UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ASPECTOS PSICOLÓGICOS NA ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL - LIDERANÇA Por: Ana Lúcia Pereira Fontes F. F. Orientador Prof. Mario Luiz Rio de Janeiro 2011 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ASPECTOS PSICOLÓGICOS NA ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL - LIDERANÇA Apresentação Candido de Mendes monografia como à requisito Universidade parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão Empresarial Por: Ana Lúcia Pereira Fontes F.F AGRADECIMENTOS .... a Deus, aos meus Pais e ao orientador compreensão. Mário Luiz pela DEDICATÓRIA ..... dedica-se ao meu Pai, minha Mãe, a minha amiga Elizabeth e a Coordenadora Suzana por todo apoio e dedicação. RESUMO Este trabalho apresenta o perfil buscado de um verdadeiro líder dentro das organizações contemporâneas, apontando a relevância dos aspectos psicológicos em uma estrutura organizacional, descrevendo também quais as características esperadas de um líder, bem como as diferenças entre um líder consciente e um chefe “deslumbrado”. Concluiu-se, portanto, que a psicologia organizacional é, certamente, determinante na busca deste gestor, uma vez que esta escolha acertada promove o desenvolvimento de uma liderança eficaz e, por conseguinte, o sucesso das organizações. Palavras-Chave: Psicologia organizacional, liderança, RH e gestão. METODOLOGIA Quanto à metodologia utilizada para a execução deste trabalho é importante frisar que foi basicamente bibliográfica e documental, ou seja, laudos conseguidos na própria faculdade, matérias absorvidas nas disciplinas ministradas, etc. Através das quais se utilizou basicamente das contribuições dos autores citados sobre o assunto abordado. Entende-se a pesquisa como a principal atividade acadêmica, pois é através do conhecimento adquirido através dessa experiência, que se pôde formular um pensamento crítico e renovador a respeito do tema em estudo. A coleta de dados foi realizada através de pesquisa em livros de algumas bibliotecas, meios eletrônicos e artigos. A leitura exploratória foi dinâmica, aonde foi utilizado todo o material bibliográfico colhido, com a finalidade de que se adquira uma visão global do assunto. Foi realizada a leitura analítica a partir dos textos selecionados, com a finalidade de ordenar as informações colhidas, com a construção de um sumário. Finalmente, foi feita uma leitura interpretativa, que representa a última etapa do processo de leitura das fontes bibliográficas. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 05 CAPITULO I 07 A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL NA GESTÃO DE LIDERANÇAS CAPITULO II 13 A LIDERANÇA DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS CAPITULO III 19 O PERFIL DO NOVO LÍDER DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES CONCLUSÃO 29 BIBLIOGRÁFIA 31 ÍNDICE 5 INTRODUÇÃO O presente trabalho pretende descrever qual o perfil do “novo” líder dentro do ambiente organizacional, buscando apontar quais as características necessárias para um gestor desenvolver uma liderança eficaz, além de verificar quais as diferenças existentes entre um líder consciente e um chefe “deslumbrado” Ser chefe é executar as funções e cumprir as metas traçadas. Ser líder vai além, pois busca promover o desenvolvimento dos que estão envolvidos em todo o processo de comando. O líder é a peça fundamental em uma organização, o qual tem a responsabilidade de comandar e estimular uma equipe na promoção do sucesso da organização. De modo geral é a atitude do gestor que alavanca resultados positivos ou negativos dentro de determinada gestão, por isso uma liderança equivocada pode acarretar graves conseqüências não só para o líder, mas para a empresa e para todos os “comandados”. Este trabalho dividiu-se em três capítulos, onde no primeiro capítulo explica-se a relevância da psicologia dentro do contexto organizacional e aponta como os aspectos psicológicos influenciam no desempenho de uma liderança, abordando a atuação da psicologia no desenvolvimento de líderes. A psicologia disponibiliza técnicas e visualiza o individuo de forma total percebendo neste a possibilidade de aprender e alterar comportamentos, uma prática muito importante, uma vez que os líderes não recebem a formação adequada para liderar grupos. No segundo capítulo ressaltam-se quais são as ferramentas essenciais para se desenvolver uma liderança competente, e ainda como um gestor é caracterizado como um bom líder. 6 Verifica-se, ainda no capítulo II, o valor das habilidades mentais e comportamentais deste profissional, além de uma abordagem a respeito dos desafios que um líder enfrenta dentro das organizações. Já no último capítulo aborda-se não só como seria o perfil buscado pelas organizações, mas como estas podem se aproximar de uma contratação mais eficiente, a fim de efetivamente encontrar o verdadeiro líder. Finalizando, este trabalho buscou compreender e esclarecer o papel das organizações e da psicologia na administração e na contribuição da formação destes líderes, entendendo o real poder deste gestor dentro do ambiente da liderança contemporânea empresarial. 