atório e l e C R 0 as 20 8 t on [1] Relatório e Contas 2008 d CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [2] Aos nossos Accionistas, No cumprimento das obrigações legais e designadamente do disposto no Artº. 508-A do Código das Sociedades Comerciais, submetemos a V. Excias. o relatório consolidado de gestão, o balanço consolidado, as demonstrações consolidadas de resultados por naturezas e dos fluxos de caixa e os anexos do exercício de 2008. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [3] Relatório e Contas 2008 d Enquadramento Macroeconómico conom'a nternaciona O ano de 2008 foi marcado pela transferência dos efeitos da crise financeira Internacional para a economia real, provocando uma forte desaceleração da actividade económica a nível global, o que, por sua vez, contribuiu para a persistência e o agravamento da turbulência nos mercados financeiros internacionais. A actividade económica Mundial tem sido assim sujeita nos últimos anos a perturbações significativas, de destacar: a evolução dos preços do petróleo e dos bens alimentares, a correcção em baixa nos mercados de habitação em algumas economias avançadas e principalmente a crise financeira iniciada em meados de 2007. Em 2008, os mercados financeiros internacionais denotaram uma elevada volatilidade, reflectindo as tensões que sofreram, assim como a deterioração da actividade económica. O período de maior tensão nos mercados financeiros ocorreu, de uma forma mais profunda, a partir de meados de Setembro, com a intensificação dos problemas de solvência de diversas instituições financeiras Norte-Americanas e Europeias. Neste quadro os mercados de crédito deixaram de funcionar. Os mercados accionistas registaram, em 2008, quedas muito significativas, com os principais índices accionistas nas economias avançadas a reflectirem percas de 30-40 por cento relativamente ao ano de 2007. A turbulência nos mercados accionistas e de dívida privada, as condições de financiamento mais apertadas enfrentadas pelos bancos e as perspectivas de um enfraquecimento da actividade têm vindo a contribuir para uma deterioração das condições de financiamento das empresas. Esta evolução, em simultâneo com a previsão de desaceleração da actividade e, no caso das famílias, com a correcção em baixa nos mercados de habitação em algumas economias, bem como a perspectiva de forte aumento do desemprego está a contribuir para uma quebra acentuada do consumo privado e do comércio internacional, provocando uma baixa significativa na produção industrial no último trimestre na maioria dos Países, o que impeliu as Economias dos Países desenvolvidos para a recessão. As autoridades monetárias apressaram-se a reduzir as taxas de juro de referência, mais fortemente nos USA do que na Europa, mas, com o não funcionamento do mercado monetário, foi necessário injectar quantidades astronómicas de liquidez no sistema, quer lançando mão de planos de estímulo económico quer intervindo nos mercados de dívida. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [4] Economia Portuguesa A economia Portuguesa entrou em recessão no verão de 2008, com o crescimento do PIB a ser residual em termos anualizados. Desta forma, interrompeu-se a trajectória de recuperação moderada e gradual da actividade económica registada nos dois anos anteriores. A desaceleração da economia Portuguesa em 2008 reflecte um abrandamento quer da procura interna quer das exportações. A taxa de desemprego continua em níveis historicamente elevados, sendo que a criação de emprego ao longo do primeiro semestre de 2008 centrou-se em contratos com termo, que têm associado um maior grau de incerteza quanto à sua sustentabilidade futura. Estes desenvolvimentos, aliados à deterioração das expectativas dos consumidores face à evolução do desemprego no futuro próximo, condicionaram as despesas de consumo das famílias. Contudo, a evolução do consumo privado registou, ao longo de 2008, apenas uma desaceleração marginal, denotando uma grande resistência ao abrandamento, tendo em conta o elevado nível de endividamento das famílias portuguesas. As estimativas mais recentes apontam para uma redução do investimento de 0,8 por cento em 2008 (após um crescimento de 3,2 por cento em 2007). A quebra do investimento em 2008 está associada quer ao aumento acentuado dos custos de financiamento, quer à redução da actividade económica Mundial. Por outro lado, estima-se que o investimento imobiliário e público tenham registado uma forte baixa. A evolução das exportações de bens e serviços contribuiu significativamente para o forte abrandamento da actividade económica em 2008. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [5] Relatório e Contas 2008 d Economia Espanhola Num quadro de deterioração da actividade económica iniciado no 2° semestre de 2007, confirmou-se a entrada da economia Espanhola em recessão. Ao longo do ano foi visível uma crescente degradação da actividade, em especial durante o segundo semestre, altura em que a crise financeira internacional se agudizou. A degradação do mercado de trabalho, o aumento das restrições na concessão de crédito por parte das instituições financeiras e a continuação da diminuição do efeito riqueza, proveniente da valorização do mercado imobiliário, ao longo dos últimos anos, condicionaram decisivamente a evolução do consumo das famílias espanholas, um dos maiores motores de crescimento da economia na ultima década. O investimento terá tido, igualmente, uma evolução recessiva, fundamentalmente por via do forte recuo da actividade da construção. As despesas das famílias mantiveram-se fortemente influenciadas por uma evolução muito desfavorável do mercado de trabalho, com a taxa de desemprego a subir de 8,6% para 13,9% da população activa. O consumo público continuou em expansão(+ 1,2%), espelhando os fortes incentivos que as autoridades governamentais têm vindo a realizar para reanimar a economia. O investimento registou igualmente um mau desempenho, ao recuar 9,3% em termos homólogos, sendo penalizado em simultâneo pelas componentes de bens de equipamento (-9,7%) e de construção (-10,9%). Na vertente externa, quer as exportações (-7,9%), quer as importações (-13,2%) mostraram um comportamento condizente com as alterações das condições associadas à procura interna e ao enquadramento económico internacional. O actual período recessivo influenciou a evolução dos preços, tendo a taxa de inflação caído a pique, após ter evoluído muito acima da linha dos seus parceiros comerciais. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [6] Economia Angolana A economia Angolana continua a ser das mais din~micas do mundo. O PIB cresceu significativamente, continuando a actividade petrolífera a ser o motor do seu crescimento. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [7] Relatório e Contas 2008 d Introdução O ano de 2008 foi bastante duro para o Grupo. Efectivamente, estando exposto essencialmente a duas economias que denotam serem das mais atingidas pela crise internacional, necessariamente que a nossa performance teria de ser afectada. Apesar disso foi possível limitar os efeitos negativos da conjuntura económica e dar alguns passos no processo de reorganização, tendo-se concluído a construção da nova fábrica em Espanha e procedido aos principais passos para a integração das empresas Lacose Sotinco e NITIN. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [8] Mercados Mercado Global A conjuntura internacional, caracterizada pela forte redução de actividade económica, aliada ao fecho dos mercados de crédito bem como à hecatombe dos mercados de acções, determinou uma paragem no processo de consolidação no sector. Contudo, a indústria de tintas é um negócio maduro, pelo que a redução de actividade que se perspectiva para 2009 e provavelmente 201 O poderá impulsionar um movimento de alianças e fusões, para o qual temos que nos preparar de forma a sermos um interveniente activo no processo. Neste quadro a estratégia que definimos e anunciámos no ano passado, torna-se ainda mais premente de implementar, estando sustentada nos seguintes drivers: • Simplificar as operações • Garantir automatizações • Simplificar estrutura de produtos e serviços • Liderar a inovação, garantindo maior peso dos produtos e serviços de maior valor acrescentado no portofólio • Garantir sólida capacidade financeira Mercado Natural As vendas consolidadas do Grupo cifraram-se em M• 216,9, o que representa um decréscimo de 2,3% relativamente ao ano anterior. As nossas estimativas apontam para um quebra do mercado Ibérico de cerca de 12,5%, com Portugal a evidenciar uma redução de 5% e Espanha a baixar acima de 20%. A contribuição de Portugal para o consolidado releva uma quebra marginal 0,8%, espelhando a resiliência do nosso modelo de negócio relativamente ao mercado. O contributo de Espanha não foi tão positivo para aquela performance, caindo 12,5%, mesmo assim abaixo da evolução negativa perspectivada para o mercado. Neste contexto, voltámos a reforçar a nossa posição no mercado Ibérico. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [9] Relatório e Contas 2008 d A actividade de trading, cresceu a dois dígitos(+ 12,3%), contribuindo a componente de tintas para indústria (+ 1O,7%), com os outros mercados a denotar crescimentos significativos. O contributo da componente de Tintas CIN Angola foi bastante significativo (+29,4%). Em termos globais as tintas decorativas evoluíram negativamente (-4,8%) apesar do bom desempenho de Angola, e do trading. Em Portugal registou-se uma quebra de 4, 1% e em Espanha de 14,2%. A repintura decaiu 8,8%, reflectindo o crescimento da componente de Angola (+28,8%) e Moçambique que não compensou a quebra em Portugal (-19,8%) e no segmento de trading (-17 ,3%). Na anticorrosão o desempenho foi negativo (-8, 1%), em Portugal crescemos (+6,2%), beneficiando da entrada em novos segmentos que têm vindo a aceitar de forma crescente a panóplia de soluções que disponibilizamos. Em Espanha caímos (-14,2%). A indústria teve um crescimento de 12,4%, decorrente do bom desempenho em Portugal (+9%), onde continuamos a alargar o âmbito da nossa intervenção e em Espanha (+62,7%) que cada vez mais será um mercado estratégico para nós. O segmento dos acessórios e outros evoluíram positivamente (10,6%). CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [10] Os Segmentos Nota Prévia De acordo com o disposto na IAS 14 que define a informação em termos de segmentos, o Grupo, além da presença em vários mercados geograficamente diferenciados, que se definiu como segmentos principais, tem a sua estrutura comercial e de gestão sustentada em duas grandes áreas: tintas não-industriais e tintas para a indústria, definidas como segmentos secundários. No entanto, ao longo dos anos, e no caso especifico destes últimos, tem-se vindo a apresentar o desempenho na base agregada de famílias de produtos, independentemente de quem os vende. Mantevese este princípio no relatório de gestão, podendo a informação agregada segundo a directiva ser avaliada na nota 33 do anexo às contas. Em Portugal, as tintas decorativas relevam uma quebra de 4, 1 %, o que reflecte uma performance marginalmente acima do mercado (-5%), apesar do desempenho da revenda ter sido fortemente afectado pela falta de estímulo do consumo privado. A repintura automóvel decresceu 19,8%, o que continua a reflectir as características evidenciadas pelo mercado nos últimos anos decorrente da renovação do parque automóvel, melhores vias de comunicação e legislação rodoviária. A indústria cresceu 9%, reflectindo a intensificação da segmentação do mercado. O segmento de anticorrosão cresceu 6,2%, assente na consolidação do processo de aprofundamento da segmentação do mercado. Os acessórios e outros cresceram 11,3%, essencialmente pela integração da empresa Martolar que tem uma componente de materiais de construção no portofólio do negócio. Em Espanha regredimos 14,2 % no segmento de tintas decorativas, evidenciando um desempenho melhor que o mercado, mas reflectindo o abrandamento da actividade da construção. O sector da anticorrosão releva uma quebra de 14,2%, decorrente da perca de um cliente que descontinuou a sua actividade em Espanha. O negócio de indústria continuou a desenvolver-se. Ultrapassámos o montante de 3M€, e continuamos optimistas quanto às perspectivas bastante sólidas de aprofundar o ritmo de crescimento no futuro. CIN - Corporação Industrial do Norte. S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [11] Relatório e Contas 2008 d Novos caminhos para novos desafios O forte abrandamento económico que se seguiu à implosão dos mercados de crédito tem atingido fortemente o tecido empresarial em todo mundo. A economia Mundial está em forte recessão, evidenciado níveis de votalidade e incerteza pouco comuns. Neste quadro a atenção dada ao dia a dia é primordial e a melhoria deste esforço de gestão será crucial para a sobrevivência das empresas. Gerir operações menos rentáveis, mas estratégicas apesar da imposição de apertar o cinto; apoiar clientes estratégicos que atravessem crises de confiança; estar atento a possíveis crises que assolem fornecedores importantes e gerir processos integradores decorrentes de fusões e aquisições, induzem a aplicação de alguns princípios que começámos a perseguir durante a 2ª parte do ano 2008 e que continuaremos a aprofundar em 2009. A) Avaliação dos custos que suportam a cadeia de valor Assim começámos a fazer de uma forma exaustiva o levantamento de todos os custos da cadeia de valor. Custos operacionais, activos e investimentos começaram a ser avaliados de forma a garantir que a redução de custos não crie impactos na libertação de cash flow de forma sustentada, ou seja, devemos ser críticos de forma a reter as competências básicas que suportem a criação de valor na fase pós crise. B) Retenção e reforço de clientes Uma regra básica é reter os clientes que contribuam mais para margem e procurar novos. Em períodos de incerteza há o risco de alguns deles sentirem que devem manter-se expectantes e reduzam o seu empenho de intervenção no mercado. Para contrariar esses efeitos torna-se necessário a manutenção de níveis adequados de investimentos em Marketing; Vendas e Distribuição. Nesse sentido, reforçámos o nosso investimento em Marketing e iremos manter o nível em 2009; criámos estruturas de apoio a clientes e iremos aprofundar esta vertente; continuamos a abrir pontos de venda com uma filosofia de serviço integrado. A crise global que se desenvolveu em 2008 mostrou a interdependência em que vivemos, pelo que a capacidade de anteciparmos as estratégias definidas pelos nossos concorrentes é crucial. Criar e potenciar recursos e competências que sejam únicas e inimitáveis é ainda mais premente, de forma a conquistar quota de mercado aos competidores mais débeis e ser o suporte da expansão para os mercados externos. CIN - Corporação Industrial do Norte. S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [12] Toda a nossa estratégia foi e será focalizada neste quadro que sustentou a consolidação do nosso posicionamento no mercado Ibérico, limitando os efeitos das fortes quebras verificadas a partir do 3° trimestre. C) Gestão do crescimento As crises são propícias aos grandes negócios, mas integrar equipas desmoralizadas de empresas cujos balanços não sejam minimamente saudáveis será um desafio que pretendemos evitar. Assim iremos manter-nos activos, enquanto instrumento consolidador do mercado, avançando sempre que vislumbremos, de forma clara, valor para o Grupo, mas bastante prudentes quanto a possíveis negócios de ocasião. Foi esta focalização e disciplina que determinou o termos abdicado em 2008 de algumas operações de consolidação no mercado Espanhol, o que veio a revelar-se uma decisão acertada, atendendo à situação actual dos alvos. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [13] Relatório e Contas 2008 d Visão Financeira Nota: As contas de 2008 não são directamente comparáveis com o período homólogo do ano de 2007, dado o universo de empresas consolidadas ser distinto nos dois anos em análise. Contudo, o efeito da entrada das novas empresas no perímetro da consolidação é substancialmente marginal. As vendas consolidadas do Grupo cifraram-se em 216,9M€, o que representa um decréscimo de 2,3% relativamente ao ano anterior. A margem bruta de 52,9%, releva uma melhoria de 0,5% relativamente ao ano de 2007, beneficiando do mix dos produtos vendidos e evolução do preço das matérias-primas, essencialmente na parte final do ano. O excedente bruto de exploração de 24,5M€, releva uma quebra de 19%, espelhando a perca de margem bruta em valor, decorrente de menores vendas bem como a assumpção de custos não recorrentes derivados da necessidade de manter duas fábricas em funcionamento em Espanha durante a fase de transição da antiga fabrica para a nova e da cobertura não espectável de percas actuariais do fundo de pensões. Como habitualmente, cobrimos de forma bastante conservadora o risco do negócio. Por outro lado, investiu-se de forma a garantir e melhorar a capacidade de intervenção no mercado. Deste modo, o resultado operacional de 16,6M€, releva uma redução 5M€ (-23,2%), reflectindo a evolução atrás referenciada bem como o reforço da cobertura do risco do negócio decorrente da conjuntura económica. A evolução em alta das taxas de juro, durante grande parte do ano, assim como o aumento do endividamento por força de financiarmos a construção da nova fábrica, potenciou o aumento dos custos financeiros, se bem que as coberturas de risco de taxa que tínhamos negociado amortecessem o efeito. Por outro lado, aproveitando a liquidez disponível, fomos bastante activos do lado das aplicações onde obtivemos remuneração bastante interessante, o que ajudou também a amortecer os encargos financeiros suportados. Apesar da performance operacional ser relativamente inferior à do ano de 2007, o resultado líquido evoluiu muito favoravelmente, reflectindo o aproveitamento dos benefícios fiscais ao investimento e à investigação e desenvolvimento. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [14] Assim, o resultado líquido de 15,4M€ representa uma ligeira quebra de (-6,3%) relativamente ao ano anterior. No exercício de 2008 houve uma forte redução dos fluxos referentes às actividades operacionais do Grupo, que ascenderam a cerca de 5,5M€ em 2008, contra 22,9M€ em 2007, e que resultou de vários factores conjugados. Por um lado, a redução da actividade já descrita impôs uma diminuição dos recebimentos de clientes, aliada a um aumento dos pagamentos a fornecedores, decorrente do reforço de stocks e do aumento dos custos operacionais. Adicionalmente. houve um incremento relevante no pagamento de imposto sobre o rendimento, resultante da actividade em Espanha. Relativamente às actividades de investimento, despendemos 27,7M€. Em Espanha destacamos o investimento que ascendeu a 20, 7M€, concentrado essencialmente na nova fábrica da Barnices Valentine em Barcelona. Em Portugal, investimos 6,8M€ com destaque para o novo laboratório do Grupo, para a expansão da rede comercial de lojas, bem como diversos investimentos na área de operações essencialmente direccionados para a vertente ambiental e eficiência produtiva. Ao nível das actividades de financiamento registou-se o aumento dos juros e custos financeiros decorrentes do aumento do endividamento e das taxas subjacentes. O pagamento de dividendos ascendeu a 7,5M€. O total do activo de 293M€ mantém-se ao nível do ano passado tal como a rubrica activo não corrente, reflectindo o investimento na nova fábrica em Espanha e a transferência de 24, 7M€ para activos correntes, relativos ao pagamento da última prestação da venda do terreno em Espanha. Os activos correntes também continuam ao mesmo nível, essencialmente, decorrente do menor volume de disponibilidades (-30M€), utilizado para financiar a construção da nova fábrica da Barnices Valentine e investimento adicional em fundo de maneio, essencialmente das existências que cresceram em valor (+7,7M€), de forma a garantir que a transferência da fábrica em Espanha se fizesse sem problemas de serviço, bem como a cobertura das dificuldades de aprovisionamento em Angola decorrente do crescimento de vendas e situação portuária. Em contraponto com a transferência de 24,7M€ atrás referenciada. O passivo corrente cresceu 42,4M€. De referir o aumento da componente de empréstimos bancários, na ordem dos 49,5M€. Esta evolução foi meramente pontual e decorre de aproveitarmos linhas de crédito de curto prazo que tinham spread mais baixos que as linhas de médio prazo bem como algumas destas linhas passarem a ter maturidades de curto prazo. As outras dividas a terceiros caíram (+8,5M€), resultante do menor volume de impostos e fornecedores de imobilizado a pagar. