Local Conference Call
WEG S.A.
Resultados do Primeiro Trimestre de 2010
29 de Abril de 2010
Operadora: Bom dia e bem-vindos à áudio conferência da WEG sobre os
resultados do primeiro trimestre de 2010.
Informamos que esta áudio conferência está sendo gravada e que neste momento
todos os participantes estão conectados apenas como ouvintes. Mais tarde
iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando serão fornecidas novas
instruções. Caso necessitem de alguma assistência durante a audio conferência,
queriam, por favor, solicitar a ajuda de um operador digitando asterisco zero (*0).
Para obter o comunicado sobre o resultado trimestral ou a apresentação que
utilizaremos durante esta teleconferência, por favor, dirija-se à página de Relações
com Investidores da WEG no endereço www.weg.net/ri .
HU
UH
Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que
possam ser feitas durante esta áudio conferência relativas às perspectivas dos
negócios, às projeções e metas operacionais e financeiras e ao potencial de
crescimento futuro da WEG constituem-se em meras crenças e premissas da
administração da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis.
Estas declarações envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a
eventos futuros, e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não
ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, da
indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da
WEG e conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em
tais considerações futuras.
Conosco hoje em Jaraguá do Sul estão o Sr. Alidor Lueders, Diretor de Relações
com Investidores, Sr. Laurence Beltrão Gomes, Diretor de Finanças e o Sr. Luís
Fernando Oliveira, Gerente de Relações com Investidores da WEG. Por favor, Sr.
Lueders, pode prosseguir.
Sr. Alidor Lueders: Bom dia. É um prazer tê-lo para a teleconferência de
resultados do primeiro trimestre de 2010.
Eu gostaria de começar no slide número 3 dizendo que os resultados confirmam
nossas expectativas sobre a recuperação que está se seguindo à crise de
2008/2009. Essa vai ser uma recuperação gradual com diferentes segmentos
respondendo em ritmos diferentes. Parece claro que o agente econômico mais
dinâmico é atualmente o consumidor, mais especificamente o consumidor
brasileiro, a partir daí o dinamismo econômico se irradia para outros agentes.
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Assim, no nosso caso, os diferentes segmentos estão evoluindo de acordo com as
seguintes tendências: primeira - os bens de consumo, especialmente os produtos
de “linha branca”, continuam fortes, apesar do fim do estímulo do governo (com o
fim da redução do imposto em janeiro passado). O segmento continua a responder
as condições de crédito mais disponível e a melhora da renda disponível do
consumidor.
Um segundo ponto, em equipamentos industriais estamos vendo o mercado
melhor naqueles segmentos mais próximos, mais conectados com o consumo. No
terceiro ponto podíamos dizer que os produtos de ciclo mais longo ainda estão nos
estágios iniciais da recuperação. Quarto ponto, dinamismo também se espalha a
partir dos países emergentes, onde a recuperação é mais clara do que em países
de mercados mais maduros.
Ainda assim estamos retomando nossos planos de investimentos naqueles
mercados em que a demanda já é suficientemente forte. Destacamos a fábrica de
motores elétricos de alta tensão na Índia que deve começar a produção no
segundo semestre deste ano. E a fábrica em Linhares, no nordeste brasileiro, na
qual devemos iniciar a produção de motores elétricos comerciais até o final de
2010.
Agora Eu gostaria de chamar o Sr. Luís Fernando Oliveira para apresentar os
detalhes dos números do trimestre. Por favor, Luís Fernando.
Sr. Luís Fernando Oliveira: Bom dia a todos. Passando imediatamente...
naturalmente é sempre um prazer recebê-los todos. Passando já imediatamente
para o slide número 4 nós temos os principais números desse trimestre. Eu não
vou detalhar número a número, a gente vai entrar nesses detalhes em breve, mas
eu gostaria só de chamar a atenção para um detalhe: os dados da produção
industrial brasileira do IBGE que ajudam a colocar esses números que a gente
está apresentando nesse trimestre em perspectiva.
Fica claro nesses números que tanto pela expansão da indústria em geral, como
da produção de bens de capital, a expansão brasileira é robusta e tem sido assim,
tanto que no primeiro bimestre deste ano comparado com o primeiro bimestre do
ano passado nós vemos expansões próximas de 20% nos dois casos. Também é
claro, e isso fica muito claro nas comparações de doze meses, que o ajuste de
2009 foi profundo e ainda não foi totalmente compensado.
A produção de bens de capital especificamente, na comparação de doze meses
até fevereiro, por exemplo, ainda mostra queda de quase 13%, para colocar essas
coisas em perspectivas e poder apreciar melhor os resultados que nós estamos
apresentando hoje.