7 CAPÍTULO I A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL NA GESTÃO DE LIDERANÇAS A Psicologia Organizacional foi criada com o propósito de estudar os fenômenos psicológicos notórios e presentes nas organizações, mais especificamente objetivando atuar sobre os conflitos e problemas organizacionais relacionados à gestão no setor de recursos humanos das Instituições. O profissional da psicologia organizacional tem como uma das funções o estudo e a atuação como um intermediário e facilitador das relações entre os funcionários e a organização, contribuindo para o desenvolvimento de ambas. (CHIAVENATO, IDALBERTO, 1999) Para que tal processo ocorra de forma alinhada com a política da organização, os profissionais da psicologia organizacional possuem a maleabilidade em intervenções nos processos de trabalho, nos intercâmbios comunicativos, na cultura organizacional da Instituição, e em inúmeros outros instrumentos e elementos da organização. Ao longo do tempo o papel da psicologia organizacional, até então com a nomenclatura de “gestão de pessoas”, esteve associado a uma forma repressiva que as organizações adotavam como prática no tratamento direto com “trabalhadores” (colaboradores). Conforme CHIAVENATO, IDALBERTO (1999, p.34): As organizações evitarão perdas no capital humano no dia que começarem a preocupar-se verdadeiramente com os colaboradores (trabalhadores) os valorizando e demonstrando que o quadro funcional da empresa é valioso, assim como promoverem o desenvolvimento de estratégias e programas para o crescimento da mesma. 8 O objetivo básico e o alinhamento direto das políticas de RH como estratégia dos negócios, obteve alteração no nome de “gestão de pessoas” para “gestão de RH”, sendo mais popular e aceito na sociedade. SPECTOR, PAUL (2002) coloca que: “A psicologia teve relevante importância no contexto organizacional e aos poucos se moldou aos avanços tecnológicos e as implicações que a modernidade teve sobre o indivíduo” Hoje, a psicologia está muito atrelada ao bem estar do ser humano, tendo em vista que possui vários desdobramentos, atuando na área social, educacional, clínica e finalmente nas empresas. Para SPECTOR, PAUL (2002, p. 56) A Psicologia Organizacional e do Trabalho atua principalmente sobre os problemas organizacionais ligados à gestão de recursos humanos ou gestão de pessoas. Está cada vez mais ligada a empresas, seja no bem-estar de cada um dos colaboradores ou até mesmo nas emoções geradas no ambiente de trabalho. Nos últimos tempos a organização vem notando o benefício que é ter um psicólogo no quadro de funcionários constatando a interferência deste profissional em diversos âmbitos. O psicólogo é responsável pelo recrutamento, seleção, treinamento e desempenham atividades de preparação para as entrevistas de desligamento, avaliações de desempenho, no auxílio na resolução de conflitos e colabora ativamente na descrição de cargos e salários, no planejamento estratégico e entre outras atividades. Uma das atividades muito importante para o profissional de psicologia é propiciar a autonomia dos indivíduos da empresa, para que possam crescer com capacidade de assumir com maior eficácia as funções e os problemas vividos na organização. 9 O campo para o psicólogo organizacional e do trabalho é muito amplo e cheio de oportunidades, visto que a formação visa analisar o lado mais “humano” das organizações, gerando melhor qualidade de vida aos colaboradores. 1.1 O PAPEL DOS PSICÓLOGOS ORGANIZACIONAIS A psicologia organizacional tem muito a contribuir para o crescimento das empresas, no entanto, é importante que haja a aquisição de legitimidade. É fundamental recursos, acesso ao poder formal e apoio das pessoas com capacidade para influenciar as outras. Vale ressaltar, que os psicólogos organizacionais devem ter uma compreensão ampla do quadro de mudanças que marcam a atualidade, bem como uma atuação voltada à ética administrativa e política com uma visão de mundo baseada no rigor, pesquisa, competência e disponibilidade para interagir. Na visão de STELNMANN, G. CALDEIRA (2003, p. 45) A psicologia organizacional é um campo interdisciplinar de estudo que procura criar modelos conceituais, teorias e métodos aplicáveis à compreensão e à análise dos seres humanos como agentes organizacionais. Reforça a visão estratégica do psicólogo organizacional, onde este tem que atingir objetivos e metas. Sendo assim, percebe-se que o psicólogo deve conhecer os processos normativos de socialização, de aprendizagem dentro das organizações e de resistência a mudança; deve também conhecer as cognições, as ações, as políticas e procedimentos, a tecnologia, o sistema de trabalho e o ambiente. 