FÍSICA, 2º ANO Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Física II CALORIMETRIA Prof. Dr. Luciano Soares Pedroso FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Algumas curiosidades... Por que durante o dia é tão quente no deserto, mas à noite é tão frio? Por que, durante o dia, quando estamos na praia, percebemos que o vento sopra da água para a areia, mas à noite esse sentido é invertido? Imagem: Capture Queen / Creative Commons Attribution 2.0 Generic Antes de responder, vamos conhecer alguns conceitos fundamentais... FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Calor Energia Térmica em trânsito devido a diferença de temperatura entre corpos. Costuma-se dizer que calor é ENERGIA TÉRMICA EM MOVIMENTO. Imagem: Valo / Creative Commons Atribuição 2.5 Genérica Obs.: O Calor SEMPRE flui espontaneamente do corpo de MAIOR temperatura para o corpo de MENOR temperatura. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Joseph Black (1728 – 1799) Físico, Químico e Médico escocês, evidenciou-se no seu trabalho sobre Termodinâmica, sendo o primeiro a distinguir Calor de Temperatura. Introduziu a noção de Calor Específico e de Calor Latente. É considerado, juntamente com Cavendish e Lavoisier, um dos pioneiros da Química Moderna. Imagem: James Heath (engraver) after Henry Raeburn / Domínio Público FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Por meio de experimentos nos quais misturava substâncias a diferentes temperaturas, observou que os resultados não condiziam com as teorias da época, que apontavam o calor como uma substância fluida (chamada de calórica) presente na matéria. XAVIER, Claudio & BENIGNO, Barreto. Física aula por aula. Volume 2. FTD. 1ª ed. 2010. Imagem: James Heath (engraver) after Henry Raeburn / Domínio Público Joseph Black (1728 – 1799) FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Calor Sensível Calor que produz variação de temperatura sem que o estado físico da matéria seja alterado. Ex.: Quando colocamos algo para aquecer no fogo, estamos aumentando sua temperatura. Imagem: GRAN / GNU Free Documentation License FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Unidade de medida de Calor A energia é medida em joules (J) no (S.I.). Como o calor também é uma forma de energia, possui a mesma unidade. Por motivos históricos e práticos, também usamos outra unidade, a caloria (cal). 1 cal = 4,18 J FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Capacidade Térmica Quantidade de calor necessária para elevar em 1ºC a temperatura de um corpo. Exemplo: 46ºC 26ºC Equivale ao quociente entre a quantidade de calor recebido ou cedido pelo corpo e a correspondente variação de temperatura. Neste caso, temos: Logo: Esse resultado nos indica que, para variar a temperatura desse corpo em 1 ºC, precisaremos fornecer a ele 2 cal. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Calor Específico Quantidade de calor necessária para elevar em 1ºC a temperatura de uma unidade de massa de um corpo. Exemplo: Nesse caso, temos: 27ºC Logo: 26ºC http://d1gnq2svmchsi4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2012/02/cryoscope.jpg Esse resultado nos indica que, para variar a temperatura de 1 g do material que compõe esse corpo em 1 º C, precisaremos fornecer a ele 0,5 cal. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Equação Fundamental da Calorimetria Como Temos que: Essa expressão nos mostra que a Quantidade de Calor Sensível (QS) é DIRETAMENTE PROPORCIONAL 1. 2. 3. à Massa (m) do corpo Quanto maior a massa do corpo, maior a quantidade de calor necessária para variar sua temperatura; ao Calor Específico (c) Quanto maior o calor específico, maior a quantidade de calor necessária para variar sua temperatura; à Variação de Temperatura (∆T) Quanto maior a variação de temperatura que se deseja obter de um corpo, maior a quantidade de calor que se deve fornecer. