A DIVULGAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO NAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO 2012 PELAS
EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA
2
RESUMO
A necessidade das empresas de demonstrar ao público externo sua capacidade competitiva, faz
com que elas estejam sempre se atualizando e criando novas formas de comunicação. Para atrair
investimentos, tão necessários à sobrevivência no mercado, as companhias divulgam informações
que demonstram aos acionistas a credibilidade e a segurança da aplicação de seus recursos. Os
indicadores de desempenho, são dados, que mostram com um determinado grau de confiança, o
desenvolvimento do empreendimento. Quanto mais indicadores são divulgados, maior é o nível
de transparência demonstrado na negociação. Em um mercado de risco, a confiança é uma
qualidade fundamental entre os negociantes, pois todos os aplicadores desejam ter retorno de seus
investimentos ou uma condição de lucratividade maior do que em outras opções do mercado sem
o risco de grandes perdas. Neste sentido, conhecer mais profundamente as informações relativas
ao desempenho das corporações que sejam relevantes para esclarecer o investidor das
perspectivas que a empresa possui perante o mercado é essencial para produzir maior
credibilidade no investimento. Por isso, a pesquisa vem mostrar como as empresas estão
divulgando, nos relatórios de administração, essas informações de controle, destacando quais são
os indicadores mais divulgados e as áreas de atuação e os tipos de mercado onde as corporações
produzem as maiores quantidades de dados acerca do seu desenvolvimento produtivo.
Palavras Chave: Indicadores de desempenho, Investimentos, Transparência.
3
ÍNDICE
1. Introdução
05
1.1. Investimento no mercado pela constituição de uma empresa
06
1.2. Investimento no mercado através da Bolsa de Valores
07
2. Referencial Teórico
09
3. Metodologia
13
4. Pesquisa de Indicadores
15
4.1. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros – BM&F BOVESPA
15
4.1.1. Níveis Diferenciados de Governança Corporativa - NDGC
16
4.1.2. Setores de Atuação
17
4.2. Indicadores de Desempenho
17
4.2.1. Indicadores Gerais
18
4.2.1.1. Análise dos indicadores gerais por mercado
19
4.2.2. Indicadores Multisetoriais
23
4.2.3. Indicadores Setoriais
24
5. Conclusão
26
5.1. A publicação de indicadores
27
5.2. Alinhamento com as referências bibliográficas
30
6. Bibliografia
30
APÊNDICE I – Quantidade de empresas analisadas por mercado
32
APÊNDICE II – Indicadores de desempenho
32
4
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Quantidade de empresas por mercado
17
Gráfico 2 – Percentual de empresas que publicam os 10 indicadores gerais com maior
20
frequência nos mercados Tradicional e Novo Mercado
Gráfico 3 – Relevância dos principais indicadores por freqüência entre o Mercado
21
Tradicional e o Novo Mercado
Gráfico 4 – Relevância dos indicadores gerais entre o Novo Mercado e o mercado
22
Tradicional
Gráfico 5 – Percentual de empresas que publicam os 10 indicadores setoriais com maior
25
frequência
Gráfico – Relação dos 10 segmentos, em proporção com o número de empresas, que
divulgam a maior quantidade de indicadores setoriais
26
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Divisão dos indicadores conforme as perspectivas segundo Kaplan
12
Tabela 2 – Exemplos de indicadores de desempenho setoriais
17
Tabela 3 – Exemplos de indicadores de desempenho multisetoriais
18
Tabela 4 – Relação dos 10 indicadores gerais com maior freqüência de publicação entre as
empresas
19
Tabela 5 –Indicadores de desempenho mais divulgados e sua representação entre o
Mercado Tradicional e o Novo Mercado
Tabela 6 – Subdivisão dos grupos de indicadores gerais
20
22
Tabela 7 - Relação dos 10 indicadores multisetoriais com maior freqüência de publicação
entre as empresas
23
Tabela 8 – Relação dos 10 indicadores setoriais com maior freqüência de publicação entre
as empresas
24
5
1. INTRODUÇÃO
O desenvolvimento do comércio trouxe para o empreendedor moderno uma série de produtos e
serviços para investimento do seu capital. A simples abertura de uma conta corrente, a fundação
de uma empresa ou até a complexa participação no mercado de ações, são exemplos das diversas
opções oferecidas aos investidores. Essas opções podem ser escolhidas de acordo com a estrutura
do capital investido, pelo prazo estabelecido para o recebimento, pelo percentual de juros previsto
a ser recebido pelo investimento e por outros fatores que venham formar o objetivo do investidor.
Um dos fatores que influenciam na decisão é o nível de risco na operação1. Modelos mais
conservadores podem oferecer menos riscos e consecutivamente ganhos menores. Por outro lado,
investimentos agressivos podem trazer resultados bem maiores, porém com riscos de perdas
elevados. Uma classificação de riscos, elaborada por Jorion (JORION apud MALACRIDA
JUNIOR e MALACRIDA, 2007, p. 555), apresenta a seguinte divisão:
•
Risco de crédito: possibilidade de perda pelo não pagamento de uma dívida;
•
Risco de mercado: perda oriunda das alterações de preços dos ativos financeiros;
•
Risco de liquidez: dificuldade de não obter recursos financeiros;
•
Risco operacional: perda por controles inadequados e por falhas humanas ou no sistema;
•
Risco legal: descuido ou incompetência em cumprir determinações legais ou contratuais2.
Para evitar prejuízos e obter sucesso na aplicação dos recursos é importante que o investidor,
antes de iniciar a aplicação do capital, conheça previamente o mercado e seus instrumentos,
estabeleça uma estratégia própria para atingir os resultados propostos e esteja munido de
informações constantemente atualizadas, tais como relatórios de administração, notícias
divulgadas pela imprensa sobre as empresas e sobre a conjuntura econômica.
Segundo Andrezo e Lima (2007, p. 15), é importante lembrar que o retorno financeiro depende
do desenvolvimento econômico, que por sua vez depende da capacidade de expansão da
produção das empresas, que também exigem investimentos em capital físico e recursos humanos
1
2
“O primeiro passo é definir o conceito de risco, como sendo a possibilidade de perda.” (FORTUNA, 2008, p. 753)
“Relacionadas às suas operações ativas ou passivas e suas consequências.“ (FORTUNA, 2008, p. 754)
6
e por consequência dependem dos recursos financeiros aplicados pelos investidores, formando
assim um círculo virtuoso.
O crescimento se acelera quando os investimentos se direcionam para alternativas com
maiores retornos econômicos e sociais. Assim, verifica-se um círculo virtuoso, que vai
do alto crescimento para poupanças e investimentos elevados e destes para um
crescimento ainda maior. Andrezo e Lima (2007, p. 15)
1.1 INVESTIMENTO NO MERCADO PELA CONSTITUIÇÃO DE UMA EMPRESA
Quando o investidor opta em constituir uma empresa, se tem um maior poder de decisão sobre o
investimento. Segundo Kato (2003), a sobrevivência no mercado e o sucesso dependem muito do
desempenho individual de cada organização e de seus gestores. O desenvolvimento dos níveis de
competitividade demandados pelo mercado globalizado tem fomentado as empresas a “direcionar
os esforços para a melhoria constante do desempenho, seja em aspectos diretamente relacionados
aos produtos e serviços, seja naqueles ligados a processos que os viabilizam.” (RAFAELI e
MULLER, 2007, p. 363)
O conhecimento do mercado, dos produtos, da estrutura corporativa, das novas técnicas
administrativas e dos procedimentos legais produz um arcabouço de informações muito superior
à capacidade humana de armazenar, processar e tomar decisões. Através da elaboração de
estratégias de produção, muitas informações são geradas e se tornam fundamentais para nortear o
processo produtivo da empresa, tais como:”os custos de produção, a qualidade, a flexibilidade do
volume, a flexibilidade do processo e a confiabilidade da entrega.” (SACOMANO NETO e
PIRES, 2007, p. 40). Essas informações, codificadas por meio de indicadores de desempenho,
devem ser selecionadas e hierarquizadas no sentido de proporcionar meios eficazes para a tomada
de decisão.
Chiavenato (2000, p. 14) alerta que as mudanças rápidas e bruscas e outros fenômenos
mercadológicos criam um ambiente de imprevisibilidade, descontinuidade e instabilidade em
todos os setores de atividade. Com isso, o investidor quando aplica seu capital, deve estar atento
tanto ao mercado quanto às condições estruturais da empresa investida e o administrador deve
7
compreender as ameaças e adaptar o empreendimento no sentido de superar os desafios da
concorrência e das mudanças de cenário no mundo dos negócios.
1.2 INVESTIMENTO NO MERCADO ATRAVÉS DA BOLSA DE VALORES
Quando o investidor aplica seus recursos no mercado de capitais esta opção pode ser entendida
como uma transferência negociada dos riscos. Segundo YAZBEK (2007, p. 29), o empresário
pode ter habilidade para enfrentar desafios e construir soluções, porém a necessidade de assumir
riscos desestimula essa empreitada. Para minimizar os riscos é necessário que se construam
elementos para proteger o capital investido. Este não se dará somente pelos instrumentos que
consolidam essa transferência, mas também pelo estabelecimento de cláusulas de proteção, tais
como “atribuições de responsabilidades, constituições de garantias, obrigações de informar ou de
prestar contas” (YAZBEK, 2007, p. 30). Outra ferramenta essencial na proteção do capital, tanto
pelos gestores quanto pelos acionistas é o controle, que pode ser interno quando gerido pelos
administradores do empreendimento ou externo quando exercido por terceiros, geralmente em
razão de disposições contratuais (COMPARATO apud YAZBEK, 2007, p. 34).
Segundo Malacrida Junior e Malacrida (2007, p. 553), em 1952, Henry Markowitz revolucionou
o estudo de Finanças quantificando o risco de investir. A partir de 1994, segundo os mesmos
autores, “o Banco J. P. Morgan publicou em método de risco que passou a ser utilizado como
medida prática na gestão de investimentos” (idem). Ao longo desse período, métodos estatísticos
e matemáticos passaram a ser utilizados com maior freqüência. Atualmente, vários indicadores
são utilizadas para calcular o risco, entre eles o desvio padrão dos retornos dos preços dessa ação
(volatilidade) e o Valor sob risco (VaR - Value at Risk)3.
A Governança Corporativa também é uma forma de garantir credibilidade às empresas. Lima et
al. (2007, p. 541) a definem como sendo “a criação de mecanismos internos e externos que
assegurem que as decisões corporativas sejam tomadas no melhor interesse dos investidores, de
forma a maximizar a probabilidade de os fornecedores de recursos obterem para si o retorno
sobre seus investimentos”.
