Tecnologia da Informação na Biblioteca Pública Universitária: um Estudo dos Recursos e Políticas para a BCE/UEM Márcia Regina Paiva Universidade Estadual de Maringá. Campus Regional de Cianorte [email protected] Orientador: Prof. Dr. Álvaro José Periotto Universidade Estadual de Maringá [email protected] RESUMO As bibliotecas passaram por alguns estágios, onde muitos serviços foram automatizados, e a partir dessas experiências os produtos foram sendo elaborados de acordo com as necessidades de cada setor e com essas transformações foram surgindo cada vez mais produtos especializados para bibliotecas. Toda mudança implica em novos caminhos, novas abordagens, novas soluções e sendo assim, na universidade o avanço tecnológico teve grande significado e a biblioteca como um órgão que faz parte da Instituição e lida diretamente com a informação não poderia ficar de fora. Na era da informação, é quase impossível não ter relações intermediada pelo computador, pois o uso do computador na biblioteca trouxe vantagens. A Biblioteca Central da Universidade Estadual de Maringá tem como objetivo apoiar as unidades universitárias e demais órgãos em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. O presente artigo, portanto, tem como objetivo principal compreender o estágio atual do emprego de recursos de TI na BCE frente às perspectivas tecnológicas e de serviços, especificidades locais e políticas públicas. A metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva baseada em análise documental das leis e do site da Biblioteca Central. Palavras-chave: Tecnologia da informação. Biblioteca universitária. Políticas públicas. 1 INTRODUÇÃO De tempos em tempos observam-se transformações nos diferentes campos da atividade humana: lazer, educação, saúde, agricultura, indústria, comércio, pesquisa, transporte, telecomunicações, informação e outros. Essas mudanças ocorrem, em grande parte, em conseqüência do aperfeiçoamento e das inovações tecnológicas. Seus impactos na sociedade são tão significativos, que podem ser consideradas verdadeiras revoluções tecnológicas, estabelecendo novas perspectivas quanto a forma de viver. Entre tantas tecnologias, aquelas identificadas com as comunicações e que 2 modificaram e estabeleceram novas possibilidades para as formas das pessoas se relacionarem. Conforme manifesta Corte (1999, p.54), “são inegáveis os benefícios do avanço tecnológico, das facilidades promovidas pelo processo de comunicação entre as pessoas.” Tais tecnologias somadas aos avanços da informática determinam o ritmo atual das organizações na sociedade, pois: A revolução da tecnologia da informação e a reestruturação do capitalismo introduziram uma nova forma de sociedade, a sociedade em rede. Essa sociedade é caracterizada pela globalização das atividades econômicas decisivas do ponto de vista estratégico, por sua forma de organização em redes; pela flexibilidade e instabilidade do emprego e pela individualização da mão-de-obra. Por uma cultura de virtualidade real construída a partir de um sistema de mídia onipresente, interligado e altamente diversificado. (CASTELLS apud MORIGI; PAVAN, 2004, p. 117). Alguns estudiosos do assunto mencionam essas transformações com diferentes denominações, tais como: terceira revolução industrial, revolução científica e técnica, revolução informacional, revolução informática, era digital, sociedade técnico-informacional, sociedade do conhecimento ou, simplesmente, revolução tecnológica. (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2005, p. 59) Vencidos os obstáculos das primeiras gerações, os computadores e a informação digital se disseminaram rápida e indiscriminadamente. Muitos consideram o computador como a maior invenção do século passado, pois, conforme justificam Libâneo, Oliveira e Toschi (2005, p.63), “seu fascínio, seu aperfeiçoamento e sua utilização não parecem ter limites”. Para estes autores, As informações circulam de maneira a encurtar distâncias e a reduzir o tempo, o que se deve à multiplicação dos meios, dos modos e da velocidade com que são propagadas ou acessadas atualmente. A internet é uma das estrelas principais dessa fase da revolução informacional, pois interliga milhares de computadores, ou seja, de usuários a um imenso e crescente banco de informações.(LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2005, p.66-67) 3 Junto ao aparato tecnológico, os setores de aplicação também vão se adequando. Então, se a informação está disponível sob variados suportes e se trabalhos e documentos se avolumam em meio digital, nada melhor do que disponibilizar a recuperação desses documentos on-line, ou seja, através de diretórios, bases de dados e/ou ferramentas de busca, pois o acesso é rápido e a atualização contínua, evitando duplicidade de pesquisas. Foi desta forma, ou seja, pautadas pelos recursos da Tecnologia da Informação (TI), que as bibliotecas acadêmicas mudaram um paradigma de trabalho a favor da qualidade no atendimento aos usuários. A partir da vivência nos serviços do Sistema de Bibliotecas (SIB) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), surgiu a questão norteadora do presente trabalho: como se estabelecem as práticas baseadas em TI na Biblioteca Central (BCE/UEM)? Tal questão remete à compreensão dos encaminhamentos necessários ao estabelecimento do uso dos recursos da TI nos serviços prestados pela BCE/UEM frente às perspectivas de seu contexto. Este estudo se justifica pela inexistência de trabalhos voltados para a temática em questão, especialmente no posicionamento dos fatores intrínsecos às políticas públicas que norteiam as práticas em uma biblioteca universitária. O presente artigo, portanto, tem como objetivo principal compreender o estágio atual do emprego de recursos de TI na BCE frente às perspectivas tecnológicas e de serviços, especificidades locais e políticas públicas. Para tanto este objetivo desdobra-se em: (a) posicionar as funcionalidades de uma biblioteca universitária frente às novas demandas da realidade social contemporânea; (b) verificar, na adoção e uso de recursos tecnológicos e procedimentos pela BCE/UEM, a presença de conformidades quanto a estas expectativas; (c) levantar as políticas públicas afetas ao uso de recursos TI no âmbito da biblioteca 4 universitária; (d) analisar tais políticas e demais fatores determinantes da presença da TI na dinâmica da BCE/UEM. A expectativa é que o estudo, sob uma perspectiva descritiva, possa subsidiar a reflexão sob as ponderações das novas demandas por serviços na biblioteca pública universitária, as possibilidades e limitações quanto ao seu atendimento, considerando elementos afetos à sua gestão e o avanço tecnológico apropriado pelos vários segmentos da sociedade. O método utilizado foi o estudo descritivo que tem como interesse descrever, classificar e interpretar os fatos e fenômenos com exatidão. Primeiramente foi feito um levantamento sobre as leis voltadas para bibliotecas universitárias a respeito do uso da tecnologia da informação nas mesmas. Após o levantamento sobre as leis, comparou-as com os serviços oferecidos na BCE através do site da Biblioteca Central que fazem uso da Tecnologia da Informação. 2 FUNÇÕES DA BIBLIOTECA PÚBLICA UNIVERSITÁRIA A biblioteca é um órgão social, tem processos de desenvolvimento e evolui continuamente. Segundo Leitão (2005, p.24) as bibliotecas não existem de forma independente da sociedade e das instituições às quais se vinculam. Elas acompanham as tendências que se verificam na vida social, em especial aquelas relacionadas ao campo do conhecimento e da educação. Ao longo do tempo, objetivando maior eficiência as bibliotecas experimentaram diferentes modos no armazenamento, registro, disseminação e recuperação da informação. Passaram por alguns estágios, onde muitos serviços foram automatizados e, a partir dessas experiências, seus produtos foram sendo elaborados de acordo com as necessidades de cada setor e com essas transformações foram surgindo cada vez mais produtos especializados para 5 bibliotecas. Macedo e Modesto (1999, p.49) sugerem que a missão da biblioteca universitária tenha relação com seus usuários mais imediatos, como: [...] contribuir para a capacitação do estudante e para a formação contínua do próprio professor, no sentido de torná-los usuários independentes da informação, conscientizando-os de que, usando corretamente os recursos informacionais e os princípios de pesquisa bibliográfica, retornarão ao sistema de informação para contribuir com novas produções de conhecimento, com