DIAGNÓSTICO DO
SETOR DE TECNOLOGIA
DA INFORMAÇÃO DO
ESPÍRITO SANTO
Ano 2011
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Realização
Apoio
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Diretoria Plenária da Findes - 2011/2014
Presidente
Marcos Guerra
1º Vice-Presidente
Manoel de Souza Pimenta Neto
2º Vice-Presidente
Ernesto Mosaner Junior
3º Vice-Presidente
Sebastião Constantino Dadalto
1º Diretor Administrativo
Ricardo Ribeiro Barbosa
2º Diretor Administrativo
Tullio Samorini
3º Diretor Administrativo
Luciano Raizer Moura
1º Diretor Financeiro
Tharcicio Pedro Botti
2º Diretor Financeiro
Ronaldo Soares Azevedo
3º Diretor Financeiro
Antonio Tavares Azevedo de Brito
Diretores:
Ademar Antonio Bragatto • Adinilse Guidini • Alejandro Duenas • Benizio Lazaro
Clara Thais Rezende Cardoso Orlandi • Edvaldo Almeida Vieira • Egidio Malaquini
Elcio Alves • Evandro Simonassi • Flavio Sergio Andrade Bertollo
Gibson Barcelos Reggiane • Jose Domingos Depollo
Leonardo Souza Rogerio de Castro • Luiz Alberto de Souza Carvalho
Mariluce Polido Dias • Ortêmio Locatelli Filho • Paulo Alexandre Gallis Pereira Baraona
Rogerio Pereira Dos Santos • Vladimir Rossi
Wilmar Barros Barbosa • Wilmar dos Santos Barroso Filho
Sebrae - Serviço de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas no Espírito Santo
Diretor-Superintendente
José Eugênio Vieira
Diretor de Atendimento
Ruy Dias de Souza
Diretor Técnico
Benildo Denadai
Gerente da Unidade
de Atendimento Coletivo à Indústria
Mario Roberto Barradas da Silva
Gerente da Unidade de Estratégias,
Planejamento e Orçamento
Daniela Negri
Gestor Estadual do Projeto
Leonardo dos Santos Co
Coordenação de pesquisa
Dênis Pedro Nunes
Sindinfo - Sindicato das Empresas
de Informática do Espírito Santo
Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies)
Publicação do Ideies • Novembro – 2011
Presidente do Sistema Findes / Cindes
Marcos Guerra
Vice-Presidente Institucional para Assuntos do Ideies
Egídio Malanquini
Gerente-Executivo do Ideies
Antonio Fernando Doria Porto
Núcleo Estratégico de Conjuntura – NEC
Cíntia Peterle Tavares
Coordenadora
Núcleo de Defesa de Interesse – NDI
Karina Goldner Fideles Biriba
Coordenadora
Núcleo de Competitividade Industrial – NCI
Marcela Moulin Brunow Freitas
Coordenadora
Núcleo de Inteligência Competitiva – NIC
Roberta MargottoTartaglia
Coordenadora
Equipe Técnica do “Diagnóstico do Setor de
Tecnologia da Informação do Espírito Santo”
Antonio Fernando Doria Porto
Gerente Executivo
Roberta MargottoTartaglia
Coordenadora do Projeto
Andréia Barbosa do Nascimento
Elizangela de Souza Rodrigues
Contatos:
Avenida Nossa Senhora da Penha, nº 2053, Ed. Findes,
3º andar, Santa Lúcia, Vitória/ES – CEP: 29.056-913.
Tel.: (27)3334-5626 – www.ideies.org.br
Presidente
Benízio Lázaro
Vice-Presidente
Luciano Raizer Moura
Secretária Geral
Jaqueline Pacheco Moreira
1º Tesoureiro
Pedro Arpini
2º Tesoureiro
Antônio Carlos Soella
Suplente da Diretoria
Franco Machado
Marco Antônio Malini Lamêgo
Conselho Fiscal – efetivo
Carlos Augusto Ferreira de Almeida
Estevão Henrique Holz
Luciano Rocha Barbosa
Conselho Fiscal – suplente
Maria do Carmo Laia Lázaro
Ana Paula Tongo da Silva
Delegado Representante Junto à Federação
Benízio Lázaro
Jaqueline Pacheco Moreira
Delegado Representante Junto à Federação – suplente
Luciano Raizer Moura
Marcelo Martins Alves Siqueira
Contatos:
Avenida Nossa Senhora da Penha, 2053 - Ed. Findes,
Santa Lúcia, Vitória/ES - CEP 29.045-401
Tel: (27) 3334-5686 / 3334-5687 / 3334-5690 Fax: (27)3225-1833
Rua Pará, Nº 258, 2º andar, Cruzeiro do Sul,
Campo Grande, Cariacica/ES - CEP 29.144-140
Tel: (27) 3343-0650 Fax: (27) 3343-0650
e-mail [email protected]
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SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS .......................................................................................................................................................................... 05
LISTA DE ILUSTRAÇÕES ............................................................................................................................................................... 05
LISTA DE SIGLAS .............................................................................................................................................................................. 06
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................................. 07
2. METODOLOGIA .......................................................................................................................................................................... 07
3. A ESTRUTURA DO SETOR DE TI .......................................................................................................................................... 09
4. A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO ..................................................................................... 10
4.1 Perfil da amostra ......................................................................................................................................................
4.2 Porte das empresas ................................................................................................................................................
4.3 Mercado de atuação ..............................................................................................................................................
4.3.1 Ramo de atividade ..............................................................................................................................................
4.3.2 Representação de software ............................................................................................................................
4.3.3 Representação de hardware ...........................................................................................................................
4.3.4 Licenciamento de produtos ............................................................................................................................
4.3.5 Desenvolvedores de produtos próprios ...................................................................................................
4.3.6 Parceria com grandes empresas ...................................................................................................................
4.3.7 Clientes .....................................................................................................................................................................
4.3.8 Fornecedores .........................................................................................................................................................
4.4 Mão de obra .............................................................................................................................................................
4.5 Infraestrutura .............................................................................................................................................................
4.6 Gestão ...........................................................................................................................................................................
4.7 Inovação ......................................................................................................................................................................
4.8 Dificuldades apresentadas ..................................................................................................................................
4.9 Linhas de financiamento ......................................................................................................................................
4.9.1 Fontes de financiamento locais ....................................................................................................................
4.10 Sugestões .................................................................................................................................................................