3
MALACRIDA JUNIOR e MALACRIDA (2007, p. 556) citam, além desses métodos, outros dois: o EWMA –
Exponentially Weithted Moving Average e o GARCH – Generalizaed AutoRegressive Conditional
Heteroskedasticity.
8
A falta de transparência pode acarretar a redução do custo de capital próprio, uma vez
que a dúvida (ocasionada pela falta de transparência) gera risco e, para compensá-lo, o
custo aumenta (quanto maior o risco, maior o retorno) [...] Por sua vez, a Controladoria
é utilizada para tornar possível o alcance da transparência. Isso ocorre através do
aperfeiçoamento dos sistemas de controle interno e da própria Contabilidade, que passa
a ser utilizada como um Banco de Dados flexível às necessidades das empresas. (LIMA
et. al, 2007, p. 548)
A análise de mercado é outro fator fundamental para a previsão de riscos para os investidores.
Segundo Fortuna (2008, p. 582), as ações traduzem as expectativas dos agentes econômicos em
relação às perspectivas do País e essas tendências são estudadas pelas seguintes escolas:
•
Escola Gráfica ou Técnica – tem como base o estudo gráfico dos volumes e preços pelos
quais foram comercializadas as ações nos pregões anteriores;
•
Escola Fundamentalista – baseia-se nos resultados setoriais e específicos de cada
empresa. Os principais indicadores de desempenho utilizados na análise são:
o Preço da ação no mercado;
o Lucro por ação;
o Índice do preço da ação no mercado / lucro por ação;
o Índice de preço da ação no mercado / valor patrimonial da ação;
o Índice dividendo pago pela ação / preço da ação no mercado (dividend yeld);
o Índice dividendo pago pela ação / lucro por ação (pay out);
o Índice preço da ação no mercado / fluxo de caixa operacional;
o Índice EV (enterprise value) / EBITDA (capacidade de geração de caixa da
empresa).
Atualmente, esses indicadores são utilizados e divulgados pelas empresas, pois a necessidade de
conhecimento do mercado leva os investidores a exigirem determinadas informações que sejam
fundamentais para reduzir as incertezas do negócio. Além disso, as empresas listadas na Bolsa de
Valores (BM&F BOVESPA) são obrigadas por lei a publicarem relatórios de administração
9
trimestralmente, isto veio permitir que qualquer investidor possa ter acesso aos dados estratégicos
que possibilita a realização da análise fundamentalista, através do estudo dos indicadores de
desempenho das empresas.
Com isso, a pesquisa se propõe a estudar o seguinte tema: ”Quais são os indicadores de
desempenho mais divulgados pelas empresas listadas pelas BOVESPA? e quais são os
setores e os mercados que mais divulgam essas informações ?
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A dificuldade de mensurar as habilidades administrativas aplicadas nas empresas e demonstrá-las
nos relatórios contábeis de forma confiável cria um fator impeditivo ao conhecimento das
melhorias produtivas implementadas que podem gerar resultados futuros positivos. Tais
informações poderiam elevar a cotação das ações e ampliar a capacidade da empresa em obter
recursos financeiros para seus projetos. Segundo Kaplan e Norton (1997, p. 8) “[...] são esses os
ativos e capacidades fundamentais para o sucesso no ambiente competitivo de hoje e amanhã.”
Kaplan e Norton (1997, p.7) afirmam que o modelo de Contabilidade Financeira deveria
comportar indicadores que transmitissem a real situação da empresa quanto à dedicação e o
compromisso dos empregados com os resultados, a satisfação dos clientes e a qualidade do
processo de gestão. Assim, poderia estar demonstrando aos acionistas a eficácia do
gerenciamento a que está sendo conduzida gerando valor ao empreendimento.
O ideal é que o modelo da contabilidade financeira se ampliasse de modo a incorporar a
avaliação dos ativos intangíveis e intelectuais de uma empresa, como produtos e serviços
de alta qualidade, funcionários motivados e habilitados, processos internos eficientes e
consistentes, e clientes satisfeitos e fiéis. (KAPLAN e NORTON, 1997, p.7)
Para Martins (2006, p. 1), “o sucesso de um instrumento de medidas é obtido quando se
conseguem resultados merecedores de créditos para a solução de um problema de pesquisa ou
relatório de trabalho profissional.” Por isso, esse autor estabelece que o primeiro passo é definir o
que deve ser medido e como deve ser medido. Assim, esses indicadores podem “avaliar os
resultados da implementação das estratégias, realizando a análise crítica das informações
10
avaliadas e promovendo feedback para o processo que permita a reorientação e a correção de
eventuais desvios.” (MAIA, OLIVEIRA e MARTINS, 2008, p. 25)
Segundo Anthonny e Govindarajan (2006) além dos resultados financeiros que definem o
desempenho empresarial, os setores possuem objetivos não financeiros, tais como qualidade do
produto, participação no mercado, satisfação do cliente, entrega pontual e motivação do
funcionário. Kato (2003, p.116) lembra que “medidas apropriadas para a competição global de
hoje medem mais que indicadores de produtividade tradicionais e incluem indicadores de
utilização e desempenho” e acrescenta algumas medidas tais como: retenção de clientes,
aquisição de novos clientes e a lucratividade dos clientes. Além disso, afirma que “os clientes
podem valorizar a rapidez da produção e a pontualidade das entregas ou um fluxo constante de
produtos e serviços inovadores” (KATO, 2003, p. 118). Simons apud Maia, Oliveira e Martins
(2008) complementa que as vendas também são resultados de qualidade, entrega, inovação,
flexibilidade e custos.
Esses indicadores são fundamentais na formulação da definição de uma estratégia de mercado,
indicando os pontos fortes e fracos que devem ser observados pelo gestor. Kaplan e Norton apud
Gasparetto (2007, p. 2) afirmam que “as organizações não devem administrar com base apenas
em medidas de desempenho financeiras” e Holmstrom apud Aguiar e Frezzatti (2011, p. 2)
afirma que “[...] se uma medida de desempenho tem conteúdo informacional sobre os resultados
decorrentes da alocação do esforço gerencial, esse indicador deveria ser adicionado ao sistema de
avaliação de desempenho da empresa.”
Os investidores, para avaliar as empresas, necessitam cada vez mais de novos indicadores que
possam ser confrontados com as condições do mercado e com a habilidade do gestor em enfrentar
desafios. Assim, informações não financeiras podem ser complementadas aos indicadores
financeiros tradicionais para produzir uma avaliação com maior nível de credibilidade. Aguiar e
Frezzatti (2011, p. 4) destacam que as medidas financeiras produzem nos gestores uma orientação
temporal de curto prazo provocando uma “miopia gerencial”, ou seja uma tendência a concentrar
a atenção dos indivíduos nas medidas de desempenho e esquemas de remuneração de curto prazo.
11
Para diminuir este efeito, esses autores destacam que a “inclusão de medidas não-financeiras
seria capaz de induzir os gestores a uma orientação temporal mais de longo prazo” (AGUIAR e
FREZZATTI, 2011, p. 5).
[...] de um lado, ao enfatizar somente resultados financeiros de curto prazo, os gestores
podem comprometer a habilidade de uma empresa de criar resultados financeiros futuros;
de outro lado, ao enfatizar somente resultados financeiros de longo prazo, os gestores
podem enfraquecer a habilidade de uma empresa de criar resultados financeiros de curto
prazo. (AGUIAR E FREZZATTI, 2011, p. 4)
Segundo Frezatti (2009, p. 38), na década de 60, na França, se utilizava o Tableau du Bord que
viria a ser o antecedente do BSC – Balanced Scorecard, que era uma tabela de rateio para
controle financeiro, que com o tempo passou a indicar controles não financeiros. Nos Estados
Unidos, a General Eletric já utilizava indicadores de rentabilidade, quotas de mercado, formação
e responsabilidade social e indicadores de curto e longo prazo.
Em 1983, Kaplan e Norton entendiam que medidas contábeis tradicionais não mais traziam
benefícios à gestão e encontraram o seguinte desafio: “estabelecer novas medidas de desempenho
e, consequentemente, novos processos de produção” (KAPLAN e NORTON apud FREZATTI,
2009, p. 38). A Analog Devices, empresa desenvolvedora de conversores analógicos digitais
utilizava medidas de curto e longo prazo, medidas financeiras e não financeiras, indicadores de
tendência e ocorrência e perspectivas internas e externas. (FREZATTI, 2009, p. 38)
Kaplan registrou que o sistema de mensuração havia se transformado em sistema de
comunicação e alinhamento estratégico e estava começando a ser explorado como um
sistema de gerenciamento de estratégia. (FREZATTI, 2009, p. 39)
Com isso, Kaplan demonstrou a existência de dois grupos de indicadores de desempenho
(FREZATTI, 2009,p. 39), os Indicadores de Ocorrência (lagging) – o modelo pressupõe que as
medidas financeiras como retorno sobre o patrimônio líquido ou mesmo o lucro residual, refletem
transações que já ocorreram, e os Indicadores de Tendência (landing) – a criação de valores
futuros exige a exploração de valores intangíveis, o que requer indicadores de tendências, já que
12
não existe uma medida única sumariando as metas que precisam ser alcançadas com a finalidade
de criação de valor futuro.
Em seguida, definiu uma divisão de indicadores de acordo com as perspectivas nos seguintes
grupos: financeira (rápido crescimento - rapid growth, sustentação - sustain e colheita –harwest),
clientes, processos internos e aprendizado e crescimento, conforme demonstrado no quadro a
seguir:
PERSPECTIVA FINANCEIRA
Sustentação
Rápido Crescimento
•
•
•
•
•
•
•
Crescimento nas vendas
Novos mercados
Novos consumidores
Novos produtos
Novos canais de
marketing
Vendas e distribuição
Gastos com P & D
Perspectiva dos Clientes
•
•
•
•
•
Participação no mercado
Retenção
Captação
Satisfação
Lucratividade dos
Clientes
•
•
•
•
•
•
•
•
Colheita
Retorno sobre capital investido
Lucro operacional
Margem bruta
Investimentos em projetos
Análises de padrões
Fluxo de caixa descontado
Orçamento de capital
Valor Econômico Agregado
(EVA)
• Incremento de valor para o
acionista (Shareholder value)
Processos Internos
•
•
•
•
•
•
• Satisfação dos
empregados
• Retenção
• Treinamento
• Habilidades
• Direcionadores
específicos
Cadeia de valor genérica
Inovação
Operação
Pós venda
Fluxo de Caixa
Retorno em caixa com
baixa incerteza e curto
prazo (Cash Payback)
Aprendizado e Crescimento
Tabela 1 – Divisão dos indicadores conforme as perspectivas segundo Kaplan. Fonte: Frezatti (2009,p. 40-41)
Frezatti (2009, p. 79-81) demonstra que a aplicação de indicadores de desempenho deve observar
os seguintes critérios: agente a ser privilegiado pelo indicador, hierarquia entre os indicadores
(ROI, EVA, EBITDA, entre outros), amplitude da análise (crescimento, lucratividade, retorno
sobre o investimento, endividamento - curto e longo prazo, relação entre capital próprio e o de
terceiros, gestão de capital de giro, investimento no permanente e capacidade de geração de
caixa) e indicadores não financeiros (indicadores de clientes, participação no mercado e
13
indicadores de processo - inovação, operação e pós venda e indicadores de aprendizado e
crescimento: turn over e satisfação)
Por isso, a aderência das empresas em divulgar informações não financeiras em relatórios
gerenciais se torna fundamental para que se possa realizar uma análise com mais profundidade e
credibilidade. Parâmetros importantes como comportamento dos clientes e do mercado, que
atendem as perspectivas da estratégia empresarial, devem ser monitorados pelos investidores no
sentido de compreender o posicionamento da empresa analisada perante o mercado.