10 Os psicólogos têm, portanto, a responsabilidade de facilitar que os participantes busquem as potencialidades deles no desenvolvimento da aprendizagem tanto individual quanto coletiva. Adotar o uso da psicologia em programas de desenvolvimento de líderes apresenta alguns benefícios como tais: a) Os psicólogos são os mais capacitados em termos de conhecimentos e acerca do comportamento e desenvolvimento da personalidade de liderança; b) Reúnem conhecimentos de motivação, aprendizagem, psicologia Social e dinâmica do grupo e aconselhamento; c) Possuem conhecimento especializado na metodologia de técnicas de avaliação; d) Especialização em mensuração de resultados; e) Trabalham sob um bem desenvolvido código de ética. O que os tornam profissionais respeitados e reconhecidos. Ser psicólogo organizacional é observar os fenômenos que acontecem na organização e traduzir o indizível de forma que haja uma melhor interação entre os departamentos. (STELNMANN, G. CALDEIRA, 2003) O trabalho do psicólogo organizacional é diversificado e envolve principalmente atividades relacionadas à seleção, treinamento e desenvolvimento dos colaboradores, avaliação de desempenho dos mesmos, funcionamento das equipes, estilos de liderança, comprometimento com os objetivos da organização, estilos de comunicação, entre outros. 11 Abrange ainda, o direcionamento de carreira, desenvolvimento das organizações por meio de diagnóstico de problemas e planejamento das mudanças necessárias, permeando também o trabalho no âmbito da legislação trabalhista e intermediação com os Sindicatos em efetivas negociações. No que tange as competências que o psicólogo deve ter visão generalista da organização; uma visão sistêmica para a identificação da organização como partes que se integram e interagem. Compreendo também o objetivo de negócio da organização; estar atento aos resultados, principalmente os relacionados à seleção e treinamento dos colaboradores. O psicólogo organizacional deve constantemente atualizar os conhecimentos; ter o potencial de comunicação dentro e fora da organização; envolver-se em ações estratégicas dos projetos da organização, para que possa identificar e selecionar meios de recursos humanos mais eficientes e adequados para o sucesso da organização; habilidades em negociações e criatividade em situações problemáticas da organização. Além da tradicional prática no treinamento e seleção de pessoal, o psicólogo organizacional solidificou sua importância na mudança das estruturas organizacionais de RH, dentre algumas, planejamento de cargos e salários, motivação de pessoal, benefícios, desenvolvimento de carreira, gerencial e de equipes. Destacando-se ainda na devida atenção à saúde dos colaboradores, e na questão da importância da ergonomia ser verificada no ambiente da empresa, bem como em acidentes de trabalho, problemas de ajustamento e assistência psicossocial aos seus colaboradores. Os psicólogos organizacionais possuem total importância no "encarreiramento" e na contribuição do desenvolvimento de atitudes, conhecimentos e habilidades relativas no modo de como os colaboradores atuam em seu ambiente de trabalho. 12 O papel do psicólogo não se restringi apenas na aplicação de práticas tradicionais, mas também no desenvolvimento como um pesquisador que está em constante atualização a despeito da cultura, planejamento dos colaboradores, seleção, avaliação de desempenho e de potencial, plano de sucessão e desligamento e à gestão de pessoas na organização. Criando condições para que seus colaboradores desenvolvam competências na prática que executam, obtendo resultados eficientes e eficazes, os tornando participativos e realizados profissionalmente falando Quando destacamos a função e o sucesso de um líder dentro de uma empresa, creditamos aos psicólogos organizacionais tal mérito também, posto a importância do treinamento que estes líderes recebem, de forma adequada e objetiva, além da utilização de parâmetros de décadas de estudos sobre a índole e eficiência destes gestores com suas equipes de trabalho. Por fim, o psicólogo precisa apreciar o ser existente na totalidade e singularidade, promovendo o cuidado, o zelo, o bem-estar e a integridade na organização. 13 CAPITULO II A LIDERANÇA DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS Fica cada vez mais evidente a necessidade dos gestores de desenvolverem capacidades de verdadeiros lideres nos dias hoje, logo para se tornar um bom líder ter qualidades como otimismo e honestidade não bastam, é preciso mais. MACÊDO, IVANILDO (2007, p.98) afirma que: Os lideres inspiradores naturais não ajudam na construção de bases práticas de aprendizado para o desenvolvimento de habilidades especificas de liderança. Essas afirmações são apenas julgamentos e observações feitos pelos outros quase sempre em relação ao que tem sido eficaz num determinado ambiente, cultura ou negocio. Bons lideres produzem visão, mobilizam, comprometem, reconhecem as necessidades e etc. Logo, para alcance de tais objetivos é essencial ter habilidades mentais e comportamentais que possibilitem a prática concreta. A programação Neurolínguistica (PNL) desenvolve ferramentas eficientes que exploram e definem modelos de liderança eficazes, enfim, técnicas que viabilizam determinar quais os princípios e habilidades que permitirão ser um líder bem-sucedido. Quando é possível distinguir capacidades como líder, liderança e conduzir pode-se colocar que existe a verdadeira liderança. Porém, a liderança pode ser perfeitamente executada por pessoas que não apresentam habilidades parar conduzir ou que são incapazes de comandar um grupo. 