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [15] Relatório e Contas 2008 d O passivo não corrente de 58,2M€, decresceu 48,5M€ em relação a 2007, devido à transferência do endividamento para maturidades curtas (-53M€), sem prejuízo de mantermos linhas de crédito a longo prazo disponíveis, e da redução de outros passivos ligados ao negócio de alienação dos terrenos da antiga fábrica de Barcelona. Deste modo, o total do passivo ascendeu a 198, 7M€, reflectindo um abaixamento de 6, 1M€ relativamente ao ano passado, pelo que os capitais próprios, de 94,5M€, aumentaram 6,8M€, relevando fundamentalmente a distribuição de um dividendo de 7,5M€, o resultado líquido de 15,4M€. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia/ NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [16] Mercado monetário Nos mercados de dívida privada das economias avançadas, os diferenciais das taxas de rendibilidade face às de dívida pública, que já tinham evidenciado um acréscimo significativo na segunda metade de 2007, aumentaram ainda mais acentuadamente em 2008 e, em especial, a partir de Setembro. Para esta evolução terá contribuído um aumento muito pronunciado das probabilidades de falência das empresas, como é evidenciado pelo aumento dos credit default swaps spreads. Uma das características mais marcantes da actual crise financeira internacional diz respeito às perturbações no normal funcionamento do mercado monetário interbancário. No contexto do aumento do risco de contra parte, os bancos têm vindo a enfrentar condições de liquidez mais apertadas neste mercado, o que contribuiu para uma deterioração das condições de financiamento das empresas. Neste quadro, o Grupo tentou gerir o seu envolvimento financeiro de uma forma dinâmica garantindo por um lado liquidez - mantendo linhas de crédito a longo prazo disponíveis, utilizando as linhas de curto prazo com melhor custo e intervindo activamente no lado das aplicações, aproveitando o "mismatching" entre oferta e procura. Por outro lado, manteve coberto o risco de taxa juro com modelos que se revelaram adequados, de forma que o seu custo de endividamento se manteve dentro de parâmetros bastante razoáveis. Desta forma o custo do endividamento do Grupo cifrou-se em 4,79% o que representa um spread de 0,24%, após cobertura de risco de taxa e efeito das aplicações financeiras. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [17] d Perspectivas A expansão económica dos últimos anos assentou no crescimento desmesurado do crédito, aproveitando as baixas taxas de juro vigentes. Isto permitiu que os consumidores se endividassem para comprar bens e imobiliário, que se valorizou rapidamente, principalmente nos EUA, Inglaterra, Espanha, Irlanda. Este quadro de juros baixos pressionou os investidores a assumir maiores riscos para comprar activos: acções e imobiliário - com fortes valorizações que serviram como garantia para obter ainda mais crédito, provocando uma Bolha do Imobiliário e de outros activos. Entre 2000 e 2007 o crédito cresceu 2,4% ao ano contra 0,9% entre 1997 e 2000. Com as economias a crescer de forma robusta - o crescimento da Economia Mundial andou ao redor dos 5% - 6% nos últimos anos - as matérias primas, e com relevo o petróleo, cresceram fortemente criando pressões inflacionistas, obrigando os bancos centrais a aumentar as taxas de juro de referência. Como as famílias e as empresas estavam bastante endividadas entraram em incumprimento ou tiveram que vender os activos que tinham dado como garantia, pressionando a quebra abrupta do valor desses activos. Os mercados de crédito deixaram de funcionar normalmente devido à falta de confiança generalizada das contrapartes. Entre 2007 e 2008 o crédito às empresas e particulares caiu, só nos USA 1,4 triliões de dólares, ou seja, 65%. Isto obrigou os Governos a nacionalizarem parcialmente a banca e a apoiar selectivamente algumas indústrias (ex.: indústria automóvel). Por outro lado, assiste-se a uma quebra significativa nos preços das matérias-primas e nas taxas de câmbio de algumas moedas. No entanto, todas estas medidas não evitaram a recessão, existindo uma incerteza sobre o tempo que vai durar esta desaceleração económica. É neste quadro que nos movemos. No entanto, hoje é claro que o papel do governo vai mudar, assente na expansão da sua intervenção na economia, quer pelo forte empenho em investir em infra-estruturas quer pelas garantias ao refinanciamento e intervenção directa no capital dos bancos e auxílios a indústrias chave. Deste modo, podemos esperar aumentos das taxas de imposto para financiar estes movimentos, senão teremos fortes déficits orçamentais. Em contrapartida, os bancos deverão refazer a sua base de capital, pelo que os rácios de cobertura de capital na banca serão mais elevados, vai verificar-se uma forte desalavancagem no financiamento da actividade CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [18] empresarial, logo a fase do crédito barato acabará e haverá escassez, tendo como consequência a redução do consumo das famílias. Por isso, é expectável as empresas encontrarem investidores menos tolerantes na avaliação do risco, pelo que a incerteza é de tal forma elevada que muitas companhias não irão sobreviver. Modelos de negócio assentes em: • Alargamento do volume das necessidades de fundo de maneio; • Ciclos de produção longos ou inflexíveis; • Investimentos de longo prazo serão os mais atingidos e mais difíceis de financiar. Torna-se necessário fazer uma reflexão sobre o posicionamento do Grupo neste enquadramento. Assim, se bem que o contributo de Espanha seja decepcionante, estamos melhor que a concorrência. No entanto, contamos que Espanha vá sair da crise mais facilmente e como a nossa quota é relativamente baixa temos condições para conquistar peso no mercado. Para tal, é fundamental reforçar o conhecimento da nossa posição competitiva relativa e, aproveitando a nova fábrica, flexibilizar o ciclo produtivo. Desta forma sairemos da crise numa posição mais forte. Por outro lado, temos alguma dependência de Angola que induz um risco elevado se mantivermos o seu peso relativo na estrutura do negócio. Quanto a Portugal, se bem que continua a contribuir de forma robusta, o quadro macroeconómico indicia, mesmo na fase de recuperação, crescimentos marginais do PIB. Os custos de agência em Portugal continuarão muito elevados pelo que o futuro passa por optimizar a operação. Assim, torna-se claro que devemos procurar outros mercados que garantam a sustentação do crescimento do EBITDA. Para isso é preciso investir, mas, como referimos, os investidores estão mais avessos ao risco, exigindo uma maior remuneração do capital e os mercados de crédito estão fechados. Assim, somente as empresas que libertem cash terão melhores condições para sobreviver. Deste modo, a nossa atenção estará focalizada na libertação de cash flow imediato. Em termos operacionais, vamos trabalhar num cenário base de crescimento das vendas em volume suportados em dois pilares: agressividade nas vendas e comunicação agressiva. Vamos reavaliar os custos operativos, o que passa pela elaboração de orçamentos na base zero e não suportados em indicadores como taxa de inflação, de forma a adequar a estrutura, sem pôr em causa a manutenção de competências CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [19] Relatório e Contas 2008 d necessárias para responder à retoma económica. Quanto aos investimentos, serão mantidos os em curso e congelados os restantes. Se bem que avançaremos com os necessários que nos proporcionem um pay-back rápido e que sejam imprescindíveis ao desenvolvimento da nossa actividade. Por seu turno, a conjuntura é propícia para renegociar preços de matérias-primas e serviços, aproveitando a redução da actividade dos fornecedores. Continuaremos com politicas de contenção de investimento em fundo de maneio (stocks, clientes e fornecedores), mas iremos apoiar moderadamente alguns clientes. Isto não quer dizer que seremos intermediários financeiros, essencialmente queremos escolher quem apoiamos. Na nossa visão teremos que estar preparados para 1 a 2 anos duros e ter a estrutura organizacional preparada para sair da crise reforçados. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [20] Descrição da política de distrbuição de dividendos O Grupo tem definido o princípio de distribuir entre 35 - 50% do resultado líquido do consolidado, de forma a garantir recursos estáveis para as necessidades de financiamento do crescimento do Grupo. No entanto considera-se ser prudente, de momento, não proceder à distribuição de dividendo de forma a proteger o cash, para garantirmos meios necessários para o desenvolvimento do negócio, nomeadamente diversificando fontes de receita. Oportunamente, defendendo da evolução da situação económica, poderá esta posição ser revista. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [21] d Órgãos de Administração 1) Composição do Conselho de Administração O Conselho de Administração é actualmente composto por cinco membros, três dos quais representantes do accionista e dois Administradores independentes. Os administradores executivos têm uma responsabilidade directa nas operações de negócio, enquanto que os não-executivos tem a responsabilidade de fazer uma avaliação independente e objectiva das decisões do Conselho. 2) Política de Remuneração dos Membros do Conselho A remuneração do Conselho assenta em 3 pilares: a) Uma remuneração fixa mensal; b) Um incentivo anual baseado num esquema de avaliação assente em objectivos definidos; c) Incentivos de longo prazo estabelecidos de acordo com as melhores práticas do mercado. que são estabelecidos pela Comissão de Remunerações constituída pelos Presidentes da Mesa da Assembleia Geral, do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração. A remuneração auferida pelos membros do Conselho de Administração nas empresas do Grupo foi de 736.400 Euros, sendo 485.400 Euros de remuneração fixa e 251.000 Euros de remuneração variável. CIN - Corporação Industrial do Norte. S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia/ NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [22] Relatório e Contas 2008 [23] d Agradecimentos Aos nossos Clientes, razão principal da nossa existência, uma palavra de apreço pela confiança que nos têm manifestado e pela colaboração prestada no desenvolvimento dos nossos produtos. Aos nossos Colaboradores, agradecemos o empenho, a colaboração, a competência demonstrada e a forma entusiástica como têm respondido ao esforço de crescimento e transformação da empresa. As Instituições de Crédito e aos nossos fornecedores, o nosso reconhecimento pela forma como nos têm apoiado. Ao Conselho Fiscal e aos nossos Auditores, os nossos agradecimentos pelo conselho sempre disponível e competente. Maia, 26 de Março de 2009 O Conselho de Administração JOÃO MANUEL FIALHO MARTINS SERRENHO Presidente MARIA FRANCISCA FIALHO MARTINS SERRENHO BULHOSA Vogal MARIA JOÃO FILAHO MARTINS SERRENHO SANTOS LIMA Vogal ÂNGELO BARBEDO CÉSAR MACHADO Vogal MANUEL FERNANDO DE MACEDO ALVES MONTEIRO Vogal CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [24] [25] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORACÃO INDUSTRIAL DO NORTE. S.A. BALANCOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Montantes expressos em Euros) ACTIVO Notas ACTIVOS NÃO CORRENTES: Diferenças de consolidação Imobilizações incorpóreas Imobilizações corpóreas Propriedades de investimento Investimentos disponíveis para venda Instrumentos financeiros derivados Activos por impostos diferidos Outros activos não correntes Total de activos não correntes ACTIVOS CORRENTES: Existências Clientes Outras dívidas de terceiros Outros activos correntes Caixa e equivalentes a caixa 6.575.739 6.491.766 93.109.644 9.814.054 2.822.796 100.395 13.256.619 616.072 132.787.085 6.575.739 6.181.282 75.161.724 8.066.740 4.946.298 626.173 7.219.639 25.158.526 133.936.121 13 14 15 16 17 43.971.061 54.126.887 6.066.526 26.826.936 29.534.772 160.526.182 36.200.822 56.039.150 5.555.887 1.913.655 59.113.949 158.823.463 293.313.267 292.759.584 25.000.000 5.000.000 2.758.445 (270.459) 73.790 585.939 45.963.114 15.399.080 94.509.909 25.000.000 5.000.000 2.758.445 (780.752) 460.238 706.437 38.035.253 16.523.780 87.703.401 Total do activo Interesses minoritários 18 20 Total do capital próprio PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE: Empréstimos bancários Outros passivos não correntes Passivos por impostos diferidos Total de passivos não correntes PASSIVO CORRENTE: Empréstimos bancários Fornecedores Outras dívidas a terceiros Outros passivos correntes Responsabilidades com pensões Provisões Total de passivos correntes Total do passivo e capital próprio IAS/IFRS 31-12-2007 7 8 6 9 10 21 11 12 Total de activos correntes CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital social Reserva legal Reservas de reavaliação Reservas de conversão Reservas de cobertura Reservas de justo valor Outras reservas Resultado consolidado líquido do exercício IAS/IFRS 31-12-2008 42.159 19 94.509.909 87.745.560 21 22 11 49.251.406 182.214 8.810.384 58.244.004 93.322.719 4.459.815 9.054.386 106.836.920 21 24 25 26 23 27 76.323.681 23.794.430 19.332.427 10.821.265 947.387 9.340.164 140.559.354 26.703.469 28.504.791 24.377.794 8.748.045 307.190 9.535.815 98.177.104 293.313.267 292.759.584 O Anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2008. A TtCNICA DE CONTAS Nº 63002 O CONSELHO DE ADMINISTRACÃO João Manuel Fialho Martins Serrenho Paula Macedo Presidente Maria Francisca Fialho Martins Serrenho Bulhosa Vogal Maria João Serrenho dos Santos Lima Vogal Ângelo Barbedo César Machado Vogal Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro Vogal CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [26] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORACÃO INDUSTRIAL DO NORTE. S.A. DEMONSTRACÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCICIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Montantes expressos em Euros) IAS/IFRS 31-12-2008 IAS/IFRS 31-12-2007 28 28 216.667 .665 325.440 2.017.850 219.010.955 221.738.991 296.892 2.033.115 224.068.998 13 13 114.520.333 (12.406.578) 41.416.915 47.311.349 6.403. 197 1.426.050 3.678.465 202.349.731 106.329.445 (656.538) 39.442.477 46.016.297 6.583.913 1.926.992 2.770.602 202.413.188 16.661.224 21.655.810 (6.222.827) 1.546.309 (4.252.460) 2.801.045 11.984.706 20.204.395 3.414.374 (3.769.617) 15.399.080 16.434.778 15.399.080 16.523.780 (89.002) 16.434.778 Notas Proveitos operacionais: Vendas Prestações de serviços Outros proveitos operacionais Total de proveitos operacionais Custos operacionais: Custo das vendas Variação da produção Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Amortizações e depreciações Provisões e perdas por imparidade Outros custos operacionais Total de custos operacionais 6e8 27 Resultados operacionais Custos financeiros Proveitos financeiros 29 29 Resultados antes de impostos Impostos sobre o rendimento Resultado líquido consolidado do exercício Atribuível: ao Grupo a interesses minoritários 30 15.399.080 Resultados por acção: Básico Diluído 0,616 0,616 0,657 0,657 O Anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008. A T~CNICA DE CONTAS Nº 63002 Paula Macedo O CONSELHO DE ADMINISTRACÃO João Manuel Fialho Martins Serrenho Presidente Maria Francisca Fialho Martins Serrenho Bulhosa Vogal Maria João Serrenho dos Santos Lima Vogal Ângelo Barbedo César Machado Vogal Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro Vogal CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 ta CIN - CORPORACÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. DEMONSIRACÕES CONSOLIDADAS DAS ALIERAÇÕES ~o CAPITAL eRÓP&!O í':I .:::! PARA OS EXERCÍOOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Montantes expressos em Euros) Reservas n z n o -ao n "' "O ãl ~ "" ~n;i~ ~:~ NN.,. ln " ' .... g~~ o ui a. ººº ººz ººo ~. ::J. a ãr !D V>><"' • ;..:, )> 0~. ?J ~ Q;1 noo~ . ui"' g-~~ ,;:: ~~ "' • n ffi"ro ..._ ' ::::> 3 !;!!. o· Acções próprias capital social Saldos em 1 de Janeiro de 2007 25.000.000 Aplicação do resultado consolidado de 2006: Dividendos distribuídos Transferência para Outras reservas Movimentos em acções próprias: Aquisição Alienação Variação nas reservas de conversão cambial Menos valias com alienação de acções próprias Variação nas reservas de cobertura Variação nas reservas de justo valor Alteração de perimetro Resultado líquido consolidado do exercício Outros - Reservas de reavaliação Reservas legais Reservas de conversão cambial Reservas de cobertura Reservas de justo valor (2.802.859) 5.000.000 2.758.445 (219.861) 652.120 - - - - - (191.882) - 706.437 - (1.426.839) 4.229.698 Outras reservas Total de reservas 41.318.338 49.509.042 - (60.000.000) (60.000.000) 56.849.253 56.849.253 - (159.226) 37.606 - Interesses minoritários (159.226) (191.882) 706.437 37.606 - (10.719) (10.719) Resultado líquido (89.002) Total 56.849.253 Oo 128.555.436 (60.000.000) (56.849.253) 16.523.780 (1.426.839) 4.229.698 (560.891) (159.226) (191.882) 706.437 37.606 16.434.778 - 120.442 Saldos em 31 de Dezembro de 2007 25.000.000 - 5.000.000 2.758.445 (780.752) 460.238 706.437 38.035.252 46.179.620 42.159 16.523.780 87.745.560 Saldos em 1 de Janeiro de 2008 25.000.000 - 5.000.000 2.758.445 (780.752) 460.238 706.437 38.035.252 46.179.620 42.159 16.523.780 87.745.560 - - - - 510.293 - (386.448) - (120.498) - - - (7 .500.000) (9.023.780) - - (7 .500.000) 9.023.780 510.293 (386.448) (120.498) 15.399.080 510.293 (386.448) (120.498) 15.399.080 (1.095.918) (1.095.918) (42.159) - (1.138.078) 5.000.000 2.758.445 (270.459) 73.790 585.939 45.963.114 54.110.829 - 15.399.080 94.509.909 z ~~w li .. n ln e: "' º"' 3 6 8" 2) "'3 • cn ~ )> "°~-e ~s.êt • n"' ~ @§"'n ~ ~s·o ~-s á1 UJ • • 8~t"' o o ~ ' §o.~ '"° ~~ s: w~ 8 UJ o ln Aplicação do resultado consolidado de 2007: Dividendos distribuídos Transferência para Outras reservas Variação nas reservas de conversão cambial Variação nas reservas de cobertura Variação nas reservas de justo valor Resultado líquido consolidado do exercício ~ Outros Saldos em 31 de Dezembro de 2008 • -e o --i "' e G'I 25.000.000 9.023.780 - O• ..., Q CQNSELHQ DE ADMINISIRACÃO A TÉCNICA DE CONTAS Nº 63002 ;:IJ t'D llJ r+ O Anexo faz parte integrante desta demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008. õ' ~ Paula Macedo João Manuel Fialho Martins Senrenho Maria Francisca Fialho Martins Serrenho Bulhosa Vogal o Maria João Serrenho dos Santos Lima Vogal :::::1 r+ llJ Ili l'.J Ângelo Barbedo César Machado Vogal t'D f"'I Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro Vogal o o 00 [28] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORACÃO INDUSTRIAL DO NORTE S.A. DEMONSTRACÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Montantes expressos em Euros) ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Fluxos gerados pelas operações Pagamentos do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/(pagamentos) relativos à actividade operacional Fluxos das actividades operacionais (1) IAS/IFRS 31-12-2008 IAS/IFRS 31-12-2007 247.143.915 (174.253.451) (29.589.184) 43.301.280 (30.827.603) 5 499 077 250.763.703 (161.895.617) (27.772.771) 61.095.315 (3.300.992) (34.845.181) 22 949 ]42 259.488 7.750 173 267.411 20.336.388 26.321.994 3.207 46.661.589 (148.230) (27. 