Vamos passar diretamente para o próximo slide e começar a detalhar um pouco
esses números. O slide número 5 traz a composição da receita com queda de
11% tanto na receita bruta quanto na receita líquida. Vocês vão ver que no
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mercado interno... o mercado interno mostrou certa estabilidade e que a queda
basicamente foi construída nos mercados fora do Brasil - tivemos uma queda de
11% no mercado externo medido em dólares.
Já destacamos antes, mas, novamente, a desaceleração ocorreu de forma
desigual nos diversos segmentos e nas diversas regiões, e da mesma forma
estamos vendo agora acontecer a retomada também desigualmente. Isso significa
que é uma importante mudança de mix dos produtos em favor dos produtos de
ciclo mais curto.
E mais uma vez, outra coisa que está aqui e é um efeito já conhecido nosso e é
relativamente... enfim, foi muito comum até meados de 2008 e tem sido comum
novamente a partir de meados de 2009, a valorização do real, que foi de 27% na
comparação do ano contra o ano, voltou a atrapalhar as comparações quando
elas são feitas em reais.
Passando para o slide número 6 nós observamos a distribuição das vendas entre
os diversos mercados regionais e a presença da WEG no mundo. O mercado
interno continua crescendo em importância tanto por causa da valorização do real,
enfim, quando estamos fazendo vendas do mercado interno, estamos fazendo
vendas em moeda forte (o real), como também pelo próprio melhor desempenho
relativo, como a gente já está destacando ao longo de todo esse resultado.
Como nós estamos observando somente um trimestre, nesse caso aqui as
variações dos outros mercados regionais são bastante amplas, principalmente se
olharmos na margem, para observar alguma tendência a gente precisaria olhar um
período um pouco mais longo. De qualquer forma, a tendência parece bastante
clara com os mercados emergentes - América do Sul, Ásia e África - com
crescimento mais rápido do que as economias mais maduras. Isso está bastante
claro tanto do ponto de vista das receitas dos produtos de ciclo mais curto, como
das de pedidos nos produtos de ciclo mais longos.
Passando para o slide número 7 observamos a distribuição das vendas entre as
áreas de atuação, e aqui essa característica da retomada puxada pelo ciclo curto
é bastante clara na área de motores para uso doméstico, continuamos tendo um
desempenho bastante forte, ela já atinge 17% da nossa receita total. Os
equipamentos industriais sofrem com o real valorizado e os mercados externos aqui é onde a gente tem a maior presença de mercados externos
comparativamente dentro das nossas receitas totais.
E em GTD a gente já começa a observar que a queda da entrada de pedidos em
2009 começa a ter um impacto sobre receitas. Nós estávamos trabalhando
praticamente até o quarto trimestre atendendo uma carteira de pedidos existente,
que foi diminuindo ao longo do tempo, nesse momento a queda da entrada
começa a ser refletida.
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Passando para o slide número 8 nós temos os efeitos já descritos sobre custos. É
muito claro de observar que os bons resultados no controle de custos e melhorias
operacionais são bastante aparentes, mesmo com a ocupação de capacidade
ainda baixa do ideal, o que causa impactos sobre o custo de transformação,
principalmente quando trabalha-se em uma empresa como nós que temos uma
estrutura produtiva altamente verticalizada, a ocupação de capacidade tem um
impacto sobre o custo de transformação importante.
Os custos de matérias-primas estão estáveis, ao menos até o final desse trimestre
tem mostrado certa estabilidade, tenho certeza que os senhores terão perguntas a
respeito do comportamento das matérias-primas daqui para frente, mas até o
primeiro trimestre desse ano mostraram relativa estabilidade, não tivemos
nenhuma grande pressão do ponto de vista das matérias-primas.
O que é mais patente aqui é o crescimento dos custos fixos como proporção dos
custos totais, o que é natural, é uma decorrência do fato de que a gente está com
uma taxa de crescimento baixa ou negativa na receita, o que faz com que a
diluição de custos fixos fique tão mais difícil, por isso que eles crescem em
importância.
No slide número 9 nós temos aí uma análise das margens e lucratividade, a nossa
margem bruta está recuperando, apesar da queda das receitas. Quando a gente a
compara e olha um pouco mais ao longo do tempo, é fácil ver que mesmo com a
recuperação que nós já temos conseguido, ainda existe espaço adicional e esse
espaço será conquistado à medida que a gente retome o crescimento de receitas
ao longo dos próximos trimestres, de fato, ainda há espaço adicional para
recuperação de margem bruta.
Na margem Ebitda também mostrou melhora, principalmente comparado com o
primeiro trimestre do ano passado que foi um trimestre bastante difícil para nós.
No caso da margem Ebitda a melhora não foi tão grande quanto nós gostaríamos
que ela fosse, o nosso esforço de controlar custos tem sido melhor sucedido do
que o nosso esforço de controlar despesas, principalmente despesas
administrativas.
