Doenças Respiratórias Ocupacionais
Por sua extensão e acessibilidade, o Trato Respiratório é sítio
frequente de agressões ambientais.
Respostas agudas incluem rinossinusite, laringite, obstrução de
VAS, bronquite, broncoconstrição, alveolite e edema pulmonar.
Respostas crônica incluem asma, bronquite, bronquiolite, fibrose
parenquimatosa e/ou pleural, bem como câncer.
Doenças Respiratórias Ocupacionais
O local de deposição dos materiais inalados depende da
hidrossolubilidade e do tamanho das partículas.
Gases hidrossolúveis e partículas maiores que 10 micra tendem a
se depositar nas VAS’s, enquanto gases insolúveis e partículas
menores penetram nas VAI’s.
Lesões respiratórias subsequentes dependem tanto do sítio de
depósito das partículas quanto do tipo de dano celular/tecidual.
Classicamente, vale frisar que
influenciam a reação pulmonar são:
os
fatores
que
1. Tamanho da partícula para deposição alveolar entre 2-5 µm;
2. Susceptibilidade individual;
3. Intensidade e duração da exposição; e
4. Propriedade química da poeira e sua toxicidade.
AEROSSÓIS = AERODISPERSOIDES
Tamanho médio das partículas em suspensão no ar
(Parkes WR. Occupational Lung Disorders. 1994)
Grãos de areia
Pólens
Poeira de cimento
Esporos de Actinomices
Poeira industrial de rochas
moídas (asbestos, sílica livre)
Fumaça de cigarro
Fumos metálicos (de solda)
200 a 2000 µm
10 a 100 µm
4 a 10 µm
0,6 a 2,5 µm
1 a 10 µm
0,1 a 1 µm
0,1 a 4 µm
100----------25----------10
100-------------10--------------04
micrometros
LOCAL DE DEPOSIÇÃO DAS PARTÍCULAS
AVALIAÇÃO DOS PACIENTES
Uma cuidadosa abordagem pode diagnosticar/avaliar a grande
maioria das doenças respiratórias ocupacionais. Os passos
principais são:
1.
História detalhada, incluindo exposições ambientais/ ocupacionais;
2.
Exame físico bem realizado;
3.
Métodos de imagem adequados;
4.
Provas funcionais (espirometria; difusão; exercício; broncoprovocação)
5.
LBA / Biópsia pulmonar
AVALIAÇÃO DOS PACIENTES
•
No histórico, vale lembrar detalhes quanto a hobbies e
hábitos sociais, detalhes quanto a hobbies e hábitos sociais,
bem como a relação temporal entre a exposição suspeita e o
quadro clínico (latência);
•
No exame físico, a regra é não haver achados muito
específicos. Por exemplo, é difícil distinguir asbestose de
FPI, ou beriliose crônica de sarcoidose.
O EF é mais útil se anormal, porém é pouco sensível nos
quadros leves.
AVALIAÇÃO DOS PACIENTES
•
Quanto à Imaginologia, o RX de Tórax faz parte rotineira
quando da suspeita, mas, se normal, não exclui doença
significativa.
Por outro lado, alterações radiográficas não necessariamente
se correlacionam com o grau de disfunção pulmonar.
Radiografias dramáticas podem ser vistas em indivíduos sem
lesão pulmonar importante que são expostos a óxido de ferro
ou óxido de estanho.
TCAR é de uso crescente nas pneumonioses, especialmente
nas não nodulares (ex: abestose “típica”).
AVALIAÇÃO DOS PACIENTES
•
Quanto às Provas Funcionais, os principais parâmetros ofertados pela
espirometria são: CVF e a razão VEF1/CFV;
•
O peak flow seriado é bastante útil, mas envolve potencial “malingering”,
haja vista as automensurações.
•
Como a CVF pode estar reduzida nos quadros restritivos e nos obstrutivos,
a diferenciação geralmente exige a medição de volumes estásticos: CPT,
CRF e VR. Usa-se diluição de gás inerte ou pletismografia corpórea.
•
A Capacidade de difusão de CO relaciona-se muito com a capacidade
pulmonar para absorver O2. Este dados é inespecífico, mas pode ter seu
valor ao ser somado com outras informações.
Doenças Pulmonares Ocupacionais
Doenças de parênquima e pleura
Doenças de vias aéreas
Doenças de parênquima e pleura
Pneumoconioses
Pneumo = pulmão Conion = pó Ose = estado de
– Termo derivado do grego e aplicado desde o inicio do
século XIX (Meiklejohn Br J Med.,9, 93-8, 1951).
– Doenças pulmonares que resultam da deposição de
poeira mineral (!) nos pulmões e uma subsequente
resposta do hospedeiro (Wilt et al, 1998).
PNEUMOCONIOSES
Zenker (1866) – PNEUMOCONIOSE:
Estendeu para agentes orgânicos
poeiras minerais
inaladas.
