AUTOR:
LEONARDO SOUZA SOARES
Apresentar proposta de classificação de vias em âmbito nacional, de forma a permitir
padronização de conceitos entre as diversas ferrovias brasileiras.
• Normas e conceitos mundiais;
• Situação do Brasil;
• Proposta de classificação;
• Comentários e discussões.
NECESSIDADE DE PADRONIZAÇÃO BRASILEIRA:
• Trechos de intercâmbio entre ferrovias de carga
g com referência FRA trafegando
g
em
trechos de ferrovias de passageiros com referência UIC.
• Padronização de limites de manutenção entre ferrovias brasileiras.
• Classificar ferrovias brasileiras segundo um mesmo critério e possibilitar melhorias de
parâmetros fundamentada em conceitos técnico-operacionais.
• Padronizar informação de fornecimento de materiais de suporte para as ferrovias
nacionais (atualmente fornecedores seguem especificações distintas para um mesmo
material).
de acidentes ferroviários.
• Critérios de investigação
g ç
CLASSIFICAÇÃO
DAS FERROVIAS
NACIONAIS
CRIAÇÃO DE
LIMITES E
PARÂMETROS
NORMATIZADOS
PADRONIZAÇÃO
DE CONCEITOS
ENTRE
FERROVIAS
BRASILEIRAS
LIMITES DE TOLERÂNCIA
GEOMÉTRICOS (CARGA /
PASSAGEIROS)
TRAÇADO (RAIO MÍNIMO,
RAMPA MÁXIMA)
INTERRUPÇÕES PARA
MANUTENÇÃO
Ç
EXTENSÃO DA MALHA
FERROVIÁRIA
((ESTAÇÕES
Ç
/
CARREGAMENTOS)
INFRAESTRUTURA
(TÚNEIS,
Ú
VIADUTOS,
PONTES)
SUPERESTRUTURA
(TRILHOS, DORMENTES,
LASTRO)
SISTEMAS DE
SINALIZAÇÃO
VOLUME DE TRANSPORTE
VELOCIDADE MÁXIMA
OPERACIONAL
São
classes
de
Sã estabelecidas
t b l id
l
d via
i permanente
t “convencionais”,
“
i
i ”
além de uma categoria conhecida como Via em Manutenção.
A diferença entre cada uma das classes baseia-se na adoção
velocidades de operação bem como capacidade de transporte.
Cada classe de via tem uma velocidade operacional
correspondente máxima permitida para trens de cargas e de
passageiros e volume transportado de cargas e passageiros.
Trechos ferroviários podem ser classificados mediante codificação formada
por uma letra e dois algarismos:
Onde:
X: irá designar se a ferrovia possui predominância de circulação de trens de passageiros ou de
carga. Para predominância de trens de passageiros deverá ser adotada a letra “P”, enquanto
para predominância de trens de carga, a letra “C”.
NA: irá designar a velocidade máxima operacional baseada em características técnicas do
trecho a ser classificado. O algarismo é um número inteiro variando entre “1” e “6” conforme a
velocidade operacional
NB: irá designar a capacidade operacional baseada em características técnicas do trecho a ser
classificado. O algarismo é um número inteiro variando entre “1” e “6” conforme a tonelagem
bruta anual transportada ou o número de passageiros transportados anualmente
CODIFICAÇÃO
VELOCIDADE OPERACIONAL (KM/H)
1
0 – 15
0
5
2
16 – 40
3
41 – 65
4
66 – 95
5
96 – 125
6
> 125
CODIFICAÇÃO
MILHÕES DE TONELADAS BRUTAS TRANSPORTADAS (ANO)
MILHÕES DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS (ANO)
1
2
3
4
5
6
0 –– 30
0
31 – 60
61 – 90
91 – 120
91 121 – 150
> 151
0 –– 200
0
201 – 300
301 – 400
401 – 500
401 501 – 600
> 601
Ferrovia de passageiros com velocidade operacional de 80km/h e
transporte de 240 milhões de passageiros por ano.
CLASSE
P-4.2
C ASSE = P
42
Ferrovia de carga com velocidade operacional de 60km/h e transporte
de 170 milhões toneladas brutas transportadas por ano.
CLASSE = C-3.6
• Uma
vez que a classificação
U
l
ifi
ã é feita,
f it a ferrovia
f
i é responsável
á l por
manter a via permanente nos padrões correspondentes para a
determinada classe.
• Uma determinada ferrovia pode possuir uma classificação para toda
sua malha ou para cada corredor de acordo com o critério
estabelecido.
• A classificação dará origem a normas de especificações de
manutenção (norma distinta).
• Classificação de Vias Metro-Ferroviárias
Metro Ferroviárias – Ilona Bakocs Schiffer
14ª Semana de Tecnologia Metroferroviária – 2008: (Slide 45)
“1- A classificação da via depende basicamente:
- carga acumulada diária e
- velocidade
2- Os parâmetros de manutenção da via
dependem principalmente da velocidade”
• Associação Latino-americana de Ferrovias - ALAF 5- 026 Oct 1996
Perspectivas para segurança da via – Bitola 1435
• FRA - Federal Railroad Administration,, Department
p
of transportation
p
- FRA Part 213 Track safety standards
• UIC - Union International des Chemins de Fer - UIC 714 E Jan 1989
Reunião técnica – MRS Logística S.A.
Juiz de Fora 2012
Walter Vidon Jr., Ch. Vidon
C
Consultoria
lt i Ferroviária
F
iá i
“A norma nacional não deve ficar distante das
normas internacionais para não comprometer
a troca de experiências.”
experiências.
Rail Safety and Incident Investigation Seminar
Orlando (FL) 2012
“As diferenças entre trens de passageiros e de
carga no Brasil irão demandar classificações
específicas para cada modelo.”
Rail Safety and Incident Investigation Seminar
Orlando (FL) 2012
“A classificação
ç de uma via não p
pode ser
confundida com um RANKING entre diversas
ferrovias. Deve ser considerada como um
critério único para fortalecimento de todos.”
International Heavy Haul Association
Chicago (IL) 2012
“A classificação deve ser simplificada e
eficiente. Quanto mais parâmetros para
classificação, maior a complexidade e
difi ld d de
dificuldade
d entendimento,
t di
t gerando
d
interpretações errôneas e discussões
intermináveis entre ferrovias.”
FIM
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Classificação de Vias em função do uso