10
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22
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23
5. DESAFIOS DO SETOR ............................................................................................................................................................... 24
ANEXO A – BOLETIM DE CRÉDITO ......................................................................................................................................... 26
4
Diagnóstico do Setor de Tecnologia da Informação do Espírito Santo
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Principais ramos de atividade ...............................................................................................................
Tabela 2: Total de empregados por faixa ............................................................................................................
13
19
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Gráfico 1: Municípios pesquisados .........................................................................................................................
Gráfico 2: Porte das empresas pelo faturamento ............................................................................................
Gráfico 3: Faturamento das empresas em 2010 em relação ao ano anterior ....................................
Gráfico 4: Aumento no faturamento .....................................................................................................................
Gráfico 5: Mercado de atuação ................................................................................................................................
Gráfico 6: Local de ampliação ...................................................................................................................................
Gráfico 7: Representação de software de terceiros ........................................................................................
Gráfico 8: Local de origem do software ...............................................................................................................
Gráfico 9: Representação de hardware de terceiros ......................................................................................
Gráfico 10: Local de origem do hardware ...........................................................................................................
Gráfico 11: Licenciamento produtos (próprios) ................................................................................................
Gráfico 12: Desenvolvedores de produtos (próprios) ....................................................................................
Gráfico 13: Parceria com grandes empresas ......................................................................................................
Gráfico 14: Principais empresas parceiras ...........................................................................................................
Gráfico 15: Localidades de origem dos clientes (Espírito Santo) - 2011 ...............................................
Gráfico 16: Empregos diretos ....................................................................................................................................
Gráfico 17: Escolaridade dos empregados .........................................................................................................
Gráfico 18: Empresas que possuem gestão financeira - 2011 ...................................................................
Gráfico 19: Empresas que utilizam planejamento estratégico - 2011 ....................................................
Gráfico 20: Investimentos previstos para os próximos dois anos - 2011 .............................................
Gráfico 21: Investimento em inovação .................................................................................................................
Gráfico 22: Sugestões para o desenvolvimento do setor – 2011 .............................................................
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Quadro 1: Seleção dos CNAEs ..................................................................................................................................
08
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LISTA DE SIGLAS
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento do Espírito Santo
BRASSCOM - Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação
C&T - Ciências e Tecnologia
CEE - Cadastro de Estabelecimentos Empregadores
CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas
CRM - Customer Relationship Management
ERP - Enterprise Resource Planning
IDC - International Data Corporation
IDEIES- Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo
MEC - Ministério da Educação
MTE - Ministério do Trabalho e Emprego
PC - Personal Computer
PNBL- Plano Nacional de Banda Larga
SCM - Supply Chain Management
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SESI - Serviço Social da Indústria
SINDINFO - Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo
SGQTEC - Sistema de Gestão da Qualidade das Empresas de Tecnologia da Informação
TI - Tecnologia da Informação
6
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1. INTRODUÇÃO
O setor de tecnologia da informação tem desempenhado um papel estratégico no desenvolvimento
econômico e social da nação. A modernização das
indústrias, a informatização das escolas, os sistemas
de segurança bancária para operações via internet,
a melhoria e agilização dos serviços públicos e a
automação fiscal, são exemplos da importância da TI
no progresso de um país.
O Diagnóstico do Setor de Tecnologia da
Informação do Espírito Santo tem por objetivo:
• Diagnosticar o setor de tecnologia de informação
do Estado do Espírito Santo;
• Identificar as necessidades e os desafios do setor;
• Informar as oportunidades que apoiam o desenvolvimento do setor de Tecnologia da Informação (TI);
• Apoiar o empresariado na tomada de decisões
estratégicas.
O estudo abrangeu os segmentos de hardware,
software e serviços. A área de comunicação não foi
contemplada neste trabalho.
A pesquisa do setor de TI no Estado, que compõe
o Estudo, foi elaborada pelo Ideies (Instituto de
Desenvolvimento Educacional e Industrial do
Espírito Santo), em parceria com o Sebrae/ES
(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas) e o Sindinfo/ES (Sindicato das Empresas
de Informática do Espírito Santo), que atuaram no
apoio à elaboração do planejamento do estudo,
na estruturação do questionário e na captação
dos dados.
O Estudo encontra-se estruturado da seguinte forma:
• Introdução;
Uma pesquisa científica é um conjunto de procedimentos sistemáticos, baseados no raciocínio
lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para
os problemas propostos mediante o emprego de
métodos científicos (Rodrigues, 2007). Nessa linha,
a pesquisa do setor de tecnologia da informação do
Estado do Espírito Santo foi realizada para obtenção
de dados sobre as empresas que compõem o setor.
É uma pesquisa de natureza aplicada, pois os
conhecimentos adquiridos poderão ser utilizados para aplicação prática visando à solução de
problemas concretos do segmento.
Sendo seu objetivo a caracterização do setor,
a pesquisa enquadrou-se na modalidade exploratória, o que proporcionou maior familiarização
com o problema.
Quanto à forma de abordagem, a pesquisa realizada foi quantitativa, pois traduziu em números
as opiniões e informações que foram classificadas
e analisadas. Utilizou-se como instrumento de
pesquisa um questionário estruturado e padronizado, com perguntas abertas e fechadas.
O instrumento de pesquisa teve como estratégica
a aplicação de entrevista pessoal de duas formas:
face a face, com visitas às empresas conduzidas por
um entrevistador, e por contato telefônico. O questionário também foi encaminhado via e-mail, com o
intuito de obter um maior número de respondentes.
Os respondentes desta pesquisa foram empresas
do setor de tecnologia da informação sediadas
no Estado do Espírito Santo, definidas a partir da
amostra levantada.
2. METODOLOGIA
• Metodologia;
• A estrutura do setor de TI;
• A tecnologia da informação no Espírito Santo;
• Desafios do setor de TI;
• Oportunidades;
• Considerações finais.