apoio em normas documentais. Para Gomes e Barbosa (2007), além do suporte às ações inerentes ao caráter formativo da universidade, a biblioteca exerce também um papel social, pois: A biblioteca universitária já nasce subordinada a uma instituição de ensino superior, com a função específica de apoiar as atividades desta instituição. Seu papel é contribuir decisivamente para o ensino, a pesquisa e a extensão, assumindo, assim, a função social de prover a infra-estrutura documental e promover a disseminação da informação, em prol do desenvolvimento da educação, da ciência e da cultura. Na presença das tecnologias da era da informação, a biblioteca vê-se impelida a responder por ações comprometidas com uma qualidade compatível as exigências dessa “nova” sociedade. Para Morigi e Pavan (2004, p.122) “as bibliotecas universitárias são responsáveis pelo tratamento, armazenamento e disponibilização do acervo das mesmas e devem estar de acordo com os objetivos de suas instituições mantenedoras”. Mais incisivos, Gomes e Barbosa (2007), consideram tais ações como componentes fundamentais para caracterizar a missão da biblioteca universitária, pois afirmam que [...] a missão da biblioteca universitária é prover, disseminar e transferir informação de modo a viabilizar a atuação plena da universidade na promoção do ensino, pesquisa e extensão, por meio da oferta de cursos de graduação e pós-graduação, produção e transferência de conhecimento e tecnologia. Entretanto, cumpre considerar também que, para o exercício de suas ações, a biblioteca não pode prescindir das relações com o público externo e outras instituições. 6 Disso tudo, segundo Higham (1980) apud Leitão (2005, p.26), resulta que a biblioteca é o reflexo da universidade em seus objetivos e também nos conflitos existentes para responder às demandas. Dessa forma, cumpre à biblioteca universitária identificar entre esses fatores, aqueles que são determinantes, estabelecer as relações entre eles e com outros fatores contextualizados para posicionar uma gestão compatível as expectativas da cultura instalada. Para Leitão (2005, p.27) [...] a responsabilidade das bibliotecas universitárias aumenta perante a sua mantenedora porque, mesmo com recursos escassos e tendo de avaliar como manter e administrar o ensino, a pesquisa e a extensão, cabe ainda aos administradores das bibliotecas demonstrar o real e devido aproveitamento dos recursos investidos, bem como a geração do suporte necessário ao desenvolvimento da instituição. 3 ELEMENTOS DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UEM E ANÁLISE DE SUA CONFORMAÇÃO COM AS EXPECTATIVAS CONTEMPORÂNEAS 3.1 Histórico A Biblioteca Central (BCE) é um órgão Suplementar, vinculado administrativamente à Pró - Reitoria de Ensino (PEN), bem como as bibliotecas setoriais e seccionais, elas têm por finalidade apoiar os Centros e demais órgãos em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, atendendo a comunidade universitária e a externa. A BCE foi criada em 1974, inicialmente contando com um prédio de 1.050 m2. Em virtude do aumento expressivo do número de usuários, foi construída um novo prédio para a BCE no segundo semestre de 2007, totalizando uma área de 13.298,03 m2 (www.bce.uem.br). 3.2 Estrutura Física A estrutura física da BCE está subdividida em Hall de Entrada, Guarda-volumes, Balcão de Circulação, Serviço de Periódicos e Hemeroteca, Serviço de Reprografia, 7 Videoteca, Diretoria, Secretaria, Coleções Especiais e Multimeios, Leitura e Acervo Geral, Serviço de Restauração e Preservação do Acervo, Divisão de Processamento Técnico, Divisão de Formação e Desenvolvimento da Coleção, Áreas de Circulação e Estar, Copa, Instalações sanitárias para usuários, Instalações sanitárias para funcionários, Outros (escadas, elevador, escadas de emergência, poço de luz, casa das máquinas, monta-carga, etc.). 