14 Liderança é fundamentalmente associada às habilidades, capacidades, grau de “autoridade” de uma pessoa, que pode ou não ser um líder "formal" na empresa. (MACÊDO, IVANILDO, 2007) Do ponto de vista de ROBBINS, STEPHEN P (2005, p.79): Conduzir nada mais é que alguém usar a capacidade de influenciar pessoas para que façam determinadas tarefas, coisas ou funções de seu interesse (que pode ou não ser o mesmo da empresa ou organização). Já a liderança pode ser entendida como a capacidade de influenciar os outros para a realização de alguma meta. ROBBINS, STEPHEN (2005), “Liderança é diferente de gerenciamento, que é definido tipicamente como conseguir fazer as coisas ou tarefas através dos outros é conseguir que os outros façam as coisas para o mesmo” Não é porque são Lideres que apresentam influência sobre os demais, são assim aqueles que se comprometem com a criação de uma organização a qual as pessoas queiram pertencer. Uma nova visão de liderança requer um conjunto renovado e especial de modelos e capacidades para manifestar de forma efetiva as perspectivas que orientam os interessados nesta transformação. É preciso para tanto que exista envolvimento bom de comunicação, interação e de gerenciamento das relações de hierarquia, além de sistemas de comunicações sociais modernos e atitude para aspirações mais altas. 2.1 OS DESAFIOS DE SER LÍDER Ser líder é possuir uma perspectiva geral, uma ligação entre o homem e o meio de trabalho e além de tudo ter a sabedoria tanto de ensinar quanto de aprender, aliás, está última a mais vital para liderança. 15 O trabalho primordial de um líder é o comando de pessoas, onde é importante que este tenha jogo de cintura para administrar com os colaboradores e, por conseguinte almejar bons resultados. STELNMANN, G. CALDEIRA, (2003, p 62) diz que: As pessoas são, sem dúvida, o principal ativo de uma organização, o mais importante recurso, necessário ao ponto de pequenas, médias e grandes empresas terem um setor somente desenvolvido em função delas: o departamento de RH Liderar requer paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, afinal a organização é um organismo ativo e repleto de colaboradores dos mais variados tipos e níveis. Dessa forma, para ser um excepcional líder e com isso levar a empresa ou organização ao crescimento da produtividade, dos lucros, a manutenção da qualidade e contribuir para evoluir em todos os aspectos é fundamental que o gestor supere alguns desafios. Os Desafios em questão são: 1. Crescimento da visão de curto, de médio e de longo prazo: O líder precisa ter uma visão de futuro tanto positiva quanto realista, com idéia de tempo e de número, a fim de inspirar e mover o grupo por meio da apresentação desta visão com um foco. No entanto, para isso é preciso que o líder mantenha uma comunicação freqüente e constante com a equipe, como por exemplo, reuniões constantes. 2. Estratégias: É necessária a criação de estratégias que envolvam as pessoas para o alcance de excelentes resultados. 16 As maiorias dos profissionais em cargo de liderança erram com a equipe por focarem e direcionarem a atenção apenas com metodologias e números, não se importando com o grupo que, obviamente, tem anseios e necessidades. 3. Percepção: O líder tem que perceber que a equipe, os desafios, a empresa, os clientes e o mercado nunca são e nem serão como gostaria que fosse. Portanto, encarar a realidade e fazer não só o que gosta, mas o que é preciso ser feito para o sucesso nos negócios, são características fundamentais de um líder extraordinário e orientado para resultados. 4. Flexibilidade: A flexibilidade permite ao líder executar o que for necessário para alcançar os resultados esperados. Caso seja preciso mudar de rumo, treinar a equipe de uma forma diferenciada, ou até por a mão na massa para solucionar um problema que este assim o faça. Preparação é essencial. 5. Valorização da equipe: A maioria das reuniões realizadas no ambiente de negócios tem como objetivo resolver problemas ou apresentar uma direção. Entretanto, o verdadeiro segredo de uma equipe de sucesso é a freqüência e a forma como um líder fornece feedbacks positivos. Para fortalecer o comprometimento da equipe é interessante o agendamento de reuniões quinzenais freqüentes para valorizar a equipe e parabenizá-los pelos resultados. 6. Conhecimento: A falta de conhecimento do perfil comportamental dos profissionais da equipe e de si mesmo muitas vezes gera frustração na liderança. 17 Sendo assim, antes de um líder exigir de um profissional para desenvolver um ponto fraco, deve apoiá-lo no fortalecimento do talento deste a fim de tirar o máximo das potencialidades existentes. É essencial que todo líder passe por um processo de autoconhecimento seja através de programas de coaching, terapias, treinamentos, entre outros. Ao conhecer o ponto fraco o líder pode transformá-lo em ponto positivo ou até mesmo contratar um braço direito. O grande desafio é perceber esses pontos negativos e trabalhar para a melhora dos mesmos. 