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empresas que fazem parte dos seguintes códigos
da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE):
A amostra foi definida a partir dos dados do
Cadastro de Estabelecimentos Empregadores do
MTE (CEE/MTE), onde foram selecionadas as
QUADRO 1: SELEÇÃO DOS CNAES
CNAE
Descrição
26.1.0-8/00
Fabricação de componentes eletrônicos
26.2.1-3/00
Fabricação de equipamentos de informática
26.2.2-1/00
Fabricação de periféricos para equipamentos de informática
62.0.1-5/00
Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda
62.0.2-3/00
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis
62.0.3-1/00
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis
62.0.4-0/00
Consultoria em tecnologia da informação
62.0.9-1/00
Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação
63.1.1-9/00
Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet
63.1.9-4/00
Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet
63.9.9-2/00
Outras atividades de prestação de serviços de informação não especificadas anteriormente
71.1.9-7/99
Atividades técnicas relacionadas à arquitetura e engenharia não especificadas anteriormente
72.2.0-7/00
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências sociais e humanas
82.9.9-7/07
Salas de acesso à internet
95.1.1-8/00
Reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos
95.1.2-6/00
Reparação e manutenção de equipamentos de comunicação
Fonte: CNAE
O universo para cálculo da amostra, a partir desta
classificação, foi de 1.181 empresas. No entanto,
a amostra foi distribuída de forma proporcional aos
municípios com mais de oito empresas, considerando
sua viabilidade. Dessa forma, foram selecionadas 561
empresas, presentes em 17 municípios do Estado.
No entanto, nos primeiros dias de trabalho de
campo foi detectado que a amostra seria insuficiente,
pois diversas das empresas selecionadas não eram
do setor de TI, mesmo estando registradas como tal.
Foram constatadas, por exemplo, empresas de
comércio de eletroeletrônicos, casas lotéricas, escritórios de contabilidade, dentre outras.
Desta forma, Sindinfo, Sebrae-ES e Ideies decidiram que seriam utilizados, como base, além da
amostra citada, os cadastros dos associados ao
Sindicato e empresas que participam do Projeto de
TI do Sebrae-ES.
Adotando esse novo formato, foram entrevistadas
295 empresas in loco e 47 por telefone no primeiro
semestre de 2011. Ressalta-se que as empresas
8
pesquisadas in loco responderam o questionário
completo, e as entrevistadas por telefone, apenas
as questões que tratam sobre a representação de
software de terceiros, licenciamentos e desenvolvimento de produtos próprios. No desdobramento dos
resultados mostrados neste trabalho, foram apresentadas questões pertinentes às duas amostras e explicações sobre a diferenciação das mesmas.
Com base na metodologia descrita, as atividades
foram realizadas conforme descrito a seguir.
a) Definição das amostras;
b) Preparação das campanhas de campo;
c) Seleção de equipe de campo;
d) Treinamento de equipe de campo;
e) Pré-teste do questionário;
f)
Validação do questionário;
g) Realização da coleta de dados em campo;
h) Tabulação dos dados;
i)
Análise das informações;
j)
Relatoria.
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3. A ESTRUTURA DO SETOR DE TI
O mercado de tecnologia da informação é constituído pelos segmentos de hardware, software e
serviços associados.
Em uma visão tradicional, os produtos de hardware
podem ser identificados como bens de informática e os produtos (ou pacotes) de software, como
programas de computador.
O hardware é a parte física do computador, ou seja,
é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos
integrados e placas, que se comunicam através de
barramentos. Como exemplo, podemos citar: placa
de som, vídeo, modem, placa de rede, placa-mãe,
processador, etc.
O software, ao contrário dos bens físicos, não se
desgasta. No entanto, tende a se tornar obsoleto com
maior rapidez. Outra característica interessante dos
softwares é a possibilidade de diversas cópias com
garantia praticamente total da perfeição entre elas e com
baixo custo de reprodução. Por outro lado, o produto
agrega, na maioria dos casos, alto custo de produção.
Além de outras particularidades, os softwares
podem funcionar associados a uma série de produtos
complementares, como processadores e impressoras, e ainda podem interagir com outros softwares.
Eles criam grandes impactos positivos nas cadeias
de diversos setores econômicos, acarretando no
aumento da produtividade e competitividade destes.
Uma característica que preocupa os empresários
do setor é a intangibilidade dos softwares, que gera
extrema dificuldade para definir valor ao produto,
como também para elaborar do cálculo de depreciação.
A atividade de software apresenta um grande
conjunto de segmentos com características bastante
diferenciadas e com dinâmicas de mercado e tecnológica distintas. Os produtos dessa atividade podem
ser agrupados da seguinte forma:
Aplicativos:
• Horizontais: ERP, CRM, SCM, RH, planilhas
eletrônicas, processadores de texto
• Verticais: Saúde, Educação, Entretenimento,
Automação Comercial, Manufatura
Infraestrutura:
• Sistemas operacionais
• Segurança
• Gerenciador de redes
• Servidores
Ferramentas:
• De desenvolvimento
• De internet
• BI
• Gestão de desenvolvimento
Os serviços de TI englobam os serviços profissionais de alto valor – auditoria, consultoria,
integração, quanto de baixo valor – suporte,
testes, contact centers, processamento de dados,
manutenção e treinamento.
Um novo serviço e cada vez mais comum é o
outsourcing (serviço terceirizado) que envolve
a transferência do gerenciamento da atividade
terceirizada para o provedor de serviços, havendo
um comprometimento entre este e o cliente formalizado por contratos de longo prazo e com cláusulas de acompanhamento de desempenho.
Previsões incluem, também, entre os serviços
a terceirização de processos de negócio, o
Information Technology Enabled Services – Business
Process Outsourcing (ITES-BPO), ou, de forma mais
sintética, IT-BPO.
Outro termo muito citado no mercado de TI é
o Cloud Computing (ou computação em nuvem).
Há diversas definições sobre o que significa, mas,
forma geral, trata-se de um formato de computação no qual aplicativos, dados e recursos de TI
são disponibilizados aos usuários como serviço,
por meio da internet
O armazenamento de dados é feito em serviços
que poderão ser acessados de qualquer lugar do
mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas ou de armazenar
dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é
remoto, através da internet – aí a alusão à nuvem.
As vantagens da computação em nuvem estão
atraindo executivos de TI e de negócios igualmente. A habilidade de alugar, em vez de comprar,
aplicativos de software e capacidade de computação significa implantação e manutenção mais
rápidas e baratas que podem ajustar a escala
conforme suas necessidades. A computação em
nuvem simplifica o teste de novos aplicativos
ou o provisionamento de potência de processamento para projetos que anteriormente teriam um
custo muito elevado.
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4. A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO
4.1 Perfil da amostra
Foram pesquisadas 342 empresas do setor de
tecnologia da informação no Estado do Espírito
Santo. Do total, 295 foram pesquisas realizadas in
loco com o questionário completamente respondido. As 47 restantes responderam, via telefone,
apenas três questões, que tratam sobre a representação de software de terceiros, licenciamentos e
desenvolvimento de produtos próprios.
