MUITO ALÉM DA ORLA: ESTRATÉGIAS PARA UM DESENHO URBANO, ECOLÓGICO E INCLUSIVO A estrutura urbana da cidade de Vitória que gira em torno ao Maciço Central (Parque da Fonte Grande), define trechos de cidade formal visíveis, voltados para leste e para o mar, e trechos excludentes escondidos por este marco cênico que funciona como biombo. Soluções locais propostas pelo concurso agregam e fortalecem a vida comunitária, mas não garantem integração e articulação urbana desse lugar como parte da cidade formal voltada ao mar. É necessário um gesto integrador, revelador e inclusivo desta parte da cidade, representado pelo conjunto de análises e propostas. ILHA DO FRADE PRAIA DO SUÁ PRAIA DO CANTO VILA VELHA AV. DA PENHA PRAIA DE CAMBURI SÂO BENEDITO Andorinhas AV. FERNANDO FERRARI CENTRO MARUÍPE Parque da Fonte Grande Aeroporto Rodoviária/Estação Naútica UFES Ilha do Campinho Goiabeiras/EEMIL Faesa/Fazendinha Intervenção na Orla Pedra Intervenção na Orla Água Ilha do Crisógono Ponte Proposta Parque Baía Noroeste Estrelinha Caieiras CARIACICA Goiabeiras e a Estação Ecológica Municipal da Ilha do Lameirão ( Rota das Paneleiras e Base da EEMIL) Andorinhas (O Encontro) Ilha do Campinho (Uma entrada para o manguezal) Ilha do Crisógono (Mirante da Baía) Parque Municipal Baía Noroeste (Os Passos Verdes) Desenvolvimento sustentável, conectividade e ecogênese Novos paradigmas urbanos e ambientais Os conceitos dominantes das propostas, visando uma abordagem ambiental e urbana efetiva da área do concurso baseiam-se em uma visão sistêmica, onde todos os componentes da paisagem são levados em conta para formarem com suas redes de ligações e entrelaçamentos geológicos, climáticos, ecológicos e sociais, o desenvolvimento sustentável que impulsiona forças para a melhoria da qualidade de vida aliada à conservação e proteção do meio ambiente. A conectividade obriga ampla compreensão do modelado geomorfológico da paisagem natural, bem como da paisagem construída e da sua interação holística conformando a paisagem cultural. A ecogênese, compreendida como um processo de cicatrização e atenuação da violência e agressão ao meio ambiente, trabalha em busca da melhoria da qualidade ambiental urbana, aliando a vontade do homem ao dinamismo da natureza. Organizar processos de reordenação urbana e de novas ocupações que considerem a revisão do paradigma atual e que garanta maior adensamento urbano em uma cidade compacta, abrindo espaço para recuperar e não invadir território do mangue. É necessário reforçar a conectividade morro/mangue criando estratégias para a barreira urbana que segrega esses dois ambientes, que inclui reduzir a velocidade das águas superficiais para evitar a contaminação das águas pela urbanização, aliado a tratamento de esgotos sanitários e filtragens de drenagens pluviais; recuperação de microbacias e vegetação. É necessário cotejar a recuperação do território do mangue, em entrelaçamentos sutis entre cidade e mangue que rompam com a visível linha de corte cirúgico que os separa. O mangue deve adentrar os lugares, bordas e tecidos, favorecendo a ambiência dos lugares. É imperativo salvar o mangue Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Carapina, compõem o arco metropolitano que gira em torno a Vitória. Encarcerando um dos maiores mangues da América Latina foram construídas ganhando terra sobre este ecossistema. É imperativo salvar o mangue como território que deu origem e organiza a estrutura urbana metropolitana! Impõem-se a proposição prioritária de um consórcio de municípios da área metropolitana de Vitória, visando sua salvaguarda. Tudo que é proposto para a área do concurso, relativo à preservação do mangue, deverá sugerir soluções exemplares a serem replicadas às outras margens dos demais municípios. O lugar de toda pobreza? É fundamental conhecer o território do mangue, sistemicamente, desde a escala da macropaisagem (olhar de cima, de fora) à escala dos pequenos seres vivos (olhar de dentro) bem atendida pelos itens do edital (estações ambientais da Base da EEMIL, Ilha do Campinho, decks). O Maciço central (no Parque da Fonte Grande) ícone da macropaisagem, de onde se domina o discurso da paisagem natural e o avanço da paisagem construída, recebe uma estação ambiental e belvedere principal que revela o funcionamento dos ecossistemas e sua relação com a metrópole. Contará a história do “Lugar de toda pobreza”*, a cidade escondida fundada pelos catadores no passado recente sobre depósitos de lixo a aterrar o mangue, comprometendo o lugar de toda a riqueza ambiental. As crianças criadas junto ao lixo, hoje adultos, são testemunhas e depoentes da violência vivida. As crianças de hoje, com as novas proposições, aprenderão e certamente contarão novas histórias de riqueza ambiental e urbana. *vídeo “Lugar de toda pobreza”, Amylton de Almeida - TV Gazeta, 1983. Ilha das Caieiras (O polo gastronômico) Faesa e Fazendinha (Um Plano de Ocupação) Estrelinha e Inhanguetá (Redesenvolvimento Urbano Uma cruz de integração e conectividade O direito a cidade: Centralidade viva Uma cruz organizando um potente sistema de transporte coletivo, por teleféricos, permitindo trocas e contatos dos diversos estratos sociais dispersos por Vitória e das demais cidades do arco metropolitano, obrigando especular a superposição de modais diferenciados e eficientes, único meio de equilibrar o desafio do ir e vir das metrópoles brasileiras (BRT, ônibus, ciclovias, sistema de trasnporte marítimo). No ponto mais alto do maciço o transbordo central, somada a estação ambiental e belvedere como um novo ícone contemporâneo de conectividade e mobilidade. O marco cênico que antes separava agora é o símbolo de integração e da valorização da conectividade. Mais do que um passeio contínuo pelas orlas (Água, Canal, Mangue, Pedra) a proposta pretende a valorização do tecido urbano como um todo, articulado, muito além do sistema viário, pela superposição de todos os modais. Como umbigo urbano, proposição de potente centralidade na Faesa-Fazendinha, com intensa superposição de atividades (comércio, serviços, habitação, etc.), concretizando, não só a costura urbana pretendida pelo concurso, como a garantia do acesso à cidade qualificada, com usos vigorosos que completem a vida social urbana. Nela o verde dominante do Parque da Fonte Grande penetra o tecido urbano. O corredor ecológico preservado será o elo que conecta o parque com a Orla Mangue e a Orla Pedra na região da potente centralidade proposta para a Faesa-Fazendinha, passando sob ponte que recebea estação do teleférico, permitindo o fluir botânico, o ir e vir e da fauna (corredor ecológico) e dos homens (via teleférico). Sai rodoviarismo concentrador entra binário inclusivo Lugar de trocas sociais A paisagem urbana singular da orla noroeste de Vitória com densa massa construída, infraestrutura razoável, coloridíssima, naif, permeada por ruas estreitas, medievais na forma, não recomenda intervenções rodoviaristas (duplicações, túneis, desapropriações e demolições) que implicam perda de identidade e aumento de custo e tempo. Justifica-se a proposição de binário viário como alternativa ao rodoviarismo que concentra percursos e usa o lugar como simples passagem. A solução proposta de binário em mão única permitirá o usufruto, a permeabilidade desse espaço urbano através de caminhos complementares e a abertura desta paisagem renovada a visibilidade e ao uso dos locais e forasteiros. Devolverá esta área escondida, com sua singularidade vernacular ao usufruto de todos, diluindo percursos, permitindo a fruição dos diferenciados lugares, reforçando o papel das centralidades locais e, sobretudo, instaurando, sem desmanches, a continuidade urbana da Orla Noroeste de Vitória. A Orla Noroeste (cidade mangue) deve integrar-se fisicamente e socialmente a cidade mar (orla leste). É necessária a implantação de equipamentos urbanos de peso que possam expandir o interesse local, facilitando trocas e integração social, oportunizando novas atividades e empregos, articulando as diversas intervenções nas centralidades locais da área do concurso e atraindo turistas e moradores de toda a cidade a participar da vida deste lugar. Exemplificam as apresentações no palco flutuante itinerante, enriquecedor equipamento urbano como ponto focal da nova centralidade junto ao mangue preservado que se desloca, ancorando em diversas estações locais dispersas ao longo da orla. O potente mirante na Ilha do Crisógono, arquitetura chamariz no coração do mangue, que soma-se a uma rede de arenas comunitárias distribuídas pelos parques e áreas de lazer nas diversas alças do tecido urbano, como vigorosos equipamentos de sociabilização, garantindo efetiva compensação e inclusão urbana das comunidades da Orla Noroeste. CONCURSO NACIONAL DE URBANISMO PARA A ORLA NOROESTE DE VITÓRIA 1 /12 O BINÁRIO DA ORLA NOROESTE TELEFÉRICO METROPOLITANO E A NECESSÁRIA SUPERPOSIÇÃO DE MODAIS A descontinuidade territorial representada pelas fraturas mangue/terra, pelo modelado topográfico das montanhas e pela evidencia da continuidade urbana, notavelmente estratificada, sugere a valorização da conectividade enquanto mobilidade como elemento de integração e articulação, obrigando especular a superposição de modais diferenciados e eficientes, único meio de equilibrar o desafio do ir e vir das metrópoles brasileiras. AEROPORTO ILHA DO CRISÓGONO GOIABEIRAS AV. FERRAR I UFES ILHA DO CAMPINHO Derenze e Beira Mangue se aproximam na Faesa e Fazendinha, distanciadas 20m, como as Ramblas de Barcelona, configurando espaço urbano contínuo, a reforçar a potente centralidade urbana principal, onde recebem a chegada do teleférico. Juntam-se também as duas vias na localidade da Ilha do Campinho, visto avanço do paredão granítico sobre o mangue. Teremos assim o binário viário conformando três grandes alças urbanas. O náutico impõem-se em cidades organizadas em torno ao mangue, com valorização de vias hídricas, a enriquecer o ir e vir de moradores e visitantes, criando novos trajetos e equipamentos. As águas calmas do mangue, protegidas pelo maciço, permitindo a instalação de restaurantes flutuantes, em rede, ampliando as opções de estares urbanos, e as estações de parada de transporte coletivo articulado aos demais modais. REPUBLICA PARQUE BAIA NOROESTE Uma análise espacial da forma urbana destacam as (Mapa Axial - Space Syntax) revelam as linhas mais integradas do sistema (potencializadoras de encontros e trocas sociais) evidenciando as centralidades locais as quais o projeto proposto do binário procura valorizar como aneis de integração entre o Binário. É sobre estas linhas que comércios e serviços irão mais facilmente proliferar e sugerimos ser alvo de incentivos a melhorias urbanas que incluem a ganhos do espaço público e adensamentos qualificados. No Concurso de Brasília, de 57, a cruz de Lúcio organizou o sistema viário de veículos. Para Vitória, 57 anos depois, propomos novamente a cruz organizando um potente sistema de transporte coletivo, por teleféricos, permitindo trocas e contatos dos diversos estratos sociais do arco metropolitano, aos demais modais. O teleférico alternativa eficiente e econômica para o transporte coletivo urbano. Já foi testato com sucesso em vários países como: Colômbia, Venezuela, Nigéria e, recentemente, no Rio de Janeiro. Em Santos e Florianópolis encontra-se em fase de projeto. EEMIL ILHA DAS CAIEIRAS A proposição de binário viário, em mão única, visa hierarquizar, integrar e estruturar o tecido urbano da área do concurso, representado pela