Nesse trimestre tem uma característica as despesas administrativas maiores, mas
de qualquer maneira a margem Ebitda sofreu por conta desse efeito. De qualquer
maneira parece claro também que nós temos uma tendência de retomar o nosso
intervalo histórico de margem Ebitda, nós estamos nos aproximando, depois de
um ano complicado, para voltar para dentro do nosso intervalo histórico de
maneira consistente.
A margem líquida também se elevou, a margem líquida é beneficiada, vou falar
pela estabilidade do câmbio - a estabilidade do câmbio dentro do trimestre... o
câmbio manteve-se relativamente estável dentro do trimestre. E a volatilidade
cambial é sempre o principal impacto sobre o lucro líquido depois do Ebitda,
abaixo do Ebitda o principal impacto é a volatilidade cambial e o impacto que tem
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sobre receitas e despesas financeiras principalmente. Então nesse aspecto a
recuperação da margem líquida é principalmente ligada à estabilidade cambial no
trimestre.
No slide número 10 nós temos aqui o endividamento e a posição de caixa. Nossa
política continua sendo de manter uma estrutura de capital sólida, tanto do ponto
de vista absoluto... enfim, nós terminamos com caixa líquido, como do ponto de
vista dos instrumentos financeiros que nós estamos utilizando.
A geração operacional de caixa que foi destaque em 2009 continua com uma
tendência positiva e nesse trimestre, apesar do impacto sazonal que nós temos
(pagamos dividendos normalmente no primeiro trimestre, os dividendos
declarados sobre o segundo semestre do ano passado), e ainda assim nós
continuamos reduzindo o endividamento de curto prazo.
Nós continuamos abaixo dos nossos limites de exposição cambial, mas uma coisa
que nós anunciando ontem, inclusive, nós estamos trabalhando para diversificar
nossas fontes de recursos. Ontem se iniciou o período de trinta dias de disclosure
dos documentos necessários para uma futura operação de financiamento junto ao
IFC.
Os valores iniciais são relativamente baixos, são 25 milhões que nós vamos
utilizar... US$ 25 milhões, perdão, que nós vamos utilizar na fábrica da Índia
principalmente, mas esse é um evento importante pelo imediatismo. É a primeira
vez que nós estamos acessando o IFC, esperamos que ao fim desse período de
trinta dias esse contrato possa ser concluído com sucesso, e a gente acredita que
o IFC possa vir a ser uma fonte importante para a gente no futuro.
No slide número 11 nós temos a evolução dos investimentos em ativos fixos nos
últimos trimestres. Nós estamos retomando em uma velocidade maior no nosso
programa de investimento focando nas áreas de maior demanda, que é uma coisa
que a gente sempre faz - nós estamos preocupados sempre com utilização de
capacidade e retorno do capital investido.
Nesse aspecto, os destaques nesse caso são: a fábrica de motores na Índia
(motores de alta tensão e geradores). Também tem um aspecto inédito nessa
fábrica da Índia, é a primeira vez que nós temos uma fábrica de alta tensão... de
produtos de alta tensão fora do Brasil com capacidade, essa fábrica começa a
operar no segundo semestre de 2010.
E a fábrica em Linhares, que é o segundo destaque, é uma fábrica de motores
comerciais. Nós estamos vencendo as etapas... tem algumas etapas iniciais que
são cercadas de alguma burocracia, licenciamento, enfim, nós estamos
conseguindo vencer todas essas etapas e é nossa expectativa de começar a
produção até o final desse ano.
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Naturalmente a flexibilidade na velocidade da implantação do nosso programa é a
principal característica desse nosso programa. A gente está sempre, como eu
disse, procurando maximizar o retorno de capital investido, evitando ao máximo a
ocorrência de capacidade ociosa.
Isso encerra essa apresentação breve. A gente está pronto agora para entreter as
perguntas que os senhores e as senhoras, por ventura, possam ter. Muito
obrigado.
Sessão de Perguntas e Respostas
U
Operadora: Com licença. Senhoras e senhores, iniciaremos agora a sessão de
perguntas e respostas. Para fazer uma pergunta por favor digitem asterisco um
(*1). Para retirar a pergunta da lista, digitem asterisco dois (*2).
Nossa primeira pergunta vem da Sra. Sara Delfin, da Merrill Lynch.
Sra. Sara Delfin: Luís, bom dia. Eu tenho duas perguntas, a primeira em relação
ao business de GTD. Se eu não me engano, no último conference call eu acho
que vocês comentaram que o backlog seria uma carteira de pedidos para serem
distribuídas de seis a nove meses, ou de nove a doze meses, sinceramente eu
não lembro. Se você pudesse, enfim, dar um pouco mais de detalhe sobre esse
backlog... hoje qual seria o timing para você distribuir esse backlog ao longo dos
trimestres?