O esforço maior desprendido na coleta das
respostas para os itens específicos citados ocorreu
devido ao fato desses segmentos terem maior
vulnerabilidade para inserção de novos entrantes,
além de apresentarem maior importância para o
Sindicato das Empresas de Informática do Espírito
Santo (Sindinfo).
A amostra total da pesquisa é composta por
empresas do setor de tecnologia da informação
contidas na Classificação de Atividades Econômicas
(CNAE), escolhidas aleatoriamente. Os CNAEs
selecionados estão descritos no quadro 1,
apresentado anteriormente.
Dentre as 342 empresas pesquisadas do setor de
TI, 47 empresas não tiveram seu mercado de atuação
analisado, visto que as perguntas respondidas por
estas não abordaram tal assunto. Nas outras 295
empresas, identificou-se que 80% atuam na área
de serviços, 65% em comércio e 3% na indústria.
O percentual ultrapassa os 100%, pois uma empresa
pode atuar em mais de uma área.
Para fins informativos, salienta-se que 58
empresas possuem o mercado de atuação voltado
exclusivamente para as áreas de comércio (atacadista, varejista e representação de hardware e licença
de software) e serviços (ensino, treinamento e redes),
nas quantidades as seguir:
• Apenas comércio: 36 empresas;
• Apenas serviço: 6 empresas;
• Comércio e serviço: 16 empresas.
A localização das empresas pesquisadas tem maior
representatividade no município de Vitória, onde
apresenta a concentração de 201 empresas, o que
corresponde a 68,1% da amostra. Ver gráfico 1.
Gráfico 1: Municípios pesquisados
Linhares
4,4%
Cachoeiro de Itapemirim
2,4%
Serra
0,3%
Colatina
4,7%
Cariacica
8,8%
Vila Velha
11,2%
Vitória
68,1%
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 295 empresas respondentes
10
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4.2 Porte das empresas
Em relação ao porte por faturamento, o Banco
Nacional de Desenvolvimento (BNDES) classifica empresa de porte micro as organizações cujo
faturamento anual é de até R$ 2,4 milhões. Baseando-se
na classificação, é possível constatar que 84,1% das
empresas pesquisadas são de micro porte. Ver gráfico 2.
Gráfico 2: Porte das empresas pelo faturamento
Outras
3,1%
Não sabe/Não respondeu
12,9%
Micro
84,1%
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 295 empresas respondentes, porém 16 empresas não responderam a questão.
Questionadas sobre o faturamento em relação
ao ano anterior a 2010, 48,8% das empresas
responderam que 2010 foi um ano de maior faturamento. Outra fatia significativa das empresas
(35,6%) respondeu que seu resultado permanceu
igual e 13,2% das empresas tiveram queda no
faturamento quando comparado ao ano de 2009.
Ver gráfico 3.
Gráfico 3: Faturamento das empresas em 2010 em relação ao ano anterior
Não sabe/não respondeu
2,4%
Aumentou
48,8%
Reduziu
13,2%
Permaneceu inalterado
35,6%
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 295 empresas respondentes.
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Das 144 empresas que tiveram seu faturamento
aumentado em relação ao ano anterior a 2010, 31%
Gráfico 4: Aumento no faturamento
31%
apresentaram crescimento de até 10%, e 27,8% apresentaram um crescimento entre 11 e 20%. Ver gráfico 4.
27,8%
15,9%
10,3%
4,8%
Até
10%
De 11%
a 20%
De 21%
a 30%
De 31%
a 40%
De 41%
a 50%
0,8%
1,6%
2,4%
De 51%
a 60%
De 61%
a 70%
De 71%
a 80%
5,6%
100% ou
mais
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 144 empresas que apresentaram crescimento, sendo que 18 empresas não responderam a questão.
4.3 Mercado de atuação
Para facilitar a visão do setor de TI, conforme a
estrutura apresentada no início deste documento,
optou-se em trabalhar o mercado de atuação das 295
empresas em três grandes blocos: Hardware (representação própria, fabricação própria, comércio varejista/
atacadista), Software (desenvolvimento, consultoria,
licença) e Serviços (internet, ensino e outros).
O mercado de atuação das empresas pesquisadas
está dividido da seguinte forma: 84% atuam na área de
Gráfico 5: Mercado de atuação
software, 78% na área de serviços e 71% em hardware.
No que diz respeito a hardware, parte significativa
das empresas pesquisadas (73%) atua no comércio.
Quanto a software, 38% das empresas trabalham com
desenvolvimento, seguido por consultoria (33%) e
licenciamento (29%). Para serviços, destacam-se as
áreas de ensino (18%) e internet (11%), além de outros
serviços (71%), nos quais a manutenção (52%) foi o
principal citado. Ver gráfico 5.
Fabricação própria
HARDWARE
210 empresas
5%
22%
Representação
73%
Comércio
29%
Licença
SOFTWARE
249 empresas
33%
Consultoria
38%
Desenvolvimento
SERVIÇOS
231 empresas
Internet
Ensino
Outros Serviços
11%
18%
71%
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 295 empresas respondentes.
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A pesquisa revela que 88,5%, equivalente a 261
empresas, pretendem ampliar sua atuação no mercado.
Esse percentual demonstra o movimento das empresas
em aumentarem seu mix de produtos e/ou serviços
para elevar seuo market share.
Gráfico 6: Local de ampliação
Das 261 empresas que pretendem ampliar sua atuação
no mercado, 79,3% delas possuem interesse em ampliar
seus negócios no Estado do Espírito Santo, principalmente, por meios de parcerias (39,8%), abertura de filiais
(36%) e com representações (16,5%). Ver gráfico 6.
79,3%
35,6%
6,9%
Local (ES)
Fonte: Pesquisa de TI
* Foram consideradas 295 empresas respondentes.
** Respostas múltiplas
Nacional
Internacional
4.3.1 Ramo de atividade
Quanto aos principais ramos de atividades das
empresas pesquisadas, 39% atuam com desenvolvimento e licenciamento de programas de computador,
31% com manutenção e suporte técnico; 20% com
comércio de hardware e software; 18% com comércio
de computadores, suprimentos e periféricos; 17% com
rede física e lógica; e 16% com desenvolvimento web.
Ver tabela 1.