Aerossol = solução coloidal em que a fase dispersora é gasosa e a fase
dispersa é sólida ou líquida
Poeiras são produzidas pela quebra ou degradação mecânica de
material sólido, que se encontra em suspensão no ar, na forma de
particulado esférico ou na forma de fibra
Fibras: partículas com relação comprimento/diâmetro ≥ 3:1. Deposição
depende do diâmetro ≤ 3 µm
Fumos são óxidos metálicos formados a partir do aquecimento e fusão
do respectivo metal. Tamanho médio de 0,1 a 0,4 µm
Fumaças são produtos complexos de materiais orgânicos carbonáceos,
sendo constituídas de gases, fumos, vapores e poeiras
PNEUMOCONIOSES
Pneumoconioses não fibrogênicas
Pneumoconioses fibrogênicas
PNEUMOCONIOSES NÃO
FIBROGÊNICAS
Doença pulmonar causada pela exposição a poeiras com
baixo potencial fibrogênico;
Normalmente ocorrem após exposições ocupacionais
descontroladas e de longa duração;
Não
costumam
causar
sintomas
respiratórios
e
geralmente o diagnóstico é incidental ou por um achado
de exame periódico.
PNEUMOCONIOSES NÃO
FIBROGÊNICAS
Exemplos:
–
–
–
–
siderose;
baritose;
estanhose;
rocha fosfática.
Ocupações de risco:
– soldadores de arco elétrico;
– trabalhadores de rocha fosfática;
– mineração e ensacamento de bário e estanho.
Barita
Rocha fosfática
Estanho
PNEUMOCONIOSES
FIBROGÊNICAS
Silicose
Doenças relacionadas ao asbesto
Pneumoconiose por poeira mista (contaminação com sílica/asbesto)
Pneumoconiose do Trabalhador do Carvão (PTC)
Pneumoconiose por abrasivos (corindo e carborundo)
Pneumopatia por metais duros (liga de cobalto, tungstênio e outros)
Pneumopatia por berílio
Pneumonites por hipersensibilidade
SILICOSE
Doença
pulmonar
crônica
caracterizada por fibrose pulmonar
progressiva e irreversível, decorrente
da inalação de partículas de sílica
(“livre cristalina”).
SILICOSE
É uma doença pulmonar causada pela
inalação de poeiras com sílica livre e sua
consequente reação tecidual de caráter
fibrogênico.
O risco da doença existe quando há >
7,5% de sílica livre na fração de poeira
respirável ou quando, mesmo abaixo
deste valor, o limite de tolerância para a
sílica é ultrapassado.
SILÍCIO, SÍLICA & SILICATO
•
SILÍCIO: o elemento Si, o segundo mais
abundante na crosta terrestre
•
SÍLICA: o composto SiO2, nas formas cristalina
(exemplo: quartzo), criptocristalina e amorfa
•
SILICATO: estrutura complexa da sílica com
cátion
FORMAS DA SÍLICA
Cristalina
– Quartzo
– Cristobalita
– Tridimita
Criptocristalina
– Calcedonita
– Jaspe
– Sílex
Amorfa
– Vítrea
– Terra diatomácea
Livre: SiO2
Combinada: silicatos
–
–
–
–
–
–
–
Caulim
Talco
Mica
Vermiculita
Feldspato
Ardósia
Asbesto
Mista: terra de Füller
SILICOSE
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
Mineração, abertura de tuneis;
corte de pedras;
jateamento de areia;
usos industriais de areia (processos de abrasão e
polimento);
fundições, fabricação de vidros, cerâmicas;
cavadores de poços;
lapidadores de pedras.
PNEUMOCONIOSES
Epidemiologia
– A maior casuística nacional de silicose
provém da mineração de ouro subterrânea
de Minas Gerais.
– A ocorrência de silicose varia de 3,0% no
ramo de pedreiras (exploração de granito e
fabricação de pedra britada) a 23,6% no
setor de indústria naval (operações de
jateamento com areia).
Mapa da Exposição à Sílica no Brasil – Ministério da Saúde/UERJ ---2010
SILICOSE
Pode-se apresentar de forma:
– Crônica
– Acelerada ou Sub-aguda
– Aguda
SILICOSE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
1. Crônica:
mais comum e ocorre após longo tempo do início da exposição
de 10 a 20 anos (ex. trabalhadores de cerâmicas), normalmente
com poeira contendo menos de 30% de quartzo.
nódulos
pequenos
(geralmente,
menores
que
10
mm)
disseminados em ambos os pulmões; com a progressão da
doença, pode haver a coalescência dos nódulos, formando
grandes conglomerados;
assintomática ou apresenta sintomas que, em geral, são
precedidos das alterações radiológicas.