3. METODOLOGIA
Com o objetivo de avaliar os indicadores de desempenho publicados pelas empresas, foram
utilizadas como base as demonstrações financeiras do exercício de 2012 das empresas listadas na
BOVESPA. Para conduzir aos resultados esperados, foram consultados os documentos das
empresas através da página da CVM – Comissão de Valores Mobiliários na internet e feita a
leitura dos Relatórios de Informações Trimestrais e Relatórios de Administração publicados.
Obtidos os dados, foram extraídos os indicadores de desempenho e apontados em planilhas
conforme o título do indicador e a empresa que o divulgou. Por fim, foi realizada a consolidação
das informações destacando numericamente quantas empresas divulgaram o referido indicador.
O conjunto de indicadores detectados foi dividido nas seguintes classes:
•
Indicadores Gerais – utilizados por todos os tipos de empresas;
•
Indicadores Multisetoriais – utilizados em mais de uma área de atuação;
•
Indicadores Setoriais – utilizados em áreas de atuação específicas.
A divisão tornou-se necessária para agrupar indicadores similares e constatar a publicação de
indicadores de segmentos empresariais e apurar indicadores específicos de cada setor.
Para constatar quais foram os mercados e setores que mais divulgaram indicadores foi utilizada a
divisão já estabelecida pela BOVESPA:
14
- Mercados: Novo Mercado, Nível de Governança 1, Nível de Governança 2, Mercado
Tradicional, Balcão Organizado, BDR e BOVESPA Mais, sendo que a comparação da publicação
de indicadores se restringiu aos maiores grupos que são: o Novo Mercado e o Mercado
Tradicional.
- Segmentos: Comércio, equipamentos elétricos, máquinas e equipamentos, material de transporte
e serviços, construção e engenharia e transporte, comércio, diversos, hotéis e restaurantes, mídia,
tecidos, vestuário e calçados, utilidades domésticas, viagens e lazer, agropecuária, alimentos
processados, bebidas, comércio e distribuição, diversos, fumo, produtos de uso pessoal e de
limpeza e saúde, Exploração de imóveis, holdings diversificadas, intermediários financeiros,
outros, previdência e seguros, securitização de recebíveis e serviços financeiros diversos,
Embalagens, madeira e papel, materiais diversos, mineração, químicos e siderurgia e metalurgia,
petróleo, gás e biocombustíveis, computadores e equipamentos e programas e serviços, telefonia
fixa e telefonia móvel, água e saneamento, energia elétrica e gás.
Assim, foi possível destacar os grupos de empresas que mais publicaram indicadores de
desempenho e possibilitar a confrontação com as referências bibliográficas sobre o assunto. Ao
longo da pesquisa, observou-se que algumas empresas não destacavam quaisquer indicadores de
desempenho nos relatórios de administração e foram descartados alguns dados que poderiam
interferir no resultado do trabalho. Com isso, foram analisadas 388 empresas de acordo com as
seguintes características: 367 empresas em situação normal, 14 empresas em recuperação judicial
e 7 empresas com exercício de períodos anteriores analisados. As 134 empresas não
representadas na pesquisa foram descartadas pelos seguintes motivos: 125 relatórios sem
informação de indicadores de desempenho, 2 empresas em reestruturação financeira, 2 empresas
com bens bloqueados, 1 empresa com atividade operacional paralisada, 2 empresas encerradas, 1
empresa com redução de atividades e 1 empresa em fase inicial. O quadro de análise dos
relatórios que foram estudados e rejeitados se encontra no anexo I.
15
4. PESQUISA DE INDICADORES
4.1. A BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS – BM & F BOVESPA S.A
A BM&F BOVESPA4 é a companhia que administra mercados organizados de títulos, valores
mobiliários e contratos derivativos, além de prestar serviços de registro, compensação e
liquidação. Entre os serviços ofertados estão as ações, títulos de renda fixa, câmbio pronto e
contratos derivativos referenciados em ações, ativos financeiros, índices, taxas, mercadorias,
moedas, entre outros. A Bolsa possibilita aos clientes a realização de operações destinadas à
compra e venda de ações, transferência de riscos de mercado (hedge), arbitragem de preços entre
mercados e/ou ativos, diversificação e alocação de investimentos e alavancagem de posições.
Segundo Goulart, Lima e Gregório (2007), a fundação da Bolsa de Valores de São Paulo ocorreu
em 23 de agosto de 1890 e até meados da década de 60 as bolsas eram vinculadas ao governo.
Posteriormente foram transformando-se em associações civis sem fins lucrativos, com o objetivo
de manter o local em condições adequadas para as operações de compra e venda de títulos e
valores mobiliários. Em 1997 foi implantado o sistema de negociação eletrônica, eliminando o
antigo sistema de pregão viva voz. Em 2008, com a integração da Bolsa de Mercadorias &
Futuros e da Bovespa Holding foi criada a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
(BM&FBOVESPA) como uma das maiores bolsas do mundo em valor de mercado5.
Atualmente, a BM&F BOVESPA oferece para negociação os seguintes títulos: ações, contratos
futuros, de opções, a termo, títulos públicos federais, entre outros6. Cabe a CVM – Comissão de
Valores Mobiliários, autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, criada pela Lei nº 6.385/76,
fiscalizar as atividades e os serviços do mercado de valores mobiliários e no caso das companhias
abertas, além da fiscalização, compete também a inspeção.7
4
Fonte: BOVESPA disponível em <http://www.bovespa.com.br>, acesso em 30/08/2013.
Fonte: BOVESPA disponível em http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/a-bmfbovespa/download/merccap.pdf>,
acesso em 30/08/2013.
6
(ibidem)
7
Lei 6.385/76, artigo 8º, incisos III e V.
5
16
4.1.1 NÍVEIS DIFERENCIADOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA – NDGC
A necessidade de implementar medidas incentivadoras de aplicação de práticas de Governança
Corporativa conduziu a BOVESPA a criar níveis diferenciados entre as empresas listadas no
mercado de bolsa. Os motivos, segundo Fortuna (2008, pg 632), foram os seguintes:
•
Necessidade de crescimento e maior competitividade do mercado de capitais brasileiro;
•
Consenso de que a valorização e a liquidez das ações em mercado são positivamente
influenciadas pela consistência, grau de segurança e qualidade das informações prestadas
pelas empresas;
•
Resoluções do CMN que motivam o cumprimento das regras de boas práticas de
governança corporativa;
•
Debate internacional sobre a governança corporativa, envolvendo o IFC (International
Finance Corporation) e a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico).
Desta forma, os segmentos da BOVESPA são divididos pelos seguintes grupos: Balcão
Organizado, Mercado Tradicional, BOVESPA Mais, Nível 1 de Governança, Nível 2 de
Governança e Novo Mercado. O segmento Novo Mercado, criado a partir do ano 2000,
estabeleceu um conjunto de exigências, no sentido de atingir um “padrão de transparência
exigido pelos investidores para as novas aberturas de capital” 8.
Segundo o relatório Boletim Empresas de Janeiro de 20139, no final do exercício de 2012, a
BOVESPA listava 452 empresas para negociação em mercado de bolsa, além de 3 empresas
listadas no segmento BOVESPA Mais e 67 empresas no segmento de Balcão Organizado. O total
obtido foi um conjunto de 522 empresas, sendo que a maioria, perfazendo um percentual de
8
Site da BOVESPA: http://www.bmfbovespa.com.br/empresas/pages/empresas_novo-mercado.asp <acesso em
29/03/2013>.
9
Disponível em <http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/download/Boletim-Estatistico-Empresas-janeiro-2013.pdf>,
acesso em 30/08/2013.
17
74,52%, se encontra nos segmentos de Mercado Tradicional e Novo Mercado, conforme
demonstrado no gráfico a seguir:
Tradicional
262
Novo Mercado
127
Balcão Organizado
67
Nível 1
33
Nível 2
18
BDR
BOVESPA Mais
12
3
Gráfico 1 – Quantidade de empresas por mercado.
4.1.2. SETORES DE ATUAÇÃO10
Outro fator de diferenciação das empresas listadas é o seu setor de atuação. Atualmente, a
BOVESPA divide as empresa nos seguintes setores: Bens industriais, Construção e transportes,
Consumo cíclico, Consumo não cíclico, Financeiro e outros, Materiais básicos, Petróleo, gás e
biocombustíveis, Tecnologia da informação, Telecomunicações e Utilidade pública. Esses ramos
de atividades são divididos em subsetores e posteriormente em 95 segmentos
4.2 INDICADORES DE DESEMPENHO
A partir da extração das informações dos Relatórios de Administração das empresas listadas, foi
possível identificar 738 indicadores de desempenho publicados. Dentro desse número, foi
possível perceber que 461 eram específicos de um único segmento, tais como:
10
Indicador
Descrição
Setor
Landbank
Estoque de terrenos para construção
Construção Civil
Veículos
Quantidade comparativa em veículos equivalentes
Exploração de Rodovias
Disponível em <http://www.bmfbovespa.com.br/Cias-Listadas/Empresas-Listadas/BuscaEmpresaListada.aspx?
idioma=pt-br>, acesso em 30/08/2013.
18
Equivalentes
que utilizaram uma rodovia pedagiada
EBITDAR
EBITDA do setor aéreo
Transporte Aéreo
Tabela 2 – Exemplos de indicadores de desempenho setoriais
Outros 90 indicadores eram freqüentes em mais de um segmento, porém não seria possível
aplicar a todas as empresas devido às suas características segmentadas, tais como: Mercado
Imobiliário, Mercado Financeiro, Prestadores de Serviços, Comércio e setor agrícola.
