas regras de
negócio do sistema são registradas em tempo real, inclusive quanto à identificação
do operador ou equipamento que realizou a tarefa.
- Inventários físicos rotativos e gerais - através de regras parametrizadas pelo
usuário, o sistema convoca operadores para a realização de inventários rotativos ou
gerais, sejam inventários orientados por item ou orientados por endereço.
- Planejamento e controle de capacidades - através do cadastramento de docas
de recebimento e de expedição, operadores, empilhadeiras, etc., e também do
cadastramento do consumo de recursos de cada uma das tarefas, pode-se fazer um
planejamento de atividades.
- Definição de características de uso de cada local de armazenagem - através
do mapeamento dos locais de armazenagem pode-se identificar para o sistema,
todos os endereços e as características dos itens que possam ser armazenados em
cada um dos locais.
- Sistema de classificação dos itens – o WMS deverá ter um módulo de
cadastramento dos itens, a fim de permitir o cadastramento de parâmetros em um
nível, possibilitando que os materiais pertencentes àquela classe cadastrada
possam absorver os parâmetros automaticamente.
- Controle de lotes, datas de liberação de quarentenas e situações de controle
de qualidade – o sistema deve manter registro em cada uma das unidades de
armazenagem das informações dos lotes de fabricação dos produtos, ou seja, se
foram enviados para clientes, internos ou externos, também em termos de
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aprovação, rejeição, quarentena, inspeção ou outras situações de bloqueio exigidas
pelas características do item ou do processo.
- Separação de pedidos (picking) – o sistema deve permitir que se faça a
separação das mercadorias da área de armazenamento para a expedição ou de
uma área de armazenamento consolidada para uma área de separação secundária,
que devem ser parametrizadas por métodos como FIFO (First In First Out), LIFO
(Last In First Out), ou mesmo, métodos especiais para situações de excesso de
carga ou falta de equipamentos de movimentação em altas estantes.
- Interface com clientes e fornecedores – o sistema deve permitir a fácil
comunicação, por meios como internet, para receber dos fornecedores os
documentos, assim como dos clientes, possibilitando programar as operações de
recebimento com antecedência.
- Cálculo de embalagens de despacho e listas de conteúdo – um WMS deve ter
algoritmos para calcular as embalagens necessárias para acondicionar as diversas
mercadorias a serem enviadas para um cliente, possibilitando também a emissão de
listagem do conteúdo, pesos bruto e líquido de cada embalagem.
- Controle de rotas e carregamento de veículos – o sistema deve permitir o
cadastramento de rotas e controlar os volumes carregados em cada veículo,
possibilita integração com fornecedores e clientes.
1.4 IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS WMS
Lacerda (2000) considera os projetos de automação complexos, pois envolvem a
integração de várias tecnologias relacionadas ao WMS, entre elas: os mecanismos
de captura e visualização de informações como códigos de barra, terminais remotos,
sistemas de radiofreqüência e scanners, e os equipamentos de manuseio, transporte
e estocagem de materiais.
De acordo com a extensão da integração com clientes e fornecedores, poderão
envolver também sistemas eletrônicos de troca de dados (EDI). Todo este conjunto
deve operar como uma unidade, que terá um melhor ou pior desempenho,
dependendo de seu correto dimensionamento, dos procedimentos operacionais
adotados e da existência de pessoal qualificado e treinado para utilizar todo o
potencial do sistema.
Diante da multiplicidade de funções, Sucupira (2004) afirma que um sistema WMS
tem uma abrangência bastante complexa com diversas áreas da empresa e também
com atores externos, como fornecedores, clientes e transportadores. Sendo assim, a
implantação deve ser feita com base em conceitos de projeto, assegurando-se a
participação dos diversos envolvidos de maneira intensa e responsável.
Para Chiku (2004), na escolha de um sistema WMS devem ser levados em
consideração alguns critérios, tais como: preço, funcionalidades, experiência do
parceiro com outros clientes, nível de conhecimento da equipe de implementação
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nas matérias relacionadas à logística, facilidade de interface com outros sistemas da
empresa, adaptabilidade à legislação local, etc.