TABELA 1: PRINCIPAIS RAMOS DE ATIVIDADE
Respostas
Frequência
%
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador
114
39%
Manutenção e suporte técnico
92
31%
Comércio de hardware e software
59
20%
Comércio de computadores, suprimentos e periféricos
54
18%
Rede física e lógica
51
17%
Desenvolvimento web
48
16%
Tratamento de dados, provedores de serviço de aplicação
23
8%
Serviço de comunicação, internet e telefonia
23
8%
Comércio atacadista de componentes eletrônicos de telefonia
15
5%
Comércio e recarga de cartuchos/tonner
14
5%
Ensino, cursos e treinamentos
13
4%
Outras atividades de telecomunicação
12
4%
Outros ramos de atividade
71
24%
589
-
Total de respostas
Fonte: Pesquisa de TI
* Foram consideradas 295 empresas respondentes.
** Respostas múltiplas
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4.3.2 Representação de software
Para este assunto, além das 295 empresas, considerou-se as 47 empresas citadas no item 4.1 deste estudo,
totalizando 342 empresas analisadas nesta questão.
Dessas 71,3% não trabalham com representação de
software de terceiros. Das empresas nesse segmento,
32,7% atuam na área comercial, 6,1% na área
administrativa, 5,1% área de sistemas operacionais e
5,1% na área de segurança. Ver gráfico 7.
Gráfico 7: Representação de software de terceiros
Sim
28,7%
Não
71,3%
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 342 empresas respondentes.
Os softwares representados pelas empresas originam-se, principalmente, de São Paulo (28%), Espírito
Santo (19%) e Santa Catarina (16%). Ver gráfico 8.
Gráfico 8: Local de origem do software
No tocante da receita das empresas que representam
software, 35% delas possuem um rendimento de até
20% originados dessa atividade.
28%
19%
16%
11%
8%
SP
ES
SC
EUA
PR
3%
3%
RJ
MG
Fonte: Pesquisa de TI
* Foram consideradas 342 empresas respondentes.
**Respostas múltiplas. Foram apresentadas apenas respostas com valores superiores a 3%.
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4.3.3 Representação de hardware
Na representação de hardware, dentre as 295
empresas pesquisadas, 75,6% não representam
hardware de terceiros. A representação de hardware
é feita por apenas 24,4%, índice correspondente a
72 empresas. Ver gráfico 9.
Os hardwares representados pelas 72 empresas
originam-se, principalmente, do Estado de São
Paulo (72,2%). Ver gráfico 10.
No tocante à receita das empresas que
representam hardware, 33% delas possuem
um rendimento de até 20% originados
dessa atividade.
Gráfico 9: Representação de hardware de terceiros
Sim
24,4%
Não
75,6%
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 295 empresas respondentes.
Gráfico 10: Local de origem do hardware
72,2%
8,3%
SP
EUA
5,6%
5,6%
4,2%
4,2%
4,2%
ES
RJ
AM
MG
PR
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 295 empresas respondentes
**Respostas múltiplas. Foram apresentadas respostas com valores superiores a 4%.
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4.3.4 Licenciamento de produtos
Para este assunto, além das 295 empresas,
considerou-se as 47 empresas citadas no item 4.1
deste estudo, totalizando 342 empresas analisadas
nesta questão. Dessas, 75,7% não trabalham
com licenciamento de produtos. O licenciamento
de produtos é realizado por apenas 24,3%,
correspondentes a 83 empresas. Ver gráfico 11.
Gráfico 11: Licencia produtos (próprios)
Das 83 empresas que licenciam produtos, 12%
são voltadas para área comercial, 7,2% para área de
varejo e 6% para gestão empresarial.
No que se refere à receita das empresas que
licenciam produtos, 34% delas possuem um
rendimento entre 81% e 100% originados
dessa atividade.
Sim
24,3%
Não
75,7%
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 342 empresas respondentes.
4.3.5 Desenvolvedores de produtos próprios
Para este assunto, além das 295 empresas, considerou-se as 47 empresas citadas no item 4.1 deste estudo,
totalizando 342 empresas analisadas nesta questão.
Gráfico 12: Desenvolve produtos (próprios)
Dessas, 67,5% não desenvolvem produtos próprios.
O desenvolvimento de produtos próprios é realizado por
32,5%, correspondentes a 111 empresas. Ver gráfico 12.
Sim
32,5%
Não
67,5%
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 342 empresas respondentes
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Das 111 empresas que desenvolvem produtos,
10,8% são voltadas para área comercial, 6,3%
para gestão empresarial e 5,4% para área
administrativa.
No que se refere à receita das empresas que
desenvolvem produtos, 30% delas possuem
um rendimento entre 81% e 100% originados
dessa atividade.
Das 295 empresas pesquisadas, 59% não possuem
parceria com grandes empresas de tecnologia. Ver
gráfico 13.
Dentre as empresas que possuem parcerias,
destacam-se como principais empresas parceiras a
Microsoft (50%) e HP (28,6%). Ver gráfico 14.
4.3.6 Parceria com grandes empresas
Gráfico 13: Parceria com grandes empresas
Não sabe/não respondeu
3%
Sim
38%
Não
59%
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 295 empresas respondentes.
Gráfico 14: Principais empresas parceiras
50%
28,6%
6,3%
Microsoft
HP
Oracle
4,5%
4,5%
3,6%
3,6%
Dell
IBM
Daruma
Samsung
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 295 empresas respondentes.
**Respostas múltiplas. Foram apresentadas apenas respostas com valores superiores a 3%.
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4.3.7 Clientes
Os clientes das empresas entrevistadas são,
essencialmente, micro/pequenas empresas (67,5%),
médias empresas (43,1%) e pessoas físicas (31,2%).
As origens desses clientes dividem-se da seguinte
forma: 96,9% são oriundos do Estado do Espírito
Santo, principalmente das cidades de Vitória
(85,3%), Vila Velha (55,2%) e Serra (54,2%).
Dentre as 52 empresas que possuem clientela
em outros Estados, 44,2% são provenientes de
São Paulo, 34,6% do Rio de Janeiro e 26,9% de
Minas Gerais. No que tange a outros países, os EUA
(42,9%) e a China (28,6%) foram os mais citados,
pelas empresas que possuem clientes no exterior.
Ver gráfico 15.
Gráfico 15: Localidades de origem dos clientes (Espírito Santo) - 2011
85,3%
Vitória
Espírito Santo
286 empresas
Vila Velha
55,2%
Serra
54,2%
44,2%
São Paulo
Outros Estados
52 empresas
34,6%
Rio de Janeiro
Minas Gerais
26,9%
42,9%
EUA
Outros países
7 empresas
China
28,6%
Chile
28,6%
Fonte: Pesquisa TI
* Foram consideradas 295 empresas respondentes.