manutenção da Rodovia Serafim Derenzi em mão única, sentido centro urbano-bairro, em direção à Ponte da Passagem, pela criação de Avenida Beira Mangue, em mão única, sentido bairro-centro urbano, em direção à planejada quarta ponte, articuladas por anéis rotatórios que fortalecem as diferentes pequenas centralidades locais. MAPA AXIAL O modal rodoviário (coletivo e individual) se apropria do sistema anular de Vitória, que também gira didaticamente em torno ao mangue, articulado à rede de transporte coletivo, incluindo ao sistema de BRT que ligará Serra, passando pelo leste de Vitória (Av. Fernado Ferrari e Av. da Penha), voltando a Cariacica e Vila Velha. Ao setor do concurso o binário proposto anima com a passagem do transporte coletivo MATA DA PRAIA ALÇA 2 Anima toda essa malha viária ordenadora, complementada pelas intervenções pontuais na Rota das Paneleiras e na Base da EEMIL, junto ao mangue profundo, ciclovias em todas as direções, a costurar o todo. ANDORINHAS FAESA/FAZENDINHA FAESA/FAZENDINHA ha rin Av. Derenze Beira Mangue Anéis Viários ALÇA 1 ão ão Fo Av .d nte aP Gr en an ha de CENTRO VILA VELHA taç Es o ntr Ce a X1200 X10 = ESTAÇÃO DE TRANBORDO X600 ESTAÇÃO PEQUENA TELEFÉRICO CAPACIDADE: 10 PESSOAS POR CABINE 3000 PESSOAS P/H EM CADA SENTIDO VELOCIDADE = 5M/S / 18KM/H TAM. ESTAÇÕES PEQUENAS = 600 M ² TAM. ESTAÇÕES DE TRANSBORDO = 1.200 RODOVIÁRIA/ TERMINAL NÁUTICO taç ão taç Es Vil a 2,2 km P Av. S. Derenze Beira Mangue Anéis Viários Decks de Orla Ciclovia Trajetos de barco BRT Atracadouros Palco Flutuante Arenas Comunitárias Estações do Teleférico 4,6 km Ve lh PRAIA DO SUÁ Es Es An tação tôn io Sto. Ca DA A T E OJ ESTAÇÃO FAESA/FAZENDINHA L-O 3,1 km Es Te tação rm ina Fae l N sa áu tic o R ria PARQUE DA FONTE GRANDE SANTO ANTÔNIO EP ONT a CARIACICA ILHA DO FRADE cic SÃO BENEDITO N - S 2,2 km N A PE D . AV HA TABUAZEIRO do BARRO VERMELHO An ESTRELINHA Es Fa tação ze nd Fae inh sa a ALÇA 3 1:25.000 SERAFIM DERENZE ORLA ÁGUA A ABRANGÊNCIA TOTAL EST. LINHA N-S = 4,4 KM LINHA L-O = 7,7 KM CUSTO ESTIMADO: 50 MILHÕES P/ KM TOTAL= 385 MILHÕES EX. FAESA/FAZENDINHA.: DURAÇÃO = 14 MIN ORLA CANAL C B ORLA MANGUE D E C B 4.0 3.6 F 5.6 7.5 A 7.5 4.0 A B C D E F DET. 2 1:125 F ANEIS VIÁRIOS (RUAS ESTRUTURANTES) 1:125 D ORLA PEDRA Av. S. Derenze Beira Mangue Orla Água Orla Mangue Orla Canal Orla Pedra Ruas Compartilhadas Anéis Viários 2.0 1:125 4.0 5.5 2.0 1:125 DET. 2 D 7.2 10.0 7.5 1:125 ORLA PEDRA 7.2 2.0 6.3 DET. 1 1:125 E RUA VIVA 2.0 2.0 0.8 2.0 7.5 3.6 1:125 1:125 CONCURSO NACIONAL DE URBANISMO PARA A ORLA NOROESTE DE VITÓRIA DET. 1 2 /12 ORLA ÁGUA ORLA MANGUE ORLA PEDRA ORLA CANAL CORRIMÃO TRELIÇA EM MADEIRA LAMINADA COLADA TELA DE PROTEÇÃO 3,6m 3,6m PLACA APOIADA NAS TRELIÇAS APOIO EM ESTRUTURA TIPO ÁRVORE PLATAFORMA HORIZONTAL DE CONEXÃO ALICERCE TERRA CONEXÃO METÁLICA PARA VARIAÇÃO DE GUARDA CORPO ESTRUTURAL ESTOCAGEM PLATAFORMA INCLINADA PALCO A A orla define um conjunto de atividades e equipamentos que serão replicados. ORLA MANGUE. Sistema de bancos em peças modulares de concreto, o que permite um desenho de orla com quebra de continuidade e capilaridade de espaços verdes, conformação de lugares/estares. A B PLACAS DE CONCRETO CONTENÇÃO CANTEIRO Rhizophora mangle A B C Dois modelos de passarelas. Na orla pedra, estruturada em elementos metálicos, na orla água, uma solução leve em madeira laminada colada que possibilita adequar-se a diversidade do terreno. Palco flutuante com base de apoio na FAESA/ FAZENDINHA, quando rebocado permite apresentações itinerantes ao longo de pontos estruturados na orla. B B SAPATA FLUTUANTE EM 3 CAMADAS DE TORAS DE MADEIRA PLATAFORMA HORIZONTAL DE APOIO 1:500 Recorte de aplicação de equipamentos orla água. (item 3.1.1.1 do edital). LIMPEZA ALICERCE ÁGUA APOIO Avicennia schaueriana C Pérgula estruturante de equipamentos públicos, sua modulação permite integrar elementos de sombreamento, suportes para vegetação (trepadeiras), sanitários e conformação dos queimadores de mariscos que utilizam três módulos contíguos. D ESCOAMENTO ÁGUA CHUVA Hibiscus Laguncularia pernambucensis racemosa maré alta nível médio CANTEIRO DE PERCOLAÇÃO QUEIMA Acrostichum aureum Spartina alterniflora maré baixa Vegetação terrestre CORTE BANCO D C CICLOVIA B GRELHA BUEIRA B C BUEIRO ABERTURAS NO MEIO FIO PARA ESCOAMENTO DE ÁGUA PARA CANTEIRO DE PERCOLAÇÃO DRENO PARA ACÚMULO DE ÁGUA EM CANTEIRO TRECHOS DE PISO EM CONCRETO INTERTRAVADO TIPO PAVER COM REAPROVEITAMENTO DE MATERIAL LOCAL CESTA ECOLÓGICA BUEIRO PERCOLAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA DRENO A SUB BASE PARA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA E RETENÇÃO DE MATERIAL TIPO GEOCELLS B ACÚMULO LAMA CONTENÇAÕ BUEIRO PISO COM RANHURAS PARA DIRECIONAMENTO DE ÁGUA Inventário Botânico para aplicação paisagística na proposta A Rhizophora mangle (Mangue-vermelho) B Avicennia schaueriana Laguncularia racemosa Hibiscus pernambucensis (Mangue-preto) (Mangue-branco) (Hibisco-do-mangue) C Spartina alterniflora (Capim-marinho) Conocarpus erectus Acrostichum aureum (Mangue-de-botão) (Avencão) D Bauhinia forficata (Pata-de-vaca) Caesalpinia ferrea (Pau-ferro) Callistemon (Escova-de-garrafa) Cassia fistula (Chuva-de-ouro) Erythrina speciosa Handroanthus impetiginosus Handroanthus umbellata Inga vera (Ipê-amarelo-do-brejo) (Ingá-do-brejo) (Mulungu-do-litoral) (Ipê-roxo-de-bola) Schinus molle (Aroeira-salsa) Schinus terebinthifolius Senna macranthera Syagrus psuedococcocus Syagrus romanzoffiana Thypha domingensis Tibouchina granulosa Triplaris brasiliensis (Cássia aleluia) (Aroeira) (Coco-amargoso) (Jerivá) (Taboa) (Quaresmeira) (Pau formiga) CONCURSO NACIONAL DE URBANISMO PARA A ORLA NOROESTE DE VITÓRIA 3 /12 Itens 3.2 e 3.3 do Termo de Referência do Concurso ATRACADOURO