E na linha de motores industriais, até hoje no Estado saiu uma matéria sobre o
uso da capacidade ampliada no primeiro trimestre. Se vocês têm alguma
sensibilidade dessa recuperação de novos pedidos, já que a indústria está quase
que no limite da utilização da capacidade, se vocês já estão sentindo de forma um
pouco mais consistente essa recuperação nessa linha de negócios? Seriam essas
duas perguntas. Obrigada.
Sr. Luís Fernando: Obrigado Sara. Bom, começando pela segunda parte, a gente
disse isso e está bastante claro para a gente, a recuperação começa pelo
consumidor e a partir daí ela vai se espalhando em direção aos outros segmentos
industriais. Então no nosso caso, por exemplo, qual é o nosso segmento de
negócios mais ligado ao consumidor? São os motores de uso doméstico, onde
você tem uma ligação praticamente direta.
O passo seguinte é: nós estamos vendendo motores para indústrias ligadas a
produtos de consumo que estão expandindo a capacidade, estão utilizando toda a
capacidade e estão começando a expandir capacidade. Esse movimento é claro
também, já está acontecendo na parte de motores... de motores não, mas de
produtos industriais de maneira geral mais seriados a recuperação está bastante
para também.
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E daí ela vai se expandindo em direção a produtos cada vez mais sofisticados, a
sistemas cada vez mais integrados, a produtos cada vez mais amplos, entendeu?
Então é bastante claro principalmente nos mercados... nos segmentos industriais
que são os nossos clientes que estão mais ligados ao consumo, a recuperação
está bastante clara, esse é um dado concreto, a gente está percebendo isso muito
claramente.
Isso não é tão aparente a hora em que você olha os nossos resultados por que
nós temos um grande componente de mercado externo onde o dinamismo não é
tão grande, mas de qualquer maneira no Brasil isso muito claro.
No caso de GTD, só explicando um pouco o backlog, o backlog... em GTD, na
verdade, é o único dos nossos segmentos onde você tem um backlog... é um
mercado que funciona a base de carteira de pedidos. Nos outros segmentos as
carteiras de pedidos ou tem uma características muito mais curta ou praticamente
não há carteira de pedidos.
O que a gente fala é que existe o backlog e existe o lead time de fabricação, existe
um período de fabricação entre a entrada do pedido e a entrega da mercadoria ao
cliente, passam-se um período que pode ir de seis a doze meses até, em média
fica em torno de nove meses.
O que está acontecendo é que a gente está percebendo, isso a gente está
notando mesmo... já estava notando isso no começo do ano quando a gente fez o
conference call, que foi um mês e meio atrás, e isso está ficando claro, a gente
percebe maior movimentação principalmente nos produtos ligados a T&D (que a
gente chama de Transmissão e Distribuição).
Na parte de geração essa recuperação não é tão clara assim, mas a gente
começa a notar maior movimentação, enfim... tem mais pedidos de cotação, esse
tipo de coisa a gente começa a notar, mas eles ainda estão em um estágio inicial
e vai demorar um certo tempo para que esse segmento ganhe um dinamismo
maior, e que esses pedidos sejam convertidos em receita vai demorar ainda um
pouco, esse lead time que a gente tava falando, de seis a doze meses, em média,
nove.
Sra. Sara: Eu não sei se você poderia quantificar um pouco desse backlog? Não
sei se vocês costumam fazer...
Sr. Luís Fernando: A gente normalmente não divulga o backlog físico. Eu diria
para você que a gente está vendo uma tendência de que ele volte e que ele
comece novamente a se recuperar com a entrada de pedidos, mas isso é uma
tendência, por enquanto não é um fato concreto.
Sra. Sara: Mas você diria que esse backlog hoje representaria um ano de vendas,
metade...
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Sr. Luís Fernando: Ele está abaixo disso. Em algumas linhas... enfim, você tem
que falar em médias, mas em algumas linhas nós temos capacidade produtiva
para produzir no lead time, por exemplo, o pedido entra hoje e será entregue ao
final do prazo normal de projeto e fabricação, não é uma característica de fila de
espera, por exemplo. Aqui era uma característica que existia, por exemplo, no
começo de 2008 isso era um fato que ocorria - em 2008 você tinha uma fila de
espera, você tinha que esperar a sua vez para entrar no processo de fabricação e
isso já não acontece em algumas linhas.
Sra. Sara: Tá ótimo, obrigada.
Sr. Luís Fernando: Não por isso.
Operadora: Com licença, lembrando que para fazer perguntas basta digitar
asterisco um. Nossa próxima pergunta vem do Sr. Augusto Ensiki, do Morgan
Stanley.
Sr. Augusto Ensiki: Oi, bom dia. Eu queria perguntar sobre a linha de custo da
G&A que subiu um pouquinho em relação à receita. Esse aumento vai continuar
ao longo do ano ou vocês acham que isso vai decrescer? Obrigado.