7. Qualidade na contratação: Infelizmente muitos profissionais têm a tendência de contratar um profissional para a equipe por afinidade com a expectativa de que este será o profissional certo para o cargo, porém, nem sempre é isso que acontece. A chave do sucesso para a contratação é ter a clareza de que tipo de profissional é agregador e qual é o perfil comportamental ideal deste futuro profissional. Para isso, o uso de instrumentos que vão descrever o perfil dos profissionais é o mais indicado. 8. Responsabilidade: O líder tem que assumir a responsabilidade pelos resultados. Logo, deve parabenizar a equipe por esta conquista e quando houver fracasso o líder tem que incentivar o aperfeiçoamento a partir das falhas e orientar a equipe para os resultados com um novo plano de ação. 9. Liderança situacional: O líder tem que dizer o que fazer e tem que apoiar os colaboradores a mostrarem o melhor desempenho possível. 18 Apoiar os profissionais da equipe e incentivá-los a brilhar, promover que estes desenvolvam potencialidades e aperfeiçoem talentos de maneira constante, bem como entender o real significado da inserção destes no sistema é, certamente, um dos desafios do verdadeiro líder. Para o crescimento da competitividade global, as organizações precisam compreender o valor de desenvolver pessoas em cargos de liderança, as quais são ou serão líderes organizacionais neste país. Sobre o método construtivista MACÊDO, IVANILDO (2007, p. 72) analisa que: Nas organizações, em função da constante e veloz mudança no mundo organizacional, o método construtivista vem ganhando cada vez mais espaço. E é pautado em uma filosofia humanista, que acredita nas pessoas e na capacidade de construir o conhecimento através da própria experiência, estimulando a criatividade e respeitando a individualidade do ser humano. Diante do processo de treinamento e desenvolvimento humano nas organizações este método construtivista está sendo muito usado dentro deste ambiente organizacional, de modo bastante efetivo trazendo respostas bastante proveitosas. 19 CAPITULO III O PERFIL DO NOVO LÍDER DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES A função do líder é decisiva para a equipe que pretende potencializar os recursos delas em beneficio de uma determinada finalidade. Alguns aspectos no que tange a relação interpessoal do grupo devem ser levados em consideração, como a política nas empresas. DAVEL, E; VERGARA, S. C (2001) coloca que: “a forma como a organização conduz a política da empresa é indispensável, pois esta conduta influencia os profissionais a se relacionarem de maneira competitiva ou não”. Mesmo que em muitos casos esta competitividade seja leve, alguns colaboradores questionam de forma crítica, os motivos pelos quais este processo invisível do uso abusivo do poder acontece nas organizações. As transformações acontecem naturalmente com as pessoas, uma vez que estas desenvolvem uma nova forma de pensar, mentalidade nova esta que gera o fortalecimento e aquisição da à autonomia, e com isso mostram os desejos de forma mais concreta. Além da forma de pensar e da autonomia, surgem alterações da própria visão de si mesmos, ocasionado assim a subjetividade, a análise das capacidades, conhecimento crítico e busca de auto-realizações. O modelo de liderança com embasamento apenas hierárquico organizacional não promove estímulos motivacionais dos que participam de uma determinada tarefa, visto que o ser humano age dinamicamente com a consciência e inconsciência. Com base freudiana verificam-se muito destes comportamentos humanos, inclusive, aqueles que não se tem controle e chocam pela natureza agressiva são explicados por essa busca do Princípio do Prazer, onde há a busca por aquilo que lhe agrada, aquilo que nos estimula. 20 Mas em contrapartida, existe o Princípio de Realidade, que é cerceado pelas regras, pela educação, que acontece quando alguém pressionado, contrariando a natureza acaba respondendo por meio do mecanismo de defesa. HALL, Richard H (2004, p. 76) aponta que: Quando alguém é forçado a participar de uma atividade em grupo, sem ao menos ser consultado sobre as necessidades e aspirações, como se a ordem dada bastasse para tal e, de maneira inexplicável, este membro causa um mal-estar no conjunto, ao manter-se fora do ritmo coletivo, ou pior, desconcentra e irritam os outros, usando um tom de voz de pouca amabilidade, ou faz sugestões despropositais ao que se tem como foco de discussão. Um momento importante, onde a motivação é mal direcionada no colaborador que sofre a pressão, levando-o a não reagir de forma positiva, acarretando mal estar mediante a severidade dos outros ou críticas dos colegas ou do chefe. Nesta fase que os mecanismos de defesa funcionam seja para agravar ou melhorar o quadro deste profissional que mergulha nos conflitos e momento em que um líder despreparado, com pouca competência não vislumbra a raiz do problema e obviamente não impede a avalanche crescendo. O “novo líder” tem que perceber que os profissionais podem apresentar essa instabilidade. Um líder tem que visualizar os princípios básicos que regem a psicologia humana e as teias de relacionamento para comandar com eficácia. FERREIRA, V. C. P. TACHIZAWA, T. (2001, p. 113) colocam que. Liderar requer muito mais do que é apregoado por ai! O que se focaliza nesta análise é a motivação presente nas atividades grupais; peça-chave para a abertura da porta mental que faz desabrochar grandiosidades mediante o clima que se instala favoravelmente. 