SILICOSE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
2. Acelerada:
Alterações radiológicas mais precoces com 5 a 10
anos de exposição (cavadores de poços);
Sintomas respiratórios costumam ser precoces e
limitantes;
Maior
potencial de
evoluir
complicadas da doença.
para formas mais
SILICOSE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
3. Aguda: (participação imunológica?)
Forma rara da doença, associada a exposições maciças à sílica
livre, por períodos que variam de poucos meses até 4 a 5 anos
(jateamento de areia, moagem de pedra);
o padrão radiológico é caracterizado por infiltrações alveolares
difusas, progressivas, com nodulações ausentes ou mal
definidas;
a dispneia é incapacitante e pode evoluir para morte por
insuficiência respiratória.
SILICOSE
DIAGNÓSTICO
História
ou
anamnese
ocupacional
e
exame
radiológico dos pulmões.
Radiologia: Presença de alterações radiológicas
persistentes,
irreversíveis
e
progressivas
independente de nova exposição. Classicamente, os
nódulos são descritos no 1/3 superior dos pulmões,
podem coalescer e cavitar (BK associado)
OBS: Prova de função respiratória (que não é para diagnóstico):
inicialmente com padrão obstrutivo e, com a progressão, passa a
ser restritivo. Não existe boa correlação entre imagem e função.
SILICOSE
COMPLICAÇÕES
associação de tuberculose à silicose é relativamente
frequente e constitui complicação muito grave;
outras
infecções
oportunistas
podem
ocorrer,
principalmente nas formas aceleradas ou complicadas;
maior incidência de infecções de vias aéreas;
presença de doenças autoimunes
como doenças renais.
(ex: Caplan / Erasmus),
bem
Síndrome de Caplan
Pneumoconiose Reumatoide
(classicamente, antracose, mas também silicose)
SILICOSE
TRATAMENTO
Tratamento é apenas paliativo, visto se tratar de doença
de caráter progressivo e irreversível.
Estar atento as principais complicações já citadas
anteriormente, dentre elas a tuberculose o que piora
sobremaneira o prognóstico.
Reatores fortes ( PPD ≥ 10 mm) expostos à sílica (ou com silicose) devem ser considerados
como grupos de risco e candidatos à quimioprofilaxia (Izoniazida por 6 meses). Da mesma
maneira, silicóticos com TB deve ter terapia prolongada para 9 meses.
DOENÇAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
TIPOS DE ASBESTO
⇒
Palavra
grega
“asbesta”
-
indestrutível,
inextinguível, incombustível.
⇒
Conhecido
comercialmente
como
amianto,
designação proveniente do latim “amianthus” e
que significa não-contaminado, incorruptível.
DOENÇAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
TIPOS DE ASBESTO
2 Grupos:
Anfibólios
–
amosita
(amianto
marrom),
crocidolita (amianto azul), antofilita e tremolita;
serpentinas
–
crisotila
(amianto
representa 90% da produção mundial.
branco),
DOENÇAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
PROPRIEDADES DO ASBESTO
alta resistência a tração mecânica;
incombustibilidade e grande resistência a altas
temperaturas;
baixa condutibilidade elétrica;
resistência a substâncias químicas agressivas;
capacidade de filtrar microrganismos;
durabilidade;
resistência ao desgaste e abrasão.
DOENÇAS RELACIONADAS
AO ASBESTO
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
mineração
indústria de cimento amianto (telhas, tubulações, caixas d’água)
indústria de autopeças de fricção (pastilhas de freio, discos de embreagem)
isolantes térmicos (tubulações, vasos, reatores, caldeiras, fornos)
indústria de juntas, gaxetas e vedações
construção civil (lareiras, encanamento de água quente e aquecimento central)
Indústria têxtil (tecidos resistentes ao fogo)
extração
lona de freio
pastilha de freio
papelão hidráulico
DOENÇAS RELACIONADAS
AO ASBESTO
1.
Asbestose
2.
Doenças pleurais não malignas
3.
Câncer de Pulmão
4.
Mesotelioma maligno de pleura
DOENÇAS RELACIONADAS
AO ASBESTO
1. Asbestose
Fibrose pulmonar de caráter progressivo e irreversível.
Diagnóstico - história clínica ocupacional e radiografia de tórax,
conforme a técnica da OIT/1980.
Período de latência de 15 a 25 anos.
O início dos sintomas se desenvolve de maneira insidiosa, com
manifestações de dispneia e tosse.
No exame físico - estertores crepitantes de base,
baqueteamento digital com cianose de extremidades e
constatar-se evolução para cor pulmonale nos estágios finais.
DOENÇAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
2. Espessamento Pleural Circunscrito - Placas Pleurais
São a mais freqüente manifestação de exposição ao asbesto.
O tempo de latência para o aparecimento de espessamento é em
média de 30 anos.
(Begin R, 1998)
3. Espessamento Pleural Difuso
O espessamento pleural difuso é uma doença da pleura visceral.