Sr. Luís Fernando: Oi Augusto, obrigado. Como percentual da receita ele sobe
naturalmente, até porque, enfim, tem uma característica de várias dessas
despesas administrativas e gerais terem uma característica física... fixa, desculpe.
Então quando você não tem crescimento da receita, pelo contrário, você tem uma
diminuição da receita, ela sobe em relação a isso.
Eu diria que a gente está trabalhando forte para conseguir diminuições ou
reduções de despesas gerais e administrativas mais consistentes ao longo do
tempo. Então eu diria que tende a ficar próximo do nosso padrão histórico somando SG&A, subindo despesas de vendas, gerais e administrativas, como um
todo representando alguma coisa entre 14 a 15,5%, ficou um pouco acima disso
nesse trimestre, eventualmente com o crescimento da receita isso volta para
dentro do nosso patamar.
Sr. Augusto: Desculpa, mais uma pergunta, em termos de Capex vocês ainda
não planejam manter aquele número... acho que era 260 milhões para o ano?
Sr. Luís Fernando: 260 milhões é a indicação de que a gente tem para o ano,
enfim, é o número que a gente está trabalhando nesse momento. Depende muito
da evolução dos mercados, a gente tem capacidade financeira com certeza, e a
capacidade inclusive operacional de fazer isso mais rapidamente se for o caso.
Mas a melhor estimativa que a gente tem nesse momento é o programa de
investimento de 260 milhões.
Sr. Augusto: Tá ótimo, muito obrigado.
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Sr. Luís Fernando: Não por isso.
Operadora: Novamente, caso queiram fazer uma pergunta, favor digitar asterisco
zero... asterisco um, desculpe. Nossa próxima pergunta vem do Sr. Cássio Lucin,
do Banco Safra.
Sr. Cássio Lucin: Bom dia Luís, na verdade, duas perguntas. A primeira em
relação... eu queria saber mais ou menos o tamanho do mercado indiano, essa é
uma questão de curiosidade mesmo. E a segunda é em relação a essa linha sobre
adiantamento de clientes, quanto que eu posso considerar isso daqui sendo GTD?
Desse stake aqui quanto que é GTD aproximadamente? Obrigado.
Sr. Luís Fernando: O mercado indiano é potencialmente muito, muito grande,
Cássio. Enfim, a gente está acessando uma parte desse mercado, e essa parte
que a gente está acessando é bem interessante. A gente começou no mercado
indiano, os nossos primeiros pedidos foram basicamente ligados a projetos de
irrigação e esse tipo de coisa, então a gente está falando de equipamentos de
grande porte.
Mas a gente está olhando para o mercado indiano, é um mercado potencialmente
tão grande quanto o brasileiro, até porque tem muita similaridade. Por exemplo,
você pega a indústria de açúcar na Índia (que é uma indústria bastante grande), a
gente tem grandes perspectivas lá de poder alavancar a expertise que a gente tem
no Brasil e levar para a Índia.
Para você ter uma ordem de grandeza, você pode considerar que ele é tão grande
quanto o mercado brasileiro, o que não significa em absoluto... eu não estou
fazendo nenhuma promessa, nem nada disso, até porque na Índia nós temos
competidores, a estrutura de mercado na Índia é bastante diferente da estrutura
de mercado no Brasil, mas é um mercado muito interessante e de alto
crescimento, isso eu não preciso dizer para você, né?
Sr. Cássio: Claro.
Sr. Alidor: E a Índia está investimento muito em infraestrutura, especialmente em
energia, nesse momento que é uma carência do mercado, então não se sabe
exatamente até que nível de investimento vai ser nessa área, mas estimamos que
vai ser um crescimento e desenvolvimento muito grande nessa área de energia
dentro da Índia.
Sr. Luís Fernando: A segunda parte da sua pergunta, desculpe Cássio...
Sr. Cássio: É com relação à linha adiantamento de clientes, eu vejo que ela
diminuiu em relação a dezembro e março, ela diminuiu em relação a dezembro...
ela vem diminuindo ao longo do tempo, na verdade. Desse tamanho aqui quanto
seria GTD dentro desse stake aqui?
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Sr. Luís Fernando: Na verdade é difícil separar porque a linha de adiantamento
de clientes diz respeito ao sistema de mais longo prazo, quanto maior o lead time,
maior a tendência de que a gente trabalhe com adiantamento de cliente. Eu diria
para você que GTD tem uma participação muito importante, eu não saberia... eu
não poderia lhe dizer de quanto é o percentual, eu diria que é uma participação
bastante importante, mas eu não sei te dizer... precisar com número nesse
instante.
Sr. Cássio: Tá certo Luís, obrigado.
Sr. Luís Fernando: Obrigado.
Operador: Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Bruno Giardino, do
Santander.