755.232) (107.069) (28.010.531) (27 743 ]20) (3.793.020) (27.391.274) (5.627 .500) (36.811.794) 9 849 795 97.880.001 99.351.466 377.475.237 935.160 65.832 2.734.250 2.549.358 1.645 383.761.482 (93.053.295) (323.269.084) (6.280.139) (7.500.000) (106.833.434) (7 481 969) (4.420.132) (85.833) (60.000.000) (387. 775.049) (4 013 568) (29. 726.012) 59.113.950 120.162 26.671 29 534 771 28.785.369 30.214.129 137.634 (23.183) :2~] ];3 ~~~ ACTIVIDAPES PE INVESTIMENTO· Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Fluxos das actividades de investimento (2) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Empréstimos concedidos Dividendos Venda de acções próprias Juros e proveitos similares Aumento de Capital Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Empréstimos concedidos Juros e custos similares Aquisição de acções próprias Dividendos Fluxos das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) Caixa e seus equivalentes no início do período Variações de perímetro Variação cambial em caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período 43.670 1.427.795 O Anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008. A TÉCNICA DE CONTAS Nº 63002 Paula Macedo O CONSELHO DE ADMINISTRACÃO João Manuel Fialho Martins Serrenho Presidente Maria Francisca Fialho Martins Serrenho Bulhosa Vogal Maria João Serrenho dos Santos Lima Vogal Ângelo Barbedo César Machado Vogal Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro Vogal CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [29] d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) NO" A N RODU "ÓRIA A CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. ("CIN" ou "Empresa"), com sede na Maia, e empresas do Grupo ("Grupo CIN "), têm como actividade principal a produção e comercialização de tintas, vernizes e produtos afins. O Grupo desenvolve a sua actividade em Portugal, detendo subsidiárias a operar em Espanha, França, Holanda, Luxemburgo, Angola e Moçambique. As acções da CIN estiveram cotadas na Euronext Lisboa desde 1988 e até 8 de Março de 2007, data em que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários deliberou favoravelmente a perda da qualidade de sociedade aberta da CIN. Esta deliberação ocorreu na sequência das deliberações da Assembleia Geral Extraordinária da Empresa realizada em 12 de Fevereiro de 2007, em que o accionista SF - Sociedade de Controlo, SGPS, S.A. se comprometeu, nos termos e condições impostos pelos números 3 e 4 do disposto no Artigo 27º do Código dos Valores Mobiliários, a adquirir a totalidade do capital social da CIN a um valor de 6,75 Euros por cada acção. Em 31 de Dezembro de 2008, a SF Sociedade de Controlo, SGPS, S.A. detém a totalidade do capital social da CIN. As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros (com arredondamento às unidades) dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que o Grupo opera. As operações estrangeiras são incluídas nas demonstrações financeiras de acordo com a política descrita no ponto 1.2.d). 1 PR NC PA s PO f CAS CON AB rs CAS As principais políticas contabilísticas adaptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas são as seguintes: 1 1 BAS S D APR ·s N AÇÃO As demonstrações financeiras anexas respeitam às demonstrações financeiras consolidadas do Grupo CIN e foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS" - anteriormente denominadas Normas Internacionais de Contabilidade - "IAS") emitidas pelo lnternational Accounting Standards Board ("IASB") e Interpretações emitidas pelo lnternational Financial Reporting lnterpretation Comitee ("IFRIC") ou pelo anterior Standing lnterpretation Comitee ("SIC"), tal como adaptadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2008. As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o princípio do custo histórico e, no caso de alguns instrumentos financeiros ao justo valor, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 3). CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [30] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Em 2007 foi aprovada ("endorsed") pela União Europeia, a IFRS 8 - Operating Segments, a qual é efectiva para exercícios económicos iniciados após 1 de Janeiro de 2009. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram aprovadas ("endorsed") pela União Europeia as seguintes normas contabilísticas e interpretações: Data de Eficácia Com aplicação obrigatória no exercício de 2008 IAS 39/IFRS 7 - Reclassificação de activos financeiros (Alterações) IFRIC 13 - Programas de fidelização de clientes IFRIC 14 - IAS 19 O Limite sobre um activo de benefícios definidos, requisitos de financiamento mínimo e respectiva interacção 01-07-08 01-07-08 01-01-08 Com aplicação obrigatória após 2008 IFRS 8 - Segmentos operacionais IFRS 2 - Pagamentos baseados em acções (Alterações) IAS 1 - Apresentação das demonstrações financeiras (Revista) IAS 23 - Custos de empréstimos obtidos (Alterações) IAS 32/IAS 1 - Instrumentos Financeiros com uma Opção Put e Obrigações Decorrentes de uma Liquidação (Alterações) Melhoramentos das Normas Internacionais de Relato Financeiro (2007) IFRS 1/IAS 27 - Custo de um investimento numa subsidiária, entidade conjuntamente controlada ou associada 01-01-09 01-01-09 01-01-09 01-01-09 01-01-09 01-01-09 01-01-09 A 29 de Março de 2007, com efeitos obrigatórios a 1 de Janeiro de 2009 mas com uma adopção antecipada permitida, o IASB emitiu uma revisão à IAS 23 - "Custos de empréstimos obtidos", a qual, face à anterior versão, eliminou a possibilidade de reconhecimento imediato na demonstração de resultados do exercício dos custos de empréstimos associados a activos que exigem um período de tempo substancial até estarem disponíveis para uso ou venda. A CIN não aderiu à adopção antecipada da revisão desta norma, não se estimando que a sua aplicação a partir de 1 de Janeiro de 2009 produza qualquer impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo. A 13 de Outubro de 2008, e como consequência da instabilidade verificada nos mercados financeiros internacionais, foram introduzidas alterações ao normativo de relato financeiro (IAS 39 e IFRS 7), já devidamente endossadas pela União Europeia, as quais se traduziram, principalmente, na possibilidade de transferência de activos financeiros para outras categorias. Tais alterações produziram efeitos imediatos permitindo a possibilidade de aplicação retroactiva a partir de 1 de Julho de 2008, desde que tais reclassificações fossem relevadas até 1 de Novembro de 2008. Estas alterações não tiveram impacto nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, pelo que a opção nelas permitida não foi aplicada. A entrada em vigor da IFRIC 14 e IFRIC 13, em 2008, não teve impactos significativos nas demonstrações financeiras anexas. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [31] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) As seguintes normas contabilísticas e interpretações foram já emitidas a esta data embora não se encontrem ainda aprovadas ("endorsed") pela União Europeia: Data de Eficácia 01-07-09 Alteração ao IFRS 3 - Concentrações empresariais 01-07-09 Alteração ao IFRS 1 - Adopção pela primeira vez dos IFRS 01-07-09 IAS 27 - Demonstrações financeiras consolidadas e individuais (Alterações) 01-07-09 IAS 39 - Itens elegíveis de cobertura (Alterações) 01-07-09 IAS 39 - Reclassificações de activos financeiros (Alterações) 01-01-09 IFRS 7 - Incrementas qualitativos às divulgações relativas aos Instrumentos Financeiros (Alterações) 01-01-09 IFRIC 12 - Contratos relativos a serviços de concessão 01-01-09 IFRIC 15 - Contratos relativos a construção imobiliária 01-10-08 IFRIC 16 - Cobertura de investimento líquido em operações com no exterior 01-07-09 IFRIC 17 - Distribuição aos accionistas de activos não monetários 01-07-09 IFRIC 18 - Transferência de activos de clientes Não se estima que da futura adopção das normas acima, as quais não se encontram ainda aprovadas ("endorsed") pela União Europeia, decorram impactos significativos para as demonstrações financeiras consolidadas anexas. Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Contudo, todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram baseadas no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso. As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adaptados pelo Grupo a 31 de Dezembro de 2008 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em de Dezembro de 2007. 1.2. PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO São os seguintes os métodos de consolidação adaptados pelo Grupo: As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia-Geral de Accionistas e detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidada, na rubrica "Interesses minoritários". As empresas do Grupo incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se detalhadas na Nota 3. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [32] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE. S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Quando os prejuízos atribuíveis aos accionistas minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os accionistas minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada. Na aquisição de empresas é seguido o método da compra. Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como diferença de consolidação (Nota 1.2.c)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como proveito do exercício após reconfirmação do justo valor atribuído. Os interesses de accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos activos e passivos identificados. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos na demonstração dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda. Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas com as usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. Nas situações em que o Grupo detenha, em subst~ncia, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico, ainda que não possua participações de capital directamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém o controlo das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais das Empresas - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos. As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas, são reconhecidas como diferenças de consolidação e mantidas no valor da rubrica "Investimentos em empresas associadas" (Nota 1.2.c)). Se essas diferenças forem negativas são registadas como um proveito do exercício na rubrica "Resultados relativos a empresas associadas". CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [33] d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se confirmem. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixam de existir, são objecto de reversão. Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento financeiro se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da associada não for positivo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, sendo nesses casos registada uma provisão para fazer face a essas obrigações. Os ganhos não realizados em transacções com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento financeiro nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade. Em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo não detém investimentos financeiros em empresas associadas. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e o justo valor dos activos e passivos identificáveis (incluindo os passivos contingentes) dessas empresas à data da sua aquisição, quando positivas, são registadas na rubrica "Diferenças de consolidação" (Nota 7), e quando negativas, são registadas como proveitos directamente na demonstração dos resultados. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas associadas e o montante atribuído ao justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, quando positivas, são registadas na própria rubrica de "Investimentos em empresas associadas", e quando negativas, são registadas como proveitos directamente na demonstração dos resultados. Anualmente, o Grupo procede à realização de testes de imparidade formais às diferenças de consolidação existentes à data de encerramento das contas (Nota 1.2 p)). Sempre que o montante pelo qual se encontra registada a diferença de consolidação seja superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica "Provisões e perdas por imparidade". A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado do activo e da respectiva alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de caixa à qual o activo pertence. As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não podem ser revertidas. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [34] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio em vigor à data do balanço, e os custose os proveitos bem como os fluxos de caixa são convertidos para Euros utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial gerada após 1 de Janeiro de 2004 é registada no capital próprio na rubrica "Reservas de conversão". As diferenças cambiais acumuladas geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por contrapartida da rubrica do capital próprio "Outras reservas". As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo sedeadas no estrangeiro, e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda funcional dessas empresas, sendo convertidas para a moeda do Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica de capital próprio "Reservas de conversão cambial". Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração dos resultados como um ganho ou perda na alienação. As cotações utilizadas para conversão para Euros das contas das filiais estrangeiras (Tintas CIN de Angola, S.A.R.L. e Tintas CIN Moçambique, S.A.R.L.) foram as seguintes: 31 de Dezembro de 2008 31 de Dezembro de 2007 Final do Dólar americano (USD) 1 3 PRINCIPA S CR R OS VA OR M Média do exercício Média do exercício Final do exercício exercício 1,4097 1,4713 1,4721 1,3797 R COS Os principais critérios valorimétricos usados pelo Grupo CIN na preparação das suas demonstrações financeiras consolidadas são os seguintes: As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IAS/IFRS), encontramse registadas ao seu "deemed cost", o qual corresponde ao custo de aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (e nos países das respectivas subsidiárias do Grupo) até àquela data, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas por imparidade acumuladas. As perdas de imparidade detectadas no valor de realização do imobilizado corpóreo, são registadas no ano em que se estimam, por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração dos resultados. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia/ NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [35] d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) As amortizações são calculadas, após os bens estarem em condições de utilização, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada Grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Anos Edifícios e outras construções 20 - 50 7 - 17 Equipamento básico 3-5 Equipamento de transporte 4 - 14 Ferramentas e utensílios 3 - 14 Equipamento administrativo 5 - 11 Outras imobilizações corpóreas As despesas correntes com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no exercício em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentam o período estimado de utilização dos respectivos bens, são capitalizadas e amortizadas de acordo com a vida útil remanescente dos correspondentes bens. As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção/desenvolvimento, encontrandose registadas ao custo de aquisição. Estas imobilizações são transferidas para imobilizado corpóreo e amortizadas a partir do momento em que os activos subjacentes se encontrem disponíveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo com o pretendido pela gestão. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de imobilizado corpóreo são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração dos resultados como "Outros proveitos operacionais" ou "Outros custos operacionais". As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, se o mesmo possuir o poder de controlar as mesmas e se possa medir razoavelmente o seu valor. As despesas de investigação com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas na demonstração dos resultados quando incorridas. As despesas de desenvolvimento para as quais o Grupo demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do exercício em que são incorridas. As imobilizações incorpóreas que compreendem, essencialmente custos incorridos com o desenvolvimento de projectos, despesas com propriedade industrial e outros direitos e software, são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de três a cinco anos. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [36] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Os trespasses não são objecto de amortização, sendo os mesmos sujeitos a testes anuais de imparidade. No caso de marcas em que a vida útil é indefinida, não são calculadas amortizações, sendo o seu valor objecto de testes de imparidade numa base anual. As amortizações do exercício das imobilizações incorpóreas são registadas na demonstração dos resultados na rubrica "Amortizações e depreciações". As propriedades de investimento, que correspondem a activos imobiliários detidos para obtenção de rendimento através do seu arrendamento ou para valorização, e não para uso na produção ou fornecimento de bens e serviços ou para fins administrativos, são registadas ao custo de aquisição. O Grupo procede à divulgação do justo valor das propriedades de investimento (Nota 9). d)ln os i) Investimentos O Grupo classifica os investimentos financeiros nas seguintes categorias: 'Investimentos registados ao justo valor através de resultados', 'Empréstimos e contas a receber','lnvestimentos detidos até ao vencimento' e 'Investimentos disponíveis para venda'. A classificação depende da intenção subjacente à aquisição do investimento. Investimentos registados ao justo valor através de resultados Esta categoria divide-se em duas subcategorias: 'activos financeiros detidos para negociação' e 'investimentos registados ao justo valor através de resultados'. Um activo financeiro é classificado nesta categoria se for adquirido com o propósito de ser vendido no curto prazo ou se a adopção da valorização através deste método elimine ou reduza significativamente um desfasamento contabilístico. Os instrumentos derivados são também classificados como detidos para negociação, excepto se estiverem afectos a operações de cobertura. Os activos desta categoria são classificados como activos correntes no caso de serem detidos para negociação ou se for expectável que se realizem num período inferior a 12 meses da data do balanço. Em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo CIN não detinha instrumentos financeiros inseridos nas categorias "activos financeiros detidos para negociação" e "instrumentos registados ao justo valor através de resultados". Investimentos detidos até ao vencimento Esta categoria inclui os activos financeiros, não derivados, com reembolsos fixos ou variáveis, que possuem uma maturidade fixada e relativamente aos quais é intenção do Conselho de Administração a manutenção dos mesmos até à data do seu vencimento. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [37] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Estes investimentos são classificados como Activos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço. Investimentos disponíveis para venda Incluem-se aqui os activos financeiros, não derivados, que são designados como disponíveis para venda ou aqueles que não se enquadrem nas categorias anteriores. Esta categoria é incluída nos activos não correntes, excepto se o Conselho de Administração tiver a intenção de alienar o investimento num período inferior a 12 meses da data do balanço. Em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo CIN detinha investimentos classificados nesta categoria que correspondem a acções de uma entidade cotada na Bolsa de Valores de Milão, Itália (Nota 1O). Todas as compras e vendas de investimentos financeiros são reconhecidas à data da transacção, isto é, na data em que o Grupo assume todos os riscos e obrigações inerentes à compra ou venda do activo. Os investimentos são todos inicialmente reconhecidos ao justo valor mais custos de transacção, sendo a única excepção os 'investimentos registados ao justo valor através de resultados'. Neste último caso, os investimentos são inicialmente reconhecidos ao justo valor e os custos de transacção são reconhecidos na demonstração dos resultados. Os investimentos são desreconhecidos quando o direito de receber fluxos financeiros tiver expirado ou tiver sido transferido e, consequentemente, tenham sido transferidos todos os riscos e benefícios associados. Os 'investimentos disponíveis para venda' e os 'investimentos registados ao justo valor através de resultados' são posteriormente mantidos ao justo valor por referência ao seu valor de mercado à data de balanço, sem qualquer dedução relativa a custos de transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. Os 'Investimentos detidos até à maturidade' são registados ao custo amortizado através do método da taxa de juro efectiva. Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes de uma alteração no justo valor dos 'Investimentos registados ao justo valor através de resultados' são registados na demonstração dos resultados do exercício. Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos não monetários classificados como disponíveis para venda, são reconhecidos no capital próprio, na rubrica "Reservas de justo valor" até ao investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que a perda acumulada é registada na demonstração dos resultados. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [38] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) O justo valor dos investimentos financeiros detidos para venda é baseado nos preços correntes de mercado. Se o mercado em que os investimentos estão inseridos não for um mercado activo/ líquido (investimentos não cotados), o Grupo regista ao custo de aquisição, tendo em consideração a existência ou não de perdas por imparidade. t convicção do Conselho de Administração do Grupo que o justo valor destes investimentos não difere significativamente do seu custo de aquisição. O justo valor dos investimentos cotados é calculado com base na cotação de fecho do mercado bolsista onde os mesmos são transaccionados, à data do balanço. O Grupo efectua avaliações à data de cada balanço sempre que exista evidência objectiva de que um activo financeiro possa estar em imparidade. No caso de instrumentos de capital classificados como disponíveis para venda, uma queda significativa ou prolongada do seu justo valor para níveis inferiores ao seu custo é indicativo de que o activo se encontra em situação de imparidade. Se existir alguma evidência de imparidade para 'Investimentos disponíveis para venda', as perdas acumuladas - calculadas pela diferença entre o custo de aquisição e o justo valor deduzido de qualquer perda de imparidade anteriormente reconhecida na demonstração dos resultados - são retiradas do capital próprio e reconhecidas na demonstração dos resultados. Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data da sua liquidação financeira. ii) Dívidas de terceiros As dívidas de terceiros que não vençam juros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas por imparidade para que as mesmas reflictam o seu valor presente realizável líquido. Estes montantes não são descontados por não se considerar material o efeito da sua actualização financeira. iii) Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal deduzido dos custos de transacção que sejam directamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração dos resultados do exercício de acordo com o princípio da especialização. iv) Dívidas a terceiros As dívidas a terceiros que não vencem juros são registadas pelo seu valor nominal. v) Instrumentos derivados e contabilidade de cobertura O Grupo utiliza derivados na gestão dos seus riscos financeiros unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação (especulação). Os instrumentos derivados ("cash-flow hedges") utilizados pelo Grupo respeitam a "swaps" de taxa de juro para cobertura do risco de variação de taxa de juro em empréstimos obtidos. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [39] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes: - Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto; - A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada; - Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura; - A transacção objecto de cobertura é altamente provável. Os instrumentos de cobertura de taxa de juro são inicialmente registados pelo seu custo, caso exista algum, e subsequentemente reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios na rubrica "Reservas de cobertura", sendo transferidos para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados. A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica "Reservas de cobertura" são transferidas para resultados do exercício. vi) Caixa e equivalentes a caixa Os montantes incluídos na rubrica "Caixa e seus equivalentes" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Os contratos de locação são classificados como (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação. A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo, os juros são incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito na Nota 1.3 a), são registados como custos financeiros e amortização do exercício respectivamente, na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia/ NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [40] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam (Nota 32). As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se registadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio. Os produtos acabados e intermédios encontram-se valorizados ao custo de produção (inclui o custo de matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa e os gastos gerais de fabrico), o qual é inferior ao respectivo valor de mercado. As perdas de imparidade acumuladas para depreciação de existências reflectem a diferença entre o custo de aquisição ou produção e o valor realizável líquido das existências. As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum evento passado, seja provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa do seu justo valor a essa data (Nota 27). As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas. Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as condições exigidas para a sua concessão. Os subsídios e comparticipações recebidas a fundo perdido, para financiamento de imobilizações corpóreas, são registados, apenas quando existe uma garantia razoável de recebimento, nas rubricas "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes", sendo reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas. Os subsídios relacionados com custos incorridos são registados como proveito na medida em que exista uma garantia razoável que vão ser recebidos, que a Empresa já tenha incorrido nos custos subsidiados e que cumpra com as condições exigidas para sua concessão. Conforme mencionado na Nota 23, o Grupo assumiu através da Empresa-mãe e de algumas filiais compromissos de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de complementos de pensões de reforma, os quais configuram um plano de benefícios definidos, tendo sido constituídos para o efeito fundos de pensões autónomos ou seguros. A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações, o Grupo segue o procedimento de obter anualmente cálculos actuariais dessas responsabilidades, determinadas de acordo com o "Projected Unit Credit Method". Em conformidade com a IAS 19 - "Benefícios dos empregados" os custos com responsabilidades passadas são imediatamente reconhecidos nas situações em que os benefícios se encontram a ser pagos, caso contrário são reconhecidos em quotas constantes durante o período médio estimado até à data de início de pagamento dos benefícios. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [41] d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) As responsabilidades por pensões reconhecidas à data de balanço representam o valor presente dos benefícios futuros ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou de responsabilidades por serviços passados não reconhecidas, reduzido do justo valor dos activos líquidos do fundo de pensões. As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos incluídas nas rubricas "Outros activos correntes" e "Outros passivos correntes". Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados com base na melhor avaliação dos Conselhos de Administração das empresas do Grupo. Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos e descontos. O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável de reversão das diferenças temporárias. Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. Os impostos sobre o rendimento do exercício são calculados com base no Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades ("RETGS"), o qual inclui a maior parte das empresas do Grupo CIN com sede em Portugal, e reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo CIN em 31 de Dezembro de cada ano. As empresas do Grupo CIN sedeadas em Espanha: Amida lnversiones, S.L., Barnices Valentine, S.A., Pinturas Cin Canárias, S.A., CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [42] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) As responsabilidades por pensões reconhecidas à data de balanço representam o valor presente dos benefícios futuros ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou de responsabilidades por serviços passados não reconhecidas, reduzido do justo valor dos activos líquidos do fundo de pensões. As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos incluídas nas rubricas "Outros activos correntes" e "Outros passivos correntes". Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados com base na melhor avaliação dos Conselhos de Administração das empresas do Grupo. Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos e descontos. O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável de reversão das diferenças temporárias. Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [43] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 {Montantes expressos em Euros) Os impostos sobre o rendimento do exercício são calculados com base no Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades ("RETGS"), o qual inclui a maior parte das empresas do Grupo CIN com sede em Portugal, e reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo CIN em 31 de Dezembro de cada ano. As empresas do Grupo CIN sedeadas em Espanha: Amida lnversiones, S.L., Barnices Valentine, S.A., Pinturas Cin Canárias, S.A., Aerminium Coating, S.L.U., Cin lnmuebles, S.L. e Proitesa, S.A., são igualmente tributadas pelo respectivo lucro consolidado fiscal, em conformidade com a legislação espanhola. Adicionalmente, as restantes empresas do Grupo CIN são tributadas em base individual e em conformidade com a legislação aplicável. Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes, sendo igualmente incluídos nestas rubricas os activos e os passivos por impostos diferidos. A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital. Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio vigentes na data dos balanços. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada dos resultados do exercício. É efectuada uma avaliação de imparidade dos activos do Grupo à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual um activo se encontra registado possa não ser recuperável. Sempre que o montante pelo qual um activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável (definida como a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso, ou como o preço de venda líquido para activos detidos para alienação) é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica "Provisões e perdas por imparidade". O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [44] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica "Outros proveitos operacionais". Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores. Evidência de existência de imparidade nas contas a receber surge quando: - a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas; - se verificam atrasos significativos nos pagamentos principais por parte da contraparte; e - se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou em reestruturação financeira. Para o valor das Diferenças de consolidação, a quantia recuperável é determinada com base nos últimos planos de negócio devidamente aprovados pelo Conselho de Administração do Grupo. Para as dívidas a receber, o Grupo utiliza informação histórica e informação do seu departamento jurídico, que lhe permitem efectuar uma estimativa dos montantes em imparidade. No caso das Existências, as imparidades são calculadas com base nos valores de mercado e em diversos indicadores de rotação de existências. Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos Guros, prémios, custos acessórios e juros de locações financeiras) são reconhecidos como custo na demonstração dos resultados do exercício em que são incorridos, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, sendo os mesmos divulgados no Anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, mas divulgados no Anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro. Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, o Conselho de Administração do Grupo baseou- se no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros. As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 incluem: a) Vidas úteis dos activos tangíveis e intangíveis; b) Testes de imparidade realizados às diferenças de consolidação; c) Registo de ajustamentos aos valores do activo (contas a receber e existências) e provisões; CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [45] d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) d) Apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros derivados; e) Apuramento das responsabilidades com complementos de reforma. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras consolidadas e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas em resultados de forma prospectiva, conforme disposto pelo IAS 8. As principais estimativas e os pressupostos relativos a eventos futuros incluídos na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, são descritos nas correspondentes notas anexas. No desenvolvimento da sua actividade, o Grupo encontra-se exposto a uma variedade de riscos: risco de mercado (incluindo risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo, subjacente a uma perspectiva de continuidade das operações no longo prazo, é focado na imprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêm para o seu desempenho financeiro. A gestão de risco do Grupo é controlada pelo departamento financeiro da CIN, de acordo com políticas aprovadas pelo Conselho de Administração. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definido os principais princípios de gestão de risco globais e bem assim políticas específicas para algumas áreas, como sejam a cobertura de risco de taxa de juro, risco de crédito e risco de liquidez. i) Risco de taxa de câmbio Na sua actividade operacional, o Grupo realiza transacções expressas em outras moedas que não o Euro, estando assim exposto ao risco de taxa de câmbio. Por política do Grupo, é eleita uma moeda funcional por cada participada (Dólar dos Estados Unidos da América relativamente às subsidiárias Tintas Cin de Angola, SARL e Tintas Cin (Moçambique), SARL), correspondendo à moeda do seu ambiente económico principal e aquela que melhor representa a composição dos seus cash-flows. Assim, este risco de taxa de câmbio resulta essencialmente de transacções comerciais, decorrentes da compra e venda de produtos e serviços em moeda diferente da moeda funcional de cada negócio. A política de gestão de risco de taxa de câmbio de transacção do Grupo procura minimizar ou eliminar esse risco, contribuindo para uma menor sensibilidade dos resultados do Grupo a flutuações cambiais. O montante de activos e passivos (em Euros) do Grupo registados em moeda diferente do Euro (USD) pode ser resumido como segue: Tintas CIN de Angola Activos Passivos 31.12.2008 16.340.682 ( 3.074.753) 13.265.929 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 31.12.2007 13.071.298 ( 5.004.181 ) 8.067.117 [46] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Tintas CIN (Moçambique) Activos Passivos 31.12.2008 2.138.748 ( 132.256) ( 2.006.492) 31.12.2007 2.277.298 ( 214.704) 2.062.594 O Conselho de Administração do Grupo entende que eventuais alterações da taxa de câmbio não terão um efeito significativo sobre as demonstrações financeiras consolidadas. O risco de tradução ou conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras também chamado de risco contabilístico, traduz o potencial de alteração da situação líquida da Empresa-mãe por força da necessidade de "traduzir" as demonstrações financeiras das participadas no exterior. A política de gestão do risco de câmbio de tradução do Grupo vai no sentido da apreciação casuística da oportunidade de cobertura deste risco, tendo nomeadamente em consideração as circunstâncias específicas das moedas e países em equação e as estruturas de capital dessas participadas (em 31 de Dezembro de 2008, esta situação é apenas aplicável àssubsidiárias Tintas Cin de Angola, SARL e Tintas Cin (Moçambique), SARL, cujas demonstrações financeiras são "traduzidas" de Dólares dos Estados Unidos da América para Euros). Conforme mencionado na Nota 1.2 d), os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio existentes à data do balanço e os custos e proveitos dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euros utilizando a taxa de câmbio média do exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica "Reservas de conversão". ii) Risco de preço O risco de preço está essencialmente ligado às matérias-primas como o zinco, as resinas e o dióxido de titânio. Existe um acompanhamento permanente da evolução do preço destas matérias-primas e das perspectivas da sua evolução futura, sendo o risco gerido em função destas expectativas. Relativamente ao zinco, a gestão do risco é efectuada, quando oportuno, pela cobertura através do mercado de futuros. Em 31 de Dezembro de 2008 não existem posições em aberto relativas a estes instrumentos. Para as resinas e para o dióxido de titânio são celebrados contratos com os fornecedores que garantem os preços por um período alargado, normalmente um ano. Variações anormais dos preços destas matérias-primas poderão ser reflectidas nos preços de venda. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia/ NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [47] d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) iii) Risco de crédito A exposição do Grupo ao risco de crédito está maioritariamente associada às contas a receber decorrentes da sua actividade operacional. O risco de crédito refere-se ao risco da contraparte incumprir com as suas obrigações contratuais, resultando uma perda para o Grupo. O risco de crédito decorrente da actividade operacional está essencialmente relacionado com dívidas de vendas realizadas e serviços prestados a clientes. A gestão deste risco tem por objectivo garantir a efectiva cobrança dos créditos nos prazos estabelecidos sem afectar o equilíbrio financeiro do Grupo. Este risco é monitorizado numa base regular de negócio, sendo que o objectivo da gestão é (a) limitar o crédito concedido a clientes, considerando o prazo médio de recebimento de cada cliente, (b) monitorar a evolução do nível de crédito concedido, e (c) efectuar análises de imparidade aos valores a receber numa base regular. O Grupo não apresenta risco de crédito significativo com algum cliente em particular, ou com algum grupo de clientes com características semelhantes, na medida em que as contas a receber estão repartidas por um amplo leque de clientes, diferentes segmentos de negócio e diferentes áreas geográficas. O Grupo obtém garantias de crédito, sempre que a situação financeira de um cliente assim o recomende. Para os clientes em que o risco de crédito o justifique, essas garantias consubstanciam-se em seguros de crédito e garantias bancárias. Os ajustamentos para contas a receber são calculados tomando em consideração (a) o perfil de risco do cliente, (b) o prazo médio de recebimento, e (c) a condição financeira do cliente. Os movimentos destes ajustamentos para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 encontra-se divulgados na Nota 27. Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o Grupo considera que não existe a necessidade de perdas de imparidade adicionais para além dos montantes registados naquelas datas e evidenciados, de uma forma resumida, na Nota 27. Os montantes relativos aos activos financeiros apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, os quais se encontram líquidos de perdas de imparidade acumuladas, representam a máxima exposição do Grupo ao risco de crédito. iv) Risco de liquidez O risco de liquidez é definido como sendo o risco de falta de capacidade para liquidar ou cumprir as obrigações no prazo estipulado e a um preço razoável. A existência de liquidez implica que sejam definidos parâmetros de gestão dessa liquidez que permitam maximizar o retorno obtido e minimizar os custos de oportunidade associados à detenção dessa liquidez de forma segura e eficiente. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [48] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) A gestão do risco de liquidez do Grupo CIN tem por objectivo: - Liquidez - garantir o acesso permanente e de forma eficiente a fundos suficientes para fazer face aos pagamentos correntes nas respectivas datas de vencimento; - Segurança - minimizar a probabilidade de incumprimento no reembolso de qualquer aplicação de fundos; e - Eficiência financeira - garantir a minimização do custo de oportunidade de detenção de liquidez excedentária no curto prazo. O Grupo tem como política compatibilizar os prazos de vencimento de activos e passivos, gerindo as respectivas maturidades de forma equilibrada. Olhando para o balanço do Grupo sob o prisma da liquidez e da exigibilidade, verifica-se que em final de 2007 e 2008, os "capitais permanentes" são de dimensão superior aos activos não correntes, denotando bem a preocupação do Grupo na prossecução de uma gestão financeira equilibrada. Na gestão da sua exposição ao risco de liquidez o Grupo assegura a contratação de instrumentos e facilidades de crédito de diversas naturezas e em montantes adequados à especificidade das necessidades de cada negócio e participada, garantindo níveis confortáveis de folga de liquidez. Também por política, essas facilidades são contratadas sem envolver concessão de garantias. v) Risco de taxa de juro O risco de taxa de juro é essencialmente resultante de endividamento indexado a taxas variáveis. O endividamento do Grupo encontra-se sobretudo indexado a taxas de juro variáveis, expondo o custo da dívida a um risco de volatilidade. O impacto dessa volatilidade nos resultados e no capital próprio do Grupo não é significativo em virtude do relativo baixo nível de endividamento e da possível correlação entre o nível de taxas de juro de mercado e o crescimento económico, com este a ter efeitos positivos nos resultados operacionais do Grupo, por essa via parcialmente compensando os custos financeiros acrescidos ("natural hedge"). Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o Grupo apresenta um endividamento líquido de 96.040.315 Euros e 60.912.239 Euros, respectivamente, divididos entre empréstimos correntes e não correntes (Nota 21) e caixa e equivalentes de caixa (Nota 17) contratados junto de diversas instituições. As receitas e "cash-flows" do Grupo são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro, na medida em que as disponibilidades da Empresa e bem assim os eventuais financiamentos concedidos a outras empresas do Grupo, se encontram dependentes unicamente da evolução das taxas de juro em Euro, as quais têm, historicamente, uma volatilidade baixa. Em financiamentos de longo prazo e como forma de cobrir a eventual variação de taxa de juro de longo prazo, o Grupo contrata, sempre que apropriado, instrumentos financeiros derivados de cobertura de "cash-flows" ("swaps" de taxa de juro). CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [49] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) A análise de sensibilidade abaixo foi calculada com base na exposição às taxas de juro para os instrumentos financeiros (derivados e não derivados) existentes à data dobalanço. Para os passivos com taxa variável, foram considerados os seguintes pressupostos: - O montante do passivo em dívida à data de balanço manteve-se durante todo o ano em análise, e as datas para refixação de preços ocorrem no início do exercício; - As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o montante do juro a receber ou a pagar, dos instrumentos com taxa variável; - As alterações nas taxas de juro do mercado só influenciam o montante do juro a receber ou a pagar dos instrumentos financeiros com taxa fixa, se os mesmos forem registados pelo seu justo valor; -As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o justo valor dos derivados de cobertura e todos os derivados de cobertura de taxa de juro são eficientes; - O justo valor dos instrumentos financeiros derivados ("swaps") ou de outro activo e passivo financeiro é estimado descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cada ano, e assumindo uma variação paralela nas curvas das "yields". As análises de sensibilidade pressupõem a manipulação de uma variável mantendo todas as outras constantes. Na realidade, este pressuposto dificilmente se verifica, e as alterações em alguns dos pressupostos poderão estar relacionadas. Se as taxas de juro tivessem sido 0,75 pontos percentuais superiores/inferiores, e todas as outras variáveis permanecessem constantes, pressuposto que dificilmente ocorrerá dada a correlação com outras variáveis, o impacto no resultado líquido e nas outras reservas do Grupo teria sido o seguinte: Resultado Líquido (1) Capitais Próprios (2) 2008 -0,75 b.p. 677.000 -113.000 + 0,75 b.p. -675.000 127.000 2007 -0,75 b.p. +305.000 -250.000 + 0,75 b.p. -555.000 +15.000 (1) devido essencialmente à exposição do Grupo às taxas de juro nos seus empréstimos de taxa variável; (2) devido essencialmente às alterações de justo valor dos derivados de cobertura. Na opinião do Conselho de Administração, esta análise de sensibilidade não é representativa do risco inerente à taxa de juro, sendo que a exposição do final de cada exercício poderá não coincidir com a verificada ao longo do mesmo, dado que esta não reflecte os pagamentos efectuados. Em cada exercício são identificados todos os segmentos de negócio e segmentos geográficos aplicáveis ao Grupo. A informação relativa ao rédito ao nível dos segmentos de negócio identificados é incluída na Nota 33. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [50] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço ("adjusting events") são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço ("non adjusting events"), se materiais, são divulgados no Anexo às demonstrações financeiras consolidadas (Nota 40). 2 A RAÇÕ S D PO CAS CORR CÇÕ S D RROS Durante o exercício de 2008 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas nem erros materiais relativos a exercícios anteriores. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [51] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) 3 MPR SAS A S NC UÍDAS NA CONSO DAÇÃO As empresas filiais incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2008, são como segue: Denominação social Sede Directa Percentagem do capital detido lndirecta Efectiva Com sede em Portugal: CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. ("Empresa mãe") Lacose-Sotinco, Tintas e Vernizes, Sociedade Unipessoal, Lda. Maia ("Lacose-Sotinco") Nitin - Nova Indústria de Tintas, S.A. ("Nitin") Maia 100% Lisboa Machico 100% Maia Maia 100% Maia Maia Maia 100% 100% Maia 100% Nictrading - Comércio Internacional, Lda. ("Nictrading") Terraços do Souto - Sociedade Imobiliária, S.A. ("Terraços do Souto") Cin - Tintas para Repintura Automóvel, S.A. ("Cin Repintura") Cin Indústria, S.A. ("Cin Indústria") Atossa Imobiliária, Sociedade Unipessoal, Lda. (" Atossa") Sotinco Refinish, S.A. ("Refinish") Martolar - Materiais de Construção, Lda. ("Martolar") c1> 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Com sede em outros países: Barnices Valentine, S.A. ("Barnices Valentine") Barcelona (Espanha) 100% 100% Pinturas Cin Canarias, S.A. ("Pinturas Cin Canarias") Tenerife (Espanha) 100% 100% Productos lndustriales de Tenerife, S.A. ("Proitesa") Tenerife (Espanha) 100% 100% Amida lnversiones, S.L. ("Amida lnversiones") Barcelona (Espanha) 100% 100% Cin Internacional B.V. ("Cin BV") Amesterdão (Holanda) 100% Tintas Cinde Angola, SARL ("Cin Angola") Benguela (Angola) 4% Tintas Cin (Moçambique), SARL ("Cin Moçambique") Maputo (Moçambique) Cin lnmuebles, S.L. ("Cin lnmuebles") Barcelona (Espanha) Coatings RE, S.A. ("Coatings RE") Luxemburgo Vita lnvestments, S.A. ("Vita lnvestments") Artilin, S.A. ("Artilin") Aerminium Coating, S.L.U. ("Aerminium") 100% 96% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Luxemburgo Agen (França) Barcelona 100% 100% 100% 100% (Espanha) 100% 100% c1> Empresa adquirida em 2007 e consolidada a partir de 1 de Janeiro de 2008 (Nota 5). Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral, conforme estabelecido pelo IAS 27 - "Demonstrações financeiras consolidadas e individuais" (controlo da subsidiária através da maioria dos direitos de voto, ou de outro mecanismo, sendo titular do capital da empresa - Nota 1.2 a)). CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia/ NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [52] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) 4 MPR SAS A S XC Uf DAS DA CONSO DAÇÃO As empresas filiais excluídas da consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2008, são como segue: Percentagem do capital detido Valor de Denominação social Sede balanço Directa lndirecta Efectiva Detidas por CIN: Tintas CIN Guiné, Lda. ("CIN Guiné") Bissau 51% 51% Tintas CIN Macau, Lda. ("Cin Macau") Macau 90% 90% Os investimentos financeiros nas empresas do Grupo - CIN Guiné e CIN Macau encontram-se registados ao custo de aquisição, sendo registada uma perda por imparidade para reduzir os mesmos ao valor estimado líquido de realização em face das restrições motivadas pelos países onde se localizam, ou pelos efeitos não relevantes associados à sua inactividade. O Conselho de Administração da CIN entende que a não consolidação destas filiais não produz um efeito relevante nas demonstrações financeiras consolidadas anexas. 5 A RAÇÕ S OCORRIDAS NO P RÍM RO D CONSO DAÇÃO As alterações ocorridas no perímetro de consolidação no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, foram as seguintes: Percentagem do capital detido Denominação social Sede Directa lndirecta Efectiva 100% 100% Aquisição adicional de capital Artilin, S.A. ("Artilin") França Inclusão no perímetro Martolar- Materiais de Construção, S.A. ("Martolar") Maia 100% 100% Em 1 de Janeiro de 2007, em virtude de aquisições adicionais de capital ocorridas nesse exercício e que conferiram à CIN a maioria dos direitos de voto, a subsidiária Artilin passou a ser consolidada pelo método de consolidação integral. Durante o exercício de 2008, o Grupo procedeu a uma operação de redução de capital daquela subsidiária, com posterior aumento de capital, passando a conferir ao Grupo a totalidade do capital daquela subsidiária. O efeito daquelas operações nas demonstrações financeiras consolidadas anexas não é relevante. A subsidiária Martolar foi adquirida no exercício de 2007 e foi incluída pela primeira vez no perímetro de consolidação do Grupo CIN a partir de 1 de Janeiro de 2008, tendo o exercício de imputação de justo valor relativamente aquela subsidiária sido apurado com base nas suas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [53] d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) A inclusão da Martolar teve o seguinte impacto na variação do perímetro das demonstrações financeiras consolidadas no exercício de 2008: Valor contabilístico Activos líquidos adquiridos: Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Investimentos Existências Clientes e outras dívidas de terceiros caixa e equivalentes a caixa Outros activos 7.739 - 7.739 Provisões para riscos e encargos Empréstimos obtidos Fornecedores e outros credores Outros passivos Ajustamentos de justo valor Justo valor 520.829 520.829 499 666.134 1.242.968 120.162 499 666.134 1.242.968 120.162 (32.000) (575.000) (1.036.473) (298.545) 616.313 (32.000) (575.000) (1.036.473) (298.545) 616.313 1.065.086 1.681.399 Diferenças de consolidação Preço de aquisição Fluxo de caixa líquido decorrente da aquisição Pagamentos efectuados caixa e equivalentes a caixa adquiridos 1.681.399 (120.162) 1.561.237 De acordo com a decisão do Conselho de Administração da Empresa, a diferença de consolidação aquando da aquisição daquela subsidiária, no montante de 1.065.086 Euros, foi desreconhecida do Balanço consolidado anexo por contrapartida da uma redução da rubrica de capital próprio "Outras reservas". A contribuição da Martolar para o resultado líquido consolidado foi positiva, tendo ascendido a 7.273 Euros e correspondendo ao resultado obtido no período de 1 de Janeiro de 2008 a 31 de Dezembro de 2008. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [54] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) 6 MOB 7.AÇÕ S CORPÓR AS Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o movimento ocorrido no valor bruto das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: Exerdcio de 2008 Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras constru~ões Equipamento básico Equipamento de trans~orte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações cor126reas lmobilizaçõ es em curso Total 346.275 22.374.354 161.611.298 16.603.656 24.831.063 ( 10.285.334) Activo bruto: Saldo inicial Variações do perfmetro de consolidaçao Adições Alienações e 21.258.744 49.812.783 48.686.685 2.666.750 3.627.354 12.838.353 90.980 473.058 159.903 203.614 12.492 46.875 1.747.313 926.004 (2.231.097) 4.647.284 (4.029.175) 313.530 (395.097) 198.696 (853.221) 394.580 (2.776.744) 986.922 abates (1.127.974) 22.344.217 12.059.176 159.265 145.190 37.618 21.969.063 71.324.965 61.523.873 2.948.062 3.130.511 10.540.682 346.275 Saldo inicial Variações do 28.403.464 41.373.789 2.200.523 2.910.341 11.243.852 317.604 perfmetro de 71.319 147.392 193.930 7.149 46.304 2.791.919 2.351.269 247.377 269.302 569.797 (978.585) (1.510.470) (413.728) (3.920.571) (381.775) (62.465) (807.397) ( 156.020) (2.740.042) Transferências Saldo final (34.805.211) 4.172.799 (1.187.718) 175.956.230 Amortizações e perdas de lmparidade acumuladas 86.449.573 466.094 consolidação Amortizações do exercido Perdas de imparidade Alienações e abates Transferências Saldo final Valor liquid o 21. 969.06 3 204.918 610.866 40.334 28.982.566 42.342 .399 40.149.016 21.374.857 2.300.389 647.674 (216852) 2.100.078 1.030.433 25.454 6.255.117 (1.610.798) (9.360.255) 11.845 (4.257) 646.855 8.975.736 1.564.946 338.801 7.474 4.172.799 82.846.586 93.109.644 Outras imobilizações coreóreas Imobilizações em curso Total 346.275 6.896.475 142.940.426 100 20.754.973 (5.277.193) 1.069.422 27.814.968 (2.748.045) (7.465.473) 22.374.354 161.611.298 Exercício de 2007 Terrenos e recursos naturais Ediffcios e outras constru~ões Equipamento básico Equipamento de transeorte Ferramentas e utensflios Equipamento administrativo Ac.tivo bruto: Saldo inicial Variações do perímetro de consolidação Adig)es Alienações e abates Transferências Saldo final 26.613.359 43.420.519 47.687.613 2.501.768 3.503.037 11.971.380 1.572.358 (105.709) (6.821.262) 360.177 3.228.126 (1.247 .123) 4.051.083 525.952 793.636 (766.855) 446.339 73.136 353.684 (261.838) 1.875 158.310 (90.792) 54.924 108.182 953.880 (275.727) 80.638 21.258.744 49.812.783 48.686.685 2.666.750 3.627.354 12.838.353 346.275 26.355.961 39.360.193 2.146.553 2.721.899 10.768.659 311.583 81.664.848 135.965 372.450 67.495 1.875 74.679 2.439.947 2.361.319 217.505 245.795 705.355 21.196 5.991.117 (107.744) (407.447) (13.218) (75.239) (658.152) 13.218 (242) (230.788) (19.946) (39.282) (61.782) (243.059) (15.175) (280.128) (1.578.728) 28.403.464 21.409.319 41.373.789 7.312.896 2.200.523 466.227 2.910.341 717.013 11.243.852 1.594.501 317.604 28.671 Amortizações e perdas de lmparidade acumuladas Saldo inicial Variações do perímetro de consolidação Amortizações do exercício Perdas de imparidade Alienações e abates Transferências Saldo final Valor líquido 21.258.744 652.464 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 22.374.354 86.449.573 75.161.724 [55] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, as "Imobilizações em curso" tinham a seguinte composição: 31.12.2008 Nova fábrica em Montcada y Reixach (Barnices Valentine) Integração das fábricas de tintas em pó (CIN) Ampliação das instalações no Algarve (CIN) Novos laboratórios (CIN + Terraços do Souto) Instalação de chaminé central de extracção (CIN) Construção de rotunda de acesso (CIN) Outros 2.571.899 425.555 242.641 932.704 4.172.799 31.12.2007 20.353.364 994.015 246.786 212.843 567.346 22.374.354 No final do exercício de 2008, a Barnices Valentine transladou a sua actividade para a nova fábrica, igualmente localizada no município de Montcada y Reixach. Os investimentos efectuados até à data da conclusão da construção, que se encontravam a ser registados na rubrica "Imobilizações em curso", por um montante acumulado que ascendeu a, aproximadamente, 31.654.000 Euros, foram transferidos para imobilizado firme, com o seguinte detalhe: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas 614.000 17.677.000 13.091.000 158.000 19.000 95.000 31.654.000 Em 12 de Junho de 2006 a subsidiária Barnices Valentine procedeu à alienação a uma terceira entidade dos terrenos onde anteriormente se encontrava localizada a sua fábrica de Barcelona (Montcada y Reixach) pelo montante global de 74.160.000 Euros, tendo em virtude de tal transacção desreconhecido das suas imobilizações corpóreas os terrenos e edifícios correspondentes aos mesmos. O montante pendente de cobrança referente àquela alienação (24.720.000 Euros) encontra-se registado na rubrica do balanço consolidado "Outros activos correntes" (Nota 16), estando a cobrança do mesmo garantida por aval bancário prestado pelo comprador. Na escritura de venda, a Barnices Valentine obrigou-se a proceder ao desmantelamento e remoção das edificações, bem como à descontaminação dos terrenos alienados, para a qual constituiu uma provisão de 6.900.000 Euros, tendo igualmente constituído um aval bancário pelo montante de 5.000.000 Euros a favor do comprador, como garantia do cumprimento da dita obrigação (cuja data limite é 12 de Junho de 2009). Em 31 de Dezembro de 2008, o saldo daquela provisão ascende a 5.717.534 Euros (Nota 27). De acordo com os termos contratuais, a Barnices Valentine gozou de um direito de permanência a título gratuito nas anteriores instalações, pelo tempo necessário à finalização da construção e acondicionamento das suas futuras instalações (igualmente localizadas em Barcelona), com uma data limite de 12 de Junho de 2009. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [56] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Em 18 de Julho de 2006, a Junta de Gobierno dei Ayuntamiento de Montcada Y Reixach aprovou definitivamente o "Proyecto de Reparcelación en el ámbito dei Plan Parcial Urbanístico dei Sector Discontinuo Can Milans-Can Cuiás Nord" desse municipio. De acordo com o referido Plano de Reparcelamento, a Barnices Valentine permutou com o município as parcelas de terreno de sua propriedade denominadas "Can Cuyás", e que se encontravam registados pelo montante de, aproximadamente, 2.100.000 Euros, por uma parcela de terreno para fins industriais pertencentes ao mesmo município denominada "Can Milans", na qual foram edificadas as novas instalações industriais. De acordo com o IAS 16 - "Activos Fixos", o terreno recebido no ambito da permuta acima referida foi registado ao seu justo valor, de acordo com avaliação efectuada por entidade especializada. Para efeitos do acima referido Plano de Reparcelamento, a Barnices Valentine assumiu igualmente o compromisso de suportar os custos de urbanização do terreno recebido ("Can Milans"), quantificados em, aproximadamente, 4.528.000 Euros, tendo constituído uma provisão naquele montante, reflectida na rubrica "Outros passivos correntes", cujo saldo em 31 de Dezembro de 2008 ascende a 2.313.228 Euros (Nota 26). Parte das transferências registadas na rubrica "Equipamento básico" correspondem à transferência de sistemas tintométricos da rubrica "Mercadorias" para imobilizações corpóreas, em virtude destes equipamentos se encontrarem ao serviço das lojas e delegações do Grupo (Nota 13). Adicionalmente, as transferências ocorridas no exercício de 2008 na rubrica "Terrenos e recursos naturais" correspondem à afectação de alguns imóveis detidos pelo Grupo CIN e que não estão directamente afectos à sua actividade operacional, tendo os mesmos sido classificados como "Propriedades de investimento" (Nota 9). 7 D R .NÇAS D CONSO DAÇÃO Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o movimento ocorrido nas diferenças de consolidação, foi o seguinte: Valor bruto: Saldo inicial Aquisições Saldo final Perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial/final Valor líquido 31.12.2008 31.12.2007 6.575.739 6.575.739 6.468.107 107.632 6.575.739 6.575.739 6.575.739 O Grupo CIN, de acordo com a política prevista na IFRS 3, suspendeu a amortização das "Diferenças de consolidação" a partir de 1 de Janeiro de 2004. Adicionalmente, o Grupo efectua análises formais de imparidade reportadas à data de apresentação das contas anuais. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [57] d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o valor líquido contabilístico das "Diferenças de consolidação" tinha a seguinte composição: Valor líguido contabilístico Empresa I Negócio Nitin Fundo de comércio "La Llar dei Pintor" Pinturas Cin Canárias Nictrading lbercoat Jorges & Mineiro Data de aquisição 2000 2000 2001 2004 2005 2005 31.12.2008 680.705 930.119 1.755.208 336.217 1.812.978 1.060.512 6.575.739 31.12.2007 680.705 930.119 1.755.208 336.217 1.812.978 1.060.512 6.575.739 Apesar da subsidiária Jorges & Mineiro ter sido fusionada na CIN - Corporação Indústrial do Norte, S.A. com referência a 1 de Janeiro de 2008, o Grupo CIN mantém a capacidade de efectuar análises de imparidade em relação às unidades geradoras de caixa associadas àquela subsidiária. 8 MOB ZAÇÕ S NCORPÓR AS Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o movimento ocorrido no valor bruto das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: Exercfcio de 2008 Despesas de instalação Despesas de desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos Trespasses Adiantamentos Total Activo bruto: Saldo inicial Variações do perímetro de consolidação Adições Alienações e abates Transferências Saldo final 187.831 4.444.800 4.790.543 2.301.221 11.724.395 577 10.220 (151.280) 1.496 1.430 (114.627) 364.270 (214) 107.069 (12.020) 2.073 482.988 (276.133) 47.348 4.333.099 (57.119) 5.097.479 296 2.396.566 (58.831) 11.874.492 178.680 4.406.045 893.330 65.060 5.543.115 136.382 1.164 (10.718) 148.077 (274.684) (34.334) 995.378 4.102.101 28 55.534 2.341 .032 (35.876) 5.382.724 6.491.766 Amortizações e perdas de lmparidade acumuladas Saldo inicial Variações do perímetro de consolidação Amortizações do exercfcio Alienações e abates Transferências Saldo final Valor líquido 576 1.496 7.218 (149.321) 3.313 (116.195) 37.153 10.194 4.294.659 38.439 2.072 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [58] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Exerdcio de 2007 Despesas de instalação Despesas de desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos Trespasses Adiantamentos Total Activo bruto: Saldo inicial Variações do perfmetro de consolidação Adições Alienações e abates Transferências Saldo final 239.931 4.408.118 4.680.834 192.008 86.078 11.314 (149.492) 36.682 3 103.706 187.831 4.444.800 6.000 4.790.543 2.301.221 11.724.395 238.264 3.919.326 797.003 36.425 4.991.018 6.000 9.526.891 122.763 2.225.020 (150.279) 2.110.000 (787) (6.000) Amortizações e perdas de lmparidade acumuladas Saldo inicial Variações do perímetro de consolidação Amortizações do exercfcio Alienações e abates Transferências Saldo final Valor lfquido 78.924 28.574 3 11.192 (149.700) 465.579 123.758 1.266 (65) 592.795 (149.765) 1.566 4.406.045 38.755 (27.434) 893.330 3.897.213 27.434 65.060 2.236.161 1.566 5.543.115 6.181.282 178.680 9.151 107.501 Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o detalhe dos valores brutos das rubricas "Despesas de desenvolvimento" e "Propriedade industrial e outros direitos" era como segue: Despesas de desenvolvimento: Estudos e projectos - Implementação de "ERP" Outros estudos e projectos Propriedade industrial e outros direitos: Marca " Decocenter" Propriedade industrial Aplicações informáticas Outros direitos e licenciamentos 31.12.2008 31.12.2007 4.121.285 211.814 4.333.099 4.121.285 323.515 4.444.800 3.502.200 677.140 657.998 260.141 5.097.479 3.500.000 677.140 410.282 203.102 4.790.544 Em 20 de Dezembro de 2006, o Grupo CIN adquiriu a marca "Decocenter", explorada actualmente pela subsidiária Barnices Valentine, pelo montante de 3.500.000 Euros, tendo aquela aquisição sido suportada por uma avaliação de um perito independente. Esta marca foi classificada como um activo intangível com vida útil indefinida, pelo que não se encontra a ser amortizada, sendo anualmente efectuado um teste formal de imparidade. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia/ NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [59] d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Do aumento verificado no exercício de 2007 na rubrica "Trespasses", inclui o montante de 2.000.000 Euros correspondente ao contrato de trespasse celebrado entre a CIN e a Tintas Robbialac, S.A. em 19 de Novembro de 2007, mediante o qual a CIN adquiriu o negócio daquela entidade denominado "Segmento de Indústria", de que fazem parte: • os activos imateriais (patentes, marcas, ... ) afectos ao negócio; • as formulações e procedimentos necessários para a produção dos produtos inerentes ao negócio; • os direitos e obrigações resultantes das relações comerciais com clientes e fornecedores; e • os trabalhadores afectos àquele negócio, até um máximo de cinco. Durante o exercício de 2008, a CIN efectuou o pagamento adicional no montante de 107 .069 Euros, pelo que, em 31 de Dezembro de 2008 o valor total do Trespasse ascende a 2.107 .069 Euros. Aquele contrato inclui ainda um "acordo de não concorrência" por parte do vendedor por um período de cinco anos. O Grupo não procede à amortização daquele trespasse, efectuando, numa base anual, testes formais de imparidade. O teste formal de imparidade assume como unidade geradora de caixa o rédito associado ao segmento de produtos adquiridos no âmbito daquele contrato. 9 PROPR DAD S D NV S M N O Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica "Propriedades de investimento" corresponde a activos imobiliários detidos pelo Grupo CIN, essencialmente localizados nas Guardeiras, Maia, os quais são detidos para valorização. Estes activos encontram-se registados ao respectivo custo de aquisição. Adicionalmente, o justo valor daqueles activos imobiliários é similar ao seu custo de aquisição. Em 31 de Dezembro de 2008 estas rubricas registaram o seguinte movimento: 31.12.2008 Propriedades de investimento: Saldo em 1 de Janeiro de 2008 8.066.740 Transferências (Nota 6) 1.747.314 Saldo em 31 de Dezembro de 2008 9.814.054 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [60] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE. S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) 10 NV S M N OS D SPON'V S PARA V NDA Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica incluía investimentos financeiros classificados como disponíveis para venda e registou o seguinte movimento: Exercício de 2008 Valor bruto Investimentos disponíveis para venda: Saldo em 1 de Janeiro de 2008 Variação de perímetro Diminuições Aumentos Saldo em 31 de Dezembro de 2008 5.107.965 (1.849.99 6) (340.078) 15.706 2.934.096 Perdas por imparidade (Nota 27) Valor líquido (161.667) 4.946.298 68.572 (18.205) (111.030) (1.849.996) (271.506) (2.499) 2.822.796 Exercício de 2007 Valor bruto Investimentos disponíveis para venda: Saldo em 1 de Janeiro de 2007 Variação de perímetro Desreconhecimento Aumentos 4.656.603 Saldo em 31 de Dezembro de 2007 5.107.965 653.916 (151.483) (51.071) Perdas por imparidade (Nota 27) Valor líquido (141.062) (71.676) 512.854 (223.159) 51.071 4.656.603 (161.667) 4.946.298 A variação de perímetro ocorrida no exercício de 2008 deveu-se à consolidação da subsidiária Martelar (Nota 5). Em 31 de Dezembro de 2008, o justo valor das acções correspondentes a 2,515% do capital social da sociedade italiana cotada na Bolsa de Valores de Milão - Boero Bartolomeo, S.p.A. - ascende a, aproximadamente, 2.591.377 Euros, com base na respectiva cotação no final do exercício. Relativamente a este investimento, o Grupo procedeu ao reconhecimento do correspondente imposto diferido passivo no montante de 246.715 Euros (Nota 11). Os restantes investimentos acima referidos representam, fundamentalmente, investimentos de reduzida dimensão em empresas não cotadas, sendo que o Conselho de Administração entende que o valor líquido pelo qual se encontram contabilizados se aproxima do seu justo valor. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [61] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) 11 MPOS OS MPOS OS D R DOS O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados nasdemonstrações financeiras consolidadas anexas em 31 de Dezembro de 2008, podem ser resumidos como segue: Activos por impostos diferidos: Amortizações não aceites fiscalmente Anulação de intangíveis e imobilizações corpóreas não capitalizáveis (efeitos líquidos de amortizações) Provisões e ajustamentos não aceites fiscalmente Fundo de pensões (relativo a acréscimo de custo) Reserva de fusão Alienação do terreno da Barnices Valentine Prejuízos fiscais reportáveis (Espanha) Saldos Efeito em Efeito em Saldos iniciais resultados capitais próprios finais 165.180 (17.065) 182.245 344.785 1.526.756 81.405 37.602 226.038 (169.652) 307.183 1.300.718 251.058 2.326.747 2.370.257 232.802 432.767 (2.707.323) 2.093.944 1.937.490 (4.148.648) 4.148.648 328.009 13.256.619 Reinvestimento de mais valias associadas à alienação de imobilizações (Barnices Valentine) Outros 404.510 7.219.639 76.501 (6.036.978) 1.473.944 949.678 105.583 2.707.323 Passivos por impostos diferidos: Anulação de provisões Justo valor da permuta do terreno da Barnices Valentine Justo valor de investimentos disponíveis para venda (Nota1 O) 1.579.527 949.678 (56.043) (139.331) Avaliação de instrumentos derivados de cobertura Amortização de reavaliações não aceites fiscalmente 302.759 165.936 45.589 Reinvestimento de mais valias Fundo de pensões (relativo a custo diferido) 39.367 47.903 (2.851) 31.576 45.051 Alienação do terreno da Barnices Valentine 5.763.181 266.030 (136.301) 5.763.181 129.730 9.054.386 (48.629) Outros (7.269) (7.791) (195.374) 246.715 26.605 38.320 8.810.384 Relativamente à "Reserva de fusão", resultante da fusão levada a cabo em exercícios anteriores de antigas filiais espanholas na subsidiária Barnices Valentine (e que foi objecto de anulação em exercícios anteriores, no exercício de consolidação), a mesma encontra-se a ser amortizada, para efeitos fiscais, num prazo de 20 anos. Os activos e passivos por impostos diferidos correspondentes ao efeito da alienação em 2008 do terreno da subsidiária Barnices Valentine resultam das seguintes situações: (i) no caso dos activos por impostos diferidos(" Alienação do terreno da Barnices Valentine"), do efeito das provisões criadas e não aceites fiscalmente para fazer face aos encargos decorrentes do desmantelamento e descontaminação dos terrenos (Nota 27), para deterioração do equipamento transferido da antiga fábrica para a nova e do efeito da correcção monetária dos terrenos alienados; (ii) no caso dos activos por impostos diferidos ("Reinvestimento de mais valias associadas à alienação de imobilizações (Barnices Valentine)"), do efeito do crédito fiscal a que a subsidiária Barnices Valentine tem direito pelo reinvestimento de uma parte do valor de realização da antiga fábrica; (iii) no caso dos passivos por impostos diferidos, da tributação da mais valia fiscal apurada, em função do recebimento diferido de uma parcela do valor de realização (Nota 16), o qual ocorrerá em Junho de 2009. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [62] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE. S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da CIN e das empresas do Grupo estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a segurança social até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001 ), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das Empresas do Grupo desde 2005 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração da CIN entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008. Nos termos da legislação em vigor em Portugal e Espanha, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos e quinze anos, respectivamente, após a sua ocorrência, e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Em França a utilização futura dos prejuízos fiscais, no âmbito descrito anteriormente, não tem limite temporal. Em 31 de Dezembro de 2008, as seguintes empresas do Grupo tinham créditos fiscais reportáveis como segue (com base nas respectivas declarações de rendimentos já entregues): Ano 2008 Ano 2004 2008 Barnices Valentine Valor Prazo para compensar 8.467.773 8.467.773 2023 Cin lnmuebles Valor Prazo para compensar 2.080 57.244 59.324 2019 2023 Proitesa Prazo para compensar Ano Valor 2004 2005 2006 2008 143.761 1.583.106 887.467 495.840 3.110.174 2019 2020 2021 2023 Ano 1999 Cin Canárias Valor Prazo para compensar 337.303 337.303 Aerminium Ano Valor Artilin Ano 2008 2006 2007 2008 3.554 3.554 2014 Valor 183.310 402.880 707.519 1.293.709 Apenas os prejuízos fiscais reportáveis gerados pelas subsidiárias sedeadas em Espanha no exercício de 2008 foram considerados para efeitos de cálculo e registo de impostos diferidos activos. Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, as taxas de imposto utilizadas para apuramento dos activos e passivos por impostos diferidos foram as seguintes: CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [63] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Taxa de imposto utilizada País origem da filial: Portugal Espanha Luxemburgo Angola Moçambique França 31.12.2008 31.12.2007 26,5% 30,0% 29,63% 35,0% 32,0% 33,3% 26,5% 30,0% 29,63% 35,0% 32,0% 33,3% Nos termos do artigo 81 ºdo Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, as empresas portuguesas encontram-se adicionalmente sujeitas a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado. Benefícios e Isenções Fiscais (i) Portugal A CIN reflectiu no exercício de 2003 o benefício fiscal consagrado no Decreto-Lei nº 23/2004, de 23 de Janeiro, resultando desse benefício uma poupança de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas no montante de, aproximadamente, 556.000 Euros. Aquele montante foi registado por contrapartida de uma diminuição do saldo da rubrica "Impostos sobre o rendimento do exercício" na demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2003. Visando o cumprimento do previsto no artº 9º do supra mencionado Decreto-Lei, o Conselho de Administração da CIN procedeu à constituição de uma reserva especial no montante correspondente à dedução acima mencionada (incluída na rubrica do capital próprio "Outras reservas"). Esta reserva especial não poderá ser utilizada para distribuição aos accionistas antes do fim do quinto exercício posterior ao da sua constituição. Em 31 de Dezembro de 2008, o valor da reserva especial ascende a 396.532 Euros e está incluída na rubrica do capital próprio "Outras reservas". (ii) Espanha - Canárias De acordo com o disposto na legislação espanhola, nomeadamente na "Ley 19/1994, de 6 de Julho - Modificación dei Régimen Económico y Fiscal de Canarias", foi criado um benefício fiscal para as empresas produtoras de bens nas Canárias que ascende a 50% da tributação correspondente às actividades beneficiárias. A Cin Canárias aderiu a este benefício fiscal no ano de 2005. Adicionalmente, visando o cumprimento daquela legislação, a subsidiária Pinturas Cin Canárias, S.A. procedeu à constituição de uma reserva especial entre o ano em que aquela empresa aderiu ao benefício fiscal e 31 de Dezembro de 2007, no montante acumulado de 3.096.371 Euros, a qual está incluída na rubrica do capital próprio "Outras reservas". Para beneficiar do regime previsto naquele diploma, aquela subsidiária efectuou os investimentos em activos corpóreos necessários pela referida legislação dentro dos prazos previstos. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia/ NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [64] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) (iii) Angola O projecto de investimento levado a cabo pela Cin Angola visando a construção de uma nova unidade produtiva na província de Benguela (Angola), mereceu aprovação por parte da ANIP - Agência Nacional para o Investimento Privado da República de Angola. Na sequência da referida aprovação, foram atribuídos os seguintes incentivos fiscais e aduaneiros aos investimentos realizados e a realizar, em conformidade com a Lei nº 17/03, de 25 de Julho: · Isenção de pagamento de direitos aduaneiros por um período de três anos; · Isenção de pagamento do Imposto Industrial por um período de oito anos; · Isenção de pagamento do Imposto sobre Aplicação de Capitais por um período de cinco anos. 12 OU ROS ACT VOS NÃO CORR .N .S Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição: 31.12.2008 Alienação dos terrenos da Barnices Valentine Outros 612.072 612.072 31.12.2007 24.720.000 438.526 25.158.526 O montante relativo à alienação dos terrenos da Barnices Valentine existente em 31 de Dezembro de 2007, correspondia à parcela remanescente da conta a receber que será liquidada em 12 de Junho de 2009, e como tal, passou a ser apresentado na rubrica "Outros activos correntes" em 31 de Dezembro de 2008 (Nota 16). Adicionalmente, a cobrança daquele montante está garantida por aval prestado pela entidade compradora. 13 x s· ANC.AS Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição: Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Mercadorias Produtos acabados e intermédios Perdas de imparidade acumuladas em existências (Nota 27) 31.12.2008 10.463.480 2.886.734 33.296.004 46.646.217 ( 2.675.156 ) 43.971.061 31.12.2007 11.016.035 10.845.088 16.891.022 38.752.145 (2.551.323) 36.200.822 O custo das existências vendidas e consumidas nos exercícios findos em 31 de Dezembro 2008 e 2007 foi apurado como segue: Existências iniciais: Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Mercadorias Variação de perímetro Compras Regularização de existências Existências finais: Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Mercadorias 31.12.2008 31.12.2007 11.016.035 10.845.088 717.505 110.797.924 ( 5.506.005) 9.803.926 8.640.286 972.069 109.515.195 ( 740.908) ( 10.463.480) ( 2.886.734) 114.520.333 (11.016.035) ( 10.845.088) 106.329.445 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional Relatório e Contas 2008 [65] d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Parte da regularização de existências - Mercadorias - corresponde à transferência de equipamento corpóreo - sistemas tintométricos, em virtude de os mesmos se encontrarem ao serviço das delegações do Grupo (Nota 6). A variação da produção nos exercícios findos em 31 de Dezembro 2008 e 2007 foi apurada como segue: Existências finais Regularização de existências Variação de perímetro Existências iniciais 31.12.2008 33.296.004 ( 3.998.404) ( 16.891.022) 12.406.578 31.12.2007 16.891.022 1.704.455 ( 117.354) ( 17.821.586) 656.538 Adicionalmente, as rubricas de regularizações de existências (Mercadorias e Produtos acabados) incluem um montante de 5.034.185 Euros relativo a uma reclassificação efectuada entre as referidas rubricas. 14 C N S Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição: Clientes, conta corrente Clientes, letras a receber Clientes de cobrança duvidosa Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 27) 31.12.2008 49.130.263 7.489.914 14.131.612 70.751.789 ( 16.624.902) 54.126.887 31.12.2007 51.049.317 7.381.766 12.813.944 71.245.027 ( 15.205.877) 56.039.150 A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível antes de mais às contas a receber da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas de imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pelo Grupo, de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas. O Conselho de Administração entende que os valores contabilísticos das contas a receber se aproximam do seu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um vasto conjunto de clientes. De acordo com a informação constante no balanço do Grupo, a antiguidade dos saldos a receber de clientes é a seguinte: Não vencido Vencido mas não provisionado: 0-30 dias 30-90 dias Mais de 90 dias Vencido e provisionado 0-90 dias 90-180 dias 180-360 dias Mais de 360 dias 31.12.2008 36.079.312 31.12.2007 37.188.228 10.407.768 6.392.071 1.247.735 10.890.763 4.882.862 3.077.297 592.768 1.000.985 2.691.942 12.339.207 70.751.789 168.211 464.645 1.101.160 13.471.862 71.245.027 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [66] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) 15 ou RAS D'v DAS D RC ROS Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tinha a seguinte composição: 31.12.2008 31.12.2007 Estado e outros entes públicos 3.232.262 3.021.143 Depósitos e cauções prestadas 162.724 839.653 Saldos devedores de fornecedores 620.977 372.695 Pessoal 248.505 283.465 Adiantamentos a fornecedores e fornecedores de imobilizado 254.652 41.972 Outros devedores 1.984.809 1.820.538 Perdas de imparidade acumuladas (Nota 27) ( 437.403) ( 823.579) 6.066.526 5.555.887 31.12.2008 31.12.2007 16. OU ROS ACT VOS CORR :N :s Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tinha a seguinte composição: Alienação dos terrenos da Barnices Valentine (Notas 6 e 12) 24.720.000 Bónus a receber de fornecedores 1.210.866 1.020.307 Outros 896.070 893.348 26.826.936 1.913.655 17 CA XA :QU VA :N· ·5 A CA1XA Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o detalhe de caixa e seus equivalentes era como segue: 31.12.2008 31.12.2007 Numerário 119.075 37.455 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 5.428.591 15.415.541 Aplicações de tesouraria 23.944.803 43.597.965 Equivalentes a caixa 42.303 62.988 29.534.772 59.113.949 Caixa e equivalentes a caixa: As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a prazo constituídos por várias das empresas incluídas na consolidação, vencíveis a menos de três meses da data da sua constituição e que vencem juros a taxas normais de mercado. A Empresa e as suas participadas têm disponíveis linhas de crédito no montante de 84.217 .000 Euros que poderão ser utilizadas para futuras actividades operacionais e para satisfazer compromissos financeiros, não havendo qualquer restrição à utilização dessa facilidade. Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os pagamentos relativos a investimentos financeiros foram os seguintes: 31.12.2008 31.12.2007 Aquisição de 100% do capital da sociedade Martelar Materiais de Construção, S.A. 1.849.996 Aquisição de acções da Boero Bartolomeo (Nota 1O) 1.587.456 Aquisição de participação adicional na Artilin 221.400 Exercício da opção de compra dos 40% adicionais da Jorges & Mineiro Outros 107.628 148.230 26.540 148.230 3.793.020 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [67] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os recebimentos relativos a alienações de investimentos financeiros foram os seguintes: 31.12.2008 Alienação da aplicação financeira registada a justo valor por resultados Outros 259.488 259.488 31.12.2007 20.336.388 20.336.388 18 CAP A SOCIA Em 31 de Dezembro de 2008, o capital social da CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A., totalmente subscrito e realizado, é composto por 25.000.000 acções ao portador, com o valor nominal de 1 Euro cada. Em 31 de Dezembro de 2008, a SF - Sociedade de Controlo, S.A. (SGPS) detém 100% do capital da Empresa (Nota introdutória). 19. CAPITAL PRÓPRIO De acordo com a deliberação da Assembleia-Geral Extraordinária de Accionistas realizada em 20 de Maio de 2008, a CIN distribuiu dividendos ao accionista único no montante de 7.500.00 Euros, a que correspondeu um dividendo de 0,3 Euros por acção. De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual, se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente 20% do capital da Empresa. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. As reservas de reavaliação não podem ser distribuídas aos accionistas, excepto se se encontrarem totalmente amortizadas ou se os respectivos bens objecto de reavaliação tenham sido alienados. As reservas de conversão reflectem as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do Euro e não são passíveis de serem distribuídas ou utilizadas para absorver prejuízos. As reservas de justo valor reflectem as variações de justo valor dos instrumentos financeiros disponíveis para venda e não são passíveis de serem distribuídas ou utilizadas para absorver prejuízos. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [68] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Nos termos da legislação portuguesa, o montante de reservas distribuíveis é determinado de acordo com as demonstrações financeiras individuais da CIN, apresentadas de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade (POC). :lO N 'R ·ss s M NOR ÁR os A variação ocorrida no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 na rubrica "Interesses minoritários" resulta da aquisição do capital remanescente da subsidiária Artilin, S.A. (Nota 5). 21. DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 31 de Dezembro de 2008, o detalhe dos empréstimos bancários (excluindo programas de papel comercial) era como segue: Empresa Barnices Valentine CIN CIN Canárias Proitesa Artilin Cin Internacional BV Martolar Tintas CIN Angola Limite 62.929.109 24.548.798 2.346.000 194.447 454.317 3.500.000 75.000 3.203.991 97.251.662 31.12.2008 Montante utilizado Corrente 55.566.322 55.566.322 19.040.719 19.040.719 264.458 264.458 4.447 4.447 453.266 178.627 274.639 75.000 1.785.249 77.189.461 591.142 865.781 75.000 1.194.108 76.323.681 Não corrente Taxa de juro Mercado Mercado Mercado Mercado Mercado Mercado Mercado Mercado Período da amortização Semestral As dívidas a instituições de crédito classificadas como não correntes das subsidiárias estrangeiras incluem os seguintes financiamentos: (i) financiamento de 2.500.000 USD contratado pela subsidiária CIN Angola destinado à construção da nova unidade produtiva em Benguela. Este financiamento será amortizado em 6 prestações semestrais de capital, com dois anos de carência, sendo os juros pagos mensalmente, no prazo de cinco anos. Os restantes financiamentos obtidos de instituições de crédito acima referidos, venciam juros a taxas de mercado. Em 31 de Dezembro de 2008, o passivo não corrente dos empréstimos bancários acima referidos tinham o seguinte plano de reembolso e pagamento de juros previsto: Taxa de juro efectiva média 2009 Amortização Juros 5,33% 46.145 46.145 2010 702.847 35.800 738.647 2011 87.933 2.256 90.189 2012 75.000 938 75.938 Total 865.781 85.140 950.920 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [69] d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2008, os outros empréstimos bancários correspondem a Programas de Papel Comercial e o seu detalhe era como segue: 31.12.08 Emissão Montante total do programa CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A Contrato (7.500.000 Euros) 36' Emissão 37ª Emissão Contrato (15.000.000 Sem em1ssoes Contrato (10.000.000 105' Emissão Contrato (50.000.000 51' Emissão Contrato (25.000.000 12' Emissão 21' Emissão 22' Emissão Valor Nominal da emissão 7.500.000 7.500.000 3.750.000 1.650.000 15.000.000 n.a. 10.000.000 Corrente Não corrente Juros Vencimento Taxa de juro 3.750.000 1.650.000 2.237 984 07-Jan-09 07-Jan-09 Mercado Mercado n.a. n.a. n.a. Mercado 5.500.000 5.500.000 2.959 05-Jan-09 Mercado 50.000.000 10.000.000 10.000.000 6.840 05-Jan-09 Mercado 25.000.000 25.000.000 25.000.000 11.500.000 5.000.000 8.500.000 11.500.000 5.000.000 8.500.000 515.082 3.077 5.190 23-Nov-09 06-Jan-09 07-Jan-09 Mercado Mercado Mercado 5.000.000 2.500.000 2.500.000 1.356 06-Jan-09 Mercado 112.500.000 48.400.000 48.400.000 537.733 Euros) n.a. Euros) Euros) Euros) CIN Industria, S.A. Contrato (5.000.000 Euros) 106ª Emissão Valor contabilístico do papel comercial Ouros deduzidos "à cabeça") 48.385.623 Os saldos das emissões de Papel Comercial estão subjacentes aos seguintes contratos de Programas de emissão do Papel Comercial: Montante total Data Empresa do programa de início CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 15.000.000 Março de 2004 Março de 2009 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 10.000.000 Agosto de 2005 Janeiro de 201 O Validade CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 50.000.000 Dezembro de 2007 Dezembro de 2012 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 25.000.000 Setembro de 2008 Setembro de 2013 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 7.500.000 Junho de 2005 Junho de 201 O CIN Industria, S.A. 5.000.000 Novembro de 2007 Janeiro de 201 O De acordo com as condições dos contratos dos Programas de Papel Comercial, as emissões podem ser efectuadas até um ano, até ao limite contratado, tendo as instituições financeiras assumido a garantia de colocação integral de cada emissão a efectuar no âmbito dos contratos. É intenção do Conselho de Administração da CIN utilizar os Programas acima referidos num período superior a doze meses. Em 31 de Dezembro de 2008, os programas de papel comercial classificados como não correntes tinham o seguinte plano de reembolso e pagamento de juros previsto: Taxa de juro efectiva média Amortização Juros 3,69% 2009 1.786.928 1.786.928 2010 2011 13.400.000 1.382.191 1.299.700 14.782.191 1.299.700 2012 10.000.000 1.271.804 11.271.804 2013 e seguintes 25.000.000 606.150 25.606.150 Total 48.400.000 6.346.773 54.746.773 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [70] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo CIN existentes em 31 de Dezembro de 2008 dizem respeito a "swaps" de taxa de juro ("cash-flow hedges"). Estes instrumentos de cobertura de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data de balanço, determinado por avaliações efectuadas pelo Grupo. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base a actualização para a data do balanço dos "cash-flows" futuros resultantes da diferença entre a taxa de juro fixa contratada com a entidade bancária com a qual o instrumento derivado foi contratado e a taxa de juro indexante contratada com a entidade que concedeu o financiamento. Os princípios de cobertura de risco utilizados pelo Grupo na contratação destes instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes: - "Matching" entre fluxos de caixa pagos e recebidos, i.e., existe uma coincidência aproximada entre as datas de fluxos de juros pagos nos financiamentos contratados com o banco e as datas de vencimento dos instrumentos derivados; - "Matching" entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes. Num cenário de subida ou descida extrema de taxas de juro, o custo máximo do financiamento está perfeitamente limitado e calculado. As contrapartes dos instrumentos de cobertura estão limitadas a instituições de crédito de elevada qualidade creditícia, sendo política do Grupo privilegiar a contratação destes instrumentos com entidades bancárias que formam parte das suas operações de financiamento. Em 31 de Dezembro de 2008, o justo valor dos derivados de taxa de juro, no montante de 100.395 Euros, encontra-se registado no Balanço consolidado anexo na rubrica do activo não corrente "Instrumentos financeiros derivados", por contrapartida da rubrica do capital próprio "Reservas de cobertura" e da rubrica do passivo "Passivos por impostos diferidos". O valor do nocional subjacente a este instrumento de cobertura ascende a 25.000.000 Euros. O justo valor dos instrumentos financeiros acima referidos foram registados por contrapartida da rubrica de capitais próprios "Reservas de justo valor", em virtude de o Conselho de Administração entender que aqueles instrumentos financeiros derivados cumprem os requisitos da contabilidade de cobertura. O apuramento do justo valor dos derivados contratados pelo Grupo (swaps de taxa de juro) foi efectuado internamente pelo Grupo. O modelo de avaliação destes derivados utilizado pelo Grupo baseia-se no método dos Cash Flows descontados, isto é, utilizando as Par Rates de Swaps, cotadas no mercado interbancário, e disponíveis na páginas da Bloomberg, para os prazos relevantes, sendo calculadas as respectivas taxas forwards e factores de desconto, que servem para descontar os cash flows, quer os cash flows fixos, quer os cash flows variáveis. O somatório dos dois cash flows apura o Valor Actualizado Líquido dos cash flows futuros, ou seja, o justo valor dos derivados. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia/ NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [71] d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) 22 OU ROS PASS VOS NÃO CORR N S Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica do passivo tinha a seguinte composição: Compromissos assumidos no âmbito da permuta de terrenos realizada pela Barnices Valentine Consultoria/intermediaçâo na venda dos terrenos da Barnices Valentine Outros 31.12.2008 31.12.2007 182.214 182.214 3.683.706 589.269 186.840 4.459.815 23. RESPONSABILIDADES COM PENSÕES O Fundo de Pensões CIN, constituído por escritura de 31 de Dezembro de 1987 e administrado pela "SGF - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. ", destina-se a garantir aos trabalhadores que se reformem a partir daquela data, por invalidez ou por velhice, o direito a um complemento de reforma, pago mensalmente, cujo valor tem por base o vencimento ilíquido à data de reforma e é igual ao produto dos anos de serviço por 0,5% no máximo de 12,5% daquele vencimento. De acordo com o relatório actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo, o valor actual das responsabilidades por serviços passados com os colaboradores no activo e com os reformados em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, era como segue: Activos Reformados 2008 4.877.943 1.709.902 2007 4.494.287 1.692.841 -------- --------- 6.587.845 ======= 6.187.128 ======= Aquelas responsabilidades foram determinadas em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 com base no método de cálculo "Projected Unit Credit", tendo sido utilizada a tábua de mortalidade TV 88/90 e de invalidez SR (tábua de Suisse Re), bem como foram assumidos como pressupostos, taxas de crescimento salarial de 3%, taxas de rendimento do fundo de 5,5%, taxa zero de crescimento das pensões em pagamento, taxa de juro técnica de 4,5% e tabela de "turnover" estimada a partir da realidade verificada na Empresa. O movimento das responsabilidades por serviços passados entre 1 de Janeiro de 2008 e 31 de Dezembro de 2008 pode ser resumido como segue: Responsabilidades por serviços passados em 1 de Janeiro de 2008 Custo dos serviços correntes Custo dos juros Perdas (ganhos) actuariais Complementos de reforma pagos 6.187.128 231.780 321.340 38.417 ( 190.820) Responsabilidades por serviços passados em 31 de Dezembro de 2008 6.587.845 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [72] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) O movimento da situação patrimonial do fundo durante o exercício de 2008 foi como segue: Saldo em 1 de Janeiro de 2008 Contribuições em 2008 Rendimento do fundo, líquido Complementos de reforma pagos 5.879.937 750.000 ( 798.659) ( 190.820) Saldo estimado em 31 de Dezembro de 2008 5.640.458 Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 19/97, a Empresa mantém registado na rubrica "Acréscimos de custos" o montante necessário para a cobertura das responsabilidades por serviços passados não cobertos pela situação patrimonial do Fundo, em conformidade com o estudo actuarial reportado a 31 de Dezembro de 2008, ascendendo o saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2008 a 947.387 Euros (Nota 52), o qual foi objecto de aumento no exercício de 2008 no montante de 1.377.588 Euros, conforme detalhe abaixo: Custo dos serviços correntes Custo dos juros Rendimento do fundo, líquido Outras variações Perdas (ganhos) actuariais Custo dos serviços passados ("Custos diferidos") 231.780 321.340 798.659 ( 23.367) 38.417 10.759 1.377.588 Em consequência, o movimento ocorrido durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 na rubrica do passivo "Acréscimos de custos" relativo a benefícios de reforma não cobertos pelo património do Fundo de Pensões, foi como segue: Saldo em 31 de Dezembro de 2007 Custos com pessoal Contribuições para o Fundo de Pensões realizadas em 2008 Outras variações Custos diferidos em 2008 Saldo em 31 de Dezembro de 2008 (Nota 52) 307.190 1.377.588 ( 750.000) 23.367 ( 10.759) 947.387 Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 19/97, a Empresa diferiu os ganhos ou perdas actuariais relacionados com alterações nos critérios actuariais no período estimado de permanência dos empregados no activo, que actualmente ascende a 22 anos. Deste modo, o custo dos serviços passados apurado no exercício de 2003, que compreende essencialmente os efeitos associados a alterações no universo dos trabalhadores incluídos no Fundo de Pensões, foi registado na rubrica "Custos diferidos" (Nota 52). O movimento ocorrido durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 na rubrica "Custos diferidos" relativo a benefícios de reforma foi como segue: Saldo em 31 de Dezembro de 2007 Amortização de custo de serviços passados em 2008 Saldo em 31 de Dezembro de 2008 (Nota 52) 180.766 ( 10.759) 170.007 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional [73] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) As responsabilidades por pensões da Barnices Valentine, resultam de um convénio colectivo contratado com os seus trabalhadores, segundo o qual os trabalhadores com antiguidade anterior a 1 de Janeiro de 1982, que a partir dos 60 anos de idade terminem o seu contrato de trabalho receberão uma indemnização ("Prémio por Jubilacion"). A Barnices Valentine constituiu, em exercícios anteriores, um seguro com uma entidade externa, destinado a cobrir as responsabilidades decorrentes daquele convénio. Em 31 de Dezembro de 2008, a totalidade das responsabilidades determinadas com base em estudo actuarial realizado encontram-se integralmente cobertas pelo seguro constituído. O estudo actuarial realizado assumiu como pressupostos tábua de mortalidade PERM/F-2000P, e uma taxa de juro técnica de 4,2 %. 