MERCOCIDADES
UNIDADE TEMÁTICA DESENVOLVIMENTO
URBANO - UTDU
SEMINÁRIO GOVERNANÇA REGIONAL, MOBILIDADE E
PROJETOS URBANOS
E
REUNIÃO DE TRABALHO DA UTDU
NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2009
São Bernardo do Campo -SP
de 17 a 31 de outubro de 2009
Desenvolvimento metropolitano e solidariedades territoriais:
“Mutações das estruturas urbanas no entorno da Baía de Vitória”
UMA LEITURA
TRANSDISCIPLINAR/MULTICULTURAL DO
TERRITÓRIO
CONSTITUIÇÃO DE SOLIDARIEDADES
Atelier international de maîtrise d’oeuvre urbaine
du 17 au 31 octobre 2009
Développement métropolitain et solidarités territoriales
“Mutation des structures urbaines autour de la baie de Vitoria”
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CIDADE
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MOBILIDADE E PROJETOS URBANOS
Ateliê Internacional de Urbanismo
A realização dos “Ateliers Internationaux de Mâtrise d’Oeuvre Urbaine”, inscreve- se
no quadro da cooperação descentralizada Franco-Brasileira entre a Comunidade Urbana
de Dunkerque e a Prefeitura Municipal de Vitória, através da Secretaria de
Desenvolvimento da Cidade, iniciada em 2005, no tema desenvolvimento urbano, com
mediação da UFES através da Arquitetura e Geografia. Com o objetivo de tornar o
trabalho um dos instrumentos de cooperação descentralizada, a cidade de Dunkerque
acolherá o ateliê em 2010. Através de entendimentos entre os diversos técnicos
envolvidos propõe-se um tema para a implementação o referido Atelier.
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Da proposição dos LES ATELIERS em
VITÓRIA
O
Desenvolvimento
Metropolitano
e
Solidariedades
Territoriais: Mutações das Estruturas Urbanas no Entorno
da Baia de Vitória.”
• Reforçar as ligações e articulações entre os dois lados da baia de
Vitória;
• Trabalhar a proteção e integração dos espaços verdes sensíveis
dentro do tecido urbano;
• Equilibrar as atividades portuárias, logística e as mutações
urbanas;
• Diversificação econômica.
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Da proposição da TEMÁTICA
A proposta é refletir sobre diretrizes/projetos para as áreas urbanas em questão com foco
no centro de Vitória e sua articulação com o entorno metropolitano abordando
questões relacionadas a: inserção de vazios urbanos/áreas sub-utilizadas na dinâmica
urbana da produção e habitação, reabilitação e requalificação de edifícios
abandonados, atualmente vazios, e os edifícios que têm valor histórico e/ou arquitetural
bem como a harmonização entre os fluxos pesados (porto/ferrovia/rodovias) com os
fluxos leves ambos inerentes ao ambiente urbano.
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Da proposta de intervenção:
VITÓRIA E A REGIÃO METROPOLITANA
VITÓRIA E A REGIÃO METROPOLITANA
VITÓRIA E A REGIÃO METROPOLITANA
1997
VITÓRIA E A REGIÃO METROPOLITANA
SERRA
Área territorial:553 km2
Densidade: 697 hab/km2
População:385.370 hab
VITÓRIA
Área territorial: 84 km2
Densidade: 3.809 hab/km2
População: 320.000 hab
CARIACICA
Área territorial: 280 Km2
VILA VELHA
Densidade: 1273 hab/km2
Área territorial: 209 km2
População: 356.536 hab
Densidade: 1.906 hab/Km2
População:398.068 hab
Da área de abrangência:
Partindo da determinação
política da municipalidade
em trabalhar as questões
relacionadas aos processos
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Da área de abrangência:
Suporte de uma logística de transporte articulada por duas vias federais BR 101
(orientação norte-sul ), BR 262 (leste oeste ) Rodovia ES080 (leste oeste ) a Estrada de
Ferro Vitória Minas, Ferrovia Centro Atlântica. Diversas instalações de apoio/indução de
processos na cadeia produtiva e de uma intensa atividade urbana. A articulação com
Vitória é feita por 2 pontes e, em escala reduzida, por barco. Constitui um complexo que
provoca/internaliza os reflexos das atividades econômicas em escala local, regional,
nacional e internacional.
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Da área de abrangência:
Fonte: PROJETO PORTAL SUL 3ª Etapa– Vitória, ES – Outubro,
2008. DAUS - Design Arquitetura e Urbanismo Sustentáveis
PORTAL SUL
Da área de abrangência:
Fonte: PROJETO PORTAL SUL 3ª Etapa– Vitória, ES – Outubro,
2008. DAUS - Design Arquitetura e Urbanismo Sustentáveis
PORTAL SUL
Da área de abrangência:
PORTAL SUL
Do ATELIÊ:
A Associação dos Ateliês de Urbanismo de Cergy, concebem os Ateliês a partir de
uma lógica pluridisciplinar objetivando análises diferentes sobre um problema proposto.
