,. Termos de Referência de Consultoria Piano Estratégico Regional sobre a Saûde Ocular para a Africa Ocidental, 2016-2020 Introduçào Em 2010, mundialmente foi estimado que 285,4 rnilhôes de pessoas eram deficientes 39,4 milhôes eram cegas e 246,0 milhôes tinham baixa visâo. entre os 50 anos e superior Considerando representam que a Regiâo Africana da OMS é responsâvel As pessoas corn idades compreendidas (1) 82% das pessoas cegas e 65% dos deficientes por 12% da populaçâo visual na Africa Subsaariana (ASS). A prevalência da cegueira na prevalência estimada em ASS diminuiu em 32% de 1.9% em 1990 para 1.3% em 2010 e a deficiência visuais. mundial, representa 15% (ou 5,9 milhôes) das pessoas cegas no mundo. Tem havido alguma melhoria deficiência visuais das quais de da idade padrâo visual moderadalgrave (DVMG) de 5.3% para 4.0% (95% CI 0.2% para 0.3%) no mesmo periodo(2). A prevalência da cegueira elevada em Africa. entre os homens (2.1 %) e mulheres A prevalência Africa Ocidental. da deficiência A prevalência (2.3%) em Africa Ocidental visual moderadalgrave é mai or nas idades mais avançadas, é a mais também foi a mais elevada em corn 5.6% de ho mens e 6.3% de mulheres corn idades superiores a 50 anos estimados coma cegos em 2010. elevada prevalência pela idade em Àfrica, nas pessoas corn idade superior a 50 anos, 9.3% de homens pessoa padronizada e 10.2% de mulheres Iger, que tem a mais 0 nesta faixa etària sâo cegos. Em termos absolutos, cegas na Africa Ocidental aumentou numero de pessoas corn DVMG na sub-regiâo 0 numero de de 1,9 milhôes em 1990 para 2,1 milhôes em 2010. 0 também aumentou de 5,8 milhôes para 7,2 milhôes no mesmo periodo. As principais causa macular, glaucoma suave e moderado da deficiência e retinopatia visual inc1uem a catarata, os erros refractivos, diabética. (2) A prevalência de distûrbios tracoma, degeneraçâo oculares, deficiência em crianças na idade escolar é 10.1 %, 7.3% e 1.1 % respectivamente. ocular (3) A maioria Os custos directos da saùde das crianças nâo teve exames prévios à vista. Os distùrbios derivados visuais da deficiência d61ares americano 66a exercem Assembleia para aumentar Mundial da Saûde estabeleceu 0 (4) É por esse motivo que a uma meta para reduzir a prevalência ana de 2019 usando a prevalência da Saùde elaborou em 2020. de cerca de 44 bilhôes de da deficiência de 2010 coma base. um piano de acçâo global 2014-2019 que define as para realizar a saùde visual universal. Este piano agora substitui a iniciativa global anterior "VISÂO 2020: Agência graves. em 2010 para 59 bilhôes de d6lares americano visual evitàvel em 25% até estratégias socioecon6micas visual em Africa estâo projectados Mundial A Organizaçâo consequências 0 Direito à Visâo" que foi estabelecida Intemacional para a Prevençâo da Cegueira pela Organizaçâo Mundial da Saûde (OMS) e a (AIPC) e lançada em 1999 corn os objectivos ana de 2020 e prevenir a prevista duplicaçâo da deficiência duplos de eliminar a cegueira evitàvel até 0 visual entre 1990 e 202. Esta iniciativa tem si do ha muito uma prioridade estabelecimento. da OOAS desde 0 seu A OOAS apoiou os Estados membros da CEDEAO a elaborar os seus pianos e politicas, fornecendo formaçâo, infra-estruturas, apoio técnico e financeiro. No entanto, nâo existe nenhum piano estratégico regional para orientar as intervençôes prioritàrias a nivel regional. Objectivos o principal objectivo é desenvolver um piano estratégico regional orçamentado para orientar os paises nos seus esforços de gestâo, prevençâo e controlo da deficiência visual na regiâo da CEDEAO. Os objectivos especffico • • • • • sâo: Fornecer uma visâo geral do fardo da cegueira e da deficiência visu al na regiâo da Africa Ocidental Analisar as causas da deficiência visual na regiâo Avaliar a actual resposta