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As sete maravilhas da história judaica
Os sete marcos que desafiam os padrões históricos e cumprem profecias
antigas.
por Rabino Motty Berger e Rabino Asher Resnick
Imagine um alienígena aterrizando neste planeta. No seu primeiro dia aqui, ele testemunha dois
eventos: a abertura do Mar Vermelho e o nascimento de um bebê. O que você diria que é um
milagre maior?
A maioria dos alienígenas diria que o nascimento de um bebê parece ser um milagre maior do
que a abertura das águas. No entanto, se nós lhe perguntássemos se o nascimento de uma
criança é um milagre, você poderia não concordar. Por quê?
Porque partos ocorrem todo o tempo – aproximadamente a cada sete segundos mais ou menos
neste país. Quando algo acontece todo o tempo, nós o aceitamos como algo corriqueiro e
pensamos que ele é natural. Mas quando nós observamos isto como um alienígena, nós
podemos ver que milagre incrível ele é.
Vamos examinar a história judaica por uma perspectiva similar, deixando de lado qualquer
conhecimento prévio que nós temos. Os eventos que ocorreram com o nosso povo durante os
últimos 3.000 anos parecem ser eventos comuns ou há algo excepcional e talvez milagroso que
acontece aqui?
Aliás, vamos fingir que nós nunca nem ouvimos falar do povo judeu. E vamos decidir: estes
eventos são coincidências ou providências?
O Rei Luís XIV certa vez teve uma discussão com o famoso filósofo e matemático católico
romano do século XVII Blaise Pascal. O rei pediu que Pascal mostrasse uma evidência do
sobrenatural, e Pascal respondeu: “Os judeus, vossa Majestade, os judeus!”
Todas as pessoas que estudam a história judaica percebem que há algo excepcional nela. O
que muitas pessoas não sabem, no entanto, é que o curso incomum e ilógico da história judaica
foi antevisto em detalhes pela nossa Torá. Vamos examinar sete fenômenos singulares da
história judaica e sete profecias que precisamente anteveem estes fenômenos. Depois, caberá a
você avaliar se estes eventos poderiam ter ocorrido através de meios naturais da história judaica
ou, talvez alguém esteja mexendo os pauzinhos por trás dos bastidores.
MARAVILHA N° 1: O POVO JUDEU É ETERNO
Em Bereshit 17:7, Deus promete a Avraham que o povo judeu será eterno. Deus diz:
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"E Eu estabecerei o Meu pacto entre Eu e tu e os teus descendentes depois de ti, por todas as
gerações, um pacto eterno para ser o teu Deus e o Deus dos teus descendentes depois de ti."
Todos nós sabemos que os pactos só são válidos se as duas partes mantêm a sua parte do
acordo. Se um dos membros parcialmente descumpre o combinado, o pacto é nulo e sem efeito.
O que acontecerá se os judeus não cumprirem o seu pacto com Deus?
Veja esta profecia:
"No entanto, mesmo então, quando eles estiverem na terra dos seus inimigos, Eu não os
rejeitarei ou os desprezarei, eu não quebre o Meu pacto com eles os destruindo, pois Eu sou o
Deus deles. Eu Me lembrarei deles devido ao pacto que Eu fiz com os seus antepassados, que
Eu tirei da terra do Egito diante das nações para ser o Deus deles (Vaikrá 26:44-45).”
Em outras palavras, mesmo quando as coisas parecerem piorar mesmo quando o povo judeu
deixar de seguir a Torá, o pacto não será rompido. Deus promete que este relacionamento
existirá eternamente.
Se você estiver familiarizado com a história mundial, você perceberá imediatamente que esta é
uma previsão muito estranha. Afinal de contas, os povos se prosperam e entram em
decadência. Eles não existem eternamente. Você conhece pessoalmente alguns edomitas?
Alguém tem algum amigo próximo que é moabita? A história viu a ascensão de muitas nações
poderosas: os persas, os babilônios, os moabitas, os edomitas, os romanos. Mas eles
desapareceram a muito tempo.