Indicador
Descrição
Setor
VSO
Vendas sobre ofertas
Mercado Imobiliário
Carteira de Crédito
Volume financeiro aplicado em Carteiras de
Mercado Financeiro
Crédito
Área de Cultivo
Área utilizada para cultivo
Setor Agrícola
Tabela 3– Exemplos de indicadores de desempenho multisetoriais
Os demais 187 indicadores (gerais) são os que possibilitam a aplicação em todos os ramos, e com
isso, permitem a sua comparabilidade, sendo utilizado como parâmetro para avaliar o nível de
divulgação realizado pelas empresas listadas, pois se referem à abrangência financeira, clientes,
empregados, endividamento, faturamento, lucratividade, entre outros.
4.2.1. INDICADORES GERAIS
Os indicadores gerais representam 26% do total de indicadores selecionados e a quantidade de
empresas que divulgam os indicadores selecionados entre os 10 que possuem a maior frequência
é apresentada na tabela a seguir. O EBITDA e a Margem EBITDA destacam-se como os dois
principais indicadores publicados:
19
Indicador
Descrição
Frequência
EBITDA
Lucro líquido antes dos Impostos, Juros, Taxas,
266
Depreciação, Amortização e Exaustão
Margem EBITDA
Relação entre o EBITDA e a Receita Operacional Líquida
213
Empregados
Quantidade de empregados da Companhia no encerramento
189
do exercício
CAPEX
Montante de investimentos no Ativo da Companhia no
180
período
Dívida Líquida
Saldo entre a Dívida Bruta e o Caixa
176
Dívida Bruta
Montante das Dívidas da Companhia
169
Quantidade vendida
Quantidade de produtos vendidos pela Companhia, sendo
127
medido em unidades, peso, comprimento, etc
Valorização das
Percentual de alteração da cotação da ação entre o final de
Ações
dois períodos consecutivos
Receita por linha de
Percentual da Receita Operacional Líquida obtida pela
produtos ou
comercialização de cada produto ou serviço ou conjunto de
serviços
ambos pela Companhia
Valor de Mercado
Resultado da multiplicação entre a cotação da ação no final
111
104
103
do período e a quantidade de ações pertencentes à
Companhia
Tabela 4 - Relação dos 10 indicadores gerais com maior freqüência de publicação entre as empresas.
4.2.1.1. ANÁLISE DOS INDICADORES GERAIS POR MERCADO
O gráfico anterior apresentou a frequência de publicação dos índices em relação a todas as
empresas pesquisadas. Porém, para se obter uma análise quanto à apresentação dos indicadores
por níveis de governança corporativa, foi realizada uma apuração somente com as empresas do
mercado Tradicional e outra com o Novo Mercado. A partir desse estudo, pode-se obter uma
20
comparação de relevância de publicação entre os dois segmentos, conforme demonstrado no
gráfico seguinte:
EBITDA
58%
CAPEX
46%
Número de Empregados
44%
Margem EBITDA
EBITDA
Margem EBITDA
Dívida Líquida
Quantidade Vendida
62%
CAPEX
54%
37%
Dívida Bruta
53%
37%
Número de Empregados
30%
Receita por linha de produto ou serviço
78%
Dívida Líquida
43%
Dívida Bruta
90%
52%
Valor de Mercado
17%
Valorização das Ações
Dívida Líquida / EBITDA
17%
Volume médio diário negociado
Free Float
16%
Dívida Líquida / EBITDA
Mercado Tradicional
50%
48%
45%
43%
Novo Mercado
Gráfico 2 - Percentual de empresas que publicam os 10 indicadores gerais com maior frequência nos mercados
Tradicional e Novo Mercado
Na comparação entre o mercado Tradicional e Novo Mercado da BOVESPA, foi observado que
neste último o percentual de empresas que divulgam indicadores de desempenho é maior
considerando os 10 maiores itens selecionados que se destacam em ambos os segmentos.
Indicador em Comum
Mercado Tradicional
Novo Mercado
EBITDA
58%
90%
CAPEX
46%
54%
Número de Empregados
44%
52%
Margem EBITDA
43%
78%
Dívida Líquida
37%
62%
Dívida Bruta
37%
53%
Dívida Líquida / EBITDA
17%
43%
Tabela 5 – Quadro comparativo dos indicadores de desempenho mais divulgados e sua representação entre o
Mercado Tradicional e o Novo Mercado.
21
Em outro fator comparativo, apurando-se as maiores diferenças entre os mercados em relação a
todos os indicadores gerais selecionados, observa-se que entre as 10 maiores diferenças em favor
do segmento do Novo Mercado, 5 delas se referem a indicadores do Mercado de Capitais (Valor
de Mercado, Valorização das Ações, Volume Médio Diário Negociado, Free Float e Pay Out)
onde no segmento Tradicional esta relação é dissolvida entre os demais grupos.
Valor de Mercado
Valorização das Ações
Volum e m édio diário
Margem EBITDA
Dívida Líquida / EBITDA
Free Float
Receita por linha de produto
EBITDA
Dívida Líquida
Pay Out
Em pregados por Setor
CPV / ROL
EBITDA / Des pes as
Faturam ento por Em pregado
VPA - Vlr Patrimonial Ação
ISQP
Acidentes com afas tam ento
Dívida Bruta / PL
Dívida Líquida / (Dívida
ROAE (Lucro/PL Médio)
Tradicional
Novo Mercado
Gráfico 3 – Relevância dos principais indicadores por freqüência entre o Mercado Tradicional e o Novo Mercado.
Para se obter a comparação descrita acima, foram utilizadas as seguintes fórmulas:
Percentual
Tradicional
1+
=
Novo
Mercado
Frequência do indicador no Novo Mercado
1+
Percentual
Frequência do indicador no mercado Tradicional
Empresas do mercado Tradicional
1+
=
Empresas do Novo Mercado
Frequência do indicador no Novo Mercado
Empresas do Novo Mercado
Frequência do indicador no mercado Tradicional
1+
Empresas do mercado Tradicional
Uma outra análise envolvendo todos os indicadores gerais de desempenho e separando-os por
segmento de mercado é demonstrada no gráfico a seguir:
22
Gráfico 4 – Relevância dos indicadores gerais entre o Novo Mercado e o mercado Tradicional
As circunferências maiores representam os indicadores com maior frequência. A linha divisora
representa a relevância por mercado. O gráfico foi obtido mediante a aplicação das seguintes
fórmulas:
Frequência do indicador no mercado Tradicional
Eixo das abscissas (%)
=
100 x
Empresas do mercado Tradicional
Frequência do indicador no Novo Mercado
Eixo das coordenadas (%)
=
100 x
Empresas do Novo Mercado
Diâmetro da circunferência = Frequência mercado Tradicional + Frequência Novo Mercado
Essa demonstração vem apresentar uma relevância maior de indicadores no segmento Novo
Mercado. A representação, mostra o agrupamento de indicadores separados por tipo, onde se
observa que entre o grupo da Receita, todas as circunferências estão indicando uma participação
maior no Novo Mercado, enquanto os índices de qualidade estão mais dispersos. A divisão dos
indicadores foi realizada considerando os seguintes aspectos, conforme demonstrado na tabela a
seguir:
Tipo de Indicador Geral
Definição
Frequência
Indicadores de Receita
Indicadores relacionados aos percentuais da
Receita Operacional Líquida
05
23
Indicadores de Mercado de
Capitais
Indicadores que demonstram a participação da
Companhia no mercado de capitais e a distribuição
de dividendos
20
Indicadores de Rentabilidade
Indicadores relacionados ao lucro contábil da
empresa ou às demais informações extraídas a
partir do lucro
29
Indicadores de Qualidade
Indicadores que demonstram o compromisso da
empresa com o meio ambiente, com a segurança
dos trabalhadores e com o atendimento aos
clientes
28
Indicadores Operacionais
Informações relativas à produção, quantidade de
empregados e ao funcionamento da empresa
26
Indicadores de Endividamento
Indicadores relacionados às Dívidas da empresa
16
Indicadores Gerenciais
Indicadores que são influenciados pelas decisões
gerenciais efetuadas pela empresa
35
Indicadores de Despesa
Indicadores relacionados aos custos e despesas
efetuadas pela empresa
28
TOTAL
187
Tabela 6 – Subdivisão dos grupos de indicadores gerais.
4.2.2. INDICADORES MULTISETORIAIS
Os indicadores multisetoriais, representam 12% do total de indicadores selecionados e a
quantidade de empresas que divulgam os indicadores selecionados entre os 10 que possuem a
maior frequência, é apresentada na tabela a seguir. Nesta representação, se destacam o número de
municípios cobertos (indicador do setor de serviços de utilidade pública), carteira de crédito
(mercado financeiro) e índice de Basiléia (mercado financeiro), sendo que muitos dos indicadores
são de publicação obrigatória em consideração aos órgãos reguladores.
Indicador
Descrição
Frequencia
Municípios
Cobertos
Quantidade de municípios que possuem direito a
atendimento pelos serviços prestados pela Companhia
26
Carteira de Crédito
Volume de crédito de clientes que é administrado pela
Companhia
22
Índice de Basiléia
Índice de Adequação de Capital definido pelo Comitê de
Basiléia que recomenda a relação mínima entre o
21
24
Patrimônio de Referência (PR) e os riscos ponderados
conforme regulamentação em vigor
Captações
Volume de valores dos clientes administrados pela
Companhia
21
VGV
Volume Geral de Vendas
18
Tarifa Média
Valor pré-estabelecido cobrado por serviço prestado
17
Índice de
Eficiência
Relação entre as receitas e as despesas Operacionais da
Companhia
17
VSO
Velocidade de Vendas – Relação entre o VGV (Volume
Geral de Ventas) e a quantidade ofertada ao mercado
17
Atendimentos
Atendimentos realizados pelas empresas aos
consumidores
16
Créditos AA-C /
Carteira
Relação entre o volume de créditos de menor risco de
inadimplência e o total da carteira
12
Tabela 7 – Relação dos 10 indicadores multisetoriais com maior frequência de publicação entre as empresas.
4.2.3. INDICADORES SETORIAIS
Os indicadores setoriais representam 62% do total de indicadores selecionados. A quantidade de
empresas que publicam os 10 indicadores que possuem a maior frequência é apresentada na
tabela a seguir. A maior parte se refere ao setor de energia elétrica, por ser o segmento que possui
a maior quantidade de empresas.