Anualmente, elege-se uma cidade no mundo para reunir especialistas (arquitetos,
sociólogos, economistas, artistas, geógrafos, etc) que irão, com informações
disponibilizadas/impressões colhidas in loco, problematizar configurações espaciais
existentes e, em oficinas de desenho/planejamento, propor intervenções de
reconfiguração do território com enfoque transdisciplinar.
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Da Metodologia:
para estudo. Montagem do Dossiê de Problematização. Convocação de pessoas
interessadas. Determinação da logística de funcionamento. Iniciada as atividades de
Ateliers em
período de tempo continuo e limitado, pessoas de diferentes
nacionalidades e formação, em equipes, trabalharão o planejamento/desenvolvimento do
território determinado. Os trabalhos desenvolvidos serão apresentados para a apreciação
de um júri composto por especialistas internacionais e representantes das autoridades
local.
O princípio básico da metodologia adotada tem as seguintes caracterísiticas:
Diversidade de perfis: idades, disciplinas e nacionalidades,
Liberdade na formação das equipes, através da não interferência do entidade que irá
custear as despesas do evento ,
Imersão dos diversos participantes no contexto da realidade local, através da
disponibilização de documentos conferencias visitas monitoradas bem como apoio de
técnicos/especialistas locais no decorrer do evento,
Encorajamento de uma competição amigável, tendo em vista que os trabalhos serão
apreciados por um júri internacional,
Envolvimento da entidade contratante com os resultados do trabalho.
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Determinação, em comum acordo com as autoridades do local, de recortes territoriais
Da Metodologia:
brasileiros e 4 de diferentes nacionalidades e especialidades (urbanistas, arquitetos,
engenheiros, geógrafos, designers e economistas).
O júri que irá analisar os trabalhos desenvolvidos, é composto por autoridades locais e
pessoas que tenham uma expertise sobre o tema em nível local/internacional.
Os ATELIERS tem 26 anos de experiência, as últimas realizações foram em:
•2008 - BANGKOK/THAILAND – BANGKOK RIVER CITY
•2007 - AN GIANG/VIETNAM – URBAN PLANNING IN THE MEKONG DELTA
•2007 – MARSEILLE/FRANCE – DEVELOMENT OF THE HARBOUR AREA
•2006 – CASABLANCA – MOROCCO – URBAN PROJECTS FOR THE INNERCITY FORMER AIRPORT
•2005 – CAN GIO/ VIETNAM – A NEW ECOLOGICAL CITY
•2005 – PORTO NOVO/BENIN – IDENTITY AND DEVELOPMENT OF AN AFRICAN CAPITAL CITY
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São 15 dias de ateliê, com 4 equipes multidisciplinares de 7 profissionais, sendo 3
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IMERSÃO/APREENSÃO
DO TERRITÓRIO
DAS 4 EQUIPES/PROPOSIÇÕES
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CIDADE
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A baía de Vitória é o lugar histórico de
fundação da cidade e de seu porto. Lugar de
grande beleza, porém frágil, elemento de
VITÓRIA METROPOLE 4+1
(da esquerda para direita)
Angela GOMES DE SOUZA (Brasil)
Nathalie ROUSSEL (França)
Emmanuelle LEROY (França)
Ricardo DE SOUZA ROCHA (Brasil)
Pierre FELLER (França)
Paul LECROART (França)
Leonardo LEAL SCHULTE (Brasil)
forte identidade, a baía é uma espécie de
concentração da metrópole no cruzamento
de grandes desafios de desenvolvimento
econômico, ambiental, social e cultural.
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Vitória Metrópole 4+1: cinco desafios estratégicos identificados:
• Investir na qualidade de vida como fator de atratividade da metrópole
• Conceber uma economia diversificada que ecomize os recursos não renováveis
• Definir uma visão metropolitana partilhada e os instrumentos de implementação de um
projeto de território comum
Vitória Metrópole 4+1: potenciais a serem desenvolvidos:
• Valorização da baía para benefício de todos
• Potencialidades de renovação urbana em articulação com Vitória, Cariacica e Vila
Velha
• O porto como ferramenta de desenvolvimento integrado
• A juventude, o dinamismo e a criatividade da população
• A riqueza de recursos (a paisagem, a biodiversidade... e o petróleo!)
