especial
5º Congresso Internacional de Controle de Câncer
Mais de 650 profissionais de 41 países participaram do 5º Congresso Internacional de Controle de Câncer
(ICCC5), em novembro, em Lima, no Peru. O evento, organizado pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto de
Enfermidades Neoplásicas (Inen) peruanos, teve a colaboração da Associação Internacional de Controle de
Câncer, com sede no Canadá.
Dos 61 trabalhos aprovados para apresentação oral, 11 foram do Brasil. Ao todo, 65 trabalhos de autores brasileiros foram aprovados para o Congresso.
Os participantes do evento compartilharam conhecimentos, experiências, estratégias e melhores práticas a fim
de acelerar a implementação de programas nacionais de controle eficazes para reduzir incidência, morbidade e
mortalidade por câncer, bem como contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.
Participação do INCA
Dos 11 trabalhos brasileiros aprovados para apresentação oral, oito eram de profissionais do INCA, que também
emplacaram 53 pôsteres. Quinze representantes da instituição participaram do evento.
14 Rede câncer
Plano Esperança
Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), parabenizou o governo peruano pelas ações desenvolvidas pelo Plano Esperança, programa nacional de controle de câncer daquele país, que completou um ano. Etienne
disse que o Plano Esperança é um exemplo a ser seguido.
A ênfase no primeiro ano do Plano foi na capacitação de profissionais da atenção
primária. A diretora da Opas ainda lembrou o compromisso assumido por governantes de reduzir em 25% as mortes causadas por doenças crônicas não transmissíveis, entre elas o câncer, até 2025.
Mortalidade em queda
CÁNCER EN
LAS AMÉR
IC
PERFILES
DE PAÍS 20 AS
13
Em nove países da América Latina as mortes por todos os tipos de câncer diminuíram
na última década. As informações constam da publicação Câncer nas Américas: Perfis
de Países em 2013. O relatório da Opas mostra que 50% das mortes pela doença nas
Américas ocorrem na América Latina e no Caribe.
As maiores taxas estão em Trinidad e Tobago, Cuba e Argentina, de acordo com dados
fornecidos à Opas pelos países-membros. México, Nicarágua e El Salvador têm as mais
baixas taxas de mortalidade por câncer.
As mortes por câncer em geral estão em declínio em nove países das Américas: Argentina,
Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos, México, Nicarágua, Paraguai e Venezuela. Na
maioria dos 22 países americanos, o câncer de mama é a principal causa de morte em mulheres, enquanto em três países (Honduras, Nicarágua e Bolívia) o câncer do colo do útero continua a ser a primeira.
Na maioria dos países (18) da região, o câncer de próstata é a principal causa de morte pela doença em homens.
A publicação está disponível em: http://bit.ly/canceramericas.
Avanços da RINC
Membros do colegiado de gestão da Rede
de Institutos Nacionais de Câncer (Rinc)
se reuniram logo após o encerramento do
ICCC5. A proposta de formação de um
grupo operativo para gestão do conhecimento foi defendida por Teresa Romero
Perez, chefe da Seção para o Controle do
Câncer do Ministério da Saúde de Cuba.
A Biblioteca Virtual em Saúde Prevenção
e Controle de Câncer, iniciativa do Brasil,
foi apresentada como ferramenta para intercâmbio de conhecimento.
O grupo operativo de câncer do colo do
útero apresentou resumo das últimas atividades realizadas e incorporou novos integrantes: Suriname, El Salvador e Panamá. Luiz Antonio Santini,
diretor-geral do INCA, foi reafirmado como coordenador da Rinc.O Suriname ficará na vice-coordenação.
O colegiado ainda aprovou carta de compromisso entre a Rede e o Instituto Sul-Americano de Governo em
Saúde (Isags), que será levada ao Conselho de Saúde Sul-Americano. O documento prevê o desenvolvimento de cooperação técnica e de administração de fundos para o aprimoramento do controle do câncer
na América do Sul.
Rede câncer 15
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