21 Ser conhecedor dessas importantes informações para o “novo líder” aumenta a possibilidade de êxito nas relações pessoais, especialmente nas organizacionais, pois é o aglomerado de alguns pontos essenciais do trabalho em grupo que trará uma definição sobre o que se pretende, estabelecendo, assim, as metas a alcançar. A credibilidade entre o grupo e o líder é fundamental para o relacionamento, permitindo com isso uma boa comunicação a qual estimula a criatividade e o desencadear de idéias. A liberdade de aprender promove mudanças, um componente importante deste método que traz o amparo e a segurança, sem interferir no processo criativo. Os usos estratégicos de dinâmicas de grupos são grande fonte de aprendizagem e são essenciais para os que desejam fazer a diferença dentro do ambiente organizacional exercendo uma verdadeira liderança. Atividades como dinâmicas tem um cunho muito relaxante, pois são servem como uma forma de entreter, levando a uma melhor interação com o grupo, onde cada unidade de profissional transforma-se, naquele momento, em grupo. De acordo com FERREIRA, V. C. P. TACHIZAWA, T (2001, p.84) Existem algumas características fundamentais que o líder deve ter que são: Foco nos objetivos, autoconfiança, habilidade no relacionamento humano, criatividade, inovação, atitude, padrões de desempenho e visão do futuro, honestidade, gostar das pessoas, transparência, integridade, flexibilidade, bom ouvinte, coerência, capacidade de delegar e de dar feedback, bom relacionamento interpessoal e entusiasmo pelo o que faz. Ser capaz de organizar, de influenciar os demais do grupo é exercer a verdadeira liderança, é a postura esperada do “novo líder”. Já chefiar, como visto, é mais voltado para objetivos mais específicos, onde o chefe consegue comandar cada indivíduo, porém valendo-se do poder legal. 22 Um dos perfis para um líder é ser curioso. Este deve buscar saber das outras pessoas diferenciando dos que concordam com tudo que acontece, é interessante que busquem aprender o tempo todo, pois isto se enquadra como perfil do bom ouvinte. Saber ouvir é uma característica que quando inexiste pode ser vista como uma forma de arrogância, onde o líder pode ser julgado como alguém desinteressado pelo o que os outros sabem, ou como o sabe tudo. Outra habilidade essencialmente importante para o líder é a criatividade, uma habilidade que permite ao líder alçar vôos mais altos, promovendo idéias ou trazendo soluções que ninguém tenha ainda imaginado, sendo um líder com um diferencial, onde administrar mudanças é agregador tanto para o grupo quanto para o ambiente organizacional. O perfil do “novo líder” é de comunicador, realista e honesto assim de tudo, visto que caráter é uma qualidade admirável e bem-vinda, afinal um líder tem que discernir entre o certo e errado mostrando assim coragem de tomar a atitude coerente defendendo com compromisso tudo que acredita. Além destas habilidades já comentadas, o líder precisa ser alguém convicto, mostrar, portanto, paixão em tudo que pretende fazer, a fim de transformar verdadeiramente. Ser entusiasmado pelo o que faz, mostrando que tem firmeza de seguir até o fim no que se propõe. De todas estas características o líder deve ser carismático a fim de promover inspiração, confiança e atrair seguidores, e por fim competência e senso comum. KATZENBACH, JON (2001, p.123) observa que: Existem alguns traços comuns, porém, a grande maioria dos atributos citados refere-se ao comportamento exemplar por meio do qual se estabelece a relação de confiança necessária ao elo entre líder e liderados. 23 Liderar organizações pede líderes com estes atributos, os quais são essenciais na construção simultânea dos mecanismos sociais que conduzem o trabalho. Tanto o líder quando o que é liderado deve apresentar habilidades que estimulem agreguem credibilidade, em suma, ouvir, apoiar e estimular, uma relação de troca que leva o colaborador a interagir. A eficiência de uma liderança ocorre quando: a) Habilitar e desenvolver constantemente as pessoas; b) Compor a própria equipe; c) Planejar e analisar a tarefa atrelando às capacidades de cada um; d) Motivação do grupo e das pessoas envolvidas; e) Traçar e rever os objetivos a serem alcançados, conduzindo os esforços de modo a obter ações eficientes e produtivas; f) Supervisionar e analisar o desempenho – feedback e recompensas para assegurar reforço positivo do desempenho. É fundamental que o líder tenha um comportamento voltado para as tarefas, planejando e determinando como o trabalho será feito. O líder atribui responsabilidades pelas tarefas, elucidam de forma clara os padrões de trabalho e procura finalizar as tarefas monitorando o rendimento de tudo. No que diz respeito ao comportamento do líder, este deve ser direcionado as pessoas, onde funciona como apoiador, buscando construir relações sociais com estes. Outro ponto principal é demonstrar respeito pelos sentimentos deles, mostrando sensível quanto às necessidades dos colaboradores, fortificando a confiança dos mesmos diante da liderança dele. 24 As capacidades do “novo Líder” englobam: 1. Intuição: apurar a sensibilidade e a espiritualidade. 