EEMIL ESTACIONAMENTO DEP. MADEIRA MANGUE DEP. ARGILA PASSEIO CONTINUO PORTAL APOIO ÁREA DE QUEIMA APOIO Goiabeiras e Estação Ecológica Municipal da Ilha do Lameirão A Rota das Paneleiras e Base da EEMIL MODELAGEM RECUPERAÇÃO DE MANGUE (VEGETAÇÃO DE TRANSIÇÃO) APOIO MANGUE PRAÇA PINTURA VIVEIROS DE MUDAS CANAL PASSEIO CONTINUO MANGUE PASSAGEM DE SERVIÇO A RU PRAÇA DE ACESSO BASE DA EEMIL ATRACADOURO PORTAL S FE /U P LA RE SA S PA MANGUE 1:500 DA HA L I RT PA M CO PRAÇA A AD ILH RT PA OM AC RU A Ponte da Passagem, sobre o canal de Santa Maria da Vitória, valoriza o nó de mobilidade representado pela Avenida Fernando Ferrari e pelos meandros em direção ao mangue profundo, garantindo articulação rodoviária, cicloviária e náutica à universidade e às áreas, contíguas, das duas intervenções. Desde a Avenida Fernando Ferrari o acesso viário ao Centro Cultural da Panela de Barro, que deverá abrigar unidade de produção artesanal tradicional com instalações de visitação, pesquisa e documentação, com proposta de praça organizadora, que valoriza de um lado o pavilhão existente abrigando auditório, biblioteca, laboratório, exposição, lojas e oficinas e de outro, novo conjunto com espaço para armazenagem de argila e madeira, pavilhão para modelagem, tingimento e secagem, e local de queima das panelas em espaço aberto. A praça tem como pontos focais a Orla Água, representada pelo atracadouro, que garante o acesso náutico dos visitantes, o transporte do tanino, retirado do manguezal, que dá cor às panelas; as arquiteturas e o pórtico do Parque Tecnológico de Vitória. Um eixo articulador das arquiteturas do Parque Tecnológico, reforçado por passeio contínuo e ciclovia, junto ao mangue, liga a Rota das Paneleiras, à Base da EEMIL e ao campo de futebol de Goiabeiras, proporcionando deslocamento e lazer à comunidade. Passarelas suspensas articulam nova praça, no encontro do eixo organizador com o passeio contínuo e ciclovia, ancorando as arquiteturas do Centro de Visitantes da Estação Ecológica (auditório, biblioteca, administração, recepção) ao atracadouro, facilitando a visitação, com rampa, guarda de barcos e equipamentos náuticos. Viveiro de mudas complementa a proposta de educação ambiental e valorização da Orla Mangue na Base da Estação Ecológica Municipal da Ilha do Lameirão, com território de 892ha. O Conjunto das duas intervenções articula-se com a Ufes por passarela, por sobre o mangue, junto ao atracadouro do Centro Cultural da Panela de Barro. GALPÁO EXISTENTE DEP. ARGILA CIRCULAÇÃO DEP. MADEIRA BWC AUDITÓRIO LAB.+BIBLIOTECA QUEIMADORES TINGIMENTO EXPOSIÇÃO MODELAGEM SECAGEM CIRC. VERTICAL DEPÓSITO PRAÇA ESTACIONAMENTO PARQUE TECNOLÓGICO PARTIDO DE IMPLANTAÇÃO EIXO ARTICULADOR QUEIMADORES DE PANELAS / ORGANIZAÇÃO E ESQUEMATIZAÇÃO: COIFA MÓVEL SOBRE TRILHOS PASSEIO CONTINUO Av. S. Derenze Beira Mangue Anéis Viários Ciclovia Caminhos sobre mangue Conectividade Pontos de interesse Novas edificações Praças e equipamentos Parques PÁTIO DE MATERIAIS E QUEIMA ATRACADOURO COMUNITÁRIO PORTAL EDIFICAÇÃO PROPOSTA PANELEIRAS 1:5000 PRAÇA INTERLIGAÇÃO COM A UFES RUA COMPARTILHADA EDIFICAÇÃO EXISTENTE 1:2500 CONCURSO NACIONAL DE URBANISMO PARA A ORLA NOROESTE DE VITÓRIA 4 /12 Base da EEMIL | Centro de visitantes (3.3.1) Item 3.4 do Termo de Referência do Concurso ATRACADOURO ESTAR AV. FER NAN DO FER RAR I VÍVEIROS DE MUDAS MANGUE Andorinhas | O Encontro ESTAR RECUPERAÇÃO DE MANGUE PASSEIO CONTINUO GARAGEM DE BARCOS VÍVEIROS DE MUDAS ESTAR PASSARELA/ RAMP A BÍBLIOTECA PÉRGULA ESTRUTURANTE PASSEIO CONTINUO ACESSO SERVIÇO CENTRO DE VISITA RECEPÇÃO COPA BWC ADMINISTRAÇÃO CANTINA SALA COZINHA AUDITÓRIO BARCO/ RESTAURANTE SKATE RESTAURANTE PANÔRAMICO PLAY AV. BEIRA MANGUE PASSEIO CONTINUO CASAS/ INCENTIVO RESTAURANTE PRAÇA/ FEIRA VIA GASTRÔNOMICA TERRAÇO A MP RA A/ EL AR SS PA VESTIÁRIO CLUBE DE REMO/ ARQUIBANCADAS PÉRGULA ESTRUTURANTE AUDITÓRIO BIBLIOTECA A velha Ponte da Passagem, renovada por intervenção que a transformou em marco visual urbano, ressaltando o importante papel das pontes na paisagem urbana da Ilha de Vitória, por ser o “ponto exato onde o canal passa de endereço valorizado em direção à praia a relegado no sentido oposto” como comprova, nesta área de intervenção, a sofrida qualidade urbana do bairro Andorinhas, limite de uma das três alças organizadoras do binário viário do projeto urbano, justifica as propostas de revitalização do lugar, hoje inseguro e marginalizado pela presença ostensiva de droga sob a ponte, com requalificação possibilitada pela renovação de usos urbanos atrativos chamando equipamentos e olhares diversos de uma nova clientela, visando aumentar, também, os níveis de segurança. Na margem direita do canal, praça em dois níveis, com playground, quadra esportiva e área para a feira comunitária de Andorinha, com deck junto ao canal (Avenida Beira Mangue), conectada a parque verde próximo preexistente, interno ao bairro, equipado com Arena Comunitária, e articulada, por passarela, sobre pista em trincheira ligando Andorinhas, à plataforma Mirante Saturnino de Brito, por sobre o penhasco, com sombreamento protetor, tendo como ponto focal o eixo da trepidante centralidade, representada pela Avenida e Convento da Penha. Complementa a proposta Centro Náutico, junto ao canal, recompondo o aterro da velha ponte, com galpão para barcos, cais, marina, decks e ciclovias. Na margem esquerda do canal, no nível do rio e junto à passarela de pedestres/ciclovia, no lugar mais escondido e degradado, a proposta de uma vigorosa praça, com áreas para esportes (pista de skate), conjunto de mastro para bandeiras, e ampliada por decks sobre estruturas metálicas que aproveitam os embasamentos estruturais em concreto, das pontes, possibilitando a articulação, por sob as