Indicador
Segmento
Descrição
Frequencia
FEC
Energia
Elétrica
Quantidade de interrupções de fornecimento
de energia elétrica ocorrida no período
28
DEC
Energia
Elétrica
Período em horas de falta de atendimento de
energia elétrica
28
Rede de
Transmissão
Energia
Elétrica
Extensão em quilômetros da rede elétrica de
atendimento aos consumidores
21
Perdas
Técnicas
Energia
Elétrica
Percentual de perda de energia elétrica por
condições técnicas entre a geração e o
fornecimento ao consumidor
21
Subestações
Energia
Elétrica
Quantidade de subestações de energia
elétrica controladas pela Companhia
16
Perdas
Energia
Perdas decorrentes de fatores não técnicos na
15
25
Comerciais
Elétrica
geração e distribuição de energia, tais como
falhas de leitura, ligações clandestinas, entre
outras
Energia
Contratada
Energia
Elétrica
Energia comprada de outras geradoras para
complementar o fornecimento aos
consumidores
13
Veículos
Equivalentes
Exploração de
Rodovias
Volume de tráfego medido em veículo
equivalente de cobrança em pedágios da
Companhia no período
12
Lançamentos
por região
Construção
Civil
Percentual de unidades imobiliárias
oferecidas ao mercado pela Companhia por
região geográfica
12
Área Útil
Lançada
Construção
Civil
Área total das unidades imobiliárias
oferecidas ao mercado pela Companhia
11
Tabela 8 – Relação dos 10 indicadores setoriais com maior freqüência de publicação entre as empresas.
Fazendo-se uma análise sobre quais os setores que possuem a maior quantidade de indicadores
independente das empresas que os publicam, pode-se perceber o destaque no ramo de Construção
Civil que apresentou 59 indicadores diferentes, seguido do setor de Bancos com 55 e o setor de
energia elétrica com 43, conforme descrito no gráfico a seguir:
Construção Civil
59
Bancos
55
Energia Elétrica
43
Transporte Aéreo
35
Água e Saneamento
31
Gestão de Recursos e Investimentos
30
Exploração de Imóveis
25
Telefonia Fixa
16
Exploração de Rodovias
13
Transporte Ferroviário
13
Gráfico 5 – Relação dos 10 segmentos que divulgam a maior quantidade de indicadores setoriais.
O gráfico anterior mostrou a publicação de indicadores no setor em números absolutos. Esta
representação é afetada pela quantidade de empresas em cada grupo, ou seja, a demonstração se
torna parecida com os maiores grupos em quantidade de empresas. Porém, quando se faz uma
26
relação de proporcionalidade entre a publicação de indicadores e a quantidade de empresas do
setor, se obtêm o resultado demonstrado pelo gráfico a seguir.
17,50
Transporte Aéreo
7,50
Gestão de Recursos e Investimentos
Água e Saneamento
5,17
Corretoras de Seguros
5,00
Serviços Educacionais
4,00
Aluguel de Carros
4,00
Transporte Hidroviário
3,33
Seguradoras
3,25
Programas de Fidelização
3,00
Construção Civil
2,95
Gráfico 6 – Relação dos 10 segmentos, em proporção com o número de empresas, que divulgam a maior quantidade
de indicadores setoriais.
A relação entre indicadores publicados / quantidade de empresas do setor pode propor uma
identificação do nível de competitividade do segmento, mostrando que é necessário que se
divulguem diversos indicadores para demonstrar aos acionistas o posicionamento da empresa no
mercado e ampliar sua comparabilidade.
5. CONCLUSÃO
Atualmente existe uma série de oportunidades para investimentos de capital, porém, cada produto
financeiro possui riscos que podem eliminar as vantagens obtidas ou até gerar prejuízos. Para
evitar essas desvantagens é importante que o investidor esteja munido de instrumentos de
proteção dos seus rendimentos. Essa proteção pode derivar de práticas eficazes de controle, de
implementação de mecanismos que antecipem os reveses ou simplesmente a obtenção de
informações antecipadas dos fatos.
Na administração empresarial a proteção se dá pela habilidade do gestor em enfrentar desafios e
conduzir o empreendimento para o sucesso por meio do planejamento e da definição da
27
estratégia. Nos investimentos em mercado, a proteção se dá pela utilização de instrumentos
próprios de prevenção de perdas, provenientes de uma maior transparência das ações realizadas
pelas empresas no sentido de preservar o patrimônio aplicado. Em ambas as opções, os
indicadores de desempenho se aplicam e se transformam em uma informação que permite a
previsibilidade do retorno financeiro ou das perdas. A utilização eficaz dos indicadores traz maior
credibilidade às informações corporativas. Por outro lado, esconder os números que podem
mostrar a forma como é conduzida a empresa pode gerar uma obscuridade que afasta os
investidores.
A bibliografia nos mostra a importância da produção de indicadores de desempenho pelas
empresas como forma de demonstrar a eficácia entre o planejamento e a execução das atividades.
Kato (2003) explica que a sobrevivência no mercado depende do desempenho individual de cada
organização e de suas condições que demonstrem o seu valor empresarial. Leão (2004) destaca
que os modelos para avaliação envolvem a discussão de indicadores de eficiência, eficácia,
qualidade e produtividade parcial ou total.
Martins (2006) mostra que indicadores merecedores de créditos conduzem ao sucesso de um
instrumento de medidas. Anthony e Govindarajan (2006), acrescentam também a importância da
aplicação de indicadores não financeiros, tais como qualidade do produto, participação no
mercado, satisfação dos clientes, entre outros. Tal proposição encontra concordância nos
argumentos de Simons apud Maia, Oliveira e Martins (2008) e Holmstrom apud Aguiar e
Frezzatti (2011), estes últimos ainda reforçam que esses indicadores deveriam ser adicionados ao
sistema de avaliação de desempenho da empresa. Além disso, Aguiar e Frezzati (2011) alertam
que os indicadores não financeiros seriam capazes de induzir os gestores a uma orientação de
longo prazo.
5.1. A PUBLICAÇÃO DE INDICADORES
Os resultados da pesquisa mostraram que 388 das 522 empresas listadas na BOVESPA divulgam
indicadores de desempenho, além das informações obrigatórias dos relatórios contábeis. Isto vem
28
corroborar as lições da bibliografia sobre o assunto que demonstram a importância dos
indicadores como conteúdo informacional que podem ser utilizados de forma estratégica pelos
usuários destes relatórios.
A quantidade de indicadores extraídos, um total de 738, vem mostrar que existe uma variedade de
informação que se adapta ao setor onde a empresa está posicionada. Tal variedade fez com que a
apresentação dos dados não fosse realizada em um único grupo, o que poderia omitir dados
importantes a respeito dos diversos indicadores. A separação nos grupos gerais, multisetoriais e
setoriais veio prestigiar a função prática dos indicadores que segundo Sacomano Neto e Pires
(2007) é fornecer informações de forma selecionada e hierarquizada.
Entre os indicadores gerais, observa-se a predominância do EBITDA e da margem EBITDA com
maior frequência de publicação, mostrando a importância estratégica dessa informação. Assim,
entre os demais grupos, o grau de importância é interpretado, na pesquisa, pela quantidade de
empresas que publicaram o indicador.
Os indicadores Gerais divulgados pelas empresas listadas seguem a seguinte ordem da maior
freqüência para a menor: EBITDA (266), margem EBITDA (213), número de empregados (189),
CAPEX (180), dívida líquida (176), dívida bruta (169), quantidade vendida (127), valorização
das ações (111), receita por linha de produto ou serviço (104) e valor de mercado (103). Esta
relação mostra que entre os 10 principais indicadores, 4 são considerados, pela pesquisa, como
não financeiros, ou seja aqueles que não são representados em moeda.
Entre os indicadores multisetoriais, a relação do mais divulgado para o menos divulgado e suas
respectivas frequências são relacionados pela seguinte ordem: Municípios cobertos (26), Carteira
de Crédito (22), índice de Basiléia (21), Captações (21), VGV (18), Tarifa média (17), índice de
eficiência (17), VSO (17), Atendimentos (16), Créditos AA-C / Carteira (12). Nesta relação, 6
entre os 10 indicadores não são financeiros.
29
Entre os indicadores setoriais, a relação do mais divulgado para o menos divulgado e suas
respectivas frequências são relacionados pela seguinte ordem: FEC (28), DEC (28), Rede de
transmissão (21), perdas técnicas (21), Subestações (16), Perdas comerciais (15), Energia
contratada (13), veículos equivalentes (12), lançamentos por região (12) e área útil lançada (11).
Nesta relação, todos os 10 indicadores não são financeiros.
Este relatório, por grupo de indicadores, mostra que quando mais segmentado o grupo estudado
maior a proporção de indicadores não financeiros, demonstrando os efeitos relacionados à
produção e ao gerenciamento da empresa como apresentado pelas referências bibliográficas. Isto
se deve à forma de comparabilidade entre as empresas, no sentido de que a maior especialização
favorece uma comparação com indicadores de produção e com uma maior generalização as
empresas são comparadas através de indicadores financeiros.
O problema de pesquisa conduz a análise sobre quais são os mercados que possuem os maiores
percentuais de publicação de indicadores de desempenho. O estudo gráfico mostra que a
publicação de indicadores é maior no Novo Mercado do que no mercado Tradicional, valorizando
a transparência e o maior nível de governança mantido por aquele segmento. Na seleção dos
relatórios de administração (anexo I), os segmentos com nível de governança diferenciado se
apresentaram com um desempenho superior ao mercado tradicional.
Entre os segmentos empresariais, as áreas de atuação que mais divulgaram indicadores, da maior
para a menor encontram-se na seguinte ordem: Construção Civil (59), Bancos (55), Energia
Elétrica (43), Transporte Aéreo (35), Água e Saneamento (31), Gestão de Recursos e
Investimentos (30), Exploração de imóveis (25), Telefonia Fixa (16), Exploração de rodovias
(13), Transporte ferroviário (13). Entre esses setores, 4 estão entre os 10 que possuem a maior
quantidade de Companhias listadas.
Por outro lado, quando se observa a proporcionalidade pela quantidade de empresas que
compõem a área de atuação, o resultado obtido da maior frequência para a menor passa a ser a
seguinte: Transporte aéreo (17,50), Gestão de Recursos e Investimentos (7,50), Água e
30
Saneamento (5,17), Corretoras de Seguros (5,00), Serviços Educacionais (4,00), Aluguel de
Carros (4,00), Transporte Hidroviário (3.33), Seguradoras (3,25), Programas de Fidelização
(3,00) e Construção Civil (2,95). Tal fato vem demonstrar a relação de competitividade e
necessidade de divulgação dos indicadores de desempenho da empresa ao mercado.
5.2. ALINHAMENTO COM AS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Desta forma, conclui-se que as empresas realmente divulgam os indicadores de desempenho, se
alinhando com as abordagens das referências bibliográficas. Isto vem demonstrar que esses dados
têm sido utilizados nas publicações como forma de produzir maior credibilidade às informações
financeiras das Companhias, complementando os números divulgados nos instrumentos
contábeis, tais como: balanço patrimonial, demonstração de resultado de exercício e fluxo de
caixa. Outras pesquisas poderão ser realizadas no sentido de acompanhar anualmente a evolução
desses indicadores e uma nova abordagem pode se aplicada pelo estudo da utilização desses
instrumentos pelos acionistas como base para a tomada de decisões.