3.3 Coleção Geral A coleção geral da BCE é composta por: coleções de obras de referência, obras raras e especiais, publicações periódicas, publicações oficiais, e demais materiais distribuídos nos acervos bibliográficos, multimeios e eletrônicos, conforme mostrado na tabela 1. Tabela 1 – Resumo quantitativo dos Acervos Bibliográficos, Multimeios e Eletrônicos Material Títulos Volumes CD-ROM 226 389 Diapositivos 04 04 Disquetes 85 164 DVD 44 47 Fita cassetes 74 200 Fitas de vídeo 606 785 2.428 4.131 Globo 01 01 Ilustrações didáticas 08 20 Jogos 03 03 Livros Folhetos 71.437 145.573 Manuscritos 01 01 Mapas 316 384 Microfichas 1.031 3.515 Microfilmes 02 02 Modelo 16 29 Partituras 264 319 Publicações periódicas 6.075 236.848 Relatórios técnicos 41 42 Separatas 05 08 3.865 4.252 Teses Fonte: Universidade Estadual de Maringá. BCE, 2007. A distribuição do acervo de livros e periódicos por área do conhecimento é mostrado 8 na tabela 2. Tabela 2 - Resumo Geral do Acervo de Livros e Periódicos por Área Área Livros Periódicos por títulos nacionais e estrangeiros Títulos Volumes Ciências Agrárias 2.938 5.149 1.090 Ciências Biológicas 2.549 5.665 450 Ciências da Saúde 5.777 12.331 708 Ciências Exatas e da Terra 6.915 14.460 608 Ciências Humanas 21.971 42.337 1.243 Ciências Sociais Aplicadas 16.725 38.355 750 Engenharias 5.676 10.302 615 Lingüística, Letras e Artes 11.808 17.467 266 Total 74.759 146.066 5.730 Fonte: Universidade Estadual de Maringá. BCE, 2007. A atualização do acervo é feita mediante aquisição de materiais bibliográficos de multimeios e eletrônicos, com recursos oriundos do Governo Estadual e Federal, receita interna gerada através da arrecadação de multa por atraso na devolução de livros, recursos provenientes de prestação de serviços pela universidade e vestibulares. De todos os projetos de cursos, assessorias, prestação de serviços, produção de material e convênios que geram receita, é retida uma taxa de 5% do custo total do Projeto para a universidade. Essa receita é administrada pelo Conselho de Administração (CAD), o qual deliberou que dos 5% repassados à Instituição, 25% deve ser destinado à melhoria do ensino com a ampliação e atualização da coleção da BCE. A coleção também é atualizada e complementada com doações recebidas da comunidade, editoras e outras instituições com as quais mantém intercâmbio com novas publicações. Os critérios para a aquisição, principalmente de livros e periódicos, tanto para ampliação como para atualização do acervo são estabelecidos pela Comissão de Biblioteca. A Comissão de Biblioteca é instrumento consultivo permanente, tendo, por finalidade, servir 9 como elemento de ligação entre a BCE e a comunidade universitária e assessorar o diretor nos assuntos referentes às questões administrativas, técnicas e financeiras. A Comissão de Biblioteca é composta pelo diretor da Biblioteca Central, por um representante docente (titular e suplente) de cada centro e um representante (titular e suplente) do corpo discente, sendo que o mandato dos conselheiros é de dois anos, podendo haver uma recondução e do DCE é de um ano. 3.4 Estrutura Organizacional A atual estrutura organizacional da BCE / UEM é a seguinte: Diretoria; Secretaria; Divisão de Formação e Desenvolvimento da Coleção – FDE; Divisão de Processamento Técnico - PTE; Divisão de Obras Gerais e Periódicos - GEP e Serviço de Disseminação da Informação - SDI. Após relatar a estrutura organizacional da BCE faz-se um gancho com as políticas públicas no âmbito federal voltadas a bibliotecas universitárias, as quais determinam obrigatoriedade de uma biblioteca universitária em cada Instituição de Ensino Superior (IES) pública, bem como recursos para mantê-la, são recomendações feitas pelo Conselho Federal de Educação (CFE), Ministério da Educação (MEC), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). 4 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA RECURSOS TI NA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA Nessa secção discorrer-se-á sobre as políticas públicas voltadas as Bibliotecas Universitárias Brasileiras (BUs), políticas essas que relacionam critérios para que a BU possa desenvolver suas atividades. Pois se identifica que O papel atual das políticas nacionais de informação é, então, o de 10 estabelecer princípios orientadores ao Estado e à sociedade civil, demarcar limites para a atuação do mercado, garantir o livre fluxo de idéias, com proteção das informações e de tecnologias da informação e comunicação por todos os membros da sociedade, segundo suas necessidades e condição econômica. (BRASIL, 1998, p.162) Em 1963 foi criado o Conselho Federal de Educação (CFE) que no princípio de