O espessamento pleural difuso pode ser responsável pela dispnéia de
exercício e episódios de tosse seca associados a uma significativa
restrição da função pulmonar.
(Begin 1998)
DOENÇAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
4. Atelectasia Redonda
Fibrose focal com retração e parcial colapso do pulmão
adjacente por invaginação pleural.
(Begin 1998)
5. Derrame Pleural Pelo Asbesto
Diagnóstico retrospectivo, baseado na história de exposição e
na exclusão de outras causas. É geralmente recorrente e
bilateral, freqüentemente associado com dor torácica.
(Miller Je et al, 1992)
NEOPLASIAS RELACIONADAS
AO ASBESTO
1.
Câncer de Pulmão
Período de latência, normalmente mais de 30 anos,
para o desenvolvimento da doença, bem como uma
relação dose-resposta (≥25 anos/fibra).
Existe um sinergismo entre o hábito de fumar e a
exposição ao asbesto.
NEOPLASIAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
2. Mesotelioma de Pleura
Estudos epidemiológicos sugerem que 75% a 80%
dos casos de mesotelioma maligno de pleura estão
associados à exposição ao asbesto (Período de
latência de 30 a 40 anos). Não existe uma maior
prevalência de mesotelioma maligno entre fumantes.
(Mossman and Gee, 1989)
NEOPLASIAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
Embora exista uma significativa relação dosedependência para este tumor com exposição ao
asbesto, muitos casos foram documentados com
baixos níveis de exposição e por baixos períodos de
tempo ocorridos muitos anos atrás.
(Milne JH, 1976)
Ou seja, não há uma boa relação dose-dependência !!!
Mesotelioma de Pleura
PROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSES
CONDUTA
Os casos diagnosticados devem ser
tratados como:
– “casos sentinela” devendo ser devidamente
notificados e desencadear ações integradas de
vigilância;
– detectar outros casos ainda não diagnosticados
dentro do ambiente gerador da doença;
– adoção de medidas de prevenção e proteção aos
trabalhadores expostos;
PROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSES
PREVENÇÃO DE PNEUMOCONIOSE
Umidificação do ambiente com lavagem constante do
piso.
Ventilação local exaustora e ventilação geral do
ambiente de trabalho.
Enclausuramento total ou parcial do processo
produtor de poeiras.
Substituição de matérias primas/produtos.
PROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSES
PREVENÇÃO DE PNEUMOCONIOSE
Minimização de emanações industriais para o meio
ambiente.
Proteção respiratória individual em operações onde
as medidas de proteção coletiva são insuficientes
para o controle da exposição.
Lavagem de roupas pela empresa
OUTRAS PNEUMOCONIOSES
Pneumoconiose dos trabalhadores de carvão
Pneumoconiose por poeira mista
Pneumoconiose por abrasivos
Pneumoconiose por metais duros
Pneumopatia pelo berílio
Pneumonites de hipersensibilidade
(“pneumoconiose de poeira orgânica”)
PNEUMONITE POR HIPERSENSIBILIDADE
 Também conhecida por Alveolite Alérgica Extrínseca. (NÃO USAR)
 Doença inflamatória (imunomediada) do parênquima induzida por
inalação de poeiras orgânicas variadas (bactérias, fungos, proteínas animas, e
diversos químicos de baixo peso molecular).
 Mais de 300 antígenos:
1. Agentes microbianos (bactérias, fungos e amebas);
2. Proteínas animais, e;
3. Substâncias químicas de baixo peso molecular (isocianato/pesticidas)
Ocupações e Agentes causais de Pneumonite por
Hipersensibilidade
Pulmão do fazendeiro
Bagaçose
Fabricação de queijos
Trabalhadores em ambiente com
ar condicionado e/ou umidificado
Thermophilico actinomyceto
Micropolyspora faeni
Thermophilico sacchari
Penicillium casei
Thermophilico candidus
Aspergillus spp
Fabricação de detergentes
Indústria de alimentos
Granjeiros
Trabalho em biotério
B subtilis e enzimas
Enzimas proteolíticas
Fezes das aves
Urina de rato macho
Suberose
Cortina mofada
Plantador de uva (vinícola)
Sulfato de cobre
(caseína)
(Penicillium frequentans)
Pneumonite por Hipersensibilidade
FASES
Aguda:
• sintomas 4 a 8 horas após exposição
• quadro gripal
• hipoxemia e padrão restritivo funcionalmente
• RX pouca correlação
• TC (75%) vidro despolido
Subaguda:
• dispnéia
•
aos
esforços,
fadiga,
tosse
com
expectoração
mucóide, anorexia, mal estar e perda de peso
TC com nódulos centrolobulares, aprisionamento de ar lobular,
alterações fibróticas leves
Crônica:
• dispnéia ao exercício
• baqueteamento digital sugere progressão
• TC
com
imagens
de
fibrose
com
preferencial dos lobos superiores e do terço médio
acometimento
Embora relativamente menos comum relativamente em fumante, o tabagismo gera quadros mais
graves e progressivos.