Por que a Torá profetizaria a sobrevivência eterna do povo judeu? Mais estranho ainda é como
os judeus, um povo muito mais antigo que os persas ou os babilônios ainda estão realmente por
toda a parte?
Muitas pessoas perceberam este fenômeno estranho. Uma das pessoas mais famosas é Mark
Twain, que escreveu um ensaio chamado “Em relação aos judeus” (Concerning the Jews) (Mark
Twain – Coletânea Completa de Ensaios – The Complete Essays of Mark Twain, p.249):
"Os egípcios, os babilônios, os persas ascenderam, encheram o planeta com ruído e esplendor
e, em seguida, o seu sonho se enfraqueceu e eles se extinguiram. Outros povos surgiram e
levantaram a sua tocha durante um tempo, mas se extinguiram e eles estão na penumbra hoje
em dia ou desapareceram. O judeu viu a todos, enganou a todos, e ele é atualmente o que ele
sempre foi, sem externalizar sinais de decadência, sem o abatimento da velhice, sem
enfraquecimento das suas partes, sem minguar a sua energia, sem debilitar a sua mente alerta
e dinâmica. Tudo é mortal, exceto o judeu. Todas as outras potências desapareceram, mas ele
permanece. Qual é o segredo da sua imortalidade?”
Leo Tolstoy, um cristão convicto, também se surpreende com isto. Ele escreve (O Mundo
Judaico, Londres, 1908):
"O judeu é o emblema da eternidade. Ele, que nem o massacre, nem a tortura de milhares de
anos pode destruir, ele, que nem o fogo, nem a espada, nem a inquisição foi capaz de eliminar
da face da Terra. Ele, que foi o primeiro a apresentar a revelação divina, ele que, por tanto
tempo, foi o guardião da profecia e que a transmitiu ao resto do mundo. Esta nação não pode
ser destruída. O judeu é perpétuo como a própria eternidade.”
Você ouviu falar sobre um livro chamado Os Protocolos dos Sábios de Sião (The Protocols of
the Elder of Zion)?
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Os Protocolos é um livro que alega ser uma coletânea das atas de reuniões secretas que eram
realizadas a cada cem anos por rabinos judeus pelo mundo afora com o propósito de planejar o
curso da história mundial para os próximos cem anos.
Os Protocolos, à propósito, vendeu mais exemplares do que qualquer outro livro de história,
exceto a Bíblia. Por que as pessoas acreditam piamente nele? As pessoas odiaram os negros,
as pessoas odiaram orientais, mas você não encontra livros chamados “Os Protocolos dos
Sábios de Detroit.” De certa forma, Os Protocolos dos Sábios de Zion faz sentido na cabeça das
pessoas. Elas leem o livro e pensam: “É mesmo! Estes judeus se reúnem a cada cem anos e
planejam toda a história mundial!”
De alguma forma, na sua consciência coletiva, o mundo percebeu que os judeus estão sempre
por toda a parte.
Paul Johnson, um historiador não judeu, escreveu um bestseller chamado Uma História dos
Judeus (A History of the Jews). No final do seu livro, ele faz uma tese do motivo pelo qual os
judeus sobreviveram por tanto tempo: “Os judeus acreditaram que eles eram um povo especial,
com unanimidade e entusiasmo em um período de tempo tão longo que eles se tornaram um
povo assim.” Em outras palavras, esta é uma profecia que se auto-concretiza.
Entretanto, surgem dois problemas. Em primeiro lugar, alguém acha que os judeus podem
acreditar em qualquer coisa relacionada a unanimidade? Você ouviu a expressão “onde há dois
judeus, há três opiniões”?
(Aliás, certa vez nós estávamos em Fênix, Arizona e um professor disse: “Você sabe como é –
onde há dois judeus, há três opiniões…,” quando alguém levanta a mão e, todo sério, diz:
“Rabino, eu escutei que o ditado é onde há três judeus, há quatro opiniões.” O professor olhou
para ele e disse: “Obrigado. Você acabou de demonstrar que eu tenho razão!”)