sua criação estabelece a vinculação da biblioteca universitária como um suporte informacional aos cursos superiores para obterem seu reconhecimento. Conforme Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006, na Seção II Do Credenciamento e Recredenciamento de Instituição de Educação Superior, Da Subseção I Das disposições Gerais, parágrafo 4º, Art. 16 Art. 16. O plano de desenvolvimento institucional deverá conter, pelo menos, os seguintes elementos: VII – infra-estrutura física e instalações acadêmicas, especificando: a) com relação à biblioteca: acervo de livros, periódicos acadêmicos e científicos e assinaturas de revistas e jornais, obras clássicas, dicionários e enciclopédias, formas de atualização e expansão, identificando sua correlação pedagógica com os cursos e programas previstos; vídeos, DVD, CD, CD-ROMs e assinaturas eletrônicas; espaço físico para estudos e horário de funcionamento, pessoal técnico-administrativo e serviços oferecidos. (BRASIL, 2006) Para a avaliação do ensino superior do MEC foi instituído o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) pela Lei Nº 10.861, de 14 de abril de 2004, § 1º O SINAES tem por finalidades a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional. (BRASIL, 2004) E através da Portaria Nº 563, de 21 de fevereiro de 2006 que aprova, em extrato, o instrumento de avaliação de todos os cursos de graduação, compreendidos o bacharelado, a licenciatura e os cursos superiores de tecnologia, nas modalidades presencial ou a distância do 11 SINAES, verifica-se que há um tópico específico para Instalações físicas, onde o item 3.1 é destinado a biblioteca e tem peso 50. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2006b). A citação abaixo descreve os itens descritos em tópicos mais específicos a serem avaliados na biblioteca segundo os critérios estrabelecidos pelo SINAES: 3.Instalações físicas 3.1 Biblioteca: adequação do acervo à proposta do curso 3.1.1 Livros – Formação Geral 3.1.2 Livros – Formação Específica 3.1.3 Periódicos, bases de dados específicas, jornais e revistas 3.1.4 Implementação das políticas institucionais de atualização do acervo no âmbito do curso 3.1.5 Sistema de acesso dos alunos a distância Está determinado também na Portaria Nº 2.864, de 24 de agosto de 2005, Art. 1º, inciso v, assinada pelo Ministro da Educação, Fernando Haddad a obrigatoriedade de sites para Instituições de Ensino Superior e no site deverá conter V - descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, por área de conhecimento, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização; (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2005) Outra política é a da CAPES que através da Portaria No. 13, de 15 de fevereiro de 2006 que institui a divulgação digital das teses e dissertações produzidas pelos programas de doutorado e mestrado reconhecidos. Art. 1º Para fins do acompanhamento e avaliação destinados à renovação periódica do reconhecimento, os programas de mestrado e doutorado deverão instalar e manter, até 31 de dezembro de 2006, arquivos digitais, acessíveis ao público por meio da Internet, para divulgação das dissertações e teses de final de curso. §1º Os programas de pós-graduação exigirão dos pós-graduandos, a entrega de teses e dissertações em formato eletrônico, simultânea à apresentação em papel, para atender ao disposto neste artigo. §2º Os arquivos digitais disponibilizarão obrigatoriamente as teses e dissertações defendidas a partir de março de 2006. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2006a) 5 RECURSOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO BCE/UEM E OS FATORES DETERMINANTES DESSA PRESENÇA 12 5.1 Tecnologia da Informação A informática e as telecomunicações se uniram, formando uma rede de informações de nível mundial. Por meio do micro-computador, pode-se ter acesso, em poucos segundos, a qualquer parte do mundo. O uso do computador é um meio para alcançar a informação e não um fim, pois existem outras formas de transmitir informações, é a chamada Tecnologia da Informação (TI) (SILVA, 1998, p.14). Os usos das novas tecnologias de telecomunicações nas décadas de 80 e 90 passaram por três estágios distintos: a automação de tarefas, as experiências de usos e a reconfiguração das aplicações (CASTELLS, 2005, p.69). Os efeitos da TI são percebidos de maneira diferenciada conforme a área de atuação. As tecnologias de informação causam impactos na vida cotidiana como forças propulsoras no processo de transformação das relações sociais. Ao mesmo tempo em que as tecnologias moldam a sociedade, também são moldadas por ela. As tecnologias de informação e comunicação exercem influências profundas no dia-a-dia. Para Teruya (2005, p.28-29) o indivíduo, antes de buscar informação, precisa saber com clareza o que procura, para tornar a tecnologia útil. São os novos mediadores tecnológicos que descentralizaram o campo da produção do conhecimento e da informação, mas que exercem grande poder de influência no comportamento cognitivo e nos hábitos sociais, culturais e políticos. As tecnologias da informação interferem no 'ciclo informativo', tanto do ponto de vista dos processos, das atividades, da gestão, dos custos, etc. (BORGES, 2000) De certa forma as bibliotecas sempre foram dependentes dos recursos tecnológicos, como da, [...] passagem dos manuscritos para a utilização de textos impressos, o acesso a base de dados bibliográficos armazenados nos grandes bancos de dados, o uso do CD-ROM e o advento da biblioteca digital, 13 no final dos anos 90, altamente dependente das diversas tecnologias de informação, demonstram que, nos últimos 150 anos, as bibliotecas sempre acompanharam e venceram os novos paradigmas tecnológicos. (CUNHA, 2000, p.75) 5.2 Informatização da BCE A partir de então, discorrer-se-á sobre o processo de informatização na BCE, onde menciona um breve comentário sobre os softwares que surgiram na história da informatização das bibliotecas universitárias no Brasil, pois foram desenvolvidos por instituições em situações isoladas, com base nas especificidades e necessidades de suas bibliotecas, situação esta, que gerava dificuldade para os interessados em implantar em suas respectivas instituições. Fato que invalidava as questões referentes aos equipamentos - máquinas, infraestrutura, manutenção e repasse das novas versões, etc. e a própria capacidade e qualidade dos sistemas envolvidos. Em 2006, com o projeto de informatização foi criado o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB). Ou seja, a junção da BCE a outras unidades de informação pertencentes a UEM, como as setoriais localizadas na cidade de Maringá: Nupélia e HUM e as demais bibliotecas que estão distribuídas nos campi de extensão: Cianorte, Diamante do Norte, Goioerê e Umuarama. O processo de informatização da BCE foi planejado estrategicamente para aperfeiçoar os serviços de atendimento, bem como agilizar a pesquisa de seus usuários. O Sistema de informatização do SIB/BCE/UEM denomina-se Base Universum e é gerenciado pelo Software Virtua da VTLS, Inc - Universidade da Virgínia, com sede em Blacksburg, VA, e com representante no Brasil na cidade do Rio de Janeiro através da VTLS-Americas para viabilizar o projeto de informatização planejado estrategicamente para otimizar os serviços de referência e agilizar os processos de busca e de pesquisa de seus usuários, bem como 14 propiciar condições para o tratamento e organização da informação e do conhecimento. O sistema foi inaugurado no dia 03 de julho de 2006, com a liberação oficial das etapas, primeira foi a migração, a segunda liberação da consulta on-line e a terceira etapa será liberada quando o item do módulo empréstimo e a implantação do código de barras estiverem finalizados. 5.3 Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da BCE Outro exemplo de TI na BCE é a implantação da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Produção Científica da UEM, cujo software (Nou-rau) e metodologia para a implantação serão o mesmo utilizado pela Unicamp, foi formalizado no final de 2006 um Convênio entre a UEM e a Universidade de Campinas (Unicamp), visando à cessão e o direito de uso pela Unicamp do software Nou-rau e a metodologia adotada para a implantação da Biblioteca Digital na UEM (em fase de implantação). A Biblioteca Digital da Unicamp tem sido referência para várias instituições que desejam instalar suas bibliotecas digitais, a primeira experiência nesse tipo de suporte foi em 2006 com a instalação da Biblioteca Digital na Universidade Estadual de Londrina (UEL). 