Pirataria de Software cai no Brasil Em dois anos o índice reduziu cinco pontos percentuais no país. A média mundial subiu três pontos e atinge os 38% São Paulo, 14 de maio de 2008 - A Business Software Alliance (BSA) apresenta hoje o 5º. Estudo Anual Global de Pirataria de Software. O levantamento aponta a redução do índice brasileiro, em um ponto percentual, passando para 59%, mas os prejuízos registrados subiram para US$ 1,617 bilhão. A pesquisa foi conduzida pela IDC, empresa líder de pesquisa de mercado e previsões do setor de tecnologia da informação. No país a BSA é parceira da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), que apóia os resultados da pesquisa. Dos 108 países pesquisados, o uso de software pirateado caiu em 64 e cresceu em apenas 11. O resultado do Brasil é considerado extremamente positivo, com redução do índice em dois anos consecutivos, acumulando uma diminuição de 5 pontos percentuais. Já na América Latina a média caiu um ponto, passando para 65%, e os prejuízos da região atingiram US$ 4,123 bilhões. Entretanto, devido ao rápido crescimento do mercado de PCs nos países com altas taxas de pirataria, a taxa de pirataria mundial aumentou três pontos percentuais, subindo para 38% em 2007. Além disso, os prejuízos em dólar em decorrência da pirataria subiram de US$ 8,5 bilhões para US$ 48 bilhões. “Estamos progredindo bastante na guerra contra a pirataria de software para microcomputadores, o que é uma boa notícia para governos, usuários finais, empresas e para o setor,” comentou Frank Caramuru, country-manager da BSA no Brasil. “Mas agora o campo de batalha está se transferindo para os mercados emergentes, onde muitos dos nossos desafios coletivos permanecem.” No Brasil, o combate a pirataria no setor registrou em 2007 mais de 718 ações, que resultaram na apreensão de mais de 2.253.546 milhões de CDs contendo programas piratas, um aumento de 150% se comparado ao ano anterior. Além disso, destaque para o “Projeto Escola” e “Programa de Capacitação em Antipirataria”, iniciativas educacionais direcionadas, respectivamente, para estudantes e autoridades públicas. “Acreditamos que para um combate efetivo é indispensável aliar ações repressivas, educativas e econômicas. Para coibir a oferta cada vez aumenta o número de ações de busca; a ABES e a BSA desenvolvem diversas atividades de conscientização da população; e o aspecto econômico vem sendo endereçado pela própria indústria que oferece diversas formas de aquisição. Sem dúvida, estamos no caminho certo”, declara Emílio Munaro, coordenador do Grupo de Trabalho Antipirataria da ABES. Os prejuízos causados pela pirataria de software vão muito além do setor. A prática ilegal prejudica também a capacidade das empresas de tecnologia de investir em novos empregos e novas tecnologias; prejudica as empresas de serviços e revendedores locais; reduz a arrecadação de impostos pelo governo; e aumenta o risco de crimes cibernéticos e problemas de segurança. Recentes estudos apontam também que uma redução de 10% da pirataria de software no Brasil poderia gerar um mercado de Tecnologia da Informação mais forte, agregando até 2011 cerca de 11,5 mil novos empregos, US$ 2,9 bilhões em receita para a indústria local e US$ 389 milhões adicionais em impostos. “No final de 2007, havia mais de 1 bilhão de PCs instalados no mundo inteiro, e quase metade deles continha software pirateado,” declarou John Gantz, diretor de Pesquisa da IDC. Principais conclusões: • Entre as nações estudadas, a Rússia está na liderança, com uma queda de 7 pontos percentuais em um ano, baixando para 73%, e de 14 pontos em cinco anos. A pirataria na Rússia ainda é alta, mas vem caindo rapidamente em decorrência dos programas de legalização, ações de repressão e empenho por parte do governo, educação dos usuários e melhoria da economia. • Os três países com as maiores taxas de pirataria são: Armênia (93%), Bangladesh (92%), e Azerbaijão (92%). • Os três países com as menores taxas de pirataria são: Estados Unidos (20%), Luxemburgo (21%) e Nova Zelândia (22%). Apesar da baixa taxa de pirataria nos EUA, os prejuízos em dólares são maiores do que os de qualquer outro país, ultrapassando $ 8 bilhões. • As taxas de pirataria caíram ligeiramente em muitos mercados com pouca pirataria, onde as taxas permanecem estáveis