6. BIBLIOGRAFIA
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desempenho, estratégia e orientação temporal dos gestores. V Encontro de Estudos em
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CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6 ed. Rio de Janeiro:
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31
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de Janeiro: ZAHAR EDITORES, 1976.
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32
APÊNDICE I - QUANTIDADE DE EMPRESAS ANALISADAS POR MERCADO
Ativid. Paralisadas
Redução Atividades
Fase Inicial
Empresa Encerrada
Reestrutur. Financeira
Bens Bloqueados
Exercício Anterior
Recuperação Judicial
Sem Informações
Situação Normal
TOTAL
1
1
1
1
1
1
7
12
81
156
262
1
32
33
1
17
18
0
0
0
0
0
1
0
1
1
9
12
3
3
1
1
1
2
2
2
7
14
125
367
522
Empresas
Analisadas
TOTAL
BOVESPA
Mais
BDR
Nível 2
1
126
127
0
0
0
1
1
0
0
1
40
24
67
Nível 1
Balcão
Organizado
Mercado
Empresas
262
127
67
33
18
12
3
522
Novo
Mercado
Tradicional
Segmento
Tradicional
Novo Mercado
Balcão Organizado
Nível 1
Nível 2
BDR
BOVESPA Mais
TOTAL
7
14
367
388
APÊNDICE II - INDICADORES DE DESEMPENHO
INDICADORES GERAIS
INDICADOR
INDICADORES FINANCEIROS
Receita por linha de produto ou serviço
Receita por região
Receita por segmento
Receita por empresa
Receita por canal de vendas
INDICADORES DE MERCADO DE CAPITAIS
Valorização das Ações
Valor de Mercado
Free Float
Volume médio diário negociado
Medida
%
%
%
%
%
%
R$
%
R$
Frequência
5
104
57
53
18
10
20
111
103
103
102
33
Pay Out
Quantidade média diária de negociações
Volume médio diário negociado
Dividend Yeld
VPA - Valor Patrimonial da Ação
VPA - PL / Ação
Valor de Mercado / PL contábil
Price/Earning
Price/Book Value (Ação/ Valor Contábil Ação)
TSR - Total Shareholder Return
Dividend / FFO
Valor de Mercado / EBITDA
Dividendos / CAPEX
Dividendos por unidade de produção
Part. Social / Ativo Total
Result. Participação / Participação Societária
INDICADORES OPERACIONAIS
Número de Empregados
Quantidade Vendida
Quantidade Produzida
Filiais / Lojas
Clientes
Capacidade Instalada
Market Share
Preço Médio
Ticket Médio
Turn Over (Rotatividade)
Unidades de Produção
Empregados por Escolaridade
Empregados por Região
Utilização da Capacidade Instalada
Quantidade encomendada (BackLog)
Empregados por Idade
Empregados por Setor Empresarial
Reservas
Franquias
Empregados por experiência
Empregados promovidos
Percentual de empregados com deficiência
Absenteísmo
Background
Remuneração média
Remuneração média dirigentes
%
operações
ações
%
R$
%
%
vezes
vezes
%
%
%
%
R$
%
%
unidade
unidade
unidade
unidade
unidade
unidade
%
R$
R$
%
unidades
%
%
%
unidade
%
%
Tonelada
unidade
%
unid
%
unidades
%
R$
R$
43
29
28
21
9
8
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
26
189
127
57
55
54
48
41
38
27
15
12
11
7
7
6
6
5
5
4
3
3
2
2
1
1
1
34
INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO
Dívida Líquida
Dívida Bruta
Dívida Líquida / EBITDA
Dívida Líquida / PL
Duration
Custo Médio da Dívida
Dívida em moeda estrangeira
Dívida Bruta / PL
Dívida Bruta / EBITDA
Dívida Líquida / (Dívida Líquida + PL)
Dívida Bruta / (Dívida Bruta + PL)
Dívida / Ativo
FFO /Dívida Bruta
Dívida Bruta / Caixa Líquido
Dív. Líquida +Div. Tributária / EBITDA
Imobilizado / Dívida Líquida
INDICADORES DE RENTABILIDADE
EBITDA
Margem EBITDA
EBIT
ROE (Lucro/PL)
Margem EBIT
ROAE (Lucro/PL Médio)
ROAA (Lucro/Ativo)
ROIC
NOI
EBITDA / Despesas Financeiras Líquidas
Margem NOI
EBITDA POR unidade de produção
EBITDA / Despesas Financeiras
EBT
LAIR
ROCE
EBITDA / Resultado Financeiro
NOI / ação
EBITDA / ação
EBITDA / PL
ROL por unidade de produção
Desempenho Operacional
Margem Desempenho Operacional
ROL / Ativo
(Lucro Bruto - Deprec) / ROL
R$
R$
vezes
%
meses
%
%
%
vezes
%
%
%
vezes
%
vezes
vezes
R$
%
R$
%
%
%
%
R$
R$
vezes
%
R$
vezes
R$
R$
%
vezes
R$
R$
%
R$
R$
%
%
%
16
176
169
103
32
30
30
24
16
14
13
9
6
1
1
1
1
29
266
213
52
28
26
26
12
11
9
9
6
4
4
4
3
3
3
2
2
1
1
1
1
1
1
35
NOI + cessão de direitos / ação
Lucro Líquido por unidade de produção
LTM EBITDA / LTM
EBITDA / CAPEX
INDICADORES GERENCIAIS
CAPEX
FFO
Free Cash Flow
Margem FFO
Faturamento por Empregado
EV / EBITDA
NIM - Net Interest Margin
Capital de Giro / ROL
CAPEX / ROL
Geração de Caixa / EBITDA
EV Enterprise Value
PL / Ativo Total
Custo Caixa (R$/ton)
PL / Ativo Líquido
Margem de Contribuição por Produto
CAPEX / Depreciação
Capital Empregado / ROL
Índice de Gerentes de Compras
Taxa de Sucesso dos negócios
Produtos encomenda x repetitivos
Overhead / Rec. Liq. Estável
FFO / ação
NOPLAT (Lucro Oper - Impostos)
Fluxo de Caixa Oper / Lucro Líquido
Maior Remuneração / Menor Remuneração
Preço mercado / Preço Estoque
Participação de Fornecedores Locais
Free Cash Flow Yeld
Buying Pound
PIE (($Fecham.)x(Ações)/(LL LTM))
Média Diária de Liquidez
Receita de Serviços / Despesa da Sede
Eventos de Liquidez
Caixa / Dívida CP
Caixa + EBITDA / Dívida CP
INDICADORES DE DESPESA
Índice de Inadimplência
Despesas G & A / ROL
Despesas Comerciais / ROL
R$
R$
vezes
vezes
R$
R$
R$
%
R$
%
R$
%
%
%
R$
%
R$
%
R$
%
%
unidade
%
%
%
R$
R$
%
%
%
%
%
R$
%
R$
%
R$
%
%
%
%
%
1
1
1
1
35
180
11
9
7
7
5
5
4
3
3
3
3
3
3
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
28
31
24
10
36
CPV / Quantidade Produzida
Despesas G & A / Vendas
Índice de Perdas (Baixas PDD)
Impostos / ROL
Impostos / LAIR
CPV / ROL
(Cancelam. E descontos) / ROB
Índice de Cobertura
Despesas Comerciais / Vendas
(Impostos s/ vendas) / ROB
Percentual de atraso em dias (PDD)
Despesas G & A / Quantidade Produzida
Despesas Operac/ / ROL
Impostos / Vendas
Índice Cobertura dsp. Pessoal
CPV / Quantidade Produzida
Despesa financeira por unidade de produção
Depreciação por unidade de produção
Impostos por unidade de produção
Margem de Estoque
Despesas G & A / PoC
Despesas Operac / ROB
Despesa P&D / ROL
Processos Judiciais
% Provável de execução judicial
INDICADORES DA QUALIDADE
Acidentes com afastamento
Frequência de Acidentes
Índice Geral de Satisfação (clientes)
ISQP - Índice de Satisfação da Qual. Percebida
Índice Geral de Satisfação (empregados)
Produção de CO2
Materiais reciclados
Óbitos
Acidentes sem afastamento
Produção de Resíduos
Crédito de Carbono Gerado (Ton Co2)
Consumo de água (m3/ano)
Índice de Reclamações de Clientes (PROCON)
Número de Acidentes
Consumo de energia direta
Destinação de efluentes
Água reutilizada
Índice de Reclamações de Clientes (SINDEC)
R$
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
R$
R$
R$
R$
%
%
%
%
R$
%
unidade
unidade
%
%
%
Tonelada
Tonelada
unidade
unidade
unidade
Créditos
m3
%
unidade
KWh
m3
litros
%
6
5
4
4
4
3
3
3
3
2
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
28
13
12
10
10
6
5
5
5
4
4
4
3
2
2
2
2
2
1
37
Índice de Reclamações de Clientes (TJRJ)
Percentual de Resolução de queixas (PROCON)
Frequência de Doenças Ocupacionais
Taxa de Gravidade
Materiais de insumos e embalagens
Consumo de energia indireta
Consumo de água /unid. Produzida
Consumo de água por Colaborador
NS (Nível de Serviços)
EPM (Qualidade no atendimento)
TOTAL
%
%
unidade
unidade
Tonelada
KWh
litros
m3
%
unidades
INDICADORES DE DESEMPENHO MULTISETORIAIS
Indicador
Medida
MERCADO IMOBILIÁRIO
R$
VGV
%
VSO
ABL Própria
m2
unidades
Unidades Lançamento
R$
VGV Lançamento
%
VGV por região
R$
Unidades Lançamento
Taxa de ocupação de Portfólio
%
%
VGV por segmento de edificação
R$
VGV Potencial
Shoppings
unidades
NOI/m2
R$
%
Despesas G & A / Lançamentos
unidades
Corretores
m2
ABL
ABL em desenvolvimento
m2
m2
Unidades vendidas
%
VGV por tipo de edificação
R$
VGV distrato
R$
VGV Potencial com permuta
%
Despesas Comerciais / Lançamentos
%
Vendas por segmento
%
Vendas por região
TIR real e desalavancado
%
TurnOver das Lojas
%
Shoppings por região
%
FFO / m2
R$
Portfólio por região
%
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
187
Frequência
28
18
17
10
10
9
8
8
6
5
5
5
4
3
3
3
3
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
38
MERCADO FINANCEIRO
Carteira de Crédito
Captações
Índice de Basiléia
Índice de Eficiência
Créditos AA-C / Carteira
PDD / Carteira
Carteira de Crédito por segmento
Prazo médio
Índice de remuneração
Transações com cartões
Sinistralidade
Ativos Administrados
Percentual de clientes ativos
Indice de Desp. Administrativas
INDICADORES DE SERVIÇOS PRESTADOS
Municípios cobertos
Tarifa Média
Atendimentos
Cartões Disponibilizados
Área de concessão
Pontos de Atendimento / Vendas
Consumidor / Empregado
População atendida
Cargas Transportadas
Consumidor / Segmento
Idade média da frota
Diárias
Linhas Telefônicas
Beneficiários
Container movimentado
Taxa de Utilização