Em segundo lugar, faz sentido que somente os judeus decidiram se tornar um povo eterno!? E
todos os outros povos pensaram: “Ah, tá bom assim. A nossa existência foi longa demais. Eu
acho que é chegou a hora de sermos conquistados e nos extinguirmos...”
Finalmente, mesmo se os judeus acreditassem que eles são o povo eterno, acreditar
simplesmente faz com que eles se tornem perpétuos?
Se eu simplesmente acreditar que eu sou um médico, eu me tornarei um doutor no final das
contas?
Obviamente, as coisas não funcionam desta forma. Os povos não estão dispostos a ser
destruídos. E nem eles desejam ser um povo eterno.
MARAVILHA N° 2: DISPERSÃO
O fato que nós somos um povo eterno se torna ainda mais surpreendente quando nós
consideramos que os judeus não possuem as características básicas que definem um povo:
Terra, língua e história.
O povo judeu possui uma terra em comum?
Bem, por 2.000 anos, a grande maioria do povo judeu nunca colocou os pés na terra de Israel.
Todos os outros povos no mundo tinham uma terra em comum e eles se estabeleceram e
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viveram nela, mas na maior parte da nossa história, os judeus nunca tiveram uma terra que eles
chamam dela própria. Israel era sim um sonho em comum, mas não uma terra em comum.
Quantas pessoas falam Hebraico? Quantas falam bem? Durante a maior parte da nossa história,
a maioria dos judeus não falou a língua. Realmente, a porção da Torá é lida em voz alta em
Hebraico no shul, mas as línguas faladas eram Aramaico, Idish, Francês, Inglês e muitas outras.
O que você acha de uma história em comum? Bem, nós temos que voltar muito ao tempo para
chegar a uma história conjunta. Durante vários séculos que transcorreram, os judeus foram
dispersos de um lado a outro do globo. Certamente, nós não possuímos uma história em
comum.
Então, não só o povo judeu é um candidato ruim para ser um povo eterno – sem uma terra,
língua e história em comum – como também nós mal somos candidatos a sermos qualquer tipo
de povo!
MARAVILHA N° 3: ANTISSEMITISMO
Vamos ver o outro lado da moeda. Quais são os fatores que causam os povos a se
desintegrarem e desaparecerem?
Em primeiro lugar, eles são conquistados por outro povo e, ao final, se assimilam à cultura
dominante. Mas o que ocorre entre a conquista e a assimilação?
Perseguição.
Quanto mais forte o povo chega e diz: “Nós não gostamos que você se vista de forma diferente,
fale uma língua distinta, reverencie um deus de forma diferente… Nós achamos que vocês
devem ser como nós.”
Os sociologistas chamam isto de “a aversão ao que é diferente.”
No final das contas, alguém encontra uma “solução” para este problema: “Ei, você sabe por que
nós somos perseguidos? É por causa deste negócio de „aversão ao que é diferente!‟ Vamos
eliminar as nossas diferenças e nós seremos tratados melhor.”
E isto surte efeito. Quanto mais eles eliminam as suas diferenças, melhor eles são tratados.
Antes que você se dê conta, eles foram assimilados ao povo conquistador.
Você já escutou alguém dizer que há muita influência edomita no governo hoje em dia? Que os
babilônios estão controlando a mídia? É óbvio que não. Estes povos perderam as suas
identidades há muito tempo atrás. Isto é o que acontece quando os povos se assimilam à cultura
dominante.
Então, o que acontece quando os judeus tentam se assimilar?
Onde nós vemos que os judeus em massa tentam se assimilar à cultura que os envolve?
Alemanha. Na Alemanha, há 150 anos atrás, nós percebemos um dos esforços mais intensos
por parte de massas de judeus de se assimilar na sociedade alemã. Após gerações de
intolerância e perseguição, o Iluminismo surgiu e muitos judeus pensaram que eles finalmente
encontraram uma saída. “Agora é a nossa chance de nos livrar desta „aversão e diferença‟”, eles
disseram. “Os alemães dizem que eles nos odeiam porque nós comemos de forma diferente,
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nos vestimos de maneira distinta e reverenciamos a Deus de forma diferente, não nos casamos
com as suas filhas. Então, vamos nos eliminar as nossas diferenças e nos tornar simplesmente
como eles!”