há vários anos, inclusive nos Estados Unidos (-1%), Reino Unido (-1%), e Áustria (-1%). Em muitas outras economias desenvolvidas a pirataria sofreu um declínio contínuo e gradativo, entre as quais a Austrália, Bélgica, Irlanda, Japão, Cingapura, África do Sul, Suécia e Taiwan. • Os fatores de mercado que contribuem para o aumento das taxas de pirataria são: o dinâmicas do mercado de microcomputadores, onde o crescimento mais rápido está nos setores de bens de consumo e pequenos negócios; estes são os setores onde é mais difícil combater a pirataria; o acesso ampliado à Internet e banda larga. A previsão é de que aproximadamente 700 milhões de pessoas entrarão na Internet pela primeira vez entre 2008 e 2012, e 76% delas estarão em mercados emergentes. O acesso a software pirata continuará se transferindo das ruas para a Internet. • Os fatores de mercado que contribuem para a redução das taxas de pirataria são: o aumento da globalização entre os países em mercados emergentes; o tecnologias tais como medidas de proteção técnica, como gerenciamento de direitos digitais (DRM), que os desenvolvedores de software estão embutindo em seus produtos; o novos modelos de distribuição de software, tais como software-como-serviço. O Estudo Global sobre Pirataria de Software aborda a pirataria de todos os softwares executados em microcomputadores, incluindo desktops, laptops, e ultra-portáteis. O estudo não inclui outros tipos de software, tais como de servidor ou mainframe. O IDC usou estatísticas proprietárias de remessas de software e hardware e analistas cadastrados em mais de sessenta países para confirmar as tendências. Para obter mais informações ou uma cópia do estudo completo, visite www.bsa.org/globalstudy. A Business Software Alliance (www.bsa.org) é a principal organização dedicada à promoção de um mundo digital seguro e legal. A BSA é a voz da indústria de software comercial do mundo e seus parceiros de hardware perante governos e no mercado internacional. Seus membros representam uma das indústrias de mais rápido crescimento do mundo. Os programas da BSA fomentam a inovação em tecnologia através de iniciativas de educação e políticas que promovem proteção de direitos autorais, segurança cibernética, comércio internacional e eletrônico. Os membros da BSA incluem Adobe, Apple, Autodesk, Avid, Bentley Systems, Borland, CA, Cadence Design Systems, Cisco Systems, CNC Software/Mastercam, Dell, EMC, Entrust, HP, IBM, Intel, McAfee, Microsoft, Monotype Imaging, PTC, SAP, SolidWorks, Sybase, Symantec, Synopsys, The MathWorks e UGS. A Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) é uma entidade de classe nacional do setor de software, que congrega mais de 750 empresas no Brasil responsáveis por aproximadamente 85% do mercado. Desde 1986 atua em prol do setor, nas áreas legislativa e tributária, e também no que diz respeito à instituição de políticas voltadas para o crescimento do segmento de software no país, particularmente no que concerne à produção local de programas de computador e pesquisa e desenvolvimento na área de tecnologia da informação, além de trabalhar na defesa dos direitos autorais de programas de computador. A IDC é líder global em inteligência de mercado, serviços de consultoria e eventos para os mercados de tecnologia da informação, telecomunicações e tecnologia de consumo. A empresa ajuda os profissionais de tecnologia, executivos de negócios e investidores a tomar decisões baseadas em fatos sobre compras em TI e estratégia de negócios. Mais de 850 analistas da IDC em 50 países proporcionam especialização global, regional e local sobre tecnologia e oportunidades e tendências da indústria. Por mais de 42 anos a IDC fornece consultoria estratégica para ajudar seus clientes a alcançar seus principais objetivos de negócios. A IDC é subsidiária da IDG, a maior companhia de mídia especializada em tecnologia, investigação e eventos. Para obter informações adicionais sobre a empresa, visite www.idc.com. Contatos para imprensa: S2 Comunicação Integrada – www.s2.com.br Fone: (11) 3457.0200 e Fax: (11) 3457.0222 Renata Albuquerque – (11) 3457.0217 – [email protected] Juliana Antunes – (11) 3457.0221 – [email protected] Mariana Fernandes – (11) 3457.0200 – [email protected] Erika Souza Cruz (MTb 29.765) – (11) 3457.0220 – [email protected]