Sinistralidade
Movimentação de Container por hora
Veículos transportados
Extensão da concessão
Km rodado
Valor médio da Frota
Atendimentos Emergenciais
Rede de fibra ótica
População Coberta
Clientes Novos
INDICADORES DE COMÉRCIO
SSS
Área de vendas
R$
R$
%
%
%
%
%
dias
%
vezes
%
R$
%
%
unidades
R$
vezes
unidade
km2
unidades
unidades
unidades
Tonelada
%
anos
unidades
unidades
unidades
TEU
%
%
Mph
unidades
Km
Km
R$
vezes
Km
%
unidades
%
m2
14
22
21
21
17
12
11
9
8
3
3
3
2
2
2
26
26
17
16
12
12
11
11
10
6
5
4
4
4
4
3
3
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
16
12
12
39
R$
%
%
%
ROL / m2
Tipo de financiam. Vendas
SSR
SAS
SAR
SSR / m2
SSS /m2
Área média das lojas
Idade média das lojas
Lojistas credenciados cartões
SSS2 (Lojas)
Lojas por Região
Lojas por idade
Mix de Produtos
INDICADORES AGRÍCOLAS / ALIMENTAR
%
%
m2
anos
unidades
%
%
%
unidades
Tonelada
Tonelada
Tonelada
hectare
hectare
Hectare
Produtividade (ton/hectare)
Cana Moída
Cana Processada
Área de Propriedade
Área Plantada
Área de Cultivo
TOTAL
INDICADORES SETORIAIS
Indicador
Medida
CONSTRUÇÃO CIVIL
Lançamentos por região
Área Útil Lançada
LandBank por região
LandBank
Unidades Lançadas
(Div. Líq-Empréstimo SFH) / PL
Preço por Área (R$/m2)
Preço por Área Lançamento
Empreendimentos Construídos
LandBank
LandBank por tipo de edificação
Preço por Unidade Vendida
Lançamentos por segmento
Preço médio por unidade em Lançamento
Estoque por Região
Lançamentos por tipo de edificação
LandBank (unidades a construir)
%
m2
%
R$
unidade
%
R$
R$
unidades
m2
%
R$
%
R$
%
%
unidades
9
6
5
4
3
3
3
3
3
3
2
2
2
2
6
5
3
2
2
2
2
90
Frequência
59
12
11
11
10
10
9
8
8
8
7
7
7
7
6
6
5
4
40
LandBank por segmento
LandBank (unidades a construir)
(Clientes+Estoque)/(Div. Líq+Imóvies a pagar+custos a apropriar)
Empreendimentos Construídos
Unidades em Estoque
Estoque por Segmento
Repasse
LandBank (preço por unidade)
LandBank - Preço por área
Unidades distrato
Vendas contratadas Líquidas
Tempo médio de Lançamento
Unidades em Estoque
Estoque pronto/Estoque Total
Unidades em Construção
Unidades em Construção
Receita Líq. Por ano de lançamento
Percentual vendido do empreendimento
LandBank (preço por área a construir)
LandBank aprovação Minha Casa Minha Vida
LandBank / Fonte de Recursos Financ
LandBank por ano de aquisição
Preço por Área por Região
Preço por Área por tipo de edificação
Custo do Terreno / VGV
(Dív. Líq-SFH-Debentures) / ) PL
(Dív. Liq-Emprestimo SFH) / EBITDA
(Dív. Liq+Imóveis) / (PL)
Estoque por ano de lançamento
Percentual de Permuta s/ LandBank
Capacidade de Execução Própria
Repasse - Desligamento
Repasse - Desligamento
Repasse
Vendas de Lançamento / Vendas Totais
Vendas de Estoque / Vendas Totais
Vendas de Lançamento / VGV empresa
Margem Bruta de Incorporação
Margem EBITDA incorporação
Margem EBITDA terreno
Canteiros de Obras
PoC Bruto / Receita de Vendas
%
m2
vezes
R$
unidades
%
R$
R$
R$
unidade
R$
anos
m2
%
R$
unidades
%
%
R$
%
%
%
R$
R$
%
%
%
vezes
%
%
%
R$
unidades
unidades
%
%
%
%
%
%
unidades
%
4
3
3
3
3
3
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
41
INTERMEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA
mês
%
%
R$
%
Break Even Point
LTV Médio
Taxa Líquida
Vendas Intermediadas
Prazo Médio
EXPLORAÇÃO DE RODOVIAS
Veículos Equivalentes
Tráfego Pedageado
Usuários transportados
Percentual de Cobrança Eletrônica
Índice de Acidentes em Rodovias
Reparos em veículos
Índice de Vítimas Fatais
Número de Tags
Número de transações por mês
Média diária de veículos equivalentes
Serviços ao usuário
Veículos guinchados
Acionamentos de UTI/ambulância/resgae
unidades
unidades
unidades
%
vezes
unidades
vezes
unidades
unidades
unidades
unidades
unidades
unidades
SERVIÇOS DE APOIO E ARMAZENAGEM
unidades
Dias
vezes
Operações de armazenagem
Operação Off Shore
Manobras de Rebocador
TRANSPORTE AÉREO
EBITDAR
Margem EBITDAR
Tx Ocupação das aeronaves
ASK
RPK
Aeronaves
Passageiros Pagantes
Dist. Média de Vôo
Número de Aeronaves - Carga
Tx. Ocupação das aeronaves carga
ATK
RASK líquido
RTK
CASK
Litros médios consumidos
CASK (ex combustíveis)
CASK ajustado
CASK (ex combustíveis) ajustado
R$
%
%
R$
R$
unidades
unidades
Km
unidades
%
R$
R$
R$
R$
Litro
R$
R$
R$
5
1
1
1
1
1
13
12
5
4
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
3
1
1
1
35
2
2
2
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
42
Full Gallons Consumed
Índice de Pontualidade
Receita Líq. Por assento ofertado Km
Tx Ocupação Break Even Point (BELF)
Utilização Média da aeronave (Hr/dia)
Decolagens
Yeld Líquido
Receita Pax por ASK líquido
Dívida Bruta / EBITDAR
Dív. Liquida / EBITDAR
WTI (Médio por barril)
Preço por Litro de combustível
Overall Lead Factor
Break Even Load Factor
Yeld based on RTKs
Operating Revenues per ATK
Operating Cost per ATK
US$
%
%
%
%
vezes
R$
R$
vezes
vezes
US$
R$
%
%
US$
US$
US$
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Volume TKV
Acidentes Ferroviários / Carga Movim.
Carga Transportada por segundo
Consumo Diesel (Litros/ mil TKB)
Número de Locomotivas
Produtividade Locomotiva (TKV/Locom)
Produtividade Vagões (TKV/Vagão)
Produto Transportado por Tipo
Número de Terminais
TKB
Transit Time Ferroviário
Número de Vagões
Volume TU
R$
vezes
Tonelada
Litros
unidades
TKV
TKV
%
unidades
R$
Horas
unidades
R$
TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
AFRMM
Número de atracações
Volume médio de containers/navio
EBITDA por embarcação
Tx de Ocupação para o SAM
Tx de Ocupação para o SAS
Tx de Ocupação por TEU
TEU por Milha
Volume movimentado por segmento
Volume Transportado
R$
unidades
unidades
R$
%
%
%
TEU
%
TEU
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
13
3
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
10
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
43
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Centros de Distribuição
Dívida Líquida / EBITDA Adicionado
EBITDA Adicionado
EBITDA Adicionado / Juros Líquidos
Floor Plan
unidades
vezes
R$
vezes
R$
COMÉRCIO DE TECIDOS, VESTUÁRIO E CALÇADOS
EBITDA / ABL (R$/m2)
EFICC (Índice de Efic. De Cobrança)
Margem EBITDA/Receita Liqu.Varejo
Margem EBITDA Varejo/Rec.Liq. Varejo
PDD / Mínimo requerido BACEN
Ticket vendas
R$
%
%
%
%
vezes
ALUGUEL DE CARROS
Dívida Líquida / Valor da Frota
Frota
Frota Média Operacional
Frota Média Alugada
Valor Médio por Carro
Veículos a garantia
Desp. Fin. Líquida / Rec. Liq. Locação
Diária / Salário Mìnimo
Frota por Categoria
Frota por Montadora
Frota por Colaborador
Novas contratações (ex renovações)
%
unidades
unidades
unidades
R$
%
%
%
%
%
unidades
unidades
PROGRAMAS DE FIDELIZAÇÃO
unidades
unidades
%
Pontos emitidos
Pontos resgatados
Breakage
SERVIÇOS EDUCACIONAIS
Alunos Matriculados
Polos
Campus
Alunos / Campus
Conceito Preliminar de Curso
Índice Geral de Curso
Alunos por Polo
Faculdades
PDD / (ROL-FIES)
Taxa de Retenção
Alunos atendidos
Alunos Egressos
unidades
unidades
unidades
unidades
índice
índice
unidades
unidades
%
%
unidade
unidade
5
1
1
1
1
1
6
1
1
1
1
1
1
12
3
3
3
2
2
2
1
1
1
1
1
1
3
1
1
1
12
4
4
3
2
2
2
1
1
1
1
1
1
44
HOTELARIA
unidades
unidades
R$
%
R$
Hoteis
Quartos
EBITDA hoteleiro
Margem EBITDA hoteleiro
RevPar
JORNAIS, LIVROS E REVISTAS
unidades
unidades
Alunos Acessos
Escolas Acessos
PRODUÇÃO DE EVENTOS E SHOWS
unidades
vezes
unidades
Referência
Referência
Espaços de Eventos
Eventos Realizados
Ingressos vendidos
Localização dos Espaços
Naming Right
AGRICULTURA
Área de Colheita
Área de Colheita por Região
Capacidade de armazenamento
Máquinas em Operação
(LL+Apreciação de Terras Líquidas)/PL
(LL+Apreciação)/(Cap. Inv.-Cap Giro)
(Result. Op-IR)+Apreciação/(Div.Liq+PL)
EBITDA Agrícola
AÇÚCAR E ÁLCOOL
ATR - Açúcar Total Recuperável (Kg/Ton)
Nível de Mecanização da Colheita
Material Terceiros Processados
Estoque por unidade
Açúcar a ser exportado / Hedgeado
Percentual de Açúcar protegido/Fixado
Energia Produzida
COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS
Quantidade de Farmaceuticos
Unid. Exped / Homem Hora Depósito
Média de vendas /Centro de Distribuição
Vendas por m2 de depósito
Vendas por meio eletrônico
MEDICAMENTOS E OUTROS PRODUTOS
Quantidade de Consultores
Índice de Lealdade
Lealdade dos Fornecedores
Média de Vendas / Consultor
hectare
%
Tonelada
unidades
%
%
%
R$
Kilograma
%
Tonelada
Tonelada
Tonelada
%
MWh
unidades
unidades
R$
R$
%
unidades
%
%
R$
5
3
2
1
1
1
2
2
1
5
1
1
1
1
1
8
2
2
2
2
1
1
1
1
7
3
3
2
1
1
1
1
5
1
1
1
1
1
4
1
1
1
1
45
SERV. MÉD. HOSP, ANÁLISES DE DIAGNÓSTICO
PEONA (Prov. Eventos ocorridos não avisados)
R$
Área de atendimento
m2
Quantidade de Exames
unidades
IDSS (Ind. Desemp. Saúde Suplem.)