E o que acontece? Uma irregularidade histórica. Pela primeira vez na história, a aversão aos
que são diferentes, de repente, se torna a aversão aos semelhantes. Os nazistas dizem: “Nós
não lhe odiamos porque vocês são diferentes; agora nós lhes odiamos porque vocês estão
tentando se tornar como nós somos!” E eles reagiram com a brutalidade mais perversa que o
mundo já presenciou.
O que está acontecendo aqui? Quanto mais nós eliminamos as nossas diferenças, mais fácil
deveria ser a assimilação à cultura dominante! O holocausto foi totalmente o contrário a toda a
ordem regular da história!
Por que toda a ordem da história é subvertida de uma maneira estranha em relação aos judeus?
É uma lei básica de física que, quanto mais fria é uma substância, mais densa ela se torna e,
portanto, mais pesada. O calor faz com que as moléculas se expandam e, portanto, se tornem
mais leves. Por exemplo, a água quente sobe e a água fria, sendo mais pesada, desce para o
fundo.
Se você estiver em uma banheira, por exemplo, você perceberá que a água mais quente estará
em cima e os seus dedos do pé provavelmente estarão mais frios, pois a água fria desceu para
o fundo.
Qual é a água mais fria possível? O gelo. Observe um copo de refrigerante quando você coloca
pedras de gelo nele. Você já se perguntou por que o gelo bóia? É óbvio que não. Ele
simplesmente o faz.
O que acontece no inverno, quando um lago se congela? Aonde o gelo se forma? Na parte
superior dele! Não é estranho? Se o gelo é a forma da água mais fria, naturalmente ele deveria
ser mais denso e afundar.
Pergunte a qualquer físico: por que o gelo bóia? E ele lhe dirá que esta é uma lei fundamental
da física. As moléculas na água se tornam mais densas à medida que elas se tornam mais
geladas, até que eles chegam a um nível e meio acima do congelamento, e, como
consequência, as moléculas subitamente começam a se expandir e se tornarem mais leves.
Então, quando a água se torna gelo, ela naturalmente bóia.
Mas por que a lei da física funciona desta forma? Por que a água subitamente se torna mais
leve, embora antes ela estava ficando mais pesada?
E o nosso físico amistoso possui uma explicação para isto também. Ele dirá: “Porque isto é uma
exceção.”
Nós temos uma resposta diferente. O físico não criou as leis da física. Deus as criou. Deus pode
não se importar se o gelo flutua na parte superior do copo de refrigerante, mas Ele se importa se
o gelo flutua na superfície de um lago.
O que aconteceria se todo o gelo afundasse? Toda a vida vegetal e animal nos mares e
oceanos congelaria e morreria, e quando o gelo derretesse na primavera, a água da Terra
estaria malcheirosa e repulsiva. Então, Deus diz: “Eu não fiz o mundo para estar desabitado. No
caso do gelo, Eu simplesmente subverterei a lei natural.”
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Da mesma forma, Deus diz para os judeus: “Eu não criei um mundo para os judeus para que
eles fossem destruídos. Vocês são um povo eterno. Então, no seu caso, as leis da história serão
subvertidas. Para qualquer outra nação que alguma vez já foi perseguida, haverá o princípio de
„aversão ao que é diferente.‟ Eles eliminarão as suas diferenças e desaparecerão. Mas quando
vocês, judeus tentarem perder a sua identidade nacional, eu não permitirei que isto aconteça.
Ao invés da assimilação amenizar a sua perseguição, vocês serão odiados ainda mais por isto.”
Deus controla a história da mesma forma que ele controla a física, a ciência e a natureza. Se
Deus promete que os judeus serão um povo eterno, então, as leis da natureza simplesmente
terão que cooperar para isto.
Como você completaria a seguinte lacuna?
“O______ Errante.”