24 ORN C DOR S Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades do Grupo, tendo a seguinte composição: Fornecedores, conta - corrente Fornecedores, facturas em recepção e conferência Outros 31.12.2008 23.301.501 492.021 907 23.794.429 31.12.2007 27.841.922 661.963 907 28.504.791 Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os valores a pagar a fornecedores têm um vencimento inferior a 4 meses. 25 ou RAS DfV DAS A RC ROS Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tinha a seguinte composição: Estado e outros entes públicos: Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas Imposto sobre o Valor Acrescentado Contribuições para a Segurança Social Retenção de Impostos sobre o Rendimento Outros Pessoal Saldos credores de clientes Fornecedores de imobilizado Outros 31.12.2008 31.12.2007 3.977.406 1.023.145 948.281 577.422 629.145 7.155.399 266.698 1.382.468 7.155.022 3.372.840 19.332.427 8.489.022 1.358.935 881.692 599.982 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 11.329.631 293.379 1.661.024 6.361.683 4.732.077 24.377.794 [74] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) 26 OU ROS PASS VOS CORR N S Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tinha a seguinte composição: Custos a pagar: Remunerações a liquidar Rappel a conceder Prémios a pagar aos colaboradores Seguros a liquidar Encargos financeiros a liquidar Publicidade e propaganda Compromissos assumidos no âmbito da permuta de terrenos realizada pela Barnices Valentine (Nota 6) Outros Proveitos diferidos: Subsídios ao investimento Outros proveitos diferidos 27 PROV SÕ .S 31.12.2008 31.12.2007 4.489.650 381.051 674.833 372.076 108.845 143.305 4.782.191 420.135 1.341.983 112.208 63.11 o 568.113 2.313.228 2.048.727 10.531.715 1.316.911 8.604.651 283.210 6.340 289.550 10.821.265 40.272 103.122 143.394 8.748.045 P RDAS POR MPAR DAD ACUMULADAS O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade acumuladas durante os exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 foi o seguinte: 2008 Rubricas Saldo inicial Perdas por imparidade acumuladas em contas a receber (Notas 14 e 15) 16.029.456 Perdas de imparid ade acumuladas em existências (Nota 13) Variações no perfmet ro de consolidação Aumentos Diminuições Transferências Saldo final 2.257.513 ( 1.889.977} 17.062.305 2.551.323 354.121 (230.287} 2.675.156 Perdas de imparidade acumuladas em investimentos disponíveis para venda (Nota 10) 161.666 18.205 ( 68.572) 111.030 Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 6) 1.610.798 Provisões 9.535.815 665.316 (1.244.881) 32.000 2.708.403 (365.917) (2.935.994) CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 9.340.164 [75] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) 2007 Rubricas Saldo inicial Variações no perfmetro de consolidação Aumentos Transferências Diminuições Saldo final Perdas por imparidade acumuladas em contas a receber 15.571.498 ( 102.508) 1.833.936 ( 1.273.470) 16.029.456 Perdas de imparidade acumuladas em existências 2.363.717 70.371 687.428 ( 570.194) 2.551.323 141.061 71.676 ( 51.071) 161.666 ( 280.128) 1.610.798 ( 1.973.562) 9.535.815 Perdas de imparidade acumuladas em investimentos disponíveis para venda Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas 1.890.926 Provisões 9.691.966 92.228 1.725.183 As "Perdas por imparidade acumuladas" encontram-se registadas no balanço consolidado anexo a deduzir ao valor do correspondente activo. Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o detalhe da rubrica do passivo "Provisões" pode ser resumido como segue: Provisão para desmantelamento e descontaminação de terrenos (Nota 6) Processos judiciais em curso Gratificações a atribuir aos colaboradores Provisões Proitesa Provisão associada a produtos descontinuados Outras provisões 31.12.2008 31.12.2007 5.717.534 6.347.715 840.600 1.230.000 442.796 1.397.665 475.858 650.000 1.099.107 9.340.164 674.704 9.535.815 A provisão acima referida no montante de 5.717.534 Euros corresponde à estimativa do Conselho de Administração para os encargos a incorrer pela subsidiária Barnices Valentine, relacionados com o desmantelamento e descontaminação dos terrenos alienados (Nota 6). Adicionalmente, o reforço da provisão para "Gratificações a atribuir aos colaboradores" no montante de 1.397.665 Euros foi registada por contrapartida da rubrica da demonstração dos resultados "Custos com pessoal". 28 V .NDAS PR .S AÇÕ S D S .RV ÇOS POR M .RCADOS G .OGRÁ COS O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, foi como segue: Mercado interno Mercado externo 31.12.2008 202 .467.472 14.525.633 216.993.105 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia/ NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 31.12.2007 209.097.318 12.938.565 222.035.883 [76] Relatório e Contas 2008 CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) 29 R ·SU ADOS NANC ROS Os resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, têm a seguinte composição: 31.12.2008 31.12.2007 Custos e perdas: Juros suportados 5.215.839 3.321.433 Outros custos e perdas financeiras 1.006.988 6.222.827 (4.676.518) 931.027 4.252.460 ( 1.451 .41 5 ) 1.546.309 2.801.045 741.879 804.430 1.546.309 2.097.427 703.618 2.801.045 Resultados financeiros Proveitos e ganhos: Juros obtidos Outros proveitos e ganhos financeiros 30 MPOS OS SOBR O R ND M .N O Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, são detalhados como segue: Imposto corrente Impostos diferidos líquidos (Nota 11) 31.12.2008 2.671.231 (6.085.605) 31.12.2007 9.359.432 ( 5.589.815) 3.414.374 3.769.617 31 R SPONSAB DAD S POR GARAN AS PR S ADAS O valor das garantias emitidas a favor de terceiros pela Empresa-mãe, em 31 de Dezembro de 2008, tinha a seguinte composição: Vêtejo - Soe. lmob. Aquisições Patrimoniais, S.A. Alfandega de Leixões Outros 432.000 50.000 206.239 Adicionalmente, a subsidiária Barnices Valentine prestou um aval no montante de 5.000.000 Euros através de uma instituição de crédito, a favor da entidade compradora do terreno, como garantia do cumprimento dos custos de desmantelamento e descontaminação dos terrenos alienados (Nota 6). 32 OCAÇÕ S OP 'RACIONA S Durante o exercício de 2008 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 2.750.000 Euros (1.955.240 Euros durante o exercício de 2007) relativo a rendas pagas a título de contratos de locação operacional. CIN - Corporação Industrial do Norte. S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 [77] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Adicionalmente, à data de balanço o Grupo detinha contratos irrevogáveis de locação operacional, cujas rendas vencem como segue: 31.12.08 31.12.07 1.712.589 Vencíveis em 2008 Vencíveis em 2009 2.447.116 1.109.088 Vencíveis em 201 O 1.823.159 704.364 Vencíveis em 2011 1.244.276 293.209 Vencíveis após 2011 2.540.679 293.209 8.055.679 3.819.250 Os contratos de locação operacional acima referidos referem-se essencialmente às seguintes situações: - Locações de viaturas que servem a rede comercial do Grupo, os serviços técnicos e outros funcionários e quadros directivos e cuja duração média é de 3 anos; - Locações/Arrendamentos de lojas próprias, cuja média de duração é de 1O anos, podendo os mesmos ser renovados por períodos adicionais, por vontade das partes; - Arrendamento/Locação de máquinas/sistemas tintométricos que servem a preparação, nos pontos de venda, de tintas segundo uma gama de cores definida, e cuja duração média é de 5 anos. 33 N ·ORMAÇÃO POR S ·GM N OS Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, foram considerados como segmentos principais, os segmentos geográficos seguintes: - Portugal; - Espanha; -Angola; - Moçambique; - Outros. Os segmentos de negócio (secundários) foram divididos entre área industrial e área não industrial. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [78] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) Por mercados geográficos 2008 Angola Moçambique Outros Eliminações 20.486.991 2.292.471 2.292.471 2.597.643 89.286 2.686.929 (26.621.916) (26.621.916) 216.993.105 4.655.838 182.027 (697.607) 90.948 16.513.525 (267.451) (3.230) 255.202 (3.520.000) 154.161 (88.424) 865.590 (131.501) 2.724.961 4.542.548 90.373 291.685 (3.429. 052) 15.399.080 63.265.235 22.378.973 67.189.407 152.833.615 65.880.169 13.923.993 59.453.451 139.25Z613 4.341.500 8.488.200 3.510.982 16.340.682 174.249 868.097 1.204.485 2.246.831 26.178.489 810.299 7.365.690 34.354.478 (40.845.645) (2.498.501) (8.375.806) (51.719.952) 118.993.997 43.971.061 130.348.207 293.313.267 102.801.801 102.801.801 93.461.001 93.461.001 5.742.583 5.742.583 1.551.318 1.551.318 3.153.300 3.153.300 (7.906.646) (7.906.646) 198.803.357 198.803.357 Portugal Espanha Vendas e prestações de serviços Vendas intersegmentais Total vendas e prestações serviços 122.142.861 24.374.797 146.517.658 69.473.141 2.157.833 71.630.974 20.486.991 Resultado operacional do segmento 15.886.933 (3.604.614) Juros líquidos Parte de lucros lfquidos em empresas do grupo Impostos sobre o rendimento (2.380.207) (2.133.134) (2.328.161) 2.654.410 5.808.299 Resultado liquido do exercido 11.178.565 Activos: Imobilizado Existências Outros activos do segmento Consolidado 216.993.105 (4.528.820) 3.414.375 Passivas: Passivos do segmento Por áreas de negócio Vendas e prestações de serviços: Área de negócio não industrial Área de negócio industrial Consolidado 153.002.779 63.990.328 216.993.105 Activos e investimentos lfquidos Área de negócio não industrial Área de negócio industrial Activos não imputados Activos 99.010A60 24.012.685 170.290.120 293.313.267 Investimentos 18.468.953 534.196 6.310.902 25.314.051 Eliminações Consolidado 2007 Portugal Espanha Angola Moçambique Outros Vendas e prestações de serviços Vendas intersegmentais Total vendas e prestações serviços 121.575.033 22.290.540 143.865.573 79.191.097 1.550.780 80.741.877 15.826.995 2.334.891 3.107.868 15.826.995 2.334.891 Resultado operacional do segmento 16.061.872 4.089.669 2.213.458 272.998 Juros lfquidos Parte de lucros lfquidos em associadas Impostos sobre o rendimento (1.036.682) (512.315) (204.846) 27.975.854 (2.963.769) 3.734.170 (500.223) Resultado liquido do exercício 40.037.275 6.811.301 60.037.012 20.125.356 84.205.038 164.367.406 112.811.644 112.811.644 Por mercados geográficos Activos: Imobilizado Existências Outros activos do segmento Passivos: Passivos do segmento (excluindo minoritários) 222.035.883 3.107.868 (23.841.320) (23.841.320) 222.035.883 (355.964) (555.569) 21.726.464 (1.522.071) 231.772 28.415.830 (187.081) (60.125.854) (118.544) 2.008.612 154.454 28.104.557 (60.681.423) 16.434.778 50.204.508 10.363.085 69.493.559 130.061.152 4.123.342 6.213.616 2.734.340 13.071.298 133.956 953.460 1.082.976 2.170.392 26.718.092 289.676 5.791.060 32.798.828 (40.499.842) (1.744.371) (7 .465.280) (49.709.493) 100.717.068 36.200.822 155.841.693 292.759.584 87.565.425 87.565.425 7.496.604 7.496.604 1.576.789 1.576.789 3.126.537 3.126.537 (7.562.974) (7.562.974) 205.014.024 205.014.024 (3.769.617) Por áreas de negócio Vendas e prestações de serviços: Área de negócio não industrial Área de negócio industrial Activos e investimentos lfquidos Área de negócio não industrial Área de negócio industrial Activos não imputados Consolidado 163.239.848 58.796.036 222.035.884 Activos 92.170.931 28.751.753 171.836.900 292. 759.583 CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Investimentos 2.455.200 2.003.818 26.786.474 31.245.492 [79] Relatório e Contas 2008 d CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) 34 R SU A.DOS POR ACÇÃO Os resultados por acção, básicos e diluídos, são calculados dividindo o resultado líquido consolidado pelo número médio de acções existentes durante o período. 35. ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES Em Dezembro de 2002, no âmbito do "Regime Excepcional de Regularização de Dívidas ao Fisco e Segurança Social" (Decreto Lei 248-A/2002, de 14 de Novembro), a CIN procedeu ao pagamento de liquidações adicionais em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, as quais tinham sido anteriormente reclamadas junto das autoridades competentes. A Empresa registou a débito da rubrica "Outras dívidas de terceiros" o montante de 288.575 Euros pago ao abrigo deste regime, e não criou qualquer provisão para fazer face a eventuais riscos de recuperação do montante pago, por ser entendimento do Conselho de Administração da Empresa que o resultado da reclamação efectuada lhe será favorável. 36 R MUN ·RAÇÃO DOS M MBROS DOS ORGÃOS soe A s As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da CIN (Empresa-mãe) nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 foram como segue: Conselho de Administração Conselho Fiscal/Fiscal Onico 31.12.2008 736.400 15.500 31.12.2007 1.243.700 15.500 37 RABA ADOR .S AO S RV ÇO Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o número de trabalhadores ao serviço das empresas incluídas na consolidação foi de 1.384 e 1.342, respectivamente. 38 APROVAÇÃO DAS D 'MONS' RAÇÕ S NANC RAS Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 26 de Março de 2009. Adicionalmente, as demonstrações financeiras anexas em 31 de Dezembro de 2008, estão pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas. No entanto, o Conselho de Administração do Grupo entende que as mesmas virão a ser aprovadas sem alterações significativas. 39 N ORMAÇÃO R .LA VA À ÁR A AMB .N A O Grupo adapta as medidas necessárias relativamente à área ambiental, com o objectivo de cumprir com a legislação vigente. Em relação a esta matéria, importa salientar que o Grupo CIN se encontra a monitorizar e a tomar as medidas necessárias e adequadas relativamente às imposições previstas no Decreto-Lei nº 181/2006, de 6 de Setembro, nomeadamente quanto aos limites do teor total de compostos orgânicos voláteis ("COV") nas tintas decorativas e vernizes, tendo em vista prevenir ou reduzir a poluição atmosférica devida à formação de ozono troposférico resultante das emissões dos COV. O Conselho de Administração do Grupo CIN não estima que existam riscos relacionados com a protecção e melhoria ambiental, não tendo recebido quaisquer contra-ordenações relacionadas com esta matéria durante o exercício de 2008. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Relatório e Contas 2008 [80] CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros) 40 v N os sues .Qu N s Conforme referido no Relatório de Gestão, a Empresa irá incorporar por fusão as subsidiárias Lacose-Sotinco e Nitin mediante a transferência global do património daquelas sociedades ao respectivo valor líquido contabilístico, conforme escritura realizada em 31 de Dezembro de 2008. A referida fusão produz efeitos contabilísticos em 1 de Janeiro de 2009. Maia, 26 de Março de 2009 O T~CNICO DE CONTAS nº 63002 ADMINISTRAÇÃO Paula Macedo O CONSELHO DE João Manuel Fialho Martins Serrenho Presidente Maria Francisca Fialho Martins Serrenho Bulhosa Vogal Maria João Serrenho dos Santos Lima Vogal Ângelo Barbedo César Machado Vogal Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro Vogal CIN - Corporação Industrial do Norte. S.A •Estrada Nacional 13 (Km6) • Apartado 1008 • 4471 - 909 MAIA• PORTUGAL Tel.: 229 405 000 •Fax: 229 485 661 •e-mail: [email protected] • www.cin.pt Capital Social: 25.000.000 Euros • C. R. C. da Maia I NIPC: 500 076 936 • NIB: 003300000002348137305 Deloitte. Deloltte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231 Bom Sucesso Trade Center Praça do Bom Sucesso, 6 1 - 13° 4 150-1 46 Porto Portugal Tel: +(35 1) 225 439 200 Fax: +(35 1) 225 439 650 www.deloitte.pt CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS CONTAS CONSOLIDADAS Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras c.onsolidadas anexas da CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A., as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2008 que evidencia um total de 293.313.267 Euros e capitais próprios de 94.509.909 Euros, incluindo um resultado líquido de 15 .399.080 Euros, as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas, dos fluxos de caixa e das alterações do capital próprio do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 3. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a verificação das operações de consolidação, a aplicação do método de equivalência patrimonial, e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação unifom1e e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações, e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira consolidada incluída no Relatório de Gestão consolidado com as demonstrações financeiras consolidadas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Acxpress.:io Oeloitle refere· se.'.! Oe!Qitte Touc.~ Tohmatsu. uma S.,_,.ss Verein, ou a uma ou mJisen!idadcs da suJ rede de firmas membra. sendo cada uma delas uma entidade legal separt'.Kfa <! independente. PJra aceder à descriç.lo datJlhada da estrutura legal da Oeloitte Touche Tohmauu a suas flr mas membro corn ulte v..'Y/\v.deloittc.com/.lbout. TiPo: Sociedack! civil soba form.:i com ercial 1Capital Social: 500.000,00Euros1 Malrtcula C.R.C. de Lisboa e NIPC; 501 7763t1 Sede: h l ificio Atrium >aldanha, Pra<;a Duque de S<lld.:inha. 1 • 6°, 1050--094 Lisbou Member of Deloitte Touche Tohma tsu Deloitteº Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231 Página 2 de 2 Opinião 4. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. e suas subsidiárias em 31 de Dezembro de 2008, bem como o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas pela União Europeia. Porto, 26 de Março de 2009 ~K~~~ ...,DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por António Manuel Martins Amaral