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Curiosidade No deserto, durante o dia, a temperatura atinge valores muito elevados; situação que se inverte à noite, com temperaturas bem baixas. Imagem: Thomas Tolkien / Creative Commons Attribution 2.0 Generic FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Curiosidade A explicação dessa variação se baseia no conceito de calor específico. Imagem: Thomas Tolkien / Creative Commons Attribution 2.0 Generic A areia do deserto possui calor específico relativamente pequeno, o que a faz aquecer com muita facilidade durante o dia e se resfriar facilmente à noite. Por isso, as temperaturas variam muito. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Curiosidade A “Caloria” utilizada por médicos e nutricionistas é, na realidade, a quilocaloria (1 kcal = 1000 cal), também chamada Grande Caloria. 1 Cal = 1000 cal Imagem: Glane23 / GNU Free Documentation License FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Curiosidade Brisa Marítima X Brisa Continental Por que, quando estamos na praia durante o dia, percebemos que os ventos sopram da água para a praia e à noite esse sentido é invertido? Imagem: Tó campos1 / Domínio Público FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Brisa Marítima X Brisa Continental o ar se esfria e desce o ar se aquece no continente e sobe AR DE ALTA PRESSÃO z o ar é mais frio sobre o mar e se move em direção ao continente AR DE BAIXA PRESSÃO Dia Durante o dia, a temperatura da terra se eleva mais rapidamente que a da água. Isso acontece porque o calor específico da água é maior que o da terra. Ou seja, é necessário maior quantidade de calor para elevar a temperatura de certa massa de água que elevar a temperatura da mesma massa de areia. As camadas de ar que estão em contato com a areia se aquecem mais, ficam menos densas e sobem. Seu lugar é ocupado pelo ar frio que está em contato com a água. Surge assim uma brisa do mar para a praia (Brisa Marítima). FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Brisa Marítima X Brisa Continental À noite, o movimento se inverte. Devido, ainda, aos diferentes valores de calores específicos, a terra esfria mais rapidamente. A água demora mais para esfriar. Assim, à noite, o ar mais quente é o que está em contato com a água. Por ser menos denso, ele sobe, dando lugar ao ar mais frio que está em contato com a praia. Produz-se então a brisa da terra para o mar (Brisa Continental ou Brisa Terrestre). AR DE BAIXA PRESSÃO o ar se esfria em altitude e desce o ar mais frio sobre o continente se desloca em direçáo ao mar z o ar mais aquecido sobre o mar sobe AR DE ALTA PRESSÃO Noite FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Calorímetro Recipiente termicamente isolado que evita troca de calor entre o seu conteúdo e o meio externo. Em princípio, um calorímetro ideal não deveria trocar calor com os corpos de seu interior, mas na prática isso ocorre. Portanto, em alguns casos, vamos considerar a capacidade térmica do calorímetro no equacionamento da troca de calor. Imagem: Akshat Goel / Creative Commons AttributionShare Alike 3.0 Unported FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Calorímetro A garrafa térmica é um tipo de calorímetro. Com a finalidade de isolar termicamente o conteúdo de uma garrafa térmica do meio ambiente, adotam-se os seguintes procedimentos: • As paredes internas são feitas de vidro, que, por ser mau condutor, atenua a troca de calor por condução; • as paredes internas são duplas, separadas por uma região de vácuo, cuja função é evitar a condução do calor que passa pelas paredes de vidro. Imagem: Henna / Creative Commons Attribution-Share Alike 1.0 Generic FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Calorímetro • O vidro de que são feitas as paredes internas da garrafa é espelhado, para que o calor radiante seja refletido, atenuando assim as trocas por irradiação. • Para evitar as possíveis trocas de calor por convecção, basta fechar a garrafa, pois dessa forma as massas fluidas internas não conseguem sair do sistema. • É evidente que não existe o isolamento térmico perfeito; assim, apesar dos cuidados citados, após um tempo relativamente grande (várias horas), o conteúdo da garrafa térmica acaba atingindo o equilíbrio térmico com o meio ambiente. Imagem: Henna / Creative Commons Attribution-Share Alike 1.0 Generic A garrafa térmica é um tipo de calorímetro. Trocas de calor - ∑Q = 0 FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Aparelho utilizado em laboratório com o objetivo de realizar experiências envolvendo trocas de calor entre corpos ou substâncias, evitando a perda de calor. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Trocas de calor Num sistema de vários corpos, termicamente isolados do meio externo, a soma das quantidades de calor por eles trocados é igual a zero. Para um sistema de n corpos, escrevemos: No caso de o sistema não estar termicamente isolado ou de o calorímetro não ser ideal, devemos levar em conta a troca de calor dos corpos com o ambiente. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Vamos Exercitar? FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Trocas de calor Um recipiente termicamente isolado contém 500g de água na qual se mergulha uma barra metálica homogênea de 250g. A temperatura inicial da água é 25,0°C e a da barra 80,0°C. Considerando o calor específico da água igual a 1,00 cal/g.°C, o do metal igual a 0,056 cal/g.°C e desprezando a capacidade térmica do recipiente, determine a temperatura do equilíbrio térmico. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Exercício 01 Massas iguais de cinco líquidos distintos, cujos calores específicos estão dados na tabela adiante, encontram-se armazenadas, separadamente e à mesma temperatura, dentro de cinco recipientes com boa isolação e capacidade térmica desprezível. Se cada líquido receber a mesma quantidade de calor, suficiente apenas para aquecê-lo, mas sem alcançar seu ponto de ebulição, aquele que apresentará temperatura mais alta, após o aquecimento, será: a) a água. b) o petróleo. c) a glicerina. d) o leite. e) o mercúrio. Tabela Líquido Água Petróleo Glicerina Leite Mercúrio Calor Específico (J/9°C) 4,19 2,09 2,43 3,93 0,14 FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Resolução Resposta: e) o mercúrio: c = 0,14 J/g.ºC Pela equação geral da calorimetria (Qs = m.c.∆T), percebemos que a variação de temperatura é inversamente proporcional ao calor específico da substância. Ou seja, vai sofrer MAIOR VARIAÇÃO DE TEMPERATURA aquela substância que apresentar MENOR CALOR ESPECÍFICO. Resposta: e) FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Exercício 02 Um bloco de massa 2,0 kg, ao receber toda energia térmica liberada por 1000 g de água que diminuem a sua temperatura de 1°C, sofre um acréscimo de temperatura de 10°C. O calor específico do bloco, em cal/g.°C, é: (Adote: cágua: 1,0 cal/g.°C) a) 0,2 b) 0,1 c) 0,15 d) 0,05 e) 0,01 FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Resolução Sabemos que: Substituindo os valores, obtemos: Como todo calor liberado pela água vai ser aproveitado para aquecer o bloco, temos que: Resposta: d) FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Exercício 03 Um frasco contém 20 g de água a 0°C. Em seu interior é colocado um objeto de 50 g de alumínio a 80°C. Os calores específicos da água e do alumínio são respectivamente 1,0 cal/g°C e 0,10 cal/g°C. Supondo não haver troca de calor com o frasco e com o meio ambiente, a temperatura de equilíbrio dessa mistura será: a) 60°C b) 16°C c) 40°C d) 32°C e) 10°C FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Resolução Substituindo os valores, obtemos: Sabemos que: Como não vai haver troca de calor com o meio externo, temos que: Resposta: b) FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Exercício 04 Quando dois corpos de tamanhos diferentes estão em contato e em equilíbrio térmico, e ambos isolados do meio ambiente, pode-se dizer que: a) o corpo maior é o mais quente. b) o corpo menor é o mais quente. c) não há troca de calor entre os corpos. d) o corpo maior cede calor para o corpo menor. e) o corpo menor cede calor para o corpo maior. Resolução Como os corpos estão em equilíbrio térmico, não vai existir calor, visto que CALOR É A ENERGIA TÉRMICA EM TRÂNSITO devido a diferenças de temperatura entre os corpos. Resposta: c) FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Exercício 05 É preciso abaixar de 3°C a temperatura da água da bacia, para que o nosso amigo possa tomar banho confortavelmente. Para que isso aconteça, quanto calor deve ser retirado da água? O caldeirão contém 10 kg de água e o calor específico da água é 1 cal/g°C. Imagem: Richfife / Domínio Público a) 20 kcal b) 10 kcal c) 50 kcal d) 30 kcal e) Precisa-se da temperatura inicial da água para determinar a resposta. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Resolução Sabemos que: Da equação geral da calorimetria, temos Substituindo os valores, obtemos: O sinal negativo indica que o calor foi retirado da água. Resposta: d) FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Calor latente O calor latente, de uma mudança de estado, é a quantidade de calor que a substância recebe ou cede, por unidade de massa, durante a transformação, mantendo-se constante a temperatura, desde que a pressão não se altere. Matematicamente, podemos expressá-lo por: Sendo: Q L Q mL m – Q = quantidade total de calor latente trocada no processo – m = massa do corpo – L = calor latente de mudança. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Mudança de fase Quando alteramos as condições físicas de pressão e temperatura, podemos alterar o estado de agregação da matéria. Por ora, trataremos da mudança de fase sob pressão constante, variando somente a temperatura. Processos de mudança: – – – – – Fusão: passagem de sólido para líquido; Solidificação: passagem de líquido para sólido; Vaporização: passagem de líquido para vapor; Condensação: passagem de vapor para líquido; Sublimação: passagem de sólido para vapor ou vapor para sólido, processo também conhecido como cristalização. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Curvas de aquecimento ou resfriamento Este gráfico será chamado de curva de aquecimento, se o corpo estiver recebendo energia térmica, ou curva de resfriamento, se o corpo estiver cedendo energia térmica. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Leis gerais de mudança – Se a pressão for mantida constante, durante a mudança de fase, a temperatura se mantém constante. – Para uma dada pressão, cada substância tem a sua temperatura de mudança de fase perfeitamente definida. – Variando a pressão, as temperaturas de mudança de fase também variam. FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Influência da pressão na mudança de fase FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Curva de fusão FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Curva de Vaporização FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Temperatura Crítica FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Curva de sublimação FÍSICA, Calcule a Ensino quantidade de calor necessária para 2º Ano do Médio transformar 100térmica g dee calor gelo a - 10o C em água a 20o ? Calor sensível, capacidade específico Dados: calor específico do gelo = 0,5 cal / g oC calor latente de fusão do gelo = 80 cal / g calor específico da água = 1 cal / g oC 1a parte: Solução: O gelo se encontra numa temperatura abaixo do ponto de fusão, neste caso será aquecido de - 10o C até o seu ponto de fusão (0o C): Q =m.c.t Q1 = m . c . t Q1 = 100 . 0,5 . (0 - (-10)) Q1 = 50 . (10 ) Q1 = 500 Q1 = 500 cal FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico 2a parte: Chegando a 0 oC, o gelo agora se encontra na temperatura do ponto de fusão, neste caso sofrerá mudança de fase: Q = m . L Q2 = m . L Q2 = 100 . 80 Q2 = 8 000 Q2 = 8 000 cal 3a parte: O gelo agora já se transformou em água e esta água será aquecida de 0o C até 20o C: Q =m.c.t Q3 = m . c . t Q3 = 100 . 1 . (20 - 0) Q3 = 100 . 20 Q3 = 2 000 Q3 = 2 000 cal FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio Calor sensível, capacidade térmica e calor específico Cálculo final: Q1 = 500 cal Devemos agora somar ... Q2 = 8 000 cal Q3 = 2 000 cal Resposta: Q = 10 500 cal