PNEUMONITE POR HIPERSENSIBILIDADE

Como
poucos
do
expostos
desenvolvem
PH,
entende-se
haver
predisposição individual/idiossincrasia como aspecto relevante.

Não está associada à atopia, à eosinofilia e ao aumento de IgE.

Pode haver melhora parcial/completa se a exposição for retirada
precocemente. Contudo, a exposição contínua pode levar à fibrose
intersticial.

O LAB com aumento relativo de linfócitos em 50 a 70% do total de células
e decréscimo da relação CD4/CD8.

Diagnóstico inquestionável praticamente só por meio de biópsia.
ASMA RELACIONADA AO TRABALHO
⇒
Asma
ocupacional
(AO)
é
a
obstrução “reversível” das vias aéreas
causada pela exposição, no ambiente
de trabalho, a poeiras, gases, vapores
ou fumos.
(Bernstein et al, 1993)
ASMA RELACIONADA AO TRABALHO
Asma é uma doença das vias aéreas que tem as
seguintes características:
obstrução
das
vias
aéreas
reversível
espontaneamente ou com tratamento;
inflamação das vias aéreas;
aumento da reatividade das vias aéreas a uma
variedade de estímulos.
ASMA RELACIONADA AO TRABALHO
Doença ocupacional pulmonar de maior prevalência
em países desenvolvidos.
Cerca de 9 a 15% dos casos de asma em adulto
(Balmes et al – 2003)
ASMA RELACIONADA AO TRABALHO


1.
2.
Engloba Asma Ocupacional e Asma
Agravada pelo trabalho
Outra classificação pela indução dos
sintomas:
Latência ou imunológica (atopia e
tabagismo para agentes de alto peso
molecular)
Sem latência ou não imunológica
(substância irritante)
Agentes mais comuns causadores de ART e tipo de atividade
profissional associada ( Chang-Yeung M. Occupational asthma. NJEM. 1995; 333(2):107-12)
ALTO PESO MOLECULAR
 Cereais
 Látex
ATIVIDADE PROFISSIONAL
 Padeiro; trabalhadores em moinhos
 Profissionais de saúde; trabalhadores
de área hospitalar, calçados, borracha
BAIXO PESO MOLECULAR

Formaldeído

Persulfato
 Drogas

Isocianatos

Trabalhadores da área de saúde,
plásticos,
calçados,
borrachas,
químicos
 Cabeleireira
 Farmacêutico, trabalhadores da área de
saúde
 Pintores, instaladores de isolantes
térmicos,
indústria
de
espuma,
borracha, plástico
Alguns dos mais comuns sensibilizantes de
ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores em
várias atividades estão expostos
Sensibilizantes
Ocupações
Diisocianatos
Pintores, trabalhadores automotivos,
trabalhadores de fabricação de
poliuretanos rígido ou flexivel
Poeira de madeira, resina
fenólica, formaldeído,
diisocianato
Marceneiros, carpinteiros, trabalhadores
rurais
Borracha natural e
sintética, glutaldeído,
formaldeído, penicilina e
outros aerossóis de
medicamentos,
metilmetacrilato
Trabalhadores de saúde
Anidridos
Uso de plásticos
Mapp et al - 2005
Alguns dos mais comuns sensibilizantes de
ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores em
várias atividades estão expostos
Sensibilizantes
Ocupações
Compostos epóxis em
tintas sprays
Trabalhadores automotivos
Animal, plantas, insetos e
fungos
Farmacêuticos e jardineiros
Enzimas e produtos de
limpeza
Auxiliares e trabalhadores de laboratório
Alimentos ou alergenos de Trabalhadores de indústria alimentícia e de
proteínas animal
animais
Mapp et al - 2005
Alguns dos mais comuns sensibilizantes de
ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores em
várias atividades estão expostos
Sensibilizantes
Ocupações
Poeira de flores
Trabalhadores de floricultura
Persulfatos
Cabelereiros
Poeira de flores
Trabalhadores de floricultura
Colofônio (soldas de fluxo) Trabalhadores eletrônicos
Poeira metálica, fumos
(e.g. cobalto, cromo,
niquel, sais de platina
Soldadores, outros trabalhadores de
matais, trabalhadores de refinação de
platina
Mapp et al - 2005
EPIDEMIOLOGIA DA ASMA
OCUPACIONAL
Tipo de
trabalho
Nº sujeitos
Prevalência
(%)
Referencia
Pintores,
isocianato
730
7,1
Mastrangelo et
al - 1995
Indústria de
borracha
196
7,1
Di Lorenzo et al
– 2002
Trabalhadores
domésticos
593
25,0
Medina Ramon
et al – 2003
Floristas
128
14,1
Akpinar-Elci et
al – 2005
Padeiros de
supermercado
66
9,0
Brant et al -2005
ART
DIAGNÓSTICO CLÍNICO OCUPACIONAL
Estabelecer inicialmente o diagnóstico de asma brônquica;
história ambiental e ocupacional detalhada;
sintomas imediatos, ou no final da jornada ou noturnos;
presença
de
outros
aerossóis
inaláveis,que
possam
ser
veiculados de outras áreas vizinhas;
complementar com dados de antecedentes pessoais e familiares,
com ênfase em sintomas atópicos e dados ambientais fora do
local de trabalho.