2. Versatilidade: adaptação de atuar em um ambiente instável. 3. Humildade: Emprego de autocrítica, demonstrar capacidade de aprender e reconhecimento dos erros. 4. Dedicação: ouvir atentamente e reconhecer o valor das pessoas, demonstrando satisfação com esforços e as realizações dos colaboradores. 5. Visão Global: conhecer a si mesmo, os outros, a organização e o mundo 6. Abertura: Consentir aos liderados que assumam responsabilidades, participem e tomem decisões; propor, ao invés de impor. 7. Coaching: planejar ininterruptamente os indivíduos da equipe para desenvolverem as tarefas correntes com mais eficiência. 3.1 AS EMPRESAS RECONHECENDO O VERDADEIRO LÍDER Muitas empresas buscam novos líderes para assumirem funções estratégicas e a maioria delas faz uso do mercado e promovem processos seletivos que, de modo geral, são extremamente longos. No entanto, esses profissionais que podem fazer a diferença podem estar na própria empresa e o que as empresas são um olhar mais apurado para encontrá-los. 25 A atenção é fundamental para quem já atuam nas organizações, logo as empresas devem estar de olho bem aberto para avaliar quem entre os que ali estão poderiam ser os futuros gestores com potenciais de liderança. Para as empresas que desejam identificar e incentivar colaboradores para assumirem funções de liderança é preciso observar a rotina deste, como o colaborador se comporta diante dos demais, e se é o tipo de profissional que procura soluções, tem iniciativas que influenciam os demais colegas de trabalho. Diante de um quadro positivo, onde nota-se que há um bom relacionamento ou entrosamento entre o "futuro líder" e a suposta equipe, o caminho pode ser esse, porém, se o autoritarismo imperar é possível que a indicação não seja das melhores. Outro ponto a avaliar é se um dos membros da empresa ou da equipe dispõe de potencial para liderar, e isso com um diálogo a fim de compreender quais as perspectivas deste profissional sobre o futuro é de suma relevância, pois com isso percebe-se e conhecem-se os planos de carreira que o possível futuro gestor vislumbra no que diz respeito ao amanhã. O estímulo de tendência do colaborador para a liderança deve ser uma constante, logo é interessante que a empresa busque incentivas leituras sobre o tema, por meios de comunicação existentes ampliando a visão de todos sobre o assunto: Liderança, despertando um novo ciclo motivacional, troca de informações e conversas valiosas. Para reconhecer e saber se realmente está contratando o verdadeiro líder ou meramente um chefe deve-se durante os processos de avaliação de desempenho não focar somente nas competências dos profissionais, mas nas habilidades comportamentais, as quais são significativas ao "futuro líder". 26 A afirmação, a capacidade de passar e receber o feedback, a comunicação, a reação diante de situações inusitadas, flexibilidade para mudanças e muitas outras são claramente importantes e indispensáveis, logo a empresa deve sempre ficar atenta a esses atributos, a fim de administrar como o líder é no dia-a-dia enquanto gestor. SCHERMERHORN, JOHN R (2000, p.109) afirma que: O potencial de um líder também está diretamente vinculado ao estímulo que ele tem pelo seu auto desenvolvimento. Se o profissional não espera pela empresa para se desenvolver, é sinal de que ele não se candidatou à zona de conforto. Admitir falhas é uma atitude primordial para um líder de verdade, o que denota que este é firme e não apresenta sinais de fraqueza, de derrota. Todos comentem erros, logo reconhecê-lo mostra maturidade e posturas como estas são perceptíveis ao longo do desempenho do profissional, logo observar é o começo para as empresas que não querem perder um bom gestor. SCHERMERHORN, JOHN R (2000) observa que: “é por meio do comportamento que a liderança conquista a credibilidade dos colaboradores, o que é muito pertinente, uma vez que isto é a chave para o sucesso das organizações”. No entanto, nem sempre bons profissionais promovidos para cargos de liderança tem a preparação para liderar, por isso o plano de carreira é uma ferramenta útil na vida da empresa e também dos profissionais, assim sendo as empresas devem antes dialogar de forma objetiva e honesta a despeito das responsabilidades que um líder tem no comando de outras pessoas. Existem fatores que devem ser calmamente analisados antes da contratação de um gestor, e um deles é a influência do profissional dentro da organização. 