à deficiência visual na regiâo, documentando as lacunas e as melhores pràticas Elaborar um piano estratégico regional integrado e orçamentado sobre a prornoçâo da saùde ocular e prevençâo, tratamento e gestâo da deficiência visual Recomendar mecanismos inovadores para acçôes multissectoriais, coordenaçâo, rnobilizaçâo de recursos, gestâo de informaçâo e cobertura universal Tarefas A anàlise situacional sera realizada atravé pais. A anàlise incluirâ preferivelmente: de revisôes documentais complementadas por visitas ao Epidemiologia • • • • 0 fardo, padrâo e as tendências dos principais distùrbios visuais na regiâo Paises que realizaram inquéritos epidemiol6gicos, exemplo: RAAB, RESC, cartografia do tracoma As causas da cegueira, deficiência visual suave, moderada e grave Os factores de risco da deficiência visual incluindo populaçôes vulneràveis, desigualdades nos determinantes sociais e resultados das doenças Gestâo do Programa • • • Quadro juridico e politico para a gestâo, prevençâo e controlo dos distûrbios visuais Disponibilidade de politicas, pianos e programas nacionais sobre a saûde ocular Estruturas existentes para a gestâo, 0 nivel de integraçâo horizontal corn outros programas tais coma as doenças tropicais negligenciadas (DT e doenças nâo transmissiveis (DNT) no Ministério da Saùde e a integraçâo vertical corn sectores como educaçâo, bem-estar social e indùstria • • Mecanismos nacionais de coordenaçâo para a prornoçâo da saûde ocular e a prevençâo e gestâo da deficiência visual Sistema nacional da informaçâo sanitària sobre a aude ocular e monitorizaçâo de indicadores chaves tais coma a taxa cirùrgica da catarata, cobertura cirùrgica da catarata, prornoçâo de pessoas corn erros refractivos significantes (isto <6/18 no melhor olho) e presbiopia, cujo erra corrigido é é • Observância do Dia Mundial da Visâo Resposta nacional • • • • • • • • Despesa nacional da saùde na saùde ocular e mecanismos de financiamento Nivel actual e distribuiçâo de centros de excelência, instalaçôes da saùde, tecnologia, recursos humanos da saùde ocular Melhores pràticas incluindo as envolvendo as parcerias pùblico-privada Acesso, cobertura, qualidade e custo de serviços preventivos, curativos e de reabilitaçâo dos distûrbios visuais Os potenciais beneficios e prejuizos da medicina tradicional na saùde ocular A disponibilidade e uso de directrizes sobre a prornoçâo da saûde ocular, prevenir os distûrbios e lesôes visuais e quaisquer directrizes de tratamento disponiveis Respostas actuais para abordar os problemas da saùde ocular ao longo da vida; 0 papel de vàrios ONGs, sector privado Capacidade de pe quisa e formaçâo sobre a saùde ocular Corn base na anâlise situacional e a orientaçâo politica geral da Comissâo da CEDEAO, um piano estratégico regional sera elaborado abrangendo 0 periode de 2016-2020. Sera orientado pelas metas do Piano de Acçâo Global da OMS para a Saùde Ocular Universal 2014 - 2019, Estratégia de Saûde da Àfrica 2007-2015, AIPC, Recursos Humanos da Àfrica para 0 Piano Estratégico da Saùde Ocular 2014 - 2023 e outras resoluçôes intemacionais e regionais. Havera uma indicaçâo clara da monitorizaçâo e aval iaçâo das acçôes prioritarias propostas. Processo Um consultor sera contratado para trabalhar num periodo mâxirno de 50 dias ûteis, excluindo os dias de viagem para os paf ses seleccionados. Perfil do Consultor Resumo das Tarefas: Sob a orientaçâo e supervisâo geral do Director do Departamento de Luta Contra as Doenças e Epidemias, 0 consultor estarâ sob a directa responsabilidade do Profissional da Nutriçâo e DNT. 0 consultor elaborarà um piano estratégico regional para a prornoçâo da saûde ocular e gestâo, prevençâo e controlo da deficiência visual abrangendo 0 periodo de 2016-2020. • Habilitacao Literaria o Consultor