ASMA OCUPACIONAL
1. CURVA DE PEAK-FLOW
2. OUTROS TESTES DE FUNÇÃO PULMONAR
– Espirometria
– Testes de provocação brônquica inespecífica (histamina, carbacol,
metacolina)
– Testes de provocação brônquica específica (com
suspeitos)
3. TESTES CUTÂNEOS E SOROLÓGICOS
agentes
DIAGNÓSTICO
A.
B.
C.
D.
•
•
•
•
•


Diagnóstico de asma;
Início dos sintomas após entrada no local de trabalho;
Associação entre sintomas e trabalho;
e um ou mais dos seguintes critérios:
Exposição a agentes que possam apresentar risco;
Mudanças no VEF1.0 ou no PFE relacionadas à atividade;
Mudanças na reatividade brônquica relacionadas à atividade;
Positividade para teste de broncoprovocação específico, ou;
Início da asma com clara associação com exposição a um agente
irritante no local de trabalho.
Na prática: monitorização da PFE com no mínimo de 4 medidas
durante o dia. De preferência de 2 em 2 horas (triplicata)
(Melhor PFE – pior PFE) X 100% / média dos PFE = < 20%
(NORMAL)
ART
É
uma
doença
que
torna
o
trabalhador
permanentemente inapto para qualquer atividade
que envolva exposição, em qualquer concentração
ao agente que a desencadeou, pois a continuidade
piora o prognóstico e pode trazer até risco de morte.
Ela exige a readaptação profissional ou recolocação
do trabalhador.
ART
Pode também incapacitá-lo para outros tipos de
atividade laborativa, seja de modo temporário, na
sua fase aguda, ou permanente, pois a maioria dos
casos a doença se torna crônica, com continuidade
dos
sintomas
mesmo
afastamento da exposição.
vários
anos
após
o
1000
800
600
400
200
0
S
D
T
T
T
T
T
S
D
T
T
T
T
T
S
D
T
T
T
T
T
S
D
A
A
A
A
A
S
D
A
A
A
A
33 anos, masc, operador de moinho,
exposto a polietileno aquecido
500
400
300
200
100
0
A T S D T T T T T S D T T T T T S D A A A A A S D A A A A A S D A A
34 anos, masc., pintor de autos, exposto a tinta
poliuretânica
250
200
150
100
50
0
A A S D A A A A A S D T T T T T S D T T T T T S D T T T T T S D T T T
42 anos, fem., faxineira, exposta a
irritantes
600
500
400
300
200
100
0
T T T SDT T T T T SDT T T T T SDT T T T T SDT T T T T SDAA AAA SDAA AA ASDA
20 anos, masc, pintor de móveis, exposto
a verniz poliuretano e poeira de madeira
Curva de PFE em laminador (indústria naval)
exposto a resina poliéster e tinta poliuretânica.
Curva de PFE - JLS, manutenção elétrica,
exposto ao colofônio.
PFE
400
300
200
100
1
3
5
7
9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Dias
A Fé Final
FIXAÇÃO
consolidação e renovação dos conhecimentos
Kid Abelha REALOAD – A MISSÃO
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AMBIENTAIS E
OCUPACIONAIS
Vias Aéreas Superiores
Ulceração e Perfuração do Septo Nasal
• Arsênico
• Cobre
• Cromo
Foto 1 - ulceração
Foto 2 - perfuração
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AMBIENTAIS E
OCUPACIONAIS
Vias Aéreas Superiores
Neoplasias
• Arsênico
• Cromo
• Níquel
• Hidrocarbonetos Aromáticos
Mas também...
CROMAÇÃO SPRAY
GALVANOSPLASTIA
22 a 23 a
LEMBRAR TAMBÉM DA FEBRE DOS FUMOS METÁLICOS
A respeito do câncer ocupacional, é correto
afirmar que o (a)
(A) melanoma é o câncer de pele ocupacional mais frequente em
trabalhadores.
(B) exposição ocupacional a agentes como arsênio, berílio, cádmio e
cromo está ligada ao desenvolvimento de neoplasias malignas no
pulmão.