27 É extremamente importante para as organizações que antes de efetivarem contratações verifiquem bem o perfil do profissional para depois inseri-lo neste contexto de liderança. Uma das formas de avaliar comportamentos e as relações pessoais de futuros líderes são as redes sociais, que a cada dia avançam mais com a tecnologia. Na maioria das vezes a empresa escolhe para líder aquele que não é legitimado pela equipe, ou seja, “o líder” em que acreditam e confiam, ocasionando inúmeros problemas. , legitimando outro individuo. Isso pode causar diversos problemas durante a execução de tarefas, projetos ou durante a troca de informações. Em relação a este assunto SCHERMERHORN, JOHN R (2000, p.125) diz que: A análise das redes sociais está ao alcance de qualquer empresa. Os recursos necessários para realizar a análise são poucos e imediatos. Precisamos de um bom questionário, um bom entrevistador e um analista experiente. No que se refere aos ambientes de aplicação, a análise dentro de empresa possibilita saber como as pessoas se relacionam no ambiente de trabalho, algo que está intimamente ligado à identificação dos líderes. Entre as questões que podem ser identificadas pela análise, está a velocidade com que as informações fluem a partir de cada pessoa, como cada um contribui para a disseminação do conhecimento. Ao analisar um grupo de trabalho é evidente com quantas pessoas o líder relaciona-se e com que freqüência é procurado pelo grupo, logo o líder tem que ser a pessoa responsável por incrementar o trabalho em equipe e não simplesmente “mandar”, como tipicamente é um chefe. 28 Dessa forma, o líder tende envolver-se com o máximo de pessoas que atuam nos projetos, dentro de um período pertinente para gerar bom fluxo de informações, a fim de atender de forma positiva à demanda do grupo. Conhecer como é o relacionamento humano é necessário para que as organizações se conheçam mais e alcancem melhor as metas traçadas, logo com a análise das mídias sociais é possível perceber o desempenho que o futuro líder terá de fato. Como os resultados obtidos pode-se aumentar o investimento neste profissional ou reconhecer de fato o líder não formal, em suma, aquele que foi escolhido pelo grupo. 29 CONCLUSÃO Neste estudo abordou-se a importância da Psicologia na formação dos atuais líderes de sucesso e de fato, atuando como intermediária, e dando suporte na formação e capacitação de líderes conscientes e eficientes, contribuindo também no auto-conhecimento destes e de seus subordinados. Com este trabalho ficou claro a relevância e a fundamentação da mesma na formação, orientação e no desenvolvimento dos líderes organizacionais, sendo exercida de forma contínua e abrangente. Aliado a este papel, contribuem com seus conjunto de ferramentas e conhecimentos no desenvolvimento de um líder mais seguro e pronto para não somente lidar com as suas tarefas diárias, mas também lidar com pessoas. A estes profissionais da Psicologia – os chamados Psicólogos Organizacionais, cabe a identificação e captação de “novos” talentos, além da retenção destes, através de uma estruturação de mapeamentos de competências, e ainda na elaboração de projetos de desenvolvimento profissional. Notou-se também que as mudanças no mercado de trabalho atual evidenciaram a figura do líder, porém este , destacando-se por meio de uma liderança mais complexa e efetiva, que vai além das competências tradicionais inerentes ao cargo. Desta forma, o líder tem hoje um papel de orientador, educador e facilitador do desenvolvimento e da dedicação de seus colaboradores, devendo possuir a capacidade e a sensibilidade de verificação de competências e deficiências para que possa auxiliar nos devidos ajustes e correções. 30 Destaca-se por sua facilidade na obtenção de resultados através de seus colaboradores que creditam credibilidade e admiração ao seu trabalho, para tanto, conhece bem a estrutura da organização, empenha-se na obtenção de informações sobre o mercado pertinente e suas tendências e sobre a realidade sócio-econômica em âmbito geral. Concluí-se, portanto, que o papel e o perfil psicológico de um líder consciente é o de estar sempre atualizado e ser inovador, ser uma referência de dinamismo, confiabilidade, bom humor e ética profissional, agir com flexibilidade e vigor diante dos desafios antevendo novas possibilidades e soluções. Diferentemente do chefe “deslumbrado” que expressa tão somente à necessidade de imposição por nível hierárquico, não havendo respeito e admiração por parte de seus subordinados, isento de equilíbrio emocional e da capacidade de motivação de equipe. 31 BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de Aguiar. Psicologia Aplicada à Administração: Uma Introdução à Psicologia Organizacional. São Paulo: Editora Atlas, 1986. Primeira Edição, Quinta Tiragem. BERGAMIN, Cecília W. & CODA, Roberto. Psicodinâmica da Vida Organizacional. São Paulo: Atlas, 1997. pp.323-326. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1999. DAVEL, E.; VERGARA, S. C. Gestão com Pessoas e Subjetividade. SP: Atlas, 2001. KATZENBACH, Jon: Equipes de alta performance – conceitos, princípios e técnicas para potencializar o desenvolvimento das equipes: Rio de Janeiro: Campus, 2002. FERREIRA, V. C. P. TACHIZAWA, T. 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Disponível em http://www.portal-gestao.com. Acessado em 30 de janeiro de 2011. 33 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL NA GESTÃO DE LIDERANÇAS 1.1. O PAPEL DOS PSICÓLOGOS ORGANIZACIONAIS 10 12 CAPITULO II A LIDERANÇA DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS 16 2.1 OS DESAFIOS DE SER LÍDER 17 CAPITULO III O PERFIL DO NOVO LÍDER DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES 22 3.1 AS EMPRESAS RECONHECENDO O VERDADEIRO LÍDER 27 CONCLUSÃO 32 BIBLIOGRAFIA 34 ÍNDICE 36