pontes, da ciclovia em direção ao campus universitário. Complementam a margem do canal, em frente ao centro esportivo da universidade, arquibancadas para remo, restaurantes e trapiches. Fazendo frente à praça e ao deck, que recompõem o aterro da velha ponte, barra arquitetônica com Centro Gastronômico e boêmio. Por sobre a elevação, atrás do centro gastronômico, Restaurante Panorâmico que descortina o lugar qualificado pelo conjunto de propostas. CONTORNO EM TRINCHEIRA PARQUE TECNOLÓGICO 1:500 PIER CONTINUAÇÃO DO PASSEIO DA ORLA MIRANTE MARINA PÚBLICA QUADRA RUA ARG EU P EREI RA HA PEN 1:5000 A RA D NHO A SE OSS AV. N Av. S. Derenze Beira Mangue Anéis Viários Ciclovia Caminhos sobre mangue Conectividade Pontos de interesse Novas edificações Praças e equipamentos Parques CONCURSO NACIONAL DE URBANISMO PARA A ORLA NOROESTE DE VITÓRIA 1:1250 5 /12 ILHA DO CAMPINHO PASSEIO CONTINUO ESTACIONAMENTO A EIR .B AV E GU AN M MANGUE PRAÇA/ FEIRA DECK PÉRGULA ESTRUTURANTE CICLOVIA ACESSO RESTAURANTE PANORÂMICO MANGUE RUA COMPARTILHADA JARDIM DE MANGUE TERRAÇO PÉRGULA ESTRUTURANTE RUA COMPARTILHADA CONT ORNO EM PASSARELA SKATE TRINC HEIRA RESTAURANTE PONTE PONTE PASSARELA LÁMINA D’AGUA RESTAURANTE MIRANTE PÉRGULA ESTRUTURANTE PONTE RESTAURANTE PROJEÇÃO PASSARELA PONTE RUA COMPARTILHADA DECK DECK QUADRA POLIESPORTIVA RUA ARG EU PER EIRA 1:500 1:500 CONCURSO NACIONAL DE URBANISMO PARA A ORLA NOROESTE DE VITÓRIA 6 /12 ATRACADOURO Item 3.5 do Termo de Referência do Concurso PÁTIO/ ESTACIONAMENTO COMÉRCIO/ SERVIÇO PLAYGROUND PAS SAR ELA COMÉRCIO/ SERVIÇO COMÉRCIO/ SERVIÇO PRAÇA FEIRAS Ilha do Campinho | Uma entrada para o manguezal Centro de visitantes (3.5.3) CANAL PASSEIO CONTINUO NZI ERE IM D RAF A SE OVI ROD ESTACIONAMENTO MANGUE CENTRO DE VISITANTES PE AT ON AL PÁTIO PÁTIO A RU TO EN M R SA AS I OZ S UE IG R D RO 1:500 ELA SAR S A P QUADRAS UE ANG AM BEIR AV. Priorizando a proteção do mangue o ideário da proposta reforça seu papel como portal de acesso às rotas de navegação, educação ambiental e de interligação pelo manguezal, através de eixo unindo a rua de maior centralidade, da Habitação de Interesse Social, às passarelas elevadas de penetração ao manguezal, que organizam e ancoram as arquiteturas do Centro de Visitantes (auditório, biblioteca, administração, recepção, cantina e sanitários), funcionando como mirante linear que leva ao atracadouro. Proposta da Habitação de Interesse Social como lugar de máxima centralidade urbana, com implantação em alta densidade, com usos variados, em áreas já impactadas, pontuando a alça urbana conformada pelas avenidas Serafim Derenzi e Beira Mangue, organizadoras do binário viário principal. Reforçam a centralidade urbana largos de pedestres funcionando como corredores de conectividade mangue/maciço e praça comunitária voltada às feiras-livres, como interface entre o preexistente e o novo. Quatro pátios internos organizam as arquiteturas conformadas por barras de habitação de 1 a 3 dormitórios, em unidades duplex, superpostas e com ventilação cruzada; comércio nos térreos voltados às ruas com estacionamentos, que recriam em suas coberturas áreas de lazer. Junto à orla da Avenida Beira Mangue, a área de lazer voltada ao esporte, com campo de futebol society, duas quadras de bocha, playground infantil, academia para terceira idade. Estacionamentos para visitantes (20 carros e 2 ônibus) margeiam a Avenida Beira Mangue. COMÉRCIO/ SERVIÇO FUTEBOL MANGUE COMÉRCIO/ SERVIÇO I ENZ DER FIM ERA AS OVI ROD PASSEIO CONTINUO AL TON PEA ESTAÇÃO ESGOTO PÁTIO COMÉRCIO/ SERVIÇO A RU PRAÇA /FEIRA COMÉRCIO/ SERVIÇO 1:5000 TO EN M R SA AS Í OZ S UE IG R D RO CENTRO DE VISITANTES ESCOLA COM PRAÇA ABERTA 1:500 RI RUA JOSÉ MARTINS DELAZA Av. S. Derenze Beira Mangue Anéis Viários Ciclovia Caminhos sobre mangue Conectividade Pontos de interesse Novas edificações Praças e equipamentos Pátios Parques PÁTIO MANGUE MANGUE CANAL CANAL ACADEMIA 3ª IDADE QUADRA BOCHA BOCHA MANGUE PASSARELA CAMPO PÉRGULA ESTRUTURANTE PRAÇA SKATE PLAYGROUND POSSÍVEL EXPANSÃO DE HABITAÇÃO PRAÇA 1:1250 AV. BEIRA MANGUE HABITAÇÃO 3 DORM. HABITAÇÃO 2 DORM. HABITAÇÃO 1 DORM. COMÉRCIO CONCURSO NACIONAL DE URBANISMO PARA A ORLA NOROESTE DE VITÓRIA 7 /12 Partido de Implantação EMEF (3.6.6) Item 3.6 do Termo de Referência do Concurso PASSEIO CONTINUO MANGUE PATIO CRECHE MIRANTE ATRACADOURO/ PLATÉIA/ PALCO FLUTUANTE Pontua a ilha colossal derrame granítico, em altura, determinando o topo da pedra como potente mirante (360°) da paisagem natural e construída que gira em seu entorno: rias/baías, canais, mangue profundo, serras portentosas, cidades, etc. Em que pese a definição da área como de preservação permanente, a discursiva vocação do mirante natural sugere proposição de elemento arquitetônico leve, mas marcante, com elevadores, escadas e passarelas elevadas, em nível do mirante, garantindo acessibilidade a todos, além de trilhas. Para alcançar a ilha, passarela em altura (4m) por sobre o mangue, também garantindo acessibilidade a todos e a navegação, desde praça, junto ao canal, com estacionamentos, criada na Avenida Beira Mangue, próxima às escolas de educação infantil e fundamental, articulada por anel rotatório à Avenida Serafim Derenzi. O novo plano de massa, solicitado pelo concurso para as escolas (EMEF e CEMEI), facilita a implantação da Avenida Beira Mangue junto às mesmas e a nova relação com o entorno esboçada pela proposta urbana. A principal proposição para o conjunto escolar baseia-se na liberação do térreo com construção de uma nova barra, com 4000m2, em três níveis, articulados por rampas, no primeiro, creche do CEMEI e o auditório, no segundo creche do CEMEI e biblioteca e no terceiro pátio esportivo coberto e telado. Os volumes centrais preexistente serão mantidos abrigando o