(C) radiação ionizante necessariamente causará câncer de pele do tipo
melanoma em trabalhador a ela exposto.
(D) mesotelioma de pericárdio é um tipo de câncer ocupacional muito
frequente em trabalhadores da moagem de cana.
(E) mais frequente, entre todos os tipos, é o de cavidade nasal e o de
seios paranasais.
Conforme a literatura médica, é incorreto afirmar:
A) o berílio e seus compostos tóxicos estão associados à
neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão.
B) estomatite ulcerativa crônica pode ser causada pelo
bromo.
C) benzeno e seus homólogos tóxicos são fatores
determinantes de síndromes mielodisplásicas.
D) mesotelioma do pericárdio relaciona-se com o cádmio
ou seus compostos.
E) amianto está relacionado à ocorrência de neoplasia
maligna da laringe e do estômago.
atenção
2015 – MÉDICO DO TRABALHO
Departamento de Água e Esgoto de Bauru
Leia o disposto adiante e responda as questões
de 16 a 19.
Durante as avaliações ocupacionais sistemáticas
realizadas em uma pedreira, um médico do
trabalho observou os seguintes achados. Todos
os trabalhadores analisados trabalhavam há mais
de 12 anos na empresa e estiveram neste período
exposto à sílica. Considere o número médio de
trabalhadores em cada um dos anos como 100.
17- Com relação à silicose, é correto afirmar que:
a) é possível surgirem casos de mesotelioma de pleura
em alguns destes trabalhadores, por ser este tipo de
câncer frequente na silicose.
b) a sílica amorfa é o principal fator etiológico da silicose.
c) o tratamento adequado pode levar à regressão total da
doença.
d) o histórico ocupacional e a realização do raio x de tórax
foram pontos fundamentais para o diagnóstico dos casos.
19- Na observação de quadro clínico de um destes
trabalhadores com adinamia, perda de peso, febre baixa e
tosse persistente, o raciocínio levaria a pensar em:
a) silicoma.
b) tuberculose pulmonar.
c) pneumonia bacteriana intersticial.
d) mesotelioma de pleura.
18- A melhor forma de prevenção da
silicose no ambiente de trabalho é:
a) a umidificação do processo produtivo.
b) a utilização de protetor respiratório com filtro do tipo
PFF1.
c) a utilização de protetor respiratório com filtro do tipo
PFF2.
d) a utilização de protetor respiratório com filtro do tipo
PFF3.
Que filtro devo usar para proteção contra poeiras?
De acordo com o PPR-FUNDACENTRO, ITEM 4.2.2.2., alínea “j”, se o
contaminante for poeira, deve-se usar, em geral, filtro mecânico classe
P1. Porem, se a substância for altamente tóxica (LT menor que 0,05
mg/m3), deve-se usar filtro P3.
Não se pode esquecer que para o caso de asbesto e sílica cristalina
existe recomendação especial (ver Instrução Normativa n. 1 de
11/4/94, ou PPR-FUNDACENTRO). Por exemplo:
- para asbesto: até 2 fibras/cm3, usar filtro P2; até 10 fibras/ cm3, usar
P3; etc. (observar que tal proteção é pra asbestose, não para câncer)
-para sílica cristalina: só se pode usar filtro P1 se o diâmetro
aerodinâmico (médio mássico) for maior que 2µm. Se for menor, devese usar P3.
MÉDICO DO TRABALHO-UFMG-2015
Os testes de função pulmonar são importantes na
avaliação de pacientes em investigação de doença
respiratória relacionada ao trabalho. Constitui indicação da
realização desses testes, EXCETO:
A) Na avaliação de trabalhadores com sintomas
respiratórios.
B) No diagnóstico das pneumoconioses.
C) Na avaliação admissional e demissional de
trabalhadores expostos a riscos respiratórios.
D) Na detecção de alterações funcionais transitórias
durante a jornada de trabalho.
MÉDICO DO TRABALHO-COVEST-UFPE-2015
Os aerodispersoides são dispersões de partículas sólidas ou
líquidas de tamanho reduzido. Sobre essas dispersões, assinale
a afirmativa correta:
A) Fumaça resulta de partículas sólidas, produzidas mecanicamente por
ruptura de partículas maiores.
B) Fumos são partículas sólidas produzidas por condensação de vapores
calcários.
C) Neblinas são sistemas de partículas combinadas com gases que se
originam em combustões incompletas.
D) Névoas são partículas líquidas produzidas mecanicamente, como em
processo “spray”.
E) Poeiras são partículas menores produzidas por condensações de partículas
maiores.
Na exposição a agentes tóxicos e vias de penetração
deve ser considerado que:
A) para a toxicologia ocupacional, a via digestiva tem papel primordial
na penetração e absorção de agentes tóxicos.