vezes
Quantidade de Internações
unidades
Médicos credenciados
unidades
Valor médio por requisição
unidades
Volume médio de requisições
unidades
Requisições por Laboratório
unidades
EXPLORAÇÃO DE IMÓVEIS
Custo de Ocupação
R$
Cap Rate
%
Taxa de Vacância
%
Leasing Spread de renovações
vezes
Taxa de Vacância Financeira
%
Aluguel / m2
R$
Dívida Líquida / Valor de Portfólio
%
Leasing Spread de renovações
m2
Dívida Bruta / Valor de Portfólio
%
Dívida Líquida corporativo / EBITDA
vezes
Dívida Líquida Produção / EBITDA
vezes
Duration dos contratos
anos
EBITDA/m2
R$
Margem NOI por Shopping
%
NOI mesmos shoppings / m2
R$
NOI mesmos shoppings
R$
NOI por Shopping
R$
NOI+cessão de direitos / m2
R$
Portfólio
R$
Portfólio
m2
Portfólio por segmento
%
ROB por Shopping
R$
TIR
%
Valorização mesmos imóveis
%
Yeld to Maturity
%
BANCOS
Empréstimos por classificação de risco
%
Índice de Cobertura por vencimentos
%
Crédito / Captação
%
Empréstimos por vencimento
%
Margem Financeira antes da PDD
R$
Empréstimos por segmento
%
Captação por produto
%
9
2
1
1
1
1
1
1
1
1
25
6
5
4
3
3
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
55
8
7
4
4
4
3
3
46
Contas Correntes
Margem Financeira depois da PDD
Patrimônio de Referência
Empréstimos por valor
Concentração de devedores
Contas Poupança
Créditos / Ativo Total
Dívida Subordinada
Quantidade de Operações
PR Exigido
Taxa Financeira de Juros
Títulos da Circ. BACEN 3068/2001
Transações por celular
Transações por meio eletrônico
Títulos Mantidos até vencimento
Tit. Mantidos até venc / Títulos mobiliários
Captação externa / funding
Carteira / PL
CDB / Depósitos
Clientes e-bank
Contas Correntes por segmento
Crédito / PL
Créditos por região
Depósito para Reinvestimento
Disponível+Aplic. Finaceiras /Depósitos à vista
Exposição média por cliente
IEAR (Indice Efic. Ajustado ao risco)
Indice de Recorrência
Margem de Intermediação
Margem Financeira de Juros / Ativos
Margem Financeira Gerencial
Nível de Alavancagem
NPL
Operações por Segmento
PDD / Operações
Retorno Recorrente / Ativo
Retorno Recorrente / PL
Spread
Taxa Anualizada c/ Margem Fin. Clientes
Taxa Anualizada c/ Op. Crédito
Tx Média (Mg.financ/(Ativos+Op. Comprom-At. Perm))
Tx.Anual. c/ Mg. Fin. Clientes após Risco Crédito
TMA - Tempo médio de atendimento
TME - Tempo médio de espera
Transações com cartões por segmento
VaR
Write Off (Baixa de créditos da carteira)
Write Off (Baixa de créditos da carteira)
unidades
R$
R$
%
%
unidades
%
R$
unidades
R$
%
%
unidades
unidades
R$
%
%
%
%
unidades
%
vezes
%
R$
%
R$
%
%
vezes
%
R$
vezes
%
%
%
%
%
R$
%
%
%
%
minutos
segundos
%
R$
R$
%
3
3
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
47
SOC. ARRENDAMENTO MERCANTIL
Aplicações financeiras
Área
Arrendamentos por produto
Carteira de Arrendamentos
Quantidade de Contratos
Quantidade de Contratos
Operações / Ativo
Operações de Crédito
Títulos Vencidos / Carteira de Crédito
Valor Médio
CORRETORAS DE SEGUROS
Comissão Cross Selling
Crescimento Orgânico do Lucro
Letras Financeiras em Custódia
Prêmio por Corretor
Prêmios por Produto
SEGURADORAS
Carteira por produto
Frota Segurada
Índice Combinado
Vidas Seguradas
CDI
Clientes monitoramento
Cotas de Consórcio
Crédito Administrativo
Índice de custo de aquisição
Índice de Sharpe
Participação Previdência
Rentabilidade / CDI
Risco de stress / Total da Carteira
GESTÃO DE RECUROS E INVESTIMENTOS
AuM / Capital Investido
AuM por região
Capitalização média por setor produtivo
Captação Líquida
Carteira de Ações
Carteira de Ações / Ativo Total
Volume CDB registrado
Contratos gerados / Financiamentos
Cotas de Fundo em Custódia
Debentures em Custódia
Volume DI registrado
Índice de Alavancagem
Índice de Cobertura
Inves. Priate-Equity / AuM
Investidores ativos média
Investidores por região
R$
hectare
%
R$
unidades
R$
%
R$
%
R$
%
%
R$
R$
R$
%
unidades
%
unidades
%
unidades
unidades
R$
%
vezes
%
%
%
%
%
%
R$
R$
%
R$
%
R$
R$
R$
%
%
%
unidades
%
10
3
1
1
1
1
1
1
1
1
1
5
1
1
1
1
1
13
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
30
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
48
Investidores por segmento
Letras Financeiras em Custódia
Máquinas Instaladas
Risco de Mercado
Tx. Administração / ROL
Quantidade de transações
Quantidade de transações
TurnOver Ações
TurnOver Velocity
VaR médio
Veículos financiados / vendidos
Veículos Vendidos
Veículos Financiados
Vod diária / PL médio
EXPLORAÇÃO E/OU REFINO DE PETRÓLEO
Área Explorada
Taxa de Sucesso na Exploração
Derramamento de óleo
Dívida Líquida / EBITDAX
EBITDAX
IRR - Índice de Reposição de Reservas
Lifting Cost (CPV/média de extração)
Margem EBITDAX
Netback Gás
Produção por bloco
Produção por lâmina d´água
Sondas de perfuração
TELEFONIA FIXA
Clientes Banda Larga
UGR
ARPU
Clientes TV por assinatura
Clientes pós pago/Clientes mobilidade
Residências instaladas
Acessos móveis
BackBone
Percentual de Clientes Banda Larga/Total
Data Center
MOU sainte
MOU entrante
Produtos Instalados por residência
Receita core
Telefones Públicos Instalados
Trafego de Dados / ROL
ÁGUA E SANEAMENTO
População Atendida água
População Atendida esgoto
Volume faturado de Água
%
R$
unidades
R$
%
R$
unidades
%
%
R$
%
unidades
unidades
%
hectare
%
m3
%
R$
%
R$
%
boe
boed
%
unidades
unidades
unidades
R$
unidades
%
unidades
unidades
Kilometros
%
unidades
minutos
minutos
%
R$
unidades
%
unidades
unidades
m3
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
12
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
16
6
5
3
3
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
31
4
4
4
49
Ligações Água
Ligações Esgoto
SES - Sist. Esgoto Sanitário
SAA -Sist. Abastecimento água
Água Produzida
ANCR - Água não convertida em receita (Litros/ligação/dia)
Esgoto Faturado
Extensão da rede
Índice de atendimento Pop. Urbana
Volume de Esgoto Coletado
Percentual de Esgoto Coletado/Tratado
Índice de hidrometação
Ligações por empregado
IARCE - Índice de atendimento com rede de Esgoto
Índice de cobertura de esgotamento
IANF- Índice de Água Não Faturada
IARDA - Indice de Atendimento com rede de Água
Ligações Ativas
Novas ligações de água
Novas ligações de esgoto
VPL - Volume produzido por ligação
VML - Volume micromedido por ligação
Estações de Tratamento de Esgoto
Estações de Tratamento de Água
Laboratórios
Análises de água
Beneficiários água tratada
Beneficiários esgoto tratado
ENERGIA ELÉTRICA
DEC
FEC
Perdas Técnicas
Rede de transmissão / subtransmissão
Subestações
Perdas Comerciais
Energia Contratada
Transformadores
MWh / Empregado
Índice de Disponibilidade média
TMAE - Tempo médio de Atendimento Emergencial
Garantia Física
IAR - Índice de Arrecadação
Energia gerada / Energia Assegurada
Ticket Médio (MWh / Consumidor)
Unidades Geradoras de Energia
Cliente por km2
Energia gerada por usina
Índice de Indisponibilidade
unidades
unidades
unidades
unidades
m3
litros
m3
Kilometros
%
m3
%
%
unidades
%
%
%
%
unidades
unidades
unidades
m3
m3
unidades
unidades
unidades
unidades
unidades
unidades
horas
vezes
%
Kilometros
unidades
%
GWh
unidades
MWh
%
minutos
MW médio
%
%
MWh
unidades
unidades
%
%
4
4
4
3
3
3
3
3
3
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
43
28
28
21
21
16
15
13
9
9
8
7
7
7
6
6
4
3
2
2
50
PMSO / consumidor
Reclamações ANEEL
Percentual custos gerenciáveis
IASC (Índice Aneel de Satisf. Clientes)
Índice de Confiabilidade
Parques Eólicos
Fator de carga médio
DEC acidental
Afluência Média Mensal m3/s
Desconto na RAP devido a interrupções
Energia deixada de transmitir
Grau de cobertura Operacional
IEE - Índice de Energia Elétrica
Índice Operacional de Geração
IRR - Índice de Reclamações
Média de interrupção de energia
Nível de Contratação
Reclamações / Valor médio de contratos ativos
Postes
Indicador de Robustez
Desligamentos / 100Km de rede
Acidentes com população
Taxa de Assertividade
Rede de distribuição
TOTAL
R$
unidades
%
%
%
unidades
%
horas
m3
%
MWh
vezes
%
%
%
%
%
%
unidade
%
vezes
vezes
%
Km
2
2
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
461
Download

a divulgação de indicadores de desempenho