**Respostas múltiplas. Foram considerados os percentuais de maior relevância.
4.3.8 Fornecedores
Em relação aos fornecedores das empresas
pesquisadas, tanto de peças, máquinas e
equipamentos quanto de serviços, estes provêm,
principalmente, da cidade de Vitória. Para as
empresas que possuem fornecedores de outras
cidades do Brasil, destacam-se os provenientes de
São Paulo. No que tange aos fornecedores no exterior,
os mais citados estão nos Estados Unidos.
No que diz respeito ao número de empregados,
73,5% das empresas pesquisadas possuem até 9
empregados diretos, totalizando 748 empregados,
representando 18,5% do total de empregados do
setor que ao todo representa 4.027 pessoas no
segmento. Ver gráfico 16.
Embora as microempresas represente a maior parte
das empresas do setor de TI, observa-se que nelas não
se concentra o maior número de empregados, que
estão alocados nas médias e grandes empresas, com
9,6% e 40,7% dos trabalhadores, respectivamente.
Ver tabela 2.
4.4 Mão de obra
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Gráfico 16: Empregos diretos
Acima de 100
1,1%
De 50 a 99
2,2%
De 10 a 49
23,3%
De 0 a 9
73,5%
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 295 empresas respondentes,
sendo que 16 empresas não responderam a questão.
Tabela 2: Total de empregados por faixa
Porte
Respostas
Frequência
Total de empregados
%
Micro
De 0 a 9
205
748
18,6%
Pequena
De 10 a 49
65
1251
31,1%
Média
De 50 a 99
6
388
9,6%
Grande
Acima de 100
3
1640
40,7%
Total
279
4027
100%
Fonte: pesquisa TI
* Foram consideradas 295 empresas respondentes, sendo que 16 não responderam a questão.
No que diz respeito à mão de obra, o total
de empregados do setor é estimado em
4.027 empregos diretos. No que tange à
escolaridade dos empregados das empresas
pesquisadas, observou-se a predominância do
nível superior em 35,2%. Já os níveis médio
e técnico equipararam-se em percentual,
27,8% e 26,0%, respectivamente. Destaca-se,
também, que 10,7% possuem especializações
e/ou MBA. Esses resultados demonstram que
os profissionais do setor estão buscando o
aperfeiçoamento profissional. Ver gráfico 17.
Sobre a infraestrutura das empresas pesquisadas,
identificou-se que mais da metade das empresas
possuem até 10 computadores disponíveis para
o trabalho, com no máximo dois anos de uso, e
praticamente todas as empresas dispõem de pelo
menos um servidor.
4.5 Infraestrutura
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Gráfico 17: Escolaridade dos empregados
Mestrado
0,3%
Especialização/MBA
10,7%
Ensino Médio
27,8%
Superior
35,2%
Nível Técnico
26%
Doutorado
0%
Fonte: Pesquisa de TI
*Foram consideradas 295 empresas, sendo que 36 empresas não responderam a questão.
** Respostas múltiplas.
4.6 Gestão
No processo de gestão, identificou-se que a gestão financeira está presente em 79% das empresas pesqui-
sadas, assim como o planejamento estratégico, implantado em 61,7% dessas organizações. Ver gráficos 18 e 19.
Gráfico 18: Empresas que possuem gestão financeira - 2011
Não
20,3%
Não sabe/não respondeu
0,7%
Sim
79%
Fonte: Pesquisa TI
*Foram consideradas 295 empresas respondentes.
20
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Gráfico 19: Empresas que utilizam planejamento estratégico - 2011
Não
38,3%
Sim
61,7%
Fonte: Pesquisa TI
*Foram consideradas 295 empresas respondentes.
Vale ressaltar que empresas que ainda não
implantaram esses instrumentos de gestão
estão movimentando-se para essa finalidade.
Essa perspectiva demonstra a preocupação
dessas organizações em conhecer melhor a
sua estrutura, tratar seus pontos sensíveis e
aproveitar as oportunidades.
Já a gestão da qualidade, essa não possui
um grau significativo de adeptos, visto que
62,7%, totalizando 185 empresas, não a
implementaram.
Dos 37,3%, correspondentes a 110 empresas,
que implementaram a gestão da qualidade,
57,3% possuem certificação, o equivalente a 63
empresas. Dentre elas, 30 informaram que são
certificadas no Sistema de Gestão da Qualidade
das Empresas de Tecnologia da Informação
(SGQTEC) e 26 citaram a ISO 9000: 2008.
Na parte de investimentos previstos
para os próximos dois anos, observa-se
o direcionamento das empresas para a
contratação de pessoal (62,7%), treinamento
de pessoal (60,3%) e compras de máquinas e
equipamentos (53,6%). Ver gráfico 20.
Gráfico 20: Investimentos previstos para os próximos dois anos - 2011
62,7%
Contratação de pessoal
60,3%
Treinamento de pessoal
53,6%
Compra de máquinas e equipamentos
28,5%
Ampliação da sede
Aquisição de licenças/softwares
Não há previsão de investimentos
Compra de nova sede
15,3%
12,5%
10,8%
Fonte: Pesquisa TI
* Foram consideradas 295 empresas respondentes.
**Respostas múltiplas. Foram apresentados os percentual superiores a 10%
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4.7 Inovação
No que diz respeito às ações inovativas, 77,6%,
correspondentes a 229 empresas, investem em
inovação. Dessas 43,2% destinam um percentual
relativamente pequeno (de até 10%) do seu
faturamento para a inserção de novos produtos e/
Gráfico 21: Investe em inovação
ou novos serviços no mercado e 31% não sabem/
não responderam. O investimento é de extrema
importância, pois proporciona maior competitividade
diante da concorrência acirrada presente no setor.
Ver gráfico 21.
Não sabe/não respondeu
0,7%
Não
21,7%
Sim
77,6%
Fonte: Pesquisa TI
* Foram consideradas 295 empresas respondentes.
Para 55,9% das empresas pesquisadas, o
investimento em desenvolvimento de novos
produtos ocorre sempre que surge uma
oportunidade ou necessidade e 5,8% investem de
maneira planejada.
O mesmo acontece com o desenvolvimento de
novos serviços, o qual 78% das empresas investem
também pela oportunidade ou necessidade e
6,4% de forma planejada. Consequentemente,
tal argumento reflete no número de registros de
patentes das empresas que inovam, nas quais apenas
8,8% possuem alguma patente registrada.
Quando questionadas sobre as causas que
impediam as empresas pesquisadas de crescerem,
os seguintes motivos foram destacados: 43,1%
afirmaram que a falta de pessoal qualificado
impossibilita a empresa de evoluir, 41,4%
consideraram os riscos econômicos excessivos e
38,3% pontuaram sobre a escassez de financiamento
como fator de impedimento.