VITÓRIA METROPOLE 4+1
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CIDADE
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• Lutar contra as disparidades territoriais, econômicas e sociais
Vitória Metrópole 4+1: três alavancas para o desenvolvimento estratégico:
• Porto Cidade: um lugar portuário moderno e intenso no coração da metrópole
• Portal Centro: reequilíbrio das funções metropolitanas no entorno da baía
VITÓRIA METROPOLE 4+1
Essa estratégia, que privilegia a renovação
urbana mais do que a expansão da
urbanização, supõe novas formas de
governança metropolitana e portuária, tanto no
plano estratégico quanto no operacional.
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• As cidades se abrem para a água, a natureza se convida na cidade: uma nova cultura
de desenvolvimento sustentável
durável da Região Metropolitana da Grande
Vitória.
No início da ocupação, Vitória, Vila Velha,
Cariacica e Serra eram quatro comunidades
distantes em torno da baía. Algum tempo depois,
com a expansão urbana e o crescimento das
SINFONIA
(da esquerda para a direita)
Leandro AZEVEDO TERRÃO(Brasil)
Marie-Claire BARRE (França)
Marion TALAGRAND (à frente) (França)
Ernesto APOLAYA CANALES (Peru)
Michel LE DUC (à frente) (França)
Eliana KUSTER (Brasil)
Gabriela LEANDRO PEREIRA (Brasil)
cidades, a baía tornou-se encravada no tecido
urbano, considerada como um obstáculo de difícil
superação.
Como pensar a construção psíquica e política
da região metropolitana da Grande Vitória sem
mudar o olhar sobre a natureza, o estatuto e a
identidade da baía?
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CIDADE
CIDADE
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Elementos de estratégia de desenvolvimento
SINFONIA
Para conseguir fazer esta construção que envolve quatro comunidades, nos parece
solidariedade territorial da Grande Vitória. Esta abordagem leva em conta as questões
relacionadas a identidade que nos parecem centrais, de diferentes maneiras: o
ecossistema, o sistema de logística, o sistema de mobilidade e o sistema de utilização.
A estratégia imaginada durante o atelier se desenvolve através das seguintes questões
estratégicas:
1- Reconhecer a baía como um elemento fundador e unificador da Metrópole através da
construção da atenção a tal aspecto.
2- Respeitar a baía como elemento natural que tem a possibilidade de apoiar uma
atividade humana através da qualidade de suas águas.
3- Reforçar a utilização da baía e do porto como parte do funcionamento metropolitano
através da integração em um sistema de fluxos de mercados locais (e não somente
através da importação e exportação).
4- Aproveitar a baía como lugar de urbanidade e de vida pública metropolitana através da
requalificação de suas bordas e espaços públicos com forte valor de uso.
5- Unificar a metrópole em torno da baía através da complementaridade da ‘eficácia
econômica’ dos deslocamentos e do ‘prazer de viver na cidade’.
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CIDADE
CIDADE
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importante orientar a nossa reflexão sobre a baía como espaço de articulação e de
SINFONIA
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CIDADE
CIDADE
A Grande Vitória é constituída a partir de
«placas» onde cada uma delas possui uma
tipologia e identidade particular.
Da interação ou fricção dessas «placas»
surge tipos diferentes de ocupação. Elas
TERRITÓRIO EM MOVIMENTO
representam forças, as vezes possíveis
(da esquerda para direita)
fraquezas ou riscos («terremotos») se essas
Sergio PRUCOLI BARBOZA (Brasil)
ocupações não possuírem qualidade.
Chakib BENRAMDANE (Argélia)
Assim, para compreender um sistema tão
Florence DANHYER (França)
complexo que constitui esse território, nos
Toger Nis THOMSEN (Dinamarca)
pareceu útil realizar uma leitura dessas
Norberto IGLESIAS (Argentina)
entidades a partir de grandes massas
Clara BARETTO (França-Brasil)
Anna Claudia DIAS PEYNEAU (Brasil)
homogêneas que permitem apreender melhor
esse
sistema
urbanas».
de
«placas
tectônicas
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CIDADE
CIDADE
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várias entidades que podemos chamar de
A aproximação se desenvolve em quatro grandes linhas :
Azul : São as grandes áreas de água que representam o manguezal, os braços de mar
e a baia.
Essas entidades águas estão ao contato de áreas urbanas, de atividades econômicas e
naturais (zonas verdes).
Verde : E predominante no território, principalmente no relevo e ao entorno do
manguezal.
As franjas dessa área são pressionadas pela urbanização.
Cinza : Se refere as zonas construídas, urbanizadas e/ou de atividades. Dentro desse «
cinza » diferentes tipos de tecidos convivem possuído também varias zonas de contato.
As pressões feitas nas outras placas (verde e azul) aparecem claramente.
Invisível – é a escala macro das grandes dinâmicas regionais (mobilidade, economia,
etc.), mas também representa as relações que não se podem materializar como as
solidariedades territoriais, à qualidade de vida da população fixada e imagem global do
território.