EMEF e refeitório. O pátio da escola abrirá suas portas para a Avenida Beira Mangue, nos fim de semana e feriados, para uso da comunidade. O espaço verde em torno à pedra existente será também devolvido, como praça, para uso comunitário. O remanejamento da escola permite sua integração à nova Avenida Beira Mangue, enriquecida pela criação de uma praça linear, ao longo da orla canal, com denso plantio de vegetação de mangue, visando sombreamento, com pérgula central ladeada por equipamentos urbanos abrindo para o canal, colorido pelos barcos do píer flutuante. O conjunto proposto para a praça funciona como portal de acesso, articulado por passarela, ao mirante da Ilha do Crisógono. Na Ilha do Crisógono, ao final da passarela, junto ao atracadouro, Torre de circulação vertical (elevador, escadas e banheiros) e sustentação dos estais das passarelas elevadas, em nível do mirante no topo da pedra, iniciando com balcão estaiado como mirante, em um extremo, e pontuadas com estares equipados com bar, café, loja de souvenires, etc., em direção ao mirante. Próximo ao atracadouro, também, um anfiteatro natural assentado na pedra, permitindo apresentações no palco flutuante itinerante proposto. A Ilha enriquecida pela proposta arquitetônica do mirante será permeada por uma rede de trilhas incentivadoras do turismo de aventura propiciado pelo monumento natural do mangue e do derrame granítico. EDIFÍCIO PROPOSTO PATIO ESCOLA ABERTA PASSARELA PEDRA EDIFÍCIO PROPOSTO EDIFÍCIO EXISTENTE CLUBE ATRACADOURO MANGUE ESTACIONAMENTO 1:500 PASSARELA MANGUE 1:5000 MANGUE ESCOLA RU A PRAÇA LINEAR RU AJ OS ÉC OE LH O CIO IFÍ ED DA SF LO RE S O ÇÃ LIA P AM PASSEIO CONTINUO RO ED P ÃO AS RU DA SF LO RE S PASSEIO CONTINUO 1:1250 SALAS AUDITÓRIO BIBLIOTECA CIRCULAÇÃO BWC REFEITÓRIO CIRC. VERTICAL DEPÓSITO PÁTIO C/ QUADRAS Orla Canal | Item 3.1.1.3 do Termo de Referência 1:500 LA RE SA S PA MANGUE ILHA DO CRISÓGONO MANGUE CANAL CANAL ATRACADOURO PRAÇA PÉRGULA ESTRUTURANTE PRAÇA CENTRO DE VISITANTES AV. BEIRA MANGUE COELHO RUA JOSÉ DAS FLORES RUA DAS FLORES Av. S. Derenze Beira Mangue Anéis Viários Ciclovia Caminhos sobre mangue Conectividade Pontos de interesse Novas edificações Praças e equipamentos Parques ILHA DO CRISÓGONO RUA SÁO PEDRO Ilha do Crisógono | Mirante da Baía GUE MAN A R I BE AV. CAFÉ CONCURSO NACIONAL DE URBANISMO PARA A ORLA NOROESTE DE VITÓRIA 8 /12 Item 3.7 do Termo de Referência do Concurso ILHA DO CRISÓGONO AV. BEIRA MAN GUE Item 3.1.1.4 do Termo de Referência do Concurso MANGUE MANGUE ESTACIONAMENTO PASSEIO CONTINUO PASSEIO CONTINUO Esta intervenção consolida mais uma das arenas comunitárias propostas, como efetiva compensação urbana às sofridas comunidades fundadoras da Orla Noroeste (Condessa, São Pedro, Santos Reis, São José, Santo André, Ilha das Caieiras, Conquista, Redenção, Nova Palestina e Resistência) cenário do impactante video de 1983. Na área de lazer, conquistada pelas comunidades ao mangue, em frente ao canal, conformando a Arena Comunitária, duas passarelas/ mezanino, com pé direito duplo, ancoram os itens do programa (auditório, biblioteca, recepção e administração do Centro de Visitantes, quadras de bocha, vestiários, academia de terceira idade) articuladas por praça central descoberta, de usos variados (sociais, esportivos e culturais) guarnecidos por arquibancadas; junto ao mangue, quadra de futebol society; na outra extremidade quadra poliesportiva, contígua à mancha de mangue existente. Pontes em altura resguardam a navegação por sobre o canal, ligando as passarelas à ciclovia e às calçadas da Avenida Beira Mangue. Atrás da Arena, estacionamento, com acesso junto ao canal. O canal, margeado pela Avenida Beira Mangue, que separa a área urbana da imensa ilha verde, será o elemento estruturador da proposta que pretende a valorização da paisagem marinheira, pela presença de barcos, pontes, ciclovias e decks, a garantir o passeio contínuo pretendido pelo Termo de Referência do Concurso. Completa a proposta pista de caminhada junto ao Parque e ao longo da Avenida Beira Mangue. PASSEIO CONTINUO AV. B EIRA MAN GUE AV. B EIRA MAN GUE ATRACADOURO PEDRA A MP RA / ELA SAR PAS PASSARELA ARQUIBANCADAS ARENA BOCHA PÉRGULA ESTRUTURADORA CAMPO ARENA BOCHA JARDIM DE MANGUE ARQUIBANCADAS 1:5000 PÉRGULA ESTRUTURADORA CENTRO DE VISITANTES ATRACADOURO EDIFÍCIO HABITACIONAL PASSARELA 1:500 Intervenção na Orla Pedra O conceito de ecogênese embasa a proposta da via de circulação de veículos para ligação dos bairros Resistência e Nova Palestina, solicitada pelo concurso, enriquecendo paisagisticamente a presença marcante da imensa pedra, que sustenta a ocupação urbana e que se derrama sobre o mangue e a beira do rio. Valorização do topo da pedra com criação de espaço público urbano margeado por barras edificadas, visando a relocação da população local, com densidades que garantam segurança ao lugar; com equipamentos comunitários e esportivos nas coberturas, reforçando o terraço capixaba com usos coletivos; garantindo a conectividade dos níveis altos e baixos, através de rampas contínuas, animadas por botecos, que mergulham por sob a Beira Mangue elevada, reveladora da paisagem, em direção a decks que recriam porto/praia, junto à ciclovia, onde a pedra toca o rio, com equipamentos de fruição da água pela comunidade, permitindo a conectividade urbana e ambiental. MANGUE JARDIM DE MANGUE PRAÇA ILHA DO CRISÓGONO ARQUIBANCADAS PRAÇA CENTRAL MANGUE MANGUE ARQUIBANCADAS AV. BEIRA M ANGUE CANAL SALAS MULTIUSO VEST. VEST. ILHA DAS CAIEIRAS CANAL CENTRO DE VISITANTES PASSARELA MANGUE PÉRGULA ESTRUTURADORA Parque Municipal Baía Noroeste | Os Passos Verdes DECK PASSEIO CONTINUO AV. BEIRA MANGUE 1:500 Av. S. Derenze Beira Mangue Anéis Viários Ciclovia Caminhos sobre mangue Conectividade