No que diz respeito a crédito bancário, observou-se
que mais da metade das empresas nunca contratou
alguma linha de financiamento bancário (53,9%).
E das 126 empresas que já a contrataram,
fizeram-na, principalmente, pelo Banco do
Brasil (42,1%).
4.8 Dificuldades apresentadas
4.9 Linhas de financiamento
22
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4.9.1 Fontes de financiamento locais
Em apoio às micro e pequenas empresas do
Espírito Santo, o Sebrae/ES, em parceria com
o Bandes, Banco do Brasil, Banco do Nordeste,
Caixa Econômica Federal e Sicoob, criou o Boletim
de Crédito, um informativo com diversas fontes
de financiamentos para as empresas de micro
e pequenos portes. As informações contidas no
Boletim de Crédito encontram-se no Anexo A.
Dentre as sugestões dos entrevistados para
o desenvolvimento do setor de tecnologia e
informação destacam-se: a qualificação de mão de
obra (14,9%), incentivo governamental (7,8%) e
redução de impostos (7,8%).
Ver gráfico 22.
4.10 Sugestões
Gráfico 22: Sugestões para o desenvolvimento do setor – 2011
14,9%
Qualificação de mão de obra
Redução de impostos
7,8%
Incentivo governamental
7,8%
6,8%
Facilitação e ampliação do financiamento
Feiras e eventos
Maior atenção para pequenas e médias empresas
4,4%
2,7%
Melhor organização e articulação do setor
2,0%
Maior fiscalização da informalidade
2,0%
Fonte: Pesquisa TI
* Foram consideradas 295 empresas respondentes.
**Respostas múltiplas. Foram apresentados os percentuais superiores a 2%.
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5. DESAFIOS DO SETOR
De acordo com plano diretor proposto pela
Brasscom, para que o Brasil encare seus desafios de
competitividade e se torne protagonista global em TI
é necessário buscar:
• Reduzir o Custo Brasil. Esta é a primeira das
prioridades e, para tanto, acredita-se que sejam
necessários os seguintes acordos e medidas:
a) Empresários, trabalhadores e governo
devem evitar a armadilha da indexação. A lógica
da reposição da inflação passada, mais ganho real,
que tem valido para os salários não se aplica aos
contratos de TI, onde há uma competição feroz e
baixa elasticidade de preços. Como os serviços e o
desenvolvimento de software podem ser feitos em
qualquer parte do mundo, a competição é global.
b) A desoneração dos encargos incidentes
sobre a folha é, considerada de extrema importância
na área de TI, pois o custo da mão de obra representa
em torno de 70% das receitas das empresas. A
desoneração será, sobretudo, uma medida de
boa regulação do mercado. Artifícios contratuais
produzem uma sofisticada informalidade no setor, da
ordem de 50%, perdendo as empresas, o governo e os
próprios trabalhadores.
• Formar e qualificar a mão de obra. Faltam recursos
humanos na base da pirâmide do mercado de trabalho,
mas faltam também engenheiros de software, dada a
baixa interação Universidade x Empresa. Os recursos
para treinar e qualificar existem tanto nas Pastas de C&T
(Ciências e Tecnologia), MEC (Ministério da Educação)
e MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), como no
Sistema S1 ; faltam ações pactuadas e eficazes envolvendo
o governo, as empresas, as associações e os sindicatos;
• Estimular a inclusão digital. Os governos
vêm tomando iniciativas para baratear o acesso a
equipamentos e à internet. Com mais integração e
coordenação entre as instâncias do governo e da
sociedade, será possível ampliar a educação digital
das pessoas de menor renda. A inclusão digital e a
melhora da educação formal são indispensáveis para
aumentar a competitividade de toda a economia;
• Melhorar a infraestrutura. Com as medidas
criadas pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL),
espera-se popularizar o serviço de banda larga e
fazer com que o País tire o máximo de proveito
dos benefícios sociais e econômicos da tecnologia.
Entre as ações previstas no PNBL, estão a expansão
da infraestrutura, o compartilhamento das redes
existentes, a destinação de recursos e a criação de
mecanismos de financiamento, além da redução da
carga tributária.
• Investir em inovação. Esta é uma questão chave
para aumentar a produtividade e a competitividade
das empresas. O aumento de investimentos em
inovação permitirá ao País conquistar novos clientes e
maior participação no mercado mundial, alcançando
uma posição de destaque entre as principais
economias globais.
1
Sistema S: é o nome pelo qual ficou convencionado de se chamar ao conjunto de onze contribuições de interesse de categorias
profissionais, estabelecidas pela Constituição brasileira. As entidades são: SENAR, SENAC, SESC, SESCOOP, SENAI, SESI, SEST, SENAT,
DCP, INCRA, SEBRAE e Fundo Aeroviário.
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REFERÊNCIAS
Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES).
Disponível em: <http://www.abes.org.br/default.aspx>. Acesso em 18 de julho de 2011.
Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (BRASSCOM).
Disponível em:<http://www.brasscom.org.br/brasscom>. Acesso em 18 de julho de 2011.
Associação de Usuários de Informática e Telecomunicações – Sucesu-Nacional.
Disponível em: <http://www.sucesu.org.br/index.php>. Acesso em 18 de julho de 2011.
Cresce contratação de profissionais sem diploma na área de TI. Revista da Tecnologia da Informação.
Paraná. ano X, nº 34. 4º trimestre de 2010. p. 26-28.
GIL, A. TI e a competitividade do Brasil. Estudos e pesquisas nº 382. XXIII Fórum Nacional - Visão de
Brasil desenvolvido para participar da competição do século (China, Índia e Brasil) e “O Sentido da Vida”. 2011.
Disponível em: <http://www.forumnacional.org.br/sec.php?s=490&i=pt>. Acesso em 19 de agosto de 2011.
GUTIERREZ, R. M. V. O apoio ao setor de tecnologia da informação. Banco Nacional do Desenvolvimento
(BNDES). Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/
Arquivos/conhecimento/livro_brasil_em_transicao/Brasil_em_transicao_cap18.pdf>. Acesso em: 02 de agosto
de 2011.
Incentivos fiscais do setor de TI: limitações e proposições de mudanças. Revista da Tecnologia da
Informação. Paraná. ano X, nº 34. 4º trimestre de 2010. p. 22-25.