Alguém escreveu “O Italiano Errante”? “O Equatoriano Errante”? Os judeus são conhecidos por
todo o mundo como um povo que vagueia. Nós vivemos a maior parte da nossa vida nacional no
exílio, dispersos por todo o globo.
Você consegue imaginar um motivo maior para ser um povo eterno?
Nós somos um povo inteligente. Vamos tentar decifrar isto através da lógica. Que característica
este povo poderia ter que os manteria unidos, a despeito da sua dispersão?
O que você acha disto: os judeus serão tão queridos aos olhos de todo o mundo que as nações
se certificarão que eles continuarão a existir, não importa onde nós estejamos. “Ah, esses
judeus maravilhosos, nós temos que mantê-los vivos e bem eternamente.”
É mesmo?
Isto me lembra de uma história. Uma nova loja de produtos eletrônicos abriu no Texas e
anunciou que ela estaria dando aparelhos de televisão para as cem primeiras pessoas que
entrassem na loja. Já na noite anterior, haviam trezentas pessoas na fila. No início da fila, havia
um texano brutamonte, tão entusiasmado que ele mal podia esperar. De repente, um judeu de
baixa estatura chega do final da fila e, sem olhar muito à sua volta, dirige-se ao início da fila.
O texano olha para ele e diz: “Aonde você pensa que está indo?” O judeu não diz nada; ele
simplesmente continua caminhando. O texano agarra ele, o soca e o derruba no chão. O pobre
judeu baixinho faz um grande esforço para se levantar, sacode a poeira da sua roupa e
novamente tenta caminhar em direção ao início da fila. O texano diz: “Eu disse, onde você
pensa que está indo?” O judeu não diz uma palavra. O texano agarra ele e dá nele outro golpe.
De repente, um policial passa. “O que está acontecendo aqui?,” ele pergunta ao texano.
E o texano responde: “Ah, eu estou esperando aqui toda a noite. Eu vou ficar muito irritado se
eu deixar este judeuzinho passar na minha frente!”
O policial dirige-se ao judeu e diz: “O que você tem a dizer a respeito?”
O judeu diz: “Se este cara me bater mais uma vez, eu não abrirei a loja.”
Nós somos tão queridos pelo mundo que eles se certificaram que nós continuássemos a existir?
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Eu acho que não.
Não importa para onde ele vai, o povo judeu sofre de um ódio que o mundo nunca viu igual. Não
é só: “Nós não queremos este povo no nosso clube campestre.” Não é só: “Nós não os
queremos na parte frontal do ônibus.” E sim “nós não queremos este povo vivo.”
Não só o antissemitismo é intenso, mas também ele é irracional. Nós somos a única religião que
proíbe completamente comer qualquer tipo de sangue, e, ainda assim, nós somos atormentados
com a difamação que nós comemos sangue humano em rituais religiosos. Eles dizem que nós
estamos envenenando as fontes da Europa, mas eles ignoram completamente o fato que nós
estamos bebendo da mesma fonte! O antissemitismo é inacreditavelmente intenso,
completamente irracional e totalmente universal.
Em Israel, em 1987, houve um colóquio sobre antissemitismo, encabeçado pelo presidente
Chaim Herzog. O professor Michael Curtis da Universidade de Rutgers comentou sobre a
irracionalidade do antissemitismo:
"A singularidade do antissemitismo consiste no fato que nenhum outro povo no mundo jamais foi
acusado simultaneamente de alienação da sociedade e de cosmopolitismo, de serem
exploradores capitalistas e também de terem defensores revolucionários comunistas. Os judeus
foram acusados de terem uma mentalidade arrogante e, ao mesmo tempo, de serem pacifistas
covardes. De ser um povo escolhido e de ter uma natureza humana inferior. Com ambas
arrogância e timidez. Com ambos extremo individualismo e participação comunitária. De serem
culpados da crucificação de Jesus e, ao mesmo tempo, de serem considerados a causa da
invenção do Cristianismo… Tudo e o seu oposto se tornam um motivo para o antissemitismo.
O antissemistimo é irracional, da forma como foi descrito acima. Seja o que for que você odeie,
isto é o que o judeu é.
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