5.4 Outros Serviços Oferecidos pela BCE que utilizam a TI Dentre os vários serviços prestados pelos diferentes setores da BCE/UEM, há aqueles calcados na TI, cabe mencioná-los: Normalização de Publicações da UEM livros e revistas; Orientação via telefone sobre normalização bibliográfica; Catalogação-na-publicação; Orientação para a busca de material bibliográfico na Internet através de Portais de Informação Científica, Bases de Dados e Bibliotecas Virtuais (levantamento bibliográfico); Treinamento para utilização do Portal de Periódicos da CAPES; e Comutação Bibliográfica (Comut e Bireme), parte desses serviços são realizados pelo setor de Serviço de Disseminação da 15 Informação (SDI), mais conhecido como setor de Comut. 5.5 Bases de Dados Entre as práticas mencionadas acima, percebe-se que a atividade que mais retrata o uso da TI é o serviço de levantamento bibliográfico, pois as bases de dados multidisciplinares e as especializadas. São fontes de informação utilizadas tanto por profissionais, pesquisadores e acadêmicos, desse modo evita-se a duplicidade de trabalhos científicos, facilita e agiliza pesquisas, levantamentos bibliográficos e a localização de documentos, isso porque a atualização das bases é freqüente. As bases de dados correspondem hoje em dia ao meio mais rápido e eficiente de obter informações de quaisquer tipos (mercadológicas, legais, científico-tecnológicas, etc.) nas mais variadas áreas do conhecimento. Este fato, somando à perspectiva dos lucros financeiros advindos da produção e comercialização de bases de dados, contribui para o surgimento e a crescente expansão de uma verdadeira ‘indústria’ voltada a essas fontes computadorizadas de informação (O QUE, 2001). Segundo Cunha (1984, p.33) “as bases de dados são apenas (meras) ferramentas que um bibliotecário pode usar para auxiliá-lo a encontrar a solução para uma questão específica ou problema bibliográfico”. O site da BCE foi construído em 1999 com a chegada da analista de sistemas à Biblioteca Central e foi sendo alterado conforme as necessidades e sugestões dos usuários e servidores da BCE, onde consta informações diversas sobre as bibliotecas setoriais, serviços prestados por elas e também alguns serviços prestados são disponibilizados on-line. O Diretório criado teve como intenção de ajudar nos processos de pesquisa bibliográfica nas diversas áreas do conhecimento. 16 Entre as práticas apresentadas na BCE, o levantamento bibliográfico é um serviço que faz uso diretamente de diretórios, bases de dados (on-line ou CD-ROM) e ferramentas de busca e fica evidente a sua importância no meio acadêmico, porque através desse serviço o usuário terá uma vasta visão sobre o que já foi produzido a respeito do assunto de seu interesse. Ao se considerar que as tecnologias de informação atingem várias dimensões da atividade humana e do desenvolvimento científico e tecnológico, coloca-se em questionamento o uso de fontes tradicionais de informação e o seu papel na pesquisa científica, pois nesse século, as organizações que pretendam mediar às mudanças deverão voltar-se para o uso de sistemas de computação e telecomunicação, e aqui se incluem as bases de dados como meio de suprir as lacunas existentes no ciclo de recuperação e disseminação da informação. A importância das bases de dados no processo de transferência da informação, e na elucidação de problemas técnico-científicos será consolidada a partir do momento em que essas se tornaram uma indispensável fonte de informação para ampliação do conhecimento e propulsora do desenvolvimento sócio-econômico dos países (MARINHO, 1997, p.247). DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS Pelo estudo descritivo apresentado em relação ao uso das TIs nos serviços da BCE/UEM percebe-se que essas transformações, não significam a exclusão total do primeiro, mas a coexistência de ambos, ou seja do manual e a tecnologia. Diante do exposto, tudo indica que a BCE/UEM tem atendido as exigências determinadas pelo Conselho Federal de Educação, Ministério da Educação, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior na implementação das TIs na prática diária dos serviços realizados por ela. 17 De acordo com os autores que discorrem sobre a missão da biblioteca