Pontos de interesse Novas edificações Praças e equipamentos Parques CONCURSO NACIONAL DE URBANISMO PARA A ORLA NOROESTE DE VITÓRIA 9 /12 Item 3.8 do Termo de Referência do Concurso Central de Beneficiamento de pescados (3.8.1) DECK/ ATRACADOURO trecho principal de orla (3.8.7) PASSEIO CONTINUO PRAÇA DE CONEXÃO ATRACADOURO PRAÇA DE CONEXÃO TERRAÇO DA ESCOLA SOBRE COMÉRCIO CENTRAL DE BENEFICIAMENTO DECK/ ATRACADOURO (3.8.4) PARQUE BAÍA NOROESTE ESCOLA Ilha das Caieiras | O polo gastronômico PASSEIO CONTINUO DECK A intervenção na chamada Ilha das Caieiras evidencia a transformação da paisagem resultante dos aterros de lixo, praticados em passado não muito distante. Desde lá avança o derrame contínuo da paisagem construída sobre a paisagem natural totalmente modificada. A ex-ilha das Caieiras, fruto da queima das conchas dos mariscos para a produção de cal, pontua a paisagem, como um pólo gastronômico, com linguagem arquitetônica e urbana vernacular atrativa, equipada (três escolas e posto de saúde), mas desprovida de infraestrutura mínima. Propostas visando sua qualificação a serem implantadas gradativamente: Criação de dois estacionamentos, de maior porte, próximos das escolas existentes, para abrigar a clientela dos diferenciados restaurantes, viabilizando a transformação da exígua via frontal em Rua Viva como estar urbano; com rede elétrica subterrânea no trecho; valorizando identidades locais como o Museu do Pescador; incentivando o uso intensivo da cor em suas fachadas naifs; transformando o muro morto, na Rua Felicidade Corrêa dos Santos, da CMEI Georgina da Trindade Faria, em praça com comércio de artesanatos e serviços; priorizando pedestre, ciclista e cadeirantes; com tráfego de veículos proibido para visitantes, articulada com praças verdes, como marcos urbanos referenciais, sobre as coberturas dos estacionamentos. A construção do estacionamento, próximo ao Posto de saúde e escola, implicará em desapropriações. Transformação da vegetação bastante densa nos fundos de lote, em Parque escarpado no topo da Ilha, com domínio da vista, incentivando trabalho associativo de vizinhança e visando a qualificação ambiental do lugar. O parque será espacialmente conectado através de ruas existentes ligando, por exemplo, a Rua Dr Bezerra de Meneses e seus meandros, continuação da Rua Coragem, por funicular, com o Museu do Pescador e dos Queimadores de Marisco, junto à orla. Como continuação da imensa praça, junto à orla, atracadouros, trapiches e decks contínuos, em frente aos restaurantes que abrem para a vista, em níveis diversos, com soluções flutuantes, visto a variação da maré, desde os Queimadores de Marisco e Peixaria Comunitária até a Central de Beneficiamento de Pescados. Incentivar o uso pela comunidade, em fim de semana e dias festivos, dos espaços abertos das escolas e do campo do futebol enriquecido por fachadas comerciais e de serviços, vivas e reforçadoras da centralidade. Valorizando a preservação do Polo Gastronômico, com sua fachada náutica, representada pelos restaurantes, atracadouros, trapiches e decks, a Avenida Beira Mangue interioriza, contornando a Ilha das Caieiras pela rua Felicidade Corrêa dos Santos, voltando a ser Beira Mangue na esquina da praça recém implantada, junto ao posto de saúde e o estacionamento. Av. S. Derenze Beira Mangue Anéis Viários Ciclovia Caminhos sobre mangue Conectividade P. de interesse Novas edificações Praças e equipamentos Parques PRAÇA SOBRE ESTACIONAMENTO (item 3.8.3) PERGOLADO ESTRUTURADOR ELEVADOR CENTRAL DE BENEFICIAMENTO IGREJA RUA COMPARTILHADA PRAÇA/ ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO 1:500 1:500 RUA VIVA/COMPARTILHADA SALA DE EXPOSIÇÃO VESTIÁRIOS CONGELAMENTO LAVAGEM DE UTENSÍLIOS WC BENEFICIAMENTO COPA ESTOCAGEM RECEPÇÃO E LAVAGEM DE PRODUTO RUA VIVA ADMINISTRAÇÃO EMBALAGEM ILHA DAS CAIEIRAS FUNICULAR PEIXARIA COMUNITÁRIA PARQUE VERDE DECK/ ATRACADOURO QUEIMADORES DE MARÍSCOS (3.1.6) CENTRO DE SAÚDE DECK ESCOLA PRAÇA/ ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO 1:1250 Deck de Orla na Ilha das Caieiras: sistema para instalação de lajes em etapas para ampliação do número de restaurantes locais 1:5000 etapa 1 . deck de orla (passeio contínuo) etapa 2 . instalação de lajes superiores para os restaurantes locais CONCURSO NACIONAL DE URBANISMO PARA A ORLA NOROESTE DE VITÓRIA 10 /12 Item 3.9 do Termo de Referência do Concurso PASSEIO CONTINUO EDIFICIO DE APOIO CULTURAL PALCO FLUTUANTE/ PLATÉIA TERRAÇO O TR UA Q . AV Faesa e Fazendinha Um Plano de Ocupação TERRAÇO DECK ORLA PEDRA MANGUE DECK ORLA PEDRA AV. BEIRA MANGUE PANORÂMICA Propomos a intervenção na Faesa e na Fazendinha como cunha inclusiva da cidade formal qualificada na Orla Noroeste, possibilitando o convívio dos diversos estratos sociais atraídos pelas oportunidades proporcionadas pela nova centralidade, com usos vigorosos que completem a vida social urbana, possibilitando desenvolvimento com redução de deslocamentos, chamando equipamentos urbanos de peso, como aqueles institucionais voltados a decifrar o paradoxo da ocupação urbana sobre o mangue. Desde o nível da água a avenida Beira Mangue sobe, pelo lado da Faesa, como via panorâmica e pelo outro lado, contornando a imensa pedra, para juntar-se à Avenida Serafim Derenzi, conformando rótula em mão única organizadora da potente centralidade urbana. O umbigo da proposta é a estação de transbordo, junto às pontes elevadas, sobre o verde do talvegue/mangue, como corredor ecológico preservado, conectando os ecossistemas do lugar, dominando a visão da paisagem natural e construída, garantindo conectividade pela mobilidade, em escala urbana e metropolitana, com superposição dos diferenciados modais, em um mesmo ponto. Nele, junto às balaustradas das pontes, como parte da