B) o sistema respiratório é uma via de penetração secundária por ser
este sistema um coletor de vapores e poeiras os quais, como são
macropartículas, não avançam no sistema.
C) a via parenteral, em termos de acessibilidade para agentes tóxicos,
é descartável, tendo em vista que não apresenta ocorrências de
contaminação ligadas ao trabalho.
D) na via ocular, a evidência de efeitos tóxicos é mais importante como
ação local.
E) a via cutânea apresenta-se desfavorável à penetração de agentes
tóxicos por características próprias, excluindo-se aqui a possibilidade
do efeito tóxico local
Entre as opções abaixo, assinale a que pode ser enquadrada no
grupo II da classificação de Schilling, na qual o trabalho é fator
contributivo, mas não necessário:
a) Transtorno do plexo braquial em trabalhadores em posições
forçadas e/ou com gestos repetitivos.
b) Anosmia em expostos ao cádmio, excluídas outras causas nãoocupacionais.
c) Tremores em expostos ao mercúrio metálico, excluídas outras
causas não-ocupacionais.
d) Agravamento de tremor essencial, por contato com agentes
neurotóxicos.
e) Piora de rinite alérgica pela exposição ocupacional a irritantes ou
alérgenos.
Sobre a asma ocupacional, analise as sentenças abaixo,
classificando-as como V (verdadeira) ou F (falsa). A seguir,
assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima
para baixo:
( ) Todo caso de asma iniciado ou agravado na idade adulta deve
levantar a suspeita de uma possível causa ocupacional.
( ) Névoas de ácido crômico provenientes de banhos de cromação
estão entre os agentes etiológicos da asma ocupacional.
( ) É sempre enquadrada no grupo I da Classificação de Schilling.
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, V, V.
d) V, F, F.
e) V, V, F.
ELETROBRÁS/PI- 2015
Considerando as ocupações apresentadas,
assinale a alternativa que indica a ocupação com
risco específico de poeira orgânica:
(A) Fundidor de grades de baterias.
(B) Prensista em estamparia.
(C) Operador de moinho de farelo de soja.
(D) Britador de pedra em pedreira.
(E) Gerente de supermercado.
O agente cuja exposição ocupacional pode
levar à pneumoconiose por abrasivo é (são)
(A) o carbeto de silício (carborundo-SiC).
(B) o tungstênio.
(C) o vanádio.
(D) as poeiras vegetais.
(E) as poeiras minerais.
Alumina (corindo-Al2O3)
No que se refere ao diagnóstico por imagem das
pneumoconioses, assinale a alternativa que indica
os achados característicos de exposição ao
asbesto:
(A) Presença de opacidades micronodulares difusas e
homogêneas em ambos os pulmões.
(B) Farta presença de gânglios mediastinais calcificados.
(C) Placas e espessamentos pleurais difusos melhor
visualizados nas metades inferiores das paredes laterais do
tórax, em radiografias posteroanteriores.
(D) Presença de nódulos centrolobulares e também ao longo do
interstício axial, incluindo cisuras.
(E) Presença de conglomeração de lesões sempre nos lobos
superiores.
44- Conforme a NR 7 da portaria 3.214/78 do MTE,
quando
houver
exposição
a
aerodispersoides
fibrinogênicos:
a) a telerradiografia do tórax e a espirometria devem ser
realizadas no admissional e anualmente.
b) a telerradiografia do tórax deve ser realizada no admissional
e anualmente, enquanto a espirometria no admissional e
bienalmente.
c) a telerradiografia do tórax e a espirometria devem ser
realizadas no admissional e bienalmente.
d) a telerradiografia do tórax deve ser realizada no admissional
e bienalmente, enquanto a espirometria no admissional e
anualmente.
14 d
15 a
16c
baixa solubilidade em água / pouco irritativo agudo
CEC
algodão, de linho ou de cânhamo
EE E C E E C
LIMITES DE TOLERÂNCIA
(NR15, Anexo 12 – MT)
POEIRA
RESPIRÁVEL (PR)
POEIRA TOTAL (PT)
LTPR(mg/m3)= 8 /
%SiO2+2
LTPT(mg/m3)= 24 /
%SiO2+3
Poeiras inertes, incômodas, inócuas ou não fibrinogênicas
Nuisance dust –
São poeiras que, fora algum incômodo, não
causam efeitos adversos à saúde.
Particulates not otherwise classified / specified
(PNOC/PNOS)
São poeiras que não contêm amianto e com
menos de 1% de sílica cristalina.
(conceito clássico)
CESPE FUB 2015
ECEC
QUAL É A MAIOR PALAVRA DA LÍNGUA
PORTUGUESA ?
PNEUMOULTRAMICROSCOPICOSSILICOVULCANOCONIÓTICO
O estado de quem é acometido de uma rara doença pulmonar provocada
pela aspiração de cinzas vulcânicas (Dicionário Houaiss).