Sr. Bruno Giardino: Bom dia Luís, Alidor, bom dia a todos. Duas perguntas, a
primeira é em relação à margem bruta e as pressões de custo, vocês estão
esperando algum efeito adverso de aço ou de cobre que possa diminuir um pouco
o potencial de recuperação de margem bruta nos próximos trimestres?
E a segunda é em relação... eu só queria ouvir um pouco das iniciativas da
empresa na fábrica de transformadores no México. Obrigado.
Sr. Alidor: Na questão de matéria-prima, as elevações tanto cobre quanto aço de
forma geral, se ocorrerem, normalmente nós temos uma facilidade maior de
recuperar os preços de produtos também na mesma ordem, então é muito fácil de
explicar para o mercado, mesmo porque os concorrentes acabam tendo os
mesmos problemas que nós. Quanto à perspectiva...
Sr. Bruno: Fábrica de transformadores no México...
Sr. Alidor: ... transformadores no México... o México realmente... a perspectiva
nossa no México é muito boa principalmente porque está ao lado dos Estados
Unidos, que é um mercado importante para nós. A gente não tem
dimensionamento ainda de quanto que vai ser, mesmo por causa da crise de
2008, mas o que a gente tem visto é uma recuperação gradual dos Estados
Unidos, da economia americana, é isso que a gente tem visto. Eu acho que é um
mercado... para nós um mercado em potencial muito grande, mas nós não temos
dimensionamento de como é que vai ficar a situação da WEG.
Sr. Bruno: Ótimo, obrigado.
Operadora: Com licença, nossa próxima pergunta vem da Sra. Julia Pitan, do
Valor Econômico.
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Sra. Julia Pitan: Oi, bom dia a todos. Eu queria perguntar a vocês a respeito
dessa mudança na diretoria de RI, saber se isso está relacionado com as
mudanças de diretoria que vocês vêm anunciando desde o começo do ano?
E também perguntar sobre esse acordo com a WIPO de fornecimento de tintas, se
vocês têm uma expectativa grande em relação a isso ou não? Alô?
Sr. Luís Fernando: Oi, só um minutinho. O acordo com WIPO foi um comunicado
que nós só soltamos ontem. Na verdade é um aprofundamento de um
relacionamento que já existe, a gente já era fornecedor de tintas na WIPO há
algum tempo, enfim, é um aprofundamento de um relacionamento que já existe,
não chega a ser relevante até porque a parte de tintas é uma parte relativamente
pequena do nosso negócio total.
Sr. Alidor: Quanto à questão da estrutura, é Alidor que está falando, quanto à
estrutura nós estamos já prevendo a mudança já faz algum tempo e naturalmente
nós não vamos sofrer nenhum processo na continuidade, mesmo porque o Sérgio
Schwartz, Vice-Presidente, assume toda a parte administrativo-financeira que eu
estava ocupando.
Foram criadas duas diretorias - uma diretoria financeira e uma diretoria de
controle. O diretor financeiro a partir de primeiro de junho, que é o Laurence, o
Laurence vai assumir a parte também de relações com investidores. Então eu fico
como diretor de relações com investidores até 31 de maio, e a partir de 31 de maio
eu devo estar saindo da parte executiva da WEG.
Sra. Julia: Eu vi que o senhor colocou como... o senhor está se aposentando? Eu
vou fazer outra pergunta nesse sentido.
Sr. Alidor: Na realidade, eu sempre digo que não existe aposentadoria nem para
a parte mental e nem para a parte física, a gente vai ter que dar uma continuidade.
Na realidade a minha idéia é sair mais da executiva, da pressão do dia-a-dia que a
gente sofre, e eu estou me encaminhando muito mais para níveis de conselhos da
administração, em conselho fiscal e mesmo assessoria empresarial.
Então eu estou abrindo uma pequena empresa de assessoria dentro dessa linha conselho de administração, conselho fiscal e pequenas consultorias de empresas
médias e grandes que vierem a procurar, exatamente para levar o conhecimento
obtido durante esses 39 anos de trabalho junto ao Grupo WEG.
Sra. Julia: E a gente pode esperar algumas outras alterações nessa questão de
estrutura de vocês, de diretoria, ou encerrou por enquanto?
Sr. Alidor: Não, por enquanto estaria encerrado, não tem nada, nós temos
apenas que o diretor de recursos humanos também está saindo também no dia 31
de maio, e também está sendo substituído já a partir de agora por um outro diretor
que foi admitido no mercado, que é o Figueiredo, e nós estamos comunicando
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isso já ao mercado, então não haverá... mas não há prejuízo de continuidade, isso
que é importante porque toda a parte cultural e toda a parte organizacional com os
desafios e tudo haverá continuidade.
Mesmo porque tanto eu continuarei dando assessoramento em alguma área que
for necessária, não vou me retirar completamente, mesmo porque vou continuar
residindo em Jaraguá. A mesma coisa acontece com o Jaime Richter, que é o
diretor de recursos humanos, ele continuará dando assessoramento para a WEG
durante algum tempo.