universitária, verifica-se que a BCE/UEM está acompanhando as mudanças e cumprindo a sua missão, que é apoiar os centros e demais órgãos em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão e é compatível com as exigências dos órgãos competentes. O uso das TIs na biblioteca geralmente tem mais benefícios, tanto para os profissionais bibliotecários no desenvolvimento de suas atividades, aos técnicos e auxiliares e também aos usuários. Um ponto positivo é que muitos dos usuários já dominam as ferramentas de informática, inclusive a internet. Há uma observação referente ao profissional da informação que deve dominar as metodologias existentes, bem como os novos métodos de avaliação para os novos suportes da informação. Porque o mercado de trabalho nessa área é amplo e precisa de profissionais dispostos a dar sua parcela de contribuição nesse novo cenário. As práticas baseadas em TI na BCE vêm acompanhando as transições pela qual passaram as bibliotecas universitárias, pois em algumas áreas a Biblioteca Central da UEM é referência, como exemplo a área de química que já foi contemplada com vários projetos e assim, teve um acréscimo significativo no acervo devido ao alto índice de produção científica na área. Confrontando os objetivos propostos com a situação real da BCE percebe-se que: primeiramente a BCE está de acordo a missão da IES a qual está inserida e também cumpre com a missão dela própria. Segundo, está evidente que na biblioteca o uso de serviços que utilizam recursos tecnológicos e todas as expectativas são atendidas, com uma ressalva, que há a necessidade de um aumento no número de equipamentos de informática para melhor atender os usuários. Em terceiro, identificou-se as políticas públicas destinadas às bibliotecas universitá- 18 rias brasileiras. A partir das políticas públicas identificadas, conclui-se que a BCE/UEM está de acordo com as normas estabelecidas pelos órgãos competentes, ressaltando que ainda falta a implantação da biblioteca digital de teses e dissertações da produção científica da UEM, mas por problemas com o Virtua na Unicamp e implicitamente o Nou-rau que está vinculado, não há previsão para implantação, sendo renovado o prazo para a implantação da BDTD da UEM junto a Secretaria do Estado por mais seis meses. Em suma, há a expectativa de que este estudo possa subsidiar a reflexão sob as ponderações das novas demandas por serviços na biblioteca pública universitária, e a possibilidade de ampliar a quantidade de serviços que utilizam recursos tecnológicos, bem como um maior número de usuários que realmente estejam interessados em fazer uso desses serviços. Enfim, o presente artigo atingiu o objetivo proposto, pois respondeu a questão norteadora do artigo, onde buscou verificar de onde vinham as normas reguladoras para a prestação dos serviços utilizados na BCE que fazem uso da TI. Ficou evidente que muitas delas são pré-estabelecidas pelos órgãos competentes, como CFE, MEC, Capes e Sinaes. Bem como, também ficou notório que a biblioteca é um ambiente que vive em constante mutação, pois lida com os documentos tradicionais e os novos recursos informativos tecnológico ao mesmo tempo. E para se manter eficiente tem acompanhado o processo natural pelo qual passam as bibliotecas universitárias brasileiras, implantando e buscando cada vez mais inovações tecnológicas que possam auxiliar no desempenho da atividade profissional para melhor atender seus usuários, seja ele interno ou externo. Também é grande a preocupação por parte dos gestores e bibliotecários das unidades de informação para se capacitarem e buscarem novidades para implantar na biblioteca, primando pela qualidade nos serviços 19 prestados pela BCE. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. CNPq/IBICT. Sociedade da informação. São Paulo: UNIEMP, 1998. BRASIL. Lei Nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES – e dá outras Providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 72, seção 1, p. 03-04, 15 abr. 2004. Disponível em: <http://www.univap.br/cpa/doc_univap/Lei_2004_10861_SINAES.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2004. BRASIL. Decreto Nº 5.773, de 9 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. 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