rótula viária central, em mão única, representada pelas Avenidas Serafim Derenzi e Beira Mangue, ancoram as cabines dos teleféricos, indo e vindo em direção à estação ambiental e belvedere, no ponto mais alto do maciço do Parque da Fonte Nova, que conecta a Orla Noroeste com as demais centralidades metropolitanas. A alta densidade das barras arquitetônicas propostas, paralelas, envolvendo pátios, organizando quadras, definindo esquinas e eixos de transição aos parques, garante atrativa e convergente centralidade urbana, em torno ao espaço agregador da superposição dos usos diversos, representado pelo afastamento de 20m, entre as duas avenidas, tratado como ramblas verdes reforçadas pela superposição de modais. Nos térreos e sobrelojas das barras, frontais às ramblas, pórticos a proteger o ir e vir, dos pedestres, e as atividades externas dos comércios; acima dois níveis de serviços e por sobre, recriação do verde dos térreos e barras de habitação. Estacionamentos sob as barras. Na área predominantemente verde em frente à centralidade principal proposta, a mancha de mangue é guarnecida por duas imensas formações rochosas, sendo a mais discursiva apropriada para receber estação ambiental, jardim botânico e Parque de Esculturas voltados à celebração e estudo do ecossistema pedra, articulada por rede de trilhas e ligada a praça verde organizadora das barras arquitetônicas, na outra formação rochosa, por esbelta passarela, em cota elevada. Trilhas articulam, também, a pedra maior à rótula viária por entre as barras arquitetônicas. Um palco flutuante itinerante, somado a anfiteatro fixo na margem, complementado por equipamento cultural de apoio, no edificio existente preservado, coroa a proposta, reforçando o passeio contínuo proporcionado por fartos decks, pairando sobre o mangue, com ciclovia e passeio de pedestre, abrigando, estares urbanos com mobiliário adequado. PASSEIO CONTINUO ESPAÇO DE EXPOSIÇÃO PRAÇA TRILHAS PRAÇA ELEVADOR IM AF ER S VIA DO O R LA RE SSA A P I NZ RE R DE ESTAÇÃO AMBIENTAL; JARDIM BOTÂNICO/ PARQUE DE ESCULTURAS TRILHAS CORREDOR ECOLÓGICO PLANO DE OCUPAÇÃO TRILHAS ÁREA TOTAL DA GLEBA 200.000,00m² ÁREA LIQUIDA CONSTRUÍDA APROXIMADA (HABITAÇÃO / 375.000,00m² COMÉRCIO / SERVIÇOS) ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA APROXIMADA (INCLUINDO 600.000,00m² ESTACIONAMENTOS, ÁREAS DE LAZER E USO COMUM) PORTAL DO PARQUE DA FONTE GRANDE ESTAÇÃO DE TRANSBORDO FAESA FAZENDINHA (TELEFÉRICO/ ÔNIBUS) HABITAÇÃO M GE A IS HABITAÇÃO INTERESSE SOCIAL PA COMÉRCIO RAMBLA CENTRAL SERVIÇO ACESSO PEATONAL ITO R L BA ÁVE A G RI VA LAZER GUE AV. BEIRA MAN RODOVIA SERAFIM DERRENZI 1:7500 EDIFICIO DE APOIO CULTURAL SILVA INDO DA OEL ROS RUA MAN Av. S. Derenze Beira Mangue Anéis Viários Ciclovia Caminhos sobre mangue Conectividade P. de interesse Novas edificações Praças e equipamentos Parques O BR EM T SE DE CORREDOR ECOLÓGICO 1:2000 TÉRREO VIVO PÁTIO VERDE USOS HABITAÇÃO (60%) HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (15%) COMÉRCIO (10%) SERVIÇOS (15%) TOTAL ÁREA LIQUIDA APROX. HABITAÇÕES POPULAÇÃO / DIA 225.000,00 2.500 10.000,00 56.250,00 1.125 4.500,00 37.500,00 56.250,00 375.000,00 1.000 4.625 CONCURSO NACIONAL DE URBANISMO PARA A ORLA NOROESTE DE VITÓRIA 12.000,00 5.000,00 31.500,00 11 /12 Item 3.10 do Termo de Referência do Concurso Exemplo de Orla Mangue | Item 3.1.1.3 do Termo de Referência ESTACIONAMENTO MANGUE RECUPERADO (RELOCAÇÃO) CALÇADÃO/ COMÉRCIO VESTIÁRIOS PÉRGULA ESTRUTURANTE Estrelinha e Inhanguetá | Redesenvolvimento Urbano O assunto principal da proposta trata da relocação de habitações construídas em área alagada de mangue. Neste sentido, a proposta organiza, em lotes vizinhos, com topografia em declive, a serem desapropriados, barras paralelas de habitação superposta a comércio, em maior densidade, abrigando a população local relocada e novos moradores, com acesso pelo térreo e topo do morro, organizado em terraços capixabas de usos coletivos, articulado por elevadores, por sobre, mais dois níveis de habitação. No térreo, frontal à Avenida Beira Mangue (Rua 8 de Julho, remodelada), o passeio contínuo (veículos, ciclovias e calçadas) reforçado como centralidade por barra contínua de comércios e serviços. Em frente, Arena Comunitária voltada a atividades sociais, culturais e esportivas e a grande mancha de mangue, em cota baixa, a ser recuperado. No eixo da rua 8 de Julho, passarela leva a anfiteatro na margem do mangue para apresentações do palco flutuante itinerante proposto. O projeto proposto para Estrelinha e Inhanguetá visa atender à demanda social e a preservação do território do mangue, que obrigam soluções urbanas mais compactas, com aumento de densidade, a diminuir a projeção das construções sobre a natureza. ELEVADOR PÚBLICO CAMPO RU AO ITO DE JU LH O MANGUE RECUPERADO (RELOCAÇÃO) TIV OS MANGUE RECUPERADO (RELOCAÇÃO) HA BIT AC EDIF ION ÍCIO AIS S CO LE Av. S. Derenze Beira Mangue Anéis Viários Ciclovia Caminhos sobre mangue Conectividade P. de interesse Novas edificações Praças e equipamentos Parques SALAS MULTIUSO PÁTIO COBERTO EDIFÍCIOS HABITACIONAIS M AN GU E ARENA COMUNITÁRIA PÁTIOS COLETIVOS AV .B EIR A HA BIT AC ED IO IFÍC NA IO IS S CO LE PÉRGULA ESTRUTURANTE PÁTIO COBERTO TIV OS CALÇADÃO/ COMÉRCIO PRAÇA/ ARENA EDIFÍCIOS HABITACIONAIS LIN EA R CENTRO DE VISITANTES PR AÇ A ELEVADOR PÚBLICO PÁTIOS COLETIVOS SALAS MULTIUSO PRAÇA MANGUE RECUPERADO (RELOCAÇÃO) ESTACIONAMENTO A RU SKATE DA CALÇADÃO/ COMÉRCIO RIA LE GA ROS OEI CAN RUA SA VES TRA PRAÇA DA ESCOLA ELEVADOR PÚBLICO OS OEIR N O C PRAÇA 1:500 PA SS AR EL A AV . BE IRA MA NG UE 1:5000 PASSEIO CONTINUO DECK/PLATÉIA PALCO FLUTUANTE A VIST ELA B RUA PEQUENA PRAÇA ATRACADOURO 1:1250 CONCURSO NACIONAL DE URBANISMO PARA A ORLA NOROESTE DE VITÓRIA 12 /12