PERGUNTA PROVOCADORA
Somente a atividade de picking consome 60% do custo de mão de obra de um
armazém, pois possui o maior número de funcionários, perante a este cenário, como
a Tecnologia da Informação pode aumentar a produtividade de um armazém
reduzindo os custos de mão de obra?
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por estarem trabalhando com níveis de estoque mais baixos, os clientes demandam
menor tempo de resposta dos seus fornecedores, aumentando a pressão por
agilidade nos centros de distribuição, que passam a ter menor tempo entre o
recebimento do pedido e sua expedição nas docas. Baixos estoques, os pedidos
recebidos incompletos ou errados têm grande probabilidade de levar à falta de
produtos e perdas de venda, tornando a tolerância dos clientes a erros dos
distribuidores praticamente nulos. Sendo assim, é necessária a adoção, por parte
das empresas, de softwares de gerenciamento de armazenagem, como forma de se
manterem competitivas no mercado.
Diante deste cenário, as instalações de armazenagem tradicionais, que possuem
processos baseados em papel, terão dificuldades em atender a estes novos
requisitos. Estas mesmas instalações operam com sistemas computacionais
ultrapassados, que foram projetados para maximizar a utilização do espaço, não a
eficiência do fluxo físico, por isso o atraso tecnológico vigente.
Alguns benefícios podem ser alcançados com a implantação de um sistema WMS,
tais como: agilidade na operação de armazenagem e distribuição, gerenciamento
eficiente das informações, acuracidade de inventário e do item no recebimento e na
entrega. Em resumo, a adoção de um sistema WMS possibilita às empresas maior
eficiência na gestão da cadeia logística e aumento de forma significativa da
competitividade nos diversos segmentos de mercado.
O WMS é identificado como a principal ferramenta de tecnologia da informação
disponível para o gerenciamento de armazéns. Existe uma grande variedade de
pacotes, com as mais variadas funcionalidades, disponíveis no mercado, que
atendem pela sigla WMS. Portanto, não se trata de um programa em específico,
mas sim de um segmento de software que é oferecido por algumas empresas de
consultoria. Os principais problemas apontados pelos usuários destes softwares se
referem à escassez de relatórios gerenciais e ao suporte técnico deficiente.
Um outro ponto a ser observado e implementado nas empresas é o processo préimplantação. Algumas empresas, ao adotarem TIs, modificam suas rotinas em
função dos softwares e não o contrário, adequar os mesmos às suas
especificidades. Isto leva a uma mudança radical de seus procedimentos, o que nem
sempre é produtivo e trará resultados econômicos positivos, pois leva à
desestruturação da organização, das rotinas e ao descontentamento da maioria dos
funcionários, além dos gastos excessivos, indevidamente gerados. Com isso, a
empresa torna-se hábil não somente para implantar um software, mas para um
conjunto de ações que a tornarão mais competitiva.
Pode-se esperar, então, uma aceleração no processo de adoção de novas
tecnologias para estas operações. Porém, salienta-se que as empresas
demandantes desta TI precisam realizar um planejamento anterior à implantação da
referida ferramenta, devido ao elevado custo do software e de sua manutenção. O
que deve ser quantificado é a relação custo da TI com os ganhos advindos, pois isto
ainda falta em algumas empresas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e
distribuição física. São Paulo, SP: Atlas, 1993.
REZENDE, Antonio Carlos. Coletânea de Artigos de Logística. São Paulo: IMAM,
2002.
ALVARENGA,
Antonio
Carlos;
NOVAES,
Antonio
Galvão. Logística
Aplicada: suprimento e distribuição física. 3. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
GOMES, Carlos Francisco Simões; RIBEIRO, Priscilla Cristina Cabral. Gestão da
cadeia de suprimentos: integrada à tecnologia da informação. São Paulo: Thomson,
2004.
FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter.; FIGUEIREDO, Kleber Fossatti. Logística
empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo, SP: Atlas, 2000
MOURA, Reinaldo A. (Reinaldo Aparecido),. Sistemas e tecnicas de movimentacao
e armazenagem de materiais. Sao Paulo: IMAM, 1998
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