International Data Corporation – Brasil (IDC – Brasil). Brasil comercializa 13,7 milhões de computadores
em 2010 e passa a ocupar a quarta posição no ranking mundial dos países que mais vendem PCs,
revela estudo da IDC. 2011.
Disponível em: <http://www.idclatin.com/news.asp?ctr=bra&year=2011&id_release=1918>. Acesso em 11
de agosto de 2011.
International Data Corporation – Brasil (IDC – Brasil). Mercado brasileiro de PCs bate recorde de vendas
no segundo trimestre de 2011, revela estudo da IDC. 2011.
Disponível em: <http://www.idclatin.com/news.asp?ctr=bra&year=2011&id_release=2100>. Acesso em 16
de agosto de 2011.
International Data Corporation – Brasil (IDC – Brasil). Mercado brasileiro de Serviços de TI cresce 9,14%
e alcança R$21Bilhões em 2010. 2011.
Disponível em: <http://www.idclatin.com/news.asp?ctr=bra&year=2011&id_release=2087>. Acesso em 11
de agosto de 2011.
Observatório SOFTEX. Formação e capacitação para a indústria brasileira de software e serviços e
TI. 2010. Disponível em: <http://publicacao.observatorio.softex.br/_publicacoes/arquivos/workshop/Texto_
para_discussao1_WorkshopBSB_FORMACAO_E_CAPACITACAO_IBSS.pdf>. Acesso em 18 de agosto de 2011.
Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2008.
Disponível em: <http://www.pintec.ibge.gov.br/downloads/PUBLICACAO/Publicacao%20PINTEC%202008.
pdf>. Acesso em: 18 de julho de 2011.
RODRIGUES, W. C. Metodologia Científica. 2007. Disponível em:<http://professor.ucg.br/SiteDocente/
admin/arquivosUpload/3922/material/Willian%20Costa%20Rodrigues_metodologia_cientifica.pdf>.
Acesso em 20 de agosto 2011.
SETTE, L. A. 2011: um marco para o setor de TI. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/
impresso,2011-um-marco-para-o-setor-de-ti,676078,0.htm>. Acesso em 16 de julho de 2011.
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ANEXO A – BOLETIM DE CRÉDITO
BANCO DO BRASIL
Linha de Crédito
Finalidade
Limites (R$)
Proger Urbano
Empresarial
Investimento Fixo + Capital
Giro Associado
Finame
Empresarial PSI
Prazos (meses)
Taxa de Juros
Carência
Operação
400.000,00
até 12
até 72
2,5% a.a.+TJLP
Investimento Fixo + Capital
Giro Associado
1.000.000.000,00
até 24
até 120
5,5 a 8% a.a.
Cartão BNDES
Investimento Fixo e
Capital de Giro
1.000.000,00
0
3 a 48
0,97% a.m.
Fat Giro Setorial
Capital de Giro
100.000,00
5
24
3,731 a.a.+TJLP
BANCO DO NORDESTE
Linha de Crédito
Finalidade
FNE - MPE (Fundo
Constitucional do
Nordeste)
Investimento Fixo +
Capital de Giro
Giro Insumos
Conterrâneo
Capital de Giro
Exclusivo
Nordeste
Exportação
Capital de Giro
Exclusivo
Limites (R$)
Sem limite
específico
ME - 240.000,00
EPP - 2.000.000,00
ME - 135.000,00
EPP - 1.125.000,00
Prazos (meses)
Carência
Operação
48
144
6
24
sem
carência
18
Taxa de Juros
ME - 6,75% a.a.
EPP - 8,25% a.a. (*)
ME - 1,18% a.m.
EPP - 1,23% a.m.
ME - 6,75% a.a.
EPP - 8,25% a.a. (*)
(*) Desconto de 15% na taxa de juros em caso de inadimplência
(ME - Microempresa / EPP - Empresa de Pequeno Porte)
BANDES
Linha de Crédito
Finalidade
Limites (R$)
Finame/ BNDES
Automático
Investimento fixo: máquina e
eequipamentos / veículos utilitários / Capital de Giro (30%)
10.000.000,00
Fundap Social
Empreendedor
Investimento Fixo + Capital
Giro Associado (30%)
Funres Urbano
Fundap Social
Nossocrédito
Prazos (meses)
Taxa de Juros
Carência
Operação
min 12
max 144
45.000,00
12
60
12% a.a. (*)
Investimento Fixo + Capital
Giro Associado (30%)
100.000,00
12
60
12% a.a.
Investimento Fixo + Capital
Giro Associado (50%)
7.500,00
3
24
7,73% a.a. (*)
4,5% a 7% a.a.
(*) Bônus de adimplência de 1 ponto percentual na taxa
26
Diagnóstico do Setor de Tecnologia da Informação do Espírito Santo
Estudo Setorial.indd 26
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BANESTES
Prazos (meses)
Linha de Crédito
Finalidade
Limites (R$)
BNDES
Automático
Investimento Fixo + Capital
Giro Associado (70%)
10.000.000,00
Finame
Investimento Fixo + Capital
Giro Associado (50%)
10.000.000,00
12
60
4,5% a.a.
Progeren (APL)
Capital de Giro Exclusivo
100.000,00
12
24
13,25% a.a.
Carência
Taxa de Juros
Operação
Em função da capacidade
de pagamento
11,25% a.a.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Linha de Crédito
Finalidade
Limites (R$)
Proger
Investgiro
Investimento Fixo + Capital
Giro Associado (40%)
BNDES Automático
Finame
Prazos (meses)
Taxa de Juros
Carência
Operação
400.000,00
6
48
11% a.a.
Investimento Fixo + Capital
Giro Associado (70%)
10.000.000,00
12
60
13,4% a.a.
Investimento Fixo + Capital
Giro Associado (50%)
10.000.000,00
12
60
4,5% a.a.
Linha de Crédito
Finalidade
Limites (R$)
CompreMais Máquinas e
Equipamentos
Investimento Fixo
Sicoob GIRO
BNDES Automático
SICOOB
Prazos (meses)
Taxa de Juros
Carência
Operação
400.000,00
3
48
1,78 a
1,84% a.m.
Capital de Giro
Sem limite específico
0
12
1,2 a 3,5% a.m.
Investimento Fixo + Capital
Giro Associado (70%)
10.000.000,00
12
60
10,1% a.a.
Fonte: Boletim de Crédito.
Elaboração: Ideies.
Novembro 2011
Estudo Setorial.indd 27
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Realização
Apoio
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Ano 2011
Estudo Setorial.indd 28
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