TERRITÓRIO EM MOVIMENTO
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TERRITÓRIO EM MOVIMENTO
Inteligência urbana :
O aspeto sustentável do projeto deve se pensar à través da articulação das escalas que é
indispensável.
A ação na escala do bairro permite agir sobre as intercomunidades e o grande espaço do
território. Tem que também que o projeto seja compartilhado (concretação publica),
ferramenta do (eixos de ação) e comunicável (entendido e levado pela a maioria da
população)
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CIDADE
REDE SETE
(da esquerda para direita)
Sylvie DELATTE (França)
Michel GAILLARD (França)
Julia VARGA (Hungria)
Marcus ZANOTTI BRECIANI (Brasil)
Karen CHEVALLIER (França)
Juliana PETRUZZI ZALTA (Brasil)
Latussa Bianca LARANJA
MONTEIRO (Brasil)
Para permitir o re-equilíbrio da solidariedade
territorial e o desenvolvimento dos territórios
menos favorecidos, melhorar o cotidiano de sua
população e a força de sua imagem de «Cidade
Presépio», propomos :
- um re-equilíbrio e um diálogo construtivo
entre o porto, a cidade e a natureza,
- um trabalho de costura e articulação entre
essas entidades através das redes em todas
as escalas,
-novas práticas de transporte, habitação e
lazer.
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A Região Metropolitana da Grande Vitória
(RMGV), articulada ao redor da Ilha de
Vitória, sofre atualmente pressões urbanas
sobre seus espaços naturais e engarrafamentos
em suas pontes para o continente.
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IDADE
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Distinguimos 2 grandes tipos de redes, associando a grande paisagem e os desafios da
cidade:
- as redes maiores das conexões metropolitanas, que articulam em diferentes
escalas os sistemas de transporte coletivo e de cargas ligadas ao porto.
- as redes finas de capilaridade cidade/natureza que se apóiam sobre o sistema das
águas como um elo de união entre a cumplicidade mágica da baia alagadiça e as
encostas dos morros Rios canais talvegues e mangues criam um espaço comum de
interesse que nos liga à baía.
REDE SETE
Conclusão
Desenvolver o sistema invisível das idéias (e evolução do
pensamento) é imprescindível para colocar em prática os
sistemas físicos propostos. Por tanto, ha dois eixos para
serem desenvolvidos:
•uma governança comum ( e um fundo solidário) no entorno
da baía e dos portos, a fim de compactuar os desafios
políticos e financeiros (através da taxa única … para evitar a
localização não-funcional de atividades);
•uma educação sobre os desafios da cidade e do
desenvolvimento sustentável… A ação coletiva sendo a base
de um futuro compartilhado.
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Distinguimos 2 grandes tipos de redes, associando a grande paisagem e os desafios da
cidade:
- as redes maiores das conexões metropolitanas, que articulam em diferentes
escalas os sistemas de transporte coletivo e de cargas ligadas ao porto.
- as redes finas de capilaridade cidade/natureza que se apóiam sobre o sistema das
águas como um elo de união entre a cumplicidade mágica da baia alagadiça e as
encostas dos morros Rios canais talvegues e mangues criam um espaço comum de
interesse que nos liga à baía.
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NO ÂMBITO DOS ATELIERS
Conclusão
Como definir uma estratégia renovada, determinar eixos de ação para um
desenvolvimento urbano sustentável sem perder a perspectiva da realidade local.
A experiência dos Ateliers, dentre outras já experimentadas, tem um forte potencial de
equacionamento das questões inerentes ao desenvolvimento e estabelecimento de
solidariedades na condução de processos – proporcionar o DIÁLOGO. Os Ateliers, com
as suas várias inserções no cotidiano da cidade, desperta a necessidade do devaneio,
elemento indispensável a qualquer construção seja ela material ou imaterial.
O aumento da população urbana, as questões da mobilidade, mudanças climáticas, a
intensificação do meio técnico-científico-informacional, tornam o contexto completamente
novo e demanda uma nova compreensão da situação, levando a novas concepções e
ações para os planos do desenvolvimento sócio-espacial. No dizer do poeta:
Não há lugar pra lamúrias
Essas não caem bem
Não há lugar pra calúnias
Mas por que não nos reinventar?
Três
(Marina Lima / Antonio Cicero)
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A sociedade se torna mais complexa. O espaço por excelência de manifestação desta
complexidade é a cidade. Alguém já disse que boa parte do que sabemos sobre cidade
foi elaborado quando no mundo tínhamos uma característica eminentemente rural.
PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA
www.vitoria.es.gov.br
Clemir Regina Pela Meneghel
Sub-secretária de Gestão Urbana
Secretaria de Desenvolvimento da Cidade
[email protected]
SEDEC/SUBGES/PMV
tel.: 55(27)3135-1065/55(27)88251227
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
GRACIAS POR SU ATENCÍON