Então não vai haver queda na parte... vai haver uma continuidade realmente da
filosofia, do tratamento e das políticas e tudo, apenas estamos inovando para um
novo estágio que a WEG deve entrar de crescimento e desenvolvimento futuro,
cada vez mais a nível internacional vai exigir realmente uma estrutura mais forte,
portanto, assim que forem divididas as áreas em duas diretorias e criado uma
vice-presidência, no meu caso, está se procurando realmente cada vez mais
adequar a necessidade da própria organização.
Sra. Julia: Obrigada.
Operadora: Novamente, caso queira fazer uma pergunta, favor digitar asterisco
um. Nossa próxima pergunta vem da Sra. Sandra Hahn, da Agência Estado.
Sra. Sandra Hahn: Bom dia. Eu sei que vocês não costumam muito dar uma
dimensão da utilização da capacidade, mas existe algum indicador que vocês
pudessem nos situar?
Sr. Luís Fernando: Oi Sandra, na verdade é o seguinte: a gente não dá porque
existe uma certa dificuldade, como a gente está falando em bens de capital feitos
sob encomenda, a utilização de capacidade é um conceito um pouco complicado
nesse caso porque você não está exatamente fabricando sempre os mesmos
produtos - os produtos que você fabrica nesse mês são diferentes dos produtos
que você fabricou o mês passado - a gente tem algumas aproximações desse
número em termos de homens/hora e esse tipo de coisa.
O que eu vou dizer para você é o seguinte: na média nós estamos nos
aproximando do nível ideal de utilização de capacidade, que é um nível que
maximiza o retorno do capital investido, mas isso está muito desigual. Tem
algumas áreas que estão mais avançadas nesse movimento de recuperação
depois da crise, onde a nossa utilização de capacidade é bem maior do que em
outras, entendeu?
Então a gente está falando de uma média, mas há muita desigualdade... é muito
na linha do que a gente já disse, nos produtos de ciclo curto, nos produtos mais
voltados para o consumo ou para o consumidor, a utilização de capacidade é
claramente muito maior, em alguns casos até um pouco acima da nossa
capacidade nominal, do que seria o ideal, do que em outros segmentos - em
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segmentos mais de ciclo longo, mais voltados para infraestrutura que estão muito
no estágio inicial da recuperação e onde a nossa utilização é bem menor.
Sra. Sandra: E na cadeia tem alguém já com dificuldades em termos de
fornecimento de suprimento a vocês? Em alguns setores já há esse
estrangulamento...
Sr. Luís Fernando: A gente não tem notado nada em particular, nada digno de
nota. São problemas voltados de logística no Brasil que em tempos em tempos
causam algum problema, mais do ponto de vista de falta de capacidade ou falta
de produtos, por exemplo, não tem nada digno de nota.
Sra. Sandra: E há como vocês já especificarem exatamente em que mês entram
em operação Linhares e a fábrica na Índia?
Sr. Luís Fernando: A gente prefere te dizer, enfim, a Índia é entre o final do
terceiro trimestre e o começo do quarto, Linhares é mais para o final do ano, é
mais para o final do quarto trimestre.
Sra. Sandra: Ok, obrigada.
Sr. Luís Fernando: Tá bom? E naturalmente eu estou falando... enfim, tanto uma,
quanto outras fábricas, são fábricas modulares, a gente está falando do início da
produção, tem todo um processo de ramp-up que é normal, que a gente sempre
gosta de ressaltar esse aspecto da WEG.
A WEG sabe quando começa... quando a fábrica se inicia, mas a nossa fábrica
nunca fica pronta, às vezes a gente tem essa pergunta: quando a fábrica estiver
pronta, qual vai ser a capacidade? A fábrica nunca está pronta, a fábrica está
sempre em expansão.
Todas as nossas fábricas têm essa característica de estar sempre adicionando
novos módulos. Tanto Linhares, quanto Índia tem essa característica - elas terão
os estágios iniciais de produção de fábricas que potencialmente podem ser bem
maiores.
Sra. Sandra: Vocês citaram... o Sr. Alidor citou a facilidade de recuperar preços
junto com o crescimento de matérias-primas. Há alguma previsão de aumento de
preços dos produtos?
Sr. Alidor: Não temos assim uma previsão forte, nesse momento a gente tem
comentários sobre a questão de aço, mais forte assim a gente não tem sentido. A
gente tem feito também importações para compensar custos... então não são tão
fortes, vamos dizer assim.
Sr. Luís Fernando: Existe essa expectativa, mas nada concreto por enquanto.
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Sra. Sandra: A partir de quando?
Sr. Luís Fernando: Enfim, é o que a gente tem ouvido falar e que naturalmente
está nos jornais, existe uma expectativa de alguma pressão de preços ao longo
deste segundo trimestre.