com 0 rmnirno de um Mestrado em Saùde Pûblica, Epidemiologia, ou outra àrea relacionada de uma universidade reconhecida desejavel. Oftalmologistas, optometristas e outros especialistas relacionados também sâo encorajados a candidatarem-se. é Experiência e Principais Competências: o Consultor • • • • • • • • • deve possuir uma vasta experiência e competências incluindo: Pelo menos 10 anos de experiência profissional relevante corn sucessos comprovados na gestâo ou avaliaçâo da Saùde Ocular ou programas relacionados corn pelo menos um ana de experiência a nivel internacional Conhecimento profundo e cornpreensâo do contexto politico e desenvolvimento, e das questôes sanitàrias na regiâo Experiência na elaboraçâo, monitorizaçâo e avaliaçâo de politica, piano estratégico, programas sobre a saùde ocular Liderança na realizaçâo de inquéritos, cartografia e pesquisa sobre a saùde ocular cornunitària Cornpreensâo da competência dos recursos humanos, requisitos estabelecidos para a prornoçâo da saùde ocular e a prevençâo e gestâo da deficiência visual em cenàrios de escassos recursos Excelentes capacidades de cornunicaçâo oral e escrita demonstradas, incluindo a capacidade de escrever vârios tipos de documentos, incluindo resumos de politicas sanitàrias, propostas, relatérios e artigos cientificos Capacidade demonstrada de trabalhar num ambiente multinacional e com uma gama diversificada de parceiros a nivel nacional, regional e global Boa capacidade de gestâo do tempo, incluindo a capacidade de trabalhar com prazos restritos, multi-funçôes e trabalhar com um elevado grau de independência Capacidades demonstradas no uso da tecnologia de informaçâo Proficiência linguistica o consultor deve ser cidadâo da CEDEAO e fluente em pelo menos uma das três linguas da CEDEAO (lnglês, Francês ou Português) e ter um conhecimento pràtico de pelo menos uma das outras duas linguas. Isso permitirà à equipa de reaver, analisar e interpretar documentos em mùltiplas linguas. Resultados esperados Os principais resultados esperados sâo os seguintes: 1. Relatorio inicial 2. Anàlise situacional da saûde ocular na Àfrica Ocidental 3. Piano estratégico regional integrado e orçamentado sobre a saùde ocular 2016-2020 Condiçôes de submissâo As candidaturas devem ser enviadas pelo correio postal e/ou correio electr6nico para: Organizaçâo Oeste Africana da Saùde 01 BP 153 Bobo-Dioulasso 01 Avenue Ouezzin COULIBALY Burkina Faso Tel: +(226) 20 97 57 75/20 97 00 97 Correio electrônico: [email protected] Cada candidatura deve incluir: • • • • Uma carta de candidatura dirigida ao Director Gerai Curriculum Vitae do Consultor Uma carta de motivaçâo indicando os pontos fortes do Consultor e como tenciona realizar a tarefa C6pias dos certificados Apenas os consultores seleccionados serâo contactados. Candidaturas incompletas nâo serâo consideradas. Consultoras competentes sâo fortemente encorajadas a candidatar-se. Referências l. 2. 3. 4. Organizaçâo Mundial da Saûde.Dados globais sobre as deficiências visuais 2010). 2012 [citado 23 de Fevereiro de 2015]; disponivel em: http://www.who.int/blindness/GLOBALDATAFINALforweb.pdf Naidoo K, Gichuhi S, Basafiez M-G, Flaxman SR, Jonas JB, Keeffe J, et al. (Prevalência e causas da perda da visâo em Âfrica Subsaariana): 1990-2010. (Jomal Britânico da Oftalmologia) 2014; 98 (5): 612 - 18. Abu EK, Yeboah AA, Ocansey S, Kyei S, Abokyi S. Epidemiology of oeular disorders and visual impairment among sehool pupils in the Cape Coast Metropolis (Epidemiologia de distûrbios oculares e deficiência visual entre estudantes na Metr6pole de Cape Coast), Gana. (Jornal Britânico da deficiência visual) 2015; 33 (1): 45 - 53. Gordois A, Cutler H, Pezzullo L, Gordon K, Cruess A, Winyard S, et al. 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