Sra. Sandra: Você fala especificamente de aço?
Sr. Alidor: Não só...
Sr. Luís Fernando: Não só... mas o aço, enfim, tem um aspecto que ele acaba
causando impactos na cadeia.
Sra. Sandra: Ok, obrigada.
Operadora: Com licença, nossa próxima pergunta vem da Sra. Verena Wathnitz,
da T Row Price.
Sra. Verena Wathnitz: Oi, bom dia. Desculpa se vocês já responderam à
pergunta... eu só queria saber se você falou do mercado internacional, as vendas
que estiveram fracas, o que está causando isso e quando eles podem recuperar?
E também o book para o segmento de GTD, se ele já está crescendo? Muito
obrigada.
Sr. Luís Fernando: Oi Verena, a gente toco no aspecto do mercado internacional.
O mercado internacional é muito em linha da leitura que a gente já vem tendo há
algum tempo, está mais forte nos mercados emergentes, nas economias maduras
ele continua fraco, e continua bem soft.
Digamos assim, a partir do Brasil... o Brasil tem uma recuperação bastante clara,
os outros mercados emergentes também - América do Sul, África, Ásia, de
maneira geral. América do Norte mostra alguns sinais mais encorajadores, na
América do Norte a gente vê alguns sinais mais claros de um começo de
recuperação. Isso é muito menos claro na Europa, por exemplo.
Não tem deterioração adicional, mas a recuperação ainda está no estágio inicial.
Então nós estamos trabalhando, tentando remanejar recursos, enfim, buscando as
oportunidades que existem, tentando remanejar... tentando aproveitar os
relacionamentos que nós temos com fornecedores... com fabricantes
internacionais, nossos clientes internacionais, meio que seguindo os nossos
fabricantes internacionais na direção de onde eles estão indo, mas, de fato, essa
será uma recuperação gradual como a gente tem dito, e esse é bem mais o caso
fora do Brasil do que no Brasil.
Em GTD também é um caso muito parecido, a gente está começando a ver, eu
disse, em T&D (Transmissão e Distribuição) a recuperação está um pouco mais
adiantada, a gente vê uma maior movimentação nesse segmento. Em geração
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isso ainda está um passo atrás, a gente começa a ver movimentação muito mais
em cotações de pedidos de proposta, mas ainda assim o backlog é difícil de fazer
do pinpoint o momento mais baixo. Eu acho que não tem deterioração adicional,
mas é difícil você falar que tem uma tendência clara de recuperação que já está
definida, isso ainda é um pouco cedo para dizer.
Sra. Verena: Tá, muito obrigada.
Sr. Luís Fernando: Obrigado você.
Operadora: Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas.
Gostaria de passar a palavra ao Sr. Lueders para as considerações finais. Por
favor, Sr. Lueders, pode prosseguir.
Sr. Alidor: Novamente, gostaria de pedir e agradecer a participação de todos com
as perguntas que são formuladas. Lamentavelmente a gente não tem respostas
tão pontuais quanto o mercado desejaria saber, mas nós estamos também nesse
mercado que realmente não te dá uma visibilidade completa.
O que nós temos é confiança, nós estamos confiantes que dentro dos nossos
produtos, dentro das nossas estratégias, dos segmentos em que nós atuamos,
que a nível mundial em algum momento sempre vai haver necessidade de
investimentos em infraestrutura, e é infraestrutura nesse momento que
exatamente está mais demorada a recuperação, e nós estamos nesses
segmentos.
Nos outros segmentos, como tintas, motores para eletrodomésticos e tudo, a
gente sentiu uma total recuperação, da parte de bens de capital também, motores
menores também já se sentiu uma recuperação. Nós estamos confiantes, nós
achamos realmente que o mundo precisa de investimentos e cada vez mais
investimentos em infraestrutura, em energia e aproveitamento tanto de energia
eólica, quanto outras energias alternativas que estão surgindo, e é exatamente
nesses segmentos que nós estamos.
De um lado nós estamos no segmento de energia que tende a crescer, e de outro
lado nós estamos na parte de energia exatamente para diminuir ou melhorar o
desempenho cada vez mais dos equipamentos que nós estamos produzindo, com
o objetivo de evitar desperdício de energia. Eu acho que esses segmentos
realmente vão continuar crescendo, em algum momento eu acho que a economia
vai se recuperar e nós estamos muito confiantes nisso.
Acreditamos realmente que a gente vai continuar tendo melhorias daqui para
frente. Muito obrigado pela atenção de todos e Oxalá a gente possa cada vez mais
demonstrar crescimento e desenvolvimento para os futuros trimestres que virão.
Obrigado.
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Operadora: A áudio conferência da WEG está encerrada. Agradecemos a
